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D O C U M E N TA Z I O N E

T E C N I C A

MANUAL DE INSTRUÇÕES

159.52.A02_00
PRENSA HIDRÁULICA

PH 150

TECHNICAL DOCUMENTATION
DOCUMENTATION TECHNIQUE
TECHNISCHE DOKUMENTATION
DOCUMENTACION TECNICA
DOCUMENTAÇAO TÉCNICA

S
TUGUÊ
POR
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

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MANUAL DE INSTRUÇÕES

PRENSA HIDRÁULICA

PH 150

FABRICANTE

SACMI IMOLA
Via Selice Provinciale, 17/A
40026 IMOLA (Bologna) - ITALIA

MATRÍCULA

ANO DE FABRICAÇÃO

DATA DA PUBLICAÇÃO

15.03.2000

REVISÃO

00

VERSÕES

PH 015.00.000.1

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159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

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ÍNDICE
Página
1 INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 1 - 1
1.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1 - 1
1.2 CONSERVAÇÃO DO MANUAL ................................................................................................. 1 - 1
1.3 CRITÉRIOS DE PESQUISA E CONSULTA DAS INFORMAÇÕES .......................................... 1 - 1
1.4 DESTINATÁRIOS DO MANUAL .................................................................................................1 - 1
1.5 GARANTIAS ............................................................................................................................... 1 - 2
1.6 ANEXOS ......................................................................................................................................1 - 2
1.7 LEGENDA DOS SINAIS DE SEGURANÇA PRESENTES NA MÁQUINA E/OU NO
MANUAL DE INSTRUÇÕES ...................................................................................................... 1 - 3
1.8 ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA ...................................................................... 1 - 4

2 CARACTERÍSTICAS ................................................................................................................................ 2 - 1
2.1 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA ...................................................................................................... 2 - 1
2.1.1 DISPOSITIVOS PRINCIPAIS .................................................................................................... 2 - 1
2.1.2 USOS PREVISTOS, NÃO PREVISTOS, INCORRETOS .......................................................... 2 - 5
2.2 DIMENSÕES ...............................................................................................................................2 - 6
2.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ...............................................................................................2 - 7
2.3.1 DADOS TÉCNICOS ....................................................................................................................2 - 7
2.3.2 EMISSÕES SONORAS ...............................................................................................................2 - 9
2.3.3 ETIQUETAS DOS DADOS TÉCNICOS ................................................................................... 2 - 10
2.4 ESQUEMAS ............................................................................................................................. 2 - 11
2.4.1 ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO ............................................................................... 2 - 11
2.5 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO ..................................................................................... 2 - 17
2.5.1 CIRCUITO AR COMPRIMIDO ................................................................................................. 2 - 17
2.5.2 LINHA DE FILTRAGEM E ARREFECIMENTO ....................................................................... 2 - 17
2.5.3 CONTROLE DO NÍVEL DE ÓLEO NO RESERVATÓRIO ...................................................... 2 - 17
2.5.4 TRANSDUTORES DE PRESSÃO - DADOS PROGRAMÁVEIS ............................................ 2 - 18

3 SEGURANÇAS ......................................................................................................................................... 3 - 1
3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA .............................................. 3 - 1
3.2 NORMAS GERAIS ......................................................................................................................3 - 3
3.3 INSTALAÇÃO ............................................................................................................................. 3 - 4
3.4 NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO ........................................................................................3 - 4
3.5 PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES ...................................................................... 3 - 5
3.6 NORMAS PARA O USO .............................................................................................................3 - 6
3.6.1 MODALIDADE OPERACIONAL E SEGURANÇA ......................................................................3 - 6
3.6.2 MODALIDADE DE INSTALAÇÃO PREVISTA ........................................................................... 3 - 9
3.6.3 LIMPEZA .................................................................................................................................... 3 - 9
3.7 MANUTENÇÃO ........................................................................................................................ 3 - 10
3.7.1 PARTES SOB TENSÃO ........................................................................................................... 3 - 10
3.8 FIM DA UTILIZAÇÃO ............................................................................................................... 3 - 10
3.9 DESMANTELAMENTO ............................................................................................................ 3 - 10

4 INSTALAÇÃO ........................................................................................................................................... 4 - 1
4.1 ELEVAÇÃO E POSICIONAMENTO .......................................................................................... 4 - 1
4.2 MONTAGEM GRUPOS ...............................................................................................................4 - 3
4.3 LIGAÇÕES E CONEXÕES ........................................................................................................ 4 - 3
4.3.1 LIGAÇÃO À TERRA ....................................................................................................................4 - 4
4.3.2 MONTAGEM DO MOLDE NA PRENSA .................................................................................... 4 - 5
4.3.3 LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES ......................................................................................4 - 7
4.3.4 LIGAÇÕES FIXAÇÃO MAGNÉTICA .......................................................................................... 4 - 7
4.4 ABASTECIMENTO ÓLEO .......................................................................................................... 4 - 8

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Página
5 ACIONAMENTO ........................................................................................................................................ 5 - 1
5.1 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................................. 5 - 1
5.2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES ............................................................................................. 5 - 1
5.2.1 VERIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES ............................................................................................... 5 - 1
5.2.2 LIGAÇÃO DA CABINA ELÉTRICA .............................................................................................5 - 1
5.2.3 MOTOR M1 ................................................................................................................................ 5 - 1
5.2.4 AUTO-REGULAGEM DAS BOMBAS ........................................................................................ 5 - 2
5.2.5 VÁLVULAS PROPORCIONAIS ................................................................................................. 5 - 6
5.2.6 PRESSÃO DOS SERVIÇOS ......................................................................................................5 - 6
5.2.7 VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA .......................................................... 5 - 6
5.2.8 CONTROLE MOVIMENTOS TRAVESSA, CARRO, EXTRATOR ............................................ 5 - 7
5.2.9 REGULAGEM MOVIMENTOS EM CICLO AUTOMÁTICO ........................................................5 - 7

6 USO DA MÁQUINA....................................................................................................................................6 - 1
6.1 ÓRGÃOS DE COMANDO .......................................................................................................... 6 - 1
6.1.1 AUTOMATISMO ......................................................................................................................... 6 - 2
6.1.2 CABINA ELÉTRICA ....................................................................................................................6 - 6
6.2 ACIONAMENTO E PARADA ......................................................................................................6 - 7
6.2.1 ACIONAMENTO DIÁRIO ........................................................................................................... 6 - 7
6.2.2 PARADA DA MÁQUINA ............................................................................................................. 6 - 7
6.2.3 PARADA DE EMERGÊNCIA ......................................................................................................6 - 7
6.3 DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA .................................................................... 6 - 8
6.3.1 DIAGRAMA PRESSÃO - CARGAS PH150 ............................................................................... 6 - 8
6.4 CICLO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA PH150 ...................................................... 6 - 9
6.4.1 INÍCIO CICLO AUTOMÁTICO ................................................................................................. 6 - 10
6.4.2 CARREGAMENTO ................................................................................................................... 6 - 10
6.4.3 DESCIDA TRAVESSA DE PRENSAGEM ............................................................................... 6 - 12
6.4.4 PRENSADA .............................................................................................................................. 6 - 14
6.4.5 DESCOMPRESSÃO ................................................................................................................ 6 - 15
6.4.6 DESAERAÇÃO ........................................................................................................................ 6 - 15
6.4.7 ÚLTIMA PRENSADA ............................................................................................................... 6 - 16
6.4.8 EXTRAÇÃO .............................................................................................................................. 6 - 17
6.4.9 EXPULSÃO .............................................................................................................................. 6 - 18
6.4.10 SEGURANÇA CONTRA OS NÍVEIS DE PRESSÃO EXCESSIVOS PARA O SISTEMA....... 6 - 18
6.4.11 MOVIMENTOS MANUAIS ....................................................................................................... 6 - 19
6.4.12 MOVIMENTOS DE SET-UP..................................................................................................... 6 - 20
6.4.13 MOLDES MAGNÉTICOS (OPCIONAL) ................................................................................... 6 - 21
6.4.14 RIPOSICIONAMENTO EIXOS ................................................................................................. 6 - 21
6.5 SEQUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO DO ÓLEO .......................................................................... 6 - 22
6.5.1 BOMBAS DO CIRCUITO: P1, P2, P3 ...................................................................................... 6 - 22
6.5.2 CONFIGURAÇÃO DAS BOMBAS EM CICLO AUTOMÁTICO ............................................... 6 - 22
6.5.3 ENCHIMENTO ACUMULADOR LINHA SERVIÇOS ............................................................... 6 - 22
6.5.4 ENCHIMENTO ACUMULADOR OPCIONAL LINHA DE PRENSAGEM ................................. 6 - 22

7 REGULAGENS ......................................................................................................................................... 7 - 1
7.1 CONTROLE E REGULAGENS PRESSURIZAÇÃO RESERVATÓRIO .....................................7 - 1
7.2 RESET ENCODER .................................................................................................................... 7 - 2
7.3 REGULAGEM MECÂNICA DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS .................................................... 7 - 3

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ÍNDICE
Página
8 MANUTENÇÃO ......................................................................................................................................... 8 - 1
8.1 MANUTENÇÃO DIÁRIA ............................................................................................................. 8 - 1
8.2 MANUTENÇÃO PERIÓDICA PROGRAMADA .......................................................................... 8 - 2
8.2.1 VALORES DE REGULAGEM DOS PARAFUSOS, PORCAS E PINOS ................................... 8 - 4
8.2.2 VERIFICAÇÃO GERAL DAS PERDAS HIDRÁULICAS ............................................................ 8 - 5
8.2.3 VERIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES ELÉTRICAS .......................................................................... 8 - 5
8.2.4 SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO ........................................................................................................8 - 5
8.2.5 SUBSTITUIÇÃO FILTRO ........................................................................................................... 8 - 8
8.2.6 VERIFICAÇÃO PRÉ-CARGA ACUMULADORES ......................................................................8 - 8
8.2.7 MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR ............................................................................ 8 - 8
8.3 MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA ....................................................................................... 8 - 10
8.3.1 FILTRO DE AR ......................................................................................................................... 8 - 10
8.3.2 SUBSTITUIÇÃO ELETROVÁLVULAS – ELEMENTOS LÓGICOS ......................................... 8 - 10
8.3.3 DEPRESSÃO ........................................................................................................................... 8 - 10
8.3.4 SUBSTITUIÇÃO DAS BOMBAS PRINCIPAIS ........................................................................ 8 - 10
8.3.5 LIGAÇÕES À TERRA .............................................................................................................. 8 - 10
8.3.6 MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA ......................................................................... 8 - 10
8.4 REPARAÇÃO DE AVARIAS .................................................................................................... 8 - 11
8.4.1 DIAGNÓSTICO DEFEITOS NO FUNCIONAMENTO .............................................................. 8 - 11
8.4.2 DIAGRAMA GERAL REPARAÇÃO FUNCIONAMENTO IRREGULAR PRENSAS ................ 8 - 13

9 DESMANTELAMENTO ............................................................................................................................. 9 - 1

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INFORMAÇÕES GERAIS 1

1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 INTRODUÇÃO

ATENÇÃO!
E0004P

Antes de efetuar qualquer tipo de operação na máquina e/ou nas embalagens das diversas partes desta é necessário
ler atenciosamente e completamente o manual de instruções.
O manual de instruções contém informações importantes para a segurança tanto das pessoas responsáveis
encarregadas do uso e da manutenção ordinária quanto da própria máquina.
A SACMI reserva-se o direito de efetuar eventuais modificações ao presente manual e à máquina sem a obrigação
de aviso prévio.
Propriedade reservada; reprodução proibida. A SACMI tutela os próprios direitos sobre os desenhos e sobre a
documentação técnica conforme a lei.
As requisições de mais copias do presente manual devem ser endereçadas ao serviço de Assistência a Clientes da
SACMI.

1.2 CONSERVAÇÃO DO MANUAL

ATENÇÃO!
E0004P

O manual constitui parte integrante da máquina e como tal deve sempre acompanhá-la, mesmo em caso de venda.
O manual deve sempre ser conservado nas proximidades da máquina, em lugar de fácil acesso. O operador e o
técnico de manutenção devem ter a possibilidade de encontrá-lo e consultá-lo a qualquer momento.

1.3 CRITÉRIOS DE PESQUISA E CONSULTA DAS INFORMAÇÕES

As informações e as instruções encontram-se reunidas e organizadas por capítulos e por parágrafos e podem ser
facilmente encontradas mediante uma consulta no índice.
As informações precedidas por um sinal de advertência, proibição ou obrigação devem ser consideradas com a
máxima atenção no momento da leitura. As notas fundamentais para a saúde e a segurança dos operadores estão
contidas no interior de um quadro, salientadas com sinais de advertência, proibição e/ou obrigação e caracter
inclinado como ilustrado a seguir.

ATENÇÃO!
E0004P

Aconselhamos principalmente ler com atenção e repetidamente o capítulo 3 - SEGURANÇAS que contém
informações importantes e avisos relativos à segurança.

1.4 DESTINATÁRIOS DO MANUAL

No que diz respeito a este manual de instruções, as pessoas encarregadas da máquina distinguem-se em:
- Operador - Condutor: é o responsável pela vigilância e pelo uso e condução da máquina.
- Operadores encarregados pela manutenção ordinária da máquina.
Para uma definição exata destes operadores, consultar no capítulo 3 - SEGURANÇAS o parágrafo referente aos
PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES.
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1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.5 GARANTIAS

A SACMI considera-se responsável pela máquina na sua configuração original.


Qualquer intervenção que possa alterar a configuração ou o ciclo de funcionamento da máquina deve ser efetuada
ou autorizada pelo Departamento Técnico da SACMI.
A SACMI não considera-se responsável pelas conseqüências derivadas da utilização de peças de reposição não
originais.

E0004P
ATENÇÃO!

Todas as operações de assistência em garantia, manutenção extraordinária e reparação não são de competência
nem do operador nem dos encarregados da manutenção, mas são reservadas aos técnicos especialistas do
Fabricante da máquina. Portanto, tais operações não encontram-se descritas no presente manual.

1.6 ANEXOS

As informações relativas aos componentes elétricos e eletrônicos da máquina estão contidas em três fascículos
fornecidos separadamente e denominados:
- USO DO SISTEMA DE CONTROLE COM MICROPROCESSADOR (Manual de instruções tipo B)
- PLACAS ELETRÔNICAS
- LISTA DOS DISPOSITIVOS

Outras operações de movimentação e extração da embalagem encontram-se contidas em dois fascículos fornecidos
separadamente e denominados:
- OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO
- OPERAÇÕES DE DESEMBALAGEM

Estes fascículos completam o presente manual.

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INFORMAÇÕES GERAIS 1

1.7 LEGENDA DOS SINAIS DE SEGURANÇA PRESENTES NA MÁQUINA E/OU NO


MANUAL DE INSTRUÇÕES

SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Perigo genérico.
E0004P

Perigo de queimaduras em superfícies quentes.


E0002P

Perigo de esmagamento das mãos.


E0003P

Perigo de fulguração.
E0007P

Perigo de permanecer preso nos órgãos em movimento.


E0010P

SINAIS DE PRESCRIÇÃO

Obrigatório usar luvas de proteção.


E0005O

Obrigatório ligar o ponto sinalizado na tomada de terra.


E0006O

SINAIS SUPLEMENTARES.

Seguido por uma lista de ferramentas necessárias para a execução das operações de manutenção.
E0009C

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1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.8 ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA

C1778

E0004P
ATENÇÃO!
As máquinas descritas no presente manual de instruções foram projetadas para o funcionamento independente
portanto, possuem os requisitos essenciais de segurança exigidos pela diretiva 89/392/CEE exclusivamente na
configuração padrão prevista pela SACMI e constituídas por:
- prensa hidráulica PH
- carro parte fixa CAL
- carro parte móvel CAF
- dispositivo alimentação pó TREMONHA FIXA COM COMPORTA
- carro parte móvel CAF (OPC)
- dispositivo alimentação pó com tremonha de alimentação móvel ALM (OPC)
na instalação descrita no parágrafo 3.6 do presente manual de instruções.

A instalação de dispositivos diferentes daqueles descritos acima ou segundo modalidades diferentes do que foi
indicado no parágrafo 3.6 do presente manual de instruções (se não for especificamente aprovado pela SACMI)
originam a perda dos requisitos essenciais de segurança.

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CARACTERÍSTICAS 2

2 CARACTERÍSTICAS

2.1 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA

A prensa é uma máquina completamente automática que executa a compactação de pó cerâmico. A PH150 foi
adequadamente estudada para a produção de azulejos em série e também de peças especiais de pequenas
dimensões, as quais exigem uma máquina muito flexível para a produção de lotes reduzidos.
A característica principal desta máquina é a utilização de energia hidráulica: a partir do carregamento do molde até
a ação de prensagem, a partir da extração do material prensado até a expulsão do mesmo.
A seguir uma descrição dos elementos que compõem a máquina.

2.1.1 DISPOSITIVOS PRINCIPAIS


(Veja a figura 2.1.1)

2.1.1.1 Máquina standard


De acordo com a sua estrutura a máquina subdivide-se em:

ESTRUTURA
A estrutura da PH150 é constituída de uma estrutura de sustentação monolítica 1, onde encontramos o reservatório
hidráulico 3 o qual faz parte a bancada. Uma travessa móvel 2 auxilia o pistão 4 de duplo efeito, o qual passa por dentro
do cilindro e sustentado pelo fundo colocado na estrutura.
A coluna 7, lateral em relação ao cilindro de prensagem, impede a rotação da travessa.
A zona de prensagem encontra-se entre o molde superior e molde inferior; entre este e a estrutura encontra-se a
bancada de prensagem 9.
As principais características dos componentes citados são as seguintes:

Estrutura: constitui a parte resistente da prensa; composta de uma estrutura de sustentação monolítica, totalmente
soldada, extremamente rígida em aço de alta qualidade e com tratamento térmico. O assentamento não requer
nenhuma obra de construção.
Cilindro: construído em aço de alta qualidade e equipado de gaxetas especiais e de guias com dimensões adequadas
para resistir às tensões dinâmicas causadas pela prensada de peças assimétricas. A superfície interna apresenta um
revestimento antidesgaste de cobre. A flange de fechamento da câmara anular faz parte do próprio cilindro, a qual
parte superior será fechada pelo fundo.
Coluna: cromada, impede a rotação do cilindro; nesta deslizam anéis autolubrificantes.
Pistão principal: formado por uma única peça com a haste; fabricado em aço de alta qualidade, retificado e cromado
contra o desgaste. Desliza dentro do cilindro e recebe da parte superior do mesmo o impulso útil para a prensagem,
enquanto que da câmara inferior recebe o impulso para a subida.
Travessa de prensagem: fixada ao pistão de prensagem, construída com uma chapa de aço de grossa espessura
e muita rígida, isto para garantir uma distribuição uniforme de pressão.
Bancada de prensagem:, construída com uma chapa de aço de grossa espessura e adequada para conter as
deformações de prensagem.
Fundo: construído com aço de alta qualidade, fecha o cilindro e está ligado à estrutura através de parafusos.
Apresenta um furo para a passagem do óleo da válvula de pré-enchimento ao cilindro.
Reservatório: colocado diretamente na estrutura, e ligado hidraulicamente ao cilindro através da válvula de pré-
enchimento. Pressurizado de 1,8 a 1,9 bar (com travessa de prensagem na posição de fim de curso alto) por uma
instalação pneumática para impedir a entrada de elementos estranhos no interior do circuito hidráulico (especialmente
a poeira cerâmica altamente abrasiva).

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
O reservatório 3 alimenta o circuito.
Sobre a central hidráulica 17, separada do corpo máquina, está montado o grupo moto-bombas 18 e a placa serviços
16.
Sobre o corpo máquina, nas proximidades dos pontos de alimentação estão montadas: a placa de prensagem 14 e
a placa de comando extrator 15.
As válvulas para o comando e o controle das pressões de trabalho e dos órgãos da prensa encontram-se na central
sobre as placas hidráulicas.
A conexão hidráulica 13 compreende todas as peças e tubos rígidos e flexíveis de conexão entre os vários órgãos.

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2 CARACTERÍSTICAS
CENTRAL HIDRÁULICA
Tem a função de gerar a pressão, de fornecer a quantidade de óleo necessária para realizar os movimentos dos
atuadores, de controlar a temperatura do óleo e filtrá-lo. Captura o óleo do reservatório através de um tubo de
aspiração. Composta de:
Filtro: com poder filtrante de 10 mm, adequado para uma instalação equipada com válvulas proporcionais.
Permutador de calor óleo/água: do tipo a placa, serve para manter a temperatura do óleo dentro dos valores normais
de funcionamento.
Grupo moto-bombas: é composto por um único motor principal que movimenta três bombas, todas com capacidade
fixa, P1 de êmbolo, P2 e P3 de palheta, indicadas respectivamente como 58, 78, 88, veja figura 2.4 – ESQUEMA
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA.
A P2 não envia diretamente para a linha, mas sim ao circuito de filtragem, arrefecimento e alimentação das outras
duas bombas; a P3, de acordo com a configuração da válvula YV312, coloca em descarga ou então em linha; a P1
envia sempre para a linha.
As bombas, como também o filtro e o permutador, estão localizados na parte inferior da central, e o motor que as
aciona na parte superior.

PLACAS HIDRÁULICAS
As placas hidráulicas de comando colocam todas as eletroválvulas on-off, os elementos lógicos, as válvula
proporcionais e de set-up.
Todos os eixos possuem uma válvula proporcional, a linha de prensagem apresenta um elemento lógico de acordo
com as normas de segurança, e o controle da pressão se efetua com a válvula proporcional.
Os dispositivos de segurança múltiplos da instalação hidráulica tornam a prensa segura para o operador.
Placa da central: montada sobre a zona superior da central e equipada com um acumulador de 2,5 litros que alimenta
a linha de serviços, preparada para controlar a pressão (através da válvula proporcional de controle da pressão YV11)
e limitar a cada momento o nível máximo de pressão tanto na linha de prensagem como naquela dos serviços (através
da válvula de redução 188).
Além disso apresenta as válvulas que comandam o carro. Comandam as capacidades das bombas P1 e P3,
distribuindo-as aos grupos previstos: movimentos da travessa, do carro e do extrator.
Placa linha de prensagem: montada sobre o corpo da prensa próxima ao pistão de prensagem, contém todas as
válvulas para o controle da fase de prensagem, a válvula de comando da válvula de pré-enchimento e o elemento
lógico de segurança (230) citado acima.
Placa comando extrator: montada sobre o corpo da prensa próxima ao cilindro do extrator, apresenta as válvulas
para o controle do movimento do molde inferior.

GRUPO DE CARREGAMENTO PÓ
O grupo de carregamento pó compreende a tremonha fixa 29, o carro de alimentação 12 e o seu suporte 11, e tem
como função o carregamento do pó no molde e a expulsão dos azulejos prensados.
Suporte: constitui a estrutura do carro e suporta a movimentação realizada com um cilindro hidráulico acionado pela
eletroválvula proporcional YV20, a qual consente, com o auxílio de um encoder a programação através do Sistema
de controle com microprocessador de infinitas posições lineares no âmbito do curso do carro.
A estrutura suporta a placa corrediça e oferece a possibilidade de trabalhar com esta última, móvel, fixada na matriz
do molde. Além disso, a estrutura é equipada com regulagem em altura e planeza para adaptar-se às várias
dimensões do molde, e a parte superior possui rolamentos para guiar a parte móvel e suportes para sustentar a
tremonha do pó.
Carro: a parte móvel do carro é do tipo universal para todos os formatos realizáveis com a prensa, também é ideal
para conter e puxar a grelha flutuante que transporta o pó que deve ser prensado para debaixo da tremonha até os
alvéolos.
Tremonha: do tipo universal, carrega a grelha. Apresenta uma zona inferior de fluxo do pó, comandada pelo Sistema
de controle com microprocessador.

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CARACTERÍSTICAS 2
GRUPO DE DESMOLDAGEM E MOLDE
O molde, assim denominado porque serve para dar forma ao pó prensado, é constituído por duas partes bem distintas.
A parte inferior, fixada na base da prensa 9, composta pela matriz e fixada por uma série de suportes, e pelo molde
inferior, com os punções inferiores.
O molde superior fixado na travessa móvel 2 composta por uma placa com os punções superiores.
O grupo de desmoldagem compreende a parte inferior do molde além do extrator 8, e tem como finalidade gerar
durante a fase de carregamento o alvéolo para a deposição do pó e de dar forma à peça acabada levando-o ao nível
do expulsor do carro.
O cilindro hidráulico do extrator é acionado por uma eletroválvula proporcional e, através do Sistema de controle com
microprocessador, graças ao encoder absoluto, é possível programar infinitas posições no âmbito do seu curso. A
espessura do azulejo será controlada e eventualmente correto a cada ciclo com uma precisão muito elevada.
Os punções inferiores e superiores e a matriz são aquecidos através de resistências elétricas com a finalidade de
impedir que o pó prensado fique grudado no mesmo: a programação da temperatura de aquecimento realiza-se
através do terminal, na página ACESSÓRIOS.
Três termosondas detectam constantemente a temperatura dos punções e da matriz, permitindo o controle e a
regulagem através de três aparelhagens distintas.

PROTEÇÕES E SEGURANÇAS
A prensa apresenta proteções mecânicas para evitar o acesso às zonas perigosas. Um obstáculo mecânico 10
bloqueia a travessa na posição de fim de curso alto durante as operações de limpeza manual do molde, durante as
operações de manutenção e extração manual das peças, isto para garantir total segurança. Uma série de proteções
laterais 21 protege a zona de prensagem, tornando-a inacessível na parte lateral, mas permitindo a visão dos vários
órgãos da prensa.
A presença das proteções laterais 22 impede o acesso à zona de movimentação do carro.
A parte anterior da prensa apresenta uma proteção frontal com barreira fotoelétrica 19 para monitorar a zona frontal
de acesso ao molde.
Veja também parágrafo 3.1 – DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA.

AUTOMATISMO COM MICROPROCESSADOR


Conjunto de todos os dispositivos elétricos e eletrônicos que consentem de programar e controlar o funcionamento
da prensa.
O Automatismo SACMI com microprocessador 25 está situado dentro da cabina elétrica 23 onde encontramos os
aparelhos elétricos necessários para o acionamento e parada dos motores da prensa: os contactores, os relês
térmicos, os fusíveis, etc…
Os transformadores, opcionais, para as resistências de aquecimento dos moldes não se encontram na cabina mas
em uma caixa a parte. Os eixos da prensa (carregamento, extração e prensagem) são controlados pelos encoders
absolutos. Todos os parâmetros foram programados para poder obter ciclos repetitivos simplesmente solicitando
receitas de programas já executados. As temperaturas do molde e do óleo são controlados de modo digital. Todos
os dispositivos estão de acordo com a norma CE.
O automatismo é composto pelas seguintes partes:
- um teclado de comando e regulagem 24, munido de um terminal; para visualizar os parâmetros programados, os
dados de exercício, as mensagens de alarme;
- uma série de placas eletrônicas;
- um terminal móvel opcional.
Ligado ao automatismo temos:
- os encoders absolutos BQ1, BQ2, BQ4;
- as ligações elétricas 20 que compreendem, no princípio daquele hidráulico, todas as aparelhagens elétricas e
eletromecânicas localizadas na prensa como: microcontatos, sensores, cabos elétricos de ligação, bornes, etc...

OPCIONAIS PREVISTOS
1. Tremonha de recuperação e aspiração do pó embaixo do carro de alimentação.
2. Kit de chaves fornecidos com a máquina.
3. Cabina de insonorização para a central hidráulica.
4. Eletrobomba para o carregamento do óleo no reservatório.
5. Permutador de calor óleo – ar para a central hidráulica (óleo ou água).
6. Óleo ISO VG46 para sistema hidráulico.
7. Sistema de extração com matriz móvel.
8. Aquecimento moldes.
9. Fixação magnética moldes.
2-3
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.1.1 - ASPECTO GERAL

1 Estrutura completa
2 Travessa móvel 3
3 Reservatório
4 Cilindro e pistão 13
7 Coluna
9 Bancada de prensagem
10 Obstáculo mecânico 14
11 Suporte carro 7
12 Carro alimentador • 4
13 Conexões hidráulicas
14 Placa linha de prensagem 2
• •
15 Placa comando extrator 1
16 Placa central •
17 Central hidráulica
18 Grupo moto-bomba
19 Proteção frontal
9
20 Ligações elétricas • •
21 Proteções laterais
22 Proteções carro
23 Cabina elétrica
24 Teclado de comando
25 Automatismo com microprocessador
29 Tremonha de alimentação fixa 21

C1779
23
18 16 •

29
10 • 25




22 •
12

11
19

24 17

8-15
20

C1789

2-4
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2
2.1.2 USOS PREVISTOS, NÃO PREVISTOS, INCORRETOS

USOS PREVISTOS
A máquina foi projetada para desenvolver a função de compactação de pó cerâmico, seja numa linha de produção
como para fazer amostras, consentem uma grande versatilidade na prensagem de peças pequenas e modeladas.
Os dispositivos de parada de emergência instalados têm a prioridade sobre qualquer comando de acionamento.
Além disso, é sempre previsto a leitura de um sinal de parada externo enviado pelas máquinas e aparelhagens
situadas antes ou depois da zona de prensagem.
O acionamento sucessivo deve ser comandado do teclado móvel, mas não executado na ausência do consenso das
máquina interligadas.
A máquina pode funcionar exclusivamente em três modalidades: manual, automático e set-up, que podem ser
selecionadas através do seletor situado sobre o teclado móvel.

USOS NÃO PREVISTOS E NÃO AUTORIZADOS


Nenhum outro uso é permitido se não expressamente autorizado pelo Fabricante. Portanto, o Fabricante exonera-
se de qualquer responsabilidade derivada da inobservância destas prescrições.

USOS INCORRETOS OU IMPRÓPRIOS


O Fabricante não se considera responsável por conseqüências derivadas do uso incorreto ou impróprio da máquina.
Os casos mais freqüentes deste tipo de uso são normalmente devidos a:
- preparação inadequada do pessoal encarregado;
- cansaço (principalmente nos turnos noturnos) ou distrações;
- falta de cuidado devido a superficialidade ou costumes errados;
É indispensável atribuir a vigilância e a condução da máquina a pessoas especializadas, bem treinadas e em
condições de :
- usar corretamente a máquina em condições normais de funcionamento
- e (muito importante!) enfrentar as eventuais situações de emergência.

ATENÇÃO!
E0004P

Visto que a máquina possui o comando através do teclado móvel (isto é, à distância) é necessário providenciar
uma correta formação para os operadores.

2-5
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS
2.2 DIMENSÕES

Figura 2.2 - DIMENSÕES

860 900 430


= =
360
750 = =
= =
TREMONHA
TRAMOGGIA

600
TUBO DE
TUBO ALIMENTAZIONE
ALIMENTAÇÃO PÓ
POLVERE (ESCLUSO R
AUTOMATISMO
AUTOMATISMO (OPCIONAL)
DALLA FORNITURA) R

TERMINAL
PULSANTIERA
2948

500
600 MAX
400 MIN

2100

1575
1310
855

750 600 C1790


774
= = CENTRAL HIDRÁULICA
CENTRALINA IDRAULICA
1287

800
200

TERMINAL ESQ. TERMINAL DIR. AUTOMATISMO


AUTOMATISMO
300

PULS. SX PULS. DX
600

750 750
1150 600

2-6
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2
2.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.3.1 DADOS TÉCNICOS

DIMENSÕES E RENDIMENTOS PH 150


Enchimento pó máx (inclusive com segunda queda) mm 90
Máxima largura de carregamento mm 350
Máxima profundidade de carregamento mm 250
Produção máxima ciclos/min. depende do formato
Batidas por ciclo Máx. 65
Dimensões seção retangular suportes mm x mm 125 x 50
Espaço livre entre os suportes mm 500
Espaço livre entre a bancada e a travessa móvel mm 600
Dimensões travessa móvel (larg. x prof.) mm x mm 490 x 340
Dimensões máx. matriz (larg. x prof.) mm x mm 490 x 200/400
Distância nominal plano bancada – alinhamento matriz e range de variação mm330 (mín. 260 – máx. 345)
Diâmetro pistão prensagem mm 240
Diâmetro haste prensagem mm 235
Seção pistão prensagem mm2 45239
Seção câmara anular pistão prensagem mm2 1865
Pressão máxima cilindro bar 332
Força máxima de prensagem kN 1500
Curso máximo travessa móvel mm 200
Curso carro mm 400
Fixação magnética moldes opcional
Distância central engate molde com extração punções mm 200
Distância central engate molde com extração matriz mm 330
Diâmetro pistão extrator mm 100
Diâmetro haste extrator mm 70
2
Seção pistão extrator mm 7854
Seção câmara anular extrator mm2 4005
Força máxima de extração com punções kN 92
Força máxima de extração com matriz kN 47
Curso máximo extrator mm 100

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PH 150


Tensão nos circuitos auxiliares V c.a. 110
Tensão aquecimento moldes V c.a. 50
Tensão funcionamento eletroválvulas V 24
Potência elétrica motor bomba central (50 Hz) kW 15
Potência aquecimento moldes superior (50 Hz) VA 2000 (opcional)
Potência aquecimento moldes inferior (50 Hz) VA 2000 (opcional)
Potência aquecimento matriz (50 Hz) VA 1000 (opcional)

2-7
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PH 150
Quantidade bombas 3
Capacidade bomba alta pressão litros/min 21,5
Capacidade bomba média pressão litros/min 31,5
Capacidade bomba filtragem litros/min 53,4
Pressão máxima bomba alta pressão bar 350
Pressão máxima bomba média pressão bar 150
Pressão máxima bomba de filtragem bar 6
Óleo hidráulico: quantidade na instalação kg 100
Óleo hidráulico: viscosidade a 40ºC cSt 46
Óleo hidráulico: índice de viscosidade maior de 110
Óleo hidráulico: estágio superado prova FZG 11
Óleo hidráulico: temperatura máxima consentida °C 55
Óleo hidráulico: temperatura mínima consentida °C 15
Óleo hidráulico: temperatura de trabalho °C 40
Acumulador circuito serviços: capacidade l 2,5
Filtro principal: poder de filtragem µm 10
Arrefecimento: consumo água permutador 20ºC (permutador a ar opcional) litros/min 16
Pressurização: pressão máxima (com travessa alta) bar 1,8

MASSAS
Massa corpo prensa kg 2250
Massa central hidráulica kg 400
Massa carro kg 300

ÓLEO CIRCUITO PRINCIPAL


País quente e temperado óleo 46 cSt a 40ºC índice de viscosidade IV > 100
País frio óleo 32 cSt a 40ºC índice de viscosidade IV > 110

GRAXA LUBRIFICAÇÃO HASTE EXTRATORA E COLUNETA


País quente e temperado graxa EP índice de penetração NLGI=2
País frio graxa EP índice de penetração NLGI=1

Para a escolha dos lubrificantes consulte as tabelas de comparação descritas na FICHA DE LUBRIFICAÇÃO.

2-8
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2
2.3.2 EMISSÕES SONORAS

Condições de prova
- Condições operativas (referente norma ISO/DIS 11202 item 9.5):
- Prova no simulador; prensagem sobre um elemento de madeira.
- Presença cabina de insonorização.
- Tipo de manufatura:
Prensagem de material cerâmico.
- Ciclo operativo:
Carregamento molde, uma ou mais prensadas com fuga de ar, prensagem do formato definitivo do produto.
- Condições de prova:
PH 150
Ciclos/minuto 15,4
Pressão central (bar) 170

Pressão de trabalho (bar) 280

- Ambiente de prova:
Departamento testes prensa SACMI Imola.

Equipamento utilizado
Equipamentos adequados de classe 1 (IEC 804)

Nível de pressão sonora (ISO/DIS 11202)


Nível de potência sonora (ISO 3746)
Valores detectados:

PH 150
LbA P1 44,4
(dBA) P2 44,6

LpA P1 72,5
(dBA) P2 74,5

LwA 92
(dBA)

LbA Nível dos ruídos de fundo.


LpA Nível de pressão sonora emitido, correto, pesado A, mediato no tempo.
LwA Nível de potência sonora em dB pesado A.

FIGURA 2.3.2 - POSIÇÃO PONTOS DE DETECÇÃO EMISSÃO SONORA

P2

P1 C1791

2-9
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS
2.3.3 ETIQUETAS DOS DADOS TÉCNICOS

C1778

2 - 10
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2
2.4 ESQUEMAS

2.4.1 ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO


O esquema hidráulico foi realizado com diagramas de blocos para salientar a estrutura que corresponde à zonas bem
definidas e fisicamente separadas, mesmo na máquina.
Os elementos hidráulicos e pneumáticos, presentes na instalação, foram relacionados seguindo uma numeração que
serve tanto para a identificação quanto para a codificação da função.

Subdivisão do diagrama de blocos: esquematização.

A GRUPO MOTO-BOMBAS, FILTRAGEM E ARREFECIMENTO CENTRAL HIDRÁULICA


B GRUPO REGULAGEM PRESSÃO LINHA GERAL
C GRUPO REGULAGEM PRESSÃO SERVIÇOS COM ACUMULADOR
D COMANDO CARRO
E GRUPO COMANDO SUBIDA-DESCIDA-FRENAGEM TRAVESSA E COMANDO PRENSAGEM
F COMANDO VÁLVULA DE PRÉ-ENCHIMENTO
G COMANDO EXTRATOR
H COMANDO TREMONHA DE ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA CARRO
I FIXAÇÃO TRAVESSA DE PRENSAGEM
J GRUPO PRESSURIZAÇÃO CIRCUITO HIDRÁULICO

2 - 11
2
Figura 2.4.1/A - ESQUEMA INSTALAÇÃO HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA

2 - 12
max 2 bar 75 73 162 163 161
71
74
J
BP1
SP2
126 M1 M M2 PP

F
YV230
SQ230
SL1 YV307
159.52.A02

A
230
E
247
228
T 37
ASP
YV32g
SQ50 YV70 YV31d YV31s
YV32
PP I
P
127
SQ11a/b
CARACTERÍSTICAS

T T
SQ11c/d
B
B
YV313
A
P
124

*
BP4
123 A
177 M3 A1 B1 M2 M1 P3 T3

BQ2 B 272 H
122 YV11
D P T
BQ1 12 C 273
YV20S SQ20S 275
YV99
67 277
YV221
112a P T
YV20
Revisão 00 Data 15.03.2000

188 X Y 223
* 224 222
111
P1 YV264 YV312
SQ61 SQ60

T1
LINHA ARIA
LINEA AR bar
6 6bar
T2 P2 T P5 P P4

T P5 P P4

BQ4 14
A

M1 M T P BT4
B B
79
SP1
YV21g
180 G 88 78 58 1
H2O

P3 P2 P1 M M1 48
A H2O
YV25d YV25s YV21

YV278

34 33 C1780
SP3
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.4.1/B - PLACA COMANDO SERVIÇOS

12

YV312
YV264

67

YV20s

YV20

SQ20s

YV99

YV11

C1781

188
111
112a

2 - 13
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS

Figura 2.4.1/C - PLACA COMANDO EXTRATOR

YV25s
YV25d


YV21

C1795

YV21g

2 - 14
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2

Figura 2.4/D - PLACA COMANDO PRENSAGEM

YV307
YV31d
YV31s
37

228 247
SP2

YV70

YV32g

YV32
YV230
C1783
SQ30 230

2 - 15
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS
COMPONENTES ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO

001 motor elétrico central SQ11a/b microcontato ganchos travessa superior


012 acumulador serviço abertos
014 retentor separação bombas SQ11c/d microcontato ganchos travessa superior
033 retentor pressão máxima circuito de filtração fechados
034 retentor anticavitação na aspiração bombas SQ20S sensor monitorização YV20s
035 redutor de pressão comando válvula de pré- SQ50 microcontato registro óleo
enchimento SQ59 microcontato segurança carro atrás
048 permutador de calor SQ60 sensor comporta tremonha aberta
058 bomba principal SQ61 sensor comporta tremonha fechada
067 manômetro pressão serviços SQ230 sensor monitorização YV230
071 válvula de segurança pressurização YV11 válvula proporcional piloto pressão linha
073 redutor de ar circuito pressurização YV20 válvula proporcional movimento carro
074 retenção ar circuito de pressurização YV20s Eletroválvula segurança carro
075 manômetro de ar circuito pressurização YV21 válvula proporcional movimento extrator
078 bomba de filtragem YV21g eletroválvula segurança movimento extrator
079 filtro principal recirculação YV25d eletroválvula descida lenta molde
088 bomba média pressão YV25s eletroválvula subida lenta molde
111 válvula de máxima pressão linha YV31d eletroválvula descida lenta travessa
112a válvula piloto pressão segurança linha YV31s eletroválvula subida lenta travessa
122 travessa móvel YV32 eletroválvula proporcional subida - descida
123 haste travessa
124 pistão YV32g eletroválvula introdução pressão circuito
126 reservatório de pré-enchimento prensagem e subida
127 válvula de pré-enchimento YV70 eletroválvula descarga cilindro principal
161 filtro ar grupo ganchos travessa YV99 eletroválvula comando desativação pressão
162 manômetro grupo ganchos travessa YV221 eletroválvula pneumática comando comporta
163 redutor grupo ganchos travessa tremonha pó
177 pistão movimento carro YV230 eletroválvula segurança descida travessa
180 pistão extrator YV264 eletroválvula descarga acumuladores serviços
188 redutor de pressão circuito serviços YV278 eletroválvula água de resfriamento (capacidade
222 regulador fluxo pistão comportas com reduzida)
silenciador YV307 eletroválvula comando válvula de pré-
223 regulador fluxo pistão comportas com enchimento
silenciador YV312 eletroválvula desativação pressão bomba
224 pistão comporta secundária
228 válvula de segurança pressão circuito descida YV313 eletroválvula ganchos travessa
travessa
230 elemento lógico segurança descida travessa
247 retentor pilotado para movimento lento travessa
272 filtro ar grupo tremonha
273 redutor grupo tremonha
275 manômetro grupo tremonha
277 lubrificador grupo tremonha
BP1 transdutor de pressão cilindro
BP4 transdutor pressão bombas
BQ1 transdutor de posição travessa móvel
BQ2 transdutor de posição carro
BQ4 transdutor de posição pistão extrator
BT4 termopar reservatório central
M1 motor bomba principal
SL1 nível óleo reservatório principal
SP1 pressostato entupimento filtro principal
SP2 pressostato segurança cilindro
SP3 pressostato pressurização ar

2 - 16
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
CARACTERÍSTICAS 2
2.5 DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

Nas descrições a seguir os números e as siglas que identificam os componentes hidráulicos, pneumáticos ou elétricos
referem-se à figura ESQUEMA HIDRÁULICO E PNEUMÁTICO.

2.5.1 CIRCUITO AR COMPRIMIDO


A prensa apresenta um circuito pneumático a ar comprimido que permanece sempre funcionando, mesmo com a
máquina parada (exceto a manutenção), realizando as funções de pressurização do reservatório, de todo o circuito
hidráulico e de alimentação das funções auxiliares (obstáculo mecânico e comando tremonha de alimentação carro).
A linha principal do ar vai da fonte (a 6 bar) até o reservatório 126, e apresenta duas ramificações auxiliares.
A primeira ramificação parte do grupo de comando da comporta da tremonha do carro, a qual é alimentada
diretamente pela pressão de linha, é composta pelo filtro 272, pelo redutor 273, pelo manômetro 275 e pelo lubrificador
277, pela eletroválvula YV221, pelos reguladores 222 e 223 do fluxo de ar ao pistão 224 que movimenta a comporta.
O redutor 273 reduz a pressão a 4 bar.
A linha principal, entre as duas ramificações, apresenta o filtro 161, o manômetro 162 e o redutor 163; segue a
ramificação ao obstáculo mecânico da travessa, comandada pela eletroválvula YV313 e alimentada a 4 bar
programados no redutor 163.
A linha principal continua, após a segunda ramificação, até o reservatório, apresentando o redutor de pressão 73, o
retentor 74, o manômetro 75, que formam o grupo de pressurização do circuito hidráulico.
O valor de pressurização do circuito deve oscilar entre 1,2 bar na posição de fim de curso baixo e 1,8 bar com travessa
no fim de curso alto; para as regulagens veja o capítulo 7 – REGULAGENS.
A válvula de segurança 71 serve para o controle de eventuais excessos de pressão que poderiam formar-se no interior
do reservatório. Esta vem tarada e lacrada durante a fase de testes.

2.5.2 LINHA DE FILTRAGEM E ARREFECIMENTO


A bomba 78 (P2)foi preparada para exercer a função de alimentação da linha de filtragem e arrefecimento do óleo.
O filtro 79 há um poder filtrante de 10 mm, munido de pressostato SP1 o qual detecta a perda de carga no interior
do mesmo e faz a prensa entrar em bloco se a perda superar um determinado valor.
O permutador de calor água-óleo 48 é do tipo a placa.
Através do termopar BT4, situado antes do filtro 79, o Sistema de controle com microprocessador detecta a
temperatura do óleo e excita ou não a YV278, conforme a temperatura, que comanda o fluxo de vazão da água de
arrefecimento.
Para o funcionamento regular da prensa a temperatura do óleo deve ser mantida sempre por volta dos 40ºC.
Se a temperatura aumentar e alcançar os 42ºC, será ativada a YV278, se a temperatura diminuir, abaixo dos 39ºC
a respectiva válvula será desativada.
Após o permutador, o óleo alimenta as bombas 58 (P1)e 88 (P3), cuja soma das capacidades resulta 53 l/min; dado
que a capacidade da 78 (P2) vale 53,4 l/min. a parte excedente (0,4 l/min.) retorna ao reservatório através do retentor
33.
O pressostato de mínima SP3 detecta a pressão de aspiração das bombas P1 e P3, fazendo a máquina entrar em
bloqueio caso a pressão fosse muito baixa.

2.5.3 CONTROLE DO NÍVEL DE ÓLEO NO RESERVATÓRIO


O reservatório 126 apresenta um sensor ótico SL1 para a leitura do nível de óleo no reservatório; preparado para
fornecer ao Sistema de controle com microprocessador um sinal de alarme se o óleo descer além do limite previsto.
Neste caso a máquina entra em bloco.

2 - 17
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

2 CARACTERÍSTICAS
2.5.4 TRANSDUTORES DE PRESSÃO - DADOS PROGRAMÁVEIS
Os encoders são transdutores de posição digitais que detectam a posição absoluta da travessa (BQ1), do extrator
(BQ4) e do carro (BQ2) a cada instante.
Para o procedimento de ajuste a zero veja o capítulo 7 – REGULAGENS e manual tipo B.
Através dos dados programados no Sistema de controle com microprocessador as informações serão passadas para
a máquina, que conforme o programa, desenvolverá as operações previstas no momento em que as posições dos
respectivos componentes da prensa, detectadas pelos transdutores, coincidam com os dados programados.

ENCODER 1 (posição travessa) “BQ1”

No ciclo do movimento da travessa móvel foram programados os seguintes dados (Veja instruções B) na página
PRENSAGEM:
- Velocidade e altura de desaeração.
Na página EXTRAÇÃO programa-se:
- Quota subida freada.
- Velocidade de separação da peça.
- Fim de curso alto travessa.

ENCODER 2 (posição carro) “BQ2”

No ciclo carro foram programados na página CARREGAMENTO os seguintes dados (veja instruções B):
- Fim de curso carro atrás.
- Quota de aproximação e respectiva velocidade durante a fase de prensagem.
- Velocidade ida carro.
- Velocidade retorno carro.
- Posição primeira queda molde.
- Posição segunda queda molde.
- Fim de curso carro avante.
- Correções no carregamento.

ENCODER 4 (posição extrator) “BQ4”

No ciclo carro foram programados na página CARREGAMENTO os seguintes dados (veja instruções B):
- Número de descidas do extrator durante o avanço do carro.
- Curso e velocidade do primeiro movimento do extrator.
- Curso e velocidade do segundo movimento do extrator.
- Velocidade retorno carro.
- Correções no carregamento.
Na página EXTRAÇÃO programa-se:
- Velocidade subida moldes.

Todas as entradas e saídas, as eletroválvulas, os microcontatos, os sensores, os contactores, etc. podem ser
visualizados no rack do Sistema de controle com microprocessador, através dos leds que indicam o estado dos
mesmos durante o funcionamento da máquina.

2 - 18
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
SEGURANÇAS 3

3 SEGURANÇAS
3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA MONTADOS NA MÁQUINA
(Veja figura 2.4.1/A)

E0004P

As máquinas são equipadas com dispositivos de segurança elétricos e/ou mecânicos, capazes de proteger os
trabalhadores e a própria máquina.
Na zona de carregamento do pó e na zona molde existem perigos de esmagamento, de corte e de permanecer preso
em algum órgão, para impedir o acesso a tais zonas da máquina encontram-se presentes as seguintes proteções:
- proteções fixas montadas no dispositivo de carregamento do pó.
- proteções fixas laterais e anteriores montadas na parte externa do corpo da prensa.
- duplo obstáculo mecânico da travessa móvel.
- proteções anteriores móveis montadas sobre as proteções fixas anteriores para o ciclo automático.
- barreira fotoelétrica opcional montada nas proteções fixas anteriores para o ciclo semi-automático.

Todas as proteções fixas não podem ser removidas sem o auxilio de ferramentas especificas e além disso não
permanecem nas suas posições na ausência dos elementos de fixação. As proteções fixas laterais e aquela do carro
são em forma de rede; as malhas desta rede consentem a visualização das operações desenvolvidas pela máquina
durante o ciclo e possuem determinadas dimensões que impedem o acesso à zona perigosa.
A prensa foi projetada para realizar a produção de azulejos em série com expulsão dos produtos em ciclo automático
e também para a produção de peças especiais com expulsão em ciclo semi-automático.
Para efetuar a captura das peças com ciclo semi-automático (que se interrompe após a extração, sem que apresente
a expulsão dos mesmos por parte do carro no avanço) temos uma barreira fotoelétrica que, assim que for atravessada,
bloqueia todos os movimentos perigosos da prensa até dar novamente o start ciclo pressionando as teclas 2 e 28.
O operador pode extrair as peças com segurança colocando o braço na zona de prensagem.
A barreira fotoelétrica, ativa-se assim que for acionada a máquina e permanece ativa durante todo o período de
funcionamento; desativa-se em set-up, quando os movimentos perigosos resultarem impedidos.
A barreira é composta por duas semi-barreiras que deslizam sobre guias no sentido vertical.
Com funcionamento semi-automático o ponto inferior de leitura da barreira tem que permanecer a uma quota de 180
mm do plano da bancada (lembramos que a prensa está apoiada diretamente sobre o piso).
Em ciclo automático, para consentir a evacuação dos azulejos, a barreira deve ser levantada e posicionada de modo
que o ponto inferior de leitura encontre-se sobre o alinhamento matriz de uma quota adapta a não interceptar o azulejo
que for expulso.

Sobre o teclado de comando máquina temos um botão de parada de emergência (botão vermelho sobre um campo
amarelo), e outro situado sobre o terminal opcional. Este botão é o dispositivo de segurança prioritário e deve ser
utilizado todas as vezes que se apresente uma situação de emergência; este determina a parada imediata da máquina
e a descarga do acumulador da linha de serviços.
Para eliminar o efeito de um botão de emergência é necessário desengatá-lo mecanicamente e efetuar o
restabelecimento (reset) da máquina pressionando a tecla 1.

No caso de falta de energia elétrica os acumuladores serão automaticamente descarregados através da eletroválvula
YV264.
No circuito hidráulico encontramos uma válvula de máxima pressão 112a regulada no valor máximo admissível na
instalação para garantir a eficiência da máquina e não permitir que o sistema supere o valor de segurança programado
contra eventuais irregularidade na instalação.
Portanto, no reservatório foi montada uma válvula de segurança 71 que impede que a pressão de pressurização
ultrapasse os 2,25 bar. A regulagem desta válvula não pode ser modificada pois a válvula vem lacrada.

3-1
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

3 SEGURANÇAS
Normativa de referência

EN292-1 Segurança da maquinaria - Conceitos fundamentais, princípios de projeto


Parte 1: Terminologia, metodologia de base
EN 292-2 Segurança da maquinaria - Conceitos fundamentais, princípios gerais de projeto
Parte 2: Especificações e princípios técnicos
EN294 Segurança da maquinaria - Distâncias de segurança para impedir o acesso à zonas perigosas com os
membros superiores.
EN349 Segurança da maquinaria - Aberturas mínimas para evitar o esmagamento de partes do corpo humano
EN418 Segurança da maquinaria - Instalação de parada de emergência, aspectos funcionais - Princípios para
o projeto.
EN953 Segurança da maquinaria - Requisitos gerais para o projeto e a construção de proteções (fixas e
moveis)
EN982 Segurança da maquinaria - Requisitos de segurança para sistemas e componentes de energia fluida
- hidráulica
EN983 Segurança da maquinaria - Requisitos de segurança para sistemas e componentes de energia fluida
- Pneumática
EN1088 Segurança da maquinaria - Dispositivos de interbloqueio com ou sem bloqueio da proteção - Princípios
gerais e disposições para o projeto.
CEN TC WG 12 N8 PARTE 2 REV. 8 (E) Máquinas e instalação para a manufatura de cerâmica leve, pesada e de
refratários cerâmicos.
Segurança
Parte 2: Requisitos específicos para máquinas e instalações para a preparação e a produção do
material bruto e para a moldagem e a construção
2.2 Prensas, prensas isostáticas, prensas para a colagem sob pressão.

3-2
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
SEGURANÇAS 3

3.2 NORMAS GERAIS

E0004P

INSTALAÇÃO
Efetuar a instalação seguindo as indicações do fabricante e respeitando as normas e medidas de segurança.
Principalmente, ligar a máquina a uma instalação de terra adequada e eficiente.
Uma instalação errada pode causar danos à pessoas ou coisas pelos quais a SACMI não pode ser considerada
responsável.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
As máquinas são equipadas com dispositivos de segurança elétricos e/ou mecânicos, capazes de proteger os
trabalhadores e a própria máquina.
Portanto, adverte-se o usuário pela remoção ou violação de tais dispositivos.
A Sacmi exclui-se de toda e qualquer responsabilidade derivada de violações ou pela falta de utilização

CONTROLES, REPARAÇÕES, MANUTENÇÃO


É proibido efetuar qualquer tipo de operação de controle, reparação e manutenção nos órgãos em movimento.
Todos os trabalhadores devem ser informados a respeito desta proibição mediante avisos claramente visíveis.
Antes de efetuar qualquer operação de intervenção desligar a máquina da rede de alimentação mediante o interruptor
geral.
O interruptor geral é além disso preparado para ser bloqueado, com auxílio de um cadeado, na posição “alimentação
desativada” para evitar acionamentos acidentais da máquina.
Para garantir a eficiência da máquina e para o seu correto funcionamento é indispensável seguir as indicações da
SACMI efetuando a manutenção periódica da máquina.
Principalmente, aconselhamos de controlar periodicamente o correto funcionamento de todos os dispositivos de
segurança e o isolamento dos cabos elétricos que devem ser substituídos se estiverem danificados.

PARTES SOB TENSÃO


É proibido efetuar operações nos elementos sob tensão ou nas suas proximidades.
As portas de acesso às cabinas elétricas, que possuem as indicações de perigo, devem ser mantidas fechadas a
chave.
Antes de abrir a cabina ou os quadros elétricos cortar a energia da máquina mediante o interruptor geral.

PESSOAL ESPECIALIZADO
As operações relativas à montagem, à desmontagem, e à manutenção em geral devem ser entregues à pessoas
especializadas que sejam tecnicamente preparadas sob a condição que disponham e façam uso de ferramentas ou
dispositivos adequados e sigam as respectivas instruções.

FIM DA UTILIZAÇÃO
Decidindo não utilizar mais a máquina aconselhamos torná-la inativa destacando o cabo de alimentação da rede
elétrica e inserindo os eventuais dispositivos de segurança.

3-3
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

3 SEGURANÇAS
3.3 INSTALAÇÃO

E0004P

Instalar a máquina sem fundações, deverá ser colocada diretamente sobre o piso do estabelecimento.
O operador deve providenciar a cobertura das canaletas por onde passam as conexões hidráulicas e elétricas com
chapa antiderrapante construídas de acordo com as normas vigentes.
É importante que as conexões hidráulica e elétrica mantenham percursos separados por questão de segurança.
Além disso, é necessário ligar a máquina a uma adequada e eficiente instalação de terra conforme as normas
vigentes. Uma instalação errada pode causar danos às pessoas e ou coisas pelas quais a SACMI não pode ser
considerada responsável.
A sucessiva montagem e acionamento da máquina fica a cargo do fabricante ou do pessoal por este designado,
portanto as instruções relativas a tais fases não estão contidas no presente manual.

3.4 NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO

E0004P

AMARRAÇÃO DAS CARGAS


Para o correto e seguro desenvolvimento das operações de elevação e movimentação:
- utilizar o tipo de aparelhagem mais adequado por característica e capacidade,
- cobrir os cantos vivos,
- controlar o dispositivo de segurança do gancho,
- não deslocar a carga da posição primitiva durante a manobra.
Antes de efetuar a elevação:
- certificar-se de que todos os responsáveis estão na posição de segurança,
- assegurar-se da estabilidade da carga,
- certificar-se que não existem materiais que possam cair durante a operação de elevação,
- manobrar verticalmente para evitar choques.

TRANSFERÊNCIA
A assistência à suspensão e à transferência da carga deve ser efetuada com haste, alavancas, rampas; nunca com
as mãos.
O encarregado da operação deve:
- ter uma visão geral do percurso a ser efetuado,
- fornecer informações ao motorista do guindaste permanecendo em posição visível,
- interromper a manobra em caso de situações perigosas ( por exemplo: passagem de pessoas).

ASSENTAMENTO DA CARGA
Antes de efetuar o apoio da carga verificar se:
- a superfície do piso é plana e tem capacidade suficiente para sustentar a carga.
Não depositar cargas perto de:
- saída de galpões,
- instalações contra-incêndio,
- pontos de passagem,
- quadros de manobra,
- linhas elétricas.
A carga deve ser apoiada sobre travessas apropriadas para torná-la estável e facilitar a remoção das amarras.
Não sobrepor recipientes em condições duvidosas ou com materiais pontudos.
Não empilhar os materiais a uma altura que comprometa a estabilidade.

3-4
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
SEGURANÇAS 3

3.5 PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES

E0004P

É dever do Responsável técnico da fábrica verificar se as pessoas encarregadas das diversas tarefas:
- possuem os requisitos listados a seguir,
- leram e compreenderam o manual,
- receberam formação e treinamento adequados ao seus deveres, para efetuá-los com segurança,
- receberam formação específica para o uso correto da máquina.

O operador deve ter no mínimo:


- conhecimento da tecnologia e experiência específica de condução da máquina;
- cultura geral de base e cultura técnica de base de nível suficiente para ler e compreender o conteúdo do manual
incluindo a correta interpretação dos desenhos;
- conhecimentos técnicos (no campo elétrico, mecânico, hidráulico e pneumático) suficientes para efetuar com
segurança as intervenções de sua competência especificadas no manual;
- conhecimentos das normas para a prevenção de acidentes:
- gerais (higiene e segurança no trabalho, prevenção de acidentes no trabalho);
- e específicas (para o tipo de produto da máquina); vigentes no país em que a máquina estiver instalada.

Os encarregados da manutenção devem ser escolhidos seguindo os mesmos critérios.


Além disso, devem possuir os conhecimentos técnicos específicos e especializados (mecânicos, elétricos, hidráulicos
e pneumáticos) necessários para efetuar com segurança as intervenções de sua competência especificadas no
manual.

Deveres e limites do operador e dos encarregados da manutenção


Nos diversos itens do manual estão indicadas as operações de uso e manutenção, distintas por competência (uso,
manutenção ordinária, manutenção extraordinária).
Cada um dos interessados deve limitar-se a efetuar as intervenções de sua competência (competência mecânicas,
elétricas, hidráulicas, pneumáticas).

3-5
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

3 SEGURANÇAS
3.6 NORMAS PARA O USO

E0004P

A máquina é dotada de dispositivos de segurança elétricos e/ou mecânicos, adequados para a proteção dos
trabalhadores e da própria máquina, para que sejam eficazes a máquina deve ser sempre utilizada dentro dos limites
de exercício do fabricante ilustrados nos capítulos a seguir. Além disso aconselhamos ao usuário de não remover ou
manusear tais dispositivos. A SACMI não considera-se responsável por conseqüências derivadas de violações ou
falta de utilização. Os sistemas de comando e os dispositivos de segurança instalados garantem a segurança do
operador somente se utilizado um sistema de carregamento do pó aprovado pela SACMI. Além disso, podem ser
utilizados somente moldes que adotem um sistema de fixação dos punções superiores do seguinte tipo:
- mecânico;
- eletromagnético (neste último caso deve ser previsto um sistema mecânico de emergência antiqueda).
Todos os riscos induzidos pelos utensílios de prensagem são de competência do fabricante dos
moldes.
Para realizar as operações em condições de segurança é necessário respeitar os seguintes
princípios:
- ter conhecimento das modalidades de funcionamento do sistema de comando e dos dispositivos de segurança
instalados na máquina;
- executar corretamente as operações de regulagem, limpeza e manutenção;
- nunca realize nenhum tipo de operação na máquina durante o seu funcionamento;
- utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual durante as operações que requerem o seu uso.

3.6.1 MODALIDADE OPERACIONAL E SEGURANÇA


A prensa pode funcionar segundo três modalidades selecionáveis através do seletor modal de funcionamento situado
no teclado de comando: automático, manual e set-up, que implicam diversos conceitos de intervenção das
seguranças.
Além disso a prensa, devido a sua grande versatilidade, é adequada para realizar experiências e provas em peças
pequenas, em geometria assimétrica e sobretudo ao funcionamento em ciclo semi-automático.

3.6.1.1 Funcionamento automático (AUT)


Durante o funcionamento automático, o qual pode ser realizado somente se desativada a barreira fotoelétrica através
dos sensores fotoelétricos fornecidos como kit opcional; não é necessário nenhuma intervenção por parte do
operador, as zonas perigosas (área molde) são inacessíveis mediante o uso de proteções fixas.
Principalmente se possuem:
- Proteções fixas com redes no carro de alimentação, as quais permitem um controle visual do movimento do carro
e impedem o acesso às partes em movimento.
- Proteções fixas laterais com redes que circundam as colunas fechando os espaços intermediários permitindo um
controle visual do processo e impedindo o acesso às zonas perigosas onde ocorre a prensagem e onde se
movimenta o extrator.
- Proteções fixas que circundam a zona frontal de abertura da prensa, com a função de impedir o acesso do operador
à zona de prensagem e expulsão dos azulejos durante as fases de trabalho, se estiver montado a cinta
transportadora para a evacuação das peças prensadas.
- Proteções fixas com redes montadas no dispositivo de extração dos azulejos, posicionado na parte frontal da
prensa; tais proteções impedem o acesso à área do molde (figura 3.6).

NOTA: As proteções montadas no dispositivo de extração dos azulejos, não fazem parte do kit fornecido pela
SACMI, a fabricação e a instalação de tais proteções ficam a cargo do cliente ou do fornecedor

O cálculo da distância de segurança de todas as proteções foi efetuado conforme as atuais Normas técnicas vigentes
na matéria (EN 294).
Durante o funcionamento automático a prensa realiza o programa estabelecido pelo automatismo, as velocidades dos
órgãos em movimento são aquelas programadas no automatismo, todas as seguranças estão ativas.

3-6
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
SEGURANÇAS 3
3.6.1.2 Instalação sensores magnéticos (OPC) e proteções dispositivo de extração azulejo
Desejando fazer a prensa funcionar em ciclo automático é necessário instalar o kit dos sensores magnéticos. Tal kit
é composto de um par de sensores que devem ser montados no lado direito da prensa de modo que detecte a
presença do dispositivo de extração azulejo e a respectiva proteção. Como podemos observar através da figura 3.6,
é necessário providenciar sobre a proteção fixa do dispositivo de extração do azulejo uma abertura “X” x “Y” adequada
à passagem do azulejo.

Figura 3.6 - NORMAS PARA O USO

PROVIDENCIAR UMA
ABERTURA “X” x “Y” PARA
A PASSAGEM DO AZULEJO.

"X"
"Y"

C2057

DISPOSITIVO DE
EXTRAÇÃO AZULEJO

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159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

3 SEGURANÇAS
3.6.1.3 Funcionamento manual (MAN)
O funcionamento manual permite efetuar alguns movimentos da prensa comandados diretamente pelo operador para
efetuar por exemplo ciclos semi-automáticos sob comando de uma única operação de cada vez, provas tecnológicas,
etc…
Com funcionamento manual permanece em linha unicamente a bomba 58 (P1).
Com a prensa em tal modalidade os órgãos dotados de moto podem realizar cada movimento com velocidade
reduzida, previstas nas memórias do automatismo mas não programáveis através do teclado.
Todos os órgãos em movimento respeitam as quotas de segurança programadas pelo automatismo, mas conside-
rando a velocidade é necessário manter habilitada todas as seguranças da máquina.

3.6.1.4 Funcionamento em set-up (SET-UP)


Esta modalidade de funcionamento deve ser utilizada exclusivamente pelos técnicos de manutenção.
Em condições de set-up permanece em linha unicamente a bomba 58 (P1), e os movimentos são realizados utilizando
eletroválvulas preparadas exclusivamente para o set-up. A gestão dos movimentos vem realizada somente através
de hardware e não através de software, não são utilizadas as válvulas proporcionais.
O automatismo não controla as quotas de segurança programadas, por isso os órgãos em movimento têm agora à
disposição todo o curso mecânico possível.
Nestas condições a barreira fotoelétrica está desativada portanto, é possível realizar as operações desejadas na
prensa.
A máquina em set-up pode efetuar somente o s seguinte movimentos:
- subida e descida da travessa
- subida e descida do extrator
mantendo uma velocidade muito baixa (menor de 16mm/s).
O funcionamento em set-up serve especialmente para a substituição do molde.
Neste caso, se presente, deve ser deslocado o sistema anterior de coleta e expulsão dos azulejos para permitir o
acesso à máquina. O acesso não pode ser efetuado através da parte posterior, porque o carro é fixo. Todavia, não
executar nenhuma operação com a máquina em movimento. O procedimento para a montagem do molde encontra-
se descrito no capítulo 4 - INSTALAÇÃO.
A prensa possui um botão de bloqueio situado no teclado de comando (e outro no terminal opcional); no caso de uma
situação de emergência é necessário utilizar tal botão cuja ação determina o bloqueio da máquina e a descarga da
bomba.

NOTA: O operador que colocar a prensa em set-up deve conservar a chave do seletor no bolso até a conclusão
da operação extraordinária. Portanto, é necessário que exista somente um cópia da chave para impedir que várias
pessoas operem ao mesmo tempo. Isto porque a maioria das seguranças estão desativadas, a integridade do
pessoal e da máquina neste momento estão entregues ao operador o qual deve ser informado desta sua
responsabilidade.

A seguir ilustraremos alguns dos movimentos que podem ser realizados e as respectivas modalidades onde o
automatismo pode realizar o movimento.
OPERAÇÃO MODALIDADE NOTAS
ACIONAMENTO AUT
PROGRAMAÇÃO AUT/SET-UP/MAN Seletor WRITE em ON
PARADA AUT (com reposicionamento)
REGULAÇÕES SET-UP
PARADA DE EMERGÊNCIA AUT/SET-UP/MAN (sem reposicionamento)
MANUTENÇÃO SET-UP
REPARAÇÃO NENHUMA (automatismo desativado)
TROCA MOLDE SET-UP
LIMPEZA SET-UP

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Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
SEGURANÇAS 3
3.6.2 MODALIDADE DE INSTALAÇÃO PREVISTA
O esquema apresenta a configuração prevista pelo fabricante para o correto uso da máquina em ciclo automático.
O dispositivo de extração e movimentação dos objetos prensados, não constitui parte integrante da máquina, mas
a ausência do mesmo prejudica a segurança.

3.6.3 LIMPEZA
Para realizar a limpeza da área do molde é necessário operar com a máquina parada, em condições de set-up.
Primeiramente é necessário colocar a travessa móvel no fim de curso alto, pressionando as teclas 25 e 3 situadas
no teclado de comando, e verificar se o bloqueio mecânico está ativado.

O pessoal encarregado pela limpeza do molde deve usar roupas de proteção contra o calor. Para as operações
de limpeza mais complexas procede-se com as mesmas modalidades previstas nas intervenções de manutenção.

3-9
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

3 SEGURANÇAS
3.7 MANUTENÇÃO

Para garantir a eficiência da máquina e para o seu correto funcionamento é indispensável seguir as indicações da
SACMI efetuando a manutenção periódica da máquina como previsto pelo capítulo 8 - MANUTENÇÃO. Mais
especificamente, aconselhamos de controlar periodicamente: o correto posicionamento e funcionamento de todos os
dispositivos de segurança e das paradas de emergência, o isolamento dos cabos elétricos que devem ser substituídos
se estiverem danificados e a correta eficiência da ligação de terra.
O pessoal responsável pela manutenção é aquele definido no parágrafo PERFIS PROFISSIONAIS DOS OPERADORES
do presente capítulo. Antes de efetuar qualquer operação na máquina é preciso executar as seguintes operações:
1) Colocar a travessa móvel no fim de curso superior acionando as teclas 25 e 3 situadas no teclado de comando
e verificar se o bloqueio mecânico está ativado.;
2) Colocar o carro no fim de curso posterior acionando as teclas 27 e 8 situadas no teclado de comando.
3) Colocar o extrator no fim de curso baixo acionando as teclas 30 e 13 situadas no teclado de comando.
4) Apertar o botão de parada de emergência.
5) Desligar a máquina da corrente elétrica através do interruptor geral. O interruptor geral foi preparado para ser
bloqueado, com o auxilio de um cadeado não fornecido, na posição de “alimentação excluída” para evitar
acionamentos acidentais da máquina.
No caso de falta de energia elétrica o acumulador da linha de serviço será automaticamente descarregado através
da válvula YV264.
Durante a manutenção, sendo todos os movimentos perigosos impossibilitados, a barreira fotoelétrica permanece
desativada.
Se for necessário o acesso às partes superiores da máquina é necessário utilizar meios de acesso construídos
segundo as normas vigentes e o técnico de manutenção deve usar dispositivos antiqueda.

ATENÇÃO!
E0004P

Não utilizar elementos da máquina como meio de acesso às partes superiores.

3.7.1 PARTES SOB TENSÃO


É proibido efetuar operações nos elementos sob tensão ou nas suas proximidades. As portas de acesso às cabinas
elétricas, além de ter as indicações de perigo necessárias, devem ser mantidas fechadas a chave. Antes de abrir a
cabina ou quadros elétricos desligar a energia através do interruptor geral.

3.8 FIM DA UTILIZAÇÃO

Decidindo não utilizar mais uma máquina aconselha-se de torná-la inativa agindo como segue:
1) Colocar a travessa móvel no fim do curso superior acionando as teclas 25 e 3 situadas no teclado de comando.
2) Apertar o botão de bloqueio.
3) Desconectar a máquina da rede destacando o cabo de alimentação

3.9 DESMANTELAMENTO

Desejando efetuar o desmantelamento da prensa siga os procedimentos descritos no capítulo 9 -


DESMANTELAMENTO.

3 - 10
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
INSTALAÇÃO 4

4 INSTALAÇÃO
As operações de instalação e acionamento devem ser efetuadas por pessoal autorizado pela SACMI.

4.1 ELEVAÇÃO E POSICIONAMENTO

A elevação relativa à instalação da prensa deve ser efetuada utilizando cabos, aparelhagens e tudo o que for
necessário segundo o que foi especificado pelas normativas.

E0004P
ATENÇÃO!
Para o correto e desenvolver com segurança as operações de elevação e movimentação de todas as embalagens
é necessário seguir as “NORMAS PARA A MOVIMENTAÇÃO” descrito no capítulo 3 - SEGURANÇAS.
Durante a movimentação a carga deve permanecer perfeitamente paralela a um plano horizontal, independente
do tipo de aparelhagem com a qual efetuam-se as movimentações.

FERRAMENTAS:
E0009C

- Par de cabos
- Dois de bornes de segurança

O corpo da prensa já vem montado na posição horizontal.


Antes de fixar a prensa ao solo, é necessário cimentar no piso duas chapas e nivelar com precisão. Realizar sobre
as chapas dois furos para fixar o corpo da prensa.
A expedição compreende também uma série de embalagens com todos os subgrupos e partes opcionais que
completam a prensa.

4-1
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.1 - ELEVAÇÃO E POSICIONAMENTO

E0004P
ATENÇÃO!
As operações de instalação e acionamento devem ser
realizadas por pessoal autorizado pela SACMI. Mesmo
a abertura das embalagens deve ser supervisionada
pelo pessoal autorizado SACMI; se isto não ocorrer a
SACMI não responderá caso se verifique uma eventual
falta de material durante a montagem.

NOTA! Caso a montagem da prensa não ocorra dentro


do tempo estabelecido, a SACMI cobrirá a integridade
do fornecimento somente por um ano, isto se a
embalagem permanecer estocada em ambiente não
corrosivo e não exposto aos agentes atmosféricos; e
se a montagem não for realizada e as respectivas
condições não foram respeitadas a SACMI não
responderá pela eventual deterioração da mercadoria
fornecida.

E0004P
ATENÇÃO!
As operações de montagem devem ser realizadas por
pessoal especializado o qual deve ser munido de todos PH 150
os dispositivos de segurança necessários para a
montagem como: kg 2250
- sapatos de segurança C1785

- capacete, etc…

Para calcular a capacidade dos dispositivos de elevação, forneceremos a seguir o peso das principais embalagens:
- corpo da prensa inteiro 2250 Kg.
- central hidráulica 400 Kg.
- carro 300 Kg.
Levantar o corpo da prensa conforme o esquema apresentado a seguir e posicioná-la sobre o piso; para realizar um
correto nivelamento da prensa é necessário colocar sobre a base um nível de precisão (0,2mm/m) e antes de fixá-
la medir os pontos que apresentam espaços.

4-2
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
INSTALAÇÃO 4

4.2 MONTAGEM GRUPOS

Assim que forem concluídas as operações de posicionamento do corpo prensa é necessário prosseguir com a
montagem dos vários grupos que compõem a máquina seguindo a seguinte ordem:
1. central hidráulica
2. conexão prensa – central hidráulica (fixar cuidadosamente ao solo a central assim que estiverem montadas todas
as conexões, isto para evitar deslocamentos que possam causar problemas nas conexões)
3. sistema de carregamento (com a respectiva conexão hidráulica)
4. posicionamento e nivelamento das cabinas elétricas
5. execução das ligações elétricas
6. ligação da linha ar comprimido e verificação das vedações hidráulicas após ter colocado sob pressão o
reservatório
7. ligação rede elétrica
8. ligação rede hídrica
9. molde
10. cabina de insonorização (se fornecida)
Também para a montagem destes grupos valem as normas de segurança citadas anteriormente no capítulo de
instalação da prensa.

NOTA: antes de iniciar a montagem do molde e da tremonha fixa de alimentação aconselhamos, primeiramente
de ajustar a zero os encoders conforme citado no parágrafo 7.2, onde é necessário desmontar os componentes
citados.

4.3 LIGAÇÕES E CONEXÕES

As ligações e as conexões das instalações são executadas por pessoal especializado sob indicações da Empresa
Fabricante.

E0004P
ATENÇÃO!
Por causa da presença de conversores eletrônicos, dentro do quadro elétrico, é necessário verificar se os
dispositivos de proteção diferencial, instalados na linha de alimentação do próprio quadro elétrico, são do tipo “B”
de acordo com a norma CEI64-8 art. 532.2.1.4; de tal modo realiza-se uma proteção sensível a uma corrente de
falhas à terra com componente contínuo.

4-3
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

4 INSTALAÇÃO
4.3.1 LIGAÇÃO À TERRA

E0004P
ATENÇÃO!
É necessário realizar a ligação entre a máquina e o circuito de proteção externo (circuito terra). Portanto, ligar ao
circuito de proteção externo a barra de cobre colocada no interior do quadro elétrico principal da máquina; o ponto
de ligação está assinalado com a sigla PE (EN60445).
Além disso, é necessário ligar ao circuito de proteção externo os pontos de ligação presentes sobre a estrutura

da máquina e assinalados com o símbolo (417-IEC-5019).

Efetuar a ligação à terra da máquina C e verificar a ligação entre a travessa fixa e aquela móvel A-B.
Ligar também os cabos de massa D de acordo com a figura ESQUEMAS DE LIGAÇÃO MOLDE.
A tinta, dos pontos de contato da máquina com os cabos de ligação à terra e/ou à massa deve ser eliminada antes
do aperto dos respectivos parafusos para garantir um contato eficaz

E0004P
ATENÇÃO!
A ausência de ligação à terra e/ou à massa das partes indicadas pode trazer sérias conseqüências para a máquina
e o operador.

Figura 4.3/A - LIGAÇÃO À TERRA Figura 4.3/C - LIGAÇÃO À TERRA

B
Figura 4.3/B - LIGAÇÃO À TERRA

C1792
C

4-4
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INSTALAÇÃO 4
4.3.2 MONTAGEM DO MOLDE NA PRENSA
A montagem do molde na prensa deve ser efetuado por pessoal especializado conforme estabelecido no capítulo 3
- SEGURANÇAS.
Na prensa permite-se exclusivamente o uso de moldes com os seguintes tipos de fixação dos punções:
1) fixação mecânica;
2) fixação electromagnética (opcional).
O molde pode ser montado pela parte anterior (pois o carro é fixo e está montado na parte posterior). É necessário
permanecer um determinado espaço, o suficiente para posicionar o molde, removendo eventuais sistemas para a
coleta do azulejo.
Operações preliminares:
a) colocar a travessa no ponto morto superior, acionando as teclas 3 e 25;
b) verificar se foi acionado o dispositivo de bloqueio mecânico;
c) selecionar a modalidade de funcionamento SET-UP;
d) limpar cuidadosamente as superfícies de acoplamento da prensa com o molde e lubrificar com óleo;
Para colocar o molde no interior da prensa podem ser utilizados dois sistemas:
- com uma empilhadeira;
- com equipamentos especiais, como por exemplo: empilhadeiras com sistemas adequados para a elevação e
transportador rolante.

E0004P
ATENÇÃO!
Para a remoção do molde consultar as normas gerais de segurança para a movimentação de cargas suspensas
descritas no capítulo 3 – SEGURANÇAS.

Os procedimentos para a montagem do molde são os seguintes, independente do método escolhido para o seu transporte:
1) retirar o molde da embalagem com meios adequados para a elevação;

E0004P
ATENÇÃO!
É proibido o uso de meios inadequados para elevar o molde como por exemplo: alavancas, espessores, etc…

NOTA: a máquina está em set-up, portanto pode mover-se com uma velocidade máxima de 16 mm/s.

E0004P
ATENÇÃO!
Não efetuar nenhuma operação com a máquina em movimento.

2) limpar cuidadosamente os planos de apoio da prensa e do molde;


3) alinhar, em manual, a altura dos tubos guia da haste de elevação com o plano superior da placa de base do molde
(veja quota C).

4-5
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

4 INSTALAÇÃO

Figura 4.3.2 - ESQUEMA DE MONTAGEM MOLDE

PLACA MÓVEL MOLDE


PLANO SUP. PLACA
BASE MOLDE

C PLACA BASE MOLDE


PLANO BASE

BASE

C1693

HASTE EXTRATOR

4) desbloquear a haste de elevação;


5) posicionar o molde sobre a base em relação aos furos para a passagem da haste;
6) empurrar o molde para o centro da prensa, para introduzir a haste de elevação nos respectivos orifícios da placa
móvel do molde;
7) colocar o molde no centro em relação ao eixo da prensa (direita – esquerda, para frente – para trás);
8) bloquear mecanicamente a haste de elevação na placa móvel do molde e fixar a placa de base do molde na
base da prensa;
9) colocar os punções superior no centro em relação à matriz do molde;
10) aproximar a travessa móvel ao molde até apoiá-la;
11) fixar a parte superior do molde na travessa móvel;
12) efetuar, através das respectivas conexões, todas as ligações elétricas necessárias ao funcionamento do
molde;
13) colocar o molde na temperatura desejada respeitando os limites estabelecidos pelos fabricantes dos moldes
no caso de presença do opcional de aquecimento moldes;
14) mover repetidamente os punções para certificar-se que se movem livremente;

No caso de opção com fixação eletromagnética dos moldes, ao invés de efetuar a fixação manual:
15) fixar os punções com bloqueio eletromagnético (neste último caso montar também a fixação mecânica de
emergência);
16) verificar se os eventuais dispositivos de fixação magnética foram regulados corretamente.

4-6
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
INSTALAÇÃO 4
4.3.3 LIGAÇÕES AQUECIMENTO MOLDES

E0004P
ATENÇÃO!
Efetuar a ligação conforme a figura ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO MOLDE.

Se as ligações em questão não foram efetuadas corretamente podem causar danos à prensa e ao pistão, por isso
é necessário:
- Não inverter os fios situados entre o aquecimento inferior e superior.
- Ligar os dois fios de aquecimento superior ambos no molde e não um no molde e o outro na travessa móvel.
- Não ligar à terra o secundário dos transformadores de aquecimento dos moldes.
- Verificar se a montagem dos cabos de ligação à massa e à terra foram efetuados corretamente.

4.3.4 LIGAÇÕES FIXAÇÃO MAGNÉTICA


Ligar os cabos conforme indicado na figura ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO MOLDE.

E0004P
ATENÇÃO!
Inverter um ou mais fios pode causar graves danos à máquina.

Figura 4.3.4 - ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO MOLDE

AQUECIMENTO FIXAÇÃO MAGNÉTICA


510-511 Cabos punções superiores 911-912 Cabos placa inferior
514-515 Cabos matriz inferior 921-922 Conector XJ6 (cabos placa superior)
516-517 Cabos punções inferiores

D Cabo de massa matriz-placa porta-punções inferior


E Cabo de massa matriz- bancada

922

XJ6
921

510
D
511
E
514
515
912
516 911
517

C1204

4-7
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

4 INSTALAÇÃO
4.4 ABASTECIMENTO ÓLEO

Após ter dado tensão à prensa, através do interruptor geral presente na cabina elétrica de comando, é necessário
abastecer a prensa com óleo seguindo o procedimento descrito no capítulo 8 – MANUTENÇÃO.

NOTA! O abastecimento do óleo deve ser realizado com a travessa de prensagem na posição de fim de curso baixo, completar
o reservatório de modo que o nível do óleo permaneça entre o nível mínimo e máximo indicado pela respectiva vareta.

Assim que for realizado o abastecimento do óleo é necessário fazê-lo circular para ajudar a aumentar o grau de limpeza.
Assim que o reservatório 5 estiver cheio, realizar a ligação do tubo de aspiração 3 da bomba de carga óleo 1 com o
registro de carga óleo presente na central 6 e o tubo de vazão 4 da bomba de carga com o reservatório 5, mantendo
aberto o registro 2 de ligação entre o reservatório e a central; criando assim um circuito interno na prensa (central –
bomba de carga – reservatório) dentro do qual o óleo circula removendo a sujeira depositada durante a fase de
montagem e introduzida na instalação através do óleo no primeiro abastecimento.
Acionar a bomba de carga do óleo e deixar circular o óleo por aproximadamente 4 horas controlando periodicamente
o indicador de obstrução do filtro situado sobre a própria bomba; se necessário substitua os elementos obstruídos.
Concluída tal operação desmonte todas as ligações efetuadas anteriormente.

Figura 4.4 - ABASTECIMENTO ÓLEO (bomba de circulação)


B

A
C1784

3
C

4-8
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
ACIONAMENTO 5

5 ACIONAMENTO
5.1 ASPECTOS GERAIS

Após ter efetuado a instalação correta da prensa, do carro e do molde, a situação será a seguinte: travessa móvel
alta, extrator baixo e carro atrás.

5.2 VERIFICAÇÕES PRELIMINARES

Nas descrições que seguem os números ou as siglas que identificam os componentes hidráulicos pneumáticos
ou elétricos, referem-se à figura 2.4 – ESQUEMA HIDRÁULICO/PNEUMÁTICO, as teclas e os seletores podem
ser localizados nas figuras do parágrafo 6.1 – ÓRGÃOS DE COMANDO no capítulo 6 – USO DA MÁQUINA.

5.2.1 VERIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES


VERIFICAR:
- Se a ligação à massa dos dispositivos de aquecimento do molde está correta.
- No caso de presença do opcional molde magnéticos, se a regulagem da fixação magnética superior e inferior
está correta (os respectivos leds nas teclas 11 e 15 devem estar acesos).
- Se o corpo da prensa está corretamente ligado à massa do estabelecimento e a integridade do cabo que
conecta eletricamente a parte móvel com a parte fixa.
- O nível de óleo do reservatório superior da prensa (lembramos que o nível deve ser controlado coma a
travessa no fim de curso baixo).
- A pressão de pressurização da instalação hidráulica deve permanecer entre os valores indicados no
parágrafo 7.1 – REGULAGEM PRESSURIZAÇÃO.
- A ligação correta dos cabos elétricos do dispositivo de controle e a regulagem da espessura do azulejo.
- A ligação correta dos cabos elétricos da barreira fotoelétrica de segurança.
- A ligação correta e o ponto de comutação do microcontato SQ59 de fim de curso carro.
- A ligação correta do dispositivo de sinalização “filtro entupido”.
- A eficiência do dispositivo de detecção “falta pó” situado na tremonha de alimentação do carro.
- No caso de funcionamento em ciclo automático, a correta interconexão entre o automatismo e dispositivos
de coleta do produto prensado situados antes da prensa (condições de acionamento e parada).

5.2.2 LIGAÇÃO DA CABINA ELÉTRICA


Com a máquina parada, todas as válvulas do sistema hidráulico permanecem em repouso.
A primeira operação consiste em dar tensão à cabina elétrica; neste momento excita-se a YV264.
e se presente, a placa do acumulador opcional de prensagem, a YV265.
A YV264 serve para descarregar de 2,5 litros o acumulador 12 quando a prensa está parada, para evitar que
a energia potencial acumulada possa provocar, na máquina parada, movimentos indesejados na linha dos
serviços (carro mais extrator); durante a duração do ciclo automático, onde é necessário o uso do acumulador,
a YV264 está excitada.

5.2.3 MOTOR M1
Acionar o motor M11 das três bombas M1 pressionando duas vezes o botão 0 situado no teclado de comando
e após aproximadamente dois segundos desligar o motor pressionando o botão 4.
Durante o breve funcionamento do motor verificar se o sentido da rotação está correto.
Assim que ocorrer a parada, acionar novamente o motor e repetir a operação várias vezes, e se não aparecer
nenhuma irregularidade deixe o motor funcionar.
Deixar o motor funcionar sem carga por alguns minutos.
Evacuar o ar presente nas tubulações e nas placas deixando aberto o expurgo presente permutador de calor.
Nesta fase realiza-se uma configuração de recirculação sem pressão pois a YV99 (eletroválvula de exclusão da
linha sob pressão) está desativada colocando em descarga o circuito, e a YV11 (válvula proporcional de controle
da pressão do circuito) está momentaneamente regulada em 0 bar.

5-1
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

5 ACIONAMENTO

ATENÇÃO!
E0004P

A prensa será fornecida com as válvulas 112a, 37, 188 já reguladas, a 228 será fornecida regulada e lacrada.
Durante o acionamento nunca altere as regulagens efetuadas nas fases de provas!
Com relação às operações que devem ser efetuadas no caso de substituição das 188, 37, 112a, antes de colocar
sob pressão o circuito, afrouxar completamente os parafusos de regulagem das válvulas.
Regular as respectivas válvulas na pressão de regulagem indicada para cada uma destas no capítulo 7 – REGULAGENS.
Veja também parágrafos 5.2.4.3 e 5.2.6.

5.2.4 AUTO-REGULAGEM DAS BOMBAS


Para avaliar o complexo das regulagens mecânicas e elétricas nos dispositivos de controle de pressão do circuito
hidráulico é possível fazer o automatismo realizar um processo denominado auto-regulagem: durante tal fase
o automatismo atribui à YV11 todos os valores de corrente que pode comandar e mede, através do transdutor
BP4, os respectivos valores de pressão obtidos no circuito.
Deste modo o automatismo cria um mapa de valores de pressão–pontos válvula que consente de obter com
grande precisão os valores de pressão exigidos no ciclo.
Este mapa de pressão é válido e repetitivo somente em condições de funcionamento análogos aqueles de
fabricação do próprio mapa; alterações das características elétricas da válvula YV11 ou de viscosidade do óleo
tornam o mapa incoerente. No caso de substituição da YV11 é necessário efetuar uma nova fase de auto-
regulagem.
Concluindo, o processo de auto-regulagem será considerado coerente se realizado com óleo quente e se temos
a certeza de que YV11 é repetitiva.

5.2.4.1 Processo de auto-regulagem


Para ativar o processo de auto-regulagem é necessário:
- selecionar através do teclado, na página CHECK, um “tipo de ciclo” que permite de efetuar a auto-regulagem
(veja manual de instruções tipo B);
- acionar as bombas pressionando a tecla 0;
- pressionar, com o seletor com chave na posição MAN, as teclas 0 e 28 simultaneamente: excita-se a YV99
e as bombas realizam a auto-regulagem.
A YV11 (eletroválvula proporcional de controle da pressão) aumenta gradualmente a pressão na linha até
alcançar o valor regulado na 112a.
O movimento instantâneo dos valores dos pontos válvula e da pressão no circuito será exibido em números na
página CHECK; é possível verificar através do vídeo se o valores estão corretos colocando um manômetro (com
fundo escala não inferior a 350 bar) sobre a tomada de pressão M1 na placa da central.

5.2.4.2 Interpretação dos gráficos


Concluído o processo de auto-regulagem é possível controlar a regulagem da válvula YV11 através da
visualização de dois gráficos.
O primeiro gráfico, visualizado na página REGULAGEM, exibe na abscissa o valor em pontos válvula dado pela
eletroválvula e na ordenada o valor de pressão que obtém-se como resposta do sistema.
O segundo gráfico, visualizado na página BOMBA, exibe ao invés na abcissa a pressão que o automatismo exige
do sistema e na ordenada o respectivo valor medido através do transdutor BP4.
Dado que a 112a vem fornecida já regulada a 345 bar, a curva da página REGULAGEM deveria apresentar um
primeiro trecho curvo, um retilíneo inclinado e um horizontal correspondente ao valor de pressão regulado na
112a; de fato, além deste limite a pressão não vem mais regulada pela válvula proporcional mas pela válvula
de máxima. Para verificar se a válvula proporcional YV11 é repetitiva, é possível repetir a auto-regulagem várias
vezes controlando se as curvas obtidas são iguais. Ocorrendo tal condição quer dizer que a válvula é repetitiva
e a primeira condição de aplicação do mapa será garantida.
Na página BOMBA a curva é uma reta inclinada que parte do 0 até a pressão programada na 112a, em seguida
passa a ser uma reta horizontal.
Ambas as curvas, com relação ao trecho inclinado, devem ser absolutamente retilíneas e devem apresentar uma
perfeita correspondência entre os valores na abscissa e na ordenada.

5-2
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
ACIONAMENTO 5
a) RETA IRREGULAR: se o diagrama se apresenta com uma interrupção, quer dizer que a válvula não é
repetitiva, o provavelmente o cursor está danificado.
b) RETA HORIZONTAL A 0 BAR: a válvula proporcional não regula permanecendo sempre aberta; o cursor
da válvula está bloqueado na posição de descarga.
c) RETA HORIZONTAL NA PRESSÃO MÁXIMA: a válvula proporcional não regula permanecendo sempre
fechada, a pressão será controlada exclusivamente pela válvula de máxima; o cursor está bloqueado na
posição de fechamento.

Figura 5.2.4.2 – GRÁFICO DA PÁGINA BOMBA

Pe = pressão efetiva
Pr = pressão exigida Pe

YV11

Pr
C1694

Nos casos a), b), c) desmontar o cursor da válvula proporcional, eliminar cuidadosamente qualquer vestígio de
sujeira presente sobre o cursor utilizando solventes; eliminar do cursor as eventuais rebarbas com um pano
finíssimo para evitar de remover o material sobre a inteira circunferência. Antes de montar a válvula controlar
se o cursor desliza livremente. Acionar a máquina e realizar o expurgo da válvula antes de recontrolar o diagrama
da BOMBA.

5.2.4.3 Processo de auto-regulagem no caso de substituição da YV11 ou da 112a


No caso de substituição somente da YV11, caso a 112a esteja sempre regulada a 300 bar, o processo de auto-
regulagem é igual ao descrito anteriormente.
Se a válvula substituída for a 112a é necessário efetuar o processo regulando novamente a 345 bar.
Realizar as seguintes operações:
- afrouxar completamente os parafusos de regulagem da 112a;
- selecionar através do teclado, na página CHECK, um “tipo de ciclo” que permite de efetuar a auto-regulagem
(veja manual de instruções tipo B);
- acionar as bombas movimentadas pelo motor M1 pressionando duas vezes a tecla 0;
- pressionar, com o seletor com chave na posição MAN, as teclas 0 e 28 simultaneamente: excita-se a YV11a
e as bombas realizam a auto-regulagem;
- apertar progressivamente a manopla da 112a para aumentar a pressão no circuito em até aproximadamente
100 bar e verificar se existem perdas de óleo nas conexões dos tubos flexíveis; em seguida aperte a manopla
até alcançar os 345 bar de máxima pressão de trabalho da central e bloquear o parafuso de regulação.
A YV11 (eletroválvula proporcional de controle da pressão) aumenta gradualmente a pressão na linha até
alcançar o valor regulado na 112a; o andamento da pressão será exibido na página CHECK (opção BP4) ou
então colocando um manômetro sobre a tomada de pressão M1 na central.

NOTA: para obter um gráfico regular, é necessário que a válvula de segurança 112a já venha regulada em 345
bar; regulando tal válvula junto com a auto-regulagem, o gráfico apresentará degraus horizontais onde a
proporcional alcançará o valor de pressão momentaneamente programado na 112a. Portanto, observando uma
situação com degraus horizontais durante a primeira auto-regulagem após a substituição da 112a, aconselhamos
repetir imediatamente a operação assim que for atingida a regulagem definitiva a 345, para verificar a situação
correta do gráfico.

5-3
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

5 ACIONAMENTO
5.2.4.4 Regulagem e ajuste da YV11
Abrir a caixa eletrônica da YV11 (veja figura) e regular o trimmer conforme a seguir:
- PT1 (rampa de aceleração) totalmente girado em sentido anti-horário (rampa excluída);
- PT3 (regulação de escala) regulado para obter, concluída a auto-regulagem, uma curva de REGULAGEM da
situação descrita no parágrafo anterior e visualizado na figura abaixo. O início do trecho horizontal,
correspondente à pressão máxima regulada na 112a deve ser aproximadamente em correspondência de uma
valor na abscissa x = 230-240; se tal ponto possui x<230 é necessário girar em sentido horário, se possui
x>240 é necessário girar em sentido anti-horário.
- PT4 (regulação de escala) totalmente girado em sentido anti-horário (polarização mínima).
O trimmer PT2 (rampa de desaceleração) e PT5 (dither) não são presentes.

Figura 5.2.4.4/A - GRÁFICO REGULAGEM

BAR

230 240 255 YV

C1695

5-4
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
ACIONAMENTO 5

PT4

PT3
PT1
L1

1
2
3
4
5
6

C1696

LIGAÇÕES REGULAGENS
1 Alimentação V+ PT1 Rampa de aceleração → totalmente recuado
2 Alimentação GND no sentido anti-horário (rampa excluída)
3 Saída +5V (10mA) PT3 Regulação de escala (*)
4 Sinal de referência + PT4 Polarização → totalmente recuado no sentido
5 Sinal de referência – anti-horário (polarização min.)
6 Ligar no contato 4 para sinal em corrente Ponto de teste da corrente
(somente opção/RR) GND
L1 Led canal habilitado

(*)Ter que ser regulado


de modo que no final da
svita
afrouxa

auto-regulagem a curva
x = 230..240
ta

ta
er
vi

seja: ap
av

x
255

5-5
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

5 ACIONAMENTO
5.2.5 VÁLVULAS PROPORCIONAIS
Assim que a máquina for acionada e cada vez que for substituída uma das válvulas proporcionais YV32, YV21, YV20:
- verificar se a configuração hidráulica é aquela desejada.
- descarregar a válvula através do parafuso de expurgo tanto para a evacuação inicial do ar como em caso de
vibrações e ruídos anormais (a este propósito afrouxar o parafuso e aguardar que do furo saia somente óleo,
e em seguida aperte novamente o parafuso).
Não ligar ou desligar o conector elétrico com a alimentação ativada.

Figura 5.2.5 - ELETROVÁLVULA PROPORCIONAL TIPO DHZO

5.2.6 PRESSÃO DOS SERVIÇOS


Para o acionamento, a válvula redutora 188 dos serviços já vem fornecida regulada a 120 bar, portanto não é
necessário realizar nenhuma regulagem na mesma.
Em caso de substituição, montar a 188 com o parafuso de regulagem completamente frouxo.
Verificar se a pressão lida no circuito dos serviços (manômetro 67) não é superior a 50 bar. Caso contrário,
descarregar o acumulador retirando e restituindo a tensão à máquina através do interruptor geral.
A este ponto, quando a máquina for novamente acionada, pressionar as teclas 0 e 28 para acionar o ciclo de
auto-regulagem das bombas e apertar os parafusos da válvula 188 até obter a leitura no manômetro 67 o valor
de pressão desejado no circuito serviços (120 bar).

5.2.7 VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA


Antes de realizar qualquer movimento controlar a eficiência dos botões de parada de emergência 24 (botões
vermelhos em forma de cogumelo) e da barreira fotoelétrica.
É necessário verificar periodicamente todos os dispositivos de segurança presentes na máquina para prevenir
infortúnios ao pessoal responsável pela produção.
Verificar a eficiência da barreira fotoelétrica presente na parte frontal da prensa interpondo no feixe ótico uma
peça cilíndrica com um diâmetro de 35 mm verificando se a prensa entra em bloqueio (lembramos que a barreira
fotoelétrica está ativada somente quando o seletor apresente a chave em AUT ou em MAN, permanece
desativada com o seletor em SET-UP).
Para um funcionamento eficiente do dispositivo é necessário não esquecer de limpar periodicamente o emissor
e o receptor da barreira de segurança.
Para limpar as superfícies é necessário proceder com muita delicadeza para não criar campos eletrostáticos que
atrairiam a maioria das impurezas.
Além disso, é necessário utilizar panos macios embebidos em soluções de água e sabão.

ATENÇÃO!
E0004P

Nota: para limpar as superfícies do emissor e do receptor não utilizar de modo algum SOLVENTES, PETRÓLEO,
TRICLORETANO e outras substâncias semelhantes.
É necessário verificar periodicamente a eficiência dos diversos microcontatos montados nas proteções ao redor
do sistema de carregamento e sobre a máquina.
A SACMI exonera-se de toda e qualquer responsabilidade relacionadas com as violações dos respectivos
dispositivos de segurança.

5-6
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
ACIONAMENTO 5
5.2.8 CONTROLE MOVIMENTOS TRAVESSA, CARRO, EXTRATOR
Para eliminar eventuais bolhas de ar ainda presentes no circuito, realizar várias vezes, na modalidade SET-UP,
os seguintes movimentos utilizando o curso inteiro à disposição:
- subida travessa;
- subida extrator;
- descida extrator;
- descida travessa;
- carro avante;
- carro atrás.

ATENÇÃO!
E0004P

Lembramos que, na modalidade SET-UP não estão ativos os controles de segurança dos órgãos em movimento,
portanto é necessário prestar atenção nos respectivos movimentos.

Controlar e regular os encoder da travessa, do carro e do extrator conforme a descrição no parágrafo 7.4.

5.2.9 REGULAGEM MOVIMENTOS EM CICLO AUTOMÁTICO


Todos os eixos da prensa são comandados através de válvulas proporcionais as quais permitem a regulagem
das quotas e da velocidade continuamente, mediante a abertura percentual das válvulas de 0 a 100%.
Portanto, não são necessárias regulagens mecânicas de nenhum tipo no carro, extrator e travessa.
Para a programação dos movimentos dos vários eixos, consulte o capítulo 6 – USO DA MÁQUINA, onde para
cada operação do ciclo automático citamos a página do automatismo de referência e os parâmetros que podem
ser regulados; sobre este propósito consulte o manual tipo B.
Antes de continuar com a produção definitiva, limpe cuidadosamente as matrizes e depois de ter levantado a
barreira fotoelétrica, acionar o ciclo automático pressionando as teclas 2 e 28 prestando atenção durante os
primeiros ciclos no que ocorre na zona de prensagem e pronto para ativar o botão de emergência 24 no caso
de anomalias. Se tudo funciona regularmente deixe a máquina funcionando por alguns minutos.
Parar o ciclo pressionando o botão 6, efetue em seguida os primeiros controles sobre o produto prensado e as
correções oportunas.

NOTA: As correções referentes aos dados programados no automatismo podem ser realizadas com a máquina
funcionando, exceto as quotas das páginas SEGURANÇAS e SEGURANÇAS2.

Se a qualidade do produto for considerado satisfatório, duplicar o programa (veja manual tipo B) e eventualmente
realizar melhoramentos para aumentar a produtividade.

5-7
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

5 ACIONAMENTO

5-8
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
USO DA MÁQUINA 6

6 USO DA MÁQUINA
6.1 ÓRGÃOS DE COMANDO
Os órgãos de comando e gerenciamento da prensa são:

- AUTOMATISMO
Contém todos os comandos de movimentação da prensa e todas as teclas necessárias para a programação
dos ciclos de trabalho.

- CABINA ELÉTRICA
Contém todos os interruptores de corrente para a introdução das diversas motorizações.

Figura 6.1 - ÓRGÃOS DE COMANDO

AUTOMATISMO

CABINA ELÉTRICA

TECLADO

C1778

ATENÇÃO!
E0004P

Todas as informações relativas à PROGRAMAÇÃO, o CICLO e o USO DA MÁQUINA, encontram-se descritas


no fascículo INSTRUÇÕES TIPO B: Uso do sistema de controlo com microprocessador.

IMPORTANTE
- PROGRAMAÇÃO CICLO significa: a introdução de todas as informações necessárias para efetuar um ciclo
de trabalho automático.
- O acesso à programação é possível somente através a introdução da respectiva chave no seletor do painel
de botões situado no automatismo.
- O acesso à programação é consentido somente ao pessoal autorizado, pois a violação dos dados contidos
nos programas pode provocar graves danos à máquina.
- Aconselhamos anotar todos os programas introduzidos utilizando as respectivas fichas em anexo.

6-1
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

6 USO DA MÁQUINA
6.1.1 AUTOMATISMO
O automatismo eletrônico é controlado por um microprocessador programável.
Este consente:
- através do teclado, programar o ciclo de trabalho e regular de modo independente as diversas fases do ciclo
mesmo durante o funcionamento da prensa;
- visualizar as mensagens e as grandezas características;
- memorizar e chamar todos os parâmetros de cada ciclo de prensagem pré-selecionado;
- o autodiagnóstico;
- a auto-regulagem das pressões de trabalho;
- a auto-regulagem da espessura do azulejo;
- o autocontrole em caso de avaria do sistema.

Figura 6.1.1/A - AUTOMATISMO PLACAS DO SISTEMA



TECLADO DE
COMANDO MÁQUINA

C1778
TERMINAL

6-2
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
USO DA MÁQUINA 6

Figura 6.1.1/B - (AUTOMATISMO)


PLACAS DO SISTEMA

CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA
Posição placas

1-4 AL ALIMENTADOR (tensões alimentação estabilizada)


5 CPU Unidade central de elaboração
6 VA VÁRIAS
7 IE INPUT ENCODER
8 (não utilizada)
9 IA INPUT ANALÓGICA
10 (não utilizada)
11-12 ID INPUT DIGITAL (leitura sinais externos com 24Vcc)
13-14-15 (não utilizada)
16-17 OD OUTPUT DIGITAL (acionam as saídas com 24Vcc)
18 (não utilizada) C1786

19-20 OR OUTPUT RELÊ


21 OA OUTPUT ANALÓGICA

C1841 RACK - PLC

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

AL CPU VA IE IA

ID ID OD OD OR OR OA

ALIMENTAÇÃO ELABOR. ENTRADAS SAÍDAS

A configuração aqui exibida tem valor indicativo. Para uma descrição detalhada é preciso consultar: manual de
INSTRUÇÕES B capítulo 2 - LISTA DOS DISPOSITIVOS.

6-3
6

6-4
TERMINAL
+5
WRITE
R
OFF ON
WD
SL
159.52.A02

SC
B
A1
7 8 9 - D
A2
A
4 5 6 E SCREEN HOME PAG
+
C
USO DA MÁQUINA

DEL
FIGURA 6.1.1/C1- (AUTOMATISMO)

1 2 3 E F QUIT
CHAR
N
T
. E DEL
0 - R G LINE END PAG

B F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8
SMC 085-11-409
Revisão 00 Data 15.03.2000

17 18 25 26
+5
I R I R
MAN +
SET UP AUT
WD
0 1 2 3 8 9 10 11 16 SL
SC
27 I 29
28
P
A1
I A2 19-23 –
24 4 5 6 7 12 13 14 15 20 21 22 30 31
SMC 085-11-442
FIGURA 6.1.1/D1- (AUTOMATISMO)
TECLADO DE COMANDO MÁQUINA
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
USO DA MÁQUINA 6

FIGURA 6.1.1/C2 - (AUTOMATISMO)


TERMINAL

A Display eletroluminoso de 25 linhas x 80 colunas


B Teclas de função
C Pequeno teclado numérico
D Seletor com chave habilitação gravação
E Não utilizado
F Cancela o último caractere digitado
G Cancela a última linha digitada
H Teclas de deslocamento do cursor
C1736

DISPLAY ELETROLUMINOSO
A prensa é composta por um terminal eletroluminoso, graças ao qual é possível obter uma vasta série de
informações:
- mensagens de alarme
- dados de configuração da máquina
- dados de produção
- valores atuais
- lista dos programas
- apresentação e modificação dos set-points

Nota: Para a visualização dos dados: consulte o MANUAL - B

FIGURA 6.1.1/D2 (AUTOMATISMO)


TECLADO DE COMANDO MÁQUINA
OPERAÇÃO 1º TECLA 2º TECLA+(2) CHAVE BOMBA

Start bomba Ø
Ativação auto-regulagem, check bombas 28 Ø MAN ON
Desativação auto-regulagem,
check bombas (se ativo) Ø MAN ON
Reset alarmes 1
Start ciclo automático – semi-automático (1) 28 2 AUT ON
Subida travessa 25 3 MAN/AUT ON
Descida travessa 30 3 MAN ON
Subida lenta travessa 25 3 SET-UP ON
Descida lenta travessa 30 3 SET-UP ON
Stop bomba 4 C1736

Reposicionamento 28 5 AUT ON
Parada ciclo automático 6
Avante carro (fim de curso programado) 29 8 MAN ON
IAtrás carro (fim de curso programado) 27 8 MAN ON
Atrás carro (fim de curso mecânico) 31 8 MAN ON
Desmagnetização molde superior 31 11 SET-UP
Magnetização molde superior 26 11 SET-UP
Subida moldes 25 13 MAN ON
Descida moldes (até a altura do pó) 30 13 MAN ON
Subida lenta moldes 25 13 SET-UP ON
Descida lenta moldes 30 13 SET-UP ON
Desmagnetização molde inferior 31 15 SET-UP
Magnetização molde inferior 26 15 SET-UP
Bloco 24

(1)
Notas: Apertar F8 no terminal para configurar o tipo de ciclo.
(2)
Quase todas as operações prevêem o uso de duas teclas. Algumas porém ocorrem após a pressão de
somente uma tecla: nestes casos o número de teclas que devem ser apertadas aparecem na coluna
“2º TECLA”.

6-5
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

6 USO DA MÁQUINA
6.1.2 CABINA ELÉTRICA
O quadro elétrico de potência fornece alimentação elétrica aos motores, instalados na central hidráulica e na
prensa, e também a alimentação para o aquecimento dos moldes superiores, inferiores e matriz (programável
somente nas máquinas equipadas com o acessório AQUECIMENTO PUNÇÕES e AQUECIMENTO MATRIZ).

FIGURA 6.1.2 - CABINA ELÉTRICA

QS1 Interruptor geral

QS1

C1786

6-6
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
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6.2 ACIONAMENTO E PARADA

6.2.1 ACIONAMENTO DIÁRIO


Efetuar o acionamento da máquina através da tecla 0 a qual ao primeiro comando aciona o motor das três
bombas.

ATENÇÃO!
E0004P

Não apertar o botão de habilitação 28 no automatismo durante o acionamento.

Para acionar a máquina em ciclo automático consultar o manual B.

6.2.2 PARADA DA MÁQUINA


São disponíveis dois tipos de parada da máquina:
- no automatismo através da tecla 6.
- por um circuito de parada externo (KA300).

6.2.3 PARADA DE EMERGÊNCIA


A máquina possui dois botões de parada de emergência, um situado no teclado de comando da máquina e o
outro na parte posterior da máquina. Estes botões em forma de cogumelo de cor vermelha, se acionados, param
a máquina e todas as aparelhagens situadas antes da linha.
O acionamento da parada e emergência determina:
- a desativação hardware das eletroválvulas que comandam o movimento da travessa;
- a desativação do motor da central.
Tudo isto tem como conseqüência a parada imediata da máquina e a descarga do acumulador 12 presente no
circuito hidráulico.
Uma vez bloqueada, a máquina poderá ser novamente acionada do seguinte modo:
- colocando o botão vermelho de emergência na posição originária;
- efetuando o restabelecimento da máquina;
- procedendo conforme o item 6.2.1.

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6 USO DA MÁQUINA
6.3 DIAGRAMAS PARA UTILIZAÇÕES DA PRENSA

6.3.1 DIAGRAMA PRESSÃO - CARGAS PH150


O impulso total da prensa é dado pelo impulso do pistão central F.
Fornecemos na coluna P o valor da pressão do pistão central e traçando uma linha horizontal lê-se na coluna direita o
impulso correspondente F. Identificado o impulso total F obtém-se o valor na ordenada do diagrama, conhecendo as
dimensões do azulejo cru a ser prensado
2 e o número de cavidades do molde encontra-se a superfície total a ser prensada
S e obtém-se o valor expresso em cm na abcissa do diagrama. A reta que passa pelo ponto, que possui como coordenadas
os dois valores encontrados, indica o valor da pressão específica no produto prensado.

Figura 6.3/A - DIAGRAMA PRESSÃO - CARGAS PH150

F(kN) p(bar)

1500 332

1400
0

00
500

00

00
400

25

20
30

1300
00
15
1200 265.6

1100

00
1000 2 12
N/cm
900 199.2
0
100
800

700
800

600 132.8

500 600

400
400
300 66.4

200
200

100

S(cm2)
500
100

300

700

800

875
400
200

600

Área cabeçote pistão = 452,4 cm2

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USO DA MÁQUINA 6

6.4 CICLO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA PH150

Avaliaremos agora detalhadamente o funcionamento da máquina descrevendo cronologicamente as várias fases do ciclo
automático; nas descrições seguintes os números e siglas que identificam os componentes hidráulicos, pneumáticos ou
elétricos referem-se à figura ESQUEMA HIDRÁULICO E PNEUMÁTICO.
Apresentaremos a seguir a convenção usada na explicação da lógica de atribuição dos dispositivos:
YVXXX=ON eletroválvula ON-OFF número XXX está ativada
YVZZZ = 40 o automatismo atribui ao magnete da válvula proporcional o número ZZZ um valor de corrente igual a 40.
BQKKK = 40 o automatismo recebe do transdutor KKK um valor igual a 40.
O circuito é equipado com três válvulas do tipo proporcional, uma para cada eixo da prensa, e com outras duas válvulas
de set-up também estas duas em três posições.
Para as válvulas YV21, YV25, YV31, YV32 acompanhadas da letra S indica que em tal posição a válvula consente a subida
do eixo que governa, e acompanhadas da letra D indica que em tal posição a válvula consente a descida.
Para a válvula YV20 do carro, quando acompanhada da letra A indica que em tal posição consente o curso de ida, e
acompanhada da letra B indica que em tal posição consente o curso de retorno.

Para operar com o ciclo automático é necessário girar a chave do seletor na posição AUT.

Figura 6.4/A - CICLOGRAMA


TRAVESSA NA POSIÇÃO DE INICIO PRENSADA

FIM PERMANÊNCIA DESAERAÇÃO – INICIO


FIM DESCOMPRESSÃO – INICIO SUBIDA DESAERAÇÃO

FIM DESCIDA DESAERAÇÃO – INICIO 2º PRENSADA


TRAVESSA NA POSIÇÃO DE IMPACTO

FIM SUBIDA DESAERAÇÃO - INICIO

INICIO SUBIDA TRAVESSA MÓVEL

FIM SUBIDA FREADA TRAVESSA

FIM SUBIDA TRAVESSA MÓVEL


FIM ATRASO SUBIDA MOLDES
PERMANÊNCIA DESAERAÇÃO

INICIO DESCOMPRESSÃO
INICIO 2º QUEDA MOLDES

INICIO DESCOMPRESSÃO
PARADA CARRO – INICIO

DESCIDA DESAERAÇÃO
FIM 2º QUEDA MOLDES

FIM SUBIDA MOLDES


DESCIDA TRAVESSA

INÍCIO 1º PRENSADA

FIM 2º PRENSADA
FIM 1º PRENSADA
PARTIDA CARRO

INÍCIO 1º QUEDA

INICIO FREADA
FIM 1º QUEDA

YV99
YV264
YV20s
YV21g
YV31s-d
YV32g
YV230
YV70
YV307
YV25s-d
YV312
YV20a
YV20b
YV21s
YV21d
YV32d
YV32s
C1788
LEGENDA excitada
excitada comente se selecionada a respectiva opção
Suposição: ciclo com 2 quedas
Suposição: extração standard (não em grupo)

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6 USO DA MÁQUINA
6.4.1 INÍCIO CICLO AUTOMÁTICO
Pressionando uma vez a tecla 0 ativa-se a bomba 78, movimentada pelo motor M11, que envia o óleo ao circuito de
filtragem e arrefecimento numa configuração de recirculação sem pressão no interior da central, portanto, pressionando
pela segunda vez a tecla 0 ativa-se o motor M1 que movimenta as bombas 58 e 88; as respectivas bombas aspiram
o óleo filtrado e arrefecido.
Após ter efetuado o reset dos encoders (pressionando juntas as teclas 5 e 28), pressionando simultaneamente as duas
teclas de start ciclo 2 e 28, começa o ciclo automático.
Excitam-se as seguintes eletroválvulas:

YV11a = ON eletroválvula de exclusão da linha sob pressão. A prensa parada coloca em comunicação todo o circuito
com a descarga; excita-se na partida do ciclo automático e permanece excitada até o final do ciclo.
YV264 = ON válvula de descarga do acumulador da linha carro e do extrator; excitando-se consente a tal linha de ser
colocada sob pressão.
YV312 = ON consente a bomba 88 de alimentar a linha sob pressão em todas as fases do ciclo que desenvolvem-se
com uma pressão de linha inferior a 165 bar.

Se a prensa for equipada com bloqueio hidráulico opcional do acumulador de prensagem;


YV265 = ON válvula de descarga do acumulador da linha de prensagem.

A partir deste momento a pressão na máquina será comandada instante por instante pela YV11, válvula proporcional
de controle da pressão. A pressão da linha dos serviços é comandada pela válvula 188 redutora de pressão regulada
a 140 bar.
Durante o ciclo automático as válvulas YV31s-d=OFF e YV25s-d=OFF visto que são válvulas preparadas exclusivamente
para os movimentos de set-up.
YV135 = OFF durante o ciclo automático visto que funciona como válvula de desbloqueio do molde inferior, usar
somente em set-up caso for necessário trocar o molde.

6.4.2 CARREGAMENTO
Obtém-se o carregamento assim que forem completadas todas as operações de movimento do carro, alimentação pó,
queda do molde; durante estas fases, a travessa móvel deve permanecer no fim de curso alto para impedir
interferências com o movimento do carro e do extrator.
Existem duas válvulas que garantem a segurança:
YV307 = OFF garante a abertura da válvula de pré-enchimento 127 e então a conexão direta entre o reservatório
e o cilindro do pistão de prensagem, mantendo em tal câmara a pressurização de 1,8 bar.
YV70 = OFF abre outra conexão entre o cilindro principal e a descarga.

6.4.2.1 Movimento carro (curso de ida e retorno)


O ciclo inicia cronologicamente com o carregamento do pó nos alvéolos; o carro efetua os cursos de ida e de retorno.
O fluxo do óleo provém das bombas 58, 88 e do acumulador 12.
Para o curso de ida excitam-se as seguintes eletroválvulas:
YV20s = ONconsente tanto de colocar sob pressão a câmara lado haste do pistão 177, como de descarregar a câmara
lado cilindro.
YV20a = ONa válvula proporcional comando carro YV20, coloca-se na posição A, correspondente ao curso de ida.

A válvula YV20, sendo do tipo proporcional, consente de programar a velocidade desejada nos dois cursos de ida e
retorno carro na página CARREGAMENTO. A YV20s, no momento de inversão do movimento, desativa-se para em
seguida ativar-se imediatamente.
Durante o curso de retorno as válvulas envolvidas são:
YV20s = ON consente tanto de colocar sob pressão a câmara lado cilindro do pistão 177, como de descarregar a
câmara lado haste.
YV20b = ON a válvula proporcional comando carro YV20, coloca-se na posição B, correspondente ao curso de retorno.

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O microcontato SQ59, situado sobre o suporte fixo do carro, solta-se após poucos milímetros de avanço do carro de
alimentação, inibindo assim a descida da travessa móvel 122 até que o SQ59 for pressionado pelo carro durante o
curso de retorno poucos milímetros antes da parada na posição de partida inicial, ou seja quando o encoder BQ2
atingir o valor estabelecido.
Concluído o curso de retorno o estado das válvulas será:
YV20s = OFF
YV20 = 0 a proporcional em posição com todos os bocais fechados.

6.4.2.2 Alimentação pó
O pó pode ser alimentado de vários modos:
- uma tremonha com abertura fixa: a alimentação do pó ocorre por gravidade e não existem órgãos comandados que
intervêm no ciclo da máquina.
- uma tremonha com abertura comandada e regulável: a comporta da tremonha é comandada através do controle com
microprocessador, em função da posição do carro (encoder BQ2), e eletroválvula YV221.
O operador pode então, regular e dosar a quantidade de terra depositada dentro da grelha móvel do carro alimentador
durante o seu curso de avanço, programando os dados através do teclado do automatismo nas páginas
CARREGAMENTO e CARREGAMENTO2.
Para os vários parâmetros referentes ao carregamento consulte o manual de instruções tipo B.

6.4.2.3 Queda do molde (elevação tradicional com comando proporcional)


É fácil entender a importância da fase de descida do extrator, visto que esta determina o momento da queda do pó e
consequentemente o enchimento dos alvéolos inferiores: o Sistema de controle com microprocessador, em função da
posição do carro alimentador durante o seu avanço (detecta instante por instante através do encoder BQ2) comanda
o número e a força da queda do molde, programável na página CARREGAMENTO, controlando simultaneamente os
eixos do carro e do extrator de modo que o processo de carregamento do pó ocorra corretamente e sem impactos entre
os componentes da máquina.
As quedas do molde são necessárias, não só para o carregamento dos alvéolos, mas também para evitar que o pistão
principal, durante a sua descida, não provoque jatos de pó nos lados.
O óleo será colocado em circulação através das bombas 58 e 88 e pelo acumulador 12.
A válvula de set-up YV25 não intervém no ciclo automático.
Para efetuar a operação, as eletroválvulas envolvidas são as seguintes:
YV21g = ON abre a conexão entre a linha sob pressão e câmara anular do extrator. Tal válvula permanece excitada
durante o ciclo automático.
YV21d = ON a válvula YV21 coloca-se na posição que consente a descida do pistão 180; sendo do tipo proporcional,
comanda as velocidades e as paradas momentâneas do movimento do extrator nos vários steps de queda,
passando da posição de descida para a posição de parada.
Concluída a última queda, as válvulas permanecem do seguinte modo:
YV21g = ON
YV21 = 0 a proporcional coloca-se na posição de parada, com todos os bocais fechados.

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6.4.3 DESCIDA TRAVESSA DE PRENSAGEM

6.4.3.1 Descida rápida


O carro, superadas as posições de queda, prosseguem no curso de retorno e antes da parada pressiona o microcontato
de segurança SQ59, que dá o consenso para a descida da travessa móvel 122, acendendo em seguida o respectivo
led sobre o painel frontal do Sistema de controle com microprocessador (KA59).
A descida rápida pode iniciar simultaneamente com as últimas fases de queda do extrator, porém esta última operação
termina muito rápido; desde agora, até a fase de extração do azulejo, a linha dos serviços permanece desativada e
a capacidade das bombas 58 e 88 atua somente sobre a linha de prensagem.
O estado das válvulas é o seguinte:

YV230 = ON comanda o elemento lógico 230 na abertura; portanto, o óleo da câmara anular pode voltar para a
descarga; o sensor SQ230 detecta, antes do início da descida, se o elemento lógico está fechado e se for
aberto antes do tempo causa um alarme, colocando em bloco a prensa.
YV70 = ON fecha a conexão entre o cilindro e a descarga.
YV307 = ON descarrega o óleo que mantém aberta a válvula de pré-enchimento 127, a qual se fecha; no movimento
de descida travessa a câmara do cilindro enche aspirando o óleo do reservatório pressurizado a 1,9 bar
causando a abertura da 127 por depressão.
YV32g = OFF impede a abertura do elemento lógico 35, portanto o óleo da linha não pode alcançar a proporcional
YV32.
YV32d = ON a válvula proporcional YV32 entra na posição de descida, e abre, junto ao elemento lógico 230, o conduto
que coloca em descarga a câmara anular. O pistão, composto pelo cabeçote 124, pela haste 123 e travessa
de prensagem descem através do impulso de pressurização e do próprio peso, mas a velocidade do
movimento vem determinada pela abertura desta válvula, do tipo proporcional.
Em todos os casos, sendo esta uma operação de aproximação do punção superior do pó para prensar, aconselhamos
uma velocidade máxima compatível às exigências tecnológicas; a velocidade mais elevada que se pode alcançar
requer YV32d = 255.

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USO DA MÁQUINA 6
6.4.3.2 Descida freada
No momento em que a travessa móvel 122 ultrapassa a quota de inicio frenagem, a válvula proporcional YV32d reduz
a própria abertura, diminuindo a capacidade do óleo enviado da câmara anular para a descarga, efetuando de tal modo
a rampa de frenagem. A velocidade de impacto sobre o pó é um parâmetro programável na página PRENSAGEM. A
quota de inicio frenagem travessa de prensagem será elaborada pelo automatismo em base à velocidade de frenagem,
posição de inicio da prensagem (calculada com a soma do pó programado e pela altura dos punções inferiores),
considerando que a rampa de desaceleração da velocidade máxima de descida da travessa de prensagem na
velocidade de frenagem é linear no espaço. O automatismo obtém a rampa variando linearmente, em função da
posição da travessa de prensagem, detectada pelo encoder B, a abertura da YV32d.
O último trecho freado será efetuado atribuindo à válvula um valor constante para estabilizar a velocidade de impacto.
O comprimento do trecho de estabilização será calculado pelo automatismo, em função da velocidade de impacto, isto
para obter tempos de frenagem constantes para qualquer velocidade de impacto programada.
No ponto de impacto com o material será realizado a medida da velocidade da travessa de prensagem; se tal velocidade
estiver fora do campo de tolerância, dentro do programa, no ciclo sucessivo será corrigido o valor atribuído à válvula
YV32d isto para obter a velocidade de impacto desejada, a partir do ciclo sucessivo.
No vídeo será possível verificar a correção que o programa realiza a cada ciclo para alcançar tal objetivo.

Figura 6.4.3.2 – DESCIDA FREADA


C1737

ESPAÇO DE FRENAGEM
TOTAL
ESTABILI-
FRENAGEM ZAÇÃO
VELOCIDADE
MÁXIMA DESCIDA
TRAVESSA DE
PRENSAGEM

VELOCIDADE
LENTA NA
FRENAGEM VI01

EC02 EI02 POSIÇÃO

TRAVESSA DE PRENSAGEM POSIÇÃO INICIO POSIÇÃO TRAVESSA DE


NA POSIÇÃO ALTA EM CICLO FRENAGEM APROX. MATERIAL

O sensor SQ230 detecta, no início da freada, que o elemento lógico 230 está aberto. Visto que uma parte da descida
já foi efetuada, certamente o 230 está aberto; na realidade este controle serve para verificar se o sensor está
funcionando corretamente e se foi realizada uma ponte elétrica.

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6 USO DA MÁQUINA
6.4.4 PRENSADA
A fase de prensagem inicia quando o punção superior entra em contato com o pó no alvéolo; esta fase inicia mesmo
se não for alcançada tal quota, se a travessa de prensagem apresentar uma velocidade inferior a um mínimo
programado no programa; isto pode ocorrer se, por exemplo, os punções superiores já estiverem apoiados sobre o
material por causa de um eventual carregamento excessivo do pó.
A PH150 pode realizar até 8 tipos diferentes de prensadas sob pressão por ciclo, para cada uma, na página
PRENSAGEM, é possível programar a velocidade com que a travessa de prensagem movimenta-se sobre a peça.
É possível selecionar e realizar o controle sobre a espessura ou sobre a pressão, e os tempos de permanência sob
pressão nas várias prensadas. O programa do Sistema de controle com microprocessador verifica o valor de pressão
ou de espessura alcançado, o compara com aquele programado e se detecta um erro, intervém para corrigi-lo.
Para simplificar descreveremos um ciclo hipotético composto de uma primeira e segunda prensada, com intervalos
para a fase de descompressão e desaeração.

6.4.4.1 Primeira prensada


A primeira prensada foi preparada para dar ao material um grau de compactação que permita uma boa desaeração;
o valor da pressão, programável através da YV11 e detectado pelo transdutor de pressão BP1, não é elevado, portanto
estão na linha as duas bombas 58 e 88 em paralelo (isto é YV312 = ON como nas fases anteriores).
O estado das válvulas envolvidas na prensagem é o seguinte:

YV307 = ON fecha a conexão entre o cilindro e o reservatório.


YV70 = ON fecha a conexão entre o cilindro e a descarga.
YV230 = ON mantém o elemento lógico 230 pilotado na abertura, para colocar em descarga a câmara anular.
YV32g = ON abre o elemento lógico 35 e faz com que o óleo de vazão alcance a proporcional YV32 e o cilindro.
YV32D = ON controla a velocidade de prensagem evitando que, se a primeira prensada for realizada com uma ação
rápida, uma parte do ar fique dentro do azulejo, apresentando um defeito nas peças acabadas.

6.4.4.2 Uso do acumulador opcional de prensagem


Para aumentar a velocidade de prensagem, foi previsto no ciclo automático um opcional, um grupo hidráulico com um
acumulador 18 de 12 litros.
No grupo encontramos a eletroválvula YV265 que tem a função de descarregar o acumulador com a prensa parada,
para evitar movimentos indesejados da travessa móvel, o elemento lógico 115 que liga o acumulador com a linha de
prensagem e a eletroválvula YV53 que comanda a abertura do elemento lógico.

Durante o ciclo automático a YV265 = ON para colocar sob pressão a linha.


O acumulador 18, exceto durante a fase de prensagem, permanece sempre em linha, para que se recarregue. Durante
as prensadas fornece uma capacidade adicional ao cilindro para aumentar a velocidade de compactação do pó.

6.4.4.3 Prensada com espessura


Consiste em atribuir para cada prensada um determinado valor de espessura da peça.
O automatismo controla continuamente a posição da travessa de prensagem e a prensada termina quando a quota
programada for alcançada; porém se no cilindro for superada a pressão máxima programada para a última prensada,
sem ter alcançado a espessura programada, interrompe-se a aproximação e a prensa continua o ciclo.

6.4.4.4 Prensada com pressão


Consiste em atribuir para cada prensada um determinado valor de pressão no cilindro principal; tal valor será atribuído
à válvula proporcional de controle da pressão YV11.
O automatismo controla continuamente a pressão no ciclo e a prensada termina quando a pressão programada for
alcançada independentemente da espessura da peça.
Se a espessura alcançada for inferior a 2mm em relação à quota programada na última prensada (considerando a
dilatação programada, veja manual de instruções B), interrompe-se a aproximação e a prensa pára com uma
mensagem de alarme “CARREGAMENTO TERRA INSUFICIENTE”.

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6.4.4.5 Permanência sob pressão
Consiste em manter no cilindro principal a pressão final de prensagem durante um tempo programável na página
PRENSAGEM.
Alcançada a pressão programada:
YV32 = 0 a proporcional coloca-se na posição central para bloquear a linha sob pressão.
Programando um tempo 0 não será realizada esta fase e será possível passar para a sucessiva fase de descompressão.

6.4.5 DESCOMPRESSÃO
A descompressão consiste em uma descarga controlada de óleo sob pressão do cilindro principal ao reservatório, num
tempo programável na página PRENSAGEM, para cada uma das prensadas. Existem duas opções de descompressão:
lenta e veloz, efetuadas respectivamente pela proporcional YV32 e pela YV70.

6.4.5.1 Descompressão rápida


O estado das válvulas é o seguinte:

YV307 = ON impede a abertura da válvula de pré-enchimento, portanto o reservatório não entra em comunicação com
o cilindro que encontra-se sob pressão.
YV32g = OFF comanda o fechamento do elemento lógico 35 portanto, bloqueia o fluxo do líquido sob pressão no
cilindro.
YV230 = OFF comanda o elemento lógico 230 durante o fechamento.
YV32 = 0 a proporcional coloca-se na posição central com todos os furos fechados.
YV70 = OFF abre ao óleo um espaço fixo e maior do que aquele obtido com a proporcional, descarregando-se
rapidamente.

6.4.5.2 Descompressão lenta


O estado das válvulas é o seguinte:

YV307 = ON impede a abertura da válvula de pré-enchimento, portanto o reservatório não entra em comunicação com
o cilindro que encontra-se sob pressão.
YV32g = OFF comanda o fechamento do elemento lógico 35 portanto, bloqueia o fluxo do líquido sob pressão no
cilindro.
YV230 = OFF comanda o elemento lógico 230 durante o fechamento.
YV70 = ON mantém fechada a ligação com a descarga, apresenta um espaço fixo e maior do que aquele obtido com
a proporcional.
YV32s = ON a proporcional coloca-se na posição de subida para controlar a descarga do cilindro através de uma
abertura controlada e regulável.

6.4.6 DESAERAÇÃO
Após a descompressão ocorre a fase de desaeração, que consta de uma subida, de uma permanência em desaeração,
de uma descida de retorno sobre a peça para efetuar as prensadas sucessivas. Estas seqüências de operações serão
efetuadas com as bombas 58 e 88 ambas em linha (YV312 = ON).

6.4.6.1 Subida de desaeração


A travessa de prensagem realiza um movimento de subido da posição de contato com o pó apenas prensado até atingir
uma quota programável do automatismo na página PRENSAGEM, com uma velocidade programável na mesma
página.
O estado das válvulas é o seguinte:
YV70 = OFF descarrega o cilindro.
YV307 = OFF abre a válvula de pré-enchimento 127, assim o reservatório está em comunicação com o reservatório
pressurizado a 1,9 bar.
YV32g = ON permite ao óleo da linha de alcançar a válvula proporcional através do elemento lógico 35.
YV32s = ON a proporcional, na posição de subida, consente ao óleo em vazão de alimentar a câmara anular.
YV230 = OFF o elemento lógico 230 abre-se com a impulsão do óleo que alcança a boca A da proporcional YV32 sem
comandá-lo em abertura coma YV230.

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6 USO DA MÁQUINA
6.4.6.2 Permanência em desaeração
Nesta fase a travessa de prensagem permanece em posição elevada, para consentir ao ar produzido durante a
prensagem e comprimido dentro do alvéolo, de sair. Para isto é necessário bloquear a vazão do óleo para ambas as
câmaras do pistão.
No automatismo, na página PRENSAGEM, é possível programar o tempo de permanência em desaeração;
programando um tempo = 0 não será efetuada nenhuma permanência.
O estado das válvulas é o seguinte:
YV70 = OFF
YV307 = OFF
YV230 = OFF
YV32g = OFF bloqueia o fluxo do óleo de linha à proporcional YV32.
YV32 = 0 a proporcional na posição central bloqueia a descarga do óleo através do cilindro.

6.4.6.3 Descida pós-desaeração


Consiste no movimento de retorno da travessa móvel, da quota de desaeração à quota de fim prensada anterior.
Se a quota de inicio prensagem não for alcançada porque a dilatação do material levantou muito a peça, a prensada
começa quando a velocidade de descida resulta inferior a um valor fixo interno ao programa.
Para voltar à peça, as válvulas dispõem-se novamente na mesma configuração de descida, isto è, o óleo necessário
para encher o cilindro não provém das bombas, mas sim do reservatório.

YV70 = ON fecha a ligação do cilindro com a descarga.


YV307 = ON comanda o fechamento da válvula de pré-enchimento 127, para desconectar reservatório e cilindro.
YV32g = OFF não consente o fluxo de óleo à proporcional.
YV230 = ON comanda a abertura do elemento lógico 230.
YV32d = ON a proporcional volta para a posição de descida, permitindo à câmara anular de entrar em descarga.

6.4.7 ÚLTIMA PRENSADA


As eventuais prensadas intermediárias desenvolvem-se com as mesmas modalidades da primeira e possuem
intervalos de descompressão e de desaeração. Concluída a última desaeração, começa a última prensada, operação
preparada para conferir a compactação definitiva, portanto, concluída esta fase é possível alcançar no cilindro a
pressão máxima do ciclo, prevista a 275 bar; a válvula proporcional de controle da pressão YV11 regula o aumento
de pressão e as bombas variam a sua configuração em função da pressão que tem que atingir.
Até 165 bar estão paralelas a 58 e 88:
YV312 = ON;
além dos 165 bar, permanece em vazão somente a 58:
YV312 = OFF.

Os parâmetros referentes à ultima prensada são programáveis através da página PRENSAGEM.


As eletroválvulas de prensagem estão no mesmo estado da primeira prensagem:
YV32g = ON.
YV230 = ON.
YV307 = ON.
YV70 = ON.
YV32d = ON.

Na última prensada temos um duplo controle, tanto na espessura da peça como na pressão final. Este controle será
realizado em base aos seguintes dados da página PRENSAGEM:
Pressão = pressão ideal
Pressão máx. = pressão máxima tolerada
Pressão mín. = pressão mínima tolerada
Espessura = espessura ideal
Espessura máx. = espessura máxima tolerada
Espessura mín. = espessura mínima tolerada

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A pressão no cilindro será incrementada enquanto não for alcançada a espessura ideal programada e somente então
será interrompida a fase de prensagem. Se no cilindro for alcançada a pressão da última prensada, a prensada será
concluída mesmo se a espessura programada não for alcançada.
Agora o automatismo compara a pressão final ideal e a tolerância programada modificando, se necessário, o pó de
carregamento no ciclo sucessivo; o objetivo prefixado ao automatismo com tal correção é aquele de obter uma
espessura final igual àquele ideal a uma pressão ideal para haver uma peça que apresente sempre a mesma relação
de peso/volume.
Na rampa de subida da segunda prensagem pode seguir uma permanência sob pressão programável na página
PRENSAGEM.
Caso o valor de pressão máxima no interior do circuito do cilindro principal venha superado, por qualquer motivo, o
pressostato de segurança SP2 (tarado e lacrado durante a fase de testes da máquina) ativa-se parando o ciclo. No
Sistema de controle com microprocessador aparecerá o respectivo sinal de alarme.

6.4.8 EXTRAÇÃO
Após a permanência com a máxima pressão, o cilindro da travessa móvel será descomprimido com a mesma
configuração das válvulas descrita anteriormente na mesma fase após a primeira prensagem, em seguida começa a
fase de extração da peça, que consta de uma combinação dos movimentos para cima da travessa móvel 122 e do pistão
extrator 180.
Nesta fase a pressão da linha desce para os 165 bar, então YV312 = ON, além disso tornam-se ativos os serviços,
portanto o fluxo do óleo nesta fase provém das bombas 58, 88 e do acumulador 12.
Na página EXTRAÇÃO é possível programar os seguintes parâmetros: velocidade dos moldes inferiores e travessa,
fim de curso alto da travessa, eventual trecho inicial de movimento freado da travessa, atraso subida moldes (que inicia
no fim da descompressão).
Com uma oportuna regulagem de tal tempo, é possível escolher a simultaneidade ou não dos movimentos da travessa
e do molde. Na extração em grupo, o atraso da subida dos moldes em relação à subida do punção tende a ser
cancelada; ao contrário, quanto maior for o atraso programado, mais a extração ocorrerá após a partida da subida da
travessa.

6.4.8.1 Subida extrator


Concluído o “atraso subida moldes”, verifica-se no extrator o seguinte estado das válvulas:
YV21g = ON como em todo o ciclo automático.
YV21s = ON a proporcional do extrator coloca-se na posição de subida.

6.4.8.2 Subida freada travessa


A subida freada é particularmente importante na extração em grupo; através da eletroválvula proporcional YV32 é
possível controlar a velocidade da travessa, para efetuar uma rampa de subida proporcionando uma subida lenta
seguida de um curso rápido.
O estado das válvulas é o seguinte:

YV70 = OFF descarrega o cilindro; já está desativada se foi programada uma descompressão lenta.
YV307 = OFF comanda a abertura da válvula de pré-enchimento 127, assim o cilindro se esvazia enviando o óleo
diretamente para o reservatório.
YV32g = ON permite ao óleo das bombas de alcançar a válvula proporcional através do elemento lógico 35.
YV32s = ON abre passagem ao óleo de vazão na câmara anular.
YV230 = OFF o elemento lógico 230 abre-se com a impulsão do óleo que alcança a boca A da proporcional YV32 sem
comandá-lo em abertura com a YV230.
A válvula 228 limitadora de pressão regulada a 200 bar funciona como segurança durante a subida.

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6 USO DA MÁQUINA
6.4.8.3 Subida rápida
A disposição das válvulas permanece igual à subida freada; a única diferença consiste numa abertura maior da
proporcional YV32 que se verifica quando o encoder BQ1 detecta que a travessa 122 alcançou o valor programado
em “subida travessa freada”.
É importante que a YV307 esteja desativada em tal fase: somente se a válvula de pré-enchimento 127 estiver aberta
aparece um espaço adequado para o movimento de subida veloz.

Quando o encoder lê a posição programada “fim de curso alto” da travessa, as válvulas da linha de prensagem
apresentam-se do seguinte modo:
YV32g = OFF.
YV32 = 0.
YV70 = OFF.
YV307 = OFF.
YV230 = OFF.
Então a travessa pára e toda a linha será desativada.

6.4.9 EXPULSÃO
Esta fase do ciclo automático consiste em remover da zona de prensagem as peças anteriormente formadas nos
alvéolos.
A expulsão da peça poderá ocorrer de diversas formas.

6.4.9.1 Expulsão automática


Assim que for alcançado o fim de curso superior do extrator 180, trabalhando em automático obtém-se o avanço do
carro alimentador, que apresenta na parte anterior um filete metálico revestido de borracha vulcanizada para a
expulsão dos azulejos sobre a cinta transportadora, isto é, o inicio de um novo ciclo com a fase de carregamento.

6.4.9.2 Expulsão manual (ciclo semi-automático) com barreira fotoelétrica opcional


Consiste na captura manual da peça por parte do operador da zona de prensagem para uma oportuna zona de coleta.
Conforme citado no parágrafo 2.1 a PH150 pode ser utilizada para a produção de peças especiais, entre elas as peças
com esquadros, não extraíveis em ciclo automático; para tais peças evidencia-se a necessidade de um ciclo semi
automático onde as operações automáticas passam do carregamento à extração, enquanto que a expulsão das peças
continua sendo realizada em manual.
No ciclo semi-automático é necessário adquirir a barreira fotoelétrica opcional e introduzir a mesma no ciclo (veja
capítulo 3 SEGURANÇAS), para consentir ao operador de introduzir com segurança os braços dentro do corpo da
máquina; a barreira bloqueia a prensa cada vez que esta for atravessada, porém o operador deverá a cada ciclo
pressionar as teclas 2 e 28 de start ciclo.
A presença da barreira fotoelétrica permite de manter a barra com a grelha na posição alta.

6.4.10 SEGURANÇA CONTRA OS NÍVEIS DE PRESSÃO EXCESSIVOS PARA O SISTEMA


A pressão nas várias fases do ciclo é determinada pela YV11, válvula proporcional de controle da pressão em toda
a linha, que programa no circuito a cada instante o valor de pressão programado no Sistema de controle com
microprocessador.
Caso a YV11 apresentar um defeito, intervém como segurança a válvula manual limitadora de pressão 112a, regulada
a 300 bar.

Na linha de vazão, encontra-se a válvula redutora 188, que intercepta a linha dos serviços, o acumulador, e a mantém
sob pressão a 140m bar.
Esta válvula será tarada durante a fase de testes e apresenta uma tomada de pressão para a conexão de um
manômetro.

A válvula limitadora 228, tarada a 200 bar, evita que anormais aumentos de pressão danifiquem a flange que fecha
a câmara anular, o que poderia ocorrer tanto durante a prensagem, caso a válvula YV230 não se excitasse para deixar
defluir o óleo através do elemento lógico 230, como após ter alcançado a posição de fim de curso em subida, a YV32
deixasse aberta a vazão do óleo com o pistão na câmara superior.

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USO DA MÁQUINA 6
6.4.11 MOVIMENTOS MANUAIS

São previstos vários movimentos manuais realizáveis através do acionamento dos respectivas teclas situadas no
teclado de comando. Em todas as situações os movimentos consentidos não comportam riscos para o operador.
Tais movimentos podem ser efetuados somente se o seletor modal de funcionamento com chave presente no
teclado de comando estiver na posição MAN.

Os movimentos manuais são realizados para todas as movimentações dos três eixos principais utilizando a mesma
configuração das eletroválvulas do ciclo automático (exceto para a descida travessa) mas atribuindo valores reduzidos
às válvulas proporcionais de controle pressão e capacidade.
As válvulas YV31s-d e YV25s-d permanecem desativadas nos movimentos manuais visto que as válvulas podem ser
preparadas exclusivamente nos movimentos de set-up.

6.4.11.1 Movimentos manuais travessa de prensagem


Mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 3 e 25 habilita-se o movimento de subida travessa móvel. O estado
das eletroválvulas é o seguinte:
YV70 = OFF
YV307 = OFF (válvula de pré-enchimento 127 aberta)
YV32g = OFF (elemento lógico 35 aberto)
YV230 = OFF (elemento lógico 230 pilotado em fechamento: como no ciclo automático vem aberto por impulsão do óleo).
A velocidade de subida é regulada pela válvula proporcional YV32s na posição de subida, à qual será atribuído um
valor fixado pelo automatismo.

Mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 3 e 30 habilita-se o movimento de subida travessa móvel. O estado
das eletroválvulas é o seguinte:
YV70 = OFF (a prensa não deve sucessivamente andar em pressão)
YV307 = OFF (válvula de pré-enchimento 127 aberta)
YV32g = OFF (elemento lógico 230 fechado).
YV230 = ON (elemento lógico 230 aberto).
A velocidade de fluxo do óleo da câmara anular é regulada pela válvula proporcional YV32d, à qual será atribuído um
valor fixado pelo automatismo.

6.4.11.2 Movimentos manuais carro


Mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 8 e 29 habilita-se o movimento de avante carro, até o fim de curso
programado na página CARREGAMENTO.
O estado das válvulas envolvidas no movimento do carro é o seguinte:
YV20s = ON,
YV20a = ON.
A velocidade do curso de ida é regulada pela válvula proporcional YV20a, à qual será atribuído um valor fixado pelo
automatismo.
Mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 8 e 27 habilita-se o movimento para trás do carro, até o fim de curso
programado na página CARREGAMENTO; pressionado as teclas 8 e 31 o carro retrocede até o fim de curso atrás
mecânico.
O estado das válvulas envolvidas no movimento do carro é o seguinte:
YV20s = ON,
YV20a = ON.
A velocidade do curso de ida é regulada pela válvula proporcional YV20b, à qual será atribuído um valor fixado pelo
automatismo.

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6 USO DA MÁQUINA
6.4.11.3 Movimentos manuais extrator
Mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 13 e 25 habilita-se o movimento de subida moldes.
O estado das válvulas da placa extratora é o seguinte:
YV21g = ON,
YV21s = ON.
A velocidade do curso de ida é regulada pela válvula proporcional YV20s, à qual será atribuído um valor fixado pelo
automatismo.
Mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 13 e 30 habilita-se o movimento de descida moldes (até a altura
do pó).
O estado das válvulas da placa do extrator é o seguinte:
YV21g = ON,
YV21d = ON.
A velocidade do curso de descida é regulada pela válvula proporcional YV21d, à qual será atribuído um valor fixado
pelo automatismo.

6.4.11.4 Movimentos manuais ALM


Caso a máquina apresente como opcional a tremonha móvel (ALM), mantendo pressionadas simultaneamente as
teclas 21 e 29 a tremonha efetua o curso para frente, enquanto que mantendo pressionadas simultaneamente as teclas
21 e 27 efetua o curso para trás.

6.4.11.5 Movimentos manuais ACP


Caso a máquina apresente como opcional o carro de alimentação pó (ACP), isto é o tubo de alimentação da tremonha
será movimentado para à direita – esquerda, mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 22 e 29 o ACP efetua
a translação à direita, enquanto que mantendo pressionadas simultaneamente as teclas 22 e 27 efetua a translação
à esquerda.

6.4.12 MOVIMENTOS DE SET-UP

Os movimentos em set-up são possíveis somente posicionando o seletor modal de funcionamento com chave
presente no teclado de comando estiver em SET-UP.
Somente os eixos da travessa móvel e do extrator estão envolvidos nos movimentos de set-up, e mais exatamente
na subida e descida lenta.
Todos os movimentos de set-up ocorrem em segurança com velocidade inferior a 16mm/s e são efetuados através
da bomba 58 pois a YV312 = OFF.

Em set-up todas as válvulas on-off da central estão desativadas exceto:


YV11a = ON válvula de exclusão da pressão que, se desativada, colocaria em descarga o inteiro circuito.
YV264 = ON válvula de descarga do acumulador dos serviços que, se desativada, colocaria em descarga a linha dos
serviços, impedindo o movimento do extrator.
YV265 = ON válvula de descarga do bloqueio opcional do acumulador de prensagem; se desativada, colocaria em
descarga a linha de prensagem.
A YV11 controla a pressão da linha.

6.4.12.1 Movimentos de set-up travessa de prensagem


Pressionando as teclas 25 e 3 a travessa efetua a subida lenta, através da válvula YV31s = ON.
Pressionando as teclas 30 e 3 a travessa efetua a subida lenta, através da válvula YV31d = ON.

6.4.12.2 Movimentos de set-up extrator – extra-curso punções


Pressionando as teclas 25 e 13 o extrator efetua a subida lenta, através da válvula YV25s = ON.
Pressionando as teclas 30 e 13 o extrator efetua a descida lenta, através da válvula YV25d = ON.
Em set-up é possível efetuar o extra-curso punções, ou seja é possível superar, na subida, a quota programada como
curso dos punções na página CARREGAMENTO, nas opções “primeiro movimento extrator” e “segundo movimento
extrator”: isto é útil para a limpeza dos punções inferiores.
O curso máximo em subida é limitado pela quota “z” na página SEGURANÇAS.

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USO DA MÁQUINA 6
6.4.12.3 Engate rápido moldes
Com o seletor modal em set-up efetua-se o engate rápido do molde inferior. Pressionando simultaneamente as teclas
28 e 16 excita-se a eletroválvula YV135 a qual envia o óleo sob pressão para a haste do extrator; o líquido vence a
força das molas que empurram para baixo as hastes dando a possibilidade de montar e desmontar rapidamente o
molde nas respectivas cavidades em forma de T.

6.4.13 MOLDES MAGNÉTICOS (OPCIONAL)


Os moldes magnéticos são opcionais.
No caso de presença deste opcional, na página SEGURANÇAS2 é possível selecionar, para ambos os moldes superior
e inferior ou então para um dos dois conforme o molde disponível:

“FIXAÇÃO MAGNÉTICA = SIM” se o molde requer a fixação magnética. Neste caso é necessário efetuar a
magnetização conforme descrito no item 6.4.13.1:
- se estão acesos os leds sobre a tecla 15 (molde inferior) e 11 (molde superior), quer dizer que a fixação foi realizada,
e foram consentidos todos os movimentos em manual, o ciclo automático e o reposicionamento.
- se não estão acesos os leds sobre a tecla 15 (molde inferior), quer dizer que a fixação magnética não foi realizada,
e a máquina está em condições de bloqueio, portanto não são consentidos os movimentos em manual, o ciclo
automático e o reposicionamento, mas somente os movimentos de set-up.

“FIXAÇÃO MAGNÉTICA = NÃO” para desativar a fixação magnética. Neste caso serão novamente ativados todos os
movimentos da máquina, em set-up, em manual, em automático.

6.4.13.1 Magnetização e desmagnetização dos moldes


Caso tenha sido escolhida a opção “FIXAÇÃO MAGNÉTICA = SIM”, para efetuar a fixação é necessário selecionar,
na página SEGURANÇAS 2 a opção “DESMAGNETIZAÇÃO = NÃO” e continuar com a chave em set-up a:
magnetização moldes inferiores pressionando as teclas 26 e 15,
magnetização moldes superiores pressionando as teclas 26 e 11
e verificar a se os respectivos leds se acendem.
Para regular o dispositivo de controle de corrente do magnetismo (AJ1 e AJ2), veja manual de INSTRUÇÕES PARA
A REGULAGEM DOS DISPOSITIVOS ELÉTRICOS.

Para desativar a fixação magnética primeiro é necessário selecionar “DESMAGNETIZAÇÃO = SIM” e continuar, com
chave em set-up a:
desmagnetização moldes inferiores pressionando as teclas 31 e 15,
desmagnetização moldes superiores pressionando as teclas 31 e 11
e verificar a se os respectivos leds se apagam (intermitentes durante 1 minuto).
Somente agora é possível selecionar “FIXAÇÃO MAGNÉTICA = NÃO”.

6.4.14 RIPOSICIONAMENTO EIXOS


Pressionando as teclas 5 e 28 a máquina realiza em seqüência o reposicionamento automático dos eixos com a
seguinte seqüência:
1) Reposicionamento eixos travessa móvel: a travessa móvel sobe novamente em baixa velocidade até o fim de curso
alto.
2) Reposicionamento eixo extrator: o molde movimenta-se até o fim de curso baixo.
3) Reposicionamento eixo carro: o carro movimenta-se até o fim de curso atrás.

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6 USO DA MÁQUINA
6.5 SEQUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO DO ÓLEO

6.5.1 BOMBAS DO CIRCUITO: P1, P2, P3


O circuito da prensa apresenta três bombas; a 78 é uma bomba centrífuga, a 88 com palheta e a 58 de êmbolo.
A 78, visto que é uma bomba centrífuga, possui uma capacidade variável (150 l/min a 5 bar), e serve exclusivamente
para enviar óleo a baixa pressão ao circuito de filtragem e arrefecimento para em seguida alimentar outras duas
bombas; possuindo esta bomba uma capacidade superior às bombas 88 e 58 (130 l/min), a capacidade em excesso
volta para a aspiração.
A bomba volumétrica com palheta 88, de capacidade fixa de 57 l/min, envia o óleo para o circuito se a YV312=ON ou
então em descarga se a YV312=OFF.
A bomba de êmbolo 58, de capacidade variável (capacidade máxima de 60/min), envia o óleo até que a pressão alcance
300 bar, e está sempre em vazão a linha, qualquer que seja o estado da válvula YV312.

6.5.2 CONFIGURAÇÃO DAS BOMBAS EM CICLO AUTOMÁTICO


Através da válvula YV312 é possível realizar duas configurações de bombas, resumidas na tabela abaixo:

58 78 88
YV312 on Em linha Filtração + arrefecimento Em linha
+ superalimentação P1 eP3
YV312 off Em linha Filtração + arrefecimento Em descarga
+ superalimentação P1 eP3

YV312= ON a 78 envia óleo ao circuito de filtração e arrefecimento para em seguida alimentar as outras duas bombas,
as quais alimentam a linha principal.
Se a pressão superar os 164 bar, a 88 será excluída da linha passando para a configuração sucessiva.
YV312= OFF a 78 primeiramente realiza a filtração, o arrefecimento e superalimentação, a 88 entra em descarga
enquanto a 58 permanece somente em vazão.
O critério de desprendimento da 88 será dado pelo valor da pressão de linha referente à 165 bar; todas as fases que
encontram-se abaixo desta pressão a 88 envia à linha, caso contrário será enviada para a linha de descarga.

6.5.3 ENCHIMENTO ACUMULADOR LINHA SERVIÇOS


O acumulador 12 está submetido à linha dos serviços, e contribui para garantir a capacidade ao carro e extrator quando
estes estão funcionando, simultaneamente ou não na linha de prensagem.
Para que os serviços permaneçam inativos a partir do momento em que foram concluídas as quedas do molde até
aquele de fim atraso subida moldes, em tal lapso de tempo o acumulador pode recarregar-se.

6.5.4 ENCHIMENTO ACUMULADOR OPCIONAL LINHA DE PRENSAGEM


O acumulador opcional 18, submetido à linha de prensagem, fornece a capacidade de óleo nas prensadas tornando
mais rápidas tais fases.
Além de tais fases permanece sempre em linha e pode recarregar-se.

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REGULAGENS 7

7 REGULAGENS
7.1 CONTROLE E REGULAGENS PRESSURIZAÇÃO RESERVATÓRIO

O circuito hidráulico é pressurizado para impedir a contaminação do óleo hidráulico com o pó externo e para evitar
problemas de cavitação nas bombas de êmbolo.
O valor de pressurização tem que oscilar dentro de um range que vai de 1,3 bar com travessa na posição de fim de
curso inferior a 1,9 bar, com travessa no fim de curso superior é possível ler no manômetro 75, situado antes do redutor
73, onde efetua-se a regulagem do valor.

Nota: A regulagem tem que ser efetuada com a travessa no fim de curso inferior girando a manopla da válvula
redutora 73 até que se leia 1,3 bar no manômetro 75.
Deste modo, durante os períodos de repouso da máquina, com a travessa alta, a YV290 desativada e o retentor
74 bloqueiam as perdas de ar do reservatório; caso as perdas levem a pressurização a 1,3 bar, assim que for
reativada colocará, com o seletor em MAN, a travessa no fim de curso inferior (a pressão após este movimento
apresentará uma queda abaixo do range de exercício) e aguarde que a pressão se estabilize em 1,3 bar, em
seguida a prensa estará pronta para reiniciar o trabalho. A YV290 permanece sempre excitada assim que for
restituída a tensão à máquina.

A válvula de segurança 71, regulada a 2,25 bar, impede que a pressurização no reservatório supere tal valor, o que
poderia ocorrer caso a pressurização da travessa fosse muito alta e então posteriormente aumentasse durante a
subida da travessa.

ATENÇÃO!
E0004P

Para impedir que a condensação da umidade presente no ar de pressurização polua o ar do circuito hidráulico,
aconselhamos descarregar totalmente o ar se a prensa permanecer inativa durante várias horas. Tal conselho
torna-se obrigatório se a temperatura do estabelecimento resulte próximo a 0ºC.

7-1
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

7 REGULAGENS
7.2 RESET ENCODER

Os encoders na prensa são três, todos do tipo absoluto:


BQ1 - travessa
BQ2 - carro
BQ4 - extrator.
As operações de reset são necessárias para iniciar o acionamento da prensa e após todas as vezes que for substituído
um encoder ou qualquer outra peça mecânica inerente ao seu movimento.
De fato, os encoders montados apresentam uma zona central de trabalho e duas zonas externas de não leitura (veja
figura), medindo respectivamente 66 mm e 25,4 mm.

Figura 7.2 - AZZERAMENTO ENCODER


* ** *
* = não lê a posição Zona morta
66.0 mm
(2.60 in.)
Espaço vazio
25.4 mm
** = zona de trabalho (1.00 in.)

É necessário que o campo de movimento do eixo referente ao encoder esteja totalmente centrado na zona ativa.
Para efetuar o reset as seqüências das operações varia conforme o encoder.

Encoder travessa BQ1


- girar a chave do seletor modal em SET-UP;
- colocar a travessa no fim de curso alto (obstáculo mecânico);
- entrar na página CONFIGURAÇÃO do automatismo;
- selecionar “NÚMERO ENCODER” = 1 e pressionar <ENTER>.

Encoder carro BQ2


- eliminar todo e qualquer obstáculo para consentir ao carro de alcançar o fim de curso mecânico atrás: principalmente
levantar, se presente, a tremonha fixa, ou então colocar, se presente tal opcional, o ALM no fim de curso atrás;
- girar a chave do seletor modal em MAN;
- colocar o carro no fim de curso atrás (obstáculo mecânico);
- girar a chave do seletor modal em SET-UP;
- entrar na página CONFIGURAÇÃO do automatismo;
- selecionar “NÚMERO ENCODER” = 4 e pressionar <ENTER>.

Encoder extrator BQ4


- desengatar o molde para consentir ao extrator de alcançar o fim de curso baixo (obstáculo mecânico do pistão);
- girar a chave do seletor modal em SET-UP;
- colocar o extrator no fim de curso inferior (obstáculo mecânico);
- entrar na página CONFIGURAÇÃO do automatismo;
- selecionar “NÚMERO ENCODER” = 6 e pressionar <ENTER>.

ATENÇÃO!
E0004P

Bloquear com segurança os encoders cada um na sua posição; o deslocamento de um encoder durante o
funcionamento desregula as quotas programadas na página SEGURANÇAS, com risco de colisão dos eixos.

7-2
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
REGULAGENS 7

7.3 REGULAGEM MECÂNICA DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS

Apresentamos abaixo uma tabela com os valores STANDARD de regulagem dos elementos hidráulicos e pneumáticos
da prensa, referente às válvulas limitadoras de pressão 112a, 228, às válvulas redutoras hidráulicas 37, 188, às
válvulas redutoras pneumáticas 273, 73, aos pressostatos SP1, SP2, SP3, aos acumuladores 12, às válvulas 71 de
segurança da pressurização.

Válvula Valor de regulagem (bar)


112A 345
228 150
37 110
188 120
273 4
163 4
73 1,3 (travessa baixa) – 1,9 (travessa alta)
SP1 2,2
SP2 350
SP3 0,7
12 70
71 2,25

ATENÇÃO!
E0004P

Não alterar, durante o acionamento, as regulagens efetuadas na fase de testes.


Após eventuais substituições, lembramos que é necessário montar as válvulas hidráulicas 112a, 228, 188 com
os parafusos de ajuste totalmente frouxos antes de colocar o circuito sob pressão.

REGULAGEM 112a
Colocar um manômetro com fundo escala não inferior a 350 bar na tomada de pressão M1 da placa da central.
Apertar os parafusos de ajuste da válvula até que se leia 345 bar no manômetro.

REGULAGEM 228
Fornecida regulada a 150 bar e lacrada.

REGULAGEM 37
Colocar um manômetro com fundo escala superior a 110 bar na tomada de pressão da própria válvula.
Apertar os parafusos de ajuste da válvula até que se leia 110 bar no manômetro.

REGULAGEM 188
Colocar um manômetro com fundo escala superior a 120 bar na tomada de pressão da própria válvula.
Apertar os parafusos de ajuste da válvula até que se leia 120 bar no manômetro.

REGULAGEM 71
Fornecida regulada a 2,25 bar e lacrada.

REGULAGEM 73
Veja parágrafo 7.1 – CONTROLE E REGULAGEM PRESSURIZAÇÃO RESERVATÓRIO

REGULAGEM 163
Girar a manopla da válvula até que se leia 4 bar.

REGULAGEM 273
Girar a manopla da válvula até que se leia 4 bar.

7-3
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

7 REGULAGENS
REGULAGEM SP1
Fornecida regulada a 2,2 bar.

REGULAGEM SP2
Fornecida regulada a 350 bar e lacrada.

REGULAGEM SP3
Fornecida regulada a 0,7 bar.

REGULAGEM 12
Pressão de pré-carga = 70 bar
Pressão máxima de funcionamento = 120 bar
Pressão mínima indicativa de funcionamento = 90 bar
Serve para compensar a solicitação instantânea de óleo que as bombas 58 (P1) e 69 (P2) não conseguem distribuir,
capacidade de 53 l/min.
Instalar no acumulador o respectivo verificador - insuflador da pressão do nitrogênio.

Verificação pressão de pré-carga


Desligar o interruptor geral para descarregar o acumulador através da YV264.
Verificar o valor de pressão no instrumento; se o valor lido for superior ao valor de pré-carga, descarregar a pressão
através do respectivo registro colocado sobre o instrumento, se o valor for inferior ao valor de pré-carga encher a bola
com uma garrafa de nitrogênio.

Verificação pressão mínima e máxima


Realizar um ciclo ou parte deste; a pressão lida no instrumento deverá oscilar entre o valor mínimo e o valor máximo
previsto.

TERMPOAR BT4
Caso a temperatura máxima (55ºC) for ultrapassada, as bombas comandadas pelo motor M1 param portanto, não será
arrefecido todo o óleo da prensa mas somente o óleo da central graças à bomba 78. O termopar comanda também
a válvula YV278 que se excita assim que forem ultrapassados os 39ºC.

7-4
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MANUTENÇÃO 8

8 MANUTENÇÃO
Para garantir o funcionamento correto da prensa e manter as melhores condições de segurança é necessário realizar
manutenções periódicas; se as manutenções não forem realizadas a máquina poderá sofrer danos que poderiam
prejudicar a sua eficiência.
Portanto, a este propósito foram previstos três tipos de operações de manutenção:

1) MANUTENÇÃO DIÁRIA:
operações que devem ser realizadas todos os dias independentemente das condições da prensa e das
mensagens de alarme
2) MANUTENÇÃO PERIÓDICA PROGRAMADA:
operações que devem ser realizadas com intervalos de tempo fixos em relação às respectivas sinalizações
do automatismo.
3) MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA:
operações que devem ser realizadas após a ocorrência de danos ou alterações efetuadas na máquina.

8.1 MANUTENÇÃO DIÁRIA

LIMPEZA GERAL DA PRENSA


- para garantir uma longa duração de todos os componentes da prensa é necessário limpar no final de cada turno
todas as superfícies sujeitas à atrito, é necessário controlar especialmente a limpeza das colunas da travessa móvel,
das hastes do extrator, das guias do carro eliminando o máximo possível o material acumulado;
- é necessário limpar a parte do molde apoiado na bancada;
- para garantir um acionamento rápido após uma pausa prolongada é necessário realizar os seguintes procedimentos:
- descarregar o material presente na grelha;
- limpar o carro e as suas guias;
- limpar a placa corrediça e remover eventuais crostas.
Somente neste modo torna-se eficiente o sistema de carregamento a partir do primeiro ciclo da máquina.

VERIFICAÇÃO DAS PERDAS


- verificar se existem vazamentos de óleo em todos os dispositivos hidráulicos na central e nas placas.

ATENÇÃO!
E0004P

Antes de efetuar qualquer operação de manutenção ler atenciosamente os procedimentos de segurança


descritos no capítulo 3 - SEGURANÇAS.

8-1
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

8 MANUTENÇÃO
8.2 MANUTENÇÃO PERIÓDICA PROGRAMADA

No automatismo aparecem em intervalos pré-fixados as mensagens de solicitação de manutenção com a quantidade


de horas relativo (veja também manual do tipo B).
Relacionamos a seguir as operações a serem realizadas de acordo com cada mensagem.

OPERAÇÕES PRIMEIRAS MANUTENÇÕES A EFETUAR EM SEGUIDA


APÓS HORAS: A CADA
8 40 80 200 500 1000 2000 5000 (***)

•• •••
1 - LIMPEZA GERAL DA PRENSA E DO MOLDE 8 8 horas
2 - CONTROLE DO EXTRATOR 40 horas
3 - VERIFICAÇÃO DOS RASPADORES 40 horas
4 - VERIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
5 - VERIFICAÇÃO DO APERTO DOS PARAFUSOS, PINOS E PORCAS
•• •• • •
80 horas
2000 horas
6 - VERIFICAÇÃO PERDAS HIDRÁULICAS NOS TUBOS E CONEXÕES
7 - LUBRIFICAÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA MÓVEL
•• 80 horas
80 horas
8 - VERIFICAÇÃO OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
9 - VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO PERMUTADOR DE CALOR ÓLEO/ÁGUA
• • 80 horas
200 horas
10 - CONTROLE NÍVEL DO ÓLEO (*)
• 500 horas
11 - VERIFICAÇÃO CARGA ACUMULADOR SERVIÇOS
E ACUMULADOR OPCIONAL DE PRENSAGEM • • 2000 horas
12 - SUBSTITUIÇÃO DOS RASPADORES TRAVESSA
MÓVEL E HASTE EXTRATOR • • 2000 horas
13 - LIMPEZA CABINA ELÉTRICA
14 - TROCA FILTRO NA CENTRAL HIDRÁULICA
•• •• 2000 horas
2000 horas
15 - TROCA COMPLETA DO ÓLEO
• 5000 horas

(* ) Caso contrário efetuar a manutenção em períodos breves se solicitado no display; veja manual de instruções do tipo B.
(**) Utilizar somente óleo hidráulico cujas características correspondam aos valores indicados no capítulo 2 – CARACTERÍSTICAS.
(**) Freqüência de intervenção periódica sinalizada automaticamente no display do terminal do automatismo.

1- LIMPEZA GERAL DA PRENSA: especialmente do carro, da grelha, da placa corrediça e da parte do molde que
está apoiada sobre a bancada.

2- CONTROLE EXTRATOR: verificar se existem zonas com vazamentos de óleo ou parafusos frouxos e controlar
o estado dos raspadores da haste do extrator.

3- VERIFICAÇÃO DOS RASPADORES: verificar o estado dos raspadores nas colunas da travessa móvel.

4- VERFICAÇÃO LIGAÇÕES ELÉTRICAS: verificar todas as ligações no final de cada troca do molde (veja capítulo
4 – INSTALAÇÃO).

5- VERIFICAÇÃO GERAL DO APERTO DE TODOS OS PARAFUSOS, PORCAS E PINOS: veja a respectiva


tabela 8.2.1.

6- VERIFICAÇÃO PERDAS HIDRÁULICAS NOS TUBOS E CONEXÕES.

7- LUBRIFICAÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA MÓVEL: realizar manualmente com o auxílio de uma bomba
apropriada para lubrificar.

8- VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA: verificar o correto funcionamento de todos os dispositivos


de segurança (obstáculo mecânico, botões de bloqueio, microcontatos de segurança e barreira fotoelétrica se
montada).

9- VERIFICAÇÃO EFICIÊNCIA DO PERMUTADOR DE CALOR ÓLEO/ÁGUA: controlar se a temperatura do óleo


permanece dentro dos limites e que não aumente rapidamente. Caso for necessário intervir no permutador de
calor siga as instruções no parágrafo 8.2.7 – MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR.

8-2
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
MANUTENÇÃO 8
10 - RESTABELECIMENTO NÍVEL ÓLEO.

11 - VERIFICAÇÃO CARGA ACUMULADOR SERVIÇOS E ACUMULADOR OPCIONAL DE PRENSAGEM.

12 - SUBSTITUIÇÃO DOS RASPADORES TRAVESSA MÓVEL E HASTE EXTRATOR.

13 - LIMPEZA CABINA ELÉTRICA, limpar as aparelhagens elétricas e eletrônicas por aspiração (não usando jatos
de ar). Limpar os contatos com éter.

14 - TROCA FILTRO NA CENTRAL HIDRÁULICA: a cada substituição do elemento filtrante efetue cuidadosamente
a limpeza do recipiente e o controle do estado das gaxetas do filtro.

15 - TROCA DO ÓLEO NA CENTRAL: substituir totalmente o óleo e remover cuidadosamente os resíduos presentes
nos reservatórios.

8-3
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

8 MANUTENÇÃO
8.2.1 VALORES DE REGULAGEM DOS PARAFUSOS, PORCAS E PINOS

S.R. = Seção resistente (mm2)


MS = Torque de aperto (Kgm)
V = Pré-carga (correspondente ao torque de aperto) (Kg).

NOTA: O aperto dos parafusos de classe 12K com chave dinamométrica, deve ser efetuado como se a classe
fosse 10K.

Exemplo: um parafuso de Ø12 mm passo 1, 75 classe 12 K deve ser apertado com Kgm 12,28 ao invés de Kg 14,74.

PARAFUSOS PASSO NORMAL

DIAMETRO mm. 4 5 6 8 9 10 12 14 16 18 20 22 24

PASSO mm. 0.70 0.80 1.00 1.25 1.25 1.50 1.75 2.00 2.00 2.50 2.50 2.50 3

S.R. mm2 8.11 13.31 18.68 34.57 45.77 55.28 79.92 110.16 150.49 185.16 236.52 294.16 338

5S MS = Kgm 0.22 0.43 0.73 1.81 2.33 3.23 5.46 8.33 12.72 16.02 24.88 33.10 44.00

V = Kg 227 373 523 978 1282 1548 2238 3084 4214 5184 6823 8436 9880

8G MS 0.34 0.69 1.16 2.90 3.73 5.18 8.74 13.32 20.36 25.63 35.81 43.36 60.5

V 363 596 837 1549 2050 2477 3580 4935 6742 8295 10596 13178 15800

10K MS 0.49 0.96 1.64 4.07 5.25 7.28 12.28 18.74 28.63 36.04 50.36 60.97 85.3

V 511 839 1177 2178 2884 3483 5035 6940 9481 11665 14900 18532 21740

12K MS 0.58 1.16 1.96 4.89 6.30 8.73 14.74 22.49 34.36 43.25 60.43 73.16 100.9

V 613 1006 1412 2613 3460 4179 6042 8328 11377 13998 17830 22238 26000

PARAFUSOS PASSO FINO

DIAMETRO mm. - - - 8 - 10 12 14 16 18 20 22 24

PASSO mm. - - - 1.00 - 1.00 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 1.50 2

S.R. mm2 - - - 37.14 - 61.87 83.83 119.42 161.29 209.44 263.86 324.58 374.5

5S MS = Kgm - - - 1.92 - 3.52 5.68 8.83 13.37 17.48 27.16 35.81 45.7

V = Kg - - - 1040 - 1732 2347 3344 4516 5864 7688 9388 10800

8G MS - - - 3.08 - 5.63 9.09 14.12 21.39 27.96 38.65 52.10 66.00

V - - - 1664 - 2772 3756 5350 7226 9383 11821 11541 17200

10K MS - - - 4.33 - 7.91 12.78 19.86 30.08 39.32 54.36 73.82 91.00

V - - - 2340 - 3898 5281 7523 10161 13195 16623 21249 24300

12K MS - - - 5.19 - 9.50 15.34 23.83 36.09 47.18 65.23 88.79 110.0

V - - - 2808 - 4677 6338 9005 12194 15834 19948 21538 29200

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Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
MANUTENÇÃO 8
8.2.2 VERIFICAÇÃO GERAL DAS PERDAS HIDRÁULICAS
Verificar cuidadosamente se existem vazamentos no circuito. Portanto, é necessário controlar todas as conexões e os
tubos rígidos e flexíveis montados na prensa e na central; se forem encontrados vazamentos nas conexões é
necessário apertá-las e se não for suficiente desmonte e substitua as conexões.

8.2.3 VERIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES ELÉTRICAS


Verificar se todos os conectores externos da prensa estão ligados (encontrando algum conector desligado é necessário
restabelecer a sua ligação) e remover o pó acumulado.

8.2.4 SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO


Para a completa substituição do óleo são necessários 295 litros.
Para a armazenagem da reserva de óleo recomendamos posicionar os galões na posição horizontal e protegidos da
água e ar frio, local fechado e não sujeito à grandes variações térmicas.
A substituição do óleo no circuito deve ser realizada exclusivamente através de uma bomba apropriada, equipada de
filtro, fornecida com a prensa junto com as peças de reposição.
É necessário realizar a substituição do filtro cada vez que for efetuada a troca total do óleo. Proceder conforme a seguir:

DESCARGA ÓLEO
- verificar se a travessa móvel está bloqueada no fim de curso superior sobre os ganchos de segurança;
- verificar se a válvula de esfera A (tubo de aspiração) está aberta;
- verificar se a válvula de esfera E situada sobre a central está fechada; em seguida desmonte a tampa M;
- montar sobre o registro E o tubo flexível R (fornecido), e introduzir do outro lado da bomba um recipiente adequado
para a coleta do óleo;
- sem eliminar a pressurização abrir a válvula de esfera E descarregando o óleo presente no circuito.

Para esvaziar totalmente a instalação é necessário que o bocal de descarga D, colocado dentro do respectivo
recipiente, resulte mais baixo do que o ponto E de conexão com a central.

INTRODUÇÃO ÓLEO
Trata-se de uma fase muito delicada visto que se realizada de maneira incorreta poderá poluir o óleo e consequentemente
causar uma diminuição na vida de todos os componentes hidráulicos, sendo os primeiros os filtro e as eletroválvulas.
Portanto, realize cuidadosamente a limpeza de cada uma das seguintes fases controlando sempre o indicador de
entupimento da bomba de carga.
- verificar se a travessa móvel está posicionada no fim de curso baixo;
- retirar a pressurização ao circuito;
- limpar cuidadosamente o tubo de vazão D da bomba de carga;
- limpar cuidadosamente o tubo de nível B no galão da bomba de carga;
- desparafusar a tampa Q de nível colocada no reservatório de pré-enchimento para consentir a evacuação do ar;
- abrir a válvula de esfera A no tubo de aspiração;
- introduzir o tubo de nível B na bomba de carga no galão de óleo C;
- montar na conexão E da central o tubo flexível D de vazão da bomba de carga;
- acionar a bomba de carga: interruptor F;
- verificar se o filtro do óleo G não está entupido (cor vermelha no indicador H);
- controlar o nível de enchimento do reservatório através da vareta Q.

Se necessário substitua o cartucho filtrante (10mm absolutos).

Assim que for alcançado o nível de óleo desejado:


- parar a bomba: interruptor F;
- fechar a válvula de esfera E;
- desconectar o tubo D da conexão E;
- montar a tampa M.

NOTA! Complete o óleo com a travessa de prensagem na posição de fim de curso baixo, enchendo o reservatório
de modo que o nível do óleo permaneça entre o mínimo e o máximo indicado pela respectiva vareta!

8-5
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

8 MANUTENÇÃO

Figura 8.2.4/A - INTRODUÇÃO DO ÓLEO

H
D
F
G

M C1793

8-6
Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
MANUTENÇÃO 8

Figura 8.2.4/B - DESCARGA DO ÓLEO

A
D

M
C1794

8-7
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

8 MANUTENÇÃO
8.2.5 SUBSTITUIÇÃO FILTRO
O filtro da central hidráulica apresenta um pressostato diferencial SP3; se as pressões adjacentes superam o valor de
regulagem do pressostato o automatismo bloqueia a prensa sinalizando um anomalia no vídeo. É muito importante
fazer o filtro trabalhar sempre em perfeita eficiência; violar o sistema de sinalização do entupimento poderá provocar
graves conseqüências aos dispositivos hidráulicos sobretudo aos distribuidores das eletroválvulas.
Para evitar paradas da máquina indesejadas, aconselhamos programar uma substituição periódica do filtro.
O processo é o seguinte:
- parar o motor da prensa;
- realizar a depressão como descrito no respectivo parágrafo;
- abrir a tampa da carcaça do filtro (poderiam apresentar perdas de óleo);
- extrair e substituir os cartuchos filtrantes;
- restabelecer as condições iniciais.

8.2.6 VERIFICAÇÃO PRÉ-CARGA ACUMULADORES


Para garantir uma capacidade suficiente no circuito dos serviços foi montado um acumulador 12 para ajudar as bombas
e para garantir uma melhor fase de prensagem foi previsto o acumulador opcional 18.
A pré-carga dos acumuladores será tarada durante a montagem da máquina no valor standard conforme descrito no
capítulo regulagens. Para verificar o valor da pré-carga é necessário fazer o seguinte:
- cortar a tensão da cabina elétrica para consentir a descarga do acumulador 12 através da eletroválvula YV264, do
acumulador 18 através da eletroválvula YV265;
- eliminar a pressurização no circuito;
- montar no acumulador o verificador - insuflador controlando se a pressão visualizada está de acordo com aquela
indicada nos valores de regulagem standard; caso contrário restabelecer a pressão conectando uma tomada de
pressão no instrumento;
- caso a pressão resulte nula quer dizer que a bola do acumulador está furada portanto é necessário substituí-la.

8.2.7 MANUTENÇÃO PERMUTADOR DE CALOR


LIMPEZA DO PERMUTADOR
- Desparafusar as porcas dos tirantes e afastar a placa móvel.
- Tirar as placas da armação.
- Se estiverem sujas ou incrustadas prossiga como segue:

Tipo de sedimento Operação de limpeza


Depósitos sólidos não grudados nas placas Remover com água corrente com pressão limitada
ou nas grelhas.
Lodo mole Prosseguir conforme descrito acima
Lama ou lodo duro Colocar as placas de molho, após prosseguir conforme
descrito acima
Incrustações calcárias duras Mergulhar as placas (sem tirar as guarnições das grelhas)
em solução de ácido clorídrico ou nítrico a 10% por cerca
5 minutos, então enxaguar em abundante água corrente.
Se necessário repetir a operação.

NOTA: Nunca remova as grelhas e as guarnições dos seus lugares, exceto em caso de substituição das guarnições
consumadas.

ATENÇÃO!
E0004P

Aconselhamos não usar nenhum tipo de solvente.

8-8
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MANUTENÇÃO 8
8.2.7.1 SUBSTITUIÇÃO DA GUARNIÇÃO
- Remover a grelha com malha quadrada da placa.
- Extrair a guarnição do seu lugar e limpar a borda da placa.
- Encontrando dificuldades na introdução da nova guarnição é possível facilitá-la levantando ligeiramente a borda
dobrada da placa com uma espátula.
- Montar novamente a grelha prestando atenção para que esta seja introduzida corretamente no interior da própria
guarnição.

8.2.7.2 APERTO DOS TIRANTES


Esta operação pode ser efetuada sem o auxílio de instrumentos especiais (chaves dinamométricas), a quota de
referência n x A indicada no desenho pode até ser superada (grupo placas mais prensado) sem que o permutador sofra
inconvenientes (veja tabela abaixo). Recomenda-se observar, durante o aperto dos tirantes, as especificações abaixo:

- Apertar os tirantes 1-5-4-8.


- Apertar os tirantes 2-6-3-7.
- Apertar os tirantes 9-10.

Repetir as operações até alcançar a quota de referência desejada.

n = número dos azulejos que compõem o permutador.


nxA
APERTO RELATIVO A 1 PLACA
1 9 5

2 6

3 7

4 10 8 C1743

novo 1º ano de trabalho mínimo


A 3,60 3,55 3,5

NOTA:
- A primeira quota, serve para o aperto na oficina no momento da fabricação do permutador.
- As quotas seguintes determinam os valores do campo de tolerância.
- A quota mínima de aperto é o valor mínimo consentido, além deste os tirantes serão sobrecarregados.
Se o permutador após este último “fechamento” continuasse a perder, as causas serão seguramente devidas a outros
fatores.
Portanto, neste caso aconselhamos a substituição dos elementos defeituosos.

8-9
159.52.A02 Revisão 00 Data 15.03.2000

8 MANUTENÇÃO
8.3 MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA

8.3.1 FILTRO DE AR
O circuito pneumático prevê um redutor 73 equipado com uma pequena roda inferior para a descarga da condensação.
Controlar se a condensação está sendo descarregada verificando se o nível de água no fundo do filtro não é superior
ao máximo consentido.

8.3.2 SUBSTITUIÇÃO ELETROVÁLVULAS – ELEMENTOS LÓGICOS


Antes de efetuar a desmontagem dos elementos lógicos, eletroválvulas ou qualquer outro dispositivo do circuito
hidráulico é necessário fazer o seguinte:
- colocar em depressão a instalação conforme descrito no respectivo parágrafo;
- fechar o registro que liga o reservatório à central;
- para as peças ligadas ao redor da travessa de prensagem, bloquear esta última na posição de fim de curso alto, sobre
o obstáculo mecânico.

8.3.3 DEPRESSÃO
Cada vez que durante a fase de manutenção abre-se um espaço entre a instalação hidráulica com a pressão
atmosférica é necessário colocar o circuito em depressão para impedir que o óleo saia com pressão.
Tal operação também deve ser realizada durante a manutenção da válvula de máxima pressão, do reservatório da
prensa e também quando utiliza-se a tampa do reservatório (de fato, normalmente o reservatório é mantido sob uma
pressão superior cerca 1,8 bar em relação àquela atmosférica).
Neste caso é necessário fazer o seguinte:
1) fechar o registro do ar;
2) extrair o tubo de vazão do ar que liga o retentor 74 ao reservatório;
3) ligar o tubo do ar do reservatório no medidor Venturi fornecido no kit junto com a máquina.
4) ligar o medidor Venturi na linha de ar comprimido; o ar contido no reservatório descarrega-se através do medidor
Venturi a uma pressão inferior àquela atmosférica.

8.3.4 SUBSTITUIÇÃO DAS BOMBAS PRINCIPAIS


A bomba 58 será fornecida com o limitador de pressão apertado _ de giro para atingir uma pressão máxima na central
de 300 bar.
No caso de substituição da 58 é necessário efetuar tal regulagem; verificar se a bomba alcança os 300 bar com um
teste de auto-regulagem antes de colocar a prensa em ciclo.

8.3.5 LIGAÇÕES À TERRA


A prensa apresenta um eficiente sistema de ligação à terra que conecta todas as partes em movimento da máquina
(travessa de prensagem, molde) veja esquema.
Verificar periodicamente a integridade das ligações e se necessário restabelecê-los para evitar danos na máquina.
A tinta, dos pontos de contato da máquina com os cabos de ligação à terra e de massa deve ser eliminada antes do
aperto dos respectivos parafusos para garantir um contato
eficaz.
Figura 8.3.6 - MANUTENÇÃO DOS ANÉIS
8.3.6 MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DA TRAVESSA DA TRAVESSA
Os anéis não necessitam de nenhuma regulagem; pois são
constituídos por um material que garante uma longa duração
em função também de um eficaz sistema de retenção que
evita que o pó entre em contato com os anéis.

C1811

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Revisão 00 Data 15.03.2000 159.52.A02
MANUTENÇÃO 8

8.4 REPARAÇÃO DE AVARIAS

8.4.1 DIAGNÓSTICO DEFEITOS NO FUNCIONAMENTO


O automatismo da prensa controla a cada instante os defeitos de funcionamento sinalizando as anomalias verificadas
através das mensagens apresentadas no vídeo. Para cada mensagem quase sempre é possível intervir imediatamente
para restabelecer a condição ideal de marcha. Porém, existem alguns tipos de irregularidade no funcionamento de
difícil interpretação ou que o automatismo não controla, pois não são consideradas perigosas para a segurança do
operador e a integridade da prensa, mas que limitam a eficiência da máquina.
Não considerando as rupturas do tipo mecânico, geralmente de fácil detecção, apresentaremos a seguir um
procedimento geral para o diagnóstico dos defeitos do tipo elétrico - hidráulico durante o ciclo automático,
recomendamos consultar o manual TIPO B para uma avaliação completa sobre as mensagens de alarme apresentadas
pelo automatismo e os respectivos procedimentos de intervenção.

Funcionamento irregular com bloqueio automático


No caso de BLOQUEIO automático ler a mensagem no vídeo e com a ajuda do manual B verificar o seu significado
e as possíveis causas:
- avaliar especialmente se é um defeito do tipo elétrico ou hidráulico.
Realizar vários ciclos em automático para verificar se o defeito verificado é sistemático ou casual:
- no caso de defeito sistemático a causa provavelmente é do tipo elétrico ou ligada a uma ruptura mecânica
de um elemento hidráulico;
- no caso de defeito descontínuo verificar se a causa está no precário posicionamento das partes móveis de
um componente hidráulico.

Funcionamento irregular sem bloqueio automático


No caso de FUNCIONAMENTO IRREGULAR sem bloqueio automático identificar com precisão a fase do ciclo em que
foi verificada a anomalia e parar a prensa no momento mais significativo pressionando o botão de bloqueio (seguir as
indicações na página ESTADO veja manual tipo B):
- no vídeo do terminal os valores exibidos referem-se ao instante em que a prensa foi paralisada;
- visto que cada atuador é comandado por uma placa hidráulica diferente (de prensagem, do extrator, da
central), em base ao tipo de movimento que foi interrompido pelo bloqueio, seja este automático ou forçado
pelo operador, é já possível identificar a zona onde procurar o defeito.

Controlar no vídeo o estado das eletroválvulas on-off e proporcionais e os valores de pressão, posição e velocidade
do atuador envolvido no funcionamento irregular:
- anotar a sigla das válvulas on-off que resultam excitadas e o valor atribuído a todas as válvulas proporcionais;
- controlar se os valores de pressão, posição e velocidade são compatíveis com aqueles programados em ciclo
e verificar as anomalias.
Em base às averiguações preliminares realizadas é possível supor o tipo de defeito isto é, se do tipo elétrico ou
hidráulico.

A) Defeito elétrico
Geralmente trata-se de um defeito sistemático onde o movimento não vem executado e os valores das pressões ou
são nulas ou são máximas visto que a válvula comandada permanece em OFF ou seja totalmente fechada ou
totalmente aberta.
Verificar se as eletroválvulas on-off indicadas como excitadas no vídeo recebem efetivamente um sinal elétrico na fase
de funcionamento irregular:
- para isto é suficiente controlar se no ciclo acende-se o indicador luminoso presente em todas as
eletroválvulas on-off; caso um dos indicadores luminosos não esteja iluminado por causa de um sinal do
automatismo verificar a ligação elétrica da válvula e restabelecê-la corretamente;
- controlar o estado das eletroválvulas no vídeo com o ciclograma de funcionamento em ciclo automático.
Verificar se as eletroválvulas proporcionais estão alimentadas de acordo com a descrição na página ELETROVÁLVULAS.

8 - 11
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8 MANUTENÇÃO
B) Defeito hidráulico
Característico no caso de movimentos incorretos ou parciais e pressões baixas.
Repetir a fase crítica, onde existe correspondência, em MANUAL (MAN):
- nesta modalidade os movimentos são realizados com as mesmas válvulas usadas durante o ciclo mas com
capacidade e pressões inferiores;
- se nesta modalidade o movimento resulta correto significa que o sistema hidráulico entrou em crise por causa
dos valores programados no ciclo automático, então passe para o estágio “B.1” para controlar a reação do
circuito em relação à variação dos dados do ciclo;
- se nesta modalidade os movimentos continuam a ser incorretos é necessário verificar se o problema está ligado
a um defeito nas placas hidráulicas ou no sistema que produz a pressão; então passe ao estágio “B.2”.

Estágio “B.1”
Realizar alguns ciclos em automático variando os valores da velocidade a partir do máximo ao mínimo e aumentando
os valores de pressão até o máximo consentido:
- caso não consiga obter a variação de alguns parâmetros prestar atenção nos dispositivos que servem para a
regulagem de tais parâmetros.

Estágio “B.2”
Repetir a fase crítica, onde existe correspondência, na modalidade SEGURANÇAS DESATIVADAS (SET UP).
Caso o defeito permaneça, provavelmente a causa está ligada ao dispositivo de controle pressão – capacidade:
- efetuar a AUTO-REGULAGEM verificando se o diagrama resulte conforme a descrição no capítulo 6 – USO DA
MÁQUINA;
- controlar se as bombas em ciclo estão sob pressão introduzindo um manômetro no bocal M1 na placa da central.

Caso o defeito desapareça, provavelmente a causa está ligada aos dispositivos montados sobre a placa que controla
o atuador com defeito:
- verificar se todas as eletroválvulas excitadas pelo ciclograma na fase crítica resultem efetivamente excitadas;
- verificar em todas as eletroválvulas da placa se o cursor não está travado e se as bombas estão desligadas; caso
contrário desmontar as válvulas, limpar o cursor e se muito danificado substitua a válvula.

Se nenhuma destas provas der resultado positivo, com o auxílio do esquema hidráulico identifique todas as válvulas
mecânicas, os elementos lógicos, com as respectivas válvulas de comando, que possam interferir com a linha de
pressão das bombas ao atuador:
- verificar se nenhum dos dispositivos apresenta a parte móvel bloqueada;
- verificar se a regulagem das válvulas de máxima está correta;
- verificar a pressão na linha introduzindo um manômetro no bocal M1 na placa da central.

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MANUTENÇÃO 8
8.4.2 DIAGRAMA GERAL REPARAÇÃO FUNCIONAMENTO IRREGULAR PRENSAS

FUNCIONAMENTO
IRREGULAR
BLOQUEIO
AUTOMÁTICO

REALIZAR UM BLOQUEIO
DURANTE A FASE CRÍTICA
INTERPRETAÇÃO DA
MENSAGEM NO VÍDEO
ATRAVÉS DO MANUAL TIPO B

CONTROLAR E TOMAR NOTA DA


EXECUÇÃO DE VÁRIOS CICLOS CONFIGURAÇÃO NO VÍDEO:
PARA VERIFICAR A REPETIÇÃO 1) ESTADO DAS ELETROVÁLVULAS
DO DEFEITO 2) PRESSÃO, POSIÇÃO E VELOCIDADE
ATUADORES

IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE
DEFEITO

DEFEITO ELÉTRICO DEFEITO HIDRÁULICO


- sistemático - movimento incorretos ou parciais
- movimento não realizado - pressões baixas
- valores de pressão máxima ou nula - movimentos indesejados

VERIFICAÇÃO REALIZAR A FASE CRÍTICA


ELETROVÁLVULAS EM MANUAL

ELETROVÁLVULAS ON-OFF
- comparar a situação no vídeo com
o ciclograma SIM NÃO
- controlar se o conector das válvulas O MOVIMENTO ESTÁ
excitadas se iluminam CORRETO?

MODIFICAR OS DADOS DO CICLO


VÁLVULA PROPORCIONAIS - aumentar a pressão até o máximo
- controlar a alimentação - variar a velocidade por todo o REALIZAR A FASE CRÍTICA EM
campo SET-UP

NÃO RESOLVENDO O PROBLEMA


CONTROLE O DISPOSITIVO
RESPECTIVO À REGULAGEM QUE
NÃO SE CONSEGUE EFETUAR SIM NÃO
O MOVIMENTO ESTÁ
CORRETO?

CONTROLAR SE AS ELETROVÁLVULAS EXCITADAS APÓS TER CONTROLADO A AUSÊNCIA DE


ATRAVÉS DO CICLOGRAMA: IMPEDIMENTOS MECÂNICOS NO MOVIMENTO,
1) RECEBEM EFETIVAMENTE O SINAL ELÉTRICO REALIZE A AUTO-REGULAGEM VERIFICANDO SE AS
2) ESTÃO COM O CURSOR DESTRAVADO BOMBAS ESTÃO SOB PRESSÃO.

COM O AUXÍLIO DO ESQUEMA HIDRÁULICO IDENTIFICAR AS ELETROVÁLVULAS,


AS VÁLVULAS MECÂNICAS, OS ELEMENTOS LÓGICOS COM AS RESPECTIVAS
VÁLVULAS DE COMANDO QUE POSSAM INTERFERIR COM A LINHA DE PRESSÃO
DAS BOMBAS AO ATUADOR E VERIFICAR:
C1742
1) SE EM NENHUM DESTES A PARTE MÓVEL ESTÁ BLOQUEADA;
2) A REGULAGEM DAS VÁLVULAS DE MÁXIMA MECÂNICAS;
3) A PRESSÃO NA LINHA ATRAVÉS DOS MANÔMETROS ANALÓGICOS.

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8 MANUTENÇÃO

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DESMANTELAMENTO 9

9 DESMANTELAMENTO
Desejando efetuar o desmantelamento da máquina é necessário proceder no seguinte modo:
1) colocar a travessa móvel apoiada sobre o obstáculo mecânico e fixar impedindo qualquer movimento;
2) colocar o extrator em posição de fim de curso baixo;
3) descarregar o acumulador 12 (e o eventual acumulador opcional 18) do óleo através da válvula YV264 (à YV265)
interrompendo a tensão à cabina elétrica;
4) descarregar o acumulador do gás sob pressão através do verificador – insuflador disponível sob pedido;
5) retirar totalmente o fluido hidráulico da prensa agindo do mesmo modo como durante a manutenção ordinária;
6) desconectar todas a ligações elétrica da máquina;
7) desconectar as tubulações de água de arrefecimento óleo;
8) desconectar os tubos hidráulicos;
9) desmontar o sistema de carregamento;
10) desmontar a central e as respectivas ligações elétricas;
11) desmontar os acumuladores;
12) desmontar as placas hidráulicas;
13) desmontar todas as demais partes presentes na máquina (proteções)

A prensa pode ser removida do mesmo modo conforme já visto durante a instalação da mesma, recomendamos
consultar tal capítulo.
Durante o desmantelamento é necessário a remoção de determinadas partes da máquina com aparelhos de elevação
(como placas hidráulicas, acumuladores, etc...); esta operação deve ser efetuada por pessoal especializado
respeitando as normas vigentes para a prevenção de acidentes e utilizando equipamentos para a elevação com
características e capacidade adequadas ao peso a ser elevado. Enfim, caso for necessário o acesso às zonas
superiores da máquina é preciso utilizar os dispositivos de segurança previstos pelas normativas vigentes.

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