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Empresa:
ASM TERRAPLENAGEM E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME
PROCESSO ANM NUP Nº.
Novembro/2023
ASM TERRAPLENAGEM E EMPREENDIMENTOS LTDA -ME
NUP 48064.890114/2022-31
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ADEMAR VILELA PEREIRA
PLANO FECHAMENTO DE MINA – PFM Engº. de Minas - CREA-RJ 23.329/D
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
2 - OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................... 7
3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................... 8
4 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................... 10
4 -1 - DADOS DA MINA ................................................................................................................ 10
5 - LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E VIAS DE ACESSO ..................................................................... 10
6 - HISTÓRICO DO PROCESSO MINERÁRIO.................................................................................. 12
6 -1 - PROCESSO ANM NUP Nº 48064.890114/2022-31 ............................................................. 12
7 - TIPO DE MINEIRO - AREIA ...................................................................................................... 13
8 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE LAVRA ............................................................................. 15
9 - GEOLOGIA REGIONAL ........................................................................................................... 17
10 - GEOLOGIA LOCAL .............................................................................................................. 18
11 - CARACTERIZAÇÃO ATUAL DO EMPREENDIMENTO .......................................................... 19
11 - 1 - PLANEJAMENTO DA LAVRA ........................................................................................... 19
11 - 2 - ÁREA DE LAVRA ........................................................................................................... 20
11 - 3 - MÉTODO DE LAVRA ...................................................................................................... 22
11 - 4 - PRODUÇÃO .................................................................................................................... 22
11 - 5 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .................................................................................... 23
11 - 6 - MÃO DE OBRA ............................................................................................................... 23
11 - 7 - CARREGAMENTO .......................................................................................................... 23
11 - 8 - ESTOCAGEM – DEPÓSITO DE AREIA .............................................................................. 23
11 - 9 - TRANSPORTE ................................................................................................................. 24
11 - 10 - FLUXOGRAMA DA LAVRA DE AREIA ......................................................................... 24
11 - 11 - ÁREA DE SERVIDÃO................................................................................................... 25
12 - IMPACTOS AMBIENTAIS ..................................................................................................... 25
13 - CONTROLE AMBIENTAL QUE ESTÃO IMPLEMENTADAS ...................................................... 27
OPERAÇÃO DE LAVRA NAS MINAS .............................................................................................. 27
13 -1- CONTROLE DAS EROSÕES INTERNAS E MARGINAL......................................................... 27
13 - 2 - CONTROLE SISTEMA ESGOTO SANITÁRIO....................................................................... 27
13 -3 - CONTROLE E MEDIDAS REFERENTES A EMISSÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS E
CARREGAMENTO PARTÍCULAS .................................................................................................... 28
13 - 4 - CONTROLE DE DERRAMAMENTO DE ÓLEOS ................................................................ 29
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TABELA DE FIGURAS
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1 - INTRODUÇÃO
Este Relatório tem por objetivo propor o Plano de Fechamento da Mina-
PFM, da mina sob a forma de um areal para extração de areia por draga de
sucção, pertencente a empresa ASM TERRAPLENAGEM E
EMPREENDIMENTOS LTDA - ME visando a implementação de ações e
medidas futura para a recuperação das áreas intervencionadas e degradadas
e seu uso futuro, tudo de acordo com as diretrizes legais e normativas para
fechamento de mina, cumprindo todas as etapas previstas no processo de
fechamento.
A empresa vai desenvolver atividades de lavra de areia, por draga de sucção
no leito ativo do Rio Paquequer para uso direto na construção civil, em uma
área registrada, em terrenos de propriedade dos próprios donos do areal e
está o situada na localidade denominada “Sitio Bonfim “, Estrada da Venda
da Ponte S/Nº, Zona Rural- Município de Sumidouro/RJ.
A legislação brasileira estabeleceu em diferentes alçadas a obrigação de o
empreendedor apresentar um Plano de Fechamento de Mina (PFM) aos
órgãos reguladores das atividades minerárias de acordo com a Portaria
DNPM Nº 237/2001 e alterada nos dispositivos do anexo I pela Portaria nº
12/2002, que instituiu Normas Reguladoras de Mineração - NRM,
constituídas por um conjunto de vinte e duas normas que abordam os mais
diversos aspectos da atividade mineral, indo desde normas gerais até o
fechamento de mina, que recentemente através da Resolução ANM Nº
68/2021 revoga as NRM’s referentes ao fechamento de mina e estabelece
regras referentes ao Plano de Fechamento de Mina - PFM contemplando a
descrição das ações e custos de desativação de suas atividades de mineração.
Este relatório constitui assim o Plano de Fechamento de Mina - PFM, uma
vez que este documento de gestão possui caráter orientativo, enfocando,
basicamente, na identificação dos objetivos-chave da desativação do
empreendimento, assim como os critérios a serem seguidos, as atividades
necessárias a desmobilização do empreendimento e os custos envolvidos
Desta forma, o presente estudo foi desenvolvido de forma garantir, de acordo
com o que preconiza FLORES (2006), que no pós-mina os impactos
ambientais, sociais e econômicos sejam mitigados e que a área impactada
tenha condições seguras e estáveis, a partir das melhores técnicas de controle
e monitoramento, proporcionando ainda à área impactada um uso futuro que
respeite os aspectos socioambientais e econômicos da área de influência do
empreendimento. Assim o fechamento de uma mina é visto como uma
consequência inevitável da atividade de mineração visto que os bens
minerais se trata de substâncias finitas e não renováveis.
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4 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Empresa: ASM TERRAPLENAGEM E EMPREENDIMENTOS LTDA
C.N.P.J. : 45.753.033/0001-40
Atividade: Lavra de Areia por Draga de Sucção no Leito Rio Paquequer
Representante Legal da Empresa: ALYF SERAFIM MONTEIRO
CPF: 157.699.517-88
Endereço: Correspondência e Atividade:
SITIO BONFIM
Estrada Venda da Ponte - S/Nº - Zona Rural
SUMIDOURO/RJ – CEP 28.637-000
E-mail- alyfserafim20@hotmail.com
Responsável Técnico:
Ademar Vilela Pereira
Engenheiro de Minas - CREA-RJ nº 23.329/D
Endereço:
Rua Edwin Teodoro, 56 - Bairro Santa Tereza
CORDEIRO-RJ - CEP 28.540-000
Telefone ( 22 ) 2551-0567 celular ( 22 ) 981425373
E-mail - avilelapereira@yahoo.com.br
4 -1 - DADOS DA MINA
Processo na ANM NUP 48064.890114/2022-31
Fase Atual : Requerimento de Mudança de Regime para Licenciamento
Licença Prefeitura de Sumidouro de prazo 5 anos -Validade até 28/06/2027
Área Registrada = 47,23 ha
Endereço da atividade: Sitio Bonfim
Estrada Venda da Ponte - S/Nº - Zona Rural
Município de Sumidouro - RJ
5 - LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E VIAS DE ACESSO
A área em questão, está situada na zona rural do município no local
denominado “Sitio Bonfim - Estrada Venda da Ponte - S/Nº - Zona Rural,
Município de Sumidouro - RJ, CEP - 28637-000, município localizado na
região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, distando de aproximadamente
170 da capital do estado.
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A areia para construção civil pode ser definida como uma matéria-prima
mineral granular, inconsolidada, constituída por grãos predominantemente
quartzosos, com ampla faixa de dimensões de partículas entre 50 e 5 mm.
Além do quartzo, outros minerais também podem estar presentes na
composição das areias, em quantidades variáveis, a depender da natureza
geológica do deposito, como feldspato, mica minerais pesados, óxidos e
hidróxidos de ferro.
Comercialmente, as areias para construção civil recebem designações
segundo o grau de beneficiamento a que são submetidas e assim
classificadas:
AREIA BRUTA - Não Beneficiada;
AREIA LAVADA - Lavagem sobre peneira para retirada de
partículas finas e outras impurezas;
AREIA GRADUADA - Areia que obedece a uma distribuição
granulométrica previamente estabelecida.
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9 - GEOLOGIA REGIONAL
A geologia regional apresenta o predomínio de rochas do embasamento Pré-
Cambriano, destacando os granitos, gnaisses e migmatitos, com intrusivas
básicas e granitoides subordinados. Rochas metamórficas calcossilicáticas,
dolomitos e calcários, xistos e quartzitos também estão
presentes.
As unidades da folha Duas Barras ( SF.23-Z-B-2 ) que ocorrem na região
são:
Unidade Rio Negro ( pEVrnm e pEVrng ) – migmatitos variegados, com
Paleosoma de biotita gnaisse e anfibólio gnaisse e neosoma de rocha
granitoide, com zonas milonitizadas e porfiroclásticas; granitoide
serorogênico com moscovita.
Unidade Santo Eduardo ( pEVllse ) xisto passando por transição a biotita
gnaisse, porfiroclástico, que predomina na região.
Granitos intrusivos ( Granito Nova Friburgo ) plutonitos e batólitos
( Batólito Serra dos Órgãos ) e diques de garbos e microgarbos de idade
terciária também ocorrem na folha.
Falhamentos regionais e locais de trend NE-SW e NW-SE condicionam a
topografia, as drenagens e vales aluviais.
As rochas graníticas e migmatíticas do embasamento geram solos ácidos,
ferruginosos como latossolo avermelhados, também ocorrem cambissolos de
encosta, litossolo, solos aluviais, depósitos de pedimentos e tálus são comuns
ao sopé de icebergs e grandes afloramentos rochosos.
O Complexo Paraíba do Sul é uma entidade que foi submetida ao longo de
todo o Pré-Cambriano, a eventos tectonotermais de dimensões regionais.
Constitui o embasamento do Cinturão Móvel Atlântico. Suas rochas no
proterozóico inferior foram submetidas a intensas deformações oriundas de
esforços compressivos de direção SE/NW e certamente de movimentos
tangenciais deles resultantes.
Como consequência destes esforços as rochas apresentam-se bandeadas e
alinhadas na direção perpendicular, ou seja, SE/NW. Linhas de ruptura e
contato falhados determinam as diferenças altimétricas abruptas entre as
duas unidades.
Os lineamentos quilométricos são resultado de esforços que o maciço serra
dos órgãos impôs sobre estas litologias ao comprimi-las contra o complexo
Juiz de Fora, apertando os sistemas de dobras até torná-los verdadeiros feixes
de falhas.
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11 - 2 - ÁREA DE LAVRA
Para efeito de desenvolver as atividades de lavra em boas condições de
operação, na margem do rio, mas afastado de pelo menos 50m de distância
do margem do rio, e portanto fora da área de Área de Preservação
Permanente ( APP ), foram construído as instalações de apoio para esta
atividade, constando de um porto de carregamento onde ficam estacionado
os caminhões para serem carregados diretamente com a areia bruta dragada
e ainda uma caixa de contenção/retenção de resíduos e areia fina, caixa esta
que está acoplada com uma tubulação subterrânea para retorno da água
excedente do porto para retorno ao canal do rio.
Na presente área a empresa pretende operar para efeito de desenvolver e
implantar um projeto consistente com sua necessidade de produção,
trabalhar em 3 ( três ) áreas de lavra de areia, designadas por “ ÁREA
DE LAVRA A “,“ÁREA DE LAVRA B “ e “ÁREA DE LAVRA C
“,estabelecendo uma forma de rodizio entre elas, definidas e escolhidas por
oferecerem melhores condições de acessibilidade, topográficas por estarem
dentro da propriedade da titular, e ainda, por apresentarem condições
geológicas muito boas em termos de reservas de areia nas quais foram
desenvolvidas para este fim pesquisa de sondagem por batimetria, e portanto
reunindo estes aspectos positivos que podem assegurar e suportar uma
concentração de trabalhos de lavra duradoura e econômica de baixos custos
Considerando que estas 3 ( três ) áreas da lavra são limites e contiguas entre
si, muito próximas uma da outra, o deslocamento a balsa flutuante com a
draga de sução será facilmente deslocada e navegando entre elas pelo canal
do leito rio quando houver mudança e rodizio na lavra.
Características e dados da AREA DE LAVRA são apresentados a seguir:
ÁREA DE LAVRA “ A “
Coordenadas da Frente de Lavra = Lat - 22° 5'45.54"S
Long - 42°39'6.04"O.
ÁREA DE LAVRA “ B “
Coordenadas da Frente de Lavra = Lat - 22° 5'45.64"S
Long - 42°38'59.47"O.
ÁREA DE LAVRA “ C “
Coordenadas da Frente de Lavra = Lat - 22° 5'48.65"S
Long - 42°38'48.98"O.
Largura média do rio = 20 m
Situação do rio = leito plano e retilíneo formado por margens
que apresentam uma vegetação rasteira com gramíneas e arbustos.
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11 - 3 - MÉTODO DE LAVRA
Pelo estudo das características dos processos acumulativos da área em foco,
pode-se destacar dois tipos principais de sedimentos. Um mais antigo,
estabilizado nos barrancos e bacias de inundação do rio e o outro, mais
jovem, ocupando o leito da drenagem.
O primeiro é composto por um pacote elúvio-coluvionar, com matriz
argilosa e siltosa e intensa presença de grânulos de quartzo e feldspato; nas
áreas de inundação predominam argilas amarelas intercaladas por lentes de
argila cinza ou preta com presença de troncos e galhos. Esses depósitos, que
sustentam as margens do rio e as matas ciliares, não serão explorados.
A extração da areia é extremamente simples quando comparada com outras
atividades minerarias. Ela é feita por draga de sucção, que é constituída de
uma bomba centrifuga acionada por motor a diesel, assentada sobre um
conjunto flutuante (balsa).
É prática comum neste tipo de atividade mineira a dragagem em vários
pontos ao longo do leito do rio, e desta forma a requerente estabeleceu um
plano que visa extrair a areia, quando já citado acima em três áreas por
apresentarem condições geológicas de maior reservas de areia, pela sua
topografia plana e reta, e também, por apresentar jazimento sem ocorrências
de quedas d’águas ou leito rochoso.
Sabe-se também que a areia aluvionar é um jazimento renovável ao longo
do leito, dependendo de alguns fatores, entre eles a variação das estações
do ano, o nível do rio, o volume e granulometria de sua carga sedimentar,
locais de formação de barreiras que impeçam o fluxo normal de arraste de
sedimentos, criando assim novos depósitos. Assim sendo, ao longo do tempo
pode-se selecionar novos pontos de interesse para extração.
11 - 4 - PRODUÇÃO
A escala de produção de areia nesta área é de aproximadamente 45,00 t/dia,
o que equivale a aproximadamente 30,00 m3/dia, que corresponde o
carregamento e transporte de +/- 4 a 5 caminhões diário, utilizando com já
mencionado, uma única bomba, em regime de operação em turno único de 8
h/dia.
Numa projeção de trabalho em torno de 25 dias no mês está estimado uma
produção de 1.125,00 t/mês ou aproximadamente 750,00 m3/mês,
totalizando uma produção anual de 13.500,00 t ( 9.000,00 m3 ).
A draga tem capacidade de extração de 20 m3/hora, porém a operação não
é direta e continua, mas sim intermitente, em conformidade com a
disponibilidade de venda da areia.
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11 - 5 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
As máquinas e equipamentos utilizados, devido as características
da atividade são de natureza bastante simples e são descritas a
seguir:
01 balsa metálica flutuante;
01 bomba de sucção de 6”, do tipo centrifuga, com carcaça
e rotor de aço fundido;
01 motor a diesel para acionamento da bomba ;
01 Retroescavadeira, marca Case, modelo 580N, ANO 2017;
01 caminhão basculante, marca Mercedez Benz, modelo 1519,
ano 1980, capacidade 8 m3 ;
20 m de tubos de aço de dimensões 6”x 6m de comprimento
magotes de borracha com trama de lona ;
11 - 6 - MÃO DE OBRA
A atividade de extração mineral de areia ocorrerá através de uma única
draga, e em conseqüência a utilização de mão de obra é bastante reduzida
composta de somente de 3 ( três ) empregados sendo um que é o
proprietário/dono e administrador da mina, o segundo é o seu pai e está
previsto a contratação de um terceiro funcionários para auxilio das tarefas
cotidianas, que vão executar todas as atividades da mina desde a
extração/operação da draga, como motorista do caminhão para a entrega da
areia ao consumidor final. Tem então o seguinte quadro de pessoal:
3 funcionários
Acrescenta-se ainda que os funcionários acima referidos, pai e filho moram
no próprio sítio na residência da família localizada a 500 m da área de lavra.
Deve ser ressaltado que serviços de natureza mais complexos como
manutenção mecânica e soldagem nos equipamentos, assim como outros
serviços administrativos e relativos a engenharia de minas são terceirizados.
11 - 7 - CARREGAMENTO
Na AREA A de lavra conta com o “porto de carregamento “local destinado
ao posicionamento dos caminhões para carregar, e conjugado com ele tem a
caixa de decantação/retenção de areia. A função básica desta caixa é reter
parcela mínima de areia e resíduos finos que porventura são transportados
pela água de retorno para o rio.
11 - 8 - ESTOCAGEM – DEPÓSITO DE AREIA
Na área de servidão da mina será criada uma pequena área de tamanho e
dimensões reduzidas para armazenamento e estocagem de areia, entretanto,
sendo que a maioria da produção diária de areia e carregada e transportada
diretamente para o consumidor final.
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11 - 9 - TRANSPORTE
O transporte da areia será feito por caminhão da própria empresa, e
eventualmente por caminhões de terceiros representados pelos potenciais
compradores. O mercado consumidor da região, é constituído
primordialmente pelo próprio município de Sumidouro e seus distritos e
outros municípios limites como Carmo, Duas Barras e Além Paraíba/MG,
destacando que a sede do município está situado num raio de distância
inferior a 30 Km do areal, que praticamente absorverá a quase a totalidade
da produção de areia extraída.
Por assim ser, pode-se afirmar que estrategicamente esta mina de areia, está
muito bem localizada em relação aos centros consumidores, já que o custo
do transporte é fator preponderante na composição do preço do produto.
11 - 10 - FLUXOGRAMA DA LAVRA DE AREIA
A figura abaixo este fluxograma.
FIGURA Nº 7 - FLUXOGRAMA DA LAVRA DE AREIA
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11 - 11 - ÁREA DE SERVIDÃO
Para o bom e perfeito aproveitamento deste recurso mineral é necessário que
seja criada como já foi dito uma única Área de Servidão de 1,65 ha onde
estarão implantados e o localizadas as instalações, obras acessórias e
construções necessárias a lavra da mina.
Esta área de servidão será criada em terras de propriedade da própria empresa
pois na verdade a terra é do próprio pai do dono da jazida numa porção de
terra firme nas margens do rio. Estão ali instalados estrada principal de
acesso as frentes de lavra e ao “porto de carregamento”, caixa de
contenção/retenção de areia e canaleta/tubulação de retorno da água para o
rio, e ainda conta com uma cabine portátil que forma o banheiro químico.
12 - IMPACTOS AMBIENTAIS
Como ressalta o artigo 1º da Resolução Nº 001 CONAMA, de 23 de janeiro
de 1986, é considerado impacto ambiental qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetem: a população, as atividades sociais e/ou
econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e
a qualidade dos recursos ambientais (BRASIL, 1986).
O impacto ambiental é uma alteração no meio ambiente causada por ação
humana, então esta alteração pode ser tanto benéfica ou adversa e isso deverá
ser considerado quando se prepara um estudo sobre estes impactos.
É sabido que toda e qualquer atividade extrativa de minérios é impactante,
por menor que seja o porte ou tipo de mineração, ocasionado modificação
ambiental. Entretanto no caso especifico desta lavra de areia, pode-se
considerar o impacto como “ pontual “ , ao contrário de outras atividades
econômicas intensivas, notadamente pelos seguintes aspectos :
1º - Trata-se de um empreendimento de pequeno porte;
2º - A área requerida é relativamente pequena;
3º - São usados poucos e pequenos equipamentos mecanizados;
4º - Não houve a necessidade de implantação e manutenção de
qualquer obra de infraestrutura de grande porte. A rigor
para apoio da atividade foi construído na área de servidão,
como já mencionado um porto de carregamento e uma caixa de
contenção/retenção de rejeito e areia fina, e canaleta e tubulação
de retorno da água para o rio, pátio de estocagem de areia bruta
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FLORA - - x -
LAVRA
SOLO - - x -
DE AREIA
POR
PAISSAGEM - -
x -
DRAGA AR - - - x
DE ASSOREAMENTO - - - X
SUCÇÃO EROSÃO - - X -
RUÍDOS - - - X
EMISSÃO DE - - - X
EFLUENTES
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Serão mantidas estas funções tradicionais de uso desde muito tempo. Assim
sendo é certo afirmar com toda segurança que no final do fechamento da
mina, o uso futuro desta área intervencionada e recuperada terá a mesma
destinação e função apresentada acima, formação de pastagens para gado.
Conforme relatado acima, a área utilizada pela empresa para suas atividades
de mineração, onde estão instalados as obras de apoio para a operação da
mina, pertencem aos seus próprios donos, e por assim ser tem maior
interesse e objetivo e também entre outras obrigações e condicionantes
relevantes que estão diretamente ligados ao plano de recuperação de área
degrada, contemplando uma série de medidas do mesmo a total recuperação
e reabilitação da área degradada voltando assim chegar a mesma
situação e condições primitivas, ou seja, área de pastagens.
Entende-se assim que este plano de recuperação da área degradada vai
estabelecer a recuperação com prática culturais, visado o restabelecimento
da cobertura do solo e do vigor das plantas forrageiras escolhidas para
formação de pastagem.
Desta forma serão feitos trabalhos com a realização de um novo
estabelecimento da pastagem, com a mesma espécie de capim ali existente
que predominantemente formado pelo capim braquiária.
Com o já foi dito o presente projeto tem por finalidade a recuperação das
áreas que serão afetadas e degradadas com a implantação da atividade nos
locais da lavra de areia no leito do Rio Paquequer.
18 - 2 - ESTABILIDADE E RECUPERAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA
A recuperação física compreende o preparo das superfícies degradadas antes,
durante e depois da retirada/deposição de material (substrato terroso), por
meio da aplicação de tratamentos e técnicas que visam o controle de
processos erosivos e o posterior estabelecimento de cobertura vegetal. O
conjunto de medidas propostas tem por objetivo reduzir os efeitos dos
processos erosivos, a curto prazo, para que se possa viabilizar a implantação
da cobertura vegetal de forma satisfatória.
As medidas físicas visam readequar as áreas degradadas a uma nova
realidade, durante e posteriormente a sua utilização, onde os efeitos dos
processos erosivos (leitos irregulares e não definidos, deslizamento e
carreamento de sedimentos junto com materiais de granulometria maior)
sejam estabilizados de forma definitiva, permitindo que, a médio e longo
prazo, haja uma integração com os efeitos da vegetação, tais como a redução
do escoamento superficial e erosão, a estabilização das vertentes e
consequentemente do equilíbrio ambiental .
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Xaraés
Braquiária Brizhanta Paitã
Marandu
MG4
Braquiária ruziziensis Kennedy
Lianero
Braquiária humidicola Comum
Tupi
18 - 7 - RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1ª - As áreas as serem recuperadas serão cercadas com cerca de arame
farpado e assim deve ser mantida isoladas com vistas impedir o acesso
e pastagens de animais domésticos que possam vir danificar a vegetação
2ª - Estas áreas serão limpas com a retirada dos lixos e entulhos grosseiros
e as mudas deverão ser plantadas no período chuvoso.
3ª - Deve ser feito um rigoroso controle contra as formigas onde elas
causam infestação, seguindo as orientações do fabricante de fornecida.
4ª - O plantio será conduzido de forma a expor certa heterogeneidade entre
as espécies selecionas ou disponíveis para a época do plantio.
5ª - Após o plantio proceder a irrigação na área plantada sementes sempre
que houver uma estiagem por mais de 15 dias.
6ª - A área de plantio será mantida limpa e sem concorrência de ervas
daninhas e invasoras.
7ª - Deve ser evitado o trafego de pessoas e não poderá ocorrer transito e
tráfego de maquinas e veículos nos locais plantados.
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A etapa do monitoramento deve perdurar por todo tempo que for necessário
para que seja observada situação de equilíbrio e sustentabilidade na área
recuperada.
19 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Nas áreas recuperadas nas suas imediações e ao redor, será implantado um
sistema bom e eficiente de sinalização com a colocação de placas indicativas
de advertência, indicativas de riscos e de medidas preventivas, de acordo
com a NR – 18. Esta sinalização tem como objetivo a redução dos riscos de
acidentes, informar sobre procedimentos de direção e alertar sobre os riscos.
As placas contém sinalização de regulamentação ( limite de velocidade,
estacionamento, etc.) ou de sinalização restritiva ( perigo, inflamável, uso
obrigatório de EPI, etc. ), placas de orientação, informativas, educativas e
conscientização.
No quadro que segue abaixo na página seguinte é mostrado alguns modelos
das principais e placas de sinalização orientativas e de riscos que poderão
serem colocadas na área recuperada.
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Equipamentos Proteção
Individual ( EPIs )
Parada Obrigatória
Proibido Ultrapassar
Perigo: Afaste-se
Cerca
Cones de Sinalização
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20 - RESULTADOS ESPERADOS
O projeto em questão, ou seja a elaboração e execução do Plano de
Fechamento de Mina, como já foi dito, será executado em algumas partes
da área de servidão, na medida que a lavra vai se desenvolvendo, mas vai
atingir sua plenitude total por ocasião do fechamento final da mina.
Espera-se ainda de maneira incipiente a recomposição da vegetação da área
de exploração, objetivo maior deste Plano. Deve se atentar por
acontecimentos por inimigos adversos que poderão inviabilizar o alvo
almejado, como por exemplo a possibilidade de queima oriunda de atos
irresponsáveis por transeuntes e ataque de formigas cortadeiras. Será dada
especial atenção a estes fatores, para alcançar o objetivo que se propõe de
recuperação da área.
É oportuno mencionar que o projeto ora apresentado não é uma fórmula que
não possa ser alterada. É sabido que em muitos casos o processo de
recomposição de vegetação às vezes é intenso, nem sempre consegue
plenamente recompor a diversidade de espécies que existia antes do
ambiente ser antropizado. Prevalece também a ideia de que a plena
recomposição do ambiente alterado tem sido de forma lenta, carecendo
muitas vezes de ações que auxiliem na recomposição da vegetação.
Espera-se que este Plano atinge as medidas necessárias para recuperação das
áreas atingidas diretamente pela implantação do areal e toda sua
infraestrutura básica de apoio.
21 - USO FUTURO DA ÁREA
A questão do uso futuro de áreas mineradas e recuperadas atualmente vem
ganhando destaque importante, e cada vez mais necessárias em tornando
necessárias, em virtude da racionalização dos recursos naturais, reintegração
espacial e busca por padrões mais sustentáveis.
No passado, o fechamento de mina se traduzia no simples abandono de uma
área minerada. Atualmente, já se reconhece que o fechamento de mina
compreende o retorno da área a um propósito com utilidade, incentivando
não somente questões físicas e ambientais, mas também socioeconômicas
Conforme já foi relatado no Item 18 - 1 - Considerações Iniciais deste Plano,
do total da área degradada somente uma pequena porção dela em torno de
1,65 ha, ou seja 16.500,00 m2 que compõe a fatia das terras destinada a
servidão da mina que está sendo degradada e será recuperada.
Está área intervencionada e que será objeto de recuperação, representa
aproximadamente menos de 3,50 % da área total.
ASM TERRAPLENAGEM E EMPREENDIMENTOS LTDA -ME
NUP 48064.890114/2022-31
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Sua parte maior está totalmente preservada e conservada para uso intensivo
com outras atividades agrícolas e pecuárias, que não tiveram um uso
específico durante a operação da mina.
Entende-se, portanto, que a área estará plenamente adequada ao uso futuro
(e que já se faz presente) após o pleno cumprimento dos itens previstos no
fechamento de mina.
Após a efetivação das medidas de reabilitação da área, é a valorização
estética e ambiental através da recomposição e enriquecimento vegetativo,
certamente vai obter um novo visual para aquele setor degradado e sua
inclusão no espaço natural.
O plano de reabilitação busca, ao encerramento dos trabalhos, suprir as
condições mínimas necessárias ao estabelecimento da vegetação e da fauna
sobre o espaço atual degradado. Inicialmente a vegetação será de contenção
da erosão através de gramíneas.
Assim sendo, não será cometido nenhum erro em afirmar com toda
segurança, quando fechamento da mina, as áreas recuperadas vão apresentar
condições semelhantes daquelas verificadas nas áreas primitivas originais
remanescentes, e seu uso futuro não será diferente daquele que já ocorre hoje,
com formação de pastagens para criação de gado.
22 - CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO
O Cronograma Físico-Financeiro das etapas e serviços programados para o
fechamento da mina é relativamente muito importante pois apresenta a
estimativa dos custos no plano de fechamento auxilia a empresa a programar
o montante que será utilizado durante a desativação e possibilita que seja
feita uma poupança durante a vida útil da mineração a fim de evitar o impacto
negativo nas finanças da empresa durante este processo, então fica como
sugestão para trabalhos posteriores a elaboração de um estudo detalhado dos
custos com cronograma físico-financeiro do fechamento da Mina
O custo do fechamento de uma mina varia muito e depende de fatores como
a sua idade, localização, tipologia do mineral extraído, porte, gerenciamento
ambiental, características geológicas, dentre outros. O seu custo, portanto, é
muito específico.
A estimativa dos custos e previsão de recursos para este fim é um fator crítico
para a garantia da execução de todas as medidas e serviços previstos.
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TOTAL 27.0,00
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23 - CONCLUSÃO
Deve ser afirmado, como já foi dito, a lavra de areia nesta mina, proporciona
impactos adversos de pequena magnitude e de média a curta duração, porém
representa uma atividade de relevante importância socioeconômica, pela
geração de emprego e renda, direta e indiretamente e ainda podendo
acrescentar outro fator que a demanda por areia de construção civil cresce a
cada dia no âmbito da região serrana onde está implantada a mina.
Em que pese as condições do jazimento de areia ser considerando diferente
de outros minérios, pois seus depósitos e reservas no leito do rio se renovam
ao final de cada ano hídrico a partir do aporte de sedimentos trazidos pelas
águas pode-se chegar um tempo que a desativação do empreendimento
mineiro terá um processo de encerramento das atividades de lavra.
Com a realização deste trabalho, chegou-se a criação de um Plano de
Fechamento compatível com a situação da empresa, podendo enquadrar o
tipo de fechamento existente e as medidas de desativação e monitoramento
visando à recuperação da área lavrada.
Por fim deve ser acrescentado que a empresa tem projeto e pretende
implantar algumas medidas de mitigação durante a vida útil da mina, a
fim de minimizar os impactos cumulativos durante a sua atividade. A
recuperação executada simultaneamente à mineração agrega a recuperação
ao cotidiano e não restringe ao final do empreendimento, evitando grande
parte dos custos causados por efeitos cumulativos dos impactos ocasionados
durante a lavra.
Assim sendo, a Empresa ASM TERRAPLENAGEM E
EMPREENDIMENTOS LTDA - ME, entendendo que a fase de
encerramento da vida da mina é muito importante, tem como obrigação e
objetivos eliminar o passivo ambiental em todos seus aspectos, e
contemplando todas fases necessárias, como desativação, reabilitação ou
recuperação, monitoramento e manutenção e pós-fechamento, apresenta e
espera ser aprovado este PLANO DE FECHAMENTO DE MINA – PFM.
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24 - REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Resolução A.N.M. Nº 68, DE 30 de Abril de 2021, que dispõe sobre as regras
referentes ao Plano de Fechamento de Mina - PFM e revoga as Normas
Reguladoras da Mineração nº 20.4 e nº 20.5, aprovadas pela Portaria DNPM
nº 237, de 18 de outubro de 2001.
Portaria D.N.P.M. 237, de 18 de outubro de 2001.
NRM 20: Suspensão, Fechamento de Mina e Retomada das Operações
Mineiras., Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA. 1990. Manual de Recuperação de
Áreas Degradadas pela Mineração: técnicas de revegetação. Brasília,
IBAMA. 96p.
SÁNCHEZ, L.E.; SILVA-SÁNCHEZ, S.S.; NERI, A.C. (Org.). Guia para o
Planejamento do Fechamento de Mina. Brasília: IBRAM – Instituto
Brasileiro de Mineração, 2013. Disponível em: http://www.
Ibram.org.br/sites/1300/1382/00004091.pdf. Acesso em: 02 ago. 2017.
DE OLIVEIRA JÚNIOR, J.B., Desativação de empreendimentos mineiros:
estratégias para diminuir o passivo ambiental. 2001. 179 pp. Tese de
Doutorado- Departamento de Engenharia de Minas. Escola Politécnica,
Universidade São Paulo. São Paulo (2001)
MAIA, A. S. C.; BARROS, A. B. Plano de Controle Ambiental,
Sustentabilidade na Extração de Jazida e sua Aplicabilidade.
Manual de Licenciamento Ambiental para a Atividade de Exploração de
Substâncias Minerais de Emprego Imediato na Construção Civil no Estado
do Amazonas. Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, Manaus, AM,
2010.
MN-050.R-5 – CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES POLUIDORAS
Orientações ao Empreendedor sobre o Licenciamento Ambiental no Estado
de Minas Gerais, Sistema FIEMG.
Geovane R. F. Nogueira, 2016. A Extração de Areia em Cursos D’água e
Seus Impactos: Proposição de uma Matriz de Interação.
Rodrigo Digiovani, 2011. Plano de Controle Ambiental – PCA – Em uma
Área de Extração de Areia.
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