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Engenharia de minas B
Tipos de Peneiras
Docente:
MSc. Paulo António Mandunde
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DISCENTES
Docente:
MSc. Paulo António Mandunde
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objetivo Geral.................................................................................................................................4
Objetivo Especifico.........................................................................................................................4
Peneira.............................................................................................................................................5
Tipos de Peneiras.............................................................................................................................5
Grelha ou Grades (Glyzzly).............................................................................................................5
Peneiras Vibratórias.........................................................................................................................7
Peneiras Inclinadas..........................................................................................................................8
Peneiras Horizontais........................................................................................................................9
Peneira Rotativa ou Revolventes (Trommel)................................................................................10
Peneiras Fixas (DSM)....................................................................................................................11
Peneiras Reciprocativas.................................................................................................................12
Peneira Desaguadora.....................................................................................................................12
Peneiras Tipo Banana....................................................................................................................14
A importância da manutenção.......................................................................................................16
Importância da peneira..................................................................................................................16
Conclusão......................................................................................................................................17
Bibliografia....................................................................................................................................18
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1. Introdução
Sendo peneiras, equipamentos usados para a separação de partículas com granulometrias ou tamanhos
diferentes, sejam elas grossas ou fina, que tem como objetivo produzir o material graduado ou de uma
dimensão própria do produto finito. Neste presente trabalho vamos falar dos diversos tipos de peneiras, a
saber: grelha, vibratória, rotativas, inclinadas, horizontais, DSM, reciprocativas, , tipo banana. A
peneiração tem a função de fracionamento do tamanho das partículas e também a importante função de
separar os materiais ainda não compostados. As peneiras podem operar a seco (sólidos com pouca
unidade) ou a húmido.
2. Objetivo Geral
Apresentar os tipos peneiras
3. Objetivo Especifico
Conhecer os tipos de peneiras
Diferenciar cada tipo de peneiras
Compreender cada equipamento como é usado
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4. Peneira
As peneiras são equipamentos usados para a separação de partículas com granulometriasou
tamanhosdiferentes, sejam elas grossas ou finas.
A peneira tem como objetivo de produzir o material graduado ou de uma dimensão própria do
produto finito. Alimentar a eficiência das operações de fragmentação, e também prevenir os
materiais grossos de passar ao próximo estágio num circuito fechado de trituração fina.
5. Tipos de Peneiras
Os equipamentos utilizados no peneiramento podem ser divididos em três tipos: grelhas, crivos
e telas.
Os crivos são formados por chapas metálicas planas ou curvas, perfuradas por um sistema de
furos de várias formas e dimensão determinada.
As telas são constituídas por fios metálicos trançados geralmente em duas direções ortogonais,
de forma a deixarem entre si "malhas" ou "aberturas" de dimensões determinadas, podendo estas
serem quadradas ou retangulares.
As telas também podem ter aberturas de formas diversas e serem constituídas de outros
materiais, tais como poliuretano, ou ainda, serem estes furos abertos em chapa metálica.
Ainda, estes equipamentos podem ser classificados de acordo com o seu movimento, em duas
categorias: “fixas” e “móveis”.
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Um valor aproximado para a capacidade das grades é de 100 a 150t de material por pé quadrado
de área em 24h, quando as barras estão distintas entre si de 2,54 cm.(CORREIA, 2004).
As grelhas móveis (podem ser vibratórias) são semelhantes as grelhas fixas, mas sua superfície
está sujeita a vibração. São utilizadas antes da britagem primária 25 (onde se utiliza britadores de
mandíbulas) para a retirada de grande parte do material da alimentação com dimensões
geralmente inferiores a 100 mm.
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A retirada do material “fino” pela grelha vibratória evita a presença deste na câmera de britagem.
Vale ressaltar que a existência de materiais finos na câmera de britagem reduz de forma
significativa o desempenho do britador, uma vez que o material “fino” dificulta o impacto da
mandíbula móvel sobre os blocos a serem britados.
7. Peneiras Vibratórias
Estas peneiras são as mais usadas na mineração, sendo muito empregadas nos circuitos de
britagem e de preparação de minério para os processos de concentração. A sua capacidade varia
entre 50 a 200t/m2/mm de abertura/24h.
As peneiras vibratórias podem ser divididas em duas categorias: aquelas em que o movimento
vibratório é praticamente retilíneo, num plano normal à superfície de peneiramento (peneiras
vibratórias horizontais “comuns”); e aquelas em que o movimento é circular ou elíptico neste
mesmo plano (peneiras vibratórias inclinadas).
Estes movimentos provocados pela vibração levam à formação de um leito estratificado sobre as
telas: as partículas maiores são levadas ao topo do leito e as menores para o fundo até que
passem pelas aberturas.
Fonte: internet
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Figura 4: Movimento das partículas nas peneiras
Fonte: internet
O processo das partículas passarem ou não pelas aberturas conforme seu tamanho com respeito à
malha pode ser descrito de forma probabilística.
8. Peneiras Inclinadas
As peneiras inclinadas de movimento circular têm grande predominância, especialmente no
segmento de agregados, por ter uma boa capacidade e eficiência de classificação, associada ao
baixo custo de fabricação, por requerer somente um eixo para gerar o movimento. A inclinação
usual varia de 18˚ a 20˚, sendo o mínimo prático de 15. Para reduzir a velocidade do material e
aumentar a eficiência de classificação, é possível inverter o movimento e trabalhar na rotação no
sentido de contra fluxo. Este recurso é recomendado somente quando a peneira estiver
trabalhando com folga na altura de camada. Caso contrario, pode resultar em altura de camada
excessiva, piorando mais a classificação.
O movimento circular faz com que as partículas serem lançadas para cima e para frente, de modo
que possam se apresentar à tela várias vezes, sempre sobre aberturas sucessivas. Este movimento
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vibratório causa também estratificação do conjunto de partículas sobre a tela, de modo que as
partículas maiores fiquem por cima e sobre a tela, enquanto as partículas menores, por baixo.
9. Peneiras Horizontais
São usadas principalmente para peneiramento em via húmida ou malhas finas. Através de serem
horizontal, não há carreamento de água com o material retido e a menor velocidade permite
maior tempo de resistência, melhorando a eficiência de classificação, condição apropriada para
malhas mais fias. Apresentam movimentos lineares, o que requer duas linhas de vibradores para
gerar este movimento, tornando-as mais caras que as peneiras inclinadas. Possuem maior
tendência ao entupimento, quando comparadas com as peneiras de movimento circular. Também
são usadas para peneiramento convencional quando há limitação de altura, caso típico de
conjuntos móveis. Nestes casos, é preciso levar em consideração a limitação na abertura máxima
da tela, usualmente ao redor de 65 (“2 ½”). A aumentar a capacidade, pode-se trabalhar
inclinada, sendo comum inclinação de 5 a 10 graus.
Fonte: Internet
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(velocidade mínima na qual as partículas ficam presas à superfície cilíndrica). Nessas condições,
a superfície efetiva utilizada no peneiramento está em torno de 30% da área total.(Chaves e
Peres, 2012)
As principais vantagens dos trommels são sua simplicidade de construção e de operação, seu
baixo custo de aquisição e durabilidade. Atualmente, são substituídos, parcialmente, por peneiras
vibratórias que têm maior capacidade e eficiência, mas ainda são muito utilizados em lavagem e
classificação de cascalhos e areias. Mais recentemente as peneiras rotativas têm sido utilizadas
como peneiras de proteção para os separadores e concentradores magnéticos, evitando que
partículas grosseiras causem entupimentos nos mesmos. A eficiência destas peneiras é afetada
diretamente pelo tempo de retenção. Quanto mais tempo o material demorar a passar maior a
eficiência. Assim, a redução do ângulo do eixo do tambor ajuda a aumentar o tempo de
residência, mas diminui a produtividade.
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uma base curva formada por fios paralelos entre si, formando um ângulo de 90⁰ com a
alimentação.
A alimentação é feita por bombeamento na parte superior da peneira sendo distribuída ao longo
de toda a extensão da peneira. Possuem uma elevada capacidade de produção, podendo-se
utilizar como um valor médio para pré-dimensionamento, 100 m3/h por metro de largura de leito
par abertura de 1,0 a 1,5 mm.
Fonte: internet
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São empregadas na classificação de carvões e de outros materiais friáveis, porque reduzem a
fragmentação eventual das partículas. De um modo geral, as peneiras reciprocativas têm um
campo de aplicação restrito, diante das maiores vantagens apresentadas pelas peneiras
vibratórias.
Fonte : google
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Figura 9: Peneira desaguadora
1. Uma polpa é alimentada de cima para baixo para dentro de uma peneira inclinada
para adquirir rápida drenagem.
2. Uma piscina de água se forma na parte mais baixa enquanto os sólidos são
lançados para cima no sentido da extremidade oposta no ponto de descarga.
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3. A rotação no sentido contrário do movimento de descarga das partículas (contra
fluxo) provoca um movimento retilíneo das partículas e de lançamento em direção ao ponto
de descarga, enquanto a água é drenada através da tela.
4. A tela de inclinação ascendente com a descarga cria um leito profundo que atua
como um filtro, permitindo a retenção de partículas sólidas de tamanho muito menor a
abertura da malha.
Estas seções com distintas inclinações tem o objetivo de aumentar a recuperação do passante
(dos finos) na zona de alimentação. A eficiência de peneiramento é aumentada e, como o
movimento éretilíneo (CHAVES; PERES, 2012).
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Figura 11: peneira tipo banana
Fonte: internet
No estágio 2: velocidade moderada para facilitar a estratificação com leito mais fino. O material
remanescente abaixo do tamanho de corte é peneirado mais efetivamente do que seria possível
num leito mais espesso e com menor velocidade
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15. A importância da manutenção
Já falamos bastante sobre como funciona o peneiramento, quais tipos existem, entre outras
coisas, mas um item muito importante é a manutenção dos seus equipamentos.
Qualquer som diferente deve ser fonte de inspeção em campo, além disso, outro ponto de
atenção são os mecanismos de vibração, que podem ser mecânicos, pneumáticos ou
eletromagnéticos. Ações simples como a lubrificação correta, de acordo com o manual do
fabricante, evitam problemas.
As peneiras podem operar a seco ou a húmido. Os materiais pouco húmidos ou muito aderentes
devem ser peneirados a húmido para evitar o entupimento da peneira: a água lava
continuadamente a peneira evitando a deposição dos finos sobre os finos da peneira. (CORREIA,
2010)
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17. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho conclui-se que são vários tipos de peneiras são usadas para o
processo de peneiramento do minério na usina.
Quanto ao tipo de movimento as peneiras podem ser fixas ou vibratórias, que são as forcas atuam
dobre as partículas, movimentando-as ao longo da superfície perfurada e promovendo a
separação.
As peneiras vibratórias podem ser divididas em duas categorias: aquelas em que o movimento
vibratório é praticamente retilíneo, num plano normal à superfície de peneiramento (peneiras
vibratórias horizontais “comuns”); e aquelas em que o movimento é circular ou elíptico neste
mesmo plano (peneiras vibratórias inclinadas).
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18. Bibliografia
CHAVES, A. P. Teoria e Prática do Tratamento de Minérios. São Paulo: Signos, 2010.
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