Você está na página 1de 100

Segurança Higiene e

Saúde no Trabalho
(Construção Civil)
• Informar, Sensibilizar os trabalhadores, relativamente aos
riscos a que estão sujeitos no âmbito da segurança e saúde no
seu contexto de trabalho, bem como , as regras de prevenção
e proteção que devem adotar no desenvolvimento do mesmo,
dentro e/ou fora da empresa.

Objetivo da Ação 2
Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro

Enquadramento Legal 3
Obrigações do Empregador 4
• A aplicar das medidas de prevenção, mobilizando os meios
necessários(formação, informação, serviços), equipamento de
proteção, tendo em conta, em qualquer caso a evolução da técnica.

• Cumprir as prescrições de SHT estabelecidas nas disposições legais


ou convencionais aplicáveis e as instruções determinadas com esse
fim pelo empregador;

Obrigações do Empregador Gerais 5


O artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de Outubro Promoção da SHT em estaleiro da construção:

• Comunicar a todos os trabalhadores o plano de segurança e saúde ou as fichas de


procedimento de segurança, no que diz respeito aos trabalhos por si executados;
• Fazer cumprir as suas especificações;
• Manter o estaleiro em ordem e em estado de salubridade;
• Garantir as condições de acesso, deslocação e circulação necessária à segurança
em todos os postos de trabalho no estaleiro;
• Garantir a correta movimentação dos materiais e utilização dos equipamentos de
trabalho;

Obrigações do Empregador em Obra 6


• Efetuar a manutenção e o controlo das instalações e dos equipamentos de
trabalho antes da sua entrada em funcionamento e com intervalos regulares
durante a laboração;
• Delimitar e organizar as zonas de armazenagem de materiais, em especial de
substâncias, preparações e materiais perigosos;
• Recolher, em condições de segurança, os materiais perigosos utilizados;
• Armazenar, eliminar, reciclar ou evacuar resíduos e escombros;
• Determinar e adaptar, em função da evolução do estaleiro, o tempo efetivo a
consagrar aos diferentes tipos de trabalho ou fases do trabalho;

Obrigações do Empregador em Obra 7


• Cooperar na articulação dos trabalhos por si desenvolvidos com outras
atividades desenvolvidas no local ou no meio envolvente;
• Cumprir as indicações do coordenador de segurança em obra e da
entidade executante;
• Adotar as prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho
revistas em regulamentação específica;
• Informar e consultar os trabalhadores e os seus representantes para a
segurança, higiene e saúde no trabalho.

Obrigações do Empregador em Obra 8


Obrigações do Trabalhador 9
• Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no
trabalho.
• Zelar pela segurança e saúde, bem como, pela segurança e
saúde das outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas
ações ou omissões no trabalho.

Obrigações do Trabalhador 10
• Utilizar corretamente, e, segundo as instruções
transmitidas pelo empregador, máquinas, aparelhos,
instrumentos, substâncias perigosas e outros
equipamentos e meios postos à sua disposição.

• Em caso de perigo grave e iminente, não sendo


possível estabelecer contacto imediato com o
superiores, adotar as medidas e instruções
estabelecidas para tal função.
Obrigações do Trabalhador 11
• Os trabalhadores não podem ser prejudicados em virtude de se
terem afastado do seu posto de trabalho em caso de perigo grave e
imediato que não possa ser evitado, nem por adotarem medidas para
a sua própria segurança ou de outrem, a ser que tenham agido com
dolo ou negligência grave.

• As medidas e atividades relativas à segurança, higiene e saúde no


trabalho não implicam encargos financeiros para os trabalhadores.

Obrigações do Trabalhador 12
Enquadramento Legal - Decreto-Lei nº 273/2003
de 29 de Outubro

• O presente diploma estabelece regras gerais de


planeamento, organização e coordenação para promover
a segurança, higiene e saúde no trabalho em estaleiros da
construção
Enquadramento Legal -
Decreto-Lei nº 273/2003
de 29 de Outubro

O presente diploma é aplicável a trabalhos de construção de edifícios e


a outros no domínio de engenharia civil que consistam, nomeadamente,
em:

• Escavação;
• Terraplenagem;
• Construção, ampliação, alteração, reparação, restauro,
conservação e limpeza de edifícios;
• Entre outros…
Enquadramento Legal - Obrigações dos
intervenientes no empreendimento - Decreto-Lei nº
273/2003 de 29 de Outubro

DONO DA OBRA

Nomear os coordenadores de segurança em projecto e em obra,


• Elaborar ou mandar elaborar o plano de segurança e saúde em projecto
• Assegurar a divulgação do plano de segurança e saúde;
• Aprovar o desenvolvimento e as alterações do plano de segurança e saúde
para a execução da obra;
• Comunicar previamente a abertura do estaleiro à ACT;
• Elaborar ou mandar elaborar a compilação técnica da obra;
Comunicação Prévia de
Abertura de Estaleiro
O dono da obra deve comunicar previamente a abertura do
estaleiro à ACT quando for previsível que a execução da obra
envolva uma das seguintes situações:

• Um prazo total superior a 30 dias e, em qualquer momento, a


utilização simultânea de mais de 20 trabalhadores;

• Um total de mais de 500 dias de trabalho, correspondente ao


somatório dos dias de trabalho prestado por cada um dos
trabalhadores.
Enquadramento Legal - Obrigações
dos intervenientes no empreendimento
- Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro

Entidade Executante
 Avaliar os riscos associados à execução da obra e definir as
medidas de prevenção adequadas e o plano de segurança e
saúde for obrigatório;

 Dar a conhecer o plano de segurança e saúde para a execução


da obra e as suas alterações aos subempreiteiros e
trabalhadores independentes;

 Elaborar fichas de procedimentos de segurança para os


trabalhos que impliquem riscos especiais
Enquadramento Legal - Obrigações dos
intervenientes no empreendimento - Decreto-Lei nº
273/2003 de 29 de Outubro

• Assegurar a aplicação do plano de segurança e saúde e das fichas de


procedimentos de segurança por parte dos seus trabalhadores, de
subempreiteiros e trabalhadores independentes;

• Assegurar que os subempreiteiros e trabalhadores independentes cumpram, na


qualidade de empregadores, as obrigações previstas;

• Colaborar com o coordenador de segurança em obra, bem como cumprir e fazer


respeitar por parte de subempreiteiros e trabalhadores independentes as
directivas daquele;

• Tomar as medidas necessárias a uma adequada organização e gestão do


estaleiro, incluindo a organização do sistema de emergência;
Enquadramento Legal - Obrigações dos
intervenientes no empreendimento - Decreto-Lei nº
273/2003 de 29 de Outubro

• Tomar as medidas necessárias para que o acesso ao


estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas;
• Organizar um registo actualizado dos subempreiteiros e
trabalhadores independentes por si contratados com
actividade no estaleiro;
• Fornecer ao dono da obra as informações necessárias à
elaboração e actualização da comunicação prévia;
• Fornecer os elementos necessários à elaboração da
compilação técnica da obra.
Enquadramento Legal - Obrigações dos
intervenientes no empreendimento - Decreto-Lei nº
273/2003 de 29 de Outubro

EMPREGADOR/SUB EMPREITEIRO
• Comunicar, pela forma mais adequada, aos respectivos
trabalhadores e aos trabalhadores independentes por si
contratados o PSS ou FPS, no que diz respeito aos
trabalhos por si executados, e fazer cumprir as suas
especificações;

• Manter o estaleiro em boa ordem e em estado de


salubridade adequado;

• Garantir as condições de acesso, deslocação e circulação


necessária à segurança em todos os postos de trabalho no
estaleiro;
Documentação Obrigatória em Obra
• Seguros de acidentes de trabalho – As apólices de seguros de
acidentes de trabalho relativos a todos os trabalhadores respectivos
que trabalhem no estaleiro e a trabalhadores independentes por si
contratados, bem como os recibos correspondentes;
• Seguros de responsabilidade civil – É obrigatório que a obra esteja
coberta por um seguro de responsabilidade civil e que o mesmo
esteja devidamente actualizado;
• Declaração da regularização da segurança social – É obrigatório
que todas as empresas e trabalhadores independentes tenham a
situação regularizada com a segurança social;
• Mapa de descontos da segurança social – É obrigatório que todos
os trabalhadores estejam inscritos na segurança social;
• Listagem diária dos trabalhadores em obra.
Documentação Obrigatória em Obra
Trabalhadores
• Fichas de aptidão médica – É obrigatório que todos os trabalhadores possuam ficha de aptidão médica
segundo modelo da Portaria n.º 299/07;

• Visto (É obrigatório que todos os trabalhadores estrangeiros a trabalhar em Portugal possuam visto /
autorização de residência, devidamente actualizados);

• Cópia dos contratos de trabalho dos trabalhadores afectos à obra;

• Formação dos Trabalhadores (informação / sensibilização de segurança, higiene e saúde do trabalho, por
parte de cada entidade empregadora relativamente aos seus trabalhadores, afectos à obra);

• A identificação completa (bilhete de identidade) e a residência habitual;

• O número fiscal de contribuinte;

• O número de beneficiário da segurança social;


Documentação Obrigatória em Obra

Máquinas
• Certificado de Conformidade;
• Relatório da última revisão, no qual conste a próxima revisão;
• Seguro.
Lei n.º 98/2009 de 4 de Setembro

Acidente de Trabalho 24
Aquele decorrido na execução de serviços espontaneamente prestados
e de que possa resultar proveito económico para a entidade
empregadora:

• No trajeto de ida ou regresso do local de trabalho

• No local de trabalho

• No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação


profissional

• Fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa da


entidade empregadora para tal frequência

Acidente de Trabalho 25
• Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para
tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação de
contrato de trabalho em curso.

• Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na


execução de serviços determinados pela entidade empregadora ou
por esta consentidos.

Acidente de Trabalho 26
• Causas Humanas (ou ações perigosas) – 90%

• Causas Técnicas (ou condições perigosas) – 10%

Acidente de Trabalho 27
• Causas Humanas advêm de ações ou atos inseguros que dão origem
a situações perigosas de gravidade variável. (Ex. desconhecimento,
desatenção, inobservância das regras de segurança, fadiga, habito,
etc.)

• Causas Técnicas advêm de condições inseguras que dão origem a


condições perigosas de gravidade variável (Ex. Falta de proteção da
máquina, más condições de trabalho, etc.)
Acidente de Trabalho 28
Acidentes de trabalho 29
Acidentes de trabalho 30
Acidentes de trabalho 31
As consequências dos
Acidentes de Trabalho 32
Saúde no Trabalho
A Legislação prevê a realização de exames médicos nas seguintes
situações:
Exames Médicos de Exames Médicos Exames Médicos
Admissão Periódicos Ocasionais

• Realizados antes do • Realizados anualmente a • Realizados sempre que


início da prestação de
todos os trabalhadores existam alterações
trabalho ou, quando a
com idade <18 anos e substanciais nos
urgência da admissão o
>50 anos. componentes materiais
justificar,  nos 15 dias
• Realizados de 2 em 2 do trabalho
seguintes.
anos para os restantes • Realizados após uma
trabalhadores. ausência superior a 30
dias, por motivo de
doença ou acidente.

Exigências Legais 34
Doenças Profissionais 35
São doenças profissionais as doenças constantes na Lista de Doenças

Profissionais (Decreto Regulamentar 6/2001 de 5 de Maio).

É também considerada Doença Profissional a lesão corporal, perturbação

funcional ou doença que, não incluídas na referida lista, são consequência

necessária e directa da actividade exercida e não represente normal

desgaste do organismo.

Doenças Profissionais 36
Origem Origem Origem
Ergonómica Individual Organizacional

Doenças Profissionais - Causas 37


Síndrome
Varizes Tendinite do Túnel
Cárpico

Lombalgia Surdez

DOENÇAS PROFISSIONAIS -
EXEMPLOS 38
ÁLCOOL NO LOCAL DE TRABALHO 39
40
• Cometem mais erros e faltam mais no primeiro dia útil da semana;

• Tendem a chegar ao local de trabalho mais tarde e a sair mais cedo do que a
população trabalhadora geral;
• Apresentam mais comportamentos de risco para a segurança (negligência e
diminuição da capacidade de julgamento) do que a população trabalhadora
geral;
• Envolvem-se mais frequentemente em conflitos, comportamentos violentos e
furtos e são mais repetidamente alvo de queixas.

ÁLCOOL NO LOCAL DE TRABALHO 41


PRINCIPAIS PERIGOS EXISTENTES NO LOCAL
DE TRABALHO
Físicos
• Características da iluminação e ambiente térmico; movimentação manual de
cargas; etc.

Químicos
• Manipulação e armazenagem de substâncias com características perigosas;
etc.

Biológicos
• Contacto com material corto-perfurante; atendimento diário ao público, que
poderá apresentar alguma doença, etc. 42
PRINCIPAIS PERIGOS EXISTENTES NO LOCAL
DE TRABALHO
Ergonómicos
• Adoção predominante da postura de pé; dimensionamento das bancadas de
trabalho; etc.

Psicossociais ou Organizacionais
• Inexistência de formação/ informação; inexistência de material de primeiros
socorros; inexistência de medidas de autoproteção; stresse; etc.

Relacionados com as Instalações/ Equipamentos


• Sinalética de segurança inexistente, obstruída ou inadequada; material para
combate a incêndios obstruído; etc. 43
Medidas de Segurança a
Adotar em Estaleiro 44
Clique no ícone para adicionar uma imagem

45
• Os pavimentos de trabalho devem
ter as bordaduras que dão para o
vazio protegidas por guarda-corpos
capazes de impedir a queda de
pessoas e materiais.
• Nos pavimentos de trabalho, todas
as aberturas devem estar
devidamente protegidas.
• Recoloque sempre as proteções
dos negativos.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 46


• Todos os vãos e aberturas existentes devem dispor de guarda-corpos
(bordaduras das lajes, poços de elevador, etc.).

• Se necessitar, de retirar os guarda corpos, volte a coloca-los de forma


correta.

• Não retirar nem danificar as proteções coletivas e a sinalização de


segurança.
Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 47
• Os andaimes e as plataformas de
trabalho devem dispor de guarda-
corpos.

• As caixas de escada devem


dispor de guarda-corpos que
impeçam a queda de pessoas.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 48


• Não depositar materiais ou
equipamentos nos locais de
circulação ou à volta de
máquinas.

• Nunca se devem sobrecarregar as


tábuas-de-pé com materiais.
Estes devem ser repartidos na
zona de apoio do andaime.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 49


• Mantenha o seu posto de trabalho
arrumado e organizado.

• Mantenha as vias de circulação


desimpedidas.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 50


• Os locais de recepção de
materiais devem dispor de guarda
– corpos.

• Não se fazer transportar em


máquinas ou outros veículos,
exceto na cabina.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 51


• Não conduzir veículos ou
máquinas sem estar habilitado.

• Não retirar as proteções das


máquinas e ferramentas.

• Não proceder a reparações


provisórias de máquinas ou
circuitos elétricos.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 52


• Só devem ser utilizadas lâmpadas
portáteis regulamentares, e nunca
lâmpadas instaladas
provisoriamente.

• Nunca fazer ligações diretas.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 53


• Para se retirar uma ficha de uma
tomada de corrente deve puxar-se
pela ficha, e não pelo cabo de
alimentação.

• Não proceder ao corte da ligação


à terra, pois esta protege em caso
de descarga elétrica.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 54


• Depois de uma ferramenta elétrica portátil ter
sofrido uma pancada ou uma queda, não
deve ser utilizada antes de ser verificada por
uma pessoa competente.

• Se estiver a chover, as ferramentas elétricas


não devem ser utilizadas ao ar livre.

• Devem ser utilizadas tomadas estanques.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 55


• Não permanecer debaixo de
cargas suspensas.

Medidas de Segurança a Adotar em Estaleiro 56


Prevenção de riscos profissionais –
Utilização de equipamento 57
Não utilizar andaimes ou plataformas com falta de:

• tábuas de pé

• guarda corpos superior e/ou apoios intermédios

• e guarda cabeças.

É expressamente proibido montar plataformas de


trabalho sobre tábuas de pé de andaimes, exceto
se forem tomadas medidas de prevenção contra
queda em altura.

Prevenção de riscos profissionais – Andaimes 58


• Devem instalar-se guarda-corpos para impedir a queda de pessoas,
materiais e ferramentas.

• O afastamento entre tábuas de pé e a fachada da construção deve ser o


menor possível (inferior a 20 cm);

• Em caso de necessidade, deve prever-se outro guarda corpos do lado da


fachada.

Prevenção de riscos profissionais – Andaimes 59


• Os andaimes devem assentar em pranchas
de madeira.

• É proibido a utilização de tijolos, blocos de


cimento ou outros elementos que possam
fraturar.

Prevenção de riscos profissionais – Andaimes 60


• Os andaimes móveis só devem ser deslocados lentamente,
preferencialmente no sentido do comprimento e em pavimentos
desimpedidos;

• Ninguém deve permanecer no andaime enquanto estiver a ser deslocado;

• Antes de qualquer deslocamento deve verificar que não há a possibilidade de


ocorrerem quedas de objetos;

Prevenção de riscos profissionais – Andaimes Móveis 61


• No andaime móvel as rodas devem ser
dotadas de um sistema de travamento
adequado que deverá ser mantido
funcional;

• É proibido entrar ou sair do andaime, com


este em movimento.

Prevenção de riscos profissionais – Andaimes Rolantes 62


• Não danificar as proteções coletivas e
a sinalização de segurança;

• Não proceder a reparações


provisórias de máquinas ou circuitos
elétricos;

• Não entregar nem receber


ferramentas ou materiais atirados
pelo ar.

Prevenção de riscos profissionais – Máquinas 63


• As escadas e escadotes de madeira devem
possuir certificado de conformidade CE;

• Ser formadas por peça única, sem defeitos que


possam perigar a sua segurança;

• Os degraus devem ser entalhados;

• Todas as escadas que estejam danificadas


devem ser destruídas e substituídas por outras;

• Eventualmente, as escadas podem ser


reparadas, mas apenas por um especialista na
matéria.

Prevenção de riscos profissionais – Escadas 64


• As escadas devem ser instaladas em
pavimento estável, apoiadas numa
superfície sólida e fixa de forma a
não poderem escorregar nem
tombar;

• Não devem ser apoiadas sobre


caixas, bidões ou pranchas.

Prevenção de riscos profissionais – Escadas 65


• As escadas devem ultrapassar, pelo
menos num metro, a cota do
pavimento a que dão acesso;

• A base da escada deve manter-se


suficientemente afastada da
superfície de apoio vertical.

Prevenção de riscos profissionais – Escadas 66


• As escadas NÃO devem ser
utilizadas como prumos de
andaimes ou como passadeiras.

Prevenção de riscos profissionais – Escadas 67


• Não deixar cabos de extensões elétricas espalhados pelo pavimento ou
atravessados em locais de circulação ou passagem;

• Não queimar resíduos no estaleiro;

• Nos trabalhos nos bordos das lajes ou junto de aberturas, conservar os


guarda corpos ou redes montados. Se tal não for possível, usar o arnês de
segurança fixo a um local com solidez adequada;

• Manter o local de trabalho limpo de materiais e desperdícios;

• Utilizar meios mecânicos para movimentar os materiais;

• Acondicionar e amarrar adequadamente as cargas a movimentar.

Prevenção de riscos profissionais –Geral 68


Movimentação Manual de
Cargas
• Relacionado com a ocorrência de lesões músculo-esqueléticas,
resultantes de esforços excessivos originados pelos
levantamentos efetuados pelos trabalhadores para além da sua
capacidade física ou ainda da aplicação de métodos de
trabalho impróprios para o tipo de movimentação realizada..

Movimentação Manual de Cargas 70


• Quedas de objetos sobre os pés;

• Queda de pessoas ao mesmo nível;

• Sobre esforços ou posturas inadequadas;

• Ferimentos causados por objetos penetrantes

ou contundentes;
• Choque com objetos;

• Entalamento.

Riscos Associados 71
• Aumento do número de acidentes e incidentes;

• Aumento do absentismo;

• Elevada incidência de traumatismos músculo-esqueléticos;

• Distração e fadiga que podem desencadear vários erros.

Consequências para a Saúde 72


• Respeitar os limites de carga de acordo com a idade e género:

Homens Mulheres
Idade Peso até Idade Peso até
Até 16 anos 15 Kg Até 18 anos 8 Kg
Dos 18 aos 21
Dos 16 aos 18 anos 20 Kg 10 Kg
anos
Dos 18 aos 40 anos 32 Kg Mais de 21 anos 23 Kg

Mais de 40 20 Kg Mais de 40 anos 10 Kg

Medidas Preventivas 73
Observar as características da carga antes de proceder ao seu levantamento:

Movimentação Manual de Cargas 74


Medidas Preventivas 75
 Utilizar a força das pernas, (baixar-se
fletindo os joelhos, sem se sentar nos
calcanhares;

 Elevar a carga mantendo as costas


direitas e a carga o mais próximo do
corpo possível.

Regras para Elevação e Transporte de Carga 76


77
 Os quadros eléctricos devem possuir sinalização de identificação e de alerta para o risco de
electrocussão;

 O acesso às instalações só deve ser efectuado por pessoa devidamente habilitada e autorizada;

 Deve estar ligado á terra

 Deve existir na proximidade equipamento de combate a incêndio adequado aos riscos a combater
e em número suficiente;

QUADROS ELÉCTRICOS 78
 As áreas destinadas à colocação dos resíduos devem ser delimitadas;

 Os resíduos devem ser separados por categorias;

 Deve haver um escoamento, com periodicidade regular, dos resíduos produzidos na obra, para
entidades certificadas;

 As áreas devem ser mantidas limpas e arrumadas;

 Os acessos devem estar desobstruídos, permitindo uma circulação em segurança .

ÁREA DE RESÍDUOS 79
 As vias de circulação dos trabalhadores devem estar permanentemente desobstruídas e limpas;

 Devem ser evitados cruzamentos e curvas cegas;

 Devem ser evitadas rampas com inclinações superiores a 12 %;

 A via de circulação dos trabalhadores deve ser independente da via reservada aos veículos e às
máquinas;

 Devem ser previstos locais para cargas e descargas;

 Deve ser reservada e sinalizada uma via de acesso para as visitas;

 As vias devem ser mantidas em bom estado de conservação;

 Deve-se proceder à colocação de protecções colectivas nas vias de circulação dos trabalhadores,

susceptíveis de risco de queda em altura.

ZONAS DE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E VEÍCULOS 80


Clique no ícone para adicionar uma imagem

Equipamentos de
Proteção Individual 81
• O empregador deve fornecer os EPI´s.

• Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa


proteger.

• Assegurar a formação sobre a utilização dos EPI’s, organizando, se


necessário, exercício de segurança.

Equipamentos de Proteção Individual 82


Equipamentos de Proteção Individual - EPI's 

São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma


pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou
segurança durante a realização de uma tarefa, no seu posto de
trabalho.

Equipamentos de Proteção Individual 83


Tipos de equipamentos de proteção individual:

• EPI de Uso Obrigatório – destinam-se a ser utilizados durante a


permanência no estaleiro.

• EPI de Uso Temporário – dependem do tipo de tarefa a


desempenhar.

Equipamentos de Proteção Individual 84


Equipamento de Proteção Individual
Capacete de proteção Obrigatório
Botas com palmilha e biqueira de aço Obrigatório
Fato de trabalho Obrigatório
Luvas de proteção mecânica Temporário
Luvas de proteção química Temporário
Protetores auriculares Temporário
Proteção da face e dos olhos Temporário
Proteção das vias respiratórias Temporário
Fato e calçado contra intempéries Temporário
Arnês de segurança Temporário

Equipamentos de Proteção Individual 85


Vida Média dos EPI´s

EQUIPAMENTO DURAÇÃO MÉDIA


Capacete de proteção 24 meses
Protetores auriculares 2 meses
Óculos de proteção mecânica (ótica) 1 Mês
Óculos de proteção mecânica (armação) 6 Meses
Luvas de proteção mecânica 15 Dias
Luvas de proteção química 8 Dias
Botas de proteção mecânica 12 Meses

Equipamentos de Proteção Individual 86


CAPACETE

• Protegem o crânio contra agressões externas durante a execução de


trabalhos.

• São constituídos pelo Casco (parte exterior) e pelo Arnês (conjunto


de elementos que absorve a energia ao choque).

• Têm de respeitar a EN 397.

Equipamentos de Proteção Individual 87


Proteção da cabeça

88
LUVAS

• Protege as mãos e braços contra as agressões externas a que o


trabalhador está sujeito de acordo com as tarefas que executa.

Equipamentos de Proteção Individual 89


Proteção das mãos

90
PROTETORES AURICULARES

• Protegem o trabalhador quando este está sujeito a níveis de ruído


elevado (85dB), de acordo com a tarefa que desempenha.

Os protetores devem ser:

• adaptados ao utilizador; 

• às características e condições de trabalho; 

• proporcionar a atenuação adequada da exposição ao ruído.

Equipamentos de Proteção Individual 91


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Destinam-se a proteger os trabalhadores contra:

• Inalação de substâncias que possam ser prejudiciais à respiração;

• Afetação das muscosas, e

• Contra a insuficiência de oxigénio.

Aparelhos Filtrantes podem ser de:

• Partículas 

• Gases e vapores 

• Partículas, gases e vapores

Equipamentos de Proteção Individual 92


Proteção das vias respiratórias

93
PROTEÇÃO OCULAR E/OU FACIAL

• existem, vários tipos de protetores de olhos.

• A sua seleção deve ser feita de acordo com o risco esperado e com


o tipo de atividade em causa.

Equipamentos de Proteção Individual 94


CALÇADO DE SEGURANÇA

• Apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger:


mecânicos, químicos, elétricos e de queda.

• Sapato

• Bota

• botim

Equipamentos de Proteção Individual 95


Proteção contra quedas

Equipamentos de Proteção Individual 96


• Os trabalhadores devem utilizar corretamente o EPI de acordo com
as instruções que lhe foram fornecidas.

• Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe foi


distribuído.

• Participar de imediato todas as avarias ou deficiências do


equipamento de que tenha conhecimento.

Equipamentos de Proteção Individual 97


SINALIZAÇÃO EM ESTALEIRO 98
SINALIZAÇÃO EM ESTALEIRO 99
SINALIZAÇÃO EM ESTALEIRO 10
0

Você também pode gostar