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Código RUMO Rev.

2L04-LRV_EXE-0410-METSM-00 00

Emissão Folhas
28/12/2020 1 / 11

Setor
GERÊNCIA DE PROJETOS DE EXPANSÃO
Escopo
Projeto Executivo
Lote Ferrovia Resp. Técnico / Projetista

Trecho Documento
MANUAL DE ELABORAÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE
SERVIÇOS E MATERIAIS
Documentos Resultantes

duk

REVISÕES

TE: TIPO DE
A – P/ APROVAÇÃO B – PRELIMINAR C – P/ CONHECIMENTO D – VERSÃO FINAL E – EMISSÃO EXT. F – FORM. FORNECEDOR
EMISSÃO

REV. TE DESCRIÇÃO AUT. VER. APRV. DATA

00 A Emissão Inicial DDB RLW JCF 28/12/2020


Rev.
Manual de Elaboração de Maturidade
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Especificações Técnicas de Serviços e Projeto Executivo
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Materiais Folhas
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Nº RUMO: 2L04-LRV_EXE-0410-METSM-00

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 3
ELABORAÇÃO DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE SERVIÇOS ....................................................................... 3
FINALIDADE .................................................................................................................................................................. 4
DISPOSIÇÕES NORMATIVAS.......................................................................................................................................... 4
INFORMAÇÕES DE CARÁTER GERAL.............................................................................................................................. 5
MATERIAL ..................................................................................................................................................................... 5
EQUIPAMENTOS ........................................................................................................................................................... 5
EXECUÇÃO .................................................................................................................................................................... 5
CONTROLE TECNOLÓGICO / QUALIDADE...................................................................................................................... 5
ACEITAÇÃO ................................................................................................................................................................... 6
MANEJO AMBIENTAL .................................................................................................................................................... 6
FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................................................................. 6
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................................... 7
FORMA DE PAGAMENTO ............................................................................................................................................ 7
ELABORAÇÃO DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS .................................................................... 7
FINALIDADE .................................................................................................................................................................. 8
DISPOSIÇÕES NORMATIVAS.......................................................................................................................................... 8
INFORMAÇÕES DE CARÁTER GERAL.............................................................................................................................. 8
MATERIAL ..................................................................................................................................................................... 8
CONFECÇÃO .................................................................................................................................................................. 9
CONTROLE TECNOLÓGICO / QUALIDADE...................................................................................................................... 9
ESTOCAGEM ................................................................................................................................................................. 9
TRANSPORTE .............................................................................................................................................................. 10
MARCAÇÃO................................................................................................................................................................. 10
ACEITAÇÃO ............................................................................................................................................................... 10
FISCALIZAÇÃO ........................................................................................................................................................... 10
CRITÉRIO DE MEDIÇÃO ............................................................................................................................................. 11
FORMA DE PAGAMENTO .......................................................................................................................................... 11
COMPATIBILIZAÇÃO DOS CAERNOS COM O ORÇAMENTO ......................................................................................... 11
DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ....................................................................................................................................... 11

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APRESENTAÇÃO

A Rumo Logística (RUMO) fornece este manual com o intuito de definir diretrizes para
padronizar a elaboração de especificações técnicas de serviços e materiais. As instruções
aqui apresentadas devem ser seguidas tanto por colaboradores internos quanto por aqueles
externos à RUMO.

A especificação técnica de serviços e materiais complementar atende exigência normativa e


específica para a solução técnica desenvolvida no projeto.

INTRODUÇÃO

A padronização em projetos de engenharia é fundamental para se atingir um resultado


concreto e conforme prevista nas diferentes fases de projeto (básico e executivo). Dessa
forma, muitos erros de execução de serviços ou de especificação de materiais podem ser
evitados.

Dentre as diversas diretrizes de elaboração dos cadernos de especificação de serviços e


materiais, serão, também, disponibilizados anexos, com o intuito de facilitar a elaboração dos
mesmos.

O desenvolvimento deste manual será divido em duas partes principais, sendo elas:

 Elaboração do Caderno de Especificação Técnica de Serviços;

 Elaboração do Caderno de Especificação Técnica de Materiais.

ELABORAÇÃO DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE SERVIÇOS

Para uma correta execução e, consequentemente, melhoria da qualidade do serviço prestado,


o caderno de especificações técnicas deve apresentar diretrizes básicas para orientar a
empresa responsável pela execução. Assim, o documento deve prever pelo menos os itens
abaixo relacionados:

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ITEM DIRETRIZ ITEM DIRETRIZ


1 FINALIDADE 8 ACEITAÇÃO
2 DISPOSIÇÕES NORMATIVAS 9 MANEJO AMBIENTAL
INFORMAÇÕES DE CARATÉR
3 10 FISCALIZAÇÃO
GERAL
4 MATERIAL 11 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
5 EQUIPAMENTOS 12 FORMA DE PAGAMENTO
6 EXECUÇÃO
CONTROLE
7
TECNOLÓGICO/QUALIDADE

Esta elaboração deve levar em consideração todas as situações previstas no projeto em foco.
Exemplo: na execução de drenagem superficial em cortes, deve ser previsto no caderno a
execução desses dispositivos tanto em material de solo quanto em material rochoso, uma vez
que essas situações são possíveis de ocorrer na fase de construção do projeto.

Abaixo segue maior detalhamento sobre o que deve constar nos itens obrigatórios do
documento a ser elaborado. As informações abaixo têm caráter orientativo, podendo ser
complementadas se julgar necessário por quem for elaborar. A depender do caso, podem ser
criados mais itens pertinentes.

FINALIDADE

O texto deve apresentar a finalidade do serviço a ser executado no contexto da implantação


da ferrovia. Significa dizer para que serve o serviço em questão. Ex.: as atividades de
escavação, carga e transporte do material constituinte do terreno natural objetivam a execução
de cortes no terreno, necessários à conformação planialtimétrica no corpo estradal e ao
fornecimento de material para a execução de aterros.

DISPOSIÇÕES NORMATIVAS

Nesta seção, devem ser referenciadas todas as normas de projeto e/ou executivas a serem
observadas como base para a perfeita execução do serviço em questão. Apresentando
também normas de projeto e/ou executivas complementares, compatíveis com a solução
técnica especifica desenvolvida.

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INFORMAÇÕES DE CARÁTER GERAL

Deve apresentar uma descrição do serviço de modo geral, com relação de atividades,
materiais, mão-de-obra e equipamentos envolvidos nas atividades integrantes. Deve informar
também em que situações e condições o serviço em questão geralmente é executado. Sempre
que necessário, cabe apresentar definições, relacionadas com a especificação, tendo em vista
deixar claro os termos e expressões empregados na mesma, inclusive aspectos e condições
de segurança.

MATERIAL

Devem ser especificados e listados todos os materiais imprescindíveis à execução do serviço,


assim como sua respectiva quantidade, por unidade de trabalho, e a qualidade exigida.
Quando pertinente, deve mostrar a classificação dos materiais envolvidos.

EQUIPAMENTOS

Devem ser relacionados todos os equipamentos necessários para a execução do serviço em


questão, acompanhados de especificações técnicas de cada equipamento, suficientes para
identificá-los e com sua respectiva produção/produtividade. Podem ser apresentados
equipamentos alternativos, caso não venham a descaracterizar o serviço em foco ou modificar
a metodologia executiva em evidência.

EXECUÇÃO

Neste item, devem ser elencados todos os procedimentos inerentes à realização do serviço,
por ordem de execução, de acordo com a metodologia executiva adotada. Cada um desses
procedimentos deve ser suficientemente detalhado, de forma que seja claro ao executor o
método construtivo de cada atividade componente do serviço em questão. A utilização dos
materiais e equipamentos relacionados nos dois itens anteriores deve ser pormenorizada aqui.

CONTROLE TECNOLÓGICO / QUALIDADE

Neste item devem ser descritos todos os procedimentos de controle necessários para garantir
a qualidade final do serviço executado, isto é, do produto final. Dessa forma, a obra a ser
entregue deve se aproximar o máximo quanto possível daquilo que foi projetado. Esse controle

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deve se estender aos insumos utilizados, métodos executivos, descarte de materiais e


acabamento final.

Serão apresentados todos os atributos físicos e funcionais a serem verificados, assim como
os métodos de verificação, tais como levantamentos topográficos, inspeções visuais, aferições
e ensaios de campo e de laboratório, entre outros. Além disso, será especificado, dependendo
do serviço, quando o controle será realizado, se antes, durante e/ou após o serviço.

Para cada serviço especificado, devem estar bem definidos os controles internos (aquele
realizado pela executante/contratada) e externo (aquele realizado pela
fiscalização/contratante).

ACEITAÇÃO

Esta seção diz respeito aos critérios de aceitação, que incluem as tolerâncias a serem
adotadas no controle, em todas as suas modalidades, do serviço executado. A atividade ou
serviço que tiver sido executado dentro de todos os padrões estabelecidos, respeitando-se as
respectivas tolerâncias, serão aceitas. O que estiver fora das tolerâncias deverá ser corrigido
ou complementado para, então, ser aceito, às expensas do executor.

Sempre atendendo às tolerâncias máximas de desvios, em conformidade com as normas


pertinentes (ABNT, DNIT, VALEC, entre outros) que sejam aplicáveis.

MANEJO AMBIENTAL

Neste item devem ser apresentadas todas as condicionantes ambientais a serem respeitadas
na execução do serviço. Tais condicionantes devem ser baseadas no que dispõem as normas
técnicas pertinentes (ABNT, DNIT, entre outros) e a legislação ambiental em vigor.

Deve dispor, quando oportuno, sobre desmatamento, limpeza, descarte e transporte de


materiais, diferentes tipos de poluição, inclusive poluição sonora, recuperação de área
degradada, segurança do trabalho, entre outros temas relacionados.

FISCALIZAÇÃO

Refere-se ao controle a ser realizado pela contratante, ou outra equipe designada para esse
fim, sobre o serviço executado pela contratada. Aplica-se aos serviços em questão, de forma

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geral tanto aos procedimentos executivos como à conformação do produto final a ser
entregue.

Esta seção deve especificar os métodos de inspeção e verificação, assim como sua
aplicabilidade (quando deve ser feito).

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Devem ser apresentados todos os procedimentos de aferição das quantidades executadas do


serviço em pauta. Devem estar claros todos os cálculos, métodos de cotejo, considerações e
premissas a serem utilizados no processo. Além disso, deve ser definida a unidade de medida
a ser adotada na quantificação e respectiva memória de cálculo de quantidades

FORMA DE PAGAMENTO

Nesta seção deve estar exposto como deverá ser pago o serviço executado. Ainda, deverá
esclarecer o que será indenizado no preço unitário do mesmo, o que pode incluir operações
ou atividades auxiliares, fornecimento de equipamento e mão-de-obra, manutenção de obras
temporárias (ex.: caminhos de serviço), entre outros.

Como exemplo, os serviços de corte podem ter inclusos em seus preços unitários as
operações de escavação, carga, transporte e descarga dos materiais, o fornecimento de
equipamento, mão de obra (e seus encargos), abertura e manutenção de caminhos de serviço
enquanto durar a execução da obra, escarificação, conformação de taludes e/ou sarjetas,
além de outros serviços necessários.

ELABORAÇÃO DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS

Da mesma forma que as especificações técnicas de serviços, o fornecimento de materiais


também deve ser orientado por diretrizes que balizarão os responsáveis pela provisão desses
materiais. Dessa maneira, as diretrizes que devem ser contempladas no caderno de
especificação de materiais devem incluir os itens listados abaixo, podendo ser acrescidos de
outros supostos também necessários.

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ITEM DIRETRIZ ITEM DIRETRIZ


1 FINALIDADE 8 TRANSPORTE
2 DISPOSIÇÕES NORMATIVAS 9 MARCAÇÃO
INFORMAÇÕES DE CARATÉR
3 10 ACEITAÇÃO
GERAL
4 MATERIAL 11 FISCALIZAÇÃO
5 CONFECÇÃO 12 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
CONTROLE
6 13 FORMA DE PAGAMENTO
TECNOLÓGICO/QUALIDADE
7 ESTOCAGEM

A especificação de materiais deve levar em consideração o fornecimento de materiais tendo


em vista o local específico de construção da obra. Portanto, deve levar em consideração as
características ambientais, do canteiro de obras e de localização da obra.

Abaixo segue maior detalhamento sobre o que deve constar nos itens obrigatórios do
documento a ser elaborado. As informações a seguir têm caráter orientativo, podendo ser
complementadas se julgar necessário por quem for elaborar. A depender do caso, podem ser
criados mais itens pertinentes.

FINALIDADE

Apresentar breve descrição e versa sobre a função do material, elemento ou componente


sobre o qual trata a especificação e sobre sua utilização na execução de serviços diversos de
infraestrutura ferroviária.

DISPOSIÇÕES NORMATIVAS

Nesta seção, devem ser referenciadas todas as normas a serem observadas como base para
a adequada obtenção, preparação, manuseio e emprego do material, elemento ou
componente em questão.

INFORMAÇÕES DE CARÁTER GERAL

Expõe o contexto em que é empregado o material, elemento ou componente de que se trata.


Apresenta-se também as definições utilizadas na especificação de material.

MATERIAL

Deve apresentar todas as exigências e especificação às quais o material, elemento ou


componente deve atender para o perfeito cumprimento de suas funções. Devem ser

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apresentados os requisitos de qualidade nas diversas etapas de produção e implantação:


fabricação ou aquisição, transporte, utilização, entre outras. As referidas exigências podem
ser relativas a: composição, dimensão, resistência, aspectos visuais ou quaisquer outras que
sejam apropriadas para a garantia de sua conformidade funcional.

As exigências e especificações devem atender totalmente no que dispõe as normas técnicas


ferroviárias pertinentes (ABNT, DNIT, VALEC, entre outras).

CONFECÇÃO

Deve dispor de todos os procedimentos necessários para produzir o material, elemento ou


componente em questão, segundo metodologia específica. Tem de incluir todos os cuidados
necessários no processo para que o produto final esteja conforme todas as exigências
requeridas a sua função. Outros materiais e equipamentos que integram o processo produtivo
devem ser descritos, de forma a tornar claro ao executante como se deve proceder à
execução.

CONTROLE TECNOLÓGICO / QUALIDADE

Esta seção discorrerá sobre os procedimentos a serem seguidos para controlar o material,
elemento ou componente produzido para que o mesmo atenda perfeitamente à sua função
proposta e às exigências relativas a composição, dimensão, resistência, aspectos visuais,
entre outras.

Serão apresentados todos os atributos físicos e funcionais a serem verificados, assim como
os métodos de verificação, tais como inspeções visuais, aferições e ensaios de campo e de
laboratório, entre outros. Além disso, será especificado, dependendo do material, elemento ou
componente, quando o controle será realizado, se antes, durante e/ou após a confecção.

Para cada material, elemento ou componente confeccionado, devem estar bem definidos os
controles internos (aquele realizado pela executante/contratada) e externo (aquele realizado
pela fiscalização/contratante).

ESTOCAGEM

Constará sobre como o material, elemento ou componente deverá ser estocado para uso
posterior, caso isto não se faça imediatamente após a sua produção ou aquisição. Deve incluir

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todos as precauções necessárias para que o produto não tenha prejudicada a sua qualidade
final, de modo a comprometer o desempenho da função à qual se propõe.

TRANSPORTE

Assim como para a estocagem, o transporte do material, elemento ou componente também


deverá ser especificado, caso este seja produzido em local diferente ao de sua utilização.
Deve incluir todos as precauções necessárias para que o produto não tenha prejudicada a sua
qualidade final, de modo a comprometer o desempenho da função à qual se propõe.

MARCAÇÃO

Para os materiais manufaturados, deverá ser previsto nesta seção um esquema de marcação
dos produtos de modo a identificar fabricante, data de fabricação, dimensões, indicações de
posição para estocagem, transporte e utilização final, e demais informações que se julgar
necessárias para o correto emprego do produto e o conveniente rastreamento de suas
características de fabricação.

ACEITAÇÃO

Esta seção diz respeito aos critérios de aceitação, que incluem as tolerâncias a serem
adotadas no controle, em todas as suas modalidades, do material, elemento ou componente
produzido ou adquirido. Os desvios apresentados dentro das tolerâncias estabelecidas para
cada parâmetro serão aceitos.

Quando os desvios ultrapassarem as tolerâncias estabelecidas, o material, elemento ou


componente deverá ser corrigido ou complementado, se possível, para que seja aceito. Caso
não seja possível, deverá ser adequadamente descartado e proceder-se-á à confecção ou
aquisição de novo exemplar às expensas do executor.

Sempre atendendo às tolerâncias máximas de desvios, em conformidade com as normas


pertinentes (ABNT, DNIT, VALEC, entre outras) que sejam aplicáveis.

FISCALIZAÇÃO

Refere-se ao controle a ser realizado pela contratante, ou outra equipe designada para esse
fim, sobre o material, elemento ou componente produzido ou adquirido pela contratada. Aplica-
se tanto aos procedimentos de confecção como à conformação do produto final a ser entregue.

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Esta seção deve especificar os métodos de inspeção e verificação, assim como sua
aplicabilidade (quando deve ser realizado).

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Neste item devem ser apresentados todos os procedimentos de aferição das quantidades
executadas, produzidas ou adquiridas do material, elemento ou componente em pauta. Devem
estar claros todos os cálculos, métodos de cotejo, considerações e premissas a serem
utilizados no processo. Além disso, deve ser definida a unidade de medida a ser adotada na
quantificação.

FORMA DE PAGAMENTO

Nesta seção deve estar exposto como deverá ser pago o material produzido. Ainda, deverá
esclarecer o que será indenizado no preço unitário do mesmo, o que pode incluir operações
ou atividades auxiliares, utilização de equipamento e ferramentas, mão-de-obra com
encargos, exploração e manutenção de jazidas, entre outros.

COMPATIBILIZAÇÃO DOS CAERNOS COM O ORÇAMENTO

A elaboração dos cadernos de especificação deve estar diretamente relacionada aos preços
dos serviços obtidos nas composições de preço unitário (CPUs) e apresentados nas planilhas
de quantidades. Dessa forma, todos os insumos, materiais, equipamentos, dispositivos-tipo,
entre outros indicados nos cadernos, devem ser apresentados nas respectivas especificações
técnicas. Além disso, todas as diretrizes de elaboração devem seguir orientações do NOVO
SICRO.

Ressalta-se, dessa forma, que todas as CPUS devem referenciar as especificações técnicas
de materiais e de serviço relacionadas.

DISPOSIÇÕES NORMATIVAS

Para atendimento aos órgãos reguladores nacionais, todas as especificações devem seguir
as orientações das normas, instruções e outras especificações de entidades com expertise
em projetos ferroviários, tais como ABNT, DNIT e VALEC. Demais fontes, inclusive
internacionais, reconhecidas no meio técnico, podem ser tomadas também como referência
após prévia aprovação da RUMO.

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