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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

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CRITÉRIO DE AVANÇO PARA MODELOS DE AUTOMAÇÃO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PUBLICAÇÃO NO SPE. RCC GG FL ME 07/08/13

1 C ADEQUAÇÃO DO FORMATO RCC GG FL ME 22/08/13

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 DEFINIÇÕES 3
5.0 MEDIÇÃO DO AVANÇO DE MODELOS DE AUTOMAÇÃO DE PROJETOS 4
6.0 CÁLCULO DO AVANÇO DOS MODELOS 5
6.1 AVANÇO TOTAL DO MODELO/FERRAMENTA 6
6.2 AVANÇO DA ÁREA 6
7.0 CRITÉRIO DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT P&ID 7
8.0 CRITÉRIO DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT ELECTRICAL 7
9.0 CRITÉRIO DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT INSTRUMENTATION 8
10.0 CRITÉRIOS DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT 3D 9
10.1 AVANÇO DA SUBÁREA 10
10.2 MARCOS DE MODELAGEM 11
10.3 MARCOS PARA DOCUMENTOS 18
10.4 RELATÓRIO DE PROGRESSO DO MODELO 3D 19
ANEXOS 20
ANEXO A - PLANILHA DE PROGRESSO 20
ANEXO B - RELATÓRIO DE PROGRESSO DO MODELO 3D POR SUBÁREA 20

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1.0 OBJETIVO

Propor um método para a medição do progresso dos modelos produzidos a partir das
ferramentas de automação de projetos da suíte SmartPlant, selecionadas como padrão pela
Vale. O método proposto inclui critérios para a atribuição de valores de avanço para objetos
individuais e fórmulas para o cálculo do progresso global consolidado de cada modelo.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os projetos de capital que venham a utilizar as ferramentas de automação


de projetos selecionadas da suíte SmartPlant.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de


Empreendimentos
GU-E-633 Guia de Engenharia – Ferramentas de Automação de Projetos
(2D/3D)
PR-E-004 Procedimento para Estruturação do Planejamento em Projetos de
Capital

4.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-400.

Modelo de Automação Conteúdo do banco de dados de uma ferramenta de automação


de Projetos de projetos, associado às suas bibliotecas de referência e demais
arquivos que são utilizados e produzidos ao longo do projeto.
Tarefa [do SP3D] Nome que de cada módulo de modelagem do SP3D e também
aos módulos chamados administrativos, que cuidam das
configurações do modelo, especificações e outras atividades
semelhantes
MDR Massa de Dados de Referência ou bibliotecas de modelos de
automação de projetos
Objetos significativos Modo de se referir aos principais objetos físicos de engenharia da
planta. Somente estes objetos são levados em consideração nos
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critérios, considerando que os demais objetos (relacionamentos,


por exemplo) são, de alguma forma, criados a partir deles
To-Do-List Lista de Pendências – controle interno do SP3D que indica a
presença de erros e inconsistências de modelagem

5.0 MEDIÇÃO DO AVANÇO DE MODELOS DE AUTOMAÇÃO DE PROJETOS

Conforme a GU-E-633, o uso de ferramentas de Automação de Projetos pode alterar


substancialmente os processos de engenharia dos projetos. Uma das recomendações mais
importantes daquele guia é a de que o projeto defina um critério de medição da engenharia
que leve em conta o uso dessa tecnologia, uma vez que os critérios tradicionais baseados
em A1-equivalente não são os mais apropriados para se medir o progresso dos modelos de
automação de projetos. Este documento, embora não discuta critérios de medição para a
engenharia como um todo, propõe um método para medir o progresso – ou avanço – da
atividade de confecção dos modelos de automação de projetos que pode ser usado para
compor o critério de medição da engenharia como um todo.

Os motivos pelos quais o critério tradicional baseado em A1-equivalente não é apropriado


têm a ver com a forma como documentos são produzidos pelas ferramentas. No método
convencional, que vem desde os tempos dos desenhos feitos em pranchetas, há um
projetista ou desenhista que registra parte do conteúdo da engenharia na forma de
desenhos; o restante fica em memórias de cálculo, relatórios e outros documentos. Ao longo
dos anos, as empresas de engenharia se acostumaram a precificar a engenharia dividindo
seu valor pela quantidade de desenhos que tipicamente são produzidos para um
determinado tópico. Dessa forma, com base em preços por desenho (que podem variar com
o tópico, com a disciplina ou com a especificidade de um determinado projeto),
consolidaram-se critérios de medição que vinculam os pagamentos com a emissão de
desenhos. A forma de trabalho também foi adaptada a esses critérios de modo a que, para
manter um fluxo de caixa mais ou menos constante, conforme a engenharia fosse
desenvolvida, os desenhos fossem emitidos gradativamente e submetidos para aprovação;
uma vez aprovados, seu valor, medido pela relação com A1-equivalente, poderia ser
calculado.

Com o uso de ferramentas de automação de projetos parte dessa lógica precisa ser
modificada. Costuma-se dizer que os desenhos são todos emitidos no final do projeto, mas
não é exatamente assim. O que ocorre é que o trabalho do projetista se desloca da atividade
de produção em massa de desenhos para a construção dos modelos. Os desenhos
necessários são gerados quando determinada região do modelo (uma área, subárea ou
outra subdivisão) é concluída, o que não se dá somente ao final do projeto. No entanto, é
verdade que o desenho, ao invés de ser o centro do processo, passa a ser somente sua
etapa final. Alguns desenhos, inclusive, podem deixar de ser necessários.

Mas o principal motivo pelo qual um critério específico para a medição de modelos – e não
de desenhos – é mais interessante tem a ver com precisão e uso consciente de recursos. Os

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modelos de automação de projetos contêm dados individuais e detalhados sobre os objetos


de engenharia (equipamentos, estruturas, tubulações, instrumentos etc.). Conforme
enfatizado na GU-E-633, o fundamental a respeito dos modelos é que esses objetos estejam
corretamente modelados e tenha suas propriedades preenchidas, conforme os requisitos da
engenharia da Vale. Se essas condições forem atendidas, desenhos e relatórios podem ser
extraídos de forma automática ou semiautomática. Embora parte dos desenhos demande
alguma finalização, eles, de fato, podem ser extraídos em lote. O esforço principal, que é
também onde se concentra a maior agregação de valor, está na confecção do modelo. O
que se quer medir é a sua qualidade e completude, e não sua capacidade de gerar este ou
aquele desenho. Se a Vale tem a posse dos modelos, ela pode, virtualmente, gerar qualquer
desenho, conforme sua necessidade e no momento em que eles são requeridos.

Infelizmente, ainda é muito comum encontrar, entre os milhares de desenhos emitidos em


um projeto detalhado, dezenas (às vezes centenas) de desenhos que não têm utilidade, ou
que poderiam muito bem ter sido suprimidos ou incluídos como parte de outros desenhos.
Além de desperdiçar recursos (físicos e humanos) isso gera mais trabalho para a Vale,
desde os processos de aprovação, até os processos de captação e armazenamento desses
desenhos, e vão afetar até mesmo a operação e manutenção dos ativos. Medir a engenharia
a partir dos modelos pode ajudar a diminuir o volume de documentos gerados, simplificando
a documentação de engenharia, ao mesmo tempo em que aumenta a qualidade das
informações.

No decorrer deste documento serão apresentadas propostas para a estimativa do avanço


dos modelos com base nas informações do próprio modelo. Como critérios de
avanço/progresso, o seu propósito é indicar quanto do escopo do modelo já foi realizado, em
face ao seu escopo. Cada projeto deve definir a melhor forma de incorporá-los ao seu
processo de medição da engenharia como um todo.

Para os modelos 2D (das ferramentas esquemáticas SmartPlant P&ID (SPPID), SmartPlant


Electrical (SPEL) e SmartPlant Instrumentation (SPI)) os critérios são mais simples, porque
esses modelos são relativos a uma única disciplina e possuem um conjunto de documentos
mais diretamente associados a eles. Para o modelo 3D foi desenvolvido um critério mais
amplo, que leva em conta a sua multidisciplinaridade e a complexidade do modelo, e o
resultado foi um método que permite que o avanço seja calculado e emitido na forma de um
relatório.

6.0 CÁLCULO DO AVANÇO DOS MODELOS

O método proposto para o cálculo do avanço pressupõe que cada modelo seja subdividido
em áreas e subáreas. A cada subárea se atribui um peso no âmbito da área e a cada área
um peso no âmbito do projeto como um todo, o que permite consolidar o que seria um
avanço daquele modelo ou ferramenta específica.

A estratégia para o cálculo do avanço de uma subárea varia entre os modelos 2D e o


modelo 3D. Nos modelos 2D (do SPPID, SPEL ou SPI), o critério sugerido determina um

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valor de progresso para a subárea como um todo, com base nos atributos e documentos
esperados para ela. Já no modelo 3D, o critério leva em conta o cálculo de indicadores por
tipo de objeto, dentro da subárea.

No Anexo A há uma planilha que pode ser utilizada para consolidar os resultados de avanço,
conforme os critérios descritos neste documento. Seu uso não é obrigatório, mas pode
facilitar a consolidação da medição dos modelos.

Os itens a seguir descrevem a parte comum do cálculo do avanço e vale tanto para modelos
2D, quanto para modelos 3D. As partes específicas, para cada ferramenta, estão descritas
em seções específicas, na sequência.

6.1 AVANÇO TOTAL DO MODELO/FERRAMENTA

O avanço total de cada modelo ou ferramenta (SPPID, SPEL, SPI e SmartPlant 3D (SP3D))
é obtido através do somatório dos avanços de cada área multiplicados por seus respectivos
pesos, conforme a fórmula abaixo:

onde:

Avanço de uma determinada ferramenta (SPPID, SPEL, SPI ou SP3D).


Avanço da área.
Peso da área.

A soma dos pesos de todas as áreas deve ser igual a 1 (ou 100%). Os pesos podem variar
em função da importância ou do volume de informações de cada área dentro do todo.
Algumas podem ter peso 0 (zero), se não tiverem objetos modelados.

6.2 AVANÇO DA ÁREA

O avanço de cada área é obtido através do somatório dos avanços de suas subáreas
multiplicados por seus respectivos pesos, conforme a fórmula abaixo:

onde:

Avanço da subárea.
Peso da subárea.

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A soma dos pesos de todas as subáreas dentro de uma área deve ser igual a 1 (ou 100%).
Os pesos podem variar em função da importância ou do volume de informações de cada
subárea dentro do todo. Algumas podem ter peso 0 (zero), se não tiverem objetos
modelados.

7.0 CRITÉRIO DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT P&ID

No SPPID todo o trabalho é realizado em cima do fluxograma: ele funciona como fundo
sobre o qual os objetos são modelados. Assim, a forma mais simples de se avaliar o avanço
deste modelo é considerar o avanço de cada fluxograma individualmente, levando em conta
seus objetos e propriedades.

A Tabela 7.1 apresenta uma sugestão para a medição do avanço de cada fluxograma. Os
marcos são cumulativos. A equipe do projeto, em conjunto com a empresa de engenharia,
pode incluir outras linhas neste critério, bem como redistribuir os pesos.

Tabela 7.1 – Critério para medição do avanço de Fluxogramas de Engenharia


## Marco Descrição Avanço
O fluxograma contém todos os objetos previstos e estes
1 Objetos modelados 30%
estão identificados (ItemTag).
As propriedades de todos os objetos estão preenchidas. A
2 Propriedades lista de propriedades mínimas deve ser definida 60%
previamente, conforme recomendação da GU-E-633.
Emissão preliminar do fluxograma e de listas (de
3 Emissão preliminar equipamentos, de linhas, de instrumentos etc.) que 80%
comprovem o preenchimento das propriedades dos objetos.
Emissão do fluxograma após atendimento de comentários +
4 Emissão final 100%
listas que comprovem o preenchimento de propriedades.

O avanço da subárea é calculado, então, a partir da média dos avanços de cada fluxograma,
segundo o critério acima. Fluxogramas previstos, mas ainda não criados no modelo devem
ser considerados e o valor do seu avanço deve ser igual a 0 (zero). Não é necessário definir
pesos para cada fluxograma, mas isso também pode ser feito, se o projeto julgar
conveniente. Uma sugestão seria utilizar a quantidade de objetos do tipo mais significativo
(Equipamentos ou Linhas, por exemplo) como peso e fazer uma média ponderada dos
resultados.

8.0 CRITÉRIO DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT ELECTRICAL

No SPEL o critério se baseia na criação de objetos, no preenchimento de suas propriedades


e na emissão dos documentos da disciplina a partir do banco de dados.

A Tabela 8.1 apresenta uma sugestão para a medição do avanço de cada subárea. Os
marcos não são cumulativos, isto é, o avanço final será a soma dos marcos já cumpridos até
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aquele momento. A equipe do projeto, em conjunto com a empresa de engenharia, pode


incluir outras linhas neste critério, bem como redistribuir os pesos.

Tabela 8.1 – Critério para medição do avanço de Subáreas no SmartPlant Electrical


## Marco Descrição Avanço
Entrada inicial de dados em cargas estáticas e motóricas,
painéis CCMs/CDCs, barras, circuitos de proteção,
transformadores e cabos. A lista de propriedades mínimas
1 Entrada inicial de dados deve ser definida previamente, conforme recomendação da 15%
GU-E-633. Da listagem de atributos mínimos devem ser
determinados aqueles necessários para o cumprimento
deste marco.
Complementação dos dados elétricos dos equipamentos
Complementação dos
2 (por aplicação de perfis de equipamentos (Equipment 10%
dados elétricos
Profile), catálogos (Look-up Tables), ou entrada manual).
Associação em lote de cargas a painéis e realização do
3 Balanço de cargas 10%
balanço de cargas entre barramentos.
4 Rotas de cabos Inserção de rotas de cabos. 10%
Dimensionamento de cabos
5 Dimensionamento de cabos de força. 10%
de força
6 Bobinas Alocação cabos em bobinas. 10%
Preenchimento e emissão de folhas de dados de
7 Folhas de Dados 15%
equipamentos.
Geração de Lista de Cargas, Lista de Equipamentos,
Emissão preliminar de
8 Sumário de Cargas por Painel, Diagramas Unifilares e 10%
listas e desenhos
Esquemáticos.
Emissão final dos documentos após atendimento a
9 Emissão final 10%
comentários.

Para comprovação dos marcos relativos à criação de objetos e inserção de dados, podem
ser geradas listas contendo os objetos e suas propriedades mínimas.

9.0 CRITÉRIO DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT INSTRUMENTATION

No SPI o critério se baseia na criação de objetos, no preenchimento de suas propriedades e


na emissão dos documentos da disciplina a partir do banco de dados.

A Tabela 9.1 apresenta uma sugestão para a medição do avanço de cada subárea. Os
marcos não são cumulativos, isto é, o avanço final será a soma dos marcos já cumpridos até
aquele momento. A equipe do projeto, em conjunto com a empresa de engenharia, pode
incluir outras linhas neste critério, bem como variar os pesos.

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Tabela 9.1 – Critério para medição do avanço de Subáreas no SmartPlant Instrumentation


## Marco Descrição Avanço
Inserção inicial de dados em tabelas de suporte,
instrumentos, malhas, dados de processo e especificação
de instrumentos. A lista de propriedades mínimas deve ser
1 Entrada inicial de dados definida previamente, conforme recomendação da GU-E- 10%
633. Da listagem de atributos mínimos devem ser
determinados aqueles necessários para o cumprimento
deste marco.
Complementação e correção do índice de instrumentos.
2 Lista de Instrumentos 15%
Emissão da Lista de Instrumentos.
Entrada de dados de processo e cálculo de elementos
primários de vazão, poços termométricos, válvulas de
3 Dados de processo 10%
controle, válvulas de segurança etc. Geração de folhas de
dados de processo.
Preenchimento e emissão de folhas de dados de
4 Folhas de Dados 15%
instrumentos.
Definição de cabos e painéis, definição de I/O’s,
5 Cabeamento Cabeamento. Emissão de Lista de Cabos e da Lista de 15%
Entradas e Saídas.
Geração de Diagramas de Malha e Diagramas de
6 Geração de diagramas 15%
Interligação.
Emissão de Lista de Materiais e geração de Detalhes
7 Detalhes Típicos 10%
Típicos de Montagem.
Emissão final dos documentos após atendimento a
8 Emissão final 10%
comentários.

Para comprovação dos marcos relativos à criação de objetos e inserção de dados, podem
ser geradas listas contendo os objetos e suas propriedades mínimas.

10.0 CRITÉRIOS DE AVANÇO PARA O SMARTPLANT 3D

No SP3D o critério de medição do avanço também se baseia na criação de objetos, no


preenchimento de suas propriedades e na emissão de documento a partir do banco de
dados. Porém, devido à complexidade do modelo e ao grande número de objetos, o critério
foi subdividido segundo os tipos de objeto, de acordo com as principais Tarefas do SP3D.

Equipment and Furnishings – É a tarefa onde se criam todos os objetos do


tipo Equipamento, independente da disciplina, incluindo aqueles elementos
que, por não terem um tipo de objeto específico, são criados no modelo
como se fossem equipamentos (instrumentos offline, por exemplo).
Structure – É a tarefa onde se criam os elementos estruturais, tanto os de
estrutura metálica, como os de concreto. Uma vez que há diferenças

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importantes entre concreto e estrutura metálica, para os fins deste critério,


estas duas dimensões de estrutura foram separadas.
Piping – É a tarefa onde se criam linhas de tubulação e seus acessórios.
Electrical – É a tarefa onde se criam os objetos roteáveis (semelhantes a
linhas de tubulação) de elétrica, automação e similares, como
bandejamentos, eletrodutos e cabos.
Drawings and Reports – É a tarefa onde se criam desenhos e relatórios de
todos os objetos do modelo.

Há outras tarefas que não são abordadas diretamente neste critério como HVAC, Space
Management, Catalog etc., seja porque não demandam medição específica, seja porque seu
uso é restrito. De qualquer forma, os critérios apresentados a seguir para os objetos de cada
tarefa podem ser aproveitados para a definição de critérios para a medição de objetos das
outras tarefas, dado que eles serão sempre semelhantes.

É importante notar ainda que o SP3D possui diversos mecanismos de classificação que
permitem agrupar e filtrar objetos de muitas maneiras diferentes. Caso o projeto entenda que
precisa de um critério mais detalhado do que o apresentado neste documento, ele pode, se
basear nestes para definir critérios mais detalhados e específicos para outras formas de
subdivisão do modelo. Um exemplo seria utilizar as propriedades de classificação para, a
partir delas, subdividir os objetos da tarefa Electrical entre Elétrica, Automação Industrial e
Telecomunicações (como é a subdivisão tradicional do SPE).

10.1 AVANÇO DA SUBÁREA

O item 6.0 mostrou a forma geral do cálculo dos avanços até o nível da Área. No SP3D, o
avanço de cada subárea é obtido através das seguintes fórmulas:

onde:

Avanço individual de cada objeto da tarefa (valor da propriedade Model


Item Status) na subárea.
Contagem total de objetos significativos de cada tarefa previstos na tarefa
dentro da subárea.
Peso de cada tarefa dentro da subárea.
Avanço individual de cada documento (valor da propriedade Drawing Item
Status) na subárea.

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Contagem total de desenhos ortográficos previstos na subárea.


Peso dos desenhos ortográficos dentro da subárea.
Contagem total de isométricos previstos na subárea.
Peso dos isométricos dentro da subárea.

Ou seja, o avanço da subárea é uma composição entre os avanços dos objetos de cada
tarefa mais os avanços dos desenhos gerados a partir destes objetos. Como os desenhos,
em geral, envolvem objetos de diferentes tarefas, eles não são, a princípio, associados com
nenhuma delas em especial.

Os pesos podem variar em função da importância ou do volume de informações de cada


tarefa ou tipo de desenho dentro do todo. Quando uma tarefa não tem objetos previstos ou
em quantidade relevante, seu peso pode ser definido como 0 (zero) para que ela seja
excluída do resultado final.

As propriedades Model Item Status e Drawing Item Status foram criadas e incluídas na
versão 1 da MDR Vale e tem a função de permitir o preenchimento de um valor de avanço
individual para cada objeto e cada documento do modelo. Os valores dessas propriedades
devem ser preenchidos com base nos percentuais definidos pelos marcos do critério de
medição (os demais itens desta seção contêm sugestões de marcos).

A propriedade Model Item Status pode ser encontrada na categoria Model Progress dos
objetos do modelo, enquanto que a propriedade Drawing Item Status pode ser encontrada
na aba Custom da janela de propriedades do desenho.

10.2 MARCOS DE MODELAGEM

Os itens a seguir apresentam tabelas com critérios para a definição do avanço dos objetos
modelados nas tarefas do SP3D. O uso desses critérios não é obrigatório e depende do
escopo do modelo 3D. A respeito do escopo do modelo, ver recomendações da GU-E-633.

É importante chamar a atenção para o preenchimento da propriedade Status. Ela indica a


situação de modelagem de um determinado objeto e pode ser usada para a construção de
filtros e para impedir que objetos aprovados sejam modificados por engano. Enquanto um
determinado objeto está sendo trabalhado, o valor dessa propriedade deve ser Working.
Quando o projetista termina o seu trabalho com o objeto, ele deve também modificar o valor
da propriedade Status para Review, o que indicará que este objeto está em processo de
verificação. Por fim, após a aprovação final, o status deve ser modificado para Approved.
Somente objetos em status Working podem ser modificados. Nas tabelas de marcos, a
coluna Status indica qual é o valor que a propriedade Status dos objetos deve assumir
quando aquele marco é atingido.

Os marcos apresentados são bastante gerais e podem ser aplicados a qualquer fase do
projeto. Um ou outro marco pode ser mais próximo ao que se espera de um modelo

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detalhado, por exemplo. Se o projeto julgar que este marco não se aplica, ele pode ser
suprimido ou substituído por outro julgado mais apropriado.

Os marcos são apresentados de forma cumulativa. Novamente, o projeto pode ter outras
abordagens e pode vir a convertê-los em marcos não cumulativos, caso queira.

Para que o SP3D calcule o progresso do modelo 3D e seus documentos a quantidade total
de objetos significativos e de documentos previstos em cada subárea deve ser informada.
Mais informações sobre o relatório de progresso do modelo podem ser encontradas no item
10.5. Nos itens a seguir serão sugeridas também formas de se obter a quantidade total de
objetos significativos para cada critério.

10.2.1 Equipamentos

No SP3D, a classe Equipamento comporta objetos de várias disciplinas: Mecânica, Elétrica,


Automação Industrial, Telecomunicações, além de ser utilizado para a importação de alguns
objetos não centrais no modelo (topografia, terraplanagem, drenagem, arruamentos etc.). A
modelagem destes objetos segue, em geral, os mesmos princípios e, portanto, podem ser
abrigadas dentro de um mesmo conjunto de critérios.

Para definir a quantidade total de objetos significativos (necessária para calcular o avanço),
a empresa de engenharia deve estimar a quantidade de equipamentos a partir das listas de
engenharia disponíveis e demais fontes de informação das disciplinas que tenham objetos
importados ou modelados como equipamentos (Concreto, Infraestrutura, Elétrica,
Automação Industrial, Telecomunicações e Arquitetura). Para os objetos importados, a
estimativa deve ser feita de acordo com a estratégia de importação, considerando a
quantidade de blocos de importação que serão utilizados. Alguns dos marcos apresentados
a seguir podem não ser necessários nestes casos.

Tabela 10.2.1.1 – Critério para medição do avanço de Equipamentos


## Marco Descrição Status MIS
Equipamento modelado com formas básicas ou
importado (quando aplicável), devidamente
1 Arranjo preliminar* Working 20%
identificado e posicionado segundo o arranjo
preliminar definido.
Propriedades mínimas preenchidas. A lista de
2 Propriedades propriedades mínimas deve ser definida previamente, Working 40%
conforme recomendação da GU-E-633.
Equipamento modelado conforme arranjo aprovado
pelo projeto. Propriedades mínimas atualizadas ou
ajustadas e propriedades adicionais preenchidas.
3 Arranjo aprovado** Working 70%
Apêndices (estrutura auxiliar: acessos, escadas,
plataformas e corrimãos; volumes para reserva de
espaço etc.) modelados.

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## Marco Descrição Status MIS


Interferências verificadas e corrigidas. Todas as
modificações de geometria, posição e propriedades
Submetido para
4 concluídas. Não pode haver nenhuma entrada não Review 80%
verificação
justificada na To-Do-List vinculada ao objeto.
Equipamento submetido para verificação.
5 Aprovado Equipamento aprovado. Approved 100%
* O arranjo/layout preliminar varia de acordo com a estratégia do projeto. Pode ser, no caso de um projeto
detalhado, por exemplo, baseado em desenhos preliminares do fornecedor. O projeto pode ainda ter a
necessidade de definir uma etapa intermediária (algo como um Arranjo intermediário).
** O arranjo aprovado se refere ao arranjo final definido para a etapa do projeto. Pode se referir, por exemplo,
ao arranjo definido conforme desenho definitivo do fornecedor no caso de um projeto detalhado.

Todos os equipamentos modelados ou importados na tarefa Equipment And Furnishings do


SP3D devem ter, no mínimo, a propriedade Equipment Classification 0 da aba Definition
preenchida com um dos seguintes valores:

Process Equipment – para equipamentos mecânicos ligados ao processo.


Civil Elements – para quaisquer elementos de Civil (Concreto ou
Infraestrutura) importados como equipamento, incluindo blocos estruturais
de concreto importados (que não são tradicionalmente considerados
equipamentos). O SP3D utiliza esta propriedade justamente para separar os
equipamentos (objetos) entre as diversas disciplinas.
Civil Equipment – para veículos ou equipamentos de limpeza.
Electrical Equipment – para quaisquer equipamentos elétricos ou de
Telecomunicações. Para diferenciar os equipamentos de Telecomunicações,
deve ser utilizada a propriedade Equipment Classification 1 com o valor
Communications.
Instrument Equipment – para quaisquer equipamentos de automação. No
caso específico de instrumentos a propriedade Equipment Classification 1
deve ser preenchida com o valor Instruments.
Architectural – para quaisquer elementos de Arquitetura importados como
equipamentos, independente de serem prédios, estruturas ou elementos
menores como portas, esquadrias, mesas, pias etc.
HVAC Equipment – para quaisquer equipamentos de HVAC.

Os demais níveis da propriedade Equipment Classification (1 a 6) podem ser utilizados para


fazer uma classificação ainda mais precisa do tipo do equipamento e seu uso é altamente
recomendado.

Caso o projeto tenha necessidade de construir um critério mais detalhado que separe os
tipos de equipamentos das diferentes disciplinas, os valores das propriedades Equipment
Classification podem ser utilizados para a construção de filtros.
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10.2.2 Estrutura Metálica

Como Estrutura Metálica, são medidos colunas, vigas, contraventamentos e pisos. Embora
haja outros elementos que também se enquadram nesta categoria (escadas, guarda-corpos
e miscelâneas) eles não serão contados individualmente, mas aparecem no critério como
etapa intermediária. A recomendação é para que estes elementos sejam vinculados à
modelagem dos objetos com os quais façam fronteira.

Para definir a quantidade total de objetos significativos (necessária para calcular o avanço),
a empresa de engenharia deve estimar a quantidade de elementos de estrutura metálica a
partir do modelo analítico utilizado no pré-dimensionamento e outras fontes que estiverem
disponíveis.

Tabela 10.2.2.1 – Critério para medição do avanço de Estruturas Metálicas


## Marco Descrição Status MIS
Todas as linhas de eixo (grids) devem estar definidas.
1 Arranjo preliminar* Estrutura modelada e devidamente identificada, Working 40%
conforme arranjos mecânicos aprovados.
Propriedades mínimas preenchidas. A lista de
2 Propriedades propriedades mínimas deve ser definida previamente, Working 50%
conforme recomendação da GU-E-633.
Estrutura ajustada conforme projeto estrutural
aprovado pelo projeto. Todas as escadas, guarda-
corpos, corrimãos e miscelâneas acrescentados,
3 Arranjo aprovado** Working 70%
devidamente identificados e com suas propriedades
preenchidas. Propriedades mínimas atualizadas ou
ajustadas e propriedades adicionais preenchidas.
Interferências verificadas e corrigidas. Todas as
modificações de geometria, posição e propriedades
Submetido para
4 concluídas. Não pode haver nenhuma entrada não Review 80%
verificação
justificada na To-Do-List vinculada ao objeto.
Estrutura submetida para verificação.
5 Aprovado Estrutura aprovada. Approved 100%
* O arranjo/layout preliminar varia de acordo com a estratégia do projeto. Pode ser, no caso de um projeto
detalhado, por exemplo, baseado em desenhos preliminares do fornecedor. O projeto pode ainda ter a
necessidade de definir uma etapa intermediária (algo como um Arranjo intermediário).
** O arranjo aprovado se refere ao arranjo final definido para a etapa do projeto. Pode se referir, por exemplo,
ao arranjo definido conforme desenho definitivo do fornecedor no caso de um projeto detalhado.

10.2.3 Concreto

Como Concreto, podem ser medidos pilares, vigas, pisos, blocos e outras estruturas de
concreto que são modelados na tarefa Structure do SP3D. Elementos de concreto
modelados como Equipamento devem ser medidos como Equipamento (ver item 10.2.1).

Para definir a quantidade total de objetos significativos (necessária para calcular o avanço),
a empresa de engenharia deve estimar a quantidade de elementos de concreto a partir do

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modelo analítico utilizado no pré-dimensionamento e outras fontes que estiverem


disponíveis.

Tabela 10.2.3.1 – Critério para medição do avanço de elementos de Concreto


## Marco Descrição Status MIS
Todas as linhas de eixo (grids) devem estar definidas.
Grandes colunas e Estrutura principal (grandes colunas e bases de
1 Working 20%
bases equipamentos) modelada e devidamente identificada,
conforme arranjos mecânicos aprovados.
Toda estrutura preliminar modelada e devidamente
2 Arranjo preliminar* Working 45%
identificada, conforme arranjos preliminares.
Propriedades mínimas preenchidas. A lista de
3 Propriedades propriedades mínimas deve ser definida previamente, Working 55%
conforme recomendação da GU-E-633.
Estrutura ajustada conforme projeto estrutural
aprovado pelo projeto. Propriedades mínimas
4 Arranjo aprovado** Working 70%
atualizadas ou ajustadas e propriedades adicionais
preenchidas.
Interferências verificadas e corrigidas. Todas as
modificações de geometria, posição e propriedades
Submetido para
5 concluídas. Não pode haver nenhuma entrada não Review 80%
verificação
justificada na To-Do-List vinculada ao objeto.
Estrutura submetida para verificação.
6 Aprovado Estrutura aprovada. Approved 100%
* O arranjo/layout preliminar varia de acordo com a estratégia do projeto. Pode ser, no caso de um projeto
detalhado, por exemplo, baseado em desenhos preliminares do fornecedor. O projeto pode ainda ter a
necessidade de definir uma etapa intermediária (algo como um Arranjo intermediário).
** O arranjo aprovado se refere ao arranjo final definido para a etapa do projeto. Pode se referir, por exemplo,
ao arranjo definido conforme desenho definitivo do fornecedor no caso de um projeto detalhado.

10.2.4 Tubulação

Como Tubulação, são medidas as linhas de tubulação do modelo. A medição das linhas já
considera o conjunto dos seus componentes (incluindo instrumentos inline) e, por isso, não
há critério específico para medição deles.

Para definir a quantidade total de objetos significativos (necessária para calcular o avanço),
a empresa de engenharia deve estimar a quantidade de linhas de tubulação a partir das
listas de engenharia.

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Tabela 10.2.4.1 – Critério para medição do avanço de Linhas de Tubulação

## Marco Descrição Status MIS


Roteamento Linha roteada e devidamente identificada, conforme
1 Working 20%
preliminar P&ID preliminar* e arranjos disponíveis.
Todos os componentes da Linha, incluindo
2 Componentes instrumentos inline, foram acrescentados e Working 40%
devidamente identificados.
Propriedades mínimas preenchidas para a Linha e
seus componentes. A lista de propriedades mínimas
3 Propriedades Working 50%
deve ser definida previamente, conforme
recomendação da GU-E-633.
Todos os suportes acrescentados, devidamente
4 Suportes Working 60%
identificados e com suas propriedades preenchidas.
Linha com todos os seus componentes e suportes
Roteamento modelados, conforme P&ID e arranjos aprovados.
5 Working 70%
aprovado Propriedades mínimas atualizadas ou ajustadas e
propriedades adicionais preenchidas.
Interferências verificadas e corrigidas. Todas as
modificações de geometria, posição e propriedades
Submetido para
6 concluídas. Não pode haver nenhuma entrada não Review 80%
verificação
justificada na To-Do-List vinculada ao objeto. Linha
submetida para verificação.
7 Aprovado Linha aprovada. Approved 100%
* P&ID que estiver disponível à época da modelagem que pode ser, por exemplo, o P&ID produzido no projeto
básico, durante um projeto detalhado.

10.2.5 Elétrica

A modelagem de objetos da tarefa Electrical do SP3D funciona de forma semelhante à dos


de Tubulação, utilizando elementos roteáveis como bandejamentos, eletrodutos e cabos.
Como estes elementos são da mesma natureza física dos objetos das disciplinas
Automação Industrial e Telecomunicações, bandejamentos, eletrodutos e cabos destas
disciplinas também são modelados dentro do âmbito da Elétrica. Para diferenciá-los deve
ser usada a propriedade Signal Type1 da categoria Cable Fill, preenchida conforme a lista
abaixo, que contém os valores (conforme a MDR Vale) que devem ser atribuídos para
bandejamentos, eletrodutos e cabos de cada disciplina:

Elétrica: usar um dos seguintes valores: Força em Baixa Tensão, Força em


Média Tensão ou Iluminação.
Automação Industrial: usar um dos seguintes valores: Controle ou
Instrumentação.
Telecomunicações: Comunicação.

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Nos casos em que por um mesmo bandejamento passarem cabos de mais de um tipo de
sinal, o bandejamento deve ser associado à disciplina Elétrica.

Com respeito aos equipamentos elétricos, de Automação Industrial (incluindo Instrumentos


offline) ou de Telecomunicações, estes devem ser medidos como Equipamento (ver item
10.2.1).

Para definir a quantidade total de objetos significativos (necessária para calcular o avanço),
a empresa de engenharia deve estimar a quantidade de linhas de bandejamento e linhas de
eletrodutos a partir das listas de engenharia, arranjos e outras fontes disponíveis. Uma linha
de bandejamento corresponde a um conjunto de elementos de bandeja (trechos retos,
curvas e outros componentes) que liga um ponto a outro na planta. Toda vez que há uma
ramificação, configura-se uma nova linha de bandejamento. Princípios semelhantes também
valem para as linhas de eletroduto. Os cabos serão medidos como parte dos bandejamentos
e eletrodutos.

Tabela 10.2.5.1 – Critério para medição do avanço de Bandejamentos e Eletrodutos


## Marco Descrição Status MIS
Linha (de bandejamento ou eletroduto) roteada e
Roteamento
1 devidamente identificada, conforme arranjos Working 25%
preliminar*
preliminares disponíveis.
Todos os componentes da Linha e devidamente
2 Componentes Working 40%
identificados.
Propriedades mínimas preenchidas para a Linha e
seus componentes. A lista de propriedades mínimas
3 Propriedades Working 45%
deve ser definida previamente, conforme
recomendação da GU-E-633.
Todos os suportes acrescentados, devidamente
4 Suportes Working 55%
identificados e com suas propriedades preenchidas.
Linha com todos os seus componentes e suportes
Roteamento modelados, conforme arranjos aprovados.
5 Working 65%
aprovado Propriedades mínimas atualizadas ou ajustadas e
propriedades adicionais preenchidas.
Cabos passados na Linha e devidamente
6 Cabos** identificados, com suas propriedades mínimas Working 70%
preenchidas.
Interferências verificadas e corrigidas. Todas as
modificações de geometria, posição e propriedades
Submetido para
7 concluídas. Não pode haver nenhuma entrada não Review 80%
verificação
justificada na To-Do-List vinculada ao objeto. Linha
submetida para verificação.
8 Aprovado Linha aprovada. Approved 100%
* O arranjo/layout preliminar varia de acordo com a estratégia do projeto. Pode ser, no caso de um projeto
detalhado, por exemplo, baseado em desenhos preliminares do fornecedor. O projeto pode ainda ter a
necessidade de definir uma etapa intermediária (algo como um Roteamento intermediário).

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** A modelagem de cabos pressupõe a existência de dois equipamentos (De/Para). Para o cumprimento deste
marco, os cabos não só devem estar criados, com De/Para identificado, mas também roteados sobre os
bandejamentos e eletrodutos apropriados.

10.2.6 Volumes e outros tipos de objeto

No SP3D também podem ser modelados volumes para a reserva de espaços de operação e
manutenção, além de áreas reservadas, conforme a GU-E-633. Não foi desenvolvido um
critério específico para estes objetos, mas, caso sejam necessários, eles podem ser
baseados, por exemplo, nos critérios definidos para Equipamentos (item 10.2.1).

Caso o projeto necessite ainda de outros tipos de objetos não previstos neste documento
(HVAC, por exemplo), ele pode se basear em critérios de objetos semelhantes (dutos de
HVAC, por exemplo, são elementos roteáveis como linhas de tubulação e eletrodutos)
definidos neste documento.

10.3 MARCOS PARA DOCUMENTOS

Os itens a seguir apresentam tabelas com critérios para a definição do avanço dos dois
principais tipos de documentos que podem ser extraídos do SP3D: desenhos ortográficos e
isométricos de tubulação.

A coluna Status indica qual é o valor que a propriedade Status (aba Configuration) dos
documentos deve assumir quando aquele marco é atingido. Sobre a função dessa
propriedade, consulte o item 10.2.

Todos os marcos apresentados são cumulativos.

10.3.1 Desenhos Ortográficos

A quantidade de desenhos prevista pode ser determinada a partir das listas de documentos
do projeto.

Tabela 10.3.1.1 – Critério para medição do avanço de Desenhos Ortográficos


## Marco Descrição Status DIS
Padrão do desenho definido e criado. Filtros de
1 Preparado Working 20%
desenho definidos.
Estilos de vistas criados e definidos (incluindo labels,
2 Estilos de Vista Working 40%
regras de ressimbolização, estilos de linhas etc.).
3 Processado Desenho processado. Working 60%
Desenho finalizado (acabamento final realizado) e
4 Finalizado Review 80%
submetido para verificação.
5 Aprovado Desenho aprovado. Approved 100%

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10.3.2 Isométricos

A quantidade de isométricos prevista pode ser determinada a partir das listas de linhas e de
documentos do projeto.

Tabela 10.3.2.1 – Critério para medição do avanço de Isométricos


## Marco Descrição Status DIS
1 Preparado Isométrico definido e criado. Working 40%
2 Processado Isométrico processado e submetido para verificação. Review 80%
3 Aprovado Isométrico aprovado. Approved 100%

10.4 RELATÓRIO DE PROGRESSO DO MODELO 3D

A MDR Vale (v1) possui um relatório chamado Progresso Modelo 3D por Subárea. Ele pode
ser utilizado para extrair os dados de medição do modelo, desde que estes estejam
preenchidos, conforme os itens anteriores. Um exemplo deste relatório pode ser encontrado
no Anexo B.

O relatório extrai os valores das propriedades Model Item Status e Drawing Item Status
diretamente dos objetos e, com base em pesos definidos para cada tarefa e nas quantidades
totais previstas de cada tipo de objeto, calcula o valor do avanço de cada subárea. O
relatório pode ser ajustado pela empresa de engenharia para atender a eventuais
modificações nos critérios sugeridos neste documento. Ele também pode ser extraído pela
equipe Vale (quando os modelos são entregues) e utilizado para verificar as medições.

O peso das tarefas e dos tipos de documentos em cada subárea deve ser preenchido pelo
administrador do modelo na janela Unit System Properties, aba General, categoria Progress
Weights. O peso atribuído para cada tarefa deve estar de acordo com a proposta da
empresa de engenharia e a soma dos pesos não pode ultrapassar 100%. Tarefas fora do
escopo da subárea devem ter peso igual a 0 (zero).

Para que o SP3D calcule o progresso do modelo 3D e seus documentos, a quantidade total
de objetos significativos e de documentos previstos em cada subárea deve ser informada na
janela Unit System Properties, aba General, categoria Quantity per Subarea.

A quantidade total de objetos e documentos previstos pode variar ao longo do projeto.


Alterações nesses valores podem ser necessárias, mas devem ser feitas mediante
aprovação da equipe Vale e devem ser devidamente justificadas.

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ANEXOS

ANEXO A - PLANILHA DE PROGRESSO


ANEXO A - PLANILHA
Formato: Microsoft Excel
DE PROGRESSO.xlsx (5 páginas)

ANEXO B - RELATÓRIO DE PROGRESSO DO


MODELO 3D POR SUBÁREA
ANEXO B - Formato: Microsoft Excel
RELATÓRIO DE PROGRESSO DO MODELO 3D POR SUBÁREA.xlsx
(8 páginas)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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