Você está na página 1de 130

DGPM-310 OSTENSIVO

NORMAS PARA DESIGNAÇÃO, NOMEAÇÃO E

AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO

PARA O PESSOAL MILITAR DA MB

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

2020
OSTENSIVO DGPM-310

NORMAS PARA DESIGNAÇÃO, NOMEAÇÃO

E AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO

PARA O PESSOAL MILITAR DA MB

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

2020

FINALIDADE: NORMATIVA

5a REVISÃO
OSTENSIVO DGPM-310

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego na MB, a 5a Revisão da Publicação DGPM-310 -


NORMAS PARA DESIGNAÇÃO, NOMEAÇÃO E AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS
DO SERVIÇO PARA O PESSOAL MILITAR DA MB.

RIO DE JANEIRO, RJ.


Em 2 de março de 2021.

RENATO RODRIGUES DE AGUIAR FREIRE


Almirante de Esquadra
Diretor-Geral do Pessoal da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO
PELO ORC RUBRICA

Em / / . CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................. I
Ato de Aprovação............................................................................................................ II
Índice................................................................................................................................ III
Introdução........................................................................................................................ V

CAPÍTULO 1 - DEFINIÇÕES
1.1 - Propósito.................................................................................................. 1-1
1.2 - Definições................................................................................................ 1-1

CAPÍTULO 2 - DESIGNAÇÃO E NOMEAÇÃO


2.1 - Propósito.................................................................................................. 2-1
2.2 - Competência............................................................................................ 2-1
2.3 - Diretrizes para Designação e Nomeação................................................ 2-3
2.4 - As Comissões e suas Durações............................................................... 2-9
2.5 - Disposições Complementares................................................................. 2-11

CAPÍTULO 3 - MOVIMENTAÇÃO
3.1 - Propósito.................................................................................................. 3-1
3.2 - Responsabilidades................................................................................... 3-1
3.3 - Diretrizes para Movimentação................................................................ 3-2
3.4 - Movimentação com Mudança de Sede................................................... 3-9
3.5 - Movimentação para o Exterior e do Exterior.......................................... 3-9
3.6 - Folha de Preferência de Comissão para Oficiais (FPCO) e para Praças
(FPCP)....................................... 3-10
3.7 - Providências para Efetivação de Desligamentos ou de Destaques......... 3-14
3.8 - Sistema de Movimentação (SISMOV).................................................... 3-15
3.9 - Disposições Complementares................................................................. 3-15

OSTENSIVO - III - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

CAPÍTULO 4 - AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO


4.1 - Propósito....................................................................................................... 4-1
4.2 - Férias............................................................................................................ 4-1
4.3 - Licença Especial de Seis Meses (LESM)..................................................... 4-5
4.4 - Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP)...................................... 4-9
4.5 - Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTSP).................................... 4-11
4.6 - Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTSPF)............ 4-13
4.7 - Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional (LFCFP)......... 4-15
4.8 - Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LC-
CENP).................................................................................... 4-16
4.9 - Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro(a) (LAC)................. 4-19
4.10 - Licença-Paternidade (LP)............................................................................. 4-21
4.11 - Licença à Gestante (LG).............................................................................. 4-21
4.12 - Licença à Adotante (LA).............................................................................. 4-22
4.13 - Licença de Pagamento (LPG)…………………………………………….. 4-23
4.14 - Outros Afastamentos e Dispensas do Serviço.............................................. 4-26
4.15 - Disposições Complementares...................................................................... 4-26

ANEXO A - Normas para Seleção e para Escolha de Militares para Comissão


Permanente no Exterior (CPE)............................................................ A-1
ANEXO B - Modelo de Relatório dos Militares Relacionados para Comissão
Permanente no Exterior (CPE)............................................................ B-1
ANEXO C - Normas para Seleção de Militares para Viagem ao Estrangeiro (VE) C-1
ANEXO D - Normas para Seleção de Militares para a Estação Antártica Coman-
dante Ferraz (EACF)…….................................................................. D-1
ANEXO E - Normas para Seleção de Militares para o Destacamento do Posto
Oceanográfico da Ilha da Trindade (DstPOIT)................................... E-1
ANEXO F - Requisitos para Indicação de Militares para Função de Instrutoria e
para Servir em OM do Sistema de Ensino Naval (SEN)..................... F-1
ANEXO G - Enquadramento para a Execução de Missões no Exterior................ G-1
ANEXO H - Folha de Preferência de Comissão para Oficiais (FPCO)................... H-1
ANEXO I - Folha de Preferência de Comissão para Praças (FPCP)...................... I-1
ANEXO J - Sistema de Movimentação da Marinha (SISMOV)............................. J-1
ANEXO K - Modelos de Textos Aplicáveis aos Documentos Relacionados com
LESM.................................................................................................. K-1
ANEXO L - Modelo de Papeleta de Férias ou Licença........................................... L-1
ANEXO M- Modelo de mapa para seleção de Oficiais para cargo de Delegado e
M-1
Agente de Capitania dos Portos e Fluviais e Encarregados de OM…

OSTENSIVO - IV - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes e procedimentos para a designação, para a nomeação e para as
decorrentes movimentações, bem como para a concessão de afastamentos em caráter temporário
do serviço para o pessoal militar da MB, à exceção dos militares do Corpo de Fuzileiros Navais
(CFN), dos militares executando Tarefa por Tempo Certo (TTC) e dos militares prestando
serviço militar ou convocados, regidos por Normas específicas.
2 - DESCRIÇÃO
Estas Normas compõem-se de quatro Capítulos e de doze anexos. No Capítulo 1 são
encontradas definições necessárias ao perfeito entendimento dos assuntos tratados nesta
Publicação. O Capítulo 2 define as competências para a promulgação dos atos administrativos
relativos às comissões, as diretrizes a serem observadas para as designações e para as nomeações
e estabelece as durações previstas para as comissões. O Capítulo 3 apresenta as
responsabilidades atribuídas às OM no Sistema de Movimentação da Marinha (SISMOV) e
define procedimentos para a execução das movimentações. No Capítulo 4 são apresentados os
procedimentos para concessão dos afastamentos em caráter temporário do serviço. Os anexos
complementam as normas previstas nos Capítulos.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta Publicação é a quinta revisão da DGPM-310 - Normas para Designação, Nomeação e
Afastamentos Temporários do Serviço para o Pessoal Militar da MB. Dentre as alterações
implementadas, destacam-se:
a) inclusão da nova sistemática relativa ao SISMOV, a fim de adequação à sistemática atual e
ao SISEVENTOS;
b) atualização das funções de Praças no exterior, decorrente da reestruturação das Comissões
Navais no Exterior e da criação de novas Adidâncias;
c) extinção do anexo relativo ao Mapa de Dados de Carreira para Seleção de Oficiais para
Comissão Permanente no Exterior (CPE);
d) adequação ao contido no Plano de Implantação das TMFT, aprovado pela Port nº 26/2017
da DGPM;
e) relacionamento dos cargos/funções das OM do Sistema de Ensino Naval (SEN) que serão
ocupados mediante Processos Seletivos (PS) a serem conduzidos pela DPMM;

OSTENSIVO -V- REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

f) adaptação quanto às modificações promulgadas pela Lei nº 13.541, de 18DEZ2017, que


alterou a Lei nº 9.519, de 26NOV1997 - Lei de Reestruturação de Corpos de Oficiais e Praças da
Marinha;
g) extinção do retorno compulsório à sede dos militares movimentados para fora de sede, cujo
retorno será conforme as necessidades da Administração Naval;
h) alteração do tempo mínimo de SDP para os casos de requerimento de movimentação por
interesse próprio;
i) alteração dos critérios para seleção de Oficiais e de Praças para compor tripulações de
Navios que realizarão Viagem ao Estrangeiro (VE);
j) alteração das regras para movimentação após conclusão de curso, a fim de conciliar o
interesse do serviço com a meritocracia dos cursos de carreira;
k) instituição de novas regras para férias relativas ao exercício de atividades com raios X;
l) instituição de novas regras para a concessão de Licença para Tratar de Interesse Particular
(LTIP), para a concessão de Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional (LFCFP) e
para a concessão de Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LCCENP);
m) inclusão da Medalha da Vitória no quadro de medalhas para cômputo nos PS para
CPE/VE;
n) nova redação para a definição de “Sede Rio de Janeiro”;
o) atualização das funções cuja promulgação dos atos formais a elas relativos são de
competência das autoridades da MB, em decorrência dos estudos realizados para a valorização
das funções na área do SEN e do CIAGA/CIABA;
p) alteração das regras que dispões sobre a passagem à disposição de militar para Órgão
Extra-MB;
q) inclusão de novas regras para as funções de Assistente e de Ajudante de Ordens e para a
Guarnição de Lanchas de Gabinete;
r) alteração do prazo de Licença Paternidade (LP), de acordo com a Lei nº 13.713, de
24SET2018;
s) alteração dos requisitos para seleção e designação de Oficiais que realizarão a viagem no
Navio-Escola, levando-se em consideração a Classificação no Aperfeiçoamento, obtida por
média ponderada entre o Curso de Aperfeiçoamento (C-Ap) e o Curso de Aperfeiçoamento
Avançado (C-ApA);
t) priorização de Oficiais que porventura tenham servido em OM do SEN/EFOMM para
seleção da tripulação do Navio-Escola;

OSTENSIVO - VII - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

u) priorização de atendimento da Folha de Preferência de Comissão para Oficiais (FPCO) que


estejam exercendo funções, definidas nas presentes Normas, em OM do SEN/EFOMM; e
v) alteração no entendimento acerca de Movimentação para Acompanhar Cônjuge (MAC) e
Licença para Acompanhar Cônjuge (LAC), tendo em vista que a MAC tem como fundamento
legal os parágrafos 4º e 5º, do artigo 69-A, da Lei nº 6.880/1980 - Estatuto dos Militares.
4 - CLASSIFICAÇÃO
De acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da Marinha, como PMB não
controlada, ostensiva, normativa e norma.
5 - SUBSTITUIÇÃO
Esta Publicação substitui a 4ª Revisão da DGPM-310 - Normas para Designação, Nomeação
e Afastamentos Temporários do Serviço para o Pessoal Militar da MB, aprovada em 10 de
dezembro de 2010.

OSTENSIVO - VIII - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

CAPÍTULO 1
DEFINIÇÕES

1.1 - PROPÓSITO
Estabelecer definições necessárias ao entendimento dos assuntos tratados nos capítulos
subsequentes destas Normas.
1.2 - DEFINIÇÕES
1.2.1 - Afastamento Compensatório
É a autorização concedida, periodicamente, ao militar componente de Destacamento de
Segurança de Embaixada do Brasil (DstSEB), em países considerados sensíveis, para
afastamento total do serviço, sem ônus para a MB, por um período máximo de vinte dias
corridos.
1.2.2 - Afastamento por Motivo de Instalação
É o período de afastamento concedido ao militar para se instalar na localidade para a qual
foi designado para cumprir a missão.
1.2.3 - Afastamento por Motivo de Luto
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço, durante oito dias,
pela morte de pais, avós, cônjuge, companheiro, filhos, netos e irmãos, e durante três dias, pela
morte de tios, cunhados, sogros, genros ou noras.
1.2.4 - Afastamento por Motivo de Núpcias
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço, durante oito dias,
para contrair matrimônio.
1.2.5 - Afastamento por Motivo de Trânsito
No Brasil, é a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para afastamento
total do serviço, a fim de se preparar para deixar a Sede onde serve e iniciar viagem para aquela
onde servirá.
No exterior, é o número de dias propiciado ao militar para as providências de sua chegada
ou para o preparo de seu regresso da localidade onde cumpriu a missão para a qual foi designado
e início da viagem de retorno ao Brasil.
1.2.6 - Cargo
Conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades, previsto em uma estrutura
organizacional, cujo propósito é contribuir para a missão de uma OM.
1.2.7 - Cargo Militar
Conjunto de atribuições, de deveres e de responsabilidades cometido ao militar em
OSTENSIVO - 1-1 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

serviço ativo.
1.2.8 - Comissão
É o preenchimento de cargo, função ou incumbência, em caráter temporário, em OM ou
em Órgão Extra-MB.
1.2.9 - Designação
Ato de autoridade competente, que determina e formaliza uma movimentação, seja para:
- exercer comissão, no país ou no exterior;
- exercer cargo, função ou incumbência, em âmbito interno a uma OM;
- realizar curso ou estágio, no país ou no exterior;
- prestar serviços técnicos especializados, no país ou no exterior; ou
- retornar ao serviço ativo, após Transferência para a Reserva Remunerada (TRRm).
1.2.10 - Destaque
É a movimentação de militar para uma OM, com o propósito de nela servir
provisoriamente, por período de tempo não superior a seis meses.
1.2.11 - Destaque Sucessivo
Ocorre quando um militar destacado é submetido a novo destaque, sem regressar à sua
OM de origem. A soma dos tempos de uma sequência de destaques sucessivos de um militar não
poderá exceder a seis meses, exceto para a realização de cursos e estágios.
1.2.12 - Dispensa de Serviço como Recompensa
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, a título de prêmio, por serviços ou ações executadas, não podendo exceder a três
dias consecutivos.
1.2.13 - Dispensa de Serviço em Decorrência de Prescrição Médica
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, em decorrência de prescrição médica.
1.2.14 - Dispensa de Serviço para Desconto em Férias
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, por período de tempo limitado a dez dias, a ser descontado do respectivo período de
férias.
1.2.15 - Encargo
Obrigação ou responsabilidade não prevista em Tabela de Pessoal ou Organização
Administrativa, em razão de sua generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza.
1.2.16 - Encargo Colateral
Encargo exercido por pessoal militar ou civil, cumulativamente com qualquer cargo,
OSTENSIVO - 1-2 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

função e/ou incumbência para os quais haja sido designado(a) e assim especificado em
documento normativo e/ou administrativo da OM.
1.2.17 - Encargo Militar ou de Natureza Militar
Obrigação que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não é
catalogada como posição titulada em Quadro de Efetivo, Quadro de Organização, TMFT ou
dispositivo legal, sendo cumprida como encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade,
militar ou de natureza militar.
1.2.18 - Férias
É o afastamento total do serviço, anual e obrigatoriamente concedido aos militares, pelo
Titular da OM, para descanso, podendo ser gozado a partir do último mês do ano a que se refere
e durante todo o período de doze meses seguintes, com a remuneração prevista na legislação
específica e computado como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais, em
conformidade com o Estatuto dos Militares (EM), com as disposições legais e regulamentares
em vigor e com as presentes Normas.
1.2.19 - Folha de Preferência de Comissões para Oficiais (FPCO) e para Praças (FPCP)
É o documento administrativo no qual o militar expressa o seu interesse de mudança de
comissão no país e que servirá como ferramenta para auxílio à decisão da DPMM nos processos
de movimentação.
1.2.20 - Fora de Sede
É todo município localizado fora da Sede “Rio de Janeiro”.
1.2.21 - Força de Trabalho (FT)
É o conjunto dos recursos humanos, com competências específicas, autorizado para
cada OM, visando o cumprimento de sua missão. Compreende a totalidade de militares da ativa,
incorporados ou convocados, de Servidores Civis (SC), de militares da Reserva da Marinha
exercendo Tarefa por Tempo Certo (TTC) e de pessoal contratado que desempenha atividades e
serviços relacionados à missão da OM. Encontra-se distribuída por cargos, funções, encargos e
incumbências, conforme detalhado em Tabela Mestra de Força de Trabalho (TMFT) da OM.
1.2.22 - Função
Exercício de atribuição específica, de âmbito delimitado e de natureza permanente, com
as inerentes obrigações, cometido a militares e SC, cuja promulgação do ato formal de
designação compete ao Titular da OM, por meio de Ordem de Serviço (OS).
1.2.23 - Função Militar
Exercício das obrigações inerentes ao cargo militar.
1.2.24 - Incumbência
OSTENSIVO - 1-3 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

Especificada em Tabela Mestra de Força de Trabalho (TMFT), é o exercício de


atribuição específica, de âmbito delimitado e de natureza permanente, com as inerentes
obrigações, cometida às Praças, de acordo com as habilitações correspondentes às suas
graduações e às suas especialidades, cuja designação é formalizada por meio de lançamento em
Folha de Alteração de Caderneta-Registro.
1.2.25 - Incumbência Militar ou de Natureza Militar
Obrigação que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não é
catalogada como posição titulada em Quadro de Efetivo, Quadro de Organização, Tabela de
Lotação ou dispositivo legal.
1.2.26 - Licença
É a autorização concedida aos militares para afastamento total do serviço, em caráter
temporário, obedecidas as disposições legais e regulamentares em vigor, podendo ser:
- à adotante (LA);
- à gestante (LG);
- especial de seis meses (LESM);
- para acompanhar cônjuge ou companheiro (LAC);
- para candidatar-se a cargo eletivo de natureza política (LCCENP);
- para frequentar curso de formação profissional (LFCFP);
- para tratar de interesse particular (LTIP);
- para tratamento de saúde própria (LTSP);
- para tratamento de saúde de pessoa da família (LTSPF); e
- paternidade (LP).
1.2.27 - Licença à Adotante (LA)
É a autorização concedida, pelo SDP, ao militar do sexo feminino que obtiver a guarda
judicial ou a adoção de uma criança, para afastamento total do serviço, por noventa dias ou por
trinta dias, se a criança tiver até um ano ou mais de um ano de idade, respectivamente.
Poderá ser prorrogada em 45 dias ou em quinze dias, se a criança tiver até um ano ou
mais de um ano de idade, respectivamente, desde que a militar requeira o benefício até o final do
primeiro mês de licença.
1.2.28 - Licença à Gestante (LG)
É a autorização concedida ao militar do sexo feminino, pelo SDP, para afastamento total
do serviço, por 120 dias, mediante apresentação de atestado, emitido por médico especialista em
ginecologia-obstetrícia, à OM de lotação da militar, que comprove a gestação em seu oitavo mês,
permanecendo apta para o SAM.
OSTENSIVO - 1-4 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

Poderá ser prorrogada por sessenta dias para os militares do sexo feminino que
requeiram até o final do primeiro mês após o parto.
1.2.29 - Licença de Pagamento (LPG)
É a autorização mensalmente concedida ao militar, pelo Titular da OM, para
afastamento do serviço em um dia útil da semana, a fim de facilitar o atendimento das
necessidades de ordem particular.
1.2.30 - Licença Especial de Seis Meses (LESM)
É a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de tempo de
efetivo serviço prestado, concedida pelo SDP, aos militares enquadrados no art. 33 da Medida
Provisória nº 2.131/2000 e suas reedições, nos termos do § 3º do art. 1º da Portaria nº
156/MB/2001, do CM, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.
1.2.31 - Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro (LAC)
É a autorização concedida pela DPMM ao militar de carreira, para afastamento total e
temporário do serviço, com a finalidade de evitar a desagregação do domicílio conjugal,
motivada pelo deslocamento ou pela movimentação do cônjuge ou companheiro legalmente
reconhecido e registrado em seus assentamentos, conforme previsto nas Normas vigentes na
Marinha, que for, de ofício, sendo servidor público da União ou militar das Forças Armadas,
exercer atividade em órgão público federal situado em outro ponto do território nacional ou no
exterior, diverso da localização da OM onde o requerente encontra-se lotado.
1.2.32 - Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LCCENP)
É o afastamento compulsório e temporário do Serviço Ativo da Marinha (SAM)
concedido pela DPMM ao militar que se candidate a cargo eletivo de natureza política.
1.2.33 - Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional (LFCFP)
É a autorização concedida pela DPMM ao militar de carreira para afastamento total do
serviço, em caráter temporário, a fim de participar de curso de formação profissional relativo a
cargo público para o qual tenha sido aprovado em concurso público da Administração Pública
Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal.
1.2.34 - Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP)
É a autorização concedida pela DPMM ao militar com mais de dez anos de efetivo
serviço, para afastamento total do serviço, em caráter temporário, a fim de tratar de assuntos
particulares, desde que não contrariem os interesses do serviço da Marinha e de acordo com
Normas preestabelecidas.
1.2.35 - Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTSP)
É a autorização concedida ao militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço, em
OSTENSIVO - 1-5 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

caráter temporário, para tratamento da própria saúde, de acordo com Laudo Médico da Junta de
Saúde competente da área em que serve o militar.
1.2.36 - Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTSPF)
É a autorização concedida ao militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço, em
caráter temporário, para prestar assistência à pessoa de sua família em precárias condições de
saúde, de acordo com Laudo Médico da Junta de Saúde competente da área onde resida o
familiar do militar.
1.2.37 - Licença Paternidade (LP)
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para o afastamento do serviço
durante vinte dias contínuos, em decorrência de nascimento de filho ou de adoção de menor.
1.2.38 - Meritocracia
É um sistema conjunto, composto do Sistema de Avaliação da proficiência,
produtividade e comprometimento de cada integrante da Força de Trabalho (FT) e do Sistema de
Distribuição do Pessoal, com seus processos de seleção para as diversas designações de cargos e
de funções, nas diferentes OM que compõem a estrutura da Instituição.
Baseada no mérito individual, seja do desempenho acadêmico, seja das práticas
operativas, técnicas e administrativas, a Meritocracia destina-se a realizar a distribuição de
pessoal de forma justa e transparente, de acordo com as necessidades do serviço, valorizando o
esforço e a dedicação de cada integrante da FT, de forma a incentivar o contínuo
aperfeiçoamento profissional, em busca da excelência pessoal e da eficiência da Instituição.
1.2.39 - Movimentação
É a alteração do vínculo do militar com a OM em que serve, de modo efetivo ou
provisório.
1.2.40 - Movimentação para Acompanhar Cônjuge (MAC)
É a movimentação concedida pela DPMM, sem ônus para a União, a militar que tenha
seu cônjuge ou companheiro, sendo servidor público da União ou militar, deslocado(a) por
necessidade do serviço para exercer atividade em órgão público federal ou militar em outro
ponto do território nacional, com vistas à manutenção da união familiar.
1.2.41 - Movimentação para Cumprir Requisito de Carreira
É a movimentação, motivada pelo militar, para cumprimento de cláusula de
embarque/função técnica prevista em Plano de Carreira.
1.2.42 - Movimentação para o Exterior e do Exterior
É a movimentação efetuada com militar previamente selecionado para comissão do tipo
missão permanente, transitória ou eventual.
OSTENSIVO - 1-6 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

1.2.43 - Movimentação por Interesse do Próprio Militar


É a movimentação, em caráter excepcional, motivada por interesse do próprio militar e
sem ônus para a União.
1.2.44 - Movimentação por Interesse do Serviço
É a movimentação que visará:
- preencher os cargos, as funções e as incumbências previstas nas TMFT, visando
assegurar a presença, nas OM da MB, da FT necessária à sua eficiência operativa e
administrativa;
- permitir, em tempo hábil, a matrícula em cursos e a realização de estágios;
- permitir a oportuna aplicação na MB de conhecimentos e de experiências adquiridas
em cursos ou em estágios realizados, e em cargos, funções e incumbências desempenhadas no
país e no exterior;
- possibilitar o exercício de cargos, funções e incumbências compatíveis com o grau
hierárquico, com a proficiência demonstrada no desempenho de comissões anteriores e com a
experiência já adquirida ao longo da carreira;
- cumprir os requisitos previstos para o desenvolvimento da carreira, conforme disposto
nos Planos de Carreira de Oficiais (PCOM) e de Praças (PCPM);
- desenvolver potencialidades, tendências e capacidades, de forma a permitir maior
rendimento pessoal e aumento da eficiência da MB; e
- atender às disposições legais e regulamentares vigentes.
1.2.45 - Movimentação por Motivo Social
É a movimentação que tem como propósito atender a eventuais necessidades de
natureza social do militar.
1.2.46 - Movimentação por Troca
É a movimentação solicitada por um SDP/OM, sem implicar em mudança de sede,
indicando, em contrapartida, militar substituto, com a anuência dos Titulares das OM
envolvidos.
1.2.47 - Nomeação
Ato administrativo por meio do qual a autoridade competente determina o provimento
de cargos de Comando, de Direção e de cargos exercidos por Almirantes.
1.2.48 - Ordem de Movimentação (ORDMOV)
É um código alfanumérico, com características próprias, em uso no Sistema de
Movimentação (SISMOV) e em outros Sistemas de Gerência de Pessoal, com a finalidade de
identificar e de acompanhar o cumprimento de uma movimentação.
OSTENSIVO - 1-7 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

1.2.49 - Organização Militar Correlata (OMC)


É a OM que possui, em sua TMFT, militares com habilitações vinculadas às áreas de
responsabilidade de uma OMOT.
1.2.50 - Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT)
É a OM a quem cabe a orientação técnica requerida pelo pessoal, bem como a
normatização, a padronização e a atualização de procedimentos dentro da área de conhecimento
sob sua responsabilidade.
1.2.51 - Organização Militar Vinculada (OMV)
É a OM responsável pela supervisão, pelo controle e pela avaliação da participação dos
representantes da MB em representações.
1.2.52 - Órgão Central de Distribuição (OCD)
É a OM (DPMM e, no âmbito do CFN, o CPesFN) encarregada de coordenar o
SISMOV e de distribuir o pessoal para os SDP, observando as respectivas TMFT, de acordo com
o estabelecido nas Normas em vigor.
1.2.53 - Sede Rio de Janeiro
Muitas vezes mencionada apenas como “Sede”, é todo o território que abrange os
seguintes municípios: Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí,
Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo,
São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.
1.2.54 - Setores de Distribuição de Pessoal (SDP)
São os Comandos/Direções responsáveis pela redistribuição de pessoal às OM
integrantes de seus setores de responsabilidade, conforme contido no Sistema de Planejamento
de Pessoal (SPP).
1.2.55 - Sistema de Movimentação (SISMOV)
É o Sistema responsável pelo gerenciamento de dados referentes às movimentações de
militares da ativa na MB.
1.2.56 - Sistema de Pessoal da Marinha (SISPES)
É o conjunto constituído dos órgãos, processos e recursos, interligados e
interdependentes, com o propósito de organizar, planejar, executar e controlar a Gestão de
Pessoal na MB.
1.2.57 - Tabela de Alocação (TA)
Documento que representa o conjunto de militares da Reserva Remunerada (RRm)
desempenhando TTC e da Reserva Não Remunerada (RNR), quando em serviço ativo,
distribuídos para o guarnecimento de funções, incumbências ou encargos militares ou de natureza
OSTENSIVO - 1-8 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

militar, a fim de compor a FT de uma OM.


1.2.58 - Tabela de Lotação (TL)
Documento que representa a determinação de necessidades, quantitativas e qualitativas,
de militares permanentes da ativa, para o guarnecimento de cargos, funções e incumbências de
uma OM, visando ao cumprimento de suas atribuições regulamentares. Esta tabela não está
relacionada à extinta TL, essencialmente quantitativa, a qual servia como única referência para a
Tabela Mestra de uma OM.
1.2.59 - Tabela Mestra de Força de Trabalho (TMFT)
Documento que detalha a distribuição do pessoal por cargos, funções, encargos e
incumbências que permitem a uma OM operar/funcionar em qualquer situação.
1.2.60 - Viagem ao Estrangeiro (VE)
É o termo empregado para denominar as comissões em Navio-Escola (NE), em Navio
de Apoio Oceanográfico (NApOc) e em Navio Polar (NP), bem como as comissões para
recebimento de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais no exterior, com duração inferior
a seis meses e enquadradas como eventuais ou transitórias e sem dependentes.

OSTENSIVO - 1-9 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

CAPÍTULO 2
DESIGNAÇÃO E NOMEAÇÃO
2.1 - PROPÓSITO
Identificar as competências para a promulgação de atos relativos às comissões, as diretrizes
para designação e para nomeação do pessoal militar da MB, as comissões e suas respectivas
durações, bem como apresentar disposições complementares a estes assuntos.
2.2 - COMPETÊNCIA
É da competência das autoridades a seguir mencionadas a promulgação dos atos relativos às
comissões discriminadas abaixo dos seus cargos.
2.2.1 - Comandante da Marinha
a) Almirantes;
b) Oficiais para cargos de Comando;
c) Oficiais para cargos de Direção, exceto Encarregados de OM, Delegados e Agentes das
Capitanias dos Portos e Fluviais;
d) Oficiais para Órgãos Extra-MB;
e) Oficiais e Praças para comissões no exterior, dos tipos missão permanente ou transitória,
com duração igual ou superior a seis meses; e
f) Secretário-Adjunto da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).
2.2.2 - Chefe do Estado-Maior da Armada
a) Oficiais e Praças para representar a Marinha em órgãos colegiados ou em Grupos de
Trabalho (GT) Extra-MB, nos quais a participação da Marinha já tenha sido autorizada;
b) Oficiais para os Cursos de Altos Estudos Militares da Escola Superior de Guerra (ESG) e
para o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM) e equivalentes, no país; e
c) Oficiais e Praças para as seguintes comissões no exterior, dos tipos missão eventual ou
transitória, com duração inferior a seis meses, sem dependentes:
I) Cursos e estágios, exceto os decorrentes de Planos de Obtenção/Modernização de
Meios;
II) Conclaves, Órgãos Colegiados e GT;
III) Intercâmbios com marinhas estrangeiras;
IV) Embarque de observadores em navios de pesquisa estrangeiros;
V) Comissões antárticas;
VI) Competições esportivas; e
VII) Viagens curriculares de Oficiais cursando em escolas militares Extra-MB, no país.

OSTENSIVO - 2-1 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

2.2.3 - Comandante de Operações Navais


Oficiais e Praças para Missões de Paz da ONU no exterior, enquadradas como eventuais ou
transitórias, com duração inferior a seis meses, sem dependentes.
2.2.4 - Diretor-Geral do Material da Marinha
Oficiais e Praças para acompanhar Testes de Aceitação de Fábrica e Inspeções Técnicas, em
cumprimento aos programas aprovados pelo Comandante da Marinha, na sua área de atuação.
2.2.5 - Diretor-Geral do Pessoal da Marinha
a) Comandante do Corpo de Alunos do CIAA;
b) Comandante do Corpo de Alunos do CIAW;
c) Comandante do Corpo de Alunos do CN;
d) Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
e) Comandante do Corpo de Alunos das Escolas de Aprendizes-Marinheiros (EAM);
f) Oficiais para os seguintes cargos de direção: Encarregado de OM, Delegados e Agentes das
Capitanias dos Portos e Fluviais, considerando as indicações dos Comandantes dos Distritos Navais;
e
g) Oficiais e Praças em missões enquadradas como eventuais ou transitórias, com duração
inferior a seis meses, sem dependentes, para compor a tripulação de meios a serem recebidos no
exterior, bem como para cursos, estágios e atividades relacionados com o recebimento, cujos Planos
de Obtenção/Modernização, contendo a discriminação da missão, do período e do pessoal
envolvido, tenham sido aprovados pelo CEMA.
2.2.6 - Diretor do Pessoal Militar da Marinha
a) Imediato do Corpo de Aspirantes da EN;
b) Imediato do Corpo de Alunos do CIAW;
c) Imediato do Corpo de Alunos do CN;
d) Imediato do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
e) Comandante de Batalhão do Corpo de Aspirantes da EN;
f) Comandante de Batalhão de Alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW;
g) Comandante de Companhia da EN;
h) Comandante de Companhia do CN;
i) Comandante de Companhia das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
j) Instrutor IM da EN;
k) Oficiais para cargos de Imediato, Vice-Diretor, Ajudante, Chefe de Gabinete e Chefe de
Estado-Maior;
l) Oficiais da RRm, excetuados os Almirantes, e Praças da RRm, designados para o Serviço
OSTENSIVO - 2-2 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

Ativo da Marinha (SAM);


m) Encarregados dos Centros Locais de Tecnologia da Informação (CLTI), por sugestão da
DCTIM (OMOT-TI);
n) Oficiais e Praças para órgãos vinculados à MB, exceto o Diretor-Executivo da CCCPM e
os membros não natos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da EMGEPRON;
o) Oficiais e Praças para cursos em instituições civis no país (com duração igual ou superior
a dezesseis semanas) e para cursos e estágios no EB, na FAB e no MD, exceto para os Cursos de
Altos Estudos Militares da ESGe para o C-PEM e equivalentes;
p) Oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) para cargos de Imediato, Vice-Diretor,
Chefe de Gabinete e Chefe de Estado-Maior, cujo comando ou direção não sejam privativos de
Oficial do CFN, ouvido o CPesFN;
q) Oficiais e Praças para compor tripulações de Navio-Escola em Viagem de Instrução de
Guardas-Marinha (VIGM), de Navio de Apoio Oceanográfico e de Navio Polar;
r) Oficiais e Praças para compor o Destacamento do Posto Oceanográfico da Ilha da
Trindade (DstPOIT); e
s) Oficiais e Praças para compor a tripulação de meios a serem recebidos no país.
2.2.7 - Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha
Praças para Órgãos Extra-MB.
2.2.8 - Comandante ou Diretor de Organização Militar Vinculada (OMV)
Oficiais e Praças para participação em conclaves não-governamentais no país, em
cumprimento ao programa anual aprovado pelo CEMA.
2.2.9 - SDP
Em suas respectivas áreas de atuação, baixarem os atos relativos às demais comissões não
previstas neste artigo.
2.2.10 - Titulares de OM
Oficiais e Praças para ocupar, em âmbito interno à OM, as funções, as incumbências,
incluindo as incumbências de chefia, e os encargos, conforme previsto em /TMFT.
2.3 - DIRETRIZES PARA DESIGNAÇÃO E NOMEAÇÃO
2.3.1 - O encaminhamento de proposta para designação de militares da MB para cargos, funções e
incumbências reger-se-á do seguinte modo:
a) Comissões Permanentes no Exterior (CPE)
As substituições planejadas das comissões no exterior ocorrerão, em princípio, nos meses
de janeiro ou fevereiro e julho.
As designações serão realizadas, normalmente, com antecedência de seis meses para
Oficiais e dezoito meses para Praças das datas previstas para a assunção dos respectivos cargos,

OSTENSIVO - 2-3 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

funções e incumbências, de acordo com as regras a seguir apresentadas e com o disposto no anexo
A.
I) Oficiais
A DPMM relacionará, no segundo semestre de cada ano, os Oficiais em condições de
serem indicados para CPE. As relações conterão dados individuais de carreira como elementos
informativos auxiliares para a escolha.
As relações contendo os Oficiais incluídos na faixa de seleção, constante do Plano
Corrente de Oficiais (PCO), serão encaminhadas pela DPMM à CPO, até o dia 20OUT, para
geração dos Mapas A, B, C e D, observando os requisitos estabelecidos no anexo A.
A CPO enviará os mapas gerados ao CGM até o dia 15NOV.
II) Praças
Anualmente, até o dia 15OUT, as OM deverão informar as Praças merecedoras de
indicação para CPE, sendo utilizado para tal o mapa de indicação para a seleção de Praça para CPE/
VE, por intermédio, exclusivamente, do Sistema de Encaminhamento do Mapa de Indicação para
Seleção de Praças para CPE ou VE, via SisPes.
A DPMM relacionará, no mês de abril de cada ano, as Praças em condições de serem
indicadas para CPE. Tais relações serão elaboradas à luz dos parâmetros apresentados no inciso
3.2.1 do anexo A.
As relações serão enviadas à DGPM, até o dia 20ABR, que selecionará asPraças cujos
nomes serão submetidos ao Comandante da Marinha. As minutas de portaria de designação deverão
dar entrada no GCM até o dia 30JUN e conterão todas as substituições a serem procedidas no ano
A+2.
Ao encaminhar a relação de Praças em condições de serem indicadas para CPE, a
DPMM informará, também, as incumbências dos titulares a serem substituídos, bem como as datas
previstas para substituição.
b) Comissões no exterior do tipo missão transitória, com duração igual ou superior a
seis meses
As indicações de militares que preencham os requisitos serão procedidas do seguinte
modo:
I) Oficiais
A CPO submeterá ao Comandante da Marinha uma lista de Oficiais concorrentes à
CPE, gerada pela DPMM, acompanhada dos Mapas contendo dados de carreira.
II) Praças
A DPMM submeterá à DGPM uma lista de Praças, acompanhada de Mapa contendo
dados de carreira. O DGPM procederá à seleção, indicando ao Comandante da Marinha o nome do

OSTENSIVO - 2-4 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

militar.
c) Cargos de Comando e de Direção
Para cargos de Comando e de Direção a escolha será feita pelo Comandante da Marinha,
à vista das Escalas de Comando e de Direção (ECD). Caberá à DPMM informar à CPO a faixa de
antiguidade a ser considerada na ocasião da organização das Escalas, levando em conta a
necessidade do cumprimento de requisitos mínimos de carreira, previstos no PCOM.
As substituições planejadas dos cargos de Comando e de Direção serão efetuadas, em
princípio, nos meses de janeiro ou fevereiro e julho. As designações serão realizadas, normalmente,
seis meses antes das datas previstas para a assunção dos respectivos cargos.
d) Órgãos Extra-MB
I) As indicações e as solicitações de dispensa de Oficiais e de Praças em Órgão Extra-MB
serão propostas pela DPMM, diretamente ao GCM, por mensagem, exceto para os militares
destinados à administração central do Ministério da Defesa (MD) e ao Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República (GSI-PR), que serão indicados diretamente pelo GCM.
II) A seleção de Oficiais para Órgãos Extra-MB é de competência do Comandante da
Marinha.
III) O prazo de passagem à disposição de militar para Órgão Extra-MB não deverá
ultrapassar:
- dois anos, para cargo de natureza civil, durante toda a carreira;
- três anos para Oficiais e quatro anos para Praças, prorrogáveis por um ano, para cargo
de natureza militar;
- quatro anos para Oficiais e cinco anos para Praças, para cargo de natureza militar no
MD; e
- dez anos, para cargo de natureza militar vinculado a projetos estratégicos de interesse da
MB, durante toda a carreira.
Estes, a princípio, serão os tempos limites de permanência em tais comissões.
IV) A DPMM informará ao GCM, até 30JUN de cada ano (A), os nomes dos Oficiais e
das Praças que completarão, no ano subsequente (A+1), os tempos limites estabelecidos na
subalínea anterior, com as respectivas datas de substituição.
V) Os SDP que possuírem militares adidos deverão informar, por mensagem à DPMM,
anualmente, até 30ABR, a relação desses militares, com os respectivos tempos de comissão.
e) Centro de Inteligência da Marinha, Gabinete e Estado-Maior de Almirante
As indicações de Oficiais serão feitas pelo Titular da OM, diretamente à DPMM.
A dispensa de Oficiais será solicitada à DPMM, por mensagem, pela autoridade
proponente, com informação às autoridades envolvidas.

OSTENSIVO - 2-5 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

f) Assistente/Ajudante de Ordens
I) A função de Assistente será exercida por Capitão de Corveta ou por Capitão-Tenente e
a função de Ajudante de Ordens, por Capitão-Tenente.
II) Os Almirantes disporão de um Assistente e os seguintes Almirantes, em acréscimo,
disporão de Ajudantes de Ordens, no quantitativo:
- Comandante da Marinha, Chefe do Estado-Maior da Armada, Comandante de
Operações Navais e Comandante do 1° Distrito Naval: dois; e
- Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Secretário-Geral da Marinha,
Diretores-Gerais, Comandantes de Distritos Navais, Comandante em Chefe da Esquadra e
Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra: um.
III) Para o exercício das funções de Assistente e de Ajudante de Ordens, somente poderá
ser designado um Oficial do Corpo da Armada para compor os gabinetes dos seguintes Almirantes:
- Almirantes de Esquadra;
- Comandante em Chefe da Esquadra;
- Comandantes de Força;
- Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha; e
- Comandante da Escola Naval.
IV) Para o gabinete dos Vice-Almirantes do Corpo da Armada não contemplados na
subalínea anterior, poderá ser designado até, no máximo, um Capitão-Tenente do Corpo da Armada.
V) Não deverão ser designados para as funções de Assistente/Ajudante de Ordens
Oficiais Bacharéis em Direito do Quadro Técnico, Oficiais do Quadro de Médicos (Md) do CSM e
dos Corpos de Engenheiros da Marinha (CEM) e de Intendentes da Marinha (CIM), exceto, desse
último, para o Secretário-Geral da Marinha e para Vice-Almirantes do CIM, quando poderá ser
designado somente um Oficial do CIM para compor os respectivos gabinetes.
g) Imediato, Vice-Diretor, Chefe de Gabinete e Chefe de Estado-Maior de
Almirantes
A autoridade proponente poderá submeter à DPMM o nome do Oficial proposto.
As substituições serão efetuadas, preferencialmente, em semestres alternados às
substituições dos Titulares de OM.
h) Oficiais para as seguintes funções
I) Para as funções abaixo discriminadas, em consonância com as alíneas a, b e c do inciso
2.2.5, a DEnsM apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a assunção, por
meio de ofício à DGPM, via DPMM, uma lista com o mínimo de três indicações, informando o
voluntariado para as mesmas. As substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro,
fevereiro, julho ou agosto. O DGPM procederá à seleção e à promulgação do respectivo ato de

OSTENSIVO - 2-6 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

nomeação:
(1) Comandante do Corpo de Alunos do CIAA;
(2) Comandante do Corpo de Alunos do CIAW;
(3) Comandante do Corpo de Alunos do CN; e
(4) Comandante do Corpo de Alunos das EAM.
II) Para as funções abaixo discriminadas, em consonância com as alíneas a, b, c, e, f, g, h,
e k do inciso 2.2.6, a DEnsM apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a
assunção, por meio de ofício à DPMM, com cópia para CPesFN, quando houver funções de Oficiais
do CFN, uma lista com o mínimo de três indicações, informando o voluntariado para as mesmas. As
substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro, fevereiro, julho ou agosto. O
DPMM procederá à seleção e à promulgação dos respectivos atos de nomeação, exceto a seleção
dos Oficiais do CFN, a qual será feita pelo CPesFN e informada à DPMM, com cópia para DEnsM:
(1) Imediato do Corpo de Aspirantes da EN;
(2) Imediato do Corpo de Alunos do CIAW;
(3) Imediato do Corpo de Alunos do CN;
(4) Comandante de Batalhão do Corpo de Aspirantes da EN;
(5) Comandante de Batalhão de Alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW;
(6) Comandante de Companhia da EN; e
(7) Comandante de Companhia do CN.
III) Para as funções abaixo discriminadas, em consonância com as alíneas d e i do inciso
2.2.6, a DPC apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a assunção, por
meio de ofício à DPMM, uma lista com o mínimo de três indicações, informando o voluntariado
para as mesmas. As substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro, fevereiro,
julho ou agosto. O DPMM procederá à seleção e à promulgação do respectivo ato de nomeação:
(1) Imediato do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA; e
(2) Comandantes de Companhia das EFOMM do CIAGA e do CIABA.
i) Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA
Para a função de Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA, a
DPC apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a assunção, por meio de
ofício à DGPM, via DPMM, uma lista com no mínimo três indicações, informando o voluntariado
para as funções. As substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro, fevereiro, julho
ou agosto. O DGPM procederá à seleção e à promulgação do respectivo ato de nomeação, conforme o
contido no inciso 2.2.5 destas Normas.

OSTENSIVO - 2-7 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

j) Ajudante de Capitania, Delegacia e Serviço de Sinalização Náutica


A DPMM fará a seleção, sendo a promulgação do ato de nomeação realizada pelo
respectivo SDP, em consonância com o inciso 2.2.9 destas Normas.
k) Viagem ao Estrangeiro (VE)
I) Tripulações de Navio-Escola, de Navio de Apoio Oceanográfico e de Navio
PolarAnualmente, até o dia 15 de outubro, as OM deverão informar as praças merecedoras de
indicação para compor as tripulações, sendo utilizado para tal o mapa de indicação para a seleção de
praça para CPE/VE, por intermédio, exclusivamente, do Sistema de Encaminhamento do Mapa de
Indicação para Seleção de Praças para CPE ou VEvia BDPES WEB.
A DPMM relacionará, no mês de maio de cada ano, as praças em condições de serem
indicadas para compor as tripulações. Tais relações serão elaboradas à luz dos parâmetros
apresentados no inciso 3.2.1 do Anexo A.
A DPMM procederá à seleção e à designação dos militares.
O detalhamento das Normas para a seleção e para a escolha dos militares que
comporão as tripulações de Navio-Escola,e Navio de Apoio Oceanográfico e Navio Polar encontra-
se disposto no Anexo C.
II) Comissões para Recebimento deNavios ou de Aeronaves, no Exterior conforme o
inciso 2.2.5.
l) Grupo-Base da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)
A SECIRM, com base na seleção psicológica, médica e no treinamento pré-
antártico(TPA),submeterá ao Comandante da Marinha uma relação deosmilitares para compor o
Grupo-Base da EACFmissão.
O detalhamento das Normas para seleção encontra-seapresentado no Anexo D.
m) Destacamento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (DstPOIT)
A indicação de Praças para compor o DstPOIT será feita pela DPMM, baseada,
preferencialmente, na relação de voluntários registrados em banco de dados próprio, existente no
Com1ºDN.
Quando não houver voluntário de alguma especialidade, o Com1ºDN solicitará à DPMM
a indicação de militar para suprir a falta.
O detalhamento das Normas para seleção encontra-se apresentado no anexo E.
n) Instrutores nas OM do Sistema de Ensino Naval (SEN)
As designações para instrutoria somente serão executadas, a princípio, depois de
transcorridos dois anos do término do curso, salvo nos casos de designação de instrutores para a
EGN ou quando o militar houver concluído curso específico de qualificação para instrutoria.

OSTENSIVO - 2-8 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

I) EGN
O Diretor da EGN submeterá à DPMM, por meio de Ofício, via EMA, o nome do
Oficial proposto.
II) Demais OM do SEN
A designação para o exercício da função de instrutoria se dará por ato administrativo do
Titular da OM de Ensino.
O detalhamento de requisitos para indicação de militares para função de instrutoria,
bem como para comissão de Praças em OM do SEN, encontra-se no anexo F.
o) Embarque de Oficiais e Praças do Sexo Feminino
Em função da Lei nº 13.541, de 18DEZ2017, que alterou a Lei nº 9.519, de
26NOV1997, que dispõe sobre a Reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e Praças da
Marinha, os navios e as unidades de fuzileiros navais poderão ter militares do sexo feminino em
seus efetivos, ocupando cargos, funções e incumbências previstos em TMFT.
O emprego de militares do sexo feminino nos meios operativos será realizado com as
adaptações necessárias para garantir, sempre que possível, o mínimo de privacidade para ambos os
sexos e o bom andamento dos serviços, sem que haja, contudo, perda da capacidade operativa.
Algumas atividades, como aquelas voltadas às operações de submarinos, de mergulho e
especiais, não permitem fornecer aos militares do sexo feminino a devida privacidade e exigem
requisitos físicos e psicológicos, que demandam desempenho e rendimento uniforme de toda a
equipe. Tais atividades não possibilitam estabelecer índices diferenciados entre militares de ambos
os sexos, sendo executadas, portanto, por militares do sexo masculino.
2.4 - AS COMISSÕES E SUAS DURAÇÕES
2.4.1 - Comissões no Brasil
a) Comissões de Comando e de Direção
Terão, normalmente, a seguinte duração:
I) dois anos:
(1) Comandos para Capitães de Mar e Guerra, exceto de Navio-Escola;
(2) Comandos para Capitães de Fragata nas seguintes comissões:
- Fragatas;
- Corvetas Classe Inhaúma e Classe Barroso;
- Navios-Patrulha Oceânico;
- Navios Tanque;
- Submarinos;
- Navios de Socorro Submarino;
- Navios Hidrográficos;

OSTENSIVO - 2-9 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

- Navios Oceanográficos;
- Navios de Pesquisa Hidroceanográficos;
- Navios Hidroceanográficos; e
- Navios Hidroceanográficos Faroleiros; e
(3) Cargos de Direção;
II) um ano e meio:
(1) Comandos para Capitães de Fragata e Capitães de Corveta em Unidades Aéreas; e
(2) Comando do Grupamento de Mergulhadores de Combate; e
III) um ano:
(1) Comando de Navio-Escola;
(2) Demais Comandos para Capitães de Fragata e Capitães de Corveta; e
(3) Comando para Capitães-Tenentes.
b) Comissão na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF): terá a duração de um
ano, exceto para Oficiais do Quadro de Médicos (Md), que poderá ser de seis meses ou de um ano.
c) Comissão no Destacamento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (DstPOIT):
terá a duração de quatro a seis meses, exceto para o Encarregado de Saúde, que será de dois meses.
d) Cargos de Imediato, Vice-Diretor e Ajudante de Capitania, Delegacia e Serviço de
Sinalização Náutica: o tempo de permanência será de dois anos.
e) Corpo de Aspirantes da EN: Imediato, Comandante de Batalhão, Comandante de
Companhia ; Corpo de Alunos do CIAW- Comandante, Imediato, Comandante do Batalhão de
Alunos do Curso de Formação de Oficiais; Corpo de Alunos do CN- Comandante, Imediato e
Comandante de Companhia; Corpo de Alunos do CIAA - Comandante e Imediato; Corpo de
Alunos das EAM - Comandante; e Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA -
Comandante, Imediato e Comandante de Companhia: o tempo mínimo de permanência será de dois
anos.
f) Tripulações de Navio-Escola, de Navio de Apoio Oceanográfico e de Navio Polar:
serão renovadas anualmente, ressalvando-se parcela das tripulações necessária à garantia da
continuidade administrativa de bordo.
g) Comissões não previstas na alínea d do inciso 2.3.1 e neste inciso: terão, normalmente,
as seguintes durações:
I) Oficiais: mínimo de dois e máximo de quatro anos; e
II) Praças: mínimo de três e máximo de seis anos.
2.4.2 - Comissões no Exterior
De acordo com o anexo G.

OSTENSIVO - 2-10 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

2.5 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


2.5.1 - O militar ficará subordinado ao Titular da OM a que estiver vinculado. Quando ocorrer
incompatibilidade hierárquica ou outra razão pertinente, a subordinação do militar será definida
mediante ato da autoridade competente.
2.5.2 - A TMFT da OM, documento integrante da Organização Administrativa (OA) ou do
Regimento Interno de uma OM, deverá conter, dentre outras informações, o número de bordo do
militar, o posto/graduação/especialidade, o nome e os postos a guarnecer nas diversas condições de
prontidão operativa e fainas existentes. Para fins administrativos, compreenderá, também, o
detalhamento por cargos, funções, encargos e incumbências.
2.5.3 - Os períodos mínimos de comissão poderão ser reduzidos em função de promoção, de
designação para cursos de carreira, CPE ou VE, e de nomeação para cargos de Comando ou de
Direção. Tais circunstâncias deverão ser previstas no planejamento das designações e nomeações.
2.5.4 - Por interesse do serviço ou do próprio militar, neste último caso mediante requerimento do
interessado, encaminhado por meio de ofício circunstanciado ou mensagem da autoridade à qual
esteja subordinado, a DPMM poderá alterar os limites de duração das comissões, desde que não haja
prejuízo para a Administração Naval.
2.5.5 - O período de vinculação à OM, decorrente do atendimento a cursos, será estabelecido no ato
de designação, em função do caráter e da duração do curso.
2.5.6 - Não será considerado demérito, nem trará prejuízos para a carreira, o Oficial que permanecer,
por tempo indeterminado, em cargos/funções previstos nas TMFT para posto imediatamente abaixo,
em razão de promoção ou de alteração de lotação da OM.
2.5.7 - Nas designações de militares para servirem em Capitanias dos Portos, suas Delegacias e
Agências deverá ser observada a seguinte ordem de prioridade:
a) militares que nunca serviram nessas OM;
b) militares que já serviram em quaisquer dessas OM e foram desligados há mais de quatro
anos; e
c) demais militares.
2.5.8 - Os militares designados ou nomeados para servirem em Capitanias dos Portos, suas
Delegacias e Agências serão imediatamente inscritos em Estágio Preparatório, coordenado pela
DPC, para ficarem inteirados acerca dos assuntos relacionados aos cargos, às funções e às
incumbências a desempenhar, bem como para se atualizarem com os problemas específicos que
terão de apreciar ou de assessorar naquelas OM.
2.5.9 - Por não possuírem permanência definitiva no SAM, os Oficiais da Reserva da Marinha
prestando Serviço Militar e os convocados para o Serviço Ativo, sem compromisso de tempo

OSTENSIVO - 2-11 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

mínimo de prestação de serviço, nos termos do art. 8º da Lei nº 9.519/1997, não serão designados
para cargos de Direção ou para funções de Estado-Maior. As Normas quanto à prestação de serviço
pelos militares da Reserva da Marinha, estão descritas na DGPM-308.
2.5.10 - Os Oficiais convocados para o Serviço Ativo, sem compromisso de tempo mínimo de
prestação de serviço, nos termos do art. 8º da Lei nº 9.519/1997, só poderão ser designados para
cursos no país com duração inferior a dezesseis semanas e para cursos no exterior com duração
inferior a dois meses. Os Oficiais da Reserva da Marinha, prestando o Serviço Militar, só poderão
ser designados para cursos no país, com duração inferior a dezesseis semanas. Em ambos os casos, a
realização dos cursos em questão não deverá gerar qualquer vínculo de permanência em serviço.
2.5.11 - Salvo em situações excepcionais, a critério da Administração Naval, por necessidade do
serviço, o militar não poderá servir em OM cujo Oficial responsável por sua avaliação seja seu
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo ou afim até o 3º grau.
2.5.12 - Não poderão servir, ao mesmo tempo, em OM operativa, dois militares em matrimônio ou
união estável nos termos da lei, em razão da preservação da hierarquia e da disciplina e da
manutenção familiar.

OSTENSIVO - 2-12 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

CAPÍTULO 3
MOVIMENTAÇÃO

3.1 - PROPÓSITO
Atribuir as responsabilidades das OM envolvidas no Sistema de Movimentação
(SISMOV) e estabelecer os procedimentos para a execução das movimentações de pessoal
militar da MB.
3.2 - RESPONSABILIDADES
3.2.1 - DPMM
a) coordenar o SISMOV, fiscalizando o seu correto funcionamento;
b) distribuir o pessoal militar para os Setores de Distribuição de Pessoal (SDP),
observando as suas TMFT, as designações e as nomeações previstas nestas Normas, atuando
como OCD nas respectivas áreas;
c) movimentar, entre os SDP, Oficiais e Praças, de acordo com as designações e as
nomeações previstas nestas Normas; e
d) realizar reunião com as OMOT, até dois meses antes do término dos Cursos de
Formação de Oficiais, para, com o concurso daquelas OM, alcançar uma maior eficácia na
distribuição do pessoal, com ênfase nas habilitações críticas existentes.
3.2.2 - SDP
a) redistribuir, entre as OM apoiadas, o pessoal militar oriundo de outros SDP;
b) levar em consideração, na redistribuição, o cumprimento dos requisitos de carreira dos
militares, conforme preconizado no PCOM e no PCPM;
c) movimentar Oficiais e Praças, internamente ao seu Setor, de acordo com as
designações e as nomeações previstas nas presentes Normas, dentro das respectivas áreas de
atuação, observando, sempre que possível, a experiência profissional do militar ao longo da
carreira; e
d) controlar as movimentações e os afastamentos temporários nas OM afetas ao seu
Setor, conforme aplicável e previsto nestas Normas.
3.2.3 - Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT)
a) contribuir para o estabelecimento de critérios de distribuição de pessoal dentro de sua
área de responsabilidade; e
b) assessorar os SDP e os OCD na distribuição de pessoal, conforme preconizado na
DGPM-305 (Normas para o Sistema de Pessoal da Marinha).

OSTENSIVO - 3-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3.2.4 - Demais OM
Manter os SDP informados das movimentações, dentro dos prazos determinados.
3.3 - DIRETRIZES PARA MOVIMENTAÇÃO
As movimentações de pessoal serão efetuadas de acordo com os princípios e regras abaixo
discriminados.
3.3.1 - Princípios Gerais
a) a DPMM, em princípio, movimenta sem substituto, ficando implicitamente entendido
que, dentro das prioridades estabelecidas e de acordo com as disponibilidades de pessoal, o SDP
terá o seu efetivo restabelecido;
b) as movimentações de Oficiais para fora de sede ocorrerão, prioritariamente, nos meses
de dezembro, janeiro e julho;
c) as movimentações para fora de sede de Praças serão planejadas no mês de julho,
divulgadas no mês de setembro e ocorrerão, prioritariamente, nos meses de dezembro e janeiro.
Serão exceções a esta regra as seguintes movimentações para OM do SSTA:
I) no âmbito do Com6ºDN e do Com7ºDN, as movimentações ocorrerão,
prioritariamente, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro; e
II) no âmbito dos demais DN, as movimentações serão planejadas no mês de janeiro,
divulgadas no mês de março e ocorrerão, prioritariamente, nos meses de junho, julho e agosto;
d) as movimentações de Praças, sem mudança de sede, ocorrerão, prioritariamente, no
mês de janeiro. Fora dessa época, somente serão determinadas por interesse do serviço;
e) as movimentações de militares designados para instrutoria em OM do SEN deverão
ocorrer, preferencialmente, no mês de julho, de modo a propiciar a adequada preparação para o
desempenho da função a partir do início do ano escolar subsequente;
f) o tempo de permanência de um militar fora de sede normalmente não deverá exceder
seis anos, contados ininterruptamente, salvo quando houver necessidade do serviço ou por
motivo social, a critério da DPMM e ouvido o SDP, ou quando o militar incidir em um dos
seguintes casos:
I) respondendo na Justiça, em liberdade, somente podendo ser movimentado para OM
localizada fora da sede do Foro correspondente se devidamente autorizado pelo Juízo
competente e pela DPMM;
II) Praça que esteja autorizada a iniciar gozo de qualquer tipo de licença; cumprindo
requisito de carreira; com tempo de serviço que lhe faculte requerer exclusão do SAM, com
menos de dois anos na nova sede; e
III) Oficial Md que ingressou na MB, a partir de 2013, oriundo de concurso
regionalizado, que só deverá ser movimentado do DN de escolha no Edital de Seleção, por
OSTENSIVO - 3-2 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

ocasião da realização da fase presencial do C-Sup, quando terão sua regionalização encerrada e
poderão ser movimentados, a critério da Administração Naval;
g) é vedada a movimentação com mudança de sede, dentro do mesmo SDP, quando o(a)
militar possuir mais de quatro anos ininterruptos no SDP, a fim de evitar movimentações
sucessivas decorrentes do cumprimento do estabelecido na alínea f deste inciso. Os casos
excepcionais serão apreciados pela DPMM;
h) as apresentações e os desligamentos de militares deverão ser atualizados pelas OM, na
data em que ocorreram, fazendo referência ao ato que determinou a movimentação, em
conformidade com as regras do SISMOV;
i) os militares, ao serem designados ou nomeados, deverão ser movimentados dentro dos
prazos estabelecidos no inciso 3.7.2, contados a partir da data em que tiverem conhecimento
oficial da ordem para sua movimentação;
j) quando a OM de destino estiver localizada fora da sede do SDP, o desligamento de
militar deverá ocorrer diretamente para aquela OM, evitando-se movimentações intermediárias;
k) em decorrência do tempo de permanência máximo em comissão, estipulado na alínea g
do inciso 2.4.1 destas Normas, as FPCO/FPCP, quando atendidas, e as Movimentações por
Interesse do Serviço (IS) para fora de sede cumprirão as seguintes diretrizes:
Oficiais e Praças
Limite de anos de serviço restantes para
Movimentações alcançar o Diretrizes
Total de Tempo de Serviço do militar
FPCO/FPCP Maior ou igual a 2 anos; e TRRm na localidade, sem
(atendidas) Menor que 4 anos. retorno à sede.
FPCO/FPCP Menor que 2 anos. Não serão movimentados.
Retorno à sede após, no
Por IS A qualquer tempo. mínimo, 02 anos de
comissão.
l) a movimentação a pedido, feita por autoridades responsáveis por Órgãos Extra-MB,
não será considerada, a não ser no expresso interesse do serviço e, ainda, se fundamentada em
documento apropriado; neste caso, será registrada nas informações do militar interessado, ao
qual será dado conhecimento do referido pedido. Neste mesmo documento, deverá ser aposto o
seu ciente e sua concordância ou discordância com a movimentação solicitada; e
m) a movimentação a pedido de terceiros, principalmente de fora do âmbito da MB, além
de não ser atendida, por constituir transgressão de preceitos da conduta militar, poderá
caracterizar contravenção disciplinar por parte do militar interessado, caso fique constatada a
sua participação.

OSTENSIVO - 3-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3.3.2 - Movimentação por Interesse do Serviço (IS)


a) a Movimentação por Interesse do Serviço somente deverá ser efetuada depois de
cumpridos os prazos mínimos de permanência nas comissões, de acordo com o artigo 2.4. O não
cumprimento desses prazos poderá ocorrer nos seguintes casos:
I) por determinação do Comandante da Marinha;
II) por promoção, se sobrevier inconveniência para o serviço, por incompatibilidade
hierárquica decorrente da permanência do militar em OM da MB, a critério do CM, do DGPM
ou do DPMM;
III) por matrícula compulsória em estabelecimento de ensino militar, conclusão ou
desligamento dos cursos nele realizados;
IV) por reversão;
V) por término de missão no exterior;
VI) por necessidade de assistência social do militar, considerando, também, o interesse
do serviço;
VII) por cumprimento de requisitos de carreira previstos no PCOM e no PCPM;
VIII) por término de licença igual ou superior a três meses; e
IX) em cumprimento às disposições legais e regulamentares vigentes;
b) a critério do DGPM, observado o interesse do serviço e as especificidades da área
geográfica, poderão ser flexibilizados os parâmetros utilizados para movimentação de pessoal,
especialmente Praças, adotando-se, para os SDP Com6ºDN e Com9ºDN, tempo de permanência
máximo na comissão inferior ao estipulado na alínea g do inciso 2.4.1;
c) não deverão ocorrer movimentações entre sedes de militares que ocupem
cargos/funções/incumbências previstos em TMFT, por interesse do serviço, sempre que:
I) o militar considerado esteja há menos de dois anos para atingir a idade limite para o
seu respectivo Corpo/Quadro e Posto/Graduação, prevista no inciso I do art. 98 do EM;
II) o militar esteja inabilitado para acesso em caráter definitivo nos termos do disposto
nos incisos VII ou IX do art. 98 do EM, e estiver há menos de dois anos de ser objeto de
apreciação para ingresso em Quadro de Acesso ou Lista de Escolha; e
III) os CMG dos Quadros sem acesso ao posto de Contra-Almirante que não tiverem a
possibilidade de cumprir o tempo mínimo de comissão antes de incidirem no inciso IV do art. 98
do EM;
d) em princípio, a movimentação de CMG entre sedes para ocupar cargos/funções
previstos em TMFT, por interesse do serviço, deverá ser evitada sempre que o mesmo for
considerado habilitado para acesso e estiver há menos de dois anos de ser objeto de apreciação
para ingresso no Quadro de Acesso ou Lista de Escolha. Caso isto não seja possível, será
OSTENSIVO - 3-4 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

facultado ao Oficial manifestar-se quanto ao seu desejo de regresso à sede, antes de ser
enquadrado nos incisos IV e VIII do art. 98 do EM; e
e) para fim de planejamento, nas movimentações de Oficiais e de Praças que
acompanham os Almirantes em seus cargos deverão ser observadas as orientações emanadas
pelo Comandante da Marinha sobre a composição do staff de Gabinetes.
3.3.3 - Movimentação por Interesse do Próprio Militar
a) as movimentações de pessoal serão geradas pela conveniência do serviço, observados,
sempre que possível, os requisitos de carreira. As Movimentações por Interesse do Próprio
Militar, entretanto, poderão ocorrer, sendo efetuadas em caráter excepcional e sem ônus para a
União, conforme disposto no inciso X, art. 3º, da MP nº 2.215-10/2001 (Reestrutura a
Remuneração dos Militares) e no art. 57, do Decreto nº 4.307, de 18JUL2002;
b) as solicitações deverão ser encaminhadas à DPMM, por meio de ofício, acompanhado
de requerimento do militar, devendo constar em seu texto que a solicitação é “por interesse
próprio, em caráter excepcional e sem ônus para União”, via cadeia hierárquica e SDP,
acompanhado de relatório descritivo, elaborado pelo militar interessado, e documentos
pertinentes.
c) O Titular da OM, ComImSup e SDP deverão emitir parecer nos documentos de
encaminhamento, a fim de subsidiar a decisão da DPMM. Não caberá nos pareceres do Titular
de OM, do ComImSup e do SPD o despacho “FAVORÁVEL com a condicionante de
substituto”, o que implicará na devolução do ofício de encaminhamento do requerimento, em
razão deste tipo de movimentação não gerar obrigação de reposição de pessoal pela DPMM;
d) a Movimentação por Interesse do Próprio Militar somente poderá ser requerida após o
tempo mínimo de comissão estabelecido na alínea g do inciso 2.4.1 destas Normas. Caso o
militar já tenha realizado movimentação entre OM de um mesmo SDP ou entre SDP situados na
mesma UF, sem ônus para a União, deverá ser computado como tempo mínimo para efeitos
desta alínea, o tempo de permanência no SDP ou nos SDP da UF em questão. A análise da
movimentação será efetuada mediante observância dos critérios de distribuição de pessoal, dos
requisitos de carreira, do interesse e da necessidade da Administração Naval; e
e) o requerimento de que trata a alínea b e a solução exarada serão juntados às
informações do militar e arquivados na DPMM, para o perfeito esclarecimento futuro das
circunstâncias que motivaram a movimentação.
3.3.4 - Movimentação por Troca
a) Dentro da mesma Sede
As solicitações de movimentações por troca poderão ser atendidas pela DPMM, desde
que os Titulares das OM envolvidas manifestem, por mensagem, via cadeia hierárquica e SDP,
OSTENSIVO - 3-5 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

sua concordância e apresentem os motivos que a justifiquem.


Os SDP envolvidos deverão ratificar as solicitações, desde que não envolvam os
ODS/GCM.
b) Entre Sedes
A DPMM não atenderá às solicitações de movimentação por troca envolvendo
mudança de sede.
Visa-se, assim, a evitar movimentações de militares menos pontuados em detrimento
de outros militares que aguardam a oportunidade de serem atendidos.
As necessidades do serviço serão supridas movimentando-se, nas épocas oportunas, os
militares mais pontuados e de acordo com as FPCO/FPCP recebidas pela DPMM.
3.3.5 - Movimentação/Remoção/Permanência por Motivo Social
a) os pedidos de Movimentação/Remoção/Permanência por Motivo Social deverão ser
encaminhados à DPMM, por meio de ofício, via cadeia hierárquica e SDP, acompanhados,
obrigatoriamente, do Parecer Social, com o enquadramento dentro dos critérios de elegibilidade
previstos no Capítulo 11 da DGPM-501 (Normas sobre Assistência Integrada na MB), sendo
necessário o encaminhamento do requerimento;
b) quanto ao Parecer Social do Assistente Social, deve ser observado o contido no
Capítulo 11 da DGPM-501, devendo-se especificar o enquadramento de elegibilidade
estabelecido na citada publicação. A fim de formalizar os casos não elegíveis para
Movimentação/Remoção/Permanência por Motivo Social e, concomitantemente, manter um
registro dos atendimentos realizados pelo Serviço Social, o profissional deverá elaborar um
Parecer Social. Nesses casos, deverá ser dada orientação ao militar acerca das alternativas para o
encaminhamento da situação apresentada, verificando-se a possibilidade de sua inclusão em
outro programa de Assistência Social ou de movimentações da DPMM;
c) esta movimentação/remoção/permanência, quando atendida, será considerada como de
interesse do serviço. A DPMM sempre levará em consideração se o SDP/OM pretendido poderá
absorver o militar pleiteante. Caso seja atendida a solicitação de movimentação/remoção, a OM
de origem do militar deverá encaminhar cópia do Parecer Social para a OM de destino;
d) os militares incluídos nos Programas de Movimentação da DPMM, que apresentarem
óbices de caráter social para o retorno à sede, deverão encaminhar Parecer Social, observados os
critérios de elegibilidade previstos no Capítulo 11 da DGPM-501, solicitando o
cancelamento/postergação da referida movimentação/remoção/permanência, para análise pela
DPMM; e
e) as solicitações originadas por motivação social, quando atendidas, não terão caráter
definitivo, devendo ser respeitados os tempos mínimos e máximos de comissão previstos nestas
OSTENSIVO - 3-6 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

Normas.
3.3.6 - Destaque
a) o destaque será sempre precedido de Ordem de Movimentação de Pessoal (ORDMOV)
atribuída pela DPMM, quando for entre SDP, ou pelo SDP, quando internamente ao SDP;
b) o militar destacado não é considerado integrante da lotação da OM de destino. Estará,
provisoriamente, vinculado à OM em que se encontra, mas, de fato, não será desligado de sua
OM de origem;
c) a mensagem de destaque, quando ocorrer entre SDP, será da DPMM;
d) a OM recebedora do militar deverá informar à OM de origem as alterações referentes
aos dados de carreira que ocorrerem no período de destaque, a fim de possibilitar a escrituração
das Folhas de Alteração da Caderneta-Registro (FA-CR) pertinentes;
e) as mensagens de solicitação de destaque deverão, sempre que possível, dar entrada na
DPMM com antecedência de dez dias ao início do evento; e
f) no caso de necessidade de destaque urgente ou intempestivo, sem ônus para a MB,
definido de comum acordo entre SDP/OM envolvidos, a mensagem deverá conter, também, a
DPMM como endereçada de ação, para que, oportunamente, a situação seja regularizada, sem
prejuízo para o destaque.
3.3.7 - Movimentação para Cumprir Requisito de Carreira
As FPCO/FPCP contendo solicitações para o cumprimento de requisito de carreira, tais
como, Embarque, Função Técnica etc., poderão dar entrada na DPMM em qualquer tempo. As
OM dos militares que enviarem FPCO/FPCP para cumprir requisito de carreira deverão enviar
mensagem à DPMM, a fim de participar o fato e de ressaltar a prioridade da mesma.
3.3.8 - Movimentação para Acompanhar Cônjuge (MAC)
a) MAC designando o militar requerente para OM da MB (MAC-MB)
I) esta movimentação é classificada como de interesse do próprio militar, em caráter
excepcional, sem ônus para a União e condicionada ao atendimento dos interesses da
Administração Naval, expressos pelos critérios de distribuição de pessoal e pelos requisitos de
carreira. O encaminhamento das solicitações fica, portanto, condicionado à existência, na
lotação da OM pretendida ou do respectivo SDP, de posto/graduação e habilitação/especialidade
compatíveis com as do militar solicitante;
II) as solicitações deverão ser encaminhadas por meio de requerimento do militar à
DPMM, a qualquer tempo, via cadeia hierárquica e SDP, acompanhado de relatório descritivo,
elaborado pelo militar interessado, e de documentos pertinentes que comprovem a união oficial
do requerente; e
III) Após dois anos, o militar estará sujeito às movimentações promovidas pela DPMM,
OSTENSIVO - 3-7 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

observando os critérios da gestão de pessoal da MB.


b) MAC designando o militar requerente para outra Força Armada (MAC-FA)
I) é concedida pelo Comandante da Marinha, nos termos do § 4º e § 5º do art 69-A do
EM, quando o militar necessitar acompanhar cônjuge ou companheiro e puder ser passado à
disposição, ou à situação de adido, ou ser classificado/lotado em OM de outra Força Armada
para o desempenho de funções compatíveis com o seu nível hierárquico;
II) o prazo máximo de permanência em outra Força Armada, por motivo de MAC, é de
24 meses, em função do interesse do serviço;
III) esta movimentação é classificada como de interesse próprio e sem ônus para a
União e, para ser concedida, deve satisfazer as seguintes exigências:
- não pode prejudicar o interesse do serviço da MB; e
- deve haver aquiescência das Forças Armadas envolvidas, conforme § 5º do art 69-A
do EM.
IV) para a concessão deste tipo de MAC, o militar deverá apresentar requerimento ao
Comandante da Marinha, via ComImSup, SDP e DPMM, com base neste inciso;
V) cabe ao GCM os acertos formais com a Força Armada intencionada e o
processamento do requerimento do militar, bem como a emissão de Portaria para colocar o
militar à disposição de outra Força Armada; e
VI) cabe à DPMM agregar o militar com base na data em que passou à disposição de
outra Força Armada, conforme a Portaria distribuída pelo GCM.
3.3.9 - Movimentação por Motivo de Conclusão de Curso
a) após a conclusão de curso o militar deverá servir em OM da MB que permita a
aplicação dos conhecimentos e a consolidação da experiência adquirida;
b) se, por motivos excepcionais, a Administração Naval não puder, após a conclusão de
curso, movimentar o militar para OM na qual deverá aplicar os conhecimentos adquiridos,
conforme previsto na alínea anterior, a movimentação deverá ocorrer logo que cessem aqueles
motivos;
c) as movimentações de militares após a conclusão de cursos de carreira serão realizadas
de modo a atender à Força de Trabalho dos SDP, fundamentadas nas qualificações profissionais
e nos requisitos e prioridades da Administração Naval; e
d) a fim de compatibilizar o interesse do serviço com a meritocracia, sempre que
possível, será atendida a escolha do militar, de acordo com a classificação do curso, com o
propósito de beneficiar os militares que conseguiram melhores classificações,
independentemente de pontuação na carreira ou de antiguidade.

OSTENSIVO - 3-8 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3.4 - MOVIMENTAÇÃO COM MUDANÇA DE SEDE


3.4.1 - Oficiais
O Oficial que desejar mudar de sede após o término do prazo mínimo de sua comissão
deverá manifestar esta intenção por meio de FPCO.
3.4.2 - Praças
a) Até o dia 15MAI deverão dar entrada, na DPMM, as informações dos SDP necessárias
ao planejamento, constando das sugestões o rol de Praças com mais de seis anos fora de sede e
que poderão retornar à sede e o quantitativo, especificadas a graduação e a especialidade que
deseja receber;
b) Na mesma ocasião, os DN deverão informar as previsões de Transferência para a
Reserva Remunerada (TRRm), de modo a serem consideradas no planejamento;
c) Não serão atendidas as solicitações de movimentações de fora de sede para fora de
sede, excetuando-se os militares aeronavegantes, que poderão solicitar suas movimentações de
fora de sede para São Pedro da Aldeia e vice-versa; e
d) Terão baixa prioridade nas movimentações para fora de sede as Praças que lá serviram
por mais de seis anos, contínuos ou não, e que tenham regressado à sede nos últimos dez anos.
Não deverá ser computado nesses seis anos o tempo passado como aluno em órgãos de
formação ou na prestação do SMI.
3.5 - MOVIMENTAÇÃO PARA O EXTERIOR E DO EXTERIOR
3.5.1 - As movimentações para o exterior e do exterior para o Brasil serão realizadas
diretamente para o local de destino, sem a passagem do militar pelo Distrito Naval/Comissão
Naval/Adidância em que servir ou for servir, cabendo à OM de origem adotar, com a
antecedência necessária, todas as providências de apoio, visando à movimentação determinada.
3.5.2 - Para as missões transitórias ou eventuais, inferiores a seis meses, não serão expedidas
ORDMOV. Tais movimentações serão cumpridas mediante ato de autoridade competente, sendo
necessária a respectiva atualização do SISMOV pela OM/SDP (A1 - SF-02, SF-06 e SF-08 no
início e A1 - SF-15 ao término da missão).
3.5.3 - Ao militar nomeado para CPE ou designado para participar de programa de intercâmbio
de pessoal será aplicado o disposto nestas Normas, sendo que, quando a substituição se der antes
de completado o prazo de dois anos, a passagem de funções deverá ser feita dentro de dez dias, a
contar da data de término do período de instalação concedido ao militar que foi designado para
receber as funções. O militar substituído deverá apresentar-se à OM de destino, no Brasil, dentro
de trinta dias, a contar da data de passagem de funções.
3.5.4 - Ao retornar de missão no exterior, o militar deverá ser movimentado, em princípio, para
OM da MB em que possa exercer função na qual aplique, de imediato, os novos conhecimentos
OSTENSIVO - 3-9 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

e experiências adquiridos.
3.5.5 - Militar nomeado para CPE, designado para participar de curso no exterior, programa de
intercâmbio ou missão sob a égide/colocado à disposição de organismos internacionais (ONU,
OEA etc):
a) cabe ao militar a responsabilidade de informar ao Adido acreditado na área atinente
ao cumprimento da missão, tempestivamente, os deslocamentos e as tarefas que serão
desenvolvidas, iniciando quando da chegada no país e finalizando quando do término da missão.
Deverá ser utilizado, preferencialmente, o canal telefônico para troca de informações, podendo
ser adotado o envio de e-mail; e
b) caberá à OM de origem do militar a consulta ao EMA, no caso de inexistência de
Adidância acreditada no país ou com responsabilidade sobre a área da missão, com a finalidade
de atribuição de Adido para acompanhamento do militar, conforme citado na alínea anterior.
3.6 - FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS (FPCO) E PARA
PRAÇAS (FPCP)
3.6.1 - Princípios Gerais
a) aos militares será facultado indicar as comissões de sua preferência, por meio da
FPCO, cujo modelo consta do anexo H, e da FPCP, cujo modelo consta do anexo I;
b) entretanto, a FPCO/FPCP não é um documento gerador, por si só, de movimentação,
haja vista o princípio básico da necessidade do serviço;
c) com base na alínea anterior, uma vez preenchidos os requisitos estabelecidos para sua
confecção, as FPCO/FPCP não deverão ter seu encaminhamento obstruído por razões de
qualquer ordem;
d) a FPCO/FPCP deverá ser encaminhada à DPMM por intermédio, exclusivamente, do
Sistema para Preenchimento e Encaminhamento da Folha de Preferência de Comissão, via
SisPes, sendo necessário o visto do SDP, sem o qual o documento não será considerado;e) as
preferências indicadas pelos militares serão atendidas pela DPMM, ouvido o SDP de destino,
conforme aplicável, sempre que se coadunarem com o interesse do serviço, devendo ser dada
prioridade ao atendimento da TMFT e àquelas que vierem a atender aos requisitos de carreira;
f) os Titulares de meios operativos deverão mencionar, nos campos “Parecer da OM”
(FPCO) e “Observações” (FPCP) se o militar em tela terá a possibilidade de ser movimentado
no período do ciclo operativo do meio ou se existe algum impedimento de ordem operativa para
a sua movimentação. Caso exista, deverá constar na Folha de Preferência que o militar não
deverá ser movimentado da OM naquele ano. Deverá ser apontado, também, se o meio em que o
militar está embarcado entrará em período de reparos no instante de sua movimentação;
g) as movimentações decorrentes de FPCO/FPCP, que venham a afetar, sensivelmente, as
OSTENSIVO - 3-10 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

equipes envolvidas em atividades operativas dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais,
poderão ser flexibilizadas quanto à época de seu cumprimento, pelos respectivos SDP, após os
necessários entendimentos com a DPMM/CPesFN, por ocasião das indicações dessas
movimentações;
h) quando servindo em Capitania, Delegacia ou Agência, fica vedada a solicitação de
comissão para outra OM sob a supervisão técnica da DPC, exceto a própria DPC;
i) será priorizada a preferência para o “SDP desejado para a movimentação” dos militares
melhores pontuados que permanecerem por período superior a seis anos ininterruptos na
Esquadra. Fora de sede, os SDP deverão priorizar a preferência dos militares melhores
pontuados que permanecerem por período superior a três anos ininterruptos embarcados nos
navios distritais;
j) com o propósito de valorizar os Oficiais que servem em OM do SEN / EFOMM, será
priorizado o atendimento da FPCO para os militares que exerçam as funções abaixo
relacionadas e que tenham permanecido na função pelo tempo mínimo de comissão previsto
nestas Normas:
- Comandante do Corpo de Alunos do CIAA;
- Comandante do Corpo de Alunos do CIAW;
- Comandante do Corpo de Alunos do CN;
- Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
- Comandante do Corpo de Alunos das Escolas de Aprendizes-Marinheiros (EAM);
- Imediato do Corpo de Aspirantes da EN;
- Imediato do Corpo de Alunos do CIAW;
- Imediato do Corpo de Alunos do CN;
- Imediato do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
- Comandantes de Batalhão do Corpo de Aspirantes da EN;
- Comandante do Batalhão de Alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW;
- Comandantes de Companhia da EN;
- Comandantes de Companhia do CN;
- Comandantes de Companhia das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
- Instrutor IM da EN; e
- Demais funções previstas em TMFT, cuja seleção seja realizada pelo Diretor de Ensino
da Marinha.
k) caso atendidas, as FPCO/FPCP serão consideradas como Movimentação por Interesse
do Serviço, juntadas às informações do militar e arquivadas na DPMM, para o perfeito
esclarecimento futuro das circunstâncias que motivaram a movimentação ou para registro das
OSTENSIVO - 3-11 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

preferências do militar por comissões; e


l) as alterações ou os cancelamentos de FPCO/FPCP serão solicitados, por mensagem, à
DPMM, com informação ao SDP ao qual pertencer a OM do militar.
3.6.2 - Encaminhamento de FPCO
a) cumpridos 3/4 do tempo mínimo de comissão na OM, o Oficial poderá encaminhar, a
qualquer momento, sua FPCO, bem como as alterações, os cancelamentos ou as substituições
que julgar necessário. Em se tratando de Oficial que tenha realizado movimentação entre OM de
um mesmo SDP ou entre SDP situados na mesma UF, sem ônus para a União, deverá ser
computado como tempo mínimo para preenchimento de FPCO o tempo de permanência no SDP
ou nos SDP da UF em questão;
b) as nomeações e as designações feitas pela DPMM decorrem do interesse do serviço e
obedecem a critérios estabelecidos pela Administração Naval. A preferência de Oficiais pelas
comissões será atendida após observados os parâmetros estabelecidos para o cargo ou a função,
não sendo obrigatório o atendimento da pretensão indicada;
c) nas movimentações que porventura vierem a atender à FPCO, a DPMM direcionará o
Oficial para o SDP ao qual pertencer a OM solicitada pelo militar, fazendo constar o pleito do
mesmo;
d) as FPCO terão validade de dois anos e serão sumariamente desconsideradas pela
DPMM, após transcorrido este tempo. Se desejar, o Oficial deverá encaminhar nova FPCO.
3.6.3 - Encaminhamento de FPCP
a) a Praça que desejar preencher FPCP deverá possuir os seguintes requisitos:
I) tempo mínimo de três anos na área da UF do SDP em que esteja servindo, em
30ABR, para as movimentações para fora de sede e na sede. Em se tratando de Praça que tenha
realizada movimentação entre OM de um mesmo SDP ou entre SDP situados na mesma UF, sem
ônus para a União, deverá ser computado como tempo mínimo para preenchimento de FPCP o
tempo de permanência no SDP ou nos SDP da UF em questão;
II) tempo mínimo de três anos na OM, caso esteja embarcada em OM operativa;
III) não ter sido movimentada com ônus para a União nos últimos três anos;
IV) não possuir qualquer tipo de recomendação/restrição de saúde;
V) AMC igual ou superior a sete;
VI) possuir mais de 79 pontos de comportamento, se SO/SG, e possuir mais de 69
pontos de comportamento, se CB/MN;
VII) não estar sub-judice ou indiciado em IPM ou Sindicância; e
VIII) não ter sido movimentada, a menos de três anos, por Interesse do Próprio Militar
(IM);
OSTENSIVO - 3-12 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

b) não deverão enviar FPCP, pois serão desconsideradas, as Praças que estejam nas
seguintes situações: autorizadas a iniciar gozo de qualquer tipo de licença; cumprindo requisito
de carreira; com tempo de serviço que lhe facultem requerer exclusão do SAM antes de
completarem dois anos na nova sede; que solicitaram a inclusão em quota compulsória ou que
estejam com previsão de TRRm (ex-officio), por atingirem a idade limite na sua graduação; ou
que não tenham a previsão de permanecerem na nova comissão, pelo tempo mínimo de dois
anos;
c) Para efeito de planejamento das movimentações serão consideradas as seguintes datas:
I) de 01 a 31JUL - planejamento das movimentações entre SDP que impliquem em
mudança de sede (incluídas as OM situadas no Estado do Rio de Janeiro); e
II) de 01 a 31OUT - planejamento das movimentações nos SDP e entre SDP da sede
Rio de Janeiro, que não envolvam mudança de sede; e
III) em qualquer época - no caso de real prejuízo no cumprimento de requisito de
carreira.
d) As FPCP serão avaliadas, caso a caso, tanto pelo SDP, como pela DPMM, quanto à
conveniência ou não de seu atendimento;
e) Os SDP deverão encaminhar à DPMM as FPCP referentes às movimentações na sede e
para fora de sede, bem como às movimentações envolvendo mudança de sede dentro do
respectivo SDP, até o dia 15MAI, conforme descrito na alínea a do inciso 3.4.2 destas Normas;
f) a Praça cuja movimentação for originada por FPCP será movimentada pela DPMM
para um dos SDP solicitados;
g) caso a Praça venha a sofrer alguma punição após o envio da FPCP, tal fato deverá ser
participado, imediatamente, à DPMM, por mensagem. Nesta situação, a DPMM avaliará a
conveniência de realizar ou não a movimentação, caso a Praça passe a não cumprir o requisito
da subalínea VI da alínea a deste inciso;
h) os SDP redistribuirão as Praças, procurando atender às prioridades de OM constantes
nas FPCP, desde que tais movimentações não sejam contrárias ao interesse do serviço;
i) as FPCP preenchidas em desacordo com estas Normas não serão consideradas pela
DPMM;
j) as FPCP terão o prazo de validade de um ano e serão sumariamente desconsideradas
pela DPMM, após trascorrido esse tempo. Se desejar, a Praça deverá enviar nova FPCP;
k) nas movimentações para fora de sede, a pontuação das Praças será calculada mediante
a seguinte fórmula:

(Tempo de Serviço) + (5 x AMC) – [5 x (100 – Comportamento)] + (10 x Embarque/Tropa


Total na Carreira + Tempo de Instrutoria na Carreira) + (Dias de Mar Total na Carreira) –
OSTENSIVO
(10 - 3-13 -
x Tempo Fora de Sede) = SOMA DOS PONTOS REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

Os dados de entrada dessa equação serão expressos como abaixo especificado:


I) Tempo de Serviço e Embarque/Tropa Total na Carreira - em anos, com
aproximação a décimos. Na contagem de tempo de serviço, deverá ser levada em conta a opção
da Praça quando do preenchimento do Termo de Opção de LESM, anexo à Portaria nº 156/MB,
de 22JUN2001.
Exemplo: O CB-AR JOÃO DA SILVA possui 9 anos e 9 meses de tempo de serviço,
além de 6 anos e 11 meses de embarque total na carreira. Os numerais encontrados seriam:
Tempo de Serviço: 9,75, aproximadamente igual a 9,8.
Embarque Total na Carreira: 6,916, aproximadamente igual a 6,9.
II) Tempo Fora de Sede - em anos, com aproximação a décimos, não sendo
computado o período passado como aluno em órgãos de formação ou na prestação do SMI.
III) AMC - numeral, com aproximação a centésimos.
IV) Comportamento - valor do comportamento da Praça, até o dia 30ABR do ano a
que se refere a FPCP.
V) Tempo de Instrutoria - em anos, com aproximação a décimos. Ocorrendo o caso
de desempenho de funções de embarque ou tropa e instrutoria, simultaneamente, somente serão
computados os dias de embarque ou tropa.
l) a Praça designada para uma comissão, em atendimento à sua FPCP, terá até trinta dias
para abdicar da transferência, depois de transmitida a mensagem de intenção de movimentação
pela DPMM. Transcorrido este prazo, a DPMM emitirá a ORDMOV para a movimentação,
devendo os eventuais cancelamentos serem solicitados por mensagem e devidamente
justificados. Qualquer cancelamento a pedido do militar acarretará na anulação de sua FPCP;
m) a Praça selecionada para uma das opções fora de sede, constantes em sua FPCP, que
vier a desistir da movimentação, terá baixa prioridade na movimentação nos dois anos
subsequentes; e
n) os SDP deverão encaminhar à DPMM somente as FPCP de militares que preencham
os requisitos previstos na alínea a deste inciso.
3.7 - PROVIDÊNCIAS PARA EFETIVAÇÃO DE DESLIGAMENTOS OU DE
DESTAQUES
3.7.1 - Às autoridades responsáveis pelas OM dos militares movimentados caberá tomar
providências para a efetivação de desligamentos ou de destaques, tais como ajuste de contas,
pagamento de ajuda de custo, vencimentos e diárias, requisições de passagens e de bagagem
para o local em que vai servir o militar, com informação às autoridades interessadas, quando
OSTENSIVO - 3-14 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

couber, da data de partida do movimentado e demais pormenores relativos ao meio de transporte


de que fará uso.
3.7.2 - Ao SDP da área e à OM de origem caberão tomar as providências para que os
desembarques, passagens e assunções se verifiquem nos prazos indicados nas presentes Normas,
sem prejuízo da transferência de cargos, funções e incumbências previstas no Regulamento para
o Serviço de Fazenda da Armada (RSFA). O militar que for movimentado por necessidade
administrativa, quando não for especificada a data de apresentação ou de posse do cargo ou da
função, deverá ser desligado da OM em que serve, dentro dos seguintes prazos, a contar da data
em que tiver conhecimento oficial da ordem para sua movimentação:
a) se estiver exercendo funções previstas no RSFA, aprovado pelo Decreto nº
22.071/1932, com força de lei: no máximo trinta dias;
b) se Oficial, não exercendo funções previstas no RSFA: quinze dias; e
c) se Praça, não exercendo funções previstas no RSFA: dez dias.
A necessidade de alteração dos prazos previstos deverá ser solicitada pelos SDP/OM
envolvidos, por meio de mensagem à DPMM, com a respectiva justificativa.
3.7.3 - Quando a movimentação ou o destaque resultar em comissão ou missão no exterior,
deverá ser observado o previsto na DGPM-304 (Normas sobre Identificação na MB) quanto à
necessidade de emissão de passaporte, visto e carteira de identidade.
3.8 - SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DA MARINHA (SISMOV)
As noções e os procedimentos básicos necessários para o correto funcionamento da
ferramenta de processamento eletrônico SISMOV, responsável pelo gerenciamento das
movimentações do pessoal militar e pela decorrente automação do cômputo de dados de carreira
dos militares, encontram-se no anexo J.
3.9 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
3.9.1 - As ORDMOV serão estabelecidas por mensagem, ofício, circular ou Boletim de Ordens e
Notícias (BONO). Os prazos para o cumprimento das movimentações dispostas nestas Normas
serão contados a partir da data de recebimento do documento pelo destinatário, ou seja, a partir
da data em que tiver conhecimento oficial da ordem para sua movimentação.
3.9.2 - Somente com autorização do Comandante da Marinha poderão ser ultrapassados prazos
ou épocas previstos para movimentações decorrentes de Decretos ou Portarias oriundas daquela
autoridade.
3.9.3 - Na movimentação que, em virtude das respectivas designações, importe troca de
comissões, caberá iniciar a movimentação à mais moderna das autoridades às quais estejam
subordinados os militares a serem movimentados. Nos casos de cargos e funções que só devam
ser passadas a quem delas for se incumbir definitivamente, a autoridade mais moderna procurará
OSTENSIVO - 3-15 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

acordar a maneira de efetuar a movimentação, sem prejuízo para o serviço.


3.9.4 - O militar que permanecer baixado a hospital ou com previsão de hospitalização por
período superior a seis meses, deverá ser movimentado por solicitação da OM em que serve,
para o hospital em que estiver baixado. O militar será considerado como Taxa de Administração
do hospital. Por ocasião da alta hospitalar, o militar deverá ficar disponível para movimentação,
a critério da DPMM ou do SDP correspondente.
3.9.5 - No intuito de não comprometer a segurança das operações aéreas, as substituições dos
militares aeronavegantes dos Esquadrões Distritais deverão ser planejadas de modo a observar o
previsto na alínea g do inciso 2.4.1, com a garantia da continuidade das atividades desenvolvidas
por esse pessoal nas Unidades.
As substituições deverão ser efetuadas de modo gradual, por indicação do
ComForAerNav, via ComemCh, levando-se em consideração o ambiente operacional, as
qualificações técnicas requeridas para Oficiais e Praças e os mapas de pontuação para Praças,
com a aprovação da DPMM (para os militares do Corpo da Armada) e do CPesFN (para os
militares do Corpo de Fuzileiros Navais). Os seguintes requisitos deverão ser observados por
ocasião das movimentações de aeronavegantes para os Esquadrões Distritais:
a) estarem aptos para aviação;
b) possuírem Requisitos Mínimos de Sobrevivência (RMS) e Cartão de Saúde (CS)
atualizados;
c) serem Pilotos Qualificados no Modelo (PQM) da aeronave lotada na Unidade de
destino (Oficiais);
d) possuírem o curso de manutenção do modelo de aeronave lotada na Unidade de
destino (Praças); e
e) cumprirem o estágio de qualificação na Força Aeronaval, para as Praças que não
possuírem experiência no modelo de aeronave lotada na Unidade de destino.
3.9.6 - Os seguintes casos não serão consideradas movimentações:
a) baixa hospitalar até sete dias;
b) cumprimento de pena disciplinar em outra OM;
c) viagem a bordo de navio da MB, na qualidade de passageiro; e
d) entrada e saída em OM intermediária que sirva como passagem, até que o(a) militar
chegue, efetivamente, na OM em que passará a servir.
3.9.7 - O militar que estiver respondendo a processo na Justiça, em liberdade, não poderá ser
movimentado para OM localizada fora da sede do Foro correspondente, exceto quando
devidamente autorizado pelo Juízo competente e pela DPMM.
3.9.8 - Os Oficiais lotados em OM fora de sede e que possuam previsão de realização da fase
OSTENSIVO - 3-16 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

presencial do C-EMOI serão movimentados para OM da sede Rio de Janeiro e, a partir destas,
serão destacados na EGN. Os casos excepcionais serão apreciados pela DPMM.

OSTENSIVO - 3-17 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

CAPÍTULO 4
AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
4.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas relativas à concessão de afastamentos temporários do serviço para os
militares da MB.
4.2 - FÉRIAS
4.2.1 - Princípios Gerais
a) os Titulares de OM concederão férias a todos os seus subordinados e terão as suas
concedidas pela autoridade a que estiverem diretamente subordinados;
b) somente em casos de interesse da defesa nacional, de manutenção da ordem, de
extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, para cumprimento de
punição decorrente de contravenção disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital,
os militares terão interrompido o período de férias a que tiverem direito ou deixarão de gozá-lo
na época prevista, registrando-se, então, o fato em sua FA-CR;
c) a caracterização de extrema necessidade do serviço é atribuição do Almirante a quem o
militar estiver subordinado, devendo esta situação ser registrada em Ordem de Serviço (OS)
daquela autoridade; e
d) o período de férias não gozadas nos casos de interesse da defesa nacional, de
manutenção da ordem ou de extrema necessidade do serviço será concedido, no mais tardar, no
ano seguinte; se tal fato não ocorrer, o referido período, se relativo ao ano de 1971 e posteriores,
será computado “ex-officio”, em dobro, para fim de inatividade, na forma estabelecida pelo EM,
pelo Decreto nº 71.533/72 e pelo art. 36 da MP nº 2.131/00 e reedições. As férias não gozadas
após 29DEZ2000, salvo aquelas adquiridas até a publicação da citada MP, não poderão mais ser
contadas em dobro, por força do disposto no art. 36 da MP nº 2.131/00 e reedições.
4.2.2 - Direito
a) após os primeiros doze meses de serviço, os militares da MB passam a ter direito a
férias, relativas ao ano da incorporação, matrícula ou nomeação;
b) os militares da MB, após terem gozado as férias relativas à situação mencionada na
alínea anterior, têm autorização para o gozo antecipado das férias relativas ao ano em curso, a
partir de 01DEZ devendo as mesmas serem gozadas até 31DEZ do ano seguinte. Exemplo:
militar incorporado, matriculado ou nomeado em 01MAR2017, fará jus a férias relativas ao ano
de 2017 em 01MAR2018. Em 01DEZ2018 terá direito a trinta dias de férias relativas ao
exercício de 2018, as quais deverão ser gozadas até 31DEZ2019;
c) não têm direito a férias do ano a que se referem os militares que houverem sido

OSTENSIVO - 4-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

licenciados por trinta ou mais dias, para tratar de interesse particular, ou que forem condenados à
pena de prisão ou de suspensão do exercício de funções por sentença transitada em julgado,
desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena;
d) as férias do militar indiciado em IPM, submetido a Conselho de Justificação ou a
Conselho de Disciplina, ou respondendo a processo na Justiça, só poderão ser gozadas com
autorização dos Juízos competentes ou das autoridades que presidirem tais procedimentos,
respeitado o limite para concessão de férias previsto no EM; e
e) Os militares excluídos do SAM por motivo de deserção, após a reinclusão, deverão
prestar doze meses de serviço, para que façam jus a um novo período de férias, nos termos da
alínea d.
4.2.3 - Férias Relativas ao Exercício de Atividades com Raios X
Nos termos do art 2º do Decreto nº 71.533/1972, o militar que, por sua função militar,
opere direta e habitualmente com raios X ou substâncias radioativas, próximo às fontes de
irradiação, tem direito a período de férias, não acumuláveis, conforme a seguir.
a) por um semestre ininterrupto, tem direito a um período de vinte dias consecutivos de
férias a ser gozado, obrigatoriamente, logo após o término daquele semestre; e
b) o semestre em atividade com raios X ou substâncias radioativas se inicia com o
exercício da função e tem sua contagem anulada por qualquer afastamento do serviço superior a
oito dias, ressalvadas as férias, LTSP e outros afastamentos temporários do serviço previstos no
EM e na presente publicação.
c) o militar que, durante o ano civil, não houver gozado nenhum período de férias relativo
ao exercício das atividades com raios X, e deixar, após esse período, de exercer tal função, terá
direito a trinta dias de férias, a serem gozadas até 31DEZ do ano seguinte; e
d) o militar que houver gozado um período de férias relativo ao exercício das atividades
com raios X, e deixar, após esse período, de exercer tal função, terá direito ainda a quinze dias de
férias, a serem gozadas até 31DEZ do ano seguinte.
Exemplo: militar iniciou atividades em raios X em 01MAR, permanecendo na função até
02SET, quando foram concedidos vinte dias de férias, na forma da alínea a. Ao regressar das
férias, deixou de exercer atividades com raios X. Em 01DEZ do mesmo ano, o militar terá direito
à metade das férias normais relativas a esse ano, ou seja, quinze dias, a serem gozadas até
31DEZ do ano seguinte.
4.2.4 - Duração
a) as férias dos militares têm a duração de trinta dias;
b) a duração das férias não será aumentada em razão de viagem que delas decorra; e

OSTENSIVO - 4-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

c) as férias dos alunos dos Estabelecimentos de Ensino têm a duração que for estabelecida
pelos seus respectivos regulamentos.
4.2.5 - Programação das Férias
a) a programação das férias deverá atender às necessidades do serviço e, em especial:
- aos exercícios, operações e movimentações programadas;
- à manutenção das condições operativas das OM em grau capaz de atenderem a
situações de emergência;
- ao período de reparos do navio; e
- à não interrupção de socorro ou de salvamento marítimos;
b) os Comandos que tiverem Forças, Navios, Unidades ou Estabelecimentos
subordinados, coordenarão os vários programas de férias, de forma que, em situações
semelhantes, haja um mesmo procedimento;
c) as férias dos militares serão concedidas por ato do Titular da OM em um só período.
Excepcionalmente, poderão ser parceladas em até três períodos de, no mínimo, dez dias corridos,
mediante requerimento do interessado, a ser apreciado pelo Titular da OM;
d) em princípio, os militares movimentados que não tiverem gozado férias deverão fazê-
lo antes da assunção das novas funções, mormente quando se tratar de movimentações para
curso. Em qualquer caso, as férias poderão ser acumuladas com o período de afastamento para
trânsito ou instalação; e
e) quando movimentado, o militar deverá gozar as férias a que tiver direito, em princípio,
pela OM de origem.
4.2.6 - Impossibilidade de Retorno de Férias Fora de Sede
O militar que não tiver possibilidade de regressar à sua OM na data prevista deverá
apresentar-se a qualquer autoridade competente da área, solicitando que o fato seja comunicado à
sua OM. Até o regresso à sua OM, permanecerá à disposição daquela autoridade, cumprindo o
que lhe for determinado. Tal procedimento não dispensará a apuração dos fatos pela autoridade
sob cujas ordens servir, inclusive com propósitos disciplinares.
4.2.7 - Férias no Exterior
a) o militar que desejar gozar férias no exterior deverá solicitá-las ao Titular da OM em
que serve, mediante requerimento, até trinta dias antes da data do início do gozo das férias,
indicando o período e os países a serem visitados. Deverá constar do requerimento que, em gozo
de férias no exterior, o militar não tem direito à Assistência Médico-Hospitalar (AMH) em
Organização de Saúde Extra-Marinha (OSE), salvo nos casos previstos no art. 6.5 da DGPM-
401;

OSTENSIVO - 4-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

b) a OM do militar participará ao seu ComImSup, por meio de mensagem, os países e os


respectivos períodos intencionados, com informação à DPMM, ao Centro de Inteligência da
Marinha (CIM) e aos Adidos Navais ou Adidos Militares dos países a serem visitados. Na
mensagem, deverão constar, ainda, o telefone para contato e o endereço onde o militar
permanecerá instalado;
c) em caso de interesse da defesa nacional, o EMA poderá suspender a concessão da
autorização para gozar férias no exterior, bem como especificar os países para os quais não
deverá ser concedida essa autorização;
d) o militar em serviço da União no exterior, ou designado para curso no exterior, com
duração igual ou superior a um ano, tem direito a um período de férias para cada ano de
comissão, podendo gozá-lo no Brasil ou em outros países;
e) os militares enquadrados na alínea anterior deverão solicitar permissão à autoridade
citada na alínea a ou, na sua ausência, aos Adidos Navais ou Adidos Militares dos países em que
estiverem servindo ou realizando curso, que deverão participar essas autorizações conforme o
contido na alínea b;
f) o militar designado para curso no exterior, com duração igual ou superior a um ano,
gozará o período regulamentar de férias previsto no currículo escolar. Caso este período seja de
duração inferior à prevista nestas Normas, sua complementação deverá ser solicitada à
autoridade de que trata a alínea anterior, sem prejuízo do curso que estiver realizando;
g) o militar em serviço da União no exterior, em missão com prazo inferior a um ano,
poderá gozar as férias a que tiver direito antes do seu regresso ao Brasil, não sendo, contudo,
pago em moeda estrangeira durante esse período, que também não será computado como período
no estrangeiro para qualquer efeito;
h) quando o militar não gozar um período de férias dentro do prazo de sua missão, poderá
fazê-lo no exterior, na forma prevista na alínea anterior, ou no Brasil, após seu regresso; e
i) as férias de militar designado ou nomeado para missão no exterior, cujo período
aquisitivo deu-se por tempo de serviço no país, deverão ser gozadas mediante as seguintes
orientações:
I) caso seja previsível que, durante o cumprimento de missão no exterior, venha a ser
ultrapassado o prazo para gozo de férias a que o militar fizer jus, deverá gozá-las antes de seguir
destino; e
II) não sendo possível cumprir o previsto acima, por extrema necessidade do serviço,
assim reconhecida por autoridade competente, conforme as alíneas b e c do inciso 4.2.1, deverá
ser requerida a concessão de férias atrasadas, a serem gozadas após o regresso do militar ao

OSTENSIVO - 4-4 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

Brasil.
4.2.8 - Férias Atrasadas
As seguintes autoridades são competentes para conceder férias atrasadas:
a) o CEMA, os ODS e as autoridades que tenham recebido subdelegação de competência:
aos militares das respectivas cadeias de comando; e
b) o Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha: aos militares servindo em Órgãos de
Assessoramento e em Órgãos Vinculados à MB, não dirigidos por Almirantes.
4.2.9 - Férias Após Término de Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTSP)
a) os militares somente farão jus ao gozo das férias após o término da LTSP; e
b) os militares que tenham deixado de gozar férias, por motivo de se encontrarem em
LTSP, farão jus ao gozo das férias relativas aos anos anteriores, ressalvadas, apenas, as
alcançadas pela prescrição quinquenal. Caso o militar seja reformado, fará jus ao pagamento das
férias não prescritas em pecúnia, incluindo-se os respectivos adicionais de 1/3, de acordo com o
entendimento contido no Parecer nº 056/2015/CTV/GARE/NAMI/CGU/AGU, da Advocacia-
Geral da União (AGU).
4.3 - LICENÇA ESPECIAL DE SEIS MESES (LESM)
4.3.1 - Será considerado como tempo de efetivo serviço o período de tempo contado, ininterrupta
e consecutivamente, desde o ingresso do militar na MB, acrescido, se for o caso, do tempo
passado como servidor público federal, estadual e/ou municipal.
4.3.2 - Constituirão causas de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283/48 ou no EM:
- faltas não justificadas, durante período de tempo passado como servidor público
federal, estadual e/ou municipal;
- gozo de LTIP;
- gozo de LTSPF, que ultrapassar um ano, contínuo ou não;
- gozo de LAC;
- período de tempo passado como desertor;
- período de tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do
posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado; e
- período de tempo decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por
sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da
pena quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado apenas para fim
de indicação para quota compulsória e o que dele exceder, para todos os efeitos, caso as
condições estipuladas na sentença não o impeçam.

OSTENSIVO - 4-5 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

4.3.3 - Não constituirão causa de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283/48 ou no EM:
- faltas justificadas, durante período de tempo passado como servidor público federal,
estadual e/ou municipal;
- afastamento por motivo de luto ou de núpcias; e
- gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos
atos de serviço.
4.3.4 - A LESM obedecerá às seguintes regras gerais:
a) poderá ser concedida ao militar que tenha exercido suas funções durante o período
mencionado, mediante requerimento ao Titular da OM, conforme o modelo nº 1 do anexo K;
b) obtendo a concessão pelo Titular da OM, o militar aguardará autorização do SDP para
iniciá-la;
c) o militar poderá optar em gozar a LESM em um só período ou em parcelas de dois ou
três meses por ano civil, devendo esta opção constar de seu requerimento, cabendo ao Titular da
OM avaliar a conveniência do atendimento;
d) quando se tratar de mais de uma LESM, o militar poderá requerê-la para períodos
semestrais consecutivos ou não;
e) o Titular da OM, ao deferir o requerimento de LESM, deverá registrar, em seu
despacho, que o militar aguardará autorização do SDP para iniciá-la, conforme o modelo nº 2 do
anexo K. O deferimento no requerimento deverá ser lançado na FA-CR do militar;
f) os SDP autorizarão o início da LESM, dentro das quotas estabelecidas pela DPMM, e
em observância à conveniência do serviço;
g) a apresentação do requerimento de LESM para publicação em OS será considerada
como intenção do militar em gozá-la na primeira oportunidade, após julgada a conveniência do
serviço;
h) as OM, ao publicarem o deferimento em OS, encaminharão cópia apenas para seu
respectivo SDP, fazendo constar a data do deferimento, o decênio a que se refere e o número de
períodos concedidos, conforme o modelo nº 3 do anexo K;
i) os SDP organizarão uma escala para os requerimentos deferidos, pela ordem
cronológica das datas das concessões, por posto ou graduação (em cada especialidade), dentro
dos respectivos Corpos e Quadros. No caso de requerimento de Licença Especial de mesma data
e de militares de mesmo posto ou graduação, terá precedência na escala o militar mais antigo;
j) os SDP enviarão à DPMM, até 10MAI e 10NOV, proposta de quotas por posto,
graduação e especialidade para o semestre seguinte, utilizando o modelo do apêndice I do anexo

OSTENSIVO - 4-6 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

K. Por ocasião do encaminhamento, os SDP deverão avaliar a sua real capacidade de absorver os
afastamentos temporários dos quantitativos propostos. Caso não haja quotas a propor, os SDP
deverão enviar uma mensagem com o texto “NEGA PROPOSTA DE QUOTAS”, especificando
o semestre e o ano a que se referem. Até o final dos mesmos meses, a DPMM informará aos SDP
as quotas alocadas;
k) as autorizações para início da LESM serão concedidas semestralmente pelos SDP, por
meio de mensagem, às OM de seu setor, conforme o modelo nº 4a do anexo K, na primeira
quinzena de junho e dezembro, devendo os militares indicados entrarem no gozo dessas
Licenças, impreterivelmente, em julho ou janeiro, respectivamente, não sendo autorizado o início
da LESM em outros meses. As OM, posteriormente, participarão ao SDP, com informação à
DPMM, por mensagem, as datas pretendidas de início e de término da Licença, observando o
modelo nº 4b do anexo K;
l) as Praças transferidas por motivo de reestruturação de Corpos, Quadros ou
Especialidades ou por nomeação a Oficial, para o gozo da LESM ou dos demais períodos a que
ainda fizerem jus, deverão solicitar sua inclusão na escala da nova situação, tão logo se efetive a
transferência ou nomeação. Cópia da nova OS deverá ser expedida para o SDP, contendo a data
de deferimento do requerimento inicial;
m) o militar que requerer a LESM parceladamente gozará o primeiro período quando for
a sua vez na escala, ocupando, nessa ocasião, a vaga que lhe compete no semestre. Para os
demais períodos, o militar não ocupará nenhuma vaga no semestre em curso, podendo iniciá-la
em qualquer ocasião nos anos imediatamente seguintes, observada a alínea l, após comunicação,
por mensagem, ao SDP, com informação à DPMM, com antecedência mínima de dez dias em
relação à data de início, observando os modelos nº 4b e 4c do anexo K;
n) a concessão de LESM ao pessoal que obtiver autorização para início e para os demais
períodos será feita por meio de Portaria do SDP, na qual deverá constar o decênio, o período de
parcelamento, as datas de início e de término e a OM à qual o militar ficará adido, conforme os
modelos nº 5a e 5b do anexo K. Cópia dessa Portaria será enviada à DPMM para registro,
controle e publicação em Boletim da MB;
o) o militar autorizado pelo SDP ao gozo da LESM e que não possa iniciá-la por motivo
pessoal, no período para o qual foi autorizado, deverá efetuar requerimento ao Titular da OM.
Após o deferimento, o requerimento será publicado em OS, conforme o modelo nº 6a do anexo
K. Cópia da OS será enviada ao SDP. A desistência de LESM, em caráter definitivo, deverá ser
requerida ao Titular da OM. Após o deferimento, o requerimento será publicado em OS,
conforme o modelo nº 6b do anexo K, devendo constar o respectivo decênio. Cópia dessa OS

OSTENSIVO - 4-7 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

será enviada ao SDP;


p) durante a vigência de vínculos relativos a cursos ou comissões não será autorizado o
início da LESM;
q) os militares designados para cursos de carreira, incapazes parcial ou temporariamente
para o SAM, em LTSP, indiciados em IPM ou respondendo a processo militar não serão
autorizados a iniciar a LESM;
r) se, após autorizado o início da LESM, o militar tiver essa autorização cancelada por
motivo de chamada para curso de carreira, o mesmo terá mantida sua colocação na escala;
s) a LESM poderá ser interrompida: a pedido; para cumprimento de punição disciplinar
de prisão rigorosa; e nas demais condições estabelecidas no EM:
I) quando a interrupção se der a pedido, o militar deverá requerê-la ao Titular da OM a
que estiver adido;
II) o militar que vier a interromper a LESM por motivo de chamada para curso de
carreira, para cumprir pena de prisão rigorosa por contravenção disciplinar ou por LTSP, deverá
reiniciá-la posteriormente à conclusão do estágio referente ao curso ou logo após encerrado o
motivo que determinou a interrupção, observada a alínea l; e
III) as interrupções serão registradas em OS, conforme os modelos nº 7a e 7b
constantes do anexo K, nas quais deverão constar as datas de interrupção e de reinício, com
cópia ao SDP. No caso de interrupção em caráter definitivo, deverá constar somente a data de
interrupção. Cópia da OS será encaminhada ao SDP. Os SDP participarão tais interrupções
enviando cópia da Portaria, conforme os modelos nº 8a e 8b do anexo K, à DPMM, com as
mesmas informações da OS, a fim de que se proceda ao registro, controle e publicação em
Boletim da MB;
t) haverá revisão na escala da LESM sempre que:
- houver promoção do militar, sendo este incluído na escala do novo posto ou
graduação, observando-se a data em que foi deferido o requerimento;
- houver desistência justificada; ou
- houver mudança de SDP, sendo o militar incluído na nova escala, observando-se a
data em que foi deferido o requerimento;
u) por ocasião das movimentações entre SDP, caberá ao militar apresentar o requerimento
à OM de destino, para inclusão em OS, mantida a data do deferimento original. O militar com
gozo de LESM parcelada poderá gozar o período restante no SDP de destino, desde que sejam
observadas as alíneas m e p;
v) a LESM será concedida pelo período abaixo especificado, dia a dia:

OSTENSIVO - 4-8 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

- período de seis meses - 180 dias;


- período de três meses - 90 dias; e
- período de dois meses - 60 dias;
w) os casos omissos serão submetidos à apreciação da DPMM, mediante requerimento do
interessado, encaminhado por meio de ofício, via cadeia de comando e SDP, para que conste o
parecer destes;
x) o(s) período(s) de LESM adquirido(s) até 29DEZ2000, pelos militares enquadrados no
art. 33 da Medida Provisória nº 2.131/2000 e suas reedições, nos termos do § 3º do art. 1º da
Portaria nº 156/MB/2001, do CM, caso não seja(m) gozado(s) até o militar ser transferido para a
RRm ou reformado, será(ão) contado(s) em dobro na inatividade remunerada e gerará(ão) o
acréscimo do Adicional de Tempo de Serviço a partir da data de TRRm ou reforma;
y) caso ocorra falecimento do militar em serviço ativo, os períodos de Licença Especial
ainda não gozados serão convertidos em pecúnia, mesmo que o militar não tenha optado por essa
conversão; e
z) caso o militar tenha optado por converter a(s) LESM não gozada(s) e adquirida(s) até
29DEZ2000 em dobro, para fim de passagem para a inatividade e de consolidação do Adicional
de Tempo de Serviço, não poderá vir a gozá-la(s) em nenhuma hipótese. O mesmo procedimento
aplicar-se-á aos que optaram pela conversão em pecúnia, a favor de seus beneficiários.
4.4 - LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR (LTIP)
A concessão de LTIP ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) o militar deverá contar com mais de dez anos de efetivo serviço;
b) o militar solicitante deverá encaminhar requerimento à DPMM, via cadeia de comando e
SDP, no qual deverão constar o motivo, o período desejado e se o interessado já foi beneficiado
anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o número de dias e
a época;
c) no requerimento do interessado deverá constar, ainda, se pretende e, em caso afirmativo,
qual atividade privada desempenhará durante a LTIP;
d) o militar que gozar trinta ou mais dias de LTIP perderá o direito às férias relativas ao ano
em curso;
e) o militar, cuja LTIP seja superior a noventa dias, poderá ser substituído na OM em que
servir por outro militar de mesmo posto ou graduação;
f) o militar que obtiver LTIP por período que ultrapasse seis meses contínuos será agregado
ao respectivo Corpo e Quadro, de acordo com o EM;
g) o militar que ultrapassar dois anos, contínuos ou não, em LTIP, será transferido para a

OSTENSIVO - 4-9 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

RRm “ex-officio”, de acordo com o EM;


h) o tempo em que o militar estiver em LTIP não será computado para nenhum efeito, salvo
quando se tratar de indicação para a quota compulsória, conforme determina o EM;
i) durante a LTIP, o militar nada perceberá de sua remuneração, de acordo com a Lei de
Remuneração dos Militares (LRM);
j) deverão constar da Portaria de concessão da LTIP o período da Licença, as datas de início
e término e a OM à qual ficará adido o militar. Cópia dessa Portaria será encaminhada para o
ComImSup e para o SDP e publicada em Boletim da MB. A DPMM providenciará o
cumprimento do previsto nas alíneas e e f, em época oportuna;
k) a LTIP poderá ser interrompida a pedido, por meio de requerimento, encaminhado por
ofício, via cadeia de comando, à DPMM, com cópia para o SDP, ou nas condições estabelecidas
no EM. No primeiro caso, o militar perderá o direito ao restante da Licença. A interrupção para
cumprimento de pena disciplinar ocorrerá para o caso de prisão rigorosa. As interrupções serão
feitas por Portaria da DPMM, na qual constará a data de interrupção, sendo encaminhada cópia
dessa Portaria para o ComImSup e para o SDP, para registro, controle e publicação em Boletim
da MB;
l) o militar em LTIP poderá exercer atividades remuneradas, desde que:
- não haja vínculo empregatício;
- não exerça função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios ou em empresa de economia mista, podendo exercer função temporária com
autorização da MB; e
- não exerça função incompatível com os interesses da MB
m) durante a LTIP o militar deverá informar à OM em que se encontrar adido,
obrigatoriamente, a cada seis meses, as atividades privadas eventualmente exercidas, inclusive se
a informação constar do requerimento mencionado na alínea b;
n) encerrada a LTIP, o militar deverá apresentar-se à OM especificada no ato da sua
concessão, a qual dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com
informação à DPMM;
o) deverá ser verificado pela OM do requerente se o mesmo possui ou possuirá consignação
de pensão alimentícia em Bilhete de Pagamento (BP) e/ou descontos de qualquer natureza,
fazendo constar essas informações do requerimento mencionado na alínea b; e
p) os Titulares de OM deverão encaminhar, por meio de ofício, juízo de valor atinente ao
pleito pretendido pelo militar.

OSTENSIVO - 4-10 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

4.5 - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE PRÓPRIA (LTSP)


4.5.1 - Regras Gerais para Concessão de LTSP
a) terá direito à LTSP o militar que, após a realização de Inspeção de Saúde (IS) procedida
por Junta de Saúde competente da área em que serve, obtiver Laudo Médico favorável à
concessão da Licença;
b) a Junta de Saúde comunicará, por mensagem, ao SDP do militar, com informação à sua
OM, à cadeia de comando da OM e à DPMM, o resultado do Laudo Médico, bem como a data
em que foi expedido. O início da Licença ficará a critério da Junta de Saúde, que considerará
dois aspectos na fixação da data:
- nos casos de urgência, a partir da data do Laudo Médico; e
- nos casos de menor gravidade, no máximo, até dez dias após a data do Laudo
Médico, a fim de permitir a passagem de funções;
c) após um ano contínuo (365 dias) de LTSP, o militar será agregado ao respectivo Corpo
e Quadro, na forma do EM;
d) durante a LTSP o militar receberá sua remuneração de acordo com a LRM;
e) deverão constar da Portaria de concessão da LTSP o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual ficará adido o militar. O SDP deverá encaminhar cópia dessa
Portaria à DPMM, até cinco dias após o recebimento da comunicação do resultado do Laudo
Médico da Junta de Saúde, para que se proceda ao registro, controle e publicação em Boletim da
MB. Após o recebimento do ato de concessão, a DPMM providenciará o cumprimento do
previsto na alínea c e no inciso 4.5.2, alínea a, em época oportuna;
f) a LTSP poderá ser interrompida a pedido do interessado, desde que seja constatado
pela Junta de Saúde que os respectivos problemas de saúde cessaram, ou então, que a MB venha
a tomar conhecimento e seja constatado, por meio de IS, que cessaram os motivos geradores da
Licença;
g) se a Licença for interrompida por qualquer dos motivos listados na alínea anterior, a
OM à qual estiver adido o militar dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao
SDP, com informação à DPMM e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo favorável à Licença,
informando a data de interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova Portaria, informando a
data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia à DPMM, a fim de que se proceda
ao registro, controle e publicação em Boletim da MB;
h) a prorrogação da Licença ou da incapacidade parcial e temporária será comunicada,
imediatamente, por mensagem, pela Junta de Saúde, ao SDP do militar, com informação à sua
OM, à cadeia de comando da OM e à DPMM, contando-se o início da prorrogação a partir do dia

OSTENSIVO - 4-11 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

seguinte ao do término da Licença ou da incapacidade parcial e temporária anterior. O SDP


deverá emitir nova Portaria, cumprindo o previsto na alínea e;
i) o militar, durante a LTSP, não poderá, sob qualquer pretexto, exercer atividade
funcional extra-MB, que possa prejudicar ou retardar sua recuperação;
j) o militar com LTSP em aberto somente terá a sua situação regularizada no sistema de
dados da DPMM, saindo da situação de incapaz temporariamente, após a emissão de novo Laudo
Médico concedendo o apto, emitido pela Junta de Saúde competente, que comunicará o fato por
mensagem à OM do militar, com informação à DPMM, à cadeia de comando da OM e ao SDP;
k) eventuais solicitações de movimentação de militares em LTSP deverão ser submetidas
à DPMM, para apreciação;
l) dez dias antes do término da Licença, o militar será encaminhado para nova IS, a fim de
que a Junta de Saúde certifique sua aptidão para o serviço ou a necessidade de prorrogação da
Licença; e
m) o mesmo procedimento do inciso anterior será adotado para o militar que esteja
incapaz parcial e temporariamente para o SAM.
4.5.2 - Acompanhamento do Gozo de LTSP
a) Após dois anos de agregação por incapacidade física, mediante homologação da Junta
de Saúde de instância superior competente, mesmo que se trate de moléstia curável, o militar
será reformado “ex-officio”, na forma do EM;
b) A fim de evitar a reforma precoce, o militar em gozo de LTSP deverá informar,
mensalmente, à sua OM o andamento de seu tratamento, ressaltando os procedimentos médicos
que tenham sido realizados, os que foram recomendados, assim como, a previsão para realização
destes;
c) A OM do militar enviará mensagem, com grau de sigilo RESERVADO, mensalmente,
para a DPMM, constando um resumo das informações trazidas pelo militar, de acordo com a
alínea anterior, e há quantos meses o militar encontra-se em gozo de LTSP.
Segue-se o modelo do texto da mensagem a ser enviada pela OM:
“PTC que:
UNO
ALFA - (posto/graduação, NIP e nome do militar);
BRAVO - CID (código da doença);
CHARLIE - Última consulta médica em (data da consulta), tendo sido recomendado
que (recomendações);
DELTA - Procedimentos realizados nos últimos trinta dias: (procedimentos); e

OSTENSIVO - 4-12 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ECHO - Procedimentos a serem realizados nos próximos trinta dias: (procedimentos).


DOIS - Militar agregado por gozo de LTSP desde (data de início da licença), por meio
da Portaria (dados da Portaria) BT”;
d) Completados 24 meses contínuos de agregação em virtude de gozo de LTSP, o militar
será submetido à IS. Caso o militar siga incapaz temporariamente para o SAM e, em virtude
disso, a agregação venha a ultrapassar 24 meses, o Laudo deverá ser encaminhado para
homologação por Junta de Saúde, que deverá enviar mensagem à DPMM participando tal
situação.
Segue-se o modelo do texto da mensagem a ser enviada pela OM:
“PTC que:
UNO
ALFA - (posto/graduação, NIP e nome do militar);
BRAVO - CID (código da doença);
CHARLIE - Incapaz temporariamente para o SAM por (período).
DOIS - Militar agregado por gozo de LTSP desde (data de início da licença), por meio
da Portaria (dados da Portaria) BT; e
e) O militar agregado por gozo de LTSP por mais de 24 meses, será reformado pela
DPMM, com base no art. 106, item III do EM.
4.6 - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DE PESSOA DA FAMÍLIA (LTSPF)
a) a LTSPF poderá ser concedida por requerimento do militar ao SDP, com cópia para a
cadeia de comando, em até dois dias após comunicação da Junta de Saúde ao SDP, com
informação à DPMM, à cadeia de comando da OM e à OM do militar, mediante as seguintes
regras gerais:
- menção se o interessado já foi beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes
e, em caso afirmativo, o motivo, o número de dias e o período:
- comprovação, por meio de seus assentamentos ou de documento hábil, que a pessoa é
seu ascendente, colateral, consanguíneo ou afim, até o segundo grau civil, ou cônjuge do qual
não esteja separado, conforme o Parecer nº 198/54, da CJM (Bol MM 03/55);
- realização de levantamento das condições sociais de sua vida familiar, para avaliação
da necessidade do militar afastar-se do serviço:
I) pela OM em que serve, com o auxílio do Núcleo de Assistência Social (NAS) ou OM
com Facilidade de Serviço Social (OMFSS), se necessário, caso o familiar resida na mesma
localidade; ou
II) por uma OM designada pelo Comandante do DN, conforme a área onde se encontra o

OSTENSIVO - 4-13 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

familiar, caso resida em área geográfica distinta;


- após o resultado do Parecer Social de que trata a subalínea anterior, encaminhamento
do original do Relatório Social para a Junta de Saúde, que submeterá o familiar à IS competente,
de acordo com a DGPM-406 (Normas Reguladoras para Inspeções de Saúde na MB); e
- obtenção de Laudo Médico da Junta de Saúde, favorável à concessão da Licença;
b) a Junta de Saúde comunicará ao SDP, com informação à DPMM, à cadeia de comando
da OM e à OM do militar, o resultado do Laudo Médico, bem como a data em que foi expedido.
Após o deferimento do requerimento, a OM do militar comunicará ao SDP, por mensagem, a
concessão da LTSPF para elaboração da Portaria de formalização da referida Licença. O início
da Licença deverá obedecer ao critério estabelecido pela Junta de Saúde, que considerará dois
aspectos na fixação da data:
- nos casos de urgência, a partir da data do Laudo Médico; e
- nos casos de menor gravidade, no máximo, até dez dias após a data do Laudo Médico,
a fim de permitir a passagem de funções;
c) será agregado ao respectivo Corpo e Quadro o militar que obtiver LTSPF por período
superior a seis meses contínuos, de acordo com o EM;
d) o militar que ultrapassar dois anos contínuos em LTSPF será transferido para a RRm,
“ex-officio”, de acordo com o EM;
e) não é computável para nenhum efeito, salvo quando ocorrer indicação para a quota
compulsória, o tempo passado em LTSPF que ultrapasse um ano contínuo ou não (365 dias), em
conformidade com o EM;
f) durante a LTSPF, o militar receberá sua remuneração de acordo com a LRM;
g) deverão constar da Portaria de concessão da LTSPF o período da Licença, as datas de
início e término e a OM à qual o militar ficará adido. O SDP deverá enviar cópia dessa Portaria à
DPMM, até cinco dias após o recebimento da comunicação do resultado do Laudo Médico da
Junta de Saúde, para publicação em Boletim da MB. Após o recebimento do ato de concessão, a
DPMM providenciará o cumprimento do previsto nas alíneas c e d, na época oportuna;
h) a LTSPF poderá ser interrompida:
- a pedido;
- nas condições estabelecidas no EM; ou
- caso a MB tome conhecimento de que cessaram os problemas de saúde ou as
necessidades de apoio que motivaram a Licença;
i) se a Licença for interrompida por qualquer dos motivos listados na alínea anterior, a OM
à qual estiver adido o militar dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP,

OSTENSIVO - 4-14 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

com informação à DPMM, à cadeia de comando da OM e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo
favorável à Licença, informando a data da interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova
Portaria, informando a data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia à DPMM,
até cinco dias após a interrupção da Licença, para registro, controle e publicação em Boletim da
MB;
j) Terminada a LTSPF, em caso de não prorrogação, o militar deverá apresentar-se à OM
especificada no ato da sua concessão, que comunicará o fato, por mensagem, ao SDP, com
informação à DPMM, à cadeia de comando da OM e à OM da Junta de Saúde que emitiu o
Laudo favorável à Licença;
k) Em se tratando de prorrogação de LTSPF, o militar deverá, dez dias antes do término da
Licença, ser apresentado à Junta de Saúde pela OM a que estiver adido, a fim de que seu familiar
seja submetido à nova IS. Caso a Junta de Saúde julgue necessária a prorrogação, dará
conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com informação à DPMM, à
cadeia de comando da OM e à OM a que estiver adido o militar, nela constando o novo período,
contando-se o início da prorrogação a partir do dia seguinte ao do término da Licença anterior. O
SDP deverá emitir nova Portaria, cumprindo o previsto na alínea g; e
l) Eventuais solicitações de movimentação de militares em LTSPF deverão ser submetidas
à DPMM, para apreciação.
4.7 - LICENÇA PARA FREQUENTAR CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
(LFCFP)
A concessão da LFCFP ao militar de carreira ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) comprovação pelo militar, por intermédio de documentos hábeis (edital do concurso e
publicação de sua convocação em Diário Oficial), de ter sido aprovado em concurso público da
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional, das esferas Federal, Estadual ou do
Distrito Federal, e ter sido convocado para a realização do curso de formação, desde que este
seja fase do concurso, prevista em Edital;
b) envio de requerimento à DPMM, via cadeia de comando e SDP, no qual deverão constar
as datas de início e de término do curso, observando-se e fazendo menção se o interessado já foi
beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o
número de dias e o período;
c) a LFCFP será concedida pelo período de realização do curso de formação, a partir da
data em que for exigida a apresentação do militar para o curso, momento em que ocorrerá a
respectiva agregação ao Corpo e Quadro, nos moldes do previsto no inciso 4.6.6 da DGPM-301,
podendo a Licença ser interrompida em qualquer tempo, no caso de desligamento do curso. Após

OSTENSIVO - 4-15 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

a conclusão do curso de formação, o militar deverá apresentar-se à OM à qual estiver adido. Nos
casos de interrupção da Licença ou conclusão do curso, o militar será revertido ao respectivo
Corpo e Quadro. O desligamento do serviço ativo será efetuado na data da posse no cargo, que
deverá ser informada com antecedência à DPMM, para emissão da Portaria de Demissão ou de
Licenciamento do SAM;
d) os militares poderão optar por receber, durante a realização do curso, a remuneração de
seu posto ou graduação. Tal opção deverá constar do requerimento de solicitação da Licença;
e) deverão constar da Portaria de concessão da LFCFP o período da Licença, as datas de
início e de término, bem como a OM em que o militar ficará adido;
f) no caso de interrupção da LFCFP, a DPMM deverá expedir nova Portaria, na qual
deverão constar a data de interrupção e o seu motivo; e
g) caso não conclua o curso realizado no Estabelecimento de Ensino ou de Formação de
outra Força Singular ou Auxiliar, é facultado à Praça com estabilidade assegurada o retorno à
MB, mediante requerimento dirigido ao Comandante da Marinha, de acordo com o art. 121, § 2º,
da Lei nº 6.880/1980 (EM).
4.8 - LICENÇA PARA CANDIDATAR-SE A CARGO ELETIVO DE NATUREZA
POLÍTICA (LCCENP)
4.8.1 - A concessão da LCCENP ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) o militar deverá ser afastado temporariamente do SAM e agregado, nos termos do art.
14, § 8°, inciso II, da Constituição Federal, combinado com o art. 82, inciso XIV e § 4°, do EM;
b) a Constituição Federal assegura ao militar alistável o direito de candidatar-se a cargo
eletivo de natureza política. Portanto, o pedido de registro da candidatura na Justiça Eleitoral
independe de autorização da Administração Naval. Estabelece como condição de elegibilidade a
filiação partidária e, logo a seguir, que o militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar
filiado a partido político. A aparente contradição verificada nos textos legais que tratam
especificamente da matéria foi sanada por meio de posição já firmada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), no sentido de que, ao militar alistável e elegível, como suprimento da prévia
filiação partidária, basta-lhe o pedido do registro da candidatura, apresentado pelo partido e
autorizado pelo candidato (Resolução do TSE 19.509, publicada no Diário da Justiça, de
25ABR1996, Seção I, pág. 12.933);
c) a Lei Complementar (LC) nº 64/1990, que estabeleceu condições de inelegibilidade,
dispõe que o militar deve afastar-se antes do pleito eleitoral. A Resolução nº 18.019/1992, do
TSE, publicada no Diário da Justiça de 09ABR1992, Seção I, pág. 4.668, definiu que o prazo de
afastamento remunerado do militar candidato será sempre nos três meses anteriores ao pleito,

OSTENSIVO - 4-16 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

seja ele qual for.; e


d) a partir de Acórdão de 20FEV2018, em resposta à Consulta (11551) 0601066-
64.2017.6.00.0000, o TSE passou a considerar que o militar elegível, que não exerça cargo de
Comando ou de Direção, pode ser afastado da atividade, a partir da data em que for requerido o
pedido de registro da candidatura.
4.8.2 - No âmbito da MB, a LCCENP será concedida conforme as regras abaixo:
a) os Titulares de OM estão autorizados a conceder a LCCENP ao militar candidato a
cargo de natureza política, independentemente do deferimento do respectivo requerimento pela
DPMM, desde que haja pedido de registro da candidatura do militar na Justiça Eleitoral;
b) o militar deve satisfazer aos seguintes requisitos:
I) ser alistável como eleitor, desde que não esteja cumprindo o período de Serviço
Militar Obrigatório (SMO), como conscrito; e
II) requerer, por meio da cadeia de comando, à DPMM, atendendo ao disposto no
parágrafo único do art. 98 do Código Eleitoral, observando-se e fazendo menção se o interessado
já foi beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, caso afirmativo, o motivo, o
número de dias e o período;
c) a obtenção tempestiva do deferimento, pela Justiça Eleitoral, do pedido de registro da
candidatura, garantindo o afastamento antes do pleito, compete exclusivamente ao militar e ao
seu partido político;
d) a partir da data em que for requerido o pedido de registro da candidatura, o militar:
I) se tiver menos de dez anos de serviço, será excluído do SAM, mediante demissão ou
licenciamento “ex officio” e incluído na Reserva Não Remunerada (RNR), a partir da referida
data;
II) se tiver mais de dez anos de serviço, após a análise do requerimento pela DPMM e
a confirmação do cumprimento dos requisitos e do registro de candidatura, será afastado
temporariamente do SAM e agregado para candidatar-se a cargo eletivo, nos termos do EM, por
meio de Portaria da DPMM, que retroagirá à data da Licença, com direito à remuneração da
ativa apenas nos três meses anteriores ao pleito; e
III) além da garantia da remuneração integral durante os três meses que antecedem ao
pleito, terá direito, no período ora citado, à contagem de tempo de efetivo serviço para todos os
efeitos, inclusive para fins de interstício para promoção;
e) entre a data da agregação e o pleito eleitoral, o período de afastamento será remunerado
apenas nos três meses anteriores ao pleito, conforme disposto na LC nº 64/1990 e na Resolução
nº 18.019/1992, do TSE;

OSTENSIVO - 4-17 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

f) o afastamento e a exclusão do SAM do militar deverão ser processados conforme o


seguinte:
I) o militar que pretende ser candidato deverá:
(1) participar ao Titular de sua OM a intenção de se candidatar, por meio do
requerimento que trata a subalínea II da alínea b, deste inciso;
(2) obter o registro de sua candidatura;
(3) participar, imediata e oficialmente, ao Titular de sua OM o registro de sua
candidatura;
(4) no caso de ter mais de dez anos de serviço, participar imediatamente ao Titular
de sua OM o resultado do pleito; e
(5) no caso de não ter sido eleito, apresentar-se à OM a que ficou vinculado durante
o afastamento do SAM, no prazo de até dez dias, contados a partir da data de divulgação do
resultado das eleições. Caso a apresentação exceda esse prazo, o militar será considerado
ausente, nos termos do art. 89 do EM;
II) o Titular da OM tomará as seguintes providências:
(1) conceder ao militar candidato, independentemente do deferimento do respectivo
requerimento pela DPMM, desde que seja observado o cumprimento, no que couber, do contido
neste artigo e a existência de pedido de registro da candidatura do militar na Justiça Eleitoral;
(2) participar à DPMM, por mensagem, a data da Licença;

(3) acompanhar o andamento do processo de julgamento do pedido de registro da


candidatura no tribunal competente, participando o resultado, imediatamente, à DPMM, por
mensagem;
(4) suspender o pagamento do militar com menos de dez anos de serviço, a partir da
data em que for requerido o pedido de registro da candidatura;
(5) no caso do militar ter menos de dez anos de serviço, cumprir a rotina de
exclusão do SAM prevista para demissão da Marinha, se Oficial de carreira, ou para
licenciamento, nos demais casos;
(6) se o candidato tiver mais de dez anos de serviço, suspender o pagamento no
período entre a data em que for requerido o pedido de registro da candidatura até três meses
antes do pleito, e garantir o pagamento nos três meses que antecedem ao pleito;
(7) se o militar for eleito, cumprir a rotina prevista para exclusão do SAM por
TRRm, para militares com mais de dez anos de serviço; e

OSTENSIVO - 4-18 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

(8) se o militar não for eleito, participar à DPMM e ao DN a data de apresentação


do militar, para que o mesmo seja revertido ao seu Corpo e Quadro, e providenciar o pagamento
do militar a partir da data de sua apresentação, caso esteja sem pagamento; e
III) a DPMM ou o DN, conforme cada caso, deverá:
(1) se o militar tiver menos de dez anos de serviço, providenciar a demissão ou o
licenciamento, a partir da data em que for requerido o pedido de registro da candidatura;
(2) se o militar tiver mais de dez anos de serviço, providenciar o afastamento
temporário do SAM e a agregação, a partir da data da Licença informada por sua OM;
(3) providenciar a reversão do militar não eleito, a partir da data informada pela
OM em que ele se apresentar; e
(4) providenciar a TRRm , a partir da data da diplomação do militar eleito, para
militares com mais de dez anos de serviço.
g) após emitido o indeferimento do pedido de candidatura ou o indeferimento em última
instância na Justiça Eleitoral:
I) no primeiro dia útil, o militar, por meios próprios, deverá se apresentar na OM a que
estiver vinculado ou participar, pelos meios disponíveis, sua total impossibilidade de fazê-lo, ou
ainda participar a intenção de impetrar recurso junto à Justiça Eleitoral, quando couber; e
II) a OM a que o militar estiver vinculado deverá informar à DPMM a data de
apresentação ou a intenção do militar de impetrar recurso junto à Justiça Eleitoral.
h) o militar que desistir da sua candidatura deverá se apresentar na OM a que estiver
vinculado, por meios próprios, no primeiro dia útil após ser emitido o documento que formalize
sua desistência junto à Justiça Eleitoral. A OM deverá encaminhar à DPMM cópia autenticada do
referido documento por Ofício e participar o fato por mensagem.
4.9 - LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO (LAC)
A concessão da LAC ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) a Licença ocorrerá com prejuízo da remuneração, da contagem de tempo de serviço e dos
requisitos de carreira, podendo ser concedida ao militar que satisfizer os seguintes requisitos:
I) comprovar com a sua OM, por intermédio de seus assentamentos ou de documento
hábil, que a pessoa é seu cônjuge, e não se encontre separado; ou companheiro, cuja união
estável como entidade familiar seja reconhecida de acordo com a legislação em vigor;
II) comprovar com a sua OM, por intermédio de documentos hábeis, que o seu cônjuge
ou companheiro está sendo deslocado, de ofício, para outro ponto do território nacional ou para o
exterior, para o exercício de atividades no setor público federal. Não se considera deslocamento
ou movimentação, de ofício, a aprovação/nomeação/posse do cônjuge ou companheiro

OSTENSIVO - 4-19 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

decorrente de concurso público com provimento de vaga em localidade diferente da qual o


requerente encontra-se lotado; e
III) requerer à DPMM, via cadeia de comando e SDP, por ofício, no qual se faça constar
os fatos comprovados com a OM, mencionando se já foi beneficiado anteriormente por
afastamentos semelhantes e, caso afirmativo, o motivo, o número de dias e o período;
b) a LAC será concedida, de forma contínua ou fracionada, pela DPMM, por um prazo de
até 36 meses, com prejuízo da remuneração, da contagem do tempo de efetivo serviço e dos
requisitos de carreira. Se concedida de forma fracionada, poderá ser renovada ao final de cada
período concedido, desde que mantidas as condições e os requisitos que justificaram a concessão
inicial, não podendo ocorrer renovações que ultrapassem o prazo limite. As renovações serão
requeridas à DPMM, observados os procedimentos previstos na alínea anterior;
c) o tempo em que o militar estiver em LAC não será computado para nenhum efeito,
exceto para fim de indicação para quota compulsória;
d) durante a LAC, o militar não perceberá remuneração;
e) deverão constar na Portaria de concessão da LAC o período da Licença, as datas de
início e de término, bem como a OM à qual o militar ficará adido;
f) a LAC poderá ser interrompida nas seguintes situações:
- a pedido;
- caso a MB tome conhecimento de que houve dissolução do casamento ou da união
estável; e
- nas condições estabelecidas no § 1o do art. 70 do EM.
Nas situações acima, a DPMM deverá expedir nova Portaria, na qual constarão a data de
interrupção, o motivo e, se cabível, a data de reinício. A interrupção será definitiva quando o
militar for excluído do SAM, na forma do EM;
g) o militar em gozo da LAC poderá exercer atividades remuneradas, desde que:
- não haja vínculo empregatício;
- não exerça função permanente na Administração Pública Direta, Indireta ou
Fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios
e dos Municípios ou em empresa de economia mista, podendo exercer função temporária com
autorização da MB; e
- não exerça função incompatível com os interesses da MB;
h) a OM em que o militar estiver adido deverá informar à DPMM sobre eventual alteração
quanto à atividade extra-MB exercida pelo militar;
i) deverá ser verificado pela OM do requerente se o mesmo possui ou possuirá consignação

OSTENSIVO - 4-20 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

de pensão alimentícia em BP e/ou qualquer natureza de descontos a serem efetuados, fazendo


constar essas informações do requerimento mencionado na subalínea III da alínea b deste artigo;
e
j) encerrada a LAC, o militar deverá se apresentar à OM especificada no ato da sua
concessão, a qual dará conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com
informação à DPMM e à cadeia de comando da OM.
4.10 - LICENÇA PATERNIDADE (LP)
A Licença compreenderá vinte dias contínuos e será concedida ao militar imediatamente
após o parto, mediante a apresentação de comprovante hábil fornecido pela instituição hospitalar
ou do registro de nascimento da criança, ou imediatamente após a obtenção do Termo Provisório
da Guarda ou do Termo de Adoção, expedido por autoridade competente.
4.11 - LICENÇA À GESTANTE (LG)
A concessão da LG ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) a Licença, prevista no inciso XVIII do art. 7° da CF/1988, compreenderá 120 dias e
será concedida mediante a apresentação de atestado, emitido por médico especialista em
ginecologia-obstetrícia, à OM de lotação da gestante, que comprove a gestação em seu oitavo
mês, permanecendo “apta para o SAM”. Não caberá realização de IS por Junta de Saúde;
b) caberá à OM da gestante comunicar ao SDP, de forma tempestiva e por mensagem, a
habilitação à LG para a elaboração da competente Portaria de concessão. O SDP deverá
encaminhar cópia dessa Portaria à DPMM, até cinco dias após o início da Licença, para registro,
controle e publicação em Boletim da MB;
c) a efetivação da LG, bem como a sua prorrogação, tratada na Portaria Normativa n° 520/
MD, de 16ABR2009, serão autorizadas pelo Titular da OM, em despacho exarado em
requerimento da gestante, no qual será indicada a data escolhida pela solicitante para o início da
Licença, sendo respeitado, nesta escolha, o período entre o início do oitavo mês da gravidez e o
dia do nascimento da criança, salvo prescrição médica em contrário. A prorrogação da LG
iniciar-se-á no dia subsequente ao término da vigência da LG;
d) a prorrogação da LG será garantida às militares que requeiram o benefício até o final do
primeiro mês após o parto e terá duração de sessenta dias;
e) caberá à OM comunicar ao SDP a habilitação à prorrogação da LG para elaboração da
competente Portaria de concessão. O SDP deverá encaminhar cópia dessa Portaria à DPMM, até
cinco dias após o início da prorrogação, para registro, controle e publicação em Boletim da MB;
f) a OM comunicará ao SDP e à DPMM o início e o término da Licença, bem como de sua
prorrogação, tão logo sejam deferidos os seus requerimentos, para registro e controle;

OSTENSIVO - 4-21 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

g) o período de LG e sua prorrogação serão computados como tempo de efetivo serviço


para todos os efeitos, em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor e as
presentes Normas;
h) durante a LG, a gestante perceberá sua remuneração integral;
i) no caso de interrupção da gravidez , atestado pela Junta de Saúde, terá direito a trinta
dias de LTSP. Na hipótese de natimorto, decorridos trinta dias do parto, e será submetida à IS e,
se julgada apta, reassumirá o exercício de suas funções, conforme o previsto na Lei nº
13.109/2015;
j) no caso de falecimento da criança, se tal ocorrer durante o período da LG ou da sua
prorrogação, haverá a interrupção da Licença ou da prorrogação;
k) nos casos de interrupção da Licença ou da sua prorrogação, previstos nas alíneas i e j, a
OM da militar comunicará o fato ao SDP, informando a data de interrupção e o motivo, para
emissão de nova Portaria. Cópia dessa Portaria deverá ser encaminhada à DPMM, até cinco dias
após a interrupção da Licença, para publicação em Boletim da MB; e
l) durante o período da prorrogação da Licença, as mães não poderão exercer qualquer
atividade remunerada e a criança não poderá ser mantida em creche ou organização similar.
Sendo assim, durante o período de prorrogação, as mães não poderão receber o auxílio pré-
escolar, devendo o mesmo ser suspenso por tal período. Em caso de descumprimento do ora
estabelecido, a mãe perderá o direito à prorrogação, sem prejuízo do devido ressarcimento ao
erário.
4.12 - LICENÇA À ADOTANTE (LA)
A concessão da LA ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) afastamento total do serviço por 120 dias;
b) a LA será concedida mediante apresentação de documento hábil comprobatório da
guarda judicial ou adoção, expedido por autoridade competente, à OM de lotação da mãe
adotante;
c) caberá à OM comunicar ao SDP a habilitação à LA para a elaboração da competente
Portaria de concessão. O SDP deverá encaminhar cópia dessa Portaria à DPMM, até cinco dias
após o início da Licença, para registro, controle e publicação em Boletim da MB;
d) a efetivação da LA, bem como a sua prorrogação, serão autorizadas pelo Titular da
OM, em despacho exarado em requerimento, no qual será indicada a data escolhida pela
solicitante para o início da Licença, observando que deva ser iniciada em até dez dias após a
obtenção do Termo Provisório da Guarda ou do Termo de Adoção, expedido por autoridade
competente. A prorrogação da LA iniciar-se-á no dia subsequente ao término da mesma;

OSTENSIVO - 4-22 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

e) a prorrogação da LA será garantida às mães adotantes que requeiram o benefício até o


final do primeiro mês após a obtenção dos Termos constantes na alínea anterior e terá duração de
sessenta dias;
f) caberá à OM comunicar ao SDP a habilitação à prorrogação da LA para elaboração da
competente Portaria de concessão. O SDP deverá encaminhar cópia dessa Portaria à DPMM, até
cinco dias após o início da prorrogação, para registro, controle e publicação em Boletim da MB;
g) a OM comunicará ao SDP e à DPMM o início e o término da Licença, bem como de
sua prorrogação, tão logo seja deferido o requerimento, para registro e controle;
h) o período de LA e sua prorrogação serão computados como tempo de efetivo serviço
para todos os efeitos, em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor e
com as presentes Normas;
i) durante a Licença, a mãe adotante receberá sua remuneração integral;
j) no caso de falecimento da criança, se tal ocorrer durante o período da LA ou da sua
prorrogação, haverá interrupção da Licença ou da prorrogação;
k) no caso de interrupção da Licença ou da sua prorrogação, previsto na alínea anterior, a
OM comunicará o fato ao SDP, informando a data de interrupção e o motivo, para emissão de
nova Portaria. Cópia dessa Portaria deverá ser encaminhada à DPMM, até cinco dias após a
interrupção da Licença ou da prorrogação, para publicação em Boletim da MB;
l) durante o período da prorrogação da Licença, as mães adotantes não poderão exercer
qualquer atividade remunerada e a criança não poderá ser mantida em creche ou organização
similar. Sendo assim, durante o período de prorrogação, as mães não poderão receber o auxílio
pré-escolar, devendo o mesmo ser suspenso por tal período. Em caso de descumprimento do ora
estabelecido, a mãe perderá o direito à prorrogação, sem prejuízo do devido ressarcimento ao
erário; e
m) ao homem adotante será concedida Licença de igual duração à LP.
4.13 - OUTROS AFASTAMENTOS E DISPENSAS DO SERVIÇO
Aos militares da MB poderão ser concedidos outros afastamentos e dispensas totais do
serviço, em caráter temporário, a critério da autoridade competente, com a remuneração prevista
em legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos, de
conformidade com o EM, com as disposições legais e regulamentares em vigor e com as
presentes Normas, pelos motivos apresentados abaixo.
4.13.1 - Afastamento por Motivo de Núpcias
A autorização será concedida pelo Titular da OM, após a comunicação do militar
interessado.

OSTENSIVO - 4-23 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

O período de afastamento poderá ter início no primeiro dia útil após a realização do
matrimônio. Caso não ocorra prejuízo ao serviço e seja requerido pelo militar nubente, o Titular
da OM também poderá autorizar que:
- o afastamento seja exercido até o trigésimo dia seguinte ao matrimônio; ou
- o afastamento possa ser antecipado em até três dias em relação à data do matrimônio.
Em qualquer situação, o período total não poderá ultrapassar oito dias.
Idêntico direito terá o militar que apresentar Escritura de União Estável, tendo em vista
o art. 1723, da Lei n° 10.406/2002, reconhecer essa União como entidade familiar. Após a
autorização do Titular da OM, o afastamento deverá ser registrado na FA-CR do militar, a fim de
não gerar outra licença, caso a citada União seja convertida em casamento, conforme preceitua o
art. 1726, da Lei em questão.
4.13.2 - Afastamento por Motivo de Luto
O afastamento visa a propiciar a tomada de providências pertinentes ao óbito e ao
restabelecimento emocional do militar, devendo ser concedido pelo Titular da OM a partir da
data da perda do ente familiar, pelo período previsto de oito dias pela morte de pais, avós,
cônjuge, companheira, filhos, netos e irmãos, e de três dias pela morte de tios, cunhados, sogros,
genros ou noras, independentemente do dia em que o militar deu ciência à OM em que serve. A
autorização para afastamento não interrompe ou suspende as férias, licenças ou outros
afastamentos que já estejam em curso. A critério do Titular da OM, e observado o interesse do
militar, o início do afastamento poderá ser postergado nos casos em que ele se encontre
desempenhando serviços ou atividades que impeçam o seu imediato afastamento. Nessa
hipótese, o início ocorrerá tão logo cessem as condições que o impossibilitavam.
4.13.3 - Afastamento por Motivo de Trânsito
a) No Brasil
O afastamento por motivo de trânsito no Brasil obedecerá às seguintes regras:
I) o período de afastamento para trânsito terá início após o desligamento do militar
da OM em que serve e terminará, normalmente, na data de chegada ao local de destino. A
contagem do início do período de trânsito deverá ser, obrigatoriamente, iniciada na data
imediatamente após a passagem das funções que o militar exercia;
II) a OM poderá permitir que o militar movimentado utilize parte do seu período de
afastamento para trânsito em outras localidades que não a da partida, desde que não exceda o
período de trânsito que lhe for concedido;
III) o período de afastamento para trânsito já concedido ao militar não será
modificado, mesmo que haja alteração de comissão que implique em mudança de local de

OSTENSIVO - 4-24 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

destino;
IV) o período de afastamento para trânsito será:
- até trinta dias, na movimentação em que ocorrer mudança de sede, com o
militar acompanhado de seus dependentes;
- até vinte dias, na movimentação em que ocorrer mudança de sede, sem
dependentes; e
- até 24 horas, quando a movimentação não importar mudança de sede;V) o
militar que, em virtude de movimentação, tiver que mudar de sede deverá, observados os prazos
estabelecidos nestas Normas, apresentar-se ao SDP de destino ou à OM indicada no documento
de movimentação, ao final do seu afastamento para trânsito; e
VI) os militares movimentados para o exterior para missões com mudança de sede
(missões permanentes e transitórias de duração superior a sessenta dias) terão direito ao período
de afastamento por motivo de trânsito no Brasil de até trinta dias, caso a mudança de sede seja
com dependentes, ou até vinte dias, caso a mudança de sede seja sem dependentes.
b) No exterior
De acordo com o anexo G.
4.13.4 - Afastamento para Instalação
a) No Brasil
Tem início, normalmente, no mesmo dia em que o militar termina o período de
afastamento para trânsito, após sua apresentação na OM de destino. Em casos especiais, poderá,
a critério do Titular da OM de destino do militar, ser iniciado até trinta dias após a apresentação
na OM.
Será concedido de acordo com os seguintes parâmetros:
- até dez dias, quando a movimentação importar mudança de sede com dependentes;
e
- até quatro dias, quando a movimentação importar mudança de sede sem
dependentes.
b) No exterior
De acordo com o anexo G.
4.13.5 - Licença de Pagamento
A concessão será em função da conveniência do serviço, não devendo implicar na
interrupção do funcionamento da OM.
4.13.6 -Afastamento Compensatório
Este afastamento será regulamentado pelo EMA.

OSTENSIVO - 4-25 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

4.13.7 - Dispensa de Serviço como Recompensa


Este afastamento será concedido a critério do Titular da OM.
4.13.8 - Dispensa de Serviço para Desconto em Férias
Este afastamento será concedido a critério do Titular da OM.
4.13.9 - Dispensa de Serviço em Decorrência de Prescrição Médica
A sua concessão se fará segundo o contido na publicação DGPM-406 (Normas
Reguladoras para Inspeções de Saúde na MB).
4.14 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.14.1 - Aos militares da MB em OM de fronteira poderá ser concedida Licença para que
participem de cerimônia e atos de caráter social ou cívico em países limítrofes, desde que o
afastamento da OM não exceda 24 horas, devendo o Titular da OM dar conhecimento ao EMA
das Licenças concedidas.
4.14.2 - Os Almirantes poderão conceder, ainda, dispensa do serviço que não exceda,
normalmente, vinte dias.
4.14.3 - Aos militares de carreira da MB poderá ser concedido afastamento do serviço ativo, por
agregação, para o exercício de cargo público civil temporário, não-eletivo, inclusive da
Administração Pública Federal indireta, conforme a seguir:
- o militar poderá optar entre a remuneração do cargo e a do seu posto ou graduação;
- enquanto permanecer no cargo, somente poderá ser promovido por antiguidade;
- o tempo de serviço será contado apenas para aquela promoção e para a transferência
para a inatividade; e
- após dois anos de agregado, contínuos ou não, será transferido para a RRm, “ex-
officio”.
4.14.4 - A DPMM adotará os seguintes procedimentos com relação aos militares que venham a
exercer ou já estejam exercendo cargos de natureza civil:
a) informar ao GCM a situação do militar, no que concerne a afastamentos anteriores
ou a qualquer impedimento de carreira que exista ou venha a existir;
b) expedir carta ao militar, com cópia ao GCM, 120 dias antes de completar dois anos
de afastamento, alertando-o sobre a data limite; e
c) propor seu retorno à MB, observando o citado prazo limite.
4.14.5 - Todas as dispensas de serviço, licenças, férias e outros afastamentos do serviço
concedidos aos militares deverão ser registrados nos seus assentamentos.
4.14.6 - A OM do militar que se ausentar da área de jurisdição de um DN deverá transmitir
mensagem, com antecedência de 48 horas, ao DN em cuja jurisdição o militar ficará, ou à OM da

OSTENSIVO - 4-26 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

MB mais antiga da localidade, caso não seja sede do DN, participando a autorização do
afastamento. Na mensagem deverão constar o período, o telefone para contato e o endereço onde
o militar permanecerá instalado.
4.14.7 - Antes de iniciar o período de trânsito, poderá ser permitido ao militar o gozo de férias
regulamentares, licenças e dispensas de serviço, desde que não causem prejuízo ao serviço.
4.14.8 - Ao serem encaminhadas ou formuladas solicitações de dispensa, licença, férias ou outros
afastamentos do serviço, deverá ser mencionado se o interessado já foi beneficiado anteriormente
por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o número de dias e o período.
4.14.9 - A Papeleta de Férias ou Licença, cujo modelo se encontra no anexo L, é o documento
hábil de autorização para que as Praças possam iniciar suas dispensas, licenças, férias ou outros
afastamentos temporários do serviço. Antes do início de qualquer afastamento do serviço as
Praças deverão tomar conhecimento das instruções no verso, lendo-a, assinando-a e, ao regresso
do período, restituindo-a à sua OM.
4.14.10 - Afastamentos do serviço que envolvam a ausência da sede em que serve o militar
poderão ser autorizados pelo Titular da OM do militar.
4.14.11 - O militar que desejar gozar dispensa, licença ou outro afastamento temporário do
serviço no exterior, deverá cumprir o mesmo procedimento que trata o inciso 4.2.7. Enquanto
perdurarem as causas, não será concedida tal autorização a militar indiciado em IPM, submetido
a Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina, salvo nos casos de autorização expressa
das autoridades que presidirem tais atos.
4.14.12 - Os casos omissos serão resolvidos pela DPMM, de acordo com a legislação em vigor.

OSTENSIVO - 4-27 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO A
NORMAS PARA SELEÇÃO E PARA ESCOLHA DE MILITARES PARA CPE

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para a seleção, para a escolha e as orientações a serem cumpridas após a
indicação de militares para servir em CPE.
2 - PRINCÍPIO BÁSICO
Os Processos Seletivos aqui tratados visam a valorizar os militares que se destaquem em
cursos de carreira ou no processo de aferição da proficiência no desempenho, e serão balizados
pelos requisitos e critérios que se seguem.
Cabe destacar, todavia, que o interesse maior do serviço será sempre o fator preponderante na
fase de decisão, estando os demais critérios a ele subordinados.
3 - NORMAS PARA SELEÇÃO
3.1 - REQUISITOS PARA OFICIAIS
Os seguintes requisitos são estabelecidos para seleção e para escolha de Oficial em
Processo Seletivo para CPE:
a) estar na faixa selecionada para tal, no Plano Corrente de Oficiais (PCO);
b) pertencer a Corpo ou Quadro constante em TMFT da CPE;
c) ter sido aprovado nos cursos de carreira previstos no PCOM para o respectivo Corpo ou
Quadro;
d) ter cumprido os requisitos de carreira essenciais necessários ao prosseguimento da
mesma ;
e) ter, na carreira, médias dos conceitos moral, profissional e de desempenho no cargo,
iguais ou superiores a 95% da média dos Oficiais da faixa considerada;
f) não estar respondendo a processo na justiça criminal (comum ou militar);
g) não ter servido, na carreira, em CPE, por período igual ou superior a dois anos; e
h) não estar em processo de exclusão do SAM (ESAM) em andamento.
3.2 - REQUISITOS PARA PRAÇAS
Para ser indicada e selecionada para CPE, a Praça deverá satisfazer aos seguintes requisitos:
a) estar na faixa de antiguidade para seleção, conforme estabelecido em Plano Corrente de
Praças (PCP);
b) pertencer a Corpo ou Quadro constante da TMFT da CPE;

OSTENSIVO - A-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

c) ter sido aprovada nos cursos de carreira previstos no PCPM para o respectivo Corpo ou
Quadro;
d) ter cumprido os requisitos de carreira essenciais necessárias ao prosseguimento da
mesma;
e) possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a nove pontos;
f) possuir comportamento igual a cem pontos;
g) não estar respondendo a processo na justiça criminal (comum ou militar); e
h) não ter CPE na carreira.
Os militares que permanecerem por mais de seis anos ininterruptos na Esquadra, bem como
aqueles que desempenharem função de instrutoria há, pelo menos, três anos ininterruptos, desde
que possuam pontuação para concorrerem a Processo Seletivo para CPE, terão prioridade na
escolha perante seus pares.
As Praças deverão ser “indicadas” (I) ou “indicadas com empenho” (IE).
3.2.1 - Parâmetros para Seleção de Praças a Serem Indicadas para CPE
a) para elaborar a relação do pessoal em condições de ser indicado para CPE, a DPMM
utilizará a pontuação dos parâmetros a seguir, convertidos em pontos para classificação,
empregando fórmula constante do apêndice I a este anexo:.
I) Tempo de Serviço - em dias, contado a partir da data de incorporação ou de
matrícula em Escola de Aprendizes-Marinheiros (EAM), até a data do cômputo;
II) Tempo de Instrutoria - em dias, contado apenas para as Praças designadas em
Ordem de Serviço (OS) para o exercício de função de instrutoria em estabelecimentos com
competência para tal;
III) Citações Meritórias - total de pontos acumulados, durante toda a carreira, em
função do número de vezes em que foram concedidas Citações Meritórias (elogio, louvor e
referência elogiosa) previstas nos termos das Normas para concessão;
IV) Distintivo de Comportamento - pontos acumulados, durante toda a carreira, para
as Praças de todas as graduações, a menos que venham a sofrer punição;
V) Dias de Manobra e de Exercício - computados ao longo da carreira, para as Praças
com curso especial de Mergulhador de Combate;
VI) Medalhas - total de pontos acumulados, durante toda a carreira, em função da
Praça ter sido agraciada com uma das seguintes condecorações:
(1) Ordem do Mérito da Defesa;
(2) Ordem do Mérito Naval;

OSTENSIVO - A-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

(3) Medalha Naval de Serviços Distintos;


(4) Medalha Mérito Tamandaré;
(5) Medalha de Distinção de 1ª Classe (Humanitária);
(6) Medalha de Distinção de 2ª Classe (Humanitária); e
(7) Medalha da Vitória;
VII) Aptidão Média para a Carreira (AMC) - referente ao semestre imediatamente
anterior à data do cômputo;
VIII) Indicação para Viagem ou Comissão no Estrangeiro - média estabelecida pela
pontuação total obtida pelo somatório dos valores atribuídos às indicações, dividido pelo número
de anos inteiros em efetivo serviço, cumpridos até 31DEZ do ano anterior;
IX) Tempo de Estrangeiro - tempo passado no estrangeiro (em dias), contado durante
o decorrer de toda a carreira;
X) Dias de Mar - computados ao longo de toda a carreira. Para as Praças
submarinistas, o cômputo dos dias de mar terá o valor resultante da aplicação da fórmula: (DIAS
DE MAR + HORAS DE IMERSÃO) ÷ POR 48;
XI) Comportamento - cem pontos;
XII) Tempo de Embarque e de Tropa - computado em dias, correspondente ao tempo
em que o militar permanecer em OM de embarque/tropa; e
XIII) Embarque em Submarino e no GRUMEC - tempo de embarque em submarino,
por um período mínimo de dez anos ininterruptos, ou tempo de embarque para Mergulhadores de
Combate no GRUMEC pelo mesmo período ininterrupto.
b) o apêndice II a este anexo apresenta as vagas de Auxiliares de Adidos Navais e as
vagas previstas nas Comissões Navais, a serem preenchidas pelas Praças do CPA e do CAP.
3.3 - ORIENTAÇÕES APÓS INDICAÇÃO PARA CPE
3.3.1 - Os Oficiais intencionados pelo Comandante da Marinha para CPE deverão realizar Teste
de Suficiência de Idioma (TSI), conforme previsto nas Normas em vigor do Setor do Pessoal.
3.3.2 - A partir da intenção de designação ou de nomeação para CPE é responsabilidade do
militar o aprimoramento individual no idioma do país em que irá servir, bem como em sua
cultura, história e geografia.
3.3.3 - Após o conhecimento da escolha dos Oficiais para Adido ou Adjunto de Adido, caberá ao
EMA providenciar junto ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) a obtenção do
beneplácito dos países que assim o exijam.
3.3.4 - O militar nomeado para CPE deverá apresentar-se na Missão Diplomática do Brasil no

OSTENSIVO - A-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

país onde irá servir, ou na Comissão designada, até a data limite especificada no documento de
designação ou de nomeação.
3.3.5 - O militar, após a nomeação ou designação para CPE, cumprirá programação preparatória
específica para o cargo, a função ou a incumbência que irá exercer. As normas desta preparação
serão estabelecidas:
a) pelo Chefe do Estado-Maior da Armada - para Adido Naval, Adjunto ou Auxiliar de
Adido Naval; e
b) pelo Secretário-Geral da Marinha - para quem irá servir nas Comissões Navais no
Exterior.
3.3.6 - A programação de que trata o inciso anterior deverá discriminar os vários estágios e
cursos necessários, com as respectivas datas e as OM responsáveis pela realização.
3.3.7 - Caberá ao EMA coordenar, com as demais FA, os estágios dos Oficiais intencionados
para Adido e Adjunto Militar de mais de uma Força Armada.
3.3.8 - O futuro Auxiliar de Adido Naval deverá frequentar, sob supervisão do EMA, curso
expedito de editor de texto e receber adestramento sobre correspondência oficial, comunicações
e funcionamento de Secretaria, na medida do necessário.

OSTENSIVO - A-4 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

APÊNDICE I DO ANEXO A

MÉDIA DE PONTUAÇÃO DE PRAÇA (MPP)

1 - CORPO DE PRAÇAS DA ARMADA (CPA)


A fórmula a ser utilizada na obtenção da pontuação para as Praças do CPA é:

PONTOS = (SERV x 0,002) + (TROP x 0,05) + (EMBQ x 0,09) + (DMAR x 0,2) + (SMOR
x 0,07) + (DMEX x 0,02) + (INST x 0,07) + (CITM x 3) + (DCPT x 3) + MDLH + (AMCA x 5)
+ (INDC x 5) + (SUBM x 10) – (ESTR x 0,5)

2 - CORPO AUXILIAR DE PRAÇAS (CAP)


Para o CAP, a pontuação será obtida conforme abaixo:

PONTOS = (SERV x 0,002) + (TROP x 0,004) + (EMBQ x 0,004) + (DMAR x 0,04) +


(SMOR x 0,004) + (DMEX x 0,02) + (INST x 0,004) + CITM + DCPT + (MDLH x 0,1) +
(AMCA x 0,5) + INDC + SUBM - (ESTR x 0,05)

3 - LEGENDA

COLUNA PARÂMETRO DESCRIÇÃO


Tempo (em dias) contado a partir da data de
SERV Tempo de Serviço incorporação ou da matrícula na EAM, até a data do
cômputo.
Tempo (em dias) contado apenas para as Praças
TROP Tempo de Tropa designadas em OS, em OM com competência para tal,
cuja graduação/especialidade conste em suas TMFT.
Tempo (em dias) contado apenas para as Praças
Tempo de designadas em OS, para o exercício de função de
INST
Instrutoria instrutoria, nos estabelecimentos com competência para
tal.
Total de pontos, computado de acordo com a seguinte
tabela:
Citações Citação por Mérito Excepcional 6 pontos/cada
CITM Elogio 4 pontos/cada
Meritórias
Louvor 2 pontos/cada
Referência Elogiosa 1 ponto/cada
Computados 4 pontos para as Praças do CPA e 2 pontos
Distintivo de
DCPT para as Praças do CAP, durante toda a carreira, de todas
Comportamento
as graduações, a menos que venham a sofrer punição.
Dias de Manobra e Contado apenas para as Praças com curso especial de
DMEX
de Exercício Mergulhador de Combate.

OSTENSIVO - A-I-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

COLUNA PARÂMETRO DESCRIÇÃO


Total de pontos computados de acordo com a seguinte
tabela:
Ordem do Mérito da Defesa 10 pontos
Ordem do Mérito Naval 10 pontos
MDLH Medalhas Medalha Naval de Serviços Distintos 8 pontos
Medalha Mérito Tamandaré 6 pontos
Medalha da Vitória 6 pontos
Distinção 1ª Classe 4 pontos
Distinção 2ª Classe 2 pontos
Embarque em Computados 2 pontos para SO/SG que tenha
Submarino e no permanecido embarcado em submarino por período
SUBM GRUMEC mínimo de dez anos ininterruptos, ou que sejam
Mergulhadores de Combate embarcados no GRUMEC
pelo mesmo período ininterrupto.
Aptidão Média AMC referente ao semestre imediatamente anterior à
AMCA
para a Carreira data do cômputo.
Média estabelecida pela pontuação total obtida pelo
somatório dos valores atribuídos às indicações, dividido
Indicação para pelo número de anos inteiros em efetivo serviço,
Viagem ou cumpridos até 31DEZ do ano anterior.
INDC
Comissão no A pontuação será a seguinte:
Estrangeiro Indicação 1 ponto
Indicação com empenho 3 pontos

Tempo de Tempo passado no estrangeiro (em dias), contado


Estrangeiro durante o decorrer de toda a carreira. . Quando em
ESTR
comissões operativas de Missão de Paz, não será
considerado.
Tempo de embarque na carreira (em dias) para OM com
competência para tal, e para Praças que estejam
designadas por OS para assumirem funções previstas em
TMFT.
Tempo de Obs.: será aplicado um fator de correção de 1,3 no
EMBQ
Embarque Tempo de Embarque, cumprido efetivamente em meios
operativos da Esquadra, a ser empregado nos cálculos da
pontuação de carreira nos diversos Processos Seletivos
conduzidos pelo OCD (DPMM). Para os demais navios,
o fator de correção será de 1,2 no Tempo de Embarque.
DMAR Dias de Mar Dias de Mar na carreira.
SMOR SO Mor Tempo (em dias), cujo fator multiplicador é equivalente
ao “Tempo de Instrutoria (INST), para Praças do CAP e
do CPA.
O total de pontos será calculado de acordo com os itens
PONTOS Total de Pontos
1 e 2 deste apêndice.

OSTENSIVO - A-I-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

APÊNDICE II DO ANEXO A

TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS PARA AUXILIARES DE ADIDOS NAVAIS E DE COMISSÕES NO EXTERIOR

1 - INCUMBÊNCIAS EXCLUSIVAS DAS COMISSÕES NAVAIS

GRAD/ ÉPOCA DA
CORPO QTD INCUMBÊNCIA COMISSÃO
ESP SUBSTITUIÇÃO
AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE CONTROLE E PRESTAÇÃO DE
SO-CL 1 CNBE ANO PAR
CONTAS
SO-ES 1 ESCREVENTE-CHEFE CNBE ANO ÍMPAR
SO-PD 1 AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE TELEMÁTICA CNBE ANO ÍMPAR
CAP
SO-ES 1 ESCREVENTE-CHEFE CNBW ANO ÍMPAR
SO-PD 1 ENC. DA SEÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI CNBW ANO ÍMPAR
SO-CL 1 ENC. DA SEÇÃO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA CNBW ANO ÍMPAR
SO-CN 1 ENC. DE COMUNICAÇÕES CNBE ANO PAR
CPA
SO-CN 1 ENC. DE COMUNICAÇÕES CNBW ANO ÍMPAR

2 - INCUMBÊNCIAS GERAIS DAS COMISSÕES NAVAIS (DO CPA OU CAP DE QUALQUER ESPECIALIDADE)

GRAD/ ÉPOCA DA
INCUMBÊNCIA COMISSÃO
ESP SUBSTITUIÇÃO
SO AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS CNBE ANO PAR
SO AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS CNBE ANO PAR
SO AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE PESSOAL CNBE ANO ÍMPAR
SO AUXILIAR DA SEÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CNBW ANO PAR
SO AUXILIAR DO ENC. DA DIVISÃO DE MATERIAL E SERVIÇOS GERAIS CNBW ANO PAR

OSTENSIVO - A-II-1 - REV. 5


OSTENSIVO DGPM-310

3 - INCUMBÊNCIAS GERAIS DE AUXILIARES DE ADIDOS (DO CPA OU CAP DE QUALQUER ESPECIALIDADE)

GRAD/ ÉPOCA DA
ADIDÂNCIA PAÍS
ESP SUBSTITUIÇÃO
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL ÁFRICA DO SUL ANO PAR
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL ALEMANHA E HOLANDA ANO PAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL ARGENTINA ANO PAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E AUSTRÁLIA E TIMOR-
SO ANO ÍMPAR
AERONÁUTICO LESTE
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL CHILE ANO ÍMPAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL CHINA ANO ÍMPAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL COLÔMBIA ANO ÍMPAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL EUA ANO PAR
SO ADIDÂNCIAO NAVAL FRANÇA E BÉLGICA ANO PAR
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO ÍNDIA (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
INGLATERRA E
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL ANO PAR
NORUEGA
SO ADIDÂNCIA NAVAL ITÁLIA E ESLOVÊNIA ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO JAPÃO ANO ÍMPAR
AERONÁUTICO
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO LÍBANO (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO NAMÍBIA ANO ÍMPAR
AERONÁUTICO
SO ADIDÂNCIA NAVAL PERU ANO PAR
OSTENSIVO - A-II-2 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

GRAD/ ÉPOCA DA
ADIDÂNCIA PAÍS
ESP SUBSTITUIÇÃO
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL PORTUGAL ANO PAR
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO RÚSSIA (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
ANO PAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO SENEGAL, BENIN E TOGO (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO TURQUIA E UCRÂNIA (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL URUGUAI ANO ÍMPAR

OSTENSIVO - A-II-3 - REV. 5


OSTENSIVO ANEXO B DGPM-310

RESERVADO
(quando preenchido)

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

PROCESSO SELETIVO PARA COMISSÃO PERMANENTE NO EXTERIOR (SO-CPA) - 2021

10 - Desempenho de Instrutoria há, pelo


9 - Prioridade para mais de 6 anos

12 - Punição, Justiça e Saúde


menos, 3 anos ininterruptos
ininterruptos na Esquadra
8 - Grupo de Recebimento
6 - Exterior na Carreira

11 - Última Promoção
2 - Tempo de Serviço

4 - Dias de Mar
3 - Embarque

7 - OM Ouro

13 - Pontos
5 - AMC
1 - OM

Graduação OM
Foto NIP SDP - Data de Embarque 0A 0D 0 0 0 0 0A 0D 0A 0D 00/00/0000 - 0.000,00
Nome OM - Data de Embarque
1

Observações:

RESERVADO
(quando preenchido)
OSTENSIVO - B-1 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO C
NORMAS PARA SELEÇÃO DE MILITARES PARA VE

1 - PROPÓSITO
Estabelecer Normas para a seleção de militares para VE, que visam à garantia de
continuidade administrativa a bordo quando da mudança de tripulações. e apresentar disposições
complementares
2 - NORMAS PARA SELEÇÃO
2.1 - PRINCÍPIO BÁSICO
A seleção da tripulação baseia-se no princípio de premiar, anualmente, os militares que
tenham se destacado em curso e aqueles que, acumulem pontos na carreira, compatíveis com o
interesse maior do serviço da Administração Naval.
2.2 - SELEÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE NAVIO-ESCOLA
2.2.1 - Requisitos para Oficiais
Será priorizada a seleção de Oficiais que porventura tenham servido em OM do SEN /
EFOMM, por no mínimo dois anos, ou que estejam servindo em OM do SEN/EFOMM há mais
de um ano (não computados os tempos como integrantes do Corpo Discente) para o cargo e as
funções abaixo:
- Imediato;
- Chefe do Departamento de Ensino;
- Encarregado do Setor de Navegação;
- Encarregado da Turma de Guardas-Marinha;
- Chefes do Departamento de Armamento, Operações, Máquinas e Intendência;
- Instrutor IM; e
- Encarregado da Divisão de Administração.
Deverá ser considerada a aceitabilidade, visando ao interesse do serviço, de premiar os
Oficiais que tenham obtido o primeiro lugar nos seguintes Cursos, desde que não apresentem
média de avaliação inferior a oito e a critério da DPMM:
a) Cursos de Aperfeiçoamento, aprovados pela legislação em vigor, de Aviação Naval, de
Hidrografia, de Intendência, de Mergulhador de Combate e de Submarinos;
b) Cursos de Aperfeiçoamento de Superfície (C-Ap/Sup), das habilitações de
Armamento, Comunicações, Eletrônica e Máquinas, realizados até 2016;

OSTENSIVO - C-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

c) Cursos de Aperfeiçoamento (C-Ap) e de Aperfeiçoamento Avançado (C-ApA),


realizados a partir de 2017, considerando que:
I) a seleção e a designação dos Oficiais que realizarão a viagem no Navio-Escola
(primeiros colocados do CIM e das habilitações do CA) adotará a Classificação no
Aperfeiçoamento, obtida pela média ponderada entre o C-Ap e o C-ApA; e
II) o novo itinerário formativo prevê, atualmente, diferentes Áreas de Conhecimento,
que são escolhidas pelos Oficiais, de acordo com sua antiguidade, dentro dos respectivos Corpos,
Quadros e Habilitações. Uma vez que os currículos das disciplinas das Áreas de Conhecimento
poderão apresentar níveis de dificuldade distintos e considerando que a média final do Oficial
aperfeiçoado deve contemplar o desempenho do Oficial no C-Ap e no C-ApA, foi atribuído um
fator de correção, calculado por Área de Conhecimento, na média do C-ApA.
d) O 1º colocado no CFO dentre o Corpo de Saúde da Marinha (CSM), Corpo Auxiliar
da Marinha (CAM), Corpo de Engenheiros da Marinha (CEM) e Quadros Complementares,
exceto o QC-CA, será designado para Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (VIGM), com
as seguintes observações:
I) a designação será em caráter extra TMFT; e
II) a designação se dará no quarto ano após o término do Curso de Formação, sendo a
Viagem realizada no quinto ano, após a seleção da CPO para a permanência definitiva no
Serviço Ativo da Marinha(SAM).
2.2.2 - Requisitos para Praças
A seleção e a escolha da guarnição da VIGM, estabelecida em TMFT , é de competência
do DPMM, devendo ser considerada a aceitabilidade, visando ao interesse do serviço, de
premiar, anualmente, os militares que tenham se destacado em curso e aqueles que,
comparativamente aos seus pares, acumulem maior quantidade de pontos na carreira.
a) As Praças deverão atender aos seguintes requisitos:
- possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a oito pontos;
- possuir comportamento igual a cem pontos;
- pertencer a Corpo ou Quadro constante em TMFT do Navio;
- não ter CPE na carreira; e
- não ter participado de curso, estágio, intercâmbio ou conclave no exterior, com
duração superior a noventa dias, nos últimos quinze anos. Esta restrição não se aplica às
indicações para VE dos primeiros colocados em cursos previstos nas subalíneas II e III da alínea
d abaixo.

OSTENSIVO - C-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

b) Observações:
I) terão baixa prioridade na seleção e na escolha da tripulação as Praças que realizaram
VE nos quinze anos anteriores ao Processo de Seleção ; e
II) a participação em VE de Praças em situação especial na carreira (QEPA/QEAP)
ficará limitada a valores proporcionais de participação dos militares dos Quadros e Parcelas
Especiais na composição do existente total de Praças do CPA e do CAP, anualmente calculados.
c) As Praças deverão ser “indicadas” (I) ou “indicadas com empenho” (IE).
d) Deverá ser considerada a aceitabilidade, visando ao interesse do serviço, de premiar:
I) o SO/SG com maior número de horas de imersão, desde que apresente AMC igual
ou superior a oito pontos e cem pontos de comportamento para SG;
II) os três primeiros colocados no Curso Especial de Habilitação para Promoção a
Sargento e o primeiro colocado no Curso de Subespecialização de Submarinos para Praças,
desde que apresentem AMC igual ou superior a oito pontos e cem pontos de comportamento. Se
alguma das especialidades não constar da TMFT do Navio, ainda assim comporão a guarnição,
devendo a DPMM realizar, nesses casos, os ajustes necessários;
III) os Cabos que tenham obtido o primeiro lugar em Curso de Especialização
(C-Espc), desde que apresentem AMC igual ou superior a oito pontos, cem pontos de
comportamento e a TMFT do Navio contenha as especialidades consideradas; e
IV) os Marinheiros que tenham obtido o primeiro lugar nos Cursos de Formação de
Marinheiros da Ativa, desde que apresentem AMC igual ou superior a oito pontos e cem pontos
de comportamento.
e) Os militares que permanecerem por mais de seis anos ininterruptos na Esquadra, bem
como aqueles que desempenharem função de instrutoria há, pelo menos, três anos ininterruptos,
desde que possuam pontuação para concorrerem ao Processo Seletivo, terão prioridade na
escolha perante seus pares.
2.2.3 - Disposições Complementares
a) O seguinte pessoal deverá ser mantido a bordo para viagem subsequente:
I) Oficiais:
- um Capitão-Tenente habilitado em Máquinas;
- um Capitão-Tenente habilitado em Eletrônica; e
- um Capitão-Tenente (IM) habilitado em Administração; e
II) Praças:

OSTENSIVO - C-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

Dos Quadros de Especialistas ou Aperfeiçoados, num total de 22, assim


distribuídos:
QUADROS DE APERFEIÇOADOS/ESPECIALISTAS Nº
Arrumador (AR) ........................................................................................................ 1
Cozinheiro (CO) ........................................................................................................ 1
Armamento (AM) ...................................................................................................... 1
Comunicações Navais (CN)....................................................................................... 1
Comunicações Interiores (CI)... ................................................................................ 2
Eletricidade (EL) ....................................................................................................... 2
Hidrografia e Navegação (HN) ................................................................................. 1
Motores (MO)... ........................................................................................................ 4
Manobras e Reparos (MR) ........................................................................................ 1
Escrita (ES)................................................................................................................ 1
Paiol (PL)................................................................................................................... 1
Caldeiras (CA) / Máquinas (MA)............................................................................... 1
Eletrônica (ET)........................................................................................................... 3
Operador de Radar (OR)............................................................................................ 2
b) Para efeito de planejamento e execução dos embarques e desembarques deverá ser
considerado o seguinte:
- o Capitão de Fragata, Chefe do Departamento de Ensino de GM, deverá ser
apresentado ao ComemCh até um mês antes da data da formatura da Turma de GM que irá
acompanhar na Viagem de Instrução;
- o Capitão-Tenente habilitado em Eletrônica deverá ser apresentado ao ComemCh até
dois meses antes da data da formatura da Turma de GM que irá acompanhar na Viagem de
Instrução, para adestramento no Sistema de Simulação Tático e Treinamento (SSTT-MT); e
- as demais apresentações deverão ocorrer até o regresso do Navio-Escola ao porto do
Rio de Janeiro, ficando as substituições a bordo a critério do ComemCh.
2.3 - SELEÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO E DE
NAVIO POLAR
2.3.1 - Requisitos para Praças
a) As Praças deverão satisfazer os seguintes requisitos:
- possuir AMC igual ou superior a oito pontos;
- possuir comportamento igual a cem pontos;
- pertencer a Corpo ou Quadro constantes em TMFT do Navio;
OSTENSIVO - C-4 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

- não ter CPE na carreira; e


- não ter participado de curso, estágio, intercâmbio ou conclave no exterior, com
duração superior a noventa dias, nos últimos quinze anos.
b) Observações:
I) terão baixa prioridade na seleção e na escolha da tripulação as Praças que
realizaram VE nos quinze anos anteriores ao Processo de Seleção ; e
II) a participação em VE de Praças em situação especial na carreira (QEPA/QEAP)
ficará limitada a valores proporcionais de participação dos militares dos Quadros e Parcelas
Especiais na composição do existente total de Praças do CPA e do CAP, anualmente calculados.
c) As Praças deverão ser “indicadas” (I) ou “indicadas com empenho” (IE).
d) Os militares que permanecerem por mais de seis anos ininterruptos na Esquadra, bem
como aqueles que desempenharem função de instrutoria há, pelo menos, três anos ininterruptos,
desde que possuam pontuação para concorrerem ao Processo Seletivo, terão prioridade na
escolha perante seus pares.
2.3.2 - Requisitos para Militares do DAE e do Grupo de Mergulho
A seleção e a indicação de Oficiais e Praças do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) e
do Grupo de Mergulho será feita, anualmente, até 31JUL, pelo Setor Operativo à DPMM. Para
esta indicação serão utilizados critérios operativos adotados por aquele Setor, respeitando-se os
seguintes quantitativos:
a) DAE:
I) para uma aeronave:
- três Oficiais (AvN);
- duas Praças do Escalão Aéreo; e
- oito Praças do Escalão de Manutenção.
II) para duas aeronaves:
- quatro Oficiais (AvN);
- duas Praças do Escalão Aéreo; e
- oito Praças do Escalão de Manutenção.
b) Grupo de Mergulho (MG):
- um Oficial MG; e
- três Praças MG.
2.3.3 - Disposições Complementares
a) Com a finalidade de manter em elevado nível as condições de segurança do Navio e de

OSTENSIVO - C-5 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

condução de seus equipamentos, em operações nos mares austrais, parcela da tripulação deverá
realizar duas viagens austrais consecutivas, devendo, neste caso, ser observado o critério a seguir
para a permanência a bordo:
I) Oficiais:
- Imediato, quando houver mudança do Comandante;
- um Oficial do Departamento de Máquinas;
- dois Oficiais, dentre o Departamento de Operações e a Divisão de Convés; e
- um Oficial do Departamento de Intendência;
II) Praças:
NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO E NAVIO POLAR
DOBRA NO ANO
QUADROS DE APERFEIÇOADOS/ESPECIALISTAS TMFT
PAR ÍMPAR
Manobras e Reparos (MR) 5 3 2
Motores (MO) 6 3 3
Eletrônica (ET) 2 1 1
Hidrografia e Navegação (HN) 2 1 1
Escrita (ES) 3 2 1
Arrumador (AR) 5 1 1

Cozinheiro (CO) 3 1 1
Comunicações Navais (CN) 3 1 1

NAVIO POLAR
DOBRA NO ANO
QUADROS DE APERFEIÇOADOS/ESPECIALISTAS TMFT
PAR ÍMPAR
Eletricidade (EL) 3 1 2

NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO


DOBRA NO ANO
QUADROS DE APERFEIÇOADOS/ESPECIALISTAS TMFT
PAR ÍMPAR
Eletricidade (EL) 2 1 1
Comunicações Interiores (CI) 2 1 1
Carpintaria (CP) 1 1 -
Artífice de Mecânica (MC) 1 1 -
Artífice de Metalurgia (MT) 1 - 1

OSTENSIVO - C-6 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

III) Militares do DAE e do Grupo de Mergulho (destacados):


As seleções referentes ao pessoal destacado do DAE e do Grupo de Mergulho
serão efetuadas pelo Setor Operativo, respeitando-se os seguintes critérios:
- DAE - um Oficial AVN; uma Praça do Escalão Aéreo; e uma praça do Escalão
de Manutenção, para cada Navio.
- do Grupo de Mergulho (MG) - 50% dos mergulhadores.
b) Para efeito de planejamento e execução, o embarque do pessoal designado deverá
ocorrer até sete dias após o regresso do Navio ao porto-sede e o desembarque dos substituídos
até o dia 31JUL , de modo a: permitir que sejam concedidas férias aos militares que irão dobrar a
viagem; haver um período adequado para a passagem de funções; e ser iniciado o Período de
Manutençãocom os dois grupos ainda embarcados.
2.4 - SELEÇÃO PARA COMISSÕES DE RECEBIMENTO DE NAVIOS OU DE
AERONAVES NO EXTERIOR
Conforme o inciso 2.2.5 do capítulo 2.
Os militares que permanecerem por mais de seis anos ininterruptos na Esquadra, bem
como aqueles que desempenharem função de instrutoria há, pelo menos, três anos ininterruptos,
desde que possuam pontuação para concorrerem ao Processo Seletivo, terão prioridade na
escolha perante seus pares.

OSTENSIVO - C-7 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO D
NORMAS PARA SELEÇÃO DE MILITARES PARA A
ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ (EACF)

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para a seleção de militares que comporão o Grupo-Base (GB) da Estação
Antártica Comandante Ferraz (EACF). O GB é formado por militares responsáveis pela
execução das atividades administrativas, de manutenção e de apoio às pesquisas desenvolvidas
na EACF.
2 - INSCRIÇÃO
A EACF, como elemento organizacional da Secretaria da Comissão Interministerial para os
Recursos do Mar (SECIRM), tem sua lotação prevista na TMFT daquela OM. O seu
preenchimento ocorrerá de acordo com as regras abaixo.
2.1 - REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
Os seguintes requisitos deverão ser atendidos pelos candidatos, à época da inscrição:
- possuir Aptidão para a Carreira (AC) igual ou superior a oito pontos nas quatro últimas
avaliações;
- possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a oito pontos;
- possuir comportamento igual a cem pontos nos dois últimos semestres;
- ter sido aprovado no último Teste de Aptidão Física (TAF);
- não estar na condição de sub judice ou indiciado;
- não estar sujeito à concentração para curso nos próximos 24 meses, contados a partir da
data da inscrição;
- não estar inscrito para Exame de Admissão ao Curso Especial de Habilitação para
Promoção a Sargento ou, tendo prestado o referido Exame, estar aguardando o resultado ou
dependendo de outros exames;
- não atingir a idade limite de permanência no SAM até o término previsto da comissão;
- não possuir tempo de serviço que lhe faculte requerer a exclusão do SAM até o término
previsto da comissão; e
- não estar realizando estágios obrigatórios referentes a cursos ou para recebimento de
meios estrangeiros.

OSTENSIVO - D-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

2.2 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO


A inscrição de voluntários obedecerá aos seguintes procedimentos:
2.2.1 - As inscrições dos candidatos deverão obedecer aos prazos e às instruções que serão
publicadas em BONO.
2.2.2 - O documento válido para inscrição será a mensagem da OM em que sirva o interessado,
à/ao DPMM/CPesFN, com informação à SECIRM, participando os dados pertinentes.
2.2.3 - O documento que solicitar a inscrição implicará em tomada de conhecimento, pela
autoridade a quem o interessado estiver subordinado, do rápido cumprimento da movimentação,
quando determinado, para a SECIRM/ESANTAR-Rio . Por esse documento a autoridade
informará à/ao DPMM/CPesFN a necessidade (ou não) de substituto para o voluntário.
2.2.4 - O documento que solicitar a inscrição deverá citar, explicitamente, que o candidato
preenche os requisitos necessários.
2.2.5 - Caso algum candidato inscrito desista ou deixe de preencher algum dos requisitos
previstos, esta informação deverá ser comunicada à/ao DPMM/CPesFN, por mensagem, com
informação à SECIRM, pela autoridade a que estiver subordinado o candidato.
2.2.6 - O candidato chamado para as diversas fases de seleção e de treinamento, que não
comparecer nas datas determinadas para as suas realizações, terá sua inscrição cancelada.
2.2.7 - Quando do encaminhamento das solicitações de inscrição, os voluntários deverão tomar
ciência de que as movimentações somente serão efetivadas após a escolha final da SECIRM,
realizada com base nas avaliações psicológica e médica e no treinamento pré-antártico (TPA).
2.2.8 - O voluntário inscrito que mudar de comissão deverá solicitar à autoridade a que passar à
subordinação que confirme a sua inscrição, por mensagem, à/ao DPMM/CPesFN, com
informação à SECIRM, informando, na mensagem, que continuam sendo atendidos os requisitos
para inscrição.
2.2.9 - O voluntário inscrito que for promovido deverá solicitar à autoridade a que estiver
subordinado que comunique sua promoção, por mensagem, à/ao DPMM/CPesFN, com
informação à SECIRM, mencionando, na mensagem, que continuam sendo atendidos os
requisitos para inscrição.
2.2.10 - Por ocasião da inscrição, o candidato deverá ser notificado, pela OM em que sirva, sobre
as restituições previstas em Lei de Remuneração dos Militares (LRM), a que estará sujeito caso
tenha o seu regresso efetivado antes de completar o período de permanência para o qual foi
designado na EACF.

OSTENSIVO - D-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3 - PROCESSO SELETIVO
3.1 - AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, INSPEÇÃO DE SAÚDE E TREINAMENTO PRÉ-
ANTÁRTICO (TPA)
3.1.1 - Os voluntários serão submetidos à Avaliação Psicológica, de acordo com as instruções
expedidas pela DEnsM.
3.1.2 - Os militares que forem aprovados na Avaliação Psicológica serão submetidos à Inspeção
de Saúde (IS), de acordo com instruções emanadas da DSM, e submetidos à Entrevista
Psicossocial, de acordo com instruções expedidas pela DASM.
3.1.3 - Dentre os aprovados na avaliação psicológica, médica e social, serão escolhidos os
militares que realizarão o TPA, conduzido pela SECIRM, em local adequado às necessidades,
constando de parte teórica e de parte prática. O treinamento será acompanhado por psicólogos do
SSPM e por médico, indicado pela SECIRM, que já tenha integrado GB da EACF.
3.1.4 - Após a realização do TPA, o SSPM enviará um relatório consolidado, contendo dados
sobre os candidatos, a fim de subsidiar a SECIRM na escolha do GB.
3.1.5 - No período que antecede o início da missão, o SSPM realizará o desenvolvimento
interpessoal com os militares designados para compor o GB da EACF, cujo objetivo principal
será contribuir para a melhor adaptação do pessoal às condições peculiares da Missão Antártica.
3.1.6 - Após o retorno do GB ao Brasil, os militares deverão comparecer ao SSPM para a
realização de entrevistas, visando coletar dados relativos ao desempenho durante a comissão, de
forma a permitir a condução de estudos de aprimoramento contínuo das avaliações psicológicas.
3.2 - CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO
De acordo com o apêndice I a este anexo.

OSTENSIVO - D-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

APÊNDICE I DO ANEXO D

CRONOGRAMA PARA O PROCESSO SELETIVO DOS MILITARES DO GRUPO-BASE DA EACF

FASE DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL PERÍODO OBSERVAÇÕES


1. Publicação de matéria em BONO, na terceira semana de janeiro,
abrindo o voluntariado e informando os períodos dos eventos a
serem cumpridos;
Abertura de voluntariado para JANEIRO
2. Na terceira semana de fevereiro deverá estar encerrado o período
1 o Processo Seletivo do Grupo- SECIRM FEVEREIRO
de voluntariado; e
Base da EACF. (ANO A)
3. Será aberto novo processo de voluntariado, por solicitação da
DPMM, no caso de não haver, no mínimo, dois militares
aprovados para cada cargo/função/incumbência da EACF.
1. A DPMM divulgará, com antecedência mínima de uma semana
em relação ao início da Avaliação Psicológica, a relação dos Ofi-
ciais e Praças selecionados;
Seleção e divulgação do pes-
FEVEREIRO 2. A DPMM procurará selecionar de doze a quinze militares para
2 soal que será submetido à DPMM/CPesFN
(ANO A) cada cargo/função/incumbência existente na EACF, exceto se não
Avaliação Psicológica.
houver voluntários suficientes; e
3. Na seleção deverá ser dada preferência aos militares que sirvam
na sede do Com1DN.
1. O SSPM divulgará à DPMM e à SECIRM, até 10MAI, os resulta-
dos da Avaliação Psicológica; e
MARÇO
2. Caso não sejam aprovados pelo menos dois militares para cada
Realização da Avaliação Psi- ABRIL
3 SSPM cargo/função/incumbência da EACF, a DPMM convocará mais
cológica. MAIO
sete militares voluntários para cada vaga não preenchida, ou soli-
(ANO A)
citará à SECIRM que publique matéria em BONO, reabrindo vo-
luntariado.
1. A partir de 15MAI; e
Realização dos Exames Médi- MAIO
4 CPMM/JS 2. Somente serão submetidos aos Exames Médicos os militares indi-
cos. (ANO A)
cados pelo SSPM.
OSTENSIVO - D-I-1 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

FASE DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL PERÍODO OBSERVAÇÕES


O CPMM/JS deverá divulgar à/ao DPMM/CPesFN e à SECIRM,
até 20JUN , a relação dos militares aprovados nos Exames Médicos.
Resultado dos Exames Médi- JUNHO
5 CPMM/JS O Exame Médico também deverá servir para revalidar a Inspeção
cos. (ANO A)
de Saúde (IS), fim controle trienal, dos candidatos selecionados
para as demais fases do Processo Seletivo.
Encaminhamento à SECIRM
JULHO 1. Encaminhamento até o terceiro dia útil do mês; e
6 dos Mapas de militares apro- DPMM/CPesFN
(ANO A) 2. Os Mapas deverão conter os dados de carreira dos militares.
vados nos Exames Médicos.
Encaminhamento para Entre- JULHO Encaminhamento das Entrevistas Psicossociais à/ao DPMM/
7 OM do candidato
vista Psicossocial. (ANO A ) CPesFN e à SECIRM, até o terceiro dia útil do mês.
JULHO
8 Seleção do Grupo-Base (GB). SECIRM Realização na primeira quinzena de julho.
(ANO A)
Dez dias úteis após o término da Seleção do GB, o SSPM encami-
Relatório de Avaliação Psico- JULHO
9 SSPM nhará à SECIRM o Relatório de Avaliação Psicológica dos candida-
lógica da Seleção. (ANO A)
tos.
Com base no Processo de Seleção executado pela SECIRM e pelo
JULHO SSPM, serão selecionados até três candidatos por cargo / função /
10 Resultado da Seleção do GB. SECIRM
(ANO A) incumbência do GB, para participar do Treinamento Pré-Antártico
(TPA).
AGOSTO
11 TPA. SECIRM Primeira semana de agosto.
(ANO A)
Dez dias úteis após o término da seleção do GB, o SSPM encami-
Relatório de Avaliação Psico- AGOSTO
12 SSPM nhará à SECIRM o Relatório de Avaliação Psicológica dos candida-
lógica do Treinamento. (ANO A)
tos.
Com base no Processo de Seleção executado pela SECIRM e pelo
SSPM, a SECIRM selecionará os militares que irão compor o GB
13 Resultado do TPA. SECIRM SETEMBRO
da EACF, com exceção do Chefe da Estação, cujo nome será sub-
(ANO A)
metido à apreciação do Comandante da Marinha.

OSTENSIVO - D-I-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

FASE DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL PERÍODO OBSERVAÇÕES


Portaria de Designação do 1. Assinatura da Portaria do Chefe da EACF - CM; e
14 CM/SECIRM SETEMBRO
GB da EACF. 2. Assinatura da Portaria dos demais membros do GB - SECIRM.
(ANO A)
1. Os militares designados desembarcarão para a SECIRM/ESAN-
TAR-Rio, devendo apresentar-se em janeiro, para a realização de
Apresentação do pessoal se- SECIRM/ ESAN- adestramentos visando à operação e à manutenção de equipamen-
15 JANEIRO
lecionado. TAR-Rio tos específicos da EACF; e
(ANO A+1)
2. Todos os adestramentos serão elaborados e coordenados pela
SECIRM.

OSTENSIVO - D-I-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO E
NORMAS PARA SELEÇÃO DE MILITARES PARA O DESTACAMENTO DO POSTO
OCEANOGRÁFICO DA ILHA DA TRINDADE (DstPOIT)

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para a seleção de militares que comporão o DstPOIT.
2 - INSCRIÇÃO
O POIT será guarnecido por um Destacamento a cargo do Com1°DN, de acordo com a
lotação prevista em separado da TMFT daquele Comando, conforme a seguir.
2.1 - REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
Os seguintes requisitos devem ser atendidos pelos candidatos, à época da inscrição:
- estar servindo na Sede;
- possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a sete pontos;
- possuir comportamento igual ou superior a noventa pontos;
- não estar respondendo a inquérito ou a processo de qualquer natureza;
- não ter sido punido na carreira com pena de prisão rigorosa;
- não estar cumprindo estágio que requeira embarque;
- não estar sujeito à concentração para curso nos próximos seis meses, contados a partir da
data da mensagem de inscrição;
- não estar inscrito para Exame de Admissão ao Curso Especial de Habilitação para
Promoção a Sargento ou, tendo prestado o referido Exame, estar aguardando o resultado ou estar
dependendo de outros exames;
- ter sido aprovado no último Teste de Aptidão Física (TAF); e
- possuir tempo de serviço que não lhe faculte requerer a exclusão do SAM antes de
completar o tempo previsto de comissão, conforme previsto no inciso 2.4.1 do capítulo 2 destas
Normas.
2.2 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO
A inscrição de voluntários obedecerá aos seguintes procedimentos:
2.2.1 - O documento válido para a inscrição de voluntários será a mensagem da autoridade
competente à qual o interessado estiver subordinado, enviada à DPMM, para o caso de Oficiais e
ao Com1oDN, para Praças.

OSTENSIVO - E-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

2.2.2 - O encaminhamento da mensagem implicará a concordância da autoridade com a


movimentação do voluntário, em caráter de destaque, sem necessidade de substituto, quando o
voluntário for designado para concentração no Com1oDN.
2.2.3 - As inscrições de Praças obedecerão à ordem cronológica do recebimento da mensagem de
solicitação pelo Com1oDN.
2.2.4 - Por ocasião da inscrição, o voluntário deverá ser alertado para o fato das restituições
previstas em Lei de Remuneração dos Militares (LRM) a que estará sujeito, caso regresse antes
de completar o período de permanência no DstPOIT.
2.2.5 - A mensagem que solicitar a inscrição deverá citar, explicitamente, que o voluntário
atende aos requisitos previstos.
2.2.6 - O voluntário, ao mudar de comissão, solicitará à autoridade a que passar à subordinação a
confirmação de sua inscrição, por mensagem, ao Com1oDN, informando, na mensagem, que
permanecem atendidos os requisitos para inscrição.
2.2.7 - O voluntário inscrito que for promovido deverá solicitar, à autoridade a que estiver
subordinado, a comunicação de sua promoção, por mensagem, ao Com1 oDN, mencionando que
continuam sendo atendidos os requisitos previstos.
2.2.8 - Para os Oficiais, a DPMM divulgará em BONO, com três meses de antecedência, a
existência de vagas para Chefe e Ajudante do DstPOIT, abrindo voluntariado de acordo com o
posto, Corpo e Quadro previstos em TMFT.
2.2.9 - As inscrições das Praças voluntárias serão recebidas em qualquer época, cabendo ao
Com1oDN divulgar em BONO a existência de vagas nas diversas especialidades da lotação do
DstPOIT, conforme julgar necessário.
2.2.10 - Caso algum voluntário já inscrito desista ou deixe de preencher algum dos requisitos
exigidos, esta nova situação deverá ser comunicada, por mensagem, ao Com1 oDN, pela
autoridade à qual o voluntário estiver subordinado.
2.2.11 - O Com1oDN poderá, em qualquer tempo, cancelar a inscrição de voluntário quando a
experiência indicar que terá dificuldades em se adaptar às condições reinantes no DstPOIT.
2.2.12 - Inexistindo voluntários nas graduações previstas em TMFT do DstPOIT, o Com1 oDN
considerará os voluntários de outras graduações próximas.

OSTENSIVO - E-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3 - PROCESSO SELETIVO
3.1 - ENCARREGADO DE SAÚDE DO DstPOIT
Ao longo do ano serão realizadas seis seleções para Encarregado de Saúde do DstPOIT.
Para as seleções, poderão ser empregados, a critério da DPMM, preferencialmente Oficiais do
CSM-Md ou, em caráter excepcional, Oficiais do CORM-Md..
3.2 - INSPEÇÃO DE SAÚDE, ENTREVISTA PSICOSSOCIAL E EXAME
PSICOLÓGICO
3.2.1 - Bimestralmente, e com a antecedência necessária, o Com1 oDN encaminhará mensagem às
autoridades a que estejam subordinados os voluntários inscritos, solicitando seu comparecimento
ao DN, para encaminhamento à Inspeção de Saúde (IS) e decorrentes tratamentos médicos e
dentários julgados necessários. A convocação será feita de acordo com as graduações e as
especialidades do pessoal a ser substituído.
3.2.2 - O voluntário convocado para IS que não comparecer ao Com1 oDN, não apresentando um
motivo justificável pela autoridade a que estiver subordinado, terá sua inscrição cancelada.
3.2.3 - O Com1oDN encaminhará os voluntários convocados ao CPMM para IS , a fim de
verificar suas aptidões para servirem em localidade carente de assistência sanitária. Os militares
que forem julgados incapazes em IS regressarão às OM de origem e terão a inscrição cancelada.
O Com1oDN comunicará à OM do voluntário sua incapacidade.
3.2.4 - Os voluntários serão encaminhados à DASM, que os distribuirá, para Entrevista
Psicossocial, no NAS mais próximo de sua OM, a fim de identificar a existência de situações
sociais adversas e relevantes, que possam se agravar no período de destaque no POIT. O Órgão
de Execução do NAS responsável pela Entrevista Psicossocial deverá indicar, por mensagem ao
Com1ºDN, com informação à DASM e à OM do militar voluntário, o resultado da Entrevista
Psicossocial.
3.2.5 - Não será realizado Exame Psicológico para os voluntários, à exceção do Chefe e do
Ajudante do DstPOIT.
4 - ETAPAS SUBSEQUENTES À SELEÇÃO
4.1 - CONCENTRAÇÃO
4.1.1 - O Com1oDN solicitará à DPMM a concentração dos voluntários aprovados em IS,
obedecendo à ordem cronológica de inscrição, conforme estabelecido no inciso 2.2.3, deste
anexo.

OSTENSIVO - E-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

4.1.2 - O voluntário chamado para concentração terá sua inscrição cancelada se deixar de
comparecer ao Com1oDN, sem a devida justificativa, apresentada pela autoridade a que estiver
subordinado.
4.1.3 - A apresentação ao Com1oDN do pessoal designado pela DPMM deverá ocorrer até o dia
7 dos meses de janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro.
4.2 - PREPARATIVOS PARA A COMISSÃO
4.2.1 - O período que antecede o embarque será empregado pelo Com1 oDN no preparo do
pessoal.
4.2.2 - O Chefe e o Ajudante do DstPOIT serão submetidos a treinamento em gestão de situações
de conflito, com vistas a capacitá-los para um melhor gerenciamento de pessoal envolvido em
situações de confinamento.
4.2.3 - O embarque com destino ao POIT ocorrerá cerca de três semanas após a apresentação dos
militares.
4.2.4 - Os Oficiais e as Praças servindo no DstPOIT serão substituídos ao final da comissão,
independentemente de solicitação, e retornarão para as suas OM de origem, de acordo com a
alínea b do inciso 3.3.6 destas Normas.

OSTENSIVO - E-4 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO F
REQUISITOS PARA INDICAÇÃO DE MILITARES PARA FUNÇÃO DE
INSTRUTORIA E PARA SERVIR EM OM DO SISTEMA DE ENSINO NAVAL (SEN)

1 - PROPÓSITO
Estabelecer requisitos para a indicação de militares para desempenhar função de instrutoria
em OM do SEN.
2 - REQUISITOS PARA INSTRUTORIA
2.1 - OFICIAIS
- Média de recomendações para instrutoria registradas nas avaliações igual ou superior a
sete vírgula cinco pontos;
- média das últimas dez avaliações igual ou superior a sete vírgula cinco pontos, no
conceito moral e no conceito profissional;
- conhecimento técnico do assunto a ser ministrado; e
- experiência profissional no assunto a ser ministrado.
2.2 - PRAÇAS
- Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a oito pontos;
- cem pontos de comportamento;
- conhecimento técnico do assunto a ser ministrado; e
- experiência profissional no assunto a ser ministrado.
3 - REQUISITOS PARA SERVIR EM OM DO SEN
As Praças a serem designadas para servir em OM do SEN deverão possuir AMC igual ou
superior a oito pontos.

OSTENSIVO - F-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO G
ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO DE MISSÕES NO EXTERIOR

1 - ENQUADRAMENTO
Os militares designados para o desempenho de cargos, funções, incumbências ou atividades
no exterior poderão ser enquadrados em uma das seguintes missões abaixo discriminadas.
1.1 - QUANTO AO TIPO
1.1.1 - Missão Permanente - missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no exterior,
por prazo igual ou superior a dois anos, em missão diplomática, em repartição consular ou em
outra Organização Militar ou civil, no desempenho ou exercício de cargo, função, incumbência
ou atividade considerados permanentes.
1.1.2 - Missão Transitória - missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no exterior,
com ou sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:
a) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada permanente;
b) designado para o cargo de professor, assessor, instrutor ou monitor, por prazo inferior
a dois anos, em estabelecimento de ensino ou técnico-científico e, por qualquer prazo, estagiário
ou aluno naqueles estabelecimentos ou organizações industriais;
c) designado para participar de viagem ou cruzeiro de instrução;
d) designado para missão de representação, de observação ou em organismos ou reuniões
internacionais;
e) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em
missão operativa ou de adestramento, em país estrangeiro; e
f) designado para cumprir encargos especiais.
As missões transitórias, com mudança de sede, poderão ter as seguintes durações:
- igual ou superior a seis meses;
- inferior a seis meses e superior ou igual a três meses; e
- inferior a três meses.
As missões transitórias, sem mudança de sede, terão duração variável, em princípio,
inferior a um ano.
1.1.3 - Missão Eventual - missão na qual o militar permanece em serviço, no exterior, por
período limitado a noventa dias, sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:
a) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada permanente
ou transitória;

OSTENSIVO - G-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

b) designado para membro de delegação, de comitiva ou de representação oficial;


c) designado para missão de representação, de observação ou em organismos ou reuniões
internacionais;
d) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em
missão operativa ou de adestramento, em país estrangeiro;
e) designado para serviço especial de natureza diplomática, administrativa ou militar; e
f) designado para encargos especiais.
1.2 - QUANTO À NATUREZA
1.2.1 - Missão Diplomática - serão enquadrados em missão diplomática os militares da MB
exercendo cargos, funções, incumbências ou atividades vinculados às representações
diplomáticas do Brasil no exterior, desde que formalmente acreditados, para o exercício de
missão de natureza diplomática, junto ao governo do país-sede da representação diplomática
brasileira ou junto ao Organismo Internacional onde o Brasil se faz representar.
1.2.2 - Missão Militar - missão que implica no desempenho de função militar no estrangeiro,
exceto aquela considerada de natureza diplomática.
1.2.3 - Missão Administrativa - os militares e servidores civis da MB em serviço no exterior, não
acreditados para o exercício de missão diplomática, serão normalmente enquadrados em missão
permanente, eventual ou transitória, de natureza administrativa, mesmo que, para exercício de
seus cargos, funções, incumbências ou atividades, venham a utilizar o edifício-sede (local da
missão) da representação diplomática brasileira no exterior.
1.3 - Serão enquadrados em missão transitória, com mudança de sede e sem dependentes, os
militares e servidores civis da MB, em serviço no exterior, a bordo de Navio em Viagem de
Instrução de Guardas-Marinha (VIGM) ou em missão de Apoio Logístico à Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF).
2 - OBSERVAÇÕES
2.1 - As missões transitórias de duração superior a sessenta dias serão com mudança de sede.
2.2 - As missões transitórias de duração igual ou inferior a sessenta dias serão sem mudança de
sede.
2.3 - As missões eventuais serão sempre sem mudança de sede.
2.4 - As missões transitórias serão consideradas com dependente, quando tiverem a duração igual
ou superior a seis meses, desde que a natureza da missão permita ao militar fazer-se acompanhar.
2.5 - As missões transitórias de duração inferior a seis meses serão consideradas sem
dependentes.

OSTENSIVO - G-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3 - TABELA DE ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO

TRÂNSITO TRÂNSITO
VIAGEM NO INSTALAÇÃO PERÍODO DA NO VIAGEM
TIPO DA
(EM DIAS) EXTERIOR NO EXTERIOR MISSÃO EXTERIOR (EM DIAS)
MISSÃO
IDA (EM DIAS) (EM DIAS) (T) * (EM DIAS) VOLTA
IDA VOLTA
1 T < 15d 1
2 15d  T < 30d 1
EVENTUAL
2 30d  T < 60d 2
2 60d  T  90d 3
1 T < 15d 1
--- 2 15d  T < 30d 1
1a3 2 30d  T < 60d 2 1a3
2 60d  T  90d 3
TRANSITÓRIA
4 90d < T  120d 7
4 120d < T  150d 10
4 150d < T < 6m 15
até 30 4 ou 10 T  6m 30
PERMANENTE até 30 4 ou 10 T  2a 30

*T d - dias
m - meses
a - anos

4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.1 - A tabela estabelece o número de dias dos eventos de acordo com o enquadramento da
missão no exterior. Estes períodos poderão ser alterados, a critério do Comandante da Marinha,
por imposição da natureza ou do local da missão.
4.2 - Entende-se por período de viagem o número de dias que é concedido ao militar da MB para
o deslocamento para a localidade onde cumprirá a missão para a qual foi designado/nomeado,
assim como o número de dias para seu retorno ao país.
4.2.1 - O deslocamento de militar para o exterior deverá ser feito por avião. O regresso poderá
ser por outro meio de transporte, a critério do interessado, devendo ser obedecido o período de
trânsito estabelecido.
4.2.2 - Duração da viagem:
a) América do Sul, exceto Suriname e Guiana: um dia;

OSTENSIVO - G-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

b) Suriname, Guiana, América Central, América do Norte, Europa, África do Sul e Israel:
dois dias; e
c) outros destinos: três dias.
4.2.3 - Em caso de conexão em território nacional, deverão ser considerados os voos de efetiva
partida e chegada para o exterior.
4.2.4 - Nas missões eventuais deverá ser considerado, para fixação da data de retorno ao país, o
contido no artigo 4.4 deste anexo.
4.3 - Entende-se por período de afastamento para instalação no exterior o número de dias que é
concedido ao militar da MB para instalar-se na localidade onde cumprirá a missão para a qual foi
designado.
4.4 - Para missões permanentes e transitórias de duração igual ou superior a seis meses, o
período de instalação no exterior será de:
a) dez dias - quando com dependentes; e
b) quatro dias - quando sem dependentes.
4.5 - Entende-se por período de afastamento para trânsito no exterior o número de dias
propiciado ao militar para adaptação ao país estrangeiro e o gerenciamento das diversas
atividades demandadas por sua chegada no local onde cumprirá a missão para a qual foi
designado/nomeado e, da mesma forma, para preparar o seu retorno ao Brasil, quando do
término da missão.
4.6 - O início da missão ocorrerá no dia imediatamente posterior ao término da instalação ou,
quando for o caso, no dia posterior ao período de apresentação ou na data do recebimento do
cargo ou da função.
4.7 - O término da missão ocorrerá no dia anterior ao primeiro dia de trânsito no exterior ou,
quando for o caso, na data da passagem do cargo ou da função.
4.8 - No caso de viagem para o exterior em aeronave militar, o período da missão descrito no
documento de designação/nomeação do militar terá início na data de embarque prevista na
programação do voo, estabelecida pela Força à qual o meio pertença, não sendo considerados os
afastamentos para viagem e instalação estabelecidos neste calendário.
4.9 - De modo análogo ao item anterior, caso o regresso ao Brasil seja em aeronave militar, o
término do período da missão descrito no documento de designação/nomeação do militar estará
condicionado à programação do voo, não sendo considerado o período de trânsito estabelecido
neste calendário.

OSTENSIVO - G-4 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO H
FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS (FPCO)

Posto Corpo Quadro NIP Habilitação

Nome Completo Cônjuge Militar ?


Sim Não

SDP Atual OM Atual Cargo / Função Atual

Tempo de Comissão (em Anos/Meses/Dias)


A M D A M D
No SDP de Origem: Na OM de Origem:

Preferência por Comissão


Qualquer SDP da sede Rio de Janeiro ou Possui curso(s) Extra-MB de interesse da
Administração Naval?
Sigla do SDP Sigla da OM
1ª Sim Não
2ª Caso afirmativo, informar abaixo:

Desempenha função de instrutoria? Sim Não Desde __/__


Motivo da Solicitação
Motivo(s) apresentado(s): Descrição do(s) motivo(s) (se necessário, utilizar o verso):

Requisitos de Carreira

Interesse Particular

Local e data: _________________, em _____/__________/_______

Assinatura do Oficial
Parecer
1) Do Titular da OM: 2) Do SDP:

Assinatura Assinatura do Responsável (SDP)

OSTENSIVO - H-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO I
FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA PRAÇAS (FPCP)

CÓDIGO E SIGLA DA OM DATA DA CONFECÇÃO CARIMBO E RUBRICA DO TITULAR

GRAD ESP SUBESPEC NIP

NOME INCORP LESM GOZADA(S) TEMPO P/ RRM

COMP AC AMC EMB/TROPA SO/SG EMB/TROPA CB/MN/SD EMB/TROPA TOTAL

CÔNJUGE MILITAR? SIM NÃO INSTRUTORIA? SIM NÃO Desde ___/___

TEMPO ATÉ 30/04 NO SDP DE ORIGEM: NA OM


(ATUAL) (ATUAL)
EM:
ANOS (A) - TEMPO TOTAL EM COMISSÕES ANTERIORES NO SDP PRETENDIDO
MESES (M) EM 1ª OPÇÃO
DIAS (D)
- TEMPO TOTAL EM COMISSÕES ANTERIORES FORA DE SEDE (RJ):
(NÃO PREENCHER QUANDO FOR MOVIMENTAÇÃO NA SEDE)

- TEMPO TOTAL ATUAL EM COMISSÃO NA SEDE (RJ):

MOVIMENTAÇÃO SOLICITADA DO SDP: PARA, POR ORDEM DE PREFERÊNCIA:


(CÓDIGO E SIGLA)

PREF CÓDIGO E SIGLA PREFERÊNCIA DE OM DENTRO DO SDP


QUALQUER OM
DO SDP (CÓDIGO E SIGLA DA OM)

1ª 1ª 2ª 3ª

2ª 1ª 2ª 3ª

3ª 1ª 2ª 3ª

MOTIVO(S) APRESENTADO(S): OBSERVAÇÕES (SE NECESSÁRIO, UTILIZAR O VERSO):

( ) REQUISITO DE CARREIRA
( ) INTERESSE PARTICULAR

POSSUI RESIDÊNCIA PRÓPRIA?


SIM NÃO CASO AFIRMATIVO, INFORMAR LOCAL: ______________________________

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ASSINATURA DO SOLICITANTE

DA OM: DO SDP:

CARIMBO E RUBRICA DO ENC. DIV. PESSOAL CARIMBO E RUBRICA DO ENC. SEC. MOV.

OBSERVAÇÕES: ORDMOV Nº
1) PARA INDICAÇÃO DE SDP, OBSERVAR A DGPM-305.
2) FÓRMULA: (TEMPO DE SERVIÇO) + (5 x AMC) – [5 x (100-COMPORTAMENTO)] + (10 x EMB/TROPA TOTAL NA CARREIRA +
.
TEMPO DE INSTRUTORIA NA CARREIRA) + (DIAS DE MAR TOTAL NA CARREIRA) – (10 x TEMPO DE FORA DE SEDE)
PONTUAÇÃO =

OSTENSIVO - I-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO J
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DA MARINHA (SISMOV)

1 - PROPÓSITO
Apresentar as noções e as diretrizes básicas para o correto funcionamento do SISMOV.
2 - PRINCÍPIOS GERAIS
Uma movimentação será considerada como cumprida, quando o SISMOV processar uma
MOV-E, com código de SF válido (qualquer que seja), emitido por OM do SDP designado.
As designações/alterações funcionais serão objetos de controle do SISMOV.
3 - DIRETRIZES
3.1 - SITUAÇÃO FUNCIONAL (SF)
A SF, código numérico que evidencia o vínculo do militar em uma OM, é representada por
um código numérico de dois algarismos, conforme a tabela de significados abaixo:
COD SITUAÇÃO FUNCIONAL COD SITUAÇÃO FUNCIONAL
01 Adido 11 Licença menor
02 Adido em situação especial 12 Licença maior
03 Aguardando comissão 13 Cumprir pena
04 Aguardando exclusão do SAM 14 Sem uso
05 Curso ou estágio na MB 15 Servindo normalmente
06 Curso ou estágio na OM 16 Servindo destacado
07 Curso ou estágio no exterior 17 Sub judice impedido de exercer função
08 Curso ou estágio como destacado 18 Em trânsito na sede
09 Hospitalizado 19 Em trânsito entre sedes
Adido para curso ou estágio extra-MB
10 Licença especial 20
no país
3.1.1 - SF 01 – ADIDO
Existem situações em que uma OM tem apenas a responsabilidade sobre a escrituração da
CR de um militar que exerce atividade em Órgão Extra-MB (no Brasil ou no exterior). Nesta
situação, o militar está ADIDO à OM, com SF 01. Um militar com SF 01 pertence à Taxa de
Administração da OM e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM.
Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV emitida pela DPMM ou gerará alteração da
SF pela respectiva OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.2 - SF 02 – ADIDO EM SITUAÇÃO ESPECIAL
Existem situações em que o militar está adido a uma OM mas, pela natureza do serviço
que exerce (na OM, ou em outra OM, ou mesmo em Órgão Extra-MB), é considerado como
integrante do Existente da OM que o mantém sob controle administrativo. Nesta situação, o
OSTENSIVO - J-1 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

militar está ADIDO EM SITUAÇÃO ESPECIAL, com SF 02. Um militar com SF 02 pertence
ao Existente da OM e faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM. Este
tipo de movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela respectiva
OM/SDP, por meio do SISMOV.O militar que estiver realizando curso de duração inferior a seis
meses (curso não pertencente à Escola Virtual, Intercâmbios, Conclaves etc) no Brasil e no
exterior, não responsável pela escrituração da CR do militar, deverá ser enquadrado nesta
situação, por ocasião da duração da missão, retornando à SF 15, após o término.
3.1.3 - SF 03 – AGUARDANDO COMISSÃO
Existem situações em que um SDP recebe um militar e tem a intenção de redistribuí-lo
para outra OM de sua jurisdição, mas, por algum motivo imperativo, não pode fazê-lo
imediatamente, tendo que aguardar algum tempo até a concretização da redistribuição. Sempre
que esse período for superior a 48 horas o militar deverá ser considerado na situação de
AGUARDANDO COMISSÃO, com SF 03. O SDP deverá atualizar o SISMOV com MOV-E e
SF 03. Um militar com SF 03 pertence à Taxa de Administração da OM e não faz jus à contagem
dos tempos inerentes à lotação normal da OM. O período em que um militar permanecer com SF
03 não pode e nem deve ser excessivamente grande, sob pena de acarretar-lhe prejuízos na
carreira.
3.1.4 - SF 04 – AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM
A situação “AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM”, com SF 04, caracteriza-se
sempre que um militar estiver em uma situação tal que a sua transferência para a inatividade seja
tida como certa e irreversível. Um militar com SF 04 pertence à Taxa de Administração da OM e
não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM. Este tipo de
movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela respectiva
OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.5 - SF 05 – CURSO OU ESTÁGIO NA MB
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio, por exigência de carreira ou por
determinação de autoridade competente, e a OM em que o curso é ministrado for responsável
pela escrituração de sua CR, ele está na situação de CURSO/ESTÁGIO NO PAÍS , com SF 05.
Um militar com SF 05 pertence à Taxa de Administração da OM e faz jus à contagem dos
tempos inerentes à lotação normal da OM. Uma movimentação com SF 05 utilizará ORDMOV
emitida pelo SDP responsável pela designação que desencadeou a movimentação. Os estágios
previstos no Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM) não deverão ser considerados para

OSTENSIVO - J-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

efeito desta SF, pois, neste caso, o militar estará em situação de SERVINDONORMALMENTE
(SF 15). A SF 05 está relacionada aos cursos de duração superior a seis meses (cursos da Escola
Virtual), realizados na MB. Os Oficiais realizando Curso de Aperfeiçoamento deverão ser
enquadrados nesta SF, independente de sua duração. Se, por ocasião da distribuição do curso, o
militar seja efetivado na OM, deverá ter a sua SF alterada para 15, por meio do SISMOV.
3.1.6 - SF 06 – CURSO OU ESTÁGIO NA OM
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio na própria OM (cursos expeditos,
adestramentos etc.), ele estará na situação de CURSO/ESTÁGIO NA OM, com SF 06. Um
militar com SF 06 pertence ao Existente da OM e faz jus à contagem dos tempos inerentes à
lotação normal da OM. Este tipo de movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF
será realizada pela própria OM/SDP, por meio do SISMOV. Os cursos a que se refere a SF 06
são de duração inferior a seis meses e não pertencem à Escola Virtual.
3.1.7 - SF 07 – ADIDO PARA CURSO OU ESTÁGIO NO EXTERIOR
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio em qualquer instituição em país
estrangeiro, superior a seis meses, sob o patrocínio da MB, diz-se que ele está na situação
ADIDO PARA CURSO/ESTÁGIO NO EXTERIOR, com SF 07. Um militar na SF 07 estará
vinculado à OM responsável pela escrituração de sua CR e pertence à sua Taxa de
Administração. Esta situação determina, necessariamente, a contagem de tempo no exterior, que
será procedida conforme a legislação vigente. Uma movimentação com esta SF utilizará
ORDMOV da DPMM ou do SDP correspondente.
3.1.8 - SF 08 – CURSO OU ESTÁGIO COMO DESTACADO
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio sob regime de destaque, ele estará na
situação CURSO/ESTÁGIO COMO DESTACADO, com SF 08. Um militar com SF 08 pertence
à Taxa de Administração da OM onde está destacado e faz jus à contagem dos tempos inerentes
à lotação normal dessa OM, exceto nos casos em que a OM de origem esteja em localidade
especial de categoria A, hipótese em que o militar continuará com a contagem de tempo de
serviço inerente à OM de origem. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV do SDP
responsável pela designação que desencadeou a movimentação.. Os cursos a que se refere a SF
08 não pertencem à Escola Virtual.
3.1.9 - SF 09 – HOSPITALIZADO
Sempre que um militar for hospitalizado por prazo superior a sete dias, diz-se que ele está
na situação de "HOSPITALIZADO", com SF 09. Um militar com SF 09 estará vinculado à OM

OSTENSIVO - J-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

responsável pela escrituração de sua CR, pertence à sua Taxa de Administração e faz jus à
contagem dos tempos inerentes à lotação normal dessa OM. Este tipo de movimentação não
utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela respectiva OM/SDP, por meio do
SISMOV.
3.1.10 - SF 10 – LICENÇA ESPECIAL
Sempre que um militar iniciar período em gozo de Licença Especial de Seis Meses
(LESM), ele estará na situação de LICENÇA ESPECIAL, com SF 10. O militar com SF 10 está
vinculado à OM responsável pela escrituração de sua CR, pertence à sua Taxa de Administração
e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal dessa OM. Uma movimentação
com esta SF não utilizará ORDMOV, sendo empregada, nesse caso, a alteração da SF “A-1 - SF-
10” no início e “A1 - SF-15” após o término, pela OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.11 - SF 11 – LICENÇA MENOR
Sempre que um militar iniciar gozo de qualquer licença, exceto LESM, concedida por
prazo igual ou inferior a seis meses, ele estará na situação de LICENÇA MENOR, com SF 11.
Um militar com SF 11 pertence à Taxa de Administração da OM a que está vinculado e não faz
jus à contagem dos tempos decorrentes dos atributos da OM. Uma movimentação com esta SF
não utilizará ORDMOV, sendo empregada, nesse caso, a alteração da SF “A-1 - SF-11” no início
e “A1 - SF-15” após o término, pela OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.12 - SF 12 – LICENÇA MAIOR
Sempre que um militar iniciar gozo de qualquer licença concedida por prazo superior a
seis meses, ele estará na situação de LICENÇA MAIOR, com SF 12. Um militar com SF 12
pertence à Taxa de Administração da OM a que está vinculado e não faz jus à contagem dos
tempos inerentes à lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF não utilizará
ORDMOV, sendo empregada, nesse caso, a alteração da SF “A-1 - SF-12” no início e “A1 - SF-
15” após o término, pela OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.13 - SF 13 – CUMPRIR PENA
Sempre que um militar iniciar o cumprimento de pena por determinação judicial, ele está
na situação de CUMPRIR PENA, com SF 13. Esta SF não abrange o cumprimento de punição
disciplinar, ainda que realizado em outra OM. Um militar com SF 13 pertence à Taxa de
Administração da OM em que cumpre a pena e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à
lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV emitida pela
DPMM ou pelo SDP correspondente.

OSTENSIVO - J-4 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3.1.14 - SF 14 (SEM USO)


Este código está em desuso, não poderá ser utilizado e constituirá histórico a ser
preservado.
3.1.15 - SF 15 – SERVINDO NORMALMENTE
Aplicável quando um militar estiver servindo normalmente.
Um militar com SF 15 pertence ao Existente da OM e faz jus à contagem dos tempos
inerentes à lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV do SDP
responsável pela designação que desencadeou a movimentação, ou da DPMM, quando se tratar
de movimentação entre OM/SDP distintos.
3.1.16 - SF 16 – SERVINDO DESTACADO
Sempre que um militar for servir temporariamente em outra OM, por período inferior a
seis meses, ele estará na situação deSERVINDO DESTACADO, com SF 16. Um militar com SF
16 continua pertencendo ao Existente de sua OM de origem e faz jus à contagem dos tempos
inerentes à lotação normal da OM em que está destacado, exceto nos casos em que a OM de
origem esteja em localidade especial de categoria A, hipótese em que o militar continuará com a
contagem de tempo de serviço inerente à OM de origem. Uma movimentação com esta SF
utilizará ORDMOV do SDP responsável pela designação que desencadeou a movimentação.
3.1.17 - SF 17 – SUB JUDICE IMPEDIDO DE EXERCER FUNÇÃO
Sempre que um militar estiver legalmente, ou por critério de autoridade competente,
impedido de exercer função, diz-se que ele está na situação de SUB JUDICE IMPEDIDO DE
EXERCER FUNÇÃO, com SF 17. Um militar com SF 17 pertence à Taxa de Administração da
OM a qual está vinculado e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da
OM. Este tipo de movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela
respectiva OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.18 - SF 18 – EM TRÂNSITO NA SEDE
Sempre que um militar estiver movimentando-se de uma OM para outra da mesma área
(sede) ele estará na situação de EM TRÂNSITO NA SEDE, com SF 18. A SF 18 só faz sentido
em movimentações de desligamento, ou seja, naquelas que utilizam impressos do tipo MOV-S.
Um militar com SF 18 está vinculado à OM que o desligou, pertence à sua Taxa de
Administração e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM. Uma
movimentação com SF 18 utilizará ORDMOV do SDP responsável pela designação que
desencadeou a movimentação, ou da DPMM, se for uma movimentação entre OM de diferentes

OSTENSIVO - J-5 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

SDP.
Caso o militar seja movimentado de uma localidade de categoria “A” para outra
localidade também de categoria “A”, para fins de contagem de tempo de serviço o militar
permanecerá vinculado à OM que o desligou, fazendo jus, portanto, durante o período de
trânsito, à contagem diferenciada de tempo de serviço.
3.1.19 - SF 19 – EM TRÂNSITO ENTRE SEDES
Sempre que um militar estiver movimentando-se de uma área (sede) para outra, ele
estará na situação de EM TRÂNSITO ENTRE SEDES, com SF 19. Do mesmo modo que a SF
18, a SF 19 só faz sentido em movimentações de desligamento, ou seja, naquelas que utilizam
impressos do tipo MOV-S. Um militar com SF 19 está vinculado à OM que o desligou, pertence
à Taxa de Administração e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da
OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV expedida pelo SDP responsável pela
designação que desencadeou a movimentação.
Caso o militar seja movimentado de uma localidade de categoria “A” para outra
localidade também da categoria “A”, para fins de contagem de tempo de serviço o militar
permanecerá vinculado à OM que o desligou, fazendo jus, portanto, durante o período de
trânsito, à contagem diferenciada de tempo de serviço.
3.1.20 - SF 20 - ADIDO PARA CURSO OU ESTÁGIO EXTRA-MB NO PAÍS
Deverá ser enquadrado nesta SF o militar que estiver realizando curso ou estágio de
duração superior a seis meses (Curso de Escola Virtual) em órgãos extra-MB no Brasil, não
responsável pela escrituração da CR do aluno. Nessa situação, o militar está ADIDO à OM,
pertencente à Taxa de Administração da OM e não faz jus à contagem de tempos inerentes à
lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV emitida pela
DPMM ou gerará alteração da SF pela respectiva OM/SDP, por meio do SISMOV. Caso o curso
a ser realizado tenha duração inferior a seis meses, o enquadramento deverá ser feito na SF-02.
3.2 - MOVIMENTAÇÃO
3.2.1 - Serão considerados como movimentação os seguintes casos:
- a apresentação de militar em uma OM, com uma determinada SF;
- o desligamento de militar de uma OM; e
- a alteração da SF de um militar em sua própria OM.
3.2.2 - No que se refere ao quantitativo de pessoal de uma OM, a movimentação poderá ser:
- computável - quando o militar é considerado integrante da lotação da OM; e

OSTENSIVO - J-6 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

- não computável - quando o militar não é considerado integrante da lotação da OM.


3.2.3 - Para o SISMOV, o somatório de todos os militares com SF computável representa o
“Existente na OM” e a soma de todos os militares com Situação Funcional (SF) não computável
representa a “Taxa de Administração da OM”.
3.2.4 - O somatório do “Existente da OM” e da “Taxa de Administração da OM” representa o
“Efetivo da OM”.
3.2.5 - Para efeito de computabilidade o militar destacado será sempre computável em sua OM
de origem e nunca na OM de destaque.
3.3 - ORDEM DE MOVIMENTAÇÃO (ORDMOV)
3.3.1 - Uma ORDMOV deve identificar apenas uma designação.
3.3.2 - Movimentações acidentais são aquelas que não decorrem de designação/nomeação e não
utilizarão ORDMOV, devendo ser atualizada pela OM/SDP do_militar por meio do SISMOV.
Ex.: Início e término de licenças, efetivação na OM após distribuição de curso, início e
término de cumprimento de penas etc.
3.3.3 - A ORDMOV compõe-se de uma parte básica e de outra complementar, esta última
formada por duas letras, em sequência à parte básica. A parte básica é formada por doze
números, divididos em dois segmentos separados por barrae assim distribuídos:
a) número de ORDMOV (com oito posições):
- dois dígitos iniciais, correspondentes ao código do SDP emissor de ORDMOV;
- cinco dígitos seguintes, indicando a sequência de ORDMOV emitidas; e
- oitavo dígito, denominado dígito verificador (DV), que serve para testar a validade
do conjunto anterior de números; e
b) ano da ORDMOV: formado pelos quatro últimos dígitos após a barra, indicando o ano
de emissão da ORDMOV.
3.3.4 - O conjunto de letras da parte complementar indica o motivo gerador da designação,
conforme a tabela abaixo:
SIGLA SIGNIFICADO
AE AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM
CC CONCENTRAÇÃO PARA CURSO
CE CLÁUSULA DE EMBARQUE
CP COMISSÃO PERMANENTE
CX CURSO NO EXTERIOR
DC DISTRIBUIÇÃO DE CURSO
FO FPCO
FP FPCP
OSTENSIVO - J-7 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

SIGLA SIGNIFICADO
IM INTERESSE DO MILITAR
IS INTERESSE DO SERVIÇO
MJ MOTIVO DE JUSTIÇA
MS MOTIVO SOCIAL
RB RECEBIMENTO DE UNIDADE NO BRASIL
RS RESTRIÇÃO DE SAÚDE
RX RECEBIMENTO DE UNIDADE NO EXTERIOR
3.3.5 - Os códigos dos SDP utilizados nas ORDMOV são os seguintes:
SDP CÓDIGO SDP CÓDIGO SDP CÓDIGO
DPMM 02 DHN 12 DPMM (GCM) 24
ComemCh 03 DFM 13 DPMM (EMA) 25
ComFFE 04 DEnsM 14 DPMM 27
(OM extra-MB)
CPesFN 05 DSM 15 Com9ºDN 29
Com1°DN 06 DSAM 16
DIM 30
Com2°DN 07 DPC 17 (Controle interno
99
da DPMM)
Com3°DN 08 Com7°DN 20
Com4°DN 09 DAbM 21
Com5°DN 10 DAdM 22
Com6°DN 11 Com8°DN 23

3.3.6 - Os SDP deverão emitir ORDMOV por meio do SISMOV.


3.3.7 - As ORDMOV que não forem emitidas até 31DEZ deverão ser inutilizadas.
3.3.8 - Todas as movimentações que envolvam diferentes SDP em sua origem ou em seu destino
deverão utilizar ORDMOV atribuídas pela DPMM.
3.3.9 - Nos destaques sucessivos, a mesma ORDMOV deverá ser utilizada, até que o militar
retorne à sua OM de origem.
3.3.10 - Uma nova ORDMOV, diferente da utilizada no destaque, será atribuída pela DPMM ou
pelo SDP (OM situadas no mesmo SDP) sempre que:
- o militar for efetivado na OM de destaque; ou
- o militar for desligado da OM em que cumpria destaque, para outra OM diferente de
sua origem, sem a ela regressar, efetuando, assim, o desligamento especial, por meio do
SISMOV.
3.4 - TIPOS DE MOVIMENTAÇÕES (TIPOMOV)
3.4.1 - Os TIPOMOV estão distribuídos em dois grupos:

OSTENSIVO - J-8 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

a) Grupo das Movimentações de Entrada (MOV-E)


I) E1 – apresentação para servir no efetivo da OM;
II) E2 – apresentação na OM (destino) para cumprir destaque;
III) E3 – apresentação na OM (origem) após o cumprimento de destaque;
IV) E4 – apresentação voluntária ou captura de desertor;
V) E5 – retorno de extraviado;
VI) E6 – retorno de prisioneiro de guerra;
VII) A1 – modificação da SF do militar;
VIII) A2 – efetivação do militar na OM onde cumpria destaque; e
IX) I – ingresso na MB (procedimento automático da DPMM), ou reingresso no SAM
(procedimento da OM envolvida).
b) Grupo das Movimentações de Saída (MOV-S)
I) S1 – desligamento do Efetivo da OM;
II) S2 – desligamento da OM onde serve para cumprir destaque em outra OM;
III) S3 – desligamento da OM onde cumpria destaque;
IV) S4 – deserção;
V) S5 – extravio;
VI) S6 – prisioneiro de guerra;
VII) S7 – falecimento;
VIII) S8 – desligamento da OM onde cumpria destaque para outra diferente da sua OM
de origem, sem a ela regressar; e
IX) T – transferência para inatividade.
3.4.2 - As OM envolvidas com ingresso de pessoal na MB (Órgãos de Formação) não
necessitarão atualizar o Sistema com o tipo adequado de MOV-E, por ocasião da incorporação
ou da matrícula de militar. Este processamento ocorrerá de modo automático, a partir do
momento da inserção da primeira promoção no sistema de promoções.
3.4.3 - No caso de distribuição de pessoal, ao final dos cursos de formação, as OM envolvidas
com ingresso de pessoal na MB atualizarão o SISMOV com os seguintes TIPOMOV:
a) TIPOMOV A1 - SF-15 – para os militares que forem designados para servir na própria
OM de formação; e
b) TIPOMOV S1" - para os militares que forem, efetivamente, servir em outras OM.
3.4.4 - As tabelas de compatibilidade entre TIPOMOV dos Grupos MOV-E e MOV-S e SF

OSTENSIVO - J-9 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

encontram-se no apêndice I a este anexo.


3.5 - ATUALIZAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO
3.5.1 - Movimentações Controladas pelos OCD
a) A atualização da movimentação deverá ser feita no prazo máximo de 48 horas e é de
caráter obrigatório, devendo ser efetuada em operação “on-line”, via SisPes, na Intranet, na
página da DPMM, diretamente pela OM ou SDP em que ocorreu a movimentação; e
b) A operação de atualização será executada pela OM ou SDP para as movimentações
ocorridas em qualquer OM sob seu controle.
3.5.2 - Trâmite de Informações entre OM com os Respectivos SDP
As comunicações de movimentações entre OM e seus respectivos SDP deverão ser
estabelecidas pelo próprio SDP.
3.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
3.6.1 - O manual completo do SISMOV encontra-se na página da DPMM, na Intranet, no link
“download.”
3.6.2 - As OM intermediárias, que servem apenas como passagem durante o deslocamento físico
do militar movimentado, não deverão ser consideradas para efeito de atualização. Esta
consideração é obrigatória apenas na OM de origem e na OM em que o militar irá servir (OM de
destino).
3.6.3 - Quando a OM de destino for um SDP, para efeito de atualização da movimentação,
deverá atuar:
a) como uma OM intermediária de passagem (não sendo considerada para atualização),
se o militar for redistribuído para outra OM, cabendo atualizar com MOV-E apenas a
apresentação nessa última OM; e
b) como uma OM de destino, sempre que o militar for, de fato, servir nessa OM, ou aí
permanecer por um período de tempo superior a 48 horas. Neste caso é obrigatória a atualização
com MOV-E. Tal movimentação será considerada como cumprida. A partir de então, qualquer
atividade do SISMOV sobre esse militar deverá ser tratada como uma nova movimentação,
havendo, portanto, emissão de nova ORDMOV ou alteração da SF, conforme o caso.
3.6.4 - A desativação ou a mudança de identificação de uma OM implicará em movimentação de
todos os militares componentes do seu efetivo, exigindo, portanto, a atualização do SISMOV
com a MOV-S da OM com a identificação antiga e com a MOV-E para a nova identificação,
procedimento executado pela DPMM.

OSTENSIVO - J-10 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

3.6.5 - Os atrasos na atualização e o lançamento de dados incorretos em uma movimentação


poderão acarretar sérios prejuízos à carreira do militar e à gerência de pessoal da MB.

OSTENSIVO - J-11 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

APÊNDICE I DO ANEXO J

TABELA DE COMPATIBILIDADE DE TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DO


GRUPO MOV-E COM SITUAÇÃO FUNCIONAL

SIT FUN
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
TIPO MOV
A1 X X X X X X X X X X X X X X X
A2 X X X X X X X X X X X X X X X
E1 X X X X X X X X X X X X X X X
E2 X X
E3 X X X X X X X X X X X X X X X
E4 X
E5 X
E6 X

EXEMPLOS:
O TIPOMOV A1 e a SF 12 constituem uma combinação válida.
O TIPOMOV E3 e a SF 08 constituem uma combinação não válida.

OSTENSIVO - J-I-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

TABELA DE COMPATIBILIDADE DE TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DO


GRUPO MOV-S COM SITUAÇÃO FUNCIONAL

SIT FUN

17 18 19 20
TIPO MOV
S1 X X
S2 X X
S3 X X
S4 X
S5 X
S6 X
S7
S8 X X
T

EXEMPLOS:
O TIPOMOV S2 e a SF 18 constituem uma combinação válida.
O TIPOMOV S4 e a SF 19 constituem uma combinação não válida.

OSTENSIVO - J-I-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO K

MODELOS DE TEXTOS APLICÁVEIS AOS DOCUMENTOS

RELACIONADOS COM LESM

Modelo nº 1 - Requerimento de LESM ao Titular da OM

MARIA JOSÉ DA SILVA, Capitão-Tenente (T), 77.7777.77, servindo presentemente


nesta Diretoria, requer ao Sr. que se digne conceder Licença Especial de Seis Meses, referente ao
2º decênio, de acordo com as alíneas a e c do inciso 4.3.4 da DGPM-310, em três períodos de
dois meses.

Modelo nº 2 - Deferimento, pelo Titular de OM, de Requerimento de LESM

DEFERIDO, de acordo com a alínea e do inciso 4.3.4 da DGPM-310, devendo o requerente


aguardar autorização do Setor de Distribuição de Pessoal (SDP) para iniciá-la.

Modelo nº 3 - Ordem de Serviço Publicando Deferimento em Requerimento de LESM

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1 - Licença Especial de Seis Meses (Deferimento em Requerimento)

De acordo com as alíneas e e h do inciso 4.3.4 da DGPM-310, foram deferidos os


requerimentos em que os militares abaixo mencionados solicitaram o gozo de LESM, conforme
os dados que se seguem, devendo aguardar a autorização do SDP para iniciá-la.

P/G C/Q/Esp NIP Nome Decênio (s) Período (s) Deferimento


CF CA 70.7070.70 MANOEL MARIA SILVA 1º/2º 1 30MAR2017
CT T 77.7777.77 MARIA JOSÉ DA SILVA 2º 3 05JUN2017
2SG CAP 86.8686.86 JOANA JOAQUINA GUERRA 1º 2 25SET2018

Distribuição:
SDP do militar
Arquivo

OSTENSIVO - K-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

Modelo nº 4 - Modelos de Mensagem


a) Autorização para Gozo de LESM (para períodos iniciais nos meses de JUL/JAN)

DE SDP
PARA OM do setor

ACD alínea “k” do inciso 4.3.4 da DGPM-310, militares abaixo relacionados estão autorizados
gozar LESM, com início previsto entre 01 e 31JUL2018 e entre 01 e 31JAN2019, devendo INF
data início a este SDP, até 27JUN e 27DEZ, respectivamente, fim elaboração Portaria concessão
e publicação Boletim MB TOMO II. Durante o período da licença, militares ficarão adidos às
suas OM:

ALFA - 1º e 2º Decênios:
CF (T) MANOEL MARIA DA SILVA - 12 meses;

BRAVO - 1º Decênio:
CT (T) JOÃO JOSÉ DA SILVA - 6 meses;
2ºSG-EF JOANA JOAQUINA GUERRA - 2 meses; e
3ºSG-CI MANOEL JOAQUIM JOSÉ - 3 meses; e

CHARLIE - 2º Decênio:
1ºTen JOSÉ DA SILVA BT

b) Informação da Data de Início do 1º Período de Parcelamento ou do Único Período de


LESM

DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESMIL

R- . . . (mensagem do SDP), PTC seguintes militares gozarão LESM nas datas após seus nomes:

CF (T) MANOEL MARIA DA SILVA - 15JUL2018 a 14JAN2019 ; e


2ºSG-EF JOANA JOAQUINA GUERRA - 31JUL a 28SET2018 BT

c) Informação dos Demais Períodos de Parcelamento de LESM (para períodos de anos


imediatamente seguintes ao período inicial)

DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESMIL

ACD alínea “m” do inciso 4.3.4 da DGPM-310, CT (T) MARIA JOSÉ DA SILVA gozará 2ª
parcela de dois meses de Licença Especial, REF ao 2º Decênio, período 29JUN a 27AGO2018
BT

OSTENSIVO - K-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

Modelo nº 5 - Portaria para Publicação de Autorização de LESM (expedida pelo SDP)

a) Período Inicial de LESM

O (CARGO DO TITULAR DO SDP), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea n do inciso 4.3.4 da DGPM-310, e de acordo com o art. 67, § 1º, alínea a, da Lei nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), resolve:

Art. 1º Conceder Licença Especial aos seguintes Oficiais, que permanecerão


adidos às OM citadas após seus nomes, nos períodos e decênios conforme abaixo descrito:

a) de doze meses:

NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:

b) de seis meses:

NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:

c) de três meses:

NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:

d) de dois meses:

Distribuição:
DPMM (Bol MB)
Arquivo

b) Períodos Parcelados de LESM

O (CARGO DO TITULAR DO SDP), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea n do inciso 4.3.4 da DGPM-310, e de acordo com o art. 67, § 1º, alínea a, da Lei nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), resolve:

OSTENSIVO - K-3 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

Art. 1º Conceder à Capitão-Tenente (T) MARIA JOSÉ DA SILVA a 2ª parcela de


dois meses da Licença Especial, relativa ao 2º decênio, no período de 29JUN a 27AGO2018,
ficando adida ao (OM onde serve o militar).

Distribuição:
DPMM (Bol MB)
Arquivo

Modelo nº 6 - Ordem de Serviço para Impossibilidade de Gozo ou Desistência da LESM

a) Impossibilidade de Gozo da LESM no Período Autorizado (expedida pela OM)

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1 - Licença Especial de Seis Meses (impossibilidade de gozo no período autorizado)

De acordo com a alínea o do inciso 4.3.4 da DGPM-310, a CT (T) MARIA JOSÉ DA


SILVA obteve deferimento no requerimento para não gozar, por motivo pessoal, a Licença
Especial de Seis Meses referente ao 2º decênio, no período para o qual foi autorizada.

Distribuição:
SDP do militar
Arquivo

b) Desistência da LESM, em Caráter Definitivo (expedida pela OM)

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1 - Licença Especial de Seis Meses (desistência)

De acordo com a alínea o do inciso 4.3.4 da DGPM-310, a CT (T) MARIA JOSÉ DA


SILVA obteve deferimento no requerimento para desistência, em caráter definitivo, da Licença
Especial de Seis Meses referente ao 2º decênio.

Distribuição:
SDP do militar
Arquivo

Modelo nº 7 - Ordem de Serviço para Interrupções de LESM

a) Interrupção da LESM, a Pedido, com Data de Reinício

OSTENSIVO - K-4 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1 - Licença Especial de Seis Meses (interrupção)

De acordo com a alínea s do inciso 4.3.4 da DGPM-310, a CT (T) MARIA JOSÉ DA


SILVA obteve deferimento no requerimento para interrupção, a pedido, da Licença Especial de
Seis Meses referente ao 2º decênio, a partir de 09JUL2018, com reinício previsto para
01OUT2018.

Distribuição:
SDP do militar
Arquivo

b) Interrupção da LESM, a Pedido e em Caráter Definitivo

Assunto: Licença Especial de Seis Meses

Para conhecimento desta OM e devidos fins, torno público o seguinte:

1 - Licença Especial de Seis Meses (interrupção)

De acordo com a alínea s do inciso 4.3.4 da DGPM-310, a CT (T) MARIA JOSÉ DA


SILVA obteve deferimento no requerimento para interrupção, a pedido e em caráter definitivo,
da Licença Especial de Seis Meses referente ao 2º decênio, a partir de 09JUL97.

Distribuição:
SDP do militar
Arquivo

Modelo nº 8 - Portaria do SDP para Interrupção de LESM

a) Interrupção da LESM, A Pedido, com Data de Reinicio

O (CARGO DO TITULAR DO SDP), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea s do inciso 4.3.4 da DGPM-310, e de acordo com o art. 67, § 1º, alínea a, da Lei nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), resolve:

Art. 1º Interromper, a pedido, a partir de 09JUL2018, a Licença Especial de Seis


Meses concedida à Capitão-Tenente (T) MARIA JOSÉ DA SILVA pela Portaria nº 1, de
01JUN97, tendo gozado dez dias da Licença, relativa ao 2º período do 2º Decênio, devendo
gozar os cinquenta dias restantes no período de 01OUT a 19NOV2018, adida a (OM onde serve
o militar).

Distribuição:
OSTENSIVO - K-5 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310

DPMM (Bol MB)


Arquivo

b) Interrupção da LESM, a Pedido e em Caráter Definitivo

O (CARGO DO TITULAR DA OM), no uso das atribuições que lhe confere a


alínea s do inciso 4.3.4 da DGPM-310, e de acordo com o art. 67, § 1º, alínea a, da Lei nº 6.880,
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), resolve:

Art. º Interromper, a pedido e em caráter definitivo, a partir de 09JUL2018, a


Licença Especial de Seis Meses concedida à Capitão-Tenente (T) MARIA JOSÉ DA SILVA
pela Portaria nº 1, de 01JUN97, tendo gozado dez dias da Licença, relativa ao 2º período do 2º
Decênio.

Distribuição:
DPMM (Bol MB)
Arquivo

OSTENSIVO - K-6 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

APÊNDICE I DO ANEXO K

PROPOSTA DE QUOTA PARA LESM

SDP: ________
PERÍODO: ______ Semestre do Ano de ____________.

I - OFICIAIS:

CORPO/QUADRO POSTO REQUERENTE QUOTA


CMG
CF
CA CC
CT
1T

LANÇAR OS DEMAIS
CORPOS E QUADROS,
EM SEQUÊNCIA

TOTAL REQ./QUOTA

II - PRAÇAS DO CAP

QUADROS REQUERENTE QUOTA


QE/QA SO 1º SG 2º SG 3º SG CB SO 1º SG 2º SG 3º SG CB
AD
LANÇAR OS
DEMAIS
QUADROS,
EM
SEQUÊNCIA
TOTAL

III - PRAÇAS DO CPA

QUADROS REQUERENTE QUOTA


QE/QA SO 1º SG 2º SG 3º SG CB SO 1º SG 2º SG 3º SG CB
AM
LANÇAR OS
DEMAIS
QUADROS,
EM
SEQUÊNCIA
TOTAL

OSTENSIVO - K-I-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO L

MODELO DE PAPELETA DE FÉRIAS OU LICENÇA

I - FRENTE

MARINHA DO BRASIL

AUTORIZAÇÃO DE FÉRIAS DO ANO_____________________


LICENÇA

_______________________________________________
OM
/ /
Data
_______________________________________________
CEM/CheGab/Imediato/Vice-Diretor/Ajudante
dobre aqui

_____________/______________/_____________________
Grad. Esp. NIP

______________________________________________________________
Nome

LICENCIAMENTO / / às _____________ h
INÍCIO / /
FIM / /
APRESENTAÇÃO / / às _____________ h

______________________________________________________________
Endereço

______________________________________________________________
Cidade Estado

Tel. contato: ( ) ________________

dobre aqui xxxxxx dobre aqui xxxxxx dobre aqui

DESMUNICIADO __________________
sim ou não

______________________________________________________________
Enc. do Pessoal

OSTENSIVO - L-1 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

II - VERSO

INSTRUÇÕES PARA PRAÇAS EM FÉRIAS


OU LICENÇA

Leia e assine estas instruções antes do licenciamento

1. Deixe em sua OM o endereço completo do local onde irá gozar férias ou


licença.

2. Guarde esta papeleta sempre consigo para apresentá-la quando exigido.

3. No caso de qualquer perturbação da ordem pública, apresente-se


imediatamente à sua OM ou, não sendo possível, à autoridade militar mais
próxima.

4. Tenha sempre dinheiro necessário para sua viagem de ida e de volta.

5. Organize o programa de sua viagem, contando sempre que possível com os


frequentes atrasos e escassez de transporte. Providencie, com a devida
antecedência, o meio de transporte para seu regresso. Exceder licença é falta
grave.

6. Mantenha, em todas as ocasiões, a conduta exemplar e tradicional da


Marinha do Brasil.

7. Tomei conhecimento destas instruções em _____/_______/________.

_____________/______________/___________________________
Grad. Esp. NIP

_______________________________________________________
Nome

________________________________________________________
Assinatura

OSTENSIVO - L-2 - REV.5


OSTENSIVO DGPM-310

ANEXO M

MODELO DE MAPA DE SELEÇÃO DE OFICIAIS PARA PARA OS CARGOS DE DELEGADO E AGENTE DE CAPITANIA DOS
PORTOS E FLUVIAIS E ENCARREGADO DE OM
RESERVADO
(quando preenchido)

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

PROCESSO SELETIVO PARA DELEGADO EM OM (DISTRITO NAVAL) - MÊS/ANO

14 - Priorizar MOV para Fora


11 - Outro Processo Seletivo?

de Sede daqueles com menos


serviu ou que serviu a + de
7 - Incluído na ECD (ANO)

13 - Evitar MOV para Fora


12 - Priorizar a designação

de Sede com + de 28 anos


9 - Priorizar quem nunca
6 - Recomendação para

4 anos em (CP/DL/AG)
2 - Última Promoção

Comando / Direção

Comando / Direção
1 - OM (POSTO)

no SDP do cargo
10 - Voluntário
4 -FAO (M10)
3 - FAO (MC)

5 - FAO (M5)

8 - Priorizar

tempo
BONO DO PROCESSO Nº000/ANO

OM
Sim
Posto OM OM Não ou a opção Cargo ou Função Tempo de Tempo Fora
Foto A 00/00/0000 0,00 0,00 0,00 0 / 0,0 Sim 1ª / 2ª ou
Nome Período Período escolhida SDP - Data de Embarque Serviço de Sede
única opção
OM - Data de Embarque
1

Observações:

RESERVADO
(quando preenchido)
OSTENSIVO - M-1 - REV.5

Você também pode gostar