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SISTEMA DE DRENAGEM DA UNIDADE DE COMPOSTAGEM

PROCESSO CETESB.064899/2020-77

CLL AMBIENTAL LTDA – ME


Capivari/SP

ONNIT AMBIENTAL LTDA


Fone: (19) 3432-4020
E-mail: contato@onnit.com.br
www.onnit.com.br

Responsável Técnico
Eng°. Lucas grande Aguiar

Relatório ON 148/20
Fevereiro/2021
Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

ÍNDICE GERAL

1 DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA ......................................... 5


1.1 Contratante ........................................................................................................ 5
1.2 Contratada ......................................................................................................... 5
2 SUMÁRIO EXECUTIVO ........................................................................................... 6
3 MÉTODOS UTILIZADOS ......................................................................................... 6
4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO .............................................................. 7
4.1 Localização Geográfica da Área de Estudo ............................................................. 7
4.2 Descrição da Área de Estudo ...............................................................................10
4.3 Geologia Regional ..............................................................................................12
4.3.1 Depósitos Coluviais (TQcv)...........................................................................12
4.3.2 Suítes Básicas .............................................................................................12
4.3.3 SubGrupo Itararé (PCi) ................................................................................13
4.3.4 Formação Tatuí (Pt) ....................................................................................13
4.3.5 Formação Irati (Pi) ......................................................................................13
4.3.6 Formação Corumbataí (Pc)...........................................................................14
4.3.7 Suítes Granitoides (PSyc) .............................................................................14
4.3.8 Complexo Silvianópolis (AsM) .......................................................................15
4.3.9 Depósitos Aluviais (Qa) ................................................................................15
4.4 Geologia Local ...................................................................................................17
4.5 Pedologia Regional .............................................................................................17
4.5.1 Latossolos Vermelhos .......................................................................................17
4.5.2 Latossolos Vermelhos-Amarelos .........................................................................17
4.5.3 Argissolos Vermelhos-Amarelos..........................................................................18
4.5.4 Neossolos Litótico/Regolítico..............................................................................18
4.6 Pedologia Local ..................................................................................................20
4.7 Hidrografia Regional ...........................................................................................20
4.8 Hidrografia Local ................................................................................................22
5 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ..................................................................... 25
5.1 Sistema Proposto ...............................................................................................25
5.2 Montagem das Leiras ..........................................................................................25
5.3 Dimensionamento do Pátio ..................................................................................26
6 SISTEMA DE DRENAGEM ..................................................................................... 28
6.1 Declividade do Pátio ...........................................................................................28
6.2 Cálculo de Vazão de Cheia ..................................................................................30
6.3 Canaletas de Drenagem ......................................................................................32
6.4 Caixa de Contenção ............................................................................................34

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

7 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................... 37


8 EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................ 38
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 39

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 01: Mapa de localização geográfica da área de estudo ................................................ 8
Figura 02: Carta topográfica SF-23-Y-C-II-1-NO-A, escala 1:10.000, com a localização da área de
estudo .............................................................................................................................. 9
Figura 03: Croqui com a delimitação da área de estudo .......................................................11
Figura 04: Mapa Geológico do Estado de São Paulo com a localização da área de estudo ........16
Figura 05: Mapa pedológico do Brasil com escala ampliada e localização da área de estudo ....19
Figura 06: Mapa de localização da área de estudo na Bacia Hidrográfica
Piracicaba/Capivari/Jundiaí ................................................................................................21
Figura 07: Carta topográfica SF-23-Y-C-II-1-NO-A com a delimitação da sub-bacia Hidrográfica
da área de estudo.............................................................................................................23
Figura 08: Imagem aérea da área de estudo com a delimitação da sub-bacia hidrográfica ......24
Figura 09: Esquematização da leira de compostagem ..........................................................26
Figura 10: Planta da unidade de compostagem, indicando a área de recebimento, disposição das
leiras, área de transito e galpão de armazenamento ............................................................27
Figura 11: Planta planialtimétrica do pátio indicando a área de drenagem das canaletas e as
declividades .....................................................................................................................29
Figura 12: Vista frontal da canaleta de drenagem ................................................................33
Figura 13: Exemplo de chorumeira da marca Incomagri, modelo DELN 4000. ........................35
Figura 14: Planta planialtimétrica do pátio de compostagem com o sistema de drenagem
superficial ........................................................................................................................36

ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 01:Valores de Coeficiente de Escoamento Superficial para diferentes coberturas do solo
.......................................................................................................................................30
Tabela 02: Dimensões da caixa de contenção......................................................................34

ANEXOS
Anexo I – Planta planialtimétrica do terreno
Anexo II – Carta CETESB 0528/20/CJC
Anexo III – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

1 DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA

1.1 Contratante

Razão Social: CLL Ambiental Ltda – ME


CNPJ: 24.138.930/0001-74
Endereço: Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N,
Complemento: Lote Sítio São José - C1 C4
Município: Capivari/SP
CEP: 13.360-000
Contato Técnico: Caio Armelin Castellani
Endereço Eletrônico: caio@cllambiental.com.br

1.2 Contratada

Razão Social: Onnit Ambiental Ltda


CNPJ: 31.324.691/0001-02
Endereço: Rua Severiano Alberto Ferraz, 87
Bairro: Vila Independência
Município: Piracicaba/SP
CEP: 13.418-365
Telefone: (19) 3432-4020 / (19) 99979-0767
Homepage: www.onnit.com.br
Responsável Técnico: Eng.º Lucas Grande de Aguiar
Endereço Eletrônico: lucas.aguiar@onnit.com.br

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

2 SUMÁRIO EXECUTIVO

A CLL Ambiental Ltda – ME, em atendimento a carta 0528/20/CJC, emitida


pela CETESB em 12/11/2020, contratou a Onnit Ambiental Ltda para elaboração
do projeto do sistema de drenagem de águas pluviais e coleta de chorume da
unidade de compostagem, que será implantada no município de Capivari/SP.
Para elaboração do presente estudo foram realizadas as seguintes etapas:
caracterização da área de estudo, caracterização da atividade e dimensionamento
do sistema de drenagem do pátio de compostagem.
O presente relatório apresenta detalhadamente o sistema de drenagem de
águas pluviais e coleta do chorume gerado pelo empreendimento, contendo o
traçado da rede, detalhamento do sistema de armazenamento e reuso do
efluente no local.

3 MÉTODOS UTILIZADOS

Para a elaboração do relatório sistema de drenagem da unidade de


compostagem foram realizadas as seguintes etapas:
 Levantamento em gabinete de documentos, mapas, bibliografias,
imagens, cartografia e legislações;
 Visita técnica na área com registro fotográfico e posicionamento
geográfico com GPS;
 Levantamento planialtimétrica da área de estudo;
 Caracterização da área de estudo;
 Caracterização da atividade;
 Dimensionamento do sistema de drenagem do pátio de compostagem;
 Elaboração de relatório contendo o detalhamento do sistema de drenagem
da unidade de compostagem.

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

4.1 Localização Geográfica da Área de Estudo

A área de estudo está localizada na zona rural do município de Capivari/SP,


na Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N, Complemento Sítio
São José, bairro Milha. O ponto central da área de interesse está situado nas
coordenadas UTM 244.501,0 m E e 7.450.826,0 m S (Datum SIRGAS 2000, Zona
23S), com elevação topográfica de aproximadamente 572,0 (quinhentos e
setenta e dois) metros acima do nível do mar. A Figura 01 apresenta o mapa de
localização geográfica da área em escala nacional, estadual e regional. Já a Figura
02 apresenta a localização da área de estudo na carta topográfica Fazenda
Sobrado, SF-23-Y-C-II-1-NO-A, escala 1:10.000.

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Sistem ad eDrenag em d aUnid ad ed e
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Legenda

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20 Pa g .9/43
Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4.2 Descrição da Área de Estudo

O terreno onde a CLL Ambiental Ltda – ME pretende instalar a unidade de


compostagem se trata de uma área de aproximadamente 21.840,0 m2, localizada
na Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N, Complemento Sítio
São José – Área C4, Bairro Milha, município de Capivari/SP.
A Figura 03 apresenta o croqui com a delimitação da área de estudo. Já
Anexo I apresenta a planta planialtimétrica do terreno.
Como pode ser observado na Figura 03, a área onde será instalada a
unidade de compostagem não apresenta vegetação arbórea. Dessa forma, para
instalação do empreendimento, não haverá necessidade de supressão de
vegetação.

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Siste m a de Dre na g e m da Unida de de
Com posta g e m

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Re v.00 Re l.O N148/


20 Pa g .11/43
Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4.3 Geologia Regional

Segundo o Mapa Geológico do Estado de São Paulo (DAEE/UNESP, 1984),


apresentado na Figura 04, o município de Capivari/SP está inserido no contexto
regional onde ocorrem rochas do período Carbonífero-Permiano. No entorno
afloram rochas de Depósitos Coluviais, Suítes Básicas, Subgrupo Itararé,
Formação Tatuí, Formação Irati, Formação Corumbataí, Suítes Granitoides,
Complexo Silvianópolis e Depósitos Aluviais.

4.3.1 Depósitos Coluviais (TQcv)

Os depósitos coluviais, como descritos por DAEE & UNESP (1984) e Melo
(1995), compreendem coberturas extensas e delgadas, com ocorrência na
Depressão Periférica, Cuestas Basálticas e Planalto Ocidental.
Tratam-se de coberturas areno-argilosas com no máximo 10,0 metros de
espessura, desenvolvidas sobre substrato predominantemente arenoso, como no
Subgrupo Itararé e Formação Aquidauana, sem estruturas sedimentares
presentes, embora contenha um nível basal de acumulação de clastos de quartzo.
A ocorrência destes depósitos tanto em topos quanto em encostas, sugere que
resultem da combinação de processos autóctones e alóctones.

4.3.2 Suítes Básicas

As Suítes Básicas constituem uma extensa rede de diques e múltiplos


níveis de soleiras intrudidos na pilha sedimentar e relacionados à Formação Serra
Geral (CPRM, 2006).
As soleiras ocorrem intrudidas em rochas sedimentares de idade
paleozóica, especialmente nas formações Irati e Itararé, com espessuras que
variam, normalmente, de 2,0 a 200,0 metros. Esta unidade é basicamente
composta por diabásios, podendo ocorrer dioritos e microdioritos pórfiros,
lamprófiros, andesitos, monzonitos pórfiros e traquiandesitos (ALMEIDA et al.,
1986, MELFI et al. 1988, MARQUES & ERNESTO, 2004).

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4.3.3 SubGrupo Itararé (PCi)

Segundo a concepção de Milani (1997), o Grupo Itararé, em conjunto com


a Formação Aquidauana (C2P1a), representa a porção basal transgressiva da
Superseqüência Gondwana I, de idade carbonífera-eotriássica, com
sedimentação glácio-marinha.
França e Potter (1988) subdividiram o Grupo Itararé nas formações Lagoa
Azul, Campo Mourão e Taciba, que corresponderiam, cada uma, a fases de
sedimentação cíclicas dentro de um regime glacial, relacionadas a subidas
relativas do nível do mar.

4.3.4 Formação Tatuí (Pt)

Conforme Aboarrage e Lopes (1986), é formada por siltitos e siltitos


arenosos, cor cinza, freqüente matriz carbonosa, ocasionais fragmentos e níveis
de carvão, nódulos de pirita, laminação irregular ou maciço. Níveis de arenito
cinza-esverdeado, médio a grosseiro, imaturo. Na porção superior é comum
ocorrerem camadas de arenito fino, quartzoso, às vezes com estruturas
lenticulares.
Conforme Almeida e Melo (1981), seu contato inferior com o Grupo Itararé
é através de discordância, podendo ocorrer camada de conglomerado basal, e o
contato superior com o Membro Taquaral da Formação Irati se faz através de
superfície erosiva. O conteúdo fossilífero se resume a moldes de conchas,
fragmentos de dentes e ossos, espículas de esponjas e restos indeterminados de
plantas. Sua correspondência lateral com as formações Rio Bonito e Palermo, a
posiciona no limite Kunguriano/Kazaniano.

4.3.5 Formação Irati (Pi)

A Formação Irati foi descrita originalmente em White (1906). Sua área tipo
está situada no Município de Irati, Estado do Paraná.
O limite da Formação Irati com as unidades sotopostas no estado de São
Paulo é marcado pela presença de conglomerados e arenitos conglomeráticos.

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

A unidade consiste em folhelhos e argilitos cinza escuros, folhelhos


betuminosos e calcários associados, portadores de répteis mesossaurídeos
(Schneider et al. 1974). Na base, predominam os folhelhos, argilitos e siltitos
cinza escuros, não betuminosos, maciços ou com laminação plano-paralela,
formando camadas tabulares (Membro Taquaral). Na parte superior ocorre uma
característica associação de folhelhos, folhelhos betuminosos e calcários
(Membro Assistência). Nos calcários podem ocorrer estratificações cruzadas
hummocky, marcas onduladas simétricas e assimétricas e laminações cruzadas
cavalgantes.
Os sedimentos finos indicam deposição por decantação em ambiente de
águas calmas, abaixo do nível de ação das ondas (Schneider et al. 1974). Os
folhelhos betuminosos sugerem a existência de períodos de estratificação da
coluna de água. A presença de estratificação cruzada hummocky sugere a
influência de tempestades durante a deposição da unidade (Lavina 1991)

4.3.6 Formação Corumbataí (Pc)

Segundo Mezzarila et al. (1981) a Formação Corumbataí é composta na


sua seção inferior, de um pacote de argilitos, folhelhos e siltitos cinza-escuros e
pretos, com fraturas conchoidais e concreções calcíferas, e ainda um conjunto de
argilitos e folhelhos cinza-escuros, de aspecto rítmico, com ocasionais leitos de
calcário silicificados, oolíticos em parte, além de níveis coquinóides. Na seção
superior, ocorre uma seqüência de argilitos e arenitos finos, argilosos, regular a
bem classificados, esverdeados, arroxeados e avermelhados.”

4.3.7 Suítes Granitoides (PSyc)

Segundo Coutinho (1980), na Região Metropolitana de São Paulo afloram


vários stocks e batólitos de granitoides. Para Hasui (1994), os granitoides são de
composição tonalítica e granítica, granulação fina a muito grossa e coloração
cinza ou avermelhada.
Segundo Hasui et al. (1978), os corpos são sin-tectônicos ou pós-

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

tectônicos com limites associados a falhas transcorrentes do Ciclo Brasiliano. Os


corpos de granitoides sustentam relevos de topografia elevada, como as serras
da Cantareira, Itaqui e Caucaia.

4.3.8 Complexo Silvianópolis (AsM)

O Complexo de Silvianópolis, de idade Arqueana, é caracterizado pela


presença de rochas metamórficas constituídas por granulitos diversos e
migmatitos de anatexia, granitos-gnaisses, gnaisses embrechíticos com núcleos
de granulitos, anatexitos não diferenciados contendo ocorrências restritas do
Grupo Amparo, além da presença de rochas metadioríticas e metabasíticas.
Segundo DAEE & UNESP (1982), o Grupo Amparo é dividido em duas
unidades, ambas do Proterozóico Inferior. A unidade PIaFb é constituída por
paragnaisses intercalados com micaxistos, quartzitos, anfibolitos, rochas
calciossilicáticas, metaultrabásicas e gonditos associados. Já a unidade PIaQ é
composta por essencialmente por quartzitos feldspáticos a micáceos intercalados
com biotita xistos além de gonditos.

4.3.9 Depósitos Aluviais (Qa)

Constituem depósitos nas margens, fundos de canal e planícies de


inundação de rios, as areias, cascalheiras, siltes, argilas e, localmente turfas,
resultantes dos processos de erosão, transporte e deposição a partir de áreas-
fonte diversas, desenvolvendo-se sobre a Província Paraná e estendendo-se para
as províncias limítrofes.
Os depósitos arenosos e cascalheiras podem assumir importância devido
a sua utilização na indústria da construção civil e, as áreas de planície de
inundação podem fornecer material argiloso para a indústria cerâmica.

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

220.000,0 230.000,0 240.000,0 250.000,0 260.000,0

®
Legenda

! - Área em Estudo
(
Geologia
Policeno-Pleistoceno
Depósitos Coluviais de espigão, areais com
TQcv matriz argilosa, cascalhos de limonita e quartzo
na base

Triássico-Cretáceo
Suítes Básicas: Diques e sills básicos,
incluindo diabásios, dioritos, monzonitos,
andesitos e gabros
7.460.000,0

7.460.000,0
Carbonífero-Permiano
Subgrupo Itararé: Arenitos finos a grossos,
PCi siltitos, lamitos, diamictitos e ritmitos

Formação Tatuí: Siltitos arenosos e argilosos,


Pt arenitos e lamiticos e raras lentes de calcário.

Permiano
Formação Iratí: Folhelos, Siltitos e calcários
Pi dolomitícos

Formação Corumbataí: Arenitos muito finos,


Pc siltitos, lamitos e folhelos; niveis de calcários
oolíticos e coquina

Proterozóico Superior
7.450.000,0

7.450.000,0
Suítes Granitóides: Corpos granitóides
!
( PSyc foliados com contatos parcialmente discordantes,
texturas porfiróide frequente, composição de
7.450.826,0 m S

tonalítica a granítica
Arqueano
Complexo Silvianópolis: Gnaisses
AsM embrechíticos com núcleos de granulitos
e anatexitos não diferenciados contendo
ocorrencias restritas do Grupo Amparo.
Holoceno
Depósitos aluviais, areias e argilas,
Qa comglomerados na base

Escala Gráfica (m)

0 2.000 4.000 6.000 8.000


7.440.000,0

7.440.000,0
FIGURA 04:
Mapa Geológico do Estado de São Paulo
com a localização da área de estudo

APROVADO POR:
Engº Lucas Grande de Aguiar
PROJETO / DESENHO:
João Paulo Maimoni
DATA: ESCALA:
Fevereiro/2021 1:250.000

220.000,0 230.000,0 240.000,0 250.000,0 260.000,0 TÍTULO DO PROJETO:


Sistema de Drenagem da Unidade de
244.501,0 m E Compostagem
Fonte: DAEE & UNESP (1984)
Datum: SIRGAS 2000, Zona 23 S Capivari/SP

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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4.4 Geologia Local

Como pode ser observado na Figura 04, a área em estudo está posicionada
sobre rochas sedimentares pertencentes ao Grupo Itararé, conforme ilustrado no
Mapa Geológico do Estado de São Paulo (DAEE & UNESP, 1984). As rochas
pertencentes ao Subgrupo Itararé são compostas por arenitos finos a grosseiros,
siltitos, lamitos, diamictitos e ritmitos de coloração amarelo, vermelho e cinza.

4.5 Pedologia Regional

De acordo com o Mapa de Solos do Brasil (EMBRAPA, 2001), ilustrado na


Figura 05, e descrições das unidades de solo encontrados em outros documentos
publicados pela própria EMBRAPA (2011) e por Rossi (2017), no entorno da área
em estudo ocorrem as seguintes associações pedológicas: Latossolos Vermelhos,
Latossolos Vermelhos-Amarelos; Argissolos Vermelhos-Amarelos e Neossolos
Litótico/Regolítico.

4.5.1 Latossolos Vermelhos

LV19 - Associação de latossolo vermelho ou vermelho-amarelo típico +


latossolo vermelho argissólico ambos eutróficos A moderado de textura média ou
argilosa, associado à de fase relevo suave a ondulado (Rossi, 2017).
LV25 - Associação de latossolo vermelho distrófico típico, A moderado
textura argilosa, álico + latossolo vermelho distro/eutroférrico típico, A moderado
ou chernozêmico, textura argilosa ou muito argilosa, ambos fase relevo suave
ondulado (Rossi, 2017).

4.5.2 Latossolos Vermelhos-Amarelos

LVA5 - Latossolo vermelho-amarelo distrófico cambissólico, A moderado


ou proeminente textura média ou argilosa, álico, fase relevo ondulado (Rossi,
2017).
LVA9 - Associação de latossolo vermelho-amarelo distrófico típico, A

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 17 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

moderado de textura argilosa com cascalho, álico + argissolo vermelho amarelo


distrófico típico, A moderado de textura média ou argilosa, ambos associados à
fase de relevo ondulado (Rossi, 2017).
LVA17 - Associação de Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico; A
moderado de textura argilosa, álico + Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico,
argissólico de textura argilosa, ambos associados à fase de relevo forte ondulado.
(Rossi, 2017).

4.5.3 Argissolos Vermelhos-Amarelos

PVA4 - Associação de argissolo amarelo típico, textura arenosa/média e


média/média + neossolo litólico típico A moderado de textura média e arenosa,
substrato arenito, ambos distróficos, a moderado, fase relevo ondulado (Rossi,
2017).
PVA8 - Associação de argissolo vermelho-amarelo eutrófico ou distrófico
espessoarênico ou abrúptico, textura média/argilosa, arenosa/argilosa ou
arenosa/média + neossolo quartzarênico órtico típico, álico, ambos a moderado,
fase relevo ondulado (Rossi, 2017).
PVA32 - Associação de argissolo vermelho-amarelo distrófico típico, a
moderado ou proeminente, textura média/argilosa + cambissolo háplico, a
moderado, textura argilosa, ambos fase relevo forte ondulado (Rossi, 2017).

4.5.4 Neossolos Litótico/Regolítico

RL 17 - Associação Neossolo Litólico/Regolítico Psamítico típico, Horizonte


A chernozêmico ou moderado ou Neossolo Litólico/Regolítico Eutrófico
chernossólico ou Eutrófico típico, de textura média + Argissolo Vermelho-Amarelo
Eutrófico abrúptico léptico, todos fases substrato do Grupo Bauru, relevo regional
forte ondulado e ondulado, localmente escarpado.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 18 / 43


Sistema de Drenagem de Unidade de
Compostagem

200.000,0 250.000,0 300.000,0


LEGENDA

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PVA32
7.500.000,0

7.500.000,0
- Área em Estudo
!
(
Unidades Pedológicas
Massa d´Água Latossolo Vermelho
Latossolo Vermelho distrófico e eutrófico,
LVA5 LV 19
horizonte A moderado de textura argilosa
LVA17 LV 25
e relevo suave ondulado

Latossolo Vermelho-Amarelo
LVA17 PVA80 Cambissolo Háplico distrófico, com
LVA 5
horizonte A moderado de textura argilosa,
Massa d´Água
LVA 9
LVA 17 associado a relevos suavemente ondulado
à montanhosos

Argissolos Vermelho-Amarelo
LV19
PVA 4 Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico,
PVA 8 horizonte A moderado de textura arenosa
PVA 32
PVA 80 média e relevo ondulado a montanhoso

PVA4 Neossolo Litótico/Regolítico


Neossolo Litólico/Rigolítico Psamítico típico,
RL 17 horizonte A chernozêmico ou moderado de
textura média
7.450.000,0

7.450.000,0
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e
!
( Estatistica - IBGE (2001)
7.450.826,0 m S

RL17
Datum: SIRGAS 2000, Zona 23 S

LVA9
PVA8 Escala Gráfica (m)

0 7.500 15.000 22.500 30.000

FIGURA 05:
RL17 Mapa pedológico do Brasil com escala
ampliada e localização da área de estudo

LV25
APROVADO POR:
Eng° Lucas Grande de Aguiar
PROJETO / DESENHO:
João Paulo Maimoni
7.400.000,0

7.400.000,0
DATA: ESCALA:
Fevereiro/2021 1:750.000
TÍTULO DO PROJETO:
200.000,0 250.000,0 300.000,0
Sistema de Drenagem de Unidade de
Compostagem
244.501,0 m E
Capivari/SP

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pág. 19 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4.6 Pedologia Local

Os solos que ocorrem na área de estudo estão inseridos na unidade PVA


8, caracterizada como associação de associação de argissolo vermelho-amarelo
eutrófico ou distrófico espessoarênico ou abrúptico (Rossi, 2017).

4.7 Hidrografia Regional

A área de estudo está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Capivari, que


por sua vez, faz parte da Bacia Hidrográfica Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI
5).
A região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí tem uma área
aproximada de 15.377,81 km2, sendo 92,45% no estado de São Paulo (SP) e
7,55% no estado de Minas Gerais (MG), onde se localizam as cabeceiras dos rios
Jaguari, Camanducaia e Atibaia (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ,
2018).
As Bacias PCJ são compostas por três bacias hidrográficas paralelas, todas
afluentes do Rio Tietê, mas isoladas entre si, sob o ponto de vista físico. A maior
delas é a bacia do Rio Piracicaba, seguida pela bacia do Rio Capivari e por último
a bacia do Rio Jundiaí (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ, 2018).
A Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba possui cinco sub-bacias, a saber: do
Rio Corumbataí, do Rio Jaguari, do Rio Camanducaia, do Rio Atibaia e a sub-
bacia do Rio Piracicaba, enquanto as bacias dos rios Capivari e Jundiaí não são
subdivididas em sub-bacias (AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ, 2018).
A Figura 06 apresenta o mapa com a localização da área de estudo na Bacia
Hidrográfica Piracicaba/Capivari/Jundiaí.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 20 / 43


Siste m a de Dre na g e m da Unida de de
Com posta g e m

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CREA/SP:
5069658470-
SP
Jundiaí PROJ ETO /DESEN HO:
Eng °.J
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DATA: ESCALA:
Fe ve re iro/
2021 1:1.
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Siste m a de Dre na g e m da Unida de de Com posta g e m

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SP

244.
501,
0
m E

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20 Pa g .21/43
Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

4.8 Hidrografia Local

A área de estudo está inserida na sub-bacia hidrográfica de um curso


d’água sem nome, afluente do Rio Capivari, que por sua vez, faz parte da Bacia
Hidrográfica Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI 5).
A sub-bacia hidrográfica do curso d’água sem nome, cujo a área de estudo
está inserida, possui uma área de drenagem de aproximadamente 1,53 Km2,
composta por 16 (dezesseis) drenos, classificados de acordo com o método de
Strahler, sendo 13 (treze) drenos de primeira ordem, 2 (dois) drenos de segunda
ordem e 01 (um) dreno de terceira ordem.
A Figura 07 apresenta a carta topográfica SF-23-Y-C-II-1-NO-A, escala
1:10.000, com a delimitação da sub-bacia hidrográfica que a área de estudo está
inserida. Já a Figura 08 apresenta a imagem aérea da região com delimitação da
sub-bacia hidrográfica.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 22 / 43


Siste m a d e Dre na g e m d a Unid a d e d e
Com posta g e m

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Índ ic e d e N om e cla tu ra :SF- 23- Y-C-II-
1-N O- A,
e sca la 1: 10.000,c ód ig o d a folha 079/ 092
Fonte: Imagem Histórica de 01/10/2002 extraída do DataGEO - Sistema Ambiental Paulista (Imagens IKONOS 2002 - RMSP)
Fonte: Imagem Histórica de 29/05/1986 adquirida da empresa Base Aerofotogrametria (Foto n° 052 T-0535)
(SÃOPAULO,1979) .
0

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451.

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APROV ADOPOR:
Eng ° .Lu c a s Gra nd e d e Ag u ia r
CREA/SP:
5069658470- SP
PROJ ETO/DESEN HO:
Eng ° .J e ffe rson Dionísio
DATA: ESCALA:
Fe ve re iro/ 2021 1:10.
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ETO:
Siste m a d e Dre na g e m d a Unid a d e d e Com posta g e m
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Fonte: Imagem Histórica de 14/12/2008 extraída do Google Earth Fonte: Imagem Histórica de 04/05/2018 extraída do Google Earth CL
LAm bie nta lLtd a – ME
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20 Pa g .23/43
Siste m a d e Dre na g e m d a Unid a d e d e
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APROV ADO POR:
Eng °
.Lu c
a s Gra nd e d e Ag u ia r
CREA/SP:
5069658470-
SP
PROJ ETO /DESEN HO:
Eng °.J
e ffe rson Dionísio
DATA: ESCALA:
Fe v
e re iro/
2021 1:15.
000

TUL
O DO PROJ
ETO:
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Siste m a d e Dre na g e m d a Unid a d e d e Com posta g e m
450.

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Ca piv
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0 245.
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0 246.
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0

Re v
.00 Re l.ON 148/
20 Pa g .24/43
Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

5 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

5.1 Sistema Proposto

O método de compostagem que será implantado pelo empreendimento é


o Sistema de Compostagem com Revolvimento das Leiras (Windrow composting),
que consiste na confecção de leiras com os resíduos que serão processados. Estas
leiras são revolvidas periodicamente com o auxílio de equipamentos como
compostadores, tratores e pás carregadeiras, de modo a recuperar a aeração do
processo e, em alguns casos, reduzir a temperatura do material em
decomposição.
A Unidade de Compostagem proposta terá a capacidade de processamento
de aproximadamente 300,0 ton/mês de resíduos sólidos orgânicos. A área total
ocupada pelo empreendimento será de aproximadamente 21.840,00m2, sendo
que a planta desta unidade inclui: área de recebimento de resíduos orgânicos,
pátio para leiras, galpão de armazenamento e sistemas destinados à proteção
ambiental.

5.2 Montagem das Leiras

O empreendimento receberá aproximadamente 300,0 toneladas de


resíduos orgânicos por mês. Estes resíduos serão misturados e dispostos em
leiras em forma de trapézio, seguindo as seguintes dimensões: base inferior de
4,0 m, base superior de 0,8 m e altura de 1,5 m.
As leiras terão comprimento variando de 35,0 m a 80,0m de acordo com
a dimensão da área disponibilizada no pátio. Entre as leiras haverá uma faixa de
3,5 m intercalada por outra faixa de 2,0 m para transito de máquinas, caminhões
e do trator que fará o revolvimento do material. O formado e dimensionamento
das leiras está levando em consideração as limitações do equipamento utilizado
para o revolvimento. A Figura 09 apresenta a esquematização das leiras de
compostagem.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 25 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

Figura 09: Esquematização da leira de compostagem

5.3 Dimensionamento do Pátio

A área total disponível para implantação do empreendimento é de


21.840,00 m2, sendo que a planta desta unidade inclui: área de recebimento de
resíduos orgânicos, pátio para leiras, galpão de armazenamento e sistemas
destinados à proteção ambiental.
O dimensionamento do pátio foi feito levando em conta a área disponível
para a atividade. Considerando área de recebimento de resíduos orgânicos, a
área de base das leiras e o espaçamento para transito, o pátio deve ser capaz de
abrigar aproximadamente 19 (dezenove) leiras, sendo 5 (cinco) leiras de 80,0 m,
03 (três) de 75,0 m, 03 (três) de 70,0 m, 03 (três) de 65,0 m, 03 (três) de 60,0
m e 02 (duas) de 35,0 m. A Figura 10 apresenta a planta da unidade de
compostagem, indicando a área de recebimento de matérias-primas, disposição
das leiras e galpão de armazenamento.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 26 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

244.400,0 m E 244.480,0 m E 244.560,0 m E 244.640,0 m E


7.450.960,0 m N

LEGENDA:

- Area do Empreendimento

- Leiras de Compostagem

- Cerca de Arame
7.450.880,0 m N
7.450.800,0 m N

0,0 12,0 24,0 48,0 60,0

FIGURA 10:
7.450.720,0 m N

DESENHO APROVADO POR:

PROJETO/DESENHO:

DATA: ESCALA:
Fevereiro/2021 1:1.200

Sistema de Drenagem da Unidade de Compostagem

Capivari/SP

Rev. 00 Rel. ON 148/20


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

6 SISTEMA DE DRENAGEM

De acordo com Inácio e Miller (2009), pátios de compostagem devem ter


inclinação mínima de 2-4% para evitar o acúmulo de água e formação de poças.
Canais de drenagem superficial podem auxiliar na prevenção deste problema. O
desnível do terreno é fundamental na coleta e direcionamento da água de chuva,
mas devem ser projetados cuidadosamente para evitar erosão hídrica, provocada
pelo escorrimento da água da chuva. As leiras devem ser confeccionadas
paralelas ao desnível para evitar a concentração de água no terreno.
O sistema de drenagem do pátio de compostagem será feito através de
canaletas perimetrais, que irão coletar a água pluvial e o chorume gerado nos
leiras, a partir do escoamento superficial, e encaminhá-los para 1 (uma) caixa de
contenção, que será construída na parte mais baixa do terreno. O efluente
armazenado será aplicado (recirculado) nas leiras de compostagem para
manutenção da umidade adequada e umedecimento dos materiais mais secos.
As canaletas de drenagem e a caixa de contenção foram dimensionadas
considerando o volume de águas pluviais na pior situação esperada, sendo
suficiente para suportar as chuvas que venham a ocorrer.

6.1 Declividade do Pátio

A drenagem do pátio de compostagem será feita através de canaletas


perimetrais, que irão coletar a água pluvial e o chorume a partir do escoamento
superficial. A área total do pátio é de 21.840,0m2, entretanto, as canaletas de
drenagem serão construídas após a cortina verde (cinturão de vegetação), que
será implantada no entorno da área, com um recuo de 11,0 m dos limites da área
de estudo. Dessa forma, a área de drenagem do pátio será de 17.181,0 m2, com
caimento de 6,0 % na maior direção, sentido Noroeste (NO) - Sudeste (SE),
desnível de 9,17 metros entre os pontos mais alto e mais baixo do terreno e uma
distância de 151,6 metros entre esses pontos. A Figura 11 apresenta a planta
planialtimétrica do pátio de compostagem, indicando a área de drenagem das
canaletas e as declividades.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 28 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

244.400,0 m E 244.480,0 m E 244.560,0 m E 244.640,0 m E


7.450.960,0 m N

LEGENDA:

- Area do Empreendimento

- Cerca de Arame

- Canaleta de Drenagem
7.450.880,0 m N
7.450.800,0 m N

0,0 12,0 24,0 48,0 60,0

FIGURA 11:

drenagem das canaletas e as declividades


7.450.720,0 m N

DESENHO APROVADO POR:

PROJETO/DESENHO:

DATA: ESCALA:
Fevereiro/2021 1:1.200

Sistema de Drenagem da Unidade de Compostagem

Capivari/SP

Rev. 00 Rel. ON 148/20


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

6.2 Cálculo de Vazão de Cheia

O cálculo da vazão de cheia foi realizado utilizando o método racional. Esse


método é utilizado na determinação da vazão máxima de projeto de áreas
inferiores a 200 ha.
𝐶 × 𝐼 × 𝐴𝐷
𝑄=
360
Em que:
Q = Vazão máxima de escoamento superficial (m³/s);
C = Coeficiente de escoamento superficial;
I = Intensidade da precipitação (mm/h);
AD = área de drenagem (ha).

Nesse método é admitido que o tempo de duração da precipitação é igual


ao tempo de concentração (tc) da área de drenagem. Será considerada uma área
de drenagem de 17.181,0 m², que corresponde a 1,718 ha.
O Coeficiente de Escoamento Superficial é determinado baseado nas
características de uso e ocupação do solo. Neste projeto a superfície do solo será
compactada para a construção do pátio de compostagem, deste modo, será
adotado um Coeficiente de Escoamento Superficial igual à 0,6. A Tabela 01
apresenta os valores de Coeficiente de Escoamento Superficial para diferentes
coberturas do solo.

Tabela 01:Valores de Coeficiente de Escoamento Superficial para diferentes


coberturas do solo
Coeficiente de
Uso/Ocupação do Solo Fonte
Escoamento (C)
SUDERHSA (2017)
Solo compactado 0,59 – 0,79
RIO-ÁGUAS (2019)
Solo sem revestimento
0,40 – 0,65 DNIT (2006)
com baixa permeabilidade
Valor adotado 0,6 -

Vale ressaltar que o valor adotado é referente ao pior cenário, em que o


pátio está vazio e não há retenção de água pelas leiras de compostagem.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 30 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

Para o cálculo da intensidade da precipitação foi utilizada a equação de


chuvas intensas ajustada para o município de Elias Fausto, que corresponde à
localidade mais próxima do empreendimento que possuí uma equação ajustada.
A equação foi obtida da obra “Precipitações Intensas do Estado de São Paulo”,
disponibilizada pelo DAEE (2018).

𝐼𝑡,𝑇 = 31,07 (𝑡 + 20)−0,87714 + 4,23(𝑡 + 10)−0,72002 × [−0,4910 − 0,9305 ln ln(𝑇/(𝑇 − 1)]

Para 10 < t < 1440


Em que:
I = Intensidade da precipitação (mm/h);
T = Tempo de retorno (anos);
t = tempo de duração (min).

O tempo de duração da precipitação corresponde ao tempo de


concentração da área de drenagem, que foi calculado pela equação de Kirpich:
0.385
𝐿3
𝑡𝑐 = 57 × ( )
𝐻
Em que:
tc = Tempo de concentração (min);
L = Comprimento do talvegue (km);
H = Diferença entre as cotas mais alta e mais baixa da bacia (m).

Admitindo uma diferença de nível igual à 10 metros e um comprimento de


talvegue de 151,6 metros, que corresponde à distância entre a caixa de
armazenamento e o ponto mais alto da área de drenagem, obteve-se um tempo
de concentração de 2,66 minutos. Será adotado o valor de 10 minutos, que
corresponde ao menor tempo de duração aceito pela equação de chuvas
intensas.
Para obras de microdrenagem, em que os danos decorrentes da falha
desses sistemas são localizados e de menor magnitude, podem ser adotados
períodos de retorno na faixa de 2 a 10 anos (SÃO PAULO, 2012). Deste modo,
será adotado um tempo de retorno de 5 anos.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 31 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

Utilizando os valores de tempo de retorno e tempo de duração na equação


de chuvas intensas do Município de Elias Fausto, obteve-se uma intensidade de
precipitação de 2,01 mm/min, que corresponde à 120,9 mm/h.
Aplicando os valores de Intensidade de Precipitação, Coeficiente de
Escoamento e Área de drenagem na equação do método racional, obtêm-se uma
vazão de cheia de 0,346 m³/s.

6.3 Canaletas de Drenagem

O dimensionamento das canaletas foi realizado considerando que o


escoamento se processa como um conduto livre. Sendo assim, será utilizado no
dimensionamento do canal a Equação de Manning.
Equação de Manning:
1 2 1
𝑄= × 𝐴 × 𝑅3 × 𝑖 2
𝑛
Em que:
Q = Vazão (m³/s);
n = Coeficiente de rugosidade (adimensional);
A = Área da seção de escoamento (m²);
R = Raio hidráulico (m);
I = Declividade (m/m).

O coeficiente de rugosidade está relacionado com o revestimento do canal.


Considerando que o canal será revestido de concreto ou outro material
impermeabilizante, será adotado um coeficiente de 0,014. O raio hidráulico
corresponde à relação entre a área da seção de escoamento e o perímetro
molhado. Considerando que o canal será retangular, tem-se a seguinte equação:
𝐴 𝑏 ×𝑦
𝑅= =
𝑃 𝑏+2×𝑦
Em que:
P = Perímetro molhado (m);
b = largura do canal (m);
y = Profundidade normal (m).

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 32 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

Substituindo R na Equação de Manning e isolando as variáveis “Q”, “n” e


“i”, tem-se:
2
(𝑄 × 𝑛) 𝑏×𝑦 3
1 = (𝑏 × 𝑦) × ( )
𝑏+2×𝑦
𝑖2

Serão adotados no dimensionamento do canal os seguintes parâmetros:


 Declividade de 0,026 m/m;
 Largura do canal de 1 m;
 Coeficiente de rugosidade de 0,014;
 Vazão de cheia calculada, de 0,346 m³/s;
 Os parâmetros adotados são referentes ao trecho de menor
declividade, portanto, o canal suportará a vazão nos demais
trechos, em que a declividade é maior.

Solucionando a equação por meio de um método iterativo obtêm-se a


profundidade de 0,14 m. Será admitida uma folga de 30% da altura do canal
acima do nível d’água como margem de segurança contra possíveis elevações do
nível d’água acima do calculado. Deste modo, a profundidade total do canal
(profundidade normal + folga) será de 0,18 m. A Erro! Fonte de referência
não encontrada. ilustra a vista frontal da canaleta de drenagem.

Figura 12: Vista frontal da canaleta de drenagem

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 33 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

6.4 Caixa de Contenção

A caixa de contenção foi dimensionada para armazenar o volume escoado


durante a precipitação utilizada no cálculo da vazão de cheia, uma vez que essa
é a pior situação esperada. Sendo assim, a caixa de contenção suportará o
volume escoado nas demais precipitações, uma vez que atende ao cenário mais
crítico.
Para o cálculo do Volume total que deverá ser armazenado pela caixa de
contenção foi utilizada a seguinte equação:

Volume total de armazenamento = Q x t

Em que:
Q = Vazão de cheia (m³/s);
t = tempo de duração (s).

Aplicando a vazão de cheia de 0,346 m³/s, calculada no subcapítulo 6.2,


e o tempo de duração da precipitação de 10 min (600 segundos), obtêm-se o
Volume total de armazenamento de 207,6 m³.
Será construída apenas uma caixa de contenção na área de estudo, com
as dimensões apresentadas na Tabela 02. A caixa de contenção será
impermeabilizada com geomembrana de PEAD ou outra técnica de eficiência
igual ou superior.

Tabela 02: Dimensões da caixa de contenção

Dimensões da Caixa de Contenção


Comprimento (m) 18,0
Largura (m) 6,0
Altura (m) 2,5
Volume (m3) 270,0
(m): metros

Como pode ser observado na Tabela 02, como margem de segurança

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 34 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

contra um cenário mais crítico de precipitação, será construída uma caixa de


contenção com volume de armazenamento superior ao volume calculado.
Os efluentes armazenados na caixa de contenção serão aplicados
(recirculados) nas leiras de compostagem para manutenção/correção da umidade
adequada e umedecimento dos materiais mais secos.
Para a recirculação dos efluentes e, consequentemente, esgotamento da
caixa de contenção, será utilizado um distribuidor de adubo liquido (chorumeira),
acoplado a um trator, que realizará a operação de sucção, transporte e
distribuição do chorume pelas leiras. A determinação da marca, modelo, potência
da bomba e capacidade de armazenamento do tanque serão definidos quando o
equipamento (chorumeira) for adquirido. A Figura 13 apresenta um exemplo de
chorumeira que será utilizada pelo empreendimento.

Figura 13: Exemplo de chorumeira da marca Incomagri, modelo DELN 4000.

Fonte: Incomagri (2021).

A Figura 14 apresenta a planta do pátio de compostagem com o sistema


de drenagens superficial que será implementado.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 35 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

244.400,0 m E 244.480,0 m E 244.560,0 m E 244.640,0 m E


7.450.960,0 m N

LEGENDA:

- Area do Empreendimento

- Leiras de Compostagem

- Cerca de Arame
7.450.880,0 m N

- Linha 1

- Linha 2

- Linha 3

- Canaleta de Drenagem
7.450.800,0 m N

0,0 12,0 24,0 48,0 60,0

FIGURA 14:

sistema de drenagem superficial


7.450.720,0 m N

DESENHO APROVADO POR:

PROJETO/DESENHO:

DATA: ESCALA:
Fevereiro/2021 1:1.200

Sistema de Drenagem da Unidade de Compostagem

Capivari/SP

Rev. 00 Rel. ON 148/20


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

7 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES

A CLL Ambiental Ltda – ME, em atendimento a carta 0528/20/CJC, emitida


pela CETESB em 12/11/2020, contratou a Onnit Ambiental Ltda para elaboração
do projeto do sistema de recepção e armazenamento de resíduos orgânicos da
unidade de compostagem, que será implantada no município de Capivari/SP.
O terreno onde a CLL Ambiental Ltda – ME pretende instalar a unidade de
compostagem se trata de uma área de aproximadamente 21.840,00m2,
localizada na Estrada Municipal Bairro São Fernando a Capivari, S/N,
Complemento Sítio São José – Área C4, Bairro Milha, município de Capivari/SP.
A Unidade de Compostagem proposta terá a capacidade de processamento
de aproximadamente 300,0 ton/mês de resíduos sólidos orgânicos, que serão
misturados e dispostos em leiras em forma de trapézio, seguindo as seguintes
dimensões: base inferior de 4,0 m, base superior de 0,8 m e altura de 1,5 m.
O sistema de drenagem do pátio de compostagem será feito através de
canaletas perimetrais, que irão coletar a água pluvial e o chorume gerado no
pátio, a partir do escoamento superficial, e encaminhá-los para 1 (uma) caixa de
contenção, que será construída na parte mais baixa do terreno. O efluente
armazenado será aplicado (recirculado) nas leiras de compostagem para
manutenção da umidade adequada e umedecimento dos materiais mais secos.
A área total do pátio é de 21.840,0m2, entretanto, as canaletas de
drenagem serão construídas após a cortina verde (cinturão de vegetação) que
será implantada no entorno da área, tendo um recuo de 11,0 m dos limites da
área de estudo. Dessa forma, a área de drenagem do pátio será de 17.181,0 m2,
com caimento de 6,0 % na maior direção, sentido Noroeste (NO) - Sudeste (SE),
desnível de 9,17 metros entre os pontos mais alto e mais baixo do pátio e uma
distância de 151,6 metros entre esses pontos.
As canaletas de drenagem e a caixa de contenção foram dimensionadas
considerando o volume de águas pluviais na pior situação esperada, sendo
suficiente para as chuvas que venham a ocorrer.
As canaletas de drenagem superficial foram dimensionadas considerando
uma margem de segurança contra possíveis elevações do nível d’água acima do

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 37 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

calculado. Já o dimensionamento da caixa de contenção também considerou um


volume de armazenamento superior ao volume calculado, como margem de
segurança contra um cenário mais crítico de precipitação
Por fim, o presente relatório apresentou o projeto do Sistema de
Drenagem da Unidade de Compostagem, detalhando todo o sistema de
drenagem e armazenamento das águas pluviais, traçada da rede, esquema de
coleta e armazenamento do chorume gerado, assim como os procedimentos para
recirculação dos efluentes armazenados, atendendo aos itens 2 e 3 da carta
0528/20/CJC, emitida pela CETESB em 12 de novembro de 2020.

8 EQUIPE TÉCNICA

REALIZAÇÃO
ONNIT AMBIENTAL LTDA- CREA-SP: 2180701
ART n° 28027230210083298

Lucas Grande de Aguiar


Engenheiro Ambiental
Profissional Engº de Segurança do Trabalho
Pós-Graduação em Gerenciamento de Áreas
Contaminadas

Registro no CREA/SP 5069658470

Função no Estudo Responsabilidade Técnica, Coordenação e Supervisão

Jefferson Faria Dionisio de Oliveira


Profissional
Engenheiro Ambiental

Função no Estudo Execução Técnica

João Paulo Maimoni Ferro


Profissional
Estagiário

Função no Estudo Execução Técnica

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 38 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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integração geológica e avaliação econômica. Porto Alegre: Departamento
Nacional da Produção Mineral; Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais,
1986. 18 v. (inédito)

AGÊNCIA DAS BACIAS PCJ E COMITÊS PCJ. Primeira Revisão do Plano das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí 2010 a 2020. Relatório Final
– Diagnóstico – Tomo I - Revisão 05. Piracicaba, Abril de 2018.

ALMEIDA, F. F. M. et al. Aspectos evolutivos da geossutura Tocantins-Araguaia.


In: Sociedade Brasileira de Geologia, Congresso Brasileiro de Geologia, 34,
Goiânia, 1986. Anais... v. 3. p. 1269-1284.

ALMEIDA, F. F. M.; MELO, M. S. A Bacia do Paraná e o vulcanismo mesozóico.


In: ALMEIDA, F. F. M. et al. Mapa Geológico do Estado de São Paulo, escala
1:500.000. São Paulo: IPT, 1981. p. 46-81. (Programa de Desenvolvimento de
Recursos Minerais-PRÓ-MINÉRIO).

COUTINHO, J.M.V. 1980. Relações litológicas e estruturais da Bacia de São Paulo


com Pré-Cambriano circunvizinho. In: Aspectos geológicos e geotécnicos de Bacia
Sedimentar de São Paulo. ABGE/SBG-SP. São Paulo.

CPRM – COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. 2006. Geologia do


Estado de São Paulo. Brasília.

DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA. Precipitações intensas


no estado de São Paulo. DAEE – CTH, agosto, 2018. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1JHG08Ql21xZM3jBoGZwgzVR4x2224eR2/view.

DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA. Base cartográfica


digital, escala 1:50.000 - Projeto GISAT. São Paulo: DAEE, [2008].

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 39 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

DAEE & UNESP. 1982. Mapa geológico do Estado de São Paulo: Campinas (Folha
SF-23-Y-A). São Paulo. Escala 1:250.000.

DAEE & UNESP. 1984. Mapa geológico do Estado de São Paulo: São Paulo (Folha
SF-23-Y-C). São Paulo. Escala 1:250.000.

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES.


Manual de drenagem de rodovias. 2. ed. 2006. Disponível em: <
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_drena
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EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Solos -


SISTEMA brasileiro de classificação de solos. Brasília, DF: Embrapa Produção de
Informação, 2001.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Solos -


SISTEMA brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro; Brasília, DF:
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FRANÇA, A. B.; POTTER, P. E. Estratigrafia, ambiente deposicional e análise de


reservatório do Grupo Itararé (Permocarbonífero), Bacia do Paraná (Parte 1).
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HASUI, Y. Geologia estrutural das rochas da Linha 4: Avaliação e síntese dos


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HASUI, Y.; CARNEIRO, C. D. R.; BISTRICHI, C. A. Os granitos e granitóides da


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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de Solos do Brasil.


Escala 1:5.000.000. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
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Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

INÁCIO, C. T.; MILLER, P. R. M. Compostagem: ciência e prática para a gestão


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INÁCIO, C. T.; PROCÓPIO, A. S.; TEXEIRA, C.; MILLER, P. R. M. Dinâmica de O2,


CO2 e CH4 em leiras estáticas de compostagem durante a fase terofílica. In:
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LAVINA, E. L. Geologia sedimentar e paleogeografia do Neopermiano e


Eotriássico (intervalo Kazaniano-Scythiano) da Bacia do Paraná. Porto Alegre:
UFRGS, 1991. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do
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MARQUES, L.S.; ERNESTO, M. 2004. O magmatismo toleítico da Bacia do Paraná.


In: MANTESSO-NETO, V.; BARTORELLI, A.; CARNEIRO, C.D.R.; BRITO-NEVES,
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MELFI, A. J.; PICCIRILLO, E. M.; NARDI, A. J. R. Generalized geological sketch


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MELO, M.S. 1995. A Formação Rio Claro e depósitos associados: sedimentação


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MEZZARILA, S. et al. Léxico estratigráfico do estado de São Paulo. Boletim do


Instituto Geográfico e Geológico, 5, 1981. p. 1-161.

MILANI, E. J. Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu


relacionamento com a geodinâmica fanerozóica do Gonduana sul-ocidental. Porto
Alegre: UFRGS, 1997. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tese de
Doutorado. 2 v.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 41 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

RIO ÁGUAS - SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS.


PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. SECRETARIA MUNICIPAL DE
OBRAS. Instruções técnicas para elaboração de estudos hidrológicos e
dimensionamento hidráulico de sistemas de drenagem urbana. 2 versão. 2019.
Disponível em: <
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/8940582/4244719/InstrucaoTecnicaREV
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ROSSI, M. 2017. Mapa pedológico do Estado de São Paulo: revisado e ampliado.


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SÃO PAULO (CIDADE). SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO


URBANO. Manual de drenagem e manejo de águas pluviais: aspectos
tecnológicos; fundamentos. São Paulo: SMDU, 2012. 220 p. il. v. 2. Disponível
em:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/biblioteca_d
igital/manual_de_drenagem/index.php?p=49018.

SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Florestal. Mapa pedológico


do Estado de São Paulo: revisado e ampliado. Marcio Rossi. – São Paulo: Instituto
Florestal, 2017. Disponível em: http://www.iflorestal.sp.gov.br.

SÃO PAULO. Levantamento Aerofotogramétrico. Folha: Fazenda Sobrado. Indice


de Nomenclatura: SF-23-Y-C-II-1-NO-A. Código da Folha: 079/092. Escala
1:10.000. Fotografias aéreas: 1978. Reambulação de Campo: 1978/1979.
Primeiro Edição: 1979. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Economia
e Planejamento.

SCHNEIDER, R. L. et al. Revisão estratigráfica da Bacia do Paraná. In: Sociedade


Brasileira de Geologia, Congresso Brasileiro de Geologia, 28, Porto Alegre, 1974.
Anais... v. 1 p. 41-65.

SUDERHSA - SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS


HÍDRICOS E SANEAMENTO AMBIENTAL. Manual de drenagem urbana. Versão
1.0, agosto, 2017. Disponível em: <

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 42 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

https://www.toledo.pr.gov.br/sites/default/files/manual_de_drenagem_urbana_
-_volume_i.pdf >.

WHITE, I. C. Geologia do sul do Brasil. Trad. Manuel I. Ornellas. B. Direct. Agric.


Viação Ind. Obras Publ., Salvador, 8 (6), 1906. p. 582-86.

XAVIER, Gustavo Ribeiro; CORREIA, Maria Elizabeth Fernandes; SANTOS, Joyce


Aparecida Marques dos; GAROFOLO, Ana Cristina Siewert. Curso de
Compostagem. Embrapa Agrobiologia, Rio de Janeiro, 2020.

Rev. 00 Rel. ON 148/20 Pag. 43 / 43


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

ANEXO I

PLANTA PLANIALTIMÉTRICA DO TERRENO

Rev. 00 Rel. ON 148/20


Sistema de Drenagem da Unidade de Compostagem

244.400,0 m E 244.480,0 m E 244.560,0 m E 244.640,0 m E


7.450.960,0 m N

LEGENDA:

- Area do Empreendimento

- Cerca de Arame
7.450.880,0 m N
7.450.800,0 m N

0,0 12,0 24,0 48,0 60,0

ANEXO I:

Modificado
7.450.720,0 m N

DESENHO APROVADO POR:

PROJETO/DESENHO:

DATA: ESCALA:
Fevereiro/2021 1:1.200

Sistema de Drenagem da Unidade de Compostagem

Capivari/SP

Rev. 00 Rel. ON 148/20


Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

ANEXO II

CARTA CETESB 0528/20/CJC

Rev. 00 Rel. ON 148/20


Página: 134

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


DIRETORIA DE CONTROLE E LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Agência Ambiental de Campinas

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://e.ambiente.sp.gov.br/atendimento e informe o processo CETESB.064899/2020-77 e o código QG5I305E.
À
CLL Ambiental Ltda. ME
Capivari- (SP)

N/CÓD: 0528/20/CJC
DATA: Campinas, 12 de novembro de 2020.

Prezado(s) Senhor(es),

Vimos informar que, para continuidade de análise da solicitação de Licença Prévia, SD


9154-5459, objeto do processo CETESB 064899/2020-77, deverá ser apresentado à CETESB,
Agência Ambiental de Campinas, no prazo de 120 (cento e vinte) dias corridos, contados da
ciência desta, os seguintes esclarecimentos/documentos:

1. Relatório técnico, contendo sondagens em toda a área prevista para implantação


das leiras (principalmente as áreas mais próximas do curso d’água que fica a 70

O original deste documento é eletrônico e foi assinado digitalmente por ZORAIDE DE S SENDEN CARNICEL.
metros do local), determinando o tipo de solo e altura do nível das águas
subterrâneas, com a realização de testes de permeabilidade e ensaios de
condutividade hidráulica. Em função dos dados obtidos, rever a proposta de
apenas compactação de solo e/ou os números previstos de leiras;

2. Projeto de drenagem de águas pluviais, com o traçado da rede, detalhamento do


sistema de armazenamento (capacidade, etc) e ponto de lançamento e/ou reuso
no local, caso haja necessidade de sistema de bombeamento, prever bomba
reserva e gerador de energia;

3. Projeto de coleta e armazenamento de chorume a ser gerado no processo de


compostagem, com o traçado da rede, detalhamento do sistema de
armazenamento (capacidade, etc) e reuso no local, caso haja necessidade de
sistema de bombeamento, prever bomba reserva e gerador de energia;

4. Com o recebimento de galharias não havaerá a necessiade de triturador. Caso


afirmativo, incluir o equipamento no Memorial de Caracterização do
Empreendimento – MCE;

5. O local em estudo não previu áreas construídas. Não haverá no local, portaria,
balança, escritório, sanitários. Caso afirmativo, apresentar as plantas e áreas
relacionadas, atualizar o Memorial de Caracterização do Empreendimento –
MCE e recolher diferença de taxa;

6. Projeto do sistema de recepção e armazenamento de resíduos orgânicos


garantindo o controle de odores, de geração de líquidos, de vetores e de
incômodos à comunidade;
CETESB - Agência Ambiental de Campinas
Avenida Brasil, n.º 2340, Prédio 1 Anexo – Jardim Chapadão - CEP 13070-178 - Campinas - SP - Fone (19) 3241-1744
http://www.cetesb.sp.gov.br
Página: 135

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


DIRETORIA DE CONTROLE E LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Agência Ambiental de Campinas

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://e.ambiente.sp.gov.br/atendimento e informe o processo CETESB.064899/2020-77 e o código QG5I305E.
Salientamos que o não atendimento desta demanda, no prazo acima fixado, implicará no
arquivo da solicitação até completar o período de 120 (cento e vinte) dias corridos e
contados da ciência desta, conforme estabelecido no artigo 10º e seus parágrafos do
Decreto Estadual 47400/02, que regulamenta dispositivos da Lei Estadual 9509/97.

Expirado o prazo e não atendido plenamente o acima estabelecido, a continuidade da


análise somente será possível após nova solicitação de Licença, com recolhimento da
respectiva taxa, e apresentação da(s) informação(ões) e/ou documento(s)
complementares retro relacionados e dos documentos que tenham sua validade
expirada.

Atenciosamente,

Eng. Zoraide de Souza Senden Carnicel


Agência Ambiental de Campinas
Reg. 05.4395-2 CREA 0601622397

O original deste documento é eletrônico e foi assinado digitalmente por ZORAIDE DE S SENDEN CARNICEL.

CETESB - Agência Ambiental de Campinas


Avenida Brasil, n.º 2340, Prédio 1 Anexo – Jardim Chapadão - CEP 13070-178 - Campinas - SP - Fone (19) 3241-1744
http://www.cetesb.sp.gov.br
Sistema de Drenagem da Unidade de
Compostagem

ANEXO III

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

Rev. 00 Rel. ON 148/20

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