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Manual de Instruções

Alimentador Vibratório 40090


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................03
1.1 Recebimento..........................................................................................................................................................03
1.2 Estocagem.............................................................................................................................................................03
1.3 Deslocamento........................................................................................................................................................03
1.4 Peças de reposição..............................................................................................................................................04
1.5 Acessórios.............................................................................................................................................................04

2. INSTALAÇÃO..........................................................................................................................................................05
2.1 Instalando o alimentador......................................................................................................................................05
2.2 Acionamento..........................................................................................................................................................05
2.3 Pré-tremonha.........................................................................................................................................................06
2.4 Aumento do peso da mesa................................................................................................................................06
2.5 Grelhas / Trilhos.....................................................................................................................................................07
2.6 Revestimento.........................................................................................................................................................07

3. ESQUEMA DE OPERAÇÃO...................................................................................................................................08
3.1 Partida do alimentador......................................................................................................................................08
3.2 Princípio de operação........................................................................................................................................09
3.2.1 Amplitude............................................................................................................................................................10
3.2.2 Frequência..........................................................................................................................................................11
3.2.3 Ângulo de ataque .............................................................................................................................................11
3.2.4 Sentido de rotação.............................................................................................................................................11

4. VIBRADORES.........................................................................................................................................................11
4.1 Massa excêntrica.................................................................................................................................................12
4.2 Vida dos rolamentos...........................................................................................................................................12

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5. MANUTENÇÃO........................................................................................................................................................13
5.1 Manutenção preventiva........................................................................................................................................13
5.1.1 Verificação diária de manutenção..............................................................................................................13
5.1.2 Verificação periódica de manutenção........................................................................................................14
5.2 Manutenção corretiva...........................................................................................................................................14
5.2.1 Guia dos reparos.............................................................................................................................................14
5.3 Recomendações ao manusear as peças.............................................................................................................15
5.4 Lubrificação............................................................................................................................................................16
5.4.1 Vedação.............................................................................................................................................................17
5.4.2 Lubrificação do rolamento..............................................................................................................................18
5.5 Solda ou corte com maçarico...............................................................................................................................19
5.6 Aperto dos parafusos...........................................................................................................................................21
5.6.1 Fixação de parafusos com loctite...............................................................................................................22
5.7 Desmontagem e montagem do vibrador............................................................................................................23
5.7.1 Mancal................................................................................................................................................................23
5.7.2 Rolamento..........................................................................................................................................................23
5.7.3 Engrenagem.......................................................................................................................................................24
5.8 Pesos dos alimentadores...................................................................................................................................23
5.9 Desenhos de Conjunto e Lista de Peças.................................................................................................24

6. TERMO DE GARANTIA............................................................................................................................................35

7. MOTOR ELÉTRICO...................................................................................................................................................36

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1. INTRODUÇÃO

É com satisfação que a IMIC - Indústria Mecânica Irmãos Corgozinho procura por meio deste manual, fornecer de
modo simples mas objetivo, informações que julga serem importantes à instalação, operação e manutenção deste
equipamento.

Leia-o todo antes de instalar ou usar o equipamento e mantenha-o sempre à mão para caso necessite. No caso de
alguma dúvida contatar a IMIC.

1.1 Recebimento

Grande cuidado foi tomado na fabricação deste equipamento. Ele foi totalmente inspecionado e preparado para
transporte antes de deixar a fábrica, entretanto existe a possibilidade de ter sido danificado durante o transporte.

Sugerimos que verifique cada item pelo menos visualmente, qualquer avalia ou falta deve ser-nos comunicada
imediatamente. Isto pode evitar controvérsias no caso de alguma anormalidade e facilitar uma rápida solução.

1.2 Estocagem

Os alimentadores devem ser guardados em local livre de umidade excessiva. Quando estocados em local aberto,
sugere-se que sejam cobertos com encerrado adequado, a fim de se evitar danos decorrentes de corrosão ou eventuais
quedas de objetos.

A caixa vibratória deixa a fábrica com apenas óleo inibidor de corrosão. Quando o alimentador tiver de ser guardado
por mais de 5 meses e não for ser usado o óleo deverá ser drenado a cada 5 meses e todo o óleo ser substituído por
um novo.

Todo óleo usado para acondicionamento deve ser removido do mecanismo e a quantidade correta de óleo novo deve
ser adicionado antes de operar o mecanismo.

Consulte a secção de lubrificação para obter a quantidade de óleo correta a ser posta no mecanismo.

1.3 Deslocamento

Na hora de deslocar o alimentador de posição deve-se tomar cuidado, levando-o com ganchos e cabos de aço, fixados
na traseira e na frente da cantoneira superior da tremonha.

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1.4 Peças de reposição

Peças sujeitas a desgastes são mantidas pela IMIC para pronta entrega. Entretanto para maior rapidez, numa
emergência, sugeríamos manter em seu estoque algumas das peças listadas a seguir:

Para um ano de operação funcionando 12 horas diárias


1/2” 01 Alim. 02 Alim. 03 Alim. 04 Alim.
Rolamento do vibrador 4 peças 4 peças 8 peças 8 peças
Retentor 1 peça 2 peças 2 peças 3 peças
Juntas 2 jogos 2 jogos 2 jogos 2 jogos
Mancal 4 peças 4 peças 4 peças 4 peças
Anel O’ring 2 peças 3 peças 4 peças 5 peças
**Trilhos 1 jogo 2 jogos 2 jogos 3 jogos
Placas de desgaste 1 jogo 2 jogos 2 jogos 3 jogos
Molas 6 peças 8 peças 12 peças 12 peças
Revestimento da Tremonha 1 jogo 2 jogos 2 jogos 3 jogos
Revestimento Lateral 1 jogo 2 jogos 2 jogos 3 jogos
Engrenagem 2 peças 2 peças 2 peças 2 peças

Observação.

Os valores acima descritos são aproximados, pois a vida útil de cada peça dependerá das propriedades
do material explorado e se seguir as recomendações de manutenção do equipamento:
- Os itens em negrito são obrigatórios em estoque
- Para 2 anos de operação à 12 horas diárias de funcionamento:
- Pode-se dobrar a quantidade de peças da lista acima, exceto o rolamento e a engrenagem.

Atenção!

**Trilhos/Grelhas - ao solicitar este material, deverá ser informado as dimensões da abertura inicial e
final entre os trilhos, para que ele seja fornecido nas caracteristicas desejadas.

1.5 Acessórios

Poderão ser fornecidos como acessórios os seguintes itens:

• Motores inverter duty;


• Polias de motor especiais;
• Cardans especiais;
• Proteção das correias;
• Revestimentos fora de padrão;

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2. INSTALAÇÃO

Juntamente com cada alimentador, a IMIC fornece um desenho de instalação, contendo posição dos chumbadores ou
dos apoios, carga dinâmica e outros dados referentes à instalação e operação do equipamento.

Sempre que possível, instale o alimentador de modo que um guindaste, talha ou macaco hidráulico tenha fácil acesso,
a fim de economizar tempo na montagem e na manutenção do equipamento.

Quando do projeto da instalação deve ser previsto um espaço mínimo de 750mm ao redor do alimentador para
circulação e manutenção. Deve ser previsto espaço para manutenção na região do vibrador.

2.1 Instalando o alimentador

Os alimentadores “AV” são normalmente fornecidos com base metálicas, que contém a furação de chumbação da
máquina no concreto ou a sua fixação às estruturas metálicas.

Posicione o alimentador sobre a estrutura, sendo que as vigas longitudinais preferivelmente devem ficar apoiadas
na estrutura em todo o seu comprimento, verifique as folgas necessárias e proceda então ao chumbamento ou
parafusamento.

2.2 Acionamento

Salvo especificação em contrário, o alimentador é montado com o acionamento no lado direito, visto pela extremidade
de alimentação. A mudança de lado do acionamento pode ser obtida desmontando-se o vibrador e invertendo a
posição dos eixos (motriz e acionado) dos mancais das engrenagens e das tampas de engrenagem.

O acionamento com eixo cardã, fornecido como acessório aos alimentadores “AV” consiste de um motor lateral
montado ao alimentador em local limpo, seco e bem ventilado, e deve ser acessível para inspeção e manutenção.

O motor já segue normalmente montado na base e o eixo cardã com os flanges seguem separadamente.

Após a instalação do alimentador, coloque o conjunto no local de sua futura instalação e verifique se à distância entre
o eixo do vibrador e o eixo de acionamento permitem a instalação do eixo cardã, Verifiquetambém se existe ângulo
formado pelo eixo cardã na montagem conforme a sequência:

Montagem do cubo no eixo do vibrador com o travamento do parafuso de fixação por meio de trava química (loctite).
Montagem do cubo no eixo de acionamento e o travamento do parafuso de fixação por meio de trava química loctite).
Montagem de eixo cardã.

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2.3 Pré-tremonha

No desenho abaixo mostramos a montagem do alimentador com pré-tremonha.

Quando a quantidade a ser alimentada é pequena e a granulometria do material alimentado não é grande pode-se
lançar o material diretamente sobre a tremonha do alimentador, entretanto quando se trabalha com o material em
pedaços maiores a colocação da pré-tremonha ou extensão, se viabiliza os seguintes fatores:

Diminui-se o desgaste da máquina pois o material não é lançado diretamente sobre o equipamento aumentando
assim sua vida.

Permite a utilização de equipamentos (para introduzir material no alimentador vibratório) de maior capacidade, visto
que a pré-tremonha atua como um armazenador de material.

Sendo assim a utilização de pré-tremonha é bastante benéfica tanto para aumentar a vida do alimentador como para
facilitar a operação.

2.4 Aumento de peso da mesa

A localização do mecanismo em um alimentador depende do centro de gravidade da mesa do mesmo. A fixação de


tremonhas, bicas de descarga ou qualquer outro equipamento à mesa vibratória altera a posição do centro de gravidade
e consequentemente o movimento. O resultado pode ser causa direta de uma ruptura da mesa, ou de uma diminuição
da capacidade de alimentação. Então qualquer modificação no corpo do alimentador será de responsabilidade de
quem os fizer.

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2.5 Grelhas / TRILHOS

Os alimentadores IMIC podem ser fornecidos com grelha/trilho ou sem, de acordo com a solicitação especifica de
cada cliente. O trilho está localizado na extremidade de saída de material do alimentador, de modo a facilitar:

• Em caso de alimentação das correias, permite que o material fino se acomode antes sobre a correia formando
uma camada de material sobre a qual cai o material graúdo, diminuindo consequentemente o desgaste sofrido
pela correia.
• Em caso de alimentação de britadores, pois uma prévia separação dos finos, ajuda a evitar o compactamento do
britador, bem como eleva a capacidade de toda a instalação pela não passagem do fino no britador. A grelha nos
alimentadores é formada por seguimentos de trilhos parafusados sobre vigas transversais conforme o desenho:

Os alimentadores deixam a fábrica conforme a solicitação específica de cada pedido (com ou sem trilho).

Caso venha ser com grelha/trilho o solicitante deve informar as dimensões da abertura inicial e final entre os trilhos,
para que ele seja fornecido nas caracteristicas desejadas.

2.6 Revestimentos

As tremonhas dos modelos maiores têm revestimento na região de entrada do material.

Em todos os modelos a mesa é revestida na superfície e na lateral.

Os revestimentos fazem parte da lista de sobressalentes recomendados e devem ser mantidos em estoque
pelo usuário.

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3. ESQUEMA DE OPERAÇÃO

Todos os alimentadores deixam a fábrica com lubrificantes apenas contra corrosão necessitando de complementação
do nível de óleo antes da operação do alimentador, após as primeiras 40 horas de trabalho repetir esta operação. Se
o alimentador for submetido a temperaturas de trabalho fora da faixa de 2o a 40oC, o lubrificante deverá ser trocado
por outro mais adequado. Neste caso consulte o Departamento Técnico da IMIC. Leia a seção – ESTOCAGEM.

Se o alimentador tiver sido estocado por mais de 30 dias, o óleo deverá ser trocado antes da máquina ser posta em
operação. Retire todas as fitas plásticas que foram usadas para isolar as partes da umidade e o excesso de graxa
nas vedações de labirinto. Os bujões que substituíram os respiros quando da estocagem da máquina deverão ser
substituídos pelos respectivos respiros.

3.1 Partida do alimentador

Antes de dar a partida no alimentador, os seguintes itens deverão ser verificados:

• Se o vibrador está devidamente lubrificado (consultar seção 5.4 – LUBRIFICAÇÃO).


• Para “acertar” o nível de óleo deve-se retirar o bujão de nível localizado na parte inferior da tampa de proteção
e deixar escorrer todo o óleo contido nos furos. A seguir, retire o respiro localizado na parte superior da tampa de
proteção e acrescente óleo lubrificante no vibrador até que o mesmo comece a escorrer pelo furo da ventilação
de nível. Espere até que todo o excesso de óleo escorra e coloque o bujão de nível e o respiro.
• As vedações de labirintos devem ser devidamente engraxadas.
• Se não há parafusos soltos no corpo do alimentador. (leia com atenção a seção 5.6 APERTO DE PARAFUSOS)
• Se os parafusos da base do motor estão bem apertados.
• Se a instalação elétrica está correta.
• Se há espaço livre de 80 mm entre a mesa do alimentador e quaisquer elementos estacionários como bicas,
estrutura suporte, etc.
• Se o cardan está corretamente alinhado;

Os procedimentos para realizar o teste estão descritos abaixo:

• Cole o indicador de deslocamento em cada extremidade da mesa vibratória do alimentador, de maneira que a
linha de base do cartão fique inclinada com aproximadamente 45o em relação à linha inferior da viga da mesa.
• Com o alimentador em operação, leia a amplitude do movimento nos gráficos, através do efeito ótico de cruza-
mento das duas linhas.
• Compare os resultados, observando que as amplitudes obtidas nos gráficos da extremidade de alimentação
deverão ser iguais, o mesmo ocorrendo com as amplitudes obtidas nos gráficos da extremidade de descarga.
• Se as amplitudes não forem iguais significa que o alimentador está vibrando irregularmente e nesse caso, devem
ser verificados os seguintes itens:
• A compressão das molas, que deve ser igual nos dois lados da extremidade de descarga.
• Se não há interferência da mesma com algum elemento estacionário.

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Após a verificação dos itens anteriores, o teste deve ser repetido e caso o alimentador continue a vibrar irregularmente,
entre em contato com o Departamento Técnico da IMIC, para que o mesmo possa estudar e solucionar o problema.

Nota

Os alimentadores seguem com a mesa travada ao resto da estrutura (tremonha e base) por meio de
perfis soldados pintados de vermelho. Verifique se o travamento já foi eliminado antes de funcionar o
equipamento.

3.2 Princípios de Operação

Os alimentadores, são equipamentos vibratórios movidos por vibradores do tipo 2 eixos acoplados por meio de um
par de engrenagens.

Esse tipo de vibrador confere à mesa um movimento linear. Este movimento é caracterizado por três itens básicos:

• Frequência;
• Ângulo de ataque;
• Amplitude;

A frequência se entende pela quantidade de movimento num determinado intervalo de tempo. Um exemplo
conhecido é o da rotação.

Ângulo de ataque é o ângulo formado pela direção do movimento e pela direção da linha de centro das vigas
longitudinais da mesa do alimentador, ver figura abaixo:

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A amplitude do alimentador significa a metade do curso do movimento de um ponto qualquer do equipamento.

A= CURSO

O
RS
2

CU

Para um bom funcionamento do alimentador é necessário ter-se uma boa relação frequência – amplitude –
ângulo de ataque.

3.2.1 Amplitude

A amplitude da mesa é função do peso próprio da massa excêntrica do vibrador.

M.a =”mr”
M = Massa da mesa do alimentador
a = Amplitude
mr = Massa excêntrica do vibrador (tabelada).

Da fórmula acima nota-se que um aumento do mr do vibrador causa um aumento na amplitude e vice-versa.
Como temos dois eixos, e cada eixo é montado em dois rolamentos a força em cada rolamento será:

F = (mr/4).n
N = rotação do eixo do vibrador

Deve-se notar que:

A força que deve ser suportada pelos rolamentos que apóiam um eixo é proporcional à massa excêntrica
desse eixo. Maior massa excêntrica forçará mais os rolamentos e vice-versa.

• A força é proporcional ao quadrado da velocidade.

Tem-se então um ganho de vida útil ao rolamento quando se escolhe adequadamente as massas excêntricas.

Nota

Quanto maior a amplitude de operação do equipamento vibratório, menor será a vida útil dos
rolamentos. Ao utilizar massas excêntricas maiores que as originais, implicará diretamente
em redução considerável na vida útil dos rolamentos e estrutural, assim como no possível
desbalanceamento do equipamento vibratório.

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3.2.2 Frequência

Os motores dos alimentadores são dimensionados para atingir a frequência ideal, atigindo as caracteristicas de cada
equipamento. Logo seu acionamento de ocorrer conforme a tabela abaixo:

• A partida do alimentador deve ser feita obrigatoriamente por meio do motor principal;
• Com o motor principal ligado, tem-se rotação de alimentação alta e o alimentador estará em alimentação máxima.
• Quando houver necessidade operacional de se diminuir a capacidade de alimentação por determinado período,
deve-se realizar a regulagem do inversor de freqência. Com esse procedimento diminui-se muito a alimentação e
tem-se a chamada rotação de espera do alimentador.
• As rotações poderão ainda serem variadas de acordo com a configuração de cada inversor 0 a 100% (nesse
caso, é importante evitar rotações de espera muito próximas de frequência natural do equipamento, o que poderá
causar danos ao equipamento).
• Um aumento de alimentação corresponde a maiores cargas e por consequência, diminuição da vida útil dos
rolamentos.

Portanto qualquer modificação deve ser antecedida de um criterioso estudo.

3.2.3 Ângulo de ataque

Geralmente os eixos saem da fábrica montados de forma a possibilitar um ângulo de ataque de 45 graus.

3.2.4 Sentido de rotação

Devido às características do movimento linear, o sentido da rotação influencia diretamente na produção do alimentador.

4. VIBRADORES

Os vibradores são elementos de acionamento de equipamentos vibratórios em que o princípio é o acionamento com
dois eixos excêntricos sincronizados por engrenagens.

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4.1 Massa excêntrica

Em função da aplicação, cada equipamento tem necessidade de ter uma determinada amplitude.

A amplitude do equipamento é função da massa deste e da massa excêntrica do vibrador. Ao realizar a montagem
da caixa deve se atentar para na posição de montagem dos eixos, deixando conforme a ilustração abaixo. Depois da
montagem finalizada os eixos irão ficar com o ângulo de ataque de 45 graus como na figura do item 3.2.2 Ângulo de
Ataque.

4.2 Vida dos rolamentoS

A vida de um rolamento em serviço traduz-se no tempo em que o mesmo trabalha corretamente dentro da faixa de
folga considerada normal pelo fabricante. Os desgastes dos componentes dos rolamentos são responsáveis por este
aumento de folga.

O rolamento pode também sofrer colapso por consequência da fadiga. Um dos métodos de avaliação do tempo de
funcionamento até a fadiga de um rolamento é conhecido como vida B-10 do rolamento e pode ser calculada em
milhões de rotações ou em horas de trabalho. É importante ressaltar, que a de terminação do tempo de funcionamento
só é realista quando, no cálculo de carga atuante no rolamento, forem devidamente consideradas as condições de
serviço realmente existente. Em geral são adotados os extremos entre as condições de serviço do rolamento, para se
efetuar o referido cálculo com uma grande margem de segurança.

O tempo de trabalho até o desgaste depende principalmente das condições de serviço e do ambiente, bem como
de eficiência da vedação e da lubrificação. As principais causas do desgaste são: as impurezas que, com o decorrer
do tempo, penetram no rolamento; deficiências de lubrificação e a corrosão devido à água de condensação. Os
indícios perceptíveis de desgaste são superfícies ásperas das pistas e dos corpos rolantes e um aumento da folga
de rolamento. Em consequência, o ruído de giro aumenta e a precisão da guia diminui, surgem desbalanceamentos
que provocam giro irregular e submetem os rolamentos a forças adicionais. O desgaste ocasiona, finalmente, uma
distribuição da carga sobre pistas e corpos rolantes, que pode causar a fadiga prematura do material.

Em geral, o tempo de trabalho até a fadiga determina o limite máximo da duração de um rolamento, entretanto devido
ao desgaste, este limite nem sempre é alcançado.

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5. MANUTENÇÃO

Uma manutenção constante e periódica do equipamento resulta em menos reparos, menos tempo perdido e menor
custo de manutenção.

Devido à diversidade de situações e condições em que os alimentadores são submetidos, não existe um esquema
geral de manutenção. No entanto existem alguns itens básicos adaptados a cada cliente para poder nortear a sua
manutenção.

Uma boa opção é registrar as horas de operação. Então, após certo período, o alimentador deve ser submetido a uma
inspeção geral. Este período varia conforme o tipo de serviço (leve, médio, pesado, extra pesado, intermitente, contínuo,
etc,.), características do material alimentado, condições de operação, etc. e deve ser determinada empiricamente.
Equipamentos novos devem ser inspecionados a espaços de tempo relativamente curtos, que pode ser aumentado
gradativamente até que se atinja o limite adequado, o qual deverá ser seguido nas inspeções subsequentes.

Sugere-se manter sempre um registro de todas as revisões e reparos pelos quais o alimentador tenha passado, pois
isto ajudará a manter o equipamento em bom estado e poderá evitar consertos dispendiosos.

5.1 Manutenção preventiva

5.1.1 Verificação diária de manutenção

Vibrador
1. Verifique a existência de qualquer indício e vazamento de óleo.
2. Engraxe a vedação de labirinto conforme instruções (5.4).
3. Verifique os respiros. Limpe-os ou substitua-os se necessário.
4. Com o alimentador ligado verifique se o nível de ruídos do rolamento está normal.
5. A temperatura de operação não deve exceder a 50oC a temperatura ambiente, no caso de máquinas com até
100hs de operação tolera-se uma diferença de até 60oC.

Acionamento
1. Verifique o alinhamento do cardan.
2. Verifique a lubrificação do cardan.

Mesa
1. Verifique se não há nada interferindo no livre movimento do alimentador.
2. Verifique a fixação das placas e trilhos.
3. Com o alimentador ligado verifique se há peças soltas ou frouxas.
4. Com o alimentador em funcionamento verifique se o fluxo de material está se distribuindo bem sobre a mesa.

Apoios
1. Verifique o estado de conservação das molas e acúmulo de material nas mesmas.
2. Verifique a compressão das molas quanto ao carregamento uniforme.

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5.1.2 Verificação periódica de manutenção

Vibrador
1. Acerte o nível de óleo.
2. Verifique o óleo e a graxa, quanto a conservação e contaminação.

Acionamento
1. Verifique o cardã quanto ao desgaste.
2. Verifique aperto de parafusos.

Mesa
1. Verifique as ligas longitudinais quanto a parafusos soltos, desgastes excessivos ou eventuais trincas.
2. Verifique parafusos de fixação dos trilhos.
3. Verifique quanto ao desgaste, o revestimento.
4. Verifique as vigas transversais que seguram os trilhos quanto a desgaste, trincas ou quebra.

5.2 Manutenção corretiva

5.2.1 Guia de reparos

PARADA DO ALIMENTADOR POR SUPERAQUECIMENTO


1. Antes que o vibrador esfrie, verifique o nível de óleo. Óleo a mais ou a menos causará o superaquecimento do
vibrador. A consequência do superaquecimento pode ser bloqueio do rolamento devido à perda de folga interna
ou devido ao carregamento forçado, esfriar antes de ligar novamente o alimentador.
2. Verifique o labirinto quanto a possível acúmulo de material fino. Isto pode gerar calor por atrito, provocando o
superaquecimento do vibrador.
3. Verifique os parafusos do flange de proteção quanto ao aperto.

PARADA NO ALIMENTADOR POR FALHA DOS ROLAMENTOS


1. Após o resfriamento do vibrador, tente girar o mesmo manualmente em busca de problemas nos rolamentos.
2. Desgaste excessivo dos roletes, gaiolas, anéis ou a eventual ruptura da gaiola pode resultar em bloqueio do
rolamento. Nesses casos, substitua ambos os rolamentos depois de limpar cuidadosamente o tubo de proteção.

MOVIMENTO IRREGULAR DO ALIMENTADOR POR ACÚMULO DE MATERIAL


1. As placas e grelhas devem ser inspecionadas quanto ao acúmulo de material. Material aderente ao alimentador
constitui um peso morto que afeta a amplitude e o próprio movimento do alimentador. Remova todo material
acumulado.

MOVIMENTO IRREGULAR DO ALIMENTADOR DEVIDO A SUSTENTAÇÃO DA MESA


1. Inspecione as molas quanto à ruptura ou eventual acúmulo de material ao redor dos mesmos.
2. Verificar eventuais anormalidades quanto a estrutura da mesa. Verifique o nível dos quatro pontos de apoio.

RUPTURA DAS MOLAS DEVIDO A CORROSÃO


1. Inspecione as molas quanto à corrosão. Se necessário espalhe óleo inibidor de corrosão nas mesmas.

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RUPTURA DAS MOLAS POR ACÚMULO DE MATERIAL
1. O acúmulo de material em torno das molas reduz o número de espiras ativas aumentando a tensão atuante
na mola diminuindo sua vida útil.

RUPTURA DAS MOLAS DEVIDO AS MOLAS DIFERENTES


1. É importante que os pares de molas sejam de mesmas características. Assim evita-se carregamentos desiguais
que diminuírão a vida útil das molas.
2. Verificar o alinhamento das molas.

PERDA DE AMPLITUDE POR ACÚMULO DE MATERIAL


1. O acúmulo de material numa região da mesa do alimentador causará aumento no peso, e consequentemente
diminuição da amplitude.

PERDA DE AMPLITUDE POR PERDA DE VELOCIDADE


1. No caso de deslizamento das correias há consequentemente perda de velocidade, o que diminui a capacidade
de transporte de material, aumentando o volume de material sobre o alimentador aumentando o peso e dimi-
nuindo assim a amplitude.

PERDA DE AMPLITUDE POR BAIXA VOLTAGEM


1. Uma voltagem baixa reduz a rotação do motor, com os mesmos efeitos do escorregamento das correias.

VAZAMENTO DE ÓLEO
1. Verificar se os bujões estão bem apertados.
2. Desgaste excessivo do rolamento resulta em movimento oval de vedação e consequentemente perda de óleo.
Substitua os rolamentos e retentores.
3. Verificar uma possível troca durante a montagem por bujões de dreno.
4. Verifique os aneis o’rings, se necessário substitua-os, rolando até sua posição normal sem esticá-los.
5. Verificar a existência de eventuais rachaduras na carcaça.

5.3 Recomendações para manusear peças

Ao efetuar reparos em alimentadores vibratórios, deve-se tomar alguns cuidados:

• Quando forem removidas peças que tenham superfícies usinadas, devem ser colocadas sobre tábuas ou borra-
cha, mas nunca diretamente sobre o chão.
• Quando forem removidas peças que não possam se oxidar, estas devem ser protegidas com óleo inibidor de
corrosão.
• Evitar bater em peças fundidas, pois isto pode causar trincas que podem aparecer durante a operação, devido ao
aquecimento da peça.
• O recomendável é substituir os dois rolamentos no caso de um só estar estragado.
• No caso de substituição dos rolamentos é recomendável limpar completamente todas as superfícies que possam
contaminar os rolamentos novos com impurezas.
• Na montagem de anéis o’ring, role-os até a posição e não os estique.
• Limpe e lubrifique todas as peças antes de montar, no caso dos retentores e rolamentos, lubrifique também as
superfícies de atrito e contato.
• No manuseio dos rolamentos as mãos e o local devem estar limpos. Rolamentos usados devem ser lavados com
querosene ou outro solvente adequado. Não use estopas, use panos limpos. No caso de rolamentos novos estes
devem ser retirados das embalagens somente na hora de montar.

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5.4 LUBRIFICAÇÃO

Uma lubrificação correta empregando-se um lubrificante adequado é essencial para a obtenção da vida útil calculada
para os rolamentos. A lubrificação inadequada causa mais de 36% das falhas prematuras de rolamentos. Levando em
consideração a contaminação, esse numero sobe para mais de 50%.

Use sempre graxas lubrificantes que estejam nas recomendações especificadas por este manual. Se for utilizado um
lubrificante de tipo ou qualidade inadequados, existe o risco de formação de pontos duros, podendo provocar danos
aos rolamentos e entupimento de furos e mangueiras de passagem de graxa.

Os vibradores têm lubrificação tipo banho de óleo lubrificante CLP e vedação com retentor mais selo de graxa.

Abaixo segue algumas recomendações referente ao processo de lubrificação:

• Antes de efetuar a lubrificação, limpe cuidadosamente o ponto a ser lubrificado e o bico da engraxadeira, pois a
graxa injetada pode conduzir partículas contaminantes aos rolamentos;
• A estocagem dos lubrificantes e dos equipamentos de lubrificação deve ser protegida de pó, água e outras
substâncias prejudiciais à graxa
• Adicionalmente a função de lubrificação, e graxa tem também a função de vedação, prevenindo a entrada de pó
e outras substâncias nocivas nos rolamentos;
• Para evitar dificuldades na partida, especialmente sob baixas temperaturas, opere o equipamento até atingir a
temperatura de regime antes de efetuar a lubrificação;
• Opere novamente por mais um pouco após a lubrificação para a distribuição adequada nos rolamentos e labirin-
tos, antes que estes esfriem.;
• Existe um ponto individual de adição de graxa para cada rolamento dos mecanismos vibratórios;

Atenção!

Não é recomendada a mistura de marcas de fabricantes diferentes

Um bom programa de lubrificação utilizando o lubrificante adequado e na quantidade certa, alcança bons resultados,
tendo vários benefícios para seu equipamento e de sua equipe em geral.

Quais são os benefícios de um programa de lubrificação correto?


Aumento de: Redução de:
• Produtividade de máquina • Consumo de energia causado pelo atrito
• Confiabilidade de máquina • Geração de calor causada pelo atrito
• Disponibilidade de máquina e durabilidade de • Desgaste causado pelo atrito
componentes • Ruído causado pelo atrito
• Tempo de funcionamento da • Parada de máquina
máquina • Despesas operacionais
• Intervalos de manutenção • Contaminação de produto
• Segurança • Custos de manutenção e reparos
• Saúde • Consumo de lubrificante
• Sustentabilidade • Corrosão

16
5.4.1 Vedação

Na figura abaixo, tem-se uma vedação do tipo labirinto com selo de graxa. O ponto de lubrificação é o graxeiro
localizado na tampa.

canal graxeiro
A-A
A-A

Vedações como estas devem ser lubrificadas periodicamente (a cada 40 horas trabalhadas), primeiro remova a
graxa velha entre a tampa e o labirinto.

Injete então graxa nova até que saia na abertura mencionada, se a graxa não sair é sinal de que seu caminho
pode estar obstruído com graxa velha e seca o que força a graxa a passar através do retentor para dentro do vibrador
contaminando o óleo lubrificante. Neste caso o vibrador deve ser desmontado e completamente limpo.

Nem toda graxa é adequada para lubrificação do mecanismo vibratório. A graxa que deverá ser utilizada deve ser
à base de sabão de Lítio com aditivo EP (Extrema Pressão) e grau de consistência 2, conforme estabelecido pela
norma internacional NLGI (National Lubricanting Grease Institute).

O tipo de graxa recomendada para esta vedação é à base de sabão de lítio,


nas seguintes especificações:
Grau NLGI 2
Penetração Trabalhada (ASTM) a 25 °C 265 - 292
Ponto de Gota 165 - 176 °C
Quantidade Até sair pelo Labirinto
Intervalo de Lubrificação 40 horas

Tipos de Graxa Fabricantes Descrição


SKF SKF LGMT 2
Mobil Mobilux EP2
Mineral
Petrobras Lubrax Lith EP2
Texaco Multifak EP2

17
5.4.2 Lubrificação doS rolamentoS

Para as alimentadores novos a primeira troca de Óleo Luvrificante CLP / ISO VG deverá ser efetuada após as 50 ho-
ras de operações iniciais. As trocas subsequentes deverão ser efetuadas a cada 700 horas ou 60 dias, o que ocorrer
primeiro. Caso o óleo apresentar estar contaminado por corpos estranhos, realize a troca o quanto antes.

Recomendamos que a troca de óleo deverá ser sempre efetuada imediatamente ao final da operação, quando o óleo
estiver quente para que qualquer contaminação em suspensão, sai junto com o óleo.

Alimentador Óleo Lubrificante Quantidade


AV 27070 / 28070 12 Litros
AV 40090 21 Litros
CLP / ISO VG 320
AV 40120 26 Litros
AV 60128 32 Litros

Exemplos de lubrificantes que, segundo os respectivos fabricantes cumprem com os requisitos da IMIC:

Óleos Lubrificantes CLP - ISO VG


Fabricante Descrição (Sintéticos)
Shell Omala S4 WE 320
Mobil Mobil Gear SHC 320
Petrobras Lubrax Gear EP 320
Ipiranga SP Sintético SAE 320

A troca de Óleo Lubrificante CLP / ISO VG deve ser efetuada da seguinte forma:

• Remova o bujão de dreno da caixa vibratória e o filtro de ar para assegurar a drenagem completa do óleo.
• Deve-se tomar cuidado para retirar toda a poeira e impurezas em torno dos bujões e filtro de ar antes de removê-
los.
• Após a drenagem completa do óleo deteriorado, coloque somente o bujão de dreno e coloque óleo novo na caixa
vibratória até que o mesmo comece a escorrer pelo furo de verificação do nível. Aguarde por alguns minutos para
que todo o excesso de óleo escorra e coloque o bujão de nível e o filtro de ar.

Sugere-se que periodicamente a cada 3 trocas de óleo deve-se efetuar uma lavagem da caixa vibratória. Para isto
após a drenagem deve-se colocar a mesma quantidade de Óleo Lubrificante CLP / ISO VG e funcionar o alimentador
por alguns minutos.

18
5.5 Solda e/ou corte com maçarico

Em caso de recuperação com solda no corpo do alimentador, recomendamos os seguintes procedimentos:

1. Após a localização de trinca faça furos 6 mm em seus extremos a fim de que ela não se propague.
2. Com uma esmerilhadeira desbastar completamente a trinca.
3. Pré-aqueça o local a ser soldado a cerca de 80o C.
4. Solde com eletrodo de 3mm de diâmetro AWS E7010 para evitar rachaduras e solde de modo a obter penetração
total.
5. Esmerilhe o fluxo de solda excedente.

Ao usar o arco voltaico certificar-se de que a corrente não passa pelo rolamento.

Quaisquer furos feitos devem ser feitos com broca, a fim de se evitar tensões residuais por acabamento ruim
(qualquer furo feito será de responsabilidade de quem os fizer). A recuperação com solda é uma tentativa e é de
responsabilidade de quem as fizer.

19
20
5.6 Aperto de parafuso

Todos os parafusos deixam a fábrica apertados com torque adequado, entretanto durante sua operação devem ser
feitos acompanhamentos constantes quanto a verificação deste aperto, qualquer parafuso que afrouxar-se deve ser
imediatamente apertado no torque como indicado na tabela abaixo:

Diâmetro do parafuso Torque Máximo


Classe ISO 8.8 Classe ISO 10.9
Polegadas
Kgf.m N.m Kgf.m N.m
1/2” 10,29 101 14,38 141
5/8” 20,29 199 28,55 280
3/4” 35,69 350 50,37 494
7/8” 57,31 562 80,86 793
1” 85,76 841 121 1187
1 1/4” 148,37 1455 240,55 2359
1 1/2” 267,88 2527 417,78 4097

5.6.1 Fixação dos parafusos com TRAVA QUÍMICA

Travas químicas são resinas anaeróbicas que endurecem na ausência do oxigênio e são desenvolvidas em indústrias
do ramo químico por meio de tecnologias avançadas. Tais resinas apresentam vários níveis de viscosidade e
resistência e são aplicadas, por exemplo, nos seguintes casos:

• Travamento anaeróbico de parafusos;


• Adesão anaeróbica de estruturas;
• Vedação anaeróbica;
• Vedação anaeróbica de superfícies planas;

APLICAÇÃO DE TRAVA QUÍMICA

A trava química pode ser aplicada em uniões com furos passantes, com parafusos e porcas.

Procedimentos para aplicação:

• Limpeza das roscas, tanto do parafuso como da porca ou furo roscado.


• Seleção da trava de rosca apropriada, de acordo com a resistência exigida.
• Aplicação de diversas gotas de trava na região da rosca do parafuso e na região da rosca onde ele será fixado.
• Colocação do parafuso ou da porca, roscando até atingir o torque (aperto) desejado.
• A quantidade de trava química que será aplicada deve ser suficiente para preencher os espaços vazios entre o
parafuso e a porca ou furo roscado.

21
DESMONTAGEM DE ELEMENTO DE FIXAÇÃO COM TRAVA

Para desmontar uma trava roscada, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

1. Usar a mesma ferramenta que foi utilizada na montagem;


2. Se necessário, aplicar calor localizado na porca ou prisioneiro durante cinco minutos.
3. A temperatura da fonte de calor deverá estar ao redor dos 200°C e o conjunto precisará ser desmontado en-
quanto estiver quente.

Recomendações de Travas Roscas


Fabricante Aplicação Produto Série
Trabasil Alto torque RA2 Vermelha
Loctite Alto torque 227 Vermelha
Parker Alto torque TR77 Vermelha

5.7 Montagem e desmontagem do vibrador

5.7.1 Mancal

1. Drenar todo o óleo lubrificante.


2. Desmontar o carter das engrenagens.
3. Sacar o acoplamento do eixo movido
4. Retire as engrenagens do eixo movido e motriz utilizando para esta etapa extrator mecânico ou hidráulico.
5. Solte os parafusos de fixação dos mancais.
6. Instale dois parafusos auxiliares nos furos roscados existentes no flange do mancal.
7. Rosqueie os parafusos auxiliares até que o mancal esteja totalmente fora da carcaça e acabe de retirar do eixo
manualmente.
8. Com auxilio de dispositivo de elevação (talha manual) remova o eixo movido e motriz da carcaça.
9. Seguindo o procedimento retire os mancais lado oposto as engrenagens.

Para montagem siga o procedimento inverso da desmontagem!

5.7.2 Rolamento

• Cuidados com rolamento:


• Trabalhe com ferramentas adequadas e mãos limpas.
• Use panos limpos, não use estopas.
• Guarde os rolamentos em embalagens originais e só abra na hora de montar

Importante! A vida útil dos rolamentos está relacionada diretamente à manutenção e aos cuidados
dispensados pelo usuário.

Quando substituir rolamentos nos vibradores, é importantíssimo que sejam adquiridos com a folga radial
correta (C4).

22
Quando fornecidos, os equipamentos vibratórios são equipados com rolamentos selecionados de modo que quando
instalados eles apresentem a folga correta para as condições de operação em questão.

Folga inadequada pode conduzir ao superaquecimento e danificar o rolamento. Portanto é recomendável que na
substituição dos rolamentos a aquisição seja junto ao fabricante do equipamento.

A condição básica para o sucesso numa substituição de rolamentos é de que a máxima limpeza possível e extremo
cuidado, sejam observados durante a execução desta tarefa.

Todos os mecanismos vibratórios são equipados originalmente com rolamentos autocompensadores de rolos de alta
capacidade, especialmente desenvolvidos para aplicações em equipamentos vibratórios, são estes designados com
os seguintes sufixos:

FABRICANTE DESIGUINAÇÃO
SKF 22316 CC / W33 VA405
FAG 22316 EAS.MA.T41A

MONTAGEM

Os rolamentos novos devem ser montados com ferramentas apropriadas (dispositivos hidráulicos ou mecânicos)
nunca através de pancadas, mesmo processo deve ser utilizado na desmontagem.

As recomendações válidas para desmontagem são válidas para montagem. Deve-se tomar extremo cuidado para não
dar pancadas no anel interno ou roletes. Cuidar para que o rolamento fique encostado no ressalto do mancal. Note
que os rolamentos do lado da engrenagem são bloqueados pelo anel de retenção.

5.7.3 Engrenagem

• Para a desmontagem da engrenagem, solte os parafusos e arruelas e instale um dispositivo ou extrator


• hidráulico.
• As engrenagens tem 2 furos com rosca 5/8”UNC para parafusos de extração.
• A montagem é feita atraves de aquecimento indutivo ou aquecimento em estufa térmica.

5.8 Pesos dos alimentadores

Para facilitar a manutenção, a tabela abaixo mostra o peso total da máquina de linha.

ALIMENTADOR PESO APROXIMADO (KG)


AV 40090 15631 (c/ extensão da tremonha)

23
5.9 DESENHOS DE CONJUNTO e listas de peças
AV-001824-000 - ALIMENTADOR VIBRAT. 40090 COM EXTENSAO - 1 TRILHO

24
VISTA A-A -- ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 40090

25
CÓDIGO: AV-001824-000 - ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 40090 C/ EXTENSÃO - 1 TRILHO
Pos. Código Qtd. Descrição
01 PM-000779-000 1 TREMONHA P/ EXTENSAO AV.40090
02 PM-009164-000 1 MESA REFORCADA AV.40090
03 PM-009165-000 1 BASE PARA MESA AV.40090
04 AC-009161-000 1 BASE DE ACIONAMENTO AV.40090
05 PM-000780-000 1 EXTENSAO DA TREMONHA AV.40090
06 01081 1 MOTOR ELET.25CV 8P 4T
07 01532 1 CARDAN MB 1113 500MM
08 01412 12 MOLA F25,4 X DI145 X DE195,8 X A305 X E8
09 S1-008833-000 1 ACOPLAMENTO DO MOTOR DIAM. 55 - MB 1113
10 PM-003603-000 1 CAIXA VIBRATORIA AV.40090
11 PM-000385-000 1 BICA DE DESCARGA AV.40090
12 *VER ITEM 1.4 1 TRILHO FUNDIDO
13 - - -
14 AC-004299-000 1 PROTECAO DO CARDAN
15 08675 16 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8" X 1" GALVANIZADO
16 03950 1 PARAFUSO ALLEN S/ CABECA 1/2" X 3/4"
17 01693 24 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 2.1/2"
18 03833 56 PORCA PARLOCK 3/4"
19
20 02066 74 PORCA SEXT.8.8 5/8"
21 02088 74 ARRUELA LISA 5/8"
22 01674 74 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8" X 2.1/2"
23 - - -
24 - - -
25 - - -
26 01694 21 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 3"
27 02067 107 PORCA SEXT.8.8 3/4"
28 02089 107 ARRUELA LISA 3/4"
29 01692 30 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 2"
30 12736 4 PARAFUSO SEXT.8.8 5/8" X 3" GALVANIZADO
31 01704 32 PARAFUSO SEXT.8.8 3/4" X 8"

26
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE DA MESA VIBRATÓRIA AV 40090

27
LISTA DE CHAPAS DE DESGASTE DO AV 40090

CÓDIGO: AC-009164-000 - MESA AV.40090


Pos. Código Qtd. Descrição
18 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 88 X 2785
20 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 159 X 1245
21 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 180 X 465
26 00882 3 CHAPA 1345 25,4 X 696 X 940
27 00882 1 CHAPA 1345 25,4 X 684 X 940
29 *VER ITEM 1.4 1 * TRILHO CHAPA HARDOX

28
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE DA TREMONHA AV 40090

29
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE DA TREMONHA AV 40090

CÓDIGO: AC-000779-000 - TREMONHA AV.40090


Pos. Código Qtd. Descrição
25 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 260 X 2000
26 00876 1 CHAPA 1345 12,7 X 260 X 882
27 00876 6 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894
28 00876 6 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894
29 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 992 X 1109
30 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 978 X 1191
39 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 494 X 894
46 00876 2 CHAPA 1345 12,7 X 260 X 2000

30
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE EXTENSÃO DA TREMONHA AV 40090

31
CONJUNTO DE CHAPAS DE DESGASTE EXTENSÃO DA TREMONHA AV 40090

CÓDIGO: AC-000780-000 - EXTENSAO DA TREMONHA AV.40090


Pos. Código Qtd. Descrição
21 00876 4 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894
22 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 493 X 1152
23 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 769 X 992
24 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 493 X 1067
25 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 684 X 893
26 00876 1 DIR./1 ESQ. CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894
35 00876 3 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 594
36 00876 6 CHAPA 1345 12,7 X 493 X 894

32
AC-003603-000 - CAIXA VIBRATORIA AV.40090

33
CÓDIGO: AC-003603-000 - CAIXA VIBRATORIA AV.40090
Pos. Código Qtd. Descrição
01 S1-009091-000 1 CARCACA DA CAIXA VIBRATORIA AV.40090
02 S1-003598-000 4 MANCAL AV.40090/40120
03 S1-003601-000 1 TAMPA DO MANCAL DA CAIXA VIBRATORIA
04 S1-003600-000 1 TAMPA DA CAIXA VIBRATORIA AV.40090/40120
05 S1-003592-000 1 CARTER DA CAIXA VIBRATORIA
06 S1-003579-000 1 EIXO MOTRIZ AV.40090
07 S1-003580-000 1 EIXO MOVIDO AV.40090
08 S1-003596-000 1 TAMPA COM LABIRINTO DA CAIXA VIBRATORIA
09 S1-003595-000 1 LABIRINTO DA CAIXA VIBRATORIA
10 S1-003578-000 1 CHAVETA 18 X 11,4 X 65MM
11 S1-008831-000 1 ACOPLAMENTO DIAM.60 - MB 1113
12 S1-003576-000 2 ANEL DE ENCOSTO DA CAIXA VIBRATORIA
13 S1-003590-000 1 ESPACADOR DA CAIXA VIBRATORIA
14 S1-003602-000 1 TAMPA DO EIXO LADO ACOPLAMENTO
15 S1-009095-000 2 CHAVETA 14 X 18 X 46MM
16 S1-009092-000 2 TAMPA DO EIXO LADO ENGRENAGEM
17 04338 4 ROLAMENTO FAG 22316 A.MA.T41A / SKF 452316 CAC/W
18 04361 3 BUJAO GALVANIZADO 3/4” BSP
19 S1-003589-000 2 ENGRENAGEM AV.40090/40120 - EIXO 78MM
20 04611 2 ANEL DE TRAVA BI 170MM
21 05589 0,5 JUNTA DE PAPEL 1,5MM
22 04563 0,3 ANEL O’ RING DIAM. 3,0MM
23 01416 1 RETENTOR 00366 B
24 05281 1 PINO GRAXEIRO RETO 1/8” NPT
25 07088 2 JUNTA DE CORTICA 3MM X 500MM X 1000MM
26 03944 24 PARAFUSO ALLEN 5/8” X 2”
27 ......... .... .........................................
28 01653 5 PARAFUSO SEXT.8.8 1/2” X 1.1/2”
29 .......... .... ................................................
30 01664 12 PARAFUSO SEXT.8.8 5/16” X 3/4”
31 ......... .... .............................................
32 01635 18 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8” X 2”
33 .......... .... ..................................
34 05075 46 PORCA PARLOCK 3/8”
35 01634 28 PARAFUSO SEXT.8.8 3/8” X 1.1/2”
36 09991 2 BUJAO ALLEN 3/4”
37 09643 1 FILTRO DE AR FAR76 HDA 3/4" NPT

34
TERMO DE GARANTIA

Termo Garantia IMIC – Equipamentos e Peças Novas

Este termo de garantia cobre os produtos IMIC (peças e equipamentos) contra qualquer defeito de material e/ou
fabricação dentro de um período de 90(noventa) dias para peças e 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias ou 2600
(duas mil e seiscentas) horas para equipamentos novos, prevalecendo o que ocorrer primeiro, a contar da data de
emissão da nota fiscal e/ou da data de embarque da peça e/ou equipamento, sendo válida para produtos adquiridos
e instalados em território brasileiro.

Termo Garantia IMIC – Equipamentos Usados

Este termo de garantia cobre os produtos IMIC (peças e equipamentos) contra qualquer defeito de material e/ou fa-
bricação dentro de um período de 90(noventa) dias para peças e 180 dias (cento e oitenta dias) ou 1300 horas para
equipamentos usados, prevalecendo o que ocorrer primeiro, a contar da data de emissão da nota fiscal, sendo válida
para produtos adquiridos e instalados em território brasileiro.

Condições da Garantia:

• Durante o período de garantia estabelecido nesse termo, a IMIC obriga‐se a reparar, ou, quando for o caso,
substituir a peça e/ou equipamento fornecido que apresente, comprovadamente, defeitos de fabricação de sua
exclusiva responsabilidade.
• O prazo para substituição ou reparo da peça e/ou equipamento em garantia será acordado entre as partes, con-
siderando as condições e características de cada fornecimento.
• A garantia se limita a substituição da peça e/ou todo ou parte do equipamento defeituoso, desde que, a critério do
nosso técnico especializado, se constate que o defeito ocorreu em condições normais de uso.
• A garantia perde automaticamente seu efeito, se a peça e/ou equipamento sofrer qualquer tipo de dano causado
por acidente, agentes da natureza, uso abusivo ou em desacordo com as instruções da IMIC, apresentar sinais
de violação por pessoas não autorizadas pela IMIC, desgaste natural, falta de lubrificação, montagem inadequada
realizada por terceiros, remoção ou transferência de qualquer parte ou de todo equipamento do local inicial de
instalação sem a prévia autorização da IMIC, armazenagem inadequada.
• Caso seja necessário o deslocamento de profissionais da IMIC, e se constate que a peça e/ou equipamento não
é objeto de garantia, por qualquer dos motivos expostos nesse termo, a contratante deverá arcar com os custos
de deslocamento, alimentação e hospedagem, além do custo das horas despendidas, conforme tabela vigente
na IMIC.
• A garantia do equipamento fica cancelada se, em qualquer momento durante a vigência da mesma, seja utilizada
peças que não sejam originais ou autorizadas pela IMIC.
• A garantia da peça e/ou equipamento ou de suas partes, reparadas ou colocadas em substituição, termina junta-
mente com a garantia original.
• A eventual ocorrência de quaisquer defeitos na peça e/ou equipamento fornecido pela IMIC, não implicará em
hipótese alguma, em responsabilidade da IMIC por perdas, danos diretos ou indiretos, inclusive lucros cessantes
que venham a resultar dos referidos defeitos.
• A peça e/ou equipamento ou a parte dele substituída passa a ser de propriedade da IMIC.
• Em caso de falha e/ou defeito, a contratante deverá notificar imediatamente a IMIC.
• O presente termo de garantia não cobre despesas de frete de peças e/ou equipamentos.
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