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M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S
DEPARTAMENTO NAC IONAL DE INFR AESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT
S U P E R I N T E N D Ê N C I A R E G I O N A L D O E S T A D O D E G O I Á S
Rodovia: BR-153/GO/MG
Trecho: Goiás: Div. TO/GO – Entr BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara)
Minas Gerais: Entr BR-452(A) (Div GO/MG) – Entr BR-262(B) (Div MG/SP)
Subtrecho: Goiás: Entr BR-154/452(A)/483 – Entr BR-452(B) (Div. GO/MG) (Itumbiara)
Minas Gerais: Entr BR-452(A) (Div. GO/MG) – Entr BR-452(B)
Extensão: 280 m
SNV: Goiás: 153BGO0770
Minas Gerais: 153BMG0790
Lote: Único
VOLUME 1 - ANTEPROJETO
NOVEMBRO/2.014
ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 – JUSTIFICATIVA TÉCNICA PARA O PROJETO DA PONTE EM BALANÇO
SUCESSIVO ................................................................................................................... 1
3 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ................................................................................ 2
4 – ESTUDO DE TRÁFEGO .......................................................................................... 5
5 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS .................................................................................... 6
5.1 – Estudos para Implantação dos Acessos da Ponte ........................................ 6
5.2 – Ocorrências de Materiais para Pavimentação ........................................... 10
5.3 – Jazidas ....................................................................................................... 11
5.4 – Areal .......................................................................................................... 13
5.5 – Pedreira ..................................................................................................... 14
6 – ESTUDO TOPOGRÁFICO .................................................................................... 17
7 – ANTEPROJETO GEOMÉTRICO .......................................................................... 18
7.1 – Características do Projeto ......................................................................... 18
8 – ANTEPROJETO DE DRENAGEM ....................................................................... 20
8.1 – Introdução ................................................................................................. 20
8.2 – Drenagem Superficial ............................................................................... 20
8.2.1 – Sarjeta e Meio fio ................................................................................... 20
8.2.2 – Descidas D’água ................................................................................................ 21
8.2.3 – Dissipadores de Energia .................................................................................... 21
8.2.4 – Obras contra Erosão ........................................................................................... 21
8.3 – Drenagem Subterrânea ......................................................................................... 22
9 – ANTEPROJETO DE TERRAPLANAGEM ........................................................... 23
9.1 – Rateiro para Elaboração de Anteprojeto ................................................... 23
9.2 – Elementos Básicos .................................................................................... 23
9.3 – Análise do Perfil Geotécnico Longitudinal .............................................. 24
9.4 – Definição da Seção de Terraplanagem ..................................................... 24
9.5 – Movimentação da Terra ............................................................................ 24
9.6 – Cálculo de Volumes .................................................................................. 25
9.7 – Ocorrências de Materiais para a Terraplanagem ...................................... 25
9.8 – Especificações de Serviço ......................................................................... 25
9.9 – Apresentação do Anteprojeto de Terraplanagem ...................................... 26
10 – ANTEPROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ............................................................ 27
10.1 – Estrutura do Pavimento ........................................................................... 27
10.2 – Número N ............................................................................................... 27
10.3 – Capacidade Suporte do Subleito ............................................................. 27
10.4 – Pré-dimensionamento da Pista ................................................................ 28
10.5 – Estrutura Proposta para o Pavimento ...................................................... 29
10.6 – Revestimento .......................................................................................... 30
10.7 – Imprimação da Base ................................................................................ 30
10.8 – Base ......................................................................................................... 30
10.9 – Sub-base .................................................................................................. 31
10.10 – Regularização do Subleito .................................................................... 31
10.11 – Pré-dimensionamento dos Acostamentos ............................................. 31
11 – ANTEPROJETO DE SINALIZAÇÃO ................................................................. 32
11.1 – Anteprojeto de Sinalização Horizontal ................................................... 32
11.1.1 – Formas ................................................................................................. 32
11.1.2 – Cores .................................................................................................... 32
11.1.3 – Marcas Longitudinais .......................................................................... 33
11.1.3.1 – Linhas de Divisão de Fluxo de Mesmo Sentido (LMS) ................... 34
11.1.3.2 – Linhas de Bordo da Pista (LBO) ....................................................... 34
11.1.4 – Materiais .............................................................................................. 35
11.2 – Anteprojeto de Sinalização Vertical ....................................................... 35
11.2.1 – Materiais .............................................................................................. 35
11.3 – Projeto de Sinalização em Fase de Obras ............................................... 36
12 – ANTEPROJETO DE OAE .................................................................................... 37
12.1 – Premissas de Projeto da Ponte Sobre o Rio Paranaíba ........................... 37
12.2 – Parâmetros e Diretrizes Técnicas de Projeto .......................................... 39
13 – SONDAGEM DE RECONHECIMENTO GEOTÉCNICO .................................. 41
13.1 – Boletim de Sondagem – SM-1 ................................................................ 42
13.2 – Boletim de Sondagem – SM-2 ................................................................ 43
13.3 – Boletim de Sondagem – SM-3 ................................................................ 44
13.4 – Boletim de Sondagem – SM-4 ................................................................ 45
13.5 – Boletim de Sondagem – SM-5 ................................................................ 46
13.6 – Boletim de Sondagem – SM-6 ................................................................ 47
13.7 – Boletim de Sondagem – SM-7 ................................................................ 48
13.8 – Boletim de Sondagem – SM-8 ................................................................ 50
14 – NORMAS E INSTRUÇÕES ................................................................................. 52
15 – TERMO DE ENCERRAMENTO ......................................................................... 55
1. INTRODUÇÃO
A rodovia que liga os Estados de Minas Gerais e Goiás é cortada pelo Rio
Paranaíba que apresenta grande volume d´água e grande profundidade. A Rodovia BR-
153 encontra-se duplicada, porém é interrompida na duplicação pela ausência de uma
nova ponte sobre o rio Paranaíba.
O projeto da nova ponte prevê vãos modulados de acordo com a ponte existente,
que também foi construída na modalidade de balanços sucessivos. Neste anteprojeto
optou-se por balanços sucessivos por ser mais econômico, em relação aos vãos
estaiados.
Conforme apresentado no Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de
Estudos e Projetos Rodoviários: Instruções e procedimento Ed. 739, cita que o balanço
sucessivo é “Método indicado para quando há a necessidade de transposição de
1
grandes vãos superiores a 60 m sem a necessidade de escoramento direto. Os módulos,
ou aduelas, de cada etapa de avanço podem ser moldadas no local ou pré-moldadas”.
Segundo Lima (2011), as pontes em seção caixão com balanços sucessivos são
muito vantajosas quando se tem uma estrutura contínua, quando se deseja a menor
altura da seção transversal de estrutura ou quando não é possível realizar escoramento.
As vigas com seção celular as partes inferiores das vigas principais são ligadas por uma
laje. Esta laje cria uma seção celular simples, dupla ou múltipla. Estas seções têm
grande resistência a torção, permitindo distribuição transversal uniforme, dos
carregamentos excêntricos, entre as vigas.
De acordo com Carvalho (1987), a estruturas de pontes construídas em balanços
progressivos são extremamente adequadas para vencer vãos livres grandes, sem
necessidade de execução de escoramento. O escoramento de uma ponte pode perturbar a
circulação embaixo da mesma, pode ser exposto em perigo pelo curso de água, pode
acarretar dispêndio excessivo por eventual grande altura. Para se eliminar o
escoramento pode-se lançar as vigas sobre os pilares. Porém, quando se deseja vencer
grande vãos livres, de até 240 m, é preferível, por questões econômicas adotar-se o
método construtivo dos balanços sucessivos.
3. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
De acordo com a visita realizada “in loco” no dia 13/08/2014 pela equipe técnica
do Setor de Estudos e Projetos desta Superintendência Regional do Estado de Goiás e
do Distrito Federal, este item apresenta o relatório fotográfico referente às imediações e
local onde será implantada a nova ponte sobre o Rio Paranaíba.
A Foto 1 mostra a ponte existente, que possui solução na modalidade de
balanços sucessivos. A nova ponte que será executada, apresentará a mesma modalidade
e será construída aproximadamente a 6,0 m da ponte existente.
2
Foto 1 – Ponte existente sobre o Rio Paranaíba
A Foto 2 mostra as imediações da nova ponte sobre o Rio Paranaíba, bem como
apresenta os acessos da ponte existente.
3
Foto 2 – Local onde será implantada da nova ponte sobre o Rio Paranaíba
4
4. ESTUDOS DE TRÁFEGO
Foram tomados como referência os dados de contagem de tráfego da 2ª Revisão
de Projeto em Fase de Obra da restauração e duplicação da BR-153/GO, segmento: km
662,13 a km 703,80, elaborado pela empresa Egesa Engenharia S.A. onde é apresentado
um número "N", de 4,24x 106 (USACE) para o perímetro urbano de Itumbiara.
Importante destacar que o Relatório da 2ª Revisão foi elaborado em outubro de 2001.
Outra fonte de dados foi também o Projeto Executivo de Engenharia para
Construção de uma Segunda Ponte Rodoviária sobre o Rio Paranaíba, elaborado pela
empresa STRATA Engenharia, onde consta, no seu Projeto Básico inicial, os Estudos
de Tráfego realizando uma projeção do número N para 2020 de 1,53 x 108 (USACE).
Porém, foram utilizados os Estudos de Tráfego do Projeto Executivo de
Engenharia para Obras de Restauração, Manutenção e Conservação de Rodovia -
CREMA - 2ª Etapa na Rodovia BR-153, km 489,80 ao km 703,00, elaborado pela
empresa SD Consultoria e Engenharia Ltda, onde se obteve um Número N para o posto
Fiscal da Divisa GO/MG de 2,61 x 108 (USACE), considerando o ano de abertura do
tráfego em 2015 e vida útil de 10 anos, estudo este que é mais recente que os outros
dois.
5
5. ESTUDOS GEOTÉCNICOS
Cabe ressaltar que os estudos aqui apresentados devem servir como indicativo
das ocorrências de materiais presentes na região, não eximindo a empresa que será
responsável pela execução do empreendimento, de realizar na fase de elaboração do
Projeto Básico/Executivo, os estudos geotécnicos necessários em atendimento a IS-206
do DNIT.
6
Os materiais coletados foram submetidos aos seguintes ensaios:
Granulometria por peneiramento;
Índices físicos (LL e LP);
Compactação com a energia do Proctor Normal;
Determinação do ISC e expansão;
7
8
Conforme os resultados apresentados, optou-se por adotar um ISC de projeto de
12%.
9
Conforme podemos observar os resultados dos ensaios do empréstimo mostram
que o CBR mínimo é de 11, porém foi utilizada, no ensaio de compactação, a energia
proctor normal e a Norma DNIT 108/2009–ES define como energia de compactação
para as camadas finais de aterro a energia proctor intermediário, portanto se o material
tem um CBR mínimo de 11 no proctor normal, facilmente atingirá CBR=12
(especificado no projeto de pavimentação) na energia proctor intermediário. Assim,
conclui-se que o material do empréstimo estudado pela STRATA Engenharia atende aos
requisitos técnicos para uso como camada final de aterro e está sendo indicado no
projeto.
Cumpre destacar que a estaca 0 adotada pela STRATA Engenharia corresponde
à estaca 7+0,20 do estaqueamento determinado no levantamento topográfico realizado
por técnicos desta SR-GO/DF.
10
Posteriormente, a visita técnica foi realizada e as respectivas áreas visitadas,
sendo registrado no Relatório de Visita Técnica.
5.3 Jazida
11
Quadro 02 - Resultados obtidos para Base (com mistura de 85% solo e 15% areia)
12
Abaixo algumas fotos do material presente na jazida J-02.
5.4 Areal
13
Os resultados dos ensaios foram considerados satisfatórios.
5.5 Pedreira
15
16
6. ESTUDO TOPOGRÁFICO
Foi realizado o levantamento da área de estudo com o uso do equipamento
topográfico denominado estação total, para melhor otimização dos trabalhos. A partir
desse equipamento, a metodologia adotada foi cadastrar todos os pontos de interesse,
como: pontos de nível, poste, meio fio, cerca, ponte, nível d’agua, sarjeta, valeta,
descida d’água, bueiro, dissipador de energia, bordo da pista, etc., onde os pontos lidos
foram armazenados no próprio aparelho.
A densidade mínima dos pontos medidos foi de 50 por hectare, essa densidade
foi adotada para melhor representação do modelo digital do terreno (MDT).
17
7. ANTEPROJETO GEOMÉTRICO
• Guarda-rodas: 0,40m;
• Passarela: 1,60m.
18
Figura PG-01 - Seção Tipo OAE
19
8. ANTEPROJETO DE DRENAGEM
8.1 Introdução
Para tanto, foram utilizados como referência dados e informações obtidas através
de visita em campo. Com base nos dados e informações coletadas foram pré-
dimensionados e quantificados os dispositivos de drenagem superficial e profunda
(meio fio, sarjeta, dreno, descidas d’água, etc.).
As sarjetas e os meios fios têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre
a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acostamento,
conduzindo-as ao local de deságue seguro.
20
Foi previsto no anteprojeto a remoção dos meios-fios e sarjetas existentes no
local, que estão no traçado do projeto de implantação dos acessos da nova ponte a ser
construída. Com isso previu-se a construção de novos dispositivos de meio-fio e sarjeta
de acordo com a seção tipo do pavimento a ser implantado nos acessos.
As descidas d’água têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros
dispositivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Nos aterros esses dispositivos
conduzem as águas provenientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu
comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no
terreno natural.
21
Deverá ser prevista pela Contratada toda e qualquer obra destinada ao controle
de erosão tanto na ponte antiga quanto na ponte nova.
22
9. ANTEPROJETO DE TERRAPLENAGEM
23
9.3 Análise do perfil geotécnico longitudinal
24
9.6 Cálculo dos volumes
26
10. ANTEPROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
10.2 Número N
27
Cabe ainda ressaltar que não foi considerado neste Anteprojeto os serviços de
remoção de solo mole.
H CApol = espessura de concreto asfáltico com asfalto modificado por polímero, cm;
H CA = espessura de concreto asfáltico com cimento asfáltico convencional, cm.
- coeficiente de redução da espessura em função do tipo de subleito
- 1,29 para o subleito do Tipo I
- 1,26 para o subleito do Tipo II
28
- 1,21 para o subleito do Tipo III
29
10.6 Revestimento
10.8 Base
30
10.9 Sub-base
31
11. ANTEPROJETO DE SINALIZAÇÃO
11.1.1 Formas
11.1.2. Cores
Podem ser aplicadas nas cores amarela, branca, vermelha, azul e preta. As cores
vermelha e azul são usadas em casos excepcionais, destacadas nos respectivos itens:
32
− Branca – usada para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a
delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos, para regular movimento de
pedestres e em pinturas de setas, símbolos e legendas;
− Vermelha – usada para demarcar ciclovias ou ciclo faixas e para inscrever uma
cruz, como o símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou parada de
veículos, para embarque/desembarque de pacientes. Exemplos de uso: em travessias
urbanas, no caso das ciclovias ou ciclofaixas, e em locais às margens das
rodovias, como estacionamentos de hospitais e clínicas, no caso da cruz vermelha;
33
V < 80 10
V ≥ 80 15
Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária – Publicação IPR – 743
0,10 1:2* 1* 2*
v<60 1:2 2 4
0,10
1:3 2 6
1:2 3 6
1:2 4 8
60≤v<80 0,10**
1:3 2 6
1:3 3 9
1:3 3 9
v≥80 0,15***
1:3 4 12
Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária – Publicação IPR – 743
* situação restrita a ciclovias
** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por
questões de segurança.
*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a
composição do tráfego e a largura da pista de rolamento.
Por questões de segurança foi adotado no anteprojeto largura das linhas longitudinais
igual 0,15 m.
34
Sua maior importância reside no fato de fornecer de forma nítida aos usuários o
trajeto a ser seguido pela definição contínua da pista de rolamento, principalmente à
noite ou em condições atmosféricas adversas, como neblina ou fortes chuvas.
As Linhas de Borda de Pista são sempre contínuas, não se admitindo que sejam
tracejadas, ainda que por motivos de economia, devido ao risco de serem confundidas
com Linhas de Mesmo Sentido (LMS-2), o que representaria sérios riscos de acidentes,
especialmente à noite e sob condições severas de visibilidade. As Linhas de Borda de
Pista têm a cor branca, largura igual à das LMS (0,15m) e acompanhadas por tachas
monodirecionais com elementos retro refletivos na cor branca.
11.1.4 Materiais
Em função do volume de tráfego, constante no capítulo de Estudos de Tráfego, e
utilizando-se como parâmetro para determinação do material a ser utilizado a Norma
DNIT 100/2009-ES, adotou-se no anteprojeto a pintura refletiva com material
termoplástico tipo extrudado.
11.2.1 Materiais
Os materiais utilizados no anteprojeto de sinalização vertical estão de acordo
com Norma DNIT 101/2009 - ES.
35
11.3 Projeto de sinalização em fase de obras
36
12. ANTEPROJETO DA OAE
Figura 1 – Desenho esquemático da vista superior da nova Ponte sobre o Rio Paranaíba
37
A largura do tabuleiro da ponte em questão apresenta duas pistas de rolamento
para um único sentido de tráfego, um acostamento, uma faixa de segurança e uma
passagem de pedestres, barreiras de segurança tipo New-Jersey e guarda-corpo
metálico. Os passeios deverão respeitar as dimensões mínimas previstas na Norma de
Acessibilidade da ABNT NBR-9050. A superestrutura da ponte apresenta resistência
característica do concreto de 40 MPa.
A mesoestrutura é composta por pilares centrais, estes são constituídos por dois
pilares paredes em concreto armado, com 1,0m de espessura por 6,80m de largura, que
são engastados na superestrutura. Conforme apresentado no projeto executivo da ponte,
utilizam-se formas trepantes para a execução dos pilares centrais com seção vazada.
No apoio do lado de Minas Gerais, devido à existência de rocha aflorando na
superfície, não há pilar e a superestrutura é diretamente apoiada em sapata corrida,
engastada na rocha. No apoio do lado de Goiás, a superestrutura é apoiada em par de
pilares de espessura de 0,70 m e largura variável.
O projeto em questão prevê encontros, que são elementos estruturais
possibilitando uma boa transição entre obras-de-arte especiais e rodovias; ao mesmo
tempo em que são os apoios extremos das obras-de-arte, são elementos de contenção e
estabilização dos aterros de acesso, conforme disposto no Manual de Obras de Arte
Especiais 1996. Além disso, as alas deverão ser previstas neste projeto. A mesoestrutura
da ponte apresenta resistência característica do concreto de 25 MPa.
A infraestrutura é constituída por tubulões, com exceção do apoio do lado de
Minas Gerais, esses apresentam segmentos a ar comprimido e parte a céu aberto, com
cravação em solo e em rocha. A infraestrutura da ponte possui resistência característica
do concreto de 20 MPa, conforme indicado nas notas gerais do projeto executivo.
Conforme disposto no item 6.4 da NBR 6118/2014, a agressividade do meio
ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre a estrutura e deve
ser classificada de acordo com a tabela 6.1 da referida norma. Tendo em vista a
possibilidade de derramamento de produtos agressivos sobre o tabuleiro da ponte e a
emissão de dióxido de carbono pelos veículos, a classe de agressividade ambiental
mínima a ser adotada é II – Moderada.
38
Conforme estabelecido na NBR 7187/2003, quando a execução dos pilares com
seção transversal celular for prevista com a utilização do sistema formas deslizantes,
deve-se aumentar a espessura mínima das paredes para 25 cm, através de acréscimos
nos cobrimentos de 2,5 cm, não sendo permitida considerar tais acréscimos no
dimensionamento.
O acompanhamento construtivo tem como principais objetivos:
Assegurar a correta implantação das fundações e a integridade do
concreto delas constituintes por meio de instrumentação durante a fase
construtiva;
39
exame e aprovação do DNIT, deverá ser apresentado em forma de Impressão Definitiva
e CD-ROM.
2 Projeto de Execução A3 4
3B Estudos Geotécnicos A4 4
40
13. SONDAGENS DE RECONHECIMENTO GEOTÉCNICO
41
13.1.1. Boletim de Sondagem – SM-1
42
13.1.2. Boletim de Sondagem – SM-2
43
13.1.3. Boletim de Sondagem – SM-3
44
13.1.4. Boletim de Sondagem – SM-4
45
13.1.5. Boletim de Sondagem – SM-5
46
13.1.6. Boletim de Sondagem – SM-6
47
13.1.7. Boletim de Sondagem – SM-7
48
49
13.1.8. Boletim de Sondagem – SM-8
50
51
14. NORMAS E INSTRUÇÕES
52
NBR 12.654/1992. Versão corrigida 2000 - Controle
tecnológico de materiais componentes do concreto – Procedimento.
NBR 14.931/2004 - Execução de estruturas de concreto –
Procedimento.
NBR 7.480/2007 - Aço destinado a armaduras para
estruturas de concreto armado – Especificação.
NBR 7.482/2008 - Fios de aço para estruturas de concreto
protendido – Especificação.
NBR 7.483/2008 - Cordoalhas de aço para estruturas de
concreto protendido – Especificação.
NBR 7.484/2009 - Barras, cordoalhas e fios de aço
destinados a armaduras de protensão - Método de ensaio de relaxação
isotérmica.
NBR 7.211/2009 – Agregados para concreto –
Especificação.
NBR 10.908/2008 - Aditivos para argamassa e concreto -
Ensaios de caracterização.
NBR 11.768/2011 - Aditivos químicos para concreto de
cimento Portland – Requisitos.
NBR 12.317/1992 - Verificação de desempenho de
aditivos para concreto – Procedimento.
NBR 15.577/2008 – Agregados – Reatividade álcali-
agregado.
NBR 9.050/2004 - Versão corrigida 2005 - Acessibilidade
de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e
equipamentos urbanos.
Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão as
prescrições das Normas da ABNT.
Elementos de aço: caso sejam utilizados, como não existe Norma Brasileira, o
seu dimensionamento (e ligações) poderá ser feito considerando as normas estrangeiras
para pontes metálicas, reconhecidas internacionalmente, como:
Instrução de Atividade
Serviço
54
Referências Bibliográficas:
Anteprojeto de Terraplanagem,
Eng.º Ricardo de Oliveira Mota Mat. DNIT 4223-4
Drenagem e Sinalização.
55