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MANUAL DE
USO INTERNO
ENGENHARIA - ME
TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA
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TRATAMENTO DE EFLUENTES CP - B - 1003
REV.
ESGOTO SANITÁRIO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 17/08/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DA FONTE 5
7.0 REQUISITOS GERAIS 6
7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA 6
7.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 6
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 7
8.1 CAPTAÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS 7
8.2 CONDUTORES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS 9
8.3 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO (ETE) 12
8.4 LANÇAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS 12
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 13

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento de projetos para destinação e tratamento


de efluentes de esgoto sanitário da Mosaic.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos de capital da Mosaic.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-B-1001 Critérios de Projeto para Civil/Infraestrutura, Rodovias, Acessos e


Sistema Viário
CP-C-1001 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-N-1001 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-T-1001 Critérios de Projeto para Tubulação
EG-B-1002 Especificação Geral Sistema de Tratamento de Efluente Sanitário
EG-M-1002 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento.
EG-T-1001 Especificação Geral para Material de Tubulação
GU-E-1009 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) – Civil / Infraestrutura
GU-E-1018 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(EXECUÇÃO) – Civil / Infraestrutura
GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-1032 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Civil / Infraestrutura
GU-G-1003 Elaboração de Manual de Operação e Manutenção
PR-E-1001 Procedimento para Identificação e Controle de Documentos do
SPE

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PR-E-1008 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em


AutoCAD-2D

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 7229 Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos


NBR 8890 Tubo de concreto de secção circular para água pluviais e esgotos
sanitários – Requisitos e métodos de ensaios
NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário - Procedimento
NBR 10160 Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil – Requisitos e métodos
de ensaios
NBR 12209 Elaboração de projetos hidráulicos-sanitários de estações de
tratamento de esgotos sanitários
NBR 12665 Arruelas lisas – série extragrande – produção grau C -
Padronização
NBR 13969 Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e
disposição final dos efluentes líquidos – projeto, construção e
operação

 CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CONAMA 357 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes


ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.

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CONAMA 397 Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5º, ambos do art. 34
da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente-
CONAMA nº 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões
de lançamento de efluentes.
CONAMA 430 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de
março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA.

A Mosaic exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego, conforme Portaria 3214 de 08/06/1978, e suas atualizações, bem
como o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local
vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações nas quais os últimos sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-1066.

6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código de letras listado abaixo para cada critério refere-se á fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para Tratamento de Efluentes – Esgoto Sanitário da Mosaic:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Mosaic


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Mosaic)
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H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Legislação Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA

Código de Fonte
B

A projetista deverá assumir a total responsabilidade sobre todos os cálculos, desenhos e


documentos necessários à execução do projeto de Sistema de Tratamento de Efluentes
Líquidos – Esgotos Sanitários. É de sua exclusiva responsabilidade a estrita observância do
prescrito neste documento, bem como das disposições legais que possam afetar o projeto
de Sistemas Tratamento de Efluentes de Esgotos Sanitários.

A projetista também deverá observar as exigências das normas e especificações técnicas


em todas as fases do projeto.

A liberação ou aceitação (total ou parcial) do projeto por parte da Mosaic em nada diminui a
responsabilidade da projetista.

7.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Código de Fonte
B

Os documentos de projeto deverão ser elaborados e identificados conforme indicações dos


procedimentos de engenharia pertinentes ao projeto e fornecidos pela Mosaic.

As unidades de medida utilizadas deverão seguir o Sistema Internacional (SI), exceto


quando expressamente indicado em contrário, por exemplo, nos casos típicos de diâmetros
nominais e espessuras, expressos em polegadas, e classes de pressão, expressas em libras
por polegadas ao quadrado.

A relação de documentos indicados acima não exclui a possibilidade da necessidade ou


exigência de outros documentos, a critério da Mosaic.

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8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Os projetos de tanques sépticos e de sistemas de tratamento complementar deverão ser


apresentados conforme as exigências das normas técnicas NBR 7229 e NBR 13969, e das
normas referenciadas por elas.

Para as bombas, serão considerados os fluxos nominais do balanço de massa do caso


crítico, apresentados nos respectivos fluxogramas de processo da área, sem fator de projeto.

Para a elaboração do projeto deverá ser realizada, no mínimo, a caracterização do


empreendimento, dos processos produtivos e o plano de amostragem, permitindo desta
forma conhecer quantitativa e qualitativamente os efluentes sanitários gerados pelo projeto.

8.1 CAPTAÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS

Para o desenvolvimento deste item, deverá ser elaborado o plano de amostragem. Para
tanto os pontos assinalados a seguir deverão ser detalhadamente conhecidos:

 Os processos geradores de efluentes


- Número de funcionários na produção, na administração e de serviço
terceirizado que compareçam regularmente à unidade;
- Regime de funcionamento da unidade na semana e número de
empregados por turno de trabalho. Qualquer variação no período de
funcionamento em algum dos setores deverá ser informada;
- Croquis de localização da unidade e a área ocupada;
- Relação dos setores e de sua função para identificação do tipo de
efluente;
- Outras informações julgadas necessárias para a elaboração do projeto.

 O ciclo de geração;
 As etapas;
 Os produtos químicos e matérias-primas que possam direta ou indiretamente
influir nas características físico-químicas de cada efluente;
 A forma, a periodicidade e o volume dos efluentes gerados;

A projetista deverá avaliar os pontos assinalados anteriormente e eleger a melhor alternativa


para elaboração do plano de amostragem. Este por sua vez deverá prever as atividades
descritas na sequência, considerando a caracterização quantitativa e qualitativa dos
efluentes:

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 Relacionar todos os efluentes líquidos sanitários provenientes das áreas de


alojamentos, refeitórios, vestiários, lavabos, lavanderias e banheiros;
- O efluente líquido gerado em lavanderias poderá ser tratado na ETE de
esgoto sanitário, desde que esta tenha sido dimensionada para tal. O
efluente líquido de lavanderia deverá ser caracterizado quanto á
composição química e vazão diária.
- O efluente gerado nos refeitórios, antes de lançamento na rede de
coleta, deverá ser direcionado para uma caixa de separação de
gordura e sólidos.

 Indicar, para cada efluente, dados de vazão, volume e periodicidade das


descargas;
 Apresentar, por meio de diagramas de blocos, o balanço hídrico da água
utilizada na indústria, indicando as vazões aduzidas das diversas fontes;
 Apresentar as vazões de produtos utilizados e de efluentes líquidos
originados nas diversas operações e processos, bem como as vazões em
cada ponto de lançamento e todos os circuitos fechados que por ventura
existam:
- Todas as vazões apresentadas deverão ser obrigatoriamente as
vazões diárias de projeto;
- As unidades utilizadas deverão ser em litro/dia ou m³/dia.

 Fornecer, para cada efluente, os valores máximos, médios e mínimos das


características físico-químicas necessárias à sua caracterização;
 Indicar os efluentes descontínuos, bem como a periodicidade das descargas,
o volume descarregado de cada vez, e a duração ou vazão de descarga;
 Indicar, para os efluentes contínuos de vazão constante, a vazão horária e
vazão diária, ou o período diário de descarga do efluente;
 Indicar, no caso de efluentes contínuos de vazão variável, a variação da
vazão (em intervalos máximos de uma hora), ao longo de 24h, ou ao longo
de um ciclo completo da operação ou do processo que dá origem ao
efluente;
 Se houver impossibilidade física de coleta de dados reais para cada
efluente, os processos de medição deverão fornecer os dados para as
misturas de efluentes, desde que não haja necessidade de segregação para
tratamento;
 Justificar a impossibilidade mencionada acima e descrever com detalhes a
técnica de amostragem, dentre outros aspectos relevantes;

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 Fornecer croquis indicando os pontos de medição de vazão, os pontos de


amostragem e quantidade e os tipos das amostras retiradas.

No caso de lançamento em corpo de água, rio, lagoa, açude ou córrego, deverão ser
indicados o nome, a classe, segundo a Resolução CONAMA 357 de 17/03/2005, e a bacia
hidrográfica a que pertence.

Todos os efluentes líquidos das unidades deverão ser coletados internamente por meio de
redes coletoras segregadas, conforme sua origem e natureza (efluentes industriais ou
sanitários).

8.2 CONDUTORES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS

O sistema de drenagem existente poderá ser utilizado para conduzir os efluentes gerados
nas unidades, desde que:

 Não causem danos à saúde e à segurança do ser humano;


 Não causem danos ao patrimônio da Mosaic;
 Não criem situações de risco ou que possam provocar acidentes e impactos
ambientais;
 Não interfiram negativamente nos processos das unidades de tratamento de
efluentes líquidos;
 Não prejudiquem os sistemas de drenagem superficial e profunda existentes.

Caso o sistema de drenagem existente não seja utilizado por motivos técnico-econômicos,
deverão ser dimensionadas linhas específicas. Tal impeditivo deverá ser informado na
documentação do projeto, deixando claro que é proibido lançar no sistema de drenagem:

 Águas de qualquer origem com a finalidade de diluir efluentes líquidos de


qualquer procedência;
 Águas pluviais;
 Substâncias orgânicas voláteis e semivoláteis prejudiciais ao sistema público
de esgotos;
 Substâncias que, por razão de sua qualidade ou quantidade, sejam capazes
de causar incêndio ou explosão, ou sejam nocivas de qualquer outra
maneira à operação e à manutenção do sistema.

8.2.1 Tipos e especificidades de condutores

O projeto deverá especificar os condutores para cada tipo de efluente, que poderão ser:

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 Enterrados;
 Superficiais;
 Para efluentes de alta carga orgânica;
 Para efluentes de baixa carga orgânica;
 Tratados.

Recomenda-se para os efluentes de alta carga orgânica, a utilização de tubos e conexões


fabricados com resina estervinílica reforçada com fibra de vidro, do tipo ponta e bolsa, com
junta elástica, incluindo anel de Neoprene vulcanizado para pressão de serviço de até 1
kgf/cm².

O reaterro das valas escavadas para assentamento dos tubos deverá ser feito com areia
graduada aberta e deverá ser capaz de suportar uma carga de tráfego conforme definido no
Critério especifico do Projeto. O recobrimento deverá ser feito em conformidade com o CP-T-
1001.

São recomendados condutores de efluentes com as seguintes características:

 Resistência à tração (axial) ASTM D 638 menor ou igual a 7.300 psi;


 Resistência à flexão (axial) ASTM D 790 menor ou igual a 15.000 psi;
 Resistência à compressão (axial) ASTM D 695 menor ou igual a 20.000 psi;
 Dureza Barcol ASTM D 2583 menor ou igual a 35;
 Serem providos de pintura conforme a EG-M-1002, na ponta, delimitando a
máxima penetração na bolsa, resultando em um espaçamento mínimo de 30
mm entre a ponta do tubo e a ponta interna da bolsa, para barras de até
12,00 m;
 Deflexão máxima permitida menor que ¼ do diâmetro do tubo, ou 25 mm,
observando-se as seguintes espessuras mínimas:
- DN = 300 mm - 5,00 mm;
- DN = 600 mm - 6,25 mm;
- DN = 800 mm - 8,25 mm.

Para os efluentes de baixa carga orgânica, deverá ser utilizada tubulação de concreto
armado, com conexão do tipo ponta e bolsa e junta rígida, conforme a norma técnica NBR
8890.

Para a construção de poços de inspeção, o tampão deverá ser de ferro dúctil, tipo TD 900,
classe 300, conforme a norma técnica NBR 10160.

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Os materiais para a construção dos poços de inspeção em concreto e/ou alvenaria deverão
estar de acordo com a norma técnica NBR 12665.

Para tubulações em aço-carbono ou ferro fundido, o projeto deverá especificar uma proteção
contra a possível agressão do solo.

8.2.2 Traçado das linhas de condutores

O projeto deverá fundamentar todo o estudo do traçado das diversas linhas de condutores
dos efluentes na planta do arranjo geral da área, e no projeto de terraplenagem.

No traçado desenvolvido, deverão ser indicados:

 Cotas de início, de fundo e de final de cada trecho;


 Elevações do terreno;
 Elevações de pisos;
 Declividade de cada trecho;
 Sentido de fluxo;
 Dimensões dos tubos;
 Dimensões das canaletas e dos canais;
 Dimensões das caixas;
 Identificação dos trechos de acordo com a memória de cálculo;
 Declividades e velocidades limite máximas e mínimas do esgoto sanitário
nos condutores.

Além disso, a empresa de engenharia deverá indicar as declividades e velocidades limite


máximas e mínimas do esgoto sanitário nos condutores. Estas velocidades e declividades
indicadas poderão sofrer alterações quando:

 For necessária uma mudança no traçado;


 Houver variação na topografia;
 Houver variação na seção de vazão;
 Houver variação do esgoto sanitário a ser drenado.

Na concepção do projeto, deverá ser avaliada a influência da temperatura, do pH e da


composição dos efluentes sobre os materiais dos componentes utilizados (tubulações,
válvulas, conexões, instrumentação, etc.), observando-se os aspectos de compatibilidade,
durabilidade e segurança.

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8.3 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO (ETE)

O projeto da ETE deverá ser apresentado de acordo com as recomendações abaixo:

 Apresentar o traçado das redes, discriminando os tipos de rede de


esgotamento existentes nas unidades;
 Desenhar a rede de esgoto sanitário com a identificação de todos os pontos
de geração e do caminho dessa rede desde sua fonte geradora inicial até o
seu ponto de descarte;
 Identificar e discriminar as caixas e/ou poços que recebem esses esgotos na
sequência de escoamento;
 Apresentar o cronograma físico-financeiro com o detalhamento de todas as
etapas do empreendimento;
 Apresentar o memorial descritivo do processo de tratamento adotado com o
respectivo memorial de cálculo;
 Mostrar a relação e o custo dos serviços a serem executados.

O manual de operação e manutenção da ETE deverá atender às exigências do GU-G-1003.

Deverão ser atendidos integralmente os critérios e disposições exigidos pela norma técnica
NBR 12209.

8.4 LANÇAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS

O projeto deverá considerar as seguintes recomendações para o descarte dos efluentes


líquidos:

 Relacionar todos efluentes sanitários conforme a descrição do processo das


fontes geradoras;
 Localizar e identificar os pontos de lançamento de cada efluente;
 Encaminhar os efluentes domésticos ou sanitários para o sistema de
tratamento de esgoto sanitário ou a ETE propriamente dita;
 Não lançar efluentes sem tratamento ou “in natura” em mananciais
subsuperficiais. Atender a resolução CONAMA 430, de 13/05/2011;
 Considerar, no caso de lançamento em cursos de água, as condições mais
desfavoráveis para os cálculos de diluição ou de outros possíveis efeitos.
Atender à resolução CONAMA 430, de 13/05/2011.

A empresa de engenharia poderá direcionar o lançamento dos efluentes líquidos para os


corpos d’água, respeitando a Resolução CONAMA nº 357/2005 – Artigo 34, complementada

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pelas Resoluções CONAMA nº 397/2008 e nº 430/2011. Legislações estaduais e municipais
deverão ser seguidas, caso sejam mais restritivas que as resoluções citadas.

A vazão e a carga poluidora dos efluentes líquidos a serem lançados na rede de esgoto
existente ficarão condicionadas à capacidade do sistema. Se necessário, deverão ser
projetadas linhas especificas.

Em atendimento às normas técnicas e à legislação aplicável, mencionadas neste


documento, o controle da vazão e das características físico-químicas e biológicas do
efluente líquido da unidade deverá seguir todos os procedimentos estabelecidos no plano de
automonitoramento dos efluentes líquidos.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de
meio ambiente descritos no CP-N-1001 deverão ser contemplados na realização dos
projetos.

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