Sbdo GRL 103 1004 0a

GERAL
GEOTECNIA
RESULTADO DA SONDAGEM COMPLEMENTAR
0A EMISSÃO INICIAL EDUARDO CARVALHO 27/05/2020
REV MODIFICAÇÃO AUTOR APROV. DATA
GESTOR DO CONTRATO – 9° BEC - ASSINATURA FISCAL OP. DO CONTRATO - 9° BEC - ASSINATURA FISCAL TÉCNICO - 9° BEC - ASSINATURA
Ten. Cel. Marton Daniel GRALA 1°Ten. Eng. Carlos AUGUSTO de Oliveira 1° Ten. Eng. Carlos AUGUSTO de Oliveira
COMTE do 9° Batalhão de Engenharia de Fernandes Fernandes
Construção (9° BEC) CREA 20377 D-GO CREA 20377 D-GO
FISCAL SUBSTITUTO FISCAL SUBSTITUTO
2° Ten. Eng. ANDRESSA BERTI Pedrosa 2° Ten. Eng. ANDRESSA BERTI Pedrosa
CREA 15110 D/MS CREA 15110 D/MS
GERENTE DO CONTRATO – INFRATECH - GERENTE DE PROJETO – INFRATECH - ASSINATURA RESPONSÁVEL TÉCNICO – INFRATECH -
ASSINATURA ASSINATURA
Eng. Roberto Oliveira de Carvalho Eng. Eduardo Saraiva Borges Eng. Roberto Oliveira de Carvalho
CREA 1200039728-SP CREA 5068964084-SP CREA 1200039728-SP
AEROPORTO MUNICIPAL DE DOURADOS

FRANCISCO DE MATOS PEREIRA
CODIFICAÇÃO REVISÃO
SBDO-GRL-103-1004 0A
AEROPORTO DE DOURADOS | Ensaios Geotécnicos
Sumário
Figuras ......................................................................................................................................... 3
Tabelas ........................................................................................................................................ 4
1 Contextualização ....................................................................................................................... 5
2 Ensaios de Penetração de Cone e Dissipação de Poropressão – CPTU .......................................... 6
2.1 Apresentação..................................................................................................................................... 6
2.2 Normas Utilizadas.............................................................................................................................. 7
2.3 Descrição Básica do Ensaio ................................................................................................................ 7
2.4 Medidas de Ensaio............................................................................................................................. 8
2.4.1 Resistência à Penetração........................................................................................................ 8
2.4.2 Atrito Lateral fs ....................................................................................................................... 8
2.4.3 Poropressão U ........................................................................................................................ 8
2.4.4 Razão de Atrito Rf ................................................................................................................... 8
2.4.5 Parâmetro de poropressão Bq ................................................................................................ 8
2.5 Boletins de Ensaio CPTU .................................................................................................................... 9
2.6 Ensaios de Dissipação ...................................................................................................................... 18
2.7 Referências Normativas .................................................................................................................. 35
3 Ensaios SPT e Caracterização Completa .................................................................................... 35
3.1 Apresentação................................................................................................................................... 35
3.2 Normas Utilizadas............................................................................................................................ 35
3.3 Descrição dos Ensaios...................................................................................................................... 36
3.4 Sondagens à Percussão ................................................................................................................... 36
3.5 Ensaios de Caracterização do Solo .................................................................................................. 51
3.6 Relatório Fotográfico ....................................................................................................................... 79
3.7 Referências Normativas .................................................................................................................. 94
4 Ensaios de Adensamento ......................................................................................................... 97
4.1 Apresentação................................................................................................................................... 97
4.2 Normas Utilizadas............................................................................................................................ 97
4.3 Resultado do Adensamento ............................................................................................................ 97
4.4 Relatório Fotográfico ..................................................................................................................... 158
4.5 Referências Normativas ................................................................................................................ 159
SBDO-GRL-103-1004 2/159
Figuras
Figura 1-1: Croqui de Localização dos Pontos ......................................................................................... 5
Figura 3-3: Registro fotográfico - 1........................................................................................................ 79
Figura 3-10: Registro fotográfico - 8...................................................................................................... 86
Figura 3-12: Registro fotográfico - 10.................................................................................................... 88
SBDO-GRL-103-1004 3/159
Tabelas
Tabela 2-1: Tabela de Locação dos Pontos ............................................................................................. 6
Tabela 2-1: Tabela Descritiva de Realização dos Ensaios ........................................................................ 7
SBDO-GRL-103-1004 4/159
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A partir das duas campanhas de sondagens e ensaios geotécnicos realizadas no Aeroporto de
Dourados (MS) em 2014 (DO.02/800.0001/0003/R5) e 2019 (SBDO-GRL-103-1001), foram
identificadas camadas de solo caracterizadas como potencialmente colapsíveis. Esse tipo material, em
estado não saturado, apresenta resistência relativamente alta ao cisalhamento, entretanto, quando
saturado e sob cargas constantes, sofre perda de resistência e variação de volume em um curto
período.
Desse modo, a fim de se entender a extensão e a potencial colapsividade do material previamente
identificado, bem como validar as soluções de geotecnia propostas, foi executada uma nova campanha
de ensaios no período de abril a maio de 2020 composta dos seguintes ensaios (conforme apresentado
no plano de sondagem SBDO-GRL-103-1003-0D):
• Oito (8) ensaios de Penetração de Cone e dezesseis (16) ensaios de Dissipação de Poropressão;
• Doze (12) ensaios SPT;
• Seis (6) ensaios de Adensamentos a partir da coleta de 3 blocos indeformados; e
• Ensaios de caracterização completa.
Esse documento, portanto, tem por objetivo apresentar os resultados das investigações
complementares solicitadas para esta nova campanha, os quais serão utilizados na avaliação do solo e
validação das soluções alternativas adequadas à ampliação e alargamento da PPD, taxiway e pátio de
aeronaves do Aeroporto Municipal de Dourados – SBDO, objeto firmado entre a INFRATECH e o 9º
Batalhão de Engenharia e Construção (9º BEC). A Figura 1-1 e a Tabela 1-1 ilustram o local de realização
dos ensaios.
Figura 1-1: Croqui de Localização dos Pontos
Fonte: INFRATECH
SBDO-GRL-103-1004 5/159
Tabela 1-1: Tabela de Locação dos Pontos

Coordenadas
Vertical
N E
SP-01 713.403,620 7.543.578,230
SP-02 713.506,740 7.543.126,999
SP-03 713.728,240 7.543.332,780
SP-04 714.113,760 7.543.792,535
SP/CPTu-01 713.476,546 7.543.509,251
SP/CPTu-02 713.606,111 7.543.589,838
SP/CPTu-03 713.637,438 7.543.471,564
SP/CPTu-04 712.865,728 7.542.333,369
SP/CPTu-05 712.981,384 7.542.471,296
SP/CPTu-06 713.093,322 7.542.604,788
SP/CPTu-07 713.333,082 7.542.861,533
SP/CPTu-08 713.892,265 7.543.586,753
BLOCO-01 713.538,450 7.543.551,950
BLOCO-02 713.636,153 7.543.470,031
BLOCO-03 712.980,100 7.542.469,763

Fonte: INFRATECH
2 ENSAIOS DE PENETRAÇÃO DE CONE E DISSIPAÇÃO DE

POROPRESSÃO – CPTU
2.1 Apresentação
Neste relatório são apresentados os resultados dos ensaios de piezocone realizados para
determinação do perfil estratigráfico e das propriedades geotécnicas do subsolo de área nas
dependências do Aeroporto Regional de Dourados – MS.
Foram realizados 8 perfis de piezocone, totalizando 61,92 m de sondagem e 16 ensaios de dissipação,
com as profundidades listadas na planilha abaixo:
SBDO-GRL-103-1004 6/159
Tabela 2-1: Tabela Descritiva de Realização dos Ensaios

Coordenadas(1)
Vertical Cota(2) (m) Prof. (m) Dissipações
N E
CPTU-01 7.543.509,251 713.476,546 457,0 7,18 5,00 – 7,00
CPTU-02 7.543.589,838 713.606,111 457,4 7,00 4,00 – 6,00
CPTU-03 7.543.471,564 713.637,438 456,3 5,74 4,00 – 5,50
CPTU-04 7.542.333,369 712.865,728 453,0 8,20 3,50 – 6,00
CPTU-05 7.542.471,296 712.981,384 453,1 12,86 4,50 – 6,50
CPTU-06 7.542.604,788 713.093,322 452,6 7,64 4,00 – 6,00
CPTU-07 7.542.831,533 713.333,082 453,4 7,04 4,00 – 6,00
CPTU-08 7.543.586,753 713.892,265 455,8 6,26 4,00 – 6,00
TOTAL 61,92 16
(1) Verticais de ensaio executadas nas coordenadas informadas pela INFRATECH na planta SBDO-GRL-
103-1003-0D. Pontos marcados em campo pela equipe de topografia do Exército Brasileiro.
(2) Cotas levantadas/fornecidas pela equipe de topografia do Exército Brasileiro, que acompanhou a
execução dos serviços em campo.
Fonte: Geoforma.
2.2 Normas Utilizadas

As análises e cálculos apresentados neste relatório têm por base as informações geotécnicas
constantes nos seguintes documentos:
• Norma Brasileira MB-3406/1991: Ensaio de Penetração de Cone In Situ (CPT); e
• Bibliografia técnica específica (listada ao final do relatório).
2.3 Descrição Básica do Ensaio

Os ensaios de piezocone foram realizados com equipamentos padrão e procedimentos recomendados
pela Norma Brasileira de Ensaios de Cone (MB-3406/1991).
No presente programa de ensaios foi utilizada uma ponteira elétrica cravada no terreno através de um
sistema hidráulico de cravação. As células de medição são instrumentadas com “strain-gauges” que,
acopladas a um microcomputador, permitem o registro contínuo das informações durante o ensaio. O
equipamento permite o registro da resistência de ponta, atrito lateral e das pressões neutras geradas
durante a cravação do elemento cônico no terreno. No caso do piezocone, um sensor de medição de
pressões, também a base de “strain-gauges” é posicionado junto à face lateral da luva para o registro
das pressões.
As células de medição enviam sinais analógicos através de um cabo que passa no interior das hastes
de cravação, até um conversor analógico/digital ligado ao microcomputador. Um programa de
software monitora o ensaio, registra as leituras das células de carga e armazena as informações em
arquivos para processamento posterior.
SBDO-GRL-103-1004 7/159
2.4 Medidas de Ensaio

Neste item apresentam-se as medidas realizadas com o piezocone, correções adotadas e parâmetros
necessários à identificação do estrato investigado.
2.4.1 Resistência à Penetração

No ensaio de cone elétrico, as medidas de resistência 𝑞𝑐 são realizadas continuamente com a
penetração do cone no terreno. Nos ensaios de piezocone as medidas de resistência são corrigidas
devido às pressões neutras atuantes no espaço compreendido entre a ponta cônica e a luva de atrito.
As medidas registradas de 𝑞𝑐 são corrigidas para obtenção de valores de 𝑞𝑡 , segundo a expressão
(Jamiolkowsky et al, 1985):
𝑞𝑡 = 𝑞𝑐 + (1 − a) 𝑢2 Equação 2-1
sendo a fator dependente das poro-pressões medidas e da geometria do cone, determinados em

procedimentos correntes de calibração.
2.4.2 Atrito Lateral fs

O atrito lateral ao longo de uma luva de 150 cm2 é registrado de maneira contínua durante a cravação,
analogamente à resistência de ponta. Os valores de atrito lateral medidos, juntamente com a
resistência de ponta permitem calcular a razão de atrito 𝑅𝑓 , parâmetro útil para identificação de
comportamento das camadas atravessadas.
2.4.3 Poropressão U
Um dos propósitos principais do ensaio é medir a poro-pressão gerada durante a cravação, objetivando
auxiliar na estimativa do comportamento das diferentes camadas de solo.
Um elemento poroso, localizado na parte cilíndrica imediatamente acima da parte cônica da ponteira,
permite a medição das poro-pressões mediante um transdutor de pressão de diafragma.
2.4.4 Razão de Atrito Rf

A Razão de atrito 𝑅𝑓 corresponde à razão entre o atrito lateral e a resistência de ponta do cone, em
percentagem:
𝑓𝑠
𝑅𝑓 = × 100 Equação 2-2
𝑞𝑐
Esta relação é utilizada para determinar o tipo de solo ensaiado. Valores baixos de 𝑅𝑓 associados a
altos valores de 𝑞𝑡 representam materiais arenosos drenantes, enquanto valores altos de 𝑅𝑓 (entre
aproximadamente 4 a 8) associados a pequenos valores de 𝑞𝑡 representam materiais argilosos de baixa
consistência (argilas moles). Diversos gráficos para identificação do material podem ser utilizados para
esta finalidade (Douglas e Olson, 1981; Robertson e Campanella, 1983).
2.4.5 Parâmetro de poropressão Bq

Adicionalmente, a identificação do perfil de subsolo pode ser feita através do parâmetro de poro
pressão 𝐵𝑞 (Senneset & Janbu, 1984):
SBDO-GRL-103-1004 8/159
∆U
𝐵𝑞 = Equação 2-3
𝑞𝑡 − 𝜎𝑣𝑜
Valores de 𝐵𝑞 entre 0,5 e 1,0 correspondem a argilas moles e sua magnitude tende a reduzir para
argilas pré-adensadas e solos arenosos.
2.5 Boletins de Ensaio CPTU

Neste capítulo são apresentados os resultados dos ensaios CPTU, realizados conforme NBR 12069 e
MB-3406, e que contemplam os seguintes gráficos:
• Resistência de ponta 𝑞𝑡 (𝑞𝑐 ) versus profundidade;
• Poro pressão U versus profundidade;
• Atrito lateral 𝑓𝑠 versus profundidade;
• Parâmetro de poro pressão 𝐵𝑞 versus profundidade, e
• Razão de atrito 𝑅𝑓 versus profundidade.
SBDO-GRL-103-1004 9/159
SBDO-GRL-103-1004 10/159
SBDO-GRL-103-1004 11/159
SBDO-GRL-103-1004 12/159
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AEROPORTO DE DOURADOS |Memorial de Descritivo
2.6 Ensaios de Dissipação

O ensaio de dissipação consiste basicamente em interromper a cravação do piezocone por um período
até atingir-se 50 % de dissipação do excesso de poro-pressões. Durante esse período monitora-se a
dissipação. Os ensaios de dissipação do excesso de pressões neutras geradas durante a cravação do
piezocone no solo podem ser utilizados para obtenção de estimativas do coeficiente de adensamento
horizontal Ch.
Os resultados dos ensaios de dissipação da Poropressão, representados pela curva de poropressão
pelo tempo de ensaio, são apresentados a seguir.
SBDO-GRL-103-1004 18/159
SBDO-GRL-103-1004 19/159
SBDO-GRL-103-1004 20/159
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SBDO-GRL-103-1004 32/159
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SBDO-GRL-103-1004 34/159
2.7 Referências Normativas

a) Chen, B.S. & Mayne, P.W. (1996) - Statistical relationships between piezocone measurements
and stress history of clays. Canadian Geotechnical Journal, Vol 33, 488-498.
b) Houlsby, G.T. & Teh C.I. (1988) - Analysis of the piezocone in clay. ISOPT-1, Balkema, Vol 2,
777-783.
c) Jamiolkowsky M., Ladd, C.C., Germaine, J.T. & Lancellotta, R. (1985) - New developments of
field and laboratory testing of soils. XI ICSMFE, San Francisco, Vol 1, 57-153.
d) Robertson, P.K. & Campanella, R.G. (1993) - Interpretation of cone penetration tests. Canadian
Geotechnical Journal, Vol 20, 718-745.
e) Schnaid, F. Sills, G.C., Soares, J.M. & Nyirenda, Z. (1997) - Predictions of the coefficient of
consolidation from piezocone tests. Canadian Geotechnical Journal.
f) Schnaid, F. e Odebrecht, E (2012) - Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia. 2.ed. São
Paulo: Oficina de Textos.
g) Senneset, K. & Janbu, N. (1984) - Shear strength parameters obtained from static penetration
tests. ASTM Symposium, California.
h) Soares, J.M. (1997) – Estudo do comportamento do depósito de argilas moles da região da
Grande Porto Alegre, Tese de Dourados, UFRGS.
3 ENSAIOS SPT E CARACTERIZAÇÃO COMPLETA

3.1 Apresentação
Esta sondagem tem como objetivo a identificação da natureza do maciço terroso, o posicionamento
das diversas camadas, os seus índices de resistência à penetração com profundidade e a posição do
nível d’água do subsolo, quando houver a ocorrência deste último.

As análises apresentadas neste relatório tomam como base os procedimentos de ensaios constantes
nos seguintes documentos:
• ABNT NBR 6484:2001 – Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de
ensaio”;
• ABNT NBR 6502:1995 – Rochas e solos;
• ABNT NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações;
• ABNT NBR 7182:2016 – Ensaio de compactação;
• ABNT NBR 7181:2016 – Análise Granulométrica;
• DIRENG ME 01/87 – I.S.C. (Índice de Suporte Califórnia);
• ABNT NBR 7180:2016 – Limite de Plasticidade;
• ABNT NBR 6459:2016 – Limite de Liquidez;
• ABNT NBR 6508 – Determinação da massa específica;
• ABNT NBR 7185:2016 – Determinação da massa específica aparente in situ – Método Frasco
de Areia; e
• ASTM D 6951-03 – Penetrômetro Dinâmico.
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3.3 Descrição dos Ensaios

As perfurações foram executadas à trado ou por percussão, conforme a natureza do solo, e foram
protegidas por tubo de revestimento de 4 mm de diâmetro nominal. Os processos empregados na
perfuração, bem como as posições do tubo de revestimento encontram-se indicados nos desenhos do
perfil individual de cada furo. Foram executados 12 furos de sondagem, com perfuração total de
171,44 metros, sendo identificado em todos os pontos, os níveis do lençol freático.
A cada metro perfurado, foi realizado o ensaio de penetração dinâmica, que consiste em anotar o
número de golpes necessários para fazer o barrilete amostrador padrão penetrar 45 cm no terreno,
divididos em frações de 15cm. Este amostrador foi cravado no solo por meio de golpes de um martelo
de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75cm. O barrilete amostrador utilizado é do tipo
TERZAGHI, com diâmetros interno e externo de 34,9 e 50,8 mm respectivamente.
Os números assim obtidos estão indicados nos desenhos dos perfis de sondagem. A classificação da
consistência das argilas ou da compacidade das areias é definida pelo número de golpes necessários à
penetração do amostrador nos 30 cm finais. Este valor representa o índice de resistência à penetração
(N-SPT), que permite a estimativa de parâmetros e propriedades do solo ensaiado.
A cada metro perfurado, foram coletadas amostras deformadas do subsolo, utilizando-se o barrilete
Amostrador padrão. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos, sendo devidamente
classificadas táctil-visualmente de acordo com os termos técnicos das normas NBR 6502:1995 e NBR
6484:2001.
O perfil geotécnico apresentado representa a realidade do seu ponto de locação para a época da
exploração. As condições do subsolo podem variar para qualquer outro ponto locado e até mesmo
diferir em um mesmo ponto com a passagem do tempo. Portanto, quando da execução de uma
fundação, se for verificada alguma diferença entre condições locais e as fornecidas pela sondagem,
será necessária a elaboração de sondagens complementares, esclarecendo as divergências
observadas, de acordo com a NBR 6122:2010.
3.4 Sondagens à Percussão

Os ensaios de sondagem à percussão buscaram identificar os seguintes parâmetros:
• Posicionamento das diversas camadas;
• Índices de resistência à penetração;
• Nível d’água no subsolo.
Os boletins que apresentam os resultados dos ensaios de sondagem à percussão são apresentados a
seguir.
SBDO-GRL-103-1004 36/159
SBDO-GRL-103-1004 37/159
SBDO-GRL-103-1004 38/159
SBDO-GRL-103-1004 39/159
SBDO-GRL-103-1004 40/159
SBDO-GRL-103-1004 41/159
SBDO-GRL-103-1004 42/159
SBDO-GRL-103-1004 43/159
SBDO-GRL-103-1004 44/159
SBDO-GRL-103-1004 45/159
SBDO-GRL-103-1004 46/159
SBDO-GRL-103-1004 47/159
SBDO-GRL-103-1004 48/159
SBDO-GRL-103-1004 49/159
SBDO-GRL-103-1004 50/159
3.5 Ensaios de Caracterização do Solo

A partir das amostras deformadas coletadas in loco, foram realizados ensaios de caracterização do solo
segundo o método DIRENG. Os ensaios apresentam os seguintes resultados:
• Ensaio Proctor – (Compactação);
• Índice de Suporte Califórnia (I.S.C.);
• Análise granulométrica;
• Curva granulométrica
• Densidade natural;
• Umidade natural; e
• CBR in situ.
Os resultados dos ensaios de caracterização dos solos são apresentados a seguir.
SBDO-GRL-103-1004 51/159
SBDO-GRL-103-1004 52/159
SBDO-GRL-103-1004 53/159
SBDO-GRL-103-1004 54/159
SBDO-GRL-103-1004 55/159
SBDO-GRL-103-1004 56/159
SBDO-GRL-103-1004 57/159
SBDO-GRL-103-1004 58/159
SBDO-GRL-103-1004 59/159
SBDO-GRL-103-1004 60/159
SBDO-GRL-103-1004 61/159
SBDO-GRL-103-1004 62/159
SBDO-GRL-103-1004 63/159
SBDO-GRL-103-1004 64/159
SBDO-GRL-103-1004 65/159
SBDO-GRL-103-1004 66/159
SBDO-GRL-103-1004 67/159
SBDO-GRL-103-1004 68/159
SBDO-GRL-103-1004 69/159
SBDO-GRL-103-1004 70/159
SBDO-GRL-103-1004 71/159
SBDO-GRL-103-1004 72/159
SBDO-GRL-103-1004 73/159
SBDO-GRL-103-1004 74/159
SBDO-GRL-103-1004 75/159
SBDO-GRL-103-1004 76/159
SBDO-GRL-103-1004 77/159
SBDO-GRL-103-1004 78/159
3.6 Relatório Fotográfico

É apresentado da Figura 3-1 a Figura 3-16 o registro fotográfico, referido ao período do relatório em
questão.
Figura 3-1: Registro fotográfico - 1
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 79/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 80/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 81/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 82/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 83/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 84/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 85/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 86/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 87/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 88/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 89/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 90/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 91/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 92/159
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 93/159
Fonte: GEOTEC.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo - Sondagens de simples reconhecimentos com
SPT - Método de ensaio: NBR 6484. Rio de Janeiro, 2001.
a) ______. Rochas e Solos - Terminologia: NBR 6502. Rio de Janeiro, 1995.
SBDO-GRL-103-1004 94/159
b) ______. Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos para Fundações

de Edifícios: NBR 8036. Rio de Janeiro, 1983.
c) ______. Sondagem a trado - Procedimento: NBR 9603. Rio de Janeiro, 2015.
d) ______. Rochas e Solos - Simbologia: NBR 13441. Rio de Janeiro, 1995.
e) ______. Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras
deformadas e indeformadas — Procedimento: NBR 9604. Rio de Janeiro, 2016.
f) ______. Solo - Determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego do frasco
de areia: NBR 7185. Rio de Janeiro, 2016.
g) ______. Solo - Ensaio de compactação: NBR 7182. Rio de Janeiro, 2016.
Equipamentos:
Balança digital nº de série: 367216. Identificação(s): 367216. Capacidade máxima:20000g. Marca(s)
Marte. Calibrada(s) em 27/05/2019 (validade 05/2020). Certificado de calibração nºMC202004/19,
expedido pela Mettrocal – Laboratório credenciado pelo INMETRO
Balança digital modelo AS550C nº de série 313380. Identificação (s): 313380. Capacidade máxima:
5000g. Marca(s) Solotest. Calibrada(s) em 27/05/2019 (validade 05/2020). Certificado de calibração nº
MC202014/19, expedido pela Mettrocal – Laboratótrio credenciado pelo INMETRO
Paquimetro. Identificação(s): PAQ-02. Capacidade máxima: 200mm. Marca(s) Digimess. Calibrada(s)
em 27/05/2018 (validade05/2019). Certificado de calibração nº MC202009/19, expedido pela
Mettrocal - Laboratótrio credenciado pelo INMETRO
Estufa/. Identificação(s): EST.03. Temperatura máxima 250º C. Marca(s) Odontobrás. Calibrada(s) em
27/05/2019 (validade05/2020). Certificado de calibração nº MC202005/19, expedido pela Mettrocal -
Laboratótrio credenciado pelo INMETRO
h) ______. Solo - Índice de suporte califórnia - Método de ensaio: NBR 9895. Rio de Janeiro,
2016.
i) ______. Índice de Suporte Califórnia de Solos utilizando amostras não trabalhadas – DIRENG
ME-01/87
Equipamentos:
Balança digital nº de série: 367216. Identificação(s): 367216. Capacidade máxima:20000g. Marca(s)
Marte. Calibrada(s) em 27/05/2019 (validade 05/2020). Certificado de calibração nºMC202004/19,
expedido pela Mettrocal – Laboratório credenciado pelo INMETRO
Anel Dinamométrico. Identificação(s): 1293. Capacidade máxima: 5000 Kgf. Marca(s) Solotest.
Calibrada(s) em 27/05/2019 (validade05/2020). Certificado de calibração nº MC202407/19, expedido
pela Mettrocal - Laboratótrio credenciado pelo INMETRO
Relógio Comparador. Identificação(s): RE-13. Capacidade máxima: 10mm. Marca(s) Mitutoyo.
Calibrada(s) em 27/05/2019 (validade05/2020). Certificado de calibração nº MC201960/19, expedido
pela Mettrocal - Laboratótrio credenciado pelo INMETRO
SBDO-GRL-103-1004 95/159
Relógio Comparador. Identificação(s): RE-19. Capacidade máxima: 5mm. Marca(s)/. Calibrada(s) em

j) ______. Solo - Análise granulométrica: NBR 7181. Rio de Janeiro, 2016.

Equipamentos:
Jogo de peneiras de malha quadrada e caixilhos metálicos. Identificação(s): P01, P02, P04, P08, P10,
P13, P15, P24, P25, P26./. Marca(s) Abronzinox, Solotest, Erca, Fortest. Calibrada(s) em 27/05/2019
(validade05/2020). Certificado de calibração nº MC202047/19, MC202048/19, MC202049/19,
MC202053/19, MC202054/19, MC202055/19, MC202056/19, MC202061/19, MC202062/19,
MC202063/19, expedido pela Mettrocal - Laboratótrio credenciado pelo INMETRO
k) ______. Solo - Determinação do limite de liquidez: NBR 6459. Rio de Janeiro, 2016.
Equipamentos:
l) ______. Solo - Determinação do limite de Plasticidade: NBR 7180. Rio de Janeiro, 2016.
Equipamentos:
SBDO-GRL-103-1004 96/159
4 ENSAIOS DE ADENSAMENTO
4.1 Apresentação
O ensaio de adensamento realizado tem como objetivo a avaliação das características de perda de
capacidade de suporte do solo, através da expulsão de água e avaliação da redução do seu volume,
em função do tempo.

As análises apresentadas neste relatório tomam como base os procedimentos de ensaios constantes
nos seguintes documentos:
• ABNT NBR 12007:1990 MB 3336 –Solo - Ensaio de adensamento unidimensional;
4.3 Resultado do Adensamento

Os boletins com os resultados obtidos nos ensaios de adensamento unidimensional são descritos a
seguir.
SBDO-GRL-103-1004 97/159
SBDO-GRL-103-1004 98/159
SBDO-GRL-103-1004 99/159
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SBDO-GRL-103-1004 115/159
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SBDO-GRL-103-1004 122/159
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SBDO-GRL-103-1004 142/159
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SBDO-GRL-103-1004 155/159
SBDO-GRL-103-1004 156/159
SBDO-GRL-103-1004 157/159
4.4 Relatório Fotográfico

A Figura 4-1 e a Figura 4-2 ilustram o corpo de prova antes e após o adensamento, bem como o
equipamento utilizado no ensaio.
Fonte: GEOTEC.
SBDO-GRL-103-1004 158/159
Fonte: GEOTEC.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo - Ensaio de adensamento unidimensional -
Método de ensaio: NBR 12007, MB 3336. Rio de Janeiro, 1990.
SBDO-GRL-103-1004 159/159

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GERAL

RESULTADO DA SONDAGEM COMPLEMENTAR

0A EMISSÃO INICIAL EDUARDO CARVALHO 27/05/2020

REV MODIFICAÇÃO AUTOR APROV. DATA

AEROPORTO MUNICIPAL DE DOURADOS

Figura 1-1: Croqui de Localização dos Pontos

Tabela 1-1: Tabela de Locação dos Pontos

SP-01 713.403,620 7.543.578,230

SP-02 713.506,740 7.543.126,999

SP-03 713.728,240 7.543.332,780

SP-04 714.113,760 7.543.792,535

SP/CPTu-01 713.476,546 7.543.509,251

SP/CPTu-02 713.606,111 7.543.589,838

SP/CPTu-03 713.637,438 7.543.471,564

SP/CPTu-04 712.865,728 7.542.333,369

SP/CPTu-05 712.981,384 7.542.471,296

SP/CPTu-06 713.093,322 7.542.604,788

SP/CPTu-07 713.333,082 7.542.861,533

SP/CPTu-08 713.892,265 7.543.586,753

BLOCO-01 713.538,450 7.543.551,950

BLOCO-02 713.636,153 7.543.470,031

BLOCO-03 712.980,100 7.542.469,763

2 ENSAIOS DE PENETRAÇÃO DE CONE E DISSIPAÇÃO DE

Tabela 2-1: Tabela Descritiva de Realização dos Ensaios

CPTU-02 7.543.589,838 713.606,111 457,4 7,00 4,00 – 6,00

CPTU-03 7.543.471,564 713.637,438 456,3 5,74 4,00 – 5,50

CPTU-04 7.542.333,369 712.865,728 453,0 8,20 3,50 – 6,00

CPTU-05 7.542.471,296 712.981,384 453,1 12,86 4,50 – 6,50

CPTU-06 7.542.604,788 713.093,322 452,6 7,64 4,00 – 6,00

CPTU-07 7.542.831,533 713.333,082 453,4 7,04 4,00 – 6,00

CPTU-08 7.543.586,753 713.892,265 455,8 6,26 4,00 – 6,00

2.2 Normas Utilizadas

2.3 Descrição Básica do Ensaio

2.4 Medidas de Ensaio

2.4.1 Resistência à Penetração

sendo a fator dependente das poro-pressões medidas e da geometria do cone, determinados em

2.4.2 Atrito Lateral fs

2.4.4 Razão de Atrito Rf

2.4.5 Parâmetro de poropressão Bq

2.5 Boletins de Ensaio CPTU

2.6 Ensaios de Dissipação

2.7 Referências Normativas

3 ENSAIOS SPT E CARACTERIZAÇÃO COMPLETA

3.2 Normas Utilizadas

3.3 Descrição dos Ensaios

3.4 Sondagens à Percussão

3.5 Ensaios de Caracterização do Solo

3.6 Relatório Fotográfico

Figura 3-1: Registro fotográfico - 1

Figura 3-2: Registro fotográfico - 2

Figura 3-3: Registro fotográfico - 3

Figura 3-4: Registro fotográfico - 4

Figura 3-5: Registro fotográfico - 5

Figura 3-6: Registro fotográfico - 6

Figura 3-7: Registro fotográfico - 7

Figura 3-8: Registro fotográfico - 8

Figura 3-9: Registro fotográfico - 9

Figura 3-10: Registro fotográfico - 10

Figura 3-11: Registro fotográfico - 11

Figura 3-12: Registro fotográfico - 12

Figura 3-13: Registro fotográfico - 13

Figura 3-14: Registro fotográfico - 14

Figura 3-15: Registro fotográfico - 15