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C. E.

ANEMUS WIND
PLANO DE
RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS
DEGRADADAS

CURRAIS NOVOS, 2022


REVISÃO 01
PRAD – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
DATA 07/2021

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................... 4

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5

3. OBJETIVO................................................................................................... 6

4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ................................................ 6

5. ATIVIDADES EXECUTADAS ..................................................................... 7

6. ESPÉCIES UTILIZADAS NA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS ................... 8

7. RECUPERAÇÃO DO CANTEIRO ............................................................... 9

7.1 Preparo do Solo ...................................................................................... 9

7.2 Distribuição do expurgo, Adubação e Plantio de mudas .................. 10

7.3 Irrigação ................................................................................................. 10

7.4 Remoção de resíduos de canteiro ....................................................... 10

8. RESUMO DE MUDAS NO CANTEIRO DA SUBESTAÇÃO ..................... 11

9. CONCLUSÃO ............................................................................................ 11

CURRAIS NOVOS, 2022


REVISÃO 01
PRAD – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
DATA 07/2021

FIGURAS
Figura 1 - Projeto da subestação .................................................................................. 5
Figura 2 - vista aérea da subestação. Google Earth. .................................................... 6
Figura 3 - Catingueira. Google imagens...................................................................... 08
Figura 4 - Coroa-de-frade. Google imagens. ............................................................... 09
Figura 5 - XIquexique. Google imagens. ..................................................................... 09

TABELAS
Tabela 1 – Dados da contratante e contratada. ............................................................ 4
Tabela 2 - Quantitativos de mudas e sementes. ......................................................... 11

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REVISÃO 01
PRAD – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
DATA 07/2021

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Razão social: CNPJ:


ANEMUS WIND I, II, III 38.482.780/0001-26
Endereço: Município: UF:
ESTRADA TORORÓ, KM 13 CURRAIS NOVOS, RN
DE S/N, FAZENDA
QUEIMADAS
CEP: Telefone: E-mail:
59380-000

Razão social: CNPJ:


W & M CONTRUÇOES E MONTAGENS LTDA 06.885.761/0001-
54
Endereço: Município: UF:
Av. Professor João Machado, 2960 – Natal RN
Capim Macio
CEP: Telefone: E-mail:
59.078-340
Tabela 1 – Dados da contratante e contratada.

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2. INTRODUÇÃO

A Recuperação das Áreas Degradadas é um plano para reparar e


implantar as medidas necessárias de recuperação das áreas onde foram
necessárias intervenções para implantação do canteiro da subestação que não
serão utilizadas na fase posterior de operação dos Parques Eólicos ANEMUS
WIND I, II, III, de modo que as mesmas passem a integrar a paisagem natural
em condições de equilíbrio com seu entorno.
A fim de retornar a condições ambientais parecidas existentes
anteriormente no local onde foi implantado o canteiro da subestação, optou-se
pelo plantio de mudas de espécies nativas da região identificadas e selecionadas
através do Inventário Florestal do projeto. Antes de iniciar o processo de
recuperação da área do canteiro, foram desmobilizadas as estruturas físicas na
área, bem como realizada a sua limpeza, conforme descrito no Relatório de
Desativação do Empreendimento. Após este processo, foi realizada a retirada
das camadas de brita e concreto existentes na área, descompactação do solo
com uso de escavadeira hidráulica. A implantação e execução do PRAD iniciou
a partir de outubro de 2022, dando prosseguimento as atividades de recuperação
no mês de Abril de 2023 onde, neste período, foram realizadas as etapas acima
citadas. A área de execução do PRAD compreende: escritórios, refeitório,
vestiários/banheiro, área de vivência, ambulatório, betoneira, carpintaria e
almoxarifado, conforme descrito na figura abaixo.

Figura 1 - Projeto de canteiro da subestação

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Figura 2 - vista aérea da subestação. Google Earth.

3. OBJETIVO

O presente relatório tem por objetivo, apresentar as ações executadas nas


áreas degradadas durante a implantação e manutenção da obra pela empresa
contratada WM CONSTRUÇÕES E MONTAGENS, registrando as principais
informações e ações para o atendimento das condicionantes fixadas pelo órgão
ambiental na Licença de Instalação e Relatório de Detalhamento dos Programas
Ambientais – RDPA.

4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Para a execução da recuperação ambiental das áreas deverá haver a


definição da Equipe de Trabalho, que deverá conter no mínimo os seguintes
profissionais e suas atribuições:

Engenheiro de segurança do trabalho:


• Responsável pela implantação e fiscalização do controle relacionado à
saúde e segurança de todos os trabalhadores envolvidos na implantação do
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas;
• Realizar análise de segurança da atividade de recuperação das áreas
degradadas com os envolvidos na atividade, constando esta atividade no
PGR;
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• Responsável pela verificação do PGR e PCMSO, ASO, dentre outros


documentos dos funcionários da empresa;

Técnicos de QSMS:
• Responsável pela fiscalização no atendimento à normas de Segurança do
Trabalho em campo;
• Verificação em campo, do atendimento e cuidados passados para os
colaboradores na Análise Preliminar de Risco – APR;
• Responsável por fornecedor os EPI’s adequados aos colaboradores.
• Responsável pelo monitoramento e controle da atividade de recuperação da
área degradada, levando-se em consideração as áreas em recuperação;
• Responsável por liderar a equipe de recuperação das áreas degradadas;
• Responsável pelo controle de fumaça preta das máquinas movidas à diesel;
• Verificação e checagem em campo da área em recuperação;
• Monitoramento do desenvolvimento das mudas em campo;
• Controle da quantidade da camada orgânica transportada e introduzida nas
áreas em recuperação.

Ajudantes de meio ambiente:


• Responsável pela execução do presente programa: sinalização da área,
plantio de mudas, irrigação e replantio de mudas, quando necessário;
• Realizar os tratos culturais nas áreas, se necessário;
• Produção de mudas, se necessário;
• Atender todas as normas de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional
de sua atividade;
• Usar todos os EPI’s referente à sua atividade.

5. ATIVIDADES EXECUTADAS

A implantação e execução do PRAD a partir de outubro de 2022, dando


prosseguimento as atividades de recuperação até o mês de Abril de 2023, neste
período foram realizadas as etapas de (reconformação da área, execução de

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drenagem superficial, recomposição da camada de topsoil, plantio, irrigação. Foi


utilizado o TopSoil, camada superficial do solo proveniente da supressão
mecanizada, este solo possui uma grande quantidade de nutrientes e
microrganismos, é bastante recomendado como auxilio na recuperação da
vegetação em áreas degradadas.

6. ESPÉCIES UTILIZADAS NA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS

Foram usados exemplares de espécies mencionadas no RDPA para que


o processo de recuperação chegue o mais perto possível da condição ideal que
foi encontrada no momento da instalação do canteiro. São elas:

Nome popular: Catingueira


Nome científico: Caesalpineae
pyramidalis
Familia: Leguminosae
Características: A catingueira adapta-se
a diferentes condições ambientais sendo
recomendada em plantios mistos e em
diversos estágios da recuperação de
áreas. Ela é uma árvore rústica, muito
apropriada para reflorestamento de áreas
degradadas. Figura 3 - Catingueira. Google imagens.

Nome popular: Coroa-de-frade


Nome científico: Melocactus zehntneri
Família: Cactaceae
Características: coroa-de-frade ou
cabeça-de-frade é um cacto de forma
cilíndrica, com costelas bem acentuadas,
com espinhos marrons numerosos, mas
curtos e direitos. Figura 4 - Coroa-de-frade. Google imagens.

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Nome popular: Xiquexique


Nome científico: Cereus gounellei
Família: Cactaceae
Características: Pilosocereus gounellei,
conhecido popularmente como
xiquexique, alastrado e xinane, é um
cacto característico da caatinga
brasileira. O seu caule espinhoso e rico
em água desempenha as funções da Figura 5 - XIquexique. Google imagens.
folha. É cilíndrico-anguloso e se
desenvolve em touceiras.
Nome popular: Macambira
Nome científico: Bromelia laciniosa
Família: bromeliaceae
Características: Seu caule é cilíndrico e
suas folhas (constituídas de duas partes
distintas: base dilatada e limbo)
encontram-se distribuídas em torno do
caule. O tamanho da planta é variado e o
seu fruto é uma baga de três a cinco
centímetros de comprimento e diâmetro
variando de 10 a 20 milímetros. Figura 6 - Macambira. Google imagens.

7. RECUPERAÇÃO DO CANTEIRO

7.1 Preparo do Solo

Esta atividade compreendeu a retirada de piçarra e escarificação do solo,


em virtude do alto grau de compactação que se encontrava o solo da área
degradada. Foram usados uma escavadeira, motoniveladora, trator de esteira e
trator de disco a fim de escarificar o solo, de modo que favorecesse o
desenvolvimento e crescimento do sistema radicular das mudas e sementes
plantadas e a rebrota natural na área.

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7.2 Distribuição do expurgo, Adubação e Plantio de mudas

Todo o expurgo usado na supressão da área do canteiro foi espalhado,


após descompactação do solo, de modo a favorecer o aporte orgânico e
melhorar a estrutura do solo. Este material foi insuficiente para cobrir toda a área
do canteiro, sendo compensada assim, a introdução de adubo orgânico, descrito
abaixo.
Para adubagem, além da utilização do expurgo, foi utilizado o adubo tipo
“pole” curtido, cujo composto é formado por esterco de gado e galinha, no qual
não contribui para a proliferação de plantas daninhas, favorecendo o
crescimento e desenvolvimento das espécies. Além disso, de modo a favorecer
a absorção de água nas covas, foram introduzidos 5 fardos (250 kg) de fibra de
coco, contribuindo, assim para o melhor desenvolvimento das mudas e
sementes plantadas.
Após estas etapas, foi realizado, o plantio de mudas na área em
recuperação, sendo uma forma eficaz, pela facilidade de manuseio, maior
rapidez de crescimento, maior abrangência de espécies e controle de qualidade
dos indivíduos.
Foram plantadas mudas de espécies nativas, sendo: Catingueira
(Caesalpineae pyramidalis), Coroa-de-frade (Melocactus zehntneri), Xiquexique
(Cereus gounellei), Macambira (Bromelia laciniosa).
7.3 Irrigação

Foram feitas irrigações, com 1 carros pipa, após o plantio da área para reduzir
o efeito de estresse hídrico por parte das mudas e sementes. As irrigações foram
efetuadas em dias alternados (3 vezes na semana), para garantir o crescimento
e desenvolvimento das mudas até o mês de dezembro de 2022, quando do
encerramento das atividades do canteiro e início do período chuvoso da região.

7.4 Remoção de resíduos de canteiro

Todos os resíduos provenientes do uso da área, tais como concreto e/ou


argamassa endurecidos, restos de alvenarias, plásticos, equipamentos de

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saneamento, fiações e estruturas temporárias (tendas, postes de madeira e/ou


metálicos) foram retirados, escarificados, deixando o solo em sua conformação
original.

8. RESUMO DE MUDAS NO CANTEIRO DA SUBESTAÇÃO

Família Nome Cientifico Nome vulgar Mudas Sementes


Leguminosae Caesalpineae pyramidalis Catingueira 5 5
Cactaceae Melocactus zehntneri Coroa de frade 25 -
Cactaceae Cereus gounellei Xiquexique 15 -
Bromeliaceae Bromelia laciniosa Macambira 20 -
Tabela 2 - Quantitativos de mudas e sementes.

9. CONCLUSÃO

O uso de áreas de vegetação natural, licenciada pelo órgão ambiental


responsável foi de extrema importância para o desenvolvimento das atividades
da obra em questão. A reconformação após o término das atividades, de forma
ordenada e programada, das características iniciais, permitirá ao meio ambiente
seu desenvolvimento e recuperação de forma mais rápida e eficaz.

Currais Novos, 03/04/2023

Edwilliam Sabino de Sousa


Técnico em Meio Ambiente

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