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SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO Revisão:

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE LINHAS E SUBESTAÇÕES R01


Data:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
30/08/2019
Folha:
00000-30009-126 1/19

ESPECIFICAÇÃO PARA ISOLADORES POLIMÉRICOS

À BASE DE SILICONE, TIPO SUSPENSÃO ATÉ 138 KV

R.01 30/08/2018 Adequações Gerais para atendimento à Lei 13.303


Revisão Data

Revisão Elaborada por: Verificado por: Aprovado por:

MURYLLO AMALIO DE SOUZA FELIPPE LIMA R. CASAGRANDE ROBERSON M. CHRISTINO


SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO Revisão:
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ÍNDICE

1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................. 4

2. REQUISITOS GERAIS.............................................................................................................................................. 4
2.1. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................. 4
2.2. CONDIÇÕES DE SERVIÇO ...................................................................................................................................... 4
2.3. NORMAS RECOMENDADAS ................................................................................................................................... 5
2.4. UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS ......................................................................................................................... 6
2.5. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ............................................................................................................................ 6
2.6. DESENHOS ............................................................................................................................................................ 6
2.6.1. Aprovação de Desenhos ................................................................................................................................ 6
2.6.2. Apresentação dos desenhos ........................................................................................................................... 7
2.6.3. Relação dos desenhos.................................................................................................................................... 7
2.7. CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA ........................................................................................................ 7
2.7.1. FORNECIMENTO PARA OBRAS ........................................................................................................................... 7
2.7.2. FORNECIMENTO PARA RECOMPOSIÇÃO DE ESTOQUE ...................................................................................... 7
2.8. GARANTIA.............................................................................................................................................................. 7
3. INSPEÇÃO .................................................................................................................................................................. 8
3.1. GENERALIDADES ................................................................................................................................................... 8
3.2. OBRIGAÇÕES DO FABRICANTE ............................................................................................................................. 8
3.3. FORMAÇÃO DA AMOSTRA ..................................................................................................................................... 9
3.3.1. Ensaios de recebimento ................................................................................................................................. 9
3.3.2. Ensaios complementares de recebimento ...................................................................................................... 9
3.4. ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO..................................................................................................................................... 9
3.4.1. Generalidades ............................................................................................................................................... 9
3.4.2. Critérios ...................................................................................................................................................... 10
3.5. RELATÓRIOS DE ENSAIO ..................................................................................................................................... 10
3.5.1. Informações gerais ...................................................................................................................................... 10
4. ENSAIOS ................................................................................................................................................................... 11
4.1. ENSAIOS DE PROJETO. ....................................................................................................................................... 11
4.1.1. Ensaio no revestimento do eixo ................................................................................................................... 11
4.1.2. Ensaio de Carga Mecânica x Tempo no Eixo ............................................................................................. 12
4.1.3. Ensaio de material do eixo .......................................................................................................................... 12
4.2. ENSAIOS DE TIPO ................................................................................................................................................ 12
4.2.1. Ensaio de tensão de descarga disruptiva a 50% a seco, sob impulso atmosférico (1,2/50 µs), polaridades
positiva e negativa ...................................................................................................................................................... 12
4.2.2. Ensaio de tensão suportável sob chuva em freqüência industrial. .............................................................. 13
4.2.3. Ensaio de carga mecânica x tempo ............................................................................................................. 13
4.2.4. Ensaio de radiointerferência ....................................................................................................................... 13
4.3. ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................................................ 13
4.3.1. Verificação dimensional.............................................................................................................................. 13
4.3.2. Verificação da carga mecânica especificada .............................................................................................. 13
4.3.3. Ensaio de galvanização ............................................................................................................................... 13
4.4. ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 13
4.5. ENSAIOS DE ROTINA ............................................................................................................................................ 13
4.5.1. Inspeção visual ............................................................................................................................................ 14
4.5.2. Ensaio mecânico de rotina .......................................................................................................................... 14
5. ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................... 14

ESPECIFICAÇÃO PARA ISOLADORES POLIMÉRICOS À BASE DE SILICONE, TIPO SUSPENSÃO


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5.1. GENERALIDADES ................................................................................................................................................. 14


5.2. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................................... 14
5.3. EMBARQUE .......................................................................................................................................................... 15
6. FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................................. 15
6.1 PREENCHIMENTO ................................................................................................................................................ 15
6.2 ACEITAÇÃO PELA COPEL DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS........................................................................ 15
6.3 GARANTIA DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS ................................................................................................ 15
7. CARACTERÍSTICA ESPECÍFICAS ..................................................................................................................... 15
7.1 MATERIAIS ........................................................................................................................................................... 15
7.1.1 Parte isolante .............................................................................................................................................. 15
7.1.2 Partes metálicas .......................................................................................................................................... 16
7.2 VÍNCULOS ............................................................................................................................................................ 16
7.3 MARCAÇÃO.......................................................................................................................................................... 16
7.4 MANUTENÇÃO EM LINHA VIVA ............................................................................................................................. 16
8. DOCUMENTOS QUE COMPÕEM A PROPOSTA ............................................................................................. 17
FOLHA DE CARATERÍSTICAS TÉCNICAS, ITEM 01 (69 KV) ................................................................................ 18
FOLHA DE CARATERÍSTICAS TÉCNICAS, ITEM 02 (138 KV) .............................................................................. 19

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1. OBJETIVO
Esta especificação técnica estabelece as condições que devem ser satisfeitas para
o fornecimento de isoladores poliméricos com borracha de silicone vulcanizada a alta
temperatura, tipo suspensão, para tensões de 69 kV e 138 kV, a serem utilizados nas
linhas de distribuição de alta tensão aéreas da COPEL Distribuição - COMPANHIA
PARANAENSE DE ENERGIA, e conforme os seguintes itens:

ITEM * TIPO CARGA MECÂNICA (daN) TENSÃO(kV)


01 suspensão 8.000 (SML) 69
02 suspensão 10.000 (SML) 138

(*) Conforme Folha de Características Técnicas.

Esta Especificação técnica também relaciona os ensaios que devem ser realizados
e apresentados para aprovação da ficha técnica desse material pela área de Engenharia
de Linhas da Copel Distribuição.

2. REQUISITOS GERAIS
2.1. Condições Gerais
O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão
incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir,
mesmo quando não referidos nesta Especificação Técnica.
Cada projeto diferente deverá ser descrito em todos os seus aspectos na proposta
de fornecimento. Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da
encomenda, todas deverão possuir o mesmo projeto e ser essencialmente iguais.
As matérias primas utilizadas deverão ser de bom conceito e de uso tradicional,
não sendo permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a
expressa autorização da COPEL. Somente serão aceitos materiais adequados, de
qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos de fabricação.

2.2. Condições de Serviço


Os materiais abrangidos por esta Especificação Técnica deverão ser adequados
para operar em clima tropical, com temperatura ambiente de -5 ºC até 45 ºC, com média
das máximas diárias, de 30 ºC, umidade relativa até 100 %, precipitação pluviométrica
média anual de 1.500 a 3.000 milímetros, sendo que os materiais ficarão expostos ao sol,
chuva, poeira e atmosfera salina ao nível do mar. O clima contribui para a formação de
fungos e acelera a corrosão. O fornecedor deverá providenciar a tropicalização e tudo mais
que for necessário para o bom desempenho dos materiais nas condições objeto deste
item.

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2.3. Normas Recomendadas


Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade e
inspeção dos materiais a serem fornecidos, esta Especificação Técnica adota as últimas
revisões das normas abaixo relacionadas, bem como as normas e/ou documentos nelas
citados:

NBR 5032 Isoladores de porcelana ou vidro, para linhas aéreas e subestações de alta tensão -
Especificação.
NBR 5049 Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão - Método de
Ensaio.
NBR 5426 Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
NBR 6323 Aço ou ferro fundido. Revestimento de zinco por imersão.
NBR 7108 Vínculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia - Padronização.
NBR 7397 Produtos de aço ou ferro fundido - Verificação do revestimento de zinco - Determinação da
massa por unidade de área.
NBR 7400 Produtos de aço ou ferro fundido - Verificação do revestimento de zinco - Verificação da
uniformidade do revestimento.
NBR 7875 Instrumentos de medição de rádio interferência na faixa de 0,15 a 30 MHz(padrão ISTR)
Padronização.
NBR 7876 Medição de rádio interferência na faixa de 0,5 a 30 MHz em linhas e equipamentos de alta
tensão - Método de ensaio.
IEC 1109 Composite insulators for a. c. overhead lines with a nominal voltage greater than 1000V -
Definitions, test methods and acceptance criteria.
IEC 1109 - Composite insulators for a. c. overhead lines with a nominal voltage greater than 1000V -
Amendment 1 Definitions, test methods and acceptance criteria.
IEC 437 Radio interference Test on High Voltage Insulators.
IEC 587 Test method for evaluating resistance to tracking and erosion of electrical insulating materials
used under severe ambient conditions
IEC 707 Methods of test for the determination of the flammability of solic electrical insulating materials
when exposed to an igniting source
IEC 60695 Fire hazard testing
ASTM D 149 Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and Dielectric Strength of Solid
Electrical Insulating Materials at Commercial Power Frequents
ASTM D 150 Standard Test Methods for AC Loss Characteristics and Permittivity (Dielectric Constant) of
Solid Electrical Insulation
ASTM D 257 Standard Test Methods for DC Resistance or Conductance of Insulating Materials
ASTM D 2240 Test Method Rubber Property - Durometer Hardness
ASTM G 155 Recommended Practice for Operating Light-Exposure Apparatus (Xenon-Arc Type) With and
Without Water for Exposure of Nonmetallic Materials.
ISO 868 Determination of indentation hardness by means of a durometer (Shore hardness)
ISO 4892-1 Plastics -- Methods of exposure to laboratory light sources -- Part 1: General
guidance
ISO 4892-2 Plastics -- Methods of exposure to laboratory light sources -- Part 2: Xenon-arc lamps

As normas acima referem-se a:

NBR Norma Brasileira Registrada


IEC International Electrotechnical Commission
ASTM America Society for Testing and Materials
ISO International Standardization Organization

As normas citadas não excluem outras normas reconhecidas internacionalmente,


desde que assegurem ao produto qualidade igual ou superior. Caso o proponente se utilize
de normas alternativas, estas deverão estar citadas na proposta de fornecimento, bem
como ter suas cópias anexadas à mesma. Caberá à COPEL decidir se a qualidade das
normas alternativas propostas é igual ou superior à das normas recomendadas.

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2.4. Unidades de Medida e Idiomas


As unidades do Sistema Internacional de Unidades (conforme Decreto-lei Nº
81.621 de 03/05/78, da Presidência da República Federativa do Brasil), serão usadas para
as referências da proposta de fornecimento, inclusive descrições técnicas, especificações,
desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. Qualquer valor indicado, por
conveniência, em outro sistema de unidades, deverá também ser expresso em unidades
do Sistema Internacional de Unidades (para efeito de conversão considera-se nesta
Especificação Técnica 1 kgf = 10 N).
Todas as instruções escritas, dizeres em desenhos definitivos e relatórios de
ensaios apresentados pelo fornecedor, bem como correspondências, normas, artigos e
catálogos, deverão ser redigidos nos idiomas português para fornecedores nacionais e
português ou inglês para fornecedores estrangeiros. Os fornecedores estrangeiros devem
providenciar intérpretes da língua portuguesa para tratar com os representantes da
COPEL, no local de fabricação, em qualquer época.

2.5. Definições e Terminologias


Serão adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas das
organizações mencionadas no item 2.3 desta Especificação Técnica.

2.6. Desenhos
2.6.1. Aprovação de Desenhos
Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta de fornecimento, o
fornecedor deverá submeter à aprovação da COPEL, para cada item do fornecimento e
antes do início da fabricação, uma cópia física dos desenhos discriminados no item 2.6.3.
Feita a verificação, será devolvida ao fornecedor uma cópia impressa ou uma
cópia digitalizada de cada desenho, com o carimbo de indicando uma das possíveis
situações:
a) Aprovado,
b) Aprovado com ressalvas, ou
c) Não aprovado.
No caso "a", o fornecedor poderá proceder à fabricação.
No caso "b", o fornecedor poderá proceder à fabricação, desde que adotadas as
correções indicadas, submetendo novamente à aprovação da COPEL 1 (uma) cópia
física/digitalizada dos desenhos corrigidos.
No caso "c", o fornecedor deverá resubmeter à aprovação 1 (uma) cópia
física/impressa ou digitalizada dos desenhos corrigidos.
A inspeção e a aceitação dos materiais serão feitas com base nos desenhos com o
carimbo "Aprovado". Após ter recebido todos os desenhos com este carimbo, o fornecedor
deverá então remeter à COPEL uma cópia digitalizada de cada desenho, com o carimbo,
no caso de recebimento de cópia física apenas.

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A aprovação de qualquer desenho pela COPEL não exime o fornecedor da plena


responsabilidade quanto ao correto desempenho do material, nem da obrigação de
fornecê-lo de acordo com os requisitos do contrato, das normas técnicas aplicáveis, e
desta Especificação Técnica. Qualquer requisito exigido nesta Especificação Técnica e não
indicado nos desenhos, ou indicado nos desenhos e não mencionados na Especificação
Técnica terá validade como se fosse exigido nos dois.
No caso de discrepância entre os desenhos e a Especificação Técnica esta
prevalecerá, exceto no caso de desenhos da fabricação já aprovados.

2.6.2. Apresentação dos desenhos


Todos os desenhos e tabelas ser apresentados na versão final (após aprovação)
na forma de arquivo digitalizado em formato não editável (PDF).

2.6.3. Relação dos desenhos


Para apreciação e aprovação do projeto, o fornecedor deve enviar para o Gestor
do contrato, no mínimo, os seguintes desenhos:
a) Desenho construtivo do isolador mostrando os contornos, os cortes
completos, com dimensões principais e detalhes.
b) Desenho detalhado com as dimensões principais da cupilha e indicação do
material.
c) Desenho da embalagem.
d) Desenho da marcação do isolador.
Os desenhos devem apresentar as respectivas tolerâncias garantidas.

2.7. Cronograma de fabricação e entrega


2.7.1. Fornecimento para obras
Após assinatura do contrato de fornecimento e esclarecidos todos os detalhes
técnicos e comerciais, o fornecedor deverá, para cada item, elaborar um cronograma que
indique todas as fases de fabricação, testes, inspeção e entrega dos materiais. Uma cópia
do(s) cronograma(s) deverá(ão) ser enviada(s) à COPEL, até 30 dias após a assinatura do
contrato para fornecedores nacionais ou Guia de Importação para fornecedores
estrangeiros. Os cronogramas devem ser confirmados ou atualizados a cada 60 (sessenta)
dias.
2.7.2. Fornecimento para recomposição de estoque
Para fornecimentos destinados à recomposição de estoque, devem ser atendidas
as condições de prazos de fabricação e entrega constantes no contrato.

2.8. Garantia
O material deve ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto
ou fabricação que venham a se registrar no período de 18 (dezoito) meses a partir da data
de entrega. Entende-se como local de entrega aquele indicado no contrato.

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O fornecedor será obrigado a reparar os defeitos ou, se necessário, a substituir o


material defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos
decorrentes, sejam de material de mão-de-obra ou de transporte.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que
comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor será obrigado a substituí-las,
independente da ocorrência de defeito em cada uma delas.

3. INSPEÇÃO
3.1. Generalidades
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por
esta Especificação Técnica, quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou
em qualquer momento que julgar necessário.
O fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a
inspeção dos materiais por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de
acordo com as normas recomendadas e com esta Especificação Técnica. Assim, deverá
proporcionar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências
onde estão sendo fabricados os materiais em questão, e ao local de embalagem; bem
como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de
todos os dispositivos e instrumentos para realizá-los.
O fornecedor deve avisar à COPEL, com antecedência de 5 (cinco) dias úteis para
o fornecedor nacional e de 15 (quinze) dias úteis para o fornecedor estrangeiro, as datas
em que o material estará pronto para inspeção.
O período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que
esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
Os métodos de ensaios do material devem estar de acordo com as normas
recomendadas, em suas últimas revisões. As características dos equipamentos, aparelhos
e instrumentos utilizados durante os ensaios não devem sofrer com as variações de
freqüência, correntes ou tensão dos circuitos que os alimentam. Todas as correções
necessárias devem ser feitas para satisfazer às condições padronizadas. Por ocasião da
inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor designado pela COPEL, o certificado
de aferição dos equipamentos emitido por órgãos oficiais ou de empresa qualificada.

3.2. Obrigações do Fabricante


a) Encaminhar ao gestor do contrato os formulários dos relatórios de testes e
ensaios a serem utilizados quando da inspeção para aprovação, 30 (trinta)
dias após assinatura do contrato.
b) Encaminhar descrição dos métodos e normas a serem seguidas quando da
realização da inspeção, bem como os circuitos de testes, informando os
valores dos parâmetros elétricos a marca/modelo dos instrumentos de
medida.
c) Solicitar a inspeção em tempo hábil.

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d) Proceder a realização dos testes, em espaço de tempo mais exíguo


possível.
e) Apresentar ao inspetor os relatórios de ensaios de rotina.
f) Entregar relatórios conclusivos da inspeção realizada, compatíveis com os
formulários aprovados pela COPEL.

3.3. Formação da Amostra


3.3.1. Ensaios de recebimento
As amostras serão escolhidas aleatoriamente pelo inspetor da COPEL e serão
retiradas de cada lote pronto para o embarque.
A amostragem dos ensaios de recebimento será formada de acordo com o
especificado na norma IEC - 1109 item 7.1, complementada conforme tabela abaixo:

TAMANHO AMOSTRAGEM
DO LOTE (N) E1 E2
N < 300 Vide observação
300 < N < 2000 4 3
2000 < N < 5000 8 4
5000 < N < 10000 12 6
Observação: Para lotes abaixo de 300 unidades, os ensaios a serem realizados,
bem como a amostragem, serão definidos pela COPEL, e solicitadas no contrato

3.3.2. Ensaios complementares de recebimento


A amostragem será composta de acordo com o especificado no contrato. Os
isoladores devem ser retirados do lote, ou de material utilizado para a fabricação do
mesmo, conforme determinação do inspetor da COPEL.
Se uma ou mais unidades falhar em qualquer um dos ensaios indicados, o ensaio
será repetido numa amostra duas vezes maior. Se houver nova falha, o lote será rejeitado.

3.4. Aceitação ou Rejeição


3.4.1. Generalidades
A aceitação do material pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por
eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em
fornecê-lo em plena concordância com o contrato e com esta Especificação Técnica, nem
invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na
existência de material inadequado ou defeituoso.
Por outro lado, a rejeição do material em virtude de falhas constatadas através da
inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com o contrato, ou com esta
Especificação Técnica, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o
material na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar
impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz

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de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as


suas obrigações e adquirir o material em outra fonte, sendo o fornecedor considerado
como infrator do contrato, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

3.4.2. Critérios
a) A aceitação do lote e/ou dos componentes deste, está expressa nos
critérios citados no Item 4.
b) Todo lote recusado na primeira vez em que foi apresentado para a
inspeção poderá ser reapresentado em uma segunda inspeção mediante
acordo entre o fornecedor e a COPEL após uma verificação feita pelo
fornecedor para eliminar as unidades defeituosas. Esta nova inspeção será
efetuada nos mesmos moldes da interior. O lote será definitivamente
recusado caso não atenda novamente a esta Especificação Técnica.
c) Em caso de reapresentação do lote, a COPEL, a seu critério poderá
debitar ao fornecedor os custos adicionais da re-inspeção.

3.5. Relatórios de Ensaio


3.5.1. Informações gerais
Logo após cada ensaio, será entregue ao inspetor da COPEL uma cópia dos
relatórios que foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada
pelo Encarregado do ensaio e pelo inspetor.
Esses relatórios devem conter, no mínimo:
a) Nome do ensaio.
b) Nome da COPEL e do fornecedor.
c) Número do Contrato da COPEL e da Ordem de Fabricação do fornecedor.
d) Local e data dos ensaios.
e) Número de série e quantidade do material submetido a ensaio.
f) Descrição sumária do processo de ensaio.(constantes, métodos e
instrumentos empregados).
g) Valores obtidos nos ensaios.
Imediatamente, o fornecedor remeterá à COPEL 1 (uma) cópia digitalizada e 1
(uma) cópia física dos relatórios, assinados pelo encarregado dos ensaios e por
funcionário categorizado.
No caso da COPEL dispensar a presença de seu inspetor durante os ensaios, o
fornecedor deve apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade dos
resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à
parte.

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4. ENSAIOS
Os ensaios previstos nesta Especificação Técnica são classificados em:
a) Ensaios de projeto
b) Ensaios de tipo
c) Ensaios de recebimento
d) Ensaios complementares de recebimento
e) Ensaios de rotina
No entanto, os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do
fornecedor, de ensaios adicionais que este julgue necessário ao controle da qualidade de
seu produto.

4.1. Ensaios de Projeto.


Ensaios realizados às expensas do fabricante, para verificação da adequabilidade
de projeto do fabricante, dos materiais, processo de fabricação e tecnologia utilizados. Os
resultados destes ensaios serão considerados válidos para toda a classe de isoladores
representado pelo isolador testado, tendo as seguintes características:
a) Mesmo material do núcleo, saias e mesmo método de fabricação.
b) Mesmo material, mesmo projeto e mesmo método de conexão das
terminações.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de
cópias autenticadas dos certificados de ensaio emitidos por órgão tecnicamente
capacitado. Tais cópias devem ser apresentadas para aprovação da Ficha Técnica do
material.

4.1.1. Ensaio no revestimento do eixo


São previstos os seguintes ensaios:
4.1.1.1. Trilhamento e erosão: metodologia e requisitos conforme norma IEC
1109 (item 5.3) .
4.1.1.2. Permissividade relativa: conforme norma ASTM D 150 ou ISO 868,
sendo aceito valores menores ou iguais a 4 .
4.1.1.3. Resistividade superficial e volumétrica: conforme norma ASTM D 257,
sendo aceitos valores maiores que 1014 Ω e 1014 Ω.cm,
respectivamente .
4.1.1.4. Rigidez dielétrica: conforme norma ASTM D 149, sendo aceito valores
maiores que 18 kV/mm .
4.1.1.5. Resistência ao envelhecimento por radiação ultra-violeta por 1000
horas, com avaliação de dureza: conforme norma ASTM D 2240 ou
ISO 4892-1 e ISO 4892-2 com inspeção visual antes e após o
envelhecimento. A superfície deverá estar livre de fissuras ou

ESPECIFICAÇÃO PARA ISOLADORES POLIMÉRICOS À BASE DE SILICONE, TIPO SUSPENSÃO


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DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE LINHAS E SUBESTAÇÕES R01
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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alterações significativas após o envelhecimento, e com variação de


dureza de ± 5 .
4.1.1.6. Flamabilidade: conforme IEC 60695-0 ou IEC 707, combustão
categoria FV0 .
4.1.1.7. Dureza: conforme ASTM D 2240 e IEC 61952, com variação de dureza
de ± 5 .
O ensaio 4.1.1.1 será realizado no isolador completo, enquanto que os ensaios
4.1.1.2 a 4.1.1.7 serão realizados em placas de mesmo material das saias.

4.1.2. Ensaio de Carga Mecânica x Tempo no Eixo


Deverá ser realizado de acordo com a norma IEC-1109, item 5.2.

4.1.3. Ensaio de material do eixo


São previstos os seguintes ensaios:
4.1.3.1. Penetração de fucsina: conforme norma IEC 1109 ou IEC 61952. O
tempo de migração da solução de fucsina através da amostra não deve
ser superior a 15 minutos.
4.1.3.2. Difusão de água: conforme norma IEC 1109 ou IEC 61952. Não deve
ocorrer descarga, e a corrente não deve exceder 1 mA durante o
ensaio .

4.2. Ensaios de tipo


Ensaios realizados às expensas do fabricante, para verificação das principais
características do isolador, que dependem principalmente da forma e dimensões.
Um tipo de isolador é eletricamente definido pela distância de arco, distância de
escoamento, inclinação da saia, diâmetro da saia e espaçamento entre saias; e é
mecanicamente definido pelo diâmetro do núcleo e pelo método de acoplamento das
terminações.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de
cópias autenticadas dos certificados de ensaio emitidos por órgão tecnicamente
capacitado. Tais cópias devem ser anexadas à documentação para aprovação da fica
técnica do material
Deverão ser efetuados os ensaios descritos nos subitens a seguir:

4.2.1. Ensaio de tensão de descarga disruptiva a 50% a seco, sob impulso


atmosférico (1,2/50 µs), polaridades positiva e negativa
Deverá ser realizado de acordo com a norma NBR 5049 e normas
complementares nela referidas.

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4.2.2. Ensaio de tensão suportável sob chuva em freqüência industrial.


Deverá ser realizado de acordo com a norma NBR 5049 e normas
complementares nela referidas.

4.2.3. Ensaio de carga mecânica x tempo


Deverá ser realizado conforme IEC 1109, item 6.4.
4.2.4. Ensaio de radiointerferência
Deverá ser realizado de acordo com as normas NBR 5049, NBR 7875 e NBR
7876.

4.3. Ensaios de recebimento


Os ensaios de recebimento visam verificar outras características do isolador,
incluindo aquelas que dependem da qualidade de fabricação e dos materiais usados.
Devem ser realizados em isoladores retirados aleatoriamente do lote de compra, e
realizados nas instalações do fornecedor, na presença de inspetor da COPEL, por ocasião
do recebimento de cada lote, e devendo seus custos estarem incluídos no preço do
material. Deverão ser efetuados os ensaios descritos nos subitens a seguir:

4.3.1. Verificação dimensional


Deverá ser realizado conforme norma IEC 1109, item 7.2

4.3.2. Verificação da carga mecânica especificada


Deverá ser realizado conforme norma IEC-1109, item 7.4.

4.3.3. Ensaio de galvanização


Deverá ser executado conforme norma NBR 5032 item 7.4.9.

4.4. Ensaios complementares de recebimento


São ensaios realizados às expensas da COPEL, nas instalações do fornecedor ou
em órgão capacitado, na presença de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote. A
realização destes ensaios fica a critério da COPEL e podendo ser executado a qualquer
tempo, em laboratório tecnicamente reconhecido e escolhido pela COPEL.
O proponente deve informar o custo unitário dos ensaios complementares de
recebimento. O pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionada à
aceitação do lote.
Estão previstos, como ensaios complementares de recebimento, a repetição dos
ensaios de projeto, relacionados no item 4.1, dos ensaios de tipo, no item 4.2, e os ensaios
de qualidade dos materiais utilizados nas partes metálicas.

4.5. Ensaios de rotina


São ensaios realizados na totalidade das peças durante ou após a fabricação.

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Estes ensaios tem a finalidade de eliminar as peças que apresentem defeitos de


fabricação. O custo destes ensaios deverá estar incluído no preço do material. A COPEL
poderá, a seu critério, enviar um inspetor para controlar a correta execução de tais ensaios.
Deverão ser efetuados os ensaios descritos nos subitens a seguir:

4.5.1. Inspeção visual


Deverá ser realizada de acordo com a norma IEC-1109, item 8.2.

4.5.2. Ensaio mecânico de rotina


Deverá ser realizado de acordo com a norma IEC-1109, item 8.3.

5. ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
5.1. Generalidades
Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitas à
aprovação pelo inspetor, de acordo com desenho aprovado. Uma cláusula importante
desta Especificação Técnica é que o acondicionamento dos materiais deverá ser efetuado
de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam
ser encontradas.
Os materiais deverão ser adequadamente embalados para transporte até o local
da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques,
manuseio inadequado, etc.
A embalagem será considerada satisfatória se o material for encontrado em
perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o
acondicionamento parcial deverão ser feitos de modo que o peso e as dimensões sejam
mantidos dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o
transporte. As embalagens não serão devolvidas ao fornecedor.

5.2. Identificação
Cada volume deverá apresentar externamente marcação indelével e facilmente
legível, com pelo menos os seguintes dados:
a) Nome e endereço do fornecedor
b) A palavra "COPEL"
c) Número e item do Contrato
d) Tipo do isolador
e) Quantidade de peças contidas no volume
f) Massa bruta e líquida em kg
Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais
importados, poderão ser usadas e serão indicadas no contrato ou nas instruções para
embarque.

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5.3. Embarque
Os materiais serão liberados para embarque depois de devidamente
inspecionados e conferidos.

6. FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


6.1 Preenchimento
O proponente deverá, para cada item proposto, fornecer todos os dados
constantes nas Folhas de Características Técnicas correspondentes e anexar à sua
proposta de fornecimento.
A falta de informação de alguns itens será interpretada pela COPEL como
concordância do proponente com as características especificadas. Caso determinadas
características especificadas não se apliquem ao material proposto, o proponente deverá
anotar no local correspondente a sigla "NA" (Não Aplicável).
Na eventualidade dos valores de algumas características propostas serem
baseadas em normas diferentes das especificadas o proponente deverá anotar junto aos
valores a norma de referência.

6.2 Aceitação pela COPEL das características propostas


Os itens da proposta devem ser acompanhados das correspondentes cópias das
Folhas de Características Técnicas constantes nesta especificação técnica.
Os valores ou características citados como "Indicar" são de caráter informativo,
porém devem estar de acordo com esta Especificação ou Normas Técnicas aplicáveis..

6.3 Garantia das Características Propostas


As características indicadas pelo proponente nas Folhas de Características
Técnicas serão consideradas como garantias técnicas da proposta de fornecimento, e
prevalecerão sobre qualquer desenho, manual, catálogo ou publicação que sejam
anexados à sua proposta.
As ressalvas às características especificadas deverão ser devidamente indicadas e
esclarecidas, caso contrário prevalecerão as especificadas.

7. CARACTERÍSTICA ESPECÍFICAS
7.1 Materiais
7.1.1 Parte isolante
a) Eixo: deverá ser de resina epóxi ou poliéster com fibra de vidro, uniforme,
isento de bolhas de ar, rachaduras ou inclusões de materiais estranhos
que possam afetar adversamente os isoladores.

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b) Revestimento e saias: deverão ser de borracha de silicone isolante


vulcanizada a alta temperatura, uniforme, sem bolhas, rachaduras ou
inclusões de materiais estranhos. Deve ter coloração azul claro ou cinza,
de modo a causar o mínimo impacto visual. O material isolante deve estar
firmemente aderido ao eixo para evitar espaços vazios e danos, tais como,
o deslocamento das saias durante manuseio e aplicação. Para isoladores
até 138 kV, a parte do revestimento que encontra-se aderida ao eixo
deverá ser fabricada em corpo único.

7.1.2 Partes metálicas


a) Acoplamento: As terminações deverão ser feitas em aço forjado. No caso
específico da terminação em garfo, será permitido o uso de ferro fundido
nodular ou maleável.
b) Cupilha: deve ser de bronze, latão ou aço inoxidável e a forma e
dimensões deverão ser conforme a norma NBR 7107 ou IEC 372.

7.2 Vínculos
O acoplamento deve ser do tipo garfo-Y na parte superior e tipo bola na parte
inferior, com tamanho nominal de 16 mm conforme NBR 7108. O comprimento do isolador
deverá atender ao especificado no item 1 das Folhas de Características Técnicas, que
corresponde à distância entre os pontos de articulação dos vínculos.

7.3 Marcação
Cada isolador deve ser marcado, na parte metálica, de modo legível, visível e
indelével, no mínimo com os seguintes dados:
a) Nome ou marca do fabricante
b) Ano de fabricação
c) Tipo de isolador (designação do fabricante)
d) Classe de tensão
e) Valor da carga mecânica especificada (SML)

7.4 Manutenção em linha viva


Os isoladores deverão ser projetados de modo a facilitar as manobras em linha
viva. A cabeça do contrapino deverá ser visível e facilmente acessível. Deverá ser possível
um engate rápido por meio de ferramentas apropriadas, durante as operações de
acoplamento e separação dos isoladores com linha energizada.

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8. DOCUMENTOS QUE COMPÕEM A PROPOSTA


Além do Formulário de Proposta, completamente preenchido (frente e verso),
devem ser encaminhados, para cada item do fornecimento, os seguintes documentos:
a) Lista de exceções ou desvios desta Especificação Técnica
b) Dados solicitados nas Folhas de Características Técnicas (ver item 6)
c) Desenhos relacionados no item 2.6.3
d) Relação das normas adotadas
Todo e qualquer documento anexado à proposta de fornecimento deve ser, em
cada página, devidamente autenticado pela rubrica de um funcionário categorizado.
Valores apenas indicativos devem ser identificados como tal, caso contrário, serão
considerados como valores garantidos.

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FOLHA DE CARATERÍSTICAS TÉCNICAS, item 01 (69 kV)

DESCRIÇÃO UNIDADE ITEM COPEL PROPOSTA

Comprimento máximo entre


mm 1 1040
vínculos
Distância entre aletas mm 2 Indicar
Número de saias Nº 3 Indicar
Distância de escoamento
mm 4 1600
mínima
Distância descarga a seco
mm 5 640
mínima
Tensão de
descarga sob
kV 6 240
chuva
Freqüência Tensão
Industrial suportável sob
kV 7 200
chuva
Tensão
Nominal de
kV 8 69
Operação
Tensão de
Descarga a
Impulso 50% -
kV 9 440
Atmosférico polaridade
positiva
Tensão de
1,2 / 50 µs Descarga a
50% -
kV 10 440
polaridade
negativa
Tensão
kV 11 400
suportável
Máximo RIV a 1 MHz µV 12 100
Tensão ensaio mín (RMS) kV 13 44
Carga mecânica especificada
daN 14 8.000
(SML), mínima
Carga de ensaio de rotina
daN 15 4.000
(RTL) mínima (IEC 61109)
Número de unidades por caixa Nº 16 Indicar
Peso bruto da embalagem kgf 17 Indicar
Material do corpo
18 Indicar
do isolador
Cor (revestimento) 19 Indicar
Material da cupilha 20 Indicar
Número do(s) desenho(s) 21 Indicar
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR :

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19/19

FOLHA DE CARATERÍSTICAS TÉCNICAS, item 02 (138 kV)

DESCRIÇÃO UNIDADE ITEM COPEL PROPOSTA

Comprimento máximo entre


mm 1 1500
vínculos
Distância entre aletas mm 2 Indicar
Número de saias Nº 3 Indicar
Distância de escoamento
mm 4 2600
mínima
Distância descarga a seco
mm 5 1000
mínima
Tensão de
descarga sob
kV 6 350
chuva
Freqüência Tensão
Industrial suportável sob
kV 7 290
chuva
Tensão
Nominal de
kV 8 138
Operação
Tensão de
Descarga a
Impulso 50% -
kV 9 680
Atmosférico polaridade
positiva
Tensão de
1,2 / 50 µs Descarga a
50% -
kV 10 680
polaridade
negativa
Tensão
kV 11 650
suportável
Máximo RIV a 1 MHz µV 12 100
Tensão ensaio mín (RMS) kV 13 88
Carga mecânica especificada
daN 14 10.000
(SML), mínima
Carga de ensaio de rotina
daN 15 5.000
(RTL) mínima (IEC 61109)
Número de unidades por caixa Nº 16 Indicar
Peso bruto da embalagem kgf 17 Indicar
Material do corpo
18 Indicar
do isolador
Cor (revestimento) 19 Indicar
Material da cupilha 20 Indicar
Número do(s) desenho(s) 21 Indicar
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR :

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