Você está na página 1de 23

Rua Major Miguel Ferreira, n.

º50 – 1º
4820-276 FAFE - PORTUGAL
TEL: 00 351 253 495 844 FAX: 00 351 253 495 845
pn10engenharia@gmail.com WWW.pn10engenharia.com

PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS


DONO DE OBRA: PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
OBRA: ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
LOCAL: RUA ESPÍRITO SANTO, N.º 48, LEÇA DA PALMEIRA, MATOSINHOS

AGOSTO DE 2020
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

ÍNDICE

A. ÍNDICE…………………………………………………………………………………………………………..……………………….1

B. DECLARAÇÃO DA ORDEM DOS ENGENHEIROS…………………………………………………………………………….…3

C. DECLARAÇÃO DE SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL……………………………………………4

D. TERMO DE RESPONSABILIDADE…………………………………………………………………………………………….……5

E. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA…………...…………………….………………………………………………….…6

1. OBJECTO ..............................................................................................................................................................6

2. REGULAMENTAÇÃO ...........................................................................................................................................6

3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA PREDIAL DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................7

3.1. EVACUAÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS............................................................................................................................................................. 7


3.2. TRAÇADO DA REDE ................................................................................................................................................................................... 8
3.2.1. Caleiras ............................................................................................................................................................................................ 8
3.2.2. Ralos ................................................................................................................................................................................................ 8
3.2.3. Ramais de descarga ........................................................................................................................................................................ 8
3.2.4. Tubos de queda ............................................................................................................................................................................... 8
3.2.5. Colectores prediais .......................................................................................................................................................................... 9
3.2.6. Câmaras de inspecção .................................................................................................................................................................... 9

4. DIMENSIONAMENTO DA REDE ..........................................................................................................................9

4.1. CAUDAIS CONSIDERADOS .......................................................................................................................................................................... 9


4.1.1. Caudais de cálculo ........................................................................................................................................................................... 9
4.2. CALEIRAS ............................................................................................................................................................................................... 10
4.3. TUBOS DE QUEDA ................................................................................................................................................................................... 11
4.4. RAMAIS DE DESCARGA, COLECTORES PREDIAIS E RAMAIS DE LIGAÇÃO ................................................................................................... 12
4.5. POÇOS DE INFILTRAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 12

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS ....................................................................................................................................13

5.1. TUBAGENS.............................................................................................................................................................................................. 13
5.1.1. Materiais ......................................................................................................................................................................................... 13
5.1.2. Traçado .......................................................................................................................................................................................... 14
5.2. CÂMARAS DE INSPECÇÃO ........................................................................................................................................................................ 14
5.3. ASSENTAMENTO DE TUBAGENS ............................................................................................................................................................... 16
5.3.1. Tubagens à vista ............................................................................................................................................................................ 16
5.3.2. Tubagens enterradas ..................................................................................................................................................................... 16
5.4. POÇOS DE INFILTRAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 17
5.5. OMISSÕES .............................................................................................................................................................................................. 18

Página 1
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

6. CÁLCULO............................................................................................................................................................18

7. ENSAIO DE ESTANQUIDADE ............................................................................................................................18

8. SEGURANÇA ......................................................................................................................................................19

ANEXO I - MEMÓRIA DE CÁLCULO ........................................................................................................................20

ANEXO II - PEÇAS DESENHADAS ..........................................................................................................................22

Página 2
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

Página 3
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

Página 4
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS


TERMO DE RESPONSABILIDADE

Anabela Freitas Salgado, engenheira civil, licenciada pela Universidade do Minho, moradora na Avenida
da Granja, nº515, Fafe, contribuinte nº 222320133, inscrita na Região Norte da Ordem dos Engenheiros com o
nº043513, declara, na qualidade de técnica da empresa PN10 – Serviços de Engenharia, Unipessoal, para
efeitos do disposto no nº1 do artigo 10º do Decreto-Lei nº555/99 de 16 de Dezembro, na sua atual redação, que
o projecto de drenagem da águas pluviais, de que é autor, relativo à obra de Alteração de edificação localizada
na Rua Espírito Santo, n.º 48, freguesia de Leça da Palmeira - Matosinhos, cujo licenciamento foi requerido por
Pedro Miguel Cruz Correia Machete Pereira, com domicílio postal na Rua Francisco Sá Carneiro Nº577 2º
Esquerdo – Leça da Palmeira - 4450-676, concelho de Matosinhos:
a) Observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente, Regulamento Geral de
Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais aprovado
pelo Decreto Regulamentar 23/95, de 23 de Agosto.

Fafe, Agosto de 2020

Anabela Freitas Salgado


(Engenheira Civil)

Nº Contribuinte 222320133
N.I.C. Nº 11364695 válido até 21.09.2020

Página 5
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

PROJECTO DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS


MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. OBJECTO
Destina-se a presente memória à descrição da rede predial de drenagem de águas pluviais que
será adoptada na Alteração de edificação que o Ex.mo. Sr. Pedro Miguel Cruz Correia Machete Pereira
pretende realizar na Rua Espírito Santo, n.º 48, freguesia de Leça da Palmeira do concelho de
Matosinhos.

Pretende-se apresentar as soluções adoptadas e suas justificações, os cálculos efectuados, as


condicionantes observadas, a regulamentação e legislação empregues, assim como os materiais a
utilizar.

2. REGULAMENTAÇÃO
O dimensionamento da rede apoiou-se na metodologia prevista na regulamentação em vigor e,
nomeadamente:
 Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de
Drenagem de Águas Residuais;

Página 6
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA PREDIAL DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS


As águas pluviais recolhidas na rede predial serão conduzidas à rede pública de drenagem de
águas pluviais e para um sistema que possibilite a sua infiltração nos solos, pela utilização de poços
absorventes.
As águas pluviais recolhidas nas coberturas inclinadas com recurso a caleiras, serão conduzidas
para dois tubos de queda a colocar na fachada principal e a dois na fachada posterior.
Os tubos de queda a colocar na fachada principal conduzirão as águas recolhidas, por
gravidade, para a rede pública de drenagem de águas pluviais, através da câmara de ramal de ligação.
Os tubos de queda da fachada posterior conduzirão as águas recolhidas para um poço de
infiltração.
As águas provenientes do despejo da piscina serão encaminhadas para a rede pública de
drenagem de águas pluviais, com o auxílio de meios mecânicos de bombagem, para câmaras que se
encontrem ao mesmo nível que o arruamento e, posteriormente, conduzidas por gravidade para o
colector público.

Em coberturas inclinadas as águas serão recolhidas pelo recurso a caleiras.


Em coberturas planas serão realizadas pequenas pendentes na cobertura, com uma inclinação
mínima de 0.5%, executadas através de uma camada de forma em betão leve. As águas serão
recolhidas pelo recurso a ralos e conduzidas, através de ramais de descarga, aos tubos de queda.

Os tubos de queda, que recolhem as águas provenientes das caleiras e ralos, ligam a uma rede
de colectores enterrada que tem instalado a jusante um poço de infiltração, tal como se indica nas
peças desenhadas.

3.1. EVACUAÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS


As águas pluviais recolhidas na rede predial serão conduzidas à rede pública de drenagem de
águas pluviais e para um sistema que possibilite a sua infiltração nos solos, pela utilização de poços
absorventes seguindo todas as normas regulamentares.

Página 7
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

3.2. TRAÇADO DA REDE


O traçado das tubagens é idealizado de modo a que seja constituído por troços rectos,
desenvolvendo-se vertical e horizontalmente, ligados entre si por acessórios adequados.

As tubagens não poderão desenvolver-se sob elementos de fundação ou estar embutidos em


elementos estruturais.

3.2.1. CALEIRAS
As caleiras de recolha de águas pluviais podem ser rectangulares ou circulares e terão
inclinações que se situem entre 0,5 e 1,0%.

3.2.2. RALOS
Os ralos instalados para recolher as águas ao nível da cobertura deverão uma área útil igual ou
superior a 1,5 vezes o diâmetro dos tubos de queda que lhe estão associados.
Em coberturas em terraço não acessível serão utilizados ralos de pinha.

3.2.3. RAMAIS DE DESCARGA


Os ramais de descarga devem ser constituídos por troços rectilíneos, com inclinações não
inferiores a 0,5% e os troços verticais, caso existam, não podem ser superiores a 2,00metros.
A ligação dos ramais de descarga individuais aos tubos de queda deve ser feita através de
forquilhas.
A sua ligação directamente aos colectores prediais poderá ser realizada pela utilização de
forquilhas ou pela instalação de caixas de visita.

3.2.4. TUBOS DE QUEDA


Os tubos de queda devem desenvolver-se verticalmente com, preferencialmente, um único
alinhamento recto. Se as mudanças de direcção não poderem ser evitadas, deverão ser efectuadas por
curvas de concordância, não devendo o valor da translação ser superior a 10 vezes o diâmetro do tubo
de queda.

Os tubos de queda ligam-se aos colectores prediais através da utilização de câmaras de


inspecção.

Página 8
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

3.2.5. COLECTORES PREDIAIS


Os colectores prediais são enterrados e dotados de câmaras de inspecção no seu início, nas
mudanças de direcção, inclinação ou diâmetro e nas confluências. As câmaras deverão estar
distanciadas entre si, no máximo, de quinze metros.

3.2.6. CÂMARAS DE INSPECÇÃO


As câmaras de inspecção deverão ser instaladas de modo a estarem distanciadas entre si, no
máximo, de quinze metros e instaladas de acordo com o descrito nas condições técnicas presentes
neste documento.

Qualquer incompatibilidade em algum dos elementos indicados no projecto deverá ser


comunicada ao projectista. Entendendo-se, no âmbito da assistência técnica ao projecto, que
deve o projectista ser envolvido nas acções necessárias para a resolução de tais
incompatibilidades.

4. DIMENSIONAMENTO DA REDE
O dimensionamento das tubagens é realizado em função do material utilizado nas tubagens, do
desenvolvimento das tubagens, do tipo de superfície a drenar e da região pluviométrica em que será
construído o edifício.
A base de cálculo utilizada no dimensionamento de cada elemento constituinte da rede predial
de drenagem de águas pluviais é a definida pelo regulamento geral.

4.1. CAUDAIS CONSIDERADOS

4.1.1. CAUDAIS DE CÁLCULO


Os caudais de cálculo estão dependentes das precipitações previstas para cada região, obtidas
através da expressão e coeficientes seguintes:
I  a.t b

Página 9
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

em que:
I - intensidade de precipitação (mm/h)
t - duração da precipitação (min)
a,b - constantes dependentes da região, período de retorno e tempo de chuvada

Período de Regiões Pluviométricas


Retorno Região A Região B Região C
Anos a b a b a b
5 259,26 - 0,562 207,41 - 0,562 311.11 - 0,562
10 290,68 - 0,549 232,21 - 0,549 348,82 - 0,549
20 317,74 - 0,538 254,19 - 0,538 381,29 - 0,538
50 349,54 - 0,524 279,63 - 0,524 419,45 - 0,524
100 365,62 - 0,508 292,50 - 0,508 438,75 - 0,508

Os caudais de cálculo são determinados com base na estimativa das precipitações para a cidade
de Matosinhos, para um período de retorno de 5 anos e uma chuvada com a duração de 5 minutos, e
considerando que os pavimentos a drenar são impermeáveis (admite-se um coeficiente de escoamento
de valor unitário) pela utilização da expressão:
Q  C.I.A
em que:
Q - caudal de cálculo (l/min)
C - coeficiente de escoamento
I - intensidade de precipitação (l/min.m2)
A - área a drenar em projecção horizontal (m2)

4.2. CALEIRAS
O dimensionamento de caleiras é feito pela utilização da fórmula de Manning-Strickler, tendo em
consideração que a altura da lâmina líquida não deve exceder 7/10 da altura da secção transversal da
caleira, sendo estas circulares ou rectangulares:
Q  K.S.R H2 / 3 .i 1 / 2
em que:
Q - caudal de cálculo (m3/s)
K - coeficiente de rugosidade da tubagem (m1/3/s-1)
S - secção da tubagem ocupada pelo fluído (m2)
RH - raio hidráulico (m)

Página 10
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

i - inclinação (%)

O raio hidráulico é obtido pela expressão:


S
RH 
Dx
em que:
RH - raio hidráulico (m)
S - secção da tubagem ocupada pelo fluído (m2)
Dx - perímetro da secção líquida em contacto com as paredes da tubagem (m)

4.3. TUBOS DE QUEDA


O diâmetro dos tubos de queda deverá ser, pelo menos, do mesmo calibre do maior dos ramais
de ligação que a ele confluem, devendo considerando-se o mínimo regulamentar de 50 mm. As
tubagens devem estar, de preferência, no exterior da parede.

Quando um tubo de queda não se possa desenvolver num único alinhamento vertical e o valor
da translação seja superior a dez vezes o diâmetro da tubagem, este troço deverá ser dimensionado
como se de um colector predial se tratasse.

Os tubos de queda são dimensionados pela utilização da expressão:


 H
Q      ..D.H. 2.g.H
 D
em que:
Q - caudal de cálculo (m3/s)
D - diâmetro do tubo de queda (m)
H - carga no tubo de queda (m)
g - aceleração da gravidade (m/s2)
 - 0,350
0,453  entrada em aresta viva no tubo de queda

0,578  entrada cónica no tubo de queda

Página 11
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

4.4. RAMAIS DE DESCARGA, COLECTORES PREDIAIS E RAMAIS DE LIGAÇÃO


Os ramais de descarga, colectores prediais e ramais de ligação podem ser dimensionados para
escoamento de secção cheia, utilizando a fórmula de Manning-Strickler.

Os ramais de descarga terão um diâmetro mínimo de 40 mm (se forem aplicados ralos de pinha
o mínimo será 50mm) e uma inclinação mínima de 0,5%.

Os colectores prediais não podem ter um diâmetro menor que a maior das canalizações a eles
ligadas, devendo observar-se o diâmetro mínimo regulamentar de 100 mm e inclinações que variem
entre 1 e 4 %.

Para os ramais de ligação o diâmetro mínimo é 125mm e devem ser colocados com uma
inclinação entre 2 e 4%.

4.5. POÇOS DE INFILTRAÇÃO


O dimensionamento dos poços de infiltração foi realizado com base na metodologia proposta no
“Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e Drenagem de Águas” editado pelo LNEC.
A capacidade do poço será dada em função do seu volume de armazenagem e da sua
capacidade de infiltração no tempo.
Assim a altura da camada permeável abaixo da última inserção no poço é dada pela
expressão:

Q  t  Vol  Qi  D  h p  

Onde:
I = Caudal de cálculo (l/min)
t = tempo da chuvada (min)
Q i  Caudal infiltrável no terreno (l/m2/dia) – valor a ser confirmado no terreno mediante as
características do mesmo e recorrendo a ensaios de percolação;
D  Diâmetro do poço (m);
h p  Altura da camada permeável (m);

Página 12
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

Para efeitos de dimensionamento foi considerada uma chuvada de 30 minutos e admitido um


caudal infiltrável de 152 l/m2/dia.

5. CONDIÇÕES TÉCNICAS

5.1. TUBAGENS
As tubagens devem ser instaladas com os diâmetros, inclinação e traçado indicado no projecto.

5.1.1. MATERIAIS
O material utilizado nas tubagens da rede de drenagem de águas pluviais instaladas em valas é
o policloreto de vinilo SN4 (PVC-U SN4), de acordo com NP EN 1401 e para as restantes é o
policloreto de vinilo B (PVC-U Série B), de acordo com NP EN 1329.

A ligação dos troços de tubos é efectuada de acordo com instruções do fabricante, recorrendo a
acessórios do mesmo material e da mesma classe e garantindo uma total estanquidade. A união
poderá ser feita por colagem ou por interposição de um anel de estanquidade em neoprene.

Todos os tubos deverão ter marcado de forma indelével a marca do fabricante, o diâmetro
exterior nominal e a classe de pressão.

Em substituição do material preconizado para a realização de caleiras e tubos de queda, o PVC,


poderá ser utilizado, de acordo com indicações da Fiscalização ou do responsável pelo projecto de
arquitectura, a chapa zincada ou o aço inoxidável.

Também o tipo de secção prevista para caleiras (secção semi-circular) e tubos de queda (secção
circular) poderá ser alterada de acordo com indicações da Fiscalização ou do responsável pelo projecto
de arquitectura e desde que estejam garantidas as mesmas condições de escoamento, passando a ser
instaladas secções do tipo rectangular,

Página 13
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

5.1.2. TRAÇADO
Não é permitido o embutimento de tubagem no "miolo" de lajes ou massames. Quando for
indispensável embeber a tubagem no pavimento, mediante indicação do projecto ou de acordo com
indicações da Fiscalização, ela deverá situar-se na camada de regularização, interferindo o menos
possível com a parte estrutural.

Quando for indispensável que os tubos de queda ou os colectores prediais atravessem paredes,
pavimentos, ou outros elementos, devem aqueles ser envolvidos por uma manga em tubo de zinco ou
de PVC que permita o seu livre movimento. A tubagem não ficará no entanto em contacto com a
referida manga devendo para tal interpor-se um anel de borracha ou de plástico flexível. Nos casos em
que tal se justifique deve aquele espaço ser preenchido com material isolante térmico devidamente
protegido.

5.2. CÂMARAS DE INSPECÇÃO


As câmaras de inspecção deverão ser instaladas de acordo com o previsto nas peças
desenhadas, salvaguardando-se, de qualquer forma, uma distância entre si, no máximo, de quinze
metros.
As cotas das soleiras das caixas serão definidas a partir das inclinações definidas em projecto,
salvaguardando-se, no entanto, as inclinações regulamentares com um mínimo de 1% e um máximo de
4%.
O dispositivo de acesso é constituído por tampa quadrada de 0,60 x 0,60 m, de ferro fundido,
com vedação hidráulica, assente sobre aro metálico, podendo ter um rebaixo para enchimento de
acordo com o pavimento.
A classe das tampas deverá estar de acordo com a seguinte tabela (norma EN124):

Página 14
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

Grupo Classe Situação na via pública


1 A15 - no mínimo Áreas de uso exclusivo por peões e ciclistas
Passeios, zonas para peões e superfícies similares, áreas de estacionamento de vários pisos para
2 B125 - no mínimo
carros.
Dispositivos de protecção instalados nas bermas e nas valetas das ruas num máximo de 50 cm até ao
3 C250 - no mínimo interior da faixa e 20 cm até ao passeio, ambas medidas desde a face da guia em contacto com a faixa
de rodagem.
Faixas de estrada(incluindo ruas pedonais), bermas estabilizadas e áreas de estacionamento para todo
4 D400 - no mínimo
o tipo de viaturas.
5 E600 - no mínimo Áreas pelas quais circulam veículos de grande tonelagem, por exemplo, pistas de aeroportos, cais, etc.
6 F900 - no mínimo Áreas submetidas a cargas muito elevadas, por exemplo, pistas de aeroportos, etc.

As câmaras de inspecção serão executadas com recurso a blocos de betão (para alturas
inferiores a 1.00metros) ou com elementos prefabricados de betão, armados ou não, sobre boa
fundação de betão, sendo que as suas dimensões em planta variam com a profundidade de acordo
com o quadro seguinte.

Profundidade da câmara de inspecção Base Diâmetro


(m) (mxm) (m)
0,40 ≤ h ≤ 0,60 0,50 x 0,50
0,60 < h ≤ 1,00 0,80 x 0,80
1,00 < h ≤ 2,50 1,00 x 1,00 1,00
2,50 < h 1,25

A base das câmaras de inspecção deverá ser adaptada mediante o número de tubagens que
recebe, com dimensão mínima de 0.50x0.50m.
As câmaras de inspecção serão revestidas interiormente com boa argamassa de cimento e areia
fina, devendo ser executada, na sua base, uma meia cana bem queimada com cimento e afagado à
colher. A meia cana deverá ter altura igual ao diâmetro do colector de saída e duas superfícies com
inclinação não inferior a 10% com as partes mais altas junto às paredes da chaminé de visita. A meia
cana deverá ter ainda uma inclinação não inferior à menor inclinação dos colectores ligados à câmara
de inspecção, com um mínimo de 2%.

Nas caixas com altura superior a 1,0 m deverão ser instalados degraus em ferro fundido de
260x130x16 mm, ou varão de aço macio corrente, ø 25 mm, protegido contra a corrosão por
metalização, com as dimensões e amarrações ao corpo da câmara de acordo com a norma NP 883.

Página 15
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

5.3. ASSENTAMENTO DE TUBAGENS

5.3.1. TUBAGENS À VISTA


As tubagens à vista serão fixadas por braçadeiras que permitam a sua livre dilatação. As
distâncias entre braçadeiras ou quaisquer outros apoios variam com os respectivos diâmetros e serão
executadas de acordo com o respectivo documento de homologação.
Entre as braçadeiras e o tubo deve interpôr-se uma junta de material adequado, nomeadamente
borracha, de forma a apoiar os tubos sem aperto, a possibilitar-lhes pequenas deslocações sem
constrangimento e a evitar a transmissão de ruídos aos elementos da construção.

5.3.2. TUBAGENS ENTERRADAS


A largura útil das valas para colocação das tubagens, ao nível do fundo, não deve ser inferior a
0,65 m nem ao diâmetro máximo exterior do tubo, medido nas juntas, adicionado de 0,40 m.
A profundidade deve ser a correspondente ao nível de assentamento da tubagem, ou a esta
adicionada a altura necessária à construção do leito de assentamento, se o solo for mole ou muito mole
ou se for rochoso ou muito duro.

Nos casos em que o terreno seja mole ou muito mole, ou seja muito duro ou rochoso, deve criar-
se um leito de assentamento dos tubos substituindo-se o solo do fundo da vala, em toda a largura
desta, na espessura de 20 a 25 cm, no primeiro caso e de 10 a 15 cm no segundo, por uma camada de
areia ou de saibro ou, ainda, de betão magro. A areia ou saibro devem ser isentas de pedras de
dimensões superiores a 2 cm e ser devidamente compactadas depois de humedecidas.
Outra solução, que em casos de solos moles ou muito moles pode ser necessária, consiste em
realizar inferiormente ao leito de assentamento, uma laje de betão simples ou armado, com espessura
de pelo menos 10 cm, devidamente assente em solo compactado. O leito de assentamento a realizar
sobre a laje terá a espessura indicada para o caso de solo muito duro ou rochoso.

Se o solo apresentar consistência média, pode, ele próprio, quando permitido pela Fiscalização,
servir de leito dos tubos, depois de regularizado e isento de pedras e outros elementos eventualmente
contundentes para a tubagem.

Página 16
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

No aterro da vala poderão ser utilizados os produtos escavados ou solos de empréstimo, desde
que de boa qualidade e isentos de ramos, folhas, troncos, raízes, ervas, lixo ou quaisquer detritos
orgânicos.
O aterro deverá ser executado por camadas de 0,20 m, medida antes da compactação,
devidamente compactadas com equipamento adequado ao tipo de solo empregue. A compactação do
material de aterro deve ser feita cuidadosamente por forma a não danificar a tubagem e a garantir a
estabilidade dos pavimentos.

5.4. POÇOS DE INFILTRAÇÃO


Os poços de infiltração serão construídos em número e dimensões previstas nas peças
desenhadas.
As paredes laterais dos poços de infiltração poderão ser constituídas por alvenaria de tijolo
maciço, de pedra, blocos de cimento ou manilhas de betão.
Os materiais constituintes das paredes do poço de infiltração deverão ser colocados com juntas
abertas, ou orifícios, nas zonas de cota inferior à da descarga das águas pluviais e estanque nas zonas
superiores. Acima do nível do colector de entrada, as juntas dos elementos constituintes das paredes
deverão ser argamassadas, com forma de garantir a sua estanquidade e a sua altura deverá ser cerca
de 1 metro.
Exteriormente, na zona permeável, os poços deverão ser envolvidos com material drenante
(brita, escória, etc.) de espessura não inferior a 0.15 m, protegido com geotextil que evite a sua
colmatação.
Como fundação deverá construir-se um leito de material drenante, do tipo referido para a
evolvente exterior, de espessura compreendida entre 0.40 e 0.60 m.
Os poços deverão ser dotados superiormente de uma cobertura que lhe possibilite o acesso,
cuja concepção deverá ser idêntica às tampas das câmaras de inspecção, devendo ficar posicionada
de preferência ligeiramente acima do terreno (0.10 a 0.15 m).
O poço de infiltração deverá ser construído de acordo com pormenor das peças desenhadas.

Página 17
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

5.5. OMISSÕES
Nos casos em que se verificarem omissões nas peças desenhadas ou escritas relativamente aos
trabalhos a executar cumprir-se-ão as disposições regulamentares vigentes, e nomeadamente o
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de
Águas Residuais (Decreto Regulamentar nº 23/95 de 23 de Agosto).

Relativamente a materiais deverão ser respeitadas as informações técnicas do respectivo


fabricante de entre as quais se salientam as relativas aos cuidados a ter no transporte, no
armazenamento e nas operações necessárias à sua aplicação.

Quando se trate de situações mais específicas não contempladas nos documentos


anteriormente referidos dever-se-ão esclarecer as dúvidas ou omissões existentes junto do projectista
antes de prosseguir com o trabalho em causa.

6. CÁLCULO
O cálculo da rede de distribuição de água é efectuado de acordo com o descrito e apresentado
em anexo.

7. ENSAIO DE ESTANQUIDADE
Deverá proceder-se a um ensaio de estanquidade com água, submetendo as tubagens a carga
igual à resultante de eventual obstrução. O ensaio deve ser efectuado seguindo o descrito no
regulamento geral.

Página 18
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

8. SEGURANÇA
Em todos os trabalhos necessários para a execução de rede predial projectada deverão ser
observadas, em matéria de segurança, todas as medidas de prevenção previstas na legislação
aplicável bem como aquelas que se encontrem presentes no Plano de Segurança e Saúde
implementado na obra.

Fafe, Agosto de 2020

A técnica responsável

_______________________________________
Anabela Freitas Salgado, engenheira Civil

Página 19
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

ANEXO I
- MEMÓRIA DE CÁLCULO

Página 20
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

Dimensionamento de caleiros retangulares


Tubagem Área a Caudal Inclinação Dimensões Caudal
Drenar Cálculo Base Altura Máximo Escoado
m2 l/min % mm mm l/min

Cal1 5,0 8,7 0,5% 200 100 910,6


Cal2 26,7 46,7 0,5% 200 100 910,6
Cal3 35,0 61,2 0,5% 200 100 910,6
Cal4 21,6 37,8 0,5% 200 100 910,6

Dimensionamento de tubos de queda


Tubo Caudal das Área a Caudal Carga no Diâmetro Diâmetro Caudal
de Ligações a montante ligações a montante Drenar Cálculo Tubo de Queda Comercial Interior Máximo Escoado
Queda l/min m2 l/min mm mm l/min

P1 Cal 1 , Cal 4 46,5 46,5 30 90 83,6 209,9


P2 Cal 1, Cal 2 55,4 55,4 30 90 83,6 209,9
P3 Cal3 61,2 61,2 30 90 83,6 209,9
P4 Cal 4 37,8 37,8 30 90 83,6 209,9
P5 P3 61,2 12,1 82,4 30 90 83,6 209,9
P6 P4 37,8 12,1 59,0 30 90 83,6 209,9

Dimensionamento de colectores prediais


T roço d e T u b ag em Ligações Caudal lig. Área a Caudal Inclinação Diâmetro Diâmetro Caudal Máx.
a montante a montante Drenar Cálculo Comercial Interior Escoado
M on tan te Ju san te l/min m2 l/min % mm mm l/min

CI1 CI2 5,0 8,8 2,0% 110 102,4 698,1


CI2 CI3 CI1, P5 91,2 91,2 2,0% 110 102,4 698,1
CI3 CI4 CI2, P6 150,3 150,3 2,0% 110 102,4 698,1
CI4 POÇO CI3 150,3 150,3 2,0% 110 102,4 698,1

CRL L. Rede P1, P2 101,9 20,0 136,9 2,0% 125 116,4 982,4

Dimensionamento de poços de infiltração


Caudal das Tempo de Volume de Número de Diâmetro dos Profunidade dos Capacidade de Caudal infiltrável Volume infiltrado nos Capacidade total de
ligações a armazenamento armazenamento poços de poços de poços de armazenamento dos nos poços poços de infiltração armazenamento e
montante pretendido necessário infiltração infiltração infiltração poços infiltração instalada

l/min min m3 uni m m3 l/m2/dia m3/dia m3/dia

150,3 30,0 4,5 1 1,20 3,00 3,39 151,0 1,7 5,1

Página 21
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM
PEDRO MIGUEL CRUZ CORREIA MACHETE PEREIRA
ALTERAÇÃO DE EDIFICAÇÃO
088.20.DAP.LIC.00.PE.01_MD

ANEXO II
- PEÇAS DESENHADAS

Página 22
RUA MAJOR MIGUEL FERREIRA, 50-1º ▪ 4820 - 276 FAFE ▪ PORTUGAL ▪ TEL.: 00 351 253 495 844 ▪ FAX: 00 351 253 495 845 ▪ PN10ENGENHARIA@GMAIL.COM ▪ WWW.PN10ENGENHARIA.COM

Você também pode gostar