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Manual do Usuário
Em nenhuma hipótese será o desenvolvedor e/ou autor responsável por quaisquer danos diretos,
indiretos, incidentais, especiais, exemplares ou consequentes (incluindo, mas não limitado a
danos pessoais e/ou materiais), porventura causados sob qualquer teoria de responsabilidade,
seja contratada, estrita ou associada (incluindo negligência ou não) decorrente de qualquer
forma de uso deste firmware, mesmo que o desenvolvedor e/ou autor tenha sido advertido por
um usuário da possibilidade de tal perda ou danos em potencial.
O usuário concorda em manter o desenvolvedor e/ou autor não imputável de e contra quaisquer
ações, perdas, responsabilidades ou despesas.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 5
Como Funciona................................................................................................................. 7
Layout do Transmissor...................................................................................................... 9
Conexões dos Servos no Receptor.................................................................................... 9
Nomenclatura do Helicóptero......................................................................................... 10
Nomenclatura do Avião.................................................................................................. 10
Canais do Transmissor em um Helicóptero..................................................................... 11
Canais do Transmissor em um Avião............................................................................... 12
Nomenclatura do Rádio.................................................................................................. 13
Tradução......................................................................................................................... 14
NAVEGANDO NO ERSKY9X
Teclas de Navegação/Edição........................................................................................... 15
Navegando...................................................................................................................... 15
Editando e Salvando....................................................................................................... 17
Chaves............................................................................................................................ 17
TELAS DE TELEMETRIA
Visão Geral...................................................................................................................... 23
TELA DA BATERIA
Visão Geral...................................................................................................................... 25
TELAS DE ESTATÍSTICAS
Visão Geral...................................................................................................................... 27
CONFIGURAÇÕES GERAIS
Configurações do Rádio (1/11)........................................................................................ 29
Configurações Suplementares (2/11).............................................................................. 34
Estatísticas de Memória (3/11)....................................................................................... 35
Modo Instrutor (4/11)..................................................................................................... 35
Versão do Firmware (5/11)............................................................................................. 40
Data e Hora (6/11).......................................................................................................... 40
Diagnósticos (7/11)......................................................................................................... 41
Entradas Analógicas (8/11)............................................................................................. 41
Calibração (9/11)............................................................................................................ 42
Cartão Micro-SD (10/11)................................................................................................. 42
Razão pro Boot (11/11)................................................................................................... 43
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
ÍNDICE
CONFIGURAÇÕES DOS MODELOS
Seleção do Modelo......................................................................................................... 45
Configurações Básicas (1/13).......................................................................................... 47
Configuração para Helicópteros CCPM (2/13)................................................................. 54
Modos de Voo (3/13)...................................................................................................... 66
Exponencial e Taxa Dupla (4/13)..................................................................................... 68
Mixagens/Misturas (5/13)............................................................................................... 74
Limites (6/13).................................................................................................................. 86
Curvas (7/13).................................................................................................................. 88
Chaves Personalizáveis (8/13)......................................................................................... 89
Chaves de Segurança e Chaves de Voz (9/13)................................................................. 93
Telemetria (10/13).......................................................................................................... 97
Telemetria Suplementar (11/13)................................................................................... 100
Telemetria Personalizável............................................................................................. 101
Ajustes para Telemetria com Módulos FrSky................................................................. 103
Exemplos Prontos (12/13)............................................................................................. 105
Variáveis Globais (13/13).............................................................................................. 107
Escalonamento............................................................................................................. 110
ANEXO A
Lista de Exemplos.......................................................................................................... 111
CONCLUSÃO........................................................................................................................... 134
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
INTRODUÇÃO
Este manual fornece uma visão detalhada do firmware de código aberto Ersky9x utilizado no
transmissor Turnigy 9XR Pro (baseado na versão r204 de Maio/2014).
A grande flexibilidade deste sistema de programação significa que existe uma grande quanti-
dade de informação que necessita ser descrita. Você pode ver isto como intimidante, mas você
não precisa aprender tudo, antes que você possa desfrutar do voo com este transmissor.
É por isto que dedicamos um capítulo à parte mais simples no Manual Técnico, intitulado
Primeiros Passos com o Ersky9x. Recomendamos que leia ele primeiro para obter a imagem
global e para aprender o suficiente para poder voar. Também não se esqueça de ler o capítulo
Como Usar o Transmissor Turnigy 9XR Pro) no mesmo Manual.
Também recomendamos que você navegue por alguns dos fóruns de RC disponíveis e especial-
mente o OpenRCforums.com, que é dedicado aos vários firmwares RC de código aberto, in-
cluindo o Ersky9x. Lá você vai encontrar entusiastas, incluindo desenvolvedores de programas
e de hardware, prontos para ajudá-lo a obter o máximo deste software incrivelmente avançado
e ainda em evolução. Enquanto estiver lá, considere fazer uma doação para esses esforços.
Fornece também acesso USB para o programa eePskye para PCs, que permite a atualização do
firmware, memorização de modelos e acesso ao cartão micro-SD.
O eePskye também simula os sticks, trims e chaves no rádio, tanto para a programação, quanto
para o desenvolvimento de configurações do modelo. A fácil atualização do firmware permite
beneficiar-se das melhorias continuamente sendo desenvolvidas.
O transmissor é equipado com um LCD monocromático com resolução de 128x64 pixels, três
potenciômetros variáveis (“trimpotes” ou botões), duas alavancas (“sticks”) de controle, trims
digitais e sete chaves, sendo cinco chaves de 2 posições, uma chave de 2 posições com mola e
uma chave de 3 posições.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
COMO FUNCIONA
EXPO / DR
SAÍDA DO MIXER
CH1 A CH16
CANAIS LIMITES
CH1 A CH16 END POINTS - INV - SUBTRIM
CHAVES DE SEGURANÇA
“SAÍDAS”
DIAGRAMA 1
As “entradas” analógicas (botões e sticks) passam por uma fase de calibração (CALIBRATION).
Os sticks também podem passar pelos filtros exponencial e taxa dupla (EXPO/DR) antes de irem
para a mixagem (MIXER).
Uma chave (física ou lógica) ou um dos trims pode ser ativado para selecionar um dos modos
de voo (MODES).
O MIXER faz tudo. Ele processa as “entradas” adicionando as misturas, escalas, deslocamentos
com aplicação de curvas, controlando o tempo da mistura e determinando como a mistura irá
interagir com outras misturas no mesmo canal. Controla a forma como as opções de configuração
são somadas. Também controla a temporização de cada parâmetro.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
A partir daqui os canais podem ser enviados para processamento pelo menu LIMITS e/ou SAFETY
SWITCHES, ou podem ser reencaminhados para o menu MIXER como “entradas”.
Caso sejam processados no menu LIMITS isto garante que nenhuma “saída” ultrapasse certo
ponto (END POINTS), para não danificar servos ou controles; também pode-se inverter (INV) o
sentido de funcionamento dos servos/canais, caso necessário; bem como cuida da centragem
dos mesmos (SUBTRIM)
Outra parada, mas não obrigatória, é em chaves de segurança (SAFETY SWITCHES), onde pode-se
definir uma ou mais chaves (física ou lógica) para comparar valores, combinar várias condições
e assim bloquear a “saída” de um ou mais canais, exemplos típicos são “Throttle-Cut” e “Sticky
Throttle-Cut”; antes dos referidos canais serem redirecionados de volta para o MIXER como novas
“entradas”.
Depois que os limites tenham sido aplicados, a fase de processamento está completa e os canais
estão agora prontos para serem enviados pelo ar, através do módulo (Tx) de rádio frequência até
o receptor (Rx) alojado no seu modelo que os decodifica e envia o comando solicitado aos servos.
Aqui está uma lista mostrando o que acontece a partir do momento em que você move um
stick, botão etc. até que seu comando seja enviado para o modelo. Consulte o “Diagrama 1” na
página anterior para melhor entendimento.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
LAYOUT DO TRANSMISSOR
ENTRADA “TRAINER” e “SIMULADOR”
(padrão JR e Futaba) - entrada pro cabo para
CHAVE THR.CUT
BOTÃO BOTÃO BOTÃO HOV.
CHAVE TRN
telemetria
(corte do coletivo) PIT.TRIM HOV.PIT THR (trainer)
(P1) (P3) (P2)
CHAVE RUD.D/R
(leme) CHAVE GEAR
(trem de pouso)
TECLA MENU
TECLA
ESQUERDA TECLA EXIT
TRIMS DIGITAIS
TECLA DOWN TECLA DIREITA CHAVE ON/OFF
IGY
TURNPTOR
RECE
SENSORES
ANALÓGICOS GANHO
RUDDER
HUB PARA SENSORES DO GYRO
ELEVATOR PITCH
AILERON TRENS
DE POUSO
ESC
LUZES
Outros motivos para se ter mais canais/servos são: soltar fumaça, abrir/fechar portas dos trens
de pouso, soltar bombas, abrir pára-quedas, atirar etc.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
NOMENCLATURA DO HELICÓPTERO
PÁS
ROTOR DE CAUDA
CAUDA (tail rotor)
CARENAGEM
(canopi)
TREM DE POUSO
(skid)
NOMENCLATURA DO AVIÃO
LEME
(rudder)
PROFUNDORES
FLAPS (elevators)
(flaps)
ASAS
(wings)
FUSELAGEM
MOTOR (fuselage)
(engine) AILERONS
HÉLICE (ailerons)
(propeller)
SPINNER
(spinner) TREM DE POUSO
BEQUILHA (main gear)
(nose gear)
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
PASSO
(pitch)
- CH6/CYC3 -
LEME/CAUDA
(rudder/tail rotor)
- CH4 -
GIROSCÓPIO
(gyro)
- CH5 -
ELEVATOR
- CH3/CYC1 -
ACELERADOR
(throttle)
- CH1/ESC -
AILERON
- CH2/CYC2 -
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
PASSO
(pitch)
- CH6 -
LEME/CAUDA
(rudder/tail rotor)
- CH4 -
ELEVATOR
- CH3 -
ACELERADOR
(throttle)
- CH1/ESC -
AILERON
- CH2 -
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
NOMENCLATURA DO RÁDIO
Entradas:
1. Alavancas (“sticks”):
THROTTLE : Coletivo ou Acelerador - CH1
AILERON : Aileron - CH2
ELEVATOR : Profundor - CH3
RUDDER : Tail, Leme ou Cauda - CH4
3. Trims Digitais
4. Chaves Físicas:
THR : Chave para corte da aceleração (não confunda com “Thr” - stick do acelerador)
RUD : Chave Dual Rate - RUDDER
ELE : Chave Dual Rate - ELEVATOR
ID0/1/2 : Chave Idle - Modo de voo (com 3 posições)
AIL : Chave Dual Rate - AILERON
GEA : Chave do Trem de Pouso
TRN : Chave Trainer momentânea (com mola)
Repare que cada função neste rádio é atribuível. Não existem chaves fixas. Você pode escolher
a chave TRN (momentânea) para “cortar” o motor e usar a chave Idle (tripla) para controlar o
Dual Rate, por exemplo.
Apesar disso, o mais indicado é manter as configurações originais, uma vez que os nomes das
chaves estão impressas no corpo do rádio transmissor.
Além das alavancas, botões, trims e chaves físicas, existem outras chaves configuráveis:
6. Chaves de Segurança:
São 24 chaves (CH1 a CH24) de 3 tipos: S (Segurança), X (Segurança Pegajosa) e A (Áudio)
mais 8 chaves de voz por padrão (VS25 a VS32), que podem chegar a um máximo de 32
chaves (VS1 a VS32), se convertidas as chaves de segurança em chaves de voz.
Veja mais na página 93.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
TRADUÇÃO
MENU = MENU
EXIT = SAIR
UP = PARA CIMA
RIGHT = PARA DIREITA
LEFT = PARA ESQUERDA
DOWN = PARA BAIXO
CHAVE = INTERRUPTOR
RUDDER/TAIL = LEME ou CAUDA
ELEVATOR = PROFUNDOR
AILERON = AILERON
TIMER = TEMPORIZADOR ou CRONÔMETRO
Tx = TRANSMISSOR ou RÁDIO
Rx = RECEPTOR
MIXER = MISTURADOR
MIXAGEM = MISTURA
MIXAR = MISTURAR
STICK = ALAVANCA
TEMPLATE = MODELO, EXEMPLO
ON = LIGADO
OFF = DESLIGADO
THROTTLE = ACELERADOR ou COLETIVO
HORN = BRAÇO DO SERVO
JITTER = NERVOSISMO DO SERVO
MASTER = MESTRE / Tx DO INSTRUTOR
SLAVE = ESCRAVO / Tx DO ALUNO
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
NAVEGANDO NO ERSKY9X
TECLAS DE NAVEGAÇÃO/EDIÇÃO
Algumas funções necessitam que a tecla seja pressionada por mais tempo e são simbolizadas por:
“[... LONG]”
NAVEGANDO
A tecla [MENU] é utilizada para seleção, edição e alteração. A tecla [EXIT] é utilizada para confirmar
uma exclusão ou sair. Pressionar [EXIT] irá geralmente trazer o cursor para a parte superior da
tela de configuração. Outro pressionamento vai fazer você sair da tela de configuração e ir para
a tela inicial de entrada.
Pressionar [EXIT LONG] fará você sair diretamente para a tela inicial. Pressionar [MENU] na tela
inicial irá levá-lo para a última tela de configuração aberta.
As telas iniciais (“Home Pages”) formam um núcleo central a partir do qual você pode ir para a
direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo e para outros conjuntos de telas que têm
funções similares.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Pressionar [ESQUERDA LONG] leva você para as telas de configuração do rádio (RADIO SETUP)
onde pressionamentos curtos de [ESQUERDA] ou [DIREITA] permitem que você percorra as 11
telas existentes nessa versão do firmware Ersky9x.
Da mesma forma, pressionar [DIREITA LONG] leva você para a tela MODELSEL, onde existem 13
telas de configuração do modelo (MODEL SETUP).
Ao pressionar [UP LONG] será mostrado uma tela com informações sobre o estado da bateria
e assuntos relacionados (página 25). Pressionar [UP] irá levá-lo a duas diferentes telas de
estatísticas.
As telas de telemetria também podem ser acessadas a partir das telas iniciais, a partir do
pressionamento de [UP] ou [DOWN] um número de vezes até que a primeira tela de telemetria
apareça. Essas telas são diferenciadas, porque elas não têm os gráficos com os trims de posição
ao longo da parte inferior e laterais da tela.
Confuso? Não se preocupe, tudo isto fica muito fácil a medida que você se familiariza mais com
o seu transmissor.
Uma vez em uma das telas de configuração, você pode navegar entre elas utilizando as teclas
[ESQUERDA] / [DIREITA], enquanto o cursor estiver na posição superior direita da tela (sobre a
numeração).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
EDITANDO E SALVANDO
Como regra geral, uma vez alterado um valor ele é salvo. Você pode desligar o transmissor e
ligá-lo novamente e os novos valores estarão lá. Os valores são salvos internamente na EEPROM
do processador. Contudo, existe um ligeiro atraso (“delay”) por vezes, por isto é uma boa ideia
esperar alguns segundos antes de desligar o transmissor.
Não há nenhuma funcionalidade para desfazer uma programação ou mesmo uma alteração de
valor único. Uma vez que algo é apagado/alterado, mudou para sempre.
Quando um valor é realçado e você não puder alterá-lo com [ESQUERDA] / [DIREITA] ou [UP] /
[DOWN], pressionar [MENU] irá alterar este valor.
Quando em “modo de edição”, todo o texto pode estar “realçado” ou somente uma linha
sublinhada. Para sair do modo de edição, pressione a tecla [MENU] ou [EXIT].
No “modo de edição”, um atalho está disponível para inverter o sinal de um valor. Com o cursor
sobre o valor, pressione [ESQUERDA] e [DIREITA] ao mesmo tempo e o sinal vai mudar de positivo
para negativo ou vice-versa.
CHAVES
As chaves físicas são considerados ‘OFF’ quando ajustados para cima e ‘ON’ quando movimentadas
para baixo.
Quando o sinal “!” aparecer, entenda que é “reverso” ou “inversão”. Portanto, ao escolher a
chave “!ELE”, denota operação de posição invertida.
Os 3 tipos de operação serão explicados e aplicados a cada necessidade durante a leitura deste
manual.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A primeira tela que aparece imediatamente após o transmissor ser ligado é a tela de abertura.
Esta pode ser personalizada de acordo com seu gosto pessoal. Veja no capítulo Como Personalizar
a Tela de Abertura no Manual Técnico.
Após alguns segundos, o transmissor mostra uma das telas iniciais (a mesma antes do último
desligamento) ou uma tela de erro.
TELAS DE ERRO
Somente após a correção do erro (uma das chaves na posição ‘ON’ ou o stick do THROTTLE acima
da posição “neutro”) a tela inicial irá surgir.
Pode-se desviar desta tela, pressionando uma das tecla de navegação/edição. Neste caso,
problemas que advirem desta ação, correrão por conta e risco do usuário.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Existem quatro telas iniciais, que mostram a mesma informação básica na parte superior da tela:
- Nome do modelo, aqui “DRAGONFLY” - página 47;
- Tensão da bateria do transmissor, aqui “11,3V”;
- Tipo de incremento dos trims, aqui “Med” (Medium) - página 49; ou
- Nome dado ao “Modo de Voo” atual, se diferente do padrão (FM0) - página 66;
- “Timer1” e a chave para ativá-lo, aqui “THs” - página 48.
E a posição gráfica dos trims, que é mostrada nas laterais e parte inferior em todas as telas.
Tela 1 (Timer 2)
Nesta primeira tela a metade inferior exibe a leitura do “Timer 2”.
Pressionar [EXIT LONG] irá repor os dois temporizadores. Para obter mais informações sobre
Timers, consulte a página 47.
Caso você pressione as teclas [DIREITA] ou [ESQUERDA], perceba que a relação de chaves físicas
mudam para as chaves personalizáveis (lógicas) de SW1 a SWO.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Observe que um pouco acima do gráfico com a “saída” de cada canal é exibido uma barra fina
que simboliza qual tela referente as “saídas” dos servos, de três possíveis, está sendo mostrada
no momento. Um curto pressionamento de [DIREITA] altera a visualização do canal a partir do
primeiro conjunto de 8 canais (1-8), para o segundo (9-16) e depois para o terceiro (17-24). Com
o hardware necessário, o transmissor é capaz de controlar até 24 canais.
Mais uma vez, a barra fina superior simboliza qual tela referente as “saídas” dos servos, de três
possíveis, está sendo mostrada no momento (no exemplo: de 1 a 8). A parte superior da tela é
idêntica às telas anteriores.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
TELAS DE TELEMETRIA
VISÃO GERAL
Pressionar [UP] na primeira tela inicial ou [DOWN] após a última ou [DOWN LONG] em qualquer
tela inicial, levará você diretamente as telas de telemetria. [DIREITA] ou [ESQUERDA] percorrerá
um ciclo de até cinco telas possíveis (dependendo da configuração em “UsrProto”).
A primeira tela, mostra no seu cabeçalho o nome do modelo ativo, a voltagem da bateria e o
timer 1 (caso esteja configurado) e os valores padrões de telemetria: ‘A1’, ‘A2’, ‘Rx’ e ‘Tx’:
Estes dados (‘A1’ e ‘A2’) podem ser configurados de acordo com os sensores instalados: sistema
de posicionamento global (GPS), tensão da bateria, temperatura, taxa de subida, capacidade da
bateria utilizada e outras informações, dependendo dos sensores instalados no modelo.
As telas a seguir, tem o cabeçalho e a metade inferior com as mesmas informações da primeira
tela e a metade superior (não mostrado nas imagens abaixo) com valores personalizáveis, que
podem ser um temporizador, um valor de telemetria ou outra variável a definir na tela 11/13
(TELEMETRY2) em “Custom Display” - veja página 100.
A próxima tela é específica para leitura de informações fornecidas por um sensor GPS.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Pressionar [MENU LONG] nesta tela, irá “zerar” as leituras de altitude e velocidade máxima.
Para mais informações sobre telemetria veja página 97.
Pressionar [EXIT LONG] em quaisquer das telas de telemetria, irá “zerar” os “timers”, caso te-
nham sido configurados.
A próxima tela fornece informações específicas para o protocolo DSM e destina-se exclusiva-
mente para uso com um módulo transmissor de telemetria DSM.
Ela só aparece quando o modo “DSMx” é selecionado em “UsrProto” na tela TELEMETRY (10/13)
- veja página 97.
A última tela de telemetria, mostra valores configurados pelo usuário (quando configurados) na
tela 11/13 (TELEMETRY2) em “Custom Display” - veja página 100.
Existem várias operações utilizando-se a tecla [EXIT] dentro de uma das telas de telemetria.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
TELA DA BATERIA
VISÃO GERAL
Estando em qualquer uma das telas iniciais ou de telemetria, pressionar [UP LONG] o levará a
uma tela onde detalhes da bateria, data e horário, além da temperatura da CPU são mostrados.
Para ajustar a data e hora, vá para a tela 6/11 de Configuração Geral. A mesma, por padrão, está
zerada, inclusive para economizar a bateria interna.
Se a data mostrada for “01-Jan-2000” e o horário 00:00:00” toda vez que a bateria é conectada
ao rádio é sinal que a bateria interna (tipo moeda) do rádio precisa ser substituída. Para tanto,
consulte o Manual Técnico.
A leitura “mAh” mostra o tempo da bateria desde a última redefinição, geralmente depois de
recarregá-la (função incorreta e que será corrigida numa próxima atualização de firmware).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
TELAS DE ESTATÍSTICAS
VISÃO GERAL
Pressionar [UP] a partir da tela da bateria o levará a primeira de duas telas de estatísticas. São
telas específicas para desenvolvedores, para testes de hardware e performance.
Ela também mostra o tempo total que o transmissor está ligado (‘TOT’). E outros valores de
temporização que dependem do gatilho (Trigger) utilizado. Por exemplo, ‘STK’ mostra o tempo
total em que o stick do THROTTLE fica acima de -100%.
Como se trata de software orientado, há algum jitter comparado com o tempo exato no qual o
sinal deve mudar. Este valor indica este tempo. Enquanto ele estiver abaixo de 5ms está tudo
bem. Pressionar [MENU] reinicia este valor.
Outro pressionamento leva de volta a uma das telas iniciais ou de telemetria. Isto é tudo que
você precisa saber para navegar entre as várias Telas Iniciais (Home Pages), de Telemetria, Ba-
teria e de Estatísticas que, principalmente, mostram dados.
Agora vamos explorar as telas de Configuração Geral (RADIO SETUP) que nos permitem definir
os parâmetros básicos para a forma como o transmissor funcionará.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
CONFIGURAÇÕES GERAIS
A partir das telas iniciais, pressionar [ESQUERDA LONG] o levará as telas de Configuração Geral.
A navegação entre as telas aqui é como segue. As teclas [UP] e [DOWN] movem o cursor para
realçar os valores que podem ser editados. Pressionar [ESQUERDA] ou [DIREITA] altera os va-
lores ou as opções neste parâmetro. Pressionar [EXIT] irá levar o cursor para o canto superior
direito, realçando o número da tela, ou seja, vai sair do “modo de edição” e permitirá navegar
mais uma vez pelas telas de configuração.
Começaremos com a tela 1/11, já que esta contém muitas das configurações mais importantes
e é a primeira tela a ser mostrada quando pressionamos [ESQUERDA LONG]. Depois, podemos
pressionar [ESQUERDA] ou [DIREITA] para navegar entre as outras diversas telas.
Quando você tiver o caractere correto no lugar, pressione [MENU] ou [EXIT] para permitir
que você se mova para o próximo campo. Destaque o próximo campo pressionando [MENU]
e altere o caracter. E assim por diante.
O nome digitado irá aparecer na tela de abertura se “Splash Name” for ‘ON’ (mais a frente).
2. Beeper (bipes)
Há seis opções disponíveis para o período de duração do sinal sonoro:
• Quiet: Sem bipes em tudo. Sem aviso. Nada!
• NoKey: Todos os bipes normais, exceto para as teclas de edição.
• xShort: Bipes extra curtos.
• Short: Bipes curtos.
• Norm: Bipes normais.
• Long: Bipes longos.
• xLong: Bipes extra longos.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
À medida que cada opção é selecionada, o sinal sonoro faz o som correspondente. A sele-
ção “NoKey” elimina os sinais sonoros durante a edição, mas permite o som nos alarmes.
“Quiet” silencia todos os sons, inclusive alarmes.
3. Contrast (contraste)
Define o contraste da tela. Quanto maior o valor, mais escura a tela (padrão: 25).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Observe que “Mode Stick” é bastante distinto de “Channel Order”. Os dois não devem ser con-
fundidos.
Utilize “Mode Stick” para determinar como os sticks serão configuradas para controlar o modelo;
por exemplo, se você deseja utilizar o stick esquerdo ou o direito para controlar o ELEVATOR.
Utilize “Channel Order” para determinar qual canal será utilizado para controlar cada servo ou
outro mecanismo de controle no modelo; por exemplo, para coincidir com a ordem dos canais
fixos de um modelo BNF Ultramicro (TAER).
Aqui é o fim da programação de RADIO SETUP, a tela mais longa de todas. Felizmente, não é
necessário alterar essas configurações muitas vezes, e a maioria das opções pode ser deixada
em seus valores padrão. Agora, vamos partir para as outras telas que estabelecem parâmetros
ou exibem informações.
1. Volume
Este valor pode ser ajustado de 0 a 23. O volume dos sinais sonoros muda quando você
altera o valor. Observe que dentro de MODEL SETUP, o controle de volume pode também
ser atribuído a um dos três botões (P1, P2, P3) ou como um valor global (GV4 a GV7).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
6. Bt Baudrate
Define a velocidade para comunicação via Bluetooth (requer hardware adicional).
7. Rotary Divisor
A amplificação de um encoder rotativo pode ser definido aqui. Os valores podem ser defi-
nidos como 1, 2 ou 4. Este valor depende da marca do encoder.
Um codificador rotativo não está incluído no 9XR PRO, mas pode ser adicionado como um
projeto DIY (“faça você mesmo”).
8. Stick Gain
Só é necessário se outro tipo de “gimbal”, como o do Aurora 9, for equipar o seu transmis-
sor. ‘LV’ significa “Esquerda Vertical” e assim por diante.
Se necessário, sticks individuais podem ser revertidos (veja no Manual Técnico).
Esta tela mostra o endereço hexadecimal de início e fim de cada slot de modelo na memória.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
O aluno utiliza outro transmissor, intitulado Slave, que não transmite, mas envia um fluxo de
dados PPM, que transporta os canais de 1 a 8 para o transmissor Master, por cabo ou sem fio
(necessário hardware adicional).
TRAINER STICKS
PPM1 a PPM8 RUD - ELE - AIL - THR
MENU TRAINER
PPM1 a PPM4
CALIBRAÇÃO
CHAVE “TRN”
ADD para sticks master +=
REPLACE para sticks master :=
EXPO / DR
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A tela TRAINER foi projetada para fornecer a configuração típica para treinamento e lida apenas
com os quatro controles dos sticks: RUDDER, ELEVATOR, THROTTLE e AILERON. Estes são trans-
portados nos primeiros quatro canais do fluxo PPM e fornecem todas as informações necessárias
para o controle de voo básico.
Ela combina estes quatro canais (PPM1 a PPM4) com os sticks do transmissor Master, como
mostra o diagrama a seguir. A ordem dos canais no Slave não precisa ser a mesma que a no
Master, desde que os canais PPMin e os sticks do transmissor Master estejam corretamente
combinados utilizando-se esta tela.
O “modo” dos sticks dos dois transmissores também não precisa ser o mesmo. Bem como, o
transmissor do aluno não precisa ter a mesma programação do Tx do instrutor, já que somente
os valores dos sticks são utilizados.
Ele só precisa de um slot de modelo vago na memória, para configurar um modelo básico de
quatro canais. Não são necessárias definições ou misturas especiais para essa configuração.
O transmissor Slave não tem, necessariamente, que ser um 9XR Pro; transmissores compatíveis
incluem o 9X, 9XR, Taranis e o Spektrum. Normalmente, quase qualquer transmissor que envia
um sinal PPM válido através da porta “Trainer” pode ser utilizado, mas alguns como os Futabas,
podem exigir configurações especiais, cabos especiais ou circuitos adicionais.
Quando a chave ‘TRN’ está desligada, o Tx do instrutor controla o modelo, quando ela é ligada,
o transmissor Master recebe as “entradas” PPM do Tx Slave através da porta “Trainer”. gerada
pelo transmissor Master e o aluno tem o controle do modelo. Todas as misturas no rádio Master
são aplicadas às “entradas” do aluno (Slave). Isto inclui, por exemplo, Expo ou asa delta (Elevon).
Estas “entradas” substituem (“:=”) ou são adicionadas (“+=”) aos valores do Tx Master, depen-
dendo dos parâmetros ajustados nas configurações do Tx do instrutor. Todos os processos e
mixagens no transmissor Master são aplicados a estas “entradas”.
Se, por exemplo, Expo, uma curva ou taxa dupla estiver programada em um dos quatro controles
de voo primários no transmissor Master, ela será aplicada às “entradas” PPM no transmissor Slave.
Para que o “cabo trainer” funcione com o modelo selecionado no Tx do instrutor, não só a tela
TRAINER em RADIO SETUP deve ser configurada adequadamente, bem como as configurações
no modelo ativo, além claro, da opção “Trainer” que deve ser ‘ON’ na tela SETUP XX (consulte
a página 50).
Observe que qualquer mixagem necessária para converter os quatro controles de voo primários
em movimentos de servos ocorre no transmissor Master. Por exemplo, se servos de AILERON
duplos em canais separados são usados no
modelo, eles serão controlados pelo stick do AILERON
através de mixagens adequadas.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Nenhuma mixagem extra é necessária na tela TRAINER do Tx do aluno, já que ao acionar a chave
‘TRN’ no Tx Master, o transmissor do aluno simplesmente passa a utilizar as “entradas” PPMx
correspondente que substituem ou adicionam valor ao stick do AILERON.
Da mesma forma, se o modelo utiliza o controle Elevon, o Tx Slave fornece valores simples de
AILERON e ELEVATOR e a mixagem necessária ocorre no Tx Master (veja a página 110).
Além disso, todos os valores de PPMin (PPM1 a PPM8) estão disponíveis como fontes no mixer,
assim um modelo utilizando até oito canais pode voar em um arranjo com “cabo trainer”.
Apesar de uma configuração Trainer normalmente utilizar apenas os primeiros quatro canais,
todos os valores PPMin estão disponíveis para mixagem, se necessário; para funções diferentes
do básico, como controle de flaps, trens de pouso, gimbal da câmera - em algumas configurações
FPV. Veja na página 126 como fazer isso.
A coluna “mode” seleciona como PPMin é utilizado quando a chave ‘TRN’ é ligada:
• Off : Canal não utilizado. Sem “entrada” para o stick do aluno;
• += : Adiciona o valor do stick do rádio do aluno ao valor do stick do instrutor (às
vezes utilizado para treinamento);
• := : Substitui o valor do stick do instrutor pelo valor do stick do aluno (configuração
normal de treinamento).
A coluna “%” aplica um peso ao valor PPMin (de -100 a +100), onde valores negativos são utili-
zados para inverter a “entrada”, se necessário. Valores mais próximos de 0 (zero) irão reduzir a
sensibilidade nos sticks do rádio do aluno.
A coluna “src” correlaciona o canal de “entrada” PPMin do Tx Slave ao canal do Tx Trainer. Neste
exemplo, a “buddy box” usa a ordem dos canais TAER (Spektrum/JR) para o aluno, enquanto o
instrutor usa RETA (apenas para exemplificação).
E a coluna “sw” seleciona a chave utilizada no rádio do instrutor para ação de treinamento,
geralmente ‘TRN’.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A opção “Multiplier” ajusta a “entrada” PPMin por um fator que vai de “0.0” a “5.0”. Geralmente
é deixado em “1.0”. É ótimo para lidar com rádios de diferentes fabricantes que não sabem como
codificar corretamente o protocolo PPM.
A opção “Cal” permite que você calibre a posição central das quatro primeiras “entradas” do
canal PPMin. Realçando ‘Cal’ e pressionando [MENU] você irá calibrar o ponto central de todos
os canais PPMin lidos a partir do sinal na porta Trainer dos rádios.
Agora conecte o “cabo trainer” ao Tx Slave com sua alimentação desligada. Isto ativa
o transmissor do aluno no modo “slave”. 2
Com o transmissor Master ainda ligado, conecte o “cabo trainer” à porta trainer do
rádio do instrutor. A tela TRAINER deve mostrar agora os valores de “entrada” PPM
mudando quando você move os sticks no transmissor Slave.
1
Observe que a ativação da opção “Trainer” na tela SETUP do modelo a ser utilizado no treinamento só deve ser definida como
‘ON’ quando necessário. Deixe desligado quando não for utilizar, pois isto evita que uma falha na porta “trainer” possa interferir
nos controles (página 46).
2
Para que o rádio do aluno envie um sinal PPM através da porta “trainer” para o rádio do instrutor, o 9x, 9XR, 9XR Pro, Spektrum e
muitos outros transmissores, ele deve estar desligado e o cabo “trainer” conectado. Somente então ele pode servir como “slave”
ou ser conectado a um simulador para PC. Outros, nomeadamente o Taranis, exigem que o transmissor seja ligado e colocado no
modo "slave" (maiores detalhes no manual do rádio). No entanto, se o protocolo PPM já estiver ativado e configurado no rádio
e o cabo for conectado, o transmissor enviará um sinal PPM para a porta do instrutor, independentemente dele estar ligado ou
desligado (consulte a página 70). Em nenhum destes casos, entretanto, será enviado um sinal para o módulo RF.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Desde que o Ersky9xr se tornou Open Source (código aberto), quem tem problemas é bem-vindo
para fazer logon em nossos fóruns na internet e procurar por ajuda. Quando você procurar uma
solução, por favor, use os números de versão mostrados nessa tela (aqui R203, V.3579). A sua
participação é o que ajuda a tornar o firmware melhor.
Esta é a tela onde o relógio de tempo real do transmissor é ajustado para mostrar a data e hora
atuais. Use [UP] / [DOWN] para navegar entre os valores, quando realçado pressione [DIREITA]
/ [ESQUERDA] para alterar. Após ajustar todos os valores, pressione [MENU LONG] para iniciar
a contagem. Observe que o transmissor usa um relógio de 24 horas.
Caso o relógio interno apresente diferença em relação a outro valor (p.ex.: seu próprio relógio),
utilize ‘CAL’ para corrigir tais imprecisões.
40
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Mostra a posição de cada chave como vista fisicamente pelo transmissor. Se uma chave é ‘OFF’
(para cima ou para trás), um zero é mostrado. Observe que se, por exemplo, uma chave der
defeito, esta tela vai dizer se ela foi remontada do jeito certo. A ação dos trims também é mos-
trada (e não as próprias configurações dos trims).
Outro toque em [ESQUERDA] leva a uma tela que mostra as “entradas” analógicas (sticks, botões
e tensão da bateria) em formato hexadecimal (para economizar espaço).
‘A1’ a ‘A4’ são os gimbals (alavancas/sticks). ‘A5’ a ‘A7’ são os botões. ‘A8’ é a tensão da bateria.
Os valores variam entre 0000 e 07FF (0 até 2047 em decimal).
Esta tela também mostra a corrente atual utilizada pelo transmissor em miliamperes (mA).
41
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Permite que o firmware reconheça os limites e centralização dos sticks, bem como os limites
dos três botões (potenciômetros).
Basta seguir as instruções na tela, pressione [MENU] para iniciar, em seguida, centralize os sticks
e pressione [MENU] novamente. Finalmente, mova os sticks por toda a sua extensão em todas
as direções (não é necessário pressionar com força nas extremidades) e gire os botões através
da sua gama completa. Pressione [MENU] novamente e está feito. Pressione [EXIT] para sair.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Com o cursor na linha superior da tela anterior, pressione [ESQUERDA] para ir a tela que mostra
como o transmissor foi iniciado pela última vez (normalmente “POWER ON”).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
1. Modelo Ativo
Um asterisco (*) ao lado do número do modelo indica que este é o modelo ativo no mo-
mento. Apenas o modelo ativo pode ser editado.
Pressione [DIREITA] para entrar na primeira das telas de configuração para o modelo sele-
cionado.
Não se surpreenda se você ver uma tela de alerta informando que chaves precisam ser
movidas para posições seguras. As atribuições das chaves no Ersky9x por padrão são con-
figuradas para cada modelo individualmente e, assim, podem variar de um para outro.
Elas são verificadas a cada vez que você alterna entre modelos, e não apenas quando o
transmissor é ligado. Este é um importante recurso de segurança, mas pode ser desligado,
se desejar. A posição do THROTTLE também é verificada quando o modelo ativo é alterado.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Se um slot de modelo vago for definido como o modelo ativo, um modelo básico de asa fixa
com base no modelo de quatro canais simples - “Simple 4-CH” (veja página 101) será criado
através da definição de misturas padrão para os canais 1 a 4. O novo modelo é inicialmente
nomeado MODELO XX, onde XX é o número do slot.
2. Outros Comandos
Observe que os comandos na tela MODELSEL (SELECT, COPY etc.) se aplicam ao modelo
cujo número está realçado (que pode não ser o modelo ativo).
Para copiar um modelo, selecione-o e pressione [MENU]. Escolha COPY e pressione [MENU]
novamente para confirmar que você deseja prosseguir com a duplicação. A cópia será criada
no primeiro slot vago disponível.
Para mover um modelo, selecione-o e pressione [MENU]. Escolha MOVE e pressione [MENU]
novamente. Use as teclas [UP]/[DOWN] para movê-lo para um slot de modelo vago e pres-
sione [MENU] para largar o modelo ali. Mover um modelo não irá substituir outros modelos.
Para fazer o backup de um modelo para o cartão micro-SD, realce-o, pressione [MENU] e
escolha BACKUP. Pressione [MENU] para concluir a ação. Você vai ver: “MESSAGE: MODEL
SAVED” na tela do transmissor.
Os arquivos de backup são salvos no cartão micro-SD com a extensão “.eepm” em uma pasta
chamada “Models”. Eles podem ser copiados para o computador via USB ou utilizando o
cartão micro-SD para a transferência (veja o capítulo Comunicação com o Computador no
Manual Técnico).
Além disso, os arquivos “.eepm” (que contêm um único modelo) podem ser importados a
partir do cartão micro-SD para o programa eePskye. Lá, eles podem ser editados e salvos
no cartão, no computador ou em um arquivo EEPROM no transmissor. Veja o capítulo Uti-
lizando o eePskye no Manual Técnico.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A sequência é: um espaço em branco, letras maiúsculas, minúsculas, números, “_”, “-” e “.”.
Quando tiver o caractere correto no lugar, pressione [MENU] ou [EXIT] para permitir que
você se mova para o próximo campo.
Destaque o próximo campo pressionando [MENU] e altere o caracter. E assim por diante.
Realce o número e pressione [MENU] para que o arquivo de voz seja anunciado.
Se você não quer que um nome seja anunciado, basta atribuir um número que não tenha
um arquivo de voz a ele associado (provavelmente um número alto).
Para saber mais sobre isso, veja o capítulo Utilizando Voz com o Ersky9x no Manual Técnico.
Por padrão, os temporizadores estão definidos como ‘OFF’ e não estão operacionais.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
TriggerB age como uma chave ‘AND’ para Trigger A. Isto significa que você precisa de duas
condições para o “timer” iniciar a contagem.
Se TriggerB for definido diferente de “---”, então ele precisa estar “ativado” para desenca-
dear a contagem, quando Trigger for “ligado”.
As opções para TriggerB são qualquer chave física ou lógica e seus inversos, e também as
chaves físicas e lógicas momentâneas.
- Uma chave “m” (como ‘TRNm’) significa “momentânea”. Ou seja, movendo a chave uma
vez para a posição ‘ON’ e retornando a ‘OFF’, ativa o timer. Movendo novamente para
‘ON’ e novamente retornando a ‘OFF’, desliga o timer.
Ambos os “gatilhos” (de Timer 1 e 2) podem “contar” para cima (cronômetro/”Count Up”)
ou para baixo (temporizador/”Count Down”).
Após o fim da contagem, o rádio vibra e emite bipes intermitentes, além de inverter a ilu-
minação - somente para o “timer 1”.
OBS: Para “zerar” os timers, basta pressionar [EXIT LONG] estando em uma das telas
iniciais ou de telemetria.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
6. T-Expo
Outro parâmetro relacionado a aceleração. Faz com que o stick do THROTTLE vá de “neutro”
a “pleno”, em vez de ter um meio-termo, como seria o normal (função estranha e não
utilizada).
O ajuste dos trims produz uma série de tons que se elevam passo-a-passo em qualquer
direção. O ponto central da faixa é sinalizado por um zumbido.
8. Trim Sw (“Instatrim”)
Quando este parâmetro é acionado, a posição atual dos sticks é copiado para as configura-
ções de subtrim (tela LIMITS). Escolha uma chave facilmente alcançável, mas improvável de
ser acionada acidentalmente (por exemplo, RUD). A função é acionada movendo a chave
de sua posição padrão.
Para efetuar um novo ajuste, a chave deve primeiro ser movida de volta para sua posição
padrão. Este parâmetro é muito útil para os primeiros voos, uma vez que evita a necessidade
de tirar as mãos dos sticks para pressionar os botões de trim. Basta manter o modelo nive-
lado com os sticks e trimagem na posição selecionada e o ajuste ocorre automaticamente.
OBSERVAÇÃO: É aconselhável deixar esta opção desabilitada, uma vez que a trimagem
seja concluída, já que pode ter resultados negativos e sérios se a chave for acionada
acidentalmente!
Teste para se certificar de que isto não cause mixagens indesejadas entre os canais
ou exceda os limites físicos do servo. Observe que 100% no firmware Ersky9x já cor-
responde a 125% na maioria dos outros transmissores, o aumento do limite então,
normalmente, não deve ser necessário.
49
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Tenha cuidado ao usar este recurso, pois como os valores limites de controle não são
absolutos, pode fazer com que um servo exceda o seu limite mecânico.
Salve esta nova configuração, e não receba mais mensagens de erro na inicialização
quando a posição da chave estiver numa posição diferente do padrão (‘OFF’).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A sigla “RETA123” corresponde a: RUD, ELE, THR, AIL, P1, P2, P3.
• Mova o cursor até o caractere correspondente e pressione [MENU] para realçar o caracter;
• A letra correspondente fica “invertida”, Faça isto para cada caracter/canal que desejar;
• Pressione [EXIT] quando terminar.
Agora, quando um dos botões ou stick estiver no centro, um bipe curto soará.
(É útil para saber o centro de um canal, sem ter que olhar para ele).
PPM é o protocolo utilizado por diversos módulos de rádio frequência, incluindo o OrangeRX
DSM2/DSMX e o FrSky DJT. Você pode definir o número de canais para codificar e o espaçamento
do pulso, mas na maioria dos casos, as definições não devem ser alteradas. Se você usar um
módulo Spektrum DM9, defina o espaçamento em 350µSec para centralização mais precisa.
O protocolo PXX pode ser selecionado para o módulo XJT, o mais recente da FrSky.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
O protocolo DSM2 pode ser utilizado com futuros módulos de telemetria DSM. Também
pode ser utilizado quando um módulo é retirado de um transmissor Spektrum e instalado
internamente no 9XR Pro. Instruções para fazer isto podem ser encontrados em: http://
openrcforums.com/wiki/index.php/How_to_modify_your_9x_to_the_DSM_protocol.
Como visto acima, cada um dos parâmetros “Proto” abre um conjunto diferente de opções.
A seguir, diz respeito apenas ao protcolo PPM. Para verificar detalhadamente as configura-
ções para PXX e/ou DSM2 consulte o Manual Técnico.
a. Canais:
O número de canais a direita de PPM deve ser selecionado para corresponder à capaci-
dade do módulo externo e do seu receptor. As opções vão de 4 até 16 canais.
No caso do módulo DJT em conjunto com um receptor da série ‘D8’, por exemplo, este
parâmetro deve ser configurado para 8CH.
Também é útil quando se utiliza um Tx com “dongles” (adaptador para PC) de simulador
de voo que não aceitam mais de 4 ou 6 canais.
Além disso, com os receptores com 6 ou menos canais, tais como o FrSky D4R-II, a defi-
nição correta do número de canais para coincidir com o receptor permite um sinal PPM
mais rápido com menor latência.
b. Largura do Pulso:
O parâmetro 300µSec é a largura de cada pulso no modo PPM. Deixe-o em 300µSec,
exceto quando usar um módulo Spektrum DM9, quando 350 ou 400µSec dará centrali-
zação mais precisa ao servo.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Observe que muitos modelos modernos de asa rotativa, helicópteros Flybarless ou máquinas
multi-rotor (drones), usam um controlador de voo on-board que não aceita a mixagem CCPM.
Da mesma forma, helicópteros coaxiais geralmente exigem apenas “entradas” do tipo asa fixa
simples para os rotores (AILERON, ELEVATOR, RUDDER) e THROTTLE para controlar a subida e a
descida. Para estes modelos, você pode ignorar esta tela.
As “entradas” para a mixagem CCPM são os sticks AIL e ELE, mais a “entrada” ou canal lógico
selecionado como “Coletivo” (que tem as “entradas” configuradas na tela MIXER para uma ou
mais curvas de passo). Aqui estão os detalhes:
1. Swash Type: Define que tipo de “bailarina” (swash plate) tem o seu helicóptero:
• 90: Basicamente uma configuração simples a 90°, onde um único servo opera o passo
e dois operam a rolagem.
• 120: Bailarina padrão de 120°. O servo do passo fica na frente ou atrás (mais utilizada).
• 120X: Mesma coisa que bailarina de 120°, mas rotacionada 90°, de modo que o servo
do passo fica em um dos lados.
• 140: Bailarina de 140°. Novamente, o servo do passo fica na frente ou atrás.
Estilo:
Futaba (Canal 3)
Ersky9x (Canal 1) 90 120 120X 140 Estilo Futaba:
Canal 1
Canal 2
Estilo: Canal 6
Futaba (Canal 5)
Ersky9x (Canal 5)
Estilo Ersky9x:
Canal 3
Estilo: Canal 2
Futaba (Canal 4) Canal 6
Ersky9x (Canal 4)
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
3. Swash Ring: Esta opção limita o movimento máximo do cíclico da bailarina, como um anel
físico.
Observe que esta opção só funciona no AIL e ELE, independentemente do modo de rádio
selecionado (vai de 0 a 100).
As “saídas” de mixagem CCPM são CYC1, CYC2 e CYC3. Estas precisam ser atribuídas na tela
MIXER para os canais que irão conduzir os servos oscilantes. Os ajustes feitos aqui não têm
nenhum efeito a menos que você use as “saídas” CYC1, CYC2 e CYC3.
Helicópteros que usam mixagem CCPM são a maioria dos que usam “flybar” e alguns que usam
“flybarless 3GX”.
Modelos que não usam CCPM, usam um servo dedicado para o passo coletivo ou então unidades
“flybarless”.
ATENÇÃO! Sempre que for fazer testes no helicóptero, desligue os fios do motor!
Ou alimente o Rx/servos com um BEC separado.
Em seguida defina o SWASH TYPE (Tela 2/13) como 120 (em alguns helis o Swash Type pode
ser 140).
Na mesma tela, defina “Collective” para um canal livre, normalmente escolhemos o CH11.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Os canais e respectivos servos, podem ser interconectados em qualquer sequência. Abaixo uma
opção válida, mas não obrigatória:
120
CANAL 6 CANAL 2
CANAL 1
CANAL 3
CANAL 5
CANAL 4
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Na tela MIXER (Tela 5/13), os servos da bailarina têm que ser mapeados em CYC1, CYC2 e CYC3,
ficando como na tela abaixo:
57
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Observe que o rádio por padrão define a opção Switch como “GEA” neste canal, remova a opção
para ficar sem chave (isto é, “---”).
O canal 6 vem com 2 mixes somados por padrão, vamos editar a primeira mistura:
Aqui vemos os 2 mixes somados, vamos apagar o segundo (+100 FULL ID2).
Leve o cursor até o valor ficar preenchido, clique em [MENU], na tela pop-up realce e clique
sobre “DELETE”, em seguida, pressione [MENU] e [MENU] novamente para confirmar a exclusão.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Ele foi definido logo no início deste tutorial como canal do Coletivo. Aqui vamos programar a
mistura como 100% do stick do THROTTLE.
Ao finalizar o setup do helicóptero, o passo máximo provavelmente vai estar muito alto. Esta
porcentagem (100%) pode ser reduzida para dar menos passo coletivo com o stick todo em cima
ou embaixo. Isto quem vai definir é você ao voar o modelo.
Ganho do Gyro
Este valor é definido percentualmente (padrão é 100%, mas pode ser mudado para qualquer
valor entre -100% e 100%).
Dependendo do gyro, para o modo trava-cauda funcionar, o valor pode ser positivo ou negativo.
Verifique pelo LED do gyro se o modo trava-cauda está ativo, e acerte a porcentagem de ganho
para a cauda ficar firme e sem oscilar.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Curvas de Throttle
O canal 1 é onde se liga o sinal do ESC para o motor, e depende de definição de curva. Vamos
escolher a curva c1 na opção “Curve” do canal 1:
Em CURVES (Tela 7/13) podem ser editadas até 16 curvas, vamos editar a curva 1 para um
THROTTLE “normal”:
Vamos aproveitar e fazer a curva do IDLE 1. Será a curva 2, que vai ficar em forma de “V”:
60
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Vamos criar a curva do IDLE 2, na curva 3. Vamos pegar pesado! Flat 100%.
Por enquanto, o canal 1 está atribuído à curva 1 (normal, sem Throttle Hold e sem Modos Idle).
Agora temos que associar as Curvas 2 e 3 ao Canal 1, Lembrando que apenas a Curva 1 está
associada no momento.
No mix já existente, vamos configurar a opção “Switch” para “ID0”. Assim, a Curva 1 somente
será ativada com a chave F-E LND na posição superior:
61
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Agora vamos criar mais um mix para o Canal 1. Na Tela MIXER (5/13), posicione o cursor sobre
o valor de CH1 e tecle [MENU]. Na tela pop-up que se abre posicione sobre “INSERT” e clique
em [MENU].
Isto vai criar um novo mix. Edite este novo mix assim:
Ao terminar, clique em [EXIT]. Vamos agora adicionar um terceiro mix, para a Curva 3:
Novamente posicione o cursor sobre o valor de CH1 e tecle [MENU]. Na tela pop-up que se abre
posicione sobre “INSERT” e clique em [MENU] para criar um terceiro mix:
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Curva 1 com chave em ID0, Curva 2 com chave em ID1 e Curva 3 com chave em ID2.
Com o que fizemos até agora, temos as 3 curvas de THROTTLE atribuídas à chave F-E LND (“Flight
Mode”).
• Com a chave em cima, o THROTTLE segue a Curva 1;
• Chave no meio, Curva 2;
• Chave embaixo, Curva 3.
A chave é esta:
Para isso, criaremos mais um mix para o Canal 1, e este mix é especial. Quanto ativo, temos que
configurar este mix para SUBSTITUIR (Replace) todos os mixes anteriores.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
O valor dessa mixagem é constante e vale -100 (THROTTLE “neutro”). A edição do mix começa
assim:
Tudo muito simples, sem curvas, só a chave THR, e valor constante -100.
Ou seja, ligando a chave, o mix calcula o valor -100. Mas para que o mix “substitua” todos os
demais, temos que configurar a opção “Multpx” para “Replace”.
Por padrão, os mixes são somados e o “Multpx” vem como “Add” (soma).
Um ativo com a chave em ID0 (normal), outro ativo com a chave em ID1 (Idle 1) e outro ativo
com a chave ID2 (Idle 2).
Tudo somado, o que não é problema pois apenas um mix está ativo por vez, e os outros são
computados como 0 (zero).
E mais um mix ativado pela chave THR, enviando o valor -100, que SUBSTITUI todos os mixes
acima (dai a Letra “R” à esquerda, em vez do sinal de “+”).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Verifique o posicionamento e funcionamento das chaves, mixes e stick pelo monitor do servo
na tela principal pertinente:
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Cada um deles pode ser nomeado (Name), uma chave (Switch) física ou lógica pode ser confi-
gurada para ativá-los e tanto os trims quanto os parâmetros “Fade In”/“Fade Out” podem ser
ajustados para uma transição suave entre os modos.
Os modos de voo podem ser utilizados para determinar quais misturas estão ativas em cada
modo. Ao pressionar [MENU] sobre um dos modos a tela FL MODE surge e permite que ajustes
sejam feitos nos parâmetros; por padrão, as mixagens estão ativas em todos os modos de voo
(ver página 76).
Uma das principais razões para a utilização dos “Modos de Voo”, ao invés de apenas programar
as funções necessárias diretamente, é permitir que diferentes trims sejam configurados para os
diferentes modos, como por exemplo, quando flaps precisam ser extendidos.
Quando mostrado, ‘R’, ‘E’, ‘T’ e/ou ‘A’, significa que o respectivo modo tem sua configuração do
trim naquele controle (ver abaixo); cada ‘FM’ pode ser configurado e, assim, usar os mesmos
valores de ajustes.
A importância dos “modos de voo” é tal que o primeiro ‘FM’ está ativo por padrão. Quando
nenhum outro modo tem a sua chave em ‘ON’, ‘FM0’ é o modo ativo. Se mais de um modo de
voo for ativado ao mesmo tempo (sua respectiva chave estiver em ‘ON’), o modo com numeral
mais baixo será o ativo.
Uma caixa em torno do número do modo de voo (na tela MODES) informa o modo ativo no
momento. O nome do modo de voo ativo (quando diferente de ‘FM0’) será exibido em todas as
telas iniciais (“Home Pages”) e nas telas de telemetria.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
O exemplo a seguir deve ajudar a compreender os conceitos básicos de “Modos de Voo”. Vamos
programar flaps no canal 6 e configurar a mistura no modo de voo 1 (‘FM1’) utilizando a chave
‘ELE’.
Comece criando uma mixagem no canal 6 como mostrado a seguir: CH6 -100% HALF
Agora desça até a opção ‘MODES’ e desmarque todos os modos de voo, exceto ‘FM1’. Isto sig-
nifica que esta mistura será ativa somente quando ‘FM1’ estiver ativo.
Neste caso, como o parâmero ‘HALF’ foi selecionado como “entrada” (Source), a “saída” da
mistura será -100% quando o modo de voo estiver ativo e 0% quando não estiver. Esta mistura
é agora controlada exclusivamente pelo modo de voo 1 (‘FM1’).
Em seguida vá para a tela MODES e edite ‘FM1’, destacando e pressionando [MENU]. Selecione
‘ELE’ como chave e RETA como trims (ou seja, o modo tem sua própria trimagem).
Também edite os valores para “Fade In” e “Fade Out” para permitir uma transição suave entre
os dois modos, ‘FM0’ (voo padrão - normal) e ‘FM1’ (flaps para baixo).
Quando você liga a chave ‘ELE’, os flaps vão demorar 3 segundos para ir para a sua posição in-
ferior; quando você desligar a chave, os flaps terão 2 segundos para subir.
Quando ‘FM1’ está ativo, você também pode trimar o ELEVATOR para compensar o efeito de
descida dos flaps. Estas configurações de trimagem pertencem apenas a este modo devido à
configuração ser feita pelo próprio trim.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
O recurso EXPO permite que se crie uma “entrada” não-linear dos sticks. Em vez de uma linha
reta que representa a resposta igual dos servos, em qualquer ponto, em relação ao movimento
do stick, EXPO promove uma determinada quantidade de movimento em torno do centro (reduz
a sensibilidade) do servo menor do que o movimento do stick.
A linha torna-se uma curva “S” e o modelo pode voar de forma mais suave. Isto é chamado de
EXPO NORMAL e para transmissores que utilizam firmware de código aberto (open source), é
designado por um número positivo, Spektrum e JR seguem esta convenção, mas Futaba e Hitec
usam números negativos para o mesmo resultado.
Taxa dupla (DR ou D/R) permite que você configure a sensibilidade sobre o controle em termos
de curso do servo em relação a um determinado movimento do stick. A redução da taxa inclina
a curva, a partir do padrão de 45o (50% do movimento do stick produz 50% de curso do servo),
diminua a inclinação para um controle mais suave e preciso. No 9XR Pro, taxas duplas ou triplas
podem ser utilizadas.
Na segunda linha da tela EXPO/DR, você pode escolher para qual stick (RUD, ELE, THR, ou AIL)
deseja aplicar as configurações. Ocorre uma mudança gráfica caso você insira novos valores para
que possa ver se está ajustando a linha da maneira correta e obter um senso de proporção. No
exemplo, o RUDDER (RUD) é selecionado.
Para cada comando você pode obter valores de “entrada” tanto para EXPO quanto para D/R
realçando o parâmetro e utilizando os botões de navegação para alterar o valor. Por exemplo,
para editar um valor EXPO, pressione a tecla [DOWN] até o cursor piscar sobre o valor EXPO. Em
seguida, use as teclas [ESQUERDA]/[DIREITA] para alterar o valor. Se o stick está em sua posição
central, ambos os valores EXPO vão piscar e qualquer “entrada” irá ajustar EXPO igualmente
em ambos os lados do centro.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
No entanto, se, por exemplo, você segurar o stick à esquerda do centro, apenas o valor esquer-
do de EXPO começará a piscar, e as teclas mudarão apenas o lado esquerdo do gráfico e o lado
esquerdo do curso do stick. Desta forma, você pode ter uma curva EXPO diferente de um lado
em relação ao outro.
Para cada controle você pode definir até duas chaves. Para um arranjo de taxa dupla, simples-
mente escolha a opção apropriada (por exemplo, ELE) para DrSw1 e deixe DrSw2 em branco.
Para que a chave funcione no sentido inverso, escolha a opção !ELE.
Para um arranjo de taxa tripla você pode usar duas chaves. A chave principal altera entre taxa
alta e média. Se a chave principal estiver “pra baixo” (por exemplo, taxa média) a segunda chave
pode alternar entre taxa média e baixa.
A chave de três posições (ID0, ID1, ID2) também pode ser utilizada para taxa tripla. Para DrSw1
insira “!ID2” (lembre-se, o ponto de exclamação significa “não/inverso”) e para DrSw2 insira
“!ID1”. A lógica é que se Sw1 não é ID2, deve ser ID0 ou ID1. Da mesma forma, se Sw2 não é
ID1 deve ser ID2.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
As telas a seguir, mostram o efeito de EXPO e D/R. A primeira mostra que com zero de EXPO e
taxa de 100% (Weight) a resposta do RUDDER (eixo y) para a “entrada” do stick (eixo x) é uma
linha reta a 45°. Em outras palavras, o servo irá se mover através do seu percurso normalmente
em proporção direta com o movimento do stick.
A próxima tela mostra como 20% de EXPO altera a resposta de controle para uma curva ‘S’ su-
ave, mais plana (menos sensível) próxima ao centro (“neutro”) e mais íngreme em direção às
extremidades.
Ao mesmo tempo, a redução da taxa (Weight) para 75% faz com que toda a curva fique menos
acentuada. O efeito total é permitir um controle mais suave, especialmente próximo ao “neutro”,
à custa do controle total sobre o curso.
Neste exemplo, a chave ‘RUD D/R’ é utilizada para selecionar entre as taxas Hi (alta) e Mid (mé-
dia)embora qualquer outra chave pudeste ter sido utilizada. Aqui, a ação da chave foi revertida,
optando-se pelo inverso ao padrão (‘!RUD’).
Da mesma forma, as configurações EXPO/DR também podem ser criadas para ELEVATOR e AILE-
RON. As teclas [ESQUERDA]/[DIREITA] são utilizadas para
selecionar entre os controles no editor.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Alternando-se entre a taxa ‘Hi’ e ‘Mid’ pode-se atribuir uma chave separada para cada controle
(‘RUD’, ‘ELE’, ‘AIL’), ou todas as três configurações podem ser controladas por uma única chave
(ex: ‘ELE’). Para tanto, basta selecionar ‘ELE’ para todos os três controles.
Ao ajustar EXPO e valores de peso (Weight), os valores para os dois sentidos de controle nor-
malmente se movem juntos, desde que o stick esteja centrado. Para ajustá-los separadamente,
segure o stick na direção de controle desejada.
Para ajustar EXPO ou Weight em passos de 1, realce o campo relevante e pressione [MENU]. Os
números começam a piscar. Para editar, utilize as chaves [UP]/[DOWN], [DIREITA]/[ESQUERDA].
Pressione [MENU]/[EXIT] quando terminar.
Para ajustar EXPO ou Weight em passos de 20, realce o campo relevante, pressione e segure
[MENU]. Os números começam a piscar. Para editar, utilize as chaves direcionais, continuando
a pressionar [MENU].
Para fazer isso, selecione o campo e pressione [MENU LONG]. Escolha entre ‘GV1’ a ‘GV5’ utili-
zando [UP]/[DOWN] ou [DIREITA]/[ESQUERDA].
O resultado será semelhante a esta tela (desde que o stick fique centrado durante o processo).
Se o stick estiver para um dos lados, enquanto segurando [MENU], apenas este lado do controle
será afetado.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Isto é mostrado na próxima tela, onde o peso de um lado permanece como um número fixo,
enquanto o valor do outro lado é substituído por GV1.
Em seguida vá para a tela “GLOBAL VARS” e defina a “entrada” como GV1 para o botão P1, por
exemplo.
Uma vez que a “entrada” está definida, você será capaz de ver na representação gráfica como
movendo o botão ‘P1’ isto afeta a forma da curva de resposta de controle.
Para voltar a ter valores inteiros, selecione o campo e segure [MENU LONG].
Se Expo e Weight forem definidos com a mesma variável global para RUDDER, ELEVATOR e AI-
LERON, quando o valor ‘GVx’ for definido, a configuração para todos eles vai mudar igualmente.
Isto pode ser feito em voo e é muito útil para experimentar configurações diferentes para EXPO
e D/R. Mais sobre “Variáveis Globais” na página 107.
TAXAS TRIPLAS
Como mencionado anteriormente, você não está limitado a duas combinações EXPO/DR. Para
cada controle você pode configurar duas chaves, o que lhe permite escolher entre três combi-
nações.
A chave principal (DrSw1) varia entre os valores ‘Hi’ e ‘Mid’, sendo ‘OFF’ (para cima) a taxa ‘Hi’.
Se DrSw1 for ‘ON’ (para baixo), a segunda chave (DrSw2) pode alterar entre ‘Mid’ ou ‘Low’.
Em outras palavras:
‘Hi’ é DrSw1 ‘OFF’. DrSw2 não importa.
‘Mid’ é DrSw1 ‘ON’ com DrSw2 em ‘OFF’.
‘Low’ é DrSw1 ‘ON’ com DrSw2 em ‘ON’.
Observe que “Hi”, “Mid” e “Low” são apenas nomes, você pode definir qualquer variação que
goste para cada um deles.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
As telas a seguir mostram uma configuração típica de taxa tripla. Neste caso, a chave de três
posições (IDLE) é utilizada em vez de duas outras chaves separadas. As posições são rotuladas:
‘ID0’, ‘ID1’ e ‘ID2’.
Para DrSw1 defina “!ID2” (lembre-se, ponto de exclamação significa “não”) e para a DrSw2
defina “!ID1”.
A lógica é que uma vez que não é DrSw1 ID2 deve ser ID0 ou ID1. Da mesma forma, uma vez
DrSw2 não é ID1 deve ser ID2 ou ID0. Confuso? Não se preocupe, ele funciona.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
No Ersky9x as únicas misturas pré-determinadas são a configuração básica de quatro canais que
é criado automaticamente para cada novo modelo; e mais as misturas adicionadas através da
tela TEMPLATES (12/13), particularmente V-Tail e Elevon/Delta.
Todas estas mixagens podem ser editadas e além delas, você tem a liberdade de definir exata-
mente o que você deseja que os servos façam.
Abaixo uma tela com mixagem simples. Ela mostra dois canais com AILERON (‘CH1’ e ‘CH2’)
para permitir que dois servos possam ser controlados separadamente. Mas ambos obtêm sua
“entrada” a partir do stick do AILERON.
Os vários canais numerados à esquerda da tela são as “saídas” para os servos a partir das mixa-
gens criadas. Por exemplo ‘CH1’ é a ranhura número 1 no seu receptor para o primeiro servo.
‘CH2’ é a segunda ranhura para o servo, e assim por diante.
O que esta tela está dizendo, por exemplo, é que a “entrada” do stick do RUDDER (RUD) está
sendo encaminhado pelas mixagens, com um “peso” de 100%, para o servo conectado ao ‘CH4’
do receptor. Semelhantemente, para os canais do ELEvator, THROTTLE (THRotle) e AIleron.
Neste caso, a coluna “chave” está vazia, o que significa que as misturas estão ativas todo o tem-
po (a situação usual para as “entradas” do stick em um modelo simples). A coluna de “curva”
mostra que ‘c1’ e ‘c2’ estão sendo aplicados ao ‘CH1’ e ‘CH2’ respectivamente, os dois canais do
AILERON neste exemplo. Eles estão fornecendo um diferencial para o AILERON (o que significa
que o AILERON “para cima” se move mais do que o AILERON “para baixo”.
Um canal sem uma linha de comando nas mixagens (como o ‘CH6’ aqui), simplesmente vai cen-
tralizar qualquer servo conectado a ele. Um servo conectado a esta “saída” no receptor, não se
move, uma vez que não tem uma mixagem definida para esta “entrada”.
74
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
EDITAR A MIXAGEM
Vamos supor que você realçou um dos canais na tela e pressionou [MENU]. Você verá esta tela:
Em seguida, selecione EDIT e pressione a tecla [MENU] para entrar nesta outra tela:
75
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
2. Weight: Esta opção determina uma taxa ou ganho percentual no valor da “entrada” (peso).
Vai de -125% a 125%. O padrão é 100%. Variáveis Globais (‘GV1’ a ‘GV5’) também podem
ser utilizadas como peso, para tanto, pressione [MENU LONG].
3. Offset: Este parâmetro adiciona um valor de deslocamento a esta “entrada”. Vai de -125% a
125%. O padrão é 0%. Variáveis Globais (‘GV1’ a ‘GV5’) também podem ser utilizadas como
deslocamento, para tanto, pressione [MENU LONG].
Se o parâmetro FlModetrim (mais abaixo) for ‘ON’, este parâmetro OffSet muda para:
FmTrimVal: Este outro parâmetro permite a configuração para uma determinada condição
de voo. É utilizado, principalmente, por pilotos de planadores. Eles necessitam de diferentes
configurações de trim para o lançamento (decolagem), cruzeiro e térmicas.
Imagine uma configuração em particular para o ELEVATOR. Para um modo de lançamento
você pode precisar de mais trim do que em cruzeiro. O trim é um deslocamento em par-
ticular em relação ao centro do canal de controle. FlModetrim permite armazenar vários
deslocamentos distintos, para cada canal que você vir a criar.
76
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
4. Fix Offset: O valor deve ser definido como ‘ON’. Pois corrige um problema com as versões
anteriores do firmware, que acrescentou os valores de deslocamento no início do processo
de mixagem e, consequentemente, teve resultados que eram difíceis de calcular.
Em vez disso, agora ele adiciona os valores de deslocamento no final do processo de mixa-
gem, onde o seu impacto é claro e previsível. Fix Offset só deve ser ‘OFF’ quando se utiliza
uma definição de modelo criado em uma versão anterior do firmware.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Em essência, Fix Offset ‘ON’ garante que a “saída” que sai do mixer seja deslocada pelo
valor definido no parâmetro Offset.
Agora tente você mesmo com outros valores de Weight e Offset. Você também pode usar
outras “entradas”, como os sticks.
Ligue o transmissor com um servo conectado ao receptor e você vai ver que a alteração no
valor de Offset desloca o centro do curso do servo pelo valor somado. Assim, irá observar
que o servo percorre o valor de -Weight para um lado a partir do centro e +Weight para o
outro lado, quando se move a “entrada”, neste caso P1, para os extremos.
Em seguida, tente calcular o resultado dos exemplos acima com Fix Offset desligado, isto
é, com o deslocamento aplicado à “entrada” ‘P1’. Você vai ver que (a) é difícil de fazer,
mesmo para estes exemplos simples e (b) os resultados são totalmente diferentes do que
você poderia esperar!
Imagine como seria difícil de prever o resultado de uma mixagem em determinada “saída”
quando outro processamento complexo fosse aplicado após o deslocamento.
Observe que o valor de “saída” da mixagem e o valor de “saída” do canal são bastante
distintos.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A “saída” da mixagem é o valor final de uma mistura simples, ela pode ser “adicionado
a”, “multiplicado por”, ou utilizada para “substituir” outras mixagems no mesmo canal. A
“saída” do canal é o resultado de todas as mixagems aplicadas a este canal.
Para entender plenamente o parâmetro Offset, é uma boa idéia programar os exemplos
acima no seu transmissor, se possível com um receptor e um servo conectados, para que
você possa ver o que os diferentes parâmetros aplicados ao mixer fazem. Claro que você
também pode usar o programa eePeSky através do seu computador para esta finalidade
(veja no Manual Técnico).
5. FlModetrim/Fligth Mode Trim (Modo do Trim para Voo): Se ‘ON’ altera o parâmetro Offset
para FmTrimVal, utilizado principalmente em planadores.
6. Trim: Quando ‘ON’ o valor do trim (se existente) será enviado para a mixagem. Quando
‘OFF’ ele é ignorado.
7. Curve: Aplica uma função ou curva para modificar a aplicação no valor de origem.
• x>0: O valor de “entrada” é levado à “saída” apenas se for positivo (maior que
zero). Caso contrário, será 0 (zero);
• x<0: A mesma coisa, mas para valores negativos;
• |x|: O valor é passado como um valor absoluto;
• f>0: Se a “entrada” for positiva, o valor de “saída” será “+weigth”, caso contrário
será 0;
• f<0: Se a “entrada” for negativa, o valor de “saída” será “-weigth”, caso contrário
será 0;
• |f|: A “saída” pode ser “+weigth” ou “-weigth”, dependendo do sinal da “entrada”;
• C1 a C16: Curvas personalizadas. Estas são definidas na tela 7/13 - CURVES.
Você pode pressionar [MENU] para editar a curva diretamente.
Consulte o capítulo Glossário com Termos do Ersky9x no Manual Técnico para uma expli-
cação mais detalhada sobre as relações matemáticas utilizadas aqui.
Pressionar [MENU], [DIREITA] ou [ESQUERDA] quando “Curve” está realçado, altera o pa-
râmetro para “Diff” que leva a outra função que permite que o valor de origem possa ser
modificado por um valor diferente. Pressione [DOWN] para destacar o valor abaixo de “Diff”.
As teclas [ESQUERDA] e [DIREITA] alteram o valor. A gama de valores possíveis vai de -100
a +100. Este valor é a percentagem de redução no curso do servo de um lado ou do outro
em relação ao centro.
79
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
8. Switch: Seleciona uma chave para operar a mixagem. Se uma chave não for definida, a
mixagem ficará ligada (‘ON’) por padrão. Chaves físicas ou lógicas e seus inversos podem
ser utilizadas.
9. MODES: Este parâmetro permite que você selecione em qual modo de voo esta mixagem
estará ativa. Por padrão, uma mixagem está ativa em todos os modos de voo (veja página
62).
10. Warning: Um aviso sonoro soará sempre que uma mixagem estiver ativa (só funciona
quando uma chave é definida). Você tem a opção de 3 diferentes sons que se repetem
continuamente.
Multiply: Uma mixagem “multiply” é simbolizada por um asterisco “*” antes do valor
do peso (weight).
O que é uma mixagem “multiply”? - É uma mixagem multiplicada percentualmente,
da seguinte forma:
80% é 80/100
60% é 60/100
Então, se eles são multiplicados temos:
(80 * 60) / (100 * 100) = 4800/10000 = 48/100 = 48%.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Basicamente, uma mistura “multiply” aplica uma percentagem ao valor das mixagens,
no mesmo canal. Por exemplo:
CH1 +100% RUD
* +20% FULL
A saída do canal no exemplo, será de 20% do peso da primeira mixagem e vai de -20%
a +20%.
Imagine alterar o peso para 80%. A saída será então de -16% a 16%.
Outro exemplo de uma mixagem “multiply” utilizando um “Offset” para alterar a saída
de um canal, movendo de 0% a “pleno” em resposta à posição do botão ‘P1’:
CH1 +100% RUD
* +50% P1 Offset 50%
(Multiplica a linha anterior de 0% a 100%, dependendo de P1)
Assim, a saída total do CH1 ao mover o stick do RUDDER será escalonado em função
da posição de P1, o valor do peso da mixagem vai de peso 0% (sem movimento, servo
centralizado) a “pleno” que é 100%.
Nota: Certifique-se de que FixOffset é ‘ON’ ou o cálculo da compensação será errôneo.
Se você tiver o eepSkye instalado no seu computador, você pode alterar estes valores
facilmente e testar o que foi explicado acima. Você também pode mudar os valores e
ver o que cocrre com a saída do canal de acordo com as alterações.
Replace: Esta opção é utilizada em conjunto com uma chave. Quando a chave está
‘ON’, uma mixagem “replace” substitui todas as mixagens anteriores naquele canal.
Uma mixagem “replace” é simbolizada por um “R”, no lado esquerdo, antes do res-
pectivo peso. A seguir, exemplo de uma mixagem “replace” envolvendo uma chave de
segurança no canal do THROTTLE:
CH3 +100% THR
R -100% FULL !THR
Como sabemos, “!” indica a operação inversa da chave; isto significa que o mix estará
funcionando (ligado) quando a chave estiver ‘OFF’. Portanto, neste caso, a saída do
canal será -100% porque a mixagem “replace” está substituindo a mixagem anterior,
que tem o stick do THROTTLE como “entrada”. Quando a chave estiver ‘OFF’, você pode
mover a alavanca tanto quanto queira, o avião não vai a lugar algum.
Quando você liga a chave, a mixagem é desativada, e o stick do THROTTLE irá controlar
o canal de novo. Legal!
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Quando a chave for alterada (‘ON’ ou ‘OFF’), a mixagem irá esperar o número determinado
de segundos (de 0 a 15) antes de mudar o valor.
Quando você utiliza este parâmetro, a mudança se aplica apenas a esta mixagem, e
não a outras neste mesmo canal.
Se você quer que a saída deste canal mova-se lentamente sempre, mas com múltiplas
mixagens, uma maneira fácil é usar outro canal para todas as mixagens, em seguida,
use a saída deste canal como SOURCE (“entrada”) de uma saída real com “Slow” sele-
cionado.
Ainda outra possibilidade, se você realmente deseja manter todas as suas mixagens em
conjunto é a utilização de uma mixagem “Replace”, após todas as outras, com “THIS”
como “entrada” (veja página 72). Esta mixagem irá então, utilizar o parâmetro Slow
Down/Slow Up.
Suponha que o THROTTLE é operado por uma chave e, portanto, aceleração total é aplicada
instantaneamente. A chave ‘GEA’ pode ser utilizada para controlar o motor no ‘CH5’, como
mostrado abaixo:
Quando a chave ‘GEA’ é movida para ‘ON’, o sinal para o ESC via ‘CH5’ vai de -100% para +100%,
porque é assim que funciona a “entrada” FULL: o valor é “-weigth” ou “+weigth”.
Para ter este comando de “aceleração total” afetando não só o motor através do ESC, mas tam-
bém o servo do ELEVATOR, precisamos da chave ‘GEA’ para controlar uma mixagem no canal do
servo do ELEVATOR (‘CH3’). Mas nós só queremos um efeito pequeno, tipo 5% de peso.
Para criar esta mixagem devemos navegar até a tela MIXER, realçar o canal do ELEVATOR e
pressionar [MENU].
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Na tela pop-up que se abre selecione INSERT. Isto cria uma nova linha de mixagem. Pressione
[MENU]. Isto leva você para a tela de edição da nova linha.
Nesta tela, o primeiro parâmetro pede o valor de “entrada” da mixagem. Como estamos utili-
zando uma chave e não um stick, queremos que a “entrada” seja FULL ou HALF. Uma chave não
tem valor intrínseco, a menos que seja atribuída a ela. Duas possibilidades estão disponíveis
para o nosso propósito:
• FULL opera a partir de -100 para +100.
• HALF opera de 0 para +100.
Para o ELEVATOR nós escolhemos HALF porque nós só queremos zero ou um movimento nega-
tivo (para baixo).
O parâmetro seguinte é o peso. Se entrarmos +100 a “saída” do ELEVATOR iria passar de 0 com
a chave desligada para +100 com ela ligada. Este é claramente muito movimento. Como nós
só precisamos de um ajuste fino, vamos tentar um peso de 5%. Após o voo de teste, este valor
pode ser aumentado ou diminuído.
Deixe OFFSET no padrão ‘0’. Nós não queremos mudar o ponto onde a mistura opera. Avance
para editar o parâmetro SWITCH, onde selecionaremos ‘GEA’ para servir como a chave para
aceleração plena.
O parâmetro MULTPX determina como as misturas interagem. Por padrão, ele é definido como
‘ADD’, que no nosso caso, é o que nós queremos fazer, ou seja, adicionar este pequeno movi-
mento do servo do ELEVATOR para qualquer movimento que venha do stick do ELEVATOR.
Esses são os elementos da mixagem padrão. Agora, vamos partir para algo um pouco mais so-
fisticado.
Considere o comportamento do modelo quando você aplica aceleração. Mesmo com o motor a
todo vapor, o modelo vai levar um tempo para acelerar e fazer as asas gerarem sustentação extra.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Portanto, para aplicar a movimentação do ELEVATOR gradualmente, insira ‘3,5’ como valor
“Slow Up”. O resultado é que quando a chave do THROTTLE (‘GEA’) for ativada, o motor acelera
imediatamente, mas a compensação do ELEVATOR para baixo não começa antes de 1 segundo,
e em seguida, leva 3,5 segundos para a movimentação completa.
Agora, considere o que acontece no topo da subida. A chave ‘GEA’, no nosso exemplo, corta
imediatamente a aceleração. O modelo ainda estará indo rápido com ELEVATOR para baixo, é
necessário evitar que o modelo seja arremessado para cima. Precisamos atrasar o retorno do
ELEVATOR até zero por digamos 2 segundos para permitir que o modelo desacelere.
Digite ‘2.0’ no parâmetro “Delay down”. Para evitar uma brusca mudança na atitude do modelo
também podemos retardar o movimento do ELEVATOR, para isto é preciso definir 1 segundo
para ele voltar a “neutro” para o voo planado. Insira ‘1.0’ no parâmetro “Slow down”.
Temos agora uma linha de mixagem no canal do ELEVATOR - ‘CH3’, utilizando a chave do THROTTLE
- ‘GEA’ como origem, que dá 5% de compensação para uma sustentação extra gerada na acele-
ração. Temos um atraso de 1 segundo antes da compensação através do ELEVATOR começar e
um período de 3,5 segundos para que alcance a implantação plena. Na desaceleração, temos
um atraso de 2 segundos, enquanto o modelo fica mais lento e, em seguida, um período de 1
segundo durante o qual o ELEVATOR retorna a posição neutra para o voo planado.
Agora vamos testar o modelo na prática (voando) para ver se as configurações estão corretas e
alterá-las conforme necessário, para dar uma trajetória de subida em linha reta e uma transição
suave para o voo planado.
No editor do MIXER pressione [DOWN] para ir até ‘CH3’. Você verá uma linha sublinhada sob ele.
Pressione [MENU] e isto vai levá-lo a um submenu. Sobre ‘ELE’ altere para ‘AIL’. Pressione [EXIT].
Agora desça até ‘CH4’ e veja uma linha sublinhada sob ele. Pressione [MENU] mais uma vez e
agora altere ‘AIL’ para ‘ELE’. Pressione [EXIT] novamente.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
V-TAIL:
Use a mesma sequência de antes. Em vez de RUDDER (‘RUD’) vamos usar agora o AILERON (‘AIL’).
A primeiro coluna é como acima, mas você tem que mudar os valores de peso de acordo com a
coluna da direita.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Cada canal aqui corresponde a um canal no receptor. Os limites definidos por você em uma linha
só se aplicam a este canal. A seguir, o que você vê numa tela como esta:
CANAIS DE SAÍDA:
Na parte superior da tela, no centro, aparece um valor numérico, que corresponde a largura do
pulso do canal de saída selecionado em microssegundos. A gama de -100% a 100% será exibido
como 988 a 2012 microssegundos, com ponto médio em 1500 microssegundos.
Os limites podem ser estendidos para -/+125%, através da ativação (‘ON’) da opção “E. Limits”
(Limits Extended) na tela SETUP. Aumentando a largura do pulso de 860 a 2140μs.
Transmissores tradicionais geralmente usam uma gama significativamente menor que 100%, cer-
ca de 1100 a 1900μs, permitindo extensões de até 150%, ou 900 a 2100μs.
COLUNAS:
Número do Canal (primeira coluna):
Varia de CH1 a CH24. Identifica os canais conforme definido no MIXER.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Cada limite pode variar de ‘-100’ a ‘100’ (ou ‘-125’ a ‘125%’ se “E. Limits” estiver ‘ON’ na
tela SETUP). As configurações não apenas impõe limites absolutos sobre o movimento
do servo, mas ajustam o ganho, e assim, mantem o movimento proporcional durante
todo o percurso do servo.
Tenha em mente que 100% no firmware do Ersky9e já correpsonde a 125% na maioria
dos outros transmissores, o que garante que na maioria das vezes o aumento deste limite
não deve ser necessário.
Cuidado: Ao ajustar LIMITS, teste tudo antes para garantir que você não vai causar da-
nos indesejados ao mecanismo dos servos ou uma mixagem inapropriada entre canais.
Tenha cuidado ao usar este recurso, pois como os valores limites não são absolutos,
um servo pode exceder o seu limite mecânico.
Após trimar seu modelo para voar em linha reta e nivelado, utilizando os trims digitais, você
pode selecionar esta linha de comando e pressionar [MENU]. O rádio emite um sinal sonoro,
as posições dos trims são então convertidas em valores de subtrims, e as posições dos trims
mostradas nas telas iniciais voltarão ao centro.
Observe que Instatrim (controlado pela chave “Trim Sw” selecionada na tela SETUP) oferece
uma outra abordagem para trimagem, convertendo as posições dos sticks para subtrim durante
o voo (veja página 45). Os dois métodos são complementares.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Em uma curva 5pt você pode editar as posições: -100%, -50%, 0%, 50% e 100%. Enquanto que
em uma curva 9pt, você pode editar as posições: -100%, -75%, -50%, -25%, 0%, 25%, 50%, 75%
e 100%.
Desça até a curva que você deseja modificar e pressione [MENU] ou [DIREITA]. Assim você en-
trará na tela para edição da curva:
Dependendo se escolheu uma curva de 5pt ou uma de 9pt você verá 5 ou 9 pontos editáveis.
Percorra através dos pontos com [UP] / [DOWN] e altere os valores com [ESQUERDA] / [DIREITA].
Pressione [EXIT] quando terminar.
Uma outra opção, é ir até a parte inferior da tela onde você verá uma “entrada” PRESET. Pres-
sionando [ESQUERDA] / [DIREITA] você preencherá automaticamente os valores com uma curva
linear, que é um bom ponto de partida.
[ESQUERDA] cria linhas inclinadas para cima, da esquerda para a direita. [DIREITA] cria linhas
inclinadas para o outro lado. Pressionando a tecla repetidamente, altera a inclinação.
Os pontos individuais podem ser editados, realce e pressione [MENU], em seguida, utilizando as
teclas [ESQUERDA] / [DIREITA] ajuste o valor. Pressione [EXIT] para navegar para o próximo ponto.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Chaves personalizáveis produzem uma saída ‘ON’ ou ‘OFF’ com base em uma operação lógica,
uma comparação de valores e/ou avaliação das condições lógicas (por exemplo, que chaves
estão ‘ON’). Como chaves virtuais, elas podem
ser configuradas no lugar de qualquer uma das
chaves de programação e selecionadas. Elas vão
ligar quando a condição lógica que está sendo
testada for verificada (for verdadeira). Os exem-
plos a seguir, vão ajudar a entender o conceito.
Exemplo 1
Uma chave lógica pode ser utilizada para detectar a posição de uma “entrada”, tal como o stick
do THROTTLE. Suponha que você queira que a chave lógica L1 ligue, caso o valor do stick do
THROTTLE esteja acima de -96% (ou seja, em baixa aceleração).
Isto é o que parece:
L1 v>val Thr -96
“L1” é o número da chave e “v>val” dita as condições a serem cumpridas para a chave ligar.
Neste caso, a “entrada” ou variável (V) deve ser maior que (>) o valor (Val) a definir, no caso
-96%. Quando o stick está acima deste valor, a chave lógica L1 liga.
Exemplo 2
Agora, imagine que você quer que uma mistura em sua programação acione somente se duas
chaves, RUD e GEA, estiverem ambas ligadas (‘ON’). Você precisa programar uma chave lógica
da seguinte forma:
L5 AND RUD GEA
Isto significa que a chave lógica ‘L5’ será ‘ON’ somente quando ambas as chaves (RUD e GEA)
estiverem ‘ON’. Se um ou ambos estiverem em ‘OFF’, L5 estará ‘OFF’.
Exemplo 3
Suponha que você quer ser capaz de garantir que um modelo não exceda um determinada alti-
tude, por exemplo: 400 pés. Você quer tanto a redução do THROTTLE automaticamente quanto
um aviso sonoro quando o limite for atingido. Você também quer ser capaz de desligar este
“mecanismo de limite” com uma outra chave no transmissor.
É claro que para isto você vai precisar de um sensor de altitude e da telemetria para enviar as
informações de volta para o transmissor. Vamos assumir que você está utilizando equipamento
de telemetria FrSky, fez todos os ajustes necessários no seu transmissor e tem a última versão
do firmware Ersky9x instalado. E, a propósito, definiu a telemetria para relatar em unidades
imperiais (pés).
89
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Com tudo isto feito, você pode configurar a programação necessária. Primeiro uma chave lógica
para responder quando o seu avião está acima de 400 pés, no nosso exemplo ‘L2’:
L2 v>val alt 400
Agora precisamos adicionar a condição para ativar a ação, apenas se a chave física, no exemplo
‘ELE’ for ‘ON’. Então, criamos uma segunda chave lógica, ‘L3’ que pode ser utilizada para exigir
que tanto o modelo deve estar acima de 400 pés quanto o interruptor ‘ELE’ deve ser ‘ON’ para
a ação de limitar a altitude ocorrer:
L3 AND L2 ELE
Isto significa que ‘L3’ será ‘ON’ somente quando ambos, ‘L2’ (modelo acima de 400 pés) e a
chave ‘ELE’ for ‘ON’ (permitindo a limitação da altitude).
Agora usamos ‘L3’ para controlar uma mistura que para o motor, como esta:
CH3 100% Thr
R -100% FULL switch (L3)
Esta mistura “Replace” (R) no canal do THROTTLE (Thr) irá parar o motor quando o modelo
estiver acima de 400 pés e a chave ‘ELE’ for ‘ON’.
Mais exemplos a seguir e outros exemplos de controle de aceleração automática com base em
altitude no Anexo A (página 111).
As variáveis podem ser qualquer “entrada”, ou seja, todas aquelas disponíveis no mixer, além
das 7 variáveis globais e todos os valores de telemetria.
Em operações lógicas as “entradas” disponíveis são todas as chaves físicas e as chaves perso-
nalizáveis.
Funções diferenciais comparam as mudanças em uma variável, uma vez que foi a última corres-
pondência antes de outro valor.
Uma vez que a condição definida for cumprida, o valor da chave será ‘ON’.
90
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
2. Se você especificar uma condição lógica (AND, OR, XOR, LATCH, F-FLOP), são avaliadas as
condições das duas chaves definidas.
Ex.: A chave será ‘ON’, se ID1 ou ID2 for ‘ON’ (OR ID1 ID2).
3. Se você especificar uma avaliação (“==”, “>”, “<” etc.), você precisa definir as duas “entradas”
a serem comparadas.
Ex.: A chave será ‘ON’, apenas se CH1 (RUD) for “baixo” (V1 <V2 CH1 RUD)
Função “AND”
Chaves personalizáveis também oferecem uma condição extra (AND). Se esta opção for definida
na primeira coluna, esta precisará ser ‘ON’ para que a chave personalizável seja ativava.
Por exemplo, para ligar o timer com a chave THR e ter o tempo anunciado a cada 30 segundos:
S2 TimeOff 25 ON 5 THR
O parâmetro ‘LATCH’ permite que um estado ou evento a ser capturado seja mantido por tanto
tempo quanto necessário. Por exemplo, a altitude máxima atingida por um planador, pode ser
mantida até que se deseje uma nova altitude máxima.
91
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Duas chaves são utilizadas como “entrada” para o parâmetro LATCH. Movimente a primeira
chave personalizável para ‘ON’. Quando a primeira chave for ‘ON’, a segunda chave não tem
efeito, mas quando a primeira chave for ‘OFF’, desligando a segunda chave irá repor a chave
personalizável para ‘OFF’.
Por exemplo, a chave personalizável SW3 irá ligar, quando a chave TRN for ‘OFF’ e se a chave
RUD for ‘ON’ (mas apenas se a chave TRN for movimentada para ‘OFF’).
S3 Latch TRN RUD
O parâmetro FLIP-FLOP (F-Flop) “lembra” o estado da “entrada” e o fornece para a “saída”. Mais
uma vez, duas chaves são utilizadas para a “entrada”, uma como gatilho e outra que fornece os
“dados”.
Assim, por exemplo, se a chave TRN momentânea é utilizada como gatilho, movendo-a para ‘ON’
define a “saída” da chave personalizável para o estado atual da segunda “entrada”.
Por exemplo, a “entrada” a seguir, faz com que o valor da chave personalizável ‘4’ seja alterada
cada vez que a chave TRN é movimentada, como a segunda “entrada” é definida como oposto
ao estado atual.
S4 F-Flop TRN! SW4
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Por exemplo, você pode querer trabalhar em seu modelo elétrico com a bateria ligada e não
precisa se preocupar que um erro de programação possa iniciar o motor com aceleração ple-
na. Você poderia definir um “bloqueio do THROTTLE”, através de uma chave de segurança que
substitui a saída do canal do THROTTLE por um valor fixo baixo.
Observe que tal mudança não faz o seu rádio ser infalível! Você ainda deve ter cuidado
em todos os momentos e remover hélices e pás do rotor de seus modelos ao trabalhar
sobre eles. Mas este conceito pode adicionar mais um nível de proteção para reduzir
os riscos associados a este hobby.
Chaves de segurança não necessárias para a função de segurança podem ser utilizadas para
controlar o áudio, vibração tátil ou a saída por voz.
Existem quatro tipos de chaves de segurança, quando ativadas por uma chave física, por exemplo
THR, tem os seguintes resultados:
• S (Segurança Simples): Substitui o valor existente de um canal em particular, por um
valor fixo “seguro”. Frequantemente utilizado como chave para “corte do THROTTLE”,
geralmente com um valor de -100 no canal do THROTTLE (THR);
Também muito útil na configuração “à prova de falhas” em determinados receptores.
Para cada canal afetado, basta programar uma chave de segurança e definir a posição do
servo desejada. Use o mesma chave física para controlar todas as chaves de segurança.
Quando você liga a chave, todos os canais vão passar para a posição correta e você pode
pressionar o botão ou fazer qualquer outra coisa que seja necessário para ter registrado
a configuração “à prova de falhas” do receptor. Exemplos de receptores para o qual esta
opção é útil incluem receptores Spektrum e os FrSky da série “D” que fornecem “Preset
Failsafe.”
• X (Segurança Pegajosa): Substitui o valor existente de um canal em particular, por um
valor fixo “seguro”; e ao memso tempo, requer que a “entrada” (geralmente o stick do
THROTTLE) esteja na posição neutra (“segura”) para devolver o controle;
• A (Áudio): Reproduz uma vibração tátil ou som escolhido de uma lista;
• V (Voz): Reproduz um arquivo de voz.
Isto significa que, quando a chave THR for ‘ON’, a chave de segurança assegura que o valor do
canal 1 seja sempre -100, independentemente da posição do stick do THROTTLE. Quando a chave
THR for ‘OFF’, o canal funciona normalmente (controlado pelo stick do THROTTLE). Na tela a
seguir, a primeira coluna é o canal para qual a chave de segurança se aplica, “S” identifica este
canal como uma chave de segurança simples e THR identifica a chave física.
93
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
AVISO! Quando uma chave de segurança está ativa, o canal de “saída” é substituído
pelo valor da chave de segurança definida (aqui -100) e a aceleração permanece fecha-
da. O valor do canal, no entanto, continua a ser determinado pela posição do stick do
THROTTLE e quaisquer outras mixagens configuradas conjuntamente com este canal.
Se outro canal usa THR como “entrada” para uma mixagem, não estará protegido pela
chave de segurança.
Por exemplo uma mixagem para movimentar o ELEVATOR para baixo proporcionalmente a posição
do THROTTLE, cortando o motor em aceleração máxima. Com a chave de segurança ligada, não
interferiria nestas mixagens, e assim, o ELEVATOR iria para baixo, conforme mixado.
Também é essencial entender que uma chave de segurança simples no canal do THROTTLE não
o protege totalmente da ligação inadvertida do motor. Se você desligar a chave com o stick do
THROTTLE em qualquer lugar que não seja pra baixo (aceleração fechada), o motor irá começar
imediatamente. Para evitar este risco, você pode programar uma chave de segurança “pegajosa”.
Uma chave de segurança pegajosa é geralmente desejável, pois impede que o motor de partida
inesperadamente caso o stick do THROTTLE mude da posição completamente abaixada quando
a chave de segurança for ‘OFF’.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
• Warn1 • Siren
• Warn2 • AlmClk
• Cheap • Ratata
• Ring • Tick
• SciFi • Haptc1
• Robot • Haptc2
• Chirp • Haptc3
• Tada
Isto fará com que um toque duplo soe a cada 4 segundos sempre que a chave AILERON for ‘ON’.
Isto vai reproduzir “Flaps second position” quando a chave de 3 posições estiver totalmente para
baixo. Para o controle total dos anúncios por voz, use uma chave de voz, como explicado a seguir.
CHAVES DE VOZ
Da mesma forma que existem 24 chaves de segurança (‘CH1’ a ‘CH24’), existem por padrão, 8
chaves de voz (‘VS25’ a ‘VS32’) que reproduzem um arquivo de voz em particular de acordo com
determinada condição e formato. Se for necessário, mais chaves de voz podem ser criadas (até
um total de 32), a partir da conversão de chaves de segurança para chaves de voz.
Na parte superior da tela o valor de “Number Voice SW” pode ser ajustado para aumentar de
8 até um máximo de 32 chaves de voz.
95
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
A tela a seguir mostra a parte inferior da lista, onde chaves de segurança dão lugar a chaves de
voz. A primeira coluna identifica o número da chave de voz.
Se os números das chaves de voz forem aumentados para, por exemplo 10, então ‘CH23’ e ‘CH24’
se tornariam ‘VS23’ e ‘VS24’ respectivamente.
Cada chave de voz tem três opções de configuração. A segunda coluna permite que você
selecione a chave que irá acioná-la (física ou lógica, como RUD, ELE, ID0, ID1 ... SW1, SW2, SW3
etc). A terceira coluna permite que você selecione como as vozes e eventos de telemetria serão
reproduzidas.
• 15/30/60 Seconds: Esta opção irá reproduzir o arquivo selecionado a cada 15, 30 ou 60
segundos quando a chave for ‘ON’.
• Varibl: Vai reproduzir um valor de telemetria, uma variável global (GVR) ou um
escalonamento (SC) definidos na quarta coluna. Quando você selecionar esta opção, um
evento de telemetria será reproduzido uma vez, quando a chave estiver ligada. Neste
caso, no lado direito em vez de número de arquivos, você terá uma variedade de eventos
de telemetria: Ex: A1=, A2=, Alt, RPM etc.
Finalmente, a coluna do lado direito, você pode selecionar o arquivo de voz que irá reproduzir
ou, dependendo do parâmetro da terceira coluna, o evento de telemetria que será informado.
As opções são, número de arquivo de voz, um valor de telemetria, Timer 1 ou 2 ou o valor de
uma variável global (veja página 103).
96
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Ersky9x também suporta unidades “Winged Shadow How High” e vai aceitar “entradas” DSM
de telemetria quando disponível.
O primeiro parâmetro nesta tela é “UsrProto”, onde você deve selecionar entre “WSHhi” (Winged
Shadow How High), “FrHub” (Hub de Telemetria da FrSky) ou “DSMx” (Telemetria DSM2 ou
DSMX). Na mesma linha, você pode selecionar unidades métricas (Met) ou polegadas (Imp).
Vamos definir “UsrProto” como “FrHub” para exemplificar o funcionamento da telemetria básica,
a partir de módulos (Tx e Rx) da FrSky.
Canal ‘A1’ e ‘A2’ nesta tela referem-se às duas “entradas” analógicas disponíveis na maioria dos
receptores FrSky da série ‘D’. Estas “entradas” podem aceitar um máximo de 3,3V. Para men-
surar tensões mais altas, um divisor de tensão constituído por um par de resistências deve ser
utilizado. Por exemplo, um divisor com proporção 4:1 vai medir a tensão até 13,2V (4×3,3V).
A “entrada” ‘A1’ é geralmente utilizada para medir a tensão da bateria conectada ao receptor.
Todos os receptores FrSky da série ‘D’ e ‘X’ fazem isto conectando a “entrada” ‘A1’ por meio de
um divisor embutido de 4:1. Veja mais a frente como calibrar este valor.
A porta ‘A2’ não fornece um divisor de tensão interna. Por conseguinte, para medir tensões
acima de 3,3V, um divisor externo deve ser utilizado como sensor de tensão.
Por exemplo, para medir a tensão de uma bateria LiPo de 4 células (máximo de 16,8V comple-
tamente carregada), um divisor 6:1 deve ser utilizado; Este irá aceitar tensões de até 6×3,3V =
19,8V. Com tal divisor, 16,8V será visto como 16,8V/6 = 2,8V como a “entrada” para o receptor
de telemetria.
97
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Aviso: Não ligue uma bateria (ou outra fonte de energia), que forneça mais de 3,3V
diretamente em uma das portas ‘A1’ ou ‘A2’, sob risco de queimar o receptor.
Observe que os receptores FrSky modelo X8R tem apenas uma “entrada” analógica ‘A1’, que
está conectada internamente para medir a tensão do fornecimento de energia ao receptor.
Um conversor está disponível para permitir “entradas” analógicas (‘A2’) através da porta digital
(S.Port) do X8R. Os receptores X4R tem uma porta ‘A2’ externa e o X6R foi construído com um
sensor de voltagem da bateria que pode ser conectado à porta ‘A1’ utilizando um “jumper”,
como a que existe nativamente na maioria dos receptores da série ‘D’.
Dentro dos circuitos de telemetria do receptor, o valor da “entrada” analógica (entre 0 e 3,3V)
é convertida em um numeral entre 0 e 255. Isto é codificado digitalmente e enviado para o
transmissor, onde é convertido de volta em um número representando a tensão (para fazer isto
deve ser dada a “relação de divisão” ao transmissor).
Na tela anterior, os números à direita do canal ‘A1’ e ‘A2’ representam a faixa de medição, que
depende da relação do divisor do sensor de tensão. Para a proporção 4:1 utilizado para medir a
tensão do receptor, este valor deve ser ajustado para 13,2 (ou seja, 3,3×4). Para um sensor de
relação 6:1, o valor será de 19,8.
O número na coluna do lado direito (5,2 no exemplo) representa a última telemetria lida. A
causa habitual de imprecisões na leitura é a tolerância das resistências utilizadas nos divisores
de tensão. Por esta razão, o valor ajustado de 13,2 deve ser “calibrado” - veja página 99.
O caracter ao lado da faixa de valor, representa um dos quatro fatores de escala utilizados na
conversão do número de telemetria (0-255) em um valor de leitura adequado.
- “v” minúsculo corresponde a um intervalo de leitura de 0 a 25,5 volts;
- “V” maiúsculo representa uma eitura de 0 a 51 volts (em baixa resolução);
- “A” é convertido em um intervalo de 0 a 65 ampéres.
- “-“ mostra o número não convertido de telemetria (0-255), que pode ser utilizado para
fins que não de parâmetro de tensão ou corrente, tais como temperatura ou RPM, de-
pendendo do sensor conectado à porta correspondente.
A leitura de ‘A2’ funciona da mesma forma. A configuração da medição vai depender do alcan-
ce do sensor a ser utilizado. Para um sensor de tensão modelo FrSky FBVS-01, usamos o valor
padrão de relação de 1:6, a configuração da faixa de medição seria então de “19,8v”.
O nível de combustível, posição GPS, altitude, corrente e RPM também podem ser mensurados
utilizando sensores FrSky que se conectam a um hub. O hub produz um fluxo de “saída” de sinal
adequado para a porta serial nos receptores da série ‘D’.
Se o valor de ‘A1’ e/ou ‘A2’ for configurado como “0”, nenhum valor aparecerá nas telas de
telemetria.
98
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Avisos sonoros (bipes) podem ser definidos para ‘A1’ e/ou ‘A2’ quando o valor mensurado es-
tiver abaixo de certos níveis. Estes podem ser configurados como “---” (sem som), “YEL” (bipes
longos), “ORG” (bipes curtos) ou “RED” (bipes intermitentes).
Para diferenciar entre os vários padrões de avisos sonoros, avisos de voz podem ser habilitados
para os valores de ‘A1’ e ‘A2’ se uma chave personalizável for utilizada para detectar a condição
de alarme e uma chave de voz for utilizada para reproduzir o arquivo de voz apropriado.
Da mesma forma, alarmes de voz podem ser reproduzidos, como “WARN” e “CRITICAL” se a
indicação de intensidade do sinal recebido (RSSI) a partir do receptor ou a tensão caírem abaixo
dos níveis definidos, como mostrado nesta tela.
99
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
1. Alarmes de RSSI: TxRSSIalrm e RxRSSIalrm referem-se aos níveis sonoros que são emitidos
diretamente pelos módulos da FrSky, modelos DJT e DHT (veja “Int. Frsky alarm” na página
32). Os números aqui são lidos a partir destes módulos.
Estes parâmetros são comuns a todos os modelos.
- “Yel” soa um beep único;
- “Org” provoca um beep duplo; e
- “Red” soa um beep triplo no módulo.
Isto só funciona se você tiver uma modificação de hardware fornecendo uma interface serial
bi-direcional completa para o módulo.
De outra forma, eles são normalmente definidos como zero (“----”), como mostrado acima,
para evitar conflito com os alarmes RSSI definidos na tela TELEMETRY.
Se você modificou um módulo FrSky DJT de acordo com as instruções no Manual Técnico,
estes números podem não aparecer.
2. mAh Alarm: Avisa quando a capacidade de carga da bateria foi atingida. Um sensor de
corrente deve ser instalado para fornecer os dados necessários. Um som ou vibração tátil
para aviso de carga baixa pode ser configurado. Este valor é utilizado para cálculo da per-
centagem da capacidade utilizada e pode ser exibido como telemetria personalizada.
5. Volt Thres (Threshold): Permite que o limite do alarme seja configurado (0.00 a 4.20).
100
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Telemetria Personalizável
Pressionar [DOWN] irá levá-lo a uma outra tela de telemetria, esta totalmente personalizável.
Até 6 variáveis de telemetria podem ser exibidas em uma única tela na ordem que você escolher.
Realce a linha e use a teclas [DIREITA] e [ESQUERDA] para selecionar uma das opções disponí-
veis. Você deve ter os sensores de telemetria correspondentes e o hub instalado no seu modelo.
Cada um dos 6 campos em “Custom Display” na tela TELEMETRY2 pode ter um dos parâmetros
configurados, como segue:
---- :
• Parâmetro vazio na tela de telemetria.
A1= :
• Porta analógica nº 1 nos receptores da série ‘D’ e ‘X’.
A2= :
• Porta analógica nº 2 nos receptores da série ‘D’.
RSSI : Força do sinal no receptor a partir do transmissor.
•
TSSI : Foça do sinal no transmissor a partir do receptor.
•
Tim1 : Timer 1 do transmissor.
•
Tim2 : Timer 2 do transmissor.
•
Alt : Altitude em relação ao solo a partir de um sensor barométrico.
•
GAlt : Altitude em relação ao solo a partir de um sensor GPS.
•
Gspd : Velocidade de avanço a partir de um sensor GPS.
•
T1= : Valor de temperatura 1 a partir de um sensor de temperatura (TEMS-01).
•
T2= : Valor de temperatura 2 a partir de um sensor de temperatura (TEMS-01).
•
RPM : Rotação do motor (número de lâminas ajustado nas configurações).
•
FUEL : Nível de combustível a partir de um sensor de capacidade de combustível.
•
A tela de telemetria exibirá: 100%, 75%, 50%, 25% ou 0%.
• Mah1 : mAh consumido pela bateria 1, medido através de um sensor de corrente
instalado nela. A capacidade de cálculo é feita em passos de 64mAh.
O display muda de acordo.
• Mah2 : mAh consumido pela bateria 2, medido através de um sensor de corrente
instalado nela. A capacidade de cálculo é feita em passos de 64mAh.
O display muda de acordo.
• Cvlt : Tensão da célula com menor carga em uma bateria LiPo.
• Batt : Tensão da bateria do transmissor.
• Amps : Valor total do sensor de corrente.
• Mah : Valor da corrente atual.
• Ctot : Valor total do sensor de tensão
• FasV : Tensão medida pelo sensor FAS-40 ou FAS-100.
101
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
2. “FrSky Com Port”: Determina a porta utilizada para conectar a telemetria FrSky do trans-
missor ao rádio. Pode ser qualquer uma das portas: 1 ou 2 (padrão COM2).
4. FAS Offset: FAS significa Sensor de Amperagem da FrSky. Estes sensores vêm em vários
tamanhos. Alguns sensores FAS mostram uma pequena leitura, mesmo quando nenhuma
corrente está realmente fluindo. Este parâmetro pode ser utilizado para “zerar” este valor
errado.
2. Sink Tones: Opção para desativar os tons de descida (alguns podem achar os tons irritantes).
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Configure os valores em cada parâmetro de acordo com as telas a seguir. Este é apenas um
modelo para você começar a entender as configurações de telemetria, com o tempo, você pode
personalizar todos os parâmetros a seu gosto.
Com um multímetro ou um Leitor de tensão para baterias LiPo, meça a tensão da bateria e
modifique o valor ao lado de ‘A1’ até que o valor mais a direita, represente exatamente o valor
lido.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
A alteração mais importante é o da porta de telemetria (“FrSky Com Port”), pois o padrão COM1
não é utilizado para telemetria e sim a COM2.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Eles podem ser ajustados para alcançar o resultado desejado, ou simplesmente utilizados para
se ter uma ideia do que é necessário para um tipo de modelo específico.
02. T-Cut
Insere uma linha no mixer para o canal do THROTTLE que substitui (“Replace”) a “entrada”
do stick do THROTTLE por -100% quando a chave THR.CUT for ‘ON’. Criando um sistema
de segurança simples. Quando a chave estiver ‘OFF’, o stick do THROTTLE volta a atividade
normal.
04. V-Tail
Insere mixagens para ambas as “entradas”, canais do RUDDER e ELEVATOR, utilizados nos
servos de cauda. Quando o stick do ELEVATOR for movimentado para cima, ambas as super-
fícies sobem. Quando o stick do RUDDER for movido para a direita, a superfície esquerda
desce e a direita sobe. Observe que esta mixagem pode substituir mixagens existentes.
05. Elevon\Delta
Semelhante a V-Tail, mas insere mixagens nos canais do AILERON e ELEVATOR que controlam
os servos do Profundor. Quando o stick do ELEVATOR for movimentado para cima, ambas
as superfícies sobem. Quando o stick do AILERON for movimentado para à direita, a super-
fície esquerda vai para baixo e a direito sobe. Observe que esta mixagem pode substituir
mixagens existentes.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
DICA: Para utilizar ou mesmo testar qualquer um desses “templates”, procure criar
sempre um modelo novo antes de começar. Assim, caso você se perca ou não entenda
qualquer alteração, é só apagar o modelo criado e começar tudo de novo.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Ao tentar encontrar o ponto ideal para o valor diferencial, ao invés de ter que editar separada-
mente o valor nos mixers, todos os quatro valores podem ser configurados para usar uma variável
global (por exemplo, ‘GV1’ pode ser selecionado com [MENU LONG]). Em seguida, ajuste ‘GV1’
nesta tela para que todos os quatro diferenciais sejam atualizados automaticamente.
Por exemplo, para usar uma variável global na tela EXPO/DR, realce o valor EXPO ou DR e, em
seguida, pressione [MENU LONG]. Então você vai ter a capacidade de selecionar de ‘GV1’ até
‘GV5’. Em seguida, na tela GLOBAL VARS (acima) defina a variável ‘GVx’ escolhida para ser um
dos potenciômetros: P1, P2 ou P3. Volte para a tela EXPO/DR. À medida que você gira o botão,
os valores de EXPO/DR e a forma gráfica mudam também.
Variáveis Globais também podem ser utilizadas como “entrada” (Source) de uma mixagem, Esca-
lonamento, Chave Lógica etc. E podem ser selecionadas a partir da lista habitual de “entradas”.
Sete variáveis globais estão disponíveis para serem configuradas na tela “GLOBAL VARS”.
Na Coluna 3 qualquer uma das “entradas” abaixo podem ser selecionadas, caso em que o valor
global mostrado na Coluna 4 irá refletir o valor da corrente de “entrada”.
Se a coluna 3 é deixada como “---”, um valor fixo (de -125 a 125) pode ser inserido na coluna 4.
Se a Coluna 2 está disponível, qualquer chave física ou lógica (ou seu inverso) pode ser selecio-
nada e utilizada para controlar uma “entrada” especificada na coluna 3. Quando a chave está
‘ON’, a “entrada” determina o valor global; quando a chave estiver ‘OFF’, ou se nenhuma opção
for selecionada, a variável global mantém seu valor atual. Uma chave na Coluna 2 não tem efeito
se a coluna 3 é deixada como “---”.
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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
A gama de valores em uma variável global variam de acordo com o contexto. Ao substituir o
peso e/ou valores de deslocamento em uma mixagem, ao substituir Expo e/ou valores de taxa
dupla e quando utilizado como “entrada” para uma mistura, o valor global varia de -100 a 100.
Como mostrado a seguir, em alguns lugares podem ser utilizados todas as sete variáveis globais,
enquanto que em outros lugares só as cinco primeiras estão disponíveis.
Por exemplo, em muitos modelos elétricos e planadores o trim do THROTTLE não é utilizado.
Se o trim está desativado na mixagem do stick, a chave do trim está disponível para o uso como
“entrada” para uma variável global, que por sua vez, pode ser utilizada como “entrada” para
uma mixagem.
108
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Observe que, como a “entrada” do botão varia de -100 a 100, o valor Expo vai fazer o mesmo.
Normalmente, no entanto, apenas valores Expo positivos são utilizados, de modo a suavizar
a resposta de controle (curva achatada) em torno de “neutro”. É aconselhável, portanto,
utilizar o botão como “entrada” para uma mistura de um dos canais “virtuais” para adaptar
a referida mistura para produzir um intervalo de 0 a 100, com o botão em ‘ON’ através da
sua gama completa do movimento.
Por exemplo:
CH12 50% P3 Offset 50%
(Girando P3 no sentido horário irá fornecer uma saída na mistura de 0% a 100%).
Agora utilize CH12 como “entrada” para a variável global (GV1) e utilize GV1 para ajustar o
valor de Expo.
Se um variável global é utilizada como peso (Weight) na configuração D/R, apenas os valores
de “entrada” positivos são utilizados (intervalo de 0 a 100). Assim, apenas metade do giro
do botão vai alterar o peso, enquanto que a outra metade não tem qualquer efeito.
Além disso, é arriscado ter um controle que possa levar um peso D/R à zero (ou mesmo à um
valor muito baixo) sobre um controle primário, pois isto iria resultar na perda de controle.
Por conseguinte, tal como no exemplo anterior, um botão deve ser utilizado como “entrada”
para uma mistura de um canal virtual, e a saída da referida mistura deve ser restrita a um
intervalo de segurança da velocidade, para controle do modelo, tal como 50% a 100%.
Por exemplo:
CH12 25% P3 Offset 75%
(Girando ‘P3’ no sentido horário irá fornecer uma saída na mistura de 50% a 100%).
Agora utilize CH12 como “entrada” para a variável global (GV1) e utilize GV1 para ajustar o
valor de D/R.
109
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
SCALERS - Escalonamento
É uma função que recebe um valor de “entrada” e aplica uma compensação e/ou um fator de
escala (multiplicação ou divisão por uma razão fixa). O resultado pode ser utilizado para: exibição
na tela de telemetria personalizável, saída de voz, como “entrada” de uma mixagem ou como
um valor de comparação para uma chave personalizável.
Para fins de exibição na telemetria, para cada “scaler” pode ser dado um nome de quatro ca-
racteres. Tanto na tela de telemetria quanto para uso nos anúncios por voz, as unidades podem
ser selecionadas, assim como o número de casas decimais implícitas.
Observe que a “saída” de um dispositivo de escalonamento pode ser utilizada como uma “en-
trada” (input), por exemplo, para o valor do sensor de telemetria barométrico ou para uma
variável global.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
ANEXO A
A menos que você tenha um amigo para ajudá-lo, a única maneira de aprender a programar no
Ersky9x é fazendo-o, utilizando ou não este manual como guia. Exemplos e explicações podem
ajudar muito. Então, aqui estão alguns exemplos que vão desde a programação simples de uma
saída de stick, chave ou botão, através de mixagens básicas que permitem que um canal afete
o outro, até algumas combinações bastante astutas através da utilização de chaves lógicas que
podem gerenciar ações como retrair trens de pouso com a abertura e fechamento de portas.
Observe que alguns exemplos fazem uso de recursos disponíveis apenas em versões mais recentes
do Ersky9x. Uma delas é a posição do corte do THROTTLE pegajoso em “Chaves de segurança”
(página 90). Outra é a opção “Fix Offset” que faz com que os resultados das compensações
sejam muito mais previsíveis (página 73). É uma boa ideia atualizar para a versão mais recente
do Ersky9x, embora a maioria das programações possam ser feitas com versões mais antigas.
ATENÇÃO: Use os exemplos a seguir por seu próprio risco. Estes exemplos não são
receitas para serem copiadas cegamente. Você terá que adaptá-las às necessidades
específicas do seu modelo. Não espere que elas funcionem de cara após aplicadas.
É imperativo que você remova propulsores e rotores do seu modelo (ou desligue os
motores) durante a configuração e teste da programação, especialmente porque muitos
dos exemplos envolvem aceleração. Mas, se você já voa modelos elétricos, sabe que
isto é uma das regras básicas.
É uma boa ideia também, antes de começar, criar um modelo novo e fazer todos os
testes a seguir neste slot de modelo, assim caso alguma coisa dê errado, você pode
simplesmente apagar o modelo e começar tudo de novo.
LISTA DE EXEMPLOS:
1. Mixagens simples.
2. Utilizando as opções básicas de mixagem (Multiplex).
3. Corte simples do motor.
4. Mixagem Elevon/V-Tail.
5. Mixagem TAILERON.
6. Declinação do ELEVATOR com o aumento da aceleração.
7. Ignição automática da vela.
8. Controle automático da aceleração baseado na altitude.
9. Esterçamento variável, dependendo da posição do acelerador.
10. Deslocamento da curva para cima ou para baixo com o botão.
11. Aviso de tensão baixa da bateria quando em voo.
12. Ajuste da marcha lenta com um botão.
13. Canais proporcionalmente inversos.
14. Chave “one-shot timer”
15. Impulso diferencial para um bi-motor.
16. Trem de pouso e portas automáticas.
17. Trem de pouso e portas sequenciadas (mais simples).
18. Portas fechadas com trem de pouso estendido ou retraído.
19. Flaps trabalhando como AILERONs.
20. Configurando o Ersky9x para emular um rádio Spektrum.
21. Utilizando os canais PPM1 a PPM8 em uma configuração “TRAINER”.
111
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
1. MIXAGENS SIMPLES
Percurso Completo:
Esta primeira mixagem utiliza ‘FULL’ como “entrada”.
O canal será -100% quando a chave “ELE” for ‘OFF’ e 100% quando a chave for ‘ON’.
CH5 100 FULL ELE
Observe que você poderia obter o mesmo resultado utilizando uma chave como “entrada”:
CH5 100 sELE ---
Meio Percurso:
Esta mixagem utiliza ‘HALF’ como “entrada”.
O canal será -100% quando a chave “THR” for ‘OFF’ e 0% quando a chave for ‘ON’.
Esta operação reversa ocorre devido ao sinal “!” antes do nome da chave, o que significa que
estamos utilizando o inverso da chave.
CH6 -100 HALF !THR
112
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Na maioria das vezes você usa uma mixagem ‘ADD’, como mostrado neste exemplo. Aqui canal
1 é o canal do AILERON e canal 4 é o do RUDDER:
CH1 100 AIL (dá controle do AILERON em resposta
ao stick do AILERON)
CH4 100 RUD (dá controle do RUDDER em resposta
ao stick do RUDDER)
10 AIL RUD (se a chave estiver ‘ON’, 10% do controle
do stick do AILERON é adicionado
ao canal do RUDDER)
Utilizando esta combinação de mixagens, AILERON e RUDDER são controlados de forma indepen-
dente por seus respectivos sticks em toda a gama de -100% a 100%. Além disso, quando o stick
do AILERON é movido, o RUDDER também se move na mesma direção, mas por um percurso
muito menor.
Neste exemplo, 10% do controle do AILERON serão adicionadas ao canal do RUDDER. O stick do
RUDDER não tem efeito sobre os AILERONs, pois estas mixagens são programados no canal do
RUDDER e controlam apenas o servo do RUDDER.
Isto poderia ser utilizado para ajudar a coordenar voltas para um modelo que necessita de
“entrada” do RUDDER para evitar derrapagens. Muito útil para pessoas preguiçosas que não
querem aprender como usar o RUDDER.
Se mudarmos a segunda linha do canal do RUDDER para uma mixagem REPLACE, temos:
CH1 100 AIL (dá controle do AILERON em resposta ao stick do AILERON)
CH4 100 RUD (dá controle do RUDDER em resposta ao stick do RUDDER)
R 100 AIL RUD (se a chave for ‘ON’, o stick do AILERON controla sozinho
o RUDDER)
Mais uma vez a primeira mixagem sobre o canal 4 controla o servo do RUDDER com o stick do
RUDDER, mas apenas quando a chave RUD for ‘OFF’. Com a chave RUD em ‘ON’, o stick do RU-
DDER não faz nada e o stick do AILERON tem total controle sobre o servo do RUDDER.
Se agora utilizar uma mixagem MULTIPLY, podemos criar algo como o seguinte no canal de
RUDDER:
CH1 100 AIL (dá controle do AILERON em resposta ao stick do AILERON)
CH4 100 AIL RUD (dá controle do RUDDER em resposta ao stick do AILERON)
* 5% P1 Offset 5% (parâmetro “Fix Offset” em ‘ON’)
(ajusta o peso da mixagem anterior, de acordo com o botão P1)
100 RUD (dá controle total ao RUDDER em resposta ao stick do RUDDER)
113
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Esta combinação de mixagens permite novamente que o AILERON e RUDDER sejam controla-
dos pelos seus respectivos sticks em toda a gama de -100% a 100%. Além disso, quando o stick
do AILERON é movido, o RUDDER também se move na mesma direção, mas por um percurso
muito menor e ajustável. Neste exemplo, entre 0 e 10% de controle do AILERON, dependendo
da posição de P1, será adicionado ao canal do RUDDER.
O stick do RUDDER não tem efeito sobre os AILERONs, como as mixagens relevantes são pro-
gramadas no canal do RUDDER controlam apenas o servo do RUDDER.
Tal mixagem variável pode ser utilizada para ajustar a quantidade de RUDDER adicionado para
evitar derrapagens em voltas.
A primeira leva o valor do stick do THROTTLE. A segunda depende da chave THR. Quando a
chave está ‘OFF’ a mixagem é ignorada, então o único valor será o valor do stick do THROTTLE.
Quando a chave está ‘ON’ este valor é substituído por -100%, e o canal está bloqueado quando
o THROTTLE está pra baixo. O stick do THROTTLE não controla mais o canal.
4. MIXAGEM ELEVON/V-TAIL
Este tipo de mixagem é utilizada onde duas superfícies de controle devem ser capazes de se
mover em conjunto ou em sentidos opostos. No caso de uma configuração Elevon, também
chamado de “Mixagem Asa Delta”, as duas “entradas” são ELEVATOR e AILERON.
Quando a “entrada” ELEVATOR é aplicada, as duas superfícies se movem em conjunto para ar-
remeter o nariz do modelo para cima ou para baixo; quando AILERON é aplicado eles se movem
em direções opostas para produzir uma manobra de “torção”.
114
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Para ser capaz de controlar Elevon e V-tail, cada superfície de controle deve ter seu próprio ser-
vo e os servos devem estar em canais separados (não em um cabo tipo ‘Y’). Cada canal requer
duas mixagens, um para a “entrada” do stick do ELEVATOR e outro para a “entrada” do stick do
AILERON.
Quando os servos do Elevon estão ligados no canal 2 (Elevon da direita) e no canal 3 (Elevon da
esquerda) o arranjo básico se parece com isso:
CH2 50 ELE
+-50 AIL (observe o peso negativo sobre a mixagem do AILERON)
CH3 50 ELE
50 AIL
É fácil ver que, se o stick é movido para descer o ELEVATOR, ambos os servos recebem a mesma
“entrada”, enquanto que se AILERON é aplicado, o peso negativo sobre o canal significa que eles
recebem “entradas” opostas. (Observe que pode ser necessário reverter as direções, dependendo
da configuração mecânica dos braços do servo e estirantes).
A razão para não usar 100% de peso é que, se por exemplo, ELEVATOR total e AILERON total a
esquerda forem aplicados simultaneamente, as duas “entradas” somariam 200%. Isto não é bom!
Isto significa que em algum lugar no meio do movimento do stick, as definições de limites iriam
começar a cortar as saídas de canal e limitar o movimento do servo. A solução é garantir que o
valor do peso combinado das duas mixagens em um canal não exceda 100%.
Observe que o peso das duas “entradas” pode ter de ser diferente, dependendo do modelo
(por exemplo, modelos sem cauda, muitas vezes necessitam de muito menos ELEVATOR do que
AILERON). Portanto, uma programação pode ter peso de Elevon de 70% para as mixagens de
AILERON e 30% para as mixagens de ELEVATOR (70% + 30% = 100%).
5. MIXAGEM TAILERON
Este programa adiciona maior autoridade para o AILERON, permitindo meio ELEVATOR inde-
pendentemente do AILERON para “torcer” o modelo, enquanto continua a fornecer controle
normal para ELEVATOR quando se movem juntos. “TAILERON” é uma variação na mixagem
Elevon/V-Tail explicado acima.
O modelo deve ter servos individuais em canais separados para as duas metades do ELEVATOR.
Vamos supor que o canal 2 é o ELEVATOR da esuerda e o canal 7 é o ELEVATOR da direita. Os
AILERONs podem ser de um único canal de rádio, canal 1, neste caso.
Nós vamos usar a chave de três posições para ativar (‘ON’ e ‘OFF’) a função “TAILERON”:
- ID0: Característica de voo normal (sem ação de AILERON e ELEVATOR);
- ID1: Características de voo normal mais função adicional (por exemplo, “flaps”);
- ID2: TAILERON acionado (ELEVATORs proporcionam uma ação de AILERON para a
manobrabilidade melhorada).
115
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Observe que pesos positivos ou negativos dependem da configuração mecânica dos servos e
dos ELEVATORs. Tal como explicado acima, pode ser necessário reduzir os pesos abaixo de 100%
para evitar que a saída do canal seja cortado pelas configurações de limites e da introdução de
banda morta ao final do percurso do stick.
Para este exemplo, vamos assumir que ELEVATOR para baixo usa valor de peso positivo. Em
seguida, para um peso de 100%, ELEVATOR para baixo irá variar de 0 a 100, e ELEVATOR para
cima de 0 a -100.
Assim, para adicionar ELEVATOR para baixo proporcionalmente à posição do THROTTLE você pre-
cisa de uma mixagem que funcione no lado positivo da gama e que tenha ‘Thr’ como “entrada”:
CH2 100 ELE
5 THR Offset (+5%) ELE
O deslocamento assegura que a mixagem em ‘THR’ acrescente apenas valores positivos entre
0 e 10% ao valor do canal do ELEVATOR, dependendo da posição da alavanca do THROTTLE.
O resultado quando o THROTTLE está para baixo é { -peso + offset (-5 + 5 = 0) }. Quando o
THROTTLE está em “pleno”, a mixagem vai ser { +peso + offset (5 + 5 = 10) }.
Assim, a segunda mixagem vai “adicionar” 0% a primeira mixagem quando o THROTTLE estiver
em “neutro” e 10% quando o THROTTLE estiver em “pleno”, aumentando proporcionalmente
através do percurso até aceleração máxima.
116
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A mixagem é semelhante a anterior, mas utiliza uma curva para definir o intervalo ao longo da
qual opera:
CH2 100 ELE
10 THR (ELE) Curve (x>0)
A curva (x> 0) significa que a mixagem só irá responder a valores positivos a partir do stick do
THROTTLE. Para valores negativos (abaixo do ponto médio) a saída da mixagem será 0% e não
vai afetar o canal do ELEVATOR. A partir de meia-aceleração para cima o valor da mixagem vai
aumentar para 10% até aceleração plena.
Para isso, você precisa de um mixagem para ligar a chave a partir de uma chave lógica. Assuma
que a chave AUTO GLOW está conectada no canal 8 e requer um valor positivo para ser ligada.
A saída do acelerador varia de -100 a 100, uma faixa de 200, de modo que 10% de aceleração
ocorre a -80.
- Vá para a tela LOGICAL SWITCH e destaque “L1”;
- Selecione a condição: “v<val”;
- Selecione “source” como “Thr”;
- Selecione “value” como -80.
A chave lógica resultante se parece com:
L1 v <val -80
Agora, sempre que a posição do stick do THROTTLE for inferior a 10% (ou seja, o valor de ‘Thr’
for abaixo de -80), CH8 vai de -100% a 100%, ligando o AUTO GLOW.
117
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Quando o modelo alcançar a altitude máxima programada, o motor irá parar. Deixe o THROTTLE
no ajuste de subida, e o motor irá reiniciar quando o modelo descer à altitude mínima prede-
finida. (Este exemplo assume que você tem o hardware de telemetria necessário instalado no
modelo, os módulos de recepção e transmissão adequados e também a versão de telemetria
do Ersky9x instalado).
Vamos usar um botão como ajuste de altitude, por agora, para que possamos testá-lo a primeira
vez no rádio ou no eePskye. Então, vamos programar um botão como a “entrada” de telemetria
“Alt” (altitude).
Vamos programar duas chaves lógicas para detectar duas posições de P1, digamos, 80% e -80%
L1 v>val P1 80 (a chave irá ligar quando P1 estiver acima de 80%)
L2 v<val P1 -80 (a chave irá ligar quando P1 estiver abaixo de 80%)
Agora programe uma chave lógica como trava utilizando ambas as chaves lógicas acima:
L3 Latch L1 L2 (L1 ativa a chave (liga ela) e L2 irá repô-la (desligá-la))
Agora vire o botão completamente no sentido anti-horário e comece a mover no sentido horá-
rio. Quando P1 chegar a 80%, L3 irá “ligar” devido à L1 se tornar “verdadeiro”. Agora comece a
mover o botão no sentido anti-horário. Quando menor do que 80%, L1 vai “desligar”, mas L3 vai
“ligar”. Continue a mover o botão e quando atingir -80%, L2 vai “ligar” e, consequentemente,
restabelecer a trava, transformando L3 em ‘OFF’.
Agora, vamos criar um par de mixagens controladas pelo parâmetro LATCH de L3:
CH3 100 THR
R -100 FULL L3
Quando o botão (P1) estiver acima de 80%, L1 vai ativar o parâmetro LATCH, transformando
L3 em ‘ON’ e ativando a mixagem “REPLACE”. Isto leva o canal para -100% (ou seja, aceleração
‘OFF’), mesmo com ‘Thr’ completamente para cima.
Agora gire P1 totalmente no sentido horário, quando atingir -80%, L2 irá ligar e irá repor o
parâmetro LATCH, transformando L3 em ‘OFF’. A mixagem “REPLACE” controlada por L3 será
desativada, dando o controle de volta para o stick do THROTTLE.
Agora substitua o botão ‘P1’ pelas configurações corretas de altitude em L1 e L2:
L1 v>val 80m (metros)
L2 v<val 10m (metros)
Sim, você agora tem um controle de aceleração automática com base em altitude. Quando o
modelo alcançar 80 metros, o motor para automaticamente, e o modelo começar a deslizar para
baixo; quando voa abaixo de 10 metros, o motor será reiniciado automaticamente e o ciclo se
repete.
118
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Versão melhorada:
Este é o mesmo exemplo de controle automático como acima, mas com a adição de uma chave
liga/desliga e também uma transição suave do motor quando inicia/para. Para conseguir isso,
vamos utilizar um modo de voo (FM1).
Programar as duas chaves lógicas assim que se detectar a altitude em que o motor deve desligar
automaticamente, e o outro a altitude na qual o motor deve ser capaz de começar de novo. Para
isso, você deve manter a alavanca do THROTTLE na configuração necessária para a ascensão.
L1 v>val 80m (metros)
L2 v<val 10m (metros)
Em seguida, vamos criar as mixagens. A diferença aqui é que não vamos usar L3 para controlar
a mixagem “REPLACE” como no exemplo anterior. Em vez disso, vamos utilizar o modo de voo
1 (FM1).
CH3 100 THR (ativa esta mixagem no modo de voo 0 somente)
R -100 FULL (ativa esta mixagem no modo de voo 1 somente)
Para selecionar os modos de voo em que as mixagens serão ativadas, vá para a tela “MIXER >
EDIT”, desça até “MODES”. A mixagem será ativada nos modos de destaque.
Em seguida vá para a tela MODES, selecione ‘FM1’ e edite como mostrado:
- Switch: L3
- Trims: RETA
Isto dá ao modo de voo suas próprias configurações de trims, para que possa ajustar a trimagem
para o modo de ascensão e eles vão ser independentes da trimagem que está ativa quando o
motor está desligado.
Para permitir uma transição suave quando o motor para, e quando o controle retorna para o
stick do THROTTLE, configure:
Fade In: 3 segundos
Fade Out: 3 segundos
Agora o modelo voa plainado ainda com o stick do THROTTLE para cima. Quando o modelo
alcança 10 metros, o motor acelera para subir novamente.
Para desativar isso, basta mover o stick do THROTTLE para baixo e desligar a chave ‘GEA’. Você
terá agora controle normal do THROTTLE.
119
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Suponha que queremos uma taxa de direção de 100% quando a aceleração está em “neutro”,
reduzindo até “zero” (nenhum movimento de direção) quando em aceleração “plena”. Quando
o THROTTLE for aberto totalmente, a direção será muito mais suave.
Isto irá adicionar de 0 a 10% na saída do THROTTLE controlado por ‘P1’, na faixa intermediária,
mas a adição irá progressivamente reduzindo a “0” quando o stick é movimentado para uma
das extremidades.
A razão para este atraso em reportar é que, sob carga pesada, a bateria experimenta uma queda
significativa de tensão; se a tensão instantânea for utilizada, você pode obter um aviso de “Low
Battery” cada vez que utilizar aceleração plena, isto bem antes do que realmente pensaria em
pousar.
Esta programação assume que você tem o firmware Ersky9x instalado e está utilizando telemetria
da FrSky com o sensor de bateria conectado a porta ‘A2’. Ele requer os seguintes parâmetros
de lógica:
L1 v<val A2 10.5 (detecta quando a voltagem da bateria cai
abaixo de 10,5V)
L2 TimeOff 1 ON 3 AND chave L1 (liga por 3 segundos, desliga por 1 segundo
se L1 for ‘ON’)
L3 AND !L2 L1 (gatilho para o alarme “Low Battery”)
120
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Quando a tensão cai abaixo do nível pré-definido (10.5V), L1 liga, permitindo que L2 inicie a
contagem. L2 liga durante 3 segundos, em seguida, desliga por 1 segundo durante o tempo que
L1 for ‘ON’.
L3 “enxerga” o inverso de L2 e, por conseguinte, liga por 3 segundos após L1 ‘ON’, enquanto L1
ainda está ligado.
Ele vai permanecer por um segundo, em seguida, desliga por mais 3 segundos.
Use L3 para acionar o alarme de “bateria fraca”.
Observação: O valor ideal para gatilho de tensão baixa, irá variar dependendo da
classificação C e idade da sua bateria, bem como do consumo de corrente quando da
aceleração máxima. O valor sugerido de 10,5V é característico para uma bateria 3S
com 3,5V por célula.
Testando o Programa:
Aqui uma maneira de testar a programação sem ter telemetria configurada e funcionando.
Podemos usar usar um dispositivo de escalonamento para simular uma tensão, utilizando um
dos botões (P1) de “entrada”.
Configure Scaler 1 (SC1) - localizado na parte inferior da tela GLOBAL VARS (13/13), da seguinte
forma:
• Source: P1 (os valores digitais vão de -1024 a 1024)
• Name: Qualquer nome
• Offset: 93
• Multiplier: 1
• Divisor: 11
• Unit: Volts
• Sign: +
• Decimals: 1
• Offset At: Last
Estes parâmetros permitem valores entre 0 e 18,6 quando se move ‘P1’ de um lado para o outro.
121
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
O número na parte superior da tela GLOBAL VARS (ao lado de SC1) vai mostrar o valor de “saída“
variando de acordo com a movimentação de ‘P1’.
Para usar esta configuração de teste, altere o primeiro switch lógico, no exemplo acima, para
utilizar a saída scaler:
L1 v <val SC1 10.5 (A2 substituído por SC1)
Assumindo que o canal 3 seja o canal do acelerador, as linhas requeridas são como se segue:
CH3 -50 THR Offset (50%) (define a faixa de aceleração média)
*40 P1 Offset (40%) (a mixagem “multiply” introduz P1)
100 THR (adiciona na mixagem básica o stick
do THROTTLE)
Resumidamente, pressionando a chave ‘TRN’ momentânea faz com que o canal afetado (aqui o
canal 16) passe de seu valor normal (-100%) para 100%, espere 2 segundos, e volte para -100%.
As chaves lógicas necessárias são:
L5 Trn Latch L6 (trava acionada pela chave TRN,
redefinida por L6)
L6 CH16 v>val 99 (detecta o valor +100 para redefinir L5)
122
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
A chave lógica ‘L6’ detecta quando a mesma mixagem está acima de 99% e redefine ‘L5’, des-
ligando-a.
A mixagem irá retornar então para ‘-100%’ depois de um atraso de 2 segundos, como resultado
de: (u2:d0).
Isto é particularmente útil para um hidroavião, enquanto em taxiamento, mas deve ser utilizado
com muita cautela no ar!
Este exemplo pode ser facilmente adaptado para equalizar a pressão, onde há pequenas dife-
renças entre os dois motores, os ESCs ou os acessórios.
O modelo deve utilizar canais separados para controlar os ESCs (controladores eletrônicos de
velocidade) dos dois motores (um cabo Y não pode ser utilizado). Lembre-se de definir “FAIL-
SAFE” para aceleração neutra em ambos os canais. Segurança acima de tudo!
Neste exemplo, usamos o canal 3 para o THROTTLE da esquerda e o canal 8 para o THROTTLE
da direita. O RUDDER está no canal 1. As mixagens necessárias são as seguintes:
CH1 100 RUD (mistura básica do stick do RUDDER)
CH3 100 THR (mixagem básica do stick do THROTTLE para
omotor esquerdo)
50 RUD ID2 (adiciona a “entrada” do RUDDER ao
acelerador quando ID2 é ‘ON’)
CH8 100 THR (mixagem básica do stick do THROTTLE para
o motor direito)
+-50 RUD ID2 (adiciona a “entrada” do RUDDER invertido
ao acelerador quando ID2 é ‘ON’)
Por razões de segurança, uma única chave é utilizada para “estrangular” os motores e assim
bloquear ambos. As chaves de segurança a seguir, irão fornecer uma aceleração “pegajosa” nos
canais 3 e 8:
CH3 !THR X -100
CH8 !THR X -100
123
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Aqui, assumimos que o motor está funcionando a uma velocidade constante, estamos taxiando
para a decolagem, então devemos fechar as portas. Se o motor está a funcionar a uma velocidade
alta por mais de 10 segundos, ou teremos saído do chão ou caído, por isso, devemos levantar o
trem de pouso em voo. Corte o THROTTLE, e estamos chegando à terra novamente.
A chave lógica 1 (L1) controla se o THROTTLE está em “pleno” (acima de -95), monitorando o
stick do THROTTLE.
L1 THR v<val -95
No mixer detectamos a saída real do canal do THROTTLE por meio de um canal alto (como CH10)
com CH3 como “entrada”. A opção “Use Output” (versão R218 ou superior) será ‘ON’ para ga-
rantir que qualquer ação na chave de segurança será incluída.
CH10 OP3 100 (opção “Use Output” em ‘ON’)
Agora usamos o canal 10 para acionar a chave lógica 2 (L2). Esta controla se o THROTTLE está na
potência de voo (acima de -50), monitorando a saída real do canal do THROTTLE (em oposição
a apenas o stick do THROTTLE). Deste modo, irá detectar se o “Sticky Throttle-Kill” está ‘ON’:
L2 CH10 v<val -50
Temos, agora, o que precisamos para controlar o trem de pouso (CH5) utilizando L2, então
criamos o que segue:
CH5 FULL -100 Switch (L2) Delay (u10:d0) Slow (u2:d2)
O trem de pouso tem sua retração atrasada em 10 segundos após a aceleração para voo ser
atingida; mas para permitir uma rápida aterrisagem, é abaixado imediatamente quando a
aceleração cai abaixo do nível de voo. Um ajuste Slow de 2 segundos é utilizado para elevar e
abaixar o equipamento.
As portas (canal 8) utilizam uma mixagem semelhante, mas controlada por L1 e com uma tem-
porização diferente:
CH8 FULL -100 Switch (L1) Delay (u0:d15) Slow (u2:d2)
A(s) porta(s) fecha(m) sempre que a aceleração é plena (acima de -95), e aguarda 15 segundos
antes de abrir novamente se a aceleração está em ponto-morto. Então, não mantenha o stick
do acelerador ativo por mais tempo do que isto durante o pouso. O comando é ajustado para
demorar 2 segundos antes de abrir ou fechar as portas.
124
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Por razões de segurança, as portas obedecem à posição do stick do THROTTLE, enquanto o trem
de pouso obedece a saída real do canal. Assim, durante a configuração, caso mova o stick do
acelerador, a chave de segurança impede que o trem de pouso feche acidentalmente. Se a chave
de segurança for acionada, então esperamos que pretenda voar e o trem de pouso estará livre
para acionar após 10 segundos caso o stick do THROTTLE seja levado a “pleno”.
Finalmente a chave ‘GEA’ funciona como a chave de segurança, quando ela está desligada o
sistema está em “modo automático”, e quando em ‘ON’ temos o modo “à prova de falhas” com
o trem de pouso abaixado e as portas fechadas.
CH5 GEA S -100
CH8 GEA S 100
Aqui, assumimos que você tem trem de pouso retrátil e engrenagem nas portas com servos sepa-
rados, e você quer que eles abram de forma lógica em vez de abrir/fechar o trem de pouso e as
portas de uma forma sequencial.
Ou talvez você tenha portas para bombas que precisam abrir antes de soltar a bomba.
Neste exemplo, o canal 5 controla o trem de pouso, enquanto que o canal 7 controla as portas que
precisam abrir primeiro/fechar por último. A chave ‘GEA’ ativa as sequências.
CH5 100 FULL Switch (GEA) Delay (u3:d0) Slow (u2:d2)
CH7 100 FULL Switch (GEA) Delay (u0:d3) Slow (u2:d2)
Começando com o trem de pouso abaixado e as portas abertas, a movimentação da chave ‘GEA’
para ‘ON’ aciona o trem de pouso para retrair durante um período de 2 segundos.
As portas começam a fechar um segundo mais tarde e levam dois segundos para completar seu
movimento. Quando ‘GEA’ estiver ‘OFF’, as portas se abrem e o trem de pouso se estende.
125
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Versão 1:
Este programa faz basicamente o mesmo que o exemplo anterior (mais simples), mas fecha as
portas do compartimento do trem de pouso não só quando ele está para cima (como é o usual),
mas também quando está para baixo. Não são muitas as aeronaves que fecham as portas com o
trem de pouso abaixado, mas é legal saber como, caso necessite um dia.
Mova a chave “Trainer” uma vez, as portas se abrem, o trem de pouso se move para cima, as
portas se fecham. Mova a chave “Trainer” novamente e acontece o inverso.
Como antes, o trem de pouso retrátil é controlado pela canal 5 e as portas do compartimento pelo
canal 7. Os valores negativos são utilizados para fechar o trem de pouso e as portas.
As seguintes mixagens controlam a retração do trem de pouso e abertura das portas com os atrasos
apropriados e velocidade de operação.
CH5 100 FULL L1 Delay (u5:d5) Slow (u5:d5)
(controla o recolhimento)
CH7 100 FULL L5 Delay (u8:d0) Slow (u3:d3)
(comanda abertura portas)
As seguintes chaves lógicas servem para se certificar de que é seguro iniciar a retração do trem
de pouso:
L2 CH7 v<val -98
L7 L2 AND TRN
Estas duas chaves lógicas que trabalham em conjunto irão detectar quando o canal 7 está abaixado
(portas fechadas) e a chave TRN for pressionada. Se o canal 7 não estiver abaixado, isto significa
que as portas não estão completamente fechadas e a sequência não terminou, por isto mesmo, se
você pressionar ‘TRN’, nada vai acontecer. L7 é, então, utilizado para iniciar uma nova sequência.
Com isso, você só pode iniciar outra sequência quando a anterior estiver terminada. Isto é útil para
evitar que as coisas saiam de sincronia e acabem por destruir a mecânica, servos etc.
Esta chave é uma F-Flop (Flip-Flop), que irá ligar quando L7 estiver ligado, e desligar quando L7 for
‘ON’ novamente. Isto controla a mixagem no canal 5, o canal do trem de pouso retrátil.
L6 CH7 v>val 99 (liga quando as portas estão abertas)
L5 L7 LATCH L6
L6 e L5 formam uma chave “One-Shot Timer”. Isto significa que quando você aciona a chave, ela
vai para 100% e retorna para -100% automaticamente após um valor de atraso definido (veja
página 118).
126
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
L6 detecta quando o canal 7 está em +100%. L5 é uma chave ‘Latch’ (de bloqueio) e controla o
canal 7 (portas do compartimento do trem de pouso).
Em seguida, a sequência de retorno começa por esperar até a parada de retração em movimento
(Delay), e, em seguida, movendo-se lentamente (Slow) de volta para -100%, fechando as portas
novamente. Isto termina a sequência.
É uma boa ideia ter um chave de “pânico”, caso haja necessidade de abrir as portas e baixar o
trem de pouso rapidamente. Utilizando a chave ‘AIL’ para este fim, os seguintes parâmetros de
segurança vão fazer o trabalho:
CH5 AIL S -100
CH7 AIL S 100
Versão 2:
Aqui é outra maneira de conseguir a mesma sequência de ações que o exemplo anterior. Come-
çando com o trem de pouso abaixado e portas fechadas, quando o comando “gear up” é dado as
portas se abrem, e o trem de pouso retrai e as portas se fecham novamente. E o inverso acontece
quando chega a hora de aterrisar. Três canais e duas chaves lógicas são utilizadas.
O canal 16 serve como “solicitação mestre” especificando a posição (abaixado ou retraído) que o
trem de pouso deve estar. O canal 13 controla a retração e extensão do trem de pouso, enquanto
que o canal 14 controla a abertura e fechamento das portas.
Sempre que os valores dos canais 13 (posição real do trem de pouso) e 16 (posição do trem de
pouso solicitada) forem diferentes, a chave lógica A (LA) faz com que o canal 14 abra as portas
para permitir que a posição do trem de pouso seja alterado.
A chave lógica B (LB) detecta se as portas estão abertas para permitir que o trem de pouso se
retraio ou estenda. A menos que a porta esteja aberta, o canal 13 permanece onde está. Quando
os canais 13 e 16 coincidirem, o canal 14 fecha as portas.
Chaves lógicas:
LA v1!=v2 CH13 CH16
LB v>val CH14 98
Mixagens:
CH13 100 CH16 Switch (LB) Slow (u4:d4)
R 100 CH13 Switch (!LB)
CH14 100 FULL Switch (LA) Slow (u2:d2)
CH16 100 FULL Switch (GEA)
127
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Em um segundo modo, os Flaps podem ser configurados para operar separadamente dos AILERONs
da forma convencional; e numa terceira forma, os Flaps podem mover-se ambos em conjunto, em
resposta a um botão ou diferentemente em resposta a uma “entrada” de AILERON.
Para funcionar nestas diferentes formas, os dois Flaps devem ser controlados de forma indepen-
dente. Isto requer que cada Flap tenha um servo único e estejam em canais separados; um cabo
Y não pode ser utilizado. Nesta aplicação os servos dos AILERONs podem estar tanto em canais
separados como em um cabo “Y”.
No exemplo a seguir, o canal 1 é utilizado para controlar os AILERONs, o canal 6 para o Flap es-
querdo e o canal 7 para o Flap da direita. Os três modos de operação são controlados pela chave
de três posições:
- ID0: Flaps trabalham em uníssono com os AILERONs para atuar como grandes AILERONs;
- ID1: Flaps funcionam como “flaps” (frenagem), sem ação dos AILERONs; o botão P3 define
a posição dos flaps;
- ID2: Flaps combinam ação de frenagem e ação de AILERONs; o botão P3 define a posição
de frenagem.
Aqui está uma maneira de fazer as mixagens necessárias, com Flaps nos canais 6 e 7. Observe-se
que as mixagens de AILERON usam a configuração “Multiplex” para substituição:
CH1 100 AIL
CH6 R 100 CH1 Switch (!ID1) (move Flaps com o canal do AILERON
quando ‘ID1’ não estiver selecionado)
P3 100 Switch (!ID0) (move Flaps com ‘P3’ quando ‘ID0’
não estiver selecionado)
CH7 R -100 CH1 Switch (!ID1) (move Flaps com o canal do AILERON
quando ‘ID1’ não estiver selecionado)
P3 100 Switch (!ID0) (move Flaps com ‘P3’ quando ‘ID0’
não estiver selecionado)
Quando ‘ID2’ é selecionado, ambos ‘!ID0’ e ‘!ID1’ são satisfeitas (ou seja, tanto ‘ID0’ quanto ‘ID1’
estão ‘OFF’). Assim, tanto a mixagem de “entrada” dos AILERONs (CH1) quanto a mixagem de
“entrada” dos Flaps (‘P3’) estão ‘ON’.
Outra maneira de alcançar o mesmo resultado, mas utilizando mais uma mixagem, é colocando
‘P3’ em outro canal. Neste caso, o canal 9:
CH1 100 AIL
CH6 R 100 CH1 Switch (!ID1)
100 CH9 Switch (!ID0)
CH7 R -100 CH1 Switch (!ID1)
100 CH9 Switch (!ID0)
CH9 100 P3
128
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Mais um passo é necessário. Como você deve ter notado se você programou este exemplo no
transmissor ou no eeskyPe, quando você move o botão ‘P3’ os Flaps se movem para baixo quando
‘P3’ está entre -100% e 0%, e quando ‘P3’ está entre 0% e 100% eles se movem para cima. Que-
remos que os Flaps só baixem quando você move ‘P3’.
Precisamos modificar a mixagem no canal 9 para que ele utilize apenas valores negativos em toda
a gama completa de ‘P3’. Quando ‘P3’ está totalmente girado no sentido horário a saída para os
servos dos Flaps é 0% e eles estão para cima. Quando ‘P3’ é movido para a outra extremidade, a
saída é -100% e os Flaps movem-se totalmente para baixo.
CH9 50 P3 Offset (-50%)
Especificamente o nosso objetivo aqui é emular um rádio DX5e com chave de três posições no
canal 5 e chave momentânea de duas posições no canal 6.
Depois de ter criado essa definição no seu transmissor (ou no eeskyPe no seu computador), tudo
que você tem que fazer para configurar um novo modelo é copiar e mudar o nome do modelo na
memória. Mantenha a memória do modelo original intacto, para que você possa usá-lo novamente
para outra aeronave (ou voltar a ele se você fizer modificações que não funcionem). E é também
um bom ponto de partida para o desenvolvimento de suas próprias configurações de modelo.
Para fazer seu transmissor funcionar como um rádio Spektrum DX5e você precisa criar um novo
modelo para iniciar as configurações; você pode chamá-lo de “DX5Emulate”.
Desativar os trims no canal do THROTTLE: Você não quer isto em modelos elétricos. Vá para MIXER
> EDIT e destaque ‘CH1’, selecione “Edit” e desative a opção “Trim”, definindo-a para ‘OFF’.
Taxa dupla para Ail, Ele e Rud: Use 100% em “HI” e 75% em “LOW” para coincidir com o DX5e.
Adicione EXPO moderada (por exemplo, 20%) se desejar. Para corresponder com o DX5e, use a
chave ‘AIL’ para controlar todos os canais.
Utilize a mixagem padrão para os canais de 1 a 4. Deixe em 100% de peso. Use LIMITS para con-
trolar o movimento dos servos.
Canal 5: Chave de três posições. Isto proporciona um modo de controle completo para modelos
com tecnologia SAFE (Iniciante, Intermediário e Experiente). Também é possível usar a chave de
duas posições, se preferir.
CH5 100 sIDx
129
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Canal 6: Chave momentânea. Utiliza a chave ‘TRAINER’ (TRN) como “botão de pânico” para os
modelos de tecnologia SAFE, chave de modo de voo para NanoQX etc.
CH6 100 sTRN
LIMITS: Defina para +/-80% (exceto THROTTLE em marcha lenta). Isto é necessário porque em 100%
o Ersky9x equivale a 125% em um rádio Spektrum. Se os limites do Ersky9x forem deixados em
100%, os servos lineares podem ser danificados e os modos podem não funcionar corretamente.
LIMITS: Deixe a aceleração baixa somente em -100%. Isto é equivalente ao THROTTLE para baixo
com trim completamente para baixo no Spektrum e garante que o ESC irá armar corretamente.
Outros limites devem ser deixados em 80%.
LIMITS: Canais 2 e 4 invertidos. Para coincidir com a direção do AILERON e RUDDER no Spektrum.
Para alguns modelos o canal 5 também pode precisar ser invertido para uma operação adequada.
Para incluir qualquer um dos canais de 5 a 8 (PPM5 a PPM8) no arranjo “TRAINER” exige uma
mixagem básica no Tx do aluno para cada canal que pretende utilizar. Aqui estão alguns exemplos
de possíveis mixagens no Ersky9x:
CH5 100 HALF GEA (produz saídas de 0 e 100 em resposta
a chave ‘GEAR’)
CH6 100 sIDx (produz saídas de -100, 0 e 100 em resposta
a chave de três posições)
CH7 100 sELE (produz saídas de -100 e 100 em resposta
a chave ELE)
CH8 100 P1 (produz uma saída que varia de -100 a 100,
em resposta ao botão ‘P1’)
No transmissor do instrutor, para cada canal que queremos que o Tx do aluno controle, deve haver
uma segunda mixagem para substituir a mixagem original quando a chave ‘TRN’ é ligada.
Esta mixagem “replace” utiliza a “entrada” PPMx apropriada do Tx do aluno como “entrada” e
deve imitar a mixagem original, com o mesmo percurso, offset, curvas etc., de modo que o canal
se comporte exatamente da mesma forma caso a chave “TRAINER” esteja ‘ON’ ou ‘OFF’).
130
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Para o aluno controlar os flaps, é necessário uma mixagem comutada em um canal disponível no
Tx do aluno. No transmissor do instrutor os flaps são controlados pela chave de três posições ‘IDx’,
por isto precisamos de uma mixagem básica controlada por uma chave de três posições no Tx do
aluno para este fim; mas neste caso, nós queremos usar o canal 6:
CH6 100 sIDx (mixagem básica comutada de três posições
para gerada em PPM6)
Finalmente, vamos voltar ao transmissor do instrutor e adicionar uma segunda mixagem ao canal
5. Esta mixagem substitui a anterior quando a chave “TRAINER” estiver ligada. Ao fazê-lo muda
o controle dos Flaps na chave do Tx do instrutor para a chave correspondente no Tx do aluno. As
mixagens no Tx do instrutor são estas:
CH5 80 sIDx (mixagem comutada de três posições para
operar os flaps no canal 5)
R 80 PPM6 TRN (substitui a mixagem que usa a porta PPM6 do
instrutor para controlar os flaps quando a
chave ‘TRN’ é ligada)
Por que a mistura no Tx do aluno usa 100% de peso quando é necessário 80% de peso
para operar os Flaps? Porque queremos que um modelo simples no Tx do aluno seja uti-
lizável para todas as aplicações no Tx do instrutor. Assim, ajustamos o peso nas mixagens
para 100% e fazemos todos os ajustes necessários para o modelo especificado no Tx do
instrutor. Pela mesma razão, a programação “SLOW” é feita no Master e não no Slave.
Com esta mixagem adicional, o controle do canal 5 no Master, bem como os quatro controles
primários, é transferido para o aluno quando o instrutor pressiona a chave ‘TRN’.
Flaperon em um EasyStar
A configuração Trainer em um velho modelo MPX EasyStar (primeira edição) com corte nas asas
pros AILERONs que inicialmente não tinha AILERONs usa a programação “flaperon”, de modo
que quando o efeito Flaps é necessária, ambos os AILERONs se movem para baixo, mantendo o
controle AILERON.
Os AILERONs são programados no canal 4 para o da esquerda e canal 5 para o da direita. A mixa-
gem principal para os Flaps está no canal 9 e é somado aos canais dos AILERONs, utilizando uma
mixagem no canal 9 para cada uma das “entradas”.
131
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
A chave ‘sIDx’ (de três posições) é utilizada para controlar os Flaps. ‘ID0’ sobe os Flaps, enquanto
‘ID1’ e ‘ID2’ selecionam diferentes posições dos Flaps para baixo. A curva ‘c1’ ajusta o valor de
‘CH9’ para todas as três posições da chave.
CH4 100 AIL Diff (-65) (mixagem do AILERON esquerdo com
-100 CH9 diferencial, “entrada” do stick AILERON)
CH9 100 sIDx Curve (c1) Slow (u4:d2) (aplica-se curva e “SLOW”)
Curve1: 0, -9, -20, -32, -45
Agora queremos programar uma configuração “trainer” que inclua o controle do movimento dos
Flaps pelo aluno. Esta configuração é um pouco mais complicada do que os exemplos anteriores
por causa da curva e “SLOW”. Observe que os quatro controles primários são configurados na tela
TRAINER (não mostrado aqui).
Para permitir que o aluno controle os Flaps, precisamos programar uma mixagem básica no trans-
missor do aluno (Slave), por exemplo no canal 6, utilizando uma chave de três posições (sIDx).
CH6 100 sIDx
Um tipo diferente de aplicação dos canais PPM seria usar o segundo transmissor não para os con-
troles de voo, mas para uma função auxiliar tal como o controle de gimbals de câmeras acopladas
ao modelo. Os sticks do AILERON e ELEVATOR no transmissor Slave poderiam movimentar, por
exemplo, os canais 4 e 2 respectivamente, assumindo uma configuração RETA; isto poderia ser
transferido via PPM4 e PPM2 ao transmissor Master, e daí para o modelo para controlar o giro no
canal 7 e a inclinação no canal 8. Assim, o piloto poderia voar o modelo com o transmissor Master
enquanto uma segunda pessoa opera a câmera utilizando o Tx Slave.
Mixagem no Tx Slave:
CH2 100 ELE (“entrada” do stick para inclinação)
CH4 100 AIL (“entrada” do stick para giro)
132
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Mixagem no Tx Master:
CH7 75 PPM4 (“entrada” do stick para giro)
CH8 90 PPM2 (“entrada” do stick para inclinação)
Outra possibilidade é ter o gimbal da câmera controlada por dois botões no Tx Master mas subs-
titui-los com as “entradas” do instrutor, se necessário.
Para um rastreador cabeça uma configuração muito semelhante pode ser utilizada. A diferença é
que o rastreador de cabeça produz o sinal PPM em vez de um transmissor.
133
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
CONCLUSÃO
Há muito para aprender sobre o Ersky9x, se desejar tirar o máximo proveito do seu 9XR Pro. Isto
tudo pode parecer bastante intimidante, mas a maior parte dela, você não precisa inicialmente
(ou talvez nunca) aprender.
A programação de um modelo simples, não é muito difícil, e você pode deixar de lado as capa-
cidades mais complexas do firmware até que você realmente precise deles.
Visite a documentação pertinente de vez em quando para lembrar-se das capacidades surpre-
endentes deste sistema de programação. Você vai encontrar algo novo e útil a cada vez.
Inicialmente, as pessoas que trabalham com outros transmissores podem encontrar uma situa-
ção presente muito diferente. Mas a maioria das pessoas, uma vez que compreendem melhor a
abordagem Ersky9x, percebem a facilidade e que a programação de modelos são muitas vezes
mais rápidos e mais fáceis de entender do que com a abordagem utilizada por transmissores
tradicionais.
Esperamos que este manual o ajude a entender o Ersky9x e que a programação do firmware se
torne uma parte importante da sua diversão no nosso hobby.
Um último conselho. Explore o eePskye no seu computador. Não só este programa oferece uma
maneira fácil de criar novos modelos e afinar as configurações existentes, mas vai ajudá-lo a
atualizar o firmware e também a fazer backups de seus modelos para o computador.
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Final de 2012 : Hobbyking lança o 9XR com firmware Er9x (substituindo o original), numa nova
“roupagem” e com possibilidade de comunicação ao PC (software eePe) além
de telemetria.
2016 : Novas versões de firmware desenvolvidas para o 9XR PRO e disponíveis para
atualização.
135
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO
Para verificar o número de versão do seu rádio, veja a página 36. Instruções para atualizar a
versão podem ser encontradas em Comunicando com o Computador no Manual Técnico.
Se você tiver instalado o programa eePskye no seu computador, este pode verificar automati-
camente se há atualizações e fazer o download do arquivo mais recente para você atualizar seu
rádio posteriormente.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
É impossível em um só manual explicar e demonstrar todas as possibilidades deste excepcional
rádio controle.
A seguir, alguns links úteis que abrangem outras questões fora do escopo deste manual.
http://openrcforums.com/forum/viewforum.php?f=123&sid=c90ce17e5e72878b-
83704f43a837a905
http://openrcforums.com/forum/viewforum.php?f=99
https://www.youtube.com/playlist?list=PL5uJhoD7sAKidZmkhMpYpp_qcuIqJXhb9
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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO
Nosso compromisto é com a produção ética e troca de informações sobre aeromodelismo, con-
tribuindo para promover e incentivar a prática saudável do hobby de forma segura e correta,
visando proporcionar os resultados esperados com o hobby e a interação entre os praticantes
e simpatizantes.
Mediante liberalidade do detentor exclusivo desses direitos, é permitida a cópia parcial ou in-
tegral do conteúdo sob as seguintes condições: “Somente para utilização não comercial”.
Obrigatoriedade de citação da fonte original e detentora exclusiva dos direitos autorais, por
meio da seguinte expressão: “Fonte: HOBBYCOPTER MODELISMO - http://hobbycopter.com.br”.
O detentor exclusivo dos direitos sobre o conteúdo reserva ainda para si o direito de cancelar
tal liberalidade, individual ou coletivamente, a qualquer tempo, sem aviso prévio, sem qualquer
ônus ou outras responsabilidades para si.
Tal contato poderá ser realizado de várias formas e, permanecendo a irregularidade após prazo e
tentativas consideradas razoáveis, será solicitado ao utilizador irregular do conteúdo que retire/
exclua tal conteúdo de onde estiver utilizando, ficando neste caso cancelado individualmente
o licenciamento.
A legislação brasileira de referência para proteção dos direitos autorais é a Lei Nº 9.610 de 19
de fevereiro de 1998. Depreende-se portanto que esta obra está amparada e protegida por esta
Lei, independentemente desta declaração que visa complementá-la e esclarecer as condições.
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TRADUÇÃO: HOBBYCOPTER MODELISMO v2.0
www.hobbycopter.com.br