REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO

IS - 12

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Setembro 1998

CONSÓRCIO KOCKS/PROSUL
 INSTRUÇÃO DE SERVIÇO IS - 12/98
PARA DER/SC
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DIEP

ÍNDICE

1 PROJETOS DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO .......................................1

1.1 Fase de Pré-Análise ................................................................................................................1
1.1.1 Objetivo ..............................................................................................................................1
1.1.2 Escopo básico ....................................................................................................................1
1.1.3 Metodologia........................................................................................................................1
1.1.4 Apresentação ....................................................................................................................1

1.2 Fase de Estudo de Corredores ..............................................................................................1

1.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto ..............................................2

1.3.1 Objetivo ..............................................................................................................................2
1.3.2 Escopo Básico....................................................................................................................2
1.3.3 Metodologia........................................................................................................................2
1.3.3.1 Estratégia de dimensionamento..............................................................................2
1.3.3.2 Período de Projeto ....................................................................................................3
1.3.3.3 Carga de Tráfego.......................................................................................................3
1.3.3.4 A escolha do Método de Dimensionamento ..........................................................3
1.3.3.5 Dimensionamento da Estrutura do Pavimento ......................................................3
1.3.4 Apresentação .....................................................................................................................3

1.4 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo ....................................4

1.4.1 Objetivo ..............................................................................................................................4
1.4.2 Escopo básico ....................................................................................................................4
2.4.3 Metodologia........................................................................................................................4
2.4.4 Apresentação .....................................................................................................................4

2 PROJETOS DE RESTAURAÇÃO .......................................................................6

2.1 Fase de Pré- análise................................................................................................................6

2.2 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto ..............................................6

2.2.1 Objetivo ..............................................................................................................................6
2.2.2 Escopo básico ....................................................................................................................6
2.2.3 Metodologia........................................................................................................................6
2.2.3.1 Avaliação do estado da superfície ..........................................................................6
2.2.3.2 Avaliação do estado da estrutura............................................................................6
2.2.3.3 Período de projeto.....................................................................................................6
2.2.3.4 Carga de tráfego........................................................................................................7
2.2.3.5 Definição dos segmentos homogêneos .................................................................7
2.2.3.6 Avaliação complementar da estrutura ....................................................................7
2.2.3.7 Escolha da modalidade de restauração .................................................................7
2.2.3.8 Dimensionamento da espessura de reforço ..........................................................7
2.2.4 Apresentação .....................................................................................................................8

2.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo ....................................8

2.3.1 Objetivo ..............................................................................................................................8
2.3.2 Escopo básico ....................................................................................................................8
2.3.3 Metodologia........................................................................................................................8
2.3.4 Apresentação .....................................................................................................................9

Consórcio Kocks/Prosul, Instrução de Serviço IS-12, Edição 14/12/2017, is-12 I

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PARA DER/SC
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DIEP

3. PROJETOS DE MELHORAMENTO.................................................................10
3.1 Fase de Pré-Análise ..............................................................................................................10

3.2 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto ............................................10

3.2.1 Objetivo ............................................................................................................................10
3.2.2 Escopo básico ..................................................................................................................10
3.2.3 Metodologia......................................................................................................................10
3.2.4 Apresentação ...................................................................................................................10

3.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo ..................................11

3.3.1 Objetivo ............................................................................................................................11
3.3.2 Escopo básico ..................................................................................................................11
3.3.3 Metodologia......................................................................................................................11
3.3.4 Apresentação ...................................................................................................................11

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1 PROJETOS DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO

1.1 Fase de Pré-Análise

1.1.1 Objetivo
Fornecer elementos que possibilitem avaliar os custos de pavimentação e elementos de
estado do revestimento existente e estrutura provável a ser executada, para fins de
análise econômica.

1.1.2 Escopo básico

O escopo básico nesta fase, quanto à pavimentação, será:
− Coleta de elementos de pavimentos executados e projetados na região;
− Análise dos elementos coletados;
− Estimativa do pavimento a implantar.

1.1.3 Metodologia
Com base na avaliação de estruturas de pavimentos de rodovias implantadas que se
mostraram eficientes a longo prazo e em condições comparáveis ( carga de tráfego, tipo
e espessura de camadas, materiais disponíveis, etc.) e na análise de projetos ainda não
implantados na região em estudo, deverá ser estimada uma estrutura de pavimento para
a rodovia em estudo, que será encaminhada para estimativa de custos e para a análise
econômica.

1.1.4 Apresentação
Serão apresentados:
− Relatório sucinto com indicação das fontes de informações, condições do
revestimento da(s) ligação(ões)existentes, e provável estrutura de pavimento a
implantar;
− Esquema do pavimento proposto e planilha com os dados para cálculo do
estudo econômico (ver IS-17).

1.2 Fase de Estudo de Corredores

Idem ao exposto para Pré-Análise, para cada corredor em estudo.

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1.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto

1.3.1 Objetivo
A etapa de anteprojeto tem como objetivo estudar os diferentes tipos de estruturas do
pavimento, viáveis do ponto de vista técnico e econômico. Ao final do estudo, a etapa de
anteprojeto deverá definir e dimensionar a estrutura do pavimento, bem como o
procedimento construtivo, de forma a obter uma melhor combinação, sob o ponto de vista
econômico.

Na definição das espessuras da estrutura selecionada, recomenda-se uma análise

mecanística, com o objetivo de compatibilizar o nível de tensão/deformação/deflexão com
o tráfego solicitante no período de projeto. Caso necessário, deverão ser feitos ajustes
nas espessuras para que o objetivo seja alcançado.

1.3.2 Escopo Básico

Complementando os resultados da fase de estudo dos corredores, deve-se definir :
− a execução da estrutura em uma única etapa;
− a execução da estrutura em etapas sucessivas;
− a vida útil para a estratégia de dimensionamento escolhida;
− a carga prevista de tráfego futuro;
− a disponibilidade de materiais de construção;
− o processo mais adequado de execução da obra.

1.3.3 Metodologia

1.3.3.1 Estratégia de dimensionamento

Uma execução da pavimentação em duas etapas pode ser considerada, quando:
− é esperada uma capacidade de absorção homogênea dos esforços pela sub-
base/base, mesmo com índices pluviométricos elevados;
− for definida uma estrutura do pavimento (base/sub-base) que leve a uma boa
distribuição de carga no subleito;
− a rodovia receber o carregamento do tráfego de forma gradual, atingindo o
máximo somente na segunda etapa;
− houver aceitação de restrições de tráfego para os usuários.

Uma execução em etapas é possível apenas com pavimentos flexíveis. De acordo com
as premissas mencionadas, é importante considerar que, quando forem esperados
processos de recalque posteriores na sub-base/base e/ou em camadas de misturas
asfálticas (binder e revestimento) e que possam causar grandes irregularidades de
superfície, longitudinais e transversais, estas serão eliminadas na segunda etapa da
construção.

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PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DIEP
1.3.3.2 Período de Projeto
O período de projeto é definido como sendo o espaço de tempo para o qual o pavimento
da rodovia é projetado.

1.3.3.3 Carga de Tráfego

A carga de tráfego, isto é, o número de solicitações equivalentes do eixo padrão de 8,16 t
atuante durante o período de projeto, será estimada a partir de metodologias oficiais
vigentes no País. A escolha da metodologia para tal finalidade será dependente do
método a ser empregado para o dimensionamento da estrutura do pavimento.

1.3.3.4 A escolha do Método de Dimensionamento

Na escolha do método de dimensionamento deverão ser consideradas :
− as condições locais, os aspectos técnicos e econômicos, bem como as
condições ambientais;
− materiais de construção existentes no local;
− particularidades condicionadas à utilização, como por exemplo, em regiões
urbanas;
− direção do tráfego durante a obra.

1.3.3.5 Dimensionamento da Estrutura do Pavimento

O dimensionamento da estrutura do pavimento será feita empregando-se metodologias
oficiais vigentes no País.

As consultoras poderão propor metodologias de dimensionamento não oficiais. Neste

caso, tais metodologias deverão ser plenamente justificadas.

Para a estimativa do modo construtivo mais vantajoso e sua avaliação na fase de

anteprojeto, são necessários, entre outros, os seguintes conhecimentos:
− localização de jazidas de materiais adequados à construção;
− distância de transporte até a obra;
− armazenamentos intermediários e possibilidade de processamento no local.

1.3.4 Apresentação
Os resultados da fase de anteprojeto devem ser apresentados em um relatório
explicativo, conforme a IS-18. Devem constar, em especial, as seguintes informações:
− fundamentação da escolha da metodologia de dimensionamento e justificativas,
caso a metodologia empregada não seja oficial;
− fundamentação da escolha do método de construção e da escolha dos materiais
de construção com base em sondagens geotécnicas e ensaios dos materiais;
− perfis longitudinais da pavimentação com a representação:
• dos segmentos com capacidade de carga homogêneos da camada final de

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terraplenagem/ subleito, baseados nos estudos geotécnicos;
• da estrutura do pavimento (espessuras de camada) para cada um dos
segmentos homogêneos;
− resultados das comparações técnico-econômicas das diversas alternativas de
construção da rodovia, com estimativa de custos de execução e de transporte;
− conclusões finais, com recomendações para a estrutura do pavimento.

1.4 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo

1.4.1 Objetivo
O objetivo da etapa de projeto executivo é o desenvolvimento e detalhamento da
alternativa de construção selecionada na fase de Anteprojeto, considerando-se todos os
requisitos específicos particulares e com o aproveitamento das contribuições dos outros
participantes das áreas correlatas do projeto.

1.4.2 Escopo básico

Nesta etapa os serviços constarão basicamente de:
− verificação da propriedade da escolha da(s) metodologia(s) de dimensionamento
adotada no Anteprojeto;
− confirmação da qualidade e suficiência dos materiais necessários à execução do
pavimento;
− elaboração das especificações para os materiais do pavimento e camada final de
terraplenagem;
− elaboração das Notas de Serviço de Pavimentação.

2.4.3 Metodologia
Inicialmente, de posse dos elementos do Anteprojeto, deve ser procedida uma verificação
da(s) metodologia(s) adotada, tanto quanto à sua propriedade, quanto aos resultados
obtidos. Também quanto aos materiais propostos, e aos métodos de construção
escolhidos, deve ser feita uma criteriosa verificação quanto à qualidade e suficiência dos
materiais, conveniência e exequibilidade dos métodos construtivos, etc., levando em
consideração as recomendações das demais disciplinas intervenientes no projeto,
notadamente Geotecnia e Meio Ambiente.

Feitas as verificações, devem ser elaborados os detalhes do projeto e especificações

para os materiais das diversas camadas do pavimento e do subleito/camada final de
terraplenagem, bem como as Notas de Serviço de Pavimentação.

2.4.4 Apresentação
Os resultados da fase de projeto definitivo devem ser apresentados em um relatório, de
acordo com a IS-18. Deverão constar, em especial, as seguintes informações:
− fundamentação da escolha da metodologia de dimensionamento e as

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justificativas, caso a metodologia empregada não seja oficial;
− fundamentação da escolha do método de construção e da escolha dos materiais
de construção, com base em sondagens geotécnicas e ensaios dos materiais;
− perfis longitudinais da pavimentação com a representação:
• dos segmentos com capacidade de carga homogêneos da camada final de
terraplenagem/ subleito, baseados nos estudos geotécnicos;
• da estrutura do pavimento (espessuras de camada) para cada um dos
segmentos homogêneos;
− especificações para os materiais das diversas camadas do pavimento e do
subleito/camada final de terraplenagem;
− para execução de camadas com materiais não especificados pelo DER/SC ou
DNER, deverá ser apresentada uma especificação apropriada;
− Notas de serviço.

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2 PROJETOS DE RESTAURAÇÃO

2.1 Fase de Pré- análise

Idem ao previsto para Projetos de Implantação.

2.2 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto

2.2.1 Objetivo
Esta etapa tem por objetivo a determinação da(s) metodologia(s) de dimensionamento e
da estrutura mais adequada para a restauração de uma rodovia, do ponto de vista técnico
e econômico.

2.2.2 Escopo básico

Nesta etapa, deve-se averiguar ou fixar:
− o estado da superfície do pavimento;
− a avaliação estrutural do pavimento;
− o período de projeto;
− a carga futura de tráfego;
− a(s) metodologia(s) de dimensionamento da restauração a utilizar;
− o processo construtivo mais adequado.

2.2.3 Metodologia

2.2.3.1 Avaliação do estado da superfície

O reconhecimento e a avaliação do estado da superfície do pavimento da rodovia
deverão ser feitos de acordo com procedimentos que permitam informar quantitativa e
qualitativamente as condições da superfície do pavimento danificada.

2.2.3.2 Avaliação do estado da estrutura

O reconhecimento e a avaliação da estrutura do pavimento de rodovias é feito através de
medidas da deflexão e da bacia de deformação. As medidas de deflexão e da bacia de
deformação poderão ser feitas tanto com a viga Benkelman quanto com o Following
Weight Deflectometer (FWD). Todavia, deverá haver compatibilidade entre o
procedimento adotado para avaliação estrutural e a metodologia a ser empregada para o
dimensionamento da camada de reforço.

2.2.3.3 Período de projeto

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Para a definição do período de projeto das medidas de restauração do pavimento valem
as mesmas considerações adotadas para as medidas de implantação (vide parte 2.3.3.2).

2.2.3.4 Carga de tráfego

Para a definição da carga de tráfego valem as mesmas considerações contidas no item
2.3.3.3.

2.2.3.5 Definição dos segmentos homogêneos

A definição dos segmentos homogêneos deverá contemplar a variação do tráfego ao
longo do trecho, a condição do estado da superfície e a condição deflectométrica da
estrutura. A estrutura e o tipo do subleito também poderão ser critérios para a definição
destes segmentos.

Para a definição dos segmentos homogêneos, recomenda-se a metodologia da AASHTO

86.

2.2.3.6 Avaliação complementar da estrutura

Nos segmentos em que a porcentagem de área danificada (acima de 30%), e/ou a
deflexão forem consideradas elevadas para o período de projeto, deverão ser feitas
sondagens de reconhecimento com o objetivo de identificar a causa deste
comportamento.

2.2.3.7 Escolha da modalidade de restauração

Para a definição do tipo de restauração adequado, é indispensável pesquisar as causas
que determinaram o estado da superfície e do pavimento, bem como a identificação do
tipo, a espessura e as propriedades das diversas camadas do pavimento a ser
restaurado.

Os critérios de escolha do tipo de restauração, juntamente com os aspectos técnicos,

podem ser:
− pontos obrigatórios de cota;
− possibilidade de aplicação sobre as camadas existentes;
− possibilidade de reaproveitamento do material das camadas existentes.

2.2.3.8 Dimensionamento da espessura de reforço

No dimensionamento da espessura de reforço deverão ser empregadas metodologias
oficiais vigentes no País.

Nesta fase, após o dimensionamento da espessura de reforço, recomenda-se proceder

uma análise mecanística da estrutura resultante (existente + proposta) com o objetivo de
compatibilizar o nível de tensão/deformação/deflexão com o tráfego solicitante no período
de projeto. Caso necessário, deverão ser feitos ajustes nas espessuras para que o
objetivo seja alcançado.

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As consultoras poderão propor metodologias não oficiais para tal finalidade, devendo
neste caso, serem plenamente justificadas.

2.2.4 Apresentação
Os resultados da fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1 devem ser apresentados
em um relatório explicativo, de acordo com as prescrições da IS-18. Deve-se dar atenção
especial a:
− fundamentação para a escolha da metodologia empregada no dimensionamento
da estrutura e as justificativas, caso a metodologia empregada não seja oficial;
− fundamentação para a escolha dos tipos de intervenções e os seus custos;
− perfis longitudinais da pavimentação, com a representação dos segmentos
homogêneos com:
• os tipos de intervenções de cada segmento homogêneo;
• espessuras de reforço para cada um dos segmentos homogêneos;
− seções transversais tipo.

2.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo

2.3.1 Objetivo
O objetivo nesta fase, é o detalhamento do conceito desenvolvido no Anteprojeto,
observadas as considerações de todas as disciplinas participantes.

2.3.2 Escopo básico

Nesta etapa os serviços constarão basicamente de:
− verificação da propriedade da escolha da(s) metodologia(s) de dimensionamento
adotada no Anteprojeto;
− confirmação da qualidade e suficiência dos materiais necessários à execução do
pavimento;
− elaboração das especificações para os materiais da restauração;
− elaboração das Notas de Serviço de Pavimentação.

2.3.3 Metodologia
Inicialmente, de posse dos elementos do Anteprojeto, deve ser procedida uma verificação
da(s) metodologia(s) adotada, tanto quanto à sua propriedade, quanto aos resultados
obtidos. Também quanto aos materiais propostos, e aos métodos de construção
escolhidos, deve ser feita uma criteriosa verificação quanto à qualidade e suficiência dos
materiais, conveniência e exequibilidade dos métodos construtivos, etc., levando em
consideração as recomendações das demais disciplinas intervenientes no projeto,
notadamente Geotecnia e Meio Ambiente.

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Feitas as verificações, devem ser elaborados os detalhes do projeto e especificações
para os serviços e materiais da restauração, bem como as Notas de Serviço de
Pavimentação nos segmentos em que a alternativa de restauração indicar a sua
reconstrução.

2.3.4 Apresentação
Os resultados da fase de projeto definitivo devem ser apresentados em um relatório, de
acordo com a IS-18. Deverão constar, em especial, as seguintes informações:
− fundamentação da escolha da metodologia de dimensionamento e as
justificativas, caso a metodologia empregada não seja oficial;
− fundamentação da escolha do método de construção e da escolha dos materiais
de construção, com base nos ensaios geotécnicos;
− perfis longitudinais da restauração com a representação:
• dos segmentos homogêneos determinados em função das condições
observadas do pavimento existente;
• da estrutura da restauração (espessuras de camada) para cada um dos
segmentos homogêneos;
− especificações para os serviços e materiais das diversas camadas da
restauração;
− para execução de serviços ou camadas com materiais não especificados pelo
DER/SC ou DNER, deverá ser apresentada uma especificação apropriada;
− Notas de serviço.

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3. PROJETOS DE MELHORAMENTO

3.1 Fase de Pré-Análise

Idem ao previsto para Projetos de Implantação.

3.2 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1: Anteprojeto

3.2.1 Objetivo
O objetivo nesta etapa é a escolha da solução econômica e tecnicamente mais adequada
para a restauração da pavimentação existente , e se necessário o melhoramento de
outros elementos da rodovia.

3.2.2 Escopo básico

De acordo com o tipo e posição das medidas de melhoria da estrada existente propostas,
deverão ser executados os estudos constantes do item 2.3.2 (para medidas de
implantação) e do item 3.2.2 (para medidas de restauração).

3.2.3 Metodologia
Para todos os segmentos de melhoramento e de restauração, aplicam-se
respectivamente as mesmas considerações contidas no item 2.3.3 (medidas para
implantação) e no item 3.2.3 (medidas para restauração).

Na definição de alargamentos de seções transversais, devem ser observadas as

seguintes condições secundárias:

− largura de pista necessária;

− limites laterais;
− evitar a sobreposição da emenda com a faixa de rolamento do futuro tráfego.

3.2.4 Apresentação
Os resultados da fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 1 devem ser apresentados
em um relatório explicativo, conforme as instruções constantes nos itens 2.3.4
(implantação) e 3.2.4 (restauração) e de acordo com a IS-18.

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3.3 Fase de Projeto Final de Engenharia - Parte 2: Projeto Executivo

3.3.1 Objetivo
O objetivo desta etapa de serviço é o detalhamento da concepção desenvolvida na fase
de anteprojeto e elaboração dos elementos construtivos do projeto.

3.3.2 Escopo básico

O escopo básico, no que couber, é semelhante ao exposto nos Projetos de Implantação e
de Restauração.

3.3.3 Metodologia
A metodologia nesta etapa, no que couber, é semelhante à exposta nos Projetos de
Implantação e de Restauração.

3.3.4 Apresentação
A apresentação é similar à exposta na Fase de Projeto Final de Engenharia – Parte 2 :
Projeto Executivo dos Projetos de Implantação e de Restauração.

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