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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Coleta seletiva de resíduos sólidos nos municípios e nas escolas
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS DE
ALAGOAS – SEMARH/AL.
Coleta seletiva
de resíduos sólidos
Alagoas
2017
Instituições colaboradoras:
Instituto do Meio Ambiente de Alagoas – IMA
Equipe Técnica:
Elaine Patrícia Gomes Melo – SEMARH/AL
Apoio:
Prefeituras Municipais e Consórcios Públicos de Resíduos Sólidos da Região do Sertão (CRERSSAL), Bacia Leiteira (CIGRES), Zona da Mata
(CORSZAM), Litoral Norte (CONORTE), Sul (CONISUL), Agreste (CONAGRESTE) e Metropolitana.
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SUMÁRIO
Apresentação...................................................................................................................................................................................................4
Resíduos sólidos..............................................................................................................................................................................................5
Coleta seletiva.................................................................................................................................................................................................8
Logística reversa............................................................................................................................................................................................12
Gestão e Gerenciamento de resíduos sólidos.................................................................................................................................................13
Dicas para implantar a coleta seletiva............................................................................................................................................................16
Legislação......................................................................................................................................................................................................18
Referências.....................................................................................................................................................................................................21
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Introdução
A preocupação com o destino dos resíduos sólidos vem sendo discutida há algumas décadas devido à expansão da consciência coletiva
com relação ao meio ambiente. Assim, a complexidade das atuais demandas ambientais, sociais e econômicas induz a um novo posicionamento
dos níveis de governo federal, estadual e municipal, da sociedade civil e da iniciativa privada.
Observa-se que os gastos destinados a área de resíduos sólidos são poucos e muito fragilizados do ponto de vista de sua sustentabilidade
por não haver uma política séria de sustentabilidade e capacidade técnica adequada. Entende-se que a maioria dos municípios não possui pessoal
capacitado e nem condições que possibilitem um entendimento técnico-científico sobre o assunto.
Portanto, o intuito dessa oficina de capacitação dos gestores municipais e sociedade civil é mostrar a importância da Educação Ambiental
no processo de implantação da coleta seletiva de resíduos sólidos nos municípios alagoanos, formando multiplicadores para o acompanhamento
das ações voltadas a gestão integrada de resíduos sólidos urbanos, dentro de uma visão técnica viável, com a sensibilização da população, fator
de extrema importância para que as políticas públicas tenham condições de dar sustentabilidade às ações de resíduos sólidos desenvolvidas em
seus municípios e, dessa forma, contribuir com a melhoria de vida da população.
Na sequência, serão abordados conceitos importantes sobre a gestão de resíduos sólidos, assim como serão descritas as diretrizes gerais
para a implantação da coleta seletiva nos municípios.
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Resíduos sólidos
O que são?
O rejeito é um tipo de
São produtos não aproveitados das atividades humanas resíduo sólido que,
(domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou aqueles quando esgotadas as
possibilidades de
gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que são retirados reaproveitamento,
das ruas e logradouros pela operação de varrição e enviados para os locais tratamento ou
reciclagem, não
de destinação ou tratamento. apresenta alternativa a
não ser a disposição
final adequada.
Qual a fonte de produção dos resíduos sólidos?
A grande maioria destes resíduos é proveniente dos grandes centros urbanos, principalmente de residências, escolas, indústrias e
construção civil.
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De acordo com a Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, os resíduos sólidos podem ser classificados quanto à:
Origem
Resíduo de limpeza urbana: Os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana.
Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: Os gerados nessas atividades com exceção dos resíduos de limpeza
urbana, resíduos dos serviços públicos de saneamento básico, resíduos dos serviços de saúde, resíduos da construção civil e resíduos dos
serviços de transportes.
Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: Os gerados nessas atividades, exceto os resíduos sólidos urbanos.
Resíduos de serviços de saúde: Os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos
órgãos do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente) e do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária).
Resíduos da construção civil: Os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os
resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis.
Resíduos agrossilvopastoris: Os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades.
Resíduos de serviços de transportes: Os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens
de fronteira.
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Periculosidade
Resíduos perigosos: Aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade
ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica.
Resíduos não perigosos: Aqueles não enquadrados nos resíduos perigosos.
A NBR 10.004/2004 classifica os resíduos sólidos quanto à periculosidade que eles podem proporcionar ao meio ambiente e à saúde
pública, adotando os critérios de: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenecidade.
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Coleta seletiva
O que é?
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A reciclagem é um processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação
em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA (PNRS, 2010).
A separação dos resíduos significa deixar fora do lixo tudo que pode ser reaproveitado ou
reciclado. A separação ou triagem do lixo pode ser feita em casa, na escola ou na empresa. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para
a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.
Reciclável X Reciclado
Quando o material pode ser transformado em outro novo material diz-se que o material é reciclável. Já quando o material foi
transformado diz-se que ele é reciclado. Algumas vezes, o material que foi reciclado pode sofrer o processo de reciclagem novamente. Certos
materiais, embora recicláveis, não são aproveitados devido ao custo do processo ou à falta de mercado para o produto resultante.
IMPORTANTE!
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Metodologias para a coleta
seletiva
Existem diferentes formas de operar um sistema de coleta seletiva, cabe ao gestor definir qual a metodologia se aplica melhor a realidade
do município.
O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE, 2014) define três metodologias pelas quais a coleta
seletiva pode ser realizada, que são:
1. Segregação total na fonte: A separação é feita pelo gerador que acondiciona os resíduos recicláveis de forma
separada. Geralmente os resíduos são separados em secos (plástico, papel, vidro, etc.) e úmidos (resíduos
orgânicos).
2. Separação em centrais de triagem: A separação dos resíduos recicláveis é feita em centrais de triagem de
forma manual, automática ou semi-automática.
3. Coleta multisseletiva: É a coleta seletiva dos diversos tipos de resíduos recicláveis de forma simultânea, com a separação dos diferentes
tipos na fonte geradora. Pode ser aplicada tanto ao sistema voluntário quanto ao porta a porta.
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Modelos de
coleta seletiva
1. Coleta porta a porta: Consiste na coleta por um veículo especializado que percorre um trajeto organizado pela cidade, onde vai esvaziando
os contentores colocados à porta das várias residências.
2. Coleta por intermédio de postos de entrega voluntária – PEVs: É uma área pública instalada em local adequado, cuidadosamente
estudado e escolhido para receber resíduos específicos em pequenas quantidades.
3. Coleta realizada através das associações/cooperativas de catadores: A coleta dos resíduos recicláveis é realizada pelas associações e
cooperativas de catadores.
Gerar renda para milhões de pessoas; Para o meio ambiente diminui a poluição dos solos e rios;
Economia para as empresas; Possibilita o maior aproveitamento dos resíduos, evitando
danos ao meio ambiente.
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Logística reversa
A logística reversa é definida pela Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010, como sendo um instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada.
Os produtos e embalagens que fazem parte da logística reversa são:
Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;
Pilhas e baterias;
Pneus;
Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, de vapor de mercúrio e da luz mista;
Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens citados anteriormente são obrigados a estruturar e
a implantar sistemas de logística reversa de maneira independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
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Fabricante e Importador: Os fabricantes e os importadores deverão dar uma destinação ambientalmente adequada às embalagens e
aos produtos relacionados anteriormente, devendo os rejeitos ser dispostos de forma ambientalmente adequada.
As embalagens vazias de agrotóxicos devem ser lavadas e devolvidas em cumprimento à Lei Federal 9.974, de 6 de junho de 2000. A
destinação final correta das embalagens vazias contribui para a preservação da saúde humana e do meio ambiente, possibilitando a economia de
produto resultante da lavagem das embalagens.
A gestão dos resíduos sólidos é definida como sendo o conjunto de ações voltadas para a busca de soluções relacionadas aos resíduos.
O gerenciamento dos resíduos sólidos é o conjunto de ações voltadas para a minimização da geração de resíduos visando a adequada
coleta, o transporte, a separação, o tratamento e disposição final ambientalmente correta dos resíduos gerados.
Segundo a Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, na gestão e no gerenciamento,
deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
1. Não geração;
2. Redução;
3. Reutilização;
4. Reciclagem;
5. Tratamento dos resíduos sólidos;
6. Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
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A prática dos 5Rs é uma forma de cada um colaborar com a conservação do meio ambiente, sendo definidos como:
R de REDUZIR: Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus hábitos de consumo.
R de REPENSAR: É repensar nossos hábitos de consumo, que por muitas vezes são exagerados. É preciso parar e pensar antes de cada
compra.
R de REUTILIZAR: Reaproveitar o material em outra função que normalmente seriam jogadas fora e usá-las de novo.
R de RECICLAR: Transformar materiais já usados, por meio de processo artesanal ou industrial, em novos produtos, ou melhor,
transformar uma coisa velha numa nova.
R de RECUSAR: Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos.
IMPORTANTE! A Prefeitura é co-responsável por pequenas quantidades (geralmente menos que 50 kg ou 100 lts), e de acordo com a
legislação municipal específica da lei 13.478/02.
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A disposição final ambientalmente adequada é definida como sendo a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e minimizar os impactos ambientais adversos (Lei Federal 12.305/2010
Art. 3° Inciso VII).
O aterro sanitário é uma forma de disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos podendo ser definido como sendo
uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande
parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros
sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e
restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo. Este método melhora a
estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microrganismos, e aumenta a retenção
de água pelo solo.
A incineração é um processo de redução de peso, de volume e de características de periculosidade dos resíduos, geralmente aplicada aos
chamados resíduos de serviço de saúde (RSS), com a consequente eliminação da matéria orgânica ou das características patogênicas inerentes
aos resíduos de serviços de saúde, por meio da combustão controlada.
Existem os problemas do uso dessa tecnologia, como as falhas de manutenção e de operação, que podem levar à emissão à atmosfera de
gases tóxicos, a partir da queima de compostos clorados, presentes em certos tipos de embalagens. Por essa razão, esse é um processo que vem
sendo desativado em grande parte do mundo. Atualmente, a melhor opção tecnológica é a autoclavagem, seguida de aterramento em células
específicas nos aterros sanitários.
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Dicas para implantar a coleta seletiva
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Onde será estocado o material;
Para quem será doado e/ou vendido o material;
Como será o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem e;
Como será o recolhimento dos materiais, inclusive frequência.
3. Educação Ambiental
Nessa etapa devem ser seguidos os seguintes passos:
1º passo - Consiste em listar os diferentes segmentos envolvidos;
2º passo - Pensar qual o tipo de informação que cada segmento deve receber;
3º passo - Pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, planejar quais atividades propor para cada segmento, visando
atingir com mais sucesso o objetivo como: cartazes, palestras, folders, reuniões, cartilhas, gincanas, etc. para atingir o maior número de pessoas.
SEGUNDA ETAPA - Implantação
1. Preparação
Divisão dos trabalhos, o grupo responsável deverá tomar as providências acertadas em reunião:
Compras, se necessário;
Confecção de placas sinalizadoras, cartazes, etc.;
Instalação dos equipamentos;
Treinamento dos funcionários responsáveis pela coleta;
Elaboração de folhetos informativos (horários, frequências, etc.).
Inauguração do programa
Através de um evento bem divulgado no qual as informações principais sobre o tema “Coleta Seletiva” também possam a ser passadas.
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Pode ser uma exposição, uma palestra, divulgar nas redes sociais, carro de som, etc.
No Brasil existem diversas normas, leis, decretos e resoluções sobre a gestão de resíduos sólidos que evidenciam cuidados com o meio
ambiente, especificamente na questão da coleta seletiva. Dentre elas, destacam-se, principalmente: A Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de
2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos: Art.8º São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros:
I. os planos de resíduos sólidos;(...)
II. a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos;
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III. o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis; (...)
Art.18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito
Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à
limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou
fomento para tal finalidade.
§1º Inserção priorizados no acesso aos recursos da União referidos no caput os Municípios que:
(...)
II – implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.
Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:
(...)
V - metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis;
XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, se houver;
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para
disposição final ambientalmente adequada;
Decreto nº 7404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamenta a Lei Federal nº 12.305:
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Art.9º. A coleta seletiva dar-se-á mediante a segregação prévia dos resíduos sólidos, conforme sua constituição ou composição:
(...)
§2º O sistema de coleta seletiva será implantado pelo titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e deverá
estabelecer, no mínimo, a separação de resíduos secos e úmidos e, progressivamente, ser estendido à separação dos resíduos secos em suas
parcelas específicas, segundo metas estabelecidas nos respectivos planos.
§3º Para o atendimento ao disposto neste artigo, os geradores de resíduos sólidos deverão segregá-los e disponibilizá-los adequadamente, na
forma estabelecida pelo titular dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Art.10. Os titulares do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, em sua área de abrangência, definirão os procedimentos
para o acondicionamento adequado e disponibilização do resíduo sólido objeto da coleta seletiva.
Art.11. O sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos priorizará a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores
de materiais recicláveis constituídas por pessoas físicas de baixa renda.
Art.12. A coleta seletiva poderá ser implementada sem prejuízo da implantação de sistemas de logística reversa.
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nos respectivos planos de gerenciamento de resíduos sólidos.
Art. 43. A União deverá criar, por meio de regulamento específico,programa com a finalidade de melhorar as condições de trabalho e as
oportunidades de inclusão social e econômica dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
Art. 44. As políticas públicas voltadas aos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis deverão observar:
I. a possibilidade de dispensa de licitação, nos termos do inciso XXVII do art.24 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, para a
contratação de cooperativas ou associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;
II. o estímulo à capacitação, à incubação e ao fortalecimento institucional de cooperativas, bem como à pesquisa voltada para sua integração
nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; e
III. a melhoria das condições de trabalho dos catadores.
Parágrafo único. Para o atendimento do disposto nos incisos II e III do caput, poderão ser
Referências
celebrados contratos, convênios ou outros instrumentos de colaboração com pessoas jurídicas
de direito público ou privado, que atuem na criação e no desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis observadas a legislação vigente.
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Logística/Gestão de desperdícios e rejeitados/Resíduos hospitalares – Disponível em: <http://pt.wikibooks.org/>. Acessado em 10 de abril de 2015;
Lei de Limpeza Urbana nº 13.478/2002. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br>. Acessado em 20 de abril de 2015;
Apostila da Coleta Seletiva no Estado de são Paulo Site. Disponível em: <www.lixo.com.br/>. Acessado em 20 de abril de 2015.
Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. Disponível em: < http://www.residuossolidos.al.gov.br>. Acessado em 22 de fevereiro de 2017;
CEMPRE. Guia para coleta seletiva do lixo. Disponível em: < http://cempre.org.br/>. Acessado em 22 de fevereiro de 2017.
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