Você está na página 1de 227

Manual de Instruções

Britador Cônico BCI 200 S


ÍNDICE pág.
1. Introdução.........................................................................................................................................................5
1.1 Instruções de segurança.................................................................................................................................6
1.2 Segurança do pessoal.....................................................................................................................................6
1.3 Segurança no local de trabalho.......................................................................................................................7
1.4 Segurança com equipamento elétrico.............................................................................................................8

2. Informações técnicas........................................................................................................................................9
2.1 Introdução.......................................................................................................................................................9
2.2 Notas importantes.........................................................................................................................................10
2.3 Danos durante o transporte...........................................................................................................................10
2.4 Tratamento de prevenção de ferrugem antes da entrega...............................................................................11
2.5 Armazenamento de um britador montado.................................................................................................11/12
2.6 Armazenagem de um britador parcialmente montado...................................................................................12
2.7 Partida...........................................................................................................................................................13
2.7.1 Dê partida com segurança........................................................................................................................13
2.8 Aperto de fixações rosqueadas....................................................................................................................14
2.8.2 Requerimentos para fixações com ligações rosqueadas (Fixações Normais)......................................14
2.8.3 Fixação entre o cilindro posicionador e a carcaça inferior (Fixação Especial).......................................15
2.8.4 Fixação entre a tampa do cilindro posicionador e o cilindro posicionador
(Fixação Especial)......................................................................................................................................15
2.8.5 Fixação entre a barra de retenção e o colar anti-poeira (Fixação Especial).........................................15
2.8.6 Fixação da engrenagem do excêntrico/suporte da engrenagem (Fixação Especial).............................16
2.8.7 Fluido de fixação para ligações rosqueadas..........................................................................................16
2.9 Soldagem......................................................................................................................................................16
2.9.1 Soldagem dos revestimentos de desgaste em manganês nas carcaças superior e inferior do brita-
dor.......................................................................................................................................................................17
2.9.2 Soldagem das placas de revestimento ao interior da carcaça Inferior..................................................17
2.9.3 Soldagem da porca do cone e do manto.................................................................................................17
2.9.4 Olhais de içamento em mantos e em revestimentos da carcaça..........................................................17
2.10 Pesos.....................................................................................................................................................18/19

3. Instalação........................................................................................................................................................20
3.1 Generalidades..........................................................................................................................................20/21
3.2 Estrutura de apoio....................................................................................................................................21/22
3.3 Arranjos de alimentação e descarga..................................................................................................22/23/24
3.4 Arranjos de alimentação para britadores cônico tipo H...........................................................................24/25
3.5 Arranjos da alimentação para britagem fina...................................................................................................26
3.6 Arranjos de alimentação para britadores cônicos tipo S.............................................................................27
3.7 Arranjos de descarga..........................................................................................................................27/28/29
3.8 Arranjos de acionamento..............................................................................................................................29
3.9 Sistemas de lubrificação.........................................................................................................................29/30
3.10 Sistemas do cilindro posicionador.............................................................................................................31
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br
4. Sistema elétrico..............................................................................................................................................32

5. Partida.............................................................................................................................................................33
5.1 Generalidades.....................................................................................................................................33/34/35
5.2 Dando partida no britador........................................................................................................................36/37
5.3 Verificação de regulagem............................................................................................................................37
5.4 Carga máxima..........................................................................................................................................38/39

6. Sistema de lubrificação.................................................................................................................................40
6.1 Introdução.....................................................................................................................................................40
6.2. Bomba de óleo............................................................................................................................................41
6.3. Termostatos..................................................................................................................................................42
6.4. Aquecimento do óleo..................................................................................................................................43

7. Limpeza...........................................................................................................................................................44
7.1 Coletor de sujeira..........................................................................................................................................44

8. Sistema do cilindro posicionador....................................................................................................................45


8.1 Descrição......................................................................................................................................................45
8.2 Acionamento.................................................................................................................................................46
8.3 Bomba do cilindro posicionador...................................................................................................................46
8.4 Válvula de controle......................................................................................................................................46
8.5 Bujão magnético...........................................................................................................................................46
8.6 Filtro de óleo................................................................................................................................................47
8.7 Válvula de segurança...................................................................................................................................47
8.8 Medidor de pressão......................................................................................................................................47
8.9 Válvula amortecedora para o medidor de pressão......................................................................................47
8.10 Regulador de fluxo.....................................................................................................................................47
8.11 Acumulador..................................................................................................................................................48
8.12 Responsabilidade do proprietário...............................................................................................................48

9. Recomendações referentes a lubrificantes...................................................................................................49


9.1 Generalidades...............................................................................................................................................49
9.2 Óleo para o sistema de lubrificação............................................................................................49/50/51/52
9.3 Óleo para o sistema do cilindro posicionador.......................................................................................53/54
9.4 Lubrificação do eixo pinhão.........................................................................................................................54
9.5 Lubrificação da bucha da aranha...........................................................................................................55/56

IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho


Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br
10. Conjunto da carcaça superior.......................................................................................................................57
10.1 Avaliação de desgaste do Manganês...............................................................................................57/58/59
10.2 Verificação antes da remoção....................................................................................................................60
10.3 Remoção e reinstalação da carcaça superior.....................................................................................60/61
10.4 Substituição do revestimento da câmara BCI 200........................................................................62/63/64
10.5 Anel de enchimento do BCI 200............................................................................................................65/66
10.6 Substituição de revestimentos superiores e do revestimento inferior do BCI 200 S............66/67/68/69/70
10.7 Substituição somente do revestimento inferior do BCI 200 S..............................................................71/72
10.8 Britagem de materiais duro menos abrasivo...............................................................................................72

11. Tampa da aranha..........................................................................................................................................73


11.1 Verificando o conjunto da tampa da aranha..........................................................................................73/74
11.2 Substituição da bucha da aranha e da vedação...................................................................................75/76

12. Conjunto do eixo principal.............................................................................................................................77


12.1 Eixo excêntrico principal.............................................................................................................................77
12.2 Generalidades.............................................................................................................................................78
12.3 Porca externa da tampa...................................................................................................................78/79/80
12.4 Porca interna do topo do conjunto eixo excêntrico principal.....................................................................81
12.5 Manto.....................................................................................................................................................81/82
12.6 Camisa do eixo principal.............................................................................................................................83
12.7 Eixo principal.....................................................................................................................................84/85/86
12.8 Cone central................................................................................................................................................86
12.9 Anel de vedação de pó..........................................................................................................................87/88
12.10 Raspador...................................................................................................................................................88

13. Conjunto da carcaça inferior.........................................................................................................................89


13.1 Descrição do conjunto da carcaça inferior.................................................................................................89
13.2 Generalidades.............................................................................................................................................90
13.3 Anel de vedação interno.............................................................................................................................90
13.4 Barra de posicionamento............................................................................................................................91
13.5 Mancal de escora..............................................................................................................................92/93/94
13.6 Bucha do excêntrico..........................................................................................................................95/96/97
13.7 Colar de vedação...................................................................................................................................97/98
13.8 Conjunto do excêntrico.........................................................................................................................99/100
13.9 Suporte da engrenagem e contrapeso.............................................................................................100/101
13.10 Engrenagem do excêntrico.....................................................................................................................102
13.11 Placa de desgaste..................................................................................................................................102
13.12 Bucha da carcaça inferior................................................................................................................103/104
13.13 Pistão do cilindro posicionador.......................................................................................................105/106
13.14 Cilindro posicionador...............................................................................................................................106
13.15 Gaxeta do cilindro posicionador.................................................................................106/107/108/109/110
13.16 Bucha do cilindro posicionador.........................................................................................................110/111

IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho


Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br
14. Conjunto do eixo-pinhão.............................................................................................................................112
14.1 Lubrificação...............................................................................................................................................112
14.2 Remoção do conjunto completo do eixo-pinhão.............................................................................112/113
14.3 Remoção do eixo-pinhão............................................................................................................114/115/116
14.4 Recolocação do eixo-pinhão..............................................................................................................116/117
14.5 Recolocação do conjunto do eixo-pinhão...............................................................................................117

15. Instalação, ajustes e folgas do conjunto da transmissão...........................................................................118


15.1 Generalidades...........................................................................................................................................118
15.2 Instalação e ajuste do conjunto eixo-pinhão....................................................................................118/119
15.3 Folga no flanco dos dentes..............................................................................................................119/120

16. Arranjo do acionamento.................................................................................................................121/122/123

17. Manutenção preventiva...............................................................................................................................124


17.1 Generalidades...........................................................................................................................................124
17.2 Inspeção diária...................................................................................................................................124/125
17.3 Inspeção semanal......................................................................................................................................126
17.4 Inspeção semestral......................................................................................................................................126
17.5 Inspeção anual..........................................................................................................................................127

18. Detectando defeitos na máquina................................................................................................................128


18.1 Introdução.................................................................................................................................................128
18.2 O Britador pára.........................................................................................................................................129
18.3 O Britador não mantém uma regulagem constante...............................................................................130
18.4 Temperatura do óleo muito alta...............................................................................................................131
18.5 O Britador não aciona..............................................................................................................................132
18.6 Pontos de verificação do conjunto eixo-pinhão.....................................................................................133
18.7 Ruídos anormais no britador....................................................................................................................134
18.8 Redução da capacidade do britador.........................................................................................................135
18.9 Desgaste excessivo dos elementos de desgaste.....................................................................................136
18.10 Problemas com a bucha dentro do britador..........................................................................................137

19.0 Peças de reposição...................................................................................................................................138


19.1 Estoque recomendado de peças de reposição...................................................................................138/139

CATÁLOGO DE PEÇAS

Desenhos - lista de peças - Ficha técnica BCI - Configuração de revestimento BCI’s


Termo de garantia

ANEXOS

Manual de instruções Unidade Hidráulica


Manual de motor WEG
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br
1
2
INFORMAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO

FABRICANTE

Este equipamento foi fabricado por:

Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho Ltda.


Sarzedo - Minas Gerais
Brasil
www.imic.com.br

PARA MANUTENÇÃO

Entrar em contato com o Departamento de Assistência Técnica:

Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho Ltda.


Sarzedo - Minas Gerais
Brasil
www.imic.com.br
assistenciatecnica@imic.com.br
Telefone: +55 31 3399 - 4400 +55 31 3577-7999

3
IDENTIFICAÇÃO DO BRITADOR

Abaixo exemplo da placa de identificação do Britador .

As placas contém dados necessários de identificação do equipamento, dados para lubrificações e para
contato com a IMIC e referências do equipamento específico deste manual.

Para solicitação de informações o número de série do equipamento gravado na placa deverá ser informado.

4
1. INTRODUÇÃO

É com satisfação que a IMIC – INDÚSTRIA MECÂNICA IRMÃOS CORGOZINHO procura por meio deste
manual, fornecer de modo claro e objetivo, informações que julga serem importantes à instalação, operação e
manutenção destes equipamentos.

A observação destas instruções de operação é pré-requisito básico para uma ope¬ração sem falhas e para
o atendimento a eventuais reivindicações dentro do prazo de garantia. Por isso deve-se, ler atentamente as
instruções de operação antes de colocar o equipamento em operação.

As pessoas responsáveis pela operação da máquina devem estar bem informadas quanto a sua operação e
concepção e devem saber quando e como efetuar os ajustes necessários.

Portanto, deve-se ler cuidadosamente todo este manual, estudar e compreender os desenhos ilustrativos
antes de instalar ou operar o equipamento. Adicionalmente, certifique-se que o(s) operador (es) da máquina
também tenha(m) consigo cópia deste manual.

Este manual de instruções contém as informações necessárias para permitir acompanhar e manter o seu
equipamento em satisfatórias condições de uso. Se você pretende obter a máxima disponibilidade e vida útil
da máquina, nossas instruções devem ser cuidadosamente seguidas. Lubrificação inadequada ou negligência
no reparo de defeitos aparentemente insignificantes podem conduzir rapidamente a problemas mais sérios
resultando em onerosa perda de tempo.

Especialmente no caso de equipamento novo ou recém-instalado torna-se particularmente importante que as


instruções de operação e manutenção sejam seguidas cuidadosamente, ambas para atender os termos de
garantia e assegurar que a máquina seja corretamente operada.

Em todos os contatos e correspondências trocadas com o fabricante, deve ser mencionado o tipo, modelo e o
número de série. Estes dados podem ser encontrados na plaqueta de identificação do equipamento.

Leia o manual todo antes de instalar ou usar o equipamento e mantenha-o sempre à mão caso necessite. No
caso de alguma dúvida entre em contato com a IMIC.

Aspectos importantes para prevenção de acidentes:

- Ler e compreender o Manual de instruções.

- Formação contínua do pessoal em manejo e segurança.

- Seguir as normas de segurança; gerais e locais.

- Colocação de letreiros de advertência em lugares perigosos.

- Disponibilizar equipamentos e ferramentas adequados.

- Elaborar programas e normas de segurança, e assegurar o seu cumprimento por parte de todo o pessoal.

5
1.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

A seguinte lista sobre medidas de segurança deve ser considerada como diretas e recomendadas. Podem
ocorrer outras condições e variações no funcionamento do equipamento que não são cobertas por estas.

O operador é responsável em conhecer os requisitos, precauções, áreas de risco existentes e esclarecer


qualquer dúvida com seu supervisor.

1.2 SEGURANÇA DO PESSOAL

Este item informa apenas procedimentos básicos de segurança. Procedimentos não substituem de forma
alguma as normas de segurança previstas na legislação vigente.

Atenção

Desligue e/ou desconecte a fonte de alimentação dos motores antes de realizar procedimentos de
manutenção. Sempre bloqueie a alimentação do motor antes de limpar, ajustar, fazer manutenção e
reparos.

1. Sempre utilizar protetores auriculares quando o ruído exceder os limites aceitáveis.


2. Use máscara de proteção caso ocorra poeira e fumos acima dos limites aceitáveis.
3. Use óculos de proteção para evitar a projeção de partículas nos olhos.
4. Use capacete em áreas onde haja risco de projeção de partículas grandes.
5. Leia e obedeça as placas de aviso.
6. Recoloque as proteções antes de acionar os motores.
7. Bloqueie o equipamento evitando o acionamento inesperado dos motores.
8. Não tente remover algum material que esteja bloqueando o funcionamento com o equipamento ligado.
9. Procure sempre estar vestido adequadamente para realizar seu trabalho com segurança.
10. Não use: cabelos compridos (a não ser que utilize uma touca), blusas com mangas compridas, colares,
anéis, broches, e qualquer outro tipo de jóia ou bijuteria.
11. Use calçados de segurança.
12. Inspecione sempre ao redor da máquina antes de ligar, certificando se não há ninguém fazendo ajustes,
manutenção ou se existem partes móveis desprotegidas.
13. Reporte imediatamente ao seu supervisor, caso identifique defeitos ou condições operacionais
inseguras.
14. Obtenha através das literaturas total conhecimento do equipamento que está operando.
15. Entenda o funcionamento do equipamento e suas funções operacionais.
16. Conhecimentos sobre segurança não podem estar limitadas a este manual.
17. Trabalhe sempre pensando em segurança e tendo atitudes seguras.

Atenção!

Tenha certeza de que não é possível que alguém acione a máquina enquanto outra pessoa esteja
dando manutenção dentro ou sobre ela.

6
1.3 SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO

1. Mantenha a zona de trabalho limpa e livre de materiais acumulados. Não deixe pedras ou outros materiais
acumularem-se em passadiços, plataformas, escadas e embaixo de transportadores.

2. Não permita que pessoas não autorizadas permaneçam na área de trabalho ou proximidades. Tenha
sempre controle total sobre quem lá estiver.

3. Áreas de acesso aos equipamentos devem que ser mantidas limpas e livres de óleo e graxas.

4. Peças e ferramentas fora de uso devem ser guardadas em locais apropriados.

5. Equipamentos de segurança devem ser guardados em locais apropriados.

6. Não fique embaixo de equipamento içado ou suspenso, nem permita que alguém o faça. Use gancho de
segurança ou gancho com fecho de segurança quando içar e use calços quando necessário.

7. Procure se informar das capacidades de carga dos equipamentos utilizados para içamento de cargas.

8. Não sobrecarregue as passagens. Essas são destinadas a pessoal de serviço.

9. Fique atento quanto ás condições de visibilidade geral na área de trabalho e em suas proximidades.

10. Durante a manutenção da máquina, o motor da mesma tem que ter seu acionamento bloqueado através
de dispositivo apropriado.

11. A máquina e a área de trabalho devem estar bem iluminadas.

7
1.4 SEGURANÇA COM EQUIPAMENTO ELÉTRICO

Cuidado!

Desligue e/ou desconecte a fonte de alimentação dos motores antes de realizar procedimentos de
manutenção. Sempre bloqueie a alimentação do motor antes de limpar, ajustar, fazer manutenção e
reparos.

1. Somente pessoal qualificado deve receber autorização para trabalhar com componentes elétricos na
instalação ou equipamento.

2. Leve em conta sempre a possibilidade de o equipamento elétrico está energizado, até que se prove por
meio de teste que não está energizado.

3. Bloqueie o interruptor de segurança/interruptor principal e ponha letreiros de aviso com ”Manutenção” antes
de iniciar qualquer inspeção, serviço de manutenção, lubrificação ou ajuste à máquina.

4. Repare ou substitua condutores elétricos, cabos ou ligações que estejam gastos ou danificados.

5. Certifique-se que cabos de terra, e ligações de cabos de alta potência estão ligados como especificado e
com segurança, antes de dar a partida no equipamento.

6. Todos os cabos de alta tensão e cabos subterrâneos devem de fácil localização e conhecidos. Tenha
extremo cuidadoso durante trabalhos em áreas de alta tensão.

Informe-se donde estão caixas elétricas com os interruptores dos condutores principais.

7. Nunca trabalhe com equipamento elétrico em recintos úmido ou quando está na água ou superfície
molhada, a não ser que saiba que a corrente está cortada.

8. Seja cauteloso quando trabalhar perto de, ou com eletricidade. Informe imediatamente ao seu superior se
houver risco ou suspeita de avaria no sistema elétrico.

Observação

Seja cauteloso quando trabalhar com acumuladores hidráulicos. Estes, nunca devem ser sujeitos a
aquecimento, soldagem ou choques.

8
2. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

2.1 INTRODUÇÃO

Designação do tipo

Os britadores cônicos BCI tipo H e S distinguem-se pelo formato cônico do manto e pelo tamanho e
capacidade incomum entre os dois, sendo que o tipo H é diferente do tipo S pelo fato do tipo S ter seu manto
interior mais “aguçado” que o tipo H. Por esta característica a pressão de britagem seguida para baixo é maior
no tipo H que no Tipo S.

9
2.2 NOTAS IMPORTANTES

Todo britador é inspecionado e testado antes da entrega. O britador é testado sem carga, e, portanto não foi
testado por completo.

Normalmente o britador é fornecido sobre um chassi de transporte, e a unidade de tanque é expedida em


caixotes.

Nunca transporte um britador montado, a menos que o eixo principal esteja bloqueado.

Cuidado!

Deve sempre ser tomado o máximo cuidado ao manusear os componentes do britador, para evitar
danos às superfícies dos mancais e outras partes usinadas. Use sempre suportes de madeira e
jamais coloque componentes diretamente no solo.

Isto deve ser feito baixando o eixo principal até à sua posição mais baixa e fixando-o por cunhas de madeira
apropriadas dentro da câmara de britagem. Se o eixo principal puder ser movido para cima e para baixo, ou
se o britador for sujeito a oscilações severas, os componentes do mancal de escora poderão ser destruídos.

Pela mesma razão, é importante ter cuidado ao levantar o britador. Nunca faça repousar o britador sobre o
seu lado, porque os componentes do mancal de escora ficarão desalinhados das suas posições corretas.

O equipamento de içamento de cargas deve ser dimensionado para a elevação que está sendo levada a
cabo. Os pesos dos vários componentes são indicados no desenho de instalação, e na seção 2.10.

Se usar correntes para içamento, proteja as superfícies usinadas.

Se um guincho com translação for instalado acima do britador, a direção de translação do guincho deve
coincidir com o eixo do eixo pinhão. Desta forma, será mais fácil remover o conjunto de eixo pinhão. Deverá
também haver uma área de armazenagem debaixo da via do guincho, de modo a colocar aí os componentes
do britador.

2.3 DANOS DURANTE O TRANSPORTE

Uma vez que o agente da transportadora é responsável pelas perdas ou danos que possam ocorrer durante
o transporte, inspecione cuidadosamente o fornecimento quando ele chegar, e verifique-o através da lista de
embarque. No caso de qualquer falta ou dano, faça uma reclamação ao agente da transportadora na altura e
informe-nos ao mesmo tempo, de forma a que possamos reverificar o fornecimento. É sempre da
responsabilidade do consignado - e não do fornecedor - enviar a reclamação ao agente da transportadora.

Assegure-se de que os equipamentos fiquem imediatamente sob uma cobertura, ou seja, por qualquer outro
meio, protegidos da chuva.

10
2.4 TRATAMENTO DE PREVENÇÃO DE FERRUGEM ANTES DA ENTREGA

Antes da entrega pela fábrica, o britador é tratado com preventivos anti-ferrugem suficientes para
aproximadamente 30 dias de transporte e armazenagem.

Em casos especiais, pode ser especificado na encomenda um tratamento adicional preventivo da ferrugem.

Os britadores são normalmente entregues totalmente montados.

Antes da entrega pela fábrica, todos os britadores são rodados em teste por algumas horas, com óleo
circundando através do britador. Quando essa rodagem de teste é completada os furos de entrada e saída do
óleo de lubrificação e do óleo do Cilindro posicionador são tampados. Isto significa que as superfícies internas
do britador estão cobertas com óleo e, portanto seladas em relação ao ambiente exterior.

O mesmo procedimento é seguido para a unidade do tanque.

Um britador completamente montado que foi rodado em teste antes da entrega poderá, portanto suportar
cerca de 30 dias de transporte e armazenagem antes da instalação e acionamento, desde que seja protegido
dos elementos atmosféricos por cobertura com um encerado ou toldo.

Se a máquina não for posta em operação dentro de 30 dias após ser despachada da fábrica, siga as
instruções descritas na guia abaixo.

2.5 ARMAZENAGEM DE UM BRITADOR MONTADO

Quando o britador estiver chegado ao local de armazenagem, leve a efeito o seguinte:

1. Inspecione o britador e a unidade do tanque sobre danos externos ver Seção 2.3 DANOS DURANTE O
TRANSPORTE.

2. Inspecione o tratamento preventivo de ferrugem e retoque-o ou repita o tratamento, se necessário.

3. Não coloque componentes pesados diretamente sobre o solo. Use apoios de madeira devidamente
dispostos.

4. Inspecione o britador armazenado regularmente verifique se o filme preventivo de ferrugem está intacto e
que não tenham ocorrido danos.

Se o britador montado não for posto em operação dentro de 30 dias após ter sido despachado da fábrica, leve
a efeito o seguinte:

Use o sistema de óleo do britador para encher a carcaça inferior com óleo lubrificante, até que um pouco de
óleo transborde sobre o anel anti poeira. Tampe a linha de retorno do óleo, de forma que o óleo não possa
escorrer para fora do britador. Feche a(s) válvula(s) entre o tanque de óleo e a bomba, para evitar que o óleo
retorne para o britador através da bomba.

11
Encha a bucha da aranha com graxa, para evitar a condensação nas superfícies de deslizamento.

Rode a polia do britador com a mão, pelo menos quatro voltas a cada 15 dias.
Cubra a parte exposta da camisa do eixo principal (entre a aranha e a porca do cone) com graxa.

Se o tanque de óleo de lubrificação e do óleo do Cilindro posicionador estiver armazenado separadamente do


britador, encha as bombas com óleo.

Estas recomendações aplicam-se também a britadores que tenham estado fora de operação por em um
período superior a 30 dias.

2.6 ARMAZENAGEM DE UM BRITADOR PARCIALMENTE MONTADO

Quando os componentes do britador tenham chegado ao local de armazenagem, considere as seguintes


instruções:

1. Inspecione o tratamento preventivo de ferrugem, e retoque-o ou repita o tratamento se necessário.

2. Não coloque componentes pesados sobre o solo. Use apoios de madeira devidamente dispostos.

3. Enrosque o olhal de içamento na extremidade superior do eixo principal. Levante o conjunto do eixo
principal para fora do seu chassi de transporte e coloque-o deitado sobre blocos de madeira colocados de
baixo do olhal de içamento e da borda inferior do manto. Evite o contato com as superfícies de
deslizamento nas duas extremidades do eixo principal.

4. Inspecione os componentes armazenados regularmente e verifique que o filme preventivo de ferrugem


esteja intacto, e que os componentes não tenham sido danificados.

5. Cubra a unidade do tanque de óleo com um encerado (toldo) se estiver armazenado no exterior.

6. Armazene vedações e juntas em local escuro e sem poeiras. Mantenha-os dentro das suas embalagens
até que sejam necessários. Se possível, mantenha a área de armazenagem à temperatura ambiente
normal. Nunca amarre vedações com arame de aço, ou pendure pregos ou pinos durante a armazenagem.

Os componentes de borracha devem ser armazenados livres de quaisquer tensões, de forma a evitar
trincas ou deformações.

12
2.7 PARTIDA

Antes da primeira partida do britador, drene todo o óleo dos componentes que tenham sido previamente
cheios. Inspecione cuidadosamente todos os componentes para assegurar-se de que não há corrosão ou
dano que possa interferir com a operação adequada da máquina.

Instale o britador de acordo com o desenho da instalação e as instruções dadas no manual.

Faça a primeira partida do britador com a ajuda do pessoal da assistência técnica da IMIC.

Para mais informações sobre como pôr o britador em operação, veja a Seção 5. PARTIDA.

2.7.1 DÊ PARTIDA COM SEGURANÇA

1. Verifique o equipamento para ver se tem etiquetas de advertência.

2. Siga todos os procedimentos recomendados para partida.

3. Depois de ter iniciado a operação, verifique se tudo funciona devidamente.

4. Desligue imediatamente a máquina se for observada qualquer anormalidade.

5. Ouça se há algum ruído estranho e informe ao seu supervisor, se houver.

6. Não se arrisque com sua máquina em condições anormais. Informe ao seu supervisor.

Informe em caso de defeito da máquina e inspecione sua máquina diariamente.

Verifique se há peças soltas, gastas ou danificadas. Reporte ou corrija imediatamente qualquer condição
insegura e não opere a máquina até que os defeitos tenham sido corrigidos.

Mesmo um simples defeito pode se tornar sério. Informe qualquer defeito observado ao seu supervisor.

13
2.8 APERTO DE FIXAÇÕES ROSQUEADAS

As ligações rosqueadas do britador devem ser apertadas aos valores indicados na tabela 2.8.1 para a
dimensão respectiva. Os requerimentos para as ligações rosqueadas do tipo “fixações normais” encontram-se
na seção 2.8.2.

Nas seções 2.8.3 - 2.8.6 descrevem-se ligações rosqueadas do tipo “fixações especiais”, que requerem um
maior nível de controle e rigor nas tolerâncias dos binários, no processo de aperto e no modo de trabalhar.

Tabela 2.8.1.

Binários de aperto em Newtons - metro (entre parênteses: Libras - pé)


GRAU DE RESISTÊNCIA (SS - ISO 898/1)
ROSCA M
8.8 10.9 12.9
8 24 (18) 33 40 (30)
10 47 (35) 65 79 (58)
12 81 (60) 114 136 (100)
16 197 (145) 277 333 (246)
20 385 (284) 541 649 (479)
24 665 (490) 935 1120 (826)
30 1310 (966) 1840 2210 (1630)
36 2280 (1682) 3210 3850 (2840)
42 3640 (2685) 5110 6140 (4529)
48 5450 (4020) 7660 9190 (6778)

2.8.2 REQUERIMENTOS PARA FIXAÇÕES COM LIGAÇÕES ROSQUEADAS (FIXAÇÕES NORMAIS)

- Parafusos de aço de grau 8.8 com acabamento superficial dependente das dimensões:

- Anilhas endurecidas - no mínimo HB 200 (zincadas ou galvanizadas a quente).

- Componentes levemente oleados.

- Roscas em peças fundidas limpas.

- Apertos usados com chave dinamométrica que possa ser calibrada, ou com chave de parafusos/
porcas com limitador de binário.

- Amplitude máxima permissível do binário: + 30%.

- A menos que seja especificado, as fixações são do tipo “normal”.

14
2.8.3 FIXAÇÃO ENTRE O CILINDRO POSICIONADOR E A CARCAÇA INFERIOR
(FIXAÇÃO ESPECIAL)

2.8.4 FIXAÇÃO ENTRE A TAMPA DO CILINDRO POSICIONADOR E O CILINDRO POSICIONADOR


(FIXAÇÃO ESPECIAL)

- Parafusos Grau 8.8 de aço, galvanizados a quente.

- Anilhas endurecidas - no mínimo HB 200 (zincadas).

- Parafusos levemente oleados.

- Roscas na carcaça inferior, limpas.

- Aperto levado a efeito com chave de binário que possa ser calibrada, ou chave de parafusos/porcas com
limitador de binário.

- Os parafusos devem ser apertados por estágios, em rotação diagonal.

- Amplitude máxima permissível do binário: +10%.

2.8.5 FIXAÇÃO ENTRE A BARRA DE RETENÇÃO E O COLAR ANTI POEIRA (FIXAÇÃO ESPECIAL)

O binário de aperto para esta junta é calculado tendo em consideração a resistência das roscas existentes na
barra de retenção, e, portanto são independentes do grau do parafuso usado.

Antes de iniciar a montagem, aplique Loctite 243 (ou um equivalente) às roscas.

- Binário de aperto: 45 Newtons - metro (33 Libras - pé).

- Amplitude máxima permissível do binário: ±10%.

15
2.8.6 FIXAÇÃO DA ENGRENAGEM DO EXCÊNTRICO/SUPORTE DA ENGRENAGEM
(FIXAÇÃO ESPECIAL)

- Parafusos de aço não tratado Grau 12.9

- Anilhas endurecidas - no máximo HB 400-470.

- Parafusos levemente oleados.

- Roscas na engrenagem do excêntrico, limpas.

- Aperto levado a efeito com uma chave de binário que possa ser calibrada, ou chave de parafusos/porcas
com limitador de binário.

- Os parafusos devem ser apertados em estágios, em rotação diagonal.

- Amplitude máxima permissível do binário: +10%.

2.8.7 FLUIDO DE FIXAÇÃO PARA LIGAÇÕES ROSQUEADAS

Em alguns pontos deste manual de instrução, você chegará à recomendação para usar fluido e fixação. A
menos que seja especificado em contrário, isso significa nomeadamente usar Loctite 243 ou um equivalente.

Use Loctite 577, ou equivalente, para vedar roscas de tubulações no sistema de lubrificação, onde não seja
usado outro tipo de vedação. Para tubos acima de 3/4” (polegada) de tamanho - e no sistema
Cilindro posicionador - use Loctite 543, ou um equivalente. É importante limpar as roscas de óleo e Loctite, ao
tornar a montar um parafuso usado anteriormente.

Siga as instruções do fabricante para aplicação do fluido de fixação.

2.9 SOLDAGEM

Em determinadas circunstâncias, pode ser necessário realizar serviços de solda nas manutenções no
britador. Para obter bons resultados, é importante que o serviço de solda seja executado por pessoal
qualificado, e que sejam aplicados os eletrodos corretos.

Abaixo damos instruções respeitantes a alguns trabalhos de soldagem que podem ser requeridos.

Siga as instruções de soldagem para o eletrodo que será usado, e aterre tão perto quanto possível da área de
trabalho. Não permita que a corrente de soldagem passe através de componentes importantes de
desligamento (buchas, rolamentos, etc.).

16
2.9.1 SOLDAGEM DOS REVESTIMENTOS DE DESGASTE EM MANGANÊS NAS CARCAÇAS
SUPERIOR E INFERIOR DO BRITADOR

Use elétrodo ESAB OK 63.35 ou equivalente.

Protetor de desgaste de braço contra a parte inferior do tripé.

Depois de acertar os protetores de desgaste do braço contra a parte inferior do tripé, solde-as contra o lado
interior deste, com três comprimentos de soldadura de aprox. 50-100 e medida A 4-6 mm para o BCI 200 H e
BCI 200 S.

Protetor de desgaste de braço para britadores cônicos tipo H.

O protetor de desgaste de braço em britador cônico tipo H é soldado contra este, a toda a volta dos
orifícios alongados. Medida A aprox. 4-6 mm para BCI 200 H & 200 S.

Protetor de desgaste de braço para britadores cônicos tipo S.

Os pinos de apoio do protetor de desgaste acertam-se e solda-se a toda a volta contra o lado posterior do
protetor de desgaste com elétrodo ESAB OK 63.35 ou equivalente. Medida A 4-6 mm BCI 200 H & 200 S.

2.9.2 - SOLDAGEM DAS PLACAS DE REVESTIMENTO AO INTERIOR DA CARCAÇA INFERIOR

Depois de acertadas, as chapas são soldadas nas tomadas para esse efeito contra a parte inferior com
eletrodo de tipo ESAB OK 48.00, ou correspondente, segundo as instruções existentes no desenho da lista de
peças sobressalentes. Medida A 5-6 mm para H & S 200.

2.9.3 SOLDAGEM DA PORCA DO CONE E DO MANTO

Confira seção 12.3.

2.9.4 OLHAIS DE IÇAMENTO EM MANTOS E EM REVESTIMENTOS DA CARCAÇA

Se forem soldados olhais de içamento nos mantos ou nos revestimentos da carcaça, use um eletrodo ad-
equado para soldar aço manganês, por exemplo, ESAB OK Selectrode 67.45 (ou equivalente).

17
2.10 Pesos

A tabela 2.10.1 dá detalhes dos pesos dos componentes que requerem manuseio durante os trabalhos de
manutenção ou reparação.

Os pesos aqui dados servem para a seleção do equipamento de içamento, etc., e não devem ser
considerados como exatos. Os pesos dados para os anéis côncavos, por exemplo, aplicam-se ao mais
pesado anel côncavo de cada modelo.

Tabela 2.10.1 – Pesos dos componentes (Kg)

Componentes BCI 200 H BCI 200 S


Manto 480 760
Revestimento da Câmara 590 -
Revestimentos Superiores da
- 80
Carcaça
Revestimento Inferior - 600
Tampa da aranha 130 130
Tampa protetora - -
Porca do cone 25 25
Anel de suporte - -
Conjunto do eixo principal com
1840 2730
manto
Conjunto da carcaça superior com
anel de enchimento e anel 2900 -
côncavo
Conjunto da carcaça superior com
2520 5100
anel côncavo
Anel de enchimento 620 -
Revestimento do braço da carcaça
- 270
superior
Placa de revestimento da carcaça
- 30
superior
Tremonha de alimentação 310 340
Colar contra pó 110 110
Bucha da carcaça inferior 60 60
Bucha do excêntrico 75 75
Placa de desgaste do excêntrico 15 15
Camisa do eixo principal 30 30
Anel de vedação de pó 10 10
Anel de retenção do anel de
55 55
vedação de pó.

18
Componentes BCI 200 H BCI 200 S
Escora do eixo principal 15 15
Anilha de escora 15 15
Placa de desgaste do pistão 15 15
Pistão do Cilindro posicionador 110 110
Tampa do Cilindro posicionador 85 85
Bucha do Cilindro posicionador 30 30
Bucha da aranha 35 35
Pinhão 15 15
Polia do britador 80 80
Conjunto da carcaça sup. com
- -
revestimento e conj. da aranha
Conjunto do excêntrico incluindo
410 410
a bucha
Conjunto do Cilindro posicionador
520 520
com o conjunto de escora
Conjunto do eixo pinhão, sem
180 180
polia do Britador
Tanque com óleo 270 270

19
3. INSTALAÇÃO

3.1 GENERALIDADES

Para cada britador nós fornecemos um desenho de instalação (uma cópia reduzida deste desenho pode ser
encontrada na lista de peças sobressalentes) com instruções para a instalação.

O desenho de instalação dá detalhes sobre o espaço requerido para desmontagem e também dá informação
á cerca dos pesos dos componentes mais pesados. Também poderá ser encontrada informação sobre pesos
na Seção 2.10. Instale aparelhagem de içamento de forma a que a instalação e remoção das peças de
desgaste possam ser efetuadas rapidamente.

Assegure-se de que haja suficiente espaço debaixo do britador para a remoção dos componentes do Cilindro
posicionador.

Para reduzir as tensões nas fundações ou na estrutura de suporte, é aconselhável instalar o britador sobre
amortecedores de vibrações (coxins de borracha), os quais absorvem as vibrações geradas quando o britador
está funcionando.

Para assegurar-se de que o movimento do britador seja harmônico, os apoios de compressão deverão ser
ajustados verticalmente, de forma a serem igualmente carregados.

Quando está a rodar normalmente, o britador girará até mais ou menos 15 mm no plano horizontal, mas
durante o acionamento e a paragem o movimento é maior. Uma folga de, no mínimo 35 mm deverá, portanto
ser providenciada à volta do britador.

Há o risco de entalar dedos, etc., quando a máquina está rodando, principalmente quando é acionada ou
pára.

O britador é fornecido sobre uma estrutura de suporte, assegure-se de que ele fique montado
horizontalmente, e fique apoiado sobre uma fundação firme. Se a fundação não for suficientemente estável, a
estrutura de suporte vibrará e, portanto será submetida a tensões anormais.

20
Cuidado!

A tremonha de alimentação tem portas de inspeção. Nunca as abra quando a máquina estiver
britando. Se uma porta tiver que ser aberta quando a máquina estiver a rodar em vazio, abra-a
cuidadosamente e assegure-se de que não há quedas de material de caleiras, etc., enquanto a
inspeção está sendo efetuada. Use óculos protetores e capacete de segurança. Isto é especialmente
importante no caso de tremonha de alimentação aberta (não encapsulada) onde podem ocorrer
projeções de pedras ou fragmentos de pedra para fora da máquina.

Cuidado!

Quando o britador estiver em operação - mesmo que esteja vazio - Material caindo pode também
causar ferimentos na proximidade dos pontos de encaixadas na câmara de britagem, e que possam
cair nas proximidades da máquina. Transferência - entre os transportadores ou alimentadores com os
britadores por exemplo, pode ocorrer à projeção violenta para fora de pedras. Providencie guardas de
proteção adequada para proteger contra estas pedras que são ejetadas, ou que caem.

3.2 ESTRUTURA DE APOIO

Estrutura de apoio em aço.

Assegure-se de que os pontos de apoio do britador estão nivelados, e prenda os apoios em borracha ao
britador. Baixe o britador até a posição normal, e solde as placas de suporte inferiores à estrutura de suporte.

Se os apoios de compressão forem, em vez disso, parafusados à estrutura de suporte, marque as posições
dos furos de fixação. Levante o britador para fora da sua posição normal, fure as furações para os parafusos
de fixação e então baixe o britador de volta à posição normal, instalando os parafusos de fixação.

Baixe o britador para o seu lugar e monte as ligações rosqueadas.

Estrutura de apoio em concreto

A estrutura de apoio em concreto deve ser dimensionada e armada de acordo com os dados fornecidos
referentes às cargas e a consistência e resistência do solo. Utilize unicamente concreto da melhor qualidade.

A fundação deve ser aprofundada até uma posição firme e depois ser armada. O trabalho de concretagem
deve ser executado por pessoal experiente.

As placas de fundação (não fornecidas com o britador) devem ser juntas com a fundação.

21
Limpe cuidadosamente qualquer poeira ou óleo das superfícies de concreto por baixo dos apoios.

Posicione as placas de fundação em aprofundamentos da fundação.

Fixe os amortecedores de vibrações no britador/quadro e baixe o britador até estar quase em contato com a
fundação.

Posicione quatro calços entre o britador/quadro e a furação, de forma a que as faces inferiores dos apoios em
borracha fiquem, no máximo, a 25 mm acima da fundação. Nivele o britador.

Levante as placas de fundação para os apoios de compressão (amortecedores de vibrações) e solde as


placas do fundo dos apoios à face superior das placas de fundação.

Coloque à volta dos apoios argamassa de acabamento.

Mantenha estas superfícies molhadas durante 24 horas.

Também se pode montar o britador diretamente sobre a fundação, sem apoios de compressão
(amortecedores de vibrações). Neste caso devem ser usados pernos de fundação (não fornecidos com o
britador).

3.3 ARRANJOS DE ALIMENTAÇÃO E DESCARGA

Introdução

Um dos fatores mais importantes que contribuem para uma longa vida do britador e baixos custos de
operação é desenhar o arranjo da alimentação de forma a que o material seja distribuído equitativamente à
volta da câmara de britagem, e que a câmara de britagem fique cheia. Se você tiver quaisquer dúvidas sobre
os arranjos da alimentação e descarga que deseja utilizar, contacte a IMIC para ser informado.

Cuidado!

O sistema de alimentação deve ser amplamente dimensionado de forma a que o material possa
receber suficiente quantidade de material. O material deve ficar nivelado com o topo da tampa da
aranha.

Deve ser instalado um detector de metais para se impedir a entrada de objetos metálicos no britador.

A tremonha de alimentação deve ter um monitor de nível, que interrompe a alimentação se o nível de
material ultrapassar o limite.

A ligação elétrica do sistema de alimentação deve ser tal que a alimentação não possa começar sem
que a britagem e o sistema de saída estejam a funcionar.

22
Dependendo do tamanho do material alimentado, a tremonha pode ser munida de chapas de guia (cones) ou
de distribuidor, ver FIG. 3.3.1 e 3.3.2.

Nota

Como se pode ver na FIG. 3.3.1, nos britadores cônicos tipo H com distribuidor de alimentação, os
braços devem ficar sempre no sentido longitudinal da alimentação.

Os britadores cônicos tipo H com distribuidor na tremonha de alimentação devem sempre ter os braços da
parte superior da base em posição transversal relativamente ao sentido longitudinal da alimentação.

FIG.3.3.1. BRITADOR CÔNICO SEM FIG.3.3.2. BRITADOR CÔNICO COM


DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO

Arranjos de alimentação incorretos causam:

- Alto consumo de potência = cargas elevadas nas buchas.

- Baixa capacidade.

- Alto desgaste de manganês.

- Baixa produção.

- Forma do produto inadequada.

- Altos custos.

23
Se um transportador ou uma calha forem usados para alimentar o britador, o material mais grosso tenderá
a separar-se do mais fino (segregação). É importante homogeneizar a alimentação antes que ela alcance o
britador.

Isto pode ser conseguido com uma caixa de alimentação acima da tremonha do britador, tal como se mostram
nas FIG. 3.4.1 e 3.4.2. A caixa de alimentação deverá ser desenhada de forma a poder ser movida
longitudinalmente, para guiar corretamente o material.

A caixa de alimentação pode também ser usada quando for instalado um alimentador.
Ver FIG. 3.4.3. Alimentação a partir de um alimentador vibratório, diretamente sobre a tampa da aranha.

3.4 ARRANJOS DE ALIMENTAÇÃO PARA BRITADORES CÔNICO TIPO H

FIG.3.4.1. ALIMENTAÇÃO ADQUIRIDA POR UM


TRANSPORTADOR DE CORREIA

FIG.3.4.2. ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DA CALEIRA.


A CALEIRA PODE SER LIGADA A UM TRANSPORTADOR
OU A UM SILO

24
FIG.3.4.3. ALIMENTAÇÃO ADQUIRIDA DE UM
ALIMENTADOR VIBRATÓRIO, COM GUIA DE MATERIAL
DIRETAMENTE SOBRE A TAMPA DA ARANHA

Os suportes do alimentador devem ser de fácil ajuste a posição do alimentador de forma a obter uma correta
distribuição de material no britador. Uma caixa de alimentação do tipo mostrado na FIG. 3.4.1 e 3.4.2 pode
também ser usada.

FIG.3.4.4. ALIMENTAÇÃO DIRECIONADA POR UM


TRANSPORTADOR DE CORREIA, PARA UM
BRITADOR COM DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO

Um distribuidor de alimentação pode também ser usado quando o material provém de uma calha ou de um
alimentador.

25
3.5 ARRANJOS DA ALIMENTAÇÃO PARA BRITAGEM FINA

Dos diferentes tipos de britagem, a britagem fina é a que dá os mais altos esforços sobre o britador. Para
obter uma alimentação correta, deverá ser usado um distribuidor de alimentação, para tamanhos de
alimentação até 80 mm. O distribuidor evita a segregação e também distribui o material equitativamente ao
redor da câmara de britagem.

Para as dimensões de instalação do distribuidor de alimentação e da tremonha de alimentação, veja o


desenho de instalação. Os braços da carcaça superior devem ser orientados corretamente em relação ao
distribuidor veja a FIG.3.3.2.

O material deve ser conduzido ao distribuidor através de uma área tracejada mostrada na FIG. 3.5.1. Isto
pode ser obtido, usando uma placa de cobertura sobre a tremonha de alimentação e cortando uma abertura
apropriada.

A função do distribuidor é dividir o material em vários fluxos não segregados que providenciem uma
distribuição equitativa ao redor da câmara de britagem. Ele apoia sobre a tampa da aranha, que forma o
fundo do “compartimento” médio.

A largura deste compartimento médio pode ser ajustada pelo afastamento dos parafusos (não mostrados na
FIG. 3.5.1) entre o distribuidor e o perfil de suporte em cantoneira, através da tremonha de alimentação.

Depois de um curto período de operação, três pilhas de pedras (não mostradas na FIG. 3.5.1) serão
formadas, e reduzirão do desgaste sobre os componentes de chapa.

ALIMENTAÇÃO
AJUSTÁVEL

FIG.3.5.1. DISTRIBUIDOR DE MATERIAL

26
3.6 ARRANJOS DE ALIMENTAÇÃO PARA BRITADORES CÔNICOS TIPO S

Para evitar danos no britador e desgastes desnecessários da tampa da aranha e nos revestimentos dos
braços, a alimentação ao britador deve ser feita de forma a que o material caia dentro de uma “caixa de
pedra”, antes dele cair no britador propriamente dito. Isto reduz a altura de queda e reduz a velocidade do
material, sendo particularmente importante para os britadores cônicos tipo S e H com câmaras de britagem
EC (ou C), uma vez que estas máquinas são alimentadas com material relativamente grosso.

Em tais casos, é aconselhável manter o nível do material na tremonha de alimentação um pouco mais baixo
do que nas câmaras de britagem finas ou médias, devido ao risco de formação de ponte (engaiolamento).

A “caixa de pedra” também contribui para a redução da segregação no material de alimentação.

Os arranjos de alimentação para o britador 200 S são os mesmos usados nas figuras 3.4.1, 3.4.2, 3.4.3 e
3.4.4 em arranjos de alimentação para britadores tipo H.

3.7 ARRANJOS DE DESCARGA

O arranjo de descarga deve ser desenhado da forma a que não haja possibilidade de acumulação de material
para baixo do britador. Se o material se acumular, o anel de vedação de pó do britador pode ser danificado,
permitindo, portanto a entrada de contaminação no óleo de lubrificação. Proteja as linhas de lubrificação e do
cilindro posicionador quanto a quedas de material.

Para facilitar a remoção de componentes do cilindro posicionador, deverá haver altura suficiente entre o
transportador de descarga e o britador, ou então o transportador ser facilmente removível. Veja a seguir os
desenhos esquemáticos de instalação.

Arranjos de descarga

FIG.3.7.1. BRITADOR MONTADO SOBRE CONCRETO OU ESTRUTURA SUPORTE


EM AÇO, COM ABERTURA DE DESCARGA NO PISO. AS ABERTURAS NA
FUNDAÇÃO SÃO TAPADAS COM CHAPAS OU TÁBUAS

27
ARRANJOS DE DESCARGA

FIG.3.7.2. BRITADOR MONTADO EM CONCRETO ONDE ESTE


FORMA DOIS LADOS DA TREMONHA DE DESCARGA, O FUNDO
E OS LADOS OPOSTOS SÃO LIGADOS A CHUMBADORES
FIXADOS EM CONCRETO

FIG.3.7.3. BRITADOR MONTADO EM UM CHASSI INFERIOR OU


ESTRUTURA DE SUPORTE EM AÇO COM A BICA DE DESCARGA
LIGADA AO CHASSI INFERIOR OU ESTRUTURA. O CONE DA BICA DE
DESCARGA DEVERÁ TER CHAPAS DE DESGASTE EM CASO DE MATERIAL GROSSO

28
ARRANJOS DE DESCARGA

FIG.3.7.4. BRITADOR MONTADO EM UM CHASSI INFERIOR OU


ESTRUTURA DE SUPORTE EM AÇO EM QUE O FUNDO DA BICA DE DESCARGA
CONTÉM UMA CHAPA DE FUNDO PLANA

3.8 ARRANJOS DE ACIONAMENTO

Veja como descrito na seção 16

3.9 SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO

Cuidado!

Os produtos de óleo apresentam riscos ambientais e de incêndio, e podem causar lesões se forem
inalados ou postos em contato com a pele. Siga as instruções do seu fornecedor de lubrificantes, e
as instruções de segurança quando se manusear óleos e graxas.

A unidade de tanque deverá ficar situada de forma a ser não só facilmente acessível como também protegida
contra queda de objetos, pedras e água, etc. Assegure-se de que há suficiente espaço para drenar o óleo
para fora. Coloque a unidade de tanque tão perto quanto possível do britador para dar o menor comprimento
possível ao tubo de retorno, e assim reduzir a resistência desse tubo de retorno ao mínimo. As mangueiras
fornecidas para as ligações de entrada e saídas deverão ser aplicadas no britador, para prevenir a
transmissão de vibrações à unidade de tanque. Os tubos para ligação entre estas mangueiras e a unidade
de tanque não são fornecidos com o britador, podendo ser usado para isso tubo hidráulico normal. No que
se refere à vedação das roscas dos tubos, veja a Seção 2.8.7 FLUIDO DE FIXAÇÃO PARA LIGAÇÕES
ROSQUEADAS.

29
Nota

O tubo de retorno deverá ter uma inclinação (gradiente) de, pelo menos, 1 em 12 (5°). Se o tubo tiver
mais do que 3 m de comprimento, aumenta a inclinação para 10°, para prevenir a formação de bolsas
de ar. Se o tubo tiver que incluir mudanças de direção, evite cotovelos. Use curvas de tubo com raio
grande, em vez de reduzir a resistência no tubo. O óleo é fornecido ao britador através de uma ou duas
ligações.

Cuidado!

Assegure-se de que a tubulação está livre de excessos, metal e sujeira, antes de ligá-la ao britador
e à unidade de tanque. A tubulação deverá ser lançada de forma a ficar protegida contra queda de
pedras, e deverá ser apoiada firmemente, para evitar vibrações.

Se for usado um trocador de calor água/óleo, deverá o mesmo ser montado sobre a unidade de tanque, com
as mangueiras fornecidas. Se o trocador de calor água/óleo for montado em outro local, podem ser usados
tubos entre as mangueiras e a unidade de tanque.

Se for montado um trocador de calor ar/óleo na traseira da unidade de tanque, as mangueiras fornecidas com
o britador serão suficientes. Se o trocador de calor ar/óleo for instalado em qualquer outro local, use tubos
para ligar a unidade de tanque às mangueiras.

Só ligue mangueiras ao trocador de calor ar/óleo.

Para reduzir tanto quanto possível a quantidade de poeira que assenta nos favos do radiador, o trocador de
calor ar/óleo deverá ser preferencialmente colocado de forma a que o ventilador sopre na direção do britador.

Se o ar ambiente contiver bastante poeira, é aconselhável conduzir ar fresco para o trocador de calor através
de um duto, e a partir de um local livre de poeira. O duto não deverá ser tão comprido que restrinja o fluxo de
ar, e não deve ser conectado rigidamente ao trocador de calor.

30
3.10 SISTEMAS DO CILINDRO POSICIONADOR

A unidade de tanque do Cilindro de posicionamento está combinada com a unidade de tanque de lubrificação.

A ligação entre o britador e a válvula de comando no tanque é feita por mangueira e tubulação.

Nota

A mangueira está incluída no fornecimento e deve ser ligada diretamente ao britador para evitar que
as vibrações se propaguem ao tanque. Os tubos devem ser cuidadosamente limpos por dentro antes
de serem montados, para remover ferrugem, crostas e arestas. Devem evitar-se curvas apertadas e
cotovelos na tubulação, para reduzir a resistência o mais possível.

A tubulação deve ser convenientemente apoiada. Veja na seção 2.8.7 as instruções de vedação das
uniões rosqueadas da tubulação.

Cuidado!

A tubulação de óleo hidráulico entre o britador e a válvula de comando no tanque deve ser do tipo de
alta pressão, dimensionada para 20 Mpa.

O tanque do hidráulico deve ser inspecionado, e limpo se necessário, antes de ser cheio com óleo. Antes de o
sistema hidráulico ser posto em funcionamento, deverá ser bem limpo.

Cuidado!

Os produtos de óleo apresentam riscos ambientais e de incêndio, e podem causar lesões se forem
inalados ou postos em contato com a pele. Siga as instruções do seu fornecedor de lubrificantes, e
as instruções de segurança quando se manuseiam óleos e graxas.

31
4. SISTEMA ELÉTRICO

Cuidado!

O motor do britador deve estar programado de forma a ser acionado depois do sistema de
lubrificação, sendo assim a bomba de óleo deverá estar em ação, o fluxo de óleo de entrada e saída
estarem corretos e o óleo não estar excessivamente quente.

Se qualquer dos Intertravamentos de segurança relacionados abaixo estiver ativado, o motor do britador
deverá parar. Para se evitarem paralisações devidas a sobrecarga do britador com material, pode-se ligar de
forma que a alimentação pare imediatamente e o motor do britador pare 10 ou 15 segundos mais tarde.

Importante!

A bomba de óleo deve ser parada só após o britador ter sido parado.

Se o motor de acionamento do britador e a bomba de óleo de lubrificação forem acionados e parados através
de uma botoeira comum, deverão ser providenciados Intertravamentos, que assegurem que a bomba de óleo
é acionada primeiro. O motor de acionamento do britador deve ser acionado somente quando o termostato e
o interruptor de fluxo do óleo de retorno estejam ativados e indiquem britador pronto para a partida.

Quando a máquina tiver que ser parada, a bomba de óleo não deverá parar antes de um minuto após o motor
de acionamento do britador ter sido parado.

O sistema de alimentação deve ser ligado de tal forma que a alimentação seja impossível, até que o britador
e o sistema de descarga estejam a funcionar e que a velocidade do eixo-pinhão do britador seja correta. A
alimentação deve ser parada se o dispositivo de evacuação e/ou o britador parar.

Os componentes dentro do tanque de óleo são ligados à caixa de ligações na parte externa do tanque.

32
5. PARTIDA

5.1 GENERALIDADES

Antes de dar a partida no britador novo ou recondicionado, verifique o seguinte:

1. Verifique que as linhas de lubrificação do Cilindro posicionador entre o britador e a unidade hidráulica
estejam corretamente instaladas e que a linha de óleo de retorno tenha desnível suficiente e tenha sido
dimensionada adequadamente.

2. Verifique se as voltagens da rede elétrica coincidem com os dados indicados nos motores e demais
periféricos.

3. Verifique se os relés de proteção contra sobrecargas do motor estejam regulados para os valores corretos
da corrente elétrica.

4. Encha com óleo os tanques de lubrificação e do Cilindro posicionador. Para os tipos e quantidade de
óleo, veja a Seção 9. RECOMENDAÇÕES REFERENTES A LUBRIFICANTES.

5. Verifique se as válvulas de isolamento estejam abertas nas linhas de sucção das bombas de lubrificação e
do Cilindro posicionador.

6. Verifique se a carcaça do eixo-pinhão esteja cheia com óleo até ao topo do tubo de nível de óleo. Para o
tipo e quantidade de óleo, veja a Seção 9. RECOMENDAÇÕES REFERENTES A LUBRIFICANTES.

7. Antes de dar a partida, pela primeira vez, em um britador novo ou recondicionado, encha a carcaça do
eixo-pinhão com óleo até ao nível correto, mesmo que o britador tenha um sistema circulatório de
lubrificação. Isto se justifica porque a bomba de lubrificação do eixo-pinhão é acionada ao mesmo tempo
em que o motor de acionamento do britador, e leva certo tempo para que o óleo alcance a carcaça do eixo
pinhão.

8. Verifique se a bucha da aranha está cheia com graxa até ao topo da bucha, quando o eixo principal está na
sua posição mais baixa. Para recomendações sobre a graxa, veja a Seção 9. RECOMENDAÇÕES
REFERENTES A LUBRIFICANTES.

9. Verifique o sentido de rotação do motor da bomba de óleo de lubrificação. Veja a Seção 6. BOMBA DE
ÓLEO.

10. Se for aplicado um trocador de calor água/óleo, verifique se a água de resfriamento está disponível, e que
não há vazamentos nas linhas de água.

33
11. Dê partida com a bomba de óleo de lubrificação, e verifique se não há vazamentos nas linhas de óleo.
Rode a bomba por cerca de 30 minutos e então limpe quaisquer contaminantes como por exemplo, resto
do composto de vedação, que tenham ficado retidos no filtro de óleo de retorno. Torne a dar partida
com a bomba.

12. Levante e abaixe levemente por repetidas vezes, o eixo principal, e verifique se os circuitos elétricos de
controle da regulagem estão ligados corretamente.

13. Purgue todo o ar contido no sistema do Cilindro posicionador.

14. Baixe o eixo principal para posição mais baixa, e meça a distância entre a porca da cabeça e a face
inferior da aranha, e registre esta dimensão (“Dimensão A”) FIG.10.1.1 seção 10. CONJUNTO DA
CARCAÇA SUPERIOR. Isto permitirá mais tarde a determinação do desgaste do mancal de escora sem
ter que desmontá-la do britador.

15. Levante o eixo principal 10 a 15 mm acima da sua posição mais baixa.

16. Verifique se o motor do britador está alinhado e que as correias de transmissão estejam tensionadas
corretamente.

17. Acione o motor do britador, e verifique se o sentido de rotação está correto.


Veja Seção 16. ARRANJO DO ACIONAMENTO.

Rode o britador sem carga até que a temperatura do óleo de retorno seja de 40° C (104° F).

18. Verifique se a bomba de lubrificação do eixo-pinhão é acionada quando o motor do britador também é
acionado.

19. Verifique a operação do interruptor de fluxo do óleo de retorno, e ajuste-o se necessário.

20. Purgue novamente o sistema do Cilindro posicionador.

34
O motor de acionamento do britador deve parar quando forem feitas as seguintes verificações:

23. Premir o flutuador do interruptor de fluxo do óleo de retorno.

24. Ajustar o termostato de proteção TG1 para uma temperatura logo abaixo da temperatura do óleo de
retorno (lida no medidor de temperatura). Quando a verificação tiver sido levada a efeito, regule novamente o
termostato para a regulagem correta, tal como indicado na Seção 8. TERMOSTATOS.

25. Pare o motor de acionamento do britador, e o motor da bomba de lubrificação.

Importante!

A bomba de lubrificação nunca deve ser parada até que o britador tenha parado completamente.

Nota

Verifique se o material não está alimentando o britador, a menos que o britador e o sistema de
descarga estejam rodando.

26. Limpe o filtro de óleo de retorno e o coletor de sujeira.

Acionamento de um britador a temperaturas extremamente baixas

Em temperaturas extremamente baixas é preciso verificar o transbordo do óleo sobre o colar anti poeira,
quando o britador é acionado, antes que seja alcançada a temperatura normal de operação.

Pare a bomba de óleo e deixe este retornar ao tanque.

Acione e pare respectivamente a bomba de óleo a intervalos de 10 segundos, até obter o sinal “britador
pronto para acionamento”. Acione então o britador e deixe-o trabalhar vazio. Verifique se o fluxo de óleo é
normal.

Se o britador estiver que operar em áreas de clima frio, verifique também.

35
5.2 DANDO PARTIDA NO BRITADOR

As instruções contidas nesta página também se aplicam a britadores reformados e em aplicação de peças
novas.

1. Acione a bomba de óleo de lubrificação.

2. Quando acender a lâmpada “BRITADOR PRONTO PARA PARTIDA”, ligue o motor de acionamento do
britador.

3. Verifique e ajuste a abertura. A abertura, durante o primeiro funcionamento, deve ser um pouco maior do
que o mínimo recomendado.

4. Carregue o britador com cuidado e sucessivamente até 75% dos valores indicados na seção 5.4 para
alcançar a carga e pressão hidráulica do motor.

Cuidado!

A câmara de britagem deverá estar bem cheia. Normalmente o britador deverá estar rodando após
aproximadamente 16 horas de operação a 75% da carga. Depois disso aumente a carga
sucessivamente até ao máximo. Conforme o acesso ao material e outras razões tecnológicas e de
processamento, a rodagem pode levar mais tempo. Durante o processo de rodagem é importante
seguir com vigor os itens 5, 6 e 7 descritos abaixo.

5. Verifique regularmente a temperatura do óleo de retorno. Esta temperatura deve normalmente situar-se
entre 40° C (104° F) e 50° C (122° F).

6. Verifique se o sistema de resfriamento liga com a temperatura do óleo de 45° C (113°F) e desliga a 40° C
(104° F).

Se as condições de operação diferem do normal, e se for usado um óleo com viscosidade ISO VG 220 ou
ISO VG 100, regule os termostatos para os valores corretos, tal como indicado na Tabela 6.14.2, na Seção 8.
TERMOSTATOS.

7. Inspecione e limpe regularmente o filtro de óleo. A maior parte das vezes, poderá ser encontrada uma
pequena quantidade de finas partículas de aço e de bronze no filtro de óleo, durante o período inicial de
rodagem.

8. Purgue novamente o sistema do Cilindro de posicionamento.

9. Verificar se não há movimento entre a carcaça superior e a carcaça inferior.

10. Verificar se não há vazamentos de óleo nas linhas de lubrificação e do Cilindro de posicionamento.

36
11. Verificar se o ponteiro indicador do manômetro do Cilindro de posicionamento se move com regularidade.

12. Verifique a temperatura da carcaça do eixo-pinhão com um termômetro. A temperatura normal é de 50 a


60° C (122 a 140° F)

13. Verifique se a alimentação está corretamente distribuída à volta da câmara de britagem.

14. Verificar o consumo de potência e a pressão do Cilindro de posicionamento.

15. Registrar a(s) pressão(ões) do óleo lubrificante do Sistema de lubrificação principal e nos britadores a
pressão do sistema de lubrificação do eixo-pinhão.

Pare de alimentar o britador e escute se há ruídos anormais neste. Um som metálico poderá indicar um
manto ou anel côncavo solto.

16. Verificar se não há fugas de graxa pela bucha da aranha.

17. Verificar o nível de óleo na carcaça do eixo-pinhão, quando o óleo estiver quente e o britador ainda
estático.

18. Após as primeiras horas de funcionamento, reaperte todos os parafusos e estique as correias
trapezoidais.

19. É muito importante limpar o filtro de sucção no lado da sucção da bomba de óleo de lubrificação, uma vez
que é bastante comum a decantação nesse dispositivo do composto de vedação usado nas linhas de
óleo.

5.3 VERIFICAÇÃO DE REGULAGEM

O C.S.S. (Close Side Setting) ou A.P.F (Abertura na Posição Fechada) é verificado facilmente através do uso
de um pedaço de chumbo amarrado a um arame de aço, que é baixado lentamente dentro da área de
descarga da câmara de britagem. O pedaço de chumbo será apertado, e a sua espessura corresponderá
então à regulagem. O pedaço de chumbo deverá obviamente ser tão grande que permite realmente que ele
fique apertado.

A regulagem deverá ocasionalmente ser verificada em 4 pontos, adequadamente espaçados à volta da


câmara de britagem. Isto permitirá que você possa detectar desgaste anormal, o que indica um arranjo
insatisfatório de alimentação.

Cuidado!

A regulagem (abertura) nunca deve ser tão pequena que a potência absorvida pelo britador exceda o
limite de potência permitido. Além disso, a pressão do Clindro de posicionamento não deverá exceder
o limite dado na Tabela 5.4.4.

37
5.4 CARGA MÁXIMA

As necessidades do britador em potência e pressão hidráulica dependem da câmara de britagem,


excentricidade, abertura e das propriedades do material a ser britado e dimensões do material alimentado.

As tabelas 5.4.1 e 5.4.2 mostram a potência média necessária. Entretanto, uma potência mais alta é aceitável
desde que seja uniforme e não tenha picos e a pressão hidráulica não exceder os valores da tabela 5.4.4. Em
caso nenhum deve a potência média ultrapassar os valores da tabela 5.4.3.

Potência média em kW recebida no eixo do motor.

Tabela 5.4.1

BRITADOR CÔNICO BCI 200


Excentricidade EF F MF M MC C EC
16 67 70 74
19 73 77 81 85
22 75 79 83 87 92 97
25 83 88 92 97 102 108
29 94 94 99 105 110 116 123
32 102 102 108 114 120 127 132
34 108 108 114 120 126
36 113 113 120 127 132

Tabela 5.4.2

Britador cônico tipo S


S 200
Excentricidade
C EC
16 76 86
20 92 105
25 111 127
30 131 150

38
Tabela 5.4.3

Britador Potência média Máx. t em kW


BCI 200 H 132
BCI 200 S 150

Pressão média máx. no sistema do Cilindro de posicionamento em Mpa.

Tabela 5.4.4

Britador Câmara de britagem (Mpa/Psi)


EF, F 4,0/580
MF, M 3,8/551
BCI 200 H
MC, C 3,6/522
EC 3,4/493
BCI 200 S C, EC 2,5/363

39
6. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

6.1 INTRODUÇÃO

O britador é equipado com um tanque de lubrificação com dispositivos de segurança e monitorização, de


forma a assegurar que tenha lubrificação e resfriamento suficientes e eficientes, assim como um trocador de
calor.

Segue junto a este manual um manual específico da unidade hidráulica deste britador.

Cuidado!

Os produtos à base de óleo apresentam riscos ambientais e de fogo, e podem causar danos
pessoais se inalados ou postos em contato com a pele. Siga as instruções do seu fornecedor de
lubrificantes e as instruções de segurança quando manusear óleos e graxas.

Todos os tanques de óleo, assim como os instrumentos e as válvulas são controlados e ajustados na fábrica
para condições normais de funcionamento (temperatura ambiente máxima. 32°C e viscosidade do óleo ISO
VG 150).

Em condições normais, todas as verificações e ajustes deverão ser feitos à temperatura do óleo de retorno de
40 a 45° C (104 a 113° F).

Nota

Ainda que a unidade de tanque tenha sido rodada em teste, todos os instrumentos e medidores
deverão ser verificados antes de o britador ser posto em operação.

Para operação em condições que diferem do normal, os termostatos TG1, TG2 e TG3 deverão ser ajustados
para os valores mostrados nas tabelas 6.3.1 e 6.4.1, e deverá ser usado um grau diferente de óleo de
lubrificação. Ver Seções 9.1 e 9.2.

Para operação a baixas temperaturas, os ajustes deverão ser feitos à temperatura do óleo de retorno de 33 a
37° C (91 a 99° F).

O óleo lubrificante é arrefecido através de um trocador de calor, quer ar/óleo, quer água/óleo.

40
6.2. BOMBA DE ÓLEO

A bomba de óleo aplicada é do tipo de engrenagens.

A bomba requer pouca manutenção. Se for usado óleo limpo, o desgaste será mínimo. O desgaste será
grande se o óleo estiver contaminado com partículas duras derivadas dos materiais britados ou metálicos.
Sintomas de desgaste da bomba é a redução do fluxo de óleo.

Capacidade da bomba (bomba principal)

A capacidade total da bomba, à temperatura e pressão referentes às condições normais de operação, quando
o motor está ligado a uma rede elétrica de 50 Hz, é mostrada na tabela 6.1.1. Se o motor for ligado a uma
rede de 60 Hz, a velocidade da bomba será 20% mais alta, e o fluxo aumentará.

A bomba de óleo deverá ser trocada quando o fluxo tiver caído abaixo do valor mínimo indicado na coluna
correspondente da Tabela 6.1.1.

O fluxo de óleo pode ser verificado convenientemente através da medição do fluxo de óleo de retorno.
Posicione um balde de volume conhecido diante da abertura na câmara do flutuador, e meça o tempo
necessário pra encher o balde.

Exemplo: Um balde de 10 litros demora 7,3 segundos a encher. O fluxo de óleo será, portanto 10 × 60 ÷ 7,3 =
82 l/m.

Tabela 6.1.1 Quantidade de óleo lubrificante

BCI 200 H
BCI 200 S
Capacidade normal lit/min. 38
(U.S. gal./min.) (10.04)
Rede de 50 Hz
Capacidade mínima lit./min. 32
(U.S. gal./min.) (8.45)
Capacidade normal lit/min. 46
(U.S. gal./min.) (12.15)
Rede de 60 Hz
Capacidade mínima lit./min. 32
(U.S. gal./min.) (8.45)

41
6.3. TERMOSTATOS

São montados dois termostatos na descarga do óleo de retorno para o tanque de óleo.

Um deles tem a função de controlar o resfriamento do óleo bombeado para o britador, enquanto que o outro
desativa o motor do britador se a temperatura do óleo subir muito.

É extremamente importante que os termostatos TG1 e TG2 sejam regulados de acordo com as recomenda-
ções dadas na Tabela 6.3.1 para as diferentes condições de operação.

Tabela 6.3.1

Condições
Operação a Operação a
Normais de
temperatura elevada temperaturas baixas
operação
Temperatura do ar Máx. 32° C Máx. 40° C Abaixo de 0° C
ambiente (90° F) (104° F) (32° F)
Viscosidade do óleo ISO VG 150 ISO VG 220 ISO VG 100
Termostato de proteção TG 1
Regulagem básica: 60° C (140° F) 65° C (149° F) 52° C (126° F)
Fecha a: 60° C (140° F) 65° C (149° F) 52° C (126° F)
Abre a: 63° C (140° F) 68° C (154° F) 55° C (113° F)
Regulagem diferencial: 1 1 1
Ligações elétricas: 1-2 1-2 1-2
Termostato de controle de arrefecimento TG 2
Regulagem básica: 40° C (104° F) 47° C (117° F) 33° C (91° F)
Fecha a: 45° C (113° F) 51° C (124° F) 37° C (99° F)
Abre a: 40° C (104° F) 47° C (117° F) 33° C (91° F)
Regulagem diferencial: 4 3 1
Ligações elétricas: 1-4 1-4 1-2

42
6.4. AQUECIMENTO DO ÓLEO

O óleo deve ser aquecido à temperatura dada na Tabela 6.4.1 antes de ser acionado com o britador. Isto evita
que o óleo transborda sobre o colar antipoeira.

O tanque de óleo Standard é equipado com aquecedores de óleo elétricos de imersão.

Os elementos de aquecimento são instalados em tubos, de forma a aquecer o óleo indiretamente. Há um


termostato de controle separado, TG 3, montado na parede do tanque de óleo.

Tabela 6.4.1

Condições Operação a
Operação a
Normais de temperaturas
temperaturas baixas
operação elevadas
Temperatura do ar Máx. 32° C Máx. 40° C Abaixo de 0° C
ambiente (90° F) (104° F) (32° F)
Viscosidade do óleo ISO VG 150 ISO VG 220 ISO VG 100
60° C (140° F) 65° C (149° F) 52° C (126° F)
Temperatura adequada 60° C (140° F) 65° C (149° F) 52° C (126° F)
antes de o britador 63° C (140° F) 68° C (154° F) 55° C (113° F)
arrancar 1 1 1
1-2 1-2 1–2
Termostato de aquecimento TG 3
Regulagem básica: 30° C (86° F) 37° C (99° F) 20° C (68° F)
Fecha a: 30° C (86° F) 37° C (99° F) 20° C (68° F)
Abre a: 35° C (95° F) 42° C (108° F) 25° C (77° F)
Regulagem diferencial: 3 3 3
Ligações elétricas: 1–2 1–2 1-2

O aquecimento deve estar ligado 24 horas por dia. A disjunção é efetuada automaticamente com o auxílio de
um termostato.

Nota

Assegure-se de que os tubos dos elementos de aquecimento e o termostato ficam sempre cobertos
com óleo durante a operação.

43
7. LIMPEZA

Partículas contaminantes tais como pó de pedra, água, etc., que misturam ao óleo lubrificante assentam, no
fundo do tanque. Este deverá, portanto ser completamente limpo duas vezes por ano, se provar necessário.
Esta limpeza periódica evita que as lamas acompanhem o óleo que está sendo retirado do tanque, através da
saída justamente situada logo acima do fundo do tanque. A água de condensação pode ser removida tirando
o parafuso no bujão de dreno.

Quando o tanque está para ser limpo, remova a mangueira de óleo do trocador de calor (ou corte o circuito
em qualquer outro ponto adequado) e bombeie o óleo para um tambor.

Pare a bomba quando o nível de óleo tiver caído até logo acima da saída de sucção, senão poderá ocorrer
risco grave de danos na bomba.

Remova o bujão dreno no tanque e drene para fora o óleo remanescente.

Limpe todo o tanque com solvente.

7.1 COLETOR DE SUJEIRA

O coletor de sujeira protege a bomba de óleo, e é montado à frente dela. Se não for limpo e, pelo contrário, se
deixar entupir, poderá ocorrer cavitação na bomba.

Isto resultará em avaria total na bomba.

A válvula de isolamento à frente do coletor de sujeira deve ser fechada antes de o bujão ser desenroscado.

Tenha um recipiente à mão, para apanhar o óleo que irá sair.

Durante o período de rodagem, e quando o tanque for limpo, verifique o coletor de sujeira diariamente.

O elemento de tela não deve, em nenhumas circunstâncias, ser retirado ou substituído por outro com malha
diferente.

44
8. SISTEMA DO CILINDRO POSICIONADOR

8.1 DESCRIÇÃO

O sistema hidráulico usado nos britadores cônicos IMIC é chamado Cilindro posicionador. O sistema Cilindro
posicionador permite que as mudanças na regulagem sejam feitas fácil e rapidamente. Além disso, o controle
da regulagem pode ser automatizado de forma simples.

Para proteger um britador cônico IMIC tipo H, como exemplo quando peças não britáveis penetram na câmara
de britagem, o sistema cilindro posicionador incorpora um acumulador.

Adicionalmente, há uma válvula de segurança e alívio no sistema hidráulico, tanto no tipo H como no tipo S,
para proteger a tubulação e outros componentes.

A regulagem do britador é mudada subindo (a regulagem diminui) ou descendo (a regulagem aumenta) o


pistão do cilindro posicionador, e o conjunto do eixo principal (completo com o manto), que é suportado pelo
pistão do cilindro posicionador.

Quando a regulagem deve ser reduzida, o óleo é bombeado para o cilindro posicionador por uma bomba
acionada por motor. Quando a regulagem deve ser aumentada, o óleo é bombeado de volta ao tanque do
cilindro posicionador. Sobre a unidade de tanque existe um medidor de pressão que indica a pressão no
sistema cilindro posicionador.

Cuidado!

Os produtos à base de óleo apresentam riscos ambientais e de fogo, e podem causar danos
pessoais se inalados ou postos em contato com a pele. Siga as instruções do seu fornecedor de
lubrificantes e as instruções de segurança quando manusear óleos e graxas.

A regulagem diminui O óleo é bombeado do tanque do óleo para o cilindro hidráulico e levanta o manto
interno até ser obtida a abertura desejada.

A regulagem aumenta O óleo é bombeado do cilindro, de volta para o tanque do óleo, permitindo que o
manto desça até à posição desejada.

Abertura da câmara de britagem em caso de sobrecarga Válido apenas para tipo H, o óleo é
comprimido do cilindro hidráulico para o acumulador, em consequência do que o manto interno desce para
liberar o material não britável. Assim que o material não britável passar, a pressão do gás dentro do
acumulador comprime o óleo de volta ao cilindro.

45
8.2 ACIONAMENTO

Enchimento do sistema com óleo

Quando o tanque do cilindro posicionador e a tubulação tenham sido ligados e completamente limpos, encha
o tanque com óleo novo e limpo. Informações sobre o tipo de óleo, viscosidade e quantidade podem ser
encontrados na Seção 9.3. ÓLEO PARA O SISTEMA DO CILINDRO POSICIONADOR.

Retirada de ar do sistema

Abra as válvulas de isolamento entre o tanque e a bomba do cilindro posicionador. Acione a bomba com a
botoeira “reduzir regulagem” para bombear óleo para o britador e levantar o eixo principal alguns milímetros.

Abra o parafuso superior de retirada de ar até que comece a sair óleo sem bolhas.

Levante o eixo principal alguns milímetros mais.

8.3 BOMBA DO CILINDRO POSICIONADOR

A bomba do cilindro posicionador é uma bomba de engrenagem, reversível.

Quando a bomba é acionada, deve haver óleo no tanque, e a válvula da linha de aspiração entre o tanque e a
válvula de controle deve estar completamente aberta.

No fundo da bomba há uma saída de dreno que é ligada ao tanque do cilindro posicionador. A válvula de linha
do dreno no tanque deve estar sempre completamente aberta.

8.4 VÁLVULA DE CONTROLE

Entre o britador e a bomba do cilindro há uma válvula anti-retorno, atuada por fluxo e especialmente
fabricada. Ela incorpora uma válvula de alívio para proteger a bomba.

Princípio de operação

O conjunto da válvula de controle atuada por fluxo consiste numa placa de base onde todas as ligações
externas são feitas, e um bloco de válvulas que é parafusado à placa de base.

8.5 BUJÃO MAGNÉTICO

O bujão magnético é montado no terceiro ramo do coletor de sujeira, que é montado na linha do cilindro
posicionador, perto da válvula de controle. A finalidade do bujão magnético é remover as partículas
magnéticas do sistema.

O bujão magnético é fácil de desenroscar e limpar quando a pressão do sistema for aliviada, isto é, quando
o eixo principal e o pistão do cilindro posicionador estiverem no extremo inferior do seu curso. Verifique se há
fugas de óleo.

46
8.6 FILTRO DE ÓLEO HIDRÁULICO

O filtro de óleo hidráulico montado entre a válvula de controle e o tanque do cilindro posicionador é do tipo
fluxo pleno. Isto significa que todo o óleo que por ele passa é filtrado.

O filtro é de desenho simples e é fácil remover e substituir o elemento de filtro que é do tipo descartável.

Quando efetuar uma mudança de filtro - a qual deverá ser feita cada vez que o óleo do cilindro posicionador
é trocado, ou a cada seis meses - alivie a pressão do sistema baixando o eixo principal e o pistão do cilindro
posicionador para as suas posições inferiores. Desenrosque o elemento do filtro e substitua-o por um novo.

Ao mesmo tempo, limpe o coletor de sujeira (ver Seções 7.1 e 8.5).

8.7 VÁLVULA DE SEGURANÇA

A válvula de segurança é montada na placa de base da válvula de controle. Ela é testada a uma regulagem
de 7,5 Mpa (1 088 psi) e é selada antes da entrega, verifique também a Seção 8.12 RESPONSABILIDADE
DO PROPRIETÁRIO.

8.8 MEDIDOR DE PRESSÃO

A unidade de tanque é equipada com um medidor de pressão, de forma a que se possa observar a pressão
de operação no sistema cilindro posicionador. Um transdutor de pressão especial pode ser aplicado para dar
indicação remota da pressão do cilindro posicionador na cabine de controle.

8.9 VÁLVULA AMORTECEDORA PARA O MEDIDOR DE PRESSÃO

Para evitar danos no ponteiro indicador do medidor de pressão devido à vibração causada pela operação do
britador, é colocada uma válvula amortecedora entre a linha do cilindro posicionador e o medidor de pressão.

A válvula amortecedora deverá ser montada com a seta apontando na direção do medidor de pressão.

Abra a válvula uma vez por semana para limpar a válvula de agulha, quando isto tiver sido feito, feche a
válvula até que o ponteiro indicador do medidor se mova suavemente durante a operação normal.

8.10 REGULADOR DE FLUXO

Para evitar que o eixo principal levante depressa após o pedaço de ferro ter passado através do britador, é
aplicada uma válvula de retenção estrangulada - o regulador de fluxo entre o cilindro posicionador e o
acumulador.

Quando o óleo flui desde o britador para o acumulador, ele é retardado de forma a que o manto seja
lentamente erguido até à sua posição original.

47
8.11 ACUMULADOR

O acumulador consiste num vaso de pressão cilíndrico, em aço, que contém uma bexiga de borracha fixada
ao topo desse vaso por uma válvula. A bexiga de borracha é cheia com nitrogênio à pressão mostrada na
Tabela 8.11.1.

Use somente nitrogênio (N2) no acumulador. Não sujeite o acumulador a danos mecânicos ou térmicos
(impactos, soldagens, etc.)

Tabela 8.11.1 Pressão de carga do acumulador

BCI 200 H/S E BCI 300 H/S


5 Mpa
725 psi ± 5%
50 bar

Equipamento de carga

Pode ser usado um equipamento de carga especial para controlar o enchimento do acumulador com
nitrogênio. Esse equipamento não faz parte do equipamento Standard, mas pode ser pedido como opcional.

Importante!

A cada 30 dias verificar a “Pressão de Carga do Acumulador”.

8.12 RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO

É da responsabilidade do proprietário do britador providenciar a certificação do acumulador e da válvula de


alívio, se houver razão para suspeitar de que o acumulador tenha sido danificado, ou de que o selo da válvula
de alívio tenha sido quebrado é melhor adquirir componentes novos.

48
9. RECOMENDAÇÕES REFERENTES A LUBRIFICANTES

9.1 Generalidades

Não use lubrificantes que não sejam aprovados pelas especificações da IMIC durante o período de garantia.

Cuidado!

Os produtos derivados de óleo são perigosos para o meio ambiente e são inflamáveis, e também
podem causar lesões às vias respiratórias se forem inalados e à pele em caso de contato. Quando
manuseá-los obedeça às instruções do fornecedor e as normas de segurança.

Miscibilidade

Quando mudar de marca e/ou tipo de lubrificante tenha cuidado. Lubrificantes de marca ou tipo diferente
podem não ser miscíveis. Se lubrificantes não miscíveis forem misturados, isso poderá provocar avarias
dispendiosas.

Normalmente, antes de mudar, retire cuidadosamente todo o óleo lubrificante velho, lavando. Os fabricantes
de óleo podem dar esclarecimentos sobre a sua miscibilidade.

Armazenagem

Guarde os lubrificantes num lugar limpo e segundo as instruções dadas pelo fornecedor do lubrificante. Antes
de abrir frascos e latas limpe a tampa. Use apenas recipientes bem limpos.

Se houver infiltração de água no sistema de óleo - através de condensação, por exemplo, ou se alguma
poeira for introduzida no óleo - troque o óleo. Uma mudança da cor do óleo pode indicar a presença de água
ou de sujeira.

9.2 ÓLEO PARA O SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

O óleo que recomendamos deverá ter aditivos EP suaves bem como satisfazer os seguintes requisitos e
exigências especificadas na tabela 9.2.1.

Normalmente é usado um óleo lubrificante com viscosidade ISO VG 150.

Se a temperatura ambiente for tão alta que o sistema de resfriamento não consiga manter a temperatura do
óleo de retorno abaixo de 50° C, poderá ser necessário permitir a operação a uma temperatura elevada. Ao
mesmo tempo, deverá ser feita mudança para um óleo de lubrificação de viscosidade mais alta. Veja
“Temperatura de operação aumentada”, na tabela 9.2.1.

49
Em temperaturas extremamente baixas, pode por vezes ser recomendável a mudança para um óleo menos
viscoso - veja a tabela 9.2.1, “Operação no inverno”.

Se for feita tal mudança, os termostatos TG1, TG2 e TG3 deverão ser reajustados.

Importante!

Quando voltar a ser feita a mudança para o óleo normal, os termostatos deverão ser novamente
reajustados completamente.

Especificação e exigências

O óleo deverá satisfazer os requisitos de DIN 51 517-CLP para a viscosidade respectiva e o óleo deverá
conter aditivo para impedir oxidação e formação de espuma bem como conter aditivos anti-desgastantes,
também chamados anti-wear.

A tabela 9.2.1 especifica os tipos de óleos lubrificantes para uso sob diferentes condições de operação.

Tabela 9.2.1 Especificação de lubrificantes

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
Temperatura de Operação no
Normais
operação aumentada inverno
Temperatura do ar ambiente Máx. 32°C Máx. 40°C Abaixo de 0°C
Viscosidade do óleo ISO VG 150 ISO VG 220 ISO VG 100
DIN 51 517 – DIN 51 517 – DIN 51 517 –
Exigências
CLP 150 CLP 220 CLP 100
Características Método de teste Exigido Exigido Exigido
Viscosidade do
óleo básico a 40°C DIN 51 519 150 220 100
a mm2/s (cSt)
Índice de
DIN IS0 51 354 ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100
viscosidade
FZG DIN 51 354 ≥ 12 ≥ 12 ≥ 12
Temperatura
DIN ISO 3016 ≤ -9°C ≤ -6°C ≤ -12°C
mínima de fluidez

50
Exemplo de óleo lubrificante

Os exemplos abaixo tratam dos lubrificantes que segundo o fabricante respectivo satisfazem as exigências
propostas pela IMIC.

Os dados foram-nos fornecidos pelos diversos fabricantes. Pode haver diferenças de país para país. Para ter
a certeza pergunte o seu fornecedor de lubrificante se ele satisfaz as exigências em questão.

Além dos lubrificantes exemplificados, há outras marcas e qualidades que estão de acordo com as
especificações requeridas pela IMIC, podendo, portanto também ser usados.

Óleo mineral

O volume do tanque de óleo de lubrificação é dado na Tabela 9.2.2. Quando o britador operar, o nível de óleo
deve estar acima do traço de nível mínimo. Veja o indicador de nível de óleo na unidade de tanque.

Tabela 9.2.2 Quantidade e especificação de óleo

Especificação de óleo
Em condições normais de operação
Tutela Baku R 150 EP - PETRONAS
ESSO Spartan EP 150
Klüber Klüberoil GEM 1-150
Mobil Mobilgear 629
Molub-Alloy Tribol 1100/150
Shell Omala 150
Statoil LoadWay EP 150
Texaco Meropa150
Temperatura de operação elevada
Tutela Baku R 220 EP - PETRONAS
ESSO Spartan EP 220 A quantidade em Litros Volume de óleo para os
Klüber Klüberoil GEM 1-220 britadores BCI 200 H e BCI 200 S são iguais, sendo
Mobil Mobilgear 630 que a capacidade é de 200 L (U.S. gal.) cada.
Molub-Alloy Tribol 1100/220
Shell Omala 220
Statoil LoadWay EP 220
Texaco Meropa220
Temperatura de operação no inverno
Tutela Baku R 100 EP - PETRONAS
ESSO Spartan EP 100
Klüber Klüberoil GEM 1-100
Mobil Mobilgear 627
Molub-Alloy Tribol 1100/100
Shell Omala 100
Statoil LoadWay EP 100
Texaco Meropa100

51
Óleo biodegradável

Se for necessário utilizar este tipo de óleo, recomendamos o emprego exclusivo de um óleo totalmente
sintético à base de ésteres. Devido ao maior índice de viscosidade deste tipo de óleo, pode normalmente ser
usado um óleo segundo ISO VG 150 durante todo o ano.

Se a temperatura ambiente for superior a 32°C, pode ainda ser necessário afinar os termostatos TG1 e TG2
para “Temperatura de operação aumentada”, para evitar o risco de disparo de TG1 devido a excesso de
temperatura do óleo, com desativação do britador.

Tribol Bio Top 1418/150


(VI) > 170

Certa quantidade de óleo permanecerá no britador e nas linhas de suprimento de óleo, e, portanto o tanque
deverá ser atestado após o teste de rodagem. Para impedir o transbordo do filtro de óleo, quando houver
retrocesso devido a obstrução do britador, quando houver condutores compridos entre o depósito e o britador,
é conveniente restringir o enchimento.

Cuidado!

Assegure-se de que os tubos dos elementos de aquecimento e o seu termostato estejam sempre
cobertos pelo óleo durante a operação. Isto evitará o sobreaquecimento dos elementos de
aquecimento.

Mudanças de óleo lubrificante

Importante!

A cada 2000 horas trabalhadas ou 06 meses de trabalho efetuar a troca do óleo lubrificante,
limpeza do reservatório, e limpeza dos filtros e troca dos elementos filtrantes.

Semanalmente efetuar a limpezas dos elementos filtrantes.

52
9.3 ÓLEO PARA O SISTEMA DO CILINDRO POSICIONADOR

Cuidado!

O óleo hidráulico no sistema do Cilindro posicionador deverá ser miscível com o óleo lubrificante bem
como satisfazer as mesmas exigências. Contudo a viscosidade deverá ser segundo a ISO VG 68.
Indicação: Óleo hidráulico ISO VG 68 - Tutela Hidrobak 68 - PETRONAS

O óleo hidráulico deverá satisfazer DIN 51 517-HLP 68.

Tabela 9.3.1 Especificação de óleos para Cilindro posicionador

Características Método de teste Exigido


Viscosidade do óleo básico a 68
DIN 51 519 68
40°C em mm2/s (cSt)
Índice de viscosidade DIN ISO 2909 ≥ 100
FZG DIN 51 354 ≥ 12
Temperatura mínima de fluidez DIN ISO 3016 ≤ -15°C

Nota

Nunca use óleo mais espesso do que ISO VG 68. Também não use óleos hidráulicos normais.

No caso de um britador que opera ao ar livre e a temperaturas muito baixas, poderá haver problemas com o
óleo normalmente recomendado.

Exemplo de óleo hidráulico

Óleo hidráulico ISO VG 68 - Tutela Hidrobak 68 - PETRONAS

Importante!

A cada 4000 horas trabalhadas ou 12 meses de trabalho efetuar a troca do óleo, limpeza do
reservatório, limpeza dos filtros e troca dos elementos filtrantes.

53
Quantidade de óleo hidráulico

Quando o tanque do Cilindro posicionador está cheio, o eixo principal deverá estar na sua posição mais baixa.
Se o tanque for atestado com o eixo principal na sua posição mais alta, poderá não haver espaço suficiente
no tanque para todo o óleo, quando o eixo principal for descido. A quantidade de óleo está indicada na tabela
9.3.2.

Tabela 9.3.2 Quantidade de óleo hidráulico.

BCI 200 H
BCI 200 S
Litros de óleo 60

9.4 LUBRIFICAÇÃO DO EIXO PINHÃO

A lubrificação do eixo-pinhão é feita em banho de óleo lubrificante.

Lubrificação em banho de óleo dos britadores BCI 200 H E BCI 200 S

Perto do eixo-pinhão há um decalque que mostra o tipo de óleo na carcaça do eixo-pinhão, quando o britador
é fornecido de fábrica. Não misture tipos diferentes de óleos.

O óleo usado para a lubrificação do eixo-pinhão é o mesmo que o óleo do sistema circulatório de lubrificação
principal. Ver Seção 9.2 ÓLEO PARA SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO.

O óleo sai da unidade hidráulica para carcaça do eixo-pinhão e circula lubrificando-o, depois retorna para o
local de saída (unidade hidráulica). As quantidades de óleo são indicadas na Tabela 9.4.1.

Tabela 9.4.1 Quantidade de óleo para a carcaça do eixo-pinhão

BCI 200 H
BCI 200 S
Litros de óleo 1,5
(U.S. Gal.) (0,40)

Nota

Verificar período de trocas de óleo na guia 9.2 ÓLEO PARA O SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO.

54
9.5 LUBRIFICAÇÃO DA BUCHA DA ARANHA

Requisitos

A graxa deverá satisfazer os requisitos da tabela abaixo para poder assegurar a lubrificação da bucha de
topo tanto em caso de haver vibrações como em altas sobrecargas prolongadas. Além disso, a graxa deverá
proporcionar uma boa proteção anticorrosiva.

A bucha de topo contém ligas de aço, ferro cinzento e borracha nitrílica. Por essa razão a graxa deverá ser
inofensiva contra esses materiais.

Tabela 9.5.1 Especificação da graxa da bucha da aranha.

Características Método de teste Exigido


Consistência NLGI 0 ou 00
Viscosidade do óleo básico
DIN ISO 2909 ≥ 400
A 40° C em mm2/s (cSt)
Substância espessante Lício ou sódio
Ponto de gota DIN ISO 2176 ≥ 140° C
Anti-corrosivo DIN 51 802 SKF Emcor ≤ - 15° C

Outras características:

- Conter aditivos EP
- Ser bombeável
- Temperatura de operação recomendada -10°C a +100°C. A temperatura ambiente extremas contate o
fornecedor de lubrificante.

Exemplo de graxa

Os exemplos abaixo tratam das graxas que, segundo o fabricante , satisfazem as exigências impostas pela
IMIC.

Os dados foram-nos fornecidos pelos diversos fabricantes. Pode haver diferenças de país para país. Para ter
a certeza pergunte o seu fornecedor se a graxa escolhida satisfaz as exigências em questão.

Além das graxas exemplificadas, há outras marcas e qualidades que estão de acordo com as especificações
requeridas pela IMIC, podendo, portanto também ser usadas.

Mobil Mobilith SHC 007 (643569) Statoil Grease Way LiCaX90


Molub-Alloy Tribol 3020/1000- Texaco Marfak 00 (01907)

55
Quantidade de graxa

A graxa deve ser abastecida até ao nível do bordo superior da bucha terminal, ver tabela 9.5.2. O eixo
principal deverá estar na sua posição inferior. A graxa pode ser abastecida por um canal situado num dos
braços da carcaça superior.

Verificação e mudança da graxa

Durante as primeiras semanas de operação, o nível da graxa deverá ser verificado diariamente,
desenroscando o bujão na tampa da aranha. Se for observada uma quantidade anormalmente grande de
graxa sobre o eixo principal abaixo da bucha da aranha, é possível que a vedação da bucha da aranha esteja
danificada.

É importante manter o eixo principal livre de acúmulo de graxa e de poeira, para evitar que tais
contaminações sejam comprimidas contra a bucha da aranha, através da vedação, cada vez que o eixo é
levantado. O nível da graxa deverá ser verificado frequentemente, e deverá ser adicionada graxa nova,
quando necessário.

Quando um manto novo, ou côncavo, for aplicado, a bucha da aranha e a vedação devem ser
cuidadosamente limpas e então encher com graxa nova. Para evitar paradas não programadas,
recomendamos que a vedação da bucha da aranha seja substituída cada vez que se mudam os
revestimentos.

Tabela 9.5.2 Quantidade de graxa

Quantidade de graxa
Britador
kg (lbs)
BCI 200 H & S 4 – 6 (8,8 – 13,2)

Importante!

A cada 40 horas trabalhadas efetuar a lubrificação.

56
10. CONJUNTO DA CARCAÇA SUPERIOR

MANTO EXTERIOR

10.1 AVALIAÇÃO DE DESGASTE DO MANGANÊS

Sem considerar a remoção anual recomendada para limpeza e inspeção, a carcaça superior é usualmente
removida para substituição dos revestimentos.

Inspeção da câmara de britagem:

1. A inspeção dos revestimentos deve ser levada a efeito a intervalos corretos.


Veja a Seção 17. MANUTENÇÃO DE ROTINA. Uma máquina nova deve ser inspecionada a intervalos
frequentes. Depois de uma ou duas mudanças de revestimentos, os intervalos entre inspeções podem ser
sucessivamente aumentados.

2. Estas inspeções de rotina darão uma indicação sobre quando os revestimentos devem ser mudados. É
difícil dar um limite exato no qual os revestimentos estarão gastos. Podemos dizer que estarão gastos quando
a capacidade cair ou quando a espessura tiver sido reduzida tanto que ocorram indentações ou trincas.

Condições extremas de operação podem requerer substituição dos revestimentos antes que estes estejam
“gastos”. Uma razão pode ser alimentação incorreta, de forma tal que ocorra desgaste aumentado numa
determinada seção do revestimento da câmara ou dos revestimentos.

Isto também significa que a regulagem (abertura na posição fechada) varia de acordo com a posição onde a
medida é feita, à volta da câmara de britagem. O arranjo da alimentação deve ser tal que o material de
alimentação seja distribuído equitativamente à volta da câmara de britagem, a segregação seja evitada, e
que a câmara de britagem seja mantida cheia. Exemplos de diferentes arranjos de alimentação são dados na
Seção 3. INSTALAÇÃO. Arranjos incorretos de alimentação podem causar muito pouca utilização dos
revestimentos, alto consumo de potência (igual a altas cargas nas buchas), baixa capacidade, baixa redução
e forma de produto mais pobre.

A inspeção dos revestimentos é uma medida preventiva destinada a evitar:

3. Danos caros nas superfícies de contato da carcaça superior e do cone central. Em adição, os
revestimentos devem ser substituídos se a manutenção de uma desejada regulagem significa levantar o eixo
principal tão acima que a distância entre a porca da cabeça e a face inferior da aranha for menos que 15 mm
(dimensão “A”, na FIG.10.1.1).

4. Perda de produção devido à capacidade reduzida ou a um produto final incorreto ou por causa de uma
paragem não programada.

57
A

Problemas similares aos causados por um arranjo incorreto da alimentação podem também ser
experimentados se o material de alimentação não for uma mistura com granulometria uniformemente
distribuída.

A câmara de britagem é selecionada com base num tamanho máximo de alimentação.

Se quase todo o material de alimentação estiver próximo do tamanho máximo, a britagem se concentrará na
parte superior da câmara. Isto dará origem ao aparecimento de um canal anular à volta da câmara de
britagem inteira como mostra na indicação B na FIG.10.1.1).

A preponderância de material fino na alimentação, por seu lado, concentra a britagem na parte inferior da
câmara, com o resultado mostrado por C na FIG.10.1.1.

58
Nota

O britador não deve ser posto em operação à escala total até que tenha sido estabelecido que o
arranjo da alimentação funcionasse corretamente e que o tamanho de alimentação é correto.

Os benefícios ganhos continuando a britar com revestimentos gastos são pequenos em comparação com as
desvantagens descritas acima. Uma substituição planejada de revestimentos no tempo certo sempre dará
ótimas economias de operação.

Estas recomendações também se aplicam a britadores equipados com equipamento de regulagem


automática da abertura.

O desgaste dos revestimentos é compensado pelo levantamento hidráulico do eixo principal de forma que a
regulagem desejada seja mantida.

A Dimensão A (FIG.10.1.1) é uma indicação de que os revestimentos deverão ser substituídos se a regulagem
tiver que ser mantida.

Cuidado!

O eixo principal não deve ser levantado tanto que a dimensão A, como mostrado na FIG.10.1.1 seja
menor que 15 mm para os britadores BCI 200 H & S . Se o eixo principal for levantado mais do que
isso, poderão ser causados danos dispendiosos na bucha da aranha, na carcaça superior.

Nota

Os revestimentos estarão normalmente gastos antes que o limite seja alcançado.

59
10.2 VERIFICAÇÃO ANTES DA REMOÇÃO

Nota

Sempre que um britador for desmontado, as verificações descritas abaixo deverão ser priorizadas
antes que a carcaça superior seja removida. Poderá, portanto, desta forma, ser obtida uma ideia de
extensão da desmontagem que o britador deverá sofrer, por exemplo quando estiver planejada uma
troca de revestimentos.

1. Verifique o jogo entre a camisa do eixo principal e a bucha da aranha. Ver Seção 11.1 VERIFICANDO O
CONJUNTO TAMPA DA ARANHA.

2. Verifique o jogo entre o anel de vedação de pó e o colar anti poeira. Ver Seção 12.9. ANEL DE VEDAÇÃO
DE PÓ.

3. Verifique a folga no flanco dos dentes nas engrenagens. Ver Seção 15.3. FOLGA NO FLANCO DOS
DENTES.

4. Inspecione o filtro do óleo de retorno para qualquer contaminação. Se for encontrada qualquer quantidade
ou tipo de contaminação - partículas metálicas, por exemplo - a causa deverá ser imediatamente
investigada.

10.3 REMOÇÃO E REINSTALAÇÃO DA CARCAÇA SUPERIOR

Remova os parafusos que ligam as carcaças superior e inferior. Há quatro parafusos de extração no flange da
carcaça superior para separar a carcaça superior da inferior.

Remova a tampa (capacete) da aranha, para evitar um vácuo que possa causar uma ligeira subida do eixo
principal quando a carcaça superior estiver a ser içada. O respiro de ar e o canal de ar podem estar
bloqueados.

Cuidado!

Use aparelhagem amplamente dimensionada de levantamento de cargas (estropes, etc.). Tome


grande cuidado quando içar a carcaça superior, para evitar danificar o eixo principal, a bucha da
aranha e outras superfícies usinadas.

60
Inspeção

Verifique se as superfícies cônicas de ajuste estejam livres de ferrugem. Verifique visualmente se houve
qualquer movimento entre a carcaça superior e a carcaça inferior, do qual tenha resultado dano para as
superfícies cônicas de ajuste. Se for esse o caso, as superfícies deverão ser recondicionadas por solda e
usinadas novamente. Consulte a IMIC.

Limpe completamente e unte com óleo as superfícies cônicas de ajuste das carcaças superior e inferior.

Coloque a carcaça superior em suportes de madeira (barrotes ou similares) de forma a que as superfícies
usinadas não sejam danificadas.

Reinstalação

Cubra as superfícies de ajuste e as faces de contato dos flanges com graxa ou com óleo espesso. O uso de
uma graxa ou óleo contendo bissulfeto de molibdênio reduzirá o risco de corrosão por contato.

Cuidado!

Baixe cuidadosamente a carcaça superior e assegure-se de que a vedação da bucha da aranha não
seja danificada pelo eixo principal.

Quando a carcaça superior está apoiada sobre a carcaça inferior, há uma folga de cerca de 3 mm
entre os flanges.

Nota

Aperte os parafusos em rotação diagonal até que os flanges repousem encostados. Depois de a
máquina ter britado durante umas poucas horas, reaperte estes parafusos. Entretanto, verifique
ocasionalmente que não há movimento relativo, colocando um dedo sobre a junta.

Encha a bucha da aranha até acima com graxa. Isto deve ser feito com o eixo principal abaixado, isto é, com
o Cilindro de posicionamento no ponto inferior do seu curso Veja a Seção 9. RECOMENDAÇÕES
REFERENTES A LUBRIFICANTES.

Lubrifique as superfícies de contato da tampa (capacete) da aranha e do seu assento.

Reponha a tampa da aranha. Veja a Seção 11.2. SUBSTITUIÇÃO DA BUCHA DA ARANHA E DA VEDAÇÃO.

61
10.4 SUBSTITUIÇÃO DO REVESTIMENTO DA CAMARA BCI 200

A condição de projeto do BCI 200 é tal que todos os revestimentos da câmara - desde o F ao C - podem ser
montados numa única carcaça superior.

O anel de enchimento é instalado com um ajuste cônico metal-contra-metal na carcaça superior, e o reves-
timento é, por seu lado, instalado com ajuste metal-contra-metal, dentro do anel de enchimento. Ver Secção
10.5. ANEL DE ENCHIMENTO DO BCI 200.

Isto é tornado possível - a despeito da grande diferença de formatos dos vários anéis côncavos - pelo uso de
anéis de enchimento.

Observação: apenas em casos especiais na aplicação do revestimento EC é montado sem anel de enchi-
mento, diretamente sobre a carcaça superior.

O revestimento da câmara é preso à carcaça superior por quatro tirantes rosqueados, através dos olhais de
fixação na borda superior do revestimento, ver a FIG.10.5.1. A IMIC recomenda-se a aplicação de cola-resina
(até facear a borda sendo aproximadamente 6 a 8kg) entre o revestimento da câmara e o anel de enchimen-
to, para ajudar na fixação.

Se tiverem que ser soldados olhais de içamento no revestimento da câmara, assegure-se de que eles são
amplamente dimensionados, e de que é usado um eletrodo de solda adequado a aço manganês. Ver Secção
2.9.4.

Remoção

Quando a carcaça superior está a ser levantada para fora do britador, posicione-a sobre barrotes de madeira,
de forma a que o revestimento da câmara não fique obstruído.

Remova os parafusos que grampeiam o revestimento da câmara à carcaça superior. Tome um apontamento
sobre a forma pela qual as molas de disco são dispostas. Ver FIG.10.5.1.

Nota

Os parafusos de retenção no topo da carcaça superior, que seguram o anel de enchimento, não
devem ser desmontados ao substituir o revestimento da câmara.

Os blocos de localização para o revestimento da câmara não necessitam de ser removidos. Eles são ajusta-
dos quando um novo revestimento da câmara for instalado.

Deverá ser possível remover o revestimento da câmara da carcaça superior com umas poucas pancadas
fortes no bordo superior.

Se o revestimento da câmara não ficar solto, podem ser posicionados dois macacos entre o bordo superior do
revestimento e os braços da carcaça superior. Bata no revestiemnto da câmara à volta do seu bordo superior,
ao mesmo tempo em que os macacos são operados.
62
4 5

2
6

8
9

4 5

MACACO
10

2 7

8
9

CÂMARA EF

63
Inspeção

Levante a carcaça superior e inspecione a superfície de contato nessa ou no anel de enchimento.

Se tiverem sido formados quaisquer sulcos ou depressões na carcaça superior, ou no anel de enchimento,
pelas superfícies maquinadas de contato do revestimento da câmara, elas deverão ser esmerilhadas antes de
começar a remontagem.

Se houver desgaste sério ou se o revestimento da câmara provocar canais profundos de desgaste na carcaça
superior ou no anel de enchimento, contacte a IMIC para informações sobre as medidas apropriadas que
deverão ser tomadas.

Verifique se o anel de enchimento está instalado firmemente na carcaça superior.

Se o anel de enchimento ficar solto, deverá ser retirado para fora para inspeção das superfícies de contacto e
dos parafusos do anel de retenção. Ver Secção 10.5. ANEL DE ENCHIMENTO.

Remontagem

Em princípio, o revestimento da câmara deverá ser instalado da seguinte forma:

Coloque o revestimento da câmara sobre barrotes de madeira e posicione os 4 parafusos de grampeamento -


completos, com as anilhas esféricas e os assentos cônicos nos rasgos dos batentes de fixação.

Abaixe a carcaça superior sobre o revestimento da câmara e rosqueie os parafusos, aplicando as anilhas,
as molas de disco, camisas e porcas. Ver FIG.10.5.1. Meça a dimensão “T” antes de apertar as porcas, Ver
FIG.10.5.1.

Nota

Quando prender o manto exterior, assegure-se de que obtém um aperto equilibrado contra a parte
superior do tripé, através do aperto das juntas em cruz até às dimensões T-3,5 mm o que corresponde
a um ângulo de giro da porca de 420°.

Quando você tiver apertado os parafusos, verifique com um palpa-folgas de que não há folga entre a carcaça
superior ou o anel de enchimento e a parte inferior do revestimento da câmara.

Verifique e ajuste os blocos de posicionamento de forma a que eles se apoiem contra os batentes, sobre o
revestimento da câmara. Estes blocos de posicionamento têm um furo posicionado excentricamente, de forma
a que possa ser obtido um bom alinhamento contra os batentes do revestimento da câmara.

Quando os parafusos de grampeamento do revestimento da câmara tiverem sido apertados, encha o espaço
entre o revestimento e a carcaça superior com uma espuma de selagem (composto de selagem) para evitar a
penetração de poeiras ou umidade.

64
10.5 ANEL DE ENCHIMENTO DO BCI 200

Conforme explicado anteriormente, todos os revestimentos da câmara podem ser aplicados numa única
carcaça superior.

O anel de enchimento do BCI 200 atua como um espaçador em contato metal contra metal,
simultaneamente contra a carcaça superior e o revestimento da câmara. Ver FIG.10.5.1.

São usados dois tipos de aneis de enchimento. Um (M) é destinado aos revestimentos da câmara F e M. O
outro (C) é destinado ao revestimento da câmara C. O revestimento da câmara EC é montado diretamente na
carcaça superior, sem anel de enchimento.

Remoção

Se a intenção é de mudar para uma câmara de britagem mais grossa, o anel de enchimento poderá precisar
ser removido. Verifique na lista de peças sobressalentes qual é o anel de enchimento que deve ser usado
com o respectivo revestimento da câmara.

Remova os parafusos que seguram o anel de bloqueamento e o anel de enchimento na carcaça superior.

O anel de enchimento tem um assento cônico na carcaça superior, e deverão ser usados macacos para
pressioná-lo para fora.

Posicione os macacos entre o bordo superior do anel de enchimento e os braços da carcaça superior.

Pressione para fora o anel de enchimento. Use dois macacos, cada um com a capacidade aproximada de 40
Toneladas.

Se o anel de enchimento ainda não ficar solto, poderá ser necessário aquecer a carcaça superior enquanto os
macacos são operados.

Inspeção

Limpe o anel de enchimento.

Inspecione as superfícies de contato do anel de enchimento e da carcaça superior.

Se houver quaisquer sulcos ou depressões, deverão ser esmerilhadas para completa remoção, antes de
começar a remontagem.

65
Remontagem

Lubrifique o anel O-ring e posicione-o na ranhura da superfície externa do anel de enchimento.


Ver FIG.10.5.1.

Levante o anel de enchimento até à sua posição na carcaça superior. Instale o anel de bloqueamento
(o qual puxa o anel de enchimento para cima até à posição), unte os parafusos com massa e aplique-os.

Aperte os parafusos em rotação diagonal até que eles fiquem bem apertados. Verifique o aperto das roscas
uns poucos dias de operação. Em certos casos, isto significa remover as placas cônicas da tremonha de
alimentação.

10.6 SUBSTITUIÇÃO DOS REVESTIMENTOS SUPERIORES E DO REVESTIMENTO INFERIOR DA


CARCAÇA DO BCI 200 S

Os britadores cônicos BCI 200 S possuem na carcaça superior como câmara de britagem, um revestimento
exterior em forma de manto composto por uma linha de revestimentos superiores e, na inferior um revesti-
mento inferior.

Para substituição apenas do anel revestimento inferior verifique a guia “10.9. SUBSTITUIÇÃO SOMENTE DO
REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCAÇA”.

Para içamento dos revestimentos superiores ou revestimento inferior através de olhais de içamento soldados,
verifique se esses estão amplamente dimensionados e que será usado um eletrodo de solda específico para
aço manganês como descrito na guia “2.9.4. OLHAIS DE IÇAMENTO EM MANTOS E EM REVESTIMENTOS
DA CÂMARA”.

66
Remoção

Todos os revestimentos superiores da carcaça são chanfrados nas arestas traseiras para facilitar a remoção.
Ver FIG.10.10.1. Remova os revestimentos superiores através de cunhas. Poderá ser necessário ter que
recorrer a um maçarico de corte para removê-los, dependendo do desgaste que estes se encontram.

Perigo!

Não permaneça dentro do britador enquanto estiver removendo os côncavos. Não use explosivos
para deslocar e soltar os revestimentos superiores da carcaça.

Quando cortar revestimentos superiores usando maçaricos de corte, assegure-se de que o local de trabalho
está bem ventilado.

Se a carcaça superior estiver virada de cima para baixo quando os revestimentos superiores da carcaça es-
tiverem a ser removidos, proteja a bucha da aranha de forma a que não seja danificado pelos revestimentos
supreiores que caiam.

Atenção!

Proteja as superfícies usinadas da carcaça superior. Fixe com blocos a flange de ligação da tremonha
de alimentação. Ver FIG.10.13.1.

67
Para facilitar a remoção do primeiro revestimento superior da carcaça, as arestas dos revestimentos adjacen-
tes poderão ser cortadas a maçarico fazendo chanfros, como mostrado acima “REVESTIMENTOS SUPERI-
ORES DA CARCAÇA FIG.10.10.1”.

O revestimento inferior da carcaça tem recessos na parte externa que tornam mais fácil a remoção através de
cunhas.

Divida o revestimento inferior pelas ranhuras (diretamente por detrás das reentrâncias de marcação) e use
cunhas nos recessos para pressionar o segmento para fora. Veja a seguir “REVESTIMENTO INFERIOR
FIG.10.10.2”.

Cuidado!

Quando trabalhar usando maçarico, assegure-se de que o local de trabalho esteja bem ventilado e
use máscara respiratória.

68
Inspeção

Limpe cuidadosamente e retire todo o enchimento de borracha do interior da carcaça superior.

Se houver depressões profundas, elas deverão ser cheias por solda, e a carcaça superior deverá ser
usinada novamente.

Remontagem

Coloque a carcaça superior e o revestimento inferior da carcaça numa superfície lisa (por exemplo, uma
chapa) bem selada com cordões inteiros de composto de selagem. Ver FIG.10.10.3.

Ajuste a posição do revestimento inferior de forma a que haja uma folga uniforme em relação à carcaça
superior, a toda a volta. Ver FIG.10.10.2.

Posicione os revestimentos superiores na carcaça superior com folgas uniformes entre cada uma.

Deverá haver também folgas de 6 a 8 mm entre os revestimentos superiores e o topo do revestimento inferior.
Fixe os revestimentos superiores no lugar calçando com cunhas de madeira entre eles e o anel de suporte.
Ver FIG.10.11.4.

Sele as folgas entre revestimentos supeiores adjacentes até à profundidade de 10-15 mm a partir da superfí-
cie de britagem.

Use argamassa de cimento que não tenha contração, por exemplo, com um aditivo tal como o Sika-3 ou
similar.

69
70
10.7 SUBSTITUIÇÃO SOMENTE DO REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCAÇA DO BCI 200 S

Se tiver que ser substituído apenas o revestimento inferior da carcaça, para facilitar este trabalho é mais
conveniente se for executado com a carcaça superior invertida (virada de cima para baixo).

Proteja as superfícies usinadas da carcaça superior.

Ponha blocos debaixo do flange de ligação da tremonha de alimentação, ver FIG.10.13.1.

Se tiverem que ser soldados olhais de içamento ao revestimento inferior da carcaça, assegure-se de que eles
sejam amplamente dimensionados e que seja usado eletrodo de solda adequado a aço manganês. Ver Seção
2.9.4.

Levante o revestimento inferior dentro da carcaça superior, e assegure-se de que haja uma folga uniforme
toda a volta, no interior da carcaça superior, e entre o revestimento inferior e o revestimentos superiores.

Sele as folgas entre o revestimento inferior e o revestimentos superiores.

Se a carcaça superior tiver que ser virada para a posição correta, antes que o composto plástico esteja “seco”
(com presa) siga a sequência descrita abaixo:

Aplique quatro segmentos de chapa com parafusos no bordo inferior da carcaça superior, para travar
(bloquear) o revestimento inferior da carcaça no seu devido lugar. Ver FIG.10.13.1. Sele cuidadosamente a
folga.

Vire cuidadosamente a carcaça superior em sua posição de montagem (para cima), e coloque-a sobre a
carcaça inferior.

Nota

Se for instalado um revestimento inferior da carcaça novo em conjunto com os revestimentos


superiores da carcaça, gastos, a área de transição deverá ser inspecionada para assegurar que
não haja saliências, tipo “bordas”, na câmara de britagem. Se houver essas “bordas” e elas ficarem
salientes mais do que 8-10 mm (para o BCI 200 S), chanfre-as ou remova-as com um maçarico de
corte.

71
1

6-8 mm
2

10.8 BRITAGEM DE MATERIAIS DURO MENOS ABRASIVO

Devem ser tomados cuidados especiais quando se substituem revestimentos superiores da carcaça num
britador que brite material duro, mas menos abrasivo. Um material duro que não seja abrasivo martelará
os revestimentos superiores de forma que estes alastram mais rapidamente do que se desgastam. Ver
FIG.10.14.1.

1. Se não forem tomadas precauções especiais, as folgas entre revestimentos superiores da carcaça podem
desaparecer completamente, e isto pode conduzir a rachaduras na carcaça superior.

2. Verifique as folgas entre os revestimentos superiores da carcaça a cada dia. Quando elas diminuírem
e dimensões abaixo de 3 mm, corte com maçarico as arestas dos côncavos chanfrando-as. Isto se refere
também ao côncavo inferior e á fieira superior de revestimetnos superiores. Use se possível, corte por arco
elétrico com carbono.

1. 2.

min. 3mm 10-12mm

72
11. TAMPA DA ARANHA

11.1 VERIFICANDO O CONJUNTO DA TAMPA DA ARANHA

O conjunto da tampa da aranha tem função importante no britador já que é onde se encontra o ponto de
pivotagem (articulação) para o movimento giratório do eixo principal.

Os britadores da série 200 têm uma bucha com uma superfície exterior cônica.

Veja abaixo, FIG.11.1.1.

Tabela 11.1.2 Folga máxima permitida e distância do ponto de pivotagem



Britador S (mm) L (mm)
BCI 200 H 1,9 103
BCI 200 S 2,5 103

73
A folga máxima permissível para a bucha da aranha (Medida “S” na FIG.11.1.1) deve ser verificada a cada
vez que os revestimentos são trocados, ou, no mínimo, duas vezes por ano. Ver Tabela 11.1.2.

Se a folga “S” estiver próximo do máximo possível, e for decidido manter o funcionamento com a bucha
antiga, o lubrificante deve ser verificado e atestado mais frequentemente que o normal. Ver também as
Seções 9.5 e 12.6.

Quando a medida “S” estiver a ser medida, o eixo principal deve ser empurrado na direção na qual ele está
inclinado, e a medida deve ser feita do lado oposto com um apalpa-folgas.

Medir ao nível do ponto de retorno, medida L na FIG.11.1.1. A craveira faz parte da caixa de ferramentas que
acompanha o britador.

Se tiver sido excedido a folga máxima, a bucha da aranha e/ou a camisa do eixo principal deverão ser
substituídos. Quando a bucha for desmontada, os componentes velhos podem ser medidos e comparados
com as medidas obtidas a partir dos componentes novos, de forma a determinar qual o item que está mais
gasto e onde o jogo aceitável poderá ser obtido se apenas um item for substituído.

Para informação sobre a inspeção do acabamento superficial da camisa do eixo principal, ver a Seção 12.6.
CAMISA DO EIXO PRINCIPAL.

Se a folga exceder consideravelmente o máximo valor permissível, o eixo principal tomará uma inclinação
anormal durante a britagem, e então desgastará a bucha do excêntrico por formar um ângulo incorreto.

Cuidado!

Se for aplicada uma nova bucha da aranha e uma nova camisa do eixo principal, o eixo retornará à
sua inclinação correta. Isto resultará num contato linear entre a bucha do excêntrico e o eixo principal.

A pressão excessiva será muito alta para a bucha do excêntrico e o resultado poderá ser uma
gripagem. A bucha do excêntrico deverá, portanto ser mudada ao mesmo tempo em que se substitua
a bucha da aranha quando estiverem extremamente gastos.

74
11.2 SUBSTITUIÇÃO DA BUCHA DA ARANHA E DA VEDAÇÃO

A bucha da aranha e a vedação poderão ser trocadas sem remover a carcaça superior.

É sempre recomendável que esta mudança seja efetuada em simultâneo com a mudança dos revestimentos,
uma vez que a acessibilidade será melhor e será mais fácil limpar os componentes quando a carcaça superior
for removida. Isto pode também, em alguns casos, dar uma boa ideia para mudar a vedação da bucha da
aranha, a cada vez que os revestimentos são substituídos.

Remoção

Remova os parafusos que seguram a tampa (capacete) da aranha, e retire-a fora da carcaça superior.

Remova os parafusos que retém a bucha da aranha, e empurre-a para cima e para fora da aranha, rodando
os mesmos parafusos nos furos roscados existentes no flange superior da bucha. Aperte os parafusos todos à
volta com binário gradualmente crescente. Os parafusos deverão ser apertados no sentido anti-horário.

A vedação da bucha da aranha sairá fora juntamente com a bucha, e pode, portanto ser substituído.

Inspeção

Limpe e Inspecione o assento para o anel o’ring entre a tampa da aranha e a carcaça superior.

Limpe e Inspecione os assentos na carcaça superior para a bucha da aranha e da vedação.

Verificar se as passagens para lubrificação e para ventilação (saída de ar) na carcaça superior não estejam
obstruídas, e que a graxa alcance a bucha. Verifique também se a saída de ar está limpa.

Limpe os furos de circulação na bucha da aranha e assegure-se de que não se encontram entupidos.

Remontagem

Quando aplicar o anel de vedação, empurre-o para dentro da ranhura de posicionamento na parte inferior da
bucha da aranha, e assegure-se de que o lábio de selagem está virado pra cima. Ver FIG.11.1.1.

Quando a bucha for colocada na carcaça superior, a folga entre a flange da bucha e a carcaça superior é de
aproximadamente 3 mm.

75
Aperte os parafusos a toda a volta, aumentando gradualmente a sua tensão. O rebordo da bucha do topo
deverá estar encostado à parte superior. Apertar os parafusos com um binário de acordo com a Tabela 2.8.1.

Encha a bucha do topo com graxa até ao nível do bordo superior da bucha.
(Ver seção 9.5. LUBRIFICAÇÃO DA BUCHA DA ARANHA).

Posicione o anel o’ring no seu assento sobre a tampa da aranha, tal como mostrado na FIG.11.1.1 em
“VERIFICAÇÃO DE FOLGAS NA BUCHA DA ARANHA”. Lubrifique primeiro, e completamente, o anel o’ring
com graxa. Aplique a tampa da aranha e aperte os parafusos.

Se a bucha da aranha e a vedação da bucha da aranha tiverem que ser mudados sem que a carcaça superior
seja removida do britador, é importante lubrificar adequadamente o diâmetro externo, e o lábio de selagem da
vedação. Isto é feito para reduzir o risco de que a vedação não assente adequadamente. É também
importante que o espaço entre a aranha e a camisa do eixo principal tenha sido adequadamente limpo.

Cuidado!

Assegure-se de que a superfície interior da bucha da aranha está bem lubrificada com graxa antes de
abaixar sobre a manga do eixo principal.

76
12. CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL

12.1 EIXO EXCÊNTRICO PRINCIPAL

MANTO INTERIOR

BRITADOR CÔNICO TIPO H BRITADOR CÔNICO TIPO S

77
12.2 GENERALIDADES

Quando o conjunto da carcaça superior é removido, o conjunto do eixo principal permanece na carcaça
inferior.

Neste estágio é sensato levar em consideração diversos procedimentos de inspeção e manutenção como por
exemplo, trocar o manto e verificar o jogo entre o colar contra pó e o anel de vedação de pó.

Nota

Ainda que o manto seja mudado com o eixo principal em posição dentro do britador, o eixo deve
sempre ser levantado de forma que a bucha de escora seja inspecionada.
Ver Seção 13. CONJUNTO DA CARCAÇA INFERIOR.

Inspecione e se necessário, limpe o excesso do anel de vedação de pó entre o cone central e o anel de
retenção.

12.3 PORCA EXTERNA DA TAMPA

Remoção

Cuidado!

Corte com maçarico o anel entre o manto e a porca de cabeça e então desenrosque a porca.

Nota

Os britadores IMIC linhas H & S têm uma rosca direita na porca da cabeça.

Quando cortar fora o anel, tome cuidado em manter a chama longe do eixo principal.

A soldadura entre o anel côncavo e o anel de corte é feita com material em aço inoxidável.

Quando houver dificuldade em queimar com aço inoxidável é conveniente esmerilhar primeiro essa soldadura.

Esse método também diminui a alimentação de calor à porca, diminuindo assim o risco de que o anel da
rosca aqueça e destrua o líquido do fecho do eixo.

78
Observação

Quando se usar um maçarico para corte, assegure-se de que haja boa ventilação e use uma máscara
respiratória.

Inspeção

Limpe cautelosamente as roscas da porca interior no topo do conjunto do eixo e da porca do topo do
conjunto do eixo com uma escova de arame, e lubrifique as roscas com pasta de bissulfeto de molibdênio ou
um equivalente.

Inspecione a superfície do eixo principal abaixo destas roscas. Faça o polimento de quaisquer áreas
danificadas, até obter uma superfície lisa.

Para verificar a posição do cone central, meça a distância do topo do cone central ao topo do eixo. Compare o
valor medido com a maior das duas dimensões estampadas no topo do eixo. Ver Seção 12.8.

Reaplicação

Rosqueie a porca e aperte-a fortemente, batendo nas saliências para batente com uma marreta.

Solde o anel à porca e ao manto. Veja a FIG. 12.3.1 e a tabela referente ao tamanho da solda a ser usada.
Comece a solda entre o anel e a porca. Use cordões de solda de 80 mm de comprimento, com intervalos de
130 mm.

Alinhe as soldas ao manto com os intervalos entre as soldas à porca.

Para se evitar a entrada de material triturado na abertura entre as extremidades do anel de calor, elas são
soldadas com eletrodo OK 48.00.

Evite soldar imediatamente abaixo das saliências de batente da porca de cabeça. Uma solda nesta área torna
mais difícil a remoção da porca de cabeça.

Em alguns casos, poderá ser necessário soldar a toda a volta do anel, por exemplo, quando é britado material
úmido.

O eletrodo usado para soldar entre o anel de queima e o manto deve satisfazer os requerimentos da norma
DIN 8556: E 18 8 Mn B20+110, com a seguinte análise aproximada na solda:

C Mn Cr Ni
% 0.1 6 18 8.5

Um exemplo de um eletrodo adequado é o OK Selectrode 67.45 da ESAB.

Para a solda entre o anel e a porca de cabeça use um eletrodo ESAB OK 48.00, ou um equivalente.

79
Nota

Ligue sempre o fio terra perto do lugar onde será executado a solda. Ligue também sempre o fio terra
à porca (manto do eixo principal).

Britador Tamanho da solda (dimensão a)


BCI 200 H
5 - 6 mm
BCI 200 S

80
12.4 PORCA INTERNA DO TOPO DO CONJUNTO EIXO EXCÊNTRICO PRINCIPAL

A porca interna só precisa ser removida se os seus fios de rosca externos estiverem danificados.

Remoção

Corte a talhadeira ou esmerilhe um sulco na porca interna, e divida-a com uma cunha.

Cuidado!

Não talhe ou esmerilhe tão fundo de forma que os fios de rosca do eixo principal sejam danificados.

Remontagem

Limpe as roscas do eixo principal e da porca interna de cabeça com um líquido desengordurante. Verifique
que a porca interna de cabeça possa ser rodada até ao final da rosca. Remova a porca interna de cabeça
mais uma vez, e aplique Loctite 270 ou um equivalente nos fios de rosca do eixo principal. Rosqueie a porca
interna de cabeça até que ela fique apertada contra o raio do eixo principal. Ver FIG. 12.3.1

12.5 MANTO

Remoção

Quando a porca de cabeça tiver sido removida, levante o manto para fora do cone central com a ajuda de
ganchos por debaixo do bordo inferior, ou soldando nele dois olhais de içamento.

Se forem soldados olhais de içamento ao manto, eles deverão ser amplamente dimensionados e deverão ser
soldados com eletrodo adequado a aço manganês. Ver Seções 12.3 e 2.9.4.

Cuidado!

Quando soldar, ligue sempre o fio terra perto do lugar de soldadura. Ligue sempre o fio terra à porca/
manto do eixo principal.

Se o manto não puder ser içado para fora, bata à vontade do seu bordo inferior com uma marreta enquanto
estiver a ser içado, e se necessário, aqueça o manto.

Cuidado!

Tome cuidado para evitar danificações das superfícies de deslizamento (apoio) do eixo principal e as
roscas, com o manto.

81
Inspeção

O escoamento do aço manganês (que flui antes de endurecer) no manto pode originar o crescimento de uma
folga entre o cone central e o manto, permitindo que esses componentes se movam um em relação ao outro.

Isto provoca desgaste na parte inferior da superfície de contato do cone central. Se isto ocorrer, o ajuste
poderá ser reconstituído por esmerilhagem e polimento. Se esse desgaste for severo contacte a IMIC para
informação das medidas que deverão ser tomadas.

Limpe completamente o cone central e o manto antes da remontagem.

Posicione o manto sobre o cone central e aplique a porca de cabeça, tal como se descreve na Seção 12.3.
Antes de soldar, verifique com um apalpa-folgas que a parte inferior do manto está em contato com o cone
central ao redor de toda a sua periferia.

Nota

Não requer enchimento com composto plástico nestes britadores.


Limpe completamente o cone central e o manto antes da remontagem.

Para simplificar uma futura remoção do manto, cubra a superfície externa do cone central com uma fina
camada de graxa ou de spray de silicone.

Posicione o manto sobre o cone central e aperte a porca de cabeça de forma a que o côncavo se apoie contra
o cone central. Verifique com um apalpa-folgas à volta da parte inferior do manto. Remova a porca de cabeça.

82
12.6 CAMISA DO EIXO PRINCIPAL

A extremidade superior do eixo principal é dotada de uma camisa protetora, que pode ser substituída, se a
superfície de deslizamento (apoio) se tornar gasta ou danificada.

O desgaste na superfície de apoio da camisa do eixo principal poderá tomar a forma de um contorno regular.

O lábio da vedação da bucha da aranha poderá também causar um desgaste similar.

Não necessariamente significa que tenha que se substituir a camisa, desde que a folga máxima não exceda o
valor descrito na Seção 11.1.TAMPA DA RANHA, verificação do jogo. A parte inferior da camisa do eixo princi-
pal é exposta ao desgaste pelo material de alimentação. Cada vez que a carcaça superior é removida
(por exemplo, para substituição do manganês) remova quaisquer rebarbas ou sulcos com papel de lixa.

Remoção

Nota

Quando a camisa do eixo principal tiver que ser removida, esmerilhe um sulco longitudinal nela, de
forma a que possa ser dividida com uma cunha. Seja muito cuidadoso quando esmerilhar, para evitar
danos no eixo principal. Outro método é aquecer rápido a manga, ao mesmo tempo em que a
desaperta.

Inspeção

Inspecione as superfícies usinadas no eixo principal. Faça o polimento de quaisquer irregularidades ou


ferrugem, e limpe completamente.

Aplicação

A camisa do eixo principal é montada sobre este com ajuste por interferência (aperto). Antes da montagem,
verifique se todas as superfícies estão limpas e lisas.

Aqueça a camisa do eixo principal a cerca de 150° C (302° F), não ultrapasse essa temperatura.

Isto pode ser feito em banho de óleo ou, em caso de não haver, aquecendo com maçarico de gás propano por
dentro da camisa.

Se for usado maçarico, aqueça a camisa em dois estágios. Aqueça a camisa a 150° C (302°F) e permita que
o calor se distribua a ele próprio uniformemente através da camisa, durante cerca de 5 minutos. Verifique a
temperatura e, se necessário, - reaqueça a camisa até à temperatura correta. Pressione a camisa sobre o
eixo principal até que ela se apoie contra o ombro.

83
12.7 EIXO PRINCIPAL

Remoção

Para que se possa verificar mais detalhadadamente o eixo principal, ele deve ser levantado para fora da
carcaça inferior.

Antes de isto ser feito, limpe cuidadosamente o eixo principal, a flange e os braços da carcaça inferior, e
também à volta do retentor do anel de vedação de pó, para evitar que a sujeira entre nas buchas, quando o
eixo estiver a ser levantado.

Quando o eixo for levantado, é importante cobrir o colar contra pó, para evitar que a sujeira entre no óleo e
nas buchas.

Cuidado!

É possível que quando o eixo principal for levantado para fora, a anilha da bucha de escora fique
agarrada à bucha de escora do eixo principal e venha junto com o eixo. Verifique se ele esteja na
posição correta dentro do britador, e não virada ao contrário (invertida).

Quando o eixo principal for levantado para fora, o anel de vedação interior permanece normalmente dentro do
colar contra pó. Ver Seção 13.3. ANEL DE VEDAÇÃO INTERIOR.

Quando o eixo principal é levantado para fora da bucha do excêntrico, a folga entre o eixo principal e a bucha
do excêntrico pode ser medido. Use micrômetros para medir o eixo principal e a bucha do excêntrico. Ver
Tabela 12.7.1.

Tabela 12.7.1 Diâmetro do eixo

Britador BCI 200 H & S


Diâmetro do eixo no
280
encaixe da bucha (mm)

Após aplicar um eixo recuperado, a folga não deverá exceder o valor dado na Tabela 12.7.2.

Se as superfícies de apoio (deslizamento) estiverem desgastadas uniformemente, é permissível uma folga


maior, desde que nenhuma das peças seja reparada. Por outras palavras, é permissível uma folga maior
entre componentes que se tenham desgastado um contra o outro. Se a bucha do excêntrico for trocada, a
bucha da aranha deverá também ser verificada. Ver Seção 11.1.

Tão logo o eixo principal seja levantado, coloque um pedaço de papel limpo sobre o colar contra pó para
evitar que entre sujeira dentro do britador e, portanto cause danos.

Se houver uma quantidade anormal de sujeira dentro do colar contra pó, veja a Seção 18.9.

84
Tabela 12.7.2 Folga entre o eixo principal e a bucha do excêntrico

Britador BCI 200 H/S


Folga do eixo (mm) 1,7

Inspeção

Inspecionar a superfície de deslizamento (mancal da bucha) do eixo principal. Se tiver um aspecto embaçado
(não polido), isto é sinal de óleo contaminado. Uma superfície brilhante indica usualmente óleo limpo.

Inspecione também os componentes da bucha de escora. Ver Seção 13.5. BUCHA DE ESCORA.

Inspecione o anel de vedação de pó. Ver Seção 12.9. ANEL DE VEDAÇÃO DE PÓ.

Remontagens

Nota

Antes de remontar o eixo principal, alinhe a anilha de rela entre o centro do cilindro e o prolongamento
do orifício da bucha do excêntrico. Verifique também se a superfície esférica está virada para cima.

Fixe o anel interior de vedação no eixo principal, colocando-o de esguelha (obliquamente). Quando o eixo
entrar na bucha do excêntrico, o anel poderá ser libertado do eixo com uma ligeira pancada, e cairá para
baixo sobre o colar contra pó.

Nota

Reinstale o eixo principal na carcaça inferior e tome muito cuidado quando baixá-lo dentro da bucha
do excêntrico. As superfícies de deslizamento do eixo principal e a rela (bucha de escora) do eixo
principal não deverão ser danificadas por impactos ou por queda dentro da carcaça inferior. Quando
o anel de vedação de pó se aproxima do colar contra pó, deverá ser tomado muito cuidado para
assegurar que o anel de vedação desliza corretamente sobre o anel contra pó. Caso contrário, o anel
de vedação de pó poderá ser danificado quando o eixo for abaixado.

Cuidado!

Para diminuir o risco de danos pessoais e no equipamento, verifique pelas aberturas de inspeção da
parte inferior da base de suporte se o anel de vedação de pó está centrado e encaixado no anel de
deslizamento.

85
Será mais fácil mover o anel de vedação de pó para a posição correta se o eixo for rodado quando o anel
está para entrar sobre o colar contra pó. Quando o anel de vedação de pó estiver entrado sobre o anel de
deslizamento, pare a rotação do eixo para não deslocar a placa de pressão intermédia.

12.8 CONE CENTRAL

Nota

Antes de proceder reparos no cone central, contacte a IMIC.

O cone central é montado com ajuste por interferência (aperto) na fábrica. Para estabelecer que este ajuste
por interferência é ainda válido, verifique o deslocamento do cone central pela medição “B” entre o topo do
cone central e o topo do eixo. Ver FIG.12.8.1.

A dimensão “B” que for medida deve corresponder à maior das dimensões estampadas na extremidade
superior do eixo (a dimensão menor indica a posição do cone central antes do aperto).

Em aditamento, verifique o ajuste no lado maior do cone e do eixo principal. Não deverá haver jogo nenhum.

Se a dimensão “B” não corresponder à dimensão gravada, ou se houver outros sinais de que o cone central
esteja se soltando, contacte a IMIC.

86
12.9 ANEL DE VEDAÇÃO DE PÓ

O anel de vedação de pó, que é suportado por debaixo do cone central, é livre para mover-se e tem um fácil
ajuste deslizante sobre o colar contra pó. É a mais importante vedação de todo o sistema de óleo do britador.

A vedação é composta pelo anel de vedação de pó e por um anel de retenção. O anel de retenção é fixado ao
cone central por parafusos. Ver FIG.12.9.2.

Remoção

Para remover o anel de vedação de pó, levante o eixo principal para fora do britador, e apoie-o sobre blocos
de madeira. Remova os parafusos e então coloque quatro parafusos novamente nos furos roscados do anel
de retenção. Aperte estes quatro parafusos para pressionar para fora o anel de retenção, soltando-o do cone
central. Suporte o anel de retenção de forma a que ele não caia e danifique o eixo principal.

Inspeção

Inspecione as superfícies usinadas do anel de retenção e faça o polimento delas, retirando quaisquer riscos e
ferrugem que possa, de outra forma, danificar o anel de vedação de pó. O ajuste entre o anel de retenção e o
cone central deve ser bem apertado. Não deverá haver nenhum movimento entre estes dois componentes.

Nota

Verifique se o anel de vedação de pó desliza facilmente sobre o colar contra pó, apenas sob o seu
próprio peso. Se isso não acontecer, o furo do anel de vedação de pó pode ter sido deformado durante
o transporte ou armazenagem. Ajuste o anel de forma a que ele possa ser facilmente movido para
cima e para baixo sobre o colar contra pó.

A folga entre o anel de vedação de pó e o colar contra pó não deve exceder o valor dado na Tabela 12.9.1.

Reaplicação

Aperte os parafusos do anel de retenção.

Quando fizer a remontagem, verifique se o anel de vedação de pó pode mover-se livremente entre o cone
central e o anel de retenção.

Tabela 12.9.1 Máximo de folga permissível entre o anel de vedação de pó e o colar contra pó.

Britador H & S Jogo (mm)


200 1,3

87
12.10 RASPADOR

Para evitar a acumulação de poeira e material, etc., na parte externa do colar de vedação, o britador tem um
raspador montado na parte inferior do anel de retenção da gaxeta. Ver FIG.12.9.2.

O raspador consiste numa aba de borracha e uma chapa de retenção (suporte do raspador) que é
aparafusada na parte inferior do anel de retenção da gaxeta do anel de vedação de pó.

A finalidade do raspador é a de assegurar que haja sempre espaço para o movimento para baixo do conjunto
do eixo principal, por exemplo, se entrar no britador algum corpo metálico estranho.

Verifique o estado do raspador a intervalos regulares através das aberturas de inspeção na carcaça inferior.

Cuidado!

Em hipótese alguma abra as tampas de inspeção quando a máquina estiver britando. Nunca introduza
a mão dentro do britador quando este estiver rodando.

88
13. CONJUNTO DA CARCAÇA INFERIOR

13.1 DESCRIÇÃO DO CONJUNTO DA CARCAÇA INFERIOR

89
13.2 GENERALIDADES

A carcaça inferior e com o corpo do cilindro montado pode ser considerada como um conjunto, uma vez que
normalmente o cilindro não precisa ser desmontado. Quase todo o trabalho de assistência pode ser feito por
cima, com a carcaça superior e o eixo principal desmontado.

Cuidado!

Na parte externa da carcaça inferior estão dois furos de inspeção através dos quais o anel de vedação
de pó e o colar contra pó podem ser inspecionados e podem ser feitas verificações sobre o estado
dos revestimentos e vazamentos de óleo. Não abra as tampas enquanto a máquina estiver britando.
Não introduza a mão dentro enquanto o britador estiver rodando.

Use equipamento amplamente dimensionado de levantamento, estropos, etc. Tome grande cuidado para não
danificar as superfícies de deslizamento (apoio) e componentes.

Antes de levar a efeito qualquer trabalho dentro do britador, drene todo o óleo, cortando a linha de entrada do
óleo num ponto adequado.

13.3 ANEL DE VEDAÇÃO INTERNO

O anel de vedação interno tem a função de evitar a entrada de poeira nas buchas, e evitar que o óleo vindo
da bucha do excêntrico espirre sobre o colar contra pó. Ver FIG.13.1.1.

Remoção

Quando o eixo principal tiver sido removido fora, o anel de vedação interno permanece no colar contra pó.

Inspeção

Limpe o anel de vedação interno, e assegure-se de que os furos de dreno do colar contra pó estão livres de
obstruções.

Verificar se o anel repousa horizontalmente sobre o anel de assentamento, o qual, por seu turno, deverá
apoiar-se plano no colar contra pó. Ver FIG.13.4.1.

O jogo entre o anel interno de vedação e o eixo não deverá exceder 2,5 mm.

Recolocação

Coloque o anel interno de vedação no eixo principal e mantenha-o no lugar, levantando-o de esguelha.

Quando a parte inferior do eixo tiver entrado na bucha do excêntrico, solte o anel interno de vedação com
uma leve pancada, de forma a que ele caia para baixo, em posição dentro do colar contra pó.

90
13.4 BARRA DE POSICIONAMENTO

A barra de posicionamento, que é ligada por parafusos à face inferior do colar contra pó, atua como um
batente para o suporte da engrenagem, para evitar o movimento para cima causado pelas forças nas
engrenagens cônicas espirais.

Inspeção

Medir a folga “S” entre a barra de posicionamento e o suporte da engrenagem com um calibrador de folga
quando o anel interno de vedação e o anel de retenção da bucha tenham sido removidos. A folga é a mesma
para todos os britadores da série 200, sendo normalmente de 0,2 mm e o máximo permitido é 0,4 mm. Ver
FIG.13.4.1. A folga é ajustada através da remoção ou adição de calços (T) entre a barra de posicionamento e
o colar contra pó.

Quando a folga do flanco dos dentes (backlash) é ajustada, a folga da barra de posicionamento deverá ser
verificada.

Recolocação

Quando se recoloca a barra de posicionamento, aperte os parafusos para o valor dado na Tabela 13.4.2.

Binário de aperto
45 Newtons - metro (33 Libras - pé)

T
S

91
13.5 MANCAL DE ESCORA

Recomendamos que você inspecione os componentes do mancal de escora em conjugação com as


mudanças de revestimentos, e renove os componentes da bucha a intervalos que sejam baseados na
experiência.

Remoção

Os componentes do mancal de escora podem ser içados através da bucha do excêntrico, com a ajuda de um
gancho de levantamento. Veja a FIG.13.5.1. Tome cuidado em evitar danos ou riscos na bucha do excêntrico.
O prato de escora do eixo é seguro na extremidade inferior do eixo principal por um anel de trava.

Nota

Devido às placas de pressão estar cercadas de óleo, podem aderir umas às outras e ao topo do
pistão. Levantar, portanto com cuidado e certificar-se de que não ficam agarradas umas às outras
nem ao topo do pistão.

92
O anel de desgaste do pistão assenta sobre o pistão do Cilindro posicionador e é posicionado por um
recesso existente no meio do pistão. Um pino excêntrico evita a rotação sobre o pistão.

O mancal de escora repousa livre sobre o anel de desgaste do pistão, e sai fora com o último, quando é
removido.

Inspeção

O mancal de escora do pistão é feito em bronze com alto teor de chumbo, isto pode conduzir a um
escurecimento temporário das superfícies que friccionam. O prato e o mancal de escora são feitos em aço, e
normalmente não necessita de substituição de cada vez que o mancal de escora do eixo é trocado. Se o
mancal de escora tiver que ser ainda usado, ele deve ser verificado contra o prato de escora do eixo e o anel
de desgaste do pistão. A folga máxima entre os componentes do mancal de escora é de 0,05 mm.

Problemas contínuos com o mancal de escora indicam que o britador está sobrecarregado, ou que o óleo está
contaminado.

Os componentes do mancal de escora devem ser removidos do britador a intervalos regulares, para inspeção
dos canais de óleo. Se os canais de óleo tiverem arestas vivas contra as superfícies de deslizamento,
chanfre-as fora 1 a 2 mm com uma esmerilhadora de cinta, por exemplo. Ver FIG.13.5.5.

O prato de escora do eixo e o anel de desgaste do pistão têm canais (ranhuras) de óleo nas superfícies de
fricção que repousam contra o mancal de escora. Quando a espessura total do mancal de escora (dimensão
H) é reduzida abaixo do valor dado na tabela 13.5.3, o prato de escora do eixo e o anel de desgaste do pistão
devem ser substituídos. Isto corresponde aproximadamente à profundidade dos canais de óleo.

Tabela 13.5.3 Espessura do mancal de escora.

Britador Dimensão “H”


Novo Usado
BCI 200 H & S
85 73
H

93
Montagem

Limpe e desengordure as superfícies de fricção.

Cubra as superfícies de deslizamento com uma fina camada de graxa de bissulfeto de molibdênio. Não use
uma camada muito espessa, e mantenha a graxa fora dos canais de óleo, para evitar obstruções na
circulação do óleo.

Assegure-se que os pinos no pistão do Cilindro posicionador e no eixo principal entram nos furos
correspondentes da placa de desgaste do pistão e na escora do eixo, mas não contatam com o fundo desses
furos.

O mancal de escora deve ser rodado de forma a que a sua superfície plana repouse contra o anel de
desgaste do pistão.

Monte o mancal de escora e o anel ranhurado no eixo. Verifique se fica uma pequena folga entre a
extremidade do eixo e o prato de escora.

Os componentes do mancal de escora podem também ser mudados pela parte de baixo, se a tampa do
Cilindro posicionador e o pistão deste forem removidos.

94
13.6 BUCHA DO EXCÊNTRICO

A bucha do excêntrico faz parte do conjunto do excêntrico e é mantido no devido lugar através de um anel de
retenção e de uma chaveta. Ver FIG.13.1.1.

A excentricidade do britador é alterada pela troca da bucha do excêntrico, ou pela rotação dessa bucha no
furo do excêntrico.

Nota

A excentricidade (em mm) é estampada no bordo superior da bucha, perto do relevante rasgo de
chaveta, juntamente com a letra H para tipo H ou S para tipo S (por exemplo: H-32 ou S-32). Uma seta
estampada no topo do rasgo de chaveta da bucha do excêntrico indica qual a excentricidade que foi
usada. Uma bucha excêntrica destinado a um tipo H não pode ser usado num tipo S, ou vice-versa.

Para detalhes de folgas entre o eixo principal e a bucha do excêntrico, ver a Seção 12.7. EIXO PRINCIPAL.

Remoção

Levante para fora o eixo principal.

Levante o anel interno de vedação, e o anel de assentamento (se aplicados).

Remova o anel de retenção da bucha do excêntrico da extremidade superior do excêntrico.

Desmonte o anel que prende a bucha do excêntrico ao excêntrico. Ver FIG.13.4.1.

A bucha pode então ser removida do excêntrico. Use a ferramenta de elevação que faz parte do equipamento,
em princípio da mesma maneira que se levanta a bucha da carcaça, ver FIG.13.12.1.

Se a bucha tiver um ajuste apertado, o conjunto completo do excêntrico deverá ser removido, verifique a
Seção 13.8 CONJUNTO DO EXCÊNTRICO. A bucha poderá então ser retirada para fora do excêntrico com
um bloco de madeira e um martelo.

Proteja a superfície de deslizamento no lado superior do suporte da engrenagem de quaisquer danos.

Se a bucha não puder ser retirada fora desta maneira, deve ser pressionada para fora com um macaco
hidráulico, tal como se mostra na FIG.13.6.1.

95
Se o eixo principal com o anel convexo tiver rodado durante a operação com a velocidade de rotação do
excêntrico, isso é indício de agarramento do eixo principal com a bucha do excêntrico. Neste caso, o eixo
principal não poderá ser levantado para fora pelo processo normal.

O colar contra pó deve ser solto, de modo a que o eixo principal e o conjunto do excêntrico possam ser
levantados para fora.

Tente retirar os parafusos que grampeiam o anel de retenção da bucha do excêntrico, ao topo do excêntrico.
Se esse processo se se tornar impossível de ser realizado, tente empurrar o excêntrico para baixo. Se não
conseguir fazer isto, o colar contra pó deverá ser destruído. O excêntrico poderá então ser removido do eixo e
da bucha.

Inspeção

Antes de aplicar uma nova bucha, Inspecione o furo do excêntrico. Ele deve estar liso, e não deve estar
ovalizado nem cónico. Qualquer ovalização ou conicidade pode ser corrigida por retificação do furo do
excêntrico com uma retifica elétrica.

A folga máxima permissível entre a bucha do excêntrico e o excêntrico é 0,22 mm para os britadores H & S
200.

96
Se houver riscos profundos entre o eixo principal e a bucha do excêntrico, podem abrir-se fissuras térmicas
(que lembram o desenho de escamas de peixe), devido à elevada temperatura da superfície de contato do
eixo principal. Trata-se de delgados riscos verticais com 3-5 mm de comprimento, que podem ser difíceis de
detectar. Se essas fissuras não forem tratadas, corre-se o risco de avaria grave. Entre em contato com a IMIC
para que sejam tomadas as medidas necessárias.

Remontagem

Assegure-se de que a chaveta está na posição, no devido rasgo de chaveta da bucha, antes de ele ser
instalado no excêntrico.

Recubra a superfície externa da bucha do excêntrico com óleo.

Em determinadas circunstâncias, a bucha pode tornar-se distorcido. Em tal situação, poderá ser necessário
usar prensa para colocar a bucha no lugar. Nunca bata na bucha de bronze.

O bordo superior da bucha do excêntrico não deve estar acima do plano superior do excêntrico. Meça o
interior da bucha para verificar se ele é redondo e direito.

Aplique o anel de retenção da bucha do excêntrico que bloqueia o mesmo no excêntrico propriamente dito.
Aperte os parafusos no binário correto (ver Seção 2.8) e fixe-os com o fluido de travar roscas (ver Seção
2.8.7).

13.7 COLAR DE VEDAÇÃO

Não é normalmente necessário remover o colar de vedação, a menos que o conjunto do excêntrico tenha que
ser retirado para fora.

Remoção

Ao desmontar o anel de deslize tome cuidado, para não danificar a junta em baixo dele. Use os parafusos
com rosca completa para pressionar para fora o anel de deslize da carcaça inferior.

Cuidado!

Para evitar um levantamento demasiado alto do colar de vedação, use um estropo de içamento em
quatro partes, nos olhais de içamento (4x) indicados na posição 3 da FIG.13.7.1.

97
Inspeção

Se o colar de vedação tiver trabalhado solto e tiver rodado de forma a que o seu ajuste com a carcaça inferior
tenha sido destruído, contacte com a IMIC. Verifique se a superfície externa do colar de vedação não esteja
desgastada ou danificada de forma que a poeira penetre entre o colar de vedação e o anel de vedação de pó.

Remontagem

Quando o colar de vedação é reaplicado, assegure-se de que os furos na junta se alinham com os furos
correspondentes na carcaça inferior. Assegure-se de que o pino de posicionamento na carcaça inferior está
alinhado com o furo correspondente no colar de vedação, de forma a que o bloco de fixação fique posicionado
acima do pinhão.

98
13.8 CONJUNTO DO EXCÊNTRICO

O conjunto do excêntrico consiste no excêntrico, suporte da engrenagem e contrapeso, bucha do excêntrico


e na engrenagem do excêntrico. O conjunto é suportado pela placa de desgaste que é montada na carcaça
inferior. Ver FIG.13.1.1.

Remoção

Nota

Depois de desmontar o anel de deslize, são colocados três olhais de elevação nos orifícios roscados
no cubo do topo. Depois levante o conjunto do excêntrico cerca de 10 mm. Verifique através do furo
de suporte da engrenagem se a placa de desgaste permanece no seu lugar na carcaça inferior.
Ver FIG.13.8.1. Em seguida levante com cuidado o conjunto do excêntrico de forma a não danificar a
bucha da carcaça.

Em britadores mais antigos não existe o furo roscado no topo.

Nos britadores atuais desmonta-se primeiro o anel que prende a bucha do excêntrico e o conjunto do
excêntrico é levantado com quatro olhais de elevação situadas no topo do excêntrico.

99
Se o excêntrico tiver oxidado na bucha da carcaça inferior, será impossível rodar a polia do britador. A bucha
da carcaça inferior e a placa de desgaste deverão então acompanhar o conjunto do excêntrico quando este
for levantado. A bucha da carcaça inferior que foi seriamente danificada na sua superfície de deslizamento,
deverá em alguns casos ser dividida, de forma a poder removê-la.

Inspeção

Examine o excêntrico para ver se as superfícies de desgaste apresentam riscos ou foram sujeitas a desgaste
pesado ou a temperatura excessiva. Examine também a placa de desgaste, ver a Seção 13.11.

Inspecione a superfície interna da bucha do excêntrico, igualmente. Repare especialmente se há desgaste,


riscos ou pontos escuros, os quais podem indicar que a bucha foi submetida a altas temperaturas.

Se houver agarramento profundo entre o excêntrico e a bucha da carcaça, podem abrir-se fissuras térmicas
(que lembram o desenho de escamas de peixe), devido à elevada temperatura da superfície de contato do
excêntrico. Trata-se de riscos verticais em formato delgado com 3-5 mm de comprimento, que podem ser
difíceis de serem detectados. Se essas fissuras não forem tratadas, corre-se o risco de avaria grave. Entre
em contato com a IMIC para que sejam tomadas as medidas necessárias.

Remontagem

Nota

Unte a superfície externa do excêntrico com óleo. Tome grande cuidado quando o excêntrico estiver
sendo baixado dentro da bucha da carcaça inferior para evitar danificá-la.

Justamente antes que o excêntrico alcance a sua posição final, rode a polia do britador levemente em ambas
as direções, enquanto desce cuidadosamente o excêntrico. Isto permitirá que a engrenagem do excêntrico e
o pinhão se encaixem de forma correta.

13.9 SUPORTE DA ENGRENAGEM E CONTRAPESO

Remoção

O suporte da engrenagem e contrapeso tem um ajuste por interferência (aperto forçado) sobre o excêntrico,
portanto terá que ser prensado para extração dessas peças. Veja a seguir FIG.13.9.1.

100
Inspeção

Verifique se as superfícies das buchas não estão danificadas.

Remontagem

Aqueça a engrenagem a uma temperatura acerca de 50° C (122° F) acima da temperatura do excêntrico, e
monte-a no excêntrico. Assegure-se de que a chaveta está instalada corretamente e que o suporte da
engrenagem esteja alinhado com o ombro do excêntrico, quando os componentes tiverem esfriado.

101
13.10 ENGRENAGEM DO EXCÊNTRICO

Remoção

São providenciados três furos roscados no suporte da engrenagem. Use parafusos de pressão nestes furos
para remover a engrenagem.

Inspeção

Examine a impressão dos dentes e veja se há sinais de desgaste.

Remontagem

Puxe a engrenagem sobre o suporte dela através dos parafusos de ligação até que ela repouse a nível com
o assento no suporte. É importante que estes parafusos sejam corretamente apertados, uma vez que não há
nenhuma chaveta neste conjunto.

Aperte os parafusos com o binário correto.

13.11 PLACA DE DESGASTE

A placa de desgaste sobre a qual o conjunto do excêntrico é suportado é desenhada de forma a absorver o
momento torsor da bucha da carcaça inferior. A placa de desgaste é fixada à carcaça inferior por pinos.
Ver FIG.13.12.1.

Inspeção

Examine as saliências que bloqueiam a bucha da carcaça inferior, e esmerilhe fora qualquer deformação
mesmo que seja pequena, de forma a obter um bom contato contra os batentes da bucha.

A placa de desgaste deve ser substituída se não se puder manter a folga correta quando a folga no flanco dos
dentes (backlash) for ajustada. Deverá, contudo ser substituída também quando estiver gasta até à espessura
mínima mostrada na tabela 13.11.1.

Tabela 13.11.1 Placa de desgaste

Britador Espessura máxima da placa de desgaste (mm)


BCI 200 H
23
BCI 200 S

102
13.12 BUCHA DA CARCAÇA INFERIOR

Remoção

O ajuste entre a bucha e a carcaça inferior é tal que a bucha pode ser facilmente levantada. A bucha
expande-se devido ao calor do atrito, portanto deve haver espaço suficiente para que isso aconteça.

Os olhais de levantamento não são dimensionados para puxar a bucha para fora do seu assento, isto deverá
ser feito com uma ferramenta especial de levantamento.

A bucha deve ser puxada para fora da sua posição com ferramenta que se coloca na sua extremidade inferior.

A ferramenta faz parte do equipamento. Esta ferramenta não é destinada a levantar a bucha para fora do
britador. Para isso use os olhais de elevação.

Nota

Os olhais de elevação não têm capacidade para levantar a bucha do seu lugar. Ver figura 13.12.1.

103
Inspeção

A folga entre o excêntrico e a bucha da carcaça inferior é encontrada pela medição dos diâmetros com
micrômetros adequados. Ver tabela 13.12.2.

Tabela 13.12.2

Diâmetro nominal do furo da


Britador
bucha da carcaça inferior (mm)
BCI 200 H
420
BCI 200 S

Se o excêntrico tiver sido usinado novamente, a folga máxima não deverá exceder o valor dado na Tabela
13.12.3.

Tabela 13.12.3 Folga máxima permissível entre o excêntrico e a bucha da carcaça inferior.

Britador Folga máxima (mm)


BCI 200 H
1,5
BCI 200 S

Se as superfícies de deslizamento estiverem gastas uniformemente, será permissível um jogo maior, desde
que nenhum dos componentes seja substituído.

Antes de aplicar uma nova bucha, Inspecione o furo na carcaça inferior. Deverá estar liso e não ter ovalização
nem conicidade. Se a bucha nova não puder ser instalada com um ligeiro ajuste por empurrão, não deverá
ser forçado para ficar no lugar. Qualquer ovalização ou conicidade causada por rodagem a quente deverá ser
corrigida por rasqueteamento ou por esmerilhamento com uma esmerilhadora de cinta, no furo da carcaça
inferior. A folga máxima permissível entre a carcaça inferior e a bucha da carcaça inferior é 0,22 mm para o
BCI 200 H e BCI 200 S.

Se o furo da carcaça inferior estiver redondo, uma bucha ligeiramente oval pode ser cuidadosamente
pressionada para baixo até o lugar.

Remontagem

Uma vez que as alças na placa de desgaste são fixas em relação à carcaça inferior, a bucha da carcaça
inferior pode ser rodada até uma posição onde os seus recessos combinem com as saliências da placa de
desgaste. O flange à volta do topo da bucha deve ficar à face contra o topo da carcaça inferior.

104
13.13 PISTÃO DO CILINDRO POSICIONADOR

No fundo do pistão encontra-se a gaxeta do Cilindro posicionador (tipo espinha de peixe)


mantido no lugar por um anel de grampeamento.

Na parte superior do pistão há um canal de alimentação do óleo lubrificante, que percorre estreitos canais so-
bre a parte externa do pistão. Isto providencia lubrificação da parte superior do pistão, do anel de desgaste do
pistão, do prato de escora e a bucha excêntrica. Também serve para evitar que a sujeira caia entre o pistão e
a bucha do Cilindro posicionador.

O óleo de lubrificação entra no britador através da parede do cilindro posicionador e flui através do pistão do
Cilindro posicionador e para cima, através da bucha de escora.

Remoção

O pistão do Cilindro posicionador pode ser removido por cima ou por baixo.

Nota

Antes de retirar o pistão, desligue a linha de suprimento de óleo lubrificante e levante o pistão para
cima o suficiente, permitindo que todo o óleo dentro do pistão seja drenado para fora.

Quando isto tiver sido feito, abaixe o pistão até à sua posição mais baixa, e desligue a linha do Cilindro
posicionador.

O pistão pode ser levantado com o auxílio de dois olhais de levantamento incluídos no jogo de ferramentas
fornecido com o britador.

Se o pistão tiver que ser removido, siga as instruções dadas na Seção 13.15 GAXETA DO CILINDRO
POSICIONADOR.

Inspeção

Limpe o pistão e, se necessário, mude a gaxeta do Cilindro posicionador. Inspecione a superfície externa do
pistão. Inspecione também o furo da bucha do Cilindro posicionador, tal como se descreve na Seção 13.6
BUCHA DO EXCÊNTRICO.

105
Remontagem

Cubra as superfícies de fricção do pistão e da bucha do Cilindro posicionador com bissulfeto de molibdênio
antes de reaplicar o pistão.

Lubrifique cuidadosamente os lábios de selagem do conjunto de vedação do Cilindro de posicionamento.

Tome cuidado para evitar danificar os lábios de selagem do conjunto de vedações do Cilindro posicionador,
quando o pistão é baixado dentro do Cilindro posicionador e dentro da bucha deste.

Com uma nova junta de pistão pode ser difícil empurrá-lo para dentro da camisa. Monte então as placas de
pressão e use o eixo principal como contrapeso e pressione, com cuidado, o pistão para dentro da camisa.

Nota

O sensor de posição deve ser desmontado antes de se montar o pistão por cima, para impedir que o
sensor de posição sofra danos.

13.14 CILINDRO POSICIONADOR

No britador BCI 200 H e BCI 200 S a carcaça inferior e o Cilindro posicionador são unidades separadas.

Não há normalmente razão para remover o Cilindro posicionador da carcaça inferior.

A junta entre o Cilindro posicionador e a carcaça inferior é vedada através de um anel o’ring e a menos que
ocorra severo vazamento, é muito raro necessitar de troca. Ver FIG.13.1.1. No que diz respeito ao aperto dos
parafusos, ver a Seção 2.8 (2.8.3).

Se o Cilindro posicionador tiver que ser retirado, use as barras de abaixamento no jogo de ferramentas
fornecido com o britador.

13.15 GAXETA DO CILINDRO POSICIONADOR

É localizada na parte inferior do conjunto do cilindro posicionador, em uma junção desta peça com outras ao
pistão do cilindro posicionador. Se este conjunto de vedação tiver que ser mudado, o trabalho pode ser feito
mais convenientemente por debaixo.

Remoção

Desligue a linha de fornecimento de óleo lubrificante e levante o pistão do Cilindro posicionador


suficientemente acima para permitir que o óleo dentro do pistão possa ser drenado todo para fora.

106
Nota

Se o eixo principal não tiver sido removido, baixe-o até ao final do seu curso e então levante-o
ligeiramente. Bloqueie-o com um barrote de madeira debaixo do cone central, sob o topo dos braços
da carcaça inferior, e baixe o eixo principal sobre esses blocos. O eixo principal não deve ficar apoiado
sobre o colar contra pó dentro do cone, ou sobre o anel de vedação de pó. Isto é evitado pelo
bloqueamento descrito, que também elimina o risco de que o óleo permaneça sob pressão quando a
linha do Cilindro posicionador é desligada.

Desligue a linha do Cilindro posicionador e drene fora o óleo.

Use as barras de abaixamento e o retentor do pistão que estão incluídos no jogo de ferramentas fornecido
com o britador, para baixar a tampa do Cilindro posicionador.

Quando a ranhura - cerca de 90 mm a partir da extremidade inferior do pistão - se torna visível, aplique o
retentor do pistão, como é mostrado na FIG.13.15.1. Use um dos parafusos da ligação roscada da tampa do
cilindro. Verifique se o retentor do pistão está bem posicionado e seguro dentro da ranhura do pistão.

Quando o retentor do pistão está em posição, baixe a tampa do cilindro posicionador de forma que haja
espaço para retirar os parafusos que seguram a placa de grampeamento da gaxeta do Cilindro posicionador.

Nota

Coloque duas das barras de abaixamento de forma a possibilitar a remoção do pistão entre elas, se for
necessário. O pistão tem uma ponta que sai para a tampa do cárter quando ele está na sua posição
inferior. Ver figura 13.1.1. Por essa razão o pistão tem de ser suportado por baixo se for desmontado.

Inspeção

Examine o conjunto de vedação do Cilindro de posicionamento quanto a danos. Lembre-se que ele deverá
suportar uma pressão de até 20 Mpa (2900 psi). Se for encontrado qualquer dano na superfície que veda
contra a bucha do cilindro, o pistão deverá ser removido de forma que a bucha possa ser examinada.

107
Remontagem

Unte com óleo a gaxeta e lubrifique também o pistão e a bucha do cilindro.

Aplique a gaxeta novamente. Os lábios de selagem devem apontar para baixo. Assegure-se de que a placa
de grampeamento seja puxada para cima firmemente contra o pistão, de forma que a gaxeta de vedação seja
comprimida ligeiramente.

Uma vez que a gaxeta do Cilindro posicionador foi desenhada para as dimensões do seu assento, ele será
corretamente grampeado de início quando ele e o pistão tiver de ser instalados na bucha do Cilindro
posicionador.

Nota

O pistão pode ser retirado tanto por baixo do britador (como mostrado na FIG.13.15.1) quanto por
cima, sendo que por cima serão fixados olhais de içamento nos furos encontrados na parte superior do
pistão.

108
Monte os vários componentes no britador por ordem inversa da remoção. Tome grande cuidado em evitar
danos nos lábios de selagem quando inserir a gaxeta dentro da bucha do Cilindro posicionador.

Nota

O anel o’ring entre a tampa do cárter e o cárter deve sempre ser substituído.

Aperte os parafusos da placa de cobertura com o binário correto. Ver Seção 2.8 (2.8.4).

Se o pistão for removido completamente, Inspecione os componentes da bucha de escora, e se necessário,


substitua-os. Ver FIG.13.5.4.

O furo da bucha do Cilindro posicionador deverá também ser inspecionado.

109
13.16 BUCHA DO CILINDRO POSICIONADOR

A bucha do Cilindro posicionador é uma bucha curta na seção inferior do Cilindro posicionador, onde a gaxeta
do cilindro posicionador veda.

A bucha do Cilindro de posicionamento é mantida em posição por um pequeno parafuso e anilha por baixo do
bordo inferior do Cilindro de posicionamento. Este parafuso também posiciona a tampa do Cilindro de
posicionamento, de forma a que a linha de óleo deste sempre fique alinhada debaixo de um dos braços da
carcaça inferior.

A bucha do Cilindro de posicionamento providencia uma superfície de vedação na parte inferior desse.
Juntamente com o pistão, a gaxeta e a tampa do Cilindro de posicionamento, ele funciona como um cilindro
hidráulico.

Na parte superior do Cilindro de posicionamento não há bucha. O topo do pistão é posicionado pela superfície
interna do cilindro. Ver FIG.13.1.1.

110
Remoção

Quando o pistão do cilindro de posicionamento tiver que ser removido - como mostrado na FIG.13.15.1 – a
bucha também deverá ser removida com a ajuda das barras de abaixamento e a tampa do Cilindro de
posicionamento.

Inspeção

Inspecione a superfície interior quanto a riscos ou irregularidades. Não deverá haver danos na bucha. Riscos
ou irregularidades podem facilmente permitir que o óleo vaze através da gaxeta e, portanto permitir que a
regulagem Abertura na Posição Fechada (APF) aumente.

Inspecione também a parte superior do Cilindro de posicionamento - acima da bucha - que atua como
superfície posicionadora para o pistão. Faça o polimento completo de quaisquer riscos ou irregularidades
nessa área.

Montagem

Monte o anel o’ring e lubrifique as áreas de contato entre o cárter e a camisa com dissulfito de molibdênio
e pressione a camisa para cima, bloqueando-a contra o cárter com o parafuso situado na gola da camisa.
Monte placas de pressão, pistão, o’rings e tampa do cárter segundo a seção 13.15.

Nota

O anel o’ring entre a tampa do cárter e o cárter deve sempre ser substituído.

111
14. CONJUNTO DO EIXO-PINHÃO

14.1 LUBRIFICAÇÃO

O conjunto do eixo-pinhão forma uma unidade completa com lubrificação separada.

O BCI 200 H e BCI 200 S têm lubrificação em banho de óleo. O óleo sai da unidade hidráulica, entra na
carcaça do eixo-pinhão lubrifica-o e retorna a unidade.

Nota

Há fatores que podem ocorrer vazamento na transmissão como por exemplo desnível, quantidade de
óleo que entra na máquina superior a quantidade de retorno e outros fatores.
Caso haja excesso de óleo na transmissão e essa demonstrar vazamento, poderá ser adicionado
uma mangueira como opcional na rosca existente na tampa inferior da carcaça da transmissão. Essa
mangueira deverá ser direcionada diretamente para tanque.

Sistema de circulação é desenhado de forma a que um constante fluxo de óleo seja bombeado da unidade de
tanque até à carcaça do eixo-pinhão.

O nível existente na unidade hidráulica mantém um controle constante na carcaça do eixo-pinhão, enquanto
que o óleo em excesso volta para o tanque através da mangueira principal de retorno.

Para mais informações, veja a Seção 6. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO e a Seção 9.4 LUBRIFICAÇÃO DO
EIXO-PINHÃO.

14.2 REMOÇÃO DO CONJUNTO COMPLETO DO EIXO-PINHÃO

Verifique a folga do flanco dos dentes. Ver Seção 15.

Meça a distância entre o flange da carcaça do eixo-pinhão e a carcaça inferior com um apalpa-folgas. Há
um recesso na borda da junta para facilitar esta medição. Escreva a dimensão resultante, uma vez que esta
informação poderá ser útil se a junta for danificada quando o conjunto do eixo-pinhão for retirado do britador.

Verifique as buchas de bronze existente no conjunto do eixo pinhão quanto a desgastes, essas buchas se
desgastam queimando pelo fato de serem montadas metal contra metal ocasionando na desregulagem do
conjunto do eixo pinhão. Para regulagem veja a guia 15.2 INSTALAÇÃO E AJUSTE DO EIXO-PINHÃO

Remova um dos parafusos de ajuste do engrenamento e os parafusos que retém o conjunto do eixo-pinhão
na carcaça inferior. Veja a FIG.15.3.3.

Coloque um estropo à volta da extremidade da carcaça do eixo-pinhão e levante-o até que o estropo esteja
esticado.

Puxe a carcaça do eixo-pinhão para fora da carcaça inferior.

Coloque o conjunto do eixo-pinhão sobre um par de cavaletes.


112
113
14.3 REMOÇÃO DO EIXO-PINHÃO

Para remoção do eixo pinhão siga a desmontagem do conjunto da seguinte forma:

Remova os parafusos entre a polia do britador e a bucha cônica.

Aperte os parafusos nos furos roscados da polia do britador e aperte-os de forma a que a polia não se solte.

Remova a polia, a bucha cônica e a chaveta.

Remova o pinhão da seguinte maneira:

Retire o anel de retenção. Monte um extrator robusto como mostrado na FIG.14.3.3. Proteja os dentes com
uma chapa por debaixo da extremidade maior do pinhão. Se o pinhão não puder ser removido com o extrator
apenas, aqueça o pinhão enquanto o extrator é apertado.

Cuidado!

Tome bastante cuidado quando o pinhão aquece e se torna solto.

Os britadores têm uma tampa especial para buchas com uma superfície agregada para extrator. Ver
FIG.14.3.3.

Quando isto tiver sido feito, o eixo-pinhão - com buchas e espaçadores devem ser removidos. Ver FIG.14.3.1.

Aqueça cuidadosamente os espaçadores e remova-os e as buchas do eixo.

Cuidado!

Deve ser tomado bastante cuidado, e a limpeza é vital quando executado trabalhos em buchas.
Nunca deixe os componentes ficarem desprotegidos.

114
CONJUNTO DO EIXO-PINHÃO

115
REMOÇÃO DO PINHÃO

14.4 RECOLOCAÇÃO DO EIXO-PINHÃO

Cuidado!

O trabalho deve ser executado no interior do edifício, em ambiente limpo. Quando aquecer
componentes que tenham que ser contraídos no lugar (para aperto com interferência), use um banho
de óleo ou uma estufa. Em caso de aquecimento com chama direta, esta deve ser tratada com grande
cuidado, uma vez que há risco sério de sobreaquecimento, ou aquecimento localizado.

Aqueça as buchas e os espaçadores à temperatura máxima de 100° C (212° F).

Cuidado!

Quando aquecer componentes, verifique a temperatura com um termômetro, ou outro equipamento


recomendado.

116
Aplique os componentes por ordem inversa da sequência de remoção. Lembre-se de aplicar anéis “O” (o’ring)
novos entre os espaçadores e o eixo.

Para evitar danos nos anéis “O”, quando estes estão a ser aplicados sobre o eixo-pinhão, remova todas as
arestas vivas das chavetas e ranhuras de anéis de retenção. Unte com óleo as superfícies sobre as quais o
anel “O” será aplicado. Coloque o anel “O” no recesso do espaçador. Assegure-se de que ele não está torcido
ou danificado.

Os lábios, comprimidos por mola, das vedações interno e externo, devem sempre ficar apontados na direção
do pinhão.

Trave os parafusos da tampa das buchas com um fluido de trava. Ver Seção 2.8.7.

Aqueça o pinhão a 130° C (266° F) e monte-o, com a chaveta, no eixo-pinhão.

Monte a polia do britador no eixo. Aperte o parafuso da anilha central de retenção fortemente, antes de
introduzir a polia sobre a bucha cônica.

14.5 RECOLOCAÇÃO DO CONJUNTO DO EIXO-PINHÃO

Se for instalada uma nova carcaça do eixo-pinhão, ou se o eixo-pinhão, engrenagens ou espaçador interno
tiverem sido mudados, você deverá verificar a folga no flanco do dente e a impressão do dente, como descrito
na Seção 15.

Recoloque os componentes na sequência inversa da remoção.

Aplique uma junta de espessura correta entre o flange do eixo-pinhão e a carcaça inferior (a que foi medida
previamente durante a remoção, ver Seção 14.2 e 15.2.

Empurre o conjunto do eixo-pinhão para dentro da carcaça inferior. Quando ele se aproximar da posição
correta, gire lentamente o eixo para trás e para frente, de forma a que o pinhão engrene corretamente com a
engrenagem do excêntrico.

Coloque os parafusos de retenção de volta, na posição correta na carcaça inferior.

Instale o(s) parafuso(s) de ajuste do engrenamento.

Aperte os parafusos que retém o conjunto do eixo-pinhão na carcaça inferior.

Verifique a folga do flanco dos dentes. Ver Seção 15.

Aplique a linha de entrada de óleo e os outros componentes do sistema circulatório de lubrificação.


(Se aplicável).

117
15. INSTALAÇÃO, AJUSTES E FOLGAS DO CONJUNTO DA TRANSMISSÃO

15.1 GENERALIDADES

Os britadores cônicos hidráulicos IMIC “Série 200” possuem em seu Conjunto de transmissão engrenagens
cônicas de dentes retos. Em condições normais de operação a transmissão por engrenagens é confiável, e
requer pouca manutenção. A engrenagem e o pinhão são fabricados como um conjunto combinado, por esta
razão, não use uma engrenagem de um conjunto com um pinhão pertencente a outro conjunto.

15.2 INSTALAÇÃO E AJUSTE DO CONJUNTO EIXO-PINHÃO

Se a engrenagem e pinhão, carcaça do eixo-pinhão, etc., tiverem que ser substituídos, nota-se que há uma
junta entre o flange da carcaça do eixo-pinhão e a carcaça inferior.

O britador é entregue com calços de regulagem, usados para regulagem da folga do flanco dos dentes.
Esses calços são montados entre o flange da carcaça do eixo pinhão e a carcaça inferior. Veja na FIG.15.2.1
a montagem do conjunto da transmissão com os calços de regulagem.

118
A regulagem com calços das folgas do flanco dos dentes da engrenagem é feita de acordo com o desgaste
causado durante o tempo de operação, a cada regulagem feita é necessário que a folga depois do desgaste
analisada pelo movimento da polia torne a ser de 2,3 mm até 3,0 mm como descrito na tabela 15.3.2.

Nota

A regulagem com os calços deverá chegar a uma espessura de até 6 mm, se passar desta medida
deverá ser trocado a bucha de bronze que estará desgastada de forma que exceda o limite de
regulagens.

Aplique uma junta de espessura correta. Deslize o conjunto do eixo-pinhão e rode o eixo lentamente para trás
e para frente até que o pinhão entre em contato com a engrenagem do excêntrico.

Aperte os parafusos que fixam a carcaça do eixo-pinhão à carcaça inferior. Verifique e - se necessário -
ajuste, a folga do flanco do dente e o contato de um .

15.3 FOLGA NO FLANCO DOS DENTES

A tabela 15.3.2 dá a correta folga do flanco dos dentes para engrenagens cônicas. Estes valores são
teoricamente calculados para referência durante a fabricação e instalação das engrenagens.

A experiência prática tem mostrado que a folga nominal do flanco dos dentes pode ser excedida - devido à
geometria da instalação - mas os valores dados deverão ser considerados como guia quando for julgado o
estado da engrenagem e do pinhão.

Se forem encontrados problemas, contacte a IMIC para informações. A folga correta no flanco do dente e a
impressão de contato são essenciais para as engrenagens operarem adequadamente.

Inspeção

Havendo folga entre o excêntrico e a bucha da carcaça inferior, a folga no flanco dos dentes das engrenagens
poderá variar de acordo com a posição do excêntrico.

Para determinar corretamente a folga no flanco dos dentes é necessário fazer quatro medições, rodando o
pinhão e rodando a engrenagem do excêntrico a 90° entre cada medida. A média destas medições deverá
então ser considerada como a atual folga no flanco dos dentes. Uma rotação de 90° do excêntrico
corresponde a ligeiramente menos que uma volta completa da polia do britador.

Uma vez que a folga no flanco dos dentes não pode ser medida diretamente entre o pinhão e a engrenagem
do excêntrico, é medido o movimento da polia do britador e a folga é calculada a partir desta medição.

Um relógio comparador deverá ser usado para estas medições. Se não estiver disponível nenhum relógio
comparador, pode ser usado um esquadro. Neste caso, são feitas marcas de inscrição na polia, e é medida a
distância entre marcas. Ver FIG.15.3.1.

119
A seguir uma tabela com as dimensões e folgas corretas relacionados ao conjunto da transmissão

Tabela 15.3.2.

Diametro externo da Folga correta através do


BRITADOR
polia (mm) movimento da polia (mm)
BCI 200 H
650 2,3 até 3
BCI 200 S

120
16. ARRANJO DO ACIONAMENTO

Os britadores cônicos BCI’s H e S são fornecidos com 1 conjunto de polias e correias e 1 motor de
acionamento, sendo que a proteção das correias é um acessório que será incluso ao equipamento só diante
de uma solicitação do cliente em adquirir esse produto.

Cuidado!

Devem ser usados proteções fixas sobre as peças móveis do arranjo de acionamento do britador.
Quando o britador for acionado por correias, deverá ser verificada a sua tensão. Os dispositivos de
proteção deverão ser de natureza tal que satisfaçam as normas vigentes quanto a proteção a contato
físico.

Nos britadores cônicos BCI’s H e S, o acionamento Standard é por correia.

O ângulo entre a linha de centro vertical do britador e a linha unindo os centros das polias é estipulado
automaticamente pelo fato do britador, motor e polias já saírem montados sobre uma base de transporte
suportado sobre apoios de compressão em borracha como mostrado na FIG.16.1.

Direção de rotação

A polia com correias trapezoidais do britador deverá sempre rodar na direção indicada pela seta na carcaça
inferior. Veja a FIG.16.1. Isto causará um efeito de auto aperto da porca do cone.

121
Tensionamento das correias

Durante os primeiros dias de operação, a tensão das correias deve ser verificada frequentemente, dado que
as correias novas esticam. Se as correias não forem tensionadas suficientemente, poderá ocorrer
escorregamento, e a vida das correias será consideravelmente reduzida.

A tensão das correias pode ser verificada com uma balança de mola ou com um instrumento especial, o
Tensiômetro ou o seu equivalente. Veja FIG.16.2. A tensão pode ser determinada com a ajuda de uma carga
defletora. Ver Tabela 16.3.

l
F

Tabela 16.3 Carga defletora recomendada (F).

F Kg/correia (lb força/correia)


Perfil da correia
Normal Máx.
(correias novas)
SPC 7 (15.4) 12.0 (26.5)
8V 9 (14.8) 14.0 (30.8)

122
1. Meça a distância entre centros (W) em metros, como mostrado na FIG.16.2.

2. Multiplique essa distância por 1,5 para dar a deflexão da correia (l) em cm.

3. Regule o lado de cima do Anel (o’ring) inferior para a deflexão correta em cm, na escala inferior do medidor.

4. Empurre o anel o’ring superior contra o bordo inferior da camisa externa.

5. Pressione o medidor contra a correia a meio da distância entre centros, e carregue com bastante força para
levar o lado de cima do anel o’ring inferior ao nível da correia.

6. Remova o medidor releia a carga (F) em Quilogramas-peso (libras-força) no lado de cima do anel o’ring
superior. A carga correta é obtida pela Tabela 16.3, que é também reproduzida no medidor.

7. Se a carga for muito baixa ou muito alta em todas as correias, estique-as ou alivie-as.

123
17. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

17.1 GENERALIDADES

Cada britador - e o seu equipamento extra deve ser sujeito a verificações regulares e sistemáticas. Daqui
resultarão reparações menores e menos dispendiosas, e, portanto custos totais de operação mais baixos.

Uma vez que os britadores operam sob condições completamente diferentes, é impossível recomendar um
programa de inspeção e manutenção que seja aplicável a todos os britadores. Todavia é necessária alguma
espécie de inspeção regular, por exemplo, os procedimentos de inspeção diária descritos abaixo.

Nota

Uma máquina nova deverá primeiramente ser inspecionada após um curto e razoável tempo em
operação. Os intervalos entre inspeções podem então ser aumentados até se encontrar uma
frequência adequada.

Deve ser mantido um registo escrito. Devem ser anotadas nele as condições de operação do britador e as
suas cargas, leituras dos instrumentos importantes, ajustes levados a efeito e quaisquer reparações
efetuadas.

Para os binários de aperto das ligações rosqueadas ver a Seção 2. APERTO DE LIGAÇÕES ROSQUEADAS.

17.2 INSPEÇÃO DIÁRIA

1. Antes de acionar o britador:

Verifique o nível de óleo no tanque de lubrificação.

Verifique o nível de óleo no tanque do cilindro de posicionamento.

Verifique se as válvulas de isolamento entre os tanques e as bombas estão completamente abertas.

Verifique se não há acúmulo de material sobre os braços da carcaça inferior.

2. Depois de acionar com a bomba de lubrificação:

Verifique se o óleo de lubrificação retorna ao tanque e se está limpo.

Verifique se as linhas de óleo não apresentam vazamentos.

124
3. Depois do acionamento do britador:

Verifique se o circuito de lubrificação do eixo-pinhão opera corretamente.

Verifique a regulagem (abertura).

Verifique que o material não esteja encravado na tremonha de alimentação ou no distribuidor, bloqueando a
alimentação.

4. Durante a britagem:

Escute se há ruídos anormais no britador.

Escute se há ruídos na(s) bomba(s) de lubrificação.

Verifique a temperatura do óleo de retorno.

Verifique a amperagem do motor de acionamento, ou o consumo de potência.

Verifique a pressão do Cilindro de posicionamento.

Verifique a temperatura da carcaça do eixo-pinhão.

Verifique se o amortecimento do manômetro do Cilindro de posicionamento é correto.

Ver válvula de amortecimento para manômetro (indicador de pressão).

Verifique a pressão do óleo de lubrificação à temperatura normal de trabalho.

Verifique se não ocorrem vazamentos de óleo.

Verifique que não há parafusos que começam a desapertar-se.

5. Após a parada do britador:

Verifique que os aquecedores de óleo estão ligados.

Verifique a distância entre a porca da cabeça e a face inferior da aranha (isto é, a Dimensão “A”).

Verifique que não há aumento ou alteração na contaminação do filtro de óleo de retorno, isto é, aumento
anormal de partículas metálicas.

125
17.3 INSPEÇÃO SEMANAL

Verifique todos os itens listados na “Inspeção diária”.

Efetuar a limpeza do elemento filtrante do óleo do sistema de lubrificação.

Inspecione o manganês quanto a desgaste ou danos ocasionais.

Meça a regulagem (abertura = A.P.F.) em 4 pontos à volta da câmara de britagem, para verificar desgastes
anormais.

Verificar o anel de vedação anti poeira quanto a desgaste.

Verificar a(s) bomba(s) de óleo quanto a ruídos anormais ou desgaste.

Verificar o aperto de todos os parafusos. Reaperte, se necessário. Veja Seção 2.

Verificar as correias trapezoidais quanto a desgaste e tensionamento.

Verificar o jogo entre a bucha do eixo principal e a bucha da aranha.

Verificar a folga entre dentes, existente entre o pinhão e a coroa do excêntrico.

Verificar o nível de graxa na bucha da aranha.

Verificar o nível de óleo na carcaça do eixo-pinhão, ou verifique se o sistema de lubrificação do eixo-pinhão


opera corretamente.

Verificar a matriz do radiador do trocador de calor ar/óleo. Sopre-a, se necessário, até ficar limpa.

Verificar o estado do raspador que roda acima do colar anti poeiras. Isto deve ser feito através das tampas de
inspeção da carcaça inferior.

Verificar com uma craveira o encosto entre os cones de apoio do manto interior e a parte superior do manto
exterior.

17.4 INSPEÇÃO SEMESTRAL

Efetuar a troca do óleo lubrificante, limpeza do reservatório, e limpeza dos filtros. (Óleo lubrificante com visco-
sidade ISO VG 150.)

Efetuar a troca dos elementos filtrantes da linha do óleo de lubrificação.

126
17.5 INSPEÇÃO ANUAL

Verifique primeiramente todos os itens listados nas “Inspeções diárias e semanais”:

Para inspeção anual desmonte o britador e inspecione o seguinte:

As carcaças superior e inferior, quanto a desgaste.

A bucha da aranha, quanto a desgaste.

A vedação de graxa da bucha da aranha, quanto a desgaste.

As faces cônicas de contato das carcaças superior e inferior.

A bucha do eixo principal, quanto a desgaste.

A superfície de apoio inferior do eixo principal.

O anel interior de vedação, quanto a desgaste.

O jogo entre a barra de fixação e o suporte da engrenagem.

A bucha do excêntrico, quanto a desgaste e riscos.

O excêntrico, quanto a desgaste e riscos.

A placa de desgaste, quanto a desgaste.

A bucha da carcaça inferior, quanto a desgaste e riscos.

A espessura do conjunto da bucha de escora. Verifique quanto a desgaste e riscos.

As engrenagens, quanto a desgaste.

A bucha do Cilindro de posicionamento, quanto a desgaste e riscos.

A gaxeta quanto a desgaste.

Para verificação do desgaste do manganês ver seção 10.1 AVALIAÇÃO DO DESGASTE DO MANGANÊS.

Faça verificações antes de remover a carcaça superior como indicado na seção 10.2 VERIFICAÇÕES ANTES
DA REMOÇÃO.

127
Efetuar a troca do óleo hidráulico, limpeza do reservatório, limpeza dos filtros. (Óleo hidráulico ISO VG 68 -
Tutela Hidrobak 68 - PETRONAS)

Efetuar a troca dos elementos filtrantes da linha de óleo hidráulico.

Efetuar a troca do óleo lubrificante, limpeza do reservatório, e limpeza dos filtros. (Óleo lubrificante com visco-
sidade ISO VG 150.)

Efetuar a troca dos elementos filtrantes da linha do óleo de lubrificação.

18. DETECTANDO DEFEITOS NA MÁQUINA

18.1 INTRODUÇÃO

Os sintomas e as medidas corretivas descritas nesta seção sobre detecção de defeitos não cobrem todos os
problemas que poderão ser agravados na máquina.

Os diagramas de detecção de defeitos devem ser considerados mais como sugestões para levar a efeito
verificações sistemáticas das funções básicas.

Para interpretar corretamente os sintomas das falhas cobertas pelos diagramas, comece pelo campo da
”Falha” e verifique a seguir os campos das ”Causas”. Siga as colunas das tabelas a respeito da
”Ação corretiva” a ser procedida.

Quando corrigir faltas identificadas, consulte a seção apropriada do manual de instruções para informação e
explicações mais detalhadas.

128
Descrição

18.2 O BRITADOR PÁRA

FALHA - O BRITADOR PÁRA

CAUSA CORREÇÃO
A bomba de óleo do eixo pinhão está interbloqueada com o
A bomba de óleo do eixo-
motor de acionamento do britador. Verifique os circuitos elétricos
pinhão não funciona
e o arranque do motor de acionamento.
Verifique a operação do sistema de arrefecimento.
Verifique o termostato do controle TG2.
Óleo muito quente. Verifique o motor do ventilador e o seu arrancador.
Termostato de proteção TG1 Verifique a matriz do radiador. Limpe-a por dentro e por fora.
ativado. Inspecione o coador de óleo de retorno.
Verifique a válvula de segurança 0,7 Mpa (7kp/cm2) não vaza
óleo.

Falha do conjunto, Britador Verifique a operação do termostato de proteção (TG1).


“agarrado“. Desmonte o britador para inspecionar e substituir componentes.

Limpe o coletor de sujeira. Se necessário, mude o filtro.


Verifique a capacidade da bomba.
Capacidade baixa da bomba Se necessário, mude a bomba.
de óleo. Verifique a operação do interruptor do fluxo de óleo de retorno.
Verifique as linhas de óleo.
Verifique se o óleo não transborda por cima do colar anti-poeira.
*Verifique a tensão das correias e estique-as se necessário.
As correias trapezoidais
*Arranque novamente com o motor.
Partiram.
*Verifique a operação do sistema de alimentação.
Esvazie a câmara de britagem.
Verifique o estado dos revestimentos.
Metal ou bloqueamento na
Ligue a proteção de sobrecarga do motor.
câmara de britagem.
Verifique a tensão das correias e estique-as se necessário.
Inspecione o coador de óleo de retorno.

129
Descrição

18.3 O BRITADOR NÃO MANTÉM UMA REGULAGEM CONSTANTE

FALHA - O BRITADOR NÃO MANTÉM UMA REGULAGEM CONSTANTE

CAUSA CORREÇÃO
Vazamento de óleo Verifique as linhas de óleo.
no Cilindro posicionador. Vede ou substitua os componentes relevantes.

Verifique se o aumento da regulagem fez subir o nível de óleo no tanque do


Cilindro posicionador.
Ocorre picos de pressão?
A válvula de segurança
vaza. Sim Não

Modifique o arranjo da alimentação.


Então mude a válvula de segurança.
Câmara cheia, sem Segregação.

Verifique se o aumento da regulagem fez subir o nível de óleo no tanque do


A válvula de controle
Cilindro de posicionamento.
vaza.
Limpe ou substitua a válvula de controle.

Verifique se o nível de óleo subiu no tanque de óleo de lubrificação.


O vedante (gaxeta)
Substitua a gaxeta (vedante).
vaza.
Inspecione a bucha do cilindro posicionador. Substitua-o se necessário.

A regulagem aumenta durante a britagem, mas retorna ao normal quando em


vazio.
Ar no sistema Cilindro
Purgue o ar do sistema.
posicionador.
Verifique a pressão do gás do acumulador. Substitua a bexiga de gás ou o
acumulador completo se necessário.

Pressão do gás no A regulagem aumenta durante a britagem, mas retorna ao normal quando em
acumulador muito baixa. vazio.

Verifique se o eixo principal “sobe” à


posição Metal contra metal
Quando o britador roda em vazio. Substitua a bexiga de gás ou o
Bexiga do acumulador
acumulador completo.
danificada.
Inspecione o óleo do Cilindro Purgue o ar do Sistema.
posicionador. Hidrogênio no óleo
dá-lhe uma cor branco leitosa.

130
Descrição

18.4 TEMPERATURA DO ÓLEO MUITO ALTA

FALHA - O BRITADOR EXCEDE A TEMPERATURA DO ÓLEO

CAUSA CORREÇÃO
Termostato de proteção Verifique a operação do ventilador de arrefecimento.
(TG1) ativado. Verifique o motor do ventilador e o seu arrancador.

Verifique o termostato de controle do arrefecimento (TG2).


Inspecione a matriz do radiador.
Arrefecedor de óleo Limpe-a por dentro e por fora.
rodando continuamente. Verifique que a válvula termostática
Verifique que a válvula de alívio de
no arrefecedor opera devidamente
pressão (‘by pass”) fecha.
(se estiver instalada)

Limpe o coletor de sujeira.


Se necessário, mude o(s) filtro(s) de
Baixo fluxo de óleo. óleo. Inspecione as linhas de óleo.
Verifique a capacidade da bomba.
Se necessário, troque a bomba.
Mude para um óleo com viscosidade correta, como descrito na seção 6.
Viscosidade errada do
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO, para provar as condições corretas de
óleo.
operação.
Se as medidas descritas acima não resultarem em queda de temperatura.
Avaria do conjunto
Desmonte o britador para inspeção mecânica. Verifique o coador do óleo de
incipiente.
retorno.

131
Descrição

18.5 O BRITADOR NÃO ACIONA

FALHA - O BRITADOR NÃO DÁ SINAL DE FUNCIONAMENTO

CAUSA CORREÇÃO
A bomba de óleo não
Verifique os circuitos elétricos e o arrancador do motor da bomba
funciona.

Verifique se o óleo não transborda sobre o colar antipoeira.


Verifique as linhas de óleo.
Baixa capacidade da
bomba de óleo. Não há Limpe o coletor de sujeira. Se necessário troque o(s) filtro(s).
sinal “britador pronto
para arranque”
Verifique a capacidade da bomba. Se necessário mude a bomba.
Verifique a operação do interruptor de fluxo do óleo de retorno.

O TG1 corta o motor de acionamento do britador. Verifique a operação do


A bomba de óleo termostato.
funciona, mas não há
Verifique a bomba de óleo do eixo pinhão (que está interligada) com o motor
sinal “britador pronto
de acionamento do britador.
para arranque”.
Verifique a proteção do motor da bomba de óleo do eixo pinhão e os outros
circuitos elétricos.

A bomba de óleo
funciona e há sinal Verifique o equipamento de arranque do motor de acionamento do britador e
“britador pronto para os outros circuitos elétricos.
arranque”.

Arranque com a bomba de óleo. Deixe-a rodar por cerca de 30 segundos.


Faça “ponte” no interruptor do óleo de retorno, de forma a obter o sinal
“britador pronto para arranque”. Arranque com o britador. Deixe-o rodar por
O óleo não retorna ao
aproximadamente 20 segundos. Remova a ponte do interruptor de óleo de
tanque (em tempo frio).
retorno após 40 segundos. O britador continuará a rodar se retornar ao tanque,
óleo suficiente. Caso contrário, o interruptor de óleo de retorno desligará mais
uma vez o motor. Repita a sequência outra vez após alguns minutos.

132
Descrição

18.6 PONTOS DE VERIFICAÇÃO DO CONJUNTO EIXO-PINHÃO

FALHA - PONTOS DO EIXO-PINHÃO A SEREM VERIFICADOS

CAUSA CORREÇÃO
Verifique se a bomba de óleo do eixo pinhão está funcionando e que o óleo
chegará a carcaça do eixo pinhão.
Temperatura alta dentro
Se o nível de óleo continua caindo, isso indica vedante interno danificado.
e fora da carcaça do
Verifique o nível de óleo.
eixo pinhão.
Pare o britador. Remova o conjunto do eixo pinhão para inspeção e, se
necessário, substitua os componentes das buchas.

Vedante externo ou espaçador gastos, ou anel “O-ring” danificado.


Vazamento de óleo Pare o britador. Remova o conjunto do eixo pinhão para inspeção e, se
pela tampa externa da necessário, substitua os componentes das buchas ou as buchas.
bucha. Mude o óleo na carcaça do eixo pinhão (lubrificação por banho de óleo) ou mude
o óleo do tanque (lubrificação por recirculação).

Avaria do conjunto incipiente.


Ruído anormal do
Pare o britador. Remova o conjunto do eixo pinhão para inspeção e, se
conjunto do eixo pinhão
necessário, substitua os componentes das buchas ou as buchas.

Vibração no britador Verifique as polias das correias trapezoidais. Retire qualquer poeira acumulada.
ou na carcaça do eixo Verifique a tensão das correias se estão ou não patinando.
pinhão. Avaria do conjunto incipiente.
Indica desgaste severo nas buchas. Verifique frequentemente se o ruído
aumenta ou a temperatura aumenta no conjunto do eixo pinhão.
Programe a inserção de calços para regulagem ou a remoção e substituição das
Folga nas buchas
buchas para uma altura conveniente.
Mude o óleo na carcaça do eixo pinhão (lubrificação por banho de óleo) ou mude
o óleo do tanque (lubrificação por recirculação).

133
Descrição

18.7 RUÍDOS ANORMAIS NO BRITADOR

FALHA - HÁ RUÍDOS ANORMAIS NO BRITADOR

CAUSA CORREÇÃO
Engrenamento incorreto ou insuficiente folga acima do correto no flanco dos
Engrenagens cônicas dentes (“Backlash”) podem causar ruídos nas engrenagens.
aplicadas incorretamente. Remova o conjunto do eixo pinhão. Meça a correta espessura da junta.
Ajuste o “Backlash”.

Desgaste na placa de desgaste do excêntrico conduz a “Backlash” reduzido.


Desgaste severo na placa “Backlash” insuficiente causa ruído nas engrenagens. Desmonte o britador e
de desgaste do excêntrico. substitua a placa de desgaste do excêntrico. Reajuste a folga do flanco dos
dentes (backlash).

Revestimentos do britador Verifique e aperte os parafusos do anel côncavo.


estão soltos. Verifique se há folga entre o manto e a porca da cabeça.

Reduza a carga de operação do britador. Prolongue o período de rodagem.


Bucha de escora (tela) com
Inspecione o coador de óleo de retorno.
riscos.
Verifique a ovalização dos revestimentos.

Compactação na câmara de Verifique as condições de operação e a APF.


britagem ou revestimentos Verifique a ovalização do revestimento.
(metal contra metal). Aumente a APF.

Verifique com um apalpador de folgas se há folgas entre os flanges. Aperte


Movimento entre os flanges os parafusos.
das carcaças superior e Se houver ainda movimento entre os flanges das carcaças superior e inferior,
inferior. a junta cônica terá que ser remaquinada.
Sendo assim consulte a IMIC.

134
Descrição

18.8 REDUÇÃO DA CAPACIDADE DO BRITADOR

FALHA - O BRITADOR PASSA A TER CAPACIDADE REDUZIDA

CAUSA CORREÇÃO
Verifique o arranjo da alimentação.
Inclinação em patim
Certifique-se que o britador é alimentado em “câmara cheia”.
formada nos
Verifique a separação do tamanho máximo antes do britador. Verifique se há
revestimentos.
uma grande proporção de material menor que a APF.

Folgas extremamente Verifique as folgas no conjunto da aranha. Veja a seção 11.


grandes no conjunto da Se houver uma folga excessivamente grande no conjunto da aranha, verifique o
aranha. estado da bucha do excêntrico.

As correias trapezoidais Verifique a tensão das correias. Estique-as, se necessário.


patinam. Mude as correias trapezoidais. Inspecione os gornes das polias do britador.

O material de alimentação Composição alterada do material, extensão da fricção e dureza do material


foi mudado. podem conduzir a mudanças na capacidade.

“Ponte” na abertura da Verifique o nível do material na tremonha de alimentação. Se possível, limite o


alimentação. tamanho máximo da alimentação ou mude a câmara de britagem.

135
Descrição

18.9 DESGASTE EXCESSIVO DOS ELEMENTOS DE DESGASTE

FALHA - O BRITADOR PASSA A TER DESGASTE EXCESSIVO OU PREMATURO

CAUSA CORREÇÃO
Verifique o estado do óleo regularmente durante o primeiro ano de operação.
Óleo contaminado. Mude regularmente o óleo de acordo com os resultados da monitoração do
estado do óleo.

Filtro de óleo bloqueado. Mude os elementos do filtro.

Anel de vedação de pó Verifique a folga entre o colar anti poeiras e o anel de vedação de pó se a
gasto ou danificado. folga exceder os valores da tabela 12.9.1.

136
Descrição

18.10 PROBLEMAS COM A BUCHA DENTRO DO BRITADOR

FALHA - PROBLEMAS COM A BUCHA DENTRO DO BRITADOR

VERIFICAÇÃO APARENTE CAUSA CORREÇÃO


O conjunto do eixo principal oxidação ou gripagem
Pare o britador.
roda muito depressa ou incipiente entre o eixo
Desmonte-o para inspecionar os componentes da
à mesma velocidade do principal e a bucha do
bucha.
excêntrico. excêntrico.

Gripagem entre o
excêntrico e a bucha da
Se possível, retire os parafusos que seguram o
O eixo principal não carcaça inferior.
colar anti poeiras. Remova o conjunto do eixo
consegue ser rodado.
Falha da bucha no principal e o conjunto completo do excêntrico.
conjunto do eixo-pinhão.

Remova os componentes do conjunto de escora.


Tire as rebarbas às arestas dos canais de óleo,
Quantidade alta de Oxidação no conjunto
retire e verifique as superfícies de apoio das
limalhas no coador de óleo de escora ou nas
buchas ou dos componentes do conjunto de
de retorno. buchas de bronze.
escora. Inspecione as superfícies de deslizamento
das buchas.

Partículas em forma de
Oxidação ou desgaste
agulhas no coador do óleo
nas engrenagens.
de retorno.

Temperatura alta ou
Partículas de estanho ou sobreaquecimento
Veja as ações corretivas listadas para “temperatura
chumbo (escamas) no localizado e oxidação
do óleo alta” (18.4).
coador de óleo de retorno. nas buchas ou no
conjunto de escora.

137
19.0 PEÇAS DE REPOSIÇÃO

19.1 ESTOQUE RECOMENDADO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Nós recomendamos que você tenha sempre em estoque as seguintes peças de reposição:

PEÇAS SOBRESSALENTES:

BR-021320-000 - BRITADOR CONICO BCI 200 S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
S1-016830-000 1 02 TAMPA DA ARANHA BCI-200
S1-016829-000 1 03 BUCHA DA ARANHA BCI-200
14792 1 04 RETENTOR BUCHA ARANHA BCI-200 - DES.16854
14918 1 14 MANCAL DE ESCORA FUNDIDO SAE-67 DES.16718
17483 1 18 REVESTIMENTO DO BRACO DA ARANHA BCI-200 DES.16461

A3-022330-000 - CONJUNTO DA CARCAÇA SUPERIOR BCI 200 S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
18004 6 04 REVESTIMENTO BORDA DA ARANHA BCI-200S
18005 REVESTIMENTO SUPERIOR DA CARCACA (GROSSO) BCI-200S
REVESTIMENTO SUPERIOR DA CARCACA (MÉDIO GROSSO)
20239
6 05 BCI-200S
REVESTIMENTO SUPERIOR DA CARCACA (EXTRA GROSSO)
20240
BCI-200S
18006 REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCACA (GROSSO) BCI-200S
REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCACA (MÉDIO GROSSO)
20241
1 06 BCI-200S
REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCACA (EXTRA GROSSO)
20242
BCI-200S
01692 16 07 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4” X 2”
02089 16 08 ARRUELA LISA 3/4”

A3-022361-000 - CONJUNTO DA COROA BCI 200 S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
21493 1 06 BUCHA EXCENTRICA 30+25+20+16 SAE C94100 BCI-200S

138
A3-022343-000 - CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL BCI 200 S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
14794 1 01 GAXETA EIXO PRINCIPAL BCI-200
S1-016856-000 1 02 ANEL DE RETENCAO DA GAXETA BCI-200
VC-017055-000 1 03 RASPADOR BCI-200
S1-017054-000 1 04 SUPORTE DO RASPADOR BCI-200
S1-016719-000 1 06 PRATO DE ESCORA BCI-200/200S
S1-022258-000 1 07 CAMISA DO EIXO PRINCIPAL BCI-200 S
S1-016831-000 1 08 PORCA INTERNA BCI-200
S1-016832-000 1 09 PORCA EXTERNA BCI-200
S1-017048-000 1 10 ANEL DE TRAVAMENTO BCI-200
20185 MANTA “A” BCI-200 S
1 14
18009 MANTA “B” BCI-200 S

A3-017194-000 - CONJUNTO DA CARCACA INFERIOR BCI 200 H/S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
14682 1 01 ANEL DE APOIO SAE-67 BCI-200/200S
14683 1 02 BUCHA DA CARCACA SAE-67 BCI-200/200S

A3-017196-000 - CONJUNTO CILINDRO POSICIONADOR BCI 200 H/S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
S1-016717-000 1 01 ANEL DE DESGASTE DO PISTAO BCI-200
01441 1 05 GAXETA CIL. POSICIONADOR 330 X 360 X 44MM BCI-200

A3-017197-000 - CONJUNTO DA TRANSMISSAO BCI 200 H/S

Pos.
CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
Catálogo
14675 2 02 BUCHA DA CARCACA TRANSMISSAO SAE-67 BCI-200/200S
S1-024391-000 1 14 ANEL DE SEGMENTO BCI-200

Nota

As peças descritas nas tabelas desta guia estão todas relacionadas no caderno de peças que
compõe este manual, inclusive desenhos, posição catálogo, quantidade (qtd.) e códigos.

139
BRITADOR CÔNICO IMIC
BCI 200 S

CATÁLOGO DE PEÇAS
ÍNDICE

PÁGINA

Desenhos de conjunto e Lista de Peças...................................................................................................... 3 a 18

2
DESENHOS DE CONJUNTO DO BRITADOR CÔNICO IMIC BCI 200 S

BR-021320-000 - BRITADOR CÔNICO IMIC BCI 200 S - VISTA EXPLODIDA

3
LISTA DE PEÇAS DO BRITADOR CÔNICO BCI 200 S

BR-021320-000 - BRITADOR CONICO BCI 200 S


Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 A1-026393-000 1 CESTO DE ALIMENTAÇÃO BCI-200 S
02 S1-016830-000 1 TAMPA DA ARANHA BCI-200
03 S1-016829-000 1 BUCHA DA ARANHA BCI-200
04 14792 1 RETENTOR BUCHA ARANHA BCI-200
05 14934 16 PROTECAO SEXT. P/ PORCA 1.1/2" DIAM. 61 X 60MM
06 A3-022330-000 1 CONJUNTO DA CARCACA SUPERIOR BCI-200S
07 A3-022343-000 1 CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL BCI-200S
08 14793 1 ANEL VEDACAO INTERNO BCI-200/BCI-200S
09 S1-016858-000 1 ESPACADOR BCI-200
10 07616 0,9 PAPELAO GUARNITAL 0,8MM
11 14676 1 SEGMENTO DE APOIO SAE-67 BCI-200/200S
12 A3-022361-000 1 CONJUNTO DA COROA BCI-200S
13 A3-017194-000 1 CONJUNTO DA CARCACA INFERIOR BCI-200 & BCI-200S
14 14918 1 MANCAL DE ESCORA SAE-67 BCI-200/200S
15 A3-017196-000 1 CONJUNTO CILINDRO POSICIONADOR BCI-200 & BCI-200S
16 A3-017197-000 1 CONJUNTO DA TRANSMISSAO BCI-200 & BCI-200S
17 S1-016834-000 1 COLAR DE VEDACAO BCI-200
18 15025 1 ANEL ORING DIAM.5,33 X DIAM.INT.380,37MM
19 18439 1 PINO GUIA PARALELO DIAM.12 X 32MM
20 01615 8 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2" X 2.1/2"
21 02087 8 ARRUELA LISA 1/2"
22 02065 18 PORCA SEXT.8.8 1/2"
23 01694 6 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 3"
24 02102 6 ARRUELA PRESSAO 3/4"
25 01749 4 PARAFUSO SEXT.8.8 1.1/2" X 4"
26 02070 12 PORCA SEXT.8.8 1.1/2"
27 02093 12 ARRUELA LISA 1.1/2"
28 01674 12 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8" X 2.1/2"
29 02088 21 ARRUELA LISA 5/8"
30 04984 2 PARAFUSO ALLEN 3/8" X 1.1/2"
31 02091 12 ARRUELA LISA 1"
32 01730 12 PARAFUSO SEXT.8.8 1" X 3"
33 01674 9 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8" X 2.1/2"
34 11077 12 PARAFUSO SEXT.8.8 1.1/2" X 7.1/2"

4
A3-022330-000 - CONJUNTO DA CARCAÇA SUPERIOR BCI 200 S

5
A3-022330-000 - CONJUNTO DA CARCACA SUPERIOR BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 S1-022252-000 1 CARCACA SUPERIOR BCI-200S
02 17954 2 PROTECAO DO BRACO DA ARANHA BCI-200S
03 S1-022364-000 6 CHAPA FIXACAO DO REVESTIMENTO BCI-200S
04 18004 6 REVESTIMENTO BORDA DA ARANHA BCI-200S
18005 REVESTIMENTO SUPERIOR DA CARCACA (GROSSO) BCI-200S
05 20239 6 REVESTIMENTO SUPERIOR DA CARCACA (MÉDIO GROSSO) BCI-200S
20240 REVESTIMENTO SUPERIOR DA CARCACA (EXTRA GROSSO) BCI-200S
18006 REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCACA (GROSSO) BCI-200S
06 20241 1 REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCACA (MÉDIO GROSSO) BCI-200S
20242 REVESTIMENTO INFERIOR DA CARCACA (EXTRA GROSSO) BCI-200S
07 01692 16 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 2"
08 02089 16 ARRUELA LISA 3/4"

6
A3-022343-000 - CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL BCI 200 S

7
A3-022343-000 - CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 14794 1 GAXETA EIXO PRINCIPAL BCI-200
02 S1-016856-000 1 ANEL DE RETENCAO DA GAXETA BCI-200
03 VC-017055-000 1 RASPADOR BCI-200
04 S1-017054-000 1 SUPORTE DO RASPADOR BCI-200
05 S1-022241-000 1 EIXO PRINCIPAL BCI-200S
06 S1-016719-000 1 PRATO DE ESCORA BCI-200/200S
07 S1-022258-000 1 CAMISA DO EIXO PRINCIPAL BCI-200S
08 S1-016831-000 1 PORCA INTERNA BCI-200
09 S1-016832-000 1 PORCA EXTERNA BCI-200
10 S1-017048-000 1 ANEL DE TRAVAMENTO BCI-200
11 S1-022235-000 1 CONE DA MANTA BCI-200S
12 18008 1 PINO GUIA PARALELO DIAM.25 X 55MM
13 15018 1 ANEL DE RETENCAO P/ EIXO DIAM.80MM
20185 1 MANTA “A” BCI-200S
14
18009 1 MANTA “B” BCI-200S
15 02088 12 ARRUELA LISA 5/8"
16 01673 12 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8" X 2"

8
A3-022361-000 - CONJUNTO DA COROA BCI 200 S

9
A3-022361-000 - CONJUNTO DA COROA BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 S1-016859-000 1 ANEL DE FIXACAO DA BUCHA EXCENTRICA BCI-200
02 S1-017053-000 1 CHAVETA DO EXCENTRICO BCI-200
03 S1-016833-000 1 CONTRA PESO BCI-200
04 14909 1 COROA 60 DENTES BCI-200
05 S1-017056-000 1 CHAVETA DA BUCHA EXCENTRICA BCI-200
06 21493 1 BUCHA EXCENTRICA 30+25+20+16 SAE C94100 BCI-200S
07 S1-022273-000 1 EXCENTRICO BCI-200S
08 01653 6 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2" X 1.1/2"
09 02087 6 ARRUELA LISA 1/2"
10 05015 7 PARAFUSO ALLEN 1/2" X 2"
11 14563 5 PARAFUSO ALLEN 1/2" X 2.3/4"
12 02100 12 ARRUELA PRESSAO 1/2"

10
A3-017194-000 - CONJUNTO DA CARCAÇA INFERIOR BCI 200 S

11
A3-017194-000 - CONJUNTO DA CARCACA INFERIOR BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 14682 1 ANEL DE APOIO SAE-67 BCI-200/200S
02 14683 1 BUCHA DA CARCACA SAE-67 BCI-200/200S
03 16401 2 REVESTIMENTO BRACO CARCACA FUNDIDA BCI-200/200S
04 17955 1 REVESTIMENTO BRACO PINHAO FUNDIDO BCI-200/BCI-200S
05 A1-017046-000 1 TAMPA DE INSPECAO BCI-200 & 200S
06 S1-016826-000 1 CARCACA INFERIOR BCI-200
07 18438 6 PINO GUIA PARALELO DIAM.12 X 45MM
08 18439 2 PINO GUIA PARALELO DIAM.12 X 32MM
09 01612 6 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2" X 1"
10 02087 6 ARRUELA LISA 1/2"

12
A3-017197-000 - CONJUNTO DA TRANSMISSÃO BCI 200 S

13
A3-017197-000 - CONJUNTO DA TRANSMISSAO BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 S1-016723-000 1 EIXO DA TRANSMISSAO BRIT. BCI-200
02 14675 2 BUCHA DA CARCACA TRANSMISSAO SAE-67 BCI-200/200S
03 S1-017058-000 1 IMPULSOR DE OLEO BCI-200
04 S1-017041-000 1 TAMPA DA CARCACA DA TRANSMISSAO BCI-200
05 S1-022035-000 1 POLIA MOVIDA 6 CANAIS PERFIL 8V BCI-200 E BCI-200S
06 S1-017085-000 1 BUCHA DA POLIA MOVIDA BCI-200
07 S1-017086-000 1 CHAVETA DA POLIA MOVIDA BCI-200
08 S1-017083-000 1 TAMPA DO EIXO DA TRANSMISSAO BCI-200
09 07616 0,5 PAPELAO GUARNITAL 0,8MM
10 S1-022062-000 1 CARCACA DA TRANSMISSAO BCI-200 E 200S
11 07616 0,4 PAPELAO GUARNITAL 0,8MM
12 14904 1 PINHAO 21 DENTES BCI-200
13 S1-017059-000 1 CHAVETA DO PINHAO BCI-200
14 05123 1 TAMPAO 1" NPT
15 S1-024391-000 1 ANEL DE SEGMENTO BCI-200
16 15031 8 PINO GUIA PARALELO DIAM.10 X 30MM
17 18471 1 TAMPAO COM SEXTAVADO INT. 3/4" NPT
18 18092 1 ANEL O'RING DIAM.7,5 X DIAM.295MM Nº 11280
19 15018 1 ANEL DE RETENCAO P/ EIXO DIAM.80MM
20 03944 1 PARAFUSO ALLEN 5/8" X 2"
21 03943 3 PARAFUSO ALLEN 5/8" X 1.1/2"
22 05032 6 PARAFUSO ALLEN 5/8" X 1.3/4"

14
A3-017196-000 - CONJUNTO DO CILINDRO POSICIONADOR BCI 200 S

15
A3-017196-000 - CONJUNTO CILINDRO POSICIONADOR BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 S1-016717-000 1 ANEL DE DESGASTE DO PISTAO BCI-200
02 S1-016860-000 1 CILINDRO POSICIONADOR BCI-200
03 S1-016721-000 1 CAMISA DO CILINDRO POSICIONADOR BCI-200
04 S1-017042-000 1 PISTAO BCI-200
05 01441 1 GAXETA CIL. POSICIONADOR 330 X 360 X 44MM BCI-200
06 S1-016720-000 1 ANEL DE FIXACAO DA GAXETA BRIT. BCI-200
07 S1-017043-000 1 TAMPA DO CILINDRO POSICIONADOR BCI-200
08 S1-017047-000 1 PLUG DA TAMPA DO CILINDRO POSICIONADOR BCI-200
09 15022 1 PINO GUIA PARALELO DIAM.25 X 35MM
10 24673 1 ANEL O’RING DIAM.5,7 X DIAM. INT.420MM Nº 12363
11 25619 1 ANEL O’RING DIAM.5,33 X DIAM. INT.367,67MM
12 24770 1 ANEL O’RING DIAM.6 X DIAM. INT.335MM Nº 10332
13 15027 1 ANEL O'RING DIAM.3,53 X DIAM. INT.40,87MM Nº 2223
14 15023 2 TAMPAO COM SEXTAVADO INT. 1/2" NPT
15 05010 8 PARAFUSO ALLEN 1/2" X 1"
16 02091 10 ARRUELA LISA 1"
17 01730 8 PARAFUSO SEXT.8.8 1" X 3"
18 01734 2 PARAFUSO SEXT.8.8 1" X 5"
19 04174 6 ARRUELA LISA 5/16"
20 01601 6 PARAFUSO SEXT.8.8 5/16" X 1"

16
A3-017196-000 - CONJUNTO DO CILINDRO POSICIONADOR BCI 200 S

17
CONJUNTO GERAL BCI 200 S
Pos. CÓDIGO Qtd. DESCRIÇÃO
01 BR-021320-000 1 BRITADOR CÔNICO IMIC BCI 200 S
02 A1-024120-000 1 PROTEÇÃO DAS CORREIAS BCI-200 E BCI-200S
03 S1-022036-000 1 POLIA MOTORA 6 CANAIS PERFIL 8 BCI-200 E BCI-200S
04 S1-017088-000 1 BUCHA DA POLIA MOTORA BCI-200
CONJUNTO DA BASE DO BRITADOR BCI-200/200S - PARA MOTOR
05 ES-024121-000 1
200CV 4P - 315 S/M
06 18399 6 CORREIA PERFIL 8VX 1180 (118”)
07 01028 1 MOTOR 200CV 4P 4T
08 10358 4 AMORTECEDOR DE VIBRAÇÃO
09 01734 4 PARAFUSO SEXT.8.8 1” X 5”
10 02091 8 ARRULELA LISA 1”
11 02068 4 PORCA SEXT.8.8 1”
12 15087 4 PORCA BAIXA 1”
13 01653 4 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2” X 1.1/2”
14 02087 4 ARRUELA LISA 1/2”
15 02065 4 PORCA SEXT.8.8 1/2”
16 01673 3 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8” X 2”
17 01733 4 PARAFUSO SEXT.8.8 1” X 4.1/2”
18 02091 4 ARRUELA LISA 1”
19 02068 4 PORCA SEXT.8.8 1”
20 06672 16 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2” X 1.3/4”
21 02087 16 ARRUELA LISA 1/2”
22 02065 16 PORCA SEXT.8.8 1/2”
08845 1 FILTRO RO 411 (RESERVA P/ VENTILADOR UNID. HIDRAULICA)

18
Britador Cone - Linha S

De série:

• Motores elétricos conforme especificações de

engenharia

• Proteções para as partes girantes

• Rolamentos FAG/SKF

• Circuito hidráulico completo

• Cesto de material

• Correia de acionamento

• Chassi básico

Opcionais:

• Estrutura de sustentação

• Bica de finos

• Plataforma de manutenção

• Painel elétrico

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO (m³/h)


ABERTURA DA BOCA DE SAÍDA POSIÇÃO FECHADA (mm)
ALIMENTAÇÃO POTENCIA
MODELO CÂMARA
MÁXIMA (mm) (cv)
16 19 22 25 29 32 35 38 41 44 51 54

370 200 EG - - 72-84 78-90 88-125 90-165 97-175 103-222 109-234 115-246 129-265 135-278

BCI-200S 310 200 G - 62-72 69-97 72-103 78-123 85-162 90-172 94-206 100-216 106-229 - -

235 200 MG 50-65 62-72 69-97 72-103 78-123 85-162 90-172 94-206 100-216 106-229 - -

460 300 EG - - - - - - 170-233 185-253 189-279 196-292 219-330 228-347

BCI-300S 400 300 G - - - - - 150-187 158-238 172-252 177-260 187-280 208-302 -

300 300 MG - - - - 137-173 150-187 158-238 172-252 177-260 187-280 - -

Acesse nosso site e conheça todos os equipamentos e serviços para área de mineração e britagem IMIC.

www.imic.com.br
L

A2 A1

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
PESO CORREIA MOTOR DIMENSÕES (mm)
MODELO
(kg) PERFIL CV POLOS A1 A2 C L
BCI-200 S 13.500 8V 200 4 2.576 3.057 3.206 2.000
BCI-300 S 20.500 8V 300 4 3.280 3.630 4.030 2.550

Curva Granulométrica Britador Cone - Linha S


Linha 64
90

80 Linha 51

70
% passante na malha

Linha 44
60
Linha 38
50

40 Linha 32

30
Linha 25
20
Linha 22
10

0 Linha 19
1 10 100
Granulometria selecionada (mm)

A Imic reserva-se no direito de atualizar e retificar este a ser beneficiado, da umidade do material, suas propriedades,
material sem aviso prévio. Alguns dados e tabelas presentes a granulometria e a forma de uso do equipamento. O intuito é
neste folder são somente referência. Algumas informações informativo, elucidando o funcionamento dos equipamentos e
são variáveis para mais ou para menos em função do material referenciar suas capacidades de produção.

IMIC - Beneficiando o futuro.


CONFIGURAÇÃO DE REVESTIMENTO BCI-200S
MANTA TIPO “A”

REVESTIMENTO BUCHA POSIÇÃO DA MANTA TIPO “B” POTÊNCIA ALIMENTAÇÃO


(CONCAVO) EXCENTRICA CHAVETA (mm) C.S.S. (mm) PRODUTO (kw) (mm)

19 22 25 29 32 35 38 41 44 48 51 54 57 60 64

16 66
20 79 ATÉ 195
MG
25 95 (235 máx.)
30 112
16 76
20 92 ATÉ 240
G
25 111 (300 máx.)
30 131
16 86
20 105 ATÉ 275
EG
25 127 (360 máx.)
30 150

CONFIGURAÇÃO DE REVESTIMENTO BCI-300S


MANTA TIPO “A”

REVESTIMENTO BUCHA POSIÇÃO DA CHAVETA MANTA TIPO “B” ALIMENTAÇÃO


POTÊNCIA (kw)
(CONCAVO) EXCENTRICA (mm) C.S.S. (mm) PRODUTO (mm)

25 29 32 35 38 41 44 48 51 54

20 98
25 118 ATÉ 245
MG
30 137 (300 máx.)
36 161
20 111
25 134 ATÉ 310
G
30 156 (400 máx.)
36 184
20 124
25 150 ATÉ 330
EG
30 175 (450 máx.)
36 207
FICHA TÉCNICA BRITADOR CÔNICO IMIC - BCI

Data: / / Orçamento: Solicitação:

Dados do Britador
TAG:
Modelo: 150 200 300 400 Tipo: H S

Caracteristica do Material
Tipo
Ti ded Material:
M t i l Peso
P Específico:
E ífi ton/m³
t / ³
Alimentação (mm):
BCI-150H Até 35 Até 60 Até 80
BCI-200H Até 45 Até 80 Até 130
BCI-300H Até 65 Até 100 Até 155
BCI-400H Até 75 Até 120 Até 190
BCI-200S Até 195 Até 240 Até 275
BCI-300S Até 300 Até 310 Até 330

4 5 6 8 10 13 16 19 22 25 29 32 35 38 41 44 48 51 54
Produto (mm):

Configuração
Revestimento: EC C MC M F Manta: A B
Anel de Enchimento: Nenhum C MC M MF F

Bucha Excêntrica:
BCI-150H BCI-200H BCI-300H BCI-400H BCI-200S
13-16-18 16-19-22 16-20-24 18-20-24-28 16-20-25-30
18-20-22 22-25-29 24-28-32 28-32-36-40 BCI-300S

22-25-28 29-32-34-36 32-36-40-44 40-44-48-50 20-25-30-36


13 16 18 19 20 22 24 25 28 29 30 32 34 36 40 44 48 50
Posição da Chaveta:

Motor: Sim cv Polos Não


Polias: Motora Sim Não Movida Sim Não
Correias: Padrão Não Tipo
Proteção: Padrão Não Projeto
Cesto (alimentação): Padrão Não Projeto
Bica de Descarga: Padrão Não Projeto
Base: Transporte Sem Passadiço Com Passadiço Projeto
C
Cor: P d ã IMIC
Padrão Cli t
Cliente
Painel de Operação: Sim Não
Peças Sobressalentes e Acessórios: Sim. (Lista em anexo) Não
Termo Garantia IMIC – Equipamentos e peças novas

Este termo de garantia cobre os produtos IMIC (peças e equipamentos) contra qualquer defeito de material
e/ou fabricação dentro de um período de 90(noventa) dias para peças e 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias ou 2600 (duas mil e seiscentas) horas para equipamentos novos, prevalecendo o que ocorrer primeiro, a
contar da data de emissão da nota fiscal e/ou da data de embarque da peça e/ou equipamento, sendo válida
para produtos adquiridos e instalados em território brasileiro.

Termo Garantia IMIC – Equipamentos Usados

Este termo de garantia cobre os produtos IMIC (peças e equipamentos) contra qualquer defeito de material e/
ou fabricação dentro de um período de 90(noventa) dias para peças e 180 dias (cento e oitenta dias) ou 1300
horas para equipamentos usados, prevalecendo o que ocorrer primeiro, a contar da data de emissão da nota
fiscal, sendo válida para produtos adquiridos e instalados em território brasileiro.

Condições da Garantia:

- Durante o período de garantia estabelecido nesse termo, a IMIC obriga se a reparar, ou, quando for o caso,
substituir a peça e/ou equipamento fornecido que apresente, comprovadamente, defeitos de fabricação de
sua exclusiva responsabilidade.
- O prazo para substituição ou reparo da peça e/ou equipamento em garantia será acordado entre as partes,
considerando as condições e características de cada fornecimento.
- A garantia se limita a substituição da peça e/ou todo ou parte do equipamento defeituoso, desde que, a
critério do nosso técnico especializado, se constate que o defeito ocorreu em condições normais de uso.
- A garantia perde automaticamente seu efeito, se a peça e/ou equipamento sofrer qualquer tipo de dano
causado por acidente, agentes da natureza, uso abusivo ou em desacordo com as instruções da IMIC,
apresentar sinais de violação por pessoas não autorizadas pela IMIC, desgaste natural, falta de
lubrificação, montagem inadequada realizada por terceiros, remoção ou transferência de qualquer parte ou de
todo equipamento do local inicial de instalação sem a prévia autorização da IMIC, armazenagem inadequada.
- Caso seja necessário o deslocamento de profissionais da IMIC, e se constate que a peça e/ou equipamento
não é objeto de garantia, por qualquer dos motivos expostos nesse termo, a contratante deverá arcar com os
custos de deslocamento, alimentação e hospedagem, além do custo das horas despendidas, conforme tabela
vigente na IMIC.
- A garantia do equipamento fica cancelada se, em qualquer momento durante a vigência da mesma, seja
utilizada peças que não sejam originais ou autorizadas pela IMIC.
- A garantia da peça e/ou equipamento ou de suas partes, reparadas ou colocadas em substituição, termina
juntamente com a garantia original.
- A eventual ocorrência de quaisquer defeitos na peça e/ou equipamento fornecido pela IMIC, não implicará
em hipótese alguma, em responsabilidade da IMIC por perdas, danos diretos ou indiretos, inclusive lucros
cessantes que venham a resultar dos referidos defeitos.
- A peça e/ou equipamento ou a parte dele substituída passa a ser de propriedade da IMIC.
- Em caso de falha e/ou defeito, a contratante deverá notificar imediatamente a IMIC.
- O presente termo de garantia não cobre despesas de frete de peças e/ou equipamentos.

34
ANEXOS

IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho


Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br




 
   




























 











 
 



 


 



 

























 

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
3D-CAD

A 26.3 A

51 50.2 50.1 35

36

B B
1540

C C

52.2

40.2
D D
01 39
47
40.1 26.2
11(4x) 52.1
910 (FIXAÇÃO) 650 (FIXAÇÃO) 25
700 146
420
2536 936
E E

L (G 1 1/2) P1 (G 3/4) T (G 3)

31 32 33
30.1 30.2

F 3.1 F

29
49 34

G G

11

12

13

1110
1070
1045
980
764
H 14 H
15

16

41
J J
390
458.8
490
Direitos reservados conforme ISO 16016 / Observing of protection notice ISO 16016/Observing of protection notice ISO 16016

3.2 37 42 04 06 07 08 09 28
19.1 19.2 20
)x
(4
11

NOTAS:
K K
21 1 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
-HB-230-130837-DH - ESQUEMA HIDRÁULICO
-HB-230-130837-LM - LISTA DE MATERIAIS
650

Cantos Tolerâncias gerais / General tolerances


Corners ISO 2768 - m SIZE ISO 14405 E
ISO13715 Acabamento de superfície Tolerância geométrica / Classe de tolerância H
Surface quality ISO 1302 Geometrical tolerances / Tolerance class
L 18 Dimensões lineares / linear dimensions (mm) L
de / over 0,5 3 6 30 120 400
até / to 3 6 30 120 400 1000
0,1 0,1 0,2 0,3 0,5 0,8
087167 Material / Material Massa / Mass (kg)
850 101 43 1:10
Projeto original
Original project
Escala Medidas do Material / Material size
Nº Checado em Checado por Nº do doc. Data / Date Nome / Name
27.1 27.2
TECNOLOGIA
Rev Chkd. on Chkd. by de revisão
Desen. / Drawn 14/07/17
38 17.2 Index Modificado em Modificado por
Nr. Modif. on Modif. by
Notice of
MIRANDE

change No Checado/Chkd.
30.3 Folha / Nº desenho/Draw. Nr. Rev.
Descrição / Description
M
Sheet of
HB-230-130838-DC 00 M
22 17.1 1/1
UNIDADE HIDRÁULICA E DE LUBRIFICAÇÃO
DETALHE DO BLOCO DE COMANDO Formato / Size
A1 Código antigo / Old Mat No.
SW-Vers.
DO BRITADOR BCI-200S ECONOMIC Substitui / Exchange for
2014 Substituido por / Replaced by
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 V6
2D-CAD

T L P1
49 G3 G 1 1/2 G 3/4
51 50.1 50.2

18x13
A G1 1/4
3.2
NG25
0,5 bar P1 P2 P3
B G1 1/4 26.2 G 1/2 G 1/2 G 1/2
35 17.2
0-40bar DN4
p = * bar G 1/4 30.3 30.1 30.2
p2 = * bar
1 2
p1 = * bar 30.3 G 1/4

42 1
G 1/4
37 30.1 22

42x34
-25 - 100 °C NG10
3 2
SCH 3"

T2 = * °C
T1 = * °C
B
G 1 1/4
34
PM = 1,8 kW 19.1 A B 19.2 A B
20
N = 1800 1/min NG6 44
G1
G 1/2
M P T P T

PK = * kW
Q = 70 l/min 36 dT = * °C 17.1
Qoil = 70 l/min G 1 1/4 DN4
A 21 p = * bar

1 2
G1
G 1/4

PM
G 1/4
B
SAE1 1/2"-3000PSI 2
32
NG400 33 18
NG08
0,35 bar
31
SAE1 1/2"-3000PSI 1
A
43
P G 1/2 T NPT 3/4
SCH 2 1/2"

G 1/4
30.2

A G1 1/4
3.1
NG25
0,5 bar
B G1 1/4

15x11

SCH 3/4"
CESTO DE IMPUREZAS
G1.1/2

4 11
38 P = 3 CV P = 3 CV
0-100°C
P

n = 1750 rpm n = 1750 rpm


T1 = * °C U = 380 VCA U = 380 VCA
29 27.1 27.2
T

M M
G1.1/2

26.1 8 97 6 p = 6 bar 13
14 15 12
42x34

39 28 Q = 70 l/min 47
P S P S
FL. 1.1/2 SAE FL. 1.1/2 SAE G1/2 G1/2
3000PSI 3000PSI
SCH 1 1/2"

16
40.1 40.2
42x34

p = 160 bar
Q = 7 l/min
1kW RES: 2
41 VOLUME 60L
G2 RES: 1 NG 200L
ÓLEO ISO VG 150 1 ÓLEO ISO VG 68

52.1 52.2
DN20 DN20
G3/4 G3/4
Direitos reservados conforme ISO 16016/Observing of protection notice ISO 16016

Tolerâncias geométricas/Geometrical tolerances Classe de tolerância/Tolerance class Ajuste/ Desvios/


Fit Deviations
NOTAS: Acabamento de superfície/Surface quality ISO 1302
Cantos
Corners
ISO 13715 Tolerâncias gerais (General tolerances)
ISO 2768 - mH
Dimensões lineares/linear dimensions (mm)
1 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES de/over 0 6 30 120 400
até/to 6 30 120 400 1000
-HB-230-130838-DC - DESENHO DE CONJUNTO ±0,1 ± 0,2 ±0,3 ±0,5 ± 0,8
087167 Material/Material Massa/Mass (kg)
-HB-230-130838-LM - LISTA DE MATERIAIS
S/E
Projeto original
Original project Escala Medidas acabadas/Finished size
Nº checado em checado por Nº do doc. Data/Date Nome/Name
Rev. chkd. on checked de revisão
Index modifcado em
Nr. modif. on
modif. por
modif. by
Notice of
change No
desen./drawn 13/07/2017
checado/chkd.
MIRANDE
TECNOLOGIA
Folha / Nº desenho/Draw. Nr. Rev.
Sheet of Descrição/Description
1/1
Formato/Size
UNIDADE DE ACIONAMENTO E HB-230-130838-DH 00
A1
Autocad LUBRIFICAÇÃO BCI-200S ECONOMIC Substitui/Exchange for:
2000 Substituído por/Replaced by:
Pos Qtd. Un. Código Descrição Desenho
Item Quant. Q.U. Cod. Description Drawing

Número de série: 132042


-
Documentos de referência:
Esquema: HB-230-130838-DH
Conjunto: HB-230-130838-DC
PIT-10
EPP-164
-
Dados hidráulicos:
Fluido: Óleo Mineral ISO VG 68/150
Pré carga: 70 bar
Pressão de trabalho: 160/5 bar
Vazão da bomba: 7/70 l / min
Temperatura ambiente: 10 a +45 ° C
-
Dados elétricos:
Tensão de fechamento do motor: 380V - 60Hz
Tensão do solenóide: 24 V DC
-
Tipo de tubulação:
Pressão: Série pesada
Sucção e retorno: série leve
-
Tubulação:
Tubo de aço trefilado sem costura conforme DIN 2391 C
-
Material de vedação:
Juntas em NBR / FPM
-
Idioma: Português

Página: 1 Descrição / Designation


00 27/10/17 Alessandro Oliveira Cliente: INDUSTRIA MECANICA IRMAOS CORGOZINHO LTD Page
Customer SISTEMA LUBRIFICACAO ACIONAMENTO BCI 200S
Data/Date Nome/Name
Desc. Projeto: UNIDADE HIDRAULICA BCI 200S
Project desc. Criado por 27/10/17 Alessandro Oliveira
Created by
Pedido Cliente: 57.225 1
Purchase no. Checado por 27/10/17
Checked by
Cod. Projeto: 093145
Order no.
Desc. Desenho: Nº Encomenda:
Rev. Alt. Nome Nº Rade Drawing: Material no.
Rev. Valid Name Change no. 093145-01
em
from
Powered By Consolidar Soluções em Sistemas
Pos Qtd. Un. Código Descrição Desenho
Item Quant. Q.U. Cod. Description Drawing

01 1 UN HBC04800 RESERVATORIO 260L - P/ BCI 200H ECONOMIC CONF. DES. HBC-04800-DF


*** NOTAS ***
PLANO DE PINTURA: CONFORME PEDIDO DE COMPRA;
PLANO DE INSPECAO E TESTE: CONFORME PEDIDO DE COMPRA;
CERTIFICADO DE MATERIA PRIMA;
RELATORIO DIMENSIONAL;
RELATORIO DE ESTANQUEIDADE;
PROJETO DE REFERÊNCIA: HB-230-130837
.
03 2 UN 705844 VALVULA DE RETENCAO RV-25-1.X/0
.
04 1 UN HBC09412 MOTOR ELETRICO 3CV-4P-V1-220/380/440V-60HZ-CARC 90L-ISOL F-IPW55-TFVE-CAT B-FLANGE FF 165
COM PLACA DE BORNES (A31) E 3 SENSORES TERMOSTATOS NO ENROLAMENTO PARA DESLIGAMENTO
.
06 1 UN 953919 FLANGE INTERM PTS-200/2.0/M/FL023
.
07 1 UN 600118 ACOPLAMENTO KUP-NAB-CJ 19/24 24.00 - H7-A-GG-L=25
.
08 1 UN 600097 ANEL DE POLIURETANO RIM-19 PUR-98SH RED
.
09 1 UN 600118 ACOPLAMENTO KUP-NAB-CJ 19/24 24.00 - H7-A-GG-L=25
.
10 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
.
11 1 UN HBC09412 MOTOR ELETRICO 3CV-4P-V1-220/380/440V-60HZ-CARC 90L-ISOL F-IPW55-TFVE-CAT B-FLANGE FF 165
COM PLACA DE BORNES (A31) E 3 SENSORES TERMOSTATOS NO ENROLAMENTO PARA DESLIGAMENTO
.
12 1 UN 3046318 FLANGE INTERM PTS-200/2.0/M/96/ZRP2(FL040)

Página: 2 Descrição / Designation


00 27/10/17 Alessandro Oliveira Cliente: INDUSTRIA MECANICA IRMAOS CORGOZINHO LTD Page
Customer SISTEMA LUBRIFICACAO ACIONAMENTO BCI 200S
Data/Date Nome/Name
Desc. Projeto: UNIDADE HIDRAULICA BCI 200S
Project desc. Criado por 27/10/17 Alessandro Oliveira
Created by
Pedido Cliente: 57.225 1
Purchase no. Checado por 27/10/17
Checked by
Cod. Projeto: 093145
Order no.
Desc. Desenho: Nº Encomenda:
Rev. Alt. Nome Nº Rade Drawing: Material no.
Rev. Valid Name Change no. 093145-01
em
from
Powered By Consolidar Soluções em Sistemas
Pos Qtd. Un. Código Descrição Desenho
Item Quant. Q.U. Cod. Description Drawing

.
13 1 UN 635431 ACOPLAMENTO KUP-NAB-CJ 24 - 24.0H7
.
14 1 UN 600098 ANEL DE POLIURETANO RIM-24 PUR
.
15 1 UN 635749 ACOPLAMENTO KUP-NAB-CJ 24 - 17.2N/2A
.
16 1 UN 3502962 BOMBA ENGRENAGEM PGE102-450-RBR1-N-3700
.
17 2 UN 716003 VALVULA DE ALIVIO DB4E-01X-350V
.
18 1 UN 560084 VALVULA DE RETENCAO RV08A-01-C-N-05
.
19 2 UN 905701 PLUG CONECTOR ZBE 01 DIN 43650
.
20 1 UN 6063148 VALVULA DIRECIONAL SOLENOIDE 4WE 6 J S01-24DG
.
21 1 UN HBR07351 MANOMETRO 63MM 200BAR/PSI-G1/4 CONEXAO EMBAIXO C/ GLICERINA, C/ LOGO HYDAC; CAIXA AISI 304
RESTANTE LATAO; COM CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
.
22 1 UN 561206 VALVULA DE RETENCAO PILOTADA RP10A-01-C-N-15-3
.
23 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
25 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
26 2 UN 6019456 PLUG CONECTOR ZBE 08S-05 COM CABO BLINDADO
.
27 2 UN 1281393 FILTRO ELF P 30 F 3 W 1.0/AS
.
28 1 UN 0127971002 BOMBA ENGRENAGEM KF50 RF1

Página: 3 Descrição / Designation


00 27/10/17 Alessandro Oliveira Cliente: INDUSTRIA MECANICA IRMAOS CORGOZINHO LTD Page
Customer SISTEMA LUBRIFICACAO ACIONAMENTO BCI 200S
Data/Date Nome/Name
Desc. Projeto: UNIDADE HIDRAULICA BCI 200S
Project desc. Criado por 27/10/17 Alessandro Oliveira
Created by
Pedido Cliente: 57.225 1
Purchase no. Checado por 27/10/17
Checked by
Cod. Projeto: 093145
Order no.
Desc. Desenho: Nº Encomenda:
Rev. Alt. Nome Nº Rade Drawing: Material no.
Rev. Valid Name Change no. 093145-01
em
from
Powered By Consolidar Soluções em Sistemas
Pos Qtd. Un. Código Descrição Desenho
Item Quant. Q.U. Cod. Description Drawing

.
29 1 UN 4175965 VALVULA DE ALIVIO KRACHT SPVF40A1G1A12
.
30 3 UN 680107 TOMADOR DE PRESSAO 1620 - ISO228 - G1/4
.
31 1 UN 1271569 ELEMENTO BETAFIT 0400 DN 050 W/HC
.
32 1 UN 1272809 FILTRO LINHA FLN 400 DK XX A 1.1/-B3.5
.
33 1 UN 311645 INDICADOR ENSUJAMENTO VM 2 C.0
.
34 1 UN 3763036 TROCADOR CALOR AC-LN8S/1.0/F/C/1
.
35 1 UN 920858 PRESSOSTATO ELETRONICO EDS 8446-2-0040-000
.
36 1 UN HBR08441 CHAVE DE FLUXO MODELO KNBM-FX. CONEXAO 1 BSPT Q= 140 L/MIN - CONTATO SECO
.
37 1 UN 909617 TERMOSTATO ETS 3226-2-018-000
.
38 1 UN HBC17267 TERMOSTATO TS 110.50 0~120ºC, COMPRIMENTO 500MM, HASTE 8MM INOX, ROSCA G1/2
TERMOSTATO TS 110.50 - SALCAS
DIÂMETRO 8MM
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
- CAIXA: ALUMÍNIO FUNDIDO;
- TAMPA E MANIPULADOR: EM PVC;
- HASTE DE IMERSÃO: AÇO INOX 500MM X DIÂMETRO 3/8";
- CONTATOS ELÉTRICOS: SPDT COM 3 POLOS (NA-NF);
- CAPACIDADE: 16 VOLTS AC;
- DIFERENCIAL DE LIGA-DESLIGA: 4% DO VALOR DA TEMPERATURA;
- ESCALA: 0 + 120 C;

Página: 4 Descrição / Designation


00 27/10/17 Alessandro Oliveira Cliente: INDUSTRIA MECANICA IRMAOS CORGOZINHO LTD Page
Customer SISTEMA LUBRIFICACAO ACIONAMENTO BCI 200S
Data/Date Nome/Name
Desc. Projeto: UNIDADE HIDRAULICA BCI 200S
Project desc. Criado por 27/10/17 Alessandro Oliveira
Created by
Pedido Cliente: 57.225 1
Purchase no. Checado por 27/10/17
Checked by
Cod. Projeto: 093145
Order no.
Desc. Desenho: Nº Encomenda:
Rev. Alt. Nome Nº Rade Drawing: Material no.
Rev. Valid Name Change no. 093145-01
em
from
Powered By Consolidar Soluções em Sistemas
Pos Qtd. Un. Código Descrição Desenho
Item Quant. Q.U. Cod. Description Drawing

- ROSCA: G 1/2"
.
39 1 UN 3112309 INDICADOR NIVEL CONTATO ELETRICO FSK-381-2.4/W/-/ 12/Z4
40 2 UN 3247612 TAMPA INSPECAO RD350-V324-6 - HYDAC
.
41 1 UN HBC06728 RESISTENCIA IMERSAO C/ 3 ELEMENTOS EM ACO INOX AISI 304 ; DIAM. 11MM, CABECOTE LATAO, ROSCA 2"BSP
TUBOS EM ACO INOX 304 COM DIAM. DE 11MM E CABECOTE DE LATAO COM ROSCA DE 2"BSP POTENCIA DE 1KW COM 3
ELEMENTOS - TENSAO DE 440VCOMPRIMENTO DE 600MM
.
42 1 UN 6019455 PLUG CONECTOR ZBE 08S-02 COM CABO BLINDADO
43 1 UN HBC14666 BLOCO MANIFOLD - COMANDO CONF. DES. HBC-14666-DF
MATERIAL: ALUMINIO 6082 T6.
REFERÊNCIAS: HB-41-130550
COMPRIMENTO PARA CORTE 205MM
44 1 UN HBC12232 TAMPA CEGA - TN6 - MATERIAL: 6082-T6
MATERIAL: ALUMINIO
45 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
46 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
47 1 UN 700095 INDICADOR NIVEL FSA-381-1.X/-/12
.
48 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
49 1 UN PMSNAC PRODUTO NACIONAL PMS
.
50 2 UN HBR03154 MANOMETRO 63MM 10BAR/PSI-G1/4 CONEXAO TRASEIRA C/ GLICERINA. C/LOGO HYDAC-FLANGE FRONTAL. CAIXA AISI
304; RESTANTE LATAO, COM CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
51 1 UN HBR01981 MANOMETRO 63MM 250BAR/PSI-G1/4 CONEXAO TRASEIRA C/ GLICERINA; C/ LOGO HYDAC; C/ FLANGE FRONTAL
CAIXA AISI 304; RESTANTE LATAO; COM CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
52 2 UN 551094 VALVULA ESFERA KHNVS-RP3/4-2233-12X

Página: 5 Descrição / Designation


00 27/10/17 Alessandro Oliveira Cliente: INDUSTRIA MECANICA IRMAOS CORGOZINHO LTD Page
Customer SISTEMA LUBRIFICACAO ACIONAMENTO BCI 200S
Data/Date Nome/Name
Desc. Projeto: UNIDADE HIDRAULICA BCI 200S
Project desc. Criado por 27/10/17 Alessandro Oliveira
Created by
Pedido Cliente: 57.225 1
Purchase no. Checado por 27/10/17
Checked by
Cod. Projeto: 093145
Order no.
Desc. Desenho: Nº Encomenda:
Rev. Alt. Nome Nº Rade Drawing: Material no.
Rev. Valid Name Change no. 093145-01
em
from
Powered By Consolidar Soluções em Sistemas

  




 
 
 

































 


 



 



 







 



 






















 




  




 
 
 



























 



































































  




 
 
 










 













































 











 



























  




 
 
 








































































 




















  




 
 
 































































 







 





















  




 
 
 

















 


 







 


 
 
 




































 
 
















  




 
 
 








 

 

 



 


 

 

 



 






 















 

 
 
 


 













 
























  




 
 
 



 








 







 

 

 
 















 














 

 

 



 

 






















PAINÉL ELÉTRICO DA UNIDADE
HIDRÁULICA DO BRITADOR BCI200S
IMIC
PAINÉL ELÉTRICO DA UNIDADE HIDRÁULICA DO BRITADOR BCI200S
#2,5mm²/PT #2,5mm²/PT
1 3 5 13 21 1 3 5 13 21
-5Q1 -5Q2
In=4-6,3A 14 22 In=4-6,3A 14 22
(/7.1)

(/10.1)
I> I> I> I> I> I>
2 4 6 2 4 6
1 3 5 1 3 5
-5K1 -5K2
2 4 6 2 4 6
In=9A In=9A
PE PE
X1 U1 V1 W1 PE -X1 U2 V2 W2 PE
CX X1 U1 V1 W1 PE -X1 U2 V2 W2 PE
MÁQUINA
U V W PE U V W PE
POS 4
M POS 11
M
380V
3 380V
3
In=4,96A In=4,96A
3CV 3CV
BOMBA 1 BOMBA 3
LUBRIFICAÇÃO HIDRÁULICO
IMIC
1 3
-6F2
In=6A 2 4

220-380-440V/220V
#2,5mm²/PT #2,5mm²/PT #2,5mm²/PT

TF01
1 3 5 13 21 1 3 5 1 3 5 13 21
-6Q1 -6F1 -6Q2
In=2,5-4A 14 22 In=4A In=2,5-4A 14 22
2 4 6
(/7.1)

(/7.1)
I> I> I> I> I> I>
2 4 6 2 4 6
1 3
-6G1
120/230V/24VCC
In=5A
2 4
PE
1 3 5 1 3 5 1 3 5 1
-6K1 -6K3 -6K2 -6F3
In=4A 2
2 4 6 2 4 6 2 4 6
In=9A In=9A In=9A
11
-6S1
EMERGÊNCIA 12
VM
X1 U3 V3 W3 PE -X1 R1 S1 T1 PE X1 U5 V5 W5 PE
PE
CX X1 U3 V3 W3 PE -X1 R1 S1 T1 PE -X2 1 2 PE
MÁQUINA
U V W PE U V W PE CX -X2 1 2 PE
PE
POS 38
M x1 x1 x1
POS 38
M
380V
3 POS 41 380V
3
In=3,17A 380V In=3,17A
x2 x2 x2
1,5CV In=1,53A 1,5CV
1kW
TROCADOR RESISTÊNCIA DE VENTILADOR
DE CALOR AQUECIMENTO ALIMENTAÇÃO ALIMENTAÇÃO
24Vcc CAMPO
24Vcc
IMIC
24VCC
* SP1- TEMPERATURA ALTA
* SP2- TROCADOR DE CALOR
13
-5Q1
14
CX -X2 3
MÁQUINA
TERNOSTATO 4
1
1
+ 3
-7S1
2
VM 2
-

SP2

SP1
3 2 4 1
3 13 43
-7S2 -5K1 -5K1 -X2 4 5 6
VD 4 14 44 1 2 3 4
x1 x2
-X2 3 4
PT100
MÁQUINA
A1 x1 A1 x1 A1 x1 A1 x1
-5K1 -7H1 -6K2 -7H5 -6K1 -7H3 -9K2 -7H4
A2 VM x2 A2 VM x2 A2 VM x2 A2 VM x2
0VCC
BOMBA 1 VENTILADOR TROCADOR DE TEMPERATURA ALTA
LUBRIFICAÇÃO CALOR
1 2 (/5.2) 1 2 (/5.4) 1 2 (/6.0) 1 2 (/6.2)
3 4 (/5.3) 3 4 (/5.4) 3 4 (/6.1) 3 4 (/6.2)
5 6 (/5.3) 5 6 (/5.4) 5 6 (/6.1) 5 6 (/6.2)
13 14 (/7.1) 13 14 (/7.3) 13 14 13 14 (/8.6)
3 4 3 4
33 34 (/8.2) 33 34 (/8.2)
IMIC
24VCC
21
-5K1
22
* SP1- PRESSÃO BAIXA
* SP2- PRESSÃO ALTA
CX -X2 7 CX -X2 11 13 13 13 43 15 15
MÁQUINA -9K2 -9KA1 -6K2 -8KA1 -8KA2 -8KA3
MÁQUINA 14 14 14 44 16 18 16 18
CHAVE DE FLUXO
PRESSOSTATO C
1
+
SP2

SP1

-
3 2 4
C A
-X2 8 9 10 CX -X2 12 13
-X2 5 6
-X2 7 8
11 21 31
-11K1 -11K1 -11K1
12 22 32
x1 A1 A1 x1 A1 x1 A1
-8H1 -8KA1 -8KA2 -8H2 -8KA3 -8H3 -8KA4
AM x2 A2 A3 AM x2 A3 AM x2 A2
0VCC
0VCC
PRESSÃO PRESSOSTATO PRESSÃO CHAVE FALTA LIBERA
ALTA LINHA DE BAIXA DE FLUXO DE FLUXO BRITADOR
LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICAÇÃO
1 2 (/5.2) 18 18 1 2 (/5.2)
3 4 (/5.3) 16 15 (/8.6) 16 15 (/8.7) 3 4 (/5.3)
5 6 (/5.3) 28 28 5 6 (/5.3)
13 14 (/7.1) 26 25 (/11.5) 26 25 (/11.5) 13 14 (/7.1)
3 4 3 4
33 34 (/8.2) 33 34 (/8.2)
IMIC
24VCC
14 16
CX -X2 18 MÁQUINA
MÁQUINA
FILTRO DE LINHA
RESISTÊNCIA E
NÍVEL 1
SP2

SP1

2 4
2 3 PE 0
15 17 -X2 19 20 PE
-X2 9 10 -X2 11 12
A1 x1 A1 x1 x1
-6K2 -9H1A -9K1 -9H1 -9H2
A2 AM x2 A2 AM x2 AM x2
0VCC
0VCC
RESISTÊNCIA INDICADOR NÍVEL INDICADOR DE
DE NÍVEL BAIXO FILTRO SUJO
1 2 (/5.2) 1 2 (/5.2)
3 4 (/5.3) 3 4 (/5.3)
5 6 (/5.3) 5 6 (/5.3)
13 14 (/7.1) 13 14 (/7.1)
3 4 3 4
33 34 (/8.2) 33 34 (/8.2)
IMIC
24VCC
13 13 13
-10S1 -5Q3 -10S2
VD 14 14 VD 14
21 21
-10KA2 -10KA1
22 22
13 13
-10KA1 -10KA2
14 14
A1 x1 A1 A1 x1
-10KA1 -10H1 -5K3 -10KA2 -10H2
A2 VM x2 A2 A2 VM x2
0VCC
SUBIR BOMBA DESCER
HIDROSSET HIDRÁULICO HIDROSSET
1 2 (/6.0) 1 2 (/6.0) 1 2 (/6.0)
3 4 (/6.1) 3 4 (/6.1) 3 4 (/6.1)
5 6 (/6.1) 5 6 (/6.1) 5 6 (/6.1)
13 14 13 14 13 14
IMIC
24VCC
11
-8KA4
(/11.3) 12
16 17
15 33
-8KA5 5K1
18 34
INTERTRAVAMENTO
DO BRITADOR
A1
-8KA5
A2
0VCC
(10.7) / 6.6
#1mm²/BC
LIBERA
BRITADOR
1 2 (/5.2)
3 4 (/5.3)
5 6 (/5.3)
13 14 (/7.1)
3 4
33 34 (/8.2)
IMIC
24VCC
25 11
43 43 13 -8K2 -9KA2
-10KA1 -10KA2 -11S3 26 28 12 14
44 44 AM 14 43 13 25
-9K1 -8K1 -8K3
44 14 26 28
-X2 14 15
CX -X2 21 23
VÁLVULA
DIRECIONAL A1 A1
PE PE
A2 A2
-X2 PE CX 22 24 PE
A1 x1
-11K1 -11H1
A2 x2
0VCC
BLOCO RESET ALARME
SOLENÓIDE DO SONORO
HIDROSSET
1 2 (/5.2)
3 4 (/5.3)
5 6 (/5.3)
13 14 (/7.1)
3 4
33 34 (/8.2)
IMIC





























 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 











 

 
 
 
 
 
 

 



























 
   
   
  
  
  









 


 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 












 









 
 
 
 
 
 

 
 

 
 




 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 


 









 








































  
   
 

   
  
  
   
  
  
 

  

 

     
    

     
 
  
        
 
        
    

         



     
   



 
 

 


 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

 

 



 
 
 
 



   























 







  
 




















 


  

 

 

 

 

 


 






. com rolamento dianteiro de














 


 
 



 
 









 
   
         
 
        
 
        

        

         

         
        
         
         

        

        

         
        
         
         
         

 






               


                
                
                
                
                
                
                
                
                
                
                
                
                
                
                



 





 













   
 
   
 
 
   









 

 
  




       
 
       
 

        






 


 

 
 
 
  
    
   

    

    

    
    

    
     

 
 

 
 
 

  
  

 

  
 

 

 


 






 
































 


 


 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 


 

 
 

 
 
  
 
  
 


 

 

 
 
 
 
 
  
  

 
 
 
 

 

 
 


 
 
 
 

 
 

 

  
 
 

 

 

 
 
 


 


 

              
               
               
               

  

               


               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               




  

              
               
               
               

    

               


               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               




 


  

               
               
               
               

  

               


               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               
               

  


 


 



 

 





   
   

   

   



  

   
   

  
   

  

   

   

   
   

  

   

   



 
 
  
  
 
 

  
 
 




























 


 
   
     

   

    


 
   

    


  


 
  
   
   
   
      
   
   
 
 






 
 








  

 

  

 

  

 

  

 

  

 

  

 

  

 





 




      

            

              

              

             

               

             

             

             

             

             

             

  


       

            

               

             

             

             

             

             

             

             

  


















 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

    

     

 
 

     
 

  



 
 

 
 
 




 
  
 
  
  
 
  
  
  

 
 



 

 
  
  

 
  
 
 
 
 
 


 
 
 









 
  
  
 


 



 


 

 
 
 
 



 

















 




 

 

 
 
 
 
 



























 



 

  

 

    


    
  
    
     

  
 
      

  
   
  
  

 
 
     
         
    
   
  
  
   
  
   
  
  
   
   
   
   
   
    
   
   
    
    
    
    
    
   

   
   
    

 
 

  
  
  
  
  

 
 
 
 
 









 


  


  
  

  
   
  
   


 
 
















 

  
   
   
   
   




   
    

  
   
 
   
    
 
  
  
    
    
 
   
  
  

  



   
 
    
     
     
 
     
    
   







  

    
   
   
   



 






 
 
 
 
 

 

 
 
 





 







 













 









 













 











 


 

 
   
   
   
   

   
   
   
   
   

   
   
   
   
   

   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   

   
   
   
   
   
   
   
   
   

   
   
   
   
   
   
   
   

 



 
 
 
 
 
 


  




   


  

   


   

 





 

 
 


 
 



 
 


 
 
 








 




 
 




 






 
 
















 
 
 
 
 


 
 
 

 



 
 
 
 
 
 


   




 DA  SÃO  ANCEAMENTO DE


 RANHURA 

 MENTO  


TRELA  GULO

 





 


 
 


 


 



 
 









 



 





 













 




























 
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br

Você também pode gostar