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Pirassununga - SP
2018
ALEXANDRE HENRIQUE DOS SANTOS
(VERSÃO CORRIGIDA)
Pirassununga - SP
2018
Ficha catalográfica elaborada pelo
Serviço de Biblioteca e Informação,
FZEA/USP, com os dados fornecidos pelo(a)
autor(a)
Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte - o autor
(VERSÃO CORRIGIDA)
Banca Examinadora:
Em primeiro lugar a DEUS por iluminar meu caminho e me conceder saúde, paz e
determinação para jamais desistir.
As professoras Dra. Vera Letticie de Azevedo Ruiz e Dra. Marta Mitsui Kushida pela
paciência em responder minhas dúvidas e questionamentos.
Aos colegas e amigos da turma 2016 do mestrado em Gestão e Inovação na Indústria Animal
da FZEA/USP
A todos os professores e mestres que encontrei ao longo da minha formação, pois sou o
reflexo da melhor parte de cada um deles.
Ao meu irmão Anderson pela referência que sempre me foi, minha eterna admiração.
Charles Chaplin
RESUM
Uma das maiores preocupações das indústrias de alimentação humana ou animal relaciona-se
às questões de contaminações físicas, químicas e microbiológicas que podem ocorrer durante
o processo produtivo. Ao longo dos últimos anos, especialmente as indústrias de alimentos
para animais de estimação vêm aumentando o controle de qualidade em seus processos
produtivos, pois a globalização alterou a forma como os proprietários passaram a se relacionar
com seus animais de estimação (pets), estas transformações levaram ao surgimento de
consumidores cada vez mais exigentes em relação à qualidade dos alimentos dos seus pets.
Diante deste novo contexto, o objetivo principal deste trabalho foi elaborar o plano de análise
de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) em uma indústria de alimentos para cães e
gatos. O conceito básico destacado pelo sistema APPCC é a prevenção e não a inspeção do
produto final. Para elaboração do plano APPCC foram analisadas as condições de boas
práticas de fabricação (BPF) e procedimentos padrões de higiene operacional (PPHO). O
processo produtivo foi mapeado para identificação de potencias pontos críticos,
posteriormente os pontos mapeados foram submetidos à árvore decisória para orientar a
identificação de pontos críticos de controle. Para cada ponto crítico de controle identificado,
foi elaborado um plano de controle com ações preventivas, corretivas e de monitoramento. As
análises dos indicadores de desempenho do processo indicam uma melhora significativa no
controle de qualidade após a elaboração e aplicação do plano APPCC.
One of the major concerns of the food and feed industries relates to the issues of physical,
chemical and microbiological contamination that may occur during the production process.
Over the past few years, especially the pet food industries have been increasing quality
control in their production processes, as globalization has altered the way owners have come
to relate to their pets, these transformations have led to the emergence of increasingly
demanding consumers regarding the quality of their pets' food. In view of this new context,
the main objective of this work was to elaborate a plan of analysis of hazards and critical
control points (HACCP) in a food industry for dogs and cats. The basic concept highlighted
by the HACCP system is the prevention and not the inspection of the final product. To
prepare the HACCP plan, the conditions of good manufacturing practice (GMP) and standard
operating hygiene procedures (PPHO) were analyzed. The productive process was mapped to
identify potential critical points, then the mapped points were submitted to the decision tree to
guide the identification of critical control points. For each identified critical control point, a
control plan was developed with preventive, corrective and monitoring actions . The analysis
of process performance indicators shows a significant improvement in quality control after the
elaboration and application of the HACCP plan.
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................27
2. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................................................28
3. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................................................29
4. MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................................................46
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................................................48
6. CONCLUSÃO..............................................................................................................................................84
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................85
ANEXOS................................................................................................................................................................88
2
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS GERAIS
2.3. Justificativa
A comercialização de bens destinados aos animais de estimação agrega cada vez mais
valor ao agronegócio brasileiro. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de
Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), somente as atividades de fabricação de
alimentos para animais de estimação representam mais de 73% do faturamento do setor.
As mudanças socioeconômicas tem sido grandes influenciadoras nesse processo de
expansão do mercado pet brasileiro. Com o aparecimento de um novo modelo familiar, no
qual cães e gatos passam a ser tratados como membros da família, e assim passam a ocupar
um papel importante na vida das pessoas. Esse contexto justifica a preocupação cada vez
maior das indústrias de alimentos para cães e gatos em controlar todas as etapas do processo
produtivo, desde a escolha das matérias primas até a distribuição ao mercado consumidor,
garantindo em todas as etapas do processo o controle e a segurança dos alimentos, eliminando
contaminações físicas, químicas e biológicas (MAZON; MOURA,2017).
2
3. REVISÃO DA LITERATURA
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado/>. Acesso em: 25 jul. 2017.
3
Nos últimos anos o mercado pet vem ganhando destaques na economia mundial,
principalmente em países de primeiro mundo e países emergentes. Mundialmente existem
aproximadamente 360,8 milhões de cães e cerca de 271,9 milhões de gatos (figura 2),
globalmente o setor movimentou cerca de U$ 105 bilhões de dólares em 2016 e vem
crescendo cerca de 3% ao ano (figura 3) (IBGE, 2010).
Os números do mercado brasileiro são ainda mais surpreendentes, de acordo com a
figura 4, em 2015 o segmento pet faturou R$ 18 bilhões de reais, em 2016 o faturamento
alcançou a marca de R$ 18,9 bilhões de reais, uma alta de 4,9% no faturamento (ABINPET,
2017). As indústrias pet food foram responsáveis por mais da metade do faturamento do setor,
com 67,3% do montante no ano, ou seja, juntas as indústrias de alimentos para animais
faturaram no ano de 2016 cerca de R$ 12,7 bilhões de reais (ABINPET, 2017).
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado/>. Acesso em: 25 jul. 2017.
3
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado >. Acesso em: 25 jul. 2017.
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado >. Acesso em: 25 jul. 2017.
3
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado >. Acesso em: 25 jul. 2017.
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado>. Acesso em: 25 jul. 2017.
Fonte: ABINPET. Disponível em: < http://abinpet.org.br/site/mercado >. Acesso em: 25 jul. 2017.
Ainda do ponto de vista econômico o mercado pet é grande gerador de receita para o
governo brasileiro, com 51,2% de carga tributária dos produtos (quadro 1). Sobre este
segmento incidem impostos, que são isentos para o mercado de alimentos humanos e
pecuários, como por exemplo, IPI – imposto sobre produtos industrializados.
3
1%
8%
13% 32%
17%
29%
Fonte: Adaptado pelo autor. ABINPET. Disponível em: <http://abinpet.org.br/site/mercado/>. Acesso em: 15
ago. 2017.
1%
8%
14% 30%
19%
28%
Fonte: Adaptado pelo autor. ABINPET. Disponível em: <http://abinpet.org.br/site/mercado>. Acesso em: 15
ago. 2017.
animais é mais afetiva, generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos fatos e se
sensibiliza mais com as pessoas e as situações. O contato com os animais possibilita que a
criança aprenda sobre o ciclo da vida, as perdas, o nascer e o morrer e, assim, incorpore
noções sobre sua própria natureza e sobre o mundo em que vive (SILVA; MEDEIROS,
2014).
Com os idosos, os resultados são também bastante satisfatórios, pois o animal estimula
o carinho e a afetividade, justamente na época em que são fortes os momentos de lembrança e
história de vida e que em muitas vezes está associado à solidão e a tristeza de ter perdido um
ente querido. Pessoas desestimuladas, sedentárias, obesas e que necessitam de atividades
físicas, sentem-se mais entusiasmadas a caminhar e se exercitar pelo simples fato de ter um
cão como companhia (HEIDEN; SANTOS, 2012). Essa relação tão próxima favoreceu o
mercado de alimentos e cuidados para animais de estimação, elevando o padrão de gastos
destinado aos animais de estimação mensalmente conforme observado no quadro 2.
A Qualidade de um produto ou serviço pode ser entendida como tudo aquilo que
melhora o produto do ponto de vista do cliente, pois somente o cliente é capaz de definir a
qualidade de um produto ou serviço (CARPINETTI, 2010). Assim o conceito de qualidade
muda de significado na mesma proporção em que as necessidades dos clientes evoluem
(DEMING, 1990).
3
Para Canôa (2008) antes da aplicação dos sete princípios do APPCC, existe a
necessidade da execução de alguns passos preliminares conforme descrito no quadro 4.
Limite Crítico: valor ou atributo estabelecido para cada pronto crítico identificado,
que quando não atendido, pode colocar em risco a saúde do consumidor. A definição
dos valores dos limites críticos pode ser obtida de fontes como: guias e padrões de
legislação, literatura, levantamento prévio de dados e normas internas da empresa;
Ação corretiva: ações imediatas e especificas a serem tomadas sempre que os limites
críticos não são atingidos.
Segundo Mortimore e Wallace (2013) a identificação de cada PCC pode ser facilitada
pelo uso de uma árvore decisória que consiste em uma série de perguntas estrategicamente
elaboradas de modo a resultar na definição de um PCC conforme verificado na figura 10.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido em uma empresa multinacional que produz alimentos para
cães e gatos, localizada no interior do estado de São Paulo. A empresa está presente no Brasil
desde a década de 1990 e possui uma única planta responsável em abastecer o cenário
nacional. Atualmente emprega cerca de 400 colaboradores distribuídos entre fábrica,
administrativo e comercial.
A empresa conta com apoio logístico de 36 distribuidores e disponibiliza ao mercado
nacional mais de 150 tipos de alimentos para cães e gatos, incluindo produtos específicos por
raça, porte, idade, estilo de vida e cuidados especiais. Seus produtos são classificados como
super prêmio, e estão disponíveis apenas em canais especializados, entre os quais, clinicas
veterinária e pet shops.
Antes da elaboração do plano APPCC, foi aplicada a lista de verificação das boas
práticas de fabricação (BPF) e procedimentos padrões de higiene operacional (PPHO),
tomando por base a RDC nº 275/2002 da ANVISA; Portaria nº 368/1997 do MAPA e da
Portaria nº 326/1997 do Ministério da Saúde, cujo modelo está apresentado no anexo 1.
A lista consiste em um instrumento metodológico que contempla aspectos
relacionados a edificações, instalações, equipamentos, móveis, utensílios, manipuladores,
produção, transporte, higienização, documentação e registros. Conforme especificado na lista
de verificação, cada item avaliado foi classificado em:
SIM: quando o procedimento era adotado – “CONFORME”
NÃO: quando o procedimento não era adotado – “NÃO CONFORME”
NÃO APLICÁVEL: quando o procedimento não se aplica – “N/A”
Para a verificação e preenchimento da lista de verificação das boas práticas de
fabricação, acompanhou-se a rotina de trabalho diária da empresa durante quinze dias
consecutivos. O preenchimento foi realizado por dois colaboradores que são homologados
como auditores internos da fábrica.
O preenchimento da lista não se restringiu unicamente a observação dos locais e
ambientes, também foram realizadas entrevistas com os responsáveis da cada área para um
melhor entendimento do funcionamento de cada local. Após o preenchimento da lista de
verificação de boas práticas de fabricação, os resultados foram submetidos à análise,
conforme indicação da RDC nº 275/2002 da ANVISA.
4
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram avaliados 161 itens na empresa, dos quais quatro itens foram classificados
como não aplicável (N/A), 22 como não conformidades (N/C) e 135 conformidade (C)
conforme tabela 1.
De acordo com a RDC nº 275/2002, o perfil sanitário dos estabelecimentos pode ser
classificado em três grupos conforme o cálculo abaixo: grupo 1 quando os mesmos atendem
80% a 100% dos itens; grupo 2 quando atendem 60 a 79% dos itens e grupo 3 menos de 60%
dos itens são atendidos (BRASIL, 2003).
5
Leiaute 2 - 2 0 2 100,0%
Manipuladores 14 - 14 3 11 78,6%
também ocorre aplicação de energia térmica para cozimento total da massa, adição de água e
vapor, além da aplicação da energia mecânica através das roscas transportadoras e roscas de
cisalhamento. Ao final do canhão ocorre redução do passo da rosca, aumentando assim a
pressão e o cisalhamento, sendo a pressão de 20 a 50 bares, o produto é então forçado através
de uma matriz de corte, com furos de acordo com o formato de cada produto (figura 18).
Ao emergir da placa sobre pressão o produto expande e ao mesmo tempo passa por
cortadores, formando os croquetes, que seguem para o secador através de transporte
pneumático. Nesta etapa de extrusão é realizada análise de densidade e a medição do diâmetro
e espessura dos croquetes formados depois da expansão no final do canhão com a utilização
de um paquímetro.
Figura 16 – Pré- condicionador
Após a paletização dos produtos, estes seguem para o armazenamento (figura 21) que
é realizado em armazém próprio de depois são expedidos conforme pedidos dos clientes (o
sistema realiza o FEFO – First Expire, First Out).
Procedimentos preliminares
Comprometimento da gerência
Foi agendada uma reunião com o diretor da fábrica, com o objetivo de apresentar a
programação do projeto para a elaboração e implantação do plano APPCC. Na ocasião foram
discutidos os objetivos pretendidos, os custos, os impactos na produção, as etapas a serem
cumpridas e as responsabilidades sobre cada etapa.
Uma descrição detalhada do produto deve ser feita, incluindo sua composição química
e física, deve-se especificar o tipo de embalagem, a forma de armazenamento, o tempo de
validade e o meio de transporte utilizado na distribuição do produto final. A empresa estudada
não autorizou o detalhamento dos seus produtos neste trabalho
Fluxograma do processo
O plano APPCC foi desenvolvido para o processo de produção de alimentos para cães
e gatos seguindo a sequência lógica dos sete princípios, no qual se utilizou o modelo de árvore
decisória do códex alimentarius para orientar a identificação dos PCCs.
64
6
Para todos os PCCs mapeados foi definido um limite crítico de controle (quadro 6). Os
limites foram estipulados levando em consideração as legislações vigentes do setor pet food e
das normas internas da empresa, que são elaboradas pelo time global de pesquisa e
desenvolvimento (P&D).
As ações corretivas foram previstas para tratar os casos em que os limites críticos são
ultrapassados ou saem de controle. O quadro 8 mostra as ações a serem tomadas quando os
limites críticos estão fora de controle no processo de produção de alimentos para cães e gatos.
da empresa (figura 23). Posteriormente foi elaborado o manual do APPCC para a fabricação
de alimentos para cães e gatos, seguindo a sequencia abaixo:
Apresentação da empresa;
Descrição do produto;
Identificação do produto;
Descrição das matérias primas e embalagens;
Identificação dos perigos;
Fluxograma do processo;
Descrição das etapas do processo;
Plano de controle dos PCCs;
Resumo do plano.
Com o plano APPCC, os registros de dosagens que eram preenchidos de forma manual
pelo operador (figura 25) foram substituídos por relatórios automatizados, onde peso de cada
balança passou a ser gravado em um sistema de controle que permite a extração dos dados a
qualquer instante (figura 26).
70
delta de temperatura entre produto e ambiente for maior que 10ᵒc, o resfriador não libera o
produto para o ensaque.
No ensaque os testes para detectar metais eram feitos apenas com corpo de prova de
matérias ferrosos, os testes eram realizados três vez por turno e não havia padronização na
forma de efetuar os testes.
Quando o teste era positivo para metais, a produção entre o último teste e o positivo
era interditada para inspeção e ou descarte. Os operadores não eram treinados sobre o PCC e
muitos apresentavam dúvidas sobre a interpretação dos resultados dos testes.
Após a execução das melhorias nos PCCs do processo, a equipe APPCC estruturou um
quadro de controle dos PCC (quadro 12). A estruturação das ações de controle dos PCCs em
uma tabela teve com objetivo organizar as ações de forma clara para permitir a rápida
visualização e interpretação dos controles.
O quadro segue a sequência lógica de controle de PCC conforme modelo do códex
alimentarius. Na primeira coluna está lista a etapa do processo onde se encontra o PCC, na
sequencia está à descrição dos PCC seguido pelas medidas preventivas, limites críticos
aceitáveis, monitoração, ações corretivas, formas de registros e de verificação.
79
97,89%
95% 97% 97% 96% 98% 95% 98% 96% 95% 99% 96% 98% 97% 95% 96%
5% 3% 3%4% 2% 5% 2% 4%5% 1% 4% 2% 3% 5% 4%
A hipótese para a não redução dos percentuais de casos de Salmonella spp. na fábrica
pode estar correlacionado ao uso da gordura de frango para recobrimento do produto após a
extrusão. Antes da recepção da gordura de frango, todos os lotes são amostrados e submetidos
ao teste de ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) do inglês Enzyme-Linked
Immunosorbent Assay, para detecção de Salmonella spp. Por se tratar de uma metodologia
rápida e em função do tamanho da amostra coletada (aproximadamente 0,5 litros de um lote
de 12 toneladas), a probabilidade de ocorrer um resultado falso negativo para Salmonella spp.
é alto.
Observou-se uma melhora significativa nos indicadores de reclamações do SAC
(serviço de atendimento ao consumidor) que atendem a chamados de reclamação por presença
de corpos estranho no produto. Antes do APPCC o SAC registrava em média 15 reclamações
8
Antes do plano APPCC o custo envolvido com o descarte do produto não conforme
era em média de R$ 142.000,00 (já contabilizado os custos das matérias-primas e da coleta
para o devido descarte). Após o plano APPCC foi observada uma redução de R$ 30.000,00
nos custos com descarte de produto não conforme (figura 35).
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ASSIS, Luana de. Alimentos seguros: ferramentas para gestão e controle da produção e
distribuição. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
VON RÜCKERT, D. et al. Pontos críticos de controle de Salmonella spp. no abate de frangos.
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootencia, Belo Horizonte, v. 61, n. 2, p.
326-330, 2009.
ANEXOS
89
1-RAZÃO SOCIAL/SIE:
DATA:
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES
1.1 ÁREA EXTERNA:
1.1.1 Área externa livre de focos de insalubridade, de
objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, de vetores e
outros animais no pátio e vizinhança; de focos de poeira; de
acúmulo de lixo nas imediações, de água estagnada, dentre
outros.
1.1.2 Vias de acesso interno com superfície dura ou
pavimentada, adequada ao trânsito sobre rodas, escoamento
adequado e limpas.
1.2 ACESSO:
1.2.1 Direto, não comum a outros usos (habitação).
1.3 ÁREA INTERNA:
1.3.1 Área interna livre de objetos em desuso ou estranhos
ao ambiente.
1.4 PISO:
1.4.1 Material que permite fácil e apropriada higienização
(liso, resistente, drenados com declive, impermeável e
outros).
1.4.2 Em adequado estado de conservação (livre de
defeitos, rachaduras, trincas, buracos e outros).
9
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
1.4.3 Sistema de drenagem dimensionado adequadamente,
sem acúmulo de resíduos. Drenos, ralos sifonados e grelhas
colocados em locais adequados de forma a facilitar o
escoamento e proteger contra a entrada de baratas, roedores
etc.
1.5 TETOS:
1.5.1 Acabamento liso, em cor clara, impermeável, de fácil
limpeza e, quando for o caso, desinfecção.
1.5.2 Em adequado estado de conservação (livre de trincas,
rachaduras, umidade, bolor, descascamentos e outros).
1.6 PAREDES E DIVISÓRIAS:
1.6.1 Acabamento liso, impermeável e de fácil higienização
até uma altura adequada para todas as operações. De cor
clara.
1.6.2 Em adequado estado de conservação (livres de falhas,
rachaduras, umidade, descascamento e outros).
1.6.3 Existência de ângulos abaulados entre as paredes e o
piso e entre as paredes e o teto.
1.7 PORTAS:
1.7.1 Com superfície lisa, de fácil higienização, ajustadas
aos batentes, sem falhas de revestimento.
1.7.2 Portas externas com fechamento automático (mola,
sistema eletrônico ou outro) e com barreiras adequadas
para impedir entrada de vetores e outros animais (telas
milimétricas ou outro sistema).
1.7.3 Em adequado estado de conservação (livres de falhas,
rachaduras, umidade, descascamento e outros).
1.8 JANELAS E OUTRAS ABERTURAS:
1.8.1 Com superfície lisa, de fácil higienização, ajustadas
aos batentes, sem falhas de revestimento.
1.8.2 Existência de proteção contra insetos e roedores (telas
milimétricas ou outro sistema).
1.8.3 Em adequado estado de conservação (livres de falhas,
rachaduras, umidade, descascamento e outros).
1.9 ESCADAS, ELEVADORES DE SERVIÇO,
MONTACARGAS E ESTRUTURAS AUXILIARES
91
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
1.9.1 Construídos, localizados e utilizados de forma a
não serem fontes de contaminação.
1.9.2 De material apropriado, resistente, liso e impermeável,
em adequado estado de conservação.
1.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS
PARA OS MANIPULADORES:
1.10.1 Quando localizados isolados da área de produção,
acesso realizado por passagens cobertas e calçadas.
1.10.2 Independentes para cada sexo (conforme legislação
específica), identificados e de uso exclusivo para
manipuladores de alimentos.
1.10.3 Instalações sanitárias com vasos sanitários; mictórios
e lavatórios íntegros e em proporção adequada ao número
de empregados (conforme legislação específica).
1.10.4 Instalações sanitárias servidas de água corrente,
dotadas preferencialmente de torneira com acionamento
automático e conectadas a rede de esgoto ou fossa séptica.
1.10.5 Ausência de comunicação direta (incluindo
sistema de exaustão) com a área de trabalho e de
refeições.
1.10.6 Portas com fechamento automático (mola, sistema
eletrônico ou outro).
1.10.7 Pisos e paredes adequadas e apresentando
satisfatório estado de conservação.
1.10.8 Iluminação e ventilação adequadas.
1.10.9 Instalações sanitárias dotadas de produtos destinados
à higiene pessoal: papel higiênico, sabonete líquido inodoro
antisséptico ou sabonete líquido inodoro e antisséptico,
toalhas de papel não reciclado para as mãos ou outro
sistema higiênico e seguro para secagem.
1.10.10 Presença de lixeiras com tampas e com
acionamento não manual.
1.10.11 Coleta frequente do lixo.
1.10.12 Presença de avisos com os procedimentos para
lavagem das mãos.
1.10.13 Vestiários com área compatível e armários
individuais para todos os manipuladores.
9
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
1.10.14 Duchas ou chuveiros em número suficiente
(conforme legislação específica), com água fria ou com
água quente e fria.
1.10.15 Apresentam-se organizados e em adequado estado
de conservação.
1.11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA
VISITANTES E OUTROS:
1.11.1 Instaladas totalmente independentes da área de
produção e higienizados.
1.12 LAVATÓRIOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO:
1.12.1 Existência de lavatórios na área de manipulação com
água corrente, dotados preferencialmente de torneira com
acionamento automático, em posições adequadas em
relação ao fluxo de produção e serviço, e em número
suficiente de modo a atender toda a área de produção.
1.12.2 Lavatórios em condições de higiene, dotados de
sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido
inodoro e antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou
outro sistema higiênico e seguro de secagem e coletor de
papel acionados sem contato manual.
1.13 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA:
1.13.1 Natural ou artificial adequada à atividade
desenvolvida, sem ofuscamento, reflexos fortes, sombras e
contrastes excessivos.
1.13.2 Luminárias com proteção adequada contra quebras e
em adequado estado de conservação preventiva.
1.13.3 Instalações elétricas embutidas ou quando exteriores
revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e
tetos.
1.14 VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO:
1.14.1 Ventilação e circulação de ar capazes de garantir o
conforto térmico e o ambiente livre de fungos, gases,
fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de
vapores sem causar danos à produção.
1.14.2 Ventilação artificial por meio de equipamento(s)
higienizado(s) e com manutenção adequada ao tipo de
equipamento.
93
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
1.14.3 Ambientes climatizados artificialmente com filtros
adequados.
1.14.4 Existência de registro periódico dos procedimentos
de limpeza e manutenção dos componentes do sistema de
climatização (conforme legislação específica) afixado em
local visível.
1.14.5 Sistema de exaustão e ou insuflamento com troca de
ar capaz de prevenir contaminações.
1.14.6 Sistema de exaustão e ou insuflamento dotados de
filtros adequados.
1.14.7 Captação e direção da corrente de ar não seguem
a direção da área contaminada para área limpa.
1.15 HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES:
1.15.1 Existência de um responsável pela operação de
higienização comprovadamente capacitado.
1.15.2 Frequência de higienização das instalações
adequada.
1.15.3 Existência de registro da higienização.
1.15.4 Produtos de higienização regularizados pelo
Ministério da Saúde.
1.15.5 Disponibilidade dos produtos de higienização
necessários à realização da operação.
1.15.6 A diluição dos produtos de higienização, tempo de
contato e modo de uso/aplicação obedecem às instruções
recomendadas pelo fabricante.
1.15.7 Produtos de higienização identificados e guardados
em local adequado.
1.15.8 Disponibilidade e adequação dos utensílios
(escovas, esponjas etc.) necessários à realização da
operação. Em bom estado de conservação.
1.15.9 Higienização adequada.
1.16 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E
PRAGAS URBANAS:
1.16.1 Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer
evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros.
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
de comprovante de execução do serviço expedido por
empresa especializada.
1.17 ABASTECIMENTO DE ÁGUA:
1.17.1 Sistema de abastecimento ligado à rede pública.
1.17.2 Sistema de captação própria, protegido, revestido e
distante de fonte de contaminação.
1.17.3 Reservatório de água acessível com instalação
hidráulica com volume, pressão e temperatura adequados,
dotado de tampas, em satisfatória condição de uso, livre de
vazamentos, infiltrações e descascamentos.
1.17.4 Existência de responsável comprovadamente
capacitado para a higienização do reservatório da água.
1.17.5 Apropriada frequência de higienização do
reservatório de água.
1.17.6 Existência de registro da higienização do
reservatório de água ou comprovante de execução de
serviço em caso de terceirização.
1.17.7 Encanamento em estado satisfatório e ausência de
infiltrações e interconexões, evitando conexão cruzada entre
água potável e não potável.
1.17.8 Existência de planilha de registro da troca periódica
do elemento filtrante.
1.17.9 Potabilidade da água atestada por meio de laudos
laboratoriais, com adequada periodicidade, assinados por
técnico responsável pela análise ou expedidos por empresa
terceirizada.
1.17.10 Disponibilidade de reagentes e equipamentos
necessários à análise da potabilidade de água realizadas no
estabelecimento.
1.17.11 Controle de potabilidade realizado por técnico
comprovadamente capacitado.
1.17.12 Gelo produzido com água potável, fabricado,
manipulado e estocado sob condições sanitárias
satisfatórias, quando destinado a entrar em contato com
alimento ou superfície que entre em contato com alimento.
1.17.13 Vapor gerado a partir de água potável quando
utilizado em contato com o alimento ou superfície que entre
95
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
em contato com o alimento.
1.18 MANEJO DOS RESÍDUOS:
1.18.1 Recipientes para coleta de resíduos no interior do
estabelecimento de fácil higienização e transporte,
devidamente identificados e higienizados constantemente;
uso de sacos de lixo apropriados. Quando necessário,
recipientes tampados com acionamento não manual.
1.18.2 Retirada frequente dos resíduos da área de
processamento, evitando focos de contaminação.
1.18.3 Existência de área adequada para estocagem dos
resíduos.
1.19 ESGOTAMENTO SANITÁRIO:
1.19.1 Fossas, esgoto conectado à rede pública, caixas de
gordura em adequado estado de conservação e
funcionamento.
1.20 LEIAUTE:
1.20.1 Leiaute adequado ao processo produtivo: número,
capacidade e distribuição das dependências de acordo com
o ramo de atividade, volume de produção e expedição.
1.20.2 Áreas para recepção e depósito de matéria prima,
ingredientes e embalagens distintas das áreas de produção,
armazenamento e expedição de produto final.
2. EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS
2.1 EQUIPAMENTOS:
2.1.1 Equipamentos da linha de produção com desenho e
número adequado ao ramo.
2.1.2 Dispostos de forma a permitir fácil acesso e
higienização adequada.
2.1.3 Superfícies em contato com alimentos lisas, íntegras,
impermeáveis, resistentes à corrosão, de fácil higienização e
de material não contaminante.
2.1.4 Em adequado estado de conservação e funcionamento
2.1.5 Equipamentos de conservação dos alimentos
(refrigeradores, congeladores, câmaras frigoríficas e
outros), bem como os destinados ao processamento
térmico,
com medidor de temperatura localizado em local apropriado
9
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
e em adequado funcionamento.
2.1.6 Existência de planilhas de registro da temperatura,
conservadas durante período adequado.
2.1.7 Existência de registros que comprovem que os
equipamentos e maquinários passam por manutenção
preventiva.
2.1.8 Existência de registros que comprovem a calibração
dos instrumentos e equipamentos de medição ou
comprovante da execução do serviço quando a calibração
for realizada por empresas terceirizadas.
2.2 MÓVEIS: (mesas, bancadas, vitrines, estantes)
2.2.1 Em número suficiente, de material apropriado,
resistentes, impermeáveis; em adequado estado de
conservação, com superfícies íntegras.
2.2.2 Com desenho que permita uma fácil higienização
(lisos, sem rugosidades e frestas).
2.3 UTENSÍLIOS:
2.3.1 Material não contaminante, resistentes à corrosão, de
tamanho e forma que permitam fácil higienização: em
adequado estado de conservação e em número suficiente e
apropriado ao tipo de operação utilizada.
2.3.2 Armazenados em local apropriado, de forma
organizada e protegidos contra a contaminação.
2.4 HIGIENIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E
MAQUINÁRIOS, E DOS MÓVEIS E UTENSÍLIOS:
2.4.1 Existência de um responsável pela operação de
higienização comprovadamente capacitado.
2.4.2 Frequência de higienização adequada.
2.4.3 Existência de registro da higienização.
2.4.4 Produtos de higienização regularizados pelo
Ministério da Saúde.
2.4.5 Disponibilidade dos produtos de higienização
necessários à realização da operação.
2.4.6 Diluição dos produtos de higienização, tempo de
contato e modo de uso/aplicação obedecem às instruções
recomendadas pelo fabricante.
97
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
2.4.7 Produtos de higienização identificados e guardados
em local adequado.
2.4.8 Disponibilidade e adequação dos utensílios
necessários à realização da operação. Em bom estado de
conservação.
2.4.9 Adequada higienização.
3. MANIPULADORES
3.1 VESTUÁRIO:
3.1.1 Utilização de uniforme de trabalho de cor clara,
adequado à atividade e exclusivo para área de produção.
3.1.2 Limpos e em adequado estado de conservação.
3.1.3 Asseio pessoal: boa apresentação, asseio corporal,
mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte, sem adornos
(anéis, pulseiras, brincos, etc.); manipuladores barbeados,
com os cabelos protegidos.
3.2 HÁBITOS HIGIÊNICOS:
3.2.1 Lavagem cuidadosa das mãos antes da manipulação
de alimentos, principalmente após qualquer interrupção e
depois do uso de sanitários.
3.2.2 Manipuladores não espirram sobre os alimentos, não
cospem, não tossem, não fumam, não manipulam dinheiro
ou não praticam outros atos que possam contaminar o
alimento.
3.2.3 Cartazes de orientação aos manipuladores sobre a
correta lavagem das mãos e demais hábitos de higiene,
afixados em locais apropriados.
3.3 ESTADO DE SAÚDE:
3.3.1 Ausência de afecções cutâneas, feridas e supurações;
ausência de sintomas e infecções respiratórias,
gastrointestinais e oculares.
3.4 PROGRAMA DE CONTROLE DE SAÚDE:
3.4.1 Existência de supervisão periódica do estado de saúde
dos manipuladores.
3.4.2 Existência de registro dos exames realizados.
3.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
9
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
3.5.1 Utilização de Equipamento de Proteção Individual.
3.6 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS
MANIPULADORES E SUPERVISÃO:
3.6.1 Existência de programa de capacitação adequado e
contínuo relacionado à higiene pessoal e à manipulação dos
alimentos.
3.6.2 Existência de registros dessas capacitações.
3.6.3 Existência de supervisão da higiene pessoal e
manipulação dos alimentos.
3.6.4 Existência de supervisor
comprovadamente capacitado.
4. PRODUÇÃO E TRANSPORTE DO ALIMENTO
4.1 MATÉRIA-PRIMA, INGREDIENTES E
EMBALAGENS:
4.1.1 Operações de recepção da matéria-prima, ingredientes
e embalagens são realizadas em local protegido e isolado
da área de processamento.
4.1.2 Matérias - primas, ingredientes e embalagens
inspecionados na recepção.
4.1.3 Existência de planilhas de controle na recepção
(temperatura e características sensoriais, condições de
transporte e outros).
4.1.4 Matérias-primas e ingredientes aguardando liberação e
aqueles aprovados estão devidamente identificados.
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
ar.
4.1.9 Uso das matérias-primas, ingredientes e embalagens
respeita a ordem de entrada dos mesmos, sendo observado o
prazo de validade.
4.1.10 Acondicionamento adequado das embalagens a
serem utilizadas.
4.1.11 Rede de frio adequada ao volume e aos diferentes
tipos de matérias-primas e ingredientes.
4.2 FLUXO DE PRODUÇÃO:
4.2.1 Locais para pré - preparo ("área suja") isolados da
área de preparo por barreira física ou técnica.
4.2.2 Controle da circulação e acesso do pessoal.
4.2.3 Conservação adequada de materiais destinados ao
reprocessamento.
4.2.4 Ordenado, linear e sem cruzamento.
4.3 ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DO
PRODUTO-FINAL:
4.3.1 Dizeres de rotulagem com identificação visível e de
acordo com a legislação vigente.
4.3.2 Produto final acondicionado em embalagens
adequadas e íntegras.
4.3.3 Alimentos armazenados separados por tipo ou grupo,
sobre estrados distantes do piso, ou sobre paletes, bem
conservados e limpos ou sobre outro sistema aprovado,
afastados das paredes e distantes do teto de forma a permitir
apropriada higienização, iluminação e circulação de ar.
4.3.4 Ausência de material estranho, estragado ou tóxico.
4.3.5 Armazenamento em local limpo e conservado
4.3.6 Controle adequado e existência de planilha de registro
de temperatura, para ambientes com controle térmico.
4.3.7 Rede de frio adequada ao volume e aos diferentes
tipos de alimentos.
4.3.8 Produtos avariados, com prazo de validade vencido,
devolvidos ou recolhidos do mercado devidamente
identificados e armazenados em local separado e de
forma organizada.
1
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
4.3.9 Produtos finais aguardando resultado analítico ou em
quarentena e aqueles aprovados devidamente identificados.
4.4 CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO
FINAL:
4.4.1 Existência de controle de qualidade do produto final.
4.4.2 Existência de programa de amostragem para análise
laboratorial do produto final.
4.4.3 Existência de laudo laboratorial atestando o controle
de qualidade do produto final, assinado pelo técnico da
empresa responsável pela análise ou expedido por empresa
terceirizada.
4.4.4 Existência de equipamentos e materiais necessários
para análise do produto final realizadas no estabelecimento.
4.5 TRANSPORTE DO PRODUTO FINAL:
4.5.1 Produto transportado na temperatura especificada no
rótulo.
4.5.2 Veículo limpo, com cobertura para proteção de carga.
Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer
evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros.
4.5.3 Transporte mantém a integridade do produto.
4.5.4 Veículo não transporta outras cargas que
comprometam a segurança do produto.
4.5.5 Presença de equipamento para controle de temperatura
quando se transporta alimentos que necessitam de
condições especiais de conservação.
5. DOCUMENTAÇÃO
5.1 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO:
5.1.1 Operações executadas no estabelecimento estão de
acordo com o Manual de Boas Práticas de Fabricação.
5.2 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRONIZADOS:
5.2.1 Higienização das instalações, equipamentos e
utensílios:
5.2.1.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
10
Evidências
AVALIAÇÃO S N NA Observações
Recomendações
5.2.1.2 PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito está
sendo cumprido.
5.2.2 Controle de potabilidade da água:
5.2.2.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para controle de
potabilidade da água.
5.2.2.2 PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito está
sendo cumprido.
5.2.3 Higiene e saúde dos manipuladores:
5.2.3.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
5.2.3.2 PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito está
sendo cumprido.
5.2.4 Manejo dos resíduos:
5.2.4.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
5.2.4.2 O PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito
está sendo cumprido.
5.2.5.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
5.2.5.2 O PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito
está sendo cumprido.
5.2.6.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
5.2.6.2 O PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito
está sendo cumprido.
5.2.7.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
5.2.7.2 O PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito
está sendo cumprido.
5.2.8.1 Existência de PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE estabelecido para este item.
5.2.8.2 O PROGRAMA DE AUTOCONTROLE descrito
está sendo cumprido.
1
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Pontuação Final
Local e data:
Nome e assinatura:
10
Local e data:
Nome e assinatura:
1
Elaboração: Abinpet
Evidências
Requisitos S N NA Observações
Recomendações
1.0 Comprometimentos Alta Direção
1.1 A alta direção da empresa está comprometida
oficialmente com o sistema APPCC?
1.2 Existe organograma demostrando a ligação direta entre
a coordenação do sistema APPCC e a alta direção?
1.3 O comprometimento da alta direção garante a
disponibilidade de recursos para a manutenção do programa
APPCC?
1.4 O comprometimento da alta direção garante coerência
entre a politica de segurança de alimentos e os objetivos da
empresa?
1.5 O comprometimento da alta direção garante a segurança
de alimentos compreendida, implementada e mantida em
todos os níveis da empresa, bem como a credibilidade junto
aos funcionários e prestadores de serviços e a constante
manutenção e atualização do sistema APPCC?
1.6 Os dados cadastrais atendem às disposições legais dos
órgão competentes?
1.7 Os requisitos legais dos produtos e da empresa são
atendidos conforme legislação aplicável?
2.0 Equipe APPCC
2.1 Existe um coordenador da equipe APPCC?
Evidências
Requisitos S N NA Observações
Recomendações
3.2 Os auditores são qualificados e não auditam seu próprio
trabalho?
3.3 Existe um procedimento determinando frequência,
diretriz e manutenção do registro de auditoria?
3.4 Existe um plano de ação para as não conformidades
detectadas?
4.0 Treinamentos APPCC
4.1 Existe um programa de treinamento documentado que
atendam as necessidades do programa APPCC
4.2 Todos os membros do time APPCC receberam
treinamento e participação de programa de reciclagem?
4.3 Existem registros de treinamento?
4.4 Há registros de eficácia?
5.0 Descrição do produto
5.1 A descrição do produto está devidamente detalhada?
5.2 A embalagem e rotulagem estão especificadas?
5.3 A forma de utilização está especificada?
5.4 O método de conservação está e é adequado?
5.5 A estocagem é apropriada?
5.6 Está definido o tipo de consumidor alvo?
6.0 Requisitos do APPCC
6.1 O fluxograma do processo e das utilidades inclui todas
as operações unitárias e foi verificado pela equipe APPCC?
6.2 No fluxograma está claro quais são os pontos críticos de
controle?
6.3 O fluxograma e o descritivo são validados pela equipe?
6.4 As alterações dos produtos ou inovações tecnológicas
foram consideradas pela equipe?
6.5 O fluxograma e o descritivo do processo estão
coerentes?
7.0 Princípios APPCC
7.1 Primeiro princípio – Identificação de perigos e
medidas de controle
1
Evidências
Requisitos S N NA Observações
Recomendações
7.1.1 Os insumos utilizados e materiais de contato foram
analisados criticamente e os perigos físicos, químicos e
biológicos foram identificados?
7.1.2 Para cada etapa, estão identificados todos os perigos
potencialmente significativos?
7.1.3 E avaliada a severidade e o risco de cada perigo?
7.1.4 Existem medidas preventivas para cada perigo?
7.1.5 A identificação dos perigos está descrito em
formulários próprios?
7.2 Segundo princípio – Identificação dos PCCs
7.2.1 Os PCCs estão localizados em pontos fundamentais
para que os perigos específicos sejam prevenidos,
eliminados ou reduzidos à níveis aceitáveis?
7.2.2 Os PCCs para cada perigo são identificados através de
uma arvore decisória?
7.2.3 Existem registros do controle de PCC?
7.3 Terceiro princípio- Estabelecimento dos limites
críticos
7.3.1 Existem limites críticos baseados me informações
seguras, que assegurem que o perigo esteja sob controle?
Evidências
Requisitos S N NA Observações
Recomendações
do limite critico de controle?
7.5.2 As medidas corretivas garantem o controle dos
perigos?
7.5.3 As medidas corretivas atuam sobre os processos
prevenindo a reincidência dos desvios e a revisão dos
procedimentos?
7.6 Sexto princípio –Verificação do sistema APPCC
7.6.1 Existem registros de verificação do sistema APPCC?
7.6.1 As especificações estabelecidas para os ingredientes
são cumpridos de modo a garantir a segurança dos
alimentos?
7.6.2 A especificação estabelecida para os ingredientes são
cumpridas de modo a garantir a segurança dos alimentos?
7.6.3 As atividades de verificação mostram que os PCCs
estão controlados?
7.6.4 A analise de perigos e medidas preventivas
identificadas são avaliadas?
7.6.5 Os limites críticos são validos?
Evidências
Requisitos S N NA Observações
Recomendações
7.7.4 Os registros são legíveis, sem rasuras, datados e
assinados?
7.7.5 Os registros são providos exatamente após o término
da atividade?
7.7.6 Os registros são mantidos por no mínimo 2 anos e
estão disponíveis para todas as atividades de verificação
do APPCC?