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PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ESTRUTURAIS
• AÇO ESTRUTURAL
• BETÃO
• AÇO DE ARMADURAS
• AÇO DE PRÉ‐ESFORÇO
• PEDRA E ALVENARIAS
• MADEIRAS
• COMPÓSITOS – GFRP, CFRP
• VIDRO
• ALUMINIO …
José Oliveira Pedro Dimensionamento de Estruturas 2020/2021
Propriedades de perfis, chapas e
tubos laminados a quente e
enformados a frio –
prEN 1993‐1‐1:2019
= –20°C
Nos aços abrangidos pela NP EN 10025‐2, a qualidade quanto à tenacidade é expressa pelas designações “JR”, “J0”,
“J2” e “K2”, em que as letras “J” e “K” indicam 𝐾𝑉 ≥ 27 J e 𝐾𝑉 ≥ 40 J, respetivamente, e “R”, “0” e “2” referenciam
uma temperatura igual a +20 °C (Room temperature), 0°C e –20°C, respetivamente.
Ex: Aço “J2”, deve ter uma energia de deformação de pelo menos 27 J, num ensaio de impacto Charpy realizado à
temperatura ambiente de 𝑇 = –20 °C.
Os aços de grão fino (“N”, “NL”, norma NP EN 10025‐3), e os aços com laminagem termomecânica (“M” e “ML”,
norma NP EN 10025 4), devido sua microscopia e processo de fabrico, evidenciam maior ductilidade, tenacidade e
soldabilidade.
Designação completa dos
aços de construção
de acordo com a norma ‐
EN 10027‐1:2005
A ocorrência de problemas por fadiga resulta geralmente da conjugação de vários fatores, destacando‐se os seguintes:
• pormenores construtivos ou ligações que promovem a concentração de tensões,
• solicitações cíclicas no tempo de que resulta um número elevado de variações da tensão instalada com
amplitudes significativas, i.e. ∆𝜎 = 𝜎max – 𝜎min.
∆𝜎
“CURVAS DE FADIGA “ – O desempenho dos pormenores construtivos em termos de fadiga é normalmente
caracterizado através de curvas de resistência designadas por curvas de Wöhler (curvas S‐N), as quais fornecem, para
efeitos de cálculo, a máxima amplitude da variação de tensão (no caso de tensões normais, indicada por ∆𝜎R) que pode
ser aplicada, em função do número de ciclos (N), sem ocorrência de dano de fadiga num dado pormenor construtivo.
Estas curvas, representadas geralmente na forma (log ∆𝜎R)‒(log 𝑁), resultam de ensaios de provetes em que é registado
o número de ciclos até à rotura (𝑁) para solicitações cíclicas de amplitude constante.
𝑁Ri
Categoria dos detalhes de fadiga e curvas de resistência à fadiga
“CURVAS DE FADIGA “ – Embora a verificação simplificada da segurança à fadiga possa ser feita assumindo solicitações
cíclicas de amplitude constante. Na realidade numa estrutura os elementos de aço estarão, em geral, sujeitos a variações
de tensão com amplitude variável.
Nesse caso, a verificação torna‐se mais complexa, sendo necessário avaliar o número de ciclos 𝑁Ei ao longo da vida útil
da estrutura é que ocorre uma determinada variação de tensão ∆𝜎i , e recorrer à curva de fadiga para saber qual o
número máximo de ciclos que essa variação de tensão provocaria o colapso da estrutura 𝑁Ri Utilizando a regra de
Palmgren‐Miner, ter‐se‐á um dano acumulado 𝐷 dado por:
𝑁
𝐷 1,0
𝑁
Lei de Dano ‐ regra de Palmgren‐Miner
∆𝜎i
𝑁Ri
𝑁Ei 𝑁Ri
Classe de
𝛾M,c =1,50 resistência
C20/25 C25/30 C30/37 C35/45 C40/50 C45/55 C50/60
𝑓 [MPa] 20 25 30 35 40 45 50
𝑓ck
𝑓cd 𝑓 [MPa] 28 33 38 43 48 53 58
𝛾M,c
Resistência à compressão 𝑓 [MPa] 2,2 2,6 2,9 3,2 3,5 3,8 4,1
aos 28 dias 𝐸 [GPa] 30 31 33 34 35 36 37
𝜀 (‰) 2,0 2,1 2,2 2,25 2,3 2,4 2,45
𝜀 (‰) 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5
Classe de
C20/25 C25/30 C30/37 C35/45 C40/50 C45/55 C50/60
fcm resistência
𝑓 [MPa] 20 25 30 35 40 45 50
0,4 fcm
Resistência à tracção 𝑓 [MPa] 28 33 38 43 48 53 58
Ec = tan( ) aos 28 dias 𝑓 [MPa] 2,2 2,6 2,9 3,2 3,5 3,8 4,1
𝐸 [GPa] 30 31 33 34 35 36 37
𝑓 , ã
c1
max 1,6
cu1
ℎ ; 1,0 · 𝑓 𝜀 (‰) 2,0 2,1 2,2 2,25 2,3 2,4 2,45
fctm
(ℎ expresso em [m]) 𝜀 (‰) 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5
A respeito das condições de exposição às ações ambientais, a NP EN 206‐1 define os seguintes tipos de classes de exposição:
• X0 classe relativa à ausência de risco de corrosão ou ataque,
• XC (1 a 4) classes para o risco de corrosão induzida por carbonatação,
• XD (1 a 3) classes para o risco de corrosão induzida por cloretos não provenientes da água do mar,
• XS (1 a 3) classes para o risco de corrosão induzida por cloretos da água do mar,
• XF (1 a 4) classes relativas ao ataque pelo gelo/degelo,
• XA (1 a 3) classes relativas ao ataque químico.
Tipo de
Cimento
/
se 𝑡 28 dias 𝑓 𝑡 𝛽 𝑡 ·𝑓
32,5R ou 42,5N 0,60 0,78 0,90 1,00 1,20 1,27
,
𝐸 𝑡 𝛽 𝑡 ·𝐸 32,5N 0,46 0,68 0,85 1,00 1,32 1,44
Evolução das propriedades do betão ao longo do tempo
A retração do betão corresponde à diminuição das
𝜎
dimensões das peças de betão, na ausência de variações 𝜀 𝑡, 𝑡 𝜑 𝑡, 𝑡 ·
𝐸
de temperatura e de tensões aplicadas, em resultado
essencialmente da evaporação da água de amassadura e
da variação de volume da pasta de cimento por efeito da
hidratação do cimento.
𝑓
𝑓
γM,sc
Es 200 GPa
𝛾M,sc = 1,15
a) modelo bilinear com endurecimento
aço laminado a quente s
Classe de ductilidade
Parâmetro 𝑓 [MPa] fyd
A B C
1,15
𝑓 /𝑓 1,05 1,08 B400 ⇒ 400 MPa
1,35
𝜀 % 2,5 5,0 7,5 B500 ⇒ 500 MPa Es 200 GPa
Tipos de A400 NR A400 NR SD s Es s
A500 ER <= Designação Portuguesa
Armaduras A500 NR A500 NR SD
yd s
b) modelo elástico‐perfeitamente plástico
Propriedades mecânicas dos aços de armaduras
Cordão – Strand
composto por 7 fios
Ancoragem ‐ cabo com 12 cordões Bobine de cordões de pré‐esforço
𝜀 ,
Tipo Aço 𝑓 [MPa] 𝑓 , [MPa] 𝑓 [MPa] 𝐸 [GPa]
[%]
Y1860C 1860 1600 1391
Fios Y1770C 1770 1520 1322 205 3,5
aços de pré‐esforço Cordões
Y1860S 1860 1600 1391
195 3,5
Y1770S 1770 1520 1322
Y1100H 1100 900 783
Barras 205 4,0
Y1030H 1030 830 722
Barra de pré‐esforço
aços de pré‐esforço Cordões
Y1860S 1860 1600 1391
195 3,5
Y1770S 1770 1520 1322
Y1100H 1100 900 783
Barras 205 4,0
Y1030H 1030 830 722