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OBRAS DE URBANIZAÇÃO, ESCRITÓRIOS E

RETAIL (ANTIGA PROPRIEDADE DA LEGRAND)

ESTRADA DA ALAGOA 96, 2775-716

CARCAVELOS - CASCAIS

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

DATA PROJ. APROV. DESCRIÇÃO ASS. REV.

01/2022 IF/RM IF Primeira Emissão 00

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INDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................4
2. ELEMENTOS DE BASE .........................................................................................4
3. CONDICIONANTES ................................................................................................5
4. ÁREA DE INTERVENÇÃO .....................................................................................5
5. INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO ................................................................................6
6. CONCEÇÃO ESTRUTURAL ................................................................................ 15
7. MATERIAIS ........................................................................................................... 22
8. AÇÕES E COMBINAÇÕES .................................................................................. 23
8.1. AÇÕES PERMANENTES .................................................................................................. 23
8.2. AÇÕES VARIÁVEIS ......................................................................................................... 24
8.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES ...................................................................................... 29
9. SITUAÇÕES DE PROJETO ................................................................................. 29
10. PARÂMETROS DE PROJETO ............................................................................. 29
11. NORMAS .............................................................................................................. 30
12. VULNERABILIDADE SÍSMICA ............................................................................ 32

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INDICE - FIGURAS

Figura 1: Identificação dos edifícios existentes - Levantamento e Diagnóstico ............................... 5


Figura 2: Identificação dos edifícios existentes – Segundo projeto de arquitetura ........................... 6
Figura 3: Identificação dos edifícios existentes – Segundo o levantamento das estruturas de
madeira........................................................................................................................................... 7
Figura 4: Vistas das estruturas existentes de madeira .................................................................... 7
Figura 5: Registo fotográfico dos principais danos estruturais......................................................... 9
Figura 6: Identificação dos Edifícios com estrutura de betão armado............................................ 10
Figura 7: Vistas dos edifícios/estruturas existentes ....................................................................... 12

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1. INTRODUÇÃO
A presente memória descritiva, relativa ao projeto de estruturas, tem como objetivo a apresentação
das alterações efetuadas em obra ao projeto de licenciamento de alteração e alteração de uso de
indústria para serviços, restauração e comercio, demolição e ampliação - Fase 2.1 com o número
de processo SPO 1357/2019, que tem como antecedentes o Pedido de informação prévia (processo
nº SPO nº 488/2017) e a licença de obra com o nº SPO 1357/2019 com parecer favorável, tendo
como requerente a PVCOUNTY – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A., localizada em S. João da
Rebelva, Estrada da Alagoa, Cascais.

Tal como é referido na memória descritiva do projeto de alterações de arquitetura, na apreciação


do presente pedido deverá ter-se em consideração o seguinte:

a) Não existe nenhuma alteração no posto de abastecimento de combustíveis, pelo que não se
apresentam elementos relativos ao mesmo.

b) No que diz respeito à implantação e arranjos exteriores não foram realizadas alterações ao
projeto licenciado;

c) As alterações efetuadas não alteram as áreas de implantação e construção;

d) As alterações apresentadas não alteram o plano de acessibilidades aprovado.

O presente projeto de estruturas foi desenvolvido tendo em conta o projeto de arquitetura, os


elementos de base e as condicionantes aplicáveis e refere-se unicamente aos edifícios descritos
seguidamente nesta memória descritiva.

A solução estrutural agora apresentada é completamente nova e resultou essencialmente do


conhecimento das estruturas existentes e da sua vulnerabilidade sísmica.

2. ELEMENTOS DE BASE
Os elementos que serviram de base para a elaboração do projeto de estruturas foram os seguintes:

 Projeto de arquitetura
 Relatório de inspeção e Diagnóstico (NCREP) – Etruturas de betão
 Relatório de Inspeção e Diagnóstico (gepectrofa) – Estruturas de madeira
 Visitas ao local
 Requisitos específicos para cada tipo de utilização

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3. CONDICIONANTES
As condicionantes para o desenvolvimento do presente projeto de estruturas foram essencialmente
de dois tipos:

 Edificado existente: A existência de um amplo edificado, constituído por diversos edifícios


com características estruturais diversas e em alguns casos com patologias;

 Vulnerabilidade sísmica elevada das estruturas existentes.

Estas duas condicionantes estiveram sempre presentes no desenvolvimento do projeto de


estruturas.

4. ÁREA DE INTERVENÇÃO
Os diversos edifícios existentes cuja área de implantação irá ser ocupada pelo Retail estão
identificados nas Figuras 1 e 2. A designação aí indicada corresponde à designação usada no
relatório de inspeção e diagnóstico (da autoria da NCREP) e no projeto de arquitetura.

Neste documento os edifícios são representados pelas duas designações acima referidas.

Figura 1: Identificação dos edifícios existentes - Levantamento e Diagnóstico

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Figura 2: Identificação dos edifícios existentes – Segundo projeto de arquitetura

Na tabela seguinte encontra-se a respetiva correspondência entre as duas designações. Os corpos


estruturalmente independentes são identificados nesta memória através da sua designação:
Arquitetura / Levantamento e diagnóstico

Tabela 1: Identificação dos edifícios existentes, tendo em conta a sua estrutura

B C D
Arquitetura A E F G H I
B1 B2 B3 C1 C2 D1 D2
Levantamento 4D 4C 6 7 4B 5 2A 1 2A 4A 3 2B 5

5. INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO
Foram realizadas duas campanhas de inspeção e diagnóstico, uma para as estruturas de madeira
e outra para os elementos estruturais de betão.

A avaliação do estado de conservação e de resistência/deformabilidade dos elementos estruturais


de madeira foi da responsabilidade da empresa gepectrofa – Gabinete de Estudos e Projetos de
Engenharia Civil da Trofa, Lda.

A avaliação e diagnóstico dos elementos de betão e de alvenaria resistente foi realizada pela
empresa NCREP – Consultoria em Reabilitação do Edificado e Património, Lda, com o objetivo de

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caracterizar estruturalmente os elementos constituintes e identificar os danos existentes de vários
edifícios constituintes do futuro Retail Park de Carcavelos

Estruturas existentes de Madeira

Mapa de identificação dos Corpos

Figura 3: Identificação dos edifícios existentes – Segundo o levantamento das estruturas de madeira

Vistas das estruturas de madeira:

Figura 4: Vistas das estruturas existentes de madeira

Principais conclusões do Relatório:

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Tirando partido da inspeção efetuada, dos elementos recolhidos e das conclusões extraídas da
análise desses elementos, nomeadamente das anomalias e das suas possíveis causas,
apresentam-se as principais conclusões sob forma de proposta de intervenção. Informação que
deverá servir de apoio na tomada de decisão sobre o projeto de reabilitação. Face ao exposto,
recomenda-se que:

 As linhas das asnas do Corpo 01A sejam repostas ou substituídas por elementos novos,
devido ao empeno lateral que contêm;

 Seja realizada no Corpo 01B, uma intervenção de reparação e reforço da madre onde se
verificou grande degradação, que por sua vez está a provocar esforços acrescidos à escora.
Da mesma forma, as escoras que apresentem encurvadura lateral deverão ser substituídas,
dado que são elementos essenciais para a segurança estrutural;

 No corpo 02 de um modo geral não apresenta grandes problemas estruturais, onde apenas
foi verificada uma redução de secção considerável na madre superior. Todavia, é de extrema
importância, tal como no Corpo 01B, a substituição de todas as escoras que contenham
encurvadura lateral;

 No Corpo 03 e Corpo 04 de um modo geral apresentam o mesmo tipo de anomalias, sendo


de extrema importância o tratamento da ligação entre a linha e a perna. Dada a rotura do
entalhe e da ligação metálica, recomenda-se que se realize uma intervenção de reparação
e reforço. Todavia, considerando que a ligação metálica usada nessa mesma ligação
apresenta fragilidades, recomendasse que seja reforçada ou substituída por outro tipo de
ligação (por exemplo esquadros metálicos);

 Por fim, no Corpo 05 não apresenta sinais de qualquer anomalia, mas dado que o elemento
metálico da ligação entre a linha e a perna é do mesmo tipo ao identificado no Corpo 03 e
Corpo 04, deverá ser sujeito a uma verificação de segurança.
A informação constante do relatório de Inspeção e Diagnóstico foi tida em conta no projeto de
reforço das estruturas existentes de madeira.

Para mais detalhe e informação deve ser consultado o relatório de Inspeção e Diagnóstico da
autoria da empresa gepectrofa – Gabinete de Estudos e Projetos de Engenharia Civil da Trofa, Lda

Registo fotográfico dos principais danos estruturais:

Asnas com deformações Empeno das linhas das Asnas Escoras com deformação

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Madres deformadas Escora com encurvadura lateral Escora com podridão

Varedo com podridão Anomalias na ligação Desconexão e deformação


elevada

Figura 5: Registo fotográfico dos principais danos estruturais

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Estruturas existentes de betão armado

Mapa de identificação dos Corpos:

Figura 6: Identificação dos Edifícios com estrutura de betão armado

Vistas dos edifícios/estruturas existentes:

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Figura 7: Vistas dos edifícios/estruturas existentes

Pesquisa de elementos de arquivo

Um dos pontos fundamental na caracterização de estruturas existentes é a pesquisa histórica, onde


seja possível restituir a evolução das construções ao longo dos tempos, bem como ter os elementos
originais de projeto de estabilidade, quando disponíveis. Foi realizada uma pesquisa nos elementos
de arquivo na C. M. Cascais relativamente à construção do edifício, tendo-se encontrado bastantes
elementos de arquivo (ver anexo 09 do relatório) referentes possivelmente aos projetos originais de
alguns edifícios, tendo-se encontrado elementos referentes a uma grande ampliação realizada em
1971.

Os primeiros elementos encontrados são referentes a alterações a executar nos edifícios da


sociedade industrial de produtos elétricos, não existindo data nestes elementos. A partir dos
elementos, percebe-se que as instalações mais antigas envolviam os edifícios 1, 2A e 2B, e parte
do edifício 3 (na continuação do 2A, na ligação ao 2B). Nestes mesmos elementos, identifica-se já
uma estrutura interna no edifício 1 semelhante à atualmente existente, bem como a estrutura vertical
e coberturas dos edifícios 2A e 2B. Nestes elementos de arquivo mais antigos, não se identificaram
elementos de projeto de estabilidade consistentes com os edifícios alvo de estudo.

Nos elementos referentes à ampliação realizada em 1971 (processo com entrada em 20 Janeiro
1971), foi possível identificar o projeto de estabilidade dos edifícios 4A, 4B, 4D e parte do edifício 5
(a parte mais recente), pelo projetista engenheiro civil Herculano Pedro Chorão de Carvalho. Estes
elementos são constituídos pela memória descritiva (não justificativa) e peças desenhadas.

Na memória descritiva menciona-se que os edifícios 4A, 4B e e 4D são constituídos por estrutura
de betão armado de 1 piso, com pórticos tipos dente de serra (Shed) travados entre si por pórticos
retos, cujas vigas formarão caleiras para desaguamento das águas pluviais, provenientes da
cobertura constituída por lajes pré-fabricadas Bausta Omnia revestidas a telha, e o corpo de três
pisos por pórticos retos nos dois sentidos, que recebem lajes de cobertura e de piso de betão
armado.

Como informação relevante, salienta-se a utilização de um coeficiente sísmico de 0,15, tendo em


conta a regulamentação recente da altura REBA (1967), uma carga de fadiga do terreno de

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2,0kg/cm2, aço classe A40 e betão B180, destacando-se que este regulamento já previa, além de
varões lisos (classe A24 e A40T), a utilização de varões nervurados (classe A40T).

Os elementos recolhidos foram analisadas e utilizados na identificação dos elementos estruturais


de cada edifício.

Principais conclusões do Relatório:

 Relativamente aos sistemas estruturais, identifica-se os edifícios construídos na intervenção


de 1971 com melhor pormenorização e elementos estruturais, possivelmente fruto da nova
regulamentação da altura. Nesses edifícios, já foram utilizados varões nervurados e os
elementos estruturais, especialmente pilares, encontram-se com uma taxa de armadura e
dimensões de elementos superiores aos restantes edifícios. Nos edifícios mais antigos,
destaca-se os pilares com pouca armadura, armaduras lisas e possivelmente dimensionado
sem contabilização de ações horizontais importantes;

 As cintas dos pilares têm espaçamento constante, não se tendo identificado redução de
espaçamento junto aos nós ou na ligação às fundações. Do ponto de vista do
comportamento sísmico, poderá ser condicionante pela reduzida resistência ao esforço
transverso e não confinamento da zona de rótulas plásticas. Nos edifícios mais antigos,
salienta-se também a reduzida ou quase inexistência amarração das cintas e estribos;

 O espaçamento utilizado nos estribos também é constante em praticamente todas as vigas,


sem confinamento na zona de rótulas plásticas;

 A maioria das vigas, na zona junto ao apoio, possui uma armadura inferior bastante reduzida
o que poderá ser condicionante na inversão de esforços devido à ação sísmica;

 Salienta-se que foram encontrados pilares de betão simples em alguns elementos


estruturais, o que poderá ser crítico para o comportamento sísmico dos edifícios (2A, 2B e
3);

 O estado de conservação dos diferentes armazéns é variável, sendo a anomalia estrutural


mais detetada a corrosão de armaduras dos elementos de betão armado. Contudo, destaca-
se como anomalias mais críticas a existência de um pilar em rotura por esforço transverso
no edifício 5 (possivelmente devido às demolições) e fendas horizontais em pilares de betão
simples no edifício 2A, evidenciando movimentos da fachada para o exterior;

 De uma forma generalizada, tratamento dos elementos de betão armado das fachadas
recorrendo a tratamentos de durabilidade compatíveis com os danos observados. Contudo,
destaca-se a elevada profundidade de penetração de cloretos em algumas das fachadas e
também a profundidade de carbonatação, originando uma solução de intervenção pesada e
que passe pela remoção do betão carbonatado e/ou com teor de cloretos elevado;

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 Relativamente aos elementos estruturais interiores, destaca-se o pior estado de
conservação dos edifícios 5 (corpo antigo), 6 e 7. Sugere-se a análise de soluções que
potenciem o aumento da durabilidade dos elementos de betão armado e ao mesmo tempo
aumentem a capacidade resistente dos elementos estruturais às ações horizontais, como
soluções de encamisamento em betão armado;

 No edifício 1, resolução dos problemas de fendilhação detetados nos torreões, e que


poderão ser os elementos mais vulneráveis perante uma ação sísmica. Para melhorar a
homogeneidade da alvenaria, aumentar a resistência sísmica desta zona do edifício e
melhorar a ligação à parte inferior, poderá ser utilizada uma solução de reboco armado.
Deverá também ser aplicado um tratamento preservador às armaduras dos elementos de
betão armado segundo a NP EN 1504;

 O edifício 2 não possui elementos dúcteis resistentes às ações horizontais e como tal,
deverá ser avaliada a possibilidade de manutenção dos pilares existentes com reforços
exteriores, como solução de encamisamento em betão armado ou chapas metálicas.
Realça-se que os edifícios 1 e 2 serão os únicos que possivelmente representam as
instalações iniciais da Sociedade Industrial de Produtos Elétricos, e como tal, os esforços
para manutenção da estrutura original poderão ser superiores aos esforços necessários
para manutenção dos restantes edifícios;

 O edifício 3 será alvo de uma grande intervenção e como tal, sugere-se apenas a resolução
dos problemas de durabilidade já mencionados, nos elementos a manter na fachada;

 Nos edifícios 4A, 4B e 4D, devido ao seu funcionamento estrutural semelhante, deverão ser
colmatados os problemas de durabilidade principalmente localizados nos elementos
estruturais exteriores, utilizando as técnicas previstas na NP EN 1504. Relativamente às
anomalias detetadas nas lajes aligeiradas, poderá ser previso o reforço pela face inferior,
mas tendo em conta o coeficiente sísmico considerado no dimensionamento (c=0.15) e a
falta de pormenorização construtiva para estruturas dúcteis, poderá ser equacionada a
demolição destas lajes e substituição por outros painéis leves. Desta forma, as forças de
inércia devido à ação sísmica poderão ser reduzidas, tentando-se manter a estrutura
existente, podendo ser necessário algum reforço nas rótulas plásticas dos pilares para
assegurar comportamento viga fraca-pilar forte;

 No edifício 5 mais recente e tendo em conta o estado de conservação da estrutura, sugere-


se a aplicação de tratamentos de durabilidade nos elementos exteriores de acordo com a
NP EN 1504.

A informação constante do relatório de Inspeção e Diagnóstico foi tida em conta no projeto de


reforço das estruturas existentes de betão armado.

Para mais detalhe e informação deve ser consultado o relatório de Inspeção e Diagnóstico da
autoria da empresa NCREP

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6. CONCEÇÃO ESTRUTURAL
Em toda a área de implantação do Retail existem edifícios que foram objeto de campanhas de
inspeção e diagnóstico. Através da análise dos relatórios das campanhas, assim como através da
informação recolhida nas visitas efetuadas ao local, foi realizada uma análise para a estrutura de
cada edifício, com o objetivo de averiguar a capacidade resistente, o comportamento em serviço e
a vulnerabilidade sísmica. Desta análise resultaram dois grupos de estruturas:

 Estruturas com capacidade resistente muito baixa, com patologias e com elevada
vulnerabilidade sísmica. Nestes casos o reforço estrutural revelou-se com custos
incomportáveis e mais elevados do que uma construção nova. Nestas estruturas existentes não
era possível aproveitar praticamente nada. Assim, nestes edifícios optou-se pela demolição
total e construção de uma nova estrutura. Só assim foi possível garantir que a estrutura fique
projetada para a atual regulamentação, nomeadamente para a ação sísmica.

Aplicou-se esta estratégia nos edifícios: G(3), H(2B) e I(5).

 Estruturas suscetíveis de serem reforçadas de tal forma que a estrutura final verifique a
segurança à luz da regulamentação atual.

Aplicou-se esta estratégia nos edifícios: A(4D), B1(4C), B2(6), B3(7), C1(4B), C2(5), D1(2A),
D2(1), E(2A) e F(4A).

Resumo:

B C D
Arquitetura A E F G H I
B1 B2 B3 C1 C2 D1 D2
Levantamento 4D 4C 6 7 4B 5 2A 1 2A 4A 3 2B 5

Estruturas reforçadas Estruturas novas

De notar que foram encontrados diversos pilares de betão sem qualquer armadura, nos edifícios
E(2A), H(2B) e G(3), ou seja pilares de betão simples, portanto com um comportamento frágil, sem
ductilidade necessária para libertação da energia gerada por uma ação sísmica. Este foi um dos
aspetos com maior importância na tomada de decisão de demolição e execução de uma construção
nova. De notar também que, sempre que se verificasse viável, tendo em conta o binómio
eficiência/economia, foi considerado manter a estrutura existente, reforçando para a dotar de
capacidade resistente e ductilidade suficientes do ponto de vista regulamentar.

Toda a conceção estrutural foi condicionada pela verificação da segurança regulamentar, em


particular no que diz respeito à ação sísmica.

Por último, foram identificados vários elementos estruturais com patologias diversas, que vão desde
a demolição parcial à existência de armaduras expostas e com corrosão visível.

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Os aspetos referidos tornaram evidente a fraca aptidão das estruturas existentes, de modo geral,
para resistir à ação sísmica, o que se torna especialmente relevante pelo enquadramento em zona
de sismicidade elevada. Por esse motivo, optou-se por uma estratégia que visa a melhoria do seu
comportamento sísmico, obtido através:

 Do reforço, sempre que necessário, dos elementos verticais existentes ou a criação de pórticos
e ou paredes de travamento das estruturas;

 Da demolição das lajes de betão dos edifícios de 1 piso, substituindo-os por painéis leves,
visando a diminuição da massa excitável pela ação sísmica, uma medida especialmente eficaz
por grande parte dos edifícios apresentarem estruturas do tipo pêndulo invertido;

 Do reforço das fundações e/ou criação, sempre que possível, de uma grelha de vigas de
fundação, indo ao encontro das recomendações da regulamentação em vigor.

Assim sendo, foram substituídos os sistemas de revestimento das coberturas, onde assinalado nas
peças desenhadas, que previam a colocação de isolamento térmico e a manutenção da telha por
painel sanduiche com 50mm de isolamento térmico à cor que simula a telha existente.

Corpo A (4D)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.

 Reforço do sistema de fundações através da criação de uma grelha de vigas de fundação.

 Reforço dos elementos verticais.

 Inclusão de paredes de contraventamento e de resistência às ações horizontais.

 Inclusão de estrutura metálica na cobertura.

 Reparação de patologias.

Corpo B1 (4C)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.

 Reforço do sistema de fundações através da criação de uma grelha de vigas de fundação.

 Reforço dos elementos verticais.

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 Inclusão de sistema de pórtico para contraventamento e resistência às ações horizontais.

 Inclusão de estrutura metálica na cobertura.

 Reparação de patologias.

Corpos B2 (6) e B3 (7)

Para melhorar o comportamento às ações sísmicas, as estruturas dos dois corpos foram ligadas
para funcionarem em conjunto e assim tirar partido dos novos elementos de reforço mintroduzidos.

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Demolição parcial das lajes de esteira para inserção de claraboias;

 Reforço do sistema de fundações.

 Reforço dos elementos verticais e horizontais.

 Inclusão de sistemas de pórticos para contraventamento e resistência às ações horizontais.

 Reforço das consolas curtas.

 Selagem e união da junta de separação entre as estruturas dos dois edifícios

 Reparação de patologias em vigas e pilares.

 Reforço da estrutura de madeira

Corpo C1 (4B)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.

 Reforço do sistema de fundações através da criação de uma grelha de vigas de fundação.

 Reforço dos elementos verticais e horizontais.

 Inclusão de sistema de paredes para contraventamento e resistência às ações horizontais.

 Inclusão de estrutura metálica na cobertura.

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Corpo D1 (2A)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Reforço do sistema de fundações através da criação de uma grelha de vigas de fundação.

 Reforço dos elementos verticais.

 Inclusão de novos elementos estruturais.

 Reforço de consolas curtas

 Inclusão de sistema de paredes para contraventamento e resistência às ações horizontais.

 Reforço da estrutura de madeira

Corpo D2 (1)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Sistema de proteção geral para os elementos de betão existentes a amanter.

 Reforço local do Torreão, para melhor comportamento sísmico

Corpo E (2A)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Reforço do sistema de fundações através da criação de uma grelha de vigas de fundação.

 Reforço dos elementos verticais.

 Inclusão de novos elementos estruturais.

 Reforço de consolas curtas

 Inclusão de sistema de paredes para contraventamento e resistência às ações horizontais.

 Reforço da estrutura de madeira

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Corpo F(4A)

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Demolição das lajes da cobertura, substituindo-os por painéis leves, visando a diminuição das
forças de inércia geradas pela vibração gerada pela ação sísmica.

 Reforço do sistema de fundações através da criação de uma grelha de vigas de fundação.

 Reforço dos elementos verticais e horizontais.

 Inclusão de novos elementos estruturais.

 Inclusão de sistema de pórticos/parede para contraventamento e resistência às ações


horizontais.

 Inclusão de estrutura metálica na cobertura.

Estrutura nova mista aço/betão, para o Piso técnico. Pavimento constituído por um sistema de
vigas metálicas principais apoiadas nos pilares existente reforçados, vigas secundárias apoiadas
nas vigas principais que por sua vez dão apoio a um pavimento metálico/misto.

Corpo H (2B)

Estrutura nova em betão armado com cobertura leve em estrutura metálica. Na conceção procurou-
se manter a geometria do edifício original.

Estrutura porticada formada por pilares e vigas, com fundações diretas. A estrutura das águas
inclinadas é metálica, constituída por vigas principais e secundárias, que servem de apoio à chapa
de revestimento.

Corpo I (5)

Estrutura nova em betão armado, com sistema de pórtico e lajes vigadas, com fundações diretas.
A estrutura foi dimensionada de acordo com a regulamentação atual, dotando-a da devida
capacidade resistente e ductilidade necessárias, quer para as ações horizontais quer para os efeitos
da ação sísmica.

Conforme já referido, a estrutura do edifício existente não possuía características compatíveis com
uma intervenção de reforço, dada a sua muito baixa capacidade resistente e altíssima
vulnerabilidade sísmica.

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Corpo C2 (5)

Ao contrário da estrutura existente do edifício I(5), a estrutura do edifício C2(5) é mais recente e
possui características que permitiram elaborar um projeto de reforço.

Reforço da estrutura existente, incluindo:

 Reforço das lajes maciças existentes através de inclusão de bandas superiores de betão
armado, com uma espessura de 0.10m e com conexão à tração e ao corte com as lajes
existentes por forma a funcionarem em conjunto.

 Reforço de alguns pilares, por encamisamento, ao esfoço axial, flexão, corte e ductilidade dos
nós.

 Aumento do confinamento, dos restantes pilares, através da aplicação de mantas de CFRP no


nós, para melhorar a resposta aos efeitos da ação sísmica.

Corpo G (3)

Estrutura nova porticada tridimensional, formada pela associação de vigas e pilares de betão
estrutural. Todos os elementos são pré-fabricados, em betão armado e/ou pré-esforçado da gama
de fabrico VIGOBLOCO com exceção das sapatas que são betonadas “in situ”.

A estrutura foi concebida para uma resistência ao fogo de 90 minutos.

Os materiais usados no fabrico dos diversos produtos da gama Vigobloco são


certificados/homologados por entidades devidamente acreditadas, sendo este processo de fabrico
controlado por um Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela ISO 9001 e ainda por critérios
implementados segundo as Normas:

 EN 13369 – Regra Gerais para produtos Pré-fabricados;

 EN 13225 – Produtos estruturais lineares – Marcação CE / Sistema 2+;

 EN 1168 – Produtos pré-fabricados em betão – Lajes alveolares – Marcação CE / Sistema 2+;

 EN 13747 – Produtos pré-fabricados em betão – Pré-lajes para pavimentos – Marcação CE /


Sistema 2+;

 EN 14992 – Produtos pré-fabricados em betão – Elementos de Parede - Marcação CE / Sistema


2+;

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 EN 15258 – Produtos pré-fabricados em betão – Muros de Suporte de Terras - Marcação CE /
Sistema 2+;

 EN 14843 – Produtos pré-fabricados em betão – Escadas - Marcação CE / Sistema 2+;

O processo de produção dos elementos pré-fabricados é elaborado pelo Gabinete Técnico da


Vigobloco que define tecnicamente os elementos a produzir, com base no dimensionamento da
estrutura, caderno de encargos, memórias descritivas e especificações técnicas da obra e do
produto. Os elementos pré-fabricados são produzidos numa linha de produção com elevada
componente tecnológica, versatilidade e adaptabilidade, aliada a um eficiente controlo de qualidade
que garante uma rigorosa inspeção nas diversas fases produtivas:

 Elaboração do estudo criterioso da composição de betão que considera a granulometria dos


agregados (Dmáx. = 12.5 mm), classe de exposição ambiental, aditivos, consistência
pretendida (classe de abaixamento/espalhamento), razão Água/Cimento (≤ 0.5), classe de teor
de cloretos (Cl ≤ 0.2), tipo de cimento (classe ≥ I42.5 R), dosagem de cimento (≥ 300kg/m3);

 Tensionamento do aço de pré-esforço (tipo Y1860S7 para cordões de 15.7mm, Y1670C para
fios de 7mm e Y1770C para fios de 4 e 5mm) certificado pelo CERTIF;

 Execução das armaduras de aço A 500 NR SD certificado pelo CERTIF;

 Preparação de moldes metálicos adequados à geometria pretendida;

 Fabrico e execução de estruturas / produtos em betão em conformidade com as normas NP


EN 206-1, NP ENV 13670-1, apoiadas pela E464-2005 e E465-2005 do LNEC;

 Elevado controlo durante a betonagem, compactação e tempos de vibração do betão;

 Cura de acordo com os métodos mais adequado às condições existentes;

 Controlo da resistência dos betões previamente à transferência do pré-esforço;

 Manuseamento e armazenamento através de métodos concebidos no intuito de eliminar o risco


de danificação ou degradação dos produtos, assim como, garantir a segurança dos
trabalhadores envolvidos nas diversas fases de produção e manuseamento dos mesmos.

As tolerâncias dos diversos produtos apresentados nesta memória estão registadas na IT-63. Os
processos de elevação, armazenamento, transporte, manuseamento e montagem em obra destes
elementos estão resumidamente descritos na IT-67 e IT-69. Os cuidados a ter na
utilização/manutenção dos diversos elementos estão descritos de forma sucinta na IT-68. Qualquer
dúvida ou omissão relativa aos mesmos deverá ser transmitida à entidade produtora (Vigobloco,
S.A.).

DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO ESTRUTURAL

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Trata-se de uma estrutura porticada tridimensional, formada pela associação de vigas e pilares de
betão estrutural. Todos os elementos são pré-fabricados, em betão armado e/ou pré-esforçado da
gama de fabrico VIGOBLOCO com exceção das sapatas que são betonadas “in situ”.

A estrutura apresenta ligações rotuladas entre as vigas e os pilares, admitindo-se assim um


funcionamento das vigas como bielas, que compatibilizam os deslocamentos dos pilares quando
sujeitos às ações horizontais, mas sem qualquer transmissão de esforços de flexão. As ligações
entre pilares e vigas são realizadas através de consolas curtas encastradas nos pilares onde
existem elementos metálicos (Ferrolhos e/ou Pernos Roscados) que conferem à ligação as
características anteriormente referidas.

A cobertura do edifício será assegurada por vigas de secção constante em forma de I, que servirão
de suporte às madres metálicas de cobertura, que servirão por sua vez de suporte à chapa metálica
da cobertura (Painel Sandwich).

O dimensionamento das vigas e lajes é efetuado segundo um modelo de cálculo em que estas se
apresentam como simplesmente apoiadas (rotações livres nas extremidades).

As fundações serão diretas e foram estudadas admitindo um terreno de fundação com Tensão
Máxima Admissível de 200kPa. Antes da execução dos trabalhos, estas tensões deverão ser
comprovadas em obra aquando da abertura dos caboucos de modo a validar as fundações previstas
ou à sua adaptação às condições impostas pelos materiais realmente existentes.

7. MATERIAIS
Os materiais considerados para as estruturas seguidamente elencadas estão definidas nas
respetivas peças desenhadas.

Tipo de soluções estruturais:

 Estruturas novas de Betão Armado

 Reforço das estruturas de betão armado existentes

 Estruturas de betão armado e pré-esforçado

 Estruturas ou elementos estruturais novos em madeira

 Reforço de estruturas de madeira

 Estruturas de aço

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8. AÇÕES E COMBINAÇÕES
As ações consideradas no dimensionamento dos elementos estruturais foram quantificadas de
acordo com o Eurocódigo 1 e para o caso da ação sísmica o Eurocódigo 8. A quantificação dos
impulsos de terras seguem o preconizado no Eurocódigo 7.

8.1. AÇÕES PERMANENTES


Peso próprio dos elementos estruturais

O peso próprio dos elementos estruturais é contabilizado automaticamente pelos programas de


cálculo automático, atendendo às dimensões e geometria de cada elemento.

Quando necessário é incluído um coeficiente de majoração para ter em conta partes dos elementos
não modelados, como por exemplo ligações.

Restante carga permanente

Corpo G/3 – Piso técnico


rcp = 1.00 kN/m2

Corpo G/3 - Coberturas


Chapa metálica = 0.25 kN/m2
RCP, madres = 0.35 kN/m2
RCP, susp =0.10 N/m2+0.10 kN/m2= 0.20 kN/m2
Nota: Cargas estimadas para suspensão da rede de sprinklers e suspensão de
equipamentos e publicidade, segundo informação da Sonae

Corpos E/2A e F/4A - Coberturas


rcp =0.10kN/m2+0.10kN/m2= 0.20kN/m2
Nota: Cargas estimadas para suspensão da rede de sprinklers e suspensão de
equipamentos e publicidade, segundo informação da Sonae.

Corpo G/3 – Piso técnico


rcp = 1.00 kN/m2

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8.2. AÇÕES VARIÁVEIS
Sobrecargas

As sobrecargas foram consideradas de acordo com o definido na NP EN 1991-1-1 e NP EN 1990.

Corpo G/3 - Cobertura

qk = 0.54 kN/m2

Nota: Corresponde a 0.40 kN/m2 definida no Eurocódigo 1 + 0.14 kN/m2, tendo em conta a
aplicação de painéis fotovoltaicos.

Corpo G/3 – Piso técnico

qk = 5.00 kN/m2

Corpos F/4A e H/2B - Coberturas

qk = 0.40kN/m2

Ação do vento

Na quantificação da ação do vento adotou-se o preconizado na NP EN 1991-1-4 (2010), para as


situações de projeto aplicáveis, conforme EN 1990, 3.2.

A ação do vento é representada por um conjunto simplificado de pressões ou de forças cujos efeitos
são equivalentes aos efeitos extremos do vento turbulento. As ações do vento são valores
característicos (EN 1990, 4.1.2).

Para a quantificação da ação do vento foram considerados os seguintes parâmetros:

Quantificação da ação do vento de acordo com a EN 1991-1-4


Zona do País A
Valor básico da velocidade de referência do vento [m/s] vb, 0 = 27.0
Categoria de terreno III
Coeficiente de orografia c0 = 1.0
Coeficiente de direção c dir = 1.0
Coeficiente de sazão c season = 1.0
Coeficiente de turbulência kl = 1.0
Coeficiente de atrito c fr = 0.04
Coeficiente estrutural c sc d = 1.00

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Notas:

1) A categoria de terreno, a considerar para uma dada direção do vento, depende da


rugosidade do solo e da extensão com rugosidade de terreno uniforme dentro dum setor
angular definido em torno da direção do vento. No presente projeto considerou-se a mesma
categoria em todas as direções.

Alturas de referência:

B C D
Arquitetura A E F G H I
B1 B2 B3 C1 C2 D1 D2
Levantamento 4D 4C 6 7 4B 5 2A 1 2A 4A 3 2B 5

Altura de ref.ª [m] 8.5 8.0 8.0 8.0 9.0 13.0 8.0 --- 8.0 9.0 8.0 9.0 13.0

Zona Zona A

Valor de referência da velocidade do vento Secção 4


vb = 27.00 m/s Valor de referência da velocidade 4.2(2)P
c dir = 1.00 Coeficiente de direcção NA-4.2(2)P, Nota 2
vb,0 = 27.00 m/s Valor básico da velocidade NA-4.2(1)P, Nota 2; Quadro NA.I
c season = 1.00 Coeficiente de sazão 4.2 (2)P Nota 3;4.2(3); NA-4.2(2)P, Nota 3

Categoria de terreno / Coeficiente de rugosidade


cat. = III Zona com uma cobertura regular de veg. Quadro
ou edifícios,
NA 4.1

z = 13.00 m Altura de referencia Secção 7
z0 = 0.3 m Comprimento de rogosidade 4.3.2; Quadro NA 4.1
zmin = 8.0 m Altura mínima 4.3.2; Quadro NA 4.1
zmax = 200.0 m Altura máxima 4.3.2(1) Nota
z0,II = 0.05 m 4.3.2(1)
kr = 0.215 Coeficiente de terreno
c r(z) = 0.81 Coeficiente de rugosidade 4.3.2(1)

Turbulência do vento
k1 = 1.00 Coeficiente de turbulência 4.4(1) Nota 2
c 0(z) = 1.00 Coeficiente de orografia 4.3.1(1); 4.3.3
Iv(z) = 0.265 Intensidade de turbulência à altura z 4.4(1) Nota 2

Valor característico da pressão dinânica de pico


qp(z) = 857.9 N/m 2 4.5(1); (4.8)
Pressão dinâmica de pico
qp(z) = 0.86 kN/m 2
r= 1.25 kg/m 3 Massa volúmica do ar 4.5(1) Nota 2
vm(z) = 21.92 m/s Velocidade média do vento 4.3.1
qb = 455.6 N/m 2 Pressão dinâmica de referência 4.5(1) Nota 1
c e(z) = 1.88 Coeficiente de exposição 4.5(1) Nota 1

A quantificação do efeito do atrito entre a massa de ar e as paredes e cobertura será tido em


consideração através do disposto em 7.5 da EN 1991-1-4.

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As pressões interiores e exteriores consideram-se a atuar simultaneamente. É considerada a
combinação mais desfavorável das pressões exteriores e interiores para cada combinação de
possíveis aberturas e outras vias de passagem de ar.

Para o cálculo dos coeficientes de pressão exterior adota-se o estipulado em 7.2.9 da EN 1991-1-4

Ação sísmica

A ação sísmica foi quantificada de acordo com a norma NP EN 1998-1. Os valores da aceleração
máxima nominal no terreno de fundação considerados foram definidos com base no tipo de terreno
de fundação. A análise foi efetuada considerando-se um terreno tipo B.

As massas e combinações de ações são obtidas para a situação de projeto sísmica.

Classe de importância: Edifícios correntes: Classe II.

Tipo de análise: Análise modal por espectro de resposta

Zona sísmica:

A zona sísmica e os parâmetros do espectro de resposta de cálculo horizontal estão indicados na


tabela seguinte:

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Parâmetros do Espectro de resposta, segundo a EN 1998-1
Classe de importância II
Tipo de terreno B
Ação sísmica Tipo 1:
Zona sísmica 1.3
2
Valor de referência da aceleração máxima [m/s ] ag, R = 1.50
Coeficiente de importância gI, 1 = 1.00
Ação sísmica Tipo 2:
Zona sísmica 2.3
2
Valor de referência da aceleração máxima [m/s ] ag, R = 1.70
Coeficiente de importância gI, 2 = 1.00

A estrutura terá de possuir resistência e capacidade de dissipação energética, que dependem do


nível de comportamento não linear pretendido. Na prática este equilíbrio é caracterizado pelos
valores do coeficiente de comportamento e pala classe de ductilidade.

Apresenta-se seguidamente os espetros de resposta de cálculo, para movimento no plano


horizontal.

Espectro de resposta horizontal de cálculo:

Para coeficiente de comportamento: q= 2.0 (estrutura pré-fabricada)

Para coeficiente de comportamento: q = 3.0 (restantes estruturas de betão armado)

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Os efeitos desta ação foram determinados através de uma análise dinâmica tridimensional e modal,
tendo sido considerada a atuação de duas componentes da ação sísmica Ex e Ey segundo duas
direções ortogonais (0° e 90°). Os efeitos devidos a cada modo de vibração são combinados pelo
Método da Combinação Quadrática Completa (CQC).

Para a determinação das massas dos pisos consideram-se os valores quase permanentes das
cargas verticais, obtidos a partir dos valores adotados para as ações verticais dos pisos e pesos
próprios dos elementos verticais combinados com o valor quase permanente da sobrecarga.

Ações térmicas

As ações térmicas são quantificadas de acordo com a NP EN 1991-1-5.

De acordo com a cláusula 3(2)P, os elementos estruturais devem ser verificados de modo a
assegurar que os movimentos de origem térmica não provoquem solicitações excessivas na
estrutura. Podem ser adotadas duas estratégias para a verificação: 1) incluindo os efeitos das
variações de temperatura no cálculo estrutural, ou 2) adotando disposições construtivas, como
juntas de dilatação.

Dadas as dimensões em planta dos edifícios, já por si separados por juntas, não se consideram os
efeitos da variação de temperatura por introduzirem deformações insignificantes.

Aplica-se a cláusula 2.3.3(3) da EP EN 1992-1-1: Na análise global de estruturas de edifícios, os


efeitos das variações de temperatura e da retração poderão ser omitidos desde que sejam dispostas
juntas afastadas de 30m para acomodar as deformações resultantes.

Na estrutura pré-fabricada pré-esforçada foi realizada uma análise dos efeitos de uma variação
térmica de 15ºC. Considerou-se um coeficiente de dilatação térmica a=1.05E-5/ ºC. Os valores

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reduzidos da variação uniforme da temperatura são obtidos através dos seguintes coeficientes: Ѱ 0
= 0.6; Ѱ 1 = 0.5; Ѱ 2 = 0.3. Dada a tipologia da estrutura, nomeadamente ao nível das ligações entre
os elementos da superstrutura, verificou-se que esta ação não é condicionante para o cálculo dos
esforços.

8.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES


Para a verificação de segurança em relação aos diversos estados limites, foram consideradas as
combinações de ações cuja atuação simultânea é considerada verosímil e que produzem na
estrutura os efeitos mais desfavoráveis.

No dimensionamento dos elementos estruturais os valores de cálculo dos esforços atuantes foram
obtidos para combinações de ações tendo em conta as regras de combinação definidas na NP EN
1990 e o disposto na NP EN 1992-1-1.

A verificação da segurança da estrutura relativamente ao estado limite de deformação e fendilhação


foi feita para as combinações frequentes e quase permanentes de ações, de acordo com os
princípios e regras de aplicação definidos no NP EN 1990 e NP EN 1992-1-1.

9. SITUAÇÕES DE PROJETO
As situações de projeto consideradas estão de acordo com a norma EN 1990, cláusula 3.2:

 Situações de projeto persistentes, correspondentes a condições normais de utilização;

 Situações de projeto transitórias, correspondentes a condições temporárias aplicáveis à


estrutura (exemplo: durante a construção);

 Situações de projeto acidentais, correspondentes a situações excecionais aplicáveis à estrutura


(exemplo: incêndios, explosões e impactos);

 Situações de projeto sísmicas, correspondentes a condições aplicáveis à estrutura quando


sujeita à ação dos sismos.

Os estados limites para os quais a obra foi dimensionada foram analisados para as situações de
projeto persistentes e sísmicas

10. PARÂMETROS DE PROJETO


Foram considerados os seguintes parâmetros:

 Classe estrutural: S4

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 Vida útil: 50 anos

 Classe de Inspeção: 2

 Classe de execução: EXC2

11. NORMAS
Normas a observar na elaboração dos projetos de estruturas para edifícios

NP EN 206:2013+A1:2017: Betão. Parte 1: Especificações, desempenho, produção e conformidade

NP EN 1990:2009 — Eurocódigo — Bases para o projeto de estruturas

NP EN 1991 -1 -1:2009 — Eurocódigo 1 — Ações em estruturas — Parte 1 -1: Ações gerais —


Pesos volúmicos, pesos próprios, sobrecargas em edifícios

NP EN 1991 -1 -2:2010 — Eurocódigo 1 — Ações em estruturas — Parte 1 -2: Ações gerais —


Ações em estruturas expostas ao fogo

NP EN 1991 -1 -3:2009 — Eurocódigo 1 — Ações em estruturas — Parte 1 -3: Ações gerais —


Ações da neve

NP EN 1991 -1 -4:2010 — Eurocódigo 1 — Ações em estruturas — Parte 1 -4: Ações gerais —


Ações do vento

NP EN 1991 -1 -5:2009 — Eurocódigo 1 — Ações em estruturas — Parte 1 -5: Ações gerais —


Ações térmicas

NP EN 1997 -1:2010 — Eurocódigo 7 — Projeto geotécnico — Parte 1: Regras gerais

NP EN 1998 -1:2010 — Eurocódigo 8 — Projeto de estruturas para resistência aos sismos — Parte
1: Regras gerais, ações sísmicas e regras para edifícios

NP EN 1998 -3:2017 — Eurocódigo 8 — Projeto de estruturas para resistência aos sismos — Parte
3: Avaliação e reabilitação de edifícios

NP EN 1998 -5:2010 — Eurocódigo 8 — Projeto de estruturas para resistência aos sismos — Parte
5: Fundações, estruturas de suporte e aspetos geotécnicos.

Normas a observar na elaboração dos projetos de estruturas de betão para edifícios

NP EN 1992 -1 -1:2010 — Eurocódigo 2 — Projeto de estruturas de betão — Parte 1 -1: Regras


gerais e regras para edifícios

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NP EN 1992 -1 -2:2010 — Eurocódigo 2 — Projeto de estruturas de betão — Parte 1 -2: Regras
gerais — Verificação da resistência ao fogo

Normas a observar na elaboração dos projetos de estruturas de aço para edifícios

NP EN 1993 -1 -1:2010 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -1: Regras gerais
e regras para edifícios

NP EN 1993 -1 -2:2010 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -2: Regras gerais
— Verificação da resistência ao fogo

NP EN 1993 -1 -5:2012 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -5: Elementos


estruturais constituídos por placas

NP EN 1993 -1 -8:2010 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -8: Projeto de


ligações

NP EN 1993 -1 -9:2010 — Eurocódigo 3 — Projeto de estruturas de aço — Parte 1 -9: Fadiga

NP EN 1993 -1 -10:2010 — Eurocódigo 3: Projeto de estruturas de aço — Parte 1-10: Tenacidade


dos materiais e propriedades segundo a espessura.

Normas a observar na elaboração dos projetos de estruturas mistas de aço/betão para


edifícios

- NP EN 1994 -1 -1:2004 — Eurocódigo 4: Projeto de estruturas mistas aço-betão — Parte 1-1: Regras gerais
e regras para edifícios
- NP EN 1994 -1 -2:2005/A1:2016 — Eurocódigo 4: Projeto de estruturas mistas aço-betão — Parte 1-2
Regras gerais – Verificação da resistência ao fogo

Produtos pré-fabricados em betão armado e pré-esforçado

 EN 13369 – Regra Gerais para produtos Pré-fabricados

 EN 13225 – Produtos estruturais lineares – Marcação CE / Sistema 2+

 EN 1168 – Produtos pré-fabricados em betão – Lajes alveolares – Marcação CE / Sistema 2+

 EN 13747 – Produtos pré-fabricados em betão – Pré-lajes para pavimentos – Marcação CE /


Sistema 2+

 EN 14992 – Produtos pré-fabricados em betão – Elementos de Parede - Marcação CE / Sistema


2+

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 EN 15258 – Produtos pré-fabricados em betão – Muros de Suporte de Terras - Marcação CE /
Sistema 2+

 EN 14843 – Produtos pré-fabricados em betão – Escadas - Marcação CE / Sistema 2+

Fabrico e execução de estruturas/produtos em betão

 NP EN 206-1, NP ENV 13670-1, apoiadas pela E464-2005 e E465-2005 do LNEC

Fabrico e execução de estruturas metálicas e mistas

 NP EN 1090-1+A1- Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio. Parte 1:


Requisitos para a avaliação de conformidade de componentes estruturais.

 NP EN 1090-2 - Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio - Parte 2: Requisitos


técnicos para estruturas de aço

Avaliação Sísmica de Edifícios Existentes

 Decreto-Lei n.º 95/2019

 Despacho Normativo n.º 21/2019

 Portaria n.º 302/2019

 NP EN1998 -3:2017

Reparação de elementos estruturais em betão

NP EN 1504: Produtos e sistemas para a proteção e reparação de estruturas de betão -.

12. VULNERABILIDADE SÍSMICA


Tendo em conta o novo contexto regulamentar (Decreto-Lei n.º 95/2019, Despacho Normativo n.º
21/2019 e Portaria n.º 302/2019), foi realizada a análise de vulnerabilidade sísmica das estruturas
dos edifícios existentes.

As análises efetuadas às estruturas dos edifícios existentes permitiram concluir que estes não
satisfazem as exigências de segurança relativas a 90% da ação definida na norma NP EN1998-
3:2017 sendo obrigatório a elaboração de projeto de reforço sísmico, ao abrigo da mesma norma.

Conforme referido nesta memória, todas as estruturas foram objeto de reforço sísmico exceto nos
que apresentavam muito elevada vulnerabilidade, para os quais foi proposto a demolição total e
execução de novas estruturas.

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PROJETO DE ESTABILIDADE,
ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO
PERIFÉRICA
RECUPERAÇÃO EDIFÍCIO FABRIL PARA RETAIL
CENTER (ANTIGA PROPRIEDADE DA LEGRAND)
ESTRADA DA ALAGOA 96 – CARCAVELOS – CASCAIS

PVCOUNTY SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A.

LICENCIAMENTO

MEMÓRIA DE CÁLCULO

DATA PROJ. APROV. DESCRIÇÃO ASS. REV.

01/2022 RJM IMF Primeira Emissão 00


INDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................5
2. EDIFÍCIO A .............................................................................................................5
2.1. MODELOS DE CÁLCULO ............................................................................................ 5
2.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ....................................................................... 6
2.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA .............................................................................. 8
3. EDIFÍCIO B .............................................................................................................9
3.1. EDIFÍCIO B1 ................................................................................................................... 9
3.1.1. MODELOS DE CÁLCULO ............................................................................................ 9
3.1.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 10
3.1.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA ............................................................................ 11
3.2. EDIFÍCIOS B2 E B3........................................................................................................ 12
3.2.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 12
3.2.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 13
4. EDIFÍCIO C ........................................................................................................... 14
4.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 14
4.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 15
4.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA ............................................................................ 16
5. EDIFÍCIOS D E E .................................................................................................. 18
5.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 18
5.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 18
6. EDIFÍCIO F............................................................................................................ 20
6.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 20
6.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 20
6.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA ............................................................................ 22
6.4. MEZANINO – VIGAS PRINCIPAIS...................................................................................... 23
6.5. MEZANINO – VIGAS MISTAS ........................................................................................... 25
7. EDIFÍCIO G ........................................................................................................... 31
7.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 31
7.2. CASOS DE CARGA ........................................................................................................ 32
7.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................. 32
7.3.1. AVB SOBRECARGA ...................................................................................................... 32
7.3.2. AVB VENTO ................................................................................................................. 33
7.3.3. AVB SISMO .................................................................................................................. 34
7.3.4. EXEMPLO DE CÁLCULO DE PILAR ................................................................................... 35
7.3.5. EXEMPLO DE CÁLCULO DE VIGA I PRÉ-ESFORÇADA ........................................................ 36
8. EDIFÍCIO H ........................................................................................................... 42
8.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 42
8.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 42
8.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA ............................................................................ 43
9. EDIFÍCIO I ............................................................................................................. 45
9.1. MODELOS DE CÁLCULO .......................................................................................... 45
9.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES ..................................................................... 45

INDICE - FIGURAS

Figura 1 – Keyplan do empreendimento ......................................................................................... 5


Figura 2 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot ........................................................................... 6
Figura 3 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo............................................ 6
Figura 4 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo .............................................. 7
Figura 5 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ..................................................................... 7
Figura 6 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo ....................................................... 7
Figura 7 - Edifício B1: Modelo de cálculo em robot ......................................................................... 9
Figura 8 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo.......................................... 10
Figura 9 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo ............................................ 10
Figura 10 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ................................................................. 10
Figura 11 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo ................................................... 11
Figura 12 - Edifícios B2 e B3: Modelo de cálculo em robot ........................................................... 12
Figura 13 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo........................................ 13
Figura 14 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo .......................................... 13
Figura 15 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ................................................................. 13
Figura 16 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo ................................................... 14
Figura 17 - Edifício C: Modelo de cálculo em robot ....................................................................... 14
Figura 18 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo........................................ 15
Figura 19 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo .......................................... 15
Figura 20 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ................................................................. 15
Figura 21 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo ................................................... 16
Figura 22 - Edifícios D e E: Modelo de cálculo em robot ............................................................... 18
Figura 23 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo........................................ 18
Figura 24 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo .......................................... 19
Figura 25 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ................................................................. 19
Figura 26 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo ................................................... 19
Figura 27 - Edifício F: Modelo de cálculo em robot ....................................................................... 20
Figura 28 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo........................................ 20
Figura 29 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo .......................................... 21
Figura 30 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ................................................................. 21
Figura 31 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo ................................................... 22
Figura 32 - Edifício A: Modelo de cálculo em SAP2000 ................................................................ 31
Figura 37 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot ....................................................................... 42
Figura 38 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo........................................ 42
Figura 39 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo .......................................... 43
Figura 40 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo ................................................................. 43
Figura 41 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot ....................................................................... 45
Figura 42 – Deformada de piso para a CQP ................................................................................. 45
Figura 43 - Diagrama Momentos fletores (+) – Direção X ............................................................. 46
Figura 44 - Diagrama Momentos fletores (+) – Direção Y ............................................................. 46
Figura 45 - Diagrama Momentos fletores (-) – Direção Y .............................................................. 47
Figura 46 - Diagrama Momentos fletores (-) – Direção Y .............................................................. 47
Figura 47 – Deformada global para a ação sísmica – Dir X .......................................................... 48
Figura 48 – Deformada global para a ação sísmica – Dir X .......................................................... 48
1. INTRODUÇÃO
Neste documento apresentam-se os resultados do cálculo automático correspondente ao
dimensionamento dos diversos elementos estruturais incluídos nos vários edifícios que
compõem o complexo destinado a Retail Center, localizado na Estrada da Alagoa 96,
Carcavelos, Cascais.

Figura 1 – Keyplan do empreendimento

2. EDIFÍCIO A
2.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:
Figura 2 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot

2.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 3 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo


Figura 4 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 5 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo

Figura 6 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo


2.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA
Verificações efetuadas:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 25 POINT: COORDINATE: x = 0.50 L = 2.10000 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 100 ULS_AVB Qk (1+2)*1.35+3*1.50
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SECTION PARAMETERS: IPE 180


h=18.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=9.1 cm Ay=16.21 cm2 Az=11.25 cm2 Ax=23.95 cm2
tw=0.5 cm Iy=1316.96 cm4 Iz=100.85 cm4 Ix=4.90 cm4
tf=0.8 cm Wply=166.42 cm3 Wplz=34.60 cm3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = -1.06 kN My,Ed = 4.64 kN*m Mz,Ed = -2.16 kN*m
Nt,Rd = 658.55 kN My,pl,Rd = 45.77 kN*m Mz,pl,Rd = 9.52 kN*m
My,c,Rd = 45.77 kN*m Mz,c,Rd = 9.52 kN*m
MN,y,Rd = 45.77 kN*m MN,z,Rd = 9.52 kN*m
Mb,Rd = 21.53 kN*m
Class of section = 1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

LATERAL BUCKLING PARAMETERS:


z = 0.00 Mcr = 27.09 kN*m Curve,LT - a XLT = 0.47
Lcr,upp=4.20000 m Lam_LT = 1.30 fi,LT = 1.46
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BUCKLING PARAMETERS:

About y axis: About z axis:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nt,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.3.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.10 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.23 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.24 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Global stability check of member:
My,Ed/Mb,Rd = 0.22 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LIMIT DISPLACEMENTS

Deflections (LOCAL SYSTEM):


uy = 1.3 cm < uy max = L/200.00 = 2.1 cm Verified
Governing Load Case: 200 SLS_AVB Qk (1+2+3)*1.00
uz = 0.2 cm < uz max = L/200.00 = 2.1 cm Verified
Governing Load Case: 200 SLS_AVB Qk (1+2+3)*1.00

Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Section OK !!!
3. EDIFÍCIO B
O edifício B encontra-se dividido em 3 edifícios, cuja solução estrutural a adotar foi estudada de
modo separado (B1, B2 e B3), agrupando, no entanto, os edifícios B2 e B3, uma vez que se
optou pela união estrutural destes edifícios, tirando partido do efeito diafragma.

3.1. EDIFÍCIO B1
3.1.1. MODELOS DE CÁLCULO

A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujos modelos se apresentam de seguida:

Figura 7 - Edifício B1: Modelo de cálculo em robot


3.1.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 8 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo

Figura 9 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 10 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo


Figura 11 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo

3.1.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA

Verificações efetuadas:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 452 Barra_452 POINT: 1 COORDINATE: x = 0.79 L = 1.18 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 212 Sismo_2_Y+X+ (14+1+2)*1.00+13*0.30
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SECTION PARAMETERS: IPE 160


h=16.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=8.2 cm Ay=13.73 cm2 Az=9.66 cm2 Ax=20.09 cm2
tw=0.5 cm Iy=869.29 cm4 Iz=68.31 cm4 Ix=3.53 cm4
tf=0.7 cm Wply=123.87 cm3 Wplz=26.10 cm3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = 0.32 kN My,Ed = 1.47 kN*m Mz,Ed = 2.59 kN*m Vy,Ed = 8.12 kN
Nc,Rd = 552.51 kN My,Ed,max = 1.55 kN*m Mz,Ed,max = 2.59 kN*m Vy,T,Rd = 216.51 kN
Nb,Rd = 352.14 kN My,c,Rd = 34.06 kN*m Mz,c,Rd = 7.18 kN*m Vz,Ed = 0.34 kN
MN,y,Rd = 34.06 kN*m MN,z,Rd = 7.18 kN*m Vz,T,Rd = 152.62 kN
Mb,Rd = 34.06 kN*m Tt,Ed = 0.01 kN*m
Class of section = 1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LATERAL BUCKLING PARAMETERS:
z = 0.00 Mcr = 120.37 kN*m Curve,LT - b XLT = 0.95
Lcr,upp=1.50 m Lam_LT = 0.53 fi,LT = 0.63 XLT,mod = 1.00
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BUCKLING PARAMETERS:

About y axis: About z axis:


Ly = 1.50 m Lam_y = 0.26 Lz = 1.50 m Lam_z = 0.94
Lcr,y = 1.50 m Xy = 0.99 Lcr,z = 1.50 m Xz = 0.64
Lamy = 22.80 kzy = 0.41 Lamz = 81.35 kzz = 0.79
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nc,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.4.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.04 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.36 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.36 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Vy,Ed/Vy,T,Rd = 0.04 < 1.00 (6.2.6-7)
Vz,Ed/Vz,T,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6-7)
Tau,ty,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.02 < 1.00 (6.2.6)
Tau,tz,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.01 < 1.00 (6.2.6)
Global stability check of member:
Lambda,y = 22.80 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 81.35 < Lambda,max = 210.00 STABLE
My,Ed,max/Mb,Rd = 0.05 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kyz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.23 < 1.00 (6.3.3.(4))
N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kzz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.30 < 1.00 (6.3.3.(4))
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Section OK !!!

3.2. EDIFÍCIOS B2 E B3
3.2.1. MODELOS DE CÁLCULO

A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujos modelos se apresentam de seguida:

Figura 12 - Edifícios B2 e B3: Modelo de cálculo em robot


3.2.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 13 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo

Figura 14 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 15 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo


Figura 16 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo

4. EDIFÍCIO C
4.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:

Figura 17 - Edifício C: Modelo de cálculo em robot


4.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 18 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo

Figura 19 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 20 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo


Figura 21 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo

4.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA


Verificações efetuadas:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 123 Barra Simples_123 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.25 L = 0.88 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 107 ULS_AVB Wkx-+Qk (1+2)*1.35+3*1.05+4*1.50
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SECTION PARAMETERS: IPE 180


h=18.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=9.1 cm Ay=16.21 cm2 Az=11.25 cm2 Ax=23.95 cm2
tw=0.5 cm Iy=1316.96 cm4 Iz=100.85 cm4 Ix=4.90 cm4
tf=0.8 cm Wply=166.42 cm3 Wplz=34.60 cm3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = 6.24 kN My,Ed = 7.56 kN*m Mz,Ed = 0.00 kN*m Vy,Ed = -0.00 kN
Nc,Rd = 658.55 kN My,Ed,max = 14.96 kN*m Mz,Ed,max = 0.00 kN*m Vy,c,Rd = 257.36 kN
Nb,Rd = 141.57 kN My,c,Rd = 45.77 kN*m Mz,c,Rd = 9.52 kN*m Vz,Ed = 8.52 kN
MN,y,Rd = 45.77 kN*m MN,z,Rd = 9.52 kN*m Vz,c,Rd = 178.64 kN
Mb,Rd = 25.25 kN*m
Class of section = 1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

LATERAL BUCKLING PARAMETERS:


z = 0.00 Mcr = 33.65 kN*m Curve,LT - a XLT = 0.55
Lcr,upp=3.51 m Lam_LT = 1.17 fi,LT = 1.28
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BUCKLING PARAMETERS:

About y axis: About z axis:


Ly = 3.51 m Lam_y = 0.55 Lz = 3.51 m Lam_z = 1.97
Lcr,y = 3.51 m Xy = 0.91 Lcr,z = 3.51 m Xz = 0.21
Lamy = 47.35 kyy = 1.03 Lamz = 171.11 kyz = 0.96
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nc,Rd = 0.01 < 1.00 (6.2.4.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.17 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.03 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Vy,Ed/Vy,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6.(1))
Vz,Ed/Vz,c,Rd = 0.05 < 1.00 (6.2.6.(1))
Global stability check of member:
Lambda,y = 47.35 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 171.11 < Lambda,max = 210.00 STABLE
My,Ed,max/Mb,Rd = 0.59 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kyz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.62 < 1.00 (6.3.3.(4))
N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kzz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.36 < 1.00 (6.3.3.(4))
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LIMIT DISPLACEMENTS

Deflections (LOCAL SYSTEM):


uy = 0.0 cm < uy max = L/300.00 = 1.2 cm Verified
Governing Load Case: 203 SLS_AVB Qk+Wky (1+2+3)*1.00+6*0.60
uz = 0.3 cm < uz max = L/300.00 = 1.2 cm Verified
Governing Load Case: 201 SLS_AVB Qk+Wkx- (1+2+3)*1.00+4*0.60

Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Section OK !!!
5. EDIFÍCIOS D E E
5.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:

Figura 22 - Edifícios D e E: Modelo de cálculo em robot

5.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 23 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo


Figura 24 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 25 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo

Figura 26 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo


6. EDIFÍCIO F
6.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:

Figura 27 - Edifício F: Modelo de cálculo em robot

6.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 28 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo


Figura 29 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 30 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo


Figura 31 – Deformada para a ação sísmica para o pórtico tipo

6.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA


Verificações efetuadas:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
CODE GROUP:
MEMBER: 226 Barra_226 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.75 L = 2.648 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 106 ULS_AVB Wky+Qk (1+2)*1.35+3*1.05+5*1.50
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SECTION PARAMETERS: IPE 180


h=18.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=9.1 cm Ay=16.21 cm2 Az=11.25 cm2 Ax=23.95 cm2
tw=0.5 cm Iy=1316.96 cm4 Iz=100.85 cm4 Ix=4.90 cm4
tf=0.8 cm Wply=166.42 cm3 Wplz=34.60 cm3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = 4.13 kN My,Ed = 6.49 kN*m Mz,Ed = 0.04 kN*m Vy,Ed = 0.04 kN
Nc,Rd = 658.55 kN My,Ed,max = 12.81 kN*m Mz,Ed,max = 0.08 kN*m Vy,T,Rd = 257.34 kN
Nb,Rd = 140.20 kN My,c,Rd = 45.77 kN*m Mz,c,Rd = 9.52 kN*m Vz,Ed = -7.26 kN
MN,y,Rd = 45.77 kN*m MN,z,Rd = 9.52 kN*m Vz,T,Rd = 178.63 kN
Mb,Rd = 23.95 kN*m Tt,Ed = 0.00 kN*m
Class of section = 1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LATERAL BUCKLING PARAMETERS:
z = 1.00 Mcr = 26.49 kN*m Curve,LT - b XLT = 0.52
Lcr,upp=3.531 m Lam_LT = 1.31 fi,LT = 1.30 XLT,mod = 0.52
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BUCKLING PARAMETERS:

About y axis: About z axis:


Ly = 3.531 m Lam_y = 0.55 Lz = 3.531 m Lam_z = 1.98
Lcr,y = 3.531 m Xy = 0.91 Lcr,z = 3.531 m Xz = 0.21
Lamy = 47.61 kyy = 1.02 Lamz = 172.05 kyz = 0.90
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nc,Rd = 0.01 < 1.00 (6.2.4.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.14 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.02 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Vy,Ed/Vy,T,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6-7)
Vz,Ed/Vz,T,Rd = 0.04 < 1.00 (6.2.6-7)
Tau,ty,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.00 < 1.00 (6.2.6)
Tau,tz,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.00 < 1.00 (6.2.6)
Global stability check of member:
Lambda,y = 47.61 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 172.05 < Lambda,max = 210.00 STABLE
My,Ed,max/Mb,Rd = 0.53 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kyz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.56 < 1.00 (6.3.3.(4))
N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kzz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.32 < 1.00 (6.3.3.(4))
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LIMIT DISPLACEMENTS

Deflections (LOCAL SYSTEM):


uy = 0.0 cm < uy max = L/200.00 = 1.8 cm Verified
Governing Load Case: 202 SLS_AVB Qk+Wky (1+2+3)*1.00+5*0.60
uz = 0.3 cm < uz max = L/200.00 = 1.8 cm Verified
Governing Load Case: 202 SLS_AVB Qk+Wky (1+2+3)*1.00+5*0.60

Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Section OK !!!

6.4. MEZANINO – VIGAS PRINCIPAIS


Verificações efetuadas:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE GROUP:
MEMBER: 350 Bar_Long_350 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.50 L = 5.000 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 105 ULS_AVB Wkx+Qk (1+2)*1.35+3*1.05+4*1.50
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SECTION PARAMETERS: HEB 360


h=36.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=30.0 cm Ay=148.01 cm2 Az=60.60 cm2 Ax=180.63 cm2
tw=1.2 cm Iy=43193.50 cm4 Iz=10141.20 cm4 Ix=310.00 cm4
tf=2.2 cm Wply=2683.14 cm3 Wplz=1032.51 cm3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = 1.41 kN My,Ed = 313.07 kN*m Mz,Ed = 21.55 kN*m Vy,Ed = -0.02 kN
Nc,Rd = 4967.41 kN My,Ed,max = 313.07 kN*m Mz,Ed,max = 21.55 kN*m Vy,c,Rd = 2349.94 kN
Nb,Rd = 3764.11 kN My,c,Rd = 737.86 kN*m Mz,c,Rd = 283.94 kN*m
MN,y,Rd = 737.86 kN*m MN,z,Rd = 283.94 kN*m
Mb,Rd = 531.10 kN*m
Class of section = 1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

LATERAL BUCKLING PARAMETERS:


z = 1.00 Mcr = 738.43 kN*m Curve,LT - b XLT = 0.70
Lcr,upp=10.000 m Lam_LT = 1.00 fi,LT = 0.98 XLT,mod = 0.72
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BUCKLING PARAMETERS:

About y axis: About z axis:


Ly = 10.000 m Lam_y = 0.74 Lz = 10.000 m Lam_z = 0.31
Lcr,y = 10.000 m Xy = 0.76 Lcr,z = 2.000 m Xz = 0.95
Lamy = 64.67 kyy = 1.00 Lamz = 26.69 kyz = 1.49
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nc,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.4.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.42 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.08 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.26 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Vy,Ed/Vy,c,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6.(1))
Global stability check of member:
Lambda,y = 64.67 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 26.69 < Lambda,max = 210.00 STABLE
My,Ed,max/Mb,Rd = 0.59 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kyz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.70 < 1.00 (6.3.3.(4))
N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kzz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.41 < 1.00 (6.3.3.(4))
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LIMIT DISPLACEMENTS

Deflections (LOCAL SYSTEM):


uy = 0.4 cm < uy max = L/200.00 = 5.0 cm Verified
Governing Load Case: 201 SLS_AVB Qk+Wkx (1+2+3)*1.00+4*0.60
uz = 2.8 cm < uz max = L/200.00 = 5.0 cm Verified
Governing Load Case: 202 SLS_AVB Qk+Wky (1+2+3)*1.00+5*0.60

Displacements (GLOBAL SYSTEM): Not analyzed


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Section OK !!!
6.5. MEZANINO – VIGAS MISTAS
Verificações efetuadas:

DATA

General parameters COMPOSITE BEAM

Main span L = 8.110 m

Intermediate beam

Width on the left L1 = 2.000 m Max. participating width L1 = 1.000 m

Width on the right L2 = 2.000 m Max. participating width L2 = 1.000 m

Slab

Slab with profiled sheeting Total thickness = 14.00 cm

Profiled steel sheeting ''PAB_Cofraplus_60 0.75'', perpendicular to the beam

(h = 58.0 mm ; e = 207.0 mm ; b1 = 62.0 mm ; b2 = 101.0 mm ; t = 0.8 mm ;


fy = 350 N/mm2 ; M = 8.53 kg/m2)

Section HE 200 B - S235


ht = 200.0 mm A = 78.08 cm2
bf = 200.0 mm Av = 24.83 cm2
tw = 9.0 mm Iy = 5696.18 cm4
tf = 15.0 mm Iz = 2003.37 cm4

r = 18.0 mm It = 59.28 cm4 Iw = 171125.00 cm6

Wel.y = 569.62 cm3


Wpl.y = 642.55 cm3
Materials

Steel E = 210000 N/mm2


 = 7850 kg/m3
Steel grade S235 fy = 235 N/mm2
Concrete slabConcrete slab C25/30
fck = 25 N/mm2 Ecm = 31476 N/mm2
Modular ratio for LONG TERM Ceq = 23.86
Modular ratio for SHORT TERM Ceq = 6.67

Density of the concrete (slab)  = 25.00 kN/m3

Reinforcement steel fyk = 500 N/mm2

Connection Connectors TRW Nelson KB 5/8"-100

 = 16.0 mm h = 100.0 mm
fy = 350.0 N/mm2 fu = 450.0 N/mm2

Main span L = 8.11 m e = 0.21 m n = 1 row(s) Total number of connectors : 39

Lateral restraint of the beam - The beam is laterally restrained at supports

Propping in the construction stage Number of proppings in the span : 1

Loads

Loads at construction stage

Permanent loads (g) Dead weight of the profile 0.60 kN/m

Dead weight of the slab ( 2.62 kN/m2) 5.24 kN/m

Construction load (Qc) Qc = 0.75 kN/m2 1.50 kN/m

Loads at final stage

Permanent loads Dead weight of the profile 0.60 kN/m Dead weight of the
slab ( 2.62 kN/m2) 5.24 kN/m

Span Surface load = 1.00 kN/m2


Live load case n° 1 ( 0 = 0.60)
Span Surface load = 3.00 kN/m2

Partial Safety Factors

Permanent loads G.sup = 1.35 Structural steel M0 = 1.00

G.inf = 1.00 Structural steel (instabilities) M1 = 1.00

Live loads Q = 1.50 Concrete c = 1.50 Reinforcement bars s = 1.15


Connectors v = 1.25

Shear force resistance of the steel sheaepting= 1.10

Combinations of actions

ULS combination (construction stage) 1.35 G + 1.50 Qc

ULS combination(s) 1.35 G + 1.50 Q1

SLS combination(s) G + Q1

CONSTRUCTION stage

Moment resistance Section Class 1 MRd = 151.00 kN.m

Plastic shear force resistance Vpl.Rd = 336.90 kN ( = 1.20) No risk of shear buckling ( hw / tw < 72  / 
EN 1993-1-1 § 6.2.6(6)

ULS combination (construction stage) : 1.35 G + 1.50 Qc

Load arrangement n° 1 Support reactions RV 1 = 15.41 kN

RV 2 = 51.38 kN
RV 3 = 15.41 kN

Critical amplification factor / Lateral Torsional Buckling

mcr = 3.42 (LTBeam calc. module)

MEd,max(+) = 11.71 kN.m MEd,max(-) = -20.84 kN.m M = 0.138

VEd,max = 25.69 kN V = 0.076


MV = 0.138
LT = 0.309

Load arrangement n° 2 Support reactions RV 1 = 15.98 kN

RV 2 = 45.68 kN
RV 3 = 11.42 kN

Critical amplification factor / Lateral Torsional Buckling

mcr = 2.35 (LTBeam calc. module)

MEd,max(+) = 12.59 kN.m MEd,max(-) = -18.53 kN.m M = 0.123

VEd,max = 25.12 kN V = 0.075


MV = 0.123
LT = 0.426
Maximum criterion for bending resistance M.max = 0.138

Maximum criterion for shear force resistance V.max = 0.076

Maximum criterion for bending moment - shear force interaction MV.max = 0.138

Maximum criterion for lateral torsional buckling LT.max = 0.426

Serviceability Limit States


(CONSTRUCTION stage)

Deflections per load case

Case 'Dead weight' Span vmax = 0.7 mm

Case 'Construction load' (Qc) Arrangement n° 1

Span vmax = 0.2 mm


Total deflection vmax = 0.9 mm (L / 9029)

Case 'Construction load' (Qc) Arrangement n° 2

Span vmax = 0.3 mm


Total deflection vmax = 1.0 mm (L / 7930)

FINAL stage

Participating width on left support 1.506 m L / 4 (= 2.028 m) 2.000 m

3 L / 4 (= 6.083 m) 2.000 m

on right support 1.506 m

Moments of inertia ...at mid-span

Long-term 20556 cm4


Short-term 30540 cm4

Resistance of the connectors PRd = 37.53 kN

Verification of the degree of connection

Minimum degree of connection = 0.400 FSteel = 1834.91 kN

FConcrete = 2323.33 kN
Degree of connection = 0.409 > 0.400

The degree of connection is calculated for the section with maximum


bending moment

Plastic resistance with partial connection

Plastic shear force resistance Vpl.Rd = 336.90 kN ( = 1.20) No risk of shear buckling ( hw / tw < 72  / 
)

ULS combination : 1.35 G + 1.50 Q1

Load arrangement n° 1 Support reactions RV 1 = 79.41 kN

RV 2 = 79.42 kN

Calculation of the transverse reinforcement ratio of slab : 1.64 cm2/m ( 0.20 %)

MEd,max(+) =161.04 kN.m MEd,max(-) = 0.00 kN.m M = 0.619

VEd,max = 79.42 kN V = 0.236


MV = 0.619
Vh = 0.265

Transverse reinforcement of slab

Minimum transverse reinforcement ratio according to EC4 = 0.20 % Reinforcement ratio = 1.64
cm2/m ( 0.20 %)

Plastic moment in span Mpl.Rd = 272.37 kN.m

Maximum criterion for bending resistance M.max = 0.619

Maximum criterion for shear force resistance V.max = 0.236

Maximum criterion for bending moment - shear force interaction MV.max = 0.619

Maximum criterion for longitudinal shear force resistance of slab Vh.max = 0.265

Serviceability Limit States

Deflections per load case

Case 'Dead weight' vmax = 7.6 mm (L / 1060)

Case 'Other permanent loads' vmax = 2.6 mm (L / 3093)

Case 'Q1' vmax = 5.3 mm (L / 1535)


Case 'Shrinkage' vmax = 6.6 mm (L / 1224)

Deflections per combination

Combination ' G + Q1' vmax = 15.6 mm (L / 521)

Estimation of the first natural frequency G + 0.00 Q1 : 6.76 Hz

G + 0.10 Q1 : 6.51 Hz G + 0.20 Q1 : 6.29 Hz G + 0.30 Q1 : 6.09 Hz G + 0.40 Q1 : 5.91 Hz G + 0.50 Q1 : 5.75
Hz G + 0.60 Q1 : 5.59 Hz G + 0.70 Q1 : 5.45 Hz G + 0.80 Q1 : 5.32 Hz G + 0.90 Q1 : 5.20 Hz G + 1.00 Q1 :
5.09 Hz

Resistance criteria satisfied in the CONSTRUCTION stage Resistance criteria satisfied in the
FINAL stage
7. EDIFÍCIO G
7.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
SAP2000, cujo modelo se apresenta de seguida:

Figura 32 - Edifício A: Modelo de cálculo em SAP2000


7.2. CASOS DE CARGA

Dead = peso próprio de todos os elementos estruturais (pilares, vigas, madres e painéis)

perm = peso próprio dos painéis sandwich da cobertura e restantes permanentes

sob = sobrecarga na cobertura

Vento_x = Vento na direcção x

Vento_y = Vento na direcção y

Sismo_1 = Sismo 1 na direcção x e y

7.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES


7.3.1. AVB SOBRECARGA
7.3.2. AVB VENTO
7.3.3. AVB SISMO
7.3.4. EXEMPLO DE CÁLCULO DE PILAR

Msd,x = 462 KN.m

Msd,y = 245 KN.m

Nsd = 252 KN

Vsd,x = 40 KN

Vsd,y = 70 KN
7.3.5. EXEMPLO DE CÁLCULO DE VIGA I PRÉ-ESFORÇADA
8. EDIFÍCIO H
8.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:

Figura 33 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot

8.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 34 – Diagrama envolvente de esforços de flexão do pórtico tipo


Figura 35 - Diagrama envolvente de esforços de corte do pórtico tipo

Figura 36 – Deformada em Serviço para o pórtico tipo

8.3. MADRES METÁLICAS DA COBERTURA


Verificações efetuadas:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE: EN 1993-1:2005/A1:2014, Eurocode 3: Design of steel structures.
ANALYSIS TYPE: Member Verification
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODE GROUP:
MEMBER: 84 Viga_2_84 POINT: 2 COORDINATE: x = 0.87 L = 6.54 m
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LOADS:
Governing Load Case: 102 ULS_AVB Qk + Wy (1+2)*1.35+3*1.50+6*0.90
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MATERIAL:
S 275 ( S 275 ) fy = 275.00 MPa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECTION PARAMETERS: IPE 220
h=22.0 cm gM0=1.00 gM1=1.00
b=11.0 cm Ay=22.89 cm2 Az=15.88 cm2 Ax=33.37 cm2
tw=0.6 cm Iy=2771.84 cm4 Iz=204.89 cm4 Ix=8.86 cm4
tf=0.9 cm Wply=285.43 cm3 Wplz=58.11 cm3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERNAL FORCES AND CAPACITIES:
N,Ed = 12.57 kN My,Ed = 16.28 kN*m Mz,Ed = -0.04 kN*m Vy,Ed = -0.04 kN
Nc,Rd = 917.69 kN My,Ed,max = 43.06 kN*m Mz,Ed,max = -0.08 kN*m Vy,T,Rd = 363.45 kN
Nb,Rd = 589.19 kN My,c,Rd = 78.49 kN*m Mz,c,Rd = 15.98 kN*m Vz,Ed = -17.29 kN
MN,y,Rd = 78.49 kN*m MN,z,Rd = 15.98 kN*m Vz,T,Rd = 252.14 kN
Mb,Rd = 64.26 kN*m Tt,Ed = 0.00 kN*m
Class of section = 1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

LATERAL BUCKLING PARAMETERS:


z = 1.00 Mcr = 110.97 kN*m Curve,LT - b XLT = 0.79
Lcr,upp=2.00 m Lam_LT = 0.84 fi,LT = 0.84 XLT,mod = 0.82
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BUCKLING PARAMETERS:

About y axis: About z axis:


Ly = 7.50 m Lam_y = 0.95 Lz = 2.00 m Lam_z = 0.93
Lcr,y = 7.50 m Xy = 0.70 Lcr,z = 2.00 m Xz = 0.64
Lamy = 82.29 kyy = 1.02 Lamz = 80.72 kyz = 1.02
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VERIFICATION FORMULAS:
Section strength check:
N,Ed/Nc,Rd = 0.01 < 1.00 (6.2.4.(1))
My,Ed/MN,y,Rd = 0.21 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
Mz,Ed/MN,z,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.9.1.(2))
(My,Ed/MN,y,Rd)^ 2.00 + (Mz,Ed/MN,z,Rd)^1.00 = 0.05 < 1.00 (6.2.9.1.(6))
Vy,Ed/Vy,T,Rd = 0.00 < 1.00 (6.2.6-7)
Vz,Ed/Vz,T,Rd = 0.07 < 1.00 (6.2.6-7)
Tau,ty,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.00 < 1.00 (6.2.6)
Tau,tz,Ed/(fy/(sqrt(3)*gM0)) = 0.00 < 1.00 (6.2.6)
Global stability check of member:
Lambda,y = 82.29 < Lambda,max = 210.00 Lambda,z = 80.72 < Lambda,max = 210.00 STABLE
My,Ed,max/Mb,Rd = 0.67 < 1.00 (6.3.2.1.(1))
N,Ed/(Xy*N,Rk/gM1) + kyy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kyz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.71 < 1.00 (6.3.3.(4))
N,Ed/(Xz*N,Rk/gM1) + kzy*My,Ed,max/(XLT*My,Rk/gM1) + kzz*Mz,Ed,max/(Mz,Rk/gM1) = 0.38 < 1.00 (6.3.3.(4))
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Section OK !!!
9. EDIFÍCIO I
9.1. MODELOS DE CÁLCULO
A obtenção de esforços para análise do edifício foi feita com recurso ao programa de cálculo
Autodesk Robot Structural Analysis, cujo modelo se apresenta de seguida:

Figura 37 - Edifício A: Modelo de cálculo em robot

9.2. ESFORÇOS DE CÁLCULO E DEFORMAÇÕES

Figura 38 – Deformada de piso para a CQP


Figura 39 - Diagrama Momentos fletores (+) – Direção X

Figura 40 - Diagrama Momentos fletores (+) – Direção Y


Figura 41 - Diagrama Momentos fletores (-) – Direção Y

Figura 42 - Diagrama Momentos fletores (-) – Direção Y


Figura 43 – Deformada global para a ação sísmica – Dir X

Figura 44 – Deformada global para a ação sísmica – Dir X


10. ELEMENTOS EM MADEIRA
10.1.1.1. CORPO 01
ASNA Existente
ASNA Reforçada
10.1.1.2. CORPO 03
ASNA Existente
ASNA REFORÇADA
10.1.1.3. CORPO 04
ASNA Existente
ASNA Reforçada
10.1.1.4. CORPO 05

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