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ETAN274H301Z Z
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03/09/2015 1 de 74
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ETAN274H301Z
SUMÁRIO
SUMÁRIO .............................................................................................................................................ii
1 - Introdução ..................................................................................................................................... 9
3.8.1 - Materiais....................................................................................................................... 22
4.9.1 - Materiais....................................................................................................................... 34
4.9.2 - Geometria..................................................................................................................... 36
6.6 - EXECUÇÃO............................................................................................................................ 59
6.6.7 - Juntas............................................................................................................................ 61
6.7 - CONTROLE............................................................................................................................ 62
6.7.3.4 - Destinação............................................................................................................. 65
6.8 - ACEITAÇÃO........................................................................................................................... 66
6.8.1 - Materiais....................................................................................................................... 66
1 - INTRODUÇÃO
Estas especificações têm por objetivo estabelecer os procedimentos a serem adotados na execução
do projeto pavimentação para o Vale do Anhangabaú.
1) Regularização do subleito;
2) Bica Corrida;
2 - REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
c) Não deve ser permitida a execução dos serviços objeto desta Especificação em dias de chuva.
2.2.1 - MATERIAL
Ensaio de índice de Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a energia do
Ensaio de Compactação.
Quando submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME
122/94, devem atender ao que se segue:
O Índice de Grupo (IG) deve ser no máximo igual ao do subleito indicado no projeto.
2.2.2 - EQUIPAMENTO
e) Pulvimisturador.
Os equipamentos de compactação e mistura devem ser escolhidos de acordo com o tipo de material
empregado e antes da sua utilização devem ser aprovados pela fiscalização.
2.2.3 - EXECUÇÃO
b) Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de
projeto, deve-se proceder à escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de
pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.
c) No caso de cortes em rocha a regularização deve ser executada de acordo com o projeto
específico de cada caso.
2.4 - INSPEÇÕES
b) Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129/94, para o material utilizado, em locais
escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra por jornada diária de trabalho. A
frequência destes ensaios pode ser reduzida a critério da Fiscalização.
c) Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão, pelo método DNER-ME 049/94 para
o material utilizado em locais escolhidos aleatoriamente, onde foram retiradas amostras para
o ensaio de compactação. A frequência destes ensaios pode ser reduzida, a critério da
Fiscalização.
b) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, determinada pelos métodos DNER-ME
092/94 ou DNER-ME 036/94, em locais escolhidos aleatoriamente.
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. O
tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização.
Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser
verificadas as seguintes condições:
a) Condições de conformidade:
b) Condições de não-conformidade:
Sendo:
onde S 2
(X X med )2
n 1
X med X / n
Onde:
X- Valores individuais;
Xmed- Média da amostra;
S- Desvio Padrão da amostra;
Quando especificado um valor máximo a ser atingido, devem ser verificadas as seguintes condições:
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com as seguintes disposições
gerais:
c) não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle
da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente
interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o preço unitário contratual
respectivo, no qual estão inclusos: fornecimento de materiais, carga, descarga, transporte, perdas,
mão-de-obra com encargos sociais, BDI, e equipamentos necessários para execução dos serviços, e
outros recursos e trabalhos necessários para a execução deste serviço.
3 - BICA CORRIDA
3.1 - OBJETIVO
Esta Especificação tem por objetivo definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação
e medição dos serviços de sub-bases e bases de bica corrida.
b) DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ET-P00/041. Bica Corrida. São Paulo, 1997.
e) NBR 6954 Lastro- Padrão – Determinação da forma do material. Rio de Janeiro, 1989
j) NBR 7185 – Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego do frasco de
areia. Rio de Janeiro.
l) DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de impacto tipo
falling weight deflectometer – FWD. Rio de Janeiro, 1996.
3.3 - DEFINIÇÃO
Bica corrida é a camada de sub-base ou base composta por produtos resultantes de britagem
primária de rocha sã, que em uma condição granulométrica mínima assegura estabilidade à camada,
quando executada através das operações de espalhamento, homogeneização, umedecimento e
compactação.
3.4 - MATERIAIS
3.4.1 - AGREGADO
A camada de sub-base ou base de bica corrida deve ser executada com materiais que atendam aos
seguintes requisitos:
b) desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51, inferior a 50%;
e) a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER ME 089, em cinco ciclos, com solução de
sulfato de sódio, deve ser inferior a 20%, e com sulfato de magnésio inferior a 30%.
3.4.2 - GRANULOMETRIA
A granulometria da bica corrida determinada conforme NBR NM 248 deve atender aos seguintes
requisitos:
a) A curva granulométrica de projeto bica corrida deve enquadrar-se em uma das faixas
granulométricas especificadas na Tabela 1;
c) Quando ensaiada de acordo com a NBR 9895, na energia modificada, deve apresentar CBR
igual ou superior a 100% e expansão igual ou inferior a 0,5%;
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Rua Dr. Roberto Barroso, 527 – São Francisco - CEP 80520-070 - Curitiba – PR - CNPJ 82.234.691/0001-52
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Porcentagem passando, em
Abertura da
massa (%) Tolerância
Peneira (mm)
A B
50.0 100 - ±7
25.0 75-95 100 ±7
9.5 40-75 50-85 ±7
4.8 30-60 35-65 ±5
2.0 20-45 25-50 ±5
0.4 15-30 15-30 ±2
0.1 5-20 5-15 ±2
3.5 - EQUIPAMENTOS
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela Fiscalização.
a) pá-carregadeira;
b) caminhões basculantes;
3.6 - EXECUÇÃO
A superfície a receber a camada de sub-base ou base de bica corrida deve estar concluída,
perfeitamente limpa, isenta de pó, lama e demais agentes prejudiciais, desempenhada e com as
declividades estabelecidas no projeto, além de ter recebido prévia aprovação por parte da
fiscalização.
Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados antes da distribuição da bica
corrida.
3.6.2 - PRODUÇÃO
A rocha sã da pedreira aprovada deve ser submetida à britagem primária, devendo resultar um
produto de granulometria continua, conforme NBR NM 248, e atender a uma das faixas
granulométricas da Tabela 1.
3.6.3 - TRANSPORTE
A bica corrida deve ser descarregada diretamente sobre caminhões basculantes pela ação da pá-
carregadeira quando estiver estocada em pilhas, transportada em seguida para o local.
Durante a operação de carga, devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar a
contaminação por materiais estranhos à bica corrida, bem como a segregação do material.
A bica corrida, ao ser transportada para o local, deve estar protegida por lona e descarregada em
leiras sobre a camada subjacente liberada pela fiscalização.
Não é permitido o transporte da bica corrida para o local quando o subleito ou a camada subjacente
estiver molhada, incapaz de suportar, sem se deformar, a movimentação do equipamento.
3.6.4 - ESPALHAMENTO
A definição da espessura do material solto deve ser obtida a partir da observação criteriosa de panos
experimentais previamente executados. Após a compactação, essa espessura deve permitir a
obtenção da espessura definida em projeto.
O espalhamento da bica corrida deve ser efetuado pela ação da motoniveladora, podendo
opcionalmente ser utilizado o distribuidor de agregados a critério da empresa executante.
A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 10 cm, no mínimo, a 17 cm,
no máximo. Quando se desejar executar camadas de sub-base ou bases de maior espessura, os
serviços devem ser executados em mais de uma camada, respeitando os limites mínimos e máximos
definidos.
A ocorrência de regiões em que se evidencie a falta de finos requer operação de salgamento pela
adição de finos de britagem, irrigação e posterior compactação. Deve-se evitar o excesso de finos na
superfície, que possam gerar lamelas prejudiciais ao bom desempenho da camada.
A energia de compactação a ser adotada como referência para a execução da brita graduada deve
ser a modificada, que deve ser adotada na determinação da densidade seca máxima e umidade
ótima compactação, determinadas conforme a NBR 7182. O teor de umidade da brita graduada,
imediatamente antes da compactação, deve estar compreendido no intervalo de -2% a +1% em
relação à umidade ótima obtida de compactação.
A compactação da bica corrida deve ser executada mediante o emprego de rolos vibratórios lisos e
de rolos pneumáticos de pressão regulável.
A compactação deve evoluir até que se obtenha o grau de compactação mínimo de 100%, em
relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação NBR 7182, na
energia modificada. O número de passadas para obtenção do grau de compactação exigido será
definido em função dos resultados obtidos nos panos experimentais.
Eventuais defeitos localizados observados após as operações de compactação são objeto específico
de tratamento, removendo-se o material existente e substituindo-o por nova bica corrida,
adequadamente submetida a processos de umedecimento e compactação.
A imprimação da camada de bica corrida, quando prevista em projeto, deve ser realizada após a
conclusão da compactação.
A sub-base ou base de bica corrida não deve ser submetida à ação do tráfego. Não deve ser
executado pano muito longo, para que a camada não fique exposta à ação de intempéries que
possam prejudicar sua qualidade.
3.7 - CONTROLE
a) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51: 1 ensaio no início da utilização do agregado na
obra e sempre que houver variação da natureza do material;
c) durabilidade com sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos, conforme DNER ME
089: 1 ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da
natureza do material.
Para agregado miúdo, determinar equivalente de areia, conforme NBR 12052: 1 ensaio no início dos
trabalhos e 1 ensaio por jornada de 8 h de trabalho.
O controle das características da bica corrida e de sua execução, com amostras coletadas in situ, deve
ser feito pelas seguintes determinações:
d) Determinação da umidade e da massa específica aparente seca in situ conforme NBR 7185 e
o respectivo do grau de compactação, imediatamente após a conclusão da camada, a cada
250 m². O grau de compactação deve ser obtido em relação aos valores obtidos na alínea a;
excetuam-se os casos em que a curva granulométrica do material se encontrar fora da faixa
de trabalho, quando deve-se obter o grau de compactação em relação aos valores obtidos na
alínea b;
e) Devem ser registrados os locais de aplicação da bica corrida, sempre associados às datas de
produção e com os respectivos resultados obtidos nos ensaios de controle tecnológico.
A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; deve-se nivelar
os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas
diversas seções correspondentes às estacas da locação.
A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos
a cada 20 m.
Durante a execução deve ser realizado o controle de acabamento da superfície, em cada estaca da
locação, com o auxílio de duas réguas, sendo uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas
respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo
3.7.4 - DEFLEXÕES
Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa alternada
e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024, ou FWD – Falling
Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273.
3.8 - ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de
materiais, produção e de execução, estabelecidas nesta especificação, e discriminadas a seguir:
3.8.1 - MATERIAIS
3.8.1.1 - Agregados
Os agregados graúdos são aceitos desde que os resultados individuais de: abrasão Los Angeles, índice
de forma, índice de lamelaridade, durabilidade atendam aos valores estabelecidos no item 3.4.1.
Os agregados miúdos são aceitos desde que os resultados individuais de equivalente areia sejam
superiores a 55%.
Nº K K1 N K K1 N K K1
3.8.2 - EXECUÇÃO
3.8.2.1 - Compactação
O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a 100%,
ou os resultados da análise feita estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10
amostras, através da equação que se segue, sejam iguais ou superiores a 100%.
a) Condições de conformidade:
b) Condições de não-conformidade:
S2
(X X med )2
n 1
X med X / n
Onde:
X- Valores individuais;
Xmed- Média da amostra;
S- Desvio Padrão da amostra;
k- Coeficiente tabelado em função do número de determinações;
n - Número de determinações.
3.8.2.2 - Geometria
(1) a variação máxima entre dois pontos de contato, de qualquer uma das réguas e a superfície
da camada, não seja superior a 0,5 cm.
(2) na inspeção visual não se deve verificar segregação dos materiais;
3.8.3 - DEFLEXÕES
a) Condições de conformidade:
b) Condições de não-conformidade:
a) Para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser observadas as normas
ambientais vigentes no DER/SP;
f) Caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve ser
obtida autorização dos órgãos ambientais competentes;
g) Os serviços devem ser executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos
ambientais constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a
queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e árvores.
i) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documentação que
ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental
competente;
3.9.2 - EXECUÇÃO
b) Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder o
cadastro de acordo com a legislação vigente;
O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado multiplicando-se
as espessuras da camada do pavimento pela área da planta de pavimentos do projeto.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo preço unitário
contratual, no qual está incluso: o fornecimento de materiais, homogeneização da mistura, perdas,
carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, umedecimento, compactação
e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos
necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
4.1 - OBJETIVO
Esta Especificação tem por objetivo definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação
e medição dos serviços de pavimento de concreto de cimento Portland.
h) NBR 7480. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado. Rio de Janeiro,
1996.
i) NBR 7481. Tela de aço soldada - Armadura para concreto. Rio de Janeiro, 1990.
k) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM C 309. Standard Specification for
Liquid Membrane-Forming Compounds for Curing Concrete. Philadelphia, 1998.
l) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM C 1074. Standard Practice for
Estimating Concrete Strength by the Maturity Method. Philadelphia, 1998.
m) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 1845. Standard Practice for
Calculating Pavement Macrotexture Mean Profile Depth. Philadelphia, 2001.
4.3 - DEFINIÇÃO
4.4 - MATERIAIS
4.4.1 - CONCRETO
4.4.2 - AÇO
O aço para as eventuais barras de transferência ou de ligação deve obedecer à norma NBR7480.
As telas soldadas empregadas nas armaduras de combate à fissuração devem atender à norma NBR
7481.
O material selante pode ser moldado a frio, de produção industrial, atendendo à especificação DNIT
046/2004 EM.
Podem ser empregadas como material de enchimento da parte inferior das juntas de dilatação: fibras
trabalhadas, cortiça, borracha esponjosa, poliestireno ou pinho sem nó, devidamente
impermeabilizado.
Os materiais para cura do concreto podem ser: água, tecido de juta, cânhamo ou algodão, e
compostos químicos líquidos, capazes de formar películas plásticas.
Os compostos químicos líquidos devem ser à base de PVA ou polipropileno, ter pigmentação branca
ou clara e obedecer aos requisitos da norma ASTM C 309.
Os tecidos devem ser limpos, absorventes, sem furos e, quando secos, pesar um mínimo de 200
g/m².
4.5 - EQUIPAMENTOS
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela Fiscalização.
b) Formas resistentes, para conter o concreto fresco, e ao mesmo tempo servir de guias, para
movimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto, monta dos sobre
rodas;
c) Distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de uma
caçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou de um
cabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal à faixa
de concretagem;
d) Vibradores de imersão;
j) Compressor de ar comprimido;
Além dos equipamentos acima, podem ser utilizados outros equipamentos, desde que aceitos pela
fiscalização.
4.6 - EXECUÇÃO
O coeficiente de recalque do conjunto de camadas subjacente à laje de concreto deve ser maior que
o admitido em projeto.
O alinhamento e o nivelamento das formas devem ser verificados e, se necessário, corrigidos antes
do lançamento do concreto.
Por ocasião da concretagem, as formas devem estar limpas e untadas com desmoldantes, a fim de
facilitar a desmoldagem.
O concreto deve ser distribuído em excesso por toda a largura da faixa em execução e rasado a uma
altura conveniente para que, após as operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do
pavimento tenha a espessura de projeto.
O adensamento do concreto deve ser feito por vibração superficial. Exige-se, entretanto, o emprego
de vibradores de imersão sempre que a vibração superficial se mostrar insuficiente, como, por
exemplo, nas formas, na execução de juntas, ou quando a espessura do pavimento o exigir.
O equipamento vibro-acabador deve passar em um mesmo local tantas vezes quantas forem
necessárias ao perfeito adensamento do concreto e para que a superfície do pavimento atenda ao
greide e ao perfil transversal do projeto, pronta para o acabamento final.
Enquanto o concreto ainda estiver plástico, deve-se proceder à verificação da superfície em toda a
largura da faixa, com a régua de 3 m disposta paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento, e
com movimentos de vaivém e avançando, no máximo em cada vez, metade de seu comprimento.
Qualquer depressão encontrada deve ser imediatamente preenchida com concreto fresco, rasada,
compactada e devidamente acabada; qualquer saliência deve ser cortada e igualmente acabada.
Quando a superfície se apresentar demasiadamente úmida, o excesso de água deve ser eliminado
pela passagem de rodos de borracha. Após estas correções e logo que a água superficial tiver
desaparecido, deve-se proceder ao acabamento final.
O acabamento final deve ser conferido pela régua vibroacabadora, diagonal ou não, e a superfície
deve receber ranhuras na superfície do pavimento. Esta operação deve ser realizada antes do início
da pega do concreto.
Junto às bordas, o acabamento obtido deve ser igual ao do restante da superfície. Qualquer excesso
deve ser prontamente removido.
Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver que ser interrompida por
mais de 30 minutos, deve ser executada uma junta de construção.
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4.6.7 - CURA
O período total de cura deve ser de 7 dias, no período inicial, executado imediatamente após o
acabamento do concreto e se estendo até 72 horas, deve ser utilizada cura química com produto
apropriado, com taxa variando entre 0,35 l/m² a 0,50 l/m², em toda a superfície do pavimento.
Após o período inicial de cura, a superfície do pavimento deve ser coberta com qualquer dos
produtos mencionados no item 4.4.4 - ou combinações apropriadas desses materiais.
As faces da laje a serem expostas pela remoção das formas devem ser imediatamente protegidas, de
modo que se proporcionem condições de cura análogas às indicadas anteriormente.
Para a aplicação do material de selagem das juntas, estas devem ser cuidadosamente limpas com a
ponta do cizel, vassouras de fios duros e ar comprimido.
O material selagem das juntas deve ser aplicado cuidadosamente no interior dos sulcos, de modo a
preencher a junta sem transbordamento. Os excessos e respingos na superfície devem ser
removidos.
O pavimento pronto só pode ser aberto ao tráfego quando atingida a resistência mínima de
aceitação, 28 dias após a concretagem e depois de verificado pela fiscalização.
4.7 - CONTROLE
Concreto
Toma-se como resistência do exemplar, na idade de rompimento, o maior dos dois valores obtidos
no ensaio.
Os lotes para determinação da resistência à tração na flexão não devem possuir volume de concreto
superior a 500 m³, e devem corresponder a no máximo a uma área pavimentada de 2500 m².
Os lotes devem ser formados de acordo com Tabela 4 e possuir o número mínimo de exemplares
indicados.
Até 50 10
50 a 200 15
200 a 400 25
400 a 500 32
Aço
O aço utilizado nas eventuais barras de transferência deve ser amostrado e ensaiado conforme
estabelecido na NBR 7480.
Selante de Juntas
O material utilizado conforme o projeto na selagem das juntas deve apresentar certificado que
ateste o atendimento da especificação DNIT 046/2004 EM.
O pavimento de concreto acabado deve ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e
seção transversal estabelecidos pelo projeto.
A espessura deve ser verificada por medidas topográficas altimétricas, devem ser determinadas no
mínimo 6 medidas para o consumo de concreto inferior 500 m³, e área pavimentada de no máximo
2500 m2. As medidas devem ser realizadas em pontos definidos pela fiscalização.
A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem ser
nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.
As diferenças de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal a cada 20 m,
conforme nota de serviço.
4.9 - ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de
materiais, e de execução, estabelecidas nesta especificação, discriminadas a seguir:
4.9.1 - MATERIAIS
Os lotes para determinação da resistência características estimadas à tração na flexão devem possuir
volume de concreto inferior a 500 m³, e devem corresponder a, no máximo, uma área pavimentada
de 2500 m².
A resistência característica estimada à tração na flexão deve ser determinada na idade definida em
projeto, sendo calculadas de acordo com a seguinte equação:
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Onde:
fctM ,est= resistência característica estimada do concreto à tração na flexão;
fctM ,k = resistência característica do concreto à tração na flexão, definida em projeto;
N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32
K 0,920 0,906 0,896 0,883 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842
TABELA 5 - VALORES DE K
Se o lote for rejeitado, isto é, se a resistência característica estimada for inferior à especificada
devem ser extraídos, às expensas do consultor, pelo menos 6 corpos-de-prova cilíndricos, conforme
NBR 7680, que correspondam a um máximo de 100 m3 de concreto ou 500 m2 de área pavimentada.
Onde:
K = parâmetro estatístico que varia em função do número de amostras (s) que são tabelados em
função do número de amostras da Tabela 5.
O valor estimado da resistência característica obtido deve ser aumentado de 10% se o número de
corpos de prova for de até 17, e em 15% se o número de corpos de prova for superior a 17, em
virtude de se tratar da resistência do concreto da própria estrutura.
O valor obtido da resistência característica a compressão deve ser maior que o valor estabelecido por
correlação entre os valores resistência à tração na flexão e compressão simples.
Se o trecho ainda não for aceito, a parte condenada deve ser demolida e reconstruída.
Selante de Juntas
O material utilizado na selagem das juntas é aceito desde que acompanhado com certificados que
atenda à especificação DNIT 046/2004 EM.
4.9.2 - GEOMETRIA
O pavimento de concreto deve ter a forma definida pelos alinhamentos do eixo e das bordas
determinado pelo projeto.
Durante os trabalhos de locação alinhamento e nivelamento das seções, deve ser dada especial
atenção à colocação das formas.
Para cada 3 m:
A altura da areia determinada no ensaio de mancha de areia deve apresentar-se no intervalo de 0,6
mm a 1,2 mm, caracterizando uma classe de textura superficial de média a grossa.
a) Para as áreas de apoio necessárias as execuções dos serviços devem ser observadas as
normas ambientais;
f) Caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve ser
obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os serviços devem ser executados
em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais constante nos
documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a queima de vegetação ou
mesmo dos resíduos do corte: troncos e árvores.
h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documentação que
ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental
competente;
4.10.2 - EXECUÇÃO
b) Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora da zona de trabalho de modo a evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder o
cadastro de acordo com a legislação vigente;
O serviço deve ser medido em metro cúbico de concreto da camada acabada, cujo volume será
calculado multiplicando a área medida nas plantas de pavimentação pela espessura de projeto.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme preço unitário contratual respectivo,
aplicado o ajustamento de preço quando necessário. Nos preços estão inclusos: o fornecimento de
materiais, usinagem, perdas, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento,
adensamento, acabamento, juntas, cura e proteção; abrangendo inclusive a mão-de-obra com
encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao
projeto e às especificações técnicas.
5.1 - OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da
camada de sub-base, quando empregado solo melhorado com cimento.
b) DNER-ME 036: Solo – Determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do
balão de borracha – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
c) DNER-ME 049: Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não
trabalhadas – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
d) DNER-ME 052: Solos e agregados miúdos – Determinação da umidade com emprego do “Speedy”
– Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
e) DNER-ME 080: Solos - Análise granulométrica por peneiramento – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
f) DNER-ME 082: Solos – Determinação do limite de plasticidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
IPR.
g) DNER-ME 088: Solos – Determinação da umidade pelo método expedito do álcool – Método de
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
h) DNER-ME 092: Solo – Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do
frasco de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
j) DNER-ME 129: Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio
de Janeiro: IPR.
k) DNER-PRO 277: Metodologia para controle estatístico de obras e serviços - Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.
m) DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
n) DNIT 013-PRO: Requisitos para a qualidade na execução de obras rodoviárias – Procedimento. Rio
de Janeiro: IPR.
o) DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.
5.3 - DEFINIÇÕES
5.3.1 - SUB-BASE
Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções dessa, executada sobre o
subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado.
Camada de sub-base obtida mediante a utilização de solo melhorado com cimento submetido a
adequado processo de cura e devidamente compactada.
a) não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto destas especificações, em dias de chuva.
b) todo o carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de certificado do
fabricante/distribuidor com informações dos resultados de análise dos ensaios de caracterização
exigidos nesta Norma, a data de fabricação, a indicação clara de sua procedência, do tipo e
quantidade do seu conteúdo.
c) é responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.
5.5.1 - MATERIAL
a) Cimento Portland - Deve obedecer às exigências da Norma DNER-EM 036/95, juntamente com as
da Norma NBR 5732:1991 ou NBR 5735:1991.
b) Água - Deve ser isenta de teores nocivos, como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras
substâncias prejudiciais.
c) Solo - Os solos empregados na execução de sub-base de solo melhorado com cimento devem ser
os provenientes de ocorrências de materiais, devendo apresentar as seguintes características,
quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94:
d) Mistura projetada de solo-cimento e água – Deve ser deixada solta para curar, por um período
mínimo de 72 horas, após o qual deve satisfazer às seguintes características:
- Índice de Grupo IG = 0, quando submetida aos ensaios de caracterização da alínea “c” da subseção
5.1;
- Índice de Suporte Califórnia ISC 30% e expansão máxima de 1% pelo método DNER ME 049/94,
obtidos de acordo com a energia de compactação da Norma DNER-ME 129/94 (Método B). O ensaio
do Índice de Suporte Califórnia deve ser realizado até a penetração de 12,7mm (0,5 polegada), de
modo a ser possível o traçado, com precisão, da curva pressão - penetração. Na impossibilidade de
atingir a penetração, o corpo-de-prova deve ser destorroado, recomeçando o processo mediante a
moldagem de novos corpos-de-prova.
5.5.2 - EQUIPAMENTO
b) Pulvimisturador;
a) Silos - geralmente para cimento e solo, providos de bocas de descarga e equipados com
dispositivos que permitam graduar o escoamento.
d) Reservatório de água e canalizações que permitam depositar e espargir a água sobre o solo, no
processo de mistura.
5.5.3 - EXECUÇÃO
a) A mistura de solo selecionado, cimento e água deve ser preparada em centrais de mistura,
empregando materiais de ocorrências, objetivando as vantagens técnicas e econômicas na dosagem
e homogeneização da mistura solo, cimento e água;
c) Todas as operações necessárias ao preparo da mistura final devem ser realizadas na central,
restando apenas o transporte da mistura já pronta para a pista, onde deve ser enleirada, deixada
curar por 72 horas, espalhada, umedecida e homogeneizada com as devidas precauções, e de modo
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Rua Dr. Roberto Barroso, 527 – São Francisco - CEP 80520-070 - Curitiba – PR - CNPJ 82.234.691/0001-52
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que, após a compactação, apresente espessura, greide longitudinal e seção transversal indicados no
projeto;
d) A faixa para receber a mistura de solo melhorado com cimento deve estar preparada no que se
refere à drenagem, nivelamento e seção transversal, conforme fixados no projeto.
No caso de utilização do solo do próprio subleito ou de solos selecionados com mistura na pista,
devem ser obedecidas as seguintes fases de execução:
a) Preparo da faixa;
c) Distribuição de cimento;
5.5.3.3 - Espalhamento
Após a cura, o material é distribuído e homogeneizado mediante ação combinada de grade de discos
e motoniveladora.
A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de menos 2
pontos percentuais até mais 1 ponto percentual da umidade ótima de compactação. Caso o teor de
umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado, deve-se proceder ao umedecimento da
camada através de caminhão-tanque distribuidor de água, seguindo-se a homogeneização pela
atuação de grade de discos e motoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite
superior especificado, deve-se aerar o material mediante ação conjunta de grade de discos e de
motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da umidade especificada.
Não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar
camadas de sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas em
camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-base deve ser de 10 cm, após a
compactação. Nesta fase devem ser tomados os cuidados necessários para evitar a adição de
material na fase de acabamento.
5.5.3.6 - Compactação
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Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferentes de
execução, na sequência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os
procedimentos a serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de
passadas necessárias dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação
especificado. Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.
A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas. Nos trechos em tangente, a
compactação deve prosseguir das duas bordas para o centro, em percursos equidistantes da linha
base, o eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal
que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em
curva, havendo superelevação, a compactação deve progredir da borda mais baixa para a mais alta,
com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base em construção, a compactação deve ser
executada transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores,
assim como nas partes em que seu uso não for recomendável, tais como cabeceira de pontes e
viadutos, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.
5.5.3.7 - Acabamento
O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-
vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte,
sendo vetada a correção de depressões por adição de material.
A sub-base de solo melhorado com cimento não deve ser submetida à ação do tráfego. A extensão
máxima a ser executada deve ser aquela para a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento
do material da camada seguinte, de forma que a sub-base já liberada não fique exposta à ação de
intempéries que possam prejudicar sua qualidade.
5.7 - INSPEÇÕES
5.7.1.1 - Cimento
a) todo cimento empregado na obra deve estar em conformidade com o disposto na Norma DNER-
EM 036/95, de acordo com certificado do fabricante.
b) antes de usado, tanto na central de mistura quanto no espalhamento na pista, devem ser
executados na obra ensaios de determinação de finura (NBR NM 76:1998 – Método de Blaine), a fim
de verificar se o cimento não está empedrado. A frequência destes ensaios é de um ensaio por dia de
trabalho, ou sempre que houver dúvidas sobre a sanidade do cimento.
c) O resíduo retido na peneira n° 200 (malha de 0,075 mm) não deve exceder a:
5.7.1.2 - Solos
Para pistas de extensão limitada, com área de até 4.000 m2, devem ser coletadas pelo menos cinco
amostras, para execução do controle dos insumos.
O controle da execução da sub-base de solo melhorado com cimento deve ser exercido, mediante a
coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória, de acordo com o Plano de
Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Devem ser efetuadas as seguintes determinações e
ensaios:
Tanto na mistura em usina quanto na mistura na pista, devem ser verificadas aleatoriamente:
- ensaio de compactação, após 72 horas de cura da mistura, para determinação da massa específica
aparente máxima, (DNER-ME 129/94 – Método B);
Tanto para a mistura fabricada e transportada da usina, enleirada e espalhada na pista após cura de
72 horas, umedecida e homogeneizada, quanto para a mistura realizada na pista e manipulada nas
mesmas condições, devem ser verificadas de maneira aleatória:
088/94);
b) após a compactação:
- determinação da massa específica aparente “in situ” na pista compactada, para o cálculo do Grau
de Compactação (GC) (DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 036/94).
A verificação final da qualidade da camada de sub-base (Produto) deve ser exercida através das
determinações executadas de acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4).
Quando especificado um valor mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as
seguintes condições:
a) Condições de conformidade:
b) Condições de não-conformidade:
Sendo:
Onde:
i x – valores individuais
X – média da amostra
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no
Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições
gerais:
a) A sub-base deve ser medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado.
Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (inclusive o cimento),
transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço
unitário;
b) no cálculo dos volumes da sub-base devem ser consideradas as larguras e espessuras médias da
camada obtidas no controle geométrico;
c) não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.
Definir os critérios que orientam os processos de produção, execução, aceitação e medição dos
serviços de concreto asfáltico com asfalto-borracha em obras rodoviárias sob a jurisdição do
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.
8. NBR NM 51. Agregado graúdo – Ensaio de Abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro, 2001.
12. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12052. Solo ou agregado miúdo –
Determinação do equivalente de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1992.
15. NBR 12584. Agregado miúdo – verificação da adesividade a ligante betuminoso. Rio de
Janeiro, 1992.
20. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2041. Standard Test
Method for Theoretical Maximum Specific and Density of Bituminous Paving Mix- tures.
Philadelphia, 2000.
23. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 6307. Standard Test
Method for Asphalt Content of Hot Mix Asphalt by Ignition Method. Pennsylvania, 1998.
25. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2172. Standard Test
Method for Quantitative Extraction of Bitumen from Bituminous Paving Mixtures.
Philadelphia, 2001.
27. DNER PRO 182. Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sistemas
integradores IPR/USP e Maysmeter. Rio de Janeiro, 1994.
28. DNER ES 173. Método de nível e mira para calibração de sistemas medidores de
irregularidade tipo resposta. Rio de Janeiro, 1986.
29. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 1845. Standard Practice for
Calculating Pavement Macrotexture Mean Profile Depth. Philadelphia, 2001.
31. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de impacto tipo
“falling weight deflectometer – FWD”. Rio de Janeiro, 1996.
6.3 - DEFINIÇÃO
Concreto asfáltico com asfalto-borracha é uma mistura executada a quente, em usina apropriada,
com características específicas. É composto por agregado graduado, cimento asfáltico modificado
por borracha moída de pneus e, se necessário, material de enchimento, fíler, e melhorador de
adesividade, sendo espalhada e compactada a quente. O concreto asfáltico com asfalto-borracha
pode ser empregado como revestimento, camada de ligação, binder, regularização ou reforço
estrutural do pavimento.
6.4 - MATERIAIS
Os cimentos asfálticos de petróleo modificados por adição de borracha moída de pneus devem
possuir as seguintes características:
a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporada no ligante asfáltico; é
expressamente proibida a industrialização na própria obra, sem acompanhamento laboratorial,
equipamentos adequados, condição técnica e principalmente sem os requisitos básicos para
garantir a segurança ao meio ambiente;
d) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante através de certificado
com as características do produto.
Todo o carregamento de asfalto-borracha que chegar à obra deve apresentar por parte do fabricante
ou distribuidor o certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos pela
especificação, correspondentes à data de carregamento para transporte com destino ao canteiro de
serviço. Deve trazer também indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu
conteúdo e distância de transporte entre a fábrica e o canteiro de obra.
Exigência Método
Características
Mínima Máxima ABNT
o (1)
Viscosidade Brookfield a 175 C, cP 800 2000 ASTM D 2196
o (2)
Penetração, 100 g, 5 s, 25 C, 0,1 mm 25 75 NBR 6576
o (3)
Ponto de amolecimento, C 55 - NBR 6560
(4)
Recuperação elástica por torção, % 50 - NLT 329
o (5)
Ponto de fulgor, C 235 - NBR 11341
o (6)
Densidade relativa, 25 C 1,00 1,05 NBR 6296
Ensaio no resíduo do RTFOT
variação em massa, % - 1,0 (7)
NBR 15235
percentagem de penetração original 50 -
6.4.2 - AGREGADOS
Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e
duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender aos seguintes
requisitos:
Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e
duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender aos seguintes
requisitos:
b) admite-se excepcionalmente agregados com valores com índice de desgaste Los Angeles superior
a 50% se:
- a degradação do agregado após a compactação Marshall, com ligante IDml, e sem ligante IDm,
determinada conforme método DNER ME 401(9), deve apresentar valores IDml ≤ 5% e IDm≤ 8%.
c) quando obtidos por britagem de pedregulhos, 90% em massa dos fragmentos retidos na peneira
no 4, de 4,8 mm, devem apresentar no mínimo uma face fragmentada pela britagem;
d) índice de forma, superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior a 10%, conforme
NBR 6954(10);
e) os agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores a 12% quando submetidos à avaliação
da durabilidade com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme DNER ME 089(11).
Pode constituir-se por areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Deve apresentar partículas
individuais resistentes, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. O equivalente de areia
obtido conforme NBR 12052(12) deve ser igual ou superior a 55%.
O material de enchimento deve ser de natureza mineral finamente dividido, tal como cimento
Portland, cal extinta, pós calcários, cinzas volantes etc., conforme DNER EM 367(13). Na aplicação, o
fíler deve estar seco e isento de grumos. A granulometria a ser atendida deve obedecer aos limites
estabelecidos na Tabela 2.
Quando não houver boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados, deve-se empregar
aditivo melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto de mistura asfáltica, verificando
novamente a adesividade, conforme AASHTO T 283(16). A razão da resistência à tração por
compressão diametral estática após e antes da imersão deve ser superior a 0,70.
A faixa granulométrica a ser empregada deve ser selecionada em função da utilização prevista para o
concreto asfáltico com asfalto-borracha. Caso a mistura asfáltica seja utilizada como camada de
rolamento, deve-se conferir especial atenção à seleção da granulometria de projeto, tendo em vista
a obtenção de rugosidade que assegure adequadas condições de segurança ao tráfego.
Peneira de Designação
Malha Quadrada I II III IV Tolerâncias
ASTM mm % em Massa, Passando
2” 50,0 100 - - - -
1 ½” 37,5 90 – 100 100 - - 7%
1” 25,0 75 – 100 90 – 100 - - 7%
¾” 19,0 60 – 90 80 – 100 100 - 7%
½” 12,5 - - 90 – 100 - 7%
3/8” 9,5 35 – 65 45 – 80 70 – 90 100 7%
o
N 4 4,75 25 – 50 28– 60 44 – 72 80 – 100 5%
o
N 10 2,0 20 – 40 20 – 45 22 – 50 50 – 90 5%
o
N 40 0,42 10 – 30 10 – 32 8 – 26 20 – 50 5%
o
N 80 0,18 5 – 20 8 – 20 4 – 16 7 – 28 3%
o
N 200 0,075 1–8 3–8 2 – 10 3 – 10 2%
Ligação Ligação ou (*)
Camadas Rolamento Reperfilagem
(Binder) Rolamento
Espessura máxima
6,0 6,0 6,0 3,0
cm
Procedimento A
Procedimento B
Onde:
mm;
DSR2 = densidade real do agregado que passa na peneira de abertura de 2,0 mm, e
fica retido na peneira de abertura de 0,075 mm;
6.5 - EQUIPAMENTOS
Antes do início da execução dos serviços todo o equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.
Os equipamentos básicos para execução dos serviços de concreto asfáltico com asfalto borracha são
compostos das seguintes unidades:
As carretas-tanque de transporte de ligante modificado por borracha moída de pneus devem possuir
bomba de circulação e serpentina com isolamento térmico.
Os depósitos para o cimento asfáltico devem possuir capacidade adequada, possuir dispositivos
capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta especificação. Estes dispositivos devem
também evitar qualquer superaquecimento localizado. É necessário que sejam instalados agitadores
mecânicos nos tanques e um sistema de circulação para o ligante asfáltico, de modo a garantir a
circulação contínua do depósito ao misturador durante todo o período de operação.
A transferência para silos de armazenamento deve ser feita o mais breve possível.
Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e ser
divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações
apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga.
Deve haver um silo adequado para fíler, conjugado com dispositivos para sua dosagem.
A usina utilizada deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, após o secador,
dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um termômetro, com proteção
metálica e escala de 90ºC a 210ºC, com precisão de ± 1 ºC, deve ser fixado no dosador de ligante ou
na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à decarga do misturador. A usina
deve ser equipada, além disso, com pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termométricos
aprovados, colocados na descarga do secador, com dispositivos para registrar a temperatura dos
agregados, com precisão de ± 5 ºC. A usina deve possuir termômetros nos silos quentes.
Pode, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor-secador-misturador, de duas zonas,
convecção e radiação, providas de: coletor de pó, alimentador de fíler, sistema de descarga da
mistura asfáltica, por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo clamshell ou
alternativamente, em silos de estocagem.
A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagens dinâmicas individuais e deve ser
assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.
A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força. Tais partes devem estar
instaladas em recinto fechado, com cabos de força e comandos ligados em tomadas externas
especiais para esta aplicação. A operação de pesagem de agregados e do ligante asfáltico deve ser
semi-automática com leitura instantânea e acumulada, por meio de registros digitais em display
de cristal líquido. Devem existir potenciômetros para compensação das massas específicas dos
diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade dos alimentadores dos
agregados frios.
Os caminhões tipo basculante para o transporte do concreto asfáltico devem ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo
parafínico ou solução de cal hidratada (3:1), de modo a evitar a aderência da mistura à chapa. A
utilização de produtos susceptíveis à dissolução do ligante asfáltico, como óleo diesel, gasolina etc.
não é permitida. As caçambas devem ser providas de lona para proteção da mistura.
A vibro-acabadora deve ser equipada com esteiras metálicas para sua locomoção. O uso de
acabadoras de pneus só deve ser admitido se for comprovado que a qualidade do serviço não é
afetada por variações na carga da acabadora.
As vibro-acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim, e com esqui eletrônico de 3 m
para garantir o nivelamento adequado, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e devem
possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As
acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento à temperatura
requerida para a colocação da mistura sem irregularidade. Devem ser equipadas com sistema de
vibração que permita pré-compactação na mistura espalhada.
No início da jornada de trabalho, a mesa deve estar aquecida, no mínimo, à temperatura definida
pela especificação para descarga da mistura asfáltica.
O equipamento para a compactação deve constituir-se por rolo pneumático com regulagem de
pressão e rolo metálico liso, tipo tandem.
O rolo metálico liso tipo tandem deve ter massa compatível com a espessura da camada.
O emprego de rolos lisos vibratórios pode ser admitido desde que a freqüência e a amplitude de
vibração sejam ajustadas às necessidades do serviço.
O equipamento em operação deve ser suficiente para compactar a mistura de forma que esta atinja
o grau de compactação exigido, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.
6.6 - EXECUÇÃO
6.6.1 - CONDIÇÕES GERAIS
Não é permitida a execução dos serviços em dias de chuva. O concreto asfáltico usinado a quente
com asfalto-borracha somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura
ambiente for superior a 10 ºC.
A imprimação ou pintura de ligação deve ser executada, obrigatoriamente, com a barra espargidora,
respeitando os valores recomendados para taxa de ligante. Caneta ou regador podem ser utilizados
somente para correções localizadas ou em locais de difícil acesso. Deve apresentar película
homogênea e promover adequadas condições de aderência quando da execução do concreto
asfáltico.
Quando a imprimação ou a pintura de ligação não tiverem condições satisfatórias de aderência, uma
nova pintura de ligação deve ser aplicada previamente à distribuição da mistura.
O concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser produzido em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado. A usina deve ser calibrada, de forma a assegurar a obtenção das
características desejadas para a mistura.
As aberturas dos silos frios devem ser ajustadas de acordo com a granulometria do traço e dos
agregados para evitar sobras nos silos quentes.
A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos silos quentes, deve ser até 10°C superior
à temperatura definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere 180 °C.
A carga dos caminhões deve ser feita de maneira a evitar segregação da mistura dentro da
caçamba, 1º na frente, 2º na traseira e 3º no meio.
O início da produção na usina só deve ocorrer quando todo o equipamento de pista estiver em
condições de uso, para evitar a demora na descarga na acabadora que pode acarretar em diminuição
da temperatura da mistura com prejuízo da compactação.
O concreto asfáltico com asfalto-borracha produzido deve ser transportado da usina ao local de
aplicação, em caminhões basculantes, atendendo ao especificado no item 4.6 para que a mistura
seja colocada na pista à temperatura especificada.
As caçambas dos veículos devem ser cobertas com lonas impermeáveis durante o transporte de
forma a proteger a massa asfáltica da ação de chuvas ocasionais, da eventual contaminação por
poeira e, especialmente, da perda de temperatura e queda de partículas durante o transporte. As
lonas devem estar bem fixadas na dianteira para não permitir a entrada de ar entre a cobertura e a
mistura, o que provoca resfriamento precoce.
A distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser feita por equipamentos
adequados, conforme especificado no item 4.7.
Para o caso de emprego de concreto asfáltico com asfalto-borracha como camada de rolamento,
ligação ou de regularização, a mistura deve ser distribuída por uma ou mais acabadoras, atendendo
aos requisitos anteriormente especificados.
Deve ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o aquecimento conveniente da mesa
alisadora da acabadora à temperatura compatível com a da massa a ser distribuída. Deve-se
observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao aquecimento da mesa
alisadora e nunca de massa asfáltica que eventualmente tenha esfriado em demasia.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada acabada, estas devem ser corrigidas de
imediato pela adição manual da mistura. Seu espalhamento deve ser efetuado por meio de rodos
metálicos. Esta alternativa deve ser, no entanto, minimizada, já que o excesso de reparo manual é
nocivo à qualidade do serviço.
A mistura deve apresentar textura uniforme, sem pontos segregados. Qualquer falha constatada na
superfície deve ser sanada antes do início da compactação, com espalhamento manual.
Na descarga, o caminhão deve ser empurrado pela acabadora, não se permitindo choques ou
travamento dos pneus durante a operação.
A rolagem tem início logo após a distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha. A fixação
da temperatura de rolagem condiciona-se à natureza da massa e às características do equipamento
utilizado. Como regra geral, deve-se iniciar a compactação na temperatura mais elevada que a
mistura asfáltica possa suportar, temperatura esta fixada experimentalmente, em cada caso. A
temperatura mínima recomendável para a compactação da mistura é de 150 ºC, devendo ser
ajustada no campo em função dos equipamentos de compactação, condições ambientais e de
serviço que garantam as características requeridas pela mistura, por ocasião do projeto de dosagem.
No caso de rejeição dos serviços no trecho experimental por desempenho insatisfatório, o trecho
experimental deve ser refeito, as expensas do contratado.
6.6.7 - JUNTAS
Em rodovias de pista dupla é recomendado o uso de duas vibro-acabadoras, de modo que os panos
adjacentes sejam executados simultaneamente, tanto nas faixas da pista quanto nos
acostamentos.
Em rodovias em operação, devem ser evitados degraus longitudinais muito extensos, permitindo-se
no máximo o resultante de uma jornada de trabalho. Na jornada de trabalho seguinte, a aplicação da
massa asfáltica deve começar no início do degrau remanescente da jornada de trabalho anterior.
No reinício dos trabalhos, deve-se realizar a compactação da emenda com o rolo perpendicular ao
eixo, com 1/3 do rolo sobre o pano já compactado e os outros 2/3 sobre a massa recém-aplicada.
A camada de concreto asfáltico, com asfalto-borracha recém-acabada, deve ser liberada ao tráfego
somente quando a massa atingir a temperatura ambiente.
6.7 - CONTROLE
6.7.1 - CONTROLE DOS MATERIAIS
Pode ser utilizado viscosímetro rotacional portátil compatível ou adaptável através de correlação
com o viscosímetro Brookfield.
Para todo carregamento de cimento asfáltico modificado por borracha de pneu, com ou sem
polímero, que chegar a obra deve-se retirar uma amostra que será identificada e armazenada
para possíveis ensaios posteriores.
6.7.1.2 - Agregados
(15)
12584 : um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que
houver variação da natureza do material.
Para agregado miúdo, determinar equivalente de areia, conforme NBR 12052(12): um ensaio por
jornada de 8 h de trabalho e sempre que houver variação da natureza do material.
O controle da produção do concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser acompanhando por
laboratório, o qual deve realizar o acompanhamento e os ensaios pertinentes devendo
obedecer à metodologia indicada pelo DER/SP atendendo os parâmetros recomendados.
6.7.2.1 - Temperaturas
Devem ser executadas as seguintes análises granulométricas dos agregados, durante a produção
da mistura:
Devem ser executados os seguintes ensaios para controle da quantidade de ligante, granulometria
da mistura e verificação dos parâmetros Marshall:
O controle da aplicação da mistura asfáltica deve ser efetuado através dos controles de pista
descritos em seguida.
6.7.3.1 - Temperaturas
Quando for utilizado o método DNER ME 053(24) ou ASTM D 2172(25), o teor de ligante
obtido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que leva em
conta a percentagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de correção é
indicado pelo fabricante durante a execução dos serviços.
A cada 100 m de faixa de rolamento de massa compactada, deve ser obtida uma amostra
indeformada extraída com sonda rotativa, em local aproximadamente correspondente à trilha de
roda externa, na faixa externa. De cada amostra extraída com sonda rotativa deve ser determinada a
respectiva densidade aparente, conforme DNER ME 117(21).
6.7.3.4 - Destinação
Os locais de aplicação da mistura devem estar sempre associados às datas de produção e com os
respectivos ensaios de controle tecnológico.
O controle geométrico deve ser feito por acompanhamento topográfico, obedecendo à metodologia
indicada pelo DER/SP e deve satisfazer os parâmetros recomendados.
Devem ser nivelados os pontos para as camadas de rolamento ou binder no eixo, bordas e em dois
pontos intermediários, e, para as camadas de regularização, no eixo, bordas e trilhas de roda.
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada deve
ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos a cada 20 m.
As condições de segurança devem ser determinadas pela macro textura do revestimento asfáltico,
conforme ASTM E 1845(29), através de ensaios de mancha de areia, espaçados a cada 100 m, por
faixa de rolamento.
6.7.6 - DEFLEXÕES
Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa alternada
(30)
e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024 , ou FWD – Falling
Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(31).
6.8 - ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências
de materiais, da mistura asfáltica, de produção e execução, estabelecidas nesta especificação, e
discriminadas a seguir.
6.8.1 - MATERIAIS
6.8.1.2 - Agregados
Os aditivos melhoradores de adesividade, quando utilizados, devem ser aceitos desde que os
resultados individuais da razão da resistência à tração por compressão diametral estática após e
antes da imersão seja superior a 0,70.
6.8.2 - PRODUÇÃO
6.8.2.1 - Temperaturas
A massa asfáltica chegada à pista deve ser aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se:
Os resultados do volume de vazios (Vv), relação betume vazios (RBV) e fluência serão analisadas
estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, moldadas na usina, por
meio de controle bilateral, conforme anexo B.
As misturas, de acordo com a faixa adotada, devem atender os mínimos ou as faixas de variações
estabelecidas abaixo.
- Vv (4 a 6)%;
- estabilidade ≥ 8 kN;
- resistência à tração compressão diametral estática a 25 ºC ≥ 0,65 MPa.
- Vv (3 a 5)%;
- estabilidade ≥ 8 kN;
- resistência à tração por compressão diametral estática a 25 ºC ≥ 0,80 MPa.
PJJ Malucelli Arquitetura S/S Ltda.
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68
ETAN274H301Z
6.8.3 - EXECUÇÃO
6.8.3.1 - Compactação
O grau de compactação de cada segmento avaliado é obtido através da média dos graus de
compactação de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras. O grau de compactação individual é
determinado através de uma das seguintes expressões:
Sendo:
6.8.3.2 - Geometria
6.8.3.3 - Acabamento
O serviço é aceito, quanto ao acabamento, desde que sejam atendidas as seguintes condições:
A altura da areia determinada no ensaio de mancha de areia deve apresentar-se no intervalo de 0,6
mm a 1,2 mm, caracterizando uma classe de textura superficial de média a grossa.
Instalar os depósitos em locais afastados de cursos d’água e sem restrições ambientais. Vedar o
descarte do refugo de materiais usados na faixa de domínio e em áreas onde possam causar
prejuízos ambientais.
Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distância inferior a 200 m, medidos a partir
da base da chaminé, em relação a residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas,
asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções
comunitárias.
Definir áreas para as instalações industriais de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão
ao meio ambiente, priorizando áreas sem restrições ambientais.
Os agentes e fontes poluidoras da operação das usinas de asfalto estão apresentados na Tabela 6 a
seguir:
Para a instalação das usinas asfálticas deve-se licenciá-las junto aos órgãos ambientais competentes.
Para a preservação do meio ambiente na operação da usinas, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
6.9.4 - EXECUÇÃO
Os serviços são medidos em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado
multiplicando as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal de
projeto.
Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços
unitários contratuais, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais posto usina, inclusive
fíler e melhorador de adesividade, armazenamento, aquecimento, perdas, usinagem, carga e