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Agosto, 2021
Salvador- Ba
APRESENTAÇÃO
Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 2
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2.COMPOSIÇÃO TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSCC ............... 5
2.1 Responsável Técnico pela Obra ........................................................................ 5
2.2 Responsável Técnico pela Elaboração de PGRSCC............................................ 5
2.3 Responsável técnico pela implementação do PGRSCC..................................... 6
3. OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 6
4. NORMAS E REGULAMENTOS VIGENTES ................................................................. 6
5.CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE EM CONSTRUÇÃO................................................ 7
6. PLANO DE GERENCIAMENTO .................................................................................. 8
6.1 Definições.......................................................................................................... 8
6.2 Gestão Dos Resíduos De Construção Civil ...................................................... 10
6.2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES ENVOLVIDOS NA GERAÇÃO, TRANSPORTE
E RECEPÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, E DEMOLIÇÃO. .......................... 11
6.2.2 IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................................... 12
6.3 Programa de Redução na Fonte Geradora ..................................................... 13
6.4 Acondicionamento .......................................................................................... 14
1.INTRODUÇÃO
II‐ Classe B ‐ são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão,
metais, vidros, madeiras e outros;
III‐ Classe C ‐ são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos
oriundos do gesso;
IV‐ Classe D ‐ são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de
clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
O levantamento de dados e análise para a elaboração da PGRSCC foi feito de forma integrada,
envolvendo uma equipe multidisciplinar composta por integrantes responsáveis pela construção
com a participação e assessoria de profissionais da área.
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SÂMARA REGINA PORTO C. DA M. DA SILVA
Eng.ª Agrônoma CREA N0 50.228-D
Nome:
Formação Profissional:
Inscrição no conselho de classe:
3. OBJETIVO GERAL
Visando atender a Resolução CONAMA nº307 de 05 de julho de 2002, que estabelece diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da Construção Civil, o PGRSCC tem como
objetivo principal fornecer os elementos básicos da avaliação e proposições em gestão de resíduos
para o empreendimento em questão.
3. JUSTIFICATIVA
NBR 15.112 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de transporte e triagem,
diretrizes para projetos, implantação e operação;
NBR 15.113 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterro. Diretrizes para projetos,
implantação e operação;
NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Aterro. Diretrizes para
projetos, implantação e operação;
NBR 15.115 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de camadas de
pavimentação, procedimentos;
Segundo Memorial Descritivo do Empreendimento a área total do terreno é de: 2.124,00 m², onde
será construído um empreendimento multiresidencial com unidades do tipo “02 quartos” e
“QUARTO/SALA”. Composto de 01 Torre com 16 apartamentos por andar, distribuídos em 08
pavimentos TIPO E em parte do Pavimento PLAYGROUND (total de 135 unidades).
Unidades do Tipo 01 (02 quartos, suíte e varanda), Tipo 01 A (02 quartos, suíte, varanda e Garden)
Tipos 02/ 02A (quarto/sala, com lavabo e varanda) e Tipos 02B/ 02C/ 02D (quarto/sala, com lavabo,
varanda e Garden).
Pavimento PLAYGROUND com espaços de usos social e lazer comum; 03 pavimentos de garagens em
subsolo com distribuição de vagas privativas de garagem e apoios de infraestrutura de serviço.
Nos pisos, onde indicam área permeável, serão em placa de concreto drenante com absorção de
100% inclusive os passeios. Será utilizado gás canalizado ofertado pela Bahia gás, existente na zona.
6. PLANO DE GERENCIAMENTO
6.1 Definições
Segregação na Origem
Separar os resíduos na área onde são gerados, pois quando misturados, eles tornam‐se impuros,
impedindo que possam ser reutilizados ou reciclados. Também quando são misturados resíduos
incompatíveis podem ocorrer reações indesejáveis ou incontroláveis como: geração de calor, fogo
ou explosão, ou geração de tóxicos etc.
Acondicionamento
Reutilização
Área para o armazenamento de resíduos até sua disposição final. Contemplam matérias do tipo
papel, papelão, plástico, embalagem de produto químico e produtos químicos perigosos, madeira,
resíduos perigosos, lixos comum e orgânico, pneus, telas.
Coleta Seletiva
Destinação Final
Destinação dos resíduos, de forma conveniente, de acordo com a legislação e normas técnicas.
Reciclagem
Disposição Final
Transporte
Tratamento
Processo e operação aos quais os resíduos são submetidos com o objetivo de eliminar ou atenuar
seu potencial perigoso e/ou poluidor.
Dados levantados em diversas localidades onde é expressiva a geração dos resíduos da construção
civil mostra, por outro lado, que eles têm uma participação importante no conjunto dos resíduos
produzidos, podendo alcançar a cifra expressiva de até duas toneladas de entulho para cada tonelada
de lixo domiciliar.
Tais dados mostram também que a ausência de tratamento adequado para tais resíduos está na
origem de graves problemas ambientais, sobretudo nas cidades em processo mais dinâmico de
expansão ou renovação, em direção à implantação de políticas públicas especificamente voltadas
para o gerenciamento desses resíduos. Nesse contexto foi aprovada a Resolução nº307, de
05/07/2002, pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, que criou instrumentos para
avançar no sentido da superação dessa realidade, definindo responsabilidades e deveres e tornando
obrigatória em todos os municípios do país e no Distrito Federal a implantação pelo poder público
local de Planos Integrados de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, como forma de
eliminar os impactos ambientais decorrentes das atividades relacionadas à geração, transporte e
destinação desses materiais. Também determina para os geradores a adoção, sempre que possível,
de medidas que minimizem a geração de resíduos e sua reutilização ou reciclagem; ou quando for
viável, que eles sejam reservados de forma segregada para posterior utilização. A natureza desses
resíduos e as características dos agentes envolvidos no seu manejo, por outro lado, requerem que
tais políticas sejam adotadas de caráter específico, cabendo ao poder público, nesse caso, uma
participação preferencialmente voltada à regulamentação e disciplinamento das atividades e aos
agentes geradores privados o exercício de suas responsabilidades pelo manejo e destinação dos
resíduos gerados em decorrência de sua própria atividade, à luz dessa regulamentação.
A geração dos resíduos de construção e demolição (RCD) nas cidades cresceu significativamente a
partir de meados da década de 90. São resíduos provenientes da construção da infraestrutura
urbana, de responsabilidade do poder público e principalmente da ação da iniciativa privada na
construção de novas edificações (residenciais, comerciais, industriais etc.), nas ampliações e
reformas de edificações existentes e de sua demolição, de modo a propiciar novos usos para o local.
Os agentes geradores podem ser mais facilmente identificados e caracterizados por meio de consulta
àqueles que transportam seus resíduos. Os principais responsáveis pela geração de volumes
significativos que devem ser considerados no diagnóstico são:
Parte dos resíduos é gerada por população de baixa renda, que não consegue recorrer aos coletores
e faz os descartes em pontos avulsos – as deposições irregulares – o que exige ação corretiva por
parte das municipalidades. Muitas dessas áreas recebem também, descargas dos agentes coletores,
principalmente os de pequeno porte.
A maior parte dos resíduos é descartada em Bota‐foras – como são chamadas as áreas públicas ou
privadas, de maior dimensão utilizada para atividades de aterro realizado em nenhum controle
técnico. Essas áreas quase sempre são oferecidas para aterramento porque há interesse em corrigir
sua topografia, e comumente se esgotam com rapidez. Por isso, é comum encontrar diversos bota‐
foras operando simultaneamente em um mesmo município, muitos deles clandestinos.
A geração elevada desses resíduos, combinada com a atuação desregrada de parte dos agentes,
implica a imposição à população de um número significativo de áreas degradadas, na forma de bota‐
foras clandestinos ou de deposições irregulares.
Bota‐foras em vales e várzeas, deposições irregulares ao longo dos cursos d’água, são sabidamente
fonte de constantes problemas na maioria das localidades. É importante notar ainda que, com grande
freqüência, as deposições descontroladas de RCD provocam uma atração praticamente irresistível
para o lançamento clandestino de outros tipos de resíduos não inertes, de origem doméstica e
industrial, acelerando sua degradação ambiental e tornando ainda mais complexa e cara a
possibilidade de sua recuperação futura.
E um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio dos resíduos para
reciclagem. Pressupõem três regras básicas que devem ser seguidas: primeiro pensar em todas as
maneiras de REDUZIR a geração de resíduos, depois REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só
depois pensar em enviar materiais para RECICLAGEM. Essa forma de atuação e conhecida por muitos
como 3 R’ s, ela objetiva principalmente a redução dos impactos negativos de correntes do processo
produtivo da obra.
A redução geradora de resíduos será focada principalmente nas boas práticas operacionais e no
controle de perdas de materiais através de planejamento adequado no projeto, contratação de mão‐
de‐obra qualificada e treinada, aquisição de materiais de boa qualidade, utilização de ferramentas
adequadas, armazenamento das matérias e planejamento dos estoques.
6.4 Acondicionamento
RESIDUOS CLASSE A
Inicialmente serão formadas pilhas de resíduos, próximos ao local de geração, para posterior
acondicionamento em caçambas metálicas estacionarias isentas de contaminações com capacidade
para 1 ou 2 m³.
RESIDUOS CLASSE B
Contêineres com rodízios e tampa; forrados internamente com sacos plásticos sem retorno, para
acondicionamento, de papel/papelão, sacos plásticos, restos de uniformes, trapos pano e resto de
alimentos sem contaminação.
RESIDUO CLASSE C
Inicialmente o gesso será acondicionado em pilhas formadas ao local de geração e depois serão
transportados para caçambas estacionarias com capacidades para 2 ou 3 m³, evitando a
contaminação dos resíduos de alvenarias, concreto e outros.
Os sacos ou fardos dos resíduos de isopor serão depositados com caçambas estacionarias com
dimensão a ser definida de acordo com a necessidade de armazenamento do resíduo e espaço
disponível na obra.
RESIDUO CLASSE D
Estes resíduos serão separados e armazenados em locais seguros e em zonas reservadas para que
permaneçam isolados até destinação final. Serão mantidos em locais isentos de fontes de calor
excessivas e distintas de corpos d ‘água e/ou corpos de drenagem. Os resíduos integrantes desta
classe serão transportados, logo após o uso, para que a área de acondicionamento temporário, onde
serão armazenadas em caçambas estacionarias, isoladas dos demais recipientes, para evitar
contaminação dos outros resíduos.
uso. Os EPI’ s usados no manuseio dos resíduos orgânicos serão desinfetados numa solução com água
e hipoclorito de sódio (água sanitária) e posteriormente enxaguados.