Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROPRIEDADES FISICO-MECÂNICAS
DO AÇO PARA CONSTRUÇÕES METÁLICAS
As obras executadas total ou parcialmente com estrutura de aço ou com estrutura mista
de aço e concreto devem obedecer a projeto elaborado de acordo com a NBR 8800-
2008. A fabricação e a construção devem ser feitas por empresas capacitadas e que
mantenham a execução sob competente supervisão.
Entende-se por projeto o conjunto de cálculos, desenhos e especificações de fabricação
e de montagem da estrutura.
1.2 MATERIAIS
1
Em um ensaio de compressão, sem a ocorrência de flambagem, obtém-se um diagrama
tensão-deformação similar ao do ensaio de tração.
Trecho 0-1
- Trecho linear, mostra que até certos limites o aço obedece a Lei de Hooke. Na fase
linear ou elástica as tensões são proporcionais às deformações.
- Chamado fase elástica;
- Tensões proporcionais as deformações;
- 𝜅 = 𝜏⁄𝜀
- 𝜅 = tan 𝛼 = Ε
Para efeito de cálculo devem ser adotados, para os aços aqui relacionados, os seguintes
valores de propriedades mecânicas:
Trecho 1-2
- Fase plástica do aço
- Chamada de patamar de escoamento
- Nesta fase fy é constante e as deformações crescem acentuadamente.
- Microscopicamente o escoamento é explicado como um arranjo da estrutura
cristalina interna do aço. Ao final, com a estrutura reordenada, começa o
encruamento do material (Strain Hardening)
- As deformações ocorridas na fase plástica são permanentes.
Dutilidade: é a propriedade que possuem certos aços de deformarem-se sem que haja
ruína do material, e as deformações são permanentes. Isto permite que os aços sejam
trabalhados/dobrados.
Esta propriedade deve-se ao patamar de escoamento. A este fenômeno deve-se também
as deformações de rotulas plásticas com transferência de esforços em estrutura continua.
Trecho 2-3
- Chamado de encruamento do material
- Após 𝜀𝑝 começa a ocorrer o encruamento do material, o material continua a
resistir a aumentos de tensão com modulo de elasticidade reduzido Est até que a
Fadiga: ocorrem em cargas cíclicas. Limite de resistência a fadiga é uma tensão para a
qual podemos repetir um numero ilimitado de ciclos de carga sem ruína. A ruína por
fadiga é acusada através de trinas no aço; tais fissuras são iniciadas em pontos de
concentração de tensões tais como furos, variação brusca de seção, falha em soldas, etc.
Corrosão: para evitar corrosão do aço, o projeto deve conter especificação de limpeza e
tinta adequada ao meio ambiente onde será montada a estrutura.
1.5 TABELAS – AÇOS
Notas:
Grupo 1 e 2 - perfis "I" de abas inclinadas, perfis "U" e em cantoneiras com espessura menor ou igual a
19mm.
Grupo 3 - cantoneiras com espessura maior que 19mm.
Produto
Norma
Classe Grau
𝒇𝒚 𝒇𝒖 Classe ASTM
ABNT NBR (Mpa) (Mpa) equivalente
7007 MR-250 - 250 400 A-36
7007 AR-290 - 290 415 A-572 GR-42
Perfis 7007 AR-345 - 345 450 A-572 GR-50
7007 AR-COR-345 A 345 485 A-242 GR-1
7007 AR-COR-345 B 345 485 A-242 GR-2 e A-588
6648 CG-26 255 410 A-36
6649/6650 FG-26 260 410 A-36
5000 G-30 300 415 A-572 GR-42
Chapas 5000 G-35 345 450 A-572 GR-50
5004 F-35 / Q-35 340 450 A-572 GR-50
5008 1,2 e 2A t<= 19mm 345 480 A-588
5920/5921 CF 340 480 A-588
8261 circular B 290 400 A-500 GR-B
quadrado ou
8261 B 317 400 A-500 GR-B
retangular
Tubos
8261 Circular C 317 427 A-500 GR-B
quadrado ou
8261 C 345 427
retangular
TABELA 1.C - PROPRIEDADES MECÂNICAS DE ALGUNS AÇOS PATINÁVEIS DESENVOLVIDOS
NO BRASIL
Siderúrgica Produto Nome Espessura (mm) 𝒇𝒚 (N/mm2) 𝒇𝒖 (N/mm2)
COS-AR-COR-400 6,30 a 50,80 250 380
LCG
COS-AR-COR-500 6,30 a 50,80 375 490/630
COS-AR-COR-400 2,65 a 5,00 240 360/520
COSIPA LQ
COS-AR-COR-500 375 490/630
COS-AR-COR-400 0,50 a 3,00 215 350
LF
COS-AR-COR-500 0,70 a 3,00 320 480
LCG NIOCOR 1 e 2 5,0 a 76,2 345 485
CSN
LQ NIOCOR 1 3,00 a 5,00 345 485
SAC-41 5,0 a 76,2 245 402/510
SAC-50 5,0 a 16,0 373
LCG
16,0 a 40,0 353 490/602
40,0 a 50,8 333
USIMINAS
SAC-41 2,0 a 5,0 245 402/510
LQ
SAC-50 2,0 a 5,0 373 490/602
FF 0,40 a 3,00 - 280
LF
SAC-50 0,80 a 2,00 343 461
Abreviaturas:
LCG - chapas grossas
LQ - chapas ou bobinas laminadas a quente
LF - chapas ou bobinas laminadas a frio
LE - loimite de escoamento
LR - limite de ruptura
E - espessura da chapa
1.6 PERFIS METALICOS MAIS USUAIS EM CONSTRUÇÕES
METÁLICAS
Os perfis laminados mais utilizados em estruturas metálicas são: “L” (ou cantoneiras),
“U” ou “C”, “I” e “H”. Veja a seguir as características geométricas dos perfis.
1.6.4 Tubos
Utilização: econômicos quando usados com paredes finas ~ 2,0 mm, porém possuem
detalhes especiais de ligação.
http://sistemasestruturais3.pbworks.com/f/EstruturasMetalicas-Cap.3-
Perfis_Metalicos_Usuais.pdf
EXERCÍCIOS
𝜎 = 𝐹 ⁄𝐴 , 𝐸. 𝜀𝑦 = 𝑓𝑦 , 𝜀 = ∆𝐿⁄𝐿𝑖𝑛
𝛿𝑎 = 𝛿𝑏 = 𝑎𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
𝛿 = 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑁 .𝐿
𝛿=
𝑆 .𝐸
Onde:
𝐿 − 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
𝑆 − á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
Baseado nestes dados calcule o menor raio que poderá ser feito este tubo.
Desenhe o diagrama tensão x deformação e explique claramente como
seriam os resultados.
Formulário:
𝑁 𝐿0
- 𝛿𝐿 =
𝑆𝐸
𝑙𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 −𝑙0
- 𝜀=
𝑙0
- 𝜎 = 𝐸. 𝜀 ; 𝜎 = 𝑁⁄𝑆
Considere:
Todas as cargas são estáticas mesmo admitindo o deslocamento da talha. Toda a análise
será feita sobre valores nominais.
2
COMBINAÇÕES DE CARGAS VISANDO OS
ESTADOS LIMITES
2.1 AÇÕES
Define-se como ação em uma estrutura a tudo que nela provoque tensões e
deformações.
- As ações diretas são constituídas pelo peso próprio da estrutura e pelos pesos próprios
dos elementos construtivos fixos e das instalações permanentes.
- As ações indiretas são constituídas pelas deformações impostas por retração e fluência
do concreto, deslocamentos de apoio e imperfeições geométricas.
18
▪ Ações Excepcionais
São as que têm duração extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorrência
durante a vida da construção.
- Explosões; Choques de veículos; Incêndios; Enchentes; Efeitos sísmicos.
O colapso de algumas estruturas (tais como pontes, barragens, usinas nucleares e
plataformas de exploração de petróleo) pode ter conseqüências catastróficas. Estas
estruturas são, por tanto, dimensionadas para resistir a carregamentos não usuais.
Obs.: d - design.
𝐹𝑑 = 𝐹𝑘 𝛾𝑔
onde:
𝛾𝑓1 é a parcela do coeficiente de ponderação que considera a variabilidade das ações;
Diretas
Peso próprio de
estruturas
Peso próprio de
Combinações Peso moldadas no Peso próprio
Peso elementos
próprio de local e de de elementos Indiretas
próprio de construtivos
estruturas elementos construtivos
estruturas industrializados
pré- construtivos em geral e
metálicas com adições in
moldadas industrializados equipamentos
loco
e empuxos
permanentes
1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,20
Normais
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Especiais ou 1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,20
de construção (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
1,10 1,15 1,15 1,20 1,30 0
Excepcionais
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Ações variáveis (𝛾𝑞 ) 1) 4)
Especiais ou
1,00 1,20 1,10 1,30
de construção
Onde:
2.6 RESISTÊNCIAS
As resistências dos materiais são representadas pelos valores característicos definidos
como aqueles que, em um lote de material, têm apenas 5% de probabilidade de não
serem atingidos.
Na norma, o valor característico pode ser substituído pelo valor nominal, quando
fornecido por norma ou especificação aplicável ao material. Por simplicidade, o termo
“nominal” aplicado a uma resistência pode significar tanto uma resistência característica
quanto uma resistência nominal.
Onde:
onde:
No caso do aço estrutural, são definidos dois coeficientes, 𝛾𝑎1 e 𝛾𝑎2 , o primeiro para
estados-limites últimos relacionados a escoamento, flambagem e instabilidade e o
segundo à ruptura.
Aço estrutural 1)
𝜸𝒂
Aço das
Concreto
Combinações armaduras
𝜸𝒄
Escoamento, 𝜸𝒄
flambagem e Ruptura
instabilidade 𝜸𝒂𝟐
𝜸𝒂𝟏
• Ações concentradas
Em pisos, coberturas e outras situações similares, deve ser considerada, além das
demais ações variáveis, uma força concentrada aplicada na posição mais desfavorável,
de intensidade compatível com o uso da edificação como, por exemplo, a ação de um
macaco para veículo, o peso de uma ou mais pessoas em terças e banzos de treliça de
cobertura e em degraus de escada, conforme a ABNT NBR 6120. Não é necessário
adicionar essa força concentrada às demais ações variáveis.
• Carregamento parcial
Deve ser considerada a ação variável aplicada apenas a uma parte da estrutura ou da
barra, se o efeito produzido for mais desfavorável que aquele resultante da aplicação da
ação sobre toda a estrutura ou toda a barra.
• Impacto
Devem ser considerados no projeto, além dos valores estáticos das ações, também os
efeitos oriundos de impactos tais como os causados por elevadores, pontes rolantes e
outros equipamentos, caso isso seja desfavorável.
As cargas verticais que se consideram atuando nos pisos de edificações, além das que se
aplicam em caráter especial referem-se a carregamentos devidos a pessoas, móveis,
utensílios e veículos, e são supostas uniformemente distribuídas, com os valores
mínimos indicados nas Tabelas 2.E.
http://sistemasestruturais3.pbworks.com/f/EstruturasMetalicas-Cap.3-
Perfis_Metalicos_Usuais.pdf
EXERCÍCIOS
d) Qual a combinação de cargas que gera a carga máxima de sucção, usada para
dimensionar os chumbadores e qual a posição da talha?
4) Projete uma estrutura em perfil VS aço MR 250 atendendo as dimensões abaixo
e, destinada a um mezanino cuja laje será do tipo nervurada pré-fabricada.
- Para suportar as cargas especificadas na NBR 6120 as viguetas podem admitir vão
máximo entre apoios de 3,50 m.
- A antena é indeformável;
Os cabos A, B, C e D são flexíveis, o que implica que os cabos comprimidos, não tem
função.
E= 205.000 MPa
Pede-se:
Características do muro:
Altura: 4m
Espessura da alvenaria: 20 cm
A alvenaria não resiste a esforços de flexão na sua menor inércia, para isso será
necessário projetar pilares verticais a cada 4m.
II) Toda carga vertical do muro será absorvida pelo baldrame, considerando a
tensão admissível do terreno de 2 kg/cm2; Gama de alvenaria 1200 Kg/m3. Qual a
largura mínima do baldrame?
3 LIGAÇÕES PARAFUSADAS
Parafusos de alta resistência são parafusos que possuem suas resistências aumentadas
por tratamentos térmicos. São mais caros e são identificados por especificação em
relevo na cabeça do parafuso, normalmente possuem proteção por galvanização. Os
parafusos de alta resistência possuem especificações, conforme tabela 3.A.
38
• Parafusos de Alta Resistência – ASTM 325 ou A325, ASTM 490 ou A490
N = a rosca do parafuso está no plano de corte, isto é, a rosca esta no plano de
cisalhamento do parafuso.
X = a rosca do parafuso esta fora do plano de cisalhamento do corpo do parafuso.
F = resistência por atrito
Nota: os parafusos fabricados com aço temperado não podem ser soldados nem
aquecidos.
Diâmetro
𝒇𝒚𝒃 𝒇𝒖𝒃 𝒅𝒃
Especificação
Mpa Mpa
mm pol
1)
Disponíveis também com resistência à corrosão atmosférica comparável à dos aços AR 350 COR ou à
dos aços ASTM A588.
𝑑𝑏 = diâmetro do parafuso
𝑡 = espessura da chapa
3.4.1 ÁREA DO PARAFUSO
A tabela 3.B apresenta valores precisos para 𝐴𝑏𝑒 e 𝐴𝑏 , calculados com base na
geometria da rosca.
TABELA 3.B - ÁREAS BRUTA E EFETIVA DE PARAFUSOS E BARRAS ROSQUEADAS
Os parafusos estão sujeitos ao esforço de tração F quando atuar uma força de tração no
eixo longitudinal do parafuso.
Ligações rígidas são aquelas que transmitem força cortante, força normal e momento
fletor.
No caso de barras redondas rosqueadas, a força resistente de cálculo não deve ser
superior a
𝑓𝑦
𝐹𝑡,𝑅𝑑 = 𝐴𝑏 .
𝑌𝑎1
Onde:
Onde:
𝑙𝑓 é a distância livre, na direção da força, entre a borda do furo e a borda do furo
adjacente ou a borda da parte ligada;
𝑑𝑏 é o diâmetro do parafuso;
𝑡 é a espessura da parte ligada;
𝑓𝑢 é a resistência à ruptura do aço da parede do furo.
3.5.3 ATRITO
Entretanto, o comportamento dos parafusos se altera, uma vez que não ocorre mais o
contato de suas superfícies laterais, com as das paredes dos furos.
A força N é transferida de uma chapa para outra através da força de atrito 𝜇 𝑇𝑝 , onde 𝜇 é
o coeficiente de atrito entre as chapas.
A forca de atrito surge a partir da pressão entre as chapas que, por sua vez, é
conseqüência da força de protensão 𝑇𝑝 , conforme ilustrado pelos diagramas do corpo
livre da figura.
Em ligações por atrito, a forca N também é considerada igualmente distribuída por
todos parafusos da ligação.
Onde:
a
𝑓𝑢𝑏 é a resistência à ruptura do material do parafuso ou barra redonda rosqueada; 𝐴𝑏 é a área bruta,
baseada no diâmetro do parafuso ou barra redonda rosqueada, 𝑑𝑏 , e 𝐹𝑣,𝑆𝑑 é a força de cisalhamento
solicitante de cálculo no plano considerado do parafuso ou barra redonda rosqueada.
b
Plano de corte passa pela rosca.
c
Plano de corte não passa pela rosca.
1/2 22 19
5/8 16 29 22
3/4 32 26
20 35 27
7/8 22 38 c 29
24 42 c 31
1 44 32
1 1/8 27 50 38
30 53 39
1 1/4 57 42
36 64 46
1) São permitidas distâncias inferiores às desta Tabela, desde que a equação da NBR 8800:2008 aplicável
de 6.3.3.3 seja satisfeita.
2) Nesta coluna, as distâncias podem ser reduzidas de 3 mm, quando o furo está em um ponto onde a
força solicitante de cálculo não exceda 25 % da força resistente de cálculo.
3) Nas extremidades de cantoneiras de ligação de vigas e de chapas de extremidade para ligações
flexíveis, esta distância pode ser igual a 32 mm.
Fonte: ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios.
A distância entre centros de furos-padrão, alargados ou alongados, não pode ser inferior
a 2,7 𝑑𝑏 , de preferência 3 𝑑𝑏 , sendo 𝑑𝑏 o diâmetro do parafuso ou barra redonda
rosqueada. Além desse requisito, a distância livre entre as bordas de dois furos
consecutivos não pode ser inferior a 𝑑𝑏 .
3.5.5.2 Espaçamento máximo entre furos
O espaçamento máximo entre parafusos que ligam uma chapa a um perfil ou a outra
chapa, em contato contínuo, deve ser determinado como a seguir:
• Furos-padrão
A distância do centro de um furo-padrão a qualquer borda de uma parte ligada não pode
ser inferior ao valor indicado na Tabela 14, na qual 𝑑𝑏 é o diâmetro do parafuso ou
barra redonda rosqueada.
1/8" 3
1/4" 6
1/8" 3
1/4" 6
1/8" 3
1/4" 6
3/16" 5
1/2" 14,5 25 50
1/4" 6
2 1/2" 63 35
5/16" 8
5/8" 18,0 30 60
3/8" 10
3/16" 5
3" 5/16" 76 8 40
3/8" 10
3/4" 22,0 40 70
7/16" 11
1/4" 6
4" 102 55 5/8" 18,0 30 60
5/16" 8
3/8" 10
3/4" 22,0 40 70
7/16" 11
9/16" 14
1" 27,0 50 90
5/8" 16
http://sistemasestruturais3.pbworks.com/f/EstruturasMetalicas-Cap.3-
Perfis_Metalicos_Usuais.pdf
EXERCÍCIOS
Dados:
Pede-se:
d) Calcular os valores de “e” e “s” para que a chapa possua a mesma resistência dos
parafusos.
2) Projetar a ligação parafusada da treliça
Dados:
01 120 ┐┌ 50X3
02 100 ┐┌ 45X3
03 180 █ 100X10
4 LIGAÇÕES SOLDADAS
𝑓𝑦 .0,6
𝐹𝑀𝐵,𝑅𝑑 = 𝐴𝑀𝐵 .
𝛾𝑎1
60
𝐴𝑀𝐵 = 𝑑𝑤 . 𝐿𝑤
𝑑𝑤 - perna da solda
𝐿𝑤 - comprimento do cordão
𝑓𝑤 .0,6
𝐹𝑊,𝑅𝑑 = 𝐴𝑤 .
𝛾𝑎1
𝒇𝒘
Metal da solda
(MPa)
SOLDA MÍNIMA
t ≤ 6,35 mm 𝑑𝑤 ≥ 3 mm
6,35 ≤ t ≤ 12,5 mm 𝑑𝑤 ≥ 5 mm
12,5 ≤ t ≤ 19,0 mm 𝑑𝑤 ≥ 6 mm
t > 19,0 mm 𝑑𝑤 ≥ 8 mm
SOLDA MÁXIMA
t se t ≤ 6,5 mm
𝒅𝒘
t – 1,5 mm se t > 6,5 mm
𝐿𝑊 ≥ 4 . 𝑑𝑤 ou 𝐿𝑊 ≥ 40 mm
http://sistemasestruturais3.pbworks.com/f/EstruturasMetalicas-Cap.3-
Perfis_Metalicos_Usuais.pdf
EXERCÍCIOS
1) RESPONDA:
68
5.2 CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
𝑁𝑡, 𝑆𝑑 ≤ 𝑁𝑡, 𝑅𝑑
onde:
𝑓 – tensão de tração
𝐴 - área da seção
5.3 DIMENSIONAMENTO
Na seção bruta da peça as tensões devem ser inferiores a 𝑓𝑦 , para que a peça não sofra
alongamento excessivo, tornando-se solta na estrutura.
Resistência de calculo:
Nas seções onde ocorre furos ou roscas, admite-se tensões superiores a 𝑓𝑦 , pois o
escoamento destas seções não compromete a peça na estrutura.
Resistência de calculo:
𝐶𝑡 = 1,00
• P/ parafusos
𝑒𝑐
𝐶𝑡 = 1 −
𝑙𝑐
Onde:
𝑒𝑐 é a excentricidade da ligação;
• P/ Solda
𝐶𝑡 = 1,00 para 𝑙𝑤 ≥ 2𝑏
𝐶𝑡 = 0,87 para 2𝑏 > 𝑙𝑤 ≥ 1,5𝑏
Onde:
𝑏 é a largura da chapa.
Área líquida
𝑡 - espessura da chapa.
Largura líquida
𝑏𝑛 - largura liquida
𝑑𝑑 - diâmetro do furo
Diâmetro do furo
𝑑𝑑 - diâmetro do furo
𝑑𝑏 - diâmetro do parafuso
Perfil da cantoneira:
Abrir a cantoneira
• Se tiver 1 furo:
𝐴𝑒 = (𝐴𝑔 − 𝑡 𝑑𝑑)𝐶𝑡
𝐴𝑒 = (𝐴𝑔 − 2𝑡 𝑑𝑑)𝐶𝑡
Podemos admitir que a peça rompe segundo a cadeia de furos A123B, onde s=0 , então:
𝑏𝑛 = 𝑏 − 3. 𝑑𝑑 + 0
𝐴𝑒 = 𝐴𝑔 − ∑(𝑑𝑑 . 𝑡) . 𝐶𝑡
FIGURA
𝐴𝑒 - área liquida
𝐴𝑔 - área bruta
𝐴𝑒 = 0,75 . 𝐴𝑔 ou
0,75 . 𝐴𝑝 𝑓𝑢
𝑁𝑡,𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
“𝐴𝑒 ” pode ser obtido com precisão em tabelas de parafusos ou determinado pela
formula estabelecida na norma em função da rosca.
REFERÊNCIAS
http://sistemasestruturais3.pbworks.com/f/EstruturasMetalicas-Cap.3-
Perfis_Metalicos_Usuais.pdf
6 PEÇAS COMPRIMIDAS
Onde:
Onde:
79
O fator de redução da resistência à compressão, associado à instabilidade (flambagem),
𝜒, é dado por:
2
- Para 𝜆0 ≤ 1,5 ∶ 𝜒 = 0,658(𝜆0 )
0,877
- Para 𝜆0 > 1,5 ∶ 𝜒 =
(𝜆0 )2
Onde:
O valor de 𝜒 pode ser também obtido da Figura 1 ou da Tabela 6.A, para os casos em
que 𝜆0 não supere 3,0.
Onde:
𝑁𝑒 é a força axial de flambagem elástica, proposto por Euler (ANEXO E NBR 8800).
Onde:
𝐾 𝐿 = comprimento de flambagem.
Onde:
http://sistemasestruturais3.pbworks.com/f/EstruturasMetalicas-Cap.3-
Perfis_Metalicos_Usuais.pdf
EXERCICIOS
Dados:
𝐴𝑔 = 1010 𝑚𝑚²
𝐼𝑥 = 15950 𝑚𝑚⁴
𝑟𝑥 = 39,7 𝑚𝑚
𝐼𝑦 = 131000 𝑚𝑚⁴
𝑟𝑦 = 11,4 𝑚𝑚
𝐾 = 1,00
𝐴𝑔 = 296 𝑚𝑚²
𝑟𝑥 = 𝑟𝑦 = 15,2 𝑚𝑚
𝑟𝑥0 = 19,1 𝑚𝑚
𝑟𝑦0 = 9,9 𝑚𝑚
𝑥𝑔 = 1,37 𝑚𝑚
Dados:
𝛷 = 50𝑚𝑚
𝑡 = 1,9𝑚𝑚
𝐴𝑔 = 296 𝑚𝑚²
𝑟 = 17,3𝑚𝑚
𝑄 = 1,00𝑚𝑚
Aço MR250
Dados:
𝑑 = 350𝑚𝑚
𝑏 = 175𝑚𝑚
𝑡𝑓 = 8,0𝑚𝑚
𝑡𝑤 = 6,3 𝑚𝑚
𝐴𝑔 = 4900𝑚𝑚²
𝑟𝑥 = 144𝑚𝑚
𝑟𝑦 = 38,2𝑚𝑚
4) RESOLUÇÃO
𝑓𝑦
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 𝜒 𝑄 𝐴𝑔 𝛾𝑎1
𝐾𝐿
Condição ≤ 200
𝑟
𝐾𝑥 𝐿𝑥 900
≤ 200 = 62,5 ≤ 200 ok!
𝑟𝑥 144
𝐾𝑦 𝐿𝑦 5000
≤ 200 = 130 ≤ 200 ok!
𝑟𝑦 38,2
𝑄 = 𝑄𝑎 . 𝑄𝑠
𝑏 175
MESA 𝑄𝑠 = = = 10,9
𝑡 2×8
𝐸
𝑏/𝑡𝑙𝑖𝑚 = 0,64
√ 𝑓𝑦
( )
𝑘𝑐
4 4
𝑘𝑐 = = = 0,54
ℎ 334
√ √
𝑡𝑤 6,3
200
𝑏/𝑡𝑙𝑖𝑚 = 0,64 √ = 13,4
0,25
( )
0,54
𝑏
< 𝑏/𝑡𝑙𝑖𝑚 então Qs=1
𝑡
𝐴𝑒𝑓
ALMA 𝑄𝑎 = 𝐴𝑔
𝜎 = 𝑓𝑦 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑄 = 1 × 0,84 = 0,84
𝜋² 𝐸 𝐼𝑦
𝑁𝑒 = (𝑘𝑦 𝐿𝑦)²
1974 .7150000
𝑁𝑒 = = 564,56 𝑘𝑁
(1 .5000)²
𝜆0 = 1,35 𝜒 = 0,466
0,25
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 0,466 × 0,84 × 490 × 1,1
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 435,92 𝑘𝑁
5) Dimensionar uma coluna usando Vs com a mesma geometria anterior, para suportar
uma carga igual a 𝑁𝑐,𝑆𝑑 = 1758 𝑘𝑁