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Construção Civil
PRINER – LINHA AZUL
Salvador/ Ba
Março de 2022
Sumário
1. Objetivo........................................................................................................................................3
2. Definições.....................................................................................................................................3
3. Informações gerais.......................................................................................................................4
3.1 Identificação do contratante....................................................................................................4
3.2 Caracterização da contratada e responsável pela implantação do PGRCC............................5
3.3 Responsáveis pela elaboração do PGRCC.............................................................................5
4. Apresentação................................................................................................................................5
5. Principais responsabilidades........................................................................................................6
5.1 Construtora.............................................................................................................................6
5.2 Empresa de coleta..................................................................................................................6
6. Legislações e normas Aplicáveis............................................................................................... 7
6.1 Normas Técnicas................................................................................................................... 7
6.2 Legislação Federal................................................................................................................ 7
7. Classificação dos resíduos.......................................................................................................... 7
8. Estrutura e roteiro de implantação do PGRCC.......................................................................... 9
8.1 Caracterização dos resíduos..................................................................................................11
8.2 Identificação dos pontos de geração.....................................................................................11
8.3 Empresa de transporte, coleta e destinação final..................................................................12
8.4 Triagem.................................................................................................................................12
8.5 Acondicionamento................................................................................................................13
8.6 Transporte ............................................................................................................................14
8.6.1 Transporte interno..........................................................................................................14
8.6.2 Transporte Externo.........................................................................................................14
9. Educação Ambiental..................................................................................................................14
10. Treinamento..............................................................................................................................15
11. Monitoramento.........................................................................................................................15
12. Disposições finais.....................................................................................................................15
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1. Objetivo
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De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos,
tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
Resíduos sólidos classe B: São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:
plástico, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e gesso.
Resíduos sólidos classe C: São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação. Ex: Isopor,
MPU.
Resíduos sólidos classe D: São os resíduos oriundos do processo de construção, tais como tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos
de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem com telhas e demais objetos e
materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.
Aterro de resíduos da construção civil: Área onde serão empregadas técnicas de disposição de
resíduos da construção civil classe A no solo, visando o acondicionamento de materiais
segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando
princípios de engenharia para confina-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde
pública e ao meio ambiente.
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3.
Informações gerais
Tais atividades serão as principais responsáveis pela geração de resíduos no canteiro de obras e
deverão ser monitoradas constantemente.
5. Principais responsabilidades
5.1 Contratada
NBR ABNT 11.174 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III – inertes.
7.1.1 Resíduos Perigosos ou Classe I – Todos aqueles resíduos que caracterizados como:
reativos, corrosivos, tóxicos, patogênicos, radioativos, inflamáveis; são exemplo de resíduos
classe I: óleos e graxas minerais,
borras oleosas, tintas, vernizes, solventes, resíduos de agrotóxicos contendo metais pesados,
resíduos de serviços de saúde (ambulatórios, hospitais, clinicas, etc.) resíduos ácidos ou
alcalinos, dentre outros.
Não inertes ou classe II A – todos aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
classe I – perigosos ou de resíduos classe II B- inertes, nos termos da ABNT NBR 10004. Os
resíduos Classe IIA – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água; são exemplos de resíduos classe II A: os restos de
alimentos, os lodos das ETES o das fossas sépticas, os resíduos em geral, os resíduos das podas
de árvores, dentre outros.
II - Classe B - São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel,
papelão, metais, vidros*, madeiras* e gesso*;
III – Classe C – São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;
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8.1 Caracterização dos resíduos
A caracterização dos resíduos é o início do processo de gestão dos resíduos produzidos em obra e
devem ser classificados conforme determinam as normativas específicas. Identificar os resíduos
gerados em cada etapa da obra e definir diretrizes estratégicas (metas e indicadores) de modo a
prevenir a não geração, a redução, a reutilização e a destinação correta dos resíduos. A tabela 1
apresenta os valores de geração da obra. Por outro lado a tabela 2, apresenta valores absolutos de
geração por classe (CONAMA 307) de resíduos.
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RESÍDUOS
(Valores de referência por mês) Obra
LEGENDA:
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Restos de uniformes, botas, luvas
usadas, máscaras respiratórias N.G
Escritório e almoxarifados – Resíduo de papel, papelão, plástico das mais diversas origens,
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resíduos não recicláveis;
Canteiro de obras:
A empresa responsável pela coleta e transporte dos resíduos será a PG Locação Eireli, com endereço
na rua Belo Horizonte, 64, Edf Barra Master, cep 40140-380, Barra, Salvador-Ba e CNPJ
26.495.620/0001-32. A responsável para a destinação final dos resíduos é a Águas Claras Ambiental,
de endereço na Rua Gilran do Carmo s/n, Simões Filho-Ba e CNPJ 17.740.245/0001-58
8.4 Triagem
A segregação dos resíduos será realizada no próprio canteiro de obra. Logo após sua geração, de
acordo com a resolução do CONAMA 275/01.
O processo de triagem tem como objetivo a separação do RCC de acordo com sua classe. Essa
prática contribuirá para a amanutenção da limpeza da obra, evitando materiais e ferramentas
espalhadas pelo canteiro, o que gera desorganização, aumento de possibilidades de acidentes de
trabalho, além de acréscimo de desperdício de materiais e ferramentas.
Outro procedimento importante a ser adotado é a utilização de sinalização informativa nos locais
de armazenamento de cada resíduo, para alertar os funcionários e lembrá-los sempre sobre a
necessidade da separação correta de cada resíduo gerado, segundo o código de cores que a
Resolução do Conama 275/01 estabelece, conforme abaixo:
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Figura 1 – Cores e simbologia para coletor de resíduos.
8.5 Acondicionamento
Após a triagem e ao término da tarefa ou dia de serviço, os RCC’s devem ser acomodados de
forma segregada em recipientes devidamente identificados.
Para escolha dos recipientes usados no acondicionamento dos RCC’s é necessário que os
seguintes fatores sejam observados:
Em caso de ocorrência de resíduos de vidro por quebra durante seu manuseio, este material
deverá ser armazenado separadamente para evitar risco ao colaborador durante o manuseio. O
recipiente escolhido deverá ser bem sinalizado quanto ao material armazenado.
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Figura 2 – Caçamba coletora
O transporte interno de resíduos dentro da obra será realizado por meio de carrinhos de mão, que
levarão os resíduos de suas fontes geradoras às caçambas coletoras. Todos os colaboradores
envolvidos no processo de transporte serão devidamente orientados sobre o processo de
transporte e o uso correto de E.P.I para o serviço.
Os veículos das empresas responsáveis pelo transporte deverão trafegar com carga compatível a
sua capacidade e tipo de caçamba, atendendo aos limites impostos pelas condições das vias.
O transporte e a recepção de resíduos perigosos deverá ser efetuado por empresa credenciada e
cuja licença de operação permita a manipulação do tipo de resíduo a ser transportado.
Para os resíduos cuja única alternativa é a disposição final, deverá ser avaliada a melhor forma de
descarte, que por sua vez dependerá do tipo de resíduo e das disponibilizadas para descarte.
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9. Educação Ambiental
A implantação da Gestão dos resíduos interfere no dia a dia de todos os agentes que atuam na
obra, desde o operário até o coordenador. Os resultados são obtidos conforme o nível de
comprometimento dos operários, empreiteiros e direção da empresa com a metodologia proposta.
Desse modo, a adesão dos agentes dependerá de treinamento, capacitação e respeito às novas
condições necessárias para a limpeza da obra, triagem e destinação dos resíduos.
O treinamento destes agentes deverá ser realizado imediatamente após a aquisição e distribuição
de todos os dispositivos de coleta de resíduos e respectivos acessórios.
Durante as palestras será dada ênfase à necessidade do zelo com a limpeza e organização
permanente da obra, a fim de se evitar geração de RCC’s,
melhorar a segurança, além de ser evidenciado o adequado manejo dos resíduos, visando,
principalmente, sua completa triagem.
11. Monitoramento
Durante a etapa do monitoramento será avaliado o desempenho da obra, por meio fiscalização
em relação à limpeza, triagem e destinação compromissada dos RCC’s.
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Responsável Técnico pela Responsável Técnico pela
elaboração do PGRCC implantação do PGRCC
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