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MANUAL DE
USO INTERNO
ENGENHARIA - ME
TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MINERODUTO CP - T - 1002
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 CÓDIGO DE FONTE 5
7.0 REQUISITOS GERAIS 5
7.1 SUMÁRIO 5
7.2 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA PROJETISTA 6
7.3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 7
7.4 HISTÓRICO DO PROJETO 8
7.5 LIMITES DE BATERIA 8
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 10
8.1 DESCRIÇÃO BÁSICA DAS INSTALAÇÕES 10
8.2 PECULIARIDADES DE PROJETO 11
9.0 CRITÉRIOS PARAINSTALAÇÕES 17
9.1 MINERODUTO 17
9.2 ESTAÇÃO (ÕES)DE BOMBAS 18
10.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA 18
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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5.0 DEFINIÇÕES
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O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para mineroduto da Mosaic:
Código Descrição
7.0 REQUISITOSGERAIS
Código de Fonte
B
7.1 SUMÁRIO
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Mineroduto é definido como o modo de transporte de sólidos granulares misturados com um
líquido, que funciona como veículo de transporte.
Esse líquido normalmente é a água, mas pode ser qualquer outro líquido conveniente, como
por exemplo: álcool etílico, metanol, salmoura, etc.
O sólido granulado pode ser constituído também pelos mais diversos materiais: carvão,
minério de ferro, minério de cobre, concentrados de ferro, cobre ou fosfato, rejeitos de
beneficiamento, caulim, bauxita, etc.
Os dutos apresentam maior custo fixo e o menor custo variável. O alto custo fixo resulta do
direito de acesso (faixa de domínio), da construção, da necessidade de controle das
estações e da capacidade de bombeamento.
A empresa projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto, elaborar
todos os cálculos e demais documentos que constituem o projeto. É de exclusiva
responsabilidade da empresa projetista a estrita observância das prescrições deste
documento, bem como das disposições legais que possam afetar o projeto do mineroduto.
Devem também ser seguidas pela empresa projetista as exigências das normas e
especificações técnicas.
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A liberação ou aceitação total ou parcial do projeto, por parte da Mosaic, em nada diminui a
responsabilidade da projetista pelo projeto.
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7.4 HISTÓRICO DOPROJETO
Capacidade de transporte;
Otimização da concentração da polpa;
Possibilidade de atender expansão futura (quando for o caso);e
Enquadramento nas leis e regulamentos pertinentes, especialmente aqueles
em defesa do meio ambiente.
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- Controle e instrumentação;
- Estação de trabalho dos operadores;
- Bombas principais, tubulação e amortecedores de pulsação;
- Lançador de“pig”;
- Válvulas diversas de manobra e bloqueio;
- Dispositivos de alívio depressão.
Estação terminal,incluindo:
- Projeto das válvulas da linha principal;
- Controle e instrumentação;
- Tanques de estocagem da polpa com agitadores providos de
variadores de velocidade;
- Dispositivo de alívio depressão;
- Recebedor de “pig”;
- Abastecimento de energia (projeto por terceiros).
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8.0 REQUISITOSESPECÍFICOS
Código de Fonte
A, B
8.1 DESCRIÇÃO BÁSICA DASINSTALAÇÕES
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O terminal de bombeamento deve incluir facilidades para eliminar as partículas mais grossas
e, em muitos casos, para permitir a moagem em circuito fechado de modo a adequar a
granulometria da polpa ao transporte. A correção das porcentagens de sólidos é fator crítico
para o bombeamento bem-sucedido, devendo ser feita em tanques com agitador.
Eventualmente, esses tanques podem ter a função de estocagem de polpa (em casos de
manutenção e testes) para posterior bombeamento.
Se necessário, deverá ser considerada a utilização de espessador para garantir que a polpa
a ser bombeada esteja na porcentagem de sólidos especificada pelo projeto, sendo o
underflow direcionado para tanques de repolpagem.
Deverá ser feito teste reológico para o conhecimento da categoria da polpa para a
especificação da bomba e da tubulação.
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Em geral, os testes de laboratório a serem realizados são os seguintes:
Distribuição granulométrica;
Massa específica dos sólidos;
Faixa de concentração dos sólidos;
Faixa de pH da polpa;
Determinação do “Miller Number” – (como indicador de desgaste, digo
erosão do tubo);
Faixa de temperatura e a sua influência nos outros fatores;
Reologia completa;
Análise química da polpa;
Estimativa de taxa de corrosão;
Efeito de “trail-out” quando bombeado em bateladas alternadas com água.
A presença de partículas mais grossas, que são transportadas por saltitação ou arrastadas
no fundo do tubo, acarreta um desgaste dessa região.
Outros casos, no entanto, como carvão para ser queimado, ou concentrado de minério de
ferro para pelotização (pellet feed), em que o material será moído para ser utilizado
industrialmente, deixam uma margem de escolha para a empresa projetista da melhor
solução para o transporte.
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É importante determinar a qualidade da água a ser utilizada como veículo, pois influi de uma
forma significativa na corrosão do tubo.
Velocidade mínima;
Porcentagem limite de sólidos para operação segura;
Velocidade máxima admissível para limitar o efeito da abrasão;
Velocidade máxima compatível com as condições extremas de operação dos
equipamentos de bombeamento;
Limitações da classe de pressão das tubulações e do sistema.
A rota e perfil;
A capacidade de transporte em toneladas por ano;
A vida útil do mineroduto;
Os critérios hidráulicos de transporte;
O monitoramento de pressão ao longo do percurso;
Os requerimentos dos tanques de estocagem;
Os requerimentos das bacias de emergência.
Os dutos enterrados devem ser revestidos externamente segundo as AWWA C 214, ou outro
sistema que oferece uma proteção de qualidade comprovadamente igual, ou melhor.
A sobre-espessura para corrosão e erosão será o produto da taxa anual de corrosão pelo
número de anos da vida útil. Para tubulações em geral, toma-se em média de 10 a 15 anos
de vida útil. Valor diferente disso deve ser justificado e validado pela engenharia da Mosaic.
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A sobre espessura poderá ser substituída por revestimento polimérico com aprovação prévia
da MOSAIC.
No caso de polpas sedimentares, não deverá haver pontos baixos e, caso ocorram, estes
deverão ser providos de válvulas automáticas de descarga (para bacias de contenção) para
evitar acúmulos de material e entupimentos consequentes.
O controle do desgaste abrasivo da tubulação deverá ser feito por um sistema adequado e
preciso, considerando os diferentes mecanismos de desgaste abrasivo: sul camento,
riscamento, erosão e moagem (lixamento), etc.
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Deverão ser adotadas medidas adequadas para o controle da corrosão, considerando o
monitoramento desse processo eletroquímico e dos seus efeitos ao longo da vida do
mineroduto.
Cuidado especial deverá ser dado para curvas que constituem um ponto fraco no
mineroduto, que deverão ser protegidas por revestimento adequado, tanto na curva
propriamente dita como a jusante dela, em razão de turbulência causada.
Soluções para reduzir o desgaste nas curvas incluem: curvas de raio longo, endurecimento
das curvas, sobre espessura e revestimento com borracha ou polímeros. A tubulação de
saída das curvas e cotovelos deverá ser de material adequado devido ao desgaste
provocado pela turbulência que ocorre após a singularidade.
Na análise para escolha da rota mais adequada para o mineroduto deverá ser considerada,
dentro da topografia local, a declividade máxima possível para atender às características
reológicas da polpa, de modo a se evitar acúmulo da parte sólida e entupimento da
tubulação. A inclinação da tubulação não pode ser maior que o ângulo de repouso do
material.
Nos pontos de sela, deverão ser previstos reservatórios para a descarga em caso da
tubulação paralisar com carga.
Para polpa heterogênea, em que as partículas mais grossas tendem a se localizar na parte
inferior da tubulação, deverá ser prevista a instalação, ao longo da tubulação, de dispositivos
adequados que neutralizem a formação de leito móvel decorrente de pontos com perda de
carga mínima, tais como: misturadores (“scramblers”), curvas verticais de 360° (“loops”), etc.
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Viscosidade da polpa;
Extensão da linha;
Perfil topográfico da linha;
Desnível entre a estação de bombeamento e o terminal de recebimento;
Necessidade de estações intermediárias de bombeamento;
Pressão máxima admissível;
Disponibilidade operacional máxima;
Eficiência de bombeamento máxima;
Bombas stand by.
Medidores de fluxo magnético, ou outro sistema adequado, seguro e preciso, deverão ser
instalados nas duas extremidades da tubulação, para medir a taxa de fluxo. As medidas de
pressão deverão ser realizadas na estação de bombeamento principal, estações
intermediárias (caso haja) e nos demais pontos de medição a serem estabelecidos pelo
projeto.
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9.0 CRITÉRIOS PARAINSTALAÇÕES
Código de Fonte
A, B, F
9.1 MINERODUTO
O projeto deverá prever sistema de proteção catódica. Juntas adequadas deverão ser
previstas para isolar o mineroduto das instalações fixas; tais como, as estações de
bombeamento, válvulas redutoras de pressão e similares. O sistema de proteção catódica
deverá ser munido de cabos de teste (ponto de prova) ao longo do mineroduto. Os locais de
aplicação de corrente impressa da proteção deverão ser definidos na(s) Estação(ões) de
Bombeamento e no Terminal. Caso necessários, leitos de anodos de magnésio poderão ser
providos para proteger trechos intermediários do mineroduto onde energia local não seja
facilmente disponível e a pesquisa indique a sua necessidade.
Em casos onde a não utilização de sistema de proteção catódica seja indicada pelo projeto,
deverá ser providenciada a instalação do revestimento da qualidade especificada pela
projetista e definido um plano de inspeções periódicas no duto ao longo da vida útil
projetada.
A construção do mineroduto deverá ser de acordo com a ANSI B31. 11. A empresa projetista
deverá elaborar uma especificação de construção para o empreiteiro do mineroduto. A
tubulação deverá ser normalmente enterrada. A profundidade do enterramento deverá ser
verificada durante o projeto.
Nas travessias de cursos de água (rios, córregos, etc.) a tubulação será enterrada a uma
profundidade mínima de segurança abaixo da linha do “talveg” conforme definida por
investigações hidrológicas e estender a tubulação naquela profundidade nos dois lados do
leito. Sempre que possível, estas travessias deverão ser realizadas com furações horizontais
direcionais (HDD – Horizontal Directional Drilling).
O projeto do mineroduto deverá prever outros aspectos na sua conceituação, tais como:
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Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio sistema, mas também dos decorrentes das suas interfaces com outros
equipamentos e sistemas, bem como do ambiente em que estará inserido.
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