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Lei 11.445, Lei 12.305, Decreto 7217, Dec. 7404, PNRS, PDGIRS, Guia de
Gerenciamento de RD em Eventos
3.3. LIMPEZA URBANA E
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
3.3.1. Caracterização
material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder,
nos estados sólido ou semissólido, (...)
(...) bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da
melhor tecnologia disponível.
Rejeitos
RS que, depois de esgotadas todas as possibilidades de
tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra
possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada.
CLASSIFICAÇÃO – Lei 11.445, art. 13
I - quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas
em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição,
limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de
limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os
referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os
gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea
“c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de
saúde, conforme definido em regulamento ou em normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil,
incluídos os resultantes da preparação e escavação de
terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades
agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a
insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos,
aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários
e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de
pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;
II - quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo
com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.
Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos de estabelecimentos
comerciais e prestadores de serviços, se caracterizados como não
perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição ou volume,
ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal.
Dos Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
Dec 7217, art. 12 e 13
A cobertura das cargas de que trata este artigo só poderá ser retirada
dentro da URE, após conferência pelo SLU/DF se a carga transportada
condiz com a declaração realizada no CTR.
As caçambas e veículos deverão estar identificados com a
numeração correspondente à gerada no Sistema Eletrônico de
Resíduos da Construção Civil, nos termos da Resolução nº
01/2017, do CORC/DF.
Somente serão recepcionadas caçambas e veículos
identificados. A não identificação das caçambas e veículos
implicará no seu bloqueio de acesso.
Após a pesagem, a equipe operacional da URE indicará ao
transportador o local adequado para descarga dos resíduos
segregados, não segregados ou podas e galhadas, conforme
informado no CTR.
A carga transportada passará por inspeção visual no local de
descarga para certificação da diferenciação dos resíduos da
construção civil, segregado ou não segregado, ou de podas e
galhadas.
As cargas de resíduos que não atenderem às condições de
recepção não poderão ser recebidas na URE e o transportador
receberá uma comunicação por escrito com assinatura do
responsável operacional, na qual irão constar os motivos pelos
quais os resíduos não foram recebidos e orientação sobre a
sua destinação adequada.
O acesso à área de disposição de RCC é restrito ao motorista
do veículo e, quando necessário, aos ajudantes de descarga
devidamente autorizados por servidores do SLU/DF.
O tráfego de pessoas somente é permitido dentro da boleia do
caminhão.
DAS CONDUTAS A SEREM SEGUIDAS NO ÂMBITO DA
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHOS
As caçambas devem ser recolhidas pelo transportador responsável
imediatamente após o descarte dos resíduos, sendo vedada a
permanência dessas nas dependências da Unidade de Recebimento de
Entulho.
As caçambas abandonadas nas dependências da URE serão retiradas
pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito
Federal - DF Legal.
A circulação do veículo somente é permitida com a tampa da caçamba
fechada ou coberta.
resíduos de podas e galhadas
Resíduos constituídos por folhagens e por material lenhoso gerados em
atividades como capina, jardinagem, poda e supressão de árvores,
classificados como resíduos Classe II - não perigosos;
A carga de RCC não segregados ou de podas e galhadas que, após
inspeção visual, possuir percentual de resíduos domiciliares que
ultrapasse a 20% deverá ser retirada da URE pelo transportador
responsável.
As cargas recepcionadas devem ser obrigatoriamente descarregadas
nas áreas indicadas pela equipe operacional da URE.
Após o descarregamento, caso se verifique que o tipo de carga não
condiz com o que foi declarado no CTR, a equipe operacional da URE
informará ao técnico responsável do SLU, de forma que este realizará
a alteração do tipo de carga para fins de registro e emissão de um
novo tíquete de pesagem a ser entregue ao transportador, com o
devido ajuste do valor a ser cobrado.
Eventos - Lei Distrital nº 5.610/16.