Você está na página 1de 19

UNINASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

HAYRA MENDES COSTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS

Parnaíba-PI
Outubro/2021

1
UNINASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS

Relatório final de conclusão de estágio


curricular em Farmácia supervisionado III
realizado pela Discente Hayra Mendes Costa
apresentado como parte das exigências
curriculares do curso de Farmácia.

Parnaíba, 2021

2
RESUMO

Este trabalho tem como finalidade relatar as observações e as práticas que


ocorreram durante o Estágio de análises clínicas, sem dúvidas de estrema
notoriedade para um analítico clínico, logo abrange a parasitologia, microbiologia,
hematologia, imunologia, citologia e a bioquímica. O profissional atua procurando
contribuir no contexto da saúde através do auxílio no diagnóstico de enfermidades,
sejam elas causadas por agentes etiológicos ou por alterações fisiológicas, assim
aponta a direção para o tratamento. Dessa forma é necessário dedicação para que
se possa aproveitar o melhor dessa oportunidade, assim obter o máximo de
conhecimento e experiência, para se tornar um ótimo profissional e que venha
contribuir de forma significativa para essa área, que exige muita atenção e precisão,
já que se trata da qualidade de vida e saúde.

Palavras-chave: Análises clínica, amostras biológicas.

3
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................5
2 OBJETIVOS...................................................................................................7
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO.............................................................8
3.1 Caracterização da empresa...........................................................................8

3.2 Supervisão do estágio....................................................................................9

4 LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS............10


5 PORTIFÓLIOS.............................................................................................12
6 ATIVIDADES DE ESTÁGIO........................................................................13
7 UM POUCO DO QUE FIZEMOS NO ESTÁGIO.........................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................17

4
1 INTRODUÇÃO
Estágio obrigatório supervisionado 3 realizado no laboratório de Análises
Clínicas da Faculdade Uninassau que fica localizada na Br 343, Km 7,5, no Bairro
João XIII em Parnaíba PI, aberto de segunda-feira a sexta-feira das 7:00hs da
manhã até as 12:00 da tarde, contando com os serviços em exames laboratoriais de
hematologia, uroanálise, parasitologia e bioquímica. O estágio foi realizado no
período do dia 01/09/2021 à 25/10/2021 somados 200hs, tendo como supervisor
docente Sávio Santos Gomes Sousa.

A perspectiva é que o estágio supervisionado seja indispensável para a vida


do futuro profissional, porque dará a oportunidade ao aluno se preparar com os
problemas e concertos que irá enfrentar após sua conclusão do curso e que estarão
aptas a exercer suas funções desenvolvendo habilidades exigidas para a formação
profissional fazendo a interação aluno com a realidade do mercado de trabalho
(LIMA, et al,2012)

A medicina laboratorial teve sua origem a partir de uma análise de urina; há


referências sobre urina nos desenhos feitos por nossos primeiros ancestrais e em
hieróglifos egípcios. Os médicos da antiguidade baseavam-se, na maioria das
vezes, apenas na análise da urina do paciente para obter um diagnóstico; este era
baseado na observação da turvação, odor, volume, cor e até presença ou não de
açúcar na urina. Foi com a invenção do microscópio, no século XVII, pelos irmãos
holandeses Hans Janssen e Zacharias Janss, que a medicina laboratorial teve seu
marco notável na História da medicina. No século XIX, os fabricantes de
microscópios desenvolveram novas técnicas para fabricação de lentes e atualmente
os microscópios e as técnicas de observação estão bastante avançados devido às
novas tecnologias. (STRASINGER,2000).

As analise clinicas é uma das principais áreas de atuação de profissional


farmacêutico atuando na execução de exames laboratoriais, gestão como
gerenciador de laboratórios como técnico laboratorial e no controle de qualidade,
está habilitado para presta acessória e consultoria para laboratórios clínicos, além
de atuar como analista clinica com a responsabilidade de garantir os resultados
seguros presando sempre pela qualidade no diagnóstico. (CFF,2013).

5
Uma das principais finalidades dos testes laboratoriais é auxiliar o raciocínio
médico após a obtenção da história clínica e a realização do exame físico. Para
tanto, todas as fases de execução dos testes, sobretudo a pré-analítica, devem ser
conduzidas seguindo o rigor técnico necessário para garantir a segurança do
paciente e resultados exatos. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina
Laboratorial. (Sociedade, 2009)

Segundo Brasil (2005), após o conhecimento por parte do flebotomista das


variações pré-analíticas, chega o momento da coleta de sangue. Para realizar uma
coleta em condições adequadas, o flebotomista deve estar devidamente instruído e
capacitado. Também deve respeitar as normativas de biossegurança e instruções
escritas, como manuais padronizados de coleta de sangue venoso ou arterial, para
que o procedimento de coleta seja seguro, tanto para o paciente como para o
flebotomista.

Após a coleta e o transporte, inicia-se a fase de recebimento e aceitação ou


rejeição das amostras, de acordo com os critérios pré estabelecidos pelo laboratório
clínico. Conforme a Associação Mercosul de Normalização (AMN), que elaborou o
documento Norma Mercosul (NM 311-4:2009), o qual estabelece os critérios de
rejeição para amostras biológicas para laboratórios clínicos, as amostras devem ser
coletadas, identificadas, transportadas e processadas de acordo com procedimentos
estabelecidos para reduzir os interferentes pré-analíticos. Para a exatidão dos
resultados laboratoriais a amostra deve ser representativa, ou seja, deve reproduzir
as condições homeostáticas do paciente no momento da coleta (MERCOSUL,2009).

Os laboratórios de análises clínicas necessitam de diversos cuidados


especiais para conseguirem realizar um bom trabalho. Esses cuidados vão desde o
material a ser analisado, até os equipamentos, manuseio, forma de trabalho, uso de
EPIs, postura e técnica. Isso tudo é muito importante, pois gera um bom resultado,
agregando valor ao meio clínico e aos próprios laboratórios de análises
clínicas. Nesse sentido, muitos quesitos devem ser observados e muitas regras e
protocolos seguidos. (CHAVES; MÁRCIO, 2016)

6
2 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL

A oportunidade de o aluno aprender na prática os conhecimentos teóricos


adquiridos em sala de aula a respeito das ciências que envolvem as analises clinicas
como fases pré-analítica, analítica e pós analítica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Participar das ações coletivas no ambiente de trabalho, visando os


bons relacionamentos com as pessoas.
 Executar e interpretar técnicas laboratoriais, bioquímicas, hematologia,
imunologia, uroanálise e parasitologia.
 Discutir os princípios, metodologias e interpretação dos resultados dos
testes laboratoriais para os diagnósticos das diferentes patologias.

7
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO
3.1 Caracterização da empresa

NOME Faculdade UNINASSAU Campus Parnaíba


FANTASIA
RAZÃO SOCIAL Faculdade UNINASSAU Campus Parnaíba
DESCRIÇÃO
C.N.P.J. 03.190.773/0001-76

NÚMERO: S/N COMPLEMENTO:


ENDEREÇO
BAIRRO: João XXIII
CIDADE: Parnaíba ESTADO: Piauí
CEP: 64202-260
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO
ESTABELECIMENTO
SEGUNDA-FEIRA À SEXTA-FEIRA DE 7:00 DA MANHÂ ÀS 12:00 DA TARDE
Segunda –
feira Terça –
feira Quarta –
feira Quinta –
feira Sexta –
feira

E-MAIL:
TELEFONE: (86) 3315-6400
RESPONSÁVEL TECNICO: Sávio Santos Gomes Sousa
CRF - PE:
AREA FÍSICA (descrição da empresa)

8
Portaria;
Saída de emergência;
Armário para guardar os pertences;
Escritório;
Área ambiental;
Banheiros;
Laboratório de análises clínica;

9
AREA FÍSICA DO AMBIENTE DE ESTÁGIO (descrição do local de estágio)

Laboratório de análises clínica:


Ambiente com duas mesas usadas como bancadas, armários para armazenar
reagentes e vidrarias, contém banho maria para exames bioquímicos, microscópico
com contador de células, centrífuga para separação de sangue ou urina para coleta
do soro, máquina para hemograma.

3.2 Supervisão do estágio

SUPERVISOR Sávio Santos Gomes Sousa


CRBM 4005
FUNÇÃO Preceptor
DESCRIÇÃO

NÚMERO: 190 COMPLEMENTO:


ENDEREÇO
BAIRRO: Reis Veloso
CIDADE: Parnaíba ESTADO: Piauí
CEP:
HORÁRIO DE PERMANÊNCIA DO SUPERVISOR
SEGUNDA-FEIRA À SEXTA-FEIRA DE 7:00 DA MANHÂ ÀS 12:00 DA TARDE
Segunda –
feira Terça –
feira Quarta –
feira Quinta –
feira Sexta –
feira

E-MAIL: saviuns@outlook.com
TELEFONE: (86) 99946-2159

10
4 LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS
RDC 302 Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de
Laboratórios Clínicos. Art. 2º Estabelecer que a construção, reforma ou adaptação
na estrutura física do laboratório clínico e posto de coleta laboratorial deve ser
precedida de aprovação do projeto junto à autoridade sanitária local em
conformidade com a RDC/ANVISA nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002, e
RDC/ANVISA nº. 189, de 18 de julho de 2003 suas atualizações ou instrumento legal
que venha a substituí-las. Com o objetivo definir os requisitos para o funcionamento
dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial públicos ou privados que
realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia. O
laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir alvará atualizado,
expedido pelo órgão sanitário competente. O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem possuir um profissional legalmente habilitado como responsável
técnico. O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter
atualizados e disponibilizar, a todos os funcionários, instruções escritas de
biossegurança, contemplando no mínimo os seguintes itens: normas e condutas de
segurança biológica, química, física, ocupacional e ambiental; instruções de uso
para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC);
procedimentos em caso de acidentes; manuseio e transporte de material e amostras
biológicas. Na Garantia de qualidade o laboratório clínico deve assegurar a
confiabilidade dos serviços laboratoriais prestados, por meio de, no mínimo: controle
interno da qualidade; controle externo da qualidade (ensaios de proficiência). Já
controle da qualidade os programas de Controle Interno da Qualidade (CIQ) e
Controle Externo da Qualidade (CEQ) devem ser documentados, contemplando: a
lista de analitos; forma de controle e frequência de utilização; limites e critérios de
aceitabilidade para os resultados dos controles; avaliação e registro dos resultados
dos controles de material e amostra biológica. Já a RDC nº 50, de 21 de fevereiro de
2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde. Considerando a necessidade de atualizar as normas existentes na área de
infraestrutura física em saúde. Laboratórios de pequeno porte é admitido laboratório
único para realizar exames de hematologia, soro/imunologia, bioquímica. Conforme
RDC 50/02 – mínimo de 20 m2. Verificar ventilação/exaustão nas salas de preparo
11
de urina e parasitológico de fezes, microbiologia laboratório separado; conforme
demanda, capela de fluxo laminar. Resolução ANVISA RDC Nº 189/03, dispõe sobre
a regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e aprovação dos
projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária. Portaria GM/MS nº 3523/98 Regulamento Técnico Qualidade do ar de
Interiores e RE nº 09, de 16/01/2003 Padrões de Qualidade do ar em ambientes
climatizados. Portaria GM/MS 2914/11 fala da qualidade da água para consumo
humano. Água reagente verificar o tipo (deionizada, destilada, osmose reversa)
laudos de controle. Condutividade registros diários. A RDC nº 306/04 Dispõe dos
Resíduos de Serviços de Saúde. Plano de gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde (PGRSS)que é manejo, segregação, acondicionamento; depósito interno e
externo; descarte; coleta interna e externa; conformidade com o PGRSS escrito com
a Licenças ambientais das empresas contratadas. Organização, limpeza, estado de
conservação/manutenção da área física e das instalações; lavatórios, sanitários;
depósito de materiais/almoxarifados; copa; área externa; Ar condicionado central
contrato de manutenção com empresa especializada; registros; AC parede -
registros de limpeza e troca do filtro; Identificação dos ambientes; iluminação; Uso
de EPI e EPC Funcionários e profissionais; NR 32. RDC 63/2011 As BPF
determinam que: I. o serviço de saúde deve ser capaz de ofertar serviços dentro dos
padrões de qualidade exigidos, atendendo aos requisitos das legislações e
regulamentos vigentes.

12
5 PORTIFÓLIOS

13
6 ATIVIDADES DE ESTÁGIO

14
7 UM POUCO DO QUE FIZEMOS NO ESTÁGIO

Visita ao laboratório Diagnóstico

Coleta para realização de Hemograma Esfregaço sanguíneo

15
Coloração de esfregaço sanguíneo

Coleta para tipagem sanguínea Meu teste, que no caso deu O

16
E. Histolytica encontrada nas fezes

Reagentes para coloração de Gram

17
Analisando Eritrograma Cristais encontrados na urina

18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC n° 302, de 13 de outubro de
2005a. Diário Oficial da União de 14 de outubro de 2005. Associação Mercosul De
Normatização. Laboratório clínico – Pré analítico - Parte 4 - Critérios de rejeição para
amostras biológicas. Norma Mercosul NM. 2009; 1:311-47.

CHAVES, Márcio José Figueira. Manual de biossegurança e Boas Práticas


Laboratoriais. 2016.

LIM A, A. O; SOARES, J.B; GR EC O J.P; G A LEZ ZI, J.C; J. Ro meu.


Métodos de Laboratórios Aplicados à Clínica .5. ed. Revista Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro. 2014.

RYAN, D. H. Automated analysis of blood cells. In: Hoffman R, Benz EJ,


Shattil SJ, Furie B, Cohen HJ & Silberstein LE. Avaliação dos critérios de liberação
direta dos resultados de hemogramas através de contadores eletrônicos 2nd. Ed.
1995. New York, Churchill Livingstone, 2223-35.

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial.


Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial
para Coleta de Sangue Venoso, 2 ed, 2009

STRASINGER, S. K. Uroanálise & Fluidos Biológicos, 3ª edição, Editorial


Premier, São Paulo, 2000.

19

Você também pode gostar