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SGM-201 OSTENSIVO

NORMAS PARA EXECUÇÃO

DO ABASTECIMENTO

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2009
OSTENSIVO SGM-201

NORMAS PARA EXECUÇÃO

DO ABASTECIMENTO

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2009

FINALIDADE: NORMATIVA

6ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-201

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 6ª revisão da publicação SGM-201 -


NORMAS PARA EXECUÇÃO DO ABASTECIMENTO.

BRASÍLIA, DF.
Em 31de agosto de 2009.

MARCOS MARTINS TORRES


Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em ______/______/______ CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................... I
Ato de Aprovação.............................................................................................................. II
Índice................................................................................................................................. III
Introdução.......................................................................................................................... XXIV

CAPÍTULO 1 - NORMAS GERAIS SOBRE ABASTECIMENTO


1.1 - Adequação à Doutrina de Logística Militar.................................................. 1-1
1.2 - A importância do Abastecimento.................................................................. 1-1
1.3 - Conceito de Abastecimento.......................................................................... 1-1
1.3.1 - Fases Básicas do Abastecimento ..................................................... 1-1
1.3.2 - Atividades de Abastecimento............................................................ 1-2
1.4 - Organização do Sistema de Abastecimento da Marinha............................... 1-6
1.4.1 - Definição do Sistema ........................................................................ 1-6
1.4.2 - Estrutura do SAbM ........................................................................... 1-7
1.4.3 - Jurisdição do Material ....................................................................... 1-9
1.5 - Responsabilidades e Atribuições no SAbM ................................................. 1-10
1.5.1 - Compete ao EMA .............................................................................. 1-10
1.5.2 - Compete à SGM ................................................................................ 1-10
1.5.3 - Compete à DGMM ............................................................................ 1-10
1.5.4 - Compete à DAbM .............................................................................. 1-10
1.5.5 - Compete aos Órgãos de Direção Técnica (ODT)............................... 1-11
1.5.6 - Compete aos Órgãos de Direção Gerencial (ODG)............................ 1-11
1.5.7 - Compete aos Órgãos de Execução...................................................... 1-11
1.6 - Dotação de Material ..................................................................................... 1-12
1.6.1 - Conceituação ..................................................................................... 1-12
1.6.2 - Dotação de Armamento (conjunto formado pela arma e sua respecti-
va munição)....................................................................................... 1-13
1.6.3 - Níveis de Estoque ............................................................................ 1-13
1.6.4 - Diretrizes para a Estocagem na Marinha .......................................... 1-14
1.7 - O Planejamento do Abastecimento .............................................................. 1-14
1.7.1 - O Apoio Logístico e o Abastecimento ............................................. 1-14
1.7.2 - Recursos Financeiros ........................................................................ 1-15

CAPÍTULO 2 - NORMAS SOBRE CATALOGAÇÃO


2.1 - Propósito....................................................................................................... 2-1
2.2 - Conceito ....................................................................................................... 2-1
2.3 - Propósito da Catalogação ............................................................................. 2-1
2.4 - Sistema de Catalogação da MB (SCMB) ..................................................... 2-1
2.4.1 - Finalidade ......................................................................................... 2-1
2.4.2 - Abrangência ...................................................................................... 2-1

OSTENSIVO - III - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
2.4.3 - Sistema Computacional .................................................................... 2-1
2.4.4 - Sistema OTAN de Catalogação (SOC) ............................................. 2-2
2.4.5 - Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT)................................... 2-2
2.5 - Estrutura Funcional do SCMB ..................................................................... 2-2
2.5.1 - Órgão de Superintendência ............................................................... 2-2
2.5.2 - Central de Operação e Arquivo (COA) ............................................ 2-3
2.5.3 - Agência de Catalogação (AgCat) ...................................................... 2-4
2.6 - Outros Conceitos .......................................................................................... 2-5
2.6.1 - Código do Item.................................................................................. 2-5
2.6.2 - Número de Estoque (NE).................................................................. 2-5
2.6.3 - NATO Stock Number (NSN) ........................................................... 2-5
2.6.4 - Número Brasileiro de Estoque (NBE) .............................................. 2-5
2.6.5 - Número de Estoque Brasileiro (NEB) .............................................. 2-5
2.6.6 - Referência (REF)............................................................................... 2-6
2.6.7 - Número de Referência (NUMREF)................................................... 2-6
2.6.8 - Catálogo ............................................................................................ 2-7
2.6.9 - Componente....................................................................................... 2-7
2.6.10 - Unidade ........................................................................................... 2-7
2.6.11 - Peça ................................................................................................. 2-7
2.6.12 - Equipamento.................................................................................... 2-8
2.6.13 - Acessório ........................................................................................ 2.8
2.6.14 - Equipagem ...................................................................................... 2-8
2.6.15 - Código de Nome de Item (INC)...................................................... 2-8
2.6.16 - Item de Produção............................................................................. 2-8
2.6.17 - Item de Suprimento......................................................................... 2-9
2.6.18 - Sobressalente................................................................................... 2-9
2.6.19 Intercambialidade.............................................................................. 2-9
2.6.20 - Substituição .................................................................................... 2-10
2.6.21 - Evolução ......................................................................................... 2-10
2.7 - Cláusula Contratual de Catalogação............................................................. 2-10
2.7.1 - Aspectos legais.................................................................................. 2-10
2.7.2 - Considerações gerais ........................................................................ 2-10
2.8 - Processamento da Catalogação .................................................................... 2-13
2.9 - Sistema de Informações da Catalogação....................................................... 2-13
2.9.1 - Coleta de Dados ................................................................................ 2-13
2.9.2 - Cadastragem ...................................................................................... 2-14
2.9.3 - Disponibilização das Informações .................................................... 2-14
2.10 - Fases da Catalogação ................................................................................. 2-14

OSTENSIVO - IV - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
2.11 - Identificação............................................................................................... 2-14
2.11.1 - Métodos de Identificação .............................................................. 2-15
2.11.2 - Tipos de Identificação .................................................................. 2-16
2.11.3 - Fases de Identificação pelo Método Descritivo ............................ 2-18
2.12 - Classificação............................................................................................... 2-19
2.12.1 - Classificação do Item ................................................................... 2-20
2.12.2 - Critérios para Classificação do Item ............................................ 2-20
2.13 - Código de Empresa (CODEMP)................................................................. 2-21
2.13.1 - Propósito do CODEMP ................................................................ 2-21
2.13.2 - Estrutura do CODEMP ................................................................. 2-21
2.13.3 - Atribuição do CODEMP............................................................... 2-22
2.14 - Códigos de Equipamentos/Equipagens (CODEQ/CODEG)....................... 2-23
2.15 - Estrutura do NE........................................................................................... 2-24
2.15.1 - Parte Classificadora (CLASSE) .................................................... 2-24
2.15.2 - Parte Identificadora (PI)................................................................. 2-24
2.15.3 - Índice de Procedência da Catalogação (IPC)................................. 2-24
2.15.4 - Situação dos Itens de Suprimento.................................................. 2-25
2.16 - Atribuição do NE........................................................................................ 2-26
2.16.1 - Responsabilidades.......................................................................... 2-26
2.16.2 - Itens de interesse da MB................................................................ 2-26
2.17 - Códigos Auxiliares...................................................................................... 2-27
2.18 - Catálogo da Marinha (CATMAR).............................................................. 2-28
2.18.1 - Conceito ........................................................................................ 2-28
2.18.2 - Atualização dos Catálogos ............................................................ 2-28
2.19 - Utilização do Banco de Dados (BD) de Catalogação................................. 2-29
2.19.1 - Inclusão/Alteração/Exclusão de NE............................................... 2-29
2.19.2 - Inclusão/Alteração/Exclusão CODEQ/CODEG ........................... 2-31
2.19.3 - Aplicação de NE cadastrado a CODEQ/CODEG e consulta aos
componentes de um CODEQ/CODEG......................................... 2-31
2.19.4 - Consulta aos Dados de Equipamento, Equipagem e dos Meios... 2-31
2.19.5 - Evolução de NE.............................................................................. 2-31
2.19.6 - Críticas para Cadastragem de Item de Suprimento........................ 2-32

CAPÍTULO 3 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DOABASTE-


CIMENTO (SINGRA)
3.1 - Propósito ...................................................................................................... 3-1
3.2 - SINGRA ....................................................................................................... 3-1
3.3 - Ambiente do SINGRA.................................................................................. 3-1
3.3.1 - CLIENTE-SERVIDOR...................................................................... 3-1
3.3.2 - WEB................................................................................................... 3-1

OSTENSIVO -V- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
3.4 - Subsistemas do SINGRA no ambiente CLIENTE-SERVIDOR (CS).......... 3-1
3.4.1 - Subsistema de Catalogação................................................................ 3-1
3.4.2 - Subsistema Requisições de Material.................................................. 3-1
3.4.3 - Subsistema Financeiro ...................................................................... 3-2
3.4.4 - Subsistema de Obtenção ................................................................... 3-2
3.4.5 - Subsistema de Gerência de Projetos.................................................. 3-2
3.4.6 - Subsistema de Planejamento.............................................................. 3-2
3.4.7 - Subsistema de Controle...................................................................... 3-2
3.4.8 - Subsistema de Administração............................................................ 3-2
3.5 - Subsistema do SINGRA/WEB..................................................................... 3-3
3.5.1 - Subsistema de Catalogação................................................................ 3-3
3.5.2 - Subsistema de Depósito..................................................................... 3-3
3.5.3 - Subsistema de Movimentação........................................................... 3-3
3.5.4 - Subsistema de Obtenção ................................................................... 3-3
3.5.5 - Subsistema de Gerência de Projetos.................................................. 3-3
3.5.6 - Subsistema SINGRA-PDU ............................................................... 3-3
3.5.7 - Subsistema SISGLT........................................................................... 3-3
3.5.8 - Subsistema SISBORDO.................................................................... 3-3
3.5.9 - Subsistema SISCNBE........................................................................ 3-4
3.6 - Acesso ao SINGRA....................................................................................... 3-4
3.6.1 - Grupo de Usuários............................................................................. 3-4
3.6.2 - Senha.................................................................................................. 3-4
3.7 - Requisições de Material................................................................................ 3-5
3.7.1 - Tipos de Requisição de Material........................................................ 3-5
3.7.2 - Graus de Prioridade das RMC............................................................ 3-6
3.7.3 - Formas de Solicitação de RMC.......................................................... 3-7
3.7.4 - Requisição para Inclusão de RMC no SINGRA................................ 3-8
3.7.5 - Acompanhamento das RMC no SINGRA.......................................... 3-8
3.7.6 - Atendimento de RMC de Fardamento, Material Comum e Sobres-
salente................................................................................................ 3-9
3.8 - Dívida ........................................................................................................... 3-9
3.8.1 - Definição............................................................................................ 3-9
3.8.2 - Vigência de uma RMC no SINGRA.................................................. 3-10
3.8.3 - Dificuldades de Obtenção ................................................................. 3-10
3.9 - Devolução de Material ao SAbM.................................................................. 3-10
3.9.1 - Condições para Devolução do Material............................................. 3-10
3.9.2 - Procedimentos para Devolução do Material...................................... 3-10
3.10 - Alteração ou Cancelamento de RMC............................................................ 3-11

OSTENSIVO - VI - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
3.11 - Abastecimento mediante Aquisição Específica ............................................ 3-11
3.11.1 - Definição ......................................................................................... 3-11
3.11.2 - Item com Demanda Insuficiente para ser estocado ......................... 3-11
3.12 - Item não cadastrado no SAbM ..................................................................... 3-13

CAPÍTULO 4 - SOBRESSALENTES E MATERIAL DE RESPONSABILIDADE


DAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
4.1 - Propósito.......................................................................................................... 4-1
4.2 - Abastecimento de Sobressalentes.................................................................... 4-1
4.2.1 - Material Sobressalentes........................................................................ 4-1
4.2.2 - Limite Financeiro para emissão de Requisições de Material............... 4-1
4.2.3 - Emissão de RMC.................................................................................. 4-2
4.2.4 - Análise de RMC................................................................................... 4-3
4.2.5 - Vigência da RMC................................................................................. 4-3
4.2.6 - Devolução de Material......................................................................... 4-3
4.2.7 - Obtenção de Sobressalentes................................................................. 4-4
4.2.8 - Oferecimento de Recursos Reais em troca de LF................................ 4-4
4.2.9 - Obtenção de sobressalentes fora do SAbM ......................................... 4-5
4.3 - Abastecimento do Material de Responsabilidade das Diretorias Especiali-
zadas (DE)..................................................................................................... 4-6
4.3.1 - Material de SJ “A”, “C”, “F”, “N” e “V”............................................ 4-6
4.3.2 - Abastecimento de material de outros SJ ............................................. 4-6

CAPÍTULO 5 - ABASTECIMENTO DO PROGRAMA GERAL DE MANU-


TENÇÃO E DE REVISÕES PROGRAMADAS
5.1 - Propósito.......................................................................................................... 5-1
5.2 - Considerações Iniciais..................................................................................... 5-1
5.3 - Definições........................................................................................................ 5-1
5.3.1 - Cadastro de Projetos............................................................................. 5-1
5.3.2 - Cadastro de Conjuntos Passivos .......................................................... 5-1
5.3.3 - Conjunto Ativo..................................................................................... 5-2
5.3.4 - Relatório de Sobras e Faltas................................................................. 5-2
5.3.5 - Revisões Programadas.......................................................................... 5-3
5.3.6 - Tipos de Requisições de Material......................................................... 5-3
5.4 - Determinação de Necessidades....................................................................... 5-3
5.5 - Aspectos Financeiros....................................................................................... 5-4
5.5.1 - Programação Financeira do PROGEM/Revisões Programadas........... 5-4
5.5.2 - Limites Financeiros para emissão de RMP.......................................... 5-5
5.5.3 - Obtenção de Sobressalentes................................................................. 5-6
5.6 - Fornecimento de Sobressalentes..................................................................... 5-6

OSTENSIVO - VII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
5.7 - Atendimento de Itens não Previstos em Projetos............................................ 5-6
5.8 - Remanejamento de Itens Segregados e/ou Atendimento de Requisição Ur-
gente............................................................................................................... 5-7
5.8.1 - Item segregado para o próprio Meio.................................................... 5-7
5.8.2 - Item segregado para outro Meio que não o solicitante, de mesmo
COMINSUP..................................................................................... 5-7
5.8.3 - Item segregado para outro Meio de diferente COMINSUP................. 5-7
5.9 - Atualização do Cadastro de Conjuntos Passivos............................................. 5-7
5.10 - Responsabilidades........................................................................................... 5-8
5.10.1 - Setor Operativo.................................................................................. 5-8
5.10.2 - Órgãos de Execução Técnica (OET)................................................. 5-9
5.10.3 - Setor do Abastecimento..................................................................... 5-9
5.11 - Situações dos Projetos, Conjuntos e Itens de Material................................... 5-10

CAPÍTULO 6 - OBTENÇÃO NO EXTERIOR


6.1 - Propósito.......................................................................................................... 6-1
6.2 - Informações Gerais.......................................................................................... 6-1
6.2.1 - Definições............................................................................................. 6-1
6.2.2 - Áreas de Jurisdição dos OObExt.......................................................... 6-3
6.2.3 - Restrições quanto à emissão/registro de SE......................................... 6-3
6.3 - Tipos de Solicitação ao Exterior (SE) ............................................................ 6-3
6.3.1 - Pedido ao Exterior (PE) ....................................................................... 6-3
6.3.2 - Pedido para o PROGEM (PG) ............................................................ 6-4
6.3.3 - Pedido de Cotação (PC) ...................................................................... 6-4
6.3.4 - Pedido de Publicação (PP) .................................................................. 6-4
6.3.5 - Pedido ao Depósito Especial da MB (SE tipo PD) ............................. 6-4
6.3.6 - Work Order (WO) ............................................................................... 6-4
6.3.7 - Contrato (CT) ...................................................................................... 6-5
6.3.8 - Pagamento Diversos (PV) ................................................................... 6-6
6.3.9 - Pedido de Itens Diversos (DV)............................................................. 6-6
6.3.10 - Pedido de Item de Dotação Inicial (DI)............................................. 6-6
6.4 - Registro, Encaminhamento, Alteração e Cancelamento de SE..................... 6-7
6.4.1 - Encaminhamento de Solicitação ao Exterior (SE)............................... 6-7
6.4.2 - Grau de prioridade de Solicitação ao Exterior (SE)............................. 6-7
6.4.3 - Prazos para registro de Solicitação ao Exterior (SE)........................... 6-8
6.4.4 - Cancelamento ou Alteração de Solicitação ao Exterior (SE)............... 6-8
6.5 - Prioridade no processamento de Solicitação ao Exterior............................... 6-9
6.6 - Processamento de SE nos OObExt................................................................ 6-9
6.6.1 - Procedimentos Locais.......................................................................... 6-9
6.6.2 - Fonte Única de Obtenção Indicada...................................................... 6-9

OSTENSIVO - VIII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
6.6.3 - Seleção das Fontes de Obtenção.......................................................... 6-10
6.6.4 - Crítica Inicial....................................................................................... 6-10
6.7 - Outros Procedimentos de Responsabilidade da OMS..................................... 6-10
6.7.1 - Alocação de Crédito............................................................................. 6-10
6.7.2 - Lançamentos no Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI)............................................................................................... 6-11
6.7.3 - Acompanhamento da SE no SINGRA................................................. 6-12
6.7.4 - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)....................................... 6-12
6.7.5 - Informação de Segurança de Cargas Especiais.................................... 6-12
6.8 - Procedimentos dos OObExt............................................................................ 6-13
6.8.1 - Operacionalização das FRE 176.......................................................... 6-13
6.8.2 - Insuficiência de Recursos.................................................................... 6-13
6.8.3 - Cancelamento de SE pelos OObExt.................................................... 6-13
6.8.4 - Contabilização patrimonial.................................................................. 6-13
6.8.5 - Solicitação do “safety data sheet”........................................................ 6-13
6.9 - Certificados de Aplicação do Material............................................................ 6-14
6.10 - Embarque e Recebimento do Material Importado........................................... 6-14
6.11 - Obtenção por Meio do Programa FMS........................................................... 6-15
6.11.1 - Conceitos e Definições....................................................................... 6-15
6.11.2 - Classificação dos “CASE”.................................................................. 6-18
6.11.3 - Ciclo de Vida dos “CASE”................................................................. 6-20
6.11.4 - Normas de Execução........................................................................... 6-22
6.12 - Informações Técnicas de Sobressalentes Solicitados à CNBE........................ 6-25

CAPÍTULO 7 - COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E GRAXAS


7.1 - Propósito.......................................................................................................... 7-1
7.2 - Conceituação Básica........................................................................................ 7-1
7.2.1 - Consumo Máximo Autorizado (CMA) ............................................... 7-1
7.2.2 - Quantidade Limite para Recebimento (QLR) ..................................... 7-1
7.2.3 - Reserva Operativa (ROP) .................................................................... 7-1
7.2.4 - Reserva do Abastecimento (RAB)....................................................... 7-1
7.2.5 - Reserva de Crise (RCR) ...................................................................... 7-2
7.2.6 - Reserva Estratégica de Combustíveis (REC) ...................................... 7-2
7.2.7 - Quantidade Não Aspirável (QNA) ...................................................... 7-2
7.2.8 - Comandos Redistribuidores (COMARE) ........................................... 7-2
7.2.9 - Comandos Controladores (COMACO) ............................................... 7-2
7.2.10 - Organizações Militares Consumidoras (OMC).................................. 7-3
7.2.11 - OM Controladoras............................................................................. 7-3
7.2.12 - Organizações Militares Fornecedoras (OMF) .................................. 7-3
7.2.13 - Organização Extra-Marinha (OREMA) ............................................ 7-4

OSTENSIVO - IX - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
7.3 - Lista de Combustíveis e Lubrificantes (LISCOMB)....................................... 7-4
7.3.1 - Tipos de CLG....................................................................................... 7-4
7.3.2 - Fatores de Conversão........................................................................... 7-5
7.4 - Determinação de Necessidades....................................................................... 7-5
7.4.1 - Reserva Operativa (ROP) .................................................................... 7-5
7.4.2 - Reserva do Abastecimento (RAB) ...................................................... 7-5
7.4.3 - Reserva de Crise (RCR) ...................................................................... 7-5
7.4.4 - CMA e QLR......................................................................................... 7-6
7.4.5 - Recursos Orçamentários...................................................................... 7-6
7.4.6 - Metro Cúbico de Planejamento........................................................... 7-7
7.5 - Obtenção.......................................................................................................... 7-7
7.5.1 - Obtenção no País.................................................................................. 7-7
7.5.2 - Obtenção e Fornecimento no Exterior ................................................ 7-9
7.5.3 - Registro das Aquisições Extra-Contratuais.......................................... 7-11
7.5.4 - Laudos de Análise................................................................................ 7-12
7.5.5 - Produtos não Cadastrados.................................................................... 7-12
7.6 - Contratos de CLG........................................................................................... 7-12
7.6.1 - Celebração de contrato........................................................................ 7-12
7.6.2 - Requisição de Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (RCL).............. 7-12
7.6.3 - Saldos de contratos.............................................................................. 7-14
7.7 - Definição, Distribuição e Controle de Quotas de CLG................................... 7-14
7.7.1 - Definições............................................................................................ 7-14
7.7.2 - Distribuição de Quotas........................................................................ 7-15
7.7.3 - Controle das Quotas............................................................................ 7-16
7.8 - Fornecimento no País...................................................................................... 7-16
7.8.1 - Procedimentos das OMC...................................................................... 7-16
7.8.2 - Procedimentos das OMF...................................................................... 7-20
7.8.3 - Indenização pelos Serviços de Rebocadores........................................ 7-22
7.8.4 - Reprogramação de abastecimentos...................................................... 7-22
7.8.5 - Fornecimento de Combustíveis por Postos de Abastecimento de OM 7-22
7.8.6 - Aeronaves Abastecidas em Aeroportos................................................ 7-23
7.8.7 - GLP e GNV.......................................................................................... 7-25
7.8.8 - Gasolina Pura Isenta de Álcool.......................................................... 7-25
7.8.9 - Itens utilizados exclusivamente pela MB........................................... 7-26
7.9 - Controle de Estoques, Saldos de CLG e ROP................................................ 7-26
7.9.1 - Controle de Estoques das OMC........................................................... 7-26
7.9.2 - Controle dos Saldos de CLG............................................................... 7-27
7.9.3 - Controle da Reserva Operativa (ROP)................................................. 7-28
7.9.4 - Controle do Estoque dos Navios Tanque............................................. 7-29

OSTENSIVO -X- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
7.10 - Transferência................................................................................................. 7-29
7.10.1 - Transferência de CLG entre OMC.................................................. 7-29
7.10.2 - Transferência de CLG entre OMF................................................... 7-29
7.10.3 - Transferência entre OMF e Organização Extra-Marinha (OREMA).. 7-30
7.10.4 - Transferência entre OMC e OREMA.............................................. 7-31
7.11 - Devolução/Destanqueio................................................................................ 7-32
7.12 - Solicitação de Análise ao DepCMRJ............................................................ 7-34
7.13 - Armazenagem................................................................................................ 7-34
7.14 - Destinação de Excessos................................................................................. 7-35
7.15 - Abastecimento de CLG em Apoio a Convênios........................................... 7-36
7.15.1 - Convênios gerenciados pela SECIRM............................................ 7-36
7.15.2 - Demais convênios............................................................................ 7-37
7.16 - Indenização em Apoio Extra-Marinha.......................................................... 7-37
7.16.1 - Salvamento ou Reboque Contratado .............................................. 7-37
7.16.2 - Indenização de Navios Estrangeiros em Construção/Reparo no
País................................................................................................ 7-37
7.17 - Grau de Sigilo de Documentos .................................................................... 7-38

CAPÍTULO 8 - MATERIAL COMUM, TINTAS E PRODUTOS QUÍMICOS


8.1 - Propósito......................................................................................................... 8-1
8.2 - Itens de Material Comum................................................................................ 8-1
8.2.1 - Características Específicas................................................................... 8-1
8.3 - Relação de Preços de Material Comum (RPMC) .......................................... 8-1
8.3.1 - Formas de Acesso................................................................................ 8-1
8.3.2 - Tipos de RPMC................................................................................... 8-2
8.3.3 - Níveis de Estoque................................................................................ 8-2
8.3.4 - Preços de venda de itens de material comum...................................... 8-2
8.3.5 - Custeio................................................................................................. 8-2
8.4 - Fonte de Recursos Escritural 174 (FRE-174) ................................................ 8-3
8.5 - Procedimentos da OMC quanto às RMC de itens de Material Comum.......... 8-3
8.5.1 - Emissão e controle de RMC............................................................... 8-3
8.5.2 - Alocação de crédito de Caixa de Economias....................................... 8-3
8.5.3 - Controle de Saldo................................................................................ 8-4
8.5.4 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC .................. 8-4
8.5.5 - Devolução de Itens............................................................................... 8-4
8.6 - Fornecimento de Tintas................................................................................... 8-4
8.7 - Considerações Gerais...................................................................................... 8-6
8.7.1 - Produtos Químicos.............................................................................. 8-6
8.7.2 - Itens de segurança............................................................................... 8-6
8.7.3 - Impressos............................................................................................. 8-6

OSTENSIVO - XI - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS

CAPÍTULO 9 - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS


9.1 - Propósito......................................................................................................... 9-1
9.2 - Generalidades................................................................................................. 9-1
9.3 - Determinação de Necessidades...................................................................... 9-1
9.4 - Solicitação de Gêneros................................................................................... 9-2
9.5 - Prazo para Encaminhamento de RMC........................................................... 9-2
9.6 - Alterações e Cancelamentos de RMC ........................................................... 9-3
9.7 - Entrega e Recebimento de Gêneros ............................................................... 9-3
9.8 - Discrepâncias no Material ............................................................................. 9-4
9.9 - Atendimento em Caráter de Urgência ........................................................... 9-5
9.10 - Pagamento ...................................................................................................... 9-5
9.11 - Depósitos Navais Regionais........................................................................... 9-5
9.11.1 - Generalidades..................................................................................... 9-5
9.11.2 - Compete os Depósitos Navais Regionais (DepNavRe)..................... 9-6
9.12 - Procedimentos para solicitação de Gêneros constantes da LPFG, na Área
do 1º Distrito Naval..................................................................................... 9-6
9.12.1 - Pedido dos gêneros aos fornecedores habilitados............................. 9-6
9.12.2 - Acondicionamento dos gêneros recebidos........................................ 9-7
9.12.3 - Pagamento dos gêneros recebidos..................................................... 9-7
9.12.4 - Discrepâncias nos gêneros recebidos................................................ 9-7
9.12.5 - Disposições gerais............................................................................. 9-8

CAPÍTULO 10 - RAÇÕES OPERACIONAIS (RO)


10.1 - Propósito........................................................................................................ 10-1
10.2 - Generalidades................................................................................................ 10-1
10.2.1 - As Rações Operacionais incluem:.................................................... 10-1
10.3 - Tipos de Rações Operacionais ...................................................................... 10-2
10.3.1 - Ração Alternativa de Combate (RAC) ........................................... 10-2
10.3.2 - Ração Alternativa de Combate na Selva (RACS) ........................... 10-2
10.3.3 - Ração Alternativa de Emergência (RAE) ....................................... 10-2
10.3.4 - Ração Alternativa para Náufragos (RAN) ...................................... 10-2
10.3.5 - Ração Alternativa Glacial (RAG) ................................................... 10-3
10.3.6 - Ração Alternativa Operacional para Tropas Especiais (RAOTE).. 10-3
10.3.7 - Ração de Pronto Uso (RPU) ........................................................... 10-3
10.4 - Determinação de Necessidades .................................................................... 10-3
10.4.1 - Atribuições dos COMARE e OMC.................................................. 10-3
10.4.2 - Atribuições do Centro de Controle de Inventário da Marinha......... 10-4
10.5 - Obtenção........................................................................................................ 10-5
10.6 - Recebimento.................................................................................................. 10-5
10.7 - Armazenagem e Validade das RO ................................................................ 10-5

OSTENSIVO - XII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
10.8 - Requisição de Material ..................................................................................... 10-5
10.9 - Fornecimento..................................................................................................... 10-6
10.10 - Utilização....................................................................................................... 10-6
10.11 - Valor de Indenização........................................................................................ 10-6
10.12 - Fundo de Rações Operacionais......................................................................... 10-6

CAPÍTULO 11 - FARDAMENTO
11.1 - Propósito ....................................................................................................... 11-1
11.2 - Comissão para Estudos dos Uniformes da Marinha (CEUM) ......................... 11-1
11.2.1 - Finalidade ........................................................................................... 11-1
11.2.2 - Competência ....................................................................................... 11-1
11.2.3 - Organização ........................................................................................ 11-1
11.2.4 - Funcionamento ................................................................................... 11-2
11.2.5 - Alteração do RUMB ........................................................................... 11-2
11.3 - Conceituação Básica do Fardamento................................................................ 11-3
11.3.1 - Andaina de Uniformes........................................................................ 11-3
11.3.2 - Etapa de Fardamento........................................................................... 11-3
11.3.3 - Usuários............................................................................................... 11-4
11.4 - Composição das Andainas de Fardamento ...................................................... 11-4
11.5 - Sistemática CREDIFARDA ............................................................................. 11-5
11.5.1 - Cadastramento de usuários com Direito ao Uso do CREDIFARDA . 11-5
11.5.2 - Ressarcimento das despesas decorrentes da Etapa de Fardamento...... 11-6
11.5.3 - Utilização.............................................................................................. 11-6
11.6 - Recursos Financeiros....................................................................................... 11-6
11.7 - Obtenção.......................................................................................................... 11-6
11.7.1 - Faturamento e Cobrança...................................................................... 11-7
11.8 - Fornecimento..................................................................................................... 11-7
11.9 - Tabela de Preços de Uniformes ........................................................................ 11-8
11.10 - Atribuições........................................................................................................ 11-8
11.10.1 - Compete à SGM................................................................................. 11-8
11.10.2 - Compete à DAbM.............................................................................. 11-8
11.10.3 - Compete ao CCIM.............................................................................. 11-9
11.10.4 - Compete ao COMRJ e às CNE.......................................................... 11-9
11.10.5 - Compete ao DepFMRJ....................................................................... 11-10
11.10.6 - Compete às OM onde existir PDU ou PEU....................................... 11-10
11.10.7 - Compete aos Órgãos de Formação de Militares................................ 11-11
11.10.8 - Compete às OM em Geral.................................................................. 11-11
11.10.9 - Compete aos Usuários........................................................................ 11-12
11.10.10 - Compete às Organizações Responsáveis pela Divulgação (ORDI)
dos Processos Seletivos Fora de Sede............................................. 11-12

OSTENSIVO - XIII - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
11.11 - Organização dos Serviços nos PDU/PEU para Fornecimento de Unifor-
mes............................................................................................................. 11-13
11.12 - Atribuições e Responsabilidades das Funções Exercidas pelos Militares
e Servidores Civis dos PDU/PEU.............................................................. 11-15
11.12.1 - Compete ao Encarregado do PDU/PEU......................................... 11-15
11.12.2 - Compete ao Gerente do PDU/PEU................................................. 11-16
11.12.3 - Compete aos demais componentes do PDU/PEU.......................... 11-16
11.13 - Pedido de Fardamento................................................................................ 11-17
11.14 - Nota de Fornecimento (NF) .......................................................................... 11-18
11.15 - Armazenagem de Fardamento nos PDU/PEU........................................... 11-19
11.15.1 - Contabilização do Recebimento..................................................... 11-19
11.15.2 - Responsabilidade pele Segurança e Preservação........................... 11-19
11.15.3 - Preservação do Material................................................................. 11-20
11.15.4 - Localização e Validade dos itens................................................... 11-20
11.16 - Inventário de Verificação e de Transferência de Responsabilidade dos
PDU/PEU.................................................................................................. 11-20
11.17 - Controle de Inventário ............................................................................... 11-22
11.18 - Transferência de Itens de Fardamento entre PDU/PEU............................. 11-22
11.19 - Destinação de Excessos.............................................................................. 11-22
11.19.1 - Procedimentos para Destinação de Excesso................................... 11-23
11.20 - Fornecimento de Uniformes....................................................................... 11-24
11.20.1 - Modalidades de Fornecimento....................................................... 11-24
11.21 - Troca de Peças de Uniformes Fornecidas pelos PDU/PEU....................... 11-29
11.22 - Movimento Físico-Financeiro.................................................................... 11-30
11.23 - Correspondência entre os PDU/PEU e o CCIM......................................... 11-30
11.24 - Disposições Gerais..................................................................................... 11-30

CAPÍTULO 12 - VIATURAS
12.1 - Propósito....................................................................................................... 12-1
12.2 - Classificação................................................................................................. 12-1
12.3 - Utilização...................................................................................................... 12-1
12.3.1 - Viaturas de representação (TIPO 01).................................................. 12-1
12.3.2 - Viaturas especiais (TIPO 03)............................................................... 12-1
12.3.3 - Viaturas de serviços especiais............................................................. 12-1
12.4 - Identificação.................................................................................................. 12-2
12.4.1 - Tipo..................................................................................................... 12-2
12.4.2 - Modelo................................................................................................ 12-2
12.4.3 - Cores de pintura.................................................................................. 12-2
12.5 - Número de Identificação de Viatura ............................................................ 12-3
12.5.1 - Composição do NIV............................................................................ 12-3
12.5.2 - Atribuição do NIV............................................................................ 12-4

OSTENSIVO - XIV - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
12.6 - Determinação de Necessidades..................................................................... 12-4
12.6.1 - Dotação de viaturas de COMARE...................................................... 12-4
12.6.2 - Redistribuição de viaturas a OM Apoiada .......................................... 12-4
12.6.3 - Revisão de dotação de COMARE....................................................... 12-5
12.6.4 - Estabelecimento das especificações de viaturas de serviços es-
peciais............................................................................................. 12-6
12.6.5 - Inclusão de novos modelos de viaturas............................................... 12-6
12.6.6 - Análise técnica da DAbM.................................................................. 12-6
12.6.7 - Decisão sobre a revisão de dotação de COMARE.............................. 12-6
12.6.8 - Atendimento das dotações aprovadas................................................ 12-6
12.6.9 - Planejamento para aquisição no exterior............................................. 12-7
12.7 - Obtenção........................................................................................................ 12-7
12.7.1 - Atribuição de prioridades às viaturas a serem adquiridas................... 12-7
12.7.2 - Aquisição com recursos próprios......................................................... 12-7
12.7.3 - OM autorizadas a obter viaturas na MB.............................................. 12-7
12.8 - Recebimento de viaturas................................................................................. 12-8
12.8.1 - Viaturas obtidas pelo COMRJ............................................................. 12-8
12.8.2 - Viaturas recebidas por doação de Organização Extra-Marinha
(OREMA)....................................................................................... 12-9
12.8.3 - Viaturas obtidas por um Centro de Intendência ou outra OM de-
signada............................................................................................ 12-9
12.9 - Marcação de viaturas......................................................................................... 12-9
12.10 - Sistemas de Informação e Apoio....................................................................... 12-9
12.10.1 - Sistema de Viaturas (SisVtr)............................................................. 12-9
12.10.2 - Sistema de Controle de Custo Operacional de Viaturas (Sis-
COV)........................................................................................ 12-10
12.11 - Redistribuição de Viaturas ............................................................................. 12-11
12.11.1 - Emissão de Termo de Vistoria da Viatura (TVV).............................. 12-11
12.11.2 - Entrega da viatura............................................................................... 12-12
12.11.3 - Mensagem acusando recebimento...................................................... 12-12
12.11.4 - Emissão de Nota de Movimentação de Material (NMM).................. 12-12
12.11.5 - Tráfego de Carga................................................................................ 12-12
12.12 - Destinação de Excessos..................................................................................... 12-12
12.12.1 - Determinação da condição de excesso e divulgação.......................... 12-12
12.12.2 - Elaboração de LVAD......................................................................... 12-13
12.12.3 - Coordenação e execução da alienação de viatura por venda.............. 12-13
12.12.4 - Processamento de alienação de viaturas por venda............................ 12-13
12.12.5 - Alienação por valor inferior ao do LVAD........................................ 12-14
12.12.6 - Baixa de Placa.................................................................................... 12-15
12.12.7 - Retirada de Peças............................................................................... 12-15
12.13 - Manutenção....................................................................................................... 12-15

OSTENSIVO - XV - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
12.14 - Disposições Gerais............................................................................................ 12-15
12.14.1 - Responsabilidade pelo emprego das viaturas..................................... 12-15
12.14.2 - Responsabilidade por prejuízos causados à Fazenda Nacional........ 12-15
12.14.3 - Instruções complementares para controle e uso............................ 12-15

CAPÍTULO 13 - TRÁFEGO DE CARGA


13.1 - Propósito....................................................................................................... 13-1
13.2 - Atividade de Tráfego de Carga..................................................................... 13-1
13.2.1 - Conceitos introdutórios........................................................................ 13-1
13.2.2 - Subsistema Tráfego de Carga e demais conceitos, atribuições e
definições........................................................................................ 13-2
13.2.3 - Medidas de Segurança...................................................................... 13-5
13.3 - Instruções para Exportação........................................................................... 13-7
13.3.1 - Tipos de Exportação............................................................................. 13-7
13.3.2 - Procedimentos para as OMST ............................................................. 13-8
13.3.3 - Procedimentos para a OMTC Remetente............................................. 13-10
13.3.4 - Procedimentos para a OMTC Recebedora........................................... 13-11
13.3.5 - Procedimentos para as OMD................................................................ 13-12
13.4 - Instruções para Importação............................................................................... 13-12
13.4.1 - Gerais................................................................................................ 13-12
13.4.2 - Tipos de Importação............................................................................. 13-15
13.4.3 - Importação de medicamentos e seus insumos...................................... 13-24
13.4.4 - Importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios.......... 13-26
13.4.5 - Limitação ao uso de outros tipos de importação.................................. 13-27
13.5 - Procedimentos gerais para a OMTC Remetente............................................... 13-27
13.5.1 - Quanto ao encaminhamento de documentação.................................. 13-28
13.5.2 - Quanto aos prazos para encaminhamento de documentação na im-
portação............................................................................................. 13-30
13.5.3 - Quanto aos prazos para emissão de MI eletrônica no SISGLT........ 13-31
13.5.4 - Procedimentos quanto ao seguro da mercadoria.............................. 13-32
13.5.5 - Embarque de carga especial............................................................. 13-32
13.5.6 - Possibilidade de embarque de cargas especiais com outras cargas.. 13-33
13.5.7 - Possibilidade de embarque de carga oriunda de reimportação com
cargas para consumo de uso sigiloso................................................ 13-33
13.5.8 - Possibilidade de embarque de material de admissão temporária
consolidado com material de consumo............................................. 13-33
13.5.9 - Possibilidade de consolidação no embarque de reimportação de
material oriundo de processos de exportação temporária distintos. 13-33
13.5.10 - Procedimentos para embarques urgentes.......................................... 13-34
13.6 - Procedimentos da OMTC remetente por ocasião do embarque................... 13-34
13.7 - Acompanhamento de cargas oriundas do exterior....................................... 13-34

OSTENSIVO - XVI - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
13.8 - Procedimentos gerais para o recebimento de material na importação......... 13-35
13.8.1 - Constatação de discrepâncias.......................................................... 13-35
13.8.2 - Inspeções e visitas às cargas nos Terminais.................................... 13-35
13.8.3 - Procedimentos para OMTC recebedora na importação.................. 13-36
13.8.4 - Procedimentos para OMD recebedora na importação..................... 13-38
13.8.5 - Competências das OM envolvidas na Importação.......................... 13-41
13.9 - Instruções para o Tráfego de Carga Nacional…................................ 13-42
13.9.1 - Procedimentos para a OMST.......................................................... 13-42
13.9.2 - Procedimentos para as OMTC remetentes...................................... 13-43
13.9.3 - Procedimentos para as OMTC recebedora..................................... 13-44
13.9.4 - Procedimentos para as OMD.......................................................... 13-44
13.10 - Recursos orçamentários................................................................... 13-45

CAPÍTULO 14 - PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DE SOBRESSALENTES (POSE)


14.1 - Propósito........................................................................................................ 14-1
14.2 - Propósitos do POSE...................................................................................... 14-1
14.3 - Desenvolvimento do Programa..................................................................... 14-1
14.3.1 - Fases do Programa............................................................................... 14-1
14.3.2 - Tarefas................................................................................................. 14-1
14.4 - FASE I - Inventário de Equipamentos........................................................... 14-2
14.4.1 - Conceitos Básicos................................................................................ 14-2
14.4.2 - Documentos Adotados......................................................................... 14-3
14.4.3 - Processamento do Inventário de Equipamentos.................................. 14-3
14.4.4 - Conclusão do Inventário de Equipamentos.......................................... 14-5
14.5 - Fase II - Inventário de Sobressalentes........................................................... 14-6
14.5.1 - Responsáveis pelo Inventário de Sobressalentes................................. 14-6
14.5.2 - Documentos Utilizados........................................................................ 14-6
14.5.3 - Preparação da OM para o Inventário de Sobressalentes...................... 14-7
14.5.4 - Execução do Inventário de Sobressalentes.......................................... 14-8
14.5.5 - Recolocação dos Sobressalentes no Navio.......................................... 14-11
14.5.6 - Inspeção Final a Bordo........................................................................ 14-11
14.5.7 - Fornecimento de Sobressalentes Durante a Execução do Inventá-
rio.................................................................................................... 14-11
14.5.8 - Tarefas Posteriores ao Inventário de Sobressalentes....................... 14-12
14.5.9 - Documentação Final da Fase II............................................................ 14-13
14.6 - Atualização da Dotação e Recompletamento das Faltas.............................. 14-13

CAPÍTULO 15 - APROVISIONAMENTO
15.1 - Propósito........................................................................................................ 15-1
15.2 - Conceito......................................................................................................... 15-1
15.3 - Considerações Gerais.................................................................................... 15-1

OSTENSIVO - XVII - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
15.4 - Resultados a Serem Obtidos.......................................................................... 15-2
15.5 - Atribuição dos Participantes do Processo...................................................... 15-2
15.5.1 - Compete aos Órgãos de Execução Técnica (OET).............................. 15-2
15.5.2 - Compete à DAbM................................................................................ 15-3
15.5.3 - Compete ao Grupo de Recebimento de novos Meios.......................... 15-4
15.6 - Elaboração das Dotações Iniciais (DI).......................................................... 15-4
15.7 - Disposições Gerais........................................................................................ 15-5

CAPÍTULO 16 - MATERIAL DO PROGRAMA DE REAPARELHAMENTO DA


MARINHA (PRM)
16.1 - Propósito........................................................................................................ 16-1
16.2 - Responsabilidade........................................................................................... 16-1
16.3 - Encomendas Feitas pelas Diretorias Especializadas..................................... 16-1
16.3.1 - Informações para o Recebimento........................................................ 16-1
16.3.2 - Vida Útil e Garantia............................................................................. 16-1
16.4 - Recebimento de Material............................................................................... 16-2
16.4.1 - Requisitos............................................................................................ 16-2
16.4.2 - Nomenclatura/Especificações.............................................................. 16-2
16.4.3 - Conferência.......................................................................................... 16-2
16.5 - Perícia e Discrepâncias no Material Recebido.............................................. 16-2
16.5.1 - Perícia.................................................................................................. 16-2
16.5.2 - Verificações......................................................................................... 16-3
16.5.3 - Procedimentos em caso de Discrepância............................................. 16-4
16.6 - Organização das Dotações............................................................................. 16-4
16.7 - Transferência das Dotações........................................................................... 16-5
16.7.1 - Dotação de Bordo ............................................................................... 16-5
16.7.2 - Dotação de Base.................................................................................. 16-6

CAPÍTULO 17 - MATERIAL EM RESERVA


17.1 - Propósito........................................................................................................ 17-1
17.2 - Conceito......................................................................................................... 17-1
17.3 - Classificação.................................................................................................. 17-1
17.4 - Condições para Encaminhamento aos OD.................................................... 17-1
17.5 - Controle e Movimentação............................................................................. 17-2
17.6 - Revisão Anual............................................................................................... 17-4
17.7 - Recursos Financeiros..................................................................................... 17-4

CAPÍTULO 18 - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SAbM


18.1 - Propósito........................................................................................................ 18-1
18.2 - Generalidades................................................................................................ 18-1
18.3 - Indicadores de Desempenho.......................................................................... 18-1

OSTENSIVO - XVIII - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
18.3.1 - Indicadores do Nível Estratégico......................................................... 18-2
18.3.2 - Indicadores do Nível Tático................................................................ 18-4
18.3.3 - Indicadores do Nível Operacional....................................................... 18-9
18.4 - Periodicidade de Acompanhamento dos Indicadores de Desempenho......... 18-10

CAPÍTULO 19 - MUNIÇÃO
19.1 - Propósito........................................................................................................ 19-1
19.2 - Definições...................................................................................................... 19-1
19.2.1 - Dotação de Munição............................................................................ 19-1
19.2.2 - Quota de Munição............................................................................... 19-1
19.2.3 - Comando Distribuidor (COMADI)..................................................... 19-1
19.2.4 - Comando Redistribuidor (COMARE)................................................. 19-1
19.2.5 - Comando Controlador (COMACO).................................................... 19-2
19.2.6 - Comando Subcontrolador (SUBCOMACO)....................................... 19-2
19.2.7 - Organizações Militares Fornecedora (OMF)....................................... 19-2
19.2.8 - Órgãos Depositários de Armamento (ODA)....................................... 19-2
19.3 - Competências................................................................................................ 19-3
19.3.1 - Compete ao ComOpNav...................................................................... 19-3
19.3.2 - Compete à DSAM............................................................................... 19-3
19.3.3 - Compete aos COMARE...................................................................... 19-3
19.3.4 - Compete ao CCIM............................................................................... 19-3
19.3.5 - Compete às Organizações Militares Fornecedoras (OMF)................. 19-4
19.3.6 - Compete às Organizações Militares Consumidoras (OMC)............... 19-4
19.4 - Solicitação de quotas de munição.................................................................. 19-4
19.5 - Requisição de Material de Consumo (RMC)................................................ 19-4
19.6 - Fornecimento de Material pelas OMF........................................................... 19-5
19.7 - Movimentação de Material entre OMF......................................................... 19-5
19.8 - Restituição de Material à OMF..................................................................... 19-5
19.9 - Aquisição....................................................................................................... 19-6
19.10 - Recebimento de Material............................................................................... 19-6
19.10.1 - Material Recebido de Fornecedores................................................... 19-6
19.10.2 - Material Recebido de outras fontes.................................................... 19-6
19.11 - Controle......................................................................................................... 19-7
19.12 - Inventário Físico............................................................................................ 19-7
19.13 - Sobras de Material Utilizado......................................................................... 19-7
19.13.1 - Material inerte................................................................................... 19-7
19.13.2 - Material Ativo................................................................................... 19-7
19.13.3 - Conjunto de Balsas Salva-vidas....................................................... 19-7
19.13.4 - Procedimento para Recolhimento..................................................... 19-8
19.14 - Instruções Complementares.......................................................................... 19-8

OSTENSIVO - XIX - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
CAPÍTULO 20 - DEPÓSITO ESPECIAL
20.1 - Propósito........................................................................................................ 20-1
20.2 - Definições...................................................................................................... 20-1
20.2.1 - Território Aduaneiro........................................................................... 20-1
20.2.2 - Recintos Alfandegados........................................................................ 20-1
20.2.3 - Regime Aduaneiro de Depósito Especial............................................ 20-1
20.2.4 - Trânsito Aduaneiro.............................................................................. 20-2
20.3 - Normas de Controle Fiscal............................................................................ 20-2
20.4 - Depósito Especial da MB (DepEspMB)........................................................ 20-2
20.4.1 - Empresa Operadora do Depósito Especial da MB.............................. 20-2
20.4.2 - Organização Militar Solicitante (OMS).............................................. 20-2
20.4.3 - Pedido ao Depósito Especial da MB (PD).......................................... 20-3
20.4.4 - Relação de Consumo de Material (RCM)........................................... 20-3
20.5 - Responsabilidade das OM Envolvidas no Processo...................................... 20-3
20.6 - Seqüência do Processamento dos Pedidos ao Depósito Especial da MB........ 20-4
20.6.1 - Elaboração de SE e Alocação de Recursos no Exterior....................... 20-4
20.6.2 - Crítica à SE tipo PD pelo DepNavSPA............................................... 20-4
20.6.3 - Recebimento e crítica da SE Tipo PD pela CNBE.............................. 20-4
20.6.4 - Fornecimento do Material pela empresa operadora............................. 20-4
20.6.5 - Recebimento do Material..................................................................... 20-5
20.6.6 - Emissão da Fatura................................................................................ 20-5
20.6.7 - Liquidação da despesa......................................................................... 20-5

CAPÍTULO 21 - NACIONALIZAÇÃO
21.1 - Propósito........................................................................................................ 21-1
21.2 - Conceito......................................................................................................... 21-1
21.3 - Definições...................................................................................................... 21-1
21.3.1 - Engenharia Reversa............................................................................. 21-1
21.3.2 - Homologação....................................................................................... 21-1
21.3.3 - Certificação ou qualificação técnica de empresas............................... 21-1
21.4 - Normas sobre Homologação e Certificação.................................................. 21-1
21.5 - Processo de Nacionalização.......................................................................... 21-2
21.5.1 - Início do processo................................................................................ 21-2
21.5.2 - Pedidos de Nacionalização (PNAC).................................................... 21-2
21.5.3 - Procedimentos para o trâmite dos Pedidos de Nacionalização................ 21-3
21.6 - Acompanhamento do PNAC no SINGRA.................................................... 21-4
21.7 - Recursos Financeiros..................................................................................... 21-4
21.8 - Fomento à Nacionalização............................................................................. 21-5

CAPÍTULO 22 - MATERIAL DE SAÚDE


22.1 - Propósito........................................................................................................ 22-1

OSTENSIVO - XX - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
22.2 - Relação de Material de Saúde (RMS)........................................................... 22-1
22.2.1 - Subdivisão das RMS........................................................................... 22-1
22.2.2 - Consulta aos itens pertencentes às RMS............................................. 22-2
22.2.3 - Alteração da composição das RMS..................................................... 22-2
22.3 - Níveis de Estoque.......................................................................................... 22-3
22.4 - Preços dos Itens............................................................................................. 22-3
22.5 - Custeio dos Itens............................................................................................ 22-3
22.6 - Procedimentos das OMC quanto a RMS-1................................................... 22-4
22.6.1 - Emissão e controle de RMC................................................................ 22-4
22.6.2 - Prazo para encaminhamento de RMC.................................................. 22-4
22.6.3 - Atendimento em caráter de urgência................................................... 22-4
22.6.4 - Controle de Saldo................................................................................. 22-5
22.6.5 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC.................... 22-5
22.6.6 - Devolução de Itens............................................................................... 22-5
22.7 - Procedimentos das OMC quanto a RMS-2 e RMS-3 na área do
Com1°DN................................................................................................... 22-5
22.7.1 - Emissão de Estimativa de Obtenção.................................................... 22-5
22.7.2 - Aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais........................... 22-6
22.7.3 - Obrigatoriedade de Contratação.......................................................... 22-6
22.7.4 - Pedido de material aos fornecedores................................................... 22-6
22.7.5 - Recebimento do material..................................................................... 22-6
22.7.6 - Pagamento do material........................................................................ 22-7
22.7.7 - Discrepâncias no recebimento do material.......................................... 22-8
22.8 - Procedimentos das OMC e OMH com relação a entorpecentes e Psicotró-
picos............................................................................................................. 22-8

CAPÍTULO 23 - INVENTÁRIO NOS ÓRGÃOS DE DISTRIBUIÇÃO


23.1 - Propósito........................................................................................................ 23-1
23.2 - Conceitos e Definições.................................................................................. 23-1
23.3 - Tipos de Inventário......................................................................................... 23-2
23.4 - Finalidade...................................................................................................... 23-2
23.5 - Procedimentos............................................................................................... 23-2
23.6 - Acompanhamento da realização de Inventários............................................ 23-4
23.7 - Responsabilidades......................................................................................... 23-4

ANEXOS
ANEXO A - Símbolos de Jurisdição do Material da MB................................................. A-1
ANEXO B - Orientações para a elaboração da Cláusula Contratual de Catalogação....... B-1
ANEXO C - Modelo de Requisição de Material - SINGRA WEB e Instruções para
Preenchimento............................................................................................. C-1
ANEXO D - Cronograma de Eventos............................................................................... D-1

OSTENSIVO - XXI - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
ANEXO E - Mensagens Utilizadas para solicitação ao Exterior...................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Solicitação ao Exterior (SE)....................................................... F-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento de Solicitação ao Exterior.............. F-I-1
ANEXO G - Situação das SE............................................................................................ G-1
ANEXO H - Composição do Código de Identificação de uma Requisição à USN......... H-1
ANEXO I - Sistema de Abastecimento da USN............................................................... I-1
ANEXO J - Identificação de um “CASE”........................................................................ J-1
ANEXO K - Modelo de Informativo de Alteração de Dados (IAD)................................ K-1
ANEXO L - Relação de COMARE para Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (CLG) L-1
ANEXO M - Mensagens para o Abastecimento de CLG no Exterior.............................. M-1
ANEXO N - Modelo de Solicitação de Análise de CLG (SAC)...................................... N-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Formulário de Solicitação de
Análise de CLG (SAC).................................................................... N-I-1
ANEXO O - Modelo de Mensagem para Formalização de Discrepância no Forneci-
mento de Gêneros........................................................................................ O-1
ANEXO P - Mapa de Necessidades de Rações Operacionais (MNRO)........................... P-1
ANEXO Q - Modelo de Ficha Assunto Proposto............................................................. Q-1
ANEXO R - Modelo de Ficha Proposta de Alteração do RUMB..................................... R-1
ANEXO S - Tabela de Uniformes..................................................................................... S-1
ANEXO T - Relação de Postos de Distribuição de Uniformes (PDU)............................. T-1
ANEXO U - Modelo de Comunicação de Discrepância de Material (CDM)................... U-1
ANEXO V - Modelo de Remessa de Fardamento (RMT)................................................ V-1
ANEXO W - Viaturas Usadas na MB.................................................................................. W-1
ANEXO X - Relação de COMARE para Viaturas - DAbM................................................ X-1
APÊNDICE I - Modelo de Alteração de Dotação......................................................... X-I-1
ANEXO Y - Marcação das Viaturas..................................................................................... Y-1
ANEXO Z - Termo de Vistoria de Viatura (TVV)........................................................... Z-1
ANEXO AA - Conceito e Definições das Atividades de Tráfego de Carga..................... AA-1
ANEXO AB - Modelo de Laudo Técnico para Exportação Temporária de Material.......... AB-1
ANEXO AC - Mensagens Utilizadas para Embarque de Carga........................................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Mensagem de Participação de Recolhimento ao Fundo Na-
val............................................................................................................. AD-1
ANEXO AE - Modelo de Mensagem Utilizada para Acusar Recebimento de Material........... AE-1
ANEXO AF - Papeleta de Conferência............................................................................ AF-1
ANEXO AG - Termo de Abertura de Conteiner.............................................................. AG-1
ANEXO AH - Relação de COMARE para Munição........................................................ AH-1
ANEXO AI - Normas Específicas para Determinação de Necessidades, Obtenção e
Controle de Munição............................................................................... AI-1
ANEXO AJ - Lista de Siglas............................................................................................ AJ-1

OSTENSIVO - XXII - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas relativas à execução e ao desenvolvimento do conjunto de ati-
vidades de Abastecimento na Marinha.
2 - APRESENTAÇÃO
As Normas para a Execução do Abastecimento descrevem o Sistema de Abasteci-
mento da Marinha (SAbM) e os procedimentos adotados em sua execução.
A Norma compreende os seguintes assuntos:
CAPÍTULO 1 - Normas Gerais Sobre Abastecimento;
CAPÍTULO 2 - Normas sobre Catalogação;
CAPÍTULO 3 - Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA);
CAPÍTULO 4 - Sobressalentes e Material de Responsabilidade das Diretorias Es-
pecializadas;
CAPÍTULO 5 - Abastecimento do Programa Geral de Manutenção e de Revisões
Programadas;
CAPÍTULO 6 - Obtenção no Exterior;
CAPÍTULO 7 - Combustíveis, Lubrificantes e Graxas;
CAPÍTULO 8 - Material Comum, Tintas e Produtos Químicos;
CAPÍTULO 9 - Gêneros Alimentícios;
CAPÍTULO 10 - Rações Operacionais;
CAPÍTULO 11 - Fardamento;
CAPÍTULO 12 - Viaturas;
CAPÍTULO 13 - Tráfego de Carga;
CAPÍTULO 14 - Programa de Organização de Sobressalentes (POSE);
CAPÍTULO 15 - Aprovisionamento;
CAPÍTULO 16 - Material do Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM);
CAPÍTULO 17 - Material em Reserva;
CAPÍTULO 18 - Avaliação de Desempenho do SAbM;
CAPÍTULO 19 - Munição;
CAPÍTULO 20 - Depósito Especial;
CAPÍTULO 21 - Nacionalização;
CAPÍTULO 22 - Material de Saúde; e
CAPÍTULO 23 - Inventário nos Órgãos de Distribuição.
OSTENSIVO - XXIII - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201

3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a 6a Revisão da SGM-201, que contempla as modificações de
procedimentos ocorridos no SAbM desde a última revisão.
Todos os capítulos sofreram alterações, tendo o Capítulo 19 sofrido grandes mu-
danças em decorrência da modificação do sistema empregado na MB para o controle de ar-
mamento (do SISAM para o SINGRA). Ainda, foram criados os Capítulos 22 e 23. O Capítulo
22 versa sobre os procedimentos para o abastecimento de material de saúde, ao passo que o
Capítulo 23 estabelece normas e critérios para a realização de inventários pelos Depósitos,
tanto da sede quanto fora de sede.
Os Anexos A, C, T, L, W, X, Y e AH sofreram alterações, o AJ e seus apensos fo-
ram cancelados, o AK foi renomeado para AJ e incluído o Apêndice I ao Anexo X “Modelo de
Alteração de Dotação”. Os demais não foram alterados.
4 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Os casos omissos e esclarecimentos adicionais deverão ser solicitados direta-
mente à Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), por qualquer meio disponível:
mensagem, e-mail, fax etc.
b) A DAbM emitirá instruções complementares, quando julgado cabível.
c) A estrutura de Comando Redistribuidor (COMARE)/Comando Controlador
(COMACO) será estabelecida em função do Sistema Gerencial de cada categoria de material,
segundo conceituação prevista na SGM-107.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB, não controlada, ostensiva, básica e
norma.
6 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui à SGM-201 - Normas para a Execução do Abastecimen-
to, 5a Revisão, aprovada em 5 de outubro de 2006.

OSTENSIVO - XXIV - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 1

NORMAS GERAIS SOBRE ABASTECIMENTO

1.1 - ADEQUAÇÃO À DOUTRINA DE LOGÍSTICA MILITAR


As Normas Gerais sobre Abastecimento estão adequadas à Doutrina de Logística Mili-
tar.
1.2 - A IMPORTÂNCIA DO ABASTECIMENTO
A prontidão operativa, propósito maior de uma Força Naval, guarda estreita relação de
dependência com o desenvolvimento e a operação de um adequado Sistema de Apoio
Logístico, constituído a partir das áreas de abrangência das Funções Logísticas, princi-
palmente daquelas que estão mais intimamente ligadas ao material, isto é, o Suprimento,
o Transporte e a Manutenção.
Colocado frente a frente com a crescente complexidade tecnológica e o constante enca-
recimento dos sistemas de armas, o responsável pelo Abastecimento deve estar sempre
voltado para buscar o melhor rendimento dos escassos recursos financeiros postos a sua
disposição. Ao mesmo tempo, não pode perder de vista a grande importância de assegu-
rar que o Sistema de Abastecimento esteja permanentemente preparado, tanto na paz
como na guerra, para atender às demandas das forças combatentes. Sua ação envolve,
pois, a contínua capacitação profissional e a execução de uma gama de tarefas interde-
pendentes, a serem desenvolvidas para proporcionar o máximo atendimento a um custo
mínimo.
1.3 - CONCEITO DE ABASTECIMENTO
Abastecimento é um conjunto de atividades que tem o propósito de prever e prover, pa-
ra as Forças e demais OM da MB, o material necessário a mantê-las em condições de
plena eficiência. Assim, o Abastecimento proporciona um fluxo adequado do material
necessário, desde as fontes de obtenção até as OM Consumidoras (OMC), abrangendo a
Função Logística Suprimento e parte da Função Logística Transporte, além de relacio-
nar-se, estreitamente, com a Função Logística Manutenção.
1.3.1 - Fases Básicas do Abastecimento
Aplicam-se ao Abastecimento as mesmas Fases Básicas da Logística:
a) Determinação de Necessidades
Conforme definido na Doutrina de Logística Militar, a Determinação de Necessi-
dades “decorre do exame pormenorizado dos planos propostos e, em particular,

OSTENSIVO - 1-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

das ações e operações previstas, definindo quais são as necessidades, quando, em


que quantidade, com que qualidade e em que local deverão estar disponíveis. A
importância desta fase é ressaltada pela complexidade a ela inerente e por se cons-
tituir na base em que se assentarão as fases subseqüentes”.
É importante acrescentar que, em função da escassez de recursos, a Determinação
de Necessidades não pode prescindir do estabelecimento de prioridades.
b) Obtenção
É a fase em que são identificadas as fontes e tomadas as medidas para a aquisição
das necessidades apresentadas.
c) Distribuição
Consiste em fazer chegar, oportuna e eficazmente, aos usuários, todos os recursos
fixados pela determinação das necessidades.
1.3.2 - Atividades de Abastecimento
As Fases Básicas acima descritas são desdobradas, na MB, em várias Atividades que
devem ser executadas, quase todas, muito antes de ocorrer a necessidade do material,
a fim de que possa ser garantido o apoio eficaz, no momento adequado.
O provimento dos itens de material, de qualquer natureza, necessários às OM, é de-
corrência do processamento de todas estas atividades.
Em virtude das características e requisitos envolvidos, as Atividades de Abasteci-
mento são agrupadas em dois tipos: Atividades Técnicas e Gerenciais.
a) Atividades Técnicas
São aquelas relativas à orientação especializada pertinente às características qualitati-
vas, funcionais e de utilização do material, traduzidas na elaboração e estabelecimen-
to de normas que assegurem a consecução dos padrões a serem observados e dos re-
sultados esperados com a sua utilização; variam conforme a natureza do material e
devem ser exercidas antes das Atividades Gerenciais, pois lhes servem de base.
As Atividades Técnicas de Abastecimento são as seguintes:
I) Pesquisa
É a atividade onde se empregam procedimentos teóricos e experimentais, visan-
do à ampliação dos conhecimentos fundamentais. Quando não se pretende a apli-
cação imediata dos resultados obtidos na solução de problemas práticos preesta-
belecidos, diz-se que se trata de Pesquisa Básica, Pura ou Científica; caso contrá-
rio, a atividade recebe o nome de Pesquisa Aplicada ou Tecnológica;

OSTENSIVO - 1-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Desenvolvimento
É a aplicação de conhecimentos teóricos ou tecnológicos à criação, ao aperfeiçoa-
mento ou à modificação de técnicas, itens de material, equipamentos ou sistemas.
Esta Atividade se processa partindo de um estágio preliminar (desenvolvimento de
um protótipo ou demonstração de exeqüibilidade) passa pela fase de provas ou tes-
tes e progride até atingir o estágio de plena industrialização e emprego;
III) Avaliação
É o processo de comparação entre o desempenho de um item de material, equi-
pamento ou sistema e os padrões teóricos ou práticos previamente estabeleci-
dos.
No caso mais corrente, consiste em verificar se um material satisfaz a uma ne-
cessidade existente. Pode ser encarada de duas maneiras:
- AVALIAÇÃO TÉCNICA - é o processo de estudo e investigação, conduzido
pelo encarregado do desenvolvimento do material, tendo por propósito de-
terminar a sua adequabilidade técnica para emprego na Marinha; e
- AVALIAÇÃO OPERATIVA - é o processo de prova e análise de um materi-
al específico, conduzido, tanto quanto possível, sob condições reais de em-
prego. Seu propósito é determinar a adequabilidade de sua produção, em face
dos seguintes fatores básicos: aumento de eficácia militar conseguido pela
adoção do material e eficácia do material avaliado, em comparação com o
material já disponível;
IV) Especificação
É o estabelecimento das características técnicas detalhadas de cada material
(matéria-prima, composição, forma, dimensões, tolerâncias, rendimento, estru-
tura, aparência etc.) e dos requisitos de verificação destas características;
V) Inspeção
É a verificação dos materiais através de testes e exames, durante e após a pro-
dução, a fim de verificar a fiel observância das especificações preestabelecidas;
VI) Determinação Técnica de Necessidades
É a fixação, para um determinado período de tempo, das quantidades corres-
pondentes às dotações iniciais do material necessário ao adequado apoio aos
meios operativos e às demais OM da Marinha. A Determinação Técnica de
Necessidades materializa-se através da elaboração de Listas de Dotação, orga-

OSTENSIVO - 1-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

nizadas com base na Configuração de Equipamentos da OM e em função de fa-


tores de natureza técnica, tais como: a importância do componente para o fun-
cionamento do conjunto; a probabilidade de avaria; a manutenção planejada e
as características e emprego do material; e
VII) Orientação Técnica
É o estabelecimento de normas e procedimentos relacionados com a adminis-
tração e o emprego do material. A Orientação Técnica materializa-se através da
elaboração de instrução e da prestação da assistência técnica necessária. Com-
preende, principalmente, os seguintes aspectos:
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DO FORNECIMENTO - orientação sobre o ma-
terial cujo fornecimento, por motivos técnicos, deve sofrer restrições;
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA CATALOGAÇÃO - orientação quanto à i-
dentificação, nomenclatura, classificação, aplicação, substituição, intercambi-
alidade, introdução e cancelamento do material no universo de material da
Marinha;
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA ARMAZENAGEM - orientação quanto ao
recebimento, perícia, estocagem, segregação, preservação e acondicionamen-
to requeridos pelas características especiais de determinados itens de materi-
al;
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA DESTINAÇÃO DE EXCESSOS - orientação
quanto ao destino a ser dado ao material considerado em excesso (ocioso, re-
cuperável, antieconômico e inservível); e
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA UTILIZAÇÃO - orientação quanto à monta-
gem, instalação, operação, emprego e manutenção do material, de acordo com
as condições programadas.
b) Atividades Gerenciais
São aquelas de caráter administrativo, diretamente relacionadas com a manuten-
ção do fluxo adequado do material necessário às Forças e demais OM da MB, de-
senvolvidas com base nos padrões fixados através do prévio desempenho das Ati-
vidades Técnicas. São executadas sobre quaisquer categorias de material, inde-
pendente de sua natureza, e correspondem à etapa de PROVISÃO do material.

OSTENSIVO - 1-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As Atividades Gerenciais de Abastecimento são as seguintes:


I) Catalogação
É a atividade que compreende a simbolização do material e a organização, con-
fecção, publicação, distribuição, regulamentação do manuseio e permanente
atualização do CATÁLOGO DA MARINHA. A Catalogação tem como propó-
sitos classificar e atribuir símbolos aos itens de material e estabelecer uma lin-
guagem única de material entre os elementos envolvidos no processo de Abas-
tecimento. Emprega métodos padronizados para identificação, classificação e
atribuição de símbolos, divulgando-os através de publicações específicas.
II) Contabilidade do Material
É a atividade que compreende a contabilização de todo o material existente em
estoque, mediante adequado processo de escrituração;
III) Determinação Corrente de Necessidades
É a atividade que fixa as reais necessidades de material em determinado mo-
mento. Tem seu cálculo baseado na integração e racionalização das necessida-
des estimadas pelos Setores Técnicos, corrigidas através da utilização de índi-
ces apurados por ocasião do acompanhamento da demanda real de cada item.
De seu desempenho resultam os NÍVEIS DE ESTOQUE, que possuem um ca-
ráter altamente dinâmico;
IV) Controle de Estoque
É o registro sistemático da movimentação do material ocorrida em cada ponto
de acumulação. Possibilita o conhecimento, a qualquer momento, das quanti-
dades existentes em estoque e da localização de cada item nas áreas de arma-
zenagem;
V) Controle de Inventário
É a atividade relacionada com a manutenção do adequado equilíbrio entre as
necessidades da Marinha e as disponibilidades de material nos pontos de acu-
mulação. Define, assim, a ação de recompletamento ou de redistribuição de es-
toque, visando a evitar imobilização desnecessária de capital, sem prejuízo do
atendimento das necessidades. Consiste no permanente confronto entre a De-
terminação Corrente de Necessidades e as efetivas disponibilidades apontadas

OSTENSIVO - 1-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

pelo Controle de Estoque, resultando providências de Obtenção ou de Destina-


ção de Excessos;
VI) Obtenção
É a atividade relacionada com a procura e a aquisição do material necessário e
com a promoção do fluxo entre as fontes de obtenção e os pontos de acumula-
ção. É exercida, normalmente, com base nas informações resultantes do Con-
trole de Inventário;
VII) Armazenagem
É a atividade relacionada com a acumulação e a movimentação do material,
compreendendo o recebimento, a perícia, a estocagem, a guarda e a conserva-
ção deste material;
VIII) Tráfego de Carga
É a atividade relacionada com a seleção do adequado meio de transporte e o
estabelecimento de acordos para a movimentação do material, de um ponto a
outro, incluindo a administração e o controle desta tarefa;
IX) Fornecimento
É a atividade relacionada com a entrega do material ao utilizador; e
X) Destinação de Excessos
É a atividade relacionada com a redistribuição, transferência, alienação, cessão,
destruição ou confinamento do material classificado como excesso nos pontos
de acumulação.
1.4 - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA
1.4.1 - Definição do Sistema
O exercício do Abastecimento é atribuição do Sistema de Abastecimento da Marinha
(SAbM), subsistema do Sistema de Apoio Logístico da MB.
As atividades de Abastecimento estão sujeitas à orientação, coordenação e controle
específicos dos Órgãos de Supervisão e do Órgão de Superintendência, sem prejuízo
da subordinação das OM envolvidas.
Assim, entende-se por SAbM o conjunto constituído de Órgãos, processos e recursos
de qualquer natureza, interligados e interdependentes, estruturado com a finalidade
de promover, manter e controlar o provimento do material necessário à manutenção
das Forças e demais Órgãos Navais em condição de plena eficiência.

OSTENSIVO - 1-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

1.4.2 - Estrutura do SAbM


A estrutura do SAbM compreende os seguintes Órgãos:
- Órgão de Supervisão Geral;
- Órgão de Superintendência;
- Órgão de Supervisão Técnica;
- Órgãos de Direção; e
- Órgãos de Execução.
a) Órgão de Supervisão Geral
Ao qual cabe orientar, coordenar e controlar as atividades dos Órgãos de Superin-
tendência e de Supervisão Técnica relacionadas com o Abastecimento da Mari-
nha. É o responsável pela formulação e aprovação dos planos e programas neces-
sários ao eficiente desempenho das Atividades de Abastecimento, referentes ao
material destinado à manutenção das Forças Navais e demais OM em condição de
plena eficiência. O Estado-Maior da Armada (EMA) é o Órgão de Supervisão Ge-
ral.
b) Órgão de Superintendência
Ao qual cabe exercer a supervisão gerencial e zelar pelo fiel cumprimento das di-
retrizes, normas, ordens e instruções pertinentes em vigor e pelo funcionamento
eficiente e coordenado do SAbM. A Secretaria-Geral da Marinha (SGM) é o Ór-
gão de Superintendência.
c) Órgão de Supervisão Técnica
Ao qual cabe orientar, coordenar e controlar o exercício das Atividades Técnicas
de Abastecimento, por OM subordinadas ou não. A Diretoria-Geral do Material
da Marinha (DGMM) é o Órgão de Supervisão Técnica.
d) Órgãos de Direção
Aos quais cabe, na sua área de jurisdição, planejar e dirigir as Atividades de
Abastecimento, Técnicas ou Gerenciais. São de dois tipos: os Órgãos de Direção
Técnica (ODT) e os Órgãos de Direção Gerencial (ODG).
Os Órgãos de Direção Técnica são, normalmente, as Diretorias Especializadas (DE).
Somente em casos excepcionais tal atribuição poderá ser delegada a outras OM.
O Órgão de Direção Gerencial é a DAbM. A atribuição desta responsabilidade a
outras OM deve ter caráter excepcional e, sempre que possível, transitório.

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OSTENSIVO SGM-201

e) Órgãos de Execução
Aos quais cabe o efetivo exercício das Atividades de Abastecimento, Técnicas ou
Gerenciais.
São de quatro tipos:
I) Órgãos Técnicos (OT)
Responsáveis pelo exercício das Atividades Técnicas em relação ao material de
sua competência específica. As DE e o Comando do Material de Fuzileiros
Navais (CMatFN) são os OT da MB, podendo tal atribuição, em casos excep-
cionais, a critério da DGMM, como Órgão de Supervisão Técnica, ser delegada
a outra OM;
II) Órgãos de Controle (OC)
São responsáveis pela manutenção do equilíbrio entre as necessidades das OM
e as disponibilidades de material nos pontos de acumulação, através do contro-
le dos níveis de estoque, resultando em ações de recompletamento, redistribui-
ção e destinação de excessos. Os OC encontram-se discriminados no Anexo A;
III) Órgãos de Obtenção (OObt)
Órgãos de Execução do SAbM responsáveis pela Atividade Obtenção, no País
ou no Exterior, do material de interesse da MB; responsáveis pelas etapas da
procura, mediante a pesquisa, identificação e seleção das fontes de obtenção,
da aquisição (encomenda) mediante a compra do material ou contratação de
serviços e do acompanhamento quanto aos prazos e condições de entrega. Esta
atribuição é exercida com base nas informações resultantes do Controle de
Inventário efetuado pelos OC. Os OObt, no País, são: o Centro de Obtenção da
Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ) e as DE/CMatFN. No Exterior, são
OObt: a Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW) e a Comissão
Naval Brasileira na Europa (CNBE); e
IV) Órgãos de Distribuição (OD)
São os responsáveis pela acumulação e pelo fornecimento do material de sua
competência específica.
Os OD, conforme as tarefas a eles atribuídas, são de três tipos:
- Depósitos Primários - são Estabelecimentos de Apoio, de âmbito nacional,
dentro da cadeia de comando da DAbM, responsáveis pela distribuição do

OSTENSIVO - 1-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

material de determinada categoria, devidamente selecionada e especificada;


- Depósitos Navais Regionais (DepNavRe) - são Estabelecimentos de Apoio,
de âmbito regional, sob supervisão funcional da DAbM, responsáveis pela
distribuição de material de várias categorias, devidamente selecionadas e
especificadas; e
- Organizações de Fornecimento - são Estabelecimentos de Apoio, de âmbito
nacional, regional ou local, responsáveis pela distribuição de material, de
qualquer categoria, cujo Órgão de Direção Gerencial não seja a DAbM.
1.4.3 - Jurisdição do Material
As peculiaridades técnicas e gerenciais do material em uso na Marinha identificam
conjuntos homogêneos de itens, caracterizados por responsabilidades de gestão,
agregados sob o conceito de Jurisdição do Material.
A Jurisdição do Material é estabelecida pela DGMM, em coordenação com a SGM,
definindo, para cada item de material, o conjunto de Órgãos responsáveis pelo seu
Abastecimento (Órgão de Direção Técnica, Órgão de Direção Gerencial, Órgão
Técnico, Órgão de Controle e Órgão de Distribuição). Essa Jurisdição do Material é
definida por um código alfabético, denominado “Símbolo de Jurisdição” (SJ), o qual,
associado ao Número de Estoque, permite agrupar materiais em função de sua
natureza ou aplicação específica. O SJ é atribuído a cada item de material pelos
Órgãos Técnicos, por ocasião da introdução do item no SAbM e é divulgado pela
DAbM, através de catálogos ou documentos específicos.
A mudança de jurisdição do material poderá ser efetuada mediante proposta dos Ór-
gãos Técnicos à DGMM que, em coordenação com a SGM e consultados os Órgãos
de Direção Setorial (ODS) envolvidos, decidirá a respeito. Esta mudança está condi-
cionada ao prévio fornecimento, ao gerente destinatário, de todas as informações in-
dispensáveis à adequada identificação e à gerência, bem como ao remanejamento dos
recursos financeiros necessários, quando for o caso.
Quando determinado item for aplicado em equipamentos ou equipagens de diferentes
jurisdições, o SJ correto para o item deverá ser definido de acordo com os critérios
fixados no Capítulo 2.
Os SJ do material em uso na Marinha e os Órgãos por eles responsáveis encontram-
se discriminados no Anexo A.

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OSTENSIVO SGM-201

1.5 - RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES NO SAbM


1.5.1 - Compete ao EMA:
a) exercer a Supervisão Geral das Atividades de Abastecimento;
b) promover a coordenação das atividades de manutenção e salvamento com as de
abastecimento, visando ao aperfeiçoamento do apoio logístico prestado às Forças
e demais OM da MB; e
c) manter os Órgãos do Setor de Apoio permanentemente informados dos programas
de incorporação ou aquisição, de baixa ou alienação de navios e aeronaves, assim
como dos de ativação ou desativação de OM de terra, a fim de lhes permitir orien-
tarem seus planejamentos.
1.5.2 - Compete à SGM:
a) superintender o SAbM e promover a supervisão gerencial;
b) designar os Órgãos de Direção Técnica e de Execução, em seu Setor;
c) cooperar com a DGMM no estabelecimento da Jurisdição do Material; e
d) elaborar as publicações que constituem as "Normas para Execução do Abastecimento".
1.5.3 - Compete à DGMM:
a) exercer a supervisão técnica;
b) designar os Órgãos de Direção Técnica e de Execução, em seu Setor; e
c) estabelecer a Jurisdição do Material, em coordenação com a SGM.
1.5.4 - Compete à DAbM:
a) assessorar a SGM no exercício da Superintendência do SAbM;
b) planejar e dirigir as Atividades Gerenciais de Abastecimento, em relação ao mate-
rial necessário à Marinha, exceto se especificamente atribuído a outro Órgão;
c) cumprir, quando isto lhe for especificamente atribuído, as funções de ODT;
d) executar ou promover a execução da Atividade Catalogação;
e) elaborar e administrar o Plano Básico de Abastecimento (PB “PAPA”);
f) organizar e manter os cadastros gerais do material da Marinha, bem como outros,
de qualquer natureza, necessários ao exercício das Atividades Gerenciais de
Abastecimento; e
g) analisar, diagnosticar, estudar, solucionar ou propor soluções para os problemas
relacionados com o exercício das Atividades de Abastecimento.

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OSTENSIVO SGM-201

1.5.5 - Compete aos Órgãos de Direção Técnica (ODT):


a) elaborar projetos, estudos e orçamentos relativos à construção, aquisição, cessão,
mobilização, modernização, ampliação, renovação, manutenção e reparos de
equipamentos, conjuntos de equipamentos, navios, aeronaves ou OM de terra,
visando ao correto desempenho das Atividades de Abastecimento; e
b) planejar e dirigir as Atividades Técnicas de Abastecimento em relação ao material
de sua competência específica.
1.5.6 - Compete aos Órgãos de Direção Gerencial (ODG):
Dirigir e coordenar o desenvolvimento das Atividades Gerenciais de Abastecimento,
definindo as Sistemáticas de Abastecimento a serem empregadas para cada categoria
de material.
1.5.7 - Compete aos Órgãos de Execução:
a) Órgãos Técnicos (OT):
I) executar as Atividades Técnicas de Abastecimento que lhes sejam atribuídas;
II) promover a obtenção do material sob a sua jurisdição referente às dotações
iniciais; e
III) elaborar e atualizar as dotações das unidades operativas e de apoio, segundo
orientação dos Órgãos de Supervisão Técnica e de Superintendência.
b) Órgãos de Controle (OC):
Executar a Determinação Corrente de Necessidades e o Controle de Inventário,
assim como promover a Obtenção ou a Destinação de Excessos do material sob
sua jurisdição.
c) Órgãos de Obtenção (OObt):
Executar a pesquisa e a seleção no mercado, nacional ou estrangeiro, de fornece-
dores de materiais e serviços especializados dos Órgãos do SAbM, bem como a
aquisição de material, e seu diligenciamento, no País e no Exterior.
d) Órgãos de Distribuição (OD):
Executar o Controle de Estoque, a Armazenagem, o Fornecimento, a Contabilida-
de do Material Estocado e o Tráfego de Carga - quando especificamente designa-
do - do material de sua jurisdição.

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OSTENSIVO SGM-201

1.6 - DOTAÇÃO DE MATERIAL


1.6.1 - Conceituação
DOTAÇÃO DO MATERIAL é a quantidade preestabelecida de material necessário
ao adequado apoio aos meios operativos ou OM de terra, por um período de tempo
determinado.
Sua divulgação é efetuada através de instrumentos próprios, denominados "Listas de
Dotação", frutos do correto desempenho da atividade Determinação Técnica de Ne-
cessidades e que relacionam os materiais determinados como necessários ao apoio de
uma determinada Organização Militar ou conjunto de OM.
Se a OM julgar conveniente que seja alterada a dotação de material que lhe foi
atribuída, deverá encaminhar ao OT, via Comando Imediatamente Superior
(COMIMSUP), que analisará a proposta, inclusive, se for o caso, quanto à
aplicabilidade aos meios da classe do navio sob sua subordinação. No caso de
implicar em modificação dos Requisitos Operativos, a tramitação da proposta deverá
incluir o Comando de Operações Navais (ComOpNav), a quem compete esta
avaliação.
A Dotação de Material pode ser de dois tipos:
a) Lista de Dotação de Bordo
Relaciona os materiais que devem ser mantidos em estoque nas OM, para apoiá-
las durante um determinado período de tempo, a fim de preservar a sua
capacidade de manutenção e reparo, quando aplicado. A Dotação de Bordo deverá
ser periodicamente reajustada pelos OT, com base na demanda real (consumo
mais demanda reprimida), de acordo com as informações prestadas pelos OC.
b) Lista de Dotação de Base
Relaciona os materiais que devem ser mantidos em estoque, nos OD, para o re-
completamento das Dotações de Bordo e para o apoio, durante um determinado
período de tempo, das atividades de manutenção e reparo de 2° e 3° escalões. Tais
quantidades deverão ser periodicamente reajustadas pelos OT, de acordo com as
informações prestadas pelos Órgãos de Controle, considerando-se a demanda real
observada e o conjunto de OM apoiadas pelos OD.
Os demais itens enquadrados como “material de consumo” não constarão das lis-
tas de dotação de bordo, ficando seus limites quantitativos condicionados à capa-

OSTENSIVO - 1-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

cidade efetiva dos paióis e dos tanques das OM consideradas. No que diz respeito
aos OD, tais limites serão função dos níveis de estoque estabelecidos pelos OC,
das áreas de armazenagem e dos recursos financeiros disponíveis.
1.6.2 - Dotação de Armamento (conjunto formado pela arma e sua respectiva munição)
Este tipo de Dotação é estabelecido pela Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha
(DSAM) de modo a atender aos Requisitos Operativos de Armamento (ROA) fixados
pelo ComOpNav. Para o adestramento, o ComOpNav, os Comandos Redistribuidores
(COMARE) e os Comandos Controladores (COMACO), estabelecerão suas quotas
anuais de munição (SJ ”J” e “Z”). Esta Dotação pode ser de dois tipos, a saber:
a) Dotação de Guerra
É a quantidade de Armamento que deve existir nas OM para o emprego em ação de
combate e que corresponde à capacidade máxima do armazenamento (ou de transpor-
te) da OM. É estabelecida pela DSAM.
b) Dotação de Paz
É a quantidade de Armamento que deve existir nas OM em tempo de paz, para em-
prego em ação de combate, para a sua defesa ou para a segurança do pessoal ou mate-
rial e que corresponde a um percentual da dotação de guerra. É estabelecido pelo
ComOpNav.
1.6.3 - Níveis de Estoque
São as quantidades-limite preestabelecidas de material que devem existir em estoque
nos OD, para atender à demanda e às dotações das OM Consumidoras (OMC) por
eles apoiadas. Tais quantidades são calculadas em decorrência da Determinação Téc-
nica de Necessidades, executada pelos OT, e da Determinação Corrente de Necessi-
dades, efetuada pelos OC, ajustadas em função de fatores condicionantes, como es-
sencialidade, popularidade, custo, tempo de obtenção etc. Os Níveis de Estoque são
instrumentos básicos do Controle de Inventário, influindo sobre a Obtenção, a Arma-
zenagem e a Destinação de Excessos, razão pela qual deverão ser periodicamente re-
ajustados, em função da demanda real.
Os Níveis de Estoque dos OD são de três tipos:
a) Nível Mínimo ou de Segurança
É a quantidade mínima do material considerado necessário a ser mantida em esto-
que nos OD. Tem seu cálculo efetuado, dentre outros fatores, em função da essen-
cialidade estratégica do material, das flutuações excepcionais da demanda e dos

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OSTENSIVO SGM-201

tempos a serem gastos para o recompletamento dos estoques. Representa o limite


aquém do qual não deverá baixar o estoque de cada item de material;
b) Nível Operacional
É a quantidade estimada do material considerado necessário, a ser mantida em esto-
que nos OD, para atender à demanda das OMC, no período de tempo compreendido
entre dois recompletamentos de estoque consecutivos; e
c) Nível Máximo
É a quantidade máxima do material a ser mantida em estoque nos OD, correspon-
dente à soma das quantidades do Nível Mínimo ou de Segurança e do Nível Ope-
racional.
1.6.4 - Diretrizes para a Estocagem na Marinha
A existência de “Diretrizes para a Estocagem na Marinha" é fundamental para a ori-
entação da Atividade Determinação Corrente de Necessidades e, consequentemente,
para o sucesso do Abastecimento.
A DAbM é a responsável pela elaboração, implantação, atualização e supervisão da
execução dessas diretrizes, as quais, dentre outros pontos, deverão estabelecer os
princípios que regerão a fixação dos níveis de estoque adequados para os diversos
órgãos do SAbM, pautadas nas diferentes Sistemáticas de Abastecimento adotadas.
É orientada pelo Nível de Serviço - o percentual da demanda que precisa ser atendi-
do de imediato. É um compromisso de aceitabilidade entre o custo de manter esto-
ques e o risco da ocorrência de faltas. Níveis de Serviço elevados e períodos de co-
bertura longos exigem investimentos proporcionalmente grandes.
1.7 - O PLANEJAMENTO DO ABASTECIMENTO
1.7.1 - O Apoio Logístico e o Abastecimento
A partir do estabelecimento dos Requisitos de Estado-Maior (REM) ou das caracte-
rísticas técnicas do material a ser introduzido em serviço na Marinha, é planejado o
Apoio Logístico Integrado (ALI), cujo propósito é assegurar a máxima disponibili-
dade do meio ou do sistema, ao longo de toda a sua vida útil, a um custo aceitável.
Pode-se considerar que o Apoio Logístico percorre duas fases ao longo da vida útil
do meio/sistema: a fase de introdução e a fase operativa.
Na fase de introdução, que vai desde a concepção até a entrada em serviço, inúmeras
atividades são desenvolvidas em paralelo por diversos setores da MB, em uma

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OSTENSIVO SGM-201

organização do tipo matricial, de modo a desenvolver toda a infra-estrutura de apoio


ao meio/sistema. A parte dessa infra-estrutura voltada para o apoio de Abastecimento
é estabelecida por meio do processo de APROVISIONAMENTO. O propósito do
APROVISIONAMENTO é assegurar que o material de apoio esteja disponível para
fornecimento nos OD do SAbM, antes do meio entrar em operação, devendo ser
providenciada a correspondente Catalogação e a elaboração das Listas de Dotação.
Na fase operativa, que vai da entrada do meio em serviço até a sua baixa, o apoio de
Abastecimento passa a ser prestado pelo SAbM, de modo a atender às necessidades
de material definidas na fase de Aprovisionamento. Essas necessidades deverão ser
revistas a cada Período de Manutenção (PM), por meio da execução do
PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DE SOBRESSALENTES (POSE), quando as
dotações e os estoques de material são redimensionados, de modo a otimizar a
eficiência do Abastecimento aos meios operativos.
1.7.2 - Recursos Financeiros
Os recursos financeiros que custeiam as atividades do SAbM são programados de
acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
O material de responsabilidade do SAbM deverá constituir linha de fornecimento,
autorizada com base em procedimentos específicos e obtidos através de recursos
alocados aos Projetos de Atividade do PB “PAPA”. A inclusão de qualquer material
na linha de fornecimento só poderá ser providenciada após aprovação do OT
competente, a quem caberá executar todas as atividades necessárias à correta
introdução do item na Marinha.
A obtenção do material - correspondente aos equipamentos, equipagens e dotações
iniciais, de bordo e de base, decorrentes da construção ou aquisição de oportunidade
de novos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, bem como da consecução
de novas instalações e da mobilização, modernização ou ampliação dos meios ou ins-
talações já existentes - deverá ser efetuada por conta de recursos específicos, previa-
mente alocados aos Projetos de Investimento dos PB pertinentes, de acordo com o
SPD, em função da avaliação e especificações previamente estabelecidas pelos OT, e
obedecendo às normas baixadas pela DGMM, em coordenação com a SGM.

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OSTENSIVO SGM-201

Os recursos alocados aos Projetos de Atividade do PB “PAPA” serão destinados, pri-


mordial e prioritariamente, à manutenção dos níveis de estoque dos itens necessários
ao recompletamento das dotações de bordo e de base.
A reposição ou substituição de equipamentos e equipagens deverá ser efetuada por
conta de recursos alocados aos Projetos de Atividade dos PB pertinentes.
O fornecimento de material pelos OD às OMPS - quando destinado à utilização em
atividades de produção, em reparos de 2°, 3° e 4° escalões, ou em obras extra-
Marinha - só poderá ser efetuado se existir disponibilidade em estoque e se, a critério
dos OC, houver conveniência e for oportuno o atendimento da solicitação, sem preju-
ízo do abastecimento rotineiro.
Os OC poderão, também, se julgarem conveniente, promover aquisições específicas,
para entrega direta de qualquer tipo de material, devidamente cadastrado, a qualquer
OM solicitante.
A manutenção de estoques poderá ser financiada por um Fundo Especial de natureza
contábil, integrado ao Fundo Naval (FN), instituído com esta finalidade.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 2
NORMAS SOBRE CATALOGAÇÃO
2.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o desempenho da atividade Catalogação.
2.2 - CONCEITO
Em sentido amplo, Catalogação significa inserir dados em um catálogo. Como uma das
Atividades do Abastecimento, a Catalogação compreende o conjunto de tarefas a seguir:
identificação, classificação, codificação e inclusão na base de dados da Marinha.
2.3 - PROPÓSITO DA CATALOGAÇÃO
A Catalogação tem como propósito estabelecer uma linguagem única entre os elementos
envolvidos no processo de Abastecimento, por meio de métodos padronizados para
identificação, classificação e atribuição de códigos a itens de interesse da Marinha.
2.4 - SISTEMA DE CATALOGAÇÃO DA MB (SCMB)
A atividade de catalogação está organizada sob a forma de sistema, sujeita à orientação,
coordenação e controle específicos do Órgão de Superintendência, sem prejuízo da su-
bordinação das OM envolvidas ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem in-
tegrados.
2.4.1 - Finalidade
O SCMB é o conjunto de órgãos, processos e recursos de qualquer natureza, interli-
gados e interdependentes, estruturado com a finalidade de planejar, executar e con-
trolar as atividades de Catalogação na MB.
2.4.2 - Abrangência
O SCMB compreende políticas, princípios, normas, procedimentos e instruções para:
a) identificar, classificar, codificar e incluir itens no sistema de material; e
b) arquivar os dados coletados citados acima, codificar o material, colocar à disposi-
ção as informações, regulamentar o manuseio e manter atualizada a base de dados
da MB.
2.4.3 - Sistema Computacional
O SCMB é apoiado pelo Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA).

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OSTENSIVO SGM-201

2.4.4 - Sistema OTAN de Catalogação (SOC)


Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desen-
volveram um sistema único de catalogação, denominado Sistema OTAN de Catalo-
gação (SOC), o qual é gerenciado pelo "National Directors on Codification”
(AC/135), com a finalidade de aumentar a eficiência dos sistemas logísticos das na-
ções participantes da OTAN.
O Brasil assinou acordo de patrocínio com o grupo OTAN de Diretores Nacionais da
Catalogação (AC/135) para participação como usuário do SOC, sendo o Centro de
Catalogação das Forças Armadas (CECAFA) o órgão brasileiro interlocutor com a-
quele Sistema. Dessa forma, o SCMB deve manter compatibilidade com a estrutura
de dados do SOC e com o sistema utilizado pelo CECAFA.
2.4.5 - Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT)
Foi instituído pelo Ministério da Defesa com a finalidade de desenvolver as ativida-
des de catalogação de material no âmbito das Forças Armadas. O SISMICAT tem
como Órgão Operacional Central o CECAFA, a quem cabe coordenar e centralizar
as informações nele contidas. Há ainda na estrutura do SISMICAT:
a) Centrais de Operação e Arquivo (COA), que são os órgãos, em cada Força Arma-
da ou em qualquer outra esfera governamental, responsáveis pela catalogação na
respectiva Força ou esfera de governo, sendo o ponto de contato com o CECAFA; e
b) Agências de Catalogação (AgCat), que são órgãos internos de cada Força Armada
(FA) ou segmento governamental responsáveis pela compilação dos dados técni-
cos, pela identificação do item de suprimento e submissão à COA para atribuição
dos códigos devidos.
2.5 - ESTRUTURA FUNCIONAL DO SCMB
A estrutura do SCMB compreende os seguintes órgãos:
2.5.1 - Órgão de Superintendência
A SGM é o Órgão de Superintendência do SCMB, ao qual compete:
a) planejar e dirigir o SCMB, fixando tarefas e prazos para os demais componentes
do sistema desempenharem suas atribuições;
b) baixar normas e definir procedimentos relativos à execução da Catalogação;
c) orientar, coordenar e controlar as tarefas de Catalogação;

OSTENSIVO - 2-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) estabelecer ou aprovar planos e programas necessários ao eficiente desempenho


da atividade Catalogação; e
e) prover os meios necessários ao funcionamento adequado do SCMB .
2.5.2 - Central de Operação e Arquivo (COA)
A DAbM é a COA da Marinha, à qual compete:
a) zelar pelo fiel cumprimento das diretrizes, normas, ordens e instruções pertinentes
em vigor e pelo funcionamento eficiente e coordenado do SCMB;
b) organizar e manter o arquivo-geral de dados sobre o material de interesse da MB;
c) operar e manter o subsistema de catalogação do SINGRA;
d) colocar à disposição as informações necessárias aos diversos usuários do sistema,
na forma e freqüência adequadas;
e) em caso de ambigüidade, definir a responsabilidade sobre itens idênticos, promo-
vendo ou efetuando as correções que se fizerem necessárias;
f) acompanhar a codificação efetuada pelas AgCat, a fim de garantir a consistência
dos dados introduzidos no sistema;
g) manter atualizada a base de dados da MB, no que concerne à catalogação;
h) exercer supervisão funcional sobre as tarefas das AgCat, por meio da dissemina-
ção de procedimentos operacionais, da introdução de críticas no SINGRA e da
auditoria dos dados catalogados no banco de dados;
i) como integrante do SISMICAT, consolidar as solicitações de serviços de catalo-
gação recebidas das AgCat e enviá-las ao CECAFA;
j) processar evoluções no sistema de itens de suprimento e equipamentos, quando
envolver AgCat distintas;
k) promover a alteração de unidades de fornecimento (UF) na base de dados, dos
itens de suprimento pertencentes à cadeia logística da MB;
l) atribuir um número de estoque provisório com Índice de Procedência de Catalo-
gação - IPC BR, quando solicitado por uma AgCat, observando-se os critérios es-
tabelecidos por esta Norma;
m) manter atualizada a tabela de Cadastro de Artigos do banco de dados de cataloga-
ção, com base nas informações prestadas pelas AgCat;
n) atribuir código de Meio;

OSTENSIVO - 2-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

o) representar a MB no SISMICAT, no que tange às atividades técnicas, de controle


e de execução do SCMB; e
p) efetuar a distribuição, na MB, das vagas em cursos de catalogação oferecidas.
2.5.3 - Agências de Catalogação (AgCat)
São os Órgãos do SCMB responsáveis pela correta e oportuna coleta dos dados sobre
o material a ser introduzido no serviço da Marinha.
Os Órgãos Técnicos do SAbM, que executam a “Atividade Técnica da Cataloga-
ção", são denominados AgCat.
Às AgCat compete:
a) efetuar a coleta e a manutenção dos dados necessários à Catalogação e ao desem-
penho das demais funções e atividades de Apoio Logístico pertinentes;
b) escolher o Método de Identificação adequado ao material que estiver sendo cata-
logado, dando preferência ao método descritivo, considerando a conveniência de
concorrer para a padronização e a nacionalização do material em uso na MB e,
também, nas demais FA;
c) identificar e classificar o material sob sua jurisdição;
d) compilar os dados técnicos, proceder à identificação e classificação do item de
suprimento de sua jurisdição;
e) enquadrar no SJ adequado os itens de suprimento sob sua responsabilidade especí-
fica, observadas as normas baixadas pela DGMM;
f) indicar a aplicação, a substituição e a intercambialidade dos itens de suprimento
sob sua jurisdição;
g) manter um processo permanente de revisão dos itens de suprimento de sua res-
ponsabilidade já catalogados, a fim de eliminar os desnecessários, corrigir os da-
dos cadastrados e minimizar a probabilidade de existência de duplicidade de Nú-
mero de Estoque (NE) para itens de suprimento iguais;
h) definir os dados de previsão, relativos ao exercício da Determinação Técnica de Ne-
cessidades, utilizando-se do SCMB para a sua integração, racionalização e divulga-
ção; e
i) cumprir as normas e procedimentos relativo à operacionalização da Catalogação
no SINGRA.

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OSTENSIVO SGM-201

2.6 - OUTROS CONCEITOS


Para efeitos destas normas e demais instruções decorrentes, são adotados os seguintes
conceitos:
2.6.1 - Código do item
É um meio de identificação que individualiza, de forma padronizada, cada item de
suprimento, dentro de um determinado universo de material. Consiste, basicamente,
em um código alfanumérico, atribuído a cada item de determinado sistema, com o
propósito de permitir um meio fácil e sucinto de distingui-lo dos demais pertencentes
ao mesmo sistema.
O código deve representar um item de suprimento, de forma padronizada, precisa e
inconfundível dentro do respectivo sistema. Deve, ainda, ser compreendido por todos
os usuários desse sistema, constituindo, verdadeiramente, uma linguagem única para
todos os seus utilizadores.
2.6.2 - Número de Estoque (NE)
É o principal código atribuído a um item de suprimento, num determinado sistema
de material, ou seja, aquele que o individualiza dentro desse sistema. No SCMB, os
NE utilizados são o “NATO Stock Number”, o Número Brasileiro de Estoque e o
Número de Estoque Brasileiro; este último em caráter excepcional e diante da impos-
sibilidade de atribuição dos anteriores.
2.6.3 - NATO Stock Number (NSN)
Número de Estoque adotado pela OTAN, composto de treze dígitos, sendo que os
primeiros quatro formam o código de grupo-classe, os dois seguintes indicam o Índi-
ce de Procedência de Catalogação (IPC), ou seja, o Centro Nacional de Catalogação
(CNC) que primeiro catalogou o item, e os sete dígitos finais não são significativos,
contudo, são atribuídos para um e somente um item de suprimento dentro do país co-
dificador.
2.6.4 - Número Brasileiro de Estoque (NBE)
É o NE adotado pelo SISMICAT, tem o IPC 19 e obedece à mesma estrutura do NSN.
2.6.5 - Número de Estoque Brasileiro (NEB)
É o NE provisório adotado pelo SCMB, tem o IPC BR, obedece à mesma estrutura do
NSN e é atribuído somente pela COA em casos excepcionais.

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OSTENSIVO SGM-201

2.6.6 - Referência (REF)


É obtida a partir da combinação do código atribuído ao fabricante (Código de Em-
presa - CODEMP), no âmbito do SOC/SISMICAT/SCMB, com o código que o pró-
prio atribuiu ao item de sua produção. A referência, qualquer que seja o tipo, deve
ser qualificada, uma vez que por si só não agrega valor a uma perfeita identificação
do item de suprimento. O SCMB adota, como qualificadores de referência, os cons-
tantes no Manual do SISMICAT.
2.6.7 - Número de Referência (NUMREF)
É um código numérico ou alfanumérico, atribuído por fabricante ou órgão com as-
cendência sobre o projeto, que distingue parcial ou completamente um determinado
item de produção.
NUMREF são usados por fabricantes para identificar as peças necessárias à produ-
ção de um equipamento, para relacionar tais peças aos projetos em que se aplicam,
para designar normas industriais e de qualidade, além de indicarem códigos de outros
sistemas de catalogação.
Os Órgãos de manutenção se apoiam nos NUMREF indicados nos manuais de equi-
pamentos e gravados nas peças, para chegarem ao NE e encaminharem o pedido do
item de suprimento ao SAbM.
Os Órgãos de obtenção utilizam os NUMREF associados aos NE para executarem a
compra junto aos fornecedores, informando claramente que item pretendem adquirir.
Estes números podem ser:
a) números da peça atribuídos pelo fabricante;
b) números de desenho do fabricante;
c) número de modelo ou de tipo do fabricante;
d) número de controle de origem do fabricante;
e) número de controle de especificação;
f) nome comercial do item, quando o fabricante batiza o item e atribui como refe-
rência apenas seu nome comercial; e
g) números de normas e especificações de padronização e/ou referências apropria-
dos.

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OSTENSIVO SGM-201

2.6.8 - Catálogo
É um veículo de apresentação de informações, organizado segundo uma determinada
ordenação, visando a fornecer informações necessárias a uma determinada atividade,
da forma mais rápida, precisa e completa possível.
"Ordenação" é o modo segundo o qual as informações são apresentadas no Catálogo.
A informação básica para a utilização de um Catálogo, qualquer que seja sua ordena-
ção, é a "chave". Quando relativa a material, esta chave é, geralmente, um NE.
2.6.9 - Componente
É uma Unidade ou Peça, responsável por uma ação definida e necessária à operação
normal do Equipamento ou Unidade a que pertence.
2.6.10 - Unidade
É cada um dos maiores componentes de um Equipamento, fisicamente independente
e funcionalmente individualizável. Para efeitos de gerência, cada Unidade deve ser
considerada e controlada como se fosse um Equipamento.
A Unidade é composta de Peças.
2.6.11 - Peça
É um objeto ou um conjunto de objetos, montado de forma a constituir um elemento
individualizável, sem funcionamento independente, pertencente a um Equipamento
ou Unidade.
Entre as Peças, dependendo do grau de agregação e complexidade, temos:
a) Componente Discreto
Objeto elementar, que não pode ser desmontado (decomposto em partes menores)
sem ser destruído;
b) Cartão
Conjunto de componentes discretos, intimamente ligados, constituindo um ele-
mento destinado à execução de uma função definida num Equipamento, Unidade
ou Subunidade;
c) Módulo
Invólucro fechado, contendo cartão ou componentes discretos avulsos, constituin-
do um elemento destinado à execução de uma função definida num Equipamento
ou Unidade; e

OSTENSIVO - 2-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Subunidade
Conjunto de objetos, montado de forma a constituir um elemento individualizável.
2.6.12 - Equipamento
É um conjunto de componentes (Unidades e Peças), intimamente relacionados, ca-
paz de produzir um determinado trabalho ou atender à determinada função, com o
emprego de alguma forma de energia mecânica, elétrica, eletromecânica, eletro-
magnética, térmica etc.
Um equipamento pode ser constituído por uma única Unidade.
2.6.13 - Acessório
É uma Peça não imprescindível à operação de um Equipamento ou Unidade, mas que
auxilia ou melhora essa operação.
2.6.14 - Equipagem
É um conjunto de itens de suprimento (itens de suprimento, Equipamentos ou Unidades e
respectivos Acessórios), normalmente portátil, que deve existir em determinado setor da
OM para atender a um serviço específico.
Exemplos: Material de Rancho, Colete Salva-Vidas e seus Acessórios, Roupa de
Cama, Bandeiras e Pavilhões, Instrumentos de Navegação, Extintores de
Incêndio e seus Acessórios, Ferramentas de Oficina etc.
Ressalta-se que o Sobressalente é mantido em reserva, nos paióis, enquanto a Equi-
pagem é mantida nas incumbências, para utilização em determinado serviço.
2.6.15 - Código de Nome de Item (INC)
O INC (Item Name Code) é um código de cinco dígitos numéricos atribuído a um
Nome Aprovado de item, o qual designa genericamente, de acordo com o
SOC/SISMICAT, uma família de itens de suprimento com características semelhan-
tes. Os Nomes Aprovados com seus respectivos INC constam da publicação H-6 (Di-
cionário de Nomes), que é editada pelo governo norte-americano e adotada pelo
SISMICAT e pelo SCMB.
2.6.16 - Item de Produção
É uma peça (ou um conjunto de peças) identificada por um NUMREF, obedecendo
mesmos desenhos, especificações, planos etc.

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OSTENSIVO SGM-201

2.6.17 - Item de Suprimento


É uma peça, um conjunto de peças (componente discreto, cartão, módulo, subunida-
de etc.) ou outro material não ligado especificamente a Equipamento (material de
limpeza, tintas etc.) que, atendendo aos propósitos e parâmetros estabelecidos pelo
SAbM, possui características essenciais que a individualizam .
Para efeitos de Abastecimento, um Equipamento ou uma Unidade pode ser, eventu-
almente, considerado um item de suprimento.
A cada item de suprimento distinto deve ser atribuído um código específico e único.
Um item de suprimento pode ser:
a) um único item de produção;
b) dois ou mais itens de produção que são funcionalmente iguais ou que podem ser
utilizados para a mesma finalidade, com mesmo desempenho;
c) um item de produção cujo controle de qualidade é mais rigoroso do que um item
de produção normal, exigindo tolerâncias mais rigorosas, características específi-
cas ou critérios de qualidade mais apurados; ou
d) um item de produção normal que, ao receber uma modificação especial, deve ser
distinguido por um NE.
Na linguagem rotineira, um item de suprimento denomina-se, simplesmente, item.
2.6.18 - Sobressalente
É o item de suprimento destinado à eventual substituição de seu similar instalado em
equipamento ou unidade, por motivo de extravio, desgaste, avaria ou prevenção de
avaria. Quando se tratar de equipamentos ou unidades sobressalentes, deve ser cons-
tituída uma "Reserva" ou "Pool", sob o controle do Órgão responsável pela Função
Logística "Manutenção".
2.6.19 - Intercambialidade
São intercambiáveis os itens de suprimento diferentes que possuam atributos físicos
e funcionais que os tornam equivalentes em desempenho e confiabilidade, em sua
aplicação com a mesma funcionalidade, e que possam ser trocados entre si, sem a
necessidade de adaptações por ajustagem ou desempenho e sem alteração do item em
si (ainda que tenham NUMREF distintos ou não, atribuídos pelo mesmo ou por
diversos fabricantes, fornecedores etc.).

OSTENSIVO - 2-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

A intercambialidade ficará evidenciada nos Cadastros Gerais da MB, através do rela-


cionamento dos diversos NUMREF a dois ou mais números de estoque, por tratar-se
de itens de suprimento distintos. São mutuamente equivalentes em desempenho e
confiabilidade.
2.6.20 - Substituição
São considerados substitutos os Itens de Produção e de Suprimento distintos, cujas
características essenciais de identificação sejam semelhantes e que possuam NUMREF,
distintos ou não, atribuídos pelo mesmo ou por diversos fabricantes, fornecedores etc.
A substituição ficará evidenciada nos Cadastros Gerais da MB, por meio do relacio-
namento dos diversos NUMREF e seus respectivos CODEMP aos NE a eles corres-
pondentes, visto tratar-se de itens de suprimento diferentes, ficando indicado que um
deles pode ser usado, satisfatoriamente, em lugar do outro, mas a recíproca não se
aplica sob condições específicas.
Exemplo: Item A aplicado no equipamento X
Item B aplicado no equipamento Y
Se o item B for considerado substituto do item A no equipamento X, o item A não
deverá ser, necessariamente, utilizado no equipamento Y.
2.6.21 - Evolução
Ocorre quando um NEB/NSN/NBE é substituído por outro em decorrência de
duplicidade, obsolescência ou revisão de identificação do item de suprimento. Nestes
casos, são registradas a razão do cancelamento e o NEB/NSN/NBE que deverá ser
aplicado em substituição ao anterior.
2.7 - CLÁUSULA CONTRATUAL DE CATALOGAÇÃO
2.7.1 - Aspectos legais
A Portaria Normativa nº 813 de 24JUN2005 do Ministério da Defesa estabelece, no
seu art. 1º, que nos editais de licitações e nos contratos de aquisição de meios, equi-
pamentos, sistemas e todo e qualquer material deverão constar cláusulas versando
sobre Catalogação, que exijam do contratado o fornecimento de dados técnicos e de
gestão que permitam identificar os itens de suprimento a fornecer.
2.7.2 - Considerações gerais
a) Nos editais de licitações e nos contratos de aquisição de meios, equipamentos, sis-
temas e todo e qualquer material deverão constar cláusulas versando sobre catalo-

OSTENSIVO - 2-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

gação, que exijam do contratado o fornecimento de dados técnicos e de gestão que


permitam identificar os itens de suprimento a fornecer.
Entende-se como item de suprimento todo material que for adquirido, estocado,
distribuído, utilizado, alienado e sobre o qual uma autoridade de gerenciamento de
materiais necessite reunir informações, mantendo ainda estas sempre disponíveis
para as demais funções logísticas.
b) A entrega dos dados, pelo contratado, necessários para a identificação e gestão
dos itens de suprimento ocorrerá antes do fornecimento do material, objeto prin-
cipal do contrato. Tal entrega deverá estar descrita como um evento do cronogra-
ma de desembolso financeiro.
c) A entrega, pelo contratado, dos dados necessários à identificação e gestão dos
itens de suprimento deverá obedecer a um dos seguintes procedimentos:
I) No caso de fabricante de item nacional, os dados deverão ser encaminhados pa-
ra a agência de catalogação definida pelo contratante;
II) No caso do fabricante de item estrangeiro pertencer a um País OTAN ou TIER
2, no SOC, os dados deverão ser encaminhados para o Órgão Nacional de Ca-
talogação daquele País; e
III) No caso do fabricante de item estrangeiro não pertencer a um País OTAN ou
TIER 2, no SOC, os dados deverão ser encaminhados à agência de catalogação
definida pelo contratante.
d) O contratado fornecerá, conforme cláusula específica do contrato, todas as infor-
mações atualizadas sobre:
I) modificações de identificação ou de fabricação efetuadas nos equipamentos ou
peças de reposição;
II) mudanças de endereço e identificação do fabricante; e
III) dados de gestão do material.
e) As informações de ordem técnica extraídas da documentação dos contratados, para
efeito de catalogação, poderão ser utilizadas para a troca de dados nacionais e/ou
internacionais.
Em se tratando de informações classificadas como segredo comercial ou industri-
al, estas não serão divulgadas fora do círculo governamental sem autorização ex-
pressa do contratado.

OSTENSIVO - 2-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) Poderão ser exigidos, conforme a conveniência do contratante, os seguintes dados


de identificação e de gestão dos itens:
I) denominação;
II) nome e endereço do fabricante original e o seu código no SOC (se houver);
III) número de referência (PN – PART NUMBER) correspondente ao fabricante
original;
IV) normas e especificações que acompanham o item;
V) referência com que o item aparece na documentação técnica do contratado (Ca-
tálogo Ilustrado de Peças);
VI) número da OTAN de Catálogo (NSN – NATO STOCK NUMBER)), no caso de
ter sido atribuído;
VII) todos os projetos e as especificações dimensionais, mecânicas, elétricas, físicas
e químicas necessárias à descrição completa dos itens fornecidos, bem como
cada um de seus componentes;
VIII) preço unitário;
IX) moeda;
X) tempo de vida útil;
XI) intercambialidade;
XII) substituição;
XIII) indicador de materiais preciosos;
XIV) indicador de materiais perigosos;
XV) unidade de fornecimento;
XVI) quantidade por embalagem;
XVII) tempo médio entre falhas (MTBF);
XVIII) tempo de armazenagem;
XIX) espaço de armazenagem;
XX) código de segurança e controle;
XXI) os demais dados solicitados pelo contratante, de acordo com as suas necessidades;
XXII) condição de reparabilidade; e
XXIII) peso do item embalado.

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OSTENSIVO SGM-201

g) Os encargos decorrentes das ações visando à obtenção dos dados de identificação


e gestão, independentemente da origem e procedência do objeto do contrato, cor-
rerão às expensas do contratado.
h) Os Comandos das Forças deverão estabelecer normas e procedimentos para veri-
ficar o cumprimento e a aplicação do preconizado nesta Portaria Normativa, espe-
cialmente, no que concerne às atividades de Controle Interno.
2.8 - PROCESSAMENTO DA CATALOGAÇÃO
O processamento da Catalogação obedecerá, obrigatoriamente, às seguintes premissas:
a) o elemento básico para a Catalogação é o Equipamento (EQ) ou a Equipagem (EG);
b) os itens são introduzidos no SCMB em decorrência da entrada na MB dos EQ/EG a
que pertencem, nela permanecendo enquanto tais EQ/EG estiverem em serviço;
c) para efeitos de catalogação, uma OM é constituída por um conjunto de EQ/EG; e
d) o arquivamento e o controle centralizados dos dados são essenciais para que haja
padronização, integração, racionalização e economia.
2.9 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA CATALOGAÇÃO
Para a consecução da Atividade "Catalogação", há necessidade de se estabelecer um flu-
xo de informações para coletar os dados pertinentes ao material introduzido no serviço
da MB, com base nos padrões fixados pela Orientação Técnica, integrando-os, raciona-
lizando-os e divulgando-os, na forma adequada, aos utilizadores.
O sistema de informações da Catalogação compreende as seguintes tarefas, permanentes
e seqüenciais:
2.9.1 - Coleta de Dados
A Coleta de Dados é de responsabilidade das AgCat, constituindo tarefa a ser execu-
tada com a maior antecedência possível, durante a obtenção de novos meios para a
Marinha.
As OM responsáveis pela aquisição de equipamentos e equipagens para a Marinha
deverão fazer constar dos Editais de Licitações, Contratos, Cartas-Contrato, Ordens
de Compra, Empenhos, ou qualquer outro documento de formalização da respectiva
encomenda, uma cláusula contratual de catalogação.

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OSTENSIVO SGM-201

2.9.2 - Cadastragem
É a atividade, a cargo das AgCat, que consiste na depuração, complementação e ar-
quivamento dos dados coletados dos itens de suprimento e equipamentos sob sua res-
ponsabilidade, para produção de informações necessárias aos diversos usuários.
2.9.3 - Disponibilização das Informações
As informações, em sua maior parte, encontram-se disponíveis através dos terminais
ligados "on-line" com o SINGRA. Estas informações poderão ser obtidas a partir de
diversas chaves para pesquisa de dados, à escolha do usuário, nos Cadastros de itens
de suprimentos, de EQ/EG, de Meios ou de Fabricantes/não Fabricantes.
Outras informações estão disponíveis por meio de:
a) catálogos diversos, para identificação e gerência do material, tais como: Listas de
Dotação Integrada (LISDIN);
b) informações estatísticas; e
c) configuração de equipamentos das OM etc.
A manutenção das informações nos arquivos que constituem o Banco de Dados será fei-
ta, basicamente, pelo mesmo processamento utilizado para a sua constituição. Ou seja,
resultará da coleta e registro de dados pelas AgCat diretamente no BD SINGRA.
Para aumentar a confiabilidade do sistema e agilizar a efetivação de alterações, poderão
ser estabelecidos outros canais de validação de dados, diretamente ligados às próprias
OM utilizadoras, observada a competente ratificação pelas respectivas Agências.
2.10 - FASES DA CATALOGAÇÃO
A catalogação de um determinado item de material é executada segundo as seguintes fa-
ses:
a) Identificação;
b) Classificação;
c) Codificação; e
d) Inclusão na base de dados da MB.
2.11 - IDENTIFICAÇÃO
A identificação do item consiste na reunião de dados adequados e suficientes para es-
tabelecer, direta ou indiretamente, a sua individualidade, distinguindo-o dos demais
itens do sistema. Cada IDENTIFICAÇÃO deve corresponder a apenas um item e ca-
da ITEM DE SUPRIMENTO deve corresponder a apenas uma identificação.

OSTENSIVO - 2-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As características de um Item de Suprimento que possibilitam estabelecer, de forma


direta, a sua identidade são, basicamente, de duas espécies:
- CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - tudo que compõe o item: sua estrutura, o materi-
al de que é feito, sua composição química, dados elétricos, dimensões, aparência ou
forma, princípios de operação etc.; e
- CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO - a ação (ou serviço) peculiar desen-
volvida pelo item e dele esperada, em conseqüência de suas características físicas.
2.11.1 - Métodos de Identificação
Foram estabelecidos, tanto para o SOC/SISMICAT quanto para o SCMB, dois méto-
dos de identificação dos itens de suprimento:
a) Método Descritivo
Este método é aquele pelo qual um item de suprimento é identificado por seu no-
me e pela enumeração de suas características físicas, elétricas, mecânicas, quími-
cas, de acabamento, de desempenho e outras, que lhe dão identidade.
O Método Descritivo deve ser preferencialmente utilizado, pois permite que, em
um processo de pesquisa, possa ser reconhecida uma possível duplicidade, e por
facilitar a padronização e a nacionalização do material.
Os propósitos do Método Descritivo são:
I) estabelecer a identidade de um item de suprimento e distingui-lo de qualquer
outro, considerando suas características;
II) facilitar a identificação física do material;
III) permitir a comparação entre itens relacionados, utilizando-se as característi-
cas descritivas disponíveis para determinar o grau de semelhança ou diferen-
ça;
IV) selecionar o item adequado para o uso desejado;
V) enquadrar os itens nas Classes adequadas do Sistema de Classificação de Materi-
al;
VI) pesquisar e selecionar conjuntos de itens que devam ser padronizados e na-
cionalizados; e
VII) possibilitar o agrupamento de itens, para atender às necessidades de diferen-
tes funções logísticas.

OSTENSIVO - 2-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Método de Referência
O Método de Referência é aquele segundo o qual um item é identificado pela in-
dicação de uma designação que ele já possui (NUMREF) e da simultânea citação
da origem dessa designação, tais como:
I) código dado pelo fabricante de um item e a indicação desse fabricante.
Exemplo: A identificação de um rolamento pela citação do seu fabricante e
respectivo código (Símbolo 6206 do fabricante SKF);
II) número do desenho de um item e a indicação da origem do desenho.
Exemplo: A identificação de uma cunha de madeira para tamponamento de
avaria pela citação do número de seu Plano confeccionado pelo
AMRJ: Plano AMRJ-S-8800-228; e
III) código de um item dentro de outro sistema de identificação e a indicação desse
sistema.
Exemplo: A identificação de um item de armamento que possua o "Standard Navy
Stock Number" (antigo símbolo da Marinha dos EUA), pela citação
deste código e a indicação do sistema (SNSN ZM-17-C-81542-6232).
IV) Os propósitos do Método de Referência são:
 estabelecer a identidade de um item de suprimento e distinguí-lo de qual-
quer outro, por meio dos seus NUMREF; e
 os itens identificados pelo Método Descritivo, sempre que possível, poderão
também ser identificados pelo Método de Referência.
2.11.2 - Tipos de Identificação
São os seguintes os tipos de identificação adotados na MB:
a) TIPO 1 - Descritivo Completo
É o tipo de identificação em que estão contidas todas as características essenci-
ais e pelas quais o item é distinguido de todos os outros itens de suprimento.
Este método de identificação é aquele que pode ser realizado apenas com base
nas características descritivas.
b) TIPO 1A - Descritivo Completo-Referencial
Inclui itens de suprimento que representam exclusivamente um único item de
produção, cuja descrição deve conter, além dos dados exigidos no Tipo 1, o
CODEMP e o NUMREF. Este tipo de identificação ocorrerá quando somente

OSTENSIVO - 2-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

um item produzido por um único fabricante atender a uma necessidade específi-


ca do sistema logístico.
Exemplo: sobressalente exclusivo de um equipamento, como a palheta de uma
turbina que obedece características específicas de projeto tais como,
temperatura, pressão e curvatura, onde apenas um fabricante atende
tais requisitos.
c) TIPO 1B - Descritivo Completo-Referencial-Descritivo
Inclui itens de suprimento que representam exclusivamente um único item de
produção cuja descrição deve conter o CODEMP e NUMREF. Entretanto, neste
caso, o NUMREF não é suficiente para identificar um único item, assim é neces-
sário ainda um dado descritivo diferenciador para completar a identificação.
d) TIPO 4 - Descritivo Parcial
Representa o item de suprimento para o qual não foi possível uma descrição
completa. Neste caso, pelo menos o nome e mais outro quesito precisam ser res-
pondidos. Assim como na identificação Tipo 1, este tipo não restringe o número
de itens de produção associados a um item de suprimento.
e) TIPO 4A - Descritivo Parcial-Referencial
Da mesma forma que na identificação Tipo 1A, a identificação Tipo 4A só é uti-
lizada quando um único item de produção representa exatamente um item de su-
primento. O mínimo e o máximo de quesitos são idênticos aos indicados para
identificação Tipo 4, e a REF deve fazer parte da descrição do item.
f) TIPO 4B – Descritivo Parcial-Referencial-Descritivo
Este tipo de identificação é idêntico ao conceito da Tipo 1B, na medida em que o
item de suprimento está limitado a um único item de produção mas o NUMREF
do fabricante não identifica por completo o item. O mínimo e o máximo de que-
sitos para identificação Tipo 4 também se aplicam a identificação Tipo 4B e de-
vem ser complementadas pela descrição de uma característica diferenciadora.
g) TIPO 2 - Referencial
Este tipo é apenas utilizado quando o método descritivo de identificação de itens
não se justifica ou não pode ser utilizado.

OSTENSIVO - 2-17 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.11.3 - Fases de Identificação pelo Método Descritivo


A identificação pelo Método Descritivo compreende as seguintes fases:
- atribuição do Nome Aprovado; e
- descrição das características do item.
a) Atribuição do Nome Aprovado
Designa uma família de itens de suprimento com características semelhantes e é
extraído das publicações adotadas pelo SOC e SISMICAT, objetivando estabe-
lecer uma descrição padronizada a ser empregada como linguagem comum em
todas as operações de Abastecimento.
Quando não se dispõe de um Nome Aprovado para o item de suprimento, faz-se
uso de um nome não aprovado, procurando atribuir o nome ao item pelo projeto
ou pelo fabricante, devendo ser observados os seguintes cuidados:
I) não empregar preposição. Exemplo: TUBO PVC ÁGUA FRIA 4PG. Exce-
ção, preposições “com” (c/) e “sem” (s/);
II) usar, sempre a forma singular, exceto no caso do material que só possua for-
ma plural. Exemplos: FUSÍVEL, PORTA-ELETRODOS;
III) adotar o nome técnico, evitando sinônimos. Exemplo: usar ÊMBOLO em lu-
gar de PISTÃO; ESTOJO e não PRISIONEIRO;
IV) não utilizar nomes de sentido genérico. Exemplo: não usar EMBARCAÇÃO
em lugar de LANCHA;
V) não usar gírias ou regionalismos. Exemplo: não usar GIRAFA em lugar de
GUINDASTE;
VI) não usar nomes estrangeiros. Exemplo: não usar PALLET em lugar de ES-
TRADO, ou TAPE no lugar de FITA MAGNÉTICA;
VII) não usar como nome as palavras indicadoras de embalagem. Exemplo: não
usar LATA TINTA e sim TINTA; não usar PACOTE ALGODÃO e sim
ALGODÃO;
VIII) não usar marcas de produtos ou nome de fabricantes. Exemplo: não usar GI-
LETTE em lugar de LÂMINA DE BARBEAR; não usar TELESPEAKER
em lugar de INTERFONE;
IX) usar o nome mais específico do material. Exemplo: usar TINTA em vez
FLUIDO ESCREVER;

OSTENSIVO - 2-18 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

X) empregar nomes indefinidos sempre acompanhados de um modificador. E-


xemplo: não usar ACESSÓRIO, APARELHO, CONJUNTO, MÁQUINA...,
mas MÁQUINA FURAR, APARELHO MERGULHO, CONJUNTO SELO
etc.; e
XI) não usar abreviaturas como nome básico. Exemplo: não usar TV em lugar de
TELEVISÃO.
b) Descrição das características do item
Uma série de respostas em letras ou números constituem, normalmente, a forma
mais comum de apresentar os dados utilizados em cada identificação Tipo 1. A
especificação das características essenciais origina a diferenciação entre itens
com o mesmo Nome Aprovado. Quando não for viável delinear, na descrição, as
características essenciais do item, essa descrição pode ser aumentada, citando
documentos particulares ou outras fontes de dados descritivos do item de supri-
mento. As fontes aprovadas usadas como referência são as especificações ou
normas técnicas de fabricantes ou de associações industriais ou profissionais. É
essencial que todas as citações que se refiram a documentos sejam reconhecidas
pelo Governo ou pela Indústria e que estejam normalmente disponíveis. A des-
crição é feita de acordo com os parâmetros previamente estabelecidos no Manu-
al do Sistema Militar de Catalogação.
2.12 - CLASSIFICAÇÃO
O propósito principal de qualquer classificação é facilitar o acesso aos elementos de
um determinado conjunto. Assim, a classificação objetiva proporcionar aos usuários
uma rápida consulta aos dados de seu imenso universo de itens, utilizando os crité-
rios de agrupamento e criação de "famílias" bem definidas, que possibilitem selecio-
nar, facilmente, o setor desse universo a ser consultado.
Acessoriamente, a classificação possibilita, por meio de sua padronização e univer-
salidade, a adoção de técnicas gerenciais modernas em todos os setores da adminis-
tração do material da Marinha. Como exemplos, podem ser citadas as técnicas de es-
tocagem por similaridade, a setorização das compras por natureza do material, a dis-
tribuição das responsabilidades pela execução do Abastecimento (jurisdição) etc.
Tendo em vista a estrutura simples, completa, uso bastante difundido e, principal-
mente, possibilidade de perfeita adaptação ao novo universo de material, foi adotado,

OSTENSIVO - 2-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

para uso na MB, o "Federal Supply Classification System" (FSCS), do Departamento


de Defesa dos EUA, com as alterações que se fizeram necessárias, conforme delibe-
ração do MD.
2.12.1 - Classificação do Item
A classificação reúne os itens em GRUPOS de material com afinidades gerais, que, por
sua vez, são subdivididos em CLASSES (sub-grupos) mais específicas e detalhadas.
A classificação de cada item é obtida por um código de quatro algarismos - a
CLASSE -, onde os dois primeiros indicam o GRUPO ("família maior") a que ele
pertence.
Os Grupos e respectivas Classes são constituídos por itens intimamente relaciona-
dos. Cada Classe de determinado Grupo cobre materiais de razoável homogeneida-
de.
Exemplos: GRUPO 67 - Equipamentos Fotográficos
CLASSE 6710 - Câmeras cinematográficas
CLASSE 6720 - Câmeras fotográficas
2.12.2 - Critérios para Classificação do Item
Os critérios usados para o enquadramento dos itens em determinada Classe são:
a) natureza - suas características físicas e de desempenho;
b) parentesco - o relacionamento entre peças, apêndices e acessórios;
c) aplicação - o relacionamento com o conjunto de nível imediatamente superior
para o qual foram especificamente planejados; e
d) afinidade - o fato de serem obtidos e/ou fornecidos em conjunto.
Cada item somente pode estar enquadrado em uma única Classe, dentre as de uso
aprovado pelo MD.
Quando houver uma Classe específica para determinado item (critério de "nature-
za"), este deve ser nela classificado.
Quando não houver Classe específica, ele deve, normalmente, ser enquadrado na
mesma Classe da unidade superior a que pertence (critério de "aplicação").
A Classe de cada item é parte integrante de seu respectivo NE, constituindo-se nos
quatro primeiros algarismos deste símbolo.
Exemplo: 1075-19-213-6089, onde 1075 é a Classe.

OSTENSIVO - 2-20 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.13 - CÓDIGO DE EMPRESA (CODEMP)


Seja qual for o método de identificação empregado, faz-se necessária a indicação do
fabricante de um item de suprimento. Com o propósito de tornar mais simples esta in-
dicação, foi adotado um código para individualizar cada empresa de interesse do ma-
terial da Marinha.
O CODEMP é um código numérico ou alfanumérico de cinco dígitos atribuído a enti-
dades organizacionais que fabricam itens de suprimento e possuam informações téc-
nicas sobre o material incluído no SOC/SISMICAT, a saber: fornecedores de materiais
e serviços, Órgãos de Governo (brasileiro ou estrangeiros), Sociedades Classificadoras
de Material e, ainda, empresas montadoras de equipamentos (fabricantes de equipa-
mentos que utilizam alguns componentes de outra fabricação), cujos NUMREF identi-
fiquem material em uso na Marinha.
Para permitir a administração do material em diferentes atividades, há, também, ne-
cessidade de codificar as empresas em geral que transacionam com a Marinha, inclu-
sive representantes e prestadores de serviços (transporte, reparos etc.).
2.13.1 - Propósito do CODEMP
Quando utilizado para identificar itens de suprimento pelos Métodos Descritivo e de
Referência, o CODEMP tem por propósito informar respectivamente qual a
entidade responsável pelos dados técnicos (desenho, especificações, fotos, etc.) e
qual a entidade que atribuiu o NUMREF considerado. Desta forma, a indicação do
CODEMP relativo a um determinado NUMREF significa, apenas, que aquela
entidade (indústria, firma comercial, sociedade classificadora de materiais, Órgão
Governamental etc.) é a responsável pela atribuição do NUMREF indicado e não,
necessariamente, o fabricante do material.
Ao ser utilizado um NUMREF, é obrigatória a indicação do CODEMP pertinente,
para identificação da fonte de simbolização.
2.13.2 - Estrutura do CODEMP
A estrutura do CODEMP deriva do código NCAGE (NATO Commercial and Governa-
mental Entity Code) atribuído pela NAMSA a todos os países participantes do SOC.
A lei de formação do NCAGE utilizada pelo SOC é a seguinte:
a) Primeiro e quinto (último) dígitos numéricos e os outros três numéricos ou alfa-
numéricos, para empresas americanas; e

OSTENSIVO - 2-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Primeiro e/ou quinto dígitos alfabéticos e os demais numéricos ou alfanuméricos


para os demais países.
Esta regra foi alterada pela OTAN no final de 2000. e a MB teve que refazer sua lei
de formação para os CODEMP nacionais, que possuíam como lei de formação dígi-
tos alfabéticos no início e final do código, com números nos demais dígitos. Os no-
vos CODEMP passaram a ter a seguinte lei de formação: #ANNN; símbolo #, um dí-
gito alfabético e três dígitos numéricos. Todos os antigos CODEMP foram evoluí-
dos, por processamento eletrônico de dados, para a estrutura atualmente em vigor.
Para as empresas nacionais que forem registradas no SISMICAT o código do
CODEMP respeitará a lei de formação do SOC, passando a ser reconhecida
internacionalmente com a seguinte apresentação:
- PREFIXO NUMÉRICO, TRÊS DÍGITOS NUMÉRICOS OU ALFANUMÉ-
RICOS, MAIS O SUFIXO “K”
Individualiza as entidades classificadas como fabricantes pelo CECAFA nos moldes do
estabelecido no SOC. Esta estrutura de código é definida pela NAMSA, inclusive a
atribuição da referida letra ao Brasil.
NXXXK, onde: N - numérico
X - numérico ou alfanumérico
K - letra atribuída pela NAMSA
Exemplos: 000QK, 000FK, 002CK, 0027K.
2.13.3 - Atribuição do CODEMP
A criação do SISMICAT redefiniu as atividades, tanto no que concerne ao cadas-
tramento de itens de suprimento quanto à atribuição do CODEMP às entidades que,
para o CECAFA, estão aptas a receber tal codificação.
O CECAFA, ao receber da COA-MB os dados cadastrais de uma empresa, é o res-
ponsável pelo seu cadastramento.
O Catálogo Brasileiro de Empresas possibilitará consulta tanto pelo CODEMP
quanto pelo nome da empresa ou endereço, atendendo à exigência da NAMSA quanto
à indexação pelo nome das empresas em ordem alfabética, como também pelos
respectivos códigos.
Quando uma AgCat quiser introduzir um item de suprimento no SISMICAT e não
dispuser de um CODEMP para compor as referências necessárias à sua identificação,

OSTENSIVO - 2-22 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

deverá solicitar ao CECAFA, por intermédio da COA-MB, o cadastramento das res-


pectivas entidades (nacionais ou estrangeiras). Neste caso, a AgCat solicitante deverá
compilar os dados cadastrais da empresa e enviá-los à COA, por mensagem, FAX ou
ofício, a fim de possibilitar a atribuição do CODEMP.
Somente a COA-MB poderá solicitar inclusão de empresas no SISMICAT ou Cen-
tros Nacionais de Catalogação quando se tratar de usuário no exterior. A COA-MB é,
ainda, responsável pela atribuição de CODEMP às organizações que não preenche-
rem os requisitos estabelecidos pelo CECAFA, ou seja, entidades classificadas como
não fabricantes, no caso das empresas nacionais, ou entidades estrangeiras sem codi-
ficação nas publicações adotadas pelo SOC/SISMICAT.
A divulgação dos CODEMP, somente os considerados fabricantes, é feita por meio
do Catálogo editado pelo CECAFA. O CADASTRO GERAL DE FABRICAN-
TES/NÃO FABRICANTES do SINGRA mostra os CODEMP solicitados pela
COA-MB, e também os CODEMP das entidades estrangeiras de interesse da MB,
bem como todas as entidades classificadas como não fabricantes de interesse da ad-
ministração naval.
2.14 - CÓDIGOS DE EQUIPAMENTOS/EQUIPAGENS (CODEQ/CODEG)
Os equipamentos/equipagens (EQ/EG), elementos básicos do SCMB, são individuali-
zados por um código padronizado, de estrutura variável regulada por instrução especí-
fica, que serve para assegurar a ligação entre os itens e o EQ/EG onde estão aplicados,
servindo também para controlar a configuração dos EQ/EG de cada OM.
2.14.1 - A estrutura do CODEQ adotado pela MB consiste de treze dígitos com o seguinte
significado:
a) o primeiro dígito identifica a Jurisdição do Equipamento;
b) os dois, três ou quatro dígitos seguintes identificam o Grupo de Equipamento de
Jurisdição das Diretorias Especializadas; e
c) os dígitos seguintes possuem significados variados conforme a jurisdição do
equipamento, sua origem e época de cadastragem no banco de dados.
2.14.2 - A estrutura do CODEG compõem-se de treze dígitos com o seguinte significado:
a) o primeiro dígito se refere à natureza da equipagem;
b) o segundo dígito é relativo à jurisdição do material da equipagem;

OSTENSIVO - 2-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) os dois dígitos supracitados acrescidos dos cinco dígitos seguintes representam o


grupo da equipagem; e
d) os demais dígitos possuem significados variados.
2.15 - ESTRUTURA DO NE
O Número de Estoque (NEB/NBE/NSN) é um símbolo composto por treze dígitos,
sendo os seis primeiros significativos e os sete seguintes sem significado.
O NE apresenta a seguinte estrutura:

PARTE NE PARTE
CLASSIFICADORA IDENTIFICADORA

2910 - 01 – 107 - 1866


GRUPO IPC
NÚMERO INTERNO DE
IDENTIFICAÇÃO

2.15.1 - Parte Classificadora (CLASSE)


Constituída pelos quatro primeiros algarismos, que indicam a Classe, sendo os dois
primeiros indicadores do Grupo;
Os Grupos e Classes adotados no SCMB encontram-se listados na publicação “Ca-
tálogo de Grupos e Classes para Classificação do Material”, emitida pelo Ministé-
rio da Defesa.
2.15.2 - Parte Identificadora (PI)
Constituída pelos nove dígitos restantes, compõe-se de dois segmentos: Índice de
Procedência da Catalogação e o Número Interno de Identificação (NII).
2.15.3 - Índice de Procedência da Catalogação (IPC)
O quinto e o sexto dígito do NE indicam a procedência da catalogação, isto é, qual
o país que primeiro catalogou o item, não guardando correlação com a fonte de ob-
tenção do item.
Os IPC usados no SCMB correspondem aos Códigos do "NATIONAL CODIFI-
CATION BUREAU" (NCB) utilizados no SOC. Os IPC mais usados na MB estão
relacionados a seguir:

OSTENSIVO - 2-24 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

00 - EUA 14 - FRANÇA 22 - DINAMARCA


01 - EUA 15 - ITÁLIA 25 - NORUEGA
11 - OTAN 17 - HOLANDA 66 - AUSTRÁLIA
12 - ALEMANHA 19 - BRASIL 98 - NOVA ZELÂNDIA
13 – BÉLGICA 21 - CANADÁ 99 - GRÃ-BRETANHA
2.15.4 - Situação dos itens de suprimento
Os itens de suprimento pertencentes à cadeia logística da MB encontram-se, na base
de dados, nas seguintes situações.

SUBSISTEMA CATALOGAÇÃO – MÓDULO ITEM DE SUPRIMENTO


SITUAÇÃO TÍTULO EXPLICAÇÃO
AGN Inserido através de tran- É o item de suprimento inserido na base de da-
sações com o CECAFA dos oriundo de uma transação SOC tipo LN ou
LSB; ou quando o NCB estrangeiro informa
uma evolução de simbologia.
ATN Aguardando transação Ocorre quando há uma transação
SOC/SISMICAT SOC/SISMICAT do tipo LN ou LSB submetida
pela AgCat envolvendo um item de suprimento
IPC BR, o qual permanece nessa situação até que
o CECAFA responda a transação SOC submeti-
da. Quando a transação submetida for gerada a
partir da PI do NEB, o BD SINGRA processa
automaticamente a evolução para o IPC numéri-
co. Caso contrário, cabe a AgCat verificar se a
referência do NBE / NSN cruza para NEB, de-
vendo então ativar o IPC numérico e processar a
evolução na base de dados.
CAN Cancelado por transação Ocorre quando um item de suprimento estrangei-
do CECAFA ro é cancelado pelo NCB por uma ou mais dos
seguintes motivos:
a) Duplicidade;
b) Substituição;
c) Utilização; e
d) Inválido / Não Comprável.
CAT Catalogado É a situação do item ativo e em uso na cadeia
logística da MB.
EVO Evoluído com Pendência Ocorre quando o item de suprimento é evoluído
no SINGRA, mas existem pendências gerenciais
em um ou mais subsistemas.
EXC Excluído com pendência Ocorre quando o item de suprimento é excluído
do SINGRA pela AgCat ou pela COA, via PED,
mas existem pendências gerenciais em um ou
mais nos subsistemas.

OSTENSIVO - 2-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SUBSISTEMA CATALOGAÇÃO – MÓDULO ITEM DE SUPRIMENTO


SITUAÇÃO TÍTULO EXPLICAÇÃO
MEV Marcado para Evolução Ocorre quando o item de suprimento é evoluído
no SINGRA, permanecendo assim até que a ro-
tina de auditoria modifique a sua situação para
EVO ou EVF.
EVF Evoluído sem Pendência Ocorre quando o item de suprimento é evoluído
no SINGRA sem que haja qualquer pendência
gerencial nos subsistemas.
MEX Marcado para Exclusão Ocorre quando o item de suprimento é excluído
do SINGRA, permanecendo assim até que a ro-
tina de auditoria modifique a sua situação para
“EXC” ou “DEL”.
DEL Excluído sem Pendência Ocorre quando o item de suprimento é excluído
do SINGRA sem que haja qualquer pendência
gerencial nos subsistemas.
REM Remanescente Ocorre quando:
a) Os itens IPC “BR” estão aplicados a equipa-
mentos já descontinuados junto aos fabrican-
tes / fornecedores, porém ainda possuem em-
prego nos Meios / OM ativos na MB;
b) os itens IPC “BR” não possuem demanda,
mas possuem estoques residuais nos OD; e
c) identificados casos especiais de itens IPC
“BR” que, embora de interesse logístico, não
preenchem os requisitos fundamentais que
viabilizem suas evoluções para outros IPC
numéricos, sendo de todo impossível propor
as respectivas transações SOC.
2.16 - ATRIBUIÇÃO DO NE
2.16.1 - Responsabilidades
Cabe aos Centros Nacionais de Catalogação atribuir e controlar os NSN de seus
respectivos países; ao CECAFA, atribuir e controlar os NBE; à COA-MB atribuir
os NEB provisórios de IPC BR e manter a consistência da Base de Dados.
2.16.2 - Itens de interesse da MB
Os itens de interesse da MB, já catalogados com NSN no SOC, são admitidos ao
SCMB com este mesmo NSN. A estes itens - produzidos no Brasil ou não - não se-
rá atribuído outro NEB com IPC "BR".
a) NE Atribuído por outra Força Armada
Se alguma das demais Forças já houver catalogado o item de suprimento de inte-
resse da MB, o NE por ela atribuído deverá ser adotado pelo SCMB.

OSTENSIVO - 2-26 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) NE Cancelado
A Parte Identificadora de um NE cancelado ou evoluído não pode ser utilizada
para individualizar outro item.
c) Situações em que não serão atribuídos NE
Não serão atribuídos NE a:
I) itens a serem obtidos de forma esporádica, para uso imediato em pesquisa,
desenvolvimento, experimentação, construção e manutenção, não incluídos
em qualquer Lista de Dotação, de bordo e/ou de base;
II) itens utilizados por firmas contratadas para a execução de manutenção e/ou
reparo de certos equipamentos, quando tais itens forem usados somente nes-
ses serviços e não venham a entrar no SAbM. Isto é, não sejam incluídos em
linha de fornecimento;
III) itens obtidos diretamente por órgãos de reparo da MB, para uso exclusivo em
obras extra-Marinha;
IV) navios, aeronaves e outros itens deste porte, que sejam administrados através
de sistemas de identificação próprios; e
V) itens fabricados nas OM, para seu uso exclusivo.
2.17 - CÓDIGOS AUXILIARES
2.17.1 - Ao NE poderão ser acrescentados outros códigos auxiliares, para indicar informa-
ções necessárias à gerência do material. Tais códigos serão regulados pelo Órgão
de Superintendência do SCMB, podendo as AgCat e COA apresentar sugestões a
respeito.
Uma vez aprovados e regulamentados, serão de uso obrigatório na Catalogação da
Marinha, embora a ela não digam respeito, diretamente, pois destinam-se, especifica-
mente, a facilitar o desempenho de outras atividades da administração do material.
2.17.2 - Entre os códigos auxiliares, inclui-se o SJ que, acrescentado ao NE, indica os Ór-
gãos que têm responsabilidade no abastecimento do item.
Para fins de apresentação e registro, o SJ deve ser posicionado à esquerda da Classe
do NE.
Todo item de suprimento ou equipamento, ao ser cadastrado no sistema, deverá es-
tar vinculado a um SJ, obrigatoriamente.

OSTENSIVO - 2-27 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.17.3 - Quando determinado item de suprimento for aplicado a Equipamentos/Equipagens


com diferentes SJ, cabe à COA observar os seguintes critérios na ordem de priori-
dade em que são apresentados, a fim de definir o SJ deste item de suprimento:
a) critério de quantidade de EQ/EG - atribuir ao item de suprimento o SJ que agru-
par a maior quantidade de EQ/EG em que este for aplicado;
b) critério de aplicação do item - atribuir ao item de suprimento o SJ que apresentar
a maior quantidade aplicada deste nos seus EQ/EG;
c) critério de introdução do EQ/EG - atribuir ao item de suprimentos o SJ corres-
pondente à sua aplicação no EQ/EG que provocou a introdução deste no SAbM; e
d) critério da tradição - atribuir ao item o SJ correspondente ao Órgão Técnico que
tiver maior tradição no trato com material da mesma natureza.
2.18 - CATÁLOGO DA MARINHA (CATMAR)
2.18.1 - Conceito
É o conjunto de publicações e documentos especiais (microfichas, fitas magnéticas,
disquetes, relatórios, CD-ROM), que tem por propósito divulgar as informações re-
lativas ao material, cadastrados no Sistema de Informações da Catalogação ou per-
tinentes à sua gerência.
Além das publicações e documentos especiais editados pela própria Marinha e já apro-
vados pelo Órgão de Superintendência do SCMB, podem fazer parte do CATMAR ou-
tras publicações e documentos especiais, nacionais e estrangeiros, adotados pela COA.
2.18.2 - Atualização dos Catálogos
As OM, de forma especial as componentes do SAbM, podem constatar, a qualquer
tempo, a necessidade de efetuar alterações, correções ou complementações nas in-
formações registradas, inclusão ou retirada de itens etc.
Cabe às AgCat, responsáveis pelos itens de suprimento sob sua jurisdição, executar
as alterações pertinentes diretamente na Base de Dados, que serão supervisionadas
e auditadas pela COA.
a) Inclusão e Exclusão de Itens
A inclusão ou exclusão de itens e a atribuição de novos NE - bem como as alte-
rações dos dados relativos a identificação, classificação e intercambialidade de-
verão ser encaminhadas à AgCat com jurisdição sobre o material, a quem com-
pete ratificar as atualizações propostas e registrá-las no SCMB.

OSTENSIVO - 2-28 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Tais solicitações serão acompanhadas das seguintes informações:


I) tipo da alteração: inclusão ou exclusão de itens, atribuição de NE, alteração
de relacionamento etc.;
II) fonte geradora da alteração: documento ou publicação consultada que deter-
minou a alteração;
III) NE do item, se conhecido;
IV) NUMREF e CODEMP do item;
V) Nome Aprovado ou não aprovado do item;
VI) CODEQ ou CODEG a que pertence o item;
VII) Quantidade do item aplicada por EQ/EG;
VIII) Unidade de Fornecimento e embalagem; e
IX) Outras informações consideradas necessárias.
b) Inclusão e Exclusão de Equipamentos e Equipagens
A necessidade de incluir ou excluir equipamentos ou equipagens deverá ser en-
caminhada às AgCat, isto é, aos Órgãos Técnicos que têm jurisdição sobre o
EQ/EG envolvido.
Estas solicitações de atualização deverão ser acompanhadas das seguintes in-
formações:
I) tipo de alteração: inclusão, exclusão ou alteração de dados de EQ/EG;
II) fonte geradora da alteração: documento ou publicação consultada que deter-
minou a alteração;
III) código do EQ ou EG;
IV) quantidade instalada do EQ/EG na OM;
V) serviço ou aplicação do EQ/EG na OM; e
VI) outras informações consideradas necessárias.
2.19 - UTILIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS DE CATALOGAÇÃO
2.19.1 - Inclusão/Alteração/Exclusão de NE
Quando ocorrer a necessidade de obtenção imediata de um item de produção, fabri-
cado por empresa nacional ou estrangeira de interesse do SAbM e solicitado por
uma AgCat, ao mesmo será atribuído provisoriamente um NEB pela COA, com
permanência temporária de até 150 dias na base de dados, durante a qual deverá
evoluir para um IPC numérico.

OSTENSIVO - 2-29 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Tais solicitações serão sempre acompanhadas das seguintes informações:


- número de referência;
- CODEMP;
- nome aprovado
- INC;
- RPDMRC;
- símbolo de jurisdição;
- preço;
- unidade de fornecimento;
- classe;
- CODEQ ou CODEG;
- quantidade de aplicação;
- grau de criticidade;
- qualificadores d referência; e
- código de categoria e família.
A AgCat submeterá à COA uma transação específica para essa catalogação. Na
impossibilidade de uma identificação nos moldes supracitados, poderão ser
utilizados os tipos de identificação 2, 4, 4A ou 4B, com outros tipos de transações.
Em qualquer dos casos, serão as mesmas enviadas pela COA ao CECAFA,
objetivando a atribuição do NBE.
Quando ocorrer a necessidade de utilização de itens cujas REFERÊNCIAS
apontem para fabricantes/fornecedores estrangeiros, e que for identificada a
inexistência de um NSN, as AgCat deverão submeter à COA o Pedido de
Catalogação de Item no Exterior e Registro de Usuário, também através de
transação específica para esta finalidade, ocasião em que as informações
fornecidas serão analisadas de acordo com as normas vigentes no SOC/SISMICAT
e, se for o caso, enviadas ao CECAFA, que por sua vez, solicitará ao Centro
Nacional de Catalogação (CNC) daquele País a atribuição do NSN. Tais
procedimentos somente serão aplicados quando o item de origem estrangeira for
proveniente dos PAÍSES OTAN ou TIER 2. No caso de Países que não pertençam
aos grupos acima, ou seja, TIER 1 e não signatários do SOC, não será possível este

OSTENSIVO - 2-30 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

procedimento, devendo, por conseguinte, ser adotada uma das seguintes linhas de
ação:
a) Na existência de CODEMP atribuído pela NAMSA – prefixo S, as AgCat deve-
rão solicitar a catalogação associando o item de produção do fabrican-
te/fornecedor; ou
b) Na inexistência de CODEMP com prefixo S, as AgCat deverão efetuar contatos
com as respectivas empresas, a fim de obter todas as informações gerencias per-
tinentes, de forma a possibilitar à atribuição de um CODEMP pela NAMSA.
Quando de posse dessas documentações, as AgCat deverão enviá-las à COA, pa-
ra análise e posterior encaminhamento ao CECAFA.
O pedido de atribuição de um NEB provisório, associado a um par
NUMREF/CODEMP de origem estrangeira, deverá, obrigatoriamente, desencadear
por parte das AgCat uma das ações acima mencionadas, objetivando à atribuição de
um NE com IPC numérico.
2.19.2 - Inclusão/Alteração/Exclusão CODEQ/CODEG
Por ocasião da inclusão de um equipamento ou equipagem no SAbM, ao mesmo se-
rá atribuído um CODEQ/CODEG pelo Órgão Técnico com jurisdição sobre o mate-
rial, que deverá incluí-lo no banco de dados do SINGRA .
2.19.3 - Aplicação de NE cadastrado a CODEQ/CODEG e consulta aos componentes
de um CODEQ/CODEG
Cada unidade ou peça deverá estar aplicada ao Equipamento/Equipagem em que é
utilizada. Cabe ao Órgão Técnico com jurisdição sobre o material definir esta apli-
cação.
2.19.4 - Consulta aos Dados de Equipamento, Equipagem e dos Meios
Os dados referentes a itens de suprimento, Equipamento/Equipagem, e Meios, com
suas aplicações aos respectivos EQ/EG estão colocados à disposição para consulta
na base de dados do SINGRA.
2.19.5 - Evolução de NE
A evolução é realizada no SINGRA, pelos Órgãos Técnicos, observando o constan-
te no inciso 2.6.21.

OSTENSIVO - 2-31 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.19.6 - Críticas para Cadastragem de Item de Suprimento


As AgCat devem observar os seguintes procedimentos práticos:
a) por ocasião da inclusão e alteração de dados no SCMB, antes de incluir/alterar
um item de suprimento no banco de dados, o técnico em catalogação deve con-
sultar as publicações adotadas no SOC (NATO Master Catalogue Reference For
Logistics NMCRL, FEDLOG e similares), verificando, a partir do NUMREF de
que dispõe (no manual do fabricante, em plano etc.) se existe outro NSN similar
nas publicações citadas. Se houver coincidência entre os NUMREF, o técnico
deverá verificar se o código da empresa fabricante ou não fabricante - relaciona-
do ao número de referência constante nas publicações - corresponde à empresa
que atribuiu o número de referência de que a catalogação dispõe. Em havendo a
correspondência das referências, trata-se de caso de intercambialidade entre os
dois NSN e o técnico de catalogação deverá promover o registro no banco de
dados;
b) caso existam referências de um NEB e estas sejam encontradas existam nas pu-
blicações do SOC, vinculadas a um NSN, o técnico de catalogação deverá pro-
mover a evolução, no banco de dados;
c) a Agência de Catalogação só deverá propor à COA a atribuição do IPC “BR”
após serem esgotadas as pesquisas para identificação do IPC “numérico” nas
publicações estrangeiras, observado o que preconiza o inciso 2.19.1 ;
d) quando o setor técnico com jurisdição sobre determinada classe de material con-
cluir que um dado item de suprimento é substituto de outro, sob determinadas
condições, o técnico em catalogação deverá registrar, no banco de dados, sua
substituição, pois apesar de diferentes, são substitutos;
e) antes de incluir/alterar uma referência de um NEB no banco de dados, o técnico
em catalogação deverá certificar-se de que a empresa que a atribuiu já se encon-
tra catalogada;
f) na atribuição da Classe de Material, Unidade de Fornecimento (UF) e SJ, manter con-
formidade com as tabelas constantes no banco de dados. Para correção ou evolução da
classe do item de suprimento deverão ser respeitadas as publicações do SOC;
g) todo item de suprimento, ao ser cadastrado no banco de dados, deverá estar
aplicado a um CODEQ/CODEG, que deverá estar vinculado a um ou mais

OSTENSIVO - 2-32 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Meios/OM; caso contrário, não lhe será atribuído NE (exceto para itens de SJ
“ZZ”, "RE" e "RW");
h) caso o item, ao ser cadastrado, apresente referência já vinculada a outro NE no
Banco de Dados, deve-se preencher o qualificador RNJC com o valor corres-
pondente, indicando não haver duplicidade entre itens de suprimento;
i) o item somente poderá ser cadastrado pelo Órgão Técnico com jurisdição sobre o
mesmo, sendo vedada a inclusão do NE sem indicação do SJ do item;
j) na atribuição de nomenclatura para o item, utilizar como padrão os nomes cons-
tantes da tabela no banco de dados, ou na falta destes, para os itens com NSN,
adotar os nomes constantes das publicações estrangeiras;
k) na atribuição do Código de Variação do Número de Referência (RNVC), para
NBE e NEB, dar preferência ao NUMREF que esteja associado ao RNVC 2. Na
impossibilidade deste, usar o RNVC 1 ou 3, evitando o RNVC 9, salvo se a fina-
lidade for de apenas manter registro; e
l) deverá ser evitado o cadastramento de um NSN quando o SOC apresentar um
outro NSN como substituto ou quando informar que o NSN está descontinuado e
sem substituto.

OSTENSIVO - 2-33 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 3

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DO ABASTECIMENTO (SINGRA)

3.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a utilização do Sistema de Informações Ge-
renciais do Abastecimento (SINGRA).
3.2 - SINGRA
É o sistema de informações e de gerência de material que se destina a apoiar as fases
básicas das funções logísticas Suprimento, Transporte e Manutenção relacionadas ao
Abastecimento, prevendo e provendo os recursos de informação (regras, informações e
tecnologia) necessários ao desempenho das atividades técnicas e gerenciais de Abaste-
cimento.
3.3 - AMBIENTES DO SINGRA
Devido a requisitos de ordem tecnológica, o SINGRA possui atualmente os seguintes
ambientes:
3.3.1 - CLIENTE-SERVIDOR: contém todas as transações do SINGRA, sendo utilizado
primordialmente pelos órgãos pertencentes ao SAbM. Este ambiente possui banco de
dados centralizado e aplicação distribuída.
3.3.2 - WEB: contém um subconjunto de transações do ambiente CLIENTE-SERVIDOR,
destinado a facilitar o acesso ao sistema pelas diversas OM da MB.
O acesso ao ambiente SINGRA/WEB é feito por intermédio da Intranet, pela página
da DAbM, no endereço www.dabm.mb.
3.4 - SUBSISTEMAS DO SINGRA NO AMBIENTE CLIENTE-SERVIDOR (CS)
Os subsistemas disponíveis no ambiente SINGRA(CS) são os seguintes:
3.4.1 - Subsistema de Catalogação
O subsistema de Catalogação se destina a permitir a execução da atividade gerencial
Catalogação, exercida pelas OM componentes do Sistema de Catalogação da MB
(SCMB).
3.4.2 - Subsistema Requisições de Material
O subsistema Requisições de Material se destina a permitir a execução das atividades
gerenciais Fornecimento e Destinação de Excessos exercidas pelos OD do SAbM.

OSTENSIVO - 3-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.4.3 - Subsistema Financeiro


O subsistema Financeiro se destina a permitir a distribuição e controle de recursos e
limites financeiros relacionados às categorias de material apoiadas pelo SAbM, bem
como o controle e atualização dos preços de venda registrados no SINGRA.
3.4.4 - Subsistema de Obtenção
O subsistema de Obtenção se destina a permitir a execução da atividade gerencial
Obtenção, exercida pelos Órgãos de Obtenção no país.
3.4.5 - Subsistema de Gerência de Projetos
O subsistema de Gerência de Projetos se destina a permitir o planejamento do abas-
tecimento de um conjunto de itens necessários a execução de um determinado Proje-
to, disponibilizando funcionalidades que facilitam a geração de Requisições de Mate-
rial, Segregação e Encomendas do Material.
Este subsistema é utilizado, principalmente, no gerenciamento do abastecimento de
sobressalentes aos meios previstos no Programa Geral de Manutenção (PROGEM) e
de Dotações Iniciais.
3.4.6 - Subsistema de Planejamento
O subsistema de Planejamento se destina a apoiar a execução da atividade gerencial
Controle de Inventário pelos Órgãos de Controle do SAbM, disponibilizando uma
ferramenta informatizada que permite a análise de demanda, verificação dos níveis
de estoque e a emissão de encomenda no país, por meio de Estimativas de Obtenção
(EO), Pedido de Obtenção (PO) e no exterior, por meio de Solicitação ao Exterior
(SE).
3.4.7 - Subsistema de Controle
O subsistema de Controle se destina a permitir a avaliação de desempenho dos Ór-
gãos de Controle, de Obtenção e de Distribuição do SAbM.
3.4.8 - Subsistema de Administração
O subsistema de Administração se destina a permitir o gerenciamento das atividades
de apoio ao SINGRA, tais como: controle de acesso e das transações executadas pe-
los usuários; controle do calendário de atividades e divulgação de informações por
meio de quadro de avisos e de correio eletrônico. Este subsistema é de uso exclusivo
da DAbM.

OSTENSIVO - 3-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.5 - SUBSISTEMAS DO SINGRA/WEB


Os subsistemas disponíveis no ambiente SINGRA-WEB são os seguintes:
3.5.1 - Subsistema de Catalogação
O subsistema de Catalogação se destina a permitir que as OMC efetuem consultas
diversas, relacionadas à atividade gerencial Catalogação.
3.5.2 - Subsistema Depósitos
O subsistema Depósitos se destina a permitir a execução das atividades gerenciais
Controle de Estoque e Armazenagem, exercidas pelos Órgãos de Distribuição (OD).
3.5.3 - Subsistema de Movimentação
O subsistema de Movimentação se destina a permitir que as OMC efetuem Requisi-
ções de Material para Consumo (RMC), para Transferência (RMT) e de Devolução
(RD) ao SAbM, bem como permite o controle gerencial dos estoques, das quotas,
dos contratos e das reservas de CLG na MB e a realização de consultas diversas no
SINGRA.
3.5.4 - Subsistema de Obtenção
O subsistema de Obtenção se destina a permitir a inserção e consulta de SE.
3.5.5 - Subsistema de Gerência de Projetos
O subsistema de Gerência de Projetos se destina a permitir às OMC o gerenciamento
dos seus Projetos de Abastecimento, notadamente aqueles destinados ao abastecimen-
to de sobressalentes para os meios previstos no Programa Geral de Manutenção
(PROGEM) ou de suas Dotações Iniciais.
3.5.6 - Subsistema SINGRA-PDU
O subsistema SINGRA-PDU se destina ao apoio às atividades desenvolvidas pelos
Postos de Distribuição de Uniformes (PDU), Posto de Distribuição de Uniformes
Móvel (PDU-Móvel) e Postos de Encomenda de Uniformes (PEU).
3.5.7 - Subsistema SISGLT
O subsistema SISGLT se destina a permitir o gerenciamento e acompanhamento das
ações de Tráfego de Carga, executadas no país e no exterior.
3.5.8 - Subsistema SISBORDO
O subsistema SISBORDO se destina a permitir o gerenciamento das movimentações
do material no âmbito das OMC, dando suporte as atividades gerenciais Catalogação,
Obtenção, Controle de Estoque e Fornecimento.

OSTENSIVO - 3-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.5.9 - Subsistema SISCNBE


O subsistema SISCNBE se destina a apoiar a aquisição de bens e contratação de ser-
viços efetuadas pela CNBE.
3.6 - ACESSO AO SINGRA
O acesso ao SINGRA requer o prévio cadastramento dos usuários, que deverá ser solici-
tado à DAbM por mensagem, conforme o modelo abaixo:
DE: OM OST ROTI
PARA: ABASTC

SINGRA VG SOL CADASTRAR OS SEGUINTES USUÁRIOS BIPT


POSTO/GRAD NIP NOME COMPLETO FUNÇÃO CPF
XXXX YY.YYY.YY ZZZZZZZZ NNNNN TTT.TTTTTT.TT
XXXX YY.YYY.YY ZZZZZZZZ NNNNN TTT.TTTTTT.TT
===BT===

3.6.1 - Grupo de Usuários


O Grupo de Usuários define o perfil de acesso de cada usuário em termos de autori-
zação para a realização de consultas ou atualizações do SINGRA.
A OM deverá solicitar o cadastramento de seus usuários com as respectivas funções
que exercem, permitindo que sejam atribuídos os grupos de usuários pertinentes.
A OM poderá solicitar, por mensagem à DAbM, a alteração do perfil de acesso de
usuário cadastrado no SINGRA, mediante justificativa da necessidade.
3.6.2 - Senha
Ao efetuar o cadastramento inicial dos usuários, a DAbM atribuirá a cada usuário
uma senha inicial, cabendo ao novo usuário efetuar a alteração da mesma tão logo
acessar o SINGRA. Por medida de segurança, a senha deverá ser trocada periodica-
mente.
a) Segurança das senhas
No SINGRA a senha é uma “assinatura digital”, ou seja, pessoal e intransferível,
estando o usuário sujeito à responsabilização das ações registradas no Sistema, pa-
ra tanto deverão ser observadas, as seguintes recomendações:
I) as senhas não poderão ser compartilhadas, por isso a DAbM não limita o nú-
mero de senhas atribuídas;

OSTENSIVO - 3-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) as OM, por ocasião da solicitação das senhas, deverão verificar as Normas em
vigor para a atribuição de credenciais de segurança aos usuários que acessarão
as informações CONFIDENCIAIS e SECRETAS;
III) a OM, sempre que julgar pertinente, deverá emitir instruções internas que regu-
lem e controlem as ações de seus usuários;
IV) sempre que o usuário necessitar executar uma outra tarefa longe do computa-
dor, deverá ser executado o “logout” do Sistema para que uma outra pessoa
não acesse os dados; e
V) o SINGRA é dotado de um dispositivo que efetua o “logout” automático do
Sistema após 15 minutos sem utilização.
b) Bloqueio Automático de senhas
A DAbM bloqueará, automaticamente, os direitos de acesso ao SINGRA de qual-
quer usuário que permaneça sessenta dias sem utilizar o sistema, sem informação
prévia à OM.
Havendo necessidade de reativação do acesso, a OM deverá solicitar o desblo-
queio por meio de mensagem à DAbM, informando o Posto/Graduação, NIP e
Nome Completo do usuário.
c) Cancelamento de senhas
Compete à OM solicitar à DAbM que cancele o cadastramento de qualquer
usuário que não deva mais acessar o SINGRA, notadamente nos casos de
desembarque.
3.7 - REQUISIÇÕES DE MATERIAL
3.7.1 - Tipos de Requisições de Material
Os tipos de Requisições de Material (RM) existentes no SINGRA podem ser:
a) Requisição de Material para Consumo (RMC) – é o documento utilizado pelas
OM para efetuarem solicitações de material para consumo no SINGRA;
b) Requisição de Material para Projeto (RMP) – é o documento utilizado pelas OM
para liberar itens segregados contabilmente para um determinado projeto previsto
no subsistema Gerência de Projetos;
c) Requisição de Material para Transferência (RMT) – é o documento utilizado para
efetuar a transferência de material entre CAM;
d) Requisição de Material para Transferência para Projeto (RMTP) – é o documento
utilizado para efetuar a transferência de itens segregados entre os OD, sem que o

OSTENSIVO - 3-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

item perca a sua vinculação ao projeto previsto no subsistema Gerência de Proje-


tos;
e) Requisição de Devolução (RD) – é o documento utilizado pelas OM para solicitar
a devolução de material ao OD;
f) Requisição de Devolução de Material de Projeto (RDP) - é o documento utilizado pe-
las OM para solicitar a devolução a projetos de abastecimento de itens de material;
g) Requisição de Itens Complementares ao Projeto (RICP) – é o documento utilizado
pelas OM para, durante a execução de determinado Período de Manutenção, inse-
rir itens não previamente solicitados para determinado projeto; e
h) Requisição de Material – Especial (RME) – é o documento utilizado pelos OD pa-
ra registro de fornecimentos que ocorrerem nas seguintes situações:
I) em atendimento à requisições urgentes, solicitadas por mensagem, conforme
alínea b do inciso 3.7.3; e
II) para regularizar contabilmente os estoques dos OD, em casos de RM cancela-
das relativas a material que tenha sido efetivamente recebido pela OMC.
3.7.2 - Graus de Prioridade das RMC
As RMC são classificadas nos seguintes graus de prioridade:
a) Normal
Para as RMC rotineiras que possam se submeter ao processo normal de obtenção,
aplicável à maioria das Requisições.
b) Urgente
Destinadas a atender às necessidades urgentes das OMC:
As RMC – Urgente limitam-se ao atendimento de necessidade de material que
efetivamente restrinja o cumprimento da missão ou do reparo do meio solicitante
e que não possa aguardar a tramitação normal da solicitação, sendo indicada
apenas nos seguintes casos:
I) para os meios operativos componentes da “Força de Emprego Rápido”, para os
meios incluídos em ordem de operação e para os “Navios de Serviço” Distri-
tais;
II) itens de natureza crítica para o reparo de equipamentos vitais dos meios, cuja
interrupção do reparo resulte em conseqüências danosas para o meio, devendo
o enquadramento ser justificado pela OMC e ratificado pelo COMIMSUP; e

OSTENSIVO - 3-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

III) para itens de munição, em caso de emergência, incluindo os exercícios de pron-


tidão operativa.
As RMC - Urgente serão atendidas pelos OD sem análise prévia dos Órgãos de
Controle/Depósitos Navais Regionais.
3.7.3 - Formas de Solicitação de RMC
As RMC deverão ser encaminhadas conforme abaixo:
a) RMC - Normal
As RMC devem ser introduzidas no SINGRA, no subsistema de Requisições de
Material ou no SISBORDO (para as OMC que possuem acesso ao subsistema),
conforme as instruções para preenchimento contidas no Anexo C.
b) RMC - Urgente
As RMC - Urgente devem ser introduzidas no SINGRA, em moldes similares às
RMC normais, somente selecionando a opção URGENTE no campo “Prioridade”.
Os dados referentes ao local de entrega, data-hora limite para recebimento e uma
breve justificativa devem ser inseridos no campo “Observações” da RMC.
Caso o acesso ao SINGRA não esteja disponível, deverá ser encaminhada mensa-
gem preferencial ao OD, conforme o modelo abaixo:

DE: OMC OST PREF


PARA: ÓRGÃO DE DISTRIBUIÇÃO
INFO: (Órgãos de Controle/DepNav Regionais) /COMIMSUP

REQUISIÇÃO DE MATERIAL URGENTE PT


ALFA –85726559
DOIS - DESCRIÇÃO _________________________ VG
TRÊS - UF ________ VG
QUATRO - QTDE _____ PTVG
BRAVO – LOCAL ENTREGA ______________________ PTVG
CHARLIE – DATA-HORA LIMITE PARA RECEBIMENTO _________
PTVG E
DELTA – JUSTIFICATIVA________________________________
== BT ==

Na emissão das RMC-Urgentes não serão executadas as críticas de verificação de li-


mite financeiro e existência de quota e devendo a OMC, não possua o crédito ou
quota disponível, obter junto ao seu COMIMSUP para cobrir o atendimento efetua-
do, no prazo máximo de quinze dias úteis.
Os OD deverão efetuar o registro do atendimento das RMC – Urgente atendidas, em

OSTENSIVO - 3-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

até três dias úteis a contar da data do fornecimento do material, por meio da emissão
de uma RME em nome da OMC.
3.7.4 - Requisitos para Inclusão de RMC no SINGRA
A inclusão de RMC no SINGRA deverá obedecer aos seguintes requisitos:
a) material sobressalente
I) o Número de Estoque (NE) do item requisitado deve estar aplicado ao CODEQ
do qual esse item é componente;
II) o CODEQ supracitado deve estar vinculado à OM requisitante; e
III) existência de limite financeiro na OM.
b) combustíveis, lubrificantes e graxas
Existência de quota de Quantidade Limite para Recebimento (QLR) na OM, con-
forme o disposto no Capítulo 7.
c) material comum
Existência de limite financeiro na OM.
d) munição
Existência do item e quantidade na Lista de Dotação do Armamento (LDA) da
OM ou quota aprovada.
No caso de material sobressalente, caso o NE solicitado não esteja aplicado em
CODEQ vinculado à OM requisitante, o usuário do SAbM deverá enviar mensagem
ao Órgão Técnico pertinente, com base no previsto no Anexo A, solicitando o cadas-
tramento do item.
3.7.5 - Acompanhamento das RMC no SINGRA
A OMC poderá efetuar o acompanhamento de suas RMC no SINGRA, que estarão
enquadradas em uma das seguintes situações:
a) “AN – aguardando análise” – indica que a RM aguarda analise do Órgão de Con-
trole;
b) “ANC – aguardando análise do COMIMSUP” – indica que a RM aguarda a aná-
lise do COMIMSUP;
c) “CC – cancelada” – indica que a RM foi cancelada
d) “DV – em dívida” – indica que o Órgão de Controle registrou que o item não será
fornecido no momento, devendo ser gerada uma obtenção;
e) “EA – em atendimento” – indica que a RM foi liberada para que o OD inicie o
processo de fornecimento;

OSTENSIVO - 3-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) “ES – em separação” – indica que o OD encaminhou a RM para o setor responsá-


vel por efetuar a separação do material;
g) “EX – em expedição” – indica que o OD separou o material e encaminhou para a
expedição;
h) “EXV – em expedição com volume” – indica que o material foi separado e emba-
lado;
i) “FN – fornecida” – indica que o material foi entregue à OMS e que a NL patri-
monial foi inserida;
j) “PFN – pronto para fornecimento” – indica que o material está pronto para ser en-
tregue à OMS;
k) “SNL – fornecida sem NL patrimonial” – indica que o material foi entregue à
OMS, porém a NL patrimonial não foi inserida; e
l) “TR – em trânsito” – indica que a RMT está pronta para o registro de recebimen-
to, aguardando a chegada do material.
3.7.6 - Atendimento de RMC de Fardamento, Material Comum e Sobressalentes
O valor a ser cobrado das OMC, por ocasião do fornecimento de Fardamento, Mate-
rial Comum e Sobressalentes, terá como base o preço do item registrado no SINGRA
à época da análise pelo Órgão de Controle (CCIM e Depósitos Navais Regionais).
Portanto, as eventuais variações de preços ocorridas no período compreendido entre
a emissão da RMC e sua análise serão debitadas automaticamente do Limite Finan-
ceiro (LF) das OMC, à exceção de Fardamento, quando a OMC será solicitada a su-
plementar os recursos necessários. Caso o LF não comporte estas variações, o Órgão
de Controle deverá solicitar, por mensagem, que a OMC apresente LF adicional ou
que ofereça recursos reais em troca de LF.
3.8 - DÍVIDA
3.8.1 - Definição
Dívida é uma obrigação do SAbM para com a OMC, sendo registrada quando esta,
cumprindo os requisitos previstos neste capítulo, solicitar um item que não esteja
disponível nos estoques dos OD.
Para a categoria de material “Sobressalentes”, a obtenção do material em dívida será
condicionada à disponibilidade de recursos financeiros reais, podendo a OMC ofere-
cer tais recursos, conforme preconizado no inciso 4.2.8.
Para as categorias de material “Gêneros” e “Munição”, não haverá registro de dívida.

OSTENSIVO - 3-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Para as demais categorias de material, o CCIM providenciará a obtenção do material


destinado ao atendimento das RMC em dívida.
3.8.2 - Vigência de uma RMC no SINGRA
As RMC inseridas no SINGRA no ano A e não atendidas por falta de estoque, de-
pendendo do Código de Condição de Atendimento informado pela OMC, constitui-
rão dívidas do SAbM, permanecendo nesta situação até o ano A+1. No início do ano
A+2, as RMC não atendidas que não se encontrarem na situação “Em Atendimento”
serão canceladas.
As OMC deverão consultar o subsistema Requisições de Material ou SISBORDO a
fim de acompanhar o andamento das RMC.
3.8.3 - Dificuldades de Obtenção
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos por parte do Órgão de Obtenção,
ao encontrar dificuldade para obter um item em dívida:
a) dificuldade de ordem técnica (e. g. identificação): acionar o Órgão Técnico perti-
nente para prestar as informações que o caso requeira, mantendo a OM Solicitan-
te (OMS) da obtenção informada; e
b) dificuldade de ordem gerencial (e. g. insuficiência de recursos): acionar a OMS
para prestar as informações que o caso requeira, mantendo a OMC informada.
3.9 - DEVOLUÇÃO DE MATERIAL AO SAbM
3.9.1 - Condições para Devolução do Material
Para que um item possa ser devolvido a um OD, deverá satisfazer às seguintes condi-
ções:
a) haver consulta prévia ao Órgão de Controle, quanto ao interesse em termos de Ní-
veis de Estoque;
b) pertencer à jurisdição de fornecimento do OD;
c) ter aplicação na MB; e
d) estar adequadamente embalado, em condições de pronto uso por outra OMC.
3.9.2 - Procedimentos para Devolução do Material
A solicitação de devolução deverá ser feita por meio da emissão de uma RD no
SINGRA, a qual será analisada pelo Órgão de Controle que, caso a aprove, fará com
que a sua situação seja alterada para “Aguardando Arrecadação”. Com base nesta si-
tuação, a OMC deverá imprimir a RD e entregá-la juntamente com o material ao
CAM de destino, que deverá acusar o recebimento na RD (observando o disposto no

OSTENSIVO - 3-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

inciso 3.9.1) e arrecadando no Sistema, gerando, assim, aumento de limite financeiro


nas seguintes contas correntes das OMC:
a) Sobressalentes - P-07-0098.03.00-181; e
b) Material Comum - se a RD for referente a item cuja RMC seja do exercício vi-
gente, o saldo retornará para a mesma conta corrente utilizada na inclusão da
RMC e se for de exercício anterior ou referente a item cuja RMC tenha sido in-
cluída com recursos oriundos de Caixa de Economias, o saldo retornará para a
conta corrente P-07-0098.02.00-174.
Os procedimentos para devolução de CLG encontram-se preconizados no Capítulo 7.
3.10 - ALTERAÇÃO OU CANCELAMENTO DE RMC
Todas as RMC poderão ser alteradas/canceladas pela OMC, diretamente no SINGRA,
até o momento em que o Órgão de Controle proceda à análise da mesma. A partir dessa
análise, qualquer solicitação de alteração/cancelamento de RMC deverá ser feita por
mensagem diretamente, ao Órgão de Controle quando estiverem nas situações “Em Dí-
vida” ou “Comprometida” e ao OD, com informação para o Órgão de Controle, quando
estiverem nas situações “Em Atendimento” ou “Em Expedição”.
3.11 - ABASTECIMENTO MEDIANTE AQUISIÇÃO ESPECÍFICA
3.11.1 - Definição
Entende-se por aquisição específica a compra de material, em caráter especial, para
atender a uma determinada OMC. Normalmente, o item não transitará pelo OD,
sendo entregue pelo fornecedor diretamente à OMC.
3.11.2 - Item com Demanda Insuficiente para ser Estocado
Ao analisar uma RMC, o Órgão de Controle poderá decidir, com base na demanda
registrada, nos valores envolvidos, no número de utilizadores etc., que não manterá
o material em estoque, optando pela aquisição específica do material para o aten-
dimento da necessidade da OMC.
No caso de aquisição específica no país, o Órgão de Controle deverá informar ao
COMRJ que a entrega deverá ser feita diretamente à OMC.
No caso de aquisição específica no exterior, o Órgão de Controle deverá preencher
o campo “OMD” da Solicitação ao Exterior com o código de órgão da OMC. Este
material, ao ser recebido no DepNavRJ, será encaminhado diretamente ao destina-
tário.

OSTENSIVO - 3-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.12 - ITEM NÃO CADASTRADO NO SAbM


O Órgão de Controle somente solicitará a aquisição no país ou no exterior de item
previamente cadastrado no SAbM.
Quando a OMC necessitar de um item que não esteja cadastrado, deverá providenciar
o seu cadastramento junto ao Órgão Técnico de jurisdição do item, conforme proce-
dimentos previstos no Capítulo 2, ou adquiri-lo diretamente no comércio.

OSTENSIVO - 3-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 4
SOBRESSALENTES E MATERIAL DE RESPONSABILIDADE
DAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
4.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento:
- de sobressalentes destinados ao recompletamento das dotações de bordo e reparos de
1° e 2° escalões das Organizações Militares (OM); e
- do material de responsabilidade das Diretorias Especializadas (DE).
O abastecimento dos sobressalentes destinados ao Programa Geral de Manutenção
(PROGEM) possui sistemática específica, abordada no Capítulo 5.
4.2 - ABASTECIMENTO DE SOBRESSALENTES
4.2.1 - Material Sobressalente
São classificados no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA) como material sobressalente, nos termos do inciso 2.6.18, os itens que
possuam os seguintes Símbolos de Jurisdição (SJ): “AN”, “CH”, “CN”, “DN”, “FN”,
“IH”, “IN”, “LH”, “LN”, “NH”, “NN”, “OH”, “ON”, “P”, “PN”, “RN”, “RH”,
“SH”, “SN”, “TH”, “TN”, “VH”, “VN”, “X”, “YH”, “YN” e “ZN”.
4.2.2 - Limite Financeiro para emissão de Requisições de Material
O Limite Financeiro (LF) destinado às Organizações Militares Consumidoras (OMC)
para emissão de Requisições de Material (RM) de sobressalentes de SJ “AN”, “CH”,
“CN”, “DN”, “FN”, “NH”, “NN”, “OH”, “ON”, “P”, “PN”, “SH”, “TH”, “TN”,
“VH”, “VN”, “X”, ‘YH”, “YN” e “ZN’, junto ao Sistema de Abastecimento da Ma-
rinha (SAbM), será provisionado, distribuído, redistribuído, remanejado e acompa-
nhado exclusivamente no SINGRA, nas seguintes contas correntes:
a) P-0098.01.00-181 – emissão de Requisição de Material para Consumo (RMC)
para atendimento de necessidades de 1° e 2° escalões de manutenção.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.01.00-181 será efetuada pela
Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), após ratificação da Secretaria-
Geral da Marinha (SGM), diretamente para o Comando de Operações Navais
(ComOpNav), Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e Diretoria de Ensino
da Marinha (DEnsM) que efetuarão, a seu critério, a redistribuição, no SINGRA,
dos LF às suas OM subordinadas. Essa concessão deverá ser efetuada,
anualmente, até o dia 15JAN.

OSTENSIVO - 4-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os LF existentes nas contas correntes P-0098.01.00-181 das OMC, por ocasião do


final do exercício, serão adicionados aos LF distribuídos no ano seguinte. Dessa
forma, pretende-se que as OM não sejam compelidas a esgotar seus créditos, sem
que exista a real necessidade do material. Esses saldos poderão ficar negativos
evitando que, devido à insuficiência de LF, sejam efetuadas RM Urgente por
mensagem. Todavia, as OMC que venham a se enquadrar neste caso, deverão
providenciar, em até dez dias úteis, a regularização do saldo da conta junto ao seu
Comando Imediatamente Superior (COMIMSUP).
b) P-0098.02.00-181 – emissão de Requisição de Material para Projeto (RMP) e
Requisição de Itens Complementares ao Projeto (RICP) para atendimento de
necessidades do PROGEM.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.02.00-181 será efetuada pela DAbM,
de acordo com o inciso 5.5.2, permanecendo ativo até a conclusão do Período de
Manutenção.
c) P-0098.03.00-181 – emissão de RMC e RMP para atendimento de necessidades à
conta dos estoques do SAbM.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.03.00-181 será efetuada de acordo
com o inciso 5.5.2, permanecendo ativo até o ano A+1.
4.2.3 - Emissão de RMC
A emissão de RMC com Prioridade Normal, nos termos do inciso 3.7.2, estará con-
dicionada a:
a) disponibilidade de LF na conta das OMC; e
b) aplicação do item em equipamento constante da LISDIN da OMC.
Quando a OMC necessitar de um item não cadastrado no SINGRA deverá solicitar o
seu cadastramento junto ao Órgão de Execução Técnica (OET) do item, conforme
Anexo A, nos termos do inciso 2.18.2, alínea a.
O comprometimento do LF será feito com base no preço de custo do item registrado
no SINGRA, sendo debitadas do LF disponível para a OMC às eventuais variações
de preços ocorridas no período compreendido entre a emissão da RMC e a sua
liberação pelo Órgão de Controle. Tal operação será feita automaticamente pelo
SINGRA e, caso o limite disponível não comporte esta variação, o Órgão de
Controle deverá solicitar, por mensagem, que a OMC apresente LF adicional, ou que
ofereça recursos reais em troca de LF adicional, conforme previsto no inciso 4.2.8.

OSTENSIVO - 4-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Caso a OMC não regularize a situação, a RMC será cancelada ao final do exercício.
A emissão de RMC de Prioridade Urgente deverá cumprir os procedimentos previs-
tos nos incisos 3.7.2 e 3.7.3.
4.2.4 - Análise de RMC
Após a inserção de uma RMC no SINGRA, o Órgão de Controle (Centro de Controle
de Inventário da Marinha (CCIM), Comando do Material de Fuzileiros Navais
(CMatFN), Diretoria Especializada (DE) ou Depósitos Navais Regionais
(DepNavRe)) efetuará a análise da mesma, podendo:
a) liberá-la, em função da disponibilidade dos estoques, alterando sua situação para
“EA - em atendimento”;
b) comprometer (segregar) o estoque, alterando a situação da RMC para “CP - com-
prometida”;
c) cancelá-la , alterando sua situação para “CC - cancelada”; ou
d) colocá-la em dívida, alterando sua situação para “DV - em dívida”.
Por ocasião da análise de uma RMC, poderá ocorrer seu desmembramento em duas
ou mais RMC, pois a critério do Órgão de Controle a quantidade a ser solicitada po-
derá, simultaneamente, ser atendida parcialmente, comprometida, cancelada e/ou co-
locada em dívida. Em qualquer das hipóteses, o número seqüencial da RMC originá-
ria irá se repetir para as demais.
4.2.5 - Vigência da RMC
As RMC inseridas no SINGRA, no ano A, com crédito relativo à conta corrente
P-07.0098-01.00-181 e não atendidas por falta de estoque, constituirão dívidas do
SAbM, permanecendo nesta situação até o ano A+1.
O CCIM, com base nas disponibilidades de recursos financeiros, providenciará ou
não a obtenção dos sobressalentes para atendimento das RMC “DV - em dívida”.
4.2.6 - Devolução de Material
A devolução de material ao SAbM poderá ser feita em qualquer época, sendo o va-
lor correspondente creditado na conta corrente da OMC, desde que sejam obedecidos
os critérios estabelecidos no art. 3.9.
Após formalizada a devolução do material, será concedido à OMC um limite finan-
ceiro na conta corrente P-0098.03.00-181, no valor correspondente ao material de-
volvido.

OSTENSIVO - 4-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os itens devolvidos pelo Programa de Organização de Sobressalentes (POSE) e pelos


meios operativos em processo de baixa não geram direito à restituição de LF.
4.2.7 - Obtenção de Sobressalentes
A obtenção de sobressalentes, efetuada por meio das ações internas P-6097 e Z-2203
(ZULUZÃO), obedecerá a correspondência abaixo:
FRE Projetos PB “PAPA” - CCIM Projetos PB “ZULU” LASTRO
182 P-6097-01.00 Z-2203-33.02 – COMRJ 22
Z-2203-24.00 – CNBW
Z-2203-25.00 – CNBE

A FRE-182 é utilizada para possibilitar a escrituração de créditos alocados ao CCIM,


destinados à obtenção de sobressalentes para o SAbM, cuja execução ocorre no
Plano Básico (PB) “ZULU”.
4.2.8 - Oferecimento de Recursos Reais em troca de LF
As OMC podem oferecer recursos reais à FRE-182 – Fornecimento de Sobressalen-
tes – que corresponderão a lastro no projeto Z-2203, em troca de LF na conta corren-
te P-0098-01.00-181. Os créditos oferecidos à FRE-182 não poderão ser retornados
ao projeto original, devendo ser utilizados prioritariamente pelo CCIM.
Para utilizar créditos de sua Execução Financeira na obtenção de sobressalentes junto
ao SAbM, as OM devem adotar as seguintes providências:
a) OM – apresentar solicitação ao respectivo relator, via COMARE, com informação
para a DAbM e CCIM, para troca de recursos de sua execução financeira para
FRE-182. Deverá ser informado ao CCIM quais os itens que a OM deseja obter
com essa transferência de recursos;
b) OMPS – solicitar troca de crédito para a ação interna Z-2203-22.00, lastro da
FRE-182;
c) após o provisionamento na FRE-182, o SINGRA efetuará a leitura do SIPLAD e
fará o lançamento dos LF na conta corrente P--0098-01.00-181; e
d) as solicitações mencionadas nas alíneas a, b e c darão origem ao seguinte
ALTCRED:
I) campo CDC a debitar, preencher:
Moeda = R$/GESTÃO/PT RES/ND/PI/UGR/UGE/VALOR = aos constantes
da célula de crédito disponível no SIAFI, oferecida pela UG (OMC/CCIM) pa-
ra troca; e

OSTENSIVO - 4-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) campo CDC a creditar, preencher:


Moeda = R$; Gestão = 21911; PT RES = 035270; FR = 0250700182; ND
33903000 ou 44905200 (conforme o material a obter junto ao SAbM seja de
consumo ou permanente); PI = Z--2203-22.00 UGR/UGE = 72006; VALOR =
o mesmo valor da CDC a debitar.
Observação: o campo “Doc Solicitação” deverá ser preenchido com “AQUISIÇÃO
DE SOBRESSALENTES”.
A data-limite para colocação de ALTCRED no SIPLAD será a preconizada pela
Circular da SGM de encerramento de exercício financeiro.
Os créditos compromissados pelo CCIM (Pedidos de Obtenção na situação
disponível) à conta de créditos em ações internas associadas à FRE-182, e que até o
final do exercício não tenham dado origem a empenho na ação interna Z-2203, serão
contabilizados como compromissos do exercício encerrado. Tais compromissos serão
objeto de obtenção pelo Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ)
ou Comissões Navais no Exterior (CNE) à conta de créditos da ação interna Z-2203,
distribuídos no exercício subseqüente, sendo cancelados se não forem empenhados
até o seu final.
4.2.9 - Obtenção de sobressalentes fora do SAbM
O gerenciamento dos estoques de qualquer categoria de material tem início com o
conhecimento de sua demanda real. Sem esse conhecimento, a previsão da demanda
ficará comprometida seriamente. Por melhor que sejam os algoritmos disponíveis,
eles se revelarão ineficientes. Desse modo, é fundamental que o SAbM tenha
conhecimento de todas aquisições realizadas. Em uma última análise, a situação ideal
para a MB é que todas as aquisições de sobressalentes sejam realizadas no SAbM.
Caso seja indispensável a aquisição de sobressalentes fora do SAbM, as OM que
porventura realizarem essa aquisição deverão, a fim de contribuir para o
conhecimento da demanda real dessa categoria de material na MB, inserir os
seguintes dados no SINGRA-WEB>Subsistema Obtenção>Inclusão>Registro de
Obtenção no Comércio:
a) referência do item;
b) Parte Identificadora (PI) do item;
c) quantidade obtida;
d) unidade de fornecimento;

OSTENSIVO - 4-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) preço unitário de obtenção;


f) CODEMP, caso haja; e
g) dados da empresa fornecedora (endereço, telefone e CNPJ) no campo observação.
4.3 - ABASTECIMENTO DO MATERIAL DE RESPONSABILIDADE DAS DIRE-
TORIAS ESPECIALIZADAS (DE)
4.3.1 - Material de SJ “A”, “C”, “F”, “N” e “V”
As RMC de itens de SJ "A", "C", "F", “N” e "V" possuem freqüência aleatória por
serem decorrentes, na sua maioria, do desgaste pelo longo tempo de utilização ou da
ocorrência de avarias, exigindo recursos financeiros significativos para o seu atendi-
mento. Por este motivo, normalmente, não são formados estoques para pronto aten-
dimento destes itens, tornando-se necessário obtê-los com recursos financeiros espe-
cíficos dos PB dos OET responsáveis pelo material.
As RMC desse material deverão ser inseridas no SINGRA, obedecendo critérios es-
tabelecidos pelos respectivos Órgãos de Controle.
Quando a OMC necessitar de um equipamento ou item não cadastrado, deverá solici-
tar o seu cadastramento junto ao OET do material, nos termos do Anexo A, por ofí-
cio, via COMIMSUP, indicando as características do equipamento solicitado e os
motivos que justificam a requisição.
O COMIMSUP prestará então as seguintes informações:
a) necessidade dos demais navios subordinados para o mesmo item;
b) providências tomadas para recuperar o equipamento, demonstrando a impossibili-
dade de recuperação;
c) aceitabilidade de continuar reparando o equipamento, devido aos custos e à confi-
abilidade de desempenho;
d) se for o caso, demonstrar que as características do equipamento são insuficientes
para sua aplicação a bordo; e
e) viabilidade de nacionalização.
4.3.2 - Abastecimento de material de outros SJ
A OMC que desejar obter material de SJ diferente do discriminado nos incisos 4.2.1
e 4.3.1, como por exemplo, SJ “I”, “J”, “L”, “O”, “S”, “T”, “Y” e “Z”, deverá cum-
prir os procedimentos estabelecidos pelo Órgão de Direção Gerencial (ODG) perti-
nente, nos termos do Anexo A.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 5
ABASTECIMENTO DO PROGRAMA GERAL DE MANUTENÇÃO E
DE REVISÕES PROGRAMADAS

5.1 - PRÓPOSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento dos sobressalentes destinados
aos Períodos de Manutenção (PM) e Revisões Programadas dos Meios Navais e Aero-
navais previstos no Programa Geral de Manutenção (PROGEM).
5.2 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O subsistema Gerência de Projetos do Sistema de Informações Gerenciais de Abasteci-
mento (SINGRA) é a ferramenta gerencial destinada a permitir o planejamento, a exe-
cução e o controle físico-financeiro do abastecimento de sobressalentes destinados aos
PM/Revisões Programadas.
5.3 - DEFINIÇÕES
5.3.1 - Cadastro de Projetos
É um banco de dados existente no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA, de
natureza permanente e utilizado para registro de projetos destinados a atender a de-
terminado PM/Revisão Programada.
Projeto é um conjunto de natureza temporária que contém itens de suprimento e res-
pectivas quantidades e tem por finalidade permitir o gerenciamento individualizado
das necessidades relativas a determinado PM/Revisão Programada, desde o momento
em que são apresentadas até o completo atendimento das mesmas, ocasião em que o
projeto deverá ser encerrado.
O projeto é criado pelos Comandos Redistribuidores (COMARE) com base em in-
formações previstas no PROGEM constantes do SINGRA, atendendo aos prazos e às
diretrizes estabelecidas em Circular emitida pela Diretoria de Abastecimento da Ma-
rinha (DAbM).
Para cada PM/Revisão Programada cadastrado no Mapa do PROGEM, existirá ape-
nas um projeto a ele associado.
5.3.2 - Cadastro de Conjuntos Passivos
É um banco de dados existente no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA de
natureza permanente.

OSTENSIVO - 5-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Este banco se destina a servir de repositório das rotinas de manutenção dos Meios
existentes na Marinha do Brasil (MB).
As rotinas de manutenção, denominadas Conjuntos Passivos, são compostas de itens
de suprimento cadastrados no banco de dados do SINGRA, com as respectivas quan-
tidades e equipamentos onde se encontram aplicados.
Este cadastro é composto de todos os Conjuntos Passivos que se encontram registra-
dos no SINGRA, relativos a todos os Meios existentes na MB.
A competência pela criação/atualização de um conjunto passivo é do Órgão de Exe-
cução Técnica (OET) responsável pelo Símbolo de Jurisdição (SJ) do equipamento a
que o mesmo se destina a apoiar, conforme descrito no Anexo A.
Os Meios Navais poderão, a qualquer tempo, propor ao OET responsável pelo SJ do
material a criação ou a atualização de um conjunto passivo, por meio de ofício expli-
cativo com cópia para a DAbM.
5.3.3 - Conjunto Ativo
É um conjunto criado no SINGRA, por um Meio ou seu COMIMSUP, a partir de um
Conjunto Passivo ou não (em caso de inexistência do mesmo), cuja finalidade é indi-
car os itens de suprimento que serão utilizados em um determinado período de manu-
tenção previsto no PROGEM.
Os Conjuntos Ativos representam as necessidades efetivas de itens de suprimento pa-
ra a execução de determinada rotina de manutenção e são obrigatoriamente associa-
dos a determinado projeto. Estes conjuntos são compostos de itens de suprimento,
com as respectivas quantidades e equipamentos onde se encontram aplicados.
5.3.4 - Relatório de Sobras e Faltas
É um documento gerado pelo SINGRA após a colocação de um determinado projeto
na situação “pendente para encerramento”. Seu propósito é indicar os itens de supri-
mento e suas respectivas quantidades que não foram utilizados na execução de uma
manutenção (sobras) ou cujo fornecimento não foi realizado pelo Sistema de Abaste-
cimento da Marinha - SAbM (faltas). Trata-se de importante ferramenta de retroação
do SAbM. Permite que os OET possam avaliar a pertinência quanto à atualização dos
conjuntos passivos existentes no SINGRA, a efetiva utilização de um item no reparo,
evitando a imobilização desnecessária de recursos.

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OSTENSIVO SGM-201

5.3.5 - Revisões Programadas


São revisões executadas periodicamente, com base em calendários previstos no Sis-
tema de Manutenção Planejada (SMP) dos Meios e contidas no PROGEM.
5.3.6 - Tipos de Requisições de Material
As Requisições de Material (RM) utilizadas no subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA podem ser:
a) Requisição de Material para Projeto (RMP) – é o documento utilizado pelo Meio
para liberar os itens segregados contabilmente para um determinado projeto;
b) Requisição de Itens Complementares ao Projeto (RICP) – é o documento utilizado
pelos Meios para, durante a execução de determinado PM/Revisão, inserir itens
não previamente solicitados para determinado projeto. Na emissão de RICP, a Or-
ganização Militar Consumidora (OMC) deverá atentar que essas novas necessida-
des serão atendidas por conta dos estoques do SAbM e, portanto, para as mesmas,
não serão iniciados automaticamente processos de obtenção. Com base na dispo-
nibilidade de recursos, o CCIM avaliará, posteriormente, a possibilidade de pro-
mover as obtenções julgadas pertinentes, com base na execução da Atividade Ge-
rencial Controle de Inventário. Ressalta-se que há a possibilidade de a OMC indi-
car recursos próprios para que o SAbM promova a obtenção de determinado item
de suprimento. Para tal, deverá ser observado o contido no inciso 4.2.8;
c) Requisição de Material para Transferência para Projeto (RMTP) – é o documento
utilizado pelo CCIM para transferir itens segregados entre os Órgãos de Distribui-
ção (OD) do SAbM, sem que o item perca a sua vinculação ao projeto; e
d) Requisição de Devolução de Material de Projeto (RDP) – é o documento utilizado
pela OMC para devolver itens de material fruto de RMP, cujo fornecimento tenha
sido registrado pelos OD. A RDP ao ser inserida no SINGRA entrará automati-
camente na situação de “AN - Aguardando Análise”. Após sua aprovação pelo
Órgão de Controle, a OMC deverá imprimir a RDP e entregá-la, juntamente com
o material, ao OD, que deverá acusar o recebimento na RDP impressa (observan-
do o contido no art. 3.9) e posteriormente arrecadá-la, gerando aumento de limite
financeiro na conta corrente P-0098-03.00-181 da OMC.
5.4 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
A determinação de necessidades deverá ser realizada de forma criteriosa, a fim de não
gerar a imobilização de recursos em sobressalentes que não serão efetivamente utiliza-

OSTENSIVO - 5-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

dos pelos Meios, inviabilizando o atendimento de itens necessários a outros projetos.


Cabe ressaltar que os projetos serão analisados pelo Relatório de Sobras e Faltas ao en-
cerramento da execução dos mesmos.
Os Meios ou no seu impedimento o respectivo COMIMSUP deverão, atendendo o crono-
grama contido em Circular emitida pela DAbM, apresentar as suas necessidades nos proje-
tos previamente cadastrados pelos seus COMARE, podendo fazê-lo das seguintes formas:
a) ativação de conjuntos existentes no cadastro de Conjuntos Passivos do subsistema de
Gerência de Projetos do SINGRA, desde que o conjunto esteja associado à classe do
Meio ou ao Meio; e/ou
b) criação de novo conjunto, destinado a permitir a apresentação das necessidades de
itens de suprimento relativas a rotinas de manutenção que não possuam Conjuntos
Passivos cadastrados no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA.
5.5 - ASPECTOS FINANCEIROS
5.5.1 - Programação Financeira do PROGEM/Revisões Programadas
Conforme o contido no cronograma de eventos constante do Anexo D, o CCIM
deverá estimar os custos totais dos projetos relativos ao PROGEM de determinado
exercício e, após sua consolidação, participar o resultado à DAbM, a fim de servir
de subsídio ao Plano Básico (PB) “PAPA”. Após a aprovação do montante financeiro
destinado à aquisição de sobressalentes relativos ao PROGEM, a DAbM deverá
participar este valor ao Comando de Operações Navais (ComOpNav), juntamente
com o custo total estimado dos projetos, bem como os valores existentes em estoques
do SAbM, para que este defina os limites financeiros a serem alocados a cada
COMARE e informe a previsão de ressarcimento do material, visando à
recomposição dos estoques. Após esta definição, os COMARE deverão efetuar o
lançamento do orçamento aprovado de cada projeto no subsistema Gerência de
Projetos do SINGRA. Com isso, os Meios/COMIMSUP poderão, caso necessário,
efetuar a adequação da determinação de necessidades de sobressalentes apresentada
anteriormente.
Concluída essa adequação, e após definição, pelo ComOpNav, das prioridades dos
projetos, o CCIM efetuará a segregação contábil dos itens existentes nos estoques do
SAbM e/ou promoverá a obtenção dos inexistentes, dentro do limite financeiro pre-
viamente estabelecido.

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OSTENSIVO SGM-201

5.5.2 - Limites Financeiros para emissão de RMP


O Limite Financeiro (LF) destinado às OMC para emissão de RMP será alocado pela
DAbM no SINGRA, por solicitação do CCIM, na conta corrente P-0098-02.00-181,
diretamente aos Meios com projetos executados no SINGRA, com base em seus
custos de execução, segundo o seguinte cronograma:
a) em DEZ do ano A-1, para os Meios que iniciarão PM/Revisão Programada no
primeiro quadrimestre do ano A; e
b) em JAN, para os Meios que iniciarão PM/Revisão Programada a partir do
segundo quadrimestre do exercício.
Somente poderão ser efetuadas RMP após o CCIM alterar a situação dos Conjuntos
Ativos dos projetos para “PLI – Pronto para Liberação”.
No momento em que for inserida uma RMP ocorrerá o débito no saldo do limite fi-
nanceiro atribuído ao projeto.
Os LF provisionados na conta corrente P-0098-02.00-181 não poderão ser
remanejados.
As possíveis variações de preços ocorridas entre a execução do projeto e a liberação
do item serão absorvidas pelo lastro da conta corrente P-0098-02.00-181 mantido em
reserva pela DAbM. Neste caso, o saldo da OMC no SINGRA será automaticamente
reajustado, exclusivamente, para as variações de preço ocorridas nos itens
efetivamente liberados em cada projeto.
Poderão ser concedidos LF adicionais, na conta corrente P-0098-03.00-181,
resultantes de saldos não utilizados de projetos relativos a PM encerrados.
Esses LF serão colocados à disposição pela DAbM ao ComOpNav que, a seu
critério, promoverá a distribuição aos COMARE, COMIMSUP ou Meio. Por se
tratar de LF previamente autorizado, as RM inseridas com crédito relativo a esta
conta corrente não geram dívidas para o SAbM.
Os LF relativos à conta corrente P-0098-02.00-181 se encerrarão por ocasião do
término de cada projeto pertinente. Os LF provisionados na conta corrente
P-0098-03.00-181, no ano A, permanecem ativos até o ano A+1.
As devoluções de material recebido por meio de RMP, que cumprirem os
procedimentos previstos no art. 3.9, poderão ocasionar reforço de LF, na conta
corrente P-0098- 03.00-181 da OMC.

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OSTENSIVO SGM-201

5.5.3 - Obtenção de Sobressalentes


A obtenção de sobressalentes no País será efetuada conforme previsto no inciso
4.2.7.
As OM podem oferecer recursos reais à FRE-182 em troca de LF na conta corrente
P-0098-02.00-181, cumprindo os procedimentos previstos no inciso 4.2.8.
5.6 - FORNECIMENTO DE SOBRESSALENTES
O fornecimento dos sobressalentes terá início quando o Meio efetuar a inserção da RMP
no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA.
Para a definição de quando deverá ser efetuada a RMP, o Meio deverá consultar a Or-
ganização Militar Prestadora de Serviços (OMPS) para certificar-se de que este é o
momento oportuno para o recebimento do material, tendo em vista alguns itens possuí-
rem volume que requer um planejamento adequado do seu recebimento.
Os OD fornecerão o item previsto em uma RMP, em até cinco dias úteis após a inserção
da mesma.
Não existe obrigatoriedade do recebimento do material segregado destinado a determi-
nado projeto. Dessa forma, deve ser evitada a formação de estoques a bordo dos Meios
oriunda de material não utilizado em PM/Revisões Programadas.
5.7 - ATENDIMENTO DE ITENS NÃO PREVISTOS EM PROJETOS
Havendo necessidade de inclusão de itens não previstos inicialmente em projetos
constantes do Mapa do PROGEM, que se encontrem na situação “EXE - em execução”,
deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) a OMC deverá incluir no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA uma RICP,
destinada a apresentar esta nova necessidade ao CCIM, informando se deseja que,
caso aprovada, seja gerada automaticamente a respectiva RMP, documento que irá
permitir o fornecimento do material à OMC. Este item irá constar do conjunto ativo
“Itens Complementares”;
b) o CCIM efetuará a análise da RICP, podendo aprová-la ou não, dependendo da
existência do item solicitado nos estoques do SAbM; e
c) por ocasião da emissão da RICP, será efetuado o comprometimento do LF da OMC
destinado ao projeto original, no valor desse novo item. Caso o item não exista em
estoque e o Meio opte pela permanência da RICP em dívida, competirá à OMC a
indicação de recursos de FRE-176/182 para que a obtenção do material seja
realizada.

OSTENSIVO - 5-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Caso venha a ser esgotado o LF inicialmente atribuído ao projeto, a OMC poderá


apresentar a necessidade de suplementação, conforme critérios estabelecidos pelo
ComOpNav.
5.8 - REMANEJAMENTO DE ITENS SEGREGADOS E/OU ATENDIMENTO DE
REQUISIÇÃO URGENTE
5.8.1 - Item segregado para o próprio Meio
Caso o Meio necessite de itens de suprimento que estejam segregados para projetos
em execução, ele poderá solicitá-los diretamente ao CCIM, que efetuará a retirada de
segregação do item do(s) projeto(s) para atendimento de RMC do próprio Meio e/ou
remanejamento entre seus projetos.
5.8.2 - Item segregado para outro Meio que não o solicitante, de mesmo COMIMSUP
Caso o SAbM receba de determinado Meio uma RM urgente ou um pedido de
remanejamento entre projetos e a quantidade existente nos estoques do SAbM esteja
segregada para um projeto destinado a outro Meio, este fato deverá ser comunicado
pelos OD ao COMIMSUP comum aos Meios, que definirá e informará ao CCIM os
projetos dos quais ocorrerão as retiradas de segregação.
5.8.3 - Item segregado para outro Meio de diferente COMIMSUP
Caso o SAbM receba de determinado Meio uma RM urgente ou um pedido de rema-
nejamento entre projetos e a quantidade existente nos estoques do SAbM esteja se-
gregada para um projeto destinado a outro Meio de diferente cadeia hierárquica, este
fato deverá ser comunicado pelos OD às OMC. O remanejamento da segregação po-
derá acontecer, desde que seja cumprida uma das seguintes ações:
a) os COMIMSUP dos Meios envolvidos formalizam, por meio de mensagem, man-
tendo o CCIM informado, a solicitação e a cessão do item necessário, deixando
claro que ambos estão de acordo com o remanejamento proposto; ou
b) em caso da inexistência de consenso quanto à retirada de segregação, compete ao
primeiro COMIMSUP comum aos Meios envolvidos autorizar o remanejamento e
informar a decisão ao CCIM, visando à adoção das medidas cabíveis.
5.9 - ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DE CONJUNTOS PASSIVOS
As atualizações a serem efetuadas nos Conjuntos Passivos cadastrados no subsistema
Gerência de Projetos do SINGRA, quer sejam para inclusão ou retirada de itens, altera-
ções de quantidade ou de registro de aplicação, deverão ser propostas pelo Meio ao
OET, via COMIMSUP.

OSTENSIVO - 5-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Propostas de inclusão de Conjuntos Ativos que são rotineiramente utilizados pelas


OMC, no cadastro de Conjuntos Passivos do subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA, poderão ser apresentadas diretamente aos OET, que, a seu critério, poderão
incluí-las nesse cadastro.
Ao final do PM, será disponibilizado, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas do
PM, para reavaliação dos sobressalentes solicitados e efetivamente utilizados pelo Meio
e inclusão de informações necessárias ao aperfeiçoamento, pelos OET, dos Conjuntos
Passivos existentes no SINGRA, possibilitando um maior atendimento dos itens real-
mente necessários à execução do PM em função da economia de recursos.
5.10 - RESPONSABILIDADES
Competirão aos órgãos envolvidos, as seguintes ações:
5.10.1 - Setor Operativo
a) ComOpNav
I) Definir os montantes financeiros destinados a cada COMARE para os
PM/Revisões Programadas de um determinado exercício, ouvida a DAbM.
II) Definir e informar para a DAbM e CCIM, as prioridades dos projetos.
b) COMARE
I) Cadastrar no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA os projetos desti-
nados aos PM previstos no Mapa de PROGEM e aos que atenderão às revi-
sões programadas.
II) Manter atualizadas as informações relativas aos projetos cadastrados no sub-
sistema Gerência de Projetos do SINGRA.
III) Definir os montantes financeiros destinados a cada Meio, para os projetos de
um determinado exercício, registrando esses valores no subsistema Gerência
de Projetos do SINGRA, no campo “Orçamento Aprovado”, respeitando o li-
mite financeiro estabelecido pelo ComOpNav.
c) COMIMSUP
I) Inserir no SINGRA, na impossibilidade do Meio fazê-lo, os conjuntos e itens
destinados a determinado projeto.
II) Executar, na impossibilidade do Meio fazê-lo, a inclusão/adequação dos itens
que serão necessários para a realização do PM.
III) Informar ao CCIM quando do término dos PM, com o propósito daquele Ór-
gão de Controle encerrar no SINGRA os respectivos projetos.

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OSTENSIVO SGM-201

IV) Analisar e preencher, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de PM, na


impossibilidade do Meio fazê-lo, no prazo máximo de trinta dias após o pro-
jeto entrar na situação de “Pendente para Encerramento”, conforme evento
previsto no Anexo D.
d) MEIO
I) Inserir no SINGRA os conjuntos e itens destinados a determinado projeto;
II) Executar a inclusão/adequação nos seus projetos dos itens que serão necessá-
rios para a realização do PM.
III) Solicitar a liberação dos itens aos OD, por meio da inserção de RMP no sub-
sistema Gerência de Projetos do SINGRA para cada item contido no projeto,
desde que os conjuntos ativos estejam na situação “PLI - pronto para libera-
ção”.
IV) Analisar e preencher no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de PM, no
prazo máximo de trinta dias após o projeto entrar na situação de “Pendente
para Encerramento”, conforme evento previsto no Anexo D.
5.10.2 - Órgãos de Execução Técnica (OET)
a) Introduzir e manter atualizadas as rotinas de manutenção que compõem o cadas-
tro de Conjuntos Passivos do subsistema Gerência de Projetos do SINGRA.
b) Preencher as informações de sua competência no o Relatório de Sobras e Faltas
de PM, no prazo máximo de noventa dias após o projeto entrar na situação de
“Pendente para Encerramento”, conforme evento previsto no Anexo D, avalian-
do a pertinência de atualizar os conjuntos passivos existentes no SINGRA.
5.10.3 - Setor do Abastecimento
a) DAbM
I) Encaminhar os subsídios para as revisões previstas no Sistema do Plano Dire-
tor (SPD).
II) Participar ao ComOpNav o montante financeiro aprovado para o atendimento
dos projetos relativos ao PROGEM.
III) Promover o adestramento dos usuários do SINGRA.
b) CCIM
I) Inserir/Alterar no SINGRA a situação dos projetos/conjuntos ativos dos PM,
de acordo com o PROGEM.

OSTENSIVO - 5-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Elaborar a proposta dos subsídios para as revisões previstas no SPD, ouvido o
ComOpNav.
III) Gerenciar os projetos contidos no subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA.
5.11 - SITUAÇÕES DOS PROJETOS, CONJUNTOS E ITENS DE MATERIAL
5.11.1 - Tendo em vista os projetos possuírem uma cinemática que se inicia com a determi-
nação de necessidades, por parte de cada Meio ou seu COMIMSUP, e se desdobra
em ações de segregação contábil do material, obtenção e atendimento, as situações
a seguir discriminadas permitem o acompanhamento e controle dos projetos e res-
pectivos conjuntos e itens, enquanto não sejam encerrados:
a) “PLA – em planejamento” - é a situação inicial de um projeto, após a sua criação
pelo COMARE. Nesta fase, o Meio/COMIMSUP insere todos os Conjuntos
Ativos/Itens necessários à realização do PM, sem quaisquer restrições
orçamentárias, uma vez que ainda não foi estabelecido o limite financeiro
destinado ao projeto pelo COMARE.
Quando o Projeto assume esta situação, todos os seus Conjuntos Ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “PLA – em planejamento”;
b) “ANA – em análise” - cabe à DAbM alterar a situação de determinado conjunto
de projetos para “ANA - em análise”, conforme os prazos previstos em sua
Circular. Neste momento o projeto passa a ficar indisponível para alteração pelo
usuário do Meio/COMIMSUP, permitindo que o CCIM realize o levantamento
do montante financeiro necessário para atender a determinado conjunto de
projetos.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “ANA – em análise”;
c) “ADQ – em adequação” - cabe à DAbM alterar a situação de determinado con-
junto de projetos para “ADQ - em adequação”, conforme previsto em sua Circu-
lar. Neste momento os COMARE deverão efetuar o lançamento do limite finan-
ceiro no campo “Orçamento Aprovado” de cada projeto, permitindo que os
Meios/COMIMSUP efetuem os ajustes necessários para adequar os custos esti-
mados dos projetos ao limite estabelecido pelos respectivos COMARE.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “ADQ – em adequação”.

OSTENSIVO - 5-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O Meio/COMIMSUP pode adequar determinado projeto ao limite financeiro es-


tabelecido das seguintes formas:
I) exclusão de conjuntos ativos/itens - os conjuntos ativos/itens são excluídos de-
finitivamente dos projetos aos quais pertencem; e
II) retirada de conjuntos ativos/itens - os conjuntos ativos/itens têm sua situação
modificada para “RET” e permanecem no projeto apenas para registro históri-
co, não refletindo na orçamentação do projeto nem sofrendo ações de segrega-
ção contábil ou inserção de documentos de obtenção. Os conjuntos ativos/itens
que estão nesta situação podem retornar para a situação anterior “ADQ – em
adequação”, passando então a se refletir na orçamentação do projeto.
Após efetuada a adequação do projeto, o Meio/COMIMSUP deverá colocar
seus Conjuntos Ativos na situação de “PEX - pronto para execução”;
d) “PEX - pronto para execução” - cabe ao CCIM alterar a situação de determina-
do conjunto de projetos para “PEX - pronto para execução”.
Neste momento o CCIM poderá solicitar a execução destes projetos, gerando
ações de segregação contábil dos itens existentes nos estoques do SAbM e/ou a
obtenção daqueles porventura inexistentes, apenas para os itens cujos Conjun-
tos Ativos estejam na situação de “PEX – pronto para execução”. Os projetos
nesta situação passam a ficar indisponíveis para o usuário do Mei-
o/COMIMSUP efetuar alterações;
e) “CAN – cancelado” - cabe aos COMARE cancelar os projetos, desde que estes
se encontrem nas situações de “PLA - em planejamento” ou “ADQ - em ade-
quação”. Nas demais situações somente a DAbM/CCIM poderão cancelá-los,
desde que haja anuência ou assim seja solicitado pelos respectivos COMARE.
Quando o projeto é cancelado pela DAbM/CCIM, todos os seus conjuntos
ativos e os respectivos itens assumem a mesma situação “CAN – cancelado” e
são canceladas todas as segregações contábeis, bem como as vinculações dos
itens com os Pedidos de Obtenção/Solicitação ao Exterior, ficando o projeto
impedido de sofrer qualquer alteração;
f) “EXE – em execução” - cabe ao CCIM, promover o agendamento para a exe-
cução, pela DAbM, dos projetos que se encontrem na situação “PEX - pronto
para execução”. Nesta fase são geradas as segregações contábeis e/ou obten-
ção dos itens inexistentes nos estoques do SAbM, mediante geração de Pedidos

OSTENSIVO - 5-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

de Obtenção e Solicitações ao Exterior dos tipos Pedido para o PROGEM (PG)


e Pedido de DEA (PD).
Quando o projeto assume esta situação todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação do projeto “EXE – em execução”.
Os projetos na situação de “EXE – em execução” possibilitam diversas consul-
tas às situações dos itens, conforme abaixo:
I) itens em obtenção no exterior - relaciona todos os itens de um determinado
projeto com obtenção no exterior. No SINGRA, versão Cliente-Servidor, é
possível efetuar consultas por Órgão de Obtenção no Exterior (OObtExt);
II) itens em obtenção no país - relaciona todos os itens de um determinado pro-
jeto em obtenção no país;
III) itens segregados - relaciona todos os itens que estão segregados contabil-
mente em um Centro de Acumulação de Material (CAM) para determinado
projeto;
IV) itens com RMP - relaciona todos os itens de um determinado projeto, por
CAM, que estão com RMP inserida;
V) itens fornecidos integralmente - relaciona todos os itens de um determinado
projeto que foram fornecidos integralmente;
VI) itens fornecidos parcialmente - relaciona todos os itens de um determinado
projeto que foram fornecidos parcialmente;
VII) itens com RMTP - relaciona todos os itens de um determinado projeto que
estão sendo transferidos entre os CAM do SAbM, através de RMTP; e
VIII) itens em re-análise - relaciona todos os itens que foram retirados de segrega-
ção de um determinado projeto;
g) “SUS – suspenso” - cabe ao CCIM suspender determinado projeto, em qual-
quer situação, inibindo a inserção pelo Meio/COMIMSUP de qualquer docu-
mento.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os
respectivos itens assumem a mesma situação “SUS – suspenso”;
h) “ENC – encerrado”/“CON – concluído” - cabe ao CCIM, quando do término
do PM, efetuar o encerramento do projeto ocasionando a reversão da segrega-
ção do material, o cancelamento das RMP não listadas pelo OD e a desvincu-
lação dos PO/SE.

OSTENSIVO - 5-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Se não existir nenhuma pendência contábil, o projeto será automaticamente co-


locado na situação de “COM - concluído”; se houver pendência, permanecerá
na situação de “ENC - Encerrado”, até o CCIM, em conjunto com os OD per-
tinentes, sanar tais pendências, permitindo a conclusão do projeto;
i) “REJ – rejeitado” - caso o Meio ative determinado Conjunto Passivo e neste
conste algum item não aplicado no Meio para o qual o projeto foi criado, este
item aparecerá na situação de “REJ – rejeitado”, devendo o Meio contatar o
OET responsável pelo item, conforme contido no Anexo A, para as retificações
necessárias quanto à aplicação do item ao Meio, bem como atualização do
banco de dados do SINGRA; e
j) “PLI - pronto para liberação” – o CCIM modificará a situação dos conjuntos
ativos para “PLI – pronto para liberação” de acordo com a seguinte
programação, a fim de permitir que o Meio inicie a inserção das RMP no
SINGRA:
- em DEZ, para os PM cujo início esteja previsto para o 1º trimestre do ano
subseqüente; e
- quatro meses antes do início do PM, para os demais casos.

OSTENSIVO - 5-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 6
OBTENÇÃO NO EXTERIOR
6.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a obtenção de material e serviços no exterior e
sejam destinados a suprir as necessidades inerentes ao cumprimento da missão
constitucional da Marinha do Brasil (MB) por meio dos Órgãos de Obtenção no
Exterior (OObExt) ou do Depósito Especial da Marinha do Brasil (DepEspMB).
6.2 - INFORMAÇÕES GERAIS
6.2.1 - Definições
a) Órgãos de Obtenção no Exterior (OObExt)
Órgãos de Execução do Sistema de Abastecimento da Marinha (SAbM) responsá-
veis pela Atividade Gerencial da Obtenção, fora do país, do material e dos servi-
ços de interesse da MB; responsáveis pelas etapas da procura, mediante a pesqui-
sa, identificação e seleção das fontes de obtenção localizadas no exterior, da aqui-
sição (encomenda) mediante a compra do material ou a contratação de serviços e
do acompanhamento quanto aos prazos e condições de entrega, conforme o esta-
belecido nos incisos 1.4.2 e 1.5.7. Os OObExt são a Comissão Brasileira em
Washington (CNBW) e a Comissão Brasileira na Europa (CNBE).
b) Solicitação ao Exterior (SE)
Designação dada ao documento por meio do qual uma Organização Militar Solici-
tante (OMS) apresenta ao SAbM seus pedidos relativos a:
 aquisição de material em fontes de obtenção estrangeiras;
 serviços de manutenção de material (máquinas, equipamentos etc.) a serem
prestados, no exterior, por entidades privadas ou governamentais, cuja contrata-
ção e acompanhamento sejam realizados por um OObExt;
 pagamentos de despesas vinculadas à prestação de serviços no exterior, efetua-
dos por entidades estrangeiras, cuja contratação e acompanhamento sejam rea-
lizados diretamente por uma OMS; ou
 pagamento de despesas efetuadas no exterior decorrentes de operações e/ou vi-
sitas a portos estrangeiros realizadas por Meios Navais, Tropas ou pessoal da
MB em serviço no exterior.

OSTENSIVO - 6-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Organização Militar Solicitante (OMS)


É a OM que emite a Solicitação ao Exterior (SE).
d) Organização Militar Destinatária (OMD)
É a OM, indicada pela OMS, que receberá o material adquirido no exterior. Caso
a OMD seja um Depósito Primário ou Regional, este será referenciado, no
SINGRA, como “CAM Destino”.
e) Organização Militar Consumidora (OMC)
Qualquer OM que utiliza material oriundo do SAbM.
f) Organização Militar de Tráfego de Carga (OMTC)
É a OM responsável pela movimentação e controle de cargas, conforme estabele-
cido no Capítulo 13.
g) Guia de Remessa de Material Embarcado (GRME)
É o documento eletrônico gerado pelos OObExt e migrado para o Sistema de Ge-
renciamento Logístico de Transporte (SISGLT), que discrimina o material embar-
cado para o Brasil.
h) Depósito Especial da MB
A MB opera um Depósito Especial (DepEspMB) localizado junto ao Depósito
Naval de São Pedro da Aldeia (DepNavSPA), o qual foi habilitado pelo Ato
Declaratório Executivo da Delegacia da Receita Federal em Niterói (DRF/NIT)
no 13, de 11MAR2004, que estabelece seu uso específico para partes, peças e de-
mais materiais de reposição destinados a aeronaves, motores e reatores para aero-
naves, simuladores de vôo, ferramentas de uso específico e exclusivo em aerona-
ves e tratores rebocadores de aeronaves.
O Depósito Especial, a partir da publicação, em 26DEZ2002, do Decreto no 4.543,
substituiu o Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial Alfandegado
(DEA).
i) Custo de investigação
É o custo agregado no processo de delineamento da quantidade de mão-de-obra,
materiais e serviços de terceiros necessários ao reparo de determinado equipa-
mento.
j) Registro de SE
Define-se como registro de SE o ato da OMS emitir e analisar uma solicitação ao
exterior no SINGRA

OSTENSIVO - 6-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

k) Fonte de Obtenção
Para efeito desta Norma, entende-se por Fonte de Obtenção qualquer entidade pú-
blica ou privada na qual possam ser obtidos materiais ou contratados serviços de
interesse da MB, tais como: empresas fabricantes, empresas distribuidoras ou re-
presentantes autorizados do fabricante, empresas montadoras de equipamentos (fa-
bricantes de equipamentos que utilizam alguns componentes de outra fabricação),
distribuidores ou representantes autorizados dessas empresas, empresas comerciais
e órgãos pertencentes a governos estrangeiros.
6.2.2 - Áreas de Jurisdição dos OObExt
As áreas de jurisdição dos OObExt compreendem:
a) CNBW - Américas, Antártica, Japão, China e Coréia; e
b) CNBE - Europa, África, Oceania e Ásia, exceto Japão, China e Coréia.
6.2.3 - Restrições quanto à emissão/registro de SE:
As SE deverão se restringir a bens/serviços (peças de reposição, itens de material de
consumo ou permanente), que tenham emprego militar. Para solicitação de itens
como: computadores e acessórios do tipo Personal Computer (PC) para atividades
administrativas, equipamentos de auxílio à projeção, bens eletrônicos (telefones sem
fio, secretária eletrônica, LCD, filmadoras, máquinas fotográficas e similares) e
material de consumo para estes itens (cartucho para impressoras, fitas, placas) pista
de atletismo e instrumentos musicais, que possuam similares nacionais, será
observado o contido no art. 13.4.
Toda SE – exceto as referentes aos pedidos de cotação (SE do tipo PC) - somente se-
rá emitida pela OMS depois que os recursos financeiros escriturais envolvidos estive-
rem à disposição do OObExt ou do DepEspMB.
6.3 - TIPOS DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)
Os tipos existentes de SE são os seguintes:
6.3.1 - Pedido ao Exterior (PE)
Utilizado na obtenção de equipamentos, peças de reposição e diversos itens de mate-
rial de emprego militar, de consumo ou permanente, que esteja catalogado conforme
as regras constantes no Capítulo 2 e constem do Banco de Dados do SINGRA.

OSTENSIVO - 6-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

6.3.2 - Pedido para o PROGEM (PG)


Utilizado para a obtenção de itens de suprimento da linha de fornecimento do SAbM,
para utilização em Períodos de Manutenção previstos no PROGEM, emitidas a partir
da execução dos Projetos no SINGRA-GER. É, portanto, de emissão exclusiva do
CCIM.
6.3.3 - Pedido de Cotação (PC)
Permite, quando imprescindível, obter o preço de um item no mercado internacional,
como subsídio à decisão, sem imediato dispêndio de recursos. Cabe ressaltar que a
SE tipo PC segue praticamente o mesmo trâmite burocrático da cotação de preços pa-
ra as demais solicitações, devendo as OMS restringir ao mínimo necessário a emis-
são deste tipo de SE, pois as CNE darão baixa prioridade para as mesmas. Ressalta-
se que este tipo de SE, por servir de subsídio à tomada de decisão, só será processado
pelos OObExt até 30SET.
6.3.4 - Pedido de Publicação (PP)
Utilizado na obtenção de publicações técnicas estrangeiras. Os PP serão emitidos
após esgotada a possibilidade de obtenção no país, em importadores, via Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) ou INTERNET, em compra direta junto
ao fornecedor.
6.3.5 - Pedido ao Depósito Especial da MB (SE tipo PD)
Utilizado para registrar a solicitação de material à empresa operadora do Depósito
Especial da MB.
O DepNavSPA será responsável pela registro dos dados de obtenção destes itens, no
SINGRA.
As SE tipo PD deverão incluir o valor da sobretaxa estipulada pela empresa operado-
ra do Depósito Especial da MB. As OMS deverão ter especial atenção aos preços dos
itens, que são atualizados semestralmente pelas empresas operadoras do Depósito
Especial da MB, de forma a evitar que suas solicitações não sejam processadas por
falta de recursos financeiros.
6.3.6 - Work Order (WO)
Utilizada para pedidos de revisão, manutenção ou reparo de um determinado materi-
al, seja dentro do prazo de garantia ou não, normalmente um equipamento. Envolve
material que vai ao Exterior e retorna ao País (exportação temporária). As WO deve-

OSTENSIVO - 6-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

rão ser inseridas no SINGRA, obrigatoriamente, com o critério de cotação “F” (fonte
exclusiva de obtenção) no campo “Licitação” (acordo inciso 6.6.2).
Os usuários deverão cumprir os procedimentos estabelecidos no art. 13.3, observan-
do as seguintes orientações:
a) as OM deverão verificar junto aos fabricantes/fornecedores, antes do envio das
SE-WO para a Comissão, se o material ainda encontra-se coberto pela garantia, a
fim de evitar a exportação do material e posterior retorno, sem que seja efetuado
o reparo necessário, devido, muitas vezes, ao alto custo envolvido;
b) para a SE tipo WO que deva ter controle individualizado por necessitar de trata-
tivas específicas e contatos anteriores à chegada do material na empresa repara-
dora, deve ser lançado na SE a indicação do serviço pretendido. Por ocasião do
embarque do material, deverá ser transmitida, pela OMS, mensagem informando
os dados de embarque do material;
c) o preenchimento das SE, STC (ver alínea d, do inciso 13.2.1) e o INVOICE (ver
alínea h, do inciso 13.2.1) de um mesmo equipamento por parte da OMS deverá
conter dados de identificação (número de série, modelo, nomenclatura) idênticos.
Atenção máxima nas informações contribuirá para evitar problemas com o pro-
cesso de desembaraço alfandegário;
d) as OMS deverão consignar os materiais diretamente à empresa reparadora. Tra-
tando-se de SE em que o envio do material fica a cargo do representante legal da
empresa no Brasil é de fundamental importância que a OMS indique a OMTC
responsável pela remessa e recebimento da carga;
e) sugere-se inserir uma SE por equipamento, evitando-se, assim, transtornos no re-
torno da exportação temporária, já que a legislação brasileira determina que todos
os itens constantes do processo deverão retornar ao mesmo tempo ao Brasil.
6.3.7 - Contrato (CT)
Utilizado para pedidos de efetivação de pagamento pelo OObExt, relativo a Acordo
Administrativo, ou parte dele, previamente celebrado entre uma OMS e uma empresa
sediada no exterior, e cujos pagamentos tenham, obrigatoriamente, que serem
realizados naquele país. Deverão ser observados os limites de licitação e dispensa,
previstos na SGM-102, para o País. As cópias dos contratos contendo, se for o caso,
o cronograma físico-financeiro e o TJDL ou TJIL deverão ser encaminhadas aos
OObExt antes da solicitação da efetivação dos pagamentos.

OSTENSIVO - 6-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As SE tipo CT serão inseridas no SINGRA com o critério de cotação “F” no campo


“Licitação”.
6.3.8 - Pagamentos Diversos (PV)
Utilizado exclusivamente para efetuar o pagamento, pelas CNE, de despesas diversas
no exterior, após a devida aquisição do bem/serviço e a certificação dos documentos,
por parte das OMS, que suportaram tais despesas. Todo o processo de aquisição, nes-
se caso, será conduzido pela OMS, observando, inclusive, a correta Natureza de
Despesa (ND) da SE inserida no sistema (ex: Manobras Militares, abastecimento de
combustível, etc.)
6.3.9 - Pedido de Itens Diversos (DV)
Utilizados por todas OM para solicitação de itens/equipamentos não constantes do
Banco de Dados do SINGRA e que não estejam enquadrados no conceito de item de
suprimento, conforme inciso 2.6.17.
Os itens solicitados por este tipo de SE devem ser tratados como itens de produção,
uma vez que não são administrados dentro da cadeia logística da MB, devendo con-
templar, preferencialmente, itens que não possuam similar nacional.
Considerando a especificidade do material a ser adquirido e a possibilidade de ob-
tenção de uma única cotação do CODEMP indicado e de que o item a ser comprado
seja especificado por meio de um par CODEMP / PN, duas LA devem ser conside-
radas pela OMS:
Uno - alteração do campo "Fonte de Obtenção" para "Fabricante", com a decorrente
elaboração de TJIL/TJDL ou Documento Circunstanciado, a depender do valor total
da aquisição, de acordo com o inciso 6.6.2; ou
Dois - opção pelo processo licitatório, com a oportuna tramitação da especificação
técnica completa, em inglês, dos itens e equipamentos da referida SE-DV, a fim de
subsidiar o processo licitatório e indicação de outros pares PN/CODEMP a serem
convidados para o certame.
As SE do tipo DV não devem conter solicitações de contratação de serviços de qual-
quer natureza, sendo utilizado para estes casos as SE do tipo PV, que se destinam ao
pagamento de despesas diversas no Exterior, conforme inciso 6.3.8.
6.3.10 - Pedido de Item de Dotação Inicial (DI)
Utilizado exclusivamente por Órgãos Técnicos (OT), quando da solicitação de itens
destinados a Dotações Iniciais, constantes ou não do Banco de Dados do SINGRA.

OSTENSIVO - 6-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

6.4 - REGISTRO, ENCAMINHAMENTO, ALTERAÇÃO E CANCELAMENTO DE


SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)
6.4.1 - Encaminhamento de Solicitação ao Exterior (SE)
A OMS deverá utilizar o SINGRA para registrar suas SE, qualquer que seja o tipo,
não sendo consideradas outras formas de encaminhamento.
O Anexo F apresenta o formulário-tela da SE no SINGRA e divulga as instruções de
preenchimento dos dados necessários.
Ressalta-se que o correto preenchimento das informações solicitadas, incluindo a
atualização dos dados, e o pronto encaminhamento da documentação necessária,
agilizará o processo de obtenção nas CNE.
6.4.2 - Grau de prioridade de Solicitação ao Exterior (SE)
Cada OMS deverá, por ocasião da emissão de uma SE, atribuir um grau de priorida-
de para a aquisição de material/contratação de serviços, conforme a necessidade da
Administração Naval. São eles:
a) Prioridade 01 - Emergência
Para SE de excepcional necessidade do Setor Operativo.
Estas SE serão enviadas aos OObExt por meio do SINGRA, após ratificação do
ComOpNav. O grupo data-hora (GDH) da mensagem ratificando esta prioridade
deverá ser informado na SE, em campo específico.
b) Prioridade 02 - Urgente
Para SE envolvendo a prontificação de equipamento ou equipagem vital à opera-
ção do meio, cuja inexistência o tenha levado à condição “Impossibilitado de Ma-
nobrar” (IM) ou que impeça a conclusão de serviços realizados durante período de
manutenção programado.
Estas SE serão enviadas aos OObExt, por meio do SINGRA, após ratificação do
Comando-em-Chefe da Esquadra (ComemCh), do respectivo Comando de Distrito
Naval (ComDN), da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) ou da Diretoria
de Ensino da Marinha (DEnsM), de acordo com a subordinação da OMS. O GDH
da mensagem ratificando esta prioridade deverá ser informado na SE, em campo
específico.
Para as SE emitidas por determinação dos ODS, fica dispensada a solicitação de

OSTENSIVO - 6-7 - MOD.5


OSTENSIVO SGM-201

ratificação da prioridade das mesmas, ficando a seu critério o estabelecimento de


prioridade.
A SE com elevada prioridade terá tratamento especial, célere e diferenciado peran-
te às demais SE, durante todo o processo de aquisição. Para tanto, deverá conter a
informação sobre a “Data-Limite” para entrega do item no destinatário final
(OMD). Não havendo manifestação formal da OMS, a SE prioritária terá tratamen-
to igual às demais SE e utilizará o modal de transporte marítimo.
c) Prioridade 03 - Urgência para os Demais Casos
Para SE destinada à aquisição de Medicamentos que seja de vital importância nos
procedimentos clínicos e para SE destinada a OM de terra, cuja falta compromete
sua segurança ou impeça seu funcionamento.
A SE será encaminhada ao OObExt, por meio do SINGRA, após a ratificação do
COMIMSUP. O GDH da mensagem ratificando esta prioridade deverá ser infor-
mado na SE, em campo específico.
d) Prioridade 04 - Especial
Para SE de item que:
I) tenha levado ou possa levar, a curto prazo, o meio operativo à condição IM;
II) exista equipamento essencial inoperante; ou
III) impeça a execução de rotinas do Sistema de Manutenção Planejada (SMP).
A SE será encaminhada ao OObExt, por meio do SINGRA, após a ratificação do
COMIMSUP. O GDH da mensagem ratificando esta prioridade deverá ser infor-
mado na SE, em campo específico.
e) Prioridade 05 - Rotina
É a prioridade normal, aplicável à maioria das SE.
6.4.3 - Prazos para registro de Solicitação ao Exterior (SE)
As OMS deverão cumprir as seguintes datas-limite para registrarem suas SE no
SINGRA:
a) até 30 SET - SE tipo PE, PG, DV, DI, PC e PP; e
b) até 30 NOV - SE tipo PD, WO, CT e PV.
6.4.4 - Cancelamento ou Alteração de Solicitação ao Exterior (SE)
A OMS poderá solicitar, por mensagem, diretamente ao respectivo OObExt, o cance-
lamento de SE, somente se esta ainda não estiver compromissada com o fornecedor.

OSTENSIVO - 6-8 - MOD.5


OSTENSIVO SGM-201

A SE que envolver mudança do objeto deverá ser cancelada e providenciada nova so-
licitação contendo as alterações necessárias. Nos demais casos, as alterações poderão
ser solicitada por mensagem ao OObExt, com informação à DAbM.
6.5 - PRIORIDADE NO PROCESSAMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR
Os Órgãos de Execução do SAbM envolvidos com os processos de obtenção no exterior,
seja no exercício de atividades técnicas ou gerenciais, desenvolverão suas atividades em
observância à ordem de prioridade atribuída em cada SE, conforme estabelecido no inci-
so 6.4.2.
6.6 - PROCESSAMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE) NOS OObExt
6.6.1 - Procedimentos Locais
As SE serão processadas pelos OObExt de acordo com a legislação em vigor, com
base nas informações enviadas pela OMS, respeitados os procedimentos comerciais
de cada área.
6.6.2 - Fonte Única de Obtenção Indicada
Conforme instruções contidas no Apêndice I ao Anexo F, o campo “Licitação” da SE
deverá ser preenchido com a letra "F", sempre que a aquisição ou contratação deva
ser realizada obrigatoriamente na fonte única indicada sem consulta a outros fornece-
dores.
Caso os valores envolvidos sejam superiores ao limite de dispensa previsto nas Nor-
mas SGM-102, a OMS emitirá o Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação
(TJDL), no caso de enquadramento no art. 24, incisos III, IV, V, VII, IX, XIV, XV,
XVII, XVIII, XIX e XXI, da Lei nº 8.666/1993, ou Termo de Justificativa de Inexi-
gibilidade de Licitação (TJIL), no caso de enquadramento no caput e/ou incisos do
art. 25 da mesma Lei. Os TJDL e os TJIL deverão ser instruídos conforme o previsto
nas Normas SGM-102, e conter o nome completo e CPF dos responsáveis pela sua
emissão e aprovação, de modo a permitir às CNE o cumprimento do contido nas
Normas SGM-601.
Para as aquisições cujos valores envolvidos sejam iguais ou inferiores ao limite de
dispensa acima citado, a OMS emitirá um Documento Circunstanciado enquadrando
a aquisição em um dos casos previstos no art. 24, incisos III, IV, V, VII, IX, XIV,
XV, XVII, XVIII, XIX e XXI, ou no caput e/ou incisos do art. 25 da Lei nº
8.666/1993, que deverão conter obrigatoriamente o número das SE a que se referem,
a justificativa da indicação da fonte única com o enquadramento nos casos previstos

OSTENSIVO - 6-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

nos art. 24 e 25 mencionados acima, o valor dos itens, e os responsáveis pela


fundamentação (nome completo e CPF de todos os responsáveis pela emissão e
aprovação do documento). Ficam dispensadas a aprovação pela AGU e a publicação
de extrato em DOU dos documentos circunstanciados.
Os documentos necessários à concretização da obtenção (TJDL, TJIL ou Documento
Circunstanciado) deverão ser elaborados e anexados à SE, sendo seus originais reme-
tidos tempestivamente, pela OMS, à OObExt, que deverá certificar-se, junto ao for-
necedor indicado, da precisão dos dados mencionados no documento que justifica a
compra (preço, descrição, condições da compra etc.), a fim de evitar a necessidade de
retificação do referido documento.
6.6.3 - Seleção das Fontes de Obtenção
Os OObExt selecionarão as Fontes de Obtenção observando os procedimentos admi-
nistrativos e dispositivos legais regulamentares e normativos e utilizando, também,
os dados cadastrais disponíveis, inclusive os arquivos históricos de aquisições.
Quando a fonte for um órgão de governo, os procedimentos específicos respeitarão
as normas por ele estabelecidas.
Conforme instruções no Apêndice I ao Anexo F, o campo “Licitação” da SE deverá
ser preenchido com a letra “L” ou “V”.
6.6.4 - Crítica Inicial
É a crítica efetuada pelo próprio SINGRA.
A OMS não conseguirá registrar SE no SINGRA que não passe, com sucesso, pelas
críticas em vigor.
No intuito de permitir que a OMS tenha conhecimento do erro que impediu o prosse-
guimento da obtenção e, conseqüentemente, possa corrigi-lo, o OObExt deverá pre-
encher em campo específico da SE os motivos que impossibilitaram a continuação
do processo.
A OMS deverá acompanhar suas SE no SINGRA, a fim de permitir a adoção de me-
didas corretivas que se impuserem, evitando, assim, o cancelamento pelo OObExt,
sem aviso prévio.
6.7 - OUTROS PROCEDIMENTOS DE RESPONSABILIDADE DA OMS
6.7.1 - Alocação de Crédito
A OMS colocará o crédito necessário (FRE-176) à disposição do OObExt, com base
na estimativa dos custos envolvidos, compatível com a realidade, valendo-se para

OSTENSIVO - 6-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

isso de contatos prévios com fornecedores ou de consultas à Base de Dados do


SINGRA e devendo certificar-se de que o saldo comporta a aquisição/contratação
pretendida. Deverão ser consideradas, por ocasião da estimativa de custos, as taxas
inerentes à compra do material ou contratação do serviço, que significam, em média,
um acréscimo de 10% (dez por cento) ao custo total.
No caso das SE do tipo WO:
a) a fim de evitar a imobilização/perda de crédito em FRE-176 (no caso de crédito
superior ao valor orçado) e demora na determinação do início do reparo (no caso
de crédito inferior ao valor orçado), as OMS deverão registrar na SE um valor
simbólico, sendo tempestivamente atualizado pelas OObExt, no decorrer do pro-
cesso (custo de investigação, orçamento do reparo, etc.). Esta atualização do va-
lor deverá ser acompanhada da disponibilização/remanejamento de crédito em
FRE-176, pela OMS;
b) em relação aos reparos em garantia, as SE tipo WO devem conter o valor Zero,
pois o reparo não correrá com ônus para a MB;
c) para a SE tipo WO que deva ter controle individualizado por necessitar de tratati-
vas específicas e contatos anteriores à chegada do material na empresa reparado-
ra, deve ser lançado na SE a indicação do serviço pretendido. Por ocasião do em-
barque do material, deverá ser transmitida, pela OMS, mensagem informando os
dados de embarque do material;
d) o preenchimento das SE, STC (ver alínea d, do inciso 13.2.1) e o INVOICE (ver
alínea h, do inciso 13.2.1) de um mesmo equipamento por parte da OMS deverá
conter dados de identificação (número de série, modelo, nomenclatura) idênticos.
Atenção máxima nas informações contribuirá para evitar problemas com o pro-
cesso de desembaraço alfandegário; e
e) as OMS deverão consignar os materiais diretamente à empresa reparadora. Tra-
tando-se de SE em que o envio do material fica a cargo do representante legal da
empresa no Brasil é de fundamental importância que a OMS indique a OMTC
responsável pela remessa e recebimento da carga.
6.7.2 - Lançamentos no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI)
A OMS não efetuará qualquer escrituração no SIAFI. Os lançamentos pertinentes
serão lançados pelo OObExt, a partir da emissão dos diversos documentos no
SINGRA.

OSTENSIVO - 6-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

6.7.3 - Acompanhamento da SE no SINGRA


A OMS deverá acompanhar as suas SE no SINGRA acionando as medidas correti-
vas, quando for o caso.
6.7.4 - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
É um código classificador de mercadoria, criado pelo Decreto n° 1.767, de 28 de de-
zembro de 1995, a fim de substituir a Nomenclatura Brasileira de Mercadoria. A par-
tir da entrada em vigor daquele Decreto, todos os materiais objetos de negociações
de importação e exportação, no Brasil e nos demais países membros do Mercosul,
necessitam receber a devida NCM, não mais sendo admitido o uso de outra nomen-
clatura. A classificação incorreta do material poderá acarretar na impossibilidade da
conclusão da respectiva importação/exportação, trazendo possíveis prejuízos à MB.
A NCM deve ser sempre lida da esquerda para a direita. Dessa forma, a NCM é um
código com oito dígitos, sendo dividido em duas partes distintas:
a) uma internacional, composta de seis dígitos - os dois primeiros dígitos indicam o
capítulo do Sistema Harmonizado em que a mercadoria se encontra, os dois dígi-
tos subseqüentes representam a posição da mercadoria dentro desse capítulo e os
dois últimos, separados dos quatro primeiros por um ponto, indicam as sub-
posições de primeiro e de segundo nível, respectivamente; e
b) outra regional, composta de dois dígitos - representando uma classificação de
mercadorias regional.
Por ocasião do registro de uma SE no SINGRA, exceto as do tipo PV e PC, a OMS
preencherá, obrigatoriamente, o campo referente à NCM.
No caso de material obtido por meio de SE do tipo CT, competirá a OMS enviar ao
OObExt, por meio de Ofício ou mensagem, a relação dos materiais com os respecti-
vos NCM.
Em caso de dificuldades de identificação da NCM, a OMS deverá consultar o OT
responsável pelo Símbolo de Jurisdição do material, por meio de mensagem.
6.7.5 - Informação de Segurança de Cargas Especiais
As OMS, por ocasião da inserção das SE no SINGRA, cujos materiais necessitem
tratamento especial no transporte, deverão utilizar o campo “Carga Especial” para
fazer constar esta informação. No mesmo campo deverá ser registrada a OM
responsável pela tradução do documento, setor e pessoa responsável, telefone, fax e
e-mail. O documento em inglês juntamente com a tradução assinada deverão ser

OSTENSIVO - 6-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

enviados ao DepNavRJ para que seja anexado ao processo de desembaraço


aduaneiro.
São definidos como Carga Especial os seguintes materiais: explosivos, gases, líqui-
dos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes e perióxidos orgânicos,
substâncias tóxicas e infectantes, corrosivos e cargas perigosas diversas, de acordo
com o “Code of Federal Regulations – 49 (CFR-49)” (vide inciso 13.2.1).
6.8 - PROCEDIMENTOS DOS OObExt
6.8.1 - Operacionalização da FRE 176
Os OObExt adotarão os procedimentos contidos nas Normas SGM-304.
No preço de mercado, os OObExt incluirão, quando for o caso, as taxas/impostos co-
brados pelas leis locais.
6.8.2 - Insuficiência de Recursos
Ocorrendo saldo insuficiente, o OObExt colocará a SE na situação de “Aguardando
Recursos Financeiros”, devendo a OMS alocar os recursos necessários para anda-
mento da obtenção solicitada.
6.8.3 - Cancelamento de SE pelos OObExt
A SE ao ser inserida no SINGRA passa por diversas crítica antes do início do proces-
so de obtenção, podendo ser rejeitada em função de pendências técnicas ou financei-
ras. Caso tais pendências não sejam sanadas em até 120 dias, a SE poderá ser cance-
lada automaticamente, devendo as OMS manter um acompanhamento positivo de su-
as solicitações.
6.8.4 - Contabilização patrimonial
A transferência patrimonial, quando necessária, será efetuada pelos OObExt quando
do pagamento das despesas, sendo transferida a carga correspondente para a OMin-
dicada na SE no campo “OM material”.
6.8.5 - Solicitação do “safety data sheet”
Caberá aos OObExt a inserção nas ordens de compra da solicitação do “safety data
sheet” junto às empresas para itens classificados como perigosos e encaminhar ante-
cipadamente, pela postal, a documentação para a OM que fora indicada pela OMS
como responsável para realizar a tradução, informando o envio do documento a OMS
e ao DepNavRJ.

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OSTENSIVO SGM-201

6.9 - CERTIFICADOS DE APLICAÇÃO DO MATERIAL


A importação de materiais, muitas vezes, exige diversos certificados, tais como:
 Certificado de Uso Final (End User Certificate);
 Certificado de Recebimento (Reception Report); e
 Certificado de Governo Estrangeiro (Certification of Foreign Government).
Em alguns casos, por exigência do governo envolvido, a licença de exportação somente
será liberada após a apresentação de atestado, assegurando que o material será utilizado
exclusivamente pela MB.
Estes documentos são, normalmente, conhecidos como Certificados de Uso Final
(CUF), sendo emitidos e assinados pelo Presidente da CNBE ou CNBW, com os dados
solicitados pelo Governo do país de origem do material quando o material for obtido
pelos OObExt.
Quando essas assinaturas não forem aceitas, o CUF será encaminhado à DAbM, por
Ofício, para assinatura pelo seu Diretor, com as seguintes informações em documento
anexo:
 número do Contrato e da SE;
 nome e endereço da Empresa Contratada;
 referência e nomenclatura do material;
 quantidade, preço e meio em que será utilizado;
 possível exigência de reconhecimento de firmas junto à embaixada do país exporta-
dor;
 informações sobre a aplicação em testes (quando for o caso); e
 informações sobre eventual retorno do material à Empresa (quando for o caso).
Sendo exigido o reconhecimento da assinatura junto à Embaixada do país exportador, a
DAbM encaminhará o Certificado, por Ofício, ao EMA, para as providências cabíveis.
Os Certificados de Recebimento e os de Governos Estrangeiros serão emitidos e assi-
nados pelo Diretor de Abastecimento da Marinha, quando solicitado pela OM.
6.10 - EMBARQUE E RECEBIMENTO DO MATERIAL IMPORTADO
O Material adquirido no Exterior será remetido pelo OObExt ao DepNavRJ, que efe-
tuará o desembaraço alfandegário, o recebimento e a entrega à OMD. Os procedimen-
tos pertinentes a este assunto estão normatizados no Capítulo 13. O encerramento do
processo de obtenção no exterior está condicionado à restituição da GRME, certifican-

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OSTENSIVO SGM-201

do o recebimento do material sem discrepância. A GRME certificada pela OMD deve-


rá ser restituída aos OObExt no prazo máximo de 120 dias a partir do embarque do
material. Após aquele prazo, a obtenção será considerada atendida em sua plenitude.
O OObExt fará constar nos documentos de aquisição a obrigação do fornecedor es-
tampar o número do Contrato ou Ordem de Compra na embalagem externa, exigindo
também que todos os itens sejam identificados individualmente.
O OObExt deverá lançar, no campo “Observações” das NL do SIAFI, os números das
correspondentes SE e, quando possível, o número das GRME e a taxa de câmbio uti-
lizada na conversão da moeda estrangeira para a nacional para a emissão da GRME.
Na GRME deverá constar necessariamente a taxa de câmbio e, quando possível, o va-
lor em real correspondente a cada item adquirido.
6.11 - OBTENÇÃO POR MEIO DO PROGRAMA FMS
As aquisições realizadas no Programa Foreign Military Sales (FMS) observam proce-
dimentos específicos, os quais demandam o conhecimento de conceitos, definições e
informações básicas no tocante ao abastecimento de material e prestação de serviços à
conta do programa FMS, bem como normas de execução para a obtenção de meios,
sobressalentes, equipamentos, treinamento de pessoal e serviços pelas OMS junto ao
referido programa. A Sistemática do Programa FMS está detalhada no “site” da SGM
na Intranet.
6.11.1 - Conceitos e Definições
a) "Foreign Military Sales” (FMS) - Programa estabelecido pelo "Arms Export
Control Act” (AECA), de 1976, e administrado pelo Departamento de Defesa
(DOD) dos Estados Unidos da América (EUA), através do qual governos de paí-
ses estrangeiros e organizações internacionais adquirem material, serviços e trei-
namento de pessoal junto ao governo norte-americano.
b) “Navy International Programs Office” (Navy IPO ou NIPO) - Autoridade da
USN, cuja responsabilidade é a de exercer controle sobre todas as atividades da
US NAVY junto ao Programa FMS, constituindo-se no principal "interface"
com os usuários. Todas as aberturas de CASE, bem como seus aditivos, são soli-
citados ao Navy IPO, por meio da CNBW, após solicitação da OMS.
c) "Military Standard Requisitioning and Issue Procedures (MILSTRIP)" - Sistema
utilizado pelo DOD para monitorar as diversas etapas que envolvem o forneci-
mento de material/serviços, quer para Organizações Militares dos EUA, quer pa-

OSTENSIVO - 6-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ra usuários do FMS. Compõe-se de um sistema de códigos numéricos e alfanu-


méricos que identificam uma requisição solicitada ao FMS, informando o anda-
mento de seu processamento (Anexo H).
d) "Navy Inventory Control Point (NAVICP)" - Órgão diretamente encarregado do
processamento de todas as aquisições de sobressalentes enviadas dos diversos
clientes do FMS, dentro do Sistema Integrado de Abastecimento da USN (Ane-
xo I). Sua função primária é a de servir como representante dos usuários do FMS
e como principal ponto de contato para assuntos inerentes ao fluxo de abasteci-
mento de material/serviço solicitado.
e) "Defense Finance and Accounting Service (DFAS)" - Órgão subordinado ao
DOD, responsável pela contabilidade e cobrança de todos os fornecimentos de
material/prestação de serviços dentro do programa FMS. É o principal ponto de
contato para assuntos financeiros correlato a esse programa.
f) "Foreign Military Sales CASE (FMS CASE)" ou simplesmente "CASE", é a de-
nominação atribuída a qualquer acordo formalizado entre o governo dos EUA e
representantes de outros países ou Organizações Internacionais usuárias do pro-
grama FMS.
g) "CASE Designator" ou "FMS CASE Identifier" - código pelo qual os CASE são
identificados (Anexo J).
h) "Letter of Request (LOR)" - documento em forma de ofício ou carta, mediante o
qual o governo de um país ou uma Organização Internacional solicita formal-
mente ao governo dos EUA aquisição de material ou prestação de serviços den-
tro do programa FMS.
i) "Price and Availability (P&A)" - documento preparado por Órgãos do DOD, em
atendimento a uma LOR. Constitui-se em uma estimativa de custos e disponibi-
lidade do material/serviço, não sendo portanto acurado o suficiente para a prepa-
ração de um contrato, nem representa compromisso do Governo dos EUA em
fornecer os materiais/serviços nele expressos.
j) "Letter of Offer and Acceptance (LOA)" - Documento formal por meio do qual
o governo dos EUA manifesta aquiescência em fornecer ao governo de um país
estrangeiro ou a uma Organização Internacional material ou serviços anterior-
mente requisitados por uma LOR. Nesse documento constam, além dos dados
levantados no P&A, os termos e condições em que a venda será efetuada, as ins-

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OSTENSIVO SGM-201

truções para fornecimento do material/serviço acordado e as assinaturas dos re-


presentantes de ambas as partes.
k) "CASE Amendment" - alteração introduzida no escopo de uma LOA, que re-
dunde em significativas mudanças em seu texto original, tais como aumen-
to/diminuição do valor total acordado, modificações nas características do mate-
rial/serviço previsto ou inclusão de itens a serem fornecidos, dentre outros.
Constitui-se, dessa forma, em um acordo bilateral, ou seja, o documento que a
formaliza deve ser assinado por ambas as partes, da mesma forma que a LOA.
l) "CASE Modification" - alteração de menor monta ao escopo de uma LOA, tais
como supressão de itens a serem fornecidos, mudanças no cronograma de de-
sembolso e entrega e outras similares. Dessa maneira, trata-se de um documento
unilateral, que não carece da assinatura formal do representante do governo do
país/Organização cliente do FMS.
m) "FMS Billing Statement" - Documento elaborado trimestralmente pelo DFAS,
onde são discriminados, por "CASE", os valores de todos os fornecimentos efe-
tuados e a efetuar, assim como os pagamentos realizados e devidos. Também co-
nhecido por "DD-Form 645”, esse documento possui duas finalidades:
I) cobrança: requisita pagamentos relativos a material/serviços por fornecer/
prestar durante o trimestre a que se refere, com base no cronograma de de-
sembolso previsto nas respectivas LOA; e
II) relatório: mostra, cumulativamente, todos os pagamentos efetuados durante o
ciclo de vida do "CASE".
n) "Supply Discrepancy Report” (SDR) – formulário por meio do qual quaisquer
discrepâncias havidas no fornecimento ou na contabilização do material/serviço
requisitado dentro de um CASE são comunicados ao Governo dos EUA para as
devidas providências.
Esse formulário deve dar entrada no FMS em até trinta dias após a data de forne-
cimento do material à MB. A reclamação de discrepância fora desse prazo impe-
de a MB de receber o crédito ou o material correspondente à discrepância obser-
vada.
o) "Holding account" - Conta do país cliente com o governo norte americano utili-
zada para pagamento de CASES para devolução de numerário correspondente ao
ajuste de contas dos "CASE".

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OSTENSIVO SGM-201

p) Organização Militar Gerente de "CASE" (OMG) - OM geradora de necessidade


de material/serviço, com competência para autorizar assinatura de uma LOA.
q) Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW) - Órgão responsável pela
coordenação e controle de todas as atividades correlatas ao programa FMS, no
âmbito da MB.
Presidente da CNBW é a autoridade que possui delegação para assinar a LOA e
"Amendments" às LOA de interesse da MB, após aprovação da OMG.
A “Modification” não requer aprovação da OMG pois não altera o escopo do
CASE.
r) Gerente de "CASE" – militar ou funcionário designado por portaria, no âmbito
de uma OMG, para administrar os assuntos pertinentes a um ou mais "CASE"
por ela gerenciados. Esse funcionário é o responsável pelo controle físico-
financeiro do CASE, envolvendo todo o material e assistência técnica solicitada
por meio de CASE.
6.11.2 - Classificação dos "CASE"
Os "CASE", quanto ao propósito a que se destinam, podem ser classificados em qua-
tro categorias:
a) "Defined Order CASE" - é aquele cujos itens, serviços ou treinamento requeridos
são perfeitamente quantificados e especificados pelo Gerente do CASE na respec-
tiva LOA. Geralmente envolve um estudo acurado quando do levantamento dos
dados técnicos que comporão a LOR. Os dados deverão ser bem especificados,
pois serão essenciais para a obtenção do P&A Data, de forma a se obter o melhor
preço e condições para fornecimento. Normalmente é utilizado para:
I) obtenção de meios prontos ou a construir/desenvolver e respectivos pacotes de
sobressalentes (de bordo e de base), e também para “lease” de meios;
II) aquisição de sistemas de armas, munição e outros explosivos;
III) prestação de serviços de transporte;
IV) treinamento específico de pessoal e aquisição de "pacotes" de dados técnicos; e
V) reparos de itens/equipamentos.
Observações:
- Os CASES solicitados para obtenção ou “Lease” de meios serão negociados, dire-
tamente, pelo Adido Naval nos Estados Unidos e Canadá (AdiNavEUACanadá).

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OSTENSIVO SGM-201

- A solicitação de vagas em cursos e treinamentos da Relação de Cursos ofereci-


dos pela USNAVY é feita pelo EMA, diretamente ao “Military Liaison Office”
(MLO), em Brasília, onde serve oficial da USNAVY, o qual, normalmente, é o
coordenador desse tipo de solicitação.
b) "Blanket Order CASE" - Também comumente conhecido por "Direct Requisitio-
ning Procedures (DRP) CASE", permite que o usuário obtenha material/serviços
de várias categorias, necessários ao apoio de diversos meios/sistemas, sem a ne-
cessidade de uma lista prévia que os defina. A LOA deste tipo de CASE estabe-
lece um teto financeiro, contra a qual as requisições são emitidas enquanto hou-
ver crédito disponível para tal.
Normalmente engloba:
I) aquisição de sobressalentes para reparo de meios e/ou recompletamento de es-
toque;
II) aquisição de publicações;
III) aquisição de ferramentas especiais, equipamentos de teste, material de cons-
trução e similares, usados diretamente no apoio e na manutenção de sistemas
de armas e outros equipamentos;
IV) serviços de assistência técnica; e
V) treinamento de pessoal, quer formal (em sala de aula), quer informal (no local
de trabalho).
No âmbito da MB, os "Defined Order CASES" são denominados CASES especí-
ficos e os “Blanket Order CASES” são chamados de CASES administrativos.
As publicações operativas em virtude de, normalmente, serem utilizadas pela
OTAN, e por isso depender de ratificação do colegiado daquela Organização pa-
ra cessão a outras Marinhas, não podem ser solicitadas por meio do FMS. Essas
publicações deverão ser solicitadas ao AdiNavEUACanadá.
c) "Cooperative Logistics Supply Support Arrangement (CLSSA)" - consiste em um
acordo militar, em tempo de paz, destinado a prover apoio em material/ serviços a
governos de países estrangeiros, em condições de igual prioridade de atendimento
atribuída a Unidades Militares dos EUA de mesma importância (FAD), dentro do
sistema de prioridades norte-americano (UMMIPS). Para tal, é requerido ao usu-
ário que parte dos recursos desembolsados neste tipo de "CASE" seja destinada

OSTENSIVO - 6-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

à manutenção dos níveis de estoque do Sistema de Abastecimento dos EUA. A


MB nunca utilizou este tipo de "CASE".
d) "Return, Repair and Reshipment (RRR) Procedures" - utilizado para reparo de
itens/equipamentos, quando isso for economicamente viável. Para tal, dois
requisitos devem ser obrigatoriamente satisfeitos:
I) a capacidade de efetuar o reparo solicitado deve ser confirmada pela Agência
de jurisdição do item; e
II) o usuário do FMS deverá reembolsar o governo dos EUA, não só em todas as
despesas incorridas na contratação do estabelecimento de reparo, como
também na documentação necessária. Para tal, observação específica deverá
constar do corpo da respectiva LOA. Dois tipos de CASE RRR podem ser
identificados. São eles:
- "Return, Repair and Reshipment on a Single Transaction Basis (RRR/ST)",
utilizado quando:
 a quantidade de itens a serem retornados para reparo é supostamente pe-
quena;
 equipamento identificado é de natureza genérica (por exemplo: componen-
tes de aviação, de motores etc.); e
 dados de configuração e reposição não são disponíveis e o usuário não de-
seja obtê-los;
- "Return, Repair and Reshipment using a Tailored Repairable Item Lost
(RRR/TRIL)" - vantajoso quando:
 a quantidade de itens a serem retornados para reparo é supostamente ele-
vada;
 os dados disponíveis são suficientes à preparação da lista em questão; e
 usuário concorda em adquirir dados de configuração e reposição quando
eles não estiverem disponíveis.
6.11.3 - Ciclo de Vida dos "CASE"
O ciclo de vida de um "CASE", também conhecido como "The LOA Process",
abrange sete fases:
a) Fase de Definição - quando o Gerente do CASE, por intermédio da CNBW e em
conjunto com o governo dos EUA, estabelece os requisitos genéricos e desen-

OSTENSIVO - 6-20 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

volve uma relação dos equipamentos/serviços/treinamento desejados;


b) Fase de Solicitação - na qual o Gerente do CASE, por intermédio da CNBW,
submete uma LOR ao governo dos EUA, para que seja revista e validada pelo
Departamento de Estado e Defesa. Nesta etapa, o governo norte-americano certi-
fica-se de que a venda em questão está de acordo com sua política externa, aten-
de a seus interesses e está dentro dos limites estabelecidos por lei;
c) Fase de Oferta - começa com a elaboração e revisão da LOA pelo governo dos
EUA e termina quando essa LOA é enviada ao Gerente do CASE, por intermé-
dio da CNBW, para análise e aprovação;
d) Fase de Aceitação – é a fase durante a qual o Gerente do CASE revê a LOA e
autoriza sua assinatura por representante credenciado, normalmente o Presidente
da CNBW, na maioria dos CASES, e pelo Adido Naval, no caso de CASES para
obtenção ou “lease” de Meios;
e) Fase de Implementação - começa quando cópias da LOA assinada e do depósito
inicial ("down payment") são recebidas pelo DFAS, seguindo-se a autorização e
o detalhamento das responsabilidades para execução do "CASE" no âmbito das
Agências envolvidas;
f) Fase de Execução - durante a qual os itens são requisitados, as entregas são fei-
tas, os treinamentos são conduzidos, os serviços prestados etc.; e
g) Fase de Encerramento – é a fase na qual o DFAS emite a cobrança final e certifi-
ca que o respectivo pagamento foi efetuado. O DFAS enviará um balanço final
("final statement") ao Gerente do CASE, por intermédio da CNBW nas seguintes
situações:
I) todos os itens/serviços tiverem sido completamente entregues/prestados e co-
brados;
II) todos os pagamentos devidos tiverem sido recebidos no valor total dos
itens/serviços fornecidos/prestados;
III) todas as discrepâncias conhecidas tiverem sido solucionadas; e
IV) o DOD certificar que o custo dos itens/serviços foi totalmente reembolsado
aos Órgãos de controle financeiro. Cumpridas estas etapas o CASE é então
encerrado.

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OSTENSIVO SGM-201

6.11.4 - Normas de Execução


a) Tipos de "CASE" que a MB utiliza:
I) "CASE" específicos - Toda OMG que tiver necessidade de obter material por
intermédio do programa FMS, após aprovação de crédito no Plano de Ação
(PA) ou com base em autorização para comprometimento de recursos de
exercícios futuros, se aplicável, deverá encaminhar à CNBW ofício ou men-
sagem, além da correspondente emissão de SE tipo CT. A mensagem poderá
fazer referência a um fax, onde serão ampliadas e detalhadas todas as especi-
ficações do P&A. Tal solicitação deverá trazer todos os dados e informações
que permitam dimensionar/avaliar/orçar o pleito requerido. Recebida a res-
posta, a CNBW a encaminha à OMG para análise; esta, após a devida apreci-
ação, decidirá pela aceitação (total ou parcial) ou recusa dos dados propostos.
Para iniciar o processo de obtenção, via “CASE", a OMS deverá enviar SE ti-
po CT, fazendo referência no campo de informações complementares ao nú-
mero da SE do tipo PC ou ofício/mensagem que requisitou a cotação. Para
cancelar o processo de obtenção, a OMS deverá enviar solicitação nesse sen-
tido à CNBW, via mensagem ou ofício.
A OMG deverá designar, formalmente, um Oficial como Gerente do "CASE"
em questão e enviar à CNBW cópia do documento de designação.
A CNBW, após receber a LOA já assinada pelos representantes do governo
dos EUA, encaminha cópia deste documento à OMG para análise final, solici-
tando autorização para proceder a sua assinatura, o que será formalizado me-
diante o envio da SE tipo CT. Ao ser autorizada a assinatura da LOA, a OMG
deverá ter indicados créditos de FRE-176 necessários para o pagamento inici-
al do CASE. Após assinada, a LOA tem a seguinte distribuição:
- original da LOA e cópia do respectivo documento de transferência bancária
do depósito inicial para o órgão do FMS autorizado a receber a LOA;
- uma cópia para a OMG; e
- uma cópia para arquivo na CNBW.
II) “CASE” administrativos – Por se tratar de itens cuja necessidade ocorre de
forma contínua no tempo, a abertura de um “CASE” dessa natureza normal-
mente é condicionada ao iminente encerramento de um outro já existente, para
a mesma finalidade, cujo saldo financeiro esteja se esgotando. A iniciativa de

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OSTENSIVO SGM-201

abertura de um novo “CASE” poderá partir da CNBW ou da OMG, à luz das


informações financeiras recebidas da CNBW.
Enquadra-se na aquisição por meio de “CASE Administrativos”:
- a aquisição de sobressalentes para os Períodos de Manutenção Geral (PMG)
ou para recompletamento de estoque do SAbM; e
- a aquisição de publicações (manuais, cartas náuticas, diagramas etc.), enca-
minhada por SE tipo PP, de interesse das Diretorias Especializadas. A inicia-
tiva de abertura de um novo "CASE" deste tipo será da CNBW, que, em épo-
ca oportuna, dentro do último ano de validade do "CASE" em execução, con-
sulta a OMS responsável para definição das condições a serem propostas para
o estabelecimento do novo "CASE".
b) Créditos Orçamentários - A OMG é responsável pela programação no PA dos
créditos orçamentários destinados ao custeio das despesas previstas no crono-
grama de desembolso de seus "CASE".
Para os "CASE" com duração maior do que um exercício financeiro, devem ser
observadas as normas do Plano Diretor que tratam do comprometimento de re-
cursos de exercícios futuros com despesas referentes a contratos plurianuais.
É da responsabilidade da OMG providenciar suplementação de recursos orça-
mentários, caso a execução da despesa ocorra em desacordo com o programado
no PA.
c) Pagamento da Despesa - As despesas relativas a fornecimentos de "CASE" serão
pagas pela CNBW, sendo sua apropriação efetivada de acordo com o tipo do
"CASE":
I) "CASE" específico - A CNBW compromissará o valor correspondente à des-
pesa a ser paga, no trimestre, à conta dos recursos indicados pela OMG, na
FRE- 176.
Com base no valor compromissado na FRE-176, a CNBW promoverá o cor-
respondente empenho da despesa, utilizando os recursos a ela provisionados
no projeto Z-05-2203.2500.
II) “CASE” administrativo - neste tipo de "CASE", há necessidade do paga-
mento ocorrer antes de ser conhecido pela MB o objeto a ser fornecido pe-
la US NAVY, sendo a CNBW autorizada a utilizar os recursos do projeto
Z-05-2203-2500, para posteriormente compromissar, na FRE-176, os valores

OSTENSIVO - 6-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

correspondentes às SE colocadas na US NAVY, o que, normalmente, deve


ocorrer no mesmo exercício.
Por ocasião do Ato de Abertura de CASE junto ao FMS, seja ele Administra-
tivo ou Específico, as OMS deverão indicar crédito de FRE-176, mediante a
colocação de uma SE tipo CT no valor integral da despesa administrativa,
correspondente a três por cento do valor total do contrato (LOA), a título de
subvenção das despesas administrativas para a implementação do CASE.
III) A CNBW deverá manter controle físico-financeiro dos “CASE” administrati-
vos e informar, trimestralmente, à SGM, à DAdM e às OMG o montante pago
à conta do ZULUZÃO, sem a correspondente cobertura de créditos na FRE-
176.
d) Contabilização Patrimonial - A contabilização patrimonial correspondente aos
"CASE" será efetuada pela CNBW no momento do pagamento da despesa,
obedecidos os seguintes critérios:
I) "CASE" específico - O patrimônio resultante da despesa será transferido para
a OMD no momento do pagamento, sendo o mesmo registrado em conta tran-
sitória de acordo com a Natureza de Despesa (ND).
II) A OMD será responsável pelo acompanhamento físico do patrimônio, deven-
do o mesmo ser registrado em conta própria após o efetivo recebimento.
III) “CASE" administrativo - O patrimônio resultante da despesa ficará registrado
em conta transitória da CNBW até o efetivo recebimento do material, quando
então o mesmo será transferido para a OMD.
IV) A CNBW será responsável pelo recebimento e acompanhamento físico do pa-
trimônio até sua transferência para a OMD.
e) Recolhimento de Numerário - Os recursos depositados pela DFAS na
"HOLDING ACCOUNT", referentes ao ajuste de contas de "CASE", serão
tratados como anulação de despesa ou recolhimento de indenizações ao FN,
conforme o caso e mediante autorização da SGM.
f) Controle de "CASE" - A CNBW e as OMG devem manter rígido acompanha-
mento de cada CASE, através de conta corrente a ser atualizada por ocasião de
cada transação de pagamento, fornecimento, devolução de crédito etc.
No caso específico do “CASE” Administrativo, a CNBW deverá encaminhar
trimestralmente às OMG relatório, discriminando por SE, dos valores efetiva-

OSTENSIVO - 6-24 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

mente debitados pelo FMS e seu respectivo saldo, bem como o montante pago à
conta do ZULUZÃO, sem a correspondente cobertura de crédito na FRE-176.
g) Relato de Discrepâncias - A OMD, ao constatar qualquer discrepância em rela-
ção ao material solicitado, deve informar tal ocorrência à CNBW, por ofício ou
mensagem, com informação à OMG, e aguardar pronunciamento quanto à desti-
nação do material recebido com discrepância.
6.12 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DE SOBRESSALENTES SOLICITADOS À
CNBE
6.12.1 - Quando, no decorrer do processo de aquisição, houver alterações nos números de
estoque (NSN/NEB) e/ou nos números de referência (NUMREF), também conheci-
dos como “Part-Number (PN)”, constantes de cotações recebidas de fabricantes ou
distribuidores autorizados por estes, devidamente registrados no SINGRA, e que
não se constituem em dúvidas técnicas, mas sim em informações que levarão à
aquisição do item solicitado, o OObExt dará continuidade ao processo e emitirá o
Informativo de Alteração de Dados (IAD), cujo modelo consta do Anexo K. Este
informativo será transmitido à Diretoria Especializada (DE) envolvida, encami-
nhando em anexo os documentos recebidos destes fornecedores, que afirmam a re-
lação de intercambialidade, substituição ou evolução entre o item constante da SE e
o oferecido. A DE, ao ratificar a alteração, atualizará a base de dados do SINGRA.
6.12.2 - Caso, no decorrer do processo de aquisição, haja dúvida de identificação ou discre-
pância que impeça o prosseguimento da aquisição, ou se a cotação recebida for de
uma empresa não registrada no SINGRA como fornecedora para o material em lide,
não será utilizado o IAD. Este fato será transmitido por mensagem à DE envolvida,
juntamente com as eventuais informações encaminhadas pelos fornecedores que
possam contribuir para o seu esclarecimento. Portanto, o processo de obtenção será
interrompido aguardando a solução da pendência técnica.

Quaisquer informações complementares sobre o FMS poderão ser


obtidas na página da SGM (www.sgm.mb)

OSTENSIVO - 6-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 7

COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E GRAXAS


7.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o fornecimento e controle de Combustíveis,
Lubrificantes e Graxas (CLG), no país e no exterior, entendidos como tal todos os itens
do Símbolo de Jurisdição (SJ) “W” relacionados na Lista de Combustíveis, Lubrifican-
tes e Graxas (LISCOMB), disponível para consulta no subsistema CLG do SINGRA.
7.2 - CONCEITUAÇÃO BÁSICA
7.2.1 - Consumo Máximo Autorizado (CMA)
É o quantitativo de CLG autorizado a ser consumido para assegurar, em tempo de
paz, a operação das Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais e, ainda, das
demais OM da MB, durante um exercício financeiro.
7.2.2 - Quantidade Limite para Recebimento (QLR)
É a quantidade de CLG que pode ser recebida pelas Organizações Militares Consu-
midoras (OMC) em determinado exercício, correspondente ao limite de fornecimento
pelo SAbM.
7.2.3 - Reserva Operativa (ROP)
É a quantidade mínima de CLG a ser mantida em estoque nas OMC do Setor Opera-
tivo, necessária para assegurar o atendimento primário e o pronto emprego das
Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, e para suportar a Quantidade não
Aspirável (QNA) nos navios.
7.2.4 - Reserva do Abastecimento (RAB)
É a quantidade de CLG a ser mantida em estoque nos Navios-Tanque e Organizações
Militares Fornecedoras (OMF), ou em empresas contratadas, a fim de garantir, em
tempo de paz, por um período de três meses, a continuidade dos fornecimentos
para as Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais e demais OM, de modo a
evitar o desabastecimento de determinados produtos em face dos prazos de obtenção
ou de dificuldades alheias à vontade da MB. Destina-se, também, a assegurar a pre-
servação dos tanques de armazenagem e do próprio combustível, bem como a supor-
tar a Quantidade não Aspirável.

OSTENSIVO - 7-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.2.5 - Reserva de Crise (RCR)


É a quantidade de CLG a ser mantida nas OMF ou em empresas contratadas, a ser u-
tilizada quando julgado pertinente pelo Almirantado, necessária a assegurar, em é-
poca de crise, o abastecimento de determinadas Forças Navais, Aeronavais e de Fu-
zileiros Navais bem como das OM de Apoio que contribuam diretamente para as
operações dessas Forças, durante um período de tempo, atuando em Teatros de Ope-
rações Marítimos e Terrestres considerados para as Hipóteses de Emprego previstas.
7.2.6 - Reserva Estratégica de Combustíveis (REC)
É a quantidade de CLG em reserva na MB, destinada a assegurar a operação das For-
ças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, bem como das OM de apoio, por um
determinado período de tempo. A REC é o resultado da soma da ROP, da RAB e da
RCR.
7.2.7 - Quantidade Não Aspirável (QNA)
É a quantidade de CLG mantida nos tanques por condicionamento técnico, com a
qual não se pode contar para fornecimento ou consumo.
7.2.8 - Comandos Redistribuidores (COMARE)
São as OM responsáveis pela determinação de necessidades de CLG, redistribuição e
remanejamento das quotas de CMA e QLR e controle dos estoques físicos de CLG
dos Comandos Controladores (COMACO) vinculados e OMC diretamente
controladas.
A relação dos COMARE para CLG consta do Anexo L e encontra-se inserida no Sis-
tema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), para efeito de geren-
ciamento de CLG.
7.2.9 - Comandos Controladores (COMACO)
São as OM responsáveis pela redistribuição e remanejamento das quotas de CMA e
QLR e controle dos estoques físicos de CLG das OMC diretamente vinculadas,
reportando suas necessidades aos respectivos COMARE.
Por necessidade de descentralização do controle, há OM vinculadas a COMACO que
controlam outras OMC e possuem responsabilidades similares às do COMACO, sen-
do classificadas como SUBCOMACO. Situação semelhante, por vezes, ocorre no
âmbito do SUBCOMACO, e as OM vinculadas com as mesmas características rece-
bem a classificação de 2ºSUBCOMACO.

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OSTENSIVO SGM-201

Os COMARE são os responsáveis pela definição dos seus respectivos COMACO,


SUBCOMACO e 2ºSUBCOMACO dentro de seu escalão de controle. Quaisquer
alterações necessárias deverão ser encaminhadas à DAbM para atualização no
SINGRA.
7.2.10 - Organizações Militares Consumidoras (OMC)
São todas as OM da MB que utilizam as quotas de CMA e QLR distribuídas de
acordo com os limites fixados para consumo e recebimento de CLG, podendo
manter estoques físicos em suas dependências, conforme sua capacidade de
armazenagem, e reportando suas necessidades de CLG à OM controladora a que
estiver diretamente vinculada.
7.2.11 - OM Controladoras
São as OM às quais se vinculam diretamente as OMC para efeito de gerenciamento
de CLG. As OM controladoras podem ser os COMARE, COMACO, SUBCOMACO
ou 2ºSUBCOMACO, de acordo com o escalão de controle de cada COMARE.
7.2.12 - Organizações Militares Fornecedoras (OMF)
São as OM responsáveis pela estocagem de itens de CLG e pelo seu fornecimento
às OMC, conforme descrição abaixo:
a) Depósito de Combustíveis da Marinha no Rio de Janeiro (DepCMRJ), na área
sob jurisdição do Com1ºDN e do Com8ºDN, exceto para as OM sediadas em São
Pedro da Aldeia;
b) Depósito Naval de Salvador (DepNavSa), na área sob jurisdição do Com2ºDN;
c) Depósito Naval de Natal (DepNavNa), na área sob jurisdição do Com3ºDN;
d) Depósito Naval de Belém (DepNavBe), na área sob jurisdição do Com4°DN;
e) Depósito Naval de Manaus (DepNavMa), na área sob jurisdição do Com9°DN;
f) Depósito Naval do Rio Grande (DepNavRG), na área sob jurisdição do
Com5ºDN;
g) Depósito Naval de Ladário (DepNavLa), na área sob jurisdição do Com6ºDN;
h) Comando do 7º Distrito Naval (Com7ºDN), na área sob sua jurisdição;
i) Depósito Naval de São Pedro da Aldeia (DepNavSPA), para as OM sediadas em
São Pedro da Aldeia, para os combustíveis, lubrificantes e graxas, exceto QAV-1; e

OSTENSIVO - 7-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

j) Base Naval de São Pedro da Aldeia (BAenSPA), exclusivamente para QAV-1,


para as OM sediadas em São Pedro da Aldeia e para todas as aeronaves abasteci-
das em aeroportos.
As OMF seguirão as orientações do Centro de Controle de Inventário da Mari-
nha (CCIM) nos procedimentos relativos a abastecimentos, destanqueios, esto-
cagem e relacionamento junto a empresas contratadas, nos termos dos dispositi-
vos deste Capítulo.
7.2.13 - Organização Extra-Marinha (OREMA)
É qualquer Órgão que, não pertencendo à MB, venha a ser, eventualmente, apoiado
por ela com itens de CLG.
7.3 - LISTA DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES (LISCOMB)
A LISCOMB, que se encontra disponível para consulta no subsistema CLG do
SINGRA, apresenta dados de catalogação dos itens de SJ “W” e outras informações pe-
culiares a esta categoria de material tais como tabelas de distribuição de tipos de CLG e
fatores de conversão entre unidades de fornecimento (UF), fazendo parte do Banco de
Dados (BD) do SINGRA. As informações contidas na LISCOMB serão atualizadas por
ocasião das alterações efetuadas nos dados de catalogação dos itens de SJ “W”, sendo
objeto de fornecimento pelo SAbM apenas os itens cadastrados.
A introdução de novos itens de SJ “W” no BD do SINGRA deverá ser solicitada à Dire-
toria de Engenharia Naval, com cópia para a DAbM, nos termos do Capítulo 2.
7.3.1 - Tipos de CLG
Os itens constantes da LISCOMB encontram-se agrupados no SINGRA por tipos de
CLG, conforme abaixo:
Tipo de CLG Descrição UF
01 Gasolina Comum LI
02 Gasolina Pura Isenta de Álcool LI
03 Combustível de Aviação (QAv-1/ QAv-5 / GAv) LI
04 Óleo Diesel [Automotivo(metropolitano e interior) , Marí-
timo e Especial (MAR-C)] LI
05A MF-40/MB TA
05B Bunker TA
06 Lubrificante LI
07 Álcool Hidratado LI
08 Graxa KG
09 Gás Natural Veicular (GNV) M3
10 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) KG

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OSTENSIVO SGM-201

7.3.2 - Fatores de Conversão


Os itens de CLG possuem fatores de conversão para a UF do tipo a que pertencem,
em razão da diversidade de UF utilizadas pelo mercado fornecedor. Os tipos de
CLG, por sua vez, possuem fator de conversão para metro cúbico (m3), unidade de
controle gerencial utilizada pela MB, permitindo a consolidação das informações fí-
sicas e contábeis de CLG em uma única unidade de medida. A tabela com os fatores
de conversão das unidades de fornecimento encontra-se disponível no subsistema
CLG do SINGRA.
Exemplo:
- Item BR-217-7490-Óleo Lubrificante........ UF: BU
- Tipo de CLG 06-Lubrificante................... UF: LI
- Fatores de conversão: - Item p/ tipo = 20
- Tipo p/ m3 = 0,001
- Equivalência..................... 1 BU = 20 LI = 0,02 m3.
7.4 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
7.4.1 - Reserva Operativa (ROP)
Os subsídios para a constituição/manutenção da ROP serão elaborados pelo
ComOpNav, encaminhados à DAbM e submetidos à aprovação do Conselho do
Plano Diretor (COPLAN), de acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
7.4.2 - Reserva de Abastecimento (RAB)
A RAB considerará as características de cada produto. Deverá corresponder à de-
manda média prevista para três meses de consumo de CLG para cada Distrito Naval
(DN), em função das peculiaridades de tamanho e emprego das forças locais.
Os subsídios para a constituição/manutenção da RAB serão encaminhados pelo
CCIM à DAbM, que os analisará e repassará à SGM a fim de que os mesmos sejam
submetidos à aprovação do COPLAN, de acordo com o SPD.
7.4.3 - Reserva de Crise (RCR)
Os subsídios para a constituição/manutenção da RCR serão elaborados pelo EMA,
após decisão do Almirantado. A reserva deverá ser composta pela DAbM na época
em que for considerado necessário seu estabelecimento.

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OSTENSIVO SGM-201

7.4.4 - CMA e QLR


a) As necessidades de CMA para o ano A+1 serão encaminhadas pelos COMARE à
DAbM, como subsídios para a Revisão Anual do PB “PAPA”, até 15JAN do ano A;
b) Por ocasião da revisão do PB “PAPA”, a DAbM encaminhará à SGM o detalha-
mento das sugestões de CMA e a necessidade de QLR;
c) Anualmente, até o final da primeira semana de fevereiro do ano A+1, a DAbM, a
fim de subsidiar a definição do CMA, deverá encaminhar ao EMA, via SGM, as
informações relativas aos saldos de CLG em 31 de dezembro do ano anterior. Tais
informações deverão conter:
- os saldos de CLG nas OMF, contemplando os volumes de quota, extra-quota
(conforme definido no inciso 7.7.1) e RAB;
- os saldos de CLG em contrato com as empresas abastecedoras de CLG;
- os volumes em estoque nas OMC, inclusa a ROP;
- as necessidades porventura solicitadas de extra-quota pelas OMC, do ano A para
o ano A+1, observados os critérios definidos no inciso 7.7.1, acompanhadas da
respectiva análise quanto à conveniência ou não de serem atendidas a necessi-
dades manifestadas pelas OMC; e
- a sugestão do valor do metro cúbico de planejamento, conforme disposto no in-
ciso 7.4.6.
7.4.5 - Recursos Orçamentários
No início do ano A, o CCIM enviará à DAbM – relator do PB “PAPA” – as necessi-
dades estimadas para o ano A+1, para elaboração dos subsídios do projeto P-07-2059
(Abastecimento de Combustível e Lubrificante), conforme o Calendário de Trabalho
do Plano Diretor (CTPD) divulgado pelo EMA.
O EMA, com base na estimativa de saldo de CLG ao final do ano, sugerirá ao
COPLAN o CMA do ano A+1, e se for o caso, novos valores para a RAB e ROP e a
RCR que, após aprovação, seguirá para ratificação do Comandante da Marinha.
Definidos esses valores, o EMA informará à SGM os valores aprovados, que os re-
passará à DAbM, a fim de que sejam divulgados o CMA e o QLR de cada
COMARE.

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OSTENSIVO SGM-201

7.4.6 - Metro Cúbico de Planejamento.


O metro cúbico de planejamento é a unidade utilizada para fins de planejamento e
acompanhamento do custo das aquisições de CLG. O mesmo é calculado com base
na variação dos preços de combustíveis, lubrificantes e graxas, considerando a per-
centual de cada tipo de CLG na composição do QLR do ano.
O CCIM é a OM responsável pelo cálculo do valor do metro cúbico de planejamen-
to, que será reportado ao EMA, via DAbM e SGM, nas seguintes datas:
- Até 20/janeiro, referente à composição do metro cúbico de planejamento do perío-
do de setembro a dezembro do ano anterior;
- Até 20/maio, referente à composição do metro cúbico de planejamento do período
de janeiro a abril; e
- Até 20/setembro, referente à composição do metro cúbico de planejamento do
período de maio a agosto.
7.5 - OBTENÇÃO
A obtenção de CLG pelo SAbM é efetuada à conta dos créditos distribuídos em projeto
específico do PB “PAPA”.
7.5.1 - Obtenção no País
a) Obtenções centralizadas
I) A obtenção de CLG na MB é feita pelo COMRJ, de forma centralizada, em di-
versos fornecedores, de acordo com a sua especificidade, nos produtos, quanti-
dades e locais definidos pelo CCIM, a partir do conhecimento da demanda e
dos estoques dos produtos, das necessidades de armazenagem e fornecimento
nos diversos pontos do país.
II) O COMRJ assinará contratos com empresas de distribuição de CLG, que ga-
rantam armazenagem e fornecimento à MB. Os procedimentos utilizados nas
fases que antecedem a celebração dos contratos, bem como para a manutenção
e controle de seus saldos, serão efetuados nos termos do disposto no art. 7.6.
b) Obtenções descentralizadas
I) As OM localizadas em áreas não apoiadas por empresa contratada,
normalmente situadas em áreas distantes das OMF, onde o custo do transporte
não justifique o fornecimento de CLG pelas OMF, ou que não possuam
condições de estocar CLG, poderão receber crédito diretamente do PB “PAPA”

OSTENSIVO - 7-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

para adquirir com terceiros os produtos necessários, com base nas quotas de
QLR recebidas.
II) Por ocasião da solicitação de recursos orçamentários, as OM enquadradas no
item anterior deverão enviar suas necessidades de recursos à DAbM, via os
respectivos Relatores Adjuntos, por mensagem, com informação para a sua
OM controladora, contendo os seguintes dados:
- valor pretendido (total e por item de CLG);
- quantidades dos itens de CLG a serem adquiridos;
- preços praticados na área onde serão efetuadas as aquisições;
- relação das OMC que serão atendidas e respectivos saldos de QLR nos tipos
de CLG dos itens solicitados; e
- Unidade Gestora Responsável (UGR)/Unidade Gestora Executora (UGE).
III) As aquisições efetuadas com os recursos acima especificados deverão ser re-
gistradas no SINGRA conforme descrito no inciso 7.5.3, alínea a.
c) Aquisição de CLG pelas OM Prestadoras de Serviço (OMPS)
As OMPS, por necessidade ou conveniência, poderão adquirir CLG utilizando re-
cursos próprios do PB “ZULU”, o que poderá ser feito, preferencialmente, via
SAbM, ou de forma direta no mercado, de acordo com as condições especificadas
para cada caso. Todas as obtenções realizadas fora do SAbM, entretanto, deverão
ser informadas ao CCIM, por mensagem, a fim de que a demanda real seja regis-
trada.
Os seguintes procedimentos deverão ser observados pelas OMPS:
I) Aquisição através do SAbM:
- A OMPS deverá solicitar, por mensagem, ao CCIM, com informação ao
COMRJ e ao respectivo Órgão de Distribuição, os itens desejados, discrimi-
nando os mesmos por PI e quantidade. ;
- O CCIM, mediante o preço de aquisição, a ser informado pelo COMRJ, soli-
citará à OMPS a alocação do crédito correspondente, através da tramitação
de “ALTCRED” tipo “ALTEDADO” no valor estimado necessário para a
obtenção, citando o CCIM/COMRJ como UGR/UGE, respectivamente, e no
campo “observação” registrar que o documento destina-se à aquisição de

OSTENSIVO - 7-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CLG, de modo a subsidiar à DAdM quanto a uma possível mudança de


“PTRES”;
- O CCIM solicitará à DAbM, após a alocação de crédito, a distribuição de
quotas extras de CMA/QLR, nos respectivos tipos de CLG, para o
COMARE a que estiver vinculada a OMPS, o qual providenciará a redistri-
buição. A distribuição de quotas corresponderá aos quantitativos de CLG so-
licitados pela OMPS ajustados aos preços praticados pelos fornecedores ao
SAbM; e
- Os procedimentos descritos nos itens anteriores estarão restritos a
ALTEDADO cujos créditos tenham sido alocados até 30/SET de cada exer-
cício, tendo em vista o tempo necessário para as providências que antecedem
as obtenções de itens de CLG.
II) De forma direta no mercado:
Caso o CCIM, a julgar pelas quantidades, tipos de CLG, valores em relação à
posição de inventário e previsão de aquisições de cada situação, não tenha con-
dições de atender à solicitação da OMPS, esta poderá adquirir os produtos di-
retamente no mercado. Para este caso, tendo em vista que as obtenções não fo-
ram custeados pelo PB “PAPA”, não haverá concessão de quota extra à OMPS
nem o lançamento no SINGRA.
7.5.2 - Obtenção e Fornecimento no Exterior
a) O meio a ser apoiado deverá solicitar o abastecimento ao CCIM (com informação à
Adidância Naval do local do fornecimento), com pelo menos trinta dias de antece-
dência, conforme o modelo constante no anexo M. O CCIM providenciará o abaste-
cimento mediante a aquisição dos itens junto aos operadores logísticos internacio-
nais. Na hipótese de impossibilidade de aquisição dos itens, seja pela não atuação do
operador logístico no local desejado do abastecimento, seja pelo reduzido volume so-
licitado, dentre outros, o CCIM poderá solicitar à respectiva Adidância que efetue a
aquisição junto ao mercado local.
b) O CCIM ou a Adidância comunicarão ao meio, por mensagem, até três dias antes da
data solicitada para recebimento, o nome da empresa fornecedora, bem como nome e
telefone da pessoa de contato.

OSTENSIVO - 7-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) O meio poderá solicitar, por mensagem, até oito dias antes do fornecimento, a altera-
ção na quantidade a ser abastecida. Após este prazo, tal alteração deverá ser feita di-
retamente com a empresa contratada, com cópia para o CCIM e respectiva Adidância
Naval. Entretanto, ressalta-se que, em geral, as empresas abastecedoras prevêem
multas contratuais para as reduções e/ou cancelamentos dos volumes a serem abaste-
cidos, por conseguinte, tal prática deve ser evitada.
d) Pagamento e Registro de Fornecimentos
I) O processo de liquidação e pagamento dos fornecedores seguirá a seguinte cro-
nologia:
- O CCIM, após a contratação da empresa abastecedora, emitirá mensagem ao
meio a ser abastecido e à respectiva Comissão Naval no Exterior (CNE),
com as seguintes informações: Produto, data, local, quantidade, preço con-
tratado, nome do fornecedor, pessoa de contato do fornecedor, pessoa de
contato da MB e outras informações julgadas relevantes. Ressalta-se que, em
virtude das peculiaridades do mercado internacional de derivados de petró-
leo, a contratação da empresa abastecedora é efetuada, em média, com sete
dias de antecedência em relação à data desejada do abastecimento;
- O meio, imediatamente após o abastecimento, emitirá mensagem à CNE res-
ponsável pelo pagamento da fatura, certificando o volume efetivamente re-
cebido; e
- A CNE, após receber a certificação do abastecimento do meio, por mensa-
gem, e a respectiva fatura, que lhe será enviada diretamente pelo fornecedor,
efetuará o pagamento, com recursos provenientes de “Solicitação ao Exteri-
or” (SE) tipo PV específica, emitida pelo CCIM.
II) Após o pagamento das faturas dos abastecimentos realizados no exterior, as
CNE deverão informar ao CCIM, por mensagem, os dados de abastecimento
(nome do fornecedor, número da nota fiscal/fatura, data da fatura, data do pa-
gamento, item abastecido, volume abastecido, valor unitário, valor total, meio
abastecido e porto em que ocorreu o abastecimento) e o saldo remanescente da
respectiva SE tipo PV que deu suporte aos pagamentos. Com base nestas in-
formações, o CCIM efetuará o registro no SINGRA das aquisições realizadas
no exterior, conforme descrito no inciso 7.5.3, alínea b, subalínea I.

OSTENSIVO - 7-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

III) A critério do CCIM, para melhor utilização dos saldos disponíveis, poderá
ocorrer, em caráter eventual, o redirecionamento desses pagamentos para área
de jurisdição diferente daquela prevista.
7.5.3 - Registro das Aquisições Extra-Contratuais
a) Aquisições no país
I) As aquisições efetuadas pelas OM que recebem recursos específicos do PB
“PAPA” conforme descrito no inciso 7.5.1, alínea b, em benefício próprio ou
de outras OM, deverão ser registradas no SINGRA, como aquisições extra-
contratuais, pela OM que recebeu os recursos, até três dias úteis após o rece-
bimento dos itens adquiridos.
II) No registro das aquisições extra-contratuais, deverão ser inseridos o número e
a data da NF, o nome da empresa fornecedora, a OM adquirente, a OM benefi-
ciária da aquisição e os itens adquiridos, com as respectivas quantidades e pre-
ços unitários.
III) Na eventual impossibilidade de se efetuar no SINGRA o registro dessas
aquisições, os dados constantes do item acima deverão ser reportados, até três
dias úteis após o recebimento dos itens adquiridos, por mensagem, pela OM
adquirente à sua OM controladora, à qual caberá efetuar o respectivo registro
em igual prazo.
IV) Nas aquisições extra-contratuais efetuadas em benefício de mais de uma OM,
deverá ser realizado um registro por OM beneficiária.
b) Aquisições no exterior
I) As aquisições efetuadas no exterior serão registradas no SINGRA pelo CCIM
como aquisições extra-contratuais, com base nas informações reportadas pelas
CNE, nos termos do inciso 7.5.2, alínea e, subalínea II.
II) No registro dessas aquisições extra-contratuais, deverá ser considerada OM
beneficiária a OMC que houver recebido os itens adquiridos e OM adquirente
o CCIM.
c) Os registros de aquisições extra-contratuais efetuados no SINGRA resultarão em
abatimento dos saldos de QLR das OM beneficiárias, por tipo de CLG.

OSTENSIVO - 7-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.5.4 - Laudos de Análise


Por ocasião das encomendas aos fornecedores, as OMF exigirão que as entregas se-
jam acompanhadas do competente Laudo de Análise, conforme estabelecem as nor-
mas da DEN relativas ao assunto.
7.5.5 - Produtos não Cadastrados
As aquisições no país e no exterior de itens de CLG não constantes da LISCOMB
deverão ser solicitadas, por ofício, pela OMC ao CCIM, via DEN, podendo esta
aprovar ou indicar produtos substitutos. O local de entrega desses itens sempre será
na OMC solicitante.
7.6 - CONTRATOS DE CLG
7.6.1 - Celebração de contrato
a) Ao efetuar a determinação corrente de necessidades de itens de CLG, o CCIM
emitirá, ao COMRJ, os respectivos Pedidos de Obtenção (PO), detalhados por
item, quantidade e unidade da federação.
b) Com base nos PO disponíveis, o COMRJ iniciará o Processo de Obtenção e elabo-
rará as minutas de contrato, sendo as mesmas submetidas à aprovação jurídica da
DAdM e analisadas, quanto à conveniência de sua celebração, pela DAbM.
c) Após a aprovação e celebração dos contratos, o COMRJ os cadastrará no SINGRA
e emitirá as respectivas Ordens de Compra (OC) para a empresa contratada, por
OMF, agregando os PO emitidos, e vinculando-as ao contrato cadastrado.
7.6.2 - Requisições de Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (RCL)
a) As RCL são ordens de fornecimento encaminhadas à empresa contratada, nos ter-
mos do inciso 7.6.1, visando à entrega de itens de CLG previamente contratados,
às OMF ou diretamente às OMC.
b) As RCL serão emitidas no SINGRA
I) pelas OMF, para recompletamento de seus estoques de CLG ou para forneci-
mento direto às OMC, exceto para os abastecimentos de aeronaves em aeropor-
tos, os quais deverão ser executados observando-se o disposto no inciso 7.8.6; e
II) pelo CCIM, em nome das OMF, quando, por qualquer motivo, as OMF estive-
rem sem acesso ao SINGRA.

OSTENSIVO - 7-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) No momento de sua inclusão, as RCL serão automaticamente vinculadas às OC de


contrato com saldo para a respectiva OMF no item que estiver sendo requisitado,
sendo inseridas na situação “Aguardando Arrecadação (AA)”. Não havendo saldo
suficiente em OC de contrato para a OMF solicitante, a RCL será incluída no
SINGRA na situação “Aguardando Análise do CCIM (AN)” e não poderá ser im-
pressa, dependendo da análise do CCIM, que poderá aprová-la, indicando uma
OC de outra OMF a qual possua saldo. Após a aprovação do CCIM, a RCL ficará
na situação “AA”, podendo ser impressa e seguir o trâmite previsto nesta alínea.
d) Após a liberação da RCL no BD-SINGRA, a mesma deverá ser impressa e devi-
damente assinada pelo Encarregado da Divisão de Abastecimento, antes de seu
envio à empresa de distribuição de CLG.
e) As RCL emitidas restringem o saldo das OC a que estiverem vinculadas para a
emissão de novas RCL. Os saldos dos contratos, no entanto, somente terão seu
abatimento registrado quando do registro de arrecadação dessas RCL, conforme
previsto no inciso 7.6.3.
f) O recebimento do material solicitado à empresa contratada através da emissão de
RCL deverá ser registrado no SINGRA pela OMF solicitante, através da inclusão
de “Processo de Arrecadação (PA) – tipo RCL”, sendo necessário o número da
Nota Fiscal (NF) ou do Comprovante de Fornecimento a Navio (CForN) / Com-
provante de Entrega de Produto de Aviação (CEPA) para ser efetuado o registro.
Para cada PA, deverá constar somente uma NF. Em se tratando de fornecimento
direto à OMC, deverão ser observados os procedimentos contidos na alínea c do
inciso 7.8.1, devendo a OMF proceder ao registro da arrecadação e do forneci-
mento logo que a OMC acusar, por mensagem, o recebimento do material.
g) Os PA – tipo RCL arrecadados apenas com o registro do número do
CForN/CEPA (sem registro do número da NF) permanecerão na situação
“Aprovado com Pendência (APP)”, o que impedirá a finalização das respectivas
RCL no SINGRA, ainda que totalmente arrecadadas, ficando as mesmas na
situação “Pendente (PN)”. Tal situação poderá ser sanada a qualquer momento
pela OMF que efetuou a arrecadação, quando esta, de posse do número da NF,
efetuar a atualização do PA correspondente, o qual passará à situação “Aprovado
(AP)”, passando a RCL automaticamente para a situação “Finalizada” (FN). Será

OSTENSIVO - 7-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

responsabilidade do CCIM verificar a situação das RA – tipo RCL em pendência,


cobrando as providências necessárias das OMF.
h) O cancelamento total ou parcial das quantidades a receber das RCL poderá ser
efetuado no SINGRA, desde que justificado. Admitem-se, nestas situações, os
cancelamentos de abastecimento (totais e parciais) e a adequação do volume
constante da RCL ao volume efetivamente recebido (e constante da respectiva
NF).
7.6.3 - Saldos de contratos
a) Os contratos para aquisição de itens de CLG firmados entre a MB e a empresa
contratada terão validade enquanto perdurarem seus objetos, ou seja, enquanto
houver saldo dos itens contratados a ser fornecido pela empresa.
b) Os saldos dos contratos de CLG cadastrados, cuja consulta pode ser visualizada
no SINGRA, serão os saldos das OC vinculadas a esses contratos, as quais são
abatidas no momento das arrecadações efetuadas no SINGRA referentes às quan-
tidades das RCL atendidas pela empresa contratada.
7.7 - DEFINIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE QUOTAS DE CLG
7.7.1 - Definições:
a) Quota – Volume de CLG repassado pela DAbM aos COMARE, com base no
CMA definido para o ano, adquirido mediante recursos orçamentários da MB alo-
cados no PB “PAPA”.
b) Extra-quota – Volume de CLG repassado pela DAbM aos COMARE, cuja aquisi-
ção do correspondente físico não ocorreu a expensas de recursos orçamentários da
MB, no PB “PAPA”. Tais volumes caracterizam-se por terem sua obtenção en-
quadrada, normalmente, numa das seguintes situações:
- aquisição pela MB mediante o emprego de recursos oriundos de destaques de
crédito provenientes de outros órgãos governamentais;
- recebimentos pelas OMF decorrentes de convênios assinados com outros órgãos
da administração pública (de todos os níveis) ou entidades privadas; e
- aquisição pelas próprias OM, junto ao SAbM, com a utilização de recursos pró-
prios.

OSTENSIVO - 7-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.7.2 - Distribuição de Quotas


a) Após a aprovação do CMA, conforme disposto no inciso 7.4.5, e, por
conseguinte, do respectivo QLR, a DAbM promoverá a distribuição aos
COMARE de suas respectivas quotas e extra-quotas. Caso o CMA ainda não
tenha sido fixado no início do exercício correspondente, a DAbM efetuará a
distribuição equivalente a 1/3 das quotas (não sendo computadas as extra-quotas)
de CMA do ano anterior, a cada quadrimestre, até a sua definição.
b) As quotas de CLG se extinguem ao final do exercício, não podendo ser repassadas
para o exercício seguinte;
c) As extra-quotas, poderão, a critério das OM detentoras, ter seus saldos passados
para o ano seguinte. Para tal, as OM utilizadoras deverão enviar mensagem à
DAbM, com informação aos respectivos COMARE e ao CCIM, até o final do mês
de dezembro do ano A, contendo as solicitações dos saldos remanescentes de
extra-quota que desejam repassar para o ano A+1. A DAbM, conforme disposto
no item 7.4.4, submeterá tais solicitações ao EMA, via SGM, a fim de que sejam
avaliadas em conjunto com as informações relativas à definição do CMA do ano
A+1.
d) Com base na distribuição efetuada pela DAbM, os COMARE, COMACO,
SUBCOMACO e 2°SUBCOMACO deverão, de acordo com os seus critérios
estabelecidos, efetuar no SINGRA, por tipo de CLG, a redistribuição dessas
quotas para as OMC. As redistribuições poderão ser efetuadas parcialmente,
permitindo a manutenção de Reservas Técnicas no âmbito de cada OM
controladora.
e) Os COMARE TM, EMGEPRON, SECIRM, SECIRM-Convênios, CPO e PEM,
por não possuírem em sua cadeia hierárquica OM subordinadas, não necessitarão
redistribuir as quotas recebidas, as quais serão automaticamente atribuídas ao ní-
vel hierárquico correspondente à OMC.
f) As solicitações de remanejamento de produtos posteriores à distribuição inicial
estarão condicionadas à autorização da DAbM, após análise pelo CCIM da
disponibilidade de créditos para novas contratações, saldos contratuais, estoques
físicos e reservas disponíveis.

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g) Até o dia 15OUT de cada exercício, os COMARE deverão informar à DAbM, por
mensagem, os saldos de quotas CMA/QLR que não serão utilizados até o final
daquele exercício, discriminados por tipo de CLG, colocando-os à disposição para
eventuais remanejamentos.
7.7.3 - Controle das Quotas
a) As quotas de CMA/QLR das OM terão seus saldos alterados por tipo de CLG em
razão dos registros das movimentações físicas e contábeis dos itens de SJ “W” re-
alizados no SINGRA.
b) Os saldos de CMA serão computados com base nas quotas de CMA recebidas,
deduzidos os consumos verificados por tipo de CLG, resultantes das quantidades
recebidas pelas OMC somadas à diferença entre seus estoques físicos inicial e a-
tual.
c) Os saldos de QLR serão computados com base nas quotas de QLR recebidas, de-
duzidos os recebimentos de material resultantes da emissão de Requisições de
Material para Consumo (RMC), do registro de transferências físicas recebidas de
outras OMC ou de aquisições extra-contratuais, e acrescidos das transferências fí-
sicas efetuadas para outras OMC e das devoluções resultantes das Requisições de
Devolução (RD) registradas no SINGRA.
d) As OMC somente poderão efetuar RMC até o limite do seu saldo líquido de QLR
registrado no SINGRA por tipo de CLG, conforme inciso 7.9.2, alínea c.
7.8 - FORNECIMENTO NO PAÍS
7.8.1 - Procedimentos das OMC
a) As OMC solicitarão os itens de CLG à OMF correspondente, via SINGRA, atra-
vés da emissão de RMC.
b) As RMC de óleo lubrificante destinadas ao recompletamento de níveis de óleo em
equipamentos devem conter, no campo “observações”, a descrição do óleo que já
vem sendo utilizado.
c) As RMC de Gasolina Comum, de Combustível de Aviação (QAv-1 / QAv-5 /
GAv), de Óleo Diesel [Automotivo(metropolitano e interior)], de Bunker e de
Álcool Hidratado para entrega por caminhão-tanque devem conter quantidades
múltiplas de 5.000 litros. Nos casos excepcionais, quando a OMC não possuir
tancagem que permita o recebimento das quantidades acima previstas, além da

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OSTENSIVO SGM-201

RMC no SINGRA, deverá ser passada MSG ao OD responsável (DepCMRJ ou


DepNavRe).
d) Para o atendimento pelo DepCMRJ, poderão ser emitidas RMC de Óleo Diesel
[Marítimo e Especial (MAR-C)], para entrega por caminhão-tanque, em quantida-
des múltiplas de 3.000 ou 5.000 litros.
e) Entrega pelas OMF
As RMC emitidas pelas OMC serão atendidas pelos estoques existentes nas OMF
ou diretamente pela empresa contratada, em atendimento a uma RCL, conforme
inciso 7.6.2, alínea b, subalínea I. As entregas pelas OMF podem ser efetuadas
por caminhão-tanque, chata ou barcaça de combustíveis, mediante RMC, Nota de
Entrega ou Recibo, este último na hipótese de solicitações por mensagem. As
OMC deverão adotar os seguintes procedimentos relativos a esses recebimentos:
I) formalizar o recebimento, certificando a RMC, Nota de Entrega ou Recibo,
com a assinatura do recebedor, informando a quantidade recebida, a data do
efetivo recebimento, nome completo, posto/graduação/categoria funcional,
número do documento de identidade e NIP de quem o certificou;
II) acusar o recebimento à OMF, por mensagem, até dois dias após, informando a
RMC ou mensagem que solicitou o fornecimento, a quantidade recebida, a data
do efetivo recebimento, bem como o nome completo, pos-
to/graduação/categoria funcional, número do documento de identidade e NIP
de quem o certificou;
III) em todos os casos, deverá ser mantida em arquivo pelas OMC cópia dos docu-
mentos de recebimento (RMC, Nota de Entrega ou Recibo), devidamente certi-
ficados, por no mínimo cinco anos.
f) Entregas diretas pelo fornecedor
As RMC emitidas pelas OMC serão atendidas pelos estoques existentes nas OMF
ou diretamente pela empresa contratada, em atendimento a uma RCL, conforme
inciso 7.6.2, alínea b, subalínea I. As entregas diretas pelo fornecedor podem ser
efetuadas por caminhão, chata ou barcaça de combustíveis, mediante apresentação
de documento de fornecimento – NF ou Comprovante de Fornecimento a Navio
(CForN) – emitido pela empresa contratada. As entregas feitas por caminhão serão
efetuadas sempre mediante NF. Nas entregas feitas por chata ou barcaça, normal-

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OSTENSIVO SGM-201

mente, o documento de fornecimento será o CForN, o qual será preenchido no


momento da entrega e retornará à empresa fornecedora para emissão da NF cor-
respondente. As OMC deverão adotar os seguintes procedimentos relativos a esses
recebimentos, conforme o caso:
I) formalizar o recebimento, certificando o documento de fornecimento (NF ou
CForN), conforme preceituam as Normas sobre Gestão de Material (SGM-303),
registrando o número da RMC ou mensagem que solicitou o fornecimento;
II) acusar o recebimento à OMF, por mensagem, até dois dias após, informando o
número da RCL, o produto, a quantidade recebida, a data do efetivo recebimen-
to e o número do documento de fornecimento (NF ou CForN), bem como o no-
me completo, posto/graduação/categoria funcional, número do documento de
identidade e NIP de quem o certificou.
Em caso de recebimento com NF, encaminhar, por ofício, à OMF que emitiu a
RCL, até o terceiro dia útil após o recebimento, a NF original devidamente cer-
tificada, onde conste, além da assinatura do recebedor, o registro, de forma per-
feitamente legível, do número do seu documento de identidade, do seu pos-
to/graduação/categoria funcional e do seu nome completo;
III) a eventual diferença verificada entre a sondagem efetuada pela OMC, no mo-
mento do recebimento, e a quantidade constante da NF ou CForN deverão ser
lançadas no verso do próprio documento de recebimento e reportada, tanto na
mensagem quanto no ofício citados na subalínea II;e
IV) em todos os casos, deverá ser mantida em arquivo pelas OMC cópia dos docu-
mentos de recebimento (NF ou CForN), devidamente certificados, por no mí-
nimo cinco anos.
g) Recebimentos nas sedes
Para recebimento nas suas sedes, as OMC emitirão suas RMC com a antecedência
mínima de:
I) 10 dias, para os abastecimentos regulares; e
II) 120 dias, para abastecimentos de itens destinados ao recompletamento dos sis-
temas por ocasião dos períodos de reparo.
h) Navios em Viagem
Ao se ausentarem de suas sedes, é necessário que os navios estejam plenamente

OSTENSIVO - 7-18 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

abastecidos, principalmente de lubrificantes e graxas, observando o seguinte:


I) para comissões previstas, a OMC emitirá normalmente a RMC, com antecedên-
cia mínima de 30 dias e, também, transmitirá mensagem informando suas ne-
cessidades à OMF responsável pelo abastecimento no porto de destino; e
II) na impossibilidade da prévia emissão de RMC, as mensagens de solicitação de
abastecimento de CLG deverão ser encaminhadas à OMF do porto de destino, à
qual caberá a emissão da RM no SINGRA, em nome da OMC solicitante, indi-
cando no campo “observações” os dados da mensagem que originou o abaste-
cimento, para registro da demanda no SAbM.
i) Sondagens
I) Os recebimentos de CLG, quando realizados por chatas, barcas de óleo ou ca-
minhões-tanque, deverão ser aferidos por meio de sondagens. Especificamente
para os recebimentos por caminhão-tanque, deverão ser observados os procedi-
mentos descritos no Anexo AK;
II) O responsável pelo recebimento acompanhará as sondagens em todos os tanques
do meio abastecedor, por ocasião do início e do término da faina, registrando
como recebida a quantidade resultante da diferença entre as duas sondagens.
III) Nas entregas efetuadas diretamente pela empresa de distribuição de CLG contra-
tada, havendo diferença entre a sondagem e a quantidade constante da NF ou
CForN, deverá ser observado o procedimento contido na alínea c, subalínea V,
deste inciso.
IV) Em se tratando de fornecimento efetuado por OMF, tais sondagens, que serão
registradas na cópia da RMC emitida pela OMC, ou no certificado de forneci-
mento ou documento similar emitido pela OMF, prevalecem sobre quaisquer ou-
tras formas de medição, por serem aqueles meios de transporte aferidos pelo
Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO).
j) Transferência de Óleo no Mar (TOM)
Os navios que receberem óleo de carga dos Navios-Tanque (NT) deverão emitir a
correspondente RMC no prazo máximo de três dias úteis após o regresso da co-
missão, lançando no campo “Observações” a data do recebimento e o meio abaste-
cedor.
Visando a reduzir o tempo despendido para o registro, no SINGRA, das informa-

OSTENSIVO - 7-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ções referentes às transferências de óleo no mar (TOM), as OM abaixo relaciona-


das deverão observar os seguintes procedimentos:
I) Navios-Tanque (NT)
Tão logo ocorra a transferência de óleo no mar (TOM) e recebida a permissão
do OCT para a transmissão de mensagens de caráter administrativo em comis-
sões operativas, os NT deverão enviar mensagem ao COMIMSUP do meio re-
cebedor e ao DepCMRJ, com informação ao CCIM, reportando o item transfe-
rido, o volume e o meio recebedor.
II) COMIMSUP do meio recebedor
- Tão logo recebidas as mensagens dos NT, inserir a RMC no SINGRA, regis-
trando no campo observações das RMC o seguinte texto: “REF TOM reali-
zado pelo NT (nome), ACD mensagem (citar o data-hora)”; e
- Informar por mensagem ao CCIM e ao DepCMRJ a numeração da RMC.
III) CCIM
Analisar e liberar a RMC.
IV) DepCMRJ
Efetuar o registro de fornecimento no SINGRA.
7.8.2 - Procedimentos das OMF
a) A OMF fornecerá o material solicitado, caso o possua em estoque. Não possuindo
o item em estoque, emitirá a RCL para fornecimento direto pela empresa contra-
tada, conforme previsto no inciso 7.6.2, alíneas a e b. Nesse caso, a OMF expedirá
mensagem à OMC, informando o número da RCL e a data provável de forneci-
mento.
b) Caso a entrega dos produtos seja realizada, em caráter excepcional, em local ex-
tra-MB, a OMF deverá enviar um preposto ao local a fim de receber o material e
certificar a respectiva nota fiscal. Na hipótese deste local situar-se em cidade dife-
rente daquela da sede da OMF, esta poderá solicitar, por mensagem, à OM mais
próxima do referido local o envio de um preposto para o recebimento do combus-
tível e certificação da respectiva nota fiscal. Uma vez recebido o material e certi-
ficada a nota fiscal pelo preposto da OM, tal fato deve ser reportado por mensa-
gem à OMF e a nota fiscal encaminhada, com brevidade, à OMF.

OSTENSIVO - 7-20 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Decorridos sete dias da data prevista para o recebimento do produto pela OMC,
caso esta ainda não tenha acusado recebimento, a OMF deverá enviar mensagem à
OMC cobrando essa informação, com cópia para o CCIM e para a OM Controla-
dora da OMC.
d) Decorridos dez dias da data prevista para a entrega do produto e após ciência de
que tal entrega não foi efetuada, a OMF deverá entrar em contato com a empresa
contratada a fim de verificar os motivos do não fornecimento. .
e) A OMF, ao receber as mensagens acusando o recebimento das OMC, nos casos de
entregas diretas pelo fornecedor (inciso 7.8.1, alínea c, subalínea II), deverá regis-
trar no SINGRA as arrecadações pertinentes, bem como os respectivos forneci-
mentos.
f) Ao receber as NF remetidas pelas OMC ou pela empresa contratada, a OMF deve-
rá compará-las com as mensagens supracitadas, para efeito de verificação das
quantidades arrecadadas.
g) Em caso de arrecadações efetuadas com base no número do CForN, os PA deve-
rão ser editados quando do recebimento da NF para o seu respectivo registro, de
acordo como o disposto no inciso 7.6.2, alínea f.
h) Caso, por ocasião da sondagem realizada durante o recebimento do material, ocor-
ra divergência entre a quantidade discriminada na NF (ou no CForN) e a quanti-
dade recebida pela OMF, verificada pela sondagem, esta deverá arrecadar no
SINGRA a quantidade constante da NF, informando a divergência no campo “ob-
servações” da RA. Adicionalmente, a OMF deverá reportar tal fato ao CCIM, por
meio de mensagem preferencial, efetuando no SINGRA, em seguida, a baixa do
estoque referente à diferença entre a quantidade arrecadada e a verificada na son-
dagem, através do registro de “Ajuste de Quantidade a Menor – Baixa” (AQB), o
qual deverá conter no campo “observações” a data-hora da citada mensagem. O
mesmo procedimento deve ser verificado nos casos de recebimentos pelas OMC
citados no inciso 7.8.1, alínea c, subalínea V, tanto nas arrecadações quanto no
registro dos fornecimentos.
i) As OMF deverão manter arquivadas todas as NF de fornecimentos, por tipo de
CLG, para eventuais necessidades de auditoria, não sendo necessário o envio para
o CCIM.

OSTENSIVO - 7-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

j) O Órgão de Controle (OMF/CCIM) registrará como “dívida” os itens pedidos e


não fornecidos, total ou parcialmente, de acordo com o campo “código de condi-
ção de atendimento” da RMC, a fim de ser providenciada a obtenção pelo CCIM.
k) Estas “dívidas” serão automaticamente canceladas pelo SINGRA, caso não sejam
atendidas até o final do exercício seguinte.
l) No caso de navios em trânsito e quando se tratar de aquisição no exterior, as “dívi-
das” serão canceladas, respectivamente pela OMF e pelo CCIM, imediatamente
após confirmada a impossibilidade do fornecimento.
7.8.3 - Indenização pelos Serviços de Rebocadores
As solicitações de rebocadores e material de proteção ambiental para auxiliarem nos
abastecimentos e destanqueios realizados pelas OMF deverão ser providenciadas pe-
las OMC, que arcarão com os custos decorrentes desses serviços.
7.8.4 - Reprogramação de abastecimentos
a) Em face dos custos decorrentes, em especial a cobrança de frete pelas empresas
contratadas, as OMC deverão informar às OMF, por mensagem e de forma tem-
pestiva, a impossibilidade de recebimento de itens com entregas programadas pe-
las OMF ou empresas contratadas. Quando este procedimento não for cumprido,
as OMC deverão expedir mensagem para o CCIM, com cópia para a sua OM con-
troladora e para a OMF, informando os motivos que impossibilitaram o recebi-
mento.
b) Caso as empresas contratadas, perante as justificativas apresentadas, mantenham a
cobrança de despesas de frete pelo fornecimento não efetuado, as faturas serão
apresentadas às OMC para pagamento.
7.8.5 - Fornecimento de Combustíveis por Postos de Abastecimento de OMF
a) São fornecimentos invariavelmente destinados ao abastecimento de viaturas em
bombas de combustíveis dos postos de abastecimento, os quais serão efetivados
mediante a apresentação, pelo motorista, da RMC impressa, digitada no subsis-
tema Movimentação do SINGRA, devendo nela constar a assinatura, posto e no-
me do responsável pela solicitação, bem como os dados da viatura a ser abasteci-
da. Após ser efetuado o abastecimento, o motorista deverá acusar recebimento no
verso da RMC, indicando nome completo de forma legível, graduação e NIP.

OSTENSIVO - 7-22 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) No caso de abastecimento de combustíveis em bombonas, tanques flexíveis ou


tambores, o verso da RMC deverá ter solicitação específica, carimbada e assina-
da pelo responsável.
c) Abastecimentos urgentes, ou quando o SINGRA estiver inoperante, poderão ser
solicitados por meio de mensagem para a OMF apoiadora, conforme modelo
constante da alínea b, inciso 3.7.3, sendo apresentada ao responsável pelo posto
de abastecimento cópia da mensagem com data-hora, devidamente autenticada
com nome, posto e assinatura do responsável. Após o abastecimento, o motorista
deverá acusar recebimento no verso da mesma, indicando nome, graduação e
NIP. A RMC, nesse caso, deverá ser inserida no SINGRA, pela própria OMC
que foi abastecida, no prazo máximo de 1 dia útil ou quando o SINGRA retomar
suas operações normais, com indicação dos dados da mensagem de solicitação no
campo “observações”.
d) Os fornecimentos em bombas próprias serão de responsabilidade de cada OMC.
Neste caso, as OMC farão o controle da movimentação dos itens, exercendo a
atividade gerencial de controle de estoque. No caso de os tanques atenderem a
outras OM, por deliberação da própria OM que os detiver, deverão ser
observados os procedimentos contidos no inciso 7.10.1, referentes a transferências
físicas entre OMC, para efeito de controle dos saldos de CMA e QLR das OM
envolvidas.
e) As RMC de itens de CLG fornecidos por bombas de combustível dos postos de
abastecimento (gasolina comum, diesel comum e álcool), quando incluídas no
SINGRA em quantidades inferiores a quinhentos litros, terão prazo de validade
de sete dias para serem apresentadas junto aos postos, contados a partir da data
de sua inclusão. Expirado esse prazo, serão canceladas automaticamente pelo
SINGRA.
7.8.6 - Aeronaves Abastecidas em Aeroportos
a) Abastecimentos em aeroportos onde há representação da BR Aviation ou empresa
coligada à mesma.
I) Todos os recebimentos, independentemente da sede da aeronave ou do aero-
porto em que for feito o abastecimento, devem ser informados, por mensa-
gem, até o segundo dia útil após o término da missão, à BAeNSPA, constan-

OSTENSIVO - 7-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

do os seguintes dados: número e data de emissão do Certificado de Entrega de


Produtos Aeronáuticos (CEPA), produto, quantidade e unidade de fornecimen-
to.
II) Os CEPA deverão ser certificados pelo respectivo Esquadrão, conforme
preceituam as Normas Sobre Gestão de Material (SGM-303), e enviados para
BAeNSPA até o quinto dia útil após o término da missão.
III) As RMC referentes aos abastecimentos ocorridos durante a missão deverão ser
inseridas no SINGRA pelo Esquadrão a que pertence a aeronave. As NF, assim
como as correspondentes cópias dos CEPA serão enviados pela empresa contra-
tada à BAeNSPA, para registro no SINGRA.
IV) Quando do abastecimento, a fim de que seja efetuada a perfeita identificação do
mesmo, o CEPA deverá ser devidamente certificado, constando, além da assi-
natura do recebedor, o registro, de forma perfeitamente legível, do NIP, número
do seu documento de identidade, do seu posto/graduação/categoria funcional e
do seu nome completo.
V) A BAeNSPA deverá informar à OM controladora do Esquadrão, com cópia
para o CCIM e para o próprio Esquadrão, tempestiva ou mensalmente, qualquer
recebimento de NF sem que tenha havido a informação prévia do abastecimento
da aeronave.
VI) Os abastecimentos serão realizados mediante apresentação, pela tripulação da
aeronave, do cartão de autorização emitido pela BR Aviation.
VII) A BAeNSPA deverá incluir a RCL no SINGRA somente após o recebimento
das respectivas NF. As RCL só deverão ser finalizadas mediante o recebimento
dos CEPA devidamente certificados pelo Esquadrão.
b) Abastecimentos em aeroportos onde não há representação da BR Aviation ou
empresa coligada à mesma.
I) Solicitar, à DAbM, recursos no projeto P.07.2059 para aquisição de QAV-1
nestes aeroportos. A mensagem de solicitação de recursos deverá conter, obri-
gatoriamente, a lista dos aeroportos onde as aeronaves serão abastecidas;
II) Abrir suprimento de fundos, utilizando o Cartão de Pagamentos do Governo
Federal (CPGF), conforme as instruções descritas nas normas SGM-301; e

OSTENSIVO - 7-24 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

III) Efetuar os lançamentos de aquisição de QAV-1, no SINGRA, cumprindo os


procedimentos dispostos no inciso 7.5.3.
7.8.7 - GLP e GNV
a) O fornecimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) pelo SAbM é restrito ao
atendimento das necessidades das instalações para treinamento de combate a
incêndio que utilizam este combustível.
b) A aquisição do GLP será efetuada pela OMC que o utiliza, com recursos do
projeto P-07.2059, solicitados à DAbM, conforme previsto no inciso 7.5.1, alínea b.
c) Para utilização de Gás Natural Veicular (GNV) pelas OM que possuem viaturas
convertidas, poderá ser solicitado à DAbM, via COMARE, o remanejamento de
parte dos saldos das respectivas quotas de CMA/QLR de Gasolina Comum (tipo
01) ou Álcool Hidratado (tipo 07) da OM para Gás Natural Veicular (tipo 09), na
proporção de um litro do combustível original para um metro cúbico de GNV.
d) A opção pela conversão das viaturas para utilização de GNV como combustível é
da responsabilidade de cada OM ou setor (COMARE, COMACO, etc.), conforme
sua conveniência, a quem caberá arcar com os custos decorrentes.
e) Os abastecimentos de GNV, quando custeados por recursos do projeto P.07.2059,
deverão ser registrados no SINGRA cumprindo os procedimentos dispostos no in-
ciso 7.5.3.
7.8.8 - Gasolina Pura Isenta de Álcool
a) O abastecimento de Gasolina Pura Isenta de Álcool (tipo de CLG 02) é realizado
exclusivamente no Rio de Janeiro para as OM que tenham recebido quotas de
CMA/QLR remanejadas do COMARE SECIRM-Convênios.
b) A Gasolina Pura Isenta de Álcool não é comercializada para aquisição pela MB,
sendo o estoque do referido item, concentrado no DepCMRJ, fruto dos convênios
firmados pela SECIRM, sendo disponibilizado conforme descrito no inciso
7.15.1, alínea a.
c) Eventualmente, poderá haver disponibilidade de parcela do estoque de Gasolina
Pura existente no DepCMRJ, fruto do remanejamento de quotas de CLG tipo 02
para outro tipo, solicitado por alguma unidade que detenha aquele tipo de quota, o
que possibilitará o atendimento de necessidades pontuais.

OSTENSIVO - 7-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) As OM não contempladas com remanejamentos de Gasolina Pura da SECIRM-


Convênios poderão, mediante manifestação de necessidade, solicitar à DAbM
com informação ao CCIM, por intermédio do respectivo COMARE, remaneja-
mento de quotas de algum tipo de CLG por Gasolina Pura (tipo 02). Nesses casos,
a DAbM avaliará a possibilidade de atendimento em função da disponibilidade de
estoque no DepCMRJ.
e) As solicitações de Gasolina Pura para o DepCMRJ deverão ser realizadas exclusi-
vamente por meio de RMC inseridas no SINGRA, limitadas pelos saldos de QLR
de cada OM. Não serão efetuados abastecimentos mediante requisições urgentes,
realizadas por mensagem, em função da demanda específica do item.
7.8.9 - Itens utilizados exclusivamente pela MB
a) Há combustíveis que são fabricados pela empresa contratada com especificações
únicas para a Marinha do Brasil e obedecem a quantidades mínimas de produção
para entrega exclusivamente na área de jurisdição do DepCMRJ, como é o caso
do Óleo Diesel MAR-C, do MF-40/MB e do QAV-5 (JP-5).
b) Caberá ao CCIM a emissão de solicitação por escrito à empresa contratada, com
cópia para o DepCMRJ, para produção dos itens Óleo Diesel MAR-C e MF-
40/MB, visando ao recompletamento dos estoques dessa OMF, na qual constará o
volume a ser produzido e a data de previsão de entrega. O DepCMRJ emitirá a
RCL para o abastecimento previsto.
7.9 - CONTROLE DE ESTOQUES, SALDOS DE CLG E ROP
7.9.1 - Controle de Estoques das OMC
a) Os estoques de CLG compreendem as quantidades fisicamente existentes nas
OMC, provenientes de fornecimentos efetuados pelas OMF (diretamente ou por
intermédio da empresa contratada), de transferências recebidas ou de aquisições
extra-contratuais, e que não foram consumidas, transferidas ou devolvidas até o
último dia do mês de referência do registro desses estoques no SINGRA.
b) As OMC deverão atualizar mensalmente no SINGRA, no período compreendido
entre o dia 25 do mês de referência e o dia cinco do mês subseqüente, as quanti-
dades de CLG existentes em estoque, por tipo de CLG.
c) Quando as OMC estiverem impossibilitadas de informar os seus estoques, com-
petirá à sua respectiva OM controladora a inserção desta informação no

OSTENSIVO - 7-26 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SINGRA, até o dia dez do mês subseqüente ao mês de referência, o mesmo se a-


plicando à necessidade de alteração da informação prestada pela OMC após a sua
data limite estabelecida na alínea b. Caso a informação de estoque não seja inse-
rida, o SINGRA manterá a informação apresentada no mês anterior.
d) A fim de permitir o continuado controle das informações relativas a estoque físi-
co de CLG das OMC, competirá aos COMARE, COMACO, SUBCOMACO e 2o
SUBCOMACO efetuarem no SINGRA, até o dia dez do mês subseqüente, o acei-
te dos seus estoques físicos relativos ao mês de referência, resultante dos estoques
informados pelas OM sob sua responsabilidade. Esse aceite deverá ser efetuado
na tela de consulta à informação de estoque físico da respectiva OM controladora,
cabendo a esta verificar se suas OM controladas atualizaram suas informações.
e) Os COMARE TM, EMGEPRON, SECIRM, SECIRM-Convênios, CPO e PEM
não necessitarão efetuar o aceite previsto no inciso anterior, tendo em vista o pre-
visto no inciso 7.7.1, alínea b, efetuando apenas a atualização da informação de
estoque como OMC.
f) Qualquer necessidade de alteração da informação relativa a estoques físicos que
venha a ser constatada em data posterior ao dia dez do mês subseqüente deverá
ser solicitada pelos COMARE, por mensagem, à DAbM, acompanhada da
respectiva justificativa.
7.9.2 - Controle dos Saldos de CLG
a) O controle dos saldos físicos e contábeis de CLG serão efetuados no SINGRA e
contemplarão as movimentações físicas ocorridas nas OMC e as movimentações
contábeis ocorridas nos diversos escalões de controle da MB.
b) O controle dos saldos físicos de CLG das OMC no SINGRA permite o acompa-
nhamento consolidado das movimentações dos estoques, recebimentos, transfe-
rências, devoluções e consumo ocorridos no âmbito da MB, compreendendo as
seguintes informações:
I) estoque físico inicial, contendo a posição de estoque no mês de dezembro do
ano anterior;
II) estoque físico anterior, contendo a posição de estoque do mês anterior;
III) estoque físico atual, contendo a posição de estoque do mês da consulta;

OSTENSIVO - 7-27 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) recebimento ocorrido no mês, correspondendo ao somatório das RMC forneci-


das pelas OMF (diretamente ou por intermédio da empresa contratada), acres-
cido das transferências recebidas de outras OMC (conforme inciso 7.10.1) e
das aquisições extra-contratuais registradas, e deduzido das Requisições de
Devolução (RD) arrecadadas (nos termos do art. 7.11) e das transferências efe-
tuadas para outras OMC (conforme inciso 7.10.1);
V) recebimento acumulado, no período compreendido entre 01JAN e a data da
consulta, de acordo com o item anterior;
VI) consumo no mês, correspondendo ao estoque físico anterior, acrescido do re-
cebimento no mês e deduzido do estoque físico atual; e
VII) consumo acumulado, correspondendo ao estoque físico inicial, acrescido do re-
cebimento acumulado e deduzido do estoque físico atual.
c) O controle dos saldos contábeis de CLG nos diversos escalões de controle da MB,
efetuado no SINGRA, permite o acompanhamento das distribuições de CMA,
QLR e ROP, compreendendo as seguintes informações:
I) QLR atual, contendo a posição de QLR do mês da consulta;
II) saldo de QLR, correspondendo ao QLR atual diminuído do recebimento acu-
mulado;
III) QLR comprometido, correspondendo ao somatório das RMC inseridas no
SINGRA e ainda não fornecidas (exceto as canceladas);
IV) saldo líquido de QLR, correspondendo ao saldo de QLR diminuído do QLR
comprometido, configurando-se no limite permitido para emissão de RMC pe-
las OMC;
V) CMA atual, contendo a posição de CMA do mês da consulta; e
VI) saldo de CMA, correspondendo ao CMA atual diminuído do consumo acumu-
lado.
7.9.3 - Controle da Reserva Operativa (ROP)
a) A Reserva Operativa (ROP), conforme preceituado no inciso 7.2.3, corresponde à
quantidade mínima de CLG que deve ser mantida em estoque pelo Setor Operati-
vo e se baseia em subsídio apresentado pelo ComOpNav à DAbM, sendo fixada
anualmente pelo EMA e tendo o seu quantitativo distribuído no SINGRA pela
DAbM ao ComOpNav.

OSTENSIVO - 7-28 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) O ComOpNav poderá efetuar o controle da distribuição da ROP em suas OM su-


bordinadas por intermédio do SINGRA, cabendo ressaltar que as informações ne-
le contidas possuirão apenas caráter informativo, competindo às próprias OM a
responsabilidade pela manutenção dos seus estoques físicos dentro dos limites es-
tabelecidos.
7.9.4 - Controle do Estoque dos Navios Tanque
Os Navios Tanque (NT), por possuírem reserva de abastecimento estocada, deverão
encaminhar mensagem de posição de estoque ao DepCMRJ, com informação ao
CCIM, até o 2º dia útil do mês subseqüente, assim como reportar, tempestivamente,
os fornecimentos realizados aos navios no mar, conforme disposto nos inciso 7.8.1,
alínea g, e 7.10.3.
7.10 - TRANSFERÊNCIA
7.10.1 - Transferência de CLG entre OMC
a) As transferências físicas de CLG entre OMC deverão ser registradas no
SINGRA, para fim de controle dos saldos de CMA e QLR das OM envolvidas.
b) A OMC que houver efetuado a transferência deverá efetuar o seu registro no
SINGRA, cabendo à OMC que recebeu o material efetuar o respectivo aceite.
c) As transferências físicas de CLG não suscitarão remanejamento de quotas de
CMA e QLR entre as OM envolvidas, uma vez que as transferências registradas
e aceitas no SINGRA ajustam diretamente os respectivos saldos dessas OM,
conforme descrito no inciso 7.9.2, alínea b.
7.10.2 - Transferência de CLG entre OMF
a) As transferências físicas de CLG entre OMF deverão ser registradas no
SINGRA, através de “Requisição de Material para Transferência (RMT)”, a fim
de possibilitar o controle dos saldos de estoque das OMF envolvidas.
b) As OMF, antes de efetuarem a transferência física do produto, deverão adotar os
seguintes procedimentos:
I) cuidado na preparação da embalagem de transporte, que deverá resistir às
condições físicas ou mecânicas diferenciadas de armazenagem durante a
transferência, como por exemplo: variações de temperatura, de umidade ou
choques com anteparas de navio ou de caminhão; e

OSTENSIVO - 7-29 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) envio de itens cuja embalagem não possibilite a perfeita identificação do pro-
duto, principalmente quanto ao nome e à data de validade.
7.10.3 - Transferência entre OMF e Organização Extra-Marinha (OREMA)
a) Transferência entre Navio Tanque (NT) e OREMA no Mar
Normalmente, essa transferência é realizada pelos NT a navios de guerra estran-
geiros, envolvidos todos numa mesma operação. Até 24 horas após a transferên-
cia, os NT devem encaminhar mensagem ao CCIM e à respectiva OMF, conten-
do os volumes e itens transferidos, o nome do navio recebedor e seu país, para as
providências necessárias à cobrança e ao ajuste dos estoques. O cumprimento
de tal prazo é importante para a exeqüibilidade da tramitação de cobrança junto
à Receita Federal.
Se o recebedor for navio de guerra estrangeiro, as seguintes ações devem ser
executadas:
I) O CCIM enviará à empresa Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS) ofício
circunstanciado, contendo todos os dados relativos ao abastecimento, solici-
tando que seja efetuada a cobrança do volume transferido.. Aquela empresa
emitirá documento de cobrança como se houvesse vendido o óleo ao navio
recebedor, procedimento este constante da Instrução Normativa nº. 354/03 da
Receita Federal. Tal norma estabelece o último dia da quinzena subseqüente
à data do encerramento da operação para que a PETROBRAS apresente à
Receita Federal a documentação necessária;
II) O CCIM, tão logo receba a informação da PETROBRAS sobre a emissão das
faturas relativas à cobrança, enviará mensagem ao EMA solicitando que
aquele ODG efetue os contatos necessários com o Adido Naval do
respectivo país para o pagamento da fatura; e
III) A PETROBRAS , após recebido o pagamento das faturas, efetuará a devolu-
ção, à OMF, do volume de óleo fornecido.
Os mesmos procedimentos deverão ser observados, no que couber, quando o
meio recebedor for aeronave militar estrangeira em operação com a MB, re-
comendando-se ao responsável pela operação contato prévio com o CCIM.
Os procedimentos acima, para ressarcimento dos volumes transferidos,
trazem um custo administrativo elevado, por envolverem tanto organizações

OSTENSIVO - 7-30 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

civis quanto militares no Brasil e no exterior, bem como um custo logístico


alto, pois este ciclo tem duração superior a um ano até o retorno do material
aos estoques da MB. É recomendável, pois, que se limitem os volumes
negociados em operações com Marinhas amigas e que se busque
ressarcimento em volume na mesma operação e/ou na operação seguinte.
b) Navios da MB não incorporados
Navios da MB ainda não incorporados serão considerados extra-Marinha para
efeito de abastecimento de CLG. Seu abastecimento será realizado das seguintes
formas:
I) No país:
 com solicitação, por mensagem, ao CCIM, que providenciará o fornecimen-
to diretamente por empresa comercial contratada pela MB. A NF/fatura se-
rá extraída em nome da OM responsável pela coordenação da incorporação
e paga por ela, com recursos destinados a esse fim; e
 com solicitação, por mensagem, à OMF da área. Neste caso, a OREMA de-
verá indenizar o SAbM, alocando o crédito necessário à OMF. Quando o
abastecimento for realizado no Rio de Janeiro, o crédito deverá ser alocado
ao COMRJ (UGE)/CCIM (UGR).
II) No exterior
Em se tratando de combustível, a solicitação deve ser feita ao CCIM. No caso
de lubrificantes, ao Adido Naval/Militar ou ao CCIM, caso não exista Adidân-
cia no local. A NF/fatura será extraída em nome da OM responsável pela co-
ordenação da incorporação, que a certificará e a encaminhará para pagamento
à CNE responsável.
7.10.4 - Transferência entre OMC e OREMA
a) As transferências de CLG entre OMC e OREMA, envolvendo tanto forneci-
mento quanto recebimento, ficam restritas a casos especiais, condicionadas à
autorização do respectivo COMARE ou a situações de emergência, representa-
das pelo comprometimento da segurança de navios ou de embarcações e pela
salvaguarda da vida humana no mar.
b) Efetivada a transferência, a OMC deverá participar ao seu escalão de controle,
com informação ao CCIM e à DAbM, o NBE, NOMENCLATURA, UF e

OSTENSIVO - 7-31 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

QUANTIDADE do item fornecido/recebido, data da transferência e outras in-


formações que permitam ao CCIM indenizar a quem forneceu o item ou buscar
ressarcimento de quem o recebeu, bem como o ajuste do QLR pela DAbM. Se o
recebedor for navio de guerra ou aeronave estrangeiros, o CCIM deve solicitar
ao EMA os contatos necessários com o Adido Naval do respectivo país, a fim
de que seja providenciado o ressarcimento.
7.11 - DEVOLUÇÃO/DESTANQUEIO
7.11.1 - A devolução de lubrificantes e graxas pelas OM às OMF está condicionada ao cum-
primento dos procedimentos para devolução de material às OMF previstos no Capí-
tulo 3.
7.11.2 - No caso de destanqueio de combustíveis, especificamente, a devolução está condi-
cionada, além do previsto no inciso anterior, aos seguintes procedimentos:
a) a OMC deverá enviar amostras representativas (de topo, meio e fundo) dos tan-
ques que serão destanqueados e emitir a respectiva Requisição de Devolução
(RD) no SINGRA com antecedência mínima de quinze dias;
b) após a emissão de Laudo de Análise Laboratorial, as seguintes situações poderão
ocorrer:
I) caso o combustível esteja com contaminação irreparável, não se caracterizan-
do como devolução, a OMC providenciará sua alienação de acordo com as
normas em vigor, e esse volume será computado pela OM como consumido;
II) a OMC terá o combustível retirado pela OMF, quando esta tiver capacidade
de tancagem para tal, e o produto estiver:
 em condições técnicas de ser imediatamente reincorporado aos estoques da
OMF; ou
 contaminado somente com água que puder ser drenada; e
III) a OMC, por intermédio da OMF, quando respaldada por acordos previamente
estabelecidos pelo CCIM com as empresas distribuidoras contratadas, terá o
combustível retirado para os tanques dessas empresas quando:
– ocorrerem as condições da alínea b acima, mas a OMF não dispuser de tan-
cagem; ou
– quando a contaminação for reversível, mas não puder ser tecnicamente tra-
tada na OMF.

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OSTENSIVO SGM-201

Nestes casos, a OMF deverá solicitar o destanqueio à empresa contratada, bem


como exigir da mesma uma nota de crédito na qual conste o volume retirado do
navio e o efetivamente aproveitado para crédito no SAbM, já abatidos os custos
operacionais daquela empresa; e
c) no caso do combustível retirado pela OMF, após o regresso da chata/caminhão-
tanque que efetuou o destanqueio, ou na atracação do navio no cais do
DepCMRJ (no caso de destanqueio diretamente pela rede de abastecimento), a
OMF coletará amostra do combustível destanqueado e emitirá novo laudo, a fim
de atestar se o produto devolvido satisfaz a respectiva especificação.
7.11.3 - Para os procedimentos previstos nos incisos 7.11.1 e 7.11.2, a cópia da RD servirá
como recibo da OMF, devendo constar os dados do responsável da OMC e a quan-
tidade recebida. Após a perícia do produto recebido, a OMF promoverá, no
SINGRA, a arrecadação da quantidade aproveitável e efetivamente incorporada aos
seus estoques.
7.11.4 - Nas devoluções e destanqueios, a OMF comunicará por mensagem à OMC, com
cópia para a sua OM controladora e para o CCIM, fazendo alusão à RD emitida pe-
la OMC, o volume destanqueado e o volume líquido a ser reincorporado ao SAbM,
o qual reverterá para crédito no saldo de QLR da OMC.
7.11.5 - Caso as OMF não tenham capacidade para armazenar os itens a serem destanquea-
dos, estas deverão, obrigatoriamente, intermediar a devolução às empresas distribu-
idoras, mantendo o CCIM informado de todo o processo. Neste caso, a RD será in-
serida pela OMC, sendo analisada pela OMF, que a colocará na situação “Em De-
volução à Empresa Contratada (ED)”, o que implica a não incorporação do volume
no seu estoque.
Caberá ao CCIM verificar junto à empresa contratada a evolução dos destanqueios
efetuados, no que se refere aos volumes efetivamente aproveitados e revertidos co-
mo crédito nos saldos de contrato. Neste caso:
a) a empresa contratada deverá enviar para a OMF que intermediou o destanqueio
uma nota de crédito com as seguintes informações: volume recebido, volume
efetivamente aproveitado, volume em produto equivalente aos custos de
operação de frete e o volume a ser creditado no saldo de contrato; e

OSTENSIVO - 7-33 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) a OMF deverá reenviar a referida nota de crédito ao CCIM, para verificação do


crédito no relatório dos saldos de contrato com a empresa contratada.
Após efetivadas todas as etapas junto à empresa contratada, caberá ao CCIM editar
a RD na situação “ED”, para registro da quantidade aproveitada na devolução e sua
confirmação, incluindo a RD na situação “Devolvida à Empresa Contratada
(DEC)”, momento em que essa quantidade retornará aos saldos CMA/QLR da res-
pectiva OMC.
7.12 - SOLICITAÇÃO DE ANÁLISES AO DepCMRJ
7.12.1 - Para que os ensaios revelem as condições dos produtos, impõe-se que as amostras
enviadas ao laboratório se mostrem:
a) representativas do sistema a que pertencem, isto é, coletadas por método conve-
niente;
b) corretamente acondicionadas; e
c) adequadamente identificadas.
7.12.2 - O Anexo N apresenta o modelo e as instruções para preenchimento da SOLICITA-
ÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC), divulgando, também, orientações específicas
para a coleta das amostras.
7.13 - ARMAZENAGEM
7.13.1 - As OMF somente manterão em estoque itens da LISCOMB e que tenham aplicação
nas OMC de suas áreas, promovendo ou efetuando a destinação dos eventuais ex-
cessos, mediante prévio entendimento com o CCIM.
7.13.2 - Para lubrificantes e graxas, os seguintes procedimentos deverão ser verificados
quanto à data de validade:
a) sempre que as OMF constatarem a existência de lubrificantes e graxas armaze-
nados com data de validade vencida, após certificação de que as embalagens es-
tão em perfeito estado de conservação, deverão verificar, junto aos respectivos
fabricantes ou seus representantes, a possibilidade de revalidação;
b) caso haja custo para o serviço de revalidação e a provável nova data de validade
seja igual ou superior a seis meses, as OMF deverão informar ao CCIM o item
envolvido, a quantidade, os preço unitário e total, o custo de revalidação e a pro-
vável nova data de validade. O CCIM analisará os dados informados e verificará
sua viabilidade para providência de recursos e autorização do serviço;

OSTENSIVO - 7-34 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) para itens cujas embalagens não estejam em bom estado de conservação e para
aqueles cuja provável nova data de validade seja inferior a seis meses ou o
CCIM não autorizou o serviço de revalidação, as OMF deverão providenciar a
emissão de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVA) para alienação
dos itens que apresentem matéria-prima aproveitável, de acordo com o previsto
para destinação de material em excesso na SGM-303, Capítulo 3; e
d) as CNE, por ocasião das aquisições de lubrificantes e graxas para envio ao Bra-
sil, deverão requerer do fornecedor adjudicado a informação de data de validade
do item em sua embalagem.
7.13.3 - Quando não possuir local para armazenar CLG, a OMC poderá utilizar o espaço de
outra OMC, de outros órgãos do Governo, ou, excepcionalmente, de fornecedores,
observadas as precauções para evitar descontroles ou prejuízos para a MB.
7.14 - DESTINAÇÃO DE EXCESSOS
7.14.1 - As providências para a retirada de CLG para fim de alienação ou de resíduos de
óleo para limpeza de tanques poderão ser solicitadas ao AMRJ e às demais OMPS,
em suas respectivas áreas.
7.14.2 - A Destinação de Excessos e o recolhimento dos recursos provenientes de alienações
de CLG obedecerão a instruções específicas, contidas nas normas SGM-303.
7.14.3 - O CCIM, para os itens de lubrificantes e graxas, dentro do prazo de validade, que
não apresentaram demanda nos últimos doze meses, deverá adotar as seguintes pro-
vidências:
I) verificar a aplicabilidade dos itens, com auxílio do órgão técnico, aos Meios da
área;
II) certificar, junto ao respectivo OD, se as embalagens estão em perfeito estado de
conservação;
III) reavaliar o volume a ser mantido em estoque no respectivo OD, considerando a
previsão de demanda e a data de validade dos itens; e
IV) promover a destinação de excessos, caso pertinente, mediante a emissão de
RMT, para outro OD, onde haja previsão de demanda do item.

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OSTENSIVO SGM-201

7.15 - ABASTECIMENTO DE CLG EM APOIO A CONVÊNIOS


7.15.1 - Convênios gerenciados pela SECIRM
Os convênios gerenciados pela SECIRM terão o controle de seus saldos efetuado
no SINGRA. As movimentações dos itens de CLG e respectivas quantidades cons-
tantes dos convênios serão registradas de acordo com o disposto a seguir:
a) as quantidades de CLG firmadas em convênio, as quais serão entregues pela
empresa contratada à MB conforme orientação do CCIM, serão alocadas pela
DAbM como quotas de CMA/QLR para o COMARE SECIRM-Convênios, à
medida que forem sendo entregues pela empresa ao DepCMRJ, e terão o seu
controle individualizado para atender as atividades especificamente atribuídas à
SECIRM;
b) ao final de cada exercício, os saldos remanescentes serão realocados para o e-
xercício seguinte, sendo acrescidos sempre que firmados termos aditivos ou no-
vos convênios;
c) o abastecimento de navios extra MB que participam dos programas gerenciados
pela SECIRM serão efetuados pelas OMF/empresa contratada em atendimento a
RMC emitidas pela SECIRM-Convênios, as quais conterão no campo “Observa-
ções” os dados necessários à identificação do navio a ser abastecido. O controle
de eventuais estoques físicos formados serão de responsabilidade da SECIRM.
Para os casos em que o abastecimento for efetuado pela empresa contratada, ca-
berá à OMF, que emitiu a RCL, cobrar do meio abastecido os procedimentos pa-
ra o reenvio da referida nota fiscal, por ofício, devidamente certificada pelo re-
cebedor, à OMF responsável pelo abastecimento, conforme inciso 7.8.1, alínea c;
d) em se tratando de navios da MB, a SECIRM solicitará à DAbM, por mensagem,
o remanejamento de quotas de CMA e QLR para o navio participante, via
COMARE e respectivo escalão de controle, os quais serão responsáveis pela re-
distribuição integral das quotas remanejadas, de modo a possibilitar a emissão
de RMC pelo navio para o abastecimento dentro do limite das respectivas quo-
tas;
e) os saldos dos convênios gerenciados pela SECIRM serão os saldos das quotas
distribuídas para o COMARE SECIRM-Convênios, visualizados no SINGRA; e

OSTENSIVO - 7-36 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) caso necessite de itens de CLG não cobertos pelos convênios, a SECIRM deverá
informar ao CCIM os itens e quantidades desejados e o item com saldo de quo-
tas disponível para remanejamento. Com base nessa informação, o CCIM calcu-
lará o valor total dos itens desejados e sua respectiva correspondência em rela-
ção ao item disponibilizado, cabendo à SECIRM autorizar a DAbM a realizar o
remanejamento.
7.15.2 - Demais convênios
a) Por conta de convênio assinado entre o Com4ºDN e o Ministério da Saúde, o
DepNavMa poderá obter diretamente CLG, utilizando recursos do PB “PAPA”,
transferidos para a MB através de destaque de crédito.
b) Excetuando-se o Com4ºDN, as OM que assinam convênios com cláusulas de re-
cebimento de indenização de CLG devem informar ao CCIM os produtos e res-
pectivas quantidades, no momento da assinatura. O CCIM emitirá pedido à em-
presa distribuidora por conta do convênio firmado, promovendo a armazenagem
nas OMF. Nesses casos, após recebimento pela OMF do referido CLG, a DAbM
efetuará a distribuição de quotas extras de CMA/QLR no SINGRA para o
COMARE correspondente.
7.15.3 - Para os convênios e operações custeados com recursos específicos, a negociação pa-
ra aquisição e fornecimento de CLG poderá ser feita pelo CCIM junto à empresa
contratada, sendo iniciada após a disponibilização dos recursos correspondentes. A
distribuição de quotas extras de CMA/QLR pela DAbM será realizada após infor-
mação do término da negociação pelo CCIM. Caberá à DAbM, a seu critério, avali-
ar a possibilidade de adiantamento de parte da distribuição extra quota, quando so-
licitado o caráter de urgência pela OM interessada, via COMARE.
7.16 - INDENIZAÇÃO EM APOIO EXTRA-MARINHA
7.16.1 - Salvamento ou Reboque Contratado
Ao final de cada operação, a OM envolvida deverá participar ao seu COMARE o
consumo de CLG decorrente, para que este providencie, junto às pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis, a reposição do material consumido.
7.16.2 - Indenização de Navios Estrangeiros em Construção/Reparo no País
A Organização Militar Prestadora de Serviço (OMPS) responsável pela constru-
ção/reparo deverá enviar mensagem ao CCIM com informação à DAbM, indicando

OSTENSIVO - 7-37 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

suas necessidades de CLG. O CCIM efetuará o orçamento dos produtos solicitados


e informará à OMPS para que esta providencie a transferência dos recursos finan-
ceiros necessários à indenização, podendo ser adotados os procedimentos citados
no inciso 7.5.1, alínea c.
7.17 - GRAU DE SIGILO DE DOCUMENTOS
Quaisquer documentos que façam referência a quantidades de CLG superiores a
100.000 litros ou a 100 toneladas devem ter o grau de sigilo CONFIDENCIAL.

OSTENSIVO - 7-38 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 8

MATERIAL COMUM, TINTAS E PRODUTOS QUÍMICOS

8.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de itens de material de Sím-
bolo de Jurisdição (SJ) "E", "G", “CG” e “VG”, genericamente tratados neste capítulo
como itens de material comum.
8.2 - ITENS DE MATERIAL COMUM
8.2.1 - Características Específicas
Os itens de material comum possuem as seguintes características:
a) consumo freqüente; grande popularidade; pouca complexidade tecnológica; e apli-
cação na conservação, limpeza, arrumação, apresentação, segurança e no processo
administrativo-burocrático das Organizações Militares (OM);
b) fornecimento a partir de estoque previamente estabelecido, ou mediante aquisição
específica; e
c) lançamentos contábeis efetuados antes do fornecimento, tornando desnecessária a
cobrança.
8.2.2 - A Organização Militar Consumidora (OMC), conforme sua conveniência, pode obter
seus itens pertencentes à linha de fornecimento do Sistema de Abastecimento da Ma-
rinha (SAbM) diretamente no mercado, desde que seja resguardada a economia de
recursos da Marinha.
8.3 - RELAÇÃO DE PREÇOS DE MATERIAL COMUM (RPMC)
Relação que apresenta, individualmente, os itens de material comum da linha de forne-
cimento do SAbM. Compete ao Centro de Controle de Inventário da Marinha (CCIM) a
definição qualitativa e quantitativa do conjunto de itens que a comporão.
8.3.1 - Formas de Acesso
O acesso aos dados constantes da RPMC é realizado por meio de consulta específica
no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA) nos seguintes
caminhos:
a) SINGRA-Cliente Servidor: Subsistema Financeiro>Módulo Preço>Funcionalidade
Relações de Preço; e
b) SINGRA-WEB: Subsistema Movimentação>Módulo Consulta>Funcionalidade
Consulta de RPMC.

OSTENSIVO - 8-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

8.3.2 - Tipos de RPMC:


Existem quatro tipos de RPMC em vigor no SAbM:
a) RPMC-1
Divulga os itens que serão mantidos em estoque nos Órgãos de Distribuição (OD)
para pronto atendimento.
b) RPMC-2
Divulga os itens que poderão ser requisitados pela OMC, mas que não serão man-
tidos em estoques do SAbM. Tais itens, quando solicitados, serão obtidos pelo
SAbM, específica e exclusivamente para a OMC requisitante.
c) RPMC-3
Divulga os itens existentes nos OD que podem ser pedidos pela OMC, até se es-
gotar o estoque, sem que haja sua reposição.
d) RPMC-0
Divulga os itens recentemente incluídos na linha de fornecimento do SAbM e cuja
classificação nas demais RPMC ainda não tenha sido realizada pelo CCIM.
8.3.3 - Níveis de Estoque
Compete ao CCIM o estabelecimento e manutenção dos Níveis de Estoque para os
itens da RPMC-1.
8.3.4 - Preço de Venda de itens de material comum
Preço de Venda é o valor que será cobrado da OMC por ocasião do fornecimento de
um item de suprimento pelo SAbM. Compete ao CCIM o seu estabelecimento, que
poderá considerar para efeito de cálculo a necessidade de inclusão de uma taxa de
administração. Os preços de venda encontram-se nas respectivas RPMC, devendo a
sua consulta ser realizada no SINGRA, conforme descrito no inciso 8.3.1. Para os
itens constantes da RPMC-2, ressalta-se que os preços são apenas informativos. Por
tratar-se de aquisição específica, o preço de venda referente a esses itens de material
comum somente será conhecido após concluída a sua obtenção.
8.3.5 - Custeio
As Requisições de Material para Consumo (RMC) referentes a itens de material
comum deverão ser custeadas com créditos disponíveis na FRE-174 - oriundos de
créditos reais previstos no Plano de Ação (PA) - ou com recursos de Caixa de
Economias.

OSTENSIVO - 8-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

8.4 - FONTE DE RECURSOS ESCRITURAL 174 (FRE-174)


A FRE-174 poderá receber aporte de recursos. Para isso, a OMC, ou a Unidade Gestora
(UG) que a apóia, deverá solicitar uma Alteração de Crédito (ALTCRED) à Diretoria de
Administração da Marinha (DAdM). Nesta ALTCRED, será oferecida fonte de recursos
real, recebendo a OMC, em contrapartida, créditos na FRE-174, no Projeto de origem.
Tal procedimento permitirá que a OM introduza suas RMC no SINGRA.

8.5 - PROCEDIMENTOS DA OMC QUANTO ÀS RMC DE ITENS DE MATERIAL


COMUM
8.5.1 - Emissão e controle de RMC
Com base nos créditos em FRE-174 disponíveis no SINGRA, ou com base no ofere-
cimento de recursos provenientes de Caixa de Economias, as OMC deverão digitar
suas RMC, no Subsistema Movimentação do SINGRA-WEB ou no Subsistema Re-
quisições de Material do SINGRA-Cliente Servidor.
Para conhecimento da situação de RMC encaminhada, as OMC deverão consultar as
seguintes funcionalidades do SINGRA:
a) SINGRA-Cliente Servidor: Subsistema Requisições de Material>Funcionalidade
Requisição de Material para Consumo; e
b) SINGRA-WEB: Subsistema Movimentação>Módulo Consulta>Funcionalidade
Consulta de RMC.
8.5.2 - Alocação de crédito de Caixa de Economias
Para as aquisições efetuadas com recursos de Caixa de Economias, as OMC devem
observar os seguintes procedimentos:
a) antes de inserir a RMC no SINGRA, realizar o recolhimento do numerário corres-
pondente, por meio de depósito em qualquer Agência do Banco do Brasil, para
Agência 4457-1, C/C 333.341-8, tendo como favorecido o CCIM;
b) transmitir mensagem ao CCIM, com informação ao Depósito de Material Comum
da Marinha no Rio de Janeiro (DepMCMRJ) ou ao Depósito Naval Regional
(DepNavRe) responsável pelo fornecimento, conforme o texto abaixo, a fim de
permitir ao CCIM o controle efetivo de cada pagamento:
“Sistemática Compra.
ALFA - R$ (informar valor efetivamente depositado, incluindo centavos);
BRAVO - Data do Depósito; e
CHARLIE - GTN nº ... (informar a OM que efetuou a transferência, no caso
de não ser a origem da MSG)”; e

OSTENSIVO - 8-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) encaminhar ao CCIM uma cópia da 1ª via da Guia de Transferência de Numerário


(GTN) e lançar no Balancete Financeiro de sua comprovação de Caixa de Econo-
mias o respectivo valor como "Receita a Anular", de acordo com as Normas sobra
Caixa de Economias (SGM-306).
8.5.3 - Controle de Saldo
A OMC deve acompanhar o saldo de seus créditos no Subsistema Movimentação do
SINGRA-WEB ou no Subsistema Financeiro do SINGRA-Cliente Servidor.
8.5.4 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC
a) Geral
Toda solicitação de cancelamento de RMC para itens de material comum deverá
ser realizada por meio de mensagem ou ofício ao CCIM, contendo o fato superve-
niente que motivou a solicitação de cancelamento, a fim de servir de base para a
revogação do processo de licitação.
b) Itens da RPMC-1 e RPMC-3
Eventuais solicitações de cancelamentos de RMC por parte das OMC somente
serão aceitas enquanto se encontrarem em fase de análise pelo CCIM/DepNavRe.
c) Itens da RPMC-2
A OMC somente poderá solicitar o cancelamento de RMC de itens constantes da
RPMC-2 enquanto o Órgão de Obtenção (COMRJ/CNBE/CNBW) ainda não tiver
emitido a Ordem de Compra (OC).
8.5.5 - Devolução de Itens
A devolução de itens de material comum aos OD deverá observar o contido no art.
3.9.
8.6 - FORNECIMENTO DE TINTAS
a) Pedidos das OMC da Sede
I) Após a alocação de recursos na FRE-174, a OMC inserir a RMC no SINGRA,
com antecedência mínima de sessenta dias em relação à data-limite para forne-
cimento no local indicado pela OMC, indicando no campo conta corrente o pro-
jeto que a custeará.
II) Com base nas RMC recebidas, o CCIM emitirá os Pedidos de Obtenção (PO) ao
COMRJ, com as quantidades solicitadas nas RMC.

OSTENSIVO - 8-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

III) Após a aquisição das tintas pelo COMRJ, o CCIM verificará se a disponibilidade
dos recursos previamente alocados na FRE-174 é suficiente, antes de liberá-las
para fornecimento à OMC.
IV) Caso o custo final das tintas obtidas tenha ultrapassado o valor dos recursos dis-
poníveis, o CCIM solicitará ao COMIMSUP da OMC a alocação, na FRE-174,
da diferença necessária para custear o material.
V) Por ocasião da digitação das RMC no SINGRA, a OMC deverá atentar para o
caso em que a tinta solicitada estiver na situação de catalogação “MEX - marca-
da para exclusão” ou “EXC - excluído”, que indicam que um determinado item
não tem mais aplicação na MB ou que o mesmo encontra-se em obsolescência,
pois é vedada a obtenção de itens de suprimento pelo SAbM, ou com a Unidade
de Fornecimento (UF) errada, bem como outros problemas técnicos. Para esses
casos, a OMC deverá contatar a Diretoria de Engenharia Naval (DEN), solici-
tando a regularização do problema. Após a regularização da situação do item no
SINGRA, a OMC deverá re-emitir as RMC no SINGRA. As OMC deverão a-
companhar a evolução de suas RMC conforme descrito no inciso 8.5.1, no intui-
to de tomar conhecimento, tempestivamente, de um eventual cancelamento.
b) Pedidos das OMC Fora de Sede
I) Após a alocação de recursos na FRE-174, a OMC efetuará a RMC no SINGRA,
com antecedência mínima de noventa dias em relação à data limite para entrega
na OMC, indicando no campo conta-corrente o projeto que a custeará.
II) No caso de docagem de navios, o DepNavRe deverá informar, por mensagem ao
CCIM, o período em que as tintas serão necessárias, bem como quaisquer altera-
ções que venham a ocorrer (quantidade, data e local de entrega).
III) Com base nas RMC recebidas, o CCIM emitirá os PO para o COMRJ, com as
quantidades solicitadas, direcionando a entrega para o DepNavRe apoiador da
OMC.
IV) O DepNavRe arrecadará as tintas efetivamente recebidas e verificará se a dispo-
nibilidade dos recursos previamente alocados na FRE-174 é suficiente, antes de
fornecer à OMC as tintas adquiridas.

OSTENSIVO - 8-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

V) Caso o custo final das tintas obtidas tenha ultrapassado o valor dos recursos
disponíveis, o DepNavRe solicitará ao Comando Imediatamente Superior
(COMIMSUP) da OMC a alocação, na FRE-174, da diferença necessária para
custear o material.
8.7 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
8.7.1 - Produtos Químicos
Por serem itens de pouca aplicação comercial e normalmente obtidos no exterior,
muitos produtos químicos necessitam ser obtidos em lotes econômicos, a fim de via-
bilizar a encomenda junto aos fornecedores. Desta forma, as OMC deverão colocar
suas RMC no SINGRA, até o dia 30JUN de cada ano, para que o CCIM possa efetu-
ar o fornecimento no ano seguinte. As RMC inseridas no SINGRA após essa data
dependerão de análise do CCIM para o seu atendimento, não sendo assegurado o
fornecimento de material no Plano de Ação (PA) seguinte.
8.7.2 - Itens de segurança
As OMC deverão ter especial atenção quanto à aquisição de itens cuja falta possa
colocar em risco a segurança do pessoal e do material, como itens de Controle de
Avarias (CAV), Marinharia e Salvatagem (itens CMS) e itens de segurança de
aviação. Deve ser considerado pelas OMC que tais itens, quando não disponíveis em
estoque, normalmente, demandam longos períodos de obtenção, sendo necessário
que as ações voltadas para o seu abastecimento pelo SAbM sejam iniciadas com a
antecedência requerida.
8.7.3 - Impressos
A DAbM manterá à disposição das OMC, em sua página eletrônica na Intranet, os
impressos passíveis de serem reproduzidos.
Esses itens, enquanto existentes em estoque no SAbM, constarão da RPMC-3.

OSTENSIVO - 8-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 9
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
9.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de gêneros alimentícios
(itens de SJ "M") às Organizações Militares da Marinha.
9.2 - GENERALIDADES
9.2.1 - O CCIM, Órgão de Controle para os itens de SJ “M”, determina os níveis de estoque a
serem mantidos nos Órgãos de Distribuição, promove o recompletamento dos estoques e
o remanejamento dos excessos dos Órgãos de Distribuição.
9.2.2 - O fornecimento de gêneros às Organizações Militares Consumidoras (OMC) será
provido:
a) Pelo DepSubMRJ e pelos Depósitos Navais Regionais (DepNavRe), para os itens
constantes da Relação de Preços de Subsistência (RPS), disponível para consulta
no SINGRA e nos sítios na Intranet da DAbM, CCIM e DepSubMRJ. Tais itens
deverão ser solicitados pelas OMC mediante a inserção de Requisição de Material
para Consumo (RMC) no SINGRA, conforme as orientações constantes no Capí-
tulo 3.
b) Pelas empresas relacionadas nas Listas de Preços de Fornecedores de Gêneros
(LPFG), que contêm os itens não fornecidos pelos Depósitos. As licitações para a
seleção das empresas fornecedoras, e a sua respectiva divulgação, serão realizadas
pelas organizações militares relacionadas no Capítulo 3 da SGM-305.
9.2.3 - O transporte de material do DepSubMRJ para as OMC localizadas fora da área do
1°DN poderá ser realizado por navios da MB, por empresas privadas ou por viaturas
próprias, observando-se, sempre que possível, o aspecto da economicidade.
9.2.4 - A aquisição de gêneros pelo Municiamento das OMC ocorrerá de acordo com o esta-
belecido na norma SGM 305, ressaltando-se que, conforme consta na citada norma,
deverá, compulsoriamente, ser efetuada no DepSubMRJ ou DepNavRegionais,
quando se tratar de itens que sejam da linha de fornecimento desses Órgãos de Dis-
tribuição.
9.3 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
9.3.1 - O material fornecido pelos DepSubMRJ e Depósitos Navais Regionais é o constante
na Relação de Preços de Subsistência (RPS), disponível para consulta no SINGRA e
nos sítios da Intranet da DAbM, CCIM e DepSubMRJ.

OSTENSIVO - 9-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) A determinação do preço unitário para cada item da linha de fornecimento é da


competência do CCIM; e .
b) As sugestões para a inclusão, exclusão ou alteração de itens, embalagens e unida-
des de fornecimento deverão ser encaminhadas por mensagem ao CCIM, conten-
do a devida exposição de motivos, a quem competirá efetuar a análise da proposta
e promover as alterações porventura decorrentes.
9.3.2 - Os gêneros secos e frigorificados somente serão fornecidos nas embalagens existen-
tes em estoque e na unidade de fornecimento indicada na RPS.
9.3.3 - As RMC de gêneros secos devem conter as solicitações de itens para consumo igual
ou superior a quinze dias, limitando-se a um máximo de dois pedidos por mês.
9.4 - SOLICITAÇÃO DE GÊNEROS
9.4.1 - A solicitação de gêneros será realizada, por meio do SINGRA:
a) ao DepSubMRJ, obrigatoriamente, pelos navios em trânsito na área do 1° Distrito
Naval, exceto na cidade de Vitória-ES, e pelas OMC estabelecidas no Estado do
Rio de Janeiro; e
b) ao Depósito Naval Regional, obrigatoriamente, pelos navios em trânsito e pelas
OMC estabelecidas na sua área de atuação.
9.4.2 - No caso de inoperância do SINGRA, o CCIM/Depósitos Navais Regionais, em suas
respectivas áreas de atuação, emitirão orientações adequadas a cada situação, para o
envio das RM e manterão a DAbM informada de tal fato.
9.4.3 - Caso a RMC não possa ser atendida parcial ou totalmente, a OMC será informada do
fato pelo CCIM/Depósitos Navais Regionais, mediante alteração da situação da
RMC no SINGRA. Portanto, as OMC deverão manter rigoroso acompanhamento de
suas RMC, a fim de antecipar qualquer dificuldade relativa à inexistência do item so-
licitado.
9.4.4 - Não haverá registro de dívida para gêneros.
9.5 - PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DE RMC
Tendo em vista a necessidade de tempo para retirar os gêneros do estoque, carregá-los nas
viaturas e transportá-los, as RMC devem ser introduzidas pelas OMC no SINGRA, com an-
tecedência mínima de dois dias úteis em relação à data programada para recebimento pela
OMC, e de acordo com as rotinas de entrega divulgadas pelo DepSubMRJ e pelos Depósi-
tos Navais Regionais, nas suas respectivas áreas de atuação. Os navios em viagem poderão
encaminhar suas necessidades utilizando mensagem LOG.

OSTENSIVO - 9-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

9.6 - ALTERAÇÕES E CANCELAMENTOS DE RMC


9.6.1 - As alterações e cancelamentos de RMC deverão dar entrada no DepSubMRJ/Depósitos
Navais Regionais até às doze horas do último dia útil anterior ao previsto para a entrega.
9.6.2 - A OMC poderá encaminhar alterações e cancelamentos aos Órgãos de Distribuição
pelo SINGRA ou, caso não seja possível, por qualquer meio de comunicação (telefo-
ne, fax, mensagem etc.).
9.6.3 - Caberá à OMC a responsabilidade pela confirmação do recebimento de suas altera-
ções/cancelamentos pelo CCIM/Órgão de Distribuição.
9.7 - ENTREGA E RECEBIMENTO DE GÊNEROS
9.7.1 - A rotina de entrega de gêneros deverá ser estabelecida pelo DepSubMRJ, com prévia
ratificação do CCIM, na área do Com1°DN, e pelos Depósitos Navais Regionais, nas
respectivas áreas de atuação, levando em consideração: as peculiaridades das respec-
tivas áreas; a disponibilidade de pessoal e material; o regime de aquartelamento e a
rotina de expediente vigente na área; e o enquadramento da RMC como atendimento
normal ou de urgência. A programação semanal de fornecimento do DepSubMRJ
encontra-se disponível em sua página na Intranet .
9.7.2 - Os gêneros fornecidos pelos DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais serão entre-
gues em local indicado pela OMC, que permita o acesso da viatura do Órgão de Dis-
tribuição, devendo o transporte desse ponto até o paiol ser efetuado pela OMC.
9.7.3 - No caso de navios, deverá também ser informado no campo “observações” da RMC
o cais de atracação onde o material deverá ser entregue.
9.7.4 - Por ocasião do recebimento, as três vias da RMC serão assinadas pelo Oficial de Ser-
viço da OMC, sendo a 3ª via devolvida ao motorista da viatura.
9.7.5 - O Oficial de Serviço da OMC, ao assinar a RMC, registrará seu Posto, função e nome
legível, abaixo da assinatura, o que permitirá sua identificação.
9.7.6 - Objetivando maior rapidez nas entregas, e a conseqüente economia de meios, as OMC
deverão dar pronto atendimento às fainas de recebimento de gêneros, não devendo ser
excedido período de vinte minutos entre a chegada da viatura e o início do descarrega-
mento. Se, por qualquer motivo, a OMC estiver impossibilitada de receber os gêneros
solicitados, esta deverá indicar no campo “observações” da RMC o nome da OM on-
de os gêneros deverão ser entregues, bem como o nome militar que efetuará o rece-
bimento. Ressalta-se que, mesmo sendo a entrega efetuada em outra OM, a respon-
sabilidade pelo recebimento dos itens é da OM solicitante.

OSTENSIVO - 9-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

9.8 - DISCREPÂNCIAS NO MATERIAL


9.8.1 - Quando forem constatadas divergências de peso, durante o recebimento, serão toma-
das as seguintes providências:
a) o Gestor de Municiamento entrará em contato com a Divisão de Abastecimento do
DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais que, dependendo da irregularidade, ve-
rificará a possibilidade de complementação da quantidade total solicitada ou ori-
entará a OM para devolver o material. Não havendo tempo hábil para a comple-
mentação, a OMC receberá o material, registrará a diferença no verso da RMC e
encaminhará, caso aplicável, ao Órgão de Distribuição, cópia do último certifica-
do de aferição de suas balanças. Este certificado, emitido pelo Instituto Nacional
de Pesos e Medidas (INPM) ou Órgão credenciado, com data anterior à do rece-
bimento, servirá para definir a responsabilidade quanto à divergência de peso; e
b) é indispensável, para a conferência de peso dos itens recebidos, que as OMC pro-
videnciem aferições semestrais em suas balanças, utilizando os serviços do INPM
ou Órgão credenciado.
9.8.2 - Quando for constatado durante o recebimento, pelo Oficial de Serviço da OMC, al-
gum indício de impropriedade ao consumo ou quanto à especificação do material,
serão tomadas as seguintes providências:
a) o Oficial de Serviço da OMC registra no verso da RMC, em todas as vias, o mo-
tivo da rejeição do item, com as informações pertinentes sobre a amostragem do
material, tais como: lote e data de fabricação, data de validade, fabricante, con-
dições de conservação da embalagem, violação do material, motivos que justifi-
quem a impropriedade para o consumo, etc.;
I) o Órgão de Distribuição deverá apurar, técnica e administrativamente, a ocor-
rência e adotar as medidas para normalizar o abastecimento em curso, com
base em entendimentos mantidos com a OMC; e
II) o Órgão de Distribuição, quando cabível, tomará ações para a correção e re-
gularização dos processos envolvidos e promoverá o alcance administrativo
dos agentes responsáveis;
b) havendo urgência para receber o item, o Gestor de Municiamento da OMC entra-
rá em contato com a Divisão de Abastecimento do DepSubMRJ/Depósito Naval
Regional, que verificará a possibilidade de nova entrega do item na quantidade
solicitada; e

OSTENSIVO - 9-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) não havendo tempo hábil para efetuar a nova entrega ou devido à indisponibilidade
do item no estoque, em condições próprias para consumo, o Órgão de Distribuição
informará à OMC, que ficará liberada para a aquisição do item fora do SAbM.
9.8.3 - Os Órgãos de Distribuição substituirão as RMC originalmente emitidas, quando hou-
ver discrepância no documento em relação ao fornecimento.
9.9 - ATENDIMENTO EM CARÁTER DE URGÊNCIA
9.9.1 - O DepSubMRJ e os Depósitos Navais Regionais deverão, de imediato, preterir os
demais processamentos de RM ao receberem uma RMC urgente.
9.9.2 - As OMC da Força de Emprego Rápido têm precedência sobre as demais OMC.
9.9.3 - A emissão de RMC urgente deve ser revestida da excepcionalidade quanto à freqüên-
cia com que ocorre, considerando a preterição imposta às demais OMC, as restrições
de pessoal e material e o aumento no custo do fornecimento.. É responsabilidade do
titular da OM a atribuição dessa prioridade.
9.9.4 - Os navios poderão encaminhar RMC ao DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais, a
qualquer tempo, por qualquer meio de comunicação.
9.9.5 - Devido à flexibilidade para a escolha do canal de comunicação, caberá à OMC con-
firmar o recebimento dessas solicitações pelo Órgão de Distribuição.
9.10 - PAGAMENTO
9.10.1 - A abordagem financeira do processo de pagamento, com normas e procedimentos
específicos, é parte integrante das Normas SGM-305.
9.10.2 - Os preços a serem cobrados das OMC serão aqueles em vigor na data de emissão da
RMC.
9.10.3 - As OMC deverão extrair diretamente do SINGRA o relatório mensal contendo o
montante de gêneros fornecidos pelos Órgãos de Distribuição.
9.10.4 - As OMC devem cotejar o relatório extraído do SINGRA com as RMC, reportando
ao Órgão de Distribuição, com informação ao CCIM, as eventuais discrepâncias.
9.11 - DEPÓSITOS NAVAIS REGIONAIS
9.11.1 - Generalidades
A transferência de gêneros do DepSubMRJ para os Depósitos Navais Regionais
deve considerar o tempo de estocagem no paiol das OMC e no armazém dos Depó-
sitos Navais Regionais, o tempo despendido no transporte, a vida útil em prateleira
e a demanda local, para evitar a perda de material em razão de prazo de validade
vencido.

OSTENSIVO - 9-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

9.11.2 - Compete os Depósitos Navais Regionais:


a) desempenhar a atividade de controle de estoque dos gêneros armazenados;
b) analisar e liberar as RMC;
c) efetuar a contabilidade do material estocado, compatibilizando as informações do
SINGRA, do Sistema de Controle de Material (SISMAT) e do SIAFI;
d) contratar, mediante autorização da DAbM, na respectiva área de atuação, uma
empresa, sob o regime de depositária, para a armazenagem dos gêneros frigorifi-
cados, caso não disponha de capacidade frigorífica.;
e) emitir as faturas correspondentes aos fornecimentos efetuados, utilizando, para
tanto, o documento RMC emitido pelo SINGRA;
f) a partir da linha de fornecimento do DepSubMRJ, estabelecer a sua linha de for-
necimento, mediante prévia ratificação do CCIM;
g) cumprir as orientações técnicas e gerenciais do abastecimento emitidas pela
DAbM e pelo CCIM, respectivamente; e
h) sugerir ao CCIM a redistribuição de itens sem perspectiva de consumo local,
considerando a demanda na sua área de atuação.
9.12 - Procedimentos para solicitação de gêneros constantes da LPFG, na área do 1º
Distrito Naval:
9.12.1 - Pedido dos gêneros aos fornecedores habilitados
a) Os pedidos de gêneros aos fornecedores, efetuados em modelo próprio, devem
registrar a data de emissão e serem encaminhados com dois dias úteis de ante-
cedência, no mínimo, ao dia marcado para o recebimento do material.
b) Devem ser enviados via fax, entregues diretamente às empresas ou por outros
meios pertinentes, desde que seja assegurado o recebimento do pedido pelo
fornecedor. Caberá à OMC a responsabilidade pela confirmação do recebimen-
to dos seus pedidos.
c) A fim de que o fornecimento de hortifrutigranjeiros atenda à real necessidade,
as OMC devem informar, no próprio pedido de gêneros, sempre que houver in-
teresse, o grau de maturação do item (por exemplo: "verde", "de vez" ou "ma-
duro").
d) Os produtos/gêneros devem ser solicitados sem distinção de marca, uma vez
que serão atendidos com uma das pré-aprovadas, constantes da LPFG.

OSTENSIVO - 9-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) As OMC deverão informar ao fornecedor, com a maior antecedência possível,


a impossibilidade de recebimento de um pedido (por mudança de cardápio, vi-
agens, etc.) ou, ainda, a ocorrência de alguma cerimônia ou formatura que im-
peça o recebimento de gêneros a bordo.
f) No caso de navios, as OMC deverão informar previamente ao fornecedor qual-
quer deslocamento que implique mudança de cais de atracação.
9.12.2 - Acondicionamento dos gêneros recebidos
a) Os gêneros devem ser entregues em embalagens apropriadas e higiênicas, sen-
do que os produtos pré-aprovados, quando solicitados por unidades ou em pe-
ças inteiras, devem ser entregues nas embalagens originais dos fabricantes, nas
quais deve constar a indicação das marcas e, quando for o caso, os respectivos
prazos de validade.
b) Devem constar nas embalagens dos produtos de origem animal, indicação: das
respectivas marcas, datas de fabricação e carimbo do Serviço de Inspeção Fe-
deral (SIF). Tais produtos devem, obrigatoriamente, ser entregues em viaturas
do tipo furgão isotérmico, totalmente fechadas.
c) As embalagens para fornecimento do tipo de retorno (por ex. garrafões de água
mineral de 20 l), deverão ser retornadas aos fornecedores. Quando não devol-
vidas, serão indenizadas pelas OM aos fornecedores proprietários.
9.12.3 - Pagamento dos gêneros recebidos
a) O pagamento dos gêneros entregues e aceitos será efetuado quinzenalmente
pelas OM, em até cinco dias úteis contados da apresentação das faturas
correspondentes aos fornecimentos efetuados na quinzena anterior, não
devendo exceder a trinta dias contados das datas em que os fornecimentos
foram realizados.
b) Com a finalidade de permitir a identificação dos créditos efetuados à conta cor-
rente dos fornecedores de gêneros e conseqüente baixa dos débitos da OM, as
OMC deverão identificar, no comprovante de depósito, o seu nome e respecti-
vo CNPJ, bem como deverão verificar, no campo "OBSERVAÇÕES" existente
nas notas fiscais, se consta alguma alteração no domicílio bancário.
9.12.4 - Discrepâncias nos gêneros recebidos
a) Sempre que os fornecedores de gêneros não atenderem às especificações pre-
vistas, a OMC deverá efetuar contato com os mesmos visando à correção das

OSTENSIVO - 9-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

discrepâncias e, caso não obtenha sucesso, enviar ofício ou mensagem (con-


forme Anexo O), relatando de forma concisa o ocorrido.
b) No caso de itens cuja competência para aquisição seja do COMRJ e estejam
com suspeita de má qualidade, sendo julgado necessária a realização de
análises técnicas, guardar uma amostra do item em questão, de preferência em
sua embalagem original não violada, para posterior encaminhamento ao
DepSubMRJ. Nesses casos, proceder como na alínea anterior, informando ao
COMRJ, com cópia para a DAbM e o DepSubMRJ, no item “G” da mensagem
padrão (conforme Anexo O), os motivos determinantes para a solicitação da
análise técnica.
9.12.5 - Disposições gerais
a) As mensagens/ofícios relatando ocorrência de problemas no fornecimento de
gêneros geram processos de penalidades que vão desde a advertência até a sus-
pensão dos fornecedores. Considerando a predisposição dos fornecedores em
sanar as irregularidades constatadas, a complexidade dos processos e a gravi-
dade das sanções que podem ser impostas, as OMC devem, primeiramente,
contactar os fornecedores, visando a correção das discrepâncias.
b) As OM não têm a obrigatoriedade de contratação junto aos fornecedores adju-
dicados pelo COMRJ. Para os itens constantes da LPFG ou outros de interesse
da OMC, poder-se-á proceder à aquisição por intermédio de licitações próprias,
observando a legislação em vigor e demais normas pertinentes. No caso de li-
citações próprias, as OMC não poderão adquirir itens com preços superiores
aos da LPFG.
Caso sejam verificados, no mercado, preços inferiores aos praticados pelos for-
necedores adjudicados pelo COMRJ, tal fato deverá ser reportado para conhe-
cimento e aprimoramento do processo licitatório e acordo administrativo de-
corrente.
c) Os itens hortifrutigranjeiros têm a característica de nem sempre estarem dispo-
níveis no mercado produtor, em função da safra. Por isso, é importante que as
OMC consultem regularmente a LPFG na página da Intranet do COMRJ, em
especial a tabela “INTENSIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO NO MERCA-
DO ATACADISTA” e procure, sempre que viável, adaptar seu cardápio à dis-
ponibilidade do item no mercado.

OSTENSIVO - 9-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Os fornecimentos deverão ser efetuados nos dias úteis e aos sábados, até às 10h
ou, excepcionalmente, em outro horário determinado pela OMC, podendo, nes-
te caso, ser cobrado diretamente da OMC, adicionalmente, o valor do frete.

OSTENSIVO - 9-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 10
RAÇÕES OPERACIONAIS (RO)
10.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de RO às Organizações
Militares.
10.2 - GENERALIDADES
Ração operacional é o componente alimentar capaz de manter um homem alimentado,
durante um determinado período de tempo, em situações de campanha, sobrevivência
ou naufrágio.
10.2.1 - As Rações Operacionais incluem:
a) Alimentos Básicos
Núcleo alimentar de toda ração operacional, constituído por protídeos, lipídeos e
glicídeos, apresentados em diversos cardápios.
b) Complemento Alimentar
Constituído, basicamente, por alimentos desidratados ou liofilizados solúveis.
c) Acessórios
Constituídos por itens complementares tais como fogareiro descartável,
elemento purificador de água, fósforos, papel para uso múltiplo etc.
Os acessórios poderão ser incluídos no pacote das rações ou fornecidos em pacote
próprio, observadas as instruções específicas divulgadas pela DAbM.
Neste capítulo, é usado o termo pacote para designar a embalagem contendo todos
os itens, alimento básico, complemento alimentar e acessórios, necessários à
alimentação de um homem, por doze ou 24 horas, de acordo com a destinação
preestabelecida.
Para efeito deste capítulo, exercem atribuições de COMARE as seguintes OM:
Comando em Chefe da Esquadra (ComemCh); Comandos de Distrito Naval
(ComDN); Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE); Diretoria de
Ensino da Marinha (DEnsM); Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN);
Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN); e Secretaria Interministerial
para os Recursos do Mar (SECIRM).
Quando adequado, a DAbM encaminhará proposta de inclusão ou exclusão de OM
para o desempenho das atribuições de COMARE.

OSTENSIVO - 10-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Cabe aos COMARE orientar as OM apoiadas na execução das ações planejadas,


sob coordenação funcional da DAbM, para a consecução do abastecimento de
rações operacionais.
A responsabilidade técnica pela especificação e composição de cada tipo de ração
operacional adotada para uso na Marinha é da DAbM.
10.3 - TIPOS DE RAÇÕES OPERACIONAIS
As rações operacionais apresentam-se sob as seguintes formas:
10.3.1 - Ração Alternativa de Combate (RAC)
Para uso em combate. Cada pacote destina-se à alimentação de um homem durante
24 horas, incluindo desjejum (café da manhã), almoço, jantar, sobremesa e ceia. A
RAC é constituída por alimentos de pronto consumo, acondicionados em
embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos desidratados ou liofilizados.
Possui cinco cardápios, cada um com o total de 3.100 calorias.
10.3.2 - Ração Alternativa de Combate na Selva (RACS)
Para uso em combate na selva. Cada pacote destina-se à alimentação de um homem
durante 24 horas, incluindo desjejum (café da manhã) almoço, jantar, sobremesa e
ceia. A RACS é constituída de alimentos de pronto consumo, acondicionados em
embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos desidratados ou liofilizados.
Possui quatro cardápios, cada um com o total de 2.900 calorias.
10.3.3 - Ração Alternativa de Emergência (RAE)
Para uso em combate. Cada pacote possui alimentação para uma refeição doze
horas, para consumo em circunstâncias adversas, quando não for possível utilizar
outro tipo de alimentação. A RAE é constituída de alimentos de pronto consumo,
acondicionados em embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos desidrata-
dos ou liofilizados. Possui três cardápios, cada um com o total de 1.700 calorias.
Seus alimentos básicos, complementos e acessórios são os mesmos da RAC.
10.3.4 - Ração Alternativa para Náufragos (RAN)
Para uso em caso de abandono de navio. Cada pacote, que contém seis unidades de
RAN, possui alimentação para um período de até seis dias de sobrevivência no mar.
A parte sólida é composta de seis embalagens; destas, cada uma contém balas de
goma (jujuba) e cinco tabletes de goma de mascar. A parte líquida é constituída por
seis "pouchets", contendo dez "saches" de cinqüenta ml cada. A RAN é composta

OSTENSIVO - 10-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

de alimentos de pronto consumo, que dispensam hidratação, aquecimento ou


quaisquer outros cuidados.
10.3.5 - Ração Alternativa Glacial (RAG)
Para uso na Antártica. Cada pacote destina-se à alimentação de um homem durante
24 horas, em regiões muito frias, incluindo desjejum (café da manhã), almoço,
jantar, sobremesa e ceia. A RAG é constituída por alimentos de pronto consumo,
acondicionados em embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos
desidratados. Possui cardápio único com o total de 4.800 calorias.
10.3.6 - Ração Alternativa Operacional para Tropas Especiais (RAOTE)
Para uso em operações especiais de Fuzileiros Navais. Cada pacote destina-se à
alimentação do militar, de forma precária, durante 24 horas, na impossibilidade de
abastecimento, devendo-se complementar as necessidades em alimentação com a
exploração dos recursos locais. A RAOTE é constituída por alimentos de pronto
consumo, e/ou desidratados e/ou liofilizados acondicionados em embalagens
flexíveis. Possui três cardápios, cada um com o total de 2.000 calorias.
10.3.7 - Ração de Pronto Uso (RPU)
Para uso em postos de combate. Cada pacote possui alimentação para uma refeição,
destinada ao consumo em circunstâncias adversas, quando não for possível o
preparo de outro tipo de alimentação. A RPU é constituída de alimentos de pronto
uso, acondicionados em embalagens flexíveis (ou "Tetra Brick"), com o total de
850 calorias por embalagem. A RPU é apresentada pronta para consumo,
dispensando hidratação, aquecimento ou quaisquer outros cuidados.
10.4 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
10.4.1 - Atribuições dos COMARE e OMC
a) Rações Operacionais
I) As necessidades de rações operacionais serão calculadas e encaminhadas:
pelas OMC, em função da programação anual de adestramento; e pela
Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM),
para atender à Operação Antártica.
II) Cada COMARE consolidará, no Mapa de Necessidades de Rações
Operacionais (MNRO) (Anexo P), as solicitações apresentadas pelas OMC,
para os períodos de janeiro a junho e de julho a dezembro. Estes mapas

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OSTENSIVO SGM-201

devem dar entrada no CCIM, por ofício, até seis meses antes do semestre
planejado para a distribuição às OMC.
III) Os MNRO, elaborados pelos COMARE, discriminarão as quantidades
correspondentes a cada mês de consumo do período considerado, os tipos de
rações operacionais e os respectivos cardápios.
IV) As OMC podem tomar conhecimento dos cardápios para rações operacionais
em uso na Marinha, por consulta às transações do módulo catalogação do
SINGRA ou solicitando-os diretamente ao DepSubMRJ.
V) Em situações de emergência, o COMARE poderá solicitar quantidades
suplementares ao anteriormente solicitado ao CCIM, que, após analisar a
nova demanda frente à disponibilidade do item necessário, adotará as
medidas cabíveis para atender à necessidade no menor prazo possível.
b) Ração Alternativa Glacial
I) Anualmente, com antecedência mínima de 150 dias da partida do navio de-
signado para a Operação Antártica, a SECIRM encaminhará ao CCIM, por
ofício, as necessidades de RAG destinadas às atividades da Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF) e Refúgios.
II) Ao término da Operação Antártica, a SECIRM elaborará relatório, encami-
nhando-o ao CCIM, com informação à DAbM e ao DepSubMRJ, analisando
o abastecimento das RAG. Tais subsídios serão utilizados no aperfeiçoamen-
to de cardápios, embalagens ou qualquer outro aspecto pertinente.
10.4.2 - Atribuições do Centro de Controle de Inventário da Marinha
a) Determinar a necessidade de rações a serem obtidas, com base na consolidação
das informações dos COMARE, dos recursos colocados à disposição no PA e
demais dados pertinentes ao material, como prazo de validade etc.
I) Caso a disponibilidade de recursos financeiros imponha uma obtenção de
quantidades aquém das necessidades consolidadas para a Marinha, o CCIM
limitará, na razão diretamente proporcional à redução, a distribuição das
rações operacionais aos COMARE, exceto para a RAG, que têm sua obtenção
específica.
II) O CCIM divulgará aos COMARE, até vinte dias antes do início de cada
semestre, a programação de atendimento das necessidades apresentadas.

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OSTENSIVO SGM-201

b) Enviar ao Órgão de Compra a solicitação dos itens a serem adquiridos,


indicando o prazo limite para entrega do material ao Órgão de Distribuição,
considerando todas as atividades gerenciais que precedem a distribuição às
OMC pelo DepSubMRJ, antes do início do semestre planejado para consumo.
10.5 - OBTENÇÃO
O Órgão de Compra providenciará a obtenção das rações operacionais de acordo com a
especificação dos itens solicitados mediante, o recebimento do PO/SE emitido pelo CCIM.
10.6 - RECEBIMENTO
Compete ao DepSubMRJ a perícia, o recebimento e, quando julgado adequado, a mon-
tagem das rações operacionais. A DAbM deverá manter um cadastro de fornecedores
de rações operacionais.
10.7 - ARMAZENAGEM E VALIDADE DAS RO
As RO devem ser armazenadas em locais adequados, de acordo com a especificação do
item e as orientações para armazenagem expedidas pela DAbM.
O prazo de validade das RO constará na parte externa da embalagem individual.
Qualquer irregularidade observada, dentro do período de validade, deverá ser
informada ao DepSubMRJ, encaminhando-se, sempre que possível, uma amostra da
ração. As RO solicitadas e não utilizadas, e que estiverem com seus prazos de validade
vencidos, não poderão ser enviadas ao DepSubMRJ para troca, cabendo às OMC a
responsabilidade pela Destinação de Excessos.
O DepSubMRJ não manterá estoque da RAG, devido às peculiaridades do seu
emprego.
No caso de a MB proceder a obtenção dos itens da RO em separado, a montagem dos
pacotes de rações operacionais será feita pelo DepSubMRJ, ou por serviço contratado,
quando conveniente para a Marinha, observadas as especificações da DAbM.
10.8 - REQUISIÇÃO DE MATERIAL
A RM será digitada no SINGRA pela OMC, que deverá selecionar o DepSubMRJ
como Órgão de Distribuição apoiador e registrar a data-limite para recebimento no
campo observações da RM.
As RM deverão ser digitadas no SINGRA, com a antecedência necessária ao
atendimento até a data-limite para recebimento, considerando o tempo destinado para
transportar o material até o local de entrega.

OSTENSIVO - 10-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Após análise e liberação da RM feita pelo CCIM, o DepSubMRJ providenciará o


fornecimento à OMC.
O DepSubMRJ informará com antecedência às OMC qualquer impossibilidade de
atendimento.
O COMARE deverá promover, ao longo do respectivo período semestral, a solicitação
de toda a quantidade de rações colocadas à disposição pelo CCIM, de forma a evitar
desperdício das rações não utilizadas, por vencimento do prazo de validade.
10.9 - FORNECIMENTO
Na área do Com1°DN, as rações operacionais serão fornecidas pelo DepSubMRJ.
Para as OMC localizadas fora da área do Com1°DN, o transporte até o destinatário será
providenciado pelo DepNavRJ.
As rações fornecidas às OMC deverão ser consumidas, integralmente, no período para
o qual foram solicitadas.
A RAG será fornecida exclusivamente ao navio designado para realizar a Operação
Antártica, na quantidade prevista pela SECIRM.
10.10 - UTILIZAÇÃO
A utilização das rações deve ser feita de acordo com as instruções específicas emitidas
pela DAbM e dentro do prazo de validade.
Os COMARE são os responsáveis pela redistribuição de eventuais saldos de ração não
utilizados, observado o prazo de validade.
10.11 - VALOR DE INDENIZAÇÃO
As rações operacionais RAC, RACS e RAOTE serão indenizadas ao preço corres-
pondente ao maior valor da Etapa Comum Tipo I.
As rações operacionais RAE e RPU serão indenizadas ao valor correspondente a 60%
(sessenta por cento) do valor acima estabelecido.
A RAG será indenizada pelo preço de custo para o SAbM.
A RAN não será indenizada por qualquer OMC.
10.12 - FUNDO DE RAÇÕES OPERACIONAIS
O Fundo de Rações Operacionais (FRO) destina-se a custear o desenvolvimento e a
aquisição das rações operacionais empregadas na Marinha.
Os recursos do FRO serão alocados pelo Relator do PB "PAPA", de acordo com o SPD.
O valor indenizado pelas OMC referente às rações por elas solicitadas será apropriado ao FRO.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 11

FARDAMENTO

11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de fardamento (itens de SJ
"U"), previsto no Regulamento de Uniformes da Marinha (RUMB).
11.2 - COMISSÃO PARA ESTUDOS DOS UNIFORMES DA MARINHA (CEUM)
11.2.1 - Finalidade
A CEUM tem por finalidade coletar, analisar e propor, formalmente, alterações ao
RUMB, submetendo-se à aprovação das seguintes autoridades:
a) Comandante da Marinha, para os assuntos relativos ao Volume I do RUMB; e
b) Secretário-Geral da Marinha, para os assuntos relativos aos Volumes II e III do
RUMB.
11.2.2 - Competência
Para a consecução de sua finalidade compete à CEUM:
a) estudar os uniformes da Marinha tendo em vista, entre outros aspectos, a eco-
nomia, a finalidade, a utilização, a composição e a apresentação; e
b) propor às autoridades mencionadas no inciso anterior o estabelecimento de alte-
rações nos uniformes da Marinha.
11.2.3 - Organização
a) A CEUM tem a seguinte composição:
I) Presidente;
II) Conselho de Representantes; e
III) Secretaria.
b) O presidente é o Secretário-Geral da Marinha. Em seu impedimento, o Conselho
será presidido pelo Oficial mais antigo presente.
c) São membros do Conselho de Representantes:
I) representante do Comando de Operações Navais (ComOpNav);
II) representante da Diretoria-Geral de Pessoal da Marinha (DGPM);
III) representante do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN);
IV) representante da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM);

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OSTENSIVO SGM-201

V) Chefe do Gabinete da Secretaria-Geral da Marinha (SGM), como represen-


tante do setor;
VI) representante da Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM);
VII) representante do Gabinete do Comandante da Marinha (GCM); e
VIII) representante do Centro de Controle de Inventário da Marinha (CCIM).
d) Os representantes serão indicados pelos titulares das respectivas OM.
e) O Secretário da CEUM será um Oficial da SGM.
f) A Secretaria da CEUM funcionará na SGM.
11.2.4 - Funcionamento
a) A CEUM reunir-se-á com a freqüência determinada pela necessidade dos traba-
lhos, mediante convocação do seu Presidente.
b) Poderão ser convidados a participar das reuniões assessores para assuntos espe-
cíficos indicados pelas áreas especializadas, quando julgado conveniente pelo
Presidente da CEUM.
c) Os assuntos tratados em reunião serão lavrados em Ata pelo Secretário que, após
aprovada e assinada por todos os membros, será distribuída às OM que possuem
representantes no Conselho, ficando o original arquivado na Secretaria da
CEUM.
11.2.5 - Alteração do RUMB
a) As propostas para alteração, referentes aos uniformes ou ao próprio RUMB, de-
verão ser remetidas à SGM, pelos ODS, via DAbM, para emissão de estudos
técnico e gerencial.
b) As alterações poderão ser propostas por qualquer OM da MB, mas devem aten-
der aos seguintes requisitos:
I) considerar a preservação das tradições marinheiras e o atendimento dos re-
quisitos de funcionalidade, qualidade, estética, economicidade e demais ca-
racterísticas dos uniformes da MB; e
II) tramitar via respectiva cadeia de comando do ODS, utilizando a Ficha de As-
sunto Proposto do Anexo Q.
c) As resoluções que impliquem alterações no RUMB serão formalizadas, mediante
o preenchimento da Ficha Proposta de Alterações do RUMB, conforme constan-

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OSTENSIVO SGM-201

te do Anexo R, e submetidas à aprovação do Comandante da Marinha ou do Se-


cretário-Geral da Marinha, conforme o caso.
d) Após serem aprovadas as alterações no RUMB, a DAbM fará a divulgação no
BONO e tomará as providências necessárias para a sua atualização.
e) Os prazos de carência dos itens de fardamento modificados ou cancelados deve-
rão considerar os níveis de estoque existentes no SAbM.
11.3 - CONCEITUAÇÃO BÁSICA DO FARDAMENTO
11.3.1 - Andaina de Uniformes
É o conjunto de peças de uniformes previstas no RUMB, que o usuário ou a OM
deverá dispor em condições de uso, para o exercício de suas funções e atividades.
Compreende:
a) Andaina Básica
É aquela de propriedade do usuário que tem direito a fardamento por conta da
União. Tem caráter obrigatório. É comum aos usuários de uma mesma categoria
e necessária ao exercício de suas funções normais.
b) Andaina Complementar
É aquela de propriedade do usuário que tem direito a fardamento por conta da
União. Tem caráter obrigatório. É adicional à andaina básica e necessária ao e-
xercício de funções próprias de determinadas especialidades/subespecialidades.
c) Andaina Especial
É aquela, de propriedade da OM, necessária ao efetivo exercício das atividades
do pessoal nela lotado, composta por peças específicas que não justificam sua
inclusão na andaina básica ou complementar.
11.3.2 - Etapa de Fardamento
a) É o crédito denominado CREDIFARDA, fixado pela DAbM, cujo valor, em mo-
eda corrente, é estipulado em função do preço, da quantidade e da duração das
peças de uniforme que compõem a ANDAINA BÁSICA e/ou a COMPLE-
MENTAR (exceto a fornecida por ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO).
b) Destina-se a custear a manutenção dos uniformes necessários às diferentes cate-
gorias de usuários que têm direito a receber fardamento por conta da União, de
acordo com o Estatuto dos Militares e a Lei de Remuneração dos Militares, lis-
tados no item 1 das Tabelas de Uniformes (Anexo S), para o período de um ano.

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OSTENSIVO SGM-201

O militar passará a ter direito ao recebimento da etapa CREDIFARDA no ano


seguinte ao de seu assentamento de Praça.
c) Os CB matriculados no Curso de Formação de Sargentos receberão sua etapa de
fardamento estipulada para o ano do referido curso, proporcionalmente à dura-
ção do mesmo, uma vez que ao se formarem, receberão o auxílio fardamento pa-
ra aquisição dos novos uniformes de sargento.
d) O CCIM poderá submeter a qualquer tempo à DAbM proposta para a atualiza-
ção dos valores e dos itens componentes relativos às andainas existentes, para as
diferentes categorias de usuários, procurando preservar o seu poder de compra,
mas sem desconsiderar a importância da preservação dos níveis de estoques e-
xistentes no DepFMRJ.
e) O CREDIFARDA somente poderá ser utilizado pelo militar para manter as suas
peças de uniforme em perfeitas condições de uso, conforme deverá ser atestado
periodicamente pela OM do militar, por meio de mostra de uniformes.
11.3.3 - Usuários
São todas as OM e os militares da MB em serviço ativo.
11.4 - COMPOSIÇÃO DAS ANDAINAS DE FARDAMENTO
As Tabelas de Uniformes (Anexo S) relacionam as andainas de fardamento - básica,
complementar e especiais - associando-as às diferentes categorias de usuários.
11.4.1 - As peças que compõem as diversas andainas de fardamento, com as respectivas
quantidades, estão discriminadas no Catálogo de Andainas de Fardamento. O Catá-
logo é elaborado e atualizado pela DAbM no endereço na Intranet
www.dabm.mb/andainas/catalogo.pdf.
11.4.2 - Qualquer OM pode, a qualquer tempo, sugerir para a DAbM a alteração quantitativa
e qualitativa da composição das diversas andainas, apresentando as razões que jus-
tifiquem ou motivem o pleito.
11.4.3 - O estabelecimento e a composição de cada Andaina Especial (AE) depende de a-
provação da CEUM, do ODS da OM envolvida e da DE (ou OM com atribuição
equivalente), responsável pela atividade geradora da necessidade.
11.4.4 - Cabe às OM, com AE autorizada, subsidiar os Relatores dos PB respectivos com as
necessidades de recursos para obtenção das AE.

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OSTENSIVO SGM-201

11.4.5 - Cópia da composição das AE, logo que aprovadas, serão encaminhadas à DAbM
pela SGM. Os recursos financeiros para formação dos estoques iniciais deverão ser
previstos de acordo com o SPD.
11.5 - SISTEMÁTICA CREDIFARDA
11.5.1 - Cadastramento de usuários com Direito ao Uso do CREDIFARDA
O CCIM utiliza o cadastro da DPMM para identificar todas as Praças com direito
ao uso da sistemática CREDIFARDA e para controlar o saldo individual da Etapa
de Fardamento de cada Praça. Nos casos de Aspirantes da Escola Naval e dos Alu-
nos do Colégio Naval, este cadastro necessita de constante manutenção, por parte
do CCIM. Para tanto, esses órgãos informarão ao CCIM, até quinze dias antes da
data prevista para início do ano letivo, o ano escolar, o NIP e nome dos Alunos e
dos Aspirantes, bem como o Corpo de cada Aspirante, indicando também aqueles
que estejam cursando pela segunda vez o mesmo ano letivo.
a) Para os casos de transferência para a Reserva Remunerada, Reforma, falecimen-
to, licenciamento ou exclusão do SAM, deserção e desaparecimento, a OM de-
verá informar imediatamente ao CCIM.
b) Sempre que houver alteração do cadastro dos Aspirantes e Alunos, a Escola Na-
val e o Colégio Naval deverão informar ao CCIM, indicando tratar-se de uma
inclusão ou exclusão, para que o Banco de Dados do módulo PDU do Sistema de
Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA-PDU) seja atualizado.
c) Os Centros de Instrução responsáveis pela formação de SG deverão encaminhar
para o CCIM relação dos CB contendo o NIP, nome, especialidade e corpo da
Praça, para atualização proporcional da Etapa de Fardamento no SINGRA-PDU,
vinte dias antes do início do período de formação.
d) Os Centros de Instrução responsáveis pela formação de SD-FN deverão enca-
minhar para o CCIM relação dos militares que concluíram o curso de formação
contendo o NIP e o nome para atualização da Etapa de Fardamento no SINGRA-
PDU, vinte dias antes da formatura de encerramento, observado o disposto no
inciso 11.3.2, alínea b.
e) Os Centros de Instrução responsáveis pela especialização em AR, BA, CO, EF,
EP e MG deverão encaminhar para o CCIM, até vinte dias antes do início do pe-
ríodo de especialização, a relação dos MN contendo NIP e nome por especiali-

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OSTENSIVO SGM-201

dade, para cadastramento de suas Etapas de Fardamento com suas respectivas


andainas complementares.
11.5.2 - Ressarcimento das despesas decorrentes da Etapa de Fardamento
O ressarcimento, por uso indevido, da Etapa de Fardamento, cujo direito de utiliza-
ção tenha se esgotado e os cadastros da DPMM e/ou do CCIM não tenham sido
atualizados por falta de informação da OM da Praça, correrá por conta da própria
OM.
11.5.3 - Utilização
Para a utilização do CREDIFARDA é necessário que as seguintes exigências sejam
atendidas:
a) apresentação da identidade do usuário;
b) que os itens a serem adquiridos pertençam à andaina de fardamento específica
do usuário, conforme cadastro no SINGRA-PDU;
c) que a quantidade de peças solicitadas seja compatível com a respectiva andaina;
e
d) que o usuário tenha saldo suficiente na sua Etapa de Fardamento para pagar pe-
lo(s) item(ns) desejado(s). Caso o total das peças desejadas tenha custo superior
ao saldo de sua Etapa de Fardamento, o militar deverá optar por quais peças se-
rão pagas com o CREDIFARDA até o limite do seu saldo, e as demais peças de-
verão ser adquiridas mediante desconto em Bilhete de Pagamento (BP), não sen-
do permitido pagamento em dinheiro.
11.6 - RECURSOS FINANCEIROS
Caberá ao CCIM, com base na determinação de necessidades e no controle de inventá-
rio, apresentar à DAbM subsídios para a revisão do projeto P-07-2088 – Abastecimen-
to de Fardamento, de acordo com o SPD.
11.7 - OBTENÇÃO
A obtenção de itens do SJ "U" é executada pelo COMRJ e pelas CNE, de acordo com
as necessidades determinadas pelo CCIM.
Os recursos são oriundos dos créditos alocados, segundo o SPD, de acordo com as ne-
cessidades levantadas pelo CCIM no ano A para atender à demanda do ano A + 1 e à
manutenção do estoque de segurança.

OSTENSIVO - 11-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os créditos para obtenção no país obedecerão a seguinte correspondência:


FRE Projetos PB-PAPA Projeto PB-ZULU LASTRO
187 P-07-2088-01.00 Z-05-2203-33.03 23
187 P-07-2088-02.00 Z-05-2203-33.04 26

A FRE-187 é utilizada para possibilitar a escrituração de créditos alocados ao CCIM,


destinados à obtenção de Fardamento para o SAbM, cuja execução ocorre no
PB-ZULU, com UGR=CCIM e UGE=COMRJ.
Para viabilizar a obtenção de Fardamento em âmbito regional, o CCIM poderá
redistribuir para os Depósitos Navais Regionais parcelas de créditos do Projeto
Z-05-2203-33 – “ZULUZÃO”, mantendo UGR=CCIM e alterando UGE para o
Depósito Naval Regional responsável.
11.7.1 - Faturamento e Cobrança
O COMRJ efetuará o pagamento das faturas apresentadas pelos fornecedores e de-
vidamente certificadas pela OM recebedora do material, normalmente o DepFMRJ.
No caso em que a obtenção ocorrer nos Depósitos Regionais, os mesmos serão os
responsáveis pela certificação e pagamento das faturas correspondentes.
Nos casos de recebimentos de material por OM que não seja o DepFMRJ, a DAbM
deverá expedir instruções específicas sobre a perícia técnica a ser realizada para a-
ceitação do material.
11.8 - FORNECIMENTO
O fornecimento de uniformes é efetuado pelos Postos de Distribuição de Uniformes
(PDU) e pelos Postos de Encomenda de Uniformes (PEU) relacionados no Anexo T.
Complementarmente, poderá ser utilizado o PDU-Móvel para o fornecimento de uni-
formes em locais específicos, de acordo com a programação mensal elaborada pelo
DepFMRJ e ratificada pelo CCIM. A responsabilidade pela administração dos PDU e
PEU, pela guarda, conservação e contabilização do material estocado e pelo forneci-
mento das peças de uniformes previstas no RUMB e seus respectivos registros cabe às
OM onde estão localizados. A organização dos serviços dos PDU, PEU e PDU-Móvel
encontra-se detalhada no art. 11.11.

OSTENSIVO - 11-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.9 - TABELA DE PREÇOS DE UNIFORMES


As peças de uniformes são fornecidas e comercializadas de acordo com as tabelas de
preços de uniformes aprovadas pela DAbM.
A fixação dos preços de cada peça de uniforme obedecerá às normas específicas emiti-
das pela DAbM.
As tabelas de preços de uniformes poderão ser elaboradas, revistas e atualizadas, a
qualquer tempo pelo CCIM, que as submeterá à apreciação da DAbM.
11.10 - ATRIBUIÇÕES
11.10.1 - Compete à SGM:
a) superintender o cumprimento das diretrizes, normas, ordens e instruções per-
tinentes em vigor e o funcionamento eficiente e coordenado da sistemática de
abastecimento dos itens de SJ "U";
b) superintender o exercício das atividades gerenciais e técnicas de abastecimento
dos itens de SJ "U";
c) propor ao Comandante da Marinha os prazos de carência para as novas peças
de uniformes aprovadas e introduzidas no RUMB e os prazos para desativação
daquelas que foram extintas, com base na análise técnica/gerencial efetuada
pela DAbM; e
d) aprovar a implantação/desativação de PDU/PEU.
11.10.2 - Compete à DAbM:
a) exercer as atribuições de Órgão de Direção Técnica e Gerencial do material de
SJ "U", dando especial atenção à atualização das especificações e à cataloga-
ção (utilização do IPC 19);
b) estabelecer as regras para cálculo de preço das peças de fardamento;
c) aprovar, por delegação da SGM, os valores das diferentes etapas de fardamento;
d) aprovar e divulgar as tabelas de preços de uniformes;
e) propor a implantação/desativação de PDU/PEU;
f) elaborar e distribuir o catálogo de andainas de fardamento;
g) executar a manutenção do SINGRA-PDU; e
h) caso necessário, proceder inspeção junto aos fabricantes de itens de fardamento
durante todas as etapas do processo produtivo.

OSTENSIVO - 11-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.10.3 - Compete ao CCIM:


a) exercer as atribuições de Órgão de Controle do material de SJ "U";
b) manter adequado estoque de peças de uniformes no DepFMRJ, assegurando o
fluxo contínuo de fornecimento aos PDU/PEU;
c) propor o preço das peças de uniforme para fornecimento, com base no preço de
aquisição do item, da matéria-prima utilizada e na apropriação dos custos en-
volvidos no processo de fabricação;
d) manter registros da evolução histórica dos preços;
e) organizar e submeter à aprovação da DAbM as tabelas de preços de uniformes
de todas as peças do RUMB incluídas em linha de fornecimento;
f) produzir informações estatísticas relativas ao abastecimento de uniformes na
Marinha;
g) manter o cadastro dos usuários com direito ao uso do CREDIFARDA;
h) controlar o saldo individual das etapas dos usuários do CREDIFARDA;
i) exercer a supervisão funcional dos PDU/PEU, em especial quanto aos aspectos
comerciais, financeiros e de armazenagem;
j) executar adequado sistema de informações gerenciais que permita a eficiente
administração da sistemática CREDIFARDA e o controle dos estoques existen-
tes em cada PDU;
k) manter arquivado, por um período de dois anos, a listagem analítica e consoli-
dada dos fornecimentos efetuados de cada PDU/PEU (fechamento diário), tota-
lizada por usuário, para fim de auditoria;
l) enviar, mensalmente, à Pagadoria de Pessoal da Marinha (PAPEM) as informa-
ções necessárias à implantação no pagamento de todas as indenizações de uni-
forme efetuadas, controlando o recebimento do crédito correspondente e sua
transferência para o Fundo Naval (FN), de acordo com as Normas em vigor;
m) fornecer aos PDU/PEU a metodologia de previsão de demanda a ser utilizada; e
n) informar a OM do militar, para a devida cobrança, a impossibilidade de efetuar
o desconto em Bilhete de Pagamento, referente à aquisição de fardamento.
11.10.4 - Compete ao COMRJ e às CNE:
a) exercer as atribuições de órgãos de obtenção, no país e no exterior, respecti-
vamente, do material SJ “U” solicitado pelo CCIM;

OSTENSIVO - 11-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) diligenciar as aquisições dos itens licitados, de forma a atender os prazos de


atendimento solicitados pelo CCIM no tocante ao recebimento dos uniformes
provenientes das empresas contratadas para fornecimento, no DepFMRJ; e
c) informar tempestivamente ao CCIM a impossibilidade de cumprimento de al-
gum prazo estabelecido de entrega de uniformes no DepFMRJ.
11.10.5 - Compete ao DepFMRJ:
a) exercer as atribuições de Órgão de Distribuição do material de SJ "U";
b) exercer a guarda das peças-padrão e colocá-las a disposição do fornecedor para
consulta visual; e
c) manter registros dos recebimentos de matéria-prima e produtos acabados, com
os respectivos laudos periciais, por cinco anos.
11.10. 6 - Compete às OM onde existir PDU ou PEU:
a) designar Oficial, Suboficial ou Servidor Civil assemelhado, mediante Ordem
de Serviço (OS), como Encarregado do PDU ou PEU, responsável pelos esto-
ques existentes, pelo acervo recebido e pela sua administração, bem como de-
signar os demais militares e servidores civis do PDU/PEU;
b) administrar o PDU/PEU instalado na OM observando as instruções contidas
nestas Normas;
c) executar todas as atividades relativas à administração de pessoal lotado no
PDU/PEU, conforme as Normas em vigor;
d) arquivar, por dois anos, as notas dos fornecimentos efetuados;
e) conservar e manter as instalações e equipamentos do PDU/PEU;
f) manter cópia do Catálogo de Andainas de Fardamento e da Tabela de Preços
de Uniformes visível na área de venda do PDU/PEU;
g) manter em funcionamento os meios de acesso à rede de informática da MB,
com especial atenção à manutenção de caixa postal do correio eletrônico e
acesso à INTRANET.
h) responsabilizar-se pela segurança, guarda e conservação de todo o estoque de
fardamento existente no PDU e pelo registro dos fornecimentos efetuados pe-
los PEU e dele prestar contas, conforme previsto nestas Normas;
i) realizar inventários de verificação ou de transferência de responsabilidade, en-
caminhando-os ao CCIM;

OSTENSIVO - 11-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

j) apresentar sugestões que visem ao aprimoramento do funcionamento e do


atendimento prestado pelo PDU/PEU;
k) subsidiar o relator do PB PAPA ou o relator adjunto ou solicitar o apoio de outra
OM, a fim de que possua crédito orçamentário para efetuar o tráfego de carga de
peças de fardamento entre PDU/PEU conforme disposto no art. 11.17;
l) preparar Ordem Interna (OI) sobre o funcionamento do PDU/PEU;
m) realizar Inventários Rotativos Permanentes, de forma a aumentar a confiabilidade
e controle dos estoques existentes, facilitando assim o inventário semestral;
n) adquirir o mobiliário e equipamento necessário para o funcionamento do
PDU/PEU, bem como o material de consumo essencial à operação do mesmo; e
o) estabelecer horários de funcionamento, sempre que possível, compatíveis com os
horários livres dos usuários locais, facilitando o acesso dos usuários às suas insta-
lações com o mínimo de prejuízo aos serviços diários das OM por ele apoiadas.
11.10.7 - Compete aos Órgãos de Formação de Militares:
a) emitir O/S com a composição das turmas incorporadas; e
b) recolher os uniformes dos militares desistentes do curso de formação e enca-
minhá-los para o PDU/PEU de apoio, a quem caberá o encaminhamento ao
DepFMRJ, que decidirá quanto à destinação do mesmo.
11.10.8 - Compete às OM em Geral:
a) informar ao CCIM / DPMM a exclusão do militar do Serviço Ativo da Marinha
(SAM);
b) encaminhar os pedidos de uniformes ao PDU/PEU mais próximo ou de mais
fácil acesso ou solicitar a presença do PDU-Móvel, quando não houver
PDU/PEU na área para apoiar sua guarnição;
c) verificar a posse, estado de conservação e marcação individual das andainas
básicas e complementares, por meio de inspeções como MOSTRA DE UNI-
FORMES e MOSTRA DE PESSOAL, ou de qualquer outra forma de inspeção
individual estabelecida; e
d) sugerir à DAbM medidas que visem ao aperfeiçoamento do processo de abas-
tecimento de fardamento.

OSTENSIVO - 11-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.10.9 - Compete aos Usuários:


a) apresentar sua cédula de identidade ao funcionário do PDU/PDU-Móvel/PEU,
quando comparecer a qualquer posto para adquirir uniformes;
b) exigir, sempre, no ato da compra, a Nota de Fornecimento emitida pelo
PDU/PDU-Móvel/PEU;
c) adquirir seus uniformes no limite do saldo de sua etapa de fardamento, ou
,quando o saldo for insuficiente para obter todas as peças desejadas, optar por
quais peças serão pagas com o CREDIFARDA, até o limite do seu saldo, e
adquirir as demais peças mediante desconto em Bilhete de Pagamento (BP);
d) não adquirir peças mediante indenização individual em valores que, ao serem
totalizados, excedam o limite de margem consignável para desconto em Bilhete
de Pagamento;
e) utilizar os uniformes adquiridos apenas nas atividades que competem ao mili-
tar, sendo vedadas quaisquer outras destinações;
f) manter suas andainas completas, marcadas e em bom estado de conservação;
g) devolver os uniformes, após a efetivação do desligamento do SAM, caso seja
beneficiário do CREDIFARDA ou tenha recebido andaina básica de Admis-
são/Incorporação; e
h) participar à sua OM as dificuldades porventura encontradas para obter unifor-
mes nos PDU/PDU-Móvel/PEU.
i) Retirar os uniformes encomendados nos PDU/PEU, registrados anteriormente
“em dívida”, em até quinze dias após o fornecimento dos itens ao PDU/PEU
pelo DepFMRJ, sob pena da sua encomenda ser cancelada.
11.10.10 - Compete às Organizações Responsáveis pela Divulgação (ORDI) dos Proces-
sos Seletivos Fora de Sede:
a) realizar o levantamento biométrico dos candidatos a ingressar no SAM, du-
rante o Teste de Suficiência Física (TSF), para fins de definição dos tamanhos
dos uniformes que compõem a andaina de incorporação a serem entregues du-
rante o período de adaptação, conforme inciso 2.9.2 da DGPM-104, lançando
os dados no modelo constante no anexo AC da DEnsM - 4001, de acordo com
as instruções contidas no art. 7.4 da mesma Norma; e

OSTENSIVO - 11-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) encaminhar os Modelos de Levantamento Biométrico preenchidos ao CCIM


até 5 dias após o término da aplicação do Teste de Suficiência Física.
11.10.11 - Compete ao CCIM, na sede, coordenar as etapas do Levantamento Biométrico dos
candidatos a ingresso no SAM.
11.11 - ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS NOS PDU/PEU PARA FORNECIMENTO
DE UNIFORMES
Os serviços de fornecimento para uniformes são organizados em PDU-Móvel, PDU e
PEU, corforme abaixo:
a) os PDU-Móveis são caminhões ou ônibus adaptados para transportar peças de u-
niforme dentro das normas de segurança e em boas condições de armazenagem.
São ainda possuidores de espaços próprios para venda de itens desta categoria de
material ao público interno da Marinha. Os PDU-Móveis têm como propósito a-
tender, prioritariamente, às demandas previstas e solicitadas por OM que não dis-
ponham de PDU/PEU próximos às suas instalações.
Estes veículos, que ficarão sob a responsabilidade direta do DepFMRJ, terão es-
pecificações próprias para atender aos usuários.
O DepFMRJ divulgará, periodicamente, as OM que serão visitadas e as datas de
permanência nos locais. As OM a serem visitadas proverão o espaço adequado pa-
ra estacionamento, bem como as ligações para o fornecimento de energia elétrica
de terra e para o tráfego de dados informatizados, uma vez que estes PDU-Móveis
necessitarão, obrigatoriamente, possuir acesso ao SINGRA-PDU.
As OM visitadas coletarão ainda as encomendas de seu pessoal e as encaminharão
previamente ao DepFMRJ, que providenciará a emissão de RMT no SINGRA pa-
ra aprovação do CCIM e a venda dos itens no local, podendo levar ainda no
PDU-Móvel outros itens de consumo rotineiro, além daqueles encomendados, pa-
ra qualquer demanda eventual;
b) os PDU têm como propósito facilitar a distribuição de uniformes em áreas de
grande concentração de efetivos, tais como Bases Navais e Órgãos de Formação
de Militares.
As instalações dos PDU dispõem de duas áreas básicas:

OSTENSIVO - 11-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

I) área de estocagem – é a área onde os itens de fardamento são estocados “a


grosso”, nas próprias embalagens recebidas do DepFMRJ, empregando-se es-
trados, porta-estrados, estantes e outros acessórios de armazenagem; e
II) área de exposição e fornecimento – é a área onde os itens de fardamento são
estocados “a retalho”, empregando-se prateleiras, gôndolas, estantes etc., de
acordo com a disponibilidade de espaço e com os acessórios de armazenagem
existentes em cada PDU;
c) os PEU têm como propósito manter uma metodologia de atendimento rápida em
áreas cuja demanda não justifique a implantação de PDU e com limitações que
não permitam o encaminhamento de PDU-Móvel. Os PEU não possuem estoque
para fornecimento imediato, mas funcionam como pontos de encomenda de uni-
formes para o pessoal lotado em dada área.
O PEU deverá manter a menor estrutura possível de pessoal e utilizar apenas um
pequeno compartimento para guardar o material enquanto o usuário não vem bus-
car suas encomendas.
O material que não for retirado pelo usuário, dentro de um período de quinze dias
corridos após o recebimento pelo PEU, ficará automaticamente disponível para
fornecimento a outros usuários. Caso não ocorra a demanda do item nos próximos
trinta dias corridos, o mesmo deverá ser restituído ao DepFMRJ, sendo o custo do
transporte pago pela OM na qual se encontra ativado o PEU. O recolhimento do
material ao DepFMRJ será efetuado mediante prévio agendamento junto àquele
Órgão de Distribuição.
A OM responsável pelo PEU deverá especificar internamente os procedimentos
de comunicação entre o PEU e os seus usuários e quais serão as medidas adotadas
se estes não comparecerem para retirar o que solicitaram.
A necessidade considerada mínima de investimento em equipamento é um termi-
nal de computador com acesso ao SINGRA-PDU e uma impressora;
Admite-se que o PEU possua exemplares das diversas grades de uniformes para
que os usuários possam experimentar e efetuar as suas encomendas. Será de res-
ponsabilidade da OM mantê-los limpos e substituí-los quando extinguirem sua vi-
da útil;

OSTENSIVO - 11-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) os PDU/PEU/PDU-Móvel dispõem do SINGRA-PDU, gerenciado pela DAbM,


para o registro físico-financeiro dos fornecimentos de uniformes.
Para acessar o SINGRA-PDU é necessário efetuar o cadastramento conforme pre-
visto no art. 3.6; e
e) os PDU/PEU disporão de um Encarregado, que poderá ser Oficial (preferencial-
mente do CIM), Suboficial (preferencialmente das especialidades PL ou AD) ou
Servidor Civil assemelhado (com noções de gerenciamento de estoque), e de um
Gerente, que poderá ser Praça de qualquer especialidade, de graduação igual ou
superior a Terceiro-Sargento ou servidor civil assemelhado. Dependendo do mo-
vimento de vendas, poderão dispor, ainda, das seguintes funções: Atendente, Cai-
xa e Paioleiro, que poderão ser Praças de qualquer especialidade e de graduação
igual ou superior a Cabo, ou servidor civil assemelhado.
11.12 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DAS FUNÇÕES EXERCIDAS PE-
LOS MILITARES E SERVIDORES CIVIS DOS PDU/PEU
11.12.1 - Compete ao Encarregado do PDU/PEU:
a) a responsabilidade por todo o material existente no PDU/PEU, principalmente
pelo estoques de fardamento e pela administração do PDU/PEU, de acordo
com as Normas em vigor;
b) inspecionar periodicamente o PDU/PEU, verificando as instalações físicas, e-
quipamentos, móveis e utensílios e os estoques de uniformes;
c) supervisionar a atuação do gerente do PDU/PEU;
d) supervisionar o andamento dos serviços e o cumprimento das normas, orienta-
ções e instruções que regulam o funcionamento do PDU/PEU;
e) acompanhar e conferir o inventário de verificação, certificando sua correção,
mediante comparação com os documentos de receita e despesa existentes;
f) solicitar ao DepFMRJ o recompletamento dos estoques nas épocas estipuladas
pelo CCIM, sempre que estes atingirem os níveis mínimos também definidos
por esse órgão, restituindo os excessos porventura existentes;
g) providenciar os meios necessários para transferência de material para outro
PDU/PEU quando assim orientado pelo CCIM, conforme art. 11.17;
h) contabilizar o fardamento encaminhado pelo DepFMRJ; e

OSTENSIVO - 11-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

i) encaminhar ao CCIM cópia da 1ª via das Notas de Fornecimento correspondentes


ao fornecimento de uniformes na modalidade ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO,
devidamente acompanhadas de cópia da OS do ato da incorporação da turma, em
até vinte dias corridos a partir da emissão da OS.
11.12.2 - Compete ao Gerente do PDU/PEU:
a) efetuar o controle de todo o material existente no PDU/PEU, principalmente no
tocante à sua conservação e correta estocagem, bem como pelo material per-
manente existente nas instalações do PDU/PEU;
b) manter rigoroso controle sobre o funcionamento do PDU/PEU;
c) executar o fornecimento de uniformes aos usuários, cumprindo as normas, ori-
entações e instruções em vigor para operação e funcionamento dos PDU/PEU;
d) manter as peças de uniformes estocadas de acordo com as técnicas requeridas
pelas características especiais de cada item;
e) zelar pela guarda e conservação das peças de uniformes armazenadas;
f) manter o controle físico e financeiro das peças de uniformes armazenadas;
g) conferir o fardamento encaminhado pelo DepFMRJ;
h) disponibilizar um computador ao usuário para consulta do RUMB pela intranet;
i) zelar pela segurança e conservação das instalações, dos equipamentos e dos
móveis e utensílios que constituem o acervo do PDU/PEU;
j) participar, imediatamente, ao Encarregado do PDU/PEU, qualquer irregularida-
de constatada no que se refere à segurança das instalações, roubos, furtos e des-
vios de material, disciplina dos subordinados e dos usuários, bem como qual-
quer outro problema que requeira pronta ação do Encarregado do PDU/PEU e
providências da OM; e
k) apresentar ao Encarregado do PDU/PEU sugestões que visem ao aprimoramento
das ações administrativas.
11.12.3 - Compete aos demais componentes do PDU/PEU:
a) cumprir as instruções e as determinações do Gerente, no que diz respeito às
atribuições de sua responsabilidade e ao funcionamento do PDU/PEU;
b) cumprir suas obrigações regimentais de trabalho;
c) participar das atividades preventivas, no que se refere à guarda e à conservação
dos estoques de uniformes, das instalações, dos equipamentos e dos móveis e

OSTENSIVO - 11-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

utensílios que constituem o acervo do PDU/PEU, informando ao Gerente qual-


quer irregularidade constatada;
d) atender aos usuários com presteza e cortesia;
e) participar ao Gerente do PDU/PEU qualquer discrepância existente nos esto-
ques, ou seja, faltas e excessos de peças de uniformes em relação aos registros
do PDU/PEU;
f) manter o Gerente do PDU/PEU informado sobre qualquer irregularidade ob-
servada, seja quanto ao funcionamento do PDU/PEU, seja quanto ao procedi-
mento disciplinar dos usuários; e
g) apresentar ao Gerente do PDU/PEU sugestões que visem a melhorar o funcio-
namento e o atendimento.
11.13 - PEDIDO DE FARDAMENTO
Os itens de fardamento necessários à manutenção dos estoques dos PDU e o pronto
atendimento das encomendas dos usuários dos PEU deverão ser solicitados pelos res-
pectivos Encarregados mediante a emissão da Requisição de Material para Transfe-
rência (RMT), utilizando o SINGRA-PDU, direcionados para o Centro de Acumula-
ção de Material (CAM) 5690 do DepFMRJ.
11.13.1 - Essas RMT serão submetidas à análise pelo CCIM, quanto aos aspectos das quan-
tidades requisitadas, aplicabilidade e dos riscos de perecibilidade dos itens nas di-
versas áreas regionais. Também serão avaliadas as solicitações de itens que por se
constituírem em “Dotação de OM”, não devam ser mantidos nos estoques dos
PDU.
11.13.2 - A determinação das necessidades de fardamento para militares em fase de incorpo-
ração é responsabilidade das OM incorporadoras, que deverão apresentar as
"GRADES" (quantidades e tamanhos) necessárias à preparação das RMT para as
próximas incorporações, com antecedência mínima de um ano e cinco meses em
relação ao primeiro dia do ano da incorporação que está sendo planejada, e ainda
manter estreito relacionamento com o Encarregado do PDU/PEU apoiador, que se-
rá o responsável pela solicitação de uniformes ao CCIM.
11.13.3 - Caberá ao Encarregado do PDU/PEU apoiador da OM incorporadora não só man-
ter informada a OM apoiada, mas também acompanhar junto ao CCIM a previsão

OSTENSIVO - 11-17 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

de atendimento de suas RMT. Deverá ainda segregar o item solicitado no estoque


do PDU/PEU, assim que o material for sendo recebido.
As RMT relativas à ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO deverão ser digitadas no
SINGRA um ano e quatro meses antes do primeiro dia do ano da incorporação que
está sendo planejada.
11.13.4 - Os PDU não precisam estocar, necessariamente, todos os itens da linha de forne-
cimento do DepFMRJ, mas, apenas, aqueles que possuem uma demanda significa-
tiva na sua área de atuação. O SINGRA-PDU não permite a inserção de RMT re-
ferentes a material que não seja da linha normal de funcionamento do PDU/PEU
(por ex.: não é permitida a inserção de uma RMT do item “BONÉ ALTE-
ESQUADRA” pelo PDU do DepNavLa, pois não há Almirante-de-Esquadra em
Ladário). Assim, para o atendimento de eventuais faltas de estoque do item nos
PDU, o DepFMRJ tem capacidade de atender a qualquer solicitação, em prazo re-
lativamente curto, caso haja estoque disponível.
11.13.5 - As RM cujos itens vierem a gerar registro de dívida permanecerão nesta situação
até o final do exercício, sendo automaticamente canceladas pelo CCIM, exceto
aquelas referentes à ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO, as quais serão liberadas para
o fornecimento, pelo CCIM, quando as quantidades adquiridas e arrecadadas ao
estoque assim o permitirem.
11.14 - NOTA DE FORNECIMENTO (NF)
É o documento que permite o registro de todos os movimentos de saída de material,
bem como o acompanhamento da situação do fornecimento dos itens solicitados ao
PDU/PEU. Os itens contidos nas NF podem estar nas seguintes situações:
a) FORNECIDO – indica que o material listado foi entregue ao militar;
b) FINALIZADO – indica que o desconto já foi enviado à PAPEM, para implementa-
ção em bilhete de pagamento;
c) EM DÍVIDA – indica que foi registrada uma encomenda do militar ao DepFMRJ;
d) AGUARDANDO ATENDIMENTO – indica que uma RMT foi enviada ao
DepFMRJ;
e) EM ATENDIMENTO – indica que o item solicitado encontra-se à disposição do
militar no PDU/PEU;
f) CANCELADO – indica que o item foi cancelado;

OSTENSIVO - 11-18 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

g) TROCA – indica que o militar efetuou uma troca de material, tendo recebido outro
item; e
h) TROCA POR PERÍCIA – indica que o material com defeito foi enviado para perí-
cia no DepFMRJ.
11.15 - ARMAZENAGEM DE FARDAMENTO NOS PDU/PEU
11.15.1 - Contabilização do Recebimento
Todos os itens de fardamento destinados aos PDU/PEU, deverão ser arrecadados
no SINGRA-PDU por ocasião do recebimento de material.
Após o recebimento de material pelo PDU/PEU, a 1a via da RMT servirá de con-
trole para o PDU/PEU, a 2a via da RMT deverá ser restituída ao DepFMRJ, devi-
damente certificada pelo seu Gerente e a 3a via deverá ser encaminhada ao CCIM
junto com o relatório de entrada de material fornecido pelo SINGRA-PDU. Nos
casos de discrepância, deverá ser preenchido o modelo “Comunicação de Discre-
pância de Material” (Anexo U), que será assinado pelo Encarregado do PDU/PEU
em duas vias, sendo anexadas as 1a e a 2a vias da RMT, e enviada mensagem ao
DepFMRJ, com informação ao CCIM e ao DepNavRJ, se for o caso, contendo a
discrepância e os nomes dos envolvidos na conferência. Sempre que possível, o
PDU/PEU deverá registrar, por meio de fotografia, o caminhão de entrega e os
volumes enquanto fechados e depois de abertos. No caso de existência de discre-
pância, o registro dos volumes é obrigatório.
Os seguintes prazos para conferência do material recebido pelo PDU/PEU deve-
rão ser observados:
a) conferência dos volumes quanto a quantidade e quanto a qualquer indício de
violação: até o máximo de 72 horas a contar do recebimento; e
b) contagem do conteúdo dos volumes: 72 horas a contar do recebimento. Para
quantidades maiores do que sessenta volumes, será acrescido um dia adicional
de prazo a cada excedente de 25 volumes.
11.15.2 - Responsabilidade pela Segurança e Preservação
Os estoques e as encomendas de fardamento existentes nos PDU/PEU pertencem
ao DepFMRJ, mas são mantidos nos PDU/PEU sob o regime de consignação à
OM, ficando, portanto, sob responsabilidade e gestão do Encarregado do
PDU/PEU.

OSTENSIVO - 11-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O Encarregado do PDU/PEU deverá, portanto, adotar as medidas adequadas à


manutenção da segurança e preservação dos itens de fardamento, tanto na área de
estocagem quanto na área de exposição e fornecimento aos usuários.
Os paióis de fardamento deverão ser trancados e lacrados, havendo um controle
dos lacres, diminuindo assim o risco de desvio de material.
11.15.3 - Preservação do Material
As medidas adequadas à preservação dos itens de fardamento armazenados nos
PDU/PEU, requerem o uso das técnicas de armazenagem. Dentre outras recomen-
dações previstas no Manual de Armazenagem de Fardamento (INFOTEC 30-3B),
destaca-se que os jaquetões e os dólmãs devem ser mantidos em araras (cabidei-
ros), e os itens do grupo branco deverão estar acondicionados em plástico opacos,
uma vez que com o passar do tempo apresentam amarelamento e diferenças de
tons.
O PDU/PEU deverá manter uma rotina interna de conservação e preservação de
todo o estoque, em especial para os itens de custo mais elevado, efetuando uma
verificação das embalagens, de forma a evitar a exposição dos itens aos efeitos de
temperatura, luminosidade e poeira, bem como a permanência dos mesmos em
contato direto com o piso e a parede, para minimizar a passagem de umidade para
as peças. O Manual de Armazenagem de Fardamento está disponível na Intranet
no endereço www.dabm.mb/SISHNT/index.htm.
11.15.4 - Localização e Validade dos itens
Todo o estoque de fardamento deverá ser estocado de forma a manter itens de na-
tureza iguais em localizações próximas, facilitando a identificação das peças com
mais rapidez. Devem ser observados os prazos de validade dos itens, em especial
dos que se deterioram com mais facilidade. Para que um material não permaneça
por muito tempo estocado, o PDU/PEU deverá obedecer ao princípio de forneci-
mento com prioridade aos itens há mais tempo em estoque dos PEPS – Primeiro a
Entrar Primeiro a Sair.
11.16 - INVENTÁRIO DE VERIFICAÇÃO E DE TRANSFERÊNCIA DE RESPON-
SABILIDADE DOS PDU/PEU
Obrigatoriamente, serão realizados por equipe inventariante, composta de pessoal
não integrante do PDU/PEU e que nele não tenha trabalhado nos últimos seis meses,

OSTENSIVO - 11-20 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

liderada por oficial ou suboficial, designada pelo Comandante/Diretor, no último dia


útil dos meses de ABRIL e OUTUBRO para o PDU localizado no Comando do 1º
Distrito Naval e no último dia útil dos meses de MARÇO e SETEMBRO para os
demais PDU/PEU e sempre que houver transferência de responsabilidade do Encar-
regado do PDU.
O PDU/PEU não deverá ficar fechado por mais de três dias para a realização do in-
ventário, devendo, sempre que possível, utilizar rotina de domingo para esse fim.
Ao término do inventário, serão encaminhados ao CCIM, até trinta dias após a sua
conclusão, os relatórios de Itens com Diferença de Estoque, Posição de Estoque, Re-
gistro de Contagem e de Trocas para Ajuste de Estoque, contendo as assinaturas do
militar inventariante e/ou recebedor da função de Encarregado do PDU/PEU, do En-
carregado e do Gerente do PDU/PEU, atual ou que estiver passando, do Agente Fis-
cal (AF) e do Ordenador de Despesas da OM onde o PDU/PEU está instalado.
A OM administradora do PDU/PEU deverá efetuar a verificação das discrepâncias
porventura existentes, bem como adotar as providências cabíveis para apuração de
responsabilidade nos casos comprovados de prejuízos causados à Fazenda Nacional,
de acordo com a legislação em vigor. Tais discrepâncias deverão ser corrigidas con-
tabilmente através de Ajustes de Quantidade a Maior (AQB) e a Menor (AQI) e Tro-
ca para Ajuste do SINGRA-PDU, sendo que o AQB somente poderá ser realizado
após análise do CCIM.
A Troca para Ajuste é a funcionalidade que permite corrigir as discrepâncias a maior
e a menor nos estoques originadas pelo registro incorreto de um item fornecido na
Nota de Fornecimento, gerando uma incorporação de um determinado item e a con-
sequente baixa de outro item da mesma classe, quantidade e valor de material nos es-
toques do PEU/PDU/PDU-Móvel, ou seja, a troca é apenas do tamanho do item.
A critério de cada PDU/PEU/PDU-Móvel, poderá ser efetuado o Inventário Rotativo,
ou seja, a verificação da quantidade existente fisicamente nos estoques de itens sele-
cionados pelo próprio PEU/PDU/PDU-Móvel a qualquer momento. Caso decorra ne-
cessidade de realização de AQB, deverão ser encaminhados para análise do CCIM os
mesmos relatórios do Inventário de Verificação ou de Transferência de Responsabili-
dade.

OSTENSIVO - 11-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O ofício de encaminhamento do inventário ao CCIM deverá conter o período de fe-


chamento do PEU/PDU/PDU-Móvel para realização do mesmo, se for o caso, e tam-
bém as justificativas e/ou providências tomadas para as discrepâncias de material a
menor que necessitem a realização de AQB.
11.17 - CONTROLE DE INVENTÁRIO
Em princípio, deverão ser mantidos estoques de segurança nos PDU para atender a
um consumo de, no mínimo, trinta dias, como forma de permitir um eficiente abaste-
cimento de fardamento. As RMT para completar os estoques serão emitidas trimes-
tralmente em datas a serem definidas pelo CCIM. O CCIM estabelecerá também os
algorítmos que orientarão a previsão de demanda para atender tanto o trimestre que
se iniciará quanto às exigências de manutenção do estoque de segurança.
11.18 - TRANSFERÊNCIA DE ITENS DE FARDAMENTO ENTRE PDU/PEU
Eventualmente, poderá haver a necessidade de se transferir um ou mais itens de far-
damento de um determinado PDU/PEU para outro, ou a devolução ao DepFMRJ;
nestes casos, o CCIM orientará a referida transferência, a qual deverá ser formaliza-
da através de RMT emitida no SINGRA-PDU.
Deverão ser observados os procedimentos sobre tráfego de carga na MB previstos no
Capítulo 13.
11.19 - DESTINAÇÃO DE EXCESSOS
Qualquer saída de material dos estoques dos PDU/PEU, que não seja destinada a for-
necimento aos usuários, deverá ser prévia e explicitamente autorizada pelo CCIM,
sendo considerada como excesso e enquadrada num dos casos a seguir:
a) Material Ocioso - é o fardamento que:
I) apresenta perfeitas condições de uso, mas não tem aplicação na área de atuação
do PDU/PEU; ou
II) tenha sido descontinuado na MB por sua exclusão do RUMB.; e
b) Material Inservível - é o fardamento que não mais pode ser utilizado para o fim a
que se destina, em razão da inviabilidade de recuperação por perda de suas
características originais, tais como:
I) item avariado pela ação de animais daninhos (cupim, traça etc.) ou pela ação
do tempo; e
II) item avariado sem condições de reparo.

OSTENSIVO - 11-22 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.19.1 - Procedimentos para Destinação de Excessos


No processo de destinação de excessos de fardamento, o PDU/PEU deverá obser-
var os seguintes procedimentos:
a) providenciar o levantamento e o reconhecimento dos referidos itens existentes
no estoque;
b) informar ao CCIM a existência dos referidos itens;
c) segregar o referido material na área de estocagem e no SINGRA-PDU; e
d) aguardar o pronunciamento do CCIM sobre a próxima etapa a ser cumprida.
I) o CCIM decidirá sobre a elaboração do Laudo de Vistoria, Avaliação e Des-
tinação (LVAD).
Caso seja decidida a elaboração de LVAD, a Comissão de Vistoria, Avalia-
ção e Destinação (CVAD) da OM onde o PDU se encontra instalado realiza-
rá a vistoria do material, conforme estabelecido nas Normas SGM-303. Tal
medida visa a obter subsídios sobre a situação e a condição de aproveita-
mento do material, bem como sugestões sobre sua destinação. O LVAD de-
verá ser encaminhado ao CCIM para emissão de parecer quanto à aprovação
do mesmo.
II) Concomitantemente ao procedimento preconizado acima, a OM deverá veri-
ficar se a baixa do material em estoque é decorrente da má gestão da coisa
pública. Caso afirmativo, a OM deverá apurar as responsabilidades pelas
causas de prejuízos à Fazenda Nacional, procedendo de acordo com as ins-
truções contidas nas Normas SGM-305.
III) O material em excesso será classificado em uma das seguintes modalidades
de destinação definitiva:
- alienação (venda, permuta, ou doação); e
- destruição.
IV) Tão logo seja aprovado o LVAD, a fim de permitir a sua destruição ou o
aproveitamento de matéria-prima a ser utilizada na alfaiataria do DepFMRJ,
o seguinte material deverá ser transferido para aquele OD:
- insígnias metálicas e insígnias de ombro platina;
- calçados a saber: coturno marrom, coturno de selva e bota de convés;
- fivelas componentes dos cintos;

OSTENSIVO - 11-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- bonés, chapéus e gorros;


- espadas e espadins; e
- qualquer peça confeccionada com tecido camuflado.
11.20 - FORNECIMENTO DE UNIFORMES
Os seguintes documentos/informações deverão ser utilizados pelos PDU/PEU por oca-
sião do fornecimento dos uniformes:
- Tabela de Preços de Uniformes (TPU);
- valor das etapas de fardamento; e
- catálogo de andainas de fardamento.
É vedado o pagamento do fornecimento de uniformes por meio de dinheiro ou cheque
diretamente ao PDU/PEU. Todas as aquisições serão pagas, quando for o caso, por
desconto em BP ou por recolhimento de numerário ao Fundo Naval, mediante GRU.
11.20.1 - Modalidades de Fornecimento
a) Fornecimento por Admissão ou Incorporação
Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão atender os itens de fardamento cons-
tantes das andainas básicas dos respectivos usuários, solicitados pelas OM in-
corporadoras.
Os PDU/PEU receberão os itens de fardamento destinados à Incorporação, cuja
entrada nos estoques ocorrerá ao se arrecadar a RMT, sendo automaticamente
segregados pelo SINGRA-PDU. Os PDU/PEU também poderão segregar ou
dessegregar itens destinados à Incorporação.
No ato de fornecimento, os PDU/PEU deverão efetuar o registro no SINGRA-
PDU, o que possibilita da emissão da Nota de Fornecimento na modalidade In-
corporação (em duas vias) para assinatura do responsável da OM incorporado-
ra.
O material referente à sobra de incorporação, ou seja, fornecido ao PDU/PEU
em excesso, deverá ser devolvido ao DepFMRJ, mediante RMT, em até trinta
dias após a emissão da Nota de Fornecimento.
b) Fornecimento por CREDIFARDA
Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão atender apenas os itens de fardamento
pertencentes às andainas básica e complementar de cada usuário com direito à

OSTENSIVO - 11-24 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

utilização do CREDIFARDA, observando o limite de crédito da corresponden-


te etapa de fardamento.
No ato do fornecimento, os PDU/PEU deverão adotar os seguintes procedi-
mentos:
I) solicitar a apresentação da IDENTIDADE do usuário; e
II) registrar o fornecimento no SINGRA-PDU, o que possibilitará a emissão da
Nota de Fornecimento (em duas vias), para assinatura do usuário, compro-
vando o recebimento do material e autorizando o desconto de sua etapa ou,
caso a ultrapasse, em BP.
c) Fornecimento Mediante Indenização de OM
Nesta modalidade, as OM deverão solicitar os itens de fardamento via
SINGRA-PDU, mediante Nota de Fornecimento direcionada para o PDU/PEU
onde deseja receber o material. A OM poderá acompanhar o atendimento da
Nota pelo SINGRA-PDU. O status “em atendimento” indica que o material
está disponível para o fornecimento. Os seguintes procedimentos deverão ser
adotados para o Fornecimento Mediante Indenização de OM:
I) para adquirir uniformes usando recursos de Caixa de Economias, as OM de-
verão:
- efetuar recolhimento do numerário ao Fundo Naval, por meio de GRU,
simples, finalidade “OMPS -A- Receita de Ind. de Fardamento”, classifi-
cação “416000199”, CÓDIGO GR. “20163-4”;
- transmitir mensagem ao CCIM, com informação à OM responsável pelo
PDU/PEU que fará o fornecimento, indicando a modalidade de forneci-
mento, o n° de referência da GRU, valor e data do depósito para permitir
ao CCIM o controle efetivo de cada pagamento;
- encaminhar fax com a cópia da GRU à Gerência de Fardamento do CCIM,
para o telefone (21) 2101-0521 / 8127-1521;
- emitir a Nota de Fornecimento dos itens de fardamento a serem adquiridos,
no SINGRA-PDU;
II) as OM integrantes do SIAFI, inclusive as OMPS poderão oferecer recursos
de sua execução, associados a FR real - exceto os oriundos de destaque -

OSTENSIVO - 11-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

para obterem itens de Fardamento junto ao SAbM, desde que a finalidade


dos recursos oferecidos sejam compatíveis com o material a ser adquirido.
Os créditos reais serão trocados para FRE-187 – que corresponderão a lastro
no projeto Z-05-2203-26.00.
As OM/ OMPS devem adotar os seguintes procedimentos:
- OM - apresentar solicitação ao respectivo relator, via COMARE, com in-
formação para a DAbM e CCIM, para troca de recursos de sua execução
financeira para FRE-187; e
- OMPS - solicitar troca de crédito para a FRE-187, diretamente no
SIPLAD.
Após o provisionamento na FRE-187, o SINGRA efetuará a leitura do
SIPLAD e lançará o correspondente LF na conta corrente da UGR
indicada na conta à debitar do ALTCRED, permitindo a emissão das Notas
de Fornecimento.
Os créditos oferecidos à FRE-187 não poderão ser retornados ao projeto
original, devendo ser utilizados prioritariamente pelo CCIM;
As solicitações mencionadas darão origem ao seguinte ALTCRED:
- campo CDC a debitar:
Moeda = R$ / GESTÃO / PT RES / ND / PI / UGR/UGE /VALOR = aos
constantes na célula de crédito disponível no SIAFI, oferecida pela UG
(OMC/OMPS) para troca, e
- campo CDC a creditar:
Moeda = R$ ; Gestão = 21911; PT RES = XXXXXX; FR = 0250700187;
ND 33903000; PI = Z-05-2203-26.00; UGE/UGR = 72006; VALOR = o
mesmo valor da CDC a debitar.
OBSERVAÇÃO: o campo “Doc. Solicitação” deverá ser preenchido com
“AQUISIÇÃO DE FARDAMENTO”;
É vedado ao DepFMRJ o atendimento diretamente à OM solicitante sem a me-
diação do PDU, do PEU ou do PDU-Móvel. No ato do fornecimento, deverá
ser impressa a Nota de Fornecimento (em duas vias), para assinatura do re-
presentante autorizado da OM, comprovando o recebimento.

OSTENSIVO - 11-26 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Fornecimento por Consignação para Navio


Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão fornecer os itens de fardamento para
navios em comissão superior a trinta dias sob regime de consignação, conside-
rando que o navio não visitará, no período, cidade onde a MB possui instalado
um PDU/PEU. Necessitará a designação de Gestor, credenciando-o junto ao
PDU/PEU apoiador para comprovação quando do regresso do navio, e de com-
partimento seguro e adequado para atender a condição de fiel depositário do
material. Tanto o contato inicial com o PDU/PEU como a devolução e com-
provação do material pelo Gestor designado terão prazos respectivamente de
quinze dias antes e quinze dias depois da comissão.
Esta comprovação será composta dos seguintes documentos: a relação do ma-
terial inicialmente fornecido pelo PDU/PEU para o Gestor designado, assinada
pelo Encarregado do PDU e pelo Gestor, contendo, no mínimo, as nomenclatu-
ras, as Partes Identificadoras (PI) do NBE e as quantidades dos itens consigna-
dos; o recibo dos Oficiais e Praças que retiraram o material junto ao Gestor,
contendo o NIP e o nome do militar, as PI, as nomenclaturas e as quantidades
retiradas, bem como a assinatura do militar reconhecendo as compras realiza-
das e declarando que estas serão para seu próprio uso nas atividades que lhe
competem; e uma relação do material que está sendo restituído, contendo as PI,
as nomenclaturas e as quantidades dos itens que estão sendo restituídos.
Esta comprovação será emitida em duas vias, com todas as folhas (original e
cópia) rubricadas pelo Gestor e pelo Encarregado do PDU/PEU. A 1a via deve
ser arquivada no PDU/PEU durante cinco anos, enquanto a 2a via será mantida
no navio que solicitou a consignação, durante este mesmo prazo.
O Encarregado do PDU/PEU, tão logo receba esta comprovação, deverá provi-
denciar a emissão das devidas Notas de Fornecimento no SINGRA-PDU.
As OM enquadradas nesta situação e situadas na área RIO procurarão priorita-
riamente agendar uma visita do PDU-móvel para que seu pessoal viaje já tendo
adquirido seus uniformes e para que a consignação. Caso ainda assim se fizer
necessário o embarque do material sob consignação, o PDU- móvel será o
CAM responsável pelo fornecimento do mesmo.

OSTENSIVO - 11-27 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Fornecimento Mediante Indenização de Particular


Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão fornecer os itens de fardamento soli-
citados pelos usuários (normalmente OF/SO/SG), mediante indenização atra-
vés de desconto em folha de pagamento (Nota de Fornecimento Particular).
No ato do fornecimento, os PDU/PEU deverão efetuar o registro no SINGRA-
PDU, que emitirá a Nota de Fornecimento (em duas vias) no módulo “Particu-
lar”, para assinatura do usuário, comprovando o recebimento do material e au-
torizando o desconto em BP.
Caso não seja efetivado o respectivo desconto em Bilhete de Pagamento o
SINGRA-PDU bloqueará o usuário para novas aquisições e o CCIM enviará
mensagem de cobrança à OM do usuário, o qual deverá efetuar o ressarcimento
em até trinta dias do recebimento da mensagem.
f) Fornecimento Pré-indenizável
Os militares que não possuírem NIP ou margem consignável suficiente para
atender a aquisição desejada na modalidade Indenização de Particular poderão
pré-indenizar a aquisição. Para tanto, o militar deverá:
I) efetuar recolhimento do numerário ao Fundo Naval, por meio de GRU,
simples finalidade “OMPS -A- Receita de Ind. de Fardamento”, classifica-
ção “ 416000199 ”, CÓDIGO GR. “20163-4 ”;
II) caso ainda não possua NIP, dirigir-se a um PEU/PDU a fim de efetuar o ca-
dastramento no SINGRA-PDU, utilizando-se, nesse caso, o CPF do militar;
III) solicitar a sua OM que transmita mensagem ao CCIM, com informação à
OM responsável pelo PDU/PEU que fará o fornecimento, indicando a Mo-
dalidade de Fornecimento (Pré-Indenizável), o n° de referência da GRU, va-
lor e data do depósito para permitir ao CCIM o controle efetivo de cada pa-
gamento. Deverão também ser informados NIP, CPF, Posto/Graduação e
nome completo do militar que deseja adquirir os uniformes;
IV) solicitar a sua OM que encaminhe fax com cópia da GRU à Gerência de
Fardamento do CCIM, para o telefone (21) 2101-0521 / Retelma 8127-
1521;
V) emitir a Nota de Fornecimento dos itens de fardamento a serem adquiri dos,
no SINGRA-PDU.

OSTENSIVO - 11-28 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

g) Fornecimento de Itens de Fardamento em Localidades sem PDU ou PEU


As OM nessa situação deverão encaminhar as solicitações de itens de farda-
mento de seus militares ao PDU ou PEU mais próximo ou de mais fácil aces-
so, utilizando o modelo constante do Anexo V para sua solicitação, solicitar a
presença do PDU-Móvel ou consultar a DAbM via CCIM quanto à possibili-
dade de instalar no local um PEU.
h) Fornecimento de Itens de Fardamento de Tamanho Especial
As OM que possuírem na sua lotação militares gestantes ou militares que utili-
zem uniformes de dimensões que excedam a linha de fornecimento do SAbM,
deverão encaminhar as solicitações de itens de fardamento de seus militares,
com direito ao uso do CREDIFARDA, ao CCIM por mensagem, com informa-
ção ao DepFMRJ e à OM onde se localiza o PDU ou PEU mais próximo ou de
mais fácil acesso.
11.21 - TROCA DE PEÇAS DE UNIFORMES FORNECIDAS PELOS PDU/PEU
Os usuários poderão efetuar troca de peças de uniformes adquiridos nos PDU/PEU,
desde que sejam observados os seguintes aspectos:
a) apresentação da Nota de Fornecimento;
b) para itens com tamanho inadequado, até dez dias úteis após a emissão da Nota de
Fornecimento;
c) não é permitida, em nenhuma hipótese, a troca de itens de fardamento adquiridos
através da modalidade CREDIFARDA por outros atendidos pela modalidade in-
denização de OM ou de particular;
d) Nos casos de defeito de fabricação, até três meses após a emissão da Nota de For-
necimento. Nestes casos devem ser observados os seguintes procedimentos:
I) A OM na qual o PDU/PEU encontra-se instalado, deverá enviar mensagem ao
CCIM, em até 5 dias a contar do conhecimento do fato, com informação do
DepFMRJ, contento a descrição detalhada do defeito observado, incluindo: da-
ta do conhecimento do fato pelo PDU/PEU, o tempo de utilização pelo usuário,
o fabricante, a data de fabricação, o tamanho do item (se for o caso) e o número
do lote de fabricação (caso haja); e
II) O CCIM, ouvido o DepFMRJ, avaliará quanto à autorização para a troca do
item, ou quanto ao envio do mesmo para análise detalhada no DepFMRJ.

OSTENSIVO - 11-29 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Caso não haja solução apresentada pelo CCIM/DepFMRJ dentro de 30 dias a con-
tar do conhecimento do fato pelo PDU/PEU, o militar terá direito a troca do mate-
rial ou a restituição do crédito/dinheiro, conforme a modalidade de fornecimento
utilizada; e
f) Ao processar a troca de item já fornecido, o PDU/PEU deverá efetuar o respectivo
registro no SINGRA-PDU, que alterará a Nota de Fornecimento, utilizando as
opções “TROCA POR TAMANHO” ou “TROCA POR DEFEITO”.
11.22 - MOVIMENTO FÍSICO-FINANCEIRO
a) Diariamente, ao encerrar o movimento do PDU/PEU, o Gerente deverá emitir, atra-
vés do SINGRA-PDU, relatórios, devidamente assinados pelo mesmo e pelo En-
carregado do PDU/PEU, que contenham as seguintes informações:
I) relação descritiva das Notas de Fornecimento (Fechamento Diário); e
II) relação de entradas e saídas de material.
b) Semanalmente deverão ser encaminhados ao CCIM:
I) os relatórios da alínea anterior;
II) cópias das Notas de Fornecimento à OM e das Notas de Fornecimento à Incor-
poração acompanhadas da respectiva Ordem de Serviço dos militares que estão
sendo incorporados; e
III) cópias das Notas de Troca, acompanhadas da cópia do laudo técnico emitido pe-
lo DepFMRJ, se for o caso, conforme art. 11.21.
c) Os cancelamentos de itens fornecidos poderão ser efetuados a qualquer momento,
porém não poderão ser utilizados como alternativa para devolução de material.
d) Qualquer rasura em documento constante do processo deverá conter ressalva a car-
mim assinada pelo Encarregado do PDU/PEU.
11.23 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PDU/PEU E O CCIM
Eventuais contatos com o CCIM, para tratar de assuntos que envolvam o funciona-
mento do PDU/PEU, poderão ser formalizados através de Correspondência Eletrôni-
ca, endereçada para farda@ccoinv ou ccim-farda@ccoinv.
11.24 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Quaisquer dúvidas sobre o funcionamento dos PDU, PEU ou PDU-Móvel deverão
ser levadas ao conhecimento do CCIM (Gerência de Fardamento), que providen-
ciará os esclarecimentos necessários.

OSTENSIVO - 11-30 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Os casos omissos desta instrução serão esclarecidos pela DAbM, que definirá os
procedimentos a serem adotados.
c) Na eventualidade do SINGRA-PDU se encontrar inoperante, os PDU/PEU deve-
rão contactar a DAbM.
d) Os fornecimentos de peças em quantidades superiores ou não pertencentes à an-
daina de fardamento do militar, ou em dimensões que excedam as disponíveis na
linha de fornecimento do DepFMRJ, dependem de prévia autorização do CCIM.
e) É responsabilidade do militar assegurar-se de que as peças de uniforme adquiridas
em Organizações extra-Marinha, prontas ou confeccionadas sob encomenda, este-
jam de acordo com as especificações constantes do RUMB.
f) Os saldos individuais das etapas de fardamento, existentes no último dia útil de
dezembro de cada ano, ocasião em que se encerra o ciclo operacional anual da sis-
temática CREDIFARDA, não mais poderão ser utilizados pelos usuários e serão
revertidos ao SAbM.

OSTENSIVO - 11-31 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 12
VIATURAS
12.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de viaturas na MB.
12.2 - CLASSIFICAÇÃO
Conforme regulado pelo Decreto nº 6.403, de 17MAR2008, as viaturas utilizadas na
Marinha são classificadas como:
a) Viaturas de representação;
b) Viaturas especiais; e
c) Viaturas de serviços especiais.
O detalhamento desta classificação encontra-se no Anexo W.
12.3 - UTILIZAÇÃO
A utilização das viaturas na MB será a seguinte:
12.3.1 - Viaturas de representação (TIPO 01)
São de uso exclusivo do Comandante da Marinha.
12.3.2 - Viaturas especiais (TIPO 03)
As viaturas especiais são destinadas ao uso exclusivo dos Almirantes ou daqueles
que exercem cargos previstos para Almirantes, nos deslocamentos necessários ao exercício de
suas funções. Os Capitães de Mar e Guerra, quando Comandantes ou Diretores de OM,
nomeados pelo Comandante da Marinha, poderão fazer jus a esta prerrogativa, se forem a
autoridade naval mais antiga da cidade em que se situam suas respectivas OM.
O uso das viaturas para o trânsito rotineiro residência-OM-residência é caracterizado
como trânsito em serviço e regulado pelo Decreto nº 57.272, de 16NOV1965, alterado pelo
Decreto nº 64.517, de 15MAI1969.
12.3.3 - Viaturas de serviços especiais
De acordo com o contido no artigo 7º, do Decreto nº 6.403, de 17MAR2008, viaturas
de serviços especiais são aqueles utilizados em atividades relativas a:
I - segurança pública;
II - saúde pública;
III - fiscalização;
IV - segurança nacional; e
V - coleta de dados.

OSTENSIVO - 12-1 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

A finalidade da Marinha não é administrativa. Trata-se de uma Força Armada cuja


destinação precípua é contribuir para a Defesa Nacional, sendo, ainda, a Autoridade Marítima.
Suas tarefas são, em maior ou menor escala, essencialmente operativas.
As viaturas de serviços especiais são utilizadas para o transporte de pessoal e
material nas atividades relacionadas, prioritariamente, à Segurança Nacional e, em menor
escala, à Fiscalização, Saúde Pública e Coleta de Dados, no âmbito da missão de preparar e
empregar o poder naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria como, por exemplo, as
tarefas inerentes à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assim como as atividades afetas à
Segurança do Tráfego Aquaviário.
12.4 - IDENTIFICAÇÃO
As viaturas são identificadas pela codificação e descrição de seu TIPO e MODELO,
conforme detalhamento constante do Anexo W.
12.4.1 - Tipo
Agrupa as viaturas com características semelhantes e com a mesma finalidade. O tipo
da viatura é composto por dois algarismos.
12.4.2 - Modelo
Detalha o CÓDIGO, a COR, a VIDA ÚTIL e a DESCRIÇÃO SUMÁRIA da viatura
como item de suprimento. O CÓDIGO DO MODELO da viatura é composto por três
algarismos, dos quais os dois primeiros indicam o TIPO e o terceiro designa o MODELO de
uso aprovado na Marinha.
12.4.3 - Cores de pintura
As viaturas são pintadas nas seguintes cores:
DESCRIÇÃO TIPO COR
Representação 01 Preta
Ambulância 24
Branca
Carro Transporte de Pacientes Psiquiátricos 35
Caminhão para Combate a Incêndio 26 Vermelha
Especiais 03 Cinza de fábrica
Serviços de Apoio 04
Micro-ônibus 05
Camioneta de Carga 06
Cinza munsell
Camioneta de Passageiros 07
Ônibus 09
Caminhão com Carroceria Convencional 10

OSTENSIVO - 12-2 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

Camioneta de Uso Misto 12


Caminhão Dotado de Lança Articulada 23
Caminhão tipo Furgão Isotérmico 25
Auto-Tanque para transporte de Água 27
Auto-Tanque para transporte de Combustíveis 28
Caminhão tipo Caçamba Basculante 29
Veiculo para Coleta de Lixo 30
Caminhão tipo Furgão Baú 32
Caminhão Guincho para Reboque de Viaturas 33
Carro para Transporte de Presos 37 Cinza munsell
Cavalo Mecânico 38
Semirreboque (carreta) 39
Reboque de Carga 53
Trator 48
Retroescavadeira e pá carregadeira 51
De fábrica
Viatura de Inteligência (descaracterizada) 54
Motocicleta de Inteligência (descaracterizada) 55
Viatura para a fiscalização e segurança do Tráfego
56 Cinza munsell
Aquaviário

12.5 - NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE VIATURA


O Número de Identificação de Viatura (NIV) individualiza, de forma padronizada, cada
viatura.
12.5.1 - Composição do NIV
O NIV é um símbolo composto de onze algarismos, escrito em quatro conjuntos,
cada um deles separados por um ponto, conforme mostrado no esquema abaixo:

O primeiro conjunto, constituído de dois algarismos significativos, evidencia o ano


de fabricação da viatura, conforme expresso no campo "ANO/FAB" do "Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)".

OSTENSIVO - 12-3 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

O conjunto seguinte, com três algarismos, indica o CÓDIGO DO MODELO da


viatura e seu TIPO (expresso pelos dois primeiros algarismos deste conjunto).
O terceiro conjunto, com cinco algarismos, evidencia o número de ordem sequencial
da viatura no cadastro da MB.
O último algarismo constitui o dígito verificador do NIV.
12.5.2 - Atribuição do NIV
Cabe à DAbM a atribuição e o controle do NIV, podendo ser modificado sempre que
for constatada uma incorreção no ano ou evolução no código do modelo da viatura. Os NIV
serão incluídos no Sistema de Viaturas (SisVtr) tão logo seja programada a obtenção de uma
viatura para o respectivo COMARE.
Em nenhum caso os NIV poderão ser reutilizados ou transferidos para outras viaturas.
12.6 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
12.6.1 - Dotação de viaturas de COMARE
a) A dotação de viaturas corresponde ao número máximo autorizado de viaturas
distribuídas aos COMARE relacionados no Anexo X. É estabelecida pela DAbM,
expressando a quantidade, por tipo, aplicável ao serviço das OM apoiadas.
b) No estabelecimento ou alteração da dotação de viaturas deverá ser considerado
que é vedada a contratação de serviço de transporte coletivo para condução de servidor de sua
residência ao local de trabalho e vice-versa, salvo nos casos específicos de atendimento às
OM localizadas em área isolada, de difícil acesso ou não servida por transporte público
regular, desde que autorizado pelo Diretor de Abastecimento da Marinha.
12.6.2 - Redistribuição de viaturas a OM Apoiada
Cada COMARE é responsável pela administração de sua dotação de viaturas,
inclusive a redistribuição dessas viaturas para as OM apoiadas que, a seu critério, necessitem
rotineiramente dessas viaturas para a execução de suas tarefas e/ou detenham capacidade para
centralizar apoio de transportes a outras OM apoiadas.
Podem ser mantidas temporariamente em um COMARE viaturas de MODELOS e
TIPOS distintos daqueles constantes da dotação, exceto TIPO 01 e TIPO 03, passíveis de
efetivamente substituir viaturas dotadas inexistentes, mantidos os entendimentos necessários
entre o COMARE e a DAbM.
A redistribuição de viatura não configura o estabelecimento de dotação para a OM

OSTENSIVO - 12-4 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

apoiada.
As OM apoiadas contempladas na redistribuição detêm a carga patrimonial das
viaturas colocadas a sua disposição pelo COMARE, constituindo-se no endereço de
localização dessas viaturas.
A redistribuição de viaturas promovida pelo COMARE entre suas OM apoiadas deve
atender ao contido no art. 12.11.
12.6.3 - Revisão de dotação de COMARE
a) As eventuais necessidades de revisão da dotação de viaturas devem ser
encaminhadas, por ofício, pelo COMARE à DAbM, por meio de proposta global de alteração
de dotação (modelo constante do Apêndice I ao Anexo X, consolidando as necessidades das
OM apoiadas, com subsídios para a análise e aprovação desta Diretoria.
b) As propostas de alteração de dotação devem ser avaliadas pelo COMARE com
base, entre outros fatores condicionantes, nas tarefas das OM apoiadas, na situação que se faz
necessário alterar, na capacidade de apoio entre OM e de redistribuição no âmbito do
COMARE. Não sendo, portanto, fato gerador da alteração a simples compatibilização entre o
existente e o dotado.
c) Propostas consubstanciando aumento de custos com a obtenção, manutenção e
depreciação devem conter justificativas que abordem os benefícios decorrentes.
d) A dotação do COMARE só poderá ser revisada decorridos três anos após sua
aprovação ou de sua última revisão pela DAbM.
e) As necessidades que caracterizem urgência, emergência ou aumento de missão,
fundamentada em situações que possam ocasionar prejuízos ou comprometer a segurança de
pessoas e bens públicos, devem ser encaminhadas pelo COMARE à DAbM a qualquer tempo.
f) A determinação de necessidades das seguintes viaturas de serviços especiais,
visando a subsidiar a alteração de dotação, deve ser encaminhada pelo COMARE à DAbM,
via Órgão Técnico (OT) do SAbM abaixo indicado que, por sua vez, deverá emitir parecer
sobre a adequabilidade e a necessidade do estabelecimento de dotação desse tipo de viatura
para o COMARE:
ÓRGÃO
TIPO DESCRIÇÃO
TÉCNICO
24 AMBULÂNCIA DSM
26 CAMINHÃO PARA COMBATE A INCÊNDIO DOCM
27 AUTO-TANQUE PARA TRANSPORTE DE ÁGUA DOCM
28 AUTO-TANQUE P/ TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS
DEN
(gasolina, álcool, diesel e querosene de aviação)

OSTENSIVO - 12-5 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

35 CARRO TRANSPORTE DE PACIENTES PSIQUIÁTRI-


DSM
COS
37 CARRO TRANSPORTE DE PRESOS CMatFN
54 VIATURA DE INTELIGÊNCIA CIM
55 MOTOCICLETA DE INTELIGÊNCIA CIM
56 VIATURA PARA A FISCALIZAÇÃO E SEGURANÇA DPC
DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO

12.6.4 - Estabelecimento das especificações de viaturas de serviços especiais


Para o estabelecimento das especificações de viaturas de serviços especiais, a DAbM
se valerá de informações dos OT acima, a fim de acompanhar a evolução das mesmas no
mercado.
12.6.5 - Inclusão de novos modelos de viaturas
As sugestões para introdução de outros modelos, em acréscimo aos relacionados no
Anexo W, poderão ser encaminhadas à DAbM, a qual, como OT e Órgão de Controle (OC),
procederá estudos e decidirá quanto à conveniência ou não da adoção dos modelos propostos.
As sugestões para introdução de novos modelos de viaturas de serviços especiais
devem estar acompanhadas de especificações detalhadas, aprovadas pelos OT do SAbM
relacionados na alínea f, do inciso 12.6.3. Caso haja dúvida sobre o OT, a proposta deverá ser
encaminhada à DAbM para avaliação e posterior encaminhamento para o Órgão Técnico
conveniente.
12.6.6 - Análise técnica da DAbM
A DAbM, como OT do SJ "B", ao analisar a proposta de revisão de dotação dos
COMARE, considerará os seguintes aspectos:
a) incremento de atividades em decorrência de alteração da missão da OM;
b) análise dos benefícios e custos envolvidos;
c) possibilidade de apoio por OM subordinada a outro COMARE; e
d) possibilidade de redistribuição de viatura entre diferentes COMARE.
12.6.7 - Decisão sobre a revisão de dotação de COMARE
A DAbM, como OT do SJ “B”, decidirá sobre a aprovação da proposta técnica de
revisão de dotação dos COMARE.
12.6.8 - Atendimento das dotações aprovadas
A DAbM, com base nas necessidades de recompletamento e substituição de viaturas,

OSTENSIVO - 12-6 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

inclui na revisão do PM “PAPA” (ano A-1, sendo ALFA o ano desejado para o recebimento
das viaturas) as metas físicas programadas para o PA correspondente. A necessidade de
reposição de viaturas com vida útil vencida (VUV) e de recompletamento de faltas é
determinada pela DAbM com base nos parâmetros por ela definidos nas prioridades dos
COMARE e nas informações recebidas dos Adidos Navais e OM no exterior.
12.6.9 - Planejamento para aquisição no exterior
Os Adidos Navais e OM no exterior deverão encaminhar suas necessidades de
recompletamento de dotação ou substituição das viaturas existentes ao relator do PM
“PAPA”, via COMIMSUP, em novembro do ano A-2.
12.7 - OBTENÇÃO
12.7.1 - Atribuição de prioridades às viaturas a serem adquiridas
Cabe à DAbM solicitar aos COMARE que informem, utilizando o SisVtr, disponível
na página da DAbM na Intranet, suas prioridades de viaturas com base na dotação aprovada.
Após análise das prioridades informadas, a DAbM enviará as Estimativas de
Obtenção (EO)/Pedidos de Obtenção (PO) ao COMRJ, que iniciará a aquisição.
Uma vez iniciado o processo, a DAbM incluirá no SisVtr, na situação
“OBTENÇÃO”, as viaturas com aquisição programada e com informação do prazo estimado
de entrega das mesmas.
A programação de obtenção das viaturas TIPO 01 e TIPO 03 é atribuição da DAbM,
não cabendo aos COMARE indicá-las como prioridades para aquisição no exercício.
12.7.2 - Aquisição com recursos próprios
As OM que dispuserem de recursos próprios poderão solicitar à DAbM, por meio de
mensagem, a obtenção de viaturas, mediante autorização prévia do COMARE.
Ressalta-se que essa solicitação deverá limitar-se tão somente à complementação da
dotação estabelecida para o COMARE ou à substituição daquelas cujo uso tenha-se tornado
antieconômico, conforme disposto no Capítulo 3 das Normas sobre Gestão de Material
(SGM-303).
12.7.3 - OM autorizadas a obter viaturas na MB
A obtenção de viaturas é executada, preferencialmente, no país pelo COMRJ e, no
exterior, pela OM gestora dos recursos alocados para este fim, independentemente de ser
custeada com recursos próprios ou orçamentários.

OSTENSIVO - 12-7 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

A DAbM poderá, caso julgue pertinente, autorizar que um Centro de Intendência ou


outra OM execute a obtenção de viaturas.
12.8 - RECEBIMENTO DE VIATURAS
12.8.1 - Viaturas obtidas pelo COMRJ
a) As OM indicadas pelos COMARE para receberem as viaturas serão informadas
pelo COMRJ da disponibilidade destas nas concessionárias. O COMRJ efetuará, também, os
lançamentos dos registros contábeis na conta da OM recebedora, que ficará com a carga
patrimonial da viatura.
Ao receber a viatura zero km junto à concessionária, a OM deverá encaminhar, em
até dois dias úteis, cópia (legível) da primeira via da Nota Fiscal para a DAbM e ao COMRJ.
Deverá ser encaminhada também ao COMRJ a cópia do documento que designou a comissão
de fiscalização de recebimento. Nas cópias das Notas Fiscais deverão conter:
I) autenticação, realizada por Oficial da OM; e
II) aposição do “CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL”, em
conformidade com as Normas SGM-303. Os campos destinados ao Agente Financeiro e ao
Agente Fiscal não deverão ser preenchidos. O campo “PERITO” deverá ser preenchido e
assinado por Oficial da OM.
Obs: toda e qualquer discrepância encontrada na viatura recebida deverá ser
informada ao COMRJ por meio de mensagem.
b) A DAbM, ao receber a cópia certificada da primeira via da Nota Fiscal, gerará a
RMC, com a descrição sumária, contendo inclusive o NIV correspondente a viatura, emitirá
duas vias de Nota de Entrega (NE) e encaminhará à OMC responsável pelo recebimento da
viatura, que devolverá à DAbM uma via da NE assinada e com o NIP do responsável pelo
recebimento da viatura.
O valor da viatura discriminado na NE poderá ser diferente do valor
correspondente no SIAFI, em virtude de a RMC gerada considerar o valor financeiro estimado
registrado no SINGRA.
c) As informações referentes ao número da placa, chassi, número patrimonial e
situação da viatura deverão ser atualizadas no SisVtr pelos COMARE/COMACO, uma vez
que os NIV já estão disponíveis para consulta.
d) A OM procederá também o recebimento da viatura no SISMAT, atribuindo o

OSTENSIVO - 12-8 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

respectivo Número Patrimonial.


e) As viaturas são licenciadas com placa oficial, estando isentas de impostos. Quanto
ao seguro obrigatório de responsabilidade civil, exigido pela legislação em vigor, será
providenciado e pago sob a responsabilidade da OM indicada pelo COMARE.
A critério das OM, poderá ser contratado seguro de responsabilidade civil
adicional, ficando os custos e o controle deste sob sua responsabilidade.
f) O emplacamento será efetuado diretamente pelas OM recebedoras da viatura, junto
ao Departamento de Trânsito de cada Estado, sendo utilizado para tanto a 1ª via da Nota
Fiscal a ser fornecida pela concessionária.
Caso a OM destinatária não possua acesso ao SisCOV, esta deverá abrir, para cada
viatura, o LIVRO REGISTRO DE VIATURA (PI 19-001-8226) e determinar sua utilização
conforme as instruções nele contidas.
g) A OM destinatária de viaturas de serviços especiais poderá solicitar o apoio do
OT, conforme estabelecido na alínea f, do inciso 12.6.3, por ocasião do recebimento.
12.8.2 - Viaturas recebidas por doação de Organização Extra-Marinha (OREMA)
Os COMARE deverão solicitar à DAbM autorização para receber a(s) viatura(s) por
doação, observando a dotação autorizada.
12.8.3 - Viaturas obtidas por um Centro de Intendência ou outra OM designada
Caso a DAbM autorize a obtenção de viaturas no país por um Centro de Intendência
ou alguma outra OM, deverão ser seguidos os mesmos procedimentos constantes do inciso
12.8.1.
12.9 - MARCAÇÃO DE VIATURAS
12.9.1 - As viaturas, exceto as TIPOS 01 e 03, são marcadas conforme estabelecem as
instruções constantes do Anexo Y, sob a responsabilidade da OM indicada pelo COMARE.
12.9.2 - A marcação externa das viaturas zero km deverá ser providenciada pelas OM
recebedoras por ocasião do recebimento inicial junto às concessionárias.
12.9.3 - As cores, os símbolos e as marcações das viaturas destinam- se a permitir o seu
reconhecimento, fiscalização e controle, de acordo com as normas fixadas pelo Código
Nacional de Trânsito.
12.10 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E APOIO
12.10.1 - Sistema de Viaturas (SisVtr)

OSTENSIVO - 12-9 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

No SisVtr devem estar, obrigatoriamente, registradas todas as dotações autorizadas e


demais dados das viaturas em uso na MB. A utilização do sistema é restrita aos
COMARE/COMACO, sendo o acesso pela página da DAbM, na Intranet.
a) Relatório Resumo de Viaturas (RRV)
O SisVtr emitirá o RRV que será encaminhado às OM apoiadas, anualmente,
pelos COMARE, contendo as seguintes informações básicas:
I) Parte 1 - Por Organização Militar – relaciona todas as viaturas das OM
apoiadas, contendo o NIV, a placa, o chassi, o número patrimonial, a marca/modelo, o tipo de
combustível, a cor, o estado de conservação e a atual situação da viatura;
II) Parte 2 - Situação das Viaturas por Organização Militar – traz o resumo da
situação de cada OM apoiada, contendo, por TIPO: quantidade, existente, obtenção, dotação,
alienação, vida útil vencida, Situação 1 e Situação 2;
III) A Situação 1 é igual ao existente, acrescido das obtenções, comparado à
dotação. Do resultado são subtraídas as viaturas em alienação;
IV) A Situação 2 é igual ao resultado obtido da Situação 1, retiradas as viaturas
com VUV; e
V) Parte 3 - Situação Global das Viaturas por COMARE - Resumo da situação
global do COMARE, decorrente da integração das informações contidas na Parte 2.
b) Atualização e revisão do cadastro de viaturas
O COMARE enviará às OM apoiadas os RRV – Parte 1, em duas vias, com
instruções para sua conferência e atualização.
Os RRV serão emitidos no final do mês de setembro e distribuídos às OM
apoiadas até o dia dez de outubro.
A 2a via do RRV deve ser devolvida, com todos os campos preenchidos, até o dia
31OUT, ao COMARE, que realizará criteriosa conferência dos dados e posterior atualização
do SisVtr.
Nas inspeções administrativas deve ser efetuada a verificação da situação de
viaturas dotadas no COMARE e alocadas nas OM apoiadas, confrontando o RRV com o
SISMAT.
12.10.2 - Sistema de Controle de Custo Operacional de Viaturas (SisCOV)
O SisCOV é o sistema de informações cujo objetivo é registrar os dados referentes

OSTENSIVO - 12-10 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

aos custos de manutenção (serviços) realizados nas viaturas das OM.


Devem estar registrados, obrigatoriamente, os dados referentes aos custos de
manutenção (serviços) realizados nas viaturas, a fim de oferecer subsídios para avaliação do
custo/benefício para o processo de alienação de viatura.
A utilização do sistema é obrigatório para todas as OM que possuem viaturas, sendo
o acesso pela página da DAbM, na Intranet. O uso desse sistema dispensa a utilização do livro
de registro de viaturas, exceto em locais onde há impossibilidade de conexão à Intranet.
Relatórios emitidos pelo SisCOV:
a) RM01 – Relatório de Viaturas com Custo de Manutenção Superior a 70% do
Valor de Mercado;
b) RM02 – Serviços por Viatura;
c) RM03 – Valor de Mercado por Viatura;
d) RM04 – Viaturas Alienadas;
e) RM05 – Situação das Viaturas;
f) RM06 – RENAVAM das Viaturas; e
g) RM07 – Controle Desempenho de Viaturas.
12.11 - REDISTRIBUIÇÃO DE VIATURAS
A viatura existente em quantidade acima da dotação estabelecida para o COMARE é
considerada em disponibilidade e pode ser redistribuída pela DAbM para outro COMARE
com falta em sua dotação, precedida de análise dos custos envolvidos e ouvido o GCM, no
caso de viaturas TIPO 01.
12.11.1 - Emissão de Termo de Vistoria da Viatura (TVV)
Tão logo seja definida a redistribuição da viatura em disponibilidade, o COMARE
deve determinar à OM apoiada, em cuja carga patrimonial estiver registrada a viatura, a
emissão do TVV, de acordo com o modelo constante do Anexo Z, no mínimo em três vias:
a) uma via deve ser imediatamente remetida ao COMARE, quando a redistribuição
estiver ocorrendo no âmbito do próprio COMARE ou à DAbM, quando a redistribuição for
entre COMARE;
b) a 1ª via se destina à OM recebedora, visando à conferência do estado da viatura,
na ocasião em que a entrega se efetivar; e
c) a 2ª via deve ficar de posse da OM entregadora da viatura, visando a subsidiar a

OSTENSIVO - 12-11 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

emissão de Nota de Movimentação de Material (NMM), transferindo a carga patrimonial da


viatura no SISMAT.
12.11.2 - Entrega da viatura
Acompanha a viatura redistribuída, além do TVV, a documentação expedida pelo
Departamento de Trânsito do local de emplacamento, o manual do fabricante e o Livro
Registro de Viatura. Compete ao encarregado de viaturas da OM assinar o Certificado de
Registro de Veículo (CRV), quando solicitado pelo Departamento de Trânsito local, a fim de
possibilitar a transferência, que deverá ocorrer o mais breve possível.
12.11.3 - Mensagem acusando recebimento
A OM recebedora de viatura redistribuída no âmbito do COMARE deve expedir
mensagem ao COMARE, com cópia à OM de origem, acusando recebimento da viatura e
apontando eventuais discrepâncias não previstas no TVV ou nos documentos relacionados no
inciso anterior, visando à atualização dos registros cadastrais no SisVtr.
Caso a redistribuição ocorra entre dois COMARE, a mensagem acima deve ter
cópia para a DAbM, visando a registrar a transferência da viatura no SisVtr.
12.11.4 - Emissão de NMM
Após a emissão da NMM de acordo com as normas em vigor, cópia deste
documento só deve ser remetida à DAbM quando a movimentação for entre COMARE.
Caso a transferência ocorra entre duas OM subordinadas a um só COMARE, esse
documento deverá ser remetido ao mesmo para que se registre a movimentação no SisVtr.
12.11.5 - Tráfego de Carga
O tráfego de carga envolvendo a distribuição e a redistribuição de viaturas é
efetuado pelo SAbM com recursos alocados no PM PAPA .Os COMARE que necessitarem
redistribuir viaturas, com previsão de despesas com tráfego de carga, deverão apresentar
subsídios conforme procedimentos previstos no SPD.
12.12 - DESTINAÇÃO DE EXCESSOS
São consideradas como excesso as viaturas ociosas, antieconômicas ou inservíveis
para o serviço na MB aquelas cuja destinação seja amparada em Laudo de Vistoria, Avaliação
e Destinação (LVAD).
12.12.1 - Determinação da condição de excesso e divulgação
As OM possuidoras de viaturas que sejam consideradas como excesso deverão

OSTENSIVO - 12-12 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

solicitar autorização ao COMARE para promover a divulgação dessa disponibilidade,


conforme previsto na SGM-303.
Havendo COMARE interessado em receber a viatura em disponibilidade, observada
a dotação autorizada, este deverá solicitar à DAbM a efetivação da transferência,
configurando ação de redistribuição, nos termos do art. 12.11.
Evidenciado o desinteresse na transferência da viatura, o COMARE no qual ela
está localizada deverá determinar a emissão do LVAD.
12.12.2 - Elaboração de LVAD
Compete à OM detentora de viatura em excesso na sua carga patrimonial
providenciar a elaboração do LVAD, de acordo com o preconizado na SGM-303.
Após sua apreciação pelo Conselho de Gestão da OM responsável pela sua
elaboração, o LVAD deve ser encaminhado à autoridade competente para aprovação da
destinação da viatura via DAbM.
A destinação definitiva de viaturas se faz normalmente na modalidade de alienação
por venda, mediante licitação, na forma da legislação em vigor.
Obs:
a) Existe sempre o aproveitamento de matéria-prima de viaturas para alienação,
ainda que sob forma de sucata; e
b) Em caso de sinistro de viatura com perda total por acidente, furto ou roubo, as
OM deverão solicitar à DAbM, via respectivos COMARE, orientações complementares sobre
os procedimentos a seguir, visando a sua substituição.
12.12.3 - Coordenação e execução da alienação de viatura por venda
No Estado do Rio de Janeiro, a DAbM é a OM coordenadora e a BAMRJ é a OM
alienante, ambas são responsáveis pelo processo de alienação de viaturas.
Nos demais Estados, cada COMARE é a OM coordenadora e alienante, responsável
pelo processo de alienação de viaturas, salvo quando atribuir a alguma OM apoiada a
execução dessas tarefas.
As OM situadas no exterior são OM coordenadoras e alienantes, responsáveis pelo
processo de alienação de viaturas.
12.12.4 - Processamento de alienação de viaturas por venda
Após a aprovação da destinação de excesso da viatura pela autoridade competente,

OSTENSIVO - 12-13 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

em LVAD, se processa a remessa da documentação necessária e o recolhimento das


respectivas viaturas à OM alienante.
Os documentos abaixo relacionados devem ser remetidos por ofício à OM alienante,
tão logo seja concluído o processo de baixa patrimonial, visando à conferência e à definição
de data para recolhimento da viatura:
a) Cópia do LVAD aprovado;
b) Cópia da NMM correspondente à baixa da viatura no SISMAT;
c) Original do último Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
d) Original do Certificado de Registro de Veículo (CRV) válido para transferência
de posse do veículo junto ao Departamento de Trânsito;
e) Certidão Negativa de Multas atualizada;
f) Cópias das multas pagas; e
g) Decalque gravado com o número do chassi da viatura.
As OM emitentes deverão enviar, o mais breve possível, cópia do LVAD aprovado
pela autoridade competente e das respectivas NMM de baixa das viaturas, por ofício, à
DAbM, a fim de possibilitar a retirada dessas viaturas do SisVtr.
O recolhimento das viaturas a serem alienadas está condicionado à normalidade e à
exatidão dos dados e da documentação acima relacionada, em data mais próxima possível ao
efetivo início da licitação, conforme instruções divulgadas pela OM alienante, em BONO ou
por mensagem, às OM que tenham viaturas a recolher.
A OM alienante recebe as viaturas recolhidas mediante o preenchimento, em duas
vias, do TVV constante do Anexo Z, sendo uma das vias fornecida à OM entregadora.
Deve ser programada a efetivação de alienação de viaturas preferencialmente nos
meses de maio e outubro de cada ano, iniciando-se as providências necessárias com noventa
dias de antecedência.
12.12.5 - Alienação por valor inferior ao do LVAD
O preço de avaliação da viatura, registrado no LVAD, deverá refletir o preço médio
praticado no mercado local para viatura em estado e condições semelhantes àquele objeto do
LVAD. Constituirá o valor mínimo para Alienação por Venda (AV) e, caso não seja atingido
na licitação, só poderá ser reduzido pela DAbM quando a OM alienante for a BAMRJ e pelas
autoridades responsáveis pela aprovação do LVAD nos demais casos.

OSTENSIVO - 12-14 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

12.12.6 - Baixa de placa


Ao término do processo de alienação, as OM alienantes deverão providenciar a
baixa da placa da viatura (transferência de propriedade e mudança de categoria “de viatura
oficial para particular”), junto ao Departamento de Trânsito local. Adotar, também, o
procedimento de descaracterização (placa, símbolos e marcações) das viaturas antes da
entrega ao novo proprietário.
12.12.7 - Retirada de peças
O COMARE pode autorizar a retirada de peças para aplicação em outra viatura da
MB, sempre que julgar conveniente, até a data de nomeação da Comissão de Vistoria,
Avaliação e Destinação (CVAD).
12.13 - MANUTENÇÃO
A manutenção das viaturas deve se pautar nas instruções constantes do manual
fornecido pelo fabricante e ser obrigatoriamente registrada no SISCOV.
Cada COMARE deve avaliar criteriosamente o grau de centralização da manutenção
das viaturas existentes e a necessidade de oficinas ante a disponibilidade local de serviços de
terceiros.
As despesas de manutenção das viaturas podem constituir parcela ponderável do custo
da atividade de cada OM, o que recomenda rigoroso registro e controle dessas despesas.
12.14 - DISPOSIÇÕES GERAIS
12.14.1 - Responsabilidade pelo emprego das viaturas
A responsabilidade pela correta utilização das viaturas cabe ao Comandante, Diretor
ou responsável pela OM a qual estiverem vinculadas, a quem cabe fiscalizar a observância de
leis, regulamentos e normas que disciplinem o assunto. Trafegando, compete ao mais antigo
embarcado na viatura observar e fazer observar as normas e ordens em vigor e ao motorista
cumprir as regras de trânsito.
12.14.2 - Responsabilidade por prejuízos causados à Fazenda Nacional
Cabe à OM responsável pelas viaturas apurar as irregularidades causadoras de
prejuízos à Fazenda Nacional, procedendo de acordo com as instruções contidas nas Normas
SGM-601.
12.14.3 - Instruções complementares para controle e uso
Os COMARE poderão, caso julgado necessário, emitir instruções complementares a

OSTENSIVO - 12-15 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

estas Normas, quanto aos procedimentos para controle e uso das viaturas, em sua área de
responsabilidade.

OSTENSIVO - 12-16 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 13
TRÁFEGO DE CARGA
13.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a execução da Atividade Gerencial Tráfego
de Carga no país e no exterior.
13.2 - ATIVIDADE DE TRÁFEGO DE CARGA
13.2.1 - Conceitos introdutórios:
A Atividade Gerencial Tráfego de Carga compreende três subunidades:
- Importação;
- Exportação; e
- Tráfego de Carga Nacional.
a) Importação
O processo de importação é a entrada da mercadoria no território aduaneiro,
decorrente de um contrato de compra e venda internacional. Divide-se em três
fases: administrativa, fiscal e cambial. A fase administrativa está ligada aos
procedimentos necessários para efetuar a importação que variam de acordo com o
tipo de operação e mercadoria. A fase fiscal compreende o despacho aduaneiro
que se completa com o pagamento dos tributos e retirada física da mercadoria da
Alfândega. A fase cambial está voltada para a transferência de moeda estrangeira
por meio de um banco autorizado a operar em câmbio.
b) Exportação
O processo de exportação é a saída da mercadoria do território aduaneiro, decor-
rente de um contrato de compra e venda internacional, que pode ou não resultar
na entrada de divisas. No caso da MB, há uma especificidade no processo de ex-
portação: a saída de mercadoria do território aduaneiro é estabelecida, basica-
mente, para envio de mercadoria com a finalidade de reparo no exterior ou aten-
dimento aos navios em portos internacionais.
c) Tráfego de Carga Nacional
O processo de Tráfego de Carga Nacional compreende a movimentação de car-
gas entre dois pontos dentro do território brasileiro, em geral entre os Depósitos
Primários e os Navais Regionais, sob apoio da Organização Militar de Tráfego
de Carga remetente.

OSTENSIVO - 13-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Estas Normas empregarão sempre a perspectiva nacional dos termos acima citados.
Os principais termos utilizados na execução desta Atividade Gerencial estão defini-
dos no Anexo AA.
13.2.2 - Subsistema Tráfego de Carga e demais conceitos, atribuições e definições:
a) Subsistema Tráfego de Carga:
O Subsistema Tráfego de Carga é componente do Sistema de Abastecimento da
Marinha. Possui os seguintes componentes:
I) OM clientes: Organização Militar Solicitante de Transporte (OMST), Organi-
zação Militar Solicitante (OMS) e Organização Militar Destinatária (OMD).
II) OM prestadoras do serviço de Tráfego de Carga: Organizações Militares de
Tráfego de Carga (OMTC).
É importante o conceito de que para todo embarque de material existe uma
OMTC remetente e uma OMTC recebedora.
b) Designação de OMTC:
As seguintes OM exercem a atribuição de OMTC:
I) DepNavRJ:
- no atendimento do Desembaraço Alfandegário de carga oriunda do país para
o exterior e vice-versa (exportação e importação), assim como da remessa de
material da Sede (RJ) para o resto do país e a gerência do recebimento das
cargas provenientes do fluxo inverso (Tráfego de Carga Nacional);
- nos casos de Despacho Aduaneiro (importação e exportação) no país, somen-
te o CNPJ do DepNavRJ está habilitado a atuar junto à Receita Federal do
Brasil (RFB). Qualquer tentativa de agilizar desembaraço junto à RFB deverá
apoiar-se no acompanhamento de despachante habilitado no Sistema de Co-
mércio Exterior (SISCOMEX) do DepNavRJ; e
- apenas o Diretor do DepNavRJ está previamente cadastrado como Respon-
sável Legal e Fiel Depositário da MB perante a RFB. Em virtude da necessá-
ria titularidade do CNPJ, exigida por ocasião do cadastramento do CNPJ do
DepNavRJ no SISCOMEX, somente os designados à representação formal
do titular estarão habilitados a exercerem a atividade do desembaraço alfan-
degário e a operação do SISCOMEX.

OSTENSIVO - 13-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), Laboratório Farmacêutico da Marinha


(LFM) e Depósito Naval em São Pedro da Aldeia (DepNavSPA):
- peculiaridades deverão ser observadas tanto no trato do material associado ao
HNMD e ao LFM, em função das exigências do Regulamento Técnico para
fins de vigilância Sanitária de Mercadoria Importada (Resolução - RDC 350)
aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), quanto
em relação ao DepNavSPA, ao tratar dos processos de importação
relacionados ao Depósito Especial da MB (DepEspMB). Nos casos do
HNMD e LFM, o DepNavRJ, em parceria com essas OM, efetuará
lançamentos no SISCOMEX, utilizando a habilitação efetuada sob o registro
do CNPJ daquelas OM e cadastrando os mesmos despachantes orgânicos do
DepNavRJ junto aos CNPJ daquelas OM; e
- o cadastro junto ao Sistema ANVISA do HNMD e do LFM deverá ser atuali-
zado a cada alteração de titularidade dessas OM. A senha matriz do Sistema
ANVISA vinculada ao CNPJ raiz da MB (Gabinete do Comandante da Mari-
nha) deverá ficar sob a guarda e operação da Diretoria de Saúde da Marinha
(DSM).
III) os Depósitos Navais Regionais (DepNavRe)
Atuam como OMTC recebedora no atendimento ao fluxo de recebimento de
carga dirigida às áreas de sua jurisdição ou como OMTC remetente, quando
delas para o resto do país, desde que motivadas por STC inseridas no SISGLT.
IV) o Comando mais antigo da Área
Atua como OMTC remetente ou recebedora no atendimento ao fluxo de
Tráfego de Carga da Área de sua jurisdição para o resto do país, nos casos não
abrangidos acima.
V) os Órgãos de Obtenção no Exterior (OObExt):
- atuam como OMTC remetente no atendimento ao fluxo de Tráfego de Carga
do exterior para o país e no envio entre países no exterior, nas áreas de sua
jurisdição; e
- como OMTC recebedora, quando na gerência do recebimento das cargas
provenientes do país.
VI) excepcionalmente, OM que realizem aquisição diretamente no exterior (nor-
malmente Diretorias Especializadas) poderão tornar-se OMTC responsável por

OSTENSIVO - 13-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Importação, quando no atendimento da gerência do fluxo de tráfego de Impor-


tação. No entanto, cabe salientar que as despesas de Tráfego de Carga proveni-
entes dessas aquisições são de responsabilidade dessas OM.
As despesas provenientes do Tráfego de Carga são:
- as taxas portuárias para desconsolidação de documentação (Agenciamento);
- as taxas de armazenagem cobradas pelo serviço prestado pela operadora por-
tuária durante o desembaraço alfandegário; e
- a taxa de sobrestadia de permanência de contentor (“Demurrage”) com o im-
portador, devida ao armador-proprietário do contentor, decorrente de defici-
ência contratual de transporte nos prazos de “free time” no porto de destino.
c) Documentação necessária ao desembaraço alfandegário:
I) Básica: Conhecimento de Embarque (CE), Fatura Comercial (“invoice”) e Ro-
maneio de Carga, para as cargas de natureza normal;
II) Complementar: “Safety Data Sheet” e o “Dangerous Goods Declaration” ou
“Certificate of Dangerous Goods”, conforme o caso, para as cargas de natureza
especial; e
III) Outras: aquelas necessárias para agilizar o desembaraço alfandegário, depen-
dendo da natureza da carga e que forem solicitadas pelas autoridades alfande-
gárias nacionais e internacionais, tanto na importação como na exportação do
material.
d) Grau de Prioridade
Em termos de prioridade, para efeito destas Normas, uma Solicitação de Tráfego
de Carga (STC) poderá ser classificada como:
I) Normal: os casos de caráter rotineiro e planejado; e
II) Urgente: os casos de emergência, necessariamente justificados pela OMS, no
campo observações da própria STC, contendo a data-limite para o recebimento
da carga pelo destinatário. A classificação urgente implica a utilização do mo-
dal que atenda à necessidade o mais rápido possível, avaliando-se o custo em-
pregado.
e) Autorização do embarque do material:
É de responsabilidade da OMTC remetente determinar, em última instância, a au-
torização do embarque do material e notificar, tempestivamente, a OMTC rece-
bedora, garantindo a perfeita identificação do embarque realizado e a confiabili-

OSTENSIVO - 13-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

dade quanto a procedência da mercadoria, além de certificar-se, com a empresa


transportadora ou agente de embarque, de que a carga tenha chegado ao destino
conforme planejado e contratado;
f) Solicitação de auxílio à OMTC recebedora
Desde que apoiada em documentação formal, a OMTC remetente poderá solicitar
o auxílio à OMTC recebedora, para que esta apresente a referida documentação
comprobatória do embarque realizado na agência representante do destino da
mercadoria, a fim de completar o procedimento de entrega da mercadoria ou iní-
cio de desembaraço alfandegário, neste último caso, quando do Tráfego de Carga
internacional. Esta documentação deverá, preferencialmente, ser encaminhada di-
gitalizada ou por fax;
g) Embarques efetuados por Órgãos extra-MB
Embarques efetuados diretamente por órgãos extra-MB, em descumprimento às
instruções contidas neste capítulo ou estabelecidas nos contratos de obtenção no
exterior, deverão ser tratados conforme a seguir:
I) nos casos em que o embarque tenha ocorrido sem a prévia autorização do
OObExt ou OMTC remetente, na excepcionalidade prevista na subalínea VI da
alínea b, caberá à OM celebrante do contrato de obtenção solicitar o
ressarcimento à empresa contratada de todos os custos provenientes do envio do
material, tais como: eventuais multas aplicadas pela RFB e taxas de
armazenagem, de agenciamento e de sobrestadia de contentores. A fim de
assegurar a eficácia dessa cobrança, é fundamental que seja incluída cláusula
específica no contrato de prestação de serviços ou fornecimento do material que
preveja o referido ressarcimento.
II) a fim de dirimir eventuais obstáculos surgidos junto à RFB em decorrência da
multa aplicada, caberá ao titular da OM, onde serve o gerente do contrato em
questão encaminhar relatório ao DepNavRJ, com cópia para o CCIM, apresen-
tando em anexo a documentação que formaliza as providências adotadas para
impedir o embarque indevido.
13.2.3 - Medidas de Segurança:
a) a OMTC recebedora não deverá iniciar o desembaraço alfandegário sem receber,
de maneira formal, a notificação da procedência da carga por meio da mensa-

OSTENSIVO - 13-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

gem inicial (MI), sob risco de vincular o CNPJ da MB à carga com procedência
contestável;
b) mesmo que haja notificação de chegada de carga ao país (“Notify”) destinada à
MB, por Agência Marítima/Aérea, INFRAERO ou Operadoras Portuárias, a
OMTC recebedora não deverá iniciar o Desembaraço Alfandegário até receber a
notificação formal de embarque gerada pela OMTC remetente. O risco envolvi-
do é vincular, no SISCOMEX, o CNPJ raiz da MB a uma carga não confiável,
que poderá ser oriunda de tentativa de contrabando ou descaminho, efetuada por
elemento fazendo-se passar por fornecedor contratado pela MB.
c) caberá ao DepNavRJ avaliar a consistência das informações acerca da origem da
mercadoria visando à segurança da MB perante a RFB e demais órgãos extra-
MB envolvidos, devendo ser adotadas as seguintes ações:
I) para embarques marítimos:
Notificar o Órgão Técnico (OT), de acordo com a jurisdição do material, e o
CCIM sobre a ocorrência, após constatada a chegada da carga, há mais de dez
dias consecutivos, sem notificação de embarque, com a estimativa dos valores
de armazenagem portuária.
II) para embarques aéreos:
Notificar o Órgão Técnico (OT), de acordo com a jurisdição do material, e o
CCIM sobre a ocorrência, após constatada a chegada da carga, há mais de 30
dias consecutivos, sem notificação de embarque, com a estimativa dos valores
de armazenagem aeroportuária.
III) para embarques rodoviários:
Não permitir a entrada da mercadoria em área militar ou em recinto alfande-
gado da MB. Não há custo de armazenagem envolvido.
d) caso a OMTC remetente identifique, posteriormente, que o embarque foi realiza-
do por empresa privada ou órgão extra-MB sem seu consentimento ou fora das
orientações determinadas, deverá emitir notificação de embarque imediatamente,
a fim de tentar minimizar os custos envolvidos, sem afastamento do estabelecido
na alínea g do inciso 13.2.2.
e) desde que não tenha sido concluído o procedimento de perdimento da carga, ini-
ciado pela falta de vinculação de declaração de importação (DI) à mesma por
mais de noventa dias, a OMTC remetente ou responsável pela importação estará

OSTENSIVO - 13-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

responsável pelos custos decorrentes da ausência de notificação de embarque, po-


dendo optar, sem afastamento do estabelecido na alínea g do inciso 13.2.2.
I) pelo ressarcimento diretamente à OMTC recebedora (DepNavRJ), absorvendo
isoladamente os custos envolvidos no desembaraço (armazenagem, agencia-
mento e “demurrage”);
II) determinar à empresa privada ou órgão extra-MB que reencaminhe o material
ao exterior sem ônus à MB; e
III) determinar à empresa ou órgão extra-MB que realize o ressarcimento dos valo-
res de armazenagem, agenciamento e “demurrage”, caso previsto no instrumen-
to de contratação, em virtude da falta de notificação à OMTC.
O ressarcimento poderá ser efetuado por meio de indicação de célula de crédito
a ser provisionado UGR DepNavRJ 71220/ UGE71100 BAMRJ ou mediante
depósito na Caixa de Economias da OMTC recebedora (DepNavRJ).
13.3 - INSTRUÇÕES PARA EXPORTAÇÃO
13.3.1 - Tipos de Exportação
Existem dois tipos de exportação realizadas e definidas pelo SAbM: exportação de-
finitiva e exportação temporária para aperfeiçoamento passivo.
a) Exportação Definitiva - Ocorre, geralmente, nas situações de retorno de um item
importado, sob Regime Especial de Admissão Temporária, ao seu país de ori-
gem, ou no atendimento a navios ou OM localizados no exterior.
b) Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo – Ocorre, geralmente, nas
situações de envio de materiais para reparo no exterior (SE do tipo “Work Or-
der” - WO). Seu prazo de vigência será de um ano, não podendo ser prorrogado.
I) Em caráter excepcional, nos casos devidamente justificados, o prazo de vigên-
cia do regime poderá ser prorrogado a critério da autoridade aduaneira que
concedeu o Regime.
II) As OMS interessadas em prorrogar o período de permanência deverão solici-
tar ao DepNavRJ, por mensagem, com dois meses de antecedência do tér-
mino de vigência do regime, para que este intermedie junto à RFB a conces-
são de prorrogação.
III) Por ocasião da solicitação da prorrogação do regime de permanência, a OMS
deverá encaminhar ofício ao DepNavRJ contendo cronograma com detalha-
mento quinzenalmente das atividades durante o período pleiteado.

OSTENSIVO - 13-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

13.3.2 - Procedimentos para as OMST:


a) Documentação:
I) em face da natureza da carga e das exigências das autoridades aduaneiras in-
ternacionais para exportação de material, a “invoice” e o “packing list” deve-
rão ter uma via confeccionada na Língua Inglesa, a qual será remetida à
OMTC no exterior. Compete à OMST providenciar a competente tradução dos
documentos em lide.
II) no caso de exportação de material de natureza normal, a “invoice” deverá, a-
dicionalmente, conter o número do Código Tarifário Harmonizado (“Harmo-
nised Tariff Code”), no campo “volume´s short description”.
III) a OMST deverá encaminhar a STC ao DepNavRJ, via SISGLT, e, juntamente
com a carga, as “invoice” assinadas pelo servidor responsável daquela OM;
além das fotografias da carga, mostrando detalhadamente suas características,
em especial a disposição dos números seriais (S/N).
IV) nos casos de exportação de material para reparo, transformação ou beneficia-
mento, que serão submetidos ao Regime de Exportação Temporária para
Aperfeiçoamento Passivo, a OMST deverá encaminhar, além dos documentos
já citados, um laudo técnico, emitido através do SISGLT e um termo de res-
ponsabilidade conforme anexo AB. Caso o material esteja sendo encaminhado
para reparo através de SE-WO, compete às OM inserir as SE correspondentes
no SINGRA, antes do envio da STC ao DepNavRJ.
V) nos casos de exportação de material de defesa, a OMST deverá encaminhar a
STC e toda documentação referente ao Certificado Fitossanitário Oficial ao
DepNavRJ, assim como a sua respectiva tradução para a Língua Inglesa à
OMTC no exterior (CNBE/CNBW), com antecedência mínima de sessenta
dias, a contar da data prevista para recebimento da carga no exterior. Tal
procedimento visa a permitir que o DepNavRJ obtenha a autorização especial,
necessária à exportação do material, em tempo hábil. A fim de possibilitar a
emissão da Licença de Importação (LI) junto às autoridades locais no país de
destino, a OMST deverá encaminhar previamente à OMTC no exterior
(CNBE/CNBW) uma relação, na Língua Inglesa, do material a ser exportado,
contendo as seguintes informações: “Material Description”, “Part Number”

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OSTENSIVO SGM-201

(quando aplicável), “Serial Number” e o “Value”. Ressalta-se que o embarque


do material só deverá ser realizado após a autorização da OMTC no exterior;
VI) nos casos específicos de exportação de munição, por se tratar de carga especi-
al, além da documentação prevista nos itens anteriores, a OMST deverá dis-
criminar no campo “Volume’s Short Description” da “Invoice” as informações
sobre a “class” e o “UN Number”, de acordo com o contido na publicação “In-
ternational Maritime Dangerous Goods” (IMDG). No Romaneio de Carga,
deverá ser discriminada, adicionalmente, a Quantidade de Explosivo Líquido
(“NEQ”);
VII) nos casos de exportação de material enquadrados como carga especial, as
OMST deverão enviar junto com os documentos citados nesta alínea, a classi-
ficação ONU para transporte de cargas perigosas (número e classe);
VIII) nos casos de remessa de material para órgãos extra-MB em que não haja uma
Solicitação ao Exterior (SE) associada à remessa, caberá à própria OMS a res-
ponsabilidade pelo gerenciamento do seu recebimento, certificando-se de sua
chegada ao local de destino e efetuando as demais verificações pertinentes;
IX) a responsabilidade pela embalagem do material a ser exportado é da OMST,
devendo ser observado para isto os seguintes procedimentos:
- o volume entregue para transporte deverá estar adequadamente embalado,
sendo vedada a reutilização de embalagens com marcas de qualquer espécie,
que possam ser confundidas com indícios de violação. As avarias causadas
por embalagens inadequadas não são cobertas pelo seguro;
- para o caso de envio de cargas especiais, devem ser observadas as normas
técnicas pertinentes. Ressalta-se a existência de restrições de compartilha-
mento dessas cargas com as normais, o que implica aumento de custo para a
MB;
- no caso da embalagem possuir fechamento especial, uma cópia dos procedi-
mentos de abertura deverá ser encaminhada ao DepNavRJ juntamente com a
documentação pertinente; e
- no interior dos volumes deve existir uma lista do seu conteúdo. A identifica-
ção dos volumes, a marcação externa, bem como a lista do seu conteúdo,
deverão ser confeccionadas na Língua Inglesa. A marcação externa deve
apresentar as seguintes informações: nome da OMST, nome da OMD, ende-

OSTENSIVO - 13-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

reço da OMD, número do volume, peso do volume, indicação de "FRÁGIL"


e "PARTE SUPERIOR", quando necessário, e outros dados pertinentes ao
transporte de carga especial, utilizando-se os símbolos padronizados e regu-
lamentados pela legislação em vigor;
X) a classificação do grau de prioridade como URGENTE poderá resultar no em-
prego de um meio de transporte de custo mais elevado. Em face disso, a
OMST deverá restringir essa classificação ao estritamente essencial, devendo
tal enquadramento ser plenamente justificável;
XI) indicar, previamente ao embarque, os recursos que subsidiarão os custos do
Tráfego de Carga solicitado, se for o caso, conforme o art. 13.10; e
XII) as SE-WO referentes a materiais de emprego militar com destino ao Canadá
não deverão, preferencialmente, transitar pelos EUA; caso o trânsito seja ine-
vitável, deverá ser providenciada, antecipadamente ao embarque do material, a
respectiva Licença de Trânsito. Tal licença será obtida pela CNBW, que noti-
ficará a OMTC remetente quando o material puder ser encaminhado.
13.3.3 - Procedimentos para a OMTC Remetente:
a) verificar a existência de crédito no projeto P-07.2065, subsidiado pela OMST.
Caso negativo, solicitar a indicação dos recursos que se fizerem necessários para
execução do Tráfego de Carga previamente ao embarque, conforme preconizado
no art.13.10;
b) nos casos de exportação temporária, verificar a existência de SE-WO no
SINGRA, antes de dar início ao processo de despacho junto à RFB. Caso
negativo, solicitar, por mensagem, a emissão da respectiva SE à OMST;
c) salvo entendimentos específicos, remeter o material com frete e seguro pagos na
origem;
d) emitir a Requisição de Tráfego de Carga (RTC) para o agente embarcador ou
transportador de acordo com modelo impresso do SISGLT;
e) expedir mensagem por meio do SISGLT, participando o embarque do material:
I) se marítimo, em até dois dias úteis após a data do embarque; e
II) se aéreo, até a data do embarque.
f) certificar-se de que todo o material transportado possua cobertura de seguro
contra todos os riscos ("all risks"), até o local de entrega da carga ao destinatário
(aeroporto, porto ou armazém do importador);

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OSTENSIVO SGM-201

g) providenciar para que seja feito o tratamento fitossanitário da embalagem de ma-


deira com destino ao exterior, providenciando a entrega do certificado de trata-
mento ao consignatário, juntamente com o conhecimento de embarque;
h) na escolha do meio de transporte, atender ao contido na respectiva STC. Deverá
ser verificado, porém, se o modal escolhido é adequado quanto aos seguintes as-
pectos: grau de urgência; conveniência econômica para a MB; disponibilidade
dos meios de transporte; e possibilidade de utilização de meios de transportes o-
ficiais (MB, EB e FAB);
i) gerenciar o transporte via SISGLT, acompanhando os prazos de entrega e a con-
firmação do recebimento das OMTC recebedoras, OMD ou OMST, conforme o
caso; e
j) o DepNavRJ deverá encaminhar, imediatamente, os autos de infração oriundos
da RFB às OMS envolvidas para possíveis providências, com cópia ao COMIM-
SUP e ao ODT, evidenciando os prazos estabelecidos para resposta. A OMST
deverá providenciar relatório explicativo e encaminhá-lo ao DepNavRJ, que leva-
rá ao conhecimento do Auditor Fiscal da Receita Federal (AFRF) da Unidade
Fiscal da RFB responsável. Caso haja aplicação de penalidade, a OMTC reme-
tente deverá arcar com os custos envolvidos.
13.3.4 - Procedimentos para a OMTC Recebedora:
a) acusar o recebimento da carga à OMTC remetente através do SISGLT;
b) verificar a integridade da carga, adotando os seguintes procedimentos, no caso de
suspeita ou confirmação de avaria, perda ou extravio:
I) caso a entrega da carga ao consignatário ocorra no porto ou aeroporto de des-
tino, a OMTC recebedora deverá solicitar a vistoria oficial da aduaneira por-
tuária ou aeroportuária, comunicando imediatamente o fato ao DepNavRJ, pa-
ra que este tome as medidas cabíveis junto à empresa seguradora. Caso a car-
ga esteja consignada a um órgão extra-MB (ex: empresa reparadora), a
OMTC recebedora deverá instruir o consignatário a tomar os mesmos proce-
dimentos; e
II) no caso de entrega da carga no armazém da empresa consignatária, a OMTC
recebedora deverá orientar as empresas a efetuarem o registro da ocorrência
no CE por ocasião do recebimento da carga, na via do transportador e na sua,

OSTENSIVO - 13-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

comunicando imediatamente o fato ao DepNavRJ, para que este tome as me-


didas cabíveis junto à empresa seguradora.
c) gerenciar a remoção da carga para entrega a órgão extra-MB ou navio em comis-
são no exterior, se estes não forem os consignatários diretos.
13.3.5 - Procedimentos para as OMD:
a) acusar o recebimento dos volumes através do SISGLT, relacionando qualquer ir-
regularidade ou suspeita de sinistro porventura ocorrido no trecho OMTC rece-
bedora OMD, em até 3 dias úteis após a chegada do material;
b) no caso extraordinário de transporte com entrega direta à OMD, o recebimento
de material com avaria visível, falta de volume ou qualquer suspeita de sinistro,
deverá ser registrado no verso de todas as vias do CE e comunicado imediata-
mente à OMTC remetente, por mensagem, para que a mesma acione a empresa
seguradora; e
c) a atividade de Tráfego de Carga incide primariamente sobre o volume e não so-
bre os itens que estão no seu interior. As discrepâncias observadas no material
existente dentro dos volumes (falta, excesso, item diferente do obtido, avaria
etc.), constatadas por ocasião da conferência do material, deverão ser participa-
das à OMST, que é responsável pelo acondicionamento do conteúdo nos volu-
me, por mensagem, com informação às OMTC remetente e recebedora.
13.4 - INSTRUÇÕES PARA IMPORTAÇÃO
13.4.1 - Gerais:
a) toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, su-
jeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a
despacho de importação, que será realizado com base em declaração apresentada
à respectiva unidade aduaneira, denominada Declaração de Importação (DI). O
disposto anteriormente aplica-se inclusive às mercadorias reimportadas. Tem-se
por iniciado o despacho de importação na data do registro da DI;
b) a importação de mercadoria está sujeita, na forma da legislação específica, a li-
cenciamento, que ocorrerá de forma automática ou não-automática, por meio do
SISCOMEX. A responsabilidade por infração à legislação aduaneira recairá so-
bre o servidor que lhe deu causa, por ação ou por omissão. Após o registro do
formulário eletrônico no SISCOMEX, denominado Licença de Importação (LI),
os dados oriundos das pré-mensagens iniciais (pré-MI) não deverão ser mais al-

OSTENSIVO - 13-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

terados. As alterações, que porventura se fizerem necessárias, são passíveis de


aplicação de penalidades, agravadas com as sucessivas fases do Desembaraço
Aduaneiro;
c) a cada CE deverá corresponder um único Desembaraço Alfandegário, determina-
do pela DI, seja ela do tipo simplificada ou não. Deverá atender aos seguintes re-
quisitos e procedimentos:
I) encaminhar a via original do CE ao DepNavRJ;
II) preencher no campo “consignatário” do CE o DepNavRJ e seu CNPJ, inde-
pendentemente de qual seja a OMD, exceto nos casos de aquisição específica
de equipamentos médicos para o HNMD ou insumos para o LFM, onde a im-
portação será efetuada sob a responsabilidade dos respectivos CNPJ conforme
dados abaixo:
Marinha do Brasil Marinha do Brasil Marinha do Brasil
Depósito Naval no Rio de Hospital Naval Marcílio Laboratório Farmacêutico da
Janeiro Dias Marinha
CNPJ: 00.394.502/0382-06: CNPJ: 00.394.502/0148-70 CNPJ : 00.394.502/0071-57
Recinto Alfandegado
(código: 7.93.35.012);
III) possuir os seguintes dados referente ao transporte da carga:
- o número do CE (Master e House, quando exigível);
- o nome do agente desconsolidador da carga;
- o valor do frete e indicação “prepaid” nos campos apropriados;
- o campo “Notify”, onde deverá ser informado o nome da OM que deverá ser
avisada da chegada da carga no país;
- o nome do Navio Mercante (NM) que descarregará a carga no RJ (não o
NM de partida, pois pode ocorrer transbordo da carga previsto ou autoriza-
do ao longo do percurso);
- o número da viagem do navio transportador da carga;
- o porto de descarga (necessariamente este porto deverá ser o porto do RJ ou
de Sepetiba);
- o número ou código do contentor;
- o número do selo do contentor;
- o tipo do contentor;
- o código do sistema de classificação de risco (classe e subclasse), se hou-
ver;

OSTENSIVO - 13-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- o número do produto perigoso, pela classificação ONU, se houver;


- o código referente à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) das mer-
cadorias;
- a determinação da responsabilidade pela unitização e desunitização do con-
tentor quando descarregado, bem como por seus custos;
- o tipo de modalidade de frete (Ex.: “House to House” - HH, “Pier to Pier”
– PP, “House to Pier” - HP ou “Pier to House”- PH);
- as condições de sobrestadia de contentor;
- a assinatura do transportador; e
- a quantidade detalhada de volumes, seus respectivos pesos e o peso total da
carga (quando se tratar de volumes não padronizados, é necessário também
conter cada dimensão e o material da respectiva embalagem).
Caso a consignação do CE seja dada a outra OM que não as supracitadas
(DepNavRJ, HNMD e LFM), competirá aos OObExt ou à OMTC remetente
providenciar a sua alteração, em face da legislação aduaneira não permitir que
os representantes legais do CNPJ da MB tenham acesso aos documentos de
desembaraço. Tal necessidade de alteração advém da inexistência de habilita-
ção na RFB para outras OM. Os custos de armazenagem do adiamento do de-
sembaraço decorrentes dessa necessidade de alteração deverão ser absorvidos
pela OMTC remetente.
d) havendo avaria no momento do embarque da carga, o CE emitido pelo transpor-
tador deverá conter o registro da ocorrência. No caso de embarques marítimos,
não é possível desembaraçar mercadoria com cópia não negociável do “Bill of
Lading” (B/L), o qual não transmite propriedade ao consignatário.
e) após o desembaraço aduaneiro de mercadoria, será emitido eletronicamente o do-
cumento comprobatório da importação no SISCOMEX. Quando se tratar de mer-
cadoria sujeita a controle especial, o desembaraço aduaneiro dependerá do prévio
cumprimento das exigências estabelecidas pelos Órgãos Anuentes, como no caso
das exigências da ANVISA. Após o desembaraço aduaneiro, os terminais portuá-
rios são encarregados de efetuar a entrega da mercadoria, desde que o importador
apresente os seguintes documentos: CE original, desde que liberado pelo Depar-
tamento de Marinha Mercante mediante consulta no Sistema MERCANTE; fatu-
ra comercial; Romaneio de Carga (“packing list”) e comprovante da exoneração

OSTENSIVO - 13-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre presta-


ção de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
(ICMS).
f) Fases da Importação:
Há duas fases da importação:
I) Fase pré-embarque: Inicia-se com a pré-mensagem inicial (pré-MI) e se encerra
na data em que é concebido o CE. Nesse momento, a carga encontra-se pronta
para o embarque e as ações necessárias à obtenção de LI junto aos Órgãos
Anuentes serão efetuadas. Caracteriza-se por ser a etapa de planejamento do
desembaraço. Ressalta-se que a pré-MI é indispensável para Reimportações e
Admissões Temporárias, assim como para os Materiais de Emprego Militar
que não possuam uso sigiloso ou que haja indícios de similaridade a produto
nacional. Ex.: insumos farmacêuticos, equipamentos médicos, instrumentos
musicais, material de mergulho etc.
II) Fase pós-embarque: Subseqüente a fase anterior, é a fase em que todos os pro-
cedimentos de licenciamento do material são inalteráveis. Alterações do licen-
ciamento nesta fase são sujeitas a penalidades. Caracteriza-se por ser a fase de
execução do desembaraço alfandegário. Inicia-se na MB com a emissão eletrô-
nica da MI pela OMTC remetente.
13.4.2 - Tipos de Importação
Existem quatro tipos de importação realizadas e definidas pelo SAbM: Importação
para Consumo ou Definitiva, Reimportação, Admissão Temporária e Remessa Ex-
pressa.
a) Importação para Consumo ou Definitiva
Ocorre quando um material, objeto de obtenção no exterior, é nacionalizado pelo
DepNavRJ, mediante despacho para consumo junto à RFB, sob duas circunstân-
cias: Material de Emprego Militar de uso Sigiloso (MEM-s) ou Material de Em-
prego Militar de uso não Sigiloso (MEM):
I) Material de Emprego Militar de uso Sigiloso (MEM-s):
Os materiais de emprego militar, desde que possuam uso sigiloso, poderão ser
classificados como tal pelo DAbM, mediante solicitação efetuada pelo
DepNavRJ.

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OSTENSIVO SGM-201

O enquadramento legal de um material como MEM-s o isenta, no procedi-


mento de Desembaraço Alfandegário, de obtenção de LI prévia ao embarque.
Em virtude disso, algumas etapas do processo de importação são simplifica-
das para a liberação de cargas compostas, exclusivamente, por MEM-s, nota-
damente Material de Defesa.
Não fazem parte da relação de MEM-s materiais para fins administrativos,
tais como: “notebook”, impressoras, monitores, computadores, peças e aces-
sórios de informática em geral, equipamentos de multimídia, bens eletrônicos,
calculadoras, máquinas fotográficas, filmadoras, aparelhos de DVD, material
farmacêutico e hospitalar, remédios ou seus insumos e equipamentos médi-
cos, bem como suas partes e acessórios, equipamentos de mergulho encontra-
do no comércio nacional e instrumentos musicais suas partes e acessórios.
Caso a OMS entenda que o material supracitado não possua similar nacional e
tenha emprego militar, deverá ser encaminhado um documento circunstancia-
do à DAbM, com cópia para o CCIM e para o DepNavRJ, ratificado pelo Ór-
gão Técnico responsável pela jurisdição do material, contendo as devidas jus-
tificativas desse enquadramento. Este documento comporá o processo de de-
sembaraço alfandegário a ser conduzido pelo DepNavRJ.
Não é a corrente aplicação na atividade militar que caracteriza um material
importado como de “uso sigiloso”, mas a possibilidade de gerar prejuízo a
projetos de Defesa Nacional pelo vazamento indesejado de informações du-
rante o seu transporte, movimentação e fiscalização.
Caso haja dúvida sobre a correta classificação de um material como MEM-s,
deverá a OMS realizar consulta técnica, por meio de mensagem, à DAbM,
com informação ao CCIM e ao DepNavRJ, antes da emissão da SE no
SINGRA.
Não há impedimento de importação de MEM cujo uso não seja sigiloso. O
impedimento consiste na caracterização indevida destes como se de uso sigi-
loso fossem.
II) Material de Emprego Militar de uso não sigiloso (MEM):
Este tipo de importação, necessariamente, ocorrerá em duas fases: pré-
embarque – licenciamento e pós-embarque - despacho aduaneiro.

OSTENSIVO - 13-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Toda e qualquer verificação sobre o enquadramento de licenciamento prévio


ao embarque do material solicitado deverá ocorrer antes da colocação da SE
no SINGRA, sendo de competência, portanto, da OMS.
O Departamento de Comércio Exterior (DECEX), Órgão do Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mediante registro
eletrônico no SISCOMEX efetuado pelo DepNavRJ, emitirá o deferimento ou
exigência acerca desse tipo de importação. Além do DECEX, devido à natu-
reza do material poderá existir a necessidade de autorização de outros órgãos
anuentes simultaneamente.
As OMTC remetentes que já tiverem ciência de que o material não se enqua-
dra em MEM-s e que porventura tenham dúvida acerca da possibilidade do
DECEX efetuar exigência pela possibilidade de “exame de similaridade ao
produto nacional” ou dispositivos daquela norma, poderão efetuar gestões di-
retamente ao DECEX, ou solicitar ao DepNavRJ para que assim o faça, de-
vendo proceder da seguinte forma:
- consulta direta ao DECEX: Após a emissão da Pré-MI no SISGLT, a
OMTC remetente expedirá ofício explicativo ao DECEX, com os dados da
carga, referenciando a Portaria nº 36, de 22NOV2007, da Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX), consubstanciando a necessidade de importa-
ção do material e informando já ter sido observado o exame de similaridade
e os dispositivos vigentes. Deverá ser notificado no mesmo documento a
inexistência, até o momento, do registro de LI no SISCOMEX.
Mediante a resposta positiva daquele órgão à OMTC recebedora, após to-
mar ciência desse pré-deferimento administrativo, deverá ser registrado o
licenciamento de importação no SISCOMEX postando o número do Ofício
do DECEX que autorizou o licenciamento em local apropriado.
A OMTC remetente deverá incluir o DepNavRJ como cópia nos expedien-
tes para acompanhamento da autorização. Tão logo o DECEX efetue o de-
ferimento no SISCOMEX, o DepNavRJ informará à OMS o deferimento
da Pré-MI no SISGLT, estando a partir deste momento autorizado o em-
barque do material; e
- consulta realizada pelo DepNavRJ: Após a emissão da Pré-MI no SISGLT,
a OMTC remetente deverá expedir ofício explicativo ao DepNavRJ, com os

OSTENSIVO - 13-17 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

dados da carga, referenciando a Portaria n.º 36, de 22NOV2007, da


SECEX, consubstanciando a necessidade de importação do material, e
informando já ter sido observado o exame de similaridade e os dispositivos
vigentes naquele documento.
O DepNavRJ estará incumbido de reencaminhar o Ofício ao DECEX, a a-
companhar e a manter a OMTC remetente informada das exigências efetu-
adas por aquele órgão. Tão logo haja resposta positiva do DECEX, o Dep-
NavRJ estará incumbido de registrar a LI no SISCOMEX, fazendo referên-
cia ao documento com a autorização proveniente daquela Secretaria.
Tão logo aquela Secretaria efetue o deferimento no SISCOMEX, o DepNa-
vRJ deverá informar a OMS quanto ao deferimento da Pré-MI no SISGLT,
estando o embarque do material autorizado;
Os prazos previstos para análise e avaliação do DECEX estão estabelecidos na
Portaria nº 36, de 22NOV2007, da SECEX e deverão ser levados em considera-
ção para efeito de planejamento das OMS, quanto à entrega do material às OMD
envolvidas.
Todas as cargas que necessitarem de LI só poderão embarcar após a autoriza-
ção da OMTC recebedora no SISGLT.
b) Reimportação
I) Definição e procedimentos
Também conhecido como Retorno de Exportação Temporária, ou ainda, “Re-
torno”, ocorre quando há entrada no país de material oriundo de processo de
exportação temporária. Para este tipo de importação, necessariamente ocorre-
rão as duas fases da Importação - fase de Pré-embarque e fase de Pós-
embarque.
Para que se inicie a Reimportação, a respectiva OMST da STC que ensejou a
exportação temporária deverá verificar se a data de retorno está dentro do pra-
zo de vigência do regime de exportação temporária, por meio de consulta ao
SISGLT, notificando ao setor de exportação da OMTC recebedora.
A reimportação de material designado pela OMTC remetente como MEM-s
não encerra processos de exportação temporária em vigor. Este procedimento
nunca deverá ser utilizado, pois a importação definida como MEM-s não so-

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OSTENSIVO SGM-201

frerá conferência física ou documental por parte da RFB, conservando o pro-


cesso de exportação atrelado ao referido material em situação ativa.
A OMTC remetente da carga deverá observar o contido no inciso 13.5.9 e en-
viar, preferencialmente, o material em CE exclusivo, ou seja, emitir um único
CE para cada processo de exportação temporária que está sendo reimportado.
Tal procedimento visa possibilitar o desembaraço do material por meio da a-
presentação da Declaração Simplificada de Importação perante a Receita Fe-
deral. Tal método visa conferir maior agilidade no desembaraço alfandegário
junto à Receita Federal, evitando, assim, custos de armazenagem durante o
procedimento.
Em virtude da necessidade da LI junto à RFB, antes do embarque no exterior
(retorno do material), compete à OMTC remetente encaminhar a pré-MI ele-
trônica no SISGLT para o DepNavRJ com os seguintes dados:
- País de procedência;
- Aeroporto ou porto de destino;
- Fabricante/endereço;
- Peso líquido;
- Peso bruto;
- Valor da mercadoria e moeda;
- Tipo de mercadoria;
- Quantidade;
- Unidade de medida estatística;
- STC/ Processo de Exportação Temporária; e
- Nomenclatura Comum do MERCOSUL.
Durante o processo de despacho alfandegário, o AFRF designado para realiza-
ção da conferência da carga realizará a inspeção física, a fim de verificar se os
números seriais que constam do processo de exportação conferem com a mer-
cadoria apresentada, assim como as fotografias arquivadas no referido proces-
so. Após essa verificação, será analisado se a DI efetuada pela OMTC recebe-
dora confere e encerra o processo de exportação temporária. Caso este seja o
último item do processo de exportação, o AFRF determinará o arquivamento
do mesmo e, imediatamente, efetuará o desembaraço da carga no SISCOMEX.
Este tipo de procedimento é considerado como simplificado, pois todos os

OSTENSIVO - 13-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

itens pertencem a um único processo de exportação temporária. Caso conste


nesse CE (AWB/BL/CRT) um único item pertencente a um outro processo de
exportação, o desembaraço ficará suspenso até a conferência física e docu-
mental do outro processo envolvido, assim como de tantos mais processos que
tiverem sido envolvidos em um mesmo embarque, o que aumentará o tempo
necessário para a realização do desembaraço alfandegário.
II) Procedimentos específicos para destruição - “Troca STANDARD”
Nos casos em que for constatado pela OMS que itens enviados ao exterior es-
tavam em condições tais que impossibilitaram o seu respectivo reparo pelo
fornecedor, será possível realizar uma troca “standard", desde que prevista em
dispositivo contratual.
A empresa reparadora deverá informar à MB que o item teve o seu reparo clas-
sificado como antieconômico ou inviável. Conseqüentemente, é oferecido um
outro item, de mesmo PN, sendo novo ou revisado, em sua substituição. A
MB poderá aceitar ou não a oferta da empresa, de acordo com o estabelecido
no dispositivo contratual. Caso a MB não aceite a proposta, o item deverá ao
país no estado em que estiver. Caso a MB aceite a proposta, será autorizada a
destruição da carga na empresa reparadora. Neste caso, a empresa reparadora
deverá emitir um laudo de destruição do material. Aceitando a substituição do
material, os seguintes passos deverão ser observados antes da reimportação:
- a empresa reparadora deverá emitir um laudo de destruição informando: a
identificação do item a ser substituído recebido para reparo, PN, SN, NSN,
descrição, preço, obtidos no INVOICE recebido; a identificação do item novo
(mesmo PN, e novo SN); uma observação no CERTIFICADO, onde deverá
constar que o material substituído foi destruído, em função da inviabilidade
de reparo constatada;
- o laudo de destruição deverá ser encaminhado ao DepNavRJ e para a respec-
tiva OMS. Poderá ser adiantado inicialmente por FAX, a fim de agilizar a au-
torização de embarque. Ressalta-se, contudo, que será necessário o documen-
to original por ocasião da realização do Desembaraço Alfandegário;
- o laudo de destruição deverá ser anexado ao processo de EXPORTAÇÃO
TEMPORÁRIA; e
- será autorizada a reimportação, automaticamente via SISGLT.

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OSTENSIVO SGM-201

III) Alteração de dados do material a ser reimportado, enviado ao exterior tempora-


riamente:
Poderá ocorrer, em determinadas circunstâncias, a necessidade de alteração dos
dados do material exportado temporariamente, tais como a evolução do PN e,
em casos excepcionais, a alteração do SN.
Para qualquer alteração de dados do material em processo de reimportação de-
verá ser providenciado um Certificado de Conformidade. Necessariamente, o
Certificado de Conformidade deverá explicitamente vincular a informação alte-
rada àquela colocada na documentação de reimportação (“invoice”, “packing
list” etc.).
c) Admissão Temporária
É um tipo de Regime de Importação concedido pela RFB, onde as obrigações tri-
butárias principais são suspensas temporariamente. Caracteriza-se, tipicamente,
quando o material oriundo do exterior não deva ser nacionalizado e deva perma-
necer durante período determinado no Brasil devendo, após encerrado este perío-
do, ser reexportado.
Os exemplos mais comuns são as admissões temporárias de ferramentas especi-
ais para apoio a técnicos estrangeiros e de equipamentos para a realização de re-
paros e testes. O material de consumo a ser utilizado nos citados reparos/testes
não poderá ser classificado como admissão temporária e a sua documentação de
importação deverá ser separada dos demais itens destinados à admissão temporá-
ria. Este material de consumo deverá ter tratamento de importação definitiva,
pois o mesmo não retornará ao país de origem. A admissão temporária necessita
de avaliação quanto ao Licenciamento de Importação Prévio ao Embarque (pré-
MI), sob risco das penalidades estabelecidas no Regulamento Aduaneiro.
Em virtude da necessidade da emissão de LI junto à RFB, antes do embarque no
exterior, compete à OMTC remetente encaminhar a pré-MI eletrônica, via
SISGLT, para o DepNavRJ. Os seguintes dados são exigidos no referido sistema:
- País de procedência;
- Aeroporto ou porto de destino;
- Fabricante/endereço;
- Peso líquido;
- Peso bruto;

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OSTENSIVO SGM-201

- Valor da mercadoria e moeda;


- Tipo de mercadoria;
- Quantidade;
- Unidade de medida estatística;
- Aplicação do item; e
- Nomenclatura Comum do Mercosul.
A OMTC remetente ou OMS/OMD interessada na admissão temporária deverá
cumprir os seguintes procedimentos, junto ao DepNavRJ, a fim de instruir o pe-
dido junto à RFB:
- apresentar declaração, atestando que o exportador do material possui vínculo
contratual com a MB, citando, genericamente, o objeto do acordo. Caso os bens
a serem admitidos sejam de propriedade de empresa diferente daquela contrata-
da pela MB para prestar efetivamente o serviço no Brasil, existirá a necessidade
de que a empresa proprietária da carga apresente documentação comprobatório
de subcontratação;
- apresentar “invoice” e uma relação do material a ser admitido temporariamente,
contendo a descrição dos itens (incluindo o número de série quando couber, no
caso de ferramentas, suas medidas, nome do fabricante, modelo e marca), preço
unitário, preço total, unidade de fornecimento, peso líquido e peso bruto. Os
dados dessa relação deverão estar em português e no idioma de origem. O so-
matório dos pesos e valores informados na relação deve estar compatível com
os números informados na “invoice”, sendo também importante que os pesos
informados na “invoice” e na relação sejam iguais aos declarados no CE;
- em se tratando de equipamento de teste, deverá ser explicitada a sua aplicação e
natureza;
- designar um responsável pelo acompanhamento dos itens admitidos, cabendo-
lhe as seguintes atribuições: acompanhar as verificações realizadas pela RFB,
estando pronto para responder aos questionamentos técnicos porventura formu-
lados;
- designar formalmente o responsável pelo recebimento e cautela do material. Es-
te recebimento será realizado mediante termo próprio, onde o designado se
compromete pela guarda, conservação e reapresentação do item até vinte dias
antes do encerramento do prazo de permanência do mesmo no país;

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OSTENSIVO SGM-201

- caso a admissão temporária envolva manuseio de documento de conteúdo clas-


sificado pela RFB, a restituição ou autorização do seu acesso deverá ser forma-
lizada por meio de ofício;
- certificar-se de que, a princípio, o prazo de permanência do material no país se-
rá de até três meses, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.
Havendo interesse da OMD em estender o período inicial, a solicitação deverá
ser endereçada com antecedência mínima de quinze dias da data de término do
prazo inicial; e
- participar, até quinze dias antes de encerrar o prazo de permanência no país, se
existe a intenção de aplicar os bens admitidos temporariamente em finalidade
diferente daquela que justificou a concessão do regime de admissão temporária,
como por exemplo, a nacionalização do bem.
d) Remessa expressa (“courrier”)
A remessa expressa é um tipo de transporte realizado por uma única empresa,
normalmente sediada no exterior e instalada em diversos países, que é autorizada
a funcionar no Brasil dentro de determinados parâmetros estabelecidos em Ins-
trução Normativa específica da RFB.
Tanto no país quanto no exterior, é a mesma empresa que realiza os desembara-
ços de exportação e de importação, não estando sujeita aos benefícios fiscais
concedidos aos órgãos governamentais como a MB.
A empresa de “courrier” não se compromete com o prévio licenciamento de
mercadoria, nem com as exigências de licenciamento prévio de cada país sedia-
do, ficando este procedimento sob a responsabilidade do importador.
Todos os custos de impostos pagos pelas empresas de “courrier” são repassados
para o importador, onerando então, apenas a OMTC recebedora, visto que não há
ação aduaneira para esta no desembaraço junto à RFB.
É o CNPJ da empresa “courrier” que está postado como consignatário da mer-
cadoria no país, cabendo a esta entregar a mercadoria e realizar as cobranças dos
impostos, caso o frete e seguro tenham sido contratados e pagos na origem.
As remessas expressas devem ser utilizadas somente em caráter excepcional e o
intuito do seu emprego está na rapidez com que as mesmas são despachadas do
exterior para o país. Esse custo adicional deverá ser levado em consideração du-
rante todo o planejamento do Tráfego de Carga.

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OSTENSIVO SGM-201

A utilização de remessa expressa não é isenta de licenciamento prévio as merca-


dorias.
A confirmação da isenção do licenciamento somente poderá ser verificada por
meio de pesquisa no SISCOMEX, mediante a NCM aplicada ao mesmo. Reco-
menda-se que a OMTC consulte o DepNavRJ de modo a obter a confirmação da
isenção do licenciamento visando assim evitar possíveis transtornos por ocasião
do desembaraço de importação pela empresa de “courrier”.
A legislação brasileira prevê que não é exigível o licenciamento prévio para pe-
riódicos, publicações, documentos, livros e itens afins. Contudo, esse procedi-
mento somente pode ser comprovado mediante à NCM do material e a mesma
não exigir licenciamento de importação.
Não obstante a necessidade de procedimento de pré-embarque, caso a OMTC te-
nha intenção de utilizar o embarque por remessa expressa, poderá fazê-lo as suas
expensas, desde que:
- certifique-se de que o tempo para a obtenção de licenciamento prévio não com-
prometa as vantagens advindas do emprego da remessa expressa, que se ampa-
ra em agilidade;
- determine que a própria OMTC remetente, ou OM de sua linha de comando, se-
ja endereçada como local de entrega e efetue os pagamentos tributários federais
e estaduais, frete e seguro, se conveniente; e
- certifique-se de que não haverá necessidade de obtenção de licenciamento pré-
vio ao embarque do material, devendo então, autorizar o embarque de imediato.
Caso o material chegue ao país e seja solicitado pela empresa de “courrier” o
nº da LI, deverá, por sua conta, entrar em entendimentos com o exportador para
o regresso do material ao exterior e reiniciar o licenciamento prévio.
13.4.3 - Importação de medicamentos e seus insumos
Esta importação é caso típico de classificação de MEM de uso não sigiloso. Além
do já estabelecido para a importação de outros materiais desse tipo, quando em pro-
cesso de importação de medicamentos e seus insumos deverão ser observados os
seguintes procedimentos:
a) a importação de medicamentos e seus insumos na MB será realizada através do
CNPJ do LFM. Somente o seu cadastro na ANVISA permite que sejam realiza-
dos os controles na importação pela retrocitada Agência;

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OSTENSIVO SGM-201

b) a importação de medicamentos e seus insumos na MB deverão ser atendidas se-


gundo a Resolução RDC 350 – ANVISA e suas alterações, no que dispõe sobre
o Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Mercadorias Importadas;
c) o LFM e o DepNavRJ deverão trabalhar harmoniosamente no que diz respeito à
importação de Insumos e Medicamentos na MB, sendo observado que, durante
a fase de Licenciamento da Importação, o LFM deverá estar adiante das ativida-
des junto aos Órgãos Anuentes (ANVISA e DECEX), solicitando o apoio do
DepNavRJ quando avaliar ser necessário. Imediatamente após o término do li-
cenciamento, o DepNavRJ deverá iniciar o desembaraço alfandegário da mer-
cadoria junto à RFB, solicitando o apoio do LFM quando necessário.
d) a autorização para o embarque deverá ser ultimada pelo LFM com vistas ao ex-
trato do Licenciamento de Importação, retirado do SISCOMEX no DepNavRJ;
e) em virtude da necessidade de estabelecer códigos comuns, dar-se-á preferenci-
almente a identificação do processo de importação, no caso o código da pré-MI
do SISGLT e, posteriormente, o código da MI em questão, evitando-se o uso da
nomenclatura técnica do produto adquirido para identificar determinada impor-
tação. A identificação pelos códigos do SISGLT visa agilizar a identificação do
processo dentre os demais itens, atendendo a demanda da MB com maior agili-
dade;
f) em virtude da alínea anterior, o código identificador da mercadoria segundo a
NCM torna-se indispensável no registro da Pré-MI, visto que é esta a fonte de
dados para o registro da LI no SISCOMEX;
g) o titular do CNPJ do LFM deverá providenciar para que os despachantes apre-
sentados pelo DepNavRJ sejam incluídos no cadastro do SISCOMEX, denomi-
nado RADAR;
h) a cada transmissão de titularidade do LFM, o procedimento descrito na alínea
anterior deverá ser refeito, assim como também as procurações dos despachantes
apresentados para o representarem legalmente junto à RFB. Este procedimento
visa a não prejudicar a continuidade dos desembaraços em andamento, pelo es-
gotamento do prazo atribuído no RADAR;
i) existem peculiaridades de LI de medicamentos e seus insumos que diferem por
completo das fases de pré-embarque definidas anteriormente. Alguns licencia-
mentos somente ocorrem com a conferência física do material após a chegada da

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OSTENSIVO SGM-201

carga no país, devendo ser observado, nesses casos, o contido em normas e ins-
truções específicas emanadas pelos Órgãos competentes; e
j) há possibilidade de autorização de embarque sem a prévia conclusão do licenci-
amento da mercadoria, sendo este realizado somente após as devidas vistorias
realizadas por fiscal da ANVISA no país, impossibilitando, com isso, o imediato
registro da Declaração de Importação e o início do desembaraço alfandegário
com a presença da carga no país, o que pode onerar sensivelmente os custos de
armazenagem.
13.4.4 - Importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios
Esta importação é caso típico de classificação de MEM de uso não sigiloso. Além
do já estabelecido para a importação de outros materiais desse tipo, os seguintes
procedimentos deverão ser observados por ocasião de importação de equipamentos
médicos, suas partes e acessórios:
a) a importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios na MB será rea-
lizada através do CNPJ do HNMD. Somente o seu cadastro na ANVISA permite
que seja realizado o controle na importação por aquela Agência;
b) a importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios deverá ser a-
tendida segundo a Resolução RDC 350 – ANVISA e suas alterações, no que
dispõe sobre o Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Mercadorias
Importadas;
c) o HNMD e o DepNavRJ deverão trabalhar harmoniosamente no que diz respeito
à importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios na MB, deven-
do ser observado que, durante a fase de LI, o HNMD deverá estar adiante das
atividades junto aos Órgãos Anuentes (ANVISA, CNEN e DECEX), solicitando
o apoio do DepNavRJ quando julgar ser necessário. Imediatamente após o tér-
mino do licenciamento, o DepNavRJ deverá iniciar o desembaraço alfandegário
da mercadoria junto à RFB;
d) a autorização para o embarque deverá ser fornecida pelo HNMD com base no
extrato do Licenciamento de Importação. O DepNavRJ deverá providenciar o
encaminhamento do extrato àquele Hospital. Após receber essa informação, o
DepNavRJ autorizará o embarque da respectiva pré-MI via SISGLT;
e) os despachantes utilizados, apesar de organicamente lotados no DepNavRJ,
deverão, em consonância com o HNMD, ser comissionados nas tarefas de

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OSTENSIVO SGM-201

desembaraço onde não se apliquem atividades técnicas que dependam do


conhecimento do equipamento a ser importado. Estas tarefas, por sua vez,
ficarão a cargo do responsável técnico e do gestor de segurança do HNMD
cadastrados na ANVISA;
f) o titular do CNPJ do HNMD deverá providenciar para que os despachantes a-
presentados pelo DepNavRJ sejam incluídos no RADAR; e
g) a cada transmissão de titularidade, o procedimento descrito na alínea anterior
deverá ser refeito, assim como as procurações dos despachantes que o represen-
tarão legalmente junto à RFB.
13.4.5 - Limitação ao uso de outros tipos de importação
O rol dos tipos de importação elencados nos incisos anteriores é exaustivo e visa a
padronizar as possibilidades de ingresso de material destinado à MB. As OMTC
remetente e recebedora do Tráfego de Carga limitar-se-ão às atividades de importa-
ção conforme contido no inciso 13.4.2.
Essa limitação tem por objetivo o incremento no grau de segurança da atividade de
Tráfego de Carga na importação. O efeito desejado é evitar a importação de materi-
al de origem desconhecida.
A OMTC recebedora no país não possui competência para desembaraçar ou autori-
zar o embarque de carga encaminhada diretamente por fornecedor sem a existência
de uma OMTC remetente. Somente a OMTC remetente poderá autorizar o fornece-
dor a enviar a carga ao Brasil.
Tipos de embarque de material diferentes dos descritos nesta Norma não são consi-
derados como Tráfego de Carga da MB, devendo, nesses casos, a OMS responsável
pelo embarque retornar o material ao país de origem e reiniciar a importação con-
forme especificado nesta Norma, a fim de possibilitar a manutenção do grau de se-
gurança das cargas destinadas à MB.
13.5 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A OMTC REMETENTE
De modo a atender às exigências dos Órgãos Anuentes e da RFB, os seguintes proce-
dimentos deverão ser adotados nas importações de material pela MB:

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OSTENSIVO SGM-201

13.5.1 - Quanto ao encaminhamento de documentação:


a) Na fase de Pré-embarque (licenciamento de importação):
I) Emissão da pré-MI no SISGLT
A OMTC remetente deverá encaminhar a documentação própria ao desemba-
raço ao DepNavRJ, com exceção do Conhecimento de Embarque. A documen-
tação encaminhada será mantida como apoio da OMTC recebedora para regis-
tro de licenciamento de importação e eventual apresentação aos Órgãos Anu-
entes, caso seja exigido.
II) Fatura comercial (“invoice”)
Durante a fase de licenciamento, poderão ser encaminhadas cópias, exceto nos
casos de Admissão Temporária. A fatura comercial deverá conter a descrição,
a unidade de fornecimento, quantidade, os preços unitário e total dos itens
constantes da carga, bem como a sigla dos termos do comércio internacional
(“international commerce terms” - INCOTERMS), relativa à transação co-
mercial efetuada. É dispensada a apresentação da “invoice” original por ocasi-
ão do desembaraço alfandegário de reimportação, caso esta cópia seja acom-
panhada pelo romaneio original. Neste caso, a OMTC remetente é responsável
por encaminhar a fatura comercial original à OMTC recebedora, a fim de
permanecer arquivada por um prazo de cinco anos após o seu desembaraço. O
DepNavRJ deverá conferir os dados da “invoice” com a pré-MI emitida no
SISGLT; e
III) Original do Romaneio de Carga (“packing list)
É obrigatório o envio deste documento ao DepNavRJ, digitalmente ou por
fax, para a adoção de providências do pré-embarque. O romaneio de carga
deverá estar de acordo com os dados da pré-MI emitida no SISGLT.
b) Na fase de Pós-embarque:
I) Quando oriunda de fase Pré-embarque:
- Emissão da MI eletrônica via SISGLT;
- CE - o DepNavRJ deverá conferir se esta documentação apresenta-se de
acordo com a MI eletrônica gerada no SISGLT;
- Fatura comercial (“invoice”) - a cópia da “invoice” já deverá estar sob a
posse do DepNavRJ. Somente se houver exigências durante o desembaraço
por parte do AFRF, será solicitada sua alteração à origem. O original da

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OSTENSIVO SGM-201

“invoice” deverá ser encaminhado ao DepNavRJ a fim de permitir o


atendimento à Revisão Aduaneira da RFB por um período de cinco anos. É
dispensada a apresentação da “invoice” original por ocasião do desembaraço
alfandegário de reimportação, ficando a OMTC remetente responsável por
encaminhá-la a OMTC recebedora para atender tempestivamente à Revisão
Aduaneira. Não poderão existir rasuras na “invoice”. Especificamente no
caso de reimportação, este documento não poderá apresentar valor divergente
do valor da carga que foi embarcada para reparo. Nos casos em que a OMTC
remetente encontrar-se em situação em que o fornecedor alegue
impossibilidade de emitir fatura comercial com o valor declarado na chegada
da carga (exportação temporária), deverá ser solicitado ao fornecedor que o
mesmo redija no documento em lide o texto “VALUE FOR CUSTOMS
BRAZIL – US$” aplicando neste texto o mesmo valor da carga despachada na
exportação temporária, assim como a assinatura de funcionário da empresa
lavrando esta correção. Este texto deverá ser preferencialmente produzido
por meio mecânico. O DepNavRJ deverá conferir se esta documentação
apresenta-se de acordo com a MI eletrônica gerada no SISGLT;
- Romaneio de carga (“packing list”) – Desde o início do licenciamento com a
emissão da pré-MI, tanto para reimportação quanto para a admissão temporá-
ria, a OMTC remetente já deverá ter providenciado que a via original do ro-
maneio de carga tenha sido encaminhada ao DepNavRJ. O DepNavRJ deverá
conferir se esta documentação apresenta-se de acordo com a MI gerada no
SISGLT;
- Planilha de Segurança (“safety data sheet”) – Documento exigido nos em-
barques que envolvam cargas especiais. Este documento deverá ser encami-
nhado ao DepNavRJ traduzido para a Língua Portuguesa, a fim de ser apre-
sentado às autoridades portuárias quatro dias úteis antes da operação do na-
vio mercante;
II) Quando não oriunda de fase pré-embarque (Material de Uso Sigiloso – Canal
Verde):
- CE – ver alínea c do inciso 13.4.1.
- Fatura comercial (“invoice”) – A “invoice” deverá atender aos seguintes re-
quisitos: ser originais ou cópias autenticadas; e conter a descrição, a unidade

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OSTENSIVO SGM-201

de fornecimento, a quantidade, os preços unitário e total dos itens constantes


da carga, bem como o incoterms relativo à transação comercial efetuada. Ca-
so a importação esteja vinculada a uma “operação de crédito” externa, a “in-
voice” deverá conter também, ao lado do número do contrato comercial, o
número do Registro de Operação Financeira (ROF) a carmim. O original da
“invoice” deverá ser encaminhado ao DepNavRJ, a fim de atender, por um
período de cinco anos, à possibilidade de Revisão Aduaneira da RFB. Não
poderá haver rasuras no referido documento.
- Original do romaneio de carga (“packing list”) - É obrigatório o envio deste
documento ao DepNavRJ, digitalmente ou por meio de fax, para providências
da fase de pré-embarque. Deverá ser imediatamente verificado se o documen-
to está assinado, contém a descrição detalhada dos itens, o(s) seu(s) respecti-
vo(s) números seriais (S/N) e números correspondentes à parte identificadora
do “Nato Stock Number” (NSN) com as respectivas quantidades e unidades
de fornecimento, informações sobre as dimensões de cada volume, tais como,
peso, altura, largura e comprimento e não há pré-MI emitida no SISGLT para
conferência.
- Planilha de Segurança (“safety data sheet”) - Documento exigido nos embar-
ques que envolvam cargas especiais. Este documento deverá ser encaminhado
ao DepNavRJ traduzido para a Língua Portuguesa, a fim de que seja apresen-
tado às autoridades portuárias quatro dias úteis antes da operação do navio
mercante.
c) É legalmente iniciado o despacho de importação quando ocorre o registro da de-
claração de importação. A partir desse momento, a MB encontra-se vinculada a
essa carga; e
d) O DepNavRJ não autorizará o embarque de mercadoria em resposta à solicitação
direta efetuada por empresa particular ou fornecedor da MB. Esta autorização é
de responsabilidade exclusiva da OMTC remetente.
13.5.2 - Quanto aos prazos para encaminhamento de documentação na importação:
a) Remessa da documentação da pré-MI ao DepNavRJ (fase pré-embarque)
A OMTC remetente deverá, em até dois dias úteis após a emissão da pré-MI ele-
trônica, encaminhar cópia da documentação necessária ao licenciamento, por fax
ou digitalizado por e-mail para a SECOM do DepNavRJ, postando como assunto

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OSTENSIVO SGM-201

o respectivo código da pré-MI eletrônica efetuada no SISGLT, A/C do Setor de


pré-embarque do DepNavRJ, possibilitando a vinculação imediata ao pré-
embarque indicado.
b) Autorização do embarque da pré-MI
Em até dois dias úteis após o respectivo órgão anuente efetuar o deferimento da
LI no SISCOMEX, o DepNavRJ deverá emitir no SISGLT a autorização para o
embarque do material.
c) A OMTC remetente deverá encaminhar a documentação do embarque efetuado
conforme abaixo:
I) cargas transportadas por modal marítimo – a documentação deverá dar entrada
no DepNavRJ até cinco dias úteis antes da data de chegada da carga no país;
II) cargas transportadas por modal aéreo - a documentação deverá estar disponí-
vel na agência aérea até 72 horas após a chegada da carga no país. Após isso,
o DepNavRJ deverá providenciar o agenciamento da documentação; e
III) cargas especiais – os documentos relativos à condição especial da carga (ex-
plosivos, munição, material tóxico etc.) deverão dar entrada na SECOM do
DepNavRJ até quatro dias úteis antes da data de chegada da carga, para que
sejam entregues à Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), que, como au-
toridade portuária, permitirá a operação da carga com segurança.
13.5.3 - Quanto aos prazos para emissão de MI eletrônica no SISGLT:
a) modal marítimo – até três dias após a data do embarque da carga;
b) modal aéreo – até 72 horas após a data do embarque da carga, caso não tenha si-
do alegado urgência. Caso seja dada prioridade ao desembaraço alfandegário,
somente os dispositivos do inciso 13.2.3 deverão suspender a continuidade do
desembaraço; e
c) em qualquer modal - nos casos em que é exigida a retirada da carga no momento
da operação da aeronave ou do navio – DESCARGA DIRETA (e.g. material bé-
lico, explosivos, armamentos, munição, pirotécnicos etc.) – será necessária a e-
missão da MI instantaneamente após o embarque. É imprescindível que, nesses
casos, pela sensibilidade inerente a esta categoria de material, a OMTC recebe-
dora certifique-se de que o material seja de propriedade da MB. Para isso, a
OMTC remetente deverá observar o prazo mínimo para que a OMTC recebedora
possa cumprir o estabelecido na DSABOTEC 22.063A. quanto às exigências de

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OSTENSIVO SGM-201

segurança no transporte desse material. Em função dos riscos que o pessoal e


material da MB são submetidos durante a operação de DESCARGA DIRETA, a
OMTC recebedora não deverá iniciar o procedimento sem a correspondente MI
emitida no SISGLT, devendo certificar com segurança a origem do material.
13.5.4 - Procedimentos quanto ao seguro da mercadoria
a) Salvo entendimentos específicos, a carga já deverá ser embarcada com frete e se-
guro pagos na origem. Deverá ser certificado de que todo o material transportado
possui cobertura de seguro contra todos os riscos ("all risks"), incluindo-se cláu-
sula complementar até o armazém do importador (OMTC recebedora) e instruin-
do-se sobre os prazos necessários à utilização de seguro, previstos em contrato,
em caso de sinistro;
b) Nos contratos oriundo dos OObExt, o seguro de transporte encerra-se com a en-
trega do volume à OMD. Contudo, a OMTC recebedora deverá tempestivamente
notificar os OObExt caso haja indícios de avarias;
c) Quando a carga não estiver coberta contratualmente por seguro além das opera-
ções portuárias - mediante avaliação econômica da OMS/OMD, na função de
OMTC remetente, esta poderá verificar junto à OMTC recebedora quanto à pos-
sibilidade de efetuar orçamento de transporte com seguro de carga de seu inte-
resse;
d) Caso haja opção da OMS pelo transporte segurado, conforme descrito na alínea
anterior, a carga em questão poderá ser separada das demais, exceto quando a
carga em questão constar dentro de um mesmo volume com outras cargas. Neste
caso, o seguro cobrirá o volume completo;
e) A OMS deverá subsidiar os custos provenientes do transporte e seguro do per-
curso Terminal de Cargas – Recinto Alfandegado do DepNavRJ – OMD; e
f) Caso seja verificada a inviabilidade econômica e não haja amparo de contrato de
seguro durante todo o percurso supracitado, entende-se que a OMS consentiu, ta-
citamente, a execução do transporte sem o respectivo seguro.
13.5.5 - Embarque de carga especial
Neste caso, a carga deverá ser embarcada em separado (dois conhecimentos de em-
barque distintos) de outra classificada como especial. As obtenções de material en-
quadrado como carga especial deverão ser contratadas com a exigência da apresen-
tação da planilha de segurança por parte da empresa contratada, cabendo à DE res-

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OSTENSIVO SGM-201

ponsável pela categoria do material ou às OM por ela indicadas, o encaminhamento


do documento supracitado, devidamente traduzido para a Língua Inglesa, ao
DepNavRJ, com uma antecedência de quatro dias úteis antes da chegada no navio
ou aeronave, a fim de possibilitar sua apresentação às autoridades portuárias e aero-
portuárias antes da chegada do material ao país.
13.5.6 - Possibilidade de embarque de cargas especiais com outras cargas
Cargas especiais nunca devem ser embarcadas em meio a material de consumo, re-
importação ou admissão temporária. Não deverão compor carga de um mesmo co-
nhecimento de embarque, deverá sempre ser embarcado isoladamente e ainda sepa-
rado por classe de risco.
13.5.7 - Possibilidade de embarque de carga oriunda de reimportação com cargas para
consumo de uso sigiloso
É proibido o embarque de carga que fora exportada temporariamente, bem como o
retorno ao país em um mesmo CE de material de cunho sigiloso.
13.5.8 - Possibilidade de embarque de material de admissão temporária consolidado
com material de consumo
É proibido incluir em um mesmo CE item (ns) destinado(s) à admissão temporária
juntamente com material de consumo, mesmo que esse material possua vínculo di-
reto com a aplicação do material admitido temporariamente. A razão é que o mate-
rial de consumo, desde que seja consumido, não poderá ser reexportado, o que em-
bargará todo o processo de reexportação.
13.5.9 - Possibilidade de consolidação no embarque de reimportação de material ori-
undo de processos de exportação temporária distintos
Em razão da celeridade do desembaraço e não de impedimento normativo, o em-
barque de reimportação de material oriundo de um único processo de exportação
temporária é beneficiado com a Declaração de Importação Simplificada (DSI). Isso
não torna impeditivo o embarque de reimportação de material oriundo de processos
de exportação temporária distintos, apenas procrastinado, em virtude da exigência
do registro da DI completa. Há necessidade da conferência de mais dados do mate-
rial (número serial) pelo AFRF de uma só vez e o desembaraço alfandegário, nesses
casos, somente é concluído e liberado após a conferência da última mercadoria do
último processo de exportação temporária envolvido no embarque.

OSTENSIVO - 13-33 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

13.5.10 - Procedimentos para embarques urgentes


Os embarques deverão ser realizados separadamente daqueles classificados como
normais.
13.6 - PROCEDIMENTOS DA OMTC REMETENTE POR OCASIÃO DO EMBAR-
QUE
13.6.1 - Os OObExt deverão:
a) marcar os volumes com as respectivas OMD constantes na Guia de Remessa de
Material Embarcado (GRME) na versão eletrônica disponível no SISGLT;
b) utilizar lacre próprio do OObExt no contentor, como elemento de segurança. Tal
procedimento deverá se restringir ao material embarcado em Lon-
dres/Washington;
c) embalar adequadamente o produto, respeitando as suas características de forma a
evitar avarias. É importante ressaltar que a responsabilidade pela embalagem é do
exportador. Porém, a OMTC remetente deverá exigir que a mercadoria seja em-
balada corretamente. Caso seja necessário, a OMTC remetente deverá exigir do
exportador/vendedor um certificado de inspeção de embalagem, emitido por uma
empresa certificadora; e
d) fotografar os volumes, o contentor aberto com os volumes e o contentor fechado
(lacrado). Tal procedimento deverá se restringir ao material embarcado em Lon-
dres/Washington. A OMTC remetente deverá manter arquivadas tais informa-
ções, pois o seu envio poderá ser solicitado pela OMTC, quando o material esti-
ver sob suspeita de violação. Esta transmissão deverá ser realizada preferencial-
mente por e-mail.
13.7 - ACOMPANHAMENTO DE CARGAS ORIUNDAS DO EXTERIOR
A pré-MI é a mensagem eletrônica expedida pela OMTC remetente ou OObExt no
SISGLT sobre a intenção de embarque. Esta mensagem permitirá que a OMS/OMD
tome conhecimento da origem do processo do tráfego de uma carga a ela destinada. Em
situações de urgência, devidamente justificadas, a OMS/OMD poderá solicitar ao
DepNavRJ prioridade para o despacho aduaneiro, mediante mensagem, informando o
data-hora limite do recebimento da carga. O DepNavRJ deverá informar os óbices en-
contrados por ocasião da ação junto à RFB, estimando um prazo para a liberação da
mercadoria.

OSTENSIVO - 13-34 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

13.8 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA O RECEBIMENTO DE MATERIAL NA


IMPORTAÇÃO
13.8.1 - Constatação de discrepâncias
Há a possibilidade de constatação de discrepâncias em três momentos, após a che-
gada da carga no país. São eles:
a) 1º estágio - antes do início do desembaraço alfandegário, ou seja, sem a vincula-
ção do CNPJ da MB à carga, com a mesma ainda sob a custódia do fiel depositá-
rio do respectivo Terminal de Cargas (Operadora Portuária ou INFRAERO). Ex-
cepcionalmente, em função da gravidade da avaria, poderão ser observados os
itens constantes do volume;
b) 2º estágio – após o desembaraço, quando a carga é conferida, tendo como base o
manifesto de carga recebido da OMTC remetente. Excepcionalmente, em função
da gravidade da avaria, poderão ser observados os itens constantes do volume; e
c) 3º estágio: após a entrega da carga à OMD, já com a devida abertura do volume e
o respectivo TAV associado.
13.8.2 - Inspeções e visitas às cargas nos Terminais
Poderão ocorrer mediante acompanhamento de representante legal da MB perante a
RFB nas seguintes situações:
a) Visita de inspeção: procedimento cautelar a ser adotado pela OMS/OMD, sob
motivação e acompanhamento da OMTC recebedora, em que são avaliadas as
possibilidades de dar continuidade ao procedimento de desembaraço alfandegá-
rio sem a necessidade da vistoria oficial aduaneira. O (s) volume(s), ainda neste
momento, não pode(m) ser manipulado(s) ou fotografado(s), por estar (em) ain-
da sob regime de alfandegamento da RFB e sob a custódia do fiel depositário do
respectivo recinto, estando facultado a este a liberação da entrada do consignatá-
rio ao recinto. Visa a dar a OMS/OMD uma oportunidade de não proceder às
formalidades exigidas pela VISTORIA ADUANEIRA, apenas pela observação
do volume consoante às características de robustez do material possivelmente
envolvido em algum tipo de avaria. A continuidade do desembaraço dar-se-á
mediante resposta positiva da OMS/OMD quanto à solicitação de visita de ins-
peção efetuada pela OMTC recebedora. A visita de inspeção não é cabível nos
casos de material transportado em contentores.

OSTENSIVO - 13-35 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Conferência Fiscal: procedimento solicitado à RFB destinado a autorizar que o


Terminal de Cargas efetue nova pesagem, em função de divergência constatada
antes do desembaraço, assim como a possível abertura do volume no caso de in-
dício de violação. A nova pesagem efetuada pelo terminal é um procedimento
oneroso que deve ter acompanhamento do despachante da OMTC recebedora, do
fiel depositário da Carga ou seu representante e do fiscal da RFB. Este procedi-
mento é cabível para contentores.
c) Conferência Final do Manifesto de Carga (CFMC) e Vistoria Aduaneira (VA):
procedimentos formais estabelecidos em que, no dia e hora estabelecidos pela
RFB, às vistas do fiel depositário ou seu representante, importador (MB -
OMTC recebedora e OMS/OMD), transportador e interessados legítimos, são
lavrados os respectivos autos sobre:
I) constatação de extravio ou acréscimo de volume ou de mercadoria entrada em
território aduaneiro, mediante o confronto do manifesto de carga do fiel depo-
sitário com os registros de descarga do transportador no caso da CFMC; e
II) verificação de ocorrência de avaria ou extravio de mercadoria estrangeira en-
trada no território aduaneiro e identificação do responsável pelo extravio de
material no caso da VFA. É um procedimento extenuante, que suspende o
procedimento de desembaraço alfandegário até sua conclusão, que não isenta
a MB dos custos decorrentes do período de armazenagem enquanto durar o
procedimento. Estes custos deverão ser subsidiados pela OMS, junto à OMTC
recebedora, sem perda das possíveis ações regressivas das OMS aos responsá-
veis, desde que previamente estabelecidos em contrato de aquisição ou de se-
guro.
13.8.3 - Procedimentos para OMTC recebedora na importação:
a) acusar o recebimento do volume à OMTC remetente via SISGLT em até três dias
úteis após a chegada do material no recinto alfandegado do DepNavRJ, ou na
impossibilidade do uso deste, excepcionalmente por mensagem;
b) a atividade de Tráfego de Carga na OMTC recebedora incide primariamente so-
bre o volume e não sobre os itens que estão no seu interior. A fim de resguardar a
MB perante aos dispositivos estabelecidos nos contratos de seguro internacional,
realizados pela OMTC remetente ou OObExt, os volumes não poderão ser aber-
tos pelo DepNavRJ, exceto por expressa determinação daquelas OM;

OSTENSIVO - 13-36 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) verificar a integridade dos volumes, registrando eventuais faltas ou discrepâncias


por meio do preenchimento da Papeleta de Conferência (modelo constante no
Anexo AF). Toda discrepância deverá ser informada, por mensagem, ao OObExt
respectivo em um prazo máximo de 48h após o término da conferência;
d) a abertura do contentor deverá ser efetuada mediante o registro em mídia, que
deverá registrar a retirada de todos os volumes de forma continua e ininterrupta
(desconsolidação do contentor);
e) a conferência do contentor ou dos volumes deverá ser feita de forma ininterrupta,
agilizando-se o seu processo e a constatação de eventuais faltas, acréscimos ou
discrepâncias;
f) a conferência do contentor deverá seguir as instruções contidas no Termo de
Abertura de Contentor, a saber:
I) conferir os lacres existentes;
II) fotografar o contentor fechado, aberto e os volumes;
III) verificar rigorosamente as condições da embalagem e, caso haja alguma dis-
crepância, registrar o fato com fotografias;
IV) conferir de acordo com o manifesto da carga e o romaneio de carga (“packing
list”). Primeiramente, deve ser conferido o total de volumes. Posteriormente,
os volumes deverão ser separados por OMD e realizada uma nova conferên-
cia;
V) preencher o Termo de Abertura de Contentor (modelo constante no Anexo
AG), o qual deverá ser assinado pelos conferentes; e
VI) lançar todas as discrepâncias encontradas no Termo de Abertura de Contentor.
g) no caso de suspeita de avaria, perda ou extravio:
I) antes do início o desembaraço alfandegário (1º estágio):
- adotar os procedimentos estabelecidos no inciso 13.8.3 progressivamente, vi-
sando a adequar a melhor solução à gravidade da suspeita de avaria ou me-
diante a natureza da carga;
- o procedimento previsto na alínea c do inciso 13.8.3 deverá ser desencadeado
pela OMTC recebedora, em consulta à OMS, tão logo a visita de inspeção ou
a conferência fiscal se mostrem insuficientes para sanar a discrepância, ou
ainda, por determinação direta da OMTC remetente ou OMS;

OSTENSIVO - 13-37 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- no caso de vistoria aduaneira, a OMTC recebedora deverá obter o Termo de


Vistoria Aduaneira (TVA), lavrado pelas autoridades aduaneiras e contra-
assinado obrigatoriamente pelo fiel depositário, pelo importador (represen-
tante do DepNavRJ e OMS/OMD) e pelo transportador ou seu agente. Esse
termo será usado pela seguradora para instruir o processo de sinistro e res-
sarcimento; e
- no caso da OMS ou OMTC remetente optarem pela vistoria aduaneira, so-
mente após a lavratura do Termo de Vistoria Aduaneira o desembaraço al-
fandegário poderá prosseguir.
II) após a remoção da carga para o recinto alfandegado do DepNavRJ (2º está-
gio): verificar a integridade do volume, adotando os seguintes procedimentos,
no caso de suspeita ou confirmação falta, acréscimo e avaria pata cada tipo
transporte de carga:
- contentores/carga solta: as discrepâncias decorrentes de falta ou acréscimo
de volumes deverão ser notificadas por mensagem à OMTC remetente ou
ao OObExt, que deverá orientar a OMTC recebedora como proceder, após
averiguação com respectivo agente embarcador. Todo fornecimento da car-
ga envolvida em discrepância deverá permanecer suspenso até orientação
da OMTC remetente ou OObExt; e
- contentores: as discrepâncias decorrentes de violação da embalagem, cons-
tatadas durante a desconsolidação da carga para conferência dos volumes,
que incorram em acréscimos, faltas e/ou avarias de itens, deverão ser trata-
das semelhantemente ao procedimento a ser executado pelas OMD confor-
me descrito no inciso 13.8.4.
13.8.4 - Procedimentos para OMD recebedora na importação:
a) verificar a integridade do volume, adotando-se os seguintes procedimentos, no
caso de suspeita ou confirmação de avaria, perda ou extravio dos itens no interi-
or do volume:
I) fotografar detalhadamente os volumes, de maneira a conferir-lhe evidência
documental do fato ocorrido, assim como a sua data;
II) caso a OMD esteja localizada fora da sede, encaminhar mensagem à OMTC
recebedora, com informação à OMTC remetente ou OObExt, a fim de obter
informação acerca do seguro efetuado no Tráfego de Carga Nacional, vincu-

OSTENSIVO - 13-38 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

lando o nº da RTC recebida. A cobertura de seguro internacional do tipo


“porta a porta” não deverá ser sobreposta por seguro nacional. O seguro rea-
lizado mais próximo à origem do material tem preferência às possíveis cober-
turas subseqüentes;
III) caso a OMD esteja localizada na sede, encaminhar mensagem à OMTC rece-
bedora, com informação à OMTC remetente ou ao OObExt, a fim de obter
dados de contato do representante da companhia seguradora, observando-se
os seguintes aspectos:
- valor declarado, que deve ser compatível com o real valor da carga: repre-
senta o máximo indenizável no caso de perda total do objeto segurado, in-
cidindo-se sobre ele a taxa de seguro a pagar;
- quando o sinistro for parcial, a importância a ser indenizada será equivalen-
te ao prejuízo verificado;
- numerário recebido do segurador, a título de indenização do sinistro, será
recolhido ao Fundo Naval, devendo constar na Guia de Recolhimento a
descrição resumida do sinistro, o número do CE e o nome da companhia
seguradora; e
- dar conhecimento às OM envolvidas, por mensagem (Anexo AD), do valor
da indenização de seguro recolhido ao Fundo Naval.
b) por ocasião da entrega efetuada pelo DepNavRJ:
I) no caso da OMD estar localizada na cidade do Rio de Janeiro, os volumes que
lhes são destinados diretamente do exterior, que não sejam anteriormente des-
tinados à arrecadação dos Depósitos Primários, não comporão o registro de
demanda efetuado pelo SAbM. Mediante agendamento com o setor de expe-
dição do DepNavRJ, poderão ser retirados, ainda que a entrega do material se-
ja efetuada pelo próprio DepNavRJ, conforme programação estabelecida se-
qüencialmente por data de desembaraço alfandegário;
II) não há cobertura de seguro após o recebimento pelo representante da OMD
nos casos da subalínea anterior, exceto quando expressamente estabelecidos
nos contratos efetuadas pelos OObExt ou OMTC remetente;
III) para os casos envolvendo cargas especiais, pode ser necessária a locação de
equipamentos específicos, cabendo ajustes específicos de transporte e seguro
entre o DepNavRJ e a OMS/OMD; e

OSTENSIVO - 13-39 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) no caso da OMD estar localizada fora da cidade do Rio de Janeiro, haverá um
redespacho conduzido pelo DepNavRJ, considerando o fluxo de atendimento
da sede (Rio de Janeiro) para o resto do país (Tráfego de Carga Nacional).
c) por ocasião do recebimento da carga, compete à OMD:
I) acusar o recebimento dos volumes através do SISGLT ou, excepcionalmente,
por mensagem, utilizando o modelo constante no Anexo AE, nos casos de
cargas oriundas do exterior à OMTC remetente, com informação à OMTC re-
cebedora, em até cinco dias úteis. Deverão ser informados os seguintes dados:
data do recebimento, nome da empresa transportadora, número do CE, núme-
ro da RTC, além de qualquer irregularidade ou sinistro porventura ocorrido,
para fim de cobertura do seguro;
II) Admissão Temporária - Nos casos de admissão temporária, a OMD deverá
observar os seguintes procedimentos, junto ao DepNavRJ:
- designar um responsável pelo acompanhamento dos itens admitidos, caben-
do-lhe o acompanhamento das verificações realizadas pela RFB durante a
concessão do regime de admissão temporária, estando pronto para responder
aos questionamentos técnicos, porventura formulados sobre a carga e seu
emprego;
- designar formalmente o fiel depositário responsável pelo recebimento e
guarda do bem até sua reexportação, quando se extingue a responsabilidade
perante a RFB;
- o recebimento da mercadoria pelo fiel depositário será realizado mediante
termo próprio, onde o designado se compromete pela guarda, conservação e
reapresentação do item à RFB. Este termo deverá ser providenciado pelo
DepNavRJ por ocasião da entrega da mercadoria à OMD;
- esta devolução ao DepNavRJ deverá ser necessariamente acompanhada da
correspondente STC no SISGLT até vinte dias antes do encerramento do
prazo de permanência no país. Contudo, caso seja de seu interesse, a
OMS/OMD, no mesmo prazo, deverá apresentar ofício consubstanciado so-
licitando ao DepNavRJ ações junto à RFB, a fim de obter prorrogação do
prazo para sua permanência. Anexo ao referido ofício, a OMS/OMD deverá
apresentar um cronograma quinzenal de atividades, justificando a perma-
nência do material no país pelo tempo que julgar necessário.

OSTENSIVO - 13-40 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Discrepâncias verificadas pela OMD


Com relação às discrepâncias observadas no material existente dentro dos volu-
mes (falta, excesso, item diferente do adquirido, avaria etc.), constatadas por
ocasião da conferência do material, a OMD deverá observar o seguinte:
I) participar tempestivamente ao OObExt o ocorrido por mensagem, discrimi-
nando as SE que apresentaram discrepâncias de fornecimento;
II) discrepâncias com valor total superior a US$ 200,00 (duzentos dólares), no
caso de aquisição na Marinha dos EUA, e com valor total superior a US$
100,00 (cem dólares), nos demais casos, deverão, além do registro no verso
da GRME, ser participadas aos OObExt, por mensagem, para que sejam
adotadas as providências cabíveis junto ao fornecedor;
III) independente do valor, os itens recebidos a maior, desde que tenham aplica-
ção na MB, deverão ser incorporados aos estoques do SAbM ou destinados
como excesso, após consulta ao fornecedor e respectiva autorização do
OObExt; e
IV) em alguns casos, após os contatos com os fornecedores, os OObExt deverão
solicitar a devolução do material com discrepância. A restituição será efetu-
ada pela OMD, via DepNavRJ, exceto quanto ao material adquirido na Mari-
nha dos EUA, para o qual deverão ser cumpridas as orientações emitidas pela
CNBW.
13.8.5 - Competências das OM envolvidas na Importação:
a) a OMS deverá verificar a existência de crédito orçamentário à conta de dotação
própria;
b) a OMS deverá indicar, após o término do desembaraço aduaneiro, os recursos
que subsidiaram as despesas do Tráfego de Carga solicitado, conforme preconi-
zado no art. 13.10;
c) por ocasião da escolha do meio de transporte, os OObExt deverão levar em con-
ta o aspecto economicidade, considerando que, além dos valores relacionados ao
transporte, compõem o custo total de Tráfego de Carga, incluindo as despesas
relacionadas à armazenagem e capatazia dos terminais portuários ou aeroportu-
ários, o agenciamento da documentação obtida junto às agências representantes
dos transportadores e as sobrestadias de contentores devidas aos armadores;

OSTENSIVO - 13-41 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) pelo motivo descrito na alínea anterior, os OObExt ou as OMTC remetentes de-


verão manter contínuo acompanhamento do desembaraço alfandegário;
e) o modal marítimo terá preferência sempre que for mais econômico do que o mo-
dal aéreo. O meio de transporte aéreo é aplicável, somente, às SE de alta priori-
dade (um, dois ou três) e, quando for necessário sua adoção, deverá ser custeado
pela OMS, após submissão do pleito à SGM, via ComImSup e ODS, com infor-
mação para DAbM, CCIM, OObtExt e CDAM;
f) caso outra OM diferente da OMS altere a prioridade da SE e solicite, por mensa-
gem endereçada à OMTC remetente, o transporte do material pelo modal aéreo,
deverá a mesma indicar os recursos que custearão este transporte; e
g) ao providenciar o transporte para o Brasil, os OObExt deverão utilizar-se de na-
vio de bandeira nacional. Não sendo possível, o agente embarcador deverá ser
alertado quanto ao que estabelece o Decreto-lei nº 666, de 02JUL1969, e o De-
creto nº 79.391, de 14MAR1977.
13.9 - INSTRUÇÕES PARA O TRÁFEGO DE CARGA NACIONAL
13.9.1 - Procedimentos para a OMST:
a) encaminhar a STC via SISGLT e providenciar a entrega da carga nas instalações
da OMTC remetente para o transporte, exceto nos casos em que o material esteja
retornando de Órgão Extra-MB fora da sede para a OMST, que neste caso será
também OMD;
b) nos casos de solicitações de transporte de material de defesa, obter orientação da
OMTC remetente para realizar a entrega do volume;
c) nos casos de remessa de material para órgãos Extra-MB, caberá à própria OMST
a responsabilidade pelo gerenciamento do seu recebimento, certificando-se de
sua chegada ao local de destino e efetuando as demais verificações pertinentes;
d) a responsabilidade pela embalagem é da OMST, devendo ser observados os se-
guintes procedimentos:
I) o volume entregue para transporte deverá estar adequadamente embalado,
sendo vedada a reutilização de embalagens com marcas de qualquer espécie,
que possam ser confundidas com indícios de violação. As avarias causadas
por embalagens inadequadas não são cobertas pelo seguro;

OSTENSIVO - 13-42 - MOD.5


OSTENSIVO SGM-201

II) para o caso de envio de cargas especiais, devem ser observadas as normas téc-
nicas pertinentes. Ressalta-se a existência de restrições de compartilhamento
dessas cargas com as normais, o que implica aumento de custo para a MB;
III) no caso da embalagem possuir fechamento especial, uma cópia dos procedi-
mentos de abertura deverá ser encaminhada juntamente com a documentação
pertinente; e
IV) os volumes devem ter em seu interior uma lista do seu conteúdo, devendo ser
marcados externamente com os seguintes dados: título da OMST, título da
OMD, endereço da OMD, número do volume, peso do volume, indicação de
"FRÁGIL" e "PARTE SUPERIOR", quando necessário, e outros dados perti-
nentes ao transporte de carga especial, utilizando-se os símbolos padronizados
e regulamentados pela legislação em vigor.
e) a classificação do grau de prioridade como URGENTE poderá resultar no empre-
go de um meio de transporte de custo mais elevado;
f) no caso específico do modal aéreo, deverá ser submetido, independentemente do
custo, o pleito ao CCIM, via ComImSup e ODS, com informação para SGM,
DAbM, Comissão Naval (somente na exportação) e CDAM, caracterizando a si-
tuação que justifique a adoção deste modal, em detrimento do modal marítimo,
ficando a cargo da OMS o custo deste transporte; e
g) indicar, previamente ao embarque, os recursos que subsidiarão os custos do trá-
fego de carga solicitado, conforme o contido no art. 13.10.
13.9.2 - Procedimentos para as OMTC remetentes:
a) verificar a existência de crédito da OMST no projeto P-07.2065. Em caso de in-
disponibilidade de crédito, solicitar à OMST a indicação dos recursos necessá-
rios para execução do Tráfego de Carga previamente ao embarque, conforme
preconizado no art.13.10;
b) salvo entendimentos específicos, remeter o material com frete e seguro pagos na
origem;
c) emitir a RTC para o agente embarcador ou transportador de acordo com modelo
impresso do SISGLT;
d) expedir mensagem no SISGLT, utilizando um dos modelos do Anexo AC;

OSTENSIVO - 13-43 - MOD.5


OSTENSIVO SGM-201

e) providenciar o seguro da carga contra todos os riscos ("all risks") para todo o
transporte, até o local da entrega da carga ao destinatário;
f) na escolha do meio de transporte, atender ao contido na respectiva STC. Verifi-
cando, porém, o seguinte: se o modal escolhido é adequado ao grau de urgência
envolvido; a conveniência econômica para a MB; a disponibilidade dos meios de
transporte; e a possibilidade de utilização de meios de transportes oficiais (MB,
EB e FAB); e
g) gerenciar, via SISGLT, o transporte, acompanhando os prazos de entrega e a
confirmação do recebimento pelas OMTC recebedoras/OMD.
13.9.3 - Procedimentos para as OMTC recebedoras:
a) acusar o recebimento da carga à OMTC remetente, utilizando o modelo de men-
sagem constante no Anexo AE;
b) verificar a integridade da carga e, em caso de suspeita ou confirmação de avaria,
perda ou extravio, comunicar a ocorrência à OMTC remetente, imediatamente,
por ocasião do recebimento. Fazer constar todas as discrepâncias no conheci-
mento de embarque/transporte em todas as vias e registrar mensagem de recebi-
mento no SISGLT, relatando todos os detalhes do sinistro, ou suspeita de sinis-
tro; e
c) remover a carga para entrega à OMD.
13.9.4 - Procedimentos para as OMD
a) a mensagem expedida pela OMTC remetente sobre o embarque (Anexo AC)
permite que a OMD conheça a origem do processo do tráfego de uma carga a ela
destinada. Em situações de urgência devidamente justificadas, a OMD poderá
solicitar ao DepNavRJ prioridade para o despacho aduaneiro, mediante mensa-
gem, informando a data-hora limite do recebimento da carga;
b) Confirmar o recebimento dos volumes no SISGLT, relacionando qualquer irre-
gularidade ou suspeita de sinistro porventura ocorrido no trecho OMTC recebe-
dora OMD;
c) No caso de transporte com entrega direta à OMD, o recebimento de material com
avaria visível, falta de volume ou qualquer suspeita de sinistro deverá ser regis-
trado no verso de todas as vias do CE e comunicado imediatamente à OMTC
remetente, para que a mesma acione a empresa seguradora;

OSTENSIVO - 13-44 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) No caso da OMD estar localizada na área da cidade do Rio de Janeiro, os volu-


mes que lhes são destinados poderão ser retirados do DepNavRJ, ainda que a en-
trega do material seja realizada pelo próprio Depósito, conforme programação
pertinente. Ressalta-se a inexistência de cobertura de seguro após a saída de car-
ga das instalações do DepNavRJ. Para os casos de cargas especiais, pode ser ne-
cessária a alocação de equipamentos específicos, cabendo arranjos também espe-
cíficos entre o DepNavRJ e a OMD;
e) No caso da OMD estar localizada fora da sede, haverá um redespacho também
conduzido pelo DepNavRJ, considerando o fluxo de atendimento da sede para o
resto do país; e
f) A atividade de Tráfego de Carga incide primariamente sobre o volume e não
sobre os itens que estão no seu interior. Assim, as discrepâncias decorrentes de
violação, perda ou avaria do volume deverão ser tratadas conforme o
mencionado nos incisos 13.9.3, alínea b, e 13.9.4, alínea b. Com relação às
discrepâncias observadas no material existentes dentro dos volumes (falta,
excesso, item diferente do adquirido, avaria etc.), constatadas por ocasião da
conferência do material, as discrepâncias observadas deverão ser informadas à
OMS (responsável pelo acondicionamento do conteúdo nos volumes), por
mensagem, com informação às OMTC remetente e recebedora.
13.10 - RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
13.10.1 - Os recursos para a execução das atividades de Tráfego de Carga (frete, seguro, ta-
xas portuárias e aeroportuárias, agenciamento de documentação no país e taxa de
sobrestadia de contentores – “demurrage”) do material sob a responsabilidade do
SAbM, serão programados pelo Relator do Plano Básico (PB) “PAPA”, no pro-
jeto P-07.2065.
13.10.2 - As OMTC deverão enviar ao Relator do PB “PAPA”, em conformidade com as
normas do SPD, os subsídios para atender às necessidades de Tráfego de Carga,
destinado à manutenção do adequado fluxo dos materiais sob sua responsabilida-
de. Deverão ser consideradas, além das apontadas no inciso anterior, as necessi-
dades para a movimentação do material dos pontos de acumulação para destinos
em outras localidades.

OSTENSIVO - 13-45 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

13.10.3 - Nos contratos de aquisição efetuados diretamente com fornecedores internacionais


as despesas decorrentes do Tráfego de Carga cuja execução for solicitada a
uma OMTC, para as quais não tenham sido programados créditos no projeto
P-07.2065, deverão ser custeadas por recursos indicados pela OMS. Esses recur-
sos deverão ser transferidos, em conformidade com as normas do SPD, de modo a
permitir a sua utilização pelos OObExt e pelo DepNavRJ. Em face do exposto, a-
lém das despesas de frete e seguro, os seguintes dispêndios advindos do Tráfego
de Carga deverão ser ressarcidos pelas OMS:
a) taxas associadas ao serviço de armazenagem e movimentação de cargas cobra-
das pelas operadoras portuárias nacionais por ocasião do descarregamento;
b) taxas de remoção e desconsolidação da documentação original efetuada junto à
agência nacional representante do transportador; e
c) sobrestadia de utilização de contentores, devida ao armador quando os contra-
tos efetuados não contemplarem período suficiente para desembaraço e des-
consolidação do material.
13.10.4 - O Relator do PB “PAPA” deverá informar às OMTC envolvidas as OMS os res-
pectivos montantes de créditos aprovados/alocados para fazer face às despesas de
Tráfego de Carga subsidiadas.
13.10.5 - As despesas decorrentes do Tráfego de Carga, cuja execução for solicitada a uma
OMTC para as quais não tenham sido subsidiados e/ou programados créditos no
projeto P-07.2065, deverão ser custeadas por recursos indicados pela OMST. Esses
recursos deverão ser transferidos, em conformidade com as normas do SPD, para a
UGR/UGE apropriada, de modo a permitir a sua utilização pelas OMTC responsá-
veis pela realização da despesa.
13.10.6 - Situações Especiais
a) Projeto de Investimento
Os projetos de investimentos que demandem Tráfego de Carga, como por
exemplo a obtenção/construção de novos meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais, deverão incluir uma fase específica para amparar suas
necessidades de crédito. Os recursos correspondentes deverão ser provisionados
à UGR/UGE apropriada, de modo a permitir a sua utilização pelas OMTC
responsáveis pela realização da despesa.

OSTENSIVO - 13-46 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Outros Projetos (PANP/PAP)


As despesas de Tráfego de Carga decorrentes da obtenção de material ou contra-
tação de serviço por meio de PANP ou PAP deverão ser custeadas com recursos
do mesmo projeto que custeia o objeto da compra/contratação. Cabe à OM
adquirente a adoção das ações para a indicação dos recursos às OMTC respon-
sáveis pela realização da despesa.
c) Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS)
As OMPS que necessitarem executar Tráfego de Carga por meio das OMTC
deverão alocar os recursos para a UGR/UGE responsável, de acordo com o
SPD.

OSTENSIVO - 13-47 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 14

PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DE SOBRESSALENTES (POSE)

14.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a execução do POSE.
14.2 - PROPÓSITOS DO POSE
O POSE tem como finalidade atualizar o registro da configuração de equipamentos e
equipagens dos navios e organizar, qualitativa e quantitativamente, os seus sobressalen-
tes.
14.3 - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
14.3.1 - Fases do Programa
O POSE é desenvolvido em duas fases distintas:
 Fase I - Inventário de Equipamentos e Equipagens; e
 Fase II - Inventário de Sobressalentes.
Ao final das duas fases, os navios deverão ter:
 a Lista de Dotação Integrada (LISDIN) atualizada e adequada a seus equipamen-
tos e equipagens;
 um novo Controle de Estoque para os sobressalentes, com informações atualizadas; e
 paióis com os sobressalentes previstos na LISDIN, na quantidade e qualidade
exigidas, identificados, preservados e embalados.
14.3.2 - Tarefas
Em linhas gerais, as seguintes tarefas serão executadas ao longo do desenvolvimen-
to do Programa:
a) inventário dos equipamentos e equipagens do navio, a ser iniciado com antece-
dência de dez a doze meses do início do Período de Manutenção Geral (PMG);
b) emissão da LISDIN, para o inventário de sobressalentes;
c) desembarque, identificação e inventário dos sobressalentes;
d) inspeção de todos os sobressalentes, para assegurar sua condição de pronto uso,
preservando, reembalando e etiquetando-os, quando necessário;
e) elaboração da Lista de Excessos e da proposta de nova dotação de sobressalen-
tes;

OSTENSIVO - 14-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) destinação dos excessos, recompletamento das faltas e embarque dos sobressa-


lentes, identificados, embalados e etiquetados; e
g) adestramento da guarnição para bem utilizar os documentos que irá receber.
14.4 - FASE I - INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS
A verificação dos equipamentos realmente existentes a bordo do navio - para atualiza-
ção da Lista de Equipamentos e Equipagens (LEE) - é realizada através do "Inventário
de Equipamentos", tendo como base a configuração registrada nos Cadastros de Mate-
rial da MB, sob a responsabilidade da DAbM, COA do SCMB.
Ao final do "Inventário de Equipamentos", os dados obtidos serão encaminhados pelos
navios à DAbM e por ela trabalhados.
A DAbM, em conjunto com os Órgãos Técnicos envolvidos, processará as necessárias
correções, inclusões e retiradas nos dados cadastrados, atualizando o registro das con-
figurações de EQ/EG do navio, possibilitando assim a emissão da documentação ne-
cessária à Fase II.
14.4.1 - Conceitos Básicos
a) Equipamento (EQ)
Ver inciso 2.6.9 - do Capítulo 2.
b) Unidade
Ver inciso 2.6.11 - do Capítulo 2.
c) Equipagem (EG)
Ver inciso 2.6.14 - do Capítulo 2.
d) Serviço ou Aplicação
É a aplicação principal ou função na qual o EQ/EG é utilizado a bordo.
Todas as unidades de um único equipamento devem ter, obrigatoriamente, o
mesmo serviço do EQ.
A DAbM encaminhará ao navio uma tabela que relaciona todos os serviços ou
aplicações já atribuídos aos EQ/EG existentes. Ela deve ser usada como docu-
mento básico para a identificação das aplicações de EQ/EG nos navios, admitin-
do-se, no entanto, a criação de novos "serviços", quando julgado necessário, pa-
ra determinado navio.
Exemplos: Armamento - Direção de Tiro
Combate Incêndio - Bomba de Alimentação

OSTENSIVO - 14-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Placa de Características
É uma etiqueta, geralmente de metal, fixada à parte exterior de um EQ, con-
tendo as informações essenciais para sua perfeita identificação. Esta placa in-
dica, em geral, o fabricante, modelo, número de série, características técnicas e
de operação do EQ.
A Placa de Características é a melhor fonte de informações para a identificação
de um EQ instalado a bordo.
14.4.2 - Documentos Adotados
Para a execução da Fase I, são necessários os seguintes documentos, emitidos e dis-
tribuídos pela DAbM ao navio:
a) Inventário de Equipamentos/Equipagens
Inventário contendo cada EQ/EG instalado por serviço/aplicação a bordo.
No inventário são informados, além do CODEQ/CODEG, a descrição do
EQ/EG, a quantidade instalada no serviço, a descrição do serviço onde é aplica-
do e os dados técnicos a ele relativos.
b) Índice de Inventário de Equipamentos/Equipagens
Relatório organizado por ordem alfabética dos serviços/aplicações, contendo, para
cada um, todos os EQ/EG para os quais foram emitidas fichas de inventário.
14.4.3 - Processamento do Inventário de Equipamentos
a) Prazo para Execução
Os navios dispõem de cerca de quatro meses para realizar o Inventário de
EQ/EG.
As seguintes datas-limite devem ser observadas, em relação à data programada
para início do PMG:
I) dez meses antes, recebimento da documentação da Fase I; e
II) seis meses antes, conclusão do inventário e restituição da documentação à
DAbM.
b) Grupos de Inventário
Ao receber a documentação, o navio deve organizar os "Grupos de Inventário de
EQ/EG", coordenados por um Oficial (Coordenador do POSE) e constituídos
por representantes de todas as Divisões responsáveis pela manutenção e opera-
ção dos EQ/EG.

OSTENSIVO - 14-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Inventário de EQ/EG
I) Roteiro
Para a realização do inventário, os grupos percorrem o navio, verificando, pa-
ra cada EQ instalado, os dados da Placa de Características, comparando-os
com os dados constantes no Inventário, confirmando-os, complementando-os
ou corrigindo-os, se necessário, e marcando todos os EQ inventariados.
II) Rotina de Execução
Para a confirmação dos dados do Inventário, deve ser observado o seguinte:
- os dados de características, obtidos diretamente das placas de características
dos EQ, devem ser comparados com as características apresentadas no in-
ventário; e
- para equipamentos instalados em locais inacessíveis, deve ser utilizado
qualquer meio possível de obtenção dos dados, em substituição à leitura di-
reta da Placa de Características, tais como planos, manuais técnicos etc.
III) Documentos Gerados
No decorrer do inventário de EQ, as seguintes situações podem ocorrer:
- EQ instalado - Dados corretos
O equipamento existe instalado a bordo e os dados de Inventário são iguais
aos da Placa de Características. Isto é, as informações - como característi-
cas técnicas, nome do fabricante, número de referência, número de série,
localização, serviço e quantidade instalada - conferem, totalmente, com as
correspondentes do equipamento instalado;
- EQ instalado - Dados a corrigir
O equipamento existente instalado a bordo e os dados do inventário dife-
rem, parcialmente, dos dados da Placa de Características. Isto é, existem al-
guns dados, como "serviço" e quantidade instalada, diferentes ou inexisten-
tes.
Para a atualização do Inventário, deve ser observado o seguinte:
 riscar os dados incorretos, sem torná-los ilegíveis, lançando, ao lado, os
dados corretos;
 atualizar o Índice, se as alterações se referirem ao serviço ou aplicação,
ou à quantidade instalada do EQ; e

OSTENSIVO - 14-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

 informar o número de série e o local onde o EQ está instalado, bem como


o nome do compartimento, da Divisão e do Departamento responsável
pela sua manutenção e operação;
- EQ instalado - Dados a implantar
O equipamento existe instalado a bordo, mas não está coberto pelo inventá-
rio.
Numa segunda corrida pelo navio, depois de conferidos os equipamentos
constantes do Inventário, poderão ser detectados equipamentos não existen-
tes. Isto é, não constam do inventário, por não estarem ainda cadastrados.
Para implantar os dados dos equipamentos novos, deve ser observado o se-
guinte:
 atualizar o inventário, incluindo os equipamentos encontrados a bordo,
que não estavam registrados, na coluna correspondente ao serviço ou a-
plicação apropriado, relacionando os dados completos da Placa de Carac-
terísticas dos equipamentos e unidades (número de referência, mode-
lo/tipo, número de série, características técnicas de funcionamento e ope-
ração, serviço desempenhado e localização a bordo); e
- EQ não instalado - Dados a excluir
O equipamento não está mais instalado a bordo, embora tenha sido recebido
no Inventário.
O Grupo de Inventário deve estar atento para os casos envolvendo conjun-
tos (EQUIPAMENTO e suas UNIDADES). Nestas situações, todo o con-
junto pode ter sido substituído ou, apenas, uma ou mais Unidades.
Para excluir os EQ não instalados, deve ser observado o seguinte:
 atualizar o inventário, escrevendo, acima da linha que contém os dados
relativos ao EQ, a expressão "NÃO INSTALADO".
14.4.4 - Conclusão do Inventário de Equipamentos
Terminado o inventário físico dos equipamentos, o Oficial Coordenador do POSE
verificará se todas as alterações/atualizações foram lançadas.
O inventário original, com as alterações registradas, deve ser conservado à bordo,
para uso do navio e conferência posterior, se necessário.

OSTENSIVO - 14-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

14.5 - Fase II - INVENTÁRIO DE SOBRESSALENTES


É a segunda fase do POSE, realizada durante o PMG, com o propósito de atualizar os
estoques de sobressalentes do navio e rever sua dotação.
Nesta fase, os sobressalentes existentes são retirados do navio e levados para o setor do
POSE situado na OMPS ou no Depósito Naval Regional, onde serão identificados,
preservados, embalados e anotadas as faltas e os excessos à dotação.
Basicamente, o Inventário de Sobressalentes é processado em duas etapas:
 emissão, pela DAbM, dos documentos iniciais, necessários para o inventário dos
itens; e
 processamento do material e devolução de documentos pelo núcleo do POSE.
De um criterioso e bem sucedido Inventário de Equipamentos, na Fase I, depende, fun-
damentalmente, o êxito do Inventário de Sobressalentes, na Fase II.
14.5.1 - Responsáveis pelo Inventário de Sobressalentes
a) Núcleo do POSE
Para a execução do Inventário de Sobressalentes são formados Núcleos do
POSE na OMPS ou no Depósito Naval Regional, onde são realizados os PMG
dos navios, dotados de pessoal qualificado e permanentemente adestrado.
Compete ao Núcleo do POSE a coordenação e execução da faina, juntamente
com a Equipe do POSE do navio.
b) Equipe do POSE
Ao iniciar a execução da Fase II, cada navio cria uma Equipe do POSE constitu-
ída por Praças de sua tripulação e do respectivo Núcleo do POSE. A especiali-
dade e a quantidade das Praças que irão compor a equipe é estabelecida pelo
Núcleo do POSE, em coordenação com o navio, consoante a sua classe.
14.5.2 - Documentos Utilizados
Os dados levantados através do Inventário de Equipamentos, na Fase I, são analisa-
dos pela DAbM que, em coordenação com os Órgãos Técnicos do SAbM, promove
a atualização da configuração de EQ do navio, emite a nova LISDIN e o Inventário
de Sobressalentes. Estes documentos são encaminhados, pela DAbM, ao Núcleo do
POSE na OMPS ou no Depósito Naval Regional, antes do início do PMG.

OSTENSIVO - 14-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) Lista de Dotação Integrada - LISDIN


Documento atualizado com base nos dados enviados pelo navio na Fase I - que
exprime a real configuração de EQ a bordo e a correspondente dotação de so-
bressalentes. A LISDIN é a base para o Inventário de Sobressalentes.
b) Inventário de Sobressalentes da OM
Listagem, ordenada por NSN ou NEB, onde estão relacionados os itens da Lista
de Dotação. Os dados relativos aos cinco primeiros campos do relatório são pré-
impressos, sendo os demais preenchidos pela Equipe do POSE. São os seguintes
os campos:
I) NSN ou NEB
II) NOME PADRONIZADO
III) UNIDADE DE FORNECIMENTO
IV) CODEQ/CODEG
V) DOTAÇÃO
VI) LOCALIZAÇÃO
VII) QUANTIDADE EXISTENTE
VIII) TEMPO DE OBSERVAÇÃO
IX) TOTAL MOVIMENTADO
X) FREQÜÊNCIA DE SAÍDA
14.5.3 - Preparação da OM para o Inventário de Sobressalentes
a) Planejamento
Com base no PROGEM, o Núcleo do POSE na OMPS ou no Depósito Naval
Regional elabora o seu cronograma de trabalho, observando o período de imobi-
lização previsto para cada OM apoiada, e dá conhecimento, por mensagem ou
ofício, ao navio e a seu respectivo Comando de Força.
b) Reunião Inicial
Os detalhes do serviço a ser realizado são apresentados, a bordo, pelo Encarre-
gado do Núcleo do POSE. Nesta ocasião, é definida a data para a inspeção inici-
al do material a ser inventariado e escalada a Equipe do POSE.
c) Inspeção Inicial
Uma equipe do Núcleo do POSE vai ao navio para verificar a situação dos paióis
e do Centro de Informação e Controle de Estoque (CICE), para levantar o núme-

OSTENSIVO - 14-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ro de paióis existentes, acessórios de estocagem, número de itens a inventariar


por paiol, estado de conservação dos itens etc. . Nesta ocasião, é também elabo-
rado o esquema de todos os paióis de bordo, para reproduzi-los em terra, na área
do Núcleo do POSE, visando a execução do inventário.
d) Relatório Inicial do POSE
As informações coletadas na inspeção inicial serão registradas no Relatório Ini-
cial do POSE.
Os seguintes tópicos deverão ser abordados no relatório:
I) conservação e existência de publicações e catálogos de material;
II) controle de Estoque;
III) número de paióis do navio e quantidade de itens estocados;
IV) estado de conservação e organização dos itens estocados; e
V) qualificação do pessoal envolvido na faina, etc.
e) Publicações e Fichário do Navio
Após a efetiva imobilização do navio para início do PMG, os diversos catálogos,
listas e fichários existentes a bordo, necessários ao levantamento de sobressalen-
tes, são reunidos no Núcleo do POSE, para início dos trabalhos.
A equipe de Praças do navio é apresentada ao Núcleo do POSE, na data progra-
mada para início da Fase II.
14.5.4 - Execução do Inventário de Sobressalentes
a) Preparação do Controle de Estoque
Numa primeira etapa, comparam-se o Controle de Estoque de bordo com o re-
latório Inventário de Sobressalentes da OM. Eventualmente, surgirão discrepân-
cias não constantes no Inventário de Sobressalentes, que deverão ser segregadas,
para posterior análise e destinação.
Numa segunda etapa, é efetuado o cálculo, para registro dos seguintes parâme-
tros, necessários à posterior atualização das dotações pela DAbM, após a ratifi-
cação dos OT envolvidos:
I) Tempo de Observação (TO)
Tempo decorrido, em anos, entre o primeiro movimento (entrada/saída) e a
realização da Fase II do POSE.

OSTENSIVO - 14-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

TO deve ser considerado ZERO, quando não houver o registro da quantidade


existente, ou quando o item tiver sido encontrado durante a Fase II do POSE.
II) Total Movimentado (TM)
Somatório das quantidades consumidas de cada item, durante o TO.
III) Freqüência de Saída (FS)
Número distinto de vezes que o item tem consumo registrado, durante o TO.
b) Retirada dos Sobressalentes do Navio
Todos os sobressalentes do navio são retirados de bordo e conduzidos para as ins-
talações do Núcleo do POSE. Tanto quanto possível, será produzida uma réplica
dos paióis de bordo, com as mesmas marcações das seções de gavetas e pratelei-
ras, de acordo com os esquemas elaborados na inspeção inicial.
c) Processamento do Inventário de Sobressalentes
Todos os itens são trabalhados, individualmente. Comparando-se o estoque exis-
tente (físico) com o saldo contábil, chega-se a uma das situações abaixo:
I) ITEM CONSTA DO INVENTÁRIO DE SOBRESSALENTES DA OM
- verificar se todos os sobressalentes estão na condição de "pronto uso", sepa-
rando os avariados para destinação como excesso;
- comparar a quantidade existente com a dotação indicada no Inventário de So-
bressalentes, separando a quantidade excedente para devolução ao respectivo
Órgão de Distribuição do SAbM;
- embalar os itens, efetuando o acolchoamento e empacotamento, quando ne-
cessário, de acordo com suas características físicas; e
- retornar os itens trabalhados às suas respectivas localizações.
II) Item não consta do Inventário de Sobressalentes e registra movimento
- identificar em qual EQ o item é utilizado, consultando os catálogos da DAbM,
com a finalidade de verificar se não é uma evolução de NEB, um item substi-
tuto ou um item pertencente a EQ não mais instalado a bordo. Caso seja uma
evolução, atualizar a etiqueta de identificação do material. Caso seja um item
substituto ou pertencente a EQ não mais instalado a bordo, tratá-lo como ex-
cesso; e

OSTENSIVO - 14-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- confirmada a aplicação do item em EQ do navio, propor a DAbM sua inclusão


na dotação da OM , procedendo como se fosse um item de dotação (caso ante-
rior), exceto quanto á retirada de excedentes. A DAbM submeterá as propostas
recebidas à ratificação dos Órgãos Técnicos envolvidos. Como não existe do-
tação do item definida para o navio, manter a quantidade a bordo, efetuando os
cálculos de TO, TM e FS.
III) Item não consta do Inventário de Sobressalentes, nem registra movimento
- consultar o SINGRA para verificar se não é uma evolução de NSN ou NEB, ou
material pertencente a EQ não instalado a bordo, ou, ainda, de material sem
registro de aplicação na MB;
- caso seja uma evolução e tenha aplicação a bordo, proceder como se fosse um
item de dotação;
- caso o item tenha aplicação conhecida na MB e esteja em condições de pronto
uso, separá-lo para restituição ao respectivo Órgão de Distribuição (OD); e
- caso o item não tenha aplicação na MB, entrar em contato com o CCIM a fim
de que seja avaliada a pertinência de devolução do material ao SAbM. Nessa
avaliação, o CCIM irá verificar a sua aplicação em outros países, visando a
uma possível alienação. Caso haja autorização do CCIM, separar o item para
restituição ao OD conforme respectiva orientação.
IV) Existe o material e não existe no Inventário
Item Identificado
- caso o item conste do Inventário, proceder como item de dotação (alínea a); e
- caso o item não conste do Inventário, proceder, no que couber, conforme expli-
citado nas alíneas b e c acima, conforme o caso.
Item não Identificado
- etiquetar o item, registrando sua localização original, e segregá-lo para posterior
trabalho de identificação.
Ao final desta etapa, todos os itens estão inventariados, embalados e prontos para
retornarem ao navio.
d) Revalidação dos números de estoque com IPC “BR”
Com a assinatura de acordo entre o Brasil e o Sistema OTAN de Codificação
(SOC), o SCMB passou a ter acesso à base de dados de catalogação da OTAN, e

OSTENSIVO - 14-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

com isso, atualmente, já é possível efetuar a correlação de itens com IPC “BR”,
indevidamente atribuídos por ocasião da entrada destes no SAbM, com itens com
IPC numérico que indicam a verdadeira origem do material. Isto proporciona
inúmeras vantagens aos órgãos do SAbM, além de eliminar grande parte das
dificuldades encontradas, notadamente na fase de obtenção.
Para que se possa efetuar o batimento com a base de dados da OTAN, muitas ve-
zes é necessária a coleta de dados junto ao próprio item para que a correlação a-
cima mencionada seja confirmada.
A Fase II do POSE é uma excelente oportunidade para revalidação dos itens com
IPC “BR”, e por ocasião da realização dos inventários deverão ser adotados os se-
guintes procedimentos:
I) inspeção detalhada do material existente, verificando a existência do número
de referência do material (preferencialmente gravado na peça, caso não exista,
verificar na etiqueta, embalagem ou algum documento anexo); e
II) registro dos dados coletados (número de referência e código do fabrican-
te/fornecedor) na coluna “NUMREF/CODEMP” do relatório de Inventário de
Sobressalentes. Caso não exista nenhum dado do material, deverá ser registra-
da a sigla “SR”(sem referência).
14.5.5 - Recolocação dos Sobressalentes no Navio
Concluído o Inventário, os sobressalentes são recolocados nos paióis de bordo,
obedecendo às localizações constantes do inventário, que, nesta ocasião, também
será entregue ao navio.
14.5.6 - Inspeção Final a Bordo
Após concluído o reembarque dos itens, a Equipe do POSE realiza, a bordo, uma
inspeção final, para verificar a confiabilidade dos serviços realizados, visando a dar
o "pronto" da faina e liberar as praças da Equipe do POSE.
14.5.7 - Fornecimento de Sobressalentes Durante a Execução do Inventário
O Núcleo do POSE deve organizar, em conjunto com o navio, uma forma para
atendimento dos pedidos durante a realização do Inventário. Estas movimentações
não devem ser computadas nos cálculos do Total Movimentado (TM), quando se
tratar de demanda relativa às necessidades do PMG. Contudo, as quantidades exis-
tentes devem ser atualizadas no inventário. Quando for o caso, pedidos para forne-

OSTENSIVO - 14-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

cimento de itens já inventariados devem ser atendidos com os excedentes separados


para restituição aos Órgãos de Distribuição.
14.5.8 - Tarefas Posteriores ao Inventário de Sobressalentes
a) Destinação de Excessos
O Núcleo do POSE deve executar a Destinação de Excessos de todos os itens
segregados por estarem avariados ou não terem a sua devolução ao SAbM auto-
rizada pelo CCIM. Os sobressalentes excedentes - em relação à quantidade dota-
da e em condições de pronto uso - devem ser separados por SJ, relacionados,
embalados, e restituídos aos respectivos Órgãos de Distribuição.
b) Preenchimento do Inventário de Sobressalentes da OM
Utilizando os dados contidos no inventário da fase II, o Núcleo do POSE deverá
preencher os cinco últimos campos do relatório "Inventário de Sobressalentes" e
encaminhá-lo à DAbM, para processamento.
c) Proposta de Dotação
Os itens que não possuem dotação autorizada (em qualidade ou quantidade) -
mas que foram mantidos a bordo por terem sido julgados necessários à manuten-
ção preventiva ou corretiva, devem ser relacionados com as mesmas informa-
ções existentes no relatório Inventário de Sobressalentes, acrescida da informa-
ção de aplicação do item (CODEQ).
As relações acima deverão ser elaboradas agrupando-se os itens por SJ e enca-
minhadas à DAbM, que repassará aos respectivos Órgãos Técnicos, para que es-
tes promovam as alterações que julgarem pertinente.
d) Relatório Final do POSE
Todas as ocorrências e ações empreendidas durante a realização da Fase II serão
registradas no RELATÓRIO FINAL DO POSE. Este documento, elaborado pelo
Núcleo do POSE, será encaminhado ao navio, com as recomendações julgadas
oportunas para a gestão do material. Uma cópia deve ser encaminhada à DAbM,
para conhecimento e aperfeiçoamento do Programa.
Ao final da Fase II, o meio poderá formalizar no relatório a sua intenção de in-
gressar no SISBORDO.

OSTENSIVO - 14-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

14.5.9 - Documentação Final da Fase II


A documentação final - constituída pelo Inventário de Sobressalentes da OM,
Proposta de Dotação e Relatório Final do POSE - deve ser encaminhada, pelo Nú-
cleo do POSE, à DAbM, por ofício, ao ser concluída a Fase II.
14.6 - ATUALIZAÇÃO DA DOTAÇÃO E RECOMPLETAMENTO DAS FALTAS
A atualização dos registros das dotações e o recompletamento das faltas serão realiza-
dos pela DAbM, em função das informações recebidas na documentação Final da Fase
II, compreendendo os procedimentos gerenciais conclusivos referentes ao POSE.
As requisições de Material para recompletamento das faltas deverão ser efetuadas pelo
navio, com base no limite financeiro disponível na conta corrente P-07.0098.03.00-181,
solicitado pelo navio por meio de mensagem à DAbM.

OSTENSIVO - 14-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 15
APROVISIONAMENTO
15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer princípios básicos e procedimentos para a instituição do processo de
APROVISIONAMENTO, no âmbito do Apoio Logístico Integrado (ALI).
15.2 - CONCEITO
Aprovisionamento é um processo técnico-gerencial pertencente à sistemática de ALI e
que tem por propósito assegurar que o material necessário ao apoio logístico esteja dis-
ponível para fornecimento pelos Órgãos de Distribuição (OD) do Sistema de Abasteci-
mento da Marinha (SAbM), antes da transferência do Meio, equipamento ou sistema
para o Setor Operativo.
15.3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
O objetivo do Aprovisionamento é permitir que a transferência de um novo Meio,
equipamento ou sistema ao Setor Operativo, quer ele se encontre em processo de
aquisição, construção ou de modernização, aconteça com a perfeita integração do Meio
ao ALI, em especial ao SAbM, subentendendo a completa definição das Dotações de
Bordo e de Base pelas Diretorias Especializada (DE).
O Processo de Aprovisionamento atua como uma ponte entre o processo de obten-
ção/construção/modernização de um Meio e o exercício do Abastecimento. Esse pro-
cesso se realiza pela integração das informações geradas nos Órgãos de Execução Téc-
nica (OET), nas gerências do Plano de Obtenção/Modernização do Meio e nos fabri-
cantes/fornecedores.
Possui como característica básica a permanente integração entre as Atividades Gerenci-
ais e as diversas Atividades Técnicas, através da coordenação dessas atividades.
Este trabalho é indispensável para que se possa equacionar e desenvolver o abasteci-
mento inicial de um novo Meio em tempo oportuno e no grau desejado.
O processo de aprovisionamento no âmbito do SAbM visa a otimizar:
a) a adequação do abastecimento à política de emprego do Meio;
b) a correta catalogação dos itens aprovisionados;
c) a definição qualitativa e quantitativa dos itens a adquirir; e
d) a obtenção, o recebimento e a distribuição do material constante das dotações inici-
ais relativas ao Meio incorporado.

OSTENSIVO - 15-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

15.4 - RESULTADOS A SEREM OBTIDOS


Por ocasião da incorporação do material na Marinha, o Aprovisionamento busca os
seguintes objetivos:
a) perfeita identificação dos itens de material (sobressalentes, equipamentos de teste,
equipagens e material de consumo) necessários ao apoio de um determinado Meio,
sistema de armas ou equipamento, já a partir das provas de mar, no caso de navios e
testes de aceitação, no caso de equipamentos;
b) perfeita definição das rotinas de Sistema de Manutenção Planejada (SMP), de for-
ma que os pacotes destinados às manutenções do Meio estejam disponíveis em
tempo hábil às suas execuções;
c) obtenção nas quantidades estabelecidas para as dotações iniciais, a fim de não com-
prometer o SMP;
d) coleta de dados, cadastramento, processamento dos dados referentes aos itens per-
tencentes ao novo Meio e emissão da documentação técnica de apoio de forma in-
tegrada; e
e) recebimento e distribuição do material constante das dotações iniciais, resultantes
do cumprimento das alíneas a e b, relativas ao Meio a ser incorporado.
15.5 - ATRIBUIÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO
15.5.1 - Compete aos Órgãos de Execução Técnica (OET):
a) elaborar as dotações iniciais de bordo e base dos novos Meios para o material
sob sua responsabilidade;
b) executar as atividades de Agências de Catalogação para introdução dos novos
itens no Sistema de Catalogação da MB (SCMB);
c) atribuir e cadastrar os códigos de criticidade e de manutenção, a partir das in-
formações já disponíveis ou obtidas do fabricante/fornecedor, mediante cláusu-
las contratuais específicas;
d) manter a DAbM informada quanto ao cumprimento dos eventos constantes do
Plano de Apoio Logístico Integrado (PALI), relacionados com o aprovisiona-
mento e que sejam da responsabilidade dos OET;
e) analisar o sistema de catalogação no qual o novo Meio está contido, com asses-
soria do Gerente Participante da DAbM, com o objetivo de possibilitar a intera-
ção desse Sistema com o SCMB, participando ativamente do processo de migra-
ção dos dados e contribuindo para a solução dos problemas decorrentes;

OSTENSIVO - 15-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) elaborar as rotinas de manutenção dos equipamentos com todas as informações


necessárias ao adequado controle de inventário dos itens pelo Centro de Controle
de Inventário da Marinha (CCIM), antes das provas de mar ou testes de aceita-
ção do Meio; e
g) atuando como Órgão comprador:
I) formular as cláusulas contratuais para obtenção dos equipamentos/sistemas,
preferencialmente incluindo as dotações iniciais, cursos, treinamentos e ou-
tros requisitos logísticos que sejam necessários;
II) negociar com o fabricante/fornecedor, em conjunto com a DAbM, a obtenção
dos dados e informações necessárias ao apoio logístico dos equipamen-
tos/sistemas, elaborando cláusula contratual específica sobre Catalogação, de
acordo com as orientações do Capítulo 2;
III) incluir no contrato cláusula que obrigue o fabricante/fornecedor a transmitir,
durante toda a vida útil de um item de suprimento, informações sobre altera-
ções de projetos, de publicações técnicas e atualizações de números de refe-
rência, especificando se há substituição, intercambialidade ou evolução, con-
forme previsto no Capítulo 2;
IV) efetuar as aquisições dos equipamentos e sistemas , dentro dos moldes conti-
dos na subalínea I; e
V) submeter à aprovação da DAbM a versão final da cláusula contratual, relativa
às subalíneas II e III.
15.5.2 - Compete à DAbM:
a) acompanhar, através do Gerente Participante, a evolução dos eventos previstos
no PALI relacionados com o abastecimento, que sejam de responsabilidade dos
OET e as atividades desenvolvidas pelos elementos participantes do processo de
Aprovisionamento;
b) contribuir, dentro de suas atribuições, para as Atividades Gerenciais do Aprovi-
sionamento;
c) analisar, em conjunto com os OET, a versão final da cláusula contratual sobre
Catalogação elaborada pelos OET, aprovando-a, caso atenda às condições previ-
amente negociadas com os fabricantes/fornecedores;
d) programar e acompanhar os eventos do processo, dentro dos prazos estabeleci-
dos no PALI;

OSTENSIVO - 15-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) orientar os participantes do processo, dentro de sua esfera de ação, os fabrican-


tes/fornecedores e demais OM envolvidas no apoio logístico sobre o processo de
Aprovisionamento;
f) analisar, em conjunto com os OET, a adequabilidade da documentação relacio-
nada com o Aprovisionamento, propondo medidas para seu aperfeiçoamento;
g) acompanhar as aquisições de equipamentos e sistemas, bem como das suas dota-
ções iniciais, com base na especificação e definição de quantidades e prazos es-
tabelecidos pelos OET;
h) promover a integração aos estoques do SAbM e a atualização dos níveis dos
itens de suprimentos adquiridos;
i) coordenar as atividades de tráfego de carga, recebimento e distribuição do mate-
rial adquirido;
j) acompanhar a evolução dos itens adquiridos nos mercados supridores; e
k) produzir informações gerenciais relativas ao comportamento dos itens de um
novo Meio, introduzidos no SAbM, relacionadas com as modificações técnicas,
sobressalentes alternativos para os equipamentos/sistemas, preços, tempo de for-
necimento etc.
15.5.3 - Compete ao Grupo de Recebimento de novos Meios:
a) obter junto à DAbM orientações quanto aos dados e informações necessárias
para a introdução, no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA), dos equipamentos e seus sobressalentes, a fim de contribuir para a
elaboração da Lista de Dotação Integrada (LISDIN);
b) manter contato permanente com os órgãos do SAbM durante o período do rece-
bimento, para possibilitar troca de informações técnicas ou logísticas com as
empresas, ou órgãos do país que estiver vendendo o Meio; e
c) acompanhar o cumprimento da Cláusula Contratual de Catalogação prevista no
Capítulo 2.
15.6 - ELABORAÇÃO DAS DOTAÇÕES INICIAIS (DI)
As DI serão elaboradas pelos OET, utilizando o Subsistema de Gerência de Projetos
do SINGRA.
Por ocasião da elaboração da DI de um Meio, a DE deverá cadastrar no Subsistema
Gerência de Projetos um Conjunto Passivo associado ao Meio ou classe de Meio, inse-
rindo ao mesmo os itens com suas respectivas quantidades. Com este procedimento, o

OSTENSIVO - 15-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SINGRA permitirá que a DE tenha um histórico das DI ao longo do tempo, auxiliando


a elaboração de futuras dotações.
Para geração das segregações/obtenções (SE/PO) dos itens, constantes na DI de um
Meio, os órgãos abaixo deverão executar os seguintes procedimentos:
a) cadastrar um Projeto utilizando a finalidade correspondente – DE;
b) ativar o Conjunto Passivo referente a DI do Meio – DE;
c) alterar a situação do Projeto para “Em Adequação”, permitindo que sejam efetuadas
alterações finais no projeto – DAbM;
d) efetuar as alterações finais, colocando os conjuntos ativos na situação de “PEX -
pronto para execução” – DE;
e) efetuar a alteração do Projeto para a situação de “PEX” – DE;
f) efetuar o agendamento da execução do projeto – DE;
g) executar o projeto, passando-o para a situação de “EXE - Em Execução” – DAbM;
h) colocar os conjunto ativos na situação de “PLI - pronto para liberação” – DE; e
i) liberar os itens para entrega pelos Depósitos – DE.
15.7 - DISPOSIÇÕES GERAIS
No caso do material de Símbolo de Jurisdição (SJ) “G”, cuja DE é a DAbM, caberá ao
CCIM a execução das ações descritas nas alíneas a, b, d, e, f, h e i.
Dúvidas referentes aos procedimentos do art. 15.6, poderão ser esclarecidas junto ao
Gerente Participante da DAbM.

OSTENSIVO - 15-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 16
MATERIAL DO PROGRAMA DE REAPARELHAMENTO DA MARINHA (PRM)

16.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a armazenagem e o fornecimento de materi-
al relativo às dotações iniciais de novos meios, oriundos do PRM.
16.2 - RESPONSABILIDADE
Compete ao DepNavRJ as tarefas de armazenagem e fornecimento do material
adquirido através do PB “ALFA”, que compõe as Dotações de Bordo e de Base de
novos meios.
16.3 - ENCOMENDAS FEITAS PELAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
16.3.1 - Informações para o Recebimento
Para que o DepNavRJ possa receber o material a ele destinado - oriundo das aqui-
sições feitas no País e no exterior pelas OM Responsáveis pela Aquisição (OMRA),
normalmente uma DE - é necessário o cumprimento dos seguintes procedimentos:
a) os documentos de encomenda (Contratos, Pedidos ao Exterior, Pedido do
Obtenção, Notas de Empenho, Pedidos de Serviços, Ordens de Compra, Autori-
zação de Fornecimento), que, por si só, constituem autorização para o recebi-
mento, deverão ser encaminhados previamente ao DepNavRJ;
b) nos documentos de encomenda, deverão constar, obrigatoriamente, as seguintes
informações: NEB/NSN, NUMREF, CODEMP, nomenclatura e preço unitário,
bem como a distribuição das quantidades destinadas às dotações de bordo e de
base; e
c) quando se tratar de material adquirido por meio de financiamento externo, as
OMRA deverão fazer constar o número do Registro de Operações Financeiras
(ROF) no conhecimento de embarque e faturas.
16.3.2 - Vida Útil e Garantia
Por ocasião das encomendas, as OMRA devem levar em conta a vida útil do
material, bem como o prazo de garantia coberto pelo fabricante. A entrega ao
DepNavRJ deve ser próxima à data provável de incorporação do navio, evitando,
assim, que longos períodos de armazenagem causem danos aos itens,
comprometendo seu uso ou desempenho.

OSTENSIVO - 16-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

16.4 - RECEBIMENTO DE MATERIAL


16.4.1 - Requisitos
O material, para ser recebido pelo DepNavRJ, deve satisfazer os seguintes requisi-
tos:
a) todos os itens ou conjuntos de itens deverão estar etiquetados com NEB/NSN
ou, em casos excepcionais, mediante autorização da DAbM, com NUMREF e
CODEMP;
b) todos os volumes deverão ser acompanhados de lista de conteúdo das embala-
gens ("packing list" ou romaneio); e
c) deverão estar indicados nas embalagens os cuidados com o manuseio dos volu-
mes, para evitar avarias ao material neles contidos.
16.4.2 - Nomenclatura/Especificações
O material entregue pelos fornecedores deverá possuir NEB/NSN, nomenclatura,
NUMREF, CODEMP e as especificações informadas no Empenho, Contrato ou
outro tipo de encomenda.
Eventuais divergências deverão ser solucionadas, antes da entrega, pela OM que
encomendou o item.
O DepNavRJ não receberá o material adquirido no País que não atenda aos requisi-
tos exigidos. Nestes casos, o ônus decorrente da devolução do material (transporte,
seguro, despesas de armazenagem e outros) recairá sobre o fornecedor. As OMRA
devem alertar os fornecedores para o cumprimento dessas exigências.
16.4.3 - Conferência
Os volumes oriundos do Exterior e entregues ao DepNavRJ só serão abertos, para
conferência, depois que as GRME e os respectivos "packing lists" forem recebidos.
Estes documentos devem ser encaminhados ao DepNavRJ antes da chegada do ma-
terial, para que possam ser cumpridos os prazos para a cobertura das avarias e fal-
tas pelo seguro.
16.5 - PERÍCIA E DISCREPÂNCIAS NO MATERIAL RECEBIDO
16.5.1 - Perícia
O DepNavRJ não realizará perícia no material recebido, restringindo-se, apenas, à
verificação da integridade física dos itens e sua contagem.

OSTENSIVO - 16-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As OMRA, quando julgarem conveniente, deverão fazer-se presentes no


DepNavRJ, com pessoal capacitado para realizar essa tarefa. As inspeções de
recebimento serão acertadas com o DepNavRJ, utilizando a Comunicação Entre
Gerentes (CEG), ou incluindo observação explícita no documento de encomenda.
O material entregue ao DepNavRJ será conferido à vista de seus documentos de en-
comenda e de acompanhamento.
São documentos de acompanhamento: Notas Fiscais, Remessa-Fatura, Recibos, No-
tas de Entrega, Guias de Movimentação, GRME, romaneios e listas de volume.
16.5.2 - Verificações
A conferência do material visa a apurar possíveis discrepâncias. Devem ser inspe-
cionados:
a) indícios de avaria e/ou violação no volume recebido;
b) conteúdo do volume diferente do indicado no documento de acompanhamento;
c) falta de itens relacionados no documento de acompanhamento;
d) quantidades diferentes da encomendada;
e) NEB/NSN no documento de acompanhamento em desacordo com o NUMREF e
CODEMP do item recebido;
f) NUMREF e CODEMP diferentes dos encomendados;
g) nomenclatura no documento de acompanhamento diferente da indicada no do-
cumento de encomenda;
h) unidade de fornecimento diferente da encomendada;
i) características técnicas (voltagem, freqüência, ajuste, potência etc.) diferentes
das encomendadas;
j) sinais de que o item já foi utilizado anteriormente;
k) características físicas não compatíveis com o documento de encomenda ou de
acompanhamento;
l) prazo de validade vencido;
m) item com avaria;
n) item sem identificação, devido à falta de etiqueta ou marcação; e
o) item incorretamente embalado, em face das suas características.

OSTENSIVO - 16-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

16.5.3 - Procedimentos em caso de Discrepância


Ocorrendo discrepância, serão acionadas as seguintes providências:
a) Material Adquirido no País
Será devolvido imediatamente ao fornecedor, no caso de entrega pelo próprio.
Quando a entrega for feita por companhia transportadora, o material será segre-
gado, sendo a OMRA avisada imediatamente das discrepâncias encontradas, de
modo a tomar as providências cabíveis.
b) Material Adquirido no Exterior
Além das providências já previstas, será expedida mensagem ao OCExt, com
cópia para a OM que solicitou a aquisição, participando as discrepâncias encon-
tradas e solicitando instruções para a correção. O material será mantido segrega-
do até a solução do problema.
Em paralelo, será elaborado um Relatório de Discrepância, que detalhará os pro-
blemas encontrados, registrando, também, as providências tomadas para saná-los.
Os itens com discrepâncias somente serão incorporados ao estoque após a solu-
ção das mesmas.
16.6 - ORGANIZAÇÃO DAS DOTAÇÕES
Todos os itens recebidos pelo DepNavRJ, após a conferência, serão incluídos em
Termo de Abertura de Volume (TAV), documento que funcionará, também, como
minuta da Requisição de Arrecadação (RA).
Para que os itens sejam arrecadados, será obrigatório o seu prévio cadastramento no
SINGRA, evitando, assim, atrasos no fornecimento aos navios e Órgãos de Distribui-
ção.
Os itens já cadastrados serão embalados, marcados e estocados para entrega ao desti-
natário, nas épocas próprias.
Sempre que possível, os estaleiros construtores - através dos gerentes participantes -
devem encaminhar ao DepNavRJ, logo que fiquem prontos, em data anterior ao lan-
çamento dos navios:
a) os planos dos compartimentos destinados aos paióis de sobressalentes do navio,
com sua configuração definitiva; e
b) as gavetas dos módulos de sobressalentes dos paióis, quando o novo meio utilizar
este sistema de estocagem.

OSTENSIVO - 16-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Estas providências facilitarão a organização, no DepNavRJ, dos paióis de


"mock-up", com uma configuração semelhante àquela que existirá no novo meio em
construção.
16.7 - TRANSFERÊNCIA DAS DOTAÇÕES
16.7.1 - Dotação de Bordo
a) Plano de Transferência
A data de entrega da dotação de bordo do novo meio será estabelecida pelo Ge-
rente de Projeto na DGMM, com antecedência mínima de três meses, de modo a
permitir o preparo do Plano de Transferência.
Este Plano consistirá de um cronograma especificando, de acordo com as prefe-
rências do navio, as datas para entrega das parcelas da dotação, como a seguir:
I) para as equipagens: ordenadas pelo serviço ou aplicação, à semelhança da
Parte I, Seção B da LISDIN;
Exemplos:
. Rancho geral - cozinha;
. Rancho geral - Comandante;
. Controle de Avarias (CAV) - armário reparo; e
. CAV – eletricidade; e
II) para sobressalentes: indicará a ordem em que as gavetas que compõem cada
módulo deverão ser entregues.
b) Conferência do Material
A conferência do material será realizada pelo navio, nas dependências do
DepNavRJ, ficando a liberação do material condicionada à assinatura dos res-
pectivos documentos comprobatórios pelo conferente.
c) Destaque de Praças do Novo Meio
O DepNavRJ, quando julgar conveniente, solicitará ao Encarregado do Grupo de
Recebimento a participação de praças, preferencialmente especializados em Pai-
ol (PL), para acompanhar e auxiliar nas tarefas de preparação e entrega das do-
tações.
Este Grupo deverá utilizar o SISBORDO para a execução do controle do materi-
al que será recebido, providenciando, com base nas plantas dos paióis de bordo e
das gavetas, a sua localização definitiva.

OSTENSIVO - 16-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

16.7.2 - Dotação de Base


Conforme a informação prestada pelos Órgãos de Execução Técnica sobre a distri-
buição dos itens adquiridos e respectivas quantidades, os itens da dotação de base
serão imediatamente transferidos para os OD, à medida que forem sendo recebidos.

OSTENSIVO - 16-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 17
MATERIAL EM RESERVA
17.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas pertinentes aos equipamentos e equipagens (EQ/EG) considera-
dos MATERIAL EM RESERVA, definindo procedimentos para classificação, encami-
nhamento, controle e fornecimento desses itens.
17.2 - CONCEITO
O MATERIAL EM RESERVA é aquele que, usado ou novo, não possua os requisitos
para compor o Estoque para Fornecimento regular do SAbM, conforme classificação a
seguir, mas que, a critério do Órgão de Execução Técnica responsável pelo seu con-
trole, e sob determinadas condições, deva permanecer armazenado em um Órgão de
Distribuição, devido à real possibilidade de uso total ou parcial; neste último caso me-
diante aproveitamento de componentes.
17.3 - CLASSIFICAÇÃO
O MATERIAL EM RESERVA será classificado pelos Órgão de Execução Técnica
em um dos tipos abaixo:
- Material em Condições de Uso – com aplicação na MB
Constitui material usado e em condições de uso, que ainda possua aplicação
registrada em meios da MB. É coloquialmente conhecido como “USADO E
REVISADO”.
- Material em Condições de Uso – sem aplicação na MB, mas com componentes
ativos
Constitui material novo ou usado, ainda em condições de uso, que, no entanto, não
possua aplicação registrada em meios da MB, mas com componentes ainda com
aplicação na MB, denominados ativos.
- Material sem Condições de Uso
Constitui material usado classificado como inservível, com ou sem registro de
aplicação em meios da MB, e que possua matéria prima aproveitável.
17.4 - CONDIÇÕES PARA ENCAMINHAMENTO AOS OD
Somente haverá guarda de MATERIAL EM RESERVA nos OD do SAbM para os
casos que satisfaçam às condições abaixo:
a) estejam adequadamente preservados e embalados;

OSTENSIVO - 17-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

b) sejam classificados, pelo Órgão de Execução Técnica responsável, como


MATERIAL EM RESERVA, em um dos tipos previstos no art. 17.3, estando, por-
tanto, em condição de pronto uso ou de reaproveitamento de componentes;
c) tenham real perspectiva de uso futuro; e
d) exista espaço disponível para armazenagem.
17.5 - CONTROLE E MOVIMENTAÇÃO
a) Material em Condições de Uso – com aplicação na MB
O OD que guardar o material USADO E REVISADO possuirá código de CAM
específico no SINGRA, para registro da movimentação deste material, integrando-
se, desta forma ao sistema de controle de estoque do OD no SINGRA. A DAbM, ao
atribuir o código, o designará na lei de formação SIGLA DO OD + a expressão
“MATERIAL EM RESERVA”.
O registro de entrada, no SINGRA, do material classificado como em condições de
uso e com aplicação na MB dar-se-á mediante a emissão da respectiva RD, pela
OMC, direcionada ao CAM MATERIAL EM RESERVA, e após sua análise e
liberação pelo Órgão de Execução Técnica. Deverão ser registrados nas RD os
números de série do material restituído ao OD.
A saída por fornecimento do material classificado como em condições e uso e com
aplicação na MB obedecerá ao mesmo procedimento de uma RM comum, com a
emissão sendo feita, pela OMC, sobre o CAM MATERIAL EM RESERVA e
analisada pelo Órgão de Execução Técnica respectivo.
Esses materiais somente serão fornecidos completos em embalagem fechada, com
todos seus componentes integrantes.
b) Material em Condições de Uso – sem aplicação na MB, mas com componentes
ativos - e Material sem Condições de Uso
Quando possível, os componentes ativos e os itens que compõem a matéria-prima
aproveitável devem ser retirados dos equipamentos, por OM competente e, por
possuírem aplicação, devem ser entregues ao OD para incorporação ao estoque
como itens usados, devidamente identificados, embalados e etiquetados. No
entanto, devido à atual dificuldade desta ação, e pela real conveniência de se
manter a potencialidade de aproveitamento de componentes, estes itens são

OSTENSIVO - 17-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

mantidos sob guarda dos OD, mesmo sem a adoção dos procedimentos julgados
ideais.
A entrada nos estoques dos OD do material classificado como em Condições de
Uso - sem aplicação na MB, mas com componentes ativos - e como Material sem
Condições de Uso, dar-se-á extra-SINGRA, após a aprovação do Órgão de
Execução Técnica, ratificada pelo CCIM.
Deverá ter sua movimentação controlada por instrumentos internos adotados pelo
próprio OD, que registrem o inventário do material sob sua guarda e os documentos
de entrada e saída por fornecimento ou por destinação de excessos.
A solicitação de entrega deste tipo de material ao OD deverá ser feita, por
mensagem ou ofício, no trâmite OMC Órgão de Execução Técnica  OD, com o
CCIM como informação ou cópia, contendo, pelo menos, os seguintes dados
individualizados:
I) Número de Estoque;
II) Nomenclatura;
III) Referência (CODEMP + NUMREF);
IV) Número de série;
V) Dimensões; e
VI) Peso.
Caso o CCIM não se manifeste sobre a solicitação de entrega, em até três dias após
a deliberação do Órgão de Execução Técnica, estará subentendida a sua concordân-
cia.
A saída por fornecimento do material classificado como Em Condições e Uso - sem
aplicação na MB - e como Material sem Condições de Uso será efetuada após
autorização formal do Órgão de Execução Técnica, por mensagem.
No caso de fornecimento parcial, além da formalização, o Órgão de Execução
Técnica deverá enviar representante para acompanhar e testemunhar a retirada do
componente, que será entregue mediante RECIBO comum.
Estes EQ/EG poderão ser fornecidos completos ou em parte, devendo, porém, ser
desmontado por pessoal técnico da OM interessada, sob supervisão do Órgão de
Execução Técnica, usando ferramentas adequadas, de forma a não danificar ou
comprometer o material.

OSTENSIVO - 17-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

17.6 - REVISÃO ANUAL


Em razão da necessidade de aproveitamento eficaz das áreas de armazenagem,
anualmente, até o mês de JULHO, o Órgão de Execução Técnica deverá realizar uma
inspeção no material em reserva, para constatar sua real necessidade de permanecer sob
guarda dos OD. Para tal, até o mês de ABRIL, os OD devem enviar a cada Órgão de
Execução Técnica o inventário do MATERIAL EM RESERVA armazenado, seja no
CAM específico, seja no seu controle interno.
17.7 - RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros para a manutenção e preservação do MATERIAL EM
RESERVA - atividades estas sob a orientação do respectivo Órgão de Execução
Técnica - correrão à conta do PB “PAPA” (Projeto P-08.2107 - Atividades Técnicas e
Perícia).

OSTENSIVO - 17-4 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 18
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SAbM

18.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e critérios para avaliação de desempenho dos órgãos do SAbM su-
bordinados ou sob a supervisão funcional da DAbM.
18.2 - GENERALIDADES
A eficácia de uma Força Naval repousa no grau de eficiência de seu setor de apoio lo-
gístico, o qual deve ser continuamente monitorado. Para tal, é imperioso que o SAbM
possua mecanismos de controle que permitam a avaliação de efetivo desempenho dos
seus órgãos, por meio de indicadores de desempenho que apresentem a performance
real alcançada por ocasião da realização de determinado processo de Abastecimento.
O subsistema de Controle do SINGRA deve ser utilizado como principal ferramenta de
suporte ao controle dos diversos processos de Abastecimento executados pelos órgãos
do SAbM, devendo estar plenamente capacitado a prover o apoio às consultas realiza-
das. Os órgãos de controle, de obtenção e de distribuição do SAbM deverão fazer uso
permanente do subsistema de Controle do SINGRA, visando a permitir o acompanha-
mento rotineiro das suas atividades, bem como a promover, tempestivamente, as ações
corretivas necessárias ao bom desempenho do SAbM.
18.3 - INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho do SAbM devem abranger determinado período de ob-
servação e podem ser consolidados segundo diversos critérios, tais como: organização
militar, categoria de material, classificação do material e tipo e situação do documento
a que se referem.
Conforme a sua importância, os indicadores de desempenho são enquadrados nos se-
guintes níveis: Estratégico, voltado para suporte às decisões de alto nível e que ve-
nham a influenciar o SAbM a longo prazo; Tático, voltado para as decisões de nível
gerencial e que influenciam o SAbM a médio prazo; e Operacional, voltado para as
decisões de nível operacional.
Para cada indicador, será descrita a sua finalidade, o critério de consolidação, o órgão
responsável e a sua fórmula de cálculo. Devido à grande quantidade de regras existen-
tes para cada indicador, as mesmas estão disponíveis para consulta “on line” no botão
“Help”, posicionado na parte superior da tela de filtro do SINGRA.

OSTENSIVO - 18-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

18.3.1 - Indicadores do Nível Estratégico


a) Nível de Serviço
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM no atendimento imediato das
Requisições de Material para Consumo (RMC) inseridas no SINGRA pelas
Organizações Militares Consumidoras (OMC).
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por Órgão de Distribuição
(OD), por OMC e pelas Classificações: Combustíveis, Lubrificantes e Gra-
xas (CLG) na gerência de combustíveis, Grupo de Itens Selecionados (GIS)
na gerência de sobressalentes e ABC na gerência de combustível e demais
gerências.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: total de RMC fornecidas – sem registro de dívida e sem registro de
cancelamento – dividido pelo total de RMC solicitadas.
Orientações específicas:
- o prazo limite estabelecido para que os OD efetuem o registro de atendi-
mento das RMC fornecidas é de trinta dias.
- serão consideradas apenas as RMC solicitadas até dois meses antes da data
de realização da consulta;
- para os itens da gerência de Material Comum, serão consideradas apenas as
RMC dos itens pertencentes à Relação de Preços de Material Comum – 1
(RPMC-1); e
- para os itens da gerência de Subsistência serão consideradas apenas as
RMC dos itens pertencentes à Relação de Preços de Subsistência (RPS).
b) Nível de Serviço de Projetos
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM na segregação do material por o-
casião da execução dos Projetos de Abastecimento.
II) Consolidação: mensal, por Projeto, por COMARE, por classe de meio e por
PROGEM.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: total dos itens segregados sem registro de obtenção, dividido pelo to-
tal de itens previstos no Projeto por ocasião da sua execução.

OSTENSIVO - 18-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Nível de Serviço de Fardamento


I) Finalidade:
NFs - avaliar o desempenho do SAbM no atendimento imediato das Notas de
Fornecimento (NFs) inseridas no SINGRA-PDU pelos Postos de Encomenda de
Uniforme (PEU) e Postos de Distribuição de Uniformes (PDU).
RMT - avaliar o desempenho do SAbM no atendimento imediato das Requisi-
ções de Material para Transferência (RMT) inseridas no SINGRA-PDU pelos
PEU e PDU.
II) Consolidação:
NFs - mensal, por PEU/PDU e por modalidade de fornecimento
RMT – mensal, por CAM fornecedor e por PDU/PEU
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo:
NF: total de Itens das Notas de Fornecimento fornecidas sem registro de dívida
dividido pelo total de itens das Notas de Fornecimento, excetuando-se as cance-
ladas por desistência.
RMT: total de RMT fornecidas - sem registro de dívida e sem registro de cance-
lamento - dividido pelo total de RMT solicitadas.
d) Valor contábil de estoque
I) Finalidade: acompanhar a evolução do patrimônio do SAbM, por meio do co-
nhecimento do valor contábil dos estoques dos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD, por item de supri-
mento e pelas Classificações ABC, CLG e GIS.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: valor total do somatório da multiplicação da quantidade existente em
estoque pelo preço de custo de cada item. Para a categoria de material CLG,
será computado o saldo existente em contrato com a empresa distribuidora.
e) Acurácia do estoque
I) Finalidade: avaliar a acurácia da informação de estoque do SAbM, com base
nos registros de movimento dos itens armazenados nos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD, pela Classificação
CLG e por tipo de RM.
III) Órgão Responsável: Órgãos de Distribuição.

OSTENSIVO - 18-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) Cálculo: número total de RM com registro de discrepância em estoque, dividi-


do pelo número total de RM que se encontrem na situação “em atendimento”.
Para que o sistema contabilize as RM com registro de discrepância, os OD de-
verão utilizar o botão “Discrepância em Estoque”, existente na tela de “Regis-
tro de Fornecimento” do Subsistema Depósitos.
18.3.2 - Indicadores do Nível Tático
a) Giro de Estoque
I) Finalidade: avaliar a eficiência operacional do SAbM, verificando o número
de vezes que o montante de recursos imobilizado em estoques é recuperado
pelo uso desses estoques durante determinado período.
II) Consolidação: anual, por categoria de material, por OD, pelas Classificações
ABC, CLG e por item de suprimento.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: montante financeiro total de Requisições de Material para Consumo
(RMC) e de Requisições de Material para Projeto (RMP), dividido pela média
aritmética entre o valor contábil do(s) item(s) no primeiro dia do período e no
último dia do período considerado. Para a categoria de material CLG, será
computado o saldo existente em contrato com a empresa distribuidora.
b) Giro de Material
I) Finalidade: avaliar a qualidade dos estoques do SAbM verificando o percen-
tual número de itens estocados nos OD que foram movimentados em deter-
minado período.
II) Consolidação: anual, por categoria de material, por Órgão de Distribuição,
pelas Classificações ABC, GIS e CLG, pela Relação de Preços de Material
Comum (RPMC) e por tipo de RM.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: número total de itens solicitados por meio de RMC ou RMP, para
categoria de material fardamento são consideradas também as RMT, dividido
pelo número total de itens estocados no OD no mesmo período. Para a cate-
goria de material CLG, será computado o saldo existente em contrato com a
empresa distribuidora.

OSTENSIVO - 18-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Tempo de Obtenção (TO)


I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM na execução da atividade geren-
cial Obtenção.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação, por item
de suprimento, por Tipo da SE (para CNBW e CNBE) e por Órgão de Com-
pra.
III) Órgãos Responsáveis: COMRJ, CNBE e CNBW.
IV) Cálculo:
- COMRJ: tempo médio do número de dias entre a data da colocação do Pe-
dido de Obtenção na situação “disponível para processo” e a data da coloca-
ção da respectiva Ordem de Compra na situação “aceita” pelo fornecedor; e
- CNBW e CNBE: tempo médio do número de dias entre a data da colocação
da Solicitação ao Exterior (SE) na situação 04 – “SE enviada para o exteri-
or” e a data de colocação na situação 42 – “SE embarcada”, expurgando-se
o tempo em que as mesmas permanecerem nas situações 13 e 23 (aguardan-
do recursos), caso ocorram.
d) Tempo de Atendimento de RM
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM em analisar, separar/fornecer o mate-
rial e registrar o seu fornecimento no SINGRA. Este indicador encontra-se
desmembrado em Tempo de Liberação e Tempo de Fornecimento.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por tipo de RM, com e sem
registro de dívida, pelas Classificações GIS e CLG e por OMC.
III) Órgão Responsável: CCIM e Órgãos de Distribuição
IV) Cálculo:
- Tempo de Análise: tempo médio do número de dias entre a data de colocação
da RMC na situação “Aguardando análise” e a data de colocação na situação
“Em Dívida”, “Comprometida”, “Em Atendimento” ou “Cancelada”; e
- Tempo de Fornecimento: tempo médio do número de dias entre a data de co-
locação da RMC e RMP na situação “em atendimento” e a data de colocação
na situação “fornecida”.

OSTENSIVO - 18-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Tempo de Arrecadação
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM nas atividades relacionadas com a
incorporação do material, por meio de Processo de Arrecadação (PA).
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD e por tipo de PA.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “em perícia” e a data de colocação na situação “em estocagem” ou
“aprovada”.
f) Tempo de Pagamento de Faturas
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM no pagamento das faturas de material
fornecido ao Sistema.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e por
OD.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “aprovado” e a data constante do campo DATA-SIAFI das Notas de
Empenho na situação “liquidada”.
g) Itens com RM em dívida
I) Finalidade:
Percentual - avaliar a qualidade do estoque do SAbM por meio do percentual
de itens que apresentaram dívida em determinado período.
Tempo - avaliar o tempo de reação do SAbM no atendimento dos itens que a-
presentaram dívida em determinado período.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por e pelas Classificações
GIS e CLG, por tipo de RM e por OMC.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo:
- Percentual: número total de itens distintos com registro de RM em dívida, di-
vidido pelo número total de itens distintos com registro de movimento no
SINGRA; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação da RM na
situação “em dívida” e a data de colocação na situação “fornecida”.

OSTENSIVO - 18-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Apenas para a categoria de material “Fardamento” são consideradas no cálcu-


lo deste indicador as RMT.
h) SE em aberto nas Comissões Navais no Exterior
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM na execução da atividade geren-
cial Obtenção no exterior.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por Órgão de Compra e por
tipo de SE.
III) Órgãos Responsáveis: CNBE e CNBW.
IV) Cálculo:
- em cotação: número de SE nas situações 21 – SE em cotação, 24 – SE
aguardando liberação para cotação no comércio e 25 – SE introduzida no
FMS, dividido pelo número de SE não canceladas com registro de movi-
mento 04 – SE enviada ao OObExt – nos últimos 18 meses; e
- em contratação: número de SE nas situações 31 – SE sendo contratada, 32 –
SE contratada e 33 – SE cancelada pelo fornecedor, dividido pelo número
de SE não canceladas com registro de movimento 04 – SE enviada ao
OObExt – nos últimos dezoito meses.
i) Ordens de Compra em atraso
I) Finalidade: verificar a eficiência dos fornecedores do SAbM em entregar aos
OD o material adquirido por meio de Ordem de Compra (OC) dentro do pra-
zo estabelecido.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG, por
OD e por CODEMP.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação da OC na
situação “aceita”, acrescido do prazo de entrega (Data Início Cálculo), e a da-
ta do último dia do período selecionado (Data Fim Cálculo). Apenas são
computadas as OC com data de colocação na situação aceita compreendida no
período selecionado pelo usuário.
j) Itens Inventariados
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM na atividade relacionada com a veri-
ficação físico-contábil do seu patrimônio.

OSTENSIVO - 18-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação GIS e


CLG e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo:
- Percentual: número de itens diferentes com o registro de movimento na si-
tuação “em inventário”, dividido pelo número de itens diferentes cadastra-
dos no OD; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do item
na situação “em inventário” e a data de retirada desta situação.
k) Acurácia do Inventário
I) Finalidade: avaliar a acurácia do estoque do SAbM, com base nos registros
dos Inventário Rotativo Permanente (IRP) realizados pelos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e
por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: número de itens com registro de movimento “sem discrepância”, di-
vidido pelo total de itens com registro de movimento “em inventário” durante
determinado período de tempo.
l) Índice de arrecadações parciais de RCL
I) Finalidade: verificar a ocorrência de atendimentos incompletos por parte da
empresa distribuidora de combustíveis contratada.
II) Consolidação: mensal e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: Quantidade de RCL na condição "arrecadada parcialmente" (AP) no
período, dividido pelo total de RCL no mesmo período.
m) Índice de pendências de arrecadação de RCL
I) Finalidade: verificar com que freqüência ocorre à falta de entrega de documen-
tação definitiva (Notas Fiscais ao invés de Comprovantes de Fornecimento a
Navios - CForN) por parte da empresa distribuidora de combustíveis contratada
e que permitam a finalização do processo de recebimento em quantidades defi-
nitivas, evitando ajustes contábeis de incorporação e de baixa nos estoques dos
OD.

OSTENSIVO - 18-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Consolidação: mensal e por OD.


III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: Quantidade de RCL na situação “pendente” (PN) ou situação “arreca-
dada parcialmente” (AP) no período dividido pelo total de RCL no mesmo pe-
ríodo.
n) RCL sem registro de Nota Fiscal
I) Finalidade: permitir ao Órgão de Controle apurar a existência de notas fiscais
ainda não arrecadadas e com fornecimentos já realizados.
II) Consolidação: mensal e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: Total de RCL na condição “aguardando arrecadação” (AA), “arreca-
dada parcialmente” (AP) ou “pendente” (PN) no período considerado.
18.3.3 - Indicadores do Nível Operacional
a) Perícia do material
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM na realização da atividade de perícia
do material recebido pelos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo:
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “em perícia” e a data de colocação na situação “em estocagem” ou
“aprovada”; e
- Quantidade: número de itens que possuem PA na situação “rejeitada pela
perícia”.
b) Ajustes Contábeis
I) Finalidade: avaliar a ocorrência de ajustes contábeis de incorporação e de baixa
nos estoques do SAbM.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e por
OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.

OSTENSIVO - 18-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) Cálculo:
Somatório do número de ajustes de baixa (AQB) ou ajustes de incorporação
(AQI) finalizados (ajustados) no período.
c) Agregação de Pedidos de Obtenção a Processo
I) Finalidade: avaliar a eficiência do COMRJ em processar os Pedidos de
Obtenção (PO) recebidos do CCIM, integrando-os num mesmo processo de
obtenção.
II) Consolidação: mensal e por categoria de material.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo:
- Percentual: número de PO com o movimento “agregado a processo”, dividi-
do pelo número de PO com o registro de movimento “disponível para pro-
cesso”, nos últimos 18 meses; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PO na
situação “disponível para processo” e a data de colocação na situação de
“agregado a processo”.
18.4 - PERIODICIDADE DE ACOMPANHAMENTO DOS INDICADORES DE DE-
SEMPENHO
18.4.1 - O CCIM e o COMRJ, com base em subsídios apresentados pelos OD, quando for o
caso, deverão analisar os indicadores de desempenho pertencentes aos níveis estra-
tégico e tático e encaminhar relatório consubstanciado para a DAbM, semestral-
mente, até os dias 25ABR e 25OUT, com base nas posições registradas no
SINGRA nos dias 31MAR e 30SET, respectivamente, apresentando os esforços
empreendidos e a empreender para a melhoria dos resultados obtidos em cada um
dos indicadores nos últimos doze meses.
18.4.2 - A CNBW e CNBE deverão analisar os indicadores de desempenho pertencentes ao
nível tático sob sua responsabilidade e encaminhar relatório consubstanciado para a
SGM, com cópia para a DAbM, anualmente até o dia 30JUN, analisando os resul-
tados obtidos e apresentando os esforços empreendidos e a empreender para a me-
lhoria dos resultados apresentados, devendo ser computadas as informações refe-
rentes aos doze últimos meses, a contar da data de geração do relatório.

OSTENSIVO - 18-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

18.4.3 - Os indicadores de desempenho pertencentes ao nível operacional deverão ser conti-


nuamente monitorados pelos respectivos órgãos responsáveis, não havendo neces-
sidade de encaminhamento de relatório de avaliação dos mesmos.
18.4.4 - O SINGRA dispõe, para cada indicador, de um “Relatório de Avaliação” que permi-
te que as informações sejam geradas de forma “consolidada” para todos os OD ou
de forma “desacoplada” (informações discriminadas por OD), tendo como padroni-
zação às informações referentes aos doze últimos meses, a contar da data de gera-
ção do relatório. O SINGRA permite ainda, que o relatório seja exportado para o
formato de editor de texto, o que possibilita a sua edição para inclusão da análise
dos Órgãos Responsáveis diretamente no documento gerado pelo Sistema.

OSTENSIVO - 18-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPITULO 19
MUNIÇÃO
19.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o planejamento e supervisão do abasteci-
mento de material Símbolo de Jurisdição (SJ) “JULIET”, no que tange às atividades
gerenciais.
19.2 - DEFINIÇÕES
19.2.1 - Dotação de Munição
É a quantidade preestabelecida de material necessário ao adequado apoio aos meios
operativos ou OM de terra, por um período de tempo determinado e sua divulgação
é efetuada pelas "Listas de Dotação de Armamento". Divide-se em Dotação e
Guerra e de Paz, cujas definições encontram-se no inciso 1.6.2.
As dotações serão lançadas no SINGRA-CAT e consultadas pelas OMC no
SISBORDO.
19.2.2 - Quota de Munição
É a quantidade anual de munição, estabelecida pelo ComOpNav, destinada à for-
mação militar, à manutenção do adestramento e ao Tiro de Esporte.
As quotas de munição dividem-se em três categorias: Adestramento, Esporte e Ins-
trução, a saber:
a) Quota de Adestramento - é a quantidade de munição destinada à manutenção do
adestramento previsto no Plano Geral de Adestramento do ComOpNav e nos
demais Planos de Adestramento;
b) Quota de Esporte - é a quantidade de munição destinada ao Tiro de Esporte na
Marinha; e
c) Quota de Instrução - é a quantidade de munição destinada à formação militar
prevista no Plano Geral de Instrução.
19.2.3 - Comando Distribuidor (COMADI)
É a OM responsável pela distribuição de Quotas de Munição para os COMARE.
Esta função é desempenhada pelo ComOpNav.
19.2.4 - Comando Redistribuidor (COMARE)
É a OM responsável, para suas OM/COMACO, pelo controle dos estoques físicos
de armamento, pela consolidação das solicitações das Quotas de Munição e por re-
portar as necessidades ao COMADI, bem como pela redistribuição e remanejamen-

OSTENSIVO - 19-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

to destas quotas. O Anexo AH contém a listagem dos COMARE e suas respectivas


OM apoiadas.
19.2.5 - Comando Controlador (COMACO)
É a OM responsável, para suas OM subordinadas, pelo controle dos estoques físi-
cos de armamento, pela consolidação das solicitações de Quotas de Munição, por
reportar suas necessidades ao seu COMARE, bem como pela redistribuição e rema-
nejamento destas quotas.
19.2.6 - Comando Subcontrolador (SUBCOMACO)
É a OM responsável por auxiliar os COMACO nas tarefas de controle e redistribui-
ção das quotas de munição às OMC subordinadas e/ou apoiadas.

19.2.7 - Organizações Militares Fornecedora (OMF)


As seguintes OM desempenham as funções de OMF para os itens de SJ “J”:
a) CMM
b) Depósitos Navais Regionais; e
c) BFNIG e BFNRM – para atendimento às OMC subordinadas à Força de Fuzi-
leiros da Esquadra (FFE).
Os Depósitos Navais Regionais, quando, por comprovada incapacidade técnica, não
puderem exercer as atividades de OMF, deverão participar esse impedimento ao
respectivo COMARE, a fim de que seja indicada outra OM da área que centralizará
os procedimentos de recebimento e transferência de material.

19.2.8 - Órgãos Depositários de Armamento (ODA)


Os ODA são as OM, indicadas pelos COMARE, para manter sob sua guarda o ma-
terial das dotações das OMC da área.
a) Indicação de ODA - deverá ser efetuada por mensagem à DSAM, com informa-
ção ao ComOpNav e à DAbM. O número de OM desempenhando a função de
ODA, por área, deve ser o mínimo necessário para atender à segurança do mate-
rial. Quando, em um COMARE, ocorrer a necessidade de indicação de mais de
uma OM para as funções de ODA, deve ser estabelecido quais as OMC serão
por eles apoiados.
b) Atuação do ODA - no SINGRA terá um perfil de atuação semelhante ao das
OMF, entretanto, suas ações serão restritas à guarda de material das OMC por
ele apoiadas.

OSTENSIVO - 19-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Movimentação de material no ODA - serão utilizadas os mesmos procedimentos


das OMF. Devem ser ressaltados, contudo, os seguintes critérios:
I) as RMC rotineiras de reposição de munição de Dotação de Paz (DP) e Quotas
devem ser dirigidas à OMF da área;
II) as RMT destinadas à solicitação de material depositado no ODA, devem limi-
tar-se à quantidade nele depositada; e
III) em caso de urgência, a RMT poderá ser encaminhada por mensagem ao
ODA, com informação à DSAM, DAbM e ao respectivo COMARE, deven-
do, contudo, ser inserida no SINGRA, pela OMC, em até três dias úteis.

19.3 - COMPETÊNCIAS:
19.3.1 - Compete ao ComOpNav
a) Distribuir as quotas de munição destinadas ao adestramento, esporte e instrução;
b) Aprovar as suplementações de quotas de munição;
c) Supervisionar o consumo das quotas de munição distribuídas;
d) Definir necessidades, priorizar e coordenar a obtenção dos materiais SJ “J”.
19.3.2 - Compete à DSAM
a) Atuar como órgão de controle dos itens de SJ “J”; e
b) Contribuir com a obtenção de material SJ “J”.
19.3.3 - Compete aos COMARE
a) Supervisionar o controle dos materiais SJ “J” das OMC subordinadas/apoiadas;
b) Supervisionar o consumo das quotas de munição redistribuídas;
c) Promover o remanejamento de material entre as OMC subordinadas/apoiadas;
d) Indicar uma ou mais OMC para exercer as funções de Órgão Depositário de Ar-
mamento (ODA);
e) Controlar o material depositado no ODA, providenciando o seu remanejamento
a fim de evitar a sua permanência em estoque em detrimento de outro com maior
prazo de validade; e
f) Delegar às OMC subordinadas / apoiadas atribuições de sua competência.
19.3.4 - Compete ao CCIM
a) Controlar em termos quantitativos, ao nível de OD, o material de SJ “J”; e
b) Contribuir com a obtenção de material SJ “J”.

OSTENSIVO - 19-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.3.5 - Compete às Organizações Militares de Fornecimento (OMF)


a) Designar um Oficial para exercer as funções de Encarregado Geral do Armamen-
to (EGA);
b) Executar as atividades gerenciais de contabilidade do material estocado, armaze-
nagem, fornecimento e destinação de excessos (quando promovida pelo órgão de
controle);
19.3.6 - Compete às Organizações Militares Consumidoras (OMC)
a) Efetuar as solicitações de material, no SINGRA;
b) Designar um Oficial para exercer as funções de Encarregado Geral do Arma-
mento (EGA); e
c) Elaborar e encaminhar à DSAM, via COMARE, os Relatórios de Tiro (RT),
Ajuste de Quantidade por Baixa (AQB) e Ajuste de Quantidade por
Incorporação (AQI), devidamente assinados. A (emissão e remessa dos
documentos não devem exceder três dias úteis após a realização do exercício ou
final de operação); e
d) Recolher ao OD da área o material em excesso ou com Estado de Prontificação
(EP) diferente de Pronto (P) ou Boa para Uso Preferencial (BUP).
19.4 - SOLICITAÇÃO DE QUOTAS DE MUNIÇÃO.
As necessidades anuais de quota de munição para o ano A+1 serão apresentadas pelas
OMC, no SISBORDO. A consolidação das necessidades anuais será feita pelo próprio
sistema e contribuirá para a determinação das prioridades de aquisição de munição para
os anos A e A+1.
Os COMARE deverão analisar e aprovar as solicitações de quotas no SISBORDO até
15JAN do ano A, conforme descrito nas Normas do ComOpNav.
19.5 - REQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO (RMC)
As RMC deverão ser inseridas no SINGRA, conforme art. 3.7, pelas OMC, COMARE,
COMACO ou SUBCOMACO, ao OD da área. Os OD fora de sede serão responsáveis
por prover o material necessário para atender aos pedidos efetuados.
Os campos “PI” e “Nomenclatura” serão preenchidos conforme os dados contidos na
LDA e Quotas atribuídas às OMC.
Em caso de urgência, incluindo os exercícios de prontidão operativa, as OMC deverão
ser observadas as recomendações constantes no inciso 3.7.2.

OSTENSIVO - 19-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.6 - FORNECIMENTO DE MATERIAL PELAS OMF


Os fornecimentos de itens de SJ “J” serão efetuados pelas OMF mediante registro no
SINGRA. No ato do recebimento, o responsável assinará a respectiva Nota de Entrega,
que será mantida em arquivo na OMF.
As OMF deverão atender as RMC de forma a manter a rotatividade do material, se-
guindo os seguintes critérios:
a) quanto ao estado de prontificação – fornecer primeiro os itens classificados tecni-
camente como “Bom para Uso Preferencial” (BUP), seguidos dos itens classifica-
dos como Pronto (P);
b) quanto à data de validade – fornecer primeiro os itens próximos de sua data de vali-
dade; e
c) quanto à data de fabricação – fornecer primeiro os itens fabricados a mais tempo.
Quando se tratar de pirotécnicos para balsa, o material a ser fornecido deverá possuir
prazo de validade suficiente para atender a aplicação que receberá.
19.7 - MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL ENTRE OMF.
As movimentações de material entre as OMF serão promovidas pelo Órgão de Contro-
le, mediante inserção de RMT no SINGRA, devendo a execução das ações que envol-
vam a movimentação deste tipo de material ser executada pelas OMF.
19.8 - RESTITUIÇÃO DE MATERIAL À OMF.
A restituição de material à OMF deverá sempre ser antecedida da respectiva inserção
da Requisição de Devolução (RD) no SINGRA, conforme descrito no art. 3.9, devendo
a OMC, quando da efetiva restituição, providenciar que o material esteja separado por
tipo e por lote, adequadamente identificado e embalado, observando, ainda, os seguin-
tes aspectos quanto:
a) quanto ao estado de prontificação - restituir primeiro os itens classificados tecnica-
mente como “Bom para Uso Preferencial” (BUP), seguidos dos itens classificados
como Pronto (P);
b) quanto à data de validade - restituir primeiro os itens com maior data de validade; e
c) quanto à data de fabricação – restituir primeiro os itens com menor data de fabrica-
ção.

OSTENSIVO - 19-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.9 - AQUISIÇÃO
A definição dos itens de SJ “J” a serem adquiridos será efetuada, anualmente, em reu-
nião conjunta entre o ComOpNav, DSAM e CCIM, considerando as seguintes infor-
mações:
- parâmetros relativos à Força de Emprego Rápido (FER);
- total de munição e seus componentes existentes em condições de pronto uso;
- dotações dos meios navais, aeronavais, de fuzileiros navais e estabelecimentos de ter-
ra;
- necessidades de recuperação de munição e de seus componentes;
- datas de recebimento e prontificação das aquisições no comércio;
- previsão de entrada em serviço de novos meios;
- previsão de baixa de meios ou modernizações que impliquem na troca de armamen-
to; e
- parâmetros relativos à vida útil das munições e seus componentes.
Os recursos financeiros utilizados nestas obtenções serão previstos no PB “PAPA”, cu-
jo relator é a DAbM, de acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
19.10 - RECEBIMENTO DE MATERIAL
19.10.1 - Material Recebido de Fornecedores
O CMM ao receber material oriundo de fornecedores, após a inspeção, deverão
emitir o TAV que será encaminhando à DSAM, juntamente com uma cópia dos
demais documentos de recebimento. A emissão, remessa dos documentos e regis-
tro no SINGRA não devem exceder a três dias úteis após o recebimento.
19.10.2 - Material Recebido de outras fontes
O CMM ou OMC, ao receber itens oriundos de: aquisição de um novo meio; ou de
um produto maior; ou por doação à MB; ou por qualquer outra forma, que não a
aquisição formal direta, deverão adotar os seguintes procedimentos:
a) efetuar inspeção do material e registrar os seguintes dados: número de estoque
(NEB, NSN ou FSN), nomenclatura, fabricante, tipo, modelo, calibre, datas de
fabricação e validade, números de série ou lote de montagem e valor unitário;
b) atribuir, se necessário com o auxílio de técnicos de outros órgãos, o Estado de
Prontificação do material; e
c) emitir relatório com dados obtidos, anexar cópia dos manuais, “packing list” e
qualquer outro documento recebido com o material e encaminha à DSAM.

OSTENSIVO - 19-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.11 - CONTROLE
Uma vez recebido pela MB (arrecadação de material no SINGRA), o material terá to-
da sua movimentação registrada, até sua saída do estoque (consumo ou baixa).
Os documentos que registram o recebimento do material pela MB (TAV e AQI) ou a
sua saída do estoque (Relatório de Tiro ou AQB) serão assinados pelo Comandan-
te/Diretor e EGA, e uma via original remetida à DSAM.
O controle integrado do consumo de munição para adestramento, instrução, esporte e
da DP é feito pelo ComOpNav, com o concurso da DSAM e dos COMARE,
COMACO e SUBCOMACO, por meio do SISBORDO. Os lançamentos de dados re-
ferentes ao recebimento, movimentação, consumo ou baixa de munição deverão ser
efetuados tempestivamente, evitando-se o acúmulo de documentos, que distorcerão os
dados do Sistema. Esses lançamentos deverão ser efetuados no máximo em até três
dias após o término da comissão ou do exercício, conforme o caso.
19.12 - INVENTÁRIO FÍSICO
Nos meses de JUNHO e DEZEMBRO é obrigatório o inventário físico de todo o ma-
terial existente a bordo, adotando-se os procedimentos indicados nas Normas da
DSAM.
19.13 - SOBRAS DE MATERIAL UTILIZADO
As sobras de material utilizado em operação/exercício ou desativado para acompa-
nhamento técnico devem receber tratamento especial visando ao seu reaproveitamento
como insumo da Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Muller de Campos (FAJCMC),
ou para impedir destinação adequada.
19.13.1 - Material inerte
As OM deverão recolher ao CMM, todo o material inerte e os itens destinados ao
armazenamento de munição.
19.13.2 - Material Ativo
Todos os materiais ativos, remanescentes de uso ou desativação, devem ser segre-
gados por lotes, adequadamente embalados e recolhidos ao CMM.
19.13.3 - Conjunto de Balsas Salva-vidas
Os invólucros dos Conjuntos de Balsa Salva-Vidas podem, após a avaliação técni-
ca, serem aproveitados para a preparação de novos lotes, assim, após a destinação
de seus conteúdos, os invólucros deverão ser recolhidos ao CMM.

OSTENSIVO - 19-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.13.4 - Procedimento para Recolhimento


a) OMC – deverão informar por mensagem à DSAM com informação ao CMM,
após a entrega, o tipo e a quantidade dos materiais recolhidos; e
b) CMM – deverá receber, inspecionar e estocar o material. Mensalmente deverá
informar o total existente e trimestralmente providenciará a transferência do ma-
terial à FAJCMC.
19.14 - INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES.
O conteúdo do presente capítulo deve ser analisado em conjunto com as instruções
constantes na DSAMARINST 40-02B e COMOPNAVINST 22-03A.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPITULO 20
DEPÓSITO ESPECIAL
20.1 - PROPÓSITO
Estabelecer princípios básicos, normas e procedimentos a serem adotados para o for-
necimento de material por meio do Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial.
20.2 - DEFINIÇÕES
20.2.1 - Território Aduaneiro
Compreende todo o território nacional. A jurisdição dos serviços aduaneiros esten-
de-se por todo o território aduaneiro e subdivide-se em zona primária e zona secun-
dária.
a) Zona primária – constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade
aduaneira local:
I) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandega-
dos;
II) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
III) a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados.
b) Zona secundária – compreende a parte restante do território aduaneiro, nela in-
cluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
20.2.2 - Recintos Alfandegados
a) Recintos Alfandegados de Zona Primária
São os pátios, armazéns, terminais e outros locais destinados à movimentação e
ao depósito de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam
movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas re-
servadas à verificação de bagagens destinadas ao exterior ou dele procedentes.
b) Recintos Alfandegados de Zona Secundária
São os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao arma-
zenamento de mercadorias nas condições do inciso anterior.
20.2.3 - Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial
Regimes Aduaneiros Especiais são aqueles que, em alguns tipos de operações de
comércio exterior, suspendem a obrigação de pagamento dos tributos devidos em
virtude da exportação ou importação. Em outras palavras: suspendem a exigibilida-
de do crédito tributário devido em razão daqueles fatos.

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OSTENSIVO SGM-201

O Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial é o que permite a estocagem,


com suspensão do pagamento de impostos, de partes, peças, componentes e materi-
ais de reposição ou manutenção, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos
e instrumentos estrangeiros.
20.2.4 - Trânsito Aduaneiro
É o transporte de mercadorias de um ponto a outro do território aduaneiro, efetuado
sob controle aduaneiro, com suspensão de pagamento de tributo.
20.3 - NORMAS DE CONTROLE FISCAL
O prazo de permanência da mercadoria no Regime Aduaneiro Especial de Depósito
Especial será de até cinco anos, a contar da data do seu desembaraço para admissão.
O despacho para consumo de mercadoria admitida no Regime Aduaneiro de Depósito
Especial será efetuado pela MB, até o dia “dez” do mês seguinte ao da saída das mer-
cadorias do estoque, com observância das exigências legais e regulamentares, inclusi-
ve as relativas ao controle administrativo das importações.
A responsabilidade, perante a Secretaria da Receita Federal (SRF), para a liberação do
material destinado ao Depósito Especial é da MB, havendo a necessidade da presença
de pessoal credenciado pela MB e habilitado junto à SRF para processamento dos do-
cumentos de despacho para trânsito.
20.4 - DEPÓSITO ESPECIAL DA MB (DepEspMB)
A MB opera um DepEspMB localizado junto ao DepNavSPA, o qual foi habilitado
pelo Ato Declaratório Executivo da Delegacia da Receita Federal em Niterói
(DRF/NIT) no 13, de 11MAR2004, que estabelece seu uso específico para partes, pe-
ças e demais materiais de reposição destinados a aeronaves, motores e reatores para
aeronaves, simuladores de vôo, ferramentas de uso específico e exclusivo em aerona-
ves e tratores rebocadores de aeronaves.
20.4.1 - Empresa Operadora do Depósito Especial da MB
É a empresa representante do fabricante do meio apoiado que, dentro das instala-
ções do Depósito Especial da MB, executa as atividades relacionadas à armazena-
gem e ao fornecimento de itens de sua propriedade.
20.4.2 - Organização Militar Solicitante (OMS)
Organização Militar detentora de crédito que poderá solicitar material por intermé-
dio do Depósito Especial da MB. Serão considerados como OMS o CCIM,

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OSTENSIVO SGM-201

a DAerM, o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), o DepNavSPA e a


BAeNSPA.
20.4.3 - Pedido ao Depósito Especial da MB (PD)
Tipo de SE emitida pela OMS para solicitação de material à empresa operadora do
DepEspMB.
20.4.4 - Relação de Consumo de Material (RCM)
Documento emitido pela empresa operadora do DepEspMB que consubstancia os
pedidos formalizados pelo DepNavSPA, cujo atendimento seja realizado sob o Re-
gime Aduaneiro Especial de Depósito Especial. Após emitido, será entregue ao
DepNavSPA, acompanhado do respectivo material, para conferência e certificação,
servindo de base para emissão da fatura pela empresa operadora do DepEspMB.
20.5 - RESPONSABILIDADE DAS OM ENVOLVIDAS NO PROCESSO
20.5.1 - São as seguintes as responsabilidades dos órgãos envolvidos no processo de impor-
tação de material pelo DepEspMB:
a) a OMS é responsável pela emissão dos PD;
b) a CNBE é responsável pelo pagamento das faturas recebidas da empresa
operadora do DepEspMB, tendo por base as RCM certificadas e enviadas pelo
DepNavSPA; e
c) o DepNavSPA é responsável por:
I) certificar as RCM, tendo por base os fornecimentos ocorridos sob o Regime
Aduaneiro Especial de Depósito Especial;
II) encaminhar à CNBE as RCM devidamente certificadas, discriminando o nú-
mero das SE-PD correspondentes a cada fatura, fazendo com que ocorra uma
identificação imediata da SE-PD solicitada. As faturas deverão conter somen-
te itens referentes a SE de uma mesma OMS/OMD, tendo em vista que este
procedimento facilitará o processo de pagamento, simplificando a respectiva
transferência patrimonial do material adquirido, via SIAFI, para a OMD;
III) fiscalizar a atuação da empresa operadora do DepEspMB, informando à
DAbM eventuais falhas da mesma;
IV) designar um oficial para exercer a função de ligação da MB junto à empresa
operadora do DepEspMB;
V) acompanhar o desembaraço aduaneiro e a reexportação realizados pela
empresa operadora do DepEspMB ou empresa contratada pela mesma; e

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OSTENSIVO SGM-201

VI) apoiar a empresa operadora do DepEspMB, quanto ao desembaraço aduaneiro


e à reexportação.
20.6 - SEQÜÊNCIA DO PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS AO DEPÓSITO ESPE-
CIAL DA MB
As SE tipo PD terão o trâmite a seguir descrito, cabendo a execução das seguintes eta-
pas, seqüencialmente.
20.6.1 - Elaboração de SE e Alocação de Recursos no Exterior
Em função das necessidades de obtenção do material, a OMS emite a SE tipo PD,
conforme procedimentos descritos no Capítulo 6.
Previamente à emissão de SE, a OMS trocará crédito orçamentário por crédito es-
critural (FRE-176) em montante compatível com a respectiva despesa.
O material solicitado ao DepEspMB deverá estar previamente cadastrado no
SINGRA. Caso contrário, a OMS deverá solicitar ao Órgão de Execução Técnica
correspondente ao SJ o seu cadastramento.
20.6.2 - Crítica à SE tipo PD pelo DepNavSPA
Efetua crítica do PD, em conjunto com a empresa operadora do DepEspMB (dados
de catalogação, preço, quantidade etc.).
Inexistindo discrepância, formaliza o PD junto à empresa e faz o registro corres-
pondente no SINGRA.
Havendo discrepância:
a) rejeita o PD; e
b) informa à OMS, por meio de mensagem, visando às correções pertinentes ou ao
cancelamento do PD. Em caso de discrepância verificada nos dados de cataloga-
ção, o respectivo Órgão de Execução Técnica deverá ser incluído como informa-
ção dessa mensagem.
20.6.3 - Recebimento e crítica da SE tipo PD pela CNBE
A CNBE recebe o PD e procede sua crítica financeira, apropriando o respectivo va-
lor, caso a OMS possua lastro em FRE-176. Na eventualidade de a OMS não dispor
de crédito em FRE-176 suficiente ao atendimento do PD, esta deverá providenciar a
indicação de crédito suplementar que suporte o PD ou proceder seu cancelamento.
20.6.4 - Fornecimento do Material pela empresa operadora
Com base em PD recebido, emite a RCM e a entrega ao DepNavSPA, acompanha-
da do material correspondente.

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OSTENSIVO SGM-201

20.6.5 - Recebimento do material


Após conferir o material e a RCM, o DepNavSPA deverá:
a) inexistindo discrepância, certificar a RCM, encaminhando sua via original para
a CNBE e uma cópia para a OMS, receber o material e providenciar a entrega,
de acordo com o indicado no respectivo PD; e
b) existindo discrepância, providenciar a sua correção junto à empresa operado-
ra/OMS ou o seu cancelamento.
20.6.6 - Emissão da Fatura
Com base na RCM certificada pelo DepNavSPA, a empresa operadora emite a fatu-
ra e a encaminha à CNBE.
20.6.7 - Liquidação da despesa
Com base na RCM certificada pelo DepNavSPA, a CNBE efetua a conferência da
fatura recebida, procedendo o pagamento, caso não constate discrepâncias. Em caso
de discrepâncias identificadas na fatura, ela será devolvida à empresa operadora do
Depósito Especial, para a adoção dos acertos cabíveis, devendo tal fato ser infor-
mado, por mensagem, ao DepNavSPA e à OMS.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 21
NACIONALIZAÇÃO
21.1 - PROPÓSITO
Estabelecer conceitos e procedimentos que definam e orientem todas as atividades ne-
cessárias à nacionalização de equipamentos e itens de suprimento.
21.2 - CONCEITO
Nacionalização é o conjunto de atividades técnicas e gerenciais, especialmente desen-
volvidas que, no contexto do SAbM, viabiliza a obtenção no país em substituição aos
itens e equipamentos importados.
21.3 - DEFINIÇÕES
21.3.1 - Engenharia Reversa
É o processo que, a partir da análise e medição de uma amostra física, permite o le-
vantamento de informações técnicas sobre um determinado item ou equipamento,
tornando viável a sua fabricação, em auxílio ao processo de obtenção.
21.3.2 - Homologação
É o processo conduzido por um Órgão de Direção Técnica (ODT) que, por meio de
estudos e ensaios laboratoriais suficientes para avaliar um item ou equipamento,
tem o propósito de assegurar sua adequação ao uso, em substituição ao original.
Entende-se como adequação ao uso, a constatação de que o item ou equipamento
apresenta características e desempenho similares ao original, permitindo a operação
satisfatória e segura do Meio a que se destina.
21.3.3 - Certificação ou qualificação técnica de empresas
É o processo conduzido por um ODT que, por meio de estudos e avaliações perti-
nentes atestam que uma determinada empresa é capaz de prestar serviços em equi-
pamentos/componentes ou de produzir um item de suprimento para fornecimento
do SAbM.
21.4 - NORMAS SOBRE HOMOLOGAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Compete ao ODT o estabelecimento de normas e procedimentos para a homologação
de itens e para a certificação de empresas referente a todo material sob a sua Jurisdi-
ção, bem como a manutenção dessa certificação.

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OSTENSIVO SGM-201

21.5 - PROCESSO DE NACIONALIZAÇÃO


21.5.1 - Início do processo
O processo de nacionalização de equipamentos ou de itens de suprimento terá iní-
cio com a inserção do PNAC no SINGRA, através do subsistema “Catalogação”,
nas seguintes situações:
a) por iniciativa dos Órgãos Técnicos, tendo em vista a viabilidade da nacionaliza-
ção, em função de conhecimentos técnicos, ou de solicitação de uma OMPS res-
ponsável por prontificação do Meio;
b) por iniciativa da DAbM ou do CCIM, tendo em vista o histórico de demanda, a
morosidade no processo de obtenção em fontes no estrangeiro ou, ainda, por
obsolescência; e
c) por iniciativa do setor operativo, tendo em vista a obsolescência de equipamen-
tos, rotinas de Sistema de Manutenção Planejada e de seus respectivos sobressa-
lentes e o impacto desse fator na prontificação do Meio.
21.5.2 - Pedidos de Nacionalização (PNAC)
a) Equipamentos
No caso de equipamentos, os PNAC terão origem nas OM mencionadas nas alí-
neas a e c do inciso 21.5.1. Assim, a proposta para início do processo não seguirá
um modelo preestabelecido, devendo ser encaminhado ao ODT, que detém a ju-
risdição do material, expediente circunstanciado que contenha os dados e infor-
mações necessários ao entendimento da situação, tais como o CODEQ, o NSN
(caso haja), o Meio em que o mesmo é aplicado, o fabricante estrangeiro, o preço,
a documentação técnica etc.
b) Itens de Suprimento
Os PNAC desses itens deverão ser encaminhados ao ODT de jurisdição do mate-
rial por meio de processamento eletrônico de dados, através do SINGRA.
Por vezes, a área operativa, premida pela necessidade, identifica que determinado
item, que o SAbM vem adquirindo no exterior, já é produzido no Brasil. Neste ca-
so, cabe ao setor operativo solicitar ao ODT de jurisdição do material, com cópia
à DAbM, a avaliação técnica de uma amostra visando a homologação daquele
produto, devendo encaminhar toda a informação disponível.

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OSTENSIVO SGM-201

21.5.3 - Procedimentos para o trâmite dos Pedidos de Nacionalização


a) Os PNAC serão encaminhados ao ODT responsável pela jurisdição do material,
o qual deverá proceder a análise da viabilidade sob a ótica da complexidade
tecnológica, agregando, se pertinente, dados complementares e especificações
para ensaios de homologação.
Neste ponto, em virtude da baixa complexidade do material, o ODT poderá
iniciar ou solicitar apoio de outra OM na procura do material no mercado
nacional. Neste caso, deverá, na medida do possível, acrescentar na ótica
tecnológica que tipo de indústrias podem ser pesquisadas, considerando as
especificações dos itens e as competências dos parques industriais. Caso o item
seja encontrado no mercado, o ODT dará início à homologação de uma amostra.
ODT informará o início do processo de nacionalização ao ComOpNav e à
DAbM para que estes forneçam informações complementares.
A DAbM, como representante da MB no Sistema Militar de Catalogação, verifi-
cará se o Ministério da Defesa (MD) ou outra Força está empreendendo ações
com o mesmo propósito, visando a otimização de esforços e a redução de custos.
Sendo constatado que algum outro órgão já iniciou tal processo, a DAbM pro-
moverá os entendimentos necessários para que as OM da MB a serem engajadas
atuem de forma coordenada com os demais envolvidos.
b) Terminada a análise citada na alínea anterior, o ODT não sendo favorável ao
prosseguimento do processo de nacionalização, submeterá sua conclusão para
decisão do Setor Operativo quanto ao interesse estratégico da continuidade do
processo.
c) No caso de equipamento, o ODT, sendo favorável ao prosseguimento do proces-
so, encaminhará, a documentação ao Instituto de Pesquisas da Marinha ou qual-
quer outro órgão de pesquisa e desenvolvimento a seu critério, para que sejam
apresentados orçamentos e programa de trabalho, visando a continuação do pro-
cesso.
d) Decidida a continuação da nacionalização de um item de suprimento, o ODT
conduzirá o processo de homologação, logo após a análise da viabilidade sob o
aspecto econômico, que deverá ser efetuada pela DAbM. Após a homologação,
o ODT responsável pela jurisdição do material concentrará toda a documentação

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OSTENSIVO SGM-201

técnica e tomará as providências iniciais, enquanto Agência de Catalogação, pa-


ra atualização do SINGRA.
e) Após a atualização do SINGRA, o ODT informará a EMGEPRON o NSN do
equipamento/item nacionalizado, visando a possibilidade de uma futura comer-
cialização destes.
21.6 - ACOMPANHAMENTO DO PNAC NO SINGRA
A OM proponente poderá efetuar o acompanhamento de seus pedidos de nacionaliza-
ção no SINGRA, que estarão enquadrados em uma das seguintes situações:
a) 01 – Proposta;
b) 02 – Pedido Cancelado;
c) 03 – Em análise de viabilidade técnica;
d) 04 – Em análise de viabilidade econômica;
e) 05 – Em homologação;
f) 06 – Elaboração de transação – Órgão Técnico;
g) 07 – Transação submetida a COA;
h) 08 – Transação de catalogação em análise;
i) 09 – Re-elaboração de transação – Órgão Técnico;
j) 10 – Transação submetida ao CECAFA;
k) 11 – Item nacionalizado.
21.7 - RECURSOS FINANCEIROS
No caso de equipamentos, os recursos necessários à manutenção das atividades de na-
cionalização serão custeados por Projeto gerenciado pelo ODT responsável.
Em caso itens de suprimento, serão alocados recursos, pela DAbM, no Projeto
P-6108 – OBTENÇÃO/NACIONALIZAÇÃO DE ITENS DE SUPRIMENTO.
Os ODT que conduzam processos de Nacionalização deverão fornecer subsídios aos
Relatores de PB por ocasião da revisão do Plano de Ação (PA), em consonância com o
preconizado no Sistema do Plano Diretor.
Os Relatores de PB realizarão a distribuição de recursos destinados à nacionalização
durante a execução do PA.
Após a conclusão do processo de nacionalização, as obtenções regulares serão realiza-
das com os recursos e procedimentos previstos nas normas em vigor para itens / equi-
pamentos pertencentes ao SAbM.

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OSTENSIVO SGM-201

21.8 - FOMENTO À NACIONALIZAÇÃO


Caberá à EMGEPRON verificar a possibilidade de comercialização, no país ou exteri-
or, de equipamento ou item de suprimento nacionalizado no âmbito da MB.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 22
MATERIAL DE SAÚDE
22.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de itens de material de SJ
"Q", genericamente tratados neste capítulo como itens de Material de Saúde.
22.2 - RELAÇÃO DE MATERIAL DE SAÚDE (RMS)
Os itens de material de SJ “Q” são desmembrados em quatro Relações de Material de
Saúde (RMS), levando-se em consideração determinados parâmetros, tais como: criti-
cidade do item, perecibilidade do item, perfil da demanda do item, imobilização de re-
cursos financeiros em estoque, dificuldade de obtenção, obsolescência do item, área de
armazenagem, etc.
22.2.1 - A RMS se subdivide em:
a) RMS-1
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q” e que será mantido em
estoque pelo SAbM para o pronto atendimento nas necessidades das Organiza-
ções Militares Hospitalares (OMH) e Organizações Militares com Facilidades
Médicas (OMFM) localizadas na área do Com1DN. As OMH e OMFM locali-
zadas fora-de-sede poderão ser apoiadas pelo CCIM para o atendimento das ne-
cessidades com base nos estoques mantidos no SAbM e gerenciados pelo
SINGRA. Entretanto, em função da eventual necessidade de agilidade no aten-
dimento das necessidades dessas OM ou dos seus reduzidos perfis de consumo –
o que pode não justificar o dispêndio de recursos com o seu transporte – essas
OM deverão priorizar a aquisição dos itens pertencentes à RMS-1 nos fornece-
dores locais.
b) RMS-2
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q” e que será atendido por
meio de aquisição específica realizada pelas OMH e OMFM diretamente nos
fornecedores. As aquisições das OMH e OMFM situadas na área do Com1DN
deverão ser realizadas com base em processos de licitação realizados pelo
COMRJ e as das OM localizadas fora-de-sede deverão ser realizadas com base
em processos de licitação realizados pelas OM designadas pelos respectivos
ComDN.

OSTENSIVO - 22-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) RMS-3
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q”, que serão mantidos em
consignação no HNMD e serão atendidos por meio de aquisição específica reali-
zada pela própria OM diretamente nos fornecedores, com base em processos de
licitação realizados pelo COMRJ. As OM localizadas fora-de-sede que porventu-
ra utilizem itens desta relação deverão adquirir os mesmos com base em proces-
sos de licitação realizados pelas OM designadas pelos respectivos ComDN.
d) RMS-4
Conterá o material de saúde estabelecido pela DSM para fazer parte do Sistema
de Distribuição de Medicamentos (SISDIME) e destinado a atender às necessi-
dades dos usuários do Sistema de Saúde da Marinha (SSM).
As atividades gerenciais de Controle de Inventário, Obtenção, Destinação de
Excessos, Controle de Estoque, Armazenagem e Fornecimento serão realizadas
pela DSM.
22.2.2 - Consulta aos itens pertencentes às RMS
As OMC poderão consultar os itens pertencentes às RMS no subsistema SINGRA-
2007, menu “Cadastro” opção “Relação de Material de Saúde”.
22.2.3 - Alteração da composição das RMS
A DSM poderá alterar a composição dos itens pertencentes às RMS em função da
inclusão ou retirada de itens no banco de dados do SINGRA ou da mudança de item
de uma RMS para outra em função da alteração no perfil de cada item, consideran-
do os parâmetros mencionados no art. 22.2.
Anualmente, até 31MAR, a DSM – assessorada pelo CCIM exclusivamente no que
tange aos aspectos relacionados com as atividades gerenciais de Abastecimento –
poderá solicitar à DAbM que efetue a alteração da composição das RMS no
SINGRA.
É importante considerar:
a) que deverão ser envidados esforços para que não ocorra a perda de material em
decorrência da retirada de itens da RMS-1; e
b) que o atendimento das necessidades de itens incluídos na RMS-1 somente ocor-
rerá após o CCIM, o COMRJ e o DepMSMRJ executarem, respectivamente, as
atividades de Controle de Inventário, Obtenção e Armazenagem do Material e

OSTENSIVO - 22-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

que o atendimento das necessidades de itens incluídos na RMS-2 e 3 somente


ocorrerá após o COMRJ executar o processo licitatório pertinente.
22.3 - NÍVEIS DE ESTOQUE
O CCIM estabelecerá e manterá adequados Níveis de Estoque para os itens pertencen-
tes à RMS-1. Para tal deverá, a qualquer tempo, inserir as Estimativas e os Pedidos de
Obtenção no SINGRA.
22.4 - PREÇOS DOS ITENS
Os critérios para o estabelecimento do preço dos itens no SINGRA serão os seguintes:
a) Itens da RMS-1
Serão fornecidos por um preço de venda calculado automaticamente pelo SINGRA
considerando o critério da média ponderada entre o preço dos itens existentes em
estoque e o dos itens adquiridos no mercado, acrescido de uma taxa de administra-
ção estabelecida pelo CCIM.
b) Itens das RMS-2 e RMS-3
Serão fornecidos pelos preços vigentes nos processos licitatórios realizados pelo
COMRJ e, por OM designadas pelos ComDN quando se tratar de OM localizadas
fora-de-sede.
c) Itens da RMS-4
Serão comercializados aos usuários do SSM segundo critérios estabelecidos na
Norma sobre medicamentos, material de saúde e utilização de sangue na MB
(DGPM-403). A consulta a esses preços deverá ser efetuada na página eletrônica da
DSM na Intranet.
22.5 - CUSTEIO DOS ITENS
Os critérios para o custeio dos itens serão os seguintes:
a) Itens da RMS-1
As Requisições de Material para Consumo (RMC) inseridas no SINGRA deverão
ser custeadas com créditos disponíveis na FR-173, oriundos de créditos reais do
Plano Básico “HOTEL” provisionados pela DSM.
b) Itens das RMS-2 e RMS-3
Os pedidos dos itens pertencentes às RMS-2 e RMS-3 deverão ser encaminhados às
empresas licitadas pelo COMRJ e, por OM designadas pelos ComDN, quando se
tratar de fora-de-sede, e serão custeados com recursos do Plano Básico “HOTEL”
alocados às OMC. Os pagamentos decorrentes deverão ser efetuados pelas próprias

OSTENSIVO - 22-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

OMC diretamente àquelas empresas, conforme procedimentos divulgados na pági-


na da Intranet do COMRJ e, quando for o caso, de acordo com procedimentos adi-
cionalmente estabelecidos pelas OM designadas pelos respectivos ComDN.
c) Itens da RMS-4
Os SEDIME deverão fornecer os itens aos usuários mediante indenização, confor-
me procedimentos estabelecidos pela DSM.
22.6 - PROCEDIMENTOS DAS OMC QUANTO A RMS-1
22.6.1 - Emissão e controle de RMC
Com base nos Limites Financeiros em FRE-173 disponíveis no SINGRA, as OMC
poderão inserir as suas RMC, no Subsistema Movimentação do SINGRA, indican-
do o CAM 6000 - DepMSMRJ.
Para o conhecimento da situação das RMC encaminhadas, as OMC deverão consul-
tar as transações do SINGRA que apresentam essa facilidade.
Os itens serão fornecidos, preferencialmente, nas embalagens existentes em estoque
e na unidade de fornecimento (UF) indicada no SINGRA. Ajustes nas quantidades
solicitadas poderão ser efetuados, com o propósito de compatibilizar os pedidos
formulados com as embalagens e UF existentes em estoque.
22.6.2 - Prazo para encaminhamento de RMC
Tendo em vista a importância da correta execução do planejamento das atividades
relacionadas à distribuição do material para a garantia do atendimento adequado
das OMC, as RMC devem ser introduzidas no SINGRA pelas OMH pertencentes à
área do Com1DN, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis e pelas demais
OMC localizadas na sede com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis em rela-
ção à data desejada de recebimento pela OMC. Para as demais OMH e outras
OMFM, localizadas fora-de-sede, deverá ser observada uma antecedência mínima
de 30 (trinta dias), em face necessidade de contratação e disponibilidade do trans-
porte do material, permitindo que o DepNavRJ selecione o modal de transporte
mais econômico.
22.6.3 - Atendimento em caráter de urgência
As RMC consideradas como urgentes deverão ser encaminhadas ao SAbM
cumprindo os procedimentos contidos na alínea b do inciso 3.7.3. Neste caso, as
RMC-Urgente serão processadas independentemente de a OMC haver efetuado a

OSTENSIVO - 22-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

indicação dos recursos financeiros que a suportem, sendo de responsabilidade da


OMC a sua regularização no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis.
A classificação da RMC como urgente deverá ser utilizada somente em casos ex-
cepcionais, decorrentes da existência de fato ou evento não planejado que a justifi-
que, em função da preterição que será imposta às demais OMC e das restrições de
pessoal e de material. É de responsabilidade do titular da OM a atribuição dessa
prioridade, que não deve ser confundida com a falta de tempestivo planejamento
que indicasse a necessidade desse material.
22.6.4 - Controle de Saldo
A OMC deve acompanhar o saldo de seus créditos no Subsistema Movimentação
do SINGRA.
22.6.5 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC
Eventuais solicitações de cancelamentos de RMC por parte das OMC somente
serão aceitas enquanto elas se encontrarem até a fase de “em análise” no CCIM.
22.6.6 - Devolução de Itens
A devolução ao SAbM de itens pertencentes à RMS-1 deverá observar o contido no
art. 3.9, devendo o prazo de validade do material ser de, no mínimo, 6 (seis) meses.
A solicitação de devolução deverá ser efetuada por meio da emissão de uma Requi-
sição de Devolução (RD) no SINGRA, a qual será analisada pelo CCIM que, caso a
aprove, irá gerar, após a arrecadação do material, um aumento do Limite Financeiro
da OMC, conforme abaixo:
a) se a RD for referente a item cuja RMC seja do exercício vigente, o saldo retor-
nará para a mesma conta corrente utilizada na inclusão da RMC; e
b) se for de exercício anterior, o saldo retornará para a conta corrente
P-07-0098.02.00-173.
22.7 - PROCEDIMENTOS DAS OMC QUANTO A RMS-2 E RMS-3 NA ÁREA DO
COM1°DN
22.7.1 - Emissão de Estimativa de Obtenção
Anualmente, até o dia 15FEV, as OMH deverão inserir as Estimativas de Obtenção
(EO) no SINGRA a fim de permitir que o COMRJ possa dar início aos procedi-
mentos de licitação de forma tempestiva.
O COMRJ será responsável por realizar as licitações na modalidade pregão, prefe-
rencialmente, eletrônico.

OSTENSIVO - 22-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

22.7.2 - Aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais


As aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais não cobertas pela licitação
realizada pelo COMRJ, independentemente da modalidade da licitação, dispensa ou
inexigibilidade, serão de responsabilidade das OMH e OMFM, que deverão obser-
var a legislação em vigor.
22.7.3 - Obrigatoriedade de Contratação
As OM não têm a obrigatoriedade de contratação junto aos fornecedores adjudica-
dos pelo COMRJ nos casos em que, observada a legislação em vigor e demais nor-
mas pertinentes, sejam verificados no mercado preços inferiores aos praticados pe-
los fornecedores adjudicados pelo COMRJ. Tal fato deverá ser reportado ao
COMRJ para conhecimento e aprimoramento do processo licitatório.
22.7.4 - Pedido de material aos fornecedores
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para a emissão dos pedidos de
material aos fornecedores:
a) os pedidos deverão ser efetuados diretamente no SINGRA em modelo próprio
denominado “Autorização de Fornecimento” (AF), emitido automaticamente pe-
lo sistema;
b) os pedidos deverão ser encaminhados aos fornecedores com pelo menos 5 (cin-
co) dias úteis de antecedência ao dia marcado para o recebimento do material;
c) os pedidos deverão ser encaminhados diretamente às empresas via fax ou por
outros meios pertinentes, desde que seja assegurado o recebimento do pedido
pelo fornecedor. Caberá à OMC a responsabilidade pela confirmação do rece-
bimento dos seus pedidos;
d) os pedidos devem ser solicitados sem distinção de marca, uma vez que serão a-
tendidos com aquelas obtidas no processo licitatório; e
e) as OMC deverão informar ao fornecedor, com a maior antecedência possível, a
impossibilidade de recebimento de um pedido, considerando que, nestes casos, a
OMC poderá vir a indenizar os custos do transporte realizado.
22.7.5 - Recebimento do material
Por ocasião do recebimento do material, deverão ser observadas as orientações con-
tidas na Lei n° 6.360, de 23SET1976, no Decreto n° 79.094, de 05JAN1977 e na
Portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária nº. 802, de 08OUT1998, cujos princi-
pais aspectos encontram-se abaixo ressaltados:

OSTENSIVO - 22-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) o material deverá ser entregue em embalagens originais dos fabricantes, devi-


damente identificadas e sem apresentar sinais de violação, comprometimento da
embalagem, umidade ou inadequação em relação ao conteúdo, com a indicação
do nome, marca, princípio ativo (no caso de medicamentos genéricos), lote e
prazo de validade;
b) a embalagem e a rotulagem devem estar de acordo com o estabelecido na legis-
lação pertinente ao assunto;
c) devem ser observadas obrigatoriamente pelos fornecedores as condições de re-
frigeração de cada item, conforme consta da especificação do material;
d) o material entregue deve estar em conformidade com os requisitos estabelecidos
na licitação que lhe deu origem, quanto à especificação, quantidade e qualidade;
e) a apresentação, o número do lote, a quantidade e a validade do material devem
estar de acordo com as especificações do edital que deu origem à ata de registro
de preços;
f) os medicamentos recebidos devem apresentar nas embalagens o número de re-
gistro sanitário no Ministério da Saúde;
g) os medicamentos recebidos devem ser acompanhados pelo Certificado de Análi-
se ou Laudo de Controle de Qualidade emitido pelo Controle de Qualidade do
fabricante do produto, no qual são certificadas as especificações técnicas de qua-
lidade do medicamento; e
h) os fornecimentos deverão ser efetuados nos dias úteis durante o horário de ex-
pediente. Em casos excepcionais, o material poderá ser fornecido fora desse pe-
ríodo, desde que formalmente solicitado pela OMC, podendo, neste caso, ser
cobrado da mesma o valor adicional do frete correspondente.
22.7.6 - Pagamento do material
O pagamento do material fornecido pelas empresas deverá observar os seguintes
procedimentos:
a) será efetuado pelas próprias OMC em até 30 (trinta) dias contados da data do
adimplemento da obrigação, considerada como tal a data em que a Nota Fiscal
for certificada pelo responsável pelo recebimento do material na OMC; e

OSTENSIVO - 22-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) com a finalidade de permitir a identificação dos créditos efetuados à conta cor-


rente dos fornecedores e conseqüente baixa dos débitos da OM, as OMC deve-
rão identificar, no comprovante de depósito, o seu nome e respectivo CNPJ,
bem como deverão verificar, no campo "OBSERVAÇÃO" existente nas Notas
Fiscais, se consta alguma alteração no domicílio bancário.
22.7.7 - Discrepâncias no recebimento do material
Sempre que os fornecedores não atenderem às especificações previstas, a OMC de-
verá efetuar contato com eles visando à correção das discrepâncias e, caso não ob-
tenha sucesso, enviar mensagem ou ofício ao COMRJ, relatando de forma concisa o
ocorrido. Estes documentos geram processos de penalidades que podem variar des-
de a advertência até a suspensão dos fornecedores. Considerando a predisposição
dos fornecedores em sanar as irregularidades constatadas, a complexidade dos pro-
cessos e a gravidade das sanções que podem ser impostas, as OMC devem, primei-
ramente, contactar os fornecedores, visando à correção das discrepâncias.
Nos casos em que houver suspeita de falsificação de algum medicamento, a OMC
deverá contactar imediatamente a Vigilância Sanitária local e informar o ocorrido
ao COMRJ.
22.8 - PROCEDIMENTOS DAS OMC E OMH COM RELAÇÃO A ENTORPECEN-
TES E PSICOTRÓPICOS
Quando houver a necessidade de itens considerados como entorpecentes ou psicotró-
picos e que pertençam à linha de fornecimento da RMS-1, a OMC deverá antes da e-
missão da RMC no SINGRA transmitir mensagem à DSM, com cópia para o CCIM,
informando os motivos que justifiquem o recebimento do material, somente podendo o
CCIM liberar o fornecimento do material no SINGRA após a autorização da DSM.
Ao inserir a RMC no SINGRA para entorpecentes ou psicotrópicos, as OMC deverão
informar, no campo observação, a data-hora da mensagem da DSM autorizando o for-
necimento.
As OMC deverão observar todos os procedimentos referentes à fiscalização e ao con-
trole de entorpecentes e psicotrópicos preconizados nas Normas da DGPM quando do
recebimento desses itens, sejam eles fornecidos pelo SAbM ou pelos fornecedores ha-
bilitados pelo COMRJ.
As OMH estão dispensadas da autorização prévia da DSM para solicitar entorpecentes
e psicotrópicos pertencentes à RMS-1 por meio do SINGRA.

OSTENSIVO - 22-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 23
INVENTÁRIO NOS ÓRGÃOS DE DISTRIBUIÇÃO

23.1 - PROPÓSlTO
Estabelecer normas e critérios para a realização de inventários pelos Depósitos Primá-
rios e Depósitos Navais Regionais.
23.2 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A realização de inventário está diretamente ligada às atividades gerenciais Controle de
Estoque e Armazenagem. O seu resultado tem reflexo nas atividades gerenciais Con-
trole de Inventário e Obtenção, haja vista ser de extrema importância o conhecimento
da quantidade de material disponível nos Depósitos para a definição da necessidade de
pomover uma obtenção.
Em face da grande diversidade de itens, o controle de estoque nos Depósitos Primários
e Navais Regionais, por melhores que sejam os seus processos de controle da movi-
mentação, possivelmente apresentam incorreções, resultando em divergência entre as
posições física e contábil do material. Esta divergência, também conhecida como in-
consistência, pode acarretar prejuízos se gerar atrasos em reparos dos nossos meios
navais, bem como dificultar a procura por preços mais compensadores na obtenção em
face da urgência decorrente. Uma das ferramentas utilizadas para se eliminar ou ao
menos reduzir esta divergência e aumentar a acurácia dos estoques é a realização de
inventário.
Entende-se por inventário a verificação de um grupo de itens de material existentes em
uma OM, do ponto de vista físico e contábil.
Entende-se por acurácia do inventário a representação da porcentagem de itens que
não apresentaram incorreções por ocasião da realização de um inventário, em relação à
quantidade total inventariada. Mensalmente, a acurácia será medida da seguinte forma:
- determina-se, numericamente, uma amostra significativa do universo dos itens em es-
toque;
- verifica-se a correção dos registros físicos e contábeis dessa amostra; e
- Acurácia ( %) = Itens corretos/ total da amostra.

OSTENSIVO - 23-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

23.3 - TIPOS DE INVENTÁRIO


Os Depósitos Primários e Navais Regionais realizarão dois tipos de inventário: global
e rotativo permanente.
Inventário Global (IG) é o que consiste no levantamento total dos itens existentes sob a
guarda de uma OM em um período de tempo definido. Exige um grande dispêndio de
energia administrativa para a sua realização.
Inventário Rotativo Permanente (IRP) é o que consiste no levantamento rotativo, con-
tínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque, realizado de acordo com uma pro-
gramação, de forma que todos os itens sejam verificados ao longo de um dado período
de tempo.
23.4 - FINALIDADE
A realização de um inventário de qualquer tipo tem por finalidade:
- o ajuste dos saldos escriturais com o saldo físico existente nas instalações de arma-
zenagem;
- a análise do desempenho das atividades do pessoal responsável pela Armazenagem,
por meio dos resultados obtidos no levantamento físico;
- a identificação de material ocioso, recuperável, antieconômico ou inservível existen-
te em estoque ou em uso nas incumbências;
- o levantamento da situação dos materiais estocados quanto à preservação e localiza-
ção;
- a identificação da necessidade de promoção de obtenção/destinação, nos casos de
discrepância entre as posições física e contábil;
- a verificação da efetividade dos processos de controle adotados pelos Depósitos; e
- a identificação da necessidade de apuração de responsabilidade nos casos de extravio
de material e desleixo na conservação dos itens.
23.5 - PROCEDIMENTOS
a) Os Depósitos Primários e Navais Regionais devem executar sempre algum tipo de
inventário, seja ele IG ou IRP. O IG verificará todo o universo de itens armazenados
em um Depósito Primário, em um Depósito Naval Regional ou nas Incumbências,
ao passo que o IRP, por ser de menor envergadura, será utilizado como ferramenta
para checar a manutenção de preexistente nível adequado de acurácia. A execução
do IRP, embora mais longa, também implica que, ao final de um determinado espa-

OSTENSIVO - 23-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ço de tempo, à semelhança do IG, todo o estoque terá sido verificado. O IG deverá


ser implementado sempre que a execução do IRP apontar, por pelo menos seis me-
ses seguidos, para uma acurácia em patamares inferiores a 95%.
b) Caso o IG venha a ser implementado, a partir do terceiro mês do início da sua exe-
cução, o IRP deverá ser estabelecido, em paralelo, sobre os itens já inventariados
naquela modalidade, como instrumento de verificação da eficácia do IG.
Nos Depósitos Navais Regionais, poderá, conforme a necessidade, ser determinado
o IG para apenas uma determinada Categoria de Material.
c) Na execução do IG/IRP, a seleção de itens e estabelecimento de prioridades na con-
tagem deverá considerar os itens em função de seu valor ou importância, devendo
esses ser incluídos no IRP em freqüência maior que os demais. Deverá ser estabele-
cida prioridade para inventariar os itens por ocasião de seu fornecimento, visando à
economia de energia administrativa.
d) Sempre que for detectada a necessidade de ajuste da posição de estoque de um de-
terminado item por ocasião da realização de um inventário, o Depósito deverá:
- emitir no SINGRA um ajuste de quantidade por baixa (AQB), para os casos em
que a posição física for menor do que a posição contábil, explicitando de modo
sucinto no campo Observações da AQB o motivo gerador do ajuste; e
- emitir no SINGRA um ajuste de quantidade por inclusão (AQI), para os casos em
que a posição física for maior do que a posição contábil, explicitando de modo
sucinto no campo Observações da AQB o motivo gerador do ajuste.
e) Todos os ajustes contábeis tramitam pelo SINGRA. A competência para a sua apro-
vação é a seguinte:
- aprovação de AQI: cabe aos Diretores dos Depósitos a aprovação dos AQI emiti-
dos; e
- aprovação de AQB: Cabe ao CCIM cabe a aprovação dos AQB emitidos.
O CCIM deverá solicitar mais esclarecimentos aos OD para os casos de ajuste dos
estoques.
f) A realização de um inventário envolverá, normalmente, as seguintes atividades bá-
sicas que serão executados pelos inventariantes:
- pesquisa das referências e aplicações dos itens no subsistema Catalogação do
SINGRA;

OSTENSIVO - 23-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- contagem dos itens;


- nova identificação das embalagens;
- informação do resultado da contagem; e
- atualização do SINGRA.
g) Todo Depósito deverá ter registrado em documento normativo interno os procedi-
mentos complementares a esta norma para a realização de IG/IRP, devendo ser en-
viada à DAbM e ao CCIM cópia deste documento. Este documento normativo deve-
rá respeitar as particularidades de cada OD e abordar, no mínimo, os seguintes tópi-
cos:
- composição mínima da equipe de inventário do Depósito;
- definição de responsabilidades do pessoal envolvido; e
- definição de atividades a serem desempenhadas/cronograma de trabalho.
O CCIM poderá, a qualquer tempo, sugerir alterações no cronograma de trabalho de
cada OD.
23.6 - ACOMPANHAMENTO DA REALIZAÇÃO DE INVENTÁRIOS
O acompanhamento da realização dos inventários dar-se-á pelo SINGRA, por meio
dos Subsistemas Controle e Depósitos. Especial atenção deverá ser despendida pelos
Depósitos no tocante ao registro dessas informações no referido Sistema de Informa-
ções, a fim de evitar o comprometimento do trabalho desenvolvido.
23.7 - RESPONSABILIDADES
a) Diretor do Depósito Primário/Regional:
- certificar-se de que todo paiol em sua OM contendo material pertencente ao esto-
que para fornecimento do SAbM, tenha um militar encarregado designado por
meio de Ordem de Serviço;
- aprovar documento normativo interno de sua OM contendo os procedimentos pa-
ra a realização de IG e IRP; e
- fazer cumprir o contido neste capítulo, bem como apresentar sugestões para o seu
aperfeiçoamento.
b) Encarregado da Divisão de Abastecimento:
- supervisionar e controlar a execução do IG/IRP;
- indicar a relação de itens a serem inventariados;

OSTENSIVO - 23-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- efetuar os ajustes na posição de estoque dos itens por meio de AQB e AQI; e
- assessorar o Diretor em todos os assuntos inerentes a inventário.
c) Inventariante:
- realizar o inventário dos itens relacionados, informando os quantitativos encontra-
dos;
- propor as correções necessárias na localização dos itens;
- propor os ajustes na posição de estoque dos itens por meio de AQB e AQI; e
- registrar informações quanto ao estado de preservação do material inventariado,
indicando a necessidade de reembalagem e de outras ações necessárias a manter a
integridade dos itens.

OSTENSIVO - 23-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201
ANEXO A
SÍMBOLOS DE JURISDIÇÃO DO MATERIAL DA MB
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
A DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM CMS Equipamentos de lançamen-
DepSMRJ to dos sistemas de armas (in-
CeIM clusive simuladores), suas
equipagens e acessórios.
Equipamentos de minagem,
varredura e caça de minas.
Alvos teleguiados e seus
equipamentos de controle,
alvo móvel submarino, alvos
para torpedos acústicos e
transponder sonar, aéreos
rebocados e/ou balões com
refletor radar destinados ao
alinhamento dos sistemas de
armas, despistadores utili-
zando emissão acústica
submarina. Diretoras, calcu-
ladores mecânicos de tiro,
telêmetros e unidades as-
sociadas; sistemas designa-
dores de alvos (TDS); ele-
mentos estabilizador e uni-
dades complementares para
direção de tiro em sistemas
de armas não integrados por
computadores. Sistemas de
sinalização e alarme para a
segurança de paióis de
munição.
Equipamentos de despista-
mento, lançadores de janelas
e outros dispositivos pas-
sivos de CME, seus equipa-
mentos de lançamento e
controle.
Alças visuais de emprego
naval, utilizadas em DT, e
seus sistemas de estabiliza-
ção e controle.
Equipamentos de aviônica
utilizados no controle e na
direção de tiro de mísseis e
de outras armas embarcadas
em aeronaves.
Unidades completas de
reposição dos equipamentos
deste símbolo de jurisdição,
sobressalentes de base
constituídos por unidades de
maior porte e complexidade,
normalmente reparáveis.
Testadores acessórios e fer-

OSTENSIVO - A-1 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
ramentas especiais de apli-
cação especifica no material
deste símbolo de jurisdição,
não incluindo os do tipo
“built-in” enquadrados nas
categorias dos próprios equi-
pamentos associados.
Equipamentos destinados a
calibragem, alinhamentos,
avaliação e análise do ma-
terial deste símbolo de juris-
dição.
AN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes discretos e
CeIM itens de consumo de natu-
reza eletrônica, de aplicação
característica em equipa-
mentos de SJ “A”.
B DAbM DAbM DAbM DAbM COMRJ BAMRJ Viaturas.
BH DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “B”.
BN DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “B”.
C DEN DEN DEN DEN DEN DepSMRJ Equipamentos, equipagens,
CeIM acessórios, equipamentos de
teste e ferramentas especiais
dos seguintes sistemas
existentes nos navios, em
geral: estrutural; acessórios
de convés; propulsão;
geração e distribuição de
energia elétrica, energia
hidráulica, vapor; ar compri-
mido; água doce e ar con-
dicionado; distribuição de
combustíveis; lubrificantes;
água salgada e ventilação;
controle do navio e de
avarias (exceto equipagens);
proteção catódica e magné-
tica; estruturais para apoio a
aeronaves embarcadas; em-
barcações orgânicas; reabas-
tecimento no mar; socorro e
salvamento e refrigeração;
máquinas operatrizes de mé-
dio e de grande porte utili-
zadas por OMPS-I no reparo
e manutenção de Sistemas e
equipamentos do SJ “C” .
CG DEN DAbM DEN CCIM COMRJ DepSIMRJ Itens de pouca complexida-
CeIM de tecnológica utilizados nas
atividades de CAV, MARI-
NHARIA e SALVATA-
GEM.

OSTENSIVO - A-2 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
CH DEN DAbM DEN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “C”.
CN DEN DAbM DEN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “C”.
D DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM CTecCFN Armas portáteis, armações
de pistolas e revólveres.
Caixas de culatras de fuzis,
de fuzis-metralhadoras, de
submetralhadoras e de me-
tralhadoras.
Simuladores associados ao
material deste símbolo de
jurisdição.
Acessórios e ferramentas es-
peciais de aplicação especí-
fica no material deste sím-
bolo de jurisdição.
DN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “D”.
E DEN DAbM DEN CCIM COMRJ DepSIMRJ Tintas, vernizes, indutos e
CeIM produtos correlatos, não
destinados ao emprego ex-
clusivo em instalações nu-
cleares.
Substâncias e produtos quí-
micos, não discriminados
em outro símbolo de juris-
dição.
F DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM DepSMRJ Equipamentos de detecção e
CeIM de comando e controle dos
sistemas de armas de navios,
aeronaves e de campanha,
suas equipagens e acessórios
e seus respectivos equipa-
mentos de teste, avaliação,
análise e ferramentas especi-
ais.
Sistema automático de con-
trole de voo.
Equipamentos de rádio-
-navegação e auxiliadores de
navegação associados ou
não aos sistemas de armas,
suas equipagens e acessórios
e seus respectivos equipa-
mentos de teste e ferramen-
tas especiais, exceto materi-
al aplicado ao GMDSS, e
aquele destinados exclusiva-
mente ao posicionamento e
navegação específico para
serviços de hidrografia e
oceanografia, suas equipa-
gens, acessórios e respecti-
vos equipamentos de teste e

OSTENSIVO - A-3 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
ferramentas especiais.
Equipamentos eletrônicos de
testes de emprego geral.
Equipamentos de processa-
mento de dados, suas equi-
pagens, acessórios e ferra-
mentas especiais, utilizados
nos sistemas de armas, co-
mando, controle, exceto os
equipamentos relacionados a
comunicações.
Equipamentos NDB e ADF,
suas equipagens, acessórios,
seus respectivos equipamen-
tos de testes e ferramentas
especiais.
FN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “F”.
G DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ DepSIMRJ
Material Comum.
CeIM
I DCTIM DCTIM DCTIM OM OM OM Equipamentos de processa-
Utilizadoras Utilizadoras Utilizadoras mento de dados para fins
administrativos, seus progra-
mas, equipagens, acessórios
e ferramentas especiais.
J DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM/ CMM Munição de armas portáteis,
COMRJ CeIM não-portáteis e NBQ, grana-
das, explosivos, minas ter-
restres, pirotécnicos, seus
componentes específicos e
seus respectivos equipamen-
tos de teste e ferramentas
especiais.
Ferramentas e acessórios
especiais para manuseio,
transporte e manutenção do
material deste símbolo de
jurisdição.
Aparelhos de controle ambi-
ental de paióis de munição.
L DSM DSM DSM DSM DSM DSM Equipamentos de bioenge-
nharia e saúde em geral,
suas equipagens, acessórios
e ferramentas especiais.
Vestimentas especiais para
proteção contra agentes
NBQ, exceto as utilizadas
em instalações nucleares.
LH DSM DAbM DSM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “L”.
LN DSM DAbM DSM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “L”.
M DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ DepSMRJ Gêneros alimentícios e suas
CeIM embalagens especiais.

OSTENSIVO - A-4 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
N DCTIM DCTIM DCTIM DCTIM DCTIM DCTIM Equipamentos de comunica-
DepSMRJ ções e cripto em geral, suas
CeIM equipagens e acessórios e
seus respectivos equipamen-
tos de teste e ferramentas
especiais. Equipamentos ter-
minais de dados e equipa-
mentos de comunicações de
dados, associados à RECIM,
seus programas, equipagens,
acessórios e ferramentas es-
peciais. Equipamentos, equi-
pagens, acessorios, equipa-
mentos de testes e ferra-
mentas especiais dos EPIRB
– Sistema COSPAS-
-SARSAT; INMARSAT;
NAVTEX; INMARSAT –
SAFETY NET; DSC (Digi-
tal Seletive Calling); SART
e TC MF/HF/VHF. Equipa-
mentos GMDSS, suas equi-
pagens, acessórios, seus res-
pectivos equipamentos de
testes e ferramentas espe-
ciais.
NC DCTIM DAbM DCTIM DCTIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “N”.
Reparáveis ou de alto valor.
NH DCTIM DAbM DCTIM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “N”.
NN DCTIM DAbM DCTIM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “N”.
O CMatFN CMatFN CMatFN CMatFN CMatFN CTecCFN Viaturas operativas, motoci-
cletas, material de engenha-
ria de combate, instrumentos
musicais, paraquedas, equi-
pamentos de uso específico
do CFN, suas equipagens e
acessórios, equipamentos de
testes e ferramentas espe-
ciais.
OA DSAM CMatFN DSAM CMatFN CMatFN CTecCFN Equipamentos de lançamen-
to dos sistemas de armas
(inclusive simuladores), suas
equipagens e acessórios, de
uso exclusivo ou preponde-
rante (acima de 90%) do
CFN, tais como material de
artilharia de campanha, ma-
terial de artilharia antiáerea
do CFN, morteiros e ca-
nhões de carro de combate;
além dos simuladores táti-
cos.

OSTENSIVO - A-5 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
OD DSAM CMatFN DSAM CMatFN CMatFN CTecCFN Armas portáteis de uso ex-
clusivo ou preponderante no
CFN, tais como os arma-
mentos de calibre 5,56 mm e
lançadores de granadas
40mm. Caixa de culatras de
fuzis, de fuzis-
-metralhadoras, de subme-
tralhadoras e de metralhado-
ras de uso exclusivo ou
preponderante (acima de
90%) no CFN.
Simuladores ao material
deste símbolo de jurisdição.
Acessórios e ferramentas
especiais de aplicação espe-
cífica no material deste sím-
bolo de jurisdição.
OF DSAM CMatFN DSAM CMatFN CMatFN CTecCFN Armas portáteis de uso ex-
clusivo ou preponderante no
CFN, tais como os arma-
mentos de calibre 5,56 mm e
lançadores de granadas
40mm. Caixa de culatras de
fuzis, de fuzis-
-metralhadoras, de subme-
tralhadoras e de metralhado-
ras de uso exclusivo ou
preponderante (acima de
90%) no CFN.
Simuladores ao material
deste símbolo de jurisdição.
Acessórios e ferramentas es-
peciais de aplicação especí-
fica no material deste sím-
bolo de jurisdição.
OH CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “O”.
CTecCFN
OK DCTIM CMatFN DCTIM CMatFN CMatFN CTecCFN Equipamentos de comunica-
ções, de guerra eletrônica de
comunicações e cripto em
geral, suas equipagens e
acessórios e seus respectivos
equipamentos de teste e
ferramentas especiais, de
uso exclusivo em operações
com Unidades do CFN.
ON CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “O”.
CTecCFN
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
OX CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ CeIM do material SJ "OA", "OD",
CTecCFN "OF" e "OK".

OSTENSIVO - A-6 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
DepSMRJ Componentes eletrônicos do
OY CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ CeIM material de SJ "OA", "OD",
CTecCFN "OF" e "OK".
Componentes eletrônicos do
DepSMRJ material de SJ "OA", "OD",
OZ CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ CeIM "OF" e "OK" reparáveis ou
CTecCFN de alto valor, ou de uso
controlado.
P DEN DAbM BACS CCIM COMRJ DepSMRJ Equipamentos específicos
CeIM para mergulho, seus compo-
nentes específicos, equipa-
gens, acessórios e ferramen-
tas especiais, inclusive com-
ponentes não-eletrônicos do
material deste símbolo de
jurisdição. Equipamentos
para salvamento em subma-
rinos, seus componentes es-
pecíficos, acessórios, equi-
pagens e respectivos equipa-
mentos de teste e ferra-
mentas especiais, inclusive
componentes não-eletrônicos
do material deste símbolo de
jurisdição.
PN DEN DAbM BACS CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “P”.
Q DSM DAbM DSM CCIM COMRJ DepMSMRJ Medicamentos e artigos de
saúde. Substâncias e produ-
tos químicos de uso espe-
cífico da área de saúde.
R CTMSP CTMSP CTMSP CTMSP CTMSP CTMSP Instalações nucleares: mate-
riais absorvedores de nêu-
trons, material de blindagem
nuclear, materiais estruturais
para emprego no núcleo de
reatores nucleares, material
de revestimento de combus-
tível nuclear, materiais fís-
seis e férteis, e seus com-
postos, materiais derivados
da irradiação de materiais
físseis e férteis e fontes de
irradiação, exceto as utiliza-
das na área de saúde.
Proteções e outros aces-
sórios e componentes espe-
ciais usados no transporte e
armazenamento de produtos
nucleares, exceto vestimen-
tas e as utilizadas na área de
saúde. Detectores de radi-
ação e de radioisótopos,
incluindo-se os materiais
usados em sua confecção e

OSTENSIVO - A-7 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
exceto os utilizados na área
de saúde.
Equipamentos, equipagens,
acessórios, ferramentas es-
peciais e componentes de
processamento de dados,
não administrativos, utili-
zados no projeto, construção
e operação de instalações
nucleares.
RE CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ DepSIMRJ Tintas, vernizes, indutos e
CeIM produtos correlatos, destina-
dos ao emprego exclusivo
em instalações nucleares.
RH CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM de equipamentos, equipa-
gens e acessórios de
instalações nucleares, ou
outras, com qualidade nu-
clear, não empregadas efe-
tivamente na propulsão
nuclear, ou híbrida, de sub-
marinos projetados no país.
RL CTMSP DSM CTMSP DSM DSM DSM Vestimentas especiais para
uso exclusivo em operações/
manutenção de instalações
nucleares, exceto as utiliza-
das em instalações não-
-nucleares para Defesa NBQ
e as utilizadas na área de
saúde.
RN CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “R”.
RW CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ DepCMRJ Combustíveis, lubrificantes
CeIM e graxas destinadas ao em-
prego exclusivo em ins-
talações nucleares.
T BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN Equipamentos de hidrogra-
fia, oceanografia, meteoro-
logia e outras ciências geofí-
sicas, suas equipagens, aces-
sórios e ferramentas espe-
ciais.
Equipamentos de navegação
destinados exclusivamente
ao posicionamento e nave-
gação específicos para servi-
ços de hidrografia e oceano-
grafia, suas equipagens,
acessórios e seus respectivos
equipamentos de teste e
ferramentas especiais.
Material de combate à
poluição por óleo no mar.

OSTENSIVO - A-8 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
TH BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “T”.
TN BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “T”.
U DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ DepFMRJ Fardamento.
CeIM Vestimentas especiais para
uso em regiões geladas.
V DAerM DAerM DAerM DAerM DAerM CeIMSPA Aeronaves.
CeIM Equipamentos dos seguintes
sistemas de aeronaves: com-
bustível, propulsão, hidráuli-
co, elétrico, transmissão,
trem de pouso, habitabilida-
de, comandos de voo (ex-
ceto sistema automático de
controle de voo) e estrutura.
Equipamentos e ferramentas
especiais destinadas a ma-
nobras de aeronaves. Equi-
pamentos de geração de
energia (unidade de partida
sobre rodas com ou sem
propulsão).
Equipamentos, equipagens e
ferramentas especiais de
apoio à manutenção e ope-
ração de uso exclusivo em
aeronaves.
Simulador de voo.
Viaturas de uso exclusivo
em aeródromos (exceto as
destinadas ao reabasteci-
mento de combustível).
Equipagens e vestimentas
especiais de utilização pes-
soal de pilotos e tripulantes
de aeronaves.
VG DAerM DAbM DAerM CCIM COMRJ DepSIMRJ Equipagens para Operações
CeIM Aéreas.
VH DAerM DAbM DAerM CCIM COMRJ CeIMSPA Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “V”.
Birutas, peias e calços apli-
cados ao material de SJ “V”.
VN DAerM DAbM DAerM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “V”.
W DEN DAbM DEN CCIM COMRJ DepCMRJ Combustíveis, lubrificantes
CeIM e graxas, exceto os destina-
dos ao emprego exclusivo
em instalações nucleares.
X DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “A”, “D”,
“F” e “Z”.
Y BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN Equipamentos de sinaliza-
ção náutica, suas equipa-

OSTENSIVO - A-9 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
DISCRIMINAÇÃO DO
OBTENÇÃO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
gens, acessórios e ferramen-
tas especiais.
YH BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes não-eletrônicos
CeIM do material de SJ “Y”.
YN BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “Y”.
Z DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM CMASM Mísseis, Foguetes, torpedos,
minas submarinas e bombas,
suas equipagens, acessórios
e seus respectivos equipa-
mentos de teste e ferramen-
tas especiais.
Unidades completas de re-
posição de equipamentos
deste símbolo de jurisdição.
ZN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ DepSMRJ Componentes eletrônicos do
CeIM material de SJ “Z”.
ZZ EMGE- DAbM EMGE- EMGE- EMGE- EMGE- Material da Empresa Ge-
PRON PRON PRON PRON PRON rencial de Projetos Navais
(EMGEPRON).

OSTENSIVO - A-10 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO B

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA CLÁUSULA


CONTRATUAL DE CATALOGAÇÃO

1 - Os dados técnicos necessários para identificação/codificação deverão ser fornecidos para


todos os itens especificados neste contrato ainda não incluídos no SISMICAT. O contra-
tado deve fornecer os dados ou providenciar para que sejam fornecidos os dados de sub-
contratos à Agência de Catalogação, no tempo especificado no contrato. O contratado
deve manter as informações atualizadas considerando modificações de desenhos ou pro-
jeto para todos os itens especificados neste contrato, no período de sua vigência.
2 - O contratado deve incluir quando necessário, os termos deste cláusula ou um instrumento
contratual equivalente nos subcontratos para garantir a validade dos dados técnicos para a
Agência de Catalogação. No caso de os dados técnicos virem a ser fornecidos diretamen-
te pelo subcontratado, caberá ao contratado principal fornecer as informações relativas ao
subcontrato necessário a capacitar a Agência de Catalogação ao acesso direto à fonte de
tais dados.
3 - No caso de fornecimento compreender itens produzidos em países não signatários do sis-
tema OTAN de Catalogação, o contratado principal deverá se responsabilizar pela obten-
ção dos dados técnicos e seu repasse à Agência de Catalogação.
4 - No caso de fornecimento compreender itens produzidos, por fabricante do país signatário
do Sistema OTAN de Catalogação o contratado deverá citar no subcontrato o Centro Na-
cional de Catalogação daquele país como beneficiário das informações, relativas ao seu
fabricante.
5 - Os dados técnicos para catalogação devem incluir os nomes, endereços, desenhos e núme-
ros de referência dos verdadeiros fabricantes dos itens, referências de especificações e
nomes de item caso estes elementos não tenham sido providenciados na lista de sobressa-
lentes recomendados fornecida na fase inicial de obtenção.
6 - Caso o contratado principal ou alguns dos subcontratados já tenham fornecido dados de
catalogação relativos à totalidade ou parte dos itens cobertos por este contrato em outra
oportunidade, este deverá informar qual agência foi recebedora dos dados a fim de que
não seja necessário repetir a compilação dos dados.

OSTENSIVO - B-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO C

MODELO DE REQUISIÇÃO DE MATERIAL – SINGRA WEB


E INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

OSTENSIVO - C-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA REQUISIÇÃO DE MATERIAL

A Requisição de Material deve ser preenchida, uma para cada item a ser requisitado,
de acordo com as seguintes instruções:

1 - CAM-Fornecedor – preencher com o “CÓDIGO DA ÁREA DE MATERIAL” da qual


se deseja requisitar o material, utilizando o botão de seleção.

2 - PI - preencher com a Parte Identificadora (PI) do Número de Estoque Brasileiro (NEB) do


item ao qual se deseja requisitar.

3 - Quantidade - preencher com a quantidade desejada.

4 - Embalagem – preencher com o tipo de embalagem que deseja receber o material (o CAM
irá fornecer somente as embalagens disponíveis).

5 - Qtde Embalagem – preencher com a quantidade de embalagens.

6 - Conta Corrente - preencher com a conta corrente que irá custear a RMC.

7 - Caixa de Economias – selecionar “sim”, caso a RMC seja custeada por caixa de
economias (inciso 8.5.2).

8 - Local de Entrega - este campo estará previamente preenchido. Alterar se o local de


entrega for diferente do informado.

9 - Finalidade – preencher com a finalidade a que se destina esta RMC.

10 - Prioridade - preencher com a prioridade da RMC.

11 - Condição de Atendimento – preencher com a condição de atendimento da RMC.

12 - Observação - preencher com as observações que facilitem o SAbM na execução das


atividades de fornecimento e/ou controle do item. Para as “RM” relativas ao
abastecimento de viaturas nas bombas de combustíveis, recomenda-se que seja colocado
a placa da mesma.

* para itens de CLG (combustíveis, lubrificantes e graxas), gêneros e equipamentos/


equipagens, não existe necessidade de preencher a conta corrente e, o campo “caixa de
economias” deverá estar selecionado com a opção “não”.

OSTENSIVO - C-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO D

CRONOGRAMA DE EVENTOS

Data-Limite
EVT Descrição Responsável
*
1 J-36 Cadastramento de Projeto no subsistema Gerência de Pro-
COMARE
jetos do SINGRA
2 J-33 Lançamento, no subsistema Gerência de Projetos, das ne-
cessidades de sobressalentes a serem utilizados em cada MEIO/COMIMSUP
PM/Revisão Programada.
3 J-30 Encaminhamento da proposta de subsídios financeiros à
CCIM
DAbM.
4 J-27 Revisão do Plano de Ação para a execução do PROGEM DAbM
5 Aprox. Divulgação dos créditos aprovados.
DAbM
J-25
6 Aprox. Definição da distribuição dos limites financeiros aprovados ComOpNav/
J-25 para cada COMARE/Meio. COMARE
7 Aprox. Reprogramação das necessidades lançadas no subsistema
J-24 Gerência de Projetos, adequando-as aos limites financeiros MEIO/COMIMSUP
aprovados.
8 Aprox. Recebimento dos créditos em FR Real, execução dos Proje-
tos e início da Obtenção. CCIM
J-24
9 J-1 Alocação de limites financeiros para os meios que iniciarão DAbM
PM no 1º trimestre do exercício.
10 J Alocação de limites financeiros para os meios que iniciarão
PM a partir do 2º trimestre do exercício e àqueles que da- DAbM
rão continuidade e PM iniciado em exercício anterior.
11 D Liberação do Projeto para execução (para os meios que
CCIM
iniciam PM/Revisão no primeiro trimestre).
12 I-4 Liberação do Projeto para execução (para os meios que
CCIM
iniciam PM/Revisão a partir do segundo trimestre).
13 D Início da liberação dos itens segregados para fornecimento
MEIO
pelos Órgãos de Distribuição (meios enquadrados EVT 11).
14 I-4 Início da liberação dos itens segregados para fornecimento
MEIO
pelos Órgãos de Distribuição (meios enquadrados EVT 12).
15 T+1 Emissão de Relatório físico-financeiro sobre a execução do
CCIM
PM/Revisão Programada.
16 T+1 Emissão do Relatório de sobras e faltas do PM e encami-
nhamento ao COMIMSUP para reavaliação das listas de
sobressalentes previstas no SINGRA. Analisar e preen- CCIM
cher, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de MEIO/COMIMSUP
PM, após o projeto entrar na situação de “Pendente
para Encerramento”.
19 ASD Limite para atualização dos Conjuntos Passivos cadastra-
DE
dos no SINGRA.

OSTENSIVO - D-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

Legenda:
J - Janeiro do ano do início do PM.
D - Dezembro do ano anterior ao início do PM.
I - Início do PM.
T - Término do PM.
* - data-limite expressas em meses.

OSTENSIVO - D-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO E

MENSAGENS UTILIZADAS PARA SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR

1.0 - PRIORIDADE 01 - EMERGÊNCIA


DO: (OMS)
AO: NAVUSA ou NAVEUR
INFO: OPENAV/ABASTC/(COMARE)/CCOINV/(OMD)

PRIORIDADE UNO VG AUTORIZADA COMOPNAV CONFORME PREVISTO


INCISO 6.4.1 SGM-201 VG SOL AQUISICAO BIPT
ALFA - (informar TP-OMS-ANO-NUMSEQ da SE) PTVG
BRAVO - OMD ..... PTVG
CHARLIE - CODEMP ...... PTVG
DELTA - NUMREF ............................ PTVG
ECHO - NEB (informar precedido pelo SJ) PTVG
FOXTROT - NOMENCLATURA (em inglês) PTVG
GOLF - UF (em inglês) PTVG
HOTEL - QUANTIDADE ..... PTVG
INDIA - PRECO UNIT ESTIMADO USD ....... PTVG
JULIET - RECURSO (indicar o código da FR-176) PTVG ET
LIMA - (transcrever os dados adicionais) =BT=

2.0 - PRIORIDADE 02 ou 03 - URGENTE


DO: (OMS)
AO: NAVUSA ou NAVEUR
INFO: (COMARE)/CCOINV/(OMD)

PRIORIDADE (DOIS ou TRÊS) VG RATIFICADA PELO (COMARE) CONFORME


PREVISTO INCISO 6.4.2 OU 6.4.3 SGM-201 VG SOL AQUISICAO BIPT
ALFA ..... LIMA (informar todos os dados presentes no item 1.0 acima) =BT=

OSTENSIVO - E-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

3.0 - PRIORIDADE 04 - ESPECIAL


DO: (OMS)
AO: NAVUSA ou NAVEUR
INFO: (COMARE)/CCOINV/(0MD)

PRIORIDADE QUATRO VG CONFORME PREVISTO INCISO 6.4.4 SGM-201 VG


SOL AQUISICAO BIPT
ALFA .... LIMA - (informar todos os dados presentes no item 1.0 acima) =BT=

OSTENSIVO - E-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO F

MODELO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)

TELA ITEM

TELA EQPTO

OSTENSIVO - F-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

TELA CONSULTA GRME

TELA CONSULTA HISTÓRICO

OSTENSIVO - F-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

TELA CONSULTA PREVISÃO ATIVA

OSTENSIVO - F-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

APÊNDICE I AO ANEXO F

INSTRUÇÃO PARA PREENCHIMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR

1 – INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 - O Módulo Obtenção do SINGRA, destinado a elaboração de Solicitação ao Exterior (SE) é acessado no ambiente Web (SINGRA-WEB), dispo-
nível na página da Intranet da DAbM.
1.2 - As telas GRME, Histórico e Previsão Ativa são consultivas.
1.3 - Nas tabelas abaixo, a coluna “Preenchimento Obrigatório”, especifica o tipo de SE para a qual o campo é exigido, que conterá a letra “S”, para
sim e “N”, para não.

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Número da SE Preencher, em seqüência crescente de cinco dígitos, iniciando anualmente em 00001, S S S S S S S S S S
conforme o tipo da SE.
Este número não pode ser repetido ou reutilizado no mesmo ano, para o mesmo tipo
de SE. As faixas a seguir estão reservadas para uso exclusivo dos OObExt, não po-
dendo ser empregadas pelas OMS: CNBW (10.000 a 13.999); 20.000 a 20.999;
25.000 a 25.999 e 90.000 a 90.999) e CNBE (91.000 a 99.999).
Comissão Naval Preencher com CNBW ou CNBE. S S S S S S S S S S
OMS Previamente preenchido pelo Sistema. S S S S S S S S S S
Tipo-Solicitação Preencher com o tipo da SE (PE, PG, PD, WO, PP, PC, CT, PV, DI e DV). S S S S S S S S S S
OM Destino Preencher com a OM destinatária. Deve ser preenchido se o CAM destino não for N N N N S S S S S N
informado.

OSTENSIVO - F-I-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
CAM Destino Preencher com o CAM de destino. Deve ser preenchido se a OM destino não for in- S S S S S N N N N N
formada. O CAM 7530-DepNavRJ não deve ser usado como CAM de destino.
Situação Será preenchido automaticamente pelo Sistema com “01” quando da confecção da S S S S S S S S S S
SE, não sendo encaminhada à CNE até que a OM decida liberá-la ao OObExt, sub-
mete-a à crítica do SINGRA, quando passará para a “03”, editando a SE, clicando
no botão “Aceitar SE” e, logo em seguida, no botão “Atualiza”. Caso a SE não seja
mais necessária, deve-se clicar no botão “Rejeitar SE” e “Atualiza”.
Responsável Preencher com o responsável pela SE. S S S S S S S S S S
Item de Suprimento Preencher com a PI do item solicitado. S N S S N N N N N N
SJB Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S N S S S N N N N N
mento
Classe Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S N S S N N S N S N
mento
UF em Inglês Preencher com a UF em Inglês do Item. S S S S N S S N S N
Nome Inglês Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S S S S S S S S S S
mento
Qtde Solicitada Preencher com a quantidade solicitada. S S S S S S S S S N
Preço Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S S S S S S N S S S
mento com o valor registrado no SINGRA, em US$, podendo ser alterado pelo usuá-
rio caso conheça um valor atualizado.

OSTENSIVO - F-I-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Conta Corrente Preencher com os dados que identificam o crédito que custeará a despesa solicitada. S S S S S S N S S S
É imprescindível que os dados informados neste campo sejam idênticos aos constan-
tes do SIAFI. Esta conta deverá estar previamente cadastrada no SINGRA. Caso não
esteja, a OMS deverá solicitar à DAbM o seu cadastramento.
Para recursos oriundos de destaque de crédito é OBRIGATÓRIO citar a Nota de
Crédito (NC) no campo “Observações” da SE.
NCM Preencher com o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) correspon- S S S S S S N S S N
dente ao material que se deseja obter ou reparar. No caso de SE do tipo CT, somente
será obrigatório a atribuição da NCM para o material que se deseja obter, sendo dis-
pensado no caso de pagamento de serviços,
Natureza de Despe- Preencher com a Natureza de Despesa, sob forma completa, conforme os dados do S S S S S S N S S S
sas SIAFI. É responsabilidade da OMS o correto enquadramento da despesa, que terá
como conseqüência o empenho pelo OObExt passíveis de checagem pelos Órgãos de
Controle Interno (DFM) e Externo (TCU).
OM Material Preencher com o código da OM que consumirá o material.
OM UGE e OM Preencher com o código das OM que receberão a NL patrimonial de transferência, no
UGR SIAFI.
OM Autoriza Será preenchido automaticamente pelo Sistema com o código da UGR da conta cor- S S S S S S S S S S
rente informada, podendo ser alterado pela OMS.
Observação Para as SE cujo material possua classificação de “Cargas Especiais”, as OMS deve- N N N N N N N N N N
rão registrar neste campo a OM responsável pela tradução do documento, setor e
pessoa responsável (email, fax e telefone).
Recim Preencher com o endereço da caixa-postal do usuário que poderá prestar informações S S S S S S S S S S
sobre a obtenção do material. Ex: 12@indinav

OSTENSIVO - F-I-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Licitação Preencher com a indicação da fonte de obtenção, utilizando as opções a seguir: S S S S S S S S S S
a) Letra F
O Item deve ser adquirido, obrigatoriamente, na fonte de obtenção indicada no
campo “Observações” da SE, sendo a OMS a responsável por tal ato.
A utilização de “F” requer cuidadosa avaliação, ficando restrita aos casos de dis-
pensa ou inexigibilidade de licitação em face de aquisição diretamente com o fa-
bricante ou em situações de exclusividade.
b)Letra V
A aquisição deve ser precedida de consulta às fontes indicadas no campo “Obser-
vações”; e
c) Letra L
A aquisição deve ser precedida de consulta a outros fornecedores, a critério do
OObExt.
No Caso de “WO”, este campo será automaticamente preenchido com “F”.
Prioridade Preencher com a prioridade do art. 6.4, utilizando apenas o último algarismo. Para as S S S S S S S S S S
prioridades diferentes de 5 deverá ser informado o número da mensagem de autori-
zação.
Referência Preencher com o NUMREF do item, atribuído pelo CODEMP, iniciando pela es- S S S S S N N N S N
querda.
CODEMP Preencher com o Código da Empresa que atribuiu o NUMREF. S S S S S N N N S N

OSTENSIVO - F-I-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Equipamento Preencher com o Código do Equipamento em que o item é aplicado, iniciando pela S S S S S N N N S N
esquerda. Preenchimento obrigatório para os tipos PE, PG, WO, PD e DI e, se a e-
quipagem não for informada. Com exceção dos itens com “SJB” G, E, M, U, W, J,
RE, RW e O.
Equipagem Preencher com o Código da Equipagem em que o item é aplicado, iniciando pela S S S S S N N N N N
esquerda. Preenchimento obrigatório para os tipos PE, PG, WO, PD e DI e, se o e-
quipamento não for preenchido.
Modelo Preencher com o Modelo do Equipamento, iniciando pela esquerda. N N N N S N N N N N
Log bok Incluído Preencher com S (sim) ou N (não), conforme o encaminhamento do Log Bok do e- N N N N S N N N N N
quipamento. Preenchimento obrigatório para WO.
Condição Preencher utilizando R – Reparo, O – Overhal, I – Investigação; e T – Teste. Preen- N N N N S N N N N N
chimento obrigatório para WO.
Hora de Funciona- Preencher com as horas de funcionamento do equipamento desde o início de sua ope- N N N N S N N N N N
mento desde Novo ração. Preenchimento obrigatório para WO.
Serial Number Preencher com Número de Série do Equipamento, iniciando pela esquerda. N N N N S N N N N N
Dias Último Reparo Preencher com a Quantidade de dias desde o último reparo. N N N N S N N N N N
Horas Funcionamento Preencher as horas de funcionamento desde o último reparo. N N N N S N N N N N
do Último Reparo
Fornecimento Espe- Preencher com a OM ou as OM a que se destina o item de suprimento. N N N N N N N N N N
cífico

OSTENSIVO - F-I-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO G

SITUAÇÃO DAS SE

GRUPO 00 – Encaminhamento e Crítica no País


CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE em Análise - Passou, com sucesso, pela crítica do SINGRA, devendo ainda
01 ser submetida à análise.
Poderá ser nova ou resultar das Situações 02, 12, 14 ou 22.
SE Rejeitada pela Análise - Embora tenha passado pela crítica, o CCIM detectou
02 problema que impede a SE ser enviada ao OCExt. A SE será cancelada após cen-
to e vinte dias.
SE Criticada e Analisada - Passou, com sucesso, pela crítica e, estando pronta
03
para ser enviada ao OCExt.
04 SE Enviada ao OCExt – Após o estágio anterior, a SE foi enviada ao OCExt.

GRUPO 10 – Crítica no Exterior


CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
11 SE Recebida pelo OCExt - Embora ainda não tenha sido criticada pelo O-
CExt, a SE já está no Exterior.
12 SE Rejeitada pela Crítica - Devido à inconsistência de dados, a SE não passou
pela crítica interna do OCExt. A OMS não prestou todas as informações necessá-
rias. Caso não solucione o problema em cento e vinte dias, será cancelada.
13 SE Faltando Crédito – Caso a OMS não solucione a indisponibilidade em
cento e vinte dias, a SE será cancelada.
14 SE Parada após a Crítica - participará à OMS o problema encontrado. A OMS
tem cento e vinte dias para solucioná-lo, após o que a SE será cancelada.

GRUPO 20 – Procura
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE em Cotação – Tendo sido confirmada a correção da SE e a existência de re-
21
cursos, o OCExt iniciou a cotação.
SE Aguardando Informações - O OCExt participará às OMS os dados exigidos
22 pelo fornecedor. A OMS tem cento e vinte dias para solucioná-lo, após o que a
SE será cancelada.
SE Faltando Recursos – Constatou-se, após a cotação, insuficiência de recursos.
A OMS, tomando conhecimento pelo SINGRA, irá suplementá-los ou alterar a
23
quantidade a ser adquirida, informando ao OCExt.
A SE com mais de cento e vinte dias nesta Situação será cancelada
SE aguardando liberação para cotação no comércio - Significando que a SE está
24 pronta para a fase de cotação no comércio, por ter sido aprovada na crítica do
OCExt, por insucesso no FMS.
SE introduzida no FMS, - Significando que o item desejado foi remetido para
25
obtenção naquele órgão do governo norte-americano.

OSTENSIVO - G-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

GRUPO 30 – Contratação
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Sendo Contratada - Não tendo ocorrido dúvidas técnicas e existindo re-
31 cursos, a SE está sendo contratada. A Ordem de Compra será expedida logo
que possível.
SE Contratada – Estágio subsequente ao anterior, significa que o OCExt já
32
expediu a Ordem de Compra.
SE Cancelada pelo Fornecedor – Acontece, com freqüência, nas SE endere-
33 çadas à USN, embora também ocorra com fornecedores privados.
O OCExt está procurando fornecedor alternativo.

GRUPO 40 – Embarque
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Entregue pelo Fornecedor - O embarque para o Brasil depende apenas do
41
OCExt acionar o transporte.
42 SE Embarcada - O material adquirido está a caminho do DepNavRJ.
SE extraviada, significando que o material foi extraviado no agente embarcador e
43
o seguro foi acionado. A OMS, se ainda precisar do item, emitirá nova SE.

GRUPO 50 – Recebimento
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Aguardando liberação – O material já foi recebido no Brasil e aguarda
51
liberação alfandegária da Receita Federal.
SE Já Recebida – O material já se encontra à disposição da OMD no
52
DepNavRJ.
SE com Discrepância – Recebida pelo DepNavRJ ou OMD, constatou-se fal-
53
ta, item diferente do solicitado ou recebido com avaria.
SE Sendo Indenizada - A Companhia Seguradora foi acionada para ressarcir
54 danos ou extravios.
A OMS, se ainda precisar do item, emitirá nova SE.
SE Arrecadada Parcialmente – A quantidade recebida e arrecadada ainda não é a
55
total.
56 SE Arrecadada Totalmente – Toda a quantidade da SE foi recebida e arrecadada.

GRUPO 60 – Cancelamento ou Encerramento


CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Cancelada – Por não ter sido possível obter o item, a SE foi cancelada, por
61
iniciativa do OCExt ou por solicitação da OMS.
SE Encerrada – Tendo sido possível obter o item, mesmo parcialmente, a
62
necessidade da OMS foi satisfeita.
SE encerrada por indenização, significando que a SE extraviada foi indeniza-
63
da pelo seguro e conseqüentemente encerrada.
64 SE encerrada pelo OCExt sem GRME após 120 dias.

OSTENSIVO - G-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO H

COMPOSIÇÃO DO CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DE UMA REQUISIÇÃO À USN

As requisições enviadas à USN são identificadas por um código alfanumérico de qua-


torze posições, de acordo com o seguinte exemplo:

P BR 0 4 4 8028 0021
7° grupo: número de série
6° grupo: data de emissão
5° grupo: tipo de atendimento
4° grupo: tipo de entrega
3° grupo: local de entrega
2° grupo: identificação do requisitante
1° grupo: Agência responsável
onde:
1° grupo: Agência responsável - designa a Agência do Governo dos EUA que administra o
"CASE" contra o qual a requisição foi emitida. Como as requisições aqui tratadas
são enviadas para a USN, este código será sempre P.
2° grupo: identificação do requisitante - BR para Brasil.
3° grupo: local de entrega - determina o local para entrega do material requisitado. Os códi-
gos apropriados para este grupo encontram-se listados no MAPAD (DOD Publica-
tion 4000.25-8-M).
4° grupo: tipo de entrega - indica os termos para entrega do material ao país/organização
requisitante, conforme tabela constante do MAPAD.
5° grupo: tipo de assistência - identifica a forma de pagamento a ser adotada para o item.
Como todas as transações entre a MB e a USN são decorrentes de pagamentos an-
tecipados ("cash in advance"), este código será sempre 4.
6° grupo: data de emissão - neste grupo deve constar a data do calendário juliano em que a
requisição for emitida, de acordo com a seguinte disposição:
- 1° dígito: algarismo final do ano de emissão; e
- 2° ao 4° dígitos: data juliana de emissão.
7° grupo: número de série - número da requisição dentro da mesma data juliana, de 0001 a
4999, visto que a série 5000 a 9999 é reservada para Organizações da USN.

OSTENSIVO - H-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO I

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DA USN

NÍVEL DE DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES


(POLICY LEVEL)

. Direção e Controle da Função Logística SECRETARY


Abastecimento na USN. OF THE NAVY
(SECNAV)
. Diretivas Específicas para Procurar.
. Requisitos Gerais para o Material na USN.

. Direção para Estocagem e Distribuição de


Material. NAVY
CHIEF OF NAVAL
INTERNATIONAL
. Requisitos para Transporte de Material. OPERATIONS
PROGRAMS OFFICE
(CNO)
(NAVY IPO)
. Padrões de Desempenho para o SISCOKs.

. Requisitos Específicos de Material a partir


SISTEMS COMMANDS
das Diretivas do CMO.
NAVSUP
. Procedimentos para Controle de Inventário. NAVSEA
NAVAJR
. Normas de Desenpenho das demais Atividades SPAWAR
do Abastecimento. NAVFAC

NÍVEL DE OBTENÇÃO
(INVENTORY MANAGEMENT LEVEL)
DEFENSE INVENTORY
NAVY GENERAL
LOGISTICS MANAGERS OF
. Identificação e Qualificação do Material. INVENTORY SERVICES
AGENCY THE U.S. ARMY
MANAGERS ADMINISTRATION
(DLA) AND AIR FORCE
. Procura do Material.

. Distribuição do Material aos Pontos de acumulação


de Estoque.

NÍVEL DE DISTRIBUIÇÃO
(MATERIAL DISTRIBUTION LEVEL)
DEFENSE
. Recebimento e Estocagem do Material. BUSINESS
OPERATING DEFENSE DEPORTS
. Movimentação de Material. FIMD (DBOF)
ACTIVITIES
. Procedimentos para Transporte de
Material ao Usuário.

U.S CUSTOMER

OSTENSIVO - I-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO J

IDENTIFICAÇÃO DE UM "CASE"

Os "CASE" são identificados por um código alfabético, conhecido como "Case Identi-
fier" ou "FMS Case Designator", segundo o seguinte formato:
WW-X-YZZ
onde:
WW - código de duas letras que identifica o país ou a Organização internacional em
cujo nome o "CASE" foi aberto. A relação completa desses códigos consta do
apêndice 20 da publicação MILSTRIP/MILSTRAP Operating Procedures Ma-
nual (NAVSUP P-437). No caso do Brasil, esse código é BR.
X - letra que designa a Agência do Governo dos EUA que administra o "CASE". As
mais comuns são:
 P - Marinha (US Navy);
 B - Exército (US Army);
 D - Aeronáutica (US Air Force); e
 U - Departamento de Defesa (DOD).
Y - letra que serve para identificar o tipo de material/serviço a ser atendido pelo
"CASE", a saber:
 A - Munição;
 B e C - Sobressalentes e componentes específicos;
 G - Serviços técnicos de engenharia;
 J - Sobressalentes, componentes e itens não específicos;
 L - Equipamentos e componentes de meios e itens de grande porte;
 M - Material reparável;
 P - Dispositivos auto-propulsados;
 S - Grandes sistemas de armas para navios e aeronaves;
 T - Treinamento de pessoal; e
 Z - Aluguel ("Leasing") de meios.
ZZ - código de duas letras que individualiza o "CASE" dentro do país ou Organiza-
ção internacional de origem e da Agência que o administra.

OSTENSIVO - J-1 - REV. 6


COMISSÃO NAVAL BRASILEIRA NA EUROPA

INFORMATIVO DE ALTERAÇÃO DE DADOS (IAD)


DE: PARA: DE __________ Data: Rubrica do Responsável:
OSTENSIVO

OSTENSIVO
NR:__________ SJ:___________
CN-_______ Info: DAbM ____/_______/____ ______________________
PART NUMBER /
NEB / NSN CONSTANTE NOVO PART
PG / PE CODEMP CONSTANTE NOVO NEB / NSN RELAÇÃO ANEXOS
DA SE NUMBER / CODEMP
DA SE

- K-1 -
ANEXO K

Observações:
MODELO DE INFORMATIVO DE ALTERAÇÃO DE DADOS (IAD)

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:


CNBE
1 - NUMERAR O IAD POR Nº DA RFQ OU PO Oficial Encarregado
2 - RELAÇÃO (Intercambiabilidade - Substituição - Evolução)

REV. 6
SGM-201

OM RESPONSÁVEL
3 - solicita-se ratificação por mensagem
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO L
RELAÇÃO DE COMARE PARA COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES
E GRAXAS (CLG )

COMARE OM APOIADAS

TM

EMGEPRON

GCM

SECIRM

SECIRM-
Convênios

CPO

CIM

PEM

EMA EGN SCTIM CASNAV IEAPM IPqM

SUAS OM
CMatFN CGCFN CPesFN (*)
SUBORDINADAS
AMRJ DAerM DSAM(*) DEN
DGMM
DOCM DCTIM
SUAS OM DGPM DPCvM DPMM(*)
DEnsM
SUBORDINADAS DSM(*) DASM(*) CDM
SGM CCIM (*) DAdM
SUAS OM
DAbM DFM PAPEM DCoM
SUBORDINADAS
DPHDM CCCPM
Com1ºDN(*) Com2ºDN(*) Com3ºDN(*) Com4ºDN(*)
Com5ºDN(*) Com6ºDN(*) Com7ºDN(*) Com8ºDN(*)
ComOpNav
Com9ºDN(*) ComemCh(*) ComFFE(*) COMCONTRAM
DGN (**)

(*) e suas OM subordinadas


(**) e suas OM subordinadas exceto IEAPM

OSTENSIVO - L-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO M

MENSAGENS PARA O ABASTECIMENTO DE CLG NO EXTERIOR

DO: (OMC)
AO: CCOINV
INFO: (OM Controladora)/(adidância naval do local do fornecimento)/NAVUSA
ou NAVEUR

SOL FORNECER:
ALFA – NBE:
BRAVO – Nomenclatura:
CHARLIE – Quantidade e unidade de fornecimento
DELTA – Local e data de recebimento
ECHO – Pessoa de contato no meio e telefone == BT

OSTENSIVO - M-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO N

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC)

SOLICITACAO DE ANALISE DE CLG (SAC)

A - SOLICITAÇÃO B - PRODUTO C - ACONDICIONAMENTO

OM: _________________________ NOME: __________________________________ Recipiente adquirido no comércio

No. SAC: ____________________ NEB: ___________________________________

Recipiente obtido na OM e limpo


PRIORIDADE: _________________ ESPECIFICAÇÃO: _________________________ conforme Art. 3.20

PRONTIFICACAO DESEJADA No. DE AMOSTRAS: _______________________ Indiquei no Bloco F os recipientes


utilizados para acondicionar a
ATÉ: ________________________
DATA-HORA COLETA: ______________________ amostra

PREENCHA APENAS OS BLOCOS D e E PROPRIOS PARA O PRODUTO INDICADO NO BLOCO


B
QUEROSENE DE AVIAÇÃO
D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

Apos a saida do bico de abastecimento, desprezados os primeiros O diferencial de pressao dos filtros encontravam-se conforme as
100 livros recomendacoes do fabricante

Apos os equipamentos filtrantes, durante o recebimento (iníco, Os elementos filtrantes foram substituidos, antes da coleta,
meio e fim) em _____________

Tanques de bordo (fundo, meio e topo) Indiquei no Bloco F outras informações relevantes

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantidade

ÓLEO COMBUSTíVEL A GRANEL

D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

Tanques de bordo (fundo, meio e topo). Vazios e limpos


O volume existente era de ____________

Tanques de terra (fundo, meio e topo). Indiquei no Bloco F outras informacoes relevantes

O volume existente era de ____________

Recebimento (inicio, meio e fim).


O volume recebido foi de _____________

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantidade

OSTENSIVO - N-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ÓLEO LUBRIFICANTE

D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

As amostras foram coletadas no (equipamento) _______________ . Sim, existe purificador e tanque de sedimentação a bordo

O volume existente era de ________________

Apos o purificador de bordo, a temperatura recomendada O produto encontrava-se em operação há _____ horas

Sim, houve adicao de produto novo ao sistema antes da coleta-


No carter, com o sistema funcionando

No sistema hidraulico, que estava funcionando Indiquei no Bloco F outras informações relevantes

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantridade

PRODUTOS EMBALADOS

D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

Baldes ou tambores com capacidade de 20 a 200 litros Informo a seguir a aplicação, tempo de estocagem e prazo de

tros validade: ______________ , _____________ e ________________

Lata com capacidade inferior a 20 litros

A quantidade total do produto a bordo era de ________________

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantidade

tidade Indiquei no Bloco F outras informações relevantes

F - INFORMAÇÕES RELEVANTES

G - FECHAMENTO

Data

________________________________________________
OFICIAL RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

OSTENSIVO - N-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

APÊNDICE I AO ANEXO N

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO


DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC)

1.0 - INSTRUÇÕES GERAIS


1.1 - Os pedidos de análise endereçados ao DepCMRJ utilizarão o formulário SOLICITA-
ÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC).
1.2 - A OMC poderá montar SAC (por cópia xerográfica) apenas com o par D-E pertinente a
determinado pedido.
Portanto, o SAC montado terá todos os Blocos (de A a G), apresentando um único par D-E.
2.0 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
O SAC compõe-se de sete Blocos, que serão preenchidos conforme as instruções a seguir.
2.1 - Bloco A - Solicitação
2.1.1 - Campo OM
Preencher com a Sigla ou Indicativo Naval da OM solicitante.
2.1.2 - Campo N° SAC
Preencher com o número do documento, seguido do ano, começando anualmente por
1. Exemplo: 1/1994.
2.1.3 - Campo PRIORIDADE
Indicará uma das opções a seguir:
Rotina - para análises que sejam realizadas nos intervalos recomendados pelo fabri-
cante, DE ou SMP;
Especial - na suspeita de anormalidade, contaminação da amostra de rotina, confirma-
ção de análise ou, ainda, nas transferências de produto; e
Urgente - em casos decorrentes de avaria, necessidade de docagem e missões não pro-
gramadas.
Quando usar Especial ou Urgente, a OM informará no Bloco F o motivo dessa classi-
ficação.
2.1.4 - Campo PRONTIFICAÇÃO DESEJADA
Conterá a data desejada, estabelecida em consonância com a prioridade informada no
campo anterior.

OSTENSIVO - N-I-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

2.2 - Bloco B - Produto


2.2.1 - Campo NOME
Indicará o nome mais significativo para o produto que será analisado.
2.2.2 - Campo NEB
Informar o NEB do produto, sempre que conhecido.
2.2.3 - Campo ESPECIFICAÇÃO
Informar a ESPECIFICAÇÃO do produto, pois esta estabelece características que de-
vem ser analisadas.
2.2.4 - Campo N° DE AMOSTRAS
Informar o número de amostras coletadas, que devem estar claramente identificadas
(ver item 4.0).
2.2.5 - Campo DATA-HORA DA COLETA
Informar quando as amostras foram coletadas.
2.3 - Bloco C - Acondicionamento
Assinalar uma das três quadrículas apresentadas, utilizando, quando necessário, o Bloco
F para informação complementar.
2.4 - Bloco D - Local da Coleta
Selecionar, entre as opções disponíveis, o par D-E adequado ao produto.
Assinalar uma das quadrículas do Bloco selecionado.
O item 5.0 apresenta instruções complementares para cada produto.
2.5 - Bloco E - Informações Correlatas
Ao escolher, conforme o subitem 3.4, o par D-E adequado ao produto, a OM terá sele-
cionado o Bloco E correspondente.
Assinalar uma das quadrículas do Bloco selecionado.
2.6 - Bloco F - Informações Relevantes
Conterá os dados (muitos deles exigidos nos Blocos A, C, D e E) que completam as in-
formações necessárias à análise.
2.7 - Bloco G - Fechamento
Destina-se à data e assinatura do responsável pelas informações.
3.0 - MARCAÇÃO DAS AMOSTRAS
As diversas amostras de um SAC serão cuidadosamente etiquetadas, indicando, obriga-
toriamente, o número do SAC e, quando pertinente, o local da coleta.

OSTENSIVO - N-I-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

4.0 - INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES


Seguem-se instruções que complementam os procedimentos resumidos descritos nas
quadrículas do Bloco D pertinente.
4.1 - Querosene de Aviação
Os subitens abaixo englobam as situações mais freqüentes pertinentes ao querozene de
aviação. Para outros casos, a OM consultará previamente o DepCMRJ.
4.1.1 - Abastecimento por Caminhão
Ao receber o produto, coletar, após os equipamentos filtrantes, dois litros no início, no
meio e no fim da transferência (total de seis litros).
Antes da coleta, drenar o tanque do caminhão para eliminar água e produtos sólidos
visíveis.
4.1.2 - Tanques de Bordo
Normalmente, a amostra será usada para avaliar se o produto atende à norma da DEN
que trata do assunto (recebimento, armazenagem, manuseio e controle da qualidade).
Coletar cinco litros diretamente do bico de que abasteceu a aeronave.
Para determinar o grau de contaminação dos tanques, coletar dois litros no fundo, no
meio e no topo (total de seis litros). Para isto, usar um saca-amostras.
4.1.3 - Transferência entre Caminhão e Navio
Coletar dois litros no início, no meio e no fim da transferência (total de seis litros), a-
pós os equipamentos filtrantes do fornecedor.
Neste caso, o fornecedor deverá apresentar o laudo do produto que está transferindo.
4.2 - Óleo Combustível a Granel
As instruções a seguir - destinadas aos OCD, NAVY SPECIAL, BUNKER, Álcool e
Gasolina - englobam as situações mais freqüentes. Para os demais casos, a OM consul-
tará previamente o DepCMRJ.
4.2.1 - Tanques de Bordo, de Terra e Caminhão-Tanque
Coletar um litro no fundo, no meio e no topo (total de três litros).
Utilizar para isto um saca-amostras.
4.2.2 - Transferência ou Recebimento
Coletar um litro no início, no meio e no fim do processo (total de três litros).
Indicar os laudos pertinentes ao produto existente a bordo, quando emitidos pelo
DepCMRJ. Quando tiverem sido preparados extra-Marinha, anexar uma cópia à SAC.

OSTENSIVO - N-I-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

4.3 - Óleo Lubrificante


As instruções a seguir englobam as situações mais freqüentes pertinentes à coleta de lu-
brificantes. Para os demais casos, a OM consultará previamente o DepCMRJ.
4.3.1 - Tanques de Bordo
As amostras de OL devem ser coletadas (um litro) na saída do purificador de bordo
aquecido, funcionando nas condições indicadas pelo fabricante.
Verifica-se então se o produto atende à norma da DEN pertinente ao assunto (recebi-
mento, armazenagem, manuseio e controle da qualidade em serviço de lubrificantes e
graxas) para avaliar se pode permanecer em serviço.
Para examinar as condições do produto e a eficiência do purificador, coletar nos tan-
ques um litro no fundo, no meio e no topo (total de três litros). Usar um saca-amostras.
4.3.2 - Cárter de Motor, Pontos de Bombas, Sistemas Hidráulicos e Similares
Coletar um litro no local especificado pelo fabricante. O sistema deverá estar em fun-
cionamento durante a coleta, para possibilitar homogeneização dos contaminantes
porventura existentes.
4.3.3 - Graxas
Coletar 0,5 kg do produto, utilizando espátula de aço.
45.4 - Produtos Embalados
Os procedimentos a seguir englobam as situações mais freqüentes pertinentes aos
produtos CLG embalados. Para os demais casos, a OM consultará previamente o
DepCMRJ.
5.4.1 - Baldes e Tambores
Utilizar para coleta um tubo de amostragem.
5.4.2 - Latas com Volume Inferior a 20 litros
Agitar a embalagem, vigorosamente, transferindo um litro do produto para o recipiente
acondicionador.
5.4.3 - Bisnagas e Similares com mais de 1 kg (material sólido)
Coletar 0,5 kg do produto.
5.4 - Bisnagas e Similares com menos de 1 kg (material sólido)
Encaminhar o produto na própria embalagem.

OSTENSIVO - N-I-4 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO O

MODELO DE MENSAGEM PARA FORMALIZAÇÃO DE DISCREPÂNCIAS


NO FORNECIMENTO DE GÊNEROS

ROTINA
DE:
PARA: COBRIO
INFO:
GRNC
BT

PTC SEGUINTE(S) DISCREPÂNCIA(S) EM PEDIDO(S) DE GÊNERO(S) BIPT

ALFA - Nº DO(S) PEDIDO(S) PTVG


BRAVO - NOME DA EMPRESA PTVG
CHARLIE - MATERIAL(IS) SOLICITADO(S) À EMPRESA PTVG
DELTA - MEIO PELO QUAL FOI(RAM) ENVIADO(S) O(S) PEDIDO(S)
(FAX, MENSAGEIRO, OUTROS) PTVG
ECHO - DATA DE ENVIO DO(S) PEDIDO(S) À EMPRESA PTVG
FOXTROT - DATA PARA ENTREGA DO(S) MATERIAL(IS) PELA EMPRESA
PTVG ET
GOLF - OCORRÊNCIA - (MATERIAL NÃO ENTREGUE; MATERIAL
ENTREGUE COM ATRASO DE ___ HORAS; MATERIAL
ENTREGUE COM ____ KG A MENOR; ENTREGA DE
MATERIAL DE MARCA NÃO HOMOLOGADA; MATERIAL DE
MÁ QUALIDADE (AMASSADO, ESTRAGADO, COM PRAZO DE
VALIDADE VENCIDO, ETC); OUTROS ASP BT

OSTENSIVO - O-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO P

MAPA DE NECESSIDADES DE RAÇÕES OPERACIONAIS (MNRO)

COMARE: ______________________

Período Semestral: _______________ a ________________ de _______________.

NEB NOMENCLATURA QUANTIDADE MENSAL TOTAL

BR-301-3956 Alternativa de Com-


bate
BR-310-6699 Alternativa de Com-
bate na Selva
BR-314-6466 Alternativa de Emer-
gência
BR-310-6699 Alternativa para Náu-
fragos
19-000-0065 Alternativa para Tro-
pas Especiais
BR-310-7756 Pronto Uso
BR-301-3934 Alternativa Glacial
TOTAL

_________________________________________
(ASSINATURA)

OSTENSIVO - P-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO Q

MODELO DA FICHA ASSUNTO PROPOSTO

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
COMISSÃO PARA ESTUDOS DE UNIFORMES DA MARINHA

FICHA DE ASSUNTO PROPOSTO N.º (numeração da SGM)

OM:

PROPOSIÇÃO:

JUSTIFICATIVA:

ARTIGOS E VOLUMES DO RUMB A SEREM ALTERADOS:

_______________________________
REPRESENTANTE NA CEUM

ANÁLISE DA DAbM:

_______________________________
REPRESENTANTE DA DAbM

OSTENSIVO - Q-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO R

MODELO DE FICHA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO RUMB

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
COMISSÃO PARA ESTUDOS DE UNIFORMES DA MARINHA

FICHA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO RUMB

PROPOSIÇÃO:

VOLUME DO RUMB:

PARECER DA CEUM:

FAVORÁVEL/DESFAVORÁVEL POR UNANIMIDADE/MAIORIA DE VOTOS

VOTOS A FAVOR DA PROPOSTA:


VOTOS CONTRA:

Observações:

________________________________

Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha

DECISÃO a respeito do PARECER da CEUM:

POR DELEGAÇÃO:

APROVO ( ) APROVO ( )
NÃO APROVO ( ) NÃO APROVO ( )

Observações:

______________________________________ ______________________________________

Almirante-de-Esquadra Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha Secretário-Geral da Marinha

OSTENSIVO - R-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO S

TABELAS DE UNIFORMES

1 - Andainas Principais
TIPO DE ANDAINA
BÁSICA COMPLEMENTAR
CATEGORIA
ADMISSÃO IN- CREDIFARD CREDIFARDA
CORPORAÇÃO A
Aspirante EN - 4o ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 3 ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 3 ano FN XXX SIM SIM
o
Aspirante EN - 2 ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 1 ano SIM XXX XXX
o
Aluno CN - 3 ano XXX SIM XXX
o
Aluno CN - 2 ano XXX SIM XXX
o
Aluno CN - 1 ano SIM XXX XXX
Aspirante EN/Aluno CN – Repetentes XXX SIM XXX

Curso de Formação de SG-MU SIM XXX XXX


CB do CPA e CAP XXX SIM SIM
CB/SD do CPCFN XXX SIM SIM
MN XXX SIM SIM
Candidato a CB do CAP SIM XXX XXX
MN-RC SIM XXX XXX
SD-RC do CPCFN SIM XXX XXX
AAMM SIM XXX XXX

2 - Andainas Especiais
Andaina Sistemática de Fornecimento
1 – Proteção contra frio
2 – Uniforme Garança (CFN) Indenização de OM
3 – Agente de Portaria, Motorista de Viatura de
Representação e de Transporte de Carga
4 – Individual de Uniforme de Campanha para Militares não
pertencentes ao CFN

- As peças que compõem as diferentes andainas estão discriminadas no CATÁLOGO DE


ANDAINAS DE FARDAMENTO, emitido e atualizado pela DAbM.
- Outras andainas poderão ser criadas, mediante solicitação das OM, cumpridos os requisitos
previstos nestas normas.

OSTENSIVO - S-1 - VER.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO T

RELAÇÃO DE POSTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE UNIFORME (PDU)


OM
CÓDIGO PDU DENOMINAÇÃO DN
ADMINISTRADORA
7119 Av. Brasil BAMRJ 1o
9189 Mocanguê BNRJ 1o
8109 Centro DepFMRJ 1o
5699 Posto Móvel DepFMRJ 1o
5529 São Pedro da Aldeia DepNavSPA 1o
5629 Salvador (Aratu) DepNavSa 2o
6839 Natal DepNavNa 3o
7229 Belém DepNavBe 4o
8519 Rio Grande DepNavRG 5o
7919 Ladário DepNavLa 6o
8709 Brasília Com7DN 7o
7339 Manaus DepNavMa 9o

RELAÇÃO DE POSTOS DE ENCOMENDA DE UNIFORME (PEU)

OM
CÓDIGO PEU DENOMINAÇÃO DN
ADMINISTRADORA
DABM DAbM DAbM 1o
9519 Ilha do Governador BFNIG 1o
9539 Ilha das Flores BFNIF 1o
3239 Marambaia CADIM 1o
6269 CIAA CIAA 1
3229 Campo Grande CIAMPA 1o
6229 CIAW CIAW 1o
6239 COLÉGIO NAVAL CN 1o
8169 Vitória EAMES 1o
6249 ESCOLA NAVAL EN 1
6248 ESCOLA NAVAL – ASPIRANTES EN 1
0 A12 NAe São Paulo NAeSPaulo 1º
8339 Maceió CPAL 3º
8369 Fortaleza EAMCE 3o
8399 Recife EAMPE 3o
8569 Florianópolis EAMSC 5o
8909 São Paulo Com 8ºDN 8º

OSTENSIVO - T-1 - REV.6


Marinha do Brasil COMUNICAÇÃO REMESSA REFERÊNCIA
DepFMRJ PDU Número Sequencial Data Origem Número

OSTENSIVO
Dia Mês Ano
OSTENSIVO

COMUNICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA
DE MATERIAL (CDM)

SEQ TD TE PI-DV Quantidade Nomenclatura

- U-1 -
ANEXO U

TD (Tipo de Discrepância) M - Quantidade Recebida a Maior TE (Tipo de Embalagem) E - Empresa


E - Quantidade Recebida a Menor D - DepFMRJ
R - Quantidade Recebida com erro de Tamanho N - Não identificada

Encarregado do PDU Gerente do PDU


MODELO DE COMUNICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DE MATERIAL (CDM)

REV.6
SGM-201
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO V

MODELO DE REMESSA DE FARDAMENTO (RMT)

Marinha do Brasil REMESSA


DepFMRJ TP Número Seqüencial Origem Destino Data
Dia Mês Ano
REMESSA DE
FARDAMENTO

Seq. PI-DV UF Quant. Nomenclatura Pedido

Observação:TP = A (Admissão/Incorporação)
R (Recomplemento de estoque)
D (Destinação de excesso)

____________________________________ ____________________________________
Responsável na Origem Responsável no Destino

OSTENSIVO - V-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO W

VIATURAS UTILIZADAS NA MB

a) Viaturas de representação:

MODELO
TIPO NBE
CÓD. COR VIDA ÚTIL DESCRIÇÃO SUMÁRIA
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina,
com motor 2.0 ou superior de 4 a 6 cilindros,
01 010 Preta 7 anos 19-002-0364
modelo enquadrado na categoria especial, para
uso exclusivo do Comandante da Marinha
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina, com
motor 2.0 ou superior de 4 a 6 cilindros, mode-
01 (blindada) 011 Preta 3 anos lo enquadrado na categoria especial, para uso 19-002-3794
exclusivo do Comandante da Marinha (Blinda-
do).

b) Viaturas especiais:

MODELO
TIPO VIDA NBE
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina ou
bicombustível (gasolina/álcool), com motor
03 030 Cinza de fábrica 7 anos 19-002-3297
2.0 de 4 a 6 cilindros, direção hidráulica e ar
condicionado, com opcionais.
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina ou
03 (blinda- bicombustível (gasolina/álcool), com motor
031 Cinza de fábrica 7 anos 19-002-3795
da) 2.0 de 4 a 6 cilindros, direção hidráulica e ar
condicionado, com opcionais. (blindado).

c) Viaturas de serviços especiais:


MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Automóvel de porte médio, movi-
do a gasolina ou bicombustível
(gasolina/ álcool), 4 portas com
04 - Serviços motor 1.0 de 4 cilindros, ar-
041 Cinza munsell 7 anos 19-002-3719 IV
de Apoio condicionado, direção hidráulica,
modelo enquadrado na categoria
“POPULAR C/OPCIONAIS” de
cada indústria montadora.
Automóvel de porte médio, movi-
do a gasolina ou bicombustível
(gasolina/ álcool), 4 portas com
motor 1.0 de 4 cilindros, ar-
04 - Serviços
042 Cinza munsell 7 anos condicionado, dire- ção hidráulica, 19-002-5919 IV
de Apoio
(SEDAN) modelo enquadrado na
categoria “POPULAR C/ OPCI-
ONAIS” de cada indústria monta-
dora.

OSTENSIVO - W-1 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Carroceria e chassi de micro-
05 - Micro- 12 ônibus, movido a diesel com
050 Cinza munsell 19-001-8825 IV
-ônibus anos capacidade mínima para 32 passa-
geiros.
Carroceria e chassi de micro-
ônibus, para embarque e desem-
05 - Micro- 12
051 Cinza munsell barque rápidos, movido a diesel 19-002-3342 IV
-ônibus anos
com capacidade para transportar
26 passageiros sentados.
Carroceria e chassi de micro-
ônibus rodoviário, movido a die-
05 - Micro- 12
052 Cinza munsell sel, ar-condicionado de fábrica, BR-326-2196 IV
-ônibus anos
com capacidade mínima para 32
passageiros.
Pick-up a gasolina ou bi-
combustível (gasolina/álcool), de-
06 - Camioneta
060 Cinza munsell 7 anos rivado de automóvel, com capaci- 19-001-8812 IV
de Carga
dade para transportar no mínimo
600 kg de carga.
Furgão com compartimento de
carga fechado, a gasolina ou bi-
06 - Camioneta combustível (gasolina/álcool), de-
061 Cinza munsell 7 anos 19-001-8814 IV
de Carga rivado de automóvel, com capaci-
dade para transportar no mínimo
cargas até 600 kg de carga.
Camioneta de carga, tipo pick-up,
cabine simples, movida a gasolina
06 - Camioneta
062 Cinza munsell 7 anos ou bicombustível (gasolina / álco- 19-001-8817 IV
de Carga
ol), com capacidade mínima de
750 kg de carga.
Furgão, movido a gasolina ou
06 - Camioneta
063 Cinza munsell 7 anos diesel, com capacidade mínima de 19-001-8818 IV
de Carga
1.500 kg de carga.
Furgão, movido a gasolina ou
diesel, dotado de baú refrigerado
com equipamento gerador de frio e
06 - Camioneta
064 Cinza munsell 7 anos funcionamento independente em 19-001-8819 IV
de Carga
relação ao motor da viatura, com
capacidade mínima de 2.000 kg de
carga.
Camioneta movida a gasolina ou
07 - Camioneta
071 Cinza munsell 7 anos diesel, com capacidade para trans- 19-002-0363 IV
de Passageiros
portar no mínimo 13 passageiros.

Camioneta movida a gasolina ou


07 - Camioneta bicombustível (gasolina / álcool),
072 Cinza munsell 7 anos 19-0026969 IV
de Passageiros com capacidade para transportar 7
passageiros.

OSTENSIVO - W-2 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Carroceria de ônibus urbano mon-
tada sobre chassi de ônibus, movi-
11 do a diesel, ar-condicionado de
09 - Ônibus 090 Cinza munsell 19-002-3344 IV
anos fábrica com capacidade de trans-
portar no mínimo 49 passageiros
sentados.
Carroceria de ônibus rodoviário
montada sobre chassi de ônibus,
11 movido a diesel, ar-condicionado
09 - Ônibus 091 Cinza munsell 19-002-3355 IV
anos de fábrica, bancos reclináveis,
com capacidade de transportar
mais de 40 passageiros.
Caminhão leve, movido a diesel
com carroceria convencional de
10 - Caminhão
12 madeira ou duralumínio, montada
com Carroceria 100 Cinza munsell 19-001-8820 IV
anos sobre chassi com capacidade de
Convencional
transportar até 4.000 kg de carga
útil.
Caminhão médio, movido a diesel
com carroceria convencional de
10 - Caminhão 12
madeira ou duralumínio, montada
com Carroceria 101 Cinza munsell anos 19-001-8821 IV
sobre chassi com capacidade de
Convencional
transportar de 4.000 a 7.500 kg de
carga útil.
Caminhão semipesado, movido a
diesel com carroceria convencio-
10 - Caminhão
12 nal de madeira ou duralumínio,
com Carroceria 102 Cinza munsell 19-001-8746 IV
anos montada sobre chassi com capaci-
Convencional
dade de transportar de 7.500 a
10.000 kg de carga útil.
Caminhão semipesado, movido a
diesel com carroceria convencio-
10 - Caminhão nal de madeira ou duralumínio,
12
com Carroceria 103 Cinza munsell montada sobre chassi dotado de 3 o 19-001-8822 IV
anos
Convencional eixo, com capacidade de transpor-
tar de 10.000 a 15.000 kg de carga
útil.
Caminhão pesado, movido a diesel
com carroceria convencional de
10 - Caminhão
12 madeira ou duralumínio, montada
com Carroceria 104 Cinza munsell 19-002-3330 IV
anos sobre chassi dotado de 3º eixo,
Convencional
com capacidade de transportar de
15.000 a 20.000 kg de carga útil.
Caminhão com carroceria conven-
10 - Caminhão
12 cional (Veículo Urbano de Carga –
com Carroceria 105 Cinza munsell 37-521-7362 IV
anos VUC), movido a diesel, capacida-
Convencional
de de carga máxima de 2.000 kg.

Camioneta diesel, tipo pick-up,


cabine dupla, tração 4x4, com
12 - Camioneta
120 Cinza munsell 7 anos capacidade de transportar até 5 19-001-8815 IV
de Uso Misto
passageiros e carga mínima de
1.000 kg.

OSTENSIVO - W-3 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL

Camioneta a diesel, tipo perua


integralizada, tração 4x4, com
12 - Camioneta
121 Cinza munsell 7 anos capacidade para de transportar até 19-001-9056 IV
de Uso Misto
5 passageiros e carga mínima de
750 kg.

Caminhão tipo 100, equipado com


23 - Caminhão lança articulada para manobra de
Dotado 12 pesos, com alcance horizontal
230 Cinza munsell 19-002-3351 IV
de Lança anos superior a 4,5 m e capacidade de
Articulada manobrar carga mínima de 3.500
kg.
Caminhão tipo 100, equipado com
23 - Caminhão lança articulada para manobra de
Dotado de 12 pesos, com alcance horizontal
231 Cinza munsell 19-002-3337 IV
Lança anos superior a 4,5 m e capacidade de
Articulada manobrar carga mínima de 3.750
kg.

Caminhão tipo 100, equipado com


23 - Caminhão lança articulada para manobra de
Dotado de 12 pesos, com alcance horizontal
232 Cinza munsell 19-002-3343 IV
Lança anos superior a 4,5 m e capacidade de
Articulada manobrar carga mínima de 5.000
kg.

Caminhão tipo 100, equipado com


23 - Caminhão lança articulada para manobra de
Dotado 12 pesos, com alcance horizontal
233 Cinza munsell 19-002-3339 IV
de Lança anos superior a 4,5m e capacidade de
Articulada manobrar carga mínima de 6.000
kg.

Caminhão tipo 100, equipado com


23 - Caminhão lança articulada para manobra de
Dotado 12 pesos, com alcance horizontal
234 Cinza munsell 19-002-3338 IV
de Lança anos superior a 4,5 m e capacidade de
Articulada manobrar carga mínima de 7.750
kg.

Carroceria de ambulância com


equipamentos básicos, montada
24 - Ambulân-
240 Branca 8 anos sobre chassi de camioneta, tipo 19-001-9054 II
cia
furgão, movida a diesel, para
remoção de doentes e acidentados.

Carroceria de ambulância, monta-


da sobre chassi de camioneta, tipo
furgão ou caminhão leve, movido
24 - Ambulân-
241 Branca 8 anos a diesel, com equipamentos espe- 19-0019055 II
cia
ciais, para ser utilizada como
Unidade de Tratamento Intensivo
(UTI) móvel.

OSTENSIVO - W-4 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL

Caminhão leve, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão isotér-
25 - Caminhão mico, para gêneros alimentícios
tipo Furgão 12 congelados ou resfriados, com
250 Cinza munsell 19-002-3286 IV
Isotérmico anos capacidade de transportar 15 m3 de
cargas, com pesos de até 3.000 kg
de carga útil, sem equipamento
gerador de frio.

Caminhão médio, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão isotér-
25 - Caminhão mico, para gêneros alimentícios
tipo Furgão 12 congelados ou resfriados, com
251 Cinza munsell 19-002-3335 IV
Isotérmico anos capacidade de transportar de 16 a
32 m3 de cargas, com pesos de até
3.000 a 7.500 kg de carga útil, sem
equipamento gerador de frio.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria tipo furgão
25 - Caminhão isotérmico, para gêneros alimentí-
tipo Furgão 12 cios congelados ou resfriados, com
252 Cinza munsell 19-002-3354 IV
Isotérmico anos capacidade de transportar de 33 a
40 m3 de cargas, com pesos de
7.500 a 10.000 kg de carga útil,
sem equipamento gerador de frio.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria tipo furgão
isotérmico, para gêneros alimentí-
cios montada sobre chassi dotado
25 - Caminhão
de 3o eixo, com capacidade de
tipo Furgão 12
253 Cinza munsell transportar de 33 a 40 m3 de car- 19-002-3353 IV
Isotérmico anos
gas, com pesos de 10.000 a 15.000
kg de carga útil, equipado com
gerador de frio, com funcionamen-
to independente em relação ao
motor da viatura.

Caminhão pesado, movido a die-


sel, com carroceria tipo furgão
isotérmico, para gêneros alimentí-
25 - Caminhão cios, com capacidade de transpor-
tipo Furgão 12 tar de 41 a 45 m3 de carga, com
254 Cinza munsell 19-002-3295 IV
Isotérmico anos pesos de 15.000 a 20.000 kg de
carga útil, equipado com gerador
de frio, com funcionamento inde-
pendente em relação ao motor da
viatura.

OSTENSIVO - W-5 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL

Caminhão leve, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão isotér-
mico, para gêneros alimentícios
congelados ou resfriados, com
25 - Caminhão
12 capacidade de transportar de 15 m3
tipo Furgão 255 Cinza munsell 19-002-3336 IV
anos de cargas, com pesos de até 3.000
Isotérmico
kg de carga útil, equipado com
gerador de frio, com funcionamen-
to independente em relação ao
motor da viatura.

Caminhão médio, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão isotér-
mico, para gêneros alimentícios
congelados ou resfriados, com
25 - Caminhão
12 capacidade de transportar de 16 a
tipo Furgão 256 Cinza munsell 19-002-3296 IV
anos 32 m3 de cargas, com pesos de até
Isotérmico
3.000 a 7.500 kg de carga útil,
equipado com gerador de frio,
com funcionamento independente
em relação ao motor da viatura.
Caminhão semipesado, movido a
diesel, com carroceria tipo furgão
isotérmico, para gêneros alimentí-
cios congelados ou resfriados, com
25 - Caminhão
12 capacidade de transportar de 33 a
tipo Furgão 257 Cinza munsell 19-002-3347 IV
anos 40 m3 de cargas, com pesos de
Isotérmico
7.500 a 10.000 kg de carga útil,
com gerador de frio, com funcio-
namento independente em relação
ao motor da viatura.
Caminhão médio movido a diesel,
com carroceria especial, composta
de tanque com capacidade de
26 - Caminhão
12 6.000 l de água, dotado de “que-
para Combate a 260 Vermelha 19-001-8824 IV
anos bra-ondas”, equipado com moto-
Incêndio
bomba para recalque, armários e
acessórios especiais para combate
a incêndio (auto-tanque).

Caminhão hidroquímico, dotado


de corpo de bombas classe “A”,
vazão mínima de 750 ga-
lões/minuto a 150 PSI, acionamen-
26 - Caminhão to pelo próprio motor do veículo,
12
para Combate a 261 Vermelha com sistema de refrigeração auxi- 19-001-8826 IV
anos
Incêndio liar, dosador de 0 a 6%, canhão
com alcance mínimo de 40 m,
tanques de 4.000 l de água, 600 l
de líquido gerador de espuma e
200 kg de pó químico seco.

OSTENSIVO - W-6 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Caminhão médio, movido a diesel,
com carroceria do tipo tanque,
27 - Auto-
com capacidade para transportar
-Tanque para 12
270 Cinza munsell 6.000 l de água, dotado de 19-001-8790 IV
transporte de anos
“quebra-ondas” e equipado com
Água
bomba para o descarregamento da
água.
Caminhão semipesado, movido a
diesel, com carroceria do tipo
27 - Auto-
tanque, com capacidade para
-Tanque para 12
271 Cinza munsell transportar 9.000 l de água, dotado 19-001-8791 IV
transporte de anos
de “quebra-ondas” e equipado
Água
com bomba para o descarregamen-
to da água.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria do tipo
27 - Auto- tanque, montada sobre chassi
-Tanque para 12 dotado de 3o eixo, com capacidade
272 Cinza munsell 19-001-8792 IV
transporte de anos para transportar 12.000 l de água,
Água dotado de “quebra-ondas” e equi-
pado com bomba para o descarre-
gamento da água.

Caminhão pesado, movido a die-


sel, com carroceria do tipo tanque,
27 - Auto- com capacidade para transportar
-Tanque para 12 21.000 l de água, dotado de
273 Cinza munsell 19-001-8793 IV
transporte de anos “quebra-ondas” e equipado com
Água bomba para o descarregamento da
água.

Caminhão leve, movido a diesel,


com carroceria do tipo tanque,
com capacidade para transportar
28 - Auto-
3.000 l de combustível, em tanque
-Tanque para 12
280 Cinza munsell único dotado de “quebra-ondas”, 19-001-8794 IV
transporte de anos
equipado com bomba para o des-
Combustíveis
carregamento de combustível e
acessórios de filtragem, quando
necessários.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria do tipo
tanque, com capacidade para
28 - Auto- transportar 9.000 l de combustível,
-Tanque para 12 dividido em três compartimentos
281 Cinza munsell 19-001-8809 IV
transporte de anos de 3.000 l, dotados de “quebra-
Combustíveis -ondas”, equipado com bomba
para o descarregamento de com-
bustível e acessórios de filtragem,
quando necessários.

OSTENSIVO - W-7 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL

Caminhão semipesado, dotado de


3o eixo, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, com
28 - Auto- capacidade para transportar 15.000
-Tanque para 12 l de combustível, dividido em três
282 Cinza munsell 19-001-8810 IV
transporte de anos compartimentos de 5.000 l, dota-
Combustíveis dos de “quebra-ondas”, equipado
com bomba para descarregamento
de combustível e acessórios de
filtragem, quando necessários.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria do tipo
tanque, montado sobre chassi
dotado de 3o eixo, movido a diesel,
28 - Auto- com capacidade para transportar
-Tanque para 12 18.000 l de combustível, dividi-
283 Cinza munsell 19-001-8811 IV
transporte de anos do em três compartimentos de
Combustíveis 6.000 l, dotados de “quebra-
-ondas”, equipado com bomba
para descarregamento de combus-
tível e acessórios de filtragem,
quando necessários.
Caminhão pesado, movido a die-
sel, com carroceria do tipo tanque,
com capacidade para transportar
28 - Auto- 21.000 l de combustível, dividi-
-Tanque para 12 do em três compartimentos de
284 Cinza munsell 19-001-8813 IV
transporte de anos 7.000 l, dotados de “quebra-
Combustíveis -ondas”, equipado com bomba
para descarregamento do combus-
tível e acessórios de filtragem,
quando necessários.

Caminhão, movido a diesel, com


28 - Auto-
carroceria do tipo tanque, prepara-
-Tanque para 12
285 Cinza munsell do para transportar QAV. 19-001-8816 IV
transporte de anos
(O COMARE deve informar a
Combustíveis
capacidade do tanque).

Caminhão médio, movido a diesel,


29 - Caminhão
12 com carroceria do tipo caçamba
tipo Caçamba 290 Cinza munsell 19-002-3341 IV
anos basculante, com capacidade para
Basculante
transportar 4 a 5 m3 de carga.

Caminhão médio, movido a diesel,


dotado de caixa coletora com
30 - Veículo compartimento de despejo de lixo
12
para Coleta 300 Cinza munsell frontal com capacidade para trans- 19-002-3294 II
anos
de Lixo portar até 6,0 m3 de detritos com-
pactados.

OSTENSIVO - W-8 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Caminhão médio, movido a diesel,
dotado de caixa coletora seletiva
30 - Veículo com compartimento de despejo
12
para Coleta 301 Cinza munsell lateral seccionado em 5 partes. 19-002-3298 II
anos
de Lixo Capacidade de transportar até 7,5
m3 de detritos.

Caminhão leve, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão (baú),
32 - Caminhão
12 montada sobre chassi com capaci-
tipo 320 Cinza munsell 19-002-3332 IV
anos dade para transportar 15 m3 de
Furgão Baú
cargas com pesos de até 3.000 kg
de carga útil.

Caminhão médio, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão (baú),
32 - Caminhão
12 montada sobre chassi com capaci-
tipo 321 Cinza munsell 19-002-3322 IV
anos dade para transportar de 28 a
Furgão Baú
40 m3 de cargas com pesos de
3.000 a 7.500 kg de carga útil.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria tipo furgão
32 - Caminhão
12 (baú), montada sobre chassi com
tipo 322 Cinza munsell 19-002-3333 IV
anos capacidade para transportar 45 m3
Furgão Baú
de cargas, com pesos de 7.500 a
10.000 kg de carga útil.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria tipo furgão
32 - Caminhão (baú), montada sobre chassi dota-
12
tipo 323 Cinza munsell da de 3o eixo, com capacidade 19-002-3323 IV
anos
Furgão Baú para transportar 45 m3 de cargas,
com pesos de 10.000 a 15.000 kg
de carga útil.

Caminhão pesado, movido a die-


sel, com carroceria tipo furgão
32 - Caminhão
12 (baú), montada sobre chassi com
tipo 324 Cinza munsell 19-002-3334 IV
anos capacidade para transportar 45 m3
Furgão Baú
de cargas, com pesos de 15.000 a
20.000 kg de carga útil.

Caminhão médio, movido a diesel,


com carroceria tipo furgão (baú),
32 - Caminhão montada sobre chassi, com capa-
12 cidade para transportar 28 a 40 m3
tipo 325 Cinza munsell 19-002-3324 IV
anos de cargas, com pesos de 3.000 a
Furgão Baú
7.500 kg de carga útil, equipado
com plataforma hidráulica elevató-
ria, com capacidade até 1.500 kg.

OSTENSIVO - W-9 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Caminhão semipesado, movido a
diesel, com carroceria tipo furgão
(baú), montada sobre chassi, com
32 - Caminhão capacidade para transportar 45 m3
12 19-002-3325
tipo 326 Cinza munsell de cargas, com pesos de 7.500 a IV
anos
Furgão Baú 10.000 kg de carga útil, equipado
com plataforma hidráulica elevató-
ria, com capacidade de até 1.500
kg.

Caminhão semipesado, movido a


diesel, com carroceria tipo furgão
(baú), montada sobre chassi dota-
32 - Caminhão da de 3o eixo, com capacidade
12
tipo 327 Cinza munsell para transportar 45 m3 de cargas, 19-002-3326 IV
anos
Furgão Baú com pesos de 10.000 a 15.000 kg
de carga útil, equipado com plata-
forma hidráulica elevatória, com
capacidade até 1.500 kg.

Caminhão pesado, movido a die-


sel, com carroceria tipo furgão
(baú), montada sobre chassi com
32 - Caminhão
12 capacidade para transportar 45 m3
tipo 328 Cinza munsell 19-002-3327 IV
anos de cargas, com pesos de 15.000 a
Furgão Baú
20.000 kg de carga útil, equipado
com plataforma hidráulica elevató-
ria, com capacidade até 1.500 kg.

Caminhão semipesado guincho,


33 - Caminhão com capacidade de arrasto de
Guincho para 12 19.000 kg, movido a diesel, com
330 Cinza munsell 19-002-3331 IV
Reboque de anos carroceria especial, dotada de
Viaturas equipamentos para reboque de
viaturas.

Chassi cabine, movido a diesel,


33 - Caminhão com capacidade de arrasto de 4000
Guincho para 12 kg, com carroceria especial,
331 Cinza munsell 19-002-3340 IV
Reboque de anos dotada de plataforma para
Viaturas transporte e reboque de viaturas
médias.

Carroceria especial montada sobre


35 - Carro para chassi de camioneta, movida a
Transporte de gasolina ou diesel, com 2 portas
Pacientes 350 Branca 8 anos laterais e uma traseira, com sina- 19-002-3363 II
Psiquiátricos lização e equipamentos convenien-
tes para transporte de pacientes
psiquiátricos.

OSTENSIVO - W-10 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Carroceria especial montada sobre
37 - Carro para chassi de camioneta, movida a
Transporte de 370 Cinza munsell 8 anos gasolina ou diesel, com 4 portas 19-002-3718 IV
Presos laterais e uma traseira, com sinali-
zação e equipamentos convenien-
tes para transporte de presos.

38 - Cavalo 12 Cavalo mecânico, movido a diesel,


380 Cinza munsell com capacidade de arrasto de 19-002-3356 IV
Mecânico anos
30.000 a 45.000 kg.

38 - Cavalo 12 Cavalo mecânico, movido a diesel,


381 Cinza munsell com capacidade de arrasto maior 19-002-3357 IV
Mecânico anos
que 45.000 kg.

Semirreboque com carroceria


39 - Semirrebo- 12 convencional de madeira ou dura-
390 Cinza munsell 19-002-0362 IV
que (carreta) anos lumínio, com capacidade de trans-
portar 30.000 kg de carga útil.

Semirreboque com carroceria tipo


furgão isotérmico, para gêneros
alimentícios congelados, com
capacidade para transportar 70 m3
39 - Semirrebo- 12
391 Cinza munsell de carga com peso útil de 30.000 19-002-0366 IV
que (carreta) anos
kg, equipado com gerador de frio,
com funcionamento independente
em relação ao motor do cavalo
mecânico.

Semirreboque com carroceria


39 – Semirrebo- 12 especial para transportar cofres de
392 Cinza munsell 19-002-0367 IV
que (carreta) anos carga, com capacidade de 30.000
kg de peso útil.
Trator sobre esteiras, movido a
diesel com potência de até 99 CV,
48 - Trator 480 Fábrica * 19-001-8787 IV
equipado com acessórios para
serviços de terraplanagem.
Trator sobre esteiras, movido a
diesel com potência de 100 a 199
48 - Trator 481 Fábrica * 19-001-8788 IV
CV, equipado com acessórios para
serviços de terraplanagem.
Trator sobre esteiras, movido a
diesel com potência superior a 200
48 - Trator 482 Fábrica * 19-001-8789 IV
CV, equipado com acessórios para
serviços de terraplanagem.
Trator leve sobre rodas, movido a
diesel com potência de 26 a 35
48 - Trator 483 Fábrica * 19-001-9051 IV
CV, para serviços de reboque de
implementos.
Trator médio sobre rodas, movido
a diesel com potência de 36 a 45
48 - Trator 484 Fábrica * 19-001-9052 IV
CV, para serviços de reboque de
implementos.

OSTENSIVO - W-11 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Trator pesado sobre rodas, movido
a diesel com potência superior a
48 - Trator 485 Fábrica * 19-001-9053 IV
45 CV, para serviços de reboque
de implementos.
51 - Retroesca- Mini pá carregadeira multiuso,
vadeira e pá 510 Fábrica * com potência mínima de 35 HP; 19-002-3415 IV
carregadeira tração nas 4 rodas.
51 - Retroesca-
Retroescavadeira movida a diesel,
vadeira e pá 511 Fábrica * 19-002-3359 IV
com potência de acima de 110 CV.
carregadeira
Carreta reboque, com carroceria
53 - Reboque
530 Cinza munsell 6 anos tipo basculante de madeira, capa- 19-002-3358 IV
de Carga
cidade 2.000 kg de carga.
Carreta reboque, com carroceria
53 - Reboque
531 Cinza munsell 6 anos fixa, quatro rodas, capacidade 19-002-3364 IV
de Carga
3.000 kg de carga.
Automóvel descaracterizado, com
54 - Viatura de potência mínima de 1.8 HP, prepa-
540 Fábrica 8 anos 19-002-3328 V
Inteligência rado para o serviço de inteligência.
(mencionar tipo do veículo).
Automóvel técnico descaracteri-
54 - Viatura de zado, com potência mínima de 1.8
541 Fábrica * 19-002-3329 V
Inteligência HP, preparado para o serviço de
inteligência.
55 - Motocicleta
550 Fábrica 6 anos Motocicleta 125 cc 19-005-6896 V
de Inteligência

55 - Motocicleta
551 Fábrica 6 anos Motocicleta 150 cc 19-005-6897 V
de Inteligência

55 - Motocicleta
552 Fábrica 6 anos Motocicleta 250 cc 19-005-6898 V
de Inteligência

55 - Motocicleta
553 Fábrica 6 anos Motocicleta 300 cc 19-005-6894 V
de Inteligência

55 - Motocicleta
554 Fábrica 6 anos Motocicleta 400 cc 19-005-6895 V
de Inteligência

55 - Motocicleta
555 Fábrica 6 anos Motocicleta 660 cc BR-326-2154 V
de Inteligência

Pick-up, cabine simples, derivada


de automóvel, a gasolina ou bi-
combustível (gasolina/álcool), ar
56 - Viatura
condicionado, direção hidráulica,
para a fiscaliza-
com capacidade para transportar
ção e segurança 560 Cinza munsell 7 anos BR-327-0646 III
no mínimo 600 kg de carga. Utili-
do Tráfego
zada para transporte de material
Aquaviário
empregado nas atividades de
fiscalização e segurança do Tráfe-
go Aquaviário.

OSTENSIVO - W-12 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA NBE INCISO ³
CÓD. COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Camioneta de carga, tipo pick-up,
cabine simples, movida a gasolina
ou bi-combustível (gasolina/álco-
56 - Viatura
ol), ar condicionado, direção
para a fiscaliza-
hidráulica, com capacidade míni-
ção e segurança 561 Cinza munsell 7 anos BR-327-0647 III
ma de 750 kg de carga. Utilizada
do Tráfego
para transporte de pessoal e mate-
Aquaviário
rial nas atividades de fiscalização
e segurança do Tráfego Aquaviá-
rio.
Camioneta diesel, tipo pick-up,
cabine dupla, tração 4x4, ar condi-
56 - Viatura cionado, direção hidráulica, com
para a fiscaliza- capacidade para transportar até 5
ção e segurança 562 Cinza munsell 7 anos passageiros e carga mínima de BR-327-0650 III
do Tráfego 1.000 kg. Utilizada para transporte
Aquaviário de pessoal e material nas ativida-
des de fiscalização e segurança do
Tráfego Aquaviário.
Camioneta a diesel, tipo perua
integralizada, tração 4x4, ar con-
56 - Viatura dicionado, direção hidráulica, com
para a fiscaliza- capacidade para transportar até 5
ção e segurança 563 Cinza munsell 7 anos passageiros e carga mínima de 750 BR-327-0651 III
do Tráfego kg. Utilizada para transporte de
Aquaviário pessoal e material nas atividades
de fiscalização e segurança do
Tráfego Aquaviário.
Camioneta movida a gasolina ou
diesel (Tipo Van), ar condiciona-
56 - Viatura
do, direção hidráulica, com capa-
para a fiscaliza-
cidade para transportar no mínimo
ção e segurança 564 Cinza munsell 7 anos BR-327-0648 III
13 passageiros. Utilizada para
do Tráfego
transporte de pessoal nas ativida-
Aquaviário
des de fiscalização e segurança do
Tráfego Aquaviário.
Automóvel de porte médio, movi-
do a gasolina ou bi-combustível
(gasolina/ álcool), 4 portas com
motor 1.0 de 4 cilindros, ar-
56 - Viatura
condicionado, direção hidráulica,
para a fiscaliza-
modelo enquadrado na categoria
ção e segurança 565 Cinza munsell 7 anos BR-327-0649 III
“POPULAR COM OPCIONAIS”
do Tráfego
de cada indústria montadora.
Aquaviário
Utilizado para transporte de pes-
soal nas atividades de fiscalização
e segurança do Tráfego Aquaviá-
rio.

OBSERVAÇÕES:
1 - Para efeitos de codificação das viaturas:
a) TIPO possui sempre dois algarismos.
Exemplo: 06 - Camioneta de Carga; e
b) CÓDIGO DO MODELO possui sempre três algarismos, nos quais os dois primeiros
OSTENSIVO - W-13 - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201

indicam o TIPO.
Exemplo: 062 - Pick-up com capacidade mínima de 750 kg de carga.

2 - Um asterisco na coluna VIDA ÚTIL indica que o Modelo não tem duração operacional
preestabelecida, devendo ser substituído quando as despesas com manutenção assim reco-
mendarem.

3 – A coluna “INCISO” exprime a classificação prevista no artigo 7º do Decreto 6.403, a sa-


ber:
I – Segurança Pública;
II – Saúde Pública;
III – Fiscalização;
IV – Segurança Nacional; e
V – Coleta de Dados.

4 – Algumas viaturas classificadas como de serviços especiais podem, eventualmente e em


caráter extraordinário, realizar serviços comum. Contudo, ressalta-se que a Marinha do Brasil
não é um órgão administrativo. Trata-se de uma Força Armada cuja finalidade precípua é con-
tribuir, prioritariamente, para a Segurança Nacional e, em menor escala, para a Fiscalização,
Saúde Pública e Coleta de Dados.

OSTENSIVO - W-14 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201
ANEXO X
RELAÇÃO DE COMARE PARA VIATURAS - DAbM

COMARE OM APOIADAS
GCM GCM-Rio
CCSM CCSM-Rio
SECIRM EAComteFerraz
CIM CIM-Rio
EMA Adidos Navais EGN EMA-Rio
DGDNTM DGDNTM-Rio COGESN IPqM CASNAV IEAPM CTMSP E SUAS OM
SUBORDINADAS
CMatFN SUAS OM SUBORDINADAS CGCFN CDDCFN CEFAN CDefNBQR-MB
CPesFN SUAS OM SUBORDINADAS
AMRJ DIM E SUAS OM SUBORDINADAS
DSAM DGMM DAerM DEN DOCM DCTIM CTIM CPN
DHN SUAS OM SUBORDINADAS DGN
DPC CIAGA
DEnsM SUAS OM SUBORDINADAS DGPM DPCvM DPMM
SARM SIM SIPM
DSM SUAS OM SUBORDINADAS
DASM SUAS OM SUBORDINADAS
DAbM SUAS OM SUBORDINADAS CIANB CCCPM CNBE
CNBW COrM/COrM-Rio DAdM
CCIMAR DFM DGOM
DPHDM PAPEM PEM
SGM SGM-Rio TM
ComOpNav COMCONTRAM CGEM
Com1ºDN SUAS OM SUBORDINADAS CPO EMGEPRON ESG
Com2ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com3ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com4ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com5ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com6ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com7ºDN SUAS OM SUBORDINADAS STM MD
Com8ºDN SUAS OM SUBORDINADAS AMAZUL
Com9ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
ComemCh SUAS OM SUBORDINADAS
ComFFE SUAS OM SUBORDINADAS

OSTENSIVO - X-1 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

APÊNDICE I AO ANEXO X
MODELO DE ALTERAÇÃO DE DOTAÇÃO
NOME DO COMARE
ALTERAÇÃO DE DOTAÇÃO DE VIATURAS
SIGLA COMARE

1 – PROPOSTA
1.1 - SITUAÇÃO ATUAL DO COMARE:
DOT QDE. VTR
TIPO (Descrição Abreviada) DIF. QDE. VTR
ATUAL EXIST
(ex: 04-Viaturas de serviços comuns) (B-A) VUV
(A) (B)

1.2 – ALTERAÇÃO (ÕES) NA(S) DOTAÇÃO (ÕES):


DOT. DOT.
TIPO JUSTIFICATIVA DO COMARE POR OM
ATUAL PROP
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “ALFA”) – (Justificar de
maneira detalhada o que motivou o COMARE a alterar a
dotação da OM; Citar a quantidade de VTR desse tipo existente
na OM; e Citar a alteração na dotação da OM Ex: de “x” para
“y”);
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “BRAVO”) -(idem para
todas as OM que sofrerão alterações); e
Citar as DEMAIS OM do COMARE que possuem este tipo
de VTR com suas Dotações e Qde. Existentes (DOT/EXIST).
Ex:
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “CHARLIE”) – DOT: 10
/ EXIST: 11; e
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “DELTA”) – (idem para
todas as OM Apoiadas que possuem este tipo de VTR).
OBS1: No caso da OM ser o COMARE dela mesma, o campo justificativo será preenchido
sem citar as OM Apoiadas e demais OM do COMARE; e
OBS2: Quando da alteração de um determinado tipo de VTR, o COMARE deverá citar
“DOT/EXIST” de todas as OM Apoiadas que possuem esse tipo.

2 – SITUAÇÃO DO COMARE APÓS AS ALTERAÇÕES DAS DOTAÇÕES:


TIPO DOT DOT VAR.
DESCRIÇÃO ABREVIADA ATUAL PROP. (D-C)
(ex: 04-Viatura de serviços comuns) (C) (D)

(Cidade), (UF), em (dia) de (mês) de (ano).

(Responsável pela informação)


(Posto)
(Função)

OSTENSIVO - X-I-1 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201
ANEXO Y
MARCAÇÃO DAS VIATURAS

1 – DISTINTIVO DA MARINHA DO BRASIL


O distintivo da Marinha do Brasil (com a Coroa Naval) utilizado nas viaturas, exceto nas
de representação e especiais, é aplicado em tinta preta, utilizando-se as dimensões, de acordo
com o tamanho da viatura, sendo pintado nas partes laterais da carroceria, conforme indicado
nos desenhos a seguir.
As ambulâncias e demais viaturas de serviços de saúde, no lugar do distintivo recebem a
pintura de uma cruz ancorada, na cor verde, contendo o símbolo de esculápio, de cor dourada,
posto em palmas.
2 – MARINHA E SIGLA DA OM
As viaturas, exceto as de representação e especiais, portam, além da palavra MARINHA,
a sigla da OM.
A palavra MARINHA é gravada na frente da viatura, preferencialmente no capô, usando
letras proporcionais ao tamanho do veículo.
A sigla da OM será pintada logo abaixo da Coroa Naval ou, quando for o caso, abaixo da
cruz ancorada.
Os ônibus e microônibus terão, no letreiro frontal, a palavra MARINHA em letras pretas
sobre fundo branco.
3 – MARCAÇÕES ESPECIAIS
As viaturas de serviços especiais para transporte de combustíveis e explosivos terão,
ainda, pintadas na parte lateral e na traseira da carroceria, em letras maiúsculas, a palavra
INFLAMÁVEIS ou EXPLOSIVOS, conforme o caso e, ainda, os losangos indicadores de
carga perigosa, conforme estabelece a Norma Brasileira (NBR) 7500.
As viaturas de poderão, em caráter excepcional, e quando previamente autorizado pela
SGM, ter distintivos, marcas, inscrições, cores e outros detalhes específicos.
4 – MARCAÇÃO DO NIV
Todas as viaturas deverão, obrigatoriamente, terem marcados os seus respectivos NIV,
pintado na cor branca, no seu interior. Os Automóveis terão esta marcação, preferencialmente
na parte interna da tampa do porta-malas. As demais viaturas, no interior da cabine,
preferencialmente na tampa do porta-luvas, no tamanho abaixo:
99.030.1234.5  3cm
OSTENSIVO - Y-1 - MOD.4
OSTENSIVO SGM-201

5 – DESENHOS
Os desenhos a seguir ilustram as marcações utilizadas nas viaturas de uso na MB.

MARINHA

OSTENSIVO - Y-2 - MOD.4


OSTENSIVO SGM-201

TIPO X Y
VTR – PEQUENAS E MÉDIAS 5 cm 16 cm
VTR – GRANDES 6 cm 24 cm

X SIGLA DA OM

X MARINHA

MARINHA SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-3 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-4 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-5 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-6 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

SIGLA DA OM

MARINHA SIGLA DA OM

SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-7 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

SIGLA DA OM

MARINHA

OSTENSIVO - Y-8 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA
SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-9 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA
SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-10 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

UTI
SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y-11 - MOD.3


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO Z

TERMO DE VISTORIA DE VIATURA (TVV)

1. PROCEDÊNCIA

CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO
2. MARCA/MODELO 3. COMBUSTÍVEL: 4. CHASSI
( ) GÁS ( ) ALC ( ) DIESEL
5. NIV 6. COR 7. PLACA 8. ANO

9. Nº PATRIMONIAL 10. Nº DA NMM 11. VALOR DE INVENTÁRIO

12. VISTORIA – B = Bom R = Regular I = Imprestável F = Faltando


B R I F B R I F B R I F
a – MOTOR Braços de Direção Marcador de Óleo
b – ALIMENTAÇÃO i – FREIOS Marcador Temperatura
Tanque combustível Estacionamento Hodômetro
Filtro de Ar/Óleo Marcha o - ESTOFADO/FORRAÇÃO
Bomba de Gasolina j – RODAS Bancos Dianteiros
Carburador Aros Bancos Traseiros
Bomba Injetora Pneus Teto e Laterais
Injetores Estepe Tapetes
c – ARREFECIMENTO l – IGNIÇÃO p - VIDROS
Sistema à Água Chaves Dianteiros
Sistema à Ar Velas Traseiros
Tubos e Mangueiras Bobinas Laterais
d – EXAUSTÃO Distribuidor Espelhos Retrovisores
Tubos e Silenciosos m – EQUIPAM ELÉTRICO q - LATARIA
e – TRANSMISSÃO Dínamo/Alternador Portas
Caixa de Direção Bateria Pára-lamas
Caixa de Transmissão Motor de Partida Pára-choques
Diferencial Fiação Capuz
f – EMBREAGEM Regulador Teto
g – SUSPENSÃO Lanternas r - FERRAMENTAS
Eixo Dianteiro Faróis s - EXTINTOR
Eixo Traseiro Buzina t - TRIÂNGULOS
Mola Sinaleira-Direção u - CINTO DE SEGURANÇA
Amortecedor Limpador Pára-brisas v- PÁRA-SOL
h – DIREÇÃO n - INSTRUMENTO x - PINTURA
Volante Velocímetro
Caixa de Direção Marcador Combustível
13. Estado Geral: ( ) Bom ( ) Antieconômico ( ) Recuperável ( ) Ocioso ( ) Irrecuperável
14. Tem condições de Locomoção ? ( ) Sim ( ) Não
15. RESPONSÁVEL PELA VISTORIA: 16. LOCAL E DATA

_____________________________________ ____________________________ _____/_____/_____


NOME COMPLETO E NIP LOCAL DATA

17. RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO:

_____________________________________ ________________________________ _____/_____/_____


NOME COMPLETO E NIP ASSINATURA DATA

OSTENSIVO - Z-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AA

CONCEITO E DEFINIÇÕES DAS ATIVIDADES DE TRÁFEGO DE CARGA

Admissão (importação) Temporária/Exportação Temporária - são processos alfandegá-


rios que permitem a entrada ou saída de mercadorias do país por tempo determina-
do, retornando ao local de origem no final do prazo fixado. Este processo é nor-
malmente utilizado para admissão de equipamentos pertencentes a técnicos que são
contratados para prestarem serviço no Brasil, ou para a saída temporária de itens de
material para reparo/manutenção no exterior.
Área Alfandegada - área, sob controle aduaneiro, onde são efetuadas operações de embarque,
desembarque de mercadorias ou passageiros procedentes do exterior ou a ele destina-
dos
Agente de Carga – empresa que faz a ligação entre transportadores ou prestadores de ser-
viço de frete e usuários possuidores de mercadorias para serem movimentadas de
um ponto a outro. Os agentes de carga, sendo prepostos dos transportado-
res/prestadores de serviço de frete emitem seus próprios CE, chamados de house ou
filhotes.
Apólice de Seguro - é o documento (datado e assinado pelo segurador) que formaliza o contra-
to de seguro, que especifica as condições e as obrigações do segurado e do segurador.
Apólice Aberta (ou de averbação) - é a apólice de seguro que permite anotações parcela-
das, sendo normalmente utilizada para cobrir transportes de carga freqüentes, por
um período de tempo determinado. À medida que os embarques ocorrem, o corres-
pondente registro é efetuado na apólice (averbação)
Apólice Simples (ou Avulsa) - Visa a cobrir um único embarque, caracterizado pela espe-
cificação da mercadoria por marca, número, espécie, quantidade, embalagem, valor,
meio de transporte, locais de origem e destino, cobertura, taxas e prêmios. Sua con-
tratação é recomendada àqueles segurados que não efetuam embarques com fre-
qüência.
Averbação – é a anotação feita na apólice de seguro em aberto, mediante documento emiti-
do pelo segurado à empresa de seguros, antes do início do risco, o que configura a
responsabilidade do segurador.

OSTENSIVO - AA-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Averbação Simplificada – informa os totais embarcados no mês a que se refere, e deve ser
acompanhada de uma relação especificando o embarque. Não é necessário discri-
minar os dados de cada embarque, bastando agrupá-los por local de origem e de
destino. Esta averbação simplificada deve ser entregue no máximo até o décimo dia
útil do mês seguinte ao do início da viagem.
Carga – é a mercadoria quando embarcada para ser movimentada de um ponto a outro.
Conferência Aduaneira - procedimento fiscal quem tem por finalidade identificar o importa-
dor, verificar a mercadoria, determinar seu valor, classificar e constatar o cumpri-
mento de todas as obrigações fiscais e outras, exigíveis em razão da importação.
Conhecimento de Embarque (CE) – também chamado de Conhecimento de Transporte, é
o documento que comprova o embarque da carga a bordo do meio de transporte uti-
lizado. Normalmente, em navios é conhecido como "BL" ("BILL OF LADING") e,
em aeronaves, "AWB" ("AIR WAY BILL"). O conhecimento de embarque tem trí-
plice função, a saber: a) é recibo da entrega das mercadorias a bordo do meio de
transporte, ou outro lugar acordado; b) é evidência da existência de um contrato de
transporte; e c) é título de crédito representativo da carga
Consignatário - é o endereçado, mencionado no CE, incumbido de receber a carga no des-
tino e promover o competente desembaraço aduaneiro.
Declaração de Importação (DI) – É o documento base do despacho de importação, con-
tendo dados que permitem identificar: importador, exportador, mercadoria (no que
diz respeito à descrição), quantidade, preço e forma de pagamento.
Demourrage ( ou Sobrestadia de Contêiner) – multa que é aplicada pelo proprietário do
contêiner ao cliente que está utilizando um contêiner na importação, pelo atraso
na sua devolução. O consignatário possui um tempo livre chamado de “free time”
para desestufar e devolver o contêiner ao seu proprietário.
Depositário de cargas - são os terminais portuários e aeroportuários
Desembaraço Aduaneiro - ato final do despacho aduaneiro em virtude do qual é autorizada
a entrega da mercadoria ao importador.
Despacho Aduaneiro - é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço
aduaneiro de mercadoria procedente do exterior ou a ele destinado
Embarcador – pessoa física ou jurídica que celebra o contrato de transporte com o trans-
portador/prestador de serviço de frete, não sendo necessariamente o proprietário da
carga.

OSTENSIVO - AA-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Embarque - é o carregamento de uma carga de mesma espécie, em um mesmo local, em um


mesmo meio de transporte, em uma mesma viagem, para um mesmo destino. Cada
embarque corresponde a um único CE, podendo cada viagem envolver mais de um
embarque, portanto, mais de um CE.
Frete - é a remuneração paga pelo proprietário da carga ao transportador pela movimenta-
ção da mesma, de um ponto a outro.
Importador e Exportador - pessoa física ou jurídica responsável pela importação ou exporta-
ção.
Invoice – documento emitido por quem possui a propriedade do bem, descrevendo o materi-
al ou serviço em questão, preço e outras informações relacionadas com a aquisição
realizada e que transmite a posse do bem a um destinatário.
Licença de Importação (LI) - é o documento eletrônico por meio do qual se obtém e regis-
tra a licença de importação, ou seja a autorização para importar.
Manifesto de Carga – corresponde a um rol de conhecimentos de carga transportada por um
veículo.
OM Contratante - é a OM representante da Marinha nos contratos de financiamento exter-
no.
Órgão de Anuência - instituição pública com competência para autorizar a importação de
produtos sob sua responsabilidade gerencial de admissão.
Packing List - documento necessário ao embarque da carga que relaciona o conjunto de
seus volumes discriminando seus conteúdos, numeração, tipo, peso e dimensões.
Prêmio – é a soma em dinheiro, paga pelo segurado ao segurador, em face da responsabili-
dade atribuída sobre um determinado risco.
Processo (ou Operação) de Importação – procedimentos que são adotados para possibilitar
a admissão de uma mercadoria de procedência estrangeira no território aduaneiro.
Registro de Operação Financeira (ROF) - é um número identificador, atribuído ao docu-
mento eletrônico, processado no Sistema de Informações do Banco Central
(SISBACEN), contendo a anuência do Banco Central às condições de um financi-
amento externo, concedidas para importação
Requisição de Transporte de Carga (RTC) - é o documento pelo qual a OMTC formaliza o
seu pedido de transporte a um agente de carga, agente embarcador ou agente transpor-
tador.

OSTENSIVO - AA-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Solicitação de Tráfego de Carga (STC) - é o documento pelo qual uma OMS manifesta
perante uma OMTC a necessidade de transportar uma carga, nele assumindo a
completa responsabilidade pelas informações prestadas.
Segurador – é a pessoa física ou jurídica que, recebendo o prêmio ou recolhendo a quota,
assume um risco e paga a indenização pertinente em caso de sinistro.
Segurado - é a pessoa física ou jurídica em nome de quem é emitida uma apólice ou sobre
quem deverá recair o risco.
SISCOMEX - é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompa-
nhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único,
computadorizado, de informações (Decreto nº 660/1992).
Taxa de Armazenagem - é a taxa cobrada pela utilização das áreas de armazenagem do ae-
roporto ou do porto. É diretamente proporcional ao valor CIF da carga e ao tempo
em que a carga permanecer armazenada.
Taxa de Capatazia - é a taxa cobrada pelos serviços de manobra da carga por ocasião do
desembarque ou da retirada da carga dos armazéns.
Termo de Avaria - termo que será lavrado pelo depositário da carga que for descarregada
com volume quebrado, com diferença de peso, com indício de violação, ou de
qualquer modo avariada. Este termo será também assinado pelo transportador visa-
do pela fiscalização aduaneira. O presente documento será peça inicial para instruir
a realização de vistoria aduaneira.
Tráfego de Carga - é a Atividade Gerencial relacionada com a seleção do adequado meio
de transporte e o estabelecimento de providências necessárias para o transporte do
material de um ponto a outro, incluindo a administração e o controle desta tarefa.
Transportador - aquele que transporta a carga e emite, normalmente, o Conhecimento de
Embarque.
Vistoria Aduaneira ou Oficial - é a inspeção feita por peritos habilitados destinada a verifi-
car a existência de violação, faltas ou avarias em mercadorias estrangeiras adentra-
da, ao território nacional, a fim de definir a extensão dos danos e, caso seja possí-
vel, definir seus responsáveis. A vistoria será realizada a pedido, ou ex ofício, sem-
pre que a autoridade aduaneira entenda ser esta providência necessária. Não será
efetuada vistoria aduaneira ou oficial após a entrega da mercadoria ao importador.
Esta vistoria é fundamental para efeito de seguro da mercadoria. É através dela que

OSTENSIVO - AA-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

são constatados e quantificados os sinistros ocorridos no transporte até a chegada


no terminal portuário/aeroportuário de destino.
Vistoria Particular – é aquela feita por Comissários de Avarias, seja em substituição à vis-
toria aduaneira, seja por referir-se a sinistros ocorridos no percurso entre o por-
to/aeroporto e o destino final. Este tipo de vistoria é realizada em outro local dife-
rente das áreas portuárias ou aeroportuárias sob controle da Receita Federal
Volume - é toda embalagem entregue a OMTC para ser transportada, podendo conter em
seu interior um ou mais itens.

OSTENSIVO - AA-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AB

MODELO DE LAUDO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA DE


MATERIAL

MARINHA DO BRASIL

(NOME DA OMS)

LAUDO TÉCNICO

A) Descrição do Material:

deverá ser feita uma descrição sucinta do material a ser exportado.

Exemplo:
VMICVME 6015 – QUAD SERIAL PORT BOARD – ( NOME: CARTÃO CIRCUITO
IMPRESSO – DESCRIÇÃO DETALHADA: PLACA INTERFACE SERIAL ).

B) Aplicação do Material:

deverá ser indicada qual a aplicação do material (o equipamento/sistema do qual faz parte,
bem como o meio/OM onde está aplicado).

Exemplo:
CONSOLE DE DIREÇÃO - FRAGATAS CLASSE NITERÓI.

C) Defeito apresentado: (quando for o caso)

deverá ser feita uma descrição sucinta do defeito.

Exemplo:
CANAL #1 NÃO ESTÁ PROVENDO COMUNICAÇÃO EM SÉRIE.

D) Transformação, Beneficiamento, Elaboração, Montagem ou Conserto a ser executa-


do:

citar resumidamente a que processo (serviço) o material será submetido no exterior.

Exemplo:
AVALIAR DEFEITO APRESENTADO, NECESSIDADE DE TROCA DE PEÇAS E
SOBRESSALENTES E PROVIDENCIAR REPARO DO MATERIAL.

Rio de Janeiro, ___ de ______________ de 200_.

(NOME DO RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO DO LAUDO)


POSTO/GRADUAÇÃO
HABILITAÇÃO/FUNÇÃO
OSTENSIVO - AB-1 - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AC

MENSAGENS UTILIZADAS PARA EMBARQUE DE CARGA

1.0 - PARTICIPAÇÃO DE EMBARQUE AÉREO INTERNACIONAL

DO: (OMTC REMETENTE)

AO: (OMTC RECEBEDORA)

INFO: (OMC) / (OMD)

PTC EMB AEREO MATERIAL VG SOLICITANDO ACS RCB BIPT

ALFA - (NATUREZA DA CARGA), ACORDO INCISO 13.3.3, SE ESPECIAL, E OS


CUIDADOS APLICÁVEIS PTVG

BRAVO - (NOME CIA AEREA / NR VOO / DATA SAIDA) PTVG

CHARLIE - (NR AWB) PTVG

DELTA - (PROCEDENCIA) PTVG

ECHO - (ETA / AEROPORTO DESTINO) PTVG

FOXTROT - (NR FILHOTE) PTVG

GOLF - (NR GRME OU OUTROS) PTVG

HOTEL - (PESO TOTAL) PTVG

INDIA - (QTDE DE VOLUMES) PTVG

JULIET - (NATUREZA DA EMBALAGEM) PTVG

KILO - (NR AVERBAÇÃO SEGURO) PTVG

LIMA - (VALOR DECLARADO) PTVG

MIKE - (OMD OU DESTINATARIO FINAL) PTVG

NOVEMBER - (OMS), SE APLICÁVEL PTVG

OSCAR - (TIPO DE EXPORTAÇÃO - TEMPORÁRIA OU DEFINITIVA), PARA OS CASSO


DE TRÁFEGO DE CARGA NO FLUXO PAÍS/EXTERIOR.

PAPA - (DOCUMENTO QUE ORIGINOU O EMBARQUE DO MATERIAL), NO CASO DE


EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA PTVG ET

QUEBEC - (NOME DA EMPRESA REMETENTE), NOS CASOS EM QUE O EMBARQUE NÃO


É FEITO POR UMA OMTC = BT =

OSTENSIVO - AC-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

2.0 - PARTICIPAÇÃO DE EMBARQUE MARÍTIMO (INTERNACIONAL)

DO: (OMTC REMETENTE)

AO: (OMTC RECEBEDORA)

INFO: (OMC) / (OMD)

PTC EMB MARITIMO MATERIAL VG SOLICITANDO ACS RCB BIPT

ALFA - (NATUREZA DA CARGA), ACORDO INCISO 13.3.3, SE ESPECIAL, E OS CUIDA


DOS APLICÁVEIS PTVG

BRAVO - (NOME NAVIO / DIA MARITIMA / DATA SAIDA) PTVG

CHARLIE - (NR BL) PTVG

DELTA - (PROCEDENCIA) PTVG

ECHO - (ETA / PORTO DESTINO) PTVG

FOXTROT - (NR CONTAINER / SELO) PTVG

GOLF - (NR GRME OU OUTROS) PTVG

HOTEL - (PESO TOTAL) PTVG

INDIA - (QTDE DE VOLUMES) PTVG

JULIET - (NATUREZA DA EMBALAGEM) PTVG

KILO - (NR AVERBAÇÃO SEGURO) PTVG

LIMA - (VALOR DECLARADO) PTVG

MIKE - (OMD OU DESTINATARIO FINAL) PTVG

NOVEMBER - (OMS), SE APLICÁVEL PTVG

OSCAR - (TIPO DE EXPORTAÇÃO - TEMPORÁRIA OU DEFINITIVA), PARA OS CASSO


DE TRÁFEGO DE CARGA NO FLUXO PAÍS/EXTERIOR.

PAPA - (DOCUMENTO QUE ORIGINOU O EMBARQUE DO MATERIAL), NO CASO DE


EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA PTVG

QUEBEC - (NOME DA EMPRESA REMETENTE), NOS CASOS EM QUE O EMBARQUE NÃO


É FEITO POR UMA OMTC PTVG

ROMEO - (MODALIDADE - HOUSE-TO-HOUSE / PIER-TO-PIER) PTVG ET

SIERRA - (NR MALA POSTAL QUE ENCAMINHOU OS DOCUMENTOS) =BT=

OSTENSIVO - AC-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

3.0 - PARTICIPAÇÃO DE EMBARQUE AÉREO OU RODOVIÁRIO NO PAÍS.

DO: (OMTC REMETENTE)

AO: (OMTC RECEBEDORA OU OMD)

INFO: (OMC) / (OMD)

PTC EMB (RODOVIARIO OU AEREO) MATERIAL VG SOLICITANDO ACS RCB BIPT

ALFA - (NR DA STC / NOME DA OMS PTVG

BRAVO - (QUANTIDADE DE VOLUMES) PTVG

CHARLIE- (DATA EMBARQUE) PTVG

DELTA - (NOME DO AGENTE TRANSPORTADOR) PTVG ET

ECHO - (NR DA REQUISICAO - RTC) = BT =

OSTENSIVO - AC-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AD

MODELO DE MENSAGEM DE PARTICIPAÇÃO DE RECOLHIMENTO


AO FUNDO NAVAL

DO: OMTC

AO: (OMS/OMD)

INFO: ADMSTR/ (RELATOR PB ENVOLVIDO) / (OM EXECUTANTE)

RECOLHIDA FN VG ATRAVES GUIA NR __________ VG A IMPORTANCIA DE R$


______________ VG RELATIVA AA INDENIZACAO DE SEGURO VG DA CIA
_________________ VG REFERENTE (EXTRAVIO/AVARIA) DO(S) VOLUMES(S)
CORRESPONDENTE(S) CONHECIMENTO EMBARQUE NR ____________________ BT

OSTENSIVO - AD-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AE

MODELO DE MENSAGEM UTILIZADA PARA ACUSAR RECEBIMENTO


DE MATERIAL

DO: (OMD) OU (OMTC RECEBEDORA)

AO: (OMTC REMETENTE)

INFO: (OMS) / (OMD)

(MSG REF, QUE PARTICIPA O EMBARQUE) VG ACS RCB BIPT

ALFA - DATA DA CHEGADA DO VOLUME PTVG ET

BRAVO - CONDICAO DOS VOLUMES = BT =

OSTENSIVO - AE-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-2011

ANEXO AF

PAPELETA DE CONFERÊNCIA

DADOS DO EMBARQUE

Conhecimento Embarque:_________________________

Mensagem Inicial__________________________

Firma:___________________

Data de Chegada no Armazém: ____/____/____


DISCREPÂNCIA

PROVIDÊNCIAS QUANTO AO SINISTRO

CONFERÊNCIA

Data: ____/___/____ Data: ___/____/____

____________________ __________________
Encarregado do Armazém Conferente

OSTENSIVO - AF-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-2011

ANEXO AG

TERMO DE ABERTURA DE CONTEINER

CONHECIMENTO DE EMBARQUE: ________________________________


FIRMA: _______________

NAVIO: _______________
DATA CHEGADA NO DEPNAVRJ: ________/________/_______

QTD DE VOLUMES COM B/L: ______________________

LACRE CONFERE COM B/L? SIM

NÃO

CASO NÃO, INFORMAR LACRE: ____________________

TOTAL VOLUMES RECEBIDOS: ____________________

INFORMAR AVARIAS APARENTES NOS VOLUMES, AMASSOS, VAZAMENTOS,


FUROS, VIOLAÇÕES, ETC.:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

CONTEINER

Nº _________________________ 20 PÉS

40 PÉS

AVARIA: __________________________________________________________________
(ESPECIFICAR TIPO DA AVARIA E LOCALIZAÇÃO)

___________________________ ______________________________
CONFERENTE CONFERENTE

_________________________________
MILITAR ESCALADO

OSTENSIVO - AG-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AH
RELAÇÃO DE COMARE PARA MUNIÇÃO

COMARE OM APOIADAS

ComemCh OM subordinadas

ComFFE OM subordinadas

DHN OM subordinadas

OM subordinadas/ComOpNav/DGN/COMCONTRAM/EGN/CPO/
Com1°DN TM/CASNAV/ EMGEPRON /GCM-RIO/ EMA-RIO/ DPC/PEM/
CIAGA/CIM-RIO/ IEAPM/IPqM
Com2°DN OM subordinadas

Com3°DN OM subordinadas

Com4°DN OM subordinadas

Com5°DN OM subordinadas

Com6°DN OM subordinadas

OM subordinadas/GCM/SRPM/CIM/SECIRM/DPCvM/ SGM/ EMA/


Com7°DN
STM/SecCTM
Com8°DN OM subordinadas

Com9ºDN OM subordinadas

DSAM DGMM(**)

OM subordinadas/ SGM-RIO/DFM/PAPEM/DAdM/DCoM/DPHDM/
DAbM
SDM/ CCCPM
DEnsM OM subordinadas/DGPM/DPMM(*)/DSM(*)/CDM/DASM(*)

CPesFN OM subordinadas /CGCFN/CMatFN(*)

CEFAN Somente para munição destinada a Tiro de Esporte


(*) e suas OM subordinadas
(**) e suas OM subordinadas exceto IPqM

OSTENSIVO - AH-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AI
NORMAS ESPECÍFICAS PARA DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES,
OBTENÇÃO E CONTROLE DE MUNIÇÃO

1.0 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES


Para a determinação das necessidades de munição, deve-se considerar as duas parcelas
que a compõem: o recompletamento das dotações e as quotas. Assim, o planejamento
deverá obedecer aos seguintes procedimentos:
a) recompletamento das Dotações.
O CCIM deverá consolidar, até 15NOV do ano A, as necessidades totais de recompleta-
mento das dotações para o ano A + 3, com base nas seguintes informações:
I) parâmetros relativos à Força de Emprego Rápido (FER), estabelecidos na Carta de
Instrução do ComOpNav em vigor;
II) total de munição e de seus componentes existentes em condições de pronto uso na
MB computado pela DSAM, até 15OUT do ano A, considerando consumida a
quota de munição deste ano;
III) dotações dos meios navais, aeronavais, do CFN e estabelecimentos de terra
elaboradas e totalizadas pela DSAM;
IV) necessidades de recuperação de munição e de seus componentes informadas pela
DSAM, até 15OUT do ano A;
V) datas de recebimento/prontificação das aquisições no comércio fornecidas pelo CCIM
e das aquisições na Fábrica de Munição da Marinha e recuperações em andamento
fornecidas pela DSAM;
VI) previsão de entrada em serviço de novos meios, até o ano A + 3, consultado o setor
de material, até 15OUT do ano A;
VII) previsão de baixa de meios ou modernizações que impliquem troca de armamento
até, o ano A + 3, consultados o ComOpNav e o Setor de Material, até 15OUT do
ano A; e
VIII) parâmetros relativos à vida útil/validade das munições e seus componentes
informados pela DSAM, até 15OUT do ano A.

OSTENSIVO - AI-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Munição de Adestramento, Esporte e Instrução.


As necessidades anuais de quota de munição para adestramento, instrução e esporte
serão apresentadas pelas OM, observando os procedimentos estabelecidos pelo
ComOpNav.
1.1 - Definição de Prioridades para Aquisição/Recuperação
Determinadas as necessidades, conforme descrito no item anterior e definidos os recursos
que deverão ser alocados ao Projeto P-07.6103, o CCIM deverá programar a utilização
dos recursos a serem alocados no exercício A + 1 para aquisição ou recuperação de
munição e seus componentes, de acordo as prioridades estabelecidas pelo ComOpNav.
Por ocasião da definição das prioridades para aplicação dos recursos em aquisição/recu-
peração, deverão ser consideradas, além das necessidades de recompletamento das
dotações, as quantidades previstas para consumo em adestramento.

2.0 - OBTENÇÃO
Deverá ser executada de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo CCIM.
2.1 - Itens Críticos de Fornecimento
Quando for necessário estabelecer a prioridade para o fornecimento de itens críticos, o
CCIM consultará o ComOpNav e a DSAM.
2.2 - Validade
A DSAM disponibilizará no SISAM, para o ComOpNav, os prazos de validade das
diversas munições, de forma a auxiliar o ComOpNav na fixação da quota de munição, a
fim de otimizar o aproveitamento dos itens existentes na MB, ainda dentro de seu prazo
de validade.
2.3 - Garantia
O material aprovado em testes de aceitação pela DSAM deverá ser entregue ao CMM,
que atualizará o SISAM através do Termo de Abertura de Volume.

3.0 - CONTROLE
3.1 - Munição Existente na MB
O SISAM é o sistema base para o controle da munição SJB ”J”, que deverá ser feito em
termos quantitativos, a nível de OD, pelo CCIM, e a nível de COMARE, OD e OMC pela
DSAM, por tipo e lote, usando como fontes de informação:
OSTENSIVO - AI-2 - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

- Relatórios de Tiro;
- Guias de Movimentação;
- Termos de Destruição;
- Termos de Entrada;
- Termos de Fundeio; e
- Termos de Abertura de Volume.
O controle qualitativo cabe à DSAM, utilizando, entre outros documentos, os relatórios
de tiro (SISAM), resultados de testes balísticos em campo de prova e testes de
estabilidade química de pólvora.
Sempre que a munição de determinado(s) lote(s) tiver o seu estado de prontificação
alterado, a DSAM deverá providenciar a disseminação dessa informação às OM
utilizadoras, com informação ao CCIM e CMM.
3.2 - Disponibilidade de Munição para Adestramento, Esporte e Instrução.
Até setembro do ano A, o ComOpNav processará no SISAM a quantidade de munição
existente na MB, abatendo a quantidade destinada ao adestramento do ano A. Neste
mesmo prazo, o CCIM atualizará o sistema com as previsões de recebimento até o final
do ano A + 1. A análise desses dados permitirá ao ComOpNav determinar a
disponibilidade de munição para adestramento, instrução e esporte para o ano A + 1.
3.3 - Munição em Recuperação
Os processos de recuperação dos itens, no país e no exterior, com suas alterações de
prazo de prontificação e óbices que possam por ventura ocorrer, deverão ser
determinados e controlados pela DSAM, que manterá o SISAM atualizado.

OSTENSIVO - AI-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AJ
LISTA DE SIGLAS

AC/135 National Directors on Codification


AE Andaina Especial
AECA Arms Export Control Act
AF Agente Fiscal
AFRF Auditores Fiscais da Receita Federal
AgCat Agência de Catalogação
ALI Apoio Logístico Integrado
ALTCRED Alteração de Crédito
ALTEPA Alteração do Plano Diretor
AMRJ Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
AN Aguardando Análise
AQB Ajuste de Quantidade por Baixa
AQM Ajustes de Quantidade a Menor
AQI Ajuste de Quantidade por Incorporação
AV Alienação por Venda
BD Banco de Dados
BONO Boletim de Ordens e Notícias
BP Bilhete de Pagamento
BUP Bom para Uso Preferencial
CA Condição de Atendimento
CAM Centro de Acumulação de Material
CASE Foreign Military Sales CASE ou FMS CASE
CATMAR Catálogo da Marinha
CE Conhecimento de Embarque
CECAFA Centro de Catalogação das Formas Armadas
CEG Comunicação entre Gerentes
CEPA Comprovante de Entrega de Produto de Aviação
CEUM Comissão para Estudos dos Uniformes da Marinha
CForN Comprovante de Fornecimento a Navio
CICE Centro de Informação e Controle de Estoque

OSTENSIVO - AJ-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CLG Combustíveis Lubrificante e Graxas


CLSSA Cooperative Logistics Supply Support Arrangement
CMA Consumo Máximo Autorizado
CNC Centro de Nacional de Catalogação
CNE Comissões Navais no Exterior
COA Central de Operação e Arquivo
CODEG Código de Equipagem
CODEMP Código de Empresa
CODEQ Código de Equipamento
COMACO Comandos Controladores
COMADI Comando Distribuidor
COMARE Comandos Redistribuidores
COMIMSUP Comando Imediatamente Superior
COMRJ Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro
COPLAN Conselho do Plano Diretor
CPF Cadastro de Pessoa Física
CREDIFARDA Crédito de Fardamento
CRLV Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
CRV Certificado de Registro de Veículo
CT SE do Tipo Contrato
CTPD Calendário de Trabalho do Plano Diretor
CUF Certificado de Uso Final
CVAD Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação
DE Diretoria Especializada
DEA Depósito Especial Alfandegado
DECEX Departamento de Comércio Exterior
DepEspMB Depósito Especial da MB
DepNavRe Depósitos Navais Regionais
DFAS Defense Finance and Accounting Service
DI SE do Tipo Pedido de Item de Dotação Inicial
DN Distrito Naval
DOD Departamento de Defesa dos Estados Unidos
DP Dotação de Paz

OSTENSIVO - AJ-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

DRP Direct Requisitioning Procedures


DV SE do Tipo Pedido de Itens Diversos
EAN European Article Numbering
EG Equipagem
EGA Encarregado Geral do Armamento
EO Estimativas de Obtenção
EO Estimativas de Obtenção
EP Estado de Prontificação
EQ Equipamento
EUA Estado Unidos da América
FA Força Armada
FAJCMC Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Muller de Campos
FER Força de Emprego Rápido
FFAA Forças Armadas
FMS Foreign Military Sales
FMS CASE Foreign Military Sales CASE ou simplesmente CASE
FN Fundo Naval
FRE Fonte de Recurso Escritural ou simplesmente FR
FRO Fundo de Rações Operacionais
FS Freqüência de Saída
FSCS Federal Supply Classification System
FSN Federal Stock Number
GIS Grupo de Itens Selecionados
GLP Gás Liquefeito de Petróleo
GNV Gás Natural Veicular
GRME Guia de Remessa de Material Embarcado
IAD Informativo de Alteração de Dados
IG Inventário Global
ILCO International Logistics Control Office
IM Condição de Impossibilitado de Manobra
IMDG International Maritime Dangerous Goods
INC Código de Nome de Item / Item Name Code
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia

OSTENSIVO - AJ-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

INPM Instituto Nacional de Pesos e Medidas


IPC Índice de Procedência da Catalogação
IRP Inventário Rotativo Permanente
LDA Lista de Dotação do Armamento
LEE Lista de Equipamentos e Equipagens
LF Limite Financeiro
LI Licenciamento de Importação
LIMMER Lista de Material de Mergulho
LISCOMB Lista de Combustíveis e Lubrificantes
LISDIN Lista de Dotação Integrada
LOA Letter of Offer and Acceptance
LOR Letter of Request
LPFG Listas de Preços de Fornecedores de Gêneros
LVAD Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação
M$P Moeda Naval de Planejamento
MB Marinha do Brasil
MCO Military Lorison Office
MD Ministério da Defesa
MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
MEM Material de Emprego Militar
MEM Material de Emprego Militar de uso não Sigiloso
MEM-s Material de Emprego Militar de uso Sigiloso
MI Mensagem Inicial
MILSTRIP Military Standard Requisitioning and Issue Procedures
MLO Military Liaison Office
MNRO Mapa de Necessidades de Rações Operacionais
NAMSA NATO Maintenance and Supply Agency
NAVICP Naval Inventory Control Point
Navy IPO Navy International Programs Office
NBE Número Brasileiro de Estoque
NC Nota de Crédito
NCAGE NATO Commercial And Governmental Entity Code
NCB National Codification Bureau

OSTENSIVO - AJ-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

NCM Nomenclatura Comum do Mercosul


ND Notureza de Despesa
NE Número de Estoque
NEB Número de Estoque Brasileiro
NEO Nota Eletrônica Oficial
NF Nota Fiscal
NII Número Interno de Identificação
NIP Número de Identificação Pessoal
NIPO Navy International Programs Office
NIV Número de Identificação de Viatura
NL Nota de Lançamento
NMCRL NATO Master Cross List
NMM Nota de Movimentação de Material
NP Número Patrimonial
NSN NATO Stock Number
NT Navio Tanque
NUMREF Número de Referência
OB Ordem Bancária
OC Ordens de Compra
OCExt Órgão de Compra no Exterior
OD Órgãos de Distribuição
ODA Órgãos Depositários de Armamento
ODG Órgão de Direção Gerencial
ODS Órgão de Direção Setorial
ODT Órgão de Direção Técnica
OET Órgão de Execução Técnica
OI Ordem Interna
OM Organização Militar
OMC Organização Militar Consumidora
OMD Organização Militar Destinatária
OMF Organização Militar Fornecedora
OMG Organização Militar Gerente de CASE
OMH Organizações Militares Hospitalares

OSTENSIVO - AJ-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

OMPS Organização Militar Prestadora de Serviço


OMRA Organização Militar Responsável pela Aquisição
OMS Organização Militar Solicitante
OMTC Organização Militar de Tráfego de Carga
OObt Órgãos de Obtenção
OObtExt Órgão de Obtenção no Exterior
OREMA Organização Extra-Marinha
OS Ordem de Serviço
OST Órgão de Supervisão Técnica
OT Órgãos Técnicos
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
P Pronto
P&A Price and Availability
PA Plano de Ação
PALI Programa de Apoio Logístico Integrado
PANP Projeto de Atividade Não-Padronizado
PAP Projeto de Atividade Padronizado
PB Plano Básico
PC SE do Tipo Pedido de Cotação
PD SE do Tipo Pedido de DEA
PDU Posto de Distribuição de Uniformes
PE SE do Tipo Pedido ao Exterior
PG SE do Tipo Pedido para o PROGEM
PGA Plano Geral de Adestramento
PGI Plano Geral de Instrução
PI Parte Identificadora
PLI Pronto para Liberação
PM Período de Manutenção
PMG Período de Manutenção Geral
PN Part Number
PO Pedido de Obtenção no País
POSE Programa de Organização de Sobressalentes
PP SE do Tipo Pedido de Publicação

OSTENSIVO - AJ-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

pré-MI Pré-Mensagem Inicial


PRM Programa de Reaparelhamento da Marinha
PROGEM Programa Geral de Manutenção
PRP Papeleta de Remessa de Publicação
PV SE do Tipo Pagamento Diversos
QLR Quantidade Limite para Recebimento
QNA Quantidade não Aspirável
RA Requisição de Arrecadação
RAB Reserva de Abastecimento
RAC Ração Alternativa de Combate
RACS Ração Alternativa de Combate na Silva
RAE Ração Alternativa de Emergência
RAG Ração Alternativa Glacial
RAN Ração Alternativa para Náufrago
RAOTE Ração Alternativa Operacional para Tropas Especiais
RCL Requisição de Combustíveis e Lubrificantes
RCM Relação de Consumo de Material
RCR Reserva de Crise
RD Requisição de Devolução
RD Requisição de Devolução
RDP Requisição de Devolução de Material de Projeto
REC Reserva Estratégica de Combustíveis
REF Referência
REM Requisitos de Estado-Maior
REM-FAT Remessa Fatura
RF Receita Federal
RFB Receita Federal Brasileira
RICP Requisição de Itens Complementares ao Projeto
RM Requisição de Material
RMC Requisição de Material para Consumo
RMD Requisição de Material para Devolução
RME Requisição de Material Especial
RMP Requisição de Material para Projeto

OSTENSIVO - AJ-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

RMS Relação de Material de Saúde


RMT Requisição de Material para Transferência
RMTP Requisição de Material para Transferência para Projeto
RNVC Código de Variação do Número de Referência
RO Ração Operacional
ROA Requisitos Operativos de Armamento
ROF Registro de Operação Financeira
ROP Reserva Operativa
RPMC Relação de Preços de Material Comum
RPMC-1 Itens de Estoque para Fornecimento
RPMC-2 Itens para Fornecimento por Aquisição Específica
RPMC-3 Material Disponível em Estoque
RPS Relação de Preços de Subsistência
RPU Ração de Pronto Uso
RRR Return, Repair and Reshipment
RRR/ST Return, Repair and Reshipment on a Single Transaction Basis
RRR/TRIL Return, Repair and Reshipment using a Tailored Repairable Item Lost
RRV Relatório Resumo de Viaturas
RT Relatórios de Tiro
RTC Requisição de Transporte de Carga
RUMB Regulamento de Uniformes da Marinha
SAbM Sistema de Abastecimento da Marinha
SAC Solicitação de Análise de CLG
SAM Serviço Ativo da Marinha
SAMR Solicitação Antecipada de Material
SCMB Sistema de Catalogação da MB
SDR Supply Discrepancy Report
SE Solicitação ao Exterior
SECEX Secretaria de Comércio Exterior
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SINGRA Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
SINGRA Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
SISCOMEX Sistema de Comércio Exterior

OSTENSIVO - AJ-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SISGLT Sistema de Gerenciamento Logístico de Transporte


SISMICAT Sistema Militar de Catalogação
SISPDU Sistema Informatizado dos Postos de Distribuição de Uniformes
SisVtr Sistema de Viaturas
SJ Símbolo de Jurisdição
SMP Sistema de Manutenção Planejada
SN Serial Number
SNSN Standard Navy Stock Number
SOC Sistema OTAN de Catalogação
SPD Sistema do Plano Diretor
SR Sem referência
SRF Secretaria da Receita Federal
STC Solicitação de Transporte de Carga
SUBCOMACO Comando Subcontrolador
TAV Termo de Abertura de Volume
TJDL Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação
TJIL Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação
TM Total Movimentado
TO Tempo de Observação
TPU Tabela de Preços de Uniformes
TVV Termo de Vistoria de Viatura
UCC Uniform Code Council
UF Unidade de Fornecimento
UGE Unidade Gestora Executante
UGR Unidade Gestora Responsável
USN Marinha dos EUA (US NAVY)
VA Vistoria Aduaneira
VUV Vida Útil Vencida
WO SE do Tipo Work Order

OSTENSIVO - AJ-9 - REV.6

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