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PROJETO

TÍTULO Nº. EPC PÁGINA


PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
E320000-MM-CP-0001 1/40
GERAL Nº. CLIENTE REV.
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 A PRELIMINAR SRDG MRC SRDG DAF 22/02/11


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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 DOCUMENTOS DE REFERENCIA 3

3.0 DOCUMENTOS DO PROJETO 4

4.0 ESCOPO DOS SERVIÇOS 5

5.0 PREMISSAS 6

6.0 FORA DE ESCOPO 6

7.0 LIMITES DE BATERIA 6

8.0 CÓDIGOS E NORMAS 8

9.0 CONDIÇÕES AMBIENTAIS E OPERACIONAIS 11

10.0 DEFINIÇÕES GERAIS 12

11.0 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE DESENHOS 13

12.0 CRITÉRIOS GERAIS 16

13.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO E


ARMAZENAGEM 25

14.0 CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS REQUERIDAS 31

15.0 PINTURA 34

16.0 MANUTENÇÃO 34

17.0 segurança 34
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1.0 OBJETIVO

Constituem objeto deste documento, critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços
de engenharia conceitual, básica e detalhada da disciplina de Mecânica referente ao (nome
do empreendimento), do(a) (nome do Cliente), situada no município (nome do municipio),
estado de (nome do Estado).

2.0 DOCUMENTOS DE REFERENCIA

Este “Critério de Projeto de Mecânica” deverá ser usado em conjunto com os seguintes
documentos do projeto:
 Ata de Reunião de Abertura;
 Normas de Coordenação;
 EAP – (Estrutura Analítica do Projeto);
 Relatório de Levantamento de Campo;
 Informações do Cliente (Normas, Padrões, Critérios, etc.);
 Critério de Projeto Mecânico (nº do documento do Cliente);
 Critério Geral Projeto e Fabricação de Equipamentos Mecânicos (nº do documento do
Cliente);
 Critérios de Projeto para Processo;
 Especificação Técnica de Materiais de Caldeiraria;
 Especificação Técnica de Equipamentos Mecânicos;
 Especificação Técnica de Caldeiraria;
 Especificação Técnica de Transportador de Correia;
 Especificação Técnica de Alimentador de Correia;
 Especificação Técnica de Alimentador Vibratório;
 Especificação Técnica de Talhas e Pontes;
 Especificação de Montagem Mecânica;
 Quando houver conflito entre os critérios gerais do(a) (nome do Cliente), com o critério
especifico para este projeto (Número do documento), este deve prevalecer.
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3.0 DOCUMENTOS DO PROJETO

O projeto da mecânica será elaborado tendo em vista os seguintes desenhos, documentos e


procedimentos:

3.1 Projeto Conceitual

 Critério de projeto
 Arranjos Conceituais:
- Plano Diretor;
- Arranjos Gerais das instalações com cortes;

3.2 Projeto Básico

 Desenhos Básicos:
- Planta e cortes das instalações
- Plano de bases e cargas

 Planilha de Quantitativos:
- Fornecimento e montagem de caldeiraria.
- Fornecimento e montagem de equipamentos mecânicos

 Lista de Equipamentos Mecânicos.

 Especificação técnica e folha de dados:


- Transportadores de correia
- Alimentador
- Equipamentos de manuseio (pontes e talhas)
- Caldeiraria (Quando aplicável)

 Memória de cálculo:
- Transportadores de correia
- Caldeiraria Pesada (Quando aplicável)
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3.3 Projeto Detalhado

 Diagramas de montagem de todos os equipamentos com marcas e listas de


elementos de fixação;
 Desenhos executivos de Caldeiraria em geral (chutes, tanques, caixas de polpa,
distribuidores e etc) -(ver nota).
 Planilha de quantidades de caldeiraria com marcas e pesos.

Nota:

Os desenhos de caldeiraria em geral, tais como: chutes, calhas, tanques, caixas de polpa,
distribuidores, desviadores de fluxo, etc. Serão executados conforme descrito abaixo:
(Definir a forma do detalhamento acordada com o cliente e eliminar a outra)

 Forma (A): Executados com dimensões gerais tipo “out line” com indicações de
espessuras, fixações, soldas, revestimentos internos, etc, tendo como
finalidade básica para cotação/compra de materiais e estimativa de
pesos.

 Forma (B): Executados com todas as informações necessárias para a elaboração


do detalhamento de fabricação da Caldeiraria, tais como: espessuras,
indicação de soldas, acabamento de superfícies, revestimentos
internos, reforços, fixações, etc.

4.0 ESCOPO DOS SERVIÇOS

 Elaboração do projeto conceitual, básico e detalhado referente a (o) (nome do


empreendimento) com capacidade de produção de (montante de produção da
planta em ton/hora), para atender as necessidades do (a) (nome do Cliente).

 Listar todos os tópicos importantes na definição do escopo do


empreendimento, como possíveis áreas futuras a serem consideradas no
projeto devido a ampliações já previamente definidas;
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5.0 PREMISSAS

 É de responsabilidade do (a) (nome do Cliente), o fornecimento do


levantamento topográfico cadastral na área de implantação do projeto;

 É de responsabilidade do (a) (nome do Cliente), o fornecimento de todos os


desenhos / documentos de referência para elaboração do projeto;

 Os caimentos das drenagens pluviais deverão ser direcionados sempre que


possível para fora das instalações, devendo sua inclinação nunca ser inferior a
1%;

 Os caimentos das drenagens de rejeito deverão ter uma inclinação de 3,5%


nas até a calha de rejeitos para evitar assoreamento;

 Deve se listar todas as premissas acordadas com o cliente e necessárias para


o bom desenvolvimento do projeto;

 Durante o desenvolvimento dos projetos existe a possibilidade de alguma


recomendação contida neste documento não ser a mais adequada para um
determinado assunto ou questão, ou ainda uma situação específica. Neste
caso, critério específico poderá ser adotado, porém deverá obrigatoriamente
passar pela aprovação da Equipe do Projeto do (a) (nome do Cliente), e pelo
de acordo da EPC;

6.0 FORA DE ESCOPO

 Os itens descritos no fora de escopo são meramente ilustrativos e devem ser


tratados de forma particular para cada projeto. Deve-se registrar de forma clara
e objetiva tudo o que não é escopo da disciplina.
 Elaboração de projeto conceitual 3D;
 Elaboração do projeto detalhado;

7.0 LIMITES DE BATERIA

 Deve se listar todos os limites de bateria referente ao projeto.


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dados básicos e critério


Neste item deve se fazer um breve descritivo de processo por área da EAP do que será
desenvolvido/ofertado no projeto mecânico.

7.1 Área 01 (Inserir o nome da área do projeto)

7.1.1 Subárea (Inserir o nome da subárea do projeto quando aplicável)

7.2 Área 02 (Inserir o nome da área do projeto)

7.2.1 Subárea (Inserir o nome da subárea do projeto quando aplicável)


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8.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os critérios estabelecidos nos códigos e normas que sejam aplicáveis ao projeto, assim
como padrões da indústria utilizados no projeto e construção dentre outros documentos de
referência serão considerados como requisitos mínimos. Serão aplicados critérios mais
conservadores e restritos onde o (a) (nome do Cliente), considere pertinente.

No caso de não ser indicado especificamente, o projeto de todos os sistemas de mecânicos


arranjos deverá considerar a última edição dos códigos e normas publicados pelas seguintes
organizações:

8.1 Normas Técnicas

SIGLA DESCRIÇÃO

 ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

 AGMA American Gear Manufacturers Association

 ABMA American Bearing Manufacturers Association

 AFBMA Anti-Friction Bearing Manufacturers Association

 AIME American Institute of Mining Metallurgical & Petroleum Engineers

 AISC American Institute of Steel Construction

 AISI American Iron and Steel Institute

 ANSI American National Standards Institute

 API American Petroleum Institute

 ASME American Society of Mechanical Engineers

 ASTM American Society for Testing and Materials

 AWS American Welding Society


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 AWWA American Water Works Association

 BSS British Standard Specifications

 CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association

 CMAA Crane Manufacturers Association of America

 DIN Deustches Institut für Normung

 FM Factory Mutual

 HMI Hoist Manufacturers Institute

 ISA Instrument Society of America

 ISO International Organization for Standardization

 MPTA Mechanical Power Transmission Association

 MSHA Mine Safety and Health Administration

 MTE Ministério do Trabalho e Emprego

 NFPA National Fire Protection Association

 NOSA National Occupational Safety Association

 OSHA Occupational Safety and Health Administration

 RMA Rubber Manufacturers Association

 SAE Society of Automotive Engineers

 SSPC Steel Structure Painting Council

 UL Underwriters Laboratories
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 UBC Uniform Building Code

8.2 Normas Regulamentadoras

 NR-11 “Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais”;

 NR-12 “Máquinas e Equipamentos”;

 NR-17 “Ergonomia”;

 NR-22 “Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde Ocupacional na


Mineração”;

 NR-23 “Proteção Contra Incêndios”;

 NR-26 “Sinalização de Segurança”.

Além dos códigos e normas acima citados, o projeto deverá cumprir com todas as leis e
regulamentações das autoridades locais. Em caso de conflito, o mais restrito prevalecerá.
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9.0 CONDIÇÕES AMBIENTAIS E OPERACIONAIS

9.1 Condições Locais

As seguintes condições ambientais deverão ser consideradas no desenvolvimento do


projeto:

 Temperatura máxima anual: XX C;


 Temperatura média anual: XX C;
 Temperatura mínima anual: XX C;
 Temperatura de bulbo úmido: XX °C
 Temperatura de bulbo seco: XX °C
 Altitude em relação ao nível do mar:

o Máxima: XX m

o Mínima: XX m

o Ponto central da cidade: XX m

 Umidade Relativa do Ar Média: XX %;


 Atmosfera: industrial com poeira em suspensão podendo ser, de acordo com as
áreas, grafite, etc.
 Regime operacional: XX horas/dia
 Precipitação Pluviométrica: XX mm (média anual).
 Direção Principal dos Ventos (caso de supressão de pó, pilhas de estocagem, etc.)

9.2 Condições de operação da planta

Regime de trabalho
Horas / dia: XX
Dias / semana: XX
Dias / ano: XX

Caso não haja Processo definido poderá ser incluso regimes diferenciados por área.
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10.0 DEFINIÇÕES GERAIS

Os termos aplicados nos documentos do projeto serão usados de acordo com as


seguintes definições:

 Capacidade anual: total do fluxo previsto em um ano calendário (365 dias);


 Dias programados: dias programados para operação em um ano calendário (365
dias/ano);
 Disponibilidade física - DF: fator aplicado ao número de horas programadas para
operação para deduzir as paradas para manutenção eletromecânica corretiva,
além das paradas programadas, resultando nas horas disponíveis para operação;
 Utilização - U: fator aplicado ao número de horas disponíveis para a operação, para
definir o número de horas em que a planta será efetivamente alimentada, e, por
conseqüência, produzindo;
 Rendimento operacional: fator que engloba a disponibilidade e a utilização –
RO=DF x U;
 Horas programadas: dias programados x 24 h/dia;
 Horas efetivas/ano: ano calendário x 24h x rendimento operacional;

10.1 Capacidade Nominal

Capacidades, vazões e taxas de produção nominais serão determinadas a partir da


capacidade anual, número de horas operadas por ano e da disponibilidade operacional dos
equipamentos durante as horas de operação (deduzir horas de manutenção).

10.2 Capacidade de Projeto

Capacidades, vazões e taxas de produção de projeto são as que descrevem as condições


operacionais máximas esperadas para um determinado fluxo. São definidas pelas vazões,
capacidades e taxas nominais multiplicadas por um fator de projeto. O fator de projeto
adotado é 1,20 sobre o valor nominal.
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11.0 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE DESENHOS

11.1 Geral

Os desenhos serão executados em Autocad, salvos na versão 2000, e nos padrões de cores
relacionados com espessura de plotagem conforme padrão EPC e posteriormente
transformados para os padrões do cliente quando de sua emissão ao cliente.

Os documentos gerados em Word e Excel serão salvos na versão 97-2003.

11.2 Formatos

Os desenhos de arranjos mecânicos e plano de bases e cargas serão executados no


formato A1 e 10A4 (quando necessário).

Tabela 11.1 – Padronização de formatos

Documentos Técnicos Formato


A1 e 10A4 (quando
Arranjos mecânicos, cortes e elevações
necessário).
Lista de Equipamentos mecânicos A4 (Word e Excel)
Especificações técnicas e folhas de dados A4 (Word e Excel)
Memórias de Cálculos A4 (PDF)
A1 e 10A4 (quando
Plano de Bases e Cargas
necessário).
Relatórios e Critério de Projeto A4 (Word)

11.3 Escalas e Modo de Execução dos Desenhos

Os desenhos de arranjos mecânicos serão executados preferencialmente nas escalas 1:100,


1:125, 1:200 ou 1:500.

Desenhos de locação dos equipamentos na instalação (desenhos básicos) deverão ser


feitos na escala 1:50. O Arranjo Geral na escala 1:150.
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Projeto Conceitual

O projeto conceitual consiste na fase mais abstrata do projeto e onde deve ser definido o
tipo de solução técnica (tecnologia) a ser adotada e as configurações dos sistemas, sejam
eles mecânicos, elétricos, automação, etc. O projeto conceitual deve ser entendido como um
grupo de processos cujo objetivo é definir a solução técnica, determinar a locação e
apresentar conceitos a serem seguidos no desenvolvimento do projeto básico.

O projeto somente poderá ter o seu início após a definição do processo através de
fluxogramas, definições de equipamentos e topografia da área.

Os arranjos deverão ser desenvolvidos preferencialmente nas seguintes escalas:

Arranjos: 1:500; 1:500; 1:200; 1:150; 1:125; 1:100;

Obs.: Em casos especiais poderão ser utilizadas escalas mais apropriadas a um projeto
específico com a devida autorização do (a) (nome do Cliente).

Projeto Básico

Este somente poderá ser desenvolvido após a aprovação total do projeto conceitual, segue
as mesmas premissas de processo e topografia, porem para esta nova fase.

Os desenhos de Arranjos Gerais (plantas e cortes) em conjunto com o modelo 3D (este


quando aplicável) serão elaborados/definidos de tal forma a apresentarem suficientes
informações e detalhes para estabelecer: Locação e dimensionamento de prédios, locação
de equipamentos, plataformas, identificando tipos de pisos a serem aplicadas, aberturas em
plataformas/lajes para passagem de equipamentos/ componentes, áreas para passagens,
manutenção, vias de acessos e drenagem básica, etc.

Os desenhos de Arranjos Gerais (plantas e cortes) associados ao modelo 3D (este quando


aplicável) possibilitarão ainda que outras disciplinas envolvidas no projeto (Tubulação,
Elétrica, Automação, etc) executem seus trabalhos utilizando-os como desenhos de “fundo”.
(Matrizes).

Os arranjos e plantas de locação deverão ser desenvolvidos preferencialmente nas


seguintes escalas:

Plantas de locação: 1:500; 1:400; 1:300; 1:150; 1:100;


Arranjos básicos: 1:200; 1:150; 1:100; 1:75; 1:50;

Projeto Detalhado

O projeto será desenvolvido com base no projeto básico aprovado pelo (a) (nome do
Cliente), tendo como principal objetivo, fornecer todas informações requeridas para
aquisição de equipamentos e contratação/fabricação das caldeirarias e fornecer
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informações para orientação da montagem dos equipamentos e caldeirarias no campo. Esta


fase do projeto será desenvolvida nas seguintes escalas:

Diagramas de Montagem: 1:75; 1:50;


Detalhamento de caldeiraria: 1:50; 1:40; 1:30; 1:20; 1:15; 1:5;

OBS: (Ajustar a forma conforme item 3.3)

O projeto executivo dos tanques serão desenvolvidos com dimensões gerais tipo “out line”
com indicações de espessuras, fixações, soldas, revestimentos internos, etc, tendo como
finalidade básica para cotação/compra de materiais e estimativa de pesos(ou seja não será
executado os diagramas de costado nem o desenvolvimento de chapas)

11.4 Desenhos de Arranjos Gerais

Os desenhos de Arranjos Gerais poderão ser anexados e utilizados como complementos


nas informações das Especificações dos Equipamentos de Manuseio.

11.5 Identificação dos Equipamentos

A identificação dos equipamentos mecânicos será realizada conforme Procedimento para


Numeração de Equipamentos (tageamento) a ser definido informado pelo (a) (nome do
Cliente).

Indicar o criterio aprovado pelo cliente

11.6 Unidades e Idiomas

Em geral, deverão ser utilizadas as unidades do Sistema Internacional (SI). Outros sistemas
de unidades poderão ser usados, por ser prática comum. Por exemplo, diâmetros de
tubulação poderão ser expressos em polegadas, em função da norma usada para a sua
seleção.

Nos desenhos de projeto dos arranjos mecânicos todas as dimensões deverão estar em
milímetro e as elevações em metro.

Os documentos, incluindo descrições técnicas, desenhos, e todos os dados suplementares,


serão gerados no idioma português.
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11.7 Abreviaturas

Deverão ser utilizadas as seguintes abreviaturas nos desenhos:

 NA – Nível de água.

 NT – Nível do terreno.

 PT – Ponto de trabalho.

 TCA – Topo do concreto acabado.

 TCB – Topo do concreto bruto.

 TV – Topo da viga.

 EA – Exceto anotado.

 EL – Elevação.
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11.8 Sistema de Unidades e Medidas

Em geral, serão utilizadas as unidades do sistema métrico (SI). Outros sistemas de unidades
poderão ser usados, por serem prática comum e divulgada na engenharia (por exemplo,
diâmetros de tubulação poderão ser expressos em polegadas, em função da norma usada
para a sua seleção).

As unidades e abreviações mais comumente utilizadas estão listadas a seguir:

UNIDADES ABREVIAÇÕES
Quilômetro km
Comprimento Metro m
Milímetro mm
Micrômetro m
Tonelada t
Massa Quilograma kg
Grama g
Temperatura Grau Celsius C
Volume Metro cúbico m3
Litro l
Área Hectare ha
Metro m2
Capacidade C.de carga
quadrado t/h
C.volumétrica
ccccCarga m3/h (transp. a velocidade de 1,0
Ângulo Grau m/s)
Pressão Pascal Pa
kg/cm2
Velocidade m/s
m/min
Densidade t/m3
g/cm3
% peso / volume
Concentração
g/l
Viscosidade Poise P
Centipoise cP
Cavalo Vapor cv
Potência Horse Power hp
Megawatt MW
Quilowatt kW
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12.0 CRITÉRIOS GERAIS

12.1 Considerações Gerais para Desenvolvimento do Projeto (abrir por


segmento)

Os critérios estabelecidos pelos códigos aplicáveis, normas industriais e outros documentos


de referência deverão ser considerados como requisitos mínimos para o desenvolvimento do
projeto. Critérios mais severos ou conservadores deverão ser aplicados onde considerado
apropriado.

O projeto deverá ser elaborado a partir dos desenhos de arranjos gerais emitidos para esta
fase, fluxogramas, levantamento topográfico, coleta de informações e dispositivos
operacionais e legais no que se refere, entre outros:

 Condições de operação;

 Condições de manutenção;

 Condições de logística;

 Condições de trabalho;

 Proteção ambiental;

 Segurança do trabalho;

 Maximização do uso da gravidade;

 Minimização de perdas na produção;

 Facilidade de Construção e Montagem.

 O arranjo básico entre os diversos prédios e áreas de processo deverá ser

elaborado levando-se em consideração entre outros fatores, os seguintes:

 Otimização do caminhamento dos transportadores.


 Otimização do lay out da planta.
 Balanceamento dos volumes envolvidos entre corte e aterro de
terraplanagem;
 Definição dos muros de contenção e taludes;
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 Observação às recomendações geotécnicas;


 Áreas de circulação e acessos com segurança;
 Previsão das áreas e meios necessários à montagem, operação e
manutenção, inclusive espaços para retirada de algum equipamento em
caso de sua substituição.
 Analisar sempre que o afastamento entre os prédios venha a caracterizar
isolamento de risco (distância horizontal aprox. 8 metros) o que irá facilitar
o desenvolvimento futuro do projeto de segurança contra incêndio e
pânico.
 Previsão de acessos através de escadas, rampas, passarelas etc. para o
deslocamento de pessoal entre unidades.
 Previsão dos espaços necessários aos cabos, tubos, dutos etc.
 Previsão de áreas livres para ampliações futuras.
 Padronização de componentes.
 Logística de transporte interno: recebimento, manuseio e estocagem.
 Disposição geográfica dos equipamentos.
Os espaços entre equipamentos, prédios, etc., serão sempre amplos podendo permitir
pequenas alterações durante o detalhamento do projeto.

Paralelamente ao desenvolvimento das várias unidades, será executada a conceituação


do plano diretor, onde dados de topografia, ventos predominantes, índices pluviométricos,
suprimento de água, rede de energia, localização geo-econômica do empreendimento,
fluxos viários, abastecimento e expedição dos produtos serão considerados durante a sua
execução.

As rampas máximas das estradas de acesso e de manutenção das instalações não


deverão ultrapassar os 10%, exceto em casos especiais que poderá ter até 20 %
(submetido à aprovação do cliente). Indicar norma

Os caimentos das drenagens pluviais serão direcionados, sempre que possível, para fora
das instalações, devendo sua inclinação nunca ser inferior a 1%.
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Os prédios de processamento a úmido, terão o piso inferior revestido em concreto,


possuirá canaletas de drenagem com largura mínima de 400 mm, providas com tampas
metálicas tipo grade, para permitir o escoamento de águas de limpeza e eventuais
descargas de caixas de bombas. Estas canaletas, no caso de drenagem de caixas de
polpas, possuirão inclinações mínimas compreendidas entre 2% a 6%. Inclinações
maiores poderão ser aceitas em casos específicos.

O sistema de ventilação dos prédios com cobertura será natural, através de lanternins ou
venezianas, colocadas ao longo do tapamento lateral. As telhas do lanternim ou as
venezianas serão translúcidas para permitir iluminação natural durante o dia.

Serão previstas no lay-out de alguns prédios áreas para locação de sanitários. Estes
sanitários serão providos de vasos sanitários, chuveiros e lavabos.

Os locais de estocagem e manuseio de produtos químicos serão dotados de proteções


(lava-olhos) e bacias de contenção.

12.1.1 Edifícios de Processo

Deverão ser em estrutura metálica e em estrutura mista de concreto e metálica, conforme


sejam as características dos equipamentos a serem instalados e a necessidade de silos de
alimentação.

Em função das características de processo, os edifícios deverão possuir cobertura metálica,


e neste caso será necessário que se projete acesso à cobertura, com sistemas de
segurança adequados (escadas e linhas de vida), devendo também possuir tapamento
lateral tipo venezianas, ficando as dimensões do tapamento a critério do cliente.

Deverão ser previstas condições de ventilação natural através de marquises e aberturas na


região do beiral. O tapamento lateral deverá contemplar telhas de aço e translúcidas de
forma intercalada.

Nos prédios onde a manutenção de equipamentos poderá ser feita utilizando-se guindastes,
deverá ser observado o acesso seguro para o equipamento considerando-se a área de
patolamento do mesmo.
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12.1.2 Drenagem
Os prédios deverão ser contornados por canaletas que conduzirão a drenagem de piso
separadamente da drenagem pluvial. Os pisos no nível do terreno deverão ter inclinação em
direção às canaletas laterais.

Os caimentos das drenagens pluviais deverão ser direcionados sempre que possível para
fora das instalações, devendo sua inclinação nunca ser inferior a 1%.

Os caimentos das drenagens de rejeito deverão ter uma inclinação de 3,5% nas até a calha
de rejeitos para evitar assoreamento em função do alto teor de sílica.

As tubulações de rejeito mais recomendadas são de concreto ou PVC que têm se mostrado
mais resistentes ao desgaste.

As tubulações de rejeito até a barragem não deverão ser aterradas, para facilitar
manutenção.

12.1.3 Proteção de partes Móveis

Todas as partes móveis de máquinas e equipamentos devem estar protegidas de forma a


evitar o contato físico de forma inadvertida por pessoas. No detalhamento das proteções
devem-se considerar as prescrições das seguintes normas da ABNT, ainda que não sejam
específicas para o equipamento em questão:

 NBR 13758 - Segurança em Máquinas – Distâncias de segurança para impedir


o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores;

 NBR 13760 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar


esmagamento de partes do corpo humano;

 NBR 13761 - Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos
membros superiores;

12.1.4 Acessos para manutenção (pessoas e máquinas)


Na elaboração dos layouts mecânicos devem ser observados acessos adequados aos
equipamentos e áreas operacionais. Estes acessos devem considerar o trânsito de pessoas
e máquinas utilizadas na montagem e desmontagem dos equipamentos durante reformas e
manutenções. Deve-se considerar que a retirada do equipamento ocorrerá de uma das
seguintes maneiras:

 Empilhadeira.
 Talha e monovia;
 Guindaste;
 Munck.
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
E320000-MM-CP-0001 22/40
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1

12.1.5 Dispositivos para içamento de carga (Talha e Monovia)


Para todo equipamento mecânico (motores, misturadores, prensas, etc.) deve-se prever um
mecanismo para retirada do mesmo. Preferencialmente a retirada deve ser feita por
equipamento de içamento tal como um guindaste ou caminhão munck. Na impossibilidade
de utilização destes, deve-se prever a instalação de monovia para manutenção. Para cada
projeto deve ser avaliada a instalação ou não de talha elétrica ou manual, fixa ou móvel. O
dispositivo de içamento deve ser projetado para uma carga igual a 2 vezes maior que a
maior peça a ser içada.

12.1.6 Contenção de Líquidos


Na existência de materiais líquidos perigosos, inflamáveis ou não, deve-se prever a
necessidade de construção de bacias de contenção, conforme recomendações da norma
NBR - 17505 (5 partes). Alguns quesitos importantes devem ser avaliados na construção
destes sistemas, são eles:

 Necessidade de Cobertura;
 Dispositivos para drenagem do fluido (bombas, caixa de coleta, tubo ladrão,
etc.);
 Escada de acesso;
 Iluminação.

12.1.7 Ruído
Para cada máquina ou equipamento instalado deve-se observar a necessidade de medidas
de controle de ruídos. Na elaboração do projeto, deve-se considerar a norma ABNT NBR -
10152. O projeto deve considerar uma pressão sonora máxima de 80dB a 1 metro de
distância do equipamento (em todas as direções). Em situações em que esta exigência não
pode ser cumprida, deve-se prever Sistema de Proteção Coletiva. A análise deve ser feita a
equipamentos funcionando separadamente ou em conjunto com outros que formam um
sistema ou processo único

12.1.8 Barreiras Físicas (Trânsito de máquinas)


No caso de instalações de máquinas e equipamentos móveis, que podem causar
atropelamento de transeuntes, deve-se prever barreiras físicas que minimizem o risco, tais
como:

 Corrimão;
 Mureta;
 Grades;
 Outros.

12.1.9 Ergonomia
Durante o desenvolvimento do projeto deve-se otimizar os sistemas de forma a minimizar o
esforço físico das pessoas. Os itens mínimos a serem considerados são:
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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 Deve-se buscar a eliminação de carregamento ou elevação de peso superior a


25 kg;

 Deve-se prever a redução de posições de trabalho desconfortáveis ou


estressantes, principalmente em relação a posicionamento permanente ou
elevação de cargas dos membros superiores;

 O projeto deve prever a disponibilidade de assentos ajustáveis à altura,


elevação de mesa de trabalho ou do plano de armazenamento dos materiais,
ou disponibilidade de trabalhos semi-sentados.

12.2 Proteção contra queda de pessoas (Trava-quedas, corrimãos e similares)

Deve ser previsto no projeto a construção de guarda-corpo em todas as plataformas e pisos


com elevação superior a 600 mm. Em todas as escadas deve ser prevista a instalação de
corrimão para os laces acima do nível de 600 m.
Nos telhados deve ser prevista a instalação de cabos guia a serem utilizados em serviços de
manutenção.

12.3 Saídas de Emergência

No desenvolvimento dos arranjos mecânicos, deve-se prever a possibilidade de rotas de


emergência (fuga) em pelo menos duas direções distintas.

12.4 Espaços confinados

No desenvolvimento dos arranjos mecânicos e instalação de equipamentos deve-se evitar a


criação de espaços confinados. Caso esta medida seja impossível ou inviável, deve-se
adotar medidas de contingência, tais como:

 Instalação de exaustores ou ventiladores (fixos ou móveis);

 Saídas de emergência (pelo menos em duas direções);

 Portas de acesso com dispositivos de tranca. Os acessos devem,


preferencialmente, possuir dimensões mínimas de 1000 mm X 1000 mm.

12.5 Estoque de matéria-prima e produtos acabados nas áreas produtivas

No desenvolvimento dos arranjos mecânicos deve-se, quando necessário estoques de


consumo local, prever local apropriado para armazenagem. Para o caso de pós metálicos
deve-se prever local isolado e com portão de isolamento.
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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12.6 Casa de Transferência

As casas de transferência, caso identificado à necessidade, deverão ser consideradas em


estrutura metálica com cobertura e tapamento lateral de altura reduzida, do tipo minissaia.

A altura de transferência entre os transportadores deverá considerar que o chute de


descarga irá coletar todos os finos da descarga, quer seja dos raspadores secundários e
terciários ou eventual tambor de desvio do acionamento.

Deverá contemplar acessos fáceis para limpeza e manutenção, observando que em torno de
toda a área de transferência de material, ao nível do piso, deve ser previsto acesso de uma
BOBCAT para limpeza mecanizada, em caso de transbordamento do chute. As bases das
colunas deverão ter a parte de concreto mais elevado para evitar corrosão da estrutura
metálica.
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12.7 Cargas de Projeto

Quanto às sobrecargas, deverão ser adotados os seguintes valores:

Plataformas de operação 500 kg/m² 5 KN/m²


Plataformas de manutenção junto aos moinhos de bolas 3000 kg/m² 30 KN/m²
Plataformas especiais de manutenção de equipamentos 1000 kg/m² 10 KN/m²
Passadiços 300 kg/m² 3 KN/m²
Escadas 300 kg/m² 3 KN/m²
Cabines de controle (inclui o peso dos equip.) 1000 kg/m² 10 KN/m²
Coberturas 50 kg/m² 0,5 KN/m²

12.8 Características do Material

Dados básicos relativos ao material (aos materiais)


Material: Grafita

Ângulo de repouso (para cálculo de vol.):............................................................... 36º

Ângulo de acomodação:.......................................................................................... 20º

Densidade aparente:…….................................................................................. 1,4 t/m3

Densidade absoluta:……................................................................................... 2,2 t/m3

12.9 Fatores de projeto

Os seguintes fatores de projeto serão aplicados no dimensionamento dos equipamentos de


manuseio de sólidos a granel, sobre a capacidade nominal:


Alimentadores de Placas da britagem primária e pilha pulmão: 1,20

Alimentadores de correia: 1,20

Transportadores de correia: 1,20

Transportadores de correia de longa distância alimentados por silo de regularização
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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ou pilha pulmão: 1,20



Transportadores de correia de longa distância alimentados pela Britagem Primária
1,20

Transportadores de correia de carga circulante: 1,35

Transportadores de correia que recebem das recuperadoras do pátio: 1,40

12.10 Velocidades:

Para (material), as recomendações para velocidades máximas são:


Transportadores de correia com largura até 600 mm: 2,5 m/s

Transportadores de correia com largura de 800 mm: 3,0 m/s

Transportadores de correia com largura igual a 1000 mm: 3,6 m/s

Transportadores de correia com largura igual a 1200 mm: 4,2 m/s

Transportadores de correia com largura igual a 1400 mm: 4,2 m/s

Transportadores de correia com largura igual a 1600 mm: 4,2 m/s

Transportadores de correia com largura igual a 1800 mm: 4,4 m/s

Transportadores de correia com largura igual a 2200 mm: 4,6 m/s;

Transportadores de correia com tripper: 3,6 m/s

Transportadores de correia com comprimento menor que 30m: máximo de 2,8 m/s;

Transportadores de longa distância: 4,8 m/s.
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13.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS DE MANUSEIO E ARMAZENAGEM

13.1 Transportador de Correia

Os arranjos de transportadores tem o intuito de fornecer informações básicas e orientativas


para o desenvolvimento do equipamento pelo fornecedor. Estes arranjos não devem
utilizados e nem tem a função fornecer informações para detalhamento. Todas as
informações contidas no arranjo devem ser avaliadas pelo fornecedor do equipamento em
acordo com as especificações e requisições técnicas desenvolvidas para o projeto.

Desta forma entende-se que o projeto do transportador de Correia deverá ser fornecido
como unidade operacional completa, conforme indicado na especificação e na folha de
dados, com todos os componentes mecânicos, elétricos e de controle, materiais e
acessórios necessários à pronta instalação e entrada em operação.

13.1.1 Critérios Básicos

 Aclive máximo 15°, e 10° para região de carregamento.


 Declive máximo 10°
 Fatores de projeto: Ver item 12.9
 Caracteristicas do material: Ver item 12.8
 Velocidades: Ver item 12.10
Deverão ser observados os pontos de passagem de pessoas ou veículos sob os
transportadores de correia. Estes pontos deverão conter proteções de forma a não permitir a
queda de material, sendo que a estrutura destas proteções deverá ser independente da
estrutura do equipamento e não deve permitir acúmulo de material sobre as mesmas.

Os transportadores de correia elevados terão passadiços em ambos os lados, providos de


guarda-corpos e proteções.

Os transportadores de correia, quando aplicável, terão coberturas sobre a correia. Tais


coberturas deverão ser projetadas de forma que se tenha visibilidade dos rolos, e que, para
a troca dos mesmos, não necessitam que sejam retiradas. Para isto, os rolos de carga
deverão contar com proteções laterais removíveis, em tela com abertura ¾, fio 12, soldada
em estrutura de cantoneira. Esta proteção estará afixada às laterais da estrutura do
transportador, sendo de fácil retirada e remontagem.

Para alturas maiores que 2 metros, deverão ser instadas chapas expandidas sob cada um
dos rolos de retorno, de forma que se possa retirá-los sem risco de queda do material ou
mesmo de pessoas. Estas chapas não devem reter material que porventura caía do
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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transportador e devem abranger 800 mm para cada lado da linha de centro do rolo de
retorno, num comprimento total de 1600 mm (tendo o rolo ao centro).

Para alturas acima de 2 metros, deverá ser previsto proteções laterais internas aos
passadiços através de quadros de telas removíveis.
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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13.1.2 Padronização

O projeto e a seleção de todos os componentes elétricos, mecânicos e correias inclusive,


deverão ser executados visando intercambiabilidade e o máximo de padronização possível
para permitir o menor número de tipos peças sobressalentes.

Os componentes descritos abaixo deverão estar em conformidade com a Especificação


Técnica para Transportadores de Correia:

 Roletes.

 Conjunto de esticamento.

 Chutes e Calhas.

 Estruturas, escadas e passadiços.

 Cobertura dos transportadores.

13.1.3 Acoplamentos Hidráulicos / Inversor de Freqüência e Redutores


Padronização

Preferencialmente deve ser usado inversor de freqüência em substituição aos acoplamentos


hidráulicos, quando for economicamente viável.

13.1.4 Proteção Para Partes Móveis

Todas as partes móveis ou rotativas devem ser adequadamente protegidas. Dentre elas
podemos citar, sem se limitar:

 Acoplamentos.

 Freios.

 Tambor motriz, de retorno, de desvio e tensores de acionamento.

 Acionamento por corrente ou correia em “V”.

 Carros móveis de esticamento.

 Caixas de contrapeso etc.


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13.2 Revestimento

Todas as áreas sujeitas a desgaste deverão ter revestimento, utilizando placas metálicas em
aço manganês SAE 1345, CDP, ou cerâmica.

Todas as chapas de desgaste em aço deverão ter suas dimensões padronizadas, de forma
a diminuir os custos de reposição e facilitar os estoques e a manutenção.

13.3 Pontes e Talhas

A retirada de equipamentos, conjuntos ou subconjuntos para manutenção deverá ser feita


através de talhas, tirfor ou guindastes adequados e caminhão muck.
Porém os prédios serão concebidos fechados com pontes e talhas para manutenção em seu
interior que seguirão os seguintes requisitos:

A seleção da capacidade será baseada na peça ou subconjunto mais pesado a ser retirado
para manutenção. As talhas e pontes não serão selecionadas para promover a elevação do
equipamento para montagem, esta deverá ser feita por intermédio de guindastes adequados
ao serviço.

Será observada a elevação sempre perpendicular ao ponto de içamento.

Torres de transferência entre transportadores serão cobertas, possuindo os meios


necessários à retirada de componentes.

Talhas serão usadas em locais onde exista um único conjunto ou subconjunto a ser retirado
ou quando existirem vários componentes alinhados.

Deverão ser seguidas as recomendações da NR 22.

As talhas poderão ser elétricas ou manuais devendo-se, para a sua seleção, levar em
consideração os seguintes pontos:

 Peso da carga.

 Freqüência de elevação.

 Altura de elevação.

 Natureza da operação (manutenção, operação, carga e descarga).

 Comprimento da monovia.
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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Os equipamentos devem considerar uma carga útil com não inferior a duas vezes a carga a
ser içada. Considerar como carga útil aquela que é sustentada pelo gancho ou outro
elemento de içamento (eletro-ímã, caçamba, etc.);

No projeto deve-se considerar que a utilização do equipamento é intensiva, severa e mais de


um turno;

Deve-se considerar que o equipamento trabalha regularmente carregado na carga nominal;

Os equipamentos devem atender a NBR8400;

Para os fatores de projeto devem-se utilizar aqueles indicados na NBR8400.

Desta forma a manutenção dos equipamentos que constituirão o projeto será realizada por
intermédio de guindastes e caminhão muck, inicialmente.

13.4 Bombas

A localização deverá ser definida de forma que o comprimento da sucção seja o menor
possível.

Deve ser previsto acesso fácil para retirada der componentes mecânicos das bombas assim
como facilidade para limpeza de material ao redor das mesmas, com uso de BOBCAT.

Para o bombeamento de água e óleo serão utilizadas bombas centrífugas horizontais e/ou
verticais.

Demais tipos de bombas poderão ser utilizados de acordo com as especificações que
atendam as necessidades do projeto.

13.5 Silos

Os silos metálicos deverão ter revestimento com os mesmos critérios de caldeiraria.

Deve ser previsto acesso interno aos silos de forma segura, com pontos de ancoragem para
equipamentos de descida, com bocas de visita posicionadas estrategicamente nos silos
metálicos, onde possa ter acesso a uma pessoa, com largura mínima de 600 mm e que seja
suficiente para a passagem de uma maca.
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A geometria dos silos deve ser projetada de forma a minimizar a agregação de materiais.

 As espessuras das chapas de costado de caldeiraria pesada serão de acordo


com Memória de Cálculo e devem ser consideradas as espessuras mínimas
conforme item 14.3.
 O revestimento, quando aplicável, será conforme itens 14.2 e 14.3.

13.6 Tanques e Caixas de Bomba

Sempre que possível deverão ser considerados com seção cilíndrica. Deverão ter sobre
espessura para corrosão. Os tanques com agitadores deverão possuir uma chapa de
desgaste sobre a chapa do fundo.

Observar sempre local de acesso para limpeza de tanques e caixas de bombas, com
aberturas nas partes inferiores, eliminando-se ou reduzindo-se a necessidade de escadas.

No caso de acesso à parte superior de tanques fechados, deverá ser observada a instalação
de guarda-corpos em todo o perímetro do mesmo.

As espessuras das chapas de costado serão de acordo com Memória de Cálculo e devem
ser consideradas as espessuras mínimas conforme item 14.2.

Os tanques serão revestidos internamente com lençol de borracha com espessura e dureza
conforme tabela do item 14.2 e 14.3;

13.7 Chutes

 Todo o chute de transferência de materiais sólidos via seca, serão projetados

flangeados com juntas seca.

 A geometria dos chutes deve ser projetada de forma a minimizar a agregação de

materiais.

 Todo o chute de transferência de materiais sólidos via úmida, flangeados, serão

projetados com juntas de borracha.

 Todos os chutes deverão ser revestidos internamente, onde necessário, com

chapa de desgaste, inclusive na caixa de pedra mantendo 200 mm, abaixo da


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linha do ângulo de repouso.

 Os apoios/suportes de chutes, em estrutura metálica, serão projetados, sempre

que possível, de tal forma que os mesmos possam sofrer ajustes posicionamento

no sentido vertical.

 Nos casos em que se existam vários pontos de apoio os chutes serão apoiados

por meio de mesas/sapatas a serem soldadas no campo para facilitar os ajustes

na montagem;

 Todos os chutes de manuseio de produtos de britagem primaria (> 50 mm) serão

revestidos com chapas de desgastes SAE 1345 espessura de 22 mm e/ou barras

de desgastes.

 Todos os chutes de manuseio de produtos granulados < 50 mm serão revestidos

com chapas de desgastes SAE 1345 espessura de 19 mm e/ou barras de

desgastes.

 Os chutes de oversize de peneiras serão projetados com o comprimento/largura

na parte superior em 80 mm a mais (livre) de cada lado da peneira, para conter o

material peneirado.

 Os chutes apresentaram porta de visita lateral (sempre que possível) para troca

das chapas de desgastes.

 Os chutes serão projetados com olhais de içamento para manutenção.

 A moega de recebimento do R.O.M. será revestida com placas de carcaça de

pneu de caminhão fora de estrada com espessura mínima de 80 mm e padrão

390 X 390 mm conforma padrão das chapas de desgastes SAE 1345.

 Todos os chutes de manuseio do produto final com granulometria menor que 0,15
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mm proveniente de filtragem serão revestidos com chapas de desgaste de

Polietileno UHMW – 1900, espessura 10 mm.

 Todos os pontos de transferência deverão ser equipados com guias laterais,

projetadas especialmente para dirigir e confinar adequadamente o material

transportado.

 As guias laterais serão projetadas com um comprimento mínimo a contar do ponto

de impacto, igual à distância percorrida pela correia em dois segundos.

 No desenvolvimento do projeto será evitado sempre que possível o uso de

desviadores de fluxo, optando-se pelo uso de carro desviador.

 O acionamento deste carro será realizado por intermédio de cilindro hidráulico

com unidade hidráulica independente.

 Acionamentos manuais serão propostos apenas quando o esforço máximo

exigido do operador seja de aproximadamente 20 Kg.

13.8 Peneiras Vibratórias

No caso do uso de quadro de isolamento para peneiras vibratórias, atenção especial deverá
ser dada para ao arranjo mecânico das instalações.

Deverá sempre ser considerado espaço suficiente, pela lateral ou por cima, para remoção de
componentes e/ou total da peneira, de forma segura e sem interferir com as tubulações e
partes das estruturas (vigas) instaladas no local.

14.0 CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS REQUERIDAS

14.1 Geral

Na execução do projeto será dada especial atenção à disposição e dimensões dos


componentes, de maneira que as soluções propostas utilizem materiais o mais padronizado
possível.

Para tanto o (a) (nome do Cliente) deve fornecer todos os padrões a serem utilizados no
desenvolvimento do projeto.
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14.2 Especificação Geral de Materiais

No desenvolvimento do projeto básico serão empregados os seguintes materiais de acordo


com as especificações abaixo ou equivalentes.

ASTM A-36 Perfis, chapas, barras chatas e quadradas;


SAE 1020 Chumbadores, barras redondas;
ASTM A-120 Tubos;
AWS E-70XX Eletrodos;
ASTM A-307 Parafusos Comuns
ASTM A-325 Parafusos de alta resistência
Chapas de Desgastes
SAE 1345 Barras de Desgaste (50x50) aplicadas em área de
manuseio de material <= 50mm
Revestimento de calhas e caixas e tanques para
Lençol de borracha
polpas com granulométrica menor que 3 mm
POLIETILENO (UHMW
Chapas de Desgastes , aplicada para manuseio de
1900 da “DAYCO” ou
material fino seco (ex. produtos de filtragem)
similar)

14.3 Dimensões Mínimas dos Materiais

As espessuras das chapas devem seguir conforme tabela abaixo. Desta forma,
não serão efetuados cálculos para caldeiraria, os cálculos serão feitos de forma
preliminar para caldeiraria pesada.

As espessuras das chapas de costado / fundo de silos e tanques, no caso de


caldeiraria pesada, serão de acordo com a Memória de Cálculo Preliminar, mas
nunca inferior à mínima especificada na tabela abaixo.

Reforços e nervuras da caldeiraria leve terão como base referências do banco de


dados de projetos da EPC.

Segue abaixo premissa adotada para se determinar quais caldeirarias deverão


ser tratadas como pesada:

 Silos de volume maior ou igual a 29 m3 ou peso interno liquido superior a 80


ton
 Tanques de volume maior ou igual a 37 m3 ou peso interno liquido superior a
100 ton
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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 Espessuras de Chapas

Caldeiraria
Calhas de finos e de sucatas 6,3 mm
Chutes de transferência de materiais sólidos / via seco e
8,0 mm
úmido
Caixas de bomba de polpa 8,0 mm
Tanques (Espessura mínima de 8 mm) 8,0 mm
Fundo de tanques (Espessura mínima de 9,5 mm) 9,5 mm
Distribuidores 8,0 mm
Fundo de distribuidores 9,5 mm
Desviadores 8,0 mm
Silo (Espessura mínima de 8 mm) 8,0 mm
Flanges de ligação: --- ---
Barra chata 76,2 mm x 8 mm --- ---
Nervuras: --- ---
Barra chata 51 mm x 8 mm, espaçadas de 500 mm a 700 --- ---
mm ligadas a parede do chute com soldas intermitente.
Juntas de Borrachas (via úmida): --- ---
Borracha natural – espessura = 6 mm --- ---
Revestimentos:
SAE 1345
Material granulado > 50 mm 40 mm
Material granulado < 50 mm 19 mm
Guias de transportadores 20 mm
Guias de alimentadores 40 mm
Guias de transportadores 20 mm
UHMW 1900
Chutes de finos < 0,15 10 mm
Lençol de borracha
Tanques SHORE 50 +-5 8 mm
Costado de distribuidores SHORE 50 +- 5 10 mm
Fundo de distribuidores SHORE 50 +- 5 12 mm
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PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
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15.0 PINTURA

A pintura de proteção anticorrosiva e de acabamento deverá seguir a (número da


norma de pintura do Cliente), inclusive quanto às cores padrão. Todas as folhas
de dados de equipamentos devem chamar em nota esta norma.

O Sistema de pintura a ser adotado e a especificação das tintas levarão em


consideração a agressividade dos locais de trabalho e as condições de
abrasividade do material.

16.0 MANUTENÇÃO

Em todo prédio de processo deverá ser prevista área para carga e descarga de
material e equipamento, sob o raio de ação do equipamento de levantamento
instalado.

Em toda torre de transferência, ou onde especificado, deverá ser prevista uma


monovia com perfil “I” sobre o conjunto de acionamento do transportador. A altura
da monovia deverá permitir o transporte de componentes sobre o acionamento e
deverá ser calculada para transportar a parte mais pesada do acionamento. A
área ao redor de acionamento deverá ser suficiente para permitir manutenção no
local.

A utilização de guindaste móvel montado sobre pneus será aplicável à


manutenção de equipamentos em estruturas elevadas sem cobertura.

Para talhas elétricas deverá ser previsto, em pelo menos uma das extremidades
do prédio, uma plataforma com respectiva escada de acesso, para possibilitar a
manutenção destes equipamentos de forma segura e adequada.

17.0 SEGURANÇA

Todas as partes em movimento, tais como polias, transportadores, correias,


correntes de acionamento, acoplamentos flexíveis etc., sujeitas a contato com
pessoas, deverá possuir proteção adequada.

Todas as áreas sujeitas à manutenção em potencial (acionamentos,


transferências, peneiras) e situadas sobre passagens de pessoal, deverá ter seus
pisos em chapas xadrez, a fim de se evitar a queda de peças nos pisos inferiores.

O pé direito mínimo admissível entre pisos ou plataformas deverá ser de 2200


mm.

Escadas de marinheiro com mais de 3,0 metros de altura terão guarda corpo.
PROJETO

TÍTULO Nº. EPC PÁGINA


PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
E320000-MM-CP-0001 39/40
GERAL Nº. CLIENTE REV.
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA
1

Torres de esticamento de transportadores deverão ser devidamente protegidas ao


nível do solo, para se evitar a entrada de pessoal sob o mesmo.

Transportadores sobre estradas ou áreas de passagem freqüente de pessoal,


serão devidamente protegidos para se evitar a queda do material. A estrutura de
sustentação destas proteções deverá ser independente da estrutura do
transportador.

Pontos de encontro polias-correias de transportadores, também deverão ser


protegidos para se evitar acidentes. A área protegida deverá cobrir pelo menos o
círculo com um raio de 400 mm, tendo como centro o encontro da polia com
correia.

Todos os passadiços dos transportadores deverão ser dotados de guarda-corpo e


rodapé.

Todo silo que for aberto e sempre que existir abertura nos pisos para
manutenção, estes deverão ser cobertos por grade de proteção.

Colunas de prédios sujeitas a impacto com veículos, deverão ser protegidas por
blocos em concreto armado.

No desenvolvimento das instalações industriais serão adotados os seguintes


espaços mínimos livres:

Espaços livres verticais mínimos


Na travessia sobre ruas 4,5 m
Sobre passadiços, passagens e
2,1 m
plataformas
Espaços livres horizontais mínimos
Corredores de operações: 1,0 m
Passagens mínimas no piso e
0,6 m
plataformas:

Todos os passadiços, plataformas e escadas terão guarda corpo com rodapés,


conforme NR-22 e NR-8.

Escadas de marinheiro com mais de 3,0 metros de altura terão guarda corpo e a
cada 5,0 metros de altura terão plataforma de descanso.

Torres de esticamento de transportadores serão devidamente protegidas ao nível


do solo, para se evitar a entrada de pessoal sob o mesmo.

Transportadores sobre estradas ou áreas de passagem freqüentes de pessoal


serão devidamente protegidos para se evitar a queda do material ou qualquer
PROJETO

TÍTULO Nº. EPC PÁGINA


PROJETO BÁSICO, CONCEITUAL E DETALHADO
E320000-MM-CP-0001 40/40
GERAL Nº. CLIENTE REV.
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA
1

contato das pessoas com a correia. Estas proteções serão inclinadas de forma a
não haver retenção de material sobre as mesmas.

Será previsto, ao longo dos transportadores, chaves de emergência que permitam


a sua parada em qualquer ponto do mesmo podendo o transportador ser ligado
novamente, somente após ter sido sanada a causa que originou a parada. No
caso especial de transportadores de longa distância serão utilizadas chaves de
emergência em trecho próximo aos tambores de retorno e descarga dos mesmos.

Em transportadores longos serão previstos pontos de passagem sobre os


mesmos (transposição).

Todo silo que for aberto e sempre que existir abertura nos pisos para
manutenção, estes serão cobertos por grade de proteção ou guarda corpos
apropriados.

Toda ponte rolante apoiada terá passadiços laterais nos dois lados, ao longo do
caminho de rolamento evitando riscos de acidentes e facilitando acesso para
manutenção.

Será sempre considerada uma distância mínima de 500 mm entre a cabeceira


das pontes rolantes e a face interna da coluna mais próxima, como forma de se
prevenir o esmagamento entre pontes e colunas adjacentes.

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