Você está na página 1de 56

Manual de Instruções

Peneira Vibratória PV 8’ x 20’ 2D


ÍNDICE
1.0 Introdução .................................................................................................................................................1 a 3
1.1 Segurança pessoal.........................................................................................................................................4
1.2 Recebimento...................................................................................................................................................5
1.3 Estocagem......................................................................................................................................................5
1.4 Mecanismos Vibratórios lubrificados por imersão em óleo............................................................................5
1.5 Mecanismos Vibratórios a graxa...................................................................................................................5
1.6 Deslocamento.................................................................................................................................................6
1.7 Instalação........................................................................................................................................................7
1.7 Instalação........................................................................................................................................................8
1.8 Formas de alimentação recomendada..........................................................................................................9

2.0 Acessórios.....................................................................................................................................................10
2.1 Lavagem........................................................................................................................................................10
2.2 Acionamento.................................................................................................................................................11

3.0 Operação......................................................................................................................................................12
3.1 Partida..........................................................................................................................................................12
3.2 Sentido de rotação.......................................................................................................................................12
3.3 Modificação no corpo da peneira..................................................................................................................13
3.4 Telas de peneiramento.................................................................................................................................14

4.0 Manutenção..................................................................................................................................................15
4.1 Cuidados Gerais...........................................................................................................................................15
4.2 Corpo da peneira.........................................................................................................................................16
4.3 Elementos de fixação..................................................................................................................................16
4.4 Mecanismo Vibratório..................................................................................................................................16
4.5 Mudança de velocidade e amplitude...........................................................................................................17
4.6 Sustentação da peneira...............................................................................................................................18

5.0 Manutenção corretiva...................................................................................................................................19


5.1 Cuidados Gerais...........................................................................................................................................19
5.2 Manuseio dos rolamentos............................................................................................................................20
5.3 Aperto dos parafusos..................................................................................................................................21
5.4 Lubrificação..............................................................................................................................................22/23
5.4.1 A Graxa................................................................................................................................................22/23
5.4.2 Lubrificação de eixos cardans..........................................................................................................24/25
5.4.3 A Óleo.......................................................................................................................................................25
5.4.4 Fixação dos parafusos por trava química..................................................................................................26

IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho


Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br
6.0 Roteiro de manutenção................................................................................................................................27
6.1 Verificação e manutenções regulares.....................................................................................................28/29
6.2 Rolamentos..................................................................................................................................................30
6.3 Manutenção do mecanismo vibratório....................................................................................................31/32
6.4 Peças de reposição.....................................................................................................................................33
6.4.1 Peças de reposição..............................................................................................................................33/34
6.5 Serviço de solda e/ou corte na peneira...................................................................................................35/36
6.6 Molas de apoio.............................................................................................................................................37
6.7 Elementos de tela e respectivas fixações....................................................................................................38

7.0 Desenhos de conjunto PV 8’ x 20’...........................................................................................................39/40


7.2 Listas de peças PV 8’ x 20’......................................................................................................................41/42

8.0 Motor elétrico...............................................................................................................................................43

9.0 Termo de garantia........................................................................................................................................44

IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho


Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br
1. INTRODUÇÃO

É com satisfação que a IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho, procura por meio deste manual,
fornecer de modo claro e objetivo, informações que julga serem importantes à instalação, operação e
manutenção destes equipamentos.

A observação destas instruções de operação é pré-requisito básico para uma operação sem falhas e para
o atendimento a eventuais reivindicações dentro do prazo de garantia. Por isso deve-se, ler atentamente as
instruções de operação antes de colocar o equipamento em operação!

As pessoas responsáveis pela operação da máquina devem estar bem informadas quanto a sua operação e
concepção e devem saber quando e como efetuar os ajustes necessários.

Portanto, deve-se ler cuidadosamente todo este manual, estudar e compreender os desenhos ilustrativos
antes de instalar ou operar o equipamento. Adicionalmente, certifique-se que o(s) operador(es) da máquina
também tenha(m) consigo, cópia deste manual.

Este manual de instruções contém as informações necessárias para permitir acompanhar e manter o seu
equipamento em satisfatórias condições de uso. Se você pretende obter a máxima disponibilidade e vida útil
da máquina, nossas instruções devem ser cuidadosamente seguidas. Lubrificação inadequada ou
negligência no reparo de defeitos aparentemente insignificantes podem conduzir rapidamente a problemas
mais sérios resultando em onerosa perda de tempo.

Especialmente no caso de equipamento novo ou recém-instalado torna-se particularmente importante que as


instruções de operação e manutenção sejam seguidas cuidadosamente, ambas para atender os termos de
garantia e assegurar que a máquina seja corretamente operada.

Em todos os contatos e correspondências trocadas com o fabricante, deve ser mencionado o tipo, modelo e o
número de série. Estes dados podem ser encontrados na plaqueta de identificação do equipamento.
Leia-o todo antes de instalar ou usar o equipamento e mantenha-o sempre à mão para caso necessite. No
caso de alguma dúvida entre em contato com a IMIC.

1
INFORMAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO

FABRICANTE

Este equipamento foi fabricado por:

Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho Ltda.


Sarzedo - Minas Gerais
Brasil
www.imic.com.br

PARA MANUTENÇÃO

Entrar em contato com o Departamento de Assistência Técnica:

Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho Ltda.


Sarzedo - Minas Gerais
Brasil
www.imic.com.br
assistenciatecnica@imic.com.br
Telefone: +55 31 3399-4400 +55 31 3399-4428

2
IDENTIFICAÇÃO DA PENEIRA

Abaixo exemplo da placa de identificação da Peneira Vibratória.


As placas contém dados necessários de identificação do equipamento, dados para lubrificações e para
contato com a IMIC e referências do equipamento especifico deste manual.
Para solicitação de informações o número de série do equipamento gravado na placa deverá ser informado.

3
1.1 SEGURANÇA PESSOAL

Este item informa apenas procedimentos básicos de segurança. Procedimentos não substituem de forma
alguma as normas de segurança previstas na legislação vigente.

Operador é responsável em conhecer os requisitos, precauções, áreas de risco existentes e esclarecer


qualquer dúvida com seu supervisor.

Atenção

Desligue e/ou desconecte a fonte de alimentação dos motores antes de realizar procedimentos de
manutenção. Sempre bloqueie a alimentação do motor antes de limpar, ajustar, fazer manutenção e
reparos.

1. Sempre utilizar protetores auriculares quando o ruído exceder os limites aceitáveis.


2. Use máscara de proteção caso ocorra poeira e fumos acima dos limites aceitáveis.
3. Use óculos de proteção para evitar a projeção de partículas nos olhos.
4. Use capacete em áreas onde haja risco de projeção de partículas grandes.
5. Leia e obedeça as placas de aviso.
6. Recoloque as proteções antes de acionar os motores.
7. Bloqueie o equipamento evitando o acionamento inesperado dos motores.
8. Não tente remover algum material que esteja bloqueando o funcionamento com o equipamento ligado.
9. Procure sempre estar vestido adequadamente para realizar seu trabalho com segurança.
10. Não use: cabelos compridos (a não ser que utilize uma touca), blusas com mangas compridas, colares,
anéis, broches, e qualquer outro tipo de jóia ou bijuteria.
11. Use calçados de segurança.
12. Inspecione sempre ao redor da máquina antes de ligar, certificando se não há ninguém fazendo ajustes,
manutenção ou se existem partes móveis desprotegidas.
13. Reporte imediatamente ao seu supervisor, caso identifique defeitos ou condições operacionais
inseguras.
14. Obtenha através das literaturas total conhecimento do equipamento que está operando.
15. Entenda o funcionamento do equipamento e suas funções operacionais.
16. Conhecimentos sobre segurança não podem estar limitadas a este manual.
17. Trabalhe sempre pensando em segurança e tendo atitudes seguras.

Atenção!

Tenha certeza de que não é possível que alguém acione a máquina enquanto outra pessoa esteja dando
manutenção dentro ou sobre ela.

4
1.2 RECEBIMENTO

Este equipamento foi fabricado seguindo rigorosos padrões de fabricação e qualidade.


Foi totalmente inspecionado e preparado para transporte antes de deixar a fábrica, entretanto existe
possibilidade de ocorrência de danos durante o transporte.

Sugerimos que cada item seja verificado pelo menos visualmente, qualquer dano ou falta devem ser
comunicados imediatamente. Isto pode evitar controvérsias no caso de alguma anormalia e facilitar uma
rápida solução.

1.3 ESTOCAGEM

As peneiras devem ser armazenadas em local livre de umidade excessiva.

Se o equipamento for armazenado ao tempo, sugere-se que sejam cobertos com encerado adequado e que
as telas sejam removidas da peneira e guardadas em local protegido para evitar danos resultantes de
corrosão ou eventual queda de objetos sobre elas. Quando não for possível remover as telas todo o cuidado
possível deve ser tomado pelas causas descritas anteriormente. Os seguintes cuidados devem ser
tomados em relação aos mecanismos vibratórios.

1.4 MECANISMOS VIBRATÓRIOS LUBRIFICADOS POR IMERSÃO EM ÓLEO:

Mecanismos Vibratórios deixam a fábrica sem óleo, no caso deste equipamento ser armazenado por
períodos curtos deve-se adicionar a quantidade de óleo especificada; já no caso deste equipamento ficar
armazenado por período maior que 5 meses, colocar óleo inibidor de corrosão.

1.5 MECANISMOS VIBRATÓRIOS LUBRIFICADOS COM GRAXA:

Estes mecanismos deixam a fábrica previamente lubrificados, sendo necessária a sua relubrificação na
primeira partida. Verificar se os labirintos estão protegidos, isto consegue-se completando graxa através dos
pinos graxeiros até que esta transborde pelos labirintos (tomando o cuidado de se dar alguns giros no
mecanismo durante o processo de lubrificação).

5
1.6 DESLOCAMENTO

Deve-se tomar extremo cuidado ao mover a peneira de um local a outro para evitar torções no corpo da
Peneira ou chapas laterais. Sugere-se o uso de cabos de aço ao invés de correntes para erguer a peneira.

Peneiras devem ser içadas por igual em suas quatro extremidades utilizando os olhais de içamento
existentes para colocação dos cabos.

O equipamento para içamento da peneira deve ter capacidade suficiente, para elevação e posicionamento
sobre a estrutura de montagem.

6
1.7 INSTALAÇÃO

Considerando que o princípio de funcionamento das Peneiras Vibratórias de livre oscilação circular, se
baseia no movimento relativo de massas excêntricas em determinadas frequências, as mesmas são
providas de um sistema de suspensão que minimiza a transmissão de esforços as estruturas que a
sustentam.

Mesmo utilizando molas helicoidais ou coxins de borracha bem dimensionados, tais equipamentos exigem
certos critérios na execução de seu local de instalação e itens complementares como chutes, calhas e bicas,
tendo em vista que durante os períodos de partida e parada, o movimento da Peneira aumenta
consideravelmente quando a frequência do mecanismo coincide com a frequência natural das molas.

Mesmo considerando que em alguns casos as Peneiras são providas de freios de atrito que minimizam este
movimento recomendamos que as estruturas de apoio sejam dimensionadas para possuírem frequência de
operação da Peneira, que as forças horizontais sejam equivalentes a 25% das forças verticais e que a
distância entre as partes móveis e fixas seja de no mínimo 80 mm.

Recomendamos prever espaço suficiente em torno da Peneira para permitir o livre acesso de
operadores e mecânicos aos pontos de lubrificação, itens de acionamento como motor, etc., bem como
facilidade de inspeção e substituição de telas, caixa de alimentação, bicas de descarga e manutenção geral.

Durante a partida e a parada, o movimento aumentará quando a frequência do mecanismo coincidir com a
frequência natural das molas. Consequentemente um mínimo de 80 mm deverá ser deixado entre a peneira e
qualquer membro estacionário como chutes alimentadores, bicas, etc.

É recomendado que seja deixado espaço suficiente entre a lateral da Peneira e a bica ou correia sob a
mesma, de modo a permitir o acesso de um homem sob a Peneira sem dificuldades.

Assegure-se que a estrutura de apoio seja suficientemente rígida, que garanta a inclinação correta do
equipamento e que os pontos correspondentes em ambos os lados estejam nivelados. Utilize mangueira
plástica como nível e verifique nas extremidades da máquina e da estrutura suporte.

A superfície de assentamento da Peneira deve ser o mais nivelado possível (em seus quatro quadrantes)
uma vez que se faz importante a igual distribuição das cargas de suspensão da Peneira, o que contribui para
a uniformidade do movimento vibratório ao longo da mesma, bem como minimiza a ocorrência de esforços
estruturais adicionais.

7
1.7 INSTALAÇÃO

Sua chumbação deve ser rigidamente ancorada de forma a evitar o movimento relativo do chassi em sua
superfície de apoio, principalmente durante os períodos e ressonância na partida e parada.

Remova as travessas de içamento e as travas de transporte (se o seu modelo possuí-las) e guarde-as para
movimentações futuras.

Não adicione bicas, chutes, defletores ou qualquer outro item ao corpo vibrante.

Sentido de rotação do eixo do mecanismo vibratório. Normalmente o sentido de rotação é “a favor do fluxo”,
conforme a figura abaixo. Apenas em casos muito especiais, o sentido contrário “contra-fluxo” é
recomendável e apresenta alguma vantagem.

As peneiras inclinadas quando em operação possuem movimento circular a partir do posicionamento do


mecanismo vibratório com relação ao corpo da peneira e o centro de gravidade, sendo assim o fluxo do
material também se deslocará em movimento circular.

Peneiras horizontais necessitam que os eixos girem em sentidos opostos. As Peneiras horizontais podem
apresentar diferentes comportamentos para cada sentido escolhido. Deve ser adotado aquele que
apresentar melhores resultados.

8
1.8 FORMAS DE ALIMENTAÇÃO RECOMENDADAS

Para que a Peneira possa operar com eficiencia total é necessário que o material a ser classificado seja
distribuído igualmente por toda a largura da Peneira.

A velocidade do material ao entrar na Peneira deverá ser mínima, para evitar desgastes excessivos das telas.

As bicas de alimentação e de descarga devem ser dispostas de modo a promover espaços suficientes para a
remoção das telas.

Para maior durabilidade recomendamos a instalação de revestimento (chapa metálica ou borracha


parafusada) na caixa de alimentação.

A seguir esquemas de disposição de alimentação recomendados.

Nota

Deve-se medir um espaço de no mínimo 80mm entre a peneira vibratória e a bica de alimentação.

9
2. ACESSÓRIOS

2.1 LAVAGEM DO MATERIAL

A distância entre os tubos de jato de água e as telas depende do tamanho do material alimentado. Os jatos
devem cobrir toda a largura da Peneira.

Estes tubos são fixados por meio de grampos em “U”, presos a chapa lateral.
Quaisquer furos feitos com maçarico no corpo da Peneira são de responsabilidade de quem os fizer.

10
2.2 ACIONAMENTO

Motor elétrico tem sua montagem independente da Peneira deve ser instalado após a instalação da Peneira
na posição de operação.

O motor deve ser instalado em local limpo, e bem ventilado. Deve ser acessível para inspeção e
manutenção.

Assegure-se de que as proteções estejam instaladas sobre as partes girantes.


Parta o equipamento. Verifique a não existência de ruídos estranhos e que os rolamentos não apresentem
aquecimento anormal.

Durante as primeiras 100 horas, os intervalos de relubrificação indicados no roteiro de manutenção devem ser
reduzidos em 50%. Verifique o aperto de todos os parafusos com maior frequência do que a normal durante o
período inicial de operação.

Verifique também o correto alinhamento do eixo cardan de acionamento e o aperto e travamento dos
parafusos que o fixam.

Motor elétrico bem ventilado, livre de contaminação por pó, água e corpos estranhos, com fácil acesso para
inspeção e manutenção.

Salvo especificação contrária, as Peneiras são montadas com o seu acionamento pelo lado direito (visto pelo
sentido do fluxo), entretanto a mudança do lado de acionamento pode ser requisitada a IMIC.

11
3. OPERAÇÃO

3.1 PARTIDA

Quando todos os procedimentos e recomendações anteriores tiverem sido atendidos, a Peneira estará apta
para entrar em operação. Antes de qualquer tentativa, porém, verifique os seguintes itens:

Se todos os fixadores da Peneira e acessórios estão devidamente apertados.

Se o mecanismo está devidamente lubrificado e as vedações de labirinto cheias de graxa. As peneiras com
mecanismos lubrificados a graxa deixam a fábrica pré-lubrificadas, já as peneiras com mecanismos
lubrificados a óleo, são de responsabilidade do usuário completar o nível de lubrificante conforme
especificado nos manuais de instruções antes de colocar o equipamento em operação.

Se foram obedecidos os procedimentos de instalação elétrica, com sistemas adequados de partida e


proteção de sobrecargas compatíveis com as características de placa do motor.

Se existe um espaço livre mínimo de 80 mm entre a Peneira e quaisquer elementos estacionários.

3.2 SENTIDO DE ROTAÇÃO

Os equipamentos vibratórios de fabricação IMIC são fornecidos para operar com máxima eficiência
conforme as condições de operação informadas pelo usuário. Caso estas condições se modifiquem em
outras aplicações, poderá ser necessária, a alteração de frequência e amplitude de vibração da Peneira, para
que seja obtida capacidade e eficiência especificadas.

Normalmente as Peneiras tem sua rotação estabelecida no sentido do fluxo do material, que imprime maior
velocidade ao mesmo sobre a tela, resultando em maior capacidade. Sob certas condições de operação,
onde se deseja reter o material por mais tempo sobre a tela a fim de se aumentar eficiência de
peneiramento, pode-se inverter o sentido de rotação para regime de contra fluxo, em detrimento a
capacidade.

As Peneiras IMIC, geralmente trabalham com rotação em regime de fluxo como indicado no desenho da
guia “1.7 INSTALAÇÃO”. A rotação em regime de contra fluxo diminui a velocidade do material sobre o deck,
resultando em menor capacidade, porém em maior eficiência. Além disso, o regime de contra fluxo aumenta
a tendência das partículas de dimensões menores obstruírem as telas. Por este motivo, Peneiras com este
regime operam com maior inclinação.

Quando em operação, as Peneiras proporcionam um movimento circular de amplitude variável entre 4 a 10


mm conforme a aplicação. Ao iniciar o funcionamento, verifique a regularidade de oscilação nos quatro
extremos da chapa lateral, atrás e na frente em cima e em baixo. As medidas efetuadas poderão ser
comparadas entre si.

Nas primeiras horas de operação, verifique a elevação gradual e estabilização da temperatura dos
rolamentos do mecanismo, que não deve exceder a 60ºC acima da temperatura ambiente, e re-aperte
todos os parafusos de fixação dos quadros de apoio e em especial, do mecanismo vibratório.

12
3.3 MODIFICAÇÃO NO CORPO DA PENEIRA

A localização do mecanismo vibratório depende do centro de gravidade da Peneira inviabilizando qualquer


modificação que influencie o mesmo ex.: (fixação de Tremonha na Peneira, Bicas de descarga, etc.).

13
3.4 TELAS DE PENEIRAMENTO

A tensão das telas deve ser mantida uniforme para evitar sua trepidação e manter o contato entre as
mesmas e as guarnições de borracha sobre as barras longitudinais de sustentação. No início da
operação da Peneira e ao instalar telas novas, verifique o tensionamento das mesmas a cada quatro horas de
operação até que sua total distensão seja alcançada.

Caso sejam instaladas telas de grande abertura, e diâmetro fio acima de 5/8”, recomendamos a fixação
adicional das mesmas ao quadro utilizando ganchos em “U”.

O funcionamento da Peneira com insuficiência de tensionamento da tela, pode provocar a quebra da mesma,
bem como prejudicar o contato do material com a superfície de peneiramento e consequente perda de
eficiência.

As Peneiras de fabricação IMIC podem ser fornecidas, dependendo do tipo de peneiramento a ser
utilizado, com sistemas diferentes de fixação.

Para telas de arame de aço trançado convencional com abertura entre 3 mm(1/8”) e 100 mm (4”) e
diâmetros de fio entre 1,4 mm e 12 mm, são utilizados guardas laterais.

Para grandes aberturas de malha, ou quando o material sendo peneirado tem forma lamelar, com
tendência a se entalar nas telas de fio trançado, podem ser fornecidas chapas perfuradas, de aço comum,
de alto carbono ou inox, com furos redondos, quadrados, retangulares longitudinais ou transversais, sendo
fixados por placas por cunhas aplicáveis também para malhas em placas fundidas de aço
manganês para serviço pesado ou quadros de malhas em poliuretano.

A tabela abaixo foi elaborada como recomendação para a faixa segura de operação das Peneiras.
Em casos especiais, favor consultar-nos.

Malhas recomendadas
Peneira Tela Mínima Tela Máxima Àrea do Deck (m2)
25010 30 mesh 2 1/2” 2,5
30012 30 mesh 4” 3,6
40015 30 mesh 4” 6
50020 1/8” 4” 10
8’x20’ 1/8” 4” 14,4

14
4. MANUTENÇÃO

Inspeções constantes e sistemáticas de sua Peneira resultarão em menos reparos, menos tempo perdido, e
menores custos de manutenção. Devido as variantes de condições operacionais, indicamos abaixo um
esquema básico de manutenção, que deverá ser seguido e adaptado conforme condições específicas.

Sugerimos que todas as manutenções executadas no equipamento sejam registradas em um livro


específico para o equipamento. Uma das melhores regras a seguir para a manutenção é o registro de horas
de operação, de forma que após certo período de funcionamento a Peneira seja submetida a uma inspeção
geral.

Este intervalo em horas de operação pode ser muito variado, conforme a severidade de operação a que está
submetida à Peneira.

Equipamentos novos devem ser inspecionados em intervalos de tempo relativamente curtos. Este período
gradativamente pode ser aumentado até que se atinja um limite de tempo adequado, que deverá ser
obedecido para inspeções posteriores.

4.1 CUIDADOS GERAIS

Ao efetuar manutenções em Peneiras Vibratórias as seguintes precauções devem ser tomadas:


Quando forem removidas peças que tenham superfícies usinadas de precisão todo cuidado deve ser
tomado para que estas não se danifiquem.

Ao remover peças com superfícies sem revestimentos ou usinagem que possam se enferrujar, estas devem
ser protegidas com óleo ou pelicula protetora caso tenham que permanecer por mais de 10(dez) horas fora da
máquina.

Ao substituir os rolamentos, aconselha-se a remoção dos dois mancais de rolamento do corpo da Peneira,
de modo a permitir uma limpeza completa do tubo e do eixo, a fim de eliminar eventuais contaminantes que
poderiam causar danos aos rolamentos.

Recomenda-se substituir os dois rolamentos mesmo que somente um deles esteja danificado.
Os parafusos do corpo e mecanismo devem ser apertados com torque adequado ao seu diâmetro, conforme
tabela para qualidade ASTM A-325 ou SAE Grau 5 ou DIN 8.8.

Ao instalar telas novas, é necessário que os perfis de proteção de borracha estejam em contato com o
quadro, suporte e a tela.

15
4.2 CORPO DA PENEIRA

As seguintes verificações devem ser efetuadas regularmente:

Verifique eventuais interferências entre o corpo da Peneira e elementos estacionários como bicas ou
estruturas de apoio, devido ao acúmulo de material ou espaço insuficiente para operação.

Verifique as telas quanto ao tensionamento ou quebra de fios.

Sob funcionamento, verifique a existência de parafusos ou peças soltas.

Verifique o corpo da Peneira quanto a desgaste, trincas ou quebras.

Repare ou substitua as peças danificadas.

Verifique as borrachas de apoio da tela quanto a desgaste. Borrachas gastas reduzem a curvatura do DECK,
antecipando a fadiga da tela.

4.3 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Ao operar a Peneira Vibratória, é muito importante que todos os parafusos estejam sempre bem apertados,
principalmente os parafusos de fixação dos mecanismos vibratórios. Verifique o aperto de todos os
parafusos após algumas horas de operação.

Durante a primeira semana, verifique os parafusos diariamente e após, periodicamente conforme os períodos
para manutenções preventivas.

4.4 MECANISMO VIBRATÓRIO

Verifique o seguinte:
Em mecanismo vibratórios lubrificados a óleo, verifique o nível, a ocorrência de vazamentos ou contaminação
do óleo.

Parafusos de fixação dos mancais e tampas frouxos.

Verifique se a temperatura de funcionamento do mecanismo não é excessiva. Sua temperatura deverá se


situar em torno de 40ºC a 75ºC.

16
4.5 MUDANÇA DE VELOCIDADE E AMPLITUDE

O equipamento é entregue com a rotação e amplitude ajustados para valores mínimos. Mesmo pequenas
alterações na rotação ou na amplitude podem causar grandes mudanças na vida útil dos rolamentos e no
desempenho do equipamento.

Mudanças de amplitude são efetuadas da seguinte maneira:

Remova os acoplamentos dos cardans e as proteções externas; siga exatamente os esquemas orientativos
para as configurações de contra pesos desejados; nunca utilize rotações superiores àquelas indicadas como
limite; assegure-se de que a mesma configuração seja adotada em todos os mecanismos vibratórios de uma
mesma máquina.

Após a execução de qualquer ajuste, verifique se o movimento é igual em ambos os lados de cada
extremidade.

Cuidado!

Nunca adicione pesos para ajustar a amplitude da peneira, mantenha sempre a configuração dos contrapesos
como nas figuras abaixo. A mudança das configurações de contra pesos poderá ocorrer danos irreparáveis a
estrutura da peneira.

68% 72% 78%

82% 88% 92% 100%

Esquema para posicionamento dos contra pesos e leques dos mecanismos vibratórios.

17
4.6 SUSTENTAÇÃO DA PENEIRA

Verifique o seguinte:

Inspecione as molas quanto a ruptura ou eventual caída de material em torno dessas.

Verifique a compressão das molas quanto a carregamento uniforme. Compressão desigual das molas pode
causar movimento desordenado e esforços adicionais à Peneira.

18
5. MANUTENÇÃO CORRETIVA

5.1 CUIDADOS GERAIS

Ao efetuar reparos em Peneiras Vibratórias as seguintes precauções devem ser tomadas:

Quando forem removidas peças que tenham superfícies usinadas de precisão todo cuidado deve ser
tomado para que essas não se danifiquem.

Ao remover peças com superfícies sem revestimentos ou usinagem que possam se enferrujar, essas devem
ser protegidas com óleo ou película protetora caso tenham que permanecer por mais de 10 (dez) horas fora
da máquina.

Ao substituir os rolamentos, aconselha-se a remoção dos dois alojamentos de rolamento do corpo da


Peneira, de modo a permitir uma limpeza completa do tubo e do eixo, a fim de eliminar eventuais
contaminantes que poderiam causar danos aos rolamentos.

Recomenda-se substituir os dois rolamentos mesmo que somente um deles esteja danificado.

19
5.2 MANUSEIO DOS ROLAMENTOS

Todos os mecanismos vibratórios são equipados originalmente com rolamentos autocompensadores de rolos
de alta capacidade, especialmente desenvolvidos para aplicações em equipamentos vibratórios, são designa-
dos conforme os seguintes sufixos:

Fabricantes SKF FAG NSK


Designação 453332 CACM2/W502 23332 A.MA.T41A 23332 CAME4C4U15-VS

PARA A MANIPULAÇÃO DOS MESMOS, DEVEM SER TOMADAS AS SEGUINTES PRECAUÇÕES:

Trabalhe em local o mais limpo possível, com as mãos e ferramentas limpas.

Use pano limpo para eliminar contaminações durante o trabalho. “Não use estopas”.

Não abra nem retire os rolamentos de sua embalagem original antes de estar em condições de instalá-los.

Lave o rolamento usado com desengraxante biodegradável ou outro produto adequado.


Em seguida, mergulhe em óleo leve e re-lubrifique.

20
5.3 APERTO DOS PARAFUSOS

Ao operar Peneiras Vibratórias todos os parafusos devem estar sempre bem apertados,
principalmente os parafusos do mecanismo vibratório.

Verifique todos os parafusos depois de algumas horas de trabalho, depois diariamente e depois
periodicamente.

É recomendada a aplicação de parafusos DIN 8.8 (SAE GR 5), como a mínima classe aceitável em termos de
resistência, podendo-se usar até DIN 12.9 (SAE GR 8), com porcas e duas arruelas planas por parafuso, de
classe equivalente.

Os parafusos DIN 8.8 devem ser torqueados com os seguintes valores:

Diâmetro do parafuso Torque Máximo


Classe ISO 8.8 (A-325) Classe ISO 10.9 (A-490)
Polegadas
Kgf.m N.m Kgf.m N.m
1/2” 13,83 135,6 18 177
5/8” 27,65 271,2 35 343
3/4” 49,08 481 61 598
7/8” 75,58 712 100 980
1” 109,22 1071 148 1451
1 1/4” 206,68 2027 295 2883
1 1/2” 359,5 3525 511 5011

21
5.4 LUBRIFICAÇÃO

5.4.1 A GRAXA

A vida útil calculada para os rolamentos está diretamente ligada ao correto procedimento para as
relubrificações.

Use sempre graxas lubrificantes que estejam nas recomendações especificadas por este manual.
Se for utilizado um lubrificante de tipo ou qualidade inadequados, existe o risco de formação de pontos
duros, podendo provocar danos aos rolamentos e entupimento de furos e mangueiras de passagem de graxa.

Antes de efetuar a lubrificação, limpe cuidadosamente o ponto a ser lubrificado e o bico da engraxadeira,
pois a graxa injetada pode conduzir partículas contaminantes aos rolamentos.

A estocagem dos lubrificantes e dos equipamentos de lubrificação deve ser protegida de pó, água e outras
substâncias prejudiciais à graxa.

Adicionalmente a função de lubrificação, e graxa tem também a função de vedação, prevenindo a entrada de
pó e outras substâncias nocivas nos rolamentos.

Se o equipamento for operar em condições extremas de poeira ambiente, os intervalos de lubrificação dados
no roteiro de manutenção devem ser reduzidos e a quantidade de graxa utilizada em cada vez deve também
ser reduzida.

Para evitar dificuldades na partida, especialmente sob baixas temperaturas, opere o equipamento até atingir a
temperatura de regime antes de efetuar a lubrificação.

Opere novamente por mais um pouco após a lubrificação para a distribuição adequada nos rolamentos e
labirintos, antes que estes esfriem.

Existe um ponto individual de adição de graxa para cada rolamento dos mecanismos vibratórios.
Veja na seção de mecanismos vibratórios, as características das graxas.

Atenção!

Não é recomendada a mistura de marcas de fabricantes diferentes

22
5.4 LUBRIFICAÇÃO

5.4.1 A GRAXA

Logo após a partida do equipamento recém-lubrificado é normal que a temperatura dos rolamentos fique um
pouco elevada.

Se o aumento for moderado e a temperatura retornar ao normal após pouco tempo, nenhum dano ocasionará
aos rolamentos.

Os intervalos de lubrificação, quantidades e recomendações estão no Roteiro de Manutenção.


Os pontos para lubrificações são os pinos graxeiros localizados próximos aos mancais de rolamento.

Graxa injetada segue diretamente para os rolamentos. A selagem com graxa dos labirintos deverá ser
lubrificada separadamente.

Recomendamos que os mecanismos vibratórios sejam relubrificados a cada 50 h de operação, injetando-se


a quantidade de graxa abaixo especificada, em cada mancal. Nas substituições de rolamentos, desmonte os
mecanismos vibratórios, lave seus componentes com desengraxante biodegradável e inspecione-os detalha-
damente. Limpe o tubo espaçador internamente.
Quando montar os rolamentos, preencha os espaços existentes entre os corpos girantes com graxa, após
montar o mecanismo vibratório, injete a quantidade abaixo recomendada e manualmente gire o eixo de modo
a distribuí-la uniformemente nos rolamentos.

Peneira Rolamento Quantidade


23332 C4 260 gramas por mancal
PV 8’ x 20’ 2 DECKS
Labirintos 26 gramas por labirinto

Requisitos para a graxa lubrificante:

O tipo de graxa recomendada para esta vedação é à base de sabão de lítio, nas seguintes
especificações:
Grau NLGI 3
Penetração Trabalhada (ASTM) a 25°C 220/250
Ponto de Gota 175°C (mín.)

Exemplos de lubrificantes que, segundo os respectivos fabricantes cumprem com os requisitos da IMIC:

Fabricantes Descrição
Shell Alvania EP3
Graxa Mineral
Mobil Mobil XHP 223
Petrobras Lubrax GMT-3
Mobil Mobilith SHC 220
Graxa Sintética Castrol Molub-Alloy 860-220/2
Rocol Sapphire

23
5.4.2 A LUBRIFICAÇÃO DOS EIXOS CARDANS

Injete a mesma graxa utilizada nos mecanismos vibratórios, nos pinos graxeiros localizados nas cruzetas e
nas luvas estriadas, a cada 50 horas de operação.

Deve-se injetar graxa até que o lubrificante purgue pelos vedadores dos copos da cruzeta e da luva estriada

Alguns eixos cardans requerem a lubrificação manual da parte estriada (não possuem pino graxeiro na luva
estriada).

Verificações no Eixo Cardan:

1. Verificar se não há folga radial ou axial no eixo cardan;

2. Verificar o deslizamento entre a luva e a ponteira deslizante, esse conjunto não pode estar travando;

Graxa adequada para o Eixo Cardan:

Nem toda graxa é adequada para lubrificação do eixo cardan.


A graxa que deverá ser utilizada deve ser à base de sabão de Lítio com aditivo EP (Extrema Pressão) e
grau de consistência 3, conforme estabelecido pela norma internacional NLGI (National Lubricanting Grease
Institute).

Pois esta graxa resiste à temperatura que a transmissão por eixo cardan atinje quando em funcionamento,
enquanto os outros tipos de graxa não resistem a esta temperatura e derretem.

Nota

Não faça nenhuma intervenção e não se aproxime de eixos cardans em movimento. Você poderá sofrer
ferimentos graves. Utilize SEMPRE o equipamento de proteção individual (EPI) como óculos, luvas, etc.
Lembre-se: Segurança em primeiro lugar

24
5.4.2 A LUBRIFICAÇÃO DOS EIXOS CARDANS

Injete a mesma graxa utilizada nos mecanismos vibratórios, nos pinos graxeiros localizados nas cruzetas e
nas luvas estriadas, a cada 50 horas de operação.

Deve-se injetar graxa até que o lubrificante purgue pelos vedadores dos copos da cruzeta e da luva estriada

Alguns eixos cardans requerem a lubrificação manual da parte estriada (não possuem pino graxeiro na luva
estriada).

5.4.3 A ÓLEO

Os mecanismos vibratórios lubrificadas a óleo deixam a fábrica apenas com resíduo do óleo utilizado
durante os testes, portanto serão fornecidos sem óleo.

Ao se lubrificar o mecanismo antes da partida inicial, recomenda-se drenagem do óleo residual, para então
proceder ao carregamento do óleo novo.

A primeira troca de óleo deverá ser efetuada após as 50 horas de operações iniciais. As trocas subsequen-
tes deverão ser efetuadas a cada 300 horas de operação ou quando o óleo se apresentar contaminado por
corpos estranhos.

Recomendamos que a troca de óleo deverá ser sempre efetuada ao final da operação, quando o óleo
estiver quente.

Peneira Rolamentos Quantidade


PV 8’ x 20’ 2 DECKS 23332 C4

Óleo lubrificante recomendado.


O óleo lubrificante deve obedecer as seguintes especificações para engrenagens, de alta qualidade e para
extrema pressão:

• Alta estabilidade contra oxidação.


• Mínima tendência a formação de espuma.
• Índice de viscosidade ISO.

Como óleos lubrificantes recomendados, podemos citar:


Shell Omala EP 220
Mobil Oil Mobil Gear SHC 220
Petrobras Lubrax Gear EP 220

Atenção!

Nunca use lubrificantes contaminados.

25
5.4.4 FIXAÇÃO DOS PARAFUSOS POR TRAVA QUÍMICA

Travas químicas são resinas anaeróbicas que endurecem na ausência do oxigênio e são desenvolvidas em
Indústrias do ramo químico por meio de tecnologias avançadas. Tais resinas apresentam vários níveis de vis-
cosidade e resistência e são aplicadas, por exemplo, nos seguintes casos:

Travamento anaeróbico de parafusos;

Adesão anaeróbica de estruturas;

Vedação anaeróbica;

Vedação anaeróbica de superfícies planas;

Aplicação da trava química:

A trava química pode ser aplicada em uniões com furos passantes, com parafusos e porcas.

Procedimentos para aplicação:

Limpeza das roscas, tanto do parafuso como da porca ou furo com rosca.

Seleção da trava de rosca apropriada, de acordo com a resistência exigida.

Aplicação de diversas gotas de trava na região da rosca do parafuso e na região da rosca onde ele será
fixado.

Colocação do parafuso ou da porca, roscando até atingir o torque (aperto) necessário.

A quantidade de trava química que será aplicada deve ser suficiente para preencher os espaços vazios entre
o parafuso e a porca ou furo roscado.

Desmontagem de parafusos com trava química:

Para desmontar parafusos com trava química, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

Usar a mesma ferramenta que foi utilizada na montagem;

Se necessário, aplicar calor localizado na porca ou parafuso durante alguns segundos.

A temperatura da fonte de calor deverá estar ao redor dos 200°C e o conjunto precisará ser desmontado
enquanto estiver quente.

26
6. ROTEIRO DE MANUTENÇÃO

A seguir estão apresentadas algumas orientações que devem ser seguidas como rotina de manutenção.
Para informações mais detalhadas ou para ajustes ou reparos não contidos neste roteiro, verifique as
instruções do manual. Leia estas instruções cuidadosamente.

Frequência
Procedimento Observações
(Horas)
• Se o movimento for normal, verifique a alimentação e
• Verifique ruídos estranhos quando em
a amplitude
Diariamente operação
• A temperatura nos mancais não deve ultrapassar a
• Verifique a temperatura dos mancais
temperatura ambiente acrescida de 60o C.
• Verifique que os componentes das telas • Após troca dos elementos da tela, efetue reaperto
estejam devidamente fixados com maior frequência
50
• Verifique se a peneira pode mover-se • Remova todo material que tenha se acumulado
livremente próximo e sob a peneira
• Lubrifique os rolamentos dos vibradores e • Mantenha a máquina “aquecida” para evitar
o eixo cardan de acionamento. dificuldade de partida (em clima muito frio)
50 • Durante as primeiras 100 horas, lubrifique • Opere a máquina por alguns minutos para possibilitar
os vibradores a cada 50 horas a distribuição de graxa nos rolamentos e labirintos
• Em situações de muito pó, reduza os intervalos
entre lubrificações e reduza também a quantidade de
graxa adicionada
Operação Normal • Limpe cuidadosamente os bicos de graxa
100 Lubrifique os rolamentos dos vibradores e • Siga as recomendações quanto a graxa
o eixo cardã • Não misture tipos diferentes de graxa
• Não utilize lubrificantes contaminados
• Não encha de graxa completamente os rolamentos
Verifique aperto dos parafusos dos
200 Reaperte após cada ajuste ou manutenção
vibradores, proteções e outros
Importante Entre em contato com o fabricante para qualquer
Não adicione bicas, laterais ou informação adicional, sobre instalações de componen-
qualquer detalhe extra ao cor- tes extras
po da Peneira

Observação

Tanto para mecanismos lubrificados a óleo quanto a graxa, a temperatura de operação não deverá exceder
65°C acima da temperatura ambiente após as 150 primeiras horas de funcionamento. Nas primeiras 150
horas de operação, a diferença entre a temperatura do óleo lubrificante e a temperatura ambiente não
deverá ser maior que 75°C.

27
6.1 VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO REGULARES

Verifique os seguintes itens enquanto o equipamento estiver operando:

1. Certifique-se de que o material é alimentado uniformemente e se possível por toda a largura;

2. O material deve cair sobre a parte revestida da bandeja de alimentação e não diretamente sobre a tela,
para evitar desgastes desnecessários. Isto é particularmente importante quando se opera com aberturas
muito pequenas;

3. Verifique o movimento da Peneira utilizando os cartões de registro de amplitude e verifique a ocorrência


de velocidade crítica.

Devido a possibilidade de ocorrência de danos no transporte, na montagem ou devido ao desgaste natural,


a Peneira deve ser inspecionada contra a operação na velocidade crítica quando instalada, como segue:

4. Fixe firmemente quatro cartões magnéticos, nas quatro extremidades do equipamento;

5. Localize os cartões exatamente nas mesmas posições, nas extremidades de alimentação e de descarga,
em ambos os lados;

6. Utilize algum apoio que permita segurar um lápis ou caneta esferográfica de maneira firme na mesma
altura de cada cartão e bem próximo à eles;

7. Apóie o suporte no piso, verticalmente em relação ao cartão de modo que o lápis ou caneta fixado
rigidamente à este possa apenas tocar o cartão. Este procedimento não é possível de ser efetuado
corretamente com a mão livre, sem o auxílio do apoio;

8. Com a Peneira operando na rotação plena e com o lápis ou caneta a 90 graus em relação ao cartão,
toque momentaneamente o cartão numa série de pontos. Assegure-se de que o lápis ou caneta esteja
firmemente seguro para prevenir movimentos secundários no registro.

9. Preencha cada um dos quatro cartões, anotando em cada um onde estava localizado. Anote o número
de série do equipamento, o local de operação e quem efetuou a traçagem.

28
6.1 VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO REGULARES

Se o perfil ou forma de movimento registrados nos dois lados da extremidade de alimentação não são
praticamente idênticos entre si e o mesmo ocorre com os da extremidade de descarga, é indicação de que uma
condição de velocidade crítica originou-se devido ao dano de transporte, ou de instalação ou devido ao
desgaste da Peneira. Uma condição de velocidade crítica geralmente ocorre se a amplitude da peneira
verificada em duas extremidades diagonalmente opostas é sensivelmente menor do que na outra diagonal.

Quando uma condição destas ocorre, o corpo da Peneira normalmente apresenta também um pequeno
movimento lateral. Consequentemente torna-se difícil registrar o movimento completo da amplitude, com o
lápis ou caneta ortogonais aos cartões. A alternativa nestes casos é apoiar e segurar uma caneta ou lápis
na posição inclinada em relação ao papel de modo a acompanhar o movimento lateral.
Se ocorrer uma velocidade crítica, verifique o seguinte:

Compressão das molas de apoio. As molas da extremidade de alimentação devem estar igualmente
comprimidas. O mesmo deve ocorrer na extremidade de descarga.

Telas e respectivos elementos de fixação devem ser bem instalados e apertados.


Se a tela apresentar entupimento e acúmulo de material, promova a limpeza remoção desta.

Aperto adequado de todos os parafusos.

Após a verificação de todos estes pontos, efetue um segundo teste registrando nos mesmos cartões e envie
todos os quatro cartões para o fabricante, juntamente com todos os dados referentes. É importante que isto
seja efetuado rapidamente porque a operação continuada da peneira na condição de velocidade crítica pode
causar danos vultuosos.

Se as figuras registradas nos cartões da extremidade de alimentação forem praticamente idênticas e o


mesmo ocorrer com os da extremidade de descarga, a Peneira está com o comportamento correto e conforme
é esperado.

Efetue esta inspeção regularmente e guarde os cartões para comparação. Este procedimento é fácil, barato e
é a melhor maneira de verificar a saúde da Peneira.

29
6.2 ROLAMENTOS

Cuidados com rolamentos:

Trabalhe com ferramentas e mãos limpas;


Use panos limpos, não use estopas;
Guarde os rolamentos em embalagens originais e só abra na hora de montar;
Limpe o rolamento com desengraxante biodegradavel e relubrifique.

Quando substituir rolamentos dos mecanismos vibratórios, é importantíssimo que sejam adquiridos com a folga
radial adequada.

Quando fornecidos, os equipamentos vibratórios são equipados com rolamentos selecionados de modo que
quando instalados eles apresentem a folga correta para as condições de operação em questão.

Folga inadequada pode conduzir ao superaquecimento e danificar o rolamento. Portanto é recomendável que
na substituição dos rolamentos a folga radial esteja nas categorias C3 a C4.
A condição básica para o sucesso numa substituição de rolamentos é a de que a máxima limpeza possível e
extremo cuidado, sejam observados durante a execução desta tarefa.

Inspeção dos rolamentos quanto a desgaste das pistas e dos rolos só poderá ser feita com os contra pesos,
tampas e labirintos desmontados.

Diâmetro do Eixo Folga


Acima de Até / Inclusive Mínima Máxima
65 80 0,080 0,145
80 100 0,100 0,180
100 120 0,120 0,210
120 140 0,145 0,240
140 160 0,170 0,280
160 180 0,180 0,310
180 200 0,200 0,340

Nota

A vida útil dos rolamentos está ligada diretamente aos cuidados que são indispensáveis pelo usuario!

30
6.3 MANUTENÇÃO DO MECANISMO VIBRATÓRIO

Caso seja necessária a troca dos rolamentos dos vibradores, recomendamos alguns procedimentos:

As medidas dos mancais e dos eixos deverão ser observadas ás seguintes tolerâncias:

Sede de rolamento no eixo


Designação do Nominal Máximo Mínimo Ovalização Rugosidade
Rolamento
mm µm µm µm µm
22316 C4 80 g6 -10 - 29 6,5 1,6
22317 C4 85 f6 - 36 - 58 7,5 1,6
22324 C4 120 f6 - 36 - 58 7,5 1,6
22326 C4 130 f6 - 43 - 68 9 1,6
22330 C4 150 f6 - 43 - 68 9 1,6
22332 C4 160 f6 - 43 - 68 9 1,6
23332 C4 160 f6 - 43 - 68 9 1,6
22336 C4 180 f6 - 43 - 68 9 1,6

Sede de rolamento no mancal


Designação do Nominal Máximo Mínimo Ovalização Rugosidade
Rolamento
mm µm µm µm µm
22316 C4 170 P6 - 36 - 61 6 1,6
22317 C4 180 P6 - 36 - 61 6 1,6
22324 C4 260 P6 - 47 - 79 8 1,6
22326 C4 280 P6 - 47 - 79 8 1,6
22330 C4 320 P6 - 51 - 87 9 1,6
22332 C4 340 P6 - 51 - 87 9 1,6
23332 C4 340 P6 - 51 - 87 9 1,6
22336 C4 380 P6 - 51 - 87 9 1,6

Observação.

Caso estes itens estejam em desconformidade com as tolerâncias acima citadas, mancais e eixos
devem ser recuperados ou substituídos.

31
Importante!

Quase sempre os mancais depois de três ou quatro trocas de rolamentos perdem este ajuste, sendo
necessária a sua recuperação ou simplesmente substituir por um mancal novo. O mesmo ocorre com
o eixo, cada vez que há um engripamento de rolamento, o eixo sofre deformações e neste caso é mais
simples, pois uma passada de lixa poderá voltar a condição de ajuste deslizante.

Estes vibradores possuem flutuação interna entre eixo e rolamento. Com todos os componentes montados,
não é possível verificar esta flutuação, portanto se observada qualquer folga que surgir com todas as peças
montadas é sinal de algum problema. Na montagem, é importante fazer esta checagem de flutuação que deve
estar entre 3 a 5mm. Para fazer esta checagem, deve-se retirar os contrapesos e forçar o eixo de um lado e de
outro e fazer as medições. A montagem do rolamento no eixo é deslizante, utiliza-se ajuste ISO Classe g6 e a
montagem do rolamento no mancal é com interferência classe ISO N6 ou P6. Recomendamos controlar este
ajuste dos mancais sempre que trocados os rolamentos.

32
6.4 PEÇAS DE REPOSIÇÃO

6.4.1 ESTOQUE RECOMENDADO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Para reduzir o período de tempo em que a peneira fica fora de operação, recomenda-se sempre manter em
estoque um conjunto de peças sobressalentes relacionadas nesta seção. Abaixo tabela para consulta em que
se destacam referência do item, descrição e quantidade de peças.

Código referente ao item


Descrição Qtd. Pos.
PM-005057-000
Rolamento do vibrador 02 unid. 14 01524
Retentor 04 unid. 17 04188

Código referente ao item


Descrição Qtd. Pos
PV-008882-000
Tela 02 jogos* *
Molas 01 jogo 08 01409
Molas 01 jogo 09 01414
Cardan 01 jogo 07 01532

OBS.: * Valor básico, podendo mudar conforme as condições de operação.

33
6.4 PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Procedimentos
Ao pedir peças de reposição,não deixe de incluir no pedido o modelo e o número de série do equipamento ou
do componente. Confirme todos os pedidos por telefone e/ou por e-mail imediatamente para evitar
pedidos errados ou duplicados.

Equipamento original
Sempre que indicar os números de série lembre-se, estes números aplicam-se apenas ao equipamento e aos
componentes originais. Quando houver alguma modificação no equipamento, estes números podem não se
aplicar.

Envio
Indique a quem se deve enviar o pedido e a transportadora, de outra forma podemos tirar outras
conclusões.

Faltas
Quando a recepção das partes, deve de imediato reportar as faltas ou erros. Não se assume qualquer
responsabilidade pelo atraso, danos ou perda do material em trânsito. O relato do material partido,
danificado ou partido será recusado caso não seja entregue uma descrição completa dos danos ou perdas à
transportadora na nota de entrega da encomenda.

Devolução de partes
Se por qualquer razão houver necessidade de devolver peças para á fábrica, primeiro verifique os
procedimentos corretos para a devolução. As instruções para devolução serão indicadas após a
confirmação.

Parafusos
Todas as uniões aparafusadas do equipamento são feitas com parafusos de cabeça sextavada e allen com
sextavado interno. Estes parafusos são de elevada resistência e podem ser encontrados em todo o
comércio de material industrial. Os parafusos são designados na relação de componentes.

34
6.5 SERVIÇO DE SOLDA E/OU CORTE NA PENEIRA

No caso de aparecimento de qualquer trinca no quadro ou corpo da Peneira devido a desgaste ou fadiga,
recomendamos a substituição da peça danificada. A título de emergência no sentido, as seguintes
recomendações devem ser observadas na aplicação da solda:

1. Faça um furo de broca diâmetro aproximado de 1/4” em cada uma das extremidades da trinca, para evitar
que esta se propague.

2. Utilizando um disco de desbaste ou esmerilhadeira, execute um chanfro em forma de “V” em toda extensão
da trinca, por um lado até meia espessura da chapa.

3. Pré aqueça a região a ser soldada, a 80°C.

4. Solde com eletrodo 3,0 mm AWSE 7018 para evitar fissuras e crateras de gás. Desbaste o outro lado da
rachadura e solde-a de modo a obter completa penetração da solda, se possível. (Use eletrodo AWSE 6010
para solda vertical e sobre-cabeça).

5. Desbaste a trinca em chanfro, pelo lado oposto, até alcançar a raiz da solda recém executada. Mantenha
o aquecimento e execute a solda anteriormente cuidando para que o trabalho executado se resfrie o mais
lentamente possível.

6. Dê acabamento de forma a evitar transições bruscas, quinas vivas e protuberâncias.

Considerando que a uniformidade do movimento vibratório é função da localização do mecanismo vibratório


com relação ao corpo da Peneira, é totalmente desaconselhável a soldagem de peças complementares a
Peneira, sob responsabilidade e risco de quem as fizer, de prejudicar a operação e vida útil do equipamento.

Nota

Nunca corte furos no corpo vibrante pois este procedimento carrega consigo o risco de formação
de trincas.

35
6.5 SERVIÇO DE SOLDA E/OU CORTE NA PENEIRA

36
6.6 MOLAS DE APOIO

O conjunto de molas de apoio é concebido para permitir a substituição das molas sem a necessidade de elevar
muito o equipamento. Para a substituição, proceder como segue:

1. Remova os parafusos que fixam os suportes de molas superior e inferior.

2. Com o auxílio de um macaco hidráulico ou outro dispositivo de levantamento de carga eleve a parte em
questão até que as molas fiquem sem carga (+- 40 mm). Neste instante, as molas e os respectivos pratos
guias podem ser movidos lateralmente e retirados.

3. Certifique-se que as molas novas sejam de dimensões corretas e iguais às das substituídas. Verifique o
diâmetro do fio.

4. Instale o novo conjunto de molas na sequência inversa. É recomendável que se troque molas sempre aos
pares, isto é, a mola que apresentar problema e a sua “irmã gêmea” do outro lado do equipamento.

5. Quando o equipamento estiver novamente apoiado nas molas verifique a altura nas mesmas, em ambos
os lados.

6. Para que a operação se processe corretamente é necessário que as alturas sejam iguais. As alturas das
molas na alimentação podem ser diferentes das da descarga.

Freios de atrito são fornecidos como componentes standard em quase todas as máquinas vibrantes e podem
ser opcionais em alguns casos. São elementos que reduzem o movimento amplificado de partida e parada.

37
6.7 ELEMENTOS DE TELA E RESPECTIVAS FIXAÇÕES

As peneiras podem ser equipadas com telas de arame de aço, chapas perfuradas, borracha ou poliuretano.
Para aplicações especiais podem ser utilizados ainda outros tipos.

Para peneiramento de materiais muito finos e difíceis é aconselhável o uso de telas de arame com o menor
diâmetro de fio possível.

Para peneiramento de material graúdo, recomenda-se telas em borracha ou chapas no DECK superior. Estes
elementos são disponíveis com furos quadrados ou arredondados.

Existem vários elementos e maneiras de fixação de telas disponíveis, dependendo do tipo de tela adotada, cada
um com suas características especificadas.

Verifique em intervalos regulares que os elementos de telas estejam adequadamente tensionados/fixados,


particularmente enquanto forem novos. Caso contrário poderão ficar batendo o que reduz a sua vida útil e o
próprio desempenho.

Quando tensionar elementos de tela, tensione em etapas, alternando os lados.

38
7.0 DESENHOS DE CONJUNTO PV 8’ X 20’ 2D

PV-008882-000 - PENEIRA 8 X 20 - 2D A GRAXA SEM CHUVEIRO

39
7.0 DESENHOS DE CONJUNTO PV. 8’ X 20’ 2D

PM-005057-000 - VIBRADOR PV.8’ X 20”

40
7.1 LISTA DE PEÇAS PV. 8’ x 20’
CÓDIGO: PV-008882-000 - PENEIRA 8 X 20 - 2D A GRAXA SEM CHUVEIRO
Pos. Código Qtd. Descrição
01 PM-003281-000 2 LATERAL SEM CHUVEIRO PV.8' X 20" 2D
02 PM-003260-000 1 BANDEIJA PV.8' X 20"
03 PM-007503-000 1 QUADRO 1° DECK PV.8' X 20"
04 PM-007502-000 1 QUADRO 2° DECK PV.8' X 20"
05 PM-003282-000 2 REFORCO DA LATERAL SEM CHUVEIRO PV.8' X 20"
06 01084 1 MOTOR ELET.50CV 8P 4T
07 01532 1 CARDAN MB 1113 500MM
08 01409 12 MOLA F34,92 X DI150,16 X DE220 X A457 X E9
09 01414 4 MOLA F14,29 X DI60 X DE89 X A216 X E10
10 PM-005057-000 1 VIBRADOR
11 PM-003313-000 2 PROTECAO DO VIBRADOR PV.8' X 20"
12 PM-008876-000 12 GUARDA LATERAL PV.8' X 20"
13 AC-008877-000 2 GUARDA-CENTRAL
14 S1-008832-000 1 ACOPLAMENTO DO MOTOR DIAM. 65
15 PM-008913-000 1 BORRACHA DE TAPAMENTO TRASEIRO PV.8' X 20"
16 PM-002812-000 4 SUPORTE DO FREIO PV.8' X 20"
17 PM-004299-000 1 PROTECAO DO CARDAN
18 10266 86 PINO HUCK BOLT 19MM X 66MM - FIXADOR C50LR-BR24-24
19 05853 26 PINO HUCK BOLT 19MM X 54MM - FIXADOR C50LR-BR24-16
20 04445 60 PARAFUSO FRANCES 5/8" X 5.1/2"
21 02088 62 ARRUELA LISA 5/8"
22 02066 60 PORCA SEXT.8.8 5/8"
23 01673 32 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8" X 2"
24 03837 32 PORCA PARLOCK 5/8"
25 01704 38 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 8"
26 02067 38 PORCA SEXT.8.8 3/4"
27 02089 46 ARRUELA LISA 3/4"
28 01614 8 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2" X 2"
29 02065 8 PORCA SEXT.8.8 1/2"
30
31 01712 4 PARAFUSO SEXT.8.8 7/8" X 2.1/2"
32 05116 4 PORCA SEXT.8.8 7/8"
33 02090 4 ARRUELA LISA 7/8"
34 02087 8 ARRUELA LISA 1/2"
35 05854 112 COLAR HUCK BOLT - COLAR LC 2R24G
36 04365 32 CASTANHA CONICA 5/8"
37 04266 112 ARRUELA LISA M20 REFORCADA
38 01633 32 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8" X 1"
41
CÓDIGO: PM-005057-000 - VIBRADOR PV.8’ X 20”
Pos. Código Qtd. Descrição
1 S1-000724-000 1 TUBULAO PV.8' X 20'
2 S1-000725-000 1 EIXO VIBRADOR PV.8' X 20' MOD.ANTIGO
3 S1-008928-000 1 TAMPA
4 S1-000726-000 2 MANCAL PV.8' X 20' DIREITO - ESQUERDO MOD.ANTIGO
5 S1-000727-000 1 LABIRINTO DIREITO/ESQUERDO PV.8' X 20'
6 S1-008954-000 1 LABIRINTO ESQUERDO PV.8' X 20' MOD.ANTIGO
7 S2-008955-000 2 BUCHA CROMADA PV. 8" X 20" / 50020
8 S1-000728-000 2 CONTRA PESO FIXO
9 S1-008956-000 4 CONTRA PESO MOVEL
10 S1-000729-000 1 ACOPLAMENTO DO VIBRADOR PV. 8' X 20'
11 S1-008931-000 2 CHAVETA
12 S1-000730-000 2 TAMPA COM LABIRINTO MOD.ANTIGO
13 S1-005069-000 2 TAMPA INTERNA DO MANCAL MOD.ANTIGO
14 01524 2 ROLAMENTO FAG 23332 A.MA.T41A / SKF 453332 CAC/W
15 04566 3,1 ANEL O' RING DIAM. 8,0MM
16 11022 2,83 ANEL O' RING DIAM. 6,35MM
17 04188 2 RETENTOR 185,74 X 222,25 X 19MM
18
19
20
21 01693 16 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 2.1/2"
22 03942 3 PARAFUSO ALLEN 3/4" X 5"
23 01697 3 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 4.1/2"

42
Instruções
para Instalação
de Motores
Elétricos
LEIA ATENTAMENTE ESTE MANUAL ANTES DE INICIAR A INSTALAÇÃO DO MOTOR

VERIFICAÇÃO NA RECEPÇÃO

- Verifique se ocorreram danos durante o transporte.


- Verifique os dados da placa.
- Remover o dispositivo de travamento do eixo (quando houver), antes de colocar o motor em funcionamento.
- Gire o eixo com a mão para verificar se está girando livremente.

MANUSEIO E TRANSPORTE
1 - GERAL

OS MOTORES NÃO DEVEM SER ERGUIDOS PELO EIXO, MAS SIM PELOS OLHAIS DE SUSPENSÃO,
OS QUAIS SÃO PROJETADOS APENAS PARA O PESO DO MOTOR.

Dispositivos de levantamento, se fornecidos, servem apenas para levantar o motor. Se o motor possui dois dispositivos
de levantamento, deve ser usada uma corrente dupla para o levantamento.
O levantamento ou depósito deve ser suave, sem choques, caso contrário os rolamentos podem ser danificados.

MOTORES COM ROLAMENTOS DE ROLO OU CONTATO ANGULAR SÃO PROTEGIDOS, DURANTE


O TRANSPORTE, CONTRA DANOS NOS ROLAMENTOS, POR MEIO DE UM DISPOSITIVO DE
TRAVAMENTO

OS DISPOSITIVOS DE TRAVAMENTO DEVEM SER USADOS PARA QUALQUER OUTRO TRANSPORTE


DO MOTOR, MESMO QUE ISTO IMPLIQUE EM DESACOPLÁ-LO NOVAMENTE DA MÁQUINA
ACIONADA.

ESTOCAGEM

Se os motores não forem imediatamente instalados, devem ser armazenados em local seco, isento de poeira, vibrações,
gases, agentes corrosivos, dotado de temperatura uniforme, colocando-os em posição normal e sem encostar neles outros
objetos.

No caso de motores com mais de dois anos em estoque deve-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa
lubrificante após a limpeza.

Motores monofásicos em estoque por igual período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver).

Recomenda-se que o eixo do motor seja girado (com a mão) pelo menos 1 vez por mês e sua resistência de isolamento
medida antes de sua instalação, no caso de motores estocados há mais de 6 meses ou sujeitos à condições de umidade
desfavoráveis.

Se o motor possui resistência de aquecimento, esta preferencialmente deverá ser energizada.

Teste da resistência de isolamento

Medir a resistência da isolação antes de pôr o motor em serviço e/ou quando haja qualquer pequeno indicador de
umidade no bobinado.

A resistência, medida a 25ºC, deve ser:

Ri ≥ (20 x U) / (1000 + 2P) [Mohm] (medido com MEGGER a 500 V cc) onde U = tensão (V); P = potência (kW)

Se a resistência de isolamento é inferior a 2 megaohms, o enrolamento deve ser desumidificado seguindo o método
abaixo:
- Aquecer em estufa à temperatura mínima de 80ºC acrescendo 5ºC a cada hora até 105ºC. Nesta temperatura deve
permanecer um período mínimo de 1 hora. Após o motor alcançar a temperatura ambiente, observar se a resistência de
isolamento do enrolamento do estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomendados, caso contrário

2
proceder com nova impregnação do estator.

INSTALAÇÃO

1 –Segurança

Os profissionais que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e aconselhados
a seguí-las.

Recomenda-se que estes serviços sejam efetuados por pessoal qualificado.

CERTIFIQUE-SE QUE OS MOTORES ELÉTRICOS ESTEJAM DESLIGADOS ANTES DE INICIAR


QUALQUER TRABALHO DE MANUTENÇÃO.

Os motores devem ser protegidos contra partidas acidentais.


Ao fazer serviços de manutenção no motor, desligue toda a rede de alimentação.
Observar se todos os acessórios foram desenergizados e desconectados.
Para impedir a penetração de pó e/ou água no interior da caixa de ligação, é necessário instalar prensa cabos ou
eletrodutos roscados nas saídas dos cabos de ligação.
Não altere a regulagem dos dispositivos de proteção, pois os mesmos podem tornar-se inoperantes.

2 - Condições de Operação

As máquinas elétricas, geralmente, são indicadas para instalação e operação na altitude de até 1000m acima do nível
do mar com temperatura ambiente de 25ºC a 40ºC. Variações são definidas na placa de identificação.

COMPARAR OS VALORES DE CORRENTE, TENSÃO, FREQÜÊNCIA, ROTAÇÃO, POTÊNCIA, ETC.,


EXIGIDOS PELA APLICAÇÃO, AOS DADOS CONTIDOS NA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR.

Motores para áreas de risco deverão ser instalados em áreas em conformidade com a identificação na placa do motor.

MANTER A ENTRADA E SAÍDA DE AR DO MOTOR SEMPRE LIMPAS. O AR EXPELIDO PELO MOTOR


NÃO DEVE SER ASPIRADO NOVAMENTE PELO VENTILADOR. A DISTÂNCIA ENTRE A ENTRADA DE
AR DO MOTOR E A PAREDE, DEVE FICAR EM TORNO DE ¼ DO DIÂMETRO DA ABERTURA DA
ENTRADA DE AR.

3 - Fundações do motor

Os motores com pés deverão ser instalados sobre fundações rígidas para evitar excessiva vibração.
O comprador é totalmente responsável pela preparação da fundação.
As partes metálicas devem ser pintadas para evitar a corrosão.
A fundação deve ser uniforme e suficientemente rígida para suportar as prováveis solicitações de curto-circuito. Devem
ser dimensionadas para impedir vibrações devidas a ressonâncias.

4 –Drenos

Assegurar que os drenos do motor se situem na parte inferior do motor quando a forma de montagem difira da
especificada na aquisição do motor.

5 –Balanceamento

OS MOTORES WEG SÃO BALANCEADOS DINAMICAMENTE COM “MEIA CHAVETA”, À VAZIO E


DESACOPLADOS.

Os elementos de transmissão, tais como, polias, acoplamentos etc.; precisam ser balanceados dinamicamente com “meia
chaveta” antes de serem instalados.
Sempre usar ferramentas apropriadas na instalação e remoção

3
6 - Alinhamento

ALINHAR AS PONTAS DE EIXO E USAR ACOPLAMENTO FLEXÍVEL SEMPRE QUE POSSÍVEL.

Certifique-se de que os dispositivos de montagem do motor não permitam alterações no alinhamento e conseqüentes
danos ao equipamento.

Quando da montagem de uma metade de acoplamento deve-se usar dos meios adequados e as ferramentas necessárias
para não danificar os rolamentos.

Montagem adequada da metade do acoplamento: comprovar que a folga y seja menor que 0,05mm e que a diferença de
X1 a X2 seja menor que 0,05mm.

Nota: A medida “x”deverá ser de, no mínimo, 3mm

Figura e tolerâncias de alinhamento

7 –Polias

Quando for utilizado um acoplamento por meio de polias e correias, deve-se observar:
- As correias devem ser esticadas apenas o suficiente para evitar deslizamento no funcionamento; seguindo orientações
do fabricante das correias.

ATENÇÃO
Uma excessiva tensão nas correias danificará os rolamentos e pode provocar a quebra do eixo.

8 –Ligação

PERIGO:
Com o motor parado, pode existir tensão no interior da caixa de ligação, para as resistências de aquecimento ou inclusive
para o bobinado, caso seja usado como elemento de aquecimento.

PERIGO:
Os capacitores dos motores monofásicos podem ter tensão que estará presente nos terminais do motor, mesmo com o
motor parado.

A CONEXÃO FEITA ERRONEAMENTE PODERÁ QUEIMAR O MOTOR.

A tensão e conexão estão indicadas na placa de características. A variação aceitável de tensão e freqüência deve ser
observada conforme norma NBR 7094.

9 - Método de Partida

De preferência o motor deve partir por partida direta, caso não seja possível, utilizar métodos compatíveis com a carga
e tensão do motor.

O sentido de giro é horário, visto o motor desde o lado do acoplamento e ligando as fases na seqüência L1, L2, L3.

Para mudar o sentido de giro, trocar dois dos três cabos de alimentação.

4
A CONEXÃO DOS CABOS NA REDE DEVE SER FEITA POR UMA PESSOA QUALIFICADA E COM
MUITA ATENÇÃO PARA ASSEGURAR UM CONTATO SEGURO E PERMANENTE. APÓS CONECTAR
O MOTOR, CERTIFIQUE-SE QUE NENHUM CORPO ESTRANHO SEJA DEIXADO NO INTERIOR DA
CAIXA DE LIGAÇÃO. AS ENTRADAS DE CABOS QUE NÃO ESTÃO SENDO USADAS DEVEM SER
FECHADAS.

Assegure-se de utilizar a bitola correta para o cabo de alimentação do motor para a rede, com base na corrente nominal
indicada na placa de identificação do motor.

ANTES DE ENERGIZAR OS TERMINAIS, CERTIFIQUE-SE QUE O ATERRAMENTO SEJA FEITO DE


ACORDO COM AS NORMAS VIGENTES. ISTO É FUNDAMENTAL CONTRA RISCOS DE ACIDENTES.

Quando o motor estiver equipado com dispositivos de proteção ou monitoramento de temperatura como, termostatos,
termistores, protetores térmicos etc.; conecte os seus respectivos terminais no dispositivo equivalente para obter a máxima
performance na proteção do conjunto.

10- Start-Up

A CHAVETA TEM QUE SER FIXA COMPLETAMENTE OU REMOVIDA ANTES DE LIGAR O MOTOR.

a) O motor deve partir e funcionar de modo suave. Caso isso não ocorra, desligue o motor e verifique novamente a
montagem e conexões antes de nova partida.
b) Se perceber vibração excessiva, verifique se os parafusos de fixação estão soltos ou se a vibração é proveniente de
máquinas adjacentes. Deve-se fazer uma verificação periódica da vibração.
c) Operar o motor sob carga nominal por um pequeno período de tempo e comparar a corrente de operação com a placa
de identificação.

MOTORES ACIONADOS POR


CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA

Instalações com conversores de freqüência sem filtro, podem contribuir para as seguintes características de desempenho
do motor:

- Rendimento menor;
- Vibração maior;
- Ruído maior;
- Corrente nominal maior;
- Elevação de temperatura maior;
- Vida útil do isolamento menor;
- Vida útil dos rolamentos menor;

1 - Motores Normais

- Para tensão menor do que 440V não há necessidade de se usar filtro.


- Para tensão maior ou igual a 440V e menor do que 575V, deve ser usado filtro para cabos de alimentação do motor
maiores do que 20 metros.
- Para tensão igual ou superior a 575V, deve ser usado filtro para qualquer comprimento de cabo.

O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS ORIENTAÇÕES ACARRETA EM PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.

2 - Motores Inverter Duty

- Observar tensão de alimentação do conjunto de ventilação forçada.


- Não necessita instalação de filtros.

5
MANUTENÇÃO

PERIGO:
CHECK LIST DE SEGURANÇA

1 - Inspeção Geral

• Inspecionar o motor periodicamente.


• Manter o motor limpo e assegurar que circule a corrente de ar produzida pelo ventilador.
• Verificar o estado dos retentores ou anel V’Ring e trocá-los, se for preciso.
• Verificar o estado das ligações assim como o estado dos parafusos de sustentação.
• Verificar o estado dos rolamentos observando: Aparecimento de ruído forte, vibrações, temperatura dos
rolamentos e condições da graxa.
• Quando for detectada uma mudança nas condições de trabalho normais, verificar o motor, inspecionar as
partes necessárias e trocá-las, se necessário.

A freqüência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e das condições locais de aplicação.

LUBRIFICAÇÃO

OBSERVE OS INTERVALOS DE LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS. ISTO É VITAL PARA A


CONFIANÇA OPERACIONAL DO MOTOR.

1 - Motores sem graxeira

Os motores até a carcaça 200 normalmente são fornecidos sem graxeira. Nestes casos a relubrificação deverá ser
efetuada conforme plano de manutenção preventiva, observando os seguintes aspectos:
- desmontar cuidadosamente os motores
- retirar toda a graxa
- lavar o rolamento com querosene ou diesel
- relubrificar o rolamento imediatamente

Nota: Não girar o rolamento sem graxa. Para verificação use óleo fino.

2 - Motores com graxeira

É aconselhável fazer a relubrificação durante o funcionamento do motor, de modo a permitir a renovação da graxa no
alojamento do rolamento. Se isto não for possível devido à presença de peças girantes perto da graxeira (polias, luvas, etc.)
que podem por em risco a integridade física do operador, procede-se da seguinte maneira:
- limpar as proximidades do orifício da graxeira
- injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada de graxa e coloca-se o motor a girar durante
aproximadamente 1 minuto a plena rotação; desliga-se o motor e injeta-se o restante da graxa;
- a injeção de toda a graxa com o motor parado pode levar a penetração de parte do lubrificante no interior do
motor, através da vedação interna da caixa do rolamento.
Para a lubrificação, use exclusivamente pistola engraxadeira manual.

6
Quant.
Carcaça 3600 3000 1800 1500 1000 900-500
Graxa
Tipo rpm rpm rpm rpm rpm rpm
(g.)
Intervalo de Lubrificação, em horas
(Rolamentos de esferas)
160-180 10 4300 5900 9500 10900 12700 14400
200 15 3800 5400 9300 10300 12400 14300
225 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
250 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
280 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
315 40 700 1600 3700 5400 5400 6100
355 50 - 800 3100 4000 5000 5700
Intervalo de Lubrificação, em horas
(Rolamentos de rolos)
200 15 1600 2700 6800 8300 9600 10700
225 30 700 1100 2800 3600 4400 5000
250 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
280 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
315 40 700 1100 2800 3600 4400 5000
355 50 - - 1900 2600 3900 4400

PERIGO:

A máxima elevação de temperatura de trabalho (∆t 70ºC), tanto da graxa quanto do rolamento não deve ser ultrapassada.
A cada incremento de 15ºC neste limite, o intervalo deve ser reduzido pela metade.

3 –Lubrificantes

Ao relubrificar, usar somente graxa específica para rolamento, com as seguintes propriedades:
- Base Lítio ou compostos de Lítio de boa qualidade
- Viscosidade 100 - 140 cSt a 40ºC
- Consistência NLGl grau 2 ou 3
- Temperatura de trabalho contínuo –30ºC até + 130ºC

Em aplicações especiais, tais como temperaturas elevadas ou baixas, variação de velocidades, etc., o tipo de graxa e o
intervalo de relubrificação estão identificados em placa adicional fixada no motor.

A UTILIZAÇÃO DE MOTORES NORMAIS EM LOCAIS E/OU APLICAÇÕES ESPECIAIS DEVE SER


PRECEDIDA DE CONSULTA AO FABRICANTE DE GRAXA E/OU WEG.

DESMONTAGEM E MONTAGEM

A desmontagem e montagem deverá ser feita por pessoal qualificado, utilizando somente ferramentas e métodos
apropriados.
As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a face lateral do anel interno a ser desmontado, ou sobre uma peça
adjacente.
É essencial que a montagem dos rolamentos seja efetuada em condições de rigorosa limpeza, para assegurar um bom
funcionamento e evitar danos. Rolamentos novos somente deverão ser retirados da embalagem, no momento de serem
montados.
Antes da colocação do rolamento novo, será necessário verificar se o encaixe no eixo apresenta-se isento de rebarba ou
sinais de golpes.

PARTES E PEÇAS

Ao solicitar peças de reposição, é conveniente citar a designação completa do motor, assim como o código do mesmo,
que aparece marcado na placa de identificação.

7
Caso na placa de identificação figure o número de série do motor, este deve constar no pedido.

MOTORES PARA ÁREAS DE RISCOS

Além das recomendações anteriores, observar mais estas a seguir.

A ESPECIFICAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO MOTOR É DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO


QUE DETERMINARÁ AS CARACTERÍSTICAS DA ATMOSFERA AMBIENTE.

Motores para áreas de risco são fabricados conforme normas específicas para estes ambientes, sendo certificados por
órgãos credenciados.

1 –Instalação

A instalação deve seguir procedimentos elaborados pela legislação vigente no local.

A INSTALAÇÃO DE MOTORES PARA ÁREAS DE RISCO DEVE SER EXECUTADA POR PESSOAS
ESPECIALIZADAS E A PROTEÇÃO TÉRMICA DEVERÁ SEMPRE SER INSTALADA, SEJA ESTA
INTRÍNSECA AO MOTOR OU EXTERNA AO MESMO, OPERANDO NA CORRENTE NOMINAL

2 –Manutenção

A manutenção deve ser executada por assistentes técnicos autorizados e credenciados pela WEG.

Oficinas e pessoas sem autorização que realizarem consertos em motores para áreas de risco, serão totalmente
responsáveis pelo trabalho executado e danos decorrentes de seu serviço.

QUALQUER ALTERAÇÃO ELÉTRICA OU MECÂNICA NOS MOTORES PARA ÁREAS DE RISCO


ACARRETARÁ NA PERDA DA CERTIFICAÇÃO DOS MESMOS.

Na execução de manutenção, instalação e relubrificação, seguir as orientações:


• Verificar se os componentes estão isentos de rebarbas, batidas e sujeiras.
• Observar se as peças estão em perfeitas condições.
• Lubrificar superficialmente os encaixes das tampa com óleo protetor para facilitar a montagem.
• Utilizar apenas martelo de borracha na colocação das peças.
• Verificar se todos os parafusos estão bem apertados.
• Utilizar calibrador de folga para verificar o assento da caixa de ligação (menor de 0,05 mm).

NÃO RETRABALHAR PEÇAS DANIFICADAS OU COM DESGASTE. SUBSTITUIR POR NOVAS,


ORIGINAIS DE FÁBRICA.

8
GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais para seus produtos por um período
de 18 meses contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica ou do distribuidor/revendedor
limitado a 24 meses da data de fabricação independentemente da data da instalação e desde que satisfeitos os
seguintes requisitos: transporte, manuseio e armazenamento adequado; instalação correta e em condições
ambientais especificadas e sem presença de agentes agressivos; operação dentro dos limites de suas capacidades;
realização periódica das devidas manutenções preventivas; realização de reparos e/ou modificações somente por
pessoas autorizadas por escrito pela WEG; o produto na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o
fornecedor por um período mínimo necessário a identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos; aviso
imediato por parte do comprador dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados
pela WEG como defeitos de fabricação.
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal de Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizados WEG ou na própria fábrica. Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil em
uso normal seja menor que o período de garantia. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da
WEG durante o período de garantia, não prorrogará o prazo de garantia original. A presente garantia se limita
ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos
ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.

WEG Motores
Rua Av. Pref. Waldemar Grubba, 3000 – 89256-900
Jaraguá do Sul - SC
Tel. (047) 372-4000 - Fax (047) 372-4040
http://www.weg.com.br
e-mail: wmo-mkt@weg.com.br
São Paulo: Tel. (011) 574-6877 - Fax (011) 549-7015

9
9. TERMO DE GARANTIA

A Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho garante ao seu Comprador /Usuário que seus equipamentos são
fabricados sob rigoroso Controle de Qualidade, assegurando o seu funcionamento e características, quando
instalados, operados e mantidos conforme orientado pelo respectivo manual de Instruções.

PRAZO DE GARANTIA:

Prazos desta garantia, conforme descritos abaixo, iniciam-se a partir da data da instalação do equipamento
que consta no Formulário de Entrega Técnica. Para isto a máquina deverá estar instalada dentro do prazo
de 6(seis) meses a contar da data da emissão da nota fiscal emitida pela Indústria Mecânica Irmãos
Corgozinho Ltda. Caso contrário os prazos serão contados pela data da emissão da nota fiscal.

UM ANO:

Para partes e peças.

SEIS MESES:

Serviços técnicos.
Exceto despesas ou estadia do técnico.

REPAROS EM GARANTIA:

Quando devidamente comprovado pela Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho a existência de um defeito
ou prejuízo de desempenho proveniente de uma falha de material ou processo de fabricação do
equipamento, lhe é assegurado reparo ou substituição da parte danificada.

Os custos de transporte, ida e volta, para conserto do equipamento considerado em garantia, ocorrerá
por conta e risco do Comprador/Usuário pois não são cobertos por esta garantia. Caso ocorra algum dano
ao equipamento durante o transporte.

LIMITAÇÕES DA GARANTIA:

RESULTARA NA PERDA DA GARANTIA:

O não cumprimento das instruções ou recomendações contidas neste Manual de Instruções e neste termo;
Qualquer parte ou componente que tenha sido alterado, submetido a uso incorreto, ou aplicado diferente
a que o equipamento foi projetado, sofrido acidente ou dano causado por transporte ou condições
atmosféricas.

Instalação em rede elétrica instável ou sem aterramento.

Manutenção inadequada ou intervenção técnica realizada por pessoas não autorizadas pela
Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho.

44
IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho
Rua São Francisco de Assis, 20 - Distrito Industrial - Sarzedo
Minas Gerais - Brasil - CEP: 32.450 - 000
Telefax: +55 31 3399 - 4400
www.imic.com.br - assistenciatecnica@imic.com.br

Você também pode gostar