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RUMO
EXPANSÃO
REVISÕES
B - PARA
EMISSÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
APROVAÇÃO
SUMÁRIO
1 OBJETO ...............................................................................................................4
2 ABRANGÊNCIA ...................................................................................................4
3 EQUIPE E TURNO DE TRABALHO ....................................................................4
4 FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES ....................................................................5
5 PRAZO .................................................................................................................5
6 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .....................................................................5
7 OBRIGAÇÕES DA RUMO ...................................................................................11
8 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA.....................................................................12
9 ESCOPO DOS SERVIÇOS ..................................................................................13
9.1 PREMISSAS DE PROJETO ...........................................................................13
9.2 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO .......................................................14
9.2.1.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .........................................................................19
9.3 SEÇÃO TRANSVERSAL ................................................................................19
9.3.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................20
9.4 LOCAÇÃO DE SONDAGEM...........................................................................20
9.4.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................20
9.5 TRANSPORTE DE COTAS E COORDENADAS ............................................21
9.5.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................21
9.6 DEMARCAÇÃO DE OFFSETS EM ÁREAS DE SUPRESSÃO VEGETAL .....21
9.6.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................22
9.7 IMPLANTAÇÃO DE MARCOS DE COORDENADAS UTM COM GPS ..........22
9.7.1 DISTÂNCIA ENTRE MARCOS .......................................................................22
9.7.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................23
9.8 POLIGONAL DE APOIO A PROJETOS E OBRAS ........................................23
9.8.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................24
9.9 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ...........................................................24
9.9.1 DOCUMENTAÇÃO TOPOGRÁFICA – PROJETOS ELABORADOS .............24
9.9.2 DESPESAS INCLUÍDAS NOS PREÇOS ........................................................26
9.9.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................27
9.10 AEROFOTOGRAMETRIA ..............................................................................28
9.10.1 PLANO DE TRABALHO DETALHADO ............................................28
9.10.2 IMAGEAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DIGITAL ..................30
9.10.3 EQUIPAMENTOS ............................................................................34
PROJETOS DE
RUMO
EXPANSÃO
1 OBJETO
2 ABRANGÊNCIA
A execução das atividades do escopo acontecerá em regiões nas quais estão previstos
os diversos projetos de expansão da RUMO. Os levantamentos objeto desta
Especificação ocorrerão em áreas delimitadas tanto pelas poligonais fornecidas pela
CONTRATANTE, como em eventuais outras áreas, conforme surja a necessidade. O
trabalho que envolve o tratamento dos dados coletados em campo e a emissão de
relatórios e demais documentos técnicos será realizado no escritório da CONTRATADA.
Sempre que a RUMO entender como necessário, a CONTRATADA deverá realizar visitas
técnicas durante e após o desenvolvimento dos serviços. Além disso, deverão ser
realizadas reuniões periódicas de acompanhamento dos serviços contratados junto à
RUMO.
4 FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES
Devem ser citadas também a bibliografia básica e as normas técnicas que balizarão o
desenvolvimento dos trabalhos. No decorrer do contrato, poderão ser consultadas outras
referências que se julgarem necessárias.
5 PRAZO
O prazo previsto para a conclusão dos serviços será de 1.095 dias corridos, a partir da
realização da Reunião de Kick-Off do contrato.
6 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
Refazer ou revisar, à suas custas, quaisquer serviços que, por sua culpa, venha a
ser considerado pela RUMO como errado, insuficiente ou inadequado;
Prover toda a logística para execução dos serviços, tais como instalações de apoio,
deslocamentos terrestres e passagens aéreas, alojamentos e refeições, local para
guarda de equipamentos, instrumentos e ferramentas, materiais, inclusive para a
monumentalização dos marcos de apoio, escritórios de campo, quando
necessários, e outros necessários à realização dos serviços;
PROJETOS DE
RUMO
EXPANSÃO
Pagar, como única empregadora, e fazer com que seus subcontratados paguem
todos os encargos sociais, trabalhistas e previdenciários incidentes ou que venham
a incidir sobre o custo de sua mão-de-obra, bem como os referentes ao respectivo
seguro de acidentes de trabalho, tributos e contribuições que gravem os custos dos
trabalhos objeto do contrato, comprovando perante a RUMO, sempre que por esta
solicitado, o cumprimento destas obrigações, inclusive a regularidade de sua
situação perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
7 OBRIGAÇÕES DA RUMO
8 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
Além disso, deverá ser incluído o organograma previsto conforme orientações da seção
EQUIPE E TURNO DE TRABALHO. Por sua vez, o portfólio de projetos dos quais a
PROPONENTE já participou deverá ser apresentado com informações específicas
referentes à natureza do serviço executado (topografia cadastral, aerofotogrametria,
batimetria, planialtimetria, etc.), ao tipo de empreendimento (ferrovias, rodovias, canais,
edificações, loteamentos, etc.), e à sua extensão (km, m2, m3, etc.).
Por fim, deverão ser descritas todas as ferramentas para a execução do serviço, conforme
consta na seção FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES.
LISTA DE DESVIOS
Item Nº do Documento, item e Página Descrição do Desvio
Todo e qualquer trabalho a ser elaborado deverá levar como premissa o mínimo impacto
operacional para a sua execução, a fim de minimizar custos indiretos por intervenções
logísticas ferroviárias. O equilíbrio entre soluções e viabilidades também será levado em
conta e será ponderado entre RUMO e CONTRATADA durante a etapa de elaboração.
Obras-de-Arte Especiais;
Áreas de Empréstimo;
Independente da forma utilizada, deverá ser elaborada planta planialtimétrica, com curvas
de nível de 1 (um) em 1 (um) metro (m) para escalas 1:1.000 (um para mil) e 1:2.000 (um
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RUMO
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para dois mil) ou conforme demandar qualquer escala; e os pontos cotados principais, em
escala compatível para cada caso.
Nos casos onde for encontrado curso de água perene, deverá ser feita uma
poligonal delimitando a área de preservação.
O levantamento será executado através de uma malha retangular, com eixos (seções
transversais e longitudinais) espaçados de 20 (vinte) metros (m), que se apoiam em duas
bases devidamente amarradas ao eixo projetado da ferrovia, materializados com piquetes
e testemunhos em suas extremidades. As bases e os eixos da malha deverão ser locados
e nivelados a partir dos marcos da Poligonal de Apoio, cujas tolerâncias admitidas são:
9.2.1.1CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram, materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
PROJETOS DE
RUMO
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A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
Estes serviços serão feitos com a implantação de estacas a cada 40 (quarenta) metros
(m), identificadas onde englobem além dos offsets a estrada de apoio, quando houver.
Estes serviços poderão ser executados por demarção topográfica através de tecnologia
GNSS de frequência L1 e L2 determinando as coordenadas da área de interesse.
PROJETOS DE
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A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
Deverá ser implantada uma Rede de Marcos Geodésicos, com referencia e a datum
horizontal e projeção a ser definido pela fiscalização, através da utilização de GPS
Geodésico de dupla frequência (tipo L1/L2), pós-processado, com precisão planimétrica
de 6 (seis) milímetros (mm).
Os marcos deverão ser implantados em pares, intervisíveis entre si, com distância entre
pares média de 1.000 (mil) metros (m), podendo variar para mais ou para menos em
função das características topográficas locais. A distância entre os pares de marcos
deverá ser de aproximadamente 10 (dez) quilômetros (km), podendo, inclusive, serem
materializados próximos dos locais de obras principais.
pino metálico, base superior 10x10 (dez por dez) centímetros (cm), base inferior 25x25
(vinte e cinco por vinte e cinco) centímetros (cm) e altura de 50 (cinquenta) centímetros
(cm), assentes em concreto, identificados com chapa de bronze no seu topo em
padronização a ser definida pela fiscalização. Quando se julgar conveniente e aprovado
pela fiscalização, os marcos poderão ser implantados diretamente em edificações
públicas, através da cravação das chapas de identificação em local seguro e estável.
A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
Confecção do Marco de concreto: traço 1:3:4, alma de ferro Æ 4,2 mm, forma tronco
piramidal e dimensões 8x12x80 cm, o topo do marco deverá conter uma chapa de metal:
aço inoxidável, latão, cobre ou bronze contendo identificação do vértice, deverão aflorar
cerca de 10 cm do solo natural (aplicável para levantamentos novos).
A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
o Formatos da série A (A4, A3, A2, A1, A0) recomendados pela ABNT;
o Curvas de níveis;
o Nome do Proprietário;
o Município / Estado;
o Número da ART.
A CONTRATADA deverá manter acervo digital dos projetos elaborados bem como deverá
atualizá-los após a execução das obras, disponibilizando à CONTRATANTE todas as
informações necessárias e a qualquer tempo.
Os preços devem corresponder aos serviços executados e aceitos pela RUMO, devendo
estar incluídas na sua execução todas e quaisquer despesas, entre as quais:
Direitos, royalties, taxas, lucros, demais despesas indiretas e tudo o que for
necessário para a perfeita execução dos serviços contratados;
A RUMO, ao emitir a OS, poderá excluir qualquer dos itens de serviços constantes no
QQP (Quadro de Quantidade e Preço), não cabendo à CONTRATADA qualquer
PROJETOS DE
RUMO
EXPANSÃO
9.10 AEROFOTOGRAMETRIA
Esta atividade tem por objetivo estabelecer as referências documentais, técnicas e operacionais
necessárias à completa execução e ao acompanhamento e controle técnico, físico e financeiro
dos trabalhos.
Este plano de trabalho deve ser apresentado para validação no prazo de 05 (cinco) dias corridos
após a emissão da O.S. Ao longo destes cinco dias será realizada a primeira reunião técnica entre
as equipes da RUMO e da CONTRATADA, na qual serão discutidas as premissas essenciais e as
particularidades da área, que impactam no projeto a ser apresentado.
O projeto deve apresentar esquemas gráficos bastante elucidativos acerca dos circuitos, linhas,
triangulações e medições projetadas para todas as medições de campo e coberturas
fotogramétricas.
Os elementos de projeto serão propostos pela CONTRATADA e submetidos à análise da RUMO,
para eventual discussão e aprovação, para cada área a ser levantada.
A RUMO considera imprescindível que a CONTRATADA efetue um reconhecimento de campo
que instrua de forma objetiva as decisões executivas de projeto.
Os voos fotogramétricos deverão ser projetados e executados à luz da premissa de que seus
produtos destinar-se-ão à confecção de ortoimagens coloridas na escala de 1/1.000, na qual o
GSD máximo será de 5 cm (cinco centímetros).
É imprescindível que a execução de voos não se dê quando da ocorrência de neblina, nuvens,
fumaças, poluição excessiva ou outros fatores que possam deteriorar a qualidade espectral da
imagem registrada. Sombras ou nuvens não podem constar nas fotografias obtidas.
A altura solar na hora da tomada das fotos deve ser maior que 45°, podendo, em casos
excepcionais, desde que seja acordado e aprovado pela RUMO, serem tomadas fotografias com
a altura solar acima de 30°. O horário preferencial encontra-se definido pelo período entre 10 horas
e 15 horas.
No caso do imageamento com câmaras fotogramétricas convencionais, a superposição
longitudinal média deverá estar compreendida entre 57% e 62%. A superposição individual
entre modelos deve estar compreendida entre 55% e 68%. Em contrapartida, nas áreas em
altas altitudes é possível a ocorrência de compressão da superposição longitudinal, que
não pode, entretanto, alcançar valor inferior a 55%. No que tange à superposição comum
entre 3 (três) fotos consecutivas, em qualquer parte da cobertura estereoscópica, esta deve
ser de no mínimo 10%.
A superposição lateral entre faixas paralelas e adjacentes deve ser de aproximadamente 30%.
São admitidas variações de até 10%, desde que estas não acarretem qualquer comprometimento
no recobrimento das áreas mais elevadas.
PROJETOS DE
RUMO
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A câmara deve estar instalada verticalmente na aeronave e suportada por dispositivos especiais
que atenuem os efeitos das vibrações desta, de forma a que não resulte comprometida a qualidade
das fotos obtidas.
Somente poderão ser utilizados filtros que tenham sido fornecidos pelo fabricante da câmara e
que tenham participado do processo de calibração reportado pelo certificado em vigor.
O valor máximo admitido para o arrastamento corresponderá à dimensão do pixel considerada
pela resolução a ser adotada na digitalização matricial das exposições (sensor convencional), que,
no caso destas especificações, alcança o valor de 16 μm (dezesseis micrômetros).
A determinação das coordenadas dos centros perspectivos poderá se fazer através de dados do
sistema GPS, com emprego de metodologia diferencial e de receptores de dupla frequência, com
intervalo de rastreio máximo de 0,5s (meio segundo de tempo). O desenho geométrico do controle
terrestre e de sua articulação com a aeronave deverá considerar um afastamento máximo de 30
km (trinta quilômetros) entre rastreadores. O projeto apresentado pela CONTRATADA deve
mostrar como se assegurará o atendimento a esta exigência.
No caso das câmeras digitais, estas devem estar perfeitamente integradas a sistemas de suporte
à sua operação, como o GPS e os sistemas inerciais (IMU), que completam o conjunto de
elementos básicos necessários à perfeita formação das imagens.
O filme a ser utilizado deverá ser específico para os fins, dentro da validade, com base de poliéster
estável e emulsão colorida, com resolução mínima de 125 (cento e vinte e cinco) linhas por
milímetro. O filme deverá ter amplitude espectral que permita a rigorosa diferenciação das feições
retratadas, com ênfase para sua capacidade de reportar adequadamente os objetos geográficos
fortuitamente inseridos nas áreas de sombra.
Nas câmeras digitais devem ser utilizadas as capacidades máximas de registro radiométrico de
alta qualidade, devendo as imagens ser claras e nítidas em todos os seus detalhes, com grande
qualidade radiométrica em sua representação. As imagens originais não poderão ser
compactadas. O sensor a ser utilizado deverá contemplar uma resolução radiométrica, por pixel,
mínima de 12 bits.
Os filmes processados devem estar livres de produtos químicos, manchas, riscos, arranhões,
rasgos, sujeiras ou resíduos que possam prejudicar a real finalidade do mesmo.
Tão logo o filme processado esteja disponível para digitalização matricial, deverão ser
selecionados alguns modelos estereoscópicos de cada faixa, de modo a viabilizar que eles sejam
PROJETOS DE
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orientados interior e relativamente, para apreciação do rigor geométrico das exposições. Caso seja
confirmada a degradação da resolução da imagem, o filme original deverá ser considerado
impróprio à produção de ortoimagens, devendo ser a operação refeita por parte da
CONTRATADA.
As imagens fotogramétricas em base filme a serem utilizadas nos sistemas de fotogrametria digital
deste projeto deverão ser originadas da digitalização matricial direta dos filmes aéreos obtidos, em
scanner fotogramétrico de alta precisão, tendo como especificações mínimas:
seguintes informações mínimas: Geometria dos satélites para cada posição temporal durante o
voo; Número de satélites utilizados no processamento; Desvio padrão para as direções E, N e H,
em relação a cada posição temporal; Trajetória final referente ao processamento dos dados
GPS/IMU, com apresentação dos desvios padrão alcançados; Imagem de baixa resolução da área
imageada, com a delimitação aproximada da área objeto, na qual se possa reconhecer a não
existência de nuvens no imageamento; Esquema indicando as áreas voadas e a posição e
distância máxima em relação ao marco da rede básica usado como referência aos voos e aos pós-
processamentos, dentre outros dados julgados relevantes pela CONTRATADA. No caso dos
sensores convencionais, a CONTRATADA deverá apresentar os elementos equivalente,
consoante a solução empregada (uso, ou não, de GPS e IMU).
9.10.3 EQUIPAMENTOS
O sistema geodésico de referência a adotar será o SIRGAS 2000, materializado pelos vértices
SAT da rede fundamental do IBGE. A RUMO poderá solicitar a referência a outros marcos de suas
redes básicas para atendimento às necessidades de outras disciplinas.
A área poderá possuir rede básica já existente e ser considerada suficiente aos trabalhos. Neste
caso, a CONTRATADA apenas executará o apoio suplementar e os pontos de campo para
controle da qualidade, apoiando estes na rede já existente. Nestes casos, as O.S. referentes a
estas áreas contemplarão quantitativo zero nos itens que se referem ao apoio básico (Implantação
e medição GPS do apoio básico e Nivelamento geométrico do apoio básico).
Todos os marcos do apoio básico terão altitudes ortométricas determinadas por nivelamento
geométrico a partir de RRNN do IBGE, ou a partir de marcos da rede básica da RUMO, a ser
definido, contemplando nivelamento e contranivelamento. O nivelamento deverá ser realizado em
circuitos ou em linhas singelas apoiadas em RRNN diferentes. O ajuste das linhas e circuitos,
salvo nas circunstâncias em que as diferenças alcançadas sejam irrelevantes, deverá se dar pelo
método dos mínimos quadrados. A tolerância a ser considerada nos nivelamentos deverá ser
PROJETOS DE
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pautada pelo erro padrão para uma linha, após o ajustamento, de 8mm√k (oito milímetros raiz
quadrada do comprimento da linha).
Todos os rastreios GPS serão realizados com receptores geodésicos de dupla frequência.
Cada marco da rede básica terá a ondulação geoidal determinada diretamente pela confrontação
da altitude elipsoidal GPS com a altitude ortométrica do nivelamento geométrico básico. Para cada
área, deverá ser elaborado um mapa geoidal local com as isolinhas que modelam o fenômeno.
As estações de apoio básico a implantar e determinar deverão ser distribuídas de modo a fornecer
apoio à medição do apoio suplementar e às atividades de levantamento da RUMO. Deverão estar
homogeneamente distribuídas em cada área, numa quantidade mínima de dois marcos. A
quantidade e a distribuição dos marcos pelas áreas deverão ser analisadas pelo
topógrafo/operador do VANT considerando as necessidades da região e aprovados pela RUMO,
durante a execução dos serviços.
As estações do apoio básico deverão ter suas monografias de acesso e identificação elaboradas
conforme modelo já consolidado em serviços anteriores. A matrícula de identificação de cada
ponto será definida com a RUMO, durante o projeto executivo. O marco implantado será
identificado por uma chapa circular, em alumínio, conforme o padrão adotado pela RUMO. Em
qualquer caso de materialização de estações, a monumentação deverá ser efetuada sempre antes
das medições geodésicas.
As redes GPS da medição do apoio básico deverão ser estruturadas em triângulos formados por
seções diferenciais. Não serão admitidas soluções por vetores simples ou ajustamentos no âmbito
de sistemas de coordenadas plano-retangulares.
As medições sobre as estações do apoio básico serão executadas pelo método relativo ou
diferencial estático, empregando-se um mínimo de três rastreadoras geodésicas, operadas
simultaneamente, a partir da ocupação de duas estações conhecidas e uma a determinar. O
comprimento das linhas de base deverá ser inferior a 50 km, preferencialmente inferior a 30 km.
O rastreio observará um mínimo de 6 (seis) satélites, elevados minimamente de 15º em relação
ao plano do horizonte do lugar. O PDOP deverá ser menor ou igual a 3, em cada seção de trabalho.
O tempo de rastreio deverá ser de no mínimo 120 minutos, com taxa de registro de um segundo
de tempo. No ajustamento dos vetores de posição pelo método dos mínimos quadrados, as
coordenadas finais (X,Y,Z) deverão apresentar erro padrão inferior a 5 cm (cinco centímetros) por
ponto e erro de escala inferior a 1/100.000 por vetor.
PROJETOS DE
RUMO
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A rede básica determinada pelo GPS deverá ser calculada e ajustada no sistema geodésico oficial
brasileiro (SIRGAS2000). Os cálculos se apoiarão no ajustamento pelo método dos mínimos
quadrados e se darão no âmbito dos sistemas de coordenadas geodésicas.
As estações básicas utilizadas para apoio ao voo fotogramétrico deverão fazer parte do apoio
básico, ou seja, integrarão a rede básica da RUMO, e deverão ser determinados consoante as
especificações aqui descritas.
Na imediata sequência das medições de campo, deverão ser apresentados à RUMO os dados
brutos descarregados das receptoras, no formato RINEX, bem como os relatórios posteriores ao
processamento.
São referências a estas especificações as seguintes normas e especificações técnicas:
Deverão ser determinados também pontos para controle da qualidade posicional altimétrica do
MDT, através do nivelamento GPS de trechos de estradas ou de áreas planas com ausência de
vegetação (ou outros obstáculos à determinação do MDT), homogeneamente distribuídas por toda
a área, à razão de 3 ou 4 trechos ou áreas planas de teste para cada área de geração de MDT. A
precisão da determinação deverá ser superior à exatidão esperada para o MDT (0,3 m). Os trechos
de estrada a nivelar deverão ter extensão aproximada de 500 metros, posicionados em seções de
estrada tão planas quanto possível, e as áreas, extensão próxima de 1 ha (um hectare). Os pontos
a determinar em cada trecho ou em cada área deverão estar eqüidistantes de aproximadamente
25 metros, e nas quebras de declividade importantes das estradas (mudanças de greide).
Em nenhum caso poderão ser adotadas soluções que contemplem a utilização de pontos cujas
coordenadas tenham sido extraídas de bases cartográficas já existentes.
A determinação do apoio suplementar, tanto altimétrico quanto planimétrico, se fará com base na
utilização de rastreadoras geodésicas de dupla frequência. É necessário o rastreio de no mínimo
4 (quatro) satélites, com elevação mínima de 15°, com PDOP < 5.
Serão apresentados os registros de observações em formulários elaborados pela CONTRATADA
e submetidos à aprovação da RUMO, devendo constar dos mesmos as seguintes informações:
Data;
Nome e numeração da estação;
Numeração de série do receptor, gravador e antena;
Numeração da sessão;
Tempo de duração da sessão;
Altura da antena e altura de fase;
Tempo de observação de uma constelação de satélites;
Dados meteorológicos;
Nome do operador;
Anotações quanto a problemas ocorridos durante o rastreio, seja no equipamento ou nas
condições operacionais;
Croquis de localização da estação.
Na imediata seqüência das medições de campo, deverão ser apresentados à RUMO os dados
brutos descarregados das receptoras, no formato RINEX, bem como os relatórios posteriores ao
processamento.
PROJETOS DE
RUMO
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As ortoimagens produzidas no âmbito dos sistemas de fotogrametria digital consagrados para esta
finalidade deverão ser priorizadas em suas porções centrais, de modo a otimizar a qualidade da
mosaicagem. Neste processo, deverão ser eliminadas ou atenuadas ao extremo as diferenças
originais entre as ortoimagens individuais, em relação ao seu conjunto, pelo balanceamento de
cores, contraste e brilho. Os mosaicos, em sua total extensão, devem possuir resolução
radiométrica uniforme, cuidando ainda para que não haja qualquer perda de detalhes em eventuais
sombras ou áreas de brilho excessivo.
PROJETOS DE
RUMO
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Formações vegetais como: vegetação de grande, médio e pequeno porte, árvores isoladas,
cerrados, áreas de reflorestamento, reservas;
Outros elementos específicos de interesse das áreas da RUMO, como correias
transportadoras, unidades industriais, etc.
Os elementos apresentados acima são indicativos do tipo de restituição a executar.
Todos os elementos superficiais (áreas), passíveis de representação por restituição, deverão ser
representados por polilinhas que ensejem polígonos fechados analiticamente e individualizados,
de modo a que sua estruturação topológica se coadune com o elemento do mundo real a que ele
corresponde.
Os elementos de estruturação topológica linear predominante, como estradas, cursos d’água, etc.,
deverão se estruturar em redes de polilinhas logicamente conectadas, de modo a assegurar que
a representação constante na restituição possa reproduzir a mesma relação topológica que os
elementos possuem no mundo real. Para tanto, deverão as polilinhas representativas, na
restituição, ser traçadas de modo contínuo e adequadamente articulado, por vértices, às outras
polilinhas que formam a rede (hidrografia, estradas, caminhos) relativa ao elemento de interesse.
A especificação gráfica dos níveis, cor, espessura, tipo de traço e padrões de fonte para toponímia,
etc. deverá ser apresentado para validação pela RUMO.
As representações vetoriais produzidas pela restituição deverão ser completadas com os dados
oriundos da reambulação, sendo ainda corrigidos os erros e/ou omissões da restituição.
O produto final da restituição será o próprio arquivo vetorial final, devidamente estruturado
topologicamente e contínuo em toda a extensão da área objeto, sem qualquer identificação ou
vestígio da ligação entre os modelos fotogramétricos formadores. Não haverá editoração de folhas
para a impressão ou plotagem.
pareceres de suas análises deverão estar manifestos nos relatórios parciais e finais a serem
entregues.
Isso, entretanto, não exclui a ação da RUMO no sentido de também apurar a qualidade dos
produtos entregues. Para tanto, após a entrega dos produtos finais provisórios, a RUMO procederá
a uma inspeção de qualidade posicional, que empregará os pontos de controle da qualidade e as
linhas de nivelamento para controle da qualidade do MDT determinados em campo pela
CONTRATADA, à luz da definição do PEC destes produtos. O PEC planimétrico será o equivalente
à classe A, tanto para as ortoimagens e restituições planimétricas com GSD de no máximo 5 cm
(escala referencial de 1:1.000) quanto para ortoimagens. Para altimetria, o padrão de qualidade
ficou estabelecido pelo EMQ de 0,3 m. (trinta centímetros), para a densidade do perfilamento
a laser de 4 ppm. Procederá ainda a uma inspeção focada na qualidade radiométrica e na
homogeneidade da ortoimagem e na adequação da compatibilidade entre a representação
imagética, o MDT, o MDS, a restituição planimétrica e as curvas de nível. Não serão aceitas
diferenças geométricas maiores que um pixel de imagem.
A RUMO escolherá ainda, de forma distribuída por cada uma das áreas, a seu critério, modelos
fotogramétricos para recomposição, em sistemas de fotogrametria digital, dos ambientes de
produção fotogramétrica utilizados pela CONTRATADA na elaboração dos produtos finais
entregues. Esta atividade objetivará a implementação de uma inspeção da qualidade dos produtos
entregues, referentes à geração de MDT, MDS, curvas de nível, ortoimagens e restituição
planimétrica.
Nestas áreas, a serem definidas pela RUMO, a CONTRATADA deverá fornecer todos os dados
necessários à orientação exterior e formação dos modelos em ambientes de fotogrametria digital.
Deverá, ainda, fornecer os MDT, MDS e arquivos vetoriais de restituição correspondentes, para
que a RUMO proceda à inspeção completa da qualidade nestas áreas selecionadas.
No que tange aos relatórios, o acompanhamento da execução dos serviços ensejará a elaboração
quinzenal de um relatório de andamento dos serviços, a ser encaminhado pela CONTRATADA,
por via de correio eletrônico, ao final da manhã das segundas-feiras, ao longo da vigência do
contrato, no qual deverão constar, dentre outros, o andamento dos trabalhos em execução no
período (em termos absolutos e em relação ao cronograma previsto no projeto do
aerolevantamento), os eventos de destaque, os quadros de síntese da evolução dos quantitativos
PROJETOS DE
RUMO
EXPANSÃO
dos serviços em execução, bem como uma apreciação da programação da quinzena de trabalho
que se inicia na segunda-feira em que o relatório estiver sendo apresentado.
Ao final de cada etapa dos trabalhos (voos, apoio de campo, aerotriangulação, processamento de
dados do sensoriamento ativo, etc.) a CONTRATADA deverá emitir um relatório descritivo dos
trabalhos da etapa, aqui chamado de relatório parcial, para apreciação e revisão da RUMO. Após
os ajustes acordados, cada um destes relatórios irá se transformar numa seção do relatório
definitivo de consolidação, o chamado relatório final. Desta forma, o relatório final, que vai ficando
pronto à medida da evolução do trabalho, ensejará, ao final, para além de todas as seções
reunidas, apenas as análises conclusivas mais abrangentes e sua montagem e edição em formato
completo. Neste relatório final deverão ainda ser consolidadas todas as análises de qualidade
empreendidas pela CONTRATADA, bem como seu parecer final assegurando que os produtos
atendem plenamente às especificações de contratação.
Os relatórios, tanto os parciais quanto os finais, deverão ser independentes para cada uma das
áreas levantadas, bem como deverão contemplar:
Os produtos finais e parciais gerados na execução do projeto deverão ser preparados para
apresentação sob forma de arquivos digitais, a saber:
Os produtos finais devem estar normatizados e padronizados conforme Normatização para Dado
Geográfico e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) da RUMO, em sua versão mais atual.
Os metadados, referentes aos trabalhos aqui especificados, devem estar em consonância com o
Padrão RUMO de Metadados. O preenchimento dos formulários de metadados se dará ao final
dos trabalhos, após a aprovação final dos produtos, devendo ser adotado procedimento
operacional a ser definido pela RUMO, na etapa de projeto executivo.
Todos os produtos deverão ser entregues em Plano Topográfico.
10 CRONOGRAMA
11 CONTROLE DE ENTREGAS
A CONTRATADA deverá revisar, sem ônus para a RUMO, aqueles serviços rejeitados por
esta, por terem sido executados fora de conformidade com os desenhos, documentos,
especificações do projeto ou por não terem obedecido às normas e aos índices de
qualidade e tecnologia exigidos.
Ademais, deverá ser elaborada pela CONTRATADA uma Lista de Documentos – LD, a
qual deverá conter a relação de todos os documentos entregáveis que compõem o projeto,
devidamente separados por projeto.
A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram mão-de-obra, encargos, demais obrigações e tudo o mais necessário
para a perfeita execução dos serviços.
14 ANEXOS