Laudo Ed. Atlanta Final Epc PDF

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LAUDO TÉCNICO DE EDIFICAÇÃO
EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
PROPRIETÁRIO: EDIFÍCIO RESIDENCIAL ATLANTA
RESPONSÁVEL TÉCNICO: SERGIO ANTONIO MIOTTA

CREA-PR- 104863/D
ENGENHEIRO CIVIL
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CASCAVEL - PR
2016
MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES
Rua Praça Padre Cassemiro Chichon, 371, Jardim Maria Luiza, Cascavel/PR
TEL: (45) 3306-6520 / CEL: (45)9828-5831 - (45) 9103-5634
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SUMÁRIO
1 CONDIÇÕES PRELIMINARES ......................................................................................... 9

2 OBJETIVO .......................................................................................................................... 10
4 INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................ 11
5 CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO ....................................................................... 14
6 INFORMAÇOES SOBRE O ELEMENTO PERICIADO .............................................. 16
6.1 ESTACIONAMENTO – PAVIMENTO INTERMEDIARIO ........................................... 20
6.2 ESTACIONAMENTO – PAVIMENTO TÉRREO ........................................................... 29
6.3 ESTACIONAMENTO – SUBSOLO 1 .............................................................................. 35
6.4 ÁREA DE DEPOSITO E EXTERNA ............................................................................... 44
6.5 ESTACIONAMENTO – SUBSOLO 2 .............................................................................. 46
7. CORREÇÃO DAS PATOLOGIAS .................................................................................. 52
8. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 53
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 55
10. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 57
11. TERMO DE ENCERRAMENTO................................................................................... 58

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LISTA DE MODELOS
Modelo 1 – Indicando modelo de laje acabada e de laje nivelada através do contrapiso. ..................................... 16

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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Indicando fachada do Edifício Residencial Atlanta. ............................................................................. 14

Figura 2 – Indicando a visualização do terreno pelo Geo Portal ........................................................................... 15
Figura 3 – Indicando irregularidades presentes no piso. ....................................................................................... 18
Figura 6 – Indicando ausência de canaleta para escoamento da água. .................................................................. 21
Figura 7 – Indicando início de desgaste superficial do piso. ................................................................................. 22
Figura 8 – Indicando desgaste superficial do piso. ................................................................................................ 22
Figura 9 – Indicando parte do piso em fase inicial de desgaste. ............................................................................ 23
Figura 10 – Indicando acabamento em desconformidade. .................................................................................... 23
Figura 11 – Indicando acabamento superficial do piso irregular. .......................................................................... 24
Figura 12 – Indicando acabamento em desconformidade na junta de dilatação. ................................................... 24
Figura 13 – Indicando desgaste superficial do piso. .............................................................................................. 25
Figura 14 – Indicando desgaste superficial do piso com fina camada de material poroso. ................................... 25
Figura 15 – Indicando desgaste superficial do piso. .............................................................................................. 26
Figura 16 – Indicando acumulo de poeira devido ao desgaste do piso. ................................................................. 26
Figura 17 – Indicando acúmulo de material proso no superfície do piso devido ao desgaste do mesmo. ............. 27
Figura 18 – Indicando poeira devido ao desgaste do piso. .................................................................................... 27
Figura 19 – Indicando diferença de nível entre placas de concreto. ...................................................................... 28
Figura 20 – Indicando diferença de nível entre placas de concreto. ...................................................................... 28
Figura 21 – Indicando canaleta para escoamento da agua em desconformidade. .................................................. 29
Figura 22 – Indicando oxidação da barra de proteção da canaleta. ....................................................................... 30
Figura 23 – Indicando degradação da barra de proteção da canaleta..................................................................... 30
Figura 24 – Indicando degradação do material presente na canaleta para caída de agua. ..................................... 31
Figura 25 – Indicando caimento irregular da canaleta, ocasionando o empoçamento da agua. ............................ 31
Figura 26 - Indicando empoçamento da agua em sentido contrário ao tubo de escoamento de agua. ................... 32
Figura 27 – Indicando manchas de infiltração provenientes do estacionamento do pavimento intermediário. ..... 32
Figura 28 - Indicando manchas de infiltração provenientes do estacionamento do pavimento intermediário. ..... 33
Figura 29 – Indicando fissuração nas placas da laje de concreto. ......................................................................... 34
Figura 30 – Indicando fissuração e desgaste nas placas da laje de concreto. ........................................................ 34
Figura 31 – Indicando fissuração na placa da laje de concreto e degradação do piso. .......................................... 35
Figura 32 - Indicando ausência de vibração na concretagem da laje, deixando assim a armadura aparente e propensa
a oxidação. ............................................................................................................................................................. 36
Figura 33 – Indicando fissuração da rampa de acesso ao pavimento térreo, vista pelo teto do subsolo 1. ............ 37
Figura 34 – Indicando fissuração no piso da rampa. ............................................................................................. 38
Figura 35 – Indicando fissuração e desgaste no piso da rampa. ............................................................................ 38
Figura 36 – Indicando desgaste na superfície do piso, ocasionando poeira. ......................................................... 39
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Figura 37 – Indicando desgaste do piso................................................................................................................. 39

Figura 38 – Indicando fissuração ao longo da placa de concreto. ......................................................................... 40
Figura 39 – Indicando fissuração ao longo da placa de concreto. ......................................................................... 40
Figura 40 - Indicando desgaste do piso e fissuração da laje de concreto............................................................... 41
Figura 41 – Indicando degradação da grade de proteção da canaleta. ................................................................... 41
Figura 42 – Indicando degradação do material da canaleta. .................................................................................. 42
Figura 43 – Indicando piso com superfície irregular e canaleta com caída em desconformidade. ........................ 42
Figura 44 – Indicando canaleta com caimento em desconformidade. ................................................................... 43
Figura 45 – Indicando empoçamento da agua devido a desconformidade do caimento da canaleta. .................... 43
Figura 46 – Indicando a ausência da parte superior da canaleta. ........................................................................... 44
Figura 47 – Indicando fissuração no piso da área externa ..................................................................................... 44
Figura 48 – Indicando fissuração no piso da área do lixo...................................................................................... 45
Figura 49 – Indicando fissuração na rampa da área externa, que dá acesso ao estacionamento pelo térreo. ......... 45
Figura 50 – Indicando declividade do piso contraria ao ralo. ................................................................................ 46
Figura 51 – Indicando o acabamento do ralo e o local da infiltração. ................................................................... 46
Figura 52 - Indicando infiltração na laje, proveniente da área externa. ................................................................. 47
Figura 53 – Indicando infiltração na viga, proveniente da área externa. ............................................................... 48
Figura 54 – Indicando manchas de infiltração na laje, provenientes da área externa. ........................................... 48
Figura 55 – Indicando degradação superficial do piso. ......................................................................................... 49
Figura 56 – Indicando fissuração devido a movimentação da placa de concreto, entre as vagas de estacionamento
dos apartamentos 502 e 204. ................................................................................................................................. 49
Figura 57: Indicando placa em movimentação entre as vagas de estacionamento dos apartamentos 501 e 204. .. 50
Figura 58 – Indicando fissuração na região da vaga de estacionamento do apartamento 1402. ............................ 50
Figura 59 – Indicando degrau na vaga 1006. ......................................................................................................... 51
Figura 61 – Indicando canaleta com empoçamento de agua devido a caída em desconformidade. ...................... 52
Figura 61 Indicando tabela 7 da NBR 15575 de 2012. .......................................................................................... 56

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LISTA DE PROJETOS
Projeto 1 – Indicando planta baixa do estacionamento no pavimento intermediário. ........................................... 20

Projeto 2 – Indicando planta baixa do pavimento térreo. ...................................................................................... 29
Projeto 3 – Indicando planta baixa do pavimento subsolo 1. ................................................................................ 35
Projeto 4 – Indicando planta baixa do subsolo 2. .................................................................................................. 47

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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Indicando as anomalias e tamanho de suas aberturas ............................................................................. 12

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LAUDO TÉCNICO
Sergio Antonio Miotta, brasileiro, casado estabelecido na Rua Machado de Assis, 659,
Centro, na cidade de Cascavel-PR, identidade nº. 112.735.494-0, Engenheiro Civil com registro
CREA PR 104863/D PR, vem apresentar laudo técnico de piso do estacionamento do Edifício
Residencial Atlanta inscrito com CNPJ: 08.651.984/0001-82, edificação localizada na Rua
Salgado Filho, nº 2611 - bairro Centro, loteamento Centro, Quadra 0324, Lote 012-A, na cidade
de Cascavel – PR
Este laudo técnico foi norteado e obedece as diretrizes preconizadas pelas normas
brasileiras aprovadas pela ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas e igualmente
exigido, em todas as manifestações escritas, pareceres e laudos.
A realização deste trabalho é de responsabilidade e exclusiva competência do
profissional signatário, habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia CREA-PR, de acordo
com a Lei Federal n° 5194/66 e, entre outras, as Resoluções n° 205, 218, 325 do CONFEA.

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1 CONDIÇÕES PRELIMINARES
Visa o autor, com o presente laudo, determinar às condições do estacionamento

localizado no imóvel, que segundo entende, devido ao não seguimento das normas vigentes
estão surgindo anomalias prejudicando assim a vida útil do piso dos pavimentos de garagem e
consequentemente da edificação.
A desconformidade em relação à algumas normas e prescrições técnicas da construção
civil estão aparentes em todo o estacionamento, tais como: deterioração superficial do piso do
pavimento e fissuração de laje do estacionamento.
Ao decorrer do laudo serão demonstradas as anomalias e apontadas as causas das
mesmas.

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2 OBJETIVO
Resume-se em proceder à averiguação de procedimentos técnicos investigativos da

engenharia diagnóstica na constatação de manifestações patológicas existentes no imóvel,
através de diligências e check up da edificação, visando descrever as patologias na edificação
laudada, oriundas do “modus operandis”, da aplicação de produto sem a técnica, principalmente
no acabamento do mesmo.
O imóvel está situado na Rua Salgado Filho, nº 2611, Edifício Residencial Atlanta,
bairro Centro, loteamento Centro, Quadra 0324, Lote 012-A, na cidade de Cascavel – PR.
O projeto arquitetônico foi aprovado na Prefeitura Municipal de Cascavel sob
protocolo nº 29435/07 e data da aprovação dia 01/08/07, tendo ainda alvará de construção nº
350/13 sob protocolo nº 29435/07 e datado no dia 01/08/07.
Esta edificação tem como responsável técnico pelo projeto arquitetônico e execução,
o Arquiteto João Batista Zanatta, portador do CREA-SC nº4995/D.
Atendendo à NBR 5674/2012 da ABNT-Normas de Manutenção de Edificações,
especificações técnicas de colocação, instalação e reparos de itens utilizados na construção de
edificações e a outras Normas Brasileiras vinculadas ao ramo da construção civil, foi executado
este laudo técnico para apreciação dos envolvidos no processo.
Fundamenta-se também na Norma de Inspeção Predial do IBAPE Nacional e
IBAPE/SP, Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia.
ABNT NBR 13752-Perícias de Engenharia na Construção Civil.
As análises, opiniões e conclusões expressas no presente são baseadas em dados,
diligências, pesquisas e levantamentos verificados “in loco”.
O signatário declara ainda, não ter interesse presente ou futuro, próprio ou de
familiares no imóvel periciado.

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4 INFORMAÇÕES GERAIS
A ABNT, entidade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940, é o órgão

responsável pela normalização técnica no Brasil.
Entre as inúmeras normas técnicas (sigla NBR), citaremos em especial, às que estão
diretamente relacionadas aos problemas executivos e interferências expostos neste Laudo:
- NBR 13.752/1996 - Perícias de Engenharia na Construção Civil, são vícios,
anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados aos
fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor. Podem
decorrer de falha de projeto ou de execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua
utilização ou manutenção.
- NBR 6118 - Projetos de Estrutura de Concreto, que relata:
(1) Estados Limites de Serviço: são aqueles relacionados à durabilidade da
estrutura, aparência, conforto do usuário e a boa utilização funcional da mesma.
(2) Estados Limites Últimos: são estados que por sua simples ocorrência
determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção.
Usualmente devem ser considerados os estados limites últimos caracterizados por:
a) perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como corpo rígido;
b) ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
c) transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático;
d) instabilidade por deformação;
e) instabilidade dinâmica (ressonância).
(3) Patologia: Nas edificações dedica-se ao estudo de problemas dos edifícios e as
alterações funcionais causadas no mesmo. Essas patologias podem ter sido adquiridas durante
a execução da obra, ou seja, fazendo comparação com a medicina, podem terem sido adquiridas
congenitamente.
(4) Fissuras: É o estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta
aberturas finas e alongadas na sua superfície; em geral, a fissura não representa sinal de
gravidade na estrutura, em alguns casos, porém, podem ser o sinal de uma possível rachadura
em alguma peça estrutural (laje, viga ou pilar).
(5) Trincas: É o estado em que um determina do objeto ou parte dele se apresenta
partido, separado em partes, as trincas, por representarem a ruptura dos elementos, podem

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diminuir a segurança dos componentes estruturais de uma edificação, de modo que mesmo que
seja quase imperceptível deve ter as causas minuciosamente pesquisadas.
(6) Rachaduras: É o estado em que um determina do objeto ou parte dele apresenta
uma abertura de tal tamanho que ocasiona interferências indesejáveis, pela rachadura da parede
entra vento e água da chuva, as rachaduras, por proporcionarem a manifestação de diversos
tipos de interferências, devem ser analisadas caso a caso e serem tratadas do seu fechamento.
(7) Fenda: Abertura de 5 a 10 mm.
(8) Brecha: Abertura feita numa muralha, num tapume, numa parede.
Tabela 1 Indicando as anomalias e tamanho de suas aberturas

Anomalias Aberturas (mm)
Fissura Até 0.5
Trinca De 0.5 a 1.5
Rachadura De 1.5 a 5.0
Fenda De 5.0 a 10.0
Brecha Acima de 10.0
Fonte: Adriano de Paula e Silva, UFMG
(9) Modus operandis: (plural: modi operandis) é uma expressão em latim que
significa “modo de operação”. Utilizada para designar uma maneira de agir, operar ou executar
uma atividade seguindo sempre os mesmos procedimentos. Esses procedimentos são como se
fossem códigos.
(10) Base de Concreto: laje de concreto, com ou sem armadura.
(11) Piso de Alta Resistência: Revestimento de superfície de pisos, constituído por
uma argamassa de alta resistência mecânica, que tem a finalidade principal de uniformizar a
dureza superficial do piso atribuindo-lhe propriedades que garantam sua resistência a esforços
mecânicos de abrasão e impacto.
(12) Contrapiso de correção: Camada de argamassa de cimento e areia destinada a
regularizar imperfeições de nivelamento da base de concreto. Tem a finalidade de amortecer as
tensões existentes entre a base de concreto e o piso de alta resistencia, de forma a reduzir,
principalmente, os efeitos de retração.
(13) Retração do concreto: A retração é o processo de redução de volume que ocorre
na massa de concreto, ocasionada principalmente pela saída de água por exsudação (retração

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plástica e por secagem ou hidráulica). Entretanto, existem outros fenômenos no concreto que
também provocam outros tipos de retração: retração química, retração autógena e térmica.
(14.1) Retração plástica: Ocorre pela perda de água do concreto por
exsudação, em seu estado fresco. Este processo é acelerado pela exposição de sua superfície às
intempéries como vento, baixa umidade relativa do ar e aumento da temperatura ambiente
(14.2) Retração por secagem/hidráulica: Ocorre da mesma maneira que a
retração plástica, porém com o concreto já no estado endurecido.
(14.3) Retração química: Ocorre devido à redução de volume desde o

momento que se inicia a hidratação, pois os produtos gerados neste processo têm volumes
menores que àqueles materiais que deram origem à reação (cimento e água).
(14.4) Retração autógena: A água utilizada na reação de hidratação sai dos

poros capilares do concreto e, assim, reduz seu volume.
(14.5) Retração térmica: É a retração provocada pelo calor liberado na reação

de hidratação. Esta reação é exotérmica e o calor liberado expande o concreto em um primeiro
momento. Ao se resfriar ocorre uma redução de volume denominada retração térmica.
(14) Cura química em pisos de concreto: Processo feito através de aspersão
de produto químico, que forma um filme sobre a superfície evitando a evaporação da água.
(15) Cura do concreto: processo técnico utilizado para, dentre outros,
desacelerar a evaporação (pela ação do sol e dos ventos) da água de amassamento utilizada na
fabricação do concreto e permitir a completa hidratação do cimento.
(16) Vida útil de projeto: Por vida útil de projeto, entende-se o período de
tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, sem intervenções
significativas, desde que atendidos os requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista
e pelo construtor, bem como de execução dos reparos necessários decorrentes de danos
acidentais

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5 CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO
Residência multifamiliar localizada na Rua Salgado Filho, nº 2611, Edifício

Residencial Atlanta, bairro Centro, loteamento Centro, Quadra 0324, Lote 012-A, na cidade de
Cascavel – PR.
A edificação está localizada em zona de característica residencial, dotada de via com
pavimentação regular, servida pelos serviços Públicos como água, esgoto, energia elétrica,
telefone.
A Figura 1 indica a parte frontal da edificação laudada.
Figura 1 - Indicando fachada do Edifício Residencial Atlanta.
A Figura 2 ilustra a visualização do terreno onde se localiza a presente edificação,

através do site da Prefeitura Municipal de Cascavel – Geo Portal.
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Figura 2 – Indicando a visualização do terreno pelo Geo Portal

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6 INFORMAÇOES SOBRE O ELEMENTO PERICIADO
O estacionamento situado no Edifício residencial Atlanta possui desconformidade no

que tange a execução do estacionamento, pois verificou-se que as normas em vigência não
foram seguidas, constatando assim anomalias na laje/piso de concreto.
Nas diligencias “in loco” foram observadas irregularidades quanto a execução do piso
em concreto, pois não foi respeitado o traço por norma, causando assim a retração do concreto
e anomalias em diversos pontos do estacionamento que comprometem toda a parte superficial
do piso e da estrutura, pois ao atingir a armadura, a mesma pode entrar em oxidação.
A retração do concreto ocasiona fissuras no piso, pelas quais ocorre a infiltração de
água e, consequentemente o comprometimento da armadura, que ao entrar em contato com água
oxida. O comprometimento da armadura causa, também, o comprometimento da estrutura.
A edificação em questão foi vistoriada nos dias 27/07/2016, e 12/08/2016, nas vistorias
foram analisadas todas as anomalias identificadas e fotografadas para elaboração do laudo.
O sistema construtivo utilizado no estacionamento (subsolo) do Edifício Residencial
Atlanta, foi o denominado “laje zero”. Esse sistema, em oposição ao sistema comum de
construção, é executado conforme modelo abaixo:
Modelo 1 – Indicando modelo de laje acabada e de laje nivelada através do contrapiso.
O sistema de “laje zero” é também chamado de laje acabada, justamente por não
necessitar de acabamentos. Quando da execução, há o cuidado para deixar o concreto já
nivelado, descartando a necessidade de utilizar o contrapiso para regularizar o nível.
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No sistema comum, a laje é executada seguindo os parâmetros do projeto estrutural e,

após a devida cura do concreto, o contra piso é executado para a regularização do nível do piso.
Somente após a execução do contra piso é que se executa o revestimento final do piso.
No caso da laje zero, o acabamento final é feito sobre a própria superfície da laje, visto
que não há a necessidade de contra piso.
Conforme normas em vigência, o sistema de laje acabada não é considerado adequado
para estacionamentos, pois há uma grande incidência de rachaduras e trincas no concreto devido
ao processo de retração.
As trincas e rachaduras usualmente detectadas nas superfícies das lajes zero, são
advindas na maior parte da retração plástica, da retração hidráulica, da retração térmica ou ainda
das ações físicas atuantes, afetando assim a vida útil estrutural.
Conforme NBR 6118/2014 – Projeto de Estruturas em Concreto - Procedimento
cita no item 13.4.2 “A abertura máxima característica “wk” das fissuras, desde que não exceda
valores da ordem de 0,2 mm a 0,4 mm, (conforme Tabela da norma) sob ação das combinações
frequentes, não tem importância significativa na corrosão das armaduras passivas.
Como para as armaduras ativas existe a possibilidade de corrosão sob tensão, esses
limites devem ser mais restritos em função direta da agressividade do ambiente, dada pela classe
de agressividade ambiental.
Na norma são dados valores-limites da abertura característica wk das fissuras, assim
como outras providências, visando garantir proteção adequada das armaduras quanto à
corrosão. Entretanto, devido ao estágio atual dos conhecimentos e da alta variabilidade das
grandezas envolvidas, esses limites devem ser vistos apenas como critérios para um projeto
adequado de estruturas.”
Já no item 6.2.2, a norma cita que: “O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como
um todo ou às suas partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer
consideração especial com valor de vida útil diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos
de apoio e juntas de movimentação.”
No caso do Edifício Residencial Atlanta, existem muitas juntas de dilatação na junção
das placas de concreto, o que necessita de uma manutenção diferente e mais frequente.
Para garantir que a vida útil seja respeitada, é necessário ter alguns fatores aliados,
sendo eles, cuidado e execução de um projeto adequado conforme a norma, respeitar o projeto
e as técnicas quando da execução da estrutura, manutenção periódica e uso adequado.

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O estacionamento do Edifício Atlanta se enquadra no meio agressivo moderado, com

um pequeno risco de deterioração estrutural.
As figuras abaixo demonstram a irregularidade da superfície, os desgastes superficiais
devido ao esforços gerados pela circulação de carros no ambiente e as anomalias ocasionadas
devido a desconformidade quando da execução do piso de concreto.
Verifica-se que a superfície do piso em concreto possui muitas saliências e reentrâncias
em todo seu corpo, prejudicando assim o perfeito acabamento do piso das garagens conforme
pode ser visto nas figuras abaixo.
Figura 3 – Indicando irregularidades presentes no piso.

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O desgaste superficial se deve a não observância quanto ao caimento do piso em

direção ao ralo, pois o acumulo de agua em superfícies de concreto pode gerar diversas
anomalias que comprometem a estrutura das lajes, pilares e vigas.
Como pode ser observado no Edifício Residencial Atlanta, o caimento está em
desconformidade com a norma, ocasionando assim os desgastes no piso vistos no decorrer do
laudo.

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O desgaste observado no piso do Edifício Atlanta é causado pela pulverulência ou

friabilidade da superfície do concreto armado, esse fato pode ter origem no traço inadequado
do concreto, devido ao baixo consumo de cimento.
Esse desgaste também se dá devido a deficiência do piso, no que tange à resistência ao
trafego de veículos e a impactos de carga e descarga de materiais, visto que a resistência do
piso deveria seguir as prescrições técnicas previstas por norma.
O fator água-cimento influencia, pois o excesso de agua no concreto migra para a
superfície da laje e evapora, o que posteriormente causa um acabamento poroso da superfície
sem a devida resistência à abrasão.
Essa condição é presente em solos friáveis de subsolos, onde os agregados finos
presentes no concreto se desprendem, expondo assim os agregados graúdos, fator esse que
causa uma poeira incomoda na garagem.
6.1 ESTACIONAMENTO – PAVIMENTO INTERMEDIARIO
O projeto 1 indica a planta baixa do estacionamento localizado no pavimento

intermediário.
Projeto 1 – Indicando planta baixa do estacionamento no pavimento intermediário.
No pavimento intermediário, na região de junção da rampa com hall da garagem, não

foi executada a canaleta para captação/desvio de água proveniente da lavagem do ambiente.
Este fato reflete diretamente no acúmulo de água que, quando da lavagem do piso da
garagem, parte da mesma desloca-se para hall do ambiente, comprometendo assim a segurança
do moradores, pois o piso em azulejo fica liso podendo ocasionar queda dos moradores.

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Figura 6 – Indicando ausência de canaleta para escoamento da água.
O desgaste do piso, como já citado acima, é proveniente da não resistência do piso à

abrasão, pois quando os carros se movimentam, causam uma carga na estrutura do piso, o qual
não resiste e começa a desgastar.
Esse desgaste afeta desde a estrutura do piso, até a saúde dos moradores. Pois além de
comprometer a seguridade e a funcionalidade estrutural da laje, ocasiona uma poeira incomoda,
a qual entra pelas vias respiratórias e ocasiona alergias e desconfortos.
Neste caso em especial se torna uma anomalia que agride o meio (estrutura) e os
usuários/proprietários.

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Figura 7 – Indicando início de desgaste superficial do piso.
Figura 8 – Indicando desgaste superficial do piso.

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Figura 9 – Indicando parte do piso em fase inicial de desgaste.
Foi observado na vistoria, que as juntas de dilatação do piso estão em

desconformidade. O acabamento está irregular, podendo ocasionar infiltrações no pavimento
imediatamente inferior a este, na região do teto do pavimento térreo, proveniente do piso do
pavimento intermediário.
Figura 10 – Indicando acabamento em desconformidade.

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Figura 11 – Indicando acabamento superficial do piso irregular.
Figura 12 – Indicando acabamento em desconformidade na junta de dilatação.
Verifica-se que em algumas regiões não há mais a proteção superficial do piso,

restando somente um material poroso, quando da circulação de veículo, forma uma poeira que
fica suspensa no ar, conforme indica a figura abaixo.

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Figura 14 – Indicando desgaste superficial do piso com fina camada de material poroso.

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Figura 16 – Indicando acumulo de poeira devido ao desgaste do piso.

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Figura 17 – Indicando acúmulo de material proso no superfície do piso devido ao desgaste do mesmo.
Figura 18 – Indicando poeira devido ao desgaste do piso.
Em algumas placas observou-se um nivelamento diferenciado entre as mesmas,

causando assim o desconforto no momento de dirigibilidade do veículo dentro do
estacionamento.
Este fator está associado a aceitabilidade sensorial e ao desconforto psicológico, visto
que causa um incomodo nos moradores ao transitarem com seus veículos sobre o piso.

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O desnível na junção das placas se deve à ausência de cuidados quando da execução

da estrutura, pois como citado acima, o sistema adotado para execução do piso foi o de laje
zero, fato este que não confere, pois deveria ter um perfeito nivelamento do piso.
Figura 19 – Indicando diferença de nível entre placas de concreto.
Figura 20 – Indicando diferença de nível entre placas de concreto.

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6.2 ESTACIONAMENTO – PAVIMENTO TÉRREO
O projeto 2 apresenta a planta baixa do estacionamento situado no pavimento térreo.
Projeto 2 – Indicando planta baixa do pavimento térreo.
As canaletas colocadas na junção da rampa com o hall de entrada estão em

desconformidade no que tange ao material aplicado relativo ao uso, vez que foi utilizado como
material da canaleta o ferro sem a devida proteção contra ferrugem e oxidação.
Este fato faz com que a parte metálica da canaleta, já com sinais de corrosão, está poída
conforme indica as figuras abaixo, e ainda não possui o fechamento total da abertura da
canaleta, vez que a parte superior ocupa somente parte da abertura.
Figura 21 – Indicando canaleta para escoamento da agua em desconformidade.

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Figura 22 – Indicando oxidação da barra de proteção da canaleta.
Figura 23 – Indicando degradação da barra de proteção da canaleta.

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Figura 24 – Indicando degradação do material presente na canaleta para caída de agua.
Outro fator verificado foi a ausência de caimento no interior da mesma para os ralos,
vez que, quando da presença de água, a mesma fica empoçada na região contrária ao ralo.
É de fundamental importância que esse fato seja regularizado, pois com o caimento
em desconformidade, ocorre o empoçamento de água.
Ambiente propício para oxidação da canaleta e para criação de mosquito transmissor
da dengue e de outras doenças, visto que o mosquito deposita seus ovos em agua parada.
Fator este que afeta diretamente a saúde e seguridade dos moradores do condomínio.
Figura 25 – Indicando caimento irregular da canaleta, ocasionando o empoçamento da agua.

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Figura 26 - Indicando empoçamento da agua em sentido contrário ao tubo de escoamento de agua.
Como já mencionado durante o laudo, devido às imperfeições das juntas de dilatação,

há o processo de infiltração. Este fato é observado na junção das vigas com a laje, conforme
indicam as figuras abaixo.
Figura 27 – Indicando manchas de infiltração provenientes do estacionamento do pavimento intermediário.

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Figura 28 - Indicando manchas de infiltração provenientes do estacionamento do pavimento intermediário.
Esta configuração construtiva confere características físicas desfavoráveis à

manutenção da vida útil estrutural da laje.
Vez que inexiste o necessário caimento para os ralos, o desgaste superficial dá-se na
própria laje, as trincas e rachaduras ficam expostas diretamente à atmosfera (saturada por gás
carbônico dos escapamentos dos veículos) e à penetração d’água de lavagem (contaminada por
produtos químicos e sujidade).
A presença de fissuras no piso do pavimento interfere diretamente na função estrutural
da laje, visto que através da fissura há a penetração de água e agentes atmosféricos,
comprometendo assim a armadura, item essencial para a resistência da estrutura.

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Figura 29 – Indicando fissuração nas placas da laje de concreto.
Figura 30 – Indicando fissuração e desgaste nas placas da laje de concreto.

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Figura 31 – Indicando fissuração na placa da laje de concreto e degradação do piso.
6.3 ESTACIONAMENTO – SUBSOLO 1
O projeto 3 indica a planta baixa do estacionamento localizado no subsolo 1.
Projeto 3 – Indicando planta baixa do pavimento subsolo 1.

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Uma anomalia comum no que tange à execução em desconformidade e ao descuidado

quando da vibração do concreto fresco, é o nicho de construção. O mesmo deixa a armadura
exposta, fator este que facilita a oxidação da armadura e comprometimento estrutural, conforme
pode ser observado na figura abaixo.
Figura 32 - Indicando ausência de vibração na concretagem da laje, deixando assim a armadura aparente e
propensa a oxidação.
Na figura abaixo pode ser observado uma fissura na junção dos pavimentos, nesta
região há uma grande circulação de veículos pela rampa.
Nota-se que a estrutura está danificada, portanto é necessário que se faça o
acompanhamento de abertura de fissuras como intuito de verificar se a mesma está aumentando.
Essa anomalia precisa de uma atenção especial e após a verificação da deformação
sugerir uma recuperação estrutural, visto que a rampa é o único acesso para veículos de um
pavimento ao outro.

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Figura 33 – Indicando fissuração da rampa de acesso ao pavimento térreo, vista pelo teto do subsolo 1.
Nas figuras abaixo, observam-se fissuras ao longo de toda a rampa, isso se dá devido
a movimentação constante de veículos. Este fato compromete a armadura, pois facilita a entrada
de agua e agentes atmosféricos pela fissura que, ao atingirem a armadura, iniciam processo de
degradação do aço.
Ainda na fase de projetos, esse fator deve ser observado e dimensionado corretamente,
para que a estrutura suporte as cargas que irá receber. Também é importante respeitar o limite
de inclinação de rampas para passagem de carros, que é de 20% conforme o código de obras de
Cascavel-PR.

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Figura 34 – Indicando fissuração no piso da rampa.
Figura 35 – Indicando fissuração e desgaste no piso da rampa.
Nos dois subsolos foi observada uma maior incidência de poeira que nos pavimentos
térreo e intermediário. Essa poeira é proveniente do desgaste superficial do piso.
O desgaste é ocasionado pela friabilidade da superfície do concreto ou pela
pulverulência do mesmo, que tem como origem o traço incorreto do concreto, devido ao baixo
consumo de cimento.
Se o fator agua-cimento for elevado também pode causar esse tipo de poeira pois a
agua migra para a superfície e evapora posteriormente, deixando a laje/piso com um

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acabamento poroso e sem a devida resistência à abrasão. Os agregados finos se desprendem,

expondo os agregados graúdos e causando essa poeira incomoda.
Fatores esses que, citados acima, podem ser associados as fotos abaixo.
Figura 36 – Indicando desgaste na superfície do piso, ocasionando poeira.
Figura 37 – Indicando desgaste do piso.
Nas figuras abaixo, observam-se fissuras ao longo de da placa de concreto, este fato
compromete a armadura, pois facilita a entrada de agua e agentes deletérios pela fissura que, ao
atingirem a armadura, iniciam processo de degradação do aço

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Figura 38 – Indicando fissuração ao longo da placa de concreto.
Figura 39 – Indicando fissuração ao longo da placa de concreto.

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Figura 40 - Indicando desgaste do piso e fissuração da laje de concreto.
Neste pavimento também foi observado o problema da canaleta na junção entre a

rampa de acesso ao estacionamento e o hall dos elevadores. Visto que as mesmas encontram-
se em desconformidade no que tange ao caimento da agua e material aplicado para tal situação.
Este fato faz com que parte da canaleta esteja puída conforme indica as figuras abaixo,
e ainda não possui o fechamento total da abertura da canaleta, vez que a parte superior ocupa
somente parte da abertura.
Figura 41 – Indicando degradação da grade de proteção da canaleta.

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Figura 42 – Indicando degradação do material da canaleta.
Figura 43 – Indicando piso com superfície irregular e canaleta com caída em desconformidade.

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Figura 44 – Indicando canaleta com caimento em desconformidade.
Figura 45 – Indicando empoçamento da agua devido a desconformidade do caimento da canaleta.

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Figura 46 – Indicando a ausência da parte superior da canaleta.
6.4 ÁREA DE DEPOSITO E EXTERNA

Na área externa todo o piso está fissurado ao longo de da placa de concreto, este fato
compromete a armadura e diminui a vida útil do pavimento, devido a entrada de agentes
deletérios pelas fissuras, causando transtorno e prejuízos.
Figura 47 – Indicando fissuração no piso da área externa

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Figura 48 – Indicando fissuração no piso da área do lixo.
Figura 49 – Indicando fissuração na rampa da área externa, que dá acesso ao estacionamento pelo térreo.
A declividade do piso está contraria ao ralo, vez que há o empoçamento de água na

lateral do mesmo e parte deste fluído infiltra para a estrutura conforme pode ser verificado in
loco e nas figuras abaixo.

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Figura 50 – Indicando declividade do piso contraria ao ralo.
Figura 51 – Indicando o acabamento do ralo e o local da infiltração.
6.5 ESTACIONAMENTO – SUBSOLO 2
O projeto 4 indica a planta baixa do estacionamento localizado no pavimento Subsolo

2.

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Projeto 4 – Indicando planta baixa do subsolo 2.
Verifica-se o processo de infiltração na junção viga com laje, oriunda da parte de cima
da edificação conforme citado no laudo.
Figura 52 - Indicando infiltração na laje, proveniente da área externa.

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Figura 53 – Indicando infiltração na viga, proveniente da área externa.
Figura 54 – Indicando manchas de infiltração na laje, provenientes da área externa.
Neste pavimento também ocorre a degradação superficial da placa de concreto

conforme indica as figuras abaixo e citado nos pavimentos superiores.

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Figura 55 – Indicando degradação superficial do piso.
Neste pavimento nas placas paralelas as vagas de garagem de número 502 e 204,
quando da passagem de veículos a mesma tem leve oscilação.
Neste caso em especial, poderá ocorrer a ruptura da peça por fadigação em função do
movimento da mesma, em consequência causando prejuízos ao condomínio no que tange a
manutenção da placa associado ao desgaste dos condôminos referente ao estacionamento de
outras vagas.
Figura 56 – Indicando fissuração devido a movimentação da placa de concreto, entre as vagas de estacionamento
dos apartamentos 502 e 204.

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Figura 57: Indicando placa em movimentação entre as vagas de estacionamento dos apartamentos 501 e 204.
Quando da diligencia na garagem do pavimento verificou-se que a garagem 1402

possui fissura na placa de concreto, este fato compromete a armadura e diminui a vida útil do
pavimento, devido a entrada de agentes deletérios pelas fissuras, causando transtorno e
prejuízos.
Figura 58 – Indicando fissuração na região da vaga de estacionamento do apartamento 1402.
Na garagem de 1006 possui um ressalto na placa de concreto da vaga, prejudicando

assim a entrada de veículo no local.

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Figura 59 – Indicando degrau na vaga 1006.
Na rampa de acesso ao subsolo 2 pelo subsolo 1, existe uma canaleta para captação e
escoamento da agua proveniente de chuvas, limpezas e outros fatores. Porém, a inclinação dessa
canaleta está em desconformidade, ocasionando o empoçamento de água.
Esse fato é de grande preocupação, pois agua parada é um ambiente totalmente
favorável ao depósito de ovos do mosquito transmissor da dengue e de outras doenças,
colocando em risco a saúde dos moradores do condomínio.

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Figura 60 – Indicando canaleta com empoçamento de agua devido a caída em desconformidade.
7. CORREÇÃO DAS PATOLOGIAS
De acordo com os itens descritos neste laudo, é necessário que se façam as correções
das patologias encontradas e as desconformidades relacionadas aos problemas envolvendo o
piso da garagem dos estacionamentos.
As prescrições técnicas citadas estão relacionadas à qualidade do serviço executado e
referenciada nos manuais técnicos de cada serviço a ser executado.
O construtor deverá executar, manutenir e ou reparar qualquer anomalia ou dano que
causar ao proprietário de acordo com este laudo.
Os itens relacionados abaixo deverão ser sanados em função dos vícios construtivos
ocasionados pela mão de obra, material não especificado pelo responsável técnico, da não
observância das normas e especificações técnicas.
 Lixamento superficial de todos o piso dos pavimentos.
 Nivelamento do piso dos pavimentos ou executar inclinação para os ralos ou
caixa de captação, com a finalidade de não deixar que água fique acumulada.
 Tratamento e manutenção das fissuras nos pavimentos da garagem inclusive das
rampas.
 Aplicação de material com resistência superficial.
 Pintura do piso se for o caso com material próprio para esta finalidade.

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 Colocação de ralos na canaletas, e refazimento da mesma com inclinação para o

ralo.
 Execução de canaletas em material não oxidante e ou canaletas com pintura
anticorrosiva.
 Analise estrutural de parte da rampa com verificação de abertura de fissura.
 Execução de novo piso na área externa, com execução de juntas de dilatação.
 Verificação de desníveis nos pavimentos, fazendo com que fique a laje das
garagens nivelada e sem ressaltos.
 Vedação dos locais na qual possuem infiltrações.
.
8. CONCLUSÃO
De acordo com o exposto neste laudo, foi possível observar que houveram alguns erros
na execução da piso do pavimento da garagem do edifício, que na qual estão em desacordo com
as normas relativas ao desempenho da estrutura.
Relativo a NBR 6118 estruturas de concreto procedimento onde cita os estados limites
segue que:
Estado Limite: Situação limite a partir da qual a estrutura deixa de atender a uma das
finalidades de sua construção.
Estado Limite Último: A edificação torna-se insegura. Ocorre o esgotamento da
capacidade de sustentação pela ruptura de seções, colapso da estrutura, perda de estabilidade,
deterioração por fadiga, neste caso em especial a parte com fissuras na rampa e outras fissuras
nos pavimentos citados no decorrer do laudo.
Estado Limite de Serviço: A edificação torna-se inadequada para o uso. Perde a
durabilidade, boa aparência, conforto do usuário, bom desempenho, neste caso enquadra-se o
piso com a poeira em aspersão e outras anomalias citadas no laudo.
Alguns itens como infiltrações e fissuras estão causando insegurança quando do uso
da edificação associado a falta de conforto da edificação e consequente perda da durabilidade.
Portanto para que a edificação não atinja o estado limite último é necessário que os
reparos considerados durante este laudo sejam executados.
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No piso em concreto dos pavimentos da garagem não caimento d’água para o ralo, em
consequência, participa ativamente no processo de degradação superficial e de redução da vida
útil estrutural, contrapondo-se ao item da NBR6118/ “PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO –PROCEDIMENTO, por exigir :“Deve ser evitada a presença ou acumulação de
água proveniente de chuva ou decorrente de água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies
de concreto armado”.
As fissuras detectadas nas superfícies da laje do pavimento da garagem, advindas por

retração plástica (perda d’água de amassamento pelas formas, agregados ou evaporação), ou do
assentamento plástico (por sedimentação do concreto/exsudação), ou da retração hidráulica
(perda d’água por evaporação da água de amassamento), ou da retração térmica (dilatação pela
elevação da temperatura por hidratação do cimento e posterior fissuração por resfriamento) ou
ainda das ações físicas atuantes, afetam a vida útil estrutural, conforme reza a
NBR6118/“PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO –PROCEDIMENTO”.
Como nestas fissuras ocorrem a penetração por agentes deletérios, podendo afetar a
vida útil da estrutural das lajes dos pavimentos, quer pela ação da água ou por agentes
relacionados aos gases expelidos pelos veículos, por se tratar de garagem.
Outra anomalia, presenciada no decorre do laudo relativa ao desgaste superficial do
piso, denotando a sua deficiência na capacidade de resistir ao tráfego de veículos, vez que a sua
resistência superficial deveria atender as exigências técnicas, que tem a finalidade principal de
uniformizar a dureza superficial do piso, atribuindo-lhe propriedades que garantam sua
resistência a esforços mecânicos de abrasão e impacto.

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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os fatos relatados e as figuras acima citadas e analisando as normas e

especificação técnica utilizada para execução do piso, verifica-se que a o piso do pavimentos
garagens está em desacordo com as mesmas.
Com base nestes itens pode-se concluir que:
a) Não foi realizada a obediência às normas técnicas vigentes para execução da piso dos
pavimentos garagens.
b) Falhas no acompanhamento técnico de profissional habilitado durante a execução da
piso.
c) Os vícios construtivos ocorridos durante a execução da edificação são decorrentes da
mão de obra com baixa qualidade e de não haver acompanhamento técnico compatível com a
execução da edificação associado aos materiais utilizados durante a execução da edificação.
A edificação laudada não seguiu um padrão de qualidade dentro de normas específicas para
cada etapa de construção como recomenda a NBR 15575, que trata do desempenho em
edificações habitacionais.
Essas patologias poderiam ter sido evitadas caso o “modus operandi” durante a execução
do piso das garagens fosse em conformidade com as normas e especificações técnicas de
aplicação de material conveniente para o uso.
Fato este comprovado pela NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho –

Parte 1: Requisitos gerais, no que tange a VPU (vida útil do projeto) – a tabela 7 descreve a
VUP dos sistemas descritos neste laudo.
O período de tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o

momento em que o seu desempenho deixa de atender aos requisitos do usuário preestabelecidos
é denominado vida útil.

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Figura 61 Indicando tabela 7 da NBR 15575 de 2012.
Quando passados pelo crivo desta norma os requisitos de durabilidade foram aprovados
conforme mensura a tabela 7 mostrada na figura 61 no que tange aos pisos internos.

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57
10. BIBLIOGRAFIA
*ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 Projeto e execução

de obras de concreto Armado, 2014.
*ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13752, Perícias de

Engenharia na Construção Civil. 1996.
*ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15575 de 2012, Norma de

Desempenho.
*BRASIL. Lei n°5194 de 24 de dezembro de 1996, Do Exercício Profissional da Engenharia,

da Arquitetura e da Agronomia.
*COELHO, R.A. Patologias das alvenarias. Belo Horizonte, 2008 (Apostila do curso
Patologia das Alvenarias, CREAMG- IMEC).
*THOMAZ, E. Trincas em edifícios. São Paulo,2007. (Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo - Instituto de Pesquisas Tecnológicas – 1989).

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58
11. TERMO DE ENCERRAMENTO
Tendo encerrado os trabalhos periciais, lavro o presente laudo técnico que contem 58
páginas numeradas sequencialmente, impressas e todas as vias rubricadas, exceto os anexos,
que segue devidamente datada e assinada, colocando-me a disposição para quaisquer
esclarecimentos que se fizerem necessários.
Firmo o presente.
Cascavel, 25 de agosto de 2016
____________________________
SERGIO ANTONIO MIOTTA
CREA/PR-104863/D
ENGENHEIRO CIVIL

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1

LAUDO TÉCNICO DE EDIFICAÇÃO

PROPRIETÁRIO: EDIFÍCIO RESIDENCIAL ATLANTA

RESPONSÁVEL TÉCNICO: SERGIO ANTONIO MIOTTA

1 CONDIÇÕES PRELIMINARES ......................................................................................... 9

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Figura 1 - Indicando fachada do Edifício Residencial Atlanta. ............................................................................. 14

Figura 37 – Indicando desgaste do piso................................................................................................................. 39

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Projeto 1 – Indicando planta baixa do estacionamento no pavimento intermediário. ........................................... 20

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Tabela 1 Indicando as anomalias e tamanho de suas aberturas ............................................................................. 12

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Visa o autor, com o presente laudo, determinar às condições do estacionamento

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Resume-se em proceder à averiguação de procedimentos técnicos investigativos da

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

A ABNT, entidade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940, é o órgão

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Tabela 1 Indicando as anomalias e tamanho de suas aberturas

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

(14.3) Retração química: Ocorre devido à redução de volume desde o

(14.4) Retração autógena: A água utilizada na reação de hidratação sai dos

(14.5) Retração térmica: É a retração provocada pelo calor liberado na reação

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

Residência multifamiliar localizada na Rua Salgado Filho, nº 2611, Edifício

Figura 1 - Indicando fachada do Edifício Residencial Atlanta.

A Figura 2 ilustra a visualização do terreno onde se localiza a presente edificação,

Figura 2 – Indicando a visualização do terreno pelo Geo Portal

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

6 INFORMAÇOES SOBRE O ELEMENTO PERICIADO

O estacionamento situado no Edifício residencial Atlanta possui desconformidade no

Modelo 1 – Indicando modelo de laje acabada e de laje nivelada através do contrapiso.

No sistema comum, a laje é executada seguindo os parâmetros do projeto estrutural e,

MAXIMUS PERÍCIAS & LAUDOS DE EDIFICAÇÕES

O estacionamento do Edifício Atlanta se enquadra no meio agressivo moderado, com

Figura 3 – Indicando irregularidades presentes no piso.

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Figura 4 – Indicando irregularidades presentes no piso.

Figura 5 – Indicando irregularidades presentes no piso.

O desgaste superficial se deve a não observância quanto ao caimento do piso em

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O desgaste observado no piso do Edifício Atlanta é causado pela pulverulência ou

6.1 ESTACIONAMENTO – PAVIMENTO INTERMEDIARIO

O projeto 1 indica a planta baixa do estacionamento localizado no pavimento

Projeto 1 – Indicando planta baixa do estacionamento no pavimento intermediário.

No pavimento intermediário, na região de junção da rampa com hall da garagem, não

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Figura 6 – Indicando ausência de canaleta para escoamento da água.

O desgaste do piso, como já citado acima, é proveniente da não resistência do piso à

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Figura 7 – Indicando início de desgaste superficial do piso.

Figura 8 – Indicando desgaste superficial do piso.

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Figura 9 – Indicando parte do piso em fase inicial de desgaste.

Foi observado na vistoria, que as juntas de dilatação do piso estão em

Figura 10 – Indicando acabamento em desconformidade.

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Figura 11 – Indicando acabamento superficial do piso irregular.

Figura 12 – Indicando acabamento em desconformidade na junta de dilatação.

Verifica-se que em algumas regiões não há mais a proteção superficial do piso,