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DE
CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
EMPREITADA
Janeiro de 2023
REGISTO DE ELABORAÇÃO/APROVAÇÃO
Elaborado por: Na qualidade de: Data
ENTIDADE
EXECUTANTE (Engº)__________ Entidade Executante 24/01/2023
ASS: _____________________________________________
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................
2. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA OBRA..........................................................................................
3. METODOLOGIAS A APLICAR EM OBRA PARA DIMINUIÇÃO DE RCD...........................................
4. TIPOS DE RESÍDUOS PRESENTES EM OBRA.................................................................................
4.1. Resíduos de construção................................................................................................................
5. MÉTODOS DE ACONDICIONAMENTO E TRIAGEM..........................................................................
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1. INTRODUÇÃO
A legislação anteriormente referida considera essencial minimizar a produção de resíduos e assegurar a sua
gestão sustentável. Existe cada vez mais a consciência de que a responsabilidade quanto ao destino final a dar
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a todos os resíduos produzidos em obra terá de ser partilhada entre o produtor, o consumidor e entidades
reguladoras. De um modo geral ao nível os custos inerentes a todo o processo têm sido incumbidos ao
produtor ou detentor de resíduos, aplicando o princípio do poluidor pagador, responsabilizando-os, assim,
diretamente.
O sector da construção civil é, sem dúvida, responsável por um elevado número de toneladas de RCD de difícil
gestão e eliminação adequada, uma vez que a sua constituição é muito heterogénea, volumosa e apresenta
graus de perigosidade muito diferentes. Outra razão que dificulta a gestão atempada e adequada dos RCD é o
fator temporário dos estaleiros e a sua distribuição geográfica dispersa. Por estes motivos tem existido alguma
dificuldade técnica no sentido de dar uma valorização adequada a maior parte dos RCD produzidos no sector da
construção civil, nomeadamente, ao nível da triagem e locais disponíveis para a deposição final dos mesmos.
Neste sentido, este documento deve ser encarado como um instrumento de uso interno à obra como auxiliar
para uma gestão atempada e adequada os RCD produzidos na obra em causa.
A presente empreitada de trabalhos desenvolve-se na RUA DR. AUGUSTO EDUARDO NUNES Nº19 E RUA DO
VALASCO Nº9, ÉVORA. A REBELCARAVEL, S.A pretende com esta empreitada, a ALTERAÇÕES DE
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO PLURIFAMILIAR, sendo que a área de implantação do edifício é de
aproximadamente 961,00 m2.
A presente empreitada contém os seguintes trabalhos: demolição do edifício existente, remoção da cobertura
com chapas com amianto, remoção da estrutura e paredes existente; Execução de escavações; Execução de
estruturas em betão armado (sapatas, vigas de fundação, pilares e vigas); Execução de estruturas metálica;
Execução de cobertura em chapas de fibrocimento, sem amianto; Execução de alvenaria, em tijolo cerâmico;
Execução de tetos falsos em gesso cartonado; Execução das várias infraestruturas; Execução de revestimentos
e pinturas; Limpeza final da obra.
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1 – Minimizar a produção e a perigosidade dos RCD utilizando, sempre que possível, materiais reutilizáveis
e não suscetíveis de originar RCD perigosos;
2 – Utilizar, sempre que possível, de materiais recicláveis;
3 – Favorecer métodos construtivos que facilitem as demolições.
Os principais RCD gerados durante esta empreitada são resultantes das seguintes atividades:
Execução de Infraestruturas (rede de águas; rede de águas residuais; rede de águas pluviais; rede de
combate a incêndio; infraestruturas elétricas; infraestruturas de ITED; infraestruturas de segurança de
combate a incêndio);
Execução de revestimentos e pinturas;
Execução e limpeza final da obra.
Ainda se apresentam em menor quantidade os resíduos resultantes desta empreitada, mas com igual variedade
de materiais, principalmente no que respeita a embalagens e restos de materiais não utilizados ou danificados.
Geralmente a maior percentagem destes resíduos são materiais inertes, no entanto, é normal existirem menos
resíduos inertes nos resíduos de construção do que nos de demolição. O que não implica que em algumas obras
de construção não sejam produzidas quantidades significativas destes resíduos.
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No sentido de se promover uma triagem adequada e correta dos RCD deverão ser adotadas algumas
medidas, nomeadamente:
1 – Vedação da zona de triagem;
2 – Sistema de controlo de admissão de RCD
3 – Sistema de pesagem com báscula para uma quantificação dos RCD;
4 – Sistema de combate a incêndios;
5 – Sistema de armazenagem de RCD, coberto, de piso impermeabilizado e dotado de sistema de
encaminhamento de águas pluviais, águas de limpeza para bacia de retenção, bem como, separação de óleos e
gorduras.
6 – Zona de triagem de RCD, coberta, de piso impermeabilizado, dotada de contentores metálicos multiusos
para armazenamento seletivo dos resíduos.
Nesta empreitada os materiais provenientes das escavações vão ser todos reutilizados em zona de aterro.
A estimativa da produção de RCD para a obra em causa será apresentada na tabela seguinte segundo o plano
de trabalhos a executar.
Produção de RCD
Quantidades Quantidades Quantidade para Quantidade para
Operação de Operação de Operação de
Código LER produzidas para valorização eliminação
reciclagem valorização eliminação
3
(m ou ton) reciclagem (%) (%) (%)
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Código Descrição
17 01 07 Misturas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos não abrangidas em
17 01 06
17 05 04 Solos e rochas não abrangidos em 17 05 03
17 06 05 Materiais de construção contendo amianto (4).
17 09 04 Mistura de resíduos de construção e demolição não abrangidos em 17 09 01, 17 09 02 e
17 09 03.
D15 — Armazenagem enquanto se aguarda a execução de uma das operações enumeradas de D1 a D14 (com
exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde esta é efetuada).
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8. INCUMBÊNCIAS DO EMPREITEIRO
Cabe ao empreiteiro executar o plano de gestão de RCD assegurando sempre que possível os seguintes pontos:
1 – Promoção e reutilização de materiais e a incorporação de reciclados de RCD na obra;
2 – Promover um sistema adequado para o acondicionamento dos RCD em obra;
3 – Aplicar uma metodologia para a triagem em obra dos RCD
4 – Promover o seu encaminhamento para o destino final adequado.
5 – Diminuição do tempo de armazenamento dos RCD em estaleiro. No caso de resíduos perigosos não pode
ser superior a três meses.
9. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Na tabela abaixo apresenta-se a legislação mais importante aplicável em matéria de gestão de resíduos de
construção e demolição:
Pelo que ficou exposto, os trabalhos de construção inerentes a esta obra apresentam alguns RCD pelo que
necessitam da implementação de um sistema de gestão de resíduos de construção e demolições, no sentido de
zelar pela correta reciclagem ou eliminação destes. Deste modo, devemos encarar a gestão dos RCD como
mais um utensílio para uma correta organização da obra em causa, tendo como finalidade reduzir ao mínimo os
impactes ambientais inerentes.
Devemos, ainda, salientar alguns aspetos, como sendo a responsabilidade da gestão dos RCD, a qual pertence
a todos os intervenientes no ciclo de vida destes, desde o produto original até ao resíduo produzido. As
responsabilidades de cada colaborador ou entidades passarão, em primeiro lugar, pelo conhecimento dessas
mesmas responsabilidades (obrigações e deveres), mas acima de tudo pelo respeito pelo ambiente.
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A utilidade deste plano de gestão de resíduos de construção e demolição passará não só pela sua
conveniente implementação, mas também, pelo seu dinamismo, ou seja, a necessidade de ser corrigido
sempre que os demais intervenientes o acharem pertinente.
Todos os resíduos da construção e demolição resultantes das várias atividades necessárias para o
desenvolvimento do mapa de quantidades, estes resíduos têm de ser reencaminhados para operador de gestão
licenciado para o efeito, segundo o Decreto-Lei nº 46/2008 de 12 de Março, incluindo transporte especial se for
caso de resíduos perigosos.
“MCI Reciclagem, Lda” (Rua do Azeite 4 e 6. PITE – Évora; Estaleiro Estrada do Redondo – Quinta da
Caldeireira – Évora);
Eco Demo - Demolições, Ecologia e Construção, S.A (Rua Manuel Francisco Fuso, Nº 415, Janardo
2415-366 Leiria); Resilei - Tratamentos de Resíduos Industriais S.A (Quinta do Banco, Apartado 772,
2416 - 905 Leiria);
12. S.A.A.
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13. ANEXO