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Aceleração giratória
O rolamento é submetido a uma carga giratória sobre o anel externo e a um
campo de aceleração giratória. Isso gera cargas cíclicas sobre as gaiolas
provenientes dos rolos sem carga. Exemplos típicos são as peneiras vibratórias
e as engrenagens planetárias. Os rolos compressores estão sujeitos a uma
mistura de acelerações lineares e giratórias (fig. 1).
fig. 1
Aceleração linear
O rolamento é submetido a cargas de impacto e, portanto, a acelerações
lineares. Isto faz com que os rolos sem carga golpeiem as bolsas da gaiola.
Uma aceleração linear típica é gerada quando as rodas giram sobre as juntas
dos trilhos (fig. 2). Situações em que rolos compressores vibram encostados a
uma superfície relativamente rígida constituem aplicações análogas que utilizam
o tipo de rolamento em questão.
fig. 2
Projeto do rolamento
Os rolamentos autocompensadores de rolos SKF para aplicações vibratórias
apresentam as mesmas dimensões e valores de desempenho que os
rolamentos pertencentes à série 223; no entanto, possuem a folga interna
radial C 4 como padrão. Eles estão disponíveis com furo cilíndrico ou cônico.
Para facilitar e aperfeiçoar o procedimento de lubrificação, todos os rolamentos
são fornecidos com um canal circular e três furos para lubrificação no anel
externo.
fig. 3
EJA/VA405 e CCJA/W33VA405
Duas gaiolas tipo janela com superfície em aço temperado, modelo EJA (fig 4)
ou C C JA, anel interno sem flange e anel-guia centrado sobre a pista do anel
externo.
fig 4
EJA/VA406 e CCJA/W33VA406
Estes rolamentos apresentam furo cilíndrico revestido com PTFE e possuem as
mesmas características do rolamento VA405. Esses rolamentos são indicados
para a fixação de rolamentos livres em aplicações vibratórias para evitar a
corrosão por contato entre o eixo e o furo do rolamento. Os eixos não
requerem tratamentos térmicos especiais ou revestimentos.