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Equipamentos Ltda.
PENEIRA VIBRATÓRIA DESAGUADORA

SIMPLEX EQUIPAMENTOS

MANUAL DE INSTRUÇÕES

PENEIRAS VIBRATÓRIAS
DESAGUADORA

SXPD

Av. João Azeredo, 315 – Dist.Industrial Olhos D´Água - Lagoa Santa - MG – Brasil - Cep. 33400-000
Fone ++55 (31) 3689.9100 Fax ++55 (31) 3681.5599 – e.mail - simplex@simplex.ind.br - http://www.simplex.ind.br
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MANUAL DE INSTRUÇÕES

EQUIPAMENTO.: PENEIRA VIBRATÓRIA DESAGUADORA


SIMPLEX - SXPD

MODELO/NUMERO SXPD 4015/1D 514C08004


DE SERIE.: 514C08005

Nº. OF: 51408

S/PEDIDO:

FABRICANTE: SIMPLEX EQUIPAMENTOS LTDA

CLIENTE: MODULAX MONTAGENS TECNOLOGIAS E


PROJETOS LTDA.

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INDICE
1. Introdução. 04
1.1 Ao proprietário e operador. 04
1.2 A SIMPLEX. 04

2. Segurança. 04
2.1 Segurança pessoal. 04

3. Instalação e estocagem 05
3.1 Recebimento e inspeção 05
3.2 Estrutura de sustentação. 06
3.3 Manuseio 07
3.4 Estocagem 08
3.5 Alimentação Elétrica 08
3.6 Acionamento 08
3.6.1 Por Carda 08
3.6.2 Por Correias 09
3.7 Teste 09
3.8 Alimentação 10

4. Operação 10
4.1 Princípio de funcionamento 10
4.2 Ajustes. 11
4.3 Inspeção diária antes de ligar a Peneira 12
4.4 Ligando o equipamento 12
4.5 Operação normal 12
4.6 Desligando o equipamento 12

5. Manutenção e reposição de peças 13


5.1 Tarefas semanais de manutenção 13
5.2 Lubrificação 14
5.2.1 Equipamentos lubrificados a graxa 14
5.2.2 Equipamentos lubrificados a óleo. 15
5.3 Reparos. 16
5.3.1 Serviço de solda ou corte na peneira. 17
5.4 Mecanismo vibratório. 17
5.4.1. Polia de acionamento / eixo cardã. 18
5.4.2. Contrapeso-flange de vedação / anel espaçador externo. 19
5.4.3 Rolamento e alojamento 21
5.4.4 Anéis espaçadores e eixo. 23
5.4.5 Inspeção e montagem. 24
5.4.6 Manuseio dos rolamentos. 25
5.5 Telas de Peneiramento 25
5.5.1 Classificação das telas. 27
5.6 Instruções para reposição de peças. 29

6. Tabela de possíveis problemas, causas e soluções 30


7. Anexos
7.2 Conjunto do mecanismo

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7.3 Desenho da instalação

1. Introdução.
Este manual foi desenvolvido para todos os modelos de peneiras horizontais da linha
SXPH. Nem todas as informações podem ser aplicáveis ao seu modelo em particular. Aqui
você encontra informações sobre recebimento, estocagem, operação, manutenção e pedidos
de reposição de peças.
O manual ajudará a entender como instalar sua peneira, prepara-la para operação e
procedimentos normais de operação e manutenção.
ATENÇÃO! – As informações contidas neste manual são de suma importância para
uma operação correta e segura do equipamento. Leia com atenção as seções 2, 4 e 5
deste manual antes de operar este equipamento. A desobediência dessas instruções
pode acarretar em danos ao equipamento e à integridade física do operador.
Aconselhamos manter uma cópia deste manual onde os operadores possam consultar e
uma cópia no escritório para referência dos supervisores. Cópias adicionais podem ser
solicitadas a SIMPLEX.
1.1 Ao proprietário e operador.
A SIMPLEX procura fornecer informações para que nossos clientes tenham claro
entendimento da fabricação, funcionalidade, capacidade, operação, manutenção e requisitos
do equipamento. Essas informações são baseadas em conhecimento técnico e experiência de
pessoal qualificado de nossa empresa e de nossos colaboradores. A correta utilização destas
informações propiciará alta eficiência, máxima vida útil e baixo custo de manutenção. Por
esses motivos recomendamos fortemente que, ao utilizar o nosso equipamento, esteja
familiarizado com este manual.
Embora nos empenhemos em manter as informações abrangentes atualizadas, ainda
poderão ocorrer problemas e situações que não são esclarecidas por este manual. Essas
questões devem ser encaminhadas à Assistência Técnica da SIMPLEX. Qualquer um que
utilize nosso equipamento fora das condições aqui estabelecidas estará assumindo total
responsabilidade pelos perigos e danos à sua saúde, a de terceiros e ao equipamento.
1.2 A SIMPLEX.
Localizada em Lagoa Santa, Minas Gerais, Brasil, a SIMPLEX Equipamentos Ltda. se
dedica, desde 1985, à pesquisa, projeto e fornecimento de equipamentos de dosagem,
britagem, classificação, lavagem e transporte continuo ao exigente segmento de mineração,
siderurgia e construção civil.
Tal especialização nos permite adequar os equipamentos fornecidos às necessidades
especificas dos clientes de forma a obterem o máximo de produtividade, com alto índice de
disponibilidade operacional, a um mínimo custo de manutenção.
Temos enorme satisfação em tê-los como usuários de nossos equipamentos. Eles
foram desenvolvidos de forma a compatibilizar simplicidade de concepção e projeto com
construção robusta, utilizando materiais de alta qualidade e especializada mão de obra,
resultando em um produto de simples e confiável operação e manutenção, o que lhe garante
longa vida útil e alto desempenho, com um mínimo de cuidado e atenção.
Caso tenha alguma questão a esclarecer, ou simplesmente queira dar alguma
sugestão sobre nossos equipamentos, por favor, entre em contato. Você pode falar com nosso
suporte técnico através do telefone + 55 31 3689 9100, website www.SIMPLEX.ind.br ou no e-
mail simplex@simplex.ind.br . Teremos o máximo prazer em ouvi-lo.
2. Segurança.
Sempre siga as regras de segurança ao operar este equipamento, não importa quanta
experiência você tenha. O usuário tem responsabilidade de verificar se todos os
procedimentos de segurança estão atendidos antes de ligar o equipamento.

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2.1 Segurança pessoal.


O conteúdo deste item apenas cita procedimentos básicos de segurança. Estes
procedimentos não substituem de forma alguma as normas de segurança previstas na
legislação vigente.
É responsabilidade do operador conhecer os requisitos, precauções, áreas de risco
existentes e esclarecer qualquer dúvida com seu supervisor.
CUIDADO! - Desligue e/ou desconecte a fonte de alimentação dos motores antes de realizar
procedimentos de manutenção. Sempre bloqueie a alimentação do motor antes de limpar,
ajustar,

fazer manutenção e reparos. Tenha certeza de que não é possível que alguém acione a
máquina enquanto outra pessoa esteja dando manutenção dentro ou encima dela. Se
possível retire o fusível da alimentação da caixa de acionamento elétrico.
· Use protetores auriculares quando o ruído exceder os limites aceitáveis.
· Use máscara de proteção caso ocorra poeira e fumos acima dos limites aceitáveis.
· Use óculos de proteção para evitar a projeção de partículas nos olhos.
· Use capacete em áreas onde haja risco de projeção de partículas grandes.
· Leia e obedeça as placas de aviso.
· Recoloque as proteções antes de acionar os motores.
· Nunca lubrifique o equipamento com a máquina em funcionamento.
· Bloqueie a máquina para prevenir inesperado movimento de peças pesadas
quando estiver fazendo manutenção.
· Não tente remover algum material que esteja bloqueando o funcionamento com o
equipamento ligado.
· Vista-se adequadamente para realizar seu trabalho com segurança. Não use:
cabelos compridos (a não ser que utilize uma touca), blusas com mangas maiores
que o comprimento dos braços, colares, anéis, broches, e qualquer outro tipo de
jóia ou bijuteria. Mantenha os bolsos livre de ferramentas, pois essas podem cair
em partes móveis. Use calçados de segurança.
· Sempre olhe envolta da máquina antes de ligar, para verificar se não há ninguém
fazendo ajustes, manutenção ou se existem partes móveis desprotegidas.
· Reporte imediatamente ao seu supervisor, caso identifique defeitos ou condições
inseguras.
· Conheça o equipamento que está operando. Entenda o funcionamento da
máquina e as condições em que ela opera. Não limite suas práticas de segurança
às poucas regras contidas neste manual. Sempre pense em segurança e haja com
segurança.

3. Instalação e estocagem
3.1 Recebimento e inspeção
Todos os equipamentos SIMPLEX são testados e inspecionados antes de serem
despachados, entretanto pode ocorrer danos durante o transporte. O equipamento deve ser
checado completamente no momento do recebimento. Não o descarregue até que termine a
inspeção.Anote qualquer dano encontrado. Confira a lista de romaneio (Figura 3-1) enviada
juntamente com a nota fiscal. No romaneio consta a descrição completa dos componentes
enviados. Confira todos os itens listados. Verifique se há perda de peças e partes pequenas.
Qualquer não-conformidade encontrada deve ser documentada da melhor forma
possível, de preferência com fotos. Envie a reclamação em até 30 dias após o recebimento.

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Figura 3-1 Modelo da lista de Romaneio.


3.2 Estrutura de sustentação.
As peneiras SIMPLEX podem ser montadas em conjuntos móveis (onde a estrutura já
é fornecida) ou montadas em estrutura fabricada pelo cliente. No segundo caso é importante
adequar esta aos esforços solicitantes.
O princípio de funcionamento das Peneiras Vibratórias é de livre oscilação linear
através movimento relativo de massas excêntricas em determinadas freqüências. Tais
movimentos exigem certos critérios quanto ao local de instalação do equipamento e de itens
complementares como chutes calhas e bicas, tendo em vista que durante os períodos de
partida e parada, o movimento da Peneira aumenta consideravelmente quando a freqüência
do mecanismo coincide com a freqüência natural das molas.
Mesmo considerando que em alguns casos as Peneiras da linha SXPH são providas
de freios de atrito, que minimizam este movimento, recomendamos que as estruturas de apoio
sejam dimensionadas para:
· Possuírem freqüência de ressonância no mínimo 2x (duas vezes) maior que a freqüência de
operação da Peneira,
· Suportar as forças horizontais equivalentes a 25% das forças verticais,
· Suportar forças verticais equivalentes a duas vezes o peso total do equipamento, que são
requeridas no início e na parada do equipamento, quando este atravessa a freqüência de
ressonância.
· Reservar distância entre as partes móveis e fixas de no mínimo 75 mm.
Recomendamos ainda prever espaço suficiente em torno da Peneira para permitir livre
acesso de operadores e mecânicos aos pontos de lubrificação, itens de acionamento como
motor, correias, etc., bem como facilidade de inspeção e substituição de telas, caixa de
alimentação, bicas de descarga e manutenção geral.

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Os pilares da estrutura devem ser alinhados com os apoios das molas de suspensão,
para reduzir a amplitude de vibração da estrutura.
A superfície de assentamento da Peneira deve ser a mais nivelada possível para
propiciar igual distribuição das cargas de suspensão da Peneira. Isso contribui para a
uniformidade do movimento vibratório o longo da mesma, bem como minimiza a ocorrência de
esforços estruturais adicionais.
Sua chumbação deve ser rigidamente ancorada de forma a evitar o movimento relativo
do chassi e sua superfície de apoio, principalmente durante a partida e a parada.
Depois de instalada a Peneira, utilize de um nível tipo bolha para se certificar do
nivelamento. Apóie o nível sobre os suportes das molas soldados ao corpo da Peneira, no
sentido longitudinal e transversal. Caso necessário, faça ajustes através de calços sob o
chassi, até obter o mesmo nivelamento nos quatro suportes.
Confira o comprimento instalado das molas de suspensão, que deve ser o mesmo para
todas elas.
As Peneiras SIMPLEX da linha SXPH foram projetadas para operar com uma
inclinação de 0º. Sob condições especiais, elas podem ser instaladas com inclinação entre -5 e
+5 graus em relação ao sentido do fluxo de material. Neste caso, deve-se consultar
previamente o Departamento de Engenharia da SIMPLEX.

3.3 Manuseio
Sempre que necessitar mover o equipamento utilize de cabos ou correntes de
sustentação adequadas para o peso do equipamento. Recomenda-se a instalação de um
caibro de madeira entre as chapas laterais, na região traseira e dianteira, a fim de evitar a
torção e empenamento das chapas laterais e do corpo da Peneira. A Peneira deve ser sempre
erguida por igual em suas quatro extremidades e os cabos de sustentação devem formar um
ângulo mínimo de 45° com o plano horizontal, conforme a Figura 3-2.

Figura 3-2 Forma correta de içamento da peneira.

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3.4 Estocagem

Caso o equipamento não seja instalado de imediato após seu recebimento, mantenha-
o bem abrigado em local livre de contaminação por poeira e excessiva umidade.
Caso este tenha de permanecer a céu aberto, devem ser tomados cuidados quanto à
proteção à corrosão de seus componentes estruturais, em especial dos itens do acionamento
e mecanismo vibratório. Dentre estes:
· Caso o equipamento permaneça inativo por mais que 30 dias, proteja as superfícies usinadas
expostas com solução inibidora da corrosão e com aditivos repelentes a umidade.
· Uma vez por mês, aplique pequena quantidade de graxa (ou óleo) em cada rolamento girando
o eixo simultaneamente, a fim de proporcionar uma camada de proteção à corrosão.
· Caso o equipamento fique inativo por mais de seis meses, recomenda-se a desmontagem e
limpeza do mecanismo vibratório.
3.5 Alimentação Elétrica
Os requisitos de alimentação elétrica dos motores de acionamento para os vários tipos
de peneiras SIMPLEX são os normais. Entretanto ressaltamos que voltagem e bitola de fio
inadequadas podem causar efeitos drásticos na potência do motor, e desta forma, interferir no
funcionamento da peneira.
Durante a partida os motores em geral demandam uma corrente de até duas vezes
maior que a requerida para estes em plena carga. Isso faz com que os fios também tenham
que ser dimensionados para o dobro da corrente à plena carga. Geradores também
necessitam de capacidade em reserva.
3.6 Acionamento
3.6.1 Por Cardã
Em geral, as Peneiras horizontais são fornecidas com base de motor separada, para
ser montada na estrutura de sustentação da peneira.

Nestes casos o arranjo de acionamento é despachado da fábrica completamente montado. O


arranjo é constituído por base dos motores, motores elétricos, proteções e cardas.

No entanto, recomendamos verificar os seguintes itens no local onde o acionamento da peneira


está sendo montado:

 Alinhamento dos cardas, a base dos motores deve ser posicionada de modo a ficar 10
a 15 mm mais baixa que o centro dos eixos da peneira.
 Afastamento da base dos motores para curso dos cardas permitir movimento lateral.
 Desalinhamento angular

Figura 3-3.A. Acionamento por Cardã.

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3.6.2 Por Correias


As Peneiras fornecidas com chassi metálico de sustentação são providas de base
articulada para o motor já acoplado a este. Nestes casos o arranjo de acionamento é
despachado da fábrica completamente montado, alinhado e testado, no entanto
recomendamos verificar os seguintes itens no local de trabalho:
· Alinhamento e paralelismo das polias e correias "V" (Figura 3-3.B).
· Se as correias estão devidamente tensionadas e protegidas contra respingos de óleo ou graxa
e queda ou acúmulo de material.
· Se o motor elétrico está bem ventilado, livre de contaminação por pó, água e corpos estranhos,
com fácil acesso para inspeção e manutenção.

Figura 3-3.B. Alinhamento da correia.


Salvo especificação contrária, as Peneiras são montadas com o seu acionamento pelo
lado direito (visto pelo lado de alimentação), entretanto a mudança do lado de acionamento se
reduz a simples colocação da polia no lado oposto.
3.7 Teste
Antes de ligar o equipamento pela primeira vez, verifique os seguintes itens:
· Se todos os chumbadores e fixadores da Peneira e acessórios estão devidamente apertados.
· Se o mecanismo está devidamente lubrificado e as vedações de labirinto cheias de graxa.
· Se foram obedecidos os procedimentos de instalação elétrica, com sistemas adequados de
partida e proteção de sobrecargas compatíveis com as características de placa do motor.
· Se existe um espaço livre mínimo de 75 mm entre a Peneira e quaisquer elementos
estacionários.
· Se as correias de acionamento estão devidamente tensionadas e alinhadas.
· Se a seta estampada na face da polia da Peneira está posicionada para baixo.
Realizados todos os procedimentos anteriores recomendamos testar o equipamento
por 10 minutos sem carga. Durante o teste verifique a amplitude de vibração e procure ouvir
sons anormais.

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3.8 Alimentação
As Peneiras da série SXPH, podem ser alimentadas de várias formas, por diversos
tipos de equipamentos, tanto por alimentadores, bicas ou transportadores dispostos
longitudinal ou perpendicularmente.
Procure posicionar a alimentação no centro da caixa de alimentação. Desta forma
propiciará máxima eficiência e desgaste uniforme.
A Largura da alimentação deve ser no máximo 70% da largura da peneira.
A alimentação deve ficar o mais próxima possível da caixa de alimentação,
respeitando, evidentemente, a folga para vibração. Uma alimentação muito alta pode gerar
gasto excessivo e danos para o equipamento.
A quantidade de material despejado na Peneira deve ser adequada ao modelo da
peneira e à abertura de tela. Evite descargas excessivas, pois estas sobrecarregam o
equipamento, gerando desgaste prematuro e perda de eficiência.
As bicas de alimentação e descarga devem ser removíveis, para facilitar a substituição
das telas, e devem ser providas de leito morto de material, para evitar seu desgaste.
Especialmente na alimentação, eliminando a segregação do material e o impacto devido à
queda livre do mesmo sobre a Peneira.
Para maior durabilidade, recomendamos a instalação de revestimento (chapa metálica
ou borracha parafusada) na caixa de alimentação.
4. Operação
Coloque sua segurança sempre em primeiro lugar. Leia e siga as recomendações
descritas anteriormente, no parágrafo 2, assim como as normas locais. Utilize os
equipamentos de segurança adequados para cada área de risco.
4.1 Princípio de funcionamento
As Peneiras da linha SXPH operam pelo regime de livre oscilação linear, obtida pelo
auto-sincronismo das massas excêntricas de seus dois eixos. O princípio de funcionamento
está esboçado na Figura 4.1.

Figura 4-1. Princípio de funcionamento do mecanismo vibratório.

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Como pode ser observando na Figura 4-1, para o perfeito funcionamento do


mecanismo é necessário que os contrapesos girem em sentidos opostos, com velocidades de
rotação iguais. De modo que a distribuição de peso vibrante ao longo da caixa da peneira não
seja alterada, sob risco de perda do sincronismo de vibração e conseqüente movimento
aleatório do equipamento.
As situações de falta de sincronismo podem ocorrer após eventual rebobinagem de um
dos motores, desgaste desigual entre as polias de acionamento, deslizamento de correias ‘V’
ou acréscimo/retirada de peso morto na caixa da peneira. Portanto procure evitar esse tipo de
situação, e caso ela ocorra efetue os reparos necessários imediatamente.
4.2 Ajustes.
Atenção: Apesar dos procedimentos de serem muito simples, não recomendamos a
alteração de qualquer característica de operação sem consulta a SIMPLEX. Uma
regulagem inadequada do equipamento pode acarretar em sérios danos estruturais,
com total responsabilidade de quem a efetuar.
Cada equipamento vibratório SIMPLEX é fornecido para operar com máxima eficiência
sob condições de operação definidas. Caso estas condições se modifiquem, para outras
aplicações, pode ser necessária a alteração de freqüência e amplitude de vibração da Peneira,
para que se mantenha sua alta capacidade e eficiência.
A alteração da freqüência é obtida pela substituição da polia motora, e a amplitude é
facilmente ajustada através o acréscimo ou retirada de complementos de contrapesos, que
são parafusados ao contrapeso principal.
4.3 Inspeção diária antes de ligar a Peneira
Todos os dias, antes ligar o equipamento, inspecione os seguintes itens;
1. Caso os rolamentos sejam lubrificados a óleo, verifique o nível de óleo através das varetas
localizadas em cada lado. Se o nível estiver baixo, complete com a quantidade
suficiente. A especificação do óleo pode ser encontrada no parágrafo 5.2, a seguir.
2. Verifique as condições da caixa de alimentação e da bica de descarga. Caso constate
desgaste excessivo, providencie a substituição.
3. Verifique se as laterais da peneira apresentam furos ou desgaste excessivo.
4. Verifique as telas quanto ao tensionamento e nível de desgaste. Retensione a tela sempre
que constatar folga nesta. Requisite substituição quando for constatado desgaste
excessivo.
5. Verifique se os eixos das molas estão verticais. Caso negativo, procure limpar as molas,
retirando possíveis fragmentos de material. Caso seja constatado o empenamento de
alguma mola, substitua-a.
6. Caso o acionamento seja por polia, verifique as condições da correia. Limpe as correias e
polia caso necessário. Constatando desgaste excessivo, substitua o item.
7. Verifique eventuais interferências entre o corpo da Peneira e elementos estacionários,
como bicas ou estruturas de apoio, devido ao acúmulo de material ou espaço
insuficiente para operação.
8. Registre suas observações juntamente com a data, em uma caderneta do equipamento.
4.4 Ligando o equipamento
Ao ligar o equipamento siga a seguinte seqüência:
1. Olhe em volta, assegure de que não há ninguém em situação de risco.
2. Alerte em voz alta que vai ligar o equipamento e aguarde 10 segundos por uma alguma
resposta.
3. Ligue o equipamento sem carga.
4. Aguarde 20 segundos para a peneira entrar em regime vibratório permanente. Caso seja
observado comportamento irregular, desligue o equipamento.
5. Se não foram observados problemas, então ligue a alimentação.

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6. Anote na caderneta do equipamento quaisquer observações sobre a operação.


Sempre, ao ligar ou desligar, o equipamento passará por sua freqüência de
ressonância. Durante este período a amplitude de vibração aumenta muito. No entanto, este
processo dura apenas poucos segundos, e é perfeitamente normal. Caso esse comportamento
perdure por mais de 10 segundos, desligue o equipamento e acione a manutenção.
4.5 Operação normal
Durante a operação diária, atente para ruídos anormais e vibração excessiva. Corrija
os problemas assim que estes derem os primeiros sinais.
4.6 Desligando o equipamento
Não desligue a peneira carregada com material. Interrompa a alimentação e espere a
peneira esvaziar. Então proceda ao desligamento.

5. Manutenção e reposição de peças


Inspeções constantes e sistemáticas da peneira resultarão em menos reparos, menos
tempo perdido e menores custos de manutenção. Certifique-se que o pessoal responsável
pela manutenção seja qualificado e familiarizado com este equipamento.
Devido à diversidade de condições de operação é difícil especificar uma norma de
manutenção genérica.
Indicamos a seguir uma sugestão de um esquema básico de manutenção, que poderá
ser seguido a princípio e adaptado conforme condições específicas.
Mantenha um registro de todas as revisões e reparos pelos quais a máquina tenha
passado. Registre a data, o intervalo de horas de operação juntamente com as observações
na caderneta do equipamento.
Equipamentos novos devem ser inspecionados diariamente nas primeiras semanas.
Este período pode ser aumentado gradativamente até que se atinja um limite de tempo
adequado, que deverá ser obedecido para inspeções subseqüentes.
O Anexo 6.1 contem uma tabela onde estão listados problemas comuns e suas
possíveis causas. Leia com atenção, e qualquer dúvida entre em contato com a SIMPLEX.
CUIDADO! - Desligue e/ou desconecte a fonte de alimentação do motor antes de
realizar procedimentos de manutenção. Sempre bloqueia a alimentação do motor antes
de limpar, ajustar, fazer manutenção e reparos. Tenha certeza de que não é possível
que alguém acione a máquina enquanto outra pessoa esta dando manutenção dentro
ou encima dela. Se possível, retire o fusível do quadro de elétrico.
5.1 Tarefas semanais de manutenção
· Verifique as telas quanto à tensão ou quebra de fios, e eventual acumulo de material sobre as
mesmas.
· Sob funcionamento, verifique a existência de parafusos ou peças soltas. Pare a Peneira antes
de efetuar qualquer reparo, para evitar acidentes.
· Verifique o corpo da Peneira quanto a desgaste, rachaduras ou quebra. Conserte ou substitua
as peças danificadas, caso necessário.
· Verifique guarnições de apoio da tela quanto a desgaste. Guarnições gastas reduzem a
curvatura do deck, antecipando a fadiga da tela.
· Verifique o aperto de todos os parafusos de fixação.
· Em mecanismo lubrificado a óleo, verifique o nível, a ocorrência de vazamento ou
contaminação do óleo.
· Verifique se a temperatura de funcionamento do mecanismo não é excessiva. Sua temperatura
deverá se situar em torno de 40ºC a 50ºC acima da temperatura ambiente.
· Verifique as correias de acionamento quanto a sua tensão, desgaste ou ruptura. Substitua-as
em jogos para manter seu esticamento uniforme.
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· Verifique o livre movimento de oscilação dos contrapesos em seu período final de parada.
· Verifique a fixação do motor na base articulada.
· Observe a ocorrência de quaisquer ruídos anormais peculiares de falha de rolamento.
· Inspecione as molas quanto à desalinhamento vertical, ruptura ou eventual acúmulo de material
em torno das mesmas. Caso constatado, retire o acúmulo de material.
· Verifique a compressão das molas quanto a carregamento uniforme. Compressão desigual das
molas pode causar movimento desordenado e esforços adicionais à Peneira.
· Verifique a rotina de lubrificação.
5.2 Lubrificação
O mecanismo de vibração das Peneiras SIMPLEX pode ser fabricado com lubrificação
a óleo ou a graxa. Verifique na Tabela de Especificação do Equipamento presente no principio
deste manual, qual tipo lubrificação foi definido. Seja qual for o tipo de lubrificação, os
mecanismos vêm lubrificados de fábrica.
5.2.1 Equipamentos lubrificados a graxa
Recomendamos efetuar a lubrificação dos rolamentos regularmente em intervalos de
horas de operação e quantidades aproximadas de graxa conforme indicado na Tabela 5-I.
Verifique o tipo de rolamento na utilizado em seu equipamento na Tabela de
Especificação, no inicio deste manual. Em locais muito poeirentos e nas primeiras semanas de
operação, deve-se diminuir o intervalo de lubrificação.
Tabela 5-I. Quantidade de graxa indicada para relubrificação e montagem.

Quant. Graxa [g] Interv. relub. [h]


Tipo do até até
Rolamento mont. relub. 900 1200
RPM RPM
22313 55 34 250 150
22315 90 44 200 100
22316 110 50 200 100
22317 120 54 200 100
22320 200 79 100 50
22324 350 112 100 50
22336 700 240 75 40

O ponto de lubrificação tanto do rolamento quanto da vedação é o pino graxeiro


localizado na região superior de cada mancal.
A cada 2.000 horas de funcionamento deve ser efetuada uma lavagem completa do
mancal com a remoção de toda a graxa do rolamento. Para isto o mancal deverá ser
desmontado e completamente limpo (conforme seção 5.4) para em seguida ser relubrificado.
Mantenha os registros de manutenção do equipamento bem organizados, e programe esta
parada com antecedência.
Utilize somente:
· Graxas de boa procedência.
· A base de complexo de lítio.
· Deve conter aditivos EP (extrema pressão), estabilidade contra oxidação e resistência à
lavagem pela água.
· A sua consistência deve ser grau NLGI 2 com ponto de gota mínimo de 260º C.
· É aconselhável que tenha de 1 a 3% de aditivo de disulfito de molibdênio.
Alguns tipos de graxas lubrificantes recomendadas podem ser encontrados na Tabela 5-II

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Tabela 5-II. Graxas lubrificantes recomendadas


FABRICANTE TIPO
MOBIL MOBILGREASE HP 222
TEXACO STARPLEX 2
PETROBRÁS LUBRAX IND GCL-2-EP
INDUSTRIAL GS-265
ESSO BECOM EP-2

5.2.2 Equipamentos lubrificados a óleo.


A troca regular do óleo lubrificante é uma prática de manutenção de baixo custo que
garantirá maximização da vida útil do equipamento. Recomendamos também análises
regulares do óleo, que permitirão o acompanhamento desgaste do mecanismo e da qualidade
do lubrificante.
O nível do óleo deve ser mantido entre o máximo e mínimo. Verifique as varetas de
nível em cada mancal diariamente, como previsto no item 4.3.
Em maquinas novas o óleo deve ser trocado após as primeiras 40 horas de
operação. Este procedimento também deve ser seguido para máquinas que sofreram
recondicionamento.
O óleo deve ser trocado nas seguintes condições:
· Quando o óleo estiver visivelmente sujo.
· Após passadas 200 horas de operação desde a última troca.
· Caso a analise do lubrificante indicar níveis de contaminação altos.
Procure sempre utilizar os óleos com a especificação recomendada a seguir:
· Ser de alta qualidade.
· A viscosidade do óleo não deve ser menor que 105 SSU na temperatura de operação.
· Não utilize óleos multi-viscosos, ou seja, com aditivo elevador do índice de viscosidade.
· O óleo deve ter características de extrema pressão e alta estabilidade a oxidação.
Recomenda-se o uso de óleos ISO 150 para climas temperados e ISO 220 para climas
tropicais.
5.2.3 Temperatura do lubrificante.
Monitore a temperatura do lubrificante periodicamente, pois a partir desta é possível
avaliar a temperatura do rolamento.
Durante a operação a temperatura do lubrificante não deve ser superior a 60° a mais
que a do ambiente. Caso seja identificada temperatura superior a esta o rolamento deve estar
superaquecendo.
A causa mais comum de superaquecimento é o excesso ou falta de óleo lubrificante.
Isso ocorre com freqüência opôs a troca do óleo. Verifique o nível do óleo.
Outras causas comuns de superaquecimento são:
· Lubrificante inadequado. Graxa ou óleo fora da especificação pode causar superaquecimento.
Utilize sempre os lubrificantes recomendados.
· Equipamento operando com rotação superior à rotação especificada. Verifique a especificação
do motor e das polias de acionamento.

· Falta de limpeza. Equipamentos lubrificados a graxa devem ser desmontados e limpos a cada
2000 horas de operação.

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· Desgaste do rolamento, superaquecimento pode ser sinal de que os rolamentos estão


começando a falhar. Inspecione o rolamento quanto ao desgaste.
5.3 Reparos.
Ao efetuar reparos em Peneiras Vibratórias as seguintes precauções devem ser
tomadas:
· Quando forem removidas peças que tenham superfícies usinadas de precisão todo cuidado
deve ser tomado para que estas não se danifiquem.
· Ao remover peças com superfícies sem revestimento ou usinagem que possam se enferrujar,
estas devem ser protegidas com óleo ou verniz anti-ferrugem caso tenham que permanecer por
mais de 10 (dez) horas fora da maquina.
· Ao substituir os rolamentos, aconselha-se a remoção dos dois alojamentos de rolamento do
corpo da Peneira, de modo a permitir uma limpeza completa do tubo e do eixo, a fim de
eliminar eventuais contaminantes que poderiam causar danos aos rolamentos.
· Recomenda-se substituir os dois rolamentos mesmo que somente um deles esteja danificado.
· Ao instalar telas novas, é necessário que os perfis de proteção de borracha estejam em contato
com o quadro suporte e a tela.
· Os parafusos do corpo e mecanismo devem ser apertados com torque adequado ao seu
diâmetro, conforme normas para qualidade ASTM A-325 ou SAE Grau 5 ou DIN 8.8 que pode
ser encontradas da Tabela 5-III.
Tabela 5.III. Especificação de torque de aperto dos parafusos.
TORQUE DE APERTO (kgf x m).
PARAFUSOS DE
DIÂMETRO PARAFUSOS
ALTA
DO COMUNS
RESISTÊNCIA
PARAFUSO (ASTM A-
(DIN 8.8 / SAE grau
307)
5 / ASTM A-325)
¼” 1,3 0,5
5/16” 2,5 1,0
3/8” 4,3 1,6
½” 9,8 3,8
5/8” 18 7,2
¾” 30 12
7/8” 47 18
1” 69 27
1 ¼” 129 50
1 ½” 219 85
1 ¾” 280 138
2” 415 203

5.3.1 Serviço de solda ou corte na peneira.


· Ao utilizar solda elétrica, assegure-se de que o fio terra permaneça ligado em pontos que não
causem a passagem de corrente pelos rolamentos.
· Nunca execute cortes ou furos na Peneira utilizando maçarico, o que certamente submete a
peça à concentração de tensões indesejáveis. Quaisquer cortes ou furos, se de todo
necessários, deverão ser executados com broca, serra ou disco de corte (método a frio),
cuidando para que sejam arredondados quaisquer cantos vivos e transições bruscas.

· Considerando que a uniformidade do movimento vibratório é função da localização do


mecanismo vibratório com relação ao corpo da peneira, não deve ser executada a soldagem
de peças complementares a peneira, sob responsabilidade e risco de quem as fizer, de

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prejudicar a operação e vida útil do equipamento.


No caso de aparecimento de qualquer rachadura no quadro ou corpo da Peneira
devido a desgaste ou fadiga, recomendamos a substituição da peça danificada.

A título de emergência, as seguintes recomendações devem ser observadas na


aplicação da solda:
1. Faça um furo de broca diâmetro aproximado de 1/4" em cada uma das extremidades da
rachadura, para evitar que esta se propague.
2. Utilizando um disco de desbaste ou esmerilhadeira, execute um chanfro em forma de
"V" em toda extensão da trinca, por um lado até meia espessura da chapa.
3. Pré aqueça a região a ser soldada, a 80ºC e execute a solda com eletrodo diâmetro 3
mm AWS 7010.
4. Desbaste a rachadura em chanfro, pelo lado oposto, até alcançar a raiz da solda recém
executada.
5. Mantenha o aquecimento e execute a solda conforme anteriormente, cuidando para que
o trabalho executado se resfrie o mais lentamente possível.
Dê acabamento de forma a evitar transições bruscas, quinas vivas e protuberâncias.
5.4 Mecanismo vibratório.
Os mecanismos vibratórios que equipam as Peneiras da linha SXPH são compactos,
robustos e de fácil manutenção. O anexo 6.3 apresenta um corte do desenho de conjunto do
mecanismo vibratório específico do seu equipamento. Neste você encontrará a designação de
todas as peças que compõem este mecanismo, o que será de grande auxílio ao se desmontar
e requisitar peças para reposição. A Figura 5-1 mostra um mecanismo aberto com suas peças
ordenadas.

Figura 5-1. Mecanismo vibratório e polia de acionamento.


Os itens 5.4.1 a 5.4.5 e respectivas figuras, indicam os pontos e recomendações a
serem observados quando efetuar desmontagem e montagem do mecanismo vibrador.

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Para tal, recomendamos a utilização de ferramental adequado, bem como pessoal com
qualificação compatível a este tipo de trabalho.
5.4.1. Polia de acionamento / eixo cardã.
O acionamento é efetuado por polia com canais profundos, ou eixo cardã com cubo,
diretamente fixados a face do contrapeso principal por quatro parafusos.
Em qualquer dos casos (eixo cardã ou polia) um ressalto de encaixe mantém o eixo
cardã ou polia no mesmo centro, sendo utilizado um parafuso roscado no eixo da Peneira para
manter o contrapeso e o espaçador externo axialmente fixos e solidários ao eixo.
O lado oposto ao acionamento utiliza uma arruela pesada na face do contrapeso com o
parafuso central roscado no eixo. A remoção da polia se resume na retirada dos quatro
parafusos que a fixam no contrapeso, e do parafuso central que fixa o conjunto ao eixo,
possibilitando assim a sua retirada.
O arranjo de fixação da polia/acoplamento e contrapeso está indicado na Figura 5-2.

Figura 5-2. Corte da fixação do sistema de acionamento. (a) Acionamento por polia, (b)
acionamento por cardã.

Contrapeso-flange de vedação / anel espaçador externo.


Uma vez retirada a proteção dos contrapesos e a polia, acoplamento do eixo cardã ou
arruela de trava axial, o contrapeso se encontra livre para sua retirada, o que normalmente não
exige dispositivos especiais visto que seu encaixe no eixo tem ajuste deslizante. Na
eventualidade de ocorrência de qualquer dificuldade para sua retirada, devido à oxidação das
peças, recomenda-se a aplicação de um solvente apropriado bem como leve aquecimento da
região externa de encaixe do contrapeso. Caso necessário, utilize um dispositivo adequado
para sacá-lo conforme mostrado na Figura 5-3.

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Figura 5-3. Métodos de efetuar a retirada do contrapeso.


Com o contrapeso removido, retire também a sua chaveta de posicionamento, o que
possibilita o acesso e a liberação do espaçador externo de vedação que são montados com
ajuste deslizante no eixo. Em mecanismos lubrificados a óleo o espaçador externo de vedação
possui uma canaleta usinada em seu diâmetro interno que aloja um anel "O”, evitando o
vazamento de lubrificante entre este e o eixo.
A tampa do mancal, comumente chamada de flange de vedação, é fixada por
parafusos do tipo ALLEN que uma vez afrouxados permitem sua liberação do alojamento do
rolamento mediante aplicação de pancadas leves em sua periferia. Em caso de vibradores
maiores, recomenda-se a instalação de um cabo de aço levemente tensionado preso ao
parafuso superior da tampa (Figura 5-4), para proceder a total retirada dos demais parafusos e
tampa do mancal. Neste procedimento de retirada do flange de vedação, evite manusear as
peças de forma a pressionar indevidamente ou danificar o retentor de óleo instalado em seu
diâmetro interno.

Figura 5-4. Procedimento de retirada do flange de vedação do rolamento.


Estes cuidados com o retentor do flange de vedação deverão ser também observados
durante a montagem, principalmente em mecanismos lubrificados a óleo onde seu
posicionamento é oposto ao utilizado no sistema de lubrificação à graxa, conforme ilustrado na
Figura 5-5.

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Figura 5-5. Posicionamento do retentor do flange de vedação em mecanismos


lubrificados a óleo e a graxa.
5.4.3 Rolamento e alojamento
Com a retirada da tampa do mancal, o rolamento fica totalmente exposto para permitir
sua verificação quanto a desgaste das pistas ou fadiga dos rolos. Recomenda-se proceder à
verificação da folga interna do rolamento utilizando um calibre de lâminas inserido entre os
rolos superiores e a pista externa, cuja leitura deverá ser comparada com os valores da tabela
contida na Figura 5-6.

Figura 5-6. Limites de folga de rolamentos auto-compensadores de rolos.

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Os mecanismos vibratórios SIMPLEX, são projetados de forma que o ajuste do anel


interno do rolamento no eixo seja do tipo deslizante, para permitir a livre expansão térmica do
eixo, e do tipo interferência entre o anel externo do rolamento (capa) e seu alojamento. Assim
sendo, a retirada do rolamento se torna mais simples quando em conjunto com seu
alojamento.
Para proceder à retirada do conjunto alojamento/rolamento deve-se travar rigidamente
o tubo central de proteção do eixo no corpo da Peneira de forma a mantê-lo em sua posição
original, como mostrado na Figura 5-7. Retire em seguida os parafusos e as porcas de fixação
do alojamento na caixa da Peneira, bem como os parafusos que fixam o alojamento do
rolamento no tubo central.

Figura 5-7. Métodos de travamento do tubo central de proteção do eixo.

Com a remoção dos fixadores, utilize dois ou três parafusos retirados como extratores,
apertando-os o mais simultâneo e alternadamente possível nos furos roscados do flange do
mancal contra o reforço da chapa lateral. Afaste o alojamento do rolamento o suficiente do
corpo da Peneira para instalar um cabo de aço em um dos furos, conforme mostrado na Figura
5-8, e permitir uma leve suspensão do conjunto facilitando sua remoção segura.
Nos casos em que a remoção do alojamento do rolamento seja dificultada por
engripamento devido à corrosão, sugere-se proceder ao aquecimento uniforme do reforço
interno e externo da chapa lateral, onde o alojamento é montado com interferência.
A remoção do rolamento de seu alojamento pode ser efetuada utilizando-se qualquer
um dos métodos indicados na Figura 5-9, tomando-se a precaução de evitar eventuais
desalinhamentos que dificultam a saída do rolamento ou causem escoriações no diâmetro
interno do alojamento.

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Figura 5-8. Procedimento de retirada do conjunto alojamento/rolamento.

Figura 5-9. Métodos recomendados para sacar o rolamento do alojamento.


5.4.4 Anéis espaçadores e eixo.
Observar as posições de montagem dos anéis espaçadores do rolamento antes de
desmontá-los, visto que estes proporcionam o correto bloqueio axial em relação a um dos
mancais, usualmente pelo lado da motorização.
Com a retirada dos anéis espaçadores e dos alojamentos com respectivos rolamentos,
o eixo fica livre para sair.

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5.4.5 Inspeção e montagem.


Uma vez removidos os componentes do mecanismo vibratório, limpe completamente
as peças e as inspecione minuciosamente quanto aos danos ocorridos como desgaste,
corrosão, trincas, empenos, etc.
Especial atenção deverá ser dada às regiões de assentamento dos rolamentos no eixo
e em seu alojamento externo. Sugerimos sempre manter os ajustes relativos conforme
indicado nas Tabelas 5-III e 5-IV:
Tabela 5-IV. Ajuste do anel interno do rolamento no eixo (folga)
DIAM. EIXO (mm) 50 a 80 80 a 120 120 a 180 180 a 250
TOLERÂNCIA -0,030 -0,036 -0,043 -0,050
DO EIXO (mm) -0,050 -0,058 -0,068 -0,079
CONICIDADE/OVALIZAÇÃO
0,008 0,010 0,012 0,014
DO EIXO MAX. (mm)

Tabela 5-V. Ajuste do anel externo do rolamento no alojamento (interferência)


DIAM. EXTERNO DO
120 a 180 180 a 250 250 a 315 315 a 400 400 a 500
ROLAMENTO
TOLERANCIA DO -0,012 -0,014 -0,014 -0,016 -0,017
ALOJAMENTO (mm) -0,052 -0,060 -0,066 -0,073 -0,080
CONICIDADE/OVALIZAÇÃO
0,018 0,020 0,023 0,025 0,027
DO ALOJAMENTO MAX. (mm)

Os procedimentos de montagem do mecanismo vibratório podem ser considerados


como inversos aos de desmontagem anteriormente descritos, com as seguintes observações
adicionais:
· Em mecanismo lubrificado a óleo, o retentor do flange de vedação deve ser montado com a
sua mola pelo lado interno, a fim de evitar a saída do óleo lubrificante. Em mecanismo
lubrificado a graxa, o retentor deve ser montado em posição oposta (com sua mola para fora)
de forma a permitir a saída da graxa velha quando da relubrificaçäo do rolamento, conforme
indicado na Figura 5-5.
· Os anéis espaçadores internos e externos de bloqueio devem ser remontados rigorosamente
conforme retirados. O Anexo 6.3 apresenta em corte o mecanismo convencional indicando a
correta posição dos anéis espaçadores. Ambos os anéis de bloqueio, o interno e o externo,
devem ser montados no mesmo mancal a fim de evitar o deslocamento axial do eixo. Na
montagem do anel de bloqueio interno, cuidar para que o chanfro do mesmo fique voltado para
o raio de alívio do ressalto do eixo.
· Para se montar o rolamento em seu alojamento, recomendamos inicialmente montar o flange
de vedação no alojamento (ver figura 5-10), para que este sirva de encosto para o rolamento.
Dois métodos podem ser utilizados, mediante aquecimento uniforme do alojamento (80 a
100ºC) para dilatação do seu diâmetro interno, para que o rolamento seja montado até que se
encoste no ressalto da tampa (método preferencial). Alternativamente pode-se utilizar de uma
prensa hidráulica para forçar o rolamento em seu alojamento até o encosto da tampa.
· Em caso de desmontagem total, sugerimos que o mancal bloqueado (lado com anéis
espaçadores, como mostrado na Figura 5-1 e no Anexo 6.3) seja totalmente remontado
primeiro.

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Figura 5-10. Instalação do rolamento no alojamento.


5.4.6 Manuseio dos rolamentos.
Todos os mecanismos vibratórios são equipados originalmente com rolamentos
autocompensadores de rolos de alta capacidade, especialmente desenvolvidos para
aplicações em equipamentos vibratórios, são estes designados com os seguintes sufixos:
· SKF - CJA W33 A 15
· FAG - ASMA C3 F80 sendo especialmente recomendada sua utilização em eventuais
substituições.
Para a manipulação dos mesmos, devem ser tomadas as seguintes precauções:
 Trabalhe em local o mais limpo possível, com as mãos e ferramentas limpas.
 Use pano limpo para eliminar quaisquer corpos ou contaminações durante o trabalho.
Não use estopas!.
 Não abra nem retire os rolamentos de sua embalagem original antes de estar em
condições de instalá-los.
 Lave o rolamento usado com querosene limpo ou outro produto adequado. Em
seguida, mergulhe em óleo leve e relubrifique.
5.5 Telas de Peneiramento
A tensão das telas deve ser mantida uniforme para evitar sua trepidação e manter o
contato com as guarnições de borracha sobre as barras longitudinais de sustentação. No início
de operação da Peneira e ao instalar telas novas, verifique e retensione as mesmas a cada
quatro horas de operação até que sua total distensão seja alcançada.
Caso sejam instaladas telas de grande abertura e diâmetro de fio acima de 3/8”,
recomendamos a fixação adicional das mesmas ao quadro utilizando ganchos em ‘U’.
O funcionamento da Peneira com insuficiente tensionamento da tela, pode provocar
ruptura da malha, bem como prejudicar o contato do material com a superfície de
peneiramento e conseqüente perda de eficiência.
As peneiras SIMPLEX podem ser fornecidas com sistemas diferentes de fixação,
dependendo do tipo de superfície de peneiramento utilizada.
Para telas de arame de aço trançado convencional com abertura entre 3 mm (1/8") e
100 mm (4") e diâmetros de fio entre 1,4 mm e 12 mm, são utilizados perfis tensores laterais,
conforme mostrado na Figura 5-11.

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Figura 5-11 Fixação da tela de arame.


Tabela 5-VI. Especificação da malha das peneiras.
MALHA ALIMENTA
RECOMENDÁVE -ÇÃO
MODELO
L
MIN. MAX. MAX.
2010 a 3010 10 3” 6”
MESH
3012 a 4013 10 4” 8”
MESH
4015 a 4518 1/16” 5” 8”
4522 a 6024 1/8” 6” 10”

Para grandes aberturas de malha, ou quando o material sendo peneirado tem forma
lamelar, com tendência a se entalar nas telas de fio trançado, podem ser fornecidas chapas
perfuradas, de aço comum, de alto carbono ou inox, com furos redondos, quadrados,
retangulares longitudinais ou transversais, sendo fixados por placas laterais planas, (Figura 5-
12) ou por cunhas de aperto lateral, (Figura 5-13) aplicáveis também para malhas em placas
fundidas de aço manganês para serviço pesado ou quadros de malhas em poliuretano ou telas
tipo Rima. A Tabela 5.VI foi elaborada como recomendação para a faixa segura de operação
das Peneiras da linha SXPH.

Figura 5-12. Mecanismo de fixação de chapas por placas Laterais.

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Figura 5-13. Mecanismo de fixação de chapas por cunhas de aperto lateral.


5.5.1 Classificação das telas.
1. Tipo e abertura da malha (ver figura 5-14):
· -Quadrada.
· -Retangular.
· -Oscilante.
· Tipo A - abertura maior está no sentido do fluxo do material.
· Tipo B - abertura maior está perpendicular ao fluxo de material.

Figura 5-14. Tipos de aberturas de telas

9. Diâmetro do fio.
10.Tipo de aço (alto carbono, inox, etc.)
11. Tipo de ondulação (ondulada simples, ondulada múltipla, estampada dupla, estampada
plana).
12.Quando a malha for alongada, definir a direção da maior abertura, ao longo do
comprimento ou da largura da tela.
13.Dimensões largura x comprimento. Telas com ganchos simples ou com capa, indicar a
medida externa (VL) de gancho a gancho, da forma como indicada na Figura 5-15.

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Figura 5-15 Especificação das dimensões da malha

14.Ângulo de dobramento (A = 30, 45 ou 60 graus) e comprimento do gancho (C), como


mostrado na Figura 5-16.

Figura 5-16. Especificações dimensionais do gancho de fixação da tela.

15.Tipo de acabamento da tela mostrado na Figura 5-17.

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Figura 5-17. Tipos de acabamento lateral das telas.

5.6 Instruções para reposição de peças.


Sempre que necessitar de peças de reposição para seu equipamento SIMPLEX,
forneça os seguintes dados:
· -Modelo, tamanho e número de série da Peneira.
· -Descrição da peça.
· -Número de catálogo da peça.
· -Quantidade necessária.
· -Instruções quanto ao despacho e transporte.

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6. Tabela de possíveis problemas, causas e soluções

Problema Possível Causa Correção


Verifique o nível do lubrificante. Um nível muito alto ou um
nível muito baixo causará superaquecimento, reduzindo sua
folga e consequentemente, travando o rolamento. Corrija o
nível de lubrificante, espere o conjunto esfriar e só então
Super- reinicie a máquina.
aquecimento O superaquecimento também pode ocorrer quando o
lubrificante utilizado não é adequado ou se o intervalo de
limpeza do mecanismo já foi ultrapassado. Para esses casos
proceda a desmontagem e limpeza do mecanismo e reposição
do lubrificante adequado.

Rode o mecanismo com as mãos para identificar o problema


no rolamento. Procure escutar ruídos e vibrações anormais que
podem indicar desgaste excessivo ou quebra dos elementos
Falha de rolantes, pistas e da gaiola. A presença de limalha no
Máquina
Rolamento lubrificante é um sinal. Meça a folga do rolamento, esta deve
parada
estar dentro dos limites especificados na Figura 5-6 Substituir
ambos os rolamentos após o compartimento do rolamento ser
completamente limpo.
Uma correia mal regulada ou desgastada poderá romper,
Correia de virar nos sulcos, ou escapulir. Isso causará perda de
acionamento velocidade ou parada da máquina. Se necessário, troque as
correias e reajuste a tensão e alinhamento.
Falhar na Cheque a fonte de alimentação elétrica, as ligações do motor,
Potencia motriz fusíveis e dispositivos de partida.

Falta de uma Quando é ligado um número de fases inferior ao do motor


fase na (Ex.: um motor trifásico onde foram ligadas apenas duas
alimentação do fases), este não irá funcionar. Verifique a especificação e
motor instalação do motor.

Telas novas devem ser retensionadas a cada 4 horas ate


atingir um tamanho estável. O tensionamento insuficiente da
Tela Frouxa tela pode provocar a quebra da mesma, bem como prejudicar o
contato do material com a superfície de peneiramento e
Ruptura da Tela conseqüente perda de eficiência.
Os ganchos de fixação devem manter rigidamente unidos o
Ganchos de
quadro e a tela. Durante a operação pode ocorrer perda ou
fixação mal
deslocamento dos ganchos o que poderá causar falha
colocados.
prematura da tela.

Problema Possível Causa Correção


Inspecione as laterais da peneira para verificar se há
Movimento acumulo de material. Materiais unidos à peneira podem se
Acúmulo de
desigual da tornar um peso morto, o que altera a distribuição de massa e
Material
máquina conseqüentemente o padrão e amplitude de vibração. Remova
o material acumulado das superfícies.

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Verifique as molas para identificar a possível quebra de


alguma ou acúmulo de material em volta das molas.
Verifique o nível dos quatro suportes para um possível
afundamento da estrutura de sustentação.
Suporte da
Com o equipamento suspenso, verifique a altura das molas.
peneira
É importante que as molas de suspensão estejam equalizadas
e que a estrutura esteja nivelada. Uma compressão desigual
das molas pode acarretar em distorção da unidade e falha
prematura de componentes estruturais.
Arranjo de Verifique se o arranjo de alimentação está como
Alimentação recomendado no manual.
Peças Cheque todos os parafusos da peneira. Aperte-os seguindo a
Frouxas orientação da tabela de torques presente neste manual.
O acúmulo de material nos elementos da peneira aumentará
Acúmulo de
a massa vibrante e conseqüentemente reduzirá a amplitude de
Material
vibração. Remova qualquer material acumulado na peneira.
O deslizamento causará perda de velocidade e capacidade
Deslizamento de peneiramento, resultando em maior acumulo de material e
da correia perda de amplitude. Ajuste a tensão ou substitua a correia se
necessário.
Perda de
amplitude de Uma instalação elétrica mal dimensionada pode acarretar em
Falha na
vibração redução da velocidade do motor e resultados similares ao do
Alimentação do
"deslizamento da correia", podendo também causar danos aos
motor
enrolamentos do motor
Verificar se a freqüência da rede elétrica é apropriada para o
Freqüência da
motor. Motores para 60Hz quando ligados em rede de 50Hz
rede
sofrem redução da rotação, a combinação contrária provocará
inadequada
elevação da rotação, juntamente com comprometimento da
para o motor
eficiência do mecanismo e danos ao motor.
O carregamento sobre as molas deve ser o mais equilibrado
Carregamento
possível para evitar sobrecarregar alguma delas. Verifique o
desigual
alinhamento das molas.
Inspecione as molas quando a corrosão. Caso necessário,
Corrosão
aplique inibidores de corrosão.
Quebra da Mola Acúmulo de matéria nas molas pode reduzir o número de
Acumulo de
espirais ativos, causando sobrecarga desses e falha
material
prematura.
Molas Utilize sempre molas com as mesmas características das
inadequadas originais. Solicite a reposição diretamente a SIMPLEX.

Correia Frouxa Verifique o ajuste da correia.

Verifique os sulcos das polias do motor e do mecanismo


Deslizamento Polia suja vibratório quanto a uma possível contaminação por óleo ou
ou caída da graxa.
correia Verifique o desgaste dos sulcos das polias e das correias.
Desgaste da
Cheque se os parâmetros geométricos desses ainda estão
correia e/ou
como os originais. Constatado o desgaste, substitua por peças
polias
originais, que podem ser requisitadas diretamente a SIMPLEX

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TERMO DE GARANTIA

Os equipamentos de fabricação Simplex são garantidos contra defeitos de fabricação e


qualidade de matéria-prima empregada, por um período de 12 meses a contar da data
de início de operação do equipamento ou 18 meses após entrega do equipamento em
nossa fábrica, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

O equipamento será garantido quanto a:

 Ser novo e de boa qualidade;

 Ser isento de erro ou defeito de projeto, fabricação ou matéria prima.

A SIMPLEX, se desobrigará desta garantia caso o comprador não cumpra os seguintes


requisitos:

 Respeitar e seguir as condições de operação e manutenção do equipamento;

 Utilizar durante o período de garantia exclusivamente peças de desgaste e


reposições genuínas da SIMPLEX;

 Cumprir as condições de pagamento.

Existindo o defeito comprovado, a SIMPLEX fará quaisquer reparos, correções ou


complementações necessárias dentro de um prazo hábil ou poderá providenciar, sem
ônus para a compradora, peças de reposição que corrigirão o eventual defeito.

Esta garantia não cobre despesas de frete de peças ou máquinas, despesas de viagem
de técnicos e mão-de-obra.

Os componentes fabricados por terceiros, tais como correias, rolamentos, motores,


redutores, etc., terão suas garantias repassadas na íntegra, ficando todavia a SIMPLEX
obrigada a prestar apoio para o cumprimento desta garantia.

Esta garantia não cobre em hipótese alguma ressarcimento por perdas e danos e/ou
lucro cessante.

A presente garantia presume que o equipamento seja colocado em funcionamento sob


a supervisão técnica da SIMPLEX.

Não existe, portanto, qualquer responsabilidade de garantia da SIMPLEX, caso estas


providências sejam tomadas por terceiros ou pela compradora.

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