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CARCAVELOS - CASCAIS
PÁGINA 1 DE 32 0124.LI.EST.PE.00.05.MDJ.001.R00.DOCX
INDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................4
2. ELEMENTOS DE BASE .........................................................................................4
3. CONDICIONANTES ................................................................................................5
4. ÁREA DE INTERVENÇÃO .....................................................................................5
5. INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO ................................................................................6
6. CONCEÇÃO ESTRUTURAL ................................................................................ 15
7. MATERIAIS ........................................................................................................... 22
8. AÇÕES E COMBINAÇÕES .................................................................................. 23
8.1. AÇÕES PERMANENTES .................................................................................................. 23
8.2. AÇÕES VARIÁVEIS ......................................................................................................... 24
8.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES ...................................................................................... 29
9. SITUAÇÕES DE PROJETO ................................................................................. 29
10. PARÂMETROS DE PROJETO ............................................................................. 29
11. NORMAS .............................................................................................................. 30
12. VULNERABILIDADE SÍSMICA ............................................................................ 32
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INDICE - FIGURAS
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1. INTRODUÇÃO
A presente memória descritiva, relativa ao projeto de estruturas, tem como objetivo a apresentação
das alterações efetuadas em obra ao projeto de licenciamento de alteração e alteração de uso de
indústria para serviços, restauração e comercio, demolição e ampliação - Fase 2.1 com o número
de processo SPO 1357/2019, que tem como antecedentes o Pedido de informação prévia (processo
nº SPO nº 488/2017) e a licença de obra com o nº SPO 1357/2019 com parecer favorável, tendo
como requerente a PVCOUNTY – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A., localizada em S. João da
Rebelva, Estrada da Alagoa, Cascais.
a) Não existe nenhuma alteração no posto de abastecimento de combustíveis, pelo que não se
apresentam elementos relativos ao mesmo.
b) No que diz respeito à implantação e arranjos exteriores não foram realizadas alterações ao
projeto licenciado;
2. ELEMENTOS DE BASE
Os elementos que serviram de base para a elaboração do projeto de estruturas foram os seguintes:
Projeto de arquitetura
Relatório de inspeção e Diagnóstico (NCREP) – Etruturas de betão
Relatório de Inspeção e Diagnóstico (gepectrofa) – Estruturas de madeira
Visitas ao local
Requisitos específicos para cada tipo de utilização
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3. CONDICIONANTES
As condicionantes para o desenvolvimento do presente projeto de estruturas foram essencialmente
de dois tipos:
4. ÁREA DE INTERVENÇÃO
Os diversos edifícios existentes cuja área de implantação irá ser ocupada pelo Retail estão
identificados nas Figuras 1 e 2. A designação aí indicada corresponde à designação usada no
relatório de inspeção e diagnóstico (da autoria da NCREP) e no projeto de arquitetura.
Neste documento os edifícios são representados pelas duas designações acima referidas.
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Figura 2: Identificação dos edifícios existentes – Segundo projeto de arquitetura
B C D
Arquitetura A E F G H I
B1 B2 B3 C1 C2 D1 D2
Levantamento 4D 4C 6 7 4B 5 2A 1 2A 4A 3 2B 5
5. INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO
Foram realizadas duas campanhas de inspeção e diagnóstico, uma para as estruturas de madeira
e outra para os elementos estruturais de betão.
A avaliação e diagnóstico dos elementos de betão e de alvenaria resistente foi realizada pela
empresa NCREP – Consultoria em Reabilitação do Edificado e Património, Lda, com o objetivo de
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caracterizar estruturalmente os elementos constituintes e identificar os danos existentes de vários
edifícios constituintes do futuro Retail Park de Carcavelos
Figura 3: Identificação dos edifícios existentes – Segundo o levantamento das estruturas de madeira
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Tirando partido da inspeção efetuada, dos elementos recolhidos e das conclusões extraídas da
análise desses elementos, nomeadamente das anomalias e das suas possíveis causas,
apresentam-se as principais conclusões sob forma de proposta de intervenção. Informação que
deverá servir de apoio na tomada de decisão sobre o projeto de reabilitação. Face ao exposto,
recomenda-se que:
As linhas das asnas do Corpo 01A sejam repostas ou substituídas por elementos novos,
devido ao empeno lateral que contêm;
Seja realizada no Corpo 01B, uma intervenção de reparação e reforço da madre onde se
verificou grande degradação, que por sua vez está a provocar esforços acrescidos à escora.
Da mesma forma, as escoras que apresentem encurvadura lateral deverão ser substituídas,
dado que são elementos essenciais para a segurança estrutural;
No corpo 02 de um modo geral não apresenta grandes problemas estruturais, onde apenas
foi verificada uma redução de secção considerável na madre superior. Todavia, é de extrema
importância, tal como no Corpo 01B, a substituição de todas as escoras que contenham
encurvadura lateral;
Por fim, no Corpo 05 não apresenta sinais de qualquer anomalia, mas dado que o elemento
metálico da ligação entre a linha e a perna é do mesmo tipo ao identificado no Corpo 03 e
Corpo 04, deverá ser sujeito a uma verificação de segurança.
A informação constante do relatório de Inspeção e Diagnóstico foi tida em conta no projeto de
reforço das estruturas existentes de madeira.
Para mais detalhe e informação deve ser consultado o relatório de Inspeção e Diagnóstico da
autoria da empresa gepectrofa – Gabinete de Estudos e Projetos de Engenharia Civil da Trofa, Lda
Asnas com deformações Empeno das linhas das Asnas Escoras com deformação
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Madres deformadas Escora com encurvadura lateral Escora com podridão
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Estruturas existentes de betão armado
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Figura 7: Vistas dos edifícios/estruturas existentes
Nos elementos referentes à ampliação realizada em 1971 (processo com entrada em 20 Janeiro
1971), foi possível identificar o projeto de estabilidade dos edifícios 4A, 4B, 4D e parte do edifício 5
(a parte mais recente), pelo projetista engenheiro civil Herculano Pedro Chorão de Carvalho. Estes
elementos são constituídos pela memória descritiva (não justificativa) e peças desenhadas.
Na memória descritiva menciona-se que os edifícios 4A, 4B e e 4D são constituídos por estrutura
de betão armado de 1 piso, com pórticos tipos dente de serra (Shed) travados entre si por pórticos
retos, cujas vigas formarão caleiras para desaguamento das águas pluviais, provenientes da
cobertura constituída por lajes pré-fabricadas Bausta Omnia revestidas a telha, e o corpo de três
pisos por pórticos retos nos dois sentidos, que recebem lajes de cobertura e de piso de betão
armado.
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2,0kg/cm2, aço classe A40 e betão B180, destacando-se que este regulamento já previa, além de
varões lisos (classe A24 e A40T), a utilização de varões nervurados (classe A40T).
As cintas dos pilares têm espaçamento constante, não se tendo identificado redução de
espaçamento junto aos nós ou na ligação às fundações. Do ponto de vista do
comportamento sísmico, poderá ser condicionante pela reduzida resistência ao esforço
transverso e não confinamento da zona de rótulas plásticas. Nos edifícios mais antigos,
salienta-se também a reduzida ou quase inexistência amarração das cintas e estribos;
A maioria das vigas, na zona junto ao apoio, possui uma armadura inferior bastante reduzida
o que poderá ser condicionante na inversão de esforços devido à ação sísmica;
De uma forma generalizada, tratamento dos elementos de betão armado das fachadas
recorrendo a tratamentos de durabilidade compatíveis com os danos observados. Contudo,
destaca-se a elevada profundidade de penetração de cloretos em algumas das fachadas e
também a profundidade de carbonatação, originando uma solução de intervenção pesada e
que passe pela remoção do betão carbonatado e/ou com teor de cloretos elevado;
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Relativamente aos elementos estruturais interiores, destaca-se o pior estado de
conservação dos edifícios 5 (corpo antigo), 6 e 7. Sugere-se a análise de soluções que
potenciem o aumento da durabilidade dos elementos de betão armado e ao mesmo tempo
aumentem a capacidade resistente dos elementos estruturais às ações horizontais, como
soluções de encamisamento em betão armado;
O edifício 2 não possui elementos dúcteis resistentes às ações horizontais e como tal,
deverá ser avaliada a possibilidade de manutenção dos pilares existentes com reforços
exteriores, como solução de encamisamento em betão armado ou chapas metálicas.
Realça-se que os edifícios 1 e 2 serão os únicos que possivelmente representam as
instalações iniciais da Sociedade Industrial de Produtos Elétricos, e como tal, os esforços
para manutenção da estrutura original poderão ser superiores aos esforços necessários
para manutenção dos restantes edifícios;
O edifício 3 será alvo de uma grande intervenção e como tal, sugere-se apenas a resolução
dos problemas de durabilidade já mencionados, nos elementos a manter na fachada;
Nos edifícios 4A, 4B e 4D, devido ao seu funcionamento estrutural semelhante, deverão ser
colmatados os problemas de durabilidade principalmente localizados nos elementos
estruturais exteriores, utilizando as técnicas previstas na NP EN 1504. Relativamente às
anomalias detetadas nas lajes aligeiradas, poderá ser previso o reforço pela face inferior,
mas tendo em conta o coeficiente sísmico considerado no dimensionamento (c=0.15) e a
falta de pormenorização construtiva para estruturas dúcteis, poderá ser equacionada a
demolição destas lajes e substituição por outros painéis leves. Desta forma, as forças de
inércia devido à ação sísmica poderão ser reduzidas, tentando-se manter a estrutura
existente, podendo ser necessário algum reforço nas rótulas plásticas dos pilares para
assegurar comportamento viga fraca-pilar forte;
Para mais detalhe e informação deve ser consultado o relatório de Inspeção e Diagnóstico da
autoria da empresa NCREP
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6. CONCEÇÃO ESTRUTURAL
Em toda a área de implantação do Retail existem edifícios que foram objeto de campanhas de
inspeção e diagnóstico. Através da análise dos relatórios das campanhas, assim como através da
informação recolhida nas visitas efetuadas ao local, foi realizada uma análise para a estrutura de
cada edifício, com o objetivo de averiguar a capacidade resistente, o comportamento em serviço e
a vulnerabilidade sísmica. Desta análise resultaram dois grupos de estruturas:
Estruturas com capacidade resistente muito baixa, com patologias e com elevada
vulnerabilidade sísmica. Nestes casos o reforço estrutural revelou-se com custos
incomportáveis e mais elevados do que uma construção nova. Nestas estruturas existentes não
era possível aproveitar praticamente nada. Assim, nestes edifícios optou-se pela demolição
total e construção de uma nova estrutura. Só assim foi possível garantir que a estrutura fique
projetada para a atual regulamentação, nomeadamente para a ação sísmica.
Estruturas suscetíveis de serem reforçadas de tal forma que a estrutura final verifique a
segurança à luz da regulamentação atual.
Aplicou-se esta estratégia nos edifícios: A(4D), B1(4C), B2(6), B3(7), C1(4B), C2(5), D1(2A),
D2(1), E(2A) e F(4A).
Resumo:
B C D
Arquitetura A E F G H I
B1 B2 B3 C1 C2 D1 D2
Levantamento 4D 4C 6 7 4B 5 2A 1 2A 4A 3 2B 5
De notar que foram encontrados diversos pilares de betão sem qualquer armadura, nos edifícios
E(2A), H(2B) e G(3), ou seja pilares de betão simples, portanto com um comportamento frágil, sem
ductilidade necessária para libertação da energia gerada por uma ação sísmica. Este foi um dos
aspetos com maior importância na tomada de decisão de demolição e execução de uma construção
nova. De notar também que, sempre que se verificasse viável, tendo em conta o binómio
eficiência/economia, foi considerado manter a estrutura existente, reforçando para a dotar de
capacidade resistente e ductilidade suficientes do ponto de vista regulamentar.
Por último, foram identificados vários elementos estruturais com patologias diversas, que vão desde
a demolição parcial à existência de armaduras expostas e com corrosão visível.
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Os aspetos referidos tornaram evidente a fraca aptidão das estruturas existentes, de modo geral,
para resistir à ação sísmica, o que se torna especialmente relevante pelo enquadramento em zona
de sismicidade elevada. Por esse motivo, optou-se por uma estratégia que visa a melhoria do seu
comportamento sísmico, obtido através:
Do reforço, sempre que necessário, dos elementos verticais existentes ou a criação de pórticos
e ou paredes de travamento das estruturas;
Da demolição das lajes de betão dos edifícios de 1 piso, substituindo-os por painéis leves,
visando a diminuição da massa excitável pela ação sísmica, uma medida especialmente eficaz
por grande parte dos edifícios apresentarem estruturas do tipo pêndulo invertido;
Do reforço das fundações e/ou criação, sempre que possível, de uma grelha de vigas de
fundação, indo ao encontro das recomendações da regulamentação em vigor.
Assim sendo, foram substituídos os sistemas de revestimento das coberturas, onde assinalado nas
peças desenhadas, que previam a colocação de isolamento térmico e a manutenção da telha por
painel sanduiche com 50mm de isolamento térmico à cor que simula a telha existente.
Corpo A (4D)
Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.
Reparação de patologias.
Corpo B1 (4C)
Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.
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Inclusão de sistema de pórtico para contraventamento e resistência às ações horizontais.
Reparação de patologias.
Para melhorar o comportamento às ações sísmicas, as estruturas dos dois corpos foram ligadas
para funcionarem em conjunto e assim tirar partido dos novos elementos de reforço mintroduzidos.
Corpo C1 (4B)
Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.
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Corpo D1 (2A)
Corpo D2 (1)
Corpo E (2A)
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Corpo F(4A)
Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.
Estrutura nova mista aço/betão, para o Piso técnico. Pavimento constituído por um sistema de
vigas metálicas principais apoiadas nos pilares existente reforçados, vigas secundárias apoiadas
nas vigas principais que por sua vez dão apoio a um pavimento metálico/misto.
Corpo H (2B)
Estrutura nova em betão armado com cobertura leve em estrutura metálica. Na conceção procurou-
se manter a geometria do edifício original.
Estrutura porticada formada por pilares e vigas, com fundações diretas. A estrutura das águas
inclinadas é metálica, constituída por vigas principais e secundárias, que servem de apoio à chapa
de revestimento.
Corpo I (5)
Estrutura nova em betão armado, com sistema de pórtico e lajes vigadas, com fundações diretas.
A estrutura foi dimensionada de acordo com a regulamentação atual, dotando-a da devida
capacidade resistente e ductilidade necessárias, quer para as ações horizontais quer para os efeitos
da ação sísmica.
Conforme já referido, a estrutura do edifício existente não possuía características compatíveis com
uma intervenção de reforço, dada a sua muito baixa capacidade resistente e altíssima
vulnerabilidade sísmica.
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Corpo C2 (5)
Ao contrário da estrutura existente do edifício I(5), a estrutura do edifício C2(5) é mais recente e
possui características que permitiram elaborar um projeto de reforço.
Reforço das lajes maciças existentes através de inclusão de bandas superiores de betão
armado, com uma espessura de 0.10m e com conexão à tração e ao corte com as lajes
existentes por forma a funcionarem em conjunto.
Reforço de alguns pilares, por encamisamento, ao esfoço axial, flexão, corte e ductilidade dos
nós.
Corpo G (3)
Estrutura nova porticada tridimensional, formada pela associação de vigas e pilares de betão
estrutural. Todos os elementos são pré-fabricados, em betão armado e/ou pré-esforçado da gama
de fabrico VIGOBLOCO com exceção das sapatas que são betonadas “in situ”.
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EN 15258 – Produtos pré-fabricados em betão – Muros de Suporte de Terras - Marcação CE /
Sistema 2+;
Tensionamento do aço de pré-esforço (tipo Y1860S7 para cordões de 15.7mm, Y1670C para
fios de 7mm e Y1770C para fios de 4 e 5mm) certificado pelo CERTIF;
As tolerâncias dos diversos produtos apresentados nesta memória estão registadas na IT-63. Os
processos de elevação, armazenamento, transporte, manuseamento e montagem em obra destes
elementos estão resumidamente descritos na IT-67 e IT-69. Os cuidados a ter na
utilização/manutenção dos diversos elementos estão descritos de forma sucinta na IT-68. Qualquer
dúvida ou omissão relativa aos mesmos deverá ser transmitida à entidade produtora (Vigobloco,
S.A.).
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Trata-se de uma estrutura porticada tridimensional, formada pela associação de vigas e pilares de
betão estrutural. Todos os elementos são pré-fabricados, em betão armado e/ou pré-esforçado da
gama de fabrico VIGOBLOCO com exceção das sapatas que são betonadas “in situ”.
A cobertura do edifício será assegurada por vigas de secção constante em forma de I, que servirão
de suporte às madres metálicas de cobertura, que servirão por sua vez de suporte à chapa metálica
da cobertura (Painel Sandwich).
O dimensionamento das vigas e lajes é efetuado segundo um modelo de cálculo em que estas se
apresentam como simplesmente apoiadas (rotações livres nas extremidades).
As fundações serão diretas e foram estudadas admitindo um terreno de fundação com Tensão
Máxima Admissível de 200kPa. Antes da execução dos trabalhos, estas tensões deverão ser
comprovadas em obra aquando da abertura dos caboucos de modo a validar as fundações previstas
ou à sua adaptação às condições impostas pelos materiais realmente existentes.
7. MATERIAIS
Os materiais considerados para as estruturas seguidamente elencadas estão definidas nas
respetivas peças desenhadas.
Estruturas de aço
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8. AÇÕES E COMBINAÇÕES
As ações consideradas no dimensionamento dos elementos estruturais foram quantificadas de
acordo com o Eurocódigo 1 e para o caso da ação sísmica o Eurocódigo 8. A quantificação dos
impulsos de terras seguem o preconizado no Eurocódigo 7.
Quando necessário é incluído um coeficiente de majoração para ter em conta partes dos elementos
não modelados, como por exemplo ligações.
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8.2. AÇÕES VARIÁVEIS
Sobrecargas
qk = 0.54 kN/m2
Nota: Corresponde a 0.40 kN/m2 definida no Eurocódigo 1 + 0.14 kN/m2, tendo em conta a
aplicação de painéis fotovoltaicos.
qk = 5.00 kN/m2
qk = 0.40kN/m2
Ação do vento
A ação do vento é representada por um conjunto simplificado de pressões ou de forças cujos efeitos
são equivalentes aos efeitos extremos do vento turbulento. As ações do vento são valores
característicos (EN 1990, 4.1.2).
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Notas:
Alturas de referência:
B C D
Arquitetura A E F G H I
B1 B2 B3 C1 C2 D1 D2
Levantamento 4D 4C 6 7 4B 5 2A 1 2A 4A 3 2B 5
Altura de ref.ª [m] 8.5 8.0 8.0 8.0 9.0 13.0 8.0 --- 8.0 9.0 8.0 9.0 13.0
Zona Zona A
Turbulência do vento
k1 = 1.00 Coeficiente de turbulência 4.4(1) Nota 2
c 0(z) = 1.00 Coeficiente de orografia 4.3.1(1); 4.3.3
Iv(z) = 0.265 Intensidade de turbulência à altura z 4.4(1) Nota 2
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As pressões interiores e exteriores consideram-se a atuar simultaneamente. É considerada a
combinação mais desfavorável das pressões exteriores e interiores para cada combinação de
possíveis aberturas e outras vias de passagem de ar.
Para o cálculo dos coeficientes de pressão exterior adota-se o estipulado em 7.2.9 da EN 1991-1-4
Ação sísmica
A ação sísmica foi quantificada de acordo com a norma NP EN 1998-1. Os valores da aceleração
máxima nominal no terreno de fundação considerados foram definidos com base no tipo de terreno
de fundação. A análise foi efetuada considerando-se um terreno tipo B.
Zona sísmica:
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Parâmetros do Espectro de resposta, segundo a EN 1998-1
Classe de importância II
Tipo de terreno B
Ação sísmica Tipo 1:
Zona sísmica 1.3
2
Valor de referência da aceleração máxima [m/s ] ag, R = 1.50
Coeficiente de importância gI, 1 = 1.00
Ação sísmica Tipo 2:
Zona sísmica 2.3
2
Valor de referência da aceleração máxima [m/s ] ag, R = 1.70
Coeficiente de importância gI, 2 = 1.00
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Os efeitos desta ação foram determinados através de uma análise dinâmica tridimensional e modal,
tendo sido considerada a atuação de duas componentes da ação sísmica Ex e Ey segundo duas
direções ortogonais (0° e 90°). Os efeitos devidos a cada modo de vibração são combinados pelo
Método da Combinação Quadrática Completa (CQC).
Para a determinação das massas dos pisos consideram-se os valores quase permanentes das
cargas verticais, obtidos a partir dos valores adotados para as ações verticais dos pisos e pesos
próprios dos elementos verticais combinados com o valor quase permanente da sobrecarga.
Ações térmicas
De acordo com a cláusula 3(2)P, os elementos estruturais devem ser verificados de modo a
assegurar que os movimentos de origem térmica não provoquem solicitações excessivas na
estrutura. Podem ser adotadas duas estratégias para a verificação: 1) incluindo os efeitos das
variações de temperatura no cálculo estrutural, ou 2) adotando disposições construtivas, como
juntas de dilatação.
Dadas as dimensões em planta dos edifícios, já por si separados por juntas, não se consideram os
efeitos da variação de temperatura por introduzirem deformações insignificantes.
Na estrutura pré-fabricada pré-esforçada foi realizada uma análise dos efeitos de uma variação
térmica de 15ºC. Considerou-se um coeficiente de dilatação térmica a=1.05E-5/ ºC. Os valores
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reduzidos da variação uniforme da temperatura são obtidos através dos seguintes coeficientes: Ѱ 0
= 0.6; Ѱ 1 = 0.5; Ѱ 2 = 0.3. Dada a tipologia da estrutura, nomeadamente ao nível das ligações entre
os elementos da superstrutura, verificou-se que esta ação não é condicionante para o cálculo dos
esforços.
No dimensionamento dos elementos estruturais os valores de cálculo dos esforços atuantes foram
obtidos para combinações de ações tendo em conta as regras de combinação definidas na NP EN
1990 e o disposto na NP EN 1992-1-1.
9. SITUAÇÕES DE PROJETO
As situações de projeto consideradas estão de acordo com a norma EN 1990, cláusula 3.2:
Os estados limites para os quais a obra foi dimensionada foram analisados para as situações de
projeto persistentes e sísmicas
Classe estrutural: S4
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Vida útil: 50 anos
Classe de Inspeção: 2
11. NORMAS
Normas a observar na elaboração dos projetos de estruturas para edifícios
NP EN 1998 -1:2010 — Eurocódigo 8 — Projeto de estruturas para resistência aos sismos — Parte
1: Regras gerais, ações sísmicas e regras para edifícios
NP EN 1998 -3:2017 — Eurocódigo 8 — Projeto de estruturas para resistência aos sismos — Parte
3: Avaliação e reabilitação de edifícios
NP EN 1998 -5:2010 — Eurocódigo 8 — Projeto de estruturas para resistência aos sismos — Parte
5: Fundações, estruturas de suporte e aspetos geotécnicos.
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NP EN 1992 -1 -2:2010 — Eurocódigo 2 — Projeto de estruturas de betão — Parte 1 -2: Regras
gerais — Verificação da resistência ao fogo
NP EN 1993 -1 -1:2010 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -1: Regras gerais
e regras para edifícios
NP EN 1993 -1 -2:2010 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -2: Regras gerais
— Verificação da resistência ao fogo
- NP EN 1994 -1 -1:2004 — Eurocódigo 4: Projeto de estruturas mistas aço-betão — Parte 1-1: Regras gerais
e regras para edifícios
- NP EN 1994 -1 -2:2005/A1:2016 — Eurocódigo 4: Projeto de estruturas mistas aço-betão — Parte 1-2
Regras gerais – Verificação da resistência ao fogo
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EN 15258 – Produtos pré-fabricados em betão – Muros de Suporte de Terras - Marcação CE /
Sistema 2+
NP EN1998 -3:2017
As análises efetuadas às estruturas dos edifícios existentes permitiram concluir que estes não
satisfazem as exigências de segurança relativas a 90% da ação definida na norma NP EN1998-
3:2017 sendo obrigatório a elaboração de projeto de reforço sísmico, ao abrigo da mesma norma.
Conforme referido nesta memória, todas as estruturas foram objeto de reforço sísmico exceto nos
que apresentavam muito elevada vulnerabilidade, para os quais foi proposto a demolição total e
execução de novas estruturas.
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PROJETO DE ESTABILIDADE,
ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO
PERIFÉRICA
RECUPERAÇÃO EDIFÍCIO FABRIL PARA RETAIL
CENTER (ANTIGA PROPRIEDADE DA LEGRAND)
ESTRADA DA ALAGOA 96 – CARCAVELOS – CASCAIS
LICENCIAMENTO
MEMÓRIA DE CÁLCULO
INDICE - FIGURAS
2. EDIFÍCIO A
2.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:
Figura 2 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot
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CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 25 POINT: COORDINATE: x = 0.50 L = 2.10000 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 100 ULS_AVB Qk (1+2)*1.35+3*1.50
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MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
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VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nt,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.3.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.10 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.23 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.24 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Global stability check of member:
My,Ed/Mb,Rd = 0.22 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
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LIMIT DISPLACEMENTS
3.1. EDIFÍCIO B1
3.1.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujos modelos se apresentam de seguida:
Verificações efetuadas:
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CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 452 Barra_452 POINT: 1 COORDINATE: x = 0.79 L = 1.18 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 212 Sismo_2_Y+X+ (14+1+2)*1.00+13*0.30
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MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
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3.2. EDIFÍCIOS B2 E B3
3.2.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujos modelos se apresentam de seguida:
4. EDIFÍCIO C
4.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:
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CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 123 Barra Simples_123 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.25 L = 0.88 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 107 ULS_AVB Wkx-+Qk (1+2)*1.35+3*1.05+4*1.50
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MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
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CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 226 Barra_226 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.75 L = 2.648 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 106 ULS_AVB Wky+Qk (1+2)*1.35+3*1.05+5*1.50
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MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
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CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
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CODE GROUP:
MEMBER: 350 Bar_Long_350 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.50 L = 5.000 m
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LOADS:
Governing Load Case: 105 ULS_AVB Wkx+Qk (1+2)*1.35+3*1.05+4*1.50
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MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
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DATA
Intermediate beam
Slab
= 16.0 mm h = 100.0 mm
fy = 350.0 N/mm2 fu = 450.0 N/mm2
Loads
Permanent loads Dead weight of the profile 0.60 kN/m Dead weight of the
slab ( 2.62 kN/m2) 5.24 kN/m
Combinations of actions
SLS combination(s) G + Q1
CONSTRUCTION stage
Plastic shear force resistance Vpl.Rd = 336.90 kN ( = 1.20) No risk of shear buckling ( hw / tw < 72 /
EN 1993-1-1 § 6.2.6(6)
RV 2 = 51.38 kN
RV 3 = 15.41 kN
RV 2 = 45.68 kN
RV 3 = 11.42 kN
Maximum criterion for bending moment - shear force interaction MV.max = 0.138
FINAL stage
3 L / 4 (= 6.083 m) 2.000 m
FConcrete = 2323.33 kN
Degree of connection = 0.409 > 0.400
Plastic shear force resistance Vpl.Rd = 336.90 kN ( = 1.20) No risk of shear buckling ( hw / tw < 72 /
)
RV 2 = 79.42 kN
Minimum transverse reinforcement ratio according to EC4 = 0.20 % Reinforcement ratio = 1.64
cm2/m ( 0.20 %)
Maximum criterion for bending moment - shear force interaction MV.max = 0.619
Maximum criterion for longitudinal shear force resistance of slab Vh.max = 0.265
G + 0.10 Q1 : 6.51 Hz G + 0.20 Q1 : 6.29 Hz G + 0.30 Q1 : 6.09 Hz G + 0.40 Q1 : 5.91 Hz G + 0.50 Q1 : 5.75
Hz G + 0.60 Q1 : 5.59 Hz G + 0.70 Q1 : 5.45 Hz G + 0.80 Q1 : 5.32 Hz G + 0.90 Q1 : 5.20 Hz G + 1.00 Q1 :
5.09 Hz
Resistance criteria satisfied in the CONSTRUCTION stage Resistance criteria satisfied in the
FINAL stage
7. EDIFÍCIO G
7.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
SAP2000, cujo modelo se apresenta de seguida:
Dead = peso próprio de todos os elementos estruturais (pilares, vigas, madres e painéis)
Nsd = 252 KN
Vsd,x = 40 KN
Vsd,y = 70 KN
7.3.5. EXEMPLO DE CÁLCULO DE VIGA I PRÉ-ESFORÇADA
8. EDIFÍCIO H
8.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:
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CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
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CODE GROUP:
MEMBER: 84 Viga_2_84 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.87 L = 6.54 m
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LOADS:
Governing Load Case: 102 ULS_AVB Qk + Wy (1+2)*1.35+3*1.50+6*0.90
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MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
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SECTION PARAMETERS: IPE 220
h=22.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=11.0 cm Ay=22.89 cm2 Az=15.88 cm2 Ax=33.37 cm2
tw=0.6 cm Iy=2771.84 cm4 Iz=204.89 cm4 Ix=8.86 cm4
tf=0.9 cm Wply=285.43 cm3 Wplz=58.11 cm3
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INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = 12.57 kN My,Ed = 16.28 kN*m Mz,Ed = -0.04 kN*m Vy,Ed = -0.04 kN
Nc,Rd = 917.69 kN My,Ed,max = 43.06 kN*m Mz,Ed,max = -0.08 kN*m Vy,T,Rd = 363.45 kN
Nb,Rd = 589.19 kN My,c,Rd = 78.49 kN*m Mz,c,Rd = 15.98 kN*m Vz,Ed = -17.29 kN
MN,y,Rd = 78.49 kN*m MN,z,Rd = 15.98 kN*m Vz,T,Rd = 252.14 kN
Mb,Rd = 64.26 kN*m Tt,Ed = 0.00 kN*m
Class of section = 1
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