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Turnigy 9XR Pro

Manual do Usuário

sistema de rádio controle digital


computadorizado

TRADUÇÃO: HOBBYCOPTER MODELISMO v2.0


www.hobbycopter.com.br
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

AVISO DE NEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE


Este firmware é fornecido “como está”, sem nenhuma garantia, de qualquer tipo, expressa ou
implícita, incluindo mas sem ser limitada, as garantias de comercialização e adequação para
uma finalidade em particular.

Em nenhuma hipótese será o desenvolvedor e/ou autor responsável por quaisquer danos diretos,
indiretos, incidentais, especiais, exemplares ou consequentes (incluindo, mas não limitado a
danos pessoais e/ou materiais), porventura causados sob qualquer teoria de responsabilidade,
seja contratada, estrita ou associada (incluindo negligência ou não) decorrente de qualquer
forma de uso deste firmware, mesmo que o desenvolvedor e/ou autor tenha sido advertido por
um usuário da possibilidade de tal perda ou danos em potencial.

O usuário concorda em manter o desenvolvedor e/ou autor não imputável de e contra quaisquer
ações, perdas, responsabilidades ou despesas.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 5
Como Funciona................................................................................................................. 7
Layout do Transmissor...................................................................................................... 9
Conexões dos Servos no Receptor.................................................................................... 9
Nomenclatura do Helicóptero......................................................................................... 10
Nomenclatura do Avião.................................................................................................. 10
Canais do Transmissor em um Helicóptero..................................................................... 11
Canais do Transmissor em um Avião............................................................................... 12
Nomenclatura do Rádio.................................................................................................. 13
Tradução......................................................................................................................... 14

NAVEGANDO NO ERSKY9X
Teclas de Navegação/Edição........................................................................................... 15
Navegando...................................................................................................................... 15
Editando e Salvando....................................................................................................... 17
Chaves............................................................................................................................ 17

TELA DE ABERTURA (“Splash Screen”)


Visão Geral...................................................................................................................... 19
Telas de Erro................................................................................................................... 19

TELAS INICIAIS (“Home Pages”)


Visão Geral...................................................................................................................... 21

TELAS DE TELEMETRIA
Visão Geral...................................................................................................................... 23

TELA DA BATERIA
Visão Geral...................................................................................................................... 25

TELAS DE ESTATÍSTICAS
Visão Geral...................................................................................................................... 27

CONFIGURAÇÕES GERAIS
Configurações do Rádio (1/11)........................................................................................ 29
Configurações Suplementares (2/11).............................................................................. 34
Estatísticas de Memória (3/11)....................................................................................... 35
Modo Instrutor (4/11)..................................................................................................... 35
Versão do Firmware (5/11)............................................................................................. 40
Data e Hora (6/11).......................................................................................................... 40
Diagnósticos (7/11)......................................................................................................... 41
Entradas Analógicas (8/11)............................................................................................. 41
Calibração (9/11)............................................................................................................ 42
Cartão Micro-SD (10/11)................................................................................................. 42
Razão pro Boot (11/11)................................................................................................... 43

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

ÍNDICE
CONFIGURAÇÕES DOS MODELOS
Seleção do Modelo......................................................................................................... 45
Configurações Básicas (1/13).......................................................................................... 47
Configuração para Helicópteros CCPM (2/13)................................................................. 54
Modos de Voo (3/13)...................................................................................................... 66
Exponencial e Taxa Dupla (4/13)..................................................................................... 68
Mixagens/Misturas (5/13)............................................................................................... 74
Limites (6/13).................................................................................................................. 86
Curvas (7/13).................................................................................................................. 88
Chaves Personalizáveis (8/13)......................................................................................... 89
Chaves de Segurança e Chaves de Voz (9/13)................................................................. 93
Telemetria (10/13).......................................................................................................... 97
Telemetria Suplementar (11/13)................................................................................... 100
Telemetria Personalizável............................................................................................. 101
Ajustes para Telemetria com Módulos FrSky................................................................. 103
Exemplos Prontos (12/13)............................................................................................. 105
Variáveis Globais (13/13).............................................................................................. 107
Escalonamento............................................................................................................. 110

ANEXO A
Lista de Exemplos.......................................................................................................... 111

CONCLUSÃO........................................................................................................................... 134

BREVE HISTÓRIA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DESTE RÁDIO............................................... 135

OBSERVAÇÃO SOBRE AS VERSÕES DO FIRMWARE................................................................. 136

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS...................................................................................................... 136

POLÍTICA DE DIREITOS AUTORAIS.......................................................................................... 137

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

INTRODUÇÃO
Este manual fornece uma visão detalhada do firmware de código aberto Ersky9x utilizado no
transmissor Turnigy 9XR Pro (baseado na versão r204 de Maio/2014).

A grande flexibilidade deste sistema de programação significa que existe uma grande quanti-
dade de informação que necessita ser descrita. Você pode ver isto como intimidante, mas você
não precisa aprender tudo, antes que você possa desfrutar do voo com este transmissor.

É por isto que dedicamos um capítulo à parte mais simples no Manual Técnico, intitulado
Primeiros Passos com o Ersky9x. Recomendamos que leia ele primeiro para obter a imagem
global e para aprender o suficiente para poder voar. Também não se esqueça de ler o capítulo
Como Usar o Transmissor Turnigy 9XR Pro) no mesmo Manual.

Também recomendamos que você navegue por alguns dos fóruns de RC disponíveis e especial-
mente o OpenRCforums.com, que é dedicado aos vários firmwares RC de código aberto, in-
cluindo o Ersky9x. Lá você vai encontrar entusiastas, incluindo desenvolvedores de programas
e de hardware, prontos para ajudá-lo a obter o máximo deste software incrivelmente avançado
e ainda em evolução. Enquanto estiver lá, considere fazer uma doação para esses esforços.

As características do transmissor 9XR Pro rodando o firmware Ersky9x incluem: 32 memórias


para modelos, além de um número ilimitado no seu computador; operação de até 24 canais;
potencial de comunicação e exibição na tela da telemetria; alarmes com avisos falados, confi-
guração de chaves e valores de telemetria falados; mixagens completamente livres, permitindo
uma programação quase ilimitada de comandos e chaves; curvas personalizadas de 5 e 9 pon-
tos; atribuição de qualquer canal a qualquer função e muito mais.

O rádio também suporta um cartão SD para armazenamento de áudio, firmware, registros de


telemetria e manuais e arquivos pertinentes. O Ersky9x suporta comunicação Bluetooth, se o
hardware necessário for adicionado à placa de circuito.

Fornece também acesso USB para o programa eePskye para PCs, que permite a atualização do
firmware, memorização de modelos e acesso ao cartão micro-SD.

O eePskye também simula os sticks, trims e chaves no rádio, tanto para a programação, quanto
para o desenvolvimento de configurações do modelo. A fácil atualização do firmware permite
beneficiar-se das melhorias continuamente sendo desenvolvidas.

A combinação de programação extremamente flexível e uma nova e poderosa placa principal


projetada pela “Sky North” em um transmissor de baixo custo faz deste rádio um dos mais ca-
pazes disponíveis atualmente.

O 9XR PRO é um rádio controle computadorizado chinês da Turnigy.

O transmissor é equipado com um LCD monocromático com resolução de 128x64 pixels, três
potenciômetros variáveis (“trimpotes” ou botões), duas alavancas (“sticks”) de controle, trims
digitais e sete chaves, sendo cinco chaves de 2 posições, uma chave de 2 posições com mola e
uma chave de 3 posições.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O QUE APRENDEMOS ATÉ AGORA?

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

COMO FUNCIONA

O sistema recebe 4 tipos de “entradas” físicas:


1. Alavancas principais ou “sticks”;
2. Botões ou potenciômetros;
3. Trims digitais;
4. Chaves de posição.
“ENTRADAS”

STICKS BOTÕES TRIMS CHAVES


RUD - ELE - AIL - THR P1 - P2 - P3 FÍSICA - LÓGICA

CALIBRAÇÃO MODOS DE VOO


FM0 A FM06

EXPO / DR

TRIM DESLOCAMENTO CURVAS AVISO SONORO ATRASO DIFERENCIAL


PESO NOVAS ENTRADAS CHAVE
MIXER MULTIPLEX DESACELERAÇÃO EXPONENCIAL

SAÍDA DO MIXER
CH1 A CH16

CANAIS LIMITES
CH1 A CH16 END POINTS - INV - SUBTRIM

CHAVES DE SEGURANÇA
“SAÍDAS”

DIAGRAMA 1

As “entradas” analógicas (botões e sticks) passam por uma fase de calibração (CALIBRATION).
Os sticks também podem passar pelos filtros exponencial e taxa dupla (EXPO/DR) antes de irem
para a mixagem (MIXER).

Uma chave (física ou lógica) ou um dos trims pode ser ativado para selecionar um dos modos
de voo (MODES).

O MIXER faz tudo. Ele processa as “entradas” adicionando as misturas, escalas, deslocamentos
com aplicação de curvas, controlando o tempo da mistura e determinando como a mistura irá
interagir com outras misturas no mesmo canal. Controla a forma como as opções de configuração
são somadas. Também controla a temporização de cada parâmetro.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Finalmente, direciona cada “entrada” para a “saída” desejada (CH1 a CH16).

A partir daqui os canais podem ser enviados para processamento pelo menu LIMITS e/ou SAFETY
SWITCHES, ou podem ser reencaminhados para o menu MIXER como “entradas”.

Caso sejam processados no menu LIMITS isto garante que nenhuma “saída” ultrapasse certo
ponto (END POINTS), para não danificar servos ou controles; também pode-se inverter (INV) o
sentido de funcionamento dos servos/canais, caso necessário; bem como cuida da centragem
dos mesmos (SUBTRIM)

Outra parada, mas não obrigatória, é em chaves de segurança (SAFETY SWITCHES), onde pode-se
definir uma ou mais chaves (física ou lógica) para comparar valores, combinar várias condições
e assim bloquear a “saída” de um ou mais canais, exemplos típicos são “Throttle-Cut” e “Sticky
Throttle-Cut”; antes dos referidos canais serem redirecionados de volta para o MIXER como novas
“entradas”.

Depois que os limites tenham sido aplicados, a fase de processamento está completa e os canais
estão agora prontos para serem enviados pelo ar, através do módulo (Tx) de rádio frequência até
o receptor (Rx) alojado no seu modelo que os decodifica e envia o comando solicitado aos servos.

Aqui está uma lista mostrando o que acontece a partir do momento em que você move um
stick, botão etc. até que seu comando seja enviado para o modelo. Consulte o “Diagrama 1” na
página anterior para melhor entendimento.

A ordem de processamento de uma “entrada” é a seguinte:


1. Obtenha o valor da “entrada”, com as taxas “Expo/Dual” aplicadas aos sticks.
2. Aplique “Chaves” ou “Modos de Voo”.
3. Adicione “Offset” (se “Fix Offset” não estiver ativado consulte a página 77).
4. Aplique “Delay” e “Slow”.
5. Aplique “Curvas”, “Diferencial” e “Expo”.
6. Aplique “Peso”.
7. Adicione “Offset” (se “Fix Offset” estiver ativado - recomendado).

Depois de todas as mixagens efetuadas:


8. Aplique “Subtrim” e “Limites”.
9. Aplique “Chaves de Segurança”.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

LAYOUT DO TRANSMISSOR
ENTRADA “TRAINER” e “SIMULADOR”
(padrão JR e Futaba) - entrada pro cabo para
CHAVE THR.CUT
BOTÃO BOTÃO BOTÃO HOV.
CHAVE TRN
telemetria
(corte do coletivo) PIT.TRIM HOV.PIT THR (trainer)
(P1) (P3) (P2)

CHAVE RUD.D/R
(leme) CHAVE GEAR
(trem de pouso)

CHAVE ELE D/R CHAVE


(elevador) F-E LND

CHAVE AIL D/R


ALAVANCA (aileron)
ESQUERDA
 COLETIVO (THR) ALAVANCA
 LEME (RUD) DIREITA
 ELEVADOR (ELE)
 AILERON (AIL)
TECLA UP

TECLA MENU
TECLA
ESQUERDA TECLA EXIT

TRIMS DIGITAIS
TECLA DOWN TECLA DIREITA CHAVE ON/OFF

CONEXÕES DOS SERVOS NO RECEPTOR

IGY
TURNPTOR
RECE

SENSORES
ANALÓGICOS GANHO
RUDDER
HUB PARA SENSORES DO GYRO

ELEVATOR PITCH

AILERON TRENS
DE POUSO
ESC
LUZES

Outros motivos para se ter mais canais/servos são: soltar fumaça, abrir/fechar portas dos trens
de pouso, soltar bombas, abrir pára-quedas, atirar etc.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

NOMENCLATURA DO HELICÓPTERO

PÁS
ROTOR DE CAUDA
CAUDA (tail rotor)

CABEÇA DO ROTOR PRINCIPAL

CARENAGEM
(canopi)

TREM DE POUSO
(skid)

NOMENCLATURA DO AVIÃO
LEME
(rudder)

PROFUNDORES
FLAPS (elevators)
(flaps)
ASAS
(wings)
FUSELAGEM
MOTOR (fuselage)
(engine) AILERONS
HÉLICE (ailerons)
(propeller)

SPINNER
(spinner) TREM DE POUSO
BEQUILHA (main gear)
(nose gear)

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

CANAIS DO TRANSMISSOR EM UM HELICÓPTERO

PASSO
(pitch)
- CH6/CYC3 -

LEME/CAUDA
(rudder/tail rotor)
- CH4 -
GIROSCÓPIO
(gyro)
- CH5 -

ELEVATOR
- CH3/CYC1 -

ACELERADOR
(throttle)
- CH1/ESC -

AILERON
- CH2/CYC2 -

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

CANAIS DO TRANSMISSOR EM UM AVIÃO

PASSO
(pitch)
- CH6 -

LEME/CAUDA
(rudder/tail rotor)
- CH4 -

ELEVATOR
- CH3 -

ACELERADOR
(throttle)
- CH1/ESC -

AILERON
- CH2 -

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

NOMENCLATURA DO RÁDIO

Entradas:
1. Alavancas (“sticks”):
THROTTLE : Coletivo ou Acelerador - CH1
AILERON : Aileron - CH2
ELEVATOR : Profundor - CH3
RUDDER : Tail, Leme ou Cauda - CH4

2. Potenciômetros (“trimpotes” ou botões):


Botão : P1
Botão : P2
Botão : P3

3. Trims Digitais

4. Chaves Físicas:
THR : Chave para corte da aceleração (não confunda com “Thr” - stick do acelerador)
RUD : Chave Dual Rate - RUDDER
ELE : Chave Dual Rate - ELEVATOR
ID0/1/2 : Chave Idle - Modo de voo (com 3 posições)
AIL : Chave Dual Rate - AILERON
GEA : Chave do Trem de Pouso
TRN : Chave Trainer momentânea (com mola)

Repare que cada função neste rádio é atribuível. Não existem chaves fixas. Você pode escolher
a chave TRN (momentânea) para “cortar” o motor e usar a chave Idle (tripla) para controlar o
Dual Rate, por exemplo.

Apesar disso, o mais indicado é manter as configurações originais, uma vez que os nomes das
chaves estão impressas no corpo do rádio transmissor.

Além das alavancas, botões, trims e chaves físicas, existem outras chaves configuráveis:

5. Chaves Personalizáveis (lógicas):


São 24 chaves: SW1(S1) a SW9(S9) mais SWA(SA) a SWO(SO).
Veja mais na página 89.

6. Chaves de Segurança:
São 24 chaves (CH1 a CH24) de 3 tipos: S (Segurança), X (Segurança Pegajosa) e A (Áudio)
mais 8 chaves de voz por padrão (VS25 a VS32), que podem chegar a um máximo de 32
chaves (VS1 a VS32), se convertidas as chaves de segurança em chaves de voz.
Veja mais na página 93.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

TRADUÇÃO

Algumas palavras e termos são comumente utilizados no meio, ou em inglês ou em português,


e são aceitos nas duas formas. São eles:

MENU = MENU
EXIT = SAIR
UP = PARA CIMA
RIGHT = PARA DIREITA
LEFT = PARA ESQUERDA
DOWN = PARA BAIXO
CHAVE = INTERRUPTOR
RUDDER/TAIL = LEME ou CAUDA
ELEVATOR = PROFUNDOR
AILERON = AILERON
TIMER = TEMPORIZADOR ou CRONÔMETRO
Tx = TRANSMISSOR ou RÁDIO
Rx = RECEPTOR
MIXER = MISTURADOR
MIXAGEM = MISTURA
MIXAR = MISTURAR
STICK = ALAVANCA
TEMPLATE = MODELO, EXEMPLO
ON = LIGADO
OFF = DESLIGADO
THROTTLE = ACELERADOR ou COLETIVO
HORN = BRAÇO DO SERVO
JITTER = NERVOSISMO DO SERVO
MASTER = MESTRE / Tx DO INSTRUTOR
SLAVE = ESCRAVO / Tx DO ALUNO

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

NAVEGANDO NO ERSKY9X
TECLAS DE NAVEGAÇÃO/EDIÇÃO

Existem 6 teclas de navegação/edição no transmissor.

Neste manual elas são representadas por colchetes: “[ ]”.


[UP] / [ESQUERDA] / [DIREITA] / [DOWN] / [MENU] / [EXIT]

Algumas funções necessitam que a tecla seja pressionada por mais tempo e são simbolizadas por:
“[... LONG]”

NAVEGANDO

A tecla [MENU] é utilizada para seleção, edição e alteração. A tecla [EXIT] é utilizada para confirmar
uma exclusão ou sair. Pressionar [EXIT] irá geralmente trazer o cursor para a parte superior da
tela de configuração. Outro pressionamento vai fazer você sair da tela de configuração e ir para
a tela inicial de entrada.

Pressionar [EXIT LONG] fará você sair diretamente para a tela inicial. Pressionar [MENU] na tela
inicial irá levá-lo para a última tela de configuração aberta.

As telas iniciais (“Home Pages”) formam um núcleo central a partir do qual você pode ir para a
direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo e para outros conjuntos de telas que têm
funções similares.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Pressionar [ESQUERDA LONG] leva você para as telas de configuração do rádio (RADIO SETUP)
onde pressionamentos curtos de [ESQUERDA] ou [DIREITA] permitem que você percorra as 11
telas existentes nessa versão do firmware Ersky9x.

Da mesma forma, pressionar [DIREITA LONG] leva você para a tela MODELSEL, onde existem 13
telas de configuração do modelo (MODEL SETUP).

Ao pressionar [UP LONG] será mostrado uma tela com informações sobre o estado da bateria
e assuntos relacionados (página 25). Pressionar [UP] irá levá-lo a duas diferentes telas de
estatísticas.

Pressionar [DOWN LONG] leva você diretamente para as telas de telemetria.

As telas de telemetria também podem ser acessadas a partir das telas iniciais, a partir do
pressionamento de [UP] ou [DOWN] um número de vezes até que a primeira tela de telemetria
apareça. Essas telas são diferenciadas, porque elas não têm os gráficos com os trims de posição
ao longo da parte inferior e laterais da tela.

Confuso? Não se preocupe, tudo isto fica muito fácil a medida que você se familiariza mais com
o seu transmissor.

Uma vez em uma das telas de configuração, você pode navegar entre elas utilizando as teclas
[ESQUERDA] / [DIREITA], enquanto o cursor estiver na posição superior direita da tela (sobre a
numeração).

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

EDITANDO E SALVANDO

Como regra geral, uma vez alterado um valor ele é salvo. Você pode desligar o transmissor e
ligá-lo novamente e os novos valores estarão lá. Os valores são salvos internamente na EEPROM
do processador. Contudo, existe um ligeiro atraso (“delay”) por vezes, por isto é uma boa ideia
esperar alguns segundos antes de desligar o transmissor.

Não há nenhuma funcionalidade para desfazer uma programação ou mesmo uma alteração de
valor único. Uma vez que algo é apagado/alterado, mudou para sempre.

Quando um valor é realçado e você não puder alterá-lo com [ESQUERDA] / [DIREITA] ou [UP] /
[DOWN], pressionar [MENU] irá alterar este valor.

Quando em “modo de edição”, todo o texto pode estar “realçado” ou somente uma linha
sublinhada. Para sair do modo de edição, pressione a tecla [MENU] ou [EXIT].

No “modo de edição”, um atalho está disponível para inverter o sinal de um valor. Com o cursor
sobre o valor, pressione [ESQUERDA] e [DIREITA] ao mesmo tempo e o sinal vai mudar de positivo
para negativo ou vice-versa.

CHAVES

As chaves físicas são considerados ‘OFF’ quando ajustados para cima e ‘ON’ quando movimentadas
para baixo.

Existem 3 tipos de chaves em uma operação:


- Normais;
- Invertidas e;
- Momentâneas.

Por exemplo, “ELE” é uma operação de posição normal.

Quando o sinal “!” aparecer, entenda que é “reverso” ou “inversão”. Portanto, ao escolher a
chave “!ELE”, denota operação de posição invertida.

Enquanto que o sinal “m” significa “momentânea”, por exemplo, “ELEm”.

Os 3 tipos de operação serão explicados e aplicados a cada necessidade durante a leitura deste
manual.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O QUE APRENDEMOS ATÉ AGORA?

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TELA DE ABERTURA (‘Splash Screen”)


VISÃO GERAL

A primeira tela que aparece imediatamente após o transmissor ser ligado é a tela de abertura.

Esta pode ser personalizada de acordo com seu gosto pessoal. Veja no capítulo Como Personalizar
a Tela de Abertura no Manual Técnico.

Após alguns segundos, o transmissor mostra uma das telas iniciais (a mesma antes do último
desligamento) ou uma tela de erro.

TELAS DE ERRO

Somente após a correção do erro (uma das chaves na posição ‘ON’ ou o stick do THROTTLE acima
da posição “neutro”) a tela inicial irá surgir.

ALAVANCA DO THROTTLE UMA DAS CHAVES FORA DA POSIÇÃO ‘OFF’


FORA DA POSIÇÃO “NEUTRO” (NO EXEMPLO, THR)

Enquanto o problema não for corrigido, nenhum comando/ação será permitido.

Pode-se desviar desta tela, pressionando uma das tecla de navegação/edição. Neste caso,
problemas que advirem desta ação, correrão por conta e risco do usuário.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O QUE APRENDEMOS ATÉ AGORA?

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TELAS INICIAIS (“Home Pages”)


VISÃO GERAL

Existem quatro telas iniciais, que mostram a mesma informação básica na parte superior da tela:
- Nome do modelo, aqui “DRAGONFLY” - página 47;
- Tensão da bateria do transmissor, aqui “11,3V”;
- Tipo de incremento dos trims, aqui “Med” (Medium) - página 49; ou
- Nome dado ao “Modo de Voo” atual, se diferente do padrão (FM0) - página 66;
- “Timer1” e a chave para ativá-lo, aqui “THs” - página 48.

E a posição gráfica dos trims, que é mostrada nas laterais e parte inferior em todas as telas.

Tela 1 (Timer 2)
Nesta primeira tela a metade inferior exibe a leitura do “Timer 2”.

Pressionar [EXIT LONG] irá repor os dois temporizadores. Para obter mais informações sobre
Timers, consulte a página 47.

Tela 2 (Sticks e Posição dos Potenciômetros)


Nesta tela (pressione [DOWN]), a metade inferior mostra uma representação gráfica das posi-
ções dos sticks e potenciômetros. A relação de chaves (físicas) é mostrada em posição padrão
com texto normal, enquanto aquelas na posição “para baixo/’ON’” são apresentadas em letras
brancas sobre um fundo escuro (ou seja, invertidas). Em outras palavras, esta tela mostra as
“entradas” para processamento.

Caso você pressione as teclas [DIREITA] ou [ESQUERDA], perceba que a relação de chaves físicas
mudam para as chaves personalizáveis (lógicas) de SW1 a SWO.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Tela 3 (Saída Gráfica dos Servos)


Nesta outra tela inicial (pressione [DOWN]), a parte superior é idêntica as outras telas, enquan-
to que a metade inferior mostra graficamente as barras de “saída” dos canais. Essas barras
(“entradas” dos sticks, botões e chaves) refletem as “saídas” resultantes da programação para
o modelo ativo.

Observe que um pouco acima do gráfico com a “saída” de cada canal é exibido uma barra fina
que simboliza qual tela referente as “saídas” dos servos, de três possíveis, está sendo mostrada
no momento. Um curto pressionamento de [DIREITA] altera a visualização do canal a partir do
primeiro conjunto de 8 canais (1-8), para o segundo (9-16) e depois para o terceiro (17-24). Com
o hardware necessário, o transmissor é capaz de controlar até 24 canais.

Atenção: É fácil pressionar [DIREITA] ou [ESQUERDA] inadvertidamente e exibir canais não


sendo utilizados no momento no seu transmissor. Isto pode confundi-lo. Tome cuidado!

Tela 4 (Saída Numérica dos Servos)


Nesta última tela inicial (pressione [DOWN] novamente) a metade inferior mostra novamente
as “saídas” dos canais, mas agora em formato numérico (de -100.0 a 100.0).

Mais uma vez, a barra fina superior simboliza qual tela referente as “saídas” dos servos, de três
possíveis, está sendo mostrada no momento (no exemplo: de 1 a 8). A parte superior da tela é
idêntica às telas anteriores.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TELAS DE TELEMETRIA
VISÃO GERAL

Pressionar [UP] na primeira tela inicial ou [DOWN] após a última ou [DOWN LONG] em qualquer
tela inicial, levará você diretamente as telas de telemetria. [DIREITA] ou [ESQUERDA] percorrerá
um ciclo de até cinco telas possíveis (dependendo da configuração em “UsrProto”).

A primeira tela, mostra no seu cabeçalho o nome do modelo ativo, a voltagem da bateria e o
timer 1 (caso esteja configurado) e os valores padrões de telemetria: ‘A1’, ‘A2’, ‘Rx’ e ‘Tx’:

“SEM” TELEMETRIA “COM” RETORNO DE TELEMETRIA

Estes dados (‘A1’ e ‘A2’) podem ser configurados de acordo com os sensores instalados: sistema
de posicionamento global (GPS), tensão da bateria, temperatura, taxa de subida, capacidade da
bateria utilizada e outras informações, dependendo dos sensores instalados no modelo.

As telas a seguir, tem o cabeçalho e a metade inferior com as mesmas informações da primeira
tela e a metade superior (não mostrado nas imagens abaixo) com valores personalizáveis, que
podem ser um temporizador, um valor de telemetria ou outra variável a definir na tela 11/13
(TELEMETRY2) em “Custom Display” - veja página 100.

“SEM” TELEMETRIA “COM” RETORNO DE TELEMETRIA

A próxima tela é específica para leitura de informações fornecidas por um sensor GPS.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Pressionar [MENU LONG] nesta tela, irá “zerar” as leituras de altitude e velocidade máxima.
Para mais informações sobre telemetria veja página 97.

Pressionar [EXIT LONG] em quaisquer das telas de telemetria, irá “zerar” os “timers”, caso te-
nham sido configurados.

A próxima tela fornece informações específicas para o protocolo DSM e destina-se exclusiva-
mente para uso com um módulo transmissor de telemetria DSM.

Ela só aparece quando o modo “DSMx” é selecionado em “UsrProto” na tela TELEMETRY (10/13)
- veja página 97.

A última tela de telemetria, mostra valores configurados pelo usuário (quando configurados) na
tela 11/13 (TELEMETRY2) em “Custom Display” - veja página 100.

Pressionar [UP] ou [DOWN] irá levá-lo de volta para as telas iniciais.

Existem várias operações utilizando-se a tecla [EXIT] dentro de uma das telas de telemetria.

- Um toque rápido redefine os valores de telemetria.


- Se o temporizador está apitando, um toque rápido cancela o sinal sonoro.
- Se ALT for exibido, reinicia o valor para ‘0’.
- Se ‘A1’ ou ‘A2’ estiverem conectados a um sensor de corrente. Reinicia o valor para ‘0’.
- Se SCALER for exibido (veja página 110) e sua “entrada” for ALT, o valor de ALT é utilizado
como deslocamento; reinicie o valor.
- [EXIT LONG] redefine ambos, Timer 1 e Telemetria.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TELA DA BATERIA
VISÃO GERAL

Estando em qualquer uma das telas iniciais ou de telemetria, pressionar [UP LONG] o levará a
uma tela onde detalhes da bateria, data e horário, além da temperatura da CPU são mostrados.

Para ajustar a data e hora, vá para a tela 6/11 de Configuração Geral. A mesma, por padrão, está
zerada, inclusive para economizar a bateria interna.

Se a data mostrada for “01-Jan-2000” e o horário 00:00:00” toda vez que a bateria é conectada
ao rádio é sinal que a bateria interna (tipo moeda) do rádio precisa ser substituída. Para tanto,
consulte o Manual Técnico.

A leitura “mAh” mostra o tempo da bateria desde a última redefinição, geralmente depois de
recarregá-la (função incorreta e que será corrigida numa próxima atualização de firmware).

Para redefinir o valor para zero, pressione [MENU LONG].

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O QUE APRENDEMOS ATÉ AGORA?

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TELAS DE ESTATÍSTICAS
VISÃO GERAL

Pressionar [UP] a partir da tela da bateria o levará a primeira de duas telas de estatísticas. São
telas específicas para desenvolvedores, para testes de hardware e performance.

Tela de Estatísticas 1 (STAT)


A principal característica é um gráfico da posição do stick do THROTTLE em razão do tempo.

Ela também mostra o tempo total que o transmissor está ligado (‘TOT’). E outros valores de
temporização que dependem do gatilho (Trigger) utilizado. Por exemplo, ‘STK’ mostra o tempo
total em que o stick do THROTTLE fica acima de -100%.

Tela de Estatísticas 2 (STAT2)


Outro pressionamento de [UP] leva a tela que mostra o valor de ‘tmain’ em milissegundos. Este
é o tempo máximo de latência do código que aciona o sinal PPM/PXX.

Como se trata de software orientado, há algum jitter comparado com o tempo exato no qual o
sinal deve mudar. Este valor indica este tempo. Enquanto ele estiver abaixo de 5ms está tudo
bem. Pressionar [MENU] reinicia este valor.

A tela mostra também as informações relativas à resposta de pareamento (“bind”) - se um módulo


DSM for utilizado; e a resposta “BT” (Bluetooth) - se o hardware necessário estiver instalado.

Outro pressionamento leva de volta a uma das telas iniciais ou de telemetria. Isto é tudo que
você precisa saber para navegar entre as várias Telas Iniciais (Home Pages), de Telemetria, Ba-
teria e de Estatísticas que, principalmente, mostram dados.

Agora vamos explorar as telas de Configuração Geral (RADIO SETUP) que nos permitem definir
os parâmetros básicos para a forma como o transmissor funcionará.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O QUE APRENDEMOS ATÉ AGORA?

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

CONFIGURAÇÕES GERAIS
A partir das telas iniciais, pressionar [ESQUERDA LONG] o levará as telas de Configuração Geral.

A navegação entre as telas aqui é como segue. As teclas [UP] e [DOWN] movem o cursor para
realçar os valores que podem ser editados. Pressionar [ESQUERDA] ou [DIREITA] altera os va-
lores ou as opções neste parâmetro. Pressionar [EXIT] irá levar o cursor para o canto superior
direito, realçando o número da tela, ou seja, vai sair do “modo de edição” e permitirá navegar
mais uma vez pelas telas de configuração.

Começaremos com a tela 1/11, já que esta contém muitas das configurações mais importantes
e é a primeira tela a ser mostrada quando pressionamos [ESQUERDA LONG]. Depois, podemos
pressionar [ESQUERDA] ou [DIREITA] para navegar entre as outras diversas telas.

RADIO SETUP (1/11) - Configurações do Rádio

1. Owner Name (nome do proprietário)


Este é o único parâmetro em Configuração Geral, onde o método para alteração dos valores
é diferente da forma padrão. Escolha um campo onde o caractere é necessário e pressione
[MENU], o campo do caracter vai piscar.

Pressione [UP] ou [DOWN], [ESQUERDA] ou [DIREITA] para alterar o caracter mostrado. A


sequência é: um espaço em branco, letras maiúsculas, minúsculas, números, “_”, “-” e “.”.

Quando você tiver o caractere correto no lugar, pressione [MENU] ou [EXIT] para permitir
que você se mova para o próximo campo. Destaque o próximo campo pressionando [MENU]
e altere o caracter. E assim por diante.

O nome digitado irá aparecer na tela de abertura se “Splash Name” for ‘ON’ (mais a frente).

2. Beeper (bipes)
Há seis opções disponíveis para o período de duração do sinal sonoro:
• Quiet: Sem bipes em tudo. Sem aviso. Nada!
• NoKey: Todos os bipes normais, exceto para as teclas de edição.
• xShort: Bipes extra curtos.
• Short: Bipes curtos.
• Norm: Bipes normais.
• Long: Bipes longos.
• xLong: Bipes extra longos.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

À medida que cada opção é selecionada, o sinal sonoro faz o som correspondente. A sele-
ção “NoKey” elimina os sinais sonoros durante a edição, mas permite o som nos alarmes.
“Quiet” silencia todos os sons, inclusive alarmes.

3. Contrast (contraste)
Define o contraste da tela. Quanto maior o valor, mais escura a tela (padrão: 25).

4. Battery warning (aviso da bateria)


Define a tensão a partir da qual uma mensagem de voz será anunciada (a tensão da bateria
exibida na tela principal também pisca), alertando-o sobre “bateria fraca”. O valor depende
do nível mínimo de segurança para o tamanho e tipo da bateria instalada no transmissor.
O transmissor irá trabalhar até cerca de 6V, mas você precisa de tempo para pousar seu
modelo.
E sua bateria deve ter uma tensão maior do que o mínimo recomendado por tipo (cerca
de 9,3V para LiFe e 11V para LiPo). Consulte o capítulo Como Usar o Transmissor Turnigy
9XR PRO > Seleção da Bateria no Manual Técnico para aconselhamento sobre baterias e
configurações.

5. Inactivity alarm (alarme de inatividade)


Se o transmissor for esquecido ligado e sem movimento dos sticks após o período de ina-
tividade definido aqui, este alarme soará. Os valores podem ir de 0 a 120 minutos. Para
reiniciar o cronômetro simplesmente mova um dos sticks. Para desativar o alarme, defina
o valor como ZERO. Quando o Tx está conectado a alimentação USB, o alarme está inativo.

6. Filter ADC - Analog to Digital Conversion (conversão analógico - digital)


O processador ARM do 9XR Pro é de 12 bits, permitindo uma resolução de até 4096 (em
comparação com o de 10 bits (resolução de 1024) para os processadores do 9X e do 9XR
AVR). Uma vez que o firmware do Ersky9x usa resolução de 2048, a conversão é necessária.
Há três opções para a conversão de analógico para digital:
- SING: Conversão única. Este é o processo mais rápido, simplesmente lendo o valor uma
única vez e dividindo-o por 2 para obter a resolução requerida pelo firmware.
- OSMP: Oversampling (sobre amostragem). Esta opção tira a média de quatro valores
consecutivos para suavizar a resposta do servo. É apenas um pouco mais lento do que
SING e é a melhor escolha para a maioria dos usuários.
- FILT: Filtrada. Esta opção tira a média durante um tempo mais longo para minimizar o
ruído de conversão e assim, reduzir o “jitter” (vibração) dos servos. No entanto, esta
opção aumenta a latência em cerca de 10mseg.

7. Throttle reverse (aceleração reversa)


Só utilizado se você voar com o THROTTLE “para trás”, ou seja, com THROTTLE em “neutro”
para cima e “pleno” para baixo). Neste caso você deve definir este parâmetro como ‘ON’.
Isto também irá inverter o aviso do THROTTLE na inicialização e algumas outras funções
relacionadas com o acelerador.
Esta é a direção preferida para alguns usuários, particularmente quando o stick do THROTTLE
é utilizado para controle da vela em um barco, ou para emular o stick do coletivo em um
helicóptero de grande escala.
O parâmetro “Throttle reverse” afeta todos os modelos configurados no rádio.
Observe que esta função reverte a ação do stick e não deve ser utilizada como um meio de
reverter a “saída” do servo do THROTTLE ou do ESC (que deve ser feito na tela LIMITS).

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

8. Minute beep (bipe a cada minuto)


Defina em ‘ON’ se você desejar um anúncio por voz a cada minuto cheio, durante a operação
do temporizador.

9. Beep countdown (contagem regressiva)


Defina esta opção para ‘ON’, se desejar um anúncio por voz durante os últimos 30 segundos
quando da contagem regressiva (operação do temporizador).

10. Flash on beep (piscar quando bipa)


Defina está opção para ‘ON’, se desejar que a tela pisque toda vez que o transmissor emitir
avisos sonoros ou alarmes, como bateria fraca ou fim da temporização.

11. Light switch (chave de luz)


A luz de fundo pode ser configurada para ligar através de qualquer uma das chaves físicas
do transmissor (RUD, ID0, ELE etc.) ou qualquer uma das chaves lógicas (SW1, SW2, etc.)
ou configurada como sempre desligada (‘OFF’) ou sempre ligada (‘ON’).

12. Light off after (apagar a luz depois de…)


Se “Light switch” for definida como diferente de ‘ON’ ou ‘OFF’, esta opção pode ser utilizada
para definir o tempo antes de apagar a luz de fundo (entre 5 e 600 segundos ou ‘OFF’ - ins-
tantaneamente).

13. Light on Stk Mn (iluminar quando stick se mover)


Pode ser definida como ‘OFF’ ou em intervalos de 5 até 600 segundos.

14. Splash screen (tela inicial)


Pode ser definido como ‘ON’ ou ‘OFF’. A tela inicial é exibida na inicialização com uma
mensagem de boas-vindas. Uma alternativa válida é ter o nome do modelo anunciado por
voz ou alguma música tocada. A tela inicial e os anúncios podem ser personalizados com
comandos de voz, como explicado em outra parte deste manual.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

15. Splash Name (nome inicial)


Pode ser definido como ‘ON’ ou ‘OFF’. Se ‘ON’, o nome do proprietário (Owner Name) será
mostrado na tela de abertura.

16. Throttle Warning (aviso de aceleração)


Se ‘ON’ vai mostrar um aviso quando o THROTTLE não estiver em “neutro” toda vez que o
transmissor for ligado. O transmissor não responde a outros comandos até que esses alertas
sejam solucionados.

17. Alarm Warning (aviso de alarme)


Se ‘ON’, caso o parâmetro “Beeper” esteja definido como “Quiet”, você verá uma tela de
alerta (“ALERT”) na inicialização escrito: “Alarms Disabled”.

18. Scrolling (rolagem)


As opções são “POT”, “STICK”, “BOTH” (ambos) ou “NONE” (nenhum).
“Pot Scroll” significa que dois dos potenciômetros podem ser utilizados para controlar o
cursor nas telas de configuração. O da direita controla o cursor para cima ou para baixo
para escolher o parâmetro, enquanto o potenciômetro esquerdo ajusta o valor.
Da mesma forma, “Stick Scroll” permite que o stick do ELEVATOR/RUDDER (modo 1) ou o
do ELEVATOR/AILERON (modo 2) movam o cursor de forma similar.
Observe que “Stick Scroll” não funciona em telas onde os próprios sticks estão envolvidos,
como a tela ANA, a tela CALIBRATION ou a tela EXPO/DR. Da mesma forma, “Pot Scroll”
pode nem sempre funcionar, por exemplo, você não pode usá-lo para escolher uma ação na
tela MODEL SELECT. Nessas situações, você deve usar as teclas de navegação, que sempre
funcionam. Normalmente, “Stick/Pot Scroll” voltam a funcionar depois do uso das teclas
de navegação. Se não, você deve desligar “Scrolling” e ligá-lo novamente.

19. Int. Frsky alarm (alarme interno FrSky)


Módulos de telemetria FrSky da Série ‘D’, produzem seu próprio sinal de indicação de força
(RSSI) e sons de alarme (veja instruções no manual do módulo para detalhes).
Quando o alarme RSSI (por voz ou bipe) for definido no próprio transmissor, através da tela
de telemetria (veja página 97), o alarme próprio do módulo deve ser desativado, conforme
mostrado na tela abaixo. Normalmente você não quer ter o módulo apitando, conjunta-
mente com o transmissor!

20. CrossTrim (inversão do trim)


Permite que você inverta os botões de trim em relação ao respectivo stick, para o lado
oposto do transmissor, ou seja, trim do ELEVATOR fica do lado do stick do THROTTLE. Isto
permite um ajuste do trim em voo mais fácil, especialmente para transmissores Modo 2,
pois permite que o trim do AILERON e do ELEVATOR sejam ajustados com a mão esquerda,
enquanto se voa com a mão direita (outra forma de ajustar o trim é através do parâmetro
“Trim Sw (“Instatrim”)” - veja mais na página 49).

21. Language (língua)


As opções atualmente disponíveis são além do Inglês, o Francês, o Alemão, o Norueguês e
o Sueco.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

22. Channel Order (ordem dos canais)


Determina a sequência dos primeiros quatro canais ao configurar um novo modelo ou na
aplicação de um Template. Esta é a ordem na qual as “saídas” estarão disponíveis a partir
do receptor. As ordens de canais mais populares incluem TAER (utilizado para receptores
DSM, que normalmente fornecem proteção contra falhas (FailSafe) somente no canal 1 - do
THROTTLE) e AETR (utilizado por muitos fabricantes e frequentemente chamado de “ordem
Futaba”). Observe que o firmware Ersky9x proporciona total flexibilidade na escolha da
ordem dos canais, sendo esta ordem totalmente independente do Modo dos sticks.

23. Mode (modo dos sticks)


Escolha a definição “Mode” (1, 2, 3 ou 4) para adequar a sua preferência e/ou combinar
ao padrão local. Mode 1 (THROTTLE e AILERON no stick direito, ELEVATOR e RUDDER à es-
querda) e Mode 2 (ELEVATOR e AILERON no stick direito, THROTTLE e RUDDER à esquerda)
são de longe as configurações “Mode” mais populares em todo o mundo. Menos comuns
são os modos 3 e 4, que são semelhantes aos modos 1 e 2, respectivamente, exceto que
eles têm controle do AILERON à esquerda e do RUDDER à direita.
Para alterar “Mode” na tela RADIO SETUP, mova o cursor para o número abaixo de “Mode”,
pressione [MENU] e use [DIREITA] e [ESQUERDA]. Isto irá alterar as atribuições dos sticks
mostrado nos diagramas funcionais.

A disposição dos “gimbals” físicos deve corresponder ao modo escolhido. Especialmente, o


stick do THROTTLE que é normalmente não-centralizado, utilizando fricção ou uma catraca
para assegurar sua posição, enquanto o outro eixo usa uma mola para retornar o stick ao
centro.
Normalmente, o transmissor é comprado na configuração física desejada, modo 1 ou 2,
mas isto pode ser alterado fisicamente pelo usuário (embora possa anular a garantia).
A alteração do modo requer a remoção do colar posterior do transmissor, desmontagem
de cada “gimbal” e troca do mecanismo de mola de centralização do eixo vertical de um
com o mecanismo de fricção do outro.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Um vídeo que mostra o processo em detalhe pode ser encontrado em https://www.youtube.


com/watch?v=rfLLiV3c9oE.
Alternativamente, um conjunto de sticks no modo adequado (1 ou 2) podem ser comprados
e substituídos com relativa facilidade pelos sticks existentes.
Outro recurso disponível nesta tela RADIO SETUP é para ser utilizado somente se os “gimbals”
do transmissor forem atualizados para um tipo diferente. Se o fizer, poderá exigir que a
operação de um ou mais sticks seja revertida/invertida para concordar com a direção das
chaves correspondentes do trim.
Para utilizar este recurso, mova o cursor para o diagrama funcional, pressione [MENU]
e destaque os eixos a serem revertidos. Para voltar para a direção normal, pressione
[ESQUERDA] repetidamente. Não use este recurso para conseguir a inversão do servo.

Observe que “Mode Stick” é bastante distinto de “Channel Order”. Os dois não devem ser con-
fundidos.

Utilize “Mode Stick” para determinar como os sticks serão configuradas para controlar o modelo;
por exemplo, se você deseja utilizar o stick esquerdo ou o direito para controlar o ELEVATOR.

Utilize “Channel Order” para determinar qual canal será utilizado para controlar cada servo ou
outro mecanismo de controle no modelo; por exemplo, para coincidir com a ordem dos canais
fixos de um modelo BNF Ultramicro (TAER).

Aqui é o fim da programação de RADIO SETUP, a tela mais longa de todas. Felizmente, não é
necessário alterar essas configurações muitas vezes, e a maioria das opções pode ser deixada
em seus valores padrão. Agora, vamos partir para as outras telas que estabelecem parâmetros
ou exibem informações.

RADIO SETUP 2 (2/11) - Configurações Suplementares

Esta tela lida com uma série de configurações adicionais:

1. Volume
Este valor pode ser ajustado de 0 a 23. O volume dos sinais sonoros muda quando você
altera o valor. Observe que dentro de MODEL SETUP, o controle de volume pode também
ser atribuído a um dos três botões (P1, P2, P3) ou como um valor global (GV4 a GV7).

2. Speaker Pitch (passo do autofalante)


Valores de 1 a 100 podem ser definidos. Varia um tom acima a cada 5 incrementos de valor.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

3. Haptic Strength (vibração tátil)


Valores de 0 a 5 podem ser definidos. Este parâmetro determina a intensidade da vibração.

4. Brightness BLUE (brilho do LCD)


Se refere ao brilho da tela quando a luz de fundo é ligada. Valores de 0 (totalmente escuro)
a 100 (muito brilhante) podem ser definidos.

5. Capacity Alarm (alarme de capacidade mínima atingida)


Quando a capacidade da bateria utilizada desde a última reposição atingir o valor definido
aqui (de 0 a 5000), uma mensagem de alerta será anunciada. A capacidade utilizada da
bateria e uma opção de “reset” (veja página 25) podem ser visualizadas através de [UP
LONG] a partir de qualquer das telas iniciais.

6. Bt Baudrate
Define a velocidade para comunicação via Bluetooth (requer hardware adicional).

7. Rotary Divisor
A amplificação de um encoder rotativo pode ser definido aqui. Os valores podem ser defi-
nidos como 1, 2 ou 4. Este valor depende da marca do encoder.
Um codificador rotativo não está incluído no 9XR PRO, mas pode ser adicionado como um
projeto DIY (“faça você mesmo”).

8. Stick Gain
Só é necessário se outro tipo de “gimbal”, como o do Aurora 9, for equipar o seu transmis-
sor. ‘LV’ significa “Esquerda Vertical” e assim por diante.
Se necessário, sticks individuais podem ser revertidos (veja no Manual Técnico).

MEMORY STAT (3/11) - Estatísticas de Memória

Esta tela mostra o endereço hexadecimal de início e fim de cada slot de modelo na memória.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

TRAINER (4/11) - Modo Instrutor


Esta tela é utilizada quando o transmissor está funcionando como Master em um arranjo “buddy
box” (o Master é o transmissor utilizado pelo instrutor e é aquele cujo receptor instalado no
modelo está “pareado”).

O aluno utiliza outro transmissor, intitulado Slave, que não transmite, mas envia um fluxo de
dados PPM, que transporta os canais de 1 a 8 para o transmissor Master, por cabo ou sem fio
(necessário hardware adicional).

TRAINER STICKS
PPM1 a PPM8 RUD - ELE - AIL - THR

MENU TRAINER
PPM1 a PPM4

CALIBRAÇÃO

CHAVE “TRN”
ADD para sticks master +=
REPLACE para sticks master :=

EXPO / DR

ENTRADAS PRO MIXER

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

A tela TRAINER foi projetada para fornecer a configuração típica para treinamento e lida apenas
com os quatro controles dos sticks: RUDDER, ELEVATOR, THROTTLE e AILERON. Estes são trans-
portados nos primeiros quatro canais do fluxo PPM e fornecem todas as informações necessárias
para o controle de voo básico.

Ela combina estes quatro canais (PPM1 a PPM4) com os sticks do transmissor Master, como
mostra o diagrama a seguir. A ordem dos canais no Slave não precisa ser a mesma que a no
Master, desde que os canais PPMin e os sticks do transmissor Master estejam corretamente
combinados utilizando-se esta tela.

O “modo” dos sticks dos dois transmissores também não precisa ser o mesmo. Bem como, o
transmissor do aluno não precisa ter a mesma programação do Tx do instrutor, já que somente
os valores dos sticks são utilizados.

Ele só precisa de um slot de modelo vago na memória, para configurar um modelo básico de
quatro canais. Não são necessárias definições ou misturas especiais para essa configuração.

O transmissor Slave não tem, necessariamente, que ser um 9XR Pro; transmissores compatíveis
incluem o 9X, 9XR, Taranis e o Spektrum. Normalmente, quase qualquer transmissor que envia
um sinal PPM válido através da porta “Trainer” pode ser utilizado, mas alguns como os Futabas,
podem exigir configurações especiais, cabos especiais ou circuitos adicionais.

A transferência de controle para o Tx do aluno, de todos os canais, é feita através da ativação


da chave mostrada na última coluna (“sw”), normalmente ‘TRN’ - a chave física momentânea;
embora às vezes, os instrutores prefiram transferir o controle através de outra chave ou seleti-
vamente com chaves individuais para cada canal.

Quando a chave ‘TRN’ está desligada, o Tx do instrutor controla o modelo, quando ela é ligada,
o transmissor Master recebe as “entradas” PPM do Tx Slave através da porta “Trainer”. gerada
pelo transmissor Master e o aluno tem o controle do modelo. Todas as misturas no rádio Master
são aplicadas às “entradas” do aluno (Slave). Isto inclui, por exemplo, Expo ou asa delta (Elevon).

Estas “entradas” substituem (“:=”) ou são adicionadas (“+=”) aos valores do Tx Master, depen-
dendo dos parâmetros ajustados nas configurações do Tx do instrutor. Todos os processos e
mixagens no transmissor Master são aplicados a estas “entradas”.

Se, por exemplo, Expo, uma curva ou taxa dupla estiver programada em um dos quatro controles
de voo primários no transmissor Master, ela será aplicada às “entradas” PPM no transmissor Slave.

Para que o “cabo trainer” funcione com o modelo selecionado no Tx do instrutor, não só a tela
TRAINER em RADIO SETUP deve ser configurada adequadamente, bem como as configurações
no modelo ativo, além claro, da opção “Trainer” que deve ser ‘ON’ na tela SETUP XX (consulte
a página 50).

Observe que qualquer mixagem necessária para converter os quatro controles de voo primários
em movimentos de servos ocorre no transmissor Master. Por exemplo, se servos de AILERON
duplos em canais separados são usados no
​​ modelo, eles serão controlados pelo stick do AILERON
através de mixagens adequadas.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Nenhuma mixagem extra é necessária na tela TRAINER do Tx do aluno, já que ao acionar a chave
‘TRN’ no Tx Master, o transmissor do aluno simplesmente passa a utilizar as “entradas” PPMx
correspondente que substituem ou adicionam valor ao stick do AILERON.

Da mesma forma, se o modelo utiliza o controle Elevon, o Tx Slave fornece valores simples de
AILERON e ELEVATOR e a mixagem necessária ocorre no Tx Master (veja a página 110).

Além disso, todos os valores de PPMin (PPM1 a PPM8) estão disponíveis como fontes no mixer,
assim um modelo utilizando até oito canais pode voar em um arranjo com “cabo trainer”.

Apesar de uma configuração Trainer normalmente utilizar apenas os primeiros quatro canais,
todos os valores PPMin estão disponíveis para mixagem, se necessário; para funções diferentes
do básico, como controle de flaps, trens de pouso, gimbal da câmera - em algumas configurações
FPV. Veja na página 126 como fazer isso.

Configurando a tela TRAINER:


Esta tela permite que as quatro “entradas” PPMin (“trainer”) básicas (RUDDER, ELEVATOR,
THROTTLE e AILERON) sejam configuradas.

As “entradas” cruas do Tx Master podem ser configuradas para “substituir” ou “adicionar” as


“entradas” do stick no transmissor Master para fins de treinamento.

A coluna “mode” seleciona como PPMin é utilizado quando a chave ‘TRN’ é ligada:
• Off : Canal não utilizado. Sem “entrada” para o stick do aluno;
• += : Adiciona o valor do stick do rádio do aluno ao valor do stick do instrutor (às
vezes utilizado para treinamento);
• := : Substitui o valor do stick do instrutor pelo valor do stick do aluno (configuração
normal de treinamento).

A coluna “%” aplica um peso ao valor PPMin (de -100 a +100), onde valores negativos são utili-
zados para inverter a “entrada”, se necessário. Valores mais próximos de 0 (zero) irão reduzir a
sensibilidade nos sticks do rádio do aluno.

A coluna “src” correlaciona o canal de “entrada” PPMin do Tx Slave ao canal do Tx Trainer. Neste
exemplo, a “buddy box” usa a ordem dos canais TAER (Spektrum/JR) para o aluno, enquanto o
instrutor usa RETA (apenas para exemplificação).

E a coluna “sw” seleciona a chave utilizada no rádio do instrutor para ação de treinamento,
geralmente ‘TRN’.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

A opção “Multiplier” ajusta a “entrada” PPMin por um fator que vai de “0.0” a “5.0”. Geralmente
é deixado em “1.0”. É ótimo para lidar com rádios de diferentes fabricantes que não sabem como
codificar corretamente o protocolo PPM.

A opção “Cal” permite que você calibre a posição central das quatro primeiras “entradas” do
canal PPMin. Realçando ‘Cal’ e pressionando [MENU] você irá calibrar o ponto central de todos
os canais PPMin lidos a partir do sinal na porta Trainer dos rádios.

Eis como funciona:


Para calibrar o Tx Master para utilizar os sinais PPMin provenientes do Tx Slave, primeiro
ligue o transmissor do instrutor e selecione o slot do modelo na memória a utilizar no
treinamento. Em seguida, na tela SETUP XX do modelo selecione a opção “Trainer”
como ‘ON’. 1

Agora conecte o “cabo trainer” ao Tx Slave com sua alimentação desligada. Isto ativa
o transmissor do aluno no modo “slave”. 2

Com o transmissor Master ainda ligado, conecte o “cabo trainer” à porta trainer do
rádio do instrutor. A tela TRAINER deve mostrar agora os valores de “entrada” PPM
mudando quando você move os sticks no transmissor Slave.

Centralize os sticks e trims no transmissor do aluno, incluindo o THROTTLE. Agora


selecione “Cal” na tela TRAINER do transmissor Master e pressione o botão [MENU].
Todos os valores à direita de “Cal” devem mudar para zero.

Para verificar se a calibração foi bem-sucedida, mova os sticks no transmissor Slave


(aluno) para a extensão máxima e certifique-se de que cada eixo do stick tem um alcance
de cerca de -100 a 100. Isto completa a calibração . Se necessário, “Multiplier” pode
ser utilizado para ajustar os valores de “entrada”, mas normalmente não é necessário.

Teste as configurações no transmissor do instrutor para garantir que o controle das


funções primárias de voo se transfira corretamente para o Tx do aluno quando a chave
‘TRN’ é acionada. Verifique, em particular, se os controles funcionam nas direções
adequadas em ambos os transmissores.

OBS: Pode-se habilitar ou desabilitar o parâmetro “Trainer” em cada configuração de


modelo individualmente. Se você jamais for utilizar esta função, você pode desativá-la
e usar a respectiva chave (TRN) para outra função.

1
Observe que a ativação da opção “Trainer” na tela SETUP do modelo a ser utilizado no treinamento só deve ser definida como
‘ON’ quando necessário. Deixe desligado quando não for utilizar, pois isto evita que uma falha na porta “trainer” possa interferir
nos controles (página 46).

2
Para que o rádio do aluno envie um sinal PPM através da porta “trainer” para o rádio do instrutor, o 9x, 9XR, 9XR Pro, Spektrum e
muitos outros transmissores, ele deve estar desligado e o cabo “trainer” conectado. Somente então ele pode servir como “slave”
ou ser conectado a um simulador para PC. Outros, nomeadamente o Taranis, exigem que o transmissor seja ligado e colocado no
modo "slave" (maiores detalhes no manual do rádio). No entanto, se o protocolo PPM já estiver ativado e configurado no rádio
e o cabo for conectado, o transmissor enviará um sinal PPM para a porta do instrutor, independentemente dele estar ligado ou
desligado (consulte a página 70). Em nenhum destes casos, entretanto, será enviado um sinal para o módulo RF.

39
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

VERSION (5/11) - Versão do Firmware

Mostra informações sobre a versão atual do firmware:


SVN: Nome e número atual da revisão do sistema;
VERS: Número da versão utilizada pelo desenvolvedor;
DATA: Data de compilação do firmware atual;
TIME: Tempo de compilação do firmware atual;
MOD: Especificação da versão do hardware atual.

Desde que o Ersky9xr se tornou Open Source (código aberto), quem tem problemas é bem-vindo
para fazer logon em nossos fóruns na internet e procurar por ajuda. Quando você procurar uma
solução, por favor, use os números de versão mostrados nessa tela (aqui R203, V.3579). A sua
participação é o que ajuda a tornar o firmware melhor.

DATE-TIME (6/11) - Data e Hora

Esta é a tela onde o relógio de tempo real do transmissor é ajustado para mostrar a data e hora
atuais. Use [UP] / [DOWN] para navegar entre os valores, quando realçado pressione [DIREITA]
/ [ESQUERDA] para alterar. Após ajustar todos os valores, pressione [MENU LONG] para iniciar
a contagem. Observe que o transmissor usa um relógio de 24 horas.

Caso o relógio interno apresente diferença em relação a outro valor (p.ex.: seu próprio relógio),
utilize ‘CAL’ para corrigir tais imprecisões.

40
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

DIAGNOSTICS (7/11) - Diagnósticos

Mostra a posição de cada chave como vista fisicamente pelo transmissor. Se uma chave é ‘OFF’
(para cima ou para trás), um zero é mostrado. Observe que se, por exemplo, uma chave der
defeito, esta tela vai dizer se ela foi remontada do jeito certo. A ação dos trims também é mos-
trada (e não as próprias configurações dos trims).

ANA (8/11) - Entradas Analógicas

Outro toque em [ESQUERDA] leva a uma tela que mostra as “entradas” analógicas (sticks, botões
e tensão da bateria) em formato hexadecimal (para economizar espaço).

‘A1’ a ‘A4’ são os gimbals (alavancas/sticks). ‘A5’ a ‘A7’ são os botões. ‘A8’ é a tensão da bateria.
Os valores variam entre 0000 e 07FF (0 até 2047 em decimal).

OBS: Se você realçar a tensão da bateria (‘A8’), ao pressionar [ESQUERDA] ou [DIREITA]


pode ajustar o valor manualmente, permitindo que você calibre a leitura para igualar
com o que você medir com um multímetro diretamente na própria bateria.

Esta tela também mostra a corrente atual utilizada pelo transmissor em miliamperes (mA).

41
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

CALIBRATION (9/11) - Calibração

Permite que o firmware reconheça os limites e centralização dos sticks, bem como os limites
dos três botões (potenciômetros).

Basta seguir as instruções na tela, pressione [MENU] para iniciar, em seguida, centralize os sticks
e pressione [MENU] novamente. Finalmente, mova os sticks por toda a sua extensão em todas
as direções (não é necessário pressionar com força nas extremidades) e gire os botões através
da sua gama completa. Pressione [MENU] novamente e está feito. Pressione [EXIT] para sair.

IMPORTANTE: É essencial calibrar o transmissor na primeira utilização e sempre que


houver qualquer alteração que possa afetar os resultados dos sticks ou botões (por
exemplo, a substituição de um dos gimbals). Com o 9XR Pro (ao contrário do 9XR) os
dados de calibração são armazenados em “RADIO SETUP”, separado da memória dos
modelos.

SD CARD STAT (10/11) - Cartão Micro-SD

Esta tela mostra informações sobre o uso da memória no cartão micro-SD.

42
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

BOOT REASON (11/11) - Razão pro Boot

Com o cursor na linha superior da tela anterior, pressione [ESQUERDA] para ir a tela que mostra
como o transmissor foi iniciado pela última vez (normalmente “POWER ON”).

Se você visualizar uma mensagem diferente, consulte o capítulo SOLUÇÃO DE PROBLEMAS


(página 137) que pode ajudar a resolver a questão.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O QUE APRENDEMOS ATÉ AGORA?

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

CONFIGURAÇÕES DOS MODELOS


Na primeira tela de configuração, todos os 32 slots de modelos na memória estão listados e
quaisquer modelos que já foram criados são mostrados. Uma vez que um modelo é selecionado,
uma série de telas que definem suas características podem ser acessadas. São elas:

MODELSEL - Seleção do Modelo


Pressione [DIREITA LONG] em uma das telas iniciais para chegar à tela MODEL SELECT. Nesta tela,
modelos armazenados na memória EEPROM do transmissor são listadas e podem ser selecio-
nadas, copiadas, movidas ou excluídas. Além disso, os modelos individuais podem ser copiados
para o cartão micro-SD e posteriormente restaurados para o transmissor.

Uma vez que um slot de modelo seja realçado,


SELECT, COPY, MOVE, DELETE e BACKUP se tor-
nam disponíveis, como mostrado abaixo. Mova
o cursor utilizando a tecla [UP] ou [DOWN] e
escolha uma das opções pressionando [MENU].

1. Modelo Ativo
Um asterisco (*) ao lado do número do modelo indica que este é o modelo ativo no mo-
mento. Apenas o modelo ativo pode ser editado.

Para selecionar um slot de modelo na memória, destaque-o, pressione [MENU], clique em


SELECT e pressione [MENU] novamente para torná-lo o modelo ativo.

Pressione [DIREITA] para entrar na primeira das telas de configuração para o modelo sele-
cionado.

Não se surpreenda se você ver uma tela de alerta informando que chaves precisam ser
movidas para posições seguras. As atribuições das chaves no Ersky9x por padrão são con-
figuradas para cada modelo individualmente e, assim, podem variar de um para outro.

Elas são verificadas a cada vez que você alterna entre modelos, e não apenas quando o
transmissor é ligado. Este é um importante recurso de segurança, mas pode ser desligado,
se desejar. A posição do THROTTLE também é verificada quando o modelo ativo é alterado.

45
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Se um slot de modelo vago for definido como o modelo ativo, um modelo básico de asa fixa
com base no modelo de quatro canais simples - “Simple 4-CH” (veja página 101) será criado
através da definição de misturas padrão para os canais 1 a 4. O novo modelo é inicialmente
nomeado MODELO XX, onde XX é o número do slot.

2. Outros Comandos
Observe que os comandos na tela MODELSEL (SELECT, COPY etc.) se aplicam ao modelo
cujo número está realçado (que pode não ser o modelo ativo).

Para copiar um modelo, selecione-o e pressione [MENU]. Escolha COPY e pressione [MENU]
novamente para confirmar que você deseja prosseguir com a duplicação. A cópia será criada
no primeiro slot vago disponível.

Para mover um modelo, selecione-o e pressione [MENU]. Escolha MOVE e pressione [MENU]
novamente. Use as teclas [UP]/[DOWN] para movê-lo para um slot de modelo vago e pres-
sione [MENU] para largar o modelo ali. Mover um modelo não irá substituir outros modelos.

Para excluir um modelo, selecione-o e pressione [MENU]. Escolha DELETE e pressione


[MENU]. Você será solicitado a confirmar. A exclusão de um modelo move para cima os
modelos abaixo dele na lista. Observe que você não pode excluir o modelo ativo, primeiro
você precisa tornar um outro modelo ativo.

Para fazer o backup de um modelo para o cartão micro-SD, realce-o, pressione [MENU] e
escolha BACKUP. Pressione [MENU] para concluir a ação. Você vai ver: “MESSAGE: MODEL
SAVED” na tela do transmissor.

Para restaurar um modelo a partir de um arquivo de backup, selecione um slot de modelo


vago, pressione [MENU] e escolha RESTORE. Realce o modelo que você deseja restaurar
e pressione [MENU]. Você vai ver: “MESSAGE: MODEL RESTORED” na tela do transmissor.
Observe que você não pode usar a restauração para substituir um modelo já existente sem
antes apagar este modelo.

Os arquivos de backup são salvos no cartão micro-SD com a extensão “.eepm” em uma pasta
chamada “Models”. Eles podem ser copiados para o computador via USB ou utilizando o
cartão micro-SD para a transferência (veja o capítulo Comunicação com o Computador no
Manual Técnico).

Além disso, os arquivos “.eepm” (que contêm um único modelo) podem ser importados a
partir do cartão micro-SD para o programa eePskye. Lá, eles podem ser editados e salvos
no cartão, no computador ou em um arquivo EEPROM no transmissor. Veja o capítulo Uti-
lizando o eePskye no Manual Técnico.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

SETUP XX (1/13) - Configurações Básicas


A tela de configuração tem muitas linhas e apresenta uma ampla gama de configurações es-
pecíficas para o modelo que está atualmente ativo (XX). Navegue entre os itens, utilizando as
teclas [UP]/[DOWN].

1. Name (nome do modelo)


Funciona como o nome do proprietário na tela RADIO SETUP.

Escolha um campo onde o caractere é necessário e pressione [MENU], o campo do carac-


ter vai piscar. Pressione [UP] ou [DOWN], [ESQUERDA] ou [DIREITA] para alterar o caracter
mostrado.

A sequência é: um espaço em branco, letras maiúsculas, minúsculas, números, “_”, “-” e “.”.

Quando tiver o caractere correto no lugar, pressione [MENU] ou [EXIT] para permitir que
você se mova para o próximo campo.

Destaque o próximo campo pressionando [MENU] e altere o caracter. E assim por diante.

2. Voice Index (índice de voz)


Aqui você especifica o arquivo de voz que será anunciado quando o modelo é selecionado.

Realce o número e pressione [MENU] para que o arquivo de voz seja anunciado.

O intervalo de números vai de 260 a 309.

Se você não quer que um nome seja anunciado, basta atribuir um número que não tenha
um arquivo de voz a ele associado (provavelmente um número alto).

Para saber mais sobre isso, veja o capítulo Utilizando Voz com o Ersky9x no Manual Técnico.

3. Timer 1, Timer 2 (temporizadores)


Há dois temporizadores programáveis, que podem contar para cima ou para baixo.

Por padrão, os temporizadores estão definidos como ‘OFF’ e não estão operacionais.

Para definir os minutos e/ou os segundos destaque o campo correspondente, pressione a


tecla [MENU] e altere os valores com [UP] ou [DOWN], [ESQUERDA] ou [DIREITA]. Quando
terminar, pressione [MENU] ou [EXIT].

47
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

4. Trigger, Trigger B (gatilhos)


Dois gatilhos (chaves) estão disponíveis para iniciar e parar cada timer. Opções para o Trigger
A (referido simplesmente como “Trigger” na tela) são: OFF, ABS, THs, TH%, c1% a c24%.
• OFF : temporizador desligado;
• ABS : temporizador ligado;
• THs : liga o temporizador sempre que o stick do THROTTLE não estiver em
“neutro”;
• TH% : define a ativação do temporizador com base na posição do stick. Quando
em zero, o timer está parado. Quando no máximo, o timer atua na velo-
cidade normal. Quando em outra posição, a velocidade do timer reflete
a posição proporcional do stick.
• c1% a c24% : define a ativação do temporizador com base na saída proporcional do
canal especificado. Quando em zero, o timer está parado. Quando no
máximo, o timer atua na velocidade normal. Quando em outra posição,
a velocidade do timer reflete a posição proporcional.

TriggerB age como uma chave ‘AND’ para Trigger A. Isto significa que você precisa de duas
condições para o “timer” iniciar a contagem.

Se TriggerB for definido diferente de “---”, então ele precisa estar “ativado” para desenca-
dear a contagem, quando Trigger for “ligado”.

As opções para TriggerB são qualquer chave física ou lógica e seus inversos, e também as
chaves físicas e lógicas momentâneas.
- Uma chave “m” (como ‘TRNm’) significa “momentânea”. Ou seja, movendo a chave uma
vez para a posição ‘ON’ e retornando a ‘OFF’, ativa o timer. Movendo novamente para
‘ON’ e novamente retornando a ‘OFF’, desliga o timer.

Ambos os “gatilhos” (de Timer 1 e 2) podem “contar” para cima (cronômetro/”Count Up”)
ou para baixo (temporizador/”Count Down”).

OBS: Ao programar um dos “Timers” ou ambos, utilize os parâmetros “Minute beep”,


“Beep countdown” e “Flash on beep” na tela 1/11 em RADIO SETUP para que o “timer”
interaja com você. Mais detalhes na página 30.

Após o fim da contagem, o rádio vibra e emite bipes intermitentes, além de inverter a ilu-
minação - somente para o “timer 1”.

OBS: Para “zerar” os timers, basta pressionar [EXIT LONG] estando em uma das telas
iniciais ou de telemetria.

5. T-trim (trim do THROTTLE)


Este é um recurso útil para modelos movidos a combustível. Quando ativado, duas coisas
acontecem. Primeiro, a trava de “centro” do trim do THROTTLE é removida. Além disso, o
trim do THROTTLE passa agora a afetar apenas a parte “baixa” do stick do THROTTLE. Isto
significa que você pode usar o trim para definir o “neutro”, enquanto o THROTTLE máximo
permanece inalterado. Quando não estiver ativado, “T-trim” não tem efeito.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

6. T-Expo
Outro parâmetro relacionado a aceleração. Faz com que o stick do THROTTLE vá de “neutro”
a “pleno”, em vez de ter um meio-termo, como seria o normal (função estranha e não
utilizada).

7. Trim Inc (incrementos do trim)


Esta configuração determina como os trims ativos devem se comportar:
• Exp: Os trims ficam mais sensíveis perto do centro;
• ExFine: 1 passo por clique; (melhor opção!)
• Fine: 2 passos por clique;
• Medium: 4 passos por clique;
• Coarse: 8 passos por clique.

O ajuste dos trims produz uma série de tons que se elevam passo-a-passo em qualquer
direção. O ponto central da faixa é sinalizado por um zumbido.

8. Trim Sw (“Instatrim”)
Quando este parâmetro é acionado, a posição atual dos sticks é copiado para as configura-
ções de subtrim (tela LIMITS). Escolha uma chave facilmente alcançável, mas improvável de
ser acionada acidentalmente (por exemplo, RUD). A função é acionada movendo a chave
de sua posição padrão.

Para efetuar um novo ajuste, a chave deve primeiro ser movida de volta para sua posição
padrão. Este parâmetro é muito útil para os primeiros voos, uma vez que evita a necessidade
de tirar as mãos dos sticks para pressionar os botões de trim. Basta manter o modelo nive-
lado com os sticks e trimagem na posição selecionada e o ajuste ocorre automaticamente.

OBSERVAÇÃO: É aconselhável deixar esta opção desabilitada, uma vez que a trimagem
seja concluída, já que pode ter resultados negativos e sérios se a chave for acionada
acidentalmente!

9. E. Limits (limites prorrogados)


Permite que os limites de controle possam ir para mais ou menos 125% em vez do máximo
normal de 100%.

Teste para se certificar de que isto não cause mixagens indesejadas entre os canais
ou exceda os limites físicos do servo. Observe que 100% no firmware Ersky9x já cor-
responde a 125% na maioria dos outros transmissores, o aumento do limite então,
normalmente, não deve ser necessário.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

10. Trainer (função treinamento)


Permite que você selecione, se para este modelo em particular, as “entradas” do Tx do ins-
trutor estarão disponíveis a partir da conexão de um cabo especial ao Tx do aluno. É para
uso quando o transmissor do instrutor está servindo como Master em um arranjo “buddy
box”. Veja a página 35 para obter uma explicação mais detalhada da função Trainer.

Selecionar ‘OFF’ libera a chave, normalmente ‘TRN’, para outros fins.

11. Auto Limits (ajuste do limite)


Permite que o subtrim exceda os limites configurados para que o movimento do servo seja
o mesmo em ambos os lados a partir do centro. O valor definido, determina a quantidade
máxima que o limite pode ser ultrapassado (por exemplo, uma definição de 10,0 permite
que um limite fixado em 100% vá até 110%).

Tenha cuidado ao usar este recurso, pois como os valores limites de controle não são
absolutos, pode fazer com que um servo exceda o seu limite mecânico.

12. Switch Warning (aviso de chave)


Se ‘ON’, toda vez que o transmissor for ligado com este modelo pré-selecionado, a tela
inicial irá mostrar um aviso quando as chaves não estiverem em suas posições padrão.

13. Default Switch (posição padrão das chaves)


Define a posição padrão para cada chave na inicialização. Mova as chaves para as posições
desejadas, em seguida, pressione [MENU]. As chaves na posição ‘OFF’ (para cima/traz) vão
aparecer em branco sobre preto, enquanto que aquelas que estão na posição ‘ON’ (para
baixo/frente) aparecerão em preto sobre branco.

Salve esta nova configuração, e não receba mais mensagens de erro na inicialização
quando a posição da chave estiver numa posição diferente do padrão (‘OFF’).

14. Volume Control (controle do volume)


Pode ser configurado para usar um dos três potenciômetros (P1, P2, P3) ou uma variável
global (GV4 a GV7) para controlar o volume do som. O controle de volume só funciona
depois que você sair das telas de configuração.

50
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

15. Beep Cnt (bipe central)


Aqui você define os avisos de centralização para os canais analógicos (potenciômetros e
sticks).

A sigla “RETA123” corresponde a: RUD, ELE, THR, AIL, P1, P2, P3.
• Mova o cursor até o caractere correspondente e pressione [MENU] para realçar o caracter;
• A letra correspondente fica “invertida”, Faça isto para cada caracter/canal que desejar;
• Pressione [EXIT] quando terminar.

Agora, quando um dos botões ou stick estiver no centro, um bipe curto soará.
(É útil para saber o centro de um canal, sem ter que olhar para ele).

16. Proto (protocolo de codificação)


Três protocolos de codificação estão disponíveis para esta versão de firmware do Ersky9x.

PPM é o protocolo utilizado por diversos módulos de rádio frequência, incluindo o OrangeRX
DSM2/DSMX e o FrSky DJT. Você pode definir o número de canais para codificar e o espaçamento
do pulso, mas na maioria dos casos, as definições não devem ser alteradas. Se você usar um
módulo Spektrum DM9, defina o espaçamento em 350µSec para centralização mais precisa.

O protocolo PXX pode ser selecionado para o módulo XJT, o mais recente da FrSky.

Opções para este protocolo são:


RxNum: Define um número para o receptor (de 0 a 124) para impedi-lo de voar com o
modelo errado selecionado no rádio.
1st Chan: Primeiro canal que é definido no fluxo PXX; geralmente é deixado em 1.
PPM2 StartChanr: Os parâmetros são “Follow” mais “1MENU” a “17MENU”.
PPM2 Channels: Número de canais no receptor (de 4 a 16 canais).

51
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O protocolo DSM2 pode ser utilizado com futuros módulos de telemetria DSM. Também
pode ser utilizado quando um módulo é retirado de um transmissor Spektrum e instalado
internamente no 9XR Pro. Instruções para fazer isto podem ser encontrados em: http://
openrcforums.com/wiki/index.php/How_to_modify_your_9x_to_the_DSM_protocol.

Opções para este protocolo são:


RxNum: Semelhante ao recurso “ModelMatch” da Spektrum. Define um número para o
receptor (de 0 a 124) para impedi-lo de voar com o modelo errado selecionado no rádio.
DSM Type: Escolha de acordo com o tipo de “hack” do seu módulo:
- LP4/LP5: Módulos de curto alcance utilizados em modelos RTF micros e helicópteros.
- DSM2only: Módulos DSM2 tais como o HP6DSM ou os antigos DX5e ou DX6i.
- DSM2/DSMX: Módulos do tipo DSMX DX4e, DX5e ou DX6i
- 9XR-DSM: Módulos DSM instalados internamente nos modelos da Turnigy 9XR.
1st Chan: Primeiro canal que é definido no fluxo PXX; geralmente é deixado em 1.
Bind: Coloca o módulo no modo “pareamento”. Surge somente na opção: “9XR-DSM”.
Range Check: Coloca o módulo no modo de verificação (baixa potência). Surge somente na
opção: “9XR-DSM”.
PPM2 StartChanr: Os parâmetros são “Follow” mais “1MENU” a “17MENU”.
PPM2 Channels: Número de canais no receptor (de 4 a 16 canais).

Como visto acima, cada um dos parâmetros “Proto” abre um conjunto diferente de opções.
A seguir, diz respeito apenas ao protcolo PPM. Para verificar detalhadamente as configura-
ções para PXX e/ou DSM2 consulte o Manual Técnico.
a. Canais:
O número de canais a direita de PPM deve ser selecionado para corresponder à capaci-
dade do módulo externo e do seu receptor. As opções vão de 4 até 16 canais.
No caso do módulo DJT em conjunto com um receptor da série ‘D8’, por exemplo, este
parâmetro deve ser configurado para 8CH.
Também é útil quando se utiliza um Tx com “dongles” (adaptador para PC) de simulador
de voo que não aceitam mais de 4 ou 6 canais.
Além disso, com os receptores com 6 ou menos canais, tais como o FrSky D4R-II, a defi-
nição correta do número de canais para coincidir com o receptor permite um sinal PPM
mais rápido com menor latência.

b. Largura do Pulso:
O parâmetro 300µSec é a largura de cada pulso no modo PPM. Deixe-o em 300µSec,
exceto quando usar um módulo Spektrum DM9, quando 350 ou 400µSec dará centrali-
zação mais precisa ao servo.

c. PPM Frlen (Comprimento do quadro PPM):


O comprimento de cada quadro completo de informação no modo PPM. Normalmente
não precisa ser diferente de 22.5Sec (milissegundos), mas alguns protocolos DSM tra-
balham melhor com quadros de comprimento mais longos.
O comprimento do quadro PPM deve ser definido pela seguinte fórmula:
N. Canais  × Largura Máx. Pulso (2140uS com E-Limits ‘ON’) + Sinc. Pulso (5ms)
Para 8 canais, por exemplo, 22.5Sec é recomendado; para 16 canais, 39.5Sec e para 4
canais, 14.0Sec

52
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

d. 1st Chan (Primeiro canal PPM):


Este é o primeiro canal que é definido no fluxo PPM e geralmente é deixado em 1. Outros
números iniciais podem ser necessários quando se utiliza um controlador de voo que
aceita PPM RAW.

e. Shift Sel (Seleção de deslocamento):


Seleciona pulsos positivos ou negativos.
Alguns módulos e simuladores ajustam este parâmetro automaticamente (por exemplo:
FrSky DJT/DHT e OrangeRX DSM2/DSMX). Deixe em “POS” em caso de dúvida.
Observe que alguns módulos, tais como o “Orange”, aceitará “POS” ou “NEG”, mas o
Spektrum DM9 requer “NEG” obrigatoriamente.

f. PPM2 StartChan (Canal PPM2 inicial):


PPM2 aplica-se somente ao módulo instalado internamente (se houver) conectado à
“saída” PPM2 na placa de RF. As opções são: “Follow” (seguinte) ou um canal específico
de 1 a 17. Neste caso, o receptor principal (externo) é uma unidade de 8 canais, então,
o segundo receptor começará no canal 9 necessariamente.

g. PPM2 Channels (Canais PPM2):


As opções vão de 4 a 16 canais em incrementos de 2 canais. O valor depende do número
de canais que o seu módulo interno pode transmitir. O módulo DHT, por exemplo, su-
porta no máximo 8 canais.

53
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

HELI SETUP (2/13) - Configuração para Helicópteros CCPM


Pressionar [DIREITA], quando o cursor estiver no canto superior direito, levará à tela de confi-
guração para helicópteros CCPM. Esta tela permite a configuração da bailarina (Swash Plate),
limitando o controle através da configuração da Swash Ring.

Observe que muitos modelos modernos de asa rotativa, helicópteros Flybarless ou máquinas
multi-rotor (drones), usam um controlador de voo on-board que não aceita a mixagem CCPM.
Da mesma forma, helicópteros coaxiais geralmente exigem apenas “entradas” do tipo asa fixa
simples para os rotores (AILERON, ELEVATOR, RUDDER) e THROTTLE para controlar a subida e a
descida. Para estes modelos, você pode ignorar esta tela.

As “entradas” para a mixagem CCPM são os sticks AIL e ELE, mais a “entrada” ou canal lógico
selecionado como “Coletivo” (que tem as “entradas” configuradas na tela MIXER para uma ou
mais curvas de passo). Aqui estão os detalhes:

1. Swash Type: Define que tipo de “bailarina” (swash plate) tem o seu helicóptero:
• 90: Basicamente uma configuração simples a 90°, onde um único servo opera o passo
e dois operam a rolagem.
• 120: Bailarina padrão de 120°. O servo do passo fica na frente ou atrás (mais utilizada).
• 120X: Mesma coisa que bailarina de 120°, mas rotacionada 90°, de modo que o servo
do passo fica em um dos lados.
• 140: Bailarina de 140°. Novamente, o servo do passo fica na frente ou atrás.

Estilo:
Futaba (Canal 3)
Ersky9x (Canal 1) 90 120 120X 140 Estilo Futaba:
Canal 1
Canal 2
Estilo: Canal 6
Futaba (Canal 5)
Ersky9x (Canal 5)

Estilo Ersky9x:
Canal 3
Estilo: Canal 2
Futaba (Canal 4) Canal 6
Ersky9x (Canal 4)

54
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

2. Collective: Define o ponto de partida do coletivo (THROTTLE).


A ideia é que você possa criar uma mixagem com todas as curvas e chaves que quiser e possa
ligá-las com a chave/botão definido aqui, para se misturarem com os outros comandos.

3. Swash Ring: Esta opção limita o movimento máximo do cíclico da bailarina, como um anel
físico.
Observe que esta opção só funciona no AIL e ELE, independentemente do modo de rádio
selecionado (vai de 0 a 100).

4. ELE/AIL/COL Direction: Inverte a direção da respectiva “entrada”.


Use para fazer o stick mover-se de forma correta quando configurar o seu helicóptero.

Exemplo de Como Configurar um Helicóptero CCPM

As “saídas” de mixagem CCPM são CYC1, CYC2 e CYC3. Estas precisam ser atribuídas na tela
MIXER para os canais que irão conduzir os servos oscilantes. Os ajustes feitos aqui não têm
nenhum efeito a menos que você use as “saídas” CYC1, CYC2 e CYC3.

Helicópteros que usam mixagem CCPM são a maioria dos que usam “flybar” e alguns que usam
“flybarless 3GX”.

Modelos que não usam CCPM, usam um servo dedicado para o passo coletivo ou então unidades
“flybarless”.

ATENÇÃO! Sempre que for fazer testes no helicóptero, desligue os fios do motor!
Ou alimente o Rx/servos com um BEC separado.

A primeira coisa é criar um novo modelo.


(Tela 1/11)

Em seguida defina o SWASH TYPE (Tela 2/13) como 120 (em alguns helis o Swash Type pode
ser 140).

Na mesma tela, defina “Collective” para um canal livre, normalmente escolhemos o CH11.

55
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Agora, a atribuição dos canais.

Os canais e respectivos servos, podem ser interconectados em qualquer sequência. Abaixo uma
opção válida, mas não obrigatória:

CANAL 1 (CH1) : Throttle, Coletivo ou Acelerador (ESC)


CANAL 2 (CH2) : Aileron (CYC2)
CANAL 3 (CH3) : Elevator ou Profundor (CYC1)
CANAL 4 (CH4) : Rudder, Tail, Leme ou Cauda
CANAL 5 (CH5) : Sensibilidade do Gyro
CANAL 6 (CH6) : Passo ou Pitch (CYC3)
CANAL 7 (CH7) : Motor Extra ou Trem de Pouso
CANAL 8 (CH8) : Luzes, Hub com Sensores

120
CANAL 6 CANAL 2
CANAL 1

CANAL 3

CANAL 5

CANAL 4

56
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Na tela MIXER (Tela 5/13), os servos da bailarina têm que ser mapeados em CYC1, CYC2 e CYC3,
ficando como na tela abaixo:

Para tanto, faremos isso, iniciando pelo Canal 2 (AILERON):

Depois o Canal 3 (ELEVATOR):

E em seguida, o Canal 4 (RUDDER ou RUDDER):

57
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Também o Canal 5 (Ganho do GYRO):

Observe que o rádio por padrão define a opção Switch como “GEA” neste canal, remova a opção
para ficar sem chave (isto é, “---”).

E finalmente, o Canal 6 (AUX - servo esquerdo da bailarina):

O canal 6 vem com 2 mixes somados por padrão, vamos editar a primeira mistura:

Aqui vemos os 2 mixes somados, vamos apagar o segundo (+100 FULL ID2).

Leve o cursor até o valor ficar preenchido, clique em [MENU], na tela pop-up realce e clique
sobre “DELETE”, em seguida, pressione [MENU] e [MENU] novamente para confirmar a exclusão.

58
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

A tela principal do MIXER, deve então ficar assim:

Só ficou faltando o Canal 11 - Passo Coletivo:

Ele foi definido logo no início deste tutorial como canal do Coletivo. Aqui vamos programar a
mistura como 100% do stick do THROTTLE.

Ao finalizar o setup do helicóptero, o passo máximo provavelmente vai estar muito alto. Esta
porcentagem (100%) pode ser reduzida para dar menos passo coletivo com o stick todo em cima
ou embaixo. Isto quem vai definir é você ao voar o modelo.

Ajuste dos sub-trims


Os canais dos servos da bailarina normalmente precisam de ajustes dos sub-trims. Deixe os stick
do rádio centralizados, e ajuste a posição mecanicamente de cada braço de servo até ficarem
na posição perpendicular ao respectivo servo.

Ganho do Gyro
Este valor é definido percentualmente (padrão é 100%, mas pode ser mudado para qualquer
valor entre -100% e 100%).

Dependendo do gyro, para o modo trava-cauda funcionar, o valor pode ser positivo ou negativo.
Verifique pelo LED do gyro se o modo trava-cauda está ativo, e acerte a porcentagem de ganho
para a cauda ficar firme e sem oscilar.

59
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Curvas de Throttle
O canal 1 é onde se liga o sinal do ESC para o motor, e depende de definição de curva. Vamos
escolher a curva c1 na opção “Curve” do canal 1:

CH1 ... 100% THR c1

Em CURVES (Tela 7/13) podem ser editadas até 16 curvas, vamos editar a curva 1 para um
THROTTLE “normal”:

Vamos aproveitar e fazer a curva do IDLE 1. Será a curva 2, que vai ficar em forma de “V”:

60
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Vamos criar a curva do IDLE 2, na curva 3. Vamos pegar pesado! Flat 100%.

Por enquanto, o canal 1 está atribuído à curva 1 (normal, sem Throttle Hold e sem Modos Idle).

Agora temos que associar as Curvas 2 e 3 ao Canal 1, Lembrando que apenas a Curva 1 está
associada no momento.

No mix já existente, vamos configurar a opção “Switch” para “ID0”. Assim, a Curva 1 somente
será ativada com a chave F-E LND na posição superior:

O painel de resumo de CURVES fica assim:

61
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Agora vamos criar mais um mix para o Canal 1. Na Tela MIXER (5/13), posicione o cursor sobre
o valor de CH1 e tecle [MENU]. Na tela pop-up que se abre posicione sobre “INSERT” e clique
em [MENU].

Isto vai criar um novo mix. Edite este novo mix assim:

Ao terminar, clique em [EXIT]. Vamos agora adicionar um terceiro mix, para a Curva 3:

Novamente posicione o cursor sobre o valor de CH1 e tecle [MENU]. Na tela pop-up que se abre
posicione sobre “INSERT” e clique em [MENU] para criar um terceiro mix:

Edite o terceiro mix assim:

62
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Agora na tela de resumo vemos os 3 mixes associados ao canal 1.

Curva 1 com chave em ID0, Curva 2 com chave em ID1 e Curva 3 com chave em ID2.

Com o que fizemos até agora, temos as 3 curvas de THROTTLE atribuídas à chave F-E LND (“Flight
Mode”).
• Com a chave em cima, o THROTTLE segue a Curva 1;
• Chave no meio, Curva 2;
• Chave embaixo, Curva 3.

Temos agora que implementar a função da chave Throttle Hold.

A chave é esta:

Para isso, criaremos mais um mix para o Canal 1, e este mix é especial. Quanto ativo, temos que
configurar este mix para SUBSTITUIR (Replace) todos os mixes anteriores.

63
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O valor dessa mixagem é constante e vale -100 (THROTTLE “neutro”). A edição do mix começa
assim:

Tudo muito simples, sem curvas, só a chave THR, e valor constante -100.

Ou seja, ligando a chave, o mix calcula o valor -100. Mas para que o mix “substitua” todos os
demais, temos que configurar a opção “Multpx” para “Replace”.

Por padrão, os mixes são somados e o “Multpx” vem como “Add” (soma).

Agora na tela resumo vemos 4 mixes para o canal 1.

Um ativo com a chave em ID0 (normal), outro ativo com a chave em ID1 (Idle 1) e outro ativo
com a chave ID2 (Idle 2).

Tudo somado, o que não é problema pois apenas um mix está ativo por vez, e os outros são
computados como 0 (zero).

E mais um mix ativado pela chave THR, enviando o valor -100, que SUBSTITUI todos os mixes
acima (dai a Letra “R” à esquerda, em vez do sinal de “+”).

64
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Verifique o posicionamento e funcionamento das chaves, mixes e stick pelo monitor do servo
na tela principal pertinente:

Os canais são mostrados na ordem:

......... | 1 | ......... ......... | 5 | .........


......... | 2 | ......... ......... | 6 | .........
......... | 3 | ......... ......... | 7 | .........
......... | 4 | ......... ......... | 8 | .........

65
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

MODES (3/13) - Modos de Voo


Sete modos de voo estão disponíveis: o modo padrão ‘FM0’, além de ‘FM1’ a ‘FM06’.

Cada um deles pode ser nomeado (Name), uma chave (Switch) física ou lógica pode ser confi-
gurada para ativá-los e tanto os trims quanto os parâmetros “Fade In”/“Fade Out” podem ser
ajustados para uma transição suave entre os modos.

Os modos de voo podem ser utilizados para determinar quais misturas estão ativas em cada
modo. Ao pressionar [MENU] sobre um dos modos a tela FL MODE surge e permite que ajustes
sejam feitos nos parâmetros; por padrão, as mixagens estão ativas em todos os modos de voo
(ver página 76).

Uma das principais razões para a utilização dos “Modos de Voo”, ao invés de apenas programar
as funções necessárias diretamente, é permitir que diferentes trims sejam configurados para os
diferentes modos, como por exemplo, quando flaps precisam ser extendidos.

Quando mostrado, ‘R’, ‘E’, ‘T’ e/ou ‘A’, significa que o respectivo modo tem sua configuração do
trim naquele controle (ver abaixo); cada ‘FM’ pode ser configurado e, assim, usar os mesmos
valores de ajustes.

A importância dos “modos de voo” é tal que o primeiro ‘FM’ está ativo por padrão. Quando
nenhum outro modo tem a sua chave em ‘ON’, ‘FM0’ é o modo ativo. Se mais de um modo de
voo for ativado ao mesmo tempo (sua respectiva chave estiver em ‘ON’), o modo com numeral
mais baixo será o ativo.

Uma caixa em torno do número do modo de voo (na tela MODES) informa o modo ativo no
momento. O nome do modo de voo ativo (quando diferente de ‘FM0’) será exibido em todas as
telas iniciais (“Home Pages”) e nas telas de telemetria.

66
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

O exemplo a seguir deve ajudar a compreender os conceitos básicos de “Modos de Voo”. Vamos
programar flaps no canal 6 e configurar a mistura no modo de voo 1 (‘FM1’) utilizando a chave
‘ELE’.

Comece criando uma mixagem no canal 6 como mostrado a seguir: CH6 -100% HALF

Agora desça até a opção ‘MODES’ e desmarque todos os modos de voo, exceto ‘FM1’. Isto sig-
nifica que esta mistura será ativa somente quando ‘FM1’ estiver ativo.

Neste caso, como o parâmero ‘HALF’ foi selecionado como “entrada” (Source), a “saída” da
mistura será -100% quando o modo de voo estiver ativo e 0% quando não estiver. Esta mistura
é agora controlada exclusivamente pelo modo de voo 1 (‘FM1’).

Em seguida vá para a tela MODES e edite ‘FM1’, destacando e pressionando [MENU]. Selecione
‘ELE’ como chave e RETA como trims (ou seja, o modo tem sua própria trimagem).

Também edite os valores para “Fade In” e “Fade Out” para permitir uma transição suave entre
os dois modos, ‘FM0’ (voo padrão - normal) e ‘FM1’ (flaps para baixo).

Quando você liga a chave ‘ELE’, os flaps vão demorar 3 segundos para ir para a sua posição in-
ferior; quando você desligar a chave, os flaps terão 2 segundos para subir.

Quando ‘FM1’ está ativo, você também pode trimar o ELEVATOR para compensar o efeito de
descida dos flaps. Estas configurações de trimagem pertencem apenas a este modo devido à
configuração ser feita pelo próprio trim.

67
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

EXPO/DR (4/13) - Exponencial e Taxa Dupla


Esta é a primeira etapa na cadeia de controle - definir a curva de resposta de cada stick e o nível
de controle/sensibilidade que você terá.

Esta tela é onde se define a capacidade/habilidade de controle sobre os sticks do transmissor


(a tela seguinte, MIXER, é onde você define como esta força será combinada e transformada).
Se existe algo sobre as “entradas” dos sticks que você precisa fazer, esta tela é onde você deve
fazê-lo.

O recurso EXPO permite que se crie uma “entrada” não-linear dos sticks. Em vez de uma linha
reta que representa a resposta igual dos servos, em qualquer ponto, em relação ao movimento
do stick, EXPO promove uma determinada quantidade de movimento em torno do centro (reduz
a sensibilidade) do servo menor do que o movimento do stick.

A linha torna-se uma curva “S” e o modelo pode voar de forma mais suave. Isto é chamado de
EXPO NORMAL e para transmissores que utilizam firmware de código aberto (open source), é
designado por um número positivo, Spektrum e JR seguem esta convenção, mas Futaba e Hitec
usam números negativos para o mesmo resultado.

Taxa dupla (DR ou D/R) permite que você configure a sensibilidade sobre o controle em termos
de curso do servo em relação a um determinado movimento do stick. A redução da taxa inclina
a curva, a partir do padrão de 45o (50% do movimento do stick produz 50% de curso do servo),
diminua a inclinação para um controle mais suave e preciso. No 9XR Pro, taxas duplas ou triplas
podem ser utilizadas.

Na segunda linha da tela EXPO/DR, você pode escolher para qual stick (RUD, ELE, THR, ou AIL)
deseja aplicar as configurações. Ocorre uma mudança gráfica caso você insira novos valores para
que possa ver se está ajustando a linha da maneira correta e obter um senso de proporção. No
exemplo, o RUDDER (RUD) é selecionado.

Para cada comando você pode obter valores de “entrada” tanto para EXPO quanto para D/R
realçando o parâmetro e utilizando os botões de navegação para alterar o valor. Por exemplo,
para editar um valor EXPO, pressione a tecla [DOWN] até o cursor piscar sobre o valor EXPO. Em
seguida, use as teclas [ESQUERDA]/[DIREITA] para alterar o valor. Se o stick está em sua posição
central, ambos os valores EXPO vão piscar e qualquer “entrada” irá ajustar EXPO igualmente
em ambos os lados do centro.

68
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

No entanto, se, por exemplo, você segurar o stick à esquerda do centro, apenas o valor esquer-
do de EXPO começará a piscar, e as teclas mudarão apenas o lado esquerdo do gráfico e o lado
esquerdo do curso do stick. Desta forma, você pode ter uma curva EXPO diferente de um lado
em relação ao outro.

Para cada controle você pode definir até duas chaves. Para um arranjo de taxa dupla, simples-
mente escolha a opção apropriada (por exemplo, ELE) para DrSw1 e deixe DrSw2 em branco.
Para que a chave funcione no sentido inverso, escolha a opção !ELE.

Para um arranjo de taxa tripla você pode usar duas chaves. A chave principal altera entre taxa
alta e média. Se a chave principal estiver “pra baixo” (por exemplo, taxa média) a segunda chave
pode alternar entre taxa média e baixa.

A chave de três posições (ID0, ID1, ID2) também pode ser utilizada para taxa tripla. Para DrSw1
insira “!ID2” (lembre-se, o ponto de exclamação significa “não/inverso”) e para DrSw2 insira
“!ID1”. A lógica é que se Sw1 não é ID2, deve ser ID0 ou ID1. Da mesma forma, se Sw2 não é
ID1 deve ser ID2.

Posição da chave em ‘OFF’ (ID0)

Posição da chave no meio (ID1)

Posição da chave em ‘ON’ (ID2)

69
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

EXEMPLO DO USO DE EXPONENCIAL E TAXA DUPLA:


Esta tela permite a você inserir e editar os valores de EXPO e D/R para os três controles principais
(RUD / ELE / AIL), bem como para o THROTTLE, embora este último seja menos comum. Como
veremos a seguir, não vamos contar a história completa da “taxa dupla”, como, por exemplo,
três taxas diferentes podem ser criadas, por agora vamos lidar apenas com duas.

As telas a seguir, mostram o efeito de EXPO e D/R. A primeira mostra que com zero de EXPO e
taxa de 100% (Weight) a resposta do RUDDER (eixo y) para a “entrada” do stick (eixo x) é uma
linha reta a 45°. Em outras palavras, o servo irá se mover através do seu percurso normalmente
em proporção direta com o movimento do stick.

A próxima tela mostra como 20% de EXPO altera a resposta de controle para uma curva ‘S’ su-
ave, mais plana (menos sensível) próxima ao centro (“neutro”) e mais íngreme em direção às
extremidades.

Ao mesmo tempo, a redução da taxa (Weight) para 75% faz com que toda a curva fique menos
acentuada. O efeito total é permitir um controle mais suave, especialmente próximo ao “neutro”,
à custa do controle total sobre o curso.

Neste exemplo, a chave ‘RUD D/R’ é utilizada para selecionar entre as taxas Hi (alta) e Mid (mé-
dia)embora qualquer outra chave pudeste ter sido utilizada. Aqui, a ação da chave foi revertida,
optando-se pelo inverso ao padrão (‘!RUD’).

Isto envolve simplesmente pressionar [ESQUERDA] repetidamente vezes ao invés de [DIREITA]


para selecionar a chave que se deseja. A segunda opção de chave (DrSw2) não é utilizada para
uma configuração de duas vias EXPO/DR.

Da mesma forma, as configurações EXPO/DR também podem ser criadas para ELEVATOR e AILE-
RON. As teclas [ESQUERDA]/[DIREITA] são utilizadas para
​​ selecionar entre os controles no editor.

70
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Alternando-se entre a taxa ‘Hi’ e ‘Mid’ pode-se atribuir uma chave separada para cada controle
(‘RUD’, ‘ELE’, ‘AIL’), ou todas as três configurações podem ser controladas por uma única chave
(ex: ‘ELE’). Para tanto, basta selecionar ‘ELE’ para todos os três controles.

Ao ajustar EXPO e valores de peso (Weight), os valores para os dois sentidos de controle nor-
malmente se movem juntos, desde que o stick esteja centrado. Para ajustá-los separadamente,
segure o stick na direção de controle desejada.

Um exemplo de configuração diferenciada é quando, para resposta equilibrada um determinado


modelo pode exigir um ELEVATOR mais baixo do que para cima; consequentemente, ‘UP’ pode,
por exemplo, ser definido com peso 80 com 25% de EXPO, enquanto ‘DOWN’ será definido para
100 com 0% de EXPO.

Para ajustar EXPO ou Weight em passos de 1, realce o campo relevante e pressione [MENU]. Os
números começam a piscar. Para editar, utilize as chaves [UP]/[DOWN], [DIREITA]/[ESQUERDA].
Pressione [MENU]/[EXIT] quando terminar.

Para ajustar EXPO ou Weight em passos de 20, realce o campo relevante, pressione e segure
[MENU]. Os números começam a piscar. Para editar, utilize as chaves direcionais, continuando
a pressionar [MENU].

UTILIZANDO VARIÁVEIS ​​G LOBAIS


Os valores inteiros comuns em Expo e/ou Weight podem ser substituídos por Variáveis ​​Globais.

Para fazer isso, selecione o campo e pressione [MENU LONG]. Escolha entre ‘GV1’ a ‘GV5’ utili-
zando [UP]/[DOWN] ou [DIREITA]/[ESQUERDA].

O resultado será semelhante a esta tela (desde que o stick fique centrado durante o processo).

Se o stick estiver para um dos lados, enquanto segurando [MENU], apenas este lado do controle
será afetado.

71
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Isto é mostrado na próxima tela, onde o peso de um lado permanece como um número fixo,
enquanto o valor do outro lado é substituído por GV1.

Em seguida vá para a tela “GLOBAL VARS” e defina a “entrada” como GV1 para o botão P1, por
exemplo.

Uma vez que a “entrada” está definida, você será capaz de ver na representação gráfica como
movendo o botão ‘P1’ isto afeta a forma da curva de resposta de controle.

Para voltar a ter valores inteiros, selecione o campo e segure [MENU LONG].

Se Expo e Weight forem definidos com a mesma variável global para RUDDER, ELEVATOR e AI-
LERON, quando o valor ‘GVx’ for definido, a configuração para todos eles vai mudar igualmente.

Isto pode ser feito em voo e é muito útil para experimentar configurações diferentes para EXPO
e D/R. Mais sobre “Variáveis Globais” na página 107.

TAXAS TRIPLAS
Como mencionado anteriormente, você não está limitado a duas combinações EXPO/DR. Para
cada controle você pode configurar duas chaves, o que lhe permite escolher entre três combi-
nações.

A chave principal (DrSw1) varia entre os valores ‘Hi’ e ‘Mid’, sendo ‘OFF’ (para cima) a taxa ‘Hi’.
Se DrSw1 for ‘ON’ (para baixo), a segunda chave (DrSw2) pode alterar entre ‘Mid’ ou ‘Low’.

Em outras palavras:
‘Hi’ é DrSw1 ‘OFF’. DrSw2 não importa.
‘Mid’ é DrSw1 ‘ON’ com DrSw2 em ‘OFF’.
‘Low’ é DrSw1 ‘ON’ com DrSw2 em ‘ON’.

Observe que “Hi”, “Mid” e “Low” são apenas nomes, você pode definir qualquer variação que
goste para cada um deles.
 

72
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

As telas a seguir mostram uma configuração típica de taxa tripla. Neste caso, a chave de três
posições (IDLE) é utilizada em vez de duas outras chaves separadas. As posições são rotuladas:
‘ID0’, ‘ID1’ e ‘ID2’.

Para DrSw1 defina “!ID2” (lembre-se, ponto de exclamação significa “não”) e para a DrSw2
defina “!ID1”.

A lógica é que uma vez que não é DrSw1 ID2 deve ser ID0 ou ID1. Da mesma forma, uma vez
DrSw2 não é ID1 deve ser ID2 ou ID0. Confuso? Não se preocupe, ele funciona.

Chave de 3 posições está ‘OFF’ (pra cima)


(‘ID0’)

Chave de 3 posições está no meio


(‘ID1’)

Chave de 3 posições está ‘ON’ (pra baixo)


(ID2)

73
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

MIXER (5/13) - Mixagens/Misturas


É o coração do Ersky9x, é onde se gerencia a relação entre as “entradas” (sticks, potenciômetros,
trims e chaves) e as “saídas” (servos, controle de velocidade).

No Ersky9x as únicas misturas pré-determinadas são a configuração básica de quatro canais que
é criado automaticamente para cada novo modelo; e mais as misturas adicionadas através da
tela TEMPLATES (12/13), particularmente V-Tail e Elevon/Delta.

Todas estas mixagens podem ser editadas e além delas, você tem a liberdade de definir exata-
mente o que você deseja que os servos façam.

Abaixo uma tela com mixagem simples. Ela mostra dois canais com AILERON (‘CH1’ e ‘CH2’)
para permitir que dois servos possam ser controlados separadamente. Mas ambos obtêm sua
“entrada” a partir do stick do AILERON.

Os vários canais numerados à esquerda da tela são as “saídas” para os servos a partir das mixa-
gens criadas. Por exemplo ‘CH1’ é a ranhura número 1 no seu receptor para o primeiro servo.
‘CH2’ é a segunda ranhura para o servo, e assim por diante.

O que esta tela está dizendo, por exemplo, é que a “entrada” do stick do RUDDER (RUD) está
sendo encaminhado pelas mixagens, com um “peso” de 100%, para o servo conectado ao ‘CH4’
do receptor. Semelhantemente, para os canais do ELEvator, THROTTLE (THRotle) e AIleron.

Neste caso, a coluna “chave” está vazia, o que significa que as misturas estão ativas todo o tem-
po (a situação usual para as “entradas” do stick em um modelo simples). A coluna de “curva”
mostra que ‘c1’ e ‘c2’ estão sendo aplicados ao ‘CH1’ e ‘CH2’ respectivamente, os dois canais do
AILERON neste exemplo. Eles estão fornecendo um diferencial para o AILERON (o que significa
que o AILERON “para cima” se move mais do que o AILERON “para baixo”.

Um canal sem uma linha de comando nas mixagens (como o ‘CH6’ aqui), simplesmente vai cen-
tralizar qualquer servo conectado a ele. Um servo conectado a esta “saída” no receptor, não se
move, uma vez que não tem uma mixagem definida para esta “entrada”.

74
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

EDITAR A MIXAGEM
Vamos supor que você realçou um dos canais na tela e pressionou [MENU]. Você verá esta tela:

Em seguida, selecione EDIT e pressione a tecla [MENU] para entrar nesta outra tela:

TELA “EDIT MIX”


Precisamos fazer uma pausa aqui e olhar atentamente para as opções disponíveis na criação de
uma mistura. Aqui é onde você pode determinar como a “entrada” (input/source) será transfor-
mada em “saída” (output) para movimentar o(s) servo(s) conectado(s) a este canal específico
ou outro do receptor.

É importante entender que, na programação do Ersky9x, a única forma de controle é através de


uma mixagem explícita. Em muitos outros rádios, a maioria das misturas estão embutidas, mas
ocultas, aqui elas estão totalmente visíveis e editáveis, dando ao rádio enorme flexibilidade e
poder, mas é exigência indispensável que você crie as mixagens, exceto se utilizar os TEMPLATES,
cuja mixagem (simples) já está pronta.

Aqui estão as opções disponíveis para cada mixagem:


1. Source: Esta é a “entrada” para a mistura. Os parâmetros podem ser:
• RUD, ELE, THR, AIL : Alavancas/sticks.
• P1, P2, P3 : Potenciômetros.
• HALF : Normalmente controlado por uma chave. A “saída” é 0 se a
chave for ‘OFF’ ou com peso (weight) se a chave for ‘ON’. Por
exemplo, se o peso for 100, a “saída” é 0 ou 100; se o peso for
80, a “saída” é 0 ou -80.
• FULL : O mesmo que HALF, mas o valor é “-weight” se a chave estiver
desligada ou “weight” se estiver ligada.
(HALF e FULL podem ser um tanto confusos)
A posição central é “0”, a menos que um desvio seja definido.

75
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

• CYC1, CYC2, CYC3 : As 3 “saídas” das mixagens da bailarina do helicóptero.


Uma vez que as mixagens da bailarina estão ligadas (tela HELI
SETUP - 2/13), estas se tornam ativas e armazenam o resulta-
do da mistura. Geralmente CYC1 detém as “saídas” dianteira/
traseira e os outros dois a rolagem. (No modo 120X o CYC1 é o
diferente).
• PPM1 a PPM8 : Canais de “entrada” PPM. Estes são alimentados pela “entrada”
PPM ou “Trainer Port”. Você pode usá-las para configurar um
sistema compartilhado ou simplesmente para estender mais
funções no seu rádio (como rastreamento de pessoas em FPV,
por exemplo).
Observe que a tela TRAINER - 4/11 em RADIO SETUP tem con-
trole somente sobre os canais ‘CH1’ a ‘CH4’. O protocolo PPM
oferece um meio mais flexível para compartilhar o controle de
até oito canais com um transmissor Slave (do aluno).
• CH1 a CH24 : Estas são as “saídas” das outras mixagens (canais não enviados
para o receptor). Normalmente podem ser utilizadas como ca-
nais virtuais e a sua “saída” do mixer pode ser utilizada como
“entrada” para uma nova mistura.
Esta capacidade pode ser utilizada para mixagens em cadeia
para funções mais complexas.
• 3POS : As três posições da chave Idle: ID0, ID1, ID2.
Possui três valores: “+weight”, “0”, “-weigth”.
• GV1 a GV7 : Valores das variáveis globais. A quem podem ser atribuídas
qualquer peso, deslocamento, diferencial ou ajuste exponencial
(EXPO/DR), funções personalizadas, chaves personalizadas e
mixagens.
• THIS : Uma “entrada” que representa a combinação de todas as mixa-
gens para o canal até este ponto.
• SC1 a SC8 : Fornece um valor de “entrada” através da aplicação de um des-
locamento e/ou fator de escala.

2. Weight: Esta opção determina uma taxa ou ganho percentual no valor da “entrada” (peso).
Vai de -125% a 125%. O padrão é 100%. Variáveis Globais (‘GV1’ a ‘GV5’) também podem
ser utilizadas como peso, para tanto, pressione [MENU LONG].

3. Offset: Este parâmetro adiciona um valor de deslocamento a esta “entrada”. Vai de -125% a
125%. O padrão é 0%. Variáveis Globais (‘GV1’ a ‘GV5’) também podem ser utilizadas como
deslocamento, para tanto, pressione [MENU LONG].
Se o parâmetro FlModetrim (mais abaixo) for ‘ON’, este parâmetro OffSet muda para:
FmTrimVal: Este outro parâmetro permite a configuração para uma determinada condição
de voo. É utilizado, principalmente, por pilotos de planadores. Eles necessitam de diferentes
configurações de trim para o lançamento (decolagem), cruzeiro e térmicas.
Imagine uma configuração em particular para o ELEVATOR. Para um modo de lançamento
você pode precisar de mais trim do que em cruzeiro. O trim é um deslocamento em par-
ticular em relação ao centro do canal de controle. FlModetrim permite armazenar vários
deslocamentos distintos, para cada canal que você vir a criar.

76
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Como posso usar isso?


Escolha um dos canais (mais altos) no mixer e crie uma nova linha (EDIT). Estas linhas
no mixer não são como as linhas tradicionais que você está acostumado a ver. Na ver-
dade, elas não têm nenhum efeito sobre o canal de saída.
Para criar esta nova configuração, altere primeiro o parâmetro “FlModetrim” para ‘ON’.
Selecione então em “Source” o canal que deseja armazenar um deslocamento dife-
rente do padrão para o trim. Finalmente, defina uma chave em “Switch” para acionar
esta mixagem.Altere o valor de “FmTrimVal” de acordo com o desejado. O valor do
desclocamento fica então armazernado nesta mixagem.
Agora, quando em voo, com a chave que você definiu desligada, os valores dos trims
irão operar dentro do padrão e os trims digitais irão alterar os valores de trimagem
normalmente. Mas quando você ativar a chave definida na mixagem, os valores do
trim irão mudar para o valor definido no parâmetro “FmTrimVal”.
Desta forma, a criação de um conjunto completo de deslocamentos de trims para
diferentes modos de voo pode ser feito, para tanto, você precisa criar uma mixagem
para cada canal que deseja e um deslocamento diferente para cada um dos trims.
Então, se você quer criar para o AILERON, ELEVATOR e RUDDER, um deslocamento de
trim em particular para 3 modos de voo, você vai precisar de 6 mixagens. O primeiro
modo de voo usará os trims da forma padrão. O segundo irá utilizar as três mixagens.
E o terceiro modo vai usar outras três mixagens.

4. Fix Offset: O valor deve ser definido como ‘ON’. Pois corrige um problema com as versões
anteriores do firmware, que acrescentou os valores de deslocamento no início do processo
de mixagem e, consequentemente, teve resultados que eram difíceis de calcular.
Em vez disso, agora ele adiciona os valores de deslocamento no final do processo de mixa-
gem, onde o seu impacto é claro e previsível. Fix Offset só deve ser ‘OFF’ quando se utiliza
uma definição de modelo criado em uma versão anterior do firmware.

O que ele faz?


Quando Fix Offset está ligado, um deslocamento é adicionado ao final do processa-
mento da mixagem, seguindo a seguinte sequência:
1. Obter o valor de “entrada”, com Expo/DR aplicados aos sticks.
2. Aplicar atraso e desaceleração.
3. Aplicar Curvas / Diferencial / Exponencial.
4. Multiplicar por peso.
5. Adicionar deslocamento.
O parâmetro Fix Offset garante que o valor de deslocamento não seja submetido a
processos de mixagem que possam mudar o seu valor; portanto, torna os resultados
mais fáceis de serem previstos.
Quando Fix Offset é ‘OFF’, o valor do deslocamento é adicionado imediatamente após o
valor de “entrada” ser definido (isto é, após o passo 1 acima). O valor de deslocamento
é assim, afetado pelo processamento posterior e os resultados são muitas vezes difíceis
(se não impossíveis) para calcular.
Ao programar novas definições do modelo é altamente recomendável que a nova
abordagem seja utilizada, ou seja, que Fix Offset seja definido como ‘ON’. Com efeito,
até quando for modificar a definição de um modelo existente, é preferível utilizar Fix
Offset e assim ajustar a programação adequadamente.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Entender Fix Offset.


OBS: Os exemplos a seguir assumem que todos os valores para taxas duplas, expo, etc.
são padrão, apenas no caso de você decidir usar outras “entradas” para a mixagem,
como os sticks, por exemplo.

Considere a seguinte mixagem:


CH6 50% P1 offset 50%
Se o deslocamento (offset) não for tomado em consideração, um peso de 50% significa
que o valor de “saída” da mixagem iria percorrer de -50% a 50% quando a “entrada”
P1 (botão) fosse movida através da sua gama completa. Com o deslocamento de 50%
aplicado, simplesmente é adicionado 50 ao valor, alterando o intervalo de “saída” da
mixagem final para uma gama de 0% a 100%.

Explicando de uma forma mais clara:


P1 totalmente anti-horário daria uma “saída” de -50%.
Adicionando-se 50 de deslocamento a “saída” final fica: -50% + 50 = 0%.
Movendo P1 totalmente no sentido horário dá um valor de: 50% + 50 = 100%.
Assim, com a combinação acima, movendo-se o botão através da sua gama completa,
a mixagem de “saída” vai de: 0% a 100%, centrada em 50%.

Vamos dar outro exemplo:


CH5 20% P1 offset 10%
Se o deslocamento não for tomado em consideração novamente, a mixagem de 20%
no canal 5 faria os valores de “saída” irem de -20% a 20%.
P1 totalmente anti-horário daria uma “saída” de -20%.
Agora adicione 10% de deslocamento. A “saída” final da mixagem fica: -20% + 10 =
-10%.
Movendo P1 totalmente no sentido horário dá um valor de: 20% + 10 = 30%.
Assim, movendo-se o botão através da sua gama completa, a mixagem de “saída” vai
de: -10% a 30%, centrada em 10%.

Em essência, Fix Offset ‘ON’ garante que a “saída” que sai do mixer seja deslocada pelo
valor definido no parâmetro Offset.
Agora tente você mesmo com outros valores de Weight e Offset. Você também pode usar
outras “entradas”, como os sticks.
Ligue o transmissor com um servo conectado ao receptor e você vai ver que a alteração no
valor de Offset desloca o centro do curso do servo pelo valor somado. Assim, irá observar
que o servo percorre o valor de -Weight para um lado a partir do centro e +Weight para o
outro lado, quando se move a “entrada”, neste caso P1, para os extremos.
Em seguida, tente calcular o resultado dos exemplos acima com Fix Offset desligado, isto
é, com o deslocamento aplicado à “entrada” ‘P1’. Você vai ver que (a) é difícil de fazer,
mesmo para estes exemplos simples e (b) os resultados são totalmente diferentes do que
você poderia esperar!
Imagine como seria difícil de prever o resultado de uma mixagem em determinada “saída”
quando outro processamento complexo fosse aplicado após o deslocamento.
Observe que o valor de “saída” da mixagem e o valor de “saída” do canal são bastante
distintos.

78
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

A “saída” da mixagem é o valor final de uma mistura simples, ela pode ser “adicionado
a”, “multiplicado por”, ou utilizada para “substituir” outras mixagems no mesmo canal. A
“saída” do canal é o resultado de todas as mixagems aplicadas a este canal.
Para entender plenamente o parâmetro Offset, é uma boa idéia programar os exemplos
acima no seu transmissor, se possível com um receptor e um servo conectados, para que
você possa ver o que os diferentes parâmetros aplicados ao mixer fazem. Claro que você
também pode usar o programa eePeSky através do seu computador para esta finalidade
(veja no Manual Técnico).

5. FlModetrim/Fligth Mode Trim (Modo do Trim para Voo): Se ‘ON’ altera o parâmetro Offset
para FmTrimVal, utilizado principalmente em planadores.

6. Trim: Quando ‘ON’ o valor do trim (se existente) será enviado para a mixagem. Quando
‘OFF’ ele é ignorado.

7. Curve: Aplica uma função ou curva para modificar a aplicação no valor de origem.

• x>0: O valor de “entrada” é levado à “saída” apenas se for positivo (maior que
zero). Caso contrário, será 0 (zero);
• x<0: A mesma coisa, mas para valores negativos;
• |x|: O valor é passado como um valor absoluto;
• f>0: Se a “entrada” for positiva, o valor de “saída” será “+weigth”, caso contrário
será 0;
• f<0: Se a “entrada” for negativa, o valor de “saída” será “-weigth”, caso contrário
será 0;
• |f|: A “saída” pode ser “+weigth” ou “-weigth”, dependendo do sinal da “entrada”;
• C1 a C16: Curvas personalizadas. Estas são definidas na tela 7/13 - CURVES.
Você pode pressionar [MENU] para editar a curva diretamente.

Consulte o capítulo Glossário com Termos do Ersky9x no Manual Técnico para uma expli-
cação mais detalhada sobre as relações matemáticas utilizadas aqui.

Pressionar [MENU], [DIREITA] ou [ESQUERDA] quando “Curve” está realçado, altera o pa-
râmetro para “Diff” que leva a outra função que permite que o valor de origem possa ser
modificado por um valor diferente. Pressione [DOWN] para destacar o valor abaixo de “Diff”.
As teclas [ESQUERDA] e [DIREITA] alteram o valor. A gama de valores possíveis vai de -100
a +100. Este valor é a percentagem de redução no curso do servo de um lado ou do outro
em relação ao centro.

79
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

8. Switch: Seleciona uma chave para operar a mixagem. Se uma chave não for definida, a
mixagem ficará ligada (‘ON’) por padrão. Chaves físicas ou lógicas e seus inversos podem
ser utilizadas.

9. MODES: Este parâmetro permite que você selecione em qual modo de voo esta mixagem
estará ativa. Por padrão, uma mixagem está ativa em todos os modos de voo (veja página
62).

10. Warning: Um aviso sonoro soará sempre que uma mixagem estiver ativa (só funciona
quando uma chave é definida). Você tem a opção de 3 diferentes sons que se repetem
continuamente.

11. Multpx: Este parâmetro define como a mixagem afeta o canal.


• Add: Este é o valor padrão. Com este valor a mixagem é somado aos valores ante-
riores no mesmo canal.
• Multiply: Use para multiplicar os valores anteriores do mesmo canal.
• Replace: Este valor é utilizado em conjunto com uma chave. Quando a chave estiver
desligada o valor é ignorado. Quando a chave for ligada os valores anteriores
serão descartados e substituídos pelo novo valor.

Como usar isto?


Add: Você pode adicionar um valor fixo para o canal, como um deslocamento:
CH2 +90% ELE
+10% FULL
Quando o canal ‘ELE’ estiver centralizado, a saída será 0 + 10 = 10% (apenas como um
deslocamento). Quando o canal estiver em “pleno”, as saídas são:
-90 + 10 = -80% e 10 + 90 = 100%
Agora vamos adicionar um valor variável para a primeira mixagem. Dois exemplos.
O primeiro é o familiar mix RUDDER-AILERON. Nós vamos adicionar um pouco de AI-
LERON ao RUDDER:
CH1 +100% RUD
+10% AIL Chave (AIL)
Outro exemplo. O mix Elevon bem conhecido utilizado em asas voadoras:
CH1 +50% ELE
+50% AIL
CH2 +50% ELE
-50% AIL

Multiply: Uma mixagem “multiply” é simbolizada por um asterisco “*” antes do valor
do peso (weight).
O que é uma mixagem “multiply”? - É uma mixagem multiplicada percentualmente,
da seguinte forma:
80% é 80/100
60% é 60/100
Então, se eles são multiplicados temos:
(80 * 60) / (100 * 100) = 4800/10000 = 48/100 = 48%.

80
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Basicamente, uma mistura “multiply” aplica uma percentagem ao valor das mixagens,
no mesmo canal. Por exemplo:
CH1 +100% RUD
* +20% FULL
A saída do canal no exemplo, será de 20% do peso da primeira mixagem e vai de -20%
a +20%.
Imagine alterar o peso para 80%. A saída será então de -16% a 16%.

Outro exemplo de uma mixagem “multiply” utilizando um “Offset” para alterar a saída
de um canal, movendo de 0% a “pleno” em resposta à posição do botão ‘P1’:
CH1 +100% RUD
* +50% P1 Offset 50%
(Multiplica a linha anterior de 0% a 100%, dependendo de P1)

Assim, a saída total do CH1 ao mover o stick do RUDDER será escalonado em função
da posição de P1, o valor do peso da mixagem vai de peso 0% (sem movimento, servo
centralizado) a “pleno” que é 100%.
Nota: Certifique-se de que FixOffset é ‘ON’ ou o cálculo da compensação será errôneo.
Se você tiver o eepSkye instalado no seu computador, você pode alterar estes valores
facilmente e testar o que foi explicado acima. Você também pode mudar os valores e
ver o que cocrre com a saída do canal de acordo com as alterações.

Replace: Esta opção é utilizada em conjunto com uma chave. Quando a chave está
‘ON’, uma mixagem “replace” substitui todas as mixagens anteriores naquele canal.
Uma mixagem “replace” é simbolizada por um “R”, no lado esquerdo, antes do res-
pectivo peso. A seguir, exemplo de uma mixagem “replace” envolvendo uma chave de
segurança no canal do THROTTLE:
CH3 +100% THR
R -100% FULL !THR
Como sabemos, “!” indica a operação inversa da chave; isto significa que o mix estará
funcionando (ligado) quando a chave estiver ‘OFF’. Portanto, neste caso, a saída do
canal será -100% porque a mixagem “replace” está substituindo a mixagem anterior,
que tem o stick do THROTTLE como “entrada”. Quando a chave estiver ‘OFF’, você pode
mover a alavanca tanto quanto queira, o avião não vai a lugar algum.
Quando você liga a chave, a mixagem é desativada, e o stick do THROTTLE irá controlar
o canal de novo. Legal!

12. Delay Down / Delay Up: Atrasa a mudança do canal.


Use este parâmetro para atrasar a aplicação da mistura, geralmente para retardar a ação
de uma chave.

81
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Quando a chave for alterada (‘ON’ ou ‘OFF’), a mixagem irá esperar o número determinado
de segundos (de 0 a 15) antes de mudar o valor.

13. Slow Down / Slow Up: Desacelera a taxa de mudança do canal.


Quando diferente de 0 (zero), estes valores irão determinar a velocidade máxima de mu-
dança com que o valor pode mudar. O valor definido é o número de segundos para ir de
-100% a 100%.

Quando você utiliza este parâmetro, a mudança se aplica apenas a esta mixagem, e
não a outras neste mesmo canal.
Se você quer que a saída deste canal mova-se lentamente sempre, mas com múltiplas
mixagens, uma maneira fácil é usar outro canal para todas as mixagens, em seguida,
use a saída deste canal como SOURCE (“entrada”) de uma saída real com “Slow” sele-
cionado.
Ainda outra possibilidade, se você realmente deseja manter todas as suas mixagens em
conjunto é a utilização de uma mixagem “Replace”, após todas as outras, com “THIS”
como “entrada” (veja página 72). Esta mixagem irá então, utilizar o parâmetro Slow
Down/Slow Up.

EXEMPLO DE MIXAGEM PARA PLANADOR (“GLIDER”)


Um planador motorizado elétrico geralmente necessita voar muito mais rápido quando sobe do
que quando plana. A velocidade extra gera mais sustentação das asas, de modo que o modelo
possa fazer um grande loop. Um pouco de ELEVATOR para baixo é necessário para manter o
nariz elevado. Precisamos de uma mixagem para fazer isto automaticamente.

Suponha que o THROTTLE é operado por uma chave e, portanto, aceleração total é aplicada
instantaneamente. A chave ‘GEA’ pode ser utilizada para controlar o motor no ‘CH5’, como
mostrado abaixo:

Quando a chave ‘GEA’ é movida para ‘ON’, o sinal para o ESC via ‘CH5’ vai de -100% para +100%,
porque é assim que funciona a “entrada” FULL: o valor é “-weigth” ou “+weigth”.

Para ter este comando de “aceleração total” afetando não só o motor através do ESC, mas tam-
bém o servo do ELEVATOR, precisamos da chave ‘GEA’ para controlar uma mixagem no canal do
servo do ELEVATOR (‘CH3’). Mas nós só queremos um efeito pequeno, tipo 5% de peso.

Para criar esta mixagem devemos navegar até a tela MIXER, realçar o canal do ELEVATOR e
pressionar [MENU].

82
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Na tela pop-up que se abre selecione INSERT. Isto cria uma nova linha de mixagem. Pressione
[MENU]. Isto leva você para a tela de edição da nova linha.

Nesta tela, o primeiro parâmetro pede o valor de “entrada” da mixagem. Como estamos utili-
zando uma chave e não um stick, queremos que a “entrada” seja FULL ou HALF. Uma chave não
tem valor intrínseco, a menos que seja atribuída a ela. Duas possibilidades estão disponíveis
para o nosso propósito:
• FULL opera a partir de -100 para +100.
• HALF opera de 0 para +100.

Para o ELEVATOR nós escolhemos HALF porque nós só queremos zero ou um movimento nega-
tivo (para baixo).

O parâmetro seguinte é o peso. Se entrarmos +100 a “saída” do ELEVATOR iria passar de 0 com
a chave desligada para +100 com ela ligada. Este é claramente muito movimento. Como nós
só precisamos de um ajuste fino, vamos tentar um peso de 5%. Após o voo de teste, este valor
pode ser aumentado ou diminuído.

No chão, com o motor desconectado, verifique se o ELEVATOR compensa na direção correta


(para baixo). Se não, inverta o peso para -5%. Ou seja, apenas realce o número e pressione as
teclas [DIREITA] e [ESQUERDA] simultaneamente.

Deixe OFFSET no padrão ‘0’. Nós não queremos mudar o ponto onde a mistura opera. Avance
para editar o parâmetro SWITCH, onde selecionaremos ‘GEA’ para servir como a chave para
aceleração plena.

O parâmetro MULTPX determina como as misturas interagem. Por padrão, ele é definido como
‘ADD’, que no nosso caso, é o que nós queremos fazer, ou seja, adicionar este pequeno movi-
mento do servo do ELEVATOR para qualquer movimento que venha do stick do ELEVATOR.

Esses são os elementos da mixagem padrão. Agora, vamos partir para algo um pouco mais so-
fisticado.

Considere o comportamento do modelo quando você aplica aceleração. Mesmo com o motor a
todo vapor, o modelo vai levar um tempo para acelerar e fazer as asas gerarem sustentação extra.

Então, precisamos adiar a aplicação da compensação de sustentação (ELEVATOR para baixo),


digamos que por 1 segundo. Para tanto, precisamos inserir “1” como valor em “Delay Up”. “Up”
refere-se ao aumento de “entrada” para o motor, não para movimento do ELEVATOR. Mas o
modelo não irá atingir a velocidade máxima até que se passe algum tempo, por exemplo 3,5
segundos.

83
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Portanto, para aplicar a movimentação do ELEVATOR gradualmente, insira ‘3,5’ como valor
“Slow Up”. O resultado é que quando a chave do THROTTLE (‘GEA’) for ativada, o motor acelera
imediatamente, mas a compensação do ELEVATOR para baixo não começa antes de 1 segundo,
e em seguida, leva 3,5 segundos para a movimentação completa.

Agora, considere o que acontece no topo da subida. A chave ‘GEA’, no nosso exemplo, corta
imediatamente a aceleração. O modelo ainda estará indo rápido com ELEVATOR para baixo, é
necessário evitar que o modelo seja arremessado para cima. Precisamos atrasar o retorno do
ELEVATOR até zero por digamos 2 segundos para permitir que o modelo desacelere.

Digite ‘2.0’ no parâmetro “Delay down”. Para evitar uma brusca mudança na atitude do modelo
também podemos retardar o movimento do ELEVATOR, para isto é preciso definir 1 segundo
para ele voltar a “neutro” para o voo planado. Insira ‘1.0’ no parâmetro “Slow down”.

A seguir, como a tela de mixagem ficaria com estas mudanças:

Temos agora uma linha de mixagem no canal do ELEVATOR - ‘CH3’, utilizando a chave do THROTTLE
- ‘GEA’ como origem, que dá 5% de compensação para uma sustentação extra gerada na acele-
ração. Temos um atraso de 1 segundo antes da compensação através do ELEVATOR começar e
um período de 3,5 segundos para que alcance a implantação plena. Na desaceleração, temos
um atraso de 2 segundos, enquanto o modelo fica mais lento e, em seguida, um período de 1
segundo durante o qual o ELEVATOR retorna a posição neutra para o voo planado.

Agora vamos testar o modelo na prática (voando) para ver se as configurações estão corretas e
alterá-las conforme necessário, para dar uma trajetória de subida em linha reta e uma transição
suave para o voo planado.

EXEMPLO PARA MIXAGEM DO ELEVON


Os tamanhos de peso vão de 125% a 125%. O movimento do servo pode ser ajustado alterando
os tamanhos de peso.

No editor do MIXER pressione [DOWN] para ir até ‘CH3’. Você verá uma linha sublinhada sob ele.
Pressione [MENU] e isto vai levá-lo a um submenu. Sobre ‘ELE’ altere para ‘AIL’. Pressione [EXIT].

Agora desça até ‘CH4’ e veja uma linha sublinhada sob ele. Pressione [MENU] mais uma vez e
agora altere ‘AIL’ para ‘ELE’. Pressione [EXIT] novamente.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Agora, a sua tela de mixagem parece com abaixo.

Altere o valor do peso de acordo com a coluna da direita.

CH1 100% RUD deixe como está


CH2 100% THR deixe como está
CH3 100% ELE altere para ‘-100%’
+100% AIL altere para ‘-100%’
CH4 100% AIL altere para ‘-100%’
+100% ELE deixe como está

V-TAIL:
Use a mesma sequência de antes. Em vez de RUDDER (‘RUD’) vamos usar agora o AILERON (‘AIL’).

A primeiro coluna é como acima, mas você tem que mudar os valores de peso de acordo com a
coluna da direita.

CH1 100% RUD deixe como está


CH2 100% THR deixe como está
CH3 100% ELE altere para ‘-100%’
+100% AIL deixe como está
CH4 100% AIL deixe como está
+100% ELE deixe como está

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

LIMITS (6/13) - Limites


LIMITES operam sobre os canais de saída do mixer. Na tela LIMITS podemos definir o ponto
central (subtrim), os limites de movimentação (mínimo e máximo), bem como inverter (INV) a
“saída” dos canais. Use a tecla [MENU] para ativar um parâmetro e, em seguida, utilize [DIREITA]
/ [ESQUERDA] para aumentar ou diminuir o valor. Use [EXIT] para terminar a edição.

Cada canal aqui corresponde a um canal no receptor. Os limites definidos por você em uma linha
só se aplicam a este canal. A seguir, o que você vê numa tela como esta:

CANAIS DE SAÍDA:
Na parte superior da tela, no centro, aparece um valor numérico, que corresponde a largura do
pulso do canal de saída selecionado em microssegundos. A gama de -100% a 100% será exibido
como 988 a 2012 microssegundos, com ponto médio em 1500 microssegundos.

Os limites podem ser estendidos para -/+125%, através da ativação (‘ON’) da opção “E. Limits”
(Limits Extended) na tela SETUP. Aumentando a largura do pulso de 860 a 2140μs.

Transmissores tradicionais geralmente usam uma gama significativamente menor que 100%, cer-
ca de 1100 a 1900μs, permitindo extensões de até 150%, ou 900 a 2100μs.

Quando da configuração de um novo modelo a patir de um modelo/rádio anterior, esta diferença


deve ser considerada. Para equiparar a tradicional movimentação de 100% de outros transmisso-
res, considere configurar LIMITS no Ersky9x em 80%.

COLUNAS:
Número do Canal (primeira coluna):
Varia de CH1 a CH24. Identifica os canais conforme definido no MIXER.

subT - subtrim (segunda coluna):


Define o ponto central do canal.
Os valores de subT podem ir de ‘-100.0’ a ‘100.0’, com incrementos de ‘0.1’, permitindo
uma resolução fina a partir do centro, para cada canal individualmente.
Você também pode usar o stick para definir o ponto central. Enquanto subT está realçado,
segure o stick centralizado e pressione [MENU LONG] para salvar a posição.

Min/Max: Limites (terceira e quarta colunas)


Define valor limite do percurso de cada canal. Uma seta indica que lado está ativo; ela
muda conforme você move o stick ou outra “entrada”.
Com o transmissor e o receptor ligados e os servos instalados, você pode mover o stick
até a extremidade do seu percurso, em seguida, ajuste o limite final adequado para per-
mitir o movimento desejado.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Cada limite pode variar de ‘-100’ a ‘100’ (ou ‘-125’ a ‘125%’ se “E. Limits” estiver ‘ON’ na
tela SETUP). As configurações não apenas impõe limites absolutos sobre o movimento
do servo, mas ajustam o ganho, e assim, mantem o movimento proporcional durante
todo o percurso do servo.
Tenha em mente que 100% no firmware do Ersky9e já correpsonde a 125% na maioria
dos outros transmissores, o que garante que na maioria das vezes o aumento deste limite
não deve ser necessário.

Cuidado: Ao ajustar LIMITS, teste tudo antes para garantir que você não vai causar da-
nos indesejados ao mecanismo dos servos ou uma mixagem inapropriada entre canais.
Tenha cuidado ao usar este recurso, pois como os valores limites não são absolutos,
um servo pode exceder o seu limite mecânico.

INV: Inversão (quinta coluna)


Inverte a “saída” do canal. As opções são: ‘---’ (Normal) ou ‘INV’ (Invertido).

COPY TRIM [MENU]:


Na parte inferior da tela LIMITS encontra-se a opção COPY TRIM [MENU]. Pressione [UP] para
chegar nesta opção rapidamente.

Após trimar seu modelo para voar em linha reta e nivelado, utilizando os trims digitais, você
pode selecionar esta linha de comando e pressionar [MENU]. O rádio emite um sinal sonoro,
as posições dos trims são então convertidas em valores de subtrims, e as posições dos trims
mostradas nas telas iniciais voltarão ao centro.

Observe que Instatrim (controlado pela chave “Trim Sw” selecionada na tela SETUP) oferece
uma outra abordagem para trimagem, convertendo as posições dos sticks para subtrim durante
o voo (veja página 45). Os dois métodos são complementares.

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

CURVES (7/13) - Curvas


Curvas são funções interessantes, pois informam aos servos como se movimentarem quando
você move o respectivo stick. No Ersky9x existem oito curvas (CV1 a CV8) de 5 pontos e oito
curvas (CV9 a CV16) de 9 pontos.

Em uma curva 5pt você pode editar as posições: -100%, -50%, 0%, 50% e 100%. Enquanto que
em uma curva 9pt, você pode editar as posições: -100%, -75%, -50%, -25%, 0%, 25%, 50%, 75%
e 100%.

A seguir, um exemplo de uma curva de 5 pontos:

Desça até a curva que você deseja modificar e pressione [MENU] ou [DIREITA]. Assim você en-
trará na tela para edição da curva:

Dependendo se escolheu uma curva de 5pt ou uma de 9pt você verá 5 ou 9 pontos editáveis.
Percorra através dos pontos com [UP] / [DOWN] e altere os valores com [ESQUERDA] / [DIREITA].
Pressione [EXIT] quando terminar.

Uma outra opção, é ir até a parte inferior da tela onde você verá uma “entrada” PRESET. Pres-
sionando [ESQUERDA] / [DIREITA] você preencherá automaticamente os valores com uma curva
linear, que é um bom ponto de partida.

[ESQUERDA] cria linhas inclinadas para cima, da esquerda para a direita. [DIREITA] cria linhas
inclinadas para o outro lado. Pressionando a tecla repetidamente, altera a inclinação.

Os pontos individuais podem ser editados, realce e pressione [MENU], em seguida, utilizando as
teclas [ESQUERDA] / [DIREITA] ajuste o valor. Pressione [EXIT] para navegar para o próximo ponto.

A tela mostra graficamente a forma da curva, como você editou os pontos.

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

CUSTOM SWITCHES (8/13) - Chaves Personalizáveis


São qualquer chave física ou lógica utilizadas para comparar valores e combinar várias condições.
Mais precisamente, elas são um conjunto de funções lógicas que podem ser utilizadas como
chaves. Existem 24 destas chaves personalizáveis no Ersky9x.

Chaves personalizáveis produzem uma saída ‘ON’ ou ‘OFF’ com base em uma operação lógica,
uma comparação de valores e/ou avaliação das condições lógicas (por exemplo, que chaves
estão ‘ON’). Como chaves virtuais, elas podem
ser configuradas no lugar de qualquer uma das
chaves de programação e selecionadas. Elas vão
ligar quando a condição lógica que está sendo
testada for verificada (for verdadeira). Os exem-
plos a seguir, vão ajudar a entender o conceito.

Exemplo 1
Uma chave lógica pode ser utilizada ​​para detectar a posição de uma “entrada”, tal como o stick
do THROTTLE. Suponha que você queira que a chave lógica L1 ligue, caso o valor do stick do
THROTTLE esteja acima de -96% (ou seja, em baixa aceleração).
Isto é o que parece:
L1 v>val Thr -96

“L1” é o número da chave e “v>val” dita as condições a serem cumpridas para a chave ligar.
Neste caso, a “entrada” ou variável (V) deve ser maior que (>) o valor (Val) a definir, no caso
-96%. Quando o stick está acima deste valor, a chave lógica L1 liga.

Exemplo 2
Agora, imagine que você quer que uma mistura em sua programação acione somente se duas
chaves, RUD e GEA, estiverem ambas ligadas (‘ON’). Você precisa programar uma chave lógica
da seguinte forma:
L5 AND RUD GEA

Isto significa que a chave lógica ‘L5’ será ‘ON’ somente quando ambas as chaves (RUD e GEA)
estiverem ‘ON’. Se um ou ambos estiverem em ‘OFF’, L5 estará ‘OFF’.

Exemplo 3
Suponha que você quer ser capaz de garantir que um modelo não exceda um determinada alti-
tude, por exemplo: 400 pés. Você quer tanto a redução do THROTTLE automaticamente quanto
um aviso sonoro quando o limite for atingido. Você também quer ser capaz de desligar este
“mecanismo de limite” com uma outra chave no transmissor.

É claro que para isto você vai precisar de um sensor de altitude e da telemetria para enviar as
informações de volta para o transmissor. Vamos assumir que você está utilizando equipamento
de telemetria FrSky, fez todos os ajustes necessários no seu transmissor e tem a última versão
do firmware Ersky9x instalado. E, a propósito, definiu a telemetria para relatar em unidades
imperiais (pés).

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Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Com tudo isto feito, você pode configurar a programação necessária. Primeiro uma chave lógica
para responder quando o seu avião está acima de 400 pés, no nosso exemplo ‘L2’:
L2 v>val alt 400

Agora precisamos adicionar a condição para ativar a ação, apenas se a chave física, no exemplo
‘ELE’ for ‘ON’. Então, criamos uma segunda chave lógica, ‘L3’ que pode ser utilizada para exigir
que tanto o modelo deve estar acima de 400 pés quanto o interruptor ‘ELE’ deve ser ‘ON’ para
a ação de limitar a altitude ocorrer:
L3 AND L2 ELE

Isto significa que ‘L3’ será ‘ON’ somente quando ambos, ‘L2’ (modelo acima de 400 pés) e a
chave ‘ELE’ for ‘ON’ (permitindo a limitação da altitude).

Agora usamos ‘L3’ para controlar uma mistura que para o motor, como esta:
CH3 100% Thr
R -100% FULL switch (L3)

Esta mistura “Replace” (R) no canal do THROTTLE (Thr) irá parar o motor quando o modelo
estiver acima de 400 pés e a chave ‘ELE’ for ‘ON’.

Mais exemplos a seguir e outros exemplos de controle de aceleração automática com base em
altitude no Anexo A (página 111).

A primeira coluna mostra a “operação”, listando as operações aritméticas variadas, lógicas e


diferenciais. Em operações aritméticas, “v1” e “v2” representam variáveis, “v” representa um
valor, e “ofs” representa um deslocamento.

As variáveis podem ser qualquer “entrada”, ou seja, todas aquelas disponíveis no mixer, além
das 7 variáveis globais e todos os valores de telemetria.

Em operações lógicas as “entradas” disponíveis são todas as chaves físicas e as chaves perso-
nalizáveis.

Funções diferenciais comparam as mudanças em uma variável, uma vez que foi a última corres-
pondência antes de outro valor.

Uma vez que a condição definida for cumprida, o valor da chave será ‘ON’.

90
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

CONFIGURANDO UMA CHAVE PERSONALIZÁVEL


Primeiro vamos definir a condição ou operação. Esta pode ser uma função aritmética, ou uma
condição lógica, ou uma comparação entre duas “entradas”.

1. Se você especificar uma condição regular (v>offset, v<offset, |v|>offset ou |v|<offset), é


necessário definir uma “entrada” para o valor e um deslocamento:
• A “entrada” pode ser uma chave, um botão, uma “entrada” PPM, um canal ou um valor
de telemetria.
• O deslocamento (OFFSET) pode ser qualquer valor entre -100 e 100. Este será o ponto
de teste da condição.
Ex.: A chave será ‘ON’, apenas se o THROTTLE ficar acima de 50% (THR>50).

2. Se você especificar uma condição lógica (AND, OR, XOR, LATCH, F-FLOP), são avaliadas as
condições das duas chaves definidas.
Ex.: A chave será ‘ON’, se ID1 ou ID2 for ‘ON’ (OR ID1 ID2).

3. Se você especificar uma avaliação (“==”, “>”, “<” etc.), você precisa definir as duas “entradas”
a serem comparadas.
Ex.: A chave será ‘ON’, apenas se CH1 (RUD) for “baixo” (V1 <V2 CH1 RUD)

Função “AND”
Chaves personalizáveis também oferecem uma condição extra (AND). Se esta opção for definida
na primeira coluna, esta precisará ser ‘ON’ para que a chave personalizável seja ativava.

Por exemplo, para ligar o timer com a chave THR e ter o tempo anunciado a cada 30 segundos:
S2 TimeOff 25 ON 5 THR

O último parâmetro (THR) é a condição “AND”. O temporizador só funciona quando a chave


THR for ‘ON’. Para terminar o exemplo, uma chave de voz precisa ser definida. Mais sobre isto
na próxima seção.

Função “LATCH” e “F-FLOP”


Duas condições especiais disponíveis nas chaves personalizáveis são úteis quando é necessário
o uso de uma breve “entrada” para provocar um estado persistente.

O parâmetro ‘LATCH’ permite que um estado ou evento a ser capturado seja mantido por tanto
tempo quanto necessário. Por exemplo, a altitude máxima atingida por um planador, pode ser
mantida até que se deseje uma nova altitude máxima.

91
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Duas chaves são utilizadas como “entrada” para o parâmetro LATCH. Movimente a primeira
chave personalizável para ‘ON’. Quando a primeira chave for ‘ON’, a segunda chave não tem
efeito, mas quando a primeira chave for ‘OFF’, desligando a segunda chave irá repor a chave
personalizável para ‘OFF’.

Por exemplo, a chave personalizável SW3 irá ligar, quando a chave TRN for ‘OFF’ e se a chave
RUD for ‘ON’ (mas apenas se a chave TRN for movimentada para ‘OFF’).
S3 Latch TRN RUD

O parâmetro FLIP-FLOP (F-Flop) “lembra” o estado da “entrada” e o fornece para a “saída”. Mais
uma vez, duas chaves são utilizadas para a “entrada”, uma como gatilho e outra que fornece os
“dados”.

Assim, por exemplo, se a chave TRN momentânea é utilizada como gatilho, movendo-a para ‘ON’
define a “saída” da chave personalizável para o estado atual da segunda “entrada”.

Por exemplo, a “entrada” a seguir, faz com que o valor da chave personalizável ‘4’ seja alterada
cada vez que a chave TRN é movimentada, como a segunda “entrada” é definida como oposto
ao estado atual.
S4 F-Flop TRN! SW4

92
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

SAFETY SWITCHES (9/13) - Chaves de Segurança e Chaves de Voz


O conceito de “Chave de Segurança” básica é que, quando ativada, ela vai substituir (“Replace”)
a saída existente para um canal em particular. Também inclui provisão para chaves de alerta de
áudio e voz para anunciar eventos.

Por exemplo, você pode querer trabalhar em seu modelo elétrico com a bateria ligada e não
precisa se preocupar que um erro de programação possa iniciar o motor com aceleração ple-
na. Você poderia definir um “bloqueio do THROTTLE”, através de uma chave de segurança que
substitui a saída do canal do THROTTLE por um valor fixo baixo.

Observe que tal mudança não faz o seu rádio ser infalível! Você ainda deve ter cuidado
em todos os momentos e remover hélices e pás do rotor de seus modelos ao trabalhar
sobre eles. Mas este conceito pode adicionar mais um nível de proteção para reduzir
os riscos associados a este hobby.

Chaves de segurança não necessárias para a função de segurança podem ser utilizadas para
controlar o áudio, vibração tátil ou a saída por voz.

Existem quatro tipos de chaves de segurança, quando ativadas por uma chave física, por exemplo
THR, tem os seguintes resultados:
• S (Segurança Simples): Substitui o valor existente de um canal em particular, por um
valor fixo “seguro”. Frequantemente utilizado como chave para “corte do THROTTLE”,
geralmente com um valor de -100 no canal do THROTTLE (THR);
Também muito útil na configuração “à prova de falhas” em determinados receptores.
Para cada canal afetado, basta programar uma chave de segurança e definir a posição do
servo desejada. Use o mesma chave física para controlar todas as chaves de segurança.
Quando você liga a chave, todos os canais vão passar para a posição correta e você pode
pressionar o botão ou fazer qualquer outra coisa que seja necessário para ter registrado
a configuração “à prova de falhas” do receptor. Exemplos de receptores para o qual esta
opção é útil incluem receptores Spektrum e os FrSky da série “D” que fornecem “Preset
Failsafe.”
• X (Segurança Pegajosa): Substitui o valor existente de um canal em particular, por um
valor fixo “seguro”; e ao memso tempo, requer que a “entrada” (geralmente o stick do
THROTTLE) esteja na posição neutra (“segura”) para devolver o controle;
• A (Áudio): Reproduz uma vibração tátil ou som escolhido de uma lista;
• V (Voz): Reproduz um arquivo de voz.

Chaves de Segurança Simples


Para usar a opção básica “S” da chave de segurança, suponha que você queira definir uma chave
de segurança simples para bloquear o controle eletrônico de velocidade (ESC) de um modelo
elétrico, zerando a aceleração. Se Canal 1 é o THROTTLE, a aceleração mínima é -100, então o
que você precisa é:
CH1 S THR -100

Isto significa que, quando a chave THR for ‘ON’, a chave de segurança assegura que o valor do
canal 1 seja sempre -100, independentemente da posição do stick do THROTTLE. Quando a chave
THR for ‘OFF’, o canal funciona normalmente (controlado pelo stick do THROTTLE). Na tela a
seguir, a primeira coluna é o canal para qual a chave de segurança se aplica, “S” identifica este
canal como uma chave de segurança simples e THR identifica a chave física.

93
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

AVISO! Quando uma chave de segurança está ativa, o canal de “saída” é substituído
pelo valor da chave de segurança definida (aqui -100) e a aceleração permanece fecha-
da. O valor do canal, no entanto, continua a ser determinado pela posição do stick do
THROTTLE e quaisquer outras mixagens configuradas conjuntamente com este canal.
Se outro canal usa THR como “entrada” para uma mixagem, não estará protegido pela
chave de segurança.

Por exemplo uma mixagem para movimentar o ELEVATOR para baixo proporcionalmente a posição
do THROTTLE, cortando o motor em aceleração máxima. Com a chave de segurança ligada, não
interferiria nestas mixagens, e assim, o ELEVATOR iria para baixo, conforme mixado.

Também é essencial entender que uma chave de segurança simples no canal do THROTTLE não
o protege totalmente da ligação inadvertida do motor. Se você desligar a chave com o stick do
THROTTLE em qualquer lugar que não seja pra baixo (aceleração fechada), o motor irá começar
imediatamente. Para evitar este risco, você pode programar uma chave de segurança “pegajosa”.

Chaves de Segurança Pegajosa


A chave de segurança do tipo “X” funciona exatamente como a chave de segurança básica, exce-
to que ela é “pegajosa”. Antes que o canal possa funcionar normalmente, o stick do THROTTLE
deve ser movimentado para aceleração neutra (-100). Em outras palavras, a chave de segurança
do tipo X executa a mesma função que o modelo-exemplo “Sticky T-Cut” (embora funcionem
de modos diferentes).

Uma chave de segurança pegajosa é geralmente desejável, pois impede que o motor de partida
inesperadamente caso o stick do THROTTLE mude da posição completamente abaixada quando
a chave de segurança for ‘OFF’.

94
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Chaves de Segurança de Áudio


A chave de segurança do tipo “A” (para áudio) reproduz em intervalos de 4 segundos um som
ou vibração tátil escolhidos a partir da lista abaixo:

• Warn1 • Siren
• Warn2 • AlmClk
• Cheap • Ratata
• Ring • Tick
• SciFi • Haptc1
• Robot • Haptc2
• Chirp • Haptc3
• Tada

Aqui está um exemplo:


CH2 A AIL Ring

Isto fará com que um toque duplo soe a cada 4 segundos sempre que a chave AILERON for ‘ON’.

Chaves de Segurança de Voz


A chave de segurança do tipo “V” (para voz) reproduz um arquivo de voz a cada 4 segundos
quando uma determinada chave for ‘ON’. Por exemplo:
CH6 V ID2 137

Isto vai reproduzir “Flaps second position” quando a chave de 3 posições estiver totalmente para
baixo. Para o controle total dos anúncios por voz, use uma chave de voz, como explicado a seguir.

CHAVES DE VOZ

Da mesma forma que existem 24 chaves de segurança (‘CH1’ a ‘CH24’), existem por padrão, 8
chaves de voz (‘VS25’ a ‘VS32’) que reproduzem um arquivo de voz em particular de acordo com
determinada condição e formato. Se for necessário, mais chaves de voz podem ser criadas (até
um total de 32), a partir da conversão de chaves de segurança para chaves de voz.

Na parte superior da tela o valor de “Number Voice SW” pode ser ajustado para aumentar de
8 até um máximo de 32 chaves de voz.

95
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

A tela a seguir mostra a parte inferior da lista, onde chaves de segurança dão lugar a chaves de
voz. A primeira coluna identifica o número da chave de voz.

Se os números das chaves de voz forem aumentados para, por exemplo 10, então ‘CH23’ e ‘CH24’
se tornariam ‘VS23’ e ‘VS24’ respectivamente.

Cada chave de voz tem três opções de configuração. A segunda coluna permite que você
selecione a chave que irá acioná-la (física ou lógica, como RUD, ELE, ID0, ID1 ... SW1, SW2, SW3
etc). A terceira coluna permite que você selecione como as vozes e eventos de telemetria serão
reproduzidas.

A opções são: ‘ON’, ‘OFF’, ‘BOTH’, ‘15seg’, ‘30seg’, ‘60seg’ ou ‘VARIBL’.


• ON: quando a chave é ligada, o arquivo na quarta coluna será reproduzido.
• OFF: quando a chave é desligada, o arquivo na quarta coluna será reproduzido.
• BOTH: ambas as posições da chave terão um arquivos de voz reproduzidos com uma
única linha de comando, a partir de dois arquivos de voz numerados consecutivamente.
Quando a chave estiver ligada, pode, por exemplo, reproduzir o arquivo “0100.wav”, e
quando a chave estiver desligada, reproduzirá o arquivo consecutivo, “0101.wav”. Cada
arquivo vai reproduzir apenas uma vez para um dado par de movimentos da chave.
Observe que esta opção requer que os arquivos tenham números consecutivos. Usando
este recurso, você só tem que programar o som da chave ‘ON’.

Por exemplo, o comando:


VS26 GEA BOTH 76
Significa que, quando a chave ‘GEA’ for ativada, o transmissor reproduzirá o arquivo 76
(“Gear Up”) e quando a chave for desativada, reproduzirá o arquivo 77 (“Gear Down”).

• 15/30/60 Seconds: Esta opção irá reproduzir o arquivo selecionado a cada 15, 30 ou 60
segundos quando a chave for ‘ON’.
• Varibl: Vai reproduzir um valor de telemetria, uma variável global (GVR) ou um
escalonamento (SC) definidos na quarta coluna. Quando você selecionar esta opção, um
evento de telemetria será reproduzido uma vez, quando a chave estiver ligada. Neste
caso, no lado direito em vez de número de arquivos, você terá uma variedade de eventos
de telemetria: Ex: A1=, A2=, Alt, RPM etc.

Finalmente, a coluna do lado direito, você pode selecionar o arquivo de voz que irá reproduzir
ou, dependendo do parâmetro da terceira coluna, o evento de telemetria que será informado.
As opções são, número de arquivo de voz, um valor de telemetria, Timer 1 ou 2 ou o valor de
uma variável global (veja página 103).

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MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TELEMETRY (10/13) - Telemetria


Está além do escopo deste manual, fornece uma explicação mais aprofundada sobre os detalhes
do uso de qualquer sistema de telemetria, mas a seguir fazemos uma introdução para a abor-
dagem da base FrSky utilizando “entradas” analógicas. Para obter mais detalhes sobre esta e
a abordagem digital utilizada cada vez mais, acesse: http://www.eflightwiki.com/eflightwiki/
index.php?title=FrSky_Telemetry.

Ersky9x também suporta unidades “Winged Shadow How High” e vai aceitar “entradas” DSM
de telemetria quando disponível.

O primeiro parâmetro nesta tela é “UsrProto”, onde você deve selecionar entre “WSHhi” (Winged
Shadow How High), “FrHub” (Hub de Telemetria da FrSky) ou “DSMx” (Telemetria DSM2 ou
DSMX). Na mesma linha, você pode selecionar unidades métricas (Met) ou polegadas (Imp).

O parâmetro “WSHhi” (Winged Shadow How High) aparentemente foi interrompido,


mas muitos sistemas continuam em uso.

Vamos definir “UsrProto” como “FrHub” para exemplificar o funcionamento da telemetria básica,
a partir de módulos (Tx e Rx) da FrSky.

Canal ‘A1’ e ‘A2’ nesta tela referem-se às duas “entradas” analógicas disponíveis na maioria dos
receptores FrSky da série ‘D’. Estas “entradas” podem aceitar um máximo de 3,3V. Para men-
surar tensões mais altas, um divisor de tensão constituído por um par de resistências deve ser
utilizado. Por exemplo, um divisor com proporção 4:1 vai medir a tensão até 13,2V (4×3,3V).

A “entrada” ‘A1’ é geralmente utilizada para medir a tensão da bateria conectada ao receptor.
Todos os receptores FrSky da série ‘D’ e ‘X’ fazem isto conectando a “entrada” ‘A1’ por meio de
um divisor embutido de 4:1. Veja mais a frente como calibrar este valor.

A porta ‘A2’ não fornece um divisor de tensão interna. Por conseguinte, para medir tensões
acima de 3,3V, um divisor externo deve ser utilizado como sensor de tensão.

Por exemplo, para medir a tensão de uma bateria LiPo de 4 células (máximo de 16,8V comple-
tamente carregada), um divisor 6:1 deve ser utilizado; Este irá aceitar tensões de até 6×3,3V =
19,8V. Com tal divisor, 16,8V será visto como 16,8V/6 = 2,8V como a “entrada” para o receptor
de telemetria.

97
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Aviso: Não ligue uma bateria (ou outra fonte de energia), que forneça mais de 3,3V
diretamente em uma das portas ‘A1’ ou ‘A2’, sob risco de queimar o receptor.

Observe que os receptores FrSky modelo X8R tem apenas uma “entrada” analógica ‘A1’, que
está conectada internamente para medir a tensão do fornecimento de energia ao receptor.
Um conversor está disponível para permitir “entradas” analógicas (‘A2’) através da porta digital
(S.Port) do X8R. Os receptores X4R tem uma porta ‘A2’ externa e o X6R foi construído com um
sensor de voltagem da bateria que pode ser conectado à porta ‘A1’ utilizando um “jumper”,
como a que existe nativamente na maioria dos receptores da série ‘D’.

Dentro dos circuitos de telemetria do receptor, o valor da “entrada” analógica (entre 0 e 3,3V)
é convertida em um numeral entre 0 e 255. Isto é codificado digitalmente e enviado para o
transmissor, onde é convertido de volta em um número representando a tensão (para fazer isto
deve ser dada a “relação de divisão” ao transmissor).

Na tela anterior, os números à direita do canal ‘A1’ e ‘A2’ representam a faixa de medição, que
depende da relação do divisor do sensor de tensão. Para a proporção 4:1 utilizado para medir a
tensão do receptor, este valor deve ser ajustado para 13,2 (ou seja, 3,3×4). Para um sensor de
relação 6:1, o valor será de 19,8.

O número na coluna do lado direito (5,2 no exemplo) representa a última telemetria lida. A
causa habitual de imprecisões na leitura é a tolerância das resistências utilizadas nos divisores
de tensão. Por esta razão, o valor ajustado de 13,2 deve ser “calibrado” - veja página 99.

O caracter ao lado da faixa de valor, representa um dos quatro fatores de escala utilizados na
conversão do número de telemetria (0-255) em um valor de leitura adequado.
- “v” minúsculo corresponde a um intervalo de leitura de 0 a 25,5 volts;
- “V” maiúsculo representa uma eitura de 0 a 51 volts (em baixa resolução);
- “A” é convertido em um intervalo de 0 a 65 ampéres.
- “-“ mostra o número não convertido de telemetria (0-255), que pode ser utilizado para
fins que não de parâmetro de tensão ou corrente, tais como temperatura ou RPM, de-
pendendo do sensor conectado à porta correspondente.

A leitura de ‘A2’ funciona da mesma forma. A configuração da medição vai depender do alcan-
ce do sensor a ser utilizado. Para um sensor de tensão modelo FrSky FBVS-01, usamos o valor
padrão de relação de 1:6, a configuração da faixa de medição seria então de “19,8v”.

O nível de combustível, posição GPS, altitude, corrente e RPM também podem ser mensurados
utilizando sensores FrSky que se conectam a um hub. O hub produz um fluxo de “saída” de sinal
adequado para a porta serial nos receptores da série ‘D’.

Nos sensores de terceiros, o fator de escalonamento do divisor de tensão, depende do tipo de


sensor instalado e a magnitude dos valores a serem medidos. Consulte as instruções que vêm
com cada sensor para obter detalhes sobre como instalar e calibrá-los.

Se o valor de ‘A1’ e/ou ‘A2’ for configurado como “0”, nenhum valor aparecerá nas telas de
telemetria.

98
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Avisos sonoros (bipes) podem ser definidos para ‘A1’ e/ou ‘A2’ quando o valor mensurado es-
tiver abaixo de certos níveis. Estes podem ser configurados como “---” (sem som), “YEL” (bipes
longos), “ORG” (bipes curtos) ou “RED” (bipes intermitentes).

Para diferenciar entre os vários padrões de avisos sonoros, avisos de voz podem ser habilitados
para os valores de ‘A1’ e ‘A2’ se uma chave personalizável for utilizada para detectar a condição
de alarme e uma chave de voz for utilizada para reproduzir o arquivo de voz apropriado.

Da mesma forma, alarmes de voz podem ser reproduzidos, como “WARN” e “CRITICAL” se a
indicação de intensidade do sinal recebido (RSSI) a partir do receptor ou a tensão caírem abaixo
dos níveis definidos, como mostrado nesta tela.

99
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

TELEMETRY 2 (11/13) - Telemetria Suplementar


Esta tela continua as configurações de telemetria.

1. Alarmes de RSSI: TxRSSIalrm e RxRSSIalrm referem-se aos níveis sonoros que são emitidos
diretamente pelos módulos da FrSky, modelos DJT e DHT (veja “Int. Frsky alarm” na página
32). Os números aqui são lidos a partir destes módulos.
Estes parâmetros são comuns a todos os modelos.
- “Yel” soa um beep único;
- “Org” provoca um beep duplo; e
- “Red” soa um beep triplo no módulo.
Isto só funciona se você tiver uma modificação de hardware fornecendo uma interface serial
bi-direcional completa para o módulo.
De outra forma, eles são normalmente definidos como zero (“----”), como mostrado acima,
para evitar conflito com os alarmes RSSI definidos na tela TELEMETRY.
Se você modificou um módulo FrSky DJT de acordo com as instruções no Manual Técnico,
estes números podem não aparecer.

2. mAh Alarm: Avisa quando a capacidade de carga da bateria foi atingida. Um sensor de
corrente deve ser instalado para fornecer os dados necessários. Um som ou vibração tátil
para aviso de carga baixa pode ser configurado. Este valor é utilizado para cálculo da per-
centagem da capacidade utilizada e pode ser exibido como telemetria personalizada.

3. Num Blades: Define o número de lâminas para o sensor de RPM.

4. AltAlarm: Alarme de excesso de altitude. A altitude é medida por um dispositivo barométrico


em modelos “Winged Shadow How High” (deixe em ‘OFF’ se “UsrProto” estiver configura-
do como “FrHub” na tela TELEMETRY). O valor frequentemente utilizado é 122. Ou 400 se
polegadas (“Imp”) for configurado em “UsrProto”.

5. Volt Thres (Threshold): Permite que o limite do alarme seja configurado (0.00 a 4.20).

6. GpsAltMain: Determina se o Sistema de Posicionamento Global (GPS) de altitude está


ligado ou desligado. Se ‘ON’, a leitura de altitude barométrica é substituída pela altitude
mensurada pelo sensor GPS.

100
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Telemetria Personalizável
Pressionar [DOWN] irá levá-lo a uma outra tela de telemetria, esta totalmente personalizável.

Até 6 variáveis de telemetria podem ser exibidas em uma única tela na ordem que você escolher.

Realce a linha e use a teclas [DIREITA] e [ESQUERDA] para selecionar uma das opções disponí-
veis. Você deve ter os sensores de telemetria correspondentes e o hub instalado no seu modelo.

Cada um dos 6 campos em “Custom Display” na tela TELEMETRY2 pode ter um dos parâmetros
configurados, como segue:

---- :
• Parâmetro vazio na tela de telemetria.
A1= :
• Porta analógica nº 1 nos receptores da série ‘D’ e ‘X’.
A2= :
• Porta analógica nº 2 nos receptores da série ‘D’.
RSSI : Força do sinal no receptor a partir do transmissor.

TSSI : Foça do sinal no transmissor a partir do receptor.

Tim1 : Timer 1 do transmissor.

Tim2 : Timer 2 do transmissor.

Alt : Altitude em relação ao solo a partir de um sensor barométrico.

GAlt : Altitude em relação ao solo a partir de um sensor GPS.

Gspd : Velocidade de avanço a partir de um sensor GPS.

T1= : Valor de temperatura 1 a partir de um sensor de temperatura (TEMS-01).

T2= : Valor de temperatura 2 a partir de um sensor de temperatura (TEMS-01).

RPM : Rotação do motor (número de lâminas ajustado nas configurações).

FUEL : Nível de combustível a partir de um sensor de capacidade de combustível.

A tela de telemetria exibirá: 100%, 75%, 50%, 25% ou 0%.
• Mah1 : mAh consumido pela bateria 1, medido através de um sensor de corrente
instalado nela. A capacidade de cálculo é feita em passos de 64mAh.
O display muda de acordo.
• Mah2 : mAh consumido pela bateria 2, medido através de um sensor de corrente
instalado nela. A capacidade de cálculo é feita em passos de 64mAh.
O display muda de acordo.
• Cvlt : Tensão da célula com menor carga em uma bateria LiPo.
• Batt : Tensão da bateria do transmissor.
• Amps : Valor total do sensor de corrente.
• Mah : Valor da corrente atual.
• Ctot : Valor total do sensor de tensão
• FasV : Tensão medida pelo sensor FAS-40 ou FAS-100.

101
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

• AccX : Valor de aceleração do eixo ‘X’ a partir de um sensor TAS-01.


• AccY : Valor de aceleração do eixo ‘Y’ a partir de um sensor TAS-01.
• AccZ : Valor de aceleração do eixo ‘Z’ a partir de um sensor TAS-01.
• Vspd : Velocidade vertical (taxa de subida ou descida).
• Gvr1 a 7 : Uma variável global.
• Fwat : Potência instantânea da bateria, calculado a partir de um sensor de corrente
ou de tensão.
• RxV : Tensão do receptor.
• Hdg : Direção a partir de um sensor GPS.
• A3= : Porta analógica nº 3 nos receptores com 4 portas analógicas.
• A4= : Porta analógica nº 4 nos receptores com 4 portas analógicas.
• SC1/8 : Um valor de escalonamento.

Pressione [DOWN] para outras opções:


1. BT Telemetry: Liga a telemetria a partir de um dispositivo Bluetooth.
Pode ser ‘ON’ ou ‘OFF’ (necessita hardware adicional).

2. “FrSky Com Port”: Determina a porta utilizada para conectar a telemetria FrSky do trans-
missor ao rádio. Pode ser qualquer uma das portas: 1 ou 2 (padrão COM2).

3. Invert COM 1: Pode ser ‘ON ou ‘OFF’.

4. FAS Offset: FAS significa Sensor de Amperagem da FrSky. Estes sensores vêm em vários
tamanhos. Alguns sensores FAS mostram uma pequena leitura, mesmo quando nenhuma
corrente está realmente fluindo. Este parâmetro pode ser utilizado para “zerar” este valor
errado.

Pressione [DOWN] para outras opções:


1. Vario: O sensor variométrico da FrSky com S-Port também pode ser configurado aqui, uti-
lizando-se os seguintes parâmetros:
- Source: A “entrada” pode ser ‘vspd’, onde o valor passa diretamente sobre a telemetria,
a porta ‘A2’, se estiver utilizando um valor analógico ou uma variável global do tipo “sca-
lers”.
- Switch: Tons para o sensor podem ser ativados por meio de uma chave definida aqui.
Se a chave for ‘ON’ permite que os tons estejam permanentemente ativados. Os tons
são beeps curtos que soam com mais frequência quanto maior a subida ou a taxa de
descida.
- Sensitivity: A sensibilidade para soar os tons pode também ser definida. Quanto maior
for o valor, menor a sensibilidade. Os valores típicos são 2 para ‘vspd’ e 40 para ‘A2’.

2. Sink Tones: Opção para desativar os tons de descida (alguns podem achar os tons irritantes).

3. Log Switch: Qualquer uma das chaves físicas ou personalizável.

4. Log Rate: Pode ser: 1.0s ou 2.0s.

5. Current Source: Possíveis “entradas” são: ‘A1’, ‘A2’, ‘FASV’ e ‘Scalers’.

102
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

AJUSTES PARA TELEMETRIA COM MÓDULOS FrSky


Apenas módulos com telemetria podem mostrar informações de telemetria.

É necessário o cabo adaptador para mostrar as


informações de telemetria na tela do visor do rádio.

De outra forma, é necessário um LCD externo, como o


da foto.

Configure os valores em cada parâmetro de acordo com as telas a seguir. Este é apenas um
modelo para você começar a entender as configurações de telemetria, com o tempo, você pode
personalizar todos os parâmetros a seu gosto.

Conforme visto anteriormente, por padrão o


valor ‘A1’ mostra a tensão da bateria conectada
ao receptor em receptores da série ‘D’ (quando
configurado) e da série ‘X’.

Para tanto, o parâmetro deve ser “calibrado”


para mostrar o valor mais exato possível.

Com um multímetro ou um Leitor de tensão para baterias LiPo, meça a tensão da bateria e
modifique o valor ao lado de ‘A1’ até que o valor mais a direita, represente exatamente o valor
lido.

103
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

A alteração mais importante é o da porta de telemetria (“FrSky Com Port”), pois o padrão COM1
não é utilizado para telemetria e sim a COM2.

A seguir, exemplo de uma tela de telemetria personalizada:

104
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

TEMPLATES (12/13) - Exemplos Prontos


Os TEMPLATES são o “ponto de partida” para a configuração dos modelos. Quando selecionado
um exemplo pronto com [MENU LONG], este vai acrescentar ou substituir (dependendo do caso)
as configurações de mixagens no modelo atual, criando um padrão totalmente novo para um
cenário em particular. Eles são melhor aplicados a um modelo recentemente criado.

Eles podem ser ajustados para alcançar o resultado desejado, ou simplesmente utilizados para
se ter uma ideia do que é necessário para um tipo de modelo específico.

01. Simple 4-CH


Cria um modelo básico de asa fixa com quatro canais com 100% de carga em cada um dos
canais. A ordem dos canais é determinada pela configuração na tela RADIO SETUP 1/11.
Observe que aplicar este modelo substitui (“zera”) quaisquer mixagens já criadas para
quaisquer canais no MIXER.
As mixagens produzidas por este template são idênticas as utilizadas quando um novo
modelo é criado.

02. T-Cut
Insere uma linha no mixer para o canal do THROTTLE que substitui (“Replace”) a “entrada”
do stick do THROTTLE por -100% quando a chave THR.CUT for ‘ON’. Criando um sistema
de segurança simples. Quando a chave estiver ‘OFF’, o stick do THROTTLE volta a atividade
normal.

03. Sticky T-Cut


Substitui a “entrada” stick do THROTTLE por -100% quando a chave THR.CUT for ‘ON’. Quando
a chave for movimentada para ‘OFF’, o stick do THROTTLE permanece inativo até que seja
movimentado para a posição mais baixa (o mecanismo “pegajoso” (X-TYPE) está localizado
no ‘CH14’, e não é enviado para o receptor).

04. V-Tail
Insere mixagens para ambas as “entradas”, canais do RUDDER e ELEVATOR, utilizados nos
servos de cauda. Quando o stick do ELEVATOR for movimentado para cima, ambas as super-
fícies sobem. Quando o stick do RUDDER for movido para a direita, a superfície esquerda
desce e a direita sobe. Observe que esta mixagem pode substituir mixagens existentes.

05. Elevon\Delta
Semelhante a V-Tail, mas insere mixagens nos canais do AILERON e ELEVATOR que controlam
os servos do Profundor. Quando o stick do ELEVATOR for movimentado para cima, ambas
as superfícies sobem. Quando o stick do AILERON for movimentado para à direita, a super-
fície esquerda vai para baixo e a direito sobe. Observe que esta mixagem pode substituir
mixagens existentes.

105
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

06. Heli Setup


Configura uma mixagem básica de passo coletivo para um helicóptero do tipo flybar com uma
bailarina de 120o. Os três canais (“saídas”) dos servos oscilantes são: CYC1, CYC2 e CYC3. Os
modos de voo são controlados pela chave de 3 posições. Curvas c1, c2 e c3 são utilizadas
para aceleração através do ‘CH5’, enquanto c4, c5 e c6 são utilizadas para o “pitch” através
do ‘CH11’ (neste nosso caso, um canal virtual não enviado para o receptor). Observe que
esta mixagem pode substituir mixagens existentes.

07. Gyro Setup


Cria uma “saída” ajustável no ‘CH6’ controlada pelo botão P2; onde a chave ‘GEA’ configura
o ganho do giroscópio do rotor de cauda de um helicóptero.
Quando a chave ‘GEA’ está na posição ‘OFF’, movendo-se ‘P2’ no sentido horário a saída
varia de 0 a 100; e quando a chave ‘GEA’ está em ‘OFF’, a saída varia de 0 a -100.

08. Servo Test


Gera uma “saída” no canal 16, que varia lentamente de -100 a +100 e vice-versa repetida-
mente. A ação em cada direção leva cerca de 7 segundos com uma pausa de 2 segundos
entre os movimentos. Para aplicar esta “saída” para outro canal, crie uma mixagem com o
‘CH15’ como “entrada”.

09. Range Test


Gera uma “saída” variável no ‘CH24’, que pode ser utilizada para movimentar servos em
outros canais e portanto, permitir testes de alcance com o transmissor num local fixo e o
modelo a uma certa distância. O alcance máximo é indicado pela movimentação cíclica dos
servos sem problemas.

DICA: Para utilizar ou mesmo testar qualquer um desses “templates”, procure criar
sempre um modelo novo antes de começar. Assim, caso você se perca ou não entenda
qualquer alteração, é só apagar o modelo criado e começar tudo de novo.

Clear Mixes [MENU]


Na parte inferior da lista (mais rapidamente alcan-
çado pressionando-se [UP] a partir do primeiro
parâmetro na relação), encontramos a opção de
limpar todas as misturas da tela MIXER. Observe
que esta opção não “limpa” configurações alte-
radas em outras telas.

OBSERVAÇÃO: Os “templates” internos não podem ser editados ou substituídos. Como


ponto de partida para novos modelos, você pode desejar criar seus próprios “templates”
genéricos e armazená-los no computador (utilizando o eePskye) ou em slots de modelo
vagos na memória do transmissor ou no cartão micro-SD. Em seguida, pode simples-
mente copiar, renomear e adaptar um “template” adequando-o como necessário.

106
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

GLOBAL VARS (13/13) - Variáveis Globais


As variáveis globais são valores que podem substituir qualquer valor de peso (Weight), corte
(Offset), diferencial ou exponencial (Expo). Seu principal uso é para agrupar o ajuste de vários
parâmetros que devem ter o mesmo valor. Por exemplo, o diferencial de AILERON em um pla-
nador com quatro superfícies responde à função de AILERON.

Ao tentar encontrar o ponto ideal para o valor diferencial, ao invés de ter que editar separada-
mente o valor nos mixers, todos os quatro valores podem ser configurados para usar uma variável
global (por exemplo, ‘GV1’ pode ser selecionado com [MENU LONG]). Em seguida, ajuste ‘GV1’
nesta tela para que todos os quatro diferenciais sejam atualizados automaticamente.

Por exemplo, para usar uma variável global na tela EXPO/DR, realce o valor EXPO ou DR e, em
seguida, pressione [MENU LONG]. Então você vai ter a capacidade de selecionar de ‘GV1’ até
‘GV5’. Em seguida, na tela GLOBAL VARS (acima) defina a variável ‘GVx’ escolhida para ser um
dos potenciômetros: P1, P2 ou P3. Volte para a tela EXPO/DR. À medida que você gira o botão,
os valores de EXPO/DR e a forma gráfica mudam também.

Variáveis Globais também podem ser utilizadas como “entrada” (Source) de uma mixagem, Esca-
lonamento, Chave Lógica etc. E podem ser selecionadas a partir da lista habitual de “entradas”.

Sete variáveis globais estão disponíveis para serem configuradas na tela “GLOBAL VARS”.

Na Coluna 3 qualquer uma das “entradas” abaixo podem ser selecionadas, caso em que o valor
global mostrado na Coluna 4 irá refletir o valor da corrente de “entrada”.

Se a coluna 3 é deixada como “---”, um valor fixo (de -125 a 125) pode ser inserido na coluna 4.

• Rtm Rudder Trim • Thr Throttle Stick


• Etm Elevator Trim • Ail Aileron Stick
• Ttm Throttle Trim • P1 Botão P1
• Atm Aileron Trim • P2 Botão P2
• REN Rotary Encoder • P3 Botão P3
• Rud Rudder Stick • C1 a C24 Saídas do Mixer
• Ele Elevator Stick (Canais 1 a 24)

Se a Coluna 2 está disponível, qualquer chave física ou lógica (ou seu inverso) pode ser selecio-
nada e utilizada para controlar uma “entrada” especificada na coluna 3. Quando a chave está
‘ON’, a “entrada” determina o valor global; quando a chave estiver ‘OFF’, ou se nenhuma opção
for selecionada, a variável global mantém seu valor atual. Uma chave na Coluna 2 não tem efeito
se a coluna 3 é deixada como “---”.

107
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

A gama de valores em uma variável global variam de acordo com o contexto. Ao substituir o
peso e/ou valores de deslocamento em uma mixagem, ao substituir Expo e/ou valores de taxa
dupla e quando utilizado como “entrada” para uma mistura, o valor global varia de -100 a 100.

Quando utilizado como “entrada” para um dispositivo de escalonamento ou como variável em


um chave lógica, esses valores podem variar de -125 a 125.

Como mostrado a seguir, em alguns lugares podem ser utilizados todas as sete variáveis globais,
enquanto que em outros lugares só as cinco primeiras estão disponíveis.

USO DE VARIÁVEIS GLOBAIS


Como “entrada” (Source) em uma mixagem (GV1 a GV7)
Quando uma variável global é utilizada como “entrada” para uma mistura, o seu valor (-125 a
+125) é dimensionado para proporcionar -100 a 100 de “entrada”. Uma aplicação é usar uma
chave de trim para controlar uma mixagem.

Por exemplo, em muitos modelos elétricos e planadores o trim do THROTTLE não é utilizado.
Se o trim está desativado na mixagem do stick, a chave do trim está disponível para o uso como
“entrada” para uma variável global, que por sua vez, pode ser utilizada como “entrada” para
uma mixagem.

Peso e deslocamento em uma mixagem (GV1 a GV5)


Os valores de peso e/ou deslocamento podem ser substituídos por uma variável global. Esta va-
riável global pode ser ajustada em voo (utilizando um dos botões como “entrada”, por exemplo).

Expo e Dual Rate (GV1 a GV5)


Os valores de Expo e/ou DR para um ou mais dos controles primários podem ser substituídos
por variáveis globais. Isto facilita o ajuste fino da resposta de controle, permitindo que os valores
sejam ajustados em pleno voo.

Exemplos de utilização das Variáveis Globais


1. Diferencial do AILERON em um planador com 4 superfícies que respondem a função de
AILERON:
Ao tentar encontrar o ponto ideal para o valor do diferencial, em vez de ter que editar o
valor do diferencial nos quatro misturadores separadamente, todos podem usar a mesma
variável global. Por exemplo, GV1 pode ser selecionado através do pressionamento de [MENU
LONG] no parâmetro diferencial para cada mistura de superfície de controle. Em seguida,
ajustando GV1 utilizando um botão em um canal virtual (por exemplo: CH12), podemos
variar os quatro diferenciais simultaneamente.

Aqui a mixagem para o canal virtual:


CH12 -25% P3 Offset 25%
(Girando P3 no sentido horário irá fornecer uma saída na mistura de 50% a 0%).

Agora use o CH12 como “entrada” para GV1.


Com GV1 como “entrada” para o parâmetro diferencial de todas as quatro superfícies de
controle, P3 pode ser utilizado para fornecer um valor diferencial entre 50% e 0%.

108
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

2. Utilizando variáveis ​​globais na tela EXPO/DR:


Para criar um “exponencial” ajustável, destaque o valor de Expo, então pressione [MENU
LONG]. Selecione por exemplo ‘GV1’. Então na tela GLOBAL VARS defina a origem da variá-
vel global como um dos botões, por exemplo ‘P3’. Volte para a tela EXPO/DR. Toda vez que
girar o botão P3, a forma da curva Expo irá mudar.

Observe que, como a “entrada” do botão varia de -100 a 100, o valor Expo vai fazer o mesmo.
Normalmente, no entanto, apenas valores Expo positivos são utilizados, de modo a suavizar
a resposta de controle (curva achatada) em torno de “neutro”. É aconselhável, portanto,
utilizar o botão como “entrada” para uma mistura de um dos canais “virtuais” para adaptar
a referida mistura para produzir um intervalo de 0 a 100, com o botão em ‘ON’ através da
sua gama completa do movimento.

Por exemplo:
CH12 50% P3 Offset 50%
(Girando P3 no sentido horário irá fornecer uma saída na mistura de 0% a 100%).

Agora utilize CH12 como “entrada” para a variável global (GV1) e utilize GV1 para ajustar o
valor de Expo.
Se um variável global é utilizada como peso (Weight) na configuração D/R, apenas os valores
de “entrada” positivos são utilizados (intervalo de 0 a 100). Assim, apenas metade do giro
do botão vai alterar o peso, enquanto que a outra metade não tem qualquer efeito.

Além disso, é arriscado ter um controle que possa levar um peso D/R à zero (ou mesmo à um
valor muito baixo) sobre um controle primário, pois isto iria resultar na perda de controle.

Por conseguinte, tal como no exemplo anterior, um botão deve ser utilizado como “entrada”
para uma mistura de um canal virtual, e a saída da referida mistura deve ser restrita a um
intervalo de segurança da velocidade, para controle do modelo, tal como 50% a 100%.

Por exemplo:
CH12 25% P3 Offset 75%
(Girando ‘P3’ no sentido horário irá fornecer uma saída na mistura de 50% a 100%).

Agora utilize CH12 como “entrada” para a variável global (GV1) e utilize GV1 para ajustar o
valor de D/R.

109
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

SCALERS - Escalonamento
É uma função que recebe um valor de “entrada” e aplica uma compensação e/ou um fator de
escala (multiplicação ou divisão por uma razão fixa). O resultado pode ser utilizado para: exibição
na tela de telemetria personalizável, saída de voz, como “entrada” de uma mixagem ou como
um valor de comparação para uma chave personalizável.

Para fins de exibição na telemetria, para cada “scaler” pode ser dado um nome de quatro ca-
racteres. Tanto na tela de telemetria quanto para uso nos anúncios por voz, as unidades podem
ser selecionadas, assim como o número de casas decimais implícitas.

Até 8 “scalers” (SC1 a SC8) podem ser criadas e utilizadas.

Os parâmetros para “scaler” são:


• Source (“entrada”): Valor de stick/botão, “entrada” Trainer, canal de “saída” ou um valor
de telemetria.
• Name (nome): Com quatro caracteres. Nome editado pelo usuário.
• Offset (deslocamento): -32000 a 32000.
• Multiplier (multiplicador): 1 a 256.
• Divisor: 1 a 256.
• Unit (unidade): Selecione: Feet, Volts, Deg_C, Deg_F, mAh, Amps, Metre ou Watts.
• Sign (sinal): Altera o sinal do resultado.
• Decimals (precisão): Número de casas decimais: 0, 1 ou 2.
• Offset At (deslocamento em): Define se o deslocamento é aplicado primeiro ou após o
multiplicador e divisor.

Observe que a “saída” de um dispositivo de escalonamento pode ser utilizada como uma “en-
trada” (input), por exemplo, para o valor do sensor de telemetria barométrico ou para uma
variável global.

110
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

ANEXO A
A menos que você tenha um amigo para ajudá-lo, a única maneira de aprender a programar no
Ersky9x é fazendo-o, utilizando ou não este manual como guia. Exemplos e explicações podem
ajudar muito. Então, aqui estão alguns exemplos que vão desde a programação simples de uma
saída de stick, chave ou botão, através de mixagens básicas que permitem que um canal afete
o outro, até algumas combinações bastante astutas através da utilização de chaves lógicas que
podem gerenciar ações como retrair trens de pouso com a abertura e fechamento de portas.

Observe que alguns exemplos fazem uso de recursos disponíveis apenas em versões mais recentes
do Ersky9x. Uma delas é a posição do corte do THROTTLE pegajoso em “Chaves de segurança”
(página 90). Outra é a opção “Fix Offset” que faz com que os resultados das compensações
sejam muito mais previsíveis (página 73). É uma boa ideia atualizar para a versão mais recente
do Ersky9x, embora a maioria das programações possam ser feitas com versões mais antigas.

ATENÇÃO: Use os exemplos a seguir por seu próprio risco. Estes exemplos não são
receitas para serem copiadas cegamente. Você terá que adaptá-las às necessidades
específicas do seu modelo. Não espere que elas funcionem de cara após aplicadas.
É imperativo que você remova propulsores e rotores do seu modelo (ou desligue os
motores) durante a configuração e teste da programação, especialmente porque muitos
dos exemplos envolvem aceleração. Mas, se você já voa modelos elétricos, sabe que
isto é uma das regras básicas.
É uma boa ideia também, antes de começar, criar um modelo novo e fazer todos os
testes a seguir neste slot de modelo, assim caso alguma coisa dê errado, você pode
simplesmente apagar o modelo e começar tudo de novo.

LISTA DE EXEMPLOS:
1. Mixagens simples.
2. Utilizando as opções básicas de mixagem (Multiplex).
3. Corte simples do motor.
4. Mixagem Elevon/V-Tail.
5. Mixagem TAILERON.
6. Declinação do ELEVATOR com o aumento da aceleração.
7. Ignição automática da vela.
8. Controle automático da aceleração baseado na altitude.
9. Esterçamento variável, dependendo da posição do acelerador.
10. Deslocamento da curva para cima ou para baixo com o botão.
11. Aviso de tensão baixa da bateria quando em voo.
12. Ajuste da marcha lenta com um botão.
13. Canais proporcionalmente inversos.
14. Chave “one-shot timer”
15. Impulso diferencial para um bi-motor.
16. Trem de pouso e portas automáticas.
17. Trem de pouso e portas sequenciadas (mais simples).
18. Portas fechadas com trem de pouso estendido ou retraído.
19. Flaps trabalhando como AILERONs.
20. Configurando o Ersky9x para emular um rádio Spektrum.
21. Utilizando os canais PPM1 a PPM8 em uma configuração “TRAINER”.

111
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

1. MIXAGENS SIMPLES
Percurso Completo:
Esta primeira mixagem utiliza ‘FULL’ como “entrada”.
O canal será -100% quando a chave “ELE” for ‘OFF’ e 100% quando a chave for ‘ON’.
CH5 100 FULL ELE
Observe que você poderia obter o mesmo resultado utilizando uma chave como “entrada”:
CH5 100 sELE ---

Meio Percurso:
Esta mixagem utiliza ‘HALF’ como “entrada”.
O canal será -100% quando a chave “THR” for ‘OFF’ e 0% quando a chave for ‘ON’.
Esta operação reversa ocorre devido ao sinal “!” antes do nome da chave, o que significa que
estamos utilizando o inverso da chave.
CH6 -100 HALF !THR

Botão como “entrada”:


Esta mixagem simples no canal 8 usa um botão (P3) como “entrada”.
Sendo “weight” igual a 80%, ao mover o botão através da sua gama completa a mixagem tem
saída entre -80% e 80%.
CH8 80 P3

Corte Simples da Aceleração:


Esta mixagem utiliza o canal 3 para corte da aceleração.
A primeira linha produz saída de -100% a 100% em resposta ao stick do THROTTLE.
A segunda linha substitui a primeira quando a chave “THR” for ‘ON’, travando assim o canal do
THROTTLE em -100% (baixo). Observe a configuração multiplex “R”.
CH3 100 THR
R -100 HALF THR

Chave de Três Posições:


Esta mixagem utiliza a chave de três posições como “entrada”.
Quando a chave for ‘ID0’ (para cima), o canal será -100%; quando for ‘ID1’ (meio) será 0%; e
quando a posição for ‘ID2’ (para baixo) o canal será 100%.
Como a configuração “SLOW” é utilizada, a saída vai acontecer somente depois de 3 segundos
e mais 2 segundos quando o ajuste da chave for alterada pra baixo.
CH7 100 sIDx Slow (u3:d2)

Aqui uma variação da mesma mixagem:


Esta acrescenta deslocamento para definir o valor de ID1 (meio), e peso e diferencial para definir
os valores para ambas as pontas (ID0 e ID2).
Quando a chave de três posições for ID0 (para cima), o canal será -80%, quando for ID1 (meio),
o canal será +20%, e quando for ID2 será +90%.
Como você pode ver, “weight”, “offset” e “differential” podem ser utilizados para definir o valor
para as três posições da chave.
CH10 100 sIDx Offset (20) Diff (-30) Slow (u3:d2)

112
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

2. UTILIZANDO AS OPÇÕES BÁSICAS DE MIXAGEM (MULTIPLEX)


A opção “Multiplex” na tela MIXER > EDIT oferece três tipos de mixagem: ADD, MULTIPLY e
REPLACE. Consulte a página 76 para uma explicação detalhada.
Uma mixagem ‘ADD’ adiciona o resultado de todas as linhas de mixagem acima dela.
Uma mixagem ‘MULTIPLY’ multiplica percentualmente o resultado de todas as linhas de mixagem
acima dela.
Uma mixagem ‘REPLACE’, substitui todas as linhas de mixagem acima dela. Se várias mixagens
substituem mixagens ativas, a última substitui todas as mixagens anteriores.

Na maioria das vezes você usa uma mixagem ‘ADD’, como mostrado neste exemplo. Aqui canal
1 é o canal do AILERON e canal 4 é o do RUDDER:
CH1 100 AIL (dá controle do AILERON em resposta
ao stick do AILERON)
CH4 100 RUD (dá controle do RUDDER em resposta
ao stick do RUDDER)
10 AIL RUD (se a chave estiver ‘ON’, 10% do controle
do stick do AILERON é adicionado
ao canal do RUDDER)

Utilizando esta combinação de mixagens, AILERON e RUDDER são controlados de forma indepen-
dente por seus respectivos sticks em toda a gama de -100% a 100%. Além disso, quando o stick
do AILERON é movido, o RUDDER também se move na mesma direção, mas por um percurso
muito menor.

Neste exemplo, 10% do controle do AILERON serão adicionadas ao canal do RUDDER. O stick do
RUDDER não tem efeito sobre os AILERONs, pois estas mixagens são programados no canal do
RUDDER e controlam apenas o servo do RUDDER.

Isto poderia ser utilizado para ajudar a coordenar voltas para um modelo que necessita de
“entrada” do RUDDER para evitar derrapagens. Muito útil para pessoas preguiçosas que não
querem aprender como usar o RUDDER.

Se mudarmos a segunda linha do canal do RUDDER para uma mixagem REPLACE, temos:
CH1 100 AIL (dá controle do AILERON em resposta ao stick do AILERON)
CH4 100 RUD (dá controle do RUDDER em resposta ao stick do RUDDER)
R 100 AIL RUD (se a chave for ‘ON’, o stick do AILERON controla sozinho
o RUDDER)

Mais uma vez a primeira mixagem sobre o canal 4 controla o servo do RUDDER com o stick do
RUDDER, mas apenas quando a chave RUD for ‘OFF’. Com a chave RUD em ‘ON’, o stick do RU-
DDER não faz nada e o stick do AILERON tem total controle sobre o servo do RUDDER.

Se agora utilizar uma mixagem MULTIPLY, podemos criar algo como o seguinte no canal de
RUDDER:
CH1 100 AIL (dá controle do AILERON em resposta ao stick do AILERON)
CH4 100 AIL RUD (dá controle do RUDDER em resposta ao stick do AILERON)
* 5% P1 Offset 5% (parâmetro “Fix Offset” em ‘ON’)
(ajusta o peso da mixagem anterior, de acordo com o botão P1)
100 RUD (dá controle total ao RUDDER em resposta ao stick do RUDDER)

113
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Esta combinação de mixagens permite novamente que o AILERON e RUDDER sejam controla-
dos pelos seus respectivos sticks em toda a gama de -100% a 100%. Além disso, quando o stick
do AILERON é movido, o RUDDER também se move na mesma direção, mas por um percurso
muito menor e ajustável. Neste exemplo, entre 0 e 10% de controle do AILERON, dependendo
da posição de P1, será adicionado ao canal do RUDDER.

O stick do RUDDER não tem efeito sobre os AILERONs, como as mixagens relevantes são pro-
gramadas no canal do RUDDER controlam apenas o servo do RUDDER.

Tal mixagem variável pode ser utilizada para ajustar a quantidade de RUDDER adicionado para
evitar derrapagens em voltas.

3. CORTE SIMPLES DO MOTOR


Mencionamos esta mixagem anteriormente, e o mesmo resultado pode ser conseguido utilizando
uma chave de segurança. Mas criar isto você mesmo através do mixer é um exercício muito útil,
por isto aqui estão as instruções passo-a-passo.
- Vá para o menu MIXER.
- Comece com a mixagem dos quatro canais padrão (Rud, Ele, Thr, Ail) na ordem de sua
preferência.
- Vá para o canal do THROTTLE. Digamos canal 3.
- Pressione [MENU] para exibir a janela pop-up com mais opções e selecione “INSERT”.
A nova mixagem será inserida no CH3 e no menu “Edit Mix” vai aparecer.
- No menu “Edit Mix”, altere a “entrada” para ‘HALF’ e “Weight” para -100.
- Vá para baixo e configure “Switch” para “THR”.
- Desça ainda mais até chegar a “Multpx”. Altere o parâmetro para “REPLACE”.
- Pressione [EXIT]. Agora você deve ver algo como na imagem abaixo: O que ela diz é
que no canal 3 você tem duas mixagens definidas.

A primeira leva o valor do stick do THROTTLE. A segunda depende da chave THR. Quando a
chave está ‘OFF’ a mixagem é ignorada, então o único valor será o valor do stick do THROTTLE.
Quando a chave está ‘ON’ este valor é substituído por -100%, e o canal está bloqueado quando
o THROTTLE está pra baixo. O stick do THROTTLE não controla mais o canal.

4. MIXAGEM ELEVON/V-TAIL
Este tipo de mixagem é utilizada onde duas superfícies de controle devem ser capazes de se
mover em conjunto ou em sentidos opostos. No caso de uma configuração Elevon, também
chamado de “Mixagem Asa Delta”, as duas “entradas” são ELEVATOR e AILERON.

Quando a “entrada” ELEVATOR é aplicada, as duas superfícies se movem em conjunto para ar-
remeter o nariz do modelo para cima ou para baixo; quando AILERON é aplicado eles se movem
em direções opostas para produzir uma manobra de “torção”.

114
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

O controle V-Tail é similar, exceto que as “entradas” são ELEVATOR e RUDDER.

Para ser capaz de controlar Elevon e V-tail, cada superfície de controle deve ter seu próprio ser-
vo e os servos devem estar em canais separados (não em um cabo tipo ‘Y’). Cada canal requer
duas mixagens, um para a “entrada” do stick do ELEVATOR e outro para a “entrada” do stick do
AILERON.

Quando os servos do Elevon estão ligados no canal 2 (Elevon da direita) e no canal 3 (Elevon da
esquerda) o arranjo básico se parece com isso:
CH2 50 ELE
+-50 AIL (observe o peso negativo sobre a mixagem do AILERON)
CH3 50 ELE
50 AIL

É fácil ver que, se o stick é movido para descer o ELEVATOR, ambos os servos recebem a mesma
“entrada”, enquanto que se AILERON é aplicado, o peso negativo sobre o canal significa que eles
recebem “entradas” opostas. (Observe que pode ser necessário reverter as direções, dependendo
da configuração mecânica dos braços do servo e estirantes).

A razão para não usar 100% de peso é que, se por exemplo, ELEVATOR total e AILERON total a
esquerda forem aplicados simultaneamente, as duas “entradas” somariam 200%. Isto não é bom!

Isto significa que em algum lugar no meio do movimento do stick, as definições de limites iriam
começar a cortar as saídas de canal e limitar o movimento do servo. A solução é garantir que o
valor do peso combinado das duas mixagens em um canal não exceda 100%.

Observe que o peso das duas “entradas” pode ter de ser diferente, dependendo do modelo
(por exemplo, modelos sem cauda, ​​muitas vezes necessitam de muito menos ELEVATOR do que
AILERON). Portanto, uma programação pode ter peso de Elevon de 70% para as mixagens de
AILERON e 30% para as mixagens de ELEVATOR (70% + 30% = 100%).

5. MIXAGEM TAILERON
Este programa adiciona maior autoridade para o AILERON, permitindo meio ELEVATOR inde-
pendentemente do AILERON para “torcer” o modelo, enquanto continua a fornecer controle
normal para ELEVATOR quando se movem juntos. “TAILERON” é uma variação na mixagem
Elevon/V-Tail explicado acima.

O modelo deve ter servos individuais em canais separados para as duas metades do ELEVATOR.
Vamos supor que o canal 2 é o ELEVATOR da esuerda e o canal 7 é o ELEVATOR da direita. Os
AILERONs podem ser de um único canal de rádio, canal 1, neste caso.

Nós vamos usar a chave de três posições para ativar (‘ON’ e ‘OFF’) a função “TAILERON”:
- ID0: Característica de voo normal (sem ação de AILERON e ELEVATOR);
- ID1: Características de voo normal mais função adicional (por exemplo, “flaps”);
- ID2: TAILERON acionado (ELEVATORs proporcionam uma ação de AILERON para a
manobrabilidade melhorada).

115
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

As mixagens necessárias para atingir esta ação são as seguintes:


CH1 -100 AIL (controle normal do AILERON)
CH2 100 ELE (controle normal do ELEVATOR)
-100 AIL ID2 (adiciona a “entrada” AILERON quando a chave
está na posição ID2)
CH7 100 ELE (controle normal do ELEVATOR)
100 AIL ID2 (adiciona a “entrada” AILERON quando a chave
está na posição ID2)

Observe que pesos positivos ou negativos dependem da configuração mecânica dos servos e
dos ELEVATORs. Tal como explicado acima, pode ser necessário reduzir os pesos abaixo de 100%
para evitar que a saída do canal seja cortado pelas configurações de limites e da introdução de
banda morta ao final do percurso do stick.

6. DECLINAÇÃO DO ELEVATOR COM O AUMENTO DA ACELERAÇÃO


Este programa é utilizado para compensar a tendência de alguns modelos de subir ao se aumen-
tar a aceleração, adicionando-se uma pequena quantidade de ELEVATOR para baixo quando a
aceleração é aumentada.

Para este exemplo, vamos assumir que ELEVATOR para baixo usa valor de peso positivo. Em
seguida, para um peso de 100%, ELEVATOR para baixo irá variar de 0 a 100, e ELEVATOR para
cima de 0 a -100.
Assim, para adicionar ELEVATOR para baixo proporcionalmente à posição do THROTTLE você pre-
cisa de uma mixagem que funcione no lado positivo da gama e que tenha ‘Thr’ como “entrada”:
CH2 100 ELE
5 THR Offset (+5%) ELE

O deslocamento assegura que a mixagem em ‘THR’ acrescente apenas valores positivos entre
0 e 10% ao valor do canal do ELEVATOR, dependendo da posição da alavanca do THROTTLE.

Um peso de 5% produz um movimento de -5% a 5% em toda extensão do movimento do stick


do THROTTLE. Um deslocamento de 5% irá mover o ponto central em 5%. Assim, 0% + 5% = 5%
(novo centro).

O resultado quando o THROTTLE está para baixo é { -peso + offset (-5 + 5 = 0) }. Quando o
THROTTLE está em “pleno”, a mixagem vai ser { +peso + offset (5 + 5 = 10) }.

Assim, a segunda mixagem vai “adicionar” 0% a primeira mixagem quando o THROTTLE estiver
em “neutro” e 10% quando o THROTTLE estiver em “pleno”, aumentando proporcionalmente
através do percurso até aceleração máxima.

A chave ELE ativa e desativa a mixagem.

Versão ativa somente quando acima de Meia-Aceleração:


Aqui o objetivo é adicionar uma pequena quantidade de ELEVATOR para baixo de forma propor-
cional ao stick do THROTTLE, mas apenas a partir da metade superior do movimento do stick
do THROTTLE.

116
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

A mixagem é semelhante a anterior, mas utiliza uma curva para definir o intervalo ao longo da
qual opera:
CH2 100 ELE
10 THR (ELE) Curve (x>0)

A curva (x> 0) significa que a mixagem só irá responder a valores positivos a partir do stick do
THROTTLE. Para valores negativos (abaixo do ponto médio) a saída da mixagem será 0% e não
vai afetar o canal do ELEVATOR. A partir de meia-aceleração para cima o valor da mixagem vai
aumentar para 10% até aceleração plena.

Exemplos que vão mostrar o que está acontecendo:


- Se a aceleração está abaixo do ponto médio não haverá qualquer efeito sobre o valor do
ELEVATOR.
- Se o valor do ELEVATOR for +10 (um pouco pra baixo) e você mover o stick do THROTTLE
para por exemplo 3/4 da aceleração total, o valor da mixagem será de 5%, então 10 + 5
= 15% para baixo.
- Se ELEVATOR está no centro (0%) e você for para aceleração plena, o valor da mixagem
do THROTTLE (10%) será adicionado ao canal do ELEVATOR, proporcionando 10% para
baixo.

Recomendação: Crie esta e outras mixagens em seu transmissor ou no eePskye e experimente


com diferentes valores. Se você fizer isto no rádio com um modelo real, remova o propulsor ou
desligue o motor!

7. IGNIÇÃO AUTOMÁTICA DA VELA


Suponha que você tenha um sistema eletrônico do tipo “AUTO GLOW” - uma pilha de NiCd ligada
a uma chave eletrônica - para ignição de uma vela, que você deseja ativar sempre que a posição
do stick do THROTTLE estiver abaixo de 10%, a fim de melhorar a marcha lenta do motor.

Para isso, você precisa de um mixagem para ligar a chave a partir de uma chave lógica. Assuma
que a chave AUTO GLOW está conectada no canal 8 e requer um valor positivo para ser ligada.
A saída do acelerador varia de -100 a 100, uma faixa de 200, de modo que 10% de aceleração
ocorre a -80.
- Vá para a tela LOGICAL SWITCH e destaque “L1”;
- Selecione a condição: “v<val”;
- Selecione “source” como “Thr”;
- Selecione “value” como -80.
A chave lógica resultante se parece com:
L1 v <val -80

Agora você precisa de um mixagem para utilizar essa chave.


Na tela MIXER selecione CH8 para operar o AUTO GLOW.
Selecione:
- Source: FULL
- Switch: L1
CH8 100 FULL L1

Agora, sempre que a posição do stick do THROTTLE for inferior a 10% (ou seja, o valor de ‘Thr’
for abaixo de -80), CH8 vai de -100% a 100%, ligando o AUTO GLOW.

117
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

8. CONTROLE AUTOMÁTICO DA ACELERAÇÃO BASEADO EM ALTITUDE


O objetivo aqui é o controle automático do THROTTLE para não tem que constantemente ajus-
tá-lo. Basta deixar o stick do THROTTLE em uma posição de subida confortável e esquece-lo.

Quando o modelo alcançar a altitude máxima programada, o motor irá parar. Deixe o THROTTLE
no ajuste de subida, e o motor irá reiniciar quando o modelo descer à altitude mínima prede-
finida. (Este exemplo assume que você tem o hardware de telemetria necessário instalado no
modelo, os módulos de recepção e transmissão adequados e também a versão de telemetria
do Ersky9x instalado).

Vamos usar um botão como ajuste de altitude, por agora, para que possamos testá-lo a primeira
vez no rádio ou no eePskye. Então, vamos programar um botão como a “entrada” de telemetria
“Alt” (altitude).

Vamos programar duas chaves lógicas para detectar duas posições de P1, digamos, 80% e -80%
L1 v>val P1 80 (a chave irá ligar quando P1 estiver acima de 80%)
L2 v<val P1 -80 (a chave irá ligar quando P1 estiver abaixo de 80%)

Agora programe uma chave lógica como trava utilizando ambas as chaves lógicas acima:
L3 Latch L1 L2 (L1 ativa a chave (liga ela) e L2 irá repô-la (desligá-la))

Agora vire o botão completamente no sentido anti-horário e comece a mover no sentido horá-
rio. Quando P1 chegar a 80%, L3 irá “ligar” devido à L1 se tornar “verdadeiro”. Agora comece a
mover o botão no sentido anti-horário. Quando menor do que 80%, L1 vai “desligar”, mas L3 vai
“ligar”. Continue a mover o botão e quando atingir -80%, L2 vai “ligar” e, consequentemente,
restabelecer a trava, transformando L3 em ‘OFF’.

Agora, vamos criar um par de mixagens controladas pelo parâmetro LATCH de L3:
CH3 100 THR
R -100 FULL L3

Quando o botão (P1) estiver acima de 80%, L1 vai ativar o parâmetro LATCH, transformando
L3 em ‘ON’ e ativando a mixagem “REPLACE”. Isto leva o canal para -100% (ou seja, aceleração
‘OFF’), mesmo com ‘Thr’ completamente para cima.

Agora gire P1 totalmente no sentido horário, quando atingir -80%, L2 irá ligar e irá repor o
parâmetro LATCH, transformando L3 em ‘OFF’. A mixagem “REPLACE” controlada por L3 será
desativada, dando o controle de volta para o stick do THROTTLE.
Agora substitua o botão ‘P1’ pelas configurações corretas de altitude em L1 e L2:
L1 v>val 80m (metros)
L2 v<val 10m (metros)

Sim, você agora tem um controle de aceleração automática com base em altitude. Quando o
modelo alcançar 80 metros, o motor para automaticamente, e o modelo começar a deslizar para
baixo; quando voa abaixo de 10 metros, o motor será reiniciado automaticamente e o ciclo se
repete.

118
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Versão melhorada:
Este é o mesmo exemplo de controle automático como acima, mas com a adição de uma chave
liga/desliga e também uma transição suave do motor quando inicia/para. Para conseguir isso,
vamos utilizar um modo de voo (FM1).

Programar as duas chaves lógicas assim que se detectar a altitude em que o motor deve desligar
automaticamente, e o outro a altitude na qual o motor deve ser capaz de começar de novo. Para
isso, você deve manter a alavanca do THROTTLE na configuração necessária para a ascensão.
L1 v>val 80m (metros)
L2 v<val 10m (metros)

Agora programe uma chave lógica utilizando o parâmetro LATCH:


L3 LATCH L1 L2 GEA (a chave GEA aciona a auto-aceleração
quando ‘ON’)

Em seguida, vamos criar as mixagens. A diferença aqui é que não vamos usar L3 para controlar
a mixagem “REPLACE” como no exemplo anterior. Em vez disso, vamos utilizar o modo de voo
1 (FM1).
CH3 100 THR (ativa esta mixagem no modo de voo 0 somente)
R -100 FULL (ativa esta mixagem no modo de voo 1 somente)

Para selecionar os modos de voo em que as mixagens serão ativadas, vá para a tela “MIXER >
EDIT”, desça até “MODES”. A mixagem será ativada nos modos de destaque.
Em seguida vá para a tela MODES, selecione ‘FM1’ e edite como mostrado:
- Switch: L3
- Trims: RETA

Isto dá ao modo de voo suas próprias configurações de trims, para que possa ajustar a trimagem
para o modo de ascensão e eles vão ser independentes da trimagem que está ativa quando o
motor está desligado.
Para permitir uma transição suave quando o motor para, e quando o controle retorna para o
stick do THROTTLE, configure:
Fade In: 3 segundos
Fade Out: 3 segundos

Como usar este programa:


Com o stick do THROTTLE para baixo (motor parado) ligue a chave ‘GEA’ para ativar o “controle
do acelerador automático”. Em seguida, mova o stick do THROTTLE, decole o modelo e suba. O
motor deve parar automaticamente quando o modelo atingir 80 metros.

Agora o modelo voa plainado ainda com o stick do THROTTLE para cima. Quando o modelo
alcança 10 metros, o motor acelera para subir novamente.

Para desativar isso, basta mover o stick do THROTTLE para baixo e desligar a chave ‘GEA’. Você
terá agora controle normal do THROTTLE.

119
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

9. ESTERÇAMENTO VARIÁVEL, DEPENDENDO DA POSIÇÃO DO THROTTLE


O objetivo deste programa é reduzir a sensibilidade da direção do trem de pouso do nariz do
modelo quando a aceleração aumenta (assim como no caso de alguns automodelos que reduzem
a sensibilidade da direção em relação a velocidade).

Suponha que queremos uma taxa de direção de 100% quando a aceleração está em “neutro”,
reduzindo até “zero” (nenhum movimento de direção) quando em aceleração “plena”. Quando
o THROTTLE for aberto totalmente, a direção será muito mais suave.

O que é necessário é uma mixagem “MULTIPLY” acrescentada ao canal do servo do trem de


pouso do nariz (CH6):
CH6 100 RUD
*-50 THR Offset (-50%) (obs: “Fix Offset” deve estar ‘ON’)

10. MUDANÇA DA CURVA PARA CIMA OU PARA BAIXO COM UM BOTÃO


Esta mixagem permite o ajuste do nível médio do THROTTLE, sem afetar as extremidades.
Configurar uma curva (por exemplo c2) para: 0, 100, 100, 100, 0.
Em um canal não utilizado, por exemplo, canal 16, criamos a seguinte mixagem:
CH16 100 THR Curve (c2)
*50 P1 Offset (50%) (observe a configuração multiplicar
em MULTIPLEX)

Agora, no canal principal de aceleração (CH3) acrescentamos:


CH3 10 CH16

Isto irá adicionar de 0 a 10% na saída do THROTTLE controlado por ‘P1’, na faixa intermediária,
mas a adição irá progressivamente reduzindo a “0” quando o stick é movimentado para uma
das extremidades.

11. AVISO DE TENSÃO BAIXA DA BATERIA QUANDO EM VOO


O objetivo deste programa é que o rádio detecte e emita um alerta quando a voltagem da bateria
LiPo do modelo cair abaixo de um certo nível durante pelo menos 3 segundos.

A razão para este atraso em reportar é que, sob carga pesada, a bateria experimenta uma queda
significativa de tensão; se a tensão instantânea for utilizada, você pode obter um aviso de “Low
Battery” cada vez que utilizar aceleração plena, isto bem antes do que realmente pensaria em
pousar.

Esta programação assume que você tem o firmware Ersky9x instalado e está utilizando telemetria
da FrSky com o sensor de bateria conectado a porta ‘A2’. Ele requer os seguintes parâmetros
de lógica:
L1 v<val A2 10.5 (detecta quando a voltagem da bateria cai
abaixo de 10,5V)
L2 TimeOff 1 ON 3 AND chave L1 (liga por 3 segundos, desliga por 1 segundo
se L1 for ‘ON’)
L3 AND !L2 L1 (gatilho para o alarme “Low Battery”)

120
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Eis como funciona:


Enquanto L1 for ‘OFF’ (tensão em A2>=10.5), todas as outras chaves lógicas são ‘OFF’.

Quando a tensão cai abaixo do nível pré-definido (10.5V), L1 liga, permitindo que L2 inicie a
contagem. L2 liga durante 3 segundos, em seguida, desliga por 1 segundo durante o tempo que
L1 for ‘ON’.

L3 “enxerga” o inverso de L2 e, por conseguinte, liga por 3 segundos após L1 ‘ON’, enquanto L1
ainda está ligado.

Ele vai permanecer por um segundo, em seguida, desliga por mais 3 segundos.
Use L3 para acionar o alarme de “bateria fraca”.

Observação: O valor ideal para gatilho de tensão baixa, irá variar dependendo da
classificação C e idade da sua bateria, bem como do consumo de corrente quando da
aceleração máxima. O valor sugerido de 10,5V é característico para uma bateria 3S
com 3,5V por célula.

Testando o Programa:
Aqui uma maneira de testar a programação sem ter telemetria configurada e funcionando.
Podemos usar usar um dispositivo de escalonamento para simular uma tensão, utilizando um
dos botões (P1) de “entrada”.

Configure Scaler 1 (SC1) - localizado na parte inferior da tela GLOBAL VARS (13/13), da seguinte
forma:
• Source: P1 (os valores digitais vão de -1024 a 1024)
• Name: Qualquer nome
• Offset: 93
• Multiplier: 1
• Divisor: 11
• Unit: Volts
• Sign: +
• Decimals: 1
• Offset At: Last

Estes parâmetros permitem valores entre 0 e 18,6 quando se move ‘P1’ de um lado para o outro.

Eis como funciona:


Imagine que ‘P1’ está em uma posição que fornece um valor de 512 (cerca de 3/4 de giro horário).
“Multiplier” é ‘1’, então o valor permanece em 512.

Em seguida, o “Divisor” é aplicado: 512/11 = 46,5 (arredondando: 46).

Agora, “Offset” é aplicado (porque foi definido como “Last”): 46 + 93 = 139.

O parâmetro “Decimals” de 1 é então aplicado, oque resulta em: 13,9.

Como “Unit” foi definido para ‘Volts’, isto torna-se 13.9V.

121
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

O número na parte superior da tela GLOBAL VARS (ao lado de SC1) vai mostrar o valor de “saída“
variando de acordo com a movimentação de ‘P1’.

Para usar esta configuração de teste, altere o primeiro switch lógico, no exemplo acima, para
utilizar a saída scaler:
L1 v <val SC1 10.5 (A2 substituído por SC1)

12. AJUSTE DA MARCHA LENTA COM UM BOTÃO


Esta mixagem funciona exatamente como o recurso “Throttle Trim” do Ersky9x, exceto que ela
usa o botão ‘P1’ em vez da chave do trim. Ela ajusta a configuração da marcha lenta sem afetar
a aceleração plena.

Assumindo que o canal 3 seja o canal do acelerador, as linhas requeridas são como se segue:
CH3 -50 THR Offset (50%) (define a faixa de aceleração média)
*40 P1 Offset (40%) (a mixagem “multiply” introduz P1)
100 THR (adiciona na mixagem básica o stick
do THROTTLE)

13. CANAIS PROPORCIONALMENTE INVERSOS


Este é um exemplo de como o valor de um canal pode ter um impacto proporcionalmente inverso
no outro. Neste caso, quando o THROTTLE está em ponto morto, o movimento do AILERON irá
variar entre -100% e 100%; e quando em aceleração plena, o movimento do AILERON vai variar
de -20% a 20%. Neste exemplo, AILERON usa o canal 1.
CH1 100 AIL (mixagem básica no stick do AILERON)
*-40 THR Offset (60%) (“Fix Offset” em ‘ON’)
(a mixagem “Multiply” reduz a resposta a
medida que Thr aumenta)

14. CHAVE “ONE-SHOT TIMER”


Esta mixagem ilustra a utilização de uma chave lógica “Latch” (ver página 87).

Resumidamente, pressionando a chave ‘TRN’ momentânea faz com que o canal afetado (aqui o
canal 16) passe de seu valor normal (-100%) para 100%, espere 2 segundos, e volte para -100%.
As chaves lógicas necessárias são:
L5 Trn Latch L6 (trava acionada pela chave TRN,
redefinida por L6)
L6 CH16 v>val 99 (detecta o valor +100 para redefinir L5)

As chaves controlam a seguinte mixagem:


CH16 100 FULL (L5) Delay (u2:d0)
(L5 dispara a mudança FULL por 2 segundos)

122
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Eis como funciona:


Quando você pressiona a chave ‘TRN’ aciona a chave lógica Latch (L5) e a mixagem passa para
100%.

A chave lógica ‘L6’ detecta quando a mesma mixagem está acima de 99% e redefine ‘L5’, des-
ligando-a.

A mixagem irá retornar então para ‘-100%’ depois de um atraso de 2 segundos, como resultado
de: (u2:d0).

15. IMPULSO DIFERENCIAL PARA UM BI-MOTOR


O objetivo deste programa é permitir que o canal do RUDDER em um modelo bi-motor ajuste a
potência dos motores de modo que auxilie no giro a partir do impulso diferencial.

Isto é particularmente útil para um hidroavião, enquanto em taxiamento, mas deve ser utilizado
com muita cautela no ar!

Este exemplo pode ser facilmente adaptado para equalizar a pressão, onde há pequenas dife-
renças entre os dois motores, os ESCs ou os acessórios.

O modelo deve utilizar canais separados para controlar os ESCs (controladores eletrônicos de
velocidade) dos dois motores (um cabo Y não pode ser utilizado). Lembre-se de definir “FAIL-
SAFE” para aceleração neutra em ambos os canais. Segurança acima de tudo!

A chave de três posições é utilizada para ligar e desligar o impulso diferencial:


ID0: características de voo normais (as acelerações trabalham em uníssono, sem diferencial
de empuxo).
ID1: características de voo normais (por exemplo, reservado para o controle de flaps, sem
diferencial de empuxo).
ID2: diferencial de empuxo engrenado.

Neste exemplo, usamos o canal 3 para o THROTTLE da esquerda e o canal 8 para o THROTTLE
da direita. O RUDDER está no canal 1. As mixagens necessárias são as seguintes:
CH1 100 RUD (mistura básica do stick do RUDDER)
CH3 100 THR (mixagem básica do stick do THROTTLE para
omotor esquerdo)
50 RUD ID2 (adiciona a “entrada” do RUDDER ao
acelerador quando ID2 é ‘ON’)
CH8 100 THR (mixagem básica do stick do THROTTLE para
o motor direito)
+-50 RUD ID2 (adiciona a “entrada” do RUDDER invertido
ao acelerador quando ID2 é ‘ON’)

Por razões de segurança, uma única chave é utilizada para “estrangular” os motores e assim
bloquear ambos. As chaves de segurança a seguir, irão fornecer uma aceleração “pegajosa” nos
canais 3 e 8:
CH3 !THR X -100
CH8 !THR X -100
 

123
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

16. TREM DE POUSO E PORTAS AUTOMÁTICAS


Trem de pouso retrátil é ótimo. É sexy, e ele realmente faz o seu avião voar mais rápido. Mas
uma boa parte das pessoas não alcança ou se lembra de virar a chave certa no momento certo.
Então, pensei que seria ainda mais sexy, se o trem de pouso retrátil (e, neste caso, as portas
elétricas) fossem automatizados, com base na “entrada” do THROTTLE.

Aqui, assumimos que o motor está funcionando a uma velocidade constante, estamos taxiando
para a decolagem, então devemos fechar as portas. Se o motor está a funcionar a uma velocidade
alta por mais de 10 segundos, ou teremos saído do chão ou caído, por isso, devemos levantar o
trem de pouso em voo. Corte o THROTTLE, e estamos chegando à terra novamente.

Neste exemplo, o canal 3 é o canal do THROTTLE, o canal 5 do trem de pouso e o canal 8 as


portas. Os valores negativos representam o trem de pouso abaixado e as portas abertas.

A chave lógica 1 (L1) controla se o THROTTLE está em “pleno” (acima de -95), monitorando o
stick do THROTTLE.
L1 THR v<val -95

No mixer detectamos a saída real do canal do THROTTLE por meio de um canal alto (como CH10)
com CH3 como “entrada”. A opção “Use Output” (versão R218 ou superior) será ‘ON’ para ga-
rantir que qualquer ação na chave de segurança será incluída.
CH10 OP3 100 (opção “Use Output” em ‘ON’)

Agora usamos o canal 10 para acionar a chave lógica 2 (L2). Esta controla se o THROTTLE está na
potência de voo (acima de -50), monitorando a saída real do canal do THROTTLE (em oposição
a apenas o stick do THROTTLE). Deste modo, irá detectar se o “Sticky Throttle-Kill” está ‘ON’:
L2 CH10 v<val -50

Temos, agora, o que precisamos para controlar o trem de pouso (CH5) utilizando L2, então
criamos o que segue:
CH5 FULL -100 Switch (L2) Delay (u10:d0) Slow (u2:d2)

O trem de pouso tem sua retração atrasada em 10 segundos após a aceleração para voo ser
atingida; mas para permitir uma rápida aterrisagem, é abaixado imediatamente quando a
aceleração cai abaixo do nível de voo. Um ajuste Slow de 2 segundos é utilizado para elevar e
abaixar o equipamento.

As portas (canal 8) utilizam uma mixagem semelhante, mas controlada por L1 e com uma tem-
porização diferente:
CH8 FULL -100 Switch (L1) Delay (u0:d15) Slow (u2:d2)

A(s) porta(s) fecha(m) sempre que a aceleração é plena (acima de -95), e aguarda 15 segundos
antes de abrir novamente se a aceleração está em ponto-morto. Então, não mantenha o stick
do acelerador ativo por mais tempo do que isto durante o pouso. O comando é ajustado para
demorar 2 segundos antes de abrir ou fechar as portas.

124
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Por razões de segurança, as portas obedecem à posição do stick do THROTTLE, enquanto o trem
de pouso obedece a saída real do canal. Assim, durante a configuração, caso mova o stick do
acelerador, a chave de segurança impede que o trem de pouso feche acidentalmente. Se a chave
de segurança for acionada, então esperamos que pretenda voar e o trem de pouso estará livre
para acionar após 10 segundos caso o stick do THROTTLE seja levado a “pleno”.

A programação inclui um recurso de chave de corte pegajosa:


CH3 !THR X -100

Finalmente a chave ‘GEA’ funciona como a chave de segurança, quando ela está desligada o
sistema está em “modo automático”, e quando em ‘ON’ temos o modo “à prova de falhas” com
o trem de pouso abaixado e as portas fechadas.
CH5 GEA S -100
CH8 GEA S 100

17. TREM DE POUSO E PORTAS SEQUENCIADAS (MAIS SIMPLES)


Após a complexidade do sistema de trem de pouso e portas automáticas anterior, este é muito
mais fácil.

Aqui, assumimos que você tem trem de pouso retrátil e engrenagem nas portas com servos sepa-
rados, e você quer que eles abram de forma lógica em vez de abrir/fechar o trem de pouso e as
portas de uma forma sequencial.

Ou talvez você tenha portas para bombas que precisam abrir antes de soltar a bomba.

De qualquer maneira, esta é uma demonstração simples da funcionalidade do atraso aplicado de


forma sequencial a dois canais... o trem de pouso se retrai antes que as portas se fechem, e as
portas se abrem antes que o trem de pouso se desloque.

Neste exemplo, o canal 5 controla o trem de pouso, enquanto que o canal 7 controla as portas que
precisam abrir primeiro/fechar por último. A chave ‘GEA’ ativa as sequências.
CH5 100 FULL Switch (GEA) Delay (u3:d0) Slow (u2:d2)
CH7 100 FULL Switch (GEA) Delay (u0:d3) Slow (u2:d2)

Começando com o trem de pouso abaixado e as portas abertas, a movimentação da chave ‘GEA’
para ‘ON’ aciona o trem de pouso para retrair durante um período de 2 segundos.

As portas começam a fechar um segundo mais tarde e levam dois segundos para completar seu
movimento. Quando ‘GEA’ estiver ‘OFF’, as portas se abrem e o trem de pouso se estende.

125
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

18. PORTAS FECHADAS COM TREM DE POUSO ESTENDIDO OU RETRAÍDO

Versão 1:
Este programa faz basicamente o mesmo que o exemplo anterior (mais simples), mas fecha as
portas do compartimento do trem de pouso não só quando ele está para cima (como é o usual),
mas também quando está para baixo. Não são muitas as aeronaves que fecham as portas com o
trem de pouso abaixado, mas é legal saber como, caso necessite um dia.

O exemplo usa 5 chaves lógicas para gerenciar a ação.

Mova a chave “Trainer” uma vez, as portas se abrem, o trem de pouso se move para cima, as
portas se fecham. Mova a chave “Trainer” novamente e acontece o inverso.

Como antes, o trem de pouso retrátil é controlado pela canal 5 e as portas do compartimento pelo
canal 7. Os valores negativos são utilizados para fechar o trem de pouso e as portas.

As seguintes mixagens controlam a retração do trem de pouso e abertura das portas com os atrasos
apropriados e velocidade de operação.
CH5 100 FULL L1 Delay (u5:d5) Slow (u5:d5)
(controla o recolhimento)
CH7 100 FULL L5 Delay (u8:d0) Slow (u3:d3)
(comanda abertura portas)

As seguintes chaves lógicas servem para se certificar de que é seguro iniciar a retração do trem
de pouso:
L2 CH7 v<val -98
L7 L2 AND TRN

Estas duas chaves lógicas que trabalham em conjunto irão detectar quando o canal 7 está abaixado
(portas fechadas) e a chave TRN for pressionada. Se o canal 7 não estiver abaixado, isto significa
que as portas não estão completamente fechadas e a sequência não terminou, por isto mesmo, se
você pressionar ‘TRN’, nada vai acontecer. L7 é, então, utilizado para iniciar uma nova sequência.

Com isso, você só pode iniciar outra sequência quando a anterior estiver terminada. Isto é útil para
evitar que as coisas saiam de sincronia e acabem por destruir a mecânica, servos etc.

Agora precisamos de uma maneira para controlar a retração do trem de pouso:


L1 L7 F-FLOP !L1

Esta chave é uma F-Flop (Flip-Flop), que irá ligar quando L7 estiver ligado, e desligar quando L7 for
‘ON’ novamente. Isto controla a mixagem no canal 5, o canal do trem de pouso retrátil.
L6 CH7 v>val 99 (liga quando as portas estão abertas)
L5 L7 LATCH L6

L6 e L5 formam uma chave “One-Shot Timer”. Isto significa que quando você aciona a chave, ela
vai para 100% e retorna para -100% automaticamente após um valor de atraso definido (veja
página 118).

126
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

L6 detecta quando o canal 7 está em +100%. L5 é uma chave ‘Latch’ (de bloqueio) e controla o
canal 7 (portas do compartimento do trem de pouso).

Eis como funciona:


L7 irá definir a chave ‘Latch’ quando você pressionar a chave ‘TRN’. As portas começarão a se abrir
quando o canal 7 for para +100%. Quando chegar lá, a condição L6 será verificada e desligará a
chave ‘Latch’ (L5).

Em seguida, a sequência de retorno começa por esperar até a parada de retração em movimento
(Delay), e, em seguida, movendo-se lentamente (Slow) de volta para -100%, fechando as portas
novamente. Isto termina a sequência.

É uma boa ideia ter um chave de “pânico”, caso haja necessidade de abrir as portas e baixar o
trem de pouso rapidamente. Utilizando a chave ‘AIL’ para este fim, os seguintes parâmetros de
segurança vão fazer o trabalho:
CH5 AIL S -100
CH7 AIL S 100

Versão 2:
Aqui é outra maneira de conseguir a mesma sequência de ações que o exemplo anterior. Come-
çando com o trem de pouso abaixado e portas fechadas, quando o comando “gear up” é dado as
portas se abrem, e o trem de pouso retrai e as portas se fecham novamente. E o inverso acontece
quando chega a hora de aterrisar. Três canais e duas chaves lógicas são utilizadas.

O canal 16 serve como “solicitação mestre” especificando a posição (abaixado ou retraído) que o
trem de pouso deve estar. O canal 13 controla a retração e extensão do trem de pouso, enquanto
que o canal 14 controla a abertura e fechamento das portas.

Sempre que os valores dos canais 13 (posição real do trem de pouso) e 16 (posição do trem de
pouso solicitada) forem diferentes, a chave lógica A (LA) faz com que o canal 14 abra as portas
para permitir que a posição do trem de pouso seja alterado.

A chave lógica B (LB) detecta se as portas estão abertas para permitir que o trem de pouso se
retraio ou estenda. A menos que a porta esteja aberta, o canal 13 permanece onde está. Quando
os canais 13 e 16 coincidirem, o canal 14 fecha as portas.

Chaves lógicas:
LA v1!=v2 CH13 CH16
LB v>val CH14 98

Mixagens:
CH13 100 CH16 Switch (LB) Slow (u4:d4)
R 100 CH13 Switch (!LB)
CH14 100 FULL Switch (LA) Slow (u2:d2)
CH16 100 FULL Switch (GEA)

127
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

19. FLAPS TRABALHANDO COMO AILERONS


Esta programação permite que os Flaps trabalhem de três modos diferentes. Primeiro, eles podem
agir em uníssono com os AILERONs sem ação de sustentação; Na verdade, isto cria AILERONs de
comprimento maior que produzem menos arrasto do que os pequenos AILERONs sozinhos mo-
vendo-se em ângulos mais íngremes.

Em um segundo modo, os Flaps podem ser configurados para operar separadamente dos AILERONs
da forma convencional; e numa terceira forma, os Flaps podem mover-se ambos em conjunto, em
resposta a um botão ou diferentemente em resposta a uma “entrada” de AILERON.

Para funcionar nestas diferentes formas, os dois Flaps devem ser controlados de forma indepen-
dente. Isto requer que cada Flap tenha um servo único e estejam em canais separados; um cabo
Y não pode ser utilizado. Nesta aplicação os servos dos AILERONs podem estar tanto em canais
separados como em um cabo “Y”.

No exemplo a seguir, o canal 1 é utilizado para controlar os AILERONs, o canal 6 para o Flap es-
querdo e o canal 7 para o Flap da direita. Os três modos de operação são controlados pela chave
de três posições:
- ID0: Flaps trabalham em uníssono com os AILERONs para atuar como grandes AILERONs;
- ID1: Flaps funcionam como “flaps” (frenagem), sem ação dos AILERONs; o botão P3 define
a posição dos flaps;
- ID2: Flaps combinam ação de frenagem e ação de AILERONs; o botão P3 define a posição
de frenagem.

Aqui está uma maneira de fazer as mixagens necessárias, com Flaps nos canais 6 e 7. Observe-se
que as mixagens de AILERON usam a configuração “Multiplex” para substituição:
CH1 100 AIL
CH6 R 100 CH1 Switch (!ID1) (move Flaps com o canal do AILERON
quando ‘ID1’ não estiver selecionado)
P3 100 Switch (!ID0) (move Flaps com ‘P3’ quando ‘ID0’
não estiver selecionado)
CH7 R -100 CH1 Switch (!ID1) (move Flaps com o canal do AILERON
quando ‘ID1’ não estiver selecionado)
P3 100 Switch (!ID0) (move Flaps com ‘P3’ quando ‘ID0’
não estiver selecionado)

Quando ‘ID2’ é selecionado, ambos ‘!ID0’ e ‘!ID1’ são satisfeitas (ou seja, tanto ‘ID0’ quanto ‘ID1’
estão ‘OFF’). Assim, tanto a mixagem de “entrada” dos AILERONs (CH1) quanto a mixagem de
“entrada” dos Flaps (‘P3’) estão ‘ON’.

Outra maneira de alcançar o mesmo resultado, mas utilizando mais uma mixagem, é colocando
‘P3’ em outro canal. Neste caso, o canal 9:
CH1 100 AIL
CH6 R 100 CH1 Switch (!ID1)
100 CH9 Switch (!ID0)
CH7 R -100 CH1 Switch (!ID1)
100 CH9 Switch (!ID0)
CH9 100 P3

128
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Mais um passo é necessário. Como você deve ter notado se você programou este exemplo no
transmissor ou no eeskyPe, quando você move o botão ‘P3’ os Flaps se movem para baixo quando
‘P3’ está entre -100% e 0%, e quando ‘P3’ está entre 0% e 100% eles se movem para cima. Que-
remos que os Flaps só baixem quando você move ‘P3’.

Precisamos modificar a mixagem no canal 9 para que ele utilize apenas valores negativos em toda
a gama completa de ‘P3’. Quando ‘P3’ está totalmente girado no sentido horário a saída para os
servos dos Flaps é 0% e eles estão para cima. Quando ‘P3’ é movido para a outra extremidade, a
saída é -100% e os Flaps movem-se totalmente para baixo.
CH9 50 P3 Offset (-50%)

20. CONFIGURANDO O ERSKY9X PARA EMULAR UM RÁDIO SPEKTRUM


É fácil configurar o Ersky9x em um rádio 9X ou 9XR para voar modelos que são projetados para
voar com o Spektrum DX4e ou DX5e, bem como transmissores mais capazes como o DX6. Estes
modelos “BNF” ou “PNP” são vendidos sob marcas como E-Flite, ParkZone, HobbyZone e Blade.

Especificamente o nosso objetivo aqui é emular um rádio DX5e com chave de três posições no
canal 5 e chave momentânea de duas posições no canal 6.

Depois de ter criado essa definição no seu transmissor (ou no eeskyPe no seu computador), tudo
que você tem que fazer para configurar um novo modelo é copiar e mudar o nome do modelo na
memória. Mantenha a memória do modelo original intacto, para que você possa usá-lo novamente
para outra aeronave (ou voltar a ele se você fizer modificações que não funcionem). E é também
um bom ponto de partida para o desenvolvimento de suas próprias configurações de modelo.

Para fazer seu transmissor funcionar como um rádio Spektrum DX5e você precisa criar um novo
modelo para iniciar as configurações; você pode chamá-lo de “DX5Emulate”.

Aqui estão os requisitos:


Channel Order: TAER (se esta já não for a sua ordem de canal preferida); você pode configurá-lo
apenas para este modelo, alterando as mixagens de canais individualmente na tela MIXER > EDIT.

Desativar os trims no canal do THROTTLE: Você não quer isto em modelos elétricos. Vá para MIXER
> EDIT e destaque ‘CH1’, selecione “Edit” e desative a opção “Trim”, definindo-a para ‘OFF’.

Taxa dupla para Ail, Ele e Rud: Use 100% em “HI” e 75% em “LOW” para coincidir com o DX5e.
Adicione EXPO moderada (por exemplo, 20%) se desejar. Para corresponder com o DX5e, use a
chave ‘AIL’ para controlar todos os canais.

Utilize a mixagem padrão para os canais de 1 a 4. Deixe em 100% de peso. Use LIMITS para con-
trolar o movimento dos servos.

Canal 5: Chave de três posições. Isto proporciona um modo de controle completo para modelos
com tecnologia SAFE (Iniciante, Intermediário e Experiente). Também é possível usar a chave de
duas posições, se preferir.
CH5 100 sIDx

129
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

Canal 6: Chave momentânea. Utiliza a chave ‘TRAINER’ (TRN) como “botão de pânico” para os
modelos de tecnologia SAFE, chave de modo de voo para NanoQX etc.
CH6 100 sTRN

LIMITS: Defina para +/-80% (exceto THROTTLE em marcha lenta). Isto é necessário porque em 100%
o Ersky9x equivale a 125% em um rádio Spektrum. Se os limites do Ersky9x forem deixados em
100%, os servos lineares podem ser danificados e os modos podem não funcionar corretamente.

LIMITS: Deixe a aceleração baixa somente em -100%. Isto é equivalente ao THROTTLE para baixo
com trim completamente para baixo no Spektrum e garante que o ESC irá armar corretamente.
Outros limites devem ser deixados em 80%.

LIMITS: Canais 2 e 4 invertidos. Para coincidir com a direção do AILERON e RUDDER no Spektrum.
Para alguns modelos o canal 5 também pode precisar ser invertido para uma operação adequada.

Além dessas mudanças básicas, você pode querer adicionar o seguinte:


Temporizador: Ajuste para 5:00, contagem regressiva, THS (THROTTLE) como gatilho.
Bloqueio do THROTTLE Pegajoso. Desativar o stick do THROTTLE, requer o stick para baixo para
zerar. Canal 1 para -100%.
Chave de segurança 1:
CH1 X -100 THR (utilização da chave “Thr Cut”)

21. UTILIZANDO OS CANAIS PPM1 A PPM8 EM UMA CONFIGURAÇÃO “TRAINER”


Como explicado em Configurações Gerais (página 35), em um arranjo “TRAINER”, um fluxo PPM
transporta os canais de 1 a 8 do transmissor do aluno para o do instrutor através do “cabo trainer”.
A partir deste fluxo, no Ersky9x na tela TRAINER, o Tx Master lida apenas com os quatro primei-
ros canais (PPM1 a PPM4), que representam os controles básicos do stick: RUDDER, ELEVATOR,
THROTTLE e AILERON.

Para incluir qualquer um dos canais de 5 a 8 (PPM5 a PPM8) no arranjo “TRAINER” exige uma
mixagem básica no Tx do aluno para cada canal que pretende utilizar. Aqui estão alguns exemplos
de possíveis mixagens no Ersky9x:
CH5 100 HALF GEA (produz saídas de 0 e 100 em resposta
a chave ‘GEAR’)
CH6 100 sIDx (produz saídas de -100, 0 e 100 em resposta
a chave de três posições)
CH7 100 sELE (produz saídas de -100 e 100 em resposta
a chave ELE)
CH8 100 P1 (produz uma saída que varia de -100 a 100,
em resposta ao botão ‘P1’)

No transmissor do instrutor, para cada canal que queremos que o Tx do aluno controle, deve haver
uma segunda mixagem para substituir a mixagem original quando a chave ‘TRN’ é ligada.

Esta mixagem “replace” utiliza a “entrada” PPMx apropriada do Tx do aluno como “entrada” e
deve imitar a mixagem original, com o mesmo percurso, offset, curvas etc., de modo que o canal
se comporte exatamente da mesma forma caso a chave “TRAINER” esteja ‘ON’ ou ‘OFF’).

130
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Controle dos Flaps pelo aluno


Suponha, por exemplo, que o modelo “trainer” tenha flaps que são operados no canal 5 do trans-
missor do instrutor pela chave de três posições. Os testes de voo mostraram que o peso de 80%
é necessário para uma ação otimizada dos flaps. (Observe que os detalhes utilizados ​​são apenas
exemplos e não representam qualquer configuração de flaps real. Por exemplo, o movimento dos
flaps pode ser controlado ajustando-se limites, ao invés de se mixar o peso).

A mixagem é portanto a seguinte:


CH5 80 sIDx (chave de três posições para mixar os flaps)

Para o aluno controlar os flaps, é necessário uma mixagem comutada em um canal disponível no
Tx do aluno. No transmissor do instrutor os flaps são controlados pela chave de três posições ‘IDx’,
por isto precisamos de uma mixagem básica controlada por uma chave de três posições no Tx do
aluno para este fim; mas neste caso, nós queremos usar o canal 6:
CH6 100 sIDx (mixagem básica comutada de três posições
para gerada em PPM6)

Finalmente, vamos voltar ao transmissor do instrutor e adicionar uma segunda mixagem ao canal
5. Esta mixagem substitui a anterior quando a chave “TRAINER” estiver ligada. Ao fazê-lo muda
o controle dos Flaps na chave do Tx do instrutor para a chave correspondente no Tx do aluno. As
mixagens no Tx do instrutor são estas:
CH5 80 sIDx (mixagem comutada de três posições para
operar os flaps no canal 5)
R 80 PPM6 TRN (substitui a mixagem que usa a porta PPM6 do
instrutor para controlar os flaps quando a
chave ‘TRN’ é ligada)

Por que a mistura no Tx do aluno usa 100% de peso quando é necessário 80% de peso
para operar os Flaps? Porque queremos que um modelo simples no Tx do aluno seja uti-
lizável para todas as aplicações no Tx do instrutor. Assim, ajustamos o peso nas mixagens
para 100% e fazemos todos os ajustes necessários para o modelo especificado no Tx do
instrutor. Pela mesma razão, a programação “SLOW” é feita no Master e não no Slave.

Com esta mixagem adicional, o controle do canal 5 no Master, bem como os quatro controles
primários, é transferido para o aluno quando o instrutor pressiona a chave ‘TRN’.

Flaperon em um EasyStar
A configuração Trainer em um velho modelo MPX EasyStar (primeira edição) com corte nas asas
pros AILERONs que inicialmente não tinha AILERONs usa a programação “flaperon”, de modo
que quando o efeito Flaps é necessária, ambos os AILERONs se movem para baixo, mantendo o
controle AILERON.

Os AILERONs são programados no canal 4 para o da esquerda e canal 5 para o da direita. A mixa-
gem principal para os Flaps está no canal 9 e é somado aos canais dos AILERONs, utilizando uma
mixagem no canal 9 para cada uma das “entradas”.

131
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

A chave ‘sIDx’ (de três posições) é utilizada para controlar os Flaps. ‘ID0’ sobe os Flaps, enquanto
‘ID1’ e ‘ID2’ selecionam diferentes posições dos Flaps para baixo. A curva ‘c1’ ajusta o valor de
‘CH9’ para todas as três posições da chave.
CH4 100 AIL Diff (-65) (mixagem do AILERON esquerdo com
-100 CH9 diferencial, “entrada” do stick AILERON)

CH5 100 AIL Diff (65) (mixagem do AILERON direito com


100 CH9 diferencial, “entrada” do stick AILERON)

CH9 100 sIDx Curve (c1) Slow (u4:d2) (aplica-se curva e “SLOW”)
Curve1: 0, -9, -20, -32, -45

Agora queremos programar uma configuração “trainer” que inclua o controle do movimento dos
Flaps pelo aluno. Esta configuração é um pouco mais complicada do que os exemplos anteriores
por causa da curva e “SLOW”. Observe que os quatro controles primários são configurados na tela
TRAINER (não mostrado aqui).

Para permitir que o aluno controle os Flaps, precisamos programar uma mixagem básica no trans-
missor do aluno (Slave), por exemplo no canal 6, utilizando uma chave de três posições (sIDx).
CH6 100 sIDx

Em seguida, programamos as seguintes mixagens no canal 9 do Tx Master. O canal 4 e o 5 perma-


necem inalterados.
CH9 100 sIDx
R 100 PPM6 TRN (substitui a primeira mixagem
com o valor PPM6 quando
a chave ‘TRN’ é ligada)
R 100 THIS Curve (c1) Slow (u4:d2) (a curva e “SLOW” são tratados
nesta mixagem)
Para mais informações sobre o parâmetro “THIS”, veja a página 72.

Outros usos para PPM5 a PPM8:


As “entradas” ‘PPMx’ permitem-lhe dar o controle ao aluno não só dos Flaps, mas também de
outras funções, tais como o trem de pouso retrátil.

Um tipo diferente de aplicação dos canais PPM seria usar o segundo transmissor não para os con-
troles de voo, mas para uma função auxiliar tal como o controle de gimbals de câmeras acopladas
ao modelo. Os sticks do AILERON e ELEVATOR no transmissor Slave poderiam movimentar, por
exemplo, os canais 4 e 2 respectivamente, assumindo uma configuração RETA; isto poderia ser
transferido via PPM4 e PPM2 ao transmissor Master, e daí para o modelo para controlar o giro no
canal 7 e a inclinação no canal 8. Assim, o piloto poderia voar o modelo com o transmissor Master
enquanto uma segunda pessoa opera a câmera utilizando o Tx Slave.

Mixagem no Tx Slave:
CH2 100 ELE (“entrada” do stick para inclinação)
CH4 100 AIL (“entrada” do stick para giro)

132
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

Mixagem no Tx Master:
CH7 75 PPM4 (“entrada” do stick para giro)
CH8 90 PPM2 (“entrada” do stick para inclinação)

Outra possibilidade é ter o gimbal da câmera controlada por dois botões no Tx Master mas subs-
titui-los com as “entradas” do instrutor, se necessário.

Aqui estão mixagens típicas para o Tx Master:


CH7 75 P1 (“entrada” pro botão do giro)
R PPM4 75 RUD (mixagem “Replace” muda o
controle pro Tx Slave quando a
chave ‘RUD’ é ligada)
CH8 90 P2 (“entrada” pro botão da inclinação)
R 90 PPM2 RUD (mixagem “Replace” muda o
controle pro Tx Slave quando a
chave ‘RUD’ é ligada)

Ajuste os valores de peso no Tx do instrutor para corresponder ao do seu equipamento. Você


também pode fazê-lo na tela “LIMITS” (veja página 82). Use Limites para ajustar as extremidades
e subtrim para ajustar a centralização.

Para um rastreador cabeça uma configuração muito semelhante pode ser utilizada. A diferença é
que o rastreador de cabeça produz o sinal PPM em vez de um transmissor.

133
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

CONCLUSÃO
Há muito para aprender sobre o Ersky9x, se desejar tirar o máximo proveito do seu 9XR Pro. Isto
tudo pode parecer bastante intimidante, mas a maior parte dela, você não precisa inicialmente
(ou talvez nunca) aprender.

A programação de um modelo simples, não é muito difícil, e você pode deixar de lado as capa-
cidades mais complexas do firmware até que você realmente precise deles.

Visite a documentação pertinente de vez em quando para lembrar-se das capacidades surpre-
endentes deste sistema de programação. Você vai encontrar algo novo e útil a cada vez.

Inicialmente, as pessoas que trabalham com outros transmissores podem encontrar uma situa-
ção presente muito diferente. Mas a maioria das pessoas, uma vez que compreendem melhor a
abordagem Ersky9x, percebem a facilidade e que a programação de modelos são muitas vezes
mais rápidos e mais fáceis de entender do que com a abordagem utilizada por transmissores
tradicionais.

E, certamente, quando se chegar a modelos mais complexos, o poder e a capacidade da aborda-


gem Ersky9x torna as coisas muito mais fáceis, abordagens estas que são difíceis ou impossíveis
em muitos transmissores tradicionais.

Esperamos que este manual o ajude a entender o Ersky9x e que a programação do firmware se
torne uma parte importante da sua diversão no nosso hobby.

Um último conselho. Explore o eePskye no seu computador. Não só este programa oferece uma
maneira fácil de criar novos modelos e afinar as configurações existentes, mas vai ajudá-lo a
atualizar o firmware e também a fazer backups de seus modelos para o computador.

134
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

BREVE HISTÓRIA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DESTE RÁDIO


Início de 2007 : Lançamento do 9X pela FlySky com firmware Open9x, 9 canais e módulo interno
com antena telescópica (protocolo FM) e operação a 35MHz, 40MHz ou 72MHz
dependendo do país.

2009 : Hobbyking adota o 9X e o nomeia Turnigy 9X com firmware revisado (Open9x


v2) para funcionar com o novo sistema de RF (protocolo PPM) com módulos
de 2,4GHz (adquirido de outros fabricantes).

2010 : Hobbyking passa a vender o 9X com módulos da FlySky de 2,4GHz, eliminando


a antena telescópica e limitando o protocolo PPM a 8 canais com recursos de
telemetria.
Desenvolvido por “Erazz” novo firmware para o 9X de código aberto intitulado
Er9x, com mais poder e flexibilidade que o sistema original.

2012 : Erazz passa o desenvolvimento do Er9x para as mãos de Mike Blandford.

Final de 2012 : Hobbyking lança o 9XR com firmware Er9x (substituindo o original), numa nova
“roupagem” e com possibilidade de comunicação ao PC (software eePe) além
de telemetria.

2013 : Substituição do processador ATmega64 pelo Atmega128.

2014 : Lançamento do 9XR PRO com processador mais poderoso e firmware


redesenhado (Ersky9x) com recursos de vibração, módulo de voz, sistema de
telemetria e um novo software para PC (eepSkye).

2015 : Fim da produção e venda do 9XR.

2016 : Novas versões de firmware desenvolvidas para o 9XR PRO e disponíveis para
atualização.

135
Turnigy 9XR PRO MANUAL DO USUÁRIO

OBSERVAÇÃO SOBRE AS VERSÕES DO FIRMWARE


Este manual é baseado na versão R204 do firmware Ersky9x, lançado em Maio/2014 e ins-
talado em modelos de produção do 9XR Pro com série número 3001 ou superior. Rádios com
número de série 1 a 3000 vêm equipados com a versão R202. A única diferença significativa é
que a R202 não inclui as funções “LATCH” e “FLIP-FLOP” e o padrão de 8 chaves de voz da tela
“SAFETY SWITCHES” (veja página 89).

Para verificar o número de versão do seu rádio, veja a página 36. Instruções para atualizar a
versão podem ser encontradas em Comunicando com o Computador no Manual Técnico.

Se você tiver instalado o programa eePskye no seu computador, este pode verificar automati-
camente se há atualizações e fazer o download do arquivo mais recente para você atualizar seu
rádio posteriormente.

O arquivo de firmware mais recente pode ser obtido em:


https://code.google.com/p/ersky9x/source/browse/trunk/ersky9xr_rom.bin

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
É impossível em um só manual explicar e demonstrar todas as possibilidades deste excepcional
rádio controle.

A seguir, alguns links úteis que abrangem outras questões fora do escopo deste manual.

http://openrcforums.com/forum/viewforum.php?f=123&sid=c90ce17e5e72878b-
83704f43a837a905

http://openrcforums.com/forum/viewforum.php?f=99

https://www.youtube.com/playlist?list=PL5uJhoD7sAKidZmkhMpYpp_qcuIqJXhb9

136
MANUAL DO USUÁRIO Turnigy 9XR PRO

POLÍTICA DE DIREITOS AUTORAIS


É nosso objetivo estabelecer e divulgar políticas de forma transparente para a tranquilidade
dos leitores.

Nosso compromisto é com a produção ética e troca de informações sobre aeromodelismo, con-
tribuindo para promover e incentivar a prática saudável do hobby de forma segura e correta,
visando proporcionar os resultados esperados com o hobby e a interação entre os praticantes
e simpatizantes.

Se e quando, se tornar necessário, podemos estabelecer novas políticas ou atualizar as existentes


visando manter a tranquilidade dos leitores e a troca saudável, ética e produtiva de informações.

O conteúdo disponibilizado é exclusivamente produzido pelo autor/editor, o qual reserva para


si todos os direitos sobre tal conteúdo.

Mediante liberalidade do detentor exclusivo desses direitos, é permitida a cópia parcial ou in-
tegral do conteúdo sob as seguintes condições: “Somente para utilização não comercial”.

Obrigatoriedade de citação da fonte original e detentora exclusiva dos direitos autorais, por
meio da seguinte expressão: “Fonte: HOBBYCOPTER MODELISMO - http://hobbycopter.com.br”.

Obrigatoriedade de citação do endereço eletrônico onde consta o conteúdo original contendo


a expressão: “Texto original:” acrescido de ligação (link) funcional para o conteúdo (endereço
eletrônico), no caso: http://hobbycopter.com.br/manuais1

O detentor exclusivo dos direitos sobre o conteúdo reserva ainda para si o direito de cancelar
tal liberalidade, individual ou coletivamente, a qualquer tempo, sem aviso prévio, sem qualquer
ônus ou outras responsabilidades para si.

Para o caso de descumprimento dessas premissas de licenciamento do conteúdo, o utilizador


irregular do conteúdo será contatado no sentido de adequar o licenciamento na forma exigida.

Tal contato poderá ser realizado de várias formas e, permanecendo a irregularidade após prazo e
tentativas consideradas razoáveis, será solicitado ao utilizador irregular do conteúdo que retire/
exclua tal conteúdo de onde estiver utilizando, ficando neste caso cancelado individualmente
o licenciamento.

Persistindo a irregularidade, reservamo-nos ao direito de denunciar à comunidade o uso indevido


do conteúdo e a postura do utilizador irregular.

Dependendo da gravidade e, mediante critérios exclusivos do detentor dos direitos sobre o


conteúdo utilizado irregularmente, pode-se recorrer às vias judiciais para reparação, uma vez
que os direitos autorais são amparados por legislação específica.

A legislação brasileira de referência para proteção dos direitos autorais é a Lei Nº 9.610 de 19
de fevereiro de 1998. Depreende-se portanto que esta obra está amparada e protegida por esta
Lei, independentemente desta declaração que visa complementá-la e esclarecer as condições.

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TRADUÇÃO: HOBBYCOPTER MODELISMO v2.0
www.hobbycopter.com.br

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