Este documento discute a legislação ambiental brasileira e o processo de licenciamento ambiental. Apresenta a Lei no 6.938/81, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente, e discute seus objetivos de harmonizar o desenvolvimento econômico e a justiça social com a proteção ambiental. Também aborda a Lei de Crimes Ambientais e o decreto que estabeleceu infrações e penalidades ambientais. Explica como o licenciamento ambiental é um instrumento para garantir a sustentabilidade das atividades econô
Este documento discute a legislação ambiental brasileira e o processo de licenciamento ambiental. Apresenta a Lei no 6.938/81, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente, e discute seus objetivos de harmonizar o desenvolvimento econômico e a justiça social com a proteção ambiental. Também aborda a Lei de Crimes Ambientais e o decreto que estabeleceu infrações e penalidades ambientais. Explica como o licenciamento ambiental é um instrumento para garantir a sustentabilidade das atividades econô
Este documento discute a legislação ambiental brasileira e o processo de licenciamento ambiental. Apresenta a Lei no 6.938/81, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente, e discute seus objetivos de harmonizar o desenvolvimento econômico e a justiça social com a proteção ambiental. Também aborda a Lei de Crimes Ambientais e o decreto que estabeleceu infrações e penalidades ambientais. Explica como o licenciamento ambiental é um instrumento para garantir a sustentabilidade das atividades econô
NOME DO CURSO: GESTÃO, AUDITORIA E PERÍCIA AMBIENTAL
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E LICENCIAMENTO AMBIENTAL
DISCENTE: JACIARA CERQUEIRA DA SILVA
DOCENTE: MARÍLIA FREITAS DE CAMPOS
TÍTULO DO TRABALHO: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E
LICENCIAMENTO AMBIENTAL APLICADAS AO MEIO AMBIENTE
TOMÉ-AÇU, PA
2022 Introdução
A Lei nº 6.938/81 dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente e institui o Sistema Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formação e aplicação, e dá outras providências. Essa é a mais relevante norma ambiental depois da Constituição Federal da 1988, pela qual foi recepcionada, visto que traçou toda a sistemática das políticas públicas brasileiras para o meio ambiente. O conjunto de metas e mecanismos que visam reduzir os impactos negativos da ação antrópica – aqueles resultantes da ação humana – sobre o meio ambiente. Como toda política, possui justificativa para sua existência, fundamentação teórica, metas e instrumentos, e prevê penalidades para aqueles que não cumprem as normas estabelecidas.
Interfere nas atividades dos agentes econômicos e, portanto, a maneira pela
qual é estabelecida influencia as demais políticas públicas, inclusive as políticas industriais e de comércio exterior[3].
Por Política Nacional do Meio Ambiente se deve compreender as diretrizes
gerais estabelecidas por lei que têm o objetivo de harmonizar e de integrar as políticas públicas de meio ambiente dos entes federativos, tornando-as mais efetivas e eficazes.
Tanto o objetivo geral quanto os objetivos específicos conduzem à concepção
de que a Política Nacional do Meio Ambiente, ao tentar harmonizar a defesa do meio ambiente com o desenvolvimento econômico e com a justiça social, tem como primeira finalidade maior a promoção do desenvolvimento sustentável e como última finalidade maior a efetivação do princípio da dignidade da pessoa humana.
A aplicabilidade dos princípios do Direito Ambiental é muito mais ampla do que
a dos princípios da Política Nacional do Meio Ambiente, posto que estes são uma decorrência daqueles, e a redação da maioria dos incisos do art. 2º da Lei nº 6.938/81 mais do que princípios sugere um elenco de ações que melhor condizem com a característica de meta do que de princípios propriamente ditos. Os elementos que constituem o trabalho de auditoria são: relacionamento entre as partes; objeto, critérios e evidências apropriados e suficientes; relatório de forma apropriada para o trabalho ao qual se destina a auditoria.
Análise de Assunto:
A educação ambiental é algo que influencia diretamente nosso dia a dia.
Exemplos claros disso são o lixo urbano e a coleta seletiva. É importante mencionarmos que a coleta domiciliar de lixo é desigual. As regiões mais carentes são as menos atendidas e normalmente as menos informadas sobre a separação do lixo para a coleta seletiva, quando esta é fornecida pelo poder público municipal. O lixo urbano está entre os mais poluentes e que levam mais tempo para se deteriorar. Por conta disso, os lixões a céu aberto se espalham pelo território e, em outros casos, são deixados em lugares inapropriados, acumulando-se em rios, banhados, florestas e oceanos, afetando mais do que a saúde do ser humano, ou seja, prejudica todo o ecossistema (fauna, flora e meio ambiente).
A rotulagem ambiental surge com o objetivo de atender a uma demanda do
mercado consumidor ou de usuários desejosos de informações sobre os impactos ambientais de produtos e serviços específicos, como biodegradabilidade, retornabilidade, uso de material reciclado, eficiência energética e outros (Barbieri, 2007). Ela faz parte do conjunto de normas da série ISO 14000, expresso pela ISO 14020, e está relacionada à avaliação do ciclo de vida do produto (ACV).
Dois aspectos devem ser destacados sobre a adoção da rotulagem ambiental.
O primeiro se refere ao aumento da competitividade do produto e a melhoria do seu de-sempenho financeiro e mercadológico devido à crescente exigência do consumidor estrangeiro. Por esse motivo, observa-se uma variedade de produtos buscando e apresentando algum tipo de rotulagem ambiental ou selo verde, como o setor moveleiro (Jacovine et al., 2006), de cosmético (Nakahira e Medeiros, 2009), entre outros.
O segundo aspecto é a contribuição da rotulagem para a conscientização
ambiental, pelo incentivo à adesão dos demais concorrentes às práticas socioambientais responsáveis, contribuindo para o estimulo à inovação e melhoria ambiental contínua de todo um setor (Nakahira e Medeiros, 2009). Em se tratando da fiscalização ambiental propriamente dita, atividade considerada paralela ao licenciamento ambiental, a publicação da Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal nº. 9.605/98 (BRASIL, 1998) foi funda-mental e apresentou as diretrizes à aplicação das penalidades disciplinares ou compensatórias quanto às condutas lesivas ao meio ambiente, ou seja, determinou como as autoridades devem fazer para lavrar o auto de infração e dar continuidade ao processo administrativo. Outras legislações posteriores foram estabelecidas para complementar as condutas infracionais ao meio ambiente e suas respectivas sanções administrativas, como no caso do Decreto
Federal nº. 6.514/08 (BRASIL, 2008a), que apresentou o
enquadramento para as infrações ambientais e suas devidas punições. Dentre essas, foram esta-
belecidas advertências, multa simples e diária, apreensão (animais,
produtos e equipamentos) e até mesmo suspensão parcial ou total ou demolição da atividade/obra lesiva ao meio ambiente.
O licenciamento pode ser caracterizado como um instrumento de
comando e controle na gestão ambiental do território. É por meio dele que o poder público garante que o equilíbrio ambiental não será afetado mesmo com a instalação de atividades consideradas perigosas. Além disso, o processo de licenciamento possibilita o acompanhamento sistemático do órgão ambiental durante toda a vida útil da atividade, além de definir, por meio de condicionantes, os regramentos que a empresa/atividade deve seguir. O gerenciamento de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas é um exemplo de aspectos continuamente observados.
Por outro lado, as empresas também são beneficiadas pelo processo de
licenciamento. O compromisso da empresa pelo respeito ao meio ambiente e aplicação das leis brasileiras tem sido um diferencial de mercado, garantindo maior confiabilidade perante seus clientes e colaboradores e permitindo ainda expandir mais facilmente seu mercado para o nível internacional. Além disso, esse compromisso diminui o risco de ocorrer infrações legais. Contudo, o mais importante é que, com o regramento do licenciamento respeitado, toda
a sociedade ganha, pois diminui a possibilidade de poluição e possível
degradação dos recursos naturais, essenciais à nossa sobrevivência.
Cidades Preservadas - Administrações Inteligentes: a implantação de um sistema de gestão ambiental na administração pública municipal para criação de cidades inteligentes