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NORMAS GERAIS DE
ADMINISTRAÇÃO
VOLUME I
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2019
OSTENSIVO SGM-107
VOLUME I
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2019
FINALIDADE: NORMATIVA
7ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-107
ATO DE APROVAÇÃO
BRASÍLIA, DF.
Em 26 de junho de 2019.
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
EM _____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
ÍNDICE
PÁGINA
Folha de Rosto .............................................................................................................. I
Ato de Aprovação ......................................................................................................... II
Índice ............................................................................................................................ III
Introdução..................................................................................................................... XI
VOLUME I
CAPÍTULO 1 - GESTÃO ADMINISTRATIVA
1.1 - Propósito ............................................................................................................. 1-1
1.2 - Introdução............................................................................................................ 1-1
1.3 - Conceitos ............................................................................................................. 1-1
ANEXOS
ANEXO A - Modelo de Rotina de uma OM .................................................................. A-1
ANEXO B - Modelo de Formatação de um 5W3H........................................................ B-1
ANEXO C - Modelo de Plano de Acompanhamento da Gestão (PAG) ......................... C-1
ANEXO D - Modelo de Ata de Reunião do Conselho de Gestão ................................... D-1
ANEXO E - Relação de Siglas ...................................................................................... E-1
ANEXO F - Relação das Organizações Militares que se Enquadram na Obrigação de
Edição da Carta de Serviços ao Usuário .................................................... F-1
OSTENSIVO - VI - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
VOLUME II
CAPÍTULO 13 - GERENCIAMENTO DE PROJETOS
13.1 - Propósito ........................................................................................................... 13-1
13.2 - Projeto ............................................................................................................... 13-1
13.3 - Gerenciamento de Projetos ................................................................................ 13-2
13.4 - O Gerenciamento de Projetos e o Sistema do Plano Diretor ............................... 13-4
13.5 - Considerações Finais ......................................................................................... 13-5
OSTENSIVO - IX - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
ANEXOS
ANEXO A - Relação das OM que devem desempenhar a Função de Centralizadores
de Coleta de Dados (CCD) ....................................................................... A-1
ANEXO B - Relação de Quesitos a Serem Verificados pelos Centralizadores de Coleta
de Dados (CCD) por ocasião da Crítica de Dados ..................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Extratos para Publicação no Diário Oficial da União ............... C-1
ANEXO D - Estrutura do Código de OM ...................................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Portaria, em Extrato, de Alteração de Endereço de OM, para
Publicação no Diário Oficial da União (DOU) .......................................... E-1
ANEXO F - Procedimentos Operacionais do SICON.................................................... F-1
ANEXO G - Fluxo Operacional .................................................................................... G-1
ANEXO H - Relação de Hotéis de Trânsito por Área da MB ......................................... H-1
ANEXO I - Relação de Siglas................................................................................. ........ I-1
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de orientar a implantação da excelência em gestão nas
Organizações Militares (OM), fornecendo subsídios, princípios técnicos e sistemas de
administração imprescindíveis para a correta condução de uma OM.
2 - APRESENTAÇÃO
Para facilitar o entendimento, em face da complexidade e extensão da matéria, os
conceitos e assuntos apresentados nestas Normas estão organizados em dois volumes,
subdivididos em vinte e quatro capítulos.
No Volume I são descritos os principais aspectos que envolvem a gestão administrativa
na Marinha, tendo por foco a busca da excelência em gestão, por meio das ferramentas do
Programa Netuno (Capítulos 1 a 12).
O Volume II, apresenta temas relacionados à OM orientadora técnica (OMOT) DAdM
(Capítulos 13 ao 24) e procedimentos administrativos necessários às atividades diárias de uma
OM.
A fim de facilitar a consulta e a utilização, recomenda-se a leitura do índice existente no
início de cada Volume.
3 - DESCRIÇÃO
Os conteúdos encontrados nesta publicação visam a dar instruções sobre os principais
conceitos e técnicas de administração de caráter geral para o trato de assuntos de natureza
administrativa nas OM. Os procedimentos técnicos e rotineiros próprios aos processos a
serem executados e que complementam estas Normas, serão disponibilizados pela DAdM por
meio de instruções complementares.
Esta publicação procura, de forma sintética e prática, tratar o tema administração e servir
como guia básico para Comandantes/Diretores e demais responsáveis pela condução das
atividades e tarefas de uma OM. Tal publicação não intenciona esgotar o assunto nem
substituir livros e trabalhos acadêmicos sobre a ciência da administração. Por ser uma norma
de caráter geral, as técnicas de gestão administrativa, aqui apresentadas, podem ser aplicadas
no dia a dia por todos os integrantes da Marinha do Brasil (MB), independente do nível
hierárquico.
Esta publicação está dividida em vinte e quatro capítulos, organizados em dois volumes,
quais sejam:
OSTENSIVO - XI - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
VOLUME I
- O primeiro capítulo traz, em linhas gerais, procedimentos que podem ser utilizados nas
OM para aprimorar sua gestão;
- O segundo capítulo descreve os principais aspectos da gestão administrativa da MB;
- O terceiro capítulo descreve os tipos de OM da MB e apresenta os principais
documentos que organizam e orientam a gestão administrativa de uma OM;
- O quarto capítulo apresenta o Programa Netuno e procedimentos de caráter operacional
do Programa a serem observados pelas OM, de modo a complementar as diretrizes contidas
nas publicações: Manual da Gestão Administrativa da Marinha (EMA-134) e Manual de
Inspeções e Reuniões Funcionais da Marinha (EMA-130), no intuito de contribuir para a
implementação de uma gestão de alta performance na MB;
- O quinto capítulo aborda a sistemática de autoavaliação da gestão e validação da lista de
IAM no Programa Netuno;
- O sexto capítulo descreve os fundamentos da Gestão por Processos, tendo por base a
Análise e Melhoria dos Processos;
- O sétimo capítulo apresenta a metodologia para elaboração do Planejamento Estratégico
Organizacional (PEO) e o Plano de Acompanhamento da Gestão (PAG);
- O oitavo capítulo apresenta os Indicadores de Desempenho, seus atributos e a
metodologia para a sua elaboração;
- O nono capítulo descreve os principais aspectos que envolvem a Gestão da Qualidade
nas Organizações;
- O décimo capítulo detalha os conceitos de Cultura, Clima Organizacional e apresenta a
Pesquisa de Clima Organizacional;
- O décimo primeiro capítulo define e apresenta os principais aspectos de uma Gestão de
Riscos;
- O décimo segundo capítulo apresenta o Conselho de Gestão de uma OM, sua
organização, funcionamento e atribuições;
VOLUME II
- O décimo terceiro capítulo apresenta conceitos básicos sobre Gerenciamento de
Projetos;
- O décimo quarto capítulo tem o propósito de apresentar às OM da MB, o suporte
teórico sobre a Gestão do Conhecimento;
- O décimo quinto capítulo apresenta os procedimentos para uma OM capacitar seu
OSTENSIVO - XV - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
CAPÍTULO 1
GESTÃO ADMINISTRATIVA
1.1 - PROPÓSITO
Proporcionar às OM, em complemento ao Manual de Gestão Administrativa da Marinha
(EMA-134), condições de aprimoramento de seus processos administrativos mediante a
utilização de técnicas e modelos de gestão atuais, de modo a proporcionar condições de
excelência na qualidade dos resultados na execução das tarefas e no cumprimento da missão.
1.2 - INTRODUÇÃO
Em um mundo cada vez mais competitivo, o sucesso das organizações depende
diretamente da qualidade de sua administração, pois esta deve estabelecer os objetivos e
aplicar os instrumentos necessários de forma a alcançá-los. Pode-se definir organização como
um grupo estruturado de pessoas que atuam em conjunto para alcançar objetivos comuns. Ela
surge em virtude da necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isoladamente, não
conseguiriam atingir, tendo em vista a complexidade e variedade das tarefas a serem
efetuadas. De modo análogo, a condução de uma OM é um processo que consiste na
coordenação das atividades e tarefas dos militares e servidores civis da organização e na
alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma
eficaz e eficiente. Portanto, é de fundamental importância o estabelecimento de padrões de
procedimentos para uma melhor condução das tarefas da OM a fim de cumprir a sua missão,
pois as atividades desenvolvidas são caracterizadas por situações específicas relacionadas
com as tarefas previstas e inopinadas, onde se faz necessária a aplicação de variadas técnicas
de gestão administrativa.
1.3 - CONCEITOS
1.3.1 - Administração
“A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação
ou obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que
presta um serviço a outro. No entanto, a palavra administração sofreu uma radical transformação em
seu significado original. A tarefa da administração passou a ser a de definir os objetivos da
organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção
e controle dos esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de
alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação e garantir a competitividade em um
mundo de negócios altamente concorrencial e complexo. A administração é o processo de planejar,
organizar, dirigir e controlar o uso de recursos e competências a fim de alcançar objetivos
organizacionais”. (CHIAVENATO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo:
b) Indicativo Naval
O Indicativo Naval deve ser solicitado à Diretoria de Comunicações e Tecnologia
da Informação da Marinha (DCTIM).
c) Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)
Os procedimentos para solicitação de inscrição, alteração e baixa de CNPJ, junto à
Receita Federal do Brasil (RFB), encontram-se detalhados no Capítulo 19.
3.4.9 - Termo de Ativação e Desativação de OM de Terra
O EMA-133 estabelece normas para a correta tramitação das cópias dos Termos de
Ativação e Desativação de OM de terra.
3.4.10 - Livro de Estabelecimento
As Normas para Gestão de Bens Culturais na MB (SGM-501) descrevem o Livro do
Estabelecimento e disciplinam sua escrituração.
3.4.11 - Proposta de Extinção de OM
Documento que, de acordo com as normas estabelecidas pelo EMA-133, deverá ser
encaminhado ao CM pelo EMA, ou pelos ODS, via EMA, que fará juntar ao expediente o seu
parecer quanto à conveniência para o serviço e demais aspectos pertinentes.
3.4.12 - Termo de Armamento e de Desarmamento de Navio
A OGSA estabelece as normas para a correta elaboração dos Termos de Armamento
e de Desarmamento de navios.
O EMA-133 estabelece normas para a correta distribuição das cópias dos Termos de
Armamento e de Desarmamento de navios.
3.4.13 - Livro de Navio
As Normas para Gestão de Bens Culturais na MB (SGM-501) descrevem o Livro do
Figura 2: PDCA
É um instrumento de gestão aplicável a qualquer processo organizacional, do mais
simples ao mais complexo, podendo mudar as técnicas e ferramentas a serem utilizadas em
cada tipo de processo.
Constitui-se na razão do Sistema de Gerenciamento pela Qualidade. Todas as ações
da organização deverão ter como orientação básica o cumprimento deste ciclo, o qual é
dinâmico e se desenvolve sem solução de continuidade entre suas fases, numa espécie de
“giro do ciclo do PDCA”.
O ciclo PDCA é composto de quatro fases: planejar, executar, verificar e agir
corretivamente.
I) P (PLAN - planejamento)
Definir metas, horizontes, métodos e técnicas. É a primeira etapa na qual devem
ser definidas as metas (faixa aceitável dos indicadores) do processo e estabelecidos os
métodos (padrões operacionais) para alcançá-las. Pode vir a constituir um planejamento
- Urgência
PERGUNTAS ESCALA
Tenho de tomar uma ação bastante urgente? 5
Tenho de tomar uma ação urgente? 4
Tenho de tomar uma ação relativamente urgente? 3
Posso aguardar? 2
Não há pressa? 1
- Tendência
PERGUNTAS ESCALA
Se mantiver a mesma forma e intensidade de atuação, a situação vai piorar 5
(crescer) muito?
Se mantiver a mesma forma e intensidade de atuação, a situação vai piorar 4
(crescer)?
Se mantiver a mesma forma e intensidade de atuação, a situação vai 3
permanecer?
Se mantiver a mesma forma e intensidade de atuação, a situação vai 2
melhorar?
Se mantiver a mesma forma e intensidade de atuação, a situação vai melhorar 1
(desaparecer) completamente?
B A S I C O
Benefícios Abrangência Satisfação Investimento Cliente Exter- Operacionali-
Dimensão do Grau de Grau de satis- Nível de in- no zação
impacto cau- abrangência fação do clien- vestimento Reflexos na sa- Operacionalida
sado pelos be- na instituição te interno com (utilização) de tisfação do cli- de simplifica-
nefícios pre- dos efeitos do a solução do recursos que se ente externo. da para a
vistos com a problema, isto problema prevêem ne- implantação da
solução do pro- é, quantidade cessários para a solução do
blema (redução de pessoas/ solução do problema.
de custos, eli- áreas/ proces- problema.
minação de sos afetados
OSTENSIVO - 7-15 - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
B A S I C O
prejuízos, au- pelo
mento do fatu- problema.
ramento etc.).
Benefícios de Total abran- Muito Grande, Mínimo gasto Impacto po- Grande facili-
vital importân- gência (de 70 servindo como (utilização) em sitivo muito dade de im-
cia para a so- a 100% da excelente refe- recursos dispo- grande na ima- plantação da
brevivência e instituição). rencial dos re- níveis na própria gem da insti- solução, com
5 expansão dos sultados na área ou facilmen- tuição no re- total domínio
negócios da qualidade. te conseguidos. lacionamento da “tecnolo-
instituição. com o mercado gia” reque-
e a comuni- rida.
dade.
Grandes be- Abrangência Grande, a Algum gasto Grandes re- Boa facilidade
nefícios que muito grande ponto de gerar (utilização) de flexos diretos dependendo
irão resultar (de 40 a 70% demonstrações recursos pró- nos processos- entretanto de
em significa- da de reconheci- prios (dentro do fim ou nos know-how /
tivos lucros ou instituição). mento com a orçamento outros proces- tecnologia ex-
4 avanços tec- atitude toma- deste). sos de apoio terna, mas de
nológicos. da. que atingem relativa dispo-
aos clientes ex- nibilidade no
ternos e o meio mercado.
ambiente.
Benefícios de Abrangência Médio, a Gastos de recur- Bons reflexos Média Facili-
razoável im- razoável (de ponto de ser sos além do “or- diretos nos dade dependen-
pacto no de- 20 a 40 % da facilmente çamento” da área processos fina- do de know-
sempenho da instituição). notada pelos mas aprovavel lísticos ou nos -how de difícil
unidade ope- colegas de em nível imedi- outros proces- disponibilidade
racional. trabalho. atamente supe- sos de apoio no mercado ou
3 rior (dentro do que atingem razoáveis mu-
orçamento diretamente os danças compor-
deste). clientes exter- tamentais ou da
nos e o meio cultura organi-
ambiente. zacional em
geral.
Algum bene- Abrangência Razoável, Gastos de re- Pouco impacto Pouca exe-
fício no de- pequena (de 5 existe mas não cursos que re- nos processos quibilidade,
sempenho ope- a 20% da chega a ser querem rema- finalísticos. dependendo de
racional pas- instituição). facilmente no- nejamento de ações ou deci-
sível de ser tada pelos co- verba/recursos sões políticas
quantificado. legas de tra- do orçamento da dentro da insti-
2 balho. instituição, a tuição, ou mu-
nível de danças acentu-
diretoria. adas de com-
portamentos ou
da cultura or-
ganizacional
em geral.
Benefícios de Abrangência Pequeno mas Gasto de recur- Nenhum refle- Baixíssima
pouca expres- muito o suficiente sos ($, homens- xo perceptível exequibilidade,
são quanto a pequena para contribuir -hora, equipa- pelo cliente ex- dependendo de
impactos ope- (até 5% da para a mentos etc.) terno. ações/decisões
racionais, mas instituição). disseminação muito signifi- que extrapolam
1 que irão contri- da Qualidade cativos, além do os limites da
buir para a dis- Total, na ins- previsto/ orçado instituição.
seminação da tituição. requerendo deci-
Qualidade na são político/
instituição. estratégica da
instituição.
F03 140 160 105 140 96 140 108 96 120 120 105 84
ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO
F04 140 160 105 140 96 140 108 96 120 120 105 84
F06 144 164 109 144 100 144 112 100 124 124 109 88
5544 3300
FATORES DE FRAQUEZA
FR01 160 180 125 160 116 160 128 116 140 140 125 104
FR03 160 180 125 160 116 160 128 116 140 140 125 104
4368 2570
F02 0 0 2 1 0 0 1 2 1 0 0 0
F03 1 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 2
ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO
F04 0 2 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1
F05 1 1 0 0 0 0 0 2 0 0 1 0
F06 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
16 16
FATORES DE FRAQUEZA
FR01 1 0 0 0 0 1 0 2 2 0 0 0
FR02 0 2 0 0 0 1 0 0 1 0 2 2
FR03 0 0 2 0 0 1 0 1 1 2 0 0
FR04 2 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2
FR05 0 2 0 1 1 0 0 2 2 0 1 0
16 20
Alta Correlação 2
Média Correlação 1
Baixa Correlação 0
2220 1651
FATORES DE FRAQUEZA
2091 2032
A matriz SWOT permite uma análise dos efeitos da interação cruzada entre forças e
fraquezas com oportunidades e ameaças. Esta interação não deve ser dispensada, uma vez que
é importante criar ações para potencializar nossas forças, eliminar nossas fraquezas,
minimizar as ameaças e aproveitar as oportunidades. Portanto, a OM deve identificar ações
cruzadas para eliminar ou minimizar suas fraquezas e ameaças; e aproveitar ou reforçar
suas forças e oportunidades. Cabe destacar que uma determinada força/fraqueza/
oportunidade/ameaça pode gerar mais de uma ação decorrente. Abaixo seguem exemplos de
diversos tipos de organizações.
Ações
Possuir profissionais capacitados na área de Realizar cursos externos anuais, a fim de manter
orçamento público. atualizada a capacitação do pessoal.
Possuir navios equipados com sonares de Buscar constante atualização em termos das tecnologias
última geração. de ponta atinentes a sonares de emprego em tarefas de
Forças
profissionais com conhecimentos sobre direito para que seu quadro de pessoal seja contemplado com
previdenciário. pessoal com formação em direito e conhecimentos sobre
sistemas previdenciários, e, ainda, promover a realização
de cursos periódicos por esses profissionais para a
pertinente atualização dos conhecimentos.
Falta de pessoal qualificado ou ainda a Realizar a capacitação do pessoal existente.
quantidade reduzida de viaturas para Realizar pedido de compra de viaturas para recompletar
transporte de pessoal. a dotação.
A criação de uma lei estadual penalizando Estreitar laços com o Governo do Estado para buscar
Oportunidades
empresas que poluam o meio ambiente. convênios de fiscalização em formato de parceria para
consolidar a lei estadual.
É intenção do Governo adquirir modelos de Levantar necessidades operacionais das futuras
caças mais modernos. aeronaves em ação conjunta com o Ministério da Defesa.
Há disponível no BNDES uma linha de Elaborar um projeto de financiamento dos cursos de
crédito para financiar o ensino médio ou formação junto ao BNDES.
superior.
A redução do crédito disponível no mercado. Buscar firmar convênios de parceria que não envolvam
altas necessidades financeiras.
Ameaças
Um exemplo simples, utilizado pela FNQ (2012), é o caso de um indivíduo que tem o
objetivo de emagrecer. Indicadores de resultado poderiam ser a taxa de redução de peso, taxa
de redução do perímetro do abdômen, ou índice de massa corpórea, que indicariam se o
objetivo estaria sendo atingido. No entanto, esses resultados não podem ser gerenciados,
apenas observados. Outros indicadores, relacionados a ações que levam a esses resultados é
que podem ser gerenciados, que são os direcionadores. No caso desse objetivo, direcionadores
poderiam ser, conforme as ações adotadas para alcançar o objetivo: taxa de quilômetros
caminhados, taxa de calorias consumidas, entre outros.
Outro exemplo, hipoteticamente pode-se ter um objetivo estratégico que é “aumentar o
nível de satisfação do cliente”, que por sua vez é medido por um indicador de “satisfação do
cliente”, que é um indicador de resultado, ou seja, verifica-se se este está satisfeito ou não.
Caso não haja um direcionador, apenas se observará o estado do cliente, sem nenhum tipo de
ação. Dessa forma, devem-se adotar outros indicadores direcionadores como: tempo de espera
na fila; cordialidade do atendente; conforto e limpeza das instalações. A mensuração desses
direcionadores poderão indicar a implementação de ações concretas, tais como a contratação
de atendentes, o treinamento e a aquisição de mobiliário, que também poderão influenciar o
indicador de resultado “satisfação do cliente”.
Segundo Uchoa (2013), um sistema que possua apenas um dos tipos de indicadores,
reflete os seguintes problemas:
- apenas indicadores direcionadores demonstra a falta de foco nos objetivos, maior
preocupação com os meios que com os resultados; e
- apenas indicadores de resultados evidencia a falta de conexão entre a estratégia, os
meios e os resultados. A alta direção ficará apenas “na torcida” para que os resultados
ocorram.
8.4 - SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO
As ações realizadas nas organizações apenas possuem utilidade quando auxiliam a
alcançar os resultados almejados. Neste contexto, percebe-se a intensa ligação entre sistemas
de indicadores e o planejamento estratégico. Os indicadores institucionais, de maneira mais
ampla, permitem monitorar o alcance dos objetivos planejados no PEO.
Os indicadores não devem trabalhar de forma aleatória e isolada. Esses constituirão um
sistema, que seja capaz de medir o desempenho da organização.
Indicadores podem confirmar que as estratégias estão adequadas, caso a organização
Por fim, deve-se analisar o gráfico para tomar as ações necessárias a fim de corrigir o
problema apresentado. Como no exemplo, deve-se primeiramente, aprimorar o formulário,
pois é responsável por 39,4% das falhas.
9.4.6 - Matriz GUT
É uma boa ferramenta para priorizar as ações que serão realizadas para resolver
problemas. Deve ser utilizada pelas OM para a priorização das ações para a elaboração do
PMGes e na matriz SWOT para a elaboração do PEO. Leva em conta a gravidade, a urgência
e a tendência (GUT), conforme detalhado no Capítulo 7.
9.4.7 - Brainstorming
Técnica utilizada para gerar ideias espontaneamente a respeito de um determinado
assunto. A sessão de “brainstorming” deve ser organizada e conduzida de forma a gerar
muitas ideias. Após a sessão, as ideias devem ser organizadas, com ações como:
- numerar as ideias;
- filtrar ideias impossíveis de serem usadas;
- eliminar as repetições;
- juntar, agrupar ideias da mesma natureza e completar ideias;
- selecionar e priorizar por meio de técnica apropriada; e
- apresentar as causas identificadas por intermédio de um diagrama de causa e efeito.
Na execução do Brainstorming, duas fases estão envolvidas:
Fase de geração
O facilitador repassa as diretrizes e o objetivo da sessão de brainstorming, e os
OSTENSIVO - 9-7 - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
membros da equipe elaboram uma relação das ideias. O objetivo é gerar o maior número
possível de ideias (problemas, causas, soluções etc.).
Fase de esclarecimento
A equipe analisa a lista de ideias para certificar-se de que cada um entendeu todas as
ideias. A avaliação dessas ideias será feita depois de terminada a sessão de brainstorming.
As diretrizes para a realização da atividade de brainstorming incluem:
- identificar o facilitador;
- estabelecer claramente o objetivo do brainstorming;
- sequencialmente, cada membro da equipe apresentar uma única ideia por vez;
- quando possível, membros da equipe trabalham sobre as ideias dos outros membros.
Neste estágio, as ideias não são criticadas, nem discutidas;
- registrar as ideias onde todos os membros da equipe possam vê-las;
- continuar o processo até que não haja mais geração de ideias; e
- ao final, criticar/classificar todas as ideias para mais esclarecimentos.
9.4.8 - Diagrama de causa e efeito (Diagrama de Ishikawa)
Esse diagrama torna possível a rápida identificação de todas as causas relacionadas a
um determinado problema (efeito) e sua imediata correlação com um assunto global (família).
Para facilitar o agrupamento das causas em família ou grupos, pode-se utilizar a
técnica conhecida como 7M: mão de obra, máquinas e equipamentos, método, materiais,
finanças (money), gerenciamento (management) e meio ambiente, em que se relacionam
causas afins a espaço físico, layout, temperatura, iluminação, ruído, gases, resíduos etc.
Na identificação das causas, ao utilizar a ferramenta 7M, para cada família de causas,
devem-se fazer indagações como:
Mão de Obra
O pessoal está qualificado?
Possui experiência?
Está motivado? É suficiente? É adequado?
Máquinas e Equipamentos
São suficientes? São adequados?
A manutenção é adequada?
O arranjo físico é adequado?
Método
As rotinas são claras e objetivas?
Da mesma forma, pode ser estabelecida pontuação para o nível de urgência. Isto irá
variar com relação ao tempo de antecedência com que precisam ser tratados e também ao
tempo necessário para respostas. Dois riscos de mesma probabilidade e impacto podem ter
níveis de urgência de tratamento diferentes. Uma escala complementar para o nível de
urgência pode ser criada para auxiliar a análise levando este fato em consideração. Não existe
um padrão absoluto para a escala da matriz de probabilidade e impacto. A OM deve chegar a
um consenso sobre o nível de análise que ela considera adequado para as suas circunstâncias
específicas.
OSTENSIVO - 11-5 - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
Outra possibilidade de avaliação pode ser utilizada, com base na metodologia
apresentada no PMBOK (2013), a qual estabelece valores estimados para a percepção dos
envolvidos no processo de avaliação, permitindo um consenso para a atribuição dos valores e
prioridades dos riscos, conforme a figura seguinte:
ROTINA
ORDENS A EXECUTAR
NORMAL DOMINGO
0h 0h - Contramestre verificar a rendição de serviço.
3h30 3h30 - Despertar quem entra de serviço às 4h.
3h40 3h40 - Rancho para quem entra de serviço
3h50 3h50 - Render serviço.
4h 4h - Contramestre verificar a rendição de serviço.
4h30 4h30 - Despertar cozinheiros e rancheiros.
5h 5h - Despertar taifeiros de serviço.
5h30 5h30 - Despertar o pessoal de serviço diário.
AO NASCER DO SOL - Apagar as luzes externas.
5h40 5h40 - Rancho para o pessoal de serviço diário.
- Alvorada, exceto para fez o quarto de 0 às 4h;
6h 6h
- Volta ao rancho para o pessoal de serviço diário.
6h05 6h05 - Pessoal de serviço diário assumir o serviço
6h15 6h15 - Reunir para a faxina do quarto D’Alva.
- despertar o pessoal que fez o quarto de 0 às 4h;
7h 7h
- Mostra de rancho ao OSE.
7h10 7h10 - Volta às faxinas do quarto D’Alva.
7h15 7h15 - Rancho geral, com prioridade quem entra de serviço às 8h.
--- 7h30 - Limite de regresso para os militares que entram de serviço.
- Reunir para o grupo de serviço que entra de serviço;
--- 7h40
- Verificação de presença e distribuição de ordens pelo OSE.
- Limite de regresso de licença para CB/MN/SD e civis
7h45 ---
assemelhados.
- Limite de regresso de licença para SO/SG e civis
---
7h50 assemelhados;
---
- Render o quarto.
--- 7h50 - Render serviço geral.
7h55 7h55 - Sinal para a bandeira.
8h 8h - Cerimonial à bandeira -“ARRIOU”.
- Limite de regresso de licença para os OFICIAIS e civis
8h ---
assemelhados.
- Polícia verificar a rendição dos postos e dar o pronto ao
8h05 8h05 OSE;
- Volta aos ranchos.
- Início do 1º tempo de expediente;
8h10 --- - Início do treinamento físico militar (2ª, 4ª e 6ª feira);
- Início do 1º período de adestramento (3ª e 5ª feira).
- Licenciados formar;
--- 8h15
- Abrir salão de recreio.
PROJETO: CAPACITAÇÃO
OBJETIVO: Possuir profissionais capacitados na área de Orçamento Público.
RESPONSÁVEL: Nome da pessoa responsável pela coordenação das ações.
Ação Responsável Prazo Local Estratégia Justificativa Recursos Indicadores
(O quê?) (Quem?) (Quando?) (Onde?) (Como?) (Por quê?) (Quanto?) (Como mensurar?)
Grau de conclusão
- Contatar OM que partici- O local precisa ser da atividade (a pes-
Decidido
Escolha do param de cursos semelhan- de fácil acesso para quisa já foi iniciada:
após uma Montante financei-
local onde tes, solicitando indicações. todos os seleciona- 25%; as opções já
Até criteriosa ro atinente ao pa-
serão minis- CC XXX - Pesquisar em sítios eletrô- dos e também com foram selecionadas:
30/01/XX avaliação gamento dos cur-
trados os cur- nicos de instituições que boa reputação para 50%; foi solicitado o
das possibi- sos contratados
sos. ministram cursos na área não prejudicar o local: 75%; e foi
lidades.
desejada. aprendizado. confirmado o local:
100%).
Percentual de aloca-
- Seleção das pessoas que
No setor da ção nos cursos:
Seleção do permanecerão mais tempo O investimento rea-
OM res- Quantidade de cola-
pessoal que irá Até na OM; lizado pela OM deve
CT XXX ponsável XXX bores selecionados
participar dos 30/03/XX - Prioridade para os opera- ter o maior retorno
pelo proje- para o curso/ neces-
cursos. dores dos sistemas relacio- possível.
to. sidade total de cola-
nados com os cursos.
bores capacitados.
VOLUME I
ANEXO C
MODELO DE PLANO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO (PAG)
MARINHA DO BRASIL
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE GESTÃO
12) DELIBERAÇÕES
______________________________________________________________________________
__________________________, em ____/_____/____.
(Local) (data)
_____________________________ ___________________________
_____________________________ ___________________________
_____________________________ ___________________________
EMA: EGN.
SGM: BAMRJ, CCCPM, CCIM, CDAM, CIANB, CMM, CNBE, CNBW, COMRJ, DAbM,
DAdM, DepCMRJ, DepFMRJ, DepMSMRJ, DepSIMRJ, DepSMRJ, DFM, DGOM,
DPHDM e PAPEM.
DGMM: AMRJ, CMASM, CMS, CPN, CTIM, DAerM, DCTIM, DEN, DGePM, DGMM,
DIM, DOCM e DSAM.
DGPM: CIAA, CIAW, CMAM, CMN, CMOpM, CN, CPMM, DEnsM, DPCvM, DPMM,
EN, HCM, HNMD, LFM, OCM, PNCG, PNN, PNNSG, SASM, SIM, SNNF, SSPM, SVPM
e UISM.
As OM que forem criadas a partir desta publicação e se enquadrarem nos tipos apresentados
acima deverão confeccionar a Carta de Serviços aos Usuários.
NORMAS GERAIS DE
ADMINISTRAÇÃO
VOLUME II
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2019
OSTENSIVO SGM-107
VOLUME II
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2019
FINALIDADE: NORMATIVA
7ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-107
ATO DE APROVAÇÃO
BRASÍLIA, DF.
Em 26 de junho de 2019.
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
EM _____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
ÍNDICE
PÁGINA
Folha de Rosto .................................................................................................................. I
Ato de Aprovação ............................................................................................................. II
Índice ................................................................................................................................ III
VOLUME II
CAPÍTULO 13 - GERENCIAMENTO DE PROJETOS
OSTENSIVO - IV - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
ÁREA DA SGM
20.1 - Conceito.............................................................................................................. 20-1
20.2 - Introdução ........................................................................................................... 20-1
20.3 - Sistema do Catálogo Telefônico......................................................................... 20-1
20.4 - Sistema de Legislação da Marinha (LEGISMAR) ............................................. 20-2
20.5 - Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiGDEM) ........ 20-3
20.6 - Cadastro Imobiliário da Marinha (CADIMAWeb) ............................................ 20-3
20.7 - Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD) ............................... 20-3
20.8 - Sistema de Pagamento da MB (SISPAG) .......................................................... 20-3
20.9 - Sistema de Boletins (SISBOL WEB) ................................................................. 20-3
20.10 - Sistema de Informações Gerenciais do Abastecimento (SINGRA) ................... 20-4
20.11 - QUAESTOR - Caixa de Economias e Municiamento ....................................... 20-4
20.12 - Sistema de Controle de Material (SISMAT) ...................................................... 20-4
ANEXOS
ANEXO A - Relação das OM que devem desempenhar a Função de Centralizadores
de Coleta de Dados (CCD) .......................................................................... A-1
ANEXO B - Relação de Quesitos a Serem Verificados pelos Centralizadores de Coleta
de Dados (CCD) por ocasião da Crítica de Dados ...................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Extratos para Publicação no Diário Oficial da União ................ C-1
ANEXO D - Estrutura do Código de OM ......................................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Portaria, em Extrato, de Alteração de Endereço de OM, para
Publicação no Diário Oficial da União (DOU) ............................................ E-1
ANEXO F - Procedimentos Operacionais do SICON...................................................... F-1
ANEXO G - Fluxo Operacional........................................................................................ G-1
ANEXO H - Relação de Hotéis de Trânsito por Área da MB .......................................... H-1
ANEXO I - Relação de Siglas................................................................................. ........ I-1
OSTENSIVO - VI - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
CAPÍTULO 13
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
13.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de apresentar conceitos básicos de uma das áreas de
conhecimento que tem obtido, nos últimos anos, cada vez mais reconhecimento e importância,
tanto pela academia quanto pelas organizações públicas e privadas, que é o Gerenciamento de
Projetos.
Na MB, esta área de conhecimento está sob a responsabilidade da OMOT DAdM.
13.2 - PROJETO
O Instituto de Gerenciamento de Projetos ou Project Management Institute (PMI) - um
dos principais difusores do gerenciamento de projetos e da profissionalização do gerente de
projetos, atuando em 160 países - define projeto como “um empreendimento temporário (tem
início e fim definidos), empreendido (planejado, executado e controlado) para criar um
produto, serviço ou resultado único (diferente de todos os similares feitos anteriormente)”.
Os projetos nascem, normalmente, devido às:
- demandas de mercado;
- necessidades de aprimoramento de processos nas organizações;
- solicitações dos usuários para novos produtos ou serviços;
- novos avanços tecnológicos;
- exigências legais; e
- necessidades sociais.
Muitas organizações estão adotando a estrutura de projetos no seu dia a dia. Na MB, a
concepção de um novo sistema de gerenciamento eletrônico de documentos, a implantação de
novos procedimentos para atendimento aos militares inativos e pensionistas, a revisão de
processos de seleção de pessoal e a construção de um submarino com propulsão nuclear se
enquadram na classe de projetos.
13.2.1 - PEO e Projetos
A partir de um PEO se desdobram diversas ações estratégicas, sendo que muitas
delas deverão ser implementadas por meio de projetos, gerando resultados positivos para a
organização.
As organizações buscam constantemente o ponto de equilíbrio entre a estratégia que
norteará os seus objetivos, os processos que constituem a sua rotina e os projetos que exercem
as ações de mudança.
Nota-se que a idade mediana para este conjunto de dados é trinta anos. Observa-se
OSTENSIVO - 16-4 - REV.7
OSTENSIVO SGM-107
que este valor deixa exatamente quatro valores acima e abaixo. A mediana é o valor que
divide o conjunto de dados exatamente no meio.
Medidas de posição apresentam grande importância na análise de dados e podem ser
amplamente utilizadas em pesquisas de clima das OM ou até mesmo em relatórios de gestão,
uma vez que representam de forma clara e resumida qualquer conjunto de dados.
16.3.4 - Variabilidade
Outras medidas descritoras da população e de grande importância são as de
variabilidade, como a variância e o coeficiente de variação. Tais medidas ressaltam a maior ou
menor dispersão entre os valores observados da variável de interesse e sua respectiva média:
quanto mais os dados estiverem espalhados, maior será a variabilidade.
Reconsiderando o exemplo das idades dos militares, para saber o quão dispersas
são as informações da variável de interesse em relação a sua média, calcula-se a variância, a
partir da seguinte fórmula:
σ2 = [( Y1 – Ȳ)2 + ( Y2 – Ȳ)2 + ( Y3 – Ȳ)2 + ...+ ( Yn – Ȳ)2]/(n-1) = Σ(Yi – Ȳ)2/(n-1)
Relembra-se que Ȳ é o valor da média para a amostra. Utilizando-se a fórmula da
variância obtém-se o valor 56.
σ2 = [(42-31)2 + (30-31)2 + (27-31)2 + (27-31)2 + (28-31)2 + (35-31)2 + (31-31)2 +
(41-31)2 + (18-31)2]/(9-1)
σ2 = [(11)2 + (-1)2 + (-4)2 + (-4)2 + (-3)2 + (4)2 + (0)2 + (10)2 + (-13)2]/8
σ2 = [121 + 1 + 16 + 16 + 9 + 16 + 0 + 100 + 169]/8 = 448/8 = 56
Umas das grandes dificuldades da utilização da variância é sua interpretação. Na
fórmula, os desvios em relação à média (Yi – Ȳ) estão elevados ao quadrado, o que altera a
unidade de medida da variável de interesse. No exemplo, que lida com idade, a variância
representa idade ao quadrado. Uma maneira de contornar o problema de interpretação da
variância é utilizar o desvio-padrão, que nada mais é que a raiz quadrada da variância, isto é:
σ = √56
Para o exemplo em questão, σ = √56 = 7,48. Ou seja, o desvio padrão das idades
dos militares em relação à média é de 7,48 anos.
As medidas de variabilidade são muito utilizadas quando há necessidade de
comparar amostras distintas. Considere uma segunda amostra com apenas três militares, em
que a variável de interesse agora é o tempo de serviço ativo na marinha. Nessa nova amostra
são coletados os seguintes tempos de serviço: dezenove, vinte e 21 anos. É possível notar que
para esta nova amostra, o tempo de serviço médio dos militares é vinte anos.
Observação: os objetos dos contratos deverão ser publicados em resumo, conforme alínea b,
§ 2º do artigo 33, do Decreto nº 93.872, de 23DEZ1986, devendo-se evitar detalhamentos
excessivos.
Observação: De acordo com as Normas para a Publicação de Atos nos Jornais Oficiais
editorados pela Imprensa Nacional, somente as matérias publicadas na Seção 1, do Diário
Oficial da União (DOU), conterão Ementa.
1 a 7 - Comandos de Força;
8 - Bases, Estações e Depósitos Navais; e
9 - Outros Estabelecimentos.
d) 4º dígito: indica:
- unidades que possam ter subordinados ou SubOM.
- na Esquadra:
de 1 a 7 - Esquadrões (ou grupamentos de navios);
8 - Bases, Estações e Depósitos Navais; e
9 - Outros Estabelecimentos, todos subordinados às Forças.
- no ComFFE:
de 1 a 7 - Batalhões e Unidades de Combate similares;
8 - Bases e Depósitos; e
9 - Outras Unidades, todas subordinadas ao Comando da Divisão Anfíbia.
e) 5º dígito: indica unidades isoladas ou SubOM.
II) CÓDIGO ALFABÉTICO
a) quanto ao emprego da OM:
A – Apoio;
D – Direção;
O – Operativo; e
V – Vinculado.
b) quanto à finalidade da OM:
A – Abastecimento;
B – Apoio ao combate;
C – Combate;
D – Administração e Controle;
E – Ensino, Adestramento e Instrução;
I – Informação;
M – Manutenção e Reparo;
N – Inativos e pensionistas;
R – Salvamento;
S – Saúde;
T – Apoio Técnico;
(Posto) (NOME)
Cargo
1) ACESSO AO SISTEMA
- Acessar: Rede SERPRO.
Para este procedimento o usuário tem que estar habilitado no sistema SIASG, e, caso a
senha tenha expirado, deverá providenciar nova senha junto ao cadastrador parcial do sistema
(DFM), de acordo com os procedimentos constantes no Capítulo 8 das Normas sobre
Administração Financeira e Contabilidade (SGM-301).
2) AVISO DE LICITAÇÃO
- Acessar: SIASG > SIDEC > AVISO > IALAVISO - inclui/altera aviso.
Nesta transação é permitido lançar avisos de licitação para a publicação de matérias no
Diário Oficial da União, referente à aquisição de materiais e/ou contratação de serviços para
órgãos/entidades da Administração Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional.
Os avisos de licitação têm sua publicação/divulgação efetivada no dia útil subsequente ao
da inclusão no sistema, quando lançados até as 16h, horário de Brasília, havendo opção para
publicação em datas futuras, a critério do gestor da UASG.
3) INCLUI RESULTADO
- Acessar: SIASG > SISPP > RESULTADO > IALRESULT - Inclui/Altera resultado.
Consiste em lançar o resultado de um processo licitatório no Sistema de Preços
Praticados – SISPP, subsistema do SIASG – Sistema Integrado de Administração e Serviços
Gerais.
4) INCLUI ATA
- Acessar: SIASG > SISRP > ATA > IALATA - Inclui/Altera Ata.
Nesta transação é permitido ao usuário proceder o lançamento da Ata de Registro de
Preços no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).
5) INCLUI OU ALTERA CONTRATO
- Acessar: SIASG > SICON > CONTRATO > IALCONT – INCLUI/ALTERA
CONTRATO.
Esta ação provoca a inclusão das informações do contrato na base de dados do SIASG,
para efetuar a inclusão do contrato no SICON – Sistema de Gestão de Contrato, havendo a
necessidade de a Licitação estar devidamente divulgada no SIDEC – Sistema de Divulgação
OM
ÁREA ENDEREÇO
RESPONSÁVEL
Com1ºDN Av. Borges de Medeiros, 2363, Rio de Janeiro - RJ
CN Av. Marques de Leão, s/nº, Angra dos Reis - RJ
7ºDN Com7ºDN SHS, Lote 05, Quadra 02, Bloco H, 9º andar, Brasília - DF