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ESTUDO AMBIENTAL PARA UNIDADES DE COMPOSTAGEM

CLL AMBIENTAL LTDA – ME


Capivari/SP

ONNIT AMBIENTAL LTDA


Fone: (19) 3432-4020
E-mail: contato@onnit.com.br
www.onnit.com.br

Responsável Técnico
Eng°. Lucas grande Aguiar

Relatório ON 092/20
Outubro/2020
Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

ÍNDICE GERAL

1 DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA ......................................... 4


1.1 Contratante ........................................................................................................ 4
1.2 Contratada ......................................................................................................... 4
2 SUMÁRIO EXECUTIVO ........................................................................................... 5
3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 5
4 MÉTODOS UTILIZADOS ......................................................................................... 6
5 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO .............................................................. 7
5.1 Localização Geográfica da Área de Estudo ............................................................. 7
5.2 Hidrografia ........................................................................................................11
5.3 Descrição da Área de Estudo ...............................................................................13
5.4 Uso e Ocupação do Solo .....................................................................................16
6 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS .............................................. 19
6.1 Alternativas Locacionais ......................................................................................19
6.2 Alternativas Tecnológicas ....................................................................................19
7 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ..................................................................... 20
7.1 Sistema Proposto ...............................................................................................20
7.1.1 Montagem das Leiras ..................................................................................21
7.1.2 Compactação do Solo do Pátio .....................................................................21
7.1.3 Dimensionamento do Pátio ..........................................................................22
7.1.4 Drenagem do Terreno .................................................................................24
7.1.5 Operação e Monitoramento das Leiras ..........................................................26
7.2 Matéria Primas ...................................................................................................27
7.3 Geração e Disposição de Rejeitos.........................................................................28
7.4 Produto Final – Composto Orgânico .....................................................................29
7.5 Sistemas de Proteção Ambiental - Medidas Mitigadoras .........................................29
7.5.1 Geração de Chorume (Percolado) .................................................................29
7.5.2 Geração de Odores......................................................................................30
7.5.3 Controle de Moscas .....................................................................................32
7.6 Planos de Monitoramento Ambiental ....................................................................33
7.7 Fluxograma do Processo .....................................................................................36
7.8 Cronograma de Implantação ...............................................................................37
8 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................... 38
9 EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................ 40
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 41

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 01: Mapa de localização geográfica da área de estudo ................................................ 8
Figura 02: Carta topográfica SF-23-Y-C-II-1-NO-A, escala 1:10.000, com a localização da área de
estudo .............................................................................................................................. 9
Figura 03: Mapa de acesso a área de estudo .......................................................................10
Figura 04: Mapa de localização da área de estudo na Bacia Hidrográfica
Piracicaba/Capivari/Jundiaí ................................................................................................12
Figura 05: Croqui com a delimitação da área de estudo .......................................................14
Figura 06: Croqui com a delimitação do terreno da Matrícula nº 57.571, com indicação da área
onde será implantada a unidade de compostagem ...............................................................15
Figura 07: Mapa de uso e ocupação do solo no entorno de 500,0 m do empreendimento ......17
Figura 08: Mapa de uso e ocupação do solo no entorno de 2,0 Km do empreendimento .........18
Figura 09: Esquematização da leira de compostagem ..........................................................21
Figura 10: Croqui da unidade de compostagem, indicando a área de recebimento, disposição das
leiras e área de transito.....................................................................................................23
Figura 11: Croqui do pátio de compostagem com apresentação do sistema de drenagem .......25
Figura 12: Croqui da área de estudo com a localização dos poços de monitoramento propostos
.......................................................................................................................................35
Figura 13: Fluxograma do processo da unidade de compostagem .........................................36

ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 01: Monitoramento das leiras de compostagem ........................................................27
Tabela 02: Relação de matérias-primas que serão utilizadas na unidade de compostagem ......28
Tabela 03: Cronograma de implantação do empreendimento ................................................37

ANEXOS
Anexo I – Matrícula do Terreno
Anexo II – Cadastro Ambiental Rural (CAR) do terreno
Anexo III – Certidão de Uso e Ocupação do Solo
Anexo IV – Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

1 DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA

1.1 Contratante

Razão Social: CLL Ambiental Ltda – ME


CNPJ: 24.138.930/0001-74
Endereço: Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N,
Complemento: Lote Sítio São José - C1 C4
Bairro: Milha
Município: Capivari/SP
CEP: 13.360-000
Contato Técnico: Caio Armelin Castellani
Endereço Eletrônico: caio@cllambiental.com.br

1.2 Contratada

Razão Social: Onnit Ambiental Ltda


CNPJ: 31.324.691/0001-02
Endereço: Rua Severiano Alberto Ferraz, 87
Bairro: Vila Independência CEP: 13.418-365
Município: Piracicaba/SP
Telefone: (19) 3432-4020 / (19) 99979-0767
Homepage: www.onnit.com.br
Responsável Técnico: Eng.º Lucas Grande de Aguiar
Endereço Eletrônico: lucas.aguiar@onnit.com.br

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

2 SUMÁRIO EXECUTIVO

A Onnit Ambiental Ltda foi contratada CLL Ambiental Ltda – ME para


realizar o licenciamento ambiental da unidade de compostagem que será
implantada no município de Capivari/SP.
O presente relatório apresenta o estudo de viabilidade para implantação
da unidade de compostagem como forma tratamento de determinados resíduos
orgânicos. Este estudo faz parte das exigências apresentadas pela CETESB para
o licenciamento de usinas de compostagem que processem até 10 t/dia de
resíduos.
Para elaboração do relatório foi considerado o roteiro para elaboração de
estudo ambiental para sistemas de tratamento de resíduos sólidos urbanos por
compostagem, proposto pela CETESB.

3 JUSTIFICATIVA

Um dos grandes desafios enfrentados pela sociedade moderna é o


equacionamento da geração excessiva de resíduos sólidos e da destinação final
ambientalmente adequada. A preocupação com os resíduos sólidos tem crescido
em decorrência do aumento da geração, do gerenciamento inadequado e da falta
de áreas para disposição final (JACOBI e BESEN, 2011).
O aproveitamento agrícola dos resíduos de composição orgânica é uma
forma de amenizar os problemas ambientais e a insustentabilidade gerados pelo
modelo de produção, consumo e disposição de resíduos de origem agropecuária
vigente na sociedade globalizada (XAVIER et al., 2020)
Do ponto de vista agrícola, a compostagem de matéria orgânica recicla
uma gama de macronutrientes e micronutrientes que, em princípio, foram
extraídos pelas colheitas agrícolas. Esses elementos são essenciais para as
plantas e sua reciclagem pode proporcionar a substituição ou a redução da
necessidade do uso de fertilizantes minerais. A reciclagem de matéria orgânica
traz benefícios múltiplos à capacidade produtiva do solo, melhorando sua
estrutura, aeração, drenagem e capacidade de reter e disponibilizar água as

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

plantas (INÁCIO; MILLER, 2009).


Além dos efeitos diretos do uso do composto orgânico na agricultura
também pode-se destacar os benefícios ambientais, como: redução da poluição
de recursos hídricos, aumento da vida útil de aterros sanitários e mitigação da
emissão de metano oriundo da disposição de resíduos urbanos (INÁCIO; MILLER,
2009).
Dessa forma, o empreendimento proposto trará benefícios tanto agrícolas,
com a reciclagem de macronutrientes e micronutrientes e utilização do composto
orgânico no solo, quanto ambientais, com a compostagem de resíduos orgânicos
que seriam aterrados, aumento da vida útil de aterros sanitários, diminuindo a
emissão de metano oriundo da disposição de resíduos urbanos e reduzindo a
poluição de recursos hídricos

4 MÉTODOS UTILIZADOS

Para a elaboração do presente estudo ambiental para unidades de


compostagem foram realizadas as seguintes etapas:
 Levantamento em gabinete de documentos, mapas, bibliografias,
imagens, cartografia, legislações e definições;
 Visita técnica na área, registro fotográfico e de posicionamento geográfico
com GPS (GPS Garmin);
 Caracterização da área de estudo;
 Apresentação de alternativas locacionais e tecnológicas;
 Caracterização da atividade;
 Descrição do sistema proposto, matérias-primas utilizadas, sistema de
proteção ambiental, plano de monitoramento ambiental e fluxograma do
processo.
 Elaboração do Estudo Ambiental para Unidades de Compostagem.

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

5 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

5.1 Localização Geográfica da Área de Estudo

A área de estudo está localizada na zona rural do município de Capivari/SP,


na Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N, Complemento Sítio
São José, bairro Milha. O ponto central da área de interesse está situado nas
coordenadas UTM 244.501,0 m E e 7.450.826,0 m S (Datum SIRGAS 2000, Zona
23S), com elevação topográfica de aproximadamente 572,0 (quinhentos e
setenta e dois) metros acima do nível do mar. A Figura 01 apresenta o mapa de
localização geográfica da área em escala nacional, estadual e regional. Já a Figura
02 apresenta a localização da área de estudo na carta topográfica Fazenda
Sobrado, SF-23-Y-C-II-1-NO-A, escala 1:10.000.
Para acessar a área de estudo siga pela rodovia Jornalista Francisco
Aguirre Proença até a Estrada Capivari Salto, em Capivari. Na Estrada Capivari
Salto dirija até a Rua Governador Ademar P. de Barros e siga até a área de
estudo. A Figura 03 apresenta o mapa de acesso a área de estudo.

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5.2 Hidrografia

A área de estudo está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Capivari, que


por sua vez, faz parte da Bacia Hidrográfica Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI
5).
A região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí tem uma área
aproximada de 15.377,81 km2, sendo 92,45% no Estado de São Paulo (SP) e
7,55% no estado de Minas Gerais (MG), onde se localizam as cabeceiras dos rios
Jaguari, Camanducaia e Atibaia (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ,
2018).
As Bacias PCJ são compostas por três bacias hidrográficas paralelas, todas
afluentes do Rio Tietê, mas isoladas entre si, sob o ponto de vista físico. A maior
delas é a bacia do Rio Piracicaba, seguida pela bacia do Rio Capivari e por último
a bacia do Rio Jundiaí (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ, 2018).
A Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba possui cinco sub-bacias, a saber: do
Rio Corumbataí, do Rio Jaguari, do Rio Camanducaia, do Rio Atibaia e a sub-
bacia do Rio Piracicaba, enquanto as bacias dos rios Capivari e Jundiaí não são
subdivididas em sub-bacias (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ, 2018).
A Figura 04 apresenta o mapa com a localização da área de estudo na Bacia
Hidrográfica Piracicaba/Capivari/Jundiaí.

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5.3 Descrição da Área de Estudo

O terreno onde a CLL Ambiental Ltda – ME pretende instalar a unidade de


compostagem se trata de uma área de aproximadamente 24.300,0 m2, localizada
na Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N, Complemento Sítio
São José – Área C4, Bairro Milha, município de Capivari/SP. A Figura 05 apresenta
o croqui com a delimitação da área de estudo.
Como pode ser observado na Figura 05, a área onde será instalada a
unidade de compostagem não apresenta vegetação arbórea. Dessa forma, para
instalação do empreendimento, não haverá necessidade de supressão de
vegetação.
A área onde a unidade de compostagem será implantada está inserida na
Matrícula nº 57.571, imóvel denominado Sítio São José – Área C4, com uma área
total de 190.785,43 m2. O Anexo I apresenta a matrícula do terreno. Já o Anexo
II apresenta o Cadastro Ambiental Rural (CAR) do terreno.
A Figura 06 apresenta a delimitação do terreno da Matrícula nº 57.571,
com indicação da área onde se pretende implantar a unidade de compostagem.

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5.4 Uso e Ocupação do Solo

Na área de influência do empreendimento o solo é ocupado, em sua maior


parte, por atividades agropecuárias, com predomínio da cultura da cana de
açúcar.
De acordo com a Figura 07, o entorno imediato de 500,0 metros da área
onde a unidade de compostagem será implantada é ocupado, principalmente,
pela agropecuária, com predomínio da cana de açúcar. Também foi verificada a
existência áreas com cobertura vegetal, alguns cursos d’água, sítios, 2 (duas)
granjas e uma fábrica de rações.
Já a área no entorno de 2,0 Km da área onde será implantada a unidade
de compostagem é ocupado pela agropecuária, áreas com cobertura vegetal,
cursos d’água, sítios, duas granjas, uma fábrica de rações, além de uma indústria
e áreas residenciais. A Figura 08 apresenta o mapa com a delimitação do entorno
de 2,0 km da área onde o empreendimento será implantado.

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

6 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS

6.1 Alternativas Locacionais

A distância entre a área onde será implantada a unidade de compostagem


e o curso d’água superficial mais próximo é de aproximadamente 70,0 metros,
conforme apresentado na Figura 07, não havendo necessidade de intervenção
em Áreas de Preservação Permanente (APP) para implantação do
empreendimento.
Também caber ressaltar que para implantação do empreendimento não
haverá necessidade e supressão de vegetação, pois o terreno se encontra limpo,
sem coberto vegetal arbórea.
Com relação a proximidade com as ocupações urbanos, o terreno onde o
empreendimento será implantado se encontra fora do perímetro urbano do
município, conforma apresentado na Certidão de Uso e Ocupação do Solo, que
segue no Anexo III.
Apesar de estar situada fora do perímetro urbano do município, a área
encontre-se próxima das fontes geradoras de resíduos e possui fácil acesso. De
acordo com Inácio e Miller (2009), o transporte de resíduos orgânicos para longas
distancias apresenta um custo elevado, principalmente pelas características do
material, geralmente com grande conteúdo de água (umidade), aumentando o
peso do material. Dessa forma, a implantação de uma unidade de compostagem
longe da fonte geradora de resíduos pode-se tornar inviável devido ao custo com
o transporte do material.
Não foram disponibilizadas outras alternativas locacionais para a
implantação da unidade de compostagem.

6.2 Alternativas Tecnológicas

Outra alternativa para o descarte do resíduo orgânico (matéria orgânica)


seria o envio para disposição final em aterro sanitário. Entretanto, essa
alternativa tem como consequência direta a diminuição da vida útil do aterro e o

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 19 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

aumento da emissão de metano oriundo da disposição de resíduos urbanos.


Dessa forma, a compostagem se apresenta como uma alternativa viável para o
tratamento de resíduos orgânicos.

7 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

7.1 Sistema Proposto

De acordo com Inácio e Miller (2009), os métodos de compostagem podem


ser separados em grupos conforme o tipo de aeração, grau de revolvimento das
leiras, ou se é realizado em leiras ou de forma confinada, podendo ser
classificados nos seguintes grupos:
 Sistema de Leiras Estáticas com Aeração Natural (Passively Aerated
Windrowe);
 Sistema de Leiras Estáticas com Aeração Forçada (Aerated Static Piles);
 Sistema de Compostagem com Revolvimento das Leiras (Windrow
composting);
 Sistema de Compostagem em Reatores (In-vessel composting).

O método de compostagem que será implantado pelo empreendimento é


o Sistema de Compostagem com Revolvimento das Leiras (Windrow composting),
que consiste na confecção de leiras com os resíduos que serão processados. Estas
leiras são revolvidas periodicamente com o auxílio de equipamentos como
compostadores, tratores e pás carregadeiras, de modo a recuperar a aeração do
processo e, em alguns casos, reduzir a temperatura do material em
decomposição.
A Unidade de Compostagem proposta terá a capacidade de processamento
de 300,0 ton/mês de resíduos sólidos orgânicos. A área total ocupada pelo
empreendimento será de 24.300m2, sendo que a planta desta unidade inclui:
área de recebimento de matérias-primas, pátio para leiras e sistemas destinados
à proteção ambiental.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 20 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.1.1 Montagem das Leiras

A quantidade de matérias-primas a serem recebidas pelo empreendimento


será de aproximadamente 300,0 ton/mês. Estas matérias-primas serão
misturadas e dispostas em leiras em forma de trapézio, seguindo as seguintes
dimensões: base inferior de 4,0 m, base superior de 0,8 m e altura de 1,5 m.
As leiras terão comprimento de aproximadamente 100,0 metros, variando
de acordo com a dimensão da área disponibilizada no pátio. Entre as leiras haverá
uma faixa de 3,5 m para transito de máquinas, caminhões e do trator que fará o
revolvimento do material. O formado e dimensionamento das leiras está levando
em consideração as limitações do equipamento utilizado para o revolvimento. A
Figura 09 apresenta a esquematização das leiras de compostagem.

Figura 09: Esquematização da leira de compostagem

7.1.2 Compactação do Solo do Pátio

O pátio operacional e as áreas de manipulação do composto serão


devidamente impermeabilizados, por meio de compactação do solo local, de
forma a alcançar o coeficiente de permeabilidade igual ou inferior a 10-7 cm/s,
com o objetivo de proteger o solo da percolação de eventual efluente líquido.
Caso necessário, será aplicada uma ou mais camadas de argilas para que ser
possa obter uma perfeita compactação do solo.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 21 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.1.3 Dimensionamento do Pátio

A Unidade de Compostagem proposta terá a capacidade de processamento


de 300,0 ton/mês de resíduos orgânicos. A área total disponível para implantação
do empreendimento é de 24.300 m2, sendo que a planta desta unidade inclui:
área de recebimento de matérias-primas, pátio para leiras e sistemas destinados
à proteção ambiental.
O dimensionamento do pátio foi feito levando em conta a área disponível
para a atividade. Considerando área de recebimento de matérias-primas, a área
de base das leiras e o espaçamento para transito, o pátio deve ser capaz de
abrigar aproximadamente 20 (vinte) leiras, sendo 18 (dezoito) leiras de 100,0 m,
01 (uma) de 85,0 m e 01 (uma) de 50,0 m. A Figura 10 apresenta o croqui da
unidade de compostagem, indicando a área de recebimento de matérias-primas
e a disposição das leiras.
O levantamento planialtimétrica da área será realizado após emissão da
Licença Prévia, com aprovação do projeto proposto. Dessa forma, a planta
planialtimétrica do terreno, contendo as diferenças de nível (inclinação) da área
e as demarcações detalhadas do projeto, será apresentada na etapa de
solicitação da Licença de Instalação, contendo todo detalhamento e medidas do
projeto.

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.1.4 Drenagem do Terreno

De acordo com Inácio e Miller (2009), pátios de compostagem devem ter


inclinação de 2-4% para evitar o acúmulo de água e formação de poças. Canais
de drenagem superficial podem auxiliar na prevenção deste problema. O desnível
do terreno é fundamental na coleta e direcionamento da água de chuva, mas
devem ser projetados cuidadosamente para evitar erosão hídrica, provocada pelo
escorrimento da água da chuva. As leiras devem ser confeccionadas paralelas ao
desnível para evitar a concentração de água no terreno.
O sistema de drenagem do pátio de compostagem será feito através de
canaletas perimetrais, que irão coletar a água pluvial e o chorume gerado no
pátio a partir do escoamento superficial. Serão implantadas canaletas de
drenagem ao longo de todo o perímetro do empreendimento, sendo previsto, no
entanto, o acesso de caminhões ao pátio pelo ponto mais alto do terreno. A área
terá um caimento de 2-4% na menor direção.
A água pluvial e o chorume coletados por esse sistema de canaletas serão
encaminhados para 2 (duas) caixas de retenção (tanque de armazenamento),
que serão construídas nas partes mais baixa do terreno. Cabe ressaltar que as 2
(duas) caixas de retenção serão impermeabilizadas e o efluente armazenado será
aplicado (recirculado) nas leiras de compostagem para manutenção da umidade
adequada e umedecimento dos materiais mais secos.
A Figura 11 apresenta o croqui do pátio de compostagem com a localização
das 02 caixas de retenção e indicação da direção do caimento do terreno.
As canaletas de drenagem e as caixas de retenção serão dimensionadas
considerando a vazão estimada de chorume a ser gerado no pátio e o volume de
águas pluviais na pior situação esperada, sendo, portanto suficiente para as
chuvas que venham a ocorrer.
O projeto detalhado do sistema de drenagem, contendo o desnível
(caimento) do terreno, as dimensões das canaletas e das caixas de retenção,
será elaborado após o levantamento planialtimétrico da área. O projeto detalhado
do sistema de drenagem será apresentado na etapa de solicitação da Licença de
Instalação.

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20 Pa g .25/43
Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.1.5 Operação e Monitoramento das Leiras

A unidade de compostagem receberá resíduos com frequência diária,


transportados da fonte geradora até o pátio de compostagem por caminhão da
CLL Ambiental Ltda – ME.
As matérias-primas que chegarem ao pátio de compostagem serão
misturadas na área de recebimento e dispostas em leiras em forma de trapézio,
seguindo as seguintes dimensões: base inferior de 4,0 m, base superior de 0,8
m e altura de 1,5 m. Esses materiais serão misturados e combinados de forma
planejada, considerando características como pH, conteúdo de água, relação C/N
e dimensões físicas.
De acordo com Inácio e Miller (2009), o processo de compostagem pode
ser dividido em 04 (quatro) fases, conforme descrição abaixo:
 Fase Inicial: é a fase que ocorre a expansão das colônias de
mircroorganismos mesófilos e intensificação da ação de decomposição,
liberação de calor e elevação rápida da temperatura. Do ponto de vista
operacional, esta fase leva no máximo 24 horas até atingir a temperatura
de 45 ºC no interior das leiras;
 Fase Termófila: essa fase é caracterizada por temperaturas acima de 45
ºC, predominando a faixa de 50 a 65 ºC, quando ocorre plena ação de
microorganismos termófilos, com intensa degradação do material, com
formação de água metabólica e manutenção da geração de calor e vapor
d’água;
 Fase Mesófila: fase de degradação de substancias orgânicas mais
resistentes por microorganismos mesófilos, redução da fase microbiana e
consequente queda da temperatura da leira e perda de umidade;
 Maturação: fase que ocorre a maturação do composto com grande
formação de substancias húmicas. A atividade biológica é baixa e o
composto perde a capacidade de autoaquecimento.

As leiras de compostagem serão monitoradas, considerando os


parâmetros, frequência e metodologias apresentadas na Tabela 01.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 26 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

Tabela 01: Monitoramento das leiras de compostagem

Parâmetro Frequência Metodologia Intervenção

Revolvimento da leira e
Medição com termômetro
Temperatura Diário correção da umidade, caso
em vários pontos da leira
necessário
Método dedutível – Revolvimento da leira e
Umidade A cada 3 dias composto úmido sem umedecimento dos materiais,
escorrimento de água caso necessário
Indireta - verificação da
Aeração Diário temperatura, odor, geração Revolvimento da leira
de chorume, etc.

Após
Relação C/N Análise laboratorial Continuidade da maturação
maturação

O revolvimento das leiras será realizado a cada três dias, com o auxílio de
um trator e maquinário específico para o revolvimento, possibilitando a aeração,
homogeneização do composto, correção de umidade e temperatura.
A duração do processo completo é estimada entre 90-120 dias, tendo a
fase termofílica uma duração média de 60 dias. Após a fase de maturação o
composto já está apto para ser aplicado no solo.
O composto orgânico pronto (maturado) continuará armazenado na
própria leira até a retirada para comercialização. A princípio, não haverá um local
específico para armazenagem do composto.

7.2 Matéria Primas

O empreendimento proposto terá como objetivo promover a


compostagem de resíduos de orgânicos, resultando com isso numa destinação
sustentável para estes, evitando o envio para aterros sanitários. A Tabela 02
apresenta a relação de matérias-primas que serão utilizadas na unidade de
compostagem, bem como as quantidades previstas de cada uma delas e
indicação das fontes geradoras.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 27 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

Tabela 02: Relação de matérias-primas que serão utilizadas na unidade de


compostagem
Quantidade
Descrição Fonte geradora
(ton/ano)
Resíduos de galhos e podas 800,0 Empresas privadas

Cinzas de caldeiras 270,0 Empresas privadas

Açúcares 540,0 Empresas privadas

Derivados de leite 540,0 Empresas privadas

Farináceos 270,0 Empresas privadas

Esterco bovino 270,0 Confinamento de bovinos

Restos de frutas 270,0 Empresas privadas

Bagaço de cana-de-açúcar 270,0 Usinas de açúcar e etanol

Esterco avicultura 270,0 Granjas da região

Como pode ser observado na Tabela 02, os resíduos descritos com galhos
e podas, cinzas de caldeiras, açúcares, derivados de leite, farináceos e restos de
frutas serão coletados de empresas instaladas no município de Capivari. Os
resíduos descritos como esterco bovino e esterco avicultura serão provenientes
do confinamento de bovinos existente ao lado do pátio de compostagem e das
duas granjas existentes próximas a área. Já o bagaço de cana-de-açúcar será
proveniente das usinas de açúcar e etanol existentes na região.
Embora o esterco bovino seja um resíduo amplamente usado in natura
como adubo orgânico, por questões econômicas e sanitárias, é recomendado sua
compostagem em processos aeróbios ou anaeróbios. Por apresentar alta
concentração de nitrogênio, o esterco pode ser adicionado a outros resíduos que
possuem alta relação C/N, com a finalidade de acelerar a degradação desses
materiais ricos em carbono (INÁCIO; MILLER, 2009).

7.3 Geração e Disposição de Rejeitos

Os rejeitos gerados no processo de peneiramento do composto serão


reincorporados nas leiras de compostagem. Não haverá necessidade de envio de
rejeitos para disposição final em aterro sanitário.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 28 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.4 Produto Final – Composto Orgânico

O composto orgânico gerado no processo de compostagem será


comercializado com os agricultores da região. O registro do estabelecimento e do
produto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) será
realizado após o licenciamento da Unidade de Compostagem, conforme
estabelecido pela Lei Federal nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980,
regulamentada pelo Decreto Federal nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004.

7.5 Sistemas de Proteção Ambiental - Medidas Mitigadoras

Um conjunto de aspectos ambientais é inerente ao processo de


compostagem e podem causar impactos indesejáveis ao meio-ambiente e a
vizinhança. A compostagem está longe de ser uma atividade de preocupante
potencial poluidor. A compostagem como processo controlado é antes uma
biotecnologia para se transformar resíduos orgânicos em um benefício ambiental
(INÁCIO; MILLER, 2009).

7.5.1 Geração de Chorume (Percolado)

O percolado gerado nas leiras de compostagem, também chamado de


chorume, é um líquido de com marrom-escura e odor característico, contendo
partículas decantáveis de matéria orgânica biodegradável e matéria orgânica
dissolvida, além de sais minerais dissolvidos. A composição do percolado pode
variar de acordo com a composição dos resíduos (INÁCIO; MILLER, 2009).
O percolado tem seu potencial poluidor manifestado, principalmente, pela
alta concentração de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda
Química de Oxigênio (DQO), sendo que a relação DBO e DQO indica alta
biodegradabilidade. DBO e DQO indicam o consumo de oxigênio do efluente
durante a degradação, representando um risco se despejados em águas
superficiais, devia a redução brusca de oxigênio disponível (INÁCIO; MILLER,
2009).
Os efluentes líquidos gerados no processo de compostagem podem ter

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 29 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

duas origens: o percolado, que é proveniente das leiras, e as águas pluviais que
incidem no pátio de compostagem, gerando um efluente que também carregará
consigo a matéria orgânica das leiras.
Com relação ao manejo, de acordo com Inácio e Miller (2009) a alta
atividade biológica, aeróbia e termofílica, mantida nas leiras favorecem uma baixa
produção de percolado, sendo o manejo correto das leiras uma estratégia vital
para a diminuição desse efluente. Assim, os parâmetros da leira que garantem o
bom andamento da decomposição serão monitorados, e caso seja necessário,
serão realizadas medidas de intervenção para adequar os níveis de umidade (40-
60%), temperatura (55-65°C) e aeração.
Quanto aos aspectos construtivos do pátio, é prevista a implantação de
um sistema de impermeabilização e drenagem de águas pluviais e percolado,
conforme apresentado no subcapítulo 7.1. O pátio terá uma declividade suficiente
para conduzir as águas e o percolado para canaletas laterais, que por sua vez
irão direcionar os efluentes para 02 (duas) caixas de retenção, localizadas nas
partes mais baixas do pátio, conforme apresentado Figura 11.
O efluente armazenado nas caixas de retenção será aplicado (recirculado)
nas leiras de compostagem para manutenção da umidade adequada e
umedecimento dos materiais mais secos, obtendo-se com isso uma tripla
vantagem: destinação do efluente gerado, correção do nível de umidade da leira
e economia no uso de recursos hídricos.
A coleta e aplicação do percolado nas leiras pode beneficiar o processo de
biodegradação e auxiliar na manutenção da umidade adequada em períodos
secos ou para umedecer materiais como galhos e podas, cinzas de caldeiras e
bagaços de cana-de-açúcar. Este liquido possui nutrientes e uma alta carga
orgânica biodegradável que será consumida pelos microrganismos termófilos
(INÁCIO; MILLER, 2009).

7.5.2 Geração de Odores

Um processo de compostagem mal conduzido pode provocar a geração de


odores desagradáveis relacionados à decomposição da matéria orgânica em

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 30 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

condições de anaerobiose. A geração de odores varia com o tipo de resíduo,


estágio da compostagem, eficiência do manejo e método utilizado (INÁCIO;
MILLER, 2009).
Medidas relacionadas à diminuição e controle dos odores gerados na
compostagem levam em conta aspectos de manejo e sistemas de proteção
ambiental. No primeiro, busca-se garantir o bom andamento da decomposição
aeróbia, através do controle da umidade, aeração e temperatura, evitando com
isso zonas de anaerobiose e, consequentemente, a geração de odores
desagradáveis. Já o segundo busca conter a propagação dos odores por meio de
uma barreira biológica, através da contenção mecânica dos ventos e da
contenção química das moléculas odoríferas.
Para garantir o bom andamento da decomposição aeróbia será realizado
o revolvimento das leiras com mais frequência no início do processo de
compostagem, garantindo a oxigenação dos materiais e prevenindo o
desenvolvimento de zonas anaeróbias, responsáveis pela geração de odores
desagradáveis. a umidade deverá ser controlada em 40-60%, enquanto que a
temperatura no estágio termófilo deverá estar no intervalo de 55-65%. Caso
necessário, também será realizada uma aspersão muito fina de água durante o
revolvimento das leiras, ajudando a reduzir a geração de odores, pois as
moléculas tendem a se dissolver dentro das gotículas de água. De acordo com
Inácio e Miller (2009), a manutenção adequada da aeração e umidade e,
consequentemente, a manutenção da fase termofílica da compostagem é a
melhor forma de evitar a formação de odores que é mínima durante as altas
temperaturas geradas no processo de compostagem.
Com relação à barreira biológica, gerada a partir de um cinturão vegetal
(barreira vegetal), esta pode ser usada como barreira para controlar a ação do
vento, impedindo assim que ele transporte compostos odoríferos até regiões
habitadas, podendo possuir funções de obstrução, deflexão, filtragem e condução
do ar.
O cinturão vegetal consistirá em uma fileira de eucaliptos e outras
espécies, plantadas no entorno do pátio de compostagem. O cinturão deverá
circundar toda a área do empreendimento, sendo previsto, no entanto, o espaço

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 31 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

necessário para o acesso de caminhões no pátio.


O projeto detalhado do cinturão vegetal (barreira vegetal), contendo as
espécies que serão plantadas e o espaçamento de plantio, será apresentado na
etapa de solicitação da Licença de Instalação.

7.5.3 Controle de Moscas

Em uma unidade de compostagem a proliferação de larvas de moscas é


um fator que dever ser monitorado periodicamente. A manutenção de
temperaturas termofílicas (> 50 ºC) nas leiras de compostagem normalmente
garantem a prevenção à proliferação de larvas de mosquitos, pois larvas e ovos
de moscas domésticas não sobrevivem a temperaturas acima de 46 ºC (INÁCIO
et al., 2009).
O método de controle de proliferação de moscas consistirá no
monitoramento sistemático da temperatura da leira, de modo a evitar o
desenvolvimento de estágios imaturos deste inseto. O monitoramento será
realizado de modo a manter as condições apropriadas à máxima eficiência do
processo aeróbio, gerando-se com isso o calor necessário para evitar a
proliferação de moscas.
Caso seja contatada alta infestação de larvas, o que será visível na parte
superior das leiras, serão adotados os seguintes procedimentos:
 Interrupção por pelo menos 5 dias da colocação de novas camadas de
resíduos na leira em questão;
 Será aberta uma “cova” dentro da leira, em sentido longitudinal, até atingir
as camadas mais aquecidas no seu interior. A camada superior será
misturada para dentro da cova e as partes aquecidas e com decomposição
avançada serão trazidas para cima da leira, formando uma nova camada
superior.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 32 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.6 Planos de Monitoramento Ambiental

O plano de monitoramento ambiental proposto para a unidade de


compostagem terá como objetivo avaliar a eficiência do sistema de proteção
ambiental contra efluentes líquidos, visando garantir a qualidade da água
subterrânea. Com relação às águas superficiais, estas não serão contempladas
em virtude de sua distância da área do empreendimento.
O monitoramento das águas subterrâneas na área de influência direta da
unidade de compostagem será realizado desde o início das atividades, visando
detectar as variações quanto à qualidade, tais como infiltrações de águas pluviais
oriundas de drenagem superficial do terreno e propagação de eventuais plumas
de líquidos percolados formadas na degradação da matéria orgânica.
Para o monitoramento da água subterrânea serão instalados 03 (três)
poços de monitoramento na área de influência direta da unidade de
compostagem, sendo 01 (um) poço instalado a montante do empreendimento e
02 (dois) poços instalados a jusante do pátio, após as caixas de retenção
propostas no sistema de drenagem do pátio.
Os poços de monitoramento serão instalados de acordo com os
procedimentos estabelecidos pelas Normas ABNT NBR 15.495-1/2007 e NBR
15.495-2/2008. A instalação dos poços ocorrerá após a emissão da Licença de
Instalação (LI).
A Figura 12 apresenta o croqui da área de estudo com a localização dos
poços de monitoramento propostos.
A planta planialtimétrica detalhando a rede de monitoramento de águas
subterrâneas, contendo a localização e as coordenadas geográficas dos poços,
será apresentada na etapa de solicitação da Licença de Instalação (LI). Já o
relatório de instalação dos poços será apresentado na etapa de solicitação da
Licença de Operação (LO).
Após a implantação da unidade de compostagem, o monitoramento de
águas subterrâneas será realizado a partir de uma análise completa, com
frequência anual, contemplando os seguintes parâmetros: Condutividade
Elétrica; Sólidos Totais Dissolvidos; Dureza total; pH; Óleos e Graxas; Cor

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 33 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

Aparente; Turbidez; Cloretos; Fosfato Total; Nitrogênio Nitrito; Nitrogênio


Nitrato; Nitrogênio Kjeldhal; Potássio; Coliformes Totais e Fecais. Cabe ressaltar
que será realizada uma amostragem de água antes do início das operações da
unidade de compostagem.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 34 / 43


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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.7 Fluxograma do Processo

A Figura 13 apresenta o fluxograma do processo da usina, com a descrição


da sistemática de operação.

Figura 13: Fluxograma do processo da unidade de compostagem

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 36 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

7.8 Cronograma de Implantação

Tabela 03: Cronograma de implantação do empreendimento


Etapa 02 Etapa 03
Etapa 01
Descrição da Atividade Após emissão da LP Após emissão da LI
Mês 01 Mês 02 Mês 01 Mês 02 Mês 01 Mês 02 Mês 03
Solicitação de Licença Prévia (LP)
Elaboração de Estudo Ambiental para Unidade de Compostagem
Emissão da Licença Prévia (LP)
Levantamento planialtimétrico do Pátio de compostagem
Elaboração do projeto detalhado do sistema de drenagem do pátio de
compostagem
Locação dos poços de monitoramento na planta planialtimétrica
Elaboração do projeto detalhado do cinturão vegetal
Atendimento das exigências Técnicas da Licença Prévia (LP)
Solicitação da Licença de Instalação (LI)
Emissão da Licença de Instalação (LI)
Limpeza do terreno
Compactação do solo do pátio de compostagem
Implantação do sistema de drenagem do pátio de compostagem
Implantação dos poços de monitoramento de água subterrânea
Implantação do cinturão vegetal (barreira vegetal)
Atendimento das exigências Técnicas da Licença de Instalação (LI)
Solicitação da Licença de Operação (LO)

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Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

8 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

A Onnit Ambiental Ltda foi contratada CLL Ambiental Ltda – ME para


realizar o licenciamento ambiental da unidade de compostagem que será
implantada no município de Capivari/SP.
O presente relatório apresenta o estudo de viabilidade para implantação
da unidade de compostagem como forma tratamento de determinados resíduos
orgânicos. Este estudo faz parte das exigências apresentadas pela CETESB para
o licenciamento de usinas de compostagem que processem até 10 t/dia de
resíduos.
O terreno onde a CLL Ambiental Ltda – ME pretende instalar a unidade de
compostagem se trata de uma área de aproximadamente 24.300,0 m2, localizada
na Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N, Complemento Sítio
São José – Área C4, Bairro Milha, município de Capivari/SP.
A quantidade de matérias-primas a serem recebidas pelo empreendimento
será de aproximadamente 300,0 ton/mês. Estas matérias-primas serão
misturadas e dispostas em leiras em forma de trapézio, seguindo as seguintes
dimensões: base inferior de 4,0 m, base superior de 0,8 m e altura de 1,5 m.
O pátio operacional e as áreas de manipulação do composto serão
devidamente impermeabilizados, por meio de compactação do solo local, de
forma a alcançar o coeficiente de permeabilidade igual ou inferior a 10-7 cm/s,
com o objetivo de proteger o solo da percolação de eventual efluente líquido.
O chorume gerado no processo de compostagem e as águas pluviais que
incidem no pátio de compostagem serão coletados por um sistema de drenagem,
composto por canaletas perimetrais, encaminhados para duas caixas de retenção
e aplicados (recirulados) nas leiras de compostagem.
Para controle e diminuição dos odores gerados no processo de
compostagem serão adotadas medidas de controle no manejo das leiras,
buscando garantir o bom andamento da decomposição aeróbia. Também será
implantada uma barreira biológica no entorno da unidade de compostagem,
gerada a partir de um cinturão vegetal (barreira vegetal).
O plano de monitoramento ambiental proposto para a unidade de

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 38 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

compostagem terá como objetivo avaliar a eficiência do sistema de proteção


ambiental contra efluentes líquidos, visando garantir a qualidade da água
subterrânea. Para o monitoramento da água subterrânea serão instalados 03
(três) poços de monitoramento na área de influência direta da unidade de
compostagem, sendo 01 (um) poço instalado a montante do empreendimento e
02 (dois) poços instalados a jusante do pátio
O presente relatório apresentou as informações básicas referentes ao
projeto de implantação de uma unidade de compostagem para tratamento de
resíduos sólidos orgânicos. O tratamento de resíduos orgânicos pelo processo de
compostagem é uma alternativa rentável, uma vez que o composto orgânico
gerado poderá ser comercializado.
Por fim, o presente estudou atendeu roteiro para elaboração de estudo
ambiental para sistemas de tratamento de resíduos sólidos urbanos por
compostagem, proposto pela CETESB, mostrando que é viável a implantação do
empreendimento proposto.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 39 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

9 EQUIPE TÉCNICA

REALIZAÇÃO
ONNIT AMBIENTAL LTDA- CREA-SP: 2180701
ART n° 28027230201179823

Lucas Grande de Aguiar


Engenheiro Ambiental
Profissional Engº de Segurança do Trabalho
Pós-Graduação em Gerenciamento de Áreas
Contaminadas

Registro no CREA 5069658470

Responsabilidade Técnica, Coordenação e Supervisão


Função no Estudo

Assinatura

Jefferson Faria Dionisio de Oliveira


Profissional
Engenheiro Ambiental

Função no Estudo Execução Técnica

Assinatura

Eduardo José Buratti


Profissional
Engenheiro Ambiental

Função no Estudo Execução Técnica

Assinatura

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 40 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004/2004:


resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro, 2004.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15495-


1/2007: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos
granulados. Parte 1: Projeto e construção. Rio de Janeiro, 2007.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15495-


2/2008: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos
granulados. Parte 2: Desenvolvimento. Rio de Janeiro, 2008

AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ. Primeira Revisão do Plano das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí 2010 a 2020. Relatório Final
– Diagnóstico – Tomo I - Revisão 05. Piracicaba, Abril de 2018.

BRASIL. Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 (2010a). Institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no9. 605, de 12 de fevereiro de 1998;
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 ago. 2010.

______. Decreto nº 7404, de 23 de dezembro de 2010 (2010b). Regulamenta a


Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e
o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 2010.

______. Decreto Federal nº 7.217, de 21 de junho de 2010. Regulamenta a Lei


nº 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico,
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 jun. 2010.

______. Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes


nacionais para o saneamento básico. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 jan.
2007.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 41 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

______. Decreto Federal nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004. Altera o Anexo ao


Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004, que aprova o Regulamento da Lei
no 6.894, de 16 de dezembro de 1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização
da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, ou
biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas destinados à
agricultura. Brasília, Diário Oficial da União, 15 de Janeiro de 2004.

______. Lei Federal nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980. Dispõe sobre a


inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos,
inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, remineralizadores e substratos para
plantas, destinados à agricultura, e dá outras providências. Brasília, Diário Oficial
da União, 17 de Dezembro de 1980.

CAPIVARI. Lei Municipal n° 5.281 de 31 de outubro de 2017. Institui a Política


Municipal de Resíduos Sólidos no Município de Capivari/SP.

INÁCIO, C. T.; MILLER, P. R. M. Compostagem: ciência e prática para a gestão


de resíduos orgânicos. Rio de Janeiro. Embrapa Solos, 2009. p. 156.

INÁCIO, C. T.; PROCÓPIO, A. S.; TEXEIRA, C.; MILLER, P. R. M. Dinâmica de O2,


CO2 e CH4 em leiras estáticas de compostagem durante a fase terofílica. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS. 2009. Vitória.
Anais...Vitória: SBCS, 2009.

JACOBI, Pedro Roberto; BESEN, Gina Rizpah. Gestão de resíduos sólidos em São
Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos Avançados. São Paulo, v.25, n.71,
p.135-158, Abr., 2011.

SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 54.645, de 5 de agosto de 2009. Regulamenta


dispositivos da Lei n° 12.300/2006, e altera o inciso I do artigo 74 do
Regulamento da Lei n° 997/1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468/1976. Diário
Oficial - Executivo, São Paulo, SP, 06 ago. 2009.

_________. Lei Estadual nº 12.300, de 16 de março de 2006. Institui a Política


Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Diário Oficial -

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 42 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

Executivo, São Paulo, SP, 17 mar. 2006.

_________. Levantamento Aerofotogramétrico. Folha: Fazenda Sobrado. Indice


de Nomenclatura: SF-23-Y-C-II-1-NO-A. Código da Folha: 079/092. Escala
1:10.000. Fotografias aéreas: 1978. Reambulação de Campo: 1978/1979.
Primeiro Edição: 1979. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Economia
e Planejamento.

XAVIER, Gustavo Ribeiro; CORREIA, Maria Elizabeth Fernandes; SANTOS, Joyce


Aparecida Marques dos; GAROFOLO, Ana Cristina Siewert. Curso de
Compostagem. Embrapa Agrobiologia, Rio de Janeiro, 2020.

Rev. 00 Rel. ON 092/20 Pag. 43 / 43


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

ANEXO I

MATRÍCULA DO TERRENO

Rev. 00 Rel. ON 092/20


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

ANEXO II

CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) DO TERRENO

Rev. 00 Rel. ON 092/20


pág 1 de 5
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente

CAR - Cadastro Ambiental Rural

Número: 35104010149310

Data Emissão: 10/04/2019 19:22:54


Número do Protocolo: 97154 Nome do Imóvel: SÍTIO SÃO JOSÉ - ÁREA C4
Número SiCAR-SP: 35104010149310 Tipo de Domínio: PROPRIEDADE
Número SiCAR-Federal: SP-3510401-E72C5B44AF47481481E5CD225367A911 Número do CIR: 6300120005664
Data da Inscrição: 04/05/2015 Área Total (Calculada): 19,08 ha
Situação do CAR: Inscrito Módulos Fiscais: 1,91
Data da Situação do CAR: 10/04/2019 Atividade Principal: Agricultura
Situação da Adequação ESTRADA P/ SITIO SÃO FERNANDO +
Em Cadastramento Endereço do imóvel:
Ambiental: 1000M A ESQUERDA, , MILHÃ, CAPIVARI

Tipo de Imóvel: RURAL

A situação do Cadastro pode ser consultada em tempo real por qualquer cidadão através da Consulta Pública disponível no SIGAM. Para mais informações, consulte
www.ambiente.sp.gov.br/sicar, na página sobre acesso à informação.

PROPRIETÁRIOS ou POSSEIROS

CPF / CNPJ Nome Telefone E-mail Qualificação


CPF: 19566706880 ANTONIETA BRESCIANI CASTELLANI 19 - 34924968 terragisgeo@gmail.com

DECLARAÇÕES

Declaração
Desenvolve atividade agrossilvopastoril

MATRÍCULAS

Matrícula Livro Comarca Cartório


57571 2 Capivari 1
pág 2 de 3
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente

CAR - Cadastro Ambiental Rural

Número: 35104010149310

MAPA

-23.03370898 -47.49126208

Dados cartográ cos 100


©2019
m Google Imagens ©2019 CNESInformar
/ Airbus,erro
DigitalGlobe
no mapa
LEGENDA

Propriedade Corpos d'agua

Uso consolidado Vegetação Nativa

Reserva Legal APPs

Nascentes
pág 3 de 3
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente

CAR - Cadastro Ambiental Rural

Número: 35104010149310

ÁREAS

Tipo Número de Itens Área Calculada


Propriedade 1 19,08 ha
Servidão Administrativa 0 0,00 ha
Área Total da Propriedade 0 19,08 ha

Rios com mais de 3 metros de largura média 0 0,00 ha


Rios com até 3 metros de largura média 4 0,00 ha
Nascentes e Veredas 3 0,00 ha

Lago e Lagoa Natural 0 0,00 ha


Outros corpos d'água 0 0,00 ha
Outras APPs 0 0,00 ha
Área Total de APP 0 5,17 ha

Vegetação Nativa 3 3,68 ha


Reserva Legal 4 3,68 ha
Declividade entre 25° e 45° 0 0,00 ha
Uso consolidado 8 2,21 ha

Reserva Legal de Compensação 0 0,00 ha


Servidão Ambiental 0 0,00 ha

ADEQUAÇÃO AMBIENTAL DO IMÓVEL


Não foi informado se será feita adesão ou não ao Programa de Regularização Ambiental
Área do Imóvel em 22/07/2008: 0,0000
Módulos fiscais em 2008: 0,0000

As áreas podem diferir ligeiramente do constante em matrícula ou outros tipos de documento, assim como do georreferenciamento realizado dentro dos padrões do INCRA.
Essas pequenas diferenças não são necessariamente erros no cadastro e podem, inclusive, ser ocasionadas pelas diferenças normalmente encontradas com o uso de diferentes
sistemas de projeção cartográfica.

RESERVA LEGAL
Reserva Legal Exigida (ha) : 3,8155 ha Déficit : 0,1323

RESERVA LEGAL NO IMÓVEL

Tipo de Área Área (ha) % Área do Imóvel Área Sobreposta App (ha)

Proposta 3,6831 19,31% 2,8637

TOTAL DE ÁREAS (ha) : 3,6831

ADEQUAÇÃO AMBIENTAL
-23.03370898 -47.49126208

Dados cartográ cos 100


©2019
m Google Imagens ©2019 CNESInformar
/ Airbus,erro
DigitalGlobe
no mapa

LEGENDA

Propriedade

Áreas da Adequação Ambiental

Tipo Número de Itens Área Calculada

Propriedade 1 19,08 ha
Propriedade em 2008 0 0 ha

Intervenção de baixo impacto em APP 0 0 ha

Ocupações regularmente implantadas em APP 0 0 ha


Compromisso com órgão ambiental 0 0 ha

Compromisso com órgão externo 0 0 ha


Compromisso anterior - Decisão Judicial 0 0 ha

Proposta de Revisão de Compromisso 0 0 ha

Reserva Legal a recompor 0 0 ha


APP de recomposição obrigatória 0 0 ha

Área Comum de recomposição obrigatória 0 0 ha

Áreas a Recompor 0 0 ha

Declarações
Declaro, sob as penas da lei, que todas as informações prestadas são verdadeiras e estou ciente de que o órgão ambiental competente pode solicitar complementações e/ou
realizar vistorias a qualquer tempo e que, caso constatadas incoerências que gerem passivos ambientais no meu imóvel, comprometo-me a regularizá-los
Comprometo-me a utilizar, nas áreas declaradas como de uso consolidado em Áreas de Uso Restrito, quando existentes, técnicas de conservação do solo e da água e boas
práticas agronômicas que mitiguem eventuais impactos negativos no ecossistema, observando a Lei estadual nº 6.171, de 4 de julho de 1988, e as diretrizes estabelecidas
pelo órgão competente, assim como a respeitar as áreas protegidas e preservar a vegetação nativa existente no imóvel rural, quando existentes, cumprindo o disposto na Lei
federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012; na lei federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006; no Decreto federal nº 6.660, de 21 de novembro de 2008; e na Lei
estadual nº 13.550, de 02 de junho de 2009

ATIVOS AMBIENTAIS
Total de ativos ambientais (ha) : 0
Vegetação nativa fora de Reserva Legal e APP (ha) : 0,0007 (ha)

INFORMAÇÕES GERAIS
1º Este documento garante o cumprimento do disposto no §2º do art. 14 e § 3º do art. 29, da Lei nº 12.651, de 2012 e se constitui em instrumento suficiente para atender
ao disposto no art. 78- A da referida Lei;
2º O presente documento representa a confirmação de que foi realizada a declaração do imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural - CAR e que está sujeito a validação pelo
órgão competente;
3º As informações prestadas no CAR são de caráter declaratório;
4º Os documentos, especialmente os de caráter pessoal ou e os dominial, são de responsabilidade do proprietário ou possuidor rural declarante, que ficarão sujeito à pena
prevista no art. 299 do Código Penal (Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940) e no art. 69-A da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
5º Esta inscrição do imóvel rural no CAR poderá ser suspensa ou cancelada a qualquer tempo, em função do não atendimento de notificações de pendências ou
inconsistências detectadas pelo órgão competente nos prazos concedidos ou por motivo de irregularidades constatadas;
6º Este documento não substitui qualquer licença ou autorização ambiental para exploração florestal ou supressão de vegetação, como também não dispensa as autorizações
necessárias ao exercício da atividade econômica no imóvel rural;
7º A inscrição do imóvel rural no CAR não será considerada título para fins de reconhecimento de direito de propriedade ou posse;
8º O declarante assume plena responsabilidade ambiental sobre o imóvel rural declarado em seu nome, sem prejuízo de responsabilização por danos ambientais em área
contínua, posteriormente comprovada como de sua propriedade ou posse.

Será cancelada, total ou parcialmente, eventual compensação da Reserva Legal realizada por meio de alienação ao poder público, se, no prazo de 10 anos, a contar do
registro da aludida alienação na matrícula do imóvel, ocorrer evicção ou qualquer outro fato que afete a transferência da área ao poder público, com destaque para os casos
em que a alienação tiver sido efetuada por quem não era o legítimo titular do domínio da área.

10º
Cancelada total ou parcialmente eventual compensação de Reserva Legal efetuada por meio de alienação de área inserida em Unidade de Conservação ao poder público, o(s)
proprietário(s) ou possuidor(es) do imóvel rural deverá (ão) regularizar o déficit de Reserva Legal do imóvel no prazo estabelecido pelo órgão competente.

SIGAM - Sistema Integrado de Gestão Ambiental - SIMA - Emitido em 10/04/2019 19:22


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

ANEXO III

CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Rev. 00 Rel. ON 092/20


Estudo Ambiental para Unidades de
Compostagem

ANEXO IV

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

Rev. 00 Rel. ON 092/20


Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço


Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP 28027230201179823
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo

1. Responsável Técnico

LUCAS GRANDE DE AGUIAR


Título Profissional: Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Segurança do Trabalho RNP: 2614872750
Registro: 5069658470-SP
Empresa Contratada: ONNIT AMBIENTAL LTDA Registro: 2180701-SP

2. Dados do Contrato
Contratante: CLL Ambiental Ltda ME CPF/CNPJ: 24.138.930/0001-74
Endereço: Estrada Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari N°:
Complemento: Zona Rural - Lote Sítio São José - C1 C4 Bairro: Milha
Cidade: Capivari UF: SP CEP: 13360-000
Contrato: PC 31376-0720 Celebrado em: 11/08/2020 Vinculada à Art n°:
Valor: R$ 15.000,00 Tipo de Contratante: Pessoa Jurídica de Direito Privado
Ação Institucional:

3. Dados da Obra Serviço


Endereço: Estrada Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari N°:
Complemento: Zona Rural - Lote Sítio São José - C1 C4 Bairro: Milha
Cidade: Capivari UF: SP CEP: 13360-000

Data de Início: 11/08/2020


Previsão de Término: 11/12/2020
Coordenadas Geográficas:

Finalidade: Ambiental Código:

CPF/CNPJ:

4. Atividade Técnica
Quantidade Unidade
Execução
1 Execução Estudo Ambiental 3,00000 unidade
Execução Caracterização do Meio 24300,00000 metro quadrado
Físico
Execução Elaboração de Processos 24300,00000 metro quadrado
de Licenças de Execução
e Serviços na Área
Ambiental.
Execução Elaboração de Processos 3,00000 unidade
de Licenças de Execução
e Serviços na Área
Ambiental.

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações

Essa ART se refere aos serviços de Solicitação de Licença Prévia, de Instalação e Operação, a serem realizados para CLL Ambiental Ltda ME, conforme descrição a seguir:
Realização de visitas técnicas na área de estudo; Solicitação de Licença Prévia MCE (LP), de Instalação MCE (LI) e de Operação MCE (LO) junto a CETESB; Solicitação de
Certidão de uso e ocupação do solo e Manifestação do órgão ambiental municipal junto à Prefeitura; Preenchimento de MCE (Memorial de Caracterização do Empreendimento);
Protocolo de Ficha de Caracterização de Atividade (FCA) junto ao IPHAN; Elaboração de estudo ambiental para unidade de compostagem; Elaboração de Plano de
Acompanhamento (Monitoramento); Elaboração de planilha de custos do empreendimento; Elaboração de Croqui de Localização, indicando o uso do solo e construções
existentes nas imediações do empreendimento, num raio mínimo de 100 m; elaboração de mapa de acesso ao local; Protocolo e acompanhamento do processo junto à CETESB.

6. Declarações

Acessibilidade: Declaro que as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no Decreto nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004, não se aplicam às atividades profissionais acima relacionadas.
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 2/2

7. Entidade de Classe 9. Informações


- A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
0-NÃO DESTINADA constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
de de
Local data - A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.

LUCAS GRANDE DE AGUIAR - CPF: 351.557.048-98

www.creasp.org.br
Tel: 0800 17 18 11
CLL Ambiental Ltda ME - CPF/CNPJ: 24.138.930/0001-74 E-mail: acessar link Fale Conosco do site acima

Valor ART R$ 155,38 Registrada em: 29/09/2020 Valor Pago R$ 155,38 Nosso Numero: 28027230201179823 Versão do sistema
Impresso em: 30/09/2020 15:24:26

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