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ETAN274H301Z Z
Emissão Folha
03/09/2015 1 de 74
O.S.
CONTRATO Nº 0371401000

Emitente Emitente Projetista


EDMILSON SOUZA
PJJ MALUCELLI ARQUITETURA S/S LTDA CREA 27052/D-PR
Projeto Resp. Técnico
REQUALIFICAÇÃO E REURBANIZAÇÃO DO PAULO J. MALUCELLI
VALE DO ANHANGABAÚ CAU-BR A 14048-1
Verificação Coord. Técnico
PAULO J. MALUCELLI
CAU-BR A 14048-1
Objeto
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Documentos Resultantes

Observações

Aprovação Aprovação
Rev. Resp. Téc. / Emitente Rev. Resp. Téc. / Emitente
SP-URBANIMO SP-URBANIMO

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SUMÁRIO

SUMÁRIO .............................................................................................................................................ii

1 - Introdução ..................................................................................................................................... 9

2 - Regularização do subleito ........................................................................................................... 10

2.1 - Condições gerais .................................................................................................................. 10

2.2 - Condições específicas .......................................................................................................... 10

2.2.1 - Material ........................................................................................................................ 10

2.2.2 - Equipamento ................................................................................................................ 10

2.2.3 - Execução ....................................................................................................................... 11

2.3 - Condicionantes ambientais ................................................................................................. 11

2.4 - Inspeções ............................................................................................................................. 11

2.4.1 - Controle dos Insumos ................................................................................................... 11

2.4.2 - Controle da execução ................................................................................................... 12

2.4.3 - Verificação do produto ................................................................................................. 12

2.4.4 - Plano de amostragem – Controle tecnológico ............................................................. 12

2.4.5 - Condições de conformidade e não-conformidade ....................................................... 13

2.5 - Critérios de medição e pagamento...................................................................................... 14

3 - Bica Corrida ................................................................................................................................. 14

3.1 - Objetivo ............................................................................................................................... 15

3.2 - Referências normativas e bibliográficas .............................................................................. 15

3.3 - Definição .............................................................................................................................. 16

3.4 - Materiais .............................................................................................................................. 16

3.4.1 - Agregado ...................................................................................................................... 16

3.4.2 - Granulometria .............................................................................................................. 16

3.5 - Equipamentos ...................................................................................................................... 17

3.6 - Execução .............................................................................................................................. 17

PJJ Malucelli Arquitetura S/S Ltda.


Rua Dr. Roberto Barroso, 527 – São Francisco - CEP 80520-070 - Curitiba – PR - CNPJ 82.234.691/0001-52
+55 41 3016 0583/3016 0584/3016 0581 - FAX
www.pjjmalucelli.com.br / pjjmalucelli@pjjmalucelli.com.br
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3.6.1 - Preparo da Superfície ................................................................................................... 18

3.6.2 - Produção ...................................................................................................................... 18

3.6.3 - Transporte .................................................................................................................... 18

3.6.4 - Espalhamento ............................................................................................................... 18

3.6.5 - Compactação e Acabamento ....................................................................................... 19

3.6.6 - Abertura ao Tráfego ..................................................................................................... 20

3.7 - Controle ............................................................................................................................... 20

3.7.1 - Controle dos Materiais ................................................................................................. 20

3.7.2 - Controle de Execução ................................................................................................... 20

3.7.3 - Controle Geométrico e de Acabamento ...................................................................... 21

3.7.3.1 - Controle de Espessura e Cotas .............................................................................. 21

3.7.3.2 - Controle da Largura e Alinhamento ...................................................................... 21

3.7.3.3 - Controle do Acabamento da Superfície ................................................................ 21

3.7.4 - Deflexões ...................................................................................................................... 21

3.8 - Aceitação ............................................................................................................................. 22

3.8.1 - Materiais....................................................................................................................... 22

3.8.1.1 - Agregados ............................................................................................................. 22

3.8.1.2 - CBR e Expansão da Brita Corrida........................................................................... 22

3.8.1.3 - Granulometria da Bica Corrida ............................................................................. 22

3.8.2 - Execução ....................................................................................................................... 23

3.8.2.1 - Compactação ........................................................................................................ 23

3.8.2.2 - Geometria ............................................................................................................. 24

3.8.3 - Deflexões ...................................................................................................................... 24

3.9 - Controle ambiental .............................................................................................................. 25

3.9.1 - Exploração de Ocorrência de Materiais ....................................................................... 25

3.9.2 - Execução ....................................................................................................................... 26

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3.10 - Critérios de medição e pagamento.................................................................................... 26

4 - Pavimento de Concreto em Cimento Portland ........................................................................... 27

4.1 - Objetivo ............................................................................................................................... 27

4.2 - Referências normativas e bibliográficas .............................................................................. 27

4.3 - Definição .............................................................................................................................. 28

4.4 - Materiais .............................................................................................................................. 28

4.4.1 - Concreto ....................................................................................................................... 28

4.4.2 - Aço ................................................................................................................................ 29

4.4.3 - Selante e Enchimento de Juntas .................................................................................. 29

4.4.4 - Cura do Concreto.......................................................................................................... 29

4.5 - Equipamentos ...................................................................................................................... 29

4.6 - Execução .............................................................................................................................. 30

4.6.1 - Preparo da Superfície ................................................................................................... 30

4.6.2 - Assentamento de Formas de Preparo para a Concretagem ........................................ 30

4.6.3 - Lançamento, Espalhamento e Adensamento do Concreto .......................................... 30

4.6.4 - Acabamento Inicial da Superfície ................................................................................. 31

4.6.5 - Acabamento Final da Superfície ................................................................................... 31

4.6.6 - Juntas de Construção ................................................................................................... 31

4.6.7 - Cura .............................................................................................................................. 32

4.6.8 - Selagem de Juntas ........................................................................................................ 32

4.6.9 - Abertura ao Tráfego ..................................................................................................... 32

4.7 - Controle ............................................................................................................................... 32

4.7.1 - Controle dos Materiais ................................................................................................. 32

4.8 - Controle Geométrico e de Acabamento .............................................................................. 34

4.8.1 - Controle de Espessura .................................................................................................. 34

4.8.2 - Controle do Alinhamento e Nivelamento .................................................................... 34

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4.8.3 - Controle das Juntas ...................................................................................................... 34

4.8.4 - Condições de Segurança............................................................................................... 34

4.9 - Aceitação ............................................................................................................................. 34

4.9.1 - Materiais....................................................................................................................... 34

4.9.2 - Geometria..................................................................................................................... 36

4.9.3 - Condições de Segurança............................................................................................... 36

4.10 - Condicionantes ambientais ............................................................................................... 36

4.10.1 - Exploração de Ocorrência de Materiais ..................................................................... 37

4.10.2 - Execução ..................................................................................................................... 38

4.11 - Critérios de medição e pagamento.................................................................................... 38

5 - Solo melhorado com cimento ..................................................................................................... 39

5.1 - Objetivo ............................................................................................................................... 39

5.2 - Referências normativas ....................................................................................................... 39

5.3 - Definições ............................................................................................................................ 40

5.3.1 - Sub-base ....................................................................................................................... 40

5.3.2 - Solo melhorado com cimento ...................................................................................... 40

5.3.3 - Sub-base de solo melhorado com cimento .................................................................. 40

5.4 - Condições gerais .................................................................................................................. 40

5.5 - Condições específicas .......................................................................................................... 41

5.5.1 - Material ........................................................................................................................ 41

5.5.2 - Equipamento ................................................................................................................ 41

5.5.3 - Execução ....................................................................................................................... 42

5.7 - Inspeções ............................................................................................................................. 45

6 - CONCRETO ASFÁLTICO COM ASFALTO-BORRACHA .................................................................... 49

6.1 - OBJETIVO ............................................................................................................................. 49

6.2 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 49

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6.3 - DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 51

6.4 - MATERIAIS ........................................................................................................................... 51

6.4.1 - Cimento Asfáltico ......................................................................................................... 51

6.4.2 - Agregados ..................................................................................................................... 52

6.4.3 - Composição da Mistura ................................................................................................ 53

6.5 - EQUIPAMENTOS .................................................................................................................. 56

6.5.1 - Caminhões para Transporte do Ligante Asfalto-Borracha ........................................... 56

6.5.2 - Depósitos para Ligante Asfalto-Borracha ..................................................................... 56

6.5.3 - Depósito para Agregados ............................................................................................. 57

6.5.4 - Silos para Agregados .................................................................................................... 57

6.5.5 - Usina para Misturas Asfálticas ..................................................................................... 57

6.5.6 - Caminhão para Transporte da Mistura ........................................................................ 57

6.5.7 - Equipamento para Distribuição e Acabamento ........................................................... 58

6.5.8 - Equipamento para Compactação ................................................................................. 58

6.5.9 - Ferramentas e Equipamentos Acessórios .................................................................... 58

6.6 - EXECUÇÃO............................................................................................................................ 59

6.6.1 - Condições Gerais .......................................................................................................... 59

6.6.2 - Preparo da Superfície ................................................................................................... 59

6.6.3 - Produção do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha ............................................... 59

6.6.4 - Transporte do Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha ............................................ 60

6.6.5 - Distribuição da Mistura ................................................................................................ 60

6.6.6 - Compactação da Mistura ............................................................................................. 61

6.6.7 - Juntas............................................................................................................................ 61

6.6.8 - Abertura ao Tráfego ..................................................................................................... 61

6.7 - CONTROLE............................................................................................................................ 62

6.7.1 - Controle dos Materiais ................................................................................................. 62

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6.7.1.1 - Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneu........................................... 62

6.7.1.2 - Agregados ............................................................................................................. 62

6.7.1.3 - Melhorador de Adesividade.................................................................................. 63

6.7.2 - Controle da Produção da Mistura Asfáltica ................................................................. 63

6.7.2.1 - Temperaturas ........................................................................................................ 63

6.7.2.2 - Granulometria dos Agregados .............................................................................. 63

6.7.2.3 - Quantidade de Ligante, Granulometria da Mistura, Características Marshall,


Propriedades Volumétricas e Resistência à Tração ............................................................ 64

6.7.3 - Controle da Aplicação e Destinação da Mistura Asfáltica ............................................ 64

6.7.3.1 - Temperaturas ........................................................................................................ 64

6.7.3.2 - Quantidade de Ligante e Granulometria da Mistura ............................................ 64

6.7.3.3 - Controle da Compactação..................................................................................... 65

6.7.3.4 - Destinação............................................................................................................. 65

6.7.4 - Controle Geométrico e de Acabamento ...................................................................... 65

6.7.4.1 - Controle de Espessura e Cotas .............................................................................. 65

6.7.4.2 - Controle da Largura e Alinhamento ...................................................................... 65

6.7.4.3 - Controle de Acabamento da Superfície ................................................................ 66

6.7.5 - Condições de Segurança ............................................................................................... 66

6.7.6 - Deflexões ...................................................................................................................... 66

6.8 - ACEITAÇÃO........................................................................................................................... 66

6.8.1 - Materiais....................................................................................................................... 66

6.8.1.1 - Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneus ......................................... 66

6.8.1.2 - Agregados ............................................................................................................. 67

6.8.1.3 - Melhorador de adesividade .................................................................................. 67

6.8.2 - Produção ...................................................................................................................... 67

6.8.2.1 - Temperaturas ........................................................................................................ 67

6.8.2.2 - Mistura Asfáltica ................................................................................................... 68


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6.8.3 - Execução ....................................................................................................................... 69

6.8.3.1 - Compactação ........................................................................................................ 69

6.8.3.2 - Geometria ............................................................................................................. 69

6.8.3.3 - Acabamento .......................................................................................................... 70

6.8.3.4 - Condições de Segurança e Deflexões ................................................................... 70

6.9 - CONTROLE AMBIENTAL ....................................................................................................... 70

6.9.1 - Exploração de Ocorrência de Materiais - Agregados ................................................... 71

6.9.2 - Cimento Asfáltico ......................................................................................................... 72

6.9.3 - Operação das Usinas e Agentes e Fontes Poluidoras ................................................... 72

6.9.4 - Execução ....................................................................................................................... 74

6.10 - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO ........................................................................... 74

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1 - INTRODUÇÃO

Estas especificações têm por objetivo estabelecer os procedimentos a serem adotados na execução
do projeto pavimentação para o Vale do Anhangabaú.

Os serviços deverão ser realizados obedecendo estritamente e integralmente os projetos fornecidos


pelo CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia
considerados, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

Entende-se, como projeto: os desenhos, especificações técnicas, planilhas de serviços, memoriais


descritivos, memórias de cálculo e outros documentos afins, que indiquem como os serviços e obras
devam ser executados.

As especificações técnicas relacionadas no presente relatório referem-se exclusivamente às


atividades de pavimentação.

Os serviços serão executados de acordo com o preconizado nas especificações de pavimentação do


antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER, atual Departamento Nacional de
Infraestrutura Transportes - DNIT e Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER).

Sob o título de pavimentação serão executados os seguintes serviços:

1) Regularização do subleito;

2) Bica Corrida;

3) Pavimento de concreto em cimento Portland;

4) Solo Melhorado com Cimento; e,

5) Concreto Asfáltico com Asfalto-Borracha.

As Especificações Técnicas acima mencionados estão descritas em detalhes a seguir.

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2 - REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO

Operação destinada a conformar o leito estradal quando necessária transversal e longitudinalmente.

2.1 - CONDIÇÕES GERAIS

a) A regularização deve ser executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do


pavimento.

b) Cortes e aterros com espessuras superiores a 20 cm devem ser executados previamente à


execução da regularização do subleito, de acordo com as especificações de terraplenagem
DNIT 105/2009- ES, DNIT 106/2009-ES, DNIT 107/2009-ES e DNIT 108/2009-ES.

c) Não deve ser permitida a execução dos serviços objeto desta Especificação em dias de chuva.

d) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação


destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.

2.2 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.2.1 - MATERIAL

Os materiais empregados na regularização do subleito devem ser preferencialmente os do próprio.


Em caso de substituição ou adição de material, estes devem apresentar as características
estabelecidas no projeto e as estabelecidas na alínea “d” da subseção 5.1-Materiais, da Norma DNIT
108/2009-ES: Terraplenagem – Aterros – Especificação de Serviço, cabendo a determinação da
compactação de CBR e de expansão pertinentes, por intermédio dos seguintes ensaios:

 Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94, na energia definida no projeto;

 Ensaio de índice de Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a energia do
Ensaio de Compactação.

Quando submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME
122/94, devem atender ao que se segue:

 Não possuir partículas com diâmetro máximo acima de 76 mm (3 polegadas);

 O Índice de Grupo (IG) deve ser no máximo igual ao do subleito indicado no projeto.

Os materiais utilizados devem satisfazer às normas pertinentes e às especificações aprovadas pela


Fiscalização.

2.2.2 - EQUIPAMENTO

São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de regularização:

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a) Motoniveladora pesada, com escarificador;

b) Carro tanque distribuidor de água;

c) Rolos compactadores autopropulsados tipos pé-de-carneiro, liso-vibratórios e pneumáticos;

d) Grades de discos, arados de discos e tratores de pneus;

e) Pulvimisturador.

Os equipamentos de compactação e mistura devem ser escolhidos de acordo com o tipo de material
empregado e antes da sua utilização devem ser aprovados pela fiscalização.

2.2.3 - EXECUÇÃO

a) Toda a vegetação e material orgânico porventura existentes devem ser removidos.

b) Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de
projeto, deve-se proceder à escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de
pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

c) No caso de cortes em rocha a regularização deve ser executada de acordo com o projeto
específico de cada caso.

2.3 - CONDICIONANTES AMBIENTAIS

Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e


os respetivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos e/ou instituídos no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-
PRO, e na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que
compreende o Projeto de Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas
Ambientais pertinentes ao Plano Básico Ambiental – PBA e as recomendações e exigências dos
órgãos ambientais no DER/SP e outras.

Os procedimentos de controle ambiental referem-se também à proteção de corpos d’água, da


vegetação lindeira e da segurança viária.

2.4 - INSPEÇÕES

2.4.1 - CONTROLE DOS INSUMOS

Os materiais utilizados na execução da regularização do subleito devem ser rotineiramente


examinados mediante a execução dos seguintes procedimentos:

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a) Ensaios de caracterização do material utilizado, em locais escolhidos aleatoriamente. Deve


ser coletada uma amostra por jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios pode
ser reduzida, a critério da Fiscalização.

b) Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129/94, para o material utilizado, em locais
escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra por jornada diária de trabalho. A
frequência destes ensaios pode ser reduzida a critério da Fiscalização.

c) Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão, pelo método DNER-ME 049/94 para
o material utilizado em locais escolhidos aleatoriamente, onde foram retiradas amostras para
o ensaio de compactação. A frequência destes ensaios pode ser reduzida, a critério da
Fiscalização.

d) A frequência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável.

2.4.2 - CONTROLE DA EXECUÇÃO

O controle da execução da regularização do subleito deve ser exercido mediante a coleta de


amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória.

Devem ser efetuados as seguintes determinações e ensaios:

a) Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação em locais


escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). A tolerância
admitida para a umidade higroscópica deve ser de ± 2% em relação à umidade ótima.

b) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, determinada pelos métodos DNER-ME
092/94 ou DNER-ME 036/94, em locais escolhidos aleatoriamente.

c) Os cálculos de grau de compactação devem ser realizados utilizando-se os valores da massa


específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca
“in situ” obtida na pista. Não devem ser aceitos valores de grau de compactação inferiores a
100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no laboratório.

2.4.3 - VERIFICAÇÃO DO PRODUTO

Após a execução da regularização do subleito, deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a


relocação e o nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;

b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c) ± 3 cm em relação às cotas do greide do projeto.

2.4.4 - PLANO DE AMOSTRAGEM – CONTROLE TECNOLÓGICO

O número e a frequência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle


tecnológico da execução e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
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aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. O
tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização.

2.4.5 - CONDIÇÕES DE CONFORMIDADE E NÃO-CONFORMIDADE

Todos os ensaios de controle e determinações relativos à execução e ao produto, realizados de


acordo com o Plano de Amostragem, devem cumprir as condições gerais e específicas desta
Especificação, e estar de acordo com os seguintes critérios:

Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser
verificadas as seguintes condições:

a) Condições de conformidade:

Xmed- ks ≥ valor mínimo especificado;

Xmed + ks ≤ valor máximo especificado.

b) Condições de não-conformidade:

Xmed - ks < valor mínimo especificado;

Xmed + ks > valor máximo especificado.

Sendo:

onde S 2

(X  X med )2
n 1

X med   X / n

Onde:

X- Valores individuais;
Xmed- Média da amostra;
S- Desvio Padrão da amostra;

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k- Coeficiente tabelado em função do número de determinações;


n - Número de determinações.

Quando especificado um valor máximo a ser atingido, devem ser verificadas as seguintes condições:

 Os resultados do controle estatístico devem ser registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento, de acordo com a norma DNIT 011- PRO, a qual estabelece que sejam
tomadas providências para tratamento das “Não-conformidades” da execução e do produto.

 Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Especificação.

 Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido.

 Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem em


conformidade com o disposto nesta Especificação; caso contrário deve ser rejeitado.

2.5 - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com as seguintes disposições
gerais:

a) a regularização do subleito deve ser medida em metros quadrados, considerando a área


efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra,
materiais, transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na
composição do preço unitário;

b) no cálculo da área de regularização devem ser consideradas as larguras médias da plataforma


obtidas no controle geométrico;

c) não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;

d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle
da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente
interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o preço unitário contratual
respectivo, no qual estão inclusos: fornecimento de materiais, carga, descarga, transporte, perdas,
mão-de-obra com encargos sociais, BDI, e equipamentos necessários para execução dos serviços, e
outros recursos e trabalhos necessários para a execução deste serviço.

3 - BICA CORRIDA

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3.1 - OBJETIVO

Esta Especificação tem por objetivo definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação
e medição dos serviços de sub-bases e bases de bica corrida.

3.2 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Especificação. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

a) Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo ET-DE-P00/010: Sub-base ou Base de


Bica Corrida; Dez/2005.

b) DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ET-P00/041. Bica Corrida. São Paulo, 1997.

c) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 51. Agregado graúdo – Ensaio de


Abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro, 2001.

d) NBR 12052. Solo ou agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia – Método de


ensaio. Rio de Janeiro, 1992.

e) NBR 6954 Lastro- Padrão – Determinação da forma do material. Rio de Janeiro, 1989

f) DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME089. Agregados –


avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio. Rio
de Janeiro, 1994.

g) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248. Agregados – Determinação


da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.

h) NBR 9895. Solo – Índice de suporte Califórnia. Rio de Janeiro, 1987.

i) NBR 7182. Solo – Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 1986.

j) NBR 7185 – Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego do frasco de
areia. Rio de Janeiro.

k) DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 024. Pavimento –


determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

l) DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de impacto tipo
falling weight deflectometer – FWD. Rio de Janeiro, 1996.

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3.3 - DEFINIÇÃO

Bica corrida é a camada de sub-base ou base composta por produtos resultantes de britagem
primária de rocha sã, que em uma condição granulométrica mínima assegura estabilidade à camada,
quando executada através das operações de espalhamento, homogeneização, umedecimento e
compactação.

3.4 - MATERIAIS

Os materiais utilizados devem satisfazer às normas pertinentes e às especificações aprovadas pela


Fiscalização.

3.4.1 - AGREGADO

A camada de sub-base ou base de bica corrida deve ser executada com materiais que atendam aos
seguintes requisitos:

a) os agregados utilizados obtidos a partir da britagem e classificação de rocha sã devem ser


constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas
lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, assim como de outras substâncias
ou contaminações prejudiciais;

b) desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51, inferior a 50%;

c) equivalente de areia do agregado miúdo, conforme NBR 12052, superior a 55%;

d) índice de forma superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior a 10%,


conforme NBR 6954;

e) a perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER ME 089, em cinco ciclos, com solução de
sulfato de sódio, deve ser inferior a 20%, e com sulfato de magnésio inferior a 30%.

3.4.2 - GRANULOMETRIA

A granulometria da bica corrida determinada conforme NBR NM 248 deve atender aos seguintes
requisitos:

a) A curva granulométrica de projeto bica corrida deve enquadrar-se em uma das faixas
granulométricas especificadas na Tabela 1;

b) A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obedecer à


tolerância indicada para cada peneira na Tabela 1, porém sempre respeitando os limites da
faixa granulométrica adotada;

c) Quando ensaiada de acordo com a NBR 9895, na energia modificada, deve apresentar CBR
igual ou superior a 100% e expansão igual ou inferior a 0,5%;
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Porcentagem passando, em
Abertura da
massa (%) Tolerância
Peneira (mm)
A B
50.0 100 - ±7
25.0 75-95 100 ±7
9.5 40-75 50-85 ±7
4.8 30-60 35-65 ±5
2.0 20-45 25-50 ±5
0.4 15-30 15-30 ±2
0.1 5-20 5-15 ±2

TABELA 1 – FAIXAS GRANULOMÉTRICAS

3.5 - EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela Fiscalização.

O equipamento básico para a execução da sub-base ou base de bica corrida compreende as


seguintes unidades:

a) pá-carregadeira;

b) caminhões basculantes;

c) caminhão tanque irrigador de água;

d) motoniveladora com escarificador;

e) rolos compactadores do tipo liso vibratório, uso eventual;

f) rolos compactadores pneumáticos de pressão regulável;

g) compactadores portáteis, sejam manuais ou mecânicos;

h) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,0 m de comprimento;

i) ferramentas manuais diversas.

3.6 - EXECUÇÃO

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3.6.1 - PREPARO DA SUPERFÍCIE

A superfície a receber a camada de sub-base ou base de bica corrida deve estar concluída,
perfeitamente limpa, isenta de pó, lama e demais agentes prejudiciais, desempenhada e com as
declividades estabelecidas no projeto, além de ter recebido prévia aprovação por parte da
fiscalização.

Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados antes da distribuição da bica
corrida.

3.6.2 - PRODUÇÃO

A rocha sã da pedreira aprovada deve ser submetida à britagem primária, devendo resultar um
produto de granulometria continua, conforme NBR NM 248, e atender a uma das faixas
granulométricas da Tabela 1.

3.6.3 - TRANSPORTE

A bica corrida deve ser descarregada diretamente sobre caminhões basculantes pela ação da pá-
carregadeira quando estiver estocada em pilhas, transportada em seguida para o local.

Durante a operação de carga, devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar a
contaminação por materiais estranhos à bica corrida, bem como a segregação do material.

A bica corrida, ao ser transportada para o local, deve estar protegida por lona e descarregada em
leiras sobre a camada subjacente liberada pela fiscalização.

Não é permitido o transporte da bica corrida para o local quando o subleito ou a camada subjacente
estiver molhada, incapaz de suportar, sem se deformar, a movimentação do equipamento.

3.6.4 - ESPALHAMENTO

A definição da espessura do material solto deve ser obtida a partir da observação criteriosa de panos
experimentais previamente executados. Após a compactação, essa espessura deve permitir a
obtenção da espessura definida em projeto.

Deve ser conferida especial atenção às etapas referentes à descarga, ao espalhamento e à


homogeneização da umidade da bica corrida, de modo minimizar a segregação.

O espalhamento da bica corrida deve ser efetuado pela ação da motoniveladora, podendo
opcionalmente ser utilizado o distribuidor de agregados a critério da empresa executante.

A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 10 cm, no mínimo, a 17 cm,
no máximo. Quando se desejar executar camadas de sub-base ou bases de maior espessura, os
serviços devem ser executados em mais de uma camada, respeitando os limites mínimos e máximos
definidos.

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Concluído o espalhamento da bica corrida, devem ser executadas a operação de incorporação de


água à camada pela ação do caminhão tanque distribuidor de água e a de revolvimento e
homogeneização com a lâmina de motoniveladora.

O teor de umidade da mistura homogeneizada deve estar compreendido no intervalo de -2,0 % a


+1,0 % em relação à umidade ótima obtida no ensaio de compactação, conforme NBR 7182,
executado com a energia modificada.

A camada em execução deve receber em seguida a conformação final, preparando-a para a


compactação. Eventuais correções localizadas, decorrentes de falta de material, devem ser efetuadas
com a própria bica corrida.

A ocorrência de regiões em que se evidencie a falta de finos requer operação de salgamento pela
adição de finos de britagem, irrigação e posterior compactação. Deve-se evitar o excesso de finos na
superfície, que possam gerar lamelas prejudiciais ao bom desempenho da camada.

É proibida a execução de camadas de bica corrida em dias chuvosos.

3.6.5 - COMPACTAÇÃO E ACABAMENTO

Tendo em vista a importância das condições de densificação da bica corrida, recomenda-se a


execução de panos experimentais, com a finalidade de definir os tipos de equipamento de
compactação e a sequência executiva mais apropriada, para alcançar o grau de compactação
especificado. Este procedimento deve ser repetido no caso de mudança no projeto da faixa
granulométrica adotada.

A energia de compactação a ser adotada como referência para a execução da brita graduada deve
ser a modificada, que deve ser adotada na determinação da densidade seca máxima e umidade
ótima compactação, determinadas conforme a NBR 7182. O teor de umidade da brita graduada,
imediatamente antes da compactação, deve estar compreendido no intervalo de -2% a +1% em
relação à umidade ótima obtida de compactação.

A compactação da bica corrida deve ser executada mediante o emprego de rolos vibratórios lisos e
de rolos pneumáticos de pressão regulável.

Em cada passada, o equipamento utilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa


anteriormente compactada.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da


camada, mediante emprego de caminhão-tanque distribuidor de água.

As manobras do equipamento de compactação que impliquem variações direcionais prejudiciais


devem se processar fora da área de compactação.

A compactação deve evoluir até que se obtenha o grau de compactação mínimo de 100%, em
relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compactação NBR 7182, na
energia modificada. O número de passadas para obtenção do grau de compactação exigido será
definido em função dos resultados obtidos nos panos experimentais.

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Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação ou onde seu emprego não for


recomendável, a compactação deve ser realizada à custa de compactadores portáteis, sejam manuais
ou mecânicos.

Eventuais defeitos localizados observados após as operações de compactação são objeto específico
de tratamento, removendo-se o material existente e substituindo-o por nova bica corrida,
adequadamente submetida a processos de umedecimento e compactação.

A imprimação da camada de bica corrida, quando prevista em projeto, deve ser realizada após a
conclusão da compactação.

3.6.6 - ABERTURA AO TRÁFEGO

A sub-base ou base de bica corrida não deve ser submetida à ação do tráfego. Não deve ser
executado pano muito longo, para que a camada não fique exposta à ação de intempéries que
possam prejudicar sua qualidade.

3.7 - CONTROLE

3.7.1 - CONTROLE DOS MATERIAIS

Devem ser executados os seguintes ensaios no agregado graúdo:

a) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51: 1 ensaio no início da utilização do agregado na
obra e sempre que houver variação da natureza do material;

b) índice de forma e porcentagem de partículas lamelares, conforme NBR 6954: 1 ensaio no


início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do
material;

c) durabilidade com sulfato de sódio e sulfato de magnésio, em cinco ciclos, conforme DNER ME
089: 1 ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da
natureza do material.

Para agregado miúdo, determinar equivalente de areia, conforme NBR 12052: 1 ensaio no início dos
trabalhos e 1 ensaio por jornada de 8 h de trabalho.

3.7.2 - CONTROLE DE EXECUÇÃO

O controle das características da bica corrida e de sua execução, com amostras coletadas in situ, deve
ser feito pelas seguintes determinações:

a) Ensaio de compactação, para determinação da densidade seca máxima e umidade ótima de


compactação, conforme NBR 7182 e CBR e expansão conforme NBR 9895, na energia
modificada, a cada 10.000 m2 e toda vez que a curva granulométrica da mistura se encontrar
fora da faixa de trabalho;

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b) Determinação do teor de umidade pelo método expedito da frigideira, a cada 250 m 2,


imediatamente antes da compactação; se o desvio da umidade em relação à umidade ótima
for de no máximo de -2,0 % a +1,0 %, o material pode ser liberado para compactação;

c) Granulometria de amostras obtidas na pista durante o espalhamento, conforme NBR NM


248, 2 ensaios por jornada de 8 h de trabalho, com intervalo mínimo de 4 horas entre as
amostragens, e sempre que houver indícios de variação da granulometria da mistura;

d) Determinação da umidade e da massa específica aparente seca in situ conforme NBR 7185 e
o respectivo do grau de compactação, imediatamente após a conclusão da camada, a cada
250 m². O grau de compactação deve ser obtido em relação aos valores obtidos na alínea a;
excetuam-se os casos em que a curva granulométrica do material se encontrar fora da faixa
de trabalho, quando deve-se obter o grau de compactação em relação aos valores obtidos na
alínea b;

e) Devem ser registrados os locais de aplicação da bica corrida, sempre associados às datas de
produção e com os respectivos resultados obtidos nos ensaios de controle tecnológico.

3.7.3 - CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO

3.7.3.1 - Controle de Espessura e Cotas

A espessura da camada e as diferenças de cotas, entre a camada subjacente e a de bica corrida,


devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme nota de
serviço.

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; deve-se nivelar
os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.

3.7.3.2 - Controle da Largura e Alinhamento

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas
diversas seções correspondentes às estacas da locação.

A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos
a cada 20 m.

3.7.3.3 - Controle do Acabamento da Superfície

Durante a execução deve ser realizado o controle de acabamento da superfície, em cada estaca da
locação, com o auxílio de duas réguas, sendo uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas
respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao eixo

3.7.4 - DEFLEXÕES

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa alternada
e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024, ou FWD – Falling
Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273.

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3.8 - ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de
materiais, produção e de execução, estabelecidas nesta especificação, e discriminadas a seguir:

3.8.1 - MATERIAIS

3.8.1.1 - Agregados

Os agregados graúdos são aceitos desde que os resultados individuais de: abrasão Los Angeles, índice
de forma, índice de lamelaridade, durabilidade atendam aos valores estabelecidos no item 3.4.1.

Os agregados miúdos são aceitos desde que os resultados individuais de equivalente areia sejam
superiores a 55%.

3.8.1.2 - CBR e Expansão da Brita Corrida

Os resultados individuais de CBR devem ser iguais ou maiores que 100%.

Os valores individuais de expansão devem ser menores que 0,5%.

3.8.1.3 - Granulometria da Bica Corrida

Os resultados da granulometria da mistura, quando analisados estatisticamente para conjuntos de


no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bilateral conforme Tabela 2, devem
apresentar variação máxima definida pela faixa de trabalho correspondente.

Nº K K1 N K K1 N K K1

4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

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9 0,78 1,14 20 0,69 1,03 ∞ 0,52 0,84

TABELA 2 – VALORES K TOLERÂNCIA UNILATERAL E K1 TOLERÂNCIA BILATERAL

3.8.2 - EXECUÇÃO

3.8.2.1 - Compactação

O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a 100%,
ou os resultados da análise feita estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10
amostras, através da equação que se segue, sejam iguais ou superiores a 100%.

Devem ser verificadas as seguintes condições:

a) Condições de conformidade:

Xmed- ks ≥ valor mínimo especificado;

Xmed + ks ≤ valor máximo especificado.

b) Condições de não-conformidade:

Xmed - ks < valor mínimo especificado;

Xmed + ks > valor máximo especificado.

S2 
 (X  X med )2
n 1

X med   X / n

Onde:

X- Valores individuais;
Xmed- Média da amostra;
S- Desvio Padrão da amostra;
k- Coeficiente tabelado em função do número de determinações;
n - Número de determinações.

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3.8.2.2 - Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:

a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -2 a +1 cm


em relação à de projeto;

b) não se obtenham diferenças nas espessuras superiores a 10% em relação a espessura de


projeto, em qualquer ponto da camada;

c) a espessura determinada estatisticamente através do controle bilateral, conforme Tabela 2,


situe-se no intervalo de ± 5% em relação à espessura prevista em projeto;

d) não se obtenham valores individuais da largura da plataforma inferiores as de projeto;

e) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao valor de


projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.

O acabamento da superfície é aceito desde que:

(1) a variação máxima entre dois pontos de contato, de qualquer uma das réguas e a superfície
da camada, não seja superior a 0,5 cm.
(2) na inspeção visual não se deve verificar segregação dos materiais;

(3) as juntas executadas devem apresentar-se homogêneas em relação ao conjunto da obra.

3.8.3 - DEFLEXÕES

A deflexão característica de cada sub-trecho deverão ser efetuadas para no mínimo 15


determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

Devem ser verificadas as seguintes condições:

a) Condições de conformidade:

Xmed- ks ≥ valor mínimo especificado;

Xmed + ks ≤ valor máximo especificado.

b) Condições de não-conformidade:

Xmed - ks < valor mínimo especificado;

Xmed + ks > valor máximo especificado.

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3.9 - CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação


lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção
do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução da sub-base ou base de bica
corrida.

3.9.1 - EXPLORAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE MATERIAIS

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de materiais:

a) Para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser observadas as normas
ambientais vigentes no DER/SP;

b) O material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de


operação da pedreira e areal;

c) Não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de


preservação permanente ou de proteção ambiental;

d) Não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou de proteção


ambiental;

e) Deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os


impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o término das
atividades exploratórias;

f) Caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve ser
obtida autorização dos órgãos ambientais competentes;

g) Os serviços devem ser executados em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos
ambientais constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a
queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e árvores.

h) Deve-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção


do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu
carreamento para cursos d’água;

i) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documentação que
ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental
competente;

j) instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de


agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o
misturador de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfera.

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3.9.2 - EXECUÇÃO

Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;

b) Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;

c) Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder o
cadastro de acordo com a legislação vigente;

d) As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente


sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis
não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das
atividades;

e) Todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na


manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;

f) É proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizados na base e sub-base de bica


corrida junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem como o
soterramento da vegetação;

g) É obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

3.10 - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado multiplicando-se
as espessuras da camada do pavimento pela área da planta de pavimentos do projeto.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo preço unitário
contratual, no qual está incluso: o fornecimento de materiais, homogeneização da mistura, perdas,
carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, umedecimento, compactação
e acabamento, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos
necessários aos serviços, executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

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4 - PAVIMENTO DE CONCRETO EM CIMENTO PORTLAND

4.1 - OBJETIVO

Esta Especificação tem por objetivo definir os critérios que orientam a produção, execução, aceitação
e medição dos serviços de pavimento de concreto de cimento Portland.

4.2 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Especificação. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

a) Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo ET-DE-P00/041: PAVIMENTO DE


CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND SOBRE PLATAFORMA DE TERRAPLENAGEM; Fev. 2007.

b) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT ES-048/2004.


Pavimento Rígido – Execução de pavimento rígido com equipamento de forma-trilho –
Especificação de Serviço. Rio de Janeiro, 2004.

c) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12654 – Controle Tecnológico de


Materiais Componentes do Concreto. Rio de Janeiro, 1992.

d) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7583. Execução de pavimento de


concreto simples por meio mecânico. Rio de Janeiro, 1986.

e) NBR 12142. Concreto - Determinação da resistência à tração na flexão em corpos- de-prova


prismáticos. Rio de Janeiro, 1991.

f) NBR NM 67. Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.


Rio de Janeiro, 1996.

g) NBR NM 47. Concreto - Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método


pressométrico. Rio de Janeiro, 2002.

h) NBR 7480. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado. Rio de Janeiro,
1996.

i) NBR 7481. Tela de aço soldada - Armadura para concreto. Rio de Janeiro, 1990.

j) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 046/2004 EM.


Pavimento rígido – selante de juntas: especificação de material. Rio de Janeiro, IPR, 2004.

k) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM C 309. Standard Specification for
Liquid Membrane-Forming Compounds for Curing Concrete. Philadelphia, 1998.

l) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM C 1074. Standard Practice for
Estimating Concrete Strength by the Maturity Method. Philadelphia, 1998.

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m) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 1845. Standard Practice for
Calculating Pavement Macrotexture Mean Profile Depth. Philadelphia, 2001.

n) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7680. Extração, preparo, ensaio e


análise de testemunhos de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 1983.

4.3 - DEFINIÇÃO

Pavimento de concreto simples mecânico sobre plataforma de terraplenagem, é o pavimento cuja


camada é constituída cimento Portland, não armadas ou eventualmente com armadura sem função
estrutural, que desempenham simultaneamente as funções de base e de revestimento.

4.4 - MATERIAIS

Os principais materiais constituintes do revestimento de concreto são: agregados minerais, cimentos


Portland, água e armadura de aço, os quais devem satisfazer às normas pertinentes e às
especificações aprovadas pela Fiscalização.

4.4.1 - CONCRETO

O concreto empregado na execução do pavimento rígido deve apresentar a resistência característica


à tração na flexão (fctM,k) definida no projeto.

A resistência à tração na flexão deve ser determinada em corpos-de-prova prismáticos,


confeccionados e curados, conforme NBR 5738 e ensaiados, conforme NBR 12142. Na dosagem
racional do concreto também devem ser considerados os requisitos apresentados na Tabela 3.

Características Método de Ensaio Valores Recomendados

Consumo mínimo de cimento - 350 kg/m3

Relação água/cimento máxima - 0,50

Dimensão máxima característica <


1/4 da
Agregado graúdo -
espessura da placa de concreto,
nunca superior a 50 mm

Abatimento NBR NM 67 Conforme a forma de aplicação

Resistência característica à tração


NBR 12142 ≥ a definida em projeto
na flexão

Teor de ar incorporado NBR NM 47 3% a 4,0%


TABELA 3 – REQUISITOS PARA A DOSAGEM DO CONCRETO

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4.4.2 - AÇO

O aço para as eventuais barras de transferência ou de ligação deve obedecer à norma NBR7480.

As telas soldadas empregadas nas armaduras de combate à fissuração devem atender à norma NBR
7481.

4.4.3 - SELANTE E ENCHIMENTO DE JUNTAS

O material selante pode ser moldado a frio, de produção industrial, atendendo à especificação DNIT
046/2004 EM.

Podem ser empregadas como material de enchimento da parte inferior das juntas de dilatação: fibras
trabalhadas, cortiça, borracha esponjosa, poliestireno ou pinho sem nó, devidamente
impermeabilizado.

4.4.4 - CURA DO CONCRETO

Os materiais para cura do concreto podem ser: água, tecido de juta, cânhamo ou algodão, e
compostos químicos líquidos, capazes de formar películas plásticas.

Os compostos químicos líquidos devem ser à base de PVA ou polipropileno, ter pigmentação branca
ou clara e obedecer aos requisitos da norma ASTM C 309.

Os tecidos devem ser limpos, absorventes, sem furos e, quando secos, pesar um mínimo de 200
g/m².

4.5 - EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado pela Fiscalização.

Os equipamentos básicos para a execução mecânica das placas de concreto do pavimento


compreendem as seguintes unidades:

a) Central de usinagem de concreto ou betoneiras de grande porte;

b) Formas resistentes, para conter o concreto fresco, e ao mesmo tempo servir de guias, para
movimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto, monta dos sobre
rodas;

c) Distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de uma
caçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou de um
cabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal à faixa
de concretagem;

d) Vibradores de imersão;

e) Eixo rotor frontal;

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f) Vibro-acabadora de bitola ajustável, com frequência de no mínimo 3500 vibrações por


minuto;

g) Régua alisadora ou acabadora, diagonal ou não, tubular ou oscilante, de bitola ajustável;

h) Caminhões tipo dumpcrete, ou caminhões betoneiras;

i) Máquina de serrar juntas com disco diamantado;

j) Compressor de ar comprimido;

k) Equipamento para aplicação de cura química;

l) Ferramentas diversas como: pá e enxadas, ferramentas com ponta em cinzel,


desempenadeira de madeira, vassouras de fios de nylon, piaçava e metálicos,
desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas, rolo alumínio de
cabo longo de formas arredondadas.

Além dos equipamentos acima, podem ser utilizados outros equipamentos, desde que aceitos pela
fiscalização.

4.6 - EXECUÇÃO

4.6.1 - PREPARO DA SUPERFÍCIE

A superfície a receber a camada do pavimento de concreto deve estar perfeitamente limpa e


desempenhada, conformada geometricamente, devendo ter recebido a prévia aprovação por parte
da fiscalização.

O coeficiente de recalque do conjunto de camadas subjacente à laje de concreto deve ser maior que
o admitido em projeto.

4.6.2 - ASSENTAMENTO DE FORMAS DE PREPARO PARA A CONCRETAGEM

As formas devem ser assentadas de acordo com os alinhamentos indicados em projeto,


uniformemente apoiadas sobre a estrutura e fixadas com ponteiros de aço, de modo a suportarem,
sem deformações ou movimentos apreciáveis, as solicitações inerentes ao trabalho.

O alinhamento e o nivelamento das formas devem ser verificados e, se necessário, corrigidos antes
do lançamento do concreto.

Por ocasião da concretagem, as formas devem estar limpas e untadas com desmoldantes, a fim de
facilitar a desmoldagem.

4.6.3 - LANÇAMENTO, ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DO CONCRETO

O espalhamento do concreto deve ser executado com os dispositivos e equipamentos apropriados e,


quando necessário, auxiliado com ferramentas manuais, evitando-se sempre a segregação dos
materiais.

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O concreto deve ser distribuído em excesso por toda a largura da faixa em execução e rasado a uma
altura conveniente para que, após as operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do
pavimento tenha a espessura de projeto.

O adensamento do concreto deve ser feito por vibração superficial. Exige-se, entretanto, o emprego
de vibradores de imersão sempre que a vibração superficial se mostrar insuficiente, como, por
exemplo, nas formas, na execução de juntas, ou quando a espessura do pavimento o exigir.

4.6.4 - ACABAMENTO INICIAL DA SUPERFÍCIE

O acabamento mecânico da superfície deve ser feito imediatamente após o adensamento do


concreto.

O equipamento vibro-acabador deve passar em um mesmo local tantas vezes quantas forem
necessárias ao perfeito adensamento do concreto e para que a superfície do pavimento atenda ao
greide e ao perfil transversal do projeto, pronta para o acabamento final.

As depressões observadas na passagem da máquina devem ser imediatamente corrigidas com


concreto fresco, sendo vedado o emprego de argamassa para esse fim. O acabamento manual da
superfície deve ser feito à operação da passagem da régua acabadora em deslocamentos
longitudinais, com movimentos de vaivém.

4.6.5 - ACABAMENTO FINAL DA SUPERFÍCIE

Enquanto o concreto ainda estiver plástico, deve-se proceder à verificação da superfície em toda a
largura da faixa, com a régua de 3 m disposta paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento, e
com movimentos de vaivém e avançando, no máximo em cada vez, metade de seu comprimento.

Qualquer depressão encontrada deve ser imediatamente preenchida com concreto fresco, rasada,
compactada e devidamente acabada; qualquer saliência deve ser cortada e igualmente acabada.

Quando a superfície se apresentar demasiadamente úmida, o excesso de água deve ser eliminado
pela passagem de rodos de borracha. Após estas correções e logo que a água superficial tiver
desaparecido, deve-se proceder ao acabamento final.

O acabamento final deve ser conferido pela régua vibroacabadora, diagonal ou não, e a superfície
deve receber ranhuras na superfície do pavimento. Esta operação deve ser realizada antes do início
da pega do concreto.

Executado o acabamento final, antes do início do endurecimento do concreto e no caso de adoção


do processo de abertura das juntas por moldagem, as peças usadas para tal devem ser retiradas
cuidadosamente com ferramentas adequadas e devem ser adoçadas todas as arestas, conforme o
projeto. Junto às bordas, o acabamento obtido deve ser igual ao do restante da superfície.

Junto às bordas, o acabamento obtido deve ser igual ao do restante da superfície. Qualquer excesso
deve ser prontamente removido.

4.6.6 - JUNTAS DE CONSTRUÇÃO

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver que ser interrompida por
mais de 30 minutos, deve ser executada uma junta de construção.
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4.6.7 - CURA

O período total de cura deve ser de 7 dias, no período inicial, executado imediatamente após o
acabamento do concreto e se estendo até 72 horas, deve ser utilizada cura química com produto
apropriado, com taxa variando entre 0,35 l/m² a 0,50 l/m², em toda a superfície do pavimento.

Após o período inicial de cura, a superfície do pavimento deve ser coberta com qualquer dos
produtos mencionados no item 4.4.4 - ou combinações apropriadas desses materiais.

As faces da laje a serem expostas pela remoção das formas devem ser imediatamente protegidas, de
modo que se proporcionem condições de cura análogas às indicadas anteriormente.

4.6.8 - SELAGEM DE JUNTAS

Para a aplicação do material de selagem das juntas, estas devem ser cuidadosamente limpas com a
ponta do cizel, vassouras de fios duros e ar comprimido.

O material selagem das juntas deve ser aplicado cuidadosamente no interior dos sulcos, de modo a
preencher a junta sem transbordamento. Os excessos e respingos na superfície devem ser
removidos.

4.6.9 - ABERTURA AO TRÁFEGO

O pavimento pronto só pode ser aberto ao tráfego quando atingida a resistência mínima de
aceitação, 28 dias após a concretagem e depois de verificado pela fiscalização.

Quando houver necessidade de antecipar a abertura do pavimento ao tráfego, a fiscalização pode


autorizá-la, desde que, as tensões de ruptura dos corpos de prova ensaiados, com menos de 28 dias
de idade, tenham atingido as especificações com a antecipação pretendida.

4.7 - CONTROLE

4.7.1 - CONTROLE DOS MATERIAIS

Concreto

O controle das características do concreto deve abranger:

a) Registro de todo concreto recebido na obra, com identificação de cada caminhão ou


betonada, volume de concreto e a hora de lançamento. O intervalo de tempo entre a hora de
adição de água e o lançamento não deve ser superior a 30 minutos.
Este período pode ser ampliado para 90 minutos quando for usado caminhão betoneira e
houver agitação do concreto durante o transporte e a sua descarga, ou quando forem usados
aditivos convenientemente dosados e comprovados experimentalmente e através de ensaios
laboratoriais. Pode ainda ser utilizada a combinação de uso de aditivos e agitação do
concreto durante o transporte em caminhão betoneira.

b) Determinação do abatimento do concreto, conforme NBR NM 67, de cada caminhão que


chegar à obra, imediatamente antes do lançamento; o material deve ser liberado para

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lançamento desde que o abatimento esteja compreendido dentro da variação especificada


na dosagem do concreto e compatível com equipamento de aplicação utilizado;

c) Moldagem e cura de corpos-de-prova prismáticos, conforme NBR 5738, a cada 15 m³ de


concreto que chegar à obra para determinação da resistência à tração na flexão, conforme
NBR 12142, na idade de controle fixada no projeto.

Na moldagem dos corpos-de-prova, para determinação da resistência à tração na flexão, cada


amostra é constituída por dois corpos-de-prova moldados na mesma amassada, no mesmo ato, para
cada idade de rompimento. Deve-se também correlacionar o número da placa do caminhão, a
estaca, o número da placa concretada, com os respectivos corpos-de-prova.

Toma-se como resistência do exemplar, na idade de rompimento, o maior dos dois valores obtidos
no ensaio.

Os lotes para determinação da resistência à tração na flexão não devem possuir volume de concreto
superior a 500 m³, e devem corresponder a no máximo a uma área pavimentada de 2500 m².

Os lotes devem ser formados de acordo com Tabela 4 e possuir o número mínimo de exemplares
indicados.

Vol. Concreto do Lote (m³) No Mínimo de Exemplares

Até 50 10

50 a 200 15

200 a 400 25

400 a 500 32

TABELA 4 – NÚMERO MINIMO DE EXEMPLARES

Aço

O aço utilizado nas eventuais barras de transferência deve ser amostrado e ensaiado conforme
estabelecido na NBR 7480.

Selante de Juntas

O material utilizado conforme o projeto na selagem das juntas deve apresentar certificado que
ateste o atendimento da especificação DNIT 046/2004 EM.

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4.8 - CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO

O pavimento de concreto acabado deve ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e
seção transversal estabelecidos pelo projeto.

4.8.1 - CONTROLE DE ESPESSURA

A espessura deve ser verificada por medidas topográficas altimétricas, devem ser determinadas no
mínimo 6 medidas para o consumo de concreto inferior 500 m³, e área pavimentada de no máximo
2500 m2. As medidas devem ser realizadas em pontos definidos pela fiscalização.

4.8.2 - CONTROLE DO ALINHAMENTO E NIVELAMENTO

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; devem ser
nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.

As diferenças de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da seção transversal a cada 20 m,
conforme nota de serviço.

4.8.3 - CONTROLE DAS JUNTAS

Verificação da limpeza, alinhamento, largura e profundidade conforme definido no projeto.

4.8.4 - CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

As condições de segurança devem ser determinadas pela macrotextura do revestimento, conforme


ASTM E 1845, através de ensaios de mancha de areia. Deve-se realizar uma determinação por faixa
de rolamento e espaçadas de no máximo 100 m.

4.9 - ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de
materiais, e de execução, estabelecidas nesta especificação, discriminadas a seguir:

4.9.1 - MATERIAIS

Resistência à Tração na Flexão

Os lotes para determinação da resistência características estimadas à tração na flexão devem possuir
volume de concreto inferior a 500 m³, e devem corresponder a, no máximo, uma área pavimentada
de 2500 m².

Os lotes devem possuir 32 amostras.

A resistência característica estimada à tração na flexão deve ser determinada na idade definida em
projeto, sendo calculadas de acordo com a seguinte equação:
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Os lotes serão aceitos desde que:

Onde:
fctM ,est= resistência característica estimada do concreto à tração na flexão;
fctM ,k = resistência característica do concreto à tração na flexão, definida em projeto;

= resistência características média do concreto da amostra à tração na flexão; na idade j dias;


K = parâmetro estatístico que varia em função do número de amostras (s) que são tabelados em
função do número de amostras da Tabela 5.

N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32

K 0,920 0,906 0,896 0,883 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842

TABELA 5 - VALORES DE K

Se o lote for rejeitado, isto é, se a resistência característica estimada for inferior à especificada
devem ser extraídos, às expensas do consultor, pelo menos 6 corpos-de-prova cilíndricos, conforme
NBR 7680, que correspondam a um máximo de 100 m3 de concreto ou 500 m2 de área pavimentada.

A resistência característica estimada a compressão simples da amostra obtida é determinada através


da seguinte equação:

Onde:

= resistência característica estimada do concreto à tração à compressão.

= resistência média do concreto da amostra à compressão, na idade de j dias;

K = parâmetro estatístico que varia em função do número de amostras (s) que são tabelados em
função do número de amostras da Tabela 5.

O valor estimado da resistência característica obtido deve ser aumentado de 10% se o número de
corpos de prova for de até 17, e em 15% se o número de corpos de prova for superior a 17, em
virtude de se tratar da resistência do concreto da própria estrutura.

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O valor obtido da resistência característica a compressão deve ser maior que o valor estabelecido por
correlação entre os valores resistência à tração na flexão e compressão simples.

Se o trecho ainda não for aceito, a parte condenada deve ser demolida e reconstruída.

Selante de Juntas

O material utilizado na selagem das juntas é aceito desde que acompanhado com certificados que
atenda à especificação DNIT 046/2004 EM.

4.9.2 - GEOMETRIA

O pavimento de concreto deve ter a forma definida pelos alinhamentos do eixo e das bordas
determinado pelo projeto.

Durante os trabalhos de locação alinhamento e nivelamento das seções, deve ser dada especial
atenção à colocação das formas.

As tolerâncias quanto ao alinhamento e nivelamento da colocação das formas são:

Para cada 3 m:

desvios máximos de ± 3 mm nos nivelamentos;

desvios máximos de ± 5 mm nos alinhamentos.

A tolerância quanto à variação de cotas em relação às previstas no projeto é de ± 15 mm em cada


ponto.

As armaduras distribuídas descontínuas devem estar posicionadas verticalmente entre a metade da


placa e o seu superior. Para as armaduras, são adotadas as seguintes tolerâncias:

 desvio máximo em relação ao espaçamento indicado no projeto:


± 20 mm.

A tolerância quanto à variação das espessuras das placas de concreto é de ± 1 cm.

4.9.3 - CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

A altura da areia determinada no ensaio de mancha de areia deve apresentar-se no intervalo de 0,6
mm a 1,2 mm, caracterizando uma classe de textura superficial de média a grossa.

4.10 - CONDICIONANTES AMBIENTAIS

Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e


os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos e/ou instituídos no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-
PRO, e na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que

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compreende o Projeto de Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas


Ambientais pertinentes ao Plano Básico Ambiental – PBA e as recomendações e exigências dos
órgãos ambientais no DER/SP e outras.

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação


lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção
do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução do pavimento de concreto de
cimento Portland aplicado sobre plataforma de terraplenagem por processo mecânico.

4.10.1 - EXPLORAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE MATERIAIS

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de materiais:

a) Para as áreas de apoio necessárias as execuções dos serviços devem ser observadas as
normas ambientais;

b) O material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de


operação da pedreira e areal;

c) Não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de


preservação permanente ou de proteção ambiental;

d) Não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou de proteção


ambiental;

e) Deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a minimizar os


impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental após o término das
atividades exploratórias;

f) Caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades, deve ser
obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os serviços devem ser executados
em concordância com os critérios estipulados pelos órgãos ambientais constante nos
documentos de autorização. Em hipótese alguma, será admitida a queima de vegetação ou
mesmo dos resíduos do corte: troncos e árvores.

g) deve-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção


do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu
carreamento para cursos d’água;

h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir documentação que
ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental
competente;

i) instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de estocagem de


agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de partículas, dotar o
misturador de sistema de proteção para evitar emissões de partículas para a atmosfera.

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4.10.2 - EXECUÇÃO

Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;

b) Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora da zona de trabalho de modo a evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;

c) Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder o
cadastro de acordo com a legislação vigente;

d) As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente


sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis
não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das
atividades;

e) Todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na


manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;

f) É proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizado no pavimento de concreto


de cimento Portland, junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem
como o soterramento da vegetação;

g) É obrigatório o uso de EPI’s, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

4.11 - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço deve ser medido em metro cúbico de concreto da camada acabada, cujo volume será
calculado multiplicando a área medida nas plantas de pavimentação pela espessura de projeto.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme preço unitário contratual respectivo,
aplicado o ajustamento de preço quando necessário. Nos preços estão inclusos: o fornecimento de
materiais, usinagem, perdas, carga e transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento,
adensamento, acabamento, juntas, cura e proteção; abrangendo inclusive a mão-de-obra com
encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, executados de forma a atender ao
projeto e às especificações técnicas.

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5 - SOLO MELHORADO COM CIMENTO

5.1 - OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da
camada de sub-base, quando empregado solo melhorado com cimento.

5.2 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta especificação. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

a) DNER-EM 036: Cimento Portland - Recebimento e aceitação – Especificação de material. Rio de


Janeiro: IPR.

b) DNER-ME 036: Solo – Determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do
balão de borracha – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.

c) DNER-ME 049: Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não
trabalhadas – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.

d) DNER-ME 052: Solos e agregados miúdos – Determinação da umidade com emprego do “Speedy”
– Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.

e) DNER-ME 080: Solos - Análise granulométrica por peneiramento – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.

f) DNER-ME 082: Solos – Determinação do limite de plasticidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
IPR.

g) DNER-ME 088: Solos – Determinação da umidade pelo método expedito do álcool – Método de
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.

h) DNER-ME 092: Solo – Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do
frasco de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.

i) DNER-ME 122: Solos – Determinação do limite de liquidez – Método de referência e método


expedito – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.

j) DNER-ME 129: Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio
de Janeiro: IPR.

k) DNER-PRO 277: Metodologia para controle estatístico de obras e serviços - Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.

l) DNIT 001/2009-PRO: Elaboração e apresentação de normas do DNIT – Procedimento. Rio de


Janeiro: IPR, 2009.
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m) DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.

n) DNIT 013-PRO: Requisitos para a qualidade na execução de obras rodoviárias – Procedimento. Rio
de Janeiro: IPR.

o) DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.

p) NBR 5732 - Cimento Portland comum.

q) NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno.

r) NBR NM 76 - Cimento Portland - Determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar


(Método de Blaine).

5.3 - DEFINIÇÕES

Para os efeitos destas especificações, aplicam-se as seguintes definições:

5.3.1 - SUB-BASE

Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções dessa, executada sobre o
subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado.

5.3.2 - SOLO MELHORADO COM CIMENTO

Material proveniente de mistura de solo, cimento e água em proporções previamente determinadas


por processo próprio de dosagem em laboratório, de forma a apresentar determinadas
características de resistência e durabilidade. Os teores usuais de cimento situam-se na faixa de 2 a
4%, em peso, em relação ao total da mistura.

5.3.3 - SUB-BASE DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO

Camada de sub-base obtida mediante a utilização de solo melhorado com cimento submetido a
adequado processo de cura e devidamente compactada.

5.4 - CONDIÇÕES GERAIS

a) não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto destas especificações, em dias de chuva.

b) todo o carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de certificado do
fabricante/distribuidor com informações dos resultados de análise dos ensaios de caracterização

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exigidos nesta Norma, a data de fabricação, a indicação clara de sua procedência, do tipo e
quantidade do seu conteúdo.

c) é responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.

5.5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.5.1 - MATERIAL

a) Cimento Portland - Deve obedecer às exigências da Norma DNER-EM 036/95, juntamente com as
da Norma NBR 5732:1991 ou NBR 5735:1991.

b) Água - Deve ser isenta de teores nocivos, como sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras
substâncias prejudiciais.

c) Solo - Os solos empregados na execução de sub-base de solo melhorado com cimento devem ser
os provenientes de ocorrências de materiais, devendo apresentar as seguintes características,
quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94:

- Porcentagem passando na peneira n° 200: máximo 50%

- Índice de plasticidade: máximo 18%

- Limite de liquidez: máximo 40%

d) Mistura projetada de solo-cimento e água – Deve ser deixada solta para curar, por um período
mínimo de 72 horas, após o qual deve satisfazer às seguintes características:

- Índice de Grupo IG = 0, quando submetida aos ensaios de caracterização da alínea “c” da subseção
5.1;

- Índice de Suporte Califórnia ISC 30% e expansão máxima de 1% pelo método DNER ME 049/94,
obtidos de acordo com a energia de compactação da Norma DNER-ME 129/94 (Método B). O ensaio
do Índice de Suporte Califórnia deve ser realizado até a penetração de 12,7mm (0,5 polegada), de
modo a ser possível o traçado, com precisão, da curva pressão - penetração. Na impossibilidade de
atingir a penetração, o corpo-de-prova deve ser destorroado, recomeçando o processo mediante a
moldagem de novos corpos-de-prova.

5.5.2 - EQUIPAMENTO

5.5.2.1- Execução de sub-base de solo melhorado com cimento

São indicados os equipamentos seguintes:

a) Motoniveladora com escarificador;

b) Pulvimisturador;

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c) Trator de esteiras ou pneumático;

d) Carro-tanque distribuidor de água;

e) Rolos compactadores autopropulsados tipos pé-de-carneiro, corrugados, liso, liso vibratórios e


pneumático;

f) Central de mistura de capacidade adequada à obra;

g) Rolo vibratório portátil ou sapo mecânico.

5.5.2.2 - Central de mistura

Deve ser constituída essencialmente de:

a) Silos - geralmente para cimento e solo, providos de bocas de descarga e equipados com
dispositivos que permitam graduar o escoamento.

b) Transportadores de esteiras, que transportam o solo e o cimento na proporção conveniente, até o


equipamento misturador.

c) Equipamento misturador “pug-mill”, constituído, normalmente, de uma caixa metálica, contendo


em seu interior, como elementos misturadores, dois eixos que rodam em sentido contrário, providos
de chapa em espiral ou de pequenas chapas fixadas em hastes que, devido aos seus movimentos,
forçam a mistura íntima dos materiais, ao mesmo tempo que os faz avançar até a saída do
equipamento.

d) Reservatório de água e canalizações que permitam depositar e espargir a água sobre o solo, no
processo de mistura.

e) Equipamento de carga de caminhões, constituído de um silo com transportadores de correias ou


elevadores de canecas, colocado de modo que o caminhão transportador possa receber, por
gravidade, a mistura.

5.5.3 - EXECUÇÃO

5.5.3.1 - Mistura em central

a) A mistura de solo selecionado, cimento e água deve ser preparada em centrais de mistura,
empregando materiais de ocorrências, objetivando as vantagens técnicas e econômicas na dosagem
e homogeneização da mistura solo, cimento e água;

b) O solo empregado na mistura, na central, deve sofrer um processo de pulverização, exigindo-se


que, no mínimo, 60% em peso do material esteja reduzido a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm
(peneira n° 4);

c) Todas as operações necessárias ao preparo da mistura final devem ser realizadas na central,
restando apenas o transporte da mistura já pronta para a pista, onde deve ser enleirada, deixada
curar por 72 horas, espalhada, umedecida e homogeneizada com as devidas precauções, e de modo
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que, após a compactação, apresente espessura, greide longitudinal e seção transversal indicados no
projeto;

d) A faixa para receber a mistura de solo melhorado com cimento deve estar preparada no que se
refere à drenagem, nivelamento e seção transversal, conforme fixados no projeto.

5.5.3.2 - Mistura na pista

No caso de utilização do solo do próprio subleito ou de solos selecionados com mistura na pista,
devem ser obedecidas as seguintes fases de execução:

a) Preparo da faixa;

b) Pulverização e homogeneização do solo local ou de empréstimo;

c) Distribuição de cimento;

d) Preparo da mistura de solo e cimento utilizando o equipamento de pulverização e


homogeneização;

e) Umedecimento, enleiramento e cura por 72 horas;

5.5.3.3 - Espalhamento

Após a cura, o material é distribuído e homogeneizado mediante ação combinada de grade de discos
e motoniveladora.

5.5.3.4 - Correção e homogeneização da umidade

A variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação é de menos 2
pontos percentuais até mais 1 ponto percentual da umidade ótima de compactação. Caso o teor de
umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado, deve-se proceder ao umedecimento da
camada através de caminhão-tanque distribuidor de água, seguindo-se a homogeneização pela
atuação de grade de discos e motoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite
superior especificado, deve-se aerar o material mediante ação conjunta de grade de discos e de
motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da umidade especificada.

Concluída a correção e homogeneização da umidade, o material deve ser conformado de maneira a


se obter a espessura desejada após a compactação.

5.5.3.5 - Espessura da camada compactada

Não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar
camadas de sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas em
camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-base deve ser de 10 cm, após a
compactação. Nesta fase devem ser tomados os cuidados necessários para evitar a adição de
material na fase de acabamento.

5.5.3.6 - Compactação
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Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas diferentes de
execução, na sequência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os
procedimentos a serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de
passadas necessárias dos equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação
especificado. Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.

A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas. Nos trechos em tangente, a
compactação deve prosseguir das duas bordas para o centro, em percursos equidistantes da linha
base, o eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal
que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em
curva, havendo superelevação, a compactação deve progredir da borda mais baixa para a mais alta,
com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base em construção, a compactação deve ser
executada transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores,
assim como nas partes em que seu uso não for recomendável, tais como cabeceira de pontes e
viadutos, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da


camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta operação é exigida sempre
que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a
compactação.

5.5.3.7 - Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-
vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte,
sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

5.5.3.8 - Abertura ao tráfego

A sub-base de solo melhorado com cimento não deve ser submetida à ação do tráfego. A extensão
máxima a ser executada deve ser aquela para a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento
do material da camada seguinte, de forma que a sub-base já liberada não fique exposta à ação de
intempéries que possam prejudicar sua qualidade.

5.6 CONDICIONANTES AMBIENTAIS

Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e


os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos e/ou instituídos no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-
PRO, e na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que
compreende o Projeto de Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas
Ambientais do Plano Básico Ambiental – PBA pertinentes e as recomendações e exigências dos
órgãos ambientais.

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5.7 - INSPEÇÕES

5.7.1 CONTROLE DOS INSUMOS

Os materiais utilizados na execução da sub-base devem ser rotineiramente examinados, mediante a


execução dos seguintes procedimentos:

5.7.1.1 - Cimento

a) todo cimento empregado na obra deve estar em conformidade com o disposto na Norma DNER-
EM 036/95, de acordo com certificado do fabricante.

b) antes de usado, tanto na central de mistura quanto no espalhamento na pista, devem ser
executados na obra ensaios de determinação de finura (NBR NM 76:1998 – Método de Blaine), a fim
de verificar se o cimento não está empedrado. A frequência destes ensaios é de um ensaio por dia de
trabalho, ou sempre que houver dúvidas sobre a sanidade do cimento.

c) O resíduo retido na peneira n° 200 (malha de 0,075 mm) não deve exceder a:

- cimento Portland de alto forno - 10%;

- cimento Portland comum - 15%.

5.7.1.2 - Solos

Os solos a serem empregados no preparo da mistura solo-cimento, tanto na mistura em usina


quanto na pista, devem ser examinados mediante os ensaios de caracterização (DNER-ME 080/94,
DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94), a fim de verificar se estão de acordo com o projeto de mistura
e as tolerâncias especificadas quanto à granulometria, ao limite de liquidez e ao índice de
plasticidade.

A frequência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável.

Para pistas de extensão limitada, com área de até 4.000 m2, devem ser coletadas pelo menos cinco
amostras, para execução do controle dos insumos.

5.7.2 - CONTROLE DA EXECUÇÃO

O controle da execução da sub-base de solo melhorado com cimento deve ser exercido, mediante a
coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória, de acordo com o Plano de
Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Devem ser efetuadas as seguintes determinações e
ensaios:

5.7.2.1 - Preparo da mistura de solo melhorado com cimento

Tanto na mistura em usina quanto na mistura na pista, devem ser verificadas aleatoriamente:

a) antes da aplicação do cimento:

- determinação do grau de pulverização do solo, através de peneiramento na peneira n° 4.


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b) depois da adição do cimento:

- verificação da quantidade do cimento incorporada (por peso ou volume);

- ensaio de compactação, após 72 horas de cura da mistura, para determinação da massa específica
aparente máxima, (DNER-ME 129/94 – Método B);

- determinação do teor de umidade higroscópica, depois da adição da água e homogeneização da


mistura curada (DNERME 052/94 e DNER-ME 088/94).

5.7.2.2 - Compactação da mistura de solo melhorado com cimento na pista

Tanto para a mistura fabricada e transportada da usina, enleirada e espalhada na pista após cura de
72 horas, umedecida e homogeneizada, quanto para a mistura realizada na pista e manipulada nas
mesmas condições, devem ser verificadas de maneira aleatória:

a) imediatamente antes da compactação:

– determinações adicionais da umidade higroscópica (DNER-ME 052/94, DNER-ME

088/94);

– ensaios de compactação e moldagem de corpos-de-prova (DNER-ME 129/94 – Método B), para


determinação do Índice de Suporte Califórnia, após 4 dias de embebição (DNER-ME 049/94).

b) após a compactação:

- determinação da massa específica aparente “in situ” na pista compactada, para o cálculo do Grau
de Compactação (GC) (DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 036/94).

5.7.3 - VERIFICAÇÃO DO PRODUTO

A verificação final da qualidade da camada de sub-base (Produto) deve ser exercida através das
determinações executadas de acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4).

Após a execução da sub-base deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a relocação e


nivelamento do eixo e bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;

b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c) ± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto.

5.7.4 - PLANO DE AMOSTRAGEM – CONTROLE TECNOLÓGICO

O número e a frequência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle


tecnológico dos insumos, da execução e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de
Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO
277/97.

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O tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização.

5.7.5 - CONDIÇÕES DE CONFORMIDADE E NÃO CONFORMIDADE

Todos os ensaios de controle e determinações relativos aos insumos, à execução e ao produto,


realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4, devem cumprir as Condições Gerais
e Específicas desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:

Quando especificado um valor mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as
seguintes condições:

a) Condições de conformidade:

X- ks ≥ valor mínimo especificado;

X+ ks ≤ valor máximo especificado.

b) Condições de não-conformidade:

X- ks < valor mínimo especificado;

X+ ks > valor máximo especificado.

Sendo:

Onde:

i x – valores individuais

X – média da amostra

s - desvio padrão da amostra

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações

n - número de determinações (tamanho da amostra).

Os resultados do controle estatístico devem ser registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento de acordo com a Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam
tomadas providências para tratamento das “Não-conformidades”.

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Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma.

Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido.

Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem em


conformidade com o disposto nesta Norma; caso contrário deve ser rejeitado.

5.8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no
Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições
gerais:

a) A sub-base deve ser medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado.
Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (inclusive o cimento),
transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço
unitário;

b) no cálculo dos volumes da sub-base devem ser consideradas as larguras e espessuras médias da
camada obtidas no controle geométrico;

c) não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;

d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.

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6 - CONCRETO ASFÁLTICO COM ASFALTO-BORRACHA


6.1 - OBJETIVO

Definir os critérios que orientam os processos de produção, execução, aceitação e medição dos
serviços de concreto asfáltico com asfalto-borracha em obras rodoviárias sob a jurisdição do
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.

6.2 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2196. Standard Test
Method for Rheological Properties of Non-Newtonian Materials by Rotational
(Brookfield Type) Viscometer. Philadelphia, 1999.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6576. Materiais be- tuminosos –


Determinação da penetração. Rio de Janeiro, 1998.

3. NBR 6560. Materiais betuminosos – Determinação do ponto de amolecimento – Método


do anel e bola. Rio de Janeiro, 2000.

4. NATIONAL LABORATORY OF TRANSPORTATION. NLT 329. Recuperación elastica por


torsión de betunes asfálticos modificados. Madrid, 1991.

5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11341. Derivados de petróleo –


Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland. Rio de
Janeiro, 2004.

6. NBR 6296. Produtos betuminosos semi-sólidos – Determinação da massa específica e


densidade relativa. Rio de Janeiro, 2004.

7. NBR 15235. Materiais asfálticos – Determinação do efeito do calor e do ar em uma


película delgada rotacional. Rio de Janeiro, 2005.

8. NBR NM 51. Agregado graúdo – Ensaio de Abrasão Los Angeles. Rio de Janeiro, 2001.

9. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 401. Agregados –


Determinação de indicie de degradação de rochas após a compactação Marshall com
ligante Idml e sem ligante Idm: método de ensaio. Rio de Janeiro, 1999.

10. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6954. Lastro-Padrão –


Determinação da forma do material. Rio de Janeiro, 1989.

11. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 089. Agregados –


avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de
magnésio. Rio de Janeiro, 1994.

12. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12052. Solo ou agregado miúdo –
Determinação do equivalente de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1992.

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13. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER EM 367. Material de


enchimento para misturas betuminosas. Rio de Janeiro, 1997.

14. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12583. Agregado graúdo –


verificação da adesividade a ligante betuminoso. Rio de Janeiro, 1992.

15. NBR 12584. Agregado miúdo – verificação da adesividade a ligante betuminoso. Rio de
Janeiro, 1992.

16. AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTATION OFFICIALS.


AASHTO T 283. Standard Method of Test for Resistance of Compacted Bituminous
Mixture to Moisture Induced Damage. Washington, 1989.

17. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12891. Dosagem de misturas


betuminosas pelo método Marshall. Rio de Janeiro, 1993.

18. DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ES P00/26. Determinação da


concentração crítica de fíller no sistema fíler-betume. São Paulo, 1989.

19. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15087. Misturas asfálticas –


Determinação da resistência à tração por compressão diametral. Rio de Janeiro, 2004.

20. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2041. Standard Test
Method for Theoretical Maximum Specific and Density of Bituminous Paving Mix- tures.
Philadelphia, 2000.

21. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 117. Mistura


Betuminosa – determinação da densidade aparente. Rio de Janeiro, 1994.

22. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248. Agregados –


Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2001.

23. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 6307. Standard Test
Method for Asphalt Content of Hot Mix Asphalt by Ignition Method. Pennsylvania, 1998.

24. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 053. Misturas


betuminosas – percentagem de betume. Rio de Janeiro, 1994.

25. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 2172. Standard Test
Method for Quantitative Extraction of Bitumen from Bituminous Paving Mixtures.
Philadelphia, 2001.

26. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER PRO 164. Calibração e


controle de sistemas medidores de irregularidade de superfície de pavimen- to
(Sistemas Integradores IPR/USP e Maysmeter). Rio de Janeiro, 1994.

27. DNER PRO 182. Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sistemas
integradores IPR/USP e Maysmeter. Rio de Janeiro, 1994.

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28. DNER ES 173. Método de nível e mira para calibração de sistemas medidores de
irregularidade tipo resposta. Rio de Janeiro, 1986.

29. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 1845. Standard Practice for
Calculating Pavement Macrotexture Mean Profile Depth. Philadelphia, 2001.

30. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024. Pavimento –


determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

31. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de impacto tipo
“falling weight deflectometer – FWD”. Rio de Janeiro, 1996.

6.3 - DEFINIÇÃO

Concreto asfáltico com asfalto-borracha é uma mistura executada a quente, em usina apropriada,
com características específicas. É composto por agregado graduado, cimento asfáltico modificado
por borracha moída de pneus e, se necessário, material de enchimento, fíler, e melhorador de
adesividade, sendo espalhada e compactada a quente. O concreto asfáltico com asfalto-borracha
pode ser empregado como revestimento, camada de ligação, binder, regularização ou reforço
estrutural do pavimento.

6.4 - MATERIAIS

Os materiais constituintes do concreto asfáltico com asfalto-borracha são: agregado graúdo,


agregado miúdo, material de enchimento ou fíler, ligante asfáltico modificado por borracha moída de
pneus, e melhorador de adesividade, se necessário.

Os materiais utilizados devem satisfazer às normas pertinentes e às especificações aprovadas pelo


DER/SP.

6.4.1 - CIMENTO ASFÁLTICO

Os cimentos asfálticos de petróleo modificados por adição de borracha moída de pneus devem
possuir as seguintes características:

a) o teor mínimo de borracha deve ser de 15% em massa, incorporada no ligante asfáltico; é
expressamente proibida a industrialização na própria obra, sem acompanhamento laboratorial,
equipamentos adequados, condição técnica e principalmente sem os requisitos básicos para
garantir a segurança ao meio ambiente;

b) o ligante asfalto-borracha deve atender aos requisitos apresentados na Tabela 1;

c) o tempo máximo e as condições de armazenamento e estocagem do asfalto-borracha, para


diferentes situações, devem ser definidos pelo fabricante;

d) a garantia do produto asfáltico por carga deve ser atestada pelo fabricante através de certificado
com as características do produto.

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Todo o carregamento de asfalto-borracha que chegar à obra deve apresentar por parte do fabricante
ou distribuidor o certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos pela
especificação, correspondentes à data de carregamento para transporte com destino ao canteiro de
serviço. Deve trazer também indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu
conteúdo e distância de transporte entre a fábrica e o canteiro de obra.

Tabela 1 – Propriedades do Ligante Asfalto-Borracha

Exigência Método
Características
Mínima Máxima ABNT
o (1)
Viscosidade Brookfield a 175 C, cP 800 2000 ASTM D 2196
o (2)
Penetração, 100 g, 5 s, 25 C, 0,1 mm 25 75 NBR 6576
o (3)
Ponto de amolecimento, C 55 - NBR 6560
(4)
Recuperação elástica por torção, % 50 - NLT 329
o (5)
Ponto de fulgor, C 235 - NBR 11341
o (6)
Densidade relativa, 25 C 1,00 1,05 NBR 6296
Ensaio no resíduo do RTFOT
variação em massa, % - 1,0 (7)
NBR 15235
percentagem de penetração original 50 -

6.4.2 - AGREGADOS

6.3.2.1 - Agregado Graúdo

Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e
duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender aos seguintes
requisitos:

Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e
duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender aos seguintes
requisitos:

a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%, conforme NBR NM 51(8);

b) admite-se excepcionalmente agregados com valores com índice de desgaste Los Angeles superior
a 50% se:

- apresentarem comprovadamente desempenho satisfatório em utilização anterior;

- a degradação do agregado após a compactação Marshall, com ligante IDml, e sem ligante IDm,
determinada conforme método DNER ME 401(9), deve apresentar valores IDml ≤ 5% e IDm≤ 8%.

c) quando obtidos por britagem de pedregulhos, 90% em massa dos fragmentos retidos na peneira
no 4, de 4,8 mm, devem apresentar no mínimo uma face fragmentada pela britagem;

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d) índice de forma, superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares inferior a 10%, conforme
NBR 6954(10);

e) os agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores a 12% quando submetidos à avaliação
da durabilidade com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme DNER ME 089(11).

6.3.2.2 - Agregado Miúdo

Pode constituir-se por areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Deve apresentar partículas
individuais resistentes, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. O equivalente de areia
obtido conforme NBR 12052(12) deve ser igual ou superior a 55%.

6.3.2.3 - Material de Enchimento - Fíler

O material de enchimento deve ser de natureza mineral finamente dividido, tal como cimento
Portland, cal extinta, pós calcários, cinzas volantes etc., conforme DNER EM 367(13). Na aplicação, o
fíler deve estar seco e isento de grumos. A granulometria a ser atendida deve obedecer aos limites
estabelecidos na Tabela 2.

Tabela 2 – Granulometria do Material de Enchimento

Peneira de Malha Quadrada


% em Massa, Passando
ASTM mm
n° 40 0,42 100
n° 80 0,18 95 – 100
n° 200 0,075 65 – 100

6.3.2.4 - Melhorador de Adesividade

A adesividade dos agregados ao ligante betuminoso é determinada conforme os métodos NBR


12583(14) e NBR 12584(15).

Quando não houver boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados, deve-se empregar
aditivo melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto de mistura asfáltica, verificando
novamente a adesividade, conforme AASHTO T 283(16). A razão da resistência à tração por
compressão diametral estática após e antes da imersão deve ser superior a 0,70.

6.4.3 - COMPOSIÇÃO DA MISTURA

A faixa granulométrica a ser empregada deve ser selecionada em função da utilização prevista para o
concreto asfáltico com asfalto-borracha. Caso a mistura asfáltica seja utilizada como camada de
rolamento, deve-se conferir especial atenção à seleção da granulometria de projeto, tendo em vista
a obtenção de rugosidade que assegure adequadas condições de segurança ao tráfego.

A composição da mistura deve satisfazer aos requisitos apresentados na Tabela 3.

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Tabela 3 – Composição das Misturas Asfálticas

Peneira de Designação
Malha Quadrada I II III IV Tolerâncias
ASTM mm % em Massa, Passando
2” 50,0 100 - - - -
1 ½” 37,5 90 – 100 100 - - 7%
1” 25,0 75 – 100 90 – 100 - - 7%
¾” 19,0 60 – 90 80 – 100 100 - 7%
½” 12,5 - - 90 – 100 - 7%
3/8” 9,5 35 – 65 45 – 80 70 – 90 100 7%
o
N 4 4,75 25 – 50 28– 60 44 – 72 80 – 100 5%
o
N 10 2,0 20 – 40 20 – 45 22 – 50 50 – 90 5%
o
N 40 0,42 10 – 30 10 – 32 8 – 26 20 – 50 5%
o
N 80 0,18 5 – 20 8 – 20 4 – 16 7 – 28 3%
o
N 200 0,075 1–8 3–8 2 – 10 3 – 10 2%
Ligação Ligação ou (*)
Camadas Rolamento Reperfilagem
(Binder) Rolamento
Espessura máxima
6,0 6,0 6,0 3,0
cm

*Reperfilagem: camada de regularização de pequenas deformações de pequena amplitude, sem


função estrutural.

Tabela 4 – Requisitos para o Projeto de Mistura Asfáltica

Características Método de Ensaio Camadas de Camada de Ligação


Rolamento e (Binder)
Reperfilagem
Estabilidade mínima, kN (17)
NBR 12891 8 8
(75 golpes no ensaio Marshall)
Fluência (mm) (17) 2,0 a 4,0 2,0 a 4,0
NBR 12891
Fluência (0,01”) 8 a 16 8 a 16
% de Vazios Totais 4 4a6
Relação Betume Vazios – RBV (%) 65 a 80 65 a 75
Vazios do agregado mineral - VAM (%) Ver Tabela 4 -
(18)
Concentração crítica de fíler* ES P00/26 < 90% Cs < 90% Cs
Resistência à Tração por Compressão
o (19)
Diametral Estática a 25 C, mínima, NBR 15087 0,80 0,65
MPa
* concentração crítica de fíler: valor da concentração máxima em volume de fíler admitida no sistema fíler-asfalto.

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a) recomenda-se que a relação fíler/asfalto em massa deve estar


compreendida entre 0,6 a 1,2(13);
b) as misturas asfálticas para camada de rolamento faixas II e III, os vazios do
agregado mineral – VAM, devem atender aos valores mínimos definidos em
função do tamanho nominal máximo do agregado, conforme Tabela 4;
c) recomenda-se que o teor ótimo de ligante situe-se abaixo do teor de
ligante correspondente ao VAM mínimo, da dosagem Marshall;
d) as condições de vazios da mistura na fase de dosagem podem ser
verificadas por um dos procedimentos:

Procedimento A

- determinação da densidade efetiva através da densidade máxima teórica


pelo método Rice, conforme ASTM D 2041(20).

Procedimento B

- determinação da densidade efetiva através da média entre densidade


aparente e densidade real do agregado. Admite-se a densidade efetiva do
agregado - Dea como sendo a média aritmética entre D1 e D2;
- a densidade aparente dos corpos-de-prova deve ser obtida através do
método DNER ME 117(21).

Onde:

P1 = porcentagem de agregado retido na peneira de abertura de 2,0 mm (%);

P2 = porcentagem de agregado que passa na peneira de abertura de 2,0 mm, e fica


retido na peneira de abertura na peneira de abertura de 0,075mm (%);

P3 = porcentagem de agregado que passa na peneira de abertura de 0,075mm

(%); DSR1 = densidade real do agregado retido na peneira de abertura de 2,0

mm;

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DSR2 = densidade real do agregado que passa na peneira de abertura de 2,0 mm, e
fica retido na peneira de abertura de 0,075 mm;

DSR3= densidade real do agregado que passa na peneira de abertura de 0,075

mm; DSAp1= densidade aparente do agregado que fica retido na peneira de

abertura de 2,0 mm.

Tabela 5 – Requisitos para Vazios do Agregado Mineral – VAM

VAM Mínimo (%)


Tamanho Nominal
Máximo do
Agregado***
Teor de Vazios = 4,0%
ASTM mm
1 ½” 37,5 11
1” 25,0 12
¾” 19,0 13
½” 12,5 14
3/8” 9,5 15
*** tamanho nominal máximo do agregado é definido como o diâmetro
da peneira imediatamente superior àquela que retém mais que 10%
(16)
dos agregados.

6.5 - EQUIPAMENTOS

Antes do início da execução dos serviços todo o equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.

Os equipamentos básicos para execução dos serviços de concreto asfáltico com asfalto borracha são
compostos das seguintes unidades:

6.5.1 - CAMINHÕES PARA TRANSPORTE DO LIGANTE ASFALTO-BORRACHA

As carretas-tanque de transporte de ligante modificado por borracha moída de pneus devem possuir
bomba de circulação e serpentina com isolamento térmico.

6.5.2 - DEPÓSITOS PARA LIGANTE ASFALTO-BORRACHA

Os depósitos para o cimento asfáltico devem possuir capacidade adequada, possuir dispositivos
capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta especificação. Estes dispositivos devem
também evitar qualquer superaquecimento localizado. É necessário que sejam instalados agitadores
mecânicos nos tanques e um sistema de circulação para o ligante asfáltico, de modo a garantir a
circulação contínua do depósito ao misturador durante todo o período de operação.

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6.5.3 - DEPÓSITO PARA AGREGADOS

Os agregados devem ser estocados convenientemente, isto é, em locais drenados, cobertos,


dispostos de maneira que não haja mistura de agregados, preservando a sua homogeneidade e
granulometria e não permitindo contaminações de agentes externos.

A transferência para silos de armazenamento deve ser feita o mais breve possível.

6.5.4 - SILOS PARA AGREGADOS

Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e ser
divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações
apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga.
Deve haver um silo adequado para fíler, conjugado com dispositivos para sua dosagem.

6.5.5 - USINA PARA MISTURAS ASFÁLTICAS

A usina utilizada deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, após o secador,
dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um termômetro, com proteção
metálica e escala de 90ºC a 210ºC, com precisão de ± 1 ºC, deve ser fixado no dosador de ligante ou
na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à decarga do misturador. A usina
deve ser equipada, além disso, com pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termométricos
aprovados, colocados na descarga do secador, com dispositivos para registrar a temperatura dos
agregados, com precisão de ± 5 ºC. A usina deve possuir termômetros nos silos quentes.

Pode, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor-secador-misturador, de duas zonas,
convecção e radiação, providas de: coletor de pó, alimentador de fíler, sistema de descarga da
mistura asfáltica, por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo clamshell ou
alternativamente, em silos de estocagem.

As usinas devem possuir misturador externo ao tambor secador tipo pug-mill.

A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagens dinâmicas individuais e deve ser
assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.

A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força. Tais partes devem estar
instaladas em recinto fechado, com cabos de força e comandos ligados em tomadas externas
especiais para esta aplicação. A operação de pesagem de agregados e do ligante asfáltico deve ser
semi-automática com leitura instantânea e acumulada, por meio de registros digitais em display
de cristal líquido. Devem existir potenciômetros para compensação das massas específicas dos
diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade dos alimentadores dos
agregados frios.

As usinas devem possuir capacidade para usinagem de misturas até 180ºC.

6.5.6 - CAMINHÃO PARA TRANSPORTE DA MISTURA

Os caminhões tipo basculante para o transporte do concreto asfáltico devem ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo
parafínico ou solução de cal hidratada (3:1), de modo a evitar a aderência da mistura à chapa. A

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utilização de produtos susceptíveis à dissolução do ligante asfáltico, como óleo diesel, gasolina etc.
não é permitida. As caçambas devem ser providas de lona para proteção da mistura.

6.5.7 - EQUIPAMENTO PARA DISTRIBUIÇÃO E ACABAMENTO

O equipamento de espalhamento e acabamento deve constituir-se de vibro-acabadoras, capazes de


espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento definidos no projeto.

A vibro-acabadora deve ser equipada com esteiras metálicas para sua locomoção. O uso de
acabadoras de pneus só deve ser admitido se for comprovado que a qualidade do serviço não é
afetada por variações na carga da acabadora.

As vibro-acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim, e com esqui eletrônico de 3 m
para garantir o nivelamento adequado, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e devem
possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As
acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento à temperatura
requerida para a colocação da mistura sem irregularidade. Devem ser equipadas com sistema de
vibração que permita pré-compactação na mistura espalhada.

No início da jornada de trabalho, a mesa deve estar aquecida, no mínimo, à temperatura definida
pela especificação para descarga da mistura asfáltica.

6.5.8 - EQUIPAMENTO PARA COMPACTAÇÃO

O equipamento para a compactação deve constituir-se por rolo pneumático com regulagem de
pressão e rolo metálico liso, tipo tandem.

Os rolos pneumáticos, auto-propulsionados, devem ser dotados de dispositivos que permitam a


calibragem de variação da pressão dos pneus de 0,25 MPa a 0,84 MPa. É obrigatória a utilização de
pneus uniformes, de modo a evitar marcas indesejáveis na mistura compactada.

O rolo metálico liso tipo tandem deve ter massa compatível com a espessura da camada.

O emprego de rolos lisos vibratórios pode ser admitido desde que a freqüência e a amplitude de
vibração sejam ajustadas às necessidades do serviço.

O equipamento em operação deve ser suficiente para compactar a mistura de forma que esta atinja
o grau de compactação exigido, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

6.5.9 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS

Devem ser utilizados, complementarmente, os seguintes equipamentos e ferramentas:

a) soquetes mecânicos ou placas vibratórias para a compactação de áreas inacessíveis aos


equipamentos convencionais;
b) pás, garfos e rodos, para operações eventuais;
c) vassouras rotativas, compressores de ar para limpeza da pista;
d) caminhão tanque irrigador para limpeza de pista.

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6.6 - EXECUÇÃO
6.6.1 - CONDIÇÕES GERAIS

Não é permitida a execução dos serviços em dias de chuva. O concreto asfáltico usinado a quente
com asfalto-borracha somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura
ambiente for superior a 10 ºC.

6.6.2 - PREPARO DA SUPERFÍCIE

A superfície deve apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais. Eventuais


defeitos existentes devem ser adequadamente reparados, previamente à aplicação da mistura.

A imprimação ou pintura de ligação deve ser executada, obrigatoriamente, com a barra espargidora,
respeitando os valores recomendados para taxa de ligante. Caneta ou regador podem ser utilizados
somente para correções localizadas ou em locais de difícil acesso. Deve apresentar película
homogênea e promover adequadas condições de aderência quando da execução do concreto
asfáltico.

Quando a imprimação ou a pintura de ligação não tiverem condições satisfatórias de aderência, uma
nova pintura de ligação deve ser aplicada previamente à distribuição da mistura.

No caso de desdobramento da espessura total de concreto asfáltico em duas camadas, a pintura de


ligação entre estas pode ser dispensada se a execução da segunda camada ocorrer logo após a
execução da primeira.

O tráfego de caminhões, para início do lançamento do concreto asfáltico com asfalto-borracha,


sobre a pintura de ligação só é permitido após o rompimento e cura do ligante aplicado.

6.6.3 - PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO COM ASFALTO-BORRACHA

O concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser produzido em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado. A usina deve ser calibrada, de forma a assegurar a obtenção das
características desejadas para a mistura.

Os agregados, principalmente os finos, devem ser homogeneizados com a pá carregadeira antes


de serem colocados nos silos frios.

As aberturas dos silos frios devem ser ajustadas de acordo com a granulometria do traço e dos
agregados para evitar sobras nos silos quentes.

A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico modificado com borracha de pneus empregado


deve, salvo em orientação contrária e justificada do fabricante, se situar nos limites de 165 ºC a 175
ºC. Variações constantes ou desvios significativos em relação à faixa de temperatura desejável
indicam a necessidade de suspensão temporária do processo de produção, para que sejam
executados os necessários ajustes.

A temperatura de aquecimento dos agregados, medida nos silos quentes, deve ser até 10°C superior
à temperatura definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere 180 °C.

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A carga dos caminhões deve ser feita de maneira a evitar segregação da mistura dentro da
caçamba, 1º na frente, 2º na traseira e 3º no meio.

O início da produção na usina só deve ocorrer quando todo o equipamento de pista estiver em
condições de uso, para evitar a demora na descarga na acabadora que pode acarretar em diminuição
da temperatura da mistura com prejuízo da compactação.

6.6.4 - TRANSPORTE DO CONCRETO ASFÁLTICO COM ASFALTO-BORRACHA

O concreto asfáltico com asfalto-borracha produzido deve ser transportado da usina ao local de
aplicação, em caminhões basculantes, atendendo ao especificado no item 4.6 para que a mistura
seja colocada na pista à temperatura especificada.

As caçambas dos veículos devem ser cobertas com lonas impermeáveis durante o transporte de
forma a proteger a massa asfáltica da ação de chuvas ocasionais, da eventual contaminação por
poeira e, especialmente, da perda de temperatura e queda de partículas durante o transporte. As
lonas devem estar bem fixadas na dianteira para não permitir a entrada de ar entre a cobertura e a
mistura, o que provoca resfriamento precoce.

O tempo máximo de permanência da mistura no caminhão é dado pelo limite de temperatura


estabelecido para aplicação da massa na pista.

6.6.5 - DISTRIBUIÇÃO DA MISTURA

A distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser feita por equipamentos
adequados, conforme especificado no item 4.7.

Para o caso de emprego de concreto asfáltico com asfalto-borracha como camada de rolamento,
ligação ou de regularização, a mistura deve ser distribuída por uma ou mais acabadoras, atendendo
aos requisitos anteriormente especificados.

Deve ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o aquecimento conveniente da mesa
alisadora da acabadora à temperatura compatível com a da massa a ser distribuída. Deve-se
observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao aquecimento da mesa
alisadora e nunca de massa asfáltica que eventualmente tenha esfriado em demasia.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada acabada, estas devem ser corrigidas de
imediato pela adição manual da mistura. Seu espalhamento deve ser efetuado por meio de rodos
metálicos. Esta alternativa deve ser, no entanto, minimizada, já que o excesso de reparo manual é
nocivo à qualidade do serviço.

Na partida da acabadora devem ser colocadas de 2 a 3 réguas, com a espessura do empolamento


previsto, onde a mesa deve ser apoiada.

A mistura deve apresentar textura uniforme, sem pontos segregados. Qualquer falha constatada na
superfície deve ser sanada antes do início da compactação, com espalhamento manual.

Na descarga, o caminhão deve ser empurrado pela acabadora, não se permitindo choques ou
travamento dos pneus durante a operação.

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O tipo de acabadora deve ser definido em função da capacidade de produção da usina, de


maneira que esta esteja continuamente em movimento, sem paralisações para esperar caminhões. A
velocidade da acabadora deve estar sempre entre 2,5 m/minuto e 10,0 m/minuto.

6.6.6 - COMPACTAÇÃO DA MISTURA

A rolagem tem início logo após a distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha. A fixação
da temperatura de rolagem condiciona-se à natureza da massa e às características do equipamento
utilizado. Como regra geral, deve-se iniciar a compactação na temperatura mais elevada que a
mistura asfáltica possa suportar, temperatura esta fixada experimentalmente, em cada caso. A
temperatura mínima recomendável para a compactação da mistura é de 150 ºC, devendo ser
ajustada no campo em função dos equipamentos de compactação, condições ambientais e de
serviço que garantam as características requeridas pela mistura, por ocasião do projeto de dosagem.

É obrigatória, às expensas do contratado, a execução de trecho experimental, que deve possuir no


mínimo 150 m e cobrir a largura da faixa ou a metade da largura da pista, para definição dos
equipamentos de compactação e números de passadas necessárias dos equipamentos para atingir o
grau de compactação mínimo exigido nesta especificação, conforme item 7.3.1. Após aceitação do
trecho experimental pela fiscalização, aos serviços podem ser iniciados.

No caso de rejeição dos serviços no trecho experimental por desempenho insatisfatório, o trecho
experimental deve ser refeito, as expensas do contratado.

6.6.7 - JUNTAS

O processo de execução das juntas transversais e longitudinais deve assegurar adequadas


condições de acabamento, de modo que não sejam percebidas irregularidades nas emendas.

Em rodovias de pista dupla é recomendado o uso de duas vibro-acabadoras, de modo que os panos
adjacentes sejam executados simultaneamente, tanto nas faixas da pista quanto nos
acostamentos.

Em rodovias em operação, devem ser evitados degraus longitudinais muito extensos, permitindo-se
no máximo o resultante de uma jornada de trabalho. Na jornada de trabalho seguinte, a aplicação da
massa asfáltica deve começar no início do degrau remanescente da jornada de trabalho anterior.

No reinício dos trabalhos, deve-se realizar a compactação da emenda com o rolo perpendicular ao
eixo, com 1/3 do rolo sobre o pano já compactado e os outros 2/3 sobre a massa recém-aplicada.

6.6.8 - ABERTURA AO TRÁFEGO

A camada de concreto asfáltico, com asfalto-borracha recém-acabada, deve ser liberada ao tráfego
somente quando a massa atingir a temperatura ambiente.

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6.7 - CONTROLE
6.7.1 - CONTROLE DOS MATERIAIS

6.7.1.1 - Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneu

Para todo carregamento que chegar à obra, devem ser realizados:

a) um ensaio de viscosidade Brookfield, conforme ASTM D 2196(1);


b) um ensaio de penetração a 25 ºC, conforme NBR 6576(2);
c) um ensaio de ponto de amolecimento, conforme NBR 6560(3);
d) um ensaio de recuperação elástica, conforme NLT 329(4);
e) um ensaio determinação de formação de espuma, quando aquecido a 175
ºC.

Pode ser utilizado viscosímetro rotacional portátil compatível ou adaptável através de correlação
com o viscosímetro Brookfield.

Para todo carregamento de cimento asfáltico modificado por borracha de pneu, com ou sem
polímero, que chegar a obra deve-se retirar uma amostra que será identificada e armazenada
para possíveis ensaios posteriores.

6.7.1.2 - Agregados

Diariamente deve-se inspecionar a britagem e os depósitos, com o intuito de garantir que os


agregados estejam limpos, isentos de pó e de outras contaminações prejudiciais.

Devem ser executadas as seguintes determinações no agregado graúdo:

a) abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51(8): um ensaio no início da


utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza
do material;
b) caso o agregado apresente abrasão superior a 50%, verificar a degradação
do agregado após a compactação Marshall, com e sem ligante conforme
DNER ME 401(9): um ensaio no início da utilização do agregado na
obra e sempre que houver variação da natureza do agregado;
c) índice de forma e porcentagem de partículas lamelares, conforme NBR
6954(10): um ensaio no início da utilização do agregado na obra e
sempre que houver variação da natureza do material;
d) ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, em cinco ciclos, conforme
DNER ME 089(11): um ensaio no início da utilização do agregado na
obra e sempre que houver variação da natureza do material;
e) a adesividade dos agregados ao ligante asfáltico, conforme NBR 12583(14) e
NBR
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(15)
12584 : um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que
houver variação da natureza do material.

Para agregado miúdo, determinar equivalente de areia, conforme NBR 12052(12): um ensaio por
jornada de 8 h de trabalho e sempre que houver variação da natureza do material.

6.7.1.3 - Melhorador de Adesividade

Quando a adesividade não for satisfatória e o melhorador de adesividade for incorporado na


(16)
mistura, deve-se verificar novamente a adesividade conforme AASHTO T 283 .

6.7.2 - CONTROLE DA PRODUÇÃO DA MISTURA ASFÁLTICA

O controle da produção do concreto asfáltico com asfalto-borracha deve ser acompanhando por
laboratório, o qual deve realizar o acompanhamento e os ensaios pertinentes devendo
obedecer à metodologia indicada pelo DER/SP atendendo os parâmetros recomendados.

6.7.2.1 - Temperaturas

O controle da temperatura da produção da mistura asfáltica com asfalto-borracha deve ser


realizado de acordo com os seguintes procedimentos:

a) temperatura dos agregados nos silos quentes: duas determinações de


cada silo, por jornada de 8 h de trabalho;
b) temperatura do cimento asfáltico, antes da entrada do misturador: duas
determinações por jornada de 8 h de trabalho;
c) temperatura da massa asfáltica, na saída dos caminhões carregados na
usina: em todo caminhão.

6.7.2.2 - Granulometria dos Agregados

Devem ser executadas as seguintes análises granulométricas dos agregados, durante a produção
da mistura:

a) granulometria do agregado de cada silo quente ou dos silos frios, quando


tratar-se de usina tipo tambor-secador-misturador: duas determinações de
cada agregado por jornada de 8 h de trabalho conforme NBR NM 248(22);
b) granulometria do material de enchimento: um ensaio por jornada de 8 h
de trabalho conforme NBR NM 248(22).
c) se indicado a adição de fíler no projeto da mistura, deve-se realizar
inspeção rigorosa da quantidade do filer adicionado.

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6.7.2.3 - Quantidade de Ligante, Granulometria da Mistura, Características Marshall, Propriedades


Volumétricas e Resistência à Tração

Devem ser executados os seguintes ensaios para controle da quantidade de ligante, granulometria
da mistura e verificação dos parâmetros Marshall:

a) extração de asfalto, preferencialmente conforme ASTM D 6307(23) ou


DNER ME 053(24), ou ensaio de extração por refluxo, Soxhlet de 1.000
ml, conforme ASTM D 2172(25), ou, quantas vezes forem necessárias no
início de cada jornada de trabalho e sempre que houver indícios da falta ou
excesso de ligante no teor de asfalto da mistura, no mínimo 2 ensaios por
jornada de 8 h de trabalho.
(24) (25)
Quando for utilizado o método DNER ME 053 ou ASTM D 2172 , o teor de
ligante obtido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que
leva em conta a percentagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de
correção é indicado pelo fabricante durante a execução dos serviços;

b) granulometria da mistura asfáltica com material resultante das extrações da


alínea a; quantas vezes forem necessárias para a calibração da usina, no
mínimo dois ensaios por jornada de 8 h de trabalho, conforme NBR NM
248(22);
c) ensaio Marshall, conforme NBR 12891(17), com no mínimo 6 corpos-de-
prova; devem ser destinados 3 corpos-de-prova ao ensaio de resistência a
tração por compressão diametral a 25 °C, conforme NBR 15087(19); nos
outros 3 corpos-de-prova deve-
se determinar a fluência, a estabilidade e as propriedades volumétricas da
mistura. Devem ser realizados, no mínimo, 2 ensaios por jornada 8 h de trabalho.

6.7.3 - CONTROLE DA APLICAÇÃO E DESTINAÇÃO DA MISTURA ASFÁLTICA

O controle da aplicação da mistura asfáltica deve ser efetuado através dos controles de pista
descritos em seguida.

6.7.3.1 - Temperaturas

Devem ser executadas as seguintes leituras de temperaturas na massa asfáltica na pista:

a) temperatura da massa asfáltica em cada caminhão que chegar à pista, com


leituras efetuadas na frente, no meio e na traseira da caçamba;
b) temperatura da massa asfáltica distribuída no momento do espalhamento e
no início da compactação, a cada descarga efetuada.

6.7.3.2 - Quantidade de Ligante e Granulometria da Mistura

Devem ser executadas as seguintes determinações:


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a) extração de asfalto, preferencialmente conforme ASTM D 6307(23) ou


DNER ME 053(24), ou ensaio de extração por refluxo Soxhlet de 1.000 ml,
conforme ASTM D 2172(25), 2 extrações por jornada de 8 h de trabalho;

Quando for utilizado o método DNER ME 053(24) ou ASTM D 2172(25), o teor de ligante
obtido após a extração deve ser multiplicado por um fator de correção que leva em
conta a percentagem de borracha não solúvel pelo solvente. Esse fator de correção é
indicado pelo fabricante durante a execução dos serviços.

b) análise granulométrica da mistura de agregados, com material resultante das


extrações da alínea a, de no mínimo 1.000 g, conforme NBR NM 248(22):
dois ensaios por jornada de 8 h de trabalho.

6.7.3.3 - Controle da Compactação

A cada 100 m de faixa de rolamento de massa compactada, deve ser obtida uma amostra
indeformada extraída com sonda rotativa, em local aproximadamente correspondente à trilha de
roda externa, na faixa externa. De cada amostra extraída com sonda rotativa deve ser determinada a
respectiva densidade aparente, conforme DNER ME 117(21).

6.7.3.4 - Destinação

Os locais de aplicação da mistura devem estar sempre associados às datas de produção e com os
respectivos ensaios de controle tecnológico.

6.7.4 - CONTROLE GEOMÉTRICO E DE ACABAMENTO

O controle geométrico deve ser feito por acompanhamento topográfico, obedecendo à metodologia
indicada pelo DER/SP e deve satisfazer os parâmetros recomendados.

6.7.4.1 - Controle de Espessura e Cotas

A espessura da camada e as diferença de cotas de concreto asfáltico com asfalto-borracha deve


ser avaliada nos corpos-de-prova extraídos com sonda rotativa ou pelo nivelamento da seção
transversal, a cada 20 m.

Devem ser nivelados os pontos para as camadas de rolamento ou binder no eixo, bordas e em dois
pontos intermediários, e, para as camadas de regularização, no eixo, bordas e trilhas de roda.

6.7.4.2 - Controle da Largura e Alinhamento

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da plataforma acabada deve
ser determinada por medidas à trena executadas pelo menos a cada 20 m.

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6.7.4.3 - Controle de Acabamento da Superfície

Devem ser executados os seguintes procedimentos para controle de acabamento da superfície:

a) durante a execução deve ser feito em cada estaca da locação o controle de


acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas,
uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas respectivamente em ângulo reto
e paralelamente ao eixo da estrada;
b) o acabamento longitudinal, para pavimentos novo, deve ser avaliado pela
irregularidade longitudinal da superfície, em cada faixa de tráfego. A
irregularidade da superfície deve ser verificada por aparelhos medidores de
irregularidade tipo resposta devidamente calibrados, conforme DNER PRO
164(26), DNER PRO 182(27) e DNER ES 173(28); o QI deve ser determinado
para cada trecho de 320 m ou nos locais indicados pela fiscalização;
opcionalmente, pode ser empregado o perfilômetro a laser na determinação
do IRI – International Roughess Index.

6.7.5 - CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

As condições de segurança devem ser determinadas pela macro textura do revestimento asfáltico,
conforme ASTM E 1845(29), através de ensaios de mancha de areia, espaçados a cada 100 m, por
faixa de rolamento.

6.7.6 - DEFLEXÕES

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa alternada
(30)
e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024 , ou FWD – Falling
Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(31).

6.8 - ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências
de materiais, da mistura asfáltica, de produção e execução, estabelecidas nesta especificação, e
discriminadas a seguir.

6.8.1 - MATERIAIS

6.8.1.1 - Cimento Asfáltico Modificado por Borracha de Pneus

O ligante asfalto-borracha é aceito desde que:

a) os resultados individuais de viscosidade Brookfield, penetração, ponto de


amolecimento e recuperação elástica atendam ao especificado na Tabela 1;
b) o material não produza espuma, quando aquecido a 175 °C.

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6.8.1.2 - Agregados

Os agregados são aceitos desde que:

a) os resultados individuais de abrasão Los Angeles, índice de forma,


lamelaridade e durabilidade do agregado graúdo atendam ao estabelecido no
item 3.2.1;
b) os resultados individuais de equivalente areia sejam superiores a 55%.

6.8.1.3 - Melhorador de adesividade

Os aditivos melhoradores de adesividade, quando utilizados, devem ser aceitos desde que os
resultados individuais da razão da resistência à tração por compressão diametral estática após e
antes da imersão seja superior a 0,70.

6.8.2 - PRODUÇÃO

6.8.2.1 - Temperaturas

As temperaturas medidas durantes a produção a mistura asfáltica são aceitas se:

a) as temperaturas individuais, medidas na linha de alimentação do ligante


asfalto-borracha, efetuadas ao longo do dia de produção, encontrarem-se
situadas na faixa desejável;
b) estiverem abaixo de 180 °C; a temperatura de aquecimento dos agregados,
medida nos silos quentes deve ser até 10 °C superior à temperatura
definida para o aquecimento do ligante, desde que não supere a 180 °C;
c) as temperaturas medidas na saída dos caminhões da usina deve situar-se em
uma faixa suficientemente elevada para suportar eventuais perdas de
calor, e chegar à obra com temperatura compatível para sua aplicação,
podendo variar entre ± 5 °C da especificada pelo projeto de mistura.

A massa asfáltica chegada à pista deve ser aceita, sob o ponto de vista de temperatura, se:

a) as temperaturas medidas no mínimo em três pontos do caminhão,


imediatamente antes da aplicação, varie somente entre ± 5 °C da indicada
para início da rolagem;
b) a temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas
condições de compactação, tendo em vista o equipamento utilizado e o grau
de compactação buscado, nunca sendo inferior a 150 °C.

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6.8.2.2 - Mistura Asfáltica

6.8.2.2.1 - Granulometria dos agregados e da mistura

Os resultados da granulometria dos agregados e da mistura devem ser analisados estatisticamente


para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através do controle bilateral, de acordo
com o anexo B. As tolerâncias admitidas para variação das granulometrias são as definidas pelas
respectivas faixas de trabalho.

6.8.2.2.2 - Quantidade de ligante

Os teores de ligante devem ser analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no


máximo 10 amostras, através do controle bilateral,de acordo com anexo B. As tolerâncias
admitidas para variação do teor é de ± 0,3 pontos percentuais do teor ótimo de ligante do projeto
da mistura.

6.8.2.2.3 - Propriedades volumétricas, características Marshall e resistência à tração

Os resultados do volume de vazios (Vv), relação betume vazios (RBV) e fluência serão analisadas
estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, moldadas na usina, por
meio de controle bilateral, conforme anexo B.

Os resultados da estabilidade e resistência à tração por compressão diametral serão analisados


estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, por meio do controle
unilateral, conforme anexo B.

As misturas, de acordo com a faixa adotada, devem atender os mínimos ou as faixas de variações
estabelecidas abaixo.

Para camadas de ligação, binder, faixas I e II:

- Vv (4 a 6)%;

- RBV (65 a 75)%;

- fluência (8 a 16) 0,01” ou (2,0 a 4,0) mm;

- estabilidade ≥ 8 kN;
- resistência à tração compressão diametral estática a 25 ºC ≥ 0,65 MPa.

Para camadas de rolamento e reperfilagem,faixas II e III:

- Vv (3 a 5)%;

- fluência (8 a 16) 0,01” ou (2,0 a 4,0) mm;

- RBV (65 a 80) %;

- estabilidade ≥ 8 kN;
- resistência à tração por compressão diametral estática a 25 ºC ≥ 0,80 MPa.
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6.8.3 - EXECUÇÃO

6.8.3.1 - Compactação

O grau de compactação de cada segmento avaliado é obtido através da média dos graus de
compactação de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras. O grau de compactação individual é
determinado através de uma das seguintes expressões:

Sendo:

dpista = densidade aparente do corpo-de-prova extraído da pista; dprojeto = densidade


aparente de projeto da mistura;

dmt = densidade máxima teórica do corpo-de-prova extraído da pista.

O grau de compactação é aceito se a média de GC1 ≥ 97% ou a média de GC2 ≥ 92%.

6.8.3.2 - Geometria

Os serviços executados são aceitos quanto à geometria desde que:

a) a largura da plataforma, não apresente valores inferiores aos previstos para a


camada; e os desvios verificados no alinhamento não excedam a + 5 cm;
b) a espessura determinada estatisticamente conforme equações 3 e 4 do anexo
B, situese no intervalo de ± 5% em relação à espessura prevista em projeto;
c) os valores individuais de espessura, não apresente variações fora do
intervalo de ± 10% em relação à espessura prevista em projeto;
d) não apresente valores individuais de cota fora do intervalo de +2 a -1cm em
relação à cota prevista em projeto;
e) as regiões em que, eventualmente apresentem deficiência de espessura
devem ser objeto de amostragem complementares através de novas
extrações de corpos-de-prova com sonda rotativa; as áreas deficientes,
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devidamente delimitadas, devem ser reforçadas às expensas da executante e


de acordo com orientação da fiscalização.

6.8.3.3 - Acabamento

O serviço é aceito, quanto ao acabamento, desde que sejam atendidas as seguintes condições:

a) o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de


duas réguas, colocadas respectivamente em ângulo reto e paralelamente ao
eixo da estrada, não apresentar variações da superfície entre dois pontos
quaisquer de contatos superiores a 0,5 cm, quando verificadas com qualquer
uma das réguas;
b) as juntas executadas devem apresentar-se homogêneas em relação ao
conjunto da mistura, isentas de desníveis e de saliências;
c) a superfície deve apresentar-se desempenada; não apresentando marcas
indesejáveis do equipamento de compactação e ondulações decorrentes de
variações na carga da vibro-acabadora;
d) para pavimentos novos a irregularidade longitudinal da superfície em cada
faixa de tráfego deve apresentar o Quociente de Irregularidade (QI) com
valores inferiores ou iguais a 35 contagens/km;
e) se o QI for maior que 35 contagens/km, os trabalhos devem ser suspensos e
não sendo permitido o reinício até que as ações corretivas sejam realizadas
pela executante; os trechos devem ser corrigidos e novamente avaliados;
onde forem feitas correções, a executante deve restabelecer as condições
de rolamento e garantir a uniformidade em relação ao trecho contíguo não
corrigido; os trabalhos corretivos devem estar completos antes da
determinação da espessura da camada acabada; todos os trabalhos
corretivos devem ser feitos às expensas da executante.

6.8.3.4 - Condições de Segurança e Deflexões

A altura da areia determinada no ensaio de mancha de areia deve apresentar-se no intervalo de 0,6
mm a 1,2 mm, caracterizando uma classe de textura superficial de média a grossa.

A deflexão característica de cada sub-trecho determinada de acordo equação 4 do anexo B, para no


mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

6.9 - CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação


lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção
do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução do concreto asfáltico com asfalto-
borracha.

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6.9.1 - EXPLORAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE MATERIAIS - AGREGADOS

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de materiais:

a) para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser


observadas as normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) o material somente será aceito após a executante apresentar a licença
ambiental de operação da pedreira e areal;
c) não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem
em área de preservação permanente ou de proteção ambiental;
d) não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente
ou de proteção ambiental;
e) deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a
minimizar os impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação
ambiental após o término das atividades exploratórias;
f) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das
atividades, deve ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes;
os serviços devem ser executados em concordância com os critérios
estipulados pelos órgãos ambientais constante nos documentos de
autorização. Em hipótese alguma, será admitida a queima de vegetação ou
mesmo dos resíduos do corte: troncos e arvores;
g) deve-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de
sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em
excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carregamento para cursos
d’água;
h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua
operação, junto ao órgão ambiental competente;
i) instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de
estocagem de agregados de proteção lateral e cobertura para evitar
dispersão de partículas, dotar o misturador de sistema de proteção para
evitar emissões de partículas para a atmosfera.

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6.9.2 - CIMENTO ASFÁLTICO

Instalar os depósitos em locais afastados de cursos d’água e sem restrições ambientais. Vedar o
descarte do refugo de materiais usados na faixa de domínio e em áreas onde possam causar
prejuízos ambientais.

Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distância inferior a 200 m, medidos a partir
da base da chaminé, em relação a residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas,
asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções
comunitárias.

Definir áreas para as instalações industriais de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão
ao meio ambiente, priorizando áreas sem restrições ambientais.

A empresa executante é responsável pela obtenção da licença ambiental de instalação e operação,


assim como em manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas
Normas.

6.9.3 - OPERAÇÃO DAS USINAS E AGENTES E FONTES POLUIDORAS

As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

a) estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;


b) transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;
c) transporte e estocagem de fíler;
d) transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento
asfáltico.

Os agentes e fontes poluidoras da operação das usinas de asfalto estão apresentados na Tabela 6 a
seguir:

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Tabela 6 – Agentes e Fontes Poluidoras

Para a instalação das usinas asfálticas deve-se licenciá-las junto aos órgãos ambientais competentes.

Para a preservação do meio ambiente na operação da usinas, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclone e


filtro de mangas ou por equipamentos que atendam aos padrões
estabelecidos na legislações vigentes;
b) apresentar, com o projeto para obtenção de licença, os resultados de
medições em chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de
controle proposto para atender aos padrões estabelecidos pelo órgão
ambiental;
c) dotar os silos de estocagem de agregados frios de proteções laterais e
cobertura para evitar a dispersão das emissões durante a operação de
carregamento;
d) enclausurar a correia transportadora de agregados frios;
e) adotar procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem
emissão visível para a atmosfera;
f) manter pressão negativa no secador rotativo enquanto a usina estiver em
operação para evitar emissões de partículas na entrada e saída do secador;
g) submeter o misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras
classificatórias do sistema de exaustão ao sistema de controle de poluição
do ar, para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera;
h) fechar os silos de estocagem de massa asfáltica;
i) manter limpas as vias de acesso internos, de tal modo que as emissões
provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% da capacidade;
j) dotar os silos de estocagem de fíler de sistema próprio de filtragem a seco;
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k) adotar procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas


provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem
do pó retido nas margens;
l) acionar os sistemas de controle de poluição do ar antes dos equipamentos de
processo;
m) manter as chaminés de instalações adequadas para realização de medições;
n) substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora,
como gás ou eletricidade, e estabelecer barreiras vegetais no local sempre
que possível.

6.9.4 - EXECUÇÃO

Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as


normas pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem
natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos
de lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos
d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos
equipamentos, seja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem
ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibida a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na
camada de concreto asfáltico junto ao sistema de drenagem lateral, evitando
seu assoreamento, bem como o soterramento da vegetação;
g) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos
funcionários.

6.10 - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços são medidos em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é calculado
multiplicando as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da seção transversal de
projeto.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos conforme os respectivos preços
unitários contratuais, nos quais estão inclusos: o fornecimento de materiais posto usina, inclusive
fíler e melhorador de adesividade, armazenamento, aquecimento, perdas, usinagem, carga e

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transporte até os locais de aplicação, descarga, espalhamento, compactação e acabamento,


abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais e equipamentos necessários aos serviços,
executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.

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