MANUAL DE

ENGENHARIA - ME
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL CAM BRS GAM GAM 29/05/18

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 DEFINIÇÕES 4

5.0 ENGENHARIA 4

5.1 CONTEXTO 4
5.2 CONCEITOS DE ENGENHARIA 5
6.0 PROCESSOS E PRODUTOS 7
7.0 RESPONSABILIDADES 9

7.1 LÍDER DO PROJETO 9

7.2 LÍDERES FUNCIONAIS 9
8.0 INDICADORES E INTERFACES 10
ANEXOS 10
ANEXO A - PROCESSOS DA ENGENHARIA 10
ANEXO B - PAINEL DE ENTREGAS DE ENGENHARIA DAS DISCIPLINAS POR FASE 10

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1.0 OBJETIVO

Ser um guia prático para apresentação dos Processos da Engenharia, auxiliando na

utilização, disseminação e padronização dos mesmos no desenvolvimento e execução de
Projetos de Capital.

2.0 APLICAÇÃO

Aplicável a todos os Projetos de Capital da Mosaic desde as fases de desenvolvimento (FEL 1,

FEL 2 e FEL 3) até o término da fase de execução bem como o start-up das instalações.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm

instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

GU-E-1001 Guia para Desenvolvimento de Engenharia Baseada em Índices

GU-E-1066 Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de
Empreendimentos
GU-E-1029 a 1037 Guias de Engenharia para Projeto Conceitual
GU-E-1006 a 1014 Guias de Engenharia para Projeto Básico
GU-E-1015 a 1023 Guias de Engenharia para Projeto Detalhado
GU-E-1062 Elaboração de Manual de Coordenação de Serviços de
Engenharia
PR-E-1002 Procedimento para elaboração de PQPs e CMs
PR-E-1004 Procedimento para análise técnica de propostas de fornecimento
de obras e serviços
PR-E-1005 Procedimento para análise técnica de propostas de fornecimento
de equipamentos e sistemas
PR-E-1006 Procedimento para análise técnica preliminar de propostas de

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fornecimento de equipamentos e sistemas

PR-E-1010 Procedimento de engenharia para a elaboração de critérios de
projeto
PR-E-1013 Procedimento para elaboração de requisições técnicas para
contratação de serviços
PR-E-1017 Procedimento para elaboração de especificações de serviços
PR-E-1018 Procedimento para estudo e seleção de alternativas técnicas
(Trade-off)

4.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser

encontradas no GU-E-1066.

5.0 ENGENHARIA

5.1 CONTEXTO

Este Manual de Engenharia foi desenvolvido para apresentar os processos que suportam o
desenvolvimento das etapas de engenharia tanto em projetos de capital (brownfield e
greenfield) como em projetos correntes conforme suas particularidades, e se constitui em um
instrumento para as equipes de projeto nas fases de desenvolvimento e execução.

Para o desenvolvimento deste Manual foram consideradas as seguintes diretrizes:

 Assegurar que os objetivos das áreas de negócio voltados ao

aproveitamento das oportunidades de mercado: prazo, volume, qualidade,
custos e segurança sejam atendidos durante o desenvolvimento do projeto
de engenharia;
 Definir os produtos mínimos a cada fase de engenharia adequando-os ao
porte, complexidade e objetivos do projeto;
 Assegurar que as estratégias e grau de definição dos projetos sejam
coerentes com cada fase do empreendimento;
 Assegurar que as premissas de engenharia assumidas sejam consonantes e
consistentes ao longo das fases de desenvolvimento e também coerentes
para as fases de execução e operação em relação a custos, prazos de
execução, operabilidade, manutenabilidade, segurança e sustentabilidade;
 Assegurar que as inovações, melhores práticas e lições aprendidas sejam
incorporadas ao desenvolvimento e implantação de novos projetos.

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Os principais benefícios da utilização deste manual são:

 Disseminação de uma linguagem comum entre os projetos;

 Simplificação de processos pela racionalização e unificação das
ferramentas;
 Melhoria de processos através do feedback de lições aprendidas;
 Estruturação das ferramentas de acordo com as áreas de engenharia;
 Conhecimento integrado das ferramentas de engenharia de
empreendimentos, assim como dos benefícios de sua utilização e produtos
gerados;
 Antevisão dos problemas que podem ocorrer durante o desenvolvimento de
projetos.

5.2 CONCEITOS DE ENGENHARIA

A atividade de Engenharia é premissa fundamental para o projeto, sendo assim, a qualidade

e o tempo dependem de quem a faz e dos recursos disponíveis.

Esse conceito envolve dois aspectos importantes. Primeiro, a qualidade da engenharia é

reflexo do conhecimento e experiência acumulados pela equipe. Em segundo lugar, é
preciso compatibilizar tempo e recursos, e isso requer habilidade para entender as
limitações de ambos e atingir os objetivos estabelecidos.

A extensão das fases de engenharia em um projeto pode variar muito, de acordo com o tipo
e dimensão do projeto e mesmo do método empregado. Porém, sempre será necessário
desenvolver a engenharia de um projeto em etapas que permitam avaliar sua maturidade.

O desenvolvimento e avaliação dos projetos para os empreendimentos Mosaic são definidos

conforme metodologia Front-End-Loading (FEL).
A partir da descoberta da oportunidade do negócio, podem ser definidas então as seguintes
fases:

 Engenharia Baseada em Índices (estudo de pré-viabilidade) – FEL 1;

 Engenharia Conceitual (estudo de viabilidade) – FEL 2;
 Engenharia Básica – FEL 3;
 Engenharia Detalhada – Execução;
 Engenharia de Campo – Execução.

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5.2.1 Engenharia baseada em índices

Os objetivos, nessa fase, são obter estimativas preliminares de investimento e custo

operacional, definir um escopo preliminar, e estabelecer uma relação de alternativas para
implantação do empreendimento. Essas estimativas são geralmente baseadas na
compilação de índices técnicos e índices de custos de projetos similares da Mosaic ou da
indústria em geral.

5.2.2 Engenharia Conceitual

O projeto conceitual objetiva obter uma melhor aproximação ou certeza técnico-econômica,

a partir da definição do escopo do projeto e de um trabalho de engenharia que garanta o
processo técnico em que todas as alternativas possíveis tenham sido devidamente
estudadas.

É também essencial, nessa fase, obter definições e quantidades de equipamentos, materiais

e serviços e obter custos, tanto de construção como de operação.

5.2.3 Engenharia Básica

O projeto básico é realizado para gerar o escopo definitivo do projeto, completar os estudos
multidisciplinares e confirmar a viabilidade técnica e econômica, além de iniciar o processo
de compra de equipamentos e materiais que possuem longo prazo de entrega, quando
necessário.

5.2.4 Engenharia Detalhada

O projeto detalhado tem por objetivos finalizar toda a documentação para compra de
equipamentos e materiais, preparar todos os documentos necessários para construção.

5.2.5 Engenharia de Campo

A engenharia de campo consiste numa atividade de apoio à fase de construção, mas é

extremamente necessária para completar as últimas tarefas da própria engenharia e também
para completar os desenhos e documentos com as alterações executadas em campo.

6.0 PROCESSOS E PRODUTOS

Para que as etapas de engenharia descritas acima sejam realizadas de forma organizada,
padronizada e com aderência ao Modelo de Gestão, é essencial que os requisitos
(entradas), as entregas (saídas) e o escopo de atividades de cada etapa estejam bem
definidos nos Processos da Engenharia – SIPOC (Supplier, Inputs, Process, Outputs and
Client).

Para a elaboração dos Processos da Engenharia (Anexo A), foram consideradas as

seguintes diretrizes, premissas e objetivos:
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 Definir os processos com os requisitos e atividades necessárias, bem como
o momento de cada um desses processos para o desenvolvimento da
Engenharia;
 Apresentar os conceitos chaves, atividades/requisitos, entradas/fornecedor,
saída/cliente, indicadores, pontos de atenção e documentos de suporte para
o desenvolvimento dos processos da Engenharia;
 Referenciar os marcos e as entregas associados aos processos da
Engenharia, para cada fase desenvolvimento e execução do projeto;
 Identificar pontos de atenção necessários para o desenvolvimento dos
processos antevendo impactos negativos no projeto;
 Incorporar as boas práticas e lições aprendidas na aplicação da
metodologia;
 Definir limites de escopo entre as equipes de desenvolvimento e execução, e
também das disciplinas do modelo de gestão.

O Mapa de Processos da Engenharia é constituído por 28 processos, sendo que 3 deles

possuem 13 subprocessos cada, conforme figura 6.1.

Esses subprocessos são os processos das disciplinas de engenharia, que descrevem as

atividades mínimas de cada uma delas e seus produtos (entregas). Esses produtos também
estão apresentados no Anexo B – Painel de Entregas das Disciplinas.

Figura 6.1 – Mapa de Processos da Engenharia

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Esses processos da engenharia estão distribuídos ao longo das fases de desenvolvimento e

de execução do projeto, e são parte dos seguintes macroprocessos:

 Análise do Negócio;
 Seleção de Alternativa e Definição do Escopo;
 Planejamento da Execução;
 Execução.

Alguns processos do macroprocesso Desenvolvimento são comuns e pontuais nas fases de

desenvolvimento e execução, pois as entradas previstas, as atividades necessárias e as
saídas esperadas para eles não se alteram, por exemplo:

 Os processos 9 e 12 (Levantamento de Campo e Aplicação de Práticas

Agregadoras de Valor) podem ocorrer tanto nas fases de FEL 2, como em
FEL 3 e Execução;
 Os processos 19 e 20 (Análises Técnicas de Propostas de Fornecedores e
Verificação de Documentos de Fornecedores) podem ocorrer durante a fase
de FEL 3, caso esteja previsto no plano de suprimentos do projeto a
necessidade de avaliar propostas de fornecedores e verificar documentos de
fornecedores antecipadamente.

7.0 RESPONSABILIDADES

7.1 LÍDER DO PROJETO

 Aprova o escopo da engenharia;

 Define estratégia de contratação da engenharia;
 Gerencia as interfaces da engenharia com as áreas corporativas;
 Decide sobre alterações de escopo de engenharia;
 Decide sobre recomendações das Práticas Agregadoras de Valor (VIPs);
 Decide sobre resultados obtidos dos trade-offs;
 Lidera o projeto.

7.2 LÍDERES FUNCIONAIS

7.2.1 Líder de Engenharia

 Define o escopo da engenharia;

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 Elabora o cronograma de engenharia em conjunto com o Líder de
Planejamento;
 Mobiliza a equipe de engenharia (Owner Team) para o projeto;
 Gerencia as interfaces e as atividades das disciplinas de engenharia;
 Gerencia as interfaces da engenharia com as demais equipes do projeto
(Prontidão Operacional, Suprimentos, Construção, Meio Ambiente,
Planejamento, Qualidade etc.);
 Participa das análises de risco;
 Participa da seleção, planejamento e das aplicações das Práticas
Agregadoras de Valor;
 Participa dos trade-offs de engenharia e de construção;
 Aprova o projeto de engenharia. A validação dos documentos de engenharia
pela Equipe de Prontidão Operacional deve ser feita conforme fluxo
apresentado no Anexo C, nas fases FEL 2 e FEL3.
7.2.2 Responsável de Disciplina

 Verifica, comenta e valida o projeto executado pela empresa de engenharia;

 Realiza os trade-offs de engenharia;
 Participa dos trade-offs de construção;
 Participa das análises de risco;
 Participa da seleção e das aplicações das Práticas Agregadoras de Valor;
 Realiza as análises técnicas de propostas e pareceres técnicos de
fornecedores.

7.2.3 Líder de Planejamento e Controle

 Elabora o cronograma de engenharia em conjunto com o Líder de

Engenharia;
 Acompanha a evolução física e financeira da engenharia.
 Participa das análises de risco.

8.0 INDICADORES E INTERFACES

Todas as interfaces e indicadores relacionados aos processos de engenharia encontram-se

relacionadas nos SIPOC correspondentes. Estes SIPOC estão apresentados no Anexo A
deste documento.

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ANEXOS

ANEXO A - PROCESSOS DA ENGENHARIA

Formato: Adobe PDF
ANEXO A -
(68 páginas)
PROCESSOS DA ENGENHARIA.docx

ANEXO B - PAINEL DE ENTREGAS DE

ENGENHARIA DAS DISCIPLINAS POR FASE
ANEXO B - PAINEL Formato: Adobe PDF
DE ENTREGAS DE ENGENHARIA DAS DISCIPLINAS POR FASE.docx
(13 páginas)

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