Você está na página 1de 20

AUTO POSTO E PECAS GEPE LTDA

Rua: José Pereira n° 71Bairro; Quixabeira Cep: 44.915-000- São Gabriel


C.N.P.J: 18.981.739/0001-97

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

São Gabriel, Setembro de 2021


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
2. OBJETIVO .................................................................................................................................1
3. INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 1
4. LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................................ 2
5. CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO DO EMPREENDIMENTO EM UM RAIO DE 100M. .3
6. SISTEMA DE CONTROLE ............................................................................................................ 4
TABELA 2 - SISTEMAS DE CONTROLES OBRIGATÓRIOS NO POSTO. ................................ 4
6.1 Detecção Contra Vazamento ......................................................................................................... 4
6.2 Boots de Vedação ......................................................................................................................... 5
6.3Check Valves .................................................................................................................................. 5
6.4 Descarga Selada ............................................................................................................................ 5
6.5 Câmara de Contenção da descarga. .............................................................................................. 6
6.6 Testes de Estanqueidade .............................................................................................................. 6
6.7 Tanques fabricados conforme ABNT NBR 13312 13.785. ............................................................ 6
6.8 Drenagem ....................................................................................................................................... 6
7.0 ARMAZENAMENTO ................................................................................................................... 7
7.0 USO DA ÁGUA .............................................................................................................................. 7
7.1 Vazão aduzida; ............................................................................................................................... 7
A ENERGIA A SER UTILIZADA SERÁ DA CONCESSIONÁRIA COELBA............................... 7
8.0 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE EFLUENTES LÍQUIDOS.......................... 7
8.1. Águas Pluviais ............................................................................................................................... 7
8.2 Água Sanitária................................................................................................................................ 7
9.0 EFLUENTES GASOSOS .............................................................................................................. 7
11. COMBUSTÍVEIS........................................................................................................................... 8
12. CONTROLE AMBIENTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .......................................................... 8
12.1 MONITORAMENTO DOS RESÍDUOS................................................................................... 9
12.2 Melhorias para Disposição Temporária de Resíduos............................................................. 9
12.3 Armazenamento Transitório de Resíduos Classe ....................................................................9
12.1 Resíduos do Escritório ................................................................................................................. 9
13. EMISSÕES SONORAS ................................................................................................................. 9
14. CLIMA ......................................................................................................................................... 10
15. PLUVIOSIDADE ......................................................................................................................... 10
16. TEMPERATURA ........................................................................................................................ 10
17.ALTITUDE ................................................................................................................................... 11
SÃO GABRIEL APRESENTA ALTITUDE DE 692 METROS. ..................................................... 11
18. HIDROGRÁFIA ......................................................................................................................... 11
19.RELEVO ....................................................................................................................................... 12
20. SOLOS.......................................................................................................................................... 12
21. ASPECTOS ECONÔMICOS ...................................................................................................... 12
22. PLANO DE CONTROLE ............................................................................................................ 13
22 EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO ............................................................................ 13
23 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ............................................................... 13
23.1 MEIO BIOLÓGICO .................................................................................................................. 13
23.2MEIO FÍSICO............................................................................................................................. 14
23.3MEIO SOCIOECONÔMICO .................................................................................................... 14
24. MEDIDAS MITIGATÓRIAS E PREVENTIVAS DE CONTROLE AMBIENTAL DOS
IMPACTOS........................................................................................................................................ 14
24.1 GERAÇÃO DE EMPREGO ...................................................................................................... 15
24.2MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO ................................................ 15
24.3EROSÃO ..................................................................................................................................... 15
24.4 DESTRUIÇÃO DA FAUNA ...................................................................................................... 16
25. MONITORAMENTO .................................................................................................................. 16
25. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 17
26. ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO E RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA.
............................................................................................................................................................ 17
1. INTRODUÇÃO

O presente documento constitui no Plano de Controle Ambiental (PCA) para o Posto de com-
bustíveis Auto Posto e Peças Gepe Ltda, localizado na rua: José Pereira no município de São Gabriel.
O presente PCA aborda a interação entre elementos dos meios físico, biológico e socioeconô-
mico buscando apresentar o diagnóstico da área em geral, de forma a caracterizar os objetivos, os indi-
cadores ambientais, o público alvo, a metodologia, os requisitos legais e as atividades a serem realiza-
das.
Este documento foi elaborado de acordo com as normas e regulamentos da Legislação Ambi-
ental vigente.

2. OBJETIVO

Este projeto visa realizar o estudo ambiental na região que compreende o posto de combustí-
veis, localizado no município de São Gabriel- Ba, para avaliar os principais impactos, a fim de reque-
rer à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o licenciamento ambiental.

3. INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 Razão Social: Auto Posto e Peças Gepe Ltda


3.2 Nome Fantasia: Auto Posto Vila Pinto
3.3 CNPJ: 18.981.739/0001-97
3.4 Endereço: rua: José Pereira n° 71Bairro; Quixabeira Cep: 44.915-000- São Gabriel
3.5 Tipo de Atividade: 47.31-8-00 - Comércio Varejista de Combustíveis para Veículos Au
tomotores.
3.6 Situação do Empreendimento: O empreendimento encontra-se em operação
3.7 Número de Funcionários: 04 (Quatro) Funcionários
3.8 Período de Funcionamento: Todos os dias das 6:00 às 18:00
3.9 Coordenadas Geográficas: 11° 13’12.30S 41°52’26.16”O
3.9.1 Coordenadas Utm: 186158.04 E 8758153.77 S
3.9.2. Área Total: 996m²
3.9.3. Área de Abastecimento: 208.95
3.9.4. Área da edificação: 112m²

1
3.9.3. Área Total Construída Construída: 320m²
3.9.4. Ambientes Existentes: Posto de combustível, escritório,wc e depósito de materiais
3.9.5. Ambientes a ampliar: Não está previsto a ampliação até o exato momento
3.9.6 Cadastro na ANP: ANP n° 1.449
3.9.7 Responsável Legal: Aquiles Pinto Ribeiro

3.9.8 Responsável Técnico: João Paulo Araújo Silva

4. LOCALIZAÇÃO

2
5. CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO DO EMPREENDIMENTO EM UM RAIO DE
100M.

Tabela 1-Caracterização do Empreendimento

Ambiente em torno do empreendimento Sim Não

Tabela 1-Caracterização do Empreendimento

Rede de drenagem de águas pluviais.


X

Rede subterrânea de serviços (água, esgoto, telefone, elé- X


trica.

Asilo. X
Creche. X
Edifício familiar mais de quatro andares. X
Edifícios de escritórios comerciais de quatro ou mais pa- X
vimentos.

Poço de água artesiano ou não para o consumo domésti- X


co.
Casa de espetáculo ou templo. X
Escola. X
Hospital. X
Edificação residencial, comercial ou industrial construída X
em cota inferior à do posto.

Atividades industriais e operações de risco (armazena- X


mento de explosivos, carga e descarga de líquidos infla-
máveis – base e terminal.

Água de subsolo utilizado para abastecimento público da X


cidade independente do perímetro de 100m.

Empreendimento localizado em região que contenha X


formação geológicarcárstica.

Corpos naturais superficiais de água, bem como seus


formadores, destinados a:
Abastecimento doméstico;
Proteção das comunidades aquáticas; X

Fonte: ABNT NBR 13.786 DE 2005.

3
6. SISTEMA DE CONTROLE

Tabela 2 - Sistemas de Controles Obrigatórios no Posto.

Sistemas de controle Sim Não

Detecção contra vazamentos conforme a NBR X


13784 de 03/2014.
Detecção de vazamento por meio de ensaio de es- X
tanqueidade conforme a ABNT 13.784 13.787
Câmara de Contenção sob a Unidade Abastecedo- X
ra
Câmara de Contenção sob a unidade de filtragem X

Caixa separadora de água e óleo X

Câmara de acesso à boca de vista do tanque X

Canaleta de contenção X

Dispositivo para descarga selada X

Câmara de contenção para descarga de Combus- X


tível
Tanque Fabricado conforme ABNT NBR 13312 X

Tanques ecológicos em conformidade com a NBR X


13.785
Piso Impermeável X

6.1 Detecção Contra Vazamento

Câmara de Acesso à Boca de Visita (Sump de Tanque)

A câmara de acesso (sump de tanque) tem por finalidade conter possíveis vazamentos
nas conexões hidráulicas de saída do tanque. Possibilita o acesso às tubulações e suas cone-

4
xões ligadas ao tanque, como a retirada do flange da boca de visita. Esta câmara de acesso
deverá ser estanque (não permitindo nem a infiltração de água vinda do solo nem a contamina-
ção do solo por produto, isto é, a ligação ao tanque e a passagem das tubulações devem ser
herméticas. O Camacam possui câmara de acesso à boca de visita, conforme estabelece a Nor-
ma Técnica NBR – 13.786 – “Seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas
de combustível”.

6.2 Boots de Vedação

Os boots de vedação são acessórios obrigatórios nas instalações de Postos de Abaste-


cimento de Combustível. Garantem a vedação dos reservatórios de proteção para tanques e
bombas (sumps) na entrada de tubulações em seu interior, permitindo variação no ângulo de
entrada, sendo que, seus parafusos são embutidos no anel exterior. Este equipamento acessório
permite que seja testado o interstício entre as tubulações primária e secundária. Os boots de
vedação foram instalados juntamente com os sumps de tanque, descritos anteriormente.

6.3Check Valves

O Auto Posto Camacam possui a válvula de retenção, também chamada de check val-
ves, junto à sucção de cada bomba. O uso dos check valves vem substituindo as tradicionais
válvulas de pé, aprimorando todo o sistema de distribuição de combustível, mantendo as linhas
hidráulicas preenchidas de produto, com pressão negativa, permitindo a imediata operação das
bombas de abastecimento. Seu projeto e conceito impedem o funcionamento do sistema caso a
linha venha a ter algum problema, como um furo, etc., cujo vazamento possa atingir o meio
ambiente.

6.4 Descarga Selada

Atualmente o descarregamento de combustível realizado pelo Auto Posto Camacam é


através do método de descarga selada. A descarga selada é um dispositivo que utiliza cone-
xões de engate rápido montados nas extremidades do mangote que liga o tanque do caminhão
tanque ao tanque do posto, garantindo a estanqueidade da operação de descarregamento de
combustível, evitando a penetração de água ou outros elementos.

5
6.5 Câmara de Contenção da descarga.

O Auto Posto Camacam possui câmaras de contenção instaladas na tubulação de des-


carga do tanque. A câmara de contenção da descarga selada, ou spill containers, é um recipi-
ente estanque usado no ponto de descarregamento de combustível, para conter qualquer tipo de
respingo ou derrame decorrente da descarga em tanques.

Existe no posto câmaras de contenção, recipiente estanque usado sob a unidade de abasteci-
mento de combustível, para contenção de possíveis vazamentos e derrames.

6.6 Testes de Estanqueidade

O tanque de armazenamento possui menos de três anos de vida útil estando dentro das Resolu-
ção Conama 273/2000. Caso o tanques instalado apresente vazamentos, os mesmos deverão ser
submetidos a adequações necessárias conforme Norma Técnica ABNT NBR 13784 “Detecção
de vazamento em postos de serviço” ou substituição completas dos mesmos.
e contaminação através de sua absorção pelo solo, e direcionar os efluentes para a caixa sepa-
radora.

6.7 Tanques fabricados conforme ABNT NBR 13312 13.785.

O posto conta com um(1) tanque tripartido construído em aço carbono revestido com plástico
com reforço de fibra de vidro (PRFV), esta segunda parede funciona como uma barreira de contenção
contra eventuais vazamentos para o meio ambiente.

6.8 Drenagem

A área de abastecimento bem como a área de descarga de veículos é pavimentada em


concreto polido e possui caneletas de captação. As canaletas possuem 4 centímetros de largura,
4 centímetros de altura, direcionando o fluxo inicialmente para uma caixa de passagem. A caixa
de passagem será construída em concreto com as seguintes dimensões: (0,30 x 0,30 x 0,30)
metros. Receberão inicialmente o fluxo das canaletas da área do SASC, para então conduzir o
efluente por tubulação até a caixa separadora de óleo e água – SAO.

6
O posto conta com canaletas de contenção que impedem os efluentes originários da pista de
abastecimento, área de tancagem, troca de óleo e lavação (caso existam), e que ultrapassem os limites
do piso de concreto impermeável, que podem causar degradação ambiental

7.0 ARMAZENAMENTO

O posto Gepe conta com dois tanques bipartido de 30m³ sendo 15m³ diesel S10, 20m³ Diesel
Comum, 15m³ de Gasolina Aditivada e 10 de Etanol.

7.0 USO DA ÁGUA

7.1 Vazão aduzida;

A água utilizada no empreendimento será da concessionária local - Empresa Baiana de Águas


e Saneamento S.A.- EMBASA. A quantidade será em um média mensal 05m³ mês, que será utilizada
na limpeza do posto, escritório sanitários, lavagem de para-brisa e outros serviços afins.

7.2 ENERGIA ELÉTRICA

A energia a ser utilizada será da concessionária Coelba.

8.0 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE EFLUENTES LÍQUIDOS

8.1. Águas Pluviais

A drenagem das águas pluviais provenientes da cobertura do posto será feita naturalmente à
cota regular do piso direcionando- as para as canaletas, caixa separadora que retirará o máximo de
impurezas possíveis para o lançamento em via pública.

8.2 Água Sanitária

A origem é através de vasos sanitários e pias, onde o transporte é feito por tubos de PVC e o
descarte dos efluentes líquidos é feito através de fossa séptica e sumidouro.

9.0 EFLUENTES GASOSOS

São realizados através de 03 (três) respiros todos com a boca a mais de 6 metros de altura do
solo com diâmetro de 2’’ conforme resolução da ANP n° 42/2011.

7
10. MEDIDAS DE CONTROLE DE EMISSÃO DE GASES NO DESCARREGAMEN-
TO.

O descarregamento do derivado de petróleo para o tanque subterrâneo acontecerá de maneira


selada evitando a emissão de gases.

11. COMBUSTÍVEIS

Diesel comum, Diesel S10 e Gasolina Aditivada e Etanol.

12. CONTROLE AMBIENTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

A geração de resíduos sólidos é inevitável em qualquer estabelecimento, porém a minimização


e diminuição da geração dos resíduos são de fundamental importância para manutenção dos aspectos
ambientais em condições sustentáveis. As informações gerais estão detalhadamente no Programa de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

RESÍDUOS GERA- TEMPO DE TIPO DE ACON- LOCAL DE AR- DESTINO FINAL


ÇÃO PERMANENCIA DICIONAMEN- MAZENAMEN-
MENSAL TO TO

Papéis,sacolas, 05 kg Uma semana Sacolas Plás- Área Externa Coleta Mu-


copos descartáveis ticas nicipal
Papel 1 kg Uma Semana Sacolas Área Externa Coleta Mu-
Plaásticas nicipal
Borra da Caixa São 10 kg 15dias Tambor Área Externa Empressa
mês 200L Coberta especializada
Embalagens de Não terá embalagens no empreendimento.
óleo
Resíduos de troca Não tem troca de óleo no empreendimento.
de óleo
Resíduos do lava N/A
rápido

8
12.1 Monitoramento dos Resíduos

Todos os resíduos sólidos gerados deverão ser monitorados mensalmente através da pla-
nilha apresentada no diagnóstico (1ª Etapa).

12.2 Melhorias para Disposição Temporária de Resíduos

Em conformidade com o diagnóstico realizado, verificou-se que atualmente o armaze-


namento transitório na área da empresa atendem os preceitos da lei 12.305/2010.

12.3 Armazenamento Transitório de Resíduos Classe

A área de armazenamento transitório dos resíduos deverá atender às especificações da


Norma Técnica ABNT/NBR 11.174 )
Forma de Estocagem : Papelão e plástico deverão ser coletadas de forma seletiva e
acondicionadas em tambores plásticos com capacidade para 200 litros.
Identificação dos tambores : Todos os tambores deverão ser identificados quanto ao
tipo de resíduo armazenado;
Controle de poluição do solo e das águas : A área de estocagem de resíduos deverá
estar protegida por piso em concreto, e coberta por telhas.

12.1 Resíduos do Escritório

Os resíduos gerados no setor administrativo serão retirados diariamente e armazenado em lo-


cal seco até a coleta municipal. Futuros resíduos de óleo serão armazenados em tambores de 200L para
reciclagem de empresas especializadas. Como não existe contrato a ser firmado com essas empresas de
coleta, a empresa, caso comece a realizar a troca de óleo, solicitará e armazenará o recibo da coleta. A
borra da caixa SÃO será armazenada em tambores de 200L até a coleta anual de empresa especializa-
da.

13. EMISSÕES SONORAS

A emissão sonora será basicamente dos motores dos veículos que ocorrerá durante o abaste-
cimento . Serão colocados cartazes no posto proibindo o uso de som automotivo em respeito ao Decre-

9
to-lei nº 3.688/1941- Contravenção Penal. Caso necessário será disponibilizado para os frentistas pro-
tetores auriculares. Os decibéis estão dentro dos padrões aceitáveis conforme Norma regulamentadora
NR 15.

14. CLIMA
Para Renato Candido da Silva “O clima predominante no território do Estado da Ba-
hia é o Semiárido que apresenta, dentre suas características, irregularidade na distribuição pluviomé-
trica durante o ano (média pluviométrica anual local entre 400 a 650 mm), ocorrendo de forma irregu-
lar e concentrada em 2 a 3 meses do ano, podendo ocorrer chuvas intensas (120 a 130 mm) num perío-
do de 24 horas. Outra característica desse clima é a ausência de uma estação chuvosa definida. A tem-
peratura média anual gira em torno de 24ºC (máxima 29,2ºC e mínima de 20,2ºC) e déficit hídrico
entre -20 a -40%.

15. PLUVIOSIDADE

16. TEMPERATURA

10
17.ALTITUDE

São Gabriel apresenta altitude de 692 metros.

18. HIDROGRÁFIA

O município de São Gabriel encontra-se na Sub-Bacia do rio São Francisco e seus


principais rios são o Rio Verde e o Jacaré.

11
19.RELEVO

O relevo é caracterizado pela presença de planícies, planaltos, e depressões e as formas tabula-


res e planas (chapadas, chapadões, tabuleiros).

20. SOLOS

Os Cambissolos Háplicos compõem as classes de solos predominantes representando aproxi-


madamente 35% dos solos existentes na região, seguido de Neossolos Litólicos e Latossolos Verme-
lho-Amarelos. Destaca-se no a presença de quatro unidades geomorfológicas: Pediplano Karstificado,
Pediplano Sertanejo, Serras das Bordas Oriental e Ocidental e Várzea e Terras Aluvionares.

21. ASPECTOS ECONÔMICOS

Na base econômica do município de São Gabriel e território destacam-se a pecuária de corte e


leiteira, além da agricultura e o comércio aquecido.

12
22. PLANO DE CONTROLE

Este PCA foi estruturado de acordo com os seguintes meios: Físico, Biológico e Socioeconô-
mico. Cada um dos meios foi enfocado em um nível adequado de abordagem, visando a posterior
comparação com a área de influência do empreendimento, tendo variações de acordo com o meio e o
fator ambiental considerado. Conforme as análises realizadas, foi observado que o empreendimento
não necessitará de alterações marcantes no seu traçado original, consequentemente diminuindo os
impactos socioeconômicos associados.

22 EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO

As escavações, reaterro, entre outras atividades relacionados ao movimento de terra, poderá


ocasionar o levantamento de terra, que podem ter efeito sobre a saúde humana. Deverá ser realizada a
molhação para diminuição de particulados no entorno do empreendimento.

23 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Em geral os impactos ambientais estão associados aos meios biológicos, físicos e socioeco-
nômicos, sendo apresentados a seguir.

23.1 MEIO BIOLÓGICO

Os impactos ambientais relacionados ao meio biológico estão associados à:

• Proliferação de fauna sinantrópica – O acumulo inadequado dos resíduos sólidos propiciam a


infestação por ratos, baratas, escorpiões e formigas;

• Destruição da fauna;

• Contaminação de recursos hídricos superficiais;

• Contaminação do solo;

13
23.2MEIO FÍSICO

Para o meio físico, os impactos ambientais estão associados à:

• Erosão – As atividades modificadoras relacionadas à escavação e aterramento;


• Implantação de sinalização;

• Emissão de ruídos e vibrações;

• Emissão de material particulado;

• Alteração paisagística – A operação do posto altera a paisagem do local;

• Poluição por efluente líquido – Proveniente das áreas de apoio (sanitários e áreas administrati-
vas);

• Poluição por resíduos sólidos – Provenientes de visitantes e da equipe de apoio e administra-


ção do posto;

• Drenagem de águas pluviais;

• Consumo per capita - abastecimento de água.

23.3MEIO SOCIOECONÔMICO

Dentre esse aspecto, as alterações nas atividades econômicas locais e impactos antrópicos es-
tão ligadas a decorrência da (o):
• Geração de emprego – A obra demandará mão de obra para execução, aumentando a taxa de
emprego, ocasionando efeito positivo, entretanto de duração temporária;
• Melhoria na qualidade de vida da população;

• Aumento do tráfego de veículos;

• Aumento da circulação de pessoas;

24. MEDIDAS MITIGATÓRIAS E PREVENTIVAS DE CONTROLE AMBI-


ENTAL DOS IMPACTOS

14
Depois de identificados e classificados os impactos ambientais significativos, foram sugeridas
medidas mitigadoras para os mesmos.

24.1 GERAÇÃO DE EMPREGO

FASE DE CONSTRUÇÃO

As construções demandarão de mão de obra, aumentando a taxa de emprego e renda na região,


ocasionando um efeito positivo, mas de duração temporária.

MEDIDAS MITIGATÓRIAS

Para medida mitigadora, a prioridade de contratação de serviços para mão de obra será para
população local

24.2MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO


FASE DE FUNCIONAMENTO

• Melhoria da qualidade de vida na região e na alimentação da população;


• Melhoria na qualidade e quantidade de serviços e comércios na região;
• Treinamento dos funcionários;
• Aumento da disponibilidade de atendimento ao município;
• Desenvolvimento ao município e aos pequenos produtores.

MEDIDAS MITIGATÓRIAS

Não será necessária medida mitigadora para este impacto, tendo em vista que se trata de im-
pacto positivo que acarretará em benefícios para a população.

24.3EROSÃO

FASE DE CONSTRUÇÃO

15
Não existem aspectos geológicos notáveis nem está prevista a realização de grandes escava-
ções, não ocorrerá alterações significativas do relevo local, sendo o impacto negativo de importância
pouco significativa.

FASE DE FUNCIONAMENTO

Após a conclusão da obra será nula a chance de erosão.

MEDIDAS MITIGATÓRIAS

• Evitar o transporte excessivo de materiais;


• Controlar a velocidade dos veículos de transporte;
• Veículos transitarem com lona ou com proteção;
• Destinação final adequada para os resíduos;

Avaliação de riscos ambientais e medidas para conjurá-los, não só no local de aplicação, mas,
também em toda a abrangência da obra (locais de estocagem de materiais, transportes dos insumos,
descartes dos rejeitos/refúgios, etc). Recomenda-se, igualmente, que todos os insumos utilizados dis-
ponham das competentes licenças ambientais, tanto em termos de produção como de aplicação sendo,
portanto, ecologicamente corretos.

24.4 DESTRUIÇÃO DA FAUNA

Em se tratando de conservação de espécies existentes na região, este pode ser considerado um


impacto nulo, uma vez que o empreendimento se encontra em área consolidada, ou seja, áreas onde a
presença de espécies silvestres é praticamente nenhuma.

25. MONITORAMENTO

A fim de verificar a eficiência das medidas mitigadoras sugeridas acima se propõem o monito-
ramento sistemático por parte dos órgãos públicos responsáveis, visando a avaliação contínua dos
impactos mitigados e da própria implantação das medidas mitigadoras

16
25. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Declaro, sob penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente formulário. As
informações constantes deste formulário são de inteira responsabilidade do representante legal da em-
presa e dos especialistas que elaboraram, cabendo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente através
de corpo técnico e o conselho de meio ambiente realizar vistoria para verificação da veracidade das
mesmas podendo indeferir o processo de licenciamento e aplicar sanções previstas em lei quando fo-
rem encontradas divergências entre as informações dadas e a realidade.

26. ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO E RESPONSÁVEL LEGAL


DA EMPRESA.

São Gabriel, Setembro de 2021

__________________________________________
João Paulo A. Silva
Crea/Ba 84008

____________________________________________
Auto Posto e Peças Gepe Ltda
CNPJ: 18.981.739/0001-97

17

Você também pode gostar