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MARINHA DO BRASIL
2020
OSTENSIVO DGPM-310
MARINHA DO BRASIL
2020
FINALIDADE: NORMATIVA
5a REVISÃO
OSTENSIVO DGPM-310
ATO DE APROVAÇÃO
AUTENTICADO
PELO ORC RUBRICA
Em / / . CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................. I
Ato de Aprovação............................................................................................................ II
Índice................................................................................................................................ III
Introdução........................................................................................................................ V
CAPÍTULO 1 - DEFINIÇÕES
1.1 - Propósito.................................................................................................. 1-1
1.2 - Definições................................................................................................ 1-1
CAPÍTULO 3 - MOVIMENTAÇÃO
3.1 - Propósito.................................................................................................. 3-1
3.2 - Responsabilidades................................................................................... 3-1
3.3 - Diretrizes para Movimentação................................................................ 3-2
3.4 - Movimentação com Mudança de Sede................................................... 3-9
3.5 - Movimentação para o Exterior e do Exterior.......................................... 3-9
3.6 - Folha de Preferência de Comissão para Oficiais (FPCO) e para Praças
(FPCP)....................................... 3-10
3.7 - Providências para Efetivação de Desligamentos ou de Destaques......... 3-14
3.8 - Sistema de Movimentação (SISMOV).................................................... 3-15
3.9 - Disposições Complementares................................................................. 3-15
OSTENSIVO - IV - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Estabelecer diretrizes e procedimentos para a designação, para a nomeação e para as
decorrentes movimentações, bem como para a concessão de afastamentos em caráter temporário
do serviço para o pessoal militar da MB, à exceção dos militares do Corpo de Fuzileiros Navais
(CFN), dos militares executando Tarefa por Tempo Certo (TTC) e dos militares prestando
serviço militar ou convocados, regidos por Normas específicas.
2 - DESCRIÇÃO
Estas Normas compõem-se de quatro Capítulos e de doze anexos. No Capítulo 1 são
encontradas definições necessárias ao perfeito entendimento dos assuntos tratados nesta
Publicação. O Capítulo 2 define as competências para a promulgação dos atos administrativos
relativos às comissões, as diretrizes a serem observadas para as designações e para as nomeações
e estabelece as durações previstas para as comissões. O Capítulo 3 apresenta as
responsabilidades atribuídas às OM no Sistema de Movimentação da Marinha (SISMOV) e
define procedimentos para a execução das movimentações. No Capítulo 4 são apresentados os
procedimentos para concessão dos afastamentos em caráter temporário do serviço. Os anexos
complementam as normas previstas nos Capítulos.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta Publicação é a quinta revisão da DGPM-310 - Normas para Designação, Nomeação e
Afastamentos Temporários do Serviço para o Pessoal Militar da MB. Dentre as alterações
implementadas, destacam-se:
a) inclusão da nova sistemática relativa ao SISMOV, a fim de adequação à sistemática atual e
ao SISEVENTOS;
b) atualização das funções de Praças no exterior, decorrente da reestruturação das Comissões
Navais no Exterior e da criação de novas Adidâncias;
c) extinção do anexo relativo ao Mapa de Dados de Carreira para Seleção de Oficiais para
Comissão Permanente no Exterior (CPE);
d) adequação ao contido no Plano de Implantação das TMFT, aprovado pela Port nº 26/2017
da DGPM;
e) relacionamento dos cargos/funções das OM do Sistema de Ensino Naval (SEN) que serão
ocupados mediante Processos Seletivos (PS) a serem conduzidos pela DPMM;
CAPÍTULO 1
DEFINIÇÕES
1.1 - PROPÓSITO
Estabelecer definições necessárias ao entendimento dos assuntos tratados nos capítulos
subsequentes destas Normas.
1.2 - DEFINIÇÕES
1.2.1 - Afastamento Compensatório
É a autorização concedida, periodicamente, ao militar componente de Destacamento de
Segurança de Embaixada do Brasil (DstSEB), em países considerados sensíveis, para
afastamento total do serviço, sem ônus para a MB, por um período máximo de vinte dias
corridos.
1.2.2 - Afastamento por Motivo de Instalação
É o período de afastamento concedido ao militar para se instalar na localidade para a qual
foi designado para cumprir a missão.
1.2.3 - Afastamento por Motivo de Luto
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço, durante oito dias,
pela morte de pais, avós, cônjuge, companheiro, filhos, netos e irmãos, e durante três dias, pela
morte de tios, cunhados, sogros, genros ou noras.
1.2.4 - Afastamento por Motivo de Núpcias
É a autorização concedida ao militar para afastamento total do serviço, durante oito dias,
para contrair matrimônio.
1.2.5 - Afastamento por Motivo de Trânsito
No Brasil, é a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para afastamento
total do serviço, a fim de se preparar para deixar a Sede onde serve e iniciar viagem para aquela
onde servirá.
No exterior, é o número de dias propiciado ao militar para as providências de sua chegada
ou para o preparo de seu regresso da localidade onde cumpriu a missão para a qual foi designado
e início da viagem de retorno ao Brasil.
1.2.6 - Cargo
Conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades, previsto em uma estrutura
organizacional, cujo propósito é contribuir para a missão de uma OM.
1.2.7 - Cargo Militar
Conjunto de atribuições, de deveres e de responsabilidades cometido ao militar em
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OSTENSIVO DGPM-310
serviço ativo.
1.2.8 - Comissão
É o preenchimento de cargo, função ou incumbência, em caráter temporário, em OM ou
em Órgão Extra-MB.
1.2.9 - Designação
Ato de autoridade competente, que determina e formaliza uma movimentação, seja para:
- exercer comissão, no país ou no exterior;
- exercer cargo, função ou incumbência, em âmbito interno a uma OM;
- realizar curso ou estágio, no país ou no exterior;
- prestar serviços técnicos especializados, no país ou no exterior; ou
- retornar ao serviço ativo, após Transferência para a Reserva Remunerada (TRRm).
1.2.10 - Destaque
É a movimentação de militar para uma OM, com o propósito de nela servir
provisoriamente, por período de tempo não superior a seis meses.
1.2.11 - Destaque Sucessivo
Ocorre quando um militar destacado é submetido a novo destaque, sem regressar à sua
OM de origem. A soma dos tempos de uma sequência de destaques sucessivos de um militar não
poderá exceder a seis meses, exceto para a realização de cursos e estágios.
1.2.12 - Dispensa de Serviço como Recompensa
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, a título de prêmio, por serviços ou ações executadas, não podendo exceder a três
dias consecutivos.
1.2.13 - Dispensa de Serviço em Decorrência de Prescrição Médica
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, em decorrência de prescrição médica.
1.2.14 - Dispensa de Serviço para Desconto em Férias
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para ausentar-se do seu local
de trabalho, por período de tempo limitado a dez dias, a ser descontado do respectivo período de
férias.
1.2.15 - Encargo
Obrigação ou responsabilidade não prevista em Tabela de Pessoal ou Organização
Administrativa, em razão de sua generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza.
1.2.16 - Encargo Colateral
Encargo exercido por pessoal militar ou civil, cumulativamente com qualquer cargo,
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função e/ou incumbência para os quais haja sido designado(a) e assim especificado em
documento normativo e/ou administrativo da OM.
1.2.17 - Encargo Militar ou de Natureza Militar
Obrigação que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não é
catalogada como posição titulada em Quadro de Efetivo, Quadro de Organização, TMFT ou
dispositivo legal, sendo cumprida como encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade,
militar ou de natureza militar.
1.2.18 - Férias
É o afastamento total do serviço, anual e obrigatoriamente concedido aos militares, pelo
Titular da OM, para descanso, podendo ser gozado a partir do último mês do ano a que se refere
e durante todo o período de doze meses seguintes, com a remuneração prevista na legislação
específica e computado como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais, em
conformidade com o Estatuto dos Militares (EM), com as disposições legais e regulamentares
em vigor e com as presentes Normas.
1.2.19 - Folha de Preferência de Comissões para Oficiais (FPCO) e para Praças (FPCP)
É o documento administrativo no qual o militar expressa o seu interesse de mudança de
comissão no país e que servirá como ferramenta para auxílio à decisão da DPMM nos processos
de movimentação.
1.2.20 - Fora de Sede
É todo município localizado fora da Sede “Rio de Janeiro”.
1.2.21 - Força de Trabalho (FT)
É o conjunto dos recursos humanos, com competências específicas, autorizado para
cada OM, visando o cumprimento de sua missão. Compreende a totalidade de militares da ativa,
incorporados ou convocados, de Servidores Civis (SC), de militares da Reserva da Marinha
exercendo Tarefa por Tempo Certo (TTC) e de pessoal contratado que desempenha atividades e
serviços relacionados à missão da OM. Encontra-se distribuída por cargos, funções, encargos e
incumbências, conforme detalhado em Tabela Mestra de Força de Trabalho (TMFT) da OM.
1.2.22 - Função
Exercício de atribuição específica, de âmbito delimitado e de natureza permanente, com
as inerentes obrigações, cometido a militares e SC, cuja promulgação do ato formal de
designação compete ao Titular da OM, por meio de Ordem de Serviço (OS).
1.2.23 - Função Militar
Exercício das obrigações inerentes ao cargo militar.
1.2.24 - Incumbência
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OSTENSIVO DGPM-310
Poderá ser prorrogada por sessenta dias para os militares do sexo feminino que
requeiram até o final do primeiro mês após o parto.
1.2.29 - Licença de Pagamento (LPG)
É a autorização mensalmente concedida ao militar, pelo Titular da OM, para
afastamento do serviço em um dia útil da semana, a fim de facilitar o atendimento das
necessidades de ordem particular.
1.2.30 - Licença Especial de Seis Meses (LESM)
É a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de tempo de
efetivo serviço prestado, concedida pelo SDP, aos militares enquadrados no art. 33 da Medida
Provisória nº 2.131/2000 e suas reedições, nos termos do § 3º do art. 1º da Portaria nº
156/MB/2001, do CM, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.
1.2.31 - Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro (LAC)
É a autorização concedida pela DPMM ao militar de carreira, para afastamento total e
temporário do serviço, com a finalidade de evitar a desagregação do domicílio conjugal,
motivada pelo deslocamento ou pela movimentação do cônjuge ou companheiro legalmente
reconhecido e registrado em seus assentamentos, conforme previsto nas Normas vigentes na
Marinha, que for, de ofício, sendo servidor público da União ou militar das Forças Armadas,
exercer atividade em órgão público federal situado em outro ponto do território nacional ou no
exterior, diverso da localização da OM onde o requerente encontra-se lotado.
1.2.32 - Licença para Candidatar-se a Cargo Eletivo de Natureza Política (LCCENP)
É o afastamento compulsório e temporário do Serviço Ativo da Marinha (SAM)
concedido pela DPMM ao militar que se candidate a cargo eletivo de natureza política.
1.2.33 - Licença para Frequentar Curso de Formação Profissional (LFCFP)
É a autorização concedida pela DPMM ao militar de carreira para afastamento total do
serviço, em caráter temporário, a fim de participar de curso de formação profissional relativo a
cargo público para o qual tenha sido aprovado em concurso público da Administração Pública
Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal.
1.2.34 - Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP)
É a autorização concedida pela DPMM ao militar com mais de dez anos de efetivo
serviço, para afastamento total do serviço, em caráter temporário, a fim de tratar de assuntos
particulares, desde que não contrariem os interesses do serviço da Marinha e de acordo com
Normas preestabelecidas.
1.2.35 - Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTSP)
É a autorização concedida ao militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço, em
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OSTENSIVO DGPM-310
caráter temporário, para tratamento da própria saúde, de acordo com Laudo Médico da Junta de
Saúde competente da área em que serve o militar.
1.2.36 - Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTSPF)
É a autorização concedida ao militar, pelo SDP, para afastamento total do serviço, em
caráter temporário, para prestar assistência à pessoa de sua família em precárias condições de
saúde, de acordo com Laudo Médico da Junta de Saúde competente da área onde resida o
familiar do militar.
1.2.37 - Licença Paternidade (LP)
É a autorização concedida ao militar, pelo Titular da OM, para o afastamento do serviço
durante vinte dias contínuos, em decorrência de nascimento de filho ou de adoção de menor.
1.2.38 - Meritocracia
É um sistema conjunto, composto do Sistema de Avaliação da proficiência,
produtividade e comprometimento de cada integrante da Força de Trabalho (FT) e do Sistema de
Distribuição do Pessoal, com seus processos de seleção para as diversas designações de cargos e
de funções, nas diferentes OM que compõem a estrutura da Instituição.
Baseada no mérito individual, seja do desempenho acadêmico, seja das práticas
operativas, técnicas e administrativas, a Meritocracia destina-se a realizar a distribuição de
pessoal de forma justa e transparente, de acordo com as necessidades do serviço, valorizando o
esforço e a dedicação de cada integrante da FT, de forma a incentivar o contínuo
aperfeiçoamento profissional, em busca da excelência pessoal e da eficiência da Instituição.
1.2.39 - Movimentação
É a alteração do vínculo do militar com a OM em que serve, de modo efetivo ou
provisório.
1.2.40 - Movimentação para Acompanhar Cônjuge (MAC)
É a movimentação concedida pela DPMM, sem ônus para a União, a militar que tenha
seu cônjuge ou companheiro, sendo servidor público da União ou militar, deslocado(a) por
necessidade do serviço para exercer atividade em órgão público federal ou militar em outro
ponto do território nacional, com vistas à manutenção da união familiar.
1.2.41 - Movimentação para Cumprir Requisito de Carreira
É a movimentação, motivada pelo militar, para cumprimento de cláusula de
embarque/função técnica prevista em Plano de Carreira.
1.2.42 - Movimentação para o Exterior e do Exterior
É a movimentação efetuada com militar previamente selecionado para comissão do tipo
missão permanente, transitória ou eventual.
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OSTENSIVO DGPM-310
CAPÍTULO 2
DESIGNAÇÃO E NOMEAÇÃO
2.1 - PROPÓSITO
Identificar as competências para a promulgação de atos relativos às comissões, as diretrizes
para designação e para nomeação do pessoal militar da MB, as comissões e suas respectivas
durações, bem como apresentar disposições complementares a estes assuntos.
2.2 - COMPETÊNCIA
É da competência das autoridades a seguir mencionadas a promulgação dos atos relativos às
comissões discriminadas abaixo dos seus cargos.
2.2.1 - Comandante da Marinha
a) Almirantes;
b) Oficiais para cargos de Comando;
c) Oficiais para cargos de Direção, exceto Encarregados de OM, Delegados e Agentes das
Capitanias dos Portos e Fluviais;
d) Oficiais para Órgãos Extra-MB;
e) Oficiais e Praças para comissões no exterior, dos tipos missão permanente ou transitória,
com duração igual ou superior a seis meses; e
f) Secretário-Adjunto da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).
2.2.2 - Chefe do Estado-Maior da Armada
a) Oficiais e Praças para representar a Marinha em órgãos colegiados ou em Grupos de
Trabalho (GT) Extra-MB, nos quais a participação da Marinha já tenha sido autorizada;
b) Oficiais para os Cursos de Altos Estudos Militares da Escola Superior de Guerra (ESG) e
para o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM) e equivalentes, no país; e
c) Oficiais e Praças para as seguintes comissões no exterior, dos tipos missão eventual ou
transitória, com duração inferior a seis meses, sem dependentes:
I) Cursos e estágios, exceto os decorrentes de Planos de Obtenção/Modernização de
Meios;
II) Conclaves, Órgãos Colegiados e GT;
III) Intercâmbios com marinhas estrangeiras;
IV) Embarque de observadores em navios de pesquisa estrangeiros;
V) Comissões antárticas;
VI) Competições esportivas; e
VII) Viagens curriculares de Oficiais cursando em escolas militares Extra-MB, no país.
funções e incumbências, de acordo com as regras a seguir apresentadas e com o disposto no anexo
A.
I) Oficiais
A DPMM relacionará, no segundo semestre de cada ano, os Oficiais em condições de
serem indicados para CPE. As relações conterão dados individuais de carreira como elementos
informativos auxiliares para a escolha.
As relações contendo os Oficiais incluídos na faixa de seleção, constante do Plano
Corrente de Oficiais (PCO), serão encaminhadas pela DPMM à CPO, até o dia 20OUT, para
geração dos Mapas A, B, C e D, observando os requisitos estabelecidos no anexo A.
A CPO enviará os mapas gerados ao CGM até o dia 15NOV.
II) Praças
Anualmente, até o dia 15OUT, as OM deverão informar as Praças merecedoras de
indicação para CPE, sendo utilizado para tal o mapa de indicação para a seleção de Praça para CPE/
VE, por intermédio, exclusivamente, do Sistema de Encaminhamento do Mapa de Indicação para
Seleção de Praças para CPE ou VE, via SisPes.
A DPMM relacionará, no mês de abril de cada ano, as Praças em condições de serem
indicadas para CPE. Tais relações serão elaboradas à luz dos parâmetros apresentados no inciso
3.2.1 do anexo A.
As relações serão enviadas à DGPM, até o dia 20ABR, que selecionará asPraças cujos
nomes serão submetidos ao Comandante da Marinha. As minutas de portaria de designação deverão
dar entrada no GCM até o dia 30JUN e conterão todas as substituições a serem procedidas no ano
A+2.
Ao encaminhar a relação de Praças em condições de serem indicadas para CPE, a
DPMM informará, também, as incumbências dos titulares a serem substituídos, bem como as datas
previstas para substituição.
b) Comissões no exterior do tipo missão transitória, com duração igual ou superior a
seis meses
As indicações de militares que preencham os requisitos serão procedidas do seguinte
modo:
I) Oficiais
A CPO submeterá ao Comandante da Marinha uma lista de Oficiais concorrentes à
CPE, gerada pela DPMM, acompanhada dos Mapas contendo dados de carreira.
II) Praças
A DPMM submeterá à DGPM uma lista de Praças, acompanhada de Mapa contendo
dados de carreira. O DGPM procederá à seleção, indicando ao Comandante da Marinha o nome do
militar.
c) Cargos de Comando e de Direção
Para cargos de Comando e de Direção a escolha será feita pelo Comandante da Marinha,
à vista das Escalas de Comando e de Direção (ECD). Caberá à DPMM informar à CPO a faixa de
antiguidade a ser considerada na ocasião da organização das Escalas, levando em conta a
necessidade do cumprimento de requisitos mínimos de carreira, previstos no PCOM.
As substituições planejadas dos cargos de Comando e de Direção serão efetuadas, em
princípio, nos meses de janeiro ou fevereiro e julho. As designações serão realizadas, normalmente,
seis meses antes das datas previstas para a assunção dos respectivos cargos.
d) Órgãos Extra-MB
I) As indicações e as solicitações de dispensa de Oficiais e de Praças em Órgão Extra-MB
serão propostas pela DPMM, diretamente ao GCM, por mensagem, exceto para os militares
destinados à administração central do Ministério da Defesa (MD) e ao Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República (GSI-PR), que serão indicados diretamente pelo GCM.
II) A seleção de Oficiais para Órgãos Extra-MB é de competência do Comandante da
Marinha.
III) O prazo de passagem à disposição de militar para Órgão Extra-MB não deverá
ultrapassar:
- dois anos, para cargo de natureza civil, durante toda a carreira;
- três anos para Oficiais e quatro anos para Praças, prorrogáveis por um ano, para cargo
de natureza militar;
- quatro anos para Oficiais e cinco anos para Praças, para cargo de natureza militar no
MD; e
- dez anos, para cargo de natureza militar vinculado a projetos estratégicos de interesse da
MB, durante toda a carreira.
Estes, a princípio, serão os tempos limites de permanência em tais comissões.
IV) A DPMM informará ao GCM, até 30JUN de cada ano (A), os nomes dos Oficiais e
das Praças que completarão, no ano subsequente (A+1), os tempos limites estabelecidos na
subalínea anterior, com as respectivas datas de substituição.
V) Os SDP que possuírem militares adidos deverão informar, por mensagem à DPMM,
anualmente, até 30ABR, a relação desses militares, com os respectivos tempos de comissão.
e) Centro de Inteligência da Marinha, Gabinete e Estado-Maior de Almirante
As indicações de Oficiais serão feitas pelo Titular da OM, diretamente à DPMM.
A dispensa de Oficiais será solicitada à DPMM, por mensagem, pela autoridade
proponente, com informação às autoridades envolvidas.
f) Assistente/Ajudante de Ordens
I) A função de Assistente será exercida por Capitão de Corveta ou por Capitão-Tenente e
a função de Ajudante de Ordens, por Capitão-Tenente.
II) Os Almirantes disporão de um Assistente e os seguintes Almirantes, em acréscimo,
disporão de Ajudantes de Ordens, no quantitativo:
- Comandante da Marinha, Chefe do Estado-Maior da Armada, Comandante de
Operações Navais e Comandante do 1° Distrito Naval: dois; e
- Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Secretário-Geral da Marinha,
Diretores-Gerais, Comandantes de Distritos Navais, Comandante em Chefe da Esquadra e
Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra: um.
III) Para o exercício das funções de Assistente e de Ajudante de Ordens, somente poderá
ser designado um Oficial do Corpo da Armada para compor os gabinetes dos seguintes Almirantes:
- Almirantes de Esquadra;
- Comandante em Chefe da Esquadra;
- Comandantes de Força;
- Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha; e
- Comandante da Escola Naval.
IV) Para o gabinete dos Vice-Almirantes do Corpo da Armada não contemplados na
subalínea anterior, poderá ser designado até, no máximo, um Capitão-Tenente do Corpo da Armada.
V) Não deverão ser designados para as funções de Assistente/Ajudante de Ordens
Oficiais Bacharéis em Direito do Quadro Técnico, Oficiais do Quadro de Médicos (Md) do CSM e
dos Corpos de Engenheiros da Marinha (CEM) e de Intendentes da Marinha (CIM), exceto, desse
último, para o Secretário-Geral da Marinha e para Vice-Almirantes do CIM, quando poderá ser
designado somente um Oficial do CIM para compor os respectivos gabinetes.
g) Imediato, Vice-Diretor, Chefe de Gabinete e Chefe de Estado-Maior de
Almirantes
A autoridade proponente poderá submeter à DPMM o nome do Oficial proposto.
As substituições serão efetuadas, preferencialmente, em semestres alternados às
substituições dos Titulares de OM.
h) Oficiais para as seguintes funções
I) Para as funções abaixo discriminadas, em consonância com as alíneas a, b e c do inciso
2.2.5, a DEnsM apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a assunção, por
meio de ofício à DGPM, via DPMM, uma lista com o mínimo de três indicações, informando o
voluntariado para as mesmas. As substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro,
fevereiro, julho ou agosto. O DGPM procederá à seleção e à promulgação do respectivo ato de
nomeação:
(1) Comandante do Corpo de Alunos do CIAA;
(2) Comandante do Corpo de Alunos do CIAW;
(3) Comandante do Corpo de Alunos do CN; e
(4) Comandante do Corpo de Alunos das EAM.
II) Para as funções abaixo discriminadas, em consonância com as alíneas a, b, c, e, f, g, h,
e k do inciso 2.2.6, a DEnsM apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a
assunção, por meio de ofício à DPMM, com cópia para CPesFN, quando houver funções de Oficiais
do CFN, uma lista com o mínimo de três indicações, informando o voluntariado para as mesmas. As
substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro, fevereiro, julho ou agosto. O
DPMM procederá à seleção e à promulgação dos respectivos atos de nomeação, exceto a seleção
dos Oficiais do CFN, a qual será feita pelo CPesFN e informada à DPMM, com cópia para DEnsM:
(1) Imediato do Corpo de Aspirantes da EN;
(2) Imediato do Corpo de Alunos do CIAW;
(3) Imediato do Corpo de Alunos do CN;
(4) Comandante de Batalhão do Corpo de Aspirantes da EN;
(5) Comandante de Batalhão de Alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW;
(6) Comandante de Companhia da EN; e
(7) Comandante de Companhia do CN.
III) Para as funções abaixo discriminadas, em consonância com as alíneas d e i do inciso
2.2.6, a DPC apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a assunção, por
meio de ofício à DPMM, uma lista com o mínimo de três indicações, informando o voluntariado
para as mesmas. As substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro, fevereiro,
julho ou agosto. O DPMM procederá à seleção e à promulgação do respectivo ato de nomeação:
(1) Imediato do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA; e
(2) Comandantes de Companhia das EFOMM do CIAGA e do CIABA.
i) Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA
Para a função de Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA, a
DPC apresentará, normalmente seis meses antes das datas previstas para a assunção, por meio de
ofício à DGPM, via DPMM, uma lista com no mínimo três indicações, informando o voluntariado
para as funções. As substituições serão efetuadas, em princípio, nos meses de janeiro, fevereiro, julho
ou agosto. O DGPM procederá à seleção e à promulgação do respectivo ato de nomeação, conforme o
contido no inciso 2.2.5 destas Normas.
I) EGN
O Diretor da EGN submeterá à DPMM, por meio de Ofício, via EMA, o nome do
Oficial proposto.
II) Demais OM do SEN
A designação para o exercício da função de instrutoria se dará por ato administrativo do
Titular da OM de Ensino.
O detalhamento de requisitos para indicação de militares para função de instrutoria,
bem como para comissão de Praças em OM do SEN, encontra-se no anexo F.
o) Embarque de Oficiais e Praças do Sexo Feminino
Em função da Lei nº 13.541, de 18DEZ2017, que alterou a Lei nº 9.519, de
26NOV1997, que dispõe sobre a Reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e Praças da
Marinha, os navios e as unidades de fuzileiros navais poderão ter militares do sexo feminino em
seus efetivos, ocupando cargos, funções e incumbências previstos em TMFT.
O emprego de militares do sexo feminino nos meios operativos será realizado com as
adaptações necessárias para garantir, sempre que possível, o mínimo de privacidade para ambos os
sexos e o bom andamento dos serviços, sem que haja, contudo, perda da capacidade operativa.
Algumas atividades, como aquelas voltadas às operações de submarinos, de mergulho e
especiais, não permitem fornecer aos militares do sexo feminino a devida privacidade e exigem
requisitos físicos e psicológicos, que demandam desempenho e rendimento uniforme de toda a
equipe. Tais atividades não possibilitam estabelecer índices diferenciados entre militares de ambos
os sexos, sendo executadas, portanto, por militares do sexo masculino.
2.4 - AS COMISSÕES E SUAS DURAÇÕES
2.4.1 - Comissões no Brasil
a) Comissões de Comando e de Direção
Terão, normalmente, a seguinte duração:
I) dois anos:
(1) Comandos para Capitães de Mar e Guerra, exceto de Navio-Escola;
(2) Comandos para Capitães de Fragata nas seguintes comissões:
- Fragatas;
- Corvetas Classe Inhaúma e Classe Barroso;
- Navios-Patrulha Oceânico;
- Navios Tanque;
- Submarinos;
- Navios de Socorro Submarino;
- Navios Hidrográficos;
- Navios Oceanográficos;
- Navios de Pesquisa Hidroceanográficos;
- Navios Hidroceanográficos; e
- Navios Hidroceanográficos Faroleiros; e
(3) Cargos de Direção;
II) um ano e meio:
(1) Comandos para Capitães de Fragata e Capitães de Corveta em Unidades Aéreas; e
(2) Comando do Grupamento de Mergulhadores de Combate; e
III) um ano:
(1) Comando de Navio-Escola;
(2) Demais Comandos para Capitães de Fragata e Capitães de Corveta; e
(3) Comando para Capitães-Tenentes.
b) Comissão na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF): terá a duração de um
ano, exceto para Oficiais do Quadro de Médicos (Md), que poderá ser de seis meses ou de um ano.
c) Comissão no Destacamento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (DstPOIT):
terá a duração de quatro a seis meses, exceto para o Encarregado de Saúde, que será de dois meses.
d) Cargos de Imediato, Vice-Diretor e Ajudante de Capitania, Delegacia e Serviço de
Sinalização Náutica: o tempo de permanência será de dois anos.
e) Corpo de Aspirantes da EN: Imediato, Comandante de Batalhão, Comandante de
Companhia ; Corpo de Alunos do CIAW- Comandante, Imediato, Comandante do Batalhão de
Alunos do Curso de Formação de Oficiais; Corpo de Alunos do CN- Comandante, Imediato e
Comandante de Companhia; Corpo de Alunos do CIAA - Comandante e Imediato; Corpo de
Alunos das EAM - Comandante; e Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA -
Comandante, Imediato e Comandante de Companhia: o tempo mínimo de permanência será de dois
anos.
f) Tripulações de Navio-Escola, de Navio de Apoio Oceanográfico e de Navio Polar:
serão renovadas anualmente, ressalvando-se parcela das tripulações necessária à garantia da
continuidade administrativa de bordo.
g) Comissões não previstas na alínea d do inciso 2.3.1 e neste inciso: terão, normalmente,
as seguintes durações:
I) Oficiais: mínimo de dois e máximo de quatro anos; e
II) Praças: mínimo de três e máximo de seis anos.
2.4.2 - Comissões no Exterior
De acordo com o anexo G.
mínimo de prestação de serviço, nos termos do art. 8º da Lei nº 9.519/1997, não serão designados
para cargos de Direção ou para funções de Estado-Maior. As Normas quanto à prestação de serviço
pelos militares da Reserva da Marinha, estão descritas na DGPM-308.
2.5.10 - Os Oficiais convocados para o Serviço Ativo, sem compromisso de tempo mínimo de
prestação de serviço, nos termos do art. 8º da Lei nº 9.519/1997, só poderão ser designados para
cursos no país com duração inferior a dezesseis semanas e para cursos no exterior com duração
inferior a dois meses. Os Oficiais da Reserva da Marinha, prestando o Serviço Militar, só poderão
ser designados para cursos no país, com duração inferior a dezesseis semanas. Em ambos os casos, a
realização dos cursos em questão não deverá gerar qualquer vínculo de permanência em serviço.
2.5.11 - Salvo em situações excepcionais, a critério da Administração Naval, por necessidade do
serviço, o militar não poderá servir em OM cujo Oficial responsável por sua avaliação seja seu
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo ou afim até o 3º grau.
2.5.12 - Não poderão servir, ao mesmo tempo, em OM operativa, dois militares em matrimônio ou
união estável nos termos da lei, em razão da preservação da hierarquia e da disciplina e da
manutenção familiar.
CAPÍTULO 3
MOVIMENTAÇÃO
3.1 - PROPÓSITO
Atribuir as responsabilidades das OM envolvidas no Sistema de Movimentação
(SISMOV) e estabelecer os procedimentos para a execução das movimentações de pessoal
militar da MB.
3.2 - RESPONSABILIDADES
3.2.1 - DPMM
a) coordenar o SISMOV, fiscalizando o seu correto funcionamento;
b) distribuir o pessoal militar para os Setores de Distribuição de Pessoal (SDP),
observando as suas TMFT, as designações e as nomeações previstas nestas Normas, atuando
como OCD nas respectivas áreas;
c) movimentar, entre os SDP, Oficiais e Praças, de acordo com as designações e as
nomeações previstas nestas Normas; e
d) realizar reunião com as OMOT, até dois meses antes do término dos Cursos de
Formação de Oficiais, para, com o concurso daquelas OM, alcançar uma maior eficácia na
distribuição do pessoal, com ênfase nas habilitações críticas existentes.
3.2.2 - SDP
a) redistribuir, entre as OM apoiadas, o pessoal militar oriundo de outros SDP;
b) levar em consideração, na redistribuição, o cumprimento dos requisitos de carreira dos
militares, conforme preconizado no PCOM e no PCPM;
c) movimentar Oficiais e Praças, internamente ao seu Setor, de acordo com as
designações e as nomeações previstas nas presentes Normas, dentro das respectivas áreas de
atuação, observando, sempre que possível, a experiência profissional do militar ao longo da
carreira; e
d) controlar as movimentações e os afastamentos temporários nas OM afetas ao seu
Setor, conforme aplicável e previsto nestas Normas.
3.2.3 - Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT)
a) contribuir para o estabelecimento de critérios de distribuição de pessoal dentro de sua
área de responsabilidade; e
b) assessorar os SDP e os OCD na distribuição de pessoal, conforme preconizado na
DGPM-305 (Normas para o Sistema de Pessoal da Marinha).
3.2.4 - Demais OM
Manter os SDP informados das movimentações, dentro dos prazos determinados.
3.3 - DIRETRIZES PARA MOVIMENTAÇÃO
As movimentações de pessoal serão efetuadas de acordo com os princípios e regras abaixo
discriminados.
3.3.1 - Princípios Gerais
a) a DPMM, em princípio, movimenta sem substituto, ficando implicitamente entendido
que, dentro das prioridades estabelecidas e de acordo com as disponibilidades de pessoal, o SDP
terá o seu efetivo restabelecido;
b) as movimentações de Oficiais para fora de sede ocorrerão, prioritariamente, nos meses
de dezembro, janeiro e julho;
c) as movimentações para fora de sede de Praças serão planejadas no mês de julho,
divulgadas no mês de setembro e ocorrerão, prioritariamente, nos meses de dezembro e janeiro.
Serão exceções a esta regra as seguintes movimentações para OM do SSTA:
I) no âmbito do Com6ºDN e do Com7ºDN, as movimentações ocorrerão,
prioritariamente, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro; e
II) no âmbito dos demais DN, as movimentações serão planejadas no mês de janeiro,
divulgadas no mês de março e ocorrerão, prioritariamente, nos meses de junho, julho e agosto;
d) as movimentações de Praças, sem mudança de sede, ocorrerão, prioritariamente, no
mês de janeiro. Fora dessa época, somente serão determinadas por interesse do serviço;
e) as movimentações de militares designados para instrutoria em OM do SEN deverão
ocorrer, preferencialmente, no mês de julho, de modo a propiciar a adequada preparação para o
desempenho da função a partir do início do ano escolar subsequente;
f) o tempo de permanência de um militar fora de sede normalmente não deverá exceder
seis anos, contados ininterruptamente, salvo quando houver necessidade do serviço ou por
motivo social, a critério da DPMM e ouvido o SDP, ou quando o militar incidir em um dos
seguintes casos:
I) respondendo na Justiça, em liberdade, somente podendo ser movimentado para OM
localizada fora da sede do Foro correspondente se devidamente autorizado pelo Juízo
competente e pela DPMM;
II) Praça que esteja autorizada a iniciar gozo de qualquer tipo de licença; cumprindo
requisito de carreira; com tempo de serviço que lhe faculte requerer exclusão do SAM, com
menos de dois anos na nova sede; e
III) Oficial Md que ingressou na MB, a partir de 2013, oriundo de concurso
regionalizado, que só deverá ser movimentado do DN de escolha no Edital de Seleção, por
OSTENSIVO - 3-2 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
ocasião da realização da fase presencial do C-Sup, quando terão sua regionalização encerrada e
poderão ser movimentados, a critério da Administração Naval;
g) é vedada a movimentação com mudança de sede, dentro do mesmo SDP, quando o(a)
militar possuir mais de quatro anos ininterruptos no SDP, a fim de evitar movimentações
sucessivas decorrentes do cumprimento do estabelecido na alínea f deste inciso. Os casos
excepcionais serão apreciados pela DPMM;
h) as apresentações e os desligamentos de militares deverão ser atualizados pelas OM, na
data em que ocorreram, fazendo referência ao ato que determinou a movimentação, em
conformidade com as regras do SISMOV;
i) os militares, ao serem designados ou nomeados, deverão ser movimentados dentro dos
prazos estabelecidos no inciso 3.7.2, contados a partir da data em que tiverem conhecimento
oficial da ordem para sua movimentação;
j) quando a OM de destino estiver localizada fora da sede do SDP, o desligamento de
militar deverá ocorrer diretamente para aquela OM, evitando-se movimentações intermediárias;
k) em decorrência do tempo de permanência máximo em comissão, estipulado na alínea g
do inciso 2.4.1 destas Normas, as FPCO/FPCP, quando atendidas, e as Movimentações por
Interesse do Serviço (IS) para fora de sede cumprirão as seguintes diretrizes:
Oficiais e Praças
Limite de anos de serviço restantes para
Movimentações alcançar o Diretrizes
Total de Tempo de Serviço do militar
FPCO/FPCP Maior ou igual a 2 anos; e TRRm na localidade, sem
(atendidas) Menor que 4 anos. retorno à sede.
FPCO/FPCP Menor que 2 anos. Não serão movimentados.
Retorno à sede após, no
Por IS A qualquer tempo. mínimo, 02 anos de
comissão.
l) a movimentação a pedido, feita por autoridades responsáveis por Órgãos Extra-MB,
não será considerada, a não ser no expresso interesse do serviço e, ainda, se fundamentada em
documento apropriado; neste caso, será registrada nas informações do militar interessado, ao
qual será dado conhecimento do referido pedido. Neste mesmo documento, deverá ser aposto o
seu ciente e sua concordância ou discordância com a movimentação solicitada; e
m) a movimentação a pedido de terceiros, principalmente de fora do âmbito da MB, além
de não ser atendida, por constituir transgressão de preceitos da conduta militar, poderá
caracterizar contravenção disciplinar por parte do militar interessado, caso fique constatada a
sua participação.
facultado ao Oficial manifestar-se quanto ao seu desejo de regresso à sede, antes de ser
enquadrado nos incisos IV e VIII do art. 98 do EM; e
e) para fim de planejamento, nas movimentações de Oficiais e de Praças que
acompanham os Almirantes em seus cargos deverão ser observadas as orientações emanadas
pelo Comandante da Marinha sobre a composição do staff de Gabinetes.
3.3.3 - Movimentação por Interesse do Próprio Militar
a) as movimentações de pessoal serão geradas pela conveniência do serviço, observados,
sempre que possível, os requisitos de carreira. As Movimentações por Interesse do Próprio
Militar, entretanto, poderão ocorrer, sendo efetuadas em caráter excepcional e sem ônus para a
União, conforme disposto no inciso X, art. 3º, da MP nº 2.215-10/2001 (Reestrutura a
Remuneração dos Militares) e no art. 57, do Decreto nº 4.307, de 18JUL2002;
b) as solicitações deverão ser encaminhadas à DPMM, por meio de ofício, acompanhado
de requerimento do militar, devendo constar em seu texto que a solicitação é “por interesse
próprio, em caráter excepcional e sem ônus para União”, via cadeia hierárquica e SDP,
acompanhado de relatório descritivo, elaborado pelo militar interessado, e documentos
pertinentes.
c) O Titular da OM, ComImSup e SDP deverão emitir parecer nos documentos de
encaminhamento, a fim de subsidiar a decisão da DPMM. Não caberá nos pareceres do Titular
de OM, do ComImSup e do SPD o despacho “FAVORÁVEL com a condicionante de
substituto”, o que implicará na devolução do ofício de encaminhamento do requerimento, em
razão deste tipo de movimentação não gerar obrigação de reposição de pessoal pela DPMM;
d) a Movimentação por Interesse do Próprio Militar somente poderá ser requerida após o
tempo mínimo de comissão estabelecido na alínea g do inciso 2.4.1 destas Normas. Caso o
militar já tenha realizado movimentação entre OM de um mesmo SDP ou entre SDP situados na
mesma UF, sem ônus para a União, deverá ser computado como tempo mínimo para efeitos
desta alínea, o tempo de permanência no SDP ou nos SDP da UF em questão. A análise da
movimentação será efetuada mediante observância dos critérios de distribuição de pessoal, dos
requisitos de carreira, do interesse e da necessidade da Administração Naval; e
e) o requerimento de que trata a alínea b e a solução exarada serão juntados às
informações do militar e arquivados na DPMM, para o perfeito esclarecimento futuro das
circunstâncias que motivaram a movimentação.
3.3.4 - Movimentação por Troca
a) Dentro da mesma Sede
As solicitações de movimentações por troca poderão ser atendidas pela DPMM, desde
que os Titulares das OM envolvidas manifestem, por mensagem, via cadeia hierárquica e SDP,
OSTENSIVO - 3-5 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
Normas.
3.3.6 - Destaque
a) o destaque será sempre precedido de Ordem de Movimentação de Pessoal (ORDMOV)
atribuída pela DPMM, quando for entre SDP, ou pelo SDP, quando internamente ao SDP;
b) o militar destacado não é considerado integrante da lotação da OM de destino. Estará,
provisoriamente, vinculado à OM em que se encontra, mas, de fato, não será desligado de sua
OM de origem;
c) a mensagem de destaque, quando ocorrer entre SDP, será da DPMM;
d) a OM recebedora do militar deverá informar à OM de origem as alterações referentes
aos dados de carreira que ocorrerem no período de destaque, a fim de possibilitar a escrituração
das Folhas de Alteração da Caderneta-Registro (FA-CR) pertinentes;
e) as mensagens de solicitação de destaque deverão, sempre que possível, dar entrada na
DPMM com antecedência de dez dias ao início do evento; e
f) no caso de necessidade de destaque urgente ou intempestivo, sem ônus para a MB,
definido de comum acordo entre SDP/OM envolvidos, a mensagem deverá conter, também, a
DPMM como endereçada de ação, para que, oportunamente, a situação seja regularizada, sem
prejuízo para o destaque.
3.3.7 - Movimentação para Cumprir Requisito de Carreira
As FPCO/FPCP contendo solicitações para o cumprimento de requisito de carreira, tais
como, Embarque, Função Técnica etc., poderão dar entrada na DPMM em qualquer tempo. As
OM dos militares que enviarem FPCO/FPCP para cumprir requisito de carreira deverão enviar
mensagem à DPMM, a fim de participar o fato e de ressaltar a prioridade da mesma.
3.3.8 - Movimentação para Acompanhar Cônjuge (MAC)
a) MAC designando o militar requerente para OM da MB (MAC-MB)
I) esta movimentação é classificada como de interesse do próprio militar, em caráter
excepcional, sem ônus para a União e condicionada ao atendimento dos interesses da
Administração Naval, expressos pelos critérios de distribuição de pessoal e pelos requisitos de
carreira. O encaminhamento das solicitações fica, portanto, condicionado à existência, na
lotação da OM pretendida ou do respectivo SDP, de posto/graduação e habilitação/especialidade
compatíveis com as do militar solicitante;
II) as solicitações deverão ser encaminhadas por meio de requerimento do militar à
DPMM, a qualquer tempo, via cadeia hierárquica e SDP, acompanhado de relatório descritivo,
elaborado pelo militar interessado, e de documentos pertinentes que comprovem a união oficial
do requerente; e
III) Após dois anos, o militar estará sujeito às movimentações promovidas pela DPMM,
OSTENSIVO - 3-7 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
e experiências adquiridos.
3.5.5 - Militar nomeado para CPE, designado para participar de curso no exterior, programa de
intercâmbio ou missão sob a égide/colocado à disposição de organismos internacionais (ONU,
OEA etc):
a) cabe ao militar a responsabilidade de informar ao Adido acreditado na área atinente
ao cumprimento da missão, tempestivamente, os deslocamentos e as tarefas que serão
desenvolvidas, iniciando quando da chegada no país e finalizando quando do término da missão.
Deverá ser utilizado, preferencialmente, o canal telefônico para troca de informações, podendo
ser adotado o envio de e-mail; e
b) caberá à OM de origem do militar a consulta ao EMA, no caso de inexistência de
Adidância acreditada no país ou com responsabilidade sobre a área da missão, com a finalidade
de atribuição de Adido para acompanhamento do militar, conforme citado na alínea anterior.
3.6 - FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS (FPCO) E PARA
PRAÇAS (FPCP)
3.6.1 - Princípios Gerais
a) aos militares será facultado indicar as comissões de sua preferência, por meio da
FPCO, cujo modelo consta do anexo H, e da FPCP, cujo modelo consta do anexo I;
b) entretanto, a FPCO/FPCP não é um documento gerador, por si só, de movimentação,
haja vista o princípio básico da necessidade do serviço;
c) com base na alínea anterior, uma vez preenchidos os requisitos estabelecidos para sua
confecção, as FPCO/FPCP não deverão ter seu encaminhamento obstruído por razões de
qualquer ordem;
d) a FPCO/FPCP deverá ser encaminhada à DPMM por intermédio, exclusivamente, do
Sistema para Preenchimento e Encaminhamento da Folha de Preferência de Comissão, via
SisPes, sendo necessário o visto do SDP, sem o qual o documento não será considerado;e) as
preferências indicadas pelos militares serão atendidas pela DPMM, ouvido o SDP de destino,
conforme aplicável, sempre que se coadunarem com o interesse do serviço, devendo ser dada
prioridade ao atendimento da TMFT e àquelas que vierem a atender aos requisitos de carreira;
f) os Titulares de meios operativos deverão mencionar, nos campos “Parecer da OM”
(FPCO) e “Observações” (FPCP) se o militar em tela terá a possibilidade de ser movimentado
no período do ciclo operativo do meio ou se existe algum impedimento de ordem operativa para
a sua movimentação. Caso exista, deverá constar na Folha de Preferência que o militar não
deverá ser movimentado da OM naquele ano. Deverá ser apontado, também, se o meio em que o
militar está embarcado entrará em período de reparos no instante de sua movimentação;
g) as movimentações decorrentes de FPCO/FPCP, que venham a afetar, sensivelmente, as
OSTENSIVO - 3-10 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
equipes envolvidas em atividades operativas dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais,
poderão ser flexibilizadas quanto à época de seu cumprimento, pelos respectivos SDP, após os
necessários entendimentos com a DPMM/CPesFN, por ocasião das indicações dessas
movimentações;
h) quando servindo em Capitania, Delegacia ou Agência, fica vedada a solicitação de
comissão para outra OM sob a supervisão técnica da DPC, exceto a própria DPC;
i) será priorizada a preferência para o “SDP desejado para a movimentação” dos militares
melhores pontuados que permanecerem por período superior a seis anos ininterruptos na
Esquadra. Fora de sede, os SDP deverão priorizar a preferência dos militares melhores
pontuados que permanecerem por período superior a três anos ininterruptos embarcados nos
navios distritais;
j) com o propósito de valorizar os Oficiais que servem em OM do SEN / EFOMM, será
priorizado o atendimento da FPCO para os militares que exerçam as funções abaixo
relacionadas e que tenham permanecido na função pelo tempo mínimo de comissão previsto
nestas Normas:
- Comandante do Corpo de Alunos do CIAA;
- Comandante do Corpo de Alunos do CIAW;
- Comandante do Corpo de Alunos do CN;
- Comandante do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
- Comandante do Corpo de Alunos das Escolas de Aprendizes-Marinheiros (EAM);
- Imediato do Corpo de Aspirantes da EN;
- Imediato do Corpo de Alunos do CIAW;
- Imediato do Corpo de Alunos do CN;
- Imediato do Corpo de Alunos das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
- Comandantes de Batalhão do Corpo de Aspirantes da EN;
- Comandante do Batalhão de Alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW;
- Comandantes de Companhia da EN;
- Comandantes de Companhia do CN;
- Comandantes de Companhia das EFOMM do CIAGA e do CIABA;
- Instrutor IM da EN; e
- Demais funções previstas em TMFT, cuja seleção seja realizada pelo Diretor de Ensino
da Marinha.
k) caso atendidas, as FPCO/FPCP serão consideradas como Movimentação por Interesse
do Serviço, juntadas às informações do militar e arquivadas na DPMM, para o perfeito
esclarecimento futuro das circunstâncias que motivaram a movimentação ou para registro das
OSTENSIVO - 3-11 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
b) não deverão enviar FPCP, pois serão desconsideradas, as Praças que estejam nas
seguintes situações: autorizadas a iniciar gozo de qualquer tipo de licença; cumprindo requisito
de carreira; com tempo de serviço que lhe facultem requerer exclusão do SAM antes de
completarem dois anos na nova sede; que solicitaram a inclusão em quota compulsória ou que
estejam com previsão de TRRm (ex-officio), por atingirem a idade limite na sua graduação; ou
que não tenham a previsão de permanecerem na nova comissão, pelo tempo mínimo de dois
anos;
c) Para efeito de planejamento das movimentações serão consideradas as seguintes datas:
I) de 01 a 31JUL - planejamento das movimentações entre SDP que impliquem em
mudança de sede (incluídas as OM situadas no Estado do Rio de Janeiro); e
II) de 01 a 31OUT - planejamento das movimentações nos SDP e entre SDP da sede
Rio de Janeiro, que não envolvam mudança de sede; e
III) em qualquer época - no caso de real prejuízo no cumprimento de requisito de
carreira.
d) As FPCP serão avaliadas, caso a caso, tanto pelo SDP, como pela DPMM, quanto à
conveniência ou não de seu atendimento;
e) Os SDP deverão encaminhar à DPMM as FPCP referentes às movimentações na sede e
para fora de sede, bem como às movimentações envolvendo mudança de sede dentro do
respectivo SDP, até o dia 15MAI, conforme descrito na alínea a do inciso 3.4.2 destas Normas;
f) a Praça cuja movimentação for originada por FPCP será movimentada pela DPMM
para um dos SDP solicitados;
g) caso a Praça venha a sofrer alguma punição após o envio da FPCP, tal fato deverá ser
participado, imediatamente, à DPMM, por mensagem. Nesta situação, a DPMM avaliará a
conveniência de realizar ou não a movimentação, caso a Praça passe a não cumprir o requisito
da subalínea VI da alínea a deste inciso;
h) os SDP redistribuirão as Praças, procurando atender às prioridades de OM constantes
nas FPCP, desde que tais movimentações não sejam contrárias ao interesse do serviço;
i) as FPCP preenchidas em desacordo com estas Normas não serão consideradas pela
DPMM;
j) as FPCP terão o prazo de validade de um ano e serão sumariamente desconsideradas
pela DPMM, após trascorrido esse tempo. Se desejar, a Praça deverá enviar nova FPCP;
k) nas movimentações para fora de sede, a pontuação das Praças será calculada mediante
a seguinte fórmula:
presencial do C-EMOI serão movimentados para OM da sede Rio de Janeiro e, a partir destas,
serão destacados na EGN. Os casos excepcionais serão apreciados pela DPMM.
CAPÍTULO 4
AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
4.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas relativas à concessão de afastamentos temporários do serviço para os
militares da MB.
4.2 - FÉRIAS
4.2.1 - Princípios Gerais
a) os Titulares de OM concederão férias a todos os seus subordinados e terão as suas
concedidas pela autoridade a que estiverem diretamente subordinados;
b) somente em casos de interesse da defesa nacional, de manutenção da ordem, de
extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade, para cumprimento de
punição decorrente de contravenção disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital,
os militares terão interrompido o período de férias a que tiverem direito ou deixarão de gozá-lo
na época prevista, registrando-se, então, o fato em sua FA-CR;
c) a caracterização de extrema necessidade do serviço é atribuição do Almirante a quem o
militar estiver subordinado, devendo esta situação ser registrada em Ordem de Serviço (OS)
daquela autoridade; e
d) o período de férias não gozadas nos casos de interesse da defesa nacional, de
manutenção da ordem ou de extrema necessidade do serviço será concedido, no mais tardar, no
ano seguinte; se tal fato não ocorrer, o referido período, se relativo ao ano de 1971 e posteriores,
será computado “ex-officio”, em dobro, para fim de inatividade, na forma estabelecida pelo EM,
pelo Decreto nº 71.533/72 e pelo art. 36 da MP nº 2.131/00 e reedições. As férias não gozadas
após 29DEZ2000, salvo aquelas adquiridas até a publicação da citada MP, não poderão mais ser
contadas em dobro, por força do disposto no art. 36 da MP nº 2.131/00 e reedições.
4.2.2 - Direito
a) após os primeiros doze meses de serviço, os militares da MB passam a ter direito a
férias, relativas ao ano da incorporação, matrícula ou nomeação;
b) os militares da MB, após terem gozado as férias relativas à situação mencionada na
alínea anterior, têm autorização para o gozo antecipado das férias relativas ao ano em curso, a
partir de 01DEZ devendo as mesmas serem gozadas até 31DEZ do ano seguinte. Exemplo:
militar incorporado, matriculado ou nomeado em 01MAR2017, fará jus a férias relativas ao ano
de 2017 em 01MAR2018. Em 01DEZ2018 terá direito a trinta dias de férias relativas ao
exercício de 2018, as quais deverão ser gozadas até 31DEZ2019;
c) não têm direito a férias do ano a que se referem os militares que houverem sido
licenciados por trinta ou mais dias, para tratar de interesse particular, ou que forem condenados à
pena de prisão ou de suspensão do exercício de funções por sentença transitada em julgado,
desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena;
d) as férias do militar indiciado em IPM, submetido a Conselho de Justificação ou a
Conselho de Disciplina, ou respondendo a processo na Justiça, só poderão ser gozadas com
autorização dos Juízos competentes ou das autoridades que presidirem tais procedimentos,
respeitado o limite para concessão de férias previsto no EM; e
e) Os militares excluídos do SAM por motivo de deserção, após a reinclusão, deverão
prestar doze meses de serviço, para que façam jus a um novo período de férias, nos termos da
alínea d.
4.2.3 - Férias Relativas ao Exercício de Atividades com Raios X
Nos termos do art 2º do Decreto nº 71.533/1972, o militar que, por sua função militar,
opere direta e habitualmente com raios X ou substâncias radioativas, próximo às fontes de
irradiação, tem direito a período de férias, não acumuláveis, conforme a seguir.
a) por um semestre ininterrupto, tem direito a um período de vinte dias consecutivos de
férias a ser gozado, obrigatoriamente, logo após o término daquele semestre; e
b) o semestre em atividade com raios X ou substâncias radioativas se inicia com o
exercício da função e tem sua contagem anulada por qualquer afastamento do serviço superior a
oito dias, ressalvadas as férias, LTSP e outros afastamentos temporários do serviço previstos no
EM e na presente publicação.
c) o militar que, durante o ano civil, não houver gozado nenhum período de férias relativo
ao exercício das atividades com raios X, e deixar, após esse período, de exercer tal função, terá
direito a trinta dias de férias, a serem gozadas até 31DEZ do ano seguinte; e
d) o militar que houver gozado um período de férias relativo ao exercício das atividades
com raios X, e deixar, após esse período, de exercer tal função, terá direito ainda a quinze dias de
férias, a serem gozadas até 31DEZ do ano seguinte.
Exemplo: militar iniciou atividades em raios X em 01MAR, permanecendo na função até
02SET, quando foram concedidos vinte dias de férias, na forma da alínea a. Ao regressar das
férias, deixou de exercer atividades com raios X. Em 01DEZ do mesmo ano, o militar terá direito
à metade das férias normais relativas a esse ano, ou seja, quinze dias, a serem gozadas até
31DEZ do ano seguinte.
4.2.4 - Duração
a) as férias dos militares têm a duração de trinta dias;
b) a duração das férias não será aumentada em razão de viagem que delas decorra; e
c) as férias dos alunos dos Estabelecimentos de Ensino têm a duração que for estabelecida
pelos seus respectivos regulamentos.
4.2.5 - Programação das Férias
a) a programação das férias deverá atender às necessidades do serviço e, em especial:
- aos exercícios, operações e movimentações programadas;
- à manutenção das condições operativas das OM em grau capaz de atenderem a
situações de emergência;
- ao período de reparos do navio; e
- à não interrupção de socorro ou de salvamento marítimos;
b) os Comandos que tiverem Forças, Navios, Unidades ou Estabelecimentos
subordinados, coordenarão os vários programas de férias, de forma que, em situações
semelhantes, haja um mesmo procedimento;
c) as férias dos militares serão concedidas por ato do Titular da OM em um só período.
Excepcionalmente, poderão ser parceladas em até três períodos de, no mínimo, dez dias corridos,
mediante requerimento do interessado, a ser apreciado pelo Titular da OM;
d) em princípio, os militares movimentados que não tiverem gozado férias deverão fazê-
lo antes da assunção das novas funções, mormente quando se tratar de movimentações para
curso. Em qualquer caso, as férias poderão ser acumuladas com o período de afastamento para
trânsito ou instalação; e
e) quando movimentado, o militar deverá gozar as férias a que tiver direito, em princípio,
pela OM de origem.
4.2.6 - Impossibilidade de Retorno de Férias Fora de Sede
O militar que não tiver possibilidade de regressar à sua OM na data prevista deverá
apresentar-se a qualquer autoridade competente da área, solicitando que o fato seja comunicado à
sua OM. Até o regresso à sua OM, permanecerá à disposição daquela autoridade, cumprindo o
que lhe for determinado. Tal procedimento não dispensará a apuração dos fatos pela autoridade
sob cujas ordens servir, inclusive com propósitos disciplinares.
4.2.7 - Férias no Exterior
a) o militar que desejar gozar férias no exterior deverá solicitá-las ao Titular da OM em
que serve, mediante requerimento, até trinta dias antes da data do início do gozo das férias,
indicando o período e os países a serem visitados. Deverá constar do requerimento que, em gozo
de férias no exterior, o militar não tem direito à Assistência Médico-Hospitalar (AMH) em
Organização de Saúde Extra-Marinha (OSE), salvo nos casos previstos no art. 6.5 da DGPM-
401;
Brasil.
4.2.8 - Férias Atrasadas
As seguintes autoridades são competentes para conceder férias atrasadas:
a) o CEMA, os ODS e as autoridades que tenham recebido subdelegação de competência:
aos militares das respectivas cadeias de comando; e
b) o Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha: aos militares servindo em Órgãos de
Assessoramento e em Órgãos Vinculados à MB, não dirigidos por Almirantes.
4.2.9 - Férias Após Término de Licença para Tratamento de Saúde Própria (LTSP)
a) os militares somente farão jus ao gozo das férias após o término da LTSP; e
b) os militares que tenham deixado de gozar férias, por motivo de se encontrarem em
LTSP, farão jus ao gozo das férias relativas aos anos anteriores, ressalvadas, apenas, as
alcançadas pela prescrição quinquenal. Caso o militar seja reformado, fará jus ao pagamento das
férias não prescritas em pecúnia, incluindo-se os respectivos adicionais de 1/3, de acordo com o
entendimento contido no Parecer nº 056/2015/CTV/GARE/NAMI/CGU/AGU, da Advocacia-
Geral da União (AGU).
4.3 - LICENÇA ESPECIAL DE SEIS MESES (LESM)
4.3.1 - Será considerado como tempo de efetivo serviço o período de tempo contado, ininterrupta
e consecutivamente, desde o ingresso do militar na MB, acrescido, se for o caso, do tempo
passado como servidor público federal, estadual e/ou municipal.
4.3.2 - Constituirão causas de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283/48 ou no EM:
- faltas não justificadas, durante período de tempo passado como servidor público
federal, estadual e/ou municipal;
- gozo de LTIP;
- gozo de LTSPF, que ultrapassar um ano, contínuo ou não;
- gozo de LAC;
- período de tempo passado como desertor;
- período de tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do
posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado; e
- período de tempo decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por
sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da
pena quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado apenas para fim
de indicação para quota compulsória e o que dele exceder, para todos os efeitos, caso as
condições estipuladas na sentença não o impeçam.
4.3.3 - Não constituirão causa de suspensão da contagem de tempo para efeito da LESM os
seguintes casos previstos na Lei nº 283/48 ou no EM:
- faltas justificadas, durante período de tempo passado como servidor público federal,
estadual e/ou municipal;
- afastamento por motivo de luto ou de núpcias; e
- gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos
atos de serviço.
4.3.4 - A LESM obedecerá às seguintes regras gerais:
a) poderá ser concedida ao militar que tenha exercido suas funções durante o período
mencionado, mediante requerimento ao Titular da OM, conforme o modelo nº 1 do anexo K;
b) obtendo a concessão pelo Titular da OM, o militar aguardará autorização do SDP para
iniciá-la;
c) o militar poderá optar em gozar a LESM em um só período ou em parcelas de dois ou
três meses por ano civil, devendo esta opção constar de seu requerimento, cabendo ao Titular da
OM avaliar a conveniência do atendimento;
d) quando se tratar de mais de uma LESM, o militar poderá requerê-la para períodos
semestrais consecutivos ou não;
e) o Titular da OM, ao deferir o requerimento de LESM, deverá registrar, em seu
despacho, que o militar aguardará autorização do SDP para iniciá-la, conforme o modelo nº 2 do
anexo K. O deferimento no requerimento deverá ser lançado na FA-CR do militar;
f) os SDP autorizarão o início da LESM, dentro das quotas estabelecidas pela DPMM, e
em observância à conveniência do serviço;
g) a apresentação do requerimento de LESM para publicação em OS será considerada
como intenção do militar em gozá-la na primeira oportunidade, após julgada a conveniência do
serviço;
h) as OM, ao publicarem o deferimento em OS, encaminharão cópia apenas para seu
respectivo SDP, fazendo constar a data do deferimento, o decênio a que se refere e o número de
períodos concedidos, conforme o modelo nº 3 do anexo K;
i) os SDP organizarão uma escala para os requerimentos deferidos, pela ordem
cronológica das datas das concessões, por posto ou graduação (em cada especialidade), dentro
dos respectivos Corpos e Quadros. No caso de requerimento de Licença Especial de mesma data
e de militares de mesmo posto ou graduação, terá precedência na escala o militar mais antigo;
j) os SDP enviarão à DPMM, até 10MAI e 10NOV, proposta de quotas por posto,
graduação e especialidade para o semestre seguinte, utilizando o modelo do apêndice I do anexo
K. Por ocasião do encaminhamento, os SDP deverão avaliar a sua real capacidade de absorver os
afastamentos temporários dos quantitativos propostos. Caso não haja quotas a propor, os SDP
deverão enviar uma mensagem com o texto “NEGA PROPOSTA DE QUOTAS”, especificando
o semestre e o ano a que se referem. Até o final dos mesmos meses, a DPMM informará aos SDP
as quotas alocadas;
k) as autorizações para início da LESM serão concedidas semestralmente pelos SDP, por
meio de mensagem, às OM de seu setor, conforme o modelo nº 4a do anexo K, na primeira
quinzena de junho e dezembro, devendo os militares indicados entrarem no gozo dessas
Licenças, impreterivelmente, em julho ou janeiro, respectivamente, não sendo autorizado o início
da LESM em outros meses. As OM, posteriormente, participarão ao SDP, com informação à
DPMM, por mensagem, as datas pretendidas de início e de término da Licença, observando o
modelo nº 4b do anexo K;
l) as Praças transferidas por motivo de reestruturação de Corpos, Quadros ou
Especialidades ou por nomeação a Oficial, para o gozo da LESM ou dos demais períodos a que
ainda fizerem jus, deverão solicitar sua inclusão na escala da nova situação, tão logo se efetive a
transferência ou nomeação. Cópia da nova OS deverá ser expedida para o SDP, contendo a data
de deferimento do requerimento inicial;
m) o militar que requerer a LESM parceladamente gozará o primeiro período quando for
a sua vez na escala, ocupando, nessa ocasião, a vaga que lhe compete no semestre. Para os
demais períodos, o militar não ocupará nenhuma vaga no semestre em curso, podendo iniciá-la
em qualquer ocasião nos anos imediatamente seguintes, observada a alínea l, após comunicação,
por mensagem, ao SDP, com informação à DPMM, com antecedência mínima de dez dias em
relação à data de início, observando os modelos nº 4b e 4c do anexo K;
n) a concessão de LESM ao pessoal que obtiver autorização para início e para os demais
períodos será feita por meio de Portaria do SDP, na qual deverá constar o decênio, o período de
parcelamento, as datas de início e de término e a OM à qual o militar ficará adido, conforme os
modelos nº 5a e 5b do anexo K. Cópia dessa Portaria será enviada à DPMM para registro,
controle e publicação em Boletim da MB;
o) o militar autorizado pelo SDP ao gozo da LESM e que não possa iniciá-la por motivo
pessoal, no período para o qual foi autorizado, deverá efetuar requerimento ao Titular da OM.
Após o deferimento, o requerimento será publicado em OS, conforme o modelo nº 6a do anexo
K. Cópia da OS será enviada ao SDP. A desistência de LESM, em caráter definitivo, deverá ser
requerida ao Titular da OM. Após o deferimento, o requerimento será publicado em OS,
conforme o modelo nº 6b do anexo K, devendo constar o respectivo decênio. Cópia dessa OS
com informação à DPMM, à cadeia de comando da OM e à Junta de Saúde que emitiu o Laudo
favorável à Licença, informando a data da interrupção e o motivo. Caberá ao SDP emitir nova
Portaria, informando a data de interrupção e o período gozado, encaminhando cópia à DPMM,
até cinco dias após a interrupção da Licença, para registro, controle e publicação em Boletim da
MB;
j) Terminada a LTSPF, em caso de não prorrogação, o militar deverá apresentar-se à OM
especificada no ato da sua concessão, que comunicará o fato, por mensagem, ao SDP, com
informação à DPMM, à cadeia de comando da OM e à OM da Junta de Saúde que emitiu o
Laudo favorável à Licença;
k) Em se tratando de prorrogação de LTSPF, o militar deverá, dez dias antes do término da
Licença, ser apresentado à Junta de Saúde pela OM a que estiver adido, a fim de que seu familiar
seja submetido à nova IS. Caso a Junta de Saúde julgue necessária a prorrogação, dará
conhecimento do fato, imediatamente, por mensagem, ao SDP, com informação à DPMM, à
cadeia de comando da OM e à OM a que estiver adido o militar, nela constando o novo período,
contando-se o início da prorrogação a partir do dia seguinte ao do término da Licença anterior. O
SDP deverá emitir nova Portaria, cumprindo o previsto na alínea g; e
l) Eventuais solicitações de movimentação de militares em LTSPF deverão ser submetidas
à DPMM, para apreciação.
4.7 - LICENÇA PARA FREQUENTAR CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
(LFCFP)
A concessão da LFCFP ao militar de carreira ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) comprovação pelo militar, por intermédio de documentos hábeis (edital do concurso e
publicação de sua convocação em Diário Oficial), de ter sido aprovado em concurso público da
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional, das esferas Federal, Estadual ou do
Distrito Federal, e ter sido convocado para a realização do curso de formação, desde que este
seja fase do concurso, prevista em Edital;
b) envio de requerimento à DPMM, via cadeia de comando e SDP, no qual deverão constar
as datas de início e de término do curso, observando-se e fazendo menção se o interessado já foi
beneficiado anteriormente por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o
número de dias e o período;
c) a LFCFP será concedida pelo período de realização do curso de formação, a partir da
data em que for exigida a apresentação do militar para o curso, momento em que ocorrerá a
respectiva agregação ao Corpo e Quadro, nos moldes do previsto no inciso 4.6.6 da DGPM-301,
podendo a Licença ser interrompida em qualquer tempo, no caso de desligamento do curso. Após
a conclusão do curso de formação, o militar deverá apresentar-se à OM à qual estiver adido. Nos
casos de interrupção da Licença ou conclusão do curso, o militar será revertido ao respectivo
Corpo e Quadro. O desligamento do serviço ativo será efetuado na data da posse no cargo, que
deverá ser informada com antecedência à DPMM, para emissão da Portaria de Demissão ou de
Licenciamento do SAM;
d) os militares poderão optar por receber, durante a realização do curso, a remuneração de
seu posto ou graduação. Tal opção deverá constar do requerimento de solicitação da Licença;
e) deverão constar da Portaria de concessão da LFCFP o período da Licença, as datas de
início e de término, bem como a OM em que o militar ficará adido;
f) no caso de interrupção da LFCFP, a DPMM deverá expedir nova Portaria, na qual
deverão constar a data de interrupção e o seu motivo; e
g) caso não conclua o curso realizado no Estabelecimento de Ensino ou de Formação de
outra Força Singular ou Auxiliar, é facultado à Praça com estabilidade assegurada o retorno à
MB, mediante requerimento dirigido ao Comandante da Marinha, de acordo com o art. 121, § 2º,
da Lei nº 6.880/1980 (EM).
4.8 - LICENÇA PARA CANDIDATAR-SE A CARGO ELETIVO DE NATUREZA
POLÍTICA (LCCENP)
4.8.1 - A concessão da LCCENP ocorrerá conforme as seguintes regras gerais:
a) o militar deverá ser afastado temporariamente do SAM e agregado, nos termos do art.
14, § 8°, inciso II, da Constituição Federal, combinado com o art. 82, inciso XIV e § 4°, do EM;
b) a Constituição Federal assegura ao militar alistável o direito de candidatar-se a cargo
eletivo de natureza política. Portanto, o pedido de registro da candidatura na Justiça Eleitoral
independe de autorização da Administração Naval. Estabelece como condição de elegibilidade a
filiação partidária e, logo a seguir, que o militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar
filiado a partido político. A aparente contradição verificada nos textos legais que tratam
especificamente da matéria foi sanada por meio de posição já firmada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), no sentido de que, ao militar alistável e elegível, como suprimento da prévia
filiação partidária, basta-lhe o pedido do registro da candidatura, apresentado pelo partido e
autorizado pelo candidato (Resolução do TSE 19.509, publicada no Diário da Justiça, de
25ABR1996, Seção I, pág. 12.933);
c) a Lei Complementar (LC) nº 64/1990, que estabeleceu condições de inelegibilidade,
dispõe que o militar deve afastar-se antes do pleito eleitoral. A Resolução nº 18.019/1992, do
TSE, publicada no Diário da Justiça de 09ABR1992, Seção I, pág. 4.668, definiu que o prazo de
afastamento remunerado do militar candidato será sempre nos três meses anteriores ao pleito,
O período de afastamento poderá ter início no primeiro dia útil após a realização do
matrimônio. Caso não ocorra prejuízo ao serviço e seja requerido pelo militar nubente, o Titular
da OM também poderá autorizar que:
- o afastamento seja exercido até o trigésimo dia seguinte ao matrimônio; ou
- o afastamento possa ser antecipado em até três dias em relação à data do matrimônio.
Em qualquer situação, o período total não poderá ultrapassar oito dias.
Idêntico direito terá o militar que apresentar Escritura de União Estável, tendo em vista
o art. 1723, da Lei n° 10.406/2002, reconhecer essa União como entidade familiar. Após a
autorização do Titular da OM, o afastamento deverá ser registrado na FA-CR do militar, a fim de
não gerar outra licença, caso a citada União seja convertida em casamento, conforme preceitua o
art. 1726, da Lei em questão.
4.13.2 - Afastamento por Motivo de Luto
O afastamento visa a propiciar a tomada de providências pertinentes ao óbito e ao
restabelecimento emocional do militar, devendo ser concedido pelo Titular da OM a partir da
data da perda do ente familiar, pelo período previsto de oito dias pela morte de pais, avós,
cônjuge, companheira, filhos, netos e irmãos, e de três dias pela morte de tios, cunhados, sogros,
genros ou noras, independentemente do dia em que o militar deu ciência à OM em que serve. A
autorização para afastamento não interrompe ou suspende as férias, licenças ou outros
afastamentos que já estejam em curso. A critério do Titular da OM, e observado o interesse do
militar, o início do afastamento poderá ser postergado nos casos em que ele se encontre
desempenhando serviços ou atividades que impeçam o seu imediato afastamento. Nessa
hipótese, o início ocorrerá tão logo cessem as condições que o impossibilitavam.
4.13.3 - Afastamento por Motivo de Trânsito
a) No Brasil
O afastamento por motivo de trânsito no Brasil obedecerá às seguintes regras:
I) o período de afastamento para trânsito terá início após o desligamento do militar
da OM em que serve e terminará, normalmente, na data de chegada ao local de destino. A
contagem do início do período de trânsito deverá ser, obrigatoriamente, iniciada na data
imediatamente após a passagem das funções que o militar exercia;
II) a OM poderá permitir que o militar movimentado utilize parte do seu período de
afastamento para trânsito em outras localidades que não a da partida, desde que não exceda o
período de trânsito que lhe for concedido;
III) o período de afastamento para trânsito já concedido ao militar não será
modificado, mesmo que haja alteração de comissão que implique em mudança de local de
destino;
IV) o período de afastamento para trânsito será:
- até trinta dias, na movimentação em que ocorrer mudança de sede, com o
militar acompanhado de seus dependentes;
- até vinte dias, na movimentação em que ocorrer mudança de sede, sem
dependentes; e
- até 24 horas, quando a movimentação não importar mudança de sede;V) o
militar que, em virtude de movimentação, tiver que mudar de sede deverá, observados os prazos
estabelecidos nestas Normas, apresentar-se ao SDP de destino ou à OM indicada no documento
de movimentação, ao final do seu afastamento para trânsito; e
VI) os militares movimentados para o exterior para missões com mudança de sede
(missões permanentes e transitórias de duração superior a sessenta dias) terão direito ao período
de afastamento por motivo de trânsito no Brasil de até trinta dias, caso a mudança de sede seja
com dependentes, ou até vinte dias, caso a mudança de sede seja sem dependentes.
b) No exterior
De acordo com o anexo G.
4.13.4 - Afastamento para Instalação
a) No Brasil
Tem início, normalmente, no mesmo dia em que o militar termina o período de
afastamento para trânsito, após sua apresentação na OM de destino. Em casos especiais, poderá,
a critério do Titular da OM de destino do militar, ser iniciado até trinta dias após a apresentação
na OM.
Será concedido de acordo com os seguintes parâmetros:
- até dez dias, quando a movimentação importar mudança de sede com dependentes;
e
- até quatro dias, quando a movimentação importar mudança de sede sem
dependentes.
b) No exterior
De acordo com o anexo G.
4.13.5 - Licença de Pagamento
A concessão será em função da conveniência do serviço, não devendo implicar na
interrupção do funcionamento da OM.
4.13.6 -Afastamento Compensatório
Este afastamento será regulamentado pelo EMA.
MB mais antiga da localidade, caso não seja sede do DN, participando a autorização do
afastamento. Na mensagem deverão constar o período, o telefone para contato e o endereço onde
o militar permanecerá instalado.
4.14.7 - Antes de iniciar o período de trânsito, poderá ser permitido ao militar o gozo de férias
regulamentares, licenças e dispensas de serviço, desde que não causem prejuízo ao serviço.
4.14.8 - Ao serem encaminhadas ou formuladas solicitações de dispensa, licença, férias ou outros
afastamentos do serviço, deverá ser mencionado se o interessado já foi beneficiado anteriormente
por afastamentos semelhantes e, em caso afirmativo, o motivo, o número de dias e o período.
4.14.9 - A Papeleta de Férias ou Licença, cujo modelo se encontra no anexo L, é o documento
hábil de autorização para que as Praças possam iniciar suas dispensas, licenças, férias ou outros
afastamentos temporários do serviço. Antes do início de qualquer afastamento do serviço as
Praças deverão tomar conhecimento das instruções no verso, lendo-a, assinando-a e, ao regresso
do período, restituindo-a à sua OM.
4.14.10 - Afastamentos do serviço que envolvam a ausência da sede em que serve o militar
poderão ser autorizados pelo Titular da OM do militar.
4.14.11 - O militar que desejar gozar dispensa, licença ou outro afastamento temporário do
serviço no exterior, deverá cumprir o mesmo procedimento que trata o inciso 4.2.7. Enquanto
perdurarem as causas, não será concedida tal autorização a militar indiciado em IPM, submetido
a Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina, salvo nos casos de autorização expressa
das autoridades que presidirem tais atos.
4.14.12 - Os casos omissos serão resolvidos pela DPMM, de acordo com a legislação em vigor.
ANEXO A
NORMAS PARA SELEÇÃO E PARA ESCOLHA DE MILITARES PARA CPE
1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para a seleção, para a escolha e as orientações a serem cumpridas após a
indicação de militares para servir em CPE.
2 - PRINCÍPIO BÁSICO
Os Processos Seletivos aqui tratados visam a valorizar os militares que se destaquem em
cursos de carreira ou no processo de aferição da proficiência no desempenho, e serão balizados
pelos requisitos e critérios que se seguem.
Cabe destacar, todavia, que o interesse maior do serviço será sempre o fator preponderante na
fase de decisão, estando os demais critérios a ele subordinados.
3 - NORMAS PARA SELEÇÃO
3.1 - REQUISITOS PARA OFICIAIS
Os seguintes requisitos são estabelecidos para seleção e para escolha de Oficial em
Processo Seletivo para CPE:
a) estar na faixa selecionada para tal, no Plano Corrente de Oficiais (PCO);
b) pertencer a Corpo ou Quadro constante em TMFT da CPE;
c) ter sido aprovado nos cursos de carreira previstos no PCOM para o respectivo Corpo ou
Quadro;
d) ter cumprido os requisitos de carreira essenciais necessários ao prosseguimento da
mesma ;
e) ter, na carreira, médias dos conceitos moral, profissional e de desempenho no cargo,
iguais ou superiores a 95% da média dos Oficiais da faixa considerada;
f) não estar respondendo a processo na justiça criminal (comum ou militar);
g) não ter servido, na carreira, em CPE, por período igual ou superior a dois anos; e
h) não estar em processo de exclusão do SAM (ESAM) em andamento.
3.2 - REQUISITOS PARA PRAÇAS
Para ser indicada e selecionada para CPE, a Praça deverá satisfazer aos seguintes requisitos:
a) estar na faixa de antiguidade para seleção, conforme estabelecido em Plano Corrente de
Praças (PCP);
b) pertencer a Corpo ou Quadro constante da TMFT da CPE;
c) ter sido aprovada nos cursos de carreira previstos no PCPM para o respectivo Corpo ou
Quadro;
d) ter cumprido os requisitos de carreira essenciais necessárias ao prosseguimento da
mesma;
e) possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a nove pontos;
f) possuir comportamento igual a cem pontos;
g) não estar respondendo a processo na justiça criminal (comum ou militar); e
h) não ter CPE na carreira.
Os militares que permanecerem por mais de seis anos ininterruptos na Esquadra, bem como
aqueles que desempenharem função de instrutoria há, pelo menos, três anos ininterruptos, desde
que possuam pontuação para concorrerem a Processo Seletivo para CPE, terão prioridade na
escolha perante seus pares.
As Praças deverão ser “indicadas” (I) ou “indicadas com empenho” (IE).
3.2.1 - Parâmetros para Seleção de Praças a Serem Indicadas para CPE
a) para elaborar a relação do pessoal em condições de ser indicado para CPE, a DPMM
utilizará a pontuação dos parâmetros a seguir, convertidos em pontos para classificação,
empregando fórmula constante do apêndice I a este anexo:.
I) Tempo de Serviço - em dias, contado a partir da data de incorporação ou de
matrícula em Escola de Aprendizes-Marinheiros (EAM), até a data do cômputo;
II) Tempo de Instrutoria - em dias, contado apenas para as Praças designadas em
Ordem de Serviço (OS) para o exercício de função de instrutoria em estabelecimentos com
competência para tal;
III) Citações Meritórias - total de pontos acumulados, durante toda a carreira, em
função do número de vezes em que foram concedidas Citações Meritórias (elogio, louvor e
referência elogiosa) previstas nos termos das Normas para concessão;
IV) Distintivo de Comportamento - pontos acumulados, durante toda a carreira, para
as Praças de todas as graduações, a menos que venham a sofrer punição;
V) Dias de Manobra e de Exercício - computados ao longo da carreira, para as Praças
com curso especial de Mergulhador de Combate;
VI) Medalhas - total de pontos acumulados, durante toda a carreira, em função da
Praça ter sido agraciada com uma das seguintes condecorações:
(1) Ordem do Mérito da Defesa;
(2) Ordem do Mérito Naval;
país onde irá servir, ou na Comissão designada, até a data limite especificada no documento de
designação ou de nomeação.
3.3.5 - O militar, após a nomeação ou designação para CPE, cumprirá programação preparatória
específica para o cargo, a função ou a incumbência que irá exercer. As normas desta preparação
serão estabelecidas:
a) pelo Chefe do Estado-Maior da Armada - para Adido Naval, Adjunto ou Auxiliar de
Adido Naval; e
b) pelo Secretário-Geral da Marinha - para quem irá servir nas Comissões Navais no
Exterior.
3.3.6 - A programação de que trata o inciso anterior deverá discriminar os vários estágios e
cursos necessários, com as respectivas datas e as OM responsáveis pela realização.
3.3.7 - Caberá ao EMA coordenar, com as demais FA, os estágios dos Oficiais intencionados
para Adido e Adjunto Militar de mais de uma Força Armada.
3.3.8 - O futuro Auxiliar de Adido Naval deverá frequentar, sob supervisão do EMA, curso
expedito de editor de texto e receber adestramento sobre correspondência oficial, comunicações
e funcionamento de Secretaria, na medida do necessário.
APÊNDICE I DO ANEXO A
PONTOS = (SERV x 0,002) + (TROP x 0,05) + (EMBQ x 0,09) + (DMAR x 0,2) + (SMOR
x 0,07) + (DMEX x 0,02) + (INST x 0,07) + (CITM x 3) + (DCPT x 3) + MDLH + (AMCA x 5)
+ (INDC x 5) + (SUBM x 10) – (ESTR x 0,5)
3 - LEGENDA
APÊNDICE II DO ANEXO A
GRAD/ ÉPOCA DA
CORPO QTD INCUMBÊNCIA COMISSÃO
ESP SUBSTITUIÇÃO
AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE CONTROLE E PRESTAÇÃO DE
SO-CL 1 CNBE ANO PAR
CONTAS
SO-ES 1 ESCREVENTE-CHEFE CNBE ANO ÍMPAR
SO-PD 1 AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE TELEMÁTICA CNBE ANO ÍMPAR
CAP
SO-ES 1 ESCREVENTE-CHEFE CNBW ANO ÍMPAR
SO-PD 1 ENC. DA SEÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI CNBW ANO ÍMPAR
SO-CL 1 ENC. DA SEÇÃO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA CNBW ANO ÍMPAR
SO-CN 1 ENC. DE COMUNICAÇÕES CNBE ANO PAR
CPA
SO-CN 1 ENC. DE COMUNICAÇÕES CNBW ANO ÍMPAR
2 - INCUMBÊNCIAS GERAIS DAS COMISSÕES NAVAIS (DO CPA OU CAP DE QUALQUER ESPECIALIDADE)
GRAD/ ÉPOCA DA
INCUMBÊNCIA COMISSÃO
ESP SUBSTITUIÇÃO
SO AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS CNBE ANO PAR
SO AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS CNBE ANO PAR
SO AUXILIAR DO ENC. DA SEÇÃO DE PESSOAL CNBE ANO ÍMPAR
SO AUXILIAR DA SEÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CNBW ANO PAR
SO AUXILIAR DO ENC. DA DIVISÃO DE MATERIAL E SERVIÇOS GERAIS CNBW ANO PAR
GRAD/ ÉPOCA DA
ADIDÂNCIA PAÍS
ESP SUBSTITUIÇÃO
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL ÁFRICA DO SUL ANO PAR
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL ALEMANHA E HOLANDA ANO PAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL ARGENTINA ANO PAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E AUSTRÁLIA E TIMOR-
SO ANO ÍMPAR
AERONÁUTICO LESTE
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL CHILE ANO ÍMPAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL CHINA ANO ÍMPAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL COLÔMBIA ANO ÍMPAR
SO ADIDÂNCIA NAVAL EUA ANO PAR
SO ADIDÂNCIAO NAVAL FRANÇA E BÉLGICA ANO PAR
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO ÍNDIA (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
INGLATERRA E
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL ANO PAR
NORUEGA
SO ADIDÂNCIA NAVAL ITÁLIA E ESLOVÊNIA ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO JAPÃO ANO ÍMPAR
AERONÁUTICO
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO LÍBANO (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO NAMÍBIA ANO ÍMPAR
AERONÁUTICO
SO ADIDÂNCIA NAVAL PERU ANO PAR
OSTENSIVO - A-II-2 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310
GRAD/ ÉPOCA DA
ADIDÂNCIA PAÍS
ESP SUBSTITUIÇÃO
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL PORTUGAL ANO PAR
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO RÚSSIA (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
ANO PAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO SENEGAL, BENIN E TOGO (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
ANO ÍMPAR
ADIDÂNCIA DE DEFESA, NAVAL, DO EXÉRCITO E
SO TURQUIA E UCRÂNIA (Rodízio entre as três
AERONÁUTICO
Forças)
SO ADIDÂNCIA DE DEFESA E NAVAL URUGUAI ANO ÍMPAR
RESERVADO
(quando preenchido)
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
11 - Última Promoção
2 - Tempo de Serviço
4 - Dias de Mar
3 - Embarque
7 - OM Ouro
13 - Pontos
5 - AMC
1 - OM
Graduação OM
Foto NIP SDP - Data de Embarque 0A 0D 0 0 0 0 0A 0D 0A 0D 00/00/0000 - 0.000,00
Nome OM - Data de Embarque
1
Observações:
RESERVADO
(quando preenchido)
OSTENSIVO - B-1 - REV. 5
OSTENSIVO DGPM-310
ANEXO C
NORMAS PARA SELEÇÃO DE MILITARES PARA VE
1 - PROPÓSITO
Estabelecer Normas para a seleção de militares para VE, que visam à garantia de
continuidade administrativa a bordo quando da mudança de tripulações. e apresentar disposições
complementares
2 - NORMAS PARA SELEÇÃO
2.1 - PRINCÍPIO BÁSICO
A seleção da tripulação baseia-se no princípio de premiar, anualmente, os militares que
tenham se destacado em curso e aqueles que, acumulem pontos na carreira, compatíveis com o
interesse maior do serviço da Administração Naval.
2.2 - SELEÇÃO DA TRIPULAÇÃO DE NAVIO-ESCOLA
2.2.1 - Requisitos para Oficiais
Será priorizada a seleção de Oficiais que porventura tenham servido em OM do SEN /
EFOMM, por no mínimo dois anos, ou que estejam servindo em OM do SEN/EFOMM há mais
de um ano (não computados os tempos como integrantes do Corpo Discente) para o cargo e as
funções abaixo:
- Imediato;
- Chefe do Departamento de Ensino;
- Encarregado do Setor de Navegação;
- Encarregado da Turma de Guardas-Marinha;
- Chefes do Departamento de Armamento, Operações, Máquinas e Intendência;
- Instrutor IM; e
- Encarregado da Divisão de Administração.
Deverá ser considerada a aceitabilidade, visando ao interesse do serviço, de premiar os
Oficiais que tenham obtido o primeiro lugar nos seguintes Cursos, desde que não apresentem
média de avaliação inferior a oito e a critério da DPMM:
a) Cursos de Aperfeiçoamento, aprovados pela legislação em vigor, de Aviação Naval, de
Hidrografia, de Intendência, de Mergulhador de Combate e de Submarinos;
b) Cursos de Aperfeiçoamento de Superfície (C-Ap/Sup), das habilitações de
Armamento, Comunicações, Eletrônica e Máquinas, realizados até 2016;
b) Observações:
I) terão baixa prioridade na seleção e na escolha da tripulação as Praças que realizaram
VE nos quinze anos anteriores ao Processo de Seleção ; e
II) a participação em VE de Praças em situação especial na carreira (QEPA/QEAP)
ficará limitada a valores proporcionais de participação dos militares dos Quadros e Parcelas
Especiais na composição do existente total de Praças do CPA e do CAP, anualmente calculados.
c) As Praças deverão ser “indicadas” (I) ou “indicadas com empenho” (IE).
d) Deverá ser considerada a aceitabilidade, visando ao interesse do serviço, de premiar:
I) o SO/SG com maior número de horas de imersão, desde que apresente AMC igual
ou superior a oito pontos e cem pontos de comportamento para SG;
II) os três primeiros colocados no Curso Especial de Habilitação para Promoção a
Sargento e o primeiro colocado no Curso de Subespecialização de Submarinos para Praças,
desde que apresentem AMC igual ou superior a oito pontos e cem pontos de comportamento. Se
alguma das especialidades não constar da TMFT do Navio, ainda assim comporão a guarnição,
devendo a DPMM realizar, nesses casos, os ajustes necessários;
III) os Cabos que tenham obtido o primeiro lugar em Curso de Especialização
(C-Espc), desde que apresentem AMC igual ou superior a oito pontos, cem pontos de
comportamento e a TMFT do Navio contenha as especialidades consideradas; e
IV) os Marinheiros que tenham obtido o primeiro lugar nos Cursos de Formação de
Marinheiros da Ativa, desde que apresentem AMC igual ou superior a oito pontos e cem pontos
de comportamento.
e) Os militares que permanecerem por mais de seis anos ininterruptos na Esquadra, bem
como aqueles que desempenharem função de instrutoria há, pelo menos, três anos ininterruptos,
desde que possuam pontuação para concorrerem ao Processo Seletivo, terão prioridade na
escolha perante seus pares.
2.2.3 - Disposições Complementares
a) O seguinte pessoal deverá ser mantido a bordo para viagem subsequente:
I) Oficiais:
- um Capitão-Tenente habilitado em Máquinas;
- um Capitão-Tenente habilitado em Eletrônica; e
- um Capitão-Tenente (IM) habilitado em Administração; e
II) Praças:
condução de seus equipamentos, em operações nos mares austrais, parcela da tripulação deverá
realizar duas viagens austrais consecutivas, devendo, neste caso, ser observado o critério a seguir
para a permanência a bordo:
I) Oficiais:
- Imediato, quando houver mudança do Comandante;
- um Oficial do Departamento de Máquinas;
- dois Oficiais, dentre o Departamento de Operações e a Divisão de Convés; e
- um Oficial do Departamento de Intendência;
II) Praças:
NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO E NAVIO POLAR
DOBRA NO ANO
QUADROS DE APERFEIÇOADOS/ESPECIALISTAS TMFT
PAR ÍMPAR
Manobras e Reparos (MR) 5 3 2
Motores (MO) 6 3 3
Eletrônica (ET) 2 1 1
Hidrografia e Navegação (HN) 2 1 1
Escrita (ES) 3 2 1
Arrumador (AR) 5 1 1
Cozinheiro (CO) 3 1 1
Comunicações Navais (CN) 3 1 1
NAVIO POLAR
DOBRA NO ANO
QUADROS DE APERFEIÇOADOS/ESPECIALISTAS TMFT
PAR ÍMPAR
Eletricidade (EL) 3 1 2
ANEXO D
NORMAS PARA SELEÇÃO DE MILITARES PARA A
ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ (EACF)
1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para a seleção de militares que comporão o Grupo-Base (GB) da Estação
Antártica Comandante Ferraz (EACF). O GB é formado por militares responsáveis pela
execução das atividades administrativas, de manutenção e de apoio às pesquisas desenvolvidas
na EACF.
2 - INSCRIÇÃO
A EACF, como elemento organizacional da Secretaria da Comissão Interministerial para os
Recursos do Mar (SECIRM), tem sua lotação prevista na TMFT daquela OM. O seu
preenchimento ocorrerá de acordo com as regras abaixo.
2.1 - REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
Os seguintes requisitos deverão ser atendidos pelos candidatos, à época da inscrição:
- possuir Aptidão para a Carreira (AC) igual ou superior a oito pontos nas quatro últimas
avaliações;
- possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a oito pontos;
- possuir comportamento igual a cem pontos nos dois últimos semestres;
- ter sido aprovado no último Teste de Aptidão Física (TAF);
- não estar na condição de sub judice ou indiciado;
- não estar sujeito à concentração para curso nos próximos 24 meses, contados a partir da
data da inscrição;
- não estar inscrito para Exame de Admissão ao Curso Especial de Habilitação para
Promoção a Sargento ou, tendo prestado o referido Exame, estar aguardando o resultado ou
dependendo de outros exames;
- não atingir a idade limite de permanência no SAM até o término previsto da comissão;
- não possuir tempo de serviço que lhe faculte requerer a exclusão do SAM até o término
previsto da comissão; e
- não estar realizando estágios obrigatórios referentes a cursos ou para recebimento de
meios estrangeiros.
3 - PROCESSO SELETIVO
3.1 - AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, INSPEÇÃO DE SAÚDE E TREINAMENTO PRÉ-
ANTÁRTICO (TPA)
3.1.1 - Os voluntários serão submetidos à Avaliação Psicológica, de acordo com as instruções
expedidas pela DEnsM.
3.1.2 - Os militares que forem aprovados na Avaliação Psicológica serão submetidos à Inspeção
de Saúde (IS), de acordo com instruções emanadas da DSM, e submetidos à Entrevista
Psicossocial, de acordo com instruções expedidas pela DASM.
3.1.3 - Dentre os aprovados na avaliação psicológica, médica e social, serão escolhidos os
militares que realizarão o TPA, conduzido pela SECIRM, em local adequado às necessidades,
constando de parte teórica e de parte prática. O treinamento será acompanhado por psicólogos do
SSPM e por médico, indicado pela SECIRM, que já tenha integrado GB da EACF.
3.1.4 - Após a realização do TPA, o SSPM enviará um relatório consolidado, contendo dados
sobre os candidatos, a fim de subsidiar a SECIRM na escolha do GB.
3.1.5 - No período que antecede o início da missão, o SSPM realizará o desenvolvimento
interpessoal com os militares designados para compor o GB da EACF, cujo objetivo principal
será contribuir para a melhor adaptação do pessoal às condições peculiares da Missão Antártica.
3.1.6 - Após o retorno do GB ao Brasil, os militares deverão comparecer ao SSPM para a
realização de entrevistas, visando coletar dados relativos ao desempenho durante a comissão, de
forma a permitir a condução de estudos de aprimoramento contínuo das avaliações psicológicas.
3.2 - CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO
De acordo com o apêndice I a este anexo.
APÊNDICE I DO ANEXO D
ANEXO E
NORMAS PARA SELEÇÃO DE MILITARES PARA O DESTACAMENTO DO POSTO
OCEANOGRÁFICO DA ILHA DA TRINDADE (DstPOIT)
1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para a seleção de militares que comporão o DstPOIT.
2 - INSCRIÇÃO
O POIT será guarnecido por um Destacamento a cargo do Com1°DN, de acordo com a
lotação prevista em separado da TMFT daquele Comando, conforme a seguir.
2.1 - REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
Os seguintes requisitos devem ser atendidos pelos candidatos, à época da inscrição:
- estar servindo na Sede;
- possuir Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a sete pontos;
- possuir comportamento igual ou superior a noventa pontos;
- não estar respondendo a inquérito ou a processo de qualquer natureza;
- não ter sido punido na carreira com pena de prisão rigorosa;
- não estar cumprindo estágio que requeira embarque;
- não estar sujeito à concentração para curso nos próximos seis meses, contados a partir da
data da mensagem de inscrição;
- não estar inscrito para Exame de Admissão ao Curso Especial de Habilitação para
Promoção a Sargento ou, tendo prestado o referido Exame, estar aguardando o resultado ou estar
dependendo de outros exames;
- ter sido aprovado no último Teste de Aptidão Física (TAF); e
- possuir tempo de serviço que não lhe faculte requerer a exclusão do SAM antes de
completar o tempo previsto de comissão, conforme previsto no inciso 2.4.1 do capítulo 2 destas
Normas.
2.2 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO
A inscrição de voluntários obedecerá aos seguintes procedimentos:
2.2.1 - O documento válido para a inscrição de voluntários será a mensagem da autoridade
competente à qual o interessado estiver subordinado, enviada à DPMM, para o caso de Oficiais e
ao Com1oDN, para Praças.
3 - PROCESSO SELETIVO
3.1 - ENCARREGADO DE SAÚDE DO DstPOIT
Ao longo do ano serão realizadas seis seleções para Encarregado de Saúde do DstPOIT.
Para as seleções, poderão ser empregados, a critério da DPMM, preferencialmente Oficiais do
CSM-Md ou, em caráter excepcional, Oficiais do CORM-Md..
3.2 - INSPEÇÃO DE SAÚDE, ENTREVISTA PSICOSSOCIAL E EXAME
PSICOLÓGICO
3.2.1 - Bimestralmente, e com a antecedência necessária, o Com1 oDN encaminhará mensagem às
autoridades a que estejam subordinados os voluntários inscritos, solicitando seu comparecimento
ao DN, para encaminhamento à Inspeção de Saúde (IS) e decorrentes tratamentos médicos e
dentários julgados necessários. A convocação será feita de acordo com as graduações e as
especialidades do pessoal a ser substituído.
3.2.2 - O voluntário convocado para IS que não comparecer ao Com1 oDN, não apresentando um
motivo justificável pela autoridade a que estiver subordinado, terá sua inscrição cancelada.
3.2.3 - O Com1oDN encaminhará os voluntários convocados ao CPMM para IS , a fim de
verificar suas aptidões para servirem em localidade carente de assistência sanitária. Os militares
que forem julgados incapazes em IS regressarão às OM de origem e terão a inscrição cancelada.
O Com1oDN comunicará à OM do voluntário sua incapacidade.
3.2.4 - Os voluntários serão encaminhados à DASM, que os distribuirá, para Entrevista
Psicossocial, no NAS mais próximo de sua OM, a fim de identificar a existência de situações
sociais adversas e relevantes, que possam se agravar no período de destaque no POIT. O Órgão
de Execução do NAS responsável pela Entrevista Psicossocial deverá indicar, por mensagem ao
Com1ºDN, com informação à DASM e à OM do militar voluntário, o resultado da Entrevista
Psicossocial.
3.2.5 - Não será realizado Exame Psicológico para os voluntários, à exceção do Chefe e do
Ajudante do DstPOIT.
4 - ETAPAS SUBSEQUENTES À SELEÇÃO
4.1 - CONCENTRAÇÃO
4.1.1 - O Com1oDN solicitará à DPMM a concentração dos voluntários aprovados em IS,
obedecendo à ordem cronológica de inscrição, conforme estabelecido no inciso 2.2.3, deste
anexo.
4.1.2 - O voluntário chamado para concentração terá sua inscrição cancelada se deixar de
comparecer ao Com1oDN, sem a devida justificativa, apresentada pela autoridade a que estiver
subordinado.
4.1.3 - A apresentação ao Com1oDN do pessoal designado pela DPMM deverá ocorrer até o dia
7 dos meses de janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro.
4.2 - PREPARATIVOS PARA A COMISSÃO
4.2.1 - O período que antecede o embarque será empregado pelo Com1 oDN no preparo do
pessoal.
4.2.2 - O Chefe e o Ajudante do DstPOIT serão submetidos a treinamento em gestão de situações
de conflito, com vistas a capacitá-los para um melhor gerenciamento de pessoal envolvido em
situações de confinamento.
4.2.3 - O embarque com destino ao POIT ocorrerá cerca de três semanas após a apresentação dos
militares.
4.2.4 - Os Oficiais e as Praças servindo no DstPOIT serão substituídos ao final da comissão,
independentemente de solicitação, e retornarão para as suas OM de origem, de acordo com a
alínea b do inciso 3.3.6 destas Normas.
ANEXO F
REQUISITOS PARA INDICAÇÃO DE MILITARES PARA FUNÇÃO DE
INSTRUTORIA E PARA SERVIR EM OM DO SISTEMA DE ENSINO NAVAL (SEN)
1 - PROPÓSITO
Estabelecer requisitos para a indicação de militares para desempenhar função de instrutoria
em OM do SEN.
2 - REQUISITOS PARA INSTRUTORIA
2.1 - OFICIAIS
- Média de recomendações para instrutoria registradas nas avaliações igual ou superior a
sete vírgula cinco pontos;
- média das últimas dez avaliações igual ou superior a sete vírgula cinco pontos, no
conceito moral e no conceito profissional;
- conhecimento técnico do assunto a ser ministrado; e
- experiência profissional no assunto a ser ministrado.
2.2 - PRAÇAS
- Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a oito pontos;
- cem pontos de comportamento;
- conhecimento técnico do assunto a ser ministrado; e
- experiência profissional no assunto a ser ministrado.
3 - REQUISITOS PARA SERVIR EM OM DO SEN
As Praças a serem designadas para servir em OM do SEN deverão possuir AMC igual ou
superior a oito pontos.
ANEXO G
ENQUADRAMENTO PARA A EXECUÇÃO DE MISSÕES NO EXTERIOR
1 - ENQUADRAMENTO
Os militares designados para o desempenho de cargos, funções, incumbências ou atividades
no exterior poderão ser enquadrados em uma das seguintes missões abaixo discriminadas.
1.1 - QUANTO AO TIPO
1.1.1 - Missão Permanente - missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no exterior,
por prazo igual ou superior a dois anos, em missão diplomática, em repartição consular ou em
outra Organização Militar ou civil, no desempenho ou exercício de cargo, função, incumbência
ou atividade considerados permanentes.
1.1.2 - Missão Transitória - missão na qual o militar deverá permanecer em serviço, no exterior,
com ou sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:
a) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada permanente;
b) designado para o cargo de professor, assessor, instrutor ou monitor, por prazo inferior
a dois anos, em estabelecimento de ensino ou técnico-científico e, por qualquer prazo, estagiário
ou aluno naqueles estabelecimentos ou organizações industriais;
c) designado para participar de viagem ou cruzeiro de instrução;
d) designado para missão de representação, de observação ou em organismos ou reuniões
internacionais;
e) designado para Comandante ou integrante de tripulação, contingente ou força, em
missão operativa ou de adestramento, em país estrangeiro; e
f) designado para cumprir encargos especiais.
As missões transitórias, com mudança de sede, poderão ter as seguintes durações:
- igual ou superior a seis meses;
- inferior a seis meses e superior ou igual a três meses; e
- inferior a três meses.
As missões transitórias, sem mudança de sede, terão duração variável, em princípio,
inferior a um ano.
1.1.3 - Missão Eventual - missão na qual o militar permanece em serviço, no exterior, por
período limitado a noventa dias, sem mudança de sede, em uma das seguintes situações:
a) designado para o exercício, em caráter provisório, de missão considerada permanente
ou transitória;
TRÂNSITO TRÂNSITO
VIAGEM NO INSTALAÇÃO PERÍODO DA NO VIAGEM
TIPO DA
(EM DIAS) EXTERIOR NO EXTERIOR MISSÃO EXTERIOR (EM DIAS)
MISSÃO
IDA (EM DIAS) (EM DIAS) (T) * (EM DIAS) VOLTA
IDA VOLTA
1 T < 15d 1
2 15d T < 30d 1
EVENTUAL
2 30d T < 60d 2
2 60d T 90d 3
1 T < 15d 1
--- 2 15d T < 30d 1
1a3 2 30d T < 60d 2 1a3
2 60d T 90d 3
TRANSITÓRIA
4 90d < T 120d 7
4 120d < T 150d 10
4 150d < T < 6m 15
até 30 4 ou 10 T 6m 30
PERMANENTE até 30 4 ou 10 T 2a 30
*T d - dias
m - meses
a - anos
4 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
4.1 - A tabela estabelece o número de dias dos eventos de acordo com o enquadramento da
missão no exterior. Estes períodos poderão ser alterados, a critério do Comandante da Marinha,
por imposição da natureza ou do local da missão.
4.2 - Entende-se por período de viagem o número de dias que é concedido ao militar da MB para
o deslocamento para a localidade onde cumprirá a missão para a qual foi designado/nomeado,
assim como o número de dias para seu retorno ao país.
4.2.1 - O deslocamento de militar para o exterior deverá ser feito por avião. O regresso poderá
ser por outro meio de transporte, a critério do interessado, devendo ser obedecido o período de
trânsito estabelecido.
4.2.2 - Duração da viagem:
a) América do Sul, exceto Suriname e Guiana: um dia;
b) Suriname, Guiana, América Central, América do Norte, Europa, África do Sul e Israel:
dois dias; e
c) outros destinos: três dias.
4.2.3 - Em caso de conexão em território nacional, deverão ser considerados os voos de efetiva
partida e chegada para o exterior.
4.2.4 - Nas missões eventuais deverá ser considerado, para fixação da data de retorno ao país, o
contido no artigo 4.4 deste anexo.
4.3 - Entende-se por período de afastamento para instalação no exterior o número de dias que é
concedido ao militar da MB para instalar-se na localidade onde cumprirá a missão para a qual foi
designado.
4.4 - Para missões permanentes e transitórias de duração igual ou superior a seis meses, o
período de instalação no exterior será de:
a) dez dias - quando com dependentes; e
b) quatro dias - quando sem dependentes.
4.5 - Entende-se por período de afastamento para trânsito no exterior o número de dias
propiciado ao militar para adaptação ao país estrangeiro e o gerenciamento das diversas
atividades demandadas por sua chegada no local onde cumprirá a missão para a qual foi
designado/nomeado e, da mesma forma, para preparar o seu retorno ao Brasil, quando do
término da missão.
4.6 - O início da missão ocorrerá no dia imediatamente posterior ao término da instalação ou,
quando for o caso, no dia posterior ao período de apresentação ou na data do recebimento do
cargo ou da função.
4.7 - O término da missão ocorrerá no dia anterior ao primeiro dia de trânsito no exterior ou,
quando for o caso, na data da passagem do cargo ou da função.
4.8 - No caso de viagem para o exterior em aeronave militar, o período da missão descrito no
documento de designação/nomeação do militar terá início na data de embarque prevista na
programação do voo, estabelecida pela Força à qual o meio pertença, não sendo considerados os
afastamentos para viagem e instalação estabelecidos neste calendário.
4.9 - De modo análogo ao item anterior, caso o regresso ao Brasil seja em aeronave militar, o
término do período da missão descrito no documento de designação/nomeação do militar estará
condicionado à programação do voo, não sendo considerado o período de trânsito estabelecido
neste calendário.
ANEXO H
FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA OFICIAIS (FPCO)
Requisitos de Carreira
Interesse Particular
Assinatura do Oficial
Parecer
1) Do Titular da OM: 2) Do SDP:
ANEXO I
FOLHA DE PREFERÊNCIA DE COMISSÃO PARA PRAÇAS (FPCP)
1ª 1ª 2ª 3ª
2ª 1ª 2ª 3ª
3ª 1ª 2ª 3ª
( ) REQUISITO DE CARREIRA
( ) INTERESSE PARTICULAR
DA OM: DO SDP:
CARIMBO E RUBRICA DO ENC. DIV. PESSOAL CARIMBO E RUBRICA DO ENC. SEC. MOV.
OBSERVAÇÕES: ORDMOV Nº
1) PARA INDICAÇÃO DE SDP, OBSERVAR A DGPM-305.
2) FÓRMULA: (TEMPO DE SERVIÇO) + (5 x AMC) – [5 x (100-COMPORTAMENTO)] + (10 x EMB/TROPA TOTAL NA CARREIRA +
.
TEMPO DE INSTRUTORIA NA CARREIRA) + (DIAS DE MAR TOTAL NA CARREIRA) – (10 x TEMPO DE FORA DE SEDE)
PONTUAÇÃO =
ANEXO J
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DA MARINHA (SISMOV)
1 - PROPÓSITO
Apresentar as noções e as diretrizes básicas para o correto funcionamento do SISMOV.
2 - PRINCÍPIOS GERAIS
Uma movimentação será considerada como cumprida, quando o SISMOV processar uma
MOV-E, com código de SF válido (qualquer que seja), emitido por OM do SDP designado.
As designações/alterações funcionais serão objetos de controle do SISMOV.
3 - DIRETRIZES
3.1 - SITUAÇÃO FUNCIONAL (SF)
A SF, código numérico que evidencia o vínculo do militar em uma OM, é representada por
um código numérico de dois algarismos, conforme a tabela de significados abaixo:
COD SITUAÇÃO FUNCIONAL COD SITUAÇÃO FUNCIONAL
01 Adido 11 Licença menor
02 Adido em situação especial 12 Licença maior
03 Aguardando comissão 13 Cumprir pena
04 Aguardando exclusão do SAM 14 Sem uso
05 Curso ou estágio na MB 15 Servindo normalmente
06 Curso ou estágio na OM 16 Servindo destacado
07 Curso ou estágio no exterior 17 Sub judice impedido de exercer função
08 Curso ou estágio como destacado 18 Em trânsito na sede
09 Hospitalizado 19 Em trânsito entre sedes
Adido para curso ou estágio extra-MB
10 Licença especial 20
no país
3.1.1 - SF 01 – ADIDO
Existem situações em que uma OM tem apenas a responsabilidade sobre a escrituração da
CR de um militar que exerce atividade em Órgão Extra-MB (no Brasil ou no exterior). Nesta
situação, o militar está ADIDO à OM, com SF 01. Um militar com SF 01 pertence à Taxa de
Administração da OM e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM.
Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV emitida pela DPMM ou gerará alteração da
SF pela respectiva OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.2 - SF 02 – ADIDO EM SITUAÇÃO ESPECIAL
Existem situações em que o militar está adido a uma OM mas, pela natureza do serviço
que exerce (na OM, ou em outra OM, ou mesmo em Órgão Extra-MB), é considerado como
integrante do Existente da OM que o mantém sob controle administrativo. Nesta situação, o
OSTENSIVO - J-1 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
militar está ADIDO EM SITUAÇÃO ESPECIAL, com SF 02. Um militar com SF 02 pertence
ao Existente da OM e faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM. Este
tipo de movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela respectiva
OM/SDP, por meio do SISMOV.O militar que estiver realizando curso de duração inferior a seis
meses (curso não pertencente à Escola Virtual, Intercâmbios, Conclaves etc) no Brasil e no
exterior, não responsável pela escrituração da CR do militar, deverá ser enquadrado nesta
situação, por ocasião da duração da missão, retornando à SF 15, após o término.
3.1.3 - SF 03 – AGUARDANDO COMISSÃO
Existem situações em que um SDP recebe um militar e tem a intenção de redistribuí-lo
para outra OM de sua jurisdição, mas, por algum motivo imperativo, não pode fazê-lo
imediatamente, tendo que aguardar algum tempo até a concretização da redistribuição. Sempre
que esse período for superior a 48 horas o militar deverá ser considerado na situação de
AGUARDANDO COMISSÃO, com SF 03. O SDP deverá atualizar o SISMOV com MOV-E e
SF 03. Um militar com SF 03 pertence à Taxa de Administração da OM e não faz jus à contagem
dos tempos inerentes à lotação normal da OM. O período em que um militar permanecer com SF
03 não pode e nem deve ser excessivamente grande, sob pena de acarretar-lhe prejuízos na
carreira.
3.1.4 - SF 04 – AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM
A situação “AGUARDANDO EXCLUSÃO DO SAM”, com SF 04, caracteriza-se
sempre que um militar estiver em uma situação tal que a sua transferência para a inatividade seja
tida como certa e irreversível. Um militar com SF 04 pertence à Taxa de Administração da OM e
não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da OM. Este tipo de
movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela respectiva
OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.5 - SF 05 – CURSO OU ESTÁGIO NA MB
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio, por exigência de carreira ou por
determinação de autoridade competente, e a OM em que o curso é ministrado for responsável
pela escrituração de sua CR, ele está na situação de CURSO/ESTÁGIO NO PAÍS , com SF 05.
Um militar com SF 05 pertence à Taxa de Administração da OM e faz jus à contagem dos
tempos inerentes à lotação normal da OM. Uma movimentação com SF 05 utilizará ORDMOV
emitida pelo SDP responsável pela designação que desencadeou a movimentação. Os estágios
previstos no Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM) não deverão ser considerados para
efeito desta SF, pois, neste caso, o militar estará em situação de SERVINDONORMALMENTE
(SF 15). A SF 05 está relacionada aos cursos de duração superior a seis meses (cursos da Escola
Virtual), realizados na MB. Os Oficiais realizando Curso de Aperfeiçoamento deverão ser
enquadrados nesta SF, independente de sua duração. Se, por ocasião da distribuição do curso, o
militar seja efetivado na OM, deverá ter a sua SF alterada para 15, por meio do SISMOV.
3.1.6 - SF 06 – CURSO OU ESTÁGIO NA OM
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio na própria OM (cursos expeditos,
adestramentos etc.), ele estará na situação de CURSO/ESTÁGIO NA OM, com SF 06. Um
militar com SF 06 pertence ao Existente da OM e faz jus à contagem dos tempos inerentes à
lotação normal da OM. Este tipo de movimentação não utiliza ORDMOV e a alteração da SF
será realizada pela própria OM/SDP, por meio do SISMOV. Os cursos a que se refere a SF 06
são de duração inferior a seis meses e não pertencem à Escola Virtual.
3.1.7 - SF 07 – ADIDO PARA CURSO OU ESTÁGIO NO EXTERIOR
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio em qualquer instituição em país
estrangeiro, superior a seis meses, sob o patrocínio da MB, diz-se que ele está na situação
ADIDO PARA CURSO/ESTÁGIO NO EXTERIOR, com SF 07. Um militar na SF 07 estará
vinculado à OM responsável pela escrituração de sua CR e pertence à sua Taxa de
Administração. Esta situação determina, necessariamente, a contagem de tempo no exterior, que
será procedida conforme a legislação vigente. Uma movimentação com esta SF utilizará
ORDMOV da DPMM ou do SDP correspondente.
3.1.8 - SF 08 – CURSO OU ESTÁGIO COMO DESTACADO
Sempre que um militar iniciar curso ou estágio sob regime de destaque, ele estará na
situação CURSO/ESTÁGIO COMO DESTACADO, com SF 08. Um militar com SF 08 pertence
à Taxa de Administração da OM onde está destacado e faz jus à contagem dos tempos inerentes
à lotação normal dessa OM, exceto nos casos em que a OM de origem esteja em localidade
especial de categoria A, hipótese em que o militar continuará com a contagem de tempo de
serviço inerente à OM de origem. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV do SDP
responsável pela designação que desencadeou a movimentação.. Os cursos a que se refere a SF
08 não pertencem à Escola Virtual.
3.1.9 - SF 09 – HOSPITALIZADO
Sempre que um militar for hospitalizado por prazo superior a sete dias, diz-se que ele está
na situação de "HOSPITALIZADO", com SF 09. Um militar com SF 09 estará vinculado à OM
responsável pela escrituração de sua CR, pertence à sua Taxa de Administração e faz jus à
contagem dos tempos inerentes à lotação normal dessa OM. Este tipo de movimentação não
utiliza ORDMOV e a alteração da SF será realizada pela respectiva OM/SDP, por meio do
SISMOV.
3.1.10 - SF 10 – LICENÇA ESPECIAL
Sempre que um militar iniciar período em gozo de Licença Especial de Seis Meses
(LESM), ele estará na situação de LICENÇA ESPECIAL, com SF 10. O militar com SF 10 está
vinculado à OM responsável pela escrituração de sua CR, pertence à sua Taxa de Administração
e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal dessa OM. Uma movimentação
com esta SF não utilizará ORDMOV, sendo empregada, nesse caso, a alteração da SF “A-1 - SF-
10” no início e “A1 - SF-15” após o término, pela OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.11 - SF 11 – LICENÇA MENOR
Sempre que um militar iniciar gozo de qualquer licença, exceto LESM, concedida por
prazo igual ou inferior a seis meses, ele estará na situação de LICENÇA MENOR, com SF 11.
Um militar com SF 11 pertence à Taxa de Administração da OM a que está vinculado e não faz
jus à contagem dos tempos decorrentes dos atributos da OM. Uma movimentação com esta SF
não utilizará ORDMOV, sendo empregada, nesse caso, a alteração da SF “A-1 - SF-11” no início
e “A1 - SF-15” após o término, pela OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.12 - SF 12 – LICENÇA MAIOR
Sempre que um militar iniciar gozo de qualquer licença concedida por prazo superior a
seis meses, ele estará na situação de LICENÇA MAIOR, com SF 12. Um militar com SF 12
pertence à Taxa de Administração da OM a que está vinculado e não faz jus à contagem dos
tempos inerentes à lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF não utilizará
ORDMOV, sendo empregada, nesse caso, a alteração da SF “A-1 - SF-12” no início e “A1 - SF-
15” após o término, pela OM/SDP, por meio do SISMOV.
3.1.13 - SF 13 – CUMPRIR PENA
Sempre que um militar iniciar o cumprimento de pena por determinação judicial, ele está
na situação de CUMPRIR PENA, com SF 13. Esta SF não abrange o cumprimento de punição
disciplinar, ainda que realizado em outra OM. Um militar com SF 13 pertence à Taxa de
Administração da OM em que cumpre a pena e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à
lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV emitida pela
DPMM ou pelo SDP correspondente.
SDP.
Caso o militar seja movimentado de uma localidade de categoria “A” para outra
localidade também de categoria “A”, para fins de contagem de tempo de serviço o militar
permanecerá vinculado à OM que o desligou, fazendo jus, portanto, durante o período de
trânsito, à contagem diferenciada de tempo de serviço.
3.1.19 - SF 19 – EM TRÂNSITO ENTRE SEDES
Sempre que um militar estiver movimentando-se de uma área (sede) para outra, ele
estará na situação de EM TRÂNSITO ENTRE SEDES, com SF 19. Do mesmo modo que a SF
18, a SF 19 só faz sentido em movimentações de desligamento, ou seja, naquelas que utilizam
impressos do tipo MOV-S. Um militar com SF 19 está vinculado à OM que o desligou, pertence
à Taxa de Administração e não faz jus à contagem dos tempos inerentes à lotação normal da
OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV expedida pelo SDP responsável pela
designação que desencadeou a movimentação.
Caso o militar seja movimentado de uma localidade de categoria “A” para outra
localidade também da categoria “A”, para fins de contagem de tempo de serviço o militar
permanecerá vinculado à OM que o desligou, fazendo jus, portanto, durante o período de
trânsito, à contagem diferenciada de tempo de serviço.
3.1.20 - SF 20 - ADIDO PARA CURSO OU ESTÁGIO EXTRA-MB NO PAÍS
Deverá ser enquadrado nesta SF o militar que estiver realizando curso ou estágio de
duração superior a seis meses (Curso de Escola Virtual) em órgãos extra-MB no Brasil, não
responsável pela escrituração da CR do aluno. Nessa situação, o militar está ADIDO à OM,
pertencente à Taxa de Administração da OM e não faz jus à contagem de tempos inerentes à
lotação normal da OM. Uma movimentação com esta SF utilizará ORDMOV emitida pela
DPMM ou gerará alteração da SF pela respectiva OM/SDP, por meio do SISMOV. Caso o curso
a ser realizado tenha duração inferior a seis meses, o enquadramento deverá ser feito na SF-02.
3.2 - MOVIMENTAÇÃO
3.2.1 - Serão considerados como movimentação os seguintes casos:
- a apresentação de militar em uma OM, com uma determinada SF;
- o desligamento de militar de uma OM; e
- a alteração da SF de um militar em sua própria OM.
3.2.2 - No que se refere ao quantitativo de pessoal de uma OM, a movimentação poderá ser:
- computável - quando o militar é considerado integrante da lotação da OM; e
SIGLA SIGNIFICADO
IM INTERESSE DO MILITAR
IS INTERESSE DO SERVIÇO
MJ MOTIVO DE JUSTIÇA
MS MOTIVO SOCIAL
RB RECEBIMENTO DE UNIDADE NO BRASIL
RS RESTRIÇÃO DE SAÚDE
RX RECEBIMENTO DE UNIDADE NO EXTERIOR
3.3.5 - Os códigos dos SDP utilizados nas ORDMOV são os seguintes:
SDP CÓDIGO SDP CÓDIGO SDP CÓDIGO
DPMM 02 DHN 12 DPMM (GCM) 24
ComemCh 03 DFM 13 DPMM (EMA) 25
ComFFE 04 DEnsM 14 DPMM 27
(OM extra-MB)
CPesFN 05 DSM 15 Com9ºDN 29
Com1°DN 06 DSAM 16
DIM 30
Com2°DN 07 DPC 17 (Controle interno
99
da DPMM)
Com3°DN 08 Com7°DN 20
Com4°DN 09 DAbM 21
Com5°DN 10 DAdM 22
Com6°DN 11 Com8°DN 23
APÊNDICE I DO ANEXO J
SIT FUN
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
TIPO MOV
A1 X X X X X X X X X X X X X X X
A2 X X X X X X X X X X X X X X X
E1 X X X X X X X X X X X X X X X
E2 X X
E3 X X X X X X X X X X X X X X X
E4 X
E5 X
E6 X
EXEMPLOS:
O TIPOMOV A1 e a SF 12 constituem uma combinação válida.
O TIPOMOV E3 e a SF 08 constituem uma combinação não válida.
SIT FUN
17 18 19 20
TIPO MOV
S1 X X
S2 X X
S3 X X
S4 X
S5 X
S6 X
S7
S8 X X
T
EXEMPLOS:
O TIPOMOV S2 e a SF 18 constituem uma combinação válida.
O TIPOMOV S4 e a SF 19 constituem uma combinação não válida.
ANEXO K
Distribuição:
SDP do militar
Arquivo
DE SDP
PARA OM do setor
ACD alínea “k” do inciso 4.3.4 da DGPM-310, militares abaixo relacionados estão autorizados
gozar LESM, com início previsto entre 01 e 31JUL2018 e entre 01 e 31JAN2019, devendo INF
data início a este SDP, até 27JUN e 27DEZ, respectivamente, fim elaboração Portaria concessão
e publicação Boletim MB TOMO II. Durante o período da licença, militares ficarão adidos às
suas OM:
ALFA - 1º e 2º Decênios:
CF (T) MANOEL MARIA DA SILVA - 12 meses;
BRAVO - 1º Decênio:
CT (T) JOÃO JOSÉ DA SILVA - 6 meses;
2ºSG-EF JOANA JOAQUINA GUERRA - 2 meses; e
3ºSG-CI MANOEL JOAQUIM JOSÉ - 3 meses; e
CHARLIE - 2º Decênio:
1ºTen JOSÉ DA SILVA BT
DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESMIL
R- . . . (mensagem do SDP), PTC seguintes militares gozarão LESM nas datas após seus nomes:
DE OM do setor
PARA SDP
INFO PESMIL
ACD alínea “m” do inciso 4.3.4 da DGPM-310, CT (T) MARIA JOSÉ DA SILVA gozará 2ª
parcela de dois meses de Licença Especial, REF ao 2º Decênio, período 29JUN a 27AGO2018
BT
a) de doze meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:
b) de seis meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:
c) de três meses:
NOME
- OM:
- Período:
- Decênio:
d) de dois meses:
Distribuição:
DPMM (Bol MB)
Arquivo
Distribuição:
DPMM (Bol MB)
Arquivo
Distribuição:
SDP do militar
Arquivo
Distribuição:
SDP do militar
Arquivo
Distribuição:
SDP do militar
Arquivo
Distribuição:
SDP do militar
Arquivo
Distribuição:
OSTENSIVO - K-5 - REV.5
OSTENSIVO DGPM-310
Distribuição:
DPMM (Bol MB)
Arquivo
APÊNDICE I DO ANEXO K
SDP: ________
PERÍODO: ______ Semestre do Ano de ____________.
I - OFICIAIS:
LANÇAR OS DEMAIS
CORPOS E QUADROS,
EM SEQUÊNCIA
TOTAL REQ./QUOTA
II - PRAÇAS DO CAP
ANEXO L
I - FRENTE
MARINHA DO BRASIL
_______________________________________________
OM
/ /
Data
_______________________________________________
CEM/CheGab/Imediato/Vice-Diretor/Ajudante
dobre aqui
_____________/______________/_____________________
Grad. Esp. NIP
______________________________________________________________
Nome
LICENCIAMENTO / / às _____________ h
INÍCIO / /
FIM / /
APRESENTAÇÃO / / às _____________ h
______________________________________________________________
Endereço
______________________________________________________________
Cidade Estado
DESMUNICIADO __________________
sim ou não
______________________________________________________________
Enc. do Pessoal
II - VERSO
_____________/______________/___________________________
Grad. Esp. NIP
_______________________________________________________
Nome
________________________________________________________
Assinatura
ANEXO M
MODELO DE MAPA DE SELEÇÃO DE OFICIAIS PARA PARA OS CARGOS DE DELEGADO E AGENTE DE CAPITANIA DOS
PORTOS E FLUVIAIS E ENCARREGADO DE OM
RESERVADO
(quando preenchido)
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
4 anos em (CP/DL/AG)
2 - Última Promoção
Comando / Direção
Comando / Direção
1 - OM (POSTO)
no SDP do cargo
10 - Voluntário
4 -FAO (M10)
3 - FAO (MC)
5 - FAO (M5)
8 - Priorizar
tempo
BONO DO PROCESSO Nº000/ANO
OM
Sim
Posto OM OM Não ou a opção Cargo ou Função Tempo de Tempo Fora
Foto A 00/00/0000 0,00 0,00 0,00 0 / 0,0 Sim 1ª / 2ª ou
Nome Período Período escolhida SDP - Data de Embarque Serviço de Sede
única opção
OM - Data de Embarque
1
Observações:
RESERVADO
(quando preenchido)
OSTENSIVO - M-1 - REV.5