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LOGOMARCA DA

PROJETO XXXXXXX
CONTRATADA OU SIGLA
X0000-00
DA ÁREA FUNCIONAL
TÍTULO Nº. CVRD PÁGINA
(FASE DO PROJETO)
CP - XXYY - T - 502 1/22
(ÁREA E/OU SUBÁREA)
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA Nº. (SIGLA DA CONTRATADA) REV.
HIDRÁULICA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A A PARA COMENTÁRIOS DA CVRD ELS PL EMV MD 29/05/07

B B PARA COMENTÁRIOS DA CVRD ELS PL EMV MD 30/05/07

0 C INCLUSÃO NO SPE EMV GH EMV MD 02/07/07


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PE-G-606
ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGO DA FONTE 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3

4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4

5.0 REQUISITOS GERAIS 5

6.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 8


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1.0 OBJETIVO

Estes critérios de projeto estabelecem os requisitos técnicos mínimos exigíveis na


elaboração dos cálculos hidráulicos dos projetos de tubulação, a serem executados para as
instalações da CVRD (Companhia Vale do Rio Doce).

2.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens deste
critério de projeto para hidráulica da CVRD:

Código Descrição

A Critério fornecido pela CVRD


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da CVRD)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

O critério de projeto para hidráulica deverá ser usado em conjunto com os seguintes
documentos do projeto:
Código da Fonte
A, C
Manual de Procedimentos

Relação de Áreas e Subáreas

Critério de Projeto para Processo

Critérios de Projeto para Automação Industrial

Critérios de Projeto para Sistemas de Utilidades

Critérios de Projeto para Tubulação


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Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos

Critérios de Projeto para Elétrica

Procedimento para Identificação e Emissão de Documentação de Engenharia PR-E-013

Procedimento para Numeração de Linhas de Tubulação PR-E-029

Especificação Geral de Material de Tubulação

Fluxogramas de Processo da Fase do Projeto (se existir)

Fluxogramas de Engenharia da Fase do Projeto (se existir)

4.0 CÓDIGOS E NORMAS


Código da Fonte
F
Os critérios estabelecidos nos códigos e normas que sejam aplicáveis ao projeto, assim
como os padrões da indústria utilizados no projeto e construção e outros documentos de
referência serão considerados como requisitos mínimos. Serão aplicados os critérios mais
conservadores e estritos onde a CVRD considere pertinente.

No caso de não ser indicado especificamente no cálculo hidráulico, deverá ser considerada
a última edição dos códigos e normas publicados pelas seguintes organizações:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


AISC American Institute of Steel Construction
AISE Association of Iron and Steel Engineers
AISI American Iron and Steel Institute
ANSI American National Standards Institute
API American Petroleum Institute
ASME American Society of Mechanical Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American Welding Society
AWWA American Water Works Association
HI Hydraulic Institute
BSS British Standard Specifications
CMAA Crane Manufacturers Association of America
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DIN Deutsches Institut für Normung


ISA Instrument Society of America
ISO International Organization for Standardization
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
MSS Manufacturers Standardization Society
EJMA The Expansion Joint Manufactures Association Standards
NFPA National Fire Protection Association
NOSA National Occupational Safety Association
NR's Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
OSHA Occupational Safety and Health Administration

A CVRD exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do


Trabalho e Emprego, conforme a portaria nº 3.214 de 08/06/1978.

5.0 REQUISITOS GERAIS


Código da Fonte
B
Este é um documento para o desenvolvimento dos cálculos hidráulicos na elaboração de
fluxogramas, especificações, folhas de dados, memórias de cálculo e outros documentos
necessários à execução de projetos nas disciplinas de tubulação e mecânica para CVRD.

O projeto deverá observar integralmente os requisitos mínimos contidos neste documento e


os cálculos hidráulicos deverão ser desenvolvidos de modo a apresentar a menor relação
custo /benefício no projeto.

A projetista deverá assegurar que os recursos empregados, pessoal, software, hardware


sejam adequados para se obter à qualidade requerida, gerando ainda registros e evidências
durante a execução dos serviços.

5.1 CRITÉRIOS GERAIS DE PROJETO


Código da Fonte
F
5.1.1 Definições
Para melhor entendimento deste critério de projeto, são adotadas as seguintes definições:

Hidráulica
O significado etimológico da palavra hidráulica é “condução de água”. Entretanto,
atualmente, empresta-se ao termo hidráulica um significado muito mais amplo: É o estudo
do comportamento da água e de outros líquidos, quer em repouso, quer em movimento.
Hidrostática e Hidrodinámica
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A hidrostática investiga os esforços a que estão submetidos os líquidos em equilíbrio, ao


passo que a hidrodinâmica tem por objetivo o estudo dos líquidos em movimento.

Fluido
São corpos cujas moléculas tem a propriedade de se mover, umas em relação às outras,
sob ação de forças de mínima intensidade. Os fluidos se subdividem em líquidos e
aeriformes.

Os líquidos têm suas moléculas mais próximas umas das outras e tomam a configuração do
recipiente que os contém, mas conservando seu volume constante.

Os aeriformes ocupam todo o volume do recipiente que os contém, mesmo que sejam
colocados em recipientes de volumes diferentes. A baixa densidade e alta compressibilidade
são suas características importantes.

Massa Específica
Também denominada densidade, é a massa específica de um corpo homogêneo, do qual
um volume igual a um metro cúbico tem a massa igual a um quilograma.

Peso Específico
Peso de um fluido por unidade de volume, expresso em kg/m3 ou lb/ft3.

Densidade Absoluta
A densidade absoluta de uma substância é definida como a relação entre a sua massa e o
seu volume:  = m/V (kg/m3.)

Densidade Relativa
A densidade relativa de um material é a relação entre a sua densidade absoluta e a
densidade absoluta de uma substancia estabelecida como padrão. No cálculo da densidade
relativa dos sólidos e líquidos o padrão usualmente escolhido é a densidade absoluta da
água, que é igual a 1 kg/dm3 a 4 ºC, dado por: d =  / * (adimensional).

No caso de gases, a densidade relativa é tomada em relação ao ar ou ao hidrogênio.

Viscosidade Dinâmica
É a viscosidade de um fluido tal que, sob uma tensão tangencial constante e igual a 1
pascal, a velocidade adquirida pelo fluido diminui à razão de 1 metro por segundo.por metro
de afastamento na direção perpendicular ao plano de deslizamento.

Viscosidade Cinemática
É a viscosidade de um fluido igual a 1 pascal-segundo e cuja massa específica é igual a 1
kg/m3..

Polpa
As polpas apresentam um comportamento mais complexo, sendo denominadas fluidos “não
newtonianos” e exigem outros parâmetros além da viscosidade para caracterizar o seu
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comportamento. A maioria das polpas usuais em tratamento de minérios poder ser


assimilada a um modelo denominado “fluido de Bingham” ou fluido visco-plástico.

5.1.2 Responsabilidades da Projetista


Código da Fonte
A
A empresa projetista deve sempre assumir a responsabilidade sobre o projeto e elaborar os
cálculos e demais documentos que constituem o projeto. É de exclusiva responsabilidade da
empresa projetista a estrita observância das prescrições deste documento, bem como das
disposições legais que possam afetar o cálculo hidráulico.

A liberação ou aceitação total ou parcial do projeto por parte da CVRD em nada diminui a
responsabilidade da projetista pelo projeto.

5.1.3 Apresentação do Cálculo Hidráulico


Código da Fonte
A
O cálculo hidráulico deve ser apresentado na forma de Memória, contemplando no mínimo
as seguintes listas:

 Lista das Memórias de Cálculo para Tubulações Gravitacionais (para água e


polpas)

 Lista das Memórias de Cálculo para Tubulações Pressurizadas (para água e


polpas).

 Lista das Memórias de Cálculo para Análise de Flexibilidade em Tubulações.

 Lista de Memórias de Cálculo para Transientes Hidráulicos (golpe de aríete).

 Lista das Memórias de Cálculo para Calhas e Canaletas (para água e


polpas)

 Lista das Memórias de Cálculo para Orifícios de Restrição (para água e


polpas).

 Lista das Memórias de Cálculo para Acessórios de Tubulação (tais como:


Distribuidores, Amortecedores de Vibração, Tanques Hidro Pneumáticos,
etc).

Os documentos de projeto devem ser elaborados e identificados conforme o Procedimento


para Identificação e Emissão da Documentação de Engenharia e devem ser apresentados
em formatos padronizados da CVRD, compatíveis com o conteúdo (desenhos ou textos) a
ser inserido. Devem observar-se, também, as prescrições e indicações dos procedimentos
de engenharia pertinentes ao projeto e fornecidos pela CVRD.
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A relação de documentos indicados acima para os cálculos hidráulicos, não exclui a


possibilidade da necessidade ou exigência de outros documentos, a critério da CVRD.

6.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

6.1 LÍQUIDOS AQUOSOS

6.1.1 Nomenclaturas
Código da Fonte
F
Para melhor entendimento das fórmulas aplicadas neste assunto do critério de projeto,
apresentamos os termos e seus significados e unidades:

V = velocidade média m/s


Rh = raio hidráulico m
I = declividade m/m.
= coeficiente que depende da natureza das paredes para Bazin.
C = coeficiente de Chézy.
η = coeficiente adimensional para natureza das paredes.
D = diâmetro interno do tubo m
Z5 = coeficiente relativo a velocidade para condutos parcialmente cheios
r = raio interno do tubo m
Qn = vazão nominal m/s
Hf = perda de carga para condutos livres m
f = fator de atrito para condutos livres.
g = aceleração da gravidade m/s2
L = comprimento do conduto m.
A = área da secção do canal retangular ou trapezoidal m2
P = perímetro molhado da forma retangular ou trapezoidal m
Hc = número de Froude Hc=v2/g
= Vazão no vertedouro pelo Hydraulic Institute gpm
= altura da lamina de líquido no vertedouro pelo Hydraulic Institute ft
= largura da abertura do vertedouro pelo Hydraulic Institute ft

6.1.2 Velocidades Recomendadas


Código da Fonte
F
Para aplicações industriais utilizam-se para efeitos de dimensionamentos preliminares, as
velocidades abaixo indicadas como referência:

Àgua Doce
Redes em aço carbono (de 2” a 12” de diâmetro) 1,5 a 2,5 m/s
Redes em aço carbono (acima de 12” de diâmetro) 2,5 a 4,0 m/s
Redes em instalações industriais 2 a 3 m/s
Alimentação de caldeiras 4 a 8 m/s
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Sucção de bombas 1 a 1,5 m/s

Água Salgada
Redes em aço carbono revestido 1 a 2,5 m/s
Redes em PEAD (de 2 a 12” de diâmetro) 2,0 a 3,0 m/s
Redes em PEAD (acima de 12” de diâmetro) 3,0 a 5,0 m/s
Redes em metal monel 3 m/s

Amônia
Em forma de gás, com redes em aço carbono 25 a 35 m/s
Em forma de líquido, com redes em aço carbono 2 m/s

Ar Comprimido 15 a 20 m/s

Hidrocarbonetos líquidos
Linhas de sucção em qualquer aço 1 a 2 m/s
Linhas de recalque em qualquer aço 1,5 a 2,5 m/s

Hidrocarbonetos Gasosos
Linhas em geral em qualquer aço 25 a 30 m/s

Vapor
Pressão até 2 kgf/cm2 em qualquer aço 20 a 40 m/s
Pressão de 2 kgf/cm2 até 10 kgf/cm2 em qualquer aço 40 a 80 m/s
Pressão acima de 10 kgf/cm2 em qualquer aço 60 a 100 m/s

Polpas de Minério
Gravitacionais acima de VL
Pressurizadas acima de VL

Polpas de Rejeitos
Gravitacionais Calcular acima de VL
Pressurizadas Calcular acima de VL

6.1.3 Condutos Livres ou Canais


Código da Fonte
F
São chamados livres os condutos sujeitos à pressão atmosférica. Eles também são
denominados “canais” e normalmente apresentam uma superfície livre de água, em contato
com a atmosfera.

Em muitos casos nas instalações industriais, utilizam-se deste recurso com objetivo de
aproveitamento da topografia do terreno, bem como dos desníveis apresentados no arranjo
das tubulações.
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Os condutos de pequenos diâmetros geralmente são executados com a forma circular. A


seção em forma de ferradura é comumente adotada para grandes aquedutos e somente
podem ser empregados caso não haja risco de enchimento total.
Para o dimensionamento dos condutos livres ou canais, devem ser empregadas as fórmulas
apresentadas a seguir:

Condutos Livres Circulares


Para o cálculo da velocidade de escoamento em função da declividade da tubulação,
emprega-se a fórmula de Bazin:

Para continuidade dos cálculos, é necessário determinar o Coeficiente de Chézy, que é dado
pela fórmula:

Na continuidade do dimensionamento, calculamos agora o Rh (raio hidráulico):

Prosseguindo, calculamos o coeficiente Z5 (coeficiente relativo à velocidade), pela fórmula:

Finalmente, calculamos a vazão nominal do conduto livre, através da fórmula:

onde Z6 é obtido através da Tabela de Coeficientes Relativos para Condutos Parcialmente


Cheios, na correspondência com o valor de Z5.

Para obtermos as perdas de carga ao longo de um conduto livre com objetivo de


determinarmos as pressões no final de seu encaminhamento, aplicamos a fórmula de Darcy-
Weisbach, descrita como:

, onde

Condutos Livres Retangulares ou Trapezoidais


As seções retangulares e trapezoidais estão condicionadas às questões estruturais e aos
processos de execução e geralmente são adotadas nos canais de concreto e nos canais
abertos em direto no terreno.
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Para o dimensionamento de canais com formas retangulares e trapezoidais empregam-se as


fórmulas descritas:
Para determinar o raio hidráulico, emprega-se a fórmula;

onde P é o perímetro molhado da seção do conduto.

A velocidade de escoamento é calculada pela fórmula:

Portanto, a vazão nominal no canal será:

ou

6.1.4 Vertedouros ou Vertedores


Código da Fonte
F
Os vertedouros ou vertedores podem ser definidos como simples aberturas ou entalhes
sobre as quais um líquido escoa. O termo aplica-se, também, a obstáculos à passagem da
corrente e aos extravasores das barragens, tanques de armazenamento, etc. Os vertedores
são, por assim dizer, orifícios sem o bordo superior.

Os vertedouros ou vertedores geralmente apresentam as formas retangular ou trapezoidal.

Para determinar, preliminarmente, a vazão nominal através um elemento de extravaso pode-


se aplicar as fórmulas simplificadas estabelecidas pelo Hydraulic Institute.

Para vertentes na forma retangular aplica-se:

Para vertentes na forma trapezoidal aplica-se:

Por se tratar de um assunto de grande importância dentro das instalações industriais,


recomenda-se que seja efetuado o dimensionamento mais criterioso, utlizando-se as
fórmulas abaixo (vertedores retangular ou trapezoidal):

Fórmula da SSEA:

Fórmula de Francis:

Fórmula de Bazin:
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Para aplicação das fórmulas acima, devem ser consultados os livros disponíveis sobre
hidráulica para identifição das nomenclaturas empregadas.

Para vertedores de forma circular, aplica-se a fórmula do Hydraulic Institute:

6.1.5 Escoamento Forçado (Bombeado)


Código da Fonte
F
Escoamento forçado é aquele em que o perímetro molhado coincide com todo o perímetro
do tubo e que a pressão interna não coincide obrigatoriamente com a pressão atmosférica.
Fixa-se, ainda, como premissa, que o comprimento do tubo seja superior a 100 vezes o seu
diâmetro. Sempre que não houver menção expressa, a forma do tubo será circular.

Sendo uniforme o movimento, por qualquer fórmula de escoamento em regime turbulento ou


laminar, a declividade da linha piezométrica é constante.

O cálculo do diâmetro e da perda de carga é o que entende-se como dimensionamento de


uma tubulação para fins de sistemas de utilidades e processo. As características do fluido,
sua vazão, os parâmetros geométricos e o material do tubo admitem-se como já tendo sido
especificados.

Para realizar a análise comparativa do comportamento do fluido no interior das tubulações


referente às velocidades desenvolvidas, pode-se utilizar como referência os valores
apresentados no Item 6.1.2.

Para o dimensionamento das tubulações, devem ser utilizadas as fórmulas apresentadas a


seguir.

Cálculo da Velocidade de Escoamento

; ;

Onde,

= velocidade de escoamento ft/s


= vazão nominal ft3.s
= área da secção do tubo ft2
= diâmetro interno in.
= vazão nominal gpm.

Cálculo do Numero de Reynolds


;
Onde,
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= velocidade de escoamento, ft/s


= densidade do fluido, lb/ft3
= área da seção do tubo, ft2
= diâmetro interno, in.
= diâmetro interno, ft.
= viscosidade dinâmica, cP.
= viscosidade absoluta, ft.s ou lb.s/ft2
Re = número de Reynolds.

Cálculo da Perda de Carga no Sistema

onde

Onde,

= diâmetro interno, in.


= comprimento da tubulação, ft.
= vazão nominal, ft3.s
= fator de fricção
= velocidade de escoamento ft.s-1
= perda de carga para vazão nominal, ftca (CA = COLUNA DÁGUA)

Cálculo da Perda de Carga Localizada (em conexões)


Para determinar as perdas de carga localizadas nas conexões recomenda-se utilizar as
fórmulas apresentadas no Hydraulic Institute, Section 16 A, exemplo , onde K
é o coeficiente de resistência à fricção, estabelecido através dos gráficos para cada tipo de
conexão e acessório da tubulação.

Cálculo do NPSH disponível (NPSHdisp.)


São apresentadas 4 fórmulas básicas para o cálculo do NPSHdisp. em função da
configuração da tubulação de sucção:

1º NPSHdisp para linha de sucção tipo negativa à pressão atmosfera.

2º NPSHdisp para linha de sucção tipo negativa pressurizada.

3º NPSHdisp para linha de sucção tipo positiva à pressão atmosférica.


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4º NPSHdisp para linha de sucção tipo positiva pressurizada.

Onde,

= pressão barométrica
= pressão de vapor na temperatura de bombeamento
= pressão de superfície do líquido
= altura estática máxima na sucção da bomba, ft
= altura estática mínima na sucção da bomba, ft
= perda de carga na linha de sucção, ftca

Cálculo da Altura Anti-Formação Vortex


É sempre importante verificar a velocidade real de sucção no interior de tanques,
reservatórios e principalmente, em equipamentos de processo, para garantir que não haverá
a formação de Vortex, o qual poderá provocar a inserção de ar na linha de sucção,
ocasionando problemas operacionais ao conjunto motobomba e também ao processo e /ou
sistema.

Para que isto não ocorra, será exigido o cálculo do Hmin. Pelas fórmulas abaixo (Hydraulic
Institute):

ou

Onde,

= velocidade no bocal de saída do tanque


= vazão nominal gpm.
= área da seção do tubo, ft2
= diâmetro interno, ft.

Cálculo da Potência Requerida (BHP)


Após conclusão dos cálculos realizados para determinação das perdas de carga nas
tubulações de sucção e recalque, bem como de todo o sistema, torna-se necessário calcular
a potência requerida na ponta de eixo da bomba. Esta potência é denominada BHP e é
expressa pela fórmula;

Onde,

= perda de carga para vazão nominal, ftca.


= vazão nominal, gpm.
= gravidade específica do líquido (densidade)
= rendimento estimado para bomba
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Cálculo da Potência Motriz


Após a determinação do BHP, pode-se calcular a potência do motor elétrico requerida para
movimentar o conjunto motobomba oferecendo ao sistema as condições de vazão e pressão
requeridas:

O fator de correção (%rateBHP) é determinado pela norma API-610. Este fator varia de 10%
a 25%.

6.1.6 Golpe de Aríete


Código da Fonte
F
Denomina-se golpe de aríete ao choque violento que se produz sobre as paredes de uma
tubulação por escoamento forçado quando o movimento do líquido é modificado
bruscamente. Em outras palavras, é a sobrepressão que as tubulações recebem quando,
por exemplo, se fecha uma válvula, interrompendo-se o escoamento.

No caso de fechamento rápido de um registro, a força viva com que a água estava escoando
poderá converter-se em trabalho, determinando, nas paredes da tubulação, pressões
superiores à carga inicial do escoamento.

O caso mais importante de golpe de aríete numa linha de recalque de bombas acionadas
por motores elétricos é o que se verifica logo após uma interrupção de fornecimento de
energia.

Neste caso, devido à inércia das partes rotativas dos conjuntos elevatórios, imediatamente
após falta de corrente, a velocidade das bombas começa a diminuir reduzindo-se
rapidamente a vazão. A coluna de líquido continua a subir pela canalização de recalque, até
o momento em que a inércia é vencida pela ação da gravidade. Durante esse período,
verifica-se uma descompressão no interior da tubulação.

O cálculo rigoroso do golpe de aríete em uma instalação de recalque exige o conhecimento


de dados relativos aos grupos elevatórios que influem no fenômeno:

 Momento de inércia das partes rotativas da bomba e do motor.


 Características internas da bomba (efeitos sobre a dissipação de energia e
funcionamento como turbina).

 Condições da bomba de recalque e comportamento da onda de pressão.

Com o objetivo de eliminar o golpe de aríete nas instalações de recalque, podem ser
tomadas as seguintes medidas de proteção:
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0

 Instalação de válvulas de retenção ou válvulas especiais, de fechamento, de


controle.

 Emprego de tubos capazes de resistir à pressão máxima prevista


(geralmente duas vezes a pressão estática).

 Adoção de aparelhos limitadores do golpe, tais como válvulas de


fechamento rápido, aparelhos de descarga (purga ou alívio), etc.

 Emprego de câmaras de ar comprimido.

 Utilização de dispositivos especiais, tais como a instalação de volante nos


conjuntos elevatórios.

 Construção de câmaras de compensação ou chaminés de equilíbrio.

O fenômeno do golpe de aríete é muito complexo, envolvendo em seu estudo muitas


condições e inúmeras variáveis. Com a finalidade de facilitar a sua análise, podem ser feitas
algumas simplificações, aplicando-se as fórmulas abaixo:

A velocidade de propagação da onda, denominada de Celeridade, pode ser calculada pela


conhecida fórmula de Allievi:

Onde,

= diâmetro interno do tubo, m


= espessura de parede dos tubos, m.

onde K é o coeficiente que leva em conta os módulos de elasticidade: , sendo


e=espessura representativa, calculada pela fórmula .

Denomina-se fase ou período da tubulação o tempo que a onda de sobrepressão leva para ir
e voltar de uma extremidade à outra da tubulação, calculado pela fórmula:

O tempo de fechamento da válvula é calculado pelas fórmulas:

manobra rápida.

manobra lenta.

O cálculo da sobrepressão máxima para fechamento rápido no extremo da linha pode ser
realizado pela expressão:
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A sobrepressão máxima para fechamento lento, no extremo da linha, pode ser calculada
pela expressão (fechamento rápido):

Pode-se calcular-se, também,

Depois de realizados todos os cálculos e identificados os pontos críticos da instalação


define-se, qual ou quais os artifícios que serão aplicados para solucionar os problemas
gerados pelo golpe de aríete.

6.2 POLPAS

6.2.1 Classificação das Polpas


Código da Fonte
F
A maioria dos fluidos conhecidos apresenta um comportamento do tipo denominado
“newtoniano”. Pode ser caracterizada por uma única propriedade, a viscosidade (µ), definida
como a razão entre a tensão de cisalhamento na parede (tw) e o gradiente de velocidades
(dv /dy), que se desenvolve no reômetro. As polpas têm comportamento de fluidos não
newtonianos.

Para a caracterização reológica de uma polpa, a primeira providência consiste em


determinar, em laboratório, os parâmetros reológicos da mesma. A partir destes resultados,
define-se a classificação das polpas em “homogêneas e heterogêneas”.
Neste critério para projeto é abordado apenas o escoamento e bombeamento de polpas
homogêneas,.Para estudos e transporte de polpas heterogêneas devem, ser realizados
cálculos específicos com base em bibliografias técnicas existentes.

Para caracterização das polpas são definidos os seguintes casos:


 Filtrado: trata-se de uma polpa diluída com concentração de até 5 % de
sólidos em massa, geralmente produzidos no overflow do espessador,
descarga de filtros prensa, etc.
 Concentrado: trata-se de uma polpa com concentração entre 40 % a 68 %
de sólidos em massa, geralmente produzidos no underflow de espessador,
moinhos, filtros prensa, etc.

 Rejeitos finos e grossos: trata-se de uma polpa menos densa com


concentração entre 6 % a 39 % de sólidos em massa produzida no
processamento de minérios.

6.2.2 Nomenclaturas
Código da Fonte
F
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Para melhor entendimento das fórmulas aplicadas neste item do critério de projeto, são
apresentados os termos com seus significados e unidades:

VL = velocidade limite de sedimentação m/s


FL = fator dependente do tamanho da partícula e da concentração.
g = aceleração da gravidade m/s2
D = diâmetro interno do tubo m.
S = gravidade específica (densidade) dos sólidos t/m3.
SL = gravidade específica (densidade) do meio transporte t/m3.
Hvap = pressão de vapor do líquido à temperatura de bombeamento mca.
Hatm = pressão atmosférica mca.
Sm = densidade da mistura t/m3.
Hfs = perdas, por atrito, no tubo de sucção e conexões mca.
Ps = leitura do manômetro Kgf/cm2.
Vs = velocidade do líquido no tubo de sucção m/s.
C = concentração de sólidos g/l.
Cv = concentração de sólidos na mistura por volume real %.
Cw = concentração de sólidos na mitura por peso %.
d = diâmetro interno do tubo mm.
d50 = tamanho médio de partículas mm.
ER = proporção da eficiência em/ew
em = eficiência bomba quando está bombeando polpa
ew = eficiência da bomba quando está bombeando água
H = altura total desenvolvida pela bomba m.
Hf = perdas por atrito mcp.
Hm = altura total da bomba de polpa mcp.
Hw = altura total da bomba de água mca.
Qn = vazão nominal da bomba m/s
Z = carga estática m.

6.2.3 Velocidade de Transporte


Código da Fonte
F
A escolha do diâmetro do tubo é importante no projeto de instalações de bombeamento de
polpa porque o diâmetro influencia a velocidade. Partículas sólidas maiores do que
aproximadamente 50 microns são transportadas em suspensão por um líquido em um tubo,
desde que uma certa velocidade mínima seja excedida. Esta velocidade é chamada de
velocidade limite de sedimentação e é indicada por VL. Se a velocidade é menor do que VL,
haverá a tendência das partículas sedimentarem no fundo do tubo, sob a força gravitacional
que excede as forças de turbulhionamento, que tendem a manter as partículas em
suspensão. Isto resultará numa camada de partículas estacionárias ou deslizantes
depositada no fundo do tubo e podendo causar a obstrução da tubulação.

Proporções significativas de partículas mais finas que 100 microns afetam o líquido
transportado pela alteração de sua velocidade, exigindo, assim, polpa de um tratamento
especial.
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Em geral, para polpas mais grossas, uma aproximação da velocidade limite de


sedimentação pode ser calculada usando-se as fórmulas de Durand listadas abaixo:

1a fórmula original de Durand:

2a fórmula modificada

3a fórmula modificada

6.2.4 Fórmulas Aplicadas ao Bombeamento de Polpas


Código da Fonte
F
Antes de apresentar as fórmulas aplicáveis, são descritos alguns termos e características
importantes de conhecimento.

O projeto de instalações de bombeamento de polpa deve atender uma série de exigências


para garantir o desempenho satisfatório da instalação. As mais importantes exigências são
as que seguem.

Exigências de Força
Uma força suficiente deverá ser posta à disposição no eixo da bomba para cumprir o
máximo de desempenho de rendimento quando as peças de desgaste da bomba estiverem
no ponto de descarte econômico.

À medida que o rotor e os revestimentos se desgastam, a eficiência da bomba é reduzida,


resultando num aumento da demanda de força. Uma margem de, no mínimo, 20 % a mais
do que a demanda de força calculada para uma bomba nova deve ser proporcionada ao
escolher um motor de acionamento.

Exigências de Velocidade
A velocidade operacional da bomba deverá ser suficiente para permitir o desempenho do
rendimento máximo exigido quando as partes de bombeamento estiverem desgastadas até
o ponto de descarte econômico. A altura desenvolvida é reduzida à medida que a bomba se
desgasta e poderá cair até 15 % quando o rotor alcançar a condição de ser jogado fora.

Desempenho de Bombas Centrífugas em Polpa


Os efeitos adversos sobre o desempenho de bombas centrífugas causados pelos sólidos
numa polpa quando comparado com o desempenho em água limpa são devidos
principalmente a:

 Deslizamento entre o fluido e as partículas sólidas durante aceleração e


desaceleração da polpa enquanto está entrando ou deixando o rotor. Este
deslizamento de sólidos e a conseqüente perda de energia é maior com
partículas e de velocidade de sedimentação mais alta.
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 Perdas aumentadas por atrito na bomba.

Estas perdas aumentam com a densidade e a viscosidade da polpa.

A altura manométrica desenvolvida pela bomba é indicada em metros de coluna de líquido


ou mistura real que está sendo bombeada. Ao bombear água, a altura desenvolvida é
designada por Hw em metros de coluna de água e ao bombear uma mistura de polpa a
carga desenvolvida em metros de polpa é designada por Hm.

A expressão Razão da Altura é a relação Hm /Hw, descrita acima, à mesma vazão e à


mesma velocidade da bomba. A HR, é obviamente igual à unidade para bombear água mas
diminui à medida que a concentração dos sólidos aumenta na mistura de polpa. A HR para
qualquer mistura de polpa determinada, é afetada principalmente pelo tamanho das
partículas, a gravidade específica (densidade) dos sólidos e a concentração de sólidos na
mistura.

O símbolo “ew” é empregado para indicar a eficiência da bomba ao bombear água, enquanto
“em” denota a eficiência da bomba ao bombear uma mistura de polpa. A Expressão Razão e
Eficiência (ER) é a proporção “em /ew” onde a vazão e velocidade da bomba são as
mesmas em ambos os casos.

A maioria dos testes indicam que, para qualquer mistura determinada de polpa, o valor de
ER é levemente mais alto do que HR, entretanto os resultados não são conclusivos e para
finalidades práticas tem-se presumido que HR=ER.

Sistema de Alimentação da Bomba


Um sistema de alimentação por gravidade para uma bomba centrífuga é composto
geralmente por uma caixa de polpa. A abertura na caixa de polpa (bocal) para alimentação
da bomba é suficientemente pequena, de forma que os sólidos que nela entram passarão na
admissão da bomba sem que ocorra a sedimentação. A alimentação do fluxo de entrada
fornece agitação suficiente para manter os sólidos em suspensão. O fundo do tanque terá
um declive mínimo de 30º para que os sólidos sejam direcionados para os bocais de sucção
das bombas.
O tubo de admissão deve ser tão curto quanto possível e incorporar uma válvula de bloqueio
no flange do tanque, uma junta flexível e um plug de drenagem. O espaço entre a flange de
sucção da bomba e a do tanque deve ser suficiente para permitir a retirada da carcaça da
bomba sem a necessidade de desmontar a bomba da base.

Cavitação
A cavitação ocorre quando a pressão na entrada do rotor é inferior à pressão de vapor do
líquido bombeado. Bolhas de vapor se formam nas áreas de baixa pressão e são novamente
transformadas em líquido ao atingirem regiões de maiores pressões. A formação e colapso
destas bolhas têm os seguintes efeitos sobre o desempenho da bomba.

 Queda na altura e eficiência.


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 Ruídos e vibração que resultam frequentemente em falhas dos rolamentos.

 Erosão excessiva do rotor.

 Ataque químico.

NPSH (Net Positive Suction Head)


É a quantidade de energia do líquido na linha de centro da bomba. Para ser significativo,
deve ser definido como NPSH disponível ou NPSH requerido. NPSH requerido (NPSHr) é a
energia necessária para uma bomba poder operar satisfatoriamente, ou seja, com a sucção
completamente preenchida de líquido com energia suficiente para vencer o atrito e as
perdas de carga na conexão da sucção. Portanto, numa bomba centrífuga, o NPSHr é a
quantidade de energia requerida para vencer as perdas por atrito desde a sucção até às
palhetas do rotor e para desenvolver um fluxo com velocidade adequada para dentro delas.

O NPSHr é uma característica da bomba e varia com o projeto da bomba, seu tamanho e
condição de operação. O seu valor é determinado por teste ou computação e é fornecido
pelo fabricante da bomba. NPSH disponível (NPSHd) é a energia que o líquido possui na
entrada de sucção da bomba (qualquer que seja o tipo da bomba), além da energia devida à
sua pressão de vapor.

NPSH é uma característica do sistema e pode ser calculado ou obtido através de testes. O
NPSH disponível para uma instalação pode ser calculado pela fórmula:

Gravidade Específica (densidade) da Polpa

Concentração de Sólidos

Vazão de Polpa

Velocidade Média de Fluxo


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Potência da Bomba

em (KW)

em (KW), quando HR=ER.

Velocidade

Eficiência de Bombeamento

Importante

A inclinação do fundo do tanque e a agitação provocada pelo fluxo de entrada da polpa na


caixa asseguram que os sólidos movimentem rapidamente para dentro da bomba.
O tubo de sucção deve ser provido de uma junta de expansão, com o propósito de facilitar a
retirada do corpo dianteiro da bomba para manutenção da bomba e também compensar
pequenos desalinhamentos e reduzir esforços nos bocais da bomba.

6.3 NOTA FINAL

Os procedimentos de cálculos aqui apresentados representam os estudos mínimos


requeridos para o dimensionamento de sistemas hidráulicos, devendo a empresa projetista
empenhar-se na elaboração de memórias de cálculos de maior abrangência e de estudos
específicos não apresentados.

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