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GUIA DO PROPRIETÁRIO
MAPA
DO LOTEAMENTO

Complexo de
Lazer | Clube
DADOS
DO LOTEAMENTO

Área total do empreendimento: 509.753,53 m²

Número de Lotes Tipo 1 Residenciais Unifamiliares: 564

Número de Lotes Tipo 2 de Uso Misto: 60

Número de Lotes Tipo 3 de Uso Misto: 10

Número de Lotes Tipo 4 de Uso Misto: 2

Área do Clube: 34.020,44 m²

Área das Portarias: 1.801,73 m²

Sistema de Lazer: 7.883,15 m²

Área Verde: 97.908,28 m²

Sistema Viário: 134.971,46 m²

Institucionais: 25.494,87 m²
Memorial de Obras
Loteamento Vivendas da Mata | Ribeirão Preto – SP
Para a implantação do empreendimento, foram executadas as seguintes obras de
infraestrutura:

SERVIÇO DE TERRAPLENAGEM:
Foram executadas a limpeza superficial, a abertura das vias públicas com execução de corte
e aterro para uma ótima regularização e a uniformidade das declividades das ruas do
loteamento.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL:


O abastecimento de água potável foi implantado pela empreendedora, conforme projetos
aprovados, e será operado pelo Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto – Daerp.

REDE COLETORA DE ESGOTOS SANITÁRIOS:


O esgotamento sanitário foi implantado pela empreendedora, conforme projetos aprovados,
e será operado pelo Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto – Daerp.

REDE DE ENERGIA ELÉTRICA:


O sistema de energia e iluminação elétrica foi implantado pela empreendedora e será
operado pela Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL, conforme contrato firmado. A CPFL
será responsável também pela manutenção da rede.

INSTALAÇÕES DE TELEFONIA:
A empreendedora implantou a infraestrutura necessária (caixas e dutos secos) para a
instalação do cabeamento da rede de telefonia pela Associação de Moradores. Os custos com
a instalação do cabeamento da rede são de responsabilidade da Associação de Moradores.

INSTALAÇÕES DE INTERFONIA:
A empreendedora implantou a infraestrutura necessária (caixas e dutos secos) para a
instalação
do cabeamento da rede de interfonia pela Associação de Moradores. Os custos com a
instalação do cabeamento da rede de interfonia são de responsabilidade da Associação de
Moradores.
INSTALAÇÕES DE DADOS (TV A CABO E INTERNET):
A empreendedora implantou a infraestrutura necessária (caixas e dutos secos) para a
instalação do cabeamento das redes de dados (TV e internet) pela Associação de Moradores.
Os custos com a instalação do cabeamento das redes de dados (TV e internet) são de
responsabilidade da Associação dos Moradores.

SISTEMA DE DRENAGEM:
O escoamento superficial das águas de chuva ocorrerá pelas guias e sarjetas até os pontos
de captação. A partir daí o escoamento ocorrerá pela galeria em tubo de concreto, que
conduzirá a água drenada até os pontos de descarga nas áreas verdes ou no sistema público
existente. O sistema de drenagem de águas pluviais foi implantado pela empreendedora e
doado ao município.

SINALIZAÇÃO VIÁRIA:
A empreendedora implantou a sinalização viária, vertical e horizontal, conforme projeto
aprovado pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

COLETA E DESTINAÇÃO DE LIXO:


O sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos será de responsabilidade da Prefeitura
do Município de Ribeirão Preto.

PAVIMENTAÇÃO:
Foi executada a pavimentação asfáltica em todo o sistema viário, conforme normas da
Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e projeto específico.

MURO DE FECHAMENTO:
Foi executado o fechamento do perímetro dos lotes residenciais, com muro (pré-moldado) e
gradil,
atendendo às legislações pertinentes e respeitando as áreas de preservação permanente e
áreas verdes.

PORTARIAS:
Foram construídas três portarias para controle de entrada e saída de moradores, visitantes e
cargas. A primeira Portaria com acesso pela Rua 9, a segunda pela Rua 16 e a terceira pela
Rua 28.
SEGURANÇA:
Portarias terão entradas independentes para moradores/visitantes/serviços com previsão para
instalações de acesso eletrônico e monitoramento de entrada e saída dos usuários; previsão
de controle interno de TV; e interfone. As despesas de instalação do controle interno de TV,
interfone e sistema de segurança correrão por conta dos moradores e respectiva Associação
de Moradores do Vivendas da Mata.

SISTEMAS DE LAZER:
Os sistemas de lazer serão dotados de arborização, calçadas, paisagismo, playgrounds,
pergolados, bancos, paraciclos, hortas, pet places, conforme projetos aprovados. Os exemplares
arbóreos serão entregues pela Empreendedora à Associação de Moradores em fase de
desenvolvimento. Na manutenção do loteamento e na realização de eventuais novos plantios,
a Associação de Moradores deverá respeitar os projetos aprovados e as autorizações emitidas
pelos órgãos competentes.

ÁREA DE LAZER PRIVATIVO:


O Clube será dotado de: Praça Múltiplo Uso, Family Club, Piscina, Churrasqueira, Salão de Festas,
Espaço Gourmet, Brinquedoteca, Playground, Fitness Interno e Externo, Futebol Gramado,
Quadra Poliesportiva, Quadra de Tênis, Vestiários, Apoio para o Clube e Sede da Associação.
Sumário

Capítulo 1. DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES ........................................................................................................................... 8

Capítulo 2. DO MEIO AMBIENTE ................................................................................................................................................................ 8

Capítulo 3. DA MANUTENÇÃO DE ÁREAS VERDES................................................................................................................... 10

Capítulo 4. DO COMBATE A INCÊNDIO ............................................................................................................................................ 12

Capítulo 5. DO FECHAMENTO .................................................................................................................................................................... 14

Capítulo 6. DEFINIÇÃO, TIPO DE USO DO LOTE E SUAS RESTRIÇÕES....................................................................17

Definição ..................................................................................................................................................................................................... 17

Tipos de Lotes ........................................................................................................................................................................................18

Uso Residencial .....................................................................................................................................................................................18

Uso Misto ..................................................................................................................................................................................................... 19

Restrições .................................................................................................................................................................................................... 19

Capítulo 7. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .....................................................................................................................................23

Restrições por Quadras e Lotes do Loteamento Real Sul ......................................................................... 23

Recuos Obrigatórios das edificações ............................................................................................................................25

7.2.1. Lotes Tipo 1 .........................................................................................................................................................................................25

7.2.2. Lotes Tipo 2, 3 e 4 ..................................................................................................................................................................28

7.2.3. Para todos os Tipos de Lote ........................................................................................................................................29

Recuos Obrigatórios com o Muro do Loteamento ...........................................................................................29

Recuos Obrigatórios com Vielas ....................................................................................................................................... 30

Coeficiente de aproveitamento .......................................................................................................................................... 30

Densidade Populacional ..............................................................................................................................................................31

Índice de Risco Ambiental .........................................................................................................................................................31

Orientações quanto à construção .....................................................................................................................................31

Muros de Divisa .................................................................................................................................................................................. 33

Edículas ........................................................................................................................................................................................................34

Construções Complementares .............................................................................................................................................. 36


7.11.1. Piscinas.................................................................................................................................................................................................. 36

7.11.2. Pergolado ...................................................................................................................................................................................... 38

7.11.3. Escadas e Rampas ................................................................................................................................................................ 40

7.11.4. Cerca Viva ..................................................................................................................................................................................... 40

7.11.5. Chuveirão Externo................................................................................................................................................................... 41

7.11.6. Brises.................................................................................................................................................................................................... 41

Calçadas...................................................................................................................................................................................................... 41

Padrão de Entrada ...........................................................................................................................................................................43

7.13.1. Muretas ............................................................................................................................................................................................. 44

7.13.2. Rufos.................................................................................................................................................................................................... 44

Vegetação ................................................................................................................................................................................................ 44

Capítulo 8. DA ANÁLISE DE PROJETOS ............................................................................................................................................. 44

Capítulo 9. DA EXECUÇÃO DAS OBRAS ...........................................................................................................................................50

Capítulo 10. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................................................................. 59

Capítulo 11. GLOSSÁRIO................................................................................................................................................................................... 62

Capítulo 12. CONTROLE DAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOCUMENTO ......................................................................... 70

Capítulo 13. ANEXO I ........................................................................................................................................................................................... 72

Capítulo 14. ANEXO II.......................................................................................................................................................................................... 73

Capítulo 15. ANEXO III .........................................................................................................................................................................................74

Capítulo 16. ANEXO IV........................................................................................................................................................................................ 75


Capítulo 1. DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Artigo 1. A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO VIVENDAS DA MATA é uma associação civil


sem fins lucrativos, composta pelos Associados fundadores e pelos titulares de direitos e
adquirentes de lotes de terreno do perímetro fechado do Loteamento Real Sul, comercialmente
denominado como Vivendas da Mata, com área de 509.753,53 m², situado no município de
Ribeirão Preto/SP, a ser implantado no imóvel objeto da matrícula nº 168.429, registrado no 1º
Oficial de Registro de Imóveis de Ribeirão Preto / SP.

§ 1º - As disposições e restrições constantes no presente Regulamento sujeitam todos os


proprietários, promitentes compradores, cessionários e/ou possuidores, a qualquer título, de
lotes de terreno e/ou unidades residenciais no empreendimento e se destinam à manutenção
da concepção original de seu projeto e à preservação do conceito urbanístico e paisagístico.

§ 2º – As instruções e normas aqui disciplinadas têm função de garantir a qualidade urbanística,


arquitetônica e ambiental do empreendimento e possuem caráter suplementar à Legislação
Federal, Estadual e Municipal em vigor, prevalecendo após o cumprimento de todas as normas
e preceitos legais pertinentes.

§ 3º – A aquisição de imóvel no empreendimento implica a aceitação plena do presente


Regulamento e no reconhecimento irrevogável da Associação como entidade responsável por
regular as normas de ocupação, urbanização, defesa ambiental e controle da harmonia
arquitetônica das edificações a serem executadas dentro dos seus limites legais.

Capítulo 2. DO MEIO AMBIENTE

Artigo 2. Caso venha ocorrer a necessidade da supressão de árvores existentes no lote de


terreno, o Associado assume a responsabilidade de licenciar a supressão e compensação
arbórea perante a municipalidade.

Parágrafo Único - Não será permitido o plantio de árvores na calçada em frente ao lote de
terreno, exceto se autorizado pela Associação e integrado a um Plano Urbanístico Geral.

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Artigo 3. É proibido eliminar, cortar, aparar ou modificar a localização ou o formato de
árvores, plantas e gramados das áreas comuns do empreendimento. Qualquer
alteração/solicitação desse tipo, considerada necessária pelo proprietário ou morador, deverá
ser sugerida à administração da Associação, que irá assumir a consulta perante os órgãos
competentes e deliberará a respeito.

Artigo 4. É terminantemente proibido matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes


da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida, ou de tal forma que
cause perturbação ou efeitos nocivos à vizinhança.

Parágrafo Único - O uso de “arapucas” ou quaisquer tipos de armadilhas para captura de


pássaros ou animais silvestres de qualquer espécie, mesmo quando realizado dentro da área
do lote de terreno, será imediatamente denunciado ao órgão competente.

Artigo 5. O Associado é responsável por qualquer ato que implique dano ou degradação
ambiental decorrente de ação própria ou de terceiros que vier a contratar para a execução
de serviços e obras no lote de terreno adquirido, tais como: movimento de terra que implique
erosão ou assoreamento fora dos limites do imóvel, caça, pesca ou erradicação de plantas e
apreensões de animais silvestres em áreas comuns, matas, reservas particulares do patrimônio
natural, reserva de proteção permanente, entre outros.

Parágrafo Único – É considerado crime ambiental a geração de poluição de qualquer natureza


em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem
a mortandade de animais, ou a destruição da flora.

Artigo 6. O Associado é responsável pela geração de resíduos sólidos gerados durante


construção e reforma do imóvel, sendo que deverão ser dispostos de forma ordenada até a
sua destinação final. A gestão desses resíduos deverá incorporar os conceitos de redução da
geração, reuso e reciclagem, acondicionamento e armazenamento seguros e transporte e
disposição final adequada. Sugere-se ainda como possibilidade a parceria com as
cooperativas do entorno para reciclagem de resíduos.

Artigo 7. Os lotes de terreno, enquanto não edificados, deverão ser limpos pelo
adquirente, inicialmente, logo após o requerimento pela Empreendedora junto à Prefeitura

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Municipal do Termo de Verificação e Entrega de Obras junto à municipalidade, e após duas
vezes ao ano ou quando as gramíneas atingirem 50 cm, conservando plantadas todas as
árvores existentes. Caso assim não proceda, a Associação poderá realizar a limpeza e repassar
os custos ao Associado juntamente com a notificação de multa.

Parágrafo Único - Caso o Associado não cumpra esta obrigação, a Associação poderá executar
ou subcontratar terceiros para a execução do serviço, sendo o custo repassado ao Associado,
por meio de boleto específico ou destacado no mesmo boleto da taxa associativa.

Artigo 8. Na utilização do lote de terreno deverá também ser respeitada a legislação


Estadual, em especial aquela relacionada com a Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) e de Defesa do Meio Ambiente.

Capítulo 3. DA MANUTENÇÃO DE ÁREAS VERDES

Artigo 9. Tanto o gramado quanto as árvores estão sujeitos ao ataque de pragas como
formigas e cupins, o que deve ser prontamente combatido.

Artigo 10. As árvores a serem plantadas nas áreas verdes, sistemas de lazer e nos passeios
públicos deverão ser conduzidas com podas de condução e formação. Sempre que necessário,
deve ser feito também um coroamento (capina) em torno da muda, num diâmetro de 1 metro.

Artigo 11. O gramado deve ser mantido livre de infestação de plantas daninhas e podado
sempre que necessário.

Artigo 12. As faixas de aceiros ao longo da divisa com a Estação Ecológica de Ribeirão
Preto deverão ser mantidas limpas durante o ano todo, não permitindo o crescimento de capim
e outros arbustos ou árvores que possam trazer perigo de fogo à referida Estação Ecológica.

Artigo 13. Foi implantado pela Perplan ramal para solicitação de ligação de água junto
ao Daerp nos sistemas de lazer. Caberá à Associação solicitar a ligação na concessionária.

Artigo 14. A Associação é responsável pela manutenção que envolve roçadas (inclusive
dos lotes), coroamento, regas e controle de formigas do loteamento em questão.

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Artigo 15. Quanto ao replantio de mudas mortas, caso seja causado por falta de
manutenção, a responsabilidade do replantio é da Associação.

Artigo 16. O acesso à Perplan para realização de vistorias periódicas e elaboração de


laudos fotográficos das áreas permeáveis será mantido até a ocupação/implementação total
do empreendimento.

Artigo 17. Durante os 6 primeiros meses após o plantio, a manutenção deve proceder como
segue:
• A rega, sem excesso, é necessária principalmente no desenvolvimento inicial da muda.
• No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja chovendo.
• Na estação seca, jogue água todos os dias.
• Procure regar pela manhã ou no final da tarde.
• Dever-se-á fazer limpeza de pragas, substituição das espécies mortas e doentes,
obedecendo à frequência de visita da equipe de jardinagem a cada 15 dias consecutivos.
• Prever cobertura com terriço para nivelamento do gramado.
• Retirar erva daninha.
• Prever adubação 3 vezes ao ano:
• Maio: adubação com substrato para proteção devido ao frio.
• Novembro: adubação com nutrientes.
• Fevereiro: complementação com nutrientes.

Artigo 18. Consultar agrônomo responsável na empresa de manutenção de jardim


passados os primeiros 6 meses do plantio; e nos 2 anos seguintes, fazer manutenção a cada 4
meses como descrito a seguir:
• Controle de praga e doenças, combate à formiga cortadeira e carpinteiras, cupins e
lagartas, cochonilhas, pulgões e fungos.
• Controle do mato que cresce ao redor da muda, fazer coroamento preferencialmente de
maneira mecânica, evitando herbicidas que contaminam o solo, e dar manutenção.
• Controle do mato que cresce em todo o local.
• Na fase jovem da muda, algumas espécies precisam de poda de formação, eliminando os
ramos inferiores, não podendo ser removido mais que 30% (trinta por cento) do volume
original da copa. A futura árvore deverá ter galhos situados sempre acima de 2 metros.

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Artigo 19. Após o terceiro ano do plantio, as mudas já estão estabilizadas. A manutenção
deve ser a cada 6 meses, dando maior atenção ao período chuvoso, quando o mato cresce
mais rapidamente. Algumas espécies arbóreas continuarão a receber poda de condução e
formação.

Artigo 20. Os gramados devem ser mantidos sempre cortados, e os cortes de grama devem
ser frequentes no período chuvoso.

Artigo 21. A Associação poderá contratar empresas de paisagismo para realizar


acréscimos ao paisagismo entregue apenas nos Sistemas de Lazer, caso julgue necessário e
às suas expensas. Entretanto, deverá solicitar à Secretaria Municipal do Meio Ambiente
autorização para o plantio e apresentação das espécies pretendidas.

Artigo 22. As espécies deverão atender ao Plano de Manejo da Estação Ecológica da Mata
de Santa Tereza e às legislações pertinentes.

Artigo 23. A Cacimba (Área Verde 1 e Área Verde 2) do Projeto Urbanístico Aprovado é um
dispositivo de drenagem de águas pluviais que deverá permanecer fechado.

Artigo 24. A Associação deverá retirar resíduos sólidos trazidos pela água e manter a
gramínea forrageira sob controle por meio de roçadas frequentes, manter limpos e
desobstruídos os canais, as calhas e os locais de lançamento das águas de forma a manter a
eficiência do sistema de retenção.

Artigo 25. Na passagem da responsabilidade de manutenção das áreas verdes para a


Associação, o porte arbóreo será de mudas das espécies indicadas no projeto aprovado na
Cetesb.

Capítulo 4. DO COMBATE A INCÊNDIO

Artigo 26. Foi implantada no Loteamento Vivendas da Mata uma rede de hidrantes no
trecho de interface entre a Estação Ecológica e a via de acesso ao loteamento. Zele pelos
hidrantes nas calçadas, pois é neles que os bombeiros abastecem as viaturas com a água
para combater incêndios.

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Os hidrantes estão localizados nas ruas 04, 15 e 26:
- 3 Hidrantes

Artigo 27. Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível:
Telefone 193. Recomendações:
• Não jogue cigarro aceso no cesto de lixo.
• Não jogue ponta de cigarro no acesso.
• Respeite as placas de proibição.

Artigo 28. Lembre-se de que a responsabilidade de evitar incêndios não cabe somente aos
bombeiros, mas sim a todo cidadão ciente de seus deveres.

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Capítulo 5. DO FECHAMENTO

Artigo 29. O loteamento é fechado quando se obtém a outorga da Concessão de Uso de


Áreas Públicas. Isto significa que foi formada uma Associação de Moradores e esta pleiteou,
por meio da assembleia realizada no dia 11 de dezembro de 2019, com os atos levados a
registro no Cartório Oficial de Registro de Títulos e Documentos sob n° 050365, e consequente
protocolo municipal de Processo n° 038081-7/2019, o direito de fechar o loteamento com muro
ou outro tipo de vedação e controlar/monitorar o acesso de pessoas ao empreendimento. As
ruas, sistemas de lazer e áreas verdes continuam sendo públicos, conforme o registro do
loteamento junto ao cartório de imóveis. Mas a associação fica responsável pela manutenção
e segurança dos espaços dentro e fora do perímetro de fechamento, o que garantirá ao
proprietário do lote qualidade de vida e o cuidado adequado nos espaços que fará uso além
de seu lote. Para que você entenda melhor, colocamos a seguir o que consta em decreto
municipal que trata de fechamento de loteamentos. Decreto n° 276 de 19 de setembro de 2018:

Artigo 1° - Os Loteamentos regularmente analisados, aprovados, registrados e implantados,


atendendo à Lei Complementar Municipal n° 2.157, de 08 de janeiro de 2007, ou outra lei de
parcelamento, uso e ocupação do solo municipal, que pretendam a obtenção de autorização
para controle de acesso, parcial ou total, poderão obtê-la desde que:

I - O controle de acesso, parcial ou total do loteamento, em um único bolsão ou em vários


bolsões, não obstrua ou interfira no trânsito das vias que façam parte do sistema viário
principal, composto por avenidas e ruas de distribuição.

II - A totalidade das áreas Institucionais e de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das áreas
do sistema de áreas verdes e de lazer de propriedade da Municipalidade, exigidos pela
legislação vigente, fiquem externas à área com controle de acesso.

III - O pedido de autorização para o controle de acesso do loteamento seja formulado por
pessoa jurídica, constituída na modalidade de associação civil sem fins lucrativos, representada
pela Associação de Proprietários ou entidade a ela equiparada, que represente a totalidade
ou a maioria dos proprietários dos lotes na área com controle de acesso, devidamente
demonstrado por meio de ata de assembleia Extraordinária, cuja Ordem do Dia seja
especificamente o pedido de autorização do controle de acesso do loteamento junto à

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Prefeitura Municipal, e cuja convocação seja comprovada de forma expressa a todos os
proprietários de lotes que ficarão na(s) porção(ões) com acesso controlado.

IV - Os fechamentos tenham altura máxima de quatro metros e garantam permeabilidade


visual em, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) nas áreas comuns internas voltadas aos
espaços de uso público externos.

(...)

Artigo 6° - Para que o poder público autorize a implantação de controle de acesso e


cercamento a entidade jurídica representante dos proprietários da área de acesso controlado
se responsabilizará, como contrapartida, pela conservação, modernização e manutenção dos
bens públicos e pelos seguintes serviços públicos na área controlada, dentre outros que
venham a ser solicitados durante a análise do pedido:

I - Serviços de revitalização e manutenção das áreas verdes e sistemas de lazer, inclusive


manejo da vegetação existente quando necessário, conforme orientações da Secretaria
Municipal do Meio Ambiente;

II - Manutenção e conservação das vias públicas de circulação, do calçamento, da sinalização


de trânsito e das placas toponímicas;

III - Coleta e remoção de lixo domiciliar internamente à área controlada, o qual deverá ser
depositado em local apropriado a este fim, onde houver recolhimento da coleta púbica,
conforme especificação da prefeitura;
IV - Limpeza das vias públicas;

V - Manutenção, conservação, expansão e modernização da rede de iluminação pública que


seja de responsabilidade da Prefeitura Municipal;

VI – Manutenção e conservação das redes públicas de água, esgoto e galerias pluviais;

VII - Manutenção e conservação do sistema de detenção de deflúvio, resguardando as


condições de projeto, esteja ele interna ou externamente à área fechada do loteamento;

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VIII - Prevenção de sinistros;

IX - Outros serviços necessários, conforme características do loteamento em análise,


justificadamente solicitados no Termo de Autorização e Compromisso.

(...)

Artigo 12 ° - A autorizatária deverá afixar, em local visível a todos os munícipes e visitantes, o


Termo de Autorização e Compromisso para controle de acesso ao loteamento.

Artigo 13 ° - Deverá constar de Termo de Autorização e Compromisso a garantia do acesso


rápido, livre e desimpedido das autoridades e entidades públicas que zelam pela segurança
e bem-estar da população.

(...)

Artigo 15 ° - Quando a autorizatária se omitir no cumprimento das obrigações assumidas no


Termo de Autorização e Compromisso, ou houver desvirtuamento da utilização das áreas
públicas situadas no perímetro de controle de acesso, a Prefeitura Municipal tomará as
seguintes medidas:

I - Aplicação de multa à autorizatária, correspondente a 1 (uma) UFESP por metro quadrado,


calculada sobre a área de cada lote pertencente ao perímetro do controle de acesso, devendo
o empecilho ser sanado em até 30 (trinta) dias;

II - Persistindo o problema, sem prejuízo à sanção prevista no inciso I, será aplicada ao


proprietário de lote pertencente ao perímetro fechado, multa calculada sobre a área do imóvel,
correspondente a 1 (uma) UFESP por metro quadrado;

III - Realização, por parte da Prefeitura, dos serviços que não foram executados nos prazos
estabelecidos, imputando cobrança de todas as despesas à permissionária, podendo inscrever
os valores devidos em dívida ativa se houver inadimplência;

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IV - Vencidas as etapas, previstas nos incisos I e II deste artigo, e persistindo a inadimplência,
determinar a revogação do Termo de Autorização e Compromisso, devidamente
fundamentado;

§ 1º - Havendo reincidência, as multas previstas nos incisos I e II serão cobradas em dobro.

§ 2º - A retirada de benfeitorias, tais como fechamentos, portarias e outros não incorporáveis


ao patrimônio público, serão de responsabilidade da permissionária e correrão às suas
expensas e não cumprindo a determinação estará sujeita as penalidades previstas nos incisos
I e II.

§ 3º - As multas e sanções previstas nos incisos I e II e no § 1º devem estar dispostas,


expressamente pactuadas, no Termo de Autorização e Compromisso celebrado entre a
Prefeitura Municipal e a autorizatária.

Capítulo 6. DEFINIÇÃO, TIPO DE USO DO LOTE E SUAS RESTRIÇÕES

Definição

Artigo 30. As definições de cada lote são:


I - São lotes do Portal Aroeira:
• Quadras 01, 02, 03, 04, 05, 07 e 08: Todos os lotes.
• Quadra 06: Lotes 03 a 31.

II - São lotes do Portal Paineira:


• Quadras 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23: Todos os lotes.
• Quadra 15: Lotes 23 a 40.

III - São lotes do Portal Jatobá:


• Quadras 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30: Todos os lotes.

IV - São lotes Patrimônio da Associação de Moradores:


• Quadra 01: Lote 01 – Praça.
• Quadra 06: Lote 02 – Praça.
• Quadra 07: Lotes 09 e 21.

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• Quadra 08: Lote 01 - Portaria Portal Aroeira.
• Quadra 12: Todos os lotes – Complexo de Lazer | Clube.
• Quadra 16: Lote 09 - Portaria Portal Paineira.
• Quadra 30: Lote 01 – Portaria Portal Jatobá.

V - São Lotes Externos aos Portais Aroeira, Paineira e Jatobá:


• Quadra 06: Lote 01;
• Quadras 09, 10, 11, 13 e 14: Todos os lotes;
• Quadra 15: Lotes 01 a 22.

Tipos de Lotes

Artigo 31. Os tipos de lotes são:


• Lotes Tipo 1 – Uso Residencial
• Lotes Tipo 2 – Uso Misto
• Lotes Tipo 3 – Uso Misto
• Lotes Tipo 4 – Uso Misto

Uso Residencial

Artigo 32. Os lotes do Tipo 1 são de uso exclusivamente residencial, com exceção da
guarita e lote de apoio. Portanto não será permitida a construção de edificações para fins
comerciais, industriais e de prestação de serviços de qualquer natureza ou outras atividades
ainda que sem fins lucrativos.

Artigo 33. Em cada lote do Tipo 1, somente será permitida a edificação de uma única
unidade residencial, a qual se destinará exclusivamente à habitação de uma única família e
seus empregados.

Artigo 34. Fica, em consequência, vedada a construção de edificações para habitação


coletiva em lotes do Tipo 1.

Artigo 35. Todo o acesso às dependências dos lotes de terreno do Tipo 1 deverá ser
efetuado exclusivamente através da guarita, não sendo permitido nenhum tipo de acesso
através das áreas de lazer e áreas comuns.

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Parágrafo Único - A entrada para os lotes de terreno somente será permitida pela respectiva
rua de acesso.

Uso Misto

Artigo 36. Os lotes dos Tipos 2 e 3 são de uso misto, sendo permitida a construção de
edificações para fins residenciais, comerciais, industriais e de prestação de serviços, conforme
especificações previstas na lei municipal vigente.

Artigo 37. Os lotes do Tipo 4 são de uso misto e são utilizados para implantação de
portarias e praça.

Restrições

Artigo 38. Não é permitido o desdobro de lotes, somente aglutinação. Essa regra se aplica
inclusive a lotes que foram previamente aglutinados. No caso da união de dois ou mais lotes
de terreno contíguos, de modo a formar um lote de terreno maior, todas as obrigações e
restrições constantes no Contrato de Compra e Venda e neste Regulamento, continuarão a ser
aplicadas ao lote de terreno resultante, e a taxa associativa continuará incidindo sobre os lotes
de terreno anteriormente envolvidos.

 Informações para consulta - Lei Complementar (2157/2007) Artigo 96.

Artigo 39. Os lotes a jusante se obrigam a dar a servidão de passagem de redes de águas
pluviais e esgoto aos lotes a montante.

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Parágrafo Único - Caso ocorra aglutinação em lotes de terreno que preveem a necessidade
de faixas de servidão para passagem de redes de escoamento de águas pluviais e esgotos
sanitários, estas deverão ser mantidas.

Artigo 40. Os ramais internos de esgoto para o atendimento dos lotes com soleiras
negativas serão executados pelo proprietário do lote, em proveito de proprietários vizinhos, às
expensas do que for acordado entre eles, através de faixas “non aedificandi” dos lotes
confrontantes com a divisa dos fundos e interligados em caixa de inspeção independente.

Artigo 41. Os Lotes 01 a 19 da Quadra 20 deverão respeitar normas específicas devido à


existência de tubo dreno na divisa de fundo.

§ 1º - O proprietário deverá manter o dispositivo instalado e zelar pelo livre escoamento de


águas pluviais dentro de seu lote, conforme croqui:

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§ 2º - Caso o proprietário opte por soluções arquitetônicas na qual seja necessária a inclusão
de muro de arrimo na divisa de fundo, este deverá ser projetado e executado preservando o
tubo dreno existente.

§ 3º - Quaisquer tipos de edificação ou obras de caráter geral, incluindo todos os muros de


fechamento lateral, deverão ser executados de forma a não interromper ou prejudicar o tubo
dreno.

§ 4º - Em nenhuma hipótese, o proprietário poderá interligar seu sistema de captação e


escoamento de águas pluviais no tubo dreno. Qualquer excedente de água pluvial do lote
deverá ser encaminhado para a frente do lote.

Artigo 42. O Associado declara-se ciente de que a responsabilidade da Empreendedora se


restringe à implantação da infraestrutura identificada nos projetos, memoriais e plantas
aprovadas na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e órgãos competentes, todas baseadas
em diretrizes municipais, isentando-a, portanto, de eventuais assistências, reparos e consertos
a elas relacionadas, bem como de responsabilidade pelo fornecimento de energia elétrica,
abastecimento de água e coleta de lixo ou por eventuais atrasos da Prefeitura e/ou
concessionárias referentes à ligação das redes do loteamento nas respectivas redes públicas
ou de concessionárias.

§ 1º - Quaisquer solicitações relacionadas ao Artigo 13 deverão ser realizadas diretamente na


Prefeitura Municipal ou Concessionária competente, não junto à Associação ou
Empreendedora.

§ 2º - O Associado declara-se ciente de que qualquer interferência nos locais onde os


cabeamentos e tubulações de energia e telefonia, bem como das tubulações de água potável,
esgoto e pluviais se encontram implicará a responsabilidade do Associado em reparar
eventuais danos causados. Caso o Associado não os providencie, ficará facultado à Associação
fazê-los, repassando os custos ao Associado, que ficará, ainda, sujeito à multa.

§ 3º- O Associado declara-se ciente de que são proibidas quaisquer instalações que impliquem
cabeamento aéreo, ou seja, qualquer sistema de televisão por assinatura, transmissão de
dados, telefonia ou outros que necessitem de cabeamento não previsto nas redes do

21
empreendimento, de modo a preservar a concepção original de seu projeto e do conceito
urbanístico, paisagístico e visual.

Artigo 43. Fica proibido o depósito de materiais de qualquer natureza no lote de terreno
sem construção, sendo que somente será permitida a descarga de materiais de construção
durante a execução das obras no lote de terreno.

Parágrafo Único - Quando a edificação estiver habitável, o Associado deverá obrigatoriamente


prezar para que seu lixo doméstico esteja firmemente embalado, evitando que seja colocado
sob os passeios públicos (calçadas), lotes de terreno vizinhos, ruas e áreas comuns do
empreendimento, a fim de impedir a sua manipulação por animais e crianças.

Artigo 44. São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e
edificações de caráter residencial, inclusive placas referentes à venda ou à locação do imóvel.
São permitidas apenas as placas de identificação da obra (mencionadas no Artigo 107).

Parágrafo Único - Os anúncios de qualquer natureza, inclusive de vendas e locações, deverão


ser colocados exclusivamente em local definido pela Associação, mediante prévia autorização
por escrito desta.

Artigo 45. O Comprador que realizar obras em seu lote de terreno será responsável pela
perfeita limpeza dos locais por onde transitarem os materiais de construção ou entulhos,
correndo por sua exclusiva conta os riscos, os ônus, ou prejuízos que forem causadas às áreas
comuns.

22
Capítulo 7. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Restrições por Quadras e Lotes do Loteamento Real Sul

Artigo 46. As restrições por Quadras e Lotes são:

I - Lotes Tipo 1 (uso residencial unifamiliar):


o Quadra 01 – Lotes 02 a 10 o Quadra 06 – Lotes 03 a 31
o Quadra 02 – Lotes 01 a 18 o Quadra 07 – Lotes 01 a 31
o Quadra 03 – Lotes 01 a 28 o Quadra 08 – Lotes 02 a 25
o Quadra 04 – Lotes 01 a 35 o Quadra 15 – Lotes 23 a 29
o Quadra 05 – Lotes 01 a 45
• Taxa de Ocupação máxima 70%.
• Taxa de Permeabilidade mínima lote ≤ 250m² - 15% | lote > 250m² e ≤ 500m² - 20%.
• Gabarito até 2 Pavimentos.

II - Lotes Tipo 1 (uso residencial unifamiliar):


o Quadra 15 – Lotes 30 a 40 o Quadra 23 – Lotes 01 a 18
o Quadra 16 – Lotes 01 a 08 o Quadra 24 – Lotes 01 a 18
o Quadra 17 – Lotes 01 a 17 o Quadra 25 – Lotes 01 a 19
o Quadra 18 – Lotes 01 a 35 o Quadra 26 – Lotes 01 a 28
o Quadra 19 – Lotes 01 a 36 o Quadra 27 – Lotes 01 a 35
o Quadra 20 – Lotes 01 a 19 o Quadra 28 – Lotes 01 a 38
o Quadra 21 – Lotes 01 a 08 o Quadra 29 – Lotes 01 a 22
o Quadra 22 – Lotes 01 a 18 o Quadra 30 – Lotes 02 a 11
• Taxa de Ocupação máxima 50%.
• Taxa de Permeabilidade mínima 20%.
• Gabarito até 2 Pavimentos.

III - Lotes Tipo 2 (uso misto):


o Quadra 06 – Lotes 01
o Quadra 09 – Lotes 01 a 18
o Quadra 10 – Lotes 01 a 17
o Quadra 11 – Lotes 01
o Quadra 15 – Lotes 01 a 22
• Taxa de Ocupação máxima – residencial 70% e comercial 80%.

23
• Taxa de Permeabilidade mínima: Lote ≤ 250m² - 15% | Lote > 250m² ≤ 500m² - 20%.
• Até o Gabarito Básico

IV - Lotes Tipo 3 (uso misto):


o Quadra 13 – Lote 01
o Quadra 14 – Lotes 01 a 09
• Taxa de Ocupação máxima – residencial 70% e comercial 80%.
• Taxa de Permeabilidade mínima: Lote ≤ 250m² - 15% | Lote > 250m² ≤ 500m² - 20%.
• Gabarito até 45 metros de altura contados do piso do pavimento térreo até a parte superior
do teto do último pavimento habitável, sendo tolerados 2 (dois) metros para a variação de
laje ou ponto mais alto da platibanda da edificação, desde que haja um recuo mínimo de
h/3 (h significa a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do
pavimento térreo até o topo do edifício) das divisas do lote e no seu entorno, respeitando,
no mínimo, a legislação vigente. No caso de mais de um edifício no lote, deverá ser
considerada a altura do edifício mais alto. No recuo frontal o h/3 poderá ser contado a
partir do eixo da via, respeitando-se os recuos previstos na legislação, de acordo com a
categoria da via. Quando a edificação contiver alturas escalonadas, deverá ser mantida a
restrição de recuo de h/3 das divisas da edificação mais alta, sendo que o mínimo deverá
ser de 10 metros.

V - Lotes do Tipo 4 (uso misto – Portarias, Praças e Clube):


o Quadra 01 – Lote 01
o Quadra 06 – Lote 02
o Quadra 08 – Lote 01
o Quadra 12 – Lotes 01 a 21
o Quadra 16 – Lote 09
o Quadra 30 – Lote 01

 Informações para consulta - Lei Complementar (2157/2007) Artigo 34: (gabarito básico
de 10 (dez) metros de altura.

Artigo 47. Considera-se pavimento térreo aquele onde se tem o acesso de pedestres à
edificação. Havendo mais de um acesso, o pavimento térreo é aquele situado na cota mais
baixa do terreno e, portanto, mais desfavorável à medição do gabarito.

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Artigo 48. Não será computado, para fins de aferição do gabarito da construção, o subsolo
destinado à garagem, cujo piso do pavimento imediatamente superior estiver até 1,5 m (um
metro e cinquenta centímetros) do nível médio do passeio. Pavimentos destinados
exclusivamente à garagem, que sejam implantados em cotas superiores a 1,50 m (um metro e
cinquenta centímetros) do nível médio do passeio, por razões de impedimento técnico de
presença de rochas no subsolo, e destinados ao atendimento das quantidades necessárias de
vagas de estacionamento previstas na lei, serão desconsiderados na aferição do gabarito.
Nesses casos, o pavimento térreo será aquele imediatamente superior ao mais elevado
pavimento de garagens.

Artigo 49. Será admitida a cota máxima de 2,30 metros para o subsolo destinado à
garagem, acima do nível médio do passeio, em locais onde é permitida a verticalização das
construções com até 2 (dois) pavimentos, porém não haja possibilidade de escavação do solo.
A característica geológica do solo deverá ser comprovada por laudo técnico de profissional
técnico habilitado, acompanhado de relatório de sondagem.

Artigo 50. Considera-se nível médio do passeio a média aritmética entre a cota mais alta
e a cota mais baixa da testada do terreno em que situar a entrada de pedestres.

Artigo 51. Área de construção da edificação principal, não considerando edícula e varanda,
deverá ter no mínimo 120 m² (cento e vinte metros quadrados).

Recuos Obrigatórios das edificações

Artigo 52. Recuos são as distâncias mínimas e obrigatórias entre as projeções horizontais
dos perímetros externos das edificações e as divisas, medidas perpendicularmente a estas. Os
recuos mínimos são definidos por linhas paralelas a elas.

7.2.1. Lotes Tipo 1

Artigo 53. Recuos mínimos para lotes Tipo 1, de uso residencial:


a) recuo frontal de 5m;
b) Em lotes cuja testada frontal seja curva, o recuo frontal deverá ser de 5m, considerando a
curvatura da frente do lote.
c) em lotes de esquina, recuo de 2m para a via secundária.

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d) recuo lateral de 1,5 m de um dos lados, podendo encostar a garagem (sempre térrea) com
o máximo de 6m de profundidade, exceto os lotes de esquina, que deverão respeitar os 2m
de recuo, conforme item anterior.
e) recuo de fundo de 1,5m.

 Orientações Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto/SP:


a) Para edificações até o Gabarito básico até 10m de altura sendo lotes tipo 1:

- Os lotes deverão ter recuo lateral de 1,5m em pelo menos uma lateral, (exceto os lotes de
esquina, que deverão respeitar os 2m de recuo), independente se a edificação será térrea ou
sobrado. Caso seja utilizado o benefício de encostar a garagem em uma lateral, e o restante
da residência encostado na outra lateral do lote (respeitando os recuos frontal e de fundo),
sobre a garagem não pode haver um segundo pavimento, terraço, varanda, etc.
Entretanto se no segundo pavimento o recuo de 1,5m for respeitado, sobre a garagem poderá
ser aceito um segundo pavimento, exceto em lotes de esquina que deverá respeitar o recuo
de 2,00m.

b) Caso a altura da edificação seja superior a 10 metros, recuo lateral mínimo será de H/6 =<
2m, conforme definido no Artigo 45 da LC2932/19.

26
c) Exemplo de edificação de 01 pavimento utilizando o benefício de encostar a garagem:

27
d) Exemplo de edificação de 02 pavimentos utilizando o benefício de encostar a garagem:

7.2.2. Lotes Tipo 2, 3 e 4

Artigo 54. Recuos mínimos para lotes Tipo 2, 3 e 4, de uso misto:


§1º - Nas edificações com gabarito superior ao básico, os recuos laterais e de fundo serão
calculados pela fórmula R=H/6, maior ou igual a 2m, onde R significa a dimensão dos recuos
e H é a altura do edifício (conforme legislação vigente: Lei nº 2.157/07).

§2º - Tanto para os lotes de esquina como para os demais lotes, entende-se por rua principal
a que confrontar com a menor testada do lote e por rua secundária a que confrontar com a
maior dimensão do lote, respeitando a descrição da matrícula do lote.

§3º - Os recuos dos lotes serão, todos, contados a partir da alvenaria externa; porém, após a
alvenaria, só haverá o beiral natural do telhado ou marquise (laje em balanço sem uso como
piso na parte superior da laje) que não avancem mais de 0,40 m (quarenta centímetros) sobre
a linha de recuo, ou terraço, que terá largura máxima de 0,60 m (sessenta centímetros); caso
estas projeções horizontais excedam a largura de 0,80 m (oitenta centímetros), os recuos
deverão ser medidos a partir do limite da referida projeção horizontal.

§4º - A edificação em 2 (dois) pavimentos deve respeitar o recuo mínimo de 1,50 m (um metro
e cinquenta centímetros) no segundo pavimento em relação às divisas laterais, exceto em lotes
de esquina, que devem respeitar o recuo de 2 metros. Os espaços compreendidos entre as

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paredes do segundo pavimento e as divisas laterais não poderão ser utilizados como sacadas,
terraços ou paisagismo que permitam o trânsito de pessoas.

7.2.3. Para todos os Tipos de Lote

 Informações para consulta - Lei Complementar (2932/2019):


Artigo 106 - Poderão avançar sobre as faixas de recuo obrigatório do alinhamento e do recuo
das divisas:

I - As molduras ou motivos arquitetônicos, que não constituam área de piso e cujas projeções
em plano horizontal não avancem mais de 0,60 m (sessenta centímetros) sobre as faixas de
recuos;

Artigo 55. A faixa de recuo da frente somente poderá ser usada como jardim e vaga de
automóvel descoberta, inclusive não sendo permitida a instalação de piscinas, garagem
coberta, abrigo para auto e equipamentos afins.

Artigo 56. Não será permitida a construção de garagem nos recuos frontal e secundário.
No entanto, poderão ser utilizados como vaga descoberta de automóvel.

§ 1º - Nos lotes de terreno de esquina, o recuo de fundos poderá ser utilizado como garagem,
desde que não seja utilizado nenhum dos recuos laterais para este fim.

§ 2º - A cobertura da garagem não poderá ter caimento em direção ao muro vizinho. E, se


houver laje de cobertura, esta não poderá ter nenhum tipo de uso quando se localizar no
recuo.

Recuos Obrigatórios com o Muro do Loteamento

Artigo 57. São lotes que fazem divisa com os muros dos portais e devem ser ocupados
conforme restrições abaixo:

• Quadra 01: todos os lotes; • Quadra 21: todos os lotes;


• Quadra 06: lotes 01 a 29 e lote 31; • Quadra 23: todos os lotes;
• Quadra 07: todos os lotes; • Quadra 24: todos os lotes;
• Quadra 08: todos os lotes; • Quadra 25: todos os lotes;

29
• Quadra 15: lotes 23 a 40; • Quadra 29: todos os lotes;
• Quadra 16: todos os lotes; • Quadra 30: todos os lotes;
• Quadra 20: todos os lotes;

Artigo 58. As construções a serem erigidas sobre o lote devem respeitar os recuos
obrigatórios: (a) lateral: 1,5 metros para o lado do muro, podendo encostar garagem com o
máximo de 6 metros de profundidade, exceto em lotes de esquina, que deverão sempre
respeitar os 2 metros de recuo para a rua secundária.
(b) fundos: 1,5 metros.

Artigo 59. Em nenhuma hipótese o proprietário de lotes que apresentem divisas com muro
de fechamento poderá utilizar o muro de fechamento como arrimo. Caso seja necessária a
inclusão de arrimo no lote, ele deverá ser executado de forma a não gerar esforços adicionais
no muro de fechamento. Além disso, devem ser respeitados os recuos mínimos previstos de
divisa.

Recuos Obrigatórios com Vielas

Artigo 60. Os lotes que fazem divisa com vielas, deverão respeitar o recuo mínimo de 1,50
m (um metro e cinquenta centímetros) em relação à divisa com a viela.

Coeficiente de aproveitamento

 Informações para consulta - Lei Complementar (2157/2007):


Artigo 40 - Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área edificável ou
área edificada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não computável, podendo ser:

Parágrafo Único - Considera-se área não computável:


a) Os pavimentos destinados à garagem;
b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo;
c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e
caixas d’água;
d) Jardineiras e varandas.

Artigo 41 - O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinco) vezes a área do


terreno.

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Parágrafo Único - na Área Especial do Quadrilátero Central - AQC, na Zona de Urbanização
Restrita - ZUR e no subsetor L 1 será de até 3 (três) vezes a área do terreno.

Densidade Populacional

 Informações para consulta - Lei Complementar (2157/2007) Artigo 42 e 43.

Índice de Risco Ambiental

Artigo 61. Deverá ser respeitado o Índice de Risco Ambiental 1,0 (um) para lotes de uso
misto.

 Informações para consulta - Lei Complementar (2157/2007) Artigo 19 - item III.


 Informações para consulta - Lei Complementar (2157/2007) Artigo 11.

Orientações quanto à construção

Artigo 62. Qualquer obra que tenha repercussão nos terrenos vizinhos ou em áreas de uso
comum (praças, ruas, jardins, leitos de ruas, calçadas e canaletas) e particularmente nos casos
de movimentação de terra, mesmo se executada nos limites do lote de terreno, deverá ser
previamente autorizada pela Associação, que por sua vez poderá ouvir a Municipalidade a
respeito.

§ 1º - A inobservância por parte do Associado possibilitará, quando estas obras ocasionarem


danos em áreas públicas ou privadas, a imediata comunicação desta irregularidade às
autoridades públicas, a fim de que estas providenciem o necessário embargo das obras e
adotem as medidas legais cabíveis.

§ 2º - As ligações externas de luz, força elétrica, telefone, campainha ou similares serão


obrigatoriamente subterrâneas, entre a via pública e a edificação principal.

§ 3º - Se houver necessidade de rebaixamento de guia/sarjeta, deverá estar nos padrões do


empreendimento.

§ 4º - Não poderá haver tráfego/circulação de veículos pesados (carga e descarga) nos lotes
de terreno em dias de chuva ou solo úmido. Havendo necessidade da carga ou descarga, o
veículo deverá permanecer na rua para evitar estragos.

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§ 5º - Associação e Empreendedora não são responsáveis por furtos e danos de materiais e
ferramentas antes, durante e após as construções de residências nos lotes de terreno. Ficam,
portanto, ambas isentas do pagamento de qualquer tipo de indenização, reembolsos, quantias
a serem pagas, multas, obrigações ou responsabilidade em relação a tais fatos.

Artigo 63. Ao realizar a obra da edificação, respeitadas todas as demais condições e


exigências previstas nesta normatização, o Associado obriga-se a:

§ 1º - Executar o preparo da entrada do lote de terreno com a devida compactação antes de


iniciar a obra para evitar afundamentos, erosões, estragos etc.

§ 2º - Manter taludes de aterro e corte, bem como os locais potencialmente erodíveis, com
proteção, de forma a evitar a erosão.

§ 3º - Todos os lotes que tiver movimentação de terra (aterro e/ou corte) deverão informar a
comissão de obras para fazer um acompanhamento, evitando risco de ter alguma estrutura
exposta por muito tempo.

§ 4º - Dar acabamento externo nos muros de divisa, se construídos em alvenaria, sendo, no


mínimo, acabamento regular e contínuo com reboco e pintura final.

Artigo 64. Não será permitida a ocupação de lote(s) de terreno vizinho(s) para fins de
canteiro de obras, depósito de materiais ou quaisquer outras finalidades sem prévia
autorização por escrito do proprietário/possuidor do lote de terreno que se pretende ocupar.
Esta autorização deverá ser devidamente aprovada pela Associação.

Artigo 65. Fica terminantemente proibida a anexação de áreas de sistema de lazer,


públicas, servidão ou de preservação aos lotes de terreno particulares por meio de barreiras
físicas, tais como muros, cercas, gradis ou vegetação que configure tal intenção.

Artigo 66. Não será permitida a realização de quaisquer desvios ou encaminhamentos de


águas pluviais, bem como movimentação de terra no lote de terreno sem que haja projeto de
construção devidamente aprovado pela Associação e Municipalidade.

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Muros de Divisa

Artigo 67. Ao longo do alinhamento principal (frente do lote de terreno) não será permitida
a construção de mureta, gradil ou cerca viva, exceto nos casos de muros de arrimo, que
poderão ter altura máxima de 1,00 m (um metro) e tratamento arquitetônico compatível.

Artigo 68. Todos os muros construídos nas divisas deverão respeitar a altura máxima de
2,20 m (dois metros e vinte centímetros) medidos do nível do piso acabado ou do perfil natural
do terreno original (o que tiver maior cota), podendo haver escalonamentos para se manter
sempre dentro das restrições de altura, e ter, obrigatoriamente, suas superfícies externas
rebocadas e pintadas, além da superfície superior nivelada em toda a sua extensão e
protegida por rufos, inclusive aqueles muros que confrontem com áreas verdes e/ou vielas
sanitárias.

Parágrafo único: os muros construídos nas divisas do lote não poderão ser superiores a altura
do muro do condomínio.

Artigo 69. Não poderá ser executado nenhum corte ou aterro que venha a criar muro de
arrimo superior a 3,00 m (três metros) de altura nas divisas dos lotes de terreno; e, nos casos
de taludes, a inclinação deverá ser compatível com o tipo de solo.

Parágrafo Único – Os muros de arrimo parciais deverão ter os taludes contíguos protegidos
com cobertura vegetal. Deverá ser informada no projeto a solução que será adotada para a
contenção, sendo que deverão também ser indicadas no projeto suas dimensões em relação
ao perfil natural do terreno.

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 Orientações Perplan
Não está tão explícita a obrigatoriedade de execução de todos os muros de fechamento. Isso
porque já é padrão e sabido, independente de condomínio ou não, que nas divisas de um
terreno cada proprietário deve executar o seu muro.

A situação de muro “compartilhado” existe em situações de construção de casas geminadas,


aprovadas como tal. Então, cada proprietário de lotes deve sempre executar o seu muro, dentro
da área do seu lote.
Os projetos de aprovação inclusive consideram os muros dentro do limite do seu lote. Desta
forma, fica garantido que não haverá nenhuma interferência de sobrecargas não previstas,
situações de umidade, fixação ou apoio de qualquer elemento que venha a danificar o muro.

Isto posto, o muro de fechamento do loteamento deve ser entendido como um “muro de
confrontante”, e não pode sofrer qualquer tipo de interferência de terceiros. Como não é
possível termos nenhuma garantia de que nada será feito de forma a danificar o muro do
loteamento, é necessário que o cliente construa seu próprio muro.

Sobre o Artigo 59 citado, o mesmo reforça a questão do muro de arrimo, com mais detalhes,
pelo fato da fundação do arrimo e a depender da sua tipologia, pode ser gerado impacto na
fundação do muro de fechamento. Essa interferência na fundação não ocorre com relação a
fundação de muros convencionais, que são mais rasas.

Edículas

Artigo 70. As edículas serão permitidas desde que:


a) As edificações sejam destinadas a churrasqueira, banheiro e depósito.
b) Ser uma construção térrea, não podendo ultrapassar a altura do pavimento superior, se
houver, incluindo o ponto mais alto do telhado.
c) Poderá encostar nos recuos do fundo e nas laterais, desde que a distância entre edificação
principal e esta seja 2 metros.
d) A área de projeção horizontal da edícula não poderá ser maior do que 15% (quinze por
cento) da área da projeção horizontal da construção principal, e esta deverá ter a
profundidade máxima de 5,00 m (cinco metros) a partir do alinhamento dos fundos do lote.

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e) Divisas com muro do condomínio:
1- Lateral: quando uma das laterais do lote fizer divisa com o muro do condomínio,
nesta lateral não poderá ser executado a edícula encostada nesse muro. A edícula só poderá
ser feita, nesse caso, se respeitado, obrigatoriamente, o recuo de 1,50m para a sua execução.
2- Fundo: lotes que fazem divisa com fundo do muro condomínio não poderá ser
executado a edícula encostada nesse muro. A edícula só poderá ser feita, nesse caso, se
respeitado, obrigatoriamente, o recuo de 1,50m para a sua execução.

os muros construídos nas


divisas do lote não poderão ser
superiores a altura do muro do
condomínio.

§ 1º - Os casos especiais ou omissos ao Regulamento deverão ser analisados pelo corpo


diretivo.

§ 2º - As edículas não poderão ser construídas antes do início da construção principal. Todavia
após a expedição do Alvará de Licença do Poder Público, será permitida construção de um
barracão provisório para depósito de materiais de construção. Esse barracão deverá ser
demolido se a obra não for iniciada dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da
data de expedição do referido Alvará de Licença.

§ 3º - Os planos de cobertura da edícula não deverão possuir caimento em direção ao muro


vizinho e, havendo laje de cobertura nesta edícula, esta não poderá ter nenhum tipo de uso.

Artigo 71. Parágrafo Único - Fica expressamente proibida a construção exclusiva de


edificação tipo “edícula”, temporária ou com destinação diferente da ocupação residencial, em
detrimento da construção principal.

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Construções Complementares

Artigo 72. Construções complementares às residências, tais como canil, gazebo, quiosque,
pergolados etc., deverão receber atenção especial do Conselho Técnico da Associação antes
do início da obra, com a apresentação de projeto contendo plantas detalhadas, cortes e
memorial descritivo, seguindo as mesmas normas (inclusive recuos) referentes à residência,
caso não tenham normas específicas.

Artigo 73. Não serão permitidas as construções e/ou instalações, ainda que a título de uso
familiar, de chiqueiros, galinheiros, apiários, estrebarias ou qualquer outro tipo semelhante que
tire a tranquilidade do local, que produzam odores desagradáveis ou que prejudiquem a
higiene e/ou tranquilidade da área. A construção de canil é permitida desde que não seja
para fins comerciais.

 Informações para consulta - Lei Complementar (2932/2019) Artigo 66.

7.11.1. Piscinas

Artigo 74. A piscina, se existir, deverá ser edificada respeitando os recuos/ou afastamentos
de acordo com as regras abaixo (ver também desenho padrão: 03 Detalhamento Recuos
Piscina_VDM):

36
• Para todos os lotes, exceto Quadra 20:
Recuo de fundo: 0,50m (interno).
Recuo lateral: 0,50m (interno).

• Para todos os lotes da Quadra 20:


Recuo de fundo: 1,50m.
Recuo lateral: 0,50m (interno).

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Parágrafo único: recomenda-se ao iniciar a obra que seja feita o corte da piscina, e logo após
construir o muro de arrimo e posteriormente o muro de alvenaria da mesma, que seja feita o
aterro nas laterais para a devida compactação e retenção da movimentação do solo, evitando
que a estrutura do muro de divisa possa ficar exposta causando risco a obra.

7.11.2. Pergolado

Artigo 75. Ficou aprovado, por unanimidade a proibição de pérgulas (estrutura


independente) no recuo frontal das residências, e caso esteja agregada à construção seguirá
a Lei Complementar 2932/2019 (Art. 70).

 Informações para consulta - Lei Complementar (2932/2019) Artigo 70:


Artigo 70 - As pérgulas poderão ser executadas sobre a faixa de recuo obrigatório desde que
a parte vazada, uniformemente distribuída por metro quadrado, corresponda a 50% (cinquenta
por cento) no mínimo da área de sua projeção horizontal.

Parágrafo único. Os elementos das pérgulas terão altura máxima de 0,40 m (quarenta
centímetros) e largura máxima de 0,15 m (quinze centímetros) e não poderão receber qualquer
tipo de cobertura.

38
Artigo 76. Paras as pérgolas situadas nos recuos obrigatórios deverão respeitar a altura
máxima do vão de 3,50m, podendo as pérgolas serem apoiadas no muro desde de que
obedeça a altura máxima do muro de divisa de 2,20m, formando uma pérgola em “L”.

39
7.11.3. Escadas e Rampas

Artigo 77. Nos casos de terrenos em aclive ou declive, será permitida a construção de
escadas e/ou rampas de acesso às residências, desde que apoiadas no terreno. Sendo assim,
não poderão ser armadas, sendo permitido pavimentar apenas os trechos de acesso e/ou
passagem de pedestres e veículos, não podendo ter outra utilização.

 Informações para consulta - NBR-9050/2020: 6.6 Rampas


 Informações para consulta - NBR-9050/2020: 6.7 Degraus e escadas fixas em rotas
acessíveis
 Informações para consulta - NBR-9050/2020: 6.8 Escadas
 Informações para consulta - NBR-9050/2020: 6.9 Corrimãos e guarda-corpos

7.11.4. Cerca Viva

Artigo 78. Em lotes de esquina poderá ter cerva viva (sem gradil) no raio acompanhando
o contorno do terreno, no limite do início da residência, com altura máxima de 1,50m.

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7.11.5. Chuveirão Externo

Artigo 79. Ficou aprovado, o aumento do muro na região do Chuveirão Externo, onde o
muro de divisa poderá ter altura no máximo de 2,50m com comprimento máxima de 1,00m.

7.11.6. Brises

Artigo 80. Ficou aprovado a utilização de Brises em cima de muros de divisa com casas
sobrados, sendo que o material deverá ser em alumínio, com o espaçamento entre os perfis
de no mínimo 1 cm para a ventilação e altura máxima do brise de 2,00m acima do muro de
divisa.

Calçadas

Artigo 81. As calçadas (passeio público) deverão ser executadas de acordo com os padrões
do loteamento.

§ 1º - O passeio deverá ser mantido no nível original, não sendo permitido criar rampas ou
desníveis. Poderá haver para fins de escoamento de água pluvial, inclinação de no máximo
de 1% no sentido transversal, sempre obedecendo à norma técnica de acessibilidade NBR
9050/20, da ABNT.

§ 2º - É obrigatório o nivelamento dos passeios/calçadas entre lotes lindeiros por meio do


nivelamento seguindo o perfil da rua, dando continuidade ao passeio.

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Artigo 82. Dimensões da calçada padrão do Loteamento:
A largura total da calçada padrão é 3,00m, e foi dividida em três faixas de uso, conforme
definido a seguir e demonstrado pela imagem abaixo:

a) faixa de serviço: com largura de 0,70m em grama mais 10cm de guia. Serve para acomodar
o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização.

b) faixa livre ou passeio: com largura de 1,60m em pedra portuguesa amarela. Destina-se
exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação
transversal até 1 %, ser contínua entre lotes;

c) faixa de acesso: com largura de 0,60m em grama. Consiste no espaço de passagem da área
pública para o lote. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros.

d) O rebaixamento da guia destinado a acesso de veículos não poderá exceder a 50%


(cinquenta por cento) da extensão da testada do imóvel.

e) Ver Desenho padrão: 04 Detalhamento Calçada - Mosaico Português_VDM.

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Padrão de Entrada

Artigo 83. Ficou aprovado, por unanimidade, que ao lado do poste de entrada ficará a
parede com o padrão do DAERP, com suas especificações, e na sequência a mureta conforme
aprovado no Artigo 84 abaixo seguindo até o início da residência, em acabamento com
pingadeira de concreto, metálico ou pedra granito.
Ver Desenho padrão: 05 Detalhamento Padrão de Entrada_VDM.

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7.13.1. Muretas

Artigo 84. Será obrigatório nas divisas laterais sobre o recuo frontal uma mureta de altura
de 0,60m.

7.13.2. Rufos

Artigo 85. Para acabamentos dos muros de divisas dos lotes, fica aprovado a utilização de
rufos metálicos.

Vegetação

Artigo 86. É obrigatório que o associado faça o plantio de grama em lotes sem construção.
Parágrafo único: Essa normativa entrou em vigor na data 15.07.21.

Capítulo 8. DA ANÁLISE DE PROJETOS

Artigo 87. Todo e cada projeto de construção, reformas ou ampliações deverão ser
apresentados pelos Associados à Associação de Moradores do Vivendas da Mata para análise
e aprovação prévia e deverão obedecer, além das exigências da lei e códigos municipais
vigentes, às normas de edificação do empreendimento contidas no Contrato de Venda e
Compra do lote de terreno, a este Regulamento e às decisões das assembleias.

Artigo 88. Os Associados deverão entrar em contato com a Associação antes de iniciarem
os projetos de suas construções a fim de que sejam fornecidos, se houver, esclarecimentos
adicionais e últimas decisões aprovadas em Assembleias Gerais, bem como os procedimentos
para análise e aprovação destes projetos.

Artigo 89. Os projetos necessários às construções deverão ser elaborados por profissionais
habilitados (arquitetos ou engenheiros) que se responsabilizarão pelos atos praticados, bem
como pelo acompanhamento de obra, mediante apresentação das respectivas Anotações de
Responsabilidade Técnica (ART) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT).

Parágrafo Único - Será exigida a comprovação e visita prévia do profissional ao lote de terreno,
com a devida autorização do Associado e da liberação da entrada no loteamento pela
Associação. Nesta visita, o profissional deverá inteirar-se de todos os detalhes do lote de

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terreno que possam facilitar a execução dos projetos, inclusive solicitar a presença do
responsável técnico pela análise e aprovação desses projetos.

Artigo 90. Os projetos, assim como todas as plantas, construções, modificações ou


acréscimos, deverão ser previamente aprovados pela Associação, ou técnicos designados por
esta, que verificará a obediência aos afastamentos de divisas, uso adequado da área ocupada
e aspecto geral arquitetônico, além da conformidade com as normas e códigos vigentes, e,
ainda, se estão observadas as restrições impostas neste Regulamento e contrato de compra
do lote de terreno.

§ 1º - Ocorrendo o inadimplemento do Associado na época da submissão do Projeto à


Associação, este somente será liberado após a regularização dos débitos pendentes.

§ 2º - Na entrega dos projetos aprovados pela Associação, o Associado assinará um Termo de


Compromisso de Aprovação de Projeto e Execução de Obra, com base no presente
Regulamento.

Artigo 91. Após a aprovação dos projetos pela Associação, devidamente identificada por
carimbo específico e assinaturas dos responsáveis do Corpo Diretivo e/ou de técnicos
designados por esta, os projetos deverão ser encaminhados pelo Associado para aprovação
da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e outros órgãos públicos competentes (se for o caso).

Artigo 92. Nenhum projeto será aprovado caso não apresente Levantamento
Planialtimétrico do lote de terreno, o qual é de responsabilidade do proprietário do lote e
deverá ser elaborado por profissional habilitado e apresentado em separado do projeto
completo, com a ART recolhida. Este levantamento tem o objetivo de garantir que os
Associados estejam construindo dentro dos limites de seus lotes de terreno e de acordo com
as normas de recuo estabelecidas, sem prejuízos aos demais Associados e às áreas comuns.

Artigo 93. Projetos de edificações cujo métodos construtivos sejam do tipo pré-fabricado
ou projetos especiais de construção não convencional deverão ser previamente submetidos à
aprovação da Associação de Moradores do Vivendas da Mata, que deverá observar,
fundamentalmente, a qualidade e o padrão estabelecido para o loteamento, assim como a
capacidade técnica do empreendimento (pavimento, tipo de solo, guias e sarjetas etc.) para
execução da referida edificação.

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Artigo 94. Para análise e aprovação dos projetos, será necessária a apresentação dos
seguintes documentos (no formato digital, enviados via e-mail):

a) Levantamento Planialtimétrico (topográfico), com curvas de níveis e limites do terreno com


os pontos de inflexão identificados, pelo menos um por meio de coordenadas UTM, e todos
com seus ângulos de fechamento, sempre de acordo com a descrição perimétrica constante
da matrícula do imóvel, pontos de água, esgoto, energia, boca de lobo, rampa de
acessibilidade, etc. Caso haja divergência entre as medidas constantes da documentação do
lote de terreno e o encontrado no local, a Associação deverá ser informada para que soluções
e/ou deliberações a respeito sejam providenciadas junto aos órgãos ou entidades
competentes.

b) Projeto de Arquitetura completo dos itens a seguir:


i. Planta de implantação: identificando os limites do lote de terreno e da construção (inclusive
piscina e demais instalações como casa de máquinas), os recuos da construção em relação
aos limites do terreno e as áreas permeáveis previstas com suas respectivas áreas;

ii. Planta de cobertura: indicando a projeção da caixa d’água, sua capacidade em litros,
projeção do alçapão, sentido do caimento das águas e seu caimento, além de outras
informações julgadas pertinentes, como calhas e tipos de telhas ou lajes impermeabilizadas;

iii. Plantas baixas detalhadas: contendo a projeção dos beirais e de pergolados se houver,
inclusive piscina, casa de máquinas da piscina, abrigos para gás e para medidores Daerp e
CPFL e calçadas, seguindo os padrões apresentados nesta planilha;

iv. Fachadas: de quatro vistas diferentes, incluindo os limites do lote de terreno e tipos de
acabamentos que serão empregados nestas fachadas. O desenho deve ser feito em escala
apropriada para permitir aferição de medidas horizontais e verticais;

v. Cortes: pelo menos 2 (dois) cortes, sendo um longitudinal desde a guia frontal até o limite
de fundos do lote e outro transversal, abrangendo os limites esquerdo e direito do lote de
terreno. Nestes cortes devem ser apresentados os PNT (perfil natural do terreno), os muros de
divisa e de arrimo com suas respectivas alturas e referências de nível. Um desses cortes deve
seccionar escadas e a piscina no sentido da inclinação do fundo (se houver);

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vi. Escadas: apresentar detalhes em planta e em corte, informando sentidos, número de degraus
e altura do guarda corpo;

vii. Paisagismo: projetado para a edificação, podendo ser apresentada prancha separada;

viii. Projeto estrutural dos muros de arrimo: quando tiver alturas superiores a 1,5 m, em prancha
separada e com todos os detalhes de sua implantação e ART (anotação de responsabilidade
técnica) específica;

ix. Projeto de aglutinação de lotes (se houver);

x. Memorial descritivo da edificação;

xi. Cópia simples do contrato de aquisição do lote de terreno ou da escritura (se houver) ou da
certidão de matrícula do lote;

xii. Cópia do recibo de pagamento da taxa de análise e nova análise (se for o caso) de projetos.

§ 1º - Todas as vias dos projetos deverão estar assinadas pelos profissionais responsáveis e
pelo Associado.

§ 2º - Antes de submeter os projetos à aprovação da Associação, será feita uma pré-análise.


Para isso, deverá ser apresentada o projeto de arquitetura e o Levantamento Planialtimétrico
com as respectivas ART e/ou RRT do profissional recolhidas, sendo que, caso atenda todas as
normas estabelecidas no Contrato de Venda e Compra do Lote de terreno e neste Regulamento,
serão solicitadas as vias restantes para aprovação.

§ 3º - Feita a pré-análise, se os documentos e projetos apresentados estiverem de acordo com


as exigências constantes neste Regulamento, serão solicitadas as demais vias dos projetos e
o restante da documentação para aprovação. Caso contrário, as desconformidades e os ajustes
necessários serão comunicados ao Associado para que sejam sanadas e apresentada
documentação para nova pré-análise.

§ 4º - Deverão ser observados os seguintes requisitos quanto à execução do projeto:

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a) Todo o projeto deverá ser apresentado com dimensões múltiplas que permitam a perfeita
visualização do conteúdo apresentado.
b) Apresentar o projeto completo, utilizando o padrão adotado pela Prefeitura Municipal de
Ribeirão Preto;
c) As peças gráficas não poderão conter emendas ou rasuras.
d) Apresentar Escala Gráfica e indicar o Norte Magnético.
e) Deverá existir acesso a pedestre, independentemente da circulação de veículos, sendo que
esses acessos deverão constar no projeto.
f) Apresentar planta de cobertura com declividade do telhado, linha de corte e tipo de telha,
detalhe de calha e do que mais se fizer necessário para um melhor entendimento do projeto.
g) Além da identificação e valores das áreas permeáveis indicadas nos desenhos do projeto,
a área total dessas áreas deve constar do carimbo (selo), apresentada em m² e em percentual
em relação à área total do lote de terreno.
h) No carimbo (selo) deve constar também a área ocupada pela projeção da construção e
percentual dessa área em relação à área total do lote de terreno (taxa de ocupação).
i) Quando houver escada em recuo (lateral e/ou frontal), indicar que não é armada, e sim
apoiada no terreno.
j) Caso tenha algum projeto que ocupe mais que um lote de terreno, deverá ser aprovado
também o Projeto de Aglutinação de Lotes de Terreno (situação atual e situação pretendida).
k) Indicar, em planta, a altura de todos os muros de divisa, mais a altura máxima de eventual
muro de arrimo.
l) Nos Cortes, deverá ser indicado o Perfil Natural do Terreno, muros de divisa e arrimo com as
alturas e nível dos pavimentos.
m) Deverá ser indicado no projeto a posição das ligações de água/esgoto e luz.
n) Não será permitido posicionar abrigo de gás no recuo da frente.

Artigo 95. Deverão constar no quadro de observações do projeto as seguintes notas:

a) O abastecimento de água potável será através de rede pública.


b) Será respeitada a Taxa de Permeabilidade mínima de 20% (vinte por cento) nos Lotes Tipo 1
(uso residencial unifamiliar), das quadras 15 a 30.
c) Nos demais lotes será respeitada a Taxa de Permeabilidade mínima conforme legislação
vigente.

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Artigo 96. A aprovação do projeto pela Associação não implica aprovação pela Prefeitura
Municipal e demais órgãos competentes.

§ 1º - Antes do início da obra, deverá ser enviado à Associação o Alvará de Construção emitido
pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, o Levantamento Planialtimétrico carimbado, o
projeto de arquitetura completo carimbado, o muro de arrimo (se for o caso) e as respectivas
aprovações do projeto pela Associação. Estes arquivos serão incorporados aos arquivos da
Associação e irão compor a base técnica para a fiscalização da construção.

§ 2º - Após a apresentação dos documentos elencados no parágrafo anterior, a Associação


emitirá a Autorização de Início de Obras.

Artigo 97. É expressamente proibido o início de qualquer tipo de obra sem autorização
expressa e escrita da Associação de Moradores do Vivendas da Mata e da Prefeitura Municipal
de Ribeirão Preto e outros órgãos públicos, se for o caso.

Artigo 98. Ao final da construção, o Associado deverá providenciar a concessão do auto


de conclusão da obra (“Habite-se”) a ser emitido pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Parágrafo Único - Para a ocupação da edificação, o Associado entregará à Associação o


Relatório de Vistoria de Conclusão de Término da obra e o Termo de Solicitação para
Ocupação de Edificação assinado. A Associação, por meio do Corpo Diretivo e/ou técnico
preposto, verificará se as normas estabelecidas pelo poder público e pelo presente
Regulamento foram integralmente cumpridas pelo Associado, especialmente as que se referem
à limpeza da obra e do lote de apoio, ajardinamento (áreas permeáveis), sistema de esgoto.
Estando tudo conforme, a Associação emitirá Autorização escrita para a ocupação da
edificação.

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FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE ANÁLISE

Capítulo 9. DA EXECUÇÃO DAS OBRAS

Artigo 99. O Associado deverá sempre manter a administração da Associação informada


por escrito sobre o início da obra.

Artigo 100. As obras para a construção da edificação somente serão iniciadas após a
Autorização de Início de Obras emitida pela Associação e mediante informação por escrito da
data de início definida pelo associado, sempre com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis;
§ 1º - Não serão permitidas quaisquer atividades relacionadas à construção antes da
Autorização de Início de Obras emitida pela Associação, como depósito de materiais, container,
placas de identificação de profissionais, terraplanagem e construção do canteiro de obras.

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§ 2º - O Associado, após Autorização de Início de Obras, poderá depositar materiais em seu
lote de terreno, desde que a obra seja iniciada num prazo máximo de 60 dias corridos. Caso
contrário, fica o Associado obrigado a retirá-los.

Artigo 101. Associação pensando em facilitar e agilizar o início das obras do associado,
deliberou em Assembleia, a autorização para providências do poste de energia, mureta do
Daerp do lote (seguindo os padrões deste Manual do Proprietário–Cartilha de Obras), assim
que o projeto estiver aprovado pelo Responsável Técnico da Associação. Lembrando que, este
processo não representa a autorização total para o início das obras . Esta autorização, é e
continuará, a ser realizada em sua totalidade pela Associação, após a emissão e envio do
Alvará de Construção da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e demais documentações, ao
Responsável Técnico da Associação.

Artigo 102. Antes de dar início a construção deve-se estar ligado a água e a energia e se
preferível estar ligado o esgoto no início do terreno, onde estará localizado o barracão de
obras junto a rede de esgoto do condomínio, facilitando a execução do banheiro para o início
das obras.

Parágrafo Único – Se o tempo de espera do protocolo do Daerp ou CPFL demorar mais do que
o estimado, será autorizado apenas a execução de abertura de brocas e concretagem das
mesmas, demais serviços referentes a construção serão autorizados após a ligação da água,
energia e instalação do banheiro.

Artigo 103. A obra executada não poderá ser diferente da apresentada no projeto aprovado
pela Associação e pela Prefeitura. Qualquer alteração de projeto, se pretendida no decorrer
da execução das obras, será submetida à apreciação da Associação que poderá ou não exigir
projeto que contemple essas alterações. Caso exigido o novo projeto seguirá os mesmos
trâmites de aprovação do projeto original.

§ 1º - Durante a construção, se verificadas discordâncias ou irregularidades entre o projeto


aprovado e sua execução, o Associado será notificado para que num prazo definido pela
Associação solucione essas discordâncias ou irregularidades. Findo esse prazo e não atendida
a Associação, será levado ao Corpo Diretivo tal situação para a tomada de providências.
§ 2º - Após o Habite-se, quaisquer reformas ou ampliações que o Associado queira empreender
na edificação deverão seguir os mesmos trâmites de aprovação e construção previstos neste
Regulamento.

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Artigo 104. O horário de funcionamento das obras será de segunda a sexta-feira, das 8h às
17h30 horas. Para serviços de manutenção em residências prontas, onde já existam moradores,
quando acompanhado do Associado, e comunicado com antecedência à Equipe de
Segurança, será permitida manutenção também aos sábados das 8h às 12h desde que o
serviço não gere barulho ou incomodo aos demais Associados. Fica a critério da Comissão de
Obras ou o Corpo Diretivo reestabelecer novo horário, caso conclua ser necessário.

Parágrafo Único - É proibido o trabalho em período diferente do horário estabelecido nesse


Artigo. A presença do Associado na obra não autoriza o descumprimento desta proibição,
podendo a Equipe de Segurança do empreendimento suspender quaisquer atividades
irregulares. A permissão de entrada de veículos para carga e descarga de materiais de
construção encerra-se 30 minutos antes do horário de funcionamento das obras determinado
nesse Artigo.

Artigo 105. Não será permitido o pernoite em obra.

§ 1º - Os prestadores de serviço não poderão receber visitantes.

§ 2º - O uso de rádios ou equipamentos de som nos alojamentos ou nas obras deve obedecer
à Lei do Silêncio e não poderá incomodar vizinhos ou outros moradores.
Artigo 106. O Associado deverá manter no local da obra uma via original do projeto
aprovado pela Prefeitura Municipal e pela Associação.

Artigo 107. Deverá permanecer na obra a placa do responsável técnico com indicação do
registro no Crea ou CAU, na Prefeitura, nº do Alvará de Execução da Obra e data da aprovação
do projeto na Associação.

Parágrafo Único - A permanência da placa mencionada nesse Artigo se dará durante toda a
obra. Ela deverá ser retirada até 30 dias após o fornecimento do Certificado de Vistoria pela
Associação.

Artigo 108. Ficam vetados os serviços de terraplenagem, o início da obra e a entrada de


materiais no empreendimento sem que haja aprovação do projeto residencial pela
Associação.

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Artigo 109. Todos os funcionários de obras e domésticos, bem como prestadores de serviços
contratados pelos Associados deverão ser cadastrados pela Associação. Eles deverão seguir
as normas contidas neste Regulamento.

Artigo 110. As áreas de passeio ou calçadas, faixa entre as guias e sarjetas do pavimento
asfáltico e o alinhamento frontal do lote de terreno não poderão ser utilizadas para colocação
de qualquer tipo de material. Caso seja detectada essa infração, o Associado deverá
providenciar a sua remoção.

Parágrafo Único - É expressamente proibido o preparo de massa de cimento, concreto ou


semelhante nos arruamentos (leito carroçável e calçadas) e nas demais áreas públicas.

Artigo 111. Não será permitido adentrar em obras alheias sem a expressa autorização do
respectivo Associado proprietário.

Artigo 112. Somente será permitida a utilização de um lote de terreno desocupado como
apoio para o depósito de materiais e equipamentos da obra mediante autorização por escrito
do Associado do mencionado lote de terreno entregue à Associação antes do início da obra.

Parágrafo Único - No caso de término ou paralisação total da obra em questão, o lote de


terreno de apoio deverá ser devolvido livre de quaisquer entulhos, materiais, equipamentos e
completamente limpo, nos termos da autorização recebida, no prazo máximo de 90 dias.

Artigo 113. O barracão de obras só poderá ser construído quando houver previsão do
imediato início da construção e deverá ser demolido e removido no término dela. Deve ser
dotado de banheiro na frente do lote do terreno com a ligação direta para a rede do
condomínio. É permitida a utilização de banheiros químicos durante a obra.

Artigo 114. Visando garantir o cumprimento desta regulamentação, inspeções periódicas


serão realizadas por técnicos designados pela Associação, que informarão, caso exista
necessidade de correções.

§ 1º - Ao final de cada uma das etapas a seguir, é obrigatório por parte do Associado ou
responsável técnico da obra encaminhar à Associação uma solicitação por escrito de Pedido
de Vistoria, sem o que não poderá iniciar a etapa seguinte:

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• Vistoria da locação da fundação.
• Vistoria quando concluída a estrutura ou alvenaria.
• Vistoria quando concluída a cobertura.
• Vistoria quando do término da obra.

§ 2º - Essas vistorias deverão ser realizadas pela Associação em até 7 (sete) dias úteis, após o
protocolo de recebimento pela Associação do Pedido de Vistoria.

Artigo 115. É obrigação do Associado fechar sua obra com tapumes ou muro (conforme
Artigo 118). Caso esse item não seja atendido, a Associação poderá efetuar o serviço, que será
cobrado do Associado mediante boleto próprio ou junto à taxa associativa.

Artigo 116. É expressamente proibido deixar barracões, fundações, obras ou residências em


abandono, cabendo ao Associado à sua manutenção periódica, tais como corte de mato,
limpeza de piscinas não terminadas (com drenagem para impedir empoçamentos) etc. A não
execução desta manutenção por parte do Associado, após o prazo de 90 dias de paralisação
da obra, será passível de multa e execução por empresa contratada pela Associação sendo
repassada ao Associado o seu pagamento, uma vez que imóveis nessa situação, além de
representar um sinal de deterioração não condizente com o bom aspecto do empreendimento,
representam um risco de acidentes a pessoas, especialmente crianças, que inadvertidamente
por ele transitem, e de se tornar habitat e criadouros de animais nocivos.

Artigo 117. Quando da execução da terraplenagem, deverão ser cumpridos e observados


os seguintes itens:

a) Somente será permitido o início da terraplenagem quando já houver projeto devidamente


aprovado pela Associação e posteriormente pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

b) O projeto deverá prever sistema de contenção da lama decorrente da execução da obra.

c) Os marcos delimitadores do terreno deverão ser mantidos em sua posição original ou


definidos por topógrafo, por conta do proprietário da obra, até a construção dos muros ou
cercas nas faces do lote de terreno.

d) Os taludes de corte e aterro resultantes das obras de terraplenagem deverão ser protegidos

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contra deslizamentos e erosões e/ou quaisquer outras ocorrências que possam trazer danos a
vizinhos e ao loteamento. A lama proveniente da erosão pelas chuvas deverá ser contida de
modo a não danificar as áreas de uso comum do loteamento e os lotes de terreno vizinhos.

e) Se o cronograma da terraplenagem prever mais de 30 dias para sua execução ou for


executado em mais de uma etapa, deverá ser previsto sistema de drenagem provisória e
condução de águas pluviais de forma a preservar os taludes, evitando sua erosão, bem como
o eventual lançamento de lama nas áreas de uso comum e/ou em lotes de terreno vizinhos.

f) É vedado o lançamento de taludes ou de material de desaterro sobre lotes de terreno


vizinhos.

g) Havendo obras de movimentação de terra ou terraplenagem, deverão ser respeitados os


seguintes limites de carga total para o(s) caminhão(ões) carregado(s) que for(em) trafegar pelas
ruas do loteamento de modo a preservar a estrutura do pavimento das ruas do loteamento,
bem como proporcionar segurança no transporte e evitar transbordo que suje as ruas ou
danifique instalações:

I. Em caminhões de 2 eixos, a carga máxima de terra limpa e seca deverá ser de 4m³ (quatro
metros cúbicos).
II. Em caminhões de 3 eixos, a carga máxima de terra limpa e seca deverá ser de 6m³ (seis
metros cúbicos).
III. Em caminhões, a carga máxima de terra limpa e seca deverá ser de 12m³ (doze metros
cúbicos).
IV. É vedada a remoção de terra molhada.
V. Em caminhões, a carga máxima de concreto deverá ser de 6m³ (seis metros cúbicos).

h) Recomendação: para máquinas de movimentação de terra, adotemos como padrão para


garantir maior segurança no condomínio as seguintes máquinas: BOB CAT e MINI –
ESCAVADEIRA e RETROESCAVADEIRA. Devido ao tamanho de alguns lotes serem menores
recomendamos que usem escavadeiras pequenas para maior agilidade na obra como
também segurança para possíveis imprevistos.

i) Antes de iniciar os serviços, o proprietário e o empreiteiro responsável deverão assinar um

55
termo de responsabilidade na Associação, visando à manutenção diária das ruas (por meio
do cumprimento dos limites acima citados e limpeza de material particulado despejado sobre
elas), e na administração do loteamento, sem o que a obra não poderá ser iniciada.

j) Toda e qualquer terraplenagem deverá ser comunicada aos vizinhos confrontantes 30 (trinta)
dias antes de ser iniciada, de modo que sejam solicitados os ajustes necessários, bem como
negociadas as despesas de construção do muro de arrimo, ficando a Associação eximida de
qualquer custo relativo à obra e de qualquer responsabilidade por eventuais danos decorrentes
da sua realização ou, ainda, da omissão na comunicação referida na primeira parte deste
Artigo.

Artigo 118. Após a terraplenagem, as obras deverão ser iniciadas pela execução dos muros
laterais e de fundo ou o fechamento dos mesmos por tapumes.

§ 1º - Após a conclusão dos muros/gradis laterais e de fundo, o fechamento do perímetro


restante deverá ser executado com tapumes, nas faces frontais e laterais, em áreas de recuo,
de forma que possam contribuir com o fechamento e impedir a visualização da obra.

§ 2º - O fechamento deverá ser feito com placas de madeira ou em perfis de chapas metálicas,
pintados na cor verde, com altura mínima de 2,00 (dois) metros, não devendo o fechamento
ultrapassar os limites do lote de terreno.

§ 3º - É obrigatório a utilização dos tapumes nas faces frontais (recuo frontal) e nas faces
laterais (seguindo os 5m do recuo frontal), após os 5m utilizar tela tapume para o fechamento
do lote e/ou lote apoio.

§ 4º - Não é permitida a ocupação do passeio, de sistemas de lazer, ou praças públicas com


o tapume.

§ 5º - Não é permitida a personalização dos tapumes por meio de pintura como forma de
propaganda ou para quaisquer outros fins.

§ 6º - Todos tapumes deve seguir o padrão mencionado acima no item 2, principalmente no


zelo.

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§ 7º Não será permitido usar os containers como fechamento de tapume em cor diferente do
padrão mencionado acima no item 2.

§ 8º - O Associado é responsável por manter o fechamento de tapumes na obra, conforme


materiais descritos nos parágrafos anteriores, durante toda a execução da obra ou quando de
sua paralisação, sempre em perfeito estado de conservação e limpeza. Em caso de
descumprimento, sofrerá as infrações contidas nesse Regulamento.

Artigo 119. Projetos que constam piscina, ao iniciar a obra, logo após o fechamento do lote
recomenda-se que seja feita a piscina juntamente.

Artigo 120. Utilização de Tela Fachadeira com a lona para construções novas que fazem
divisa com casas prontas, deverá subir 1 metro acima da altura da casa onde terá a estrutura
rebocada. Deverá ser colocada antes da primeira concretagem de laje ou chapisco/reboco (o
que ocorrer primeiro) e retirada somente após o término do reboco externo/estrutura finalizada.

Artigo 121. Padronização de caçambas: serão liberados a colocação de caçamba dentro


do lote de construção, dentro do terreno de apoio ou na rua com a proteção no asfalto (que
pode ser chapa de madeirite ou tábuas) para evitar a degradação do asfalto.
Artigo 122. Com relação à canalização de águas pluviais dentro da área do lote de terreno,
é de responsabilidade do Associado à sua execução, bem como sua condução até as caixas
de captação do loteamento mais próximas, sendo que todas as despesas inerentes a este
serviço, bem como sua manutenção, correrão por conta do Associado.

Artigo 123. Referente a concretagem de fundação e laje - o proprietário tem que fazer
agendamento com a concreteira para o primeiro horário do dia, não será permitido
concretagem de grande escala após o almoço.

Artigo 124. A equipe de Segurança Patrimonial Interna poderá proceder vistorias em todas
as dependências das obras para verificação de ocorrências solicitadas, devendo o Associado
da obra em questão ser informado do fato.

Artigo 125. O Associado responde por todo e qualquer acidente, seja de que natureza for,
que ocorrer a pessoas, animais ou bens, por negligência sua ou de terceiros contratados, por

57
deixar poços abertos, alicerces sem proteção e obras inacabadas, bem como pelos prejuízos
que causar ou vier a causar a terceiros.

Artigo 126. Recomendações para uso de Equipamentos de Segurança Individual (EPI) – NR


18:

Um EPI para construção civil é essencial, visto que os colaboradores ficam expostos a riscos a
todo momento. Logo, gestores e engenheiros de segurança do trabalho devem ter controle
sobre a distribuição e o uso correto desses equipamentos.

Deve-se prezar pelo armazenamento e pela conservação desses equipamentos de segurança,


além de realizar treinamentos para todos os operários sobre a importância da utilização
correta. É de suma importância o Responsável técnico pela obra zelar pelo bem estar de seus
colaboradores.

Principais EPIs:
• Capacete de segurança
• Óculos de proteção
• Luvas de segurança.
• Cinturões de segurança
• Máscaras e respiradores
• Protetores auditivos
• Calçados

Artigo 127. Caso haja interrupção nos trabalhos da obra, o proprietário deverá adotar as
seguintes providências:

a) Comunicar o fato à Associação por meio de carta protocolada, com antecedência de 2


(duas) semanas da data da efetiva paralisação.

b) Remover quaisquer restos de materiais, detritos e lixos existentes no lote, bem como a
demolição do barracão, sanitário e demais instalações provisórias, no caso em que a retomada
da obra não vier a ser realizada no prazo de 90 (noventa) dias da data do protocolo da
correspondência acima.

58
c) Reunir todo o material remanescente e trancá-lo em um dos cômodos da edificação, caso
já edificada, ou removê-lo do lote imediatamente.

d) Durante todo o período em que a obra estiver paralisada, o proprietário deverá manter o
tapume em bom estado de conservação. As obras paralisadas também serão objeto de
fiscalização com relação ao cumprimento dos itens acima. Elas devem ser mantidas limpas e
organizadas, incorrendo em multa para o proprietário em caso de descumprimento.

e) A retomada da obra obrigará o proprietário à comunicação do reinício por meio de carta


protocolada na Associação, com 2 (duas) semanas de antecedência. Permanecerá válida a
aprovação dos projetos obtida anteriormente, desde que não existam alterações do
Regulamento durante o período de paralisação.

f) O prazo máximo para a execução completa da obra, incluso na solicitação para ocupação
da edificação na Associação, requisição de Habite-se e, ainda, período de paralisação da
obra, se for o caso, é de 2 (dois) anos. Depois deste prazo, a obra ficará sujeita às sanções que
a Diretoria da Associação poderá impor.

Capítulo 10. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção I – Das Penalidades

Artigo 128. A transgressão, por ação ou omissão, ou registro de desvios a este Regulamento
sujeitará o morador ou Associado a advertência por escrito (notificação), em todos os casos,
ou mesmo a multa.

Artigo 129. A multa poderá ser aplicada ao Associado que infringir o Regulamento Interno.
O Associado receberá uma notificação por escrito, com a identificação da data da ocorrência,
nome do Associado/proprietário, quadra, lote de terreno e a irregularidade praticada. O
Associado terá um prazo de 15 dias para defesa e, no caso de reparação de prejuízos causados,
o mesmo tempo para as providências de conserto ou substituição do bem avariado sob suas
próprias expensas, podendo solicitar um prazo maior à Diretoria, que dará o devido retorno
sobre esta solicitação.

59
Parágrafo Único - Caso o Associado não responda à notificação dentro do prazo indicado
neste Regulamento, ou caso ele não providencie o devido conserto ou substituição do bem
avariado, poderá ser expedida a multa, além da cobrança pelos prejuízos causados. Caso
tenha havido avaria material que seja considerada emergencial, não podendo a Diretoria
dispor ao Associado do tempo já citado para o seu devido conserto, a Associação, após
comunicado ao Associado infrator, poderá providenciar o reparo do dano causado dentro do
menor prazo possível, ficando o Associado infrator responsável pelo ressarcimento à
Associação do valor gasto, mediante a apresentação de notas e recibos dos materiais e
serviços executados, o qual deverá fazê-lo no prazo de 15 dias. Caso esse ressarcimento não
seja feito à Associação pelo Associado infrator, ela poderá acioná-lo juridicamente.

Artigo 130. A sanção ou multa será aplicada pela Associação, em decisão motivada, com
observância do contraditório e assegurando-se ao Associado/proprietário, a quem se impute
a transgressão, sempre o direito de ampla defesa.

Artigo 131. Na aplicação da sanção ou multa deverão ser levadas em consideração as


circunstâncias, a gravidade e os motivos da transgressão. Nos casos de notificações sobre
irregularidades graves detectadas em inspeções que indiquem claramente a transgressão ou
infração, a multa poderá incidir diariamente, caso fique comprovado patente descumprimento
da notificação antecipada.

Artigo 132. O valor da multa será fixado em 1 (uma) Taxa Associativa Ordinária, vigente no
momento da infração, e, no caso de reincidência da mesma irregularidade em menos de 1
(um) ano, multa igual ao dobro do valor da última multa aplicada pela mesma irregularidade.
Parágrafo Único - O testemunho de vizinhos, Associados, funcionários contratados de empresas
de manutenção, administração ou segurança, atestando por escrito em documento
identificado e assinado, encaminhado diretamente à Diretoria da Associação, será
considerado como evidência suficiente a ser analisada, para a aplicação de notificação e,
caso necessário, a respectiva multa.

Artigo 133. O não pagamento da multa aplicada no prazo fixado importará em


encaminhamento da questão ao departamento jurídico, para a tomada das ações cabíveis,
hipótese em que o devedor ficará sujeito aos encargos legais, além das despesas do processo
e honorários advocatícios.

60
Seção II – Da Vigência

Artigo 134. Este Regulamento entra em vigor imediatamente, tendo sua vigência por prazo
indeterminado, sendo que serão concedidos 30 (trinta) dias para a regularização dos itens em
desacordo com este documento.

Artigo 135. Este Regulamento somente poderá ser alterado total ou parcialmente, mediante
decisão tomada pelo Corpo Diretivo e apresentado em Assembleia aos demais Associados,
para respectivas aprovações.

Artigo 136. Nos casos omissos ao Estatuto Social e ao Regulamento Interno, caberá ao Corpo
Diretivo e respectivas Comissões, quando houver, deliberarem sobre as decisões a serem
tomadas.

61
Capítulo 11. GLOSSÁRIO

A direitos e obrigações entre profissionais do


Sistema Confea/Crea e contratantes de seus
ABRIGO DE CAVALETE - Instalação serviços técnicos, além de determinar a
apropriada para evitar exposição do responsabilidade profissional.
cavalete e do hidrômetro ao sol, AVARIA - Falha; mau funcionamento.
intempéries, cargas acidentais, bem como a
atos de vandalismo. ALAMBRADO - Delimitação do terreno, por
meio de arames.
ACLIVE - Terreno que apresenta uma subida
em relação à rua. ALVARÁ DE OBRAS / ALVARÁ DE
CONSTRUÇÃO - Licença para construção
AFASTAMENTO OU RECUO - Distância entre emitida pelo município em conformidade
a construção e os limites do terreno. com o projeto legal do empreendimento. A
construção só pode ser iniciada com este
ÁGUAS PLUVIAIS - É a água proveniente das alvará em mãos.
chuvas.

ALVENARIA - Materiais unidos com


ALICERCE - Maciço de alvenaria sobre o argamassa, formando paredes, alicerces,
qual se assenta a estrutura de uma conjunto de tijolos, blocos etc.
construção, feito em cimento ou pedra;
estrutura que sustenta uma construção: o ÁREA COMUM - É a área que pode ser
primeiro passo é construir o alicerce. utilizada por todos os moradores.

APP - Área protegida, coberta ou não por ÁREA PRIVATIVA - Área de uso exclusivo,
vegetação nativa, com a função ambiental que pertence ao proprietário.
de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a ÁREA REMANESCENTE - Área atendida
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de exclusivamente por sistema viário oficial
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o existente, pois, caso contrário, deve ser
bem-estar das populações humanas. considerada como lote e sobre ela incidirão
as porcentagens referentes às reservas de
ART - Anotação de Responsabilidade áreas públicas.
Técnica, que caracteriza legalmente os

62
ÁREA VERDE - Área com paisagismo seu empreendimento, inclusive, a certidão
reservada às atividades de recreação ou de matrícula do imóvel.
descanso.
CARTÓRIO DE TÍTULOS E NOTAS – Entidade
ÁREA INSTITUCIONAL - Parte do loteamento privada com reconhecimento público que
reservada à edificação de equipamentos guarda títulos e documentos, faz registros
comunitários. públicos, lavra contratos e escrituras etc.

ÁREA TOTAL - Área total do imóvel. CAVALETE - Parte da ligação de água


formada pelo conjunto de segmentos de
ATERRO - Colocação de entulho ou terra tubo, conexões, registros, tubetes, porcas e
para o nivelamento do terreno. guarnições, destinado à instalação do
hidrômetro, em posição afastada do piso.

B
CERCA VIVA - Vegetação plantada aos
BEIRAL - Prolongamento do telhado para arredores de uma construção, imitando
proteção no caso de chuva. uma cerca.

BENFEITORIA - Obra feita em um imóvel CERTIDÃO - Documento expedido por


visando à conservação ou apenas para determinado órgão, que garante a
torná-lo mais agradável. veracidade das informações nele contidas.
Pode ser solicitada por qualquer pessoa,
BOCA DE LOBO - Proteção de bueiros. mediante pagamento de taxa.

C CERTIDÃO DE REGISTRO DE IMÓVEIS -


Documento expedido por um Cartório de
CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
Registro de Imóveis, que garante a
CANTEIRO DE OBRAS - Local onde se
veracidade de determinado registro. A
armazenam os materiais para a construção
certidão pode ser requerida por qualquer
e preparo de argamassa.
pessoa, mediante pagamento de uma taxa.

CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS –


CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND) -
Órgão em que são cadastrados/registrados
Documento emitido por órgão responsável
todos os
(INSS, Receita Federal, Prefeitura etc.)
imóveis de determinada região. É no
cartório que você encontrará o registro do

63
comprovando a regularização dos
D
recolhimentos e tributos, impostos ou taxas.
DECLIVE - Ladeira, declínio. Quando o

CETESB - Companhia Estadual de terreno se apresenta em descida em

Tecnologia e Saneamento Básico. relação à rua.

COTA - Medidas expressas em projetos. DESATERRO - Quando se retira um volume


de terra.

CORTE - É a denominação dada a


representações de vistas ortográficas e DESMEMBRAMENTO - Subdivisão de gleba

indica basicamente pés direitos e alturas em lotes destinados à edificação, com

dos elementos construtivos. São elaborados aproveitamento do sistema viário existente,

basicamente para esclarecimentos dos desde que não implique a abertura de

detalhes internos relacionados à altura e novas vias e logradouros públicos nem no

que por sua vez não constam na planta prolongamento, modificação ou ampliação

baixa. dos já existentes.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA) - DRENAGEM - Feita por tubos ou valas

O Coeficiente de Aproveitamento é um subterrâneas para ocorrer o escoamento de

número que, multiplicado pela área do lote, água das chuvas.

indica a quantidade máxima de metros DUTO - Tubos que conduzem fios, canos,

quadrados que podem ser construídos em líquidos ou ar da construção.

um lote, somando-se as áreas de todos os


pavimentos. E
EDIFICAÇÃO - Construção, obra, área
CREA - Conselho Regional de Engenharia,
construtível.
Arquitetura e Agronomia.

EDÍCULA - Construção pequena no fundo do


CRECI - Conselho Regional de Corretores de
terreno.
Imóveis.

EEE - Estação Elevatória de Esgoto. Quando


CROQUIS - Esboço.
não é possível o escoamento dos esgotos
pela ação da gravidade, é necessário o uso
de elevatórias, para elevar o esgoto de um

64
ponto para outro de cota normalmente GRADIL - Grade utilizada para delimitar ou
mais elevada. cercar um local; gradeamento.

EM OBRA - Empreendimento ainda não GRAPROHAB – Grupo de Análise e


finalizado, em estágio de obras. Aprovação de Projetos Habitacionais.

EMPREENDIMENTO - Imóvel em geral que GRUPO CONSTITUÍDO COM O OBJETIVO


está em fase de construção. DE CENTRALIZAR - e agilizar os processos
de um empreendimento, unindo autarquias
EMPOÇAMENTO - Quando se forma uma e empresas no âmbito estadual, para
poça de água. facilitar o trâmite de documentação relativa
aos empreendimentos habitacionais,
ESCAVAÇÃO - Ato de retirar um volume de instituído pelo governo estadual por meio
terra, barro, areia. do Decreto nº 33.499, de 10/7/1991, alterado
pelo Decreto nº 52.053, de 13/8/07.

F
GUIA - É a faixa longitudinal de separação
FAIXA NÃO EDIFICANTE - Faixa não do passeio com o leito viário. Também
construtiva. conhecida como meio-fio.

FUNDAÇÃO - Responsável pela sustentação


da obra.
H
HABITE-SE - Habite-se é uma certidão,

G emitida pela prefeitura, autorizando que


um imóvel recém construído seja ocupado.
GABARITO - Altura do edifício em metros Também pode ser chamado de auto de
lineares contada a partir do piso do conclusão de obra.
pavimento térreo até a soleira do elevador
do último pavimento, ficando estabelecido HIDRÁULICA - Sistema de abastecimento,
o gabarito básico de 10 (dez) metros de distribuição e escoamento de água em
altura para todas as edificações novas ou a uma construção.
reformar no Município de Ribeirão Preto.

HIDRÔMETRO - Aparelho destinado a


GAZEBO - Construção pequena que, indicar e totalizar, continuamente, o volume
geralmente, contém uma cobertura e os de água que o atravessa.
lados abertos.

65
I LIGAÇÃO DE ÁGUA - Conjunto de
elementos do ramal predial de água e
INFRAESTRUTURA - Suporte, geralmente unidade de medição ou cavalete que
escondido ou invisível, que é base interliga a rede de água à instalação
indispensável à edificação, à manutenção predial do cliente.
ou ao funcionamento de uma estrutura
concreta ou abstrata, visível ou percebida LIGAÇÃO DE ESGOTOS - Conjunto de
racionalmente. elementos do ramal predial de esgoto,
incluindo caixa de inspeção ou dispositivo
IMPERMEABILIZAÇÃO - Material que que permita a inspeção (desde que tal
impede a infiltração de água em qualquer dispositivo seja previamente aprovado pela
estrutura construída. Daerp) e, se necessário, caixa de gordura,
que interliga a instalação predial do cliente
IMPLANTAÇÃO - Demarcação do terreno à rede de esgotos.
para dar a localização exata de cada parte
da construção ou da construção no lote. LIGAÇÃO SIMPLES DE ÁGUA E/OU
ESGOTOS - Ligação que pode ser

L executada sem o estudo prévio das


condições e volume dos sistemas de
LAJE - Estrutura plana e horizontal que
abastecimento de água e/ou coleta de
divide os pavimentos da construção.
esgotos por se tratar de pequeno volume de
água ou coleta de pequeno volume de
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO OU
esgotos.
TOPOGRÁFICO - Medição de superfície do
terreno que apresenta curvas de níveis, na
LOCAÇÃO DA OBRA - Quando se transfere
qual o arquiteto/engenheiro se baseia para
a planta baixa do projeto da edificação
realizar o projeto.
para o terreno, ou seja, quando se faz a
marcação dos recuos, afastamentos,
LEI DE ZONEAMENTO - É uma das leis
alicerces, paredes etc.
municipais que regem o uso de terrenos
urbanos.
LOTE - Local onde vai se assentar a obra. É
a área privativa do loteamento.

66
M P
MARCO DELIMITADOR - Tem como objetivo PAISAGISMO - Criação de projetos de áreas
promover a segurança da população para verdes, englobando tudo o que interfere na
que não ocorra alguma escavação paisagem externa das edificações.
indevida.
PATAMAR - Piso intermediário que separa
MARQUISE - Cobertura saliente sobre a os lances de uma escada.
porta de entrada que protege de sol e
chuva. PAVIMENTO - Revestimento do chão de
uma rua, estrada ou das partes de uma
MATRÍCULA DE IMÓVEL - É o documento de construção por onde se anda.
identificação do imóvel em que constam
todos os dados, tais como descrição, PÉ-DIREITO - Altura entre o piso e o teto.
características e metragem, histórico das
aquisições e venda, dados dos antecessores PÉRGOLA - Proteção vazada apoiada em
e atuais proprietários, existência de ônus e colunas composta por elementos paralelos
gravames, identificação fiscal do imóvel feitos de madeira, alvenaria etc.
etc.
PERIMETRAL - O que delimita uma área.
METRAGEM - Medição em metros.
PERMUTA - Sistema de compra de terreno
METRO QUADRADO - Unidade de medida. pelo qual o dono do terreno recebe um
determinado número de unidades ou
MURO DE ARRIMO (PESO) - Muro de peso percentual da receita do empreendimento
usado na contenção de terras e de pedras a ser construído na área de sua
de encostas. propriedade.

MURO DE CONTENÇÃO - Usado na PLANEJAMENTO URBANO - Processo de


proteção de terras e de pedras de encostas. criação e desenvolvimento de programas
que buscam melhorar e revitalizar certos

N aspectos dentro de uma dada área urbana.

NIVELAR/NIVELAMENTO - Regularizar um
terreno por meio de aterro ou escavação.

67
PLANTA - Projeto da construção colocado
Q
no papel com suas medidas e
características. QUADRA POLIESPORTIVA - Quadra cujo
piso tem marcação para a prática de vários

PROCURAÇÃO - Documento por meio do esportes.

qual uma pessoa (mandante) concede a


outra (procurador) incumbência e poderes R
para tratar de negócios em seu nome em
RAMAL PREDIAL DE ESGOTOS – Trecho de
determinadas situações. Deve ser lavrado
tubulação compreendido entre o coletor
em cartório de notas.
público de esgotos e a caixa de inspeção
ou dispositivo que permita a inspeção
PROJETO APROVADO - Projeto aprovado
(desde que tal dispositivo seja previamente
em todas as etapas junto aos órgãos da
aprovado pelo órgão competente).
prefeitura e que tem autorização para ser
registrado no Cartório de Imóveis, o que
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA - Trecho de
permitirá sua construção.
ligação de água compreendido entre o
colar de tomada ou Te de serviço integrado,
PROJETO ARQUITETÔNICO - Elaborado por
inclusive, situado na rede de abastecimento
um arquiteto/engenheiro, consiste em dar
de água, e o adaptador localizado na
forma arquitetônica a todos os elementos
entrada da unidade de medição de água
de uma edificação, obedecendo às normas
ou adaptador do cavalete.
técnicas vigentes e condições de conforto e
ambientação de cada uma das suas partes.
RRT - Registro de Responsabilidade Técnica.

PROJETO EXECUTIVO - Conjunto dos


elementos necessários e suficientes para S
execução completa da obra (como projetos
SARJETA - Coleta e conduz as águas de
de fundações, estrutura, elétrica, hidráulica
escoamento superficial até os pontos de
etc.). É o momento em que se realizam os
coleta.
ajustes de todos os aspectos que irão
envolver a construção.
SERVIDÃO - Passagem, para uso do público,
por um terreno que é de propriedade
particular.

68
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) - A TO é a
Conjunto de obras, equipamentos e serviços relação percentual entre a projeção da
destinados ao abastecimento de água edificação e a área do terreno. Ou seja, ela
potável a uma comunidade para fins de representa a porcentagem máxima do
consumo doméstico, serviços públicos, terreno sobre a qual pode haver edificação.
consumo industrial e outros usos. Essa água
fornecida pelo sistema deverá ser em TERRAPLANAGEM - Preparação do terreno
quantidade suficiente e com qualidade dos para receber a construção.
pontos de vista físico, químico e
bacteriológico, de acordo com a Portaria nº TERRAPLENAR - Quando se preenche um
518 do Ministério da Saúde. espaço com terra até que se atinja o nível
desejado.
SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS –
Conjunto de obras, equipamentos, TUBULAÇÃO SECA - Eletrodutos por onde
instalações e serviços destinados a passarão os fios e cabos elétricos, telefones
propiciar a coleta, afastamento, e interfones.
condicionamento, tratamento e disposição
final dos esgotos sanitários de uma
V
comunidade de forma contínua e
sanitariamente segura. VALA - Escavação estreita e longa feita no
solo para escoar água residual ou pluvial.
Também é utilizada para a instalação
T hidráulica ou elétrica.
TALUDE - Inclinação de um terreno em
consequência de uma escavação. Sua VÉRTICE - Ponto onde se encontram os dois
utilização tem como finalidade evitar o segmentos de reta que formam um ângulo.
desmoronamento do solo.
VIELA - É o espaço destinado ao
TAPUME - Divisórias de isolamento, que escoamento de águas pluviais e,
servem tanto para proteger os operários da eventualmente, circulação de pedestres,
obra como os próprios transeuntes que interligando dois logradouros, sem acesso
circulam nos arredores do terreno. de lotes para ela.

VOLUMETRIA - Conjunto de dimensões que


determinam o volume de uma construção.

69
Capítulo 12. CONTROLE DAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOCUMENTO

Data da Data da
Itens Atualizados
Assembleia Atualização
- Recuo piscina
- Definição tipo de material da calçada (passeio)
29/03/2021 19/04/2021 - Cerca Viva em terreno de esquina
- Padrão de Entrada

- Recuo piscina
- Definição tipo de material da calçada (passeio)
17/06/2021 28/06/2021
- Cerca Viva em terreno de esquina
- Padrão de Entrada
14/07/2021 15/07/2021 - Plantio de grama em lotes sem construção
09/09/2021 - Taxa de Permeabilidade
- Processo de Análise
12/11/2021
- Execução do Poste Padrão (CPFL / DAERP)
- Recuo piscina
- Pérgolas
- Chuveirão Externo
12/04/22 03/05/22 - Brises nos muros de divisa
- Volume máximo de caminhões
- Tela Tapumes / Tela Fachadeira / Caçambas
- Orientações: aterro/corte / EPIs
- Calçada: atualizações
- Levantamento Planialtimétrico
30/07/22 05/09/22
- Altura padrão muretas.
- Muro de Divisa e Edículas
- Alteração do procedimento sobre ocupação ao término
28/09/22 30/09/22
da obra
- Alteração recuos da piscina e orientação de execução
12/10/22 23/10/22 - Início de obra: orientações sobre ligação de água e
energia

70
- Horário de funcionamento das obras
- Terraplanagem: recomendação de máquinas
23/11/22 - Alteração sobre Ocupação de Edficação
09/02/2023 - Alteração Tela Fachadeira
14/02/2023 - Edículas

71
APROVAÇÃO DE PROJETO JUNTO AO “VIVENDAS DA MATA”.
Associação de Moradores do Vivendas da Mata, através de seu representante legal, atendendo a
requerimento da parte interessada, concede esta Aprovação por estar o projeto aprovado em
conformidade com o Regulamento contido na Guia do Proprietário, a legislação vigente e às normas de
edificação do empreendimento contidas no Contrato de Venda e Compra do lote de terreno. Vinculado
aos documentos apresentados.

DADOS DO PROPRIETÁRIO E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Proprietário: Clique aqui


CPF: Clique aqui RG: Clique aqui

Autoria do Projeto: Clique aqui


CREA/CAU: Clique aqui ART/RRT: Clique aqui

Execução da Obra: Clique aqui


CREA/CAU: Clique aqui ART/RRT: Clique aqui

DADOS DA OBRA

Tipologia: Tipologia Pavimentos: Clique aqui


Endereço: Rua xx (Real Sul)
Complemento: N°: Clique aqui
Loteamento: Vivendas da Mata Portal: Portal
Lote: Clique aqui Quadra: Clique aqui

ÁREAS

Terreno (m²): 0,00 Pavimentos 01


Existente (m²): 0,00 A regularizar (m²): 0,00
À demolir (m²): 0,00 A construir (m²): 0,00
Construída (m²): 0,00 Complementar (m²): 0,00
Legalizada (m²): 0,00 Total (m²): 0,00

Aprovação:
Data: inserir uma data.
AUTORIZAÇÃO FISCAL DE OBRAS JUNTO AO “VIVENDAS DA MATA”.
Autorizamos ainda o fiscal de obras contratado pela Associação para vistoria interna, o administrador,
membros da equipe administrativa, diretoria e membros da comissão de obras da Associação a ter livre
acesso à obra e dependências. Temos ciência e nos comprometemos a iniciar a construção após a
liberação da Solicitação de Início de Obras.

DADOS DO PROPRIETÁRIO E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Proprietário: Clique aqui


CPF: Clique aqui RG: Clique aqui
Endereço: N°:
Bairro: Complemento:
Cidade: CEP:
E-mail: Fone:

Execução da Obra: Clique aqui


CREA/CAU: Clique aqui ART/RRT: Clique aqui
Endereço: N°:
Bairro: Complemento:
Cidade: CEP:
E-mail: Fone:

DADOS DA OBRA

Tipologia: Tipologia Pavimentos: Clique aqui


Endereço: Rua xx (Real Sul)
Complemento: N°: Clique aqui
Loteamento: Vivendas da Mata Portal: Portal
Lote: Clique aqui Quadra: Clique aqui

Ribeirão Preto, _______ de ____________________________ de ____________.

Proprietário Responsável Técnico


SOLICITAÇÃO PARA INÍCIO DE OBRAS
AO PRESIDENTE DA “ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO VIVENDAS DA MATA”.

DADOS DO PROPRIETÁRIO E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Proprietário: Clique aqui


CPF: Clique aqui RG: Clique aqui

Autoria do Projeto: Clique aqui


CREA/CAU: Clique aqui ART/RRT: Clique aqui

Execução da Obra: Clique aqui


CREA/CAU: Clique aqui ART/RRT: Clique aqui

DADOS DA OBRA

Tipologia: Tipologia Pavimentos: Clique aqui


Endereço: Rua xx (Real Sul)
Complemento: N°: Clique aqui
Loteamento: Vivendas da Mata Portal: Portal
Lote: Clique aqui Quadra: Clique aqui

Solicita, por meio desta, autorização para início de obra.


Comprometendo-me a iniciar com a instalação imediata do barracão de obras, do poste padrão
para energia elétrica e do cavalete com hidrômetro para água potável. Comprometo-me, também, a
efetuar a mudança somente com a casa acabada externamente, conforme consta no Regulamento de
Obras.
Em situações de aterro e/ou rebaixo do terreno, comprometo-me a concluir os muros de arrimo, de
acordo com o Regulamento de Obras, evitando, desta forma, prejuízo a terceiros pelo qual assumo
inteira responsabilidade, conforme preveem os artigos 186, 927 a 954 do Código Civil brasileiro.
Artigo 100 - § 2º - O Associado, após Autorização de Início de Obras, poderá depositar materiais em
seu lote de terreno, desde que a obra seja iniciada num prazo máximo de 60 dias corridos. Caso
contrário, fica o Associado obrigado a retirá-los.

Data: inserir uma data.


SOLICITAÇÃO PARA OCUPAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
AO PRESIDENTE DA “ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO VIVENDAS DA MATA”.

DADOS DO PROPRIETÁRIO

Proprietário: Clique aqui


CPF: Clique aqui RG: Clique aqui
Endereço: N°:
Bairro: Complemento:
Cidade: CEP:
E-mail: Fone:
Locador:
E-mail: Fone:

DADOS DA OBRA

Tipologia: Tipologia Pavimentos: Clique aqui


Endereço: Rua xx (Real Sul)
Complemento: N°: Clique aqui
Loteamento: Vivendas da Mata Portal: Portal
Lote: Clique aqui Quadra: Clique aqui

Ribeirão Preto, _______ de ____________________________ de ____________.

Proprietário

Fluxo do Processo:
01. Proprietário comunica através do e-mail: arquiteta.vivendasdamata@hotmail.com, a ocupação da edificação;
02. É realizado a vistoria final em obra pelo responsável técnico da Associação;
03. O Responsável Técnico da Associação solicita a autorização para a ocupação da edificação com este termo assinado pelo
proprietário;
04. Associação verifica as informações e faz a liberação para ocupação da edificação;
O Responsável Técnico da Associação encaminha a autorização para ocupação da edificação.

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