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MEMORIAL DESCRITIVO Nº.: MD-5220.

00-25122-940-YBF- 001
CLIENTE: AB-RE / UN-RLAM FOLHA: 1 de 77
PROGRAMA: Nº RLAM:
CARTEIRA DE DIESEL
84-MD-00024
ÁREA: U-84 UNIDADE DE DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA
ENGENHARIA TÍTULO:
IEABAST
IERL DESCRITIVO DE PROCESSO
Nº CONTRATADO: RESP. TÉCNICO:
Marcos Santos Pelicas
Nº CONTRATO: CREA:
0800.0050085.09-2 5061183349

ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 EMISSÃO ORIGINAL – PARA COMENTÁRIOS


A REVISADO CONFORME MARKUP 43
B REVISADO CONFORME MARKUP 96

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H

DATA 06/07/2009 29/10/2009 29/03/2010

PROJETO YBF YBF YBF

EXECUÇÃO MARSHELL TIMÓTEO TIMÓTEO

VERIFICAÇÃO ALAN ALAN ALAN

APROVAÇÃO MARCOS MARCOS MARCOS


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA PETROBRÁS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRÁS N-381 REV G ANEXO A – FIGURA A-1.
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B


PROGRAMA: FOLHA:
CARTEIRA DE DIESEL 2 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................5

2. DESCRIÇÃO DA PLANTA....................................................................................................................6

2.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................6

2.2. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DA ÁGUA...............................................6

2.2.1. VAZÕES EM CONDIÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO........................................................................6

2.2.2. PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA.......................................................................................7

3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO........................................................................8

3.1. FILTRAÇÃO POR AREIA ....................................................................................................................8

3.1.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO ................................................................................................8

3.2. MODOS DE OPERAÇÃO ..................................................................................................................12

3.2.1. LAVAGEM DOS FILTROS DE AREIA FH-S DEGRÉMONT® ..........................................................15

3.2.2. SEQUÊNCIA DE LAVAGEM DOS FILTROS DE AREIA .................................................................18

3.3. FILTRAÇÃO POR CARVÃO ATIVADO .............................................................................................21

3.3.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO ..............................................................................................21

3.3.2. MODOS DE OPERAÇÃO ..................................................................................................................22

3.3.3. LAVAGEM DOS FILTROS CARVÃO FH-L DEGRÉMONT® ............................................................26

3.3.3.1. SEQUÊNCIA DE LAVAGEM DOS FILTROS DE CARVÃO ..............................................................28

3.3.3.2. SISTEMA DE DOSAGEM DE HIPOCLORITO DE SÓDIO ...............................................................31

3.4. FILTRAÇÃO POR ELEMENTO CARTUCHO....................................................................................32

3.4.1. SISTEMA DE LAVAGEM DE CARTUCHOS E PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO ÁCIDA PARA


NEUTRALIZAÇÃO .............................................................................................................................33

4. OSMOSE REVERSA .........................................................................................................................36

4.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................36

4.2. 1° PASSO DA OSMOSE REVERSA (L-8401E/F E L-8402 E/F) .......................................................38

4.3. 2° PASSO DA OSMOSE REVERSA (L-8403E/F E L-8404 E/F) .......................................................43

4.4. MODOS DE OPERAÇÃO DOS SKIDS DE OSMOSE (1°/2° P ASSOS) ...........................................47

4.5. PARTIDA DA OSMOSE REVERSA 1°PASSO (L-8401E/F E L-8402E/F)........................................47

4.6. PARADA DA OSMOSE REVERSA 1°PASSO (L-8401E/F E L-8402E/F).........................................48

4.7. PARTIDA DA OSMOSE REVERSA 2° PASSO (L-8403E/F E L-8404E/F).......................................49

4.8. PARADA DA OSMOSE REVERSA 2° PASSO (L-8403E/F E L-8404E/F)........................................50

4.9. SEQUÊNCIA AUTOMÁTICA DE ENTRADA EM OPERAÇÃO. ........................................................52


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4.10. LIMPEZA QUÍMICA ...........................................................................................................................52

4.11. FLUSHING DO 1º PASSO – 1º ESTÁGIO ........................................................................................54

4.11.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING) ..........................................................................54

4.11.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO ...................................................................................55

4.11.3. PREPARO DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA DAS MEMBRANAS..........................................................55

4.11.4. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO.................................................................................................56

4.11.5. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO ..................................................................................................57

4.11.6. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO....................................................................................................58

4.11.7. DRENAGEM DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA PRESENTE NO TANQUE F-8415................................58

4.11.8. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO COM ÁGUA PERMEADA.....................................................................58

4.12. FLUSHING DO 1º PASSO – 2º ESTÁGIO ........................................................................................58

4.12.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING) ..........................................................................58

4.12.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO ...................................................................................59

4.12.3. PREPARO DA SOLUÇÃO .................................................................................................................60

4.12.4. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO.................................................................................................60

4.12.5. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO ..................................................................................................61

4.12.6. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO....................................................................................................62

4.12.7. DRENAGEM DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA PRESENTE NO TANQUE F-8415................................62

4.12.8. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO COM ÁGUA PEMEADA .......................................................................62

4.13. FLUSHING DO 2º PASSO – 1º ESTÁGIO ........................................................................................62

4.13.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING) ..........................................................................62

4.13.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO ...................................................................................63

4.13.3. PREPARO DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA DAS MEMBRANAS..........................................................64

4.13.4. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO.................................................................................................64

4.13.5. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO ..................................................................................................65

4.13.6. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO....................................................................................................65

4.13.7. DRENAGEM DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA PRESENTE NO TANQUE F-8415................................66

4.13.8. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO ...............................................................................................................66

4.13.9. FLUSHING DO 2º PASSO – 2º ESTÁGIO ........................................................................................66

4.13.9.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING) ..........................................................................66

4.13.9.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO ...................................................................................67

4.13.10. PREPARO DA SOLUÇÃO .................................................................................................................67


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DESCRITIVO DE PROCESSO

4.13.11. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO.................................................................................................68

4.13.12. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO ..................................................................................................68

4.13.13. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO....................................................................................................69

4.13.14. DRENAGEM DA SOLUÇÃO PRESENTE NO TANQUE F-8415 ......................................................69

4.13.15. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO COM ÁGUA PERMEADA.....................................................................70

4.14. BACIA DE NEUTRALIZAÇÃO A-8402 ..............................................................................................70

5. DOSAGEM QUÍMICA ........................................................................................................................71

5.1. ANTI-INCRUSTANTE ........................................................................................................................71

5.2. BIOCIDA (DBNPA).............................................................................................................................72

5.3. BISSULFITO DE SÓDIO....................................................................................................................73

5.4. COAGULANTE ORGÂNICO..............................................................................................................74

5.5. SODA CÁUSTICA..............................................................................................................................75

5.6. HIPOCLORITO DE SÓDIO................................................................................................................76

6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...................................................................................................77

INDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Características físico-químicas da água bruta ..................................................................................7


Tabela 2 - Parâmetros de qualidade de saída de desmineralização de água. ..................................................7
Tabela 3 - Duração de cada sequência de lavagem e suas taxas. ..................................................................20
Tabela 4 - Acionamento das válvulas do filtro de areia FH-S Degrémont® *...................................................20
Tabela 5 - Duração de cada sequência de lavagem e suas taxas. ..................................................................30
Tabela 6 - Acionamento das válvulas do filtro carvão FH-L Degrémont®........................................................31
Tabela 7 - Fases de lavagem das membranas nos skids da osmose reversa.................................................53
Tabela 8 – Sistema de diluição em linha do Anti-incrustante ...........................................................................72
Tabela 9 – Sistema de diluição em linha do Anti-incrustante ...........................................................................75
Tabela 10 – Sistema de diluição em linha da Soda Cáustica para osmose 1º e 2º passo ..............................76

INDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Filtro de areia FH-S - Degremont®..............................................................................................................9


Figura 2 - Fluxo hidráulico do filtro de areia horizontal FH-S Degrémont® F-8401E ..........................................11
Figura 3 - Fluxo hidráulico do filtro de carvão horizontal FH-L Degrémont® F-8402E........................................21
Figura 4 - Funcionamento de um skid de osmose reversa......................................................................................36
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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste documento será dar subsídio à compreensão do funcionamento de toda a


unidade de desmineralização de água (U-84 / RLAM), bem como os equipamentos que a compõe.
Neste contexto, inclui-se a construção de uma linha de desmineralização de água totalmente nova.
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2. DESCRIÇÃO DA PLANTA
2.1. INTRODUÇÃO

• A Unidade de desmineralização de água (U-84) da RLAM – Refinaria Landulpho Alves,


em Mataripe, Bahia, será contemplada pela implantação de uma linha nova de
desmineralização de água filtrada.

• Esta unidade contará com novo sistema de filtração, composta por um conjunto de filtros
de areia, filtros carvão e filtros cartuchos, bem como skids de desmineralização de água
filtrada por osmose reversa.

• Esta nova unidade terá capacidade de produção de 300 m3/h de água desmineralizada,
a partir de água filtrada, para atender a nova demanda do processo de expansão; pela
implantação do empreendimento carteira de diesel.

2.2. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS DA ÁGUA

2.2.1. VAZÕES EM CONDIÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO

(Conforme Memorial de Cálculo de Processo: MC-5220.00-25122-940-YBF-001 e Sumário de


Correntes: FD-5220.00-25122-940-YBF-001)

• Vazão de água filtrada na entrada do sistema....................................................402 m3/h


• Vazão de água filtrada na entrada do sistema, considerando dois filtros de areia em
operação e um em maturação:............................................................................603 m3/h
• Saída de água microfiltrada do pré-tratamento...................................................402 m3/h
• Entrada de água microfiltrada na osmose reversa 1º passo:..............................424 m3/h
• Saída de água permeada na osmose reversa 1º passo e alimentação da osmose reversa 2º
passo:..............................................................................................................334 m3/h
• Saída de água permeada na osmose reversa 2º passo:....................................300 m3/h
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2.2.2. PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA

Tabela 1 - Características físico-químicas da água bruta

Parâmetro Unidade Catu Pedra do Cavalo


Cálcio mg/L 4,81 7,90
Magnésio mg/L 4,61 7,62
Sódio mg/L 32,11 69,37
Potássio mg/L 0,0 9,77
Estrôncio mg/L 0,0 0,08
Bário mg/L 0,0 0,10
Ferro mg/L 0,0 0,13
Bicarbonato mg/L 14,51 64,6
Sulfato mg/L 16,12 8,48
Cloreto mg/L 47,96 102,29
Nitrato mg/L 5,58 9,93
Sílica mg/L 8,1 26,79
CO2 12,89 2,28
pH 6,3 7,70
TDS 134 307,00
Fonte: MD -5220.00-25122-940-YBF-001

Tabela 2 - Parâmetros de qualidade de saída de desmineralização de água.

Parâmetro Unidade Valores


Condutividade µS/cm <5
Sílica mg/l de SiO2 < 0,5
Fonte: MD-5220.00-25122-940-PEI-001(Rev. D)

A qualidade da água filtrada proveniente do reservatório de água filtrada (A-5204) será monitorada através
de um analisador de pH (AE-84248) e turbidez (AE-84249), servindo como base de controle de qualidade do
processo de desmineralização de água da unidade U-84.
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3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO

O pré-tratamento será composto por 3 etapas de polimento da água filtrada proveniente da


unidade de tratamento de água bruta (U-52), com capacidade nominal de produção de 402m3/h
de água microfiltrada.

As etapas de polimento da água filtrada serão compostas por um conjunto de 3 filtros de areia
horizontais (F-8401 E/F/G), seguidos por 3 filtros de carvão ativado (F-8402 E/F/G) e 3 filtros
cartuchos (G-8401E/F/G). Todos com capacidade nominal de 201 m3/h.

Os 3 filtros de areia e 3 filtros de carvão estarão sempre operacionais, porém no caso de


lavagem / maturação de 1 filtro (areia ou carvão), os 2 equipamentos em funcionamento
absorverão a vazão total. No caso dos filtros cartucho, 2 filtros estarão em modo de operação,
enquanto 1 permanecerá em reserva.

O principal objetivo do pré-tratamento será evitar a contaminação das membranas de osmose


reversa, reduzindo o SDI da água para valores médios menores que 3. O SDI (Silt Density
Index) será o parâmetro que avaliará a quantidade de colóides existentes na água.

3.1. FILTRAÇÃO POR AREIA

3.1.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

A primeira etapa do pré-tratamento será composta por filtros de areia tipo FH-S Degrémont® (F-
8401 E/F/G), horizontais pressurizados que trabalham a fluxo descendente. Estes filtros
possuem capacidades nominais de tratamento de 201 m3/h, em alimentação constante. Os
vasos possuirão 2,8 m de diâmetro e 6,10 m de comprimento com área efetiva de filtração de
17,36 m2 e uma velocidade de filtração real de 11,6 m/h. Seus meios filtrantes serão formados
por areia granulada, com tamanho efetivo de 0,95 mm e um fator de compactação variando de
1,5 a 1,7. A altura do leito filtrante medirá 0,90 m, ocupando assim 15,62 m3 do volume total dos
filtros.
Os filtros de areia contam com dispositivo mecânico de alívio de pressão (PSV-84024/25/26).
Essa válvulas serão dimensionadas de acordo com a norma API 520 pelo critério BLOQUEIO
INDEVIDO e estarão ajustadas para aliviar pressões superiores à PMTA e assim garantir a
integridade do filtro (pressão de projeto do mesmo 7,0 kgf/cm2).
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Figura 1 - Filtro de areia FH-S - Degremont®

A vazão de água filtrada nos filtros de areia e enviada para os filtros de carvão será de 402m3/h,
quer estejam 2 ou 3 filtros de areia em operação de filtração. Em situação de funcionamento
normal existirão 3 filtros de areia em operação e o fluxo passante por cada filtro será de 134
m3/h, a uma taxa de filtração de 7,7 m/h. Nos instantes em que 1 dos filtros esteja em
contralavagem os 2 filtros restantes absorverão a vazão total e nessa situação o fluxo passante
em cada filtro será de 201m3/h.

A água que será sujeita a pré-tratamento será succionada de uma tubulação existente,
proveniente do reservatório de água filtrada (A-5204).

Serão instaladas 4 bombas centrifugas (J-8401D/E/F/G) cujo funcionamento será o seguinte:


- 2 operando continuamente para alimentar o conjunto de filtros do pré tratamento
- 1 operará apenas na fase de maturação dos filtros de areia ou carvão
- 1 será reserva

Cada bomba possuirá uma capacidade nominal máxima de 201 m3/h e serão acionadas através
de conversor de freqüência para poderem ajustar o seu ponto funcionamento (AMT) em função
da alteração das condições de operação (aumento das perdas cargas nos filtros devido à
colmatação).
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As bombas de centrífugas do pré-tratamento (J-8401D/E/F/G) poderão funcionar em modo


AUTOMATICO ou MANUAL (via SDCD, ou através de botoeira local). É recomendável que em
operação normal de pré-tratamento as bombas estejam operando em modo AUTOMATICO.

Existirá uma tela de seleção para as bombas e seu respectivo funcionamento, como apresentado
de seguida:

BOMBA
Qtd. J- 8401 D J- 8401 E J- 8401 F J- 8401 G
Operante 2 X X
Maturação de
1 X
filtro
Reserva 1 x
Notas:
- Cada bomba apenas poderá ter um seleção
- As quantidades devem ser as indicadas
- A bomba reserva terá partida automática em caso de falha de uma das operante

Quando o modo AUTOMATICO estiver selecionado o funcionamento das bombas operantes (J-
8401D/E/F/G) será modulado (via inversor de freqüência) por uma malha de controle utilizando a
leitura do transmissor de pressão (PT-84279) instalado na sucção das bombas de pressurização
para o 1º passo da osmose (J-8402D/E/F).
Existirá uma tela para selecionar o set-point de pressão pretendido para o header de alimentação
das bombas do 1º passo de osmose. O valor de set-point selecionado terá que estar dentro do
range 1 kgf/cm2 > P < 2 kgf/cm2.

No recalque das bombas do pré-tratamento (J-8402D/E/F) será instalado um transmissor de


pressão (PT-84229) com indicação no SDCD, mas servirá apenas para monitorar o funcionamento
das mesmas.

Quando em modo AUTOMÁTICO as bombas do pré tratamento (J-8401 D/E/F/G) estarão


intertravadas com um transmissor de pressão (PT-84225) instalado no header de sucção.
Se pressão < 0,3 kgf/cm2, as bombas que estiverem funcionando entrarão em Parada.
O transmissor de pressão terá associado alarmes de pressão baixa (PAL < 0,8 kgf/cm2) e alarme
de pressão muito baixa (PALL < 0,3 kgf/cm2)
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O arranque e parada das bombas do pré tratamento (J-8401D/E/F/G) será feito em rampa, tanto
em modo AUTOMATICO como MANUAL.
Será atribuído um set-point de 3 minutos (ajustável em supervisório) para modular a
aceleração/desaceleração da bomba centrifuga através da ação do inversor de freqüência sobre
o motor (na faixa de 12 @ 60 Hz).

Será adicionado coagulante orgânico a montante dos filtros de areia com o intuito de maximizar
a remoção de sólidos em suspensão a fim de evitar contaminação das membranas do sistema
de osmose reversa.
A dosagem será efetuada pelas bombas dosadoras J-8406 C/D e será proporcional à vazão de
água que será pré-tratada. Existirá uma malha de controle que atuará as dosadoras em função
da vazão registrada no medidor de vazão FT-84243 instalado no recalque das bombas (J-
8401D/E/F/G).
O set point de dosagem de coagulante orgânico será de 2g/m3 (ajustável no supervisório).

O fluxo hidráulico do filtro de areia FH-S Degrémont® pode ser observado na Figura (Filtro de
areia F-8401E, como exemplo).

1 2 3 4 56 7 8

Figura 2 - Fluxo hidráulico do filtro de areia horizontal FH-S Degrémont® F-8401E

1 Entrada de água 5 Dreno ou Saída de água de Maturação


2 Entrada de ar de lavagem 6 Vent
3 Entrada de água de lavagem 7 Alívio
4 Saída de água de lavagem 8 Saída de água filtrada
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A vazão de entrada em cada filtro de areia será indicada no SDCD através das leituras de
medidores de vazão eletromagnético (FT-84245/46/47) instalados
XV
84313
a montante de cada filtro,
apenas com o objetivo de monitorar o funcionamento do sistema.
Para cada medidor de vazão (FT-84245/46/47) existirá alarme de vazão baixa (FAL < 100 m3/h)
e alarme de vazão alta (FAH > 220 m3/h).

Existirá análise de turbidez (AT-84250) no header de saída de água filtrada, cujos valores serão
apresentados no SDCD. Essas leituras serão utilizadas apenas para monitorar o funcionamento
do sistema de filtração por areia.

3.2. MODOS DE OPERAÇÃO

Para a operação da filtração, cada filtro de areia horizontal FH-S Degrémont® terá uma janela de
comando conforme indicada abaixo:

F-8401E
FORA DE OPERAÇÃO
AUTOMÁTICO
MANUAL
CONTROLES DA LAVAGEM
TEMPOS DA LAVAGEM

Esta janela será aberta acionando o ícone do Filtro de Areia FH-S na tela de Supervisão. Na tela
do sistema de supervisão haverá uma indicação do status de cada filtro (AUTOMATICO / MANUAL
/ CONTRALAVAGEM / FORA DE OPERAÇÃO).

Caso o filtro esteja em modo “FORA DE OPERAÇÃO”, seja por seleção do operador ou por falha
no equipamento, será necessário que o operador habilite novamente o filtro através de um Reset a
esse filtro através de uma tela ”RESET FORA DE OPERAÇÃO”.

Segue abaixo a descrição de cada comando:

A) Fora de Operação

O operador poderá colocar manualmente qualquer um dos filtros de areia em modo “Fora de
Operação” Neste modo o filtro será isolado, ou seja, todas as válvulas serão fechadas, não sendo
possível a manobra de quaisquer válvulas pelo modo MANUAL ou AUTOMATICO.
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Este comando apenas poderá ser executado após o operador fechar em modo “Manual” todas as
válvulas de entrada/saída do filtro.
Este comando será utilizado quando o filtro for sujeito a intervenção em campo, ou se o operador
decidir que não é necessário o filtro estar disponível para entrar em operação.

B) Automático
• Neste modo de operação permite-se o alinhamento do filtro no processo, através da
manobra automática de todas as válvulas.

• A lavagem sempre será iniciada através da decisão do operador. Para o enunciado, será
apresentada na tela a seguinte sequência de mensagens:

Iniciar lavagem automática?

SIM
NÃO

• Caso o operador selecione a opção inicial “NÃO”, um timer (interno ao sistema) será
iniciado e após 5 minutos a tela inicial será novamente apresentada.

Iniciar lavagem automática?

SIM
NÃO

C) Manual

Este modo permite ao operador ABRIR/FECHAR cada válvula pneumática através do


acionamento de comandos no SDCD. Este recurso somente deve ser utilizado para realização de
testes nas válvulas pneumáticas.

• Neste modo, o operador também poderá executar as diversas fases da lavagem


individualmente, cabendo a ele a responsabilidade de executá-la total ou parcialmente, e
nas condições da vazão, tempo e concentrações estabelecidas, além da sequência correta
das fases.
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D) Contralavagem

• A lavagem poderá ser feita de modo AUTOMÁTICO ou MANUAL, dependendo do modo de


operação do filtro escolhido pelo operador.

Após acionar o comando "CONTROLES DA LAVAGEM" da primeira janela de comando será


aberta mais uma janela de seleção do modo de operação como segue:

LAVAGEM
FASE 1: DRENAGEM PARCIAL
FASE 2: APLICAÇÃO DE AR
FASE 3: PURGA DE AR
FASE 4: ENXAGUE
FASE 5: ENCHIMENTO
FASE 6: MATURAÇÃO
EXECUTAR TODAS AS FASES
CONTINUAR FASE
INTERROMPER FASE
INTERROMPER LAVAGEM

NOTA: SERÁ INDICADA CLARAMENTE NA TELA DO SDCD, A FASE DE LAVAGEM QUE ESTÁ
SENDO EXECUTADA.

Fase 1 a 5:
• Estes comandos somente estarão habilitados se o filtro estiver em modo “MANUAL”. Inicia-
se e executa-se a fase da lavagem selecionada. Aguarda-se o novo comando do operador
para início de outra fase.

Executar Todas as Fases:


• Este comando executará seqüencialmente todas as fases da lavagem, uma após a outra.

Continuar Fase:
• A partir deste comando a lavagem será retomada a partir da fase interrompida. Se o filtro
estiver em modo “AUTOMÁTICO”, a lavagem irá até o final e se o filtro estiver em modo
“MANUAL” somente a fase que foi interrompida será concluída.

Interromper Fase:

• Este comando interrompe a fase e fecha todas as válvulas. Após uma interrupção de fase,
estando o filtro em modo AUTOMÁTICO, o operador poderá CONTINUAR a lavagem a
partir da fase onde foi interrompida, seqüencialmente até o seu final. Ver item “continuar
fase”.
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NOTA: O SDCD reterá o tempo decorrido na fase que estava em execução no momento da
interrupção, retomando a fase a partir deste ponto.

Interromper Lavagem:
• Neste modo todas as válvulas do filtro serão fechadas. Assim que houver uma interrupção
da lavagem, o filtro será colocado em modo “FORA DE OPERAÇÃO”. Todos os tempos
acumulados serão zerados. A lavagem somente poderá ser reiniciada a partir da 1ª fase,
estando o vaso em qualquer modo. Para tanto, após a falha detectada, o operador deverá
acionar um comando “RESET” informando ao SDCD que a mesma já foi ajustada.

E) Tempos da Lavagem
• Todos os tempos ajustados poderão ser alterados através do SDCD e os tempos
decorridos em cada fase serão indicados na tela do SDCD, como segue:

LAVAGEM
TEMPOS AJUSTADOS TEMPOS DECORRIDOS
FASE
(Minutos) (Minuto)
1. Drenagem parcial 2 XX
2. Aplicação de ar 1 XX
3. Enxágue (água) 8 XX
4. Enchimento 2 XX
5. Maturação 26 XX

3.2.1. LAVAGEM DOS FILTROS DE AREIA FH-S DEGRÉMONT®

A lavagem consiste em passar ar e água através do leito filtrante no sentido ascendente. Com a
agitação dos grãos de areia, as partículas fixadas durante a fase de filtração se desprenderão e
serão arrastadas pela água de lavagem.

A sequência de lavagem dos filtros de areia poderá será iniciada por 2 eventos (será sempre
necessário que o operador confirme essa operação):
- Pressão diferencial alta
- Tempo de Ciclo

Com o transcorrer da filtração, verifica-se o gradativo aumento da pressão diferencial, detectado


pelo transmissor de pressão diferencial instalado em cada filtro de areia (PDT-84233/34/35), cujo
aumento está diretamente relacionado com a colmatação do meio filtrante.
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Será gerado um alarme de pressão diferencial alta ( P > 0,8 kgf/cm2). A condição de pressão
diferencial ALTA iniciará o processo de contralavagem, cabendo ao operador a decisão de lavar ou
não.
Será gerado um alarme de pressão diferencial muito alta ( P > 1,3 kgf/cm2), que ocorrerá apenas
se o operador não iniciar a lavagem quando for atingido o diferencial de pressão alto.
Se o diferencial de pressão muito alto ( P > 1,3 kgf/cm2) se mantiver por 20 min (ajustável
supervisório) o filtro será colocado em modo “FORA DE OPERAÇÃO”.

O Tempo de Ciclo também desencadeará a lavagem dos filtros, assegurando desse modo que
cada filtro será lavado no mínimo 1 vez ao dia, prevenindo a formação de caminhos preferenciais
no meio filtrante o que resultaria na diminuição da qualidade da água pós-filtrada. O set-point para
o tempo de ciclo será de 12h (ajustável no supervisório de 0 a 24h).

O “Tempo de Ciclo” será indicado na tela de filtração do Sistema de Supervisão com seu valor de
ajuste e seu valor acumulado, sendo que o valor acumulado será um valor DECRESCENTE.

A contralavagem será efetuada com a água armazenada no tanque de água filtrada (F-8410)
através das bombas centrifugas (J-8404A/B). Para proteção contra funcionamento em seco as
bombas de contralavagem do filtro de areia (J-8404A/B) estarão intertravadas com o transmissor
de nível (LT-84198) instalado no tanque de água filtrada, sendo desligadas em caso de nível muito
baixo (<20%). A bomba reserva terá partida automática em caso de falha de uma operante

O enchimento do tanque de água filtrada (F-8410) ocorrerá automaticamente pelo acionamento da


válvula XV-84346 de acordo com as seguintes premissas:
Nível baixo (30%) – abre
Nível alto (80%) - fecha

Nota: A válvula XV-84346 poderá ser atuada manualmente através do SDCD.

Serão apresentados no SDCD os alarmes de nível muito alto (LAHH, 90%) e muito baixo (LALL,
20%).

A vazão de água de lavagem será verificada e indicada no SDCD através das leituras do
transmissor de vazão (FT-84250). O funcionamento da bomba de contralavagem selecionada (J-
8404 A ou B) será modulado por uma malha de controle em função em função da medição de
vazão (FT-84251).
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Serão instalados na linha de recalque das bombas de lavagem um medidor de pressão (PT-84241)
e um medidor de temperatura (TE-84203). As leituras destes instrumentos estarão disponíveis no
SDCD e servirão apenas para monitoramento e controle do processo.

A lavagem sempre será efetuada em um filtro de cada vez. Se solicitada a lavagem e outro filtro
estiver lavando, será apresentada uma mensagem na tela “JÁ EXISTE UM FILTRO EM
CONTRALAVAGEM”.

Serão instalados dois sopradores para a fase de fluidização do meio filtrante, sendo um de reserva
(J-8415 A /B) com uma vazão nominal de 755Nm3/h @ 928Nm3/h com pressão de recalque de 0,4
kgf/cm2. A linha de ar será localmente monitorizada quanto à temperatura e (TI-84201/02) e
pressão (PI-84230/31), e terão instalado um dispositivo mecânico de alivio de pressão (PSV-
84022/23).

A vazão de ar será verificada e indicada no SDCD através das leituras do transmissor de vazão
(FT-84244). O funcionamento do soprador selecionado (J-8415 A ou B) será modulado por uma
malha de controle em função em função da medição de vazão (FT-84244). A vazão de ar para os
filtros de areia será de 928 Nm3/h. O soprador reserva terá partida automática.

Existirá um transmissor de pressão PT-84232 que indicará no SDCD a pressão na linha. Existirá
alarme para pressão baixa (PAL, 0,20 kgf/cm2) e pressão alta (PAH, 0,6 kgf/cm2).

Todo o controle para a lavagem será feito através do Sistema de Supervisão, seja em modo
AUTOMATICO ou MANUAL.

A lavagem será efetuada em duas etapas, denominadas “Ar” e “Enxágüe com Água”.

A etapa de “Ar” será efetuada somente com ar e etapa de “Enxágüe com Água” será efetuada
somente com água.

NOTA:
1) A contralavagem será interrompida tanto no modo AUTOMÁTICO como no modo MANUAL
quando ocorrer qualquer um dos seguintes eventos:
- Falha em qualquer válvula.
- Falha nos sopradores (J-8415A/B).
- Falha nas bombas de água de contralavagem (J-8404A/B).
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A lavagem dos Filtros de Areia deverá ser interrompida quando, na fase 4, a vazão de água de
lavagem (FSL-84251) for menor que 400 m3/h ou quando, na fase 2, a vazão de ar (FSL-84244) for
menor que 800 Nm3/h.

3.2.2. SEQUÊNCIA DE LAVAGEM DOS FILTROS DE AREIA

FASE 1 - Redução do Plano de Água (Drenagem parcial)


• Fechar válvula de entrada de água (XV-84401/02/03) e válvula de saída de água filtrada
(XV-84315/21/27);
• Abrir a válvula de vent (XV-84311/17/23);
• Abrir a válvula de drenagem (XV-84312/18/24). Esta deverá ser aberta por um tempo pré-
determinado, ajustável pelo SDCD, variável de 30 segundos a 2 minutos, até que o nível de
água dentro do filtro atinja uma altura de 10 cm acima da camada de areia;
• Após a redução de água ao nível desejado, a válvula de dreno (XV-84312/18/24) será
fechada.

FASE 2 - Aplicação de Ar
• Abrir a válvula de entrada do ar do filtro (XV-84310/16/22);
• A válvula vent (XV-84311/17/23) deve continuar aberta (fase anterior)
• Ligar o soprador (J-8415 A ou B);
• Ajustar a vazão de ar para o filtro de areia;
• Aguardar 1 min;
• A entrada de ar objetiva a formação dos colchões de ar. A velocidade do ar será da ordem
de 55 Nm/h, ou seja, em uma vazão de 928 Nm3/h.

NOTA: A partida do soprador em operação será executada somente após receber sinal de
“ABERTA” da XV de entrada de ar (XV-84310/16/22).

FASE 3 – Purga de ar
• Desligar o soprador (J-8415 A/B);
• Fechar a válvula de entrada de ar (XV-84310/16/22);
• Aguardar 2 min

FASE 4 - Lavagem com água (Enxágüe)


• Abrir a válvula de entrada de água de lavagem (XV-84314/20/26);
• Abrir a válvula de saída de água de lavagem (XV-84313/19/25);
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• Ligar a bomba de contralavagem (J-8404A ou B);


• Duração de 8 min.

A vazão de água será de 435 m3/h. O enxágüe tem como objetivo remover todo o restante das
impurezas desprendidas nas fases anteriores, lançando-as ao sistema de recuperação de
águas.

FASE 5 - Enchimento
• Desligar a bomba de contralavagem;
• Fechar a válvula de saída de água de lavagem (XV-84313/19/25);
• Fechar a válvula de entrada de água de lavagem (XV-84314/20/26);
• Abrir a válvula de entrada de água de alimentação (XV-84401/02/03);
• Acionar a bomba de alimentação (J-8401 D/E/F/G) selecionada para MATURAÇÂO.
• Aguardar 2 minutos.

FASE 6 - Maturação (Alinhamento)

Nessa fase a alimentação dos filtros de areia deve voltar a sua operação normal, ou seja, todos os
filtros em operação.
• Fechar a válvula de vent (XV-84311/17/23);
• Abrir a válvula de dreno (XV-84312/18/24);
• Aguardar 26 minutos;
• Fazer a parada da bomba de alimentação selecionada para a MATURAÇÃO.
• Fechar a válvula de dreno (XV-84312/18/24);
• Abrir a válvula de saída de água filtrada (XV-84315/21/27).

Nota: Um filtro será colocado automaticamente “FORA DE OPERAÇÃO” caso ocorra qualquer um
dos seguintes eventos:

• Falha em qualquer uma de suas válvulas pneumáticas;


• Falha em qualquer um dos equipamentos rotativos: Soprador e Bomba Centrífuga;
• Falha na lavagem, ocasionada por qualquer um dos seguintes eventos:
o Vazão baixa do soprador (J-8415 A/B), ou seja, < 800 Nm3/h na fase 2 (valor ajustável no
supervisório);
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o Vazão baixa de água de lavagem, ou seja, < 400 m3/h na fase 4 (valor ajustável no
supervisório);

Após a ocorrência de uma falha a lavagem será interrompida. O filtro será colocado no modo
"FORA DE OPERAÇÃO" e a lavagem do próximo filtro que estiver em automático poderá ser
executada após confirmação do operador.

Tabela 3 - Duração de cada sequência de lavagem e suas taxas.


3
Sequência de Lavagem Duração (Minutos) Vazão (m /h)
1. Drenagem parcial 2 XX
3
2. Aplicação de ar 1 928 Nm /h
3. Purga de ar 2 -
3
3. Enxágüe (água) 8 435 m /h
3
4. Enchimento 2 201 m /h
3
5. Maturação 26 201 m /h

Tabela 4 - Acionamento das válvulas do filtro de areia FH-S Degrémont® *


Válvula Válvula Válvula Válvula
Válvula Bomba
Entrada Saída Entrada Saída Válvula Válvula Bomba
Entrada Soprador maturação
Água Água Água Água Dreno Vent. contralavagem
de Ar Selec.
Filt. Filtr. Lav. Lav.

F ou G ou H
J-8401 E ou
J-8415 A/B

J-8404 A/B
XV-84401

XV-84315

XV-84314

XV-84313

XV-84312

XV-84310

XV-84311

Fase

Filtração A A F F F F F D D D
Redução do
Fase 1 F F F F A F A D D D
Nível
Fase 2 Ar F F F F F A A L D D

Fase 3 Purga de ar F F F F F F A D D D

Fase 4 Enxágüe F F A A F F A D L D

Fase 5 Enchimento A F F F F F A D D D

Fase 6 Maturação A F F F A F F D D L

A: ABERTA F: FECHADA D: DESLIGADO L: LIGADO

* Filtro Horizontal – F-8401E como exemplo.

Nota: Os acionamentos são válidos para todos os filtros com suas correspondentes válvulas de
acionamento.

A água de lavagem dos filtros será destinada a chamada área “50”, água recuperada.
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3.3. FILTRAÇÃO POR CARVÃO ATIVADO

3.3.1. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

Após passar pelos filtros de areia (F-8401 E/F/G) a água filtrada será enviada para o segundo
conjunto de filtros do pré-tratamento, 3 filtros de carvão horizontais do tipo FH-L Degrémont®
F-8402 E/F/G horizontais pressurizados que trabalham a fluxo descendente com capacidades
nominais de tratamento de 201 m3/h.

Os vasos possuirão 2,8 m de diâmetro e 4,70 m de comprimento com área efetiva de filtração de
13,68 m2 e uma velocidade de filtração real de 14,7 m/h. O meio filtrante será formado por carvão
ativado granulado, com tamanho efetivo de 0,65 mm a 0,75 mm e um coeficiente de uniformidade
variando de 1,5 a 2,0. A altura do leito filtrante terá 0,90 m, ocupando assim 12,31 m3 do volume
disponível nos filtros.

O fluxo hidráulico do filtro de carvão FH-L Degrémont® pode ser observado na figura seguinte
(Filtro de carvão F-8402E, como exemplo).

1 2 3 4 56 78 9

Figura 3 - Fluxo hidráulico do filtro de carvão horizontal FH-L Degrémont® F-8402E

1 Entrada de ar de lavagem 6 Purga de ar


2 Entrada de água filtrada 7 Vent
3 Entrada de água de lavagem 8 Alívio
4 Saída de água de lavagem 9 Saída de água desclorada
5 Dreno ou Saída de água de Maturação
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Os filtros de carvão contam com dispositivo mecânico de alívio de pressão (PSV-84027/28/29).


Essas válvulas serão dimensionadas de acordo com a norma API 520 pelo critério BLOQUEIO
INDEVIDO e estarão ajustadas para aliviar pressões superiores à PMTA e assim garantir a
integridade do filtro (pressão de projeto do mesmo 5,0 kgf/cm2).

3.3.2. MODOS DE OPERAÇÃO

Para a operação de filtração, cada filtro carvão horizontal FH-L Degrémont® terá uma janela de
comando no supervisório conforme indicada abaixo:

F-8402E
FORA DE OPERAÇÃO
AUTOMÁTICO
MANUAL
CONTROLES DA LAVAGEM
TEMPOS DA LAVAGEM

Esta janela será aberta acionando o ícone do Filtro de Carvão FH-L na tela de Supervisão. Na tela
do sistema de supervisão haverá uma indicação do status de cada filtro (AUTOMATICO / MANUAL
/ CONTRALAVAGEM / FORA DE OPERAÇÃO).

Caso o filtro esteja em modo “FORA DE OPERAÇÃO”, seja por seleção do operador ou por falha
no equipamento, será necessário que o operador habilite novamente o filtro através de um Reset a
esse filtro através de uma tela ”RESET FORA DE OPERAÇÃO”.

Segue abaixo a descrição de cada comando:

A) Fora de Operação

O operador poderá colocar manualmente qualquer um dos filtros de areia em modo “Fora de
Operação” Neste modo o filtro será isolado, ou seja, todas as válvulas serão fechadas, não sendo
possível a manobra de quaisquer válvulas pelo modo MANUAL ou AUTOMATICO.

Este comando apenas poderá ser executado após o operador fechar em modo “Manual” todas as
válvulas de entrada/saída do filtro.

Este comando será utilizado quando o filtro for sujeito a intervenção em campo, ou se o operador
decidir que não é necessário o filtro estar disponível para entrar em operação.
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B) Automático

• Neste modo de operação permite-se o alinhamento do filtro no processo, através da


manobra automáticas de todas as válvulas.

• A lavagem sempre será iniciada através da decisão do operador, que ainda contará com a
opção de utilizar uma dosagem de hipoclorito de sódio. Para o enunciado será apresentada
na tela a seguinte sequência de mensagens:

Iniciar lavagem automática?

SIM
NÃO

• Após a confirmação positiva “SIM” pelo operador, será apresentada uma nova mensagem
onde o mesmo poderá contar com a opção de lavagem convencional “normal” ou lavagem
química (hipoclorito de sódio).

Seleção de lavagem

NORMAL QUÍMICA

• O processo de dosagem de hipoclorito será executado apenas durante a fase de enxágüe.

• Caso o operador selecione a opção inicial “NÃO”, um timer (interno ao sistema) será
iniciado e após 5 minutos a tela inicial será novamente apresentada.

Iniciar lavagem automática?

SIM
NÃO

NOTA: A escolha pela dosagem química devera ter como base o resultado das análises de
controle bacteriológico.
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C) Manual

• Este modo permite ao operador ABRIR/FECHAR cada válvula através do acionamento de


comandos no SDCD. Este recurso somente deve ser utilizado para realização de testes nas
válvulas pneumáticas.

• Neste modo o operador também poderá executar as diversas fases da lavagem


individualmente, cabendo a ele a responsabilidade de executá-la total ou parcialmente, e
nas condições da vazão, tempo e concentrações estabelecidas, além da sequência correta
das fases.

D) Contralavagem

• A lavagem poderá ser feita de modo AUTOMÁTICO ou MANUAL, dependendo do modo de


operação do filtro escolhido pelo operador.

Após acionar o comando "CONTROLES DA LAVAGEM" da primeira janela de comando será


aberta mais uma janela de seleção do modo de operação como segue:

LAVAGEM
FASE 1: DRENAGEM PARCIAL
FASE 2: APLICAÇÃO DE AR
FASE 3: PURGA DE AR
FASE 4: ENXAGUE
FASE 5: ENCHIMENTO
FASE 6: MATURAÇÃO
EXECUTAR TODAS AS FASES
CONTINUAR FASE
INTERROMPER FASE
INTERROMPER LAVAGEM

NOTA: SERÁ INDICADO CLARAMENTE NA TELA DO SDCD A FASE DE LAVAGEM QUE ESTÁ
SENDO EXECUTADA.

Fase 1 a 6:
• Estes comandos somente estarão habilitados se o filtro estiver em modo “MANUAL”. Inicia-
se e executa-se a fase da lavagem selecionada. Aguarda-se novo comando do operador
para início de outra fase.
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Executar Todas as Fases:


• Este comando executará seqüencialmente todas as fases da lavagem, uma após a outra.

Continuar Fase:
• A partir deste comando, a lavagem será retomada a partir da fase interrompida. Se o filtro
estiver em modo “AUTOMÁTICO”, a lavagem irá até o final e se o filtro estiver em modo
“MANUAL” somente a fase que foi interrompida será concluída.

Interromper Fase:
• Este comando interrompe a fase e fecha todas as válvulas. Após uma interrupção de fase,
estando o filtro em modo AUTOMÁTICO, o operador poderá CONTINUAR a lavagem a
partir da fase onde foi interrompida, seqüencialmente até o seu final. Ver item “continuar
fase”.

NOTA: O SDCD reterá o tempo decorrido na fase que estava em execução no momento da
interrupção, retomando a fase a partir deste ponto.

Interromper Lavagem:
• Neste modo todas as válvulas do filtro serão fechadas. Assim que houver uma interrupção
da lavagem, o filtro será colocado em modo “FORA DE OPERAÇÃO”. Todos os tempos
acumulados serão zerados. A lavagem somente poderá ser reiniciada a partir da 1ª fase,
estando o vaso em qualquer modo. Para tanto, após a falha detectada, o operador deverá
acionar um comando “RESET” informando ao SDCD que a mesma já foi ajustada.

E) Tempos da Lavagem

• Todos os tempos ajustados poderão ser alterados através do SDCD e os tempos


decorridos em cada fase serão indicados na tela do SDCD, como segue:

LAVAGEM
FASE TEMPOS AJUSTADOS TEMPOS DECORRIDOS
(Minutos) (Minuto)
1. Drenagem parcial 2 XX
2. Aplicação de ar 3 XX
3. Purga de ar 2 XX
4. Enxágüe (água) 30 XX
5. Enchimento 2 XX
6. Maturação 26 XX
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3.3.3. LAVAGEM DOS FILTROS CARVÃO FH-L DEGRÉMONT®

A lavagem consiste em passar ar e água através do leito filtrante no sentido ascendente. Com a
agitação dos grãos de carvão ativado, as partículas fixadas durante a fase de filtração se
desprenderão e serão arrastadas pela água de lavagem.

A sequência de lavagem dos filtros de carvão poderá será iniciada por 2 eventos (será sempre
necessário que o operador confirme essa operação):
- Pressão diferencial alta
- Tempo de Ciclo

Com o transcorrer da filtração, verifica-se o gradativo aumento da pressão, medido pelo


transmissor de pressão diferencial (PDT-84236/37/38), indicando que as partículas sólidas fixadas
no meio filtrante provocam o entupimento do filtro, obstruindo a saída de água.

Será gerado um alarme de pressão diferencial alta ( P > 0,8 kgf/cm2). A condição de pressão
diferencial ALTA iniciará o processo de contralavagem, cabendo ao operador a decisão de lavar ou
não.
Será gerado um alarme de pressão diferencial muito alta ( P > 1,3 kgf/cm2), que ocorrerá apenas
se o operador não iniciar a lavagem quando for atingido o diferencial de pressão alto.
Se o diferencial de pressão muito alto ( P > 1,3 kgf/cm2) se mantiver por 20 min (ajustável
supervisório) o filtro será colocado em modo “FORA DE OPERAÇÃO”.

O Tempo de Ciclo também desencadeará a lavagem dos filtros, assegurando desse modo que
cada filtro será lavado no mínimo 1 vez ao dia, prevenindo a formação de caminhos preferenciais
no meio filtrante o que resultaria na diminuição da qualidade da água pós-filtrada. O set-point para
o tempo de ciclo será de 12h (ajustável no supervisório de 0 a 24h).

O “Tempo de Ciclo” será indicado na tela de filtração do Sistema de Supervisão com seu valor de
ajuste e seu valor acumulado, sendo que o valor acumulado será um valor DECRESCENTE.

A contralavagem será efetuada com a água armazenada no tanque de água filtrada (F-8410)
através das bombas centrifugas (J-8404A/B) à vazão de 345 m3/h. Para proteção contra
funcionamento em seco as bombas de contralavagem do filtro de areia (J-8404A/B) estarão
intertravadas com o transmissor de nível (LT-84198) instalado no tanque de água filtrada, sendo
desligadas em caso de nível muito baixo (<20%).
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DESCRITIVO DE PROCESSO

O enchimento do tanque de água filtrada (F-8410) ocorrerá automaticamente pelo acionamento da


válvula XV-84346 de acordo com as seguintes premissas:
Nível baixo (30%) – abre
Nível alto (80%) - fecha

Nota: A válvula XV-84346 poderá ser atuada manualmente através do SDCD.

Serão apresentados no SDCD os alarmes de nível muito alto (LAHH, 90%) e muito baixo (LALL,
20%).

A vazão de água de lavagem será verificada e indicada no SDCD através das leituras do
transmissor de vazão (FT-84250). O funcionamento da bomba de contralavagem selecionada (J-
8404 A ou B) será modulado por uma malha de controle em função em função da medição de
vazão (FT-84251).

Serão instalados na linha de recalque das bombas de lavagem um medidor de pressão (PT-84241)
e um medidor de temperatura (TE-84203). As leituras destes instrumentos estarão disponíveis no
SDCD e servirão apenas para monitoramento e controle do processo.

A lavagem sempre será efetuada em um filtro de cada vez. Se solicitada a lavagem e outro filtro
estiver lavando, será apresentada uma mensagem na tela “JÁ EXISTE UM FILTRO EM
CONTRALAVAGEM”.

Serão instalados dois sopradores para a fase de fluidização do meio filtrante, sendo um de reserva
(J-8415 A /B) com uma vazão nominal de 755Nm3/h @ 928Nm3/h com pressão de recalque de 0,4
kgf/cm2. A linha de ar será localmente monitorizada quanto à temperatura e (TI-84201/02) e
pressão (PI-84230/31), e terão instalado um dispositivo mecânico de alivio de pressão (PSV-
84022/23).

A vazão de ar será verificada e indicada no SDCD através das leituras do transmissor de vazão
(FT-84244). O funcionamento do soprador selecionado (J-8415 A ou B) será modulado por uma
malha de controle em função em função da medição de vazão (FT-84244). A vazão de ar para os
filtros de areia será de 755 Nm3/h.

Existirá um transmissor de pressão PT-84232 que indicará no SDCD a pressão na linha. Existirá
alarme para pressão baixa (PAL, 0,20 kgf/cm2) e pressão alta (PAH, 0,6 kgf/cm2).
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DESCRITIVO DE PROCESSO

Todo o controle para a lavagem será feito através do Sistema de Supervisão, seja em modo
AUTOMATICO ou MANUAL.

NOTA: APENAS UM DOS FILTROS (AREIA OU CARVÃO) PODE ESTAR EM PROCESSO


LAVAGEM. NÃO EXISTIRÁ SIMULTÂNEIDADE.

Todo o controle para a lavagem será feito através do Sistema de Supervisão.

A lavagem será efetuada em duas etapas, denominadas “Ar” e “Enxágüe com Água”.

A etapa de “Ar” será efetuada somente com ar e etapa de “Enxágüe com Água” será efetuada
somente com água.

NOTA:
A contralavagem será interrompida tanto no modo AUTOMÁTICO como no modo MANUAL
quando ocorrer qualquer um dos seguintes eventos:
- Falha em qualquer válvula.
- Falha nos sopradores (J-8415 A/B).
- Falha nas bombas de água de contralavagem (J-8404A/B).
A contralavagem dos Filtros de Carvão será interrompida quando, na fase 4, a vazão de água de
lavagem (FSLL-84251) for menor que 300m³/h ou quando, na fase 2, a vazão de ar (FSLL-84244)
for menor que 500 Nm3/h.

3.3.3.1. SEQUÊNCIA DE LAVAGEM DOS FILTROS DE CARVÃO

FASE 1 - Redução do Plano de Água (Drenagem parcial)

• Inicialmente, a válvula de entrada de água filtrada (XV-84404/05/06) e as válvulas de saída


de água filtrada (XV-84328/34/40) são fechadas;
• Abrir a válvula de vent (XV-84329/35/41);
• Abrir a válvula de drenagem (XV-84331/37/43). Esta deverá ser aberta por um tempo pré-
determinado, ajustável pelo SDCD, variável de 30 segundos a 2 minutos, até que o nível de
água dentro do filtro atinja uma altura de 10 cm acima da camada de carvão;
• Após a redução de água ao nível desejado, a válvula de dreno (XV-84331/37/43) será
fechada.

FASE 2 - Aplicação de Ar
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• Abrir a válvula de entrada do ar do filtro (XV-84396/48/97).


• Ligar o soprador J-8415 A ou B.
• Ajustar a vazão de ar para o filtro carvão.
• Aguardar 3 min.
• A entrada de ar objetiva a expansão do leito. A velocidade do ar será da ordem de 55
Nm/h, ou seja, em uma vazão de 755 Nm3/h.

NOTA: A partida do soprador em operação será executada somente após receber sinal de
“ABERTA” da XV-84396/48/97 (entrada de ar).

FASE 3 – Purga de ar

• Desligar o soprador J-8415 A ou B;


• Fechar a válvula de entrada do ar do filtro (XV-84396/48/97);
• Abrir a válvula de purga de ar do filtro (XV-84332/38/44);
• Duração da etapa: 2 minutos.

FASE 4 - Enxágüe com água

• Abrir a válvula de entrada de água de lavagem (XV-84333/39/45);


• Abrir a válvula de saída de água de lavagem (XV-84330/36/42);
• Ligar a bomba de contralavagem (J-8404A ou B);
• Duração aproximada: 30 min.

NOTA: A vazão de água na fase de enxágüe será de 345 m3/h.

FASE 5 - Enchimento

• Desligar a bomba de contralavagem (J-8404A ou B).


• Fechar a válvula de saída de água de lavagem (XV-84330/36/42);
• Fechar a válvula de entrada de água de lavagem (XV-84333/39/45);
• Abrir a válvula de entrada de água de alimentação (XV-84404/05/06);
• Acionar a bomba de alimentação (J-8401 D/E/F/G) selecionada para MATURAÇÂO.
• Aguardar 2 minutos (ajustável no supervisório).
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FASE 6 - Maturação (Alinhamento)

• Fechar a válvula de vent (XV-84329/29/41);


• Abrir a válvula de dreno (XV-84331/37/43);
• Aguardar 26 minutos;
• Fazer a parada da bomba de alimentação (J-8401 D/E/F/G) selecionada para
MATURAÇÂO.
• Fechar a válvula de dreno (XV-84331/37/43);
• Abrir a válvula de saída de água filtrada (XV-84328/34/40).

Nota: Um filtro será colocado automaticamente “FORA DE OPERAÇÃO” caso ocorra qualquer um
dos seguintes eventos:
• Falha em qualquer uma de suas válvulas pneumáticas;
• Falha em qualquer um dos equipamentos rotativos: Soprador ou Bomba Centrífuga;
• Falha na lavagem, ocasionada por qualquer um dos seguintes eventos:
• Vazão baixa do soprador (J-8415A ou B), ou seja, < 680 Nm3/h na fase 2;
• Vazão baixa de água de lavagem, ou seja, < 315 m3/h na fase 4. O controle dessa vazão
deverá estar associado à rotação do equipamento através de inversor de frequência.

Após a ocorrência de uma falha a lavagem será interrompida. O filtro será colocado no modo
"FORA DE OPERAÇÃO" e a lavagem do próximo filtro que estiver em automático poderá ser
executada após confirmação do operador.

Tabela 5 - Duração de cada sequência de lavagem e suas taxas.


Sequência de Lavagem Duração Vazão
(Minutos) (m3/h)
1. Drenagem parcial 2 XX
2. Aplicação de ar 3 755 Nm3/h
3. Purga de ar 2 -
4. Enxágüe (água) 30 345 m3/h
5. Enchimento 2 201 m3/h
6. Maturação 26 201 m3/h

Exemplo - Filtro Horizontal – F-8402E


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Tabela 6 - Acionamento das válvulas do filtro carvão FH-L Degrémont®.


Válvula Válvula Válvula Válvula
Válvula Bomba
Entrada Saída Entrada Saída Válvula Válvula Purga
Entrada Soprador Bomba maturação
Água Água Água Água Dreno Vent. de ar
de Ar Selec.
Filt. Filtr. Lav. Lav.

J-8401 E ou F
J-8415 A/B

J-8404 A/B

ou G ou H
XV-84404

XV-84328

XV-84333

XV-84330

XV-84331

XV-84396

XV-84329

XV-84332
Fase

Filtração A A F F F F F F D D D
Redução do
Fase 1 F F F F A F A F D D D
Nível
Fase 2 Ar F F F F F A A F L D D

Fase 3 Purga de ar F F F F F F A A D D D

Fase 4 Enxágüe F F A A F F A F D L D

Fase 5 Enchimento A F F F F F A F D D D

Fase 6 Maturação A F F F A F F F D D L

A: ABERTA F: FECHADA D: DESLIGADO L: LIGADO

Nota: Os acionamentos são válidos para todos os filtros com suas correspondentes válvulas de
acionamento.

A água de lavagem dos filtros será destinada à chamada área “48”, drenagem contaminada.

3.3.3.2. SISTEMA DE DOSAGEM DE HIPOCLORITO DE SÓDIO

Deverá ser efetuada SEMANALMENTE uma aplicação de choque de hipoclorito de sódio em cada
um dos filtros carvão (1 ppm) conforme desempenho da planta através de controle bacteriológico
na saída dos mesmos. Essa aplicação será feita no momento do enxágüe de cada filtro através da
bomba J-8411A ou B.

Como indicado anteriormente no momento em que o operador confirmar o inicio da contralavagem


será questionado se deseja efetuar em modo NORMAL ou QUIMICA.

Quando for selecionada a lavagem em modo QUIMICO a aplicação do hipoclorito será efetuada
apenas na fase de enxágüe do filtro. A bomba dosadora selecionada (J-8411A ou B) estará
intertravada com o funcionamento da bomba centrifuga de contralavagem (J-8404 A/B) do
seguinte modo:
• J-8404 A/B liga – liga bomba dosadora J-8411A ou B
• J-8404 A/B desliga – desliga bomba dosadora J-8411A ou B
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A solução de hipoclorito de sódio será armazenada num tanque de polipropileno (F-8412 ) com
200 L de capacidade.

Será instalado um transmissor de nível (LT-84205) que estará intertravado com as dosadoras
desligando-as se ocorrer nível muito baixo (LILL < 20%).
O transmissor de nível terá associados alarmes de nível muito baixo (LALL < 20%), baixo (LAL, 30
%) alto (LAH, 80%) e muito alto (LAHH, 90%).

Quando for emitido o alarme de nível baixo o operador deverá providenciar o abastecimento do
tanque com nova solução de hipoclorito de sódio.

3.4. FILTRAÇÃO POR ELEMENTO CARTUCHO

O conjunto de 03 filtros cartuchos (G-8401E/F/G) será colocado logo após a filtração por carvão
ativado, com o objetivo de proteger as membranas de osmose reversa dos finos de carvão. Sendo
02 em modo operacional e 01 em estado de reserva.

São tanques cilíndricos horizontais (0,83 m de diâmetro e 2,55 m de comprimento, com uma área
total de filtração de 96 m2, com capacidade nominal de 201 m3/h e pressão operacional de 3,5
kgf/cm2.

Cada filtro cartucho será dotado de 12 elementos filtrantes, em polipropileno com 6” de diâmetro
por 60” de comprimento, com capacidade para reter partículas com tamanho até de 4,5 mícron.

O grau de filtração adotado será absoluto, com eficiência de filtração de 99,98% e grau Beta =
5000. Os cartuchos terão 6” de diâmetro por 60” de comprimento com capacidade de retenção de
10,83 kg de sólidos por elemento e vida útil dos mesmos gira em torno de três meses de utilização.

Quando a perda de carga no equipamento atingir um valor máximo de 2,0 kgf/cm² (PDT-
84242/43/44), indicando a saturação do elemento filtrante, sem qualquer possibilidade de fuga de
sólidos, os cartuchos (meio filtrante) deverão ser substituídos. O momento da troca será indicado
por um sinal enviado ao SDCD, com a mensagem “PRESSÃO DIFERENCIAL MUITO ALTA”.

Os filtros de cartucho contam com dispositivo mecânico de alívio de pressão (PSV-84030/31/32).


Essa válvulas serão dimensionadas de acordo com a norma API 520 pelo critério BLOQUEIO
INDEVIDO e estarão ajustadas para aliviar pressões superiores à PMTA e assim garantir a
integridade do filtro (pressão de projeto do mesmo 6,0 kgf/cm2).
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Haverá dosagem de biocida, a montante dos filtros de cartucho, no header de alimentação, com o
intuito de realizar a inativação microbiana. O biocida será dosado de forma intermitente (choque) a
montante dos filtros cartuchos para sanitização dos elementos filtrantes.

3.4.1. SISTEMA DE LAVAGEM DE CARTUCHOS E PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO


ÁCIDA PARA NEUTRALIZAÇÃO

Existirá um tanque retangular (F-8416) de 1,2 m largura x 1, 9 m comprimento x 0,9 altura que
será utilizados para 2 funções:
- lavagem dos elementos filtrantes dos filtros cartucho do pré- tratamento da osmose
- preparação de solução ácida para neutralização do efluente químico na bacia de neutralização
(A-8402).

Lavagem dos elementos filtrantes ( tipo cartucho)

O procedimento de lavagem dos elementos dos filtros cartucho será efetuada em modo MANUAL
por um operador.
Após a colmatação dos elementos filtrantes, detectada através do aumento da perda de carga no
filtro cartucho (G-8401E/F/G ; 2,0 kgf/cm²) estes serão substituídos por outros.

Os elementos filtrantes retirados (colmatados com sólidos) serão então sujeitos a um processo de
lavagem com o objetivo de recuperá-los para futuras utilizações.

Existirá uma talha elétrica (TN-8404) para auxiliar os procedimentos de colocação e retirada dos
elementos filtrantes no tanque com a solução de limpeza (soda caustica @ 0,1%).

O operador deverá seguir o seguinte procedimento para efetuar a lavagem de um conjunto de 12


elementos filtrantes (cartuchos):

- manobra da válvula manual para encher o tanque com água microfiltrada

- fazer a manobra manual para a linha de recalque da bomba (J-8414 A/B) descarregar no tanque.
Será instalado um orifício de restrição (FO-84271) para garantir a vazão de 5 m3/h na recirculação

- ligar manualmente a bomba J-8414 A ou B, as bombas estarão intertravada com o transmissor


de nível LT-84210 que as desligará em caso de nível muito baixo (20%)
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- adicionar soda caustica (pó ou solução) em quantidade que garanta uma concentração final da
solução de 0,1%

- esperar 5 minutos, durante esse tempo a solução será homogeneizada

- colocar os elementos filtratantes (cartuchos) no cesto e mantendo uma distancia de segurança


(aprox. 3 metros) manobrar a talha elétrica através de botoeira para colocar o cesto dentro do
tanque de lavagem (F-8416)

- aguardar 1 hora

- fazer a parada da bomba anteriormente acionada (J-8414 A ou B)

- mantendo uma distancia de segurança (aprox. 3 metros) manobrar a talha elétrica através de
botoeira para retirar o cesto dentro do tanque de lavagem (F-8416) e deixar os elementos filtrantes
escorrer. Quando os elementos filtrantes estiverem apenas úmidos, colocá-los no suporte.

- manobrar as válvulas manuais instaladas no recalque das bombas J-8414 A/B para que o fluido
de lavagem seja enviado para a bacia de neutralização (A-8402)

-ligar a bomba J-8414 A ou B até esvaziar o tanque, para assim transferir a solução de limpeza
para a bacia de neutralização (A-8402)

Preparação de solução ácida para neutralização (ácido cítrico @ 0,5%)

Quando a solução a neutralizar possuir pH > 7 , indicado pelo analisador de pH AE-84262, será
apresentada uma mensagem na tela do SDCD “PREPARAR SOLUÇÃO ÁCIDA”

O operador preparará a solução ácida para fazer a neutralização e comandará a bomba nas
operações de partida e parada das bombas (J-8414 A ou B).

O operador deverá seguir o seguinte procedimento para efetuar a lavagem de um conjunto de 12


elementos filtrantes (cartuchos):

- manobra da válvula manual para encher o tanque com água microfiltrada

- fazer a manobra manual para a linha de recalque da bomba (J-8414 A/B) descarregar no tanque.
Será instalado um orifício de restrição (FO-84271) para garantir a vazão de 5 m3/h na recirculação

- ligar manualmente a bomba J-8414 A ou B, as bombas estarão intertravada com o transmissor


de nível LT-84210 que as desligará em caso de nível muito baixo (20%)
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- adicionar ácido cítrico (pó ou solução) em quantidade que garanta uma concentração final da
solução de 0,5%

- esperar 5 minutos, durante esse tempo a solução será homogeneizada

- fazer a manobra das válvulas manuais para a solução ser enviada para a bacia de neutralização.
O operador deverá abrir a válvula na linha que vai para a bacia de neutralização e de seguida deve
fechar a válvula manual na linha de recalque das bombas que permite a recirculação da solução.

- o operador do supervisório deverá comunicar ao operador que está em campo o momento em


que este deverá fazer a parada da bomba.

Eventualmente poderá ser necessário preparar mais que uma batelada para consegui diminuir pH
da solução até pH=7.
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4. OSMOSE REVERSA

4.1. INTRODUÇÃO

A osmose inversa ou osmose reversa é um processo de separação em que um solvente será


separado de um soluto de baixa massa molecular por uma membrana permeável ao solvente e
impermeável ao soluto. Isso ocorre ao se aplicar uma grande pressão sobre este meio aquoso, o
que contraria o fluxo natural da osmose. Por essa razão o processo será denominado osmose
reversa.

Figura 4 - Funcionamento de um skid de osmose reversa

Em osmose inversa, as membranas retêm partículas cujo diâmetro varia entre 1 e 10 Å. As


partículas retidas são solutos de baixa massa molecular, como sais ou moléculas orgânicas
simples.
Como as partículas são muito pequenas, a pressão osmótica das soluções será elevada. Para que
a velocidade de permeado seja razoável, a diferença de pressão hidrostática através da
membrana tem que ser elevada, atingindo valores entre 3 e 100 atm, dependendo do tipo de
aplicação.
Este sistema em particular será formado por 4 skids (2 para 1º passo e 2 para 2º passo) de
osmose reversa, sendo cada skid, com 2 estágios. O permeado do 1º Passo (L-8401E/F e
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L-8402E/F) alimenta o 2º Passo (L-8403E/F e L-8404E/F) e o permeado do 2º Passo será


armazenado no tanque F-17D86 a uma conversão global de 76,6 %.

A água microfiltrada resultante do pré tratamento, será succionada diretamente a partir do header
de água microfiltrada (saída dos filtros de cartucho) através de 3 bombas centrífugas de 212 m3/h
(J-8402D/E/F). Sendo 2 em modo operacional e 1 em estado de reserva.

A montante da sucção destas encontra-se um misturador estático, com dosagem de anti-


incrustante e biocida, posterior à dosagem de soda cáustica.

Como a sucção das bombas do pré-tratamento será efetuada diretamente do header de água
filtrada será instalada uma válvula tipo quebra vácuo (PSV-84052) nesse header para proteger os
equipamentos e tubulações a montante.

Os skids de osmose apresentam as seguintes características:


a) 1° Passo (L-8401E/F e L-8402E/F)

• Vazão normal de alimentação: 212 m3/h


• Vazão de permeado: 167 m3/h
• Vazão de rejeito: 45 m3/h
• Taxa de conversão: 78,6 %
• Número total de vasos: 60
• Número de membranas por vaso: 7
• Número total de membranas: 420
• Área da membrana: 37,16 m2

b) 2° Passo (L-8403E/F e L-8404E/F)

• Vazão normal de alimentação: 167 m3/h


• Vazão de permeado: 150 m3/h
• Vazão de rejeito: 17 m3/h
• Taxa de conversão: 90,0 %
• Número total de vasos: 38
• Número de membranas por vaso: 7
• Número total de membranas: 266
• Área da membrana: 37,16 m2
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4.2. 1° PASSO DA OSMOSE REVERSA (L-8401E/F E L-8402 E/F)

Para evitar incrustações no sistema está prevista a dosagem em linha, de um anti-incrustante, a


montante das bombas de alimentação (J-8402 D/E/F). A utilização de solução anti-incrustante
evita a incrustação devido ao carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de
estrôncio nas membranas. Os fosfonatos evitam, além disso, a incrustação de fluoretos de cálcios
e inibem os depósitos de ferro, alumínio e sílica. Sua dosagem varia de acordo com a dureza da
água a ser tratada.
A dosagem de anti-incrustante será efetuada através de bombas dosadoras (J-8409 F/G) e será
controlada pela somatória do intertravamento entre as saídas de permeado e rejeito de cada skid
do 1º passo, através do controlador FIC-84256/57/79/80.

• O totalizador de vazão (FY/FC-84252) está intertravado com as bombas dosadoras de anti-


incrustante (J-8409F/G), sendo que:
o Detectado fluxo no totalizador de vazão (FY/FC-84252) por mais de 3 segundos, liga-se a
dosagem de anti-incrustante.
o Detectada a falta de fluxo no totalizador de vazão (FY/FC-84252) por mais de 5 segundos,
desliga-se as bombas dosadoras de anti-incrustante.

A Soda Caustica 50% será dosada no header de água microfiltrada a montante das bombas
centrífugas de pressurização (J-8402D/E/F) para elevação do pH até o valor de 8,5 no qual ocorre
a transformação do CO2 em HCO3- [bicarbonato]. O bicarbonato é retido nas membranas
enquanto que o CO2 é permeável.

A dosagem de soda será controlada pelo analisador de pH (AE-84254) que estará intertravado
com as bombas dosadoras de soda caustica (J-8410C/D) para regular a dosagem que permitirá
obter o pH desejado. O controle de pH terá a indicação de alarmes para valores alto e baixo sendo
os “set-points” ajustáveis durante “start-up”.

Existirá um sistema de proteção química das membranas de osmose reversa através da dosagem
de bissulfito de sódio no header de água microfiltrada. Este sistema será acionado sempre que for
detectada a presença de cloro na água microfiltrada. O bissulfito de sódio promove a eliminação
do cloro, pois este último é extremamente agressivo em contato com as membranas da osmose
inversa, degradando-as (membranas de poliamida ou polissulfona).
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Visando a proteção das membranas da osmose reversa, três medidores de ORP (AE-84252/53/64)
estarão em redundância localizados na linha de água microfiltrada. Esses ORP’s estarão ajustados
para um “set-point” de 650 mV (posteriormente ajustado em campo para melhor desempenho e
atendimento as condições operacionais) equivalente a 0,00 ppm de cloro livre em pH = 8,0.
Em caso desse valor ser superior ao set-point por um período maior que 7 minutos (ajustável em
start-up), as bombas de pressurização (J-8402D/E/F) para o 1º passo serão desligadas e
automaticamente abre-se a válvula (XV-84347) que enviará a água microfiltrada para o dreno 50
permitindo manter o fluxo constante de alimentação para os analisadores.

• Será monitorada a diferença entre o (AE-84252/53/64). Se essa diferença for maior que 40
mV será gerado um alarme, solicitando a verificação dos sensores. Caberá ao operador
definir qual controlador (AIC-84252/53/64) deverá operar o sistema.
• Também há instalado na mesma linha, um medidor de cloro residual (AE-84251) que caso
o valor seja superior a zero, inicia-se o processo de sequência de desligamento automático
dos skids de permeadores, abertura da válvula XV-84347 visando a proteção das
membranas.
• No caso de leituras de cloro maiores que zero, a dosagem de bissulfito de sódio será
iniciada e mantida até que os parâmetros de REDOX sejam normalizados e a unidade seja
posta em marcha novamente. A dosagem será efetuada pelas bombas dosadoras
J-8407 C/D cuja malha de controle de vazão será efetuada pelos controladores de ORP.

É importante referir que os analisadores continuarão em funcionamento e quando as condições


padrão (condutividade = 650 mV) forem novamente atingidas a válvula de dreno será fechada
(XV-84347) e depois será dada a partida das bombas de pressurização J-8402D/E/F.

Em seguida, o fluxo será encaminhado às bombas de pressurização do 1º passo (J-8402D/E/F),


que irão elevar a pressão da água microfiltrada até o valor necessário à passagem pelas
membranas dos skids do 1º passo.
Na sucção das bombas de pressurização para o 1º passo da osmose (J-8402D/E/F) existirá um
transmissor de pressão (PIC-84279) que estará intertravado com as bombas de pressurização
para o pré-tratamento (J-8401D/E/F/G) para o que permite controlar o funcionamento dessas
bombas (acionamento com inversor de frequência).

Caso a pressão no header caia abaixo de 0,5 kgf/cm2 será gerado um alarme de pressão MUITO
BAIXA e iniciará a seqüência de desligamento automática do banco de permeadores.
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DESCRITIVO DE PROCESSO

• O operador deve selecionar quais bombas estarão em operação. Para tanto haverá na tela
do SDCD a seguinte janela de comando:

J-8402E
Substituir a bomba J-8402D
Substituir a bomba J-8402F
Reserva

O sistema de pressurização será construído de modo a que a bomba reserva seja a J-8402 E, e no
header de recalque das bombas serão instaladas duas válvulas XV-84407/08 cuja posição normal
será fechada.

Essas válvulas serão acionadas quando a bomba reserva (J-8402 E) entrar em substituição de
uma operante (J-8402 D/F) por falhas destas ou por decisão do operador.

Quando uma das bombas é sujeita a parada AUTOMATICA, a bomba reserva entra em operação
após a confirmação do operador. Antes da bomba J-8402 E entrar em funcionamento será atuada
uma das válvulas existentes no header de recalque.
• Se for substituída a bomba J-8402 D – abre a válvula XV-84407
• Se for substituída a bomba J-8402 F – abre a válvula XV-84408

No recalque das bombas (J-8402D/E/F), existem manômetros (PI-84245/46/77) respectivamente,


para verificação local da pressão de alimentação do skid de osmose reversa.

Os 2 skids do 1º estágio do 1º passo contam com dispositivo mecânico de alívio de pressão


(PSV-84033/34). Essa válvulas serão dimensionadas de acordo com a norma API 520 pelo
critério BLOQUEIO INDEVIDO e estarão ajustadas para aliviar pressões superiores a 17 kgf/cm².

Caso o sistema apresente uma pressão de alimentação inferior a 8,0 kgf/cm² será gerado um
alarme de pressão baixa na tela do SDCD. (ajustável durante “start-up”). Este valor de “setup” está
vinculado a uma temperatura normal de operação de 25 ºC.

• O 1° passo de permeadores (L-8401E/F e L-8402E/F) será formado por 2 skids, sendo cada
skid com dois (2) estágios interligados, com capacidade total de 334 m³/h. O 1º estágio será
composto por 20 vasos permeadores com 7 elementos filtrantes por vaso que será
alimentado com água pressurizada, proveniente das bombas (J-8402D/E/F), sendo 1
reserva, de capacidade unitária igual a 212 m³/h.
O
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
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TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• O rejeito do 1º estágio irá alimentar o 2º estágio este composto por 10 vasos permeadores
com 7 elementos filtrantes por vaso. O rejeito do 2º estágio do 1º passo (dos 2 skids), 90
m³/h, será armazenado no tanque F-5205.

• Como também em caso de parada de todos os skids de OSMOSE do 1º passo, as bombas


centrífugas de pressurização (J-8402D/E/F) serão desligadas.

As vazões de permeado do 1º passo (1ºestágio e 2º estágio) dos 2 skids, 334 m³/h, serão
direcionadas ao tanque de estocagem de permeado (F-8411) com capacidade de 85 m³.

Em cada bomba de pressurização (J-8402D/E/F), será instalado um inversor de frequência. Esses


inversores de frequência ajustarão a vazão de permeado dos skids e serão controladas pelo
controlador de vazão (FIC-84256 / 57), com “set-point” 167 m3/h a ser definido no SDCD.

• Na linha de saída do rejeito do 1° passo estão ins taladas válvulas controladoras de vazão
dos skids (FV-84258/59).

Essas válvulas de controle ajustam a vazão de rejeito dos skids através do “set-point” do
controlador de vazão (FIC-84258/59), obtido pela seguinte expressão:

R= P/y – P
Onde:

R: será a vazão de rejeito medida através do transmissor de vazão (FIC-84258/59).


y: será a taxa de conversão = 0,786 (78,6%).
P: será a vazão de permeado obtido pelo FT-84256/57.

• As válvulas de controle de vazão de rejeito deverão estar na posição aberta (100%). Essa
posição será necessária para que se possa realizar a sequência de partida e parada
automática dos skids de permeadores descrita a seguir.

Com a atuação dos controladores de vazão do permeado e do rejeito teremos a certeza de estar
controlando a osmose em seu ponto de operação previsto, ou seja, nas vazões de permeado +
rejeito que será igual à vazão de alimentação projetada, assegurando uma operação segura da
unidade.
O
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
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TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

A chamada conversão será a relação entre a vazão de permeado e a vazão da água de


alimentação do 1° passo, que neste caso será de 78, 6%.

Para que se possa monitorar o SDI da água de alimentação do 1° passo (L-8401E/F e L-8402E/F),
proveniente do sistema de pré-tratamento, tem-se instalado a montante das bombas de
pressurização (J-8402 D/E/F), um ponto de amostragem para medição de SDI (‘’Silt Density
Index’’).

Nos “headers” de permeado de cada skid serão instalados condutivímetros (AE-84255 e AE-
84256). Este terá indicação local e transmissão do valor da condutividade ao SDCD. A partir deste
sinal o valor da condutividade será indicado continuamente no SDCD e será gerado um alarme de
“Condutividade Alta” sempre que seu valor ultrapassar 10 µs/cm.

A indicação de condutividade alta levará a investigação da causa deste alerta por meio de
amostragens dos skids / permeadores.

• Pressão diferencial alta (PDAH-84248/50) entre alimentação e rejeito do 1° estágio. Esta


indicação será gerada a partir da diferença dos sinais dos transmissores (PT-84248A/48B/
50A/50B).

• Pressão diferencial alta (PDAH-84249/51) entre alimentação e rejeito no 2° estágio. Esta


indicação será gerada a partir da diferença dos sinais dos transmissores (PT-
84248B/49/50B/51).

• A somatória de pressão diferencial do 1° e 2º está gios (PDI-84248/49/50/51) geram um


alarme de (PDAH) que indicará a pressão diferencial global do 1° passo dos skids de
osmose.

Quando houver um aumento de 10% a 15% da perda de carga (global) em um dos skids de vasos
permeadores, seja do 1º passo ou do 2º passo, os dois estágios devem sofrer a operação de
limpeza química. O sistema de limpeza química será composto pelo tanque de reagentes (F-8415),
bomba de reagente (J-8413A/B) e filtro cartucho (G-8403).
O aumento da perda de carga deverá ser comparado em relação à perda de carga obtida nas
primeiras 48 horas de operação (valor referencial).
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TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

O SDCD GERARÁ UM ALARME DE PRESSÃO DIFERENCIAL ALTA (AUMENTO DE 10%


SOBRE A PERDA DE CARGA GLOBAL) E UM ALARME DE PRESSÃO DIFERENCIAL MUITO
ALTA (AUMENTO DE 15% SOBRE A PERDA DE CARGA GLOBAL).

Os alarmes de pressão diferencial acima indicados são necessários para compor o programa de
normalização (pressão normalizada) que juntamente com os demais dados (T, pH, Q,
condutividade, etc.) de acompanhamento da operação determinarão o momento adequado para a
operação de limpeza das membranas.

4.3. 2° PASSO DA OSMOSE REVERSA (L-8403E/F E L-8404 E/F)

A água permeada produzida pelo 1º passo da osmose reversa (L-8401E/F e L-8402E/F) será
direcionada ao tanque de água permeada do 1º Passo (F-8411), com capacidade de 85 m3.

Essa água antes de ser armazenada no tanque (F-8411), sofrerá um ajuste em seu pH pela
dosagem em linha de hidróxido de sódio a 50%, através da bomba dosadora (J-8410E/F), visando
à remoção de CO2 no permeado.
A dosagem de soda será controlada através do analisador de pH (AE-84257), instalado após a
dosagem de soda. Esses analisadores estarão trabalhando em redundância e ajustados para um
set-point de 8,5 atuado pelo controlador (AIC-84257). Valores de pH maiores ou menores que
esse, serão ajustados através de um intertravamento com as bombas dosadoras de soda cáustica
(J-8410E/F) que terão possibilidade de ajuste de vazão de soda. Esses valores serão indicados,
controlados e registrados no SDCD.

• Para valores de pH maiores que 9,3 e menores que 7,6 (ajustáveis durante start-up) serão
gerados alarmes de pH baixo ou alto na tela do SDCD.

A soda cáustica tende a aumentar o pH de 6,5 - 7,5 (pH da água permeada do 1º passo) para 8,3.
Para um valor de pH em torno de 8,3 tem-se a transformação do CO2 em HCO3- (bicarbonato).

Para a operação do tanque de água permeada 1º passo (F-8411) deve-se definir um set-point de
operação para o nível de trabalho. Existe um transmissor de nível LT- 84199, que monitora as
variações de nível do mesmo. Este atua sobre as bombas de pressurização do 2º passo nos
seguintes eventos.
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PROGRAMA: FOLHA:
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TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• Detectado nível baixo (30% ajustável em start-up), será gerado um alarme na tela do SDCD
para averiguação pelo operador. Detectado nível muito baixo (20%), desligam-se as bombas
centrífugas (J-8405D/E/F). O mesmo acontece para um nível alto (80%).

• As bombas de pressurização (J-8405D/E/F) alimentam os skids do 2º passo (L-8403E/F e


L-8404E/F) com uma vazão de 334 m³/h.

O operador deve selecionar qual bomba será substituída. Para tanto haverá na tela do SDCD a
seguinte janela de comando:

J-8405E
Substituir a bomba J-8405D
Substituir a bomba J-8405F
Reserva

O sistema de pressurização será construído de modo a que a bomba reserva seja a J-8405 E, e no
header de recalque das bombas serão instaladas duas válvulas XV-84409/10 cuja posição normal
será fechada.

Essas válvulas serão acionadas quando a bomba reserva (J-8405 E) entrar em substituição de
uma operante (J-8405 D/F) por falhas destas ou por decisão do operador.

Quando uma das bombas é sujeita a parada AUTOMATICA, a bomba reserva entra em operação
após a confirmação do operador. Antes da bomba J-8405 E entrar em funcionamento será atuada
uma das válvulas existentes no header de recalque.
• Se for substituída a bomba J-8405 D – abre a válvula XV-84409
• Se for substituída a bomba J-8405 F – abre a válvula XV-84410

Os 2 skids do 2º estágio do 1º passo contam com dispositivo mecânico de alívio de pressão (PSV-
84035/36). Essas válvulas serão dimensionadas de acordo com a norma API 520 pelo critério
BLOQUEIO INDEVIDO e estarão ajustadas para aliviar pressões superiores a 20,5 kgf/cm².

No recalque das bombas (J-8405D/E/F), existem manômetros (PI-84254/55/56) respectivamente,


para verificação local da pressão de alimentação do skid de osmose reversa.
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PROGRAMA: FOLHA:
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TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

Em cada bomba de pressurização (J-8405D/E/F), será instalado um inversor de frequência. Esses


inversores de frequência ajustarão a vazão de permeado dos skids e serão controladas pelo
controlador de vazão (FIC-84263 / 84264), com “set-point” 167 m3/h a ser definido no SDCD.

Existem também válvulas de alívio (PSV-84035/36) instaladas na entrada de cada um dos quatro
skids do 2º passo, que se abrirão caso ocorra pressão de água de alimentação muito alta (> 21,1
kgf/cm2).

• Caso o sistema apresente uma pressão de alimentação inferior a 10,5 kgf/cm² será gerado
um alarme de pressão baixa na tela do SDCD. (ajustável durante “start-up”).

O 2° passo (L-8403E/F e L-8404E/F) será composto po r 2 (dois) skids de dois (2) estágios, com
capacidade de 334 m³/h.

• O 1º estágio do 2º passo será composto por 13 vasos permeadores com 7 elementos


filtrantes por vaso e o 2º estágio será composto por 6 vasos permeadores com 07
elementos filtrantes por vaso.

Na saída do rejeito do 2º passo estão instaladas válvulas controladoras de vazão (FV-84281/82).


Essas válvulas de controle ajustam a vazão de rejeito dos skids através do “set-point” do
controlador de vazão (FIC-84281/82), obtido pela seguinte expressão:

R= P/y – P
Onde:
R: será a vazão de rejeito medida através do transmissor de vazão (FIC-84281/82).
y: será a taxa de conversão = 0,9 (90,0%).
P: será a vazão de permeado obtido pelo FT-84281/82.

A válvula de controle de vazão de rejeito deverá estar na posição aberta (100%). Essa posição
será necessária para que se possa realizar a sequência de partida e parada automática dos skids
de vasos permeadores descrita a seguir.

Com a atuação dos controladores de vazão do permeado e do rejeito teremos a certeza de estar
controlando a osmose em seu ponto de operação previsto, ou seja, nas vazões de permeado,
rejeito e de alimentação projetadas, assegurando uma operação segura da unidade.
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
CARTEIRA DE DIESEL 46 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

Nos “headers” de permeado de cada skid serão instalados condutivímetros (AE-84258 e


AE-84259). Este terá indicação local e transmissão do valor da condutividade ao SDCD. A partir
deste sinal o valor da condutividade será indicado continuamente no SDCD e será gerado um
alarme de “Condutividade Alta” sempre que seu valor ultrapassar 2 µs/cm, regulável no “start-up”.

Será instalado no header de água permeada do 2º passo, um analisador de sílica (AE-84260).


Estes terão indicação local e transmissão dos valores ao SDCD.

A partir deste sinal (AE-84260) o valor da sílica será indicado continuamente no SDCD e será
gerado um alarme de “Sílica Alta” sempre que seu valor ultrapassar 0,4 mg/l, regulável no start-up.

A indicação de condutividade alta levará a investigação da causa deste alerta por meio de
amostragens dos skids / permeadores.

A partir destes sinais as pressões serão indicadas continuamente no SDCD, da seguinte forma:

• Pressão diferencial alta (PDAH-84257/ 59) entre alimentação e rejeito do 1° estágio. Esta
indicação será gerada a partir da diferença dos sinais dos transmissores (PT-84257A /
57B/59A/59B).

• Pressão diferencial alta (PDAH-84258/60) entre alimentação e rejeito no 2° estágio. Esta


indicação será gerada a partir da diferença dos sinais dos transmissores (PT-84257B/ 58/
59B /260).

A somatória de pressão diferencial do 1° e 2º estág ios (PDI-84257/58/59/60) gera um alarme de


(PDAH) que indicará a pressão diferencial total 2° passo.

Quando houver um aumento de 10 a 15% da perda de carga (global) em um dos skids de vasos
permeadores, seja do 1º passo ou do 2º passo, os dois estágios devem sofrer a operação de
limpeza química, por meio do sistema de limpeza química que será composto pelo tanque de
reagentes (F-8415), da bomba de reagente (J-8413A/B) e do filtro cartucho (G-8403). O aumento
da perda de carga deverá ser comparado em relação à perda de carga obtida nas primeiras 48
horas de operação (valor referencial).

O SDCD GERARÁ UM ALARME DE PRESSÃO DIFERENCIAL ALTA (AUMENTO DE 10%


SOBRE A PERDA DE CARGA GLOBAL) E UM ALARME DE PRESSÃO DIFERENCIAL MUITO
ALTA (AUMENTO DE 15% SOBRE A PERDA DE CARGA GLOBAL).
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
CARTEIRA DE DIESEL 47 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• Os alarmes de pressões diferenciais acima indicados são necessários para compor o


programa de normalização (pressão normalizada) que juntamente com os demais dados (T,
pH, Q, Condutividade, Sílica, etc.) de acompanhamento da operação, determinarão o
momento adequado para a operação de limpeza das membranas.

4.4. MODOS DE OPERAÇÃO DOS SKIDS DE OSMOSE (1°/2° P ASSOS)

Os skids de osmose terão uma seleção de modo de operação ‘’Automático’’ ou ‘’Manual’’. Em


“Automático’’, os skids serão ligados / desligados conforme solicitado pelo seqüenciamento de
partida / parada automático da unidade;

Em "Manual", o operador poderá ligar/desligar os skids a qualquer momento, desde que as


condições de segurança do skid permitam;

Toda e qualquer operação realizada em manual será de total responsabilidade do operador, as


manobras em manual deverão ser acompanhada pelo supervisor da unidade.

4.5. PARTIDA DA OSMOSE REVERSA 1°PASSO (L-8401E/F E L-8402E/F)

A sequência de partida / entrada em operação do 1º passo da osmose reversa será executada


automaticamente pelo SDCD, segundo o seguinte procedimento:

• O controle da alimentação do sistema será realizado por inversor de frequência;


• Abrir a válvula do rejeito (FV-84258/59). Abrir a válvula para dreno (XV-84367/68) para
alinhamento do sistema e fechar alimentação do tanque de permeado do 1° passo (XV-
84365/66);

• Abrir a válvula de interligação entre os estágios (XV-84363/64) e fechar as válvulas manuais


de drenagem do permeado dos vasos;

• Após verificar a posição das válvulas solicitadas nos itens acima, através das respectivas
chaves fim de curso, verifica-se a leitura do analisador de cloro residual (AE-84251). Em
casos de presença de cloro, liga-se a bomba de dosagem de bissulfito de sódio (J-
8407C/D); somente após confirmação de ausência de cloro pelo analisador, estará liberada
a partida das bombas de pressurização (J-8402D/E/F), bombas de anti-incrustante (J-
8409F/G), hidróxido de sódio (J-8410C/D) e biocida (J-8408C/D) (quando utilizado).
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
CARTEIRA DE DIESEL 48 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• Assim que as bombas forem ligadas, os inversores de frequência comandarão a vazão de


entrada no sistema em modo rampa. Esta rampa deverá atingir, em 2 minutos, os 212 m³/h
(set-point) de permeado por skid de osmose, e consequentemente 45 m³/h no rejeito.

• Quando a vazão de permeado atingir 166,7 m³/h a rampa será considerada realizada e o
controlador de vazão (FIC-84256/57/58/59) será liberado para o controle de vazão.

• Se a condutividade estiver abaixo de 10 µs/cm abrir a válvula de alimentação do tanque de


água permeada 1º passo (XV-84365/66), fechar a válvula para o dreno (XV-84367/68).

• Caso contrário se a condutividade estiver com um valor maior que 10 µs/cm e após 15
minutos de flushing a condutividade não abaixar, soará um alarme para averiguações do
sistema (1º passo) da osmose reversa.

Notas:

NUNCA FECHAR A VÁLVULA DE DRENO (XV-84367/68) SEM QUE A VÁLVULA DE


ALIMENTAÇÃO DO TANQUE DE ÁGUA PERMEADA (XV-84365/66) ESTEJA ABERTA.

CONFIGURAR AS XV-84367/68 PARA FECHAMENTO LENTO PARA EVITAR


PRESSURIZAÇÃO BRUSCA DO SISTEMA EM CASO DE FECHAMENTO INDEVIDO.

4.6. PARADA DA OSMOSE REVERSA 1°PASSO (L-8401E/F E L-8402E/F)

A sequência de parada do 1º passo da osmose reversa será feita automaticamente pelo SDCD,
segundo o seguinte procedimento:

• Abrir a válvula para dreno (XV-84367/68) e fechar a alimentação do tanque de permeado


do 1° passo (XV-84365/66);

• Reduzir a vazão através dos inversores de frequência das bombas de pressurização da


osmose reversa 1º passo até zero, conforme rampa de abertura de referência citada
anteriormente, até desligar o skid;

• Desligar as bombas de pressurização do 1º passo (J-8402D/E/F);


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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
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CARTEIRA DE DIESEL 49 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• O skid poderá permanecer fora de operação por um período máximo de 24 horas (tempo
ajustável pelo SDCD), após este tempo o skid deverá entrar em operação permanecendo
ligado por um tempo mínimo de 2 horas (tempo ajustável no SDCD).

A saída de operação automática do skid de osmose ocorrerá nos seguintes casos:

• Solicitação do seqüenciamento de parada da unidade, conforme descrito;

• Solicitação do operador no sistema supervisório;

• Sinal de nível muito alto no tanque de água permeada do 1º passo (F-8411) detectado pelo
(LT-84199);

• Sinal de defeito nas bombas de pressurização;

• Pressão alta no PT-84248A/ 50A (> 20,0 Kgf/cm2).

NOTAS:
1) O skid de vasos permeadores está apto a permanecer fora de operação por 24 horas no
máximo (COM ÁGUA). Findo este tempo, o skid deverá necessariamente ser posto em
operação. A contagem do tempo de parada será feita por um horímetro a ser definido no
SDCD, com geração de alarme assim que forem atingidas às 24 horas de tempo parado de
cada skid. Neste momento, o skid em repouso devera ser colocado em operação.

2) O funcionamento será necessário para evitar a contaminação microbiológica das membranas


durante o tempo parado.

3) Paradas que requerem um tempo maior que 24 horas, deverão ser consultados os
procedimentos de preservação das membranas no manual do fornecedor.

4.7. PARTIDA DA OSMOSE REVERSA 2° PASSO (L-8403E/F E L-8404E/F)

A sequência de partida / entrada em operação do 2º passo da osmose reversa será executada


automaticamente pelo SDCD, segundo o seguinte procedimento:

• O controle da alimentação do sistema será realizado por inversor de frequência;

• Abrir a válvula do rejeito (FV-84281/82). Abrir a válvula para dreno (XV-84386/87) para
alinhamento do sistema e fechar alimentação do tanque de permeado F-17D86 (XV-
84384/85);
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
CARTEIRA DE DIESEL 50 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• Abrir a válvula de interligação entre os estágios (XV-84382/83) e fechar as válvulas


manuais de drenagem do permeado dos vasos;

• Após verificar a posição das válvulas solicitadas nos itens acima, através das respectivas
chaves fim de curso, verificar o leitor de pH (AE-84257).

• A bomba dosadora (J-8410 E ou F) que for selecionada para efetuar a correcção de pH


terá permissão para operar quando pelo menos uma das válvulas XV-84384/85 estiver em
posição “Aberta”. O set-point de pH será de 8,5 e o funcionamento da dosadora será feito
por uma malha de controle com base no valor de pH (AT-84257)

• Ligam-se as bombas de pressurização (J-8405D/E/F), onde os inversores de frequência


comandarão a vazão de entrada no sistema em modo rampa. Esta rampa deverá atingir,
em 2 minutos, os 167 m³/h (set-point) de permeado por skid de osmose, e
consequentemente 17 m³/h no rejeito;

• Quando a vazão de permeado atingir 150 m³/h a rampa será considerada realizada e o
controlador de vazão (FIC-84263/64/81/82) será liberado para o controle de vazão;

• Se a condutividade estiver abaixo de 5 µs/cm, abrir a válvula de alimentação do tanque de


água permeada F-17D86 (XV-84384/85), fechar a válvula para o dreno (XV-84386 / 84387).

• Caso contrário se a condutividade estiver com um valor maior que 5 µs/cm e após 15
minutos de flushing a condutividade não abaixar, soará um alarme para averiguações do
sistema (2º passo) da osmose reversa.

Nota:

NUNCA FECHAR A VÁLVULA DE DRENO (XV-84386/87) SEM QUE A VÁLVULA DE


ALIMENTAÇÃO DO TANQUE DE ÁGUA PERMEADA (XV-84384/85) ESTEJA ABERTA.

CONFIGURAR AS XV-84386/87 PARA FECHAMENTO LENTO PARA EVITAR


PRESSURIZAÇÃO BRUSCA DO SISTEMA EM CASO DE FECHAMENTO INDEVIDO.

4.8. PARADA DA OSMOSE REVERSA 2° PASSO (L-8403E/F E L-8404E/F)

• Abrir a válvula para dreno (XV-84386/87) e fechar a alimentação do tanque de permeado F-


17D86 (XV-84384/85);
O
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MEMORIAL DESCRITIVO MD-5220.00-25122-940-YBF-001 B
PROGRAMA: FOLHA:
CARTEIRA DE DIESEL 51 de 77
TÍTULO:

DESCRITIVO DE PROCESSO

• Reduzir a vazão através dos inversores de frequência das bombas de pressurização da


osmose reversa 2º passo até zero, conforme rampa de abertura de referência citada
anteriormente, até desligar o skid;

• Desligar as bombas de pressurização do 2º passo (J-8405D/E/F);

• O skid poderá permanecer fora de operação por um período máximo de 24 horas (tempo
ajustável pelo SDCD), após este tempo o skid deverá entrar em operação permanecendo
ligado por um tempo mínimo de 2 horas (tempo ajustável no SDCD).

A saída de operação automática do skid de osmose ocorrerá nos seguintes casos:

• Solicitação do seqüenciamento de parada da unidade, conforme descrito;

• Solicitação do operador no sistema supervisório;

• Sinal de nível muito alto no tanque de água permeada F-17D86;

• Sinal de defeito nas bombas de pressurização;

• Pressão alta no PT-84257A / 84259A (> 20,0 Kgf/cm2).

NOTAS:

• O skid de vasos permeadores está apto a permanecer fora de operação por 24 horas no
máximo (COM ÁGUA). Findo este tempo, o skid deverá necessariamente ser posto em
operação. A contagem do tempo de parada será feita por um horímetro a ser definido no
SDCD, com geração de alarme assim que forem atingidas às 24 horas de tempo parado de
cada skid. Neste momento, o skid em repouso devera ser colocado em operação.

• O funcionamento será necessário para evitar a contaminação microbiológica das


membranas durante o tempo parado.

• Paradas que requerem um tempo maior que 24 horas, deverão ser consultados os
procedimentos de preservação das membranas no manual do fornecedor.
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4.9. SEQUÊNCIA AUTOMÁTICA DE ENTRADA EM OPERAÇÃO.

• O 1º passo da osmose reversa, só entrará em operação, caso a pressão no header de


água microfiltrada esteja entre 1kgf/cm2 e 2 kgf/cm2 (controlo efetuado através de bombas
com inversor de frequência intertravadas com PIC-84279).

• O 2º passo da osmose reversa entrará em funcionamento caso detectado nível maior que
80 % (LT-84199) no tanque de permeado (F-8411), e sairá de operação caso detectado um
nível muito baixo (< 20 %).

4.10. LIMPEZA QUÍMICA

Durante a operação normal do sistema de desmineralização, as membranas podem ser


contaminadas ao longo do tempo por incrustações minerais, microrganismos e/ou partículas
orgânicas ou inorgânicas, etc., por mais adequado que seja o pré-tratamento ou por melhor que
seja a qualidade da água de alimentação.

O depósito destes materiais se desenvolverá na superfície das membranas durante a operação do


sistema, podendo causar aumento da perda de carga no skid de vasos permeadores, diminuição
da capacidade de rejeição de sais da membrana e/ou diminuição da produção de permeado.

Quando houver um aumento de 10 a 15% da perda de carga (global) em um dos skids de vasos
permeadores, seja do 1º passo ou do 2º passo, os dois estágios devem sofrer a operação de
limpeza química.

A solução de reagentes será preparada manualmente no tanque de reagentes (F-8415), com o


auxílio de um misturador de eixo vertical de alta velocidade (MT-8415). O envio da solução de
limpeza aos vasos permeadores será feito com o auxílio da bomba de reagente (J-8413A ou B). O
tanque está equipado com um transmissor de nível (LT-84208), com alarme de nível muito baixo
(<20%) via SDCD, intertravado com as bombas (J-8413A ou B), o tanque contara com alarme de
nível alto (>90%), ambos ajustáveis durante “start-up”.

• Durante a limpeza química deverão ser seguidos os procedimentos indicados no manual do


fabricante.

• A limpeza química deverá ser feita em cada estágio separadamente, devendo ser
obrigatoriamente executada a limpeza no 1º estágio, para só então o 2º estágio ser limpo. O
sentido de passagem da solução de limpeza deve ser o mesmo de operação.
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A manobra das válvulas para habilitar a sucção das bombas (J-8413 A/B) será feita pelo operador
que deverá ser orientado pelo operador do supervisório.

O operador no supervisório ao selecionar as diferentes fases, habilita o a malha de controle de


vazão das bombas centrifugas (J-8413 A/B) e o medidor de vazão (FT-84269), de acordo com as
fases/vazão indicadas na próxima tabela.

O procedimento de limpeza, para a passagem de cada uma das duas soluções de limpeza deverá
seguir basicamente as seguintes etapas:

Tabela 7 - Fases de lavagem das membranas nos skids da osmose reversa


Lavagem
Tempos Ajustados
Fase Status Tempos corridos
(minutos)

Flushing 30 Liga Desliga Xx


Deslocamento baixa vazão Nível do F-8415 (%) Liga Desliga %
Recirculação a baixa vazão 60 Liga Desliga Xx
Imersão 120 @ 720 Liga Desliga Xx
Recirculação a Alta vazão 30 Liga Desliga Xx
Drenagem Nível do F-8415 (%) Liga Desliga %
Flushing 30 (checar pH) Liga Desliga Xx
Pré-operação ----- Liga Desliga Xx

Vazões de limpeza

1º passo 1º estágio 180 m³/h alta vazão 120 m³/h baixa vazão
1º passo 2º estágio 90 m³/h alta vazão 60 m³/h baixa vazão

2º passo 1º estágio 117 m³/h alta vazão 78 m³/h baixa vazão


2º passo 2º estágio 54 m³/h alta vazão 36 m³/h baixa vazão

NOTA:

1) A água desmineralizada utilizada na limpeza química será proveniente da água permeada


do 2º passo da osmose reversa.

2) A limpeza química será sempre realizada por estágios, ou seja, iniciada pelo 1º estágio,
depois o 2º estágio.

3) A operação da limpeza química será executada manualmente pelo operador através do


supervisório e operações locais (ajuste de vazão da bomba J-8413A ou B, preparação de
soluções e aberturas de drenos com acompanhamento local).
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4) Todas as fases da limpeza química serão indicadas e acompanhadas no SDCD.

No filtro cartucho de reagentes (G-8403), localizado na linha de recalque da bomba de reagente,


serão retidas eventuais partículas superiores a 10 mícron (grau de filtração absoluto). Quando a
perda de carga no equipamento atingir um valor máximo de 2,0 kgf/cm2, indicando a saturação do
elemento filtrante, sem qualquer possibilidade de fuga de sólidos, os cartuchos (meio filtrante)
deverão ser substituídos. O diferencial de pressão será indicado no SDCD através do PDT/PDI-
84277.

O filtro cartucho de reagentes (G-8403) contará com um dispositivo mecânico de alívio de pressão
(PSV-84050). Essa válvula será dimensionada de acordo com a norma API 520 pelo critério
BLOQUEIO INDEVIDO e estará ajustadas para aliviar pressões superiores à PMTA e assim
garantir a integridade do filtro (pressão de projeto do mesmo 7,0 kgf/cm2).

4.11. FLUSHING DO 1º PASSO – 1º ESTÁGIO


4.11.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING)

• Executar o flushing com água permeada do 2º passo (1° Estágio: 180 m³/h medido através
do FE/FT-84269), descartando a água/efluente para a bacia de neutralização (A-8402).

1° PASSO
ENXAGUE 1°ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

Vazão de água permeada Q = 180 m3/h (20 vasos x 9,0 m3/h por vaso); ajustar uma das bombas
J-8413 A/B.

Fechar as válvulas:
• XV-84354 – Entrada de reagente de limpeza no 2º estágio do 1° passo;
• XV-84363 – Alimentação do 2º estágio do 1º passo;
• XV-84365 – Saída de permeado para o tanque F-8411;
• XV-84388 – Retorno ao tanque de reagente (F-8415).

Abrir as válvulas:
• XV-84353 - Entrada da alimentação de enxágüe;
• XV-84358 - Saída de água de enxágüe (fluxo do permeado);
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• XV-84357 - Saída de água de enxágüe (fluxo do rejeito);


• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

• Ligar a bomba de flushing (J-8413B) por 30 minutos, ajustado para 180 m3/h.

4.11.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO

• Desligar a bomba de flushing (J-8413 A/B)

Fechar as válvulas:
• XV-84353 - Entrada da alimentação de enxágüe;
• XV-84357 - Saída de água de enxágüe (fluxo do rejeito);
• XV-84358 - Saída de água de enxágüe (fluxo do permeado);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

NOTA:

Concluída a fase de flushing, uma mensagem será apresentada para confirmação do preparo da
solução de limpeza.
Preparo de solução concluído?
SIM

• Confirmado “SIM”; a próxima fase será iniciada automaticamente.

4.11.3. PREPARO DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA DAS MEMBRANAS

O operador deverá seguir o seguinte procedimento para preparar a solução de reagentes

• manobra da válvula manual para encher o tanque (F-8415) com água permeada

• fazer a manobra manual para a linha de recalque da bomba (J-8413 A/B) recircular para o
no tanque (F-8415). Será instalado um orifício de restrição (FO-84268) e as bombas serão
acionadas por inversor de freqüência para garantir a vazão de 30m3/h na recirculação. -
ligar manualmente o agitador MT-8415

• adicionar reagente (pó ou solução) em quantidade que garanta a concentração final da


solução

• aguardar 5 minutos
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• acionar a bomba J-8414 A ou B. Sempre que as bombas J-8413 A/B forem acionadas
manualmente estas funcionarão à frequência de 20Hz (ajustável no supervisório).

• abrir as válvulas manuais da entrada de vapor no trocador de calor, e abrir a válvula


manual da saída do condensado.

• tem-se instalado medidor/transmissor de temperatura (TE/TT-84204) e pH (AE/AT-84261) para


auxiliar na obtenção dos valores ótimos da lavagem química. Estes serão definidos durante o start-
up e comissionamento.

• após os parâmetros de temperatura e pH serem alcançados deverá ser feita a parada


manual da bomba selecionada (J-8413 A ou B)

• fazer a manobra das válvulas manuais para a solução ser enviada para o filtro cartucho. O
operador deverá abrir a válvula na linha que vai para o filtro cartucho e de seguida deve
fechar a válvula manual na linha de recalque das bombas que permite a recirculação da
solução.

O operador que está em campo deverá comunicar ao operador do supervisório que poderá
continuar a seqüência de lavagem química.

4.11.4. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO

1° PASSO
DESLOCAMENTO BAIXA
VAZÃO - 1º ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

• Deslocar o permeado existente no interior dos vasos permeadores, mediante a injeção da


solução de limpeza a baixa vazão (1° estágio: 120 m 3/h; considerando: 20 vasos x 6,0
m3/h);

• Utilizar toda a solução no processo e preparar uma nova solução em seguida;

• O alinhamento de válvulas para deslocamento é idêntico ao do enxágüe do 1° estágio, ou


seja, mantem-se aberta a XV-84389 e permanece fechada a XV-84388. Para a circulação
a válvula XV-84389 será fechada e a XV-84388 é aberta, iniciando o processo de
circulação em ciclo fechado do reagente de limpeza;
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• Ligar a bomba de limpeza da osmose (J-8413 A/B);

• A bomba desligará automaticamente em caso de nível baixo no tanque de reagente (LAHH-


84208, 20%);

• Após desligamento das bombas (o que indica final da operação), drenar completamente o
tanque de reagentes (F-8415) através da abertura da válvula manual de dreno, fechando-a
em seguida;

• Preparar nova solução, alcalina ou ácida.

• Paralelamente executa-se o processo de neutralização da solução enviada à Bacia de


Neutralização

4.11.5. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO

• Após o preparo da nova solução, recircular com baixa vazão o 1º estágio (120 m3/h),
retornando o efluente do skid para o tanque de reagente (F-8415), isto é, abrir a válvula de
recirculação (XV-84388) e fechar a válvula de dreno (XV-84389) para a bacia de
neutralização (A-8402).

• Observe a turbidez da solução visualmente. Se a solução estiver turva, reinicie o processo


com uma nova solução, coletando antes uma amostra para análise.

• Recircular à vazão baixa, por uma 1 hora.

NOTA: Referente à lavagem ácida, o ácido será consumido na dissolução de precipitados (CaCO3,
por exemplo). Se o pH da solução ácida aumentar mais que 0,5, deverá ser corrigido, sem reduzi-
lo a menor que 2.

Imersão (ALTERNATIVA):

• No caso de ocorrer alto grau de incrustação, desligar a bomba de reagente em operação


(J-8413 A/B) e deixar as membranas imersas na solução de limpeza por duas horas.
Promover uma recirculação a baixa vazão, ligando a bomba (J-8413A / B) por 10 minutos,
a cada 15 minutos de intervalo.
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• A duração da imersão poderá ser eventualmente maior, para a limpeza de contaminantes


de difícil remoção.

4.11.6. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO

• Recircular a alta vazão (1° estágio = 180 m³/h), u tilizando a bomba J-8413 A/B por 30
minutos para finalizar a extração de contaminantes dos permeadores. Repetir o
procedimento do item “Recirculação a Baixa Vazão”.

4.11.7. DRENAGEM DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA PRESENTE NO TANQUE F-8415

• Remover a solução de limpeza extraída do sistema, drenando o conteúdo do tanque de


reagente;

• Coletar amostra para análise físico-química;

• Abrir a válvula dreno do F-8415.

NOTA: Concluída a drenagem do tanque de reagente o mesmo deve ser totalmente limpo.

4.11.8. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO COM ÁGUA PERMEADA

• Executar o enxágüe com água permeada (F-8414), através da bomba (J-8413 A/B), a alta
vazão (180 m3/h), descartando sempre a água efluente do skid de osmose na bacia de
neutralização através da XV-84389. O enxágüe tem um período de duração de 30 min.

• As bombas estarão intertravadas com o transmissor de nível (LT-84207), desligando a


bomba caso o mesmo venha a atingir um nível muito baixo (<20%).

4.12. FLUSHING DO 1º PASSO – 2º ESTÁGIO

4.12.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING)

• Executar o flushing com água permeada do 2º passo (2° Estágio: 90 m³/h medido através
do FE/FT-84269), descartando a água/efluente para a bacia de neutralização (A-8402).
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1° PASSO
ENXAGUE 2°ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

• Vazão de água permeada Q = 90 m3/h (10 vasos x 9,0 m3/h por vaso); ajustar uma das
bombas J-8413B.

Fechar as válvulas:

• XV-84353 – Entrada de reagente de limpeza no 1º estágio do 1° passo;


• XV-84363 – Alimentação de permeado no 2º estágio do 1º passo;
• XV-84365 – Saída de permeado para o tanque F-8411;
• XV-84388 – Retorno ao tanque de reagente (F-8415).

Abrir as válvulas:

• XV-84354 - Entrada da alimentação de enxágüe;


• XV-84359 - Saída de água de enxágüe (fluxo do rejeito);
• XV-84358 - Saída de água de enxágüe (fluxo do permeado);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

• Ligar a bomba de flushing (J-8413 A/B) por 30 minutos, ajustado para 90 m3/h.

4.12.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO

• Desligar a bomba de flushing (J-8413B) que estiver em operação

Fechar as válvulas:

• XV-84354 - Entrada da alimentação de enxágüe;


• XV-84358 - Saída de água de enxágüe (fluxo do permeado);
• XV-84359 - Saída de água de enxágüe (fluxo do rejeito);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

Nota:

Concluída a fase de flushing, uma mensagem será apresentada para confirmação do preparo da
solução de limpeza.
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Preparo de solução concluído?


SIM

• Confirmado “SIM”; a próxima fase será iniciada automaticamente.

4.12.3. PREPARO DA SOLUÇÃO

• Abrindo a válvula manual a montante do tanque de reagentes (F-8415) até o enchimento


do tanque e preparo da solução;

• Preparar adequadamente a solução de limpeza, de modo que esteja com os reagentes


dissolvidos e misturados (solução homogênea) e checar pH e temperatura de acordo com
as indicações dos fabricantes de membranas e produtos químicos;

• Recirculando e agitando a solução por meio do agitador MT-8415 até as condições de


temperatura e pH adequadas sejam obtidas, medidas através do TE-84204 e AE-84261.

4.12.4. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO

1° PASSO
DESLOCAMENTO BAIXA
VAZÃO - 2º ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

• Deslocar o permeado existente no interior dos vasos permeadores, mediante a injeção da


solução de limpeza a baixa vazão (2° estágio: 60 m 3/h; considerando: 10 vasos x 6,0 m3/h);

• Utilizar toda a solução no processo e preparar uma nova solução em seguida;

• O alinhamento de válvulas para deslocamento é idêntico ao do enxágue do 1° estágio, ou


seja, mantem-se aberta a XV-84389 e permanece fechada a XV-84388. Para a circulação
a válvula XV-84389 será fechada e a XV-84388 é aberta, iniciando o processo de
circulação em ciclo fechado do reagente de limpeza;

• Ligar a bomba de limpeza da osmose (J-8413 A/B);

• A bomba desligará automaticamente em caso de nível baixo no tanque de reagente (LAHH-


84208);
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DESCRITIVO DE PROCESSO

• Após desligamento da bomba (o que indica final da operação), drenar completamente o


tanque de reagentes (F-8415) através da abertura da válvula manual de dreno, fechando-a
em seguida;

• Preparar nova solução, alcalina ou ácida.

4.12.5. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO

• Após o preparo da nova solução, recircular com baixa vazão o 2º estágio (60 m3/h),
retornando o efluente do skid para o tanque de reagente (F-8415), isto é, abrir a válvula de
recirculação (XV-84388) e fechar a válvula de dreno (XV-84389) para a bacia de
neutralização (A-8402).

• Observe a turbidez da solução visualmente. Se a solução estiver turva, reinicie o processo


com uma nova solução, coletando antes uma amostra para análise.

• NOTA: Referente à lavagem ácida, o ácido será consumido na dissolução de precipitados


(CaCO3, por exemplo). Se o pH da solução ácida aumentar mais que 0,5, deverá ser
corrigido, sem reduzi-lo a menor que 2.

• Recircular à vazão baixa, por uma 1 hora.

Imersão (ALTERNATIVA):

• No caso de ocorrer alto grau de incrustação, desligar a bomba de reagente em operação


(J-8413A) e deixar as membranas imersas na solução de limpeza por duas horas.
Promover uma recirculação a baixa vazão, ligando a bomba (J-8413A) por 10 minutos, a
cada 15 minutos de intervalo.

• A duração da imersão poderá ser eventualmente maior, para a limpeza de contaminantes


de difícil remoção.
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4.12.6. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO

• Recircular a alta vazão (2° estágio = 90 m³/h), ut ilizando a bomba J-8413A por 30 minutos
para finalizar a extração de contaminantes dos permeadores. Repetir o procedimento do
item “Recirculação a Baixa Vazão”.

4.12.7. DRENAGEM DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA PRESENTE NO TANQUE F-8415

• Remover a solução de limpeza exaurida do sistema, drenando o conteúdo do tanque de


reagente;

• Coletar amostra para análise físico-química;

• Abrir a válvula dreno do F-8415.

NOTA: Concluída a drenagem do tanque de reagente o mesmo deve ser totalmente limpo.

4.12.8. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO COM ÁGUA PEMEADA

• Executar o enxágue com água permeada (F-8414), através da bomba J-8413 A/B, a alta
vazão (90 m3/h), descartando sempre a água efluente do skid de osmose para bacia de
neutralização através da XV-84389. O enxágue tem um período de duração de 30 min.

• As bombas estarão intertravadas com o transmissor de nível (LT-84207), desligando a


bomba caso o mesmo venha a atingir um nível muito baixo (<20%).

4.13. FLUSHING DO 2º PASSO – 1º ESTÁGIO

4.13.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING)

• Executar o flushing com água permeada do 2º passo (1° Estágio: 117 m³/h medido através
do FE/FT-84269), descartando a água/efluente para a bacia de neutralização (A-8402).

2° PASSO
ENXAGUE 1°ESTÁGIO
LIGA DESLIGA
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DESCRITIVO DE PROCESSO

• Vazão de água permeada Q = 117 m3/h (13 vasos x 9,0 m3/h por vaso); ajustar uma das
bombas J-8413B.

Fechar as válvulas:

• XV-84373 – Entrada de reagente de limpeza no 2º estágio do 2° passo;


• XV-84382 – Alimentação de permeado no 2º estágio do 2º passo;
• XV-84384 – Saída de permeado para o tanque F-17D86;
• XV-84388 – Retorno ao tanque de reagente (F-8415).

Abrir as válvulas:

• XV-84372 - Entrada da alimentação de enxágue;


• XV-84378 - Saída de água de enxágue (fluxo do rejeito);
• XV-84377 - Saída de água de enxágue (fluxo do permeado);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

• Ligar a bomba de flushing (J-8413B) por 30 minutos, ajustado para 117 m3/h.

4.13.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO

• Desligar a bomba de flushing (J-8413B);

Fechar as válvulas:
• XV-84372 - Entrada da alimentação de enxágue;
• XV-84377 - Saída de água de enxágue (fluxo do permeado);
• XV-84378 - Saída de água de enxágue (fluxo do rejeito);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).
Nota:

Concluída a fase de flushing, uma mensagem será apresentada para confirmação do preparo da
solução de limpeza.
Preparo de solução concluído?
SIM

• Confirmado “SIM”; a próxima fase será iniciada automaticamente.


O
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4.13.3. PREPARO DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA DAS MEMBRANAS

• Abrindo a válvula manual a montante do tanque de reagentes (F-8415) até o enchimento


do tanque e preparo da solução;

• Preparar adequadamente a solução de limpeza, de modo que esteja com os reagentes


dissolvidos e misturados (solução homogênea) e checar pH e temperatura de acordo com
as indicações dos fabricantes de membranas e produtos químicos;

• Recirculando e agitando a solução por meio do agitador MT-8415 até as condições de


temperatura e pH adequadas sejam obtidas, medidas através do TE-84204 e AE-84261.

4.13.4. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO

2° PASSO
DESLOCAMENTO BAIXA
VAZÃO - 1º ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

• Deslocar o permeado existente no interior dos vasos permeadores, mediante a injeção da


solução de limpeza a baixa vazão (1° estágio: 78 m 3/h; considerando: 13 vasos x 6,0 m3/h);

• Utilizar toda a solução no processo e preparar uma nova solução em seguida;

• O alinhamento de válvulas para deslocamento é idêntico ao do enxágue do 1° estágio, ou


seja, mantem-se aberta a XV-84389 e permanece fechada a XV-84388. Para a circulação
a válvula XV-84389 será fechada e a XV-84388 é aberta, iniciando o processo de
circulação em ciclo fechado do reagente de limpeza;
• Ligar a bomba de limpeza da osmose (J-8413 A/B);

• A bomba desligará automaticamente em caso de nível baixo no tanque de reagente (LAHH-


84208);

• Após desligamento das bombas (o que indica final da operação), drenar completamente o
tanque de reagentes (F-8415) através da abertura da válvula manual de dreno, fechando-a
em seguida;
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• Preparar nova solução, alcalina ou ácida.

4.13.5. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO

• Após o preparo da nova solução, recircular com baixa vazão o 1º estágio (78 m3/h),
retornando o efluente do skid para o tanque de reagente (F-8415), isto é, abrir a válvula de
recirculação (XV-84388) e fechar a válvula de dreno (XV-84389) para a bacia de
neutralização (A-8402).

• Observe a turbidez da solução visualmente. Se a solução estiver turva, reinicie o processo


com uma nova solução, coletando antes uma amostra para análise.

• NOTA: Referente à lavagem ácida, o ácido será consumido na dissolução de precipitados


(CaCO3, por exemplo). Se o pH da solução ácida aumentar mais que 0,5, deverá ser
corrigido, sem reduzi-lo a menor que 2.

• Recircular à vazão baixa, por uma 1 hora.

Imersão (ALTERNATIVA):

• No caso de ocorrer alto grau de incrustação, desligar a bomba de reagente em operação


(J-8413A) e deixar as membranas imersas na solução de limpeza por duas horas.
Promover uma recirculação a baixa vazão, ligando a bomba (J-8413A) por 10 minutos, a
cada 15 minutos de intervalo.

• A duração da imersão poderá ser eventualmente maior, para a limpeza de contaminantes


de difícil remoção.

4.13.6. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO

• Recircular a alta vazão (1° estágio = 117 m³/h), u tilizando a bomba J-8413 A/B por 30
minutos para finalizar a extração de contaminantes dos permeadores. Repetir o
procedimento do item “Recirculação a Baixa Vazão”.
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4.13.7. DRENAGEM DA SOLUÇÃO DE LIMPEZA PRESENTE NO TANQUE F-8415

• Remover a solução de limpeza exaurida do sistema, drenando o conteúdo do tanque de


reagente;

• Coletar amostra para análise físico-química;

• Abrir a válvula dreno do F-8415.

NOTA: Concluída a drenagem do tanque de reagente o mesmo deve ser totalmente limpo.

4.13.8. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO

• Executar o enxágue com água permeada (F-8414), através da bomba (J-8413B), a alta
vazão (117 m3/h), descartando sempre a água efluente do skid de osmose para bacia de
neutralização através da XV-84389. O enxágue tem um período de duração de 30 min.

• As bombas estarão intertravadas com o transmissor de nível (LT-84207), desligando a


bomba caso o mesmo venha a atingir um nível muito baixo (<20%).

4.13.9. FLUSHING DO 2º PASSO – 2º ESTÁGIO


4.13.9.1. ENXÁGUE COM ÁGUA PERMEADA (FLUSHING)

• Executar o flushing com água permeada do 2º passo (2° Estágio: 54 m³/h medido através
do FE/FT-84269), descartando a água/efluente para a bacia de neutralização (A-8402).

2° PASSO
ENXAGUE 2°ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

• Vazão de água permeada Q = 54 m3/h (6 vasos x 9,0 m3/h por vaso); ajustar uma das
bombas J-8413B.

Fechar as válvulas:
• XV-84372 – Entrada de reagente de limpeza no 1º estágio do 2° passo;
• XV-84382 – Alimentação de permeado no 2º estágio do 2º passo;
• XV-84384 – Saída de permeado para o tanque F-17D86;
• XV-84388 – Retorno ao tanque de reagente (F-8415).
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Abrir as válvulas:

• XV-84373 - Entrada da alimentação de enxágue;


• XV-84378 - Saída de água de enxágue (fluxo do rejeito);
• XV-84377 - Saída de água de enxágue (fluxo do permeado);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

• Ligar a bomba de flushing (J-8413B) por 30 minutos, ajustado para 54 m3/h.

4.13.9.2. TÉRMINO DO ENXÁGUE DESTE ESTÁGIO

• Desligar a bomba de flushing (J-8413B);

Fechar as válvulas:

• XV-84373 - Entrada da alimentação de enxágue;


• XV-84377 - Saída de água de enxágue (fluxo do permeado);
• XV-84378 - Saída de água de enxágue (fluxo do rejeito);
• XV-84389 - Dreno da linha de retorno a bacia de neutralização (A-8402).

NOTA:
Concluída a fase de flushing, uma mensagem será apresentada para confirmação do preparo da
solução de limpeza.
Preparo de solução concluído?
SIM

• Confirmado “SIM”; a próxima fase será iniciada automaticamente.

4.13.10. PREPARO DA SOLUÇÃO

• Abrindo a válvula manual a montante do tanque de reagentes (F-8415) até o enchimento


do tanque e preparo da solução;
• Preparar adequadamente a solução de limpeza, de modo que esteja com os reagentes
dissolvidos e misturados (solução homogênea) e checar pH e temperatura de acordo com
as indicações dos fabricantes de membranas e produtos químicos;
• Recirculando e agitando a solução por meio do agitador MT-8415 até as condições de
temperatura e pH adequadas sejam obtidas, medidas através do TE-84204 e AE-84261.
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4.13.11. DESLOCAMENTO A BAIXA VAZÃO

2° PASSO
DESLOCAMENTO BAIXA
VAZÃO - 2º ESTÁGIO
LIGA DESLIGA

• Deslocar o permeado existente no interior dos vasos permeadores, mediante a injeção da


solução de limpeza a baixa vazão (2° estágio: 36 m 3/h; considerando: 6 vasos x 6,0 m3/h);

• Utilizar toda a solução no processo e preparar uma nova solução em seguida;

• O alinhamento de válvulas para deslocamento é idêntico ao do enxágue do 2° estágio, ou


seja, mantem-se aberta a XV-84389 e permanece fechada a XV-84388. Para a circulação
a válvula XV-84389 será fechada e a XV-84388 é aberta, iniciando o processo de
circulação em ciclo fechado do reagente de limpeza;

• Ligar a bomba de limpeza da osmose (J-8413A);

• A bomba desligará automaticamente em caso de nível baixo no tanque de reagente (LAHH-


84208);

• Após desligamento das bombas (o que indica final da operação), drenar completamente o
tanque de reagentes (F-8415) através da abertura da válvula manual de dreno, fechando-a
em seguida;
• Preparar nova solução, alcalina ou ácida.

• Paralelamente executa-se o processo de neutralização da solução enviada à Bacia de


Neutralização

4.13.12. RECIRCULAÇÃO A BAIXA VAZÃO

• Após o preparo da nova solução, recircular com baixa vazão o 2º estágio (36 m3/h),
retornando o efluente do skid para o tanque de reagente (F-8415), isto é, abrir a válvula de
recirculação (XV-84388) e fechar a válvula de dreno (XV-84389) para a bacia de
neutralização (A-8402).

• Observe a turbidez da solução visualmente. Se a solução estiver turva, reinicie o processo


com uma nova solução, coletando antes uma amostra para análise.
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• NOTA: Referente à lavagem ácida, o ácido será consumido na dissolução de precipitados


(CaCO3, por exemplo). Se o pH da solução ácida aumentar mais que 0,5, deverá ser
corrigido, sem reduzi-lo a menor que 2.

• Recircular à vazão baixa, por uma 1 hora.

Imersão (ALTERNATIVA):

• No caso de ocorrer alto grau de incrustação, desligar a bomba de reagente em operação


(J-8413A) e deixar as membranas imersas na solução de limpeza por duas horas.
Promover uma recirculação a baixa vazão, ligando a bomba (J-8413A) por 10 minutos, a
cada 15 minutos de intervalo.

• A duração da imersão poderá ser eventualmente maior, para a limpeza de contaminantes


de difícil remoção.

4.13.13. RECIRCULAÇÃO A ALTA VAZÃO

• Recircular a alta vazão (2° estágio = 54 m³/h), ut ilizando a bomba J-8413A ou B por 30
minutos para finalizar a extração de contaminantes dos permeadores. Repetir o
procedimento do item “Recirculação a Baixa Vazão”.

4.13.14. DRENAGEM DA SOLUÇÃO PRESENTE NO TANQUE F-8415

• Remover a solução de limpeza exaurida do sistema, drenando o conteúdo do tanque de


reagente;

• Coletar amostra para análise físico-química;

• Abrir a válvula dreno do F-8415.

NOTA: Concluída a drenagem do tanque de reagente o mesmo deve ser totalmente limpo.
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4.13.15. ENXÁGUE A ALTA VAZÃO COM ÁGUA PERMEADA

• Executar o enxágue com água permeada (F-8414), através da bomba (J-8413B), a alta
vazão (54 m3/h), descartando sempre a água efluente do skid de osmose para bacia de
neutralização através da XV-84389. O enxágue tem um período de duração de 30 min.

• As bombas estarão intertravadas com o transmissor de nível (LT-84207), desligando a


bomba caso o mesmo venha a atingir um nível muito baixo (<20%).

4.14. BACIA DE NEUTRALIZAÇÃO A-8402

Os descartes das fases de deslocamento (soluções ácidas e alcalinas), bem como as fases de
enxágüe final da lavagem química da osmose, serão enviados diretamente à Bacia de
Neutralização (A-8402), onde será feita a adição de ácido ou soda conforme medição do pH (AT-
84262). Ao término dessas fases e indicação de nível alto na Bacia, a bomba centrífuga de
efluente selecionada para operar (J-8412 A/B, uma reserva) será ligada, de modo que succionará
da Bacia e fará a recirculação através de ejetores que auxiliarão a mistura com os reagentes e
permitirão a neutralização do pH. No momento em que o pH neutralizar (atingir o valor de 7,0), a
válvula XV-84395 de entrada da Bacia fecha e abre a válvula XV-84394, que possibilita o envio
desse efluente neutralizado para drenagem contaminada.

A neutralização será executada acordo com a seguinte seqüência;

• Fechar a válvula XV-84394 (saída de efluente para drenagem contaminada).


• Ligar a bomba J-8412 A/B selecionada para operação.
• Abrir a válvula de recirculação de efluente XV-84395.
• Aguardar 15 minutos, tempo a ser ajustado no start-up.
• Liberar a ação do controlador de pH AIC-84262.
• Se o pH < 7, abrir a válvula XV-84393 de soda cáustica
• Se pH > 7, efetuar procedimento manual descrito em 3.4.1

Se o pH permanecer entre 6,5 e 7,5 por mais de 5 minutos:

• Abrir a válvula XV-84394.


• Fechar a válvula XV-84395.
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• Quando for atingido o nível baixo (<20%) medido pelo transmissor LT-84309, desligar
as bombas J-8412 A/B.

5. DOSAGEM QUÍMICA

5.1. ANTI-INCRUSTANTE

A solução de anti-incrustante possui concentração de 50% e densidade de 1,36 g/cm3. Será


utilizada uma quantidade de aproximadamente 1,9 l/h no sistema, dosadas pelas bombas
diafragmas eletromagnéticas (J- 8409F/G). Esta solução tem a finalidade de impedir a precipitação
de sais nas membranas dos vasos da osmose reversa.

As bombas dosadoras possuem a capacidade de oferecer de 0,5 a 5 l/h de solução de anti-


incrustante no sistema, dependendo da necessidade operacional, a uma pressão de 2 kgf/cm2.

A solução será armazenada em um tanque (F-8407A), com capacidade nominal de 0,5 m3. O
preparo da solução será feito com água permeada do 2º passo, homogeneizada por um agitador
(MT-8407A), acoplado no teto do tanque.
O tanque possui um transmissor de nível (LT-84201), intertravado às bombas de dosagem de
solução, para proteção contra funcionamento a seco, em caso de nível baixo no tanque de
armazenamento.

Os alarmes de nível muito alto (80%) e muito baixo (20%) são observados diretamente no Sistema
de Supervisão, sendo que o último desliga as bombas dosadoras automaticamente.

A vazão da bomba será obtida pela seguinte expressão:

Qbd = d x A (l/h)
k
Onde:

Qbd = vazão nominal da bomba dosadora (l/h);


d = dosagem requerida (g/m³): máximo 3 g/m³ (3 ppm);
k = concentração do produto (g/l): 1360 g/l;
A = vazão de alimentação obtida pela somatória do FC-84252 (em m³/h).
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Nota: d, k são valores informados pelo operador na tela de dosagem química do Sistema de
Supervisão.

Existirá diluição em linha com permeado do 2º passo, e será instalada uma solenóide que será
aberta no momento que a dosadora entrar em funcionamento. Também existirá medição de vazão
de água de diluição (permeado) através de rotâmetros

Na linha de recalque da bomba tambénm existirá indicação local de pressão.

Tabela 8 – Sistema de diluição em linha do Anti-incrustante


Bombas Solenoide Rotâmetro Indicador pressão
J-8409 F/G XV-84370 FI-84274 PI-84264

5.2. BIOCIDA (DBNPA)

Será dosado biocida em dois pontos do processo: Uma aplicação de choque de 1 hora por
semana a montante das bombas de pressurização da osmose reversa 1º passo e dos filtros
cartuchos do pré-tratamento (G-8401E/F/G).
A solução de biocida possuirá concentração de 20% e densidade de 1,30 g/cm3. Será utilizada
uma quantidade de aproximadamente 85 l/h no sistema, dosadas pelas bombas diafragmas (J-
8408C/D).

A dosagem será efetuada uma vez por semana durante 1 hora à vazão de média de 85 l/h
(ajustável no supervisório até ao máximo de 170 l/h). A freqüência da dosagem do biocida e o
volume dosado serão ajustados durante o período de comissionamento da planta, através da
recolha e análise microbiológica de amostras colhidas em diferentes locais.

As bombas dosadoras possuem a capacidade de oferecer de 20 a 200 l/h de solução de biocida


no sistema, dependendo da necessidade operacional.

Existirá uma tela para configurar os parâmetros da dosagem de biocida, porém o operador terá
que manualmente iniciar o processo.
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Dosagem automática de Biocida


Vazão de biocida (l/h) 85
Duração da injeção (min) 60
Filtros
Ponto de cartucho
injeção Osmose 1º
Passo
Inicio x

NOTA:
- Só poderá existir uma seleção para o ponto de injeção

- quando for selecionado Filtros Cartucho a válvula XV-84398 abrirá e a bomba selecionada
entrará em funcionamento 3 segundos depois

- quando for selecionado Osmose 1º Passo a válvula XV-84349 abrirá e a bomba selecionada
entrará em funcionamento 3 segundos depois

O biocida será armazenada num tanque (F-8406A) com capacidade de 330 L e será dosado
através das bombas dosadoras J-8408C/D, do tipo diafragma motorizada com acionamento por
inversor de freqüência.

O tanque (F-8406A) possui um transmissor de nível (LT-84203), intertravado às bombas de


dosagem de solução, para proteção contra funcionamento a seco, em caso de nível muito baixo
(LI-84203, 20%) no tanque de armazenamento.
Serão apresentados no SDCD os alarmes de nível muito alto (80%), baixo (30%) e muito baixo
(20%).

Quando o alarme de nível baixo (30%) for apresentado no SDCD o operador deverá tomar
providências para repor o nível de biocida no tanque.

5.3. BISSULFITO DE SÓDIO

A princípio, o sistema de dosagem de bissulfito de sódio não será utilizado, pois os filtros de
carvão farão a descloração da água. Portanto foi previsto este sistema somente como segurança,
caso haja fuga de cloro pelos filtros de carvão.
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A solução de bissulfito de sódio possui concentração de 33% e densidade de 1,34 g/cm3. Será
utilizada uma quantidade de aproximadamente 8,6 l/h no sistema, dosadas pelas bombas
diafragmas eletromagnéticas (J- 8407C/D). Sua dosagem é função da malha de controle com os
medidores de REDOX (AE-84252/53/64).

As bombas dosadoras possuem a capacidade de oferecer de 1 a 10 l/h de solução de bissulfito de


sódio no sistema, dependendo da necessidade operacional.

A solução será armazenada em um tanque (F-8405A) com capacidade nominal de 0,2 m3. O
preparo da solução será feito com água permeada do 2º passo, homogeneizada por um agitador
(MT-8405A), acoplado no teto do tanque.

O tanque possui um transmissor de nível (LT-84202), intertravado às bombas de dosagem de


solução, para proteção contra funcionamento a seco, em caso de nível baixo no tanque de
armazenamento.

Os alarmes de nível muito alto (80%) e muito baixo (20%) são observados diretamente no Sistema
de Supervisão, sendo que o último desliga as bombas dosadoras automaticamente.

5.4. COAGULANTE ORGÂNICO

O coagulante orgânico será utilizado como coadjuvante de coagulação de sólidos suspensos na


entrada da água bruta no sistema de pré-tratamento da unidade desmineralizadora de água (U-
84).

A solução de coagulante orgânico possui concentração de 30% a 60% e densidade de 1,04 g/cm3.
Será utilizada uma quantidade de aproximadamente 2,6 l/h no sistema, dosadas pelas bombas
helicoidais (J- 8406C/D).
As bombas dosadoras possuem a capacidade de oferecer de 1 a 5 l/h de solução de coagulante
orgânico no sistema, dependendo da necessidade operacional.

A solução será armazenada em um tanque (F-8404A), com capacidade nominal de 0,3m3.

O tanque possui um transmissor de nível (LT-84200), intertravado às bombas de dosagem de


solução, para proteção contra funcionamento a seco, em caso de nível baixo no tanque de
armazenamento.
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Os alarmes de nível muito alto (80%) e muito baixo (20%) são observados diretamente no Sistema
de Supervisão, sendo que o último desliga as bombas dosadoras automaticamente.

Existirá diluição em linha com água filtrada, e será instalada uma solenóide que será aberta no
momento que a dosadora entrar em funcionamento. Também existirá medição de vazão de água
de diluição (permeado) através de rotâmetros
Na linha de recalque da bomba também existirá indicação local de pressão.

Tabela 9 – Sistema de diluição em linha do Anti-incrustante


Bombas Solenóide Rotâmetro Indicador pressão
J-8408 C/D XV-84399 FI-84267 PI-84263

5.5. SODA CÁUSTICA

A principal função da soda cáustica no processo de tratamento de água desta unidade será o
controle de pH de ótimo de processo, através da conversão de CO2 livre em bicarbonato.

A solução de soda cáustica possui concentração de 50% e densidade de 1,51 g/cm3. Será
utilizada uma quantidade de aproximadamente 7,7 l/h (1º passo) e 0,3 l/h (2º passo) no sistema,
dosadas pelas bombas diafragmas eletromagnéticas (J- 8410C/D e J-8410E/F).

As bombas dosadoras possuem a capacidade de oferecer de 1 a 10 l/h (J-8410C/D) e de 0 a1 l/h


(J-8410E/F) de solução de soda cáustica no sistema, dependendo da necessidade operacional,
mediante a malha de controle da bomba J-8410C/D com o medidor de pH (AE-84254) e a bomba
J-8410E/F com o medidor de pH (AE-84257).

A solução será armazenada em um tanque (F-8408A), com capacidade nominal de 1,0 m3. O
tanque possui um transmissor de nível (LT-84204), intertravado às bombas de dosagem de
solução, para proteção contra funcionamento a seco, em caso de nível baixo no tanque de
armazenamento.

Os alarmes de nível muito alto (80%) e muito baixo (20%) são observados diretamente no
Sistema de Supervisão, sendo que o último desliga as bombas dosadoras automaticamente.

Existirá diluição em linha com permeado do 2º passo, e em ambos os pontos está instalada uma
solenóide que será aberta no momento que a dosadora entrar em funcionamento. Também existirá
medição de vazão de água de diluição (permeado) através de rotâmetros
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Na linha de recalque da bomba também existirá indicação local de pressão.

Tabela 10 – Sistema de diluição em linha da Soda Cáustica para osmose 1º e 2º passo


Bombas Solenóide Rotâmetro Indicador pressão
J-8410 C/D XV-84400 FI-84276 PI-84267
J-8410 E/F XV-84391 FI-84273 PI-84268

5.6. HIPOCLORITO DE SÓDIO

O hipoclorito de sódio será utilizado como sanitizante dos filtros carvão (F-8402E), para inativação
microbiana do meio.

A solução de hipoclorito de sódio possui concentração de 12% e densidade de 1,21 g/cm3. Será
utilizada uma quantidade de aproximadamente 2,4 l/h no sistema, dosadas pelas bombas
diafragmas eletromagnéticas (J- 8411A/B).

As bombas dosadoras possuem a capacidade de oferecer de 1 a 5 l/h de solução de hipoclorito de


sódio no sistema, dependendo da necessidade operacional.

A solução será armazenada em um tanque (F-8412), com capacidade nominal de 0,2 m3.

O tanque possui um transmissor de nível (LT-84205), intertravado às bombas de dosagem de


solução, para proteção contra funcionamento a seco, em caso de nível baixo no tanque de
armazenamento.

Os alarmes de nível muito alto (80%) e muito baixo (20%) são observados diretamente no Sistema
de Supervisão, sendo que o último desliga as bombas dosadoras automaticamente.
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6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• MC-5220.00-25122-940-YBF-001 (rev. 0) - Memorial de cálculo de processo da unidade


desmineralizadora de água (U-84).
• DE-5220.00-25122-944-YBF-001 (rev. A) – Fluxograma de Engenharia – Unidade de
desmineralização de água – U-84 – Pré-tratamento – Filtros de areia.
• DE-5220.00-25122-944-YBF-002 (rev. A) – Fluxograma de Engenharia – Unidade de
desmineralização de água – U-84 - Pré-tratamento – Filtros de carvão e cartucho.
• DE-5220.00-25122-944-YBF-003 (rev. A) - Fluxograma de Engenharia – Unidade de
desmineralização de água – U-84 - Osmose reversa 1º passo.
• DE-5220.00-25122-944-YBF-004 (rev. A) - Fluxograma de Engenharia – Unidade de
desmineralização de água – U-84 - Osmose reversa 2º passo.
• DE-5220.00-25122-944-YBF-005 (rev. A) - Fluxograma de Engenharia – Unidade de
desmineralização de água – U-84 - Sistema de dosagem Química.
• DE-5220.00-25122-944-YBF-006 (rev. A) - Fluxograma de Engenharia – Unidade de
desmineralização de água – U-84 – Dosagem química e tanque de neutralização.
• LI-5220.00-25122-940-YBF-001 (rev. 0) – Lista de equipamentos unidade de
desmineralização de água – U-84.
• LI-5220.00-25122-940-YBF-003 (rev. 0) – Lista de consumo de produtos químicos da
unidade desmineralizadora de água (U-84).
• LI-5220.00-25122-800-YBF-001 (rev. 0) – Lista de instrumentos da unidade
desmineralizadora de água (U-84).

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