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Raízen
ENGENHARIA DE LD&T
PROCEDIMENTO TÉCNICO
PT-E-01
Setembro - 2016
TUBULAÇÕES
Público
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CONTROLE DE REVISÃO
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................................................. 5
2. NORMAS ............................................................................................................................................... 5
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14. ANEXOS..............................................................................................................................................47
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1. OBJETIVO
Esta GRTE recomenda critérios gerais para padronização de materiais e procedimentos básicos para
montagens de tubulações em Terminais de Distribuição e Etanol, novos ou existentes, da RAÍZEN, no
transporte e manuseio de Hidrocarbonetos, Biocombustíveis, Aditivos e Materiais que fazem parte das
operações (Ex: Sistema de Combate Incêndio / Água Potável e de Drenagem) etc.
2. NORMAS
5.1. NORMAS
5.2. MATERIAIS
• ASTM-A-106 Gr.B
• API 5L – Gr. B
• ANSI/ASME B 16.21.
NOTA: 1. A seleção para uso dos materiais acima mencionados será feita considerando a
disponibilidade de compra e o custo.
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3. CONDIÇÕES GERAIS
➢
[C] Deve ser evitado o uso de tubulações com os seguintes diâmetros nominais: 1/4”, 3/8”,
1.1/4”, 2.1/2”, 3.1/2” e 5”, e sempre especificar materiais de tubulações e acessórios de uso
comercial, obedecendo as especificações do projeto.
➢
[SP] Permitem-se pequenos trechos de tubo ou acessórios de tubulação com diâmetros
nominais: 1/4”, 3/8”, 1.1/4”, 2.1/2”, 3.1/2” e 5”, apenas quando necessário, para conectar
diretamente em equipamentos.
➢
O diâmetro nominal de 2.1/2” pode ser usado para sistemas de água de incêndio, sistema
de ar comprimido ou quando especificado e aprovado pelo engenheiro em outra aplicação.
➢
[S] Em serviços com hidrocarbonetos e biocombustível não é permitido o uso de conexões
com rosca e uniões.
➢
Para qualquer tubulação de fluido de processo o menor diâmetro nominal sugerido é de
3/4”.
➢
Permitem-se tubulações com diâmetro de 1/2, ou menores, para utilidades ou aditivos.
➢
Descrição dos códigos utilizados para a origem da recomendação / prática.
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4. ASPECTOS TÉCNICOS
Para definições conceituais, foram considerados com 5 aspectos nas tomadas de decisão:
CÓDIGO DESCRIÇÃO
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DIÂMETRO
ESPESSURA MÍNIMA DE PAREDE
NOMINAL DO TUBO
EXTREMIDADE LISA SCH 80
DE 1/2" ATÉ 1 1/2"
EXTREMIDADE ROSCADA SCH 160
DE 2" ATÉ 6" SCH 40
DE 8" ATÉ 12" SCH 20
DE 14" ATÉ 16" SCH 10
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➢
Tubulações com diâmetro igual ou superior 2” deverão ser conectadas através de solda de
topo.
➢
As extremidades dos tubos com diâmetro superior a 2” para conexão soldada devem ter
suas extremidades chanfradas.
➢
Para a execução de solda entre tubos e conexões, deverá ser elaborado um procedimento
de soldagem, obedecendo a norma ASME.B.16.25, ou de outras normas vigentes e
exigidas para este processo.
➢
É usualmente aplicado em tubos com diâmetros até 1 1/2”.
➢
A norma ASME B 31.3, recomenda que não se empregue solda de encaixe em serviços de
alta corrosão ou erosão. Este tipo de solda é proibido para tubos com diâmetros acima de
1.1/2”.
➢
[MO] Flanges deverão ser utilizados em tubulações de diâmetro nominal de 2” ou maiores.
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➢
[S] [MA] A instalação de flanges deve ser limitada a trechos sujeitos a desmontagens (ex.
headers) e nas ligações a equipamentos (ex. válvulas, bombas, filtros... etc.).
➢ Flanges até 10” - papelão hidráulico, tipo anel, de fibra de aramida e borracha NBR, p/
flanges classe 150# ASME b16.5, para flanges c/ face c/ ressalto FR ranhurado STD de acordo
com MSS SP-6, esp.1,6mm, grafitado, dimensões conforme ASME b16.21.
➢ Flanges acima de 10” - papelão hidráulico, tipo anel, de fibra de aramida e borracha NBR, p/
flanges classe 150# ASME b16.5, para flanges c/ face c/ ressalto FR ranhurado STD de acordo
com MSS SP-6, esp.1,6mm, grafitado, dimensões conforme ASME b16.21.
➢ [SP] Para flanges de tubos que movimentam biodiesel o papelão hidráulico deverá ser
substituído por Laminado de PTFE (Politetrafluretileno) - (ref. TEADIT TF1570).
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➢
A fórmula a seguir fornece a área do tubo em função da vazão definida e da velocidade de
escoamento do produto. Com o valor desta área, podemos obter a primeira estimativa de
diâmetro para a tubulação que se deseja determinar.
➢
É importante frisar, que este cálculo tem a finalidade de fornecer somente uma ideia do
diâmetro da tubulação, já que não estamos considerando neste cálculo, as perdas de carga
por atrito, as perdas de carga consequentes de curvas, válvulas e outros acessórios, as
distâncias entre os pontos para os quais se quer instalar a tubulação, etc.
Vazão= m³/h
Velocidade=m/s
Área=cm²
Diâmetro= mm
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[SP] Todas as bombas de produto de deslocamento positivo deverão possuir alívio de pressão.
[MO] No caso de produtos escuros, quando mais de uma bomba estiver succionando de um mesmo
tanque, o alívio poderá ser instalado entre o header de recalque e o header de sucção.
No caso de bombas de aditivação, o alívio deverá ser individual, podendo ser instalado no corpo da
bomba.
Todas as tubulações de produtos claros deverão possuir alívio térmico. Para mais detalhes ver o
Procedimento Técnico PT-H-01 “RECOMENDAÇÃO TÉCNICA PARA SISTEMAS DE VÁLVULAS DE
SEGURANÇA E ALÍVIO TÉRMICO” e os padrões PA-E-001.1 E PA-E-001.2
“MONTAGEM TÍPICA DE ALÍVIO TÉRMICO”.
8.3. ELIMINADOR DE AR
O eliminador de ar deve ser utilizado nas tubulações de sucção de produto quando houver possibilidade
de entrada de ar, usualmente nas operações de descarregamento de auto tanque e vagão tanque.
Vista Superior
Especificações
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1 Cotovelo 90 para solda, de aço forjado Classe 2000 Lbs de 3/4".
2 Válvula de retenção com flanges 3/4" em aço forjado Classe 150 Lbs, Niagara – Fig. 755-FL
3 Eliminador de ar, operado por mecanismo de boia, pressão máxima 21 Kgf/cm², conexões roscadas
BSPT (BS 2.1) ou (ANSI-B.1.20.1). Tipo modelo 13W da Spirax Sarco.
4 Tubo de aço sem costura Schedule 80, especificação ASTM-A-106 grau B 3/4"
5 Meia luva para solda tipo soquete, de aço carbono forjado Classe ANSI 2000 de 3/4"
6 Válvula gaveta com flanges 3/4", em aço forjado, Classe 150 Lbs, DURCON-VICE
7 Flange ANSI 150 # de 3/4"
9. MONTAGEM TUBULAÇÃO
9.1. INTRODUÇÃO
➢
Na montagem, as tubulações devem ser cuidadosamente alinhadas e aprumadas de
maneira a não exercerem esforços sobre as conexões dos equipamentos aos quais serão
conectadas (bombas, válvulas, tanques, etc.).
➢
Deverão ser sempre projetadas com flexibilidade suficiente para suportar, sem
comprometimento da segurança ou da sua operação, eventuais recalques de tanques e
expansões ou contrações das próprias linhas.
➢
É o tipo de montagem recomendado.
➢
Os tubos aéreos deverão correr sempre apoiados em dormentes aéreos (construídos com
materiais à prova de fogo (concreto) ou em suportes metálicos).
➢
Deverão ser utilizados dormentes quando as tubulações estiverem em elevação de até 400
mm acima do piso acabado e em suportes metálicos acima desta elevação. Apoiados em
suportes construídos com materiais à prova de fogo (concreto ou alvenaria),
➢
Nas áreas de alto risco de exposição em uma situação de fogo (bacias, praças de bombas,
etc.) deverá ser utilizado suporte em concreto armado.
➢
No traçado de tubulações industriais devem ser sempre levados em conta os seguintes
pontos básicos:
a) Flexibilidade – As linhas devem ter um traçado tal que lhes dê uma flexibilidade
suficiente para absorver os esforços provenientes das dilatações térmicas.
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b) Tubulações nas direções ortogonais – Sempre que possível, todos os tubos horizontais devem
ficar em nível e paralelos a uma das duas direções ortogonais de projeto (Norte-Sul de projeto e
Leste-Oeste de projeto). Sempre que possível, também, todos os tubos que passam de uma
elevação para outra devem ser perfeitamente verticais. Consequentemente não deve haver
tubos curvos ou inclinados em relação a qualquer uma das direções ortogonais.
Podem fazer exceção os tubos de diâmetro muito grande e os que por exigência do serviço
devam ter um trajeto direto ou um caimento contínuo. Permitem-se também sempre pequenos
trechos (1 m ou menos), a 45º com as direções ortogonais, para desviar de obstáculos ou para
fazer derivações.
c) Flexibilidade – Todas as tubulações devem ter, sempre que possível, um traçado tal que lhes
proporcione uma flexibilidade própria, de forma que sejam capazes de absorver as dilatações
térmicas por meio de flexões ou torções dos diversos trechos. Como regra geral não deve haver
nenhum trecho de tubo reto entre dois pontos extremos.
No caso de tubulações longas, que devam seguir necessariamente uma direção geral retilínea, a
flexibilidade é obtida subdividindo-se a tubulação em vários trechos retos sucessivos, em cada
um dos quais será colocada uma curva de expansão.
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As curvas de expansão costumam ser feitas no plano horizontal, em elevação superior aos
demais tubos paralelos.
[MO] As tubulações de sucção devem, sempre que possível, seguir as recomendações a seguir:
a) A tubulação deve ser montada de forma que a bomba fique afogada, o centro da bomba abaixo
da linha de centro do bocal de saída do tanque, ou do AT/VT.
c) A elevação da tubulação em relação ao plano onde está localizada a bomba deve se manter
constante ou diminuir.
São os seguintes os principais meios usados para controlar os efeitos da dilatação térmica em
tubulações:
a) Trajeto do tubo afastando-se da linha reta, por meio de ângulos no plano ou no espaço, de
maneira que o tubo fique com flexibilidade própria, capaz de absorver as dilatações.
c) Pré-tensionamento (cold spring), introduzindo tensões iniciais opostas às tensões geradas pela
dilatação térmica.
Os elementos deformáveis mais usados são as juntas de expansão. Seu emprego, entretanto, é restrito
a alguns casos especiais. O pré-tensionamento também é limitado na prática a poucos casos. Para a
grande maioria das tubulações industriais, o recurso usado é obter a flexibilidade necessária por um
traçado não retilíneo. Observa-se que, na prática, algumas vezes, mais de um desses meios acima são
usados simultaneamente.
➢
[SP] O caminhamento de tubulações enterradas deve ser assinalado na superfície, quando
em áreas de estacionamento ou travessia de vias através de pintura ou diferenciação na
pavimentação. Quando em canteiros ou outras áreas não sujeitas a tráfego, através de
vegetação específica ou outro meio eficaz de reconhecimento.
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➢
Tubulações subterrâneas devem ser
instaladas na vala sobre um leito de
no mínimo 150 mm de material de
aterro bem compactado.
➢
Em áreas sujeitas ao tráfego de
veículos, a vala, para instalação de
tubulações subterrâneas, deve ter
uma profundidade suficiente para
permitir uma cobertura de no mínimo
850 mm, acima da geratriz superior
da tubulação, de material de aterro
bem compactado mais a
pavimentação final.
➢
Em áreas pavimentadas onde uma
espessura mínima de 100 mm de
pavimentação em concreto armado
for usada, a profundidade entre a
geratriz superior da tubulação e a
pavimentação pode ser reduzida
para um mínimo de 100 mm.
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➢
Em áreas não sujeitas ao
tráfego de veículos, a vala
para instalação de tubulações
subterrâneas deve ter uma
profundidade suficiente para
permitir uma cobertura de no
mínimo 300 mm de material
de aterro bem compactado.
➢
Uma maior cobertura deve ser prevista quando requerida por instruções do fabricante
ou se estiverem presentes em condições de congelamento.
➢
Tubulações instaladas numa
mesma vala devem ser
separadas horizontalmente
por uma distancia, entre
geratrizes, de 1,5 (um virgula
cinco) diâmetros dos tubos,
prevalecendo o diâmetro do
maior tubo. Esta separação
não precisa ser superior a
230 mm.
➢
Dois ou mais níveis de
tubulações dentro de uma
mesma vala devem ser
separados verticalmente por
uma camada mínima de 150
mm de aterro bem
compactado.
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➢
Todas as tubulações enterradas de hidrocarbonetos, biocombustível e aditivos deverão
ser instaladas com sistema de detecção para vazamentos, seguindo o padrão
apresentado nos desenhos abaixo:
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9.3.3.2. Compactação
A compactação do reaterro das valas deve ser coerente com a utilização que a superfície terá. Se área
de tráfego, de acordo com a especificação da pavimentação a ser utilizada. Se outras áreas, de acordo
com as características do solo, para que não ocorram afundamentos.
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Nota: Para vedação, ver detalhe ilustrativo da travessia de tubulações por muros de concreto,
apresentado no item 8.3.5.2.
O projeto do lado interno deve ter proteção da fixação do liner na tubulação como forma de retardar a
queima do liner.
[MA] Em todas as travessias de muros de concreto ou diques de terra, as tubulações devem ser
encamisadas.
Para a travessia de tubulações por diques de terra é recomendado seguir a montagem apresentada
nos desenhos a seguir.
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Para a travessia de tubulações por muros de concreto é recomendado usar uma das opções abaixo:
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TABELA DE DIMENSÕES
Dutos externos a instalações da Raizen devem seguir como referência o Regulamento Técnico de Dutos
Terrestres (RTDT) da Agencia Nacional de Petróleo (ANP).
9.4.1. Sinalização
A sinalização e identificação da faixa de dutos devem ser realizadas por meio de totens e placas de
identificação da faixa de domínio, respeitando os limites máximos de espaçamentos de 200 m para áreas
rurais e 50 m para áreas urbanas.
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[S] Os suportes de tubulação são os dispositivos destinados a suportar os pesos e os demais esforços
exercidos pelos tubos ou sobre os tubos, transmitindo esses esforços diretamente ao solo, às estruturas
vizinhas, a equipamento ou, ainda, a outros tubos próximos. A descrição dos principais tipos de suportes
está apresentada na tabela abaixo:
TIPO DE
DESCRIÇÃO
SUPORTE
Elementos que transmitem os esforços das tubulações diretamente ao solo, podendo ser metálico ou em
SUPORTE
concreto. Todo o topo de suporte direto deve ter um vergalhão ø3/4” para apoio simples. Para demais apoios,
DIRETO
onde indicado, o vergalhão deve ser cortado.
SUPORTE Suportes, geralmente metálicos, que transmitem os esforços da tubulação indiretamente ao solo, através de
INDIRETO uma estrutura.
SUPORTE DE São utilizados quando é necessário minimizar as forças de atrito, permitindo dilatação, ou movimentos da
BAIXO ATRITO tubulação.
SUPORTE Suportes que permitem regulagens para compensar folgas devido a dilatação térmica. São exemplos os
AJUSTÁVEL suportes montados em curvas junto a bocais de bombas e turbinas.
Consistem em uma chapa ou estrutura de chapa, com o formato do tubo e ao tubo solidário na região do
BERÇOS
suporte, usada para melhor distribuir os esforços na parede do tubo.
Consistem em um perfil metálico, soldado ao tubo na região do suporte, com a finalidade de afastar o tubo do
PATINS
suporte (normalmente usado em tubulação com isolamento térmico).
RESTRIÇÕES Elementos usados para impedir o movimento do tubo sobre o suporte em determinadas direções.
BATENTES Restrições que permitem o movimento em apenas uma das direções longitudinais.
ÂNCORAS OU
Restrições que impedem o movimento da tubulação em todas as direções.
ÂNCORAGENS
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........................
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DIÂMETRO DISTÂNCIA
ESPESSURA
DO TUBO TUBO +
SCHEDULE
(pol) ÁGUA (mm)
80 3.900
1
160 4.000
2 40 5.000
3 40 6.100
4 40 6.900
6 40 8.200
8 20 8.800
10 20 9.500
12 20 10.000
14 10 10.300
16 10 10.600
NOTA: A tabela acima apresenta os valores máximos para tubos horizontais, retos, e sem acidentes.
Para tubulações com curvas, no plano horizontal, ou no plano vertical os vão devem ser multiplicados
pelos fatores de redução após passar por avaliação da engenharia.
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NOTA: 1 – O valor do vão máximo “B” será determinado em função do valor de “A” e do vão básico “C”,
ou vice-versa.
2 – Para o valor do vão básico “C” ver tabela do item 8.6 deste procedimento.
3 – A soma das dimensões “D” e “E” deverá ser no mínimo 90% do vão básico.
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NOTA: 1 – O valor do vão máximo “B” será determinado em função do valor de “A” e do vão básico “C”,
ou vice-versa.
2 – Para o valor do vão básico “C” ver tabela do item 8.6 deste procedimento.
3 – A soma das dimensões “D” e “E” deverá ser no mínimo 90% do vão básico.
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VÃO B
0,00 0,05 0,10 0,20 0,30 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40
0,05 - - - - - - - - - 1,00 0,65
0,10 - - - - - - - 0,65 0,45 0,25 0,18
0,15 - - - - - 1,00 0,55 0,28 0,18 0,14 0,12
0,20 - - 1,00 0,90 0,70 0,50 0,30 0,20 0,14 0,12 0,10
0,25 1,00 0,85 0,70 0,55 0,43 0,34 0,23 0,16 0,13 0,10 0,08
0,30 0,75 0,65 0,53 0,42 0,34 0,28 0,20 0,15 0,12 0,10 0,07
0,35 0,60 0,50 0,42 0,35 0,29 0,24 0,19 0,14 0,11 0,09 0,07
0,40 0,50 0,43 0,36 0,31 0,26 0,23 0,18 0,13 0,10 0,09 0,06
0,45 0,45 0,38 0,33 0,28 0,24 0,21 0,17 0,12 0,10 0,08 0,06
0,50 0,40 0,35 0,31 0,26 0,23 0,20 0,16 0,11 0,09 0,08 0,05
VÃO A VÃO D
0,55 0,38 0,33 0,28 0,25 0,22 0,19 0,15 0,11 0,09 0,08 0,05
0,60 0,35 0,31 0,27 0,24 0,21 0,18 0,14 0,10 0,08 0,07 0,05
0,65 0,33 0,30 0,26 0,23 0,20 0,17 0,14 0,10 0,08 0,07 0,05
0,70 0,32 0,28 0,25 0,23 0,19 0,16 0,14 0,10 0,08 0,07 0,05
0,75 0,30 0,27 0,24 0,22 0,19 0,16 0,13 0,09 0,07 0,06 0,04
0,80 0,29 0,26 0,24 0,21 0,18 0,15 0,13 0,09 0,07 0,06 0,04
0,85 0,28 0,25 0,23 0,20 0,18 0,15 0,13 0,09 0,07 0,06 0,04
0,90 0,27 0,24 0,23 0,19 0,17 0,14 0,12 0,08 0,06 0,05 0,04
0,95 0,26 0,23 0,22 0,19 0,17 0,14 0,12 0,08 0,06 0,05 0,04
1,00 0,25 0,22 0,21 0,18 0,16 0,14 0,12 0,08 0,06 0,05 0,04
NOTA: 1 – Pode-se determinar o valor máximo de qualquer dos lados “A”, “B” ou “D”, em função dos
outros dois.
2 – Todos os valores estão dados como fração do vão básico ”C”. Para os valores de “C” ver
tabela do item 8.6 deste procedimento.
NOTA: A largura do dormente de concreto deverá ser de acordo com as tubulações que serão
apoiadas, e deverá seguir as normas de espaçamentos entre tubos, e distância entre suportes.
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Para espaçamento entre tubos paralelos (classe de pressão # 150), ver tabela abaixo:
Para espaçamento entre tubos paralelos com isolamento térmico e distância entre o centro do tubo e
qualquer obstáculo, ver figura e tabela abaixo:
DIÂMETRO
1" 1 1/2" 2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16"
NOMINAL
DISTÂNCIA
150 150 150 150 180 200 230 250 300 330 350
"D" (mm)
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Para o espaçamento entre o cruzamento de tubos, ambos os tubos sem isolamento, ver tabela e figura
abaixo:
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DIÂMETRO DIÂMETRO
DISTÂNCIAS MINÍMAS RECOMENDADAS (mm)
NOMINAL DO ANEL
DA DE
DERIVAÇÃO FIGURA - A FIGURA - B REFORÇO
(pol) A B C D E F G (mm)
4 E MENOR 152 102 102 203 140 203 225
6 203 127 127 279 165 279 330
8 254 152 152 356 203 358 435
10 305 178 178 432 241 432 540
12 356 203 203 508 279 508 640
14 381 216 216 559 305 559 700
16 432 229 229 635 330 635 800
18 483 254 254 711 356 711 900
20 533 279 279 787 381 787 1050
24 610 305 305 914 406 914 1205
FIGURA - A
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FIGURA – B
LINHA TRONCO <2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24" RAMAIS
A E F <2"
A 2"
B
CONVENÇÕES A 2 1/2"
A 3"
A - TÊ A A ou B C ou G 4"
B - BOCA DE LOBO A H 6"
C - COLAR DE TOPO A 8"
D - COLAR ROSCADO A 10"
E - COLAR DE ENCAIXE A 12"
F - MEIA LUVA B31.3 = A ou C ou G >12"
G - BOCA DE LOBO COM REFORÇO
H - CALCULAR
I - REFORÇO INTEGRAL
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MONTAGEM TÍPICA A
ERRADO CORRETO
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MONTAGEM TÍPICA B
ERRADO CORRETO
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4. Desalinhamento dos furos por rotação do flange em relação à posição correta: 1,5 mm,
medido da maneira indicada na figura.
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7.Ângulo de inclinação do flange em relação à linha de centro da tubulação: 90º ± 0,5° ou 1,5
mm de desvio na borda externa do flange, o que for menor.
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13. TESTE
13.1. INTRODUÇÃO
Aplicam-se a sistemas de tubulações e acessórios projetados segundo a norma ANSI/ASME B 31.3, que
tenham sua manutenção sob responsabilidade da RAÍZEN e que transportem produtos derivados de
petróleo e biocombustíveis.
IMPORTANTE: Deverá ser incluído no Plano de Emergência e no Plano de Auxílio Mútuo (PAM), já
existente em todas as instalações da RAÍZEN, um cenário de risco contemplando um vazamento de
produto durante um bombeio.
Da mesma forma, nos exercícios de emergência deverão ser executados treinamentos específicos para
este tipo de evento.
13.2.1.2. Durante a AST os seguintes itens devem ser avaliados como mínimo:
c) Níveis de tensão a que o sistema de tubulação deve ser submetido durante o teste hidrostático;
d) Ensaios Não Destrutivos (ENDs) (tipo e extensão) executados nas juntas que não tenham sido
previamente submetidas a teste hidrostático;
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13.2.1.4. Uma área restrita deve ser estabelecida em torno do sistema em teste e somente
pessoal relacionado ao teste deve ter acesso a esta área. A definição da área restrita deve envolver a
atividade de segurança industrial.
13.2.2.3. No caso do sistema estender-se além dos limites da construção e nesses limites
não houver flanges, ligação roscada, ligação soldada ou válvula de bloqueio, o teste deve ser aplicado
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até o acessório de bloqueio mais próximo. Para os trechos não testados, aplicar conforme descrito em
12.2.2.21 desta Norma.
13.2.2.4. Alguns equipamentos, tais como vasos, separadores, filtros, bombas, tanques ou
outro qualquer equipamento instalado na linha, já testados, que não causem dificuldades ao teste do
sistema de tubulações, podem ser retestados simultaneamente com o sistema de tubulações a que
estão conectados. Atenção especial deve ser dada a possibilidade deste teste vir a propagar não
conformidades subcríticas nos equipamentos. A pressão de teste não deve exceder, em nenhum ponto,
a pressão de teste permitida para os equipamentos e deve atender à norma de projeto da tubulação
específica.
Os discos de ruptura, válvulas de segurança e de alívio devem ser isolados do sistema ou removidos.
Todas as partes retiradas devem ser substituídas por peças provisórias onde necessárias.
13.2.2.7. Em tubulações que possuam linhas de aquecimento, estas devem ser testadas
preferencialmente com vapor, a fim de se verificar a estanqueidade e a garantia de fluxo em todos os
pontos do sistema e sua flexibilidade.
13.2.2.8. Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado através de
flange cego, raquete, tampão, chapa de bloqueio ou bujão. Os bloqueios devem ser executados nos
pontos indicados pelo projeto.
13.2.2.9. As ligações existentes nos limites do sistema, bem como aquelas situadas na
entrada de equipamentos, devem ser verificadas durante a pré-operação.
13.2.2.10. Todas as válvulas, com exceção daquelas mencionadas no 12.2.2.5, devem estar
sujeitas ao teste de pressão, inclusive as de bloqueio situadas nos limites do sistema, que devem ser
raqueteadas no flange à jusante do sistema. No teste de pressão são verificadas a ligação da válvula
com a linha, o corpo e o engaxetamento.
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do ponto de vista de resistência à pressão de teste devem ser isoladas ou substituídas por carretel
temporário.
13.2.2.13. Todas as partes estruturais (tais como suportes, pendurais, guias, batentes e
âncoras) devem ser ligadas ao sistema de tubulações antes do teste de pressão.
13.2.2.14. Deve-se fazer uma inspeção de todo o sistema de suportes das tubulações para
se avaliar previamente o seu comportamento quando da aplicação do fluido de teste que, por ser
frequentemente mais pesado que o fluido circulante constitui a maior carga estática que age sobre os
suportes. Quando não houver certeza de que a suportação da tubulação foi projetada para os esforços
resultantes do Teste Hidrostático (TH), uma análise da suportação deve ser realizada.
13.2.2.15. Tubulações projetadas para vapor ou gás, que sejam testadas com água, em
geral necessitam que se usem suportes provisórios adicionais. A verificação de necessidade ou não
desta suportação adicional deve fazer parte da AST mencionada em 12.2.1.1.
13.2.2.18. Devem ser usados manômetros adequados à pressão de teste de tal forma que a
leitura da pressão esteja entre 1/3 e 2/3 da escala, que as divisões sejam, no máximo, de 5 % da
pressão do teste, com mostrador de diâmetro mínimo igual a 75 mm. Os manômetros devem estar em
perfeitas condições, testados e aferidos a cada 3 meses.
As tubulações enterradas devem ficar com as ligações expostas (e sem pintura), exceto as ligações
enclausuradas em concreto que já tiverem sido testadas previamente de acordo com esta Norma. No
entanto, as tubulações que operam enterradas devem, durante o teste, ser adequadamente suportadas.
13.2.2.21. Onde não houver possibilidade de execução de teste hidrostático, devem ser
executados os ensaios alternativos previstos na norma de projeto aplicável. Toda dispensa de teste de
pressão deve ser fundamentada pelo executante e aprovada pela RAÍZEN.
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13.2.3.2. Quando a temperatura de teste for inferior a 10 °C deve ser seguida uma das
alternativas descritas a seguir.
13.2.3.3. O fluido de teste deve ser aquecido de forma a não ultrapassar a temperatura de
40 °C.
13.2.4.1. O fluido a ser usado deve ser água doce, com teor de cloretos limitado a no
máximo 50 ppm, com certificado de análise, limpa, não agressiva ao tubo e internos de válvulas, isenta
de hidrocarbonetos, a não ser que isso seja explicitamente contra indicado pelo projeto. Sempre que
necessário, devem ser adicionados à água inibidores de corrosão e bactericidas, levando-se em conta o
local de descarte.
13.2.5.1. A pressão de teste deve ser 1,5 vezes a pressão de projeto da linha. Na falta
desta informação, deve ser calculada de acordo com a norma de projeto aplicável.
13.2.5.2. Quando, devido à coluna hidrostática, a pressão atuante durante o teste for
ultrapassar a pressão máxima admissível para algum componente, este não deve ser incluído no
sistema ou a pressão de teste deve ser reduzida convenientemente.
c) Elevar a pressão até atingir a pressão de teste hidrostático e, após a estabilização, desconectar
a bomba do sistema em teste;
d) Permanecer nesse patamar, no mínimo, durante 30 minutos e, por motivo de segurança, não
executar inspeção nesta pressão, mantendo pessoal e equipamentos em local seguro;
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f) Reduzir gradativamente até a pressão atmosférica e abrir os suspiros nos pontos altos da
tubulação para evitar vácuo no esvaziamento.
Nota: 1. Em qualquer etapa do teste, caso seja detectado algum vazamento, a tubulação deve ser
despressurizada, corrigido o vazamento e em seguida reiniciado o teste.
13.2.6.5. Após o teste e remoção dos bloqueios, a tubulação deve ser identificada como
“testada”, em local de fácil visualização.
13.2.6.6. Apósoteste,devesercomplementadaaproteção
(pintura/isolamento/revestimento) das ligações expostas.
13.2.6.7. Devem ser remontados os elementos e acessórios que foram retirados para
execução do teste de pressão e removidos os travamentos das juntas de expansão, das válvulas de
retenção, dos suportes de mola e demais dispositivos auxiliares de teste.
Todas as inspeções e testes devem ser registrados em formulários próprios, contendo no mínimo as
informações do modelo de registro disposta no ANEXO I.
Estes relatórios deverão ser assinados pelo Engenheiro responsável pelo teste, constando seu registro
no CREA e deverá ser anexada a Anotação de responsabilidade Técnica (ART) do CREA, específica
para o teste. Após execução dos testes, deverá ser emitido um Laudo Conclusivo conforme modelo
disposto no ANEXO II.
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Os formulários de registro devem ser arquivados adequadamente de forma a possibilitar fácil consulta e
rápida verificação das condições reais das tubulações.
Todas as tubulações e estruturas metálicas podem, eventualmente, sofrer algum dano devido à
corrosão. A intensidade dos danos causados pela corrosão está diretamente vinculada às condições de
projeto, construção e exposição destas estruturas. Em função disso, deve existir um programa de
controle de corrosão para sistemas de tubulações.
a) As soldas executadas em serviços de reparo devem ser inspecionadas através de ensaios não
destrutivos e inspeção visual durante a soldagem e/ou após ela ter sido completada;
b) Todas as soldas devem ser inspecionadas visualmente quanto a sua conformidade geométrica e
quanto a sua conformidade com os padrões de aceitação;
➢
Radiografia;
➢
Ultra-som;
➢
Partículas magnéticas;
➢
Líquidos penetrante (100% das soldas);
➢
Estanqueidade;
d) As soldas devem estar de acordo com os padrões de aceitação prescritos na Seção 6 do API RP
1107, sendo que as soldas circunferenciais de topo devem estar de acordo com os padrões de
aceitação da seção 6 do API RP 1104.
➢
Inspeção visual em todas as juntas circunferenciais da seção de substituição, englobando as de
campo e as de fábrica (se houver);
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➢
Teste hidrostático com água, para verificação de resistência mecânica, antes ou após a ligação
da seção de substituição na tubulação;
➢
Inspeção por líquido penetrante é obrigatório, e por radiografia ou ultra-som em, no mínimo,
25% das juntas circunferenciais de campo, selecionadas aleatoriamente, em todo perímetro
da junta;
➢
Inspeção por radiografia ou ultra-som em todas as juntas de “tie-in”, em todo o perímetro da
junta.
Nota: 1. Quando não for viável a realização do teste hidrostático na seção de substituição, a inspeção
por radiografia ou ultra-som deve ser feita em todas as juntas circunferenciais de campo, em todo o
perímetro da junta;
➢
Inspeção visual em todas as juntas circunferenciais da seção de substituição, englobando as de
campo e as de fábrica (se houver);
➢
Aplicação de teste hidrostático com água para verificação da resistência mecânica, antes ou
após a ligação da seção de substituição na tubulação;
➢
Inspeção por radiografia ou ultra-som de acordo com os critérios relativos às atividades de
construção e montagem
➢
Inspeção por radiografia ou ultra-som em todas as juntas de “tie in”, em todo o perímetro da
junta.
Nota: 1. Se todos os tubos possuírem juntas circunferenciais de fábrica que não se enquadrem na
categoria “jointers”, segundo a conceituação do parágrafo 7.7 do API 5L – 2004 “Specification for Line
Pipe”, essas juntas devem também ser totalmente inspecionadas por radiografia ou ultra-som, em todo o
perímetro da junta;
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14. ANEXOS
PROJETO N.°
LOCAL:
DADOS DA TUBULAÇÃO EM TESTE
Identificação / Pressão de
BAR
TAG: projeto: PSI
kgf/
Diâmetro da linha Pressão de cm²
teste:
Extensão do trecho
Fluído de operação: testado:
PT-GERAL-O-03.06
Local do ensaio: Procedimento: (Raízen)
DADOS DO ENSAIO
Fluído empregado: Temperatura do fluído: ±
Bomba Manômetro
utilizada: utilizado:
Pressão de Certificado
teste: manômetro:
REGISTRO DO ENSAIO
Data início: / / Data de término: / /
COLETA DE DADOS
Pth: Hora:
Pth: Hora:
Pth: Hora:
Pth: Hora:
Pth: Hora:
Pth: Hora:
Pth: Hora: t
Resultado: Obs:
Ass.: Ass.:
Data: Data:
Público
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UNIDADE:
CNPJ:
ENDEREÇO:
DATA DO TESTE:
DIÂMETRO DA LINHA:
TIPO DE TUBULAÇÃO:
PRESSÃO DE TESTE:
ENSAIO REALIZADO
CONCLUSÃO FINAL
__________________________________________________
Eng.º
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