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Laboratório de

Farmacotécnica - UNILAB

Guia prático
de descarte de
resíduos

1a edição

Redenção/
CE

Instituto de
Ciências da Saúde
2023
Comissão organizadora
Alissandra Pinheiro Lopes Comissão de Resíduos Guia prático de descarte de
Mônica Spadafora Ferreira do Instituto Butantan resíduos no Instituto Butantan
Neuzeti Maria dos Santos Presidente
Mônica Spadafora Ferreira Comissão de Resíduos,
Rita de Cássia Ruiz
Sonia Aparecida de Andrade Gestora Departamento de Gestão Ambiental
Neuzeti Maria dos Santos (DGA), Programa de Gerenciamento
Vanessa Evelin Jesus
Vânia Gomes de Moura Mattaraia Membros de Resíduos do Instituto Butantan
Alex Araújo Simões (PGRIB)
Projeto gráfico e diagramação Alina Gandufe
2 + 2 design Elisabeth Christina Nunes Tenório São Paulo, 2014
Dárkon V Roque Giovana Cappio Barazzone
Valéria Machesoni Karina de Senna Villar 48p: il. Color: 21 x 30 cm
Clara Laurentiis José Arnaldo da Cruz
Núcleo de producões técnicas Rita de Cássia Ruiz Guia de procedimentos
Alessandra Schunck Ronaldo de Azevedo Ferreira
Sonia Aparecida de Andrade ISBN 978-8565411-06-6
Vanessa Evelin Jesus
Vânia Gomes de Moura Mattaraia 1 Resíduos
2 Resíduos de Serviços
Suplentes de Saúde
Alissandra Pinheiro Lopes
Fernando Maurício Francis Abdalla I Programa de
Aryene Goes Trezena Gerenciamento de
Patrícia Reginato Facciotti Resíduos do Instituto
Butantan (PGRIB)
II Título
Guia prático
de descarte de
resíduos

Colaboradores Alex Araújo Simões


Elisabeth Christina Nunes Tenório Patricia Reginato Facciotti
Engenheiro Químico
Supervisor de Produção Biomédica Médica Veterinária
Central de Purificação de Produtos Mestrado pelo Instituto de Ciências Mestrado pela Faculdade de Medicina
Bacterianos Biomédicas da Universidade de São Veterinária e Zootecnia da Universidade
Instituto Butantan Paulo de São Paulo
Pesquisadora Científica Supervisora de Produção
Alina Gandufe Diretora do Serviço de Virologia Vacinas Anaeróbicas
Farmacêutica Instituto Butantan Instituto Butantan
Pós-graduação em vigilância sanitária
Fábio Alessandro de Freitas Rita de Cassia Ruiz
Coordenadora de assuntos regulatórios
Farmacêutico-Bioquímico Biomédica
Departamento de Assuntos Regulatórios
Mestrando do Instituto de Química da Mestrado e Doutorado em Ciência pela
Aline Cunha Barbosa Universidade de São Paulo Universidade Federal de São Paulo
Engenheira Ambiental Analista de Pesquisa e Desenvolvimento Pesquisadora Científica
Analista de Meio Ambiente Centro de Biotecnologia Laboratório de Bacteriologia
Departamento de Gestão Ambiental Instituto Butantan Instituto Butantan
Instituto Butantan Fernando Maurício Francis Abdalla
Farmacêutico e Bioquímico Ronaldo de Azevedo Ferreira
Alissandra Pinheiro Lopes Mestrado e doutorado em Farmacologia Médico Veterinário
Bióloga pela Universidade Federal de São Paulo Coordenador de Produção
Mestrado em Ciências Ambientais e Pesquisador científico Seção de Obtenção de Plasmas
MBA em Gestão Ambiental Laboratório de Farmacologia Hiperimunes
Analista Ambiental Instituto Butantan Fazenda São Joaquim
Departamento de Gestão Ambiental Instituto Butantan
Giovana Cappio Barazzone
Instituto Butantan
Química Sonia Aparecida de Andrade
Almy Anacleto Rodrigues da Silva Doutorado em Química Orgânica pela Química
Físico, Especialista em Vigilância Universidade de São Paulo Mestrado em Biologia Molecular e
Sanitária - Pesquisadora Científica Doutora em Ciências pela Universidade
Área de Radiações Ionizantes Centro de Biotecnologia Federal de São Paulo
Mestrado em Ciências e Doutorado em Instituto Butantan Pesquisadora Científica
Física Laboratório de Bioquímica e Biofísica
Jose Arnaldo da Cruz Instituto Butantan
pela Universidade de São Paulo
Engenheiro Químico
Especialista em Proteção Radiológica
Pós-graduação em Engenharia de Tatiane Constantino Betenheuser
Seção Técnica de Proteção Radiológica -
Segurança e MBA em Administração de Farmacêutica Industrial
Departamento de Saúde Ocupacional da
Empresas Responsável Técnica da Farmácia
Universidade de São Paulo
Gerente de Segurança do Trabalho Hospital Vital Brazil
Aryene Goes Trezena Divisão de Engenharia e Arquitetura Instituto Butantan
Biomédica, Graduação Universidade Instituto Butantan
Vanessa Evelin Jesus
Santo Amaro mestrado e Doutorado
Karina de Senna Villar Tecnóloga em Saneamento Ambiental
USP - Imunologia
Pesquisadora Científica Médica Veterinária Engenheira Sanitária e Ambiental
Local de trabalho – Laboratório de Mestrado em Epidemiologia Aluna de MBA em Gestão e Tecnologias
Imunogenética Experimental e Aplicada a Zoonoses Ambientais – Universidade de São Paulo
pela Universidade de São Paulo Coordenadora de Resíduos
Bianca Cunha Guimarães de Abreu Assistente Técnica de Pesquisa Departamento de Gestão Ambiental
Estudante Bacharel em Química Científica e Tecnológica Instituto Butantan
Ambiental Laboratório de Parasitologia
Estagiária de Química Instituto Butantan Vania Gomes de Moura Mattaraia
Departamento de Gestão Ambiental Zootecnista
Mônica Spadafora Ferreira Mestrado e Doutorado em Produção
Debora Mastantuono Farmacêutica-Bioquímica Animal pela Universidade Estadual
Química Mestrado e Doutorado em Imunologia Paulista
Analista de Meio Ambiente Pleno pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Pesquisadora Científica
Departamento de Gestão Ambiental Universidade de São Paulo Diretora Técnica
Instituto Butantan Pesquisadora Científica Biotério Central
Laboratório de Imunogenética Instituto Butantan
Instituto Butantan

Neuzeti Maria dos Santos


Administradora Hospitalar
Mestranda da Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo
Gerente de Meio Ambiente
Instituto Butantan
Sumário

06 Prefácio

07 Apresentação

08 Capítulo 1
Objetivo, abrangência, regulamentação
e responsabilidades

09 Capítulo 2
Caracterização dos resíduos

10 Capítulo 3
Orientações sobre equipamentos de
proteção individual - EPIs

11 Capítulo 4
Procedimentos de descarte dos resíduos
gerados no Butantan

11 4.1 Grupo A
Resíduos infectantes

17 4.1.1 Subgrupo A2
Carcaças de animais

20 4.2 Grupo B
Resíduos químicos

29 4.2.1 Resíduos de medicamentos

32 4.3 Grupo C
Rejeitos radioativos

36 4.4 Grupo D
Resíduos Comuns

38 4.4.1 Subgrupo: Resíduos recicláveis

41 4.5 Resíduos Eletroeletrônicos

41 4.5.1 Equipamentos

43 4.5.2 Cartuchos e toners

45 4.6 Pilhas e baterias

46 4.7 Lâmpadas
Prefácio

O conhecimento científico e os avanços tecnológicos têm


desempenhado um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida
da humanidade. Os laboratórios, como espaços dedicados à pesquisa,
experimentação e descoberta, têm sido os pilares dessa jornada de
progresso. No entanto, em meio aos inúmeros benefícios
proporcionados pela ciência, surge uma questão crucial: o que acontece
com os resíduos e resíduos gerados nesses ambientes?

O descarte adequado dentro de um laboratório é uma preocupação que


vai além da mera conformidade com regulamentos e normas. Trata-se
de uma responsabilidade ética e moral compartilhada por todos os
envolvidos na busca pelo conhecimento científico. O descuido ou a
negligência na manipulação e no descarte de materiais pode ter
consequências desastrosas para o meio ambiente, para a saúde humana e
até mesmo comprometer a integridade de futuras pesquisas.

Uma das principais razões para a adoção de práticas de descarte correto


é a prevenção da contaminação ambiental. Muitos dos produtos
químicos, solventes, reagentes e materiais utilizados nos experimentos
em laboratórios podem ser altamente tóxicos e prejudiciais ao
ecossistema quando lançados indiscriminadamente no meio ambiente. O
descarte inadequado desses materiais pode contaminar o solo, os corpos
d'água e até mesmo a atmosfera, causando danos irreversíveis à
biodiversidade e colocando em risco a sustentabilidade do nosso
planeta.

Além disso, o descarte correto de resíduos laboratoriais também é


essencial para proteger a saúde e a segurança dos indivíduos envolvidos
nesses ambientes, bem como da comunidade em geral. Muitos produtos
químicos e materiais utilizados em laboratórios podem representar
riscos à saúde, como irritações, queimaduras ou até mesmo a indução de
doenças graves. A manipulação adequada e a disposição segura desses
resíduos minimizam a exposição a esses perigos, protegendo a saúde
dos pesquisadores, funcionários e da população em geral.

Outro ponto crucial é a preservação da integridade científica. A


contaminação cruzada de materiais ou a mistura inadequada de
substâncias podem comprometer a validade e a confiabilidade dos
resultados de experimentos e pesquisas científicas. O descarte
adequado, por sua vez, ajuda a garantir que os materiais utilizados em
um experimento sejam corretamente segregados e eliminados, evitando
interferências indesejadas e preservando a qualidade dos dados obtidos.

Em suma, a importância do descarte correto dentro de um laboratório


não pode ser subestimada. É uma responsabilidade que todos os
envolvidos devem assumir, desde pesquisadores e técnicos até gestores
e administradores de laboratórios. Ao adotar práticas de descarte
adequadas e conscientes, estaremos não apenas protegendo o meio
ambiente e a saúde humana, mas também preservando a integridade
científica e contribuindo para um futuro sustentável e seguro para as
gerações futuras.

6
Apresentação

A Diretoria Técnica do Instituto de Ciências da Sáude (ICS), da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira (UNILAB), comprometida com questões de biossegurança e com o atendimento à legislação vigente pela Agência de
Vigilância Sanitária (ANVISA), estabeleceu, em 2023, o desenvolvimento e a implantação do Programa de Gerenciamento de
Resíduos para todos os laboratórios da instituição.

O Guia Prático de Descarte de Resíduos do Instituto de Ciências da Saúde, em especial, do laboratório de Farmacotécnica,
possui um roteiro de procedimentos com a finalidade de orientar e padronizar o descarte correto, como também orientar sobre o
descarte incorreto e como isso pode colocar em risco todo em torno socioambiental da Universidade, bem como os riscos à
saúde e segurança do trabalhador.

A elaboração do Guia Prático contou com a participação de uma equipe composta pelos membros da Comissão de
Biossegurança para o Controle e Descarte Correto de Resíduos( CBCDCR) do Instituto de Ciências da Saúde, com profissionais
de formação multidisciplinar e multissetorial, comprometidos com as questões de biossegurança e adequação do complexo do
laboratório com às normativas vigentes.

Ressaltamos que este guia será avaliado periodicamente, visando adequações às normas ou legislações vigentes, assim como
àquelas que venham a ser publicadas. Dessa forma, o Guia Prático de Descarte de Resíduos surge como resultado de um
trabalho coletivo, necessitando da contribuição e da colaboração de todos para que seja constantemente aperfeiçoado, visando à
melhoria contínua do (CBCDCR).

7
1 1.1 Objetivo
O propósito deste Manual Prático
Objetivo, abrangência, sobre a Eliminação de resíduos tem
por finalidade descrever as diretrizes
regulamentação referentes ao manejo e descarte
apropriado dos resíduos gerados nas
e responsabilidades variadas atividades realizadas no
Instituto de Ciências da Saúde, mais
especificamente no laboratório de
Farmacotécnica. O intuito é fornecer
orientações a todos os participantes
do processo, com o objetivo de
prevenir consequências adversas ao
meio ambiente e salvaguardar a
saúde.

1.2 Abrangência
Todo o Laboratório de Farmacotécnica da
UNILAB.

1.3 Regulamentação
Este Guia Prático segue as regulamentações
indicadas abaixo:

- RESOLUÇÃO RDC Nº 658, DE 30 DE


Março DE 2022 Dispõe sobre as
Diretrizes Gerais de Boas Práticas de
Fabricação de Medicamentos.

1.4 - Responsabilidades

A responsabilidade pelo adequado


manuseio e descarte dos resíduos
originados no Laboratório de
Farmacotécnica é compartilhada por todos
os indivíduos envolvidos no processo. Isso
abrange desde o Diretor da Instituição até
os responsáveis pelas diferentes áreas,
facilitadores, pesquisadores, funcionários,
alunos e estagiários. Além disso, a
Comissão de Gerenciamento de Resíduos
e a equipe do Departamento de Gestão
Ambiental desempenham um papel
fundamental nesse contexto. Também é
importante destacar a participação das
empresas terceirizadas que prestam
serviços ao ICS, como aquelas
responsáveis pela limpeza, gerenciamento
de obras, coleta e disposição adequada dos
resíduos.

8
2 Os resíduos são categorizados
com base nos possíveis riscos que
Caracterização dos representam para o meio
ambiente e a saúde, levando em
resíduos consideração também sua
natureza e origem, conforme
definido pela norma ABNT NBR
10.004/2004. No que diz respeito
aos riscos, os resíduos sólidos
podem ser agrupados em:
a) Resíduos classe I – Perigosos;
b) Resíduos classe II – Não perigosos;
c) Resíduos classe II A – Não inertes;
d) Resíduos classe II B – Inertes.

São considerados resíduos


perigosos aqueles que
apresentam uma ou mais das
seguintes características:
inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e
patogenicidade:

No Laboratório de Farmacotécnica da
UNILAB, os resíduos são originados das
atividades desenvolvidas em pesquisas de
pesquisas e aulas práticas.

De acordo com a RDC 306 ANVISA (2004),


os RSS podem ser subdivididos em cinco
diferentes, porém no laboratório de
farmacotécnica é priorizados os grupos B e
D da classificação da ANVISA que ocorre de
A à E.

– Grupo B
Resíduos químicos: São aqueles que
apresentam riscos devido às suas caracte-
rísticas químicas. Estes podem ser divididos
em:
Perigosos: Apresentam características
de toxicidade, reatividade, inflamabilidade
e/ou corrosividade, já descritas anterior-
mente.
Não Perigosos: Resultantes de ativi-
dades laboratoriais de estabelecimentos de
prestação de serviços de saúde que não
apresentam características de toxicidade,
reatividade, inflamabilidade e/ou corrosivi-
dade, enquadrando-se no Grupo D.

– Grupo D
Resíduos comuns: não apresentam
risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares.
Ex.: sobras de alimentos e do preparo de
alimentos, resíduos das áreas administra-
tivas etc.

9
3 Orientações sobre
equipamentos de
proteção individual -
EPIs

De acordo com as diretrizes


estabelecidas na Norma
Regulamentadora NR-6,
presente na Portaria 3.214/78
do Ministério do Trabalho e
Emprego, os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) são
definidos como:

Proteção Individual (EPI) Os


equipamentos de proteção
individual (EPIs) são
dispositivos ou produtos
utilizados por trabalhadores
para se protegerem contra
possíveis riscos que possam
ameaçar sua segurança e saúde
no ambiente de trabalho. No
campo da saúde, é fundamental
que os profissionais estejam
devidamente equipados com os
EPIs adequados, pois esses
itens são essenciais para
prevenir riscos ocupacionais e
acidentes.

É importante seguir as
instruções específicas para o
uso de cada EPI, garantindo que
sejam utilizados de acordo com
os riscos associados aos
resíduos que estão sendo
manuseados.

1
4 Procedimentos de
descarte dos resíduos
gerados no laboratório
de Farmacotécnica

Grupo B
Resíduos Químicos

1
1
4.2. Resíduos Químicos são aqueles resultantes
de atividades laboratoriais de estabele-
De acordo com a Resolução ANTT 420, os
resíduos perigosos são subdivididos em 9
Grupo B cimento de ensino, pesquisa, produção e classes, de acordo com o risco ou o mais
extensão, podendo ser produtos químicos sério dos riscos que apresentam. São eles:
Resíduos químicos ou medicamentos (vide orientações item
4.2.1), fora de especificação, obsoletos ou Classe 1 – Explosivos
alterados; excedentes, vencidos ou sem – Subclasse 1.1: Substâncias e artigos
previsão de utilização; produtos de reações com risco de explosão em massa;
químicas, resíduos de análises químicas, – Subclasse 1.2: Substâncias e artigos
sobras de amostras contaminadas, sobras com risco de projeção, mas sem risco de
da preparação de reagentes, resíduos de explosão em massa;
saneantes, desinfetantes; resíduos contendo – Subclasse 1.3: Substâncias e artigos
metais pesados; efluentes de processa- com risco de fogo e com pequeno risco de
dores de imagens (reveladores e fixadores); explosão ou de projeção, ou ambos, mas
frascos ou embalagens de reagentes, resí- sem risco de explosão em massa;
duos de limpeza de equipamentos de labo- – Subclasse 1.4: Substâncias e artigos
ratórios e materiais contaminados com que não apresentam risco significativo;
substâncias químicas que oferecem riscos - Subclasse 1.5: Substâncias muito insensí-
à saúde humana e à qualidade do meio veis, com risco de explosão em massa;
ambiente. – Subclasse 1.6: Artigos extremamente
insensíveis, sem risco de explosão em
Os resíduos químicos podem apresentar- massa.
-se na forma sólida, semissólida, líquida
ou gasosa. Esses resíduos podem possuir Classe 2 – Gases
vários graus de periculosidade, de acordo – Subclasse 2.1: Gases inflamáveis;
com suas características de inflamabilidade, – Subclasse 2.2: Gases não inflamáveis,
corrosividade, reatividade e toxicidade. não tóxicos;
No plano de segregação, armazenamento – Subclasse 2.3: Gases tóxicos.
e rotulagem do Programa de Gerencia-
mento de Resíduos do Instituto Butantan, Classe 3 – Líquidos inflamáveis
os resíduos químicos foram classificados
conforme ABNT-NBR-10004:2004:

a. resíduos classe I
Perigosos
b. resíduos classe II
Não Perigosos

1
Classe 4 – Sólidos inflamáveis; substân- Procedimento de descarte Em caso de dúvidas quanto à manipulação
cias sujeitas à combustão espontânea; dos resíduos químicos, solicitar orientação
substâncias que, em contato com a 1 Segregação do DGA pelo e-mail
água, emitem gases inflamáveis Os resíduos químicos devem ser segregados residuos@butantan.gov.br.
– Subclasse 4.1: Sólidos inflamáveis, nas unidades geradoras no momento da
substâncias autorreagentes e explosivos geração.
sólidos insensibilizados;
– Subclasse 4.2: Substâncias sujeitas à Antes de segregar, leia o rótulo e a
combustão espontânea; Ficha de Informação de Segurança do
– Subclasse 4.3: Substâncias que, Produto Químico (FISPQ) dos reagentes,
em contato com a água, emitem gases de modo a conhecer suas características
inflamáveis; físico-
-químicas e sua periculosidade. A FISPQ
Classe 5 – Substâncias oxidantes pode ser visualizada no site do fabricante
e peróxidos orgânicos do reagente. A Companhia de Tecnologia
– Subclasse 5.1: Substâncias oxidantes;
de Saneamento Ambiental – CETESB
– Subclasse 5.2: Peróxidos orgânicos;
disponi- biliza em seu site fichas similares à
FISPQ para consulta
Classe 6 – Substâncias tóxicas e subs-
(http://sistemasinter.cetesb.
tâncias infectantes
sp.gov.br/produtos/produto_consulta_
– Subclasse 6.1: Substâncias tóxicas;
completa.asp).
– Subclasse 6.2: Substâncias infectantes
(ver capítulo 4.1); Durante a segregação, os resíduos químicos
perigosos devem ser separados dos não
Classe 7 – Material radioativo perigosos, lembrando que os resíduos
(ver capítulo 4.3) químicos incompatíveis NUNCA devem ser
misturados e, além disso, deve-se atentar
Classe 8 – Substâncias corrosivas à compatibilidade dos resíduos com os
frascos de armazenamento.
Classe 9 – Substâncias e artigos peri-
gosos diversos – A compatibilidade química pode ser
consultada na Tabela n° 5.
A Tabela nº 4 apresenta as classes de risco, – Alguns reagentes químicos incompatí-
pictogramas e exemplos. classes de risco, veis com PEAD (Polietileno de Alta Densi-
pictogramas e exemplos. dade), material das bombonas fornecidas
pelo Estoque do Instituto Butantan, estão
listados na Tabela n° 6.

Os resíduos químicos podem conter resí-


duos de outros grupos, como infectantes ou
radioativos. Nesses casos, deve-se proceder
conforme a Tabela 7.

1
Tabela n° 4
Tabela de Pictogramas e Exemplos

Classe Exemplos de
Sub-classe Descrição Exemplos
pictogramas
1
Explosivos
1.1 Substâncias e artigos com risco de explosão em massa Trinitrofluorenona,
(uma explosão em massa é a que afeta virtualmente Perclorato de Amônio
toda a carga de modo praticamente instantâneo)

1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem cartuchos para armas,
risco de explosão em massa explosivos

1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com fogos de artifício, sinali-
pequeno risco de explosão e/ou de projeção, mas sem zadores
risco de explosão em massa

1.4 Substâncias e artigos que não apresentam risco signi- sinalizadores de fumaça,
ficativo ácido tetrazol-1-acético

1,5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão Artigos explosivos muito
em massa (com a probabilidade de iniciação ou de insensíveis
transição de queima para a detonação muito pequena)

1,6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de Artigos explosivos extre-


explosão em massa mamente insensíveis
2
Gases
2.1 Gases inflamáveis GLP, Propileno

2.2 Gases não inflamáveis, não tóxicos Nitrogênio, oxigênio


comprimido

2.3 Gases tóxicos Cloreto de nitrosila, Gás


cloro

3
Líquidos inflamáveis
3 Líquidos Inflamáveis Etanol, metanol

4
Sólidos Inflamáveis
substâncias sujeitas
4.1 Sólidos inflamáveis, substâncias autorreagentes e Ácido Pícrico, naftaleno
a combustão espon-
explosivos sólidos insensibilizados
tânea; substâncias que,
em contato com a água, Sulfeto de Sódio ou
4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea
emitem gases inflamáveis
potássio Anidro

4.3 Substâncias que, em contáto com água, emitem gases Borohidreto de Sódio,
inflamáveis Metildiclorossilano

5
Substâncias oxidantes e
peróxidos orgânicos
5.1 Substâncias oxidantes Permanganato de
potássio, dicromato de
amônio

5.2 Peróxidos orgânicos Ácido peracético


(Proxitane), peróxido de
ciclohexanona

1
Classe Exemplos de Sub-classe Descrição Exemplos
pictogramas
6 Substâncias Tóxicas 6.1 Substâncias tóxicas Acrilamida, ácido
arsênico

7
Material Radioativo 7 Material radioativo Acetato de uranila, metil
[³H] benzilato de quino-
clidilina e [³H] nioinositol

8
Substâncias Corrosivas 8 Substâncias corrosivas

Ácido Clorídrico, ácido


sulfúrico, hidróxido de
sódio

9
Substâncias e artigos 9
Substâncias e artigos
perigosos diversos perigosos diversos
Azul de Trypan (carcino-
gênico), baterias de lítio
(substâncias que
oferecem risco ao meio
ambiente)

Risco ao meio ambiente/


poluente

1
Tabela n° 5
Incompatibilidade Química

Substância
Incompatível com Substância Incompatível com
(Não devem ser armazenadas ou misturadas com) (Não devem ser armazenadas ou misturadas com)
Acetileno
Cloro, Bromo, Flúor, Cobre, Prata, Mercúrio Clorofórmio Bases fortes; Metais alcalinos; Alumínio; Magnésio;
Agentes oxidantes fortes
Acetona Ácido nítrico (concentrado); Ácido sulfúrico
(concentrado); Peróxido de hidrogênio Cobre metálico Acetileno; Peróxido de hidrogênio; Azidas

Acetonitrila Oxidantes, ácidos Éter etílico Acido clorídrico; Ácido fluorídrico; Ácido sulfúrico;
Ácido fosfórico
Ácido Acético Ácido crômico; Ácido nítrico; Ácido perclórico;
Peróxido de hidrogênio; Permanganatos Fenol Hidróxido de sódio; Hidróxido de potássio; Compostos
halogenados; Aldeídos
Ácido clorídrico Metais mais comuns; Aminas; Óxidos metálicos;
Anidrido acético; Acetato de vinila; Sulfato de Ferrocianeto de potássio Ácidos fortes
mercúrio; Fosfato de cálcio; Formaldeído; Carbonatos;
Bases fortes; Ácido sulfúrico; Ácido clorossulfônico Flúor Isolar de tudo

Ácido clorossulfônico Materiais orgânicos; Água; Metais na forma de pó Formaldeído Ácidos inorgânicos

Ácido fluorídrico (anidro) Amônia (anidra ou aquosa) Hidrazina Peróxido de hidrogênio; Ácido nítrico; Qualquer outro
oxidante
Ácido nítrico (concen- Ácido acético; Acetona; Alcoóis; Anilina; Ácido crômico
trado) Hidretos Água; Ar; Dióxido de carbono; Hidrocarbonetos
clorados
Ácido perclórico Anidrido acético; Alcoóis; Papel; Madeira
Hidrocarbonetos (como Flúor; Cloro; Bromo; Ácido crômico; Peróxidos
Ácido sulfúrico Cloratos; Percloratos; Permanganatos; Peróxidos o benzeno, butano,
orgânicos propano, gasolina, etc.)

Metais alcalinos e alca- Dióxido de carbono; Tetracloreto de carbono e outros Hidróxido de amônio Ácidos fortes; Metais alcalinos; Agentes oxidantes
lino-terrosos (como o hidrocarbonetos clorados; Quaisquer ácidos livres; fortes; Bromo; Cloro; Alumínio; Cobre; Bronze; Latão;
sódio, potássio, lítio, Quaisquer halogênios; Aldeídos; Cetonas; Mercúrio
magnésio, cálcio) Não usar água, espuma, nem extintores de pó
químico em incêndio que envolvam estes metais. Hidroxilamina Óxido de bário; Dióxido de chumbo; Pentacloreto e
Usar areia seca tricloreto de fósforo; Zinco; Dicromato de potássio

Álcool amílico, etílico Ácido clorídrico; Ácido fluorídrico; Ácido fosfórico Hipoclorito de sódio Fenol; Glicerina; Nitrometano; Óxido de ferro;
e metílico Amoníaco; Carvão ativado

Amônia anidra Mercúrio; Cloro; Hipoclorito de cálcio; Iodo Acetileno; Hidrogênio


odo,Bromo,Ácido fluorídrico, Prata
Líquidos Inflamáveis Nitrato de amônio; Ácido crômico; Peróxido de
Anidrido acético Ácido crômico; Ácido nítrico; Ácido perclórico; hidrogênio; Ácido nítrico; Peróxido de sódio;
Compostos hidroxilados; Etileno glicol; Peróxidos; Halogênios
Permanganatos; Soda cáustica; Potassa cáustica;
Aminas Mercúrio Acetileno; Ácido fulmínico (produzido em misturas
etanol--ácido nítrico); Amônia; Ácido oxálico
Anidrido maleico Hidróxido de sódio; Piridina e outras aminas terciárias
Nitratos Ácidos; Metais na forma de pó: Líquidos inflamáveis;
Anilina Ácido nítrico; Peróxido de hidrogênio Cloratos; Enxofre; Materiais orgânicos ou combustíveis
finamente divididos; Ácido sulfúrico
Azidas Ácidos
Oxalato de amônio Ácidos fortes
Benzeno Ácido clorídrico; Ácido fluorídrico; Ácido fosfórico;
Ácido nítrico concentrado; Peróxidos Percloratos Ácidos

Bromo Amoníaco; Acetileno; Butadieno; Butano; Metano; Permanganato de Glicerina; Etileno glicol; Benzaldeído; Qualquer ácido
Propano; Outros gases derivados do petróleo; potássio livre; Ácido sulfúrico
Carbonato de sódio; Benzeno; Metais na forma de pó;
Hidrogênio Peróxidos (orgânicos) Ácidos (orgânicos ou minerais); Evitar fricção;
Armazenar a baixa temperatura
Carvão ativo Hipoclorito de cálcio; Todos os agentes oxidantes
Peróxido de benzoíla Clorofórmio; Materiais orgânicos
Cianetos Ácidos
Peróxido de hidrogênio Cobre; Crômio; Ferro; Maioria dos metais e seus sais;
Cloratos Sais de amônio; Ácidos; Metais na forma de pó; Materiais combustíveis; Materiais orgânicos; Qualquer
Enxofre; Materiais orgânicos combustíveis finamente líquido inflamável; Anilina; Nitrometano; Alcoóis;
-divididos Acetona

Cloreto de mercúrio Ácidos fortes; Amoníaco; Carbonatos; Sais metálicos; Prata e seus sais Acetileno; Ácido oxálico; Ácido tartárico; Ácido
Álcalis fosfatados; Sulfitos; Sulfatos; Bromo; fulmínico; Compostos de amônio
Antimônio
Sódio Tetracloreto de carbono; Dióxido de carbono; Água;
Cloro Amoníaco; Acetileno; Butadieno; Butano; Propano; Ver também em metais alcalinos
Metano;
Outros gases derivados do petróleo; Hidrogênio; Sulfetos Ácidos
Carbonato de sódio; Benzeno; Metais na forma de pó
Tetracloreto de carbono Sódio

Zinco Enxofre

1
Tabela n° 6
Lista de algumas substâncias utilizadas em serviços de saúde que não são
compatíveis com embalagens de Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
Substância

Ácido butírico Dietil benzeno

Ácido nítrico Dissulfeto de carbono

Ácidos concentrados Éter

Bromo Fenol Clorofórmio

Bromofórmio Nitrobenzeno

Álcool benzílico o-diclorobenzeno

Anilina Óleo de canela

Butadieno Óleo de cedro

Ciclohexano p-diclorobenzeno

Cloreto de etila Forma líquida Percloroetileno

Cloreto de tionila Solventes bromados & fluorados

Bromobenzeno Solventes clorados

Cloreto de Amila Tolueno

Cloreto de vinilideno Tricloroeteno

Cresol Xileno/ Xilol

Tabela no 7
Procedimentos para descarte de resíduos químicos contendo resíduos de diferentes grupos

Classe de resíduos Descartar como resíduo

Químico não perigoso


Infectante - Infectante
Químico perigoso*
Infectante (exceto carcaças) - Químico
Químico
Radioativo - Radioativo
Químico
(perigoso ou não perigoso) Infectante Radioativo Radioativo

*
É considerado reagente (No caso de mistura
QUÍMICO PERIGOSO contendo medicamentos,
qualquer componente vide capítulo 4.2. GRUPO
que apresente caracte- B - RESÍDUOS QUÍMICOS
rística: inflamável, corro- – descarte de medica-
siva, tóxica ou explosiva, mentos perigosos).
incluindo alguns medica-
mentos.

1
2 Acondicionamento 3 Identificação
Os resíduos químicos devem ser acondi- Todo coletor de resíduo químico deve estar
cionados em coletores fornecidos pelo identificado com a etiqueta, cujo modelo
Setor de Estoque/Almoxarifado do Instituto se encontra a seguir, fornecida pelo DGA,
Butantan, sendo as bombonas para líquidos, devidamente preenchida.
as caixas de papelão homologadas para
acondicionamento de sólidos e os sacos 4 Transporte
plásticos de cor laranja para embalagens de A retirada dos resíduos químicos deverá
plástico vazias, luvas, papéis contaminados, ser solicitada mediante preenchimento do
etc. e caixas de cor laranja para perfurocor- formulário II a seguir e agendamento com
tantes, até atingirem o limite de 2/3 de sua o DGA, por meio do e-mail residuos@
capacidade. butantan.gov.br.
A utilização de outras embalagens que não Os resíduos químicos serão encaminhados
sejam as fornecidas pelo Instituto Butantan a um abrigo específico, onde permanecerão
(PEAD) para esse fim está proibida, exceto até o momento da coleta externa.
para as substâncias incompatíveis com as
mesmas (Tabela n° 6). Para essas substân- 5 Coleta externa e tratamento
cias, favor entrar em contato com o DGA. Os resíduos químicos serão coletados e
Os resíduos químicos perfurantes e encaminhados para as empresas especia-
cortantes deverão ser acondicionados em lizadas para incineração. Exceto mercúrio
recipiente rígido, estanque, vedado, de cor (Hg), que passa por processo de recupe-
laranja, e identificado com a simbologia de ração.
substância tóxica ou RPM (resíduo perigoso
de medicamento, subclasse 6.1 da Reso-
lução 420/2004 da ANTT). As caixas de cor
laranja de perfurocortantes deverão ser
acondicionadas em sacos plásticos de cor
laranja. Os resíduos perfurocortantes que
não cabem na caixa de 20 L de cor laranja
podem ser acondicionados nas caixas de
cor parda, próprias para resíduos químicos
sólidos. Após a identificação, os sacos
contendo os resíduos químicos devem ser
fechados com o lacre de nylon.

Atenção: Equipamentos contendo mercúrio


devem ser encaminhados ao DGA sepa-
radamente dos demais. Se houver vaza-
mento dessa substância, deve-se entrar em
contato com o DGA, para que o químico
responsável, com os EPIs apropriados, faça
a coleta.

Os resíduos químicos vencidos devem


permanecer em suas embalagens originais
e ser acondicionados nas caixas de papelão
homologadas.

– As caixas contendo frascos fechados


de resíduos químicos vencidos, sólidos e
líquidos, e frascos de vidro vazios deverão
permanecer abertas para conferência, e
serão fechadas pelo químico responsável do
DGA;
– Frascos vazios devem ser listados,
assim como os cheios, (considerando o
conteúdo original do mesmo) e a compati-
bilidade química;
– As caixas com resíduos sólidos, como
gel de acrilamida e agarose, vidrarias
conta- minadas que não cabem na caixa de
cor laranja, sílica e alumina de
cromatografia
e materiais contaminados com produtos
químicos deverão ser fechadas pelo respon-
sável do laboratório pelo descarte.
Atenção! Verificar a compatibilidade.

1
Resíduos químicos
N° de controle da embalagem

Descrição

Setor gerador

Responsável setor

Tipo sólido gasoso

líquido perfurocortante

Periculosidade explosivo corrosivo

perigosos diversos

oxidante/peróxido não perigoso

tóxico

Armazenamento data início

Responsável descarte

2
Formulário II
Coleta de Rejeitos Químicos

Secretaria do Estado da Saúde Gabinete do Secretário Instituto Butantan

Formulário para coleta de rejeitos químicos


Laboratório ou Setor Data de solicitação

Identificação - preenchimento pela área solicitante

Resíduo Químico (Descrição da Lote Quantidade de Volumes do Data de


Para preenchimento do DGA Marca Embalagem Motivo do Descarte
Composição) (Vencidos) Frascos Frasco Vencimento
Classificação ONU Interno

Retirado por: Entregue por:

2
Descarte de resíduo químico

Área geradora

Segregação por periculosidade e compatibilidade

Sólido Líquido

Material perfuro- cortante


Luvas, papéis contami- nados e materiaisReagentes
não perfuro-
vencidos
cortantes
no
Materiais
frasco conta-
originalminados
e frascos
Frascos
diversos**
de
plásticos vazios
Reagentes vencidos no
Descarte
frasco de
original
produtos de reaç
vidro vazios
Frascos plás- ticos vazios

Caixa perfuro- cortante laranja

Saco laranja químicos *Caixa de papelão homologadaSaco laranja químicos


*Caixa de papelão homologada
*Bombona

identificação
com etiqueta

Envio de
formulário *
preenchido Respeitar **
para o DGA compatibilidade Químicos sólidos,
e utilizar vidrarias que não
somente cabem na caixa
embalagens laranja, etc.
homologadas.

Destinação
final
(Empresa
especialia-
zada

2
4.2.1 Medicamentos vencidos, avariados ou
contaminados e suas embalagens vazias que
Alguns meios de cultura ou soluções
químicas podem conter medicamentos
Resíduos de oferecem risco potencial à saúde pública e em sua composição, e as orientações para
ao meio ambiente, como hormônios, anti- descarte estão descritas no capítulo 4.1.
medicamentos microbianos, citostáticos, antineoplásicos, Em caso de dúvidas quanto à manipulação
imunossupressores, digitálicos, imunomo- dos resíduos de medicamentos, deve-se
duladores, antirretrovirais e outros medica- solicitar orientação do DGA pelo e-mail
mentos ou resíduo de seus produtos devem residuos@butantan.gov.br.
ser segregados nas unidades geradoras no
momento da geração. 2 Acondicionamento
Os resíduos medicamentosos, controlados
Medicamentos sujeitos a controle espe- ou não, devem ser acondicionados conjun-
cial, conforme a Portaria nº 344, de 12 tamente em caixas homologadas para
de maio de 1998 e atualizada pela RDC transporte de resíduos químicos, até atin-
ANVISA nº 39, devem ser segregados nas girem o limite de 2/3 de sua capacidade.
unidades geradoras e o Responsável Técnico
pela compra deve realizar o procedimento As caixas homologadas contendo os resí-
de envio de solicitação para Inutilização duos de medicamentos devem permanecer
de Medicamentos Controlados, conforme abertas para conferência, e serão fechadas
orientações da ANVISA (http://www.prefei- pelo químico responsável do Departamento
tura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/ de Gestão Ambiental no momento da coleta
vigilancia_em_saude/vigilancia_sanitaria/ interna.
medicamentos/index.php?p=5909).
Embalagens vazias, tanto dos medica-
Procedimento de descarte mentos controlados quanto dos comuns,
deverão ser acondicionadas em recipiente
1 Segregação para resíduos perfurocortantes químicos
Os resíduos de medicamentos devem de cor laranja. As caixas de cor laranja de
ser segregados dos demais resíduos nas perfurocortantes deverão ser acondicio-
unidades geradoras no momento da nadas em sacos plásticos de cor laranja. As
geração. Existem dois tipos de resíduos embalagens devem ser solicitadas ao Setor
medicamentosos, os provenientes de medi- de Estoque do Instituto Butantan.
camentos comuns e os de medicamentos
sujeitos a controle especial (Portaria
ANVISA nº 344, de 12 de maio de 1998, e
RDC nº 39, de 9 de julho de 2012).

Medicamentos vencidos sujeitos a controle


especial devem permanecer em suas emba-
lagens originais e ser acondicionados em
local com chave e acesso restrito até o
momento do descarte. Para o descarte, o
“Formulário de Solicitação para Inutilização
de Medicamentos Controlados” (formu-
lário III), a seguir, deve ser preenchido em
duas vias e protocolado na ANVISA, que irá
anexar a 1a via ao processo de solicitação e
a 2a via deverá ser devolvida ao estabeleci-
mento, junto com o “Termo de Inutilização”
dos referidos produtos.

2
3 Identificação
Todo coletor de resíduo químico deve estar
identificado com a etiqueta, cujo modelo se
encontra ao lado, devidamente preenchida.
A etiqueta é fornecida pelo DGA.

Na etiqueta para descarte, deve ser assina-


lado o estado físico (sólido ou liquido) do
medicamento e, no local destinado a peri-
culosidade, deve ser preenchido no espaço
em branco “medicamento” para medica- Resíduos químicos
mentos comuns e “medicamento contro-
lado” para os medicamentos sujeitos a
controle especial. N° de controle da embalagem

Descrição
4 Transporte
Na etiqueta para descarte, deve ser assina-
lado o estado físico (sólido ou liquido) do
medicamento e, no local destinado a peri-
culosidade, deve ser preenchido no espaço Setor gerador
em branco “medicamento” para medica-
mentos comuns e “medicamento contro- Responsável setor
lado” para os medicamentos sujeitos a Tipo sólido gasoso
controle especial.
líquido perfurocortante

5 Coleta externa e tratamento Periculosidade explosivo corrosivo


Os resíduos de medicamentos serão perigosos diversos
documentados e encaminhados para as
empresas especializadas para incineração. oxidante/peróxido não perigoso
Para medicamentos sujeitos a controle tóxico
especial, a empresa especializada respon-
sável pela coleta e transporte deverá Armazenamento data início
assinar o Termo de Inutilização, que servirá
como um certificado comprovando a reti-
rada. O DGA deverá entregar o Termo de Responsável descarte
Inutilização protocolado pela transporta-
dora ao Responsável Técnico pelo medi-
camento controlado, para que ele arquive
junto com toda a documentação. O
comprovante de incineração/descaracteri-
zação desses medicamentos será emitido
anualmente pela Autoridade Municipal de
Formulário III
Limpeza Urbana - AMLURB, mas será em
Inutilização de medicamentos
conjunto com os demais tipos de resíduos
controlados
gerados no IBu.

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Carimbo do estabelecimento com CNPJ e endereço

SOLICITAÇÃO PARA INUTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS


São Paulo,.......... de............................................ de ................

À SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - VIGILÂNCIA SANITÁRIA – CAPITAL

Eu..................................................................................., Responsável técnico(a) pelo Estabelecimento.........................................................................

CNPJ:................................................................................ Endereço:......................................................................................................................
Bairro:............................................................................... Cep:..........................................................Cidade:........................................................

Telefone: ( ).......................................... E-mail: .................................................................................................


SUBSTÂNCIA MEDICAMENTOS QTD APRESENTAÇÃO LOTE VALIDADE MOTIVO DA
INUTILIZAÇÃO

ATIVIDADE:........................................................................................................................................................

Venho por meio desta solicitar a inutilização dos produtos regulamentados na Portaria 344/98 listadas a seguir:

Assinatura e carimbo do responsável Técnico

2
Descarte de medicamentos

Área geradora

Segregação

Medicamentos controlados Medicamento comum Embalagens de vidro vazias de


vencidos, uso humano ou medicamentos (controlados e
veterinário (Portaria 344/98 comuns)
e RDC 39/2012)

Caixa de papelão homologada Caixa de perfurocortante laranja

Preencher formulário Identificação com


III: Solicitação de inuti- etiqueta
lização de medica-
mentos controlados

Protocolar na VISA
para obter o termo de Enviar termo de Enviar formulário II
inutilização inutilização autorizado preenchido para DGA
pela VISA para:
residuos@butantan.
gov.br

Coleta e transporte externo

Destinação final-incineração
(Empresa especializada)

2
4.3 Rejeitos radioativos são considerados quais-
quer materiais resultantes de atividades
3 Identificação
Todos os recipientes destinados tanto à
Grupo C humanas que contenham radionuclídeos segregação quanto à coleta, ao transporte
em quantidades superiores aos limites de e ao armazenamento de rejeitos radioativos
Rejeitos radioativos isenção especificados na Norma CNEN-NE- devem portar o símbolo internacional de
6.05 e Resolução CNEN n.112/2011: presença de radiação, colocado de maneira
“Licen- ciamento de Instalações clara e visível.
Radiativas” da Comissão Nacional de
Energia Nuclear – e para os quais a Os recipientes destinados ao armazena-
reutilização é imprópria ou não prevista. mento dos rejeitos devem ser identificados
com a etiqueta, cujo modelo se encontra a
Procedimento de descarte seguir, fornecida pelo DGA.

1 Segregação
Os rejeitos radioativos devem ser separados,
fisicamente, de quaisquer outros mate-
riais, evitando contaminá-los desnecessa-
riamente e visando diminuir o volume do
rejeito radioativo gerado.

Os rejeitos radioativos devem ser


separados conforme:
1 Natureza da radiação
(alfa, beta ou gama);
2 Meia-vida
(curta - T1/2 < 60 dias ou
longa – T1/2 > 60 dias);
3 Estado físico
(sólido ou líquido);

2 Acondicionamento
Os rejeitos radioativos que necessitem de
decaimento radioativo devem ser mantidos
separados de quaisquer outros materiais
radioativos em uso, em local com blin-
dagem conveniente à sua classificação e,
após decaimento, devem ser descartados
como resíduo de saúde, segundo a sua
natureza (infectante ou químico).
Os recipientes para segregação, coleta
ou armazenamento provisório devem
ser adequados às características físicas,
químicas, biológicas e radiológicas dos
rejeitos para os quais são destinados.
Devem possuir vedação adequada e ter o
seu conteúdo identificado, além de que não
devem apresentar contaminação superficial
externa.

2
4 Transporte interno
Quando houver a necessidade de transferir
o rejeito para o abrigo temporário, deve-se
agendar a retirada no DGA através do
e-mail resíduos@butantan.gov.br ou por
telefone (2627-9364).

5 Armazenamento temporário
Os rejeitos radioativos, emissores de
radiação beta ³H e 14C, deverão ser encami-
nhados para o abrigo temporário localizado
no Laboratório de Farmacologia I, no Prédio
da Biblioteca. Para tanto, é preciso enviar
para o DGA solicitação de encaminhamento
junto com formulário de descarte de rejeito
radioativo líquido (formulário IV) ou sólido
Rejeito radioativo (formulário V), a seguir, preenchidos com
a quantidade em massa (kg) ou volume
Setor gerador (L), tipo de radiação, atividade residual do
elemento, data do descarte e identificação
Responsável setor do laboratório, facilitador e responsável.
Responsável descarte
Para destinação de outros rejeitos radio-
Radionuclídeo H-3 P-32 S-35 C-14
ativos, deve-se entrar em contato com o
U-238 DGA, pelo e-mail resíduos@butantan.gov.
br ou por telefone (2627-9364).

Características líquido sólido 6 Descarte


atividade (µCi) no dia 1 A eliminação de rejeitos líquidos na
rede de esgotos sanitários está sujeita aos
Quantidade massa (kg)
limites estabelecidos pela norma CNEN-NE-
volume (L) 6.05, e depende do cálculo determinado
(µCi/kg) (Bq/kg) para obtenção da licença da instalação
radioativa. Além disso, o rejeito deve ser
líquido (µCi/L) (Bq/L) prontamente solúvel ou de fácil dispersão
em água;
2 A eliminação de rejeitos sólidos no
N° de controle sistema de coleta de lixo urbano deve
ter sua atividade específica limitada a
7,5 x 104Bq/kg (2mCi/kg), de acordo com a
CNEN-NE-6.05.

2
Descarte de rejeitos radioativos

Geração

Segregação de outros resíduos

Segregação por tipo de radiação

Segregação por tipo de meia-vida

Meia-vida curta < 60 dias Meia-vida longa > 60


dias

Sólido
Líquido

Decaimento na unidade geradora Saco branco


Bombona infectantes

Identificação com
a etiqueta

Seguir limite de
descarte CNEN

Abaixo do limite
Descarte conforme natureza do resíduo Acima do limite

Contato departa-
mento de gestão
ambiental

Infectante (sólido, Disposição final


líquido ou perfuro- Químico (sólido, CNEN Armazenamento
cortante) líquido ou perfuro- temporário
cortante)

2
Formulário IV
Descarte de Rejeito Radioativo Líquido Secretaria do Estado da Saúde Gabinete do Secretário Instituto Butantan

Formulário para encaminhamento de rejeitos radioativos líquidos


Responsável pela Radioproteção
Facilitador:Telefone:

Local (Prédio/Sala) Radionuclídeo:

Identificação do Rejeito

Concentração
Tipo de Material (orgânico/inorgânico) Volume (ml) Concentração (µCi/mL) Responsável pelo Rejeito
(µCi/mL)

Preenchimento pelo Departamento de Gestão Ambinetal Data da Retirada:


Solicitante pelo Descarte de Resíduo:
Responsável do Departamento de Gestão Ambinetal

4
*1 µCi = 3,7 x 10 Bq

Formulário V
Descarte de Rejeito Radioativo Sólido Secretariado
Secretaria do Estado
Estado da
daSaúde
SaúdeGabinete do Secretário Instituto Butantan
Gabinete do Secretário Instituto
Butantan

Formulário para encaminhamento de rejeitos radioativos sólido


Responsável pela Radioproteção
Facilitador:Telefone:

Local (Prédio/Sala) Radionuclídeo:

Identificação do Rejeito

Atividade Específica
Tipo de Material (orgânico/inorgânico) Massa (Kg) Atividade Especifica (Bq)* Responsável pelo Rejeito
(µCi)

Preenchimento pelo Departamento de Gestão Ambinetal Data da Retirada:


Solicitante pelo Descarte de Resíduo:

Responsável do Departamento
4 de Gestão Ambinetal
*1 µCi = 3,7 x 10 Bq

2
4.4 São considerados resíduos comuns
aqueles que não apresentem risco bioló-
Grupo D gico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados
Rejeitos comuns aos resíduos domiciliares, como os gerados
nas copas das unidades, no refeitório e na
creche. Ex.: sobra de alimento e guardanapo
e papel sujos.

Orientações de segurança: Uso de EPIs


necessários para realização do procedi-
mento.

Procedimento de descarte

1 Segregação
O resíduo comum deve ser segregado sepa-
radamente dos demais resíduos, inclusive
dos resíduos recicláveis e perfurocortantes,
no momento da sua geração.

2 Acondicionamento
Os resíduos comuns devem ser acondicio-
nados em saco plástico de cor preta, até
atingirem o limite de 2/3 da capacidade.

3 Identificação
Identificar o saco, conforme etiqueta ao
lado, em local de fácil visualização, com a
Resíduo comum etiqueta padrão fornecida pelo DGA, devi-
damente preenchida.
Setor gerador
4 Transporte
Data de saída O transporte da unidade geradora até o
É perfurocortante? não ponto de armazenamento temporário para
acondicionamento nos contêineres de resí-
sim, qual?
duos comuns deverá ser feito por funcioná-
rios capacitados da empresa terceirizada de
limpeza.

5 Disposição final
A coleta externa dos resíduos comuns é
realizada diariamente por empresa tercei-
rizada que se responsabiliza pelo encami-
nhamento dos resíduos ao Centro de Dispo-
sição de Resíduos (CDR), para disposição
final.

3
Descarte de rejeitos orgânicos

Geração

Resíduo comum

Sólido Líquido

Perfurocortante Não perfurocortante

Saco preto e identificação com


etiqueta

Caixa de papelão e identificação Coleta/transporte até abrigo


com etiqueta específico

Transporte externo

Disposição final Rede de esgoto

3
4.4.1 São considerados materiais recicláveis todos
aqueles que, após sofrerem uma transfor-
Subgrupo mação, física ou química, podem ser recu-
perados, seja na forma original ou como
Resíduos recicláveis matéria-prima, sendo passíveis de retorno
ao ciclo produtivo.

Na tabela 8 são apresentados alguns exem-


plos de materiais recicláveis e não reciclá-
veis.

Tabela 8
Materiais recicláveis e não recicláveis
Tipos Recicláveis Não recicláveis
Plástico Embalagens plásticas não Embalagens plásticas derivadas de reagentes químicos
derivadas de reagentes
químicos

Embalagens de produtos Embalagens de produtos de limpeza doméstica que


de limpeza doméstica, contenham pictograma de resíduo perigoso
não contendo pictograma
de risco químico

Papelão e papel Papéis de escritório Adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono e
inteiros ou triturados não fotografias
confidenciais*

Jornais, revistas e emba- Papel higiênico, guardanapos engordurados, papéis


lagem Tetrapak metalizados, parafinados ou plastificados

Vidro Vidraria de copa (ex.: Vidraria de laboratório


pratos e copos)

Frasco ampola não utili- Embalagens de vidro derivadas de reagentes químicos


zado

Metal Embalagens de Alumínio Clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas e


combustível

Outros Isopor Espelhos


Óleo de cozinha Cerâmicas
Sucata metálica Lâmpadas
Baterias e pilhas
EPIs usados

*
Sem informações sigi-
losas e/ou logo da insti-
tuição.

Importante
Resíduos gerados/utilizados nas áreas de
manipulação de OGM, mesmo que limpos,
não podem ser reciclados nem descartados
em sacos pretos de resíduos comuns.

3
Procedimento de descarte

1 Segregação
Separar corretamente os resíduos reciclá-
veis dos orgânicos e comuns, certificando
que o material reciclável esteja LIMPO e
SECO.

2 Acondicionamento
Acondicionar em sacos transparentes,
distribuídos pelo DGA, específicos para
acondicionamento desse tipo de resíduo. Os Tabela 9 Destinação
materiais perfurocortantes, reciclá- veis ou não, Descarte de vidros
devem ser acondicionados em caixas de papelão Tipos Tipo de vidro Acondicionamento
lacradas, de acordo com a tabela 9. Doméstico Copa e cozinha Caixa de papelão Reciclagem

3 Identificação Laboratório Contaminação biológica Caixa perfurocortante Saco branco


amarela Resíduo infectante
Os sacos ou caixas utilizadas no acondicio-
namento dos materiais recicláveis devem
ser identificados com o nome da área, para Contaminação química Caixa perfurocortante Saco laranja
laranja Resíduo químico
posterior devolução pelo DGA.

4 Transporte
Limpos Caixa de papelão Saco preto
Os resíduos recicláveis devem ser transpor- Resíduo comum
tados até o abrigo específico para esse tipo
de resíduo, por funcionários capacitados da
empresa terceirizada de limpeza. 1 Os vidros (inteiros ou quebrados), sem
qualquer contaminação com material bioló-
5 Coleta Externa gico, químico ou radioativo, devem ser
A coleta dos resíduos recicláveis é realizada acondicionados em caixas de papelão com
duas vezes por semana, às terças e quintas- fundo reforçado. (Em caso de dificuldade,
-feiras, pela Cooperativa conveniada com o consultar o DGA sobre a disponibilidade de
Instituto Butantan. caixas de papelão).

2 As caixas devem ser lacradas com fita


adesiva e ser identificadas com a etiqueta
fornecida pelo DGA.

3 No caso de descarte de vidraria de


laboratório limpa, deve seguir o fluxo de
descarte de resíduos comuns, uma vez que
seus componentes não são recicláveis.

Em caso de dúvidas, favor entrar em


contato com o DGA, através do e-mail
residuos@butantan.gov.br, ou por meio
do ramal 9364.

3
Descarte de resíduos recicláveis

Geração

Recicláveis

Perfurocortante Não perfurocortante

Caixa de papelão e identificação Saco transparente e identificação com etiqueta

Transporte até abrigo específico

Segregação e pesagem

Transporte pela cooperativa conveniada

Cooperativa

3
4.5 São considerados resíduos eletroeletrônicos
todos aqueles originados pelo descarte de
4 Transporte externo e destinação
final
Resíduos equipamentos eletroeletrônicos, incluindo Os resíduos eletroeletrônicos recolhidos
todas as partes e as peças necessárias para pelo DGA são encaminhados para o abrigo
eletroeletrônicos seu funcionamento. Ex.: teclado, mouse, de eletroeletrônicos.
CDs, disquetes e computadores.
4.5.1.
Procedimento de descarte
Equipamentos
1 Segregação
Os equipamentos eletroeletrônicos devem
ser segregados separadamente dos outros
grupos de resíduos.

2 Acondicionamento e identificação
Deve ser acondicionado em caixas de
papelão identificadas, contendo o nome
do equipamento, a quantidade e o local
de origem.

3 Coleta
Após o correto acondicionamento,
a retirada do material deverá ser
solicitada ao DGA, através do e-mail
residuos@butantan.gov.br.4

1 Em caso de equipamento patrimoniado,


deve-se solicitar inicialmente a baixa patri-
monial com o responsável (IBu ou FB).
– Os equipamentos com o patrimônio IBu
são destinados ao Fundo Social de Solida-
riedade do Estado de São Paulo (FUSSESP),
conforme o Decreto nº 36.692, de 1993,
que dispõe sobre o regulamento do Fundo
Social de Solidariedade do Estado de São
Paulo.
– Os equipamentos com patrimônio FB,
após autorização do Setor de Patrimônio,
devem ser encaminhados para o DGA. Após
baixa de patrimônio FB, preencher o formu-
lário VI abaixo para solicitação de descarte.

Formulário VI
Descarte de resíduos eletroeletrônicos
Secretaria do Estado da Saúde Gabinete do Secretário Instituto Butantan

Formulário para descarte de resíduos eletrônicos


Laboratório ou Setor:

Data da retirada:

Tipo de Eletrônico Nº de Patrimônio FB* Motivo do descarte

Identificação - preenchimento pela área solicitante

* Informamos a necessidade de baixa de patrimônio antes do procedimento de descarte pela área solicitante.

Registro de n° de patrimônio para questões de rastreabilidade

3
Descarte de resíduos eletroeletrônicos

Geração

Separação de outros resíduos

Caixa de papelão ou própria


embalagem

Identificação

Baixa patrimônio sim


Patrimoniado

não

IB FB Preenchimento de formulário

Solicitação de coleta ao departa- Transporte até o abrigo espe-


mento gestão ambiental cífico

Transporte externo

FUSSESP Destinação final

3
4.5.2 Os cartuchos de tinta das impressoras
também são considerados resíduos eletro-
Cartuchos e toneres eletrônicos, uma vez que são componentes
necessários para o pleno funcionamento de
um equipamento eletroeletrônico.

Procedimento de descarte Descarte de cartuchos e toneres

1 Segregação
Os cartuchos e toners devem ser segre-
Geração
gados separadamente, de acordo com a
marca do fabricante.

2 Acondicionamento
Os cartuchos e toners devem ser acondicio- Separação de outros resíduos
nados, preferencialmente, em suas próprias
embalagens.

A solicitação de retirada de cartuchos pelo


DGA deve conter a quantidade, os modelos Acondicionamento em embalagem
e as marcas dos fabricantes de cartuchos. original

3 Transporte
A solicitação de coleta de cartuchos pelo
Departamento de Gestão Ambiental deve Preenchimento de formulário
ser realizada mediante o envio do formu-
lário VII a seguir, preenchido.

Os cartuchos e toners recolhidos pelo DGA


serão encaminhados para o abrigo de resí- Agendamento de coleta pelo
duos eletroeletrônicos, onde permanecerão Departamento Gestão Ambiental
até o momento da sua retirada pelo fabri-
cante.

4 Coleta Tranporte até o abrigo específico


Em atendimento à Lei Federal 12.305/2010, que
dispõe sobre a Logística Reversa dos resíduos
eletroeletrônicos e seus compo- nentes, os
cartuchos e toners são coletados pelos próprios
fabricantes, mediante agen- damento pelo Coleta externa
DGA.

5 Tratamento
Os cartuchos e toners serão encaminhados
para destruição, e seus componentes, desti- Tratamento e destinação final
nados à reciclagem.

3
Formulário VII
Descarte de cartuchos e toneres Secretaria
Secretaria dodo EstadodadaSaúde
Estado Saúde Gabinete do Secretário Instituto Butantan
Gabinete do Secretário Instituto
Butantan

Formulário de descarte de cartuchos e toneres


Laboratório ou Setor:

Data da retirada:

Identificação - preenchimento pela área solicitante

Marca Modelo Quantidade

3
4.6 O descarte das pilhas e baterias obsoletas
merece atenção, uma vez que algumas
Pilhas e baterias delas possuem em sua composição metais
perigosos à saúde humana e ao meio
ambiente, como mercúrio, chumbo, cobre,
zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio.
Descarte de pilhas e baterias
Procedimento de descarte

1 Segregação
Geração
Todas as pilhas e baterias devem ser segre-
gadas separadamente de outros resíduos.

2 Acondicionamento
As pilhas e as baterias devem ser acondi- Separação de outros resíduos
cionadas em recipiente resistente e não
condutor de eletricidade, por exemplo, em
caixas de papelão.

Quando o recipiente estiver com 2/3 de sua Armazenamento em coletores


capacidade, entrar em contato com DGA,
pelo e-mail residuos@butantan.gov.br,
para solicitar a retirada do material.

3 Transporte e coleta Coleta pelo Departamento de


As pilhas e baterias recolhidas pelo DGA Gestão Ambiental
serão encaminhadas para o abrigo, onde
permanecerão até o momento da retirada
pela empresa terceirizada responsável pelo
envio para a unidade de tratamento. Tratamento e destinação final

3
4.7 As lâmpadas necessitam de descarte
correto, uma vez que, em sua composição,
3 Transporte
O transporte das lâmpadas das áreas gera-
Lâmpadas podem apresentar vapor de metais pesados, doras até o abrigo de lâmpadas é de
como mercúrio, que podem causar sérios responsabilidade do Setor de Engenharia.
danos ao meio ambiente e efeitos à saúde,
por isso necessitam de gerenciamento e 4 Coleta externa
tratamento adequados. As lâmpadas são coletadas e encami-
nhadas para tratamento em empresa licen-
Procedimento de descarte ciada e especializada em descontaminação
e destinação ambientalmente adequada de
1 Segregação lâmpadas.
As lâmpadas queimadas ou quebradas
deverão ser segregadas e retiradas da área
geradora apenas pelos funcionários do
Setor de Engenharia.

2 Acondicionamento
As lâmpadas queimadas devem ser acondi-
cionadas, preferencialmente, em sua própria
embalagem, para evitar quebra durante o
transporte.

As lâmpadas quebradas ou danificadas


devem ser separadas das demais, e acon-
dicionadas em caixas de papelão, devi-
damente identificadas, a fim de evitar
acidentes.

4
Descarte de lâmpadas

Geração

Lâmpadas inteiras Lâmpadas quebradas

Acondicionamento Caixas de papelão


em embalagem original

Equipe de engenharia

Abrigo específico

Tratamento e destinação final

4
Descarte de resíduos infectantes
Elaboração
Alissandra Pinheiro Lopes
Aryene Goes Trezena
Elisabeth Christina Nunes Tenório
Fábio Alessandro de Freitas
Karina de Senna Villar
Mônica Spadafora Ferreira
Neuzeti Maria dos Santos
Descarte de carcaças de animais
Elaboração
Aline Cunha Barbosa
Alissandra Pinheiro Lopes
Karina de Senna Villar
Márcia Gomes Freitas
Neuzeti Maria dos Santos
Mônica Spadafora Ferreira
Patrícia Reginato Facciotti
Vânia Gomes de Moura Mattaraia
Ronaldo de Azevedo Ferreira
Descarte de resíduo químico
Elaboração
Alex Araújo Simões
Bianca Cunha Guimarães de Abreu
Debora Mastantuono
Giovana Cappio Barazzone
Neuzeti Maria dos Santos
Sonia Aparecida de Andrade
Descarte de medicamentos
Elaboração
Alina Souza Gandufe
Bianca Cunha Guimarães de Abreu
Debora Mastantuono
Mônica Spadafora Ferreira
Sonia Aparecida de Andrade
Tatiane Constantino
Descarte de rejeitos radioativos
Elaboração
Debora Mastantuono
Fernando Maurício Francis Abdalla
Mônica Spadafora Ferreira
Neuzeti Maria dos Santos
Colaboração
Almy A. Rodrigues da Silva
Físico Especialista
Proteção Radiológica
Universidade de São Paulo
Descarte de rejeitos orgânicos Elaboração
Alissandra Pinheiro Lopes
Neuzeti Maria dos Santos
Vanessa Evelin Jesus
Descarte de resíduos recicláveis Elaboração
Alissandra Pinheiro Lopes
Neuzeti Maria dos Santos
Vanessa Evelin Jesus
Descarte de resíduos eletroeletrônicos e Elaboração
cartuchos e toneres Alissandra Pinheiro Lopes
Neuzeti Maria dos Santos
Vanessa Evelin Jesus

Elaboração
Descarte de pilhas e baterias Alissandra Pinheiro Lopes
Neuzeti Maria dos Santos
Vanessa Evelin Jesus

Elaboração
Descarte de lâmpadas
Alissandra Pinheiro Lopes
Neuzeti Maria dos Santos
Vanessa Evelin Jesus

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