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PGRSCC

BAUEN RESIDENCE ALPHAVILLE


Sâmara Regina Porto Cunha da Mata da Silva
CREA n°. 50.228-D

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DA CONSTRUÇÃO CIVIL ‐ PGRSCC

BAUEN RESIDENCE ALPHAVILLE

SÃO CONRADO EMPREENDIMENTOS

Agosto, 2021

Salvador- Ba

Contato / Dúvidas Técnicas: (71) 9 9668-1514


PGRSCC
BAUEN RESIDENCE ALPHAVILLE
Sâmara Regina Porto Cunha da Mata da Silva
CREA n°. 50.228-D

APRESENTAÇÃO

Este documento refere‐se ao PGRSCC, apresentado com o objetivo de se obter a LICENÇA


AMBIENTAL, parte integrante dos estudos ambientais para implantação do empreendimento Bauen
Residence Alphaville situada no município de Salvador ‐ Bahia.

O Presente documento objetiva a apresentação do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da


Construção Civil – PGRSCC elaborado exclusivamente para a etapa de edificação do Bauen Residence
Alphaville, de responsabilidade da São Conrado Empreendimentos Ltda especialista em projetos de
logística para canteiro de obras, a consultoria ambiental desenvolveu a concepção de um projeto
pautado na realidade e expectativas da equipe responsável.

A elaboração do PGRSCC, em paralelo ao desenvolvimento do layout logístico do canteiro de obras,


permitiu que fossem identificadas as melhores alternativas para alocação de baias, equipamentos
transportadores horizontais e verticais, fluxo dos resíduos, logística de coletas, entre vários outros
aspectos. A devida implantação e acompanhamento estrito do PGRSCC viabilizará a incorporação de
preceitos da sustentabilidade na cultura da empresa e de todos os colaboradores com ela envolvidos.
Práticas sustentáveis são tendências cada vez mais intrínsecas no mundo moderno, evidenciadas pela
finidade dos recursos naturais essenciais para sobrevivência do homem no atual modelo de consumo.

SALVADOR – Ba, Agosto de 2021

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Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 2
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2.COMPOSIÇÃO TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSCC ............... 5
2.1 Responsável Técnico pela Obra ........................................................................ 5
2.2 Responsável Técnico pela Elaboração de PGRSCC............................................ 5
2.3 Responsável técnico pela implementação do PGRSCC..................................... 6
3. OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 6
4. NORMAS E REGULAMENTOS VIGENTES ................................................................. 6
5.CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE EM CONSTRUÇÃO................................................ 7
6. PLANO DE GERENCIAMENTO .................................................................................. 8
6.1 Definições.......................................................................................................... 8
6.2 Gestão Dos Resíduos De Construção Civil ...................................................... 10
6.2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES ENVOLVIDOS NA GERAÇÃO, TRANSPORTE
E RECEPÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, E DEMOLIÇÃO. .......................... 11
6.2.2 IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................................... 12
6.3 Programa de Redução na Fonte Geradora ..................................................... 13
6.4 Acondicionamento .......................................................................................... 14

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1.INTRODUÇÃO

Os resíduos gerados na construção civil representam um significativo percentual de todos os resíduos


sólidos urbanos. Estima‐se uma média de 450 kg/hab./ano, podendo este valor oscilar de cidade para
cidade, que requerem para isso procedimentos específicos de caracterização, triagem,
acondicionamento, transporte, destinação final e minimização do impacto ambiental. A resolução
CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002, classifica os resíduos sólidos provenientes da construção
civil em grupos como abaixo descritos:

I – Classe A ‐ são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de


infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos
(tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré‐moldadas em concreto (blocos,
tubos, meios‐fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II‐ Classe B ‐ são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão,
metais, vidros, madeiras e outros;

III‐ Classe C ‐ são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos
oriundos do gesso;

IV‐ Classe D ‐ são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de
clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

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O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil – PGRSCC para implantação do


Condomínio Mansão Bellagio, foi elaborado de forma a atender os requisitos exigidos pelo Conselho
Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, considerando a necessidade de implantação das diretrizes,
através de gerenciamento integrado para a redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos
oriundos da construção civil.

O levantamento de dados e análise para a elaboração da PGRSCC foi feito de forma integrada,
envolvendo uma equipe multidisciplinar composta por integrantes responsáveis pela construção
com a participação e assessoria de profissionais da área.

2.COMPOSIÇÃO TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSCC

2.1 Responsável Técnico pela Obra

 Nome: SÃO CONRADO EMPREENDIMENTOS LTDA


 CNPJ: 05.950.840/0001‐39
 Telefone: (71) 2132‐ 7081

2.2 Responsável Técnico pela Elaboração de PGRSCC

 Nome: SÂMARA REGINA P. C. DA M. DA SILVA


 Telefone/Fax: (71) 9 9668‐1514
 E‐mail: hestia.agro.amb@gmail.com
 CREA: 50228/D

--------------------------------------------------------------------------
SÂMARA REGINA PORTO C. DA M. DA SILVA
Eng.ª Agrônoma CREA N0 50.228-D

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2.3 Responsável técnico pela implementação do PGRSCC

 Nome:
 Formação Profissional:
 Inscrição no conselho de classe:

3. OBJETIVO GERAL

Visando atender a Resolução CONAMA nº307 de 05 de julho de 2002, que estabelece diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da Construção Civil, o PGRSCC tem como
objetivo principal fornecer os elementos básicos da avaliação e proposições em gestão de resíduos
para o empreendimento em questão.

O documento é baseado nos princípios de não geração e na minimização da geração de resíduos,


apontando e descrevendo as ações relativas ao seu manejo, no âmbito das obras civis, definidos pela
Resolução CONAMA 307, de 05 de julho de 2002, contemplando os aspectos referentes à
caracterização, triagem, acondicionamento, transporte, destinação final e minimização de resíduos,
de acordo com os critérios estabelecidos pelos órgãos de Meio Ambiente – Municipal, Estadual e
Federal.

3. JUSTIFICATIVA

A implantação de forma sistêmica do PGRSCC trata‐se de exigência do CONAMA através da Resolução


nº 307, para a construção resultando na minimização e organização dos resíduos na origem e
conseqüentemente na redução de riscos indesejáveis.

4. NORMAS E REGULAMENTOS VIGENTES

O atual Plano de Gerenciamento foi formulado, analisado e justificado tecnicamente seguindo os


critérios exigidos pela Resolução CONAMA 307 de 05 de julho de 2002.
Além da Resolução citada acima estão também inseridos no contexto as seguintes normas da ABNT:

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NBR 15.112 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de transporte e triagem,
diretrizes para projetos, implantação e operação;

NBR 15.113 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterro. Diretrizes para projetos,
implantação e operação;

NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Aterro. Diretrizes para
projetos, implantação e operação;

NBR 15.115 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de camadas de
pavimentação, procedimentos;

NBR 15.116 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização em


pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos.

5.CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE EM CONSTRUÇÃO

O empreendimento Bauen Residence Alphaville pretende se instalar em área parcialmente


antropizada de 2.124,00 m², localizada na AV. Alphaville, Salvador‐ Bahia nas coordenadas
geográficas Lat.: 12°56’25,51” S e Log: 38°24’1.74” W.

Segundo Memorial Descritivo do Empreendimento a área total do terreno é de: 2.124,00 m², onde
será construído um empreendimento multiresidencial com unidades do tipo “02 quartos” e
“QUARTO/SALA”. Composto de 01 Torre com 16 apartamentos por andar, distribuídos em 08
pavimentos TIPO E em parte do Pavimento PLAYGROUND (total de 135 unidades).

Unidades do Tipo 01 (02 quartos, suíte e varanda), Tipo 01 A (02 quartos, suíte, varanda e Garden)
Tipos 02/ 02A (quarto/sala, com lavabo e varanda) e Tipos 02B/ 02C/ 02D (quarto/sala, com lavabo,
varanda e Garden).

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Pavimento PLAYGROUND com espaços de usos social e lazer comum; 03 pavimentos de garagens em
subsolo com distribuição de vagas privativas de garagem e apoios de infraestrutura de serviço.

Nos pisos, onde indicam área permeável, serão em placa de concreto drenante com absorção de
100% inclusive os passeios. Será utilizado gás canalizado ofertado pela Bahia gás, existente na zona.

6. PLANO DE GERENCIAMENTO

6.1 Definições

Minimização / Redução da Fonte

A minimização de geração de resíduos se baseia na adoção de técnicas que possibilitem a redução


do volume e/ou toxidade de resíduos e conseqüentemente, de sua carga poluidora.

A redução na fonte consiste na redução ou eliminação da geração de um resíduo de processo através


de modificações dentro do mesmo.

Segregação na Origem

Separar os resíduos na área onde são gerados, pois quando misturados, eles tornam‐se impuros,
impedindo que possam ser reutilizados ou reciclados. Também quando são misturados resíduos
incompatíveis podem ocorrer reações indesejáveis ou incontroláveis como: geração de calor, fogo
ou explosão, ou geração de tóxicos etc.

Acondicionamento

Local ou recipiente designado para a colocação dos resíduos gerados.

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Reutilização

Reaproveitamento de materiais usados antes de descartá‐los no lixo, usando‐os para a mesma


função original ou criando formas de utilização.

Central de armazenamento de resíduos – CAR

Área para o armazenamento de resíduos até sua disposição final. Contemplam matérias do tipo
papel, papelão, plástico, embalagem de produto químico e produtos químicos perigosos, madeira,
resíduos perigosos, lixos comum e orgânico, pneus, telas.

Coleta Seletiva

Operação de recolhimento segregação e preparação para o transporte.

Destinação Final

Destinação dos resíduos, de forma conveniente, de acordo com a legislação e normas técnicas.

Fonte Geradora de Resíduos

Toda atividade capaz de produzir resíduo.

Reciclagem

Processo de transformação de lixo como matéria prima na manufatura de novos produtos.

Disposição Final

É a destinação final do resíduo.

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Transporte

Movimentação ou transferência de resíduos entre a fonte geradora, o local de armazenamento


temporário, o local de tratamento ou disposição final.

Tratamento

Processo e operação aos quais os resíduos são submetidos com o objetivo de eliminar ou atenuar
seu potencial perigoso e/ou poluidor.

6.2 Gestão Dos Resíduos De Construção Civil

Dados levantados em diversas localidades onde é expressiva a geração dos resíduos da construção
civil mostra, por outro lado, que eles têm uma participação importante no conjunto dos resíduos
produzidos, podendo alcançar a cifra expressiva de até duas toneladas de entulho para cada tonelada
de lixo domiciliar.

Tais dados mostram também que a ausência de tratamento adequado para tais resíduos está na
origem de graves problemas ambientais, sobretudo nas cidades em processo mais dinâmico de
expansão ou renovação, em direção à implantação de políticas públicas especificamente voltadas
para o gerenciamento desses resíduos. Nesse contexto foi aprovada a Resolução nº307, de
05/07/2002, pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, que criou instrumentos para
avançar no sentido da superação dessa realidade, definindo responsabilidades e deveres e tornando
obrigatória em todos os municípios do país e no Distrito Federal a implantação pelo poder público
local de Planos Integrados de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil, como forma de
eliminar os impactos ambientais decorrentes das atividades relacionadas à geração, transporte e
destinação desses materiais. Também determina para os geradores a adoção, sempre que possível,
de medidas que minimizem a geração de resíduos e sua reutilização ou reciclagem; ou quando for
viável, que eles sejam reservados de forma segregada para posterior utilização. A natureza desses
resíduos e as características dos agentes envolvidos no seu manejo, por outro lado, requerem que

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tais políticas sejam adotadas de caráter específico, cabendo ao poder público, nesse caso, uma
participação preferencialmente voltada à regulamentação e disciplinamento das atividades e aos
agentes geradores privados o exercício de suas responsabilidades pelo manejo e destinação dos
resíduos gerados em decorrência de sua própria atividade, à luz dessa regulamentação.

Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil são elaborados e


implementados pelos grandes geradores e terão como objetivo estabelecer os procedimentos
necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos.

Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil contemplam as seguintes etapas:

 Caracterização: o gerador deve identificar e quantificar os resíduos;


 Triagem: realizada preferencialmente pelo gerador na origem ou ser realizada nas áreas de
destinação licenciadas para esta finalidade;
 Acondicionamento: O gerador deve garantir o acondicionamento dos
resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que
sejam possíveis, as condições de reutilização e reciclagem;
 Transporte: deve ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as
normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos;
 Destinação: deve estar de acordo com as classes de resíduos.

6.2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES ENVOLVIDOS NA GERAÇÃO, TRANSPORTE E RECEPÇÃO DE


RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, E DEMOLIÇÃO.

A geração dos resíduos de construção e demolição (RCD) nas cidades cresceu significativamente a
partir de meados da década de 90. São resíduos provenientes da construção da infraestrutura
urbana, de responsabilidade do poder público e principalmente da ação da iniciativa privada na
construção de novas edificações (residenciais, comerciais, industriais etc.), nas ampliações e
reformas de edificações existentes e de sua demolição, de modo a propiciar novos usos para o local.
Os agentes geradores podem ser mais facilmente identificados e caracterizados por meio de consulta

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àqueles que transportam seus resíduos. Os principais responsáveis pela geração de volumes
significativos que devem ser considerados no diagnóstico são:

▪ Executores de reformas, ampliações e demolições que, no conjunto consistem na fonte


principal desses resíduos;

• Construtores de edificações novas, térreas ou de múltiplos pavimentos, com áreas de


construção superiores a 300 metros quadrados, cujas atividades quase sempre são
formalizadas;

• Construtores de novas residências, tanto aquelas de maior porte, em geral formalizadas,


quanto às pequenas residências de periferia, quase sempre auto‐construidas e informais.

Parte dos resíduos é gerada por população de baixa renda, que não consegue recorrer aos coletores
e faz os descartes em pontos avulsos – as deposições irregulares – o que exige ação corretiva por
parte das municipalidades. Muitas dessas áreas recebem também, descargas dos agentes coletores,
principalmente os de pequeno porte.

A maior parte dos resíduos é descartada em Bota‐foras – como são chamadas as áreas públicas ou
privadas, de maior dimensão utilizada para atividades de aterro realizado em nenhum controle
técnico. Essas áreas quase sempre são oferecidas para aterramento porque há interesse em corrigir
sua topografia, e comumente se esgotam com rapidez. Por isso, é comum encontrar diversos bota‐
foras operando simultaneamente em um mesmo município, muitos deles clandestinos.

6.2.2 IMPACTOS AMBIENTAIS

A geração elevada desses resíduos, combinada com a atuação desregrada de parte dos agentes,
implica a imposição à população de um número significativo de áreas degradadas, na forma de bota‐
foras clandestinos ou de deposições irregulares.

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Os bota‐foras clandestinos surgem principalmente da ação de empresas que se dedicam ao


transporte dos resíduos das obras de maior porte que descarregam os materiais de forma
descontrolada, em locais freqüentemente inadequados para esse tipo de uso e sem licenciamento
ambiental. Em grande número de casos, contudo há consentimento – tácito ou explícito – das
administrações locais.

As deposições irregulares, geralmente em grande número, resultam na maioria das vezes de


pequenas obras ou reformas realizadas pelas camadas da população urbana mais carente de

recursos, frequentemente por processos de autoconstrução, e que não dispõem de recursos


financeiros para a contratação dos agentes coletores formais que atuam no setor. Colabora
fortemente para a degradação ambiental resultante destas deposições irregulares a atuação dos
pequenos veículos coletores com baixa capacidade de deslocamento, dentre os quais se destacam
as carroças de tração animal. Esses problemas são comuns, principalmente em bairros periféricos de
menor renda, onde o número de áreas livres é maior. Com freqüência, as áreas degradadas – tanto
bota‐foras como deposições irregulares – colocam em risco a estabilidade de encostas e
comprometem a drenagem urbana, demonstrando que os agentes responsáveis pelo descarte de
resíduos não estão preocupados com os custos sociais que a atividade representa para as cidades.

Bota‐foras em vales e várzeas, deposições irregulares ao longo dos cursos d’água, são sabidamente
fonte de constantes problemas na maioria das localidades. É importante notar ainda que, com grande
freqüência, as deposições descontroladas de RCD provocam uma atração praticamente irresistível
para o lançamento clandestino de outros tipos de resíduos não inertes, de origem doméstica e
industrial, acelerando sua degradação ambiental e tornando ainda mais complexa e cara a
possibilidade de sua recuperação futura.

6.3 Programa de Redução na Fonte Geradora

E um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio dos resíduos para
reciclagem. Pressupõem três regras básicas que devem ser seguidas: primeiro pensar em todas as

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maneiras de REDUZIR a geração de resíduos, depois REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só
depois pensar em enviar materiais para RECICLAGEM. Essa forma de atuação e conhecida por muitos
como 3 R’ s, ela objetiva principalmente a redução dos impactos negativos de correntes do processo
produtivo da obra.

A redução geradora de resíduos será focada principalmente nas boas práticas operacionais e no
controle de perdas de materiais através de planejamento adequado no projeto, contratação de mão‐
de‐obra qualificada e treinada, aquisição de materiais de boa qualidade, utilização de ferramentas
adequadas, armazenamento das matérias e planejamento dos estoques.

6.4 Acondicionamento

Os resíduos serão acondicionados em recipientes distintos, e separados de acordo com classificação


para resíduos da construção civil e demolição (CONOMA 307 – 05/07/2002).

Todos os resíduos serão identificados por cor e/ou adesivos de sinalização.

RESIDUOS CLASSE A

Inicialmente serão formadas pilhas de resíduos, próximos ao local de geração, para posterior
acondicionamento em caçambas metálicas estacionarias isentas de contaminações com capacidade
para 1 ou 2 m³.

RESIDUOS CLASSE B

Contêineres com rodízios e tampa; forrados internamente com sacos plásticos sem retorno, para
acondicionamento, de papel/papelão, sacos plásticos, restos de uniformes, trapos pano e resto de
alimentos sem contaminação.

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Baias individualizadas e cobertas para acondicionamento de resto de madeiras e metal. Dimensão a


ser definida de acordo com a necessidade de armazenamento do resíduo e espaço disponível na
obra.

RESIDUO CLASSE C

Inicialmente o gesso será acondicionado em pilhas formadas ao local de geração e depois serão
transportados para caçambas estacionarias com capacidades para 2 ou 3 m³, evitando a
contaminação dos resíduos de alvenarias, concreto e outros.

Os sacos ou fardos dos resíduos de isopor serão depositados com caçambas estacionarias com
dimensão a ser definida de acordo com a necessidade de armazenamento do resíduo e espaço
disponível na obra.

RESIDUO CLASSE D

Estes resíduos serão separados e armazenados em locais seguros e em zonas reservadas para que
permaneçam isolados até destinação final. Serão mantidos em locais isentos de fontes de calor
excessivas e distintas de corpos d ‘água e/ou corpos de drenagem. Os resíduos integrantes desta
classe serão transportados, logo após o uso, para que a área de acondicionamento temporário, onde
serão armazenadas em caçambas estacionarias, isoladas dos demais recipientes, para evitar
contaminação dos outros resíduos.

Os funcionários responsáveis pelo transporte e acondicionamento dos resíduos usarão equipamento


de proteção individual como uniformes, botas, luvas, respiradores e óculos de proteção.

As vestimentas de proteção serão enxaguadas abundantemente com água corrente, de forma


cuidadosa e com sabão neutro e colocadas para secar a sombra. Somente será usado máquinas de
lavar ou secar, quando houver recomendações do fabricante. Os óculos de proteção também serão
lavados com água corrente e sabão neutro, sem serem esfregados, pois isto pode arranhá‐lo
diminuindo a transparência. As botas e as luvas serão enxaguadas com água abundante após cada

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uso. Os EPI’ s usados no manuseio dos resíduos orgânicos serão desinfetados numa solução com água
e hipoclorito de sódio (água sanitária) e posteriormente enxaguados.

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