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PROJETOS DE

RUMO
EXPANSÃO

TÍTULO Nº RUMO PÁGINA


PROJETO EXECUTIVO 2L04-LRV_EXE-0410-ET_TOPO_001 1/47
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS Nº (SIGLA DA CONTRATADA) REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - 1

REVISÕES

TE: TIPO A - PRELIMINAR


C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO

B - PARA
EMISSÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
APROVAÇÃO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 D Emissão Inicial RWF DDB JCSF JCSF 30/09/19

Inclusão do item 9.11.3 Equipamentos;


1 D Calibração de equipamentos no item 4; DDB PHT JCSF JCSF 28/10/19
Exclusão do item Implantação do Eixo.
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PROJETO EXECUTIVO 2L04-LRV_EXE-0410-ET_TOPO_001 2/47
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS Nº (SIGLA DA CONTRATADA) REV.
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SUMÁRIO

1 OBJETO ...............................................................................................................4
2 ABRANGÊNCIA ...................................................................................................4
3 EQUIPE E TURNO DE TRABALHO ....................................................................4
4 FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES ....................................................................5
5 PRAZO .................................................................................................................5
6 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .....................................................................5
7 OBRIGAÇÕES DA RUMO ...................................................................................11
8 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA.....................................................................12
9 ESCOPO DOS SERVIÇOS ..................................................................................13
9.1 PREMISSAS DE PROJETO ...........................................................................13
9.2 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO .......................................................14
9.2.1.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .........................................................................19
9.3 SEÇÃO TRANSVERSAL ................................................................................19
9.3.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................20
9.4 LOCAÇÃO DE SONDAGEM...........................................................................20
9.4.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................20
9.5 TRANSPORTE DE COTAS E COORDENADAS ............................................21
9.5.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................21
9.6 DEMARCAÇÃO DE OFFSETS EM ÁREAS DE SUPRESSÃO VEGETAL .....21
9.6.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................22
9.7 IMPLANTAÇÃO DE MARCOS DE COORDENADAS UTM COM GPS ..........22
9.7.1 DISTÂNCIA ENTRE MARCOS .......................................................................22
9.7.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................23
9.8 POLIGONAL DE APOIO A PROJETOS E OBRAS ........................................23
9.8.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................24
9.9 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ...........................................................24
9.9.1 DOCUMENTAÇÃO TOPOGRÁFICA – PROJETOS ELABORADOS .............24
9.9.2 DESPESAS INCLUÍDAS NOS PREÇOS ........................................................26
9.9.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .............................................................................27
9.10 AEROFOTOGRAMETRIA ..............................................................................28
9.10.1 PLANO DE TRABALHO DETALHADO ............................................28
9.10.2 IMAGEAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DIGITAL ..................30
9.10.3 EQUIPAMENTOS ............................................................................34
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9.10.4 APOIO BÁSICO DE CAMPO ...........................................................34


9.10.5 APOIO SUPLEMENTAR DE CAMPO, AEROTRIANGULAÇÃO E
CONTROLE DA QUALIDADE .................................................................................36
9.10.6 DENSIFICAÇÃO FOTOGRAMÉTRICA DE PONTOS DE APOIO –
AEROTRIANGULAÇÃO ..........................................................................................38
9.10.7 GERAÇÃO DE ORTOIMAGENS ......................................................38
9.10.8 RESTITUIÇÃO FOTOGRAMÉTRICA DE PLANIMETRIA ................40
9.10.9 RELATÓRIO FINAL E INSPEÇÃO FINAL DA QUALIDADE ............41
9.10.10 PRODUTOS A SEREM ENTREGUES .............................................44
10 CRONOGRAMA ...............................................................................................45
11 CONTROLE DE ENTREGAS ...........................................................................46
12 FORMATAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO PRODUTO FINAL ............................46
13 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E FATURAMENTO ...............................................47
14 ANEXOS ...........................................................................................................47
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1 OBJETO

Requisitos mínimos para a contratação de serviços especializados de topografia, os quais


compreendem levantamentos planialtimétricos, aerofotogramétricos e de topografia
cadastral, na forma de contrato guarda-chuva, como parte dos serviços prévios à
realização dos estudos necessários para a elaboração de projetos básicos e executivos
de expansão da Rumo Logística.

2 ABRANGÊNCIA

A execução das atividades do escopo acontecerá em regiões nas quais estão previstos
os diversos projetos de expansão da RUMO. Os levantamentos objeto desta
Especificação ocorrerão em áreas delimitadas tanto pelas poligonais fornecidas pela
CONTRATANTE, como em eventuais outras áreas, conforme surja a necessidade. O
trabalho que envolve o tratamento dos dados coletados em campo e a emissão de
relatórios e demais documentos técnicos será realizado no escritório da CONTRATADA.

Sempre que a RUMO entender como necessário, a CONTRATADA deverá realizar visitas
técnicas durante e após o desenvolvimento dos serviços. Além disso, deverão ser
realizadas reuniões periódicas de acompanhamento dos serviços contratados junto à
RUMO.

3 EQUIPE E TURNO DE TRABALHO

A proponente deverá apresentar organograma do quadro técnico, incluindo demais partes


interessadas e empresas subcontratadas, para análise da RUMO. Devem ser enviados os
currículos profissionais do pessoal envolvido no projeto, assim como portfólio de projetos
da empresa. Cada levantamento ou projeto específico a ser realizado no âmbito desta
contratação deverá ter previsto um profissional de nível sênior como responsável pelo
mesmo.

A apresentação das informações acima tem caráter imprescindível. O não atendimento


poderá implicar na desclassificação da proponente.
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4 FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES

A proponente deverá fornecer as ferramentas (inclusive de uso pessoal) e dispositivos


necessários para a realização de todos os serviços de acordo com as normas de
segurança e saúde ocupacional da RUMO e NRs.

Na proposta técnica, deverão ser descritos todos os equipamentos e softwares previstos


para a execução do escopo desta Especificação, assim como demais ferramentas
eventualmente necessárias. Todos os equipamentos de topografia e aerolevantamento
necessários para a execução do escopo desta Especificação deverão ter seus certificados
de calibração apresentados dentro do prazo de validade. Esses certificados devem ser
expedidos pelo fabricante ou por algum centro aprovado pelo mesmo, contemplando todos
os elementos essenciais à qualidade dos serviços requerida.

Devem ser citadas também a bibliografia básica e as normas técnicas que balizarão o
desenvolvimento dos trabalhos. No decorrer do contrato, poderão ser consultadas outras
referências que se julgarem necessárias.

5 PRAZO

O prazo previsto para a conclusão dos serviços será de 1.095 dias corridos, a partir da
realização da Reunião de Kick-Off do contrato.

6 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Serão de responsabilidade da CONTRATADA, durante a vigência do contrato, as


seguintes atividades:

 Cumprir fielmente todas as normas de Segurança e Saúde Ocupacional e de Meio


Ambiente em vigor na RUMO;

 A CONTRATADA será a única responsável por qualquer ação decorrente de


acidentes pessoais com seus empregados próprios ou prepostos cabendo à
mesma arcar com todos os custos provenientes destas ações;
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 A CONTRATADA deverá fornecer todos os documentos solicitados no momento


da aceitação do contrato e demais documentos contratuais aplicáveis ao escopo
do serviço;

 Responder a qualquer nível por todas as obrigações oriundas do futuro contrato


perante à RUMO, terceiros, órgãos governamentais de proteção e conservação do
meio ambiente e demais órgãos regulamentadores;

 Prestar todos os esclarecimentos para a elaboração dos projetos fundamentados


nos levantamentos objeto deste Contrato, ainda que seja após o término desse
Contrato, sem que tenha direito a qualquer remuneração;

 Respeitar e exigir que seus empregados respeitem todas as normas de


comportamento e segurança estabelecidas pela RUMO, ficando assegurada a esta
o direito de exigir a retirada ou substituição imediata de qualquer pessoa que, por
sua conduta moral ou funcional, seja considerada inconveniente aos interesses da
eventual CONTRATADA e/ou RUMO;

 Entregar toda a documentação solicitada pela RUMO para realização dos


treinamentos necessários para a prestação dos serviços em campo. O processo de
análise dos documentos será realizado por empresa terceira CONTRATADA pela
RUMO por meio de plataforma online. O prazo de análise dos documentos é de 3
dias úteis; caso algum dos documentos seja reprovado, por qualquer motivo
apontado no processo, o mesmo deverá ser corrigido e reapresentado no sistema,
que dará início a um novo processo com prazo de análise de 3 dias úteis;

 É obrigação de todas as lideranças encaminhar seus subordinados para participar


de treinamento do Regulamento Operacional, assim como de todos os
procedimentos, instruções e manuais relacionados à sua função, antes de iniciar
suas atividades. Só estará apto a executar suas tarefas o funcionário que obtiver a
pontuação mínima de 80% no teste de avaliação;
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 Refazer ou revisar, à suas custas, quaisquer serviços que, por sua culpa, venha a
ser considerado pela RUMO como errado, insuficiente ou inadequado;

 Pagamento de seguros de qualquer natureza, tributos, taxas, impostos e


emolumentos municipais, estaduais e federais decorrentes dos serviços;

 Atividades administrativas, incluindo, dentre outras, despesas administrativas tais


como ligações telefônicas, fax, papéis, reprografia, softwares, internet, etc;

 Arcar com os fornecimentos de todos os materiais e equipamentos necessários à


execução dos serviços;

 Providenciar para que todos os seus empregados sejam registrados e identificados


e para que tenham devidamente regularizadas as suas carteiras de trabalho, bem
como atendam às demais exigências da Previdência Social e da Legislação
Trabalhista em vigor, inclusive cumprir as convenções coletivas de trabalho e
decisões em dissídios que forem aplicáveis;

 Promover a inscrição como contribuinte do ISSQN nos respectivos municípios de


execução dos SERVIÇOS, promovendo o recolhimento do mencionado tributo nos
referidos municípios, na proporção da execução dos serviços;

 Submeter-se às Normas de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho da RUMO


e atender a todos os dispositivos impostos pelo setor de SSMA – RUMO;

 Fornecer mão-de-obra, direta ou indireta, necessária à execução dos serviços,


incluindo os encargos sociais, trabalhistas e fiscais, conforme exigência da RUMO;

 Prover toda a logística para execução dos serviços, tais como instalações de apoio,
deslocamentos terrestres e passagens aéreas, alojamentos e refeições, local para
guarda de equipamentos, instrumentos e ferramentas, materiais, inclusive para a
monumentalização dos marcos de apoio, escritórios de campo, quando
necessários, e outros necessários à realização dos serviços;
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 Pagar, como única empregadora, e fazer com que seus subcontratados paguem
todos os encargos sociais, trabalhistas e previdenciários incidentes ou que venham
a incidir sobre o custo de sua mão-de-obra, bem como os referentes ao respectivo
seguro de acidentes de trabalho, tributos e contribuições que gravem os custos dos
trabalhos objeto do contrato, comprovando perante a RUMO, sempre que por esta
solicitado, o cumprimento destas obrigações, inclusive a regularidade de sua
situação perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;

 Quando houver necessidade da CONTRATADA acessar alguma área operacional


da RUMO, o acesso deve ser feito com veículo que cumpra todas as exigências,
além do condutor possuir autorização para tráfego ou, em caso esporádico, solicitar
ao fiscal do contrato o apoio da RUMO;

 A CONTRATADA se obriga a atender as normas nacionais, regulamentos, leis


aplicáveis, agências regulamentadoras (ABNT, CREA, DNIT, DNER, ANTT, DER,
entre outras), exigências ou decretos municipais, normas ou regulamentos internos
à RUMO e atender aos documentos indicados nesta Especificação Técnica.
Exceções deverão ser formal e previamente aprovadas pela RUMO;

 Para projetos em que ocorra o fornecimento de materiais técnicos – apresentados,


ou não, no item ANEXOS – por parte da RUMO, a CONTRATADA deverá promover
a análise prévia e validação desses;

 A CONTRATADA se obriga a cumprir com zelo, perfeição, higiene, eficiência e


pontualidade, os serviços ora contratados, responsabilizando-se por quaisquer
danos ou atos ocorridos durante a prestação dos mesmos, dos quais decorra
prejuízo direto ou indireto para a RUMO, seus empregados ou terceiros, sendo
facultado à RUMO descontar o respectivo valor de qualquer fatura apresentada
pela CONTRATADA;
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 Providenciar documentação completa e exames médicos necessários para o


processo de obtenção de crachás de autorização para acesso do pessoal às
instalações da RUMO;

 Para o perfeito acompanhamento dos serviços, a CONTRATADA deverá designar


e, informar à RUMO, profissional responsável pela execução dos serviços com
poderes para tomar todas as decisões técnicas e comerciais relativas ao contrato.
A RUMO poderá em qualquer período do contrato solicitar a sua substituição, caso
seu desempenho seja considerado inadequado;

 A CONTRATADA deverá manter mão-de-obra especializada com profissionais


devidamente qualificados e habilitados na execução dos serviços;

 A CONTRATADA deverá comparecer às reuniões da RUMO, para esclarecimentos


e/ou acompanhamento dos projetos, em locais a serem definidos pela RUMO;

 Para acompanhamento de serviços em campo, visitas técnicas ou conferência de


informações em campo, a CONTRATADA deverá providenciar toda a infraestrutura
necessária para a realização dos trabalhos de sua equipe, incluindo transporte,
hospedagem, alimentação e EPI’s certificados com CA e homologado pela RUMO.
A RUMO poderá a seu critério disponibilizar carro próprio ou alugado para efetuar
este transporte, assim como hospedagens e alimentações;

 Efetuar, sem reembolso, todo o transporte de seus funcionários realizado dentro do


município de sua sede ou escritório de representação;

 Serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA as despesas de


pagamentos relativas ao pagamento da mão-de-obra, impostos, imprevistos,
obrigações trabalhistas, sociais e previdenciárias, ISS e todos os tributos e
contribuições decorrentes dos serviços objeto desta ET, sejam de competência da
União, dos Estados ou Municípios;

 Todos os entregáveis deverão ser fornecidos pela CONTRATADA conforme o


disposto no check-list de entregáveis;
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 Deverão ser fornecidas cópias físicas de todos os entregáveis a serem produzidos


no desenvolvimento do projeto pela CONTRATADA. Todas as pranchas em
formato A3, e relatórios, memórias, planilhas e demais documentos, em formato
A4, ambos em impressão colorida, com capa dura tipo brochura;

 Deverão ser fornecidas cópias digitais, em formatos de impressão (PDF) e editáveis


(XLS, DOC, DWG, etc.), de todos os produtos, incluindo arquivos e modelos
utilizados para o desenvolvimento do projeto (modelos digitais de terreno,
superfície e projeto, planilhas com fórmulas, entre outros), em extensões tais como
ECW, TIFF, XML, LAZ, LAS, etc.;

 A CONTRATADA deverá promover a(s) anotação(ões) de responsabilidade técnica


(ART) de elaboração de projeto, referente(s) ao contrato e seus eventuais
aditamentos no CREA, responsabilizando-se exclusivamente pelo cumprimento de
toda e qualquer exigência eventualmente formulada pela aludida instituição;

 O(s) comprovante(s) da(s) anotação(ões) de responsabilidade técnica (ART),


devidamente quitado(s), deverá(ão) ser entregue(s) à fiscalização da RUMO
juntamente com as documentações referentes à 1ª medição dos serviços ou da 1ª
medição do aditamento, quando for o caso, ficando a liberação do pagamento
condicionado também a este procedimento;

 O(s) profissional(is) técnico(s) legal(is), responsável(is) pela ART de elaboração do


projeto (quando aplicável), deverá estar em tempo integral acompanhando o
desenvolvimento dos serviços contratados e respondendo legalmente pelos
mesmos. Em hipótese alguma será aceito responsável técnico que não esteja
envolvido na execução dos serviços contratados;

A CONTRATADA deverá apresentar, periodicamente, as medições parciais dos serviços


executados e sempre que a fiscalização solicitar, conforme seção CRITÉRIOS DE
MEDIÇÃO E FATURAMENTO.
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7 OBRIGAÇÕES DA RUMO

Serão de responsabilidade da RUMO, durante a vigência do contrato, as seguintes


atividades:

 Validação do cronograma de execução dos serviços, no que diz respeito à


ordenação do trabalho dentro da O.S.;

 Validar os insumos de projeto propostos pela CONTRATADA, tais como poligonais


de topografia, programação de sondagens e ensaios geotécnicos, dados
hidrológicos, etc., caso aplicáveis;

 Manifestar-se acerca da conformidade dos produtos entregues pela


CONTRATADA, para aprovar ou rejeitar, em até 10 (dez) dias corridos da entrega
dos referidos produtos. A aprovação dos produtos não isentará CONTRATADA da
responsabilidade de corrigi-los, sem ônus para a RUMO, caso sejam constatados
erros, falhas ou omissões de sua responsabilidade ou interferências construtivas;

 Indicar o Gestor do Contrato que representará a RUMO no relacionamento com a


CONTRATADA;

 Fornecer à CONTRATADA cópia digital de todas as normas, planos, instruções e


outros elementos de padronização e normatização da RUMO, que de alguma forma
tenham relação com os serviços contratados, ainda que não explicitamente citados
nestes termos de referência;

 Fornecer à CONTRATADA todas as informações, desenhos e documentos de


referência, indicados nesta Especificação para desenvolvimento do projeto, que
forem necessários para a apresentação das propostas e posterior execução dos
serviços. Estes documentos serão fornecidos em meio digital. Quando a RUMO
não possuir algum desenho ou documento em meio digital, será fornecida somente
01 (uma) cópia papel;

 Assegurar o acesso às suas instalações dos empregados da CONTRATADA,


desde que indicados previamente por escrito, e que sejam cumpridas as
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formalidades e obrigações de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) –


RUMO, incluindo os treinamentos necessários para emissão dos crachás de
autorização. Só serão permitidos levantamentos de campo realizados por
profissionais autorizados (com crachá RUMO).

8 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

A PROPONENTE deverá apresentar sua proposta comercial contendo orçamento


seguindo o modelo apresentado no anexo referente a Quadro de Quantidades e Preços.

Quanto à sua proposta técnica, a PROPONENTE deverá apresentá-la abordando a


metodologia de realização dos levantamentos planialtimétricos, aerofotogramétricos, e de
topografia cadastral, incluindo cronograma de atividades e curva de avanço prevista.
Deverá conter ainda a Lista de Documentos, relacionando todos os produtos entregáveis,
por lote, segundo estrutura analítica de projeto, e respectivas estimativas de quantidade
de pranchas que comporão o projeto final.

Além disso, deverá ser incluído o organograma previsto conforme orientações da seção
EQUIPE E TURNO DE TRABALHO. Por sua vez, o portfólio de projetos dos quais a
PROPONENTE já participou deverá ser apresentado com informações específicas
referentes à natureza do serviço executado (topografia cadastral, aerofotogrametria,
batimetria, planialtimetria, etc.), ao tipo de empreendimento (ferrovias, rodovias, canais,
edificações, loteamentos, etc.), e à sua extensão (km, m2, m3, etc.).

Por fim, deverão ser descritas todas as ferramentas para a execução do serviço, conforme
consta na seção FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES.

A PROPONENTE, a seu favor, poderá incluir em sua proposta todas as certificações de


qualidade, segurança e meio ambiente, entre outras, que por ventura possa dispor.

A PROPONENTE deverá informar os desvios relativos ao fornecimento proposto. A


presente especificação técnica será considerada integralmente aceita pela
PROPONENTE, à exceção dos desvios indicados neste item. Não havendo registro de
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desvios, a proposta será considerada como de acordo com o especificado. A lista de


desvios poderá ser emitida conforme exemplo a seguir.
Tabela 1 - Lista de Desvios

LISTA DE DESVIOS
Item Nº do Documento, item e Página Descrição do Desvio

Quaisquer eventuais dúvidas e questionamentos técnicos que as proponentes venham a


possuir deverão ser direcionados à RUMO através do Eng. Paulo Henrique Torres, cujo
contato de e-mail é paulo.torres@rumolog.com.

9 ESCOPO DOS SERVIÇOS

9.1 PREMISSAS DE PROJETO

Todo e qualquer trabalho a ser elaborado deverá levar como premissa o mínimo impacto
operacional para a sua execução, a fim de minimizar custos indiretos por intervenções
logísticas ferroviárias. O equilíbrio entre soluções e viabilidades também será levado em
conta e será ponderado entre RUMO e CONTRATADA durante a etapa de elaboração.

O projeto deverá ser desenvolvido observando-se as normas pertinentes da ABNT, DNIT,


DNER, DER, VALEC, AREMA, UIC e outras entidades nacionais e internacionais
usualmente reconhecidas no meio rodoferroviário, além de normas internas aplicáveis da
RUMO.

No caso de ser identificada eventual omissão de alguma premissa nesta Especificação, a


CONTRATADA deverá notificar a RUMO para que sejam tomadas as devidas
providências.
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9.2 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

Os Serviços Topográficos objetivam a elaboração de Modelo Topográfico Digital de


Terreno, necessário para o desenvolvimento dos projetos, com precisão e escala
compatíveis com a fase do projeto.

Deverá ser elaborado levantamento planialtimétrico cadastral detalhado compreendendo:

 Poligonal de apoio monumentada com marcos de concreto de partida e chegada,


com coordenadas obtidas através de GNSS de frequência L1 e L2. A poligonal de
apoio poderá ser materializada com piquetes de madeira, amarrados aos marcos
de partida e chegada;

 Implantação de eixo de projeto, quando solicitado, piqueteado a cada 20,0 m em


tangente e 10,0 m em curvas e amarrado à poligonal de apoio;

 Nivelamento de todos os piquetes do eixo de referência e implantação da rede de


RNs e marcos de partida e chegada;

 Levantamento planialtimétrico e cadastral da área de interesse, identificando todos


os elementos que possam interferir com a área de projeto, tais como: edificações,
instalações fixas, vias ferroviárias existentes, vias rodoviárias, sistemas de
drenagem, meios-fios, passeios, postes, etc.

A partir da Poligonal de Apoio, deverão ser executados os Levantamentos Topográficos


Planialtimétricos e Cadastrais Complementares georeferenciados, necessários para a
elaboração de Projetos Específicos, tais como:

 Obras-de-Arte Especiais;

 Áreas de Empréstimo;

 Áreas de jazidas para materiais de construção;

 Instalações fixas ferroviárias e portuárias;

 Áreas de Deposição de Material Excedente;


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 Perímetros urbanos, etc;

 Seções transversais de obras-de-arte especiais;

 Seções transversais de OACs;

 Seções transversais de interferências aéreas como: linhas de transmissão,


passarelas, rede áreas, etc.

Será necessária a execução de levantamentos planialtimétricos em áreas especiais,


objetivando caracterizar topograficamente as áreas onde serão projetadas as pontes, os
viadutos, passagens superiores ou inferiores, áreas de empréstimo de materiais terrosos,
jazidas de materiais de construção, interferências com linhas de transmissão elétrica ou
telefônica, redes de gasoduto, mineroduto, desvios de estradas, etc.

Os locais que necessitarão de levantamentos topográficos específicos deverão ser


identificados durante as atividades de levantamento e determinados pelo estudo de
traçado, podendo estender-se durante a elaboração dos demais projetos que venham
apontar tal necessidade (terraplenagem, obras-de-arte correntes, interferências,
desapropriação, etc.). Para todas as interferências acima mencionadas, a projetista
deverá elaborar um plano para o levantamento topográfico destas áreas, visando
subsídios técnicos para a elaboração dos respectivos projetos, devendo submeter este
plano para aprovação junto à fiscalização da RUMO.

Deverá ser realizada caracterização de um plano cotado, com levantamento de uma


malha de pontos distribuídos a cada 5 (cinco) a 10 (dez) metros (m), para caracterização
de terrenos sem interferências, além de todos os pontos característicos do mesmo.

O levantamento de Seções Transversais, em caso de levantamento linear, deverá ser


realizado a cada 5 (cinco), 10 (dez) ou 20 (vinte) metros (m), conforme determinar a
geometria do traçado, além da amarração de todos os pontos característicos do terreno e
qualquer outro elemento que esteja inserido na área de levantamento.

Independente da forma utilizada, deverá ser elaborada planta planialtimétrica, com curvas
de nível de 1 (um) em 1 (um) metro (m) para escalas 1:1.000 (um para mil) e 1:2.000 (um
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para dois mil) ou conforme demandar qualquer escala; e os pontos cotados principais, em
escala compatível para cada caso.

O transporte de coordenadas e cotas deverá partir de redes oficiais para marcos da


Poligonal de Apoio, com materialização de marcos auxiliares, devendo ser executada uma
poligonal fechada com fechamento nos marcos de partida, ou ainda, uma poligonal aberta
com fechamento em outro par de marcos da Poligonal de Apoio.

Para levantamento por seções transversais e uma melhor caracterização dos


levantamentos especiais, deverá ser também materializado nestes locais o segmento do
eixo da diretriz estudada (traçado), correspondente à faixa a ser levantada, através da
locação de estacas inteiras, pontos notáveis ou locais onde exista a necessidade de
complemento de levantamento devido às interferências.

A precisão dos serviços topográficos para a execução dos levantamentos especiais


deverá obedecer às seguintes tolerâncias de fechamento:

 Erro Relativo de Fechamento Linear: E = 1:20.000;

 Erro de Fechamento Angular: E = 5” √𝑁, sendo N o número de vértices da


poligonal;

 Erro de Nivelamento: E = 6 mm √𝑁, sendo K a distância percorrida em metros.

Para o levantamento complementar de talvegues para obras-de-arte especiais, deverá ser


observado:

 Inicialmente determina-se a esconsidade do eixo do talvegue, através da linha


média do mesmo;

 Locação do eixo do talvegue e sua amarração às estacas locadas do eixo da


ferrovia, piqueteando de 10 (dez) em 10 (dez) metros (m), no sentido de montante
para jusante, estendendo-o, no mínimo 20 (vinte) metros (m), além dos off-sets
projetados;
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PROJETO EXECUTIVO 2L04-LRV_EXE-0410-ET_TOPO_001 17/47
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS Nº (SIGLA DA CONTRATADA) REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - 1

 Nivelamento e contranivelamento do eixo do talvegue, registrando-se os níveis


d’água atuais e os de máximas cheias ocorridos;

 Levantamento de seções transversais normais ao eixo do talvegue em faixa de no


mínimo 40 (quarenta) metros (20m para cada lado do eixo).

Quando a obra-de-arte é constituída de ponte sobre curso d’água, determinam-se dois


eixos, um em cada margem do mesmo, de acordo com sua esconsidade, procedendo-se
ao levantamento topográfico em cada eixo conforme anteriormente descrito.

O levantamento complementar de talvegue para obras-de-arte correntes se assemelha ao


anterior, com algumas recomendações, as quais seguem:

 Identificar através de informações locais, ou no próprio terreno, os níveis das


máximas cheias;

 Nivelamento e contranivelamento de todos os piquetes do eixo, registrando os


pontos de contatos com talvegues, assim como os pontos a montante e a jusante
da calha;

 Levantamento de seções transversais, com comprimentos não menores que 20


(vinte) metros (m) para cada lado do eixo do bueiro, de modo a identificar o
barranco e os demais elementos característicos do talvegue ou grota;

 Elaborar croquis elucidativos do levantamento na caderneta de campo, a qual


registrou os dados da esconsidade, nivelamento, etc.;

 As tolerâncias para a locação e o nivelamento dos eixos deverão obedecer ao


prescrito acima;

 Nos casos onde for encontrado curso de água perene, deverá ser feita uma
poligonal delimitando a área de preservação.

Levantamentos complementares em áreas de empréstimo de materiais terrosos e de


ocorrência de materiais de construção visam caracterizar as áreas de ocorrência de
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jazidas, tais como: pedreiras, areais, caixas de empréstimos, material de sublastro,


normalmente situadas fora da faixa de domínio da ferrovia.

O levantamento será executado através de uma malha retangular, com eixos (seções
transversais e longitudinais) espaçados de 20 (vinte) metros (m), que se apoiam em duas
bases devidamente amarradas ao eixo projetado da ferrovia, materializados com piquetes
e testemunhos em suas extremidades. As bases e os eixos da malha deverão ser locados
e nivelados a partir dos marcos da Poligonal de Apoio, cujas tolerâncias admitidas são:

 Erro Relativo de Fechamento Linear: E = 1:10.000;

 Erro de Fechamento Angular: E = 20” √𝑁, sendo N o número de vértices da


poligonal;

 Erro de Nivelamento: E = 15mm √𝑁, sendo K a distância percorrida em metros.

A elaboração do cadastro na área de interesse de projeto deverá indicar os elementos


seguintes:

 Limites da faixa de domínio;

 Interferências e eventuais ocupações da faixa de domínio;

 Obras existentes, edificações, instalações, vias rodoviárias, passeios, etc;

 Planos de vias e diretor;

 Sistemas de drenagem, obras-de-arte correntes, meios-fios;

 Qualquer elemento (natural ou obra) que sofra interferência com a área de


interesse do projeto.

Durante a elaboração do projeto, a CONTRATADA deverá emitir relatórios semanais


sobre o andamento dos serviços, com o cronograma atualizado em arquivo digital,
contendo todo o andamento das solicitações, indicando a etapa na qual se encontra cada
uma delas, seja o levantamento de dados em campo, desenho, orçamento etc.
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9.2.1.1CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

As medições serão executadas pela CONTRATADA, em períodos definidos, conforme


estabelecido no documento contratual e itens constantes na Planilha de Quantidades e
Preços.

Os serviços de levantamento planialtimétrico, serão medidos por metro quadrado (m²), em


itens que separam os serviços de campo, que incluem levantamentos e coleta dos dados
brutos, dos serviços de escritório, que compreendem o tratamento dos dados e
apresentação de respectivo relatório. As medições ocorrerão após aprovação da
fiscalização.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram, materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.

9.3 SEÇÃO TRANSVERSAL

O serviço de Seção Transversal é a caracterização do terreno através de serviços


topográficos realizado com qualquer equipamento igual ou superior à tecnologia de
equipamento estação total, feito perpendicularmente em cada estaca de eixo auxiliar para
a realização desta atividade, e a sua extensão será definida pelo offset ou faixa de domínio
conforme determinado pela fiscalização.

Este serviço será executado após a implantação do estaqueamento auxiliar ao


levantamento com referência ao estudo de traçado e respectivo nivelamento para a
perfeita caracterização, o estaqueamento padrão será de 20 (vinte) metros (m) para
tangentes e 10 (dez) metros (m) em curvas e em casos especiais definidos pela
fiscalização.
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9.3.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços de levantamento de seção transversal serão medidos por quilometro linear


(Km) de levantamento executado, aprovado pela fiscalização, com a apresentação do
respectivo relatório.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.

Nota Importante: Os serviços de levantamento planialtimétrico por equipe, somente serão


executados quando houver solicitação pela RUMO, deste serviço. Todos os
levantamentos planialtimétricos e de seções transversais serão executados considerando
metro quadrado (m²) de levantamento e quilômetro (Km) de seção levantada, incluso com
todos os insumos que remuneram este serviço, tais como materiais de consumo, mão de
obra, encargos, demais obrigações e tudo o mais necessário para a prefeita execução dos
serviços.

9.4 LOCAÇÃO DE SONDAGEM

Os serviços de Locação da Sondagem se caracterizam pela a materialização planimétrica


a partir de aparelho GNSS dos furos de sondagem e respectivo nivelamento para sua
perfeita caracterização.

9.4.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços de locação de sondagem serão medidos por unidade (unid.) de locação


executada, aprovado pela fiscalização, com a apresentação do respectivo relatório.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.
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9.5 TRANSPORTE DE COTAS E COORDENADAS

O serviço de Transporte de Cotas é a materialização topográfica através de nivelamento


e contranivelamento geométrico da rede de nivelamento. O sistema altimétrico de
referência a ser adotado será determinado pela fiscalização e deverá atender critérios
para o perfeito referenciamento do projeto. Para o transporte de coordenadas deverá ser
adotada a tecnologia GNSS ou superior, conforme referência a ser definida pela
fiscalização e deverá ser realizado de acordo com as normas brasileiras.

Deverão ser materializados marcos com suas devidas informações planimétricas e


altimétricas.

9.5.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços de transporte de cotas e coordenadas, serão medidos por quilômetro (Km) de


transporte executado, aprovado pela fiscalização, com a apresentação do respectivo
relatório.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.

9.6 DEMARCAÇÃO DE OFFSETS EM ÁREAS DE SUPRESSÃO VEGETAL

Os serviços para a execução de Demarcação de Offsets em área de supressão vegetal,


se caracteriza pela implantação dos offsets correspondentes ao greide estudado em
região onde houver necessidade de supressão vegetal.

Estes serviços serão feitos com a implantação de estacas a cada 40 (quarenta) metros
(m), identificadas onde englobem além dos offsets a estrada de apoio, quando houver.

Estes serviços poderão ser executados por demarção topográfica através de tecnologia
GNSS de frequência L1 e L2 determinando as coordenadas da área de interesse.
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9.6.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços de demarcação de offsets em área de supressão vegetal serão medidos por


quilômetro (km) de demarcação, aprovado pela fiscalização, com a apresentação do
respectivo relatório.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.

9.7 IMPLANTAÇÃO DE MARCOS DE COORDENADAS UTM COM GPS

Deverá ser implantada uma Rede de Marcos Geodésicos, com referencia e a datum
horizontal e projeção a ser definido pela fiscalização, através da utilização de GPS
Geodésico de dupla frequência (tipo L1/L2), pós-processado, com precisão planimétrica
de 6 (seis) milímetros (mm).

Para a determinação da altimetria deverá ser executado o Nivelamento Geométrico entre


os marcos, cuja origem deverá ser num RN reconhecido pelos Órgãos Governamentais
do Brasil.

A precisão do Nivelamento Geométrico deverá ser de 6mm √𝑁, sendo K em quilômetro


(Km).

9.7.1 DISTÂNCIA ENTRE MARCOS

Os marcos deverão ser implantados em pares, intervisíveis entre si, com distância entre
pares média de 1.000 (mil) metros (m), podendo variar para mais ou para menos em
função das características topográficas locais. A distância entre os pares de marcos
deverá ser de aproximadamente 10 (dez) quilômetros (km), podendo, inclusive, serem
materializados próximos dos locais de obras principais.

Os marcos de coordenadas implantados, que também se caracterizarão como RRNN,


deverão ser monumentados em blocos de concreto em forma de tronco de pirâmide, com
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pino metálico, base superior 10x10 (dez por dez) centímetros (cm), base inferior 25x25
(vinte e cinco por vinte e cinco) centímetros (cm) e altura de 50 (cinquenta) centímetros
(cm), assentes em concreto, identificados com chapa de bronze no seu topo em
padronização a ser definida pela fiscalização. Quando se julgar conveniente e aprovado
pela fiscalização, os marcos poderão ser implantados diretamente em edificações
públicas, através da cravação das chapas de identificação em local seguro e estável.

Deverá ser elaborado um memorial descritivo do Marco / RN contendo o segmento do


trecho, o grau de precisão, a cota altimétrica, o nome do executor, a data de colocação do
Marco, descrição de sua localização e croquis elucidativos.

9.7.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços de implantação de marcos serão medidos unidade (unid.) de implantação


executado, aprovado pela fiscalização, com a apresentação do respectivo relatório.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.

9.8 POLIGONAL DE APOIO A PROJETOS E OBRAS

O serviço de Poligonal de Apoio a Projetos e Obras é a materialização topográfica através


de uma poligonal oriunda da rede de 1ª (primeira) ordem ou de um marco de GNSS
geodésico de 1ª (primeira) ordem. Será necessária a implantação de marcos de concreto
nos vértices dessa poligonal ao longo do desenvolvimento traçado. Essa poligonal terá a
finalidade de apoiar todo o desenvolvimento do projeto e da execução da obra. Será
necessário o respectivo nivelamento e contranivelamento para a perfeita caracterização
do mesmo. A precisão deste serviço deverá ser superior a 1:20.000 (um por vinte mil).

Implantação de marcos de concreto que servirão de referência na implantação e/ou em


novos levantamentos, nestes deverão conter as condenadas x, y e z e necessitam estar
locados em local protegido, a denominação deverá ser ordenada como MR-1, MR-2, etc.;
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Confecção do Marco de concreto: traço 1:3:4, alma de ferro Æ 4,2 mm, forma tronco
piramidal e dimensões 8x12x80 cm, o topo do marco deverá conter uma chapa de metal:
aço inoxidável, latão, cobre ou bronze contendo identificação do vértice, deverão aflorar
cerca de 10 cm do solo natural (aplicável para levantamentos novos).

9.8.1 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços de poligonal serão medidos por quilômetro (km) de poligonal executada,


aprovado pela fiscalização, com a apresentação do respectivo relatório.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram materiais de consumo, mão de obra, encargos, demais obrigações e tudo
o mais necessário para a prefeita execução dos serviços.

Nota: Os sistemas de referência altimétrica e planimétrica deverão ser determinados em


função de cada projeto e em caso de interface de projetos com referências distintas, como
ocorre em projetos ferroviários e portuários, deverá ser fornecido levantamento
topográfico completo e distinto em todas as referências necessárias para o
desenvolvimento do projeto e que possuam uma amarração perfeita através de
conversão. Não é admitida qualquer translação em sistema CAD, para o fornecimento de
mesma base em referencias distintas.

9.9 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

9.9.1 DOCUMENTAÇÃO TOPOGRÁFICA – PROJETOS ELABORADOS

Os trabalhos e documentos a serem apresentados são:

 Planta: Com visão detalhada do imóvel, mostrando seus limites, forma e


confrontações; a escala da planta deverá ser compatível e proporcionalmente
adequada ao formato da folha; deverá ainda descrever os seguintes elementos
técnicos: azimutes e distâncias entre todos os vértices do perímetro do imóvel, com
os seus respectivos códigos identificadores ou quadro discriminando pontos ou
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vértices com as respectivas coordenadas UTM (Universal Transverso de Mercator).


Deve conter, entre outros:

o Formatos da série A (A4, A3, A2, A1, A0) recomendados pela ABNT;

o Azimutes dos lados, em graus, minutos e segundos-arco;

o Curvas de níveis;

o Comprimento dos lados e perímetro expressos em metros com duas casas


decimais;

o Área expressa ao centiare;

o Modelo do carimbo de acordo com o padrão ABNT;

o Meridiano Central (MC) e Datum;

o Coordenadas plano retangulares (UTM) de todos os vértices do imóvel rural;

o Deverão ser destacadas, em detalhe, a área de preservação permanente,


se existir, e a área de reserva legal;

o Indicação do norte da quadrícula, Norte Geográfico ou Verdadeiro e


Convergência Meridiana;

o Identificação de todos os confrontantes (nomes de fazendas, estradas, rios


etc);

o Nome do Proprietário;

o Número da Matrícula atribuído pelo Cartório de Registro de Imóveis;

o Município / Estado;

o Dados do Responsável Técnico;

o Número da ART.

 Arquivos Digitais: além da versão impressa, a CONTRATADA deverá fornecer o


original dos projetos em arquivo digitais, em DVDs devidamente etiquetados,
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desenhados em CAD, com extensão DWG ou DXF, juntamente com os relatórios,


especificações e memoriais descritivos dos trabalhos em arquivo digital, elaborado
em Microsoft Word, e 3 (três) pastas, sendo uma contendo o projeto completo e
duas contendo cópia do projeto.

 Memorial Descritivo: o cabeçalho que precede a descrição do perímetro deverá


incluir os seguintes atributos: Imóvel; Proprietário; Município; Comarca; Área (ha);
Perímetro (m); Matrícula do imóvel; Unidade Federativa.

 ART: cópia original do atestado de responsabilidade técnica recolhida e


devidamente assinada.

Nota: Todas as páginas da documentação entregue deverão estar assinadas pelo


responsável técnico, com a sua respectiva codificação obtida junto ao INCRA e ao CREA.

A CONTRATADA deverá manter acervo digital dos projetos elaborados bem como deverá
atualizá-los após a execução das obras, disponibilizando à CONTRATANTE todas as
informações necessárias e a qualquer tempo.

9.9.2 DESPESAS INCLUÍDAS NOS PREÇOS

Os preços devem corresponder aos serviços executados e aceitos pela RUMO, devendo
estar incluídas na sua execução todas e quaisquer despesas, entre as quais:

 Softwares, microcomputadores e seus periféricos necessários;

 Materiais de consumo para escritório, tais como papel, cartuchos de impressão,


toner para copiadora, papel de fax, materiais de limpeza etc.;

 Fornecimento de mão-de-obra, direta ou indireta, incluindo encargos sociais,


trabalhistas e fiscais, necessários à execução dos serviços;

 Seguros de qualquer natureza, tributos, taxas, impostos e emolumentos municipais,


estaduais e federais;
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 Remuneração da empresa, benefício e demais despesas indiretas de qualquer


natureza;

 Direitos, royalties, taxas, lucros, demais despesas indiretas e tudo o que for
necessário para a perfeita execução dos serviços contratados;

 Horas despendidas na tramitação de documentos necessários para a liberação dos


acessos as áreas da RUMO.

9.9.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços serão medidos de acordo com Marcos Contratuais ou Eventos de Medição,


previamente acordado entre as partes, considerando o valor previsto para cada marco
contratual. A medição será realizada por marcos de emissão dos documentos e desenhos
(eventos de entrega) e por marcos de aprovação dos documentos e desenhos pela RUMO
(eventos de aprovação).

Os Boletins de Medição serão emitidos pela CONTRATADA contendo a relação das


atividades desenvolvidas, a relação dos profissionais envolvidos e suas respectivas
categorias profissionais, bem como a contabilização das horas efetivamente trabalhadas
em cada SERVIÇO executado e seus valores calculados.

Os Boletins de Medição deverão ser acompanhados de toda a documentação


comprobatória dos SERVIÇOS efetivamente prestados e quaisquer outros documentos
eventualmente acordados pelas Partes.

A CONTRATADA se compromete desde já a não contabilizar nos Boletins de Medição


quaisquer horas trabalhadas para corrigir, reparar ou refazer os SERVIÇOS em razão de
falhas, deficiências, imperfeições, erros, omissões e/ou defeitos atribuíveis à
CONTRATADA.

A RUMO, ao emitir a OS, poderá excluir qualquer dos itens de serviços constantes no
QQP (Quadro de Quantidade e Preço), não cabendo à CONTRATADA qualquer
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questionamento, sendo que somente serão medidos os serviços efetivamente executados


e aprovados pela FISCALIZAÇÃO da RUMO em cada período.

O item “Despesas Reembolsáveis” refere-se a serviços não previstos inicialmente e não


contemplados na Planilha de Quantidades e Preços, nos Critérios de Medição dos
Serviços ou nesta Requisição Técnica. Esses serviços poderão ser utilizados ou não, a
único e exclusivo critério da RUMO, portanto a CONTRATADA deverá considerar essa
premissa quando da elaboração da sua proposta comercial. Não caberá qualquer tipo de
reivindicação pela não execução destes itens.

9.10 AEROFOTOGRAMETRIA

As especificações aqui estabelecidas encontram-se orientadas e em consonância com as normas


brasileiras existentes acerca dos serviços e produtos contratados.
A RUMO enfatiza que estas especificações devem ser consideradas como orientadas à obtenção
de todos os produtos em conformidade com o padrão de exatidão cartográfica – PEC classe “A”.
No projeto executivo e na execução dos serviços, a CONTRATADA deve sempre adotar soluções
e práticas que assegurem o alcance deste padrão de qualidade.

9.10.1 PLANO DE TRABALHO DETALHADO

Esta atividade tem por objetivo estabelecer as referências documentais, técnicas e operacionais
necessárias à completa execução e ao acompanhamento e controle técnico, físico e financeiro
dos trabalhos.
Este plano de trabalho deve ser apresentado para validação no prazo de 05 (cinco) dias corridos
após a emissão da O.S. Ao longo destes cinco dias será realizada a primeira reunião técnica entre
as equipes da RUMO e da CONTRATADA, na qual serão discutidas as premissas essenciais e as
particularidades da área, que impactam no projeto a ser apresentado.

A CONTRATADA deverá apresentar, um cronograma físico detalhado para todas as atividades e


subatividades que caracterizam o projeto, em cada área.
A CONTRATADA deverá apresentar em seu projeto, pelo menos, os seguintes elementos:
Projeto detalhado do voo fotogramétrico, indicando:
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 Posicionamento geográfico das faixas (eixos e abrangências nos limites da área);


 Posição das exposições iniciais e finais;
 Altitude e altura de voo;
 Altitude de referência considerada em cada faixa;
 Certificado de calibração do sensor com data recente. No caso de sensores digitais, deverá
ser apresentado o documento do fabricante que caracteriza tecnicamente o sensor e
equivalha em função e representação ao certificado de calibração das câmaras
convencionais;
 Análise técnica das superposições longitudinal e lateral, com apreciação de sua adequação
aos objetivos do levantamento e à configuração do relevo;
 Outros elementos considerados essenciais à qualificação do projeto da cobertura, como a
solução adotada para assegurar a observância ao GSD preconizado por esta
especificação;
 Informação técnica detalhada acerca da perfeita integração geométrica dos sistemas de
suporte à sua operação, como o GPS e os sistemas inerciais (IMU);
 A distância entre os extremos das faixas e as bases de apoio de campo, para os sensores
que demandam controle terrestre durante o voo (limite máximo de 30 km deve ser
evidenciado).
No que diz respeito aos serviços de campo, o projeto deve definir e apresentar a
documentação correspondente:

 Os vértices SAT e RRNN do IBGE que propõe utilizar como referências;


 A configuração da rede de marcos básicos a implantar e determinar;
 A configuração (quantidade e posicionamento aproximado) dos pontos de apoio de campo
ao controle da qualidade e à determinação da ondulação geoidal;
 A configuração prevista dos pontos do apoio suplementar à aerotriangulação, com a
justificativa da solução adotada, à luz do tipo de sensor empregado;
 O desenho previsto da solução de determinação de todos os pontos, tanto no âmbito do
rastreio do sistema GPS quanto no âmbito do nivelamento geométrico, deixando claro,
para cada área, quais serão os pontos determinantes e quais serão os pontos a serem
determinados.
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O projeto deve apresentar esquemas gráficos bastante elucidativos acerca dos circuitos, linhas,
triangulações e medições projetadas para todas as medições de campo e coberturas
fotogramétricas.
Os elementos de projeto serão propostos pela CONTRATADA e submetidos à análise da RUMO,
para eventual discussão e aprovação, para cada área a ser levantada.
A RUMO considera imprescindível que a CONTRATADA efetue um reconhecimento de campo
que instrua de forma objetiva as decisões executivas de projeto.

9.10.2 IMAGEAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DIGITAL

Os voos fotogramétricos deverão ser projetados e executados à luz da premissa de que seus
produtos destinar-se-ão à confecção de ortoimagens coloridas na escala de 1/1.000, na qual o
GSD máximo será de 5 cm (cinco centímetros).
É imprescindível que a execução de voos não se dê quando da ocorrência de neblina, nuvens,
fumaças, poluição excessiva ou outros fatores que possam deteriorar a qualidade espectral da
imagem registrada. Sombras ou nuvens não podem constar nas fotografias obtidas.
A altura solar na hora da tomada das fotos deve ser maior que 45°, podendo, em casos
excepcionais, desde que seja acordado e aprovado pela RUMO, serem tomadas fotografias com
a altura solar acima de 30°. O horário preferencial encontra-se definido pelo período entre 10 horas
e 15 horas.
No caso do imageamento com câmaras fotogramétricas convencionais, a superposição
longitudinal média deverá estar compreendida entre 57% e 62%. A superposição individual
entre modelos deve estar compreendida entre 55% e 68%. Em contrapartida, nas áreas em
altas altitudes é possível a ocorrência de compressão da superposição longitudinal, que
não pode, entretanto, alcançar valor inferior a 55%. No que tange à superposição comum
entre 3 (três) fotos consecutivas, em qualquer parte da cobertura estereoscópica, esta deve
ser de no mínimo 10%.

A superposição lateral entre faixas paralelas e adjacentes deve ser de aproximadamente 30%.
São admitidas variações de até 10%, desde que estas não acarretem qualquer comprometimento
no recobrimento das áreas mais elevadas.
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A escala referencial média do recobrimento fotogramétrico será de 1:1.000 para o GSD de no


máximo 5 cm, não devendo a altura de voo sofrer variação que ultrapasse o intervalo de –2% a
+5% da altitude de voo projetada para a faixa.
O projeto de voo deve buscar a solução preferencial de orientação do voo consoante a maior
dimensão da área objeto, de modo a minimizar o número de faixas. Casos excepcionais deverão
ser submetidos à discussão prévia com a RUMO, na etapa de projeto.
O eventual desvio decorrente da deriva entre fotos sucessivas não poderá exceder o valor angular
de 3o (três graus).
A inclinação de uma exposição isolada, ou a distância angular entre os eixos verticais de duas
fotos sucessivas, não poderá exceder a 4o (quatro graus). A inclinação média de todas as
exposições do recobrimento não poderá alcançar valor superior à 2o (dois graus).
A ação combinada de desvios de rumo e de deriva da aeronave no momento de tomada das fotos
não poderá resultar numa deriva sucessiva de mais de 5o (cinco graus). Complementarmente,
nenhum centro de foto que compõe a linha de voo real poderá encontrar-se afastado da linha de
voo projetada em mais de 10% da extensão da lateral da foto no terreno.
A câmara aérea métrica deverá estar equipada com um conjunto de lentes que confine a distorção
radial absoluta em valores inferiores a 15 μm (quinze micrômetros), dentro de uma área circular
de 100mm (cem milímetros) de raio, centrada no ponto principal.
O mecanismo de vácuo da câmara aérea deverá estar em perfeito funcionamento, de forma a
garantir que a distorção da imagem decorrente da paralaxe remanescente no eixo “Y” seja inferior
a 20 μm (vinte micrômetros), após a orientação relativa, em qualquer parte do modelo.
No caso de câmera convencional, a distância focal nominal da câmara será de 152 (cento e
cinqüenta e dois) mm, com formato de exposição de 23 x 23 cm. No caso das câmeras digitais,
estas deverão ser métricas, de grande formato, com largura da faixa singular de imageamento de
aproximadamente 12.000 pixels, especificamente construídas para serviços de mapeamento
aerofotogramétrico de precisão.
A câmara aérea, convencional ou digital, deverá ter sido calibrada, testada e certificada dentro de
um período de tempo máximo de 2 (dois) anos, a ser completado quando da conclusão das
operações de tomada das fotografias aéreas. A calibração da câmara deve ser comprovada
através de certificado expedido pelo fabricante ou por algum centro aprovado pelo mesmo,
contemplando todos os elementos essenciais à caracterização da geometria das imagens.
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A câmara deve estar instalada verticalmente na aeronave e suportada por dispositivos especiais
que atenuem os efeitos das vibrações desta, de forma a que não resulte comprometida a qualidade
das fotos obtidas.
Somente poderão ser utilizados filtros que tenham sido fornecidos pelo fabricante da câmara e
que tenham participado do processo de calibração reportado pelo certificado em vigor.
O valor máximo admitido para o arrastamento corresponderá à dimensão do pixel considerada
pela resolução a ser adotada na digitalização matricial das exposições (sensor convencional), que,
no caso destas especificações, alcança o valor de 16 μm (dezesseis micrômetros).
A determinação das coordenadas dos centros perspectivos poderá se fazer através de dados do
sistema GPS, com emprego de metodologia diferencial e de receptores de dupla frequência, com
intervalo de rastreio máximo de 0,5s (meio segundo de tempo). O desenho geométrico do controle
terrestre e de sua articulação com a aeronave deverá considerar um afastamento máximo de 30
km (trinta quilômetros) entre rastreadores. O projeto apresentado pela CONTRATADA deve
mostrar como se assegurará o atendimento a esta exigência.
No caso das câmeras digitais, estas devem estar perfeitamente integradas a sistemas de suporte
à sua operação, como o GPS e os sistemas inerciais (IMU), que completam o conjunto de
elementos básicos necessários à perfeita formação das imagens.
O filme a ser utilizado deverá ser específico para os fins, dentro da validade, com base de poliéster
estável e emulsão colorida, com resolução mínima de 125 (cento e vinte e cinco) linhas por
milímetro. O filme deverá ter amplitude espectral que permita a rigorosa diferenciação das feições
retratadas, com ênfase para sua capacidade de reportar adequadamente os objetos geográficos
fortuitamente inseridos nas áreas de sombra.
Nas câmeras digitais devem ser utilizadas as capacidades máximas de registro radiométrico de
alta qualidade, devendo as imagens ser claras e nítidas em todos os seus detalhes, com grande
qualidade radiométrica em sua representação. As imagens originais não poderão ser
compactadas. O sensor a ser utilizado deverá contemplar uma resolução radiométrica, por pixel,
mínima de 12 bits.
Os filmes processados devem estar livres de produtos químicos, manchas, riscos, arranhões,
rasgos, sujeiras ou resíduos que possam prejudicar a real finalidade do mesmo.
Tão logo o filme processado esteja disponível para digitalização matricial, deverão ser
selecionados alguns modelos estereoscópicos de cada faixa, de modo a viabilizar que eles sejam
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orientados interior e relativamente, para apreciação do rigor geométrico das exposições. Caso seja
confirmada a degradação da resolução da imagem, o filme original deverá ser considerado
impróprio à produção de ortoimagens, devendo ser a operação refeita por parte da
CONTRATADA.
As imagens fotogramétricas em base filme a serem utilizadas nos sistemas de fotogrametria digital
deste projeto deverão ser originadas da digitalização matricial direta dos filmes aéreos obtidos, em
scanner fotogramétrico de alta precisão, tendo como especificações mínimas:

 Formato de conversão: TIFF e ECW;


 Formato mínimo de 23 x 23 cm;
 Digitalização matricial nos canais vermelho, verde e azul, com tratamento radiométrico e
geométrico da imagem;
 Resolução geométrica equivalente a 16 m (dezesseis micrômetros);
 Resolução radiométrica mínima de 8 bits.
Para apreciação qualitativa da digitalização matricial a RUMO poderá, a seu critério, solicitar à
CONTRATADA que forneça os arquivos digitais de alguns pares de exposições de cada faixa, de
modo a que esta apreciação possa ser levada a cabo em ambientes de fotogrametria digital e de
tratamento digital de imagens.
No que tange às questões imagéticas, será feita uma verificação para identificação de eventuais
listras, riscos, arranhões, bem como outros problemas resultantes do processamento destas
informações. Nesta oportunidade serão apreciadas também as questões radiométricas
associadas ao processo de digitalização.
De cada um dos voos realizados deverão ser elaborados fotoíndices através da composição
articulada da imagem positiva das fotografias aéreas válidas, numeradas sequencialmente e
montadas conforme a superposição longitudinal correspondente à linha de voo e à superposição
lateral entre as faixas de voo. As imagens de cada exposição devem ser articuladas sem que
sejam removidas as marcas fiduciais.
Para avaliação e aprovação dos recobrimentos fotogramétricos digitais executados, a
CONTRATADA deverá emitir um relatório parcial da etapa de voo, no qual constarão apresentados
os seguintes elementos de caracterização das faixas voadas: Planilha de avaliação dos
parâmetros reais alcançados no voo, em termos de GSD (sensores digitais), superposição lateral
e longitudinal, etc.; Resultados obtidos no processamento dos dados GPS/IMU, através das
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seguintes informações mínimas: Geometria dos satélites para cada posição temporal durante o
voo; Número de satélites utilizados no processamento; Desvio padrão para as direções E, N e H,
em relação a cada posição temporal; Trajetória final referente ao processamento dos dados
GPS/IMU, com apresentação dos desvios padrão alcançados; Imagem de baixa resolução da área
imageada, com a delimitação aproximada da área objeto, na qual se possa reconhecer a não
existência de nuvens no imageamento; Esquema indicando as áreas voadas e a posição e
distância máxima em relação ao marco da rede básica usado como referência aos voos e aos pós-
processamentos, dentre outros dados julgados relevantes pela CONTRATADA. No caso dos
sensores convencionais, a CONTRATADA deverá apresentar os elementos equivalente,
consoante a solução empregada (uso, ou não, de GPS e IMU).

9.10.3 EQUIPAMENTOS

Os voos fotogramétricos poderão ser executados com utilização de aeronaves remotamente


tripuladas (RPAs ou VANTs), devidamente equipadas com câmeras e estabilizadores com
especificações adequadas à qualidade do serviço requerido nesta Contratação.

9.10.4 APOIO BÁSICO DE CAMPO

O sistema geodésico de referência a adotar será o SIRGAS 2000, materializado pelos vértices
SAT da rede fundamental do IBGE. A RUMO poderá solicitar a referência a outros marcos de suas
redes básicas para atendimento às necessidades de outras disciplinas.
A área poderá possuir rede básica já existente e ser considerada suficiente aos trabalhos. Neste
caso, a CONTRATADA apenas executará o apoio suplementar e os pontos de campo para
controle da qualidade, apoiando estes na rede já existente. Nestes casos, as O.S. referentes a
estas áreas contemplarão quantitativo zero nos itens que se referem ao apoio básico (Implantação
e medição GPS do apoio básico e Nivelamento geométrico do apoio básico).
Todos os marcos do apoio básico terão altitudes ortométricas determinadas por nivelamento
geométrico a partir de RRNN do IBGE, ou a partir de marcos da rede básica da RUMO, a ser
definido, contemplando nivelamento e contranivelamento. O nivelamento deverá ser realizado em
circuitos ou em linhas singelas apoiadas em RRNN diferentes. O ajuste das linhas e circuitos,
salvo nas circunstâncias em que as diferenças alcançadas sejam irrelevantes, deverá se dar pelo
método dos mínimos quadrados. A tolerância a ser considerada nos nivelamentos deverá ser
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pautada pelo erro padrão para uma linha, após o ajustamento, de 8mm√k (oito milímetros raiz
quadrada do comprimento da linha).

Todos os rastreios GPS serão realizados com receptores geodésicos de dupla frequência.
Cada marco da rede básica terá a ondulação geoidal determinada diretamente pela confrontação
da altitude elipsoidal GPS com a altitude ortométrica do nivelamento geométrico básico. Para cada
área, deverá ser elaborado um mapa geoidal local com as isolinhas que modelam o fenômeno.
As estações de apoio básico a implantar e determinar deverão ser distribuídas de modo a fornecer
apoio à medição do apoio suplementar e às atividades de levantamento da RUMO. Deverão estar
homogeneamente distribuídas em cada área, numa quantidade mínima de dois marcos. A
quantidade e a distribuição dos marcos pelas áreas deverão ser analisadas pelo
topógrafo/operador do VANT considerando as necessidades da região e aprovados pela RUMO,
durante a execução dos serviços.
As estações do apoio básico deverão ter suas monografias de acesso e identificação elaboradas
conforme modelo já consolidado em serviços anteriores. A matrícula de identificação de cada
ponto será definida com a RUMO, durante o projeto executivo. O marco implantado será
identificado por uma chapa circular, em alumínio, conforme o padrão adotado pela RUMO. Em
qualquer caso de materialização de estações, a monumentação deverá ser efetuada sempre antes
das medições geodésicas.

As redes GPS da medição do apoio básico deverão ser estruturadas em triângulos formados por
seções diferenciais. Não serão admitidas soluções por vetores simples ou ajustamentos no âmbito
de sistemas de coordenadas plano-retangulares.

As medições sobre as estações do apoio básico serão executadas pelo método relativo ou
diferencial estático, empregando-se um mínimo de três rastreadoras geodésicas, operadas
simultaneamente, a partir da ocupação de duas estações conhecidas e uma a determinar. O
comprimento das linhas de base deverá ser inferior a 50 km, preferencialmente inferior a 30 km.
O rastreio observará um mínimo de 6 (seis) satélites, elevados minimamente de 15º em relação
ao plano do horizonte do lugar. O PDOP deverá ser menor ou igual a 3, em cada seção de trabalho.
O tempo de rastreio deverá ser de no mínimo 120 minutos, com taxa de registro de um segundo
de tempo. No ajustamento dos vetores de posição pelo método dos mínimos quadrados, as
coordenadas finais (X,Y,Z) deverão apresentar erro padrão inferior a 5 cm (cinco centímetros) por
ponto e erro de escala inferior a 1/100.000 por vetor.
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A rede básica determinada pelo GPS deverá ser calculada e ajustada no sistema geodésico oficial
brasileiro (SIRGAS2000). Os cálculos se apoiarão no ajustamento pelo método dos mínimos
quadrados e se darão no âmbito dos sistemas de coordenadas geodésicas.
As estações básicas utilizadas para apoio ao voo fotogramétrico deverão fazer parte do apoio
básico, ou seja, integrarão a rede básica da RUMO, e deverão ser determinados consoante as
especificações aqui descritas.
Na imediata sequência das medições de campo, deverão ser apresentados à RUMO os dados
brutos descarregados das receptoras, no formato RINEX, bem como os relatórios posteriores ao
processamento.
São referências a estas especificações as seguintes normas e especificações técnicas:

 Norma NBR 13133 da ABNT referente a serviços topográficos;


 Norma NBR 14166 da ABNT referente a serviços topográficos;
 Especificações e normas gerais para levantamentos do IBGE;
 Recomendações para levantamentos relativos estáticos – IBGE.

9.10.5 APOIO SUPLEMENTAR DE CAMPO, AEROTRIANGULAÇÃO E CONTROLE DA


QUALIDADE

Os pontos do apoio suplementar e os pontos para controle da qualidade não necessitam de


materialização permanente. Entretanto, deverão ter monografias de identificação elaboradas de
forma criteriosa, de modo que seu reconhecimento nas imagens seja rápido e inequívoco.
Os pontos para controle da qualidade serão pontos em tudo equivalente aos do apoio suplementar.
No entanto, suas coordenadas não poderão ser determinantes ao ajuste da aerotriangulação. Eles
se destinam, apenas, ao controle da qualidade posicional dos produtos finais.
Os pontos para controle da qualidade posicional deverão ser distribuídos homogeneamente pela
área e deverão ser em quantidade equivalente a dez pontos por bloco de aerotriangulação, ou à
metade da quantidade dos pontos de apoio suplementar de todo o bloco, quando os blocos forem
pequenos. No caso do emprego de câmeras digitais, que reduzem o número de pontos de apoio
suplementar, os pontos de controle da qualidade deverão ser em quantidade não inferior a dez
pontos por bloco de aerotriangulação, distribuídos homogeneamente pela área, conforme
entendimentos entre a RUMO e a CONTRATADA, na época do projeto executivo.
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Deverão ser determinados também pontos para controle da qualidade posicional altimétrica do
MDT, através do nivelamento GPS de trechos de estradas ou de áreas planas com ausência de
vegetação (ou outros obstáculos à determinação do MDT), homogeneamente distribuídas por toda
a área, à razão de 3 ou 4 trechos ou áreas planas de teste para cada área de geração de MDT. A
precisão da determinação deverá ser superior à exatidão esperada para o MDT (0,3 m). Os trechos
de estrada a nivelar deverão ter extensão aproximada de 500 metros, posicionados em seções de
estrada tão planas quanto possível, e as áreas, extensão próxima de 1 ha (um hectare). Os pontos
a determinar em cada trecho ou em cada área deverão estar eqüidistantes de aproximadamente
25 metros, e nas quebras de declividade importantes das estradas (mudanças de greide).
Em nenhum caso poderão ser adotadas soluções que contemplem a utilização de pontos cujas
coordenadas tenham sido extraídas de bases cartográficas já existentes.
A determinação do apoio suplementar, tanto altimétrico quanto planimétrico, se fará com base na
utilização de rastreadoras geodésicas de dupla frequência. É necessário o rastreio de no mínimo
4 (quatro) satélites, com elevação mínima de 15°, com PDOP < 5.
Serão apresentados os registros de observações em formulários elaborados pela CONTRATADA
e submetidos à aprovação da RUMO, devendo constar dos mesmos as seguintes informações:

 Data;
 Nome e numeração da estação;
 Numeração de série do receptor, gravador e antena;
 Numeração da sessão;
 Tempo de duração da sessão;
 Altura da antena e altura de fase;
 Tempo de observação de uma constelação de satélites;
 Dados meteorológicos;
 Nome do operador;
 Anotações quanto a problemas ocorridos durante o rastreio, seja no equipamento ou nas
condições operacionais;
 Croquis de localização da estação.
Na imediata seqüência das medições de campo, deverão ser apresentados à RUMO os dados
brutos descarregados das receptoras, no formato RINEX, bem como os relatórios posteriores ao
processamento.
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9.10.6 DENSIFICAÇÃO FOTOGRAMÉTRICA DE PONTOS DE APOIO –


AEROTRIANGULAÇÃO

A aerotriangulação se fará, necessariamente, no âmbito de um sistema de fotogrametria digital,


com elevada redundância na determinação dos pontos fotogramétricos de enlace. Para os
processos automatizados de determinação de pontos fotogramétricos (pontos de enlace), típicos
dos ambientes de fotogrametria digital, deverão ser tomados procedimentos de verificação e
controle dos processos, que garantam que não haverá falseamento da escolha automática.
O ajustamento dos blocos delineados deverá empregar o método dos feixes de raios (Bundle),
instrumentalizados por programas de aerotriangulação consagrados pelo uso na fotogrametria
digital. Não serão aceitas soluções de aerotriangulação por modelos independentes.
Na execução da aerotriangulação, deverão ser observados os indicadores de qualidade da
orientação interior e exterior, que não deve apresentar resíduos superiores a 0,5 (meio) pixel de
resolução geométrica. No âmbito do sistema de coordenadas da imagem, não deve apresentar
resíduo resultante (nos eixos x e y) superior a 1,5 (um vírgula cinco) GSD, em cada ponto utilizado
como apoio suplementar.
O relatório final da aerotriangulação deve descrever a metodologia usada e conter o resumo
estatístico do processamento, com a indicação do atendimento dos parâmetros de qualidade
preconizados. Os desvios do ajustamento devem estar manifestos nas listagens a serem
entregues para análise, bem como em gráficos indicativos dos vetores desses desvios. No caso
do emprego de sensores fotogramétricos digitais na aquisição das imagens, a CONTRATADA
deverá justificar detalhadamente todas as soluções adotadas na aerotriangulação, inclusive
naquilo que tange à provável redução da determinação de pontos de apoio suplementar.

9.10.7 GERAÇÃO DE ORTOIMAGENS

As ortoimagens produzidas no âmbito dos sistemas de fotogrametria digital consagrados para esta
finalidade deverão ser priorizadas em suas porções centrais, de modo a otimizar a qualidade da
mosaicagem. Neste processo, deverão ser eliminadas ou atenuadas ao extremo as diferenças
originais entre as ortoimagens individuais, em relação ao seu conjunto, pelo balanceamento de
cores, contraste e brilho. Os mosaicos, em sua total extensão, devem possuir resolução
radiométrica uniforme, cuidando ainda para que não haja qualquer perda de detalhes em eventuais
sombras ou áreas de brilho excessivo.
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Idealmente, os mosaicos resultantes da articulação das ortoimagens singulares deverão abranger


toda a área definida pela RUMO. Esta solução, entretanto, pode ser restringida por questões
operacionais dos sistemas nos quais as ortoimagens serão tratadas. Neste caso, os mosaicos
integrais de ortoimagens da área serão cortados em partes, consoante os limites de tamanho de
arquivo determinado pela utilização racional dos sistemas empregados. Os cortes entre áreas, ou
seja, a definição do recorte entre áreas e dos submosaicos de áreas deverá ser proposto pela
CONTRATADA e aprovado formalmente pela RUMO.
Quanto à malha de coordenadas plano-retangulares, esta deverá estar representada uma com
base no Plano Topográfico, num espaçamento de 10 em 10 cm (malha quadrada de 10
centímetros de lado).
As ortoimagens, que compõem os ortomosaicos, deverão ter sua resolução geométrica original
(GSD de no máximo 5 cm) consoante as imagens digitalizadas matricialmente ou diretamente
obtidas na câmera digital, fornecidas em formato TIFF com TFW e ECW.
A representação altimétrica se dará através de curvas de nível espaçadas a cada 1 (um) metro,
com representação de curvas mestras a cada 5 (cinco) metros. Os pontos convencionalmente
representados por cotas – topo de elevações, fundos de depressões, áreas de platô, margens de
massas d´água, locais de planificação extensa do relevo, dentre outras – deverão ser
evidenciados, na representação altimétrica aposta aos ortomosaicos, através do posicionamento
pontual e digitação da altitude extraídos do MDT.
Com relação à apresentação de topônimos dos principais acidentes geográficos, a CONTRATADA
deverá considerar as particularidades das aplicações deste mapeamento às atividades da RUMO,
que serão expostas e discutidas no âmbito dos entendimentos iniciais da etapa de projeto
executivo. Não há previsão de qualquer representação excepcional em termos de lançamento de
topônimos, mas, apenas, uma adequação do processo às demandas da RUMO, inclusive com a
representação das estações de apoio básico existentes.
Toda a sua base altimétrica (curvas de nível, pontos cotados, textos etc.) será representada nos
formatos DWG (AutoCAD) e shapefile (ArcGIS).
As ortoimagens deverão se utilizar, sempre, das imagens fotogramétricas tomadas no âmbito da
O.S. Não será aceito o uso de imagens anteriores, já existentes, ainda que seja para o
preenchimento de eventuais problemas de coberturas, como nuvens ou falhas de recobrimento.
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Nos casos de áreas em processo de atualização da base geoinformacional do fotolaser (áreas


que já possuam ortoimagens de anos anteriores), a RUMO irá fornecer estas imagens para a
CONTRATADA, de forma a possibilitar que ela harmonize, naquilo que for pertinente, as bases
anteriores e em elaboração.

9.10.8 RESTITUIÇÃO FOTOGRAMÉTRICA DE PLANIMETRIA

A restituição fotogramétrica dos elementos planimétricos de interesse da RUMO se fará sobre


modelos formados pelo recobrimento aerofotogramétrico, que contempla duas alternativas: sobre
imagens com GSD de no máximo 5 cm e escala referencial de 1:1.000.
A restituição digital terá que ser executada em ambientes de fotogrametria digital, com registro
das três coordenadas plano-retangulares (E, N e H) de cada ponto formador do arquivo vetorial.
A interpretação para geração dos arquivos de restituição se fará sobre os modelos 3D, orientados
absolutamente no ambiente fotogramétrico digital. Não se trata, portanto, de uma vetorização
sobre as ortoimagens, também produzidas no contexto deste serviço.
Em termos gerais, são os seguintes os níveis de informação que deverão ser restituídos:

 Rede viária: vias pavimentadas e não pavimentadas, caminhos, aceiros, arruamentos,


trilhas relevantes, etc.;
 Rede hidrográfica: rios de margem simples e dupla, cursos d’água, córregos perenes e
intermitentes, nascentes, lagos, lagoas, brejos, barragens, cachoeiras;
 Edificações: galpões, casas importantes, reservatórios, poços, escolas, postos de saúde,
hospitais, igrejas, ginásios, clubes, etc;
 Redes de infraestrutura: linhas de transmissão, torres, postes, antenas de rádio, TV e
celular, valas, canais;
 Elementos relevantes de divisa: muros, cercas, grades, alambrados, portões, divisas de
parcelamento, limite administrativo;
 Eventuais elementos urbanos de interesse como: praças, áreas de lazer, campos de
futebol, jardins, canteiros, quadras de esporte;
 Obras de arte como: pontes, viadutos, passarelas, barragens, muros de arrimo;
 Elementos importantes do terreno natural, como: afloramentos rochosos, areais,
cascalheiras, movimentos de terra, aterros, cortes, áreas erodidas;
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 Formações vegetais como: vegetação de grande, médio e pequeno porte, árvores isoladas,
cerrados, áreas de reflorestamento, reservas;
 Outros elementos específicos de interesse das áreas da RUMO, como correias
transportadoras, unidades industriais, etc.
Os elementos apresentados acima são indicativos do tipo de restituição a executar.
Todos os elementos superficiais (áreas), passíveis de representação por restituição, deverão ser
representados por polilinhas que ensejem polígonos fechados analiticamente e individualizados,
de modo a que sua estruturação topológica se coadune com o elemento do mundo real a que ele
corresponde.
Os elementos de estruturação topológica linear predominante, como estradas, cursos d’água, etc.,
deverão se estruturar em redes de polilinhas logicamente conectadas, de modo a assegurar que
a representação constante na restituição possa reproduzir a mesma relação topológica que os
elementos possuem no mundo real. Para tanto, deverão as polilinhas representativas, na
restituição, ser traçadas de modo contínuo e adequadamente articulado, por vértices, às outras
polilinhas que formam a rede (hidrografia, estradas, caminhos) relativa ao elemento de interesse.
A especificação gráfica dos níveis, cor, espessura, tipo de traço e padrões de fonte para toponímia,
etc. deverá ser apresentado para validação pela RUMO.
As representações vetoriais produzidas pela restituição deverão ser completadas com os dados
oriundos da reambulação, sendo ainda corrigidos os erros e/ou omissões da restituição.
O produto final da restituição será o próprio arquivo vetorial final, devidamente estruturado
topologicamente e contínuo em toda a extensão da área objeto, sem qualquer identificação ou
vestígio da ligação entre os modelos fotogramétricos formadores. Não haverá editoração de folhas
para a impressão ou plotagem.

9.10.9 RELATÓRIO FINAL E INSPEÇÃO FINAL DA QUALIDADE

A qualidade dos serviços, em consonância com as especificações aqui descritas e as demandas


de exatidão manifestas, é de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA. Esta deve
implementar, portanto, rotinas de controle da qualidade do processo em todas as etapas e da
qualidade de todos os produtos finais a serem fornecidos, devendo dispor, para tanto, de uma
equipe tecnicamente habilitada para esta atividade. Os resultados de seus controles e os
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pareceres de suas análises deverão estar manifestos nos relatórios parciais e finais a serem
entregues.

Isso, entretanto, não exclui a ação da RUMO no sentido de também apurar a qualidade dos
produtos entregues. Para tanto, após a entrega dos produtos finais provisórios, a RUMO procederá
a uma inspeção de qualidade posicional, que empregará os pontos de controle da qualidade e as
linhas de nivelamento para controle da qualidade do MDT determinados em campo pela
CONTRATADA, à luz da definição do PEC destes produtos. O PEC planimétrico será o equivalente
à classe A, tanto para as ortoimagens e restituições planimétricas com GSD de no máximo 5 cm
(escala referencial de 1:1.000) quanto para ortoimagens. Para altimetria, o padrão de qualidade
ficou estabelecido pelo EMQ de 0,3 m. (trinta centímetros), para a densidade do perfilamento
a laser de 4 ppm. Procederá ainda a uma inspeção focada na qualidade radiométrica e na
homogeneidade da ortoimagem e na adequação da compatibilidade entre a representação
imagética, o MDT, o MDS, a restituição planimétrica e as curvas de nível. Não serão aceitas
diferenças geométricas maiores que um pixel de imagem.
A RUMO escolherá ainda, de forma distribuída por cada uma das áreas, a seu critério, modelos
fotogramétricos para recomposição, em sistemas de fotogrametria digital, dos ambientes de
produção fotogramétrica utilizados pela CONTRATADA na elaboração dos produtos finais
entregues. Esta atividade objetivará a implementação de uma inspeção da qualidade dos produtos
entregues, referentes à geração de MDT, MDS, curvas de nível, ortoimagens e restituição
planimétrica.

Nestas áreas, a serem definidas pela RUMO, a CONTRATADA deverá fornecer todos os dados
necessários à orientação exterior e formação dos modelos em ambientes de fotogrametria digital.
Deverá, ainda, fornecer os MDT, MDS e arquivos vetoriais de restituição correspondentes, para
que a RUMO proceda à inspeção completa da qualidade nestas áreas selecionadas.
No que tange aos relatórios, o acompanhamento da execução dos serviços ensejará a elaboração
quinzenal de um relatório de andamento dos serviços, a ser encaminhado pela CONTRATADA,
por via de correio eletrônico, ao final da manhã das segundas-feiras, ao longo da vigência do
contrato, no qual deverão constar, dentre outros, o andamento dos trabalhos em execução no
período (em termos absolutos e em relação ao cronograma previsto no projeto do
aerolevantamento), os eventos de destaque, os quadros de síntese da evolução dos quantitativos
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dos serviços em execução, bem como uma apreciação da programação da quinzena de trabalho
que se inicia na segunda-feira em que o relatório estiver sendo apresentado.

Ao final de cada etapa dos trabalhos (voos, apoio de campo, aerotriangulação, processamento de
dados do sensoriamento ativo, etc.) a CONTRATADA deverá emitir um relatório descritivo dos
trabalhos da etapa, aqui chamado de relatório parcial, para apreciação e revisão da RUMO. Após
os ajustes acordados, cada um destes relatórios irá se transformar numa seção do relatório
definitivo de consolidação, o chamado relatório final. Desta forma, o relatório final, que vai ficando
pronto à medida da evolução do trabalho, ensejará, ao final, para além de todas as seções
reunidas, apenas as análises conclusivas mais abrangentes e sua montagem e edição em formato
completo. Neste relatório final deverão ainda ser consolidadas todas as análises de qualidade
empreendidas pela CONTRATADA, bem como seu parecer final assegurando que os produtos
atendem plenamente às especificações de contratação.
Os relatórios, tanto os parciais quanto os finais, deverão ser independentes para cada uma das
áreas levantadas, bem como deverão contemplar:

 Os elementos específicos já mencionados na descrição de cada etapa;


 A descrição de todas as metodologias e técnicas adotadas;
 Memórias de cálculo, fotografias e demais dados inerentes e necessários à compreensão
dos trabalhos executados na etapa em pauta;
 Análise da exatidão (erros-padrão) encontrada em cada um dos processamentos
efetuados em cada etapa de trabalho;
 Descrição de todos os equipamentos e softwares utilizados;
 Definição das equipes que atuaram nos serviços;
 Resultados e exatidões alcançadas;
 Conclusões da etapa.
No caso das operações de apoio de campo, as monografias (ilustradas com fotografias) das
estações implantadas, bem como os memoriais de localização e identificação de cada ponto de
apoio suplementar determinado (detalhadamente identificados com fotos) também devem ser
incorporados às informações a apresentar. Quadros de coordenadas, estruturados por área e por
tipo de pontos também são desejáveis, assim como a memória detalhada de todos os cálculos e
ajustes empreendidos.
PROJETOS DE
RUMO
EXPANSÃO

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PROJETO EXECUTIVO 2L04-LRV_EXE-0410-ET_TOPO_001 44/47
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9.10.10 PRODUTOS A SEREM ENTREGUES

Os produtos finais e parciais gerados na execução do projeto deverão ser preparados para
apresentação sob forma de arquivos digitais, a saber:

 1 (uma) cópia do plano de trabalho;


 1 (uma) cópia das imagens (fotografias) digitalizadas, em suas resoluções radiométrica e
geométrica originais. No caso de imagens produzidas por câmeras digitais, serão definidos
produtos equivalentes, em função do tipo de câmera (imagens em quadro ou em varredura
contínua);
 1 (uma) cópia dos fotoíndices e seus respectivos relatórios parciais;
 1 (uma) cópia em formato TIFF com TFW e ECW, da imagem (raster) pancromática
georreferenciada, formada pela intensidade do primeiro retorno dos pulsos laser refletidos,
associada ao MDS produzido;
 1 (uma) cópia dos relatórios parciais do apoio de campo, contendo todos os
processamentos horizontais e verticais;
 1 (uma) cópia do relatório parcial, contendo todos os resultados do processamento da
aerotriangulação;
 1 (uma) cópia do MDT e MDS em formato DWG (nuvem de pontos) e seus respectivos
relatórios parciais;
 1 (uma) cópia dos ortomosaicos com sua base vetorial em formato DWG (AutoCAD 2000)
e Shapefile (ArcGIS), e suas ortoimagens em formato TIFF com TFW e ECW;
 1 (uma) cópia dos arquivos vetoriais resultantes da restituição planimétrica de cada área,
nos formatos DWG (AutoCAD 2000) e Shapefile (ArcGIS);
 1 (um) cópia dos dados brutos obitidos do levantamento topográfico;
 1 (uma) cópia dos dados processados oriundos do levantamento topográfico;
 1 (uma) cópia dos dados processados compatibilizados com referência ao datum
SIRGAS2000, a ser definido pela RUMO;
 1 (uma) cópia do relatório final, contendo a avaliação final da qualidade dos serviços.
As entregas parciais poderão ser realizadas em CD ou DVD e a entrega final deverá ser entregue
em HD (Hard Drive).
PROJETOS DE
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EXPANSÃO

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Os produtos finais devem estar normatizados e padronizados conforme Normatização para Dado
Geográfico e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) da RUMO, em sua versão mais atual.

Os metadados, referentes aos trabalhos aqui especificados, devem estar em consonância com o
Padrão RUMO de Metadados. O preenchimento dos formulários de metadados se dará ao final
dos trabalhos, após a aprovação final dos produtos, devendo ser adotado procedimento
operacional a ser definido pela RUMO, na etapa de projeto executivo.
Todos os produtos deverão ser entregues em Plano Topográfico.

10 CRONOGRAMA

Serão apresentados cronograma e curva de avanço preliminares das atividades e etapas


dos serviços pela CONTRATADA, os mesmos serão discutidos na reunião de Kick-Off
junto à RUMO. Então, a CONTRATADA terá até a próxima reunião de acompanhamento
do Contrato para a atualização desses documentos e nova disponibilização à RUMO.

Eventuais alterações no cronograma e curva de avanço físico ao longo do


desenvolvimento do projeto deverão ser discutidas entre as partes e validadas pela
RUMO.

O cronograma deverá prever os marcos do projeto, incluindo as entregas parciais a serem


validadas pela RUMO, além da entrega final do projeto.

O cronograma e a curva de avanço têm por objetivo demonstrar a previsão da evolução


física dos serviços na unidade de tempo, permitindo avaliações periódicas de acerto.

A seguir são listados os produtos do cronograma de barras, elaborado a partir do


Diagrama de Gantt:

 Descrever a metodologia para a elaboração do serviço;

 Discriminação de todas as etapas de execução dos serviços demandados, por


disciplina e por entregável;

 A quantidade, expressa em porcentagem, de execução prevista para cada etapa,


por período de tempo (semanal, mensal e total).
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EXPANSÃO

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11 CONTROLE DE ENTREGAS

A CONTRATADA deverá controlar o desenvolvimento das atividades de projeto, assim


como as entregas parciais e final dos produtos, sob supervisão da RUMO. Para tanto, o
reporte do avanço dos serviços será feito pela CONTRATADA à RUMO em periodicidade
a ser definida na reunião Kick-Off.

Ao longo da duração do contrato, deverão obrigatoriamente ser realizadas entregas


parciais do projeto, por documento entregável, de acordo com o cronograma acordado na
reunião Kick-Off, atualizado quando for o caso. A entrega final do projeto, portanto,
compreenderá a consolidação de todos os documentos que o compõem, em suas versões
finais.

Os entregáveis compreendem pelo menos todos os documentos relacionados no anexo


Check-list de Projetos. Se a CONTRATADA julgar necessária a entrega de algum
documento adicional para maior esclarecimento do projeto, poderá fazê-lo, desde que
notifique previamente a RUMO a respeito.

A CONTRATADA deverá revisar, sem ônus para a RUMO, aqueles serviços rejeitados por
esta, por terem sido executados fora de conformidade com os desenhos, documentos,
especificações do projeto ou por não terem obedecido às normas e aos índices de
qualidade e tecnologia exigidos.

A CONTRATADA deverá fornecer o devido apoio técnico e esclarecimentos relacionados


ao projeto desenvolvido, quando requisitada. Além disso, a CONTRATADA deverá
fornecer apoio técnico e esclarecimentos durante as etapas de contratação e elaboração
de projetos básios e/ou executivos, sem ônus à RUMO, desde que os esclarecimentos
sejam pertinentes e relacionados ao escopo desta contratação.

12 FORMATAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO PRODUTO FINAL

Os diferentes documentos que compõem os produtos dos serviços contratados deverão


seguir também as diversas orientações que constam nesta Especificação e no anexo
Check-list de Projetos.
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Ademais, deverá ser elaborada pela CONTRATADA uma Lista de Documentos – LD, a
qual deverá conter a relação de todos os documentos entregáveis que compõem o projeto,
devidamente separados por projeto.

13 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E FATURAMENTO

Somente serão medidos os serviços finalizados, entregues e, quando for o caso,


aprovados pela RUMO, conforme planilha de preços e atendendo às prioridades
estabelecidas pela O.S. pertinente.

Quando for solicitado pela RUMO a revisão de projetos em caso de descumprimento de


premissas descritas nesta Especificação Técnica ou demais erros que forem encontrados
nos projetos, a CONTRATADA deverá realizar as correções sem implicar em ônus para a
RUMO. Reforça-se que só serão aprovados os projetos com a padronização no template
fornecido pela RUMO.

O procedimento de medição será conforme detalhado no Manual do Fornecedor no ato


da homologação.

A medição será feita de acordo com o disposto acima, aos preços unitários contratuais,
que remuneram mão-de-obra, encargos, demais obrigações e tudo o mais necessário
para a perfeita execução dos serviços.

14 ANEXOS

ANEXO I – Check-list de Projetos;

ANEXO II – Quadro de Quantidades e Preços (QQP);

ANEXO III – Ofício Circular ANTT nº 04/2016/GPFER/SUFER;

ANEXO IV – Poligonais Topográficas.

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