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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
EMPREGO DA GUERRA
ELETRÔNICA
2ª Edição
2009
C 34-1
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
EMPREGO DA GUERRA
ELETRÔNICA
2ª Edição
2009 CARGA
Preço: R$ EM.................
PORTARIA Nº 024-EME, DE 22 DE ABRIL DE 2009
_________________________________________
Gen Ex DARKE NUNES DE FIGUEIREDO
Chefe do Estado-Maior do Exército
NOTA
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
ARTIGO I - Generalidades ........................................ 1-1 a 1-3 1-1
ARTIGO II - Sinopse Histórica ................................... 1-4 1-3
CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTOS DE GUERRA ELETRÔNICA
ARTIGO I - Conceitos Básicos ................................. 2-1 a 2-12 2-1
ARTIGO II - Relações entre as Atividades de GE ....... 2-13 e 2-14 2-5
CAPÍTULO 3 - DIVISÕES DA GUERRA ELETRÔNICA
ARTIGO I - Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica 3-1 a 3-6 3-1
ARTIGO II - Medidas de Ataque Eletrônico ................ 3-7 a 3-10 3-7
ARTIGO III - Medidas de Proteção Eletrônica ............. 3-11 a 3-13 3-11
CAPÍTULO 4 - PRINCÍPIOS E FORMAS DE EMPREGO
DA GUERRA ELETRÔNICA
ARTIGO I - Princípio de Emprego da Guerra Eletrô-
nica .......................................................... 4-1 a 4-9 4-1
ARTIGO II - Formas de Emprego da Guerra Eletrôni-
ca ............................................................. 4-10 4-3
CAPÍTULO 5 - DESDOBRAMENTO DOS MEIOS DE
GUERRA ELETRÔNICA TÁTICA
ARTIGO I - Introdução ............................................... 5-1 5-1
ARTIGO II - Posições ................................................ 5-2 5-2
Prf Pag
ARTIGO III - Desdobramento ...................................... 5-3 5-2
ARTIGO IV - Plataformas Aéreas ................................ 5-4 e 5-5 5-4
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
O presente manual destina-se a estabelecer os princípios doutrinários do
emprego da Guerra Eletrônica (GE) aplicáveis à Força Terrestre.
1-2. TERMINOLOGIA
A terminologia empregada neste manual encontra-se listada no Anexo A -
GLOSSÁRIO DE TERMOS E ABREVIATURAS.
1-1
1-3/1-4 C 34-1
ARTIGO II
SINOPSE HISTÓRICA
1-2
C 34-1 1-4
1-3
C 34-1
1-4
C 34-1
CAPÍTULO 2
ARTIGO I
CONCEITOS BÁSICOS
2-1
2-3/2-5 C 34-1
2-2
C 34-1 2-5/2-7
2-6. RAMOS DA GE
As atividades de GE dividem-se em ramos (Fig. 2-2), em função dos
objetivos que norteiam seu emprego. São eles:
(1) Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica (MAGE) – Ramo da Guerra
Eletrônica, de natureza passiva, que visa obter dados do oponente,a partir das
emissões eletromagnéticas de interesse utilizadas pelo oponente;
(2) Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) – Ramo da Guerra Eletrônica
que visa impedir ou dificultar o uso do espectro eletromagnético pelo oponente,
pelo uso da irradiação, reirradiação, reflexão, alteração ou absorção intencional
de energia eletromagnética; e
(3) Medidas de Proteção Eletrônica (MPE) - Ramo da Guerra Eletrônica
que busca assegurar a utilização eficaz e segura das próprias emissões
eletromagnéticas, a despeito das ações de GE empreendidas pelo oponente ou
formas de interferências não-intencionais.
2-3
2-7/2-12 C 34-1
c. Pelas MPE
(1) Ações antiMAGE
(2) Ações antiMAE
2-4
C 34-1 2-13/2-14
ARTIGO II
RELAÇÕES ENTRE AS ATIVIDADES DE GE
2-5
2-14 C 34-1
2-6
C 34-1
CAPÍTULO 3
ARTIGO I
MEDIDAS DE APOIO DE GUERRA ELETRÔNICA
3-1. GENERALIDADES
a. Definição - MAGE é o ramo da GE, de natureza passiva, que visa obter
dados e informações das emissões eletromagnéticas do inimigo por meio de suas
ações.
b. As emissões inimigas, uma vez interceptadas, localizadas, analisadas
e integradas a outras fontes, fornecem ao Cmt das operações conhecimentos, tais
como: valor da força oponente, seu desdobramento e outros dados ou conheci-
mentos úteis ao planejamento do combate.
c. Os conhecimentos obtidos por meio das MAGE são empregados para
avaliar as ameaças, orientar o emprego de ações de MAE e elaborar a OBEI.
3-1
3-2/3-3 C 34-1
b. Direção de Chegada
(1) É a técnica utilizada pela maioria dos atuais sistemas de localização
eletrônica, devido ao custo reduzido e simplicidade.
(2) Consiste em determinar, utilizando equipamentos eletrônicos, a
direção de chegada (azimute ou “Direction Finding – DF”) de uma emissão
radioelétrica. Com a junção de duas ou mais linhas de azimute de um alvo é
possível calcular as coordenadas da área provável do emissor-alvo.
(3) Essa técnica pode ser implementada por dois processos distintos:
a localização horizontal e a vertical.
3-2
C 34-1 3-3
3-3
3-3 C 34-1
3-4
C 34-1 3-3
3-5
3-3/3-5 C 34-1
3-6
C 34-1 3-5/3-7
ARTIGO II
MEDIDAS DE ATAQUE ELETRÔNICO
3-7. GENERALIDADES
As MAE, por definição, envolvem as ações para impedir ou reduzir o uso
efetivo do espectro eletromagnético do inimigo, bem como destruir, neutralizar ou
degradar sua capacidade de combate, usando energia eletromagnética ou
armamento guiado pela emissão do alvo.
3-7
3-8/3-9 C 34-1
3-8
C 34-1 3-9
3-9
3-9 C 34-1
3-10
C 34-1 3-9/3-13
ARTIGO III
MEDIDAS DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA (MPE)
3-11. GENERALIDADES
As MPE, por definição, constituem as ações que asseguram o uso efetivo
do espectro eletromagnético.
3-11
3-13 C 34-1
3-12
C 34-1
CAPÍTULO 4
ARTIGO I
PRINCÍPIOS DE EMPREGO DA GUERRA ELETRÔNICA
4-1. GENERALIDADES
a. As atividades de Guerra Eletrônica devem ser planejadas e executadas
de acordo com os Princípios de Emprego, que foram estabelecidos em função das
peculiaridades da GE e traduzem uma correlação de suas possibilidades e
limitações com os Princípios de Guerra.
b. Além dos princípios que serão citados, o emprego da Guerra Eletrônica
deve atender aos demais princípios comuns a qualquer planejamento, tais como:
Economia de Forças, Unidade de Comando, Simplicidade, Segurança e outros.
4-2. OBJETIVIDADE
a. A GE deve ser dirigida para objetivos claramente definidos, decisivos e
atingíveis. A alta densidade de ocupação do espectro eletromagnético por
emissores de todos os tipos - civis e militares - impõe ao comandante que se
definam perfeitamente suas prioridades na busca de informações e levantamentos
de alvos para o ataque eletrônico. À GE somente devem ser atribuídas missões
que estejam dentro de suas reais possibilidades e que realmente compensem seu
emprego.
b. Embora a origem de uma emissão possa ser determinada rapidamente,
a monitoração continuada de uma rede implica a destinação exclusiva de pessoal
e material para esse propósito.
4-1
4-2/4-5 C 34-1
4-3. OPORTUNIDADE
a. A GE deve assegurar ao escalão apoiado conhecimentos precisos, em
tempo hábil para a tomada de decisão. Da mesma forma, compete à GE realizar
o ataque eletrônico no momento oportuno, sincronizado com as demais ações,
de modo a proporcionar o máximo efeito, capaz de criar desequilíbrio em favor das
nossas forças.
b. A oportunidade é obtida por intermédio de:
(1) emprego de sistemas de comunicações ágeis e tecnicamente
confiáveis;
(2) mínima perda de tempo na análise dos dados obtidos;
(3) estrita observância às prioridades estabelecidas pelo Cmt;
(4) emprego das MAGE em tempo integral (24 horas);
(5) continuidade das MAE, quando desencadeadas;
(6) máximo adestramento do pessoal;
(7) manutenção de um banco de dados atualizado e confiável; e
(8) habilidade dos operadores em identificar dissimulações.
4-4. INTEGRAÇÃO
a. Para que se possa obter o máximo rendimento da GE como multiplicador
do poder de combate, as MAGE, MAE e MPE devem ser planejadas e executadas
em função da missão recebida e dos objetivos a atingir. O sucesso das ações
militares está intimamente associado ao domínio do espectro eletromagnético,
por meio das atividades de Intlg Sin, de GE Tat e da perfeita coordenação do fogo
e da manobra.
b. É essencial o correto assessoramento por parte dos oficiais de ligação
de GE ou das seções de GE, nos escalões em que estiverem estabelecidas, para
o atendimento ao princípio da integração.
4-2
C 34-1 4-5/4-8
4-6. FLEXIBILIDADE
a. A GE deve ter a capacidade de modificar a organização e as funciona-
lidades componentes de um sistema de GE, de modo a atender a uma iminente
mudança da situação ou ambiente.
b. O planejamento das ações deve assegurar o atendimento das necessi-
dades dos mais altos escalões, mesmo que os meios estejam desdobrados nas
zonas de ação das Grandes Unidades (GU) / Organizações Militares (OM) valor
batalhão (Btl) apoiadas. O atendimento a esse princípio deve ser particularmente
considerado por ocasião da organização para o combate dos meios de GE Tat e
da definição das formas de emprego.
4-7. CONTINUIDADE
a. As ações de GE não devem sofrer solução de continuidade durante as
operações.
b. A continuidade das ações de MAGE e MAE pode ser obtida por
intermédio de:
(1) estabelecimento de listas de alvos e NGA;
(2) redundância na cobertura dos alvos de alta prioridade;
(3) previsão de posições alternativas para os postos de MAGE e MAE;
(4) utilização de meios de comunicações alternativos;
(5) máximo adestramento dos operadores;
(6) utilização alternada de dois ou mais postos de MAE sobre uma
mesma emissão; e
(7) emprego da MAGE em regime de 24 horas.
4-8. MOBILIDADE
a. A sobrevivência dos sistemas de GE no campo de batalha e sua
capacidade de proporcionar apoio contínuo dependem da sua mobilidade, que não
deve ser inferior à da força apoiada.
b. Embora a mobilidade possa reduzir o risco de destruição dos sistemas,
esta, por si só, não assegura a continuidade do apoio. Só é efetiva se houver
minucioso planejamento de posições futuras e alternativas para os equipamentos,
além da perfeita combinação do uso de plataformas terrestres e aéreas.
4-3
4-9/4-11 C 34-1
ARTIGO II
FORMAS DE EMPREGO DA GUERRA ELETRÔNICA
4-10. GENERALIDADES
a. As formas de apoio de GE visam relacionar o apoio de GE às missões
táticas recebidas do escalão superior.
b. A missão tática de uma OM de Guerra Eletrônica será definida pelo Cmt
do escalão enquadrante assessorado pela Seç Com GE, nos escalões em que
estiver estabelecida, levando em consideração a forma de apoio e a missão a ser
cumprida.
c. Quando as formas de apoio não descreverem satisfatoriamente a missão
a ser cumprida, devem ser descritas, com precisão, as responsabilidades e as
relações entre os elementos de GE e as forças apoiadas.
4-4
C 34-1 4-11/4-12
4-5
C 34-1
4-6
C 34-1
CAPÍTULO 5
DESDOBRAMENTO DOS MEIOS DE GUERRA ELETRÔNICA TÁTICA
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
5 -1. GENERALIDADES
a. A Unidade de Guerra Eletrônica (GE) é considerada desdobrada no
terreno quando está com:
(1) o seu PC instalado;
(2) os Centros de Operações de GE em condições de cumprir as suas
missões;
(3) o sistema de comunicações próprio da GE estabelecido;
(4) os meios de GE instalados e em condições de executar ordens
recebidas;
(5) os meios de comunicações integrados aos sistemas de comunica-
ções do G Cmdo/GU/OM apoiados; e
(6) os órgãos de apoio logístico funcionando.
b. A seleção dos locais de desdobramento é feita por meio de um estudo
na carta e de uma cerrada coordenação com os elementos apoiados, visando à
adoção de dispositivos adequados ao cumprimento da missão recebida. Para a
escolha e ocupação do exato local, deve ser realizado, quando a situação tática
permitir, um prévio reconhecimento por um grupo de reconhecimento da OM de
GE.
5-1
5-2/5-3 C 34-1
ARTIGO II
POSIÇÕES
ARTIGO III
DESDOBRAMENTO
5-2
C 34-1 5-3
5-3
5-3/5-4 C 34-1
ARTIGO IV
PLATAFORMAS AÉREAS
5-4
C 34-1 5-4/5-5
5-5
C 34-1
5-6
C 34-1
CAPÍTULO 6
ARTIGO I
RESPONSABILIDADE DO ESTADO-MAIOR
6-1. GENERALIDADES
a. O planejamento é crucial para a eficiência da Guerra Eletrônica Tática
(GE Tat). Sua eficácia depende do grau de integração com a manobra e da correta
aplicação dos Princípios e Formas de Emprego da Guerra Eletrônica (Cap 4).
b. O planejamento de GE Tat segue o processo normal de planejamento de
Estado-Maior, começando com a missão e a diretriz do comandante, que levam
ao desenvolvimento do estudo de situação e dos demais documentos de GE.
c. O E2 e o E3 são encarregados de associar as atividades de GE com a
concepção tática da manobra. Suas funções são complementares e necessitam
de cerrada cooperação e coordenação. Eles têm a responsabilidade de planejar,
coordenar e conduzir as atividades relacionadas com as informações e operações
da força.
d. A Subseção de GE (Sseç GE) da Seção de Comunicações e Guerra
Eletrônica (Sec Com GE), integrante do EM Especial, é o órgão de assessoramento
no planejamento, na coordenação e no apoio de Guerra Eletrônica, desde o tempo
de paz.
6-1
6-2 C 34-1
6-2
C 34-1 6-2/6-3
6-3
6-3 C 34-1
6-4
C 34-1 6-3/6-4
ARTIGO II
COORDENAÇÃO DO ESTADO-MAIOR
6-4. GENERALIDADES
a. O apoio de GE Tat exige uma permanente coordenação entre os
elementos de guerra eletrônica e da 2ª e 3ª seções de Estado-Maior.
6-5
6-4 C 34-1
6-6
C 34-1 6-4/6-6
ARTIGO III
PLANEJAMENTO DE GUERRA ELETRÔNICA
6-5. GENERALIDADES
a. O planejamento adequado e objetivo é essencial ao sucesso de qualquer
operação militar. O planejamento apropriado permite o exame detalhado e
sistemático de todos os fatores envolvidos em uma operação prevista.
b. A necessidade de apoio de GE Tat varia largamente e difere em cada
situação tática. O planejamento para o emprego da GE Tat segue um processo
contínuo. Ao mesmo tempo em que são conduzidas operações em curso,
também são realizados os planejamentos visando às ações futuras.
c. O planejamento da GE Tat segue o processo normal de planejamento de
Estado-Maior, começando com a missão e a diretriz do comandante, que levam
ao desenvolvimento do estudo de situação e demais documentos.
d. Devem-se levar em consideração:
(1) a missão do escalão apoiado;
(2) as possibilidades do oponente, particularmente referentes à GE;
(3) o nível de adestramento do pessoal; e
(4) as condições de operacionalidade do material.
6-7
6-6/6-8 C 34-1
(4) Meios
(a) Deve-se manter constantemente atualizadas as informações
sobre as necessidades e disponibilidades dos meios de GE, incluindo pessoal,
material e grau de adestramento.
(b) A compreensão exata da capacidade de GE permite o planeja-
mento preciso e o emprego judicioso dos meios disponíveis.
(5) Tempo - A estimativa de prazo disponível para planejamento e
instalação do Sistema de GE Tat deve ser conhecida pelo planejador.
(6) Espectro Eletromagnético - A utilização do espectro eletromagnético
por nossas forças e forças aliadas e as condições de propagação devem ser
conhecidas pelo planejador de GE Tat.
6-8
C 34-1 6-9/6-10
6-9
6-10/6-12 C 34-1
6-10
C 34-1 6-13/6-14
6-11
C 34-1
6-12
C 34-1
CAPÍTULO 7
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
7-1. GENERALIDADES
a. Neste capítulo, procura-se acompanhar a mesma ordem das operações
ou ações militares constantes no Manual de Campanha C100-5 OPERAÇÕES,
3ª Edição, 1997.
b. Ressalta-se a necessidade da constante integração da Guerra Eletrônica
Tática com a Inteligência do Sinal em todos os níveis de comando, quer em
situação de paz, crise ou conflito.
c. No apoio às operações de movimento, o eficiente emprego dos meios de
GE instalados em plataformas terrestres ficará condicionado ao fator mobilidade
dos meios e proteção blindada, em particular para os sistemas de MAE.
d. As MAGE procurarão conduzir ao levantamento da Ordem de Batalha
Eletrônica do Inimigo (OBEI), contribuindo para revelar a Ordem de Batalha do
Inimigo (OBI).
e. Quando não empregados, os postos de MAE serão utilizados para
realizar MAGE, atendendo ao princípio da ampla utilização dos meios.
f. As ações de despistamento deverão estar inseridas ou previstas em
planos táticos ou operacionais de dissimulação.
g. A atividade de MAGE não se dedica exclusivamente à monitoração das
emissões inimigas, realizando também a fiscalização das próprias emissões,
contribuindo para a Segurança das Comunicações.
7-1
7-2/7-4 C 34-1
ARTIGO II
OPERAÇÕES OFENSIVAS
7-2
C 34-1 7-4/7-6
MAE são empregados para realizar bloqueio apenas nos momentos críticos,
principalmente durante as ações para destruição de resistências inimigas, que
buscam o retardamento desnecessário do grosso.
7-6. ATAQUE
a. A finalidade do ataque é derrotar, destruir ou neutralizar o inimigo. A
diferença entre os tipos de ataque, de oportunidade e coordenado, reside no tempo
disponível para planejamento, coordenação e preparação antes da execução.
b. Apoio de GE ao Ataque de Oportunidade
(1) Pelo fato de o sucesso de um ataque de oportunidade estar calcado,
principalmente, na rapidez, iniciativa e manutenção da impulsão das ações, o
comandante da tropa que o realiza deverá dispor de informações precisas sobre
quando e onde conduzir o esforço principal.
(2) Nesse contexto, as MAGE deverão ter contribuído para identificar
aspectos vulneráveis da força inimiga e continuarão fornecendo informações,
prioritariamente, sobre tropas ECD reforçar, apoio de fogo e possíveis reajustes
do dispositivo inimigo. Para isso, terão como alvos principais as redes de comando
e controle e de coordenação do apoio de fogo.
(3) As MAE terão fundamental importância ao contribuirem para degradar
o comando e controle, o apoio de fogo e para dificultar a obtenção de informações
pelo inimigo sobre a realização do ataque. A ação de bloqueio, integrada ao fogo
e à manobra, contribuirá para a manutenção da impulsão e da iniciativa no ataque
de oportunidade.
7-3
7-6 C 34-1
7-4
C 34-1 7-7/7-8
7-5
7-8/7-10 C 34-1
7-9. INCURSÃO
a. A incursão é uma ação ofensiva, normalmente de pequena escala,
compreendendo uma rápida penetração em área sob o controle do inimigo, o
cumprimento da missão e o retorno às posições amigas.
b. Apoio de GE à Incursão
(1) Devido à grande necessidade de informações com vistas à escolha
dos melhores itinerários para a Força Incursora (F Inc), as MAGE são de suma
importância por contribuírem para o levantamento da localização de tropas
inimigas que possam dificultar ou impedir o cumprimento da missão.
(2) A ação de bloqueio poderá ser desencadeada, caso haja a quebra do
sigilo da operação, a fim de facilitar o retraimento planejado da F Inc, atuando sobre
as redes de comando e controle e sobre os meios de N Com do inimigo.
(3) As ações de dissimulação poderão contribuir para ocultar as inten-
ções da F Inc e confundir o inimigo acerca do itinerário escolhido pela mesma.
7-6
C 34-1 7-11/7-13
ARTIGO III
OPERAÇÕES DEFENSIVAS
7-7
7-13/7-14 C 34-1
7-8
C 34-1 7-14
7-9
7-14/7-16 C 34-1
inimigo entre a PIR e a P2, fazendo largo uso das MAGE e MAE. Depois de
retraírem através da P2, prosseguem para a P3, a fim de prepará-la e ocupá-la.
(2) As forças da P2, apoiadas por recursos de GE, assumem a
responsabilidade de retardar o inimigo da mesma forma que a força da PIR, que
irá, posteriormente, preparar e ocupar uma outra posição de retardamento.
g. Apoio de GE à Retirada
(1) Os meios de MAGE deverão buscar informações, de modo a promover
o alerta antecipado de possíveis ataques, incursões aeromóveis e aeroterrestres
e fogos de longo alcance desencadeados pelo inimigo.
(2) Os meio de MAE somente serão empregados caso a força de retirada
seja obrigada a combater, sendo utilizados para dificultar a coordenação e
controle de um eventual ataque inimigo.
(3) As MPE devem ser empregadas com a finalidade de se obter o
máximo de segurança, de modo a evitar engajamento das forças amigas.
ARTIGO IV
7-15. DEFINIÇÃO
As ações comuns às operações básicas correspondem àquelas ações que
são realizadas com grau de intensidade variável no decorrer das operações
ofensivas e defensivas.
7-10
C 34-1 7-16/7-18
7-11
7-19/7-21 C 34-1
ARTIGO V
OPERAÇÕES COMPLEMENTARES
7-20. JUNÇÃO
A junção é caracterizada pela ação de duas forças terrestres amigas que
buscam o contato físico. Pode envolver duas forças móveis, ou uma móvel e outra
estacionária.
a. Apoio de GE à Operação de Junção
(1) Nesta operação, as MAGE são bastante valorizadas por contribuírem
para a localização ou a determinação da direção de movimento das forças
inimigas. Auxiliarão também no alerta antecipado quanto à aproximação de F Ini
capazes de oferecer resistência ou impedir a realização da junção. Isso é
particularmente importante no caso de uma das forças envolvidas na junção ser
estacionária.
(2) Quando não empregados como tal, os meios de MAE poderão realizar
MAGE. A ação de bloqueio deve ser minuciosamente planejada, devido ao risco
de causar confusão às medidas de coordenação e controle entre as forças
envolvidas.
(3) Ações de despistamento eletrônico procurarão iludir o inimigo quanto
à localização e às intenções do comando responsável pela operação de junção.
(4) É imperioso o conhecimento de indicativos, freqüências e procedi-
mentos de comunicações das forças de junção pelos elementos de GE.
7-12
C 34-1 7-21/7-24
ARTIGO VI
OPERAÇÕES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS DE AMBIENTE
7-13
7-24/7-25 C 34-1
7-14
C 34-1 7-25/7-26
7-15
7-27/7-28 C 34-1
ARTIGO VII
OPERAÇÕES COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
7-16
C 34-1 7-28/7-29
7-17
7-29/7-30 C 34-1
atenção deve ser dada à probabilidade de o inimigo executar uma defesa móvel
na segunda margem. Meios de GE em plataformas aéreas devem ser empregados
para aprofundar a vigilância e permitir a continuidade do apoio.
(3) Na fase do avanço para o curso de água, os recursos de MAGE
continuam a obter informações sobre o inimigo na segunda margem. Ações de
dissimulação eletrônica buscam iludir o inimigo sobre as reais intenções das
forças amigas, principalmente quanto ao principal local da travessia. As MAE
visam a mascarar os movimentos das forças amigas, bem como os preparativos,
atacando, principalmente, os meios de vigilância eletrônica inimigos.
(4) Na fase do assalto, os recursos de MAGE, principalmente os
instalados em plataformas aéreas, cumprem missões específicas ligadas às
forças inimigas em reserva, inclusive seu acompanhamento ao sistema de apoio
de fogo, os radares de vigilância e às redes de comando e controle da força inimiga.
As ações de bloqueio ganham vulto e visam desarticular, principalmente, os
sistemas de armas e as redes de comando e controle, impedindo ou dificultando
a movimentação da força em reserva e o desencadeamento do apoio de fogo.
Ações de dissimulação eletrônica devem ser previstas com o intuito de causar
confusão nas redes de comunicações inimigas.
(5) Durante o estabelecimento da cabeça-de-ponte (C Pnt), os recursos
de GE são empregados para localizar, acompanhar e dificultar o emprego de
forças inimigas que possam realizar um contra-ataque. Após a consolidação da
C Pnt, os meios de GE seguirão para a segunda margem, de forma escalonada,
permitindo a continuidade do apoio. Ressalta-se que, devido à sua maior
mobilidade, os meios de GE com proteção blindada serão os primeiros a passar
para a segunda margem.
c. Apoio de GE às Operações de Transposição de Curso de Água de
Natureza Defensiva
(1) Além dos conceitos descritos no Artigo III do presente capítulo, vale
ressaltar o emprego das MAE, de modo a contribuir para ocultar a identificação
dos locais de travessia, por parte do inimigo, bem como o apoio dos meios de GE
da força amiga situada na margem oposta.
(2) Cresce em importância o emprego dos meios de GE em plataformas
aéreas, especialmente em helicópteros, para permitir a continuidade do apoio de
GE.
7-18
C 34-1 7-30/7-31
7-19
7-32/7-34 C 34-1
ARTIGO VIII
A GE NAS OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS
ARTIGO IX
A GE NAS OPERAÇÕES COMBINADAS
7-20
C 34-1 7-34/7-37
7-21
C 34-1
7-22
C 34-1
ANEXO A
A
Aerossol (Ars) - Nuvem de fumaça capaz de atenuar radiações infravermelhas,
observação visual e designadores a laser.
Apoio Direto de GE (Ap Dto GE) - É o apoio proporcionado a uma força que não
possui meios orgânicos de GE. O elemento de GE, embora atenda às necessi-
dades em primeira prioridade do escalão apoiado, não lhe fica subordinado,
permanecendo sob comando da força à qual pertence.
A-1
C 34-1
B
Banda Passante/Faixa de Passagem - Representa a faixa de freqüências na
qual um determinado receptor irá trabalhar.
C
Campo das Comunicações - É o conjunto dos sinais eletromagnéticos utiliza-
dos para o trânsito de informações. São empregados, neste campo,
radiotransmissores e receptores em geral.
A-2
C 34-1
D
Dados de Equipamento (Dd Eqp) - Conjunto de informações capazes de
caracterizar um equipamento eletrônico, tais como: faixa de freqüência, número
de canais, potência de saída, fonte de alimentação, sensibilidade, modo de
operação (fonia, CW e outros), fabricante, modelo, tipos de antena, tipo de
instalação, tipo de equipamento (radar, rádio, telemetria, de infravermelho,
processamento de dados e outros).
“Decoys” - São dispositivos usados para criar alvos falsos ou fazer com que um
pequeno alvo forneça um grande eco, dificultando, assim, a avaliação da ameaça.
Exemplos: refletores angulares, nuvens de “chaff”, gaivotas (“gulls”) e outros.
A-3
C 34-1
E
Emissão (Ems) - Irradiação produzida ou ato de produzir irradiação, por um
sistema transmissor de energia eletromagnética.
A-4
C 34-1
F
Fontes de imagens - É constituída por equipamentos e/ou dispositivos, sistemas
e pessoal especializado, que possibilitam a produção do Conhc a partir de
imagens de qualquer natureza, obtidas por sensores terrestres, aerotransportados
ou orbitais.
G
Guerra Eletrônica (GE) - É o conjunto de atividades que visam desenvolver e
assegurar a capacidade de emprego eficiente das emissões eletromagnéticas
próprias, ao mesmo tempo em que buscam impedir, dificultar ou tirar proveito das
emissões inimigas.
I
Inteligência Militar - São ações especializadas, permanentemente executadas,
com objetivo de produzir conhecimentos de interesse do Comandante de qualquer
nível hierárquico, e proteger conhecimentos sensíveis, instalações, e pessoal do
Exército Brasileiro contra ações de espionagem, sabotagem, terrorismo, e outras
desenvolvidas por serviços de inteligência oponente ou adversos.
A-5
C 34-1
L
Linha-Base - Forma geográfica de dispor os postos de GE no espaço de batalha
com o objetivo de proporcionar melhor desempenho técnico e tático sobre a àrea
de interesse.
M
Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) - Caracterizam-se pelas ações executa-
das para impedir ou reduzir o uso efetivo do espectro eletromagnético pelo inimigo,
bem como destruir, neutralizar ou degradar sua capacidade de combate, usando
energia eletromagnética ou armamento que empregue a emissão do alvo para o
guiamento.
A-6
C 34-1
ANEXO B
1. MISSÃO
a. Missão do escalão considerado
1) Características da operação
a) tipo de manobra;
b) número de peças de manobra a empregar;
c) tipo e número de objetivos a conquistar;
d) ações correntes e futuras;
e) frente e profundidade;
f ) prazos.
2) Diretriz do comandante
_______________________
(Classificação Sigilosa)
B-1
2-3/2-5 C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
b. Missão de GE no escalão considerado
1) Utilização das MAGE para apoiar o sistema de informações da força; e
2) Utilização das MAE para impedir ou perturbar a utilização do espectro
eletromagnético pelo oponente.
c. Condições impostas pelo escalão superior
d. Conclusões parciais
1) Centralização ou descentralização dos meios de GE.
2) Apoio de GE às ações correntes e futuras.
3) Regiões de alvos prioritários.
B-2
C 34-1 2-6
_______________________
(Classificação Sigilosa)
d) Conclusões parciais.
(1) Influência das características da região de operações nas
atividades de GE e sistemas de Com e NCom do inimigo.
(2) Influência das características da região de operações nas
atividades de GE amigas.
(3) Influência das características da região de operações no desloca-
mento e desdobramento do material de GE.
2) Situação das atividades de GE e dos sistemas de comunicações e de não-
comunicações do inimigo.
a) Dispositivo, composição e valor;
b) Peculiaridades e deficiências;
c) Atividades recentes e atuais; e
d) Conclusões parciais.
(1) Como o inimigo está organizado em GE, quais são suas unidades
operacionais, os meios empregados, etc.
(2) Como o inimigo organiza os seus sistemas de Com e NCom, a
segurança e a exploração das comunicações, a disciplina rádio dos operadores,
a utilização de MPE, etc.
(3) Orientação das nossas MAGE e MAE.
B-3
1-3/1-4 C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
h) Prazos - Analisar os prazos disponíveis para planejamento e desdobra-
mento dos meios de GE.
i) Outras informações.
j) Conclusões parciais.
(1) Prazos e normas para planejamento do emprego de GE,
desdobramento dos meios e estabelecimento das comunicações.
(2) Necessidade de coordenação com o Oficial de Comunicações da
força e das OM subordinadas, quando do emprego de MAE.
(3) Disponibilidade/necessidade em meios de GE.
b. Possibilidades do inimigo
1) Enumeração
2) Vulnerabilidades
3) Linhas de ação prováveis
c. Nossas linhas de ação
1) Formular as LA de GE para cada LA Tat levantada pelo comando da força,
verificando as implicações das ações táticas no emprego da GE, particularmente
quanto ao (à):
a) número de peças de manobra a apoiar;
b) necessidade de MAGE e MAE;
c) necessidade de coordenação;
d) desdobramento e deslocamento dos meios; e
e) prioridade dos alvos a serem levantados por meio das MAGE.
2) Estabelecer as LA de GE para as diferentes linhas de ação da força.
B-4
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
c. Analisar as LA em oposição às dificuldades levantadas.
5. CONCLUSÃO
a. Citar quais as linhas de ação tática que podem ser apoiadas pela GE.
b. Indicar a linha de ação mais favorável sob o ponto de vista de GE.
c. Relacionar os principais óbices e restrições com respeito a cada uma das
linhas de ação, que devam ser levados ao conhecimento do comandante,
apresentando propostas específicas para atenuá-los ou resolvê-los.
d. Relacionar as conclusões parciais que venham a facilitar o trabalho de
redação dos documentos.
(a) ________________________________
Chefe da Subseção de GE
Anexos:
_______________________
(Classificação Sigilosa)
B-5
C 34-1
B-6
C 34-1
ANEXO C
ESTUDO DE SITUAÇÃO DE GUERRA ELETRÔNICA - 2ª FASE
(MEMENTO COMENTADO)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
(Exemplar Nr)
(Organização expedidora)
(Local de expedição)
(GDH da assinatura)
(Indicativo de Referência)
1. MISSÃO
Nesta fase, a missão de GE refere-se às atividades de Guerra Eletrônica em
apoio à LA decidida.
C-1
2-3/2-5 C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
3) Nossa situação - Completar, se for o caso, o estudo já realizado na
primeira fase e concluir.
b. Possibilidades do inimigo - Levar em consideração o estudo de situação
de primeira fase e acrescentar novos dados, se for o caso.
c. Nossas linhas de ação - Esclarecer as LA referentes às ações de Guerra
Eletrônica (MAGE, MAE e MPE), procurando detalhar as várias ações em cada
atividade, em apoio à manobra decidida.
5. CONCLUSÃO
O oficial de GE conclui o seu estudo de situação, levantando a linha de ação
para apoiar a manobra planejada quanto à (ao):
a. organização de GE para o combate;
b. emprego das MAGE;
c. emprego de MAE;
d. emprego de plataformas aéreas;
e. estabelecimento de medidas de coordenação com unidades de comuni-
cações da força, de artilharia, Força Aérea e outras;
_______________________
(Classificação Sigilosa)
C-2
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
f. emprego das MPE no âmbito da força; e
g. desdobramento dos meios.
(a) ________________________________
Chefe da Subseção de GE
Anexos:
_______________________
(Classificação Sigilosa)
C-3
C 34-1
C-4
ANEXO D
________________________________
NOME - Posto
FUNÇÃO - OM
(Autoridade que determinou o reconhecimento)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
D-1
D-2
C 34-1
ANEXO E
_______________________
(Classificação Sigilosa)
(Exemplar Nr)
(Organização expedidora)
(Local de expedição)
(GDH da assinatura)
(Indicativo de Referência)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
E-1
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
3. ASPECTOS A RECONHECER
Relacionar os aspectos específicos que se deseja conhecer ou mencionar a(s)
ordem(ns) de reconhecimento de GE, quando houver.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Outras prescrições.
___________________________________
NOME - Posto
FUNÇÃO - OM
(Executante)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
E-2
C 34-1
ANEXO F
1. EXECUÇÃO
Citar a data-hora do início e término do reconhecimento
2. ASPECTOS OBSERVADOS
a. Características da R Op
1) Terreno
Descrever, de modo geral, as características do terreno, analisando
os seus efeitos sobre o planejamento de GE.
Situação existente
Obstáculos naturais
Obstáculos artificiais
Compartimentação
Malha viária
Condições do solo
Outros
_______________________
(Classificação Sigilosa)
F-1
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
b. Postos e Centros de Operações de GE
_________________________
NOME - Posto
FUNÇÃO - OM
(Executante)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
F-2
C 34-1
ANEXO G
ORDEM DE OPERAÇÕES Nr
Ref: Crt Estado, escala, folha, etc
G-1
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
2) Fogos
........................................................................................................
3) Guerra Eletrônica
a) Generalidades
- Anexo ____ - Guerra Eletrônica.
b) Medidas de Ataque Eletrônico (MAE)
(1) Comunicações
(a) Bloqueio
- Prio de Bloqueio para ..... (normalmente, para o Elm que realiza
a ação principal)
(b) Despistamento
((1)) Apd ___ (Pl Dptt Elt) ao An ___ (Pl Dism Tat).
((2)) Prio do despistamento (quando não houver Pl Dism Tat e o
Cmt Esc Cnsd decidir realizá-la. Normalmente, para o Elm que realiza a ação
principal)
(2) Não-comunicações
(a) Bloqueio
- Prio de Blq para …. (acompanha a Prio Ap Fogo)
(b) Despistamento
((1)) Apd ___ (Pl Dptt Elt) ao An ___ (Pl Dism Tat).
((2)) Prio Dptt para (quando não houver Pl Dism Tat e o Cmt Esc
Cnsd decidir realizá-la isoladamente).
X. Elm Subrd
.....................................................................................
X. Elm GE
1) Generalidades
- Citar as ordens ao Elm GE Esc Cnsd, particularizando a execução de
determinadas Aç. (Ex: Ligar-se com o CRIS; receber em Pel GE; fornecer um Pel
GE em Intg).
2) Organização para o combate
- Elm GE Esc Cnsd e seus Elm subordinados, se for o caso: citar a Mis Tat
padrão atribuída.
X. Reserva
......................................................................................
_______________________
(Classificação Sigilosa)
G-2
C 34-1
_____________________
(Classificação Sigilosa)
X. Prescrições diversas
1) Anexo ___ - Plano CIENC.
2) MPE N Com: NGA N Com Elt.
4. LOGÍSTICA
......................................................................................
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
......................................................................................
_____________________
(Classificação Sigilosa)
G-3
C 34-1
G-4
C 34-1
ANEXO H
1. SITUAÇÃO
a. Forças inimigas
1) Anexo ___ - Intlg.
2) Pcp Crtr Tec e de Emp dos Sist Elt Ini e Pcp alvos da sua GE.
3) Psb de GE do Ini e dos Sist Com e N Com. (Verif Info Complementares.
Ex: O Ini utiliza Eqp Rad.)
b. Forças amigas
1) Citar Mis ou a presença dos Elm GE Esc Sp e dos Elm Viz, destacando
Ap prestado e Mdd Coor e Ct Nec. (Mis Tat)
2) Frç GE de outros Esc que desdobram postos de GE na Z Aç do Esc Cnsd.
3) Citar os Rcs adicionais de GE em Ap às Op. (Esc Sp e vizinhos GE;
recursos adicionais, FAe e CRIS, por exemplo.)
c. Meios recebidos e retirados
- Citar meios de GE recebidos e retirados. (inclusive em Ct Op)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
H-1
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
2. MISSÃO
- Mis de GE. Verbos no infinitivo. (Verif a missão O Op; exemplo: - Apoiar em
GE as ações da X DE, a fim de …..)
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da operação
1) Centros de Operações de Guerra Eletrônica
- Loc, horário e Condc de abertura e fechamento do COGE e COGE Avçd.
Ex: - COGE: R de _______( )- aberto desde já e fechará Mdt O
(pode ser faseado, dependendo do Plj e manobra)
2) Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica (MAGE)
- Descrever a concepção GE das MAGE a serem desenvolvidas.
(Ex: Atender, em 1ª Prio, ações de MAGE, visando responder ao PB).
3) Medidas de Ataque Eletrônico (MAE)
a) Apd ___ (Pl MAE) ao An ___ (Guerra Eletrônica).
b) Comunicações
(1) Bloqueio
- Descrever a concepção geral.
(2) Despistamento
(a) Apd ___ (Pl Dptt Elt) ao An ___ (Pl Dism Tat).
(b) Descrever a concepção geral (quando não houver Pl Dism Tat)
c) Não-comunicações
(1) Bloqueio
- Descrever a concepção geral.
(2) Despistamento
(a) Apd ___ (Pl Dptt Elt) ao An ___ (Pl Dism Tat).
(b) Descrever a concepção geral, conforme Manual C34-1. (quan-
do não houver Pl Dism Tat)
4) Medidas de Proteção Eletrônicas (MPE)
a) Anexo ___ - Plano CIENC.
b) Pcp Dtz do Cmdo acerca das MPE (MPE NCom / MPE Com).
b. Elm GE Esc Cnsd (Ex: b. ______Cia GE)
1) Generalidades
a) Mis que não constem das NGA ou não Doutrinária.
b) Citar os Elm recebidos ou retirados, quando for o caso. (igual ao Par 3º
O Op/info complementares)
_______________________
(Classificação Sigilosa)
H-2
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
H-3
C 34-1
H-4
C 34-1
ANEXO I
1. DESPISTAMENTO ELETRÔNICO
a. Imitativo
1) Designação do alvo
- Citar as redes/elementos que sofrerão a ação de MAE e a finalidade.
2) Execução
- Citar o prazo e descrever as condições gerais de execução da ação de
MAE de acordo com as fases da manobra.
3) Área de interesse
- Fazer referência à zona de ação relacionada com a Atv MAE a ser
desenvolvida.
b. Manipulativo
- Idem Dptt Elt Imt.
_______________________
(Classificação Sigilosa)
I-1
C 34-1
_______________________
(Classificação Sigilosa)
Observação: caso o Dptt Elt seja realizado enquadrado no Pl Dism Tat, deverá
ser feita Rfr ao Apd ___ (Pl Dptt Elt) ao An ___ (Pl Dism Tat). Neste caso, não há
necessidade de citar os subparágrafos a.Imitativo e b.Manipulativo, apenas o
referido Apd. (Pl Dptt Elt).
2. BLOQUEIO
a. Campo das Comunicações
- Descrever as diretrizes para as ações de bloqueio de acordo com as fases
da manobra.
ALVO PRAZO EXECUÇÃO ÁREA DE INTERESSE
(a) Definir a finali - Citar a data-hora - Descrever as con - Fazer referência à
dade da ação de dições gerais de zona de ação relacio-
- Citar as condi-
boqueio execução da ação nada com a Atv MAE
ções para o térmi-
(b) Definir os alvos no da ação de blo- de MAE a ser desenvolvida.
prioritários para a queio.
ação de bloqueio
Exemplo:
1) Ataque da 2ª DE
ALVO PRAZO EXECUÇÃO ÁREA DE INTERESSE
(a) As finalidades - Até a conquista - Bloquear com si- (a) Z Aç da 3ª Bda
das ações de blo- dos objetivos 01 e nal de alta potên- Cav Mec Bld.
queio devem ser 02 pela 3ª Bda Cav cia e utilizar (b) Região da área
evitar a reorganiza- Mec ou Mdt O. prioritariamente o de interesse entre o
ções do inimigo Bloq de ponto e Rio GAVIÃO e o Rio
após o ataque da 3ª Sin bloqueador de JAGUATIRIGA.
Bda Cav Mec e im- ruído.
pedir a tropa Ini em
reserva de apoiar a
defesa.
(b) Alvos devem ser
os sistemas de de-
fesa antiaérea, a
rede do sistema de
comando e contro-
le.
_______________________
(Classificação Sigilosa)
I-2
C 34-1
____________________
(Classificação Sigilosa)
3. OUTRAS PRESCRIÇÕES
- Citar as ordens relativas às MAE não previstas nas NGA e não enquadradas
nos parágrafos acima.
Exemplo:
a) Durante a fase de preparação e Plj, não deverá ser utilizado o Blq.
b) Autorizado o Emp de Plf Ae, Mdt Coor.
Acuse estar ciente.
a) _____________________________
Cmt
Distribuição: Lista ___
Confere:
a) ____________________________
E3
____________________
(Classificação Sigilosa)
I-3
C 34-1
I-4
C 34-1
ANEXO J
PEDIDO DE BUSCA
J-2. MODELO
O modelo de PB deve seguir o prescrito no Manual de Campanha C 30-2
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DE INTELIGÊNCIA.
J-1
ÍNDICE ALFABÉTICO
Prf Pag
A
Ações
- Abrangidas pela GE ............................................................. 2-7 2-3
- Abrangidas pela MAGE........................................................ 3-2 3-1
- de Proteção Eletrônica ......................................................... 3-13 3-11
- de Reconhecimento, Vigilância de Combate e Segurança .... 7-16 7-10
Alvo Eletrônico....... ..................................................................... 2-8 2-4
Ampla Utilização dos Meios ........................................................ 4-5 4-2
Análise de Guerra Eletrônica ....................................................... 3-4 3-6
Anexo de Guerra Eletrônica à Ordem de Operações ................... 6-12 6-10
Apoio de GE às Operações Psicológicas .................................... 7-33 7-20
Aprestamento de Guerra Eletrônica (Apr GE) ............................. 2-4 2-2
Aproveitamento do Êxito e Perseguição.................... ................. 7-7 7-5
Ataque
- Operações Ofensivas................................. ........................ 7-6 7-3
- Noturno e sob Condições de Visibilidade Limitada ............... 7-11 7-7
Atuação Integrada ....................................................................... 7-2 7-2
C
Campos de Atuação da GE ......................................................... 2-5 2-2
Classificação
- da Análise de GE quanto ao Tempo Disponível .................... 3-6 3-7
- das MAE ............................................................................. 3-8 3-8
Considerações
- A GE nas Operações Combinadas ...................................... 7-34 7-20
- Doutrinárias ......................................................................... 7-32 7-2
- Iniciais ................................................................................. 1-3 1-1
Prf Pag
- Operações Defensivas ......................................................... 7-12 7-7
- Operações com Características Especiais ........................... 7-27 7-16
- Operações Complementares ................................................ 7-19 7-12
- Operações Ofensivas ........................................................... 7-3 7-2
- Operações sob Condições Especiais de Ambiente .............. 7-23 7-13
Combate de Encontro ................................................................. 7-8 7-5
Condicionamentos do planejamento ............................................ 6-6 6-7
Coordenação e Emprego......................................................... 6-4 7-21
Continuidade ............................................................................... 4-7 4-3
D
Defesa em Posição ..................................................................... 7-13 7-7
Definição ..................................................................................... 7-15 7-10
Descrição dos Ramos da Análise de GE .................................... 3-5 3-6
Dissimulação Tática .................................................................... 7-10 7-6
E
Emprego
- Centralizado ......................................................................... 4-9 4-4
- Combinado das MAE….. ..................................................... 7-37 7-21
- Combinado das MAGE…………... ....................................... 7-36 7-21
Estudo de situação
- 1ª fase ................................................................................. 6-8 6-8
- 2ª fase ................................................................................. 6-9 6-9
Etapas do Planejamento. ............................................................ 6-7 6-8
F
Finalidade ................................................................................... 1-1 1-1
Flexibilidade.................................. ........................................... 4-6 4-3
Formas de Apoio da Guerra Eletrônica ….. ................................. 4-11 4-4
Freqüências
- Proibidas (Frq Prb)............................................. ............... 2-9 2-4
- Protegidas (Frq Ptg)............................................. ............ 2-11 2-4
- Vigiadas (Frq Vig)..... ........................................................... 2-10 2-4
G
Generalidades
- Coordenação do Estado-Maior ............................................. 6-4 6-5
- Formas de Emprego da Guerra Eletrônica ….. ..................... 4-10 4-4
- Guerra Eletrônica em Apoio às Operações .......................... 7-1 7-1
- Introdução ............................................................................ 5-1 5-1
- Medidas de Ataque Eletrônica ............................................. 3-7 3-7
- Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica ............................... 3-1 3-1
Prf Pag
- Medidas de Proteção Eletrônica (MPE) ............................... 3-11 3-11
- Planejamento da Guerra Eletrônica ...................................... 6-5 6-7
- Princípios de Emprego da Guerra Eletrônica ........................ 4-1 4-1
- Responsabilidade do Estado-Maior ...................................... 6-1 6-1
Guerra Eletrônica
- (GE) ..................................................................................... 2-1 2-1
- Tática...................................................... ......................... 2-2 2-1
H
Histórico da Guerra Eletrônica.................................................. 1-4 1-2
I
Incursão.................................................... .............................. 7-9 7-6
Integração........................... ...................................................... 4-4 4-2
Inteligência do Sinal....................... ........................................... 2-3 2-1
Interação entre as Atividades de GE........................... .............. 2-13 2-5
J
Junção ........................................................................................ 7-20 7-12
Pedidop de busca ....................................................................... J-1 J-1
L
Limites entre Inteligência do Sinal e Guerra Eletrônica Tática...... 2-14 2-5
Localização
- dos Centros e Postos de GE.........………. .......................... 5-3 5-2
- Eletrônica ............................................................................ 3-3 3-2
M
MAE
- Destrutivas.................................... .................................... 3-10 3-11
- Não-Destrutivas............................................. ................... 3-9 3-8
Marcha para o Combate............................... ............................. 7-4 7-2
Mobilidade............................................................................... 4-8 4-3
Modelo ........................................................................................ J-2 J-1
Movimentos Retrógrados…............................ ........................... 7-14 7-8
O
Objetividade ................................................................................ 4-2 4-1
Objetivo das MPE ....................................................................... 3-12 3-11
Operações
- aeroterrestres e aeromóveis.................................. ............. 7-28 7-16
- contra desembarque anfíbio ................................................. 7-21 7-12
Prf Pag
- contra forças aeroterrestres e aeromóveis ............................ 7-22 7-13
- de transposição de curso de água............... ....................... 7-29 7-17
- em áreas fortificadas.................…......... ............................ 7-30 7-18
- em áreas urbanas.................……….. ................................. 7-31 7-19
- em montanha...................……. .......................................... 7-24 7-13
- na selva...............................…..... ..................................... 7-26 7-15
- ribeirinhas.....................………. .......................................... 7-25 7-14
Oportunidade................................ ............................................ 4-3 4-2
Ordem de Batalha Eletrônica do Inimigo (OBEI) .......................... 2-12 2-4
P
Parágrafo 3º da Ordem de Operações ......................................... 6-11 6-10
Pedido de Busca ......................................................................... 6-14 6-11
Plano de Medidas de Ataque Eletrônica ...................................... 6-13 6-11
R
Ramos da GE ............................................................................. 2-6 2-3
Reconhecimento
- em força ............................................................................... 7-5 7-3
- de Guerra Eletrônica ............................................................ 6-10 6-9
Responsabilidade do Estado-Maior ............................................. 6-3 6-3
S
Seção de Comunicações e Guerra Eletrônica ............................. 6-2 6-1
Segurança da Área de Retaguarda (SEGAR) .............................. 7-18 7-11
Situação de Comando ................................................................. 4-12 4-5
Substituição de Unidades de Combate...................................... 7-17 7-11
T
Terminologia ................................................................................ 1-2 1-1
Tipos de Posição............ ........................................................... 5-2 5-2
V
Vantagens da Utilização das Plataformas Aéreas........ .............. 5-5 5-5
DISTRIBUIÇÃO
1. ÓRGÃOS
Ministério da Defesa ............................................................................. 05
Gabinete do Comandante do Exército ................................................... 05
Estado-Maior do Exército ...................................................................... 10
DGP, DEP, D Log, DCT, DEC, SEF ..................................................... 02
DSM, DCEM, DAProm, DCIP, DSau, DAP .......................................... 02
DFA, DEE, DEPA, DAC ........................................................................ 02
DS, DMnt, DTMob, DMAvEx, DMCEI, DFPC ......................................... 02
CTEx, CAEx, CDS, CITEx, CIGE, DSG, DF .......................................... 02
DOM, DOC, DPatr ................................................................................ 02
DCont, DAud, DGO, CPEx .................................................................... 02
SGEx, CIE, CComSEx ......................................................................... 02
DPEP ................................................................................................... 02
6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES
Arquivo Histórico do Exército ................................................................01
ADIEx/Paraguai .................................................................................... 01
Bibliex ................................................................................................... 01
C Doc Ex ..............................................................................................01
C F N ....................................................................................................01
COMDABRA ......................................................................................... 01
EAO (FAB) ........................................................................................... 01
ECEMAR .............................................................................................. 01
Es G N .................................................................................................. 01
E S G ................................................................................................... 01
E C T .................................................................................................... 01
E G G C F ............................................................................................ 02
E M Aer ................................................................................................ 01
E M A ................................................................................................... 01
-------------------------------------------------------------------------------------------
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
3ª SUBCHEFIA
QG DO EXÉRCITO - SMU
70630-901 BRASÍLIA-DF
_________________________________________________________
-------------------------------------------------------------------------------------------
De acordo com a Port 041, 18 de fevereiro de 2002, propõe-se:
1.
EGGCF
Desde 1949
Gráfica do Exército - Compromisso com a Qualidade!