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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
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ARQUITETURA
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REVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A C PARA CONHECIMENTO DA CVRD MFO WCJ EMV MD 31/08/05

B C PARA CONHECIMENTO DA CVRD MFO WCJ EMV MD 30/11/05

C B PARA COMENTÁRIOS DA CVRD MMS PL MFO EMV 22/09/06

0 C REVISÃO GERAL RSF GH EMV MD 03/07/07


ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
1 C PADRÃO PARA PROJETOS RSF GH EMV MP 29/02/08

Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Coordenação de Padronização da DIEP.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGO DA FONTE 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3

4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4

5.0 CONDIÇÕES GERAIS 6

6.0 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 9

7.0 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS MATERIAIS UTILIZADOS EM


PROJETOS 29

8.0 ORGANIZAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA 31


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1.0 OBJETIVO

Este documento estabelece os critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços da


disciplina de Arquitetura. Este é um documento de consulta interna para o desenvolvimento
do projeto, planejamento, elaboração de desenhos, especificações, listas de materiais,
folhas de dados, memórias de cálculo e outros documentos necessários na execução de
projetos de implantação para empreendimentos da Vale.

2.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se á fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para a Arquitetura da Vale:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


Código da fonte
A
Manual de Procedimentos do Projeto

Relação de Áreas e Subáreas do Projeto

Critérios de Projeto para Mina

Critérios de Projeto para Processo

GU-E-410 Guia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual Disciplina: Arquitetura

GU-E-343 Guia para Desenvolvimento de Projeto Básico Disciplina: Arquitetura

GU-E-359 Guia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado Disciplina: Arquitetura


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CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica de Arranjos

CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica de Equipamentos

CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação /Sistemas

CP-E-501 Critérios de Projeto para Elétrica

CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial

CP-K-501 Critérios de Projeto para Telecomunicações

CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas

CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto

EG-A-410 Especificação Geral para Impermeabilização de Edificações

EG-A-411 Especificação Geral para Alvenaria de Vedação

EG-A-412 Especificação Geral de Revestimentos para Acabamentos de Piso

EG-A-413 Especificação Geral para Revestimentos de Paredes

EG-A-414 Especificação Geral para Esquadrias

EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais

EG-A-416 Especificação Geral para Forros

EG-A-418 Especificação Geral para Portaria Industrial

4.0 CÓDIGOS E NORMAS


Código da fonte
F
A Vale tem como referência os seguintes órgãos normativos:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ACI American Concrete Institute
AISC American Institute of Steel Construction
AISE Association of Iron and Steel Engineers
AISI American Iron and Steel Institute
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ANSI American National Standards Institute


ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American Welding Society
BSS British Standard Specifications
CEB Comité Euro-Internacional du Béton
DIN Deustches Institut für Normung
ISO International Organization for Standardization
MSHA Mine Safety and Health Administration
NFPA National Fire Protection Association
NOSA National Occupational Safety Association
OSHA Occupational Safety and Health Administration

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978.

O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação, montagem,


ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar
de acordo com os Órgãos Normativos e /ou Normas e Regulamentações indicadas a seguir:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão

NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura

NBR ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade

NBR 9050 Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências a Edificações,


Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos

NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios

NBR 9446 Placas Cerâmicas para Revestimento

NBR 11742 Porta corta-fogo para saída de emergência

NBR 12219 Elaboração de Caderno de Encargos para Execução de Edificações

NBR 13531 Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas


NBR 13532 Elaboração de Projeto de Edificações - Arquitetura
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NBR 13768 Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência –


Requisitos

NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV

• MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina


do Trabalho

NR 7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional

NR 8 Edificações

NR 15 Atividades e Operações Insalubres

NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

NR 23 Proteção Contra Incêndios

NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

5.0 CONDIÇÕES GERAIS


Código da fonte
F
5.1 GENERALIDADES

Este documento deve ser utilizado para consulta interna com o fim de nortear os
levantamentos de dados, conceituar os parâmetros técnicos arquitetônicos de concepção,
planejamento e desenvolvimento de projetos de implantação para empreendimentos da
Vale, considerando as especificidades de cada edificação a projetar.

Com o avanço das etapas de desenvolvimento do projeto, este critério poderá ser atualizado
em acordo com as mesmas.

5.2 LEVANTAMENTO DE DADOS

Para o levantamento de dados devem ser analisadas as seguintes condições:

Obter dados relativos ao planejamento urbano /industrial e territorial da área onde serão
implantadas as edificações, sua formação e tendências de desenvolvimento, verificando a
existência ou não de projetos de ampliações futuras.

Conhecer a área onde serão implantadas as edificações, sua natureza e características,


incluindo os seguintes aspectos:
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• Compreensão do ambiente em geral.

• Forma, configuração física, topografia e drenagem natural.

• Interferência com o meio ambiente e as legislações pertinentes.

• Dados com relação ao subsolo e ao histórico de inundações,


efetuando, se necessário, estudos hidrológicos, a fim de determinar
áreas com maior viabilidade para a implantação.

• Altitude, direção do norte verdadeiro (geográfico) e, se necessárias,


a latitude e radiação solar, para estudos de geometria de insolação
e determinação das cargas térmicas incidentes sobre a edificação.

• Gradiente de temperatura e umidade relativa do ar, regimes de


chuvas para estudos de adequação da edificação ao clima.

• Direção e intensidade dos ventos predominantes.

• Estudo dos solstícios de verão e inverno, para orientar a


implantação e concepção arquitetônica da edificação e obter uma
melhor relação com os níveis de iluminação externa.

• Níveis e fontes de ruídos nas proximidades do local, se


perceptíveis, para prever soluções acústicas adequadas.

• Dados referentes à poluição do ar, para prever soluções


específicas, se necessário.

• Caracterização do extrato vegetal e possíveis áreas a serem


preservadas.

• Verificar os sistemas de utilidades e serviços existentes necessários ao


empreendimento, como energia elétrica, água, rede de esgoto, rede de
telefonia, disposição de lixo e resíduos, transportes e outros, bem como suas
capacidades, para posterior levantamento cadastral e utilização de projetos
especializados.

• Verificar a finalidade da edificação e os fluxos operacionais de materiais e


serviços, a fim de permitir a análise de suas interações e sua composição
nos espaços a projetar.

• Determinar as características dos agentes externos que agem sobre a


edificação, principalmente aqueles que poderão causar danos, como
radiação, campo magnético, infecções biológicas, alterações químicas e
outras.
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• Verificar a população interna e externa que utilizará a edificação a ser


construída, levantando quantidade e qualificação previstas dos usuários, a
fim de aferir características funcionais a cada espaço, relacionados à
compartimentação, dimensionamentos, ambientação e a outros fatores.

• Verificar os equipamentos necessários e mobiliários específicos previstos,


utilizando preferencialmente os resistentes ao fogo.

• Atentar para a temporalidade da edificação, para os casos em que será


utilizada por curto período, como por exemplo, planta piloto, edificações de
apoio à implantações de empreendimentos etc, quando o conceito do projeto
poderia ser simplificado.

Na concepção dos projetos de arquitetura, devem ser consideradas as possíveis


interferências físicas existentes e ampliações futuras.

5.3 CONCEITO ARQUITETÔNICO

Para a definição do conceito arquitetônico devem ser considerados os seguintes aspectos:

• Informar o objetivo da edificação a ser projetada, suas características


específicas e as possíveis influências locais a serem geradas.

• Os materiais e sistemas de construção deverão atender rigorosamente ao


uso da edificação, ao clima e custos adequados à região de implantação do
projeto. Técnicas alternativas podem ser pesquisadas e utilizadas, desde
que apresentem viabilidade ao projeto, qualificação de desempenho e
certificação comprovados por órgãos competentes.

A edificação a ser projetada, quando não tiver características e formas tecnicamente


normatizadas ou padronizadas pela Vale, deverá privilegiar valores simbólicos e aspectos
estéticos harmoniosos quanto à forma, proporções e cores.

No dimensionamento espacial da edificação, recomenda-se trabalhar com eixos modulares


compatibilizadores dos elementos de construção, visando a melhor racionalização do
projeto.
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6.0 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS


Código da Fonte
AF
6.1 GENERALIDADES

Para orientar a elaboração dos serviços de arquitetura, serão estabelecidas as etapas de


projeto a serem observadas e suas atividades previstas.
Para diretrizes dos serviços de arquitetura, serão estabelecidos parâmetros de
dimensionamentos e ambientações que devem ser observados para a organização e
dimensionamento de espaços específicos.

6.2 ETAPAS DE PROJETO

6.2.1 Implantação

A edificação a ser projetada deve considerar o contexto da infra-estrutura existente quanto


às interferências físicas e aos afastamentos entre os blocos edificados.

A edificação deve adequar-se ao relevo do terreno, considerando a melhor compensação de


corte /aterro, manutenção de taludes naturais e aproveitamento do curso natural de águas
pluviais.

Os valores paisagísticos naturais do entorno devem ser preservados. Na impossibilidade de


preservação destes, deve-se prever tratamentos paisagísticos específicos.

Na implantação do projeto, deve-se observar e prever a possibilidade de ampliações futuras.

Devem ser considerados locais de fácil ligação com as vias de acessos existentes. Deve-se
prever soluções de logísticas funcionais de estacionamentos, serviços de carga e descarga,
depósito ou traslado de lixos e resíduos.

Na definição da locação dos prédios deverá ser considerada a otimização dos serviços de
infra-estrutura, sistemas de água, energia, comunicação e principalmente efluentes, em
função do relevo.

Deve-se verificar a possibilidade de se privilegiar aspectos visuais que possam beneficiar os


usuários da edificação.

A edificação deve ser orientada de forma a atender os seguintes aspectos de conforto


ambiental:

• Proporcionar ambientes salubres.

• Controlar a incidência direta de raios solares no interior dos ambientes.

• Prever circulação satisfatória de ar nos ambientes.


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• Prever o controle da incidência de ventos indesejáveis no interior da


edificação.

6.2.2 Organização do Projeto

A proposta do objeto de projeto, o programa de necessidades e as considerações para a


implantação devem assegurar uma distribuição racional dos espaços e circulações e atender
à interação entre eles, de forma a propiciar a perfeita realização das seguintes atividades
previstas:

• Quanto aos acessos e circulações:


- Analisar os fluxos predominantes, externos e internos.
- Definir a hierarquia dos acessos de pedestres e veículos.
- Observar os pontos para ligação das redes de abastecimentos.
- Prever os acessos de serviços.
- Privilegiar a localização das dependências com acentuado contato com
o público.
- Rampas e escadas devem obedecer às relações compatíveis de
inclinação e declividade.
- Considerar os preceitos estabelecidos pelos órgãos públicos e outros
representativos para eliminar as barreiras arquitetônicas ao portador de
deficiências.

• Quanto à segurança:
- Verificar os critérios de segurança referentes a escadas, corrimãos,
rotas de fuga, distâncias máximas a serem percorridas, saídas de
emergência e portas corta-fogo.
- Prever shafts independentes e ventilados para passagem dos dutos.
Os acessos aos sistemas de utilidades devem ser livres para as
atividades de manutenção e visitas técnicas.
- Os técnicos responsáveis pela Segurança e os demais usuários
responsáveis da unidade de negócio devem participar através de
opiniões, buscando-se melhorias baseadas em experiências anteriores,
antecipando o bloqueio de possíveis anomalias futuras.
- Atender às normas de SSO implantadas e aplicadas na Vale.

6.2.3 Conforto Ambiental

A arquitetura bioclimática procura atuar no sistema, interagindo com o meio ambiente,


promovendo uma relação de preservação e proteção. Ela busca, através de intervenções
técnicas eficazes, utilizar as condições naturais de iluminação e ventilação, proporcionar
proteção da insolação excessiva e estancar cargas térmicas sob condições desfavoráveis
para que se realizem atividades com sensação de conforto, sem necessidade da
utilização de equipamentos artificiais.
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Diante do conceito estabelecido, a edificação deve atender, sempre que possível, às


seguintes condições:

Conforto Térmico
• Dispor de ventilação adequada ao clima através de aberturas
dimensionadas.

• A incidência direta dos raios solares deve ser a mínima necessária.


A edificação deve ser orientada para receber preferencialmente a
maior incidência dos raios solares pela manhã. Apresentar proteções
de vedação, cobertura e estrutura que proporcionem desempenho
térmico compatível com as condições climáticas do local, exigidas
pelo homem e pelos equipamentos específicos.

• Se necessário, criar elementos arquitetônicos ou naturais (vegetação)


adequados ao controle de insolação, visando proteger faces ensolaradas.

• Estar orientada de forma a receber ventos predominantes adequados


aos ambientes (exceto os poluídos).

• Se o condicionamento térmico for necessário (sistema de


climatização), a edificação deve utilizar preferencialmente aparelhos
de parede ou sistema Split. O sistema de ar condicionado central
deve ser utilizado somente em condições vantajosas sobre os
sistemas de aparelhos ou Split.

• Se a ventilação mecânica for necessária, a tomada de ar deve ser feita de


local livre de contaminação de gases, vapores inflamáveis ou materiais
estranhos.

• Em ambientes pressurizados, o acesso se fará através de antecâmaras com


fechamento estanque.

• Atender à norma ISO 14000, adequando-se à legislação ambiental local


vigente.

Iluminação Natural
A edificação, sempre que possível, deve atender às seguintes condições:

• Atender às normas para dimensionamento de aberturas necessárias


à iluminação natural dos ambientes.

• Evitar o posicionamento de compartimentos sem iluminação natural.

• Considerar, se necessário, elementos de controle da luz solar direta.


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Conforto Acústico
A edificação, sempre que possível, deve atender às seguintes condições:

• Os elementos de construção que vedam a edificação para o


ambiente externo devem ter características de desempenho
acústico satisfatório em relação ao nível de ruídos do ambiente do
entorno.

• Deve-se prever isolamentos específicos nos ambientes com fontes


internas de ruídos.

• Em prédios administrativos, o projeto deve ser desenvolvido visando


minimizar o desconforto acústico interno gerado por fontes de ruído
diversas tais como, conversas telefônicas, reuniões e impressoras,
através de materiais e dimensões adequados para forros, divisórias,
mobiliário e outros elementos que compõem o espaço de trabalho.

6.2.4 Materiais e Técnicas de Construção

Deve ser considerada a evolução da tecnologia dos materiais para a melhoria da qualidade
e desempenho dos serviços e produtos da edificação, de forma a possibilitar a substituição
dos serviços artesanais por elementos industrializados para reduzir prazos e custos de
construção.

Não se deve especificar no projeto materiais por marcas comerciais definidas, exceto
quando estes atendam exclusivamente a interesses técnicos e /ou operacionais da Vale ou
quando sirvam para especificar uma referência de padrão de qualidade. Neste caso, o
produto poderá ser substituído por outra marca, desde que de igual ou superior padrão de
qualidade e com a aprovação da Fiscalização.

A escolha dos materiais e técnicas de construção deve levar em consideração os seguintes


aspectos:
• A representatividade da edificação.

• Técnica de construção adequada à indústria, materiais e mão obra locais.

• Disponibilidade no mercado regional.

• Condições econômicas da região.

• Características funcionais da edificação.

• Desempenho térmico e acústico e de iluminação natural atendendo aos


requisitos de conforto ambiental da edificação.
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• Facilidade de execução, de conservação e manutenção dos materiais


escolhidos.

• Possibilidade de padronização e modulação dos componentes.

• Estanqueidade com relação a chuvas, ventos, insolação e agentes


agressivos.

• Resistência ao fogo.

• Segurança.

6.2.5 Coberturas

As coberturas devem obedecer às inclinações recomendadas pelos fabricantes para os


diferentes tipos de materiais de telhados. A suportação (gradeamento) deverá ser adequada
ao tipo de telha definido, proporcionando o bom funcionamento do telhado.

As calhas devem, preferencialmente, ser dispostas externamente à projeção da edificação e


providas de extravasores de segurança.

6.2.6 Forros

Os forros devem proporcionar, sobretudo, a melhoria do desempenho térmico e acústico do


ambiente.

6.2.7 Vedações

Serão providas de resistência mecânica e resistência a agentes naturais, químicos, físicos e


biológicos, bem como assegurar as condições de higiene compatíveis com o ambiente.

6.2.8 Revestimentos, Acabamentos e Arremates

Os revestimentos, acabamentos e arremates devem:


• Apresentar resultados visuais, externos e internos, compatíveis com os
objetivos e a representatividade da edificação.

• Assegurar desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente.

• Proporcionar detalhes estéticos e funcionais entre os materiais que se


encontram e criar entre eles juntas eficientes de dilatações.

6.2.9 Impermeabilizações

O sistema de impermeabilização deve se adequar a cada caso particular e ser escolhido em


função de:
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• Forma da estrutura.

• Movimentação.

• Temperatura e umidade relativa do local.

• Efeito arquitetônico.

• Utilização da superfície a ser aplicada.

6.2.10 Projetos

O desenvolvimento dos projetos deve seguir as orientações das Guias de Projeto de


Arquitetura, a saber:

• Projeto Conceitual: conforme GU-E-410.

• Projeto Básico: conforme GU-E-343.

• Projeto Detalhado: conforme GU-E-359.

6.2.11 Especificação

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto, as


especificações devem identificar as características necessárias e suficientes ao
desempenho requerido. Estas características devem ser comprovadas na execução da obra.

As especificações devem conter, basicamente, as características abaixo discriminadas,


quando procedentes.

Geral
Para a discriminação do desempenho dos materiais, equipamentos, serviços ou outro
componente, devem ser definidas as seguintes características:
• Do componente:
- Nomenclatura.
- Material básico.
- Forma, dimensões e tolerâncias.
- Funcionamento.
- Acabamento superficial.
- Padrão final referente a um desempenho técnico.
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• Do serviço:
- Materiais.
- Modo de preparo.
- Acabamento superficial.
- Padrão final referido a um desempenho técnico.

• Do material:
- Aspecto.
- Textura.
- Dureza.
- Resistência mecânica.
- Resistência ao fogo.
- Porosidade.
- Absorção de água e impermeabilidade.
- Padrão final referente a um desempenho técnico.

Coberturas
• Local da aplicação.

• Tipo de telha.

• Inclinação.

• Fixação e características de montagem.

• Tipo de calha.

• Características dos materiais componentes e peças complementares como


rufos e outros acessórios.

• Material de suporte das telhas (engradamento).

• Aspecto e desempenho final.

Para subsidiar a especificação de coberturas, consultar a EG-A-415.

Forros
• Local da aplicação.

• Tipo de forro.

• Fixação e características de montagem.

• Características dos acessórios.


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• Interferências com equipamentos de iluminação, dutos de ventilação e


outros.

• Aspecto e desempenho final.

Para subsidiar a especificação de forros, consultar a EG-A-416.

Vedações
• Paredes e divisórias:
- Local da aplicação.
- Tipo e dimensões dos materiais componentes.
- Solicitação de uso.
- Aspecto e desempenho final.

Para subsidiar a especificação de vedações, consultar a EG-A-411.

• Esquadrias (portas, janelas, brises):


- Local da aplicação.
- Tipo e funcionamento.
- Solicitação de uso.
- Características dos materiais componentes.
- Tipo das ferragens.
- Características do serviço a executar.
- Aspecto e desempenho final.

Para subsidiar a especificação de esquadrias, consultar a EG-A-414.

• Vidros e plásticos:
- Local da aplicação.
- Tipo.
- Cor e transparência.
- Características dos materiais e serviços a executar.
- Aspecto e desempenho final.

Revestimentos, Acabamentos e Arremates


• De paredes, tetos e pisos:
- Local da aplicação.
- Tipo.
- Solicitação de uso.
- Preparo da base.
- Características do material e serviços a executar.
- Características dos arremates.
- Aspecto e desempenho final.

Para subsidiar a especificação de revestimentos, consultar a EG-A-412 e EG-A-413.


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• Pinturas:
- Local da aplicação.
- Indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base.
- Características das tintas de fundo e acabamento.
- Método de aplicação.
- Aspecto e desempenho final.

• Impermeabilizações:
- Local da aplicação.
- Indicação da superfície onde será aplicada e qual o preparo da base.
- Tipo e características dos materiais a serem utilizados;
- Características do serviço a executar (preparo da superfície, aplicação
e arremates).
- Aspecto e desempenho final.

Para subsidiar a especificação de impermeabilizações, consultar a EG-A-410.

• Arremates:
- Local da aplicação.
- Tipo do arremate.
- Características do material e dos serviços a executar.
- Aspecto e desempenho final.

• Equipamentos e Acessórios:
- Local da aplicação.
- Solicitação de uso.
- Características dos materiais componentes.
- Características de montagem e seqüência de operações.
- Características de fixação, quando houver.
- Podem ser mencionados modelo e linha de pelo menos 3 (três)
fabricantes de referência.
- Aspecto e desempenho final.

6.2.12 Eliminação de Barreiras Arquitetônicas para Deficientes

Os projetos devem atender à norma NBR 9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de


deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento.
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6.2.13 Organização e Dimensionamento dos Espaços Internos

Para definir, organizar e dimensionar os espaços internos da edificação, recomenda-se que


sejam providenciados estudos específicos visando as informações necessárias à definição
do programa de necessidades. Os estudos abrangem os seguintes aspectos:

• Determinação da entidade a ser instalada na edificação.

• Estrutura organizacional.

• Os usuários.

• O tipo de trabalho a ser realizado.

• Equipamentos.

• Fluxos de funcionamento.

6.2.14 Arquitetura de Interiores

O projeto de interiores deve adequar-se aos espaços arquitetônicos nos quais se pretende
executar e instalar os componentes de ambientação para implementar o referido projeto e
qualificar o mesmo.

O projeto de interiores deve considerar o elemento humano que utilizará a edificação,


provendo para tanto, medidas de conforto, segurança, informação e funcionalidade.

6.2.15 Paisagismo

O projeto de paisagismo deve ser elaborado, visando:

• Organizar o espaço externo.

• Recompor a paisagem e integrá-la com o edifício.

• Proteger e conservar o solo natural.

• Contribuir para o conforto ambiental.


Para o projeto paisagístico devem-se adotar os seguintes critérios:

• Utilizar elementos constituintes da vegetação que se adaptem às condições


ecológicas regionais.

• Preservar e destacar a topografia natural do terreno.

• Proteger a área do projeto contra erosão.


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• Proteger áreas de corte e aterro com plantio de espécies adequadas.

• Evitar a variedade excessiva de elementos vegetais.

• Dar preferência a materiais de construção regionais padronizados, como


equipamentos, mobiliário externo e pisos.

• Prever projetos complementares de iluminação, drenagem e irrigação.

6.3 DIMENSIONAMENTO E AMBIENTAÇÃO

6.3.1 Diretrizes para Dimensionamento

Para o dimensionamento dos espaços, devem ser adotados os seguintes critérios mínimos
de projeto como referência:

Dimensionamento para Pé-Direito


Para dimensionar o pé-direito, os critérios de projeto são:

Para a execução do pé-direito das edificações deve-se considerar a altura dos


equipamentos a serem instalados ou manuseados em seu interior e atender às condições
estabelecidas no item 8.2 da NR8.

As dimensões abaixo têm caráter orientativo:

• Para edificações administrativas, estendendo-se a escritórios, sanitários,


vestiários, ambulatórios, laboratórios convencionais e edificações similares,
o pé-direito mínimo será de 3,00 m.

• Nas salas de controle, ela será de 3,00 m a 3,50 m.

• Na sala de painéis, de 3,50 m a 4,00 m.

• Nas oficinas de grande porte, no mínimo 6,50 m.

• Nas oficinas de pequeno porte, no mínimo 3,50 m.

• Nas áreas administrativas das oficinas, no mínimo de 3,00 m.

• Nos armazéns, no mínimo 6,00 m.

• Nos salões de restaurantes /cozinhas, de 3,00 m a 4,00 m.

• Nos abrigos para viaturas de incêndio, no mínimo 4,00 m.

• Nas circulações, no mínimo 2,60 m.


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Dimensionamentos para Circulação


Para o dimensionamento das circulações, os critérios mínimos de projeto, conforme
estabelecido na norma NBR 9077, são:

• As circulações comuns devem ter largura mínima de 1,50 m. Quando o


comprimento da circulação exceder a 15,00 m, a largura mínima será
acrescida de 0,10 m para cada metro excedente.

• As circulações em um mesmo nível dos locais de reunião de público até


500 m² devem ter largura mínima de 2,50 m. Ultrapassada esta área, deve-
se acrescer 0,05 m na largura por metro quadrado excedente.

Dimensionamentos para Escadas


Para o dimensionamento das escadas, os critérios mínimos de projeto, conforme
estabelecido na norma NBR 9077, são:

• As larguras mínimas para escadas coletivas devem ser de 1,20 m.

• Em local de reunião de público, o dimensionamento da largura da escada


deve atender ao fluxo de circulação de cada nível somado ao do nível
contíguo superior, de forma que, no nível da saída para o exterior do prédio,
a escada tenha sempre a largura correspondente à soma de todos os fluxos
de todos os níveis.

• As escadas de acesso aos locais de reunião de público devem atender aos


seguintes requisitos:
- Largura mínima de 2,00 m para lotação de até 200 pessoas. Acima
deste limite, deve-se considerar o acréscimo de 1,00 m para cada 100
pessoas.
- Os degraus devem ter altura máxima de 0,185 m e profundidade
mínima de 0,27 m.
- As escadas não poderão ser desenvolvidas com a formação de
degraus em leques.
- As escadas enclausuradas à prova de fumaça devem servir a todos os
níveis e devem ser envolvidas por paredes de 0,25 m em alvenaria de
tijolos ou 0,15 m em concreto. Elas devem resistir ao fogo pelo menos
por 4 horas.
- As escadas enclausuradas devem ter comunicação com a área de uso
comum do pavimento somente através de porta corta-fogo leve, com
largura mínima de 0,90 m, abrindo no sentido do movimento de saída.
- As escadas devem ter patamares intermediários sempre que o número
de degraus for superior a 16 degraus. A extensão do patamar não deve
ser menor do que 1,20 m.
- Escadas devem ter, obrigatoriamente, corrimão.
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- Os corrimãos devem estar situados em ambos os lados da escada com


altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso, ter largura máxima de 0,06 m e
afastar no mínimo 0,04 m da face da parede.
- Além das escadas enclausuradas à prova de fumaça, admitem-se
escadas privativas abertas, construídas em material incombustível,
interligando-se o máximo de três pavimentos superpostos.
- Se não instalado, deverá ser um previsto espaço para a instalação de
transporte vertical de pessoas portadoras de deficiências em toda
edificação com mais de 1 (um) pavimento.

Dimensionamento para Rampas


Para dimensionamento das rampas, os critérios mínimos de projeto, conforme estabelecido
na norma NBR 9050, são:

• As rampas podem substituir as escadas, desde que se cumpram todas as


exigências aplicáveis às escadas.

• As inclinações das rampas variam para cada tipo de desenvolvimento e


devem ser definidas conforme estabelecido na norma NBR 9050.

• A largura mínima recomendada para as rampas é de 1,50 m.

Dimensionamento para Escritórios


Para o dimensionamento dos escritórios, os critérios mínimos de projeto são:

• Considerar como área útil de escritórios: 7 m2 por funcionário.

• A área útil de escritórios subdivide-se, estimativamente, da seguinte forma:


- Estação de trabalho: 65%.
- Arquivos: 5%.
- Reuniões e apoio: 10%.
- Compartimentos para CPD, central telefônica ou outra: 8%.
- Área obrigatória para circulação no local de produção: 12%.

• Estão excluídas da área útil de escritórios, as áreas dos seguintes


compartimentos do pavimento correspondente:
- Hall de elevadores.
- Circulações comuns.
- Escadas de emergência.
- Sanitários.
- Copa.
- Áreas reservadas para equipamentos (áreas técnicas).
- Pilares, colunas e paredes.
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Dimensionamento para Cozinhas e Refeitórios


Para o dimensionamento das cozinhas e refeitórios, os critérios mínimos de projeto são:

• Cozinha: Considerar 35% da área do salão do refeitório.

• Salão de Refeitório (exclusive a área de distribuição de alimentação): área


mínima de 1,30 m2 por usuário, considerando-se o total de usuários no
horário de pico (estimado em 20 a 30 minutos) do turno principal refeições.

• Distribuição de alimentos: acréscimo de 10% a 20% da área do refeitório


para a distribuição no modelo em rampa e acréscimo de 25% a 35% para
distribuição no modelo praça de alimentação.

Dimensionamento para Vestiários


Para o dimensionamento dos vestiários, os critérios mínimos de projeto são:

• Considerar o mínimo de 1,00 m2 por usuário.

Dimensionamento para Instalações Sanitárias


Para o dimensionamento das instalações sanitárias, os critérios mínimos de projeto estão
descritos na tabela 6.1.

Tabela 6.1 - Lista de Aparelhos

Aparelhos Quant. Usuários Quant. Aparelhos

Vaso sanitário em área insalubre 10 1


Vaso sanitário em área normal 20 1
Lavatório em área insalubre 10 1
Lavatório em área normal 20 1
Mictório 45 3
Chuveiro em área insalubre 10 1
Chuveiro em área normal 20 1

Deverão ser considerados os percentuais previstos de usuários masculinos e


femininos para a distribuição dos aparelhos nas respectivas instalações sanitárias
diferenciadas.

Dimensionamento Para Iluminação e Ventilação Natural


Para o dimensionamento de iluminação e ventilação natural, os critérios mínimos de projeto
são:
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• Iluminação
- Nas dependências de permanência prolongada, as aberturas devem
ser iguais ou maiores que 1/6 da área do piso. Nas dependências de
permanência provisória, as aberturas devem ter 1/8 da área do piso.

• Ventilação
- A ventilação natural é recomendável em todos os ambientes. Na
impossibilidade de obtê-la por meios naturais, convém dispor de
ventilação forçada, na ordem de cinco trocas de ar por hora, no
mínimo.
- O número de trocas de ar por hora é dado por M = 60 Q/V, onde,
Q = suprimento de ar em metros cúbicos por minutos e V = volume de
espaço em m3 a ser ventilado.
- Os escritórios devem ter o suprimento de ar mínimo de 0,27 m3/min por
pessoa e os sanitários 1,35 m3/min por cada vaso ou mictório instalado.

6.3.2 Diretrizes para Ambientação

Para a caracterização geral dos ambientes de projeto, os critérios mínimos de projeto são:

Sanitários
Para os sanitários coletivos:

• Sanitários dimensionados de acordo com o número de usuários, conforme


tabela 6.1.

• Os sanitários devem conter:


- Espelhos sobre os lavatórios.
- Toalheiros de papel.
- Saboneteira para sabão líquido.

• Os gabinetes sanitários devem conter:


- Compartimentos individuais separados por paredes em alvenaria
revestidas ou divisórias de pedras naturais ou artificiais.
- As divisórias devem ter altura mínima de 1,90 m, portas independentes
com largura mínima de 0,55 m, serem afastadas no mínimo 0,15 m do
piso e providas de fechadura do tipo livre /ocupado.
- Porta-papel.
- Ventilação para o exterior.
- Dimensões mínimas de 0,90 m de largura e 1,10 m de profundidade.
- Ducha higiênica nos sanitários femininos e opcionalmente nos
masculinos.
- Pisos monolíticos ou revestidos com cerâmica de alta resistência à
abrasão (PEI 5), inclinados em direção aos ralos de escoamentos.
- Ralos localizados fora da área de permanência do usuário e de
circulação intensa.
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• Os gabinetes sanitários destinados a deficientes físicos devem conter:


- Dimensões mínimas de 1,40 m de largura e 1,60 m de profundidade.
- Porta abrindo para fora com dimensões mínimas de 0,80 m x 1,70 m de
altura.
- Bacias sanitárias e barras de apoios, instaladas conforme a norma da
NBR 9050.

• Os mictórios devem conter:


- Mictórios individuais ou tipo calha. Se forem utilizados mictórios
individuais, deve-se admitir divisórias.
- Dimensões mínimas entre os eixos dos mictórios de 0,70 m.
- Para mictório do tipo calha, a correspondência de 0,60 m de calha, por
mictório.
- Revestimento das paredes dos sanitários com azulejo, cerâmica ou
laminado melamínico.
- Pisos monolíticos ou revestidos com cerâmica de alta resistência à
abrasão (PEI 5), inclinados em direção aos ralos de escoamentos.
- Ralos localizados fora da área de permanência do usuário e de
circulação intensa.

Vestiários Coletivos
Para os vestiários coletivos, os critérios mínimos de projeto são:

• Acesso independente dos sanitários.

• A área do vestiário não deve ser menor que 1,00 m² por usuário.

• Dividir o vestiário em:


- Local para banho.
- Local para vestir e guardar roupas.

• O local para banho deve ser dividido em duas partes:


- Área molhada - local dos boxes dos chuveiros.
- Área seca - local de se enxugar.

• Os boxes de chuveiros individuais devem ter dimensões mínimas de 0,80 m


x 0,80 m divididos por divisórias de pedra natural ou artificial. A altura
mínima das divisórias é de 1,95 m.

• Em prédios específicos, deve-se calcular o número mínimo de chuveiros em


função do número de usuários, além da tabela 6.1, conforme abaixo:
- Oficinas, propor 1 (um) chuveiro para 2 (dois) usuários.
- Casa de controle, propor 1 (um) chuveiro para cada 3 (três) usuários.

• A cada boxe de chuveiro, instalar 1 (uma) saboneteira.


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• A cada boxe de chuveiro, 1 (um) cabide de parede para toalha.

• Pisos monolíticos ou revestidos com cerâmica de alta resistência à abrasão


(PEI 5), inclinados em direção aos ralos de escoamentos.
- Ralos localizados fora da área de permanência do usuário e de
circulação intensa.
- Prever paredes em azulejos com juntas a prumo do piso até o teto.

Copa
Para as copas das edificações das áreas operacionais, os critérios de projeto devem prever:

• Bancada de pia em granito ou aço inox.

• Local para máquina de café.

• Local para geladeira.

• Local para estufa /forno de micro-ondas.

• Mesas com cadeiras em número adequado ao uso.

• Pisos monolíticos ou revestidos com cerâmica.

• Paredes em azulejos até o teto ou laminado melamínico.

Sala de Baterias
A sala de baterias pode abrigar um banco de baterias seladas ou não seladas.

Para a sala de baterias não seladas, os critérios mínimos de projeto são:

• Pisos revestidos em cerâmica antiácida com rejuntamentos antiácidos ou


monolíticos a base de resinas sintéticas resistentes a ácidos.

• Porta de acesso com sentido de abertura para fora, comunicando-se com a


subestação.

• Instalar pia.

• Instalar sistema forçado para renovação de ar.

Para a sala de baterias seladas, os critérios mínimos de projeto são:

• Pisos revestidos com cerâmica comum, vinílico ou monolítico.

• Sistema de condicionamento de ar para garantir a temperatura e umidade


adequada à vida útil das baterias.
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• Porta de acesso que garanta estanqueidade no ambiente com dimensões


mínimas de 90 cm x 210 cm.

Sala de Painéis (Subestações)


Para sala de painéis, os critérios mínimos de projeto são:

• Localização próxima à maior concentração de cargas elétricas da área.

• Localização em área segura, sem a presença de gases nocivos.

• Elevar o piso da sala entre 0,80 m a 1,00 m em relação ao greide do


Terreno.

• Localização próxima ao meio-fio.

• Construção com materiais incombustíveis.

• Piso monolítico de alta resistência.

• Sistema de condicionamento de ar.

• Prever no mínimo 2 (dois) acessos para pessoas e equipamentos, com


aberturas para fora.

• Atender às normas específicas da ABNT: NBR5410, NBR 11742, NBR


13768 E NBR 14039.

Sala de Cabos
Para a sala de cabos, os critérios mínimos de projeto são:

• Ser provida de iluminação natural.

• Ser provida de ventiladores de emergência.

• Estar localizada acima do greide do terreno.

• Ser provida de rota de fuga para emergência.

Casa do Gerador de Emergência


Para a casa de gerador de emergência, os critérios mínimos de projeto são:

• Ser bem ventilada através de elementos vazados.

• Ter porta de acesso com dimensões compatíveis com o tamanho do


gerador.
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• Ter porta para rota de fuga de pessoas.

• Minimizar efeitos sonoros.

• Assentar o gerador sobre base isolada para evitar vibrações.

• Piso monolítico de alta resistência.

• Adotar monovia devidamente dimensionada para a carga, quando a sala for


em pavimento superior, para manutenção do grupo gerador.

Salas de Controle
Para as salas de controle, os critérios mínimos de projeto são:

• Pé-direito mínimo de 2,80 m.

• Piso elevado com espaço mínimo de 0,30 m entre pisos.

Cozinhas Industriais
Para as cozinhas industriais, os critérios mínimos de projeto são:

• Acústica:
- Escolher materiais de revestimentos adequados e que mantenha os
ruídos em torno de 45 decibéis a 55 decibéis.

• Ventilação, temperatura e umidade:


- A direção do fluxo de ar interno nunca deve ir de uma área suja para
uma área limpa.
- As aberturas destinadas à ventilação devem ser protegidas com
material não corrosivo.
- As janelas devem ser protegidas por tela metálica.
- Nos setores de cozimento e lavagem, deve-se prever a instalação de
exaustores para uma eficiente remoção de fumaça e vapores.
- Nos setores onde os alimentos são manipulados, a temperatura não
deve ser maior do que 15° C.
- Nas cozinhas, deve-se manter temperatura entre 22°C e 26°C.
- A circulação de ar na cozinha deve ser feita com ar insuflado e
controlado através de filtros ou exaustores devidamente
dimensionados.
- A direção do fluxo de ar nas áreas de preparo dos alimentos deve ser
dimensionada da área limpa para a área suja.
- Nas áreas de manipulação de alimentos, deve-se prever aberturas de
paredes para a circulação natural do ar, com área equivalente a 1/10
da área do piso.
- Nas áreas de manipulação de alimentos, a umidade relativa do ar deve
permanecer entre 50% a 60%.
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• Cor:
- As cores para as paredes devem ser claras, sendo a branca a mais
adequada.
- As cores para os pisos devem ser claras para a fácil higienização,
sendo recomendado o bege.

• Piso:
- Recomenda-se piso de material plano, com alta resistência à abrasão
(PEI 5), impermeável, antiderrapante, resistente ao ataque de
substancias corrosivas, de fácil higienização, sem caimento, que não
permita o acúmulo de alimentos ou sujeiras.

• Paredes e divisórias:
- Recomendam-se paredes com acabamento liso, impermeável, lavável,
de cor clara e fosca.
- As paredes devem ter ângulos arredondados no contato com o piso.
- A junção entre o rodapé e o piso deve permitir a limpeza do canto
formado.
- A união do rodapé com a parede deve evitar ressaltos para impedir o
acúmulo de pó e sujeiras
- Instalar cantoneira metálica nas quinas das paredes.

• Portas e janelas:
- As portas devem ter superfícies lisas, de cores claras, de fácil limpeza,
com fechamento automático (mola ou similar) e protetor de rodapé.
- As portas de acesso principal do recinto da cozinha devem ter, no
mínimo, 2,00 m de largura, dividida em 2 folhas de 1,00 m.
- As portas internas devem ter no mínimo 1,00 m de largura, ser do tipo
vaivém e ter um visor.
- As janelas das cozinhas devem se localizar na parte superior das
paredes, serem protegidas por telas e não devem permitir que os raios
solares incidam diretamente sobre os alimentos ou equipamentos mais
sensíveis ao calor.

Portaria Industrial
Os projetos de arquitetura para portarias industriais devem seguir as diretrizes da EG-A-418.
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7.0 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS MATERIAIS UTILIZADOS EM


PROJETOS
Código da Fonte
A
7.1 GERAL

Os materiais especificados nos projetos devem garantir qualidade e desempenho nos


serviços e produtos.

Os materiais a empregar devem ser novos, comprovadamente de primeira qualidade e


devem cumprir as especificações de projeto.

7.2 MATERIAIS

Características preferenciais dos materiais relevantes aplicados no projeto de arquitetura.

7.2.1 Cobertura

Telha constituída de chapas de aço galvanizado com 0,80 mm de espessura, em forma


ondulada ou trapezoidal, intercaladas com isolamento termo-acústico entre as duas faces,
fixadas por ganchos de aço convencionais ou parafusos galvanizados auto-atarraxantes ou
auto-brocantes, sobre a estrutura metálica, madeira ou concreto.

7.2.2 Forros

Painéis
• Alumínio:
- Painéis de alumínio, de 0,50 mm de espessura, em liga ALMG-5050 H
181.
- Tratamento prévio anticorrosivo.
- Comprimento máximo dos painéis 9,00 m, largura de 84 mm e altura de
16 mm.

• Gesso:
- Chapas constituídas por gesso, com aditivos, envolvidos por cartão
“Multiplex”. Material resistente ao fogo, conforme ASTM E-84.
- Chapas com bordas chanfradas, para permitir arremate perfeito entre
elas; com 12,50 mm de espessura, 1,20 m de largura e 2,40 m de
comprimento, fixados na estrutura com tirantes.

• PVC:
- Réguas laminadas auto-extinguíveis encaixadas entre si.
- Réguas com largura de 100 mm, comprimento de 6,00 m fixadas na
estrutura com tirantes.
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Tratamento Térmico e Acústico


• Colchão de lã de vidro ou lã de rocha para isolamento térmico e acústico,
colocado sobre o forro.

7.2.3 Vedações

Paredes
• Blocos Cerâmicos:
- Blocos de vedação, fabricado em argila, com dimensões comerciais de
10 cm x 20 cm x 30 cm.

• Blocos de Concreto:
- Blocos de vedação, fabricado em concreto simples, com dimensões
comercias de 19 cm x 19 cm x 39 cm.
- Classe A, destinados à execução de alvenarias externas que não
devem receber nenhum tipo de revestimento.
- Classe B, destinados à execução de alvenarias internas ou externas
que devem receber revestimento.

Esquadrias
• Esquadrias de Alumínio:
- Confeccionadas de barras e perfis com acabamento apropriado para
superfícies expostas.
- Estrutura dimensionada adequadamente para resistir a cargas verticais
resultantes do seu próprio peso e do peso dos vidros.
- O sistema das esquadrias deve ter o melhor desempenho quanto à
permeabilidade do ar, estanqueidade à água e resistência à carga de
vento.

7.2.4 Vidros

• Poderão ser transparentes ou translúcidos, conforme a aplicação.

• Espessura nominal mínima de 4 mm.

7.2.5 Revestimentos

Parede
• Azulejos:
- Devem ser de primeira qualidade, apresentando esmalte liso,
vitrificação homogênea e coloração uniforme e clara.
- Apresentar dureza e sonoridade características e resistência suficiente;
- Devem pertencer à classe A.
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• Cerâmicas:
- Devem ser de primeira qualidade, brancas ou coloridas. Os ladrilhos
podem ser de grês cerâmica ou de porcelana. Devem ser bem cozidos,
de massa homogênea e perfeitamente planos.
- Devem ter uniformidade de coloração quando destinados a um mesmo
local.
- Devem ter resistência ao desgaste por meio de abrasão, PEI mínimo
III.

Pisos
• Cerâmicos:
- Devem ser de primeira qualidade, preferencialmente de cores neutras.
Podem ser de grês cerâmica ou de porcelana. Devem ser bem cozidos,
de massa homogênea e perfeitamente planos.
- Devem ter uniformidade de coloração quando destinados a um mesmo
local.
- Devem ter resistência ao desgaste por meio de abrasão, PEI mínimo
IV.
- Os pisos cerâmicos com resistência aos ataques químicos, devem
corresponder à norma da NBR 9446.

• Piso de alta resistência:


- Pedra constituída de cimento branco e granilha de granito triturado,
preparada e fundida no local, em placas formadas por juntas de
dilatação.
- A espessura da camada resistente do piso deve ter, no mínimo, 8 mm.

• Pisos falsos:
- Pisos para ambientes de computadores, constituídos por placas ou
painéis modulados removíveis e por pedestais ou suportes
telescópicos.
- As placas terão núcleo de madeira compensada ou aglomerada,
revestida na superfície inferior com chapa metálica ou lâmina de
alumínio e na superfície superior por placa de vinil ou laminado
fenólico-melamínico, com espessura mínima de 3,50 mm.

8.0 ORGANIZAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA


Código da Fonte
A
O projeto de arquitetura deve ter a seguinte organização básica:

8.1 DESENHOS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS

Nos desenhos e documentos de projeto, deve-se fazer referência aos desenhos e


documentos utilizados para sua elaboração, bem como aos desenhos complementares.
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8.2 PLANTA CHAVE /ARTICULAÇÕES

O projeto deve conter no canto superior direito de cada desenho, planta chave reduzida,
destacando-se o local em que ele se insere no todo e, se necessário, sua articulação com
outros desenhos complementares.

8.3 FORMATOS

Todo desenho será elaborado de acordo com o Procedimento PR-E-022, nos Padrões de
Engenharia PE-G-600, PE-G-601, PE-G-602 e PE-G-603.

Para documentos, deve-se utilizar o Padrão de Engenharia PE-G-606.

8.4 REFERÊNCIA GEOGRÁFICA

Indicar no projeto o sistema de coordenadas adotado (UTM, geográfica, local).

Deve-se representar nos desenhos das plantas principais, o norte de projeto e norte
verdadeiro e a indicação da direção dos ventos dominantes. Quando adequado, representar
a grade de coordenadas.

8.5 ATIVIDADES E INFORMAÇÕES DE PROJETO

Os projetos devem atender:

• GU-E-410.

• GU-E-343.

• GU-E-359

Os projetos devem conter, no mínimo, as seguintes atividades e informações:

8.5.1 Projeto Básico

Planta de Implantação
• Eixos de coordenadas do projeto.

• Vias de acessos, circulação, estacionamento e paisagismo com


representação dos materiais.

• Cotas de níveis de acessos, circulação e áreas externas.

• Designação dos edifícios.


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• Notas gerais de acordo com a especificidade da edificação.

Pavimentos
• Indicação de todas as coordenadas do pavimento.

• Indicação de todas as cotas.

• Indicação de cortes, elevações, secções e detalhes.

• Indicação de níveis acabado.

• Indicação da função e da área de cada ambiente.

• Referência e numeração de elementos /equipamentos que serão


apresentados nos detalhes.

• Layout dos mobiliários.

• Paginação dos revestimentos de piso.

• Indicação do sentido de abertura de portas e janelas.

• Indicação de soleiras e peitoris com as especificações.

• Tabelas com indicações dos revestimentos e acabamentos.

• Quadro de referência e dimensões de esquadrias.

• Planta de forro com projeto de iluminação.

Planta de Cobertura
• Indicação do sistema de coordenadas.

• Indicação dos planos de cobertura e de calhas, com sentidos de inclinação e


escoamento.

• Posição e dimensionamento de calhas.

• Especificação dos materiais.

• Representação da solução estrutural.

• Cortes e secções parciais com cotas e materiais.

• Indicação dos detalhes de rufos, cumeeiras e arremates.


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• Indicação dos elementos de impermeabilização.

• Indicação dos elementos de isolamento termo-acústico.

• Detalhes de fixação de antenas e pára-raios.

Cortes
• Indicação do sistema de coordenadas.

• Indicação dos perfis naturais e alterados do terreno.

• Níveis dos pisos acabados.

• Cotas totais e parciais, com indicação de rebaixos e forros.

Elevações
• Representação de todas as elevações externas.

8.5.2 Projeto Detalhado

Áreas molhadas
• Posição e referência dos seguintes itens:
- Louças sanitárias.
- Ferragens e acessórios.
- Bancadas e armários.
- Soleiras e rodapés.
- Forros.
- Divisórias e boxes.

• Elevações de paredes.

• Especificação completa de acabamentos.

• Detalhe de execução dos revestimentos.

• Arremates de impermeabilização.

Escadas /Rampas
• Dimensionamento de pisos e patamares.

• Especificação e detalhes de fixação do corrimão.

• Revestimento de pisos e espelhos.

• Cortes com indicações dos níveis, altura de espelhos e corrimãos.


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ARQUITETURA
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Esquadrias
• Elevações com representação de folhas, montantes, divisões e marcos.

• Cotas gerais de todos os componentes.

• Indicação dos sentidos das aberturas.

• Cortes horizontais e verticais, indicando os componentes.

• Detalhes de puxadores e peças de comando.

• Especificação de ferragens.

• Especificação e detalhes de colocação de vidros.

Cobertura
• Detalhes de execução de rufos, calhas e telhas.

• Arremates de impermeabilização de lajes e ralos.

• Localização e detalhes das descidas de água pluvial.

Geral
• Especificação e detalhes de fixação de guarda-corpos e gradis.

• Dimensionamento e detalhes de fixação de mobiliários e equipamentos.

• Detalhes de arremates de paredes, soleiras, rodapés, revestimentos,


pingadeiras e elementos de acabamento em geral.

• Arremates de alvenaria com estruturas, instalações e outros tipos de


componentes.

8.5.3 Escalas de Desenhos

As fachadas devem ser desenhadas e nomeadas por N, S, L ou O, em função de sua


orientação, na escala 1:50 ou 1:100.

Os sanitários, copas e lavatórios devem ser ampliados em planta na escala 1:20 ou 1:50

Os detalhes de construção devem representar, nas seguintes escalas:

• Detalhes de embasamento (esc. 1:5): locação relativa de cintas, contra pisos


e alvenarias e espessura dos contra pisos.
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• Detalhes de alvenaria (esc. 1:5): bonecas das esquadrias, arremates de


alvenaria com estrutura etc.

• Detalhes de cobertura (esc. 1:10, 1:5 ou 1:2): vergas, empenas, beirais,


rufos, calhas, impermeabilização de lajes, forros etc.

• Detalhes de esquadrias: detalhes de arremates de caixilhos em planta e


corte (esc. 1:5); detalhes das esquadrias - tipo (esc. 1.2): mapa geral de
esquadrias (esc. 1:20), vista, planta e corte esquemático.

• Detalhes de acabamento (esc. 1:20): tipos de revestimentos, soleiras e


rodapés, arremates, divisórias de boxes etc.

• Bancadas (esc. 1:20).

• Marcenaria e serralheria (esc. 1.20): armários, balcões, guichês, bancos,


mesas, cercas, muros e grades.

CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
Sugestões de melhoria referentes ao conteúdo deste documento são importantes para
manutenção do conhecimento aqui registrado, atualizando e agregando valor a todo o ciclo de
vida dos empreendimentos da Vale. O envio de contribuições é possível através do endereço
pmo.engenharia@vale.com, sendo necessário informar o código identificador do padrão.

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