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DOCU M E NTAÇÃO

T É C N I C A

MANUAL DE INSTRUÇÕES

014AZ082C

PRENSAS HIDRÁULICAS

PH3800 - PH5000L
PH5000XL - PH5000XXL

UG UÊS
PORT
Tradução das instruções originais
014AZ082C
MANUAL DE INSTRUÇÕES

PRENSAS HIDRÁULICAS

PH3800 - PH5000L
PH5000XL - PH5000XXL
FABRICANTE

Via Selice Provinciale, 17/A


40026 IMOLA (Bologna) - ITALIA
www.sacmi.com

DATA DE PUBLICAÇÃO

10.10.2008 - 30.03.2009

VERSÕES

PH3800C - PH5000LA - PH5000XLA - PH5000XXLA


014AZ082C
014AZ082C
ÍNDICE
Página
1 INFORMAÇÕES GERAIS............................................................................................................................. 1-1
1.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 1-1
1.2 CONSERVAÇÃO DO MANUAL................................................................................................... 1-1
1.3 CRITÉRIOS DE PESQUISA E CONSULTA DAS INFORMAÇÕES..............................................1-2
1.4 DESTINATÁRIOS DO MANUAL..................................................................................................1-2
1.5 GARANTIAS...............................................................................................................................1-3
1.6 ANEXOS.....................................................................................................................................1-3
1.7 LEGENDA DOS SINAIS DE SEGURANÇA PRESENTES NA MÁQUINA E/OU NO
MANUAL DE INSTRUÇÕES.......................................................................................................1-4
1.8 ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA..........................................................................1-6
1.9 DECLARAÇÃO DO FABRICANTE.............................................................................................. 1-7

2 CARACTERÍSTICAS..................................................................................................................................... 2-1
2.1 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA........................................................................................................ 2-1
2.1.1 DISPOSITIVOS PRINCIPAIS....................................................................................................... 2-1
2.1.2 USOS PREVISTOS, NÃO PREVISTOS, INCORRETOS..............................................................2-7
2.2 DIMENSÕES...............................................................................................................................2-8
2.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS............................................................................................... 2-16
2.3.1 DADOS TÉCNICOS.................................................................................................................. 2-16
2.3.2 RUÍDO AÉREO EMITIDOS PELA MÁQUINA............................................................................ 2-18
2.3.3 VIBRAÇÕES EMITIDAS PELA MÁQUINA................................................................................ 2-19
2.3.4 ASPIRAÇÃO PÓ........................................................................................................................2-20
2.3.5 ETIQUETAS..............................................................................................................................2-24
2.4 ESQUEMAS..............................................................................................................................2-27
2.4.1 ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO.................................................................................2-27
2.5 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO.......................................................................................2-36
2.5.1 CIRCUITO DE AR COMPRIMIDO.............................................................................................2-36
2.5.2 AQUECIMENTO RÁPIDO.........................................................................................................2-38
2.5.3 SISTEMA DE AQUECIMENTO ÓLEO SUPLEMENTAR (OPCIONAL).......................................2-38
2.5.4 CIRCUITO PERMUTADOR DE CALOR....................................................................................2-38
2.5.5 CIRCUITO VAZAMENTOS........................................................................................................2-39
2.5.6 BOMBA PRINCIPAL LIGADA – CALÇOS DE SEGURANÇA INSERIDOS
(PROTEÇÕES MÓVEIS ABERTAS)...........................................................................................2-39
2.5.7 TRANSDUTORES DE POSIÇÃO - DADOS PROGRAMÁVEIS.................................................2-40
2.5.8 CALÇOS DE SEGURANÇA NÃO INSERIDOS (PROTEÇÕES MÓVEIS FECHADAS)..............2-41
2.5.9 REPOSICIONAMENTO ENCODER..........................................................................................2-41
2.5.10 CIRCUITO DE COMANDO MOLDE..........................................................................................2-41

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ÍNDICE
Página
3 SEGURANÇA................................................................................................................................................ 3-1
3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA..............................................................................................3-1
3.1.1 NORMAS GERAIS......................................................................................................................3-1
3.1.2 REQUISITOS AMBIENTAIS PARA O USO CORRETO DA MÁQUINA........................................3-1
3.1.3 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA.................................................3-2
3.2 NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO....................................................................................... 3-10
3.2.1 ELEVAÇÃO................................................................................................................................ 3-10
3.2.2 MOVIMENTAÇÃO..................................................................................................................... 3-10
3.2.3 ASSENTAMENTO DA CARGA.................................................................................................. 3-10
3.3 INSTALAÇÃO............................................................................................................................ 3-11
3.3.1 NORMAS GERAIS.................................................................................................................... 3-11
3.3.2 NOTAS PARA A INSTALAÇÃO................................................................................................. 3-12
3.3.3 MODALIDADE DE INSTALAÇÃO PREVISTA............................................................................ 3-12
3.3.3.1 Interface prensa-carro alimentação pó (DCL)......................................................................... 3-14
3.3.3.2 Interface prensa-dispositivo introdutor peças cerâmica pré-compatadas (DIP).................... 3-14
3.3.3.3 Interface prensa-dispositivo de extração peças cerâmicas (RPR)......................................... 3-14
3.3.3.4 Interface prensa-molde............................................................................................................ 3-15
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DOS OPERADORES......................................................................... 3-16
3.4.1 A EMPRESA USUÁRIA............................................................................................................. 3-16
3.4.2 O OPERADOR.......................................................................................................................... 3-16
3.4.3 O TÉCNICO DE MANUTENÇÃO.............................................................................................. 3-17
3.5 USO, REGULAGEM, MANUTENÇÃO....................................................................................... 3-18
3.5.1 NORMAS GERAIS.................................................................................................................... 3-18
3.5.2 NOTAS PARA O USO...............................................................................................................3-20
3.5.3 FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO..........................................................................................3-21
3.5.4 FUNCIONAMENTO MANUAL...................................................................................................3-21
3.5.5 FUNCIONAMENTO EM SET UP...............................................................................................3-21
3.5.6 NOTAS PARA A MANUTENÇÃO..............................................................................................3-22
3.5.7 LIMPEZA DO MOLDE...............................................................................................................3-23
3.5.8 SUBSTITUIÇÃO TAMPÕES MOLDE........................................................................................3-23
3.6 FIM DA UTILIZAÇÃO E DESMANTELAMENTO.......................................................................3-24
3.6.1 FIM DA UTILIZAÇÃO................................................................................................................3-24
3.6.2 DESMANTELAMENTO.............................................................................................................3-25

4 INSTALAÇÃO................................................................................................................................................ 4-1
4.1 NORMAS GERAIS......................................................................................................................4-1
4.1.1 MOVIMENTAÇÃO...................................................................................................................... 4-3
4.1.2 POSICIONAMENTO................................................................................................................... 4-4
4.1.3 MOVIMENTAÇÃO E INSTALAÇÃO GRUPO HIDRÁULICO SUPERIOR.................................... 4-6
4.1.4 MOVIMENTAÇÃO MULTIPLICADOR......................................................................................... 4-8
4.1.5 MOVIMENTAÇÃO CENTRAL HIDRÁULICA.............................................................................. 4-9
4.1.6 MOVIMENTAÇÃO quadrOS elÉtricOS.............................................................................. 4-10
4.2 LIGAÇÕES E CONEXÕES........................................................................................................ 4-11
4.2.1 LIGAÇÃO COM A REDE ELÉTRICA......................................................................................... 4-11
4.2.2 LIGAÇÃO À TERRA.................................................................................................................. 4-11
4.2.3 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOLDE NA PRENSA.................................................... 4-13
4.2.3.1 Desmontagem e montagem moldes prensas.......................................................................... 4-13
4.2.4 LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES ....................................................................................4-21
4.2.5 LIGAÇÕES FIXAÇÃO MAGNÉTICA..........................................................................................4-22
4.2.6 LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES COM A TENSÃO DE REDE (OPCIONAL)...................4-23
4.2.7 CONEXÕES ASPIRAÇÃO PÓ...................................................................................................4-24
4.2.8 Conexão circuito coleta vazamentos......................................................................4-25
4.2.9 CONEXÃO INSTALAÇÃO DE ARREFECIMENTO AR ÓLEO (OPCIONAL)...............................4-29

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ÍNDICE
Página
5 ACIONAMENTO............................................................................................................................................ 5-1
5.1 ASPECTOS GERAIS...................................................................................................................5-1
5.2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES...............................................................................................5-1
5.2.1 VERIFICAÇÕES LIGAÇÕES.......................................................................................................5-1
5.2.2 MOTOR M3.................................................................................................................................5-2
5.2.3 MOTOR M11...............................................................................................................................5-2
5.2.4 MOTOR M1.................................................................................................................................5-2
5.2.5 REGULAGEM DA PRESSÃO DA BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL...................................5-2
5.2.6 PONTO MORTO SUPERIOR......................................................................................................5-2
5.2.7 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA..............................................................................................5-2
5.2.8 PRESSÃO SERVIÇOS................................................................................................................5-2
5.2.9 CARRO...................................................................................................................................... 5-3
5.2.10 COMANDO EXTRATOR............................................................................................................ 5-3
5.2.11 EXPURGO AR MULTIPLICADOR.............................................................................................. 5-3
5.3 REGULAGENS........................................................................................................................... 5-4
5.3.1 REGULAGEM EXTRATOR......................................................................................................... 5-4
5.3.2 REGULAGEM VELOCIDADE CARRO....................................................................................... 5-5
5.3.3 REGULAGEM FREADA TRAVESSA MÓVEL............................................................................. 5-6
5.3.4 PROGRAMAÇÃO ERRO PARALELISMO TRAVESSA............................................................... 5-6
5.3.5 PROGRAMAÇÃO QUOTA MOVIMENTO TRAVESSA............................................................... 5-6
5.3.6 REGULAGEM PRENSAGEM..................................................................................................... 5-6
5.3.7 REGULAGEM SEGURANÇA PROTEÇÃO MOLDES POR FALTA PÓ....................................... 5-9
5.3.8 REGULAGEM CICLO EM FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO.................................................. 5-9
5.3.9 INTRODUÇÃO CONTROLE DE VELOCIDADE CARRO PROGRAMADA................................. 5-9
5.4 REGULAÇÃO E VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA................................. 5-10
5.4.1 VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA........................................................... 5-10
5.4.2 REGULAGEM OBSTÁCULO MECÂNICO................................................................................. 5-11

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ÍNDICE
Página
6 USO DA MÁQUINA....................................................................................................................................... 6-1
6.1 ÓRGÃOS DE COMANDO...........................................................................................................6-1
6.1.1 TECLADO DE COMANDO..........................................................................................................6-2
6.1.2 CABINA ELÉTRICA................................................................................................................... 6-15
6.2 ACIONAMENTO E PARADA..................................................................................................... 6-16
6.2.1 ACIONAMENTO DIÁRIO........................................................................................................... 6-16
6.2.2 PARADA DA MÁQUINA............................................................................................................ 6-16
6.2.3 PARADA DE EMERGÊNCIA..................................................................................................... 6-16
6.2.4 PARADA POR FALTA DE TENSÃO........................................................................................... 6-16
6.2.5 PARADA DURANTE O FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO..................................................... 6-16
6.3 DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA..................................................................... 6-17
6.4 CICLO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO.........................................................................6-21
6.4.1 PARTIDA CARRO.....................................................................................................................6-22
6.4.2 ALIMENTAÇÃO PÓ...................................................................................................................6-22
6.4.3 ACIONAMENTO CARRO..........................................................................................................6-22
6.4.4 QUEDA MOLDES......................................................................................................................6-22
6.4.5 DESCIDA TRAVESSA...............................................................................................................6-23
6.4.6 ATRASO PRIMEIRA PRENSADA..............................................................................................6-23
6.4.7 PRIMEIRA PRENSADA.............................................................................................................6-23
6.4.8 DESAERAÇÃO..........................................................................................................................6-26
6.4.9 OUTRAS PRENSADAS.............................................................................................................6-26
6.4.10 SUBIDA MOLDE.......................................................................................................................6-27
6.4.11 SUBIDA TRAVESSA MÓVEL....................................................................................................6-28
6.4.12 EXTRAÇÃO...............................................................................................................................6-28
6.4.13 CICLO SFS: MOLDE DE FORMATO SUPERIOR (OPCIONAL)................................................6-28
6.4.14 MATRIZ MÓVEL........................................................................................................................6-28
6.4.15 EXTRA-CURSO MATRIZ..........................................................................................................6-29
6.4.16 FUNCIONAMENTO DA ESCOVA (OPCIONAL)........................................................................6-29
6.4.17 MOVIMENTOS MANUAIS.........................................................................................................6-29
6.4.18 MOVIMENTOS EM SET-UP..................................................................................................... 6-30
6.4.19 AJUSTE A ZERO ENCODER................................................................................................... 6-30

7 REGULAGENS...............................................................................................................................................7-1
7.1 REGULAGENS BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL............................................................... 7-1
7.2 REGULAGEM E RESET DO ENCODER DE POSIÇÃO .............................................................7-6
7.2.1 TRANSDUTORES TRAVESSA....................................................................................................7-6
7.2.2 TRANSDUTOR MULTIPLICADOR..............................................................................................7-6
7.2.3 ENCODER CARRO.....................................................................................................................7-6
7.2.4 ENCODER ALM.......................................................................................................................... 7-7
7.2.5 ENCODER EXTRATOR............................................................................................................... 7-7
7.3 PROCESSO DE AUTO-REGULAGEM........................................................................................7-8
7.3.1 AUTO-REGULAGEM OFFSET VÁLVULAS PROPORCIONAIS..................................................7-8
7.3.1.1 Auto-regulagem offset yv32, yv318...........................................................................................7-9
7.3.2 EXPURGO MULTIPLICADOR................................................................................................... 7-10

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ÍNDICE
Página
8 MANUTENÇÃO............................................................................................................................................. 8-1
8.1 OPERAÇÕES PERIÓDICAS........................................................................................................8-2
8.1.1 LUBRIFICAÇÃO APALPADORES EXTRATOR........................................................................... 8-9
8.1.2 DEPRESSÃO............................................................................................................................ 8-10
8.1.3 SUBSTITUIÇÃO DOS ANÉIS RASPADORES E ANÉIS DAS COLUNAS.................................. 8-11
8.2 OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA............................................................ 8-12
8.2.1 MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA........................................................................... 8-12
8.2.3 DESCARGA ÓLEO CENTRAL E RESERVATÓRIO................................................................... 8-15
8.2.4 DESCARGA ÓLEO TUBULAÇÕES E PLACAS HIDRÁULICAS................................................ 8-16
8.2.5 RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM.............................................................................................. 8-17
8.2.6 SUBSTITUIÇÃO VÁLVULAS PROPORCIONAIS DO EXTRATOR YV22a E YV22b ................. 8-19
8.2.7 MANUTENÇÃO DOS PISTÕES DO EXTRATOR SPE..............................................................8-20
8.2.8 CONTROLE RECARGA ACUMULADORES.............................................................................8-21
8.3 VALORES DE APERTO DOS PARAFUSOS, PORCAS E PINOS..............................................8-22
8.4 MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR DE PLACAS.......................................................8-23
8.4.1 LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR......................................................................8-24
8.4.2 LIMPEZA MANUAL DAS UNIDADES ABERTAS DO PERMUTADOR......................................8-27
8.4.3 MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR................................................................................ 8-30
8.4.4 SUBSTITUIÇÃO DAS GUARNIÇÕES...................................................................................... 8-33

9 DESMANTELAMENTO................................................................................................................................. 9-1
9.1 FIM DA UTILIZAÇÃO..................................................................................................................9-1
9.2 DESMANTELAMENTO.............................................................................................................. 9-3

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ÍNDICE
Página

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INFORMAÇÕES GERAIS
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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 INTRODUÇÃO

ATENÇÃO!
E0004
Antes de efetuar qualquer tipo de intervenção na máquina e/ou nas embalagens das diversas partes desta, é
necessário ler atentamente o manual de instruções.
Este manual contém informações importantes para a segurança tanto dos operadores responsáveis encarregadas
do uso e da manutenção ordinária quanto da própria máquina.
Fica sob a responsabilidade da Empresa usuária da máquina certificar-se que todos os encarregados tenham
compreendido completamente as instruções de uso.
Mesmo que a máquina possua dispositivos de segurança ativos e passivos, não podem ser evitados os riscos
devido a sua utilização incorreta.
A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade pela falta de observância das normas de segurança e
prevenção descritas nas várias seções deste manual e por danos causados devido a uma utilização imprópria da
máquina.
Qualquer alteração que se desejar efetuar na máquina primeiro dever autorizada pela SACMI.
Todas as intervenções na máquina (como manutenções, regulagens, reparações, limpeza) devem ser efetuadas
por operadores adequadamente treinados e de acordo com as descrições apresentadas neste manual.
A SACMI reserva-se o direito de efetuar eventuais modificações ao presente manual e à máquina sem a obrigação
de prévio aviso.
Os pedidos de cópias deste manual deverão ser endereçados ao Serviço de Assistência a Clientes da SACMI.
Propriedade reservada; reprodução proibida.
Esta publicação ou partes desta não podem ser reproduzidas, armazenadas, transmitidas, transcritas ou traduzidas
em nenhum tipo de linguagem, comum ou informático, de forma alguma ou com algum meio sem a expressa
autorização por escrito da SACMI.
A SACMI tutela os próprios direitos sobre os desenhos e sobre a documentação técnica conforme os termos da
lei.
A SACMI fornece garantia em relação aos conteúdos desta publicação, proíbe expressamente a utilização desta
publicação para outros objetivos, qualquer que seja a natureza, deve ser aplicado exclusivamente ao funcionamento
da máquina, motivo para a qual este manual foi redigido.
A garantia sobre a exatidão das informações aqui apresentadas é fornecida sob a condição que sejam rigidamente
cumpridas, aos cuidados do usuário, todas as prescrições contidas nesta documentação.

1.2 CONSERVAÇÃO DO MANUAL

ATENÇÃO!
E0004
O manual e os respectivos anexos:
- constituem parte integrante da máquina e portanto deve sempre acompanhá-la, mesmo em caso de venda;
- devem sempre ser conservados nas proximidades da máquina, em um lugar de fácil acesso e protegidos por
agentes ambientais que poderiam prejudicar a integridade e duração;
- os operadores e os técnicos de manutenção devem ter a possibilidade de encontrá-lo e consultá-lo a qualquer
momento.

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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.3 CRITÉRIOS DE PESQUISA E CONSULTA DAS INFORMAÇÕES

As informações e as instruções estão reunidas e organizadas por capítulos e parágrafos e podem ser facilmente
localizadas mediante a consulta do índice.
As informações precedidas por um sinal de advertência, proibição ou obrigação devem ser consideradas com a
máxima atenção no momento da leitura.
As notas fundamentais para a saúde e a segurança dos encarregados estão contidas no interior de um quadro,
evidenciadas com sinais de advertência, proibição e/ou obrigação e em letra cursiva como ilustrado a seguir.

ATENÇÃO!
E0004
Aconselhamos principalmente de ler com atenção e repetidamente o capítulo 3 - SEGURANÇA que contém
informações importantes e avisos relativos à segurança.

1.4 DESTINATÁRIOS DO MANUAL

Com relação a este manual de instruções, os operadores encarregados da máquina distinguem-se em:
- Operador: é o responsável pela supervisão, uso e operação da máquina.
- Técnico de manutenção: operador encarregado da manutenção ordinária da máquina.
Para a definição exata destes operadores, consulte no capítulo 3 - SEGURANÇA o parágrafo referente ao PERFIL
PROFISSIONAL DOS OPERADORES.

ATENÇÃO!
E0004
O termo operador é utilizado genericamente para identificar a pessoa que opera com a máquina: operador,
técnico, etc...

1-2
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INFORMAÇÕES GERAIS
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1.5 GARANTIAS

A SACMI considera-se responsável pela máquina na sua configuração original.


Qualquer intervenção que possa alterar a configuração ou o ciclo de funcionamento da máquina tem que ser
efetuada ou autorizada pelo Serviço Técnico SACMI.
A SACMI não se considera responsável por conseqüências derivadas da utilização de peças de reposição não
originais.
A garantia é válida somente se a máquina for utilizada corretamente e de acordo com as instruções do
Fabricante.
As peças sujeitas ao desgaste não são cobertas pela garantia.
Além disso, a garantia decai nos seguintes casos:
- se não for efetuada a manutenção adequada;
- em casos de violação;
- se forem utilizadas peças de reposição diferentes daquelas montadas originariamente na máquina;
- se as alterações e/ou reparações forem efetuadas por pessoas não autorizadas pela SACMI.
A SACMI não assume nenhuma responsabilidade por danos causados à máquina devido ao uso inadequado ou
funcionamento irregular dos demais equipamentos acoplados à máquina.
A garantia cobre somente os danos e/ou funcionamento irregular da máquina, com expressa exclusão do
ressarcimento de qualquer dano ulterior, todavia, permanece excluída a responsabilidade do Vendedor por danos
devido a falta de produção ou ainda produção reduzida, e também por danos indiretos e conseqüências.
Para o completamento ou alteração do que foi mencionado acima consulte as condições gerais escritas no
contrato.

ATENÇÃO!
E0004
Todas as operações de assistência durante o período de garantia, manutenção extraordinária e reparação não
são de competência nem do operador, nem dos técnicos de manutenção, mas são reservadas aos técnicos do
Fabricante da máquina. Portanto estas operações não estão descritas no presente manual.

1.6 ANEXOS

Os documentos abaixo completam o respectivo manual de instruções.


- ESQUEMAS ELÉTRICOS
- INSTRUÇÕES TIPO B.
(Este documento pode ser subdividido em vários fascículos e apresenta as informações referentes ao uso do
sistema de controlo e aos componentes elétricos e eletrônicos da máquina).
- ESQUEMAS DIMENSIONAMENTO MOLDES.
- FICHA DE LUBRIFICAÇÃO MÁQUINAS PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA.

1-3
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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.7 LEGENDA DOS SINAIS DE SEGURANÇA PRESENTES NA MÁQUINA E/OU NO


MANUAL DE INSTRUÇÕES

SINAIS DE ADVERTÊNCIA

E0004 Perigo genérico.

E0002 Perigo de queimaduras em superfícies quentes.

E0003 Perigo de esmagamento das mãos.

E0007 Perigo de descarga elétrica.

E0010 Perigo de ficar preso nos grupos em movimento.

E0035P Perigo de explosão.

SINAIS DE PROIBIÇÃO

O2

E0034D
Não utilize oxigênio para recarregar os acumuladores.

É proibido realizar operações de lubrificação ou manutenção nos órgãos em movimento.


E0001

Não remova os dispositivos e as proteções de segurança.


E0040

1-4
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INFORMAÇÕES GERAIS
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SINAIS DE SEGURANÇA

E0005 Obrigatório usar luvas de proteção.

E0006
Obrigatório ligar o ponto sinalizado na tomada de terra.

E0038 Ponto de elevação

SINAIS COMPLEMENTARES

E0009 Acompanha uma lista de ferramentas necessárias para o desenvolvimento das operações de
manutenção.

1-5
014AZ082C
1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.8 ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA

FIGURA 1.8 - ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA

C3803

C3802

VERSÃO PADRÃO VERSÃO COM COBERTURA

TIPO
TYPE

MATRICOLA No.
SE R I A L N U M B E R

ANNO
YE A R

VIA SELICE PROVINCIALE 17/A IMOLA - I TA L I A

E0021

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INFORMAÇÕES GERAIS
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1.9 DECLARAÇÃO DO FABRICANTE


(Somente no âmbito da Comunidade Européia ou quando solicitado)

A Sacmi declara:

- que estas máquinas foram fabricadas para serem incorporadas em uma máquina, conforme os termos da
Diretiva 98/37/CE e sucessivas alterações e/ou integrações;

- que não é consentido por em serviço estas máquinas enquanto que as outras máquinas onde estas serão
incorporadas não tenham sido declaradas conformes às disposições da Diretiva 98/37/CE e sucessivas
alterações e/ou integrações; e principalmente, que estas máquinas não podem ser colocadas em serviço para
funcionar de modo autônomo;

- que estas máquinas estão conformes às seguintes Diretivas Européias (inclusive as normativas com as eventuais
alterações e/ou integrações):

Diretiva 98/37/CE Diretiva de Máquinas


Diretiva 2006/95/CE Diretiva “Baixa Tensão”
Diretiva 97/23/CE Diretiva PED referente aos “Equipamentos sob pressão”
Diretiva 89/336/CEE Diretiva referente à “Compatibilidade eletromagnética”.

E0004 ATENÇÃO!
A máquina descrita neste manual de instruções possui os requisitos essenciais de segurança exigidos pela
Diretiva de Máquinas, exclusivamente nos dois padrões de configurações previstos pela SACMI e constituída
por:
1) - prensa hidráulica PH
- dispositivo de carregamento do pó DCP constituído de:
- parte fixa carro CAL
- parte móvel carro CAF - SP
- dispositivo alimentação pó ALM - ACD - MDR
- dispositivo de extração peças cerâmicas RPR

2) - prensa hidráulica PH
- dispositivo introdutor de peças cerâmicas DIP
- dispositivo de extração peças cerâmicas RPR
na instalação descrita no parágrafo 3 SEGURANÇA no parágrafo MODALIDADE DE INSTALAÇÃO PREVISTA
do presente manual de instruções.

A instalação de dispositivos diferentes daqueles descritos acima ou outra modalidade diferente do que foi
indicado no capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo MODALIDADE DE INSTALAÇÃO PREVISTA do presente
manual de instruções (se não especificamente aprovados pela SACMI) comportam a perda dos requisitos es-
senciais de segurança.

E0004 ATENÇÃO!
No caso em que a SACMI não forneça o conjunto completo para incorporar a máquina, a declaração de
conformidade deste conjunto fica aos cuidados do usuário final, este deve realizar a interface do circuito de
comando da máquina, assunto deste manual, com o circuito de comando da linha onde será inserida, de modo
que o conjunto esteja de acordo com as normas previstas pela diretiva de máquinas.

1-7
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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1-8
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CARACTERÍSTICAS 2

2 CARACTERÍSTICAS
2.1 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA

A prensa é uma máquina completamente automática que executa a compactação de pó cerâmico no ciclo de
produção dos azulejos para piso e revestimento ou outros manufaturados similares; tal compactação pode ser
mecânica ou isostática conforme o tipo de molde montado. A força de compactação é produzida através do
emprego de um sistema hidráulico que transfere a energia fornecida pelo grupo moto-bomba ao pó a ser prensado.
O sistema de extração dos azulejos compactados também é totalmente hidráulico. O sistema de carregamento do
pó ao invés usufrui diretamente de um acionamento elétrico.
A máquina pode ser usada também para a compactação de azulejos constituídos e extratos de pó cerâmico com
características diferentes.
Os elementos fundamentais que compõem a máquina estão apresentados nos parágrafos sucessivos:

2.1.1 DISPOSITIVOS PRINCIPAIS

ESTRUTURA DA MÁQUINA
Constituída por uma estrutura de sustentação 1 da qual fazem parte uma bancada com dois montantes e uma
travessa fixa predisposta para conter o óleo hidráulico de funcionamento a qual está vinculada o cilindro. A estrutura
inteira é submetida a cargas com conseqüente diminuição das tensões dinâmicas estruturais. A travessa móvel 2
desliza nas colunas guia 3 através de anéis de bronze e é acionada pelo pistão hidráulico principal 4 que por sua
vez escorre dentro do cilindro 5. Os reservatórios que contêm óleo fazem parte integrante da travessa fixa.

SISTEMA HIDRÁULICO
Na parte inferior da travessa fixa está montado o grupo cilindro pistão.
Dentro do cilindro está montada a válvula de pré-enchimento, que isola o cilindro do reservatório durante as fases
de prensagem.
Duas placas hidráulicas montadas no corpo da máquina nas proximidades dos pontos de alimentação, contêm as
válvulas e os elementos lógicos para o comando e o controle dos órgãos da prensa.

São as seguintes:
- A placa de comando principal 21 onde estão contidos todos os componentes hidráulicos que regulam o
movimento da travessa móvel em todas as suas fases (subida, descida, desaeração) e durante a fase de
prensagem. Nesta placa está montado o multiplicador 16 que consente melhorar o fluxo do óleo ao cilindro
durante a prensada.
- A placa de comando serviços 22 que controla os eventuais dispositivos opcionais como moldes com formato
superior, etc…
- As placas de comando extrator 8 adequadas para comandar a extração dos azulejos.
A central hidráulica 25 tem a função de gerar a quantidade de óleo necessária para realizar os movimentos dos
atuadores, controlar a temperatura do óleo e filtrá-lo.
O óleo é retirado dos reservatórios por uma bomba com pistões axiais de capacidade variável e colocado no
circuito hidráulico. Um circuito de derivação consente a filtração e o arrefecimento do óleo hidráulico.
O circuito hidráulico é pressurizado justamente para impedir a entrada de resíduos de cerâmica altamente
abrasivos.
O permutador de calor, óleo/água, instalado na central hidráulica, mantém a temperatura do óleo dentro dos
valores normais de funcionamento.
O grupo conexão hidráulica 7 compreende todos os dispositivos (tubos rígidos e flexíveis, conexões) de conexão
entre os vários órgãos.
O grupo de recuperação vazamentos 27 é um sistema que serve para recolher as perdas com a pressão ambiente
e colocá-las novamente dentro do reservatório pressurizado utilizando a bomba para perdas montada ao lado da
estrutura.

2-1
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
CARRO CARREGAMENTO PÓ (DCL)
Um carro alimentador DCL 12 desenvolve a função de carregamento do pó no molde e a expulsão dos azulejos
prensados. Composto substancialmente de uma estrutura de suporte que podem ser removidos 18 da prensa para
consentir uma rápida troca do molde na parte posterior da mesma. Durante esta fase a velocidade dos órgãos em
movimento da máquina tende a ser inferior ao limite previsto pelas normas em vigor, igual a 16 mm/seg., isto para
evitar situações perigosas para o operador.
A estrutura sustenta e guia uma parte móvel composta pelo corpo do carro 19 e por uma tremonha porta-pó
20, situada sobre a parte móvel, que pode ser alimentada diretamente pela tremonha principal ou através de um
dispositivo homogeneizador.
O motor elétrico instalado no suporte transmite o movimento para a parte móvel através de correias dentadas. O
curso da parte móvel, a sua velocidade e o ponto de parada do motor hidráulico são reguláveis.
Todos os dispositivos que ligam o carro à prensa são dotados de sistemas de engate rápido (elétricos, hidráulicos,
pneumáticos e mecânicos).

DISPOSITIVO INTRODUTOR DE AZULEJOS (D.I.A.)


O DIP 28 é uma máquina completamente automática aplicada atrás da segunda prensa em uma linha tipo TWIN
PRESS.
O D.I.A. tem a função de receber um ou mais azulejos pré-compactados, e de os conduzir para dentro do alvéolo
da prensa para consentir a sua prensagem final. O dispositivo é intercambiável com um carro DCL, em outras
palavras quando a linha TWIN PRESS não é utilizada é possível substituir o D.I.A. com um carro linear.
Substancialmente, compõe-se de uma estrutura de suporte 29 removível da prensa para consentir a sua rápida
substituição. A estrutura sustenta e guia uma parte móvel 30 que compreende um emparelhador e um empurrador
móvel. O motor elétrico montado sobre o suporte transmite o movimento para a parte móvel através das respectivas
correias dentadas. O curso da parte móvel, a sua velocidade e o ponto de parada do motor são reguláveis.
Todos os dispositivos que ligam o D.I.A. à prensa dispõem de sistemas de engate rápido (elétricos, hidráulicos,
pneumáticos e mecânicos).

EXTRATOR HIDRÁULICO UNIVERSAL/ELETRÔNICO (SPE)


É constituído por três placas com pinos: as externas incorporam o sistema de extração dos azulejos, e a central
tem a função de sustentação. O sistema 17 possui a função fundamental de extrair o material prensado de dentro
do molde levando os azulejos ao mesmo nível da matriz do molde; os mesmos serão expulsos do carro.
A parte móvel do molde é ligada, através de quatro dispositivos de engate rápido, aos suportes dos quatro pistões.
Os pistões são acoplados hidraulicamente em série mediante um canal intermediário, cada par é acionado por
uma válvula proporcional.
Dois transdutores de posição detectam ininterruptamente a posição da parte móvel do molde. Uma placa de
controle eixos comandada pelo sistema de controlo regula em tempo real o movimento da parte móvel elaborando
os sinais dos encoders e comandando as válvulas. De tal modo se controla a velocidade de subida e descida do
molde e o fim de curso superior.
Os quatro pistões são utilizados também para executar o extra-curso molde, operação que deve ser efetuada para
a limpeza dos punções inferiores e para facilitar a sua substituição. A seguir os punções inferiores são chamados
em baixo recriando a cavidade necessária para receber novamente o material para prensar.
A espessura do pó é determinada de modo automático após ter programado a espessura desejada do azulejo
prensado.
Os quatro pistões de extração podem elevar o molde e colocá-lo no centro em relação à prensa para facilitar a
montagem e desmontagem; tal operação se torna possível colocando separadores calibrados entre o bloqueio
móvel molde e a matriz fixa molde de tal modo que o molde se torne um corpo rígido.
Enfim, o extrator possui um circuito autônomo para a coleta das perdas de óleo e eventuais vazamentos dos
pistões principais.

2-2
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
CIRCUITO PARA TRANSVASO E FILTRAGEM AR DOS MOLDES
O ar que durante o funcionamento do extrator entra e sai da parte inferior do molde é transvasado através do
respectivo recipiente de filtragem 26.

PROTEÇÕES E COIFAS DE ASPIRAÇÃO VERSÃO PRENSA PADRÃO


Um grupo denominado obstáculo mecânico 9 impede a descida acidental da travessa móvel durante as fases de
limpeza manual do molde ou de manutenção. As proteções móveis 10 impedem o acesso na área molde.
Uma série de cárters 32 protegem os órgão móveis.
As coifas de aspiração 11 capturam o pó da zona de prensagem.

PROTEÇÕES E COIFAS DE ASPIRAÇÃO VERSÃO PRENSA COM COBERTURA


Um grupo denominado obstáculo mecânico 9 impede a descida acidental da travessa móvel durante as fases de
limpeza manual do molde ou de manutenção. As proteções móveis 10 impedem o acesso na área molde.
Uma série de coberturas 31 protegem os órgão móveis da prensa.
Coifas de aspiração 11 capturam o pó da zona de prensagem.

SINALIZADOR DE ESTADO
Nestas prensas, está montado de série na parte frontal-superior um sinalizador de estado 36.
A sua função é somente de tipo estético.
Quando a prensa funciona em ciclo automático o sinalizador se ilumina de luz verde, cuja intensidade é proporcional
à pressão detectada pelo cilindro.
Quando a prensa pára por causa de um alarme da prensa o sinalizador se ilumina de luz vermelha intermitente.
Se ao invés o alarme estiver pendente não devido à prensa (parada externa proveniente das máquina sucessivas
ou falta terra) a luz é vermelha de intensidade fixa.
Assim que o alarme for restabelecido a luz se apaga.

CABINA ELÉTRICA
A cabina elétrica 15 compreende as aparelhagens elétricas necessárias para o acionamento e parada de todos
os motores da prensa (os transformadores para as resistências de aquecimento dos moldes, os contactores, os
relês térmicos, os fusíveis, etc…) e os órgãos de elaboração dos sinais provenientes dos sensores de controle na
máquina:
- o grupo de controle de posição travessa 13 formado pelos dois transdutores que registram a posição da
travessa móvel;
- a ligação elétrica 14 compreende, como no princípio do hidráulico, todas as aparelhagens elétricas e
eletromecânicas localizada na prensa como: os microinterruptores, os sensores de proximidade com os
respectivos cames, os cabos elétricos de ligação, os bornes, etc…;
- computador pessoal que permite em tempo real a elaboração e a visualização sob forma gráfica dos dados
detectados pelo sistema de controle.

TECLADO DE COMANDO
O teclado de comando 24 é o elemento através do qual o operador atribui os comandos à máquina ou controla o
seu funcionamento. O teclado está posicionado na máquina sobre um suporte apropriado realizado de modo que
o operador possa posicioná-lo onde considerar necessário.
Através do teclado de comando é possível efetuar as seguintes operações:
- programar o ciclo;
- programar ou variar os parâmetros de trabalho mesmo durante o ciclo de funcionamento;
- visualizar as mensagens e os valores dos parâmetros de trabalho;
- memorizar e chamar os parâmetros do ciclo de trabalho pré-selecionado;
- visualizar algumas análises estatísticas de produção;
- o autodiagnóstico;
- o controle da manutenção.

2-3
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
MOLDE
O molde formador 23, assim chamado porque serve para dar forma ao pó prensado, é constituído por duas partes
bem distintas.
A parte inferior fixada à bancada da prensa composta pelas matrizes, estas sustentadas por uma série de suportes
e por punções formadores inferiores ligados ao extrator hidráulico.
A parte superior fixada à travessa móvel composta por uma placa onde se encontram os punções superiores.
Os punções inferiores e superiores e a matriz são aquecidos através de resistências elétricas com a finalidade de
impedir que o pó grude nos mesmos (opcional).
Três sondas térmicas detectam constantemente a temperatura dos punções e das matrizes, permitindo o controle
e a regulagem através de três equipamentos distintos (opcional).

DISPOSITIVO DE EXTRAÇÃO AZULEJOS (RPR)


O dispositivo RPR 33 tem a função de recolher os azulejos que estão saindo da prensa, remover as rebarbas e
escovar pela primeira vez, em seguida virar, remover as rebarbas e escovar pela segunda vez e então enviar os
azulejos para a fase sucessiva.
Esta máquina é formada por um transportador rolante com uma parte fixa e uma parte móvel de coleta da bancada
da prensa.
A parte móvel 35 é formada por um transportador rolante que pode recuar para dentro da estrutura, com um sis-
tema basculante apropriado. Deste modo é mais fácil efetuar as operações de limpeza, de manutenção e troca do
molde na prensa. Quando este dispositivo recua, a máquina entra em bloqueio e em condições de segurança.
Na parte fixa 34 estão montados os grupos de escovação e o grupo virador de azulejos.

2-4
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.1.1/A - VISTA GERAL VERSÃO PADRÃO


1 Estrutura
2 Travessa móvel 6
11
3 Coluna guia 2
4 Cilindro
10
5 Pistão hidráulico 15
6 Travessa fixa
7 Conexão hidráulica
8 Placa comando extrator
9 Batente mecânico
10 Proteções móveis
11 Coifas de aspiração
12 Dispositivo carregamento pó
(DCL)
13 Controle posição travessa 13
14 Ligação elétrica
15 Cabina elétrica
16 Multiplicador
DCL 12
C3804
22
32
24
3 9 1 32 14 26
23
RPR 34 33 DIP 28

35

18
19 20
C2303
C2121
C4083

16

29 30

17 Extrator (SPE)
21 18 Suporte carro (CAL)
7
19 Parte móvel carro (CAF)
20 Tremonha (ALM)
21 Placa comando prensagem
22 Placa serviços
5 23 Molde
24 Teclado de comando
25 Central hidráulica
32
4 26 Filtração ar molde
27 27 Grupo coleta vazamentos
25 28 Dispositivo introdutor azulejo (D.I.A.)
29 Suporte removível D.I.A.
30 Parte móvel D.I.A.
32 Proteções
33 Dispositivo de extração azulejos
(RPR)
C3805
34 Parte fixa RPR
8 17
8 35 Parte móvel RPR
36 Sinalizador de estado
2-5
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.1.1/B - VISTA GERAL VERSÃO COM COBERTURA


1 Estrutura 2 6
2 Travessa móvel 11
3 Coluna guia 31
4 Cilindro 10
15
5 Pistão hidráulico
6 Travessa fixa
7 Conexão hidráulica
8 Placa comando extrator
9 Batente mecânico 25
10 Proteções móveis 27
11 Coifas de aspiração
12 Dispositivo carregamento pó
(DCL) 13
13 Controle posição travessa
14 Ligação elétrica
15 Cabina elétrica
16 Multiplicador C3715

DCL 22
12
3 26
24
23 9 14
1 6
RPR 34 33 DIP 28
35

18
19 20
C2303

C4083
C2121

16 30
29

17 Extrator (SPE)
18 Suporte carro (CAL)
21 19 Parte móvel carro (CAF)
20 Tremonha (ALM)
21 Placa comando prensagem
7 22 Placa serviços
23 Molde
5 24 Teclado de comando
25 Central hidráulica
26 Filtração ar molde
27 Grupo coleta vazamentos
4 28 Dispositivo introdutor azulejo (D.I.A.)
29 Suporte removível D.I.A.
30 Parte móvel D.I.A.
32 Proteções
33 Dispositivo de extração azulejos
(RPR)
34 Parte fixa RPR
C3829
35 Parte móvel RPR
36 Sinalizador de estado
8 17 8

2-6
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
2.1.2 USOS PREVISTOS, NÃO PREVISTOS, INCORRETOS

USOS PREVISTOS
A máquina foi projetada para desenvolver a função de compactação de pó cerâmico (eventualmente já pré-
compactada) em uma linha para a produção de peças cerâmicas.
Os dispositivos de parada de emergência instalados têm prioridade sobre qualquer comando de acionamento,
por isso se a prensa for comandada à distância, o seu funcionamento pode ser interrompido também da máquina.
Além disso é sempre prevista a leitura de um sinal de parada externo enviado pelas máquinas e aparelhagens
situadas antes ou depois da zona de prensagem. O acionamento sucessivo deve ser comandado do terminal
instalado na máquina, mas não executado na ausência do consenso das máquina interligadas.

E0004 ATENÇÃO!
Se a máquina prevê o comando à distância é necessário providenciar a correta formação dos operadores.

A prensa trabalha em segurança se:


- for empregada dentro das condições e limites previstos e indicados neste manual;
- está sujeita a uma manutenção regular conforme as prescrições existentes no capítulo 8 MANUTENÇÃO;
- for usada corretamente conforme as prescrições existentes no capítulo 6 - USO DA MÁQUINA.

A máquina funciona exclusivamente em duas modalidades: manual e automático, que podem ser selecionadas
através do seletor situado nos painéis de comando.

USOS NÃO PREVISTOS E NÃO CONSENTIDOS


Nenhum outro uso é previsto se não for expressamente autorizado pelo Fabricante.
Portanto, a Sacmi exonera-se de toda e qualquer responsabilidade causadas por funcionamento irregular ou
lesões aos operadores ou danos materiais devido ao uso diferente daquele indicado neste manual.

USOS INCORRETOS OU IMPRÓPRIOS


A Sacmi exonera-se de toda e qualquer responsabilidade causadas por funcionamento irregular ou lesões aos
operadores ou danos materiais devido ao uso impróprio ou errado da máquina.
Os casos mais freqüentes deste tipo de uso são normalmente devidos a:
- falta de cumprimento das normas de segurança ou de prevenção descritas nas várias seções deste manual;
- utilização imprópria da máquina;
- preparação inadequada dos operadores encarregados;
- cansaço (principalmente nos turnos da noite) ou distrações;
- falta de cuidado devido a superficialidade ou hábitos errados;
A máquina deve ser utilizada exclusivamente por operadores qualificados, bem treinados, e informados sobre a
modalidade de utilização e de funcionamento e também sobre os seus dispositivos de segurança em condições de:
- usar corretamente a máquina em condições normais de funcionamento,
- enfrentar as eventuais situações de emergência.

E0004 ATENÇÃO

É proibido utilizar a máquina nas modalidades citadas a seguir, e também de efetuar as seguintes operações:
- é proibida a remoção ou desativação de proteções e dispositivos de segurança;
- é proibida a lubrificação ou então a execução de intervenções de manutenção com a máquina em
movimento;
- é proibido efetuar regulagens nos componentes hidráulicos sem primeiro providenciar a parada da máquina;
- é proibido subir e/ou apoiar-se sobre a máquina ou sobres partes desta;
- é proibido efetuar a limpeza debaixo do transportador de peças cerâmicas formadas quando a máquina está
funcionando.
2-7
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

2.2 DIMENSÕES

Figura 2.2/A - DIMENSÕES PRENSA PH3800 PADRÃO

ø 1500

2000
2050
200

7100

6500
3850
5330
6430

ø 1500

4000
3460
2230

2350
800

1700
125

2014

1185
700
1100

1050 3850

1450

500 1320 370 1825 1660 370 1320 500


3485

1700

170 0
138 0
2700
500

750 140 2700


500

700

2000

500 500
1320

500 500
1500

1750
1180

845
500
500

1209

1209

1500
1500

1812 1812 C3775

2500 2500
R
83
5

2-8
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.2/B - DIMENSÕES PRENSA PH3800 COM COBERTURA

ø1500
155

2000

2050
200

7100

6500
3850
5330
6585

4000

3460
180

2350
2230

2014
800

125

= =
1700

1185
700
1100

1050 3850

1450

500 1320 370 1825 1660 370 1320 500


3485

1700
2700

1700
1380
500

750 140
500

500

2000
1500

500 500
500 500 2700
1750
1180

1320

845
500

500
1209

1209
1500

1500

1812 1812

2500 2500 C3776


R8
35

2-9
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.2/c - DIMENSÕES PRENSA PH5000L PADRÃO

1700

ø1500

500

2000
200

2050
7100

ø120
6500

2684

3835
4988

4825,5

180

4000

3020
2350
2230
795

2032
125

1700

1185
700

1050 3815
950

950
1380
= =

847 863

500 1320 450,5 1476,5 1285 500 1320 500

2761,5

500 500 2070 500 500

1320
2700

1700

750 350 1840


260

1700
1380
240
500

2000
2000

1350
1200

2700
1350

2160
1320
1200

1264
580

500 C3777

1462 1462
R8
45

1900 1900

2-10
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.2/d - DIMENSÕES PRENSA PH5000L COM COBERTURA

1700

ø1500

500

2000
200

2050
ø120

2684
6500
3835
4988
4825,5

180

4000

2350
2032
3020
2230
795

125

1700

1185
700
950

950
1050 3815

1380
= =

500 1320 450,5 1476,5 1285 500 1320 500

2761,5

500 500 2070 500 500


2700

1320 1700

750 350 1840


260

1700
240

1380
500
2000

1200

1350
1350

2000
1500

2700

2160
1200

1320
1264
580

500
C3875

1462 1462
R8
4 5

1900 1900

2-11
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.2/E - DIMENSÕES PRENSA PH5000XL PADRÃO

ø1500 1900

500

2000
2934

200

2080
ø120

7100
3018

6500
2893
5330,5

4000

3230,5

2162,5 CARRELLO DCL922D


2350
2230
840
125

1700

1185
700
1200

1200
1050 3800

1450
= =
847 863

3600 600

500 1320 370 1675 1575 370 1320 500

1700
2700

1700
1380
900
900

750 350
650

2700
1650

500
500

500 500
1760
1500

500
1190

1320

3000
1500
500

1000
500

500
1249

1249
1500

C3876
577
= =

R8
1712 1712 47
,5
2200 2200

2-12
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.2/F - DIMENSÕES PRENSA PH5000XL COM COBERTURA

ø1500
165

2000
200

2080
7100
6500
2893
5330,5
6695,5

4000
3230,5
CARRELLO DCL922D

2162,5
2350
2230
840

125

1700

1185
700
1200

1050 3800

1450
= =

500 1320 370 1675 1575 370 1320 500


3250

3600
600
2700
247

1700
900

750 350
650
1650

500
500

500 500
1700
1380
1760
1500
1190

500
500

1000
2700
500
1249

1249
1500

1320
577

R8
1712 1712 47 C3874
,5 500
2200 2200

2-13
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.2/G - DIMENSÕES PRENSA PH5000XXL PADRÃO

1900
ø1500
500

2000
3034

2080
200

7100
ø120

6500
5781

3595
4000
3380,5

CARRELLO DCL924G
2350
2162,5
2230
840

125

1700

1185
700

1050 4400
1500

1500
1550
= =
847 863

3250

500 1320 370 1675 1575 370 1320 500

3600
600
2700

1700
900

750 350
900

650
1650

500

500
500 500
1700
1380
1760
1500

500
1190

3000
500

1500

800
2700
2510
500
1249

1249
1500

1320
580
= =

1467 1467 R8
45
2400 2400 500
C3778

2-14
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.2/H - DIMENSÕES PRENSA PH5000XXL COM COBERTURA

1900
ø1500
500
212

2000
200

2080
7100
6500
5781

3595
7493

4000
3380,5
CARRELLO DCLL 924G

2100
840

2230
125

1700

1185
700

1050 4400
1500

1550

3250
500 1320 370 1675 1575 370 1320 500
2700
250

750 350 1700


900
650

500
1650

500

500 500
1700
1760

1380
1500

500
1190
500

800
2700
500
1249

1249
1500

1320
580
= =

1812 1812 R8
45
2400 2400 500

C3870

2-15
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

2.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.3.1 DADOS TÉCNICOS

RENDIMENTOS PH3800 PH5000L PH5000XL PH5000XXL


Força máxima de prensagem kN 38000 49000 49000 49000
Curso máximo da travessa mm 180 180 180 180
Distância livre entre as colunas mm 2450 1750 2250 2450
Distância entre a bancada e a travessa móvel mm 675 670 675 675
Força máxima do extrator kN 150 150 150 150
Curso máximo extrator (*) mm 74 74 74 74
Largura máxima carregamento molde mm 2275 1595 2075 2275
Profundidade máxima carregamento molde mm 990 1100 990 990
Pressão máxima cilindro bar 347 347 361 369
Ciclos por minuto até 18 18 19 18
Batidas por ciclo 1 ... 5 1 ... 5 1 ... 5 1 ... 5

SISTEMA ELÉTRICO PH3800 PH5000L PH5000XL PH5000XXL


Tensão: nos circuitos auxiliares V c.a. 110 110 110 110
aquecimento moldes V c.a. 50 50 50 50
funcionamento eletroválvulas retificadas V 24 24 24 24
Potência: motor principal (50 Hz) kW 132 (60 Hz kW 132) 132 (60 Hz kW 132) 132 (60 Hz kW 132) 132 (60 Hz kW 132)
motor bomba permutador/filtragem (50 Hz) kW 11 11 11 11
eletrobomba central coleta vazamentos kW 0,18 0,18 0,18 0,18
aquecimento moldes: (punções padrão) kW 20 + 20 20 + 20 20 + 20 20 + 20
aquecimento matriz inferior kW 10 10 10 10
aquecimento matriz superior kW 10 10 10 10
auxiliares kW 4,4 4,4 4,4 4,4
fixação magnética kW 0,8 + 0,8 + 0,8 0,8 + 0,8 + 0,8 0,8 + 0,8 + 0,8 0,8 + 0,8 + 0,8
ventilador cabina de insonorização kW 0,55 0,55 0,55 0,55
comando carro linear (DCL) kW 7 7 7 7
comando duplo carregamento (ACD) kW 4 4 4 4
comando dispositivo introdutor de azulejos (DIA) kW 6,5 6,5 6,5 6,5

(*) O curso do extrator compreende: altura pó, última queda e extra-curso punções.

(**) NOTE BEM. O valor pode ser considerado definido após a prova sem carga, sem a alimentação do pó e o molde montado na prensa.

2-16
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
SISTEMA HIDRÁULICO PH3800 PH5000L PH5000XL PH5000XXL
Óleo hidráulico: capacidade instalação prensa (exceto permutador óleo-ar) l 1400 1200 1200 1200
classe de limpeza na entrada da prensa ISO 4406:1999 µm(c) 14/12/8 14/12/8 14/12/8 14/12/8
nível máximo de contaminação no trabalho ISO 4406:1999 µm(c) 19/15/13 19/15/13 19/15/13 19/15/13
Características veja “ficha de lubrificação máquinas para a indústria cerâmica” 200.02.A01 200.02.A01 200.02.A01 200.02.A01
Pressão máxima de exercício central bar 230 230 230 230
Acumuladores circuito principal: capacidade l 50+50+50 50+50+50 50+50+50 50+50+50
pressão de recarga bar 150 150 150 150
circuito serviços: capacidade l 20 12 12 12
circuito válvula pré-enchimento capacidade l 2,5 2,5 2,5 2,5
pressão de recarga bar 30 30 30 30
Filtro principal poder filtrante µ 12 12 12 12
Cartucho reservatório: poder filtrante µ 250 250 250 250
Cartucho filtro prot. válv. proporcionais: poder filtrante µ 6 6 6 6
Arrefecimento: potência térmica a dissipar kW 93 93 93 93
Kcal/h 8000 80000 80000 80000
consumo água a 20º l/1' 80 80 80 80
diâmetro encaixe tubos água 1"1/2 1"1/2 1"1/2 1"1/2
diâmetro interno conexão tubos de borracha mm 40 40 40 40
pressão máxima bar 4 4 4 4
Pressurização: pressão máxima (com travessa alta) bar 1,8 1,8 1,8 1,8

MASSAS
Massa corpo prensa kg 100000 84000 102000 121000
central hidráulica kg 890 890 890 890
acessórios (cabina, carro, etc...) kg 2800 2800 2800 2800

E0004 ATENÇÃO!
Todas as especificações referentes às características do óleo para utilizar no sistema hidráulico estão
descritas no manual de instruções 200.02.A01 “FICHA DE LUBRIFICAÇÃO MÁQUINAS PARA A INDÚSTRIA
CERÂMICA”.

2-17
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
2.3.2 ���������������������������������
RUÍDO AÉREO EMITIDOS PELA MÁQUINA

Normativa de referência: UNI EN ISO 11202 (Outubro 1997)

Condições operativas
- Data de execução das provas: 18/07/2007
- Ambiente de prova: Departamento testes prensa SACMI Imola
- Prensagem sobre um simulador metálico
- Ausência de cabina de insonorização para central hidráulica
- Ciclo de funcionamento em automático com os seguintes parâmetros de funcionamento:

Ciclos/minuto 11
Pressão de linha [bar] 230
Pressão máxima de trabalho [bar] 350

Equipamento de medida
Equipamento adequado de classe 1 (Normativas de referência EN 60651:1994, EN 60804:1994, IEC 942:1988)

Posição de medida
Posto de comando (Fig. 2.3.2)

Medição do nível de pressão sonora (UNI EN ISO 11202:1997)


Valores detectados:

Nível de pressão acústica contínua equivalente emitido pela máquina

A-weighted time-averaged sound pressure level emitted by the machine

L Aeq= 79,48 dB(A)

Figura 2.3.2 - POSIÇÃO PONTOS DE DETECÇÃO RUÍDO AÉREO

POSTO DE COMANDO

C4086

2-18
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
2.3.3 VIBRAÇÕES EMITIDAS PELA MÁQUINA

Normativa de referência: ISO 2631-1:1997

Condições operativas
- Data de execução das provas: 18/07/2007
- Ambiente de prova: Departamento testes prensa SACMI Imola
- Prensagem sobre um simulador metálico
- Ciclo de funcionamento em automático com os seguintes parâmetros de funcionamento:

Ciclos/minuto 11
Pressão de linha [bar] 230
Pressão máxima de trabalho [bar] 350

Equipamento de medida
- Equipamento adequado de classe 1 (Normativas de referência EN 60651:1994, EN 60804:1994).
- Fixação magnética do acelerômetro sobre uma base de apoio de três pontos e também apoiados ao solo.

Posição de medida
Posto de comando (Fig. 2.3.3)

Medição do nível de pressão sonora (UNI EN ISO 11202:1997)


Valores detectados:

Valor total ponderado em freqüência da aceleração

Total frequency-weighted root mean square acceleration value

aeq,w,c = 0,029 m/s2

Figura 2.3.3 - ������������������������������������


POSIÇÃO PONTOS DE DETECÇÃO vibraÇÕES

POSTO DE COMANDO

C4086

2-19
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
2.3.4 ASPIRAÇÃO PÓ

ASPIRAÇÃO PÓ PH3800
Durante o normal funcionamento da máquina ocorre uma dispersão de pó cerâmico na atmosfera circundante.
Para captar este pó a prensa dispõe de coifas de aspiração, que é necessário ligar a um sistema de aspiração
adequadamente dimensionado. A seguir apresentamos um esquema que representa os pontos de alimentação
das coifas e a capacidade de ar necessária para o correto funcionamento das mesmas.

Denominação tomada Sigla Número Diâmetro Capacidade total Altura do solo


de aspiração tomadas tomadas (mm) qt (m3/h) (m)

Coifa anterior S250 2 100 1130 +2,0


Coifa posterior S260 2 100 1130 +2,0
Ponto de aspiração posterior P004 1 120 1220 +0,5
Ponto de aspiração
anterior (opcional) P002 2 70 416 +0,6
Ponto de aspiração limpeza P010 1 50 141 +0,8
Coifa de aspiração posterior
ponto de aspiração carro P005 2 80 720 +0,5
(opcional) para ACD

Figura 2.3.4/A - TOMADAS DE ASPIRAÇÃO PÓ PH3800

Possibilidade de
montagem com tomadas
P004
posicionadas na parte
interna ou externa

P005

S260

N.B.: La depressão no sistema de


aspiração antes da descida da
prensa deve estar entre “130 e
150” mm de H2O (= “0.0126 e
0.0145” bar).

N.B.: Para a ligação das coifas com


o sistema de aspiração utilize
tubos antiestáticos.

S250 P010

C3550

2-20
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
ASPIRAÇÃO PÓ PH5000L
Durante o normal funcionamento da máquina ocorre uma dispersão de pó cerâmico na atmosfera circundante.
Para captar este pó a prensa dispõe de coifas de aspiração, que é necessário ligar a um sistema de aspiração
adequadamente dimensionado. A seguir apresentamos um esquema que representa os pontos de alimentação
das coifas e a capacidade de ar necessária para o correto funcionamento das mesmas.

Denominação tomada Sigla Número Diâmetro Capacidade total Altura do solo


de aspiração tomadas tomadas (mm) qt (m3/h) (m)

Coifa anterior S250 2 100 1130 +2,0


Coifa posterior S260 2 150 2550 +2,0
Ponto de aspiração posterior P004 1 150 2160 +0,5
Ponto de aspiração
anterior (opcional) P002 2 100 1130 +0,6
Ponto de aspiração limpeza P010 1 50 212 +0,8
Coifa de aspiração posterior
ponto de aspiração carro P005 2 80 720 +0,5
(opcional) para ACD

Figura 2.3.4/B - TOMADAS DE ASPIRAÇÃO PÓ PH5000L

Possibilidade de
P004 montagem com tomadas
posicionadas na parte
interna ou externa
C3800

N.B.: La depressão na instalação de


aspiração antes da descida da
P005
prensa deve ser mín. 160 mm
de H2O (=16 mbar).

N.B.: Para a ligação das coifas com


o sistema de aspiração utilize
tubos antiestáticos.

S260

P010

S250
P002 P002

2-21
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
ASPIRAÇÃO PÓ PH5000XL
Durante o normal funcionamento da máquina ocorre uma dispersão de pó cerâmico na atmosfera circundante.
Para captar este pó a prensa dispõe de coifas de aspiração, que é necessário ligar a um sistema de aspiração
adequadamente dimensionado. A seguir apresentamos um esquema que representa os pontos de alimentação
das coifas e a capacidade de ar necessária para o correto funcionamento das mesmas.

Denominação tomada Sigla Número Diâmetro Capacidade total Altura do solo


de aspiração tomadas tomadas (mm) qt (m3/h) (m)

Coifa anterior S250 2 150 2550 +2,0


Coifa posterior S260 2 150 2550 +2,0
Ponto de aspiração posterior P004 2 150 2160 +0,15
Ponto de aspiração
anterior (opcional) P002 2 100 1130 +0,6
Ponto de aspiração limpeza P010 1 50 212 +0,8
Coifa de aspiração posterior
ponto de aspiração carro P005 2 80 720 +0,5
(opcional) para ACD

Figura 2.3.4/C - TOMADAS DE ASPIRAÇÃO PÓ PH5000XL


Possibilidade de montagem
POSSIBILITA'
com tomadasDI MONTAGGIO
posicionadas
P004 CON PRESE RIVOLTE VERSO
na parte interna ou
L’INTERNO OPPURE RIVOLTE C3641
externa
VERSO L’ESTERNO

N.B.: La depressão na instalação de


aspiração antes da descida da
prensa deve ser mín. 160 mm
P005
de H2O (=16 mbar).

N.B.: Para a ligação das coifas com


o sistema de aspiração utilize
tubos antiestáticos.

S260

P010

P002 S250 P002

2-22
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
ASPIRAÇÃO PÓ PH5000XXL
Durante o normal funcionamento da máquina ocorre uma dispersão de pó cerâmico na atmosfera circundante.
Para captar este pó a prensa dispõe de coifas de aspiração, que é necessário ligar a um sistema de aspiração
adequadamente dimensionado. A seguir apresentamos um esquema que representa os pontos de alimentação
das coifas e a capacidade de ar necessária para o correto funcionamento das mesmas.

Denominação tomada Sigla Número Diâmetro Capacidade total Altura do solo


de aspiração tomadas tomadas (mm) qt (m3/h) (m)

Coifa anterior S250 2 150 2550 +2,0


Coifa posterior S260 2 150 2550 +2,0
Ponto de aspiração posterior P004 2 150 2160 +0,15
Ponto de aspiração limpeza P010 1 50 212 +0,8
Ponto de aspiração
anterior (opcional) P002 2 100 1130 +0,6
Coifa de aspiração posterior
ponto de aspiração carro P005 2 80 720 +0,5
(opcional) para ACD

Figura 2.3.4/D - TOMADAS DE ASPIRAÇÃO PÓ PH5000XXL

Possibilidade de montagem
POSSIBILITA' DI MONTAGGIO
com tomadas posicionadas
CON PRESE RIVOLTE VERSO
P004 na parte interna
RIVOLTE ou
C3754
L’INTERNO OPPURE
externa
VERSO L’ESTERNO

P005

N.B.: La depressão na instalação de


aspiração antes da descida da
prensa deve ser mín. 160 mm
de H2O (=16 mbar).

N.B.: Para a ligação das coifas com


o sistema de aspiração utilize
tubos antiestáticos.
S260

P010

P002 S250 P002

2-23
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
2.3.5 ETIQUETAS

Figura 2.3.5/A - POSIÇÃO ETIQUETAS

E0049 E0050

E0051 E0042

NÍVEL MÁX.
ÓLEO

E0072

O2

E0043

E0044

E0045

Kg ...............

E0066

Kg ...............

198

YV22a
E0075

166

196
BP7
BP6

YV304a

YV304b C3806

YV22b YV25 YV22s


E0060

E0062

2-24
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.3.5/B - POSIÇÃO ETIQUETAS

Kg ...............

Kg ...............

E0070 E0020

E0075 E0046

E0047

E0044

O2

E0043

E0071

12

188 112
111

E0062
C4503 SP5

13
252

153a 67 10 YV11r

E0045

E0062

2-25
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.3.5/C - POSIÇÃO ETIQUETAS

MODALIDADES DE USO DA MÁQUINA DE ACORDO COM AS NORMAS DE SEGURANÇA


- A máquina deve ser destinada ao uso para o qual foi fabricada; qualquer outro uso será considerado impróprio e, portanto perigoso.
- A SACMI não pode ser considerada responsável por eventuais danos causados pelo uso impróprio, errôneo e irracional e nem por conseqüências derivadas da realização de alterações não
autorizadas.
- Qualquer intervenção que altere a estrutura e/ou o ciclo de funcionamento da máquina tem de ser executada ou autorizada pelo Departamento de Assistência a Clientes da SACMI.
- Os encarregados de serviço e manutenção devem consultar as informações referentes ao uso das máquinas, e o acesso aos equipamentos elétricos é consentido somente ao pessoal treinado
ou qualificado.
- A programação do ciclo de funcionamento da máquina pode ser controlada somente pelos encarregados de serviço ou por pessoas responsáveis.
- Somente pessoal corretamente treinado pode manusear a máquina.
- A máquina pode ser acionada somente se os dispositivos de segurança estiverem ativados.
- É necessário verificar periodicamente se todos os dispositivos de segurança instalados na máquina (botões de bloqueio, microinterruptores de segurança, interruptores de proximidade ou
microinterruptores de limite de curso, barreiras para a prevenção de acidentes, etc...) funcionam em perfeitas condições.
- É necessário controlar periodicamente na máquina a eficiência da ligação à terra.
- No caso de funcionamento irregular durante o funcionamento da máquina, tais irregularidades devem ser transmitidas ao encarregado de serviço.
- Se o encarregado de serviço identificar um defeito que possa comprometer a segurança, a máquina deve ser desligada imediatamente e recolocada em funcionamento somente após a reparação
do defeito.
- Antes de acessar ao quadro elétrico desligue a tensão.
- Durante as operações de manutenção das máquinas, desligue as mesmas da alimentação de energia elétrica, principalmente se as operações em curso colocarem em risco a segurança dos
encarregados.
- Durante as operações de manutenção, mesmo de curta duração, é necessário colocar a máquina em condições de bloqueio.

E0056

 

E0106

E0073

ATENÇÃO - perigo de de-


Risco de presença de tensão com alimentação
Depois scarga elétrica
de ter desligado a alimentação aguarde ao menos 1 a 5
minutos antes

E0064
E0055

C4209

E0004 ATENÇÃO!
A máquina dispõe de etiquetas com informações e/ou ideogramas importantes para o uso correto e com
segurança.
É obrigatório, aos cuidados do usuário, recolocar as siglas (nos condutores, bornes, dispositivos, etc…),
restabelecer os sinais monitores e as etiquetas ilegíveis ou as que foram removidas por qualquer razão.
Em caso de necessidade, contate o fabricante para a substituição.

2-26
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

2.4 ESQUEMAS

2.4.1 ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO

O esquema hidráulico foi realizado em diagramas de blocos para salientar a sua estrutura que corresponde a
zonas bem definidas e fisicamente separadas na máquina.
Os elementos hidráulicos e pneumáticos, presentes na instalação, são listados seguindo uma numeração que
serve tanto para a identificação quanto para a codificação da função.

Subdivisão do diagrama de blocos: esquematização.

A RESERVATÓRIO DE PRÉ-ENCHIMENTO
B GRUPO COMANDOS PNEUMÁTICOS
B1 PRESSURIZAÇÃO
B2 COMANDO COMPORTA TREMONHA CARRO
B3 COMANDO JATO MOLDE (OPCIONAL)
B4 COMANDO MOVIMENTO ALTO-BAIXO ESCOVA (OPCIONAL)
B5 COMANDO PARADA PNEUMÁTICA
C GRUPO COMANDO TRAVESSA E PRENSAGEM
D CENTRAL HIDRÁULICA
E GRUPO COMANDO SERVIÇOS
E1 COMANDO MOLDE DE FORMATO SUPERIOR (OPCIONAL)
E2 COMANDO MOLDE A ESPELHO (OPCIONAL)
E3 COMANDO BLOQUEIO MATRIZ (OPCIONAL)
E4 FILTRO SPE
F COMANDO EXTRATOR
G SPE (EXTRATOR PROPORCIONAL)
H CENTRAL COLETA VAZAMENTOS
I MULTIPLICADOR

2-27
Figura 2.4.1/A - ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO PH3800 - PH5000L - PH5000XL - PH5000XXL

2-28
B

YV430
ASPIRAÇÃO BOMBA
DO PERMUTADOR
ASPIRAZIONE AR
POMPA
- ÓLEO
DELLO SCAMBIATORE 400
71 ARIA - OLIO YV429
75
444
014AZ082C

72
272 264
125 BQ12 382
445 273 266
I 275 YV173 265
271 384
383 277 267
44 385
YV290 YV221
194
A 74 222
399 223
126 YV313
CARACTERÍSTICAS

C 450 73 224
YV192
YV349 YV350 YV351 SQ61 SQ60
YV70 YV348 398
54
118 344 345 346 347 YV102 YV103 YV307
B1 B5 B2 B3 B4
SP2 427 29
352
31
195 195
BP1 428
403 SP7 18a 18 18 269 269
YV303 252 220a
230 YV32f 229
YV104

YV318 269 270 270 269


YV32 144
Y BP5 SQ50
228
247 154 YV171a YV171i

122 YV107 247


184 184 YV31d YV31s 153 60

59
BP3
179 179 D
183

H2O
180a1
145 ST4 YV279
G 180b1 250 249 67 12 H2O
141 YV99 BT4 48
10
180b2 142 YV172 YV193 112
180a2
82
386 386
H 338 YV11r
386 386
143
79
YV304b YV304a BP6 M3 M 337 112a SP1
84 401
BP7 105 183 188 402
196
85 140 339 111
YV22b 198 M11
166 SL 4
YV298 114 M
4
86 SL 3 49 78
YV22a
336
YV25 58
153a SP3
YV22s SP5 13
F M M1

252
E3 E2 E1 E DESCARGA BOMBA
MANDATA POMPA
E4 DO PERMUTADOR AR
DELLO SCAMBIATORE
ÓLEO
-ARIA - OLIO
C3760
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.4.1/B - PLACA COMANDO PRENSAGEM

344
345
YV348
YV349
YV102 - YV103
YV351

29

YV307
347 YV318

220
346
YV32
118
YV32f
YV31d-YV31s
YV303
247

230

YV107
YV350
352
31
427
SP2
BP1
YV70
428 229
SP7 C3063
228
YV104

153 BP5
247
252

2-29
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.4.1/C - PLACA ACUMULADORES


18a
18

18b

C2506

Figura 2.4.1/D - PLACA COMANDO SERVIÇOS

12

188 112
111
SP5

252

C4178

13
153a 67 10 YV11r

2-30
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.4.1/E - PLACA COMANDO MOLEJO MATRIZ (OPCIONAL)

141

142

YV298

143

183

140
C2522

145

Figura 2.4.1/F - PLACA COMANDO SFS (OPCIONAL)

337

338

YV172

336 339 YV193


C2516

2-31
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.4.1/G - PLACAS COMANDO EXTRATOR

198

YV22a

166

196
BP7
BP6

YV304a

C2125 YV304b

YV22b YV25 YV22s

Figura 2.4.1/H - EXTRATOR PROPORCIONAL (VISTA ANTERIOR)

180a2
180a1

180b2

C1816

180b1

2-32
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

FIGURA 2.4.1/I - CIRCUITO AR COMPRIMIDO

YV429 444 400 YV430

75
73
74

YV290

YV313

445

398

385

450
384

399
C3431
271 72 382

2-33
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

COMPONENTES ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO

004 Retentor acumulador placa serviços 196 Manômetro pressão canal intermediário entre
010 Válvula piloto baixa pressão pistões extrator
012 Acumulador serviços 198 Manômetro pressão câmara retorno SPE 2 + 2
013 Manômetro de pressão bomba com registro pistões
018 Acumulador prensada e subida 220 Acumuladores comandos elementos lógicos
018a Acumulador prensada e subida 220a Acumulador comando válvulas proporcionais
018b Acumulador prensada e subida 222 Regulador de fluxo pistão comporta com silenciador
029 Acumulador fechamento válvula de pré-enchimento 223 Regulador de fluxo pistão comporta com silenciador
031 Válvula redutora fechamento válvula de pré- 224 Pistão comporta
enchimento 228 Válvula de máxima pressão de segurança travessa
036 Manômetro de pressão cilindro com registro de prensagem
048 Permutador de calor 229 Válvula redutora de pressão circuito de comando
049 Filtro aspiração bomba principal 230 Elemento lógico de segurança descida travessa
054 Retentor bomba recuperação vazamentos 247 Retentor descida pistão
058 Bomba principal 249 Estrangulador vazão SFS
059 Válvula redutora para comando rotação escova 250 Estrangulador acumulador SFS
060 Estrangulador compensado para comando rotação 252 Filtro proteção válvulas proporcionais
escova 264 Filtro ar grupo escova
067 Manômetro pressão serviços com registro 265 Manômetro grupo escova
071 Válvula segurança pressurização 266 Redutor grupo escova
072 Filtro ar circuito pressurização 267 Lubrificador grupo escova
073 Redutor ar circuito pressurização 269 Regulador de fluxo pistão movimento escova
074 Retentor ar circuito pressurização 270 Pistão movimento escova
075 Manômetro ar circuito pressurização 271 Filtro de coalescência para pressurização
078 Bomba de filtragem 272 Filtro ar grupo tremonha
079 Filtro 273 Redutor grupo tremonha
082 Retentor vazão filtragem 275 Manômetro grupo tremonha
084 Junta bomba coleta vazamentos 277 Lubrificador grupo tremonha
085 Bomba coleta vazamentos 336 Válvula redutora de pressão circuito SFS
086 Filtro aspiração bomba coleta vazamentos 337 Acumulador circuito SFS
105 Reservatório vazamentos 338 Manômetro circuito SFS
111 Válvula de máxima pressão linha 339 Registro descarga circuito SFS
112 Válvula piloto pressão de linha 344 Elemento lógico multiplicador pressão reposicionamento
112a Válvula máx. de segurança circuito 345 Elemento lógico alimentação multiplicador de
114 Elemento lógico retentor placa acumuladores pressão
118 Elemento lógico descarga cilindro 346 Elemento lógico alimentação multiplicador de
122 Travessa móvel pressão-prensada direta
124 Pistão 347 Elemento lógico multiplicador de pressão
125 Grupo multiplicador reposicionamento-prensada direta
126 Reservatório de pré-enchimento 352 Válvula de máxima multiplicador
127 Válvula de pré-enchimento 382 Filtro de ar atuadores parada pneumática
140 Válvula redutora de pressão molde a espelho 383 Redutor grupo atuadores parada pneumática
141 Acumulador molde a espelho 384 Manômetro grupo atuadores parada pneumática
142 Manômetro molde a espelho 385 Lubrificador grupo parada pneumática
143 Registro de descarga molde a espelho 386 Estrangulador regulagem velocidade pistões parada
144 Registro tubo de aspiração bomba principal pneumática
145 Válvula estranguladora de não retorno molde a espelho 388 Atuadores pneumáticos parada mecânica
153 Registro descarga acumuladores placa 398 Depressor
acumuladores e freada 399 Válvula de ativação depressão
153a Registro descarga acumuladores placa serviços 400 Registro ativação circuito de depressão
154 Registro de serviço no sistema de aspiração 401 Registro descompressão filtros
166 Válvula redutora canal intermédio pistões extratores 402 Registro de isolamento filtros
179 Pistão de sustentação matriz 427 Manômetro pressão fechamento válvula de pré-
180a1 Pistão extrator enchimento
180a2 Pistão extrator 428 Manômetro pressões comandos válvulas
180b1 Pistão extrator proporcionais
180b2 Pistão extrator 444 Válvula de exclusão circuito de pressurização
183 Retentor desbloqueio hidráulico matriz 445 Redutor circuito ar
184 Pistão SFS 450 Retentor descarga ar pressurização cilindro
188 Redutora de pressão circuito dos serviço BP1 Transdutor pressão cilindro
194 Redutora de pressão movimento escova BP5 Transdutor de pressão câmara de subida
195 Motor hidráulico escova BP6 Transdutor de pressão câmara de subida pistões SPE
2-34
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
BP7 Transdutor de pressão câmara de descida pistões SPE YV192 Eletroválvula comando movimento escova
BQ4 Encoder pistão A extrator proporcional YV193 Eletroválvula retorno punções molde SFS
BQ5 Encoder pistão B extrator proporcional YV221 Eletroválvula comando comporta tremonha pó
BQ6 Encoder dir. travessa YV279 Eletroválvula água arrefecimento
BQ7 Encoder esq. travessa YV290 Eletroválvula controle pressurização
BQ10 Encoder ALM YV298 Eletroválvula desbloqueio matriz inferior
BQ12 Encoder multiplicador YV303 Eletroválvula de segurança descida travessa
BT4 Termopar reservatório central YV304a Eletroválvula restabelecimento pressão canal
M1 Motor bomba principal intermédio entre os pistões 180a1 e 180a2
M3 Motor bomba coleta vazamentos YV304b Eletroválvula restabelecimento pressão canal
M11 Motor bomba recirculação intermédio entre os pistões 180b1 e 180b2
M20 Motor carro linear YV307 Eletroválvula comando válvula de pré-enchimento
SL3 Nível mínimo reservatório coleta vazamentos YV313 Eletroválvula comando atuadores parada
SL4 Nível máximo reservatório coleta vazamentos pneumática
SP1 Pressóstato obstrução filtro principal YV318 Eletroválvula proporcional controle prensagem
SP2 pressóstato segurança cilindro YV348 Eletroválvula piloto elemento lógico 344
SP3 pressóstato pressurização ar YV349 Eletroválvula piloto elemento lógico 345
SP5 pressóstato obstrução filtro válvulas proporcionais YV350 Eletroválvula piloto elemento lógico 346
extrator YV351 Eletroválvula piloto elemento lógico 347
SP7 pressóstato obstrução filtro pilotagem placa YV429 Eletroválvula para lavagem flange – entrada ar
comando travessa YV430 Eletroválvula para lavagem flange – entrada óleo
SQ3 Sensor moldes altos
SQ6 Sensor moldes baixos
SQ11a Microinterruptor obstáculo mecânico sapata direita
normalmente aberto
SQ11b Microinterruptor obstáculo mecânico sapata
esquerda normalmente aberto
SQ11c Microinterruptor obstáculo mecânico sapata direita
normalmente fechado
SQ11d Microinterruptor obstáculo mecânico sapata
esquerda normalmente fechado
SQ12a Microinterruptor ativação sapatas obstáculo
mecânico lado direito normalmente fechado
SQ12b Microinterruptor ativação sapatas obstáculo
mecânico lado esquerdo normalmente fechado
SQ50a Micro segurança registro aspiração
SQ59 Micro segurança carro para trás
SQ60 Sensor comporta tremonha aberta
SQ61 Sensor comporta tremonha fechada
YV11r Eletroválvula aquecimento rápido óleo
YV22a Eletroválvula proporcional comando pistões 180a1 e
180a2
YV22b Eletroválvula proporcional comando pistões 180b1 e
180b2
YV22s Eletroválvula segurança
YV25 Eletroválvula movimentos lentos molde SE
YV31d Eletroválvula descida lenta
YV31s Eletroválvula subida lenta
YV32 Eletroválvula proporcional subida e descida
travessa
YV32f Eletroválvula Failsafe YV32
YV70 Eletroválvula descarga cilindro principal
YV99 Eletroválvula de descarga regulador bomba
YV102 Eletroválvula reposicionamento multiplicador lado
multiplicador de pressão
YV103 Eletroválvula reposicionamento multiplicador lado
multiplicador de capacidade
YV104 Eletroválvula compensação vazamentos prensas
com sistema hidráulico proporcional
YV107 Eletroválvula ressubida automática travessa
YV171a Eletroválvula comando motor hidráulico escova
YV171i Eletroválvula comando motor hidráulico escova
YV172 Eletroválvula descarga pistões molde SFS
YV173 Eletroválvula sopro moldes
YV174 Eletroválvula jato limpeza bancada
2-35
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

2.5 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

Nas descrições a seguir os números e as siglas que identificam os componentes hidráulicos, pneumáticos ou
elétricos referem-se à figura ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO.

2.5.1 CIRCUITO DE AR COMPRIMIDO

A função do ar comprimido é aquela de pressurizar o reservatório e de exercer uma pressão constante no óleo
hidráulico presente.
Sobre o painel encontram-se os componentes pneumáticos adequados para pressurizar o reservatório das prensas
e o circuito que consente de colocar em depressão o reservatório para efetuar a substituição dos componentes
hidráulicos.
As várias funções são comandadas pela válvula manual 399 cuja alavanca de comando possui três posições que
determinam:
- a pressurização do reservatório (alavanca para cima)
- a descarga do ar do reservatório (alavanca no centro)
- a depressão do reservatório (alavanca para baixo).
A linha de pressurização pode ser excluída do reservatório através do registro 400 que deve ser usado para
calibrar as pressões de pressurização e de depressão. A pressão de pressurização deve ser regulada através do
manômetro 75 após ter fechado o registro 400 e ter colocado a alavanca da válvula 399 para cima regulando o
redutor 73 a 1,2 Bar, feito isto é preciso reabrir o registro 400.
Para regular corretamente a depressão, depois de ter fechado o registro 400 e ter colocado a alavanca da válvula
399 para baixo, regule a válvula redutora 445 até que se leia no manômetro no 75 uma depressão de -0,5 bar.
Depressões mais significativas poderiam sugar as guarnições das válvulas.
No grupo de pressurização é presente o filtro de coalescência 271 que absorve a umidade do ar enviada pelo
reservatório da prensa.
A válvula de segurança 71 serve para controlar eventuais elevações de pressão que se podem criar no interior do
reservatório.
Próximo ao tubo de aspiração da bomba 58 está instalado o pressóstato de controle da pressurização SP3 que
em caso de pressão insuficiente do ar no interior do circuito, não permite o acionamento da bomba principal.
Neste caso aparecerá no terminal a respectiva mensagem de alarme.
Um determinado grupo (composto de filtro 272, redutor de pressão 273, manômetro 275, lubrificador 277 e pela
eletroválvula YV221) comanda o pistão 224 da comporta da tremonha alimentadora (desde que tal dispositivo
opcional esteja instalado).
Um outro grupo (composto de filtro 264, redutor de pressão 266, manômetro 265, lubrificador 267, eletroválvula
YV192, redutor de pressão 194 e pelos reguladores de fluxo 269) comanda os pistões 270 para movimentar a
escova móvel (desde que tal dispositivo opcional esteja instalado).
Enfim, o grupo de comando do obstáculo mecânico é composto pelo filtro 382, pelo redutor de pressão 383, pelo
manômetro 384 e pelo lubrificador 385 e pela válvula YV313. Tal válvula comanda os atuadores pneumáticos 388,
cuja velocidade pode ser regulada pelos estranguladores 386.

2-36
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2

FIGURA 2.5.1 - CIRCUITO AR COMPRIMIDO

ALAVANCA PARA CIMA


PRESSURIZAÇÃO
RESERVATÓRIO

ALAVANCA NO
CENTRO
DESCARGA AR
RESERVATÓRIO

ALAVANCA PARA BAIXO


DEPRESSÃO RESERVATÓRIO
C3432
FLANGE
FLANGIA
LAVAGGIO FLANGE

LAVAGEM FLANGIA

FLANGIA
LAVAGGIO FLANGE

RESERVATÓRIO
SERBATOIO RESERVATÓRIO
SERBATOIO RESERVATÓRIO
SERBATOIO
400 400 400
LAVAGEM

LAVAGGIO

LAVAGEM

75 75 75

444 444 444

271 271 271


YV290 YV290 YV290
74 74 74

73 73 73
YV313 YV313 YV313
398 399 398 399 398 399

385 385 385

445 383 384 445 383 384 445 383 384

382 382 382

COM. PARADA
COM. PNEUM.
FERMA PNEUM. COM.
COM.PARADA PNEUM.
FERMA PNEUM. COM. PARADA
COM. PNEUM.
FERMA PNEUM.

AR COMPRIMIDO
ARIA COMPRESSA6 6BAR
BAR AR COMPRIMIDO
ARIA COMPRESSA6 6BAR
BAR AR COMPRIMIDO
ARIA COMPRESSA6 6BAR
BAR
DEPRESSÃO
DEPRESSIONE DESCARGA
SCARICO PRESSURIZAÇÃO
PRESSURIZZAZIONE
C3755

2-37
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
2.5.2 AQUECIMENTO RÁPIDO

Para um bom funcionamento da prensa é necessário que a temperatura do óleo permaneça o mais constante
possível, aproximadamente 40°C. Se, durante o acionamento o óleo apresentar uma temperatura inferior a prensa
inicia um processo automático de aquecimento até alcançar os 30°C, isto antes de iniciar o acionamento da
máquina em ciclo automático. Desejando, no entanto, é possível acionar a máquina. É operativo somente com as
proteções móveis abertas (calços de segurança inseridos).

NOTA: Com temperaturas inferiores a 5°C é aconselhável a utilização do sistema de aquecimento externo.

Com temperatura inferior a 30ºC as bombas da central fazem o óleo recircular a uma pressão de 150 bar, dissipando
a energia elétrica que vem transformada em calor. A energia dissipada através do elemento lógico 111 aquece em
pouco tempo (função da temperatura inicial) o volume do óleo. Se for detectada uma temperatura < 2°C o sistema
de controle impede o acionamento do motor principal M1.

2.5.3 SISTEMA DE AQUECIMENTO ÓLEO SUPLEMENTAR (OPCIONAL)

Para acionamentos com temperaturas inferiores aos 5ºC é possível adotar um sistema para aquecer o óleo
suplementar. Este aquecedor é composto de um grupo motobomba M18 e de um aquecedor elétrico EH18.
Se a temperatura do óleo for inferior a 5ºC, no momento do acionamento da prensa o Sistema de Controle não
habilita a ativação da moto-bomba de filtração M11 e aciona o motor M18, alimentando também a resistência
EH18 até que o termopar BT4 detecte a temperatura do óleo superior ou igual a 5ºC.
Ultrapassado este limite o sistema desliga M18 e EH18 e consente o acionamento da moto-bomba de filtração
M11 e sucessivamente do motor principal M1.
Na saída do óleo do aquecedor está montado o termostato T18 regulado a 60ºC para evitar que o óleo venha
danificado, no caso de um problema no grupo moto-bomba M18 ou na linha, bloqueando o sistema de aquecimento
e sinalizando a anomalia no display.

2.5.4 CIRCUITO PERMUTADOR DE CALOR

A instalação compõem-se de um grupo moto-bomba M11 - 78, de um permutador de calor de placas 48 e de um


filtro 79.
O óleo, contido no reservatório da central, é aspirado pela bomba 78 e enviado para o filtro 79 e para o permutador
de calor 48 o qual, depois de ser resfriado volta ao reservatório principal da prensa. No filtro 79 encontra-se o
pressóstato SP1 que sinaliza a obstrução do filtro.
A válvula de retenção 82 tem a função de impedir que o óleo volte ao filtro durante a substituição do cartucho de
filtragem.
O fluxo da água de resfriamento é controlada pela válvula YV279.
Através do termopar BT4, situado na linha de aspiração da central, o sistema de controle detecta a temperatura
do óleo. Quando a temperatura aumenta e atinge 41º C ativa-se a YV279. Quando a temperatura diminui e atinge
39º C desativa-se a YV279.
No caso de parada do motor M11, pára também o motor principal M1 e conseqüentemente o ciclo automático da
prensa.
Para poder acionar o motor principal M1 é necessário acionar primeiro o grupo permutador.

2-38
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
2.5.5 CIRCUITO VAZAMENTOS

As perdas do fluido hidráulico, provenientes das guarnições da haste do pistão principal 124 e do multiplicador
são recolhidas no reservatório 105.
Um controle de nível situado no interior do reservatório 105, chamado “primeiro controle de nível” (SL3), determina,
quando atinge o nível máximo, o acionamento do grupo moto-bomba M3-85. O óleo aspirado pela bomba através
do filtro 86 é enviado para o reservatório da central hidráulica.
A válvula de retenção 54 tem a função de impedir que o óleo volte novamente para o reservatório 105. O mesmo
controle de nível, quando se encontra na posição de nível mínimo determina a parada da bomba.
No interior do reservatório 105 o “segundo controle de nível” (SL4), caso o óleo não possa ser bombeado para o
reservatório da central hidráulica (por exemplo, devido a ruptura da junta entre o motor e a bomba, por obstrução
do filtro de aspiração 86 ou por abertura do contato do relê térmico colocado para a proteção do motor M3, etc.)
emite um sinal que, devidamente elaborado pelo Sistema de controle, coloca a prensa na condição de parada
máquina.

2.5.6 BOMBA PRINCIPAL LIGADA – CALÇOS DE SEGURANÇA INSERIDOS (PROTEÇÕES MÓVEIS ABERTAS)

Ativando o quadro de comando motores com interruptor geral, alimenta-se também o quadro do Sistema de
controle.

a) Pressionando a tecla 0 acionam-se em seqüência:


- motor ventilador cabina de insonorização (se previsto);
- grupo motor-bomba permutador de calor e filtragem M11 - 78

b) Pressionando a tecla 0 pela segunda vez (entre as operações a e b devem passar pelo menos 5 segundos)
aciona-se:
- grupo motor-bomba principal M1 - 58.

O acionamento do grupo M1 - 58 ocorre na seqüência estabelecida sem carga, visto que a eletroválvula YV99
nesta fase regula a descarga do regulador de pressão da bomba.

Na aspiração das bombas 58 está montado o filtro 49, e o pressóstato de pressurização SP3, que possui a função
de verificar o entupimento do filtro 49. Se o filtro entupir, verifica-se uma queda de pressão no interior do tubo de
aspiração da bomba, detectada pelo pressóstato SP3 o qual, mudando o seu próprio estado, envia um sinal ao
sistema de controle que, por sua vez, interrompe o funcionamento do grupo motor-bomba.
No display aparecerá a respectiva mensagem de alarme.
Na vazão da bomba 78 está colocado o filtro 79 e o pressóstato SP1 que sinaliza a obstrução do filtro 79. Quando
o filtro 79 está obstruído, ativa-se o pressóstato SP1, em seguida aparece no vídeo a sinalização que este deve
ser substituído dentro de 100 horas. Tal período refere-se às horas de funcionamento da bomba em que deve ser
efetuada a substituição, decorrido tal intervalo de tempo, se os filtros ainda não foram trocados e o pressóstato
não foi rearmado, a prensa pára.
Com os calços de segurança inseridos (proteções móveis abertas), a pressão do circuito principal neste momento
é de aproximadamente 180 bar (veja descrição do funcionamento da bomba de capacidade variável).
A eletroválvula YV22s, excitada, manda óleo para as válvulas YV22a e YV22b que controlam pra que o molde
fique sempre na mesma posição.

2-39
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS
2.5.7 TRANSDUTORES DE POSIÇÃO - DADOS PROGRAMÁVEIS

Os encoders são transdutores de posição digitais que detectam a posição da travessa, do carro, do extrator e
do multiplicador. Estes consentem ao Sistema de Controle de determinar a posição dos vários eixos consentindo
assim de efetuar as operações programadas pelo usuário. Especialmente:

Encoder 1 e 2 (posição travessa) “BQ6” e “BQ7”.

No ciclo de movimento da travessa móvel são programáveis os seguintes dados.


(Veja instruções tipo B):
- Posição bloqueio travessa por falta de terra.
- Posição de impacto (posição em que travessa compacta o pó).
- Posição início prensagem (posição de início prensagem)
- Posição travessa alta em ciclo automático.
- Posição fim da freada em subida travessa.
- Erro paralelismo travessa: tal número em mm representa a inclinação máxima da travessa durante a prensagem.

Encoder 3 (posição carro ) “BQ2”

No ciclo carro são programáveis os seguintes dados (veja instruções B):


- Posição carro para trás.
- Posição carro para a frente.
- Quota de aproximação.
- Velocidade carro durante o curso de ida.
- Velocidade carro durante o curso de retorno.
- Velocidade de aproximação.
- Posição primeira queda molde.
- Velocidade carro em manual.

Encoder 4 e 5 (posição extrator) “BQ4” e “BQ5”.

No ciclo do extrator são programáveis os seguintes dados (veja instruções B):


- Posição fim de curso alto A - B.
- Velocidade na subida.
- Velocidade de queda.
- Extração em grupo.
- Sincronização do movimento do extrator com aquele do carro durante o carregamento.

Encoder 6 (posição ALM) “BQ10”.

No ciclo carro são programáveis os seguintes dados (veja instruções B):


- Posição ALM para trás.
- Posição ALM para a frente.
- Velocidade ALM durante o curso de ida.
- Velocidade ALM durante o curso de retorno.
- Atraso ALM para a abertura da comporta da tremonha.
- Posição ALM durante o fechamento da comporta da tremonha.

Encoder 7 (posição multiplicador) “BQ12”.


O encoder BQ12 (posição multiplicador) tem somente a função de visualizar a posição do multiplicador.

2-40
014AZ082C
CARACTERÍSTICAS 2
2.5.8 CALÇOS DE SEGURANÇA NÃO INSERIDOS (PROTEÇÕES MÓVEIS FECHADAS)

Fechando as proteções móveis anteriores, são habilitadas as válvulas de prensagem e a prensa pode funcionar
em automático se presente o dispositivo de carregamento de pó e o de extração dos azulejos situado antes da
máquina. Em todas as fases de funcionamento a válvula 111, com o valor de pressão tarado na 112a, serve de
segurança hidráulica ao circuito (os valores da pressão de exercício e de segurança estão descritos no capítulo 7
- REGULAGENS).
É importante lembrar que, uma vez efetuada a regulagem das pressões de segurança e de máxima, recomendamos
bloquear (com as contraporcas) os pinos de regulagem das duas válvulas para evitar que durante o funcionamento
as vibrações afrouxem os pinos de regulagem, modificando assim os valores programados das pressões. O nível
de pressão da válvula 112 define-se pressão de linha e regulável quando a válvula YV99 está excitada.

2.5.9 REPOSICIONAMENTO ENCODER

Para efetuar esta operação pressione simultaneamente as teclas 28 e 5, que deve ser repetida todas as vezes que
a tensão do Sistema de controle for desligada.
Portanto, para poder acionar a máquina em ciclo automático é necessário colocar a zero os encoders, no display
aparece a seguinte mensagem “ENCODER … NÃO AJUSTADO A ZERO” quando é o momento de efetuar esta
operação.

2.5.10 CIRCUITO DE COMANDO MOLDE

Pressionando as teclas 13 e 25 obtêm-se a excitação elétrica das eletroválvulas YV22s e YV25 e das válvulas
proporcionais YV22a e YV22b. A eletroválvula YV22s manda óleo para as válvulas YV22a e YV22b que por sua
vez mandam óleo para os pistões 180a1, 180a2, 180b1 e 180b2 que comandam os movimentos de subida e
descida. Os pistões de cada lado estão interligados através de um canal intermédio que garante uma perfeita
sincronização dos movimentos. A pressão do canal intermédio é restabelecida através das eletroválvulas YV304a
e YV304b que a cada ciclo colocam em ligação as câmaras intermédias com as linhas de pressão reduzida
através da válvula redutora 166.
Para garantir uma boa precisão no posicionamento dos pistões, as pressões nos manômetros 196 e 198 devem
estar de acordo com os valores indicados na devida etiqueta; aconselhamos verificar periodicamente que
isto ocorra, caso contrário proceda conforme descrito no capítulo 4 - INSTALAÇÃO, parágrafo MONTAGEM E
DESMONTAGEM DO MOLDE SOBRE A PLACA.
A velocidade de movimento e sincronização são comandados e controlados pela placa de controle eixos
comandada pelo microprocessador em função da posição dos pistões que é detectada pelos transdutores de
posição BQ4 e BQ5.

2-41
014AZ082C
2 CARACTERÍSTICAS

2-42
014AZ082C
SEGURANÇA 3

3 SEGURANÇA

3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

E0004 ATENÇÃO!

3.1.1 NORMAS GERAIS

A máquina dispõem de dispositivos de segurança elétricos e/ou mecânicos com o objetivo de proteger os
operadores e a própria máquina.
Portanto, é proibido violar, alterar ou tentar evitar de qualquer forma os sistemas de segurança da máquina.
Algumas ilustrações apresentadas no manual, para maior clareza das descrições, representam a máquina ou
partes desta sem proteções ou com as proteções removidas.
É proibido utilizar a máquina sem as proteções ou com as proteções desativadas.
Na máquina foram colocados alguns sinais que advertem sobre os riscos relativos àquela determinada zona
indicada pelo sinal e também etiquetas com informações e/ou ideogramas importantes para utilizar a máquina
corretamente e em segurança.
Portanto, realize as operações na máquina adotando as precauções oportunas.
A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade por danos causados pela violação ou falta de uso dos
respectivos dispositivos de segurança.
A presença dos dispositivos de segurança não exime os operadores ou os técnicos de operar com a máquina
tomando o máximo cuidado, evitando comportamentos que poderiam colocar em perigo a própria incolumidade
ou a integridade da máquina. Em especial, todos os operadores encarregados jamais devem entrar em contato
com partes da máquina em movimento.

3.1.2 REQUISITOS AMBIENTAIS PARA O USO CORRETO DA MÁQUINA

Os requisitos ambientais são aqueles normalmente exigidos em um ambiente de tipo industrial:


As fundações da máquina devem ser efetuadas sobre um terreno sólido, sem infiltrações de água e adequado
para suportar as cargas indicadas.
O ambiente deve ser adequadamente arejado com aberturas que consintam a circulação do ar.
O encarregado deve garantir a perfeita iluminação das zonas de trabalho, que seja suficiente para consentir
uma boa visualização das operações e de todos os elementos da máquina. O nível de iluminação deve estar
conforme às normas EN 12464-1; em especial devem ser evitadas zonas com sombra, ofuscamentos e efeitos
estroboscópicos.
Algumas condições como, altitude ao nível do mar, altos valores de umidade relativa e elevadas temperaturas
podem incidir na escolha dos motores, portanto devem ser especificados no momento de efetuar o pedido.
- A máquina é adequada ao funcionamento exclusivamente em ambiente fechado.
- A máquina é adequada para funcionar a uma temperatura entre os +5°C e +40°C.
- A máquina é adequada para funcionar com umidade relativa inferior a 50% a uma temperatura máxima de 40ºC;
a umidade relativa superior não pode ser aceita com temperaturas inferiores (por exemplo 90% a 20ºC).
- A máquina é adequada para funcionar a altitudes superiores a 1000 macima do nível do mar.
- A máquina é adequada para ser armazenada em ambientes com temperaturas entre –25ºC e +55ºC
(exclusivamente por períodos inferiores a 24 horas a temperatura máxima que pode atingir são 70ºC).
- A máquina não é adequada ao funcionamento em atmosfera potencialmente explosiva.
- A máquina não é adequada ao funcionamento na presença de ácidos, de agentes corrosivos e de sal.
- A máquina não é adequada ao funcionamento na presença de radiações ionizantes e não ionizantes (raios X,
laser, microondas, raios ultravioletas).

3-1
014AZ082C
3 SEGURANÇA
3.1.3 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA

Zonas perigosas
A principal “zona perigosa” é aquela debaixo da travessa móvel em fase de descida e sobre a travessa móvel na
fase de subida, compreendendo também a altura, isto é o espaço entre a travessa fixa e a bancada, em largura
entre as colunas à direita e à esquerda, em profundidade entre o dispositivo de extração de peças cerâmicas e
o carro de carregamento do pó. É a zona onde se forma peça cerâmica e onde são efetuados os movimentos da
travessa móvel e do extrator.
A máquina apresenta outras “zonas perigosas”, correspondentes a outros órgãos móveis, protegidas por sua vez
por proteções específicas, essas são:
- multiplicador;
- limitador mecânico;
- grupo motor - bomba.
E por fim os encoders cuja parte móvel está fixada na travessa móvel.

Operadores encarregados
Consulte o parágrafo 3.4 - PERFIL PROFISSIONAL DOS OPERADORES

Dispositivos de segurança

DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
Os dispositivos de bloqueio detectam e assinalam anomalias no funcionamento e impedem a colocação em
marcha ou interrompem o funcionamento.

SINALIZAÇÃO DE BLOQUEIO
A causa da anomalia que colocou a máquina em bloqueio é apresentada no display do teclado de comando. Para
verificar o significado das mensagens de alarme consulte o manual de instruções tipo B – USO DO SISTEMA DE
CONTROLE.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PARA OS OPERADORES ENCARREGADOS


A máquina dispõe de proteções mecânicas móveis contra infortúnio, conectadas com dispositivos elétricos de
bloqueio. Além disso, também possuem proteções mecânicas fixas que impedem o acesso casual a todos os
órgãos em movimento da máquina e para outras partes perigosas, porque estão sob tensão ou com elevadas
temperaturas.

PARADAS DE EMERGÊNCIA
As paradas de emergência devem ser efetuadas através dos botões de emergência vermelhos em forma de
cogumelo.
Estes botões são de acionamento manual e causam a parada imediata da prensa e das outras máquina que
compõem a linha.

ATENÇÃO!
E0004
No caso em que a SACMI não forneça o conjunto completo para incorporar a máquina, fica aos cuidados do
usuário final ligar o circuito de parada de emergência da máquina, assunto deste manual, com o circuito de
emergência da linha onde será inserida.

3-2
014AZ082C
SEGURANÇA 3
Dispositivos de segurança montados na máquina
Na zona de carregamento do pó e na área molde existem perigos de esmagamento, de corte e de ficar preso, para
impedir o acesso a tais zonas da máquina existem as seguintes proteções:
- proteções fixas dianteiras (1) (só para prensas padrão) montadas sobre o corpo da prensa;
- proteções fixas (16) (só para prensas com cobertura) montadas sobre o corpo da prensa;
- proteções móveis (2) ligadas aos calços de segurança do grupo parada pneumática (11);
- proteções fixas (3) montadas no dispositivo de carregamento do pó.
Nenhuma das proteções fixas (1) pode ser removida sem o auxilio de ferramentas especificas e além disso não
permanecem nas suas posições na ausência dos elementos de fixação.
As proteções móveis (2) são constituídas por duas redes de proteção ligadas aos calços de segurança e
colocadas na parte lateral da prensa, que podem ser movimentadas pelo operador; as malhas da rede possuem
determinadas dimensões para impedir o acesso à zona perigosa.

Com as proteções móveis abertas isto é dispostas perpendicularmente ao sentido de saída dos azulejos
(pos. B).

- os calços de segurança estão inseridos e impedem que a travessa móvel desça devido ao seu próprio peso;
- os microinterruptores de monitoração das proteções colocadas sobre os calços impedem via hardware a
alimentação das eletroválvulas de prensagem e movimento travessa.

Com as proteções móveis fechadas isto é dispostas no sentido de saída dos azulejos (pos. A):

- os calços de segurança não estão inseridos e consentem qualquer movimento da travessa móvel.

Figura 3.1.3/A - PROTEÇÕES MÓVEIS ANTERIORES (PRENSA PADRÃO)

2
C3808
2 C3809

Pos. A Pos. B
Proteções móveis 2 fechadas calços de segurança Proteções móveis 2 abertas calços de segurança
não inseridos. inseridos.
3-3
014AZ082C
3 SEGURANÇA

Figura 3.1.3/B - PROTEÇÕES MÓVEIS ANTERIORES (PRENSA COM COBERTURA)

C3810 C3811

2
2

Pos. A Pos. B
Proteções móveis 2 fechadas calços de segurança Proteções móveis 2 abertas calços de segurança
não inseridos. inseridos.

3-4
014AZ082C
SEGURANÇA 3
Analogamente na zona posterior temos dois microinterruptores SQ66 e SQ66a (4) acionados pelo dispositivo de
carregamento do pó (12): na ausência deste ou seja, quando a zona do molde for acessível também pela parte
posterior habilita-se exclusivamente o movimento lento de descida da travessa (menor de 16 mm/s) comandados
por botões de pressão.
No caso em que a prensa esteja inserida em uma linha Twin Press o D.I.A. dispositivo introdutor de azulejos
substitui o DCL dispositivo de carregamento do pó e garante as mesmas características de segurança descritas
acima.
As proteções na parte anterior da máquina são completadas com a montagem do dispositivo de extração
azulejos (13). Este dispositivo possui um braço que se introduz entre as proteções móveis esquerda e direita da
prensa e encosta na matriz do molde, com uma folga menor de 25 mm por lado impedindo deste modo o acesso
por debaixo da zona perigosa.
Todas as zonas perigosas do dispositivo de extração e movimentação dos objetos prensados devem ser protegidos
com proteções adequadas.
Também devem estar montados dois microinterruptores SQ53a e SQ53b (5), ligados como no esquema de ligação
elétrica, que servem para detectar a posição do dispositivo em condições de trabalho. Quando o braço do extrator
de azulejos não estiver em posição, logo não em condição de trabalho, está habilitado somente o funcionamento
da prensa em modo SET-UP. O sinal destes microinterruptores deverá ser colocado em série com os outros micro
de segurança presentes na prensa.
Na prensa foram instalados dois botões de parada de emergência SB1e e SB3e (6) (botão vermelho no campo
amarelo em forma de cogumelo), um SB3e situado sobre o painel de comando, o outro SB1e sobre a parte
posterior do corpo da prensa, estes botões devem ser utilizados todas as vezes que se apresente uma situação
de emergência: estes determinam a parada imediata da máquina e da bomba M1.
Após o acionamento de um botão de emergência é necessário efetuar o restabelecimento da máquina.
No caso em que se deseja desmontar alguns dos componentes do sistema hidráulico ou pneumático é necessário
desligar a prensa e descarregar o circuito pneumático através da válvula manual 399 (17) (veja capítulo 2 -
CARACTERÍSTICAS, no parágrafo CIRCUITO AR COMPRIMIDO), descarregar os acumuladores das placas de
comando prensagem e serviços através dos registros 153 (7) e 153a (8).
Se na prensa também estiverem instalados os grupos opcionais comando SFS e comando molde de espelho
descarregue manualmente os acumuladores 141 e 337 através dos registros 143 (14) e 339 (15).
Caso venha faltar o fornecimento de energia elétrica na máquina os acumuladores das placas de frenagem e
serviços devem ser descarregados manualmente através dos respectivos registros conforme descrito acima.
No circuito hidráulico são presentes válvulas de pressão máxima:
- 112a (9) válvula de pressão máxima circuito serviços (posicionada sobre a placa serviços)
- 228 (18) válvula de pressão máxima segurança travessa de prensagem (posicionada sobre a placa de comando
prensagem)
- 352 (19) válvula de pressão máxima multiplicador (posicionada sobre a placa de comando prensagem)
Estas válvulas de segurança são reguladas no valor máximo aceito na instalação para garantir a eficiência
da máquina e não consentem ao sistema de superar o valor programado como a segurança contra eventuais
irregularidade na instalação.
Finalmente, no reservatório encontramos montada uma válvula de segurança 71 (10) a qual impede que a pressão de
pressurização supere os 2.25 bar, a regulagem de tal válvula não pode ser modificada pois a válvula é lacrada.
Interruptor alimentação elétrica QS1, na cabina encontra-se o interruptor geral que interrompe a alimentação
elétrica da linha do estabelecimento. Todas as vezes que o operador precisar operar na máquina é necessário
bloquear o interruptor na posição aberta com um cadeado pessoal com o seu nome para evitar que a máquina
venha inadvertidamente acionada.

ATENÇÃO!
E0004
Antes de ligar a máquina, é necessário que esteja montado e funcionando o sistema de aspiração do pó (não
incluído na máquina, instalação a cargo do cliente final).

ATENÇÃO!
E0004
Antes de iniciar o trabalho, acione o sistema de aspiração.

3-5
014AZ082C
3 SEGURANÇA

Figura 3.1.3/C - DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA PADRÃO

(SQ11D) (SQ11A)

(SQ11B) (SQ11C)
1

14
(143)

11 11

2
1
15
(339)

(SQ12B) (SQ12A)

17
(399)

13

C3431

9 (112a)

SQ53a
SQ53b

5
SB3E
6
8 (153a)
C4084

3-6
014AZ082C
SEGURANÇA 3

Figura 3.1.3/D - DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA PADRÃO

10
19 (71)
(352)

17
(399)

18
(228)

7
(153)
6
(SB1E)
3

12

C4087

(SQ66)
3 4

4
(SQ66a)

3-7
014AZ082C
3 SEGURANÇA

Figura 3.1.3/E - DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA COM COBERTURA

(SQ11D) (SQ11A)

(SQ11B) (SQ11C)
1
14
(143)

11
11

2
1 15
(339)

(SQ12B) (SQ12A)

13 16

9 (112a)

SQ53a
SQ53b

6
SB3E 8
(153a)
C3813

3-8
014AZ082C
SEGURANÇA 3

Figura 3.1.3/F - DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA COM COBERTURA

19 10
(352) (71)

17
(399)

18
(228)

7
(153)
6
(SB1E)
3

12

C4221

(SQ66)
3 4

4
(SQ66a)

3-9
014AZ082C
3 SEGURANÇA

3.2 NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO

ATENÇÃO!
E0004

As operações de elevação e movimentação devem ser realizadas por operadores qualificados e autorizados
para efetuar este tipo de manobra.
Nenhum operador poderá se encontrar nas proximidades da carga suspensa e ou no raio de ação do meio de
elevação durante a fase de elevação e movimentação da máquina.
A movimentação manual das cargas, nos casos previstos, deve ser efetuada por operadores adequadamente
treinados para executar as modalidade de captura e elevação de acordo com as disposições de segurança
apresentadas pelas leis em vigor.
O Fabricante exonera-se de toda e qualquer responsabilidade por lesões aos operadores ou danos materiais
devido ao não cumprimento das normas de segurança em vigor, com relação à elevação e à movimentação
dos materiais dentro do estabelecimento do usuário.

3.2.1 ELEVAÇÃO

Para realizar com segurança e corretamente as operações de elevação e movimentação:


- utilize o tipo de equipamento mais adequado às características e à capacidade,
- cubra as pontas perigosas,
- controle o dispositivo de segurança do gancho de elevação,
- não desloque a carga da posição primitiva durante a manobra,
- controle para que os dispositivos de elevação não danifiquem os componentes da máquina.
Antes de efetuar a elevação:
- certifique-se de que todos os operadores encarregados estão na posição de segurança e impeça o acesso de
pessoas à zona de movimentação,
- certifique-se da estabilidade da carga,
- certifique-se que não existem materiais que possam cair durante a operação de elevação,
- manobre verticalmente e gradualmente para evitar oscilações e impactos anômalos.

3.2.2 MOVIMENTAÇÃO

Durante a movimentação a carga tem que ficar perfeitamente na posição horizontal, independentemente do tipo
de equipamento com que são realizadas as movimentações.
A assistência à suspensão e à movimentação da carga deve ser efetuada com hastes, alavancas, rampas e
obedecendo a distância de segurança; nunca use somente as mãos.
O operador encarregado da operação deve:
- ter uma visão geral do percurso a ser efetuado,
- fornecer informações ao motorista do guindaste permanecendo em posição visível,
- interromper a manobra em caso de situações perigosas (por exemplo a passagem de pessoas).

3.2.3 ASSENTAMENTO DA CARGA

Antes de efetuar o assentamento da carga verifique se a superfície do piso é plana e tem capacidade suficiente
para sustentar a carga.
Não deposite as cargas em zonas que possam gerar situações de perigo ou impeçam o uso de equipamentos
e/ou saídas de emergência:
- saída de galpões;
- instalações contra-incêndio;
- pontos de passagem;
- quadros de manobra;
- linhas elétricas.
A carga deve ser apoiada sobre travessões apropriados para garantir a sua estabilidade e facilitar a remoção das
amarras. Não sobreponha recipientes em condições duvidosas ou com materiais salientes.
Não empilhe o material a uma altura que comprometa a estabilidade.
3-10
014AZ082C
SEGURANÇA 3

3.3 INSTALAÇÃO

3.3.1 NORMAS GERAIS

ATENÇÃO!
E0004

Efetue a instalação seguindo as indicações do Fabricante e de acordo com as normas e medidas de segurança.
Fica aos cuidados do cliente, recobrir as canaletas por onde passam as ligações hidráulicas e elétricas com
chapas antiderrapantes fabricadas conforme as normas em vigor.
É importante que as ligações hidráulicas e elétricas mantenham percursos separados por questões de
segurança.
Deixe ao redor da máquina o espaço suficiente para facilitar a manutenção da máquina, considerando o espaço
que a própria máquina ocupa e também todas as posições dos seus elementos em movimento, em especial:
- o espaço mínimo para consentir a passagem dos operadores para operar com a máquina e realizar a
manutenção, tal espaço deve ser de 650mm, em conformidade com a norma EN 547-1;
- a distância mínima entre os elementos em movimento e os obstáculos fixos ser conforme aos requisitos exigidos
na norma EN 349; para evitar o esmagamento do corpo a distância mínima deve ser de 500mm.
Mantenha as áreas ao redor da máquina livres de obstáculos, limpas, secas e bem iluminadas.
No ambiente onde a máquina está instalada devem ser previstos e instalados, ao cuidado do cliente, um sistema
contra incêndio e um sistema de proteção contra quedas de tensão na linha de alimentação elétrica conforme a
legislação em vigor no país onde a máquina está instalada.
A montagem e o acionamento da máquina fica a cargo do Fabricante ou do operador por este designado, portanto
as instruções referentes a estas fases não estão descritas neste manual.
O acesso à zona destinada à instalação deve ser consentido somente aos operadores encarregados.
Portanto é preciso seguir, além das indicações apresentadas neste capítulo, as normas de segurança para
movimentação e as indicações apresentadas no capítulo 4 – INSTALAÇÃO.

ATENÇÃO!
E0004

Posicione a prensa conforme os esquemas de fundação fornecidos pela SACMI.

ATENÇÃO!
E0007

Ligue a máquina em um adequado e eficiente sistema de ligação à terra.

ATENÇÃO!
E0007

A instalação elétrica não dispõe de dispositivo de proteção diferencial, a não ser se este dispositivo foi explicitamente
solicitado.

ATENÇÃO!
E0004

Ligue as coifas de aspiração presentes na máquina em um adequado e eficiente sistema de aspiração.

3-11
014AZ082C
3 SEGURANÇA

ATENÇÃO!
E0007

Se no interior do quadro elétrico estão presentes conversores eletrônicos, é necessário que os dispositivos de
proteção diferencial, instalados na própria linha de alimentação do quadro elétrico, sejam do tipo “B” de acordo
com as normas em vigor.

ATENÇÃO!
E0004

Uma instalação errada pode causar danos aos operadores ou materiais pelos quais a SACMI não pode ser
considerada responsável.

ATENÇÃO!
E0004

Os operadores destinados à montagem da máquina e também o seu acionamento, deve ser expressamente
enviado pelo Fabricante, pois este foi treinado para que todas as operações venham efetuadas conforme o quanto
previsto no projeto, de acordo com todos os princípios de segurança e com os meios de proteção adequados às
operações que devem ser realizadas (luvas, calçados, óculos, capacete, cintos de segurança, etc...).

3.3.2 NOTAS PARA A INSTALAÇÃO

A prensa tem que ser montada sobre alicerces com as características fornecidas especificamente pela SACMI
(ESQUEMAS FUNDAÇÃO), estas fundações devem resistir quer à carga estática como à carga dinâmica da prensa
durante o funcionamento.
Além disso, nos casos em que a geometria da prensa exija que venha posicionada em uma cavidade, ficará a
cargo do Cliente preparar todos os dispositivos de segurança apropriados para que o acesso às fundações da
prensa.
O Cliente deverá providenciar a pavimentação ao redor da máquina para fechar a cavidade; esta pavimentação
deverá ser dimensionada de modo que resista às várias cargas que pode ser submetida.

3.3.3 MODALIDADE DE INSTALAÇÃO PREVISTA

O seguinte esquema apresenta a configuração prevista pelo Fabricante para o uso correto da máquina.
A prensa é uma máquina destinada a ser incorporada em outros dispositivos com o objetivo de constituir no seu
complexo uma linha completa para a formação de produtos cerâmicos.
Em especial, a prensa foi projetada e destinada para interagir adequadamente com os seguintes componentes
da linha:
- carro de alimentação pó ou dispositivo de introdução peças cerâmicas pré-compatadas;
- dispositivo de extração peças cerâmicas (RPR);
- molde.
A correta incorporação da prensa com os componentes citados é essencial para garantir os requisitos essenciais
de segurança dos operadores. De fato, estes dispositivos não constituem parte integrante da prensa, mas a
ausência destes dispositivos ou se dimensionados incorretamente, podem prejudicar a segurança dos operadores
e dos técnicos de manutenção.

3-12
014AZ082C
SEGURANÇA 3

Figura 3.3.3 - MODALIDADE DE INSTALAÇÃO

DISPOSITIVO DE
CARREGAMENTO DO PÓ
DISPOSITIVO DE EXTRAÇÃO
DE PEÇAS CERÂMICAS

SQ53a
SQ53b

C3552

3-13
014AZ082C
3 SEGURANÇA
3.3.3.1 Interface prensa-carro alimentação pó (DCL)
Para garantir a segurança, é necessário que o dispositivo de carregamento do pó satisfaça alguns requisitos
fundamentais. Especialmente:
- os dispositivos de fixação e os respectivos estribos de suporte devem ser posicionados conforme os esquemas
de interface fornecidos com a prensa e dimensionados de modo que o próprio carro venha firmemente fixado
na prensa.
- Todas as zonas perigosas do dispositivo de carregamento do pó devem ser fechadas ou inacessíveis pelas
respectivas proteções.
- As proteções laterais do dispositivo de carregamento do pó devem ser integradas com aquelas presentes
na parte posterior da prensa, isto para impedir o acesso à zona perigosa (área molde) do lado posterior da
máquina. Para esta finalidade são fornecidos os esquemas de interface prensa-carro, com as dimensões
características para respeitar.
- Uma vez fixado firmemente na prensa, o carro deve ser colocado de maneira tal que venha a acionar o
microinterruptor de segurança duplo de presença carro posicionado na prensa.
- Deve ser disponível um microinterruptor de segurança que indique a posição da parte móvel do carro: em
especial, este dispositivo deve ser ativado no momento em que a zona do molde estiver livre para consentir a
movimentação em segurança da travessa móvel. È preciso ligar o microinterruptor conforme os esquemas de
ligação elétrica fornecidos com a documentação da prensa, de modo que possa detectar a posição das partes
móveis do carro em condições de trabalho.
- Devem ser preparados alguns pontos de aspiração conforme indicado nos esquemas fornecidos com a máquina.
No caso de fornecimento de prensa e carro SACMI, a correta interface é automaticamente garantida.

3.3.3.2 Interface prensa-dispositivo introdutor peças cerâmica pré-compatadas (DIP)


Para garantir a segurança, é necessário que o dispositivo introdutor de peças cerâmicas (DIP) satisfaça alguns
requisitos fundamentais. Especialmente:
- os dispositivos de fixação e os respectivos estribos de suporte devem ser posicionados conforme os esquemas
de interface fornecidos com a prensa e dimensionados de modo que o próprio dispositivo venha firmemente
fixado na prensa.
- Todas as zonas perigosas do dispositivo introdutor de peças cerâmicas devem ser fechadas ou inacessíveis
pelas respectivas proteções.
- As proteções laterais do dispositivo introdutor de peças cerâmicas devem ser integradas com aquelas presentes
na parte posterior da prensa, isto para impedir o acesso à zona perigosa (área molde) do lado posterior da
máquina. Para esta finalidade são fornecidos os esquemas de interface prensa-dispositivo introdutor de peças
cerâmicas, com as dimensões características para respeitar.
- Uma vez fixado firmemente na prensa, o dispositivo deve ser colocado de maneira tal que venha a acionar o
microinterruptor de segurança duplo de presença DIP posicionado na prensa.
- Deve ser disponível um microinterruptor de segurança que indique a posição da parte móvel do DIP: em
especial, este dispositivo deve ser ativado no momento em que a zona do molde estiver livre para consentir a
movimentação em segurança da travessa móvel. É preciso ligar o microinterruptor conforme os esquemas de
ligação elétrica fornecidos com a documentação da prensa, de modo que possa detectar a posição das partes
móveis do dispositivo introdutor de peças cerâmicas em condições de trabalho.
No caso de fornecimento de prensa e DIP SACMI, a correta interface é automaticamente garantida.

3.3.3.3 Interface prensa-dispositivo de extração peças cerâmicas (RPR)


O acesso à zona perigosa pela parte frontal da prensa é impossível dado o posicionamento correto do dispositivo
de extração de peças cerâmicas formadas (RPR). Especialmente, devem ser respeitados os seguintes requisitos:
- as proteções anteriores da prensa devem ser adequadamente integradas por aquelas laterais do dispositivo
de extração de peças cerâmicas: este deve dispor de um braço que possa ser introduzido entre as proteções
anteriores móveis direita e esquerda da prensa e encostado na matriz do molde. A folga entre as partes em
questão não deve ser superior aos 25 mm, de modo que impeça o acesso às zonas perigosas.
- Todas as zonas perigosas do dispositivo de extração de peças cerâmicas devem ser fechadas ou inacessíveis
pelas respectivas proteções. Principalmente, deve ser impedido o acesso por baixo da zona superior, para
eliminar o risco de decepamento devido ao movimento da parte móvel do carro.
- O dispositivo de extração de peças cerâmicas dispõe de dois microinterruptores de segurança, que devem
ser ligados conforme os esquemas de ligação elétrica fornecidos com a documentação da prensa: estes
microinterruptores têm que conseguir identificar a posição do braço do RPR durante as fases de trabalho.
3-14
014AZ082C
SEGURANÇA 3
3.3.3.4 Interface prensa-molde
A prensa é destinada a incorporar exclusivamente moldes caracterizados por um dos seguintes dispositivos de
fixação:
1) mecânico;
2) com magnetos permanentes cuja liberação venha efetuada com a inversão de polaridade;
3) com eletromagnetos em que estão previstos outros sistemas de bloqueio de tipo mecânico que sustentem
o peso do molde no caso em que ocorra uma falha (por exemplo queda de corrente nos eletromagnetos
que fixam o próprio molde).
Estes dispositivos de fixação devem ser conformes aos esquemas de fixação do molde fornecidos com a
documentação da prensa.
A SACMI não fornece nenhuma modalidade de fixação hidráulica.

O molde tem que:


- apresentar determinadas características para que todas as respectivas zonas perigosas estejam oportunamente
protegidas ou inacessíveis: em especial, no caso de largura da matriz menor do que o espaço útil da prensa,
os operadores não podem conseguir alcançar as partes em movimento ou perigosas.
- se o circuito de aquecimento do molde estiver alimentado com uma tensão que exceda os limites de segurança
impostos pelas normativas em vigor, é preciso que isto venha realizado de modo que possa impedir o contato
direto e/ou indireto com as partes sob tensão: em especial, é preciso isolar ou então tornar inacessível os
bornes de ligação.

Em especial, o operador deve verificar se:


- se as dimensões geométricas do molde estão de acordo com o curso máximo da travessa e com todas as
dimensões indicadas no esquema;
- a dimensão máxima da parte móvel respeita a distância mínima prescrita pela barreira fotoelétrica;
- os pontos de fixação estão de acordo as posições indicadas no esquema;
- se o aperto dos parafusos de fixação está de acordo com os valores indicados nas tabelas do capítulo 8 -
MANUTENÇÃO;
- se os parafusos de fixação estão íntegros, em bom estado e se são periodicamente substituídos;
- se o molde apresenta uma etiqueta indicando o peso e os pontos de elevação para que a movimentação venha
efetuada corretamente;
- na presença de pontas agudas, se oportunamente sinalizada a presença e os riscos;
- na presença de possíveis superfícies a alta temperatura, se oportunamente sinalizada a presença e os riscos;
- na presença de possíveis zonas sob tensão, se oportunamente sinalizada a presença e os riscos;

A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade derivada da inobservância destas prescrições.

ATENÇÃO!
E0007

Todos os riscos induzidos pelo molde são de competência do Fabricante dos moldes.

3-15
014AZ082C
3 SEGURANÇA

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DOS OPERADORES

ATENÇÃO!
E0004

3.4.1 A EMPRESA USUÁRIA

A máquina foi projetada para o uso profissional.


É de responsabilidade da Empresa usuária proibir o acesso à máquina de pessoas não autorizadas aos serviços.
É de responsabilidade da Empresa usuária verificar se os operadores encarregados das diversas tarefas possuem
os requisitos citados a seguir,
- leram e compreenderam o manual,
- receberam formação e treinamento adequados aos seus deveres, para os efetuar com segurança,
- receberam formação específica para o uso correto da máquina,
- calçam luvas, sapatos de segurança e usam todos dos equipamentos para a prevenção de acidentes necessários
para a sua segurança, conforme previsto pelas leis em vigor em matéria de saúde e segurança dos locais de
trabalho, considerando também os tipos de substâncias químicas utilizadas;
- não usar vestuário esvoaçantes, anéis, colares, pulseiras, relógios, gravatas ou outros objetos que possam
ficar presos entre os elementos em movimento da máquina.
Para obter maior confiança nas operações de intervenções realizadas pelos operadores ou técnicos da “Empresa
Usuária”, os operadores Sacmi encarregados pela montagem e acionamento da máquina realizam um treinamento
específico. Isto também vale para os técnicos eletricistas.
Para uma melhor compreensão da máquina estão disponíveis, sob pedido, treinamentos integrativos
apropriados.

3.4.2 O OPERADOR

O operador deve ter no mínimo:


- conhecimento da tecnologia e experiência específica de condução da máquina;
- cultura geral de base e cultura técnica de base de nível suficiente para ler e compreender o conteúdo do
manual incluindo a correta interpretação dos desenhos;
- conhecimentos das normas para a prevenção de acidentes em vigor no país de instalação da máquina;
- gerais (higiene e segurança no trabalho, prevenção de acidentes no trabalho);
- e específicas (para o tipo de produto da máquina).

Competência do operador
Ao operador é consentido exclusivamente o uso dos comandos e dos instrumentos montados no quadro de
comando da máquina.

Figura 3.4.2 - POSIÇÃO DE TRABALHO DO OPERADOR

C4086
OPERADOR

3-16
014AZ082C
SEGURANÇA 3
3.4.3 O TÉCNICO DE MANUTENÇÃO

Os técnicos de manutenção devem ser escolhidos seguindo os mesmos critérios citados para os operadores.
Além disso, devem possuir conhecimentos técnicos específicos e especializados (mecânicos, elétricos, hidráulicos
e pneumáticos) necessários para efetuar com segurança as intervenções de sua competência especificadas no
manual utilizando equipamento ou dispositivos adequados.

Competências dos técnicos de manutenção


Ao técnico da manutenção são consentidas as operações de intervenção de manutenção ordinária indicadas no
manual de instruções limitadas à sua competência em campo mecânico, elétrico, pneumático, etc.

3-17
014AZ082C
3 SEGURANÇA

3.5 USO, REGULAGEM, MANUTENÇÃO

3.5.1 NORMAS GERAIS

E0001
ATENÇÃO!

É proibido efetuar qualquer tipo de operação de controle, reparação e manutenção nos órgãos em movimento.
Esta proibição deve ser informada aos trabalhadores através de avisos claramente visíveis.

ATENÇÃO!
E0004

Antes de efetuar qualquer operação na máquina, todos os operadores encarregados de efetuar operações de
intervenção na máquina devem:
- certificar-se que a máquina não possa se colocada inadvertidamente em funcionamento secionando todas as
alimentações (elétricas, pneumáticas, etc...) com meios de bloqueio pessoal (como por exemplo um cadeado)
com o nome do operador que o colocou;
- remover e conservar pessoalmente as chaves do cadeado.

ATENÇÃO!
E0007

Os quadros elétricos, assim como as caixas de derivação da máquina, possuem componentes que podem
estar sob tensão.
O acesso, conforme previsto pela norma EN 60204-1, é consentido somente com a respectiva chave; tal chave
deve permanecer em possesso somente do operador qualificado e treinado para o acesso aos componentes sob
tensão.
O operador qualificado, com o quadro elétrico sob tensão, pode executar exclusivamente o restabelecimento
das proteções do circuito elétrico.

ATENÇÃO!
E0007

Onde quer que estejam presentes as conexões “tomada-plugue”, quer nos quadros elétricos como nas caixas
de derivação da máquina, é obrigatório efetuar as eventuais desconexões somente com máquina parada e
depois de ter desligado a instalação elétrica da rede de alimentação.

ATENÇÃO!
E0007

É necessário o uso de equipamentos específicos para efetuar as ligações e a interrupção das ligações nos
condutores inseridos nos terminais de tipo “de mola”.

ATENÇÃO!
E0017

Durante a execução das operações de intervenção na máquina é proibido subir ou apoiar-se sobre a máquina a
não ser sobre as plataformas de serviço ou escadas; as partes da máquina como as proteções ou as estruturas
não foram projetadas para suportar o peso de uma pessoa e poderiam ceder causando danos aos operadores
ou à própria máquina. Para realizar operações de intervenções na máquina, não ao nível do solo, recomenda-
se o uso de plataformas de trabalho ou outros meios de elevação de pessoas adequados e conformes às
disposições em vigor.
3-18
014AZ082C
SEGURANÇA 3

ATENÇÃO!
E0004

Para a execução de determinadas operações de regulagem e/ou manutenção talvez seja necessário remover
ou desativar temporariamente alguns dispositivos de segurança; estes dispositivos têm que ser imediatamente
restabelecidos logo após a conclusão das operações de regulagem e/ou manutenção e antes de colocar a
máquina em funcionamento.

ATENÇÃO!
E0002 E0005
Os motores elétricos e as placas hidráulicas, durante o funcionamento, podem atingir temperaturas em
condições de provocar queimaduras leves.
Realize as operações nos motores e nas placas hidráulicas tomando as precauções adequadas.

E0007 E0009 ATENÇÃO!

Para garantir a eficiência da máquina e para o seu correto funcionamento é indispensável seguir as indicações
da SACMI efetuando a manutenção periódica da máquina nos modos e tempos previstos.
Aconselhamos especialmente, o controle periódico para verificar o correto funcionamento de todos os
dispositivos de segurança, o isolamento dos cabos elétricos (que deverão ser substituídos se danificados) e a
eficiência do sistema de ligação á terra.

ATENÇÃO!
E0004

É proibido remover as placas e as etiquetas aplicadas sobre a máquina.


É obrigatório, aos cuidados do usuário, recolocar e manter limpas as siglas presentes nos condutores, nos
bornes, nos dispositivos, etc… e também restabelecer as placas e etiquetas que estão ilegíveis.

ATENÇÃO!
E0004

A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade por lesões causadas aos operadores ou danos
materiais e todas as formas de garantia expiram no caso de:
- uso de peças de reposição diferentes daquelas montadas anteriormente na máquina;
- montagem errada das peças de reposição;
- intervenções ou alterações não autorizadas pela SACMI;
- violações.

ATENÇÃO!
E0004

Não utilize a máquina, por qualquer que seja o motivo, em caso de funcionamento irregular dos dispositivos de
segurança; coloque imediatamente a máquina fora de serviço isolando o circuito bloqueando os interruptores das
alimentações.
Recoloque a máquina em funcionamento somente quando todos os dispositivos de segurança estiverem
funcionando perfeitamente.

ATENÇÃO!
E0004
Durante o eventual uso e/ou manipulação de substâncias químicas, lubrificantes, líquidos refrigerantes siga as
indicações apresentadas nas respectivas fichas de segurança.
3-19
014AZ082C
3 SEGURANÇA

ATENÇÃO!
E0004

Elimine as substâncias químicas, lubrificantes e líquidos refrigerantes utilizados, de acordo com as normativas
em vigor no país onde a máquina está instalada.

ATENÇÃO!
E0004

Antes de realizar qualquer operação na máquina é necessário descarregar todos os acumuladores e aguardar
que se descarreguem completamente.

O2

ATENÇÃO!
E0004 E0034D

Os acumuladores podem ser recarregados exclusivamente com nitrogênio seco em garrafas com redutor. O
emprego de compressores de ar e/ou oxigênio é absolutamente proibido.

ATENÇÃO!
E0004

O funcionamento normal da máquina determina a dispersão do pó cerâmico que são aspirados pelos
instrumentos de aspiração previstos se forem ligados conforme descrito no capítulo 2 CARACTERÍSTICAS
no parágrafo ASPIRAÇÃO DO PÓ. Durante as operações de limpeza da máquina não se exclui a formação de
pós inaláveis portanto, é necessário que o operador use uma máscara de proteção adequada e areje bem o
ambiente.

ATENÇÃO!
E0004

Antes de prosseguir com as operações de manutenção ou regulagem, o operador deve haver à disposição
e usar os meios de proteção individuais previstos pelas normativa de segurança e adequados ao tipo de
manutenção que se pretende realizar como luvas, óculos, capacete, máscaras, etc... veja parágrafo PERFIL
PROFISSIONAL DOS OPERADORES.

3.5.2 NOTAS PARA O USO

A máquina dispõe de dispositivos de segurança elétricos e/ou mecânicos com o objetivo de proteger os operadores
e a própria máquina, para que sejam eficazes a máquina deve ser sempre utilizada dentro dos limites de exercício
do Fabricante ilustrados nos capítulos a seguir.
Os sistemas de comando e os dispositivos de segurança instalados garantem a segurança dos operadores
somente se utilizado um sistema de carregamento do pó aprovado pela SACMI (veja parágrafo 3.3.3.1 - Interface
prensa-carro).
Analogamente para o dispositivo de extração de peças cerâmicas formadas que deve corresponder aos requisitos
citados no parágrafo 3.3.3.3:
- Interface prensa-RPR para que seja garantida a segurança do operador durante o funcionamento da máquina.
Além disso, podem ser utilizados tipos de moldes que tenham sido fabricados exclusivamente conforme as
indicações presentes nos esquemas de dimensionamento do molde, postos à disposição pela SACMI, (veja
parágrafo 3.3.3.4 - Interface prensa - molde). Todos os riscos induzidos pela ferramenta de prensagem são de
competência do fabricante dos moldes.
Eventuais proteções e máquinas suplementares montadas na prensa adquiridas por conta do Cliente, devem ser
realizadas em conformidade com as indicações fornecidas pela SACMI.

3-20
014AZ082C
SEGURANÇA 3
A prensa pode funcionar em três modalidades que podem ser selecionadas através do seletor modal situado no
painel de comando:
- automático,
- manual;
- SET-UP.

3.5.3 FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO

Durante o funcionamento automático não é necessário nenhuma intervenção por parte do operador, as zonas
perigosas (área molde) são inacessíveis mediante o uso de proteções fixas ou móveis especialmente se
possuem:
- Proteções fixas sobre o carro de alimentação.
- Proteções fixas laterais em relação às colunas, incluindo uma porta que se pode abrir usando uma ferramenta
e que permite o controle visual do funcionamento, mas não o alcance da zona perigosa.
- Proteções fixas sobre os órgãos de movimentação do alimentador pó no carro. A regulagem do curso deste
último deve ser efetuada com a máquina parada.
- Calços de segurança com proteção móvel: este dispositivo, ligado eletromecanicamente ao sistema de
comando, quando não está operativo (calços
�����������������������������������������������������������������������
de seguranças não inseridos - proteções fechadas)��������������
tem a função
de impedir o acesso dos operadores na zona de prensagem durante as fases de trabalho.
O cálculo da distância de segurança de todas as proteções foi efetuado conforme as atuais Normativas técnicas
e lei em vigor na matéria.
A proteção na parte anterior da máquina deve ser completada com a instalação do dispositivo de extração de
peças cerâmicas, que deverá ser composto de proteções fixas que impeçam o acesso à área do molde (figura
3.3.3) e microinterruptores de segurança que sinalizam a presença na posição de trabalho.
Se a barra anterior for levantada ativam-se duas paradas mecânicas que impedem a descida da travessa móvel por
efeito do próprio peso e nesta configuração são impedidos todos os movimentos perigosos da prensa. Também
estão habilitados, o movimento de subida da travessa para consentir o desengate dos retentores mecânicos e os
movimentos entre cada uma das partes individuais do molde para consentir as normais operações de limpeza.

3.5.4 FUNCIONAMENTO MANUAL

Se todas a proteções previstas para o funcionamento automático permanecem operativas significa que estão
habilitados os movimentos manuais do carro, extrator e travessa. Se permanecem inseridos os calços de
segurança (proteções móveis abertas), então não será mais possível movimentar o carro.

3.5.5 FUNCIONAMENTO EM SET UP

Esta modalidade de funcionamento deve ser utilizada exclusivamente pelos técnicos em manutenção ou seja,
por pessoal especializado, depois de um adequado período de formação. A máquina em set-up pode efetuar os
movimentos de subida e descida da travessa somente em velocidade baixa (menor de 16mm/s) para permitir a
substituição do molde com os dispositivos de segurança parcialmente ativados. Neste caso o carro de carregamento
posterior ou o sistema de extração anterior podem ser deslocados para permitir o acesso à máquina. Todavia não
executar nenhuma operação quando a máquina estiver em movimento. O procedimento para a montagem do
molde encontra-se descrito no capítulo 4 - INSTALAÇÃO.
A prensa possui dois botões de bloqueio: um situado no painel de comando, o outro na parte posterior da máquina.
O acionamento de um destes botões causa o bloqueio da máquina e a descarga da bomba, por isso, assim que
se apresente uma situação de emergência é preciso utilizar um dos dois botões.

ATENÇÃO!
E0004

O operador ou técnico de manutenção que colocar a prensa em SET-UP deve conservar a chave do seletor no
bolso até a conclusão da operação extraordinária na máquina.
Portanto, é necessário que exista somente uma cópia da chave para impedir que várias pessoas operem ao
mesmo tempo. Isto porque a maioria dos dispositivos de segurança estão desativados, logo a integridade
dos demais operadores e da própria máquina neste momento estão entregues ao operador ou técnico de
manutenção o qual deve ser informado desta sua responsabilidade.

3-21
014AZ082C
3 SEGURANÇA
3.5.6 NOTAS PARA A MANUTENÇÃO

Para garantir a eficiência da máquina e para o seu correto funcionamento é indispensável seguir as indicações
da SACMI efetuando a manutenção periódica da máquina como previsto pelo capítulo 8 - MANUTENÇÃO. Mais
especificamente, aconselhamos de controlar periodicamente: o correto posicionamento e funcionamento de
todos os dispositivos de segurança e das paradas de emergência, o isolamento dos cabos elétricos que devem
ser substituídos se estiverem danificados e a correta eficiência da ligação de terra. O pessoal responsável pela
manutenção é aquele definido no parágrafo PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES do presente capítulo.
Antes de efetuar qualquer operação na máquina é preciso realizar as seguintes operações para colocar a máquina
em condição de segurança:
- Colocar a travessa móvel no fim de curso superior acionando os botões 25 e 3 situados no teclado de
comando.
- Introduza os calços de segurança abrindo as proteções móveis anteriores.
- Desligar a bomba principal apertando a tecla 4.
- Pressionar o botão de parada de emergência.
- Desligue a máquina da rede de alimentação através do interruptor geral. O interruptor geral foi preparado para
ser bloqueado, com o auxilio de um cadeado com chaves múltiplas não fornecido, na posição “alimentação
desligada”, isto para evitar o acionamento acidental da máquina.
Antes operar ou entrar na parte interna da máquina, cada operador deve bloquear a máquina e impedir a
possibilidade de acionamento bloqueando o interruptor com um cadeado pessoal e conservar consigo a
chave de abertura. O bloqueio pode ser removido somente depois que todos os operadores tenham removido
os meios de bloqueio pessoais, isto é, somente depois que todos os operadores tenham saído das zonas
perigosas. Deste modo evita-se que o operador possa acionar a máquina sem notar a presença de um outro
operador no interior da mesma.
- Antes de efetuar qualquer intervenção no circuito hidráulico e pneumático é necessário descarregar o circuito
pneumático através da válvula manual 399 (veja no capítulo 2 - CARACTERÍSTICAS, no paragrafo CIRCUITO
AR COMPRIMIDO).
- Descarregar os acumuladores presentes na prensa através das respectivas válvulas manuais: especialmente
os acumuladores da placa de frenagem 18. 18a, 18b através do registro 153 e do acumulador 12 situado na
placa de serviços através do registro 153a.

ATENÇÃO!
E0004

Antes de realizar qualquer operação na prensa é necessário aguardar que todos os acumuladores se
descarreguem completamente.

- Se presentes, os acumuladores 141 e 337 devem ser descarregados através das válvulas 143 e 339.
- As placas hidráulicas, durante o funcionamento, podem atingir temperaturas em condições de provocar
queimaduras leves.

E0137
ATENÇÃO!
E0004 E0005

Aguarde o arrefecimento e tome as precauções adequadas (equipamentos de captura, luvas, etc...) antes de
efetuar operações de intervenção nas placas hidráulicas.

- Risco de explosão.

O2

ATENÇÃO!
E0004 E0034D

Os acumuladores podem ser recarregados exclusivamente com nitrogênio seco em garrafas com redutor.
O emprego de compressores de ar e/ou oxigênio é absolutamente proibido.

3-22
014AZ082C
SEGURANÇA 3
3.5.7 LIMPEZA DO MOLDE

Para realizar a limpeza normal da área do molde, é preciso efetuar as operações com a máquina parada:
- interrompa o funcionamento dos órgãos em movimento do dispositivo de extração de peças cerâmicas e recue
o braço móvel para poder ter acesso à zona frontal do molde;
- coloque a travessa móvel ao fim do curso superior acionando os botões 25 e 3 situados no teclado de
comando;
- introduza os calços de segurança abrindo as proteções móveis anteriores.

ATENÇÃO!
E0004

O operador encarregado pela limpeza do molde deve usar roupas de proteção contra o calor. Para limpezas
mais amplas procede-se com as mesmas modalidades prevista para as intervenções de manutenção.

ATENÇÃO!
E0004

Para as operações de limpeza do molde resta um risco resíduo, devido a movimentação acidental em set-up
dos tampões por parte do operador ou do técnico de manutenção, que pode causar o esmagamento de tudo
que está situado entre a parte móvel e a matriz do molde.
Portanto, é preciso utilizar as respectivas ferramentas para não colocar as mãos no interior da zona.

3.5.8 SUBSTITUIÇÃO TAMPÕES MOLDE

Durante a operação de substituição dos tampões do molde poderia aparecer um outro risco resíduo o de amputação
ou de esmagamento, dependendo da geometria do molde. Fica aos cuidados do operador encarregado assinalar
este risco e as eventuais zonas perigosas.

3-23
014AZ082C
3 SEGURANÇA

3.6 FIM DA UTILIZAÇÃO E DESMANTELAMENTO

3.6.1 FIM DA UTILIZAÇÃO

ATENÇÃO!
E0004

Siga os procedimentos indicados no capítulo 9 – DESMANTELAMENTO no parágrafo FIM DA UTILIZAÇÃO, de


acordo com as normas em vigor.

ATENÇÃO!
E0004

As operações de intervenções devem ser realizadas por operadores competentes e treinados sobre como
efetuar corretamente a movimentação. Utilize exclusivamente equipamentos e meios de elevação adequados
e conformes às normativas e disposições legislativas em vigor.

ATENÇÃO!
E0004

Descarregue o gás presente nos acumuladores sob pressão, através do respectivo equipamento verificador/
insuflador disponível sob pedido, conforme indicado no capítulo 8 – MANUTENÇÃO no parágrafo CONTROLE
RECARGA ACUMULADORES.

E0004 ATENÇÃO!

No caso de máquina inativa, recomenda-se a sua remoção do serviço e aplicar sobre a mesma uma nota de
advertência bem visível.

ATENÇÃO!
E0004

Caso a máquina precise ser transportada de um estabelecimento para outro, contate o Serviço de Assistência
Técnica Sacmi para obter as especificações sobre a embalagem e o transporte.

3-24
014AZ082C
SEGURANÇA 3
3.6.2 DESMANTELAMENTO

ATENÇÃO!
E0004

Siga os procedimentos indicados no capítulo 9 - DESMANTELAMENTO no parágrafo DESMANTELAMENTO,


de acordo com as normas em vigor.

ATENÇÃO!
E0004

O desmantelamento deve ser realizado por operadores competentes e treinados sobre como efetuar
corretamente a movimentação. Utilize exclusivamente equipamentos e meios de elevação adequados e
conformes às normativas e disposições legislativas em vigor.

ATENÇÃO!
E0004

Descarregue o gás presente nos acumuladores sob pressão, através do respectivo equipamento verificador/
insuflador disponível sob pedido, conforme indicado no capítulo 8 - MANUTENÇÃO no parágrafo CONTROLE
RECARGA ACUMULADORES.

ATENÇÃO!
E0004

Desmonte as várias partes que compõem a máquina seguindo as normas contra infortúnio em vigor e conforme
as indicações descritas no capítulo 4 - INSTALAÇÃO e as advertência de segurança descritas nos parágrafos
NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO e FIM DA UTILIZAÇÃO E DESMANTELAMENTO.

ATENÇÃO!
E0004

Elimine os lubrificantes e os líquidos refrigerantes usados de acordo com as normativas em vigor no país de
instalação da máquina.

ATENÇÃO!
E0004

Efetue a eliminação e a reciclagem da máquina e dos seus componentes de acordo com as normativas em
vigor no país de instalação da máquina.

3-25
014AZ082C
3 SEGURANÇA

3-26
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4

4 INSTALAÇÃO
4.1 NORMAS GERAIS

Antes da expedição das máquinas a SACMI envia ao cliente os esquemas de fundação com todas as informações
(dimensões e especificações técnicas) sobre como construir as bases sobre a qual deverá ser montada a prensa
para trabalhar em segurança.

ATENÇÃO!
E0004

Posicione a prensa conforme os esquemas de fundação fornecidos pela SACMI.

E0004 ATENÇÃO!

As operações de montagem e acionamento devem ser realizadas por operadores autorizados pela SACMI.

A prensa é expedida dividida em:


• Estrutura completa do grupo de prensagem
• Central
• Peças opcionais e subgrupos necesarios para completar a prensa.

E0004 ATENÇÃO!
Caso a montagem da prensa não for realizada dentro do tempo estabelecido, o Fabricante cobrirá a integridade
do fornecimento por um ano, somente se a embalagem estiver armazenada em ambiente não corrosivo e não
exposta a agentes atmosféricos; e se decorrido este tempo e a montagem ainda não foi efetuada e se as
respectivas condições não foram respeitadas o Fabricante não responderá por eventuais deteriorações da
mercadoria fornecida.

Para que as operações de elevação e movimentação de todas as embalagens da prensa venham efetuadas
corretamente e com segurança, é preciso seguir os seguintes pontos:
• utilize o tipo de equipamento mais adequado por característica e capacidade de acordo com as indicações
apresentadas na embalagem e nos documentos de acompanhamento da mercadoria;
• cubra as pontas agudas;
• controle o dispositivo de segurança do gancho de elevação.

E0004 ATENÇÃO!
As operações de montagem devem ser efetuadas por operadores especializados munidos de todos os
dispositivos de segurança necessários para a montagem do tipo:
• sapatos de segurança;
• capacete de proteção;
• gancho de segurança com as respectivas amarras (para operações em alta quota), etc…
• luvas.
Nenhum operador poderá se encontrar nas proximidades da carga suspensa e ou no raio de ação do meio de
elevação durante a fase de elevação e movimentação da máquina.
4-1
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
Antes de iniciar a elevação das várias partes da máquina é preciso que o operador tome as seguintes
precauções:
• verificar se todos os outros operadores alcançaram a posição de segurança;
• certificar-se da estabilidade da carga;
• controlar se o material está bem fixado para evitar que caia durante a operação de elevação;
• manobrar verticalmente para evitar impactos.
Para iniciar a montagem é preciso liberar o corpo da prensa da estrutura em que se encontra fixada e apoiá-la na
horizontal nas proximidades das fundações.

E0004 ATENÇÃO!
Leia com muita atenção as descrições encontradas no capítulo 3 - SEGURANÇA , no parágrafo NORMAS
PARA A MOVIMENTAÇÃO.

E0004 ATENÇÃO!
Durante a movimentação a carga tem que permanecer perfeitamente paralela ao plano horizontal,
independentemente do tipo de equipamento com que são realizadas as movimentações.

ATENÇÃO!
E0004

O Fabricante exonera-se de toda e qualquer responsabilidade por lesões aos operadores ou danos materiais
devido ao não cumprimento das normas de segurança em vigor, com relação à elevação e à movimentação
dos materiais dentro do estabelecimento do usuário.

4-2
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.1.1 MOVIMENTAÇÃO

Para a movimentação do corpo da prensa são necessários dois órgãos de elevação devido ao elevado peso.

Figura 4.1.1 - MOVIMENTAÇÃO

C3879

PH3800 kg 100.000

PH5000L kg 84.000
PH5000XL kg 102.000
PH5000XXL kg 121.000

A assistência à suspensão e à movimentação da carga deve ser efetuada com hastes, alavancas, rampas, mas
nunca com as mãos.
O encarregado da operação deve:
• ter uma visão geral do percurso a ser efetuado
• fornecer informações ao motorista do guindaste ficando em posição visível
• interromper a manobra em caso de situações perigosas (por exemplo, a passagem de pessoas)
Neste caso a virada do corpo da prensa deve ser efetuado utilizando os respectivos cabos metálicos, fixando-os
em um dos engates montados sobre a travessa fixa.

4-3
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
4.1.2 POSICIONAMENTO

Para o correto posicionamento da prensa é preciso consultar os esquemas de fundação fornecidos


anteriormente.
Antes de assentar a carga verifique:
• se a superfície do piso é perfeitamente plana e se tem capacidade suficiente para sustentar o peso da carga;
• se as fundações estão conformes aos desenhos fornecidos pela SACMI.

Não deposite as cargas próximo de:


• saída de galpões,
• sistemas contra-incêndio,
• pontos de passagem,
• quadros de manobra,
• linhas elétricas.
A carga deve ser apoiada de modo estável e também para facilitar a remoção das amarras.
Não sobreponha recipientes em condições duvidosas ou com materiais salientes.
Não empilhe o material a uma altura que comprometa a estabilidade.
Eleve o corpo da prensa de acordo com o esquema e posicione-o sobre as fundações onde já devem estar
preparados os tirantes para a fixação da máquina.
Para nivelar a prensa com precisão, posicione sobre a bancada um nível (0,2mm/m) e antes de fixá-la, preencha
todos os espaços.

Figura 4.1.2/A - ������


VIRADA

C3878

PH3800 kg 100.000

PH5000L kg 84.000
PH5000XL kg 102.000
PH5000XXL kg 121.000

4-4
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4

FIGURA 4.1.2/B - �������������������������


ELEVAÇÃO E POSICIONAMENTO

C3877

PH3800 kg 100.000

PH5000L kg 84.000
PH5000XL kg 102.000
PH5000XXL kg 121.000

4-5
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
4.1.3 MOVIMENTAÇÃO E INSTALAÇÃO GRUPO HIDRÁULICO SUPERIOR

O multiplicador e a placa hidráulica superior chegam pré-montadas sobre um suporte apropriado.


No momento da expedição o pistão intermédio do multiplicador se encontra no fim de curso inferior e deixa
descoberta a haste, esta está protegido com proteções apropriadas contra arranhões acidentais; esta proteção
deve permanecer montada durante o transporte e a movimentação.
Para montagem do grupo hidráulico superior efetue as seguintes operações:
- remova o grupo do suporte para o transporte, elevando-o através das respectivas argolas aplicadas sobre a
placa hidráulica.

ATENÇÃO!
E0004

Durante a elevação do grupo pré-montado NÃO se segure na haste do multiplicador, para não flexioná-lo..

Figura 4.1.3/A - ELEVAÇÃO GRUPO HIDRÁULICO SUPERIOR

GRUPO HIDRÁULICO SUPERIOR kg 2.200 C3016

4-6
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
- fixe o grupo hidráulico superior na estrutura;
- remova a proteção da haste do multiplicador;
- monte a proteção do pistão intermédio do multiplicador.

ATENÇÃO!
E0004

É necessário substituir a proteção da haste com a proteção do pistão intermédio antes do acionamento, visto
que:
- a proteção da haste serve exclusivamente para o transporte e a movimentação: no funcionamento da prensa
viria arrancada pelo movimento do pistão intermédio;
- a proteção do pistão intermédio garante a segurança durante o funcionamento da prensa, cobrindo o pistão
intermédio ao longo do seu percurso.

Figura 4.1.3/B - SUBSTITUIÇÃO PROTEÇÃO HASTE COM PROTEÇÃO PISTÃO INTERMÉDIO

MONTE ANTES DE
ACIONAR A PRENSA

REMOVA ANTES DE
ACIONAR A PRENSA

C2901

4-7
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
4.1.4 MOVIMENTAÇÃO MULTIPLICADOR

A seguir as indicações caso for necessário, durante a vida da máquina, desmontar o multiplicador da placa
hidráulica onde está fixado e movimentá-lo separadamente.
Antes de efetuar qualquer movimento:
- coloque na modalidade MAN, o pistão móvel;
- remova a proteção do pistão intermédio;
- monte a proteção da haste aparafusando na extremidade a respectiva argola;
- desmonte o multiplicador da placa hidráulica, mantendo elevada a argola na extremidade da haste;
- caso for necessário virar o multiplicador da posição vertical para a posição horizontal, monte as respectivas
argolas laterais e use-as para efetuar a virada.

ATENÇÃO!
E0004

Utilize a argola situada na extremidade da haste do multiplicador somente em caso de elevação vertical. Caso
for preciso efetuar a virada, utilize as argolas laterais para não flexionar a haste.

Para montar novamente o multiplicador sobre a placa hidráulica, efetue as operações em ordem inversa.

Figura 4.1.4 - ELEVAÇÃO E VIRADA MULTIPLICADOR

C2902

MULTIPLICADOR kg 790

4-8
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.1.5 MOVIMENTAÇÃO CENTRAL HIDRÁULICA

Figura 4.1.5/a - PONTOS DE ELEVAÇÃO CENTRAL

E0038

E0038

E0038

Figura 4.1.5/b - ELEVAÇÃO CENTRAL

CENTRAL HIDRÁULICA kg 1000

4-9
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
4.1.6 MOVIMENTAÇÃO quadrOS elÉtricOS

Figura 4.1.6/a - cabina elÉtrica preNsa

20 mm

C4088

CABINA ELÉTRICA NA CONFIGURAÇÃO MÁXIMA������ kg 1750

Figura 4.1.6/b - CAIXA 1

(SCAT.1)

C4089

CAIXA 1 NA CONFIGURAÇÃO MÁXIMA��� kg 160

4-10
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4

4.2 LIGAÇÕES E CONEXÕES

As ligações e as conexões das instalações são executadas por pessoal especializado sob as indicações da
Empresa Fabricante.

4.2.1 LIGAÇÃO COM A REDE ELÉTRICA

Fica a cargo do Cliente fazer com que a máquina venha ligada a um sistema de alimentação munido de dispositivo
de proteção contra as correntes excessivas, com corrente de intervenção adequada à proteção dos condutores
de alimentação.
É preciso verificar se a seqüência das fases estão corretas.

ATENÇÃO!
E0004

Por causa da presença de conversores eletrônicos dentro do quadro elétrico, é necessário verificar se os
dispositivos de proteção diferencial, instalados na linha de alimentação do próprio quadro elétrico, são do
tipo “B” de acordo com a norma CEI64-8 art. 532.2.1.4; de tal modo realiza-se uma proteção sensível a uma
corrente de falhas à terra com componente contínuo.

4.2.2 LIGAÇÃO À TERRA

Ligue a máquina em um adequado e eficiente sistema de ligação à terra. A ligação deve ser efetuada por operadores
especializados nas zonas indicadas pelas respectivas etiquetas (veja figura 4.3.2/C).
A tinta presente nos pontos de contato da máquina com os cabos de ligação à terra e à massa deve ser eliminada
antes do aperto dos respectivos parafusos para garantir um contato eficaz.

ATENÇÃO!
E0004

É necessário realizar a ligação entre a máquina (cabina elétrica – corpo prensa – central – carro) e o circuito de
proteção externo (circuito de terra).
Portanto, ligar ao circuito de proteção externo o ponto de ligação assinalado com a sigla PE (EN60445) situado
ao lado do interruptor geral (veja figura 4.2.2/B). A seção do cabo deve ser ao menos a metade dos cabos de
alimentação da cabina.
Se o equipamento elétrico possuir uma corrente de dispersão à terra superior a 10mA, o condutor de proteção
tem que ter uma seção de ao menos 10 mm2 Cu ou 16 mm2 Al por todo o seu comprimento.
Ligue ao sistema de ligação à terra os pontos de ligação presentes na estrutura da máquina e assinalados com

o símbolo (417-IEC-5019).
E0006
Em alternativa ligue os pontos de ligação presentes na estrutura da máquina e assinalados com o símbolo

E0006
(417-IEC-5019 na barra de terra na parte inferior do quadro elétrico (veja figura 4.2.2/A).
Em ambos os casos a seção dos cabos deve ser ao menos a metade do cabo mais grosso dos
aquecimentos.

4-11
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
Efetue a ligação, entre a barra de cobre na cabina elétrica e a máquina C, entre a travessa fixa e aquela móvel A-B.
Também é preciso ligar os cabos de massa D e E de acordo com a figura ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DO MOLDE.

ATENÇÃO!
E0004

A ausência de ligação à terra e/ou à massa das partes indicadas pode trazer sérias conseqüências para a
máquina e os operadores.

FIGURA 4.2.2/A - BARRA DE TERRA NA CABINA FIGURA 4.2.2/B - LIGAÇÃO À TERRA


ELÉTRICA

Figura 4.2.2/c - LIGAÇÃO À TERRA

E0006

EM ALTERNATIVA

C C3816

F
BARRA DE TERRA NA
CABINA ELÉTRICA

4-12
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.2.3 DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOLDE NA PRENSA

4.2.3.1 Desmontagem e montagem moldes prensas

DESMONTAGEM MOLDE
Operações preliminares:
Na página MOLDES/SPE está programado ELEVAÇÃO MOLDE = SIM

E0004 ATENÇÃO!
Se o molde possui punções magnéticos é necessário efetuar a sua desmagnetização antes de desmontar o
molde, caso contrário a sua remoção poderia resultar muito dificultosa.

Para desmagnetizar os punções superiores e inferiores é preciso fazer o seguinte:


Programar DESMAGNETIZAÇÃO INFERIOR/SUPERIOR “SIM”. Pressione as teclas 31 - 15 e 31 - 11.
Ocorrida a desmagnetização os leds sobre as teclas 15 e 11 se apagam e se cancela o “SIM” da programação.
Os procedimentos aconselhados para a desmontagem do molde são os seguintes:

1) Assegurar-se que o molde se encontra no fim do curso em baixo e a travessa móvel no fim de curso no alto.
2) Abra as proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos), introduzir os separadores entre a
parte superior do molde e os tampões inferiores, caso o molde apresente tampões isostáticos é necessário
desmontá-los para evitar que se danifiquem. É necessário dispor os separadores de modo geometricamente
correto, de forma que cada separador corresponda a cada pistão do extrator.
3) Memorizar os valores da pressão lidos no manômetro 196.
4) Regular a pressão da válvula redutora 166 em pressão nula, controlar o valor da pressão através do manômetro
196.
5) Colocar a chave em SET-UP, fechar as proteções móveis anteriores (calços de segurança não inseridos) e
descer com a travessa móvel até os separadores verificando se todos estão apoiados.

E0004 ATENÇÃO!
Os separadores devem estar bem apoiados sobre a parte superior e inferior. Preste muita atenção durante a
colocação dos separadores para não estragar os punções do molde.

6) Iniciar o ciclo de engate pressionando as teclas 28 e 16 (a bomba deve estar funcionando).


Nesta fase excita-se a YV31d isto para que a travessa desça apoiada sobre os separadores. Deste modo o
peso da travessa e a força da pressurização agravam sobre o molde. Excitam-se as válvulas YV22a e YV22b
com o comando de subida moldes, em seguida são excitadas as YV304a e YV304b, portanto o óleo na
pressão adequadamente regulada pela redutora 166 flui no canal intermédio. Conseqüentemente os pistões
apertam as molas do molde e consentem o engate. Nesta fase existe um controle que impede que a travessa
e o molde não subam e nem desçam.
7) Através da respectiva chave, acionar os dispositivos de engate/desengate do molde que atuam no pistão
esquerdo (pistão 180a1) e direito (pistão 180b2) até a sua abertura total verificando se efetuam ao menos
quatro giros e meio durante a abertura (tudo aberto).
8) Regular a pressão da válvula redutora 166 em uma pressão igual ao valor precedentemente memorizado.
9) Completar o ciclo de ENGATE/DESENGATE pressionando as teclas 28 e 16.
10) Entrar na página de MOLDE/SPE e programar DESMONTAGEM MOLDE = 1.
11) Verificar se está programado MOLDE ENGATADO = NÃO.
12) Verificar se os encoders estão livres e ajustados a zero.
13) Com o carro ligado na prensa assegure-se que a parte móvel não esteja acima do molde.

4-13
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
14) Execução do movimento de AUTO-REGULAGEM.
O movimento é realizado pressionando simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla verde 28, o movimento é
automático.
O movimento é considerado regulado somente se realiza uma subida e uma descida sem alarmes ou
interrupções e permanece memorizado enquanto estive sob tensão.
15) Desparafusar e remover todos os parafusos de fixação da placa de proteção do banco, desde o molde até o
extrator.
16) Montar quatro separadores entre o bloqueio da parte móvel e a matriz do molde a uma determinada altura
calibrada que fixe solidamente a parte móvel com a parte fixa do molde, posicionar os separadores nos
ângulos do bloqueio ou na posição predisposta pelo Fabricante do molde.
17) Bloquear os encoders molde.
18) Entrar na página MOLDE/SPE e programar DESMONTAGEM MOLDE = 2.
19) Verificar se está programado MOLDE ENGATADO = NO.
20) Execução do movimento de subida.
Efetuar o movimento de subida para elevar o molde pressionando simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla
seta para cima 25.

ATENÇÃO!
E0004

Durante a subida ou a descida é possível inverter o movimento pressionando antes a tecla seta para baixo 30
ou a tecla seta para cima 25 e depois a tecla molde 13; após uma breve pausa os pistões descem ou sobem
de acordo com o comando.

21) Com o molde completamente elevado introduzir entre o extrator e a placa de proteção do banco dois
separadores (fornecidos com a máquina) de apoio com altura de 70 mm.
22) Efetuar o movimento de descida dos pistões do extrator para consentir que o molde se apóie sobre os
separadores e as velas se desencaixem do molde.
Para efetuar o movimento de descida pressione simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla seta para baixo
30.
23) Aproximar-se do molde com um equipamento adequado para a transferência do molde (empilhadeira).
24) Elevar o molde com muito cuidado para não danificar as velas dos pistões extratores e dos pistões sensores
molde.
25) Afastar o molde da bancada da prensa.

MONTAGEM MOLDE
Operações preliminares:
a) Colocar a travessa no fim de curso alto.
b) Abrir as proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos).
c) Selecionar a modalidade de funcionamento SET-UP.
d) Limpar cuidadosamente as superfícies de acoplamento do extrator com o molde e lubrificar com óleo grafitado
ou graxa grafitada.
e) Limpar cuidadosamente os dois sensores molde com líquido a baixa tensão superficial (diesel) verificando se
o movimento é fluente e regular.

ATENÇÃO!
E0004

NÃO utilize óleo ou graxa para limpar os dois sensores molde.

f) Retirar o molde da embalagem com meios adequados para a elevação e coloque-o sobre dois calços de
modo tal que permaneça elevado do solo pelo menos 10 cm.

4-14
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4

ATENÇÃO!
E0004

Para qualquer deslocamento do molde consulte sempre as normas gerais de segurança para a movimentação
de cargas suspensas.
É proibido o uso de meios inadequados para elevar o molde como por exemplo: alavancas, calços, etc.

g) Colocar o molde nas proximidades da prensa utilizando uma empilhadeira.


h) Verificar no molde a eficiência de todos os dispositivos de engate e abrir os mesmos totalmente utilizando a
respectiva chave.

Os procedimentos para a montagem do molde são os seguintes:


1) Verificar se os pistões extratores encontram-se no fim de curso baixo, bloquear os encoders que controlam a
posição da parte móvel do molde na posição baixa mediante as respectivas alavancas de parada.
2) Carregar o molde com os garfos da empilhadeira. Elevar ligeiramente o molde verificando se os garfos são
simétricos em relação ao baricentro.
3) Aproximar a empilhadeira à prensa para efetuar a transferência do molde sobre os quatro separadores de
apoio (h = 58) situados no plano extrator, tome muito cuidado para não provocar impactos nas velas dos
pistões de extração e dos pistões sensores molde.
4) Abaixar o molde na posição central do eixo da prensa verificando o correto posicionamento do molde para a
frente- para trás e direita - esquerda.
5) Verificar a presença no molde dos quatro separadores calibrados entre a matriz e o bloqueio móvel; aconselha-
se posicioná-los nos ângulos do molde, ou em posição predisposta pelo fabricante do molde.
No caso de matriz móvel, é necessário ligar o tubo hidráulico de sustentação da matriz e dar pressão para
consentir à matriz de colocar-se na posição mais alta; então introduza os separadores calibrados.
6) Entrar na página MOLDE/SPE e programar DESMONTAGEM MOLDE = 2.
7) Verificar se está programado MOLDE ENGATADO = NÃO.
8) Execução do movimento de SUBIDA.
Efetuar o movimento de subida para elevar o molde pressionando simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla
seta para cima 25, e verificando se durante o movimento as velas entram corretamente nas caixas de engate
molde.

ATENÇÃO!
E0004

Durante a subida e a descida é possível inverter o movimento pressionando antes a tecla seta para baixo 30
ou a tecla seta para cima 25 e depois a tecla molde 13, após uma breve pausa os pistões descem ou sobem
de acordo com o comando.

9) Remover os quatro separadores de apoio (h = 70) localizados no plano extrator.


10) Efetuar o movimento de descida dos pistões do extrator para permitir ao molde de apoiar-se no plano bancada
e de centralizar-se nos dois pinos.
O movimento de descida é obtido pressionando simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla seta para baixo
30.
11) Soltar o molde dos quatro separadores calibrados entre a matriz e o bloqueio móvel.
No caso de matriz móvel, é necessário ligar o tubo hidráulico de sustentação da matriz e dar pressão para
consentir à matriz de colocar-se na posição mais alta, e então remover os separadores calibrados.
12) Apertar todos os parafusos de fixação da placa de proteção do banco molde no plano extrator.
13) Soltar os encoders molde.
14) Verificar se o molde está no fim de curso baixo e se a travessa móvel está no fim de curso alto. Abra as
proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos), introduza os separadores entre a parte superior
do molde e os tampões inferiores, caso o molde possua tampões isostáticos, é necessário desmontá-los
para evitar que se danifiquem. É necessário dispor os separadores de modo geometricamente correto; um
separador para cada pistão do extrator.

4-15
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
15) Memorizar o valor da pressão lido no manômetro 196.
16) Regular a pressão da válvula redutora 166 em pressão nula, controlar o valor da pressão através do manômetro
196.
17) Entrar na página MOLDE/SPE e programar DESMONTAGEM MOLDE = 0.
18) Colocar a chave em SET-UP, fechar as proteções móveis anteriores (calços de segurança não inseridos) e
descer com a travessa móvel até os separadores verificando se todos estão apoiados.

ATENÇÃO!
E0004

Os separadores devem estar bem apoiados sobre a parte superior e inferior. Preste muita atenção durante a
colocação dos separadores para não estragar os punções do molde.

18.1) Iniciar o ciclo de engate pressionando as teclas 28 e 16.


Nesta fase excita-se a YV31d isto para que a travessa desça apoiada sobre os separadores. Deste modo
o peso da travessa e a força da pressurização agravam sobre o molde. Excitam-se as válvulas YV22a e
YV22b com o comando de subida moldes, em seguida são excitadas as YV304a e YV304b, portanto o óleo
na pressão adequadamente regulada pela redutora 166 flui no canal intermediário. Conseqüentemente os
pistões apertam as molas do molde e consentem o engate. Nesta fase existe um controle que impede que a
travessa e o molde não subam e nem desçam.
19) Através da respectiva chave, acionar os dispositivos de ENGATE/DESENGATE do molde que atuam nos
pistões esquerdo (pistão 180a1) e direito (pistão 180b2) até o seu fechamento total verificando se efetuam ao
menos quatro giros e meio no fechamento e um quarto na abertura.
20) Regular a pressão da válvula redutora de pressão 166 em uma pressão igual ao valor memorizado
anteriormente.
21) Pressionar as teclas 28 e 16 para concluir o ciclo de ENGATE/DESENGATE.
22) Entrar na página de elevação molde e programar MOLDE ENGATADO = SIM.

ATENÇÃO!
E0004

Programe somente com o molde efetivamente engatado.

23) Remover os separadores.


24) Programar os dados adequados de fim de curso alto A e B, de velocidade de subida e de queda.
25) Desligar e ligar novamente o Sistema de Controle para executar o procedimento de ajuste a zero do encoder
no novo molde.
26) Verificar a exatidão dos dados programados realizando alguns movimentos com o molde (máquina em SET-
UP).

NOTA: A máquina está em SET-UP, portanto pode se movimentar no máximo a uma velocidade de 16 mm/s.

ATENÇÃO!
E0004

Não efetue nenhuma operação com a máquina em movimento.

27) Posicionar a chave em MANUAL.

4-16
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
28) Verificar a correta regulagem da redutora de pressão 166.
a) com o óleo a uma temperatura de aproximadamente 45° C e o molde alto pode-se ler o valor da pressão no manômetro
198, prestando atenção para realizar a leitura somente quando a recarga do acumulador estiver concluída;
b) coloca-se o molde em baixo e regula-se a redutora 166 através da leitura no manômetro 196 no valor de
pressão definido pela tabela abaixo:

LEITURA NO MANÔMETRO 198 PROGRAMAR NO MANÔMETRO 196


40 BAR 40 BAR
45 BAR 44 BAR
50 BAR 47 BAR
55 BAR 51 BAR
60 BAR 55 BAR
65 BAR 59 BAR
70 BAR 62 BAR
75 BAR 66 BAR
80 BAR 70 BAR
85 BAR 74 BAR
90 BAR 77 BAR
95 BAR 81 BAR
100 BAR 85 BAR
105 BAR 89 BAR
110 BAR 92 BAR
115 BAR 96 BAR

29) Aproximar a travessa móvel ao molde até o apoio.


30) Fixar a parte superior do molde na travessa móvel.
31) Efetuar, mediante as respectivas conexões, todas as ligações elétricas e pneumáticas necessárias ao
funcionamento do molde (ver os parágrafos LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES e LIGAÇÕES FIXAÇÃO
MAGNÉTICA).
32) Colocar o molde nas temperaturas desejadas respeitando os limites estabelecidos pelos fabricantes dos
moldes.
33) Efetuar a centralização dos punções.
34) Fixar os punções com bloqueio de magnetes permanentes ou eletromagnético programando, com chave em
SET-UP, no microprocessador “FIXAÇÃO MAGNÉTICA” SIM e pressionando as teclas 26 - 15 e 26 - 11; assim
que ocorrer a magnetização acendem-se os leds das teclas 15 e 11. No caso de bloqueio eletromagnético
montar também a fixação mecânica de emergência.
35) Afrouxar e reapertar os parafusos de fixação da e/ou das matrizes;
36) Mover repetidamente os punções para assegurar-se que se movimentam livremente.
37) Verificar se os eventuais dispositivos de fixação magnética foram tarados corretamente.
38) Depois de alguns minutos de funcionamento verificar novamente se os valores de pressão estão inalterados;
caso contrário, repetir o procedimento indicado nos itens 28a e 28b.

4-17
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
MONTAGEM DO MOLDE NA PRENSA UTILIZANDO O “MOVIMENTO DE EMERGÊNCIA”

ATENÇÃO!
E0004

Para ser utilizado exclusivamente quando não for possível efetuar o ajuste a zero do encoder molde.

Esta situação ocorre quando o molde já está desmontado e falta a tensão, portanto, torna-se impossível colocar
o encoder molde a zero.po.

ATENÇÃO!
E0004

Com o molde colocado na prensa este procedimento NÃO deve ser utilizado, já que é sempre possível refazer
o ajuste a zero.

Procedimento de desmontagem do molde, estas são as fases preliminares:


a) Colocar a travessa no fim de curso alto.
b) Abrir as proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos).
c) Selecionar a modalidade de funcionamento SET-UP.
d) Limpar cuidadosamente as superfícies de acoplamento da prensa com o molde e lubrificar com óleo grafitado
ou graxa grafitada.
e) Limpar cuidadosamente os dois sensores molde com líquido a baixa tensão superficial (diesel) verificando se
o movimento é fluente e regular.

ATENÇÃO!
E0004

NÃO utilize óleo ou graxa.

f) Retirar o molde da embalagem com meios adequados para a elevação e coloque-o sobre dois calços de
modo tal que permaneça elevado do solo pelo menos 10 cm.

ATENÇÃO!
E0004

Para qualquer deslocamento do molde consulte sempre as normas gerais de segurança para a movimentação
de cargas suspensas.
É proibido o uso de meios inadequados para elevar o molde como por exemplo: alavancas, calços, etc.

g) Colocar o molde nas proximidades da prensa utilizando uma empilhadeira.


h) Verificar no molde a eficiência de todos os dispositivos de engate e abrir totalmente os mesmos utilizando a
respectiva chave.

Os procedimentos para a montagem do molde são os seguintes:


1) Verificar se os pistões extratores estão no fim de curso baixo, bloquear os encoders que controlam a parte
móvel do molde na posição baixa através das respectivas alavancas de parada.
2) Carregar o molde com os garfos da empilhadeira. Elevar ligeiramente o molde verificando se os garfos são
simétricos em relação ao baricentro.
3) Aproximar a empilhadeira à prensa para efetuar a transferência do molde sobre os quatro separadores de
apoio (h = 70) situados no plano extrator, tome muito cuidado para não provocar impactos nas velas dos
pistões de extração e dos pistões sensores molde.

4-18
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4) Abaixar o molde em posição central no eixo prensa verificando o correto posicionamento do molde para a
frente - para trás e direita - esquerda.
5) Verificar se no molde estão presentes os quatro separadores calibrados entre a matriz e o bloqueio móvel;
aconselha-se de posicioná-los nos ângulos do molde, ou na posição predisposta pelo Fabricante do molde.
No caso de matriz móvel, é necessário ligar o tubo hidráulico de sustentação da matriz e dar pressão para
consentir à matriz de posicionar-se totalmente para cima e então introduzir os separadores calibrados.
6) Entrar na página de MOLDE/SPE e programar DESMONTAGEM MOLDE = 3.
7) Verificar se está programado MOLDE ENGATADO = NÃO.
8) Execução do movimento de SUBIDA (movimento de emergência).
Efetuar o movimento de subida para elevar o molde pressionando simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla
seta para cima 25.

ATENÇÃO!
E0004

Controle se durante o movimento as velas entram corretamente nas caixas de engate molde.

ATENÇÃO!
E0004

Durante a subida ou a descida é possível inverter o movimento pressionando antes a tecla seta para baixo 30
ou a tecla seta para cima 25 e depois a tecla molde 13; após uma breve pausa os pistões descem ou sobem
de acordo com o comando.

9) Retirar os quatro separadores de apoio (h = 70) localizados no plano extrator.


10) Efetuar o movimento de descida dos pistões do extrator para permitir ao molde de apoiar-se no plano bancada
e de centralizar-se nos dois pinos.
O movimento de descida é obtido pressionando simultaneamente a tecla molde 13 e a tecla seta para baixo 30.

ATENÇÃO!
E0004

Durante a subida e a descida é possível inverter o movimento pressionando antes a tecla seta para baixo 30
ou a tecla seta para cima 25 e depois a tecla molde 13; após uma breve pausa os pistões descem ou sobem
de acordo com o comando.

11) Soltar o molde dos quatro separadores calibrados entre a matriz e o bloqueio móvel.
No caso de matriz móvel, é necessário ligar o tubo hidráulico de sustentação da matriz e dar pressão para
consentir à matriz de colocar-se na posição mais alta, e então remover os separadores calibrados.
12) Apertar todos os parafusos de fixação da placa de proteção do banco molde no plano extrator.
13) Soltar os encoders molde.
14) Verificar se o molde está no fim de curso baixo e se a travessa móvel está no fim de curso alto. Abra as proteções
móveis anteriores, introduza os separadores entre a parte superior do molde e os tampões inferiores, caso o
molde possua tampões isostáticos, é necessário desmontá-los para evitar que se danifiquem. É necessário
dispor os separadores de modo geometricamente correto; um separador para cada pistão do extrator.
15) Memorizar o valor da pressão lido no manômetro 196.
16) Regular a pressão da válvula redutora 166 em pressão nula, controlar o valor da pressão através do manômetro
196.
17) Entrar na página MOLDE/SPE e programar DESMONTAGEM MOLDE = 0.
18) Colocar a chave em SET-UP, feche as proteções móveis anteriores e desça a travessa móvel até os separadores
verificando se todos estão apoiados.

4-19
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO

E0004 ATENÇÃO!
Os separadores devem estar bem apoiados sobre a parte superior e inferior. Preste muita atenção durante a
colocação dos separadores para não estragar os punções do molde.

18.1) Iniciar o ciclo de engate pressionando as teclas 28 e 16.


Nesta fase excita-se a YV31d isto para que a travessa desça apoiada sobre os separadores. Deste modo
o peso da travessa e a força da pressurização agravam sobre o molde. Excitam-se as válvulas YV22a e
YV22b com o comando de subida moldes, em seguida são excitadas as YV304a e YV304b, portanto o óleo
na pressão adequadamente regulada pela redutora 166 flui no canal intermediário. conseqüentemente os
pistões apertam as molas do molde e consentem o engate. Nesta fase existe um controle que impede que a
travessa e o molde não subam e nem desçam.
19) Através da respectiva chave, acionar os dispositivos de engate/desengate do molde que atuam sobre os
pistões esquerdo (pistão 180a1) e direito (pistão 180b2) até o seu fechamento total, verificando se efetuam ao
menos quatro giros e meio no fechamento, e um quarto na abertura.
20) Regular a pressão da válvula redutora de pressão 166 em uma pressão igual ao valor precedentemente
memorizado.
21) Pressionar as teclas 28 e 16 para concluir o ciclo de engate molde.
22) Entrar na página de elevação molde e programar MOLDE ENGATADO = SIM.

ATENÇÃO!
E0004

Programar somente com o molde efetivamente engatado.

23) Remover os separadores.


24) Programar os dados adequados de fim de curso alto A e B, de velocidade de subida e de queda.
25) Desligar e ligar novamente o Sistema de Controle para executar o procedimento de reset encoder no novo
molde.
26) Verificar a exatidão dos dados programados realizando alguns movimentos com o molde com a máquina em
manual ou em SET-UP.

NOTA: A máquina está em SET-UP, portanto pode se movimentar no máximo a uma velocidade de 16 mm/s.

E0004
ATENÇÃO!

Não efetue nenhuma operação com a máquina em movimento.

Executar as novas regulagens no molde conforme descrito anteriormente no item 27 ao item 38.

4-20
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.2.4 LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES

ATENÇÃO!
E0004

Efetue a ligação conforme a figura 4.2.4 - ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO MOLDE.

Se as ligações em questão não foram efetuadas corretamente podem causar danos a prensa e ao pistão, por isso
é necessário:
- Não inverter os fios situados entre o aquecimento inferior e superior.
- Ligar os dois fios de aquecimento superior ambos no molde e não um no molde e o outro na travessa móvel.
- Não ligar à terra o secundário dos transformadores de aquecimento dos moldes.
- Verificar se a montagem dos cabos de ligação à massa e à terra foram efetuados corretamente.

4-21
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO
4.2.5 LIGAÇÕES FIXAÇÃO MAGNÉTICA

- Ligue os cabos e o conector XJ6 conforme a figura 4.2.4 - ESQUEMA DE LIGAÇÃO MOLDE.

ATENÇÃO!
E0004

Inverter um ou mais fios pode causar graves danos à máquina.

Figura 4.2.5 - ESQUEMA DE LIGAÇÃO MOLDE

AQUECIMENTO FIXAÇÃO MAGNÉTICA


528-529 Cabos punções superiores A 879-880 Cabos bloqueio móvel
530-531 Cabos punções superiores B 875-876 Cabos placa inferior
536-537 Cabos punções inferiores A 871-872 Conector XJ6 (cabos placa superior
538-539 Cabos punções inferiores B
534-535 Cabos matriz inferior

D Cabo de massa matriz-placa porta-punções inferior


E Cabo de massa matriz-bancada

872

XJ6
871

528
530
529 531
D
534 E
535
876
875
536 880
879
537 538
539

C2127

4-22
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.2.6 LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES COM A TENSÃO DE REDE (OPCIONAL)

Sob pedido, existe a possibilidade de fornecer os aquecimentos dos moldes alimentados com a tensão de rede
(400 Vac trifásico).
A ligação é muito simples pois os cabos que devem ser ligados ao molde possuem conectores apropriados veja
figura 4.2.5/B (conectores XJ5-6-7-8).
Antes de desligar os cabos é conveniente desativar os aquecimentos posicionando o seletor de chave ( SA9 ) na posição
de SET-UP. Se por acaso esta operação não for efetuada não significa que poderia se criar uma situação de risco.
Para evitar que os cabos possam permanecer sob tensão também quando não estão ligados foi realizado
um sistema que controlando a corrente desativa todos os aquecimentos, mesmo que só um cabo permaneça
ligado.
Para reabilitar novamente os aquecimentos é necessário programar através do teclado “HABILIT. AQUECIMENTO
MOLDE = SIM “ veja figura 4.2.5/A.
Para garantir a segurança contra os contatos indiretos é absolutamente necessário que o molde esteja ligado a
um eficiente circuito equipotencial de proteção (terra).

ATENÇÃO!
E0004

A ausência de ligação à terra e/ou à massa das partes indicadas pode trazer sérias conseqüências para a
máquina e o operador.

Para garantir a segurança contra os contatos diretos todas as conexões devem ser colocadas no interior de caixas
elétricas ou utilizando conectores apropriados.

Figura 4.2.6/A - tECLADO dE comando

SA9 C4096

4-23
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO

Figura 4.2.6/B - ���������������������������������������������


ESQUEMA DE LIGAÇÃO MOLDE COM TENSÃO TRIFÁSICA

XJ5 Cabo aquecimento punções superiores


XJ6 Cabo aquecimento matriz superiores
XJ7 Cabo aquecimento matriz inferior
XJ8 Cabo aquecimento punções inferiores

D Cabo de massa matriz-placa porta punções inferior


E Cabo de massa matriz-bancada

XJ5

XJ6

C4097

XJ7 XJ8

4.2.7 CONEXÕES ASPIRAÇÃO PÓ

Ligar as várias tomadas de aspiração montadas na prensa em um equipamento de aspiração de dimensões


conforme os parâmetros fornecidos pela SACMI.

4-24
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.2.8 Conexão circuito coleta vazamentos

Figura 4.2.8/A - CONEXÃO CIRCUITO COLETA VAZAMENTOS

DA DALLA CENTRALINA
CENTRAL DE
TRAFILAMENTIPERDAS
RECUPERAÇÃO

VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
7 A PERDERE A
D

TRAFILAMENTO
RECUPERAÇÃO
3 VAZAMENTO
A RECUPERARE

VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
9 A PERDERE
VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
7 A PERDERE
VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
8 A PERDERE

C3569

4-25
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO

Figura 4.2.8/B - CONEXÃO CIRCUITO COLETA VAZAMENTOS

Vista de AA
Vista da

RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
6 VAZAMENTO
A RECUPERARE
RECUPERAÇÃO
Y

TRAFILAMENTO
4 VAZAMENTO
A RECUPERARE
TRAFILAMENTO
VAZAMENTO
8 A PERDERE
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
5 VAZAMENTO
A RECUPERARE
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
2 VAZAMENTO
A RECUPERARE
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
1 VAZAMENTO
A RECUPERARE

D
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
1 VAZAMENTO
A RECUPERARE
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
2 VAZAMENTO
A RECUPERARE
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
3 VAZAMENTO
A RECUPERARE

RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO DA CENTRAL
ALLA DE
CENTRALINA
4 VAZAMENTO
A RECUPERARE RECUPERAÇÃO PERDAS
RECUPERO TRAFILAMENTI
TRAFILAMENTO
RECUPERAÇÃO
6 VAZAMENTO
A RECUPERARE

C3581

4-26
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4

Figura 4.2.8/C - ����������������������������������


CONEXÃO CIRCUITO COLETA VAZAMENTOS

DADALLA
CENTRAL DE
CENTRALINA
RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTI PERDAS

VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
7 A PERDERE

RECUPERAÇÃO
TRAFILAMENTO
3 VAZAMENTO
A RECUPERARE

VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
9 A PERDERE

C3819

4-27
4

4-28
INSTALAÇÃO
014AZ082C

VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
9 A PERDERE
VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
7 A PERDERE
VAZAMENTO
TRAFILAMENTO
Figura 4.2.8/D - CONEXÃO CIRCUITO COLETA VAZAMENTOS

8 A PERDERE

C3818

N.B.:
N.B. MONTE
MONTARE O TUBO
TUBO ESTICADO
TESO IN MODO
CHE MODO
DESIA QUE ESTEJA
INCLINATO INCLINADO
IN BASSO LUNGO
EM BAIXO
TUTTO AO LONGO DE TODO O
IL PERCORSO
SEU PERCURSO.
014AZ082C
INSTALAÇÃO 4
4.2.9 CONEXÃO INSTALAÇÃO DE ARREFECIMENTO AR ÓLEO (OPCIONAL)

A prensa pode ser ligada a um permutador de calor ar e óleo (opcional) que serve para dissipar o calor produzido
durante as fases de prensagem.
A conexão deste permutador com a prensa deve ser realizado com tubos de diâmetro adequado cuja velocidade
do óleo no interior destes tubos não supere os 4 metros ao segundo.

A prensa dispõe de dispositivos para a ligação do permutador. A aspiração tem que ser ligada em proximidade do
reservatório da prensa (ponto A) e a vazão em proximidade da central hidráulica utilizando o filtro fornecido pela
Sacmi.
Assim que for efetuada a instalação é necessário providenciar a sua circulação. Para fazer isto é necessário criar
uma outra ligação, provisória, entre o ponto A e o ponto B utilizando um tubo flexível adequadamente ligado, esta
ligação deve ser efetuada de modo que tanto o reservatório da prensa como o da central estejam isolados, nesta
fase, do circuito do radiador.
Para evitar que a sujeira presente dentro dos tubos obstrua os canais do radiador limitando a sua eficiência é
preciso realizar um circuito de by-pass, com um outro tubo, que isole a massa radiante do permutador.
Colocando em movimento a bomba do radiador vem gerado um fluxo de óleo muito veloz que providencia a limpeza
interna do tubo removendo totalmente as escórias através do filtro da instalação. Utilize filtros originais Sacmi de
25 micron. Depois de ter efetuado a circulação da instalação, ligado desta maneira, por aproximadamente um
dia remova o óleo utilizado, substitua o filtro e efetue novamente a ligação da instalação do radiador ar e óleo na
prensa e na central removendo as ligações realizadas para efetuar a circulação.
Para assegurar o grau ideal de limpeza para a proteção da bomba principal é necessário que a ligação entre o filtro e
a central seja efetuado utilizando somente o tubo de borracha fornecido junto com o filtro evitando tubos em ferro ou
juntas.

ATENÇÃO!
E0004

Desaconselha-se o uso de qualquer permutador não homologado pela Sacmi.


Além disso, a SACMI declina toda e qualquer responsabilidade por rupturas ou funcionamento irregular devido
ao uso de permutadores não homologados.

4-29
014AZ082C
4 INSTALAÇÃO

Figura 4.2.9 - CONEXÃO INSTALAÇÃO DE ARREFECIMENTO AR E ÓLEO

PERMUTADOR
SCAMBIATORE
AR ÓLEO
ARIA OLIO

LINHA
LINEA PARA
PER ILA
CIRCULAÇÃO
FLUSSAGGIO

TUBOS DE
BORRACHA
TUBO IN GOMMA
B

FILTROS SACMI
FILTRO SACMI

C3568

4-30
014AZ082C
ACIONAMENTO 5

5 ACIONAMENTO
5.1 ASPECTOS GERAIS

O acionamento inicial da máquina requer competências específicas em campo mecânico e elétrico.

ATENÇÃO!
E0004

Estas operações são de competência exclusiva dos técnicos qualificados do Fabricante, encarregados do
acionamento da máquina conforme especificado no capítulo 1 – INFORMAÇÕES GERAIS.
Se estas operações forem realizadas por outros operadores podem gerar situações de perigo e causar graves
lesões aos operadores ou danos na própria máquina.

O operador e os técnicos de manutenção do Cliente neste momento podem só assistir as operações de colocação
em serviço (pois são úteis para compreender o funcionamento da máquina, a regulagem dos equipamentos
auxiliares e suplementares e os dispositivos de segurança empregados) e também as provas de funcionamento
para a verificação das regulagens efetuadas.
Depois de ter efetuado a correta instalação da prensa, do carro e do molde, a situação é a seguinte: travessa
móvel alta e barra de segurança em posição elevada (microinterruptor SQ51 pressionado e o microinterruptor
SQ52 solto).

5.2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES

Nas descrições seguintes os números e as siglas que identificam os componentes hidráulicos, pneumáticos ou
elétricos são referentes à figura 2.4.1/A - ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO; os botões e os seletores podem
ser localizados nas figuras no parágrafo 6.1 - ÓRGÃOS DE COMANDO no capítulo 6 - USO DA MÁQUINA.

5.2.1 VERIFICAÇÕES LIGAÇÕES

VERIFICAR:
- Se presente danos na máquina causados pelos equipamentos de transporte durante a fase de movimentação
e instalação.
- Se todos o demais componentes de fixação utilizados para o transporte foram removidos.
- Se todos os materiais e os equipamentos utilizados para a instalação da máquina foram removidos.
- Se os cabos e ou os tubos estão corretamente ligados e não sofreram danos ou se estão enrolados.
- Se as proteções estão completamente e corretamente montadas.
- Se está correta a seqüência das fases controlando o sentido de rotação de todos os motores.
- Se o funcionamento de todos os dispositivos de segurança estão corretos.
- Se a ligação às massas do aquecimento do molde está correta.
- Se está correta a regulagem da fixação magnética superior e inferior (os respectivos leds nos botões 11 e 15
devem estar acesos).
- Se o corpo da prensa está corretamente ligado à massa do estabelecimento e a integridade do cabo que
conecta eletricamente a parte móvel com a parte fixa.
- O nível de óleo do reservatório superior da prensa.
- A pressão de pressurização da instalação hidráulica deve permanecer entre os valores indicados no capítulo 2
- CARACTERÍSTICAS, no parágrafo DADOS TÉCNICOS.
- A ligação correta e o ponto de comutação do microinterruptor de fim de curso carro e da barra de segurança.
- A ligação correta do dispositivo de sinalização “filtro obstruído”.
- A eficiência do dispositivo de detecção “falta pó” situado na tremonha de alimentação do carro.
- A correta interconexão entre o Sistema de controle e os dispositivos de coleta do produto prensado situados
depois da prensa (condições de acionamento e parada).

5-1
014AZ082C
5 ACIONAMENTO

ATENÇÃO!
E0004

A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade por lesões causadas aos operadores ou danos
materiais e todas as formas de garantia expiram no caso de:
- uso de peças de reposição diferentes daquelas montadas anteriormente na máquina;
- montagem errada das peças de reposição;
- intervenções ou alterações não autorizadas pela SACMI;
- violações.

5.2.2 MOTOR M3

Acione o motor da bomba M3 “recuperação vazamentos” e verifique o sentido de rotação (veja manual de
instruções do tipo “B” – DESCRIÇÃO DAS TECLAS).

5.2.3 MOTOR M11

Acione o motor bomba M11 de arrefecimento e filtragem óleo pressionando o botão 0 situado no teclado de
comando e verificando se o sentido de rotação está correto.

5.2.4 MOTOR M1

Depois de no mínimo três minutos de funcionamento da bomba M11, afrouxe completamente a manopla da
válvula de segurança 111, acione o motor principal M1 pressionando o botão 0 situado no teclado de comando
e depois de aproximadamente dois segundos desligue o motor pressionando o botão 4, durante o seu breve
funcionamento verifique o sentido da rotação.
Aguarde a parada para depois acionar novamente os motores M11 e M1 por breves instantes e em seguida
interrompa o funcionamento; repita a mesma operação várias vezes e se não for detectada nenhuma irregularidade
mantenha o motor funcionando. Deixe o motor funcionar sem carga por alguns minutos para permitir a evacuação
do ar presente nos tubos e nas placas e então, mantendo pressionado o botão 28 do teclado de comando, aperte
progressivamente a manopla da válvula 111 para aumentar a pressão no circuito até cerca 100 bar e verifique se
a presença de perdas de óleo nas conexões dos tubos flexíveis.

5.2.5 REGULAGEM DA PRESSÃO DA BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL

Efetue a regulagem da pressão de segurança - pressão de exercício seguindo as instruções descritas no parágrafo
REGULAGEM BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL no capítulo 7 - REGULAGENS.

5.2.6 PONTO MORTO SUPERIOR

Coloque a travessa móvel no fim de curso superior acionando os botões 3 e 25 no teclado de comando.
O pistão principal deve alcançar o ponto morto superior enquanto que a pressão da central, cujo andamento é
exibido através do manômetro 13, aumentará até assumir o valor pré-programado na fase de testes igual ao valor
da pressão de exercício (veja capítulo 7 - REGULAGENS).

5.2.7 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

Para fechar as proteções móveis não introduza os calços de segurança, deste modo os movimentos do carro ficam
habilitados. Antes de efetuar qualquer movimento controle a eficiência do botão de parada de emergência 24.

5.2.8 PRESSÃO SERVIÇOS

Programe a pressão dos serviços a 170 bar através da válvula redutora de pressão188 verificando o valor
programado através do manômetro 67.

5-2
014AZ082C
ACIONAMENTO 5
5.2.9 CARRO

Verificar:
- Se o carro foi corretamente posicionado e fixado.
- Se a placa de deslizamento, em relação a superfície da matriz, foi corretamente nivelada.
- Se as guias do carro foram corretamente alinhadas e centradas.
- Se a parte móvel do carro foi corretamente regulada.
- Se a escova foi corretamente regulada (se presente).
- Se o dispositivo de alimentação pó foi corretamente regulado (ALM).
- Se as ligações elétricas foram efetuadas corretamente.
- Se as proteções foram corretamente posicionadas.

Programar os valores de fim de curso para trás e para a frente (representando a distância em milímetros em
relação à posição de zero das guias).

Efetue alguns movimentos manuais com o carro, isto para verificar se os valores de fim de curso para trás ou para
a frente são aqueles desejados.
Verifique se o micro SQ59 foi corretamente regulado. O micro SQ59 que consente a descida da travessa móvel
deve ser pressionado somente quando a parte móvel do carro estiver fora da zona perigosa.

5.2.10 COMANDO EXTRATOR

Bloqueie os encoders que controlam a posição da parte móvel do molde na posição baixa. Com travessa alta e as
proteções móveis anteriores abertas (calços de segurança inseridos) selecione a modalidade de funcionamento em
SET-UP, entre na página de MOLDE/SPE e programe DESMONTAGEM MOLDE = 3, controle se está programado
MOLDE ENGATADO = NÃO. Afrouxe os parafusos de expurgo situados sobre os cilindros de extração e as chapas
de comando. Acione os botões que comandam a subida e a descida do molde várias vezes até que ocorra o
expurgo.
Monte o molde conforme descrito no parágrafo MONTAGEM E DESMONTAGEM DO MOLDE NA PRENSA. Solte
os movimentos dos encoders. Programe os valores de fim de curso alto A e B, velocidade na subida e na queda.
Efetue o ajuste a zero dos encoders do extrator.

5.2.11 EXPURGO AR MULTIPLICADOR

Para eliminar eventuais bolhas de ar ainda presentes no multiplicador, efetue o processo de “expurgo multiplicador”
conforme as modalidades descritas no capítulo 7 - REGULAGENS.

5-3
014AZ082C
5 ACIONAMENTO

5.3 REGULAGENS
5.3.1 REGULAGEM EXTRATOR

Programe a quota que o molde deve atingir na fase de extração (fim de curso alto A e B) e a velocidade em
percentual (0 a 100%) que deve haver durante a subida e a queda; selecione, se necessário ou não, a SUBIDA EM
GRUPO; no caso de SUBIDA EM GRUPO <> 0, o “atraso subida moldes” é ignorado.
Regule do mesmo modo as quedas intermédias e a última queda.
Verifique se o molde se apóia sobre a base da placa sem um impacto excessivo.
Enfim, é necessário verificar as quotas de alinhamento com a matriz da seguinte maneira:

1) Fazer o molde subir.

2) Controlar se os punções estão alinhados com a matriz; caso contrário posicione o cursor no fim de curso alto
e através das teclas + e – do teclado regule a altura dos pistões do lado esquerdo (pistões 180a1 e 180a2).

3) Controlar o lado direito (pistões 180b1 e 180b2); se o molde foi fabricado corretamente, este também deveria
estar alinhado com a matriz, caso contrário programe o desalinhamento máx. (B - A) até o restabelecimento do
alinhamento.

Quando a temperatura do óleo da prensa alcançar os valores normais de exercício (aprox. 45ºC) é necessário
repetir a regulagem do punto 1.

5-4
014AZ082C
ACIONAMENTO 5
5.3.2 REGULAGEM VELOCIDADE CARRO

PROGRAMAÇÃO
Após ter verificado o correto funcionamento, programam-se os níveis de velocidade para cada uma das 5 + 5 zonas
em que está subdivido o curso total do carro; expressos em valores percentuais entre 0 e 100. Define-se assim a
curva de velocidade ideal para um determinado produto a ser prensado. Para realizar o carregamento do pó deve
ser programada a posição em que o carro se deve encontrar no momento em que se efetua a primeira queda do
molde. Simular vários ciclos do carro em função semi-automática para controlar o correto funcionamento antes
de efetuar o carregamento do pó.
Programando um valor em QUOTA DE APROXIMAÇÃO maior de zero durante o retorno do carro, ultrapassada a
QUOTA DE APROXIMAÇÃO, obtém-se o consenso para a descida da travessa móvel. Quando o carro atinge o
fim de curso atrás começa o ciclo do ALM; no final do carregamento da grelha, o carro arranca novamente até
alcançar a QUOTA APROXIMAÇÃO numa velocidade igual a VELOCIDADE APROXIMAÇÃO programável.
Em manual o carro movimenta-se a uma velocidade constante igual à VELOCIDADE EM MANUAL; em automático
e semi-automático o carro movimenta-se conforme as velocidades programadas.
É possível programar um ciclo com ALM parado, o carregamento ocorre mantendo o ALM parado e introduzindo o
pó na grelha através do movimento do carro. Neste caso o CURSO DE CARREGAMENTO corresponde ao CURSO
DE APROXIMAÇÃO.

ALIMENTAÇÃO PÓ
Efetuar a regulagem correta do dispositivo ALM (veja respectivo manual).
Selecionar o tipo de carregamento desejado: carregamento grelha com ALM parado ou então carregamento
grelha com ALM móvel.
Programar o tempo “ATRASO CARREGAMENTO” durante o qual a comporta da tremonha móvel permanece
aberta.
Programar a quota “POSIÇÃO FECHAMENTO COMPORTA” ou seja a quota do carro quando a comporta se
fecha.
É possível selecionar um ciclo especial caso for necessário prensar azulejos em fila dupla programando
CARREGAMENTO EM DUAS FILAS = SIM.
Neste caso é necessário programar três quotas:
a primeira refere-se ao ponto do curso de carregamento do ALM onde a comporta se fecha depois de ter carregado
a primeira fila, a segunda refere-se ao ponto do curso de carregamento onde a comporta se abre para carregar a
segunda fila e a última refere-se ao ponto onde a comporta se fecha depois de ter carregado a segunda fila.
Colocar o carro em fim de curso posterior e introduzir o pó na tremonha de alimentação.
Programar o número de translações a serem efetuadas (da direita para a esquerda) para cada ciclo: Nº1 translações,
Nº2 translações, programando 50 o ACP movimenta-se continuamente.
Efetuar alguns ciclos de carregamento do molde em função semi-automática e efetuar as modificações necessárias,
percebendo irregularidades no carregamento, terminar esta fase preliminar deixando os alvéolos do molde cheios de
pó.
Para efetuar as operações de ajuste a zero do encoder carro, o ALM pode realizar um curso atrás extra que pode
resultar útil durante as fases de montagem e desmontagem da grelha de carregamento pó.
Existe a possibilidade de efetuar movimentos sincronizados entre o carro e o extrator durante a fase de carregamento,
e especialmente realizar até 5 movimentos do extrator durante o curso de retorno do carro a partir da posição de
1º queda. Para cada movimento programa-se: quota carro de início movimento, valor de deslocamento do molde,
quota carro de retorno na quota de 1º queda, velocidade do molde durante o movimento.

5-5
014AZ082C
5 ACIONAMENTO
5.3.3 REGULAGEM FREADA TRAVESSA MÓVEL

São introduzidos os valores da quota de impacto e da velocidade de impacto. O sistema de controle regula a
abertura da YV32 de modo que a travessa atinja a quota de impacto na velocidade programada. A quota de INÍCIO
PRENSADA é, por sua vez, a quota na qual se inicia efetivamente a primeira prensada. Portanto, programando
os diversos valores entre a quota de impacto e a quota de INÍCIO PRENSADA, pode-se obter uma primeira
compactação do pó mediante o peso da travessa e o impulso da pressurização atuante no pistão. Se a primeira
prensada ocorre com espessura, então é necessário programar a espessura do pó no início da prensada. Caso
seja selecionada FREADA EM PRENSAGEM = SIM, então a velocidade de freada é mantida durante a parte
compreendida entre a quota de impacto e a quota de início freada. Caso contrário naquela parte a travessa é
livre.

5.3.4 PROGRAMAÇÃO ERRO PARALELISMO TRAVESSA

A prensa possui dois encoders que medem a posição da travessa móvel. Confrontando as suas medidas é possível
avaliar o erro no paralelismo da travessa durante as fases de prensagem para evitar que uma inclinação excessiva
determine o descarte dos produtos prensados.
O erro máximo admissível poderá ser programado no Sistema de Controle na página PROGRAMAÇÃO QUOTAS
TRAVESSA. Caso apareça o alarme inclinação da travessa controlar o estado do carregamento.

5.3.5 PROGRAMAÇÃO QUOTA MOVIMENTO TRAVESSA

Detectar a quota de início prensada (punções apoiados sobre o pó), baixando lentamente, ou seja com um
movimento de set-up, a travessa móvel até apoiar os punções sobre o pó e lendo o valor do encoder travessa
(expresso em milímetros e referido no fim do curso superior) e programar o valor em INÍCIO PRENSADA.
Programar um valor provisório de segurança de falta pó muito alto (BLOQUEIO FALTA TERRA = 180.00) o que
significa tornar o controle não operante. Programar a quota de fim de curso superior (travessa alta). É preciso
lembrar que esta última quota deve consentir a passagem do carro.
Habilitar, se necessário, a SUBIDA FREADA e a respectiva velocidade e a quota de fim de freada em fase de nova
subida travessa. Efetuar, em funcionamento manual e com os alvéolos do molde cheios de pó, algumas operações
de subida e descida travessa.

5.3.6 REGULAGEM PRENSAGEM

O ciclo de prensagem não requer nenhuma regulagem mecânica e/ou hidráulica.


Programar o “NÚMERO DAS PRENSADAS” para cada ciclo.
Em seguida, selecione o modo de programação dos parâmetros de prensagem:
• para prensadas por espessura programe a espessura do azulejo em mm;
• para prensadas por pressão e por tempo é possível programar os dados de três maneiras diferentes:
- através da pressão no cilindro principal: programe a pressão máxima no cilindro em bar;
- através da pressão específica sobre o pó: programe a pressão específica ideal sobre o pó em bar, o formato
prensado e o número de saídas utilizadas, com estes dados o sistema de controle calcula a pressão que
deve ser atingida no cilindro;
- através da força de prensagem: programe a força de prensagem em kN, que será convertida em pressão no
cilindro pelo sistema de controle.

5-6
014AZ082C
ACIONAMENTO 5
Programação da primeira prensada:
Na primeira prensada podem-se programar três modos diferentes de terminar a prensada, mais
especificamente:
- fim de prensagem por tempo
- fim de prensagem a pressão
- fim de prensagem por espessura

FIM DE PRENSAGEM POR TEMPO


Determinada a pressão final Pf nas programações efetuadas, o sistema de controle mede a duração da excitação das
válvulas que alimentam com óleo o cilindro, em seguida verifica a pressão obtida através do transdutor de pressão
BP1. Se esta for diferente da Pf, modifica oportunamente a duração de excitação no ciclo sucessivo. Porém,
existe a possibilidade de regular a velocidade para efetuar a prensada. O fim de prensagem é adequado aos ciclos
rápidos.

FIM DE PRENSAGEM A PRESSÃO


Determinada a pressão final Pf nas programações efetuadas, o sistema de controle mede a pressão no cilindro
através do transdutor de pressão BP1 e não excita as válvulas que efetuam a prensagem quando for alcançada
a pressão Pf. Deste modo, obtém-se um valor final de pressão de alta precisão. É possível regular a velocidade
de aumento da pressão no cilindro programando em percentual a abertura da válvula proporcional de controle
prensagem, isto pode resultar vantajoso quando se prensam materiais particularmente difíceis de prensar.
É possível programar um perfil de pressão, ou seja o modo de variação da pressão durante a prensagem.
Para programar um perfil de pressão é necessário proceder do seguinte modo:
- definir a pressão final Pfin;
- definir o tempo T1, no qual se deve atingir metade da pressão final Pfin;
- definir o tempo T2, no qual se deve atingir a pressão final Pfin (N.B.: o tempo T2 representa o tempo necessário
para efetuar a prensada inteira e por isso deverá ser T2>T1).
Este tipo de prensada é o mais adequado para materiais difíceis de comprimir.

FIGURA 5.3.6/A - FIM DE PRENSAGEM A PRESSÃO

Pressão

Pfin

Pfin
2

T1
Tempo

T2

C1675

5-7
014AZ082C
5 ACIONAMENTO
FIM DE PRENSAGEM POR ESPESSURA
Definida a espessura final Sf, o sistema de controle mede a espessura instantânea do azulejo durante a prensada
através dos encoders BQ6, BQ7. A prensada termina quando se atinge a espessura programada. Para determinar
o valor ideal de Sf é necessário efetuar algumas prensadas com fim de prensagem a pressão e avaliar a espessura
assim que for conseguido o resultado tecnológico desejado. Este tipo de prensada é indicada sobretudo quando
for necessário realizar com pequenas variações de pressões grandes variações de espessura.
Se não for possível obter a espessura programada a prensagem termina quando se atinge a pressão programada
na prensada sucessiva ou então quando se determina uma pressão de 70 bar se a 1º PRENSADA A ALTA PRESSÃO
= NÃO, 200 bar se 1° PRENSADA A ALTA PRESSÃO = SIM. Este modo de prensada é adequado quando se deseja
um controle rigoroso da geometria da peça ou seja da sua densidade. Também neste caso é possível regular a
velocidade de prensagem ajustando a abertura da válvula de controle da pressão.
É possível programar um perfil de espessura ou seja a evolução da espessura durante a prensagem.
Para definir um perfil de espessura é necessário proceder do seguinte modo:
- definir o tempo T1, no qual se deve atingir a espessura S1
- definir o tempo T2, no qual se deve atingir a pressão S2 (N.B.: o tempo T2 representa o tempo necessário para
efetuar a prensada inteira e por isso deverá ser T2>T1).
A programação do perfil de espessura é a mais adequada para materiais difíceis de prensar.

FIGURA 5.3.6/B - FIM DE PRENSAGEM POR ESPESSURA

Espessura

S1

S2

T1 Tempo

T2
C1744

PROGRAMAÇÃO PRENSADAS INTERMÉDIAS


As prensadas intermédias podem ser realizadas de acordo com dois tipos diferentes, por tempo e a pressão, com
modalidade e programações idênticas às da primeira prensada.

5-8
014AZ082C
ACIONAMENTO 5
PROGRAMAÇÃO DA PRENSADA FINAL
Na última prensada ao invés, o final da prensada pode ocorrer somente a pressão ou através do valor Pf
determinado pelas programações ou ainda com um sistema misto que considera tanto a pressão como a espessura
alcançada.
Na programação da pressão final Pf ou do impulso final (dependendo da programação escolhida) é possível
determinar a tolerância no valor que deve ser atingido:
- Se a tolerância for igual a zero a prensada termina assim que for atingida a pressão programada. Deste modo,
eventuais variações das características do pó que se repercutem na espessura final podem ser compensadas
somente variando a altura da massa de carregamento. É possível programar um perfil de pressão.
- Se a tolerância for maior ou igual a 5 bar o final da prensagem ocorre determinada por uma combinação de
pressão e espessura. A prensada se concluirá se forem verificadas uma das seguintes situações:
• se atingida uma espessura inferior àquela programada e a pressão for igual à “pressão final – tolerância”, neste
caso, se estiver programado o controle automático da espessura, a espessura do pó será aumentada;
• se atingida a espessura programada do azulejo e a pressão encontra-se entre a “pressão final – tolerância”
e “pressão final + tolerância”;
• se atingida a “pressão final + tolerância”, neste caso, se estiver programado o controle automático do
carregamento, a espessura do pó será diminuída.
Este tipo de fim de prensagem é adequado para compensar eventuais variações das características do pó, uma
tolerância grande privilegia a obtenção de espessuras constantes, uma tolerância pequena privilegia a obtenção
de uma compactação constante, uma tolerância intermédia garante uma densidade média constante.

5.3.7 REGULAGEM SEGURANÇA PROTEÇÃO MOLDES POR FALTA PÓ

Após ter verificado que o corretor automático de espessura funciona corretamente nesta fase, preste muita
atenção ao fato que, se o azulejo for muito fino, pode danificar o molde.
Programar em POSIÇÃO BLOQUEIO TRAVESSA POR FALTA DE TERRA o curso máximo da travessa móvel em
fase de prensagem, calculando que, em relação à espessura desejada do azulejo, a travessa móvel pode descer
aproximadamente 0,5 mm.
Após ter programado tal valor, verificar se no terminal aparece efetivamente a mensagem de alarme quando desce
abaixo de tal quota.

5.3.8 REGULAGEM CICLO EM FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO

Controlar com a travessa baixa o nível do óleo e verificar se os moldes atingiram a temperatura desejada lendo os
valores visualizados de temperatura dos moldes.
Verificar se com a temperatura programada, o molde movimenta-se livremente.
Limpar cuidadosamente a matriz e acionar o ciclo automático de produção pressionando simultaneamente os
botões 28 e 2, preste atenção durante os primeiros ciclos verificando o que acontece na zona de prensagem
permanecendo pronto para ativar imediatamente o botão de emergência 24 caso verifique-se qualquer anomalia.
Se tudo for regular deixe a máquina trabalhar por alguns minutos.
Interromper o ciclo pressionando o botão 6, após efetuados os primeiros controles no produto prensado fornecendo
as correções oportunas. Desejando expelir o azulejo mesmo no último ciclo programar EXPULSÃO PARADA =
SIM, em caso negativo EXPULSÃO PARADA = NÃO.

NOTA: As correções que requerem intervenções no corpo da prensa ou no carro devem ser efetuadas com a
máquina parada. As correções relativas aos dados programados ou aos componentes hidráulicos podem ser
efetuadas com a máquina funcionando.

Quando o resultado do produto é considerado de qualidade satisfatória, duplicar o programa (veja Instruções tipo
B) e eventualmente prosseguir com ulteriores melhoramentos para aumentar a produtividade.

5.3.9 INTRODUÇÃO CONTROLE DE VELOCIDADE CARRO PROGRAMADA

Quando a prensa já foi ativada e o azulejo corretamente prensado, portanto, o carregamento do pó no molde é
correto, introduz-se o regulador (CONTROLE TEMPOS = SIM) programando em TEMPO IDA CARRO e em TEMPO
DE RETORNO CARRO (respectivamente o tempo detectado no precedente curso de ida e de retorno).
O sistema de controle verifica se o erro sobre o tempo percorrido supera os 5% em relação ao tempo programado;
neste caso aparece um sinal de alarme. Além dos 10% a prensa pára.
5-9
014AZ082C
5 ACIONAMENTO

5.4 REGULAÇÃO E VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

5.4.1 VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

É preciso verificar periodicamente todos os dispositivos de segurança presentes na máquina para prevenir
qualquer tipo de infortúnio ao pessoal encarregado da produção.

ATENÇÃO!
E0004

O surgimento de anomalias durante o funcionamento ou desgastes que comprometam a segurança se evidencia


após a intervenção dos dispositivos de segurança que comportam o bloqueio dos eixos se:
- o bloqueio não é imediato;
- depois do bloqueio o eixo continua o movimento.
Nestes casos suspenda a produção e contate imediatamente a assistência técnica SACMI.

ATENÇÃO!
E0004

A SACMI declina toda e qualquer responsabilidade devido a violação dos dispositivos de segurança.

Botões de parada de emergência


Antes de efetuar qualquer movimento, ligue as bombas e controle a eficiência dos botões de parada de emergência
(é preciso desligar a bomba quando são apertados). Em seguida efetue alguns movimentos em SET-UP e em MAN
e controle a sua eficiência (é preciso desligar as bombas e interromper os movimentos).

Microinterruptores
É necessário verificar periodicamente a eficiência dos vários microinterruptores montados em todas as proteções
ao redor da máquina. Efetue alguns movimentos em MAN dos eixos internos na área do molde e verifique se
a abertura das proteções monitoradas efetua o bloqueio imediato dos eixos, causando em seguida a subida
automática da travessa (consulte o parágrafo 3.5 NORMAS PARA O USO).

Seletor modal
Com relação ao nível de segurança das várias modalidades, consulte o capítulo 3 - SEGURANÇAS, no parágrafo
NORMAS PARA O USO. Controle se, com o seletor modal em SET-UP, são consentidos somente os movimentos
e que a velocidade não supere os 16 mm/s.

E0004 ATENÇÃO!
Todos os componentes de reposição devem ser originais SACMI, se o cliente utilizar componentes relativos à
segurança (como tubos, micro, interruptores, etc...) de outros fornecedores, a SACMI não responde mais pela
segurança da máquina.

5-10
014AZ082C
ACIONAMENTO 5
5.4.2 REGULAGEM OBSTÁCULO MECÂNICO

Os microinterruptores do obstáculo mecânico são regulados durante as fases de testes na fábrica. A seguir a
explicação de como controlar ou efetuar a regulagem
- remova as proteções fixas que cobrem o obstáculo mecânico situado na parte anterior esquerda da prensa;
- regule o micro SQ11d de modo que se ative com o obstáculo mecânico não inserido (travessa móvel livre) e se
desative com o obstáculo mecânico inserido (travessa móvel bloqueada nos calços de segurança);
- regule o micro SQ11b de modo contrário ao anterior, que se desative com o obstáculo mecânico não inserido
(travessa móvel livre) e se ative com o obstáculo mecânico inserido (travessa móvel bloqueada nos calços de
segurança);
- regule os fins de curso 1 e 2 que limitam o curso mecânico do obstáculo mecânico de modo que faça parar
exatamente na posição de introdução e de desativação.
- depois de ter efetuado as regulagens, monte novamente as proteções fixas.

Do mesmo modo remova as proteções fixas que cobrem o obstáculo mecânico no lado direito da prensa;
- regule o micro SQ11c de modo que se ative com o obstáculo mecânico não inserido (travessa móvel livre) e se
desative com o obstáculo mecânico inserido (travessa móvel bloqueada nos calços de segurança);
- regule o micro SQ11a de modo contrário ao anterior, que se desative com o obstáculo mecânico não inserido
(travessa móvel livre) e se ative com o obstáculo mecânico inserido (travessa móvel bloqueada nos calços de
segurança);
- regule os fins de curso 1 e 2 que limitam o curso mecânico do obstáculo mecânico de modo que faça parar
exatamente na posição de introdução e de desativação.
- depois de ter efetuado as regulagens, monte novamente as proteções fixas.

E0004 ATENÇÃO!
A remoção das proteções fixas que cobrem o obstáculo mecânico pode ser a causa de acidentes devido ao
movimento do próprio obstáculo.
A SACMI declina toda e qualquer responsabilidade devido a remoção das proteções fixas.

5-11
014AZ082C
5 ACIONAMENTO

FIGURA 5.4.2 - ����������������������������


REGULAGEM OBSTÁCULO MECÂNICO

1
SQ11c -
SQ11d
SQ11a -
SQ11b

C3426

5-12
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6

6 USO DA MÁQUINA
6.1 ÓRGÃOS DE COMANDO

Os órgãos de comando e de gerenciamento da prensa são:


- CABINA ELÉTRICA
Contém todos os órgãos eletromecânicos para o comando das motorizações/aquecimentos/fixação
magnética.
Contém todos os órgãos eletrônicos para o gerenciamento do ciclo da prensa, dos diagnósticos, dos alarmes
e o PC necessário para o comando e a programação da prensa.
- TECLADO DE COMANDO.
Contém todos os comandos de movimentação da prensa.

Figura 6.1 - ORGANI DI COMANDO

CABINA
ELÉTRICA

C3804

TASTIERA DI COMANDO MACCHINA

E0004 ATENÇÃO!
Todas as informações relativas à programação e ao uso do Sistema de Controle, estão descritas no manual de
instruções do tipo B: USO DO SISTEMA DE CONTROLE.
A representação do teclado de comando e do terminal auxiliar são indicativas.

IMPORTANTE
- PROGRAMAÇÃO CICLO significa: a introdução de todas as informações necessárias para efetuar um ciclo
de trabalho automático.
- O acesso à programação é consentido somente a determinados usuários do PC mediante o uso da senha
ou chave oportunamente configurada.
- O acesso à programação é consentido somente ao pessoal autorizado, pois a violação dos dados contidos
nos programas pode provocar graves danos na máquina.
- Aconselha-se anotar todos os programas introduzidos utilizando as respectivas fichas em anexo.

6-1
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
6.1.1 TECLADO DE COMANDO

Através do teclado de comando é possível:


- programar o ciclo de trabalho e regular em modo independente as diversas fases do ciclo mesmo durante o
funcionamento da prensa;
- visualizar as mensagens e as grandezas características;
- memorizar e chamar todos os parâmetros de cada ciclo de prensagem pré-selecionado;
- o autodiagnóstico;
- a auto-regulagem das pressões de exercício;
- a auto-regulagem da espessura do azulejo;
- o autocontrole em caso de avaria do sistema.

Figura 6.1.1/A - TECLADO DE COMANDO

C3804

TECLADO DE
COMANDO MÁQUINA

N.B.: A descrição de cada uma das seções será exposta nas páginas a seguir.

6-2
FIGURA 6.1.1/B - ESQUEMA POSICIONAMENTO ILHAS PROFIBUS COM CARRO LINEAR (DCL) E DE DUPLO CARREGAMENTO (ACD)

CABINA EL. PRINCIPAL CAIXA 15

PLACA
ACUMULADORES

PC AUTOMAÇÃO
A

CABINA CARRO
PC INTERFACE CONSENSOS CARRO LINEAR
DISPOSITIVOS LB C
ILHA 18
ENDEREÇO 18
CAIXA 31

TECLADO
PROFIBUS
ILHA 4 G
ILHA 3 PROFIBUSS ENDEREÇO 4
ENDEREÇO 3

ENDEREÇO 6
PLACA
SERVIÇOS

ILHA 6
CAIXA 119
CABINA DUPLO CARREGAMENTO

ILHA 19 E
ENDEREÇO 5 TRANSDUTORES BP1 - BP2 - BP4 ENDEREÇO 19
BP5 - BP99

ILHA 5
EXTRATOR PROPORCIONAL

CABO ALIMENTAÇÕES 4G25

CAIXA 1
B

CABOS DE POTÊNCIA
CABO MICRO PRESENÇA TRANSP. ROLANTE

CAIXA 200
PLACA
DIFERENCIADA

CABOS DE POTÊNCIA
ILHA 8
ENDEREÇO 8

CAIXA 2
CAIXA 9
CABO PROFIBUS + ALIM
C PROFIBUS
USO DA MÁQUINA

I/O ALIMENTAÇÕES
CABOS DE POTÊNCIA
CENTRAL

C3821
6

6-3
014AZ082C
6-4
6
FIGURA 6.1.1/C - ESQUEMA POSICIONAMENTO ILHAS PROFIBUS COM DISPOSITIVO INTRODUTOR DE AZULEJOS (D.I.A.)

CABINA EL. PRINCIPAL CAIXA 15

PLACA
ACUMULADORES
A
PC AUTOMAÇÃO
014AZ082C

PC INTERFACE CONSENSOS
DISPOSITIVOS LB
USO DA MÁQUINA

CAIXA 31 DISP. INTRODUTOR DE AZULEJOS

TECLADO
PROFIBUS
ILHA 4 ILHA 20
G
ILHA 3 PROFIBUSS ENDEREÇO 4
ENDEREÇO 20
ENDEREÇO 3 E
ENDEREÇO 6
PLACA
SERVIÇOS

ILHA 6
CAIXA 119

ENDEREÇO 5 TRANSDUTORES BP1 - BP2 - BP4


BP5 - BP99

ILHA 5
EXTRATOR PROPORCIONAL

CABO ALIMENTAÇÕES 4G25

CAIXA 1
B
CABO MICRO PRESENÇA TRANSP. ROLANTE

CABOS DE POTÊNCIA
CAIXA 200
PLACA
DIFERENCIADA

CABOS DE POTÊNCIA
ILHA 8
ENDEREÇO 8

CAIXA 2
CAIXA 9
CABO PROFIBUS + ALIM
PROFIBUS
F
I/O ALIMENTAÇÕES
CABOS DE POTÊNCIA
CENTRAL

C3822
Figura 6.1.1/D - ILHA 3 PROFIBUS - CABINA ELÉTRICA PRENSA

A
USO DA MÁQUINA

C3823
6

6-5
014AZ082C
6-6
FIGURA 6.1.1/E - ILHA 5 - ILHA 6 - NA CAIXA 1 LADO PRENSA

PLACA AX
B
ILHA 5 PROFIBUS
014AZ082C

BATERIA DE BORNES XT1


PÁGINA 2
USO DA MÁQUINA

E
S S
F
I

P
M IBU IXO
C
P LA
S A R O CA

OPCIONAL
ILHA 6
ILHA 5

C4198
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6

FIGURA 6.1.1/f - ILHA 18 - CABINA ELÉTRICA CARRO (DCL)

C3825

6-7
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA

FIGURA 6.1.1/H - ILHA 19 - CABINA ELÉTRICA DISPOSITIVO DUPLO CARREGAMENTO (ACD)

�����

FIGURA 6.1.1/I - ILHA 20 - CABINA ELÉTRICA DISPOSITIVO INTRODUTOR AZULEJOS (D.I.A.)

�����

6-8
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6

FIGURA 6.1.1/L - ILHA 8 - CAIXA 200 PLACA COMANDO PRENSAGEM DIFERENCIADA (OPCIONAL)

C3216

FIGURA 6.1.1/M - ILHA 4 - TECLADO PROFIBUS


DISPLAY A CORES G
A prensa possui um display TFT de 15 polegadas a cores, graças
ao qual é possível obter uma vasta série de informações:
- mensagens de alarme
- dados de configuração da máquina
- dados de produção C2512
- valores atuais
- lista dos programas
- apresentação e modificação dos set-points.

N.B. Para a visualização dos dados: ver MANUAL - B H

6-9
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA

Figura 6.1.1/N - (COMPUTADOR)


H

2 3

1:
1: Display
Display
2:
2: Teclas
Tasti de função
funzionali (F1,...,F2,
(F1, F2, F12)..., F12)
3:
3: TeclaCTRL
Tasto CTRL
4:
4: Teclas
Tasti numéricas
numerici (1,0)2, ..., 0)
(1, 2, ...,

C3079
5:
5: Mouse
Mouse
6:
6: Led
Led con com os seguintes
i seguenti significados
significati
Power:
Power: Alimentazione
AlimentaçãoPC PC
B:B: Pressione pulsanti
Pressão botões
Caps:
Caps: Abilitazione lettereletras
Habilitação maiuscole
maiúsculas
Scroll: Abilitazione Scroll
Scroll: Habilitação Scroll

6-10
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6

Figura 6.1.1/O1 - TECLADO DE COMANDO Figura 6.1.1/O2 - TECLADO DE COMANDO


MÁQUINA COM DISPOSITIVO DE CARREGAMENTO MÁQUINA PARA DISPOSITIVO INTRODUTOR DE
DO PÓ (TIPO DCL) AZULEJOS (TIPO D.I.A.)
(Tastiera presente con DIP)

I I
29

29
26

26
31

31
28

28
25

25
30

30
27

27
19-23

19-23
18

22

18

22
17

17
21

21
16

20

16

20
11

11
15

15
10

14

10

14
13

13
9

9
12

12
8

8
7
3

7
3
2

6
5

5
1

1
0

4
24

24

C2863

6-11
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA

Figura 6.1.1/P1 - (COMPUTADOR) TECLADO DE COMANDO MÁQUINA


OPERAÇÃO 1° TECLA 2° TECLA + CHIAVE BOMBA

Start bombas Ø
Reset alarmes 1
Start ciclo automático 28* 2 AUT ON
Start semi-autom. carregamento 28* 2 AUT ON C2512

Start semi-autom. prensagem 28* 2 AUT ON


Start semi-autom. prensagem manual (20) 28* 2 AUT ON
Subida travessa 25 3 MAN/AUT ON
Descida travessa 30 3 MAN ON
Subida lenta travessa 25 3 SET-UP ON
Descida lenta travessa 30 3 SET-UP ON
Start ciclo manual lubrificação colunas (opcional) 28 3
Stop bombas 4
Reposicionamento 28 5 AUT ON
Parada ciclo automático 6
Incremento freada (3) 26 12 MAN/AUT
Decremento freada ( ) 3
31 12 MAN/AUT Botão de
Decremento freada além do fim do curso (3) 31 12 SET-UP bloqueio
Incremento freada além do fim do curso (3) 26 12 SET-UP posterior
Atribui offset entrada analógica freada (3)
Atribui ganho entrada analógica freada (3) 25 12 SET-UP
NOTAS:
Pedido regulagem máxima pressão (13) * Pressão F12 no terminal para configurar o tipo de ciclo.
Pedido auto-regulagem YV99 (14) 30 12 SET-UP + Quase todas as operações prevêem o uso de duas teclas.
Pedido verificação pressão YV99 ( ) 15
28 7 SET-UP ON Algumas porém, ocorrem depois da pressão de somente uma tecla:
nestes casos o número de teclas a serem pressionadas aparecem
Pedido auto-regulagem YV32/YV318/YV70D (18) 28 7 SET-UP ON na coluna “2º TECLA”.
Pedido auto-regulagem YV100 (19) 28 7 SET-UP ON (1) Operação possível somente com SMU/ELEVAÇÃO.
É necessário programar “eletroválvula em manual” (YV MAN) = 35.
Pedido expurgo multiplicador externo (12) 28 7 MAN ON (2) É necessário programar “eletroválvula em manual” (YV MAN) = 36.
Solicitação ajuste a zero encoder multiplicador (5) 28 7 MAN ON (3) Operação possível somente com prensas hidráulicas não
Solicitação auto-regulagem YV21P (22) 28 7 MAN ON proporcionais.
É necessário programar “eletroválvula em manual” (YV MAN) = 34
Solicitação reset offset YV21P (23) 28 7 MAN ON O incremento/decremento normal pode ser efetuado somente se o
Limpeza válvulas proporcionais dado INS. CONTROLE VELOCIDADE = NÃO.
YV32/318/70D (11) 28 7 SET-UP OFF (4) Somente para carro biela-manivela. Deve ser selecionada
OPERAÇÃO ESPECIAL = 26 (no PC entrar na página 0). A travessa
Limpeza válvulas prop. SPE com óleo (32) 28 7 MAN ON tem que estar elevada com o encoder ajustado a zero. A barra tem
Limpeza válvulas prop. SPE sem óleo (33) 28 7 SET-UP ON que estar abaixada com módulo de segurança AJ101 armado. O
Limpeza válvula prop. carro DCP (4) 28 7 SET-UP ON molde tem que estar abaixado e o encoder do carro já deve ter sido
ajustado a zero.
Forçamento encoder SPE não ajustados (5) Selecione NÚMERO OPERAÇÃO DE REGULAGEM = 12 (no PC
a zero (34) 28 7 MAN ON entre na página 0).
Carro para a frente 28 7 SET-UP (6) Programe: MOLDE ENGATADO = NÃO e DESMONTAGEM
MOLDE = 2. A barra tem que estar para cima; o micro carro atrás
Carro para trás 29 8 MAN ON deve permanecer pressionado (entrada SQ59 apagada); os encoders
Carro p/frente linear além do fim de curso (21) 27 8 MAN ON molde devem estar bloqueados; tem que ser realizada uma auto-
Carro p/trás linear além do fim de curso (21) 26 8 MAN ON regulagem SPE 2+2.
(7) Programe: MOLDE ENGATADO = NÃO e DESMONTAGEM MOLDE
Punções p/dentro superiores 31 8 MAN ON = 3. A barra tem que estar para cima; o micro carro atrás deve
Punções p/fora superiores 25 9 MAN/SET-UP ON permanecer pressionado (entrada SQ59 apagada); os encoders molde
Multiplicador p/frente diferenciada (opcional) 30 9 MAN/SET-UP ON devem estar bloqueados; tem que aparecer a seguinte mensagem
“ENCODER MOLDE NÃO AJUSTADO A ZERO”.
Multiplicador p/trás diferenciada (opcional) 29 10 MAN ON (8) Programe: MOLDE ENGATADO = NÃO e DESMONTAGEM
Subida matriz inferior (opcional) 27 10 MAN ON MOLDE = 2. A barra tem que estar para cima; o micro carro atrás
Descida matriz inferior (opcional) 25 10 SET-UP ON deve permanecer pressionado (entrada SQ59 apagada); os encoders
molde devem estar bloqueados; tem que ser realizada uma auto-
Desmagnetização molde superior 30 10 SET-UP ON regulagem SPE 2+2.
Magnetização molde superior 31 11 SET-UP (9) Programe: MOLDE ENGATADO = NÃO e DESMONTAGEM MOLDE
= 3. A barra tem que estar para cima; o micro carro atrás deve
Incremento espessura (1) 26 12 MAN/AUT
permanecer pressionado (entrada SQ59 apagada); os encoders molde
Decremento espessura (1) 31 12 MAN/AUT devem estar bloqueados; tem que aparecer a seguinte mensagem
Start/Stop bomba recuperação vazamentos (25) 28 12 MAN “ENCODER MOLDE NÃO AJUSTADO A ZERO”.
Controle válvulas selecionadas em manual (30) 28 12 MAN

6-12
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6

Figura 6.1.1/P2 - (COMPUTADOR) TECLADO DE COMANDO MÁQUINA


NOTAS:
OPERAÇÃO 1° TECLA 2° TECLA + CHIAVE BOMBA (10) Programe: MOLDE ENGATADO = NÃO e DESMONTAGEM
MOLDE = 1. A barra tem que estar para cima; o micro carro
Dentro/fora ganchos para troca molde SMU (2) 28 12 SET-UP atrás deve permanecer pressionado (entrada SQ59 apagada); os
encoders molde não devem estar bloqueados; não pode aparecer
Subida moldes/extra-curso (16) 25 13 MAN/SET-UP ON a mensagem “ENCODER MOLDE NÃO AJUSTADO A ZERO”, o
Quedas moldes (17) 30 13 MAN/SET-UP ON molde deve estar em baixo.
Elevação molde SPE 2+2 (6) 25 13 SET-UP ON (13) Disponível somente com PCH. Selecione NÚMERO OPERAÇÃO
DE REGULAGEM = 1 (no PC entre na página 0).
Subida de emergência SPE 2+2 (7) 25 13 SET-UP ON A pressão do circuito hidráulico alcança uma pressão igual a
Descida após elevação molde SPE 2+2 ( )
8
30 13 SET-UP ON programada na página de programação prensagem em PRESSÃO
FINAL.
Descida de emergência SPE 2+2 (9) 30 13 SET-UP ON (14) Disponível somente com PCH. Selecione NÚMERO OPERAÇÃO
Pedido auto-regulagem SPE 2+2 (10) 28 13 SET-UP ON DE REGULAGEM = 2 (no PC entre na página 0).
Desmagnetização bloqueio (15) Disponível somente com PCH. Selecione NÚMERO OPERAÇÃO
DE REGULAGEM = 3 (no PC entre na página 0).
porta-punções inferior (opcional) 31 14 SET-UP (16) Com elevação proporcional de haste, a subida em SET-UP se
Magnetização bloqueio interrompe assim que for solta uma das duas teclas. Com a placas
eixos AX a subida molde é consentida somente com molde baixo.
porta-punções inferior (opcional) 26 14 SET-UP
Para realizar o extra-curso é necessário programar o dado EXTRA-
Desmagnetização molde inferior 31 15 SET-UP CURSO PUNÇÕES = SIM.
Magnetização molde inferior 26 15 SET-UP Com o SPE:
- Com chave em MAN a subida moldes é consentida somente
Solicitação engate extrator proporcional 28 16 SET-UP ON com molde baixo (esta limitação não existe com chave em
Fim engate extrator proporcional 28 16 SET-UP ON SET-UP com placa AXP).
Desbloqueio haste de elevação 28 16 SET-UP ON - Com barra alta e chave em MAN a movimentação do molde não
é consentida.
Semi-automático ALM 28 17 AUT ON Com o SMU ou a elevação:
Semi-automático ACP 28 18 AUT ON - Com barra alta e chave em MAN a movimentação do molde não
é consentida.
Subida coifa de aspiração motorizada 25 20 (17) Com elevação proporcional de haste, a descida em SET-UP
Descida coifa de aspiração motorizada 30 20 se interrompe assim que for solta uma das duas teclas.
Start/Stop bomba recuperação vazamentos ( )
25
28 12 MAN ON Queda com seletor modal em MAN:
- ciclo com 2 quedas:
Para a frente ALM 29 17 MAN ON a primeira queda molde efetua-se com as teclas 30 e 13;
Para trás ALM 27 17 MAN ON a última queda molde efetua-se com as teclas 31 e 13;
-ciclo com 3 quedas:
P/frente ALM além do fim de curso (21) 26 17 MAN ON a primeira queda molde efetua-se com as teclas 26 e 13;
P/trás ALM além do fim de curso (21) 31 17 MAN ON la segunda queda molde efetua-se com as teclas 30 e 13;
Manual ACP 27 ou 29 18 MAN ON a última queda molde efetua-se com as teclas 31 e 13.
Com o SPE:
Esquerda ACP além do fim de curso (21) 26 18 MAN ON - Com chave em MAN são efetuados em seqüência:
Direita ACP além do fim de curso ( )
21
31 18 MAN ON primeira queda
eventual segunda queda
Bloqueio 24 última queda
subida até a posição da primeira queda
DIP e assim por diante...
- Com chave em SET-UP são efetuados em seqüência:
primeira queda
Ciclo de ajuste fotocélulas SQ38...SQ39 (24) 28 7 MAN ON eventual segunda queda
última queda
Expulsão azulejo danificado (26) 28 8 AUT ON - Com barra alta e chave em MAN a movimentação do molde não
Para a frente carro em manual ( ) 27
29 8 MAN ON é consentida.
(velocidade constante) Com o SMU ou a elevação:
- Com chave em MAN ou SET-UP são efetuados em seqüência:
Para trás carro em manual (28) 27 8 MAN ON primeira queda
(velocidade constante) eventual segunda queda
última queda
Para a frente carro em manual com anel aberto (29) 26 8 MAN ON subida até a posição da primeira queda
(velocidade constante) e assim por diante...
Para trás carro em manual com anel aberto (29) 31 8 MAN ON - Com barra alta e chave em MAN a movimentação do molde não
é consentida.
(velocidade constante) (18) Selecione NÚMERO OPERAÇÃO DE REGULAGEM = 10 (no
Para a frente transportador rolante A em manual 29 17 MAN ON PC entre na página 0).
O carro deve estar ligado, a barra deve estar abaixada, o micro
(velocidade constante) do carro atrás deve permanecer pressionado (entrada SQ59
Para trás transportador rolante A em manual 27 17 MAN ON apagada), o molde deve estar abaixado e a travessa para cima
(velocidade constante) com os encoders ajustados a zero.
(19) Disponível somente com prensagem diferenciada. Selecione
Para a frente transportador rolante B em manual 29 18 MAN ON NÚMERO OPERAÇÃO DE REGULAGEM = 11 (no PC entre na
(velocidade constante) página 0).
O carro deve estar ligado, o encoder BQ11 do multiplicador de
Para trás transportador rolante B em manual 27 18 MAN ON prensagem diferenciada deve estar ajustado a zero.
(velocidade constante)

6-13
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA

Figura 6.1.1/P3 - (COMPUTADOR) TECLADO DE COMANDO MÁQUINA


NOTAS:
OPERAÇÃO 1° TECLA 2° TECLA + CHIAVE BOMBA (20) Se estiver montado o duplo encoder travessa, após ter
efetuado um ciclo semi-automático de carregamento, com a barra
Para a frente transportador rolante C em manual 29 21 MAN ON baixa, selecione o tipo de ciclo “SEMI-AUTOMÁTICO PRENSAGEM
MANUAL” então será possível levantar e depois baixar a barra de
(velocidade constante) segurança e efetuar o ciclo semi-automático de prensagem.
Para trás transportador rolante C em manual 27 21 MAN ON (21) Operação possível somente com carro linear, ALM ou ACP com
(velocidade constante) encoder absolutos (mesmo se ainda não foram ajustados a zero).
(22) Disponível somente com elevação proporcional de haste.
Selecione NÚMERO OPERAÇÃO DE REGULAGEM = 14 (no PC
ACD entre na página 0). A barra deve estar baixa, o micro carro atrás
deve estar pressionado (entrada SQ59 apagada), o encoder do
molde deve estar ajustado a zero, a travessa deve estar para
Manual ACP cor 27 o 29 21 MAN ON cima com os encoders ajustados a zero.
Esquerda ACP cor além do fim de curso 26 21 MAN ON (23) Disponível somente com elevação proporcional de haste.
Direita ACP cor além do fim de curso 31 21 MAN ON Selecione NÚMERO OPERAÇÃO DE REGULAGEM = 15 (no PC
entre na página 0). Caso aparecerem problemas durante a auto-
Semi-automático ACP cor 31 21 AUT ON regulagem da YV21P que não consintam de determinar os valores
Rotação MDR2 lenta contínua 26 ou 31 22 MAN ON dos offset corretos ou que os valores encontrados não consintam a
Rotação MDR2 1 step (60 graus) 27 ou 29 22 MAN ON movimentação ideal de elevação, é possível atribuir manualmente
tal valor programando em DESCIDA e SUBIDA respectivamente, o
Semi-automático MDR2/DAC 28 22 AUT ON valor em pontos válvula do offset de descida e subida.
P/frente grelha móvel além do fim de curso (31) 26 12 MAN ON (24) Disponível somente com D.I.A.. Selecione OPERAÇÃO
P/trás grelha móvel além do fim de curso (31) 31 12 MAN ON ESPECIAL = 5 (no PC entre na página 0). O encoder do D.I.A. já
deve ter sido ajustado a zero, a barra de segurança deve estar
P/frente grelha móvel (31) 29 12 MAN ON abaixada (com módulo de segurança AJ101 armado). O azulejo
P/trás grelha móvel (31) 27 12 MAN ON tem que estar presente (SQ43 ativado).
Ajuste a zero encoder grelha móvel 28 5 AUT ON (25) É preciso programar “eletroválvula em manual” (YV MAN) = 11.
(26) O movimento é consentido, se não estiverem presentes
Ajuste a zero encoder MDR2 28 5 AUT ON alarmes, se o encoder estiver ajustado a zero, se estiver
programado o ciclo de expulsão azulejo danificado = sim e se
o sensor SQ43 estiver ativado. O ciclo consiste em conduzir o
azulejo para debaixo da PH obviamente sem efetuar o ciclo de
prensagem. No final do ciclo o dado programável que habilita
tal ciclo vem automaticamente recolocado = não.
(27) O movimento é consentido, se não estiverem presentes
alarmes, se o encoder estiver ajustado a zero, se a travessa
prensa estiver alta e os moldes da prensa não estiverem altos.
O movimento se interrompe assim que for alcançado o fim
de curso para a frente ou então quando as teclas forem soltas.
(28) O movimento é consentido, se não estiverem presentes
alarmes, se o encoder estiver ajustado a zero, se a travessa
prensa estiver alta e os moldes da prensa não estiverem altos.
Se o ciclo com queda molde estiver programado, automaticamente
o batente anterior e o expulsor são levantados. O movimento se
interrompe assim que for alcançado o fim de curso para a frente
ou então quando as teclas forem soltas.
(29) O carro se movimenta a uma velocidade muito lenta não
programável sem considerar a posição lida pelo encoder e os
fim de curso programados. A quota limite do movimento é o
fim de curso mecânico. Para concluir o movimento, solte as
teclas. O movimento é possível mesmo com o encoder não
ajustado a zero.
(30) Depois de ter selecionado a válvula para comandar, a
pressão das teclas ativa e desativa a válvula selecionada de
maneira seqüencial (ON – OFF – ON – OFF, etc…). O led indica
se a válvula naquele momento está excitada.
(31) É preciso programar “eletroválvula em manual” (YV MAN) = 20.
(32) Somente para SPE 2+2. Selecione OPERAÇÃO ESPECIAL =
22 (no PC entre na página 0). O molde tem que estar abaixado.
A barra tem que estar abaixada e a travessa tem que estar para
cima com os encoders ajustados a zero. O carro tem que estar
atrás (entrada SQ59 apagada).
(33) Somente para SPE 2+2 e SPE 4 pistões. Selecione
OPERAÇÃO ESPECIAL = 23 (no PC entre na página 0). O molde
tem que estar abaixado. A barra tem que estar abaixada e a
travessa tem que estar para cima com os encoders ajustados a
zero. O carro tem que estar atrás (entrada SQ59 apagada).

6-14
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6
6.1.2 CABINA ELÉTRICA

O quadro elétrico de potência fornece a alimentação elétrica aos motores, instalados na central hidráulica e na
prensa, e a alimentação para os aquecimentos e a fixação magnética dos moldes.
A cabina elétrica está ligada com a rede do estabelecimento, nesta está posicionado o interruptor geral QS1
(bloqueado na posição de circuito isolado com cadeados múltiplos) que permite interromper a alimentação elétrica
e então trabalhar em segurança na máquina.

E0004 ATENÇÃO!
Não desligue a tensão através do interruptor QS1 sem ter primeiro desligado a máquina. Este interruptor não
é um interruptor de manobra.

Figura 6.1.2 - CABINA ELÉTRICA

PV100 Voltímetro
PA100 Amperímetro
QS1 Interruptor geral

PV100 PA100

QS1

C3077

6-15
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA

6.2 ACIONAMENTO E PARADA

6.2.1 ACIONAMENTO DIÁRIO

O acionamento da máquina deve ser efetuado do teclado com a tecla 0 que aciona ao primeiro comando a bomba
de recirculação e ao segundo comando o motor principal.
Para acionar a máquina em ciclo automático consulte o manual de instruções do tipo B – USO DO SISTEMA DE
CONTROLE.

6.2.2 PARADA DA MÁQUINA

São disponíveis dois tipos de parada da máquina:


- no terminal do Sistema de controle através da tecla 6.
- por um circuito de parada externo (KA300).

6.2.3 PARADA DE EMERGÊNCIA

A máquina possui dois botões de parada emergência: um situado no teclado de comando da máquina e o outro
na parte posterior da máquina. Estes botões, em forma de cogumelo de cor vermelha, se acionados, param a
máquina e todas os equipamentos anteriores interligados. O acionamento da parada de emergência determina:
- a desativação hardware das eletroválvulas que comandam o movimento da travessa;
- a desativação hardware dos motores que movem o sistema de carregamento do pó;
- a desativação hardware dos motores da central.
Tudo isto tem como conseqüência a parada imediata da máquina. Os acumuladores devem ser descarregados
através das válvulas manuais: especialmente os acumuladores 18, 18a e 18b através da válvula 153, o acumulador
12 através do registro 153a e, se presente os acumuladores 141 e 337 através das válvulas 143 e 339.
Uma vez bloqueada, a máquina poderá ser novamente acionada do seguinte modo:
- coloque novamente o botão vermelho de emergência na posição original;
- efetue o restabelecimento da máquina;
- feche novamente as válvulas 153, 153a, 143 e 339;
- prossiga conforme descrito no parágrafo 6.2.1. - ACIONAMENTO QUOTIDIANO.

6.2.4 PARADA POR FALTA DE TENSÃO

No caso de falta de tensão a prensa coloca-se automaticamente em condições de segurança. De fato, no caso
de falta de alimentação elétrica a válvula YV107, ligada diretamente com esta alimentação, se desativa e o óleo
dos acumuladores flui para a câmara de subida e a travessa se posiciona no fim de curso alto a baixa velocidade
(< 16 mm/s).
Simultaneamente se desativa a YV313, portanto, quando a travessa alcança o fim de curso mecânico, as sapatas
são automaticamente inseridas pois são impulsionadas pelos pistões 338.

6.2.5 PARADA DURANTE O FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO

Se durante o funcionamento automático a prensa pára, a travessa vai automaticamente ao fim de curso mecânico
para permitir a ativação do obstáculo mecânico. De fato, nestes casos excita-se a válvula YV31s que faz a ligação
entre os acumuladores e a câmara de subida empurrando assim a travessa para cima, até atingir o fim de curso
alto.

6-16
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6

6.3 DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA

DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH3800


O impulso total da prensa é dado pelo impulso do pistão central F.
Fornecemos na coluna P o valor da pressão do pistão central e traçando uma linha horizontal lê-se na coluna
esquerda o impulso correspondente F. Identificado o impulso total F obtém-se o valor na ordenada do diagrama,
conhecendo as dimensões do azulejo cru a ser prensado e o número de cavidades do molde encontra-se a
superfície total a ser prensada S e obtém-se o valor expresso em cm2 na abscissa do diagrama. A reta que passa
pelo ponto, que possui como coordenadas os dois valores encontrados, indica o valor da pressão específica no
produto prensado.

FIGURA 6.3/A - DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH3800

38000
6000 N/cm2 4000 N/cm2
36000 347
5000 N/cm2 4500 N/cm2
34000 328

32000 5500 N/cm2 308


3000 N/cm2
30000 289
3500 N/cm2
28000 270
[ kN[kN]

26000 251
prensagem ]

24000 231
di pressatura

[bar]
22000 212

Pressione[bar]
2500 N/cm2
20000 193

Pressão
forza de

18000 174
força

16000 154

14000 135

12000 2000 N/cm2 116

10000 97

8000 77

6000 58
12500
5500

9500
3000

4000

6000

8500
6500

9000
4500
3500
2500
1500

7000
1000

5000

11000
7500

8000

10500
2000

12000
11500
10000

Superfície
superfice [cm
[ cm2] ]
2

Superfície pistão =
Superfice pistone= cm10386
cm2
2
10386
C2119

6-17
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH5000L
O impulso total da prensa é dado pelo impulso do pistão central F.
Fornecemos na coluna P o valor da pressão do pistão central e traçando uma linha horizontal lê-se na coluna
esquerda o impulso correspondente F. Identificado o impulso total F obtém-se o valor na ordenada do diagrama,
conhecendo as dimensões do azulejo cru a ser prensado e o número de cavidades do molde encontra-se a
superfície total a ser prensada S e obtém-se o valor expresso em cm2 na abscissa do diagrama. A reta que passa
pelo ponto, que possui como coordenadas os dois valores encontrados, indica o valor da pressão específica no
produto prensado.

Figura 6.3/B - DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH5000L


força de prensagem [kN]

Pressão [bar]

Superfície [cm2]

6-18
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6
DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH5000XL
O impulso total da prensa é dado pelo impulso do pistão central F.
Fornecemos na coluna P o valor da pressão do pistão central e traçando uma linha horizontal lê-se na coluna
esquerda o impulso correspondente F. Identificado o impulso total F obtém-se o valor na ordenada do diagrama,
conhecendo as dimensões do azulejo cru a ser prensado e o número de cavidades do molde encontra-se a
superfície total a ser prensada S e obtém-se o valor expresso em cm2 na abscissa do diagrama. A reta que passa
pelo ponto, que possui como coordenadas os dois valores encontrados, indica o valor da pressão específica no
produto prensado.

FIGURA 6.3/C - DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH5000XL


força de prensagem [kN]

Pressão [bar]

Superfície [cm2]

6-19
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH5000XXL
O impulso total da prensa é dado pelo impulso do pistão central F.
Fornecemos na coluna P o valor da pressão do pistão central e traçando uma linha horizontal lê-se na coluna
esquerda o impulso correspondente F. Identificado o impulso total F obtém-se o valor na ordenada do diagrama,
conhecendo as dimensões do azulejo cru a ser prensado e o número de cavidades do molde encontra-se a
superfície total a ser prensada S e obtém-se o valor expresso em cm2 na abscissa do diagrama. A reta que passa
pelo ponto, que possui como coordenadas os dois valores encontrados, indica o valor da pressão específica no
produto prensado.

Figura 6.3/D - DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA PH5000XXL


força de prensagem [kN]

Pressão [bar]

Superfície [cm2]

6-20

6.4

YV25
YV70
YV32
YV99

SQ60
SQ59

SQ61

YV22s

YV22a

YV107
YV348

YV350

YV102
YV349

YV22b
YV351
YV303
YV221

YV103
YV318
YV307

YV304a
YV304b
START CARRO

eletroválvula
eletroválvula
INÍCIO REPOSICIONAMENTO MULTIPLICADOR

FIM REPOSICIONAMENTO MULTIPLICADOR

elettrovalvola eccitata
elettrovalvola eccitata
excitada
excitada
INÍCIO 1º QUEDA MOLDE

se se
Figura 6.4 - CICLOGRAMA

FIM PRIMEIRA QUEDA

sono
FIM CARRO - INÍCIO DESCIDA ABERT. COMP. TREMONHA

foram
FIM 2º QUEDA MOLDE

selezionate
INÍCIO FREADA

CHEGADA SOBRE O PÓ

selecionadas
INÍCIO PRIMEIRA PRENSADA

le relativeas
elétricos são referidos ao ESQUEMA HIDRÁULICO.

FIM PRIMEIRA PRENSADA

opzioni
DESCOMPRESSÃO

DESAERAÇÃO
CICLO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO

FIM DESAERAÇÃO + T2

respectivas opções
INÍCIO PRENSADA DIRETA

INÍCIO REST. PRESSÃO CANAL INTER. EXTRATOR

FIM REST. PRESSÃO CANAL INTER. EXTRATOR

INÍCIO PRENSADA MULTIPLICADOR

FIM 2º PRENSADA

DESCOMPRESSÃO

FIM ATRASO SUBIDA MOLDES

INÍCIO SUBIDA

FIM SUBIDA MOLDES


USO DA MÁQUINA

FIM SUBIDA FREADA

C2515
FIM SUBIDA – FECHAMENTO COMPORTA TREMONHA
6

6-21
014AZ082C

Nas descrições seguintes os números e as siglas que identificam os componentes hidráulicos, pneumáticos ou
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
6.4.1 PARTIDA CARRO

Pressionando simultaneamente as duas teclas de início ciclo 28 e 2 ativa-se o motor elétrico do carro (M20) o qual
através das respectivas correias movimenta a parte móvel do carro.
É possível selecionar através do Sistema de controle cinco velocidades na fase de ida e cinco velocidades na fase
de retorno. O microinterruptor SQ59, situado no suporte fixo do carro, deve soltar-se após poucos milímetros de
avanço do carro alimentador, inibindo assim a descida da travessa móvel até que o mesmo venha pressionado
pelo carro durante o curso de retorno poucos milímetros antes da parada na posição de partida inicial, ou seja,
quando o encoder atingir o valor programado em fim de curso atrás.

6.4.2 ALIMENTAÇÃO PÓ

O pó pode ser alimentado através de uma tremonha com abertura comandada e regulável: a comporta da tremonha
é comandada através da eletroválvula YV221.
O operador pode então, programando no Sistema de Controle tempos diferentes de “ATRASO CARREGAMENTO”
e “POSIÇÃO FECHAMENTO COMPORTA”, regular e dosar a quantidade de terra depositada dentro da grelha
móvel do carro alimentador durante o seu curso.

6.4.3 ACIONAMENTO CARRO

Durante o curso do carro alimentador, o encoder identifica a sua posição. É possível decidir o perfil de velocidade que o
carro tem que executar programando no Sistema de controle os set-points das 5 + 5 zonas nos cursos de ida e retorno
(1).

NOTA:
(1) Os set-points são valores compreendidos entre 0 e 100% e oferecem um perfil de velocidade relativo de
zona a zona.

6.4.4 QUEDA MOLDES

Todas as quedas do molde são efetuadas do mesmo modo, movimentando os pistões 180a1, 180a2, 180b1 e
180b2. Para deslocar o molde para baixo excitam-se as YV22s, YV25, YV22a e a YV22b que fazem o óleo fluir da
bomba 58 e do acumulador 12 para a parte superior dos pistões 180b1 e 180a2. Simultaneamente o óleo da parte
inferior dos pistões 180a1 e 180b2 são descarregados. A ligação hidráulica dos pistões é efetuada mediante um
canal intermédio que garante o seu perfeito sincronismo. Cada vez que o molde se apóia sobre a placa batente a
pressão no canal intermédio é restabelecida excitando as válvulas YV304a e YV304b as quais consentem o fluxo
do óleo na pressão regulada pela válvula redutora de pressão 166.
Mediante o valor programado em VELOCIDADE QUEDA é possível variar a velocidade de descida do molde.
Os punções inferiores param quando o Sistema de Controle detecta, através dos encoders, o alcance da quota
programada.
Deste modo obtêm-se as quedas do molde isto é, cria-se a cavidade que será preenchida pela queda do pó
contido na grelha do carro alimentador. Portanto, é fácil compreender a importância da regulagem do valor da
POSIÇÃO 1° QUEDA, visto que esta determina o momento de queda do pó e conseqüentemente o preenchimento
dos alvéolos inferiores. Naturalmente o desenvolvimento correto desta operação depende também de outros
parâmetros, como por exemplo a velocidade de avanço do carro alimentador. Durante esta fase a posição da
parte móvel do molde é controlada pelos transdutores de posição e o Sistema de Controle confronta se a posição
efetiva corresponde com a desejada. Caso contrário verifica-se a condição de bloqueio máquina e no display
aparecerá a respectiva mensagem de alarme.
A última queda é muito importante pois é nesta fase que a parte móvel do molde atinge a posição de molde baixo.
Se isto não ocorrer, a prensa pára automaticamente e no display aparece a respectiva mensagem de alarme. O
valor programado como fim de curso atrás causa a parada do carro no seu ponto de repouso. Antes da parada o
carro alimentador tem que pressionar o microinterruptor de segurança SQ59.

6-22
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6
6.4.5 DESCIDA TRAVESSA

As condições para obter o início da descida travessa são:


- Punções inferiores na posição baixa (a posição será detectada pelos respectivos transdutores de posição).
- Microinterruptor SQ59 pressionado pelo carro alimentador na posição toda atrás.
Respeitando estas condições, o Sistema de controle excita a válvula YV303, a qual descarrega a pressão da parte
posterior do cone do elemento lógico de segurança 230.
Deste modo, a câmara anular é colocada em comunicação com a válvula YV32.
Simultaneamente excita-se a YV307 que consente o fechamento da válvula de pré-enchimento.
Em seguida é enviado um sinal à YV32, deslocando o cursor da válvula de modo que coloca em comunicação a boca
“a” com a boca “t”. Assim o óleo pode fluir da câmara anular em descarga encontrando somente as resistências
passivas do curso e aquelas que se originam durante o atravessamento da válvula YV32. Conseqüentemente o
pistão principal inicia o seu curso de descida, o ar empurra o óleo contido no reservatório de pré-enchimento
através das aberturas da válvula de pré-enchimento que está se fechando.
A velocidade da travessa é regulada pela abertura da YV32, o sistema de controle regula a abertura da YV32
para obter a máxima velocidade de descida compatível com a quota e a velocidade de impacto programada.
Efetivamente, a freada é regulada de modo que, quando for alcançada a quota de impacto programada a travessa
alcance a velocidade programada, a YV32 se fecha reduzindo a velocidade da travessa devido a contrapressão
formada na câmara anular.
A válvula de pressão máxima 228 é um dispositivo de segurança e de amortecimento dos picos de pressão
portanto, não deve ser usada para a regulagem da freada.

6.4.6 ATRASO PRIMEIRA PRENSADA

Assim que a travessa móvel atingir a quota de impacto esta continua descendo até atingir a quota de início
prensada onde inicia a contagem do tempo de atraso da primeira prensada.
A duração do atraso é programada no Sistema de controle. Por toda a duração de tal atraso, no pó contido nos
alvéolos do molde agrava-se o peso do pistão, o da travessa móvel e o impulso do ar de pressurização. Deste
modo, obtém-se uma primeira compactação do pó e uma certa quantidade de ar pode sair; conseqüentemente
esta operação é muito importante para se obter uma boa desaeração nas fases sucessivas.
Especialmente se:
- estiver programada FREADA EM PRENSAGEM = SIM, então a YV32 se mantém no valor de abertura da quota
de impacto até o final da prensada;
- caso contrário, FREADA EM PRENSAGEM = NÃO, a YV32 se abre numa abertura tal que a travessa desce livre
da quota de impacto até o final do atraso de primeira prensada, tal valor é mantido até o final da prensada.
Durante a fase de freada da travessa excita-se a YV70 que pilota o fechamento do elemento lógico 118 interceptando
o circuito de descarga do cilindro principal.

6.4.7 PRIMEIRA PRENSADA

No final do atraso da primeira prensada, inicia a primeira prensada que hidraulicamente pode se desenvolver de
dois modos diferentes de acordo com a programação:
- 1° PRENSADA ALTA PRESSÃO = NÃO
- 1° PRENSADA ALTA PRESSÃO = SIM

Primeira prensada pressão baixa (1º PRENSADA PRESSÃO ALTA = NÃO)


O sistema de controle excita a eletroválvula YV348 e YV350 consentindo a abertura dos elementos lógicos 344 e
346. Desta maneira coloca a câmara do multiplicador do lado haste com a YV318 em comunicação com a outra
câmara do multiplicador com o cilindro. Em seguida a YV318 se excita consentindo assim a passagem do óleo
proveniente da bomba 58 e dos acumuladores 18, 18a e 18b para a câmara do multiplicador do lado haste, o
cilindro principal está em comunicação com o outro lado do multiplicador determinando a multiplicação do fluxo.
A pressão no cilindro aumenta pois este anteriormente se encheu de óleo, durante a fase de descida. É possível
regular a velocidade de passagem do óleo variando a abertura da YV318 e também a velocidade com que se
efetua a prensagem. A prensada termina assim que a pressão alcançar o valor programado quando for excitada
a YV351 a qual através do elemento lógico 347 coloca em comunicação o cilindro multiplicador lado haste com o
cilindro da prensa.

6-23
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
A prensada termina assim que a pressão alcançar o valor programado quando for excitada a YV351 a qual
através do elemento lógico 347 coloca em comunicação o cilindro multiplicador lado haste com o cilindro da
prensa. A YV348 não se excita para fechar o elemento lógico 344 colocando assim em comunicação o cilindro
do multiplicador com o cilindro da prensa. Excitando a YV350 se abre o elemento lógico 346 colocando em
comunicação o cilindro da prensa com a YV318; esta última é pilotada de modo que coloca em comunicação
o cilindro da prensa com o reservatório, descomprimindo de maneira controlada o cilindro. A pressão máxima
programável com este tipo de prensa é de 70 bar.

Primeira prensada alta pressão (1º PRENSADA ALTA PRESSÃO = SIM)


Este tipo de prensada consente atingir valores de pressão superiores de 70 bar. A prensada se desenvolve como
no caso anterior até que a pressão no cilindro permaneça abaixo dos 70 bar. Em seguida a YV348 se desativa
fechando o elemento lógico 344. A YV351 se excita colocando o cilindro em comunicação diretamente com a
bomba 58 e com os acumuladores 18, 18a e 18b pois o elemento lógico 350 fica aberto permanecendo excitada
a YV350. Deste modo é possível atingir a pressão de 200 bar.
Com este tipo de prensada também é possível regular, através da YV318, a velocidade que o cilindro entra em
pressão.
O final da prensada, com a respectiva descompressão, ocorre nas seguintes modalidades, dependendo do tipo
de prensada efetuada.

Descompressão após prensada direta


Excita-se a YV351 que através do elemento lógico 347 coloca o multiplicador lado haste em comunicação com o
cilindro da prensa.
Excita-se a YV350 que através do elemento lógico 346 liga o cilindro da prensa com a eletroválvula YV318 com a
qual é possível comandar a velocidade de descompressão colocando-a em ligação com o reservatório.

Descompressão após prensada com multiplicador de pressão


A eletroválvula YV349 se desativa, fechando o elemento lógico 345 e também a ligação entre o cilindro da prensa
e o cilindro do multiplicador. Excita-se a YV351, que através do elemento lógico 347 liga o multiplicador do lado
haste com o cilindro da prensa. Excita-se a YV350, que através do elemento lógico 346 liga o cilindro da prensa
com a eletroválvula YV318 com a qual é possível comandar a velocidade de descompressão colocando-a em
ligação com o reservatório.

A primeira prensada termina conforme está programado o fim da prensagem no Sistema de Controle, existem três
possibilidades:
- Fim prensagem por tempo.
- Fim prensagem a pressão.
- Fim prensagem por espessura.

Fim de prensagem por tempo


A válvula YV318 vem excitada por um determinado período de tempo e em seguida se fecha. O sistema de
controle mede a pressão que se formou no cilindro e eventualmente muda o tempo de excitação da YV318.
Este tipo de fim de prensagem é adequado a ciclos particularmente velozes.

Fim de prensagem a pressão


A válvula YV318 permanece excitada até que o valor da pressão programada pelo operador venha alcançado.
Deste modo, obtém-se um valor final de pressão de alta precisão. É possível regular a velocidade de aumento da
pressão no cilindro programando em percentual a abertura da válvula YV318, isto pode resultar vantajoso quando
se prensam materiais particularmente difíceis de prensar. É possível programar um perfil de pressão, ou seja o
modo de variação da pressão durante a prensagem.
Para programar um perfil de pressão é necessário proceder do seguinte modo:
- definir a pressão final Pfin;
- definir o tempo T1, no qual se deve atingir metade da pressão final Pfin;
- definir o tempo T2, no qual se deve atingir a pressão final Pfin (N.B.: o tempo T2 representa o tempo
necessário

6-24
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6
Este tipo de prensada é o mais adequado para materiais difíceis de comprimir.

Figura 6.4.7/A - FIM PRENSAGEM A �������


pressão
Pressão
Pfin

Pfin
2

T1
Tempo

T2

C1675

Fim de prensagem por espessura


A válvula YV318 permanece excitada até que o valor de espessura programado venha alcançado.
Se não for possível obter a espessura programada a prensagem termina quando se atinge a pressão programada
na prensada sucessiva ou então quando se determina uma pressão de 70 bar se a 1º PRENSADA A ALTA PRESSÃO
= NÃO, 200 bar se 1º PRENSADA A ALTA PRESSÃO = SIM. Este modo de prensada é adequado quando se deseja
um controle rigoroso da geometria da peça ou seja da sua densidade. Também neste caso é possível regular a
velocidade de prensagem ajustando a abertura da válvula YV318.
É possível programar um perfil de espessura ou seja a evolução da espessura durante a prensagem.
Para definir um perfil de espessura é necessário proceder do seguinte modo:
- definir o tempo T1, no qual se deve atingir a espessura S1;
- definir o tempo T2, no qual se deve atingir a pressão S2 (N.B.: o tempo T2 representa o tempo necessário para
efetuar a prensada inteira e por isso deverá ser T2>T1).
A programação do perfil de espessura é a mais adequada para materiais difíceis de prensar.

Figura 6.4.7/B - FIM PRENSAGEM POR ESPESSURA

Espessura

S1

S2

T1 Tempo

T2
C1744
6-25
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
6.4.8 DESAERAÇÃO

A operação de desaeração consiste em elevar os punções superiores do contato com o pó que acabou de ser
prensado, permitindo a liberação do ar comprimido entre os alvéolos.
Finalizada a fase de primeira prensada a travessa é empurrada para cima excitando a YV32 de tal modo que
desloca o cursor da válvula colocando em comunicação a boca “a” com a boca “p”; assim são conectados
hidraulicamente os acumuladores com a câmara anular (o elemento lógico 230 está aberto porque a YV303 está
excitada): a pressão dos acumuladores é tal que provoca um impulso que, por sua vez, eleva a travessa móvel. Os
parâmetros programáveis na desaeração são: dinâmica subida, a quota de desaeração, o tempo de permanência
em quota e a velocidade de descida.
Se for programada DINÂMICA SUBIDA=0, a travessa se move durante a desaeração a uma velocidade constante,
e se ao invés for programada DINÂMICA SUBIDA = 100 a travessa se movimenta num determinado modo que
minimiza o tempo de desaeração.
Uma vez que a travessa atingiu a quota programada e foi transcorrido o tempo de permanência em quota, é enviado
um sinal à YV32 para conectar a câmara anular com o reservatório; deste modo ocorre a descida da travessa.
Como se pode notar, a ação de desaeração é regulada pela combinação de um tempo e de um espaço (milímetros
de elevação travessa móvel). Naturalmente a justa regulagem será aquela efetuada no menor tempo, considerando
que os azulejos prensados não devem apresentar problemas de laminação.

6.4.9 OUTRAS PRENSADAS

Assim que a travessa móvel recuperar o curso de desaeração recomeça a fase de prensagem que pode ser
efetuada em duas fases distintas, conforme o valor da pressão programada:
- PRENSADA DIRETA
- PRENSADA COM MULTIPLICADOR DE PRESSÃO
Se a pressão programada for menor de 180 bar então a prensada compreende somente a fase de prensada direta,
se for maior de 180 bar, compreende tanto a fase de prensada direta e como a com multiplicador.

Prensada direta
Concluída a desaeração, excita-se em fechamento a YV70 que pilota o fechamento do elemento lógico 118. Em
seguida se excitam as YV350 e YV351 que abrem os elementos lógicos 346 e 347 respectivamente, em seguida
é enviado um sinal para a YV318 que coloca em ligação o bocal “p” com o bocal “a”, colocando a bomba 58 e
os acumuladores 18, 18a e 18b diretamente em comunicação com o cilindro. É possível regular a velocidade de
prensagem através da abertura da YV318.

Prensada com multiplicador de pressão


Quando a pressão medida no interior do cilindro principal atinge o valor igual à metade da pressão programada, a
YV350 se desativa fechando o elemento lógico 346 e se excita a YV349 que abre o elemento lógico 345, mantendo
excitada a YV351 ou seja mantendo aberto o elemento lógico 347. Dado que a YV318 é mantida excitada, o óleo
sob pressão flui da bomba e dos acumuladores na câmara do multiplicador do lado haste, simultaneamente a
outra câmara do multiplicador entra em comunicação com o cilindro gerando a multiplicação da pressão.
Em todas as duas modalidades, a prensada termina quando a YV318 se fecha impedindo que o óleo dos
acumuladores e da bomba flua diretamente para o cilindro ou então através do multiplicador de pressão.
O fim da prensada, com a respectiva descompressão, ocorre nas seguintes modalidades, dependendo do tipo de
prensada efetuada.

Descompressão após prensada direta


Excita-se a YV351, que através do elemento lógico 347 coloca o multiplicador do lado haste em comunicação com
o cilindro da prensa.
Excita-se a YV350, que através do elemento lógico 346 liga o cilindro da prensa com a eletroválvula YV318 com a
qual é possível comandar a velocidade de descompressão colocando-a em ligação com o reservatório.

Descompressão após prensada com multiplicador de pressão


A eletroválvula YV349 se desativa fechando o elemento lógico 345, conseqüentemente fechando a ligação entre
o cilindro da prensa e o cilindro do multiplicador. Excita-se a YV351, que através do elemento lógico 347 liga o
multiplicador do lado haste com o cilindro da prensa. Excita-se a YV350, que através do elemento lógico 346 liga
o cilindro da prensa com a eletroválvula YV318 com a qual é possível comandar a velocidade de descompressão
colocando-a em ligação com o reservatório.
6-26
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6
Se a prensada for um prensada intermédia de um ciclo de várias prensadas então o fim da prensada ocorre sob
pressão, portanto a válvula YV318 se excita até atingir o valor de pressão programado pelo operador ou então por
tempo no mesmo modo descrito anteriormente.

Na última prensada ao invés o final da prensada pode ocorrer somente sob pressão e é possível determinar a
tolerância da pressão final no valor que deve ser atingido:
- Se a tolerância for igual a zero a prensada termina assim que for atingida a pressão programada. Deste modo,
eventuais variações das características do pó que se repercutem na espessura final, podem ser compensadas
somente variando a altura da massa de carregamento.
- Se a tolerância for maior ou igual a 5 bar o final da prensagem ocorre determinada por uma combinação de
pressão e espessura. A prensada se concluirá se forem verificadas uma das seguintes situações:
- se atingida uma espessura inferior àquela programada e a pressão for igual à “pressão final – tolerância”.
- se atingida a espessura programada do azulejo e a pressão encontra-se entre a “pressão final – tolerância”
e “pressão final + tolerância”.
- se atingida a “pressão final + tolerância”.
Este tipo de fim de prensagem é adequado para compensar eventuais variações das características do pó, uma
tolerância grande privilegia a obtenção de espessuras constantes, uma tolerância pequena privilegia a obtenção
de uma compactação constante, uma tolerância intermédia garante uma densidade média constante.
É possível programar um perfil de pressão quer para a prensada intermédia como para aquela final. A definição
deste perfil é exatamente igual ao da primeira prensada.

PRESSÃO MÁXIMA PROGRAMÁVEL


CILINDRO PRINCIPAL
(bar)
PH3800 347
PH5000L 369
PH5000XL 369
PH5000XXL 369

Caso o valor de pressão máxima no interior do circuito do cilindro principal venha superado, por qualquer razão,
o pressóstato de segurança SP2 (tarado e lacrado durante a fase de testes da máquina) intervém interrompendo
o ciclo. No display do Sistema de Controle aparecerá o respectivo sinal de alarme.

6.4.10 SUBIDA MOLDE

No final da fase da última prensada, começa o tempo de atraso da elevação do molde programável no Sistema
de controle.
No final deste atraso obtém-se a excitação simultânea dos eletromagnetos das válvulas YV22s, YV25, YV22a
e a YV22b para fazer o óleo fluir, da bomba 58 e do acumulador 12, para a parte inferior dos pistões 180a1 e
180b2. Simultaneamente o óleo da parte superior dos pistões 180b1 e 180a2 é descarregado, o canal intermédio
consente a sincronização do movimento de cada um dos pares de pistões.
Desta maneira determina-se a subida dos punções inferiores após o desprendimento da travessa móvel. Quanto
maior for o atraso programado, maior será o atraso da subida do molde em relação à subida da travessa móvel.
Programando SUBIDA EM GRUPO <> 0 o atraso subida molde vem ignorado e a elevação dos punções ocorrerá
do mesmo modo como a subida da travessa móvel.

6-27
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
6.4.11 SUBIDA TRAVESSA MÓVEL

Concluída a descompressão do cilindro começa a fase de subida da travessa. Desativa-se a YV307 que abre a
válvula de pré-enchimento. Em seguida é alimentada a YV32 de modo que o óleo dos acumuladores 18, 18a,
18b e da bomba 58a flua para a câmara de subida do cilindro 122 após ter atravessado o elemento lógico 230. O
sistema de controle alimenta a válvula YV32 para controlar a velocidade de execução do movimento e a posição
final da travessa, medindo a posição da travessa mediante o encoder BQ6.

Subida freada
Se for programado o dado “INS. SUBIDA FREADA = SIM”, a travessa móvel sobe com “VELOCIDADE SUBIDA
FREADA” a partir da quota de fim prensagem na posição “FIM FREADA NA SUBIDA”. Assim que for alcançada tal
quota inicia a subida veloz até a posição “TRAVESSA ALTA”, este movimento será realizado na velocidade máxima
possível.

Subida rápida
Se for programado o dado “SUBIDA FREADA = NÃO”, a travessa móvel sobe na velocidade máxima consentida
pela quota de fim prensagem na posição “TRAVESSA ALTA”.

6.4.12 EXTRAÇÃO

Para obter a extração dos azulejos formados pelo alvéolo é preciso excitar as eletroválvulas YV22s, YV25, YV22a
e YV22b. Isto provoca a elevação dos punções inferiores no modo descrito no parágrafo SUBIDA MOLDE. É
possível decidir em que momento iniciar com a excitação das eletroválvulas programando o tempo no atraso
subida moldes. Assim é possível escolher se efetuar a extração em grupo ou então livre. Quando o molde atingir
a posição de fim de curso alto, isto é a extração do material prensado foi realizada, obtém-se a aproximação do
carro alimentador para a expulsão do azulejo, portanto o início de um novo ciclo.

6.4.13 CICLO SFS: MOLDE DE FORMATO SUPERIOR (OPCIONAL)

Os pistões de comando do SFS (184) estão situados na parte superior do molde.


O circuito é composto por uma eletroválvula de três posições YV193 , YV172, por um grupo de acúmulo 337 e por
uma válvula redutora 336.
O movimento de extração do azulejo ocorre excitando a YV193 (decorrido o atraso de extração punções programável
do Sistema de Controle medido no início da última prensada), que consente o fluxo do óleo do acumulador 337
para a parte superior dos pistões 184.
A regulagem da velocidade ocorre com o regulador de fluxo 250.
A fase em que inicia o movimento de chamada dos punções é programável selecionando a excitação da YV172 ou
a partida do carro, ou quando o carro está para a frente, ou então quando o carro está no fim do curso atrás.
A excitação da YV172 consente o fluxo do óleo do acumulador para a parte inferior dos pistões 184.
A regulagem da velocidade ocorre ajustando o regulador de fluxo 249.

6.4.14 MATRIZ MÓVEL

Na presença de um molde espelho é necessário consentir o movimento da matriz inferior para colocar os punções
superiores em contato com o pó. Para o movimento da matriz adota-se um sistema elástico formado por um
acumulador 141 e por uma válvula redutora com controle da pressão máxima sucessiva 140.
Durante a fase de prensagem os punções superiores, rigidamente conectados com a travessa móvel, desloca
para baixo a matriz inferior; o óleo da parte inferior dos pistões 179 flui novamente para trás, e uma parte carregará
o acumulador 141 e a outra parte será descarregada através da 140.
Concluída a prensagem, o acumulador 141 fornece o impulso e o óleo necessário para reposicionar no alto
a matriz. A regulagem da velocidade de subida é efetuada através do regulador de fluxo 145. O retentor 183
serve para evitar que a matriz desça por motivos de vazamentos se a máquina permanece parada por um longo
período.

6-28
014AZ082C
USO DA MÁQUINA 6
6.4.15 EXTRA-CURSO MATRIZ

Utilizado para a limpeza dos punções inferiores através de um dado programável e pressionando as teclas de
subida molde 25 e 13 no terminal de botões, com a chave na posição manual e as proteções móveis abertas
(calços de segurança não inseridos) ou SET-UP. Assim excitam-se as válvulas YV22a e YV22b que acionam os
pistões 180a1, 180a2 e 180b1, 180b2 colocando o molde, em baixa velocidade, na posição de fim de curso alto
+ uma quota programável.
Nesta condição, elevando os punções inferiores, torna-se acessível a lateral dos punções para a limpeza e a
desmontagem dos mesmos.
Concluída a operação pressione os botões 30 e 13 (descida moldes) e programe EXTRA-CURSO PUNÇÕES =
NÃO.

6.4.16 FUNCIONAMENTO DA ESCOVA (OPCIONAL)

A escova é um dispositivo que serve para a limpeza dos punções e da matriz. Esta é colocada em rotação por um
motor elétrico através das correias de transmissões e avança com o carro.
A escova pode girar somente se a prensa estiver em ciclo automático ou semi-automático de carregamento, ou
se o operador programou HABILITAÇÃO ROTAÇÃO = 3 a rotação está sempre habilitada; com HABILITAÇÃO
ROTAÇÃO = 1 a rotação está habilitada somente em ida carro; com HABILITAÇÃO ROTAÇÃO = 2, a rotação está
habilitada somente em retorno carro.
A escova pode girar sempre na mesma direção ou então inverter o movimento após uma certa quantidade de giros
programados . Com INVERSÃO ROTAÇÃO = NÃO a escova gira sempre no mesmo sentido, programado com
SENTIDO DE ROTAÇÃO HORÁRIA = SIM, SENTIDO DE ROTAÇÃO HORÁRIA = NÃO. Selecionando INVERSÃO
ROTAÇÃO = SIM, é possível programar a quantidade de ciclos necessários entre uma inversão do movimento da
escova e o sucessivo. No caso de escova móvel esta também possui um movimento vertical: a quota programada
na posição escova baixa excita a eletroválvula YV192 que, acionando os pistões pneumáticos 270, abaixa a
escova até tocar a matriz inferior. Assim que o encoder do carro supere a quota programada na posição escova
alta, YV192 desativa-se e a escova sobe novamente.

6.4.17 MOVIMENTOS MANUAIS

São previstos vários movimentos manuais exeqüíveis com o acionamento dos respectivos botões situados
no teclado de comando. Em todas as situações os movimentos consentidos não comportam riscos para os
operadores.
Tais movimentos podem ser efetuados somente se o seletor modal de funcionamento a chave presente no
teclado de comando estiver na posição MAN.

Podem apresentar-se várias situações:


- Proteções móveis anteriores abertas (calços de segurança inseridos) e o led sobre a tecla 15 aceso, fixação
magnética dos punções inferiores realizada.
- Proteções móveis anteriores abertas (calços de segurança inseridos) e o led sobre a tecla 15 apagado, fixação
magnética não realizada: a máquina está bloqueada e não são consentidos os movimentos de subida e descida
molde.
- Com proteções móveis anteriores abertas (calços de segurança inseridos)e o led sobre a tecla 15 apagado,
fixação magnética não realizada.
É possível programar:
A) FIXAÇÃO MAGNÉTICA = SIM desejando habilitar a fixação magnética; neste caso teremos condições de
bloqueio e não são consentidos os movimentos de subida e descida molde.
B) FIXAÇÃO MAGNÉTICA = NÃO desejando excluir a habilitação da fixação magnética.
- Proteções móveis anteriores fechadas (calços de segurança não inseridos)e carro montado: são habilitados os
movimentos de subida e descida travessa (botões 25, 30 e 3), os movimentos de ida e retorno do carro (botões
27, 29 e 8) e os movimentos de subida e descida moldes (botões 25, 30 e 13), os movimentos de ida e retorno
do ALM (botões 17, 27 e 29), os movimentos de translação da direita para a esquerda do ACP (botões 18, 27
e 29) e além disso, se estiver presente o SFS, são consentidos os movimentos de subida e descida punções
superiores (botões 9, 25 e 30).

6-29
014AZ082C
6 USO DA MÁQUINA
6.4.18 MOVIMENTOS EM SET-UP

Quando se seleciona o movimento de set-up no seletor modal, dotado de chave, situado no teclado de comando
são habilitados somente os movimentos da travessa através das eletroválvulas YV31s e YV31d, ou seja com
velocidade inferior a 16 mm/seg., e os movimentos de subida e descida moldes (botões 25, 30 e 13).
Estes movimentos também podem ser efetuados nas seguintes condições:
- Proteções móveis anteriores fechadas (calços de segurança não inseridos) e suporte carro não ligado à
prensa;
- Proteções móveis anteriores fechadas (calços de segurança não inseridos) e dispositivo de extração dos
azulejos ausente.

6.4.19 AJUSTE A ZERO ENCODER

Pressionando as teclas 5 e 28 a máquina efetua em seqüência o ajuste a zero automático dos encoders incrementais
do extrator e do multiplicador (somente se necessário).

6-30
014AZ082C
REGULAGENS 7

7 REGULAGENS
7.1 REGULAGENS BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL
Veja a figura 7.1/A.

ACIONAMENTO BOMBA
- Efetue o abastecimento do sistema hidráulico.
- Efetue o abastecimento do corpo bomba através da conexão 4 até encher completamente o cárter da bomba.
- Acione o motor com pequenos impulsos durante alguns segundos para evacuar totalmente o ar presente na
instalação.

REGULAGEM DA POTÊNCIA MÁXIMA ABSORVIDA


A bomba de capacidade variável possui um regulador de potência para limitar a potência máxima absorvida com
um valor menor ou igual a potência do motor (veja tabela) independente da pressão alcançada.

POTÊNCIA MOTOR
PRINCIPAL CENTRAL
(kW a 50Hz)
PH3800 132
PH5000L 132
PH5000XL 132
PH5000XXL 132
Para regular a absorção da bomba use o regulador de potência 5, prossiga da seguinte forma:
- Acione a bomba principal com as proteções móveis abertas, calços de segurança inseridos.
- Afrouxe o parafuso 6 do regulador de potência 5.
- Apertar até o fim a válvula 112
- Caso esteja ativo o “ciclo de aquecimento do óleo” (YV11r excitada) efetue a desconexão da válvula YV11r.
- Assegure-se que a pressão seja aquela de exercício, eventualmente regule-a através da 112a (veja parágrafo
REGULAGEM PRESSÃO DE EXERCÍCIO).
- Mantenha pressionado o botão 28 do sistema de controle (excita-se a YV99, a bomba fornece o óleo que será
descarregado pela válvula de segurança 111, a pressão atinge o valor da pressão de exercício da prensa).
- Introduza uma pinça amperométrica nas fases dos cabos de alimentação do motor.
- Gire o parafuso 6 do regulador de potência até que se leia na pinça amperométrica o valor de absorção
expresso em AMPÈRE indicado na placa do motor dividido por 1,732 se for um motor de 50 Hz, se ao invés for
um motor de 60 Hz dividir por 1,732 e sucessivamente dividir por 1,15; a leitura deve ser efetuada em cada fase
e o valor de referência é aquele médio entre as três fases; se a pinça amperométrica não estiver disponível,
utilize o amperímetro situado na cabina considerando que a corrente lida é aquela total sobre as três fases e
durante a regulagem, deve corresponder ao valor indicado na plaqueta do motor se for um motor de 50 Hz, se
ao invés for um motor de 60 Hz o valor da etiqueta deve ser dividido por 1,15.
Nestas condições de leitura, o amperímetro encontrando-se sobre a linha da cabina e não do motor da central, é
preciso assegurar-se de ter excluído os outros grupos.

N.B.
Como regra geral o valor de corrente máxima deve ser:
Para a freqüência 50 Hz
- igual à corrente da plaqueta para a leitura efetuada no amperímetro na cabina;
ILeitura = IPlaqueta
- igual à corrente da plaqueta dividida por 1,732 para a leitura efetuada em cada uma das fases;
ILeitura = IPlaqueta : 1,732
Para a freqüência 60 Hz
- igual à corrente da plaqueta dividida por 1,15 para a leitura efetuada no amperímetro na cabina;
ILeitura = IPlaqueta : 1,15
- igual à corrente da plaqueta dividida por 1,732 e sucessivamente dividida por 1,15 para a leitura efetuada em
cada uma das fases;
ILeitura = IPlaqueta : (1,732 x 1,15)

- Bloqueie o parafuso 6 na posição de regulagem.


Após ter efetuado a regulagem da potência efetue a regulagem das válvulas 112a, 112 e 10 e eventualmente efetue
a conexão da válvula YV11r (veja parágrafo REGULAGEM PRESSÃO INSTALAÇÃO E REGULAGEM PRESSÃO
EXERCÍCIO).
7-1
014AZ082C
7 REGULAGENS
REGULAGEM PRESSÃO MÁXIMA INSTALAÇÃO (Válvula de segurança e aquecimento óleo)
Como segurança para as eventuais anomalias durante o funcionamento da instalação existe uma válvula de
pressão máxima. Esta válvula (112a + 111) está situada sobre a placa serviços.
Para efetuar a regulagem da pressão de segurança prossiga da seguinte forma:
- Verificar se os registros 153 e 153a estão fechados.
- Desconecte o conector da eletroválvula YV11r (válvula para o aquecimento do óleo).
- Acione a bomba principal com as proteções móveis abertas, calços de segurança inseridos.
- Afrouxe a válvula 112a a regular, até o seu fim de curso atrás.
- Aperte a válvula 112 situada sobre o bloqueio e fixada na estrutura da central até o fim do curso.
- Pressione o botão de pressão 28 no sistema de controle; a pressão alcançará aproximadamente 10-20 bar; a
YV99 será excitada, e a cilindrada da bomba será máxima (indicador 9 na posição 11) descarregando toda a
pressão.
- Aperte lentamente a válvula de segurança 112a até que se leia o valor da pressão de segurança que se deseja
programar no manômetro de pressão da bomba 13.
- Bloqueie a válvula regulada na posição correta.
- Conecte o conector da YV11r (válvula para o aquecimento do óleo) e, visto que o óleo ainda não atingiu a
temperatura, a YV11r reativa o ciclo de aquecimento óleo.
Afrouxe totalmente a válvula de máxima pressão 10, descarregue a pressão dos acumuladores superiores, aperte
a válvula 10 até que se leia a pressão de aquecimento do óleo desejada (150 bar) e bloqueie o parafuso de
regulagem.
PRESSÃO DE SEGURANÇA
(bar)
PH3800 250
PH5000L 250
PH5000XL 250
PH5000XXL 250

REGULAGEM DA PRESSÃO DE EXERCÍCIO


(Veja figura 7.1/A)

A válvula que regula a pressão de exercício em linha 112 está situada no bloqueio e fixada na estrutura da central.
Para efetuar esta regulagem é preciso ajustar a pressão máxima de segurança como já descrito e prossiga da
seguinte forma:
- Verificar se os registros 153 e 153a estão fechados.
- Acione a bomba principal com as proteções móveis abertas, calços de segurança inseridos.
- Afrouxe a válvula de pressão máxima 112 e descarregue a pressão dos acumuladores.
- Aperte progressivamente a válvula 112 (sempre com o botão 28 pressionado) até que se leia a pressão de
exercício desejada e bloqueie o parafuso de regulagem.
Realizada a regulagem, se tudo foi efetuado corretamente, ocorre a anulação da cilindrada da bomba (indicador 9
na posição 10 correspondente a 0°). Nestas condições não se escutará mais a descarga do óleo através da válvula
de pressão máxima 112a.

PRESSÃO DE EXERCÍCIO
(bar)
PH3800 230
PH5000L 230
PH5000XL 230
PH5000XXL 230

7-2
014AZ082C
REGULAGENS 7

VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO


(Veja figura 7.1/A)

- Motor desligado: bomba parada: indicador de cilindrada 9 na posição 11.


- Motor ligado; YV99 = OFF; bomba em rotação; indicador de cilindrada 9 na posição 10, bomba em anulação
de capacidade; pressão de linha = 20 bar.
- Motor ligado; YV99 = ON; bomba em rotação; indicador de cilindrada 9 na posição 10, bomba em anulação de
capacidade; pressão de linha (isto é a pressão de exercício regulada anteriormente). É o caso da prensa em
Standby.
Estes dois casos seguidos representam o comportamento da bomba logo após o acionamento. Se a bomba
apresenta cilindrada nula nestes dois casos significa que tem uma fuga de óleo na instalação (verifique se a válvula
de máxima 112a foi regulada corretamente).
- Prensa em ciclo automático com uso de acumuladores: o andamento da potência absorvida e também da
corrente deve ser semelhante ao indicado (veja figura 7.1/B), onde aparece uma limitação de potência absorvida
de 132 kW e uma redução de 13 kW correspondente à anulação da cilindrada, quando a pressão de linha atinge
o valor da regulagem.

NOTA: Os diagramas, resultado das regulagens, devem ser considerados indicativos pois dependem de vários
fatores como:

- número dos ciclos;

- espessura do pó;

- pressão máxima de exercício;

- tipo de máquina.

7-3
014AZ082C
7 REGULAGENS

Figura 7.1/A1 - BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL REXROTH

1 Corpo regulador de cilindrada


2 Parafuso de limitação de cilindrada máxima
3 Parafuso de limitação de cilindrada mínima
4 Drenagem e enchimento corpo bomba
5 Regulador de potência
6 Parafuso de ajuste regulador de potência
7 Regulador de pressão
8 Parafuso de ajuste pressão mínima
9 Indicador de cilindrada
10 Posição de cilindrada nula
11 Posição de cilindrada máxima
12 Corpo da bomba
13 Linha de aspiração
14 Linha de vazão
15 Válvula controle pressão de linha
17 Mecanismo regulador de potência
18 Conexão com o comando externo XD

18 7
8

4
5
3
2

12

11

10

15° 0 15°
Pos. 11
Pos. 10
C0190
C0197
C0197 (A bomba vista de cima)

7-4
014AZ082C
REGULAGENS 7

Figura 7.1/A2 - BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL REXROTH

CENTRAL HIDRÁULICA
A
T T P1

A
10 B
YV99 P T 15
7
112
YV11r A B

P T 18
6 5
112a SP1
M11
8
B B
M
A
17
78
111 12 2 49
79
U
T
BT4
P
58 3
SP3
P
13 P

14 13 1 4
M M1

C2781

Figura 7.1/B - PRENSA EM CICLO AUTOMÁTICO: COM USO DE ACUMULADORES


pot=10.00 KW (/div)
tswp=5.041 Sec points=3531
Replay Menu Active
Frame # 1-1 FIG 1: CICLO COM ACUMULADORES X Range [0.06 - 0.40]

1LdData 2SvData 3Commts 4Ca1c 5Retrac 6List 7Title 8Cursor 9Param 10Exit
C0303

7-5
014AZ082C
7 REGULAGENS

7.2 REGULAGEM E RESET DO ENCODER DE POSIÇÃO

As operações de ajuste a zero são necessárias sempre que for substituído um encoder ou qualquer outra peça
mecânica relacionada ao seu movimento ou então o computador de automação.

7.2.1 TRANSDUTORES TRAVESSA

Os encoders montados na travessa apresentam uma zona central de trabalho e duas zonas externas de não leitura
(veja figura), com um comprimento de 66 mm e 28 mm.
É necessário que o campo de movimento do eixo referente ao encoder esteja totalmente no centro da zona ativa.

Figura 7.2.1 - RESET ENCODER TRAVESSA E MULTIPLICADOR

* = não lê a posição * ** *
Zona morta

** = zona de trabalho
66.0 mm
Espaço vazio
(2.60 in.)
28 mm
(1.00 in.)

Para efetuar o processo de ajuste a zero siga a seqüência abaixo:


a) Coloque a travessa móvel no fim de curso superior.
b) Abra as proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos).
c) Gire o seletor em SET-UP.
d) Entre na página referente ao RESET ENCODER no terminal do sistema de controle.
e) Selecione o ícone da travessa móvel.

7.2.2 TRANSDUTOR MULTIPLICADOR

Para efetuar o processo de ajuste a zero do multiplicador BQ12 siga a seqüência abaixo:
a) Coloque a travessa móvel no fim de curso superior.
b) Gire o seletor em SET-UP.
c) Entre na página referente ao RESET ENCODER.
d) Selecione “Solicitação ajuste a zero encoder multiplicador”.
e) Pressione simultaneamente as teclas 28 e 7.

7.2.3 ENCODER CARRO

Para efetuar o processo de ajuste a zero siga a seqüência abaixo:


a) Coloque o carro alguns milímetros antes do fim de curso posterior.
b) Abra as proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos).
c) Gire o seletor modal em SET-UP.
d) Entre na página referente ao RESET ENCODER.
e) Selecione o ícone do carro.

7-6
014AZ082C
REGULAGENS 7

7.2.4 ENCODER ALM

Para efetuar o processo de ajuste a zero siga a seqüência abaixo:


a) Coloque o carro alguns milímetros antes do fim de curso posterior.
b) Abra as proteções móveis anteriores (calços de segurança inseridos).
c) Gire o seletor modal em SET-UP.
d) Entre na página referente ao RESET ENCODER.
e) Selecione o ícone do ALM.

7.2.5 ENCODER EXTRATOR

Os encoders montados no extrator não necessitam de uma regulagem especial mas, no caso de substituição do
encoder, é necessário verificar:
a) Se a montagem do encoder foi realizada corretamente (conforme as instruções SACMI) e se os movimentos do
encoder são livres (sem interferências).
b) Se em posição de transdutor completamente baixo, o sensor se encontra aproximadamente a 0,5 mm abaixo
da superfície de apoio do molde.

7-7
014AZ082C
7 REGULAGENS

7.3 PROCESSO DE AUTO-REGULAGEM

Para avaliar as regulagens mecânicas e elétricas efetuadas nos dispositivos de controle da pressão e ou o fluxo
do circuito hidráulico, é possível fazer o Sistema de Controle efetuar vários processos automáticos denominados
auto-regulagem.

E0004 ATENÇÃO!
Todas as informações referentes às modalidades de seleção e acionamento dos tipos de auto-regulagem
executáveis estão descritos no manual de instruções tipo B.

7.3.1 AUTO-REGULAGEM OFFSET VÁLVULAS PROPORCIONAIS

Este processo deve ser efetuado no momento do acionamento da máquina e todas as vezes que uma das válvulas
proporcionais venha substituída, YV32 (movimento travessa de prensagem), YV318 (prensagem).
O processo serve para determinar as aberturas (offset) das válvulas proporcionais através de uma velocidade
mínima dos eixos, considerada funcional para os movimentos da máquina; estas aberturas compensam todas as
características hidráulicas e mecânicas do sistema, isto para obter um comportamento ideal e repetitivo. Os offset
em particular dependem de toda aquela parte do circuito hidráulico envolvido no movimento do eixo em questão,
cuja válvula proporcional é o elemento principal.

E0004 ATENÇÃO!
Caso uma das válvulas proporcionais YV318, YV32, manifestem anomalias durante o funcionamento, se
aconselha efetuar a auto-regulagem; de fato a válvula poderia ter se desgastado, e os offset poderiam ter se
deslocado dos valores originários devido aos vazamentos.
Não é consentido nenhuma intervenção mecânica ou elétrica nas respectivas válvulas proporcionais, a não ser
a verificação dos offset.
Caso as anomalias durante o funcionamento do movimento do eixo continuem, é preciso substituir a válvula.

E0004 ATENÇÃO!
Caso a válvula esteja muito desgastada e o processo não encontre o offset, aparece uma mensagem de alarme
e a máquina pára. Neste caso é necessário substituir a válvula danificada.

A auto-regulagem deve ser efetuada com o óleo quente e a máquina em exercício por um período de ao menos 20
minutos, de modo que também as válvulas proporcionais tenham atingido a temperatura de funcionamento.

7-8
014AZ082C
REGULAGENS 7

7.3.1.1 Auto-regulagem offset yv32, yv318


Para efetuar a auto-regulagem realize as seguintes operações:
- primeiro verifique se o programa operacional na máquina já foi configurado, sobretudo as quotas de segurança
do molde;
- gire a chave do seletor modal de funcionamento situado sobre o terminal de comando na posição MAN;
- ligue as bombas;
- para a modalidade de seleção do ciclo de auto-regulagem e das válvulas, consulte o manual de instruções tipo
B - USO DO SISTEMA DE CONTROLE;
- para a modalidade de realização da auto-regulagem, conforme a válvula, veja abaixo;
- uma vez concluído o processo, a máquina pára; antes de efetuar qualquer outra operação lembre-se de sair da
modalidade de auto-regulagem.

E0004 ATENÇÃO!
O processo de auto-regulagem foi projetado para ser realizado com o molde montado, portanto é fundamental
haver já programado todas as quotas de segurança para que os eixos da máquina possam movimentar-se sem
impactos entre si.

DESENVOLVIMENTO
Uma vez ativado o procedimento de auto-regulagem a máquina reposiciona os eixos: a travessa vem colocada no
fim de curso alto e o extrator na quota programada de fim extração, em seguida:

Auto-regulagem YV32
A prensa efetua um movimento de descida e sucessivamente o de subida da travessa. O processo deve ser
repetido até a determinação do valor da velocidade mínima no interior do programa. Uma vez terminado o processo
a travessa volta para a quota inicial.

Auto-regulagem YV318
A travessa móvel efetua o curso de descida, até uma quota que depende das quotas molde programadas. Uma
vez em posição, se determina o offset YV318.
Portanto, a travessa efetua um curso de subida e um de descida, até a mesma quota atingida anteriormente.
Durante o processo inteiro, em alguns trechos a pressão do cilindro vem incrementada, sem ultrapassar o valor
de segurança programado.

7-9
014AZ082C
7 REGULAGENS
7.3.2 EXPURGO MULTIPLICADOR

Este processo deve ser efetuado no momento do acionamento da máquina e todas as vezes que o óleo for
substituído.
Portanto, siga as seguintes operações:
- desmonte as proteções fixas do pistão móvel do multiplicador;
- gire a chave do seletor modal de funcionamento situado sobre o terminal de comando na posição MAN;
- ligue as bombas;
- para a modalidade de seleção do ciclo de auto-regulagem, consulte o manual de instruções tipo B;
- afrouxe (sem desparafusar) os bujões de expurgo;

Durante o expurgo, os eixos se movimentam e as câmaras são colocadas sob pressão: os bujões devem ser
afrouxados (não desparafusados) o suficiente para fazer borbulhar o óleo e o ar. Para evitar o risco de ejeção,
não afrouxe demais os bujões.
Em todos os casos, durante o movimento dos eixos fique afastado dos bujões.

- assim que for ativado o processo, o multiplicador:


- efetua o curso de subida até o fim de curso alto;
- permanece na posição por 5 minutos;
- efetua um curso de descida até o fim de curso baixo;
- permanece na posição por 5 minutos;
- se posiciona na quota inicial;
- assim que terminar o processo, a máquina pára; antes de efetuar qualquer outra operação lembre-se de sair
da modalidade de auto-regulagem;
- aperte novamente os bujões de expurgo e monte a proteção fixa do pistão móvel do multiplicador.

Figura 7.3.2 - EXPURGO MULTIPLICADOR

bujãO 1/4” GAS


PARA EXPURGO ��
AR
MULTIPLICADOR
LADO ������
pistão

bujãO 1/8” GAS


PARA EXPURGO ��
AR
MULTIPLICADOR
LADO HASTE

C2906

7-10
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8

8 MANUTENÇÃO

E0004 ATENÇÃO!
A manutenção deve ser realizada exclusivamente por operadores especializados que tenham um bom
conhecimento da máquina e da instalação em geral, conforme indicado no capítulo 3 SEGURANÇA.
É preciso tomar todas as precauções necessárias para evitar o acionamento acidental da máquina:
- desligue todas as alimentações (elétricas, pneumáticas, etc..) com meios de bloqueio pessoais (como por
exemplo cadeados) com o nome do operador que o colocou;
- remova e conserve pessoalmente as chaves do cadeado;
- cartaz "manutenção em curso" exposto no quadro;
- botões de emergência da máquina pressionados.
É importante considerar todos os principais riscos possíveis e as instruções de segurança descritas no capítulo
3 SEGURANÇA.

Descreveremos a seguir, as operações de controle e manutenção referentes à prensa.


As operações de manutenção dividem-se em:
- manutenção ordinária e periódica (de competência dos técnicos de manutenção do Cliente), como é possível
constatar na tabela seguinte, deve ser efetuada com uma certa continuidade e na freqüência estabelecida na
própria tabela;
- manutenção extraordinária (de competência dos técnicos especializados do Fabricante ou técnicos do Cliente
adequadamente treinados) estas operações ao invés serão efetuadas somente quando o operador perceber a
necessidade.

E0004 ATENÇÃO!
Antes de efetuar qualquer operação de manutenção leia com muita atenção os procedimentos de segurança
descritos no capítulo 3 - SEGURANÇA.

ATENÇÃO!
E0004

Antes de efetuar qualquer intervenção no circuito hidráulico e pneumático é necessário descarregar o circuito
pneumático através da válvula manual 399 (veja figura 2.5.1 – CIRCUITO AR COMPRIMIDO).

ATENÇÃO!
E0004

A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade por lesões causadas aos operadores ou danos
materiais e todas as formas de garantia expiram no caso de:
- uso de peças de reposição diferentes daquelas montadas anteriormente na máquina;
- montagem errada das peças de reposição;
- intervenções ou alterações não autorizadas pela SACMI;
- violações..

8-1
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO

8.1 OPERAÇÕES PERIÓDICAS

PRIMEIRAS MANUTENÇÕES A EFETUAR EM SEGUIDA


OPERAÇÕES APÓS HORAS: A CADA
(***)
8 40 80 200 500 2000 4000
1 - LIMPEZA GERAL DA PRENSA E DO MOLDE 8 horas
2 - VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE USO DOS ANÉIS RASPADORES 80 horas
3 - LUBRIFICAÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA 80 horas
4 - CONTROLE DO EXTRATOR 80 horas
5 - CONTROLE DO APERTO DOS PARAFUSOS, PINOS E PORCAS 2000 horas
6 - RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM DO ÓLEO 1000 horas
7 - LIMPEZA INTERNA DA CABINA ELÉTRICA 2000 horas
8 - SUBSTITUIÇÃO DOS CARTUCHOS FILTRANTES DOS FILTROS (*)
9 - VERIFICAR VAZAMENTOS 200 horas
10 - CONTROLE DA BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL 200 horas
11 - VERIFICAR AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS COM A TERRA (**)
12 - LIMPEZA DOS FILTROS DE AR DO MOLDE 80 horas
13 - VERIFICAR OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 80 horas
14 - SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO FILTRO DE AR DE 4000 horas
PRESSURIZAÇÃO

15 - VERIFICAR A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE ASPIRAÇÃO 500 horas


16 - TROCA DO ÓLEO 4000 horas
17 - VERIFICAR A EFICIÊNCIA DO PERMUTADOR DE 200 horas
CALOR ÓLEO/ÁGUA

18 - SUBSTITUIÇÃO DOS TUBOS FLEXÍVEIS com 6.000.000 ciclos ou não mais de 5 anos
19 - LUBRIFICAÇÃO APALPADORES EXTRATOR 80 horas
C3895
(*) A operação deve ser efetuada somente se assinalada.
(**) Verificar principalmente no final de cada mudança do molde.
(***) Freqüência de intervenção periódica sinalizada automaticamente no display do sistema de controle.
Valor indicativo.

E0004 ATENÇÃO!
Antes de efetuar qualquer tipo de operação de manutenção coloque a prensa em condições de segurança veja
os processos no capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO

1 - LIMPEZA GERAL DA PRENSA.


Cuide especialmente da limpeza do carro, da grelha, da placa de deslizamento e da parte do molde que
está apoiada na bancada. Para efetuar as intervenções na prensa em segurança consulte o capítulo 3 -
SEGURANÇA, o parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO.

2 - VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE DESGASTE DOS RASPADORES. (Veja figura 8.1/A)


Coloque a prensa em condições de segurança (veja os processos no capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo
NOTAS PARA A MANUTENÇÃO) controle as condições dos raspadores 1 colocados para proteger os anéis
2 da travessa 4. Para o processo de substituição dos raspadores ou dos anéis consulte o parágrafo 8.1.3
- SUBSTITUIÇÃO DOS RASPADORES E ANÉIS DAS COLUNETAS.

8-2
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
3 - LUBRIFICAÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA. (Veja figura 8.1/A)
Coloque a prensa em condições de segurança (veja os processos no capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo
NOTAS PARA A MANUTENÇÃO) lubrificar manualmente com o auxílio de uma bomba apropriada através dos
lubrificadores 3.

Figura 8.1/A - ANÉIS DA TRAVESSA

1 1

4 - CONTROLE DO EXTRATOR.
Verificar se não existem zonas com perdas de óleo ou parafusos frouxos.

5 - CONTROLE DO APERTO DE TODOS OS PARAFUSOS E PORCAS.


Veja a respectiva tabela no parágrafo 8.3 - VALORES DE REGULAGEM DOS PARAFUSOS E PORCAS.

8-3
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
6 - RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM DO ÓLEO.
Efetuar depois das primeiras 500 horas de trabalho e em seguida a cada 1000 horas. Grau máximo de
contaminação do óleo em uso 19/15/13 (ISO 4406:1999). Para os procedimentos, consulte o parágrafo 8.2.5
- RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM.

7 - LIMPEZA INTERNA DA CABINA ELÉTRICA.


A limpeza deve ser realizada por pessoal especializado, consulte também o capítulo 3 SEGURANÇA.
Antes do acesso à cabina elétrica assegure-se que o interruptor geral esteja na posição OFF, porém, nesta
situação também é possível a presença de voltagem perigosa antes do interruptor e nos condutores de cor
alaranjada. Se presentes dispositivos de acionamento ou inversores, aguarde a descarga dos condensadores
pois estes podem manter tensão perigosa por diversos minutos mesmo com falta de tensão de alimentação.
Leia com muita atenção as notas e as prescrições apresentadas nas etiquetas da cabina elétrica (veja no capítulo
2 - CARACTERÍSTICAS, no parágrafo ETIQUETAS e em especial a FIGURA 2.3.5/C - POSIÇÃO ETIQUETAS)
Para a limpeza dos equipamentos elétricos, utilize um sistema de aspiração do pó (não aplique jatos de ar comprimido),
para os contatos se necessário, utilize produtos comerciais apropriados para a limpeza de contatos elétricos.

8 - SUBSTITUIÇÃO DOS CARTUCHOS FILTRANTES DOS FILTROS.


Quando os cartuchos dos filtros estiverem obstruídos os indicadores:
SP1 Filtro no circuito de filtragem e arrefecimento situado na central hidráulica da máquina;
SP5 Filtro de alimentação das válvulas do extrator situado no circuito do extrator;
SP6 Filtro circuito permutador de calor óleo situado na entrada, na central do circuito do radiador;
SP7 Filtro de pilotagem das válvulas proporcionais de prensagem situado na placa de prensagem detectam
a necessidade de substituição do filtro.
No display aparece a mensagem “Filtro obstruído SP... dentro de 100 horas” isto indica que o operador tem
100 horas de tempo para substituir o filtro entupido.
A mensagem permanece no display com o contador das horas restantes que diminui ao passar de cada
hora, se a substituição não for efetuada, quando a contagem chegar a zero a prensa irá terminar o ciclo e
entra em bloqueio, então será possível continuar somente depois da substituição do filtro.
Portanto, a partir do momento do aparecimento da mensagem de filtro obstruído até o momento que a prensa
entrar em bloqueio existe a possibilidade de substituir os filtros programando com antecipação a intervenção.
Se aparecer a mensagem de alarme “Controlar SP...” a prensa termina o ciclo e em seguida entra em
bloqueio, neste caso é preciso verificar a eficiência do indicador de obstrução.

E0004 ATENÇÃO!
A eventual presença de pontes pode causar irregularidades no funcionamento do indicador e bloqueios da
prensa.

A cada substituição do elemento filtrante proceda com uma cuidadosa limpeza do recipiente.
É importante controlar o estado das guarnições do filtro cada vez que se efetua a abertura do relativo recipiente.
Substitua os filtros conforme as modalidades e os tempos indicado a seguir:

SP1 (veja figura 8.1/B). O filtro 79 controlado pelo indicador SP1 deve ser substituído somente quando
for assinalado pelo Sistema de Controle da prensa ou a cada troca de óleo. Para ���������������������������
substituir o elemento
filtrante é suficiente parar a prensa e colocar a mesma em condições de segurança (veja os processos
no capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO) ,��������������������������������
isolar o filtro que se deseja
substituir através do respectivo registro 402 (sem efetuar a depressão do reservatório do óleo) e, depois
de ter efetuada a limpeza na zona ao redor do filtro e ter descarregado a pressão no interior do recipiente
através do registro 401 será possível abrir o corpo do filtro afrouxando os quatro parafusos que fixam a
tampa situada na extremidade do filtro, e segurando a alça fixada ao filtro é possível extrair o elemento que
se deseja substituir do corpo do filtro. Desparafusando o parafuso situado na parte inferior do septo filtrante
será possível separar a alça e os outros componentes do elemento filtrante, estes elementos deverão ser
utilizados no novo elemento filtrante. Monte novamente o novo filtro e abra lentamente o registro 402 e
descarregue o ar que ficou dentro do corpo do filtro com o registro 401 concluída esta operação é possível
reativar a prensa.
8-4
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8

Figura 8.1/B - SUBSTITUIÇÃO FILTRO CIRCUITO DE FILTRAÇÃO E ARREFECIMENTO

SP1 402

401

79

C4092

SP5 e SP7 (Veja figura 8.1/C e figura 8.1/D). Os filtros 252 controlados pelos indicadores SP5 e SP7 devem
ser substituídos quando assinalado pelo Sistema de Controle da prensa o com uma cadência anual (no curso
das eventuais parada por manutenção programada). Para substituir os filtros SP5 e SP7 coloque
�����������������
a prensa
em condições de segurança ����������������������������������������������������������������������
(veja o capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO),
descarregue os acumuladores através dos registros 153 e 153a e efetue a depressão do reservatório do
óleo (veja processo no parágrafo DEPRESSÃO). . Antes de abrir os recipientes dos filtros, para evitar que
algum agente contaminador entre no circuito hidráulico, é necessário limpar a zona ao redor do filtro.

Figura 8.1/C - PLACA COMANDO SERVIÇOS Figura 8.1/D - PLACA COMANDO PRENSAGEM

SP5

SP7

252 252
C4093

C4200

8-5
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
SP6 (Veja figura 8.1/E). O filtro controlado pelo indicador SP6 deve ser substituído somente se sinalizado
pelo Sistema de Controle da prensa a cada troca de óleo.
Para substituir o elemento filtrante é suficiente parar e colocar a prensa em condições de segurança (veja
o capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO), isolar o filtro que deve ser
substituído através do respectivo registro (sem efetuar a depressão do reservatório do óleo) e, depois de
limpar a zona ao redor do filtro será possível abrir o corpo do filtro afrouxando os quatro parafusos que fixam
a tampa situada na extremidade do filtro, e segurando a alça fixada ao elemento filtrante é possível extrair o
elemento que deve ser substituído do corpo do filtro. Desparafusando o parafuso colocado na parte inferior
do cartucho é possível separar a alça e os outros componentes do elemento filtrante, estes elementos
deverão ser empregados no novo elemento filtrante. Monte o novo filtro e abra lentamente o registro que o
isola do circuito, feito isto será possível acionar novamente a prensa.

Figura 8.1/E - �����������������������������������������������������������


FILTRO PARA SISTEMA DE ARREFECIMENTO ENEA COOLING (OPCIONAL

SP6

C4091

E0004 ATENÇÃO!
Recomenda-se o uso de filtros originais SACMI para evitar eventuais problemas na prensa.

9 - VERIFICAÇÃO VAZAMENTOS.
Controle se nas zonas de apoio das válvulas e dos elementos lógicos existem vazamentos de óleo.
Controle todas as conexões e os tubos rígidos e flexíveis montados na prensa e na central; no caso de
vazamentos na conexão aperte-a, mas se não for suficiente, após ter colocado a prensa em condições de
segurança (veja capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO), desmonte-a e
verifique a sua integridade e se necessário substitua-a.
Controle o nível de óleo no respectivo recipiente de coleta vazamentos.

10 - CONTROLE DA BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL.


Trata-se de uma verificação do estado de desgaste interno dos órgãos de retenção.
A condição de funcionamento regular é a seguinte: mantendo pressionado o botão de pressão controle para
que o indicador de cilindrada situado no corpo da bomba permaneça na posição zero e que o consumo de
energia elétrica do motor da bomba não seja superior ao que foi previsto na fase de regulagem da potência
máxima absorvida. Caso contrário, solicite assistência especializada.
Para os processos e a verificação das condições de exercício veja no capítulo 7 - REGULAGENS, no parágrafo
REGULAGEM BOMBA DE CAPACIDADE VARIÁVEL.
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MANUTENÇÃO 8
11 - LIGAÇÕES À TERRA.
Verificar a integridade da ligação à terra da máquina e entre a travessa
fixa e a móvel, se necessário restabelecer.

Figura 8.1/F - LIGAÇÕES À TERRA

A
Pontos de fixação:
A - travessa fixa
B - travessa móvel
B
C - bancada
F - barra de terra cabina elétrica

F C C3816

Verificar também as ligações à massa do molde.


(Veja figura - ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO MOLDE, cabos D e E no capítulo 4 - INSTALAÇÃO).

E0004 ATENÇÃO!

A tinta, dos pontos de contato da máquina com os cabos de ligação à terra e à massa deve ser eliminada antes
do aperto dos respectivos parafusos para garantir um contato eficaz.

A falta de ligação à terra e/ou à massa das partes indicadas pode comportar sérias conseqüências para a
máquina e o operador.

12 - LIMPEZA DOS FILTROS DE AR MOLDE (Veja figura 8.1/F)


Coloque a prensa em condições de segurança (veja o capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A
MANUTENÇÃO). Desmonte os filtros 1 e limpe-os com o auxílio de ar comprimido, verifique o seu estado e se
necessário substitua-os (verifique a vedação da guarnição 2 dos filtros na fase de fechamento da tampa 3).

Figura 8.1/G - LIMPIEZA FILTROS AR MOLDE

1
2
3

C4085

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8 MANUTENÇÃO
13 - VERIFICAR OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Verificar o correto funcionamento de todos os dispositivos de segurança: botões de bloqueio, microinterruptores
de segurança e barreiras fixas. Veja capítulo 3 - SEGURANÇA, o parágrafo DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
MONTADOS NA MÁQUINA.

14 - SUBSTITUIR O CARTUCHO FILTRANTE DO FILTRO DE AR DE PRESSURIZAÇÃO (Veja figura 8.1/G)


Substituir ao menos uma vez por ano o cartucho do filtro de coalescência 271. Coloque a prensa em condições
de segurança (veja os processos no capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A MANUTENÇÃO)
e prossiga
��������������������������������������
com a substituição�����������
do filtro.

Figura 8.1/H - FILTRO AR PRESSURIZAÇÃO

C3431
271

15 - VERIFICAR A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE ASPIRAÇÃO


Controlar se as tomadas de aspiração estão ligadas e se a instalação funciona conforme as especificações
SACMI.

16 - TROCA DO ÓLEO.
Substituir totalmente o óleo tendo cuidado em limpar as substâncias depositadas nos reservatórios.
Utilize exclusivamente óleo hidráulico cujas características estão de acordo com os valores indicados nas
especificações SACMI apresentadas na FICHA DE LUBRIFICAÇÃO fornecida junto com os manuais da
máquina.. O intervalo de substituição do óleo da central citado na tabela é indicativo, o intervalo efetivo deve
ser solicitado ao fornecedor do óleo utilizado. Para os processos veja parágrafo 8.2.2 - ENCHIMENTO ÓLEO
e 8.2.3 - DESCARGA ÓLEO CENTRAL E RESERVATÓRIO.

E0004 ATENÇÃO!
Elimine o óleo usado conforme as normativas em vigor no país de destinação da máquina.

8-8
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MANUTENÇÃO 8

E0004 ATENÇÃO!

Para a recarga do óleo utilize exclusivamente as centrais de carga óleo SACMI.

17 - VERIFICAR A EFICIÊNCIA DO PERMUTADOR DE CALOR ÓLEO/ÁGUA.


Controlar se a temperatura do óleo permanece dentro dos limites e que não aumente rapidamente. Caso
for necessário intervir no permutador de calor veja as instruções no parágrafo 8.4 - MANUTENÇÃO
PERMUTADOR DE CALOR.

18 - SUBSTITUIÇÃO TUBOS FLEXÍVEIS.


Remova o óleo hidráulico da máquina (veja parágrafo DESCARGA ÓLEO CENTRAL E RESERVATÓRIOS),
prossiga com a substituição dos tubos. Recomenda-se especialmente a substituição do tubo de subida da
travessa.

E0004 ATENÇÃO!

Utilize exclusivamente peças originais SACMI. No caso de uso de tubos de outros fornecedores a SACMI não
responde mais pela segurança da máquina.

19 - LUBRIFICAÇÃO APALPADORES EXTRATOR


Lubrificar os apalpadores do extrator de acordo com as indicações apresentadas no parágrafo.

8.1.1 LUBRIFICAÇÃO APALPADORES EXTRATOR

Efetuar a lubrificação utilizando o equipamento fornecido com extrator com o molde alto:
- retirar a tampa do grupo porta punções do molde;
- ligar o respectivo kit ao furo;
- encher o tubo fornecido por 300 mm de comprimento com um lubrificante com baixa tensão superficial
(diesel);

E0004 ATENÇÃO!

Não utilize óleo e nem graxa.

- usando uma pistola de ar comprimido introduzida na extremidade do tubo aplique o lubrificante dentro do
molde para lubrificar os apalpadores.

8-9
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
8.1.2 DEPRESSÃO

Caso se queira efetuar a substituição dos componentes hidráulicos da prensa sem retirar o óleo da prensa,
é necessário colocar em depressão o circuito hidráulico utilizando o equipamento fornecido com a máquina.
Proceda conforme descrito a seguir:
- descarregue os acumuladores;

E0004 ATENÇÃO!
Antes de realizar qualquer operação na prensa, aguarde a descarga completa dos acumuladores.

- descarregue o ar sob pressão do reservatório da prensa posicionando a alavanca da válvula 399 na posição
central e aguarde que cesse de sair ar do retentor 450;
- regule, depois de ter fechado o registro 400 e ter posicionado a alavanca da válvula 399 para baixo, o valor da
pressão e reabra o registro 400;
- aguarde alguns minutos.
Para evitar danos ao circuito hidráulico é necessário manter a prensa em depressão o mínimo indispensável,
sempre menos do que 60 minutos. Além disso também é preciso ter o cuidado de cobrir, com papel manteiga, as
aberturas do circuito hidráulico para evitar a entrada de agentes que possam contaminar o próprio circuito.

E0004 ATENÇÃO!
Para a substituição das válvulas de grande diâmetro ligadas diretamente com o reservatório, ou seja a YV32 e
a YV70, aconselha-se a remoção do óleo da prensa.

FIGURA 8.1.2 - DEPRESSÃO

ALAVANCA PARA CIMA


PRESSURIZAÇÃO
RESERVATÓRIO

ALAVANCA NO
CENTRO
DESCARGA AR
RESERVATÓRIO

ALAVANCA PARA BAIXO


DEPRESSÃO RESERVATÓRIO

C3432

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MANUTENÇÃO 8
8.1.3 SUBSTITUIÇÃO DOS ANÉIS RASPADORES E ANÉIS DAS COLUNAS

Caso for necessária a substituição dos anéis raspadores das colunas guia da travessa móvel, proceda conforme a
seguir:
Nos pontos a seguir estão indicadas algumas referências numéricas relativas às páginas do catálogo de peças de
reposição anexo:
1. Desmontar o fundo inferior 1.
2. Desmontar o fundo superior 13.
3. Desmontar o fundo superior 2.
4. Desparafusar o parafuso sem cabeça 3.
5. Elevar a coluna 4 montando uma argola com M24 de diâmetro, cada coluna pesa 200 kg.
6. Desmontar e/ou substituir o anel 5 e os respectivos anéis raspadores 6 e os casquilhos 7.
7. Desmontar as proteções 12 da coluna.
8. Montar novamente o anel e os respectivos anéis raspadores e casquilhos.
9. Baixar a coluna até apoiar a mesma sobre o suporte 8 e centrar cuidadosamente o furo no anel 9 diante ao furo
para o parafuso sem cabeça sobre o suporte 8.
10. Montar novamente o parafuso sem cabeça 3 sobre o suporte.
11. Monte novamente os casquilhos inferior 1 e superior 2.

E0004 ATENÇÃO!
Durante a manutenção dos anéis e dos raspadores nunca desmonte os parafusos sem cabeça 10 e os anéis
9 e 11.

Figura 8.1.3 - SUBSTITUIÇÃO DOS ANÉIS RASPADORES E DOS ANÉIS DAS COLUNAS

13
2

11 7
C3560
6

4 12

6 9
7
10

8
3
1

8-11
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8 MANUTENÇÃO

8.2 OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Nesta seção encontram-se as operações de manutenção extraordinária consideradas mais comuns.


As demais operações que comportam a desmontagem e em seguida a montagem das peças da máquina (por
exemplo a manutenção do multiplicador, a substituição das guarnições de prensagem, etc..) não são descritas
neste manual, visto que:
- requerem o uso de equipamentos não incluídos no material fornecido pela SACMI;
- a natureza da operação é considerada fora do âmbito da manutenção extraordinária.

E0004 ATENÇÃO!
Para todas as operações não descritas neste manual, no caso de necessidade, contate a Assistência Técnica
SACMI.

8.2.1 MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA

(Veja a figura 8.2.1)


Os anéis não necessitam de nenhuma regulagem, pois são constituídos por um material que garante uma longa
duração em função também de um eficaz sistema de retenção que evita que o pó entre em contato com os anéis.
É preciso muito cuidado na fase de montagem para que a parte oval indicada com um letra O impressa no anel
esteja virada para o centro da prensa.

Figura 8.2.1 - MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA

8-12
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.2.2 ABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO
(Veja a figura 8.2.2)

O abastecimento é efetuado obrigatoriamente com o auxílio da bomba móvel de carregamento do óleo SACMI.
- Coloque a alavanca da válvula 399 na posição central para consentir ao ar de defluir para fora do
reservatório.
- Verifique se a válvula de esfera A (tubo de aspiração) está aberta.
- Limpe a tampa do barril de óleo antes de remover a tampa.
- Introduza o tubo de borracha B (aspiração bomba) no barril de óleo C.
- Encaixe a extremidade do tubo D (vazão) no ponto S (placa acumuladores).
- Acione a bomba de carga óleo: interruptor F.
- Verifique se o filtro de óleo G está entupido (indicador luminoso H aceso).

Se necessário substitua o cartucho filtrante com outro original SACMI.

- Verifique visualmente se o óleo na central foi totalmente abastecido, observando a presença de óleo no tubo
L, caso o tubo esteja cheio de ar, afrouxe a conexão para deixar o ar sair até que o completo enchimento da
central.

Alcançado o nível desejado (com travessa móvel alta):

- Interrompa o funcionamento da bomba: interruptor F.


- Desengate o tubo D no ponto S.

E0004 ATENÇÃO!
N.B.: aconselha-se ligar, logo depois do abastecimento do óleo na prensa, por alguns dias a central de carga
e filtragem conforme explicado no parágrafo 8.2.5 - RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM.

E0004 ATENÇÃO!
NOTA: O abastecimento do óleo deve ser efetuado exclusivamente com centrais homologadas pela Sacmi.

8-13
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO

Figura 8.2.2 - ABASTECIMENTO RESERVATÓRIO

C3820

B
D
P
N

F
H

G
C

8-14
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.2.3 DESCARGA ÓLEO CENTRAL E RESERVATÓRIO

- Verifique se a válvula a esfera A (tubo de aspiração) está aberta.


- Descarregue os acumuladores utilizando os respectivos registros 153, 153a, 339, 143.
- Introduza o tubo D no respectivo recipiente de coleta óleo C.
- Encaixe o tubo de descarga D no ponto S na placa dos acumuladores.
- Efetue a pressurização do circuito (1 BAR).
- Proceda com o esvaziamento do reservatório.
- Efetue a conexão do tubo de descarga D no ponto N no tubo de aspiração.
- Efetue a pressurização do circuito (1 BAR).
- Abra a válvula a esfera P.
- Proceda com o esvaziamento do tubo de aspiração e da central.

E0004 ATENÇÃO!
Elimine o óleo usado de acordo com as normativas em vigor no país de instalação da máquina.

Figura 8.2.3 - DESCARGA DO ÓLEO CENTRAL E RESERVATÓRIO

C3826

D
P
N

8-15
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
8.2.4 DESCARGA ÓLEO TUBULAÇÕES E PLACAS HIDRÁULICAS

- Efetue a conexão do tubo de descarga D no ponto M sobre a placa de serviços.


- Introduza o tubo D no respectivo recipiente de coleta óleo C.
- Efetue a pressurização do circuito (1 Bar).
- Para esvaziar ulteriormente as tubulações ligue o tubo D no ponto N e abra o registro P.

Figura 8.2.4 - DESCARGA ÓLEO TUBULAÇÕES E PLACAS HIDRÁULICAS

C3827

C P
N

8-16
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.2.5 RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM
(Veja figura 8.2.5)

- Efetue, periodicamente (aproximadamente a cada 1000 horas) ou cada vez que prensa for abastecida ou depois
da substituição de um componente hidráulico mediante depressão, a recirculação e a filtragem do óleo, ligando
a bomba de carga e filtragem do óleo conforme o esquema. Esta dá resultados melhores com a prensa em
funcionamento visto que o movimento do pistão principal impede o depósito de partículas em suspensão.

E0004 ATENÇÃO!
Antes da ligação controle se todos os elementos (tubos e conexões) estão perfeitamente limpos.
Para colocar o óleo em circulação utilize somente centrais homologadas SACMI.

- Efetue a conexão do tubo D (vazão bomba) no ponto N (tubo de aspiração).


- Efetue a conexão do tubo B (aspiração bomba) no ponto S (placa acumuladores).
- Abra a válvula a esfera P.
- Faça funcionar a bomba de carga e filtragem do óleo (interruptor F) por alguns dias.
- Controle periodicamente para que a bomba não pare devido ao entupimento dos filtros de óleo G (indicador
luminoso H aceso no quadro da bomba).
- Substitua, se necessário, o cartucho filtrante com um outro original SACMI.

No caso de problemas ligados a uma infiltração de umidade no interior do reservatório da prensa é possível
utilizar, no lugar de um normal cartucho de limpeza do óleo um cartucho específico para a remoção da umidade
do óleo e em seguida utilizar o cartucho de limpeza para a eliminação de agentes contaminadores.

8-17
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO

Figura 8.2.5 - RECIRCULAÇÃO E FILTRAGEM

B
C3828

P
D

H G

8-18
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.2.6 SUBSTITUIÇÃO VÁLVULAS PROPORCIONAIS DO EXTRATOR YV22a E YV22b

Caso for necessário efetuar a substituição de uma destas válvulas, proceda conforme a seguir:
- Prepare a nova válvula enchendo todos os orifícios com óleo limpo.
- Coloque a máquina em condições de segurança (veja capítulo 3 - SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A
MANUTENÇÃO).
- Pressione o botão de bloqueio da máquina e desligue a pressurização.
- Afrouxe todos os parafusos 1 para descarregar as eventuais zonas com óleo sob pressão e depois aperte
novamente os mesmos.

E0004 ATENÇÃO!
Preste muita atenção durante o aperto dos parafusos sem cabeça para evitar danos na rosca.

- Substitua a válvula.
- Ligue a pressurização.
- Afrouxe os parafusos sem cabeça 1, deixe o óleo sair até que não exista mais ar no seu interior.
- Apertar os parafusos sem cabeça 1.
- Coloque a bomba em movimento.
- Afrouxe os parafusos 1.
- Efetue alguns ciclos de subida e descida molde até que saia somente óleo e não óleo com ar.
- Aperte os parafusos 1.
- Desligue e ligue novamente o Sistema de Controle para efetuar o ajuste a zero do encoder com a nova válvula.

Figura 8.2.6 - EXPURGOS PLACAS DE COMANDO 1

1
1

C2125
1

8-19
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO

8.2.7 MANUTENÇÃO DOS PISTÕES DO EXTRATOR SPE

Caso for necessário efetuar intervenções em um pistão do extrator proporcional SPE (substituição das guarnições
ou do pistão completo), proceda conforme a seguir:
- Coloque a máquina em condições de segurança (veja capítulo 3 SEGURANÇA no parágrafo NOTAS PARA A
MANUTENÇÃO).
- Pressione o botão de bloqueio da máquina e desligue a pressurização.
- Afrouxe todos os parafusos 2 de um giro para descarregar as zonas com óleo sob pressão e em seguida
reaperte-os. Tome muito cuidado durante o aperto dos parafusos para não danificar as roscas.
- Efetue as intervenções no pistão em questão, substitua as guarnições ou então substitua-o com um novo.
- Ligue a pressurização.
- Afrouxe os parafusos 2 de um giro, deixe o óleo escorrer até que não saia mais óleo do seu interior.
- Aperte os parafusos 2.
- Coloque a bomba em movimento.
- Afrouxe os parafusos 2 de um giro.

E0004 ATENÇÃO!
Afrouxe os parafusos no máximo de um giro, cuidado o canal está sob pressão.

- Faça alguns ciclos de subida e descida do molde até que de todos os parafusos saia somente óleo e não óleo
com ar.
- Aperte os parafusos 2.
- Desligue e ligue novamente o Sistema de Controle para efetuar o processo de ajuste a zero do encoder.

Figura 8.2.7 - EXPURGO DOS PISTÕES SPE

2
2

C4605

8-20
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.2.8 CONTROLE RECARGA ACUMULADORES

A recarga do gás dos acumuladores durante a montagem da máquina, é tarada no valor padrão conforme indicado
no parágrafo DADOS TÉCNICOS.
Para verificar o valor da recarga proceda do seguinte modo:
- Descarregue o óleo de todos os acumuladores presentes na máquina através dos respectivos registros.
- Assegure-se da ausência de pressão no circuito hidráulico.
- Abra a tampa do lado da válvula de insuflação 38.
- Desparafuse o regulador de manobra 39.
- Abra o expurgo 40.
- Aparafuse manualmente o verificador insuflador da válvula de insuflação.
- Bloqueie manualmente a conexão orientando o manômetro.
- Aparafuse o regulador de manobra 39 observando o ponteiro do manômetro. Quando o ponteiro se deslocar
do valor 0, continue apertando (1/2 giro é suficiente; é inútil apertar até que trave).
- Leia a pressão de insuflação no manômetro (verifique os valores encontrados com aqueles previstos para os
vários acumuladores no capítulo 2 - CARACTERÍSTICAS, no parágrafo DADOS TÉCNICOS).
• Para reduzir a pressão.
- Abra lentamente a chaveta de expurgo, até atingir a pressão desejada.
• Para aumentar a pressão.
- Remova a tampa rosqueada 41.
- Ligue a extremidade do tubo flexível (1/4” BSO a 60°) com a conexão 42.
- Efetue a conexão da outra extremidade do tubo flexível com a fonte de nitrogênio e dê pressão (não espere
que a variação térmica, provocada pelo movimento das pressões, se estabilize, antes de efetuar a verificação
ou a recarga).

E0004 ATENÇÃO!
Os acumuladores têm que ser recarregados utilizando exclusivamente nitrogênio seco em garrafas com
redutor. O uso de compressores de ar e/ou oxigênio é absolutamente proibido.

- Para a desmontagem efetue tudo de maneira invertida.


- Assegure-se que a válvula de insuflação do acumulador tenha sido bem vedada.
- Aperte a tampa lado válvula de insuflação.

Figura 8.2.8 - CONTROLE RECARGA ACUMULADORES

39

41

42
T2543

40
38

8-21
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO

8.3 VALORES DE APERTO DOS PARAFUSOS, PORCAS E PINOS

Periodicamente é necessário verificar o aperto de todos os parafusos, especialmente aqueles sujeitos a esforços e vibrações.
Veja abaixo a lista com todos os parafusos que consideramos absolutamente necessário verificar o valor do aperto:
- parafusos de fixação de todas as flanges e placas hidráulicas;
- conexões hidráulicas;
- parafusos de ligação partes pneumáticas com a prensa;
- parafusos de fixação extrator (somente em caso de manutenção extraordinária)
- parafusos de fixação multiplicador
- parafusos de fixação suportes (para reservatórios, placas, etc..);
- parafusos de fixação componentes obstáculo mecânico.
Veja a seguir a tabela com as características para o apertos dos parafusos e porcas.
S.R. = Seção resistente (mm2)
MS = Torque de aperto (Nm)
V = Aperto (correspondente ao torque de aperto) (N).

E0004 ATENÇÃO!
O aperto dos parafusos de classe 12.9 com chave dinamométrica, deve ser efetuado como se a classe fosse 10.9.
Exemplo: um parafuso de Ø12 mm passo 1,75 classe 12.9 deve ser apertado com Km 120,46 ao invés de Nm 144,59.
PARAFUSOS PASSO NORMAL
DIÂMETRO mm 4 5 6 8 9 10 12 14 16 18 20 22 24

PASSO mm 0,70 0,80 1,00 1,25 1,25 1,50 1,75 2,00 2,00 2,50 2,50 2,50 3

S.R. mm2 8,11 13,31 18,68 34,57 45,77 55,28 79,92 110,16 150,49 185,16 236,52 294,16 338

5.8 MS = Nm 2,15 4,21 7,16 17,75 22,85 31,68 53,56 81,71 124,78 157,15 244,07 324,71 431,64

V = N 2226 3659 5130 9594 12576 15185 21954 30254 41339 50855 66933 82757 96922

8.8 MS = Nm 3,33 6,76 11,37 28,44 36,59 50,81 85,73 130,66 199,73 251,43 351,29 425,36 593,50

V = N 3561 5846 8210 15195 20110 24299 35119 48412 66139 81373 103946 129276 154998

10.9 MS = Nm 4,80 9,41 16,08 32,92 51,50 71,41 120,46 183,83 280,86 353,55 494,03 598,11 834,14

V = N 5012 8230 11546 21366 28292 34168 49393 68081 93008 114433 146169 181798 213269

12.9 MS = Nm 5,68 11,37 19,22 47,97 61,80 85,64 144,59 220,62 337,07 424,28 592,81 717,69 989,82

V = N 6013 9868 13851 25633 33942 40995 59272 81697 111608 137320 174912 218154 255060

PARAFUSOS PASSO FINO


DIÂMETRO mm - - - 8 - 10 12 14 16 18 20 22 24

PASSO mm - - - 1,00 - 1,00 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 2

S.R. mm 2
- - - 37.14 - 61,87 83,83 119,42 161,29 209,44 263,86 324,58 374,5

5.8 MS = Nm - - - 18,83 - 34,53 55,72 86,62 131,15 171,47 266,43 351,29 448,31

V = N - - - 10202 - 16990 23024 32804 44301 57525 75419 92096 105948

8.8 MS = Nm - - - 30,21 - 55,23 89,17 138,51 209,83 274,28 379,15 511,10 647,46

V = N - - - 16323 - 27193 36846 52483 70887 92047 115964 141904 168732

10.9 MS = Nm - - - 42,47 - 77,59 125,37 194,82 295,08 385,72 533,27 724,17 892,71

V = N - - - 22955 - 38239 51806 73800 99679 129442 163071 208452 238383

12.9 MS = Nm - - - 50,91 - 93,19 150,48 233,77 354,04 462,83 639,90 871,02 1079,1

V = N - - - 27546 - 45881 62175 88339 119623 155331 195689 211287 286452

8-22
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8

8.4 MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR DE PLACAS

O permutador de calor de placas consiste num conjunto de placas de metal corrugadas com furos para a passagem
dos dois fluidos entre os quais vai se trocar calor.
O conjunto de placas está instalado entre uma placa da estrutura e a placa de pressão e comprimida por parafusos
de fixação. As placas dispõem de guarnições que vedam o canal e dirigem os fluidos para canais alternados. As
ondulações das placas favorecem a turbulência dos fluidos e evita que as placas fiquem sujeitas a diferenças de
pressão.

Figura 8.4/a - MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR

Figura 8.4/B - MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR

A placa A é uma placa suspensa


com as suas estruturas viradas
para baixo.

A placa B é uma placa suspensa


com as suas estruturas viradas
para cima.

8-23
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
8.4.1 LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

E0004 ATENÇÃO!
Para evitar lesões devido as bordas pontudas, manuseie as placas e as chapas de proteção sempre com luvas
de proteção.

Desmontagem

E0004 ATENÇÃO!
Se o permutador de calor estiver quente, aguarde o seu arrefecimento, aproximadamente 40° C (104° F).

1) Descarregue o permutador de calor de placas.

Figura 8.4.1/A - LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

8-24
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
2) Controle as superfícies de escoamento da barra de suporte e efetue a limpeza.

Figura 8.4.1/B - LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

CONTROLAR

3) Trace uma linha diagonal no lado externo do conjunto de placas.

Figura 8.4.1/C - LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

LINHA

4) Meça e anote a dimensão A.

Figura 8.4.1/D - LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

8-25
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
5) Afrouxe os parafusos e remova-os.

Figura 8.4.1/E - LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

REMOVA OS
PARAFUSOS

6) Abra o conjunto de placas fazendo a placa de pressão deslizar sobre a barra de suporte.
Se as placas devem ser enumeradas, enumere-as antes de remover as placas.
As placas não devem ser removidas se a limpeza for efetuada somente com água, isto é sem detergente.

Figura 8.4.1/F - LIMPEZA MANUAL PERMUTADOR DE CALOR

REMOVA AS
PLACAS

8-26
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.4.2 LIMPEZA MANUAL DAS UNIDADES ABERTAS DO PERMUTADOR

E0004 ATENÇÃO!
Nunca aplique ácido clorídrico nas placas de aço inox. Para a preparação da solução detergente, não utilize
água com mais de 330 ppm Cl. É muito importante que as barras e as colunas de suporte em alumínio fiquem
protegidas contra as soluções químicas.

E0004 ATENÇÃO!
Tome muito cuidado para não danificar a guarnição durante a limpeza manual.

Resíduos elimináveis com água e escova

As placas não devem ser removidas do permutador de calor de placas durante a limpeza.

1) Remova os resíduos com uma escova macia e água corrente.

Figura 8.4.2/A - LIMPEZA MANUAL DAS UNIDADES ABERTAS DO PERMUTADOR

2) Enxágüe com água utilizando um tubo flexível de alta pressão.

Figura 8.4.2/B - LIMPEZA MANUAL DAS UNIDADES ABERTAS DO PERMUTADOR

8-27
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
Resíduos não elimináveis com água e escova

As placas devem ser removidas do permutador de calor de placas durante a limpeza.

1) Escova e detergente.

Figura 8.4.2/C - LIMPEZA MANUAL DAS UNIDADES ABERTAS DO PERMUTADOR

2) Enxágüe com água.

Figura 8.4.2/D - LIMPEZA MANUAL DAS UNIDADES ABERTAS DO PERMUTADOR

8-28
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
Detergentes - Incrustações calcárias
Concentração máx 4%
Temperatura máx 60 °C (140°F)

Incrustações - calcária Sedimento Detergente


Carbonato de cálcio Produtos corrosivos Ácido nítrico
Sulfeto de cálcio Óxidos metálicos Acido sulfâmico
Silicatos Argila Acido cítrico
Alumina Acido fosfórico
Organismos diatômicos e Agentes complexantes (EDTA,NTA)
respectivos excrementos de várias Polifosfato de sódio
cores

Detergentes - Proliferação biológica, lama


Concentração máx 4%
Temperatura máx 80°C (176°F)
Proliferação biológica-lama Detergente
Bactérias Hidróxido de sódio
Nematódeos Carbonato de sódio
Protozoários O efeito da limpeza pode ser aumentado notavelmente
acrescentando pequenas quantidades de hipoclorito ou
agentes para a formação de complexos e tensoativos.

Detergentes-Resíduos de óleo,asfalto, graxas

Sedimento Detergente
Resíduos de óleo Asfalto Graxa Solvente parafínico a base de nafta
(por ex. querosene).

Nota!
As guarnições de borracha EPDM se dissolvem com
estes meios. O tempo de contato deve ser limitado a
30 minutos.

E0004 ATENÇÃO!
Não utilize as seguintes soluções:
• Cetona (por ex. acetonas, metilacetona, metilisobutilcetona)
• Ésteres (por ex. etilacetato, butilacetato)
• Hidrocarbonetos halogenados (por ex. clorotene, tetracloreto de carbono, freon)
• Aromáticos (por ex. benzeno, tolueno).

8-29
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
8.4.3 MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

1) Controle se todas as superfícies de vedação estão bem limpas.


2) Limpe as roscas dos parafusos com uma escova de aço. Lubrifique as roscas com uma camada fina de graxa,
por ex. Gleitmo 800 ou equivalente.

Figura 8.4.3/A - MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

3) Fixe as guarnições nas placas ou controle se todas as guarnições foram fixadas corretamente.

E0004 ATENÇÃO!
O posicionamento errado das guarnições é indicado pelo fato que a guarnição excede ou então está posicionada
fora da respectiva ranhura.

4) Introduza as placas com as partes em forma de espinha de peixe em direções alternadas e as guarnições
giradas na direção da placa da estrutura.

Figura 8.4.3/B - MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

8-30
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
5) Pressione as placas entre si. O aperto ocorre em duas fases, veja as figuras a seguir. Preste muita atenção
para que a placa da estrutura e a placa de pressão permaneçam sempre paralelas.

Fase N° parafuso Medida


1 1-2 ou 3-4 1,10 A
2 1-2-3-4 A

6) Aperte em seqüência os dois pares de parafusos diagonais até que o conjunto de placas atinja a medida 1,10 A.

Figura 8.4.3/C - MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

7) Aperte os parafusos alternativamente e diagonalmente, conforme ilustrado na figura a seguir.

Figura 8.4.3/D - MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

8-31
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO
8) Aperte o par de parafusos central isto é, os parafusos inferiores e superiores.

Figura 8.4.3/E - MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

E0004 ATENÇÃO!
A medida efetiva nunca deve ser inferior à medida A.

9) Se as placas estão instaladas corretamente, as bordas formam um “favo de abelha”, veja a figura a seguir.
Se o conjunto de placas apresenta marcas na parte externa (veja o item 3 na seção “Desmontagem”) controle
se as mesmas foram montadas na ordem correta.

Figura 8.4.3/F - MONTAGEM PERMUTADOR DE CALOR

8-32
014AZ082C
MANUTENÇÃO 8
8.4.4 SUBSTITUIÇÃO DAS GUARNIÇÕES

1) Abra o permutador de calor de placas conforme indicado anteriormente no parágrafo Desmontagem e remova
a placa onde é preciso montar a nova guarnição.
2) Remova a guarnição antiga.
3) Fixe a guarnição sobre a placa. Introduza as abas da guarnição debaixo da borda da placa.

E0004 ATENÇÃO!
Assegure-se que as duas abas da guarnição estejam posicionadas corretamente.

4) Repita o procedimento em todas as placas que necessitam substituir a guarnição.


5) Feche o permutador de calor de placas conforme indicado no parágrafo 8.4.3 - MONTAGEM PERMUTADOR
DE CALOR

Figura 8.4.4/A - SUBSTITUIÇÃO DAS GUARNIÇÕES

8-33
014AZ082C
8 MANUTENÇÃO

8-34
014AZ082C
DESMANTELAMENTO 9

9 DESMANTELAMENTO

9.1 FIM DA UTILIZAÇÃO

ATENÇÃO!
E0004

O desmantelamento da máquina no final da sua vida útil deve ser efetuado por operadores competentes e
treinados sobre como efetuar corretamente a movimentação. Utilize exclusivamente equipamentos e meios de
elevação adequados e conformes às normativas e disposições legislativas em vigor.

Decidindo não utilizar a máquina por um período prolongado ou definitivo, primeiramente é necessário torná-la
inativa da seguinte forma:
- Coloque a travessa móvel no fim de curso superior acionando os botões 25 e 3 do teclado de comando.
- Levante a barra de segurança.
- Desligue a bomba principal pressionando a tecla 4.
- Pressione o botão de bloqueio.
- Descarregue o circuito pneumático através da válvula manual 399 (veja capítulo 2 - CARACTERÍSTICAS - no
paragrafo CIRCUITO AR COMPRIMIDO).
- Descarregue os acumuladores presentes na prensa através das respectivas válvulas manuais: em especial os
acumuladores da placa de comando através do registro 153 e o acumulador situado na placa serviços através
do registro 153a.
- Se presentes os acumuladores 141 e 337 devem ser descarregados através das válvulas 143 e 339.

ATENÇÃO!
E0004

Antes de realizar qualquer operação na máquina, aguarde a descarga completa dos acumuladores.

- Desligue a corrente elétrica fornecida ao tronco de alimentação da máquina através do interruptor geral do
estabelecimento.
- Desligue o cabo de alimentação fixado no terminal de bornes da cabina.
- Desligue os cabos de alimentação entre a cabina e a máquina, desconectando os conectores.
- Desligue a conexão de ar comprimido entre a central e a rede pneumática do estabelecimento.
- Desligue as conexões entre o sistema de refrigeração (se presente) e a rede hídrica e de descarga do
estabelecimento.

ATENÇÃO!
E0004

Descarregue o gás presente nos acumuladores sob pressão, através do respectivo equipamento verificador/
insuflador disponível sob pedido, conforme indicado no capítulo 8 – MANUTENÇÃO no parágrafo CONTROLE
RECARGA ACUMULADORES.

- Ative os dispositivos de segurança.


- Limpe cuidadosamente a máquina, especialmente os órgãos de trabalho e efetue uma lubrificação de
proteção.
- Feche as portas da cabina elétrica e da máquina para evitar riscos de eventuais danos devido a violações ou
depósito de poeira.

9-1
014AZ082C
9 DESMANTELAMENTO

E0004 ATENÇÃO!
No caso de máquina inativa, recomenda-se a sua remoção do serviço e aplicar sobre a mesma uma nota de
advertência bem visível.

ATENÇÃO!
E0004

Caso a máquina precise ser transportada de um estabelecimento para outro, contate o Serviço de Assistência
Técnica Sacmi para obter as especificações sobre a embalagem e o transporte.

9-2
014AZ082C
DESMANTELAMENTO 9

9.2 DESMANTELAMENTO

ATENÇÃO!
E0004

O desmantelamento deve ser efetuado por operadores competentes e treinados sobre como efetuar
corretamente a movimentação. Utilize exclusivamente equipamentos e meios de elevação adequados e
conformes às normativas e disposições legislativas em vigor.

Quando for necessário efetuar o desmantelamento da máquina, siga o procedimento abaixo:


- coloque a travessa móvel apoiada sobre o limitador mecânico e fixe-a para impedir qualquer movimento;
- Descarregue o circuito pneumático através da válvula manual 399 (veja capítulo 2 - CARACTERÍSTICAS - no
paragrafo CIRCUITO AR COMPRIMIDO).
- Descarregue os acumuladores da placa de comando prensagem e da placa serviços através dos registros 153
e 153a;
- se presentes, descarregue os acumuladores 141 e 337 através das válvulas 143 e 339;

E0004 ATENÇÃO!
Antes de realizar qualquer operação na máquina, aguarde a descarga completa dos acumuladores.

- remova totalmente o fluido hidráulico da prensa agindo do mesmo modo como durante a manutenção
ordinária;

E0004 ATENÇÃO!
Não jogue os lubrificantes usados no meio ambiente. Elimine-os respeitando as normativas em vigor no país
onde a máquina está instalada.

- desligue a corrente elétrica fornecida ao tronco de alimentação da máquina através do interruptor geral do
estabelecimento;
- desligue o cabo de alimentação fixado no terminal de bornes da cabina;
- desligue os cabos de alimentação entre a cabina e a máquina, desconectando os conectores;
- desligue a conexão de ar comprimido entre a central e a rede pneumática do estabelecimento;
- desconecte os tubos da água de arrefecimento do óleo;
- desconecte os tubos hidráulicos;
- desmonte o carro;
- desmonte a central das ligações elétricas;

ATENÇÃO!
E0004

Descarregue o gás presente nos acumuladores sob pressão, através do respectivo equipamento verificador/
insuflador disponível sob pedido, conforme indicado no capítulo 8 – MANUTENÇÃO no parágrafo CONTROLE
RECARGA ACUMULADORES.

9-3
014AZ082C
9 DESMANTELAMENTO
- desmonte os acumuladores;
- desmonte as placas hidráulicas;

A prensa pode ser movimentada do mesmo modo conforme já visto durante a instalação da mesma, recomendamos
consultar o capítulo 4 – INSTALAÇÃO.
Durante o desmantelamento é preciso efetuar a movimentação de determinadas partes da máquina (como
placas hidráulicas, acumuladores, etc...) com equipamentos de suspensão; esta operação deve ser efetuada
por operadores especializados respeitando as normas para a prevenção de acidentes em vigor. Enfim, caso for
necessário o acesso às zonas superiores da máquina é preciso utilizar os dispositivos de segurança previstos
pelas normas em vigor.

E0004 ATENÇÃO!
Caso a prensa precise ser transportada de um estabelecimento para outro, contate o Serviço de Assistência
Técnica Sacmi para obter as especificações sobre a embalagem e a manutenção por via terrestre ou
marítima.

E0004 ATENÇÃO!
No caso de máquina inativa, recomenda-se a sua remoção do serviço e aplicar sobre a mesma uma nota de
advertência bem visível.

Todos os materiais empregados na fabricação da máquina não são tóxicos ou perigosos para a saúde dos
operadores, portanto podem ser manipulados sem precauções especiais.
A prensa foi fabricada com componentes em ferro fundido nodular, aço, alumínio, matérias plásticas etc., portanto
efetue a eliminação e a reciclagem destes componentes de acordo com as normativas em vigor no país onde a
máquina está instalada.

ATENÇÃO!
E0004

Efetue a eliminação e a reciclagem da máquina e dos seus componentes de acordo com as normativas em
vigor no país de instalação da máquina.

9-4

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